Boletim "De Mãos Dadas" n° 95

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anos BOLETIM INFORMATIVO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS VICENTE DE CARVALHO - GUARUJÁ - MARÇO / ABRIL DE 2017 - ANO XVI - Nº 95

Editorial Não respeitar o meio ambiente é um pecado do qual o ser humano precisa se redimir. Confessar essa mácula é necessário, mas a penitência consiste em mudar a atitude. A Campanha da Fraternidade deste ano aborda a questão da nossa mãe Terra; desta vez enfatizando os seis biomas que temos no Brasil e o apelo à compreensão de todos nós no sentido de frear os malefícios que tanto estrago já fizeram. Aos nossos jovens do Crisma, e a todos, foram apresentados os movimentos e pastorais atuantes na Paróquia, na esperança de que mais gente possa abraçar alguns deles e experimentar o quanto se pode crescer quando nos propomos a doar parte do nosso talento e tempo ao próximo. Por outro lado, é visível a presença predominantemente feminina no grupo de leigos atuantes na Igreja. A mulher tem se destacado mundialmente em todos os setores, mas ainda luta por reconhecimento. Nosso planeta precisa de pessoas engajadas, independente de gênero, motivadas para o bem, dispostas a contribuir para melhorar as expectativas da humanidade. A Páscoa nos convida a renascer, a mudar de atitude. Boa leitura.

Páscoa, convite à mudança

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ntender a morte é entender a vida. Jesus nos ensinou, na Semana Santa, a passar pelo sofrimento da despedida. Na quinta-feira participou de um grande banquete com as pessoas que amava, despediu-se lavando os pés dos apóstolos e instituindo a eucaristia e por consequência partilhando o pão. Jesus se despediu quando se entregou aos soldados, pois ele tinha consciência de sua missão e de seu tempo aqui na terra. Por isso nos ensinou a aceitar o plano de Deus. Ele passou pela via-sacra da vida até o momento da cruz. Como havia prometido, ressuscitou no terceiro dia. Querido leitor, nós também

Mutirão da Misericórdia

T

Miguel Rubido

odo mundo sabe que entre parentes e amigos, especialmente nos ambientes do interior, é muito comum a prática do mutirão como forma de ajudar as pessoas ou entidades que passam por necessidades. Dá-se quando os membros de um grupo oferecem gratuitamente seu tempo disponível e se reúnem para executar alguma tarefa ou obra que a pessoa ou entidade necessitada teriam dificuldade de realizar sozinhas. Vale notar que o sistema funciona muito bem. Será que também os padres costumam trabalhar em regime de mutirão? A resposta é afirmativa. Um caso típico dá-se por ocasião da Quaresma, quando cada padre se sente incapaz de atender sozinho

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temos pessoas queridas que vão se despedindo, partindo uma a uma e vão passando pelo caminho de Jesus. Por isso nós sofremos e não entendemos o plano de Deus. Ocorre que, para chegar à vida eterna, é preciso passar por tudo isso. Ao longo da vida nós aprendemos, comemoramos, ensinamos, erramos, acertamos e depois, cada um em seu momento, nos despedimos. Não se chega à vida eterna sem passar por esta vida e pela partida dela. Na realidade é uma viagem, com todos os requisitos de despedida. O destino é um só: A vida eterna com todos os que amamos e com Deus. Não podemos sofrer sem motivo. Procuremos ter esperança na vida e no ser humano. Acreditar em Jesus é seguir em frente diante dos desafios e permanecer firmes na fé,

todas as pessoas que desejem ser ouvidas em confissão. Mesmo dispondo de muito zelo e boa vontade, o padre não teria tempo suficiente para atender a todos. A única saída é apelar para o mutirão. Nesse caso, mutirão religioso, o MUTIRÃO DA MISERICÓRDIA. Procede-se da seguinte maneira: Num dia determinado, geralmente à noite, todos os padres de uma região se reúnem na mesma paróquia, de forma que, em vez de um só, a comunidade local passa a contar com aproximadamente dez sacerdotes dispostos a atender as confissões. Avisada em tempo, a comunidade paroquial acorre para aquela igreja e, em pouco tempo, consegue a desejada absolvição

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sacramental. O mesmo procedimento é repetido nos dias seguintes nas outras paróquias de turno. Para funcionar bem, porém, o mutirão dos padres precisa da colaboração dos fiéis. A primeira co-

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realizando obras concretas. Certa vez ouvi de minha mãe: “quando uma pessoa tem uma cruz para carregar é melhor que ela se abrace à cruz, pois vão caminhar juntas. Agora se ela simplesmente resolver carregá-la, com certeza o peso será bem maior”. E acrescentou: “A cruz foi feita pra gente abraçar e não para carregar”. Páscoa significa aprender a morrer para depois ressuscitar. Corresponde a fazer o exercício da renovação do nosso coração. Páscoa tem o significado de superar os obstáculos e desafios, assim como Jesus. Páscoa é continuar a caminhada, mesmo na tristeza e no sofrimento, pois temos a certeza de que Deus está conosco. Páscoa significa passagem para uma vida nova e melhor. Paulo Wilson de Caldas Braz

laboração desejada refere-se às pessoas que costumam confessar com frequência. Delas se espera que deixem o espaço para aquelas pessoas que dificilmente encontrariam outra oportunidade para confessar-se. A segunda colaboração consiste na boa preparação das pessoas. Assim os padres não terão que gastar muito tempo para criar nos penitentes as disposições requeridas. A terceira depende da disposição dos padres e dos penitentes em reduzir a confissão aos seus elementos essenciais: declaração dos pecados, imposição da penitência e absolvição sacramental. Nada de perguntas e de conversas, por mais edificantes que sejam. Isso tem de ficar para outra oportunidade.

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