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Sommelier

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a arte de cozinhar

um ouco da trajetória dessas chefs ins i r a d a s e

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ins iradoras que se dedicam a criar ' r e a r a r e s e r v i r ratos que alimentam e enc antam

Elas são inquietas, dinâmicas, polivalentes e destemidas. Três empreendedoras de personalidades marcantes, cujas histórias seguem paralelas e inspiradas pela mesma paixão: a gastronomia. E as semelhanças não param por aí. Longe do glamour dos reality shows, a trajetória de cada uma delas passou por idas e vindas até se renderem, de maneira definitiva, à arte de cozinhar.

MALOUF

ARIANI

Ela nasceu para isso. E o melhor é que sempre soube. Filha de família libanesa, desde muito nova ajudava a mãe no Buffet Leila Malouf, que ela, carinhosamente, considera sua primeira escola de culinária. A profissionalização começou aos 17 anos, quando optou por um curso de hotelaria em São Paulo. “A vontade de aprender a cozinhar enchia meu coração, mas, na época, não existiam cursos acadêmicos de gastronomia”, relembra. Isso não a impediu de trabalhar como auxiliar na cozinha do restaurante Fasano e de hotéis como Renaissance e Sofitel. O aperfeiçoamento veio da Cordon Bleu, em Paris, e a experiência consolidada em estágios na França, Itália e Alemanha. De volta ao Brasil, ela ainda passou uma boa temporada em São Paulo até voltar para Cuiabá, onde resolveu dar forma e nome a toda a sua experiência. Assim nasceu, em 2006, o Mahalo, restaurante de cozinha contemporânea que, desde 2010, vem sendo continuamente premiado. O segredo? Com certeza a combinação da rica imersão na gastronomia internacional e da base familiar. “Meus pratos são inspirados em três pilares: técnicas da cozinha francesa, aproveitamento dos ingredientes regionais e as raízes libanesas”, comenta. Claro que tudo isso é resultado de uma alma inquieta e ansiosa por criar, inovar e transformar. “Sou movida pelo desafio de me manter criativa, como se cada ano fosse o primeiro dessa trajetória de 22 anos. Me encanta a possibilidade de criar algo novo”, revela a chef que também comanda a equipe da cozinha do Buffet Leila Malouf. O DNA do empreendedorismo é outra marca registrada de Ariani. Sócia de uma empresa que produz alimentos congelados, com alta tecnologia, para

“Meus pratos são inspirados em três pilares: técnicas da cozinha francesa, aproveitamento dos ingredientes regionais e as raízes libanesas”

hotéis e motéis de todo o Brasil, para esse ano, ela planeja levar a cozinha criativa do Mahalo para outros estados, em restaurantes com preços mais democráticos e com a mesma qualidade gastronômica. E, para alegria de quem conhece o talento da chef, esse ano, ela decidiu compartilhar um pouco da sua experiência em um curso on-line. Tanta inspiração – e energia – assim vem do amor por servir. “Desejo que o servir continue pulsando em nossas veias, que os ingredientes se transformem em nossas mãos, que os sorrisos sejam de muita verdade e que a fé em Deus proteja e guie minha trajetória sempre.” Que assim seja.

DANI Faria Lima

Apaulista de coração cuiabano começou a cozinhar aos 12 anos de idade. “Minha mãe me ensinou por necessidade, pois ela precisava trabalhar, mas eu gostei muito da tarefa, porque eu adorava comer e saber mais sobre os alimentos”, lembra Dani Faria Lima, a healthy chef que, hoje, dedica-se a ensinar outras pessoas a transformarem os alimentos in natura em pratos saborosos. A opção pela culinária natural se deu aos 16 anos, quando ela mesma resolveu mudar os hábitos alimentares e incluir refeições mais saudáveis na sua rotina. Foi nessa época que começou a pesquisar, por conta própria, um pouco mais sobre as propriedades dos alimentos. Mais tarde, já formada em administração, atuou na área por um bom tempo, sem deixar de lado as escolhas da adolescência, até que o que era apenas um estilo de vida virou um projeto de vida. Foi quando decidiu compartilhar o que aprendeu, ao longo de sua trajetória, em cursos presenciais e on-line. “Quero atingir cada vez mais pessoas com esse estilo de alimentação que conforta o corpo, a alma e o coração”, diz. Segundo ela, uma cozinha saudável deve conter alimentos naturais na sua grande maioria, alguns ingredientes culinários como sal, pimenta, azeite, manteiga e temperos, para que a comida de verdade seja preparada em casa. Se é possível

“Quero atingir cada vez mais pessoas com esse estilo de alimentação que conforta o corpo, a alma e o coração”

Dani Faria Lima levar isso para o dia a dia? “Claro que sim”, afirma Dani. “Se damos valor às atividades rotineiras como acordar, tomar banho e escovar os dentes, e outras como a rotina de trabalho e a prática de atividade física, por que negligenciar a alimentação, que é uma necessidade básica de sobrevivência? Esse deveria ser o primeiro item da lista de prioridades do ser humano. Quero levar isso às outras pessoas, buscando tocá-las e modificá-las para uma forma de viver ainda mais saudável.” Nessa jornada, o grande desafio é conquistar as pessoas através da comida. Mas, aos 35 anos, Dani já colhe bons resultados: “A comida tem um grande poder de envolvimento. Através dela, você se apaixona ou cria bloqueios. O meu maior prazer são os sorrisos e depoimentos que eu recebo, diariamente, de mulheres conquistando a forma e a autoestima, de mães que estão alimentando melhor os filhos, de esposas que estão agradando o marido com um prato de comida gostoso. Isso não tem preço pra mim. Consigo sentir, no fundo do meu coração, a alegria de cada uma e isso só me alimenta.”

em comum entre as duas profissões é que se trabalha demais. São apenas quatro, mas intensos, anos na profissão. O curso de gastronomia foi feito quando ainda era comissária e os estágios entre restaurantes de São Paulo e Cuiabá somados às vivências fora do país abriram caminho para o convite do amigo Júlio para comandar a cozinha do Flor Negra. “Ficamos um bom tempo trabalhando juntos no projeto do restaurante. Pensamos na estrutura, nos pratos, na dinâmica de atendimento e fizemos uma série de testes”, conta. O reconhecimento veio rápido. Ano passado, Carol foi eleita a chef do ano pelo prêmio Veja Comer & Beber Cuiabá 2019. Feliz com o reconhecimento, ela faz questão de lembrar que o mérito é também da equipe que lhe auxilia. “Longe da glamourização da profissão, tenho uma equipe disposta a trabalhar duro, a ensinar e a aprender. E isso é muito importante, praticamente um desafio para qualquer chef”, diz. Sim, ela continua voando. Mas agora com os pés no chão, para sorte nossa.

CARO L Manhozo

Até aterrissar como chef no badalado restaurante Flor Negra, Carol Manhozo voou muito. Literalmente. Isso porque, antes de mergulhar no mundo da gastronomia, ela trabalhou como comissária de bordo em várias companhias aéreas. “A culinária sempre esteve na minha essência. Na minha casa, as reuniões em família começavam no almoço e terminavam no café da tarde”, lembra. Mas a vocação para a cozinha só ficou mais aflorada depois que os conhecimentos adquiridos ao longo das experiências internacionais foram se consolidando na mente e no coração. “Morei nos Estados Unidos, Nova Zelândia e Irlanda, onde trabalhei em cafés, buffet e restaurantes. Mas, confesso que fiquei um bom tempo dividida entre a carreira de comissária e a gastronomia”, revela a chef, destacando que a única coisa

“Longe da glamourização da profissão, tenho uma equipe disposta a trabalhar duro, a ensinar e a aprender. E isso é muito importante, praticamente um desafio para qualquer chef”

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Glossário do chef

O seu di ci onár i o g a st r on ôm i co

Algumas receitas trazem o arroz como grande estrela do prato: risotos, paellas, sushis e arroz de polvo estão entre elas. Cada uma, no entanto, deve ser preparada com um arroz especial, que possui características únicas. O Glossário do Chef desta edição apresenta, então, os tipos de arroz carnaroli, vermelho, negro e japonês, e suas melhores combinações gastronômicas. Confira!

Carnaroli

Esse é um tipo de arroz muito tradicional no preparo de risotos. Como tem mais amido, os grãos levam um pouco mais de tempo para cozinhar, entre 15 e 17 minutos. No entanto, essa demora é exata mente o que garante um risoto mais cremoso naturalmente e no ponto certo. Um clássico da culinária italiana é o risoto alla milanese, que tem cor amarela da devido à adição de açafrão. Com um pouco menos de ami do, o arbóreo também é outra opção para preparar risotos.

Japonês ou Ni hon mai

O arroz japonês, diferentemente do arroz “agulhinha” brasileiro, tem um grão mais arredondado. O cozimento é feito sem sal ou temperos, buscando uma textura levemente úmida, grudada, mas não empapada, possibilitando que os grãos se soltem. Esse arroz é a base de muitos alimentos na gastronomia japonesa, como no preparo de sushis, temakis e os clássicos onigiri (ou bolinhos de arroz).

Neg ro

Assim como o arroz vermelho, é um tipo integral, com sabor amendoado, encontrado nas versões curta e longa e cheio de nutrientes: possui 20% mais proteínas e 30% mais fibras que o arroz integral, alto teor de ferro e menos gorduras e calorias. Ideal para receitas com frutos do mar e carnes de caça, além de risotos. A adição de cogumelos, como os da espécie shitake e shimeji, está entre as boas combinações com esse tipo de arroz.

Vermelho

Duro e levemente quebradiço, o arroz vermelho é integral e se destaca por seu sabor amendoado e aroma que remete a notas de mel. Comum na região Nordeste, especialmente no Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, tem como receita típica o arroz de leite. Preparado com leite e sal, as variações podem incluir carne de sol, queijo coalho, feijão-de-corda e legumes. Uma opção mais diferentona é o arroz vermelho à moda coreana. É só combinar pedaços de carne, legumes, cogumelos e ovos, além de gergelim e shoyu para finalizar.

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meu momento BigLar

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Alaor Marini acompanhado das filhas em compras para o almoço de domingo.

supermercadosbiglar Eloisa Simeão escolhendo bebidas na nossa adega.

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Juliene Aparecida e Hilton Jr. compartilhando um momento BigLar.

Ademir Ferreira, dia de futebol e churrasco!

Ficamos muito felizes em receber os clientes que visitam nossas lojas, cada um deles tem uma história, um motivo que o trouxe ao BigLar. Para nós, é muito importante conhecer um pouco mais da história de cada um desses amigos, e foi pensando nisso que nasceu o “Meu Momento BigLar”, um espaço onde registramos com carinho algumas dessas visitas.

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Ediane Trabachin com os filhos em compras no BigLar. Em família é sempre melhor!

supermercadosbiglar Sueli Monteiro, após chegar de viagem, uma visita ao BigLar é essencial.

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Alessandro da Cruz e o pequeno Davi se divertem em dias de compras.

Gabriel Barbosa em compras no BigLar após mais um dia de trabalho.

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