TODOS OS DIAS
Museu de Arte Moderna da Bahia
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Tupy em todas as chances A relação entre Salvador e o baiano Juarez Paraíso tem sido uma das mais intensas, ricas e dramáticas já estabelecidas entre um artista brasileiro e o espaço público. Em sua atuação de mais de meio século, Paraíso procurou criar esculturas, painéis e experiências ambientais aptas a oferecer outro contato entre a metrópole e aqueles que a vivenciam. Nessa longa história de criação e demolição, o caso do Cine Tupy (na região central de Salvador) se mostra um instante simbólico: um projeto de arte ambiental realizado em 1968 na sala de espera de um cinema e destruído poucos anos depois. E agora, o que resta? A marca indelével na memória de toda uma geração, que pelos acasos da história participou desse momento de extrema potência da arte realizada na Bahia. O mundo em potência é a razão e o princípio que guiam o projeto Tupy Todos os Dias, a segunda proposta expositiva realizada como parte do programa A Sala do Diretor, do Museu de Arte Moderna da Bahia. Qual Salvador e qual Bahia poderiam estar contidas nesse processo apresentado por Juarez, ao promover uma “desmodulação” do real? O que o artista realiza com Tupy Todos os Dias
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algo que naquele período ele define do seguinte modo: um apelo para a maior comunicação entre os homens? É essa a grande questão. Em Tupy Todos os Dias, artistas de diferentes gerações retomam e atendem ao chamado proposto por Paraíso com obras, trabalhos e ideias que procuram lidar com essa potência perdida, realizando diferentes formas de comunicação e, sobretudo, de aproximação entre a arte e o ambiente, natural ou mental, de cada um. Assim, os acontecimentos do cine Tupy se descolam do passado e passam a ser lidos como possibilidades para um presente que se afirma neste novo século, no qual tropicalidade, ecos, cultura regional e ansiedade universal se misturam e se colocam frente ao espelho de Juarez Paraíso à espera de uma nova e mais viva forma de reconhecimento. Tupy em todas as chances. A direção
A única ciência verdadeira é a ficção científica Eu chamo sintoma tudo aquilo que vem do real. E o real tudo aquilo que não vai bem, que não funciona, que se opõe à vida do homem e ao afrontamento de sua personalidade. O real volta sempre para o mesmo lugar. Você sempre o encontrará lá, com os mesmos 4
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semblantes. Por mais que os cientistas digam que nada é impossível no real. É preciso ter um grande topete para afirmar coisas desse gênero, ou então, como eu suspeito, uma total ignorância do que se faz e diz. O real e o impossível são antitéticos, eles não podem caminhar juntos. A análise empurra o sujeito para o impossível, ela lhe sugere considerar o mundo como ele é realmente, isto é, imaginário, sem significação. Enquanto que o real, como um pássaro voraz, só faz se alimentar de coisas sensatas, de ações que têm sentido. Ouve-se repetir que é preciso dar um sentido a isso e a aquilo, a seus próprios pensamentos, a suas próprias aspirações, aos desejos, ao sexo, à vida. Mas da vida não sabemos nada de nada. Os sábios perdem o fôlego a nos explicar. Meu medo é que por seus erros, o real, essa coisa monstruosa que não existe, acabe por conseguir, por levar a melhor. A ciência é substituída pela religião, e ela é de outra maneira mais despótica, obtusa e obscurantista. Há um deus-átomo, um deus-espaço, etc. Se a ciência ganha ou a religião, a psicanálise está acabada. Para mim, a única ciência verdadeira, séria, a ser seguida, é a ficção científica. A outra, a oficial, que tem seus altares nos laboratórios, avança às cegas, sem meio correto. E ela até começa a ter medo de sua sombra. Parece que chegou o momento da angústia para os sábios. O psicanalista Jacques Lacan (1901-1981) em entrevista à revista Magazine Littéraire (1974).
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Tropical não dá! O mais grave, porém, é que além de ser um povo mestiço – e, portanto, inferior e inapto para o progresso – nós somos também um povo tropical. E tropical não dá! Civilização nos trópicos, não dá! Tropical, é demais. Mas isto não é tudo. Além de mestiços e tropical, outra razão de nossa inferioridade evidente – demonstrada pelo desempenho histórico medíocre dos brasileiros – além dessas razões, havia a de sermos católicos, de um catolicismo barroco, não é? Um negócio atrasado, extravagante, de rezar em latim e confessar em português. (...) Bom, estas são as obviedades com que convivemos alegre ou sofridamente por muito tempo. Nos últimos anos, porém, descobrimos meio assombrados – descoberta que só se generalizou aí pelos anos 50, mais ou menos – descobrimos realmente ou começamos a atuar como quem sabe, afinal, que aquela óbvia inferioridade racial inata, climático-telúrica, asnal-lusitana e católico-barroca do brasileiro, era como a treta diária do sol que todo dia faz de conta que nasce e se põe (...) Nesta indagação – vejam como é ruim questionar! – acabamos por dar uma virada prodigiosa na roleta da ciência. Ela veio revelar que aquela obviedade de sermos um povo de segunda classe não podia mesmo se manter, porque escondia uma outra obviedade mais óbvia ainda. Esta nova verdade nos assustou muito, levamos tempo para engolir a novidade. Sobretudo nós, bonitos. Falo da descoberta de que a causa real do atraso brasileiro, os culpados de nosso subdesenvolvimento, somos nós mesmos. Darcy Ribeiro (1922-1997). “Sobre o óbvio” (1986).
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Mutilados Se você vai me chame! – n’é. Se você vai me CHAMINÉ. A sinaleira QUEDA pro norte Pisca no PISCA-PISCA dos meus olhos E eu preciso VERDE perto, eu preciso VERMELHOr SENTINELA sem calção, calção de BRIM CADEIRA CONVENTO eu vejo todas brancas, contudo não é de brincadeira Que eu vejo esse asfalto colorido. Letra: Cesar Nunes & João Carlos Moraes Música: Rosa Passos
O Amor e a Relatividade (Futurâmica) “Quando Einstein abriu os braços pro futuro Em relações de luz com o tempo em dimensão Busquei meu Deus pra me explicar se envelheci Rasguei meu céu, minha Via-Láctea e o meu éter só”. Composição: Antônio Carlos Sena
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Em Sentido Contrário “Siga em sentido contrário Conte os rios e as florestas Conte o cruzeiro e o dinheiro Do mundo inteiro e o ano inteiro” Composição: José Carlos Mesquita / Heloisa Helena
Viagem Sem Porto “Vencer sem ter vitória É a verdadeira história De um amor feliz Quem perde, ganha e gosta Quem ganha, perde e gosta Foi assim que Deus quis” Composição: Tuzé de Abreu
Trechos das canções vencedoras do 1° Campeonato Universitário de Música, realizado pela TV Aratu em Salvador (1972), interpretadas por Johanna Gaschler e convidados como parte da ocupação “Cambio Exchange Change”.
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Biografia dos artistas Almandrade No Brasil e no exterior, integrou exposições coletivas de poemas visuais, multimeios e projetos de instalações. Editou a revista Semiótica em 1974, a partir do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia, do qual foi um dos criadores. Além de obras no MAM-BA, possui trabalhos em diferentes acervos. Foi premiado no Salão da Bahia em 1981-1982. Realizou mais de 20 exposições individuais nas cidades de Salvador, Recife, Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Filipe Bezerra Com projetos que visam ações no espaço público, Bezerra (que é formado em Publicidade) faz uso do design gráfico para realizar uma leitura da experiência cotidiana do consumo e seus efeitos no campo social, político e econômico. Para a exposição ele dá continuidade o projeto Acorde/Discorde. Gaio Mestre em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes, UFBA, e professor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano, o artista já realizou mostras individuais e coletivas no Brasil e no exterior, e participou da 3º Bienal do Mercosul. Foi premiado diversas vezes, entre as quais com prêmio Residência do 14º Salão da Bahia, no Cité Internationale des Arts Paris; Tupy Todos os Dias
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o prêmio Aquisição Temporada de Projetos, São Paulo; Projéteis de Artes Visuais, Funarte, Rio de Janeiro; e Manuel Quirino, Braskem de Cultura e Arte. Genaro de Carvalho Da primeira geração de modernistas baianos, o artista soteropolitano participou na década de 1950 dos salões franceses de Maio, de Outono e dos Independentes. Esteve na 1ª Bienal de São Paulo, em 1951, na 2ª Bienal Internacional de Tapeçaria da Suíça, em 1965, e, no ano seguinte, foi tema especial na 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas, em Salvador. Gruna Formado por Daniel Sabóia, Fábio Steque, Johanna Gaschler e Patricia Almeida, o coletivo baiano procura tensionar os limites entre os campos da arte, do design, da arquitetura e do espaço público. Em Tupy Todos os Dias, Gruna propõe a ocupação “Câmbio Exchange Change”. Gaschler exibe ainda, no programa A Sala do Diretor a obra Tropical por um Instante (Experiência Tropical #2). Juarez Paraíso Pintor, gravador, desenhista, professor e crítico, ingressou na Escola de Belas Artes, UFBA, em 1950, onde ensinou as disciplinas de desenho de modelo vivo e didática especial de desenho. Também trabalhou como crítico de arte no jornal Diário de Notícias. Entre 1966 e 1968, projetou e realizou as duas Bienais de Arte da Bahia com os artistas Chico Liberato e Riolan Coutinho, com o apoio do Governo do Estado da Bahia. 10 A SALA DO DIRETOR / 01
Em 1975, passa a se dedicar também a experiências com fotografia, desenho, tapeçaria e murais. Executou o painel da Biblioteca Central da UFBA, ilustrou os poemas Saudações a Palmares e Bandido Negro, publicados no livro Castro Alves: Poesias, além de ter sido diretor da Escola de Belas Artes da UFBA. Marcondes Dourado Formado pela Escola de Belas Artes da UFBA, trabalha com vídeo e fotografia, e na sua estética provocadora inclui elementos de teatro e dança, em performances quase sempre subversivas. Apresentou suas criações em exposições individuais e coletivas, como Notícias do Agora, na Galeria da Aliança Francesa, em Salvador; Panorama da Videoarte no Brasil, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro; Salão Nacional de Artes de Goiás; Subversão dos Meios, no Itaú Cultural de São Paulo; e na mostra Consequence, na galeria Chedalle, em Zurique, na Suíça. Sante Scaldaferri O pintor, gravador, tapeceiro, ator, cenógrafo e professor baiano, se formou pela Escola de Belas Artes da UFBA em 1957. Em 1950 já havia atuado como cenógrafo em produções relacionadas no cinema novo e como ator em filmes de Glauber Rocha. No início de sua trajetória artística, realizou retratos e pinturas de temática social. Entre 1960 e 1964, foi assistente artístico da arquiteta Lina Bo Bardi. Já realizou mais de 14 exposições individuais e 20 exposições coletivas em vários estados do Brasil e no exterior, como França, Itália, Suíça, Japão, New York, Senegal, Londres e Equador. Tupy Todos os Dias
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Tarsila do Amaral Nascida no interior de São Paulo, foi uma das figuras centrais da pintura brasileira durante a primeira fase do movimento modernista. Começou a pintar em 1917, e frequentou a Academia Julian e Academia de Émile Renard em Paris. De volta ao Brasil em 1922, forma o Grupo dos Cinco com Anita Malfatti, Oswald de Andrade, Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Além da influência do impressionismo alemão e do cubismo de Léger, suas obras apresentam características primitivas e nativistas, sendo associadas aos movimentos pau-brasil e antropofágico. Participou do Salão Oficial dos Artistas Franceses e da Semana de Arte Moderna em 1922, expôs na 1ª e 2ª Bienal de São Paulo e em mostras coletivas e individuais nos principais museus do Brasil, França e EUA. Em 1963, foi tema de sala especial na Bienal de São Paulo e expôs na 32ª Bienal de Veneza, em 1964, nove anos antes de seu falecimento. Tuti Minervino Artista visual baiano, Tuti trabalha principalmente com ações conceituais linguísticas, que buscam o inusitado e absurdo dos fatos, relações, comportamento e objetos do cotidiano. O artista realizou a residência De Tuti um Pouco, na Galeria dos Arcos do MAM-BA, através do Prêmio Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais de 2010, e foi selecionado para as residências artísticas Fundação Armando Alvares Penteado, em São Paulo e Fundação Casa de Mateus, em Portugal.
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Lista de Obras Almandrade Sente-se, por favor! 1986 Cadeira de praia com elástico Acervo do artista Gruna Câmbio Exchange Change. 2013 Ocupação Filipe Bezerra Acorde/Discorde. 2013 Acrílico sobre madeira e colagem Acervo do artista Gaio Céu de Lina. 2013 Site specific Arquibancada. 2013 Site specific Genaro de Carvalho Alicena cor de fogo (sem data) Tapeçaria Acervo MAM Johanna Gaschler Tropical Por um Instante (Experiência Tropical # 2). 2013 Postais, fotografias, mesa e vidro Acervo da artista Marcondes Dourado Pomba gira. 2007 Vídeo, looping Acervo do artista Tupy Todos os Dias
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Tarsila do Amaral O Touro – Boi na floresta. 1928 Pintura. Óleo s/ tela Acervo MAM Sante Scaldaferri Não sei para onde vai. 2008 Infogravura Acervo do artista A visão do Cosmo. 2009 Infogravura Acervo do artista Mulher da noite. 2012 Infogravura Acervo do artista Tuti Minervino Fez show, depois fechou, eles todos fashion e todo mundo sai. 2009 Alto relevo s/ fita vinílica Coleção Pequeno Comitê Áudio de Juarez Paraíso Curta-metragem Paraíso, Juarez. 1971 Da série Caravana Farkas, de Thomaz Farkas O projeto Tupy Todos os Dias exibe ainda registros fotográficos do projeto de arte ambiental realizado por Juarez Paraíso no Cine Tupy em 1968.
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Programação Educativa Expedição Cinema de Rua A atividade irá discutir a relação entre os cinemas de rua e o Centro de Salvador, considerando sua importância e as mudanças ocorridas na dinâmica da cidade ao longo do tempo. Convidado: João Pena Quando: 12 de julho (sexta-feira), das 14h30 às 16h30 Gratuito Ficha para inscrição disponível no blog do MAM-BA (http://www.bahiamam.org)
Atividades Periódicas Projeto Zoom.In Zoom.Out O projeto busca estreitar as relações entre o museu e a cidade, estabelecendo vínculos com o entorno e a região metropolitana. Realiza uma preparação para as visitas ao Museu na instituição, e posterior visitas medidas das instituições ao MAM-BA. Turno matutino (nas escolas e instituições) e vespertino (no museu) Agendamento: 71 3117-6141 | 3117-6143 | educativomam@gmail.com Gratuito Redes Mágicas Visitas mediadas aos espaços expositivos, com posterior realização de ações poéticas. Propostas por Ana Rachel Shimiti, as Redes Mágicas são voltadas para público infanto-juvenil. Tupy Todos os Dias
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Quando: aos domingos, das 16h às 18h Onde: Rampa do Pátio das Mangueiras do MAM-BA Gratuito *exceto nos dias 23 e 30 de junho de 2013 Pinte no MAM Atividade de pintura livre no Museu de Arte Moderna da Bahia. Projeto de autoria e coordenação do artista plástico Maninho. Quando: Domingos, das 15h às 17h Onde: Rampa do Pátio das Mangueiras Gratuito *exceto nos dias 23 e 30 de junho de 2013 Manhãs no Parque Visita acompanhada por mediadores culturais ao sítio arquitetônico e paisagístico do Solar do Unhão, Parque das Esculturas. Quando: Quartas-feiras, das 10h às 12h (mediante agendamento) Agendamento: 3117-6141 | 3117-6143 educativomam@gmail.com Gratuito Visitas Mediadas Agendadas Acompanhada por mediadores culturais ao sítio arquitetônico e paisagístico do Solar do Unhão, Parque das Esculturas e espaços expositivos. Quando: Terça a domingo, turnos: às 14h e às 16h Agendamento: 3117-6141 | 3117-6143 educativomam@gmail.com Gratuito Visitas Mediadas Espontâneas Acompanhada por mediadores culturais ao sítio arquitetônico e paisagístico do Solar do Unhão, Parque das Esculturas e espaços expositivos. Quando: Terça a domingo, turnos: às 15h e às 17h Gratuito 16 A SALA DO DIRETOR / 01
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA Jaques Wagner SECRETARIA DE CULTURA DO ESTADO DA BAHIA Antônio Albino Canelas Rubim INSTITUTO DO PATRIMÔNIO ARTÍSTICO E CULTURAL DA BAHIA Frederico A. R. C. Mendonça MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA DIREÇÃO Marcelo Rezende DIREÇÃO EXECUTIVA Luciana Moniz PESQUISA E PROJETOS CURATORIAIS Liane Brück Heckert ASSISTENTE DA DIREÇÃO Bianca Góis Barbosa MUSEOLOGIA Coordenação Sandra Regina Jesus Museólogos Janaína Ilara | Michele Pontes | Rogério Sousa Estagiária Renata Cardoso Restauro Maria Lúcia Lyrio Técnicos de Restauro Alberto Ribeiro | Walfredo Neto Supervisão dos Monitores de Acervo Emile Ribeiro | Jackson Queiroz | José Mário de Jesus | Sílvio Sérgio Silva Monitores de Acervo Alda Sousa | Áurea Santiago | Derilene Pinho | Diogo Vasconcelos | Erasto Lopes | Fábio Messias | Ricardo Luís Santos | Robson José de Jesus | Sandro de Mattos | Tamires Carvalho | Tiago Chaves Assistente Administrativa Ednalva Silva Tupy Todos os Dias
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ARTE E EDUCAÇÃO Coordenação Eliane Moniz de Aragão Simões Curadoria Educativa Priscila Lolata Coordenação de Arte e Cidadania Adriana Araújo Assistentes Administrativos Denise Fernandes | Mirela Correia Produção Felipe Dias Rêgo Assistente de Produção Keila Silva Supervisão de Mediação Cultural Luis Augusto Gonçalves Silva Mediadores Culturais Ana Rachel Schimiti | Daniel Almeida Costa | Ednaldo Gonçalves Junior | Eliane Silveira Garcia | Etiennette Bosetto | Roseli Costa Rocha Professores Evandro Sybine | Florival Oliveira | Hilda Salomão| Maria Betânia Vargas | Marlice Almeida | Olga Gómez | Renato Fonseca | Rener Rama Assistentes das Oficinas Carmen Mayan Apoio das Oficinas Ana Cláudia Muniz | Antonio Bento | Antonio Cruz | José da Hora | Raimundo Bento | Sebastião Ferreira | Valter Lopes Costa PROJETOS E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS Coordenação Carol Almeida Gestão de Projetos Nara Pino | Paulo Victor Machado PRODUÇÃO Coordenação Carmen Palumbo Produção Noemi Fonseca | Paulo Tosta | Thiago Pilloni COMUNICAÇÃO Assessoria de Comunicação Cátia Milena Albuquerque | Jamile Souza | Thaís Seixas Conteúdo Audiovisual Lara Carvalho | Yuri Rosat Designer Assistente Luma Magalhães Estagiária Maiara Rocha MONTAGEM Coordenação Daiane Oliveira Produção Lia Cunha | Marina Alfaya Técnicos de Montagem Agnaldo Santos | Jairo Morais 18 A SALA DO DIRETOR / 01
BIBLIOTECA Bibliotecária Vera Bezerra Assistentes Fábio Vasquez | Maria Esmeralda Santos | Raimundo Figueiredo ADMINISTRATIVO Coordenação Dércio Santana Moreira Secretárias Cristiane Moreira | Sandra Cristina Moura | Valdete Moreira Silva Receptivo Antonieta Pontes | Aldemiro Rodrigues Brandão | Nadiene Lopes Assistentes Administrativos Carlos Luis Costa | Edmundo Galdino | Fernando Nascimento Lopes | Luiz Henrique da Cruz Almoxarifado Antônio Mascarenhas Supervisão de Manutenção e Limpeza Alexsandro Muniz | Júlio César Santos Cabos de Turma Antonio Moreira | Sergio Sena Pereira Marceneiros Elias Garcia Borges | Marcos Antônio da Silva | Reinaldo Pereira da Silva Pintores Ademir Ferreira dos Santos | Antonio Jorge Ferreira | Cid Eduardo Ferreira Eletricistas Jorge Bispo dos Santos | José de Assis Alecrim Jardineiro Claudio Pinheiro de Almeida | Ramon Maciel Assistente de Jardinagem Antonio Lourenço de Jesus Pedreiros Francisco Vitório | José Inácio Santos | Marcos Paulo Maciel Copa Ângela Maria Pereira Técnicos de Limpeza Emanuel Rubens Oliveira | Estela Maria | Jorge Luiz Mendes | Jussara Reis de Souza | Luan Conceição Viana | Raimundo José | Sidnei do Desterro | Sueli Conceição dos Santos | Vera Lúcia Ferreira | Wesley Nascimento
Motorista Waldério Conceição
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Projeto Gráfico Dinha Ferrero Croqui verso da capa Gaio Croqui Daiane Oliveira Este caderno foi impresso na Bahia, em junho de 2013, com tiragem de 2.000 exemplares. Capa em papel Color Plus 240g/m² e miolo papel Pólen 80g/m².
Agradecimento turismo Porque o sentido da vida é aproveitá-la!
A SALA DO DIRETOR 01 / Tupy todos os dias ABERTURA 20 de junho de 2013 (quinta-feira) às 19h VISITAÇÃO Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM-BA 21 de junho a 30 de Agosto de 2013 de terça a sexta das 14h às 18h ENTRADA GRATUITA 20 A SALA DO DIRETOR / 01
Co-produção
Realização
MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA Av. Contorno s/n - Solar do Unhão - Salvador.Bahia.Brasil - 40060-060 www.mam.ba.gov.br - mam@mam.ba.gov.br - 71.3117.6139