EDITORIAL |
EDIÇÃO | AGOSTO 2021
MÊS VOCACIONAL - 2021
C om os corações sensíveis à escuta do chamado e a certeza vocacional de
que “Cristo nos salva e nos envia”, a Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresenta o cartaz do Mês Vocacional de 2021. O tema vem da Exortação Apostólica Pós-Sinodal, Christus Vivit, dentro do projeto do Serviço de Animação Vocacional/Pastoral Vocacional do Brasil (ChV 118-123). O lema é ““Quem escuta a minha palavra possui a vida eterna” (cf. Jo 5,24). A ilustração, feito pelo padre Reinaldo de Sousa Leitão, busca em traços gráficos, dar visibilidade à necessidade da escuta e do discernimento, para continuar reafirmando e testemunhando a fé por meio de ações vocacionais que possibilitem o florescimento de todas as vocações; e para a construção de uma cultura vocacional que anime e cultive a semente do chamado, em todos os estágios da vida. A seguir uma explicação: Nele, o destaque é Jesus Cristo, que está no centro de nossa vida e missão. Seguindo seu exemplo, somos testemunhas do amor de Deus no mundo e guiados por seu Espírito de comunhão e sinodalidade vocacional. Jesus Cristo é o grande animador vocacional, que desperta em nossos corações o dom vocacional oferecido pelo Pai. Jesus Cristo é aquele que sopra o Espírito de Amor em nossas vidas, para testemunharmos as maravilhas da Boa-nova vocacional ao mundo: “Eu vim para que todos tenham vida e vida em abundância” (cf. Jo 10,10). Jesus Cristo oferece um coração ardente de amor, que se compadece das multidões cansadas e abatidas (cf. Mt 9,36).
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Folha Diocesana de Guarulhos | Agosto 2021
Jesus Cristo aponta o caminho itinerante da verdade e da vida. Jesus Cristo é chagado de amor pelas marcas do seu testemunho de fidelidade e obediência ao projeto vocacional do Pai.
“Que o Mês Vocacional 2021 continue seu objetivo de irradiar o compromisso e o zelo da Igreja por todas as vocações, sempre conscientes de que não somos nós os detentores do convite vocacional, mas instrumentos do chamado de Jesus Cristo, autor e princípio da visibilidade vocacional trinitária.”
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Voz do Pastor
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Vida Presbiteral
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Direito e Família
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ANO DA FAMÍLIA AMORES LAETITIA
RETIRO DO CLERO 2021
FAMÍLIA: A INSTITUIÇÃO DA BASE
Formação
SEMANA DIOCESANA DE FORMAÇÃO -2021
Aconteceu
LOUVAI A DEUS COM CANTOS E ORAÇÕES!
Peregrinação
IMAGEM DA IMACULADA CONCEIÇÃO – 2021
EXPEDIENTE Jornalista Responsável PE. MARCOS V. CLEMENTINO MTB 82732 Orientação Pastoral PE. MARCELO DIAS SOARES Editoração Eletrônica LUIZ MARCELO GONÇALVES Tiragem: ON-LINE Fonte: CNBB
Pe. Marcos Vinícius Clementino
Jornalista e Diretor Geral
CÚRIA DIOCESANA DE GUARULHOS Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima, Guarulhos - 07122-210 | 11 2408-0403 www.diocesedeguarulhos.org.br folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br
VOZ DO PASTOR
Ano da Família - Amoris Laetitia
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stamos vivendo em toda a Igreja, neste ano, o Ano da Família Amoris Laetitia. Amoris Laetitia é o título da Exortação Apostólica pós sinodal do Papa Francisco, publicada em 2016. Este documento do nosso Papa foi acolhido, mas também, por alguns, foi duramente criticado, pois acusavam nosso Papa de contradizer a doutrina da Igreja sobre o matrimônio e a família. Outros, por sua vez, mal interpretando o Papa e o documento, abriram espaços para arbitrariedades que, seguramente, comprometem a doutrina da Igreja sobre o matrimônio e a família. Fato é que o Papa alarga o conceito do que denominamos família, não por contradizer a doutrina da Igreja sobre o matrimônio. Absolutamente! É que tantas coisas feriram o projeto de Deus original sobre o homem, a mulher e a família, mas não descapacitaram o ser humano de amar. Então, temos pessoas – repito, pessoas – que vivem e convivem juntas no seio de um lar, sem união matrimonial. Estou referindo-me aqui a pessoas que se declaram católicas. Este lar, precisa ser alimentado pelo anúncio e a alegria do Evangelho, para que isso reflita positivamente na vida das pessoas e, consequentemente, na vida da sociedade. Pastoralmente, no capítulo VIII da Amoris Laetitia, o Papa Francisco indica um itinerário evangelizador que, sem desprezar a ninguém, mas também, não
concordando com aquilo que não está de acordo com o projeto original de Deus, abre espaços para a acolhida de Jesus Cristo, libertador e transformador. Não vou delinear aqui o que está em cada ponto do itinerário. No entanto, o próprio título de cada ponto do itinerário, pode indicar-nos ações concretas de evangelização. Primeiramente, proximidade (acolhida). Não pode haver rejeição “logo de cara”. É preciso entender a situação do outro. É preciso ter compaixão. O segundo ponto do itinerário é o discernimento. Esta é uma das características do cristão maduro. Discernimento a partir da Palavra, “tendo o mesmos sentimentos de Jesus” (cf Fl 2), diante daquela situação. O ponto central deste itinerário é a misericórdia. Não se trata de deixar de lado a justiça, mas compreender que a misericórdia pressupõe a justiça e a ultrapassa. E neste espírito de discernimento e misericórdia é que se pode chegar à integração conveniente, onde o amor de Deus não é negado, a situação de pecado não é encoberta, caminhos de conversão são abertos, e as pessoas, conscientes da sua realidade, sentem-se integradas na comunidade e no amor de Deus. As mais variadas reflexões sobre o que nos apresentam os evangelhos sobre a Sagrada Família podem nos ajudar. A Sagrada Família, ao mesmo tempo que é exemplo, é também exceção. Exceção por ser um projeto todo de Deus, cumulado de tantas graças: discernimento de José, Imaculada Conceição e concepção virginal de Maria e o Filho, verdadeiramente homem e verdadeiramente Deus. Exatamente por todo este quadro de exceção, ela é um paradigma e um ideal a
ser perseguido. Tomemos o episódio de Lc 2 que
narra a peregrinação de Jesus e seus pais a Jerusalém, quando ele tinha 12 anos. Maria e José sabiam que tinham uma missão. Não se coloca em dúvida o amor que nutrem por Jesus, como filho e como aquele que detém uma missão, nem sempre bem compreendida por eles. A aflição e a tensão quando encontram Jesus entre os doutores em Jerusalém, revela um problema seguido de indignação por parte de José e Maria pela atitude de Jesus. Entretanto, existe com a indignação uma busca de compreensão que encontra uma resposta na própria resposta de Jesus (“cuidar das coisas do meu Pai”). É uma resposta esclarecedora e ao mesmo tempo misteriosa. José e Maria são pais que primeiramente amam o filho e, portanto, ainda que não compreendam, o acolhem. Temos aqui a proximidade e a compaixão. Uma vez que Jesus é acolhido, os próprios pais seguem na sua missão, buscando compreender o caráter excepcional do filho que lhes foi confiado. Contemplam a Ele crescendo em “sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e diante dos homens”. Jesus é integrado na vida de José e Maria, ao mesmo tempo que José e Maria se integram na vida de Jesus. E a misericórdia? A parada da misericórdia deste itinerário, será realizada pelo próprio Jesus, que é o Emanuel, que José teve anunciado em seu sonho, o Filho do Altíssimo, que Maria ouviu ser nomeado na Anunciação e que Zacarias proclamou quando a sua língua foi solta no nascimento de João Batista: “Pelas entranhas de misericórdia do nosso Deus, nos visita o Sol nascente”.
Dom Edmilson A. Caetano, O. Cist. Bispo Diocesano de Guarulhos
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VIDA PRESBITERAL | RETIRO DO CLERO 2021 “PARA VÓS SOU PRESBÍTERO E CONVOSCO SOU CRISTÃO”
A pós um ano sem a graça do retiro anual, nós, sacerdotes da Dio-
cese de Guarulhos, tivemos a graça de vivenciar este momento tão essencial. O retiro não é somente uma obrigação canônica (CIC 276), mas também, uma oportunidade de crescer na espiritualidade e na fraternidade presbiteral e com o Bispo. O presbitério é uma grande família de irmãos e estes momentos são facilitadores para um caminho de comunhão. Uma comunhão que rompe com o uniformismo e garante a diversidade de carismas e dons, frutos de um único e mesmo Espírito. O título da matéria é, na verdade, o tema proposto pelo nosso orientador, Dom João Justino, arcebispo de Montes Claros-MG, para o nosso retiro. O tema é uma paráfrase da frase de Santo Agostinho: “Convosco sou Cristão e para vós sou Bispo”. Essa dimen4
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são existencial e sacramental é a bússola para o itinerário de uma vida toda consciente. Perfeição e fraquezas. Chamado e resposta. Quem é o sacerdote? Onde está o coração dele? Como sabemos, pela graça batismal, todos nós fomos constituídos filhos de Deus e, consequentemente, chamados ao discipulado. O “Vem e segue-me” (Mt 19,21) de Jesus, requer de nós e, principalmente do sacerdote, a ousada decisão de um caminho de conversão e de mudança. A experiência, originária do encontro com Deus, nos deixa indignados de nossos pecados e nos coloca à caminho no acolhimento do exigido por Jesus: “Sede perfeitos como vosso Pai do céu é perfeito.” (Mt 5,48). Por isso, o presbítero não pode esquecer que, antes de ser presbítero, ele é cristão. Sua identidade batismal não é apagada quando ordenado presbítero mas, ao contrário, é condição sine qua
non para tal. E, como todo batizado é chamado à santidade, muito mais o é o presbítero. E em que consiste a santidade e o discipulado? Consiste em testemunhar Cristo Jesus. Um testemunho que exige martiria, aliás, essas duas palavras, testemunho e martiria, são inseparáveis. O presbítero, portanto, para vivenciar sua missão, carece de uma espiritualidade fortalecida. Não somente se abastecer com frequência nas fontes, mas saber qual a sua espiritualidade. Muitas vezes, se questiona qual a espiritualidade do padre diocesano. É, portanto, necessário que saibamos. O padre diocesano é sinal de Cristo Bom Pastor, o que deixa as noventa e nove e vai à procura daquela que se perdeu. É o homem da comunhão com as mais diversas expressões de carismas e de dons. É, ora pai, ora filho e, sempre irmão. Tem uma relação filial com o bispo, fraterna com os irmãos e paterna com os paroquianos. É um homem que, num círculo virtuoso, vivencia seu amor com a diocese. Sua espiritualidade encarna a fidelidade de Cristo que dá a vida pelas ovelhas. A sua vida é, portanto, oblativa. É feita para os outros. Não se concebe, então, um sacerdote que queira guardar sua vida. “Quem quiser salvar sua vida, vai perdê-la, mas, quem a perde por causa de mim, vai salvá-la” (Mc 8,35). É homem fraco sim, mas o homem que, apesar das fraquezas, permite a Deus realizar a obra nele. Com o coração sempre em Deus, o presbítero não se entretém com as coisas deste mundo, ao contrário, ele as conduz à Cristo, pois sabe que fora de Cristo tudo se perde. Um homem que deixou Deus tocar suas feridas e agora
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também entende as feridas da humanidade. O seu ser casto é uma forma de manifestar, portanto, um amor livre e desprendido. Seu coração é posse apenas de Cristo. Como grande tarefa, o presbítero, fiel a Cristo, faz as vezes de Cristo. Seja na celebração dos sacramentos, de forma especial a Eucaristia, seja na pregação da palavra. Aliás, a vida do presbítero deve ser um exalar Cristo. Vivendo sua vocação com excelência, o presbítero torna-se outdoor. Nada
há de mais atrativo que uma vida mos enxergar se estamos vivendo ofertada, gastada por amor. Desta nosso ser presbítero para vós. Na forma, terá condições de fazer dis- ordenação, ele ouve de seu bispo: cípulos para Cristo. “Portanto, ide e fazei com “...meditando na lei do Senhor, procura crer no que leres, que todos os povos da terra se ensinar o que creres, tornem discípulos, batizando-os praticar o que ensinares.” em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Ao longo de sua vida, numa constante experiência de conversão, o sacerdote deve se pergunPe. Cristiano Souza tar: quão próximo estou de Jesus? Comissão Diocesana de Liturgia Respondida a pergunta, podere-
RETIRO DO CLERO Para vós sou presbítero, convosco sou cristão. Lendo a vida à luz da fé, fonte e origem da vocação Respondendo com coragem o chamado do Senhor Feito oferta, feito dom, ofertório de amor Discípulo do mestre, com coragem e destemor.
missão Sempre por ela podados, para frutos produzir Na alegria do viver, como luzeiro a luzir.
Para vós sou presbítero, convosco sou cristão. Feito tudo para todos, fino mestre, em comunhão Ora pai, ora filho, nem todas as vezes sou irmão Para vós sou presbítero, con- Perito em humanidade, oblavosco sou cristão. Na escola tivo por decisão. da Palavra, guia e fonte da Amém. Agosto 2021 | Folha Diocesana de Guarulhos
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PASTORAL FAMILIAR | FAMÍLIA: LUGAR E ESCOLA DE COMUNHÃO
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odos os anos no mês de agosto a Igreja do Brasil em sua dinâmica pastoral nos convida a lançarmos um olhar com profunda reflexão e oração para a família - “patrimônio da humanidade” – e isto se tem realizado na chamada Semana Nacional da Família, que traz neste ano como temática: “Alegria do amor na família.” A família deve ser de fato um lugar onde seus membros possam se realizar humanamente no amor que se desdobra na vivencia e na educação contínua e permanente da fé e na experiência da santidade. Santo Tomás de Aquino define o amor como “o sentimento que leva a querer o que é melhor para uma pessoa e a fazer o que é possível para trazer o bem e as boas coisas a essa pessoa”. Como é bom quando o amor se faz presente nas famílias! Como retrata aquela canção do Pe. Zezinho: “Onde todos são por um e um por todos, onde a paz criou raízes e floriu...”
Ora, isso porque onde há amor há cura e há alegria! É neste sentido que podemos afirmar que a família é lugar e escola de comunhão, onde são formados os membros da sociedade! Urge em todos os tempos e mais nos atuais a necessidade de uma missão em prol da família, onde todos nós que defendemos a família, nos atrevamos a falar do amor que na sociedade contemporânea está sendo ridicularizado. Sim, falar de amor na família nos dias de hoje para muitos é algo obsoleto e há até quem duvide que ele exista realmente! Na cultura do descartável o amor vai perdendo seu lugar e o efêmero e acessório ofuscam o brilho do que realmente é essencial na convivência familiar. Por isso quero convidar a você que leu estas linhas a não desistir da alegria do amor na família, e não somente isso, quero te convidar a viver esta experiência e testemunhá-la no mundo! Esta alegria existe e é possível sim vivenciar na família o amor. É neste sentido que Familiaris
Consortio afirma que “a essência e as tarefas da família estão ultimamente definidas pelo amor.” Vamos pois viver a alegria do amor, pois ele é sim essencial, nunca passou, não caiu em desuso e nunca passará porque é indispensável para uma vida feliz!
Pe. Carlos Vicente de Lima
Assessor Diocesano da Pastoral Familiar
FALANDO DA VIDA | INCLUSÃO E AUTO ACEITAÇÃO Para mudar a sociedade tenho que mudar a mim mesmo.
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s Olimpíadas de Tóquio está sendo marcada pelo tema da inclusão. Temos exemplos de inclusão de gênero, de raça, credo religioso e também de inclusão social representada por equipe de refugiados. A palavra inclusão está ligada a igualdade entre os diferentes indivíduos que habitam a sociedade. A inclusão nos dá uma ideia de um mundo mais humano a partir da igualdade. Mas você já pensou em inclusão consigo mesmo? Sim, faz sentido porque assim como a sociedade é composta por pessoas diferentes, também cada ser humano possui em si elementos diferentes que faz dela uma pessoa única. Se a sociedade é formada por indivíduos, é impossível mudar a sociedade sem mudar os mesmos e nesse sentido não dá para pensar em inclusão em nível social sem pensar na inclusão num nível pessoal. Então a pergunta que merece ser feita é: Você se
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aceita como pessoa? Você gosta de si mesmo? Você se aprova na maioria das coisas que faz? Talvez a resposta para essa pergunta não seja positiva, já que tantas pessoas gastam tempo e energia para tentar ser aquilo que não é. Por outro lado, o contrário não é muito comum. Trabalhar a consciência e a auto aceitação é uma tarefa muito mais difícil que poucos querem fazer. Vivemos uma espécie de conflito interior representado por um sistema de autojulgamento que não cessa nunca. Fazemos isso de maneira automática, isto é, a todo momento estamos nos avaliando dentro de um critério dualista de bonito ou feio, alto ou baixo, gordo ou magro, rico ou pobre e por aí vai. Se levarmos a efeito a ideia de inclusão nas diversas características que envolvem o nosso ser, poderíamos cessar a guerra interior e estabelecer um ponto de equilíbrio que promove a paz dentro de nós mesmos. A partir daí poderíamos trabalhar num nível maior construindo uma sociedade mais igual através da inclusão social.
Precisamos recuperar a nossa identidade humana, rever a nossa história, levar em conta os nossos sofrimentos e perceber que não estamos sozinhos nessa jornada. Mas antes disso é preciso lançar um olhar de acolhimento e de auto inclusão aceitando o que sou na totalidade e especificidade, com amor e sem julgamento.
Romildo R. Almeida Psicólogo Clínico
BÍBLIA A QUEM IREMOS, SENHOR! A QUEM IRÃO AS FAMÍLIAS, SENHOR!
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o Evangelho segundo a comunidade Joanina (João 6, 60-69), encontramos o registro de uma postura escandalosa dos discípulos de Jesus diante do discurso sobre o Pão da vida (João 6v. 60). Eles disseram para Jesus que “esta palavra é dura”! Certamente a comunidade joanina estava acostumada com um jeito light de viver o cristianismo, ou seja, sem a radicalidade exigida ao ponto de “comer sua carne e beber o seu sangue” para assumir com a sua própria existência o amor absoluto de Deus. Ouvir Jesus que traz palavras de espírito e vida, exige fé e compromisso! Jesus tinha percebido “quem eram os que não tinham fé” (v. 64). O Mestre Jesus está unido ao Pai em sua pregação e, para Ele, a missão no seguimento é convite e adesão ao seguimento do Projeto de Deus. Não crer em Deus e no Seu Projeto é negar a condição de ser discípulo de Jesus, logo, não estão dispostos a fazer a vontade de Deus. “Muitos discípulos voltavam atrás e não andavam mais com ele” (v. 66). Estes se deixaram arrastar por outras vozes, outros chamados. Jesus perguntou para eles e ainda hoje nos pergunta: “Vós também quereis ir embora? ” (v. 67). A pergunta exige uma tomada de decisão. É preciso escolher entre “voltar atrás” ou seguir Jesus. O Caminho da vida é caminhar com Jesus.
A QUEM AS FAMÍLIAS IRÃO, SENHOR! A pessoa, família ou comunidade que decide permanecer com Jesus toma a decisão certa e se dispõe para colaborar com o projeto de uma vida plena, para todas as pessoas: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. ” (v. 68). Com esta pergunta de Jesus, podemos extrair um grande aprendizado: não nos deixar levar por mentiras, por fakenews (falsas notícias de quem promove a divisão para benefício próprio). Todas e todos nós somos fruto de uma família, e vivemos em família. Na comunidade-família pode haver diferenças de opiniões,
e até de religiões, porém, assumir o projeto de vida anunciado por Jesus, exige de nós ir além dessas diferenças, pois esse Projeto se realiza no amor, no respeito, no diálogo, no perdão e na escuta. Na família, se faltar o amor, o diálogo e a escuta, e sobretudo o desejo de recomeçar com humildade, seja entre pai e mãe, pais e filhos, e entre as pessoas que formam a família, virá a tentação de “voltar atrás”, ou seja: abandonar Jesus e a vida plena que conquistamos na vivência da comunhão com Ele. As famílias são chamadas à serem testemunhas do Projeto de Deus, como uma experiência de amor-doação . No capítulo IX da Amoris Laetitia o Papa Francisco descreve algumas características fundamentais da espiritualidade que se desenrola no dinamismo das relações da vida familiar. Ele destaca que o amor é fruto da presença de Deus na vida dos leigos que procuram viver a espiritualidade que brota da vida familiar. No cotidiano da família é que as pessoas mostram de fato quem são: no ambiente familiar é difícil fingir e mentir, não se limita a viver como uma representação, usando máscaras. Na autenticidade do mesmo Amor do Senhor, é que reinará na família o amor mútuo, o respeito e o cuidado recíproco. É muito mais que humano, “a espiritualidade matrimonial é uma espiritualidade do vínculo habitado pelo amor divino” (Amoris Laetitia, n. 315). A pandemia do Coronavírus, além de escancarar a vulnerabilidade no campo da pobreza e da violência vivida por muitos núcleos familiares, deixa uma triste realidade de mortes, doenças, desemprego e falta de moradia para inúmeras famílias. No Brasil, infelizmente, são mais de 540 mil vidas perdidas por conta dessa doença e por falta de políticas públicas advindas dos governos em todos os âmbitos. Não raro, infelizmente, notícias de feminicídio ocupam as primeiras páginas dos meios de comunicação e redes sociais. A efetiva falta de maturidade nas relações, e o desrespeito como consequência da posição de discriminação estrutural e da desigualdade de poder, que inferioriza e subordina as mulheres
aos homens, vitimizam todos os dias muitas vidas de mulheres todos os dias, no mundo todo. Retomando a pergunta de Jesus: “Vocês também querem ir embora?”, deixemo-nos questionar pela triste realidade de muitas famílias, no Brasil e no mundo todo, vítimas da violência, do descaso e do enriquecimento ilícito. Ir atrás de Jesus (e não voltar atrás) é assumir todos os riscos com ele, até a Cruz. Mas é também preciso descer da Cruz as/os crucificados de hoje: as vítimas da violência doméstica – crianças, mulheres, idosos, a população encarcerada, as pessoas sem casa, sem teto, sem trabalho, o feminicídio, entre tantas outras formas de violência que precisam banidas. Seguir a Jesus não é ser cristão pela metade, mas é assumir com a própria vida o compromisso de gerar e cuidar da vida, e vida em plenitude para todas/todos. Pelo batismo somos todas/os dignificados como filhas e filhos de Deus! Como acenou o Papa Francisco, a família não é um modelo abstrato e tão pouco um problema ou uma instituição em crise, e convoca cada família a gerar vida, como uma comunidade que que sabe acompanhar, festejar e frutificar.
Célia Soares de Souza Cristã Leiga e Teóloga
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DIREITO E FAMÍLIA |
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o tratar do início do ano da família “Amoris Laetitia”, que iniciou-se no último dia 19 de março, ocasião em completou-se 5 anos da publicação da referida Exortação Apostólica, o Papa Francisco convidou a todos a um “renovado e criativo impulso pastoral para colocar a família no centro das atenções e da Igreja e da sociedade”. A entidade familiar, de início, é constituída pela figura do marido e da mulher. Depois se amplia com o surgimento da prole, devendo voltar-se para a sua formação moral e material. Sob outros prismas, a família cresce ainda mais: ao se casarem, os filhos não rompem o vínculo familiar com seus pais e estes continuam fazendo parte da família, os irmãos também continuam, e, por seu turno, casam-se e trazem os seus filhos para o seio familiar. A família, sem nenhuma dúvida, é uma sociedade natural anterior ao Direito e ao Estado. Não foi por eles criada, ao contrário, foi ela que os criou, como sugere a famosa frase de Rui Barbosa: “a pátria é a família amplificada”. A própria Constituição Federal Brasileira, em seu artigo 226, reconhece expressamente esse papel fundante da família, ao estabelecer que “a família é a base da sociedade”.
FAMÍLIA: A INSTITUIÇÃO DA BASE A função do Estado junto à família limita-se a dar-lhe especial proteção, ou seja atuando para confirmar a família em seu princípio máximo. Faz isso quando, por exemplo, incentiva os reconhecimentos de paternidade ou quando desenvolve mecanismos para coibir a violência no ambiente doméstico e familiar, a exemplo da “Lei Maria da Penha”. De outro lado, quando o Estado atua com vistas a desestruturar a família, está desvirtuando sua atuação e promovendo violação de direitos fundamentais. É o caso, por exemplo, da aprovação de normas ou divulgação de materiais que, contrários aos valores e crenças dos pais, pretendam introduzir a ideologia de gênero – tema que tratamos brevemente na edição passada. Nessas situações a referida violação é massiva, e, por isso, gravíssima. Nesse ponto, são sábias as palavras do Papa Francisco quando nos recorda: “(...) que a educação integral dos filhos é, simultaneamente, dever gravíssimo e direito primário dos pais. Não é apenas um encargo ou um peso, mas também um direito essencial e insubstituível que estão chamados a defender e que ninguém deveria pretender tirar-lhes. O Estado oferece um serviço educativo de maneira subsidiária, acompanhando a função
não-delegável dos pais, que têm direito de poder escolher livremente o tipo de educação – acessível e de qualidade – que querem dar aos seus filhos, de acordo com as suas convicções.” (Amoris Laetitia, n. 84). Nessa “Semana da Família” nos aprofundemos nos estudos da Exortação Apostólica Amoris Laetitia, e que seus belos ensinamentos tragam luz sobre a importância do papel da família, que por séculos de história, garantiu a continuidade civilização humana; e, ao mesmo tempo, entendamos de uma vez que a atuação do Estado e do Direito só são legítimas se estiverem em favor deste mesmo ideal.
Marcos Antônio Favaro
Procurador Jurídico, Pós-Graduado em Teologia, Mestre em Direito na PUC-SP
JULHO: MÊS DIOCESANO DO DÍZIMO – 2021 “Deus ama quem dá com alegria” (2Cor 9,7)
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mês de julho para a Diocese de Guarulhos é o mês dedicado a conscientização dos fiéis em relação ao dízimo. É também momento de render graças a todos aqueles que partilham, com compromisso e responsabilidade, participando diretamente da vida da comunidade cristã: nossos dizimistas. No último sábado, 10 de julho, na Paróquia Santo Antônio – Parque, aconteceu a Missa Diocesana da Pastoral do Dízimo. Essa missa já faz parte do calendário da diocese. Nosso Bispo Dom Edmilson Amador Caetano, presidiu a celebração que foi concelebrada pelo Assessor da Pastoral do Dízimo, Pe. Ítalo Sá. Esteve presente a Equipe Diocesana do Dízimo, responsável por promover, articulando e encaminhando as diversas atividades
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e formações espalhadas pela diocese. Agentes da pastoral do dízimo de outras paróquias da Diocese também estiveram presentes. Em sua homilia, Dom Edmilson enfatizou que, o dízimo não pode limitar-se tão somente à coleta de valores e a preocupação em pagar as contas. Ressaltou que o Dízimo deve ser antes de tudo, um meio de evangelização, um meio de levar a palavra de Jesus Cristo ao próximo, uma maneira de aproximar cada vez mais o fiel de sua comunidade, criar laços e vínculos, e conscientizar esse fiel que sua participação na vida da comunidade tem uma importância bem maior. Assim, “Lembrem-se: aquele que semeia pouco também colherá pouco, e aquele que semeia com fartura também colherá fartamente. Cada um dê conforme de-
terminou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria” (2 Cor 9,6-7). Que essas sábias palavras de nosso pastor, todo empenho dos agentes da Pastoral do Dízimo, e toda dedicação, fidelidade e compromisso de quem partilha, nos leve a sermos cada vez mais discípulos evangelizadores, anunciando o reino de Deus a todos aqueles que necessitam.
SEMINARISTA DIOCESANO
CRISTOLOGIA DO ALTO E CRISTOLOGIA DE BAIXO
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urante a formação na graduação teológica que tem duração de cinco anos, os candidatos ao diaconado permanente, adquirem conhecimentos em diversas áreas da Teologia, dentre elas destaque para a Cristologia (do grego Khristós, «Cristo» + lógos, «estudo» + -ia), que entre os vários aspectos explanados estuda Jesus Cristo partindo de Deus (do alto) e a partir da encarnação da segunda pessoa da Santíssima Trindade, ou seja o próprio Cristo em sua humanidade (de baixo). Antes de prosseguir é importante mencionar alguns estudiosos que abordam, cada uma das metodologias apresentadas, por exemplo na Cristologia do alto, temos Martin Kähler, R. Bultmann e K. Barth, na Cristologia de baixo, encontramos: W. Pannenberg, P. Althaus, F. Gogarten. Françoá Costa um grande teólogo atuante de nosso tempo, faz o seguinte comentário: “até hoje não se conseguiu uma síntese nessa questão metodológica”, uma vez que os dois temas são bem
complexos, pois não há uma clara e única opinião sobre qual dessas linhas devemos seguir estritamente dentro do estudo da Cristologia. A nível de curiosidade e superficialmente encontramos estas definições na Cristologia de baixo: o aspecto principal é a ideia do Jesus histórico, cercado de divindade e que aos poucos vai se manifestando durante seu ministério público, a Cristologia do alto: aborda o caminho entre a eternidade e o nosso mundo real, numa espécie de movimento vertical, onde podemos tomar por base o prólogo do Evangelho de São João (1,118). No livro JESUS CRISTO LIBERTADOR de Leonardo Boff, capítulo IX, no subtítulo “Humano assim só pode ser Deus mesmo! Jesus o homem que é Deus”, o autor propõe entre muitas reflexões a seguinte interrogação, como os judeus que acreditam num Deus único, poderiam crer que agora estava encarnado? Uma resposta óbvia é a de que para se tornar cristão era preciso aos poucos que os seus discípulos deixassem de praticar e frequentar a religião judaica, apesar desta ideia não estar
claramente em destaque, pois notarmos no livro dos Atos dos Apóstolos, que os discípulos por muitas vezes continuavam frequentando o templo. Sabemos que Jesus viveu em função do próximo, sobretudo entre os mais pobres e necessitados, não se apegou ao título de Filho de Deus e na medida que sentia e via as mazelas de uma sociedade dominante, preocupada em se manter usando das prerrogativas do poder religioso como uma forma de subliminar de opressão, o Messias propaga uma verdade sobre Deus, que rezamos no salmo 145(144) versículo 18, “ele está sempre próximo da pessoa que o invoca”, portanto seja pelo viés de uma Cristologia do alto ou da Cristologia de baixo, fica evidente que durante a sua vida pública, Ele buscou anunciar que o Reino dos Céus acontece em gestos simples e se estende para os tempos hodiernos, quando as nossas ações de diaconia, ajudam a resgatar a dignidade das pessoas, aquelas que hoje batem em nossas portas, sobretudo nestes tempos sombrios e obscurecidos que todos estamos atravessando e seguir em frente, devemos rezar com as palavras do apóstolo Paulo “Fiquem sempre alegres no Senhor! Repito: fiquem alegres” (Filipenses 4,4). SILVIO S. MELO 4º ANO DE TEOLOGIA PARÓQUIA SANTA LUZIA PARQUE ALVORADA ASPIRANTE AO DIACONADO PERMANENTE
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SEMANA DIOCESANA DE FORMAÇÃO A Semana Diocesana de Formação 2021 quer nos ajudar a aprender as boas lições deste tempo de pandemia e aprimorá-las para o porvir.
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PEREGRINAÇÃO DA IMACULADA CONCEIÇÃO
ÁREA PASTORAL SÃO PAULO APÓSTOLO
PARÓQUIA SANTA MENA
PARÓQUIA SANTA ROSA DE LIMA
PARÓQUIA SÃO JOSÉ Agosto 2021 | Folha Diocesana de Guarulhos
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ENCONTRO DAS NOVAS COMUNIDADES COM DOM EDMILSON
o último domingo, dia 18/07/2021, aconteceu, no Centro Diocesano, o encontro de formação anual das Novas Comunidades com Dom Edmilson Amador Caetano, Bispo Diocesano de Guarulhos; estando presentes: Comunidade Sacratus, Comunidade Sicar, Comunidade Restos de Israel, Fraternidade Vitória, Missão Fogo Abrasador, Missão Fonte de Luz, Missão Dom Bosco, Células da Comunidade Colo de Deus, Comunidade Shalom, Comunidade Canaã e Comunidade Divino Esposo. O encontro teve como tema: “O abandono à Santa Providência”. Nosso pastor, Dom Edmilson, nos levou à reflexão fecunda diante de um tempo em que as Novas Comunidades e Missões passam por grandes desafios em se manter confiantes e abandonados nas mãos providenciais de Deus. Apoiado à Sagrada Escritura, Dom Edmilson conduziu sua pregação através da história de Abraão, Moisés e de José, levando
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à meditação de que, mesmo diante de contrariedades, podemos pela fé ver o quanto a providência se releva em um Deus que sempre cumpre Suas promessas. Pela manhã fomos tomados da grande confiança que percorria a vida de nosso pastor – Dom Edmilson -, também a revelar seus desafios em ir sempre onde Deus o colocasse; mudando o trajeto. E trazia ao nosso coração a certeza de que podemos nos lançar ao novo que tanto temíamos em um tempo pandêmico, ressaltando a frase do papa: “melhores ou piores. Iguais não sairemos deste tempo”. Nos chamava à dimensão de missionários, que não põem a segurança em nada nem em ninguém; precisando deixar, perder para ganhar, e ir onde Deus aprouver. Precisamos também viver de sacrifícios, ofertando diariamente aquilo que mais amamos, o nosso Isaac diário. A providência é manifestada no empobrecer das nossas próprias vontades e quereres. “É importante ter a lucidez para entender para quais caminhos Deus está nos levando”.
Dom Edmilson nos deixou ainda claro que a obra não pertence a um fundador e sim a um único Deus. Sendo os fundadores apenas executores da Sua vontade, podendo não alcançar a Terra Prometida, como Moisés na Sagrada Escritura. Cabe, então, apenas a obediência e abandono. O encontro se encerrou com a pregação “O pão nosso de cada dia”, nos lembrando que a providência de Deus se faz no hoje. Que em um mundo onde o ter para si destrói a fraternidade sonhada por Deus, somos chamados, como um Carisma, a sermos filhos que entendem em tudo o que é viver da providência que se inicia por uma escuta sensível a Deus. Bendizemos a Deus pela vida de Dom Edmilson, do Assessor das Novas Comunidade, Pe Pelegrino, e por todos os Carismas presentes neste dia de graça! Edineuza Xavier Aranha Comunidade Católica Sacratus
VAI ACONTECER
LOUVAI A DEUS COM CANTOS E ORAÇÕES!
“O Apóstolo aconselha os fiéis, que se reúnem em assembleia para aguardar a vinda do Senhor, a cantarem juntos salmos, hinos e cânticos espirituais (Cl 3,16), pois o canto constitui um sinal de alegria do coração” (At 2,46)
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om alegria, apresentamos a 7ª edição do livro “Louvai” que, também receberá o título de “Hinário Litúrgico – Cantos para Celebrações”. Esta edição ampliada e revisada foi pensada de forma diferente das demais ao levar em consideração em sua estrutura o ano litúrgico dominical, embora poderá também, ser usado nas missas de semana. Investimos muitos anos em pesquisa e organização para apresentar este material que, bem utilizado, será uma ótima ferramenta para cantar a liturgia nas comunidades. A música litúrgica expressa o mistério de Cristo e a sacramentalidade da Igreja. O gesto sacramental de cantar “a uma só voz” pressupõe a participação ativa, interior, consciente, frutuosa, plena de todo o povo sacerdotal congregado no Espírito Santo, durante a ação litúrgica. Para atender estas necessidades fizemos uma longa pesquisa, estudo dos textos bíblicos e litúrgicos, das antífonas e uma apurada revisão e adaptações de melodias e letras para facilitar a participação da comunidade sem deixar de ser fiel
à sua função ritual. Este hinário terá três versões: 1- Livro texto com 1762 letras, iniciando pelas partes fixas e depois continuando pelas celebrações do tempo litúrgico, que vai do Advento ao Cristo Rei, incluindo as Solenidades e Festas Litúrgicas. Este livro texto será disponibilizado para os fiéis conforme a organização pastoral de cada Paróquia. 2- Guia Litúrgico com orientações, índice por celebração e formação sobre liturgia e música ritual. Este livro será disponibilizado para os coordenadores e equipes de liturgia, instrumentistas e cantores. O índice indica as opções para cada momento ritual e cabe à coordenação decidir, entre as opções, o que melhor se adaptará à cada momento da celebração. Além dos autores das letras e músicas, será possível identificar a fonte original que facilitará a pesquisa de melodias. Em todas as celebrações haverá refrões para criar um ambiente de acolhida, e ainda melodias para as respostas das preces. 3- Cadernos de Partituras e Cifras. O livro foi dividido em 6 cadernos de Partituras e cifras com uma música por página no formato horizontal para facilitar o manuseio dos músicos e instrumentistas. As partes fixas apesar de constar 140 le-
tras, terão um total de 153 melodias, pois algumas letras possuem mais de uma melodia. Outras músicas constam apenas no caderno de partituras como por exemplo algumas ladainhas e sequências. Diante deste vasto repertório litúrgico há um trabalho intenso pela frente. Esta foi somente uma fase, agora cabe ao setor da música litúrgica de cada paróquia, organizar a sua equipe com ensaios a partir da leitura orante dos textos e provocar partilhas e orações para que a espiritualidade fortaleça cada um em sua missão. Lembrando sempre que não basta aprender as músicas, mas deixar que a sua mensagem se frutifique a partir do rito. Não basta aprender melodias novas, é preciso que os acordes despertem em nós um brilho e encantamento pelas coisas de Deus, modifiquem nossa postura, mudem nosso olhar e nos façam encontrar a beleza do rito em cada celebração. Que Deus ilumine e inspire os agentes da música litúrgica no valioso serviço que prestam à nossa Igreja e “toda a comunidade dos fiéis possa oferecer a participação que lhe é própria” (SC 114). Caetana Cecilia Pe. Jair Costa
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VAI ACONTECER
PEREGRINAÇÃO DA IMAGEM DA IMACULADA CONCEIÇÃO – 2021
FORANIA ROSÁRIO 13 a 20/06/2021 - Paróquia Santa Rosa de Lima 20 a 27/06/2021 - Santuário Bom Jesus 27/06 a 04/07/2021 - Paróquia São José 04 a 18/07/2021 - Área Pastoral São Paulo Apóstolo 18 a 25/07/2021 - Paróquia Santa Rita de Cassia 25/07 a 01/08/2021 - Paróquia Santa Mena 01 a 08/08/2021 - Paróquia N.Sra do Rosário
FORANIA IMACULADA 08 a 15/08/2021 - Santuário São Judas Tadeu 15 a 22/08/2021 - Paróquia São Pedro Apóstolo 22 a 29/08/2021 - Paróquia N.Sra Aparecida 29/08 a 05/09/2021 - Paróquia Santo Antônio – Parque 05 a 12/09/2021 - Paróquia Santo Antônio – Gopoúva 12 a 19/09/2021 - Paróquia São Francisco de Assis 19/09 a 03/10/2021 - Paróquia N.Sra de Fátima 03 a 10/10/2021 - Capelania Stella Maris 10 a 24/10/2021 - Paróquia N.Sra de Lourdes 24/10 a 07/11/2021 - Paróquia Santo Antônio – Vila Augusta 07 a 21/11/2021 - Paróquia São Geraldo 21/11 a 05/12/2021 - Paróquia Santo Antônio Maria Claret 05 ou 08/12/2021 - Catedral Imaculada Conceição
PEREGRINAÇÃO DA IMACULADA Participe da peregrinação de nossa querida Imaculada da Coinceição nas paróquias de nossa Diocese. Convide os amigos e parentes e vamos juntos louvar e agradecer nossa querida padroeira.
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ORAÇÃO E HINO
Oração e Hino Oração do Jubileu de Esmeralda 1981 - 2021
Ó Deus, nosso Pai, nós vos louvamos e bendizemos pelos quarenta anos da Diocese de Guarulhos.
no serviço fraterno, sinal do vosso Reino, sal da terra, luz e fermento.
Vosso Espírito Santo derrama os mais diversos dons sobre nossas comunidades e paróquias, pastorais, movimentos e serviços.
Confirmai na fé e na caridade os discípulos missionários de Jesus Cristo,na entrega generosa pelo vosso Reino: nosso Bispo, sacerdotes, diáconos,consagrados e consagradas, leigos e leigas.
Chamados à comunhão em vosso Filho Jesus, convocados por vossa Palavra, santificados pelos Sacramentos, impulsionados pelo testemunho cristão, formamos o povo da Aliança, que acolhe e vive vossa misericórdia,
Com Maria, a Imaculada Conceição, Mãe da Igreja, em quem realizastes maravilhas, possamos perseverar no seguimento de Cristo, na construção do vosso Reino. Amém.
HINO 40 ANOS – 1981 – 2021 Caetana Cecilia / Pe. Jair Costa / Pe. Éder Monteiro
O Senhor fez em nós maravilhas! Santo, santo é seu nome! Vem e anuncia, canta confiante com muito amor, com grande alegria! Vamos celebrar a nossa história Pelo poder do Santo Espírito E pela graça do Batismo Vamos celebrar a nossa história Desde o início, um desafio E como Igreja peregrina
Louvar a Deus por seu amor Louvar a Deus por seu amor Louvar a Deus por seu amor Buscar na fé um novo ardor! Buscar na fé um novo ardor! Buscar na fé um novo ardor!
Vamos celebrar a nossa história Pela Eucaristia alimentados Sendo uma igreja missionária Vamos celebrar a nossa história A providência guiará A oração nos fortalece
Acreditando em nosso redentor Acreditando em nosso redentor Acreditando em nosso redentor Com Maria, o nosso louvor Com Maria, o nosso louvor Com Maria, o nosso louvor
Vamos celebrar a nossa história Grupos espalhados na cidade Juntos pra formar comunidade Vamos celebrar a nossa história Nos desafios enfrentados Força de uma Igreja mais fraterna
Confiantes em nosso Senhor Confiantes em nosso Senhor Confiantes em nosso Senhor Seguindo Cristo, o bom Pastor Seguindo Cristo, o bom Pastor Seguindo Cristo, o bom Pastor
Vamos celebrar a nossa história Na caminhada de cristãos Ser nossa vida em doação Vamos celebrar a nossa história Numa Igreja viva e solidária Sendo presença na cidade
Louvar a Deus por seu amor Buscar na fé um novo ardor! Confiantes em nosso Senhor Seguindo Cristo, o bom Pastor Acreditando em nosso redentor Com Maria, o nosso louvor
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VAI ACONTECER Agenda do Bispo | Agosto 2021 01
07h00 – Missa Paróquia São Paulo
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20h00 – Crisma paróquia Santa Luzia – Mikail
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11h15 – Missa Catedral
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10h00 – Missa Paróquia São Geraldo – dia da vocação à Vida Consagrada
01
15h00 – Crisma paróquia São Francisco – Uirapuru
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19h30 – Missa Santuário Bom Jesus da Cabeça
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19h00 – Missa paróquia Santo Alberto
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09h30 –12h – Assembleia Presbiteral – Lavras
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20h00 – Missa Paróquia São Roque
04
13h30 – Formadores do Seminário – Lavras
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09h30 – Codipa
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17h30 – Missa Seminário – São João Maria Vianney
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14h30 – Atendimento Cúria
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09h30 – CDAE
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20h00 – Abertura Escola da Palavra Forania Aparecida – on-line
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09-12h – Reunião da Comissão Episcopal Representativa – Regional Sul 1 – on-line
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09h30 – Atendimento Cúria
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09h30 – Atendimento Cúria
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15h00 – Encontro Seminaristas – Lavras
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19h30 – Missa Comunidade Bom Jesus – Paróquia NS Aparecida – Cocaia
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09h00 – Crisma paróquia Santa Rita de Cássia – Jd. Cumbica
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11h00 – Crisma paróquia Santa Rita de Cássia Jd. Cumbica
07
09h00 – Missa Votiva de São Lourenço – Esc. Diaconal – Lavras
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18h00 – Crisma Paróquia Santa Cruz e NS do Carmo
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15h00 – Iniciação Cristã – Paróquia Santa Rita – Jd. Cumbica
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07h00 – Missa paróquia Santa Rosa de Lima
07
18h00 – Missa de abertura da Semana da Família – CDP
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09h15 – Missa com. Santa Rosa de Lima – paróquia São José
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11h15 – Missa Catedral
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15h00 – Crisma paróquia Sagrada Família – Paraíso
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19h00 – Missa paróquia Sagrada Família – Carmela
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09h30 – Gravação PASCOM
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09-12h – Presidência do Regional Sul 1 da CNBB
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09h30-12h – Seminário Administrativo
10
09-12h – Encontro dos bispos referenciais do Laicato – on-line
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14h30 – Atendimento Cúria
10
15h00 – Gravação programa
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09h30-12h – Seminário Administrativo
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09-12h – Encontro dos bispos referenciais do Laicato – on-line
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20h00 – Missa paróquia São João Batista
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14h30 – Atendimento Cúria
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09h30 – Atendimento Cúria
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09h30 – Conselho de presbíteros
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18h00 – Crisma paróquia NS Aparecida – Jd. América
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09h30 – Atendimento Cúria
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10h00 – Missa Santuário NS Bonsucesso
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20h00 – Missa Área Pastoral São Paulo Apóstolo – Santa Dulce
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16h00 – Crisma Paróquia Santa Luzia – Mikail
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16h00 – Encontro Vocacional diocesano masculino – paróquia NS Fátima – Tranquilidade
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18h00 – Crisma Paróquia Santa Luzia – Mikail
Aniversariantes | Agosto 2021 Nascimento 06 (1980) Pe. Fabio Herculano Rios da Silva 12 (2012) Diác. Permanente Celso de Oliveira Rosa 14 (1950) Pe. José Ferreira Borges 15 (1951) Pe. Aparecido Gonçalves 17 (1959) Pe. Edivaldo Medeiros 17 (1981) Pe. Rodrigo Molina Lovatel 19 (1945) Pe. René Lima 28 (1962) Pe. Renato Bernardes Duarte
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29 (1982) Pe. Fabrício Bezerra Lopes 29 (1969) Pe. Francisco Gonçalves Veloso Junior Ordenação 03 (2002) Pe. Marcos Vinícius Clementino 05 (2012) Pe. Vinícius Matos Sampaio 06 (1977) Pe. Lázaro Nunes 15 (1982) Pe. Jorge Alberto Apró