Julho/Agosto/Setembro 2015
Distribuição gratuita
A Voz da Aparecida Informativo da Paróquia Nossa Senhora Aparecida
Com Maria, em Jesus, chegamos à glória!
Diocese de Santos
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Julho / Agosto / Setembro de 2015
EDITORIAL Nosso informativo chegou. Vem com Nossa Senhora Aparecida, que tantas graças nos concede. Agora em outubro comemoramos seu dia. E o faremos com muita festa e louvor. É um momento oportuno para agradecermos nossa Mãe que tanto nos protege. Com certeza, muitos obtiveram graças. E quem ainda não conseguiu, pode ter certeza que não foi esquecido. Basta ter FÉ! Vamos aproveitar e se doar durante os festejos. Muitos já o fazem, mas outros gostariam de ajudar, e não sabem como. Basta procurar a secretaria ou a comissão de festas e pedir as informações. Vamos fazer como Nossa Senhora: dizer sim, atendendo ao chamado.
O texto a seguir foi extraído da homilia feita por Pe. João na Missa Campal de Corpus Christi, em 04/06/2015 “A Paróquia é uma Comunidade e é antes de tudo um momento de viver a COM+UNIÃO. É um testemunho que acreditamos na presença REAL de Jesus no PÃO E VINHO CONSAGRADO. Mostramos nossa devoção, amor e adoração por nosso Deus Sacramentado. Estes momentos de trabalho comunitário nos ajuda viver a nossa fé em um só Senhor, um só Batismo, uma só doutrina e uma só Igreja. Vivemos e praticamos a nossa fé na vida comunitária. É na Comunidade Paroquial que tornamo-nos um povo que acredita em Deus e na Igreja que Jesus fundou. Sem a prática comunitária a fé vai tornar apenas superstição; a fé vai tornar algumas celebrações, ritos e procissões que não nos liberta e santifica. O trabalho comunitário é uma terapia que cura muitas doenças espirituais e físicas, emocionais e mentais. Vivemos nossa fé na participação e na comunhão, nas coisas da Comunidade. Quando não participa e não comunga a gente vai ficando isolado no egoísmo e preso com pequenas coisinhas, uma grande preguiça toma conta de nós. A cura e libertação que toda Missa produz em nós depende de nossa preparação para celebrar a Eucaristia.” “Temos tantos defeitos para criticar em nós mesmos; por que criticar os defeitos dos outros?”
Santo Padre Pio de Pietrelcina
Pastoral da Saúde
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eu trabalho é a esperança e a ação, em nome de Jesus Cristo Salvador de um ministério levado a efeito partindo da fé, pelo anúncio e testemunho de toda a comunidade cristã, apoiando-se na força da graça divina dada nos sacramentos, na escuta da palavra revelada à vida de oração. Somos chamados de Agentes da Pastoral da Saúde, e fazemos visitas a enfermos acamados, levando conforto e esperança a Cristãos Católicos que não podem ir à igreja participar das missas e receber a comunhão. As visitas são feitas com orações e preces, trazendo paz e serenidade, visando melhorar a saúde do corpo e da alma destes enfermos. Visitamos hospitais, casas de repouso, residências e onde a nossa presença for necessária. Muitos ligam para a Paróquia pedindo a presença do Pe. João, para a confissão. Nos é encaminhado o nome e endereço para que possamos visitá-los, levando a comunhão. Mensalmente, nos reunimos na Paróquia na segunda terça-feira do mês, às 15h30, na sala 3. Na Diocese de Santos, a sede da Pastoral da Saúde fica na Igreja Santa Cruz, na Av. Senador Feijó, 444, e o pároco responsável é o Pe. Arcídio Favretto, OME. Durante o ano, temos diversos encontros e retiros para nos atualizar e trocar experiências. É um momento
Agradecemos aos que contribuíram em nossos eventos: Bingo Beneficente Breda Transportes e Serviços Cooperativa Rádio Táxi de Cubatão Kero Doce Informativo A Voz da Aparecida Sicofer Aparecida Rosa Augusta Quintas Ribeiro Fábio Abrantes
de reciclagem para melhor nos preparar e atender quem precisa. Nosso Padroeiro é São Camilo de Léllis. Os Padres Ca-
EXPEDIENTE
milianos estão no Brasil há 92 anos e nós, da Pastoral da Saúde, agradecemos o tanto de bem que eles fazem por nossos doentes.
Mensagem do Papa Francisco ao “Dia Mundial do Doente” 7 de janeiro “Sabedoria do coração é estar com o irmão” O tempo gasto junto do doente é um tempo santo. É louvor a Deus, que nos configura à imagem do seu filho, que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão”(MT20,28). Foi o próprio Jesus que disse: “Eu estou no meio de vós como aquele que serve”(LC22,27). Com fé viva, peçamos ao Espírito Santo que nos conceda a graça de compreender o valor do acompanhamento, muitas vezes silencioso, que nos leva a dedicar o tempo a estas irmãs e a estes irmãos que, graças a nossa proximidade e ao nosso afeto se sentem mais amados e confortados. “Sabedoria do coração é sair de si ao encontro do irmão” Às vezes o nosso mundo esquece o valor especial de tempo gasto a cabeceira do doente, porque obcecados pela rapidez, pelo frenesi do fazer e do produzir, esquece a dimensão da gratuidade, do prestar cuidados, do encarregar-se do outro. É da própria natureza missionária da igreja que brotam “a caridade efetiva para o próximo, a compaixão que compreende, assiste e promove”. “Sabedoria do coração é ser solidário com o irmão, sem o julgar” A caridade precisa de tempo. Tempo para cuidar dos doentes e tempo para visitá-los. Tempo para estar junto deles. A verdadeira caridade é partilha que não julga, que não tem a pretensão de converter o outro; esta livre daquela falsa humildade, que fundamentalmente busca aprovação e se cumpre com o bem realizado.
Quermesse e Noite do Caldo Verde Breda Transportes e Serviços Empório Casa Porto Empório Santa Paula Krocodilo Presentes Panificadora Arouquense Panificadora Liberdade Panificadora Pamplona Perdigão
TLC CONVIDA 5º TLC Aparecida
Não esquecemos também daqueles que doaram seu tempo, ajudando tanto na organização, bem como durante os eventos. A todos o nosso sincero muito obrigado. Orgulhamo-nos muito de termos em nossa comunidade pessoas e empresas que se doam para usufruto de todos.
A Voz da Aparecida
São Camilo de Léllis é padroeiro dos Enfermos, dos Doentes e dos Hospitais
Dias 13, 14 e 15 de novembro
Inscrições abertas com a equipe do TLC Idade mínima: 16 anos
Paróquia Nossa Senhora Aparecida Av. Afonso Pena, 614 • Tel. (13) 3301-9846 / 3302-0520 Horário de missas: Segunda, terça e sexta às 18h30 Quinta às 16h (missa da saúde) Sábado às 19h (missa da família) Domingo às 7h, 9h e 18h
Horário de funcionamento da secretaria: Segunda a sexta: das 9h às 20h Sábado: das 9h às 19h Domingo: das 8h às 12h e das 16h às 19h
Impressão: Grafinorte (43) 3420-7777 Tiragem: 3.000 exemplares Produção: Pastoral da Comunicação Diagramação: Diego Rubido (13) 99123.1806
Diocese de Santos A Voz da Aparecida
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Posse do Diácono
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esde o último dia 18/08, a nossa Paróquia conta com a ajuda do Diácono José Marques do Amaral Guerra. Nascido em 06/06/1955, o Diácono José Guerra é filho de Antonio (“in memoriam”) e Nair. Foi batizado, crismado, recebeu a Primeira Eucaristia e casou-se com Elvira Lúcia nesta paróquia. Dessa união, nasceram os filhos: Lúcia Helena, Regina Célia e Mário Sérgio. Em 1994, foi convidado pelo Pe. Caetano Rizzi para ser
José Guerra
Diácono Permanente. Em 07/10/2001 foi ordenado Diácono Permanente pela imposição das mãos de D. Jacyr Francisco Braido. Em 05/01/2002, assumiu a Paróquia São Jorge, e em 16/03/2003, foi transferido para a Paróquia São João Batista, ambas em Santos. Agora, retorna à sua paróquia de origem. Como Diácono, teve a alegria de presidir a Celebração das Bodas de Ouro de seus pais, assistir (presidir) o Matrimônio
Vocação:
um chamado para servir! Mais um mês de Agosto se inicia e tudo dentro da Igreja acaba apontando para uma mesma palavra: Vocação. E você pode estar pensando: “Ah, isto é mais um texto para meninos que querem ser padres ou meninas que pensam em ser freiras”, mas tenha certeza que você muito se engana. Todo cristão é um vocacionado desde pequeno, e o Batismo já nos coloca neste estado de constante busca para fazer a vontade de Deus em nossas vidas. Antes de qualquer coisa, a nossa primeira vocação é a vida e o zelo por ela, principalmente no mundo em que vivemos onde todas as relações tornaram-se mais passageiras, irrelevantes e a vida parece pouco valer a pena. A vida é a maior vocação que nos é confiada por Deus, e somente quando tivermos a capacidade de percebê-la é que seremos cristãos ao ponto de verdadeiramente entender
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Tels. (13) 3301-9846 (13) 3302-0520
de suas filhas e batizar seu neto, João Pedro. Gosta de cuidar do Meio Ambiente e já realizou diversas atividades para aproveitamento de água da chuva, compostagem de matéria orgânica e reciclagem de descartáveis. Na paróquia, irá assumindo gradativamente, atividades para auxiliar o pároco: na administração de sacramentos, atendimento paroquial, nas pastorais e outras que se fizerem necessárias.
aquilo que Deus reserva para cada um de nós e se abrir para o chamado que Ele nos faz ao longo de nossa vida de maneira específica (vocação sacerdotal, religiosa, matrimonial e leiga). Mais uma vez eu reforço que nossa vocação já existe desde pequeno e para isso eu utilizo o seguinte versículo bíblico que está em Jeremias 1,5: “Antes mesmo de te formar no ventre materno, Eu te escolhi; antes que viesses ao mundo, Eu te separei e te designei para a missão de profeta para as nações!” Sem dúvida este trecho nos mostra que Deus se faz necessário do nosso servir desde sempre para que a vontade dEle seja realizada por completo aqui na Terra. Deus precisa do nosso SIM diário, não importa qual seja a vocação, mas Ele precisa que nós sejamos determinados a servir e ajudar a Igreja no seu dia-a-dia. Vocação é doação diária ao outro, ao nosso irmão, ao pobre e marginalizado e muitas vezes em nossa própria casa, mas infelizmente nós não temos coragem para abrir nossos olhos para isso e ficamos naquela infeliz ideia
de que vocação é somente para o padre e para a freira e deixamos de ajudar a Criação que ainda hoje geme e padece em dores de parto (Romanos 8,22). Que neste mês comecemos a abrir nossos olhos para o ser Cristão de Verdade e que esta necessidade de vocações não fique somente no mês de Agosto, mas sim que ela esteja presente em nós durante todos os outros meses do ano. Seja você seminarista/padre, pai, mãe, um religioso, trabalhador ou jovem, TODOS nós somos chamados a servir! É tempo de arregaçar as mangas e começar a fazer da Terra um lugar melhor para se viver, pode parecer difícil e nosso lado humano muitas vezes incrédulo nos mostra ser impossível, mas confiemos na poderosa intercessão da Virgem da Conceição Aparecida que com certeza seremos capazes de começar a fazer a diferença aqui neste lugar, começando por nossas casas, paróquias, bairros, cidades, Estados e País até atingir Terra inteira. Paz e Bem Maurício Souza
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2015 Ano da Paz
A cruz em pauta
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aioridade penal, casamento igualitário, reforma política, descriminalização de drogas, sincretismo religioso, e toda uma sociedade tendo esses assuntos em discussão. Em todos os meios de comunicação o debate toma proporções bélicas, onde ambos os lados se armam de pressupostos e argumentos agressivos – mais para atacar a sua oposição do que para afirmar seus valores – a fim de derrubar aqueles que se põem contra suas ideias. Entre esses extremos tão distantes, a maioria de nós se encontra no meio, vezes sem entender a informação que passa na velocidade de projéteis flamejantes, vezes sem se interessar pelo assunto que aparentemente não nos afeta diretamente. Mas será que permanecer alheio ao que acontece no mundo é uma atitude cristã? A Igreja a qual vivemos, católica – e por este motivos, universal – nos convida a ser-
mos imagem de Deus no mundo (“Luz do mundo e sal da Terra” como está em Marcos 5) e a única forma viável de o fazermos é sermos parte integrante da comunidade. Por mais que não participemos de determinada ação ou não estejamos presentes em decisões importantes do cotidiano, temos o dever, como católicos, de registrar claramente nossas opiniões de forma que nossa vivencia pessoal com Cristo esteja impressa na história da nossa sociedade. Em sua exortação apostólica, Evangelii gaudium – se você é católico e ainda não leu, é bom procurar para repensar sua vida cristã – o Papa Francisco deixa bem claro que a grande necessidade da Igreja atualmente é ser parte integrante do mundo e de suas necessidades: “Prefiro uma Igreja rota, esfarrapada e suja por estar nas ruas atuando a uma Igreja enferma por estar confinada e se agarrando à própria (sensação ilusória de) seguran-
ça. […] Não quero uma Igreja obcecada por estar no centro e que acaba presa em uma rede de obsessões e procedimentos”. Devemos compreender, em resumo, que viver para Cristo não significa dar as costas ao mundo (até porque isso nos deixaria mais vulneráveis ao ataque inimigo) mas sim conhecer a fundo a sociedade em que vivemos. Devemos amar a Deus tendo em vista que cada irmão – mesmo que argumentador de uma outra opinião – tem, no íntimo do seu ser, um pouco do Divino. Cada assunto, cada etapa de formação da nossa sociedade depende intimamente da nossa contribuição, não só para que cresça, mas que a palavra do Senhor ressoe através da nossa voz e penetre por cada ser presente em nossa circunstância de vida. A Cruz seja nossa guia e Jesus a nossa divina inspiração. Louvado seja Deus! Guilherme Mariano Coordenador do TLC Aparecida
A presença de Deus na terra dos homens é anunciada com uma exclamação e desejo de paz: “Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra, paz aos que são do seu agrado” (Lc 2,14). Paz é o que desejam e pedem todas as pessoas de “boa vontade”. A paz é um bem precioso, porém frágil e delicado. Há sinais preocupantes em nossa realidade nacional que exigem reflexão, oração, diálogo e decisão. Há de fato de se perguntar por que tanta violência, presente em todos os estratos da sociedade? O Papa Francisco nos mostra uma possível razão dessa situação: “Os ídolos do domínio e do poder deterioram as relações, arruínam a harmonia a ser construída com humildade serviçal e disposição maternal. Os conflitos, a violência, a indiferença diante da morte nasce do fascínio do domínio e do poder”. Há, certamente, quem se pergunte: “É possível percorrer o caminho da paz? Podemos sair desta espiral de dor e de morte? Podemos aprender de novo a caminhar e percorrer o caminho da paz?”. A resposta à pergunta não é fácil. No entanto, através do engajamento de pessoas de “boa vontade”, poder-se-á favorecer o surgimento e a
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consolidação de iniciativas verdadeiramente marcadas pelo desejo de salvar, guardar e promover a vida humana: uma vida digna, justa, em paz com Deus, com a natureza e com os irmãos e irmãs. Assim, a tão deseja e querida paz será possível para todos. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) proclamou 2015 como o Ano da Paz. Trata-se de um período de reflexões, orações e ações sociais, que se estenderá até o Natal de 2015. A Igreja no Brasil aponta uma série de ações e atividades para serem realizadas durante este ano. Entre as atividades está a Caminhada pela Paz em todas as arquidioceses e dioceses. Todas as comunidades devem realizar uma caminhada demonstrando que a paz é possível. O objetivo do Ano da Paz é superar as múltiplas formas de violência que agridem a dignidade dos filhos e filhas de Deus e despertar a convivência fraterna entre as pessoas. Fonte: CNBB
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setembro
Mês da Bíblia
Por que devemos ler a Bíblia? Círculos bíblicos
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Bíblia é palavra inspirada, é Deus que se revela aos homens; em contrapartida, é necessária a fé de quem a lê. É preciso a adesão da fé para que essa palavra produza frutos na vida de quem se debruça sobre a Palavra de Deus e acredita na ação divina. E para que esta fé exista é preciso contar com o auxílio do Espírito Santo que nos direciona a Deus e nos dá o entendimento necessário para aceitar e crer na Revelação. Já nos ensinou São Jerônimo: “Ignorar as Escrituras é ignorar Cristo”. Não podemos ignorar Jesus. Temos de contar com o Espírito Santo, que nos conduz na leitura da Sagrada Escritura e nos põe no caminho do Cristo. Ler e acreditar na Sagrada Escritura é caminhar com o Senhor, é ouvir o Seu convite: “Vem e segue-me!” Daí a importância de lermos a Sagrada Escritura, em especial os Evangelhos. Toda a Bíblia é Revelação de Deus. O Antigo Testamento e o Novo Testamen-
to possuem a mesma importância, mas os Evangelhos têm um lugar de excelência, pois ali se encontra a vida de Jesus e todos os outros livros se convergem para o centro que é o Cristo. É preciso ler todos os livros da Bíblia, entendendo que tudo converge para Jesus. E quando lemos os quatro Evangelhos não é diferente. É importante ler estes livros para percebermos vários aspectos da vida de Jesus. Os quatro Evangelhos se completam. Cada um possui suas características próprias e vistos em conjunto nos ajudam a conhecer e seguir Jesus. O Evangelho segundo São Marcos, por exemplo, quer nos apresentar a pessoa de Jesus. Precisamos conhecê-Lo, pois decidimos segui-Lo. Com o Evangelho de São Mateus, considerado o mais catequético dos quatro, aprendemos ensinamentos de Jesus, pois só é possível segui-Lo se soubermos como escolher o Seu caminho nas situações da vida. O Evangelista São Lucas nos apresenta a universa-
lidade da mensagem de Cristo. É para todos! E somos chamados a anunciar essa mensagem a todos. E, por fim, o Evangelho segundo São João, que possui uma literatura mais simbólica, pois nos propõe a fé nos mistérios de Jesus, que é Deus. Conhecer Jesus, saber Seus ensinamentos, levar a mensagem de salvação aos outros e experimentar fé nos mistérios divinos, eis alguns dos motivos pelos quais devemos ler e estudar os Evangelhos. Além disso, nos permitir compreender que Jesus é o centro da Sagrada Escritura, e assim ler cada um dos outros livros da Bíblia com suas características próprias e relacionando-os com os demais [livros bíblicos], é um bom caminho para aceitar o convite da Igreja de que nos debrucemos gostosamente sobre o texto sagrado (Dei Verbum), ou seja, sintamos seu sabor, seu gosto na nossa vida. Denis Duarte Professor da Faculdade Canção Nova e do Instituto de Teologia Bento XVI
A nossa comunidade se reuniu nos dias 15/7, 22/7, 29/7, 12/8, 19/8 e 26/8 para estudar e refletir sobre as Urgências da Ação Evangelizadora. Que está no documento DGAE (Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora 20152019) da CNBB. A proposta é que esses círculos Bíblicos contribuam para a conversão pastoral em toda a nossa diocese. A Igreja quer que todas as Paróquias organizem suas Pastorais e Movimentos para responder as necessidades da Ação Evangelizadora e assim atingir os objetivos propostos na DGAE, no plano Diocesano e Paroquial. A meta deste estudo é evangelizar a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja Discípula, Missionária e Profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia a Luz da Evangélica, opção preferencial pelos pobres. É uma oportunidade impar que o nosso querido Papa Francisco está nos dando de estarmos através da nossa participação neste estudo, optando na criação desse documento de trabalho da Assembleia Dio-
Diocese de Santos
cesana. Pois todo o conteúdo desse estudo, principalmente as sugestões, será enviado ao Exmo e Rvmo Dom Tarcisio Escaramussa, nosso Bispo Diocesano, para que a diocese faça uma sinopse, ou seja, um resumo do trabalho feito por todas as Paróquias da Diocese, e então seja a partir dai feito o documento Diocesano. Por isso a importância da comunidade na elaboração desse documento. Criticamos a nossa Igreja em determinadas situações, não aceitamos algumas diretrizes, e quando temos a oportunidade de colocar nosso ponto de vista, nosso querer, ideias, sugestões, para que possa mudar aquilo que achamos que está errado, nos omitimos, não participamos. Como quero que a Igreja mude e cresça, se não participo de um momento desses?! Cabe àqueles que participaram desse estudo se orgulhar por fazerem parte desse novo documento, e aqueles que criticam mas não participaram, aceitar as coisas como estão e calar-se.
Orlando - Catequese para adultos
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JULHO Abílio Marques Aidê Santos Amarante Ana Cleide Barros dos Santos Antonio Felipe Biagi Antonio Fortes Nascimento Antonio Masullo Carlos Ferreira Carmen Mena de Souza Carolina Dutra de Abreu Cássia Aparecida Clayton Santos de Andrade Clevelandia P. Quirino Daiane Carmen Bielecki Damiana da Silva Tavares Davi Borges Dulce P. Suzuki Edna Regina da S. Conceição Elcio Samagaia Estelito Paulo dos Santos Eugenia Monteiro Alvarez Eulália Batista de Souza Expedito Orlando Requena Gabriela Aparecida Ferreira Peroni Geni Moreira dos Santos Helena Dedin de Sá Herminda Solto de Oliveira Hilda Abreu Afonso Ivone da Pureza Oliveira Ivone da Pureza Oliveira Texeira Ivone Maria de Vasconcelos Silva Izaltina da Silva Moreira Jorgina da Glória Furtado Correa José Cícero TeIe Jucy Pereira de Souza Julia Reis de O. Pereira Juracy Guimarães A.S.Dias Lisete Maria de Castro Aldeã Lucia Maria da Silva Luisete A. Oliveira Castro Luiz Gonçalves Magro Luzia G. Carvalho Manuelina E.Giovani Maria Aparecida A. Lee Maria Blandina Cruz Giora Maria Carmelita A. Silva Maria Cecília Vasques M. dos Santos Maria Conceição Alves da Silva Perez Maria Correa de Braga Maria de Fátima R. da Silva Maria dos Santos Maria Eliane Souza Gomes
Maria Emilia S.L.Ruta Maria Isabel Ramalho Maria Nunes Batista Maria Regina dos Santos Teles Maria Salizete Do Esp. Santo Araujo Maria Valdete do N. de Oliveira Marilene Pereira Oliveira Marineide Rodrigues Siqueira Marlene Silva Rodrigues de Souza Nair de Almeida Dias Rocha Nair Gonçalves Affonso Natalia Martins Ferreira Neide Aparecida Martins Pedro Paulo da C. Quintino Reinaldo Martins Pereira Ricardo de Mattos Onofre Rita Moraes de Souza Ronney Meira Rosa Augusta Quintas Ribeiro Rosa Helena Pinto de Faria Rosecleide Leite Guilherme Salvador Mello Seihan Chinen Taira Sonia Maria M. Monteiro Therezinha Simões Pereira Wilson Ribeiro Wilson Roberto Silva de Almeida Wilson Tiburcio Zilá Martins Lima AGOSTO Acassio Batistela Ferreira Adão F erreira dos Santos Ademir Martins Esteves Anita Alves Antonia Virgília da Paz Aurora Maria Farah Zambeli Cléia Feliciano do Vale Débora Nóbrega Neves Diógenes O. da Silva Edméa Maria Scaloppi Dias Edna Lopes Sales Eliana Enézia Ramos Eliana Monte Alegre Xavier Elza Nogueira de Souza Firmina Ferreira Fraz George Antonio Lima de Sousa Gilberto Conceição Borges Gracinda de Jesus Gomes Helena de Moraes Mauricio Hypólito Euzébio dos Santos Filho Iolanda Oliveira de Morais Íris Maio Salles
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Itamar Ermelindo Rodrigues Itamara Miranda Ivo Souza Silva Joana Dare Rodrigues José de Souza José Ricardo Pimenta De Castro Josefa Batista Laura Maria Benites Luis da Silva Jeremias Luiz Carlos Gonçalves Jr Luzia Serafim Luzia Serafim Manoel Gomes Ramalho Filho Maria Antonia P. Alvarenge Maria Aparecida de Lucena Cascardi Maria Beloto Batista Maria Cristina Gonçalves Maria da Glória Rocha de Alencar Maria das Neves Oliveira Maria Emília Faria Maria José Dias Santana Maria José Ramos da Silva Maria Luiza Ferreira Bueno Maria Mercedes C. Antunes Maria Rosa Jardon Pestana Maria Simone Vieira Godinho Nelson Vieira Gouveia Neyde Taconi Migues Olga Nagamine Paulo Filgueiras Pedra José dos Santos Pedro dos Santos Gonçalves Reinaldo Borges de Matos Renato César Leite Ricardo de Paula Roselaine Federovicz Pereira Rosemary Araújo Vicente Rui Moraes Fernandes Rute Rodrigues Álvares Sandra Cristina de Azevedo Souza Sandro Feitosa dos Santos Selênia Rodrigues Pacheco Solange P. da Costa Apolônio Tadeu da Fonte Fernando Teima Pereira Terezinha dos Santos Garcia Umbelina dos Santos Vanda Augusto Rosa Vicente Yares Ramon Viviane Protásio Jaime Zélia Maria Lopes
DI ZIM
S TE N A S ANIVERSARI O JU LHO BR M E - AGOSTO - SET ISTA
SETEMBRO Adilson Orlando dos Anjos Adriana Garcia Almeida Albertino da Costa Ferreira Alberto Martins Gomes Alexandre Jorge Moura Coelho Álvaro de Almeida Rodrigues Alzira Martins Neves Amaury Federovicz Antonio Alves Abreu Antonio Carlos da Silva Nicir Donizete Antonio Gabriel Nunes da Fonseca Antonio Luiz da Silva Moccia Aparecida Carla Pires Vieira da Silva Arildo Aparecido Mariano Arlete Gila Pires Arminda Santos da Silva Pinto Borges e Terezinha Camelita c.Prates Carlos Alexandre Hernandes Carolina de Sã Barreiros Catalina dos Santos Lira da Silva Célia Regina Dias Cicera Raimunda de Moura Claudete Rodrigues Claudia Sales Costa Déa de Pinho Rezaghi Dina Luiza Santana B. Souza Dinair de Lima Reis Domingos Pestana Ferreira Edeleusa Silva dos Santos Edílson de Paula Machado Edite Puglese Alves Edson Roberto de Morais Eduardo Filgueiras Emilia da Silva Fabiana Sales Costa Gabriel Henrique Ramos Souza Genildo Alves de Souza Geralda Aparecida de Moura
Giovani F. G. da Conceição Helenice Ferrão Costa Idacy Moreira Antunes José Marcolino Alves Judite Villa Nueva dos Reis Julio Cezar dos Santos Jurema Dias Rocha Justino Vieira dos Santos Lizete Lopes Lourdes Rosa dos Santos Maia do Carmo Costa Maria de Fátima N.Silvério Maria Edvania da Silva Maria Fernandes Leandro Maria Helena Guedes Batista Vando Maria Helena Lima Silva Maria Lucia Maria Nazareth de Arnorim Mariana Xavier da Silva Marli Marques de Freitas Marli Neves Asenjo Mary Francisca Careno Nilze Primo Gonçalves Norma de Aquino Fernandes Omir João Isola Raquel Rosa da Cunha Mendes Regina Helena Franco Rosa Maria Araújo Fernandes Rosenete Lima de Oliveira Sabino de Jesus G.Cereja Sebastião Clemente Shirley do Valle de Faria Silas Almeida da Silva Silvio Gamito Sonia Shizue Murakawa da Silva Suene Maria de Oliveira da Silva Valdemir Santana Valdenedora Fernandes C. Pegado Vera Lucia Pinto Vaz Vicente A.Marcondes D’ Ângelo
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Nossa celebração
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ós acreditamos que sabemos muitas coisas sobre nossa fé católica, celebração da Missa, os Sacramentos, sobre a Igreja e tudo mais. E concluimos que não tem nada mais para aprender. Sim, é verdade, sabemos muitas coisas sobre nossa fé católica. Mas não tudo. Por isso, quero escrever como deve ser nossa celebração eucarística. Em primeiro lugar, gostaria de apresentar a vocês algumas atitudes e comportamentos necessários para que nossa celebração da Santa Missa seja organizada, participativa, consciente e frutuosa. Devemos insistir que em cada celebração encontremos com Cristo para tornarmos cada vez mais seus discípulos e missionários.
A preparacão Sabemos que Jesus realizou uma só Celebração Eucarística, na Última Ceia, onde Ele foi o sacerdote e a vítima. Entregou sua vida na cruz para nossa salvação. Ele iniciou a preparação para tão grande acontecimento desde o momento de seu batismo. Suas palavras, seus atos e sua vida eram uma remota e prolongada preparação psicológica, intelectual, emocional e espiritual. Suas conversas com o Pai nas longas noites nas montanhas que os Evangelistas registram foram muito importantes e determinantes para tomar a decisão de se entregar. Por isso, nossa celebração também deve ser bem preparada. A Equipe de Liturgia pre-
para para realização da celebração na Igreja. Mas nosso povo? Muito pouco conhecimento e menos preparação ainda. A Sagrada Escritura nos fala que na Páscoa, festa principal dos judeus, Jesus mandou dois discípulos na frente, para preparar a celebração da nova páscoa. Em que consiste nossa preparação para celebrar a Santa Missa? A Santa Missa aos domingos, Dia do Senhor e nos dias santos é insubstituível para nós católicos. Devemos incluí-la na nossa programação semanal, como nosso passeio, compras, férias, etc. É um absurdo substituir Missa Dominical com a de outro dia, tranquilizar porque não tem vontade, desculpar que estava cansado, ou justificar porque chegou visita, acomodar que estava viajando, ficar satisfeito com a Missa pela TV
eucarística
Ministros da Eucaristia
e rádio, etc. não são atitudes do católico. É igualmente absurdo chegar na Igreja apenas para cumprir um preceito ou pensar se não for o que os outros vão pensar dele ou porque sempre foi bom católico ou com medo de que se não for Deus o há de castigar, etc. Deus não cobra nada de ninguém! Recebemos o dom da fé na nossa Comunidade Paroquial e no nosso Batismo. Vivendo fora da Comunidade você não consegue crescer e ter uma fé madura. A fé é para ser vivida, celebrada e praticada na vida comunitária, principalmente na Celebração Dominical. Meu encontro com Deus e com meus irmãos da mesma caminhada me fortalece, me anima, dá coragem para construir a harmonia, paz e solidariedade e me torno corresponsável na construção do reino de Deus.
chegante, tranquilo e que nos transmite uma paz que faz bem para o coração e a alma. Muitos vão ao Sacrário sem saber o real significado e a sua importância. Ao adentramos o Sacrário, devemos nos ajoelhar, pois é a posição de adoração a Deus diante do Santíssimo Sacramento.
A palavra “Ministro” vem da palavra latina “ministrare” que se traduz simplesmente por “servir”. Ministro é aquele que serve. Há diversos graus no ministério da Eucaristia: há ministros ordenados, que são os Bispos e os Padres, têm o poder de “transubstanciar”, de fazer Jesus tornar-se presente no Pão consagrado durante a Celebração da Santa Missa. Depois, há os diáconos clérigos, que um dia serão padres, bem como os diáconos permanentes, homens escolhidos e ordenados e que também são ministros ordinários da Eucaristia. Lembre-se que os diáconos, porém, não podem “transubstanciar”, pois não podem celebrar a Santa Missa. Existem, também, o que se convencionou chamar de “Ministros Extraordinários da Eucaristia”. São homens e
mulheres escolhidos, formados e investidos pela hierarquia da Igreja para o exercício deste ministério, para gerenciar, atuar em todos os assuntos referentes a Jesus Eucarístico. Com o auxílio destes ministros, a hierarquia deseja que todos os serviços eucarísticos sejam estudados, dinamizados, a fim de que a vida eucarística se torne cada vez mais realidade concreta dentro de uma paróquia, diocese, de um país e da própria Igreja. O Ministro da Eucaristia deve ser uma pessoa com o “coração sempre quente de amor” por Jesus Eucarístico, afinal, “Dar a Comunhão é dar Jesus aos que querem recebê-lo; é provocar encontro entre Jesus e o comungante”. Bem, dar Jesus Eucarístico é a missão fundamental como Ministro.
lar e tudo o que o seu coração mandar. Aproveite e faça como se estivesse conversando com um amigo, que lhe faz tão bem, que só indo na casa d’Ele para agradecer tudo que lhe ofereceu. Mas se por algum motivo, na hora da missa, chegar atrasado, não corra ao Sacrário, assista a missa e, no final, antes de ir embora, passe com calma e faça o seu agradecimento. Deus está presente em tudo. Cada folha que cai de uma árvore, foi Ele, para nos lembrarmos de olhar e valorizar tudo de maravilhoso que Deus nos oferece. Vá à missa pelo menos uma vez por semana e passe pelo Sa-
crário, para Ele saber que você também se lembra de agradecer tudo o que é oferecido. São João Bosco dizia: “Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-o muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-o raramente. Quereis que o demônio vos assalte? Visitai raramente a Jesus Sacramentado. Quereis que o demônio fuja de vós ? Visitai a Jesus muitas vezes. Não omitais nunca a visita ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante.” Fique com o Senhor e Ele vos acompanhe!
Hilda Ramos Misurelli Coordenadora
Padre João Chungath, Pároco
Sacrário
O Sacrário é uma pequena urna onde são guardadas as partículas consagradas: o Santíssimo Sacramento. Recomenda-se que fique num lugar apropriado, com dignidade, geralmente numa capela lateral. É também chamado de Tabernáculo. Uma lâmpada permanentemente acesa ao lado do sacrário nos lembra de uma verdade de fé fundamental: a presença de Jesus no Santíssimo Sacramento. É costume chamarmos a capela onde fica esta urna de Sacrário. É um lugar acon-
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Quando uma pessoa vai à casa da outra, o primeiro ato é cumprimentar os donos, e depois os outros convidados, certo? Isso acontece quando vamos à Igreja. Quando for à Igreja, vá ao Sacrário agradecer a Cristo por mais uma semana abençoada, por sua família, seu trabalho, seu
Marly Beleza
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Diocese de Santos
ACONTECEU na Paróquia
A Voz da Aparecida
Família e amigos do Padre João em visita a Santos Quermesse
Aniversário de 78 anos da nossa Paróquia
Aniversário de 78 anos da nossa Paróquia Círculos bíblicos
Noite da Pizza
Feira Vocacional
Retiro da Pastoral da Acolhida