BOLETIM INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS VICENTE DE CARVALHO - GUARUJÁ - SETEMBRO / OUTUBRO DE 2016 - ANO XV - Nº 92
Votar é um
Editorial Outra vez teremos eleições municipais para o Executivo e o Legislativo. A recomendação ao eleitor é sempre a mesma. Vote certo! Não se engane! Conheça seu candidato! É um exercício difícil para o cidadão, mas temos de enfrentá-lo. Sobre o voto Pe. Óscar disserta muito bem. Afinal, não podemos nos contentar com vereadores e prefeitos qualificados como “mais ou menos”. Também precisamos de gente missionária na administração pública. Gente que priorize 100% a causa popular. Certamente não há nenhum candidato com o perfil da Santa Madre Tereza de Calcutá. Mas a Índia, onde fica Calcutá, já teve um presidente cem por cento dedicado ao povo. Chamava-se Mahatma Gandhi e dispensa apresentações. A Luciene e a Paula, da Com. Nª Srª Aparecida, esposa e filha do homenageado Paulo Wilson Caldas, traçaram, naquele pequeno espaço, sem o conhecimento dele, um relato sucinto e lindo do nosso herói. Apoiando-nos na sabedoria da Bíblia e sob a inspiração do Espírito Santo, oremos para que pessoas assim cheguem aos postos políticos e se dediquem mais à população e menos a eles próprios. Boa leitura! Miguel Rubido
direito seu!
Q
uem procura viver a sua fé em comunidade deve se preocupar sim com a política. É inadmissível ouvir de cristãos que não lhes interessa a política. É verdade que a política não tem nada a ver com a religião, mas como a política tem a ver com a vida da comunidade, indiretamente a religião se preocupa com ela, pois a preocupação primeira de toda autêntica religião é com a dignidade da vida. A política é um meio para alcançar uma vida mais digna para todos. Esta vida digna não é nenhum favor que os governantes devem nos oferecer, é uma conquista e um direito de todos aqueles que
pagam os seus impostos. Através da política, o dinheiro de todos, será administrado, eis a importância da escolha de pessoas certas para tal tarefa. Os políticos não fazem favores; não podem e não devem fazer, pois eles procuram ser funcionários do povo, de cada um daqueles que
Cuidar da Casa Comum é nossa missão!
O
utubro é o Mês das Missões, um período de reforço, animação e cooperação missionária em todo o mundo. Sua origem está no Dia Mundial das Missões (penúltimo domingo do mês de outubro), data instituída pelo papa Pio XI em 1926, como um dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. Com isso, sob organização das Pontifícias Obras Missionárias (POM), é realizada anualmente a Campanha Missionária, com o objetivo de sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões. A Campanha, neste ano, trás o tema: “Cuidar da Casa Comum é nossa missão” e o Lema: “Deus viu que tudo era muito bom...” (Gn 1, 31). A temática retoma as maravilhas da criação Divina que se encontram ameaçadas!
Nossa Casa Comum pede socorro, por isso retomamos a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano, ampliando a missão de cuidar da vida em todo o planeta. O cartaz da Campanha Missionária 2016 destaca o tronco de uma árvore no formato de uma mão enraizada na terra. Mão esta que representa cuidado e proteção, a participação humana na obra da criação. A ideia é realçada pelas cinco folhas da árvore contendo cenários de cuidado nos cinco continentes. As cores missionárias estampadas no caule das folhas recordam a dimensão universal da missão onde atuam os missionários. A Coleta Missionária, que neste ano será em 23/10, é feita em todas as comunidades, paróquias e instituições católicas, para financiar projetos missionários nos cinco continentes, tais como: o sustento de dioceses, a manutenção de
seminários, obras sociais e assistência aos missionários. Após a coleta, os envelopes são encaminhados ao Fundo Universal de Solidariedade, em Roma, depois destinados aos projetos, em âmbito mundial, especialmente na Ásia e na África. Em sua mensagem para o Dia Mundial das Missões, o papa Francisco adverte que “a existência humana se baseia sobre três relações intimamente ligadas: as relações com Deus, com o próximo e com a terra”. E lança uma pergunta: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem nos suceder, às crianças que estão crescendo?” (...) Somos todos construtores e parte do nosso mundo. Cuidar da obra criada por Deus é responsabi-
lidade de todos. Cuidar da Casa Comum é nossa missão!
Emilly Brito
depositou neles o direito de representá-lo. O papa Francisco é muito claro em referência à participação necessária dos cristãos na política. “Para o cristão, é uma obrigação envolver-se na política. Nós, os cristãos, não podemos fazer como Pilatos: lavar as mãos. Não podemos! Devemos nos envolver na política, pois a política é uma das formas mais altas de caridade, porque busca o bem comum. E os leigos cristãos devem trabalhar na política” (Papa Francisco). A nossa diocese de Santos lançou uma cartilha com orientações para o voto consciente na qual esclarece que a “Igreja Católica não assume nenhuma candidatura, mas incentiva os cristãos leigos e leigas, que têm vocação para a militância político-partidária, a se lançarem como candidatos”. A nossa paróquia, com a pastoral da cidadania e outras entidades, promoveram o encontro com os candidatos a prefeito da nossa cidade, o que serviu para conhecermos as suas propostas. Estamos na iminência de uma ocasião importante da vida em comunidade. Que cada um procure conhecer bem os seus candidatos, o passado político deles e seus compromissos em relação à justiça e à solidariedade social. O seu voto é muito importante, não desperdice esta oportunidade, pois dele dependem quatro anos de administração municipal. Vote consciente, participe e depois fiscalize. Pe. Óscar López Maldonado
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