Keuly Hebert - Repórter
Voz Ativa
VOZ ATIVA: Hoje cursando ensino superior, fale um pouco sobre a instituição onde estuda e os desafios dessa nova fase da sua vida? MARIANE: Gosto do local onde estudo. O prédio é cheio de rampas, elevadores e corredores largos. Nos banheiros também não tenho dificuldades. Muita coisa ainda pode ser feita para que melhore. Estou ciente de que em todas as instituições encontraremos dificuldades, mas onde estudo conto inclusive com o suporte da coordenação. Um exemplo é a cadeira que utilizo. Para que eu não tenha que ficar levando e trazendo, tendo que tirar do carro, eu a deixo aqui mesmo e eles se responsabilizam por ela (cadeira). Isso facilita minha vida. V O Z AT I VA : M a r i a n e , c o m o estudante de arquitetura, você pensa em projetos urbanísticos que melhore a vida do cadeirante? MARIANE: Mesmo sendo muito cedo, pois ainda estou no primeiro semestre, com certeza já me passo ideias sobre o assunto. Nada melhor do que alguém que conhece bem de perto as dificuldades e desafios de um cadeirante, para pensar em algo que facilite sua locomoção. VOZ ATIVA: Mariane, pelo que podemos notar você é uma maça alegre e muito simpática. Muitas pessoas, porém, não são assim. O que você diria a elas? MARIANE: A vida passa muito rápido para que percamos tempo com aborrecimentos inúteis. Todas as pessoas têm suas limitações, uns mais que outros, mas não impede de sermos felizes, conquistar e realizar sonhos. Viva um dia de cada vez, ame, chore, sorria, lute e não desista. Nem sempre ganhamos, mas nunca saberemos se não tentarmos.
FOTO: Maria Ivoni
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