BOLETIM INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS VICENTE DE CARVALHO - GUARUJÁ - MAIO / JUNHO DE 2018 - ANO XVII - Nº 102
Editorial Inspirados na Eucaristia, lembrada no Corpus Christi, peçamos a Deus disposição física e psicológica para trabalhar nas Missões. O trabalho dedicado ao semelhante enriquece o voluntário. As diversas pastorais, são fontes de profundo aprendizado. A Pastoral do Migrante, em várias cidades brasileiras, está sendo primordial na acolhida aos irmãos venezuelanos e africanos que chegam em busca de um futuro. A Pastoral da Família da nossa Paróquia promoveu o encontro do Dia Nacional do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. É sempre melhor trazer à tona os problemas, do que deixá-los ocupando espaço dentro de velhos baús do falso comodismo e da eventual vergonha. Neste mês de maio a Paróquia deu um doloroso até logo às religiosas missionárias do Imaculado Coração de Maria que, por decisão superior, deixaram de atuar entre nós, depois de 35 anos. Todo o agradecimento é pouco para tanta dedicação e competência das Irmãs. O legado que o trabalho incansável e silencioso delas deixou na comunidade jamais será esquecido. Em nome da Comunidade, muitíssimo obrigado! Boa leitura. Miguel Rubido
Semana do Migrante
C
om o tema “A Vida é Feita de Encontros” e sob o lema “De Braços Abertos Sem Medo para Acolher”, transcorre entre 17 e 24 de junho a Semana do Migrante – 2018. Este ano ao lado da Campanha Mundial do Imigrante e Refugiado e em parceria com Cáritas, CSEM, Pastoral da Mobilidade Humana-CBNN, IMDH, pastorais e dioceses. Vivemos em um mundo de migrações. O ser humano é migrante por natureza, pois é convidado a sair de si e viver sempre a caminho, para ir ao encontro, procurar e encontrar outros, inclusive Deus. Os movimentos de emigração, imigração, migração e toda mobilidade humana são provocados por vários fatores. Migração não é recente, contudo as causas mais constantes desses movimentos, nestes tempos, perpassam por questões diversas e adversas: economia, política, desastres naturais, guerras, ou ainda, motivados pelas constantes e generalizadas violações dos direitos humanos. É fato que as pessoas mudam tempos da
A
história, mas o movimento de habitantes de um lugar para outro caracteriza que a migração continua sendo um fenômeno complexo. As motivações são diversas, onde sujeitos são forçados, ou são atraídos a buscar melhores condições, provocando ciclos migratórios nacionais e internacionais, às vezes sem êxito. Para a Igreja é importante reforçar os direitos dos migrantes, refugiados e outras categorias. Isso faz sentido quando denunciamos, por exemplo, o trabalho escravo, tráfico de pessoas, rejeição... sem perceber que na maioria das vezes quase todos fomos ou somos migrantes. Na Bíblia encontramos que as distinções entre pessoas foram suprimidas. Nada de povo eleito e povo pagão. Com a Páscoa de Cristo, já não existem o perto e o distante, o judeu e o pagão, o aceito e o excluído. Cada ser humano é o próximo, e o mais necessitado, como ensinou também nosso fundador, o Beato João Batista Scalabrini, que fundou a nossa congregação precisamente para esse trabalho com os migrantes. Pe. Luiz Batistel
Corpus Christi
origem da solenidade de Corpus Christi remonta ao século XIII. O papa Urbano IV instituiu esta data que sempre é celebrada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, sessenta dias depois da Páscoa, quando na Quinta Santa Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia. Ela é o próprio sacrifício do corpo e sangue de Jesus, é o banquete de Deus, onde ele reparte o pão e o vinho representado pela Hóstia. Jesus nos convida a nos unirmos a ele. A participação na Eucaristia exige de nós uma abertura para o outro; não podemos amar a Deus, que não vemos, se não amamos o irmão que está ao nosso lado. Somos chamados a buscar a unidade entre nós, pois o mesmo Cristo que nos alimenta e nos transforma,
alimenta e transforma nossos irmãos. Todas as vezes que formos alimento para os famintos, tal qual Ele se fez alimento para nós, estaremos perpetuando a sua presença. Ele nos oferece um caminho de vida e de espiritualidade. Precisamos lembrar que nas estradas que percorremos há “Alguém” que nos acompanha, mesmo que, como aconteceu com os discípulos de Emaús, sua presença não seja logo percebida. Jesus sabe que sozinhos não iremos longe, por isso ele nos oferece “o pão descido do céu”(Jo 6,5). Ele próprio é esse pão. É um privilégio e graça receber como alimento o próprio Filho de Deus, afinal, só ele pode nos dar o perdão dos pecados e a vida eterna. Marlene Silva Rubido
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