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ANO XIV - Nº 181 - AGOSTO DE 2011
“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12
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Semana Nacional da Família
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2 editorial
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2011
Semana Diocesana de Formação: Um sopro do Espírito para a Igreja de Guarulhos
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conteceu de 12 a 15 de julho, em cinco locais, a tradicional Semana Diocesana de Formação com o tema: A Palavra de Deus como fonte de Conversão. Foram aproximadamente 2000 participantes ressoando o lema que acompanha este jornal em todas as edições: “A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” (Hb 4,12). Na primeira noite vimos o que é a Palavra de Deus – verdadeiro alimento para nossa vida – “Mas Jesus respondeu: está escrito: não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4,4). Cristo é a Palavra Encarnada em nossa história: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus. No princípio, Ele estava com Deus. Tudo foi feito por meio dEle e sem Ele nada foi feito” (Jo 1, 1-3). Na noite seguinte refletimos que a Palavra é a fonte para a conversão pessoal, pois, além de alimento, é força e luz para a superação de nossas fragilidades e limitações. Ela nos ajuda a buscar e alcançar as coisas do alto, num caminho de santidade ao qual todos somos chamados desde o nosso Batismo – “Sede santos, como
enfoque pastoral
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______ iveremos neste mês de agosto o MÊS VOCACIONAL. A Igreja nos chamando a refletir sobre a nossa vocação, chamado de Deus para uma experiência eclesial e comunitária a serviço de Deus no serviço aos irmãos. Considero que a primeira reflexão deve ser sobre o caráter estritamente sobrenatural do chamado de Deus: foi Ele quem tomou a iniciativa sobre o novo rumo que as nossas vidas de vocacionados tomarão. Porque não somos nós vocacionados que escolhemos a Cristo, mas sim foi Cristo quem, de uma maneira especial, escolheu-nos para que possamos
Deus é Santo”. Na terceira noite o convite à necessária e urgente conversão eclesial e social, abordando a intrínseca relação entre o Reino de Deus e a Igreja, buscando caminhos para concretizar o que nos falou o Beato Papa João Paulo: “Fazer da Igreja a casa e a escola da comunhão: eis o grande desafio que nos espera no milênio que começa se quisermos ser fiéis ao desígnio de Deus e corresponder às expectativas mais profundas do mundo”. Vivendo o amor Trinitário inevitavelmente não seremos indiferentes a tudo que diz respeito à pessoa humana e sua realidade, desde a concepção até seu declínio natural, sobretudo procurando uma resposta aos clamores dos empobrecidos no deserto árido e sofrido de nossa cidade. Na última noite retomamos a antiquíssima e sempre nova experiência da Lectio Divina – leitura orante da Bíblia. Sendo a Palavra o próprio Deus que nos fala, acolhendo-a no mais profundo de nós, será sempre apelo de conversão pessoal, eclesial, social e em todos os níveis. Daí a necessidade sempre premente de fazer da Palavra verdadeiramente Pão que nos sustenta, na mais perfeita comunhão das mesas que são inseparáveis: Mesa da Palavra, da Eucaristia e as mesas de nosso
quotidiano, até que possamos participar da Mesa Maior, no Banquete da Eternidade. Sem dúvida a Semana Diocesana de Formação é a mais bela expressão dos Atos dos Apóstolos 2,42-47 – a assiduidade na Eucaristia, na comunhão fraterna, na oração e de modo especial na formação doutrinal. Da mesma forma, pelo empenho de tantos na sua realização (Bispo, assessores, equipe de acolhimento, lanche, comunicação, oração, animação etc.), foi um grande sopro do Espírito que trouxe luz e vigor para a Igreja de Guarulhos. Algo novo podemos esperar, pois a semente foi lançada; se com paciência vivenciada, frutos abundantes hão de se colher. Que nosso coração seja fértil e fecundado com a graça divina, para que possa, enfim, os frutos por Deus esperados produzir. Ainda que não os vejamos, ainda que não os comamos, já valeu a pena, da semeadura participar. Nisto consiste a fé cristã: plantar para que outros comam, pois o que hoje comemos, com certeza é a semente que alguém, antes de nós, plantou.
Agosto - Mês vocacional
ir por todo o mundo e levemos frutos de santificação e de autêntica vivência cristã, e para que todos os frutos permaneçam como um sinal claro da intervenção divina (Jo 15,16). A vocação se apresenta por isso como uma eleição providente de Deus, profundamente gratuita, imprevista e desproporcionada a nossos cálculos e possibilidades humanas. A vocação é o maior presente que Deus pode depositar nas almas. Do mesmo modo que chamou aos discípulos e foi-lhes dizendo: ‘Vem e segue-me’, um dia Cristo fixou seu olhar em nós e disse: VEM! Ninguém respondeu a vocação por ação humana, mas porque o próprio Cristo no interior de suas almas pronunciou seu nome e os convidou a segui-lo. É um convite a grandes coisas: o que é melhor que ser servo do próprio Deus? Cristo tem necessidade de cada um de nós, como teve de Pedro, de São Tiago e de São João, de Maria, Susana. Os vocacionados são as mãos, os pés, os olhos, a mente, o coração de Jesus Cristo; são os canais e os meios pelos quais Ele
vai comunicar-se à humanidade. Que honra! Que doce o peso que Ele coloca sobre ombros de cada vocacionado: é o peso imponderável da Redenção, na qual se contém a felicidade pessoal e eterna de cada homem. Deus respeita em sua integridade o homem e quando chama uma pessoa a seu serviço, em seu solene poder, nem a violenta, nem a intoxica, mas, com a paciência e amor que em sua revelação podemos contemplar em Jesus, deixa-a quase andar a deriva ou ao sabor das circunstâncias normais que trazem consigo esses processos e situações, e que em seus altos e baixos mal controlados poderiam inclusive determinar a decisão fundamental da alma e comprometer seu desígnio. Todos nós somos por nosso Senhor preparados amorosamente desde toda a eternidade para assumirmos a nossa vocação; mas nem todos correspondem ao chamado de Deus, porque o chamado de Deus não implica na destruição da liberdade da pessoa humana; Deus sempre deixa a liberdade de segui-lo ou
Entre nessa empreitada conosco!
Pe. Otacilio F. Lacerda
não segui-lo. Cada pessoa chamada é livre, absolutamente livre; cada pessoa pode responder a Deus: sim ou não. Deus chama a cada vocacionado para que ele responda; chama a cada um, como pessoa. E a resposta a Deus é uma resposta pessoal. Nunca posso me esconder na falta de generosidade dos outros para justificar minhas atitudes. No caso de que os demais não viverem o cristianismo, de não se entregarem com entusiasmo ao trabalho apostólico, eu não tenho nenhum motivo para ficar atrás... Já dizia a Bíblia: ‘Ainda que caiam dez mil à tua direita e dez mil à tua esquerda, tu segue adiante’. A missão de cada chamado é clara e precisa: a santidade! Temos por vocação que nos esforçar para adquirir a consciência de que hoje e amanhã ensinaremos nossos irmãos como ser santos. Alter Christus (Outro Cristo). Escute o chamado de Deus e o viva sem medo e com intensidade.
Entregue seu envelope com sua doação em qualquer paróquia de Guarulhos.
Padre Francisco G. Veloso Jr Coordenador Diocesano de Pastoral
3 voz do pastor
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2011
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QUID RETRIBUAM DOMINO (Que retribuirei ao Senhor)
uando estamos para partir para uma grande viagem, costumamos nos despedir das pessoas que nos são especialmente caras. Cristo, verdadeiro Deus, mas também verdadeiro homem, também Ele, sentiu essa necessidade de se despedir de nós. Entretanto, tendo que voltar ao Pai, quis ficar perto de nós. Assim, após ter dado a maior prova de amor por nós, oferecendo-se ao Pai, reconciliando-nos com Deus, encontrou um meio de ficar entre nós, ao instituir a Sagrada Eucaristia, mandando aos apóstolos “Fazei isto em memória de mim”. A Santa Missa não só nos faz cientes desse gesto de amor de Jesus por nós, como também, de modo misterioso mas real, possibilita-nos participar desse mesmo ofertório e sacrifício, unindo nossas preces às preces de Cristo. Daí o imensurável valor da Eucaristia. Por conseguinte, a Missa é a melhor e mais eficaz maneira de dirigir a Cristo seja para adorá-Lo como nosso Redentor, seja para Lhe pedir perdão de nossas faltas ou solicitar a sua ajuda nas dificuldades, seja enfim para agradecer-Lhe os benefícios já concedidos em especial à nossa Diocese nesse trinta anos de caminhada. A criação da Diocese de Guarulhos ocorrida no dia 11 de Fevereiro de 1.981 cresceu em todos os senti-
dos. Sua população passou de meio milhão a 1.300 mil habitantes. Cresceram a indústria, o comércio, as escolas de primeiro e segundo graus e várias Faculdades foram instaladas. Acompanhou esse crescimento o número de nossas Paróquias que em 1.981 eram somente 17, assistidas por 22 Padres, sendo a maioria estrangeiros (13 nacionalidades) que generosamente contribuíram na evangelização de nossa cidade e Diocese. Hoje temos 36 Paróquias Diocesanas e 01 de rito Maronita, assistidas por 47 padres Diocesanos e 03 Religiosos. Ação de graças pelos 19 anos de nosso pastoreio à frente da Diocese de Guarulhos. Além do crescimento do número de Padres houve também um aumento de Seminaristas. Em 1.992 eram 06, cursando Filosofia e Teologia. Hoje temos 30 cursando Filosofia e 09 no Propedêutico (curso de 01 ano, em preparação para a Filosofia). Além do crescimento de Padres e Seminaristas, fazemos questão de mencionar a valiosa cooperação de nosso laicato, atuante em nossas pastorais. Peço a Deus, que não se deixa vencer em generosidade, que retribua com suas bênçãos e graças a todos que se dedicaram e ainda atuam em nossas pastorais. Finalmente, um agradecimento a Deus, pela minha vocação. Quis Deus que eu nascesse no seio de uma família cristã e temente a Deus. Agradeço a Deus
o ter me chamado para o Sacerdócio e finalmente a graça do Episcopado, não levando em conta minhas limitações e sim numa demonstração de amor por mim, confiando-me o pastoreio dessa Diocese que muito amo e levarei sempre em meu coração pelo tempo de vida que Ele se dignar conceder-me.
A todos um grande “Deus lhe pague”. + Dom Luiz Gonzaga Bergonzini Bispo de Guarulhos
vida presbiteral
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Um ministério entre os ministérios
com grande satisfação que Padre Paulo Leandro e eu Padre Welson assumimos juntos a representação dos presbíteros da Diocese de Guarulhos; agradeço como representante dos presbíteros a confiança que o presente clero e o nosso Bispo a nós confiaram nos elegendo para tamanha e grandiosa missão. O meu profundo agradecimento ao brilhante trabalho do padre Otacílio Lacerda que nos representou durante os oito últimos anos. Não tenho muita experiência, mas com ajuda de todo o clero iremos dar o máximo de nós para que nossa Diocese seja bem representada. Tenho a imensa alegria de servir a nossa Diocese e, sobretudo, mais alegria ainda por ter sido eleito juntamente com o Padre Paulo Leandro. Aos sacerdotes o muito obrigado, sei que não será fácil, mas tentaremos oferecer o melhor de nós, mesmo diante de tantos desafios e limitações. Neste mês vocacional tão importante para juntos refletirmos sobre as vocações e, sobretudo sobre a vocação do sacerdote, “é preciso considerar neste tempo atual a onda de clericalismo que ainda
afeta boa parte de nossas comunidades católicas, precisamos dizer, logo de início, que a vocação e a missão do padre situam-se numa dinâmica de “um ministério entre os ministérios” (Documento 62, CNBB). Sua vocação não é a de ser a “síntese dos ministérios”, mas o “ministério da síntese” (Documento 62, CNBB).
Não é uma vocação para o “monopólio do ministério”, mas um chamado para animar a multiplicidade de ministérios na comunidade eclesial. Isso significa que a vocação e a missão do presbítero não podem ser vistas de forma isolada, mas no conjunto de uma Igreja que em si é toda ministerial, ou seja, chamada ao serviço em seu próprio interior e na relação com toda a humanidade. De uma forma positiva poderíamos dizer que a vocação do presbítero é a de representar “Cristo enquanto chefe e sacerdote, portanto a de ser guia espiritual para a valorização de todos os carismas, e de pastor, para orientar todo o povo de Deus de modo que ele se sinta participante de uma co-responsabilidade missionária”. (site: www.catequisar.com.br) Aos presbíteros e ao povo de Deus muito obrigado, que Deus e nossa Mãe Imaculada nos abençoem, rezem por nós e conte com nossas orações. Padre Welson Oliveira Nogueira Representante do clero no CNP
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Apelo às paróquias
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stão chegando às paróquias as folhas do Abaixo-Assinado intitulado “MOVIMENTO DE CIDADANIA” para sustentar a proposta de iniciativa popular PARA EMENDA À CONSTITUiÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO EM DEFESA DA VIDA , declarando sua inviolabilidade desde a fecundação . Estas folhas estão sendo entregues em todas as 41 dioceses do nosso Estado, mas não se trata de uma iniciativa eclesial, religiosa ou partidária e sim de cidadania, porque, como cidadãos de vários credos religiosos e pertencentes ou simpatizantes de vários partidos políticos e de tendências ideológicas diferentes, queremos que a vida humana seja respeitada desde a fecundação . Esta iniciativa quer manter motivado o nosso povo na defesa da vida, pois os promotores da cultura da morte, infiltrados há anos em vários setores da nossa sociedade (faculdades, repartições públicas da saúde e da educação , meios de comunicação e cargos do poder judiciário, executivo e legislativo) continuam trabalhando para fazer com que a opinião pública, atualmente contrária à descriminalização do aborto, passe a aceitá-lo como prática normal e até a exigi-lo como direito humano. Daí o multiplicar-se das autorizações judiciais, sem respaldo legal, de aborto de anencéfalo e a sumariedade
falando da vida
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e facilidade com que se procede aos abortos em caso de estupro, chegando-se a não exigir mais o B. O. É verdade que a emenda, que se propõe a introduzir na Constituição do Estado de S. Paulo, não terá valor enquanto não se modificar a Constituição Federal. No entanto este abaixo-assinado vai respaldar a iniciativa da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida e contra o Aborto, interreligiosa e suprapartidária, que no Congresso Nacional está propondo a introdução da mesma emenda em nível federal. Para assinar é preciso somente apresentar o RG e ser eleitor do Estado de São Paulo, excluindo-se eleitores de outros Estados. Este abaixo-assinado não tem prazo, mas tem meta. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC), por iniciativa popular, só será válida a partir da assinatura de 1 % dos eleitores. No nosso caso o objetivo é atingir e superar largamente o número de 330 .000 assinaturas no Estado todo (1% dos 33 milhões de eleitores paulistas). É desejável que cada Diocese e Região Episcopal se empenhem em coletar pelos menos 30.000 assinaturas, o que permitirá de superar largamente a meta! Alcançando-se as 330 .000 assinaturas no mês de agosto, os responsáveis do MOVIMENTO DE CIDADANIA, entre os quais está a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, poderão agendar
uma entrega oficial do Abaixo-Assinado na Assembléia Legislativa de São Paulo por ocasião da Semana da Vida, a ser celebrada em Outubro. Mesmo alcançada esta meta, será bom continuar coletando as assinaturas para manter constantemente elevada a sensibilização na defesa da vida. Nunca abaixemos a guarda! Só interromperemos esta colela quando a Assembléia Legislativa de São Paulo e o Congresso Nacional tiverem aprovado a emenda constitucional da inviolabilidade da vida desde a fecundação. As folhas preenchidas serão encaminhadas à Cúria da Diocese, que as enviará ao endereço da Comissão Regional : Rua Conselheiro Ramalho,726 - Bela Vista - 01325-000 - São Paulo - SP. Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB
Pais ausentes, filhos carentes
pai é a figura masculina com quem aprendemos desde cedo a ter autoconfiança. É aquele em quem deveríamos nos espelhar quando buscamos um exemplo de coragem e ação. Na hora do apuro, nos momentos de fragilidade, de insegurança, deveríamos ter sempre como referência a imagem de um homem decidido, seguro e destemido. Toda criança, desde pequena precisa ter um misto de temor e admiração, liberdade e respeito pelo seu pai. São esses sentimentos, que misturados, com-
binados e absorvidos, vão formar o caráter masculino. Nos meninos ele constitui a parte principal que dá forma e identidade contribuindo para que estes possam construir o seu papel na sociedade de forma sadia e madura. Nas meninas ele representa a parte menor, a parte coadjuvante que complementa o sexo feminino funcionando como contraponto àquela figura delicada, graciosa, acolhedora e dócil que compõe a identidade feminina. São estas qualidades que fazem da mulher um ser competitivo e atuante nas suas relações sociais. Se imaginássemos uma situação ideal onde os papeis masculino e feminino, fossem integrados e absorvidos na medida certa, dentro de uma família ajustada, poderíamos imaginar como conseqüência, o desenvolvimento de um ser humano equilibrado e harmonizado consigo mesmo e com a sociedade. Mas infelizmente em algumas famílias o pai está ausente por motivos de morte ou separação. Em outros casos, está presente, mas a sua presença é frágil e problemática por motivos diversos que incluem excesso de trabalho, doença, alcoolismo, etc. o que o faz dedicar pouca atenção e responsabilidade na educação dos filhos. Nesses casos ocorre a super exposição da figura materna como uma tentativa de compensar ou substituir
a ausência do pai. O que vemos em muitas famílias de hoje, são mães sobrecarregadas que acumulam funções para as quais, naturalmente, não estão habilitadas e isso, evidentemente, provoca situações de conflito no relacionamento com os filhos. É comum ver adolescentes nos consultórios psicológicos reclamarem das mães: Minha mãe é isso, minha mãe é aquilo o que demonstra que algo está errado nessa relação. Onde está o pai? Creio que a figura masculina dentro da família é imprescindível e por mais que a mãe procure compensar a ausência, não terá êxito. Existem, porém outros vínculos que podem amenizar essa ausência. Um tio, um padrinho, um amigo ou o próprio avô poderia ocupar parte desse espaço pertencente ao pai. O que não pode é a mãe imaginar que é capaz de educar sozinha e que seu filho não precisa de pai. Conclusão: se quisermos sonhar com uma sociedade justa e fraterna, temos que lutar para a construção de uma família unida e estruturada nos ideais do amor ensinados por Jesus. Romildo R. Almeida - Psicólogo Clínico Fone: 2421-6620
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Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2011
foranias
Formação Diocesana
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A Palavra de Deus como fonte de Conversão
conteceu de 12 a 15 de julho, na diocese de Guarulhos, a Semana Diocesana de Formação com o tema: A Palavra de Deus como fonte de Conversão. Foram aproximadamente 2000 participantes ressoando o lema “A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” (Hb 4,12). A Semana Diocesana de Formação é a mais bela expressão dos Atos dos Apóstolos 2,42-47: a assiduidade na Eucaristia, na comunhão fraterna, na oração e de modo especial na formação doutrinal. Da mesma forma, pelo empenho de tantos na sua realização, foi um grande sopro do Espírito que trouxe luz e vigor para a Igreja de Guarulhos.
Imaculada
“Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”
Aparecida
“Sede santos, como Deus é santo”
Bonsucesso
“Devemos fazer da Igreja a casa e a escola de comunhão”
Fátima
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vai acontecer diocese
PROGRAMAÇÃO DA 270ª FESTA 01 de Agosto - Festa da Carpição: 7h00 - Momento de oração e Cortejo do Mastro. Missas: 8h00, 10h30, 14h30 e às 19h30 Confissões: das 11h30 às 14h00 no Santuário Dias 6, 7, 13, 14, 20, e 21 - Noitadas Culturais às 19h00 07 de Agosto - Motorromaria: Concentração às 10h00 na Catedral e 11h30 Santa Missa com Benção aos Motociclistas. De 18 a 26 de Agosto - Novena em Louvor à Nossa Senhora do Bonsucesso, às 19h30 ( dia 21/08, domingo, que será às 17h00). Dia 27 de Agosto: 13h00 - Apres. do Rancho dos Tropeiros e Violeiros. 17h00 - Início dos Festejos Religiosos com Oração do Terço, Ofício à N. Sra. e Lucernário Mariano. 19h00 - Santa Missa e às 20h00 - Shows Musicais Dia 28 de Agosto - Dia dedicado à Nossa Senhora do Bonsucesso Missas: 8h00 com Bispo Diocesano Dom Luiz Gonzaga Bergonzini e às 10h00, 14h00 e 18h00 com o encerramento das atividades Religiosas e a partir das 20h00 Shows Musicais.
Inf.: (11) 2436-1608 ou na secretaria paroquial.
FESTA DE NOSSA SENHORA DESATADORA DOS NÓS 13/08 – 15h Início da Festa | 16h30 – Ofício | 17h – Missa | 18h - Bingo 14/08 – 11h Ofício | 11h30 – Missa – bênção dos pais - FESTA FESTA – 15 DE AGOSTO 7h30: Ofício e 8h: Missa e confissões 12h: Ângelus e terço 14h30: Ofício | 15h: Missa | 18h30: Ofício 19h: Missa com a Coroação de N. Senhora Local: Igreja de Nossa Sra. Desatadora dos Nós e Paróquia Maronita S. Charbel Rua Francisco Foot, 13 – Gopoúva (próximo ao Hospital P. Bento) - Inf.: 11 2440-7374
PASTORAL LITURGICA Retiro dia 07 de Setembro das 9:00h às 17:00h A exemplo do ano passado a Pastoral litúrgica vai realizar mais um retiro diocesano com o tema: “PALAVRA COMO ALIANÇA” Manhã: entrosamento, vivência corporal e deserto Tarde: oficinas vivenciais e Celebração Eucarística.
Participe e faça uma experiência da Palavra de Deus. VALOR DA INSCRIÇÃO: R$ 40,00 ( Inclui: café da manhã, almoço e café da tarde) Local: Casa de Retiro Regina Protman - Rua Teruel Fregoni, 400 – Ponte Grande - Inf.: 2421-7355 As inscrições podem ser adquiridas nas paróquias ou na cúria diocesana.
PASTORAL FAMILIAR Paz e Bem da parte de Cristo Jesus, o Filho de Deus na Santíssima Trindade encarnado na Sagrada Família de Nazaré. E em nome da assessoria e coordenação diocesana da Pastoral Familiar queremos convidar ao senhor padre, as famílias e todo povo de Deus para participar da Missa diocesana de Abertura da Semana Nacional da Família, a se realizar em 13/08/11 às 19h30
no Centro Diocesano de Pastoral - Bom Clima.
Venha celebrar conosco, e traga a sua família! Pe Francisco Veloso - Ass. Eclesiástico da Pastoral Familiar Sueli e Magela (2407-2942) - Coord. Diocesana da Pastoral Familiar
XXI FEST JOVEM CHEGA DE VIOLÊNCIA E EXTERMÍNIO DE JOVENS Dia: 01 de Setembro de 2011 Hora: 08:00 Local: Colégio Virgo Potens Endereço: Rua Dr. Angelo de Vita, 159 - Centro - Guarulhos- SP Entrada: R$ 2,00 “Vamos juntos gritar, girar o Mundo!
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2011
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vai acontecer diocese
QUERIDOS DIOCESANOS A PAZ DE DEUS ESTEJA EM SEUS CORAÇÕES
este mês de agosto estamos iniciando uma campanha para angariar fundos que visam a conclusão das obras do Seminário Diocesano. Quando cheguei na Diocese de Guarulhos em 1992, verifiquei que faltava aqui um local mais adequado para a formação dos futuros sacerdotes e, preocupado com aquela situação, decidi construir um novo seminário que tivesse capacidade para acolher ao menos 70 seminaristas. A primeira etapa foi localizar e comprar um terreno. Depois de muita procura, em 1994, adquirimos com muito sacrifício, uma gleba de terra no bairro das Lavras . No local havia uma construção antiga que abrigou os seminaristas de Teologia. Em 1997, iniciamos a execução do projeto do novo seminário, construindo a capela dedicada a São João Maria Vianey, padroeiros dos sacerdortes. Já em 2000, iniciamos a construção do prédio com: 50 quartos, refeitório, cozinha, biblioteca, salas de estudo, anfiteatro e toda estrutura necessária. AGORA FALTA A CONCLUSÃO DA OBRA, O QUE DEMANDA MUITO DINHEIRO. Por isso estou convidando você , querido diocesano, a assumir conosco este projeto. Doe aquilo que você puder: 10, 20, 50, 100 reais ou mais, sua ajuda será fundamental para conclusão de nosso seminário. Gostaria muito de entregar a diocese para o novo bispo que virá, com essa obra concluída.
Colabore com o que puder, entregando seu envelope com sua doação em qualquer paróquia de Guarulhos ou deposite diretamente em nossa conta corrente.
Banco Bradesco Agência: 2718-9 Conta Corrente: 27.700-2 “Deus ama quem dá com alegria” Veja fotos e vídeos do projeto acessando:
www.diocesedeguarulhos.org.br
Deus abençoe e recompense a sua generosidade. + Dom Luiz Gonzaga Bergonzini
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Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2011
Deus é aquele que liberta o povo - Ex 18,1-12
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elações familiares e fraternas são a base de sustentação de uma “nova sociedade”. O povo israelita que se dirigia para a terra prometida ia para as cidades pequenas e com altas muralhas. A maioria destas cidades-estado havia sido submetida ao Egito, por meio de guerras e tratados. Os grupos que procuravam escapar dessa exploração do Império egípcio eram muito sofridos. Quem não estivesse disposto a suportar trabalho forçado e escravo tinha que fugir. E
estes que se retiravam ficavam sabendo que algo novo estava acontecendo. A noticia da libertação do povo da mão do Faraó, que Deus havia feito (Ex 18,9-10) chegou até Jetro, sogro de Moisés. Ele foi ao encontro de Moisés para ouvir da sua boca esta boa noticia (da libertação). Depois da libertação do Egito, o sogro leva a mulher e os filhos de volta para Moisés. Reuniu de novo a família. A família está reunida e celebra a paz em liberdade.(Ver Ex 2,11-15; Ex 2,16-22; Ex 3,1-10 e Ex 4,19-20) O texto termina com um banquete sagrado (Ex 18,12b). O banquete narrado é sagrado, porque todo banquete é sagrado. Toda vez que a família se reúne é banquete sagrado. Aqui temos duas luzes que se acendem em nossa reflexão: Ex 18,1-7: As famílias são reunidas. O futuro do povo depende da reconstrução das casas e dos laços firmes nos relacionamentos familiares. Ex 18,8-12: A reunião é celebrada com uma Ceia. A es-
perança de que milhões de pessoas no mundo possam comer em paz e liberdade o seu pão, em casa, junto com pessoas amadas. Jetro não era israelita, não pertencia ao povo, nem tinha saído do Egito, nem atravessado o deserto. Mas seus conselhos são muito valiosos para Moisés. O que importa é que as famílias dispersas se reúnam num projeto comum. Urgente se faz refazer os relacionamentos familiares para reconduzir os corações ao Projeto de Deus que é de libertação e Vida para todos.
Para refletir: Como superar mágoas e ressentimentos para refazer os relacionamentos? Como a vida em comunidade pode ajudar a vida familiar? Celia Soares de Sousa Teologa Leiga
liturgia
Lugar do Canto e dos Cantores na Celebração Litúrgica
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a assessoria do canto litúrgico, sempre somos questionados sobre a função do canto, o lugar dos cantores, e como realizar melhor este serviço à comunidade. Como ministério litúrgico, o canto e a música estão intimamente ligados à celebração e à vida da comunidade. O que se canta e se reza manifesta a direção pastoral assumida. Se queremos ser uma Igreja “discípula e missionária”, vivendo a alegria de participar do Mistério Pascal de Cristo, é preciso, também através do canto e da música litúrgica, “formar discípulos missionários que comuniquem por toda parte, transbordando de alegria e gratidão, o dom do encontro com Jesus Cristo.” (Documento de Aparecida, n. 14). Daí vemos a necessidade (urgente!) de que os cantores e músicos estejam ligados à equipe de celebração e à caminhada pastoral da paróquia, e não sejam apenas “convidados” a tocar e cantar. Não estamos falando de qualquer canto ou música religiosa: o canto da assembléia litúrgica é o canto dos chamados e escolhidos por Deus, enviados em missão. “Ó Pai, somos nós o povo eleito, que Cristo veio reunir”: para viver a sua vida, ser Igreja Peregrina, ser sinal de salvação, construir a unidade, construir um mundo novo... “A música litúrgica expressa o mistério de Cristo e a sacramentalidade da Igreja. O gesto sacramental de cantar ‘a uma só voz’ pressupõe a participação ativa, interior, consciente,
frutuosa, plena de todo o povo sacerdotal, congregado no Espírito Santo, durante a ação litúrgica” (CNBB, Guia Litúrgico-Pastoral, 2ª. ed., p. 78). Nosso cantar deve manifestar em comunidade a alegria de receber o chamado divino e de acolher a missão de discípulos e discípulas do Reino. Desta maneira, o grupo de cantores presta um serviço à comunidade: Sua função litúrgica é “auxiliar a ativa participação dos fiéis no canto. O que se diz do grupo de cantores vale também para os outros músicos”. Compete a eles “dirigir os diversos cantos, com a devida participação do povo” (Instrução Geral sobre o Missal Romano, 103-104). E onde eles vão exercer melhor este serviço? Certamente não é num ‘coro’ ou mezanino, num lugar separado da assembléia que celebra. Porque “a própria colocação do lugar dos cantores deve mostrar a sua real natureza e função. Este grupo é uma porção da assembléia dos fiéis, em cujo nome desempenha um papel litúrgico particular. Seu melhor lugar é próximo à assembléia, não de costas para ela. Devem se colocar voltados para o altar, à direita ou à esquerda, em lugar visível e cômodo, de modo que possam desempenhar bem sua função e mais facilmente ter acesso à mesa Eucarística” (Sagrada Congregação para os Ritos, Instrução Musicam Sacram, n. 23). Vale lembrar também que a forma como uma pessoa ou o grupo se dirige à Assembléia merece cui-
dado especial pelo corpo celebrante. O ensaio com a Assembléia é plenamente recomendável pois sua função não é somente para dar recados e ensinar músicas novas mas principalmente para criar um ambiente propício à oração e ajudá-la a mergulhar no Mistério da Fé. Por esta razão o comportamento de todos (animadores, ministros, instrumentistas) naquele momento, já devem demonstrar respeito, serenidade e espiritualidade. Estamos na 2ª parte do Tempo Comum do Ano Litúrgico, um tempo propício para o crescimento da comunidade cristã, como discípula e missionária de Jesus Cristo, o Messias e Mestre da justiça do Reino. Os evangelhos dos domingos deste tempo nos apresentam, através de Mateus, a dinâmica da justiça do Reino, que exige despojamento e doação da vida; semear a Palavra reveladora do Reino no ‘chão dos corações’, sempre com alegria e convicção; “É preciso caminhar, na força do Espírito Santo, com irmãos e irmãs da comunidade e anunciar que o Reino não conhece fronteiras e é dom oferecido a todos.” (CNBB, Roteiros Homiléticos do Tempo Comum Ano A, junho-agosto de 2011). Que as luzes da Palavra, meditada e celebrada, nos ajudem a crescer cada vez mais em comunidade, e manifestarmos a presença do Reino de Deus entre nós!
Veja fotos e vídeos do projeto no site da diocese: www.diocesedeguarulhos.org.br
Pe Jair Costa Assessor Diocesano
Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2011
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Os pobres e a interpretação da Bíblia (II)
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______ libertação do Egito, ocorrida por volta do ano 1250 -1200, a.C. (antes de Cristo), é um típico exemplo de como os pobres sabem fazer e escrever suas próprias histórias. O êxodo (saída ou fuga) do Egito ecoa em toda a Bíblia. Sair do país opressor foi obra de uma divindade chamada Javé. Um Deus vivo e atuante. Javé é uma divindade diferente. Atua em benefício do seu povo escolhido e com ele faz história (Ex 3,7; 16,32). Livres da terra do Egito – país símbolo da opressão e da tirania – surge a necessidade de consolidar as conquistas da geração de Moisés. Tais garantias
E
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serão escritas em leis que possam perpetuar a justiça e o direito ao estrangeiro, ao órfão e à viúva. No livro do Deuteronômio tal trilogia, bem como a sua defesa, soa como um refrão (Dt 10,12-22; 14,28-29; 16,9-12; 24,1721; 26,12-15 e 27,11-26). A primazia em garantir vida aos pobres está acima de qualquer tipo de bem material. Visa impedir um possível processo de exclusão. O salário do pobre trabalhador não pode ser retido (Dt 24,14). Fica intransferível a dívida dos pais para os filhos (Dt 24,16). Eis um claro exemplo de funcionalidade do direito e garantia da justiça. Basta um olhar atento para as páginas bíblicas que logo percebemos a força histórica dos pobres. Atrelado ao conceito da justiça e do direito, os escritores bíblicos inauguraram a ideia de Paz (Shalom, no hebraico). O conceito de paz acena para uma visão mais ampla na luta dos pobres. Não se trata apenas de controlar a esfera da economia ou da política, como idealizaram pensadores modernos, com base na filosofia marxista. Os pobres bíblicos lutam visando uma reconciliação em todas as dimensões. Os esforços em defesa dos pobres são apresentados como um problema da responsabilidade humana, compreendidos como algo ligado à existência humana e um desafio permanente de geração em geração.
Num horizonte aberto e amplo devemos compreender a paz bíblica. Ela implica, não somente na superação da violência ou na ausência da guerra. Busca a reconciliação da pessoa consigo mesma e com os outros, com a sociedade e com a natureza. Força a reconciliação com o próximo, a reconciliação familiar a superação das injustiças. Outro aspecto da ideia de paz implica na reconciliação com Deus. A reconciliação com Deus não oferece a graça da pessoa se sentir aceita na sociedade tal como ela é. Prova da condição divina existente em cada ser humano. A Bíblia amplia os horizontes das ações feitas pelos pobres. Os sábios bíblicos foram profundos conhecedores das inúmeras relações sociais geradoras de injustiças. As lutas registradas demonstram os esforços empreendidos em defesa dos grupos marginalizados e na manutenção do projeto de paz. Revela que existe muito mais sentido no fato de lutar do que atingir meta. Por esse motivo, a Bíblia não é o livro dos vitoriosos, mas dos que lutam sempre de geração em geração, sem destruir valores humanos em vista da vitória a ser conquistada. Antonio Carlos Frizzo Vigário da Santa Cruz - Jd. Presidente Dutra acfrizzo@uol.com.br.
Palavra de Deus, fonte da criaçao
m nossa caminhada de aprofundamento da exortação “Verbum Domini”, já refletimos, como a Palavra é uma pessoa, Cristo Jesus, e uma Aliança de Amor de Deus para conosco, agora veremos como a Palavra é fonte de toda a criação de Deus. No livro do Gênesis temos no primeiro relato da criação (Gn 1,1-2,4a), tudo que se forma simplesmente pela força da Palavra, o único fator criador é a voz de Deus, que arranca do nada todas as coisas. São João nos diz: “tudo começou a existir por meio Dele, e, sem Ele, nada foi criado” (Jo 1,3), Cristo é Palavra criadora, é força saída da boca do Pai, que gera cada ser inanimado, cada ser vivo, o próprio homem, o universo em todos os seus detalhes. Assim, as criaturas são expressão da glória criadora de Deus. A Voz do Pai é o útero gerador do cosmos. Por isso tudo que existe é caminho para Deus, pois Dele veio e a Ele revela. Precisamos sem tardar, redescobrir a presença divina, em cada ser tecido pela Palavra criadora: “Cada criatura é Palavra de Deus, porque proclama a Deus... (Deus) oferece aos homens um testemunho perene de si na criação”. (Verbum Domini 8)
Nossa espiritualidade precisa descobrir em tudo o convite amoroso e salvador da Trindade, que se revela a nós. Em cada fato, cada situação, cada luta, na natureza, nos animais, nas plantas, no homem,... Tudo proclama a Glória do Criador. Quando negamos esta Glória, o falar de Deus na criação, desfiguramo-nos, nos destruímos, nos fechamos à Palavra criadora e voltamos ao nada. Se assim acontece seremos de novo pó, sem vida, sem alma, sem razão de ser. Certamente, não poucas vezes nos sentimos assim, com nossos egoísmos, desânimos, desconfianças, ressentimentos, medos, vaidades,... Nosso pecado nos esmaga e nos faz pó, ocultando a glória, de que somos fruto do Amor Eterno. Mas o processo divino de tirar do nada, não acabou! Deus continua proferindo a Palavra, que tira do nada e dá a vida, sobre o universo e, sobretudo sobre o homem, sobre nós. Cristo é a Palavra definitiva e atual, que nos cria e que quando escolhemos o pecado, nos recria, nos refaz, nos reconstitui. Acima lembrava quantas vezes nos sentimos nada, agora lembro quantas vezes eu e você fomos recriados pelo “simples” fato de ouvirmos a Deus, pela
verbum domini
natureza, pela vida, mas de maneira mais intensa e plena nas Escrituras, pela simples leitura ou oração, ou em uma partilha, ou ainda em uma homilia. Enfim não nos esqueçamos que em todas as situações Deus que pronuncia sua Palavra Eterna, Cristo, para nos criar e recriar, até que “Deus seja tudo em todos” (1 Cor 15,28). Padre Weber Galvani padreweber@hotmail.com
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Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2011
Calendário Diocesano - Agosto 2011
Agenda do Bispo - Agosto 2011 Data
Horário
Atividade e Local
Data
03
09:30
Coordenação Diocesana de Pastoral - Cúria
01 (seg)
16:00
Encontro e Missão - Propedêutico
01 (seg)
04
12:00
Dia do Padre - Residência Episcopal
06
15:00
07
09:30
11
Hor.
Organização
20:00
CDDV
03 (qua)
9:30
CODIPA
Missa de envio dos Jovens para JMJ 2011 - Catedral
04 (qui)
9:30
Missa de Ação de Graças - São Francisco Uirapuru
06 (sáb)
09:30
Reunião Conselho de Presbíteros - Cúria
06 (sáb)
13
19:30
Missa da Pastoral Familiar - CDP
06 (sáb)
16
20:00
Missa do Padroeiro Par São Roque - CECAP
06 (sáb)
19:00
17
09:30
Reunião do Clero - Cúria
06 (sáb)
18
09:30
Reunião do Colégio de Consultores - Cúria
11 (qui)
21
10:00
Abertura do (Viva a Vida )
17:00
Crismas Par. São Francisco - Uirapuru
19:00
Missa Par. São Francisco - Uirapuru Encontro com Seminaristas Reunião dos Bispos e Coordenadores de Pastoral SP2 Missa da Padroeira - N. Sra. Bonsucesso Crismas - Par. N. Sra. Loreto Missa - Par. N. Sra. Loreto Formação Permanente do Clero
13 (sáb)
24 25 28
29 a 01
08:00 08:00 17:00 19:00 09:00
Aniversariantes - Agosto 2011 Dia 01 - Pe. José Alexandre dos Santos (N) Dia 03 - Pe. Marcos Vinícius Clementino (O) Dia 06 - Pe. Lázaro Nunes (O) Dia 15 - Pe. Aparecido Gonçalves (N) Dia 15 - Pe. Jorge Alberto Apró (O) Dia 17 - Pe. Edivaldo Medeiros (N) Dia 19 - Pe. René Cavalcanti Lima (N) Dia 28 - Pe. Renato Bernardes Duarte (N) Dia 29 - Pe. Francisco G. Veloso Júnior (N) O - Ordenação e N - Nascimento
ANIMAÇÃO BÍBLICOCATEQUÉTICA
ENCONTRO DIOCESANO DE CATEQUESE Com alegria convidamos os Catequistas das dimensões de Primeira Eucaristia, Perseverança, Crisma e Catequese com Adultos, para juntos agradecermos a Deus pela vocação do Catequista na Santa Missa.
Dia: 20/08/2011 às 14:30h
Local: Capela São José Avenida Gilberto Dini, 595 – Bom Clima Obs.: Tragam refrigerantes e salgados para confraternizarmo-nos.
Atividade
Local
Reunião Equipe
CDP
Dia da Carpição
Santuário Bonsucesso
Coordenação Diocesana
Cúria Diocesana
CP
Reunião do Clero
Seminário Diocesano
15:00
PASCOM
Evento Diocesano
CDP
14:30
Batismo
Equipe Diocesana
CDP
ECC
Formação Palestrante
Sto. Antonio - Gopoúva
SAV-PV
Hora Santa
Igreja do Rosário
17:00
Pastoral Sobriedade
Formação Permanente
A definir
9:30
CP
Conselho de Presbíteros
Cúria Diocesana
13 (sáb)
18:00
PASCOM
Reunião mensal
CDP
13 (sáb)
20:00
Pastoral Familiar
Missa Diocesana
CDP
IAM
Reunião Assessores
CDP
13 (sáb)
COMIDI
Reunião Equipe
CDP
14 (dom)
14:30
SAV-PV
Enc. Vocacional Feminino
Catedral
15 (seg)
20:00
Pastoral da Saúde
Profissionais da saúde
Santuário S. Judas
16 (ter)
20:00
CFP – Conselho Forâneo
Forania Bonsucesso
São Vicente-Soberana
16(ter)
20:00
CFP - Conselho Forâneo
Forania Fátima
Nações
16 (ter)
08:00
Pastoral da Criança
Reunião da Coord. ampliada
Sede da Pastoral
17 (qua)
09:30
CP
Reunião do Clero
Seminário Diocesano
18 (qui)
09:00
CP
Colégio de Consultores
Cúria
18 (qui)
20:30
CRP – Conselho Forâneo
Forania Imaculada
Vila Augusta
18 (qui)
14:30
Pastoral Pessoa Idosa (PPI) Reunião Coord. Diocesana
Sede Pastoral Criança
19 (ter)
13:00
Pastoral da Criança
Reunião remédios caseiros
Sede da Pastoral
19 (ter)
20:00
CFP – Conselho Forâneo
Forania Aparecida
Cocaia
20 (sáb)
14:30
Catequese
Encontro Diocesano
As definir
20 (sáb)
14-18
ECC
Formação Círculos
CDP todo espaço
20 (sáb)
09:00
Vicentinos
Reunião do Conselho central
Cumbica
20 (sáb)
17:00
Pastoral Sobriedade
Reunião Ordinária
Cocaia
21 (dom)
14:30
Pastoral da Saúde
Encontro . Diocesano
CDP
21 (dom)
SAV-PV
VIVA A VIDA
Tiro de Guerra
24 (dom)
Pastoral Familiar Foranias Bonsucesso e Fátima
Encontro com recém casados A definir
25 (qui)
SP II
Reun. Bispos e Coord.
São Paulo
28 (dom)
14:30
SAV-PV
Enc. Vocacional Masculino
Catedral
28 (dom)
8-15
Juventude missionária
Coord. e Assessores
Jd. Munhoz
ECC
2ª Etapa Forania Aparecida
A definir
26/27/28 29/08 a 01/09
Formação Permanente
Jovens não percam este evento único que vai acontecer em São Paulo
Dia 18 de setembro Organize desde já sua caravana...
Em breve mais informações.
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Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2011
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esde 1983 a Igreja no Brasil celebra agosto como mês vocacional. Nestes 28 anos, em sintonia com a caminhada da Igreja no Brasil, a Pastoral Vocacional tem procurado estimular o serviço às vocações, realizando Congressos Vocacionais em âmbito Nacional: I Congresso Vocacional do Brasil (1999) com o tema: “Vocações e Ministérios para o Novo Milênio”; II Congresso Vocacional do Brasil (2005) com o tema: “Igreja, povo de Deus a serviço da vida”; III Congresso Vocacional do Brasil (2010) com o tema: “Discípulos Missionários a serviço das vocações”. Além de dois Anos Vocacionais: O I ano Vocacional, em 1983, com o tema: “Vem e segue-me” e o II Ano Vocacional, em 2003, com o tema: “Batismo, fonte de todas as vocações”. Neste ano de 2011, nossa Diocese teve a graça de estar presente no III Congresso Vocacional do Brasil e no II Congresso Latino Americano de Vocações, celebrado em Cartago, Costa Rica, a partir daí queremos dar novos passos, assumindo nossa responsabilidade como discípulos missionários a serviço das vocações, celebrando o mês vocacional 2011 com o tema “Anunciar a Palavra que gera vida” e o lema “Eu vim para que todos tenham vida”(Jo 10,10). O mês vocacional é o período em que a Igreja no Brasil intensifica o trabalho vocacional que ocorre durante todo o ano nas Igrejas particulares, Congregações Religiosas, Institutos Seculares e Novas Comunidades. Este mês tem como finalidade refletir e rezar pela diversidade de vocações. A cada semana destacamos um modo de seguimento a Jesus Cristo. Assim conclamamos todos, ministros ordenados, consagrados, e leigos a “anun-
Q
Anunciar a palavra que gera a vida ciar a Palavra que gera vida”.
1ª SEMANA: Vocação para os Ministérios Ordenados “Bispos, presbíteros e diáconos não podem de forma alguma pensar viver a sua vocação e missão sem um decidido e renovado compromisso de santificação, que tem um dos seus pilares no contato com a Bíblia” (VD, n.78) O bispo: “cada Bispo deverá sempre confiar-se e sentir-se confiado ‘a Deus e à sua Palavra misericordiosa, que tem poder para edificar e dar herança a todos os que foram santificados’ (At 20, 32). Por isso, antes de ser transmissor da Palavra, o Bispo deve ser ouvinte da Palavra” (VD, n.79). O presbítero: “a vocação ao sacerdócio requer que eles sejam consagrados na verdade. O próprio Jesus formula esta exigência referindo-se aos seus discípulos: ‘Consagra-os pela verdade. A tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei ao mundo’ (Jo 17, 17-18). Os discípulos, de certo modo, são atraídos para a intimidade de Deus por meio da sua imersão na Palavra divina” (VD, n.80). O diácono: “seu modelo por excelência é Cristo servo, que viveu totalmente ao serviço de Deus, para o bem dos homens. Nesta perspectiva, compreende-se como, nas várias dimensões do ministério diaconal, um elemento caracterizador da espiritualidade diaconal seja a Palavra de Deus, que o diácono é chamado a anunciar com autoridade, acreditando naquilo que proclama, ensinando aquilo que acredita, vivendo aquilo que ensina” (VD, n.81). 2ª SEMANA: Vocação para a vida em família
“Do grande mistério nupcial deriva uma imprescindível responsabilidade dos pais em relação aos seus filhos. De fato, pertence à autêntica paternidade e maternidade a comunicação e o testemunho do sentido da vida em Cristo: através da fidelidade e unidade da vida familiar, os esposos são, para os seus filhos, os primeiros anunciadores da Palavra de Deus. A comunidade eclesial deve sustentá-los e ajudá-los a desenvolverem a oração em família, a escuta da Palavra, o conhecimento da Bíblia” (VD, n.85).
3ª SEMANA: Vocação para a Vida Consagrada “A vida consagrada nasce da escuta da Palavra de Deus e acolhe o Evangelho como sua norma de vida. Deste modo, viver no seguimento de Cristo casto, pobre e obediente é uma “exegese” viva da Palavra de Deus. O Espírito Santo, por cuja virtude foi escrita a Bíblia, é o mesmo que ilumina a Palavra de Deus, com nova luz, para os fundadores e fundadoras. Dela brotou cada um dos carismas e dela cada regra quer ser expressão, dando origem a itinerários de vida cristã marcados pela radicalidade evangélica” (VD, n.83). 4º SEMANA: Vocações para os ministérios e serviços na comunidade e na sociedade “Jesus, no Evangelho de Mateus, indica que ‘o campo de missão e do apostolado é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao Reino’ (13, 38). Estas palavras aplicam-se, de modo particular, aos leigos cristãos, que realizam a própria vocação à santidade com uma vida segundo o Espírito que se exprime de forma peculiar na sua inserção nas realidades temporais e na sua participação nas atividades terrenas. Os leigos precisam ser formados
o chamado a discernir a vontade de Deus por meio de uma familiaridade com a Palavra de Deus, lida e estudada na Igreja, sob a guia dos legítimos Pastores (...). As próprias dioceses, na medida das suas possibilidades, proporcionem oportunidades de uma tal formação aos leigos com particulares responsabilidades eclesiais” (VD, n.84). ORAÇÃO VOCACIONAL Senhor Jesus, assim como chamaste um dia teus primeiros discípulos para torná-los pescadores de homens, vem e visita-nos para que nos sintamos chamados a “anunciar a Palavra que gera vida”. Dá-nos teu Espírito para discernir as aspirações e as hesitações dos jovens de hoje, desejosos de servir, mas ao mesmo tempo, temerosos de avançar em alto mar. Dá-nos a sabedoria para conduzi-los à vida plena em ti. Ilumina-nos para que lhes ofereçamos itinerários adequados de formação que os preparem a dar sentido a vida do homem e da mulher de hoje, permitindo-lhes serem bons samaritanos para os feridos da vida, e profetas da justiça para tantas vítimas da corrupção e da violência. Ajuda-nos a sermos testemunhos alegres e decididos de uma vida de serviço, radicalmente entregue a Deus e ao próximo, na vida matrimonial, sacerdotal, consagrada, contemplativa ou missionária, dentro e fora de nossas fronteiras. Agradecidos a voz profética de nossos bispos, que nos convoca à Missão Continental, renovamos nossa vontade de lançar as redes para que nossos povos tenham vida. SAV-PV \ Diocese de Guarulhos vocacionadosguarulhos@hotmail.com
Padre: Aquele que muito ama!
uantas coisas belas pode-se falar daqueles que são chamados ao sacerdócio! Como é bom ver que são muitos os jovens apaixonados pelo Reino. Gostaria de lembrar três bonitas realidades da vida do padre, que aprendemos a exercitar aqui no seminário. A primeira realidade é o serviço: “quem não quer servir, não serve para ser padre”. Seguir Jesus é servir aos irmãos, servir a todos sem distinção, mas de modo especial aos mais pobres. O vocacionado que aprende a alegria do serviço, já deu um importante passo para a felicidade. Servir não é um ato simplesmente humano, é antes de tudo, dom e inspiração de Deus. Querer ser padre, é que-
rer ser o primeiro a servir sempre. A segunda característica de um vocacionado do Reino é a busca da comunhão: ser instrumento de comunhão lá onde Deus nos colocou. Fazer o bem e praticar a justiça, não pode ser apenas atos isolados, devem somar cada vez mais. O cristão não discrimina, ele não mede forças. O cristão quer estar junto com todos, estar com aqueles de boa vontade. Por isso, quem busca ser padre, deve sempre dialogar com todos. Em Guarulhos temos muita gente boa esperando por nós. Devemos sempre dar o primeiro passo em direção do serviço e da comunhão. Temos também a doação como realização da nossa vocação: aprender a dar-se sem reservas e medos.
O seminarista deve entregar a sua juventude, os seus dons e também suas limitações. Quem se aventura no seguimento de Jesus, deve lembrar-se da cruz. Jesus não promete facilidades. É necessário entregar a vida a todo o momento. O que deve banhar a nossa doação, comunhão e serviço, é o amor! Sem amor não vale a pena nada disso. Por outro lado, sem essas três dimensões, o nosso amor é mentiroso. “Continuemos então no seguimento de Jesus. E que ele faça em nós a sua vontade”. Que o Senhor nos envie muitas e santas vocações. Seminarista Pedro Nacélio S. dos Santos 3º ano de Teologia
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Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto de 2011
Novas Diretrizes Gerais para a evangelização no Brasil Papa Bento XVI disse: “Nossa fé cristã não é resultado de um raciocínio lógico, nem também de um grande ideal moral, mas do encontro com uma pessoa – Jesus Cristo”. Sem o encontro pessoal e contagiante com Jesus Cristo, não há discípulos nem missionários; e o trabalho da Igreja teria apenas a força e significado de qualquer ONG ou iniciativa humana.
ca como prioridade a introdução ampla de um processo de iniciação à vida cristã, por meio do qual os batizados possam tornar-se verdadeiramente discípulos de Jesus. Isso é tanto mais necessário em nossos dias, quando a fé já não é mais transmitida simplesmente pelo ambiente e pelos agentes tradicionais de comunicação da fé como a família e a escola, por exemplo.
Urgência de uma nova prática missionária Em seguida, as Diretrizes ocupam-se com as “marcas” da sociedade, da cultura e da própria Igreja em nosso tempo. Várias urgências decorrem, para a evangelização, desses cenários diversificados. A Igreja precisa colocar-se em estado permanente de missão; não bastam mais os métodos tradicionais, voltados, sobretudo, para a “conservação” daquilo que já tinha sido feito. A Igreja não pode esquecer que é um povo enviado em missão para o meio do mundo! Somos um povo missionário; e nossas organizações eclesiais precisam traduzir isso sempre mais claramente através de uma nova prática missionária.
Animação bíblica Elemento fundamental para a iniciação à vida cristã e a formação de discípulos é a Palavra de Deus; os cristãos católicos não podem ignorar a Sagrada Escritura e só conseguirão progredir no “conhecimento de Jesus Cristo”, se tiverem constantes e ricos contatos com Deus através de sua Palavra, na Escritura e na vida da Igreja. Segundo a recomendação do Papa Bento XVI, a “animação bíblica” não deve ser objeto de mais uma “pastoral”, mas é preciso fazer a animação bíblica de toda a pastoral. Finalmente, as Diretrizes indicam as direções para que a Igreja no Brasil seja testemunha da caridade e da esperança e, a exemplo de Jesus, se coloque a serviço da vida plena para todos, Ele o Bom Pastor, que não veio para ser servido, mas para servir e para que as ovelhas tenham vida sempre.
Nova presidência da CNBB ______
A
49ª Assembléia Geral da CNBB, realizada em Aparecida de 4 a 13 de maio, discutiu e aprovou as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil para os próximos 4 anos. As Diretrizes, aprovadas pela quase unanimidade dos bispos, indicam as grandes linhas por onde o trabalho evangelizador deverá ser orientado e expressam a vontade comum e a responsabilidade compartilhada dos Bispos pelos rumos da Igreja no Brasil. O encontro com Cristo O ponto de partida imprescindível e constante da vida e da missão da Igreja é o próprio Jesus Cristo. O
A prioridade da iniciação à vida cristã Mas a Igreja no Brasil também quer formar discípulos, que tenham uma forte experiência de fé, a partir de um profundo encontro com Deus por meio de Jesus Cristo, no dom do Espírito Santo. Por isso, a CNBB indi
evangelização
Pe. Giovanni Banchio
TV Aparecida agora em São Paulo com sinal
N
o mês julho, a TV de Nossa Senhora chegará aos lares paulistanos através do canal digital 41 UHF. A inauguração do canal digital 41 UHF para toda cidade de São Paulo marca o início do processo de evolução do sistema de transmissão do sinal da REDE APARECIDA do analógico para
o digital. Este processo de evolução deverá alcançar outras cidades brasileiras. O sinal digital irá proporcionar aos devotos da Mãe Aparecida imagem e som de qualidade, sem ruídos e interferências. Uma das vantagens deste novo sistema de transmissão é a disponibilidade, mobilidade e interatividade ao telespectador, que poderá sintonizar agora TV Aparecida em aparelhos celulares, Tvs portáteis e outros dispositivos móveis com acesso ao sinal digital. Segundo o diretor de programação da TV Aparecida, o Missionário Redentorista, padre Josafá de Je-
digital
sus Moraes, a chegada do sinal digital em São Paulo é mais uma conquista da REDE APARECIDA, que tem como meta e desafio expandir o sinal da TV para todo o Brasil, com qualidade e sem custo aos telespectadores. Cobertura: Hoje a TV Aparecida pode ser sintonizada em todo o Brasil através das parabólicas (TVA Canal 166 e Telefônica 231). Nos canais abertos pode ser sintonizada em 17 estados, 15 capitais e 174 cidades. Para tirar dúvidas sobre o sinal digital da TV Aparecida, o telespectador tem acesso através do site: http://www.a12.com
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