eus é a fonte”. Por isso a origem da Missão está em Deus, que executa seu Plano de salvação em Jesus Cristo. Ele, por sua vez, apresentou o seu programa missionário citando o profeta Isaías (Is. 40) “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a liberdade aos cativos e aos cegos a recuperação da vista...” (Lc. 4:18-20). Na sua Missão Jesus revela um Deus de compaixão e misericórdia, que ama, cuida, cura, restabelece a vida com ternura. E Jesus “chamou para Si alguns a quem Ele quis, e escolheu doze para andarem com Ele e para os mandar a pregar” (Mc. 3,13) (28). E de fato os apóstolos foram a semente do novo povo de Deus: “Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-as a cumprir tudo quanto vos prescrevi” (Mt. 28, 19-20). E nesta perspectiva de uma Igreja missionária devemos nos colocar em sintonia e num estado permanente de Missão, cultivando novas atitudes em nosso tempo e de modo especial neste mês de outubro, que é considerado “mês das Missões”. Ser missionário não é apenas deixar uma terra e ir a outra, mas sobre tudo, é deixar a si mesmo para ir ao outro, e levá-lo a Cristo. Todos somos missionários pelo batismo. Como diz em Marcos (16, 15): “É necessário que o Evangelho seja pregado a todas as nações”. Aliás, fazemos parte de uma Igreja missionária e devemos continuar obedecendo ao mandamento de Cristo, e movidos pela graça e pela caridade do Espírito Santo, tornarmo-nos verdadeiros mensageiros da paz. Bento XVI, ao falar dos Bispos sobre a Amazônia em “ad Limina”, apresentou a figura de São José de Anchieta como “modelo de incansável e generosíssima atividade apostólica”, ao promover a difusão da fé e o anúncio
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Todos nascemos eleitos para alguma missão, alguns nem têm chance de tentar pois seu direito à vida lhes é tirado, muitas vezes antes de nascer. Outros são alçados a grandes missões através das eleições, mas por ambição desmesurada e por falta de retidão que a leitura da Bíblia poderia trazer, decepcionam os eleitores e sobrecarregam de pedidos a Nossa Senhora Aparecida. Miguel Rubido
Muda eleitor! Muda Brasil!
P
da Boa Nova numa terra missionária. E Isso serve como exemplo para ajudar a Igreja; para encontrar novos caminhos e fazer formação constante para os novos “discípulos missionários”, como também é ressaltado na Conferência de Aparecida. Na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, o Papa Francisco nos apresentou o grande missionário São José de Anchieta, como “modelo para a juventude“ pela contribuição que deu, tendo sido enviado muito jovem ao Brasil, a fim de anunciar o Reino de Deus. E finalmente, é bom reconhecer e valorizar a vida e a ação missionária dos nossos predecessores, recobrando a identidade missionária da Igreja e buscando caminhos para melhor concretizar a missão no contexto sempre novo em que a Igreja se encontra.
ara as eleições de setembro muitos de nós não vislumbramos opções. Ficamos com a impressão de que não surgiram candidatos importantes. E aí,somos tentados a não votar, votar em qualquer um, ou até anular o voto. Por outro lado, se algum candidato surge com promessas muito inovadoras, nos assustamos e elegemos quem tiver uma proposta mais conservadora. Isto é, queremos mudanças, mas acabamos votando nos mesmos. É verdade que é preciso muito otimismo para crer em alterações benéficas e significativas no curto prazo. Seria preciso uma revolução, mas não aquela das armas e dos quartéis, e sim uma mudança na nossa forma de pensar e agir; deixando de olhar para nosso umbigo e mirando o Brasil como um todo. Se depender apenas da vontade dos políticos já viciados em mentir e enganar
“tudo continuará como antes, no quartel de Abrantes”, como diz o ditado. Mas há atitudes que podem fazer a diferença, como acompanhar cada passo dos eleitos, suas agendas, exigir-lhes trabalho e empenho, cobrar-lhes ética e honestidade, perguntar-lhes sobre projetos (ou sobre a falta deles), inquiri-los sobre assuntos importantes como aborto, união homoafetiva e a falta de reformas. Algumas estão engavetadas há anos, como a Reforma Política, Agrária, a Reforma Tributária, a Reforma Trabalhista e a Reforma Previdenciária, por exemplo. Conclusão, se queremos mudanças comecemos por nós mesmos. Além de escolher (ao menos tentar) os melhores candidatos, vamos acompanhar-lhes os movimentos, cobrar-lhes posicionamentos e fiscalizar-lhes condutas. Miguel Rubido
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Atitude missionária
Editorial
Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Graças - Vicente de Carvalho, Guarujá - Setembro / Outubro de 2014 - Ano XIII - nº 80
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