EDITORIAL
SUMÁRIO
FOLHA DIOCESANA EDIÇÃO 299 | JUNHO 2022
3
VOZ DO PASTOR
4
VIDA PRESBITERAL
5
LITURGIA / BÍBLIA
6
FALANDO DA VIDA / CHANCELARIA
7
DIREITO E FAMÍLIA / VOCAÇÃO
8
MENSAGEM CNBB
9 56º DIA DA COMUNICAÇÃO 10 ACONTECEU 11
ACONTECEU
12 ACONTECEU
Comunicar a importância da Eucaristia,
Fonte de Unidade Eclesial Missionária.
C
aríssimo leitor, querida leitora, convido você a acolher as mensagens desta edição com os ouvidos do coração! A edição deste mês ressalta a importância da Eucaristia como centralidade da vida das comunidades eclesiais missionárias e as ações evangelizadoras celebradas em torno deste Mistério, através do zelo pela pessoa idosa; cuidado com os filhos; o uso dos meios de comunicação; a luta por igualdade do povo negro; a dedicação de um templo; o combate ao aborto; a iniciação a vida cristã e a formação e instituição dos ministérios aos candidatos ao sacerdócio e a manutenção da vida presbiteral. É fundamental levar em consideração o que diz o papa Francisco: “A Eucaristia impede que nos desagreguemos, porque é vínculo de comunhão, cumprimento da Aliança e sinal vivo do amor de Cristo, que se humilhou e se aniquilou para que nós permanecêssemos unidos. Participando na Eucaristia e alimentando-nos dela, somos inseridos num caminho que não admite divisões”. É possível perceber a força de unidade da Eucaristia na mensagem da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ao povo brasileiro sobre a esperança que não decepciona e o balanço de partilha da Campanha da Fraternidade e Terra Santa. Após dois anos de restrições sem poder realizar a procissão da solenidade de Corpus Christi, este ano retornamos com este gesto de unidade em cada parte da cidade de Guarulhos, que possamos refletir sobre o que diz o Papa Francisco: “A procissão com o Santíssimo Sacramento, lembra-nos que somos chamados a sair levando Jesus. Sair com entusiasmo, levando Cristo àqueles que encontramos na vida quotidiana. Tornemo-nos uma Igreja com o cântaro na mão, que desperta a sede e leva a água. Abramos amorosamente o coração, para sermos a sala espaçosa e acolhedora onde todos possam entrar para encontrar o Senhor. Repartamos a nossa vida na compaixão e na solidariedade, para que o mundo veja, através de nós, a grandeza do amor de Deus. E então o Senhor virá, surpreender-nos-á de novo fazendo-Se ainda alimento para a vida do mundo. E saciar-nos-á para sempre, até ao dia em que, no banquete do Céu, contemplaremos o seu rosto numa alegria sem fim”. Pe. Marcos Vinícius Clementino (Homilia do papa na festa de Corpus Chritis de 2021)
13 MÃES QUE ORAM 14 CALENDÁRIO - JUNHO 15 COLETAS 16 VAI ACONTECER EXPEDIENTE Jornalista Responsável PE. MARCOS V. CLEMENTINO MTB 82732 Orientação Pastoral PE. MARCELO DIAS SOARES Editoração Eletrônica DENIS SAVIANI FILGUEIRAS Tiragem: 25.000 Gráfica: MAR-MAR CÚRIA DIOCESANA DE GUARULHOS Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima, Guarulhos - 07122-210 11 2408-0403 www.diocesedeguarulhos.org.br
folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br
2
Folha Diocesana de Guarulhos
O tema do XVIII Congresso Eucarístico Nacional, “Pão em todas as mesas”, chama a atenção para a finalidade última da Eucaristia: que o pão e o vinho partilhados na Ceia do Senhor frutifiquem no “pão nosso de cada dia”, na mesa das casas, no cotidiano do povo. Participando do corpo e do sangue do Senhor, a comunidade se torna um só corpo. (cf. Oração Eucarística II) Os braços erguidos expressam o louvor e a ação de graças, em memória da morte e ressurreição do Senhor. A Eucaristia é “Pão que alimenta e que dá vida e Vinho que nos salva e dá coragem” oferecidos por todo o povo celebrante. (cf. Oração Eucarística V e SC 48). A Eucaristia move a Igreja a sair de si, das zonas de conforto, para alcançar as periferias existenciais, tão lembradas pelo Papa Francisco e a ponte evoca a cidade do Recife, que sedia o Congresso, e os anseios de justiça e paz. A água, essencial para a sobrevivência, é fonte da vida nova, em Cristo e no seu Espírito. (Ir. Laíde Sonda, PDDM)
Jornalista e Diretor Geral
AGENDA DO BISPO JUNHO 2022 01
14h30 – Atendimento Cúria
01
19h30 – Missa paróquia Santo Antonio – Parque
02
09h30 – Gravação PASCOM
03
09h30 – Atendimento Cúria
03
19h30 – Crisma paróquia NS Fátima – Vila Fátima
04
09h30 – Ordenação diaconal dos seminaristas: Aderivon, Douglas, Lucas e Ricardo – paróquia São Judas – Jd. Alice
04
16h – Crisma paróquia São Paulo – Continental
04
19h – Crisma paróquia Santo Alberto
05
11h – Iniciação à vida cristã – paróquia Santa Terezinha
05
16h – Iniciação à vida cristã – paróquia NS Fátima – Tranquilidade
07 a 09
• Assembleia dos bispos do Regional Sul 1 – Itaici
10
09h30 – Atendimento Cúria
10
19h30 – Reunião com a diretoria da Cáritas
11
15h – Reunião Dirigentes do EJC – no CDP
12
11h15 – Missa Catedral
13
08h – Missa paróquia Santo Antonio – Pimentas
13
15h – Missa paróquia Santo Antonio – Vila Augusta
13
17h – Missa paróquia Santo Antonio – Gopoúva
13
20h – Celebração da Palavra - catequeses neocatecumenais paróquia São José
14
09h – Reunião dos bispos da Província Eclesiástica
15
09h30 – Economato
15
14h30 – Atendimento Cúria
16
15h – Missa e Procissão Corpus Christi – Catedral
17
19h30 – Missa paróquia Sagrado Coração de Jesus – Normandia
18
19h30 – Missa paróquia São João Batista
19
11h15 – Missa Catedral
19
15h – Crisma paróquia Santa Luzia – Alvorada
19
18h – Instalação da Área Pastoral – paróquia Santo Antonio Pimentas - Igreja são José
21
09h30 – Conselho Deliberativo Cáritas
21
20h – Celebração da Palavra catequeses neocatecumenais paróquia Santa Cruz e NS Carmo
22
09h30 – Codipa
22
14h30 – Atendimento Cúria
23
09h30 – Conselho de presbíteros
24
09h30 – Manhã de oração pela santificação do clero Lavras
24
15h – Encontro com os seminaristas – Lavras
26
11h15 – Missa Catedral
26
15h – Encontro vocacional para o seminário diocesano - Lavras
30
07h – Missa e encontro dos seminaristas Seminário Propedêutico
30
09h30 – CDAE
30
19h30 – Missa comunidade São Pedro – paróquia Santa Cruz e NS Aparecida – bênção do altar
VOZ DO PASTOR
Páscoa:
Compromisso e Missão
N
a reflexão do mês passado coloquei alguns pontos do “clima pascal” no Antigo Testamento, convidativo ao povo escolhido para a fidelidade e a missão. No povo da Antiga Aliança estão prefiguradas a fidelidade e a missão do povo da “nova e eterna Aliança”. A Páscoa e o “clima pascal” do Antigo Testamento se cumprem plenamente em Jesus Cristo, nosso Senhor. A Páscoa da Ressurreição do Novo Testamento exige o anúncio do senhorio de Jesus Cristo em toda a missão da Igreja: “É ele a pedra desprezada por vós, os construtores, mas que se tornou a pedra angular . Pois não há debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual devamos ser salvos.” (At 4,11-12). Não é falta de respeito para quem não aceita, rejeita, acredita de modo diferente ou expressa outra experiência religiosa. Jesus Cristo é necessário para salvação do homem (integralmente) e à Igreja cabe a missão – imperativa – de anunciá-lo explicitamente. Peço desculpas pela abundância de citações bíblicas, mas é para ajudar a refletir sobre as exigências pascais na missão da Igreja. Nas aparições de Jesus ressuscitado nos evangelhos sinóticos, os apóstolos são sempre enviados com um mandato explícito de anunciar o evangelho da salvação “a todos” (Mt 28,18-20; Mc 16,15-20; Lc 24,4647). Desde a primitiva Igreja em Jerusalém, manifestada no dia de Pentecostes, até a missão de Paulo entre as nações pagãs, (At 1,8; 2,37-41; 3,11-26; 4,8-12; 5,27-33. 7,56; 8.3435; 10-11; 13-28) o anúncio explícito de Jesus
Cristo ressuscitado forma as comunidades cristãs, anima a vida da Igreja, transforma a vida das pessoas e, consequentemente, vai transformando pela força do evangelho as sociedades. Ainda que, infelizmente, tenhamos assistido imposições e retaliações por parte da Igreja na chamada primeira evangelização da Europa e primeira evangelização nas Américas, é preciso concordar que doutrinas e, consequentemente, práticas que contradizem o evangelho não podem coexistir harmonicamente. Isso não quer dizer que devam estar em guerra. Diálogo não é sincretismo. O anúncio de Jesus Cristo é sempre um dom. Não pode ser identificado como opressão. Iniciamos o mês de junho com a solenidade de Pentecostes, final do Tempo Pascal, mas ápice da Páscoa. O Espírito fala em nós, nos leva ao verdadeiro testemunho de Jesus. Com a força da Páscoa caminhamos na nossa missão. Esta missão para a qual nos impulsiona Pentecostes, traz consigo a exigência do anúncio explícito da salvação conquistada por Jesus ressuscitado. Somente este anúncio pode revitalizar a vida das nossas comunidades, algumas tão feridas neste tempo de pandemia. Somente este anúncio pode reanimar os nossos agentes de pastoral, alguns tão desiludidos que não querem retomar as atividades que tiveram de ser interrompidas há 02 anos. Somente este anúncio pode trazer uma verdadeira esperança e fazer “esperançar” as pessoas que acabaram indo para periferias existenciais e geográficas durante este tempo. Somente a força deste anúncio pode auxiliar na transformação da nossa sociedade tão esfacelada por aproveitadores, que neste tempo inescrupulosa e egoisticamente, arquitetaram a conquista de um poderio econômico e político. Somente o evangelho de Jesus pode nos dar um discernimento amplo, perspicaz e eficaz. Somente o evangelho pode nos dar lucidez profética. Que possamos viver bem a nossa fé nas solenidades que se aproximam. Paz e bem a todos!
Dom Edmilson A. Caetano, O. Cist.
Bispo Diocesano de Guarulhos
Folha Diocesana de Guarulhos
3
VIDA PRESBITERAL
Presbítero: Comunhão e Missão “Vós todos sois irmãos” (Mt 23,8)
O
presbítero é um homem inserido num contexto sujeito aos desafios e mudanças de cada período. O grande desafio é manter-se sadio e ajudar a sarar os que doentes ficaram e a preservar da enfermidade os que estão sãos. Imaginemos, portanto, o grande desafio do nosso tempo. No Encontro Nacional de Presbíteros (ENP), ocorrido em Aparecida, de 09 a 14 de Maio, foram abordados vários aspectos da situação atual e como se colocar diante de um contexto de tanta conturbação. As reflexões a seguir têm por base o que lá foi apresentado. Padre Rosimar, da Arquidiocese de Cuiabá, começou citando uma frase de Padre Manoel Godoi: “Antes de ser padre é preciso ser cristão e antes de ser cristão é preciso ser humano”. Trouxe também trechos das diretrizes gerais para contextualizar o tempo presente. Nas diretrizes, a denúncia de que a nossa sociedade caminha para um secularismo e a perda do sentido da transcendência. Deus é esquecido, quase uma figura mítica. Sem a referência divina, a subjetividade vira uma ditadura do eu: “eu quero assim, eu penso assim”. O individualismo se acentua e o sujeito vira um mundo à parte do todo. Neste contexto, a comunidade começa a se esfacelar, pois o sujeito não se sente pertença - eu não sou deste grupo, eu não pertenço a esta comunidade e a nenhuma outra. Imaginemos as consequências para nossas paróquias, imaginemos o desastre em nossas pastorais. “Se não for do meu jeito, eu não quero” - não há envolvimento. O isolamento acontece. A comunidade dá lugar a um processo de isolamento. Neste contexto, não há empatia, compaixão, o outro não me diz respeito - “é cada um por si”. E a identidade comunitária de nossa fé? E o convite de Jesus para integrar uma comunidade? E a vivência do Evangelho? Se a deterioração da identidade comunitária se apresenta, consequentemente a deterioração da identidade humana também, pois o homem é um ser para relacionar-se. No meio desta crise toda, a identidade do presbítero fica prejudicada e a sua missão também. Imagine ser presbítero num contexto desafiador assim. O que acontece é que também o sacerdote adoece e pode acontecer o problema do isolamento e do afastamento da comunidade presbiteral. Pode acontecer o desencantamento com a missão. Um outro aspecto do nosso tempo é a questão da vida acelerada, acentuada ainda mais pela pandemia. É como se vivêssemos a ditadura do tempo. Corremos contra ele que está atrás de nós, nos devorando. A sensação de que o que fazíamos antes, num determinado período de tempo, não dá para fa-
4
Folha Diocesana de Guarulhos
zer agora, se faz presente. O filósofo Zygmunt Bauman conceitua estas transformações rápidas como modernidade líquida. É como se tudo escorresse por entre as mãos. Não há tempo para os encontros fraternos. Somos, muitas vezes, absorvidos por vários trabalhos e iniciativas pastorais que, ao invés de produzir frutos, sufocam a comunidade e, consequentemente, o padre. Muitas vezes estamos conversando com pessoas e resolvendo coisas no celular, sem querer nos entregar verdadeiramente ao encontro com o outro. Não estamos inteiros. Ferimos a santidade da escuta. Muitas vezes, não há comprometimento com os vínculos de relação. Diante deste cenário, eu penso em Deus perguntando a Caim: Onde está teu irmão? É inegável que, neste contexto, a superficialidade com o outro se faz presente. Os diálogos não são francos e honestos. Os vínculos serão sempre superficiais. A escuta e a compreensão ficarão prejudicadas. A escuta exige envolvimento com o outro. O cristianismo é marcado por encontros. Gastar tempo com o irmão é uma necessidade evangélica. Uma outra característica deste tempo é o consumo, pai de uma série de desgraças. Nossa sociedade vai apresentando necessidades não existentes para seduzir o interlocutor a comprar desesperadamente. E, para facilitar a vida da pessoa, o mercado se desdobra em propagandas mirabolantes. Uma das desgraças é o “conforto”. É justificável que se tenha coisas para facilitar a vida, mas a corrida exagerada pelo conforto gerou pessoas frágeis, sem o mínimo de espírito de resiliência e de resistência. Lidar com a escassez de algo é como se fosse uma morte. Os sacerdotes correm o risco de também se deixarem levar pelo discurso de consumo e de conforto. O sacerdote é chamado a reconhecer o caminho do sacrifício e da renúncia da vontade como um caminho de identificação com o mestre Jesus. O conforto pode nos levar a uma proximidade com a preguiça. Nesta sociedade, priva-se também os padrões de beleza estabelecidos por um grupo que domina as mídias sociais. Uma beleza que não conta com as diferenças mas, a padronização de tudo. Todos têm que ser assim. Se estabelece um povo uniforme. Todos com a mesma “cara” e o mesmo comportamento. Por causa do individualismo, o autorreferencialismo se estabelece. Quem é a forma perfeita?: EU. Mas, como pode o presbítero esquecer que a referência é sempre Cristo? E como o povo pode desejar uma religiosidade que agrada ao ego? Se me faz bem, eu vou. Se eu choro, este padre é ungido... etc. Quem é o presbítero em meio a este mundo doente? É aquele que se deixa ser atraído pela gratuidade de uma vida entregue a Deus. Aquele que cuida dos que lhe foram confiados. Aquele que sabe os limites e os comunica aos outros. É aquele que
não negligencia a missão, mas também não se deixa sobrecarregar pelos muitos trabalhos. Aquele que é íntimo de Deus e das dores dos homens. É o homem de Deus e dos irmãos! O cuidado de si também faz parte da missão. É cuidar cuidando-se. Os números de suicídios e de desistências do ministério refletem as enfermidades que assolam também a vida dos sacerdotes. Burnout, ansiedade, depressão, abuso de substâncias químicas, transtornos de personalidade, etc. A Presbiterorum Ordinis usa uma palavra para descrever os tempos: desalento. O começo de uma mudança se dá com a descoberta do convite de Jesus: “Vinde a mim, vós que estais cansados” (Mt 11,28). Dom Joel Portella, secretário da CNBB, nos fez este audacioso e conhecido convite: Escutar o convite de Jesus, descansar nEle. Não dá para, em meio às mudanças que se fazem presentes, colocar nossa confiança naquilo que temos ao alcance, na loucura da crise de identidade, o indivíduo se agarra ao que está ao seu alcance. Temos as verdades basilares. A Igreja, sacramento da salvação, continua sua missão no mundo. - O presbítero é o homem da esperança com características, segundo Dom Joel, bem definidas: - O sacerdote é peregrino: como Jesus, o enviado do Pai, o sacerdote vive sua missão neste mundo sabendo que sua realização se dará em plenitude em Deus. Caminhamos nas estradas do mundo rumo ao céu; - O sacerdote é irrequieto: não se acomoda, mas busca, em meio a tudo, formas de anunciar Deus e seu reino; - O sacerdote é ponte: estabelece relações, liga através dos sacramentos, principalmente o sacramento da confissão; - O sacerdote é ouvinte: trata-se da nobre missão de se fazer escuta. Escuta a Deus e escuta os irmãos; - O sacerdote é testemunha: não se trata de anunciar Cristo com um discurso vazio e frio, mas de tocar o coração das pessoas com o que viu e ouviu; - O sacerdote é celibatário: sua vida é uma oferta. O amor é indiviso, é todo entregue a Deus; - O sacerdote é Cirineu: feito para ajudar os irmãos a carregarem as pesadas cruzes desta vida, anunciando-lhes a grandeza do céu; - O sacerdote é irmão: membro de uma família chamada presbitério, onde experimenta o exercício da fraternidade presbiteral, é irmão com os irmãos; Rezemos pelos sacerdotes de nossa Diocese e pelos sacerdotes espalhados no mundo inteiro. Sejam eles homens de comunhão e de serviço. E que, em nossas paróquias e comunidades, cooperemos com o exercício pastoral de nossos padres. Construamos a Igreja de Cristo sendo irmãos uns dos outros e ajudando sempre a carregar a cruz.
Pe. Cristiano Sousa
Representante dos Presbiteros
Liturgia nos Ritos da
N
Iniciação Cristã (Parte 4)
o caminho da Iniciação Cristã, as celebrações litúrgicas tem a função de tornar sensível o essencial da fé, por sinais e símbolos, para que os catequizandos (crianças, jovens e adultos) continuem a vivência cristã na comunidade. Ao dizer “caminho da Iniciação Cristã”, nos referimos não só aos catequistas e catequizandos, mas a toda comunidade (equipes de liturgia, agentes de pastorais, as pessoas que participam da missa), como uma família que acolhe novos membros e lhes mostra suas riquezas. Nossa diocese fez passos muito importantes para concretizar a Iniciação Cristã. Em nosso site http://diocesedeguarulhos.org.br/catequese/catequese-criancas/ estão publicadas as várias celebrações necessárias para este caminho. Comentamos hoje duas celebrações da Iniciação Cristã de crianças, a Celebração da Luz na 2ª etapa, e a Celebração do Pão na 3ª etapa. São celebrações muito simples, a partir dos símbolos usados na missa. As celebrações preveem a participação das crianças, seus pais e mães, catequistas e pessoas da comunidade. Será muito útil ler o roteiro destas celebrações, para compreender melhor a proposta. Os símbolos são apresentados na sua simplicidade: pão que alimenta, luz que ilumina. A partir disso, se acrescentam os significados da fé: a presença do Cristo como pão que dá vida e como luz que dissipa as trevas. Avançamos para o
LITURGIA
significado da conversão: pedimos perdão pelo egoísmo, pela falta da partilha do pão, e por tantas situações que escondem a verdade do Cristo Luz. E os símbolos são tocados por todos: recebemos um pedaço de pão para comer, recebemos uma vela para acender. Com cantos e orações, nos dirigimos a Deus, que se faz presente por sinais tão simples e cotidianos. As celebrações se concluem com o Pai Nosso, uma oração e a bênção final. Vivenciar estas celebrações faz toda a diferença. As catequistas que realizaram estas celebrações comentaram que preparar e participar dessas celebrações tem sido um aprendizado muito grande. A catequese vivenciada antes era totalmente diferente, não haviam momentos celebrativos, eram somente discursos sobre o Antigo e o Novo Testamento. E ensinavam que “não se podia mastigar a hóstia consagrada, pois era o Corpo de Cristo”. Mas hoje, através da celebração do pão, entenderam que Jesus se fez pão para ser mastigado, para que a vida de Cristo se integre na nossa vida como o pão digerido. Quem participa, sai encantado, renovado com cada celebração. As crianças e familiares aprendem, mas as catequistas também, estão aprendendo juntos. Por isso a Assembleia Diocesana apontou como prioridade “Assumir o caminho da Iniciação Cristã, de inspiração catecumenal, com a necessária reformulação da estrutura paroquial, catequética e litúrgica” para vivermos e revivermos este caminho da Iniciação com as pessoas que estão chegando para a comunidade, para aprendermos com elas o que não vivenciamos na catequese de antigamente. Não basta fazer este caminho “de novo”, é preciso fazê-lo “de um modo novo”. Pe. Jair Costa
Comissão Diocesana de Liturgia
A Aliança:
BÍBLIA
Experiência de fé para o bem de todos
N
o passado, a palavra tinha um valor inestimável. Também na Bíblia a palavra tem força e poder e exige uso consciente e responsável. Na Aliança que Deus firmou com seu povo do Antigo Testamento há regras de inclusão e exclusão. Israel tem consciência de que Deus o escolheu, o menor dentre os povos (Dt 7, 7 – 8), mas sem excluir outros povos. A palavra “Aliança” em hebraico, BERIT, tem diferentes sentidos: nas culturas antigas significa tanto o pacto entre duas partes distintas, como refeição por ocasião de um pacto. No pacto antigo um animal era dividido em duas partes, colocando-as uma em frente a outra. Os dois contratantes envolvidos na aliança passavam entre as partes do animal e tinham o sangue do mesmo como “testemunha” do pacto. Berit vem também do termo BERITU, que indica o elo de uma corrente que une suas partes. Na Bíblia, geralmente, a Aliança é um empenho só por parte de Deus: Ele simplesmente promete sem exigir contrapartida. Exemplos: com Noé a Alainaça é simbolizada no arco-íris (Gn 9, 8 – 18); com Abraão é expressa no rito de imprecação (Gn 15, 1 – 9); e com Fineias é a garantia de um sacerdócio eterno (Nm 25, 10 – 13). Mas também a Aliança (BERIT) aparece na Bíblia - como empenho imposto por Deus (Ex 24, 3 – 8) - reconhecimento dos benefícios recebidos pelo antigo povo de Israel - empenho do povo em assumir o sinal da Aliança com a circuncisão Também a Aliança é assumida como empenho recíproco entre Deus e seu povo, como em Dt 16, 17 – 19 e 29, 11 – 13, onde há o empenho de Deus em realizar suas promessas e do povo em ser fiel a Deus. Para elaborar seus escritos sobre a Aliança, Israel foi influenciado porvá-
rios povos. É notável como a estrutura dos textos da Aliança no Deuteronômio se assemelhe à estrutura de textos legislativos assírios. Vejamos Dt 4, 44 – 28, 68. Temos as seguintes partes: - 4, 44- 49: fala das conquistas do povo libertado do Egito; - 5 – 11: num prólogo paranético, no qual Deus enumera os benefícios que Ele fez ao povo; - 26, 16 – 19: Aqui, Deus pede para que seu povo seja fiel; - 12, 1 – 26, 16: nesta parte do texto Deus estabelece algumas estipulações particulares com normas específicas que devem ser observadas (como lugares de culto, detalhes de sacrifícios, animais puros e impuros, ano sabático, festas religiosas, etc. - 28, 1 – 46: seção de bênçãos aos que forem fiéis e maldições aos infiéis. Temos o mesmo esquema em Dt 29 – 30: - 29, 1b – 8: recordação histórica dos benefícios de Deus ao povo; - 29, 9 – 14: exigência de fidelidade à Aliança de Deus; - 29, 15 – 18: orientações de como proceder; - 30, 1 – 10. 15 – 16: Bênção aos fiéis e maldições aos infiéis (ver também Dt 29, 19 – 27; 30, 1 – 18) - 30, 19: o céu e a terra são tomados como testemunhas. A Aliança é inciativa sempre da soberania de Deus e requer a resposta de fé do povo (Dt 30, 15 – 20). O modo do povo responder aos apelos da Aliança vai determinar seu destino: a vida ou a morte, a felicidade ou a desgraça, a bênção ou a maldição. Deus e seu povo trocam declarações que são seladas numa Aliança (Dt 26, 17 – 19), que deve ser um empenho bilateral assumido livremente e selado com uma solene declaração, numa relação amigável, na qual Deus só preza o bem de seu povo. Quando o povo transgride a Aliança, atrai para si mesmo desgraças que enfrentará na sua história. Percebamos o quanto ainda não atraímos o bem para nós quando nos afastamos da Aliança que Deus estabeleceu conosco pelo Sangue Precioso de seu Filho. Quando a experiência do pecado prevalece em nossas atitudes, atraímos o mal e as maldições para Pe. Éder Aparecido Monteiro nossa vida pessoal e social. Comissão de Liturgia
Folha Diocesana de Guarulhos
5
FALANDO DA VIDA Escutar com o Coração é um ato de amor
E
Precisamos ouvir menos e escutar mais.
la está presente em todas as relações. Entre pais e filhos é a base para a construção do ser; entre casais faz a unidade; no mundo corporativo alavanca negócios e entre nações sela acordos promovendo a paz. A ausência dela, no entanto, gera discórdia, cria desconfiança, faz separações e promove a guerra. Estamos falando da comunicação. As sociedades só se formaram porque o ser humano foi capaz de se comunicar a partir das suas necessidades comuns, cooperando por segurança e subsistência. Os meios de comunicação permitem a troca de informações em tempo real, mas apesar de tantos avanços tecnológicos ainda não aprendemos a escutar. Diferença entre ouvir e escutar Na era dos aplicativos para smartphone o ouvido tornou-se um órgão essencial. É quase impossível não ver alguém nos transportes coletivos portando um fone de ouvido. Ouve-se de tudo: música, cultura, esportes, audiolivros, etc. Nossos ouvidos são estimulados constantemente, mas apesar disso ainda não aprendemos a escutar. Quando nos referimos a ouvir e escutar, não estamos falando da mesma coisa. Ouvir se refere ao sentido biológico da audição; é uma atividade puramente mecânica e automática, ou seja, você não tem o controle sobre ela a menos que tape os ouvidos. Ao contrário disso, escutar é um ato consciente que depende da
sua vontade. Infelizmente as pessoas estão ouvindo muito, mas escutando pouco. O padre Júlio Lancelotti, coordenador da Pastoral do povo de rua de São Paulo, nos dá uma verdadeira lição sobre esse tema, através do seu trabalho junto ao povo que vive nas ruas. Com carinho e afeto ele escuta com o coração a história de cada um deles. Segundo ele, essas pessoas precisam ser tratadas com humanidade. De fato, só percebemos a miséria material que se apresenta aos nossos olhos, mas ignoramos que aquelas pessoas são seres humanos como nós. Além de abrigo e comida, elas precisam de um olhar compassivo, um abraço e serem alvos não do nosso julgamento carregado de preconceito, mas sim da nossa empatia e solidariedade. Escutar é um ato de amor Se você pensa que não tem nada para dar a alguém que sofre, saiba que escutá-lo com atenção é um ato que revela amor e caridade. Para escutar o outro, você precisa abandonar um pouco a si mesmo numa atitude de pura doação. Você deve escutar sem julgar, sem criticar, apenas receber, aceitar e acolher reconhecendo que aquela pessoa é um ser igual a você. Ele também tem uma história, família e tal como você, também quer ser feliz, não quer o sofrimento. Escutar com o coração é partilhar nossa bondade e fazer uma imersão autêntica e reveladora na maravilhosa experiência de ser humano.
Romildo R. Almeida Psicólogo Clínico
Provisão 002/2022
Provisão de Administrador Paroquial
Nós, Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist., por Mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo Diocesano de Guarulhos, Considerando o Cân. 519 sobre a função do pároco, como pastor própria de uma Paróquia, responsável pela cura das almas dos fiéis, que formam está comunidade estável; Considerando que o Revmo. Padre Gildarte Abílio Costa, recebeu o encargo de pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em 09 de outubro de 2018, e destacou-se pelo zelo pastoral e fidelidade em suas funções, mesmo com limites impostos por enfermidade; Considerando que o Cân. 539 prescreve que “ficando ... impedido o pároco de exercer a função pastoral na paróquia, por motivo de ... doença ou qualquer outra causa, seja nomeado quanto antes pelo Bispo diocesano um administrador paroquial, isto é, um sacerdote que substitua o pároco de acordo com o Cân. 540”. Considerando todas as disposições canônicas, de forma especial o Cân. 540§1: “o Administrador paroquial tem os mesmos deveres e os mesmos direitos que o pároco, salvo determinação contrária do bispo diocesano”; Fazemos saber que devendo atender às necessidades espirituais e ao bem temporal da PARÓQUIA NOSSA SENHORA DE FÁTIMA – Jardim Aracília Forania Fátima da Diocese de Guarulhos, havemos por bem nomear e provisionar na qualidade de ADMINISTRADOR PAROQUIAL da mesma, o Revmo. Padre GILBERTO PEREIRA DE MATTOS, cuja prudência, doutrina e demais qualidades o tornaram idôneo. Pelo que declaramos instituído, com todos os direitos e faculdades que competem ao encargo, na forma do Direito Canônico e de acordo com os usos e costumes desta Diocese. Esta provisão é válida ad beneplacitum nostrum. Dado e passado nesta Cúria Diocesana de Guarulhos, no primeiro dia do mês de junho do ano de dois mil e vinte e dois, memória de São Justino, mártir.
Provisão
Provisão 003/2022
Nós, Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist. por Mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo Diocesano de Guarulhos, Fazemos saber que devendo atender às necessidades espirituais e ao bem temporal da PARÓQUIA SANTA CRUZ E NOSSA SENHORA DO CARMO – Taboão – Forania Aparecida da Diocese de Guarulhos, havemos por bem nomear e provisionar na qualidade de VIGÁRIO da mesma, o Revmo. Padre BRUNO OTENIO, cuja prudência, doutrina e demais qualidades o tornaram idôneo para a cura das almas. Pelo que declaramos instituído, com todos os direitos e faculdades que competem ao encargo, na forma do Direito Canônico e de acordo com os usos e costumes desta Diocese. Esta provisão é válida enquanto não determinarmos o contrário. Dado e passado nesta Cúria Diocesana de Guarulhos, no primeiro dia do mês de junho do ano de dois mil e vinte e dois, memória de São Justino, mártir. Dom Edmilson A. Caetano, O. Cist.
Bispo Diocesano de Guarulhos
6
Folha Diocesana de Guarulhos
DIREITO E FAMÍLIA CRISTÃ
ROE X WADE:
A proximidade do fim
E
stamos, segundo importantes fontes, as vésperas de que a Suprema Corte Americana reverta um dos seus julgamentos mais emblemáticos sobre o aborto, e que serviu de inspiração e modelo para que muitos países autorizassem essa prática nefasta e desumana, tanto por meio de leis, como de decisões dos seus tribunais. A reanálise deste assunto deve-se a um recurso contra uma Lei do estado do Mississipi, que possibilita o aborto até a 15ª semana de gestão, e não até a 23ª, como havia decidido a Suprema Corte dos EUA. Tudo começou no ano de 1970 quando uma garçonete chamada Norma McCorvey, moradora da cidade de Dallas - que posteriormente recebeu autorização para usar o nome de Roe - informou ter sido estuprada e exigiu o direito de abortar. Para tanto, processou o estado do Texas, que foi representado na justiça pelo Promotor Wade. Em 1973 o caso chegou até a Suprema Corte Americana que, por sete votos a dois, decidiu pelo direito ao aborto. Todavia, a esta altura, McCorvey, já havia dado à luz a uma
menina que foi encaminhada para adoção. McCorvey, utilizada pelo movimento feminista norte-americano como grande símbolo do aborto nos Estados Unidos, nunca se submeteu a um. Em 1987 confessou que não havia sido estuprada, mas que a gravidez que marcou a discussão do aborto no país foi fruto de uma relação com um homem com quem estava unida “por algo que pensava que era amor, mas por fim não era”. Em 1994 foi batizada na religião protestante, deixando seu trabalho em uma clínica de aborto, e passando a dedicar-se à defesa da vida. Em 1998, se tornou católica e, em 2004, tentou, sem sucesso que a Suprema Corte revisse seu caso, o que não ocorreu naquela época, vindo a falecer em 2017. Ela nunca pareceu encontrar a paz, nem antes, nem depois de se transformar involuntariamente em um personagem histórico. Nasceu na Louisiana e cresceu em um ambiente pobre no Texas, entre a ausência da figura paterna e os abusos psicológicos de uma mãe alcoólatra. Deu à luz pela primeira vez aos 16 anos. Depois viria outra filha. Quando, aos 21, e já com um histórico de alcoolismo, vício em drogas e prostituição, ficou grávida pela terceira vez, procurou ajuda. A colocaram em contato com Linda Coffee, uma advogada de 26 anos que procurava uma demandante cujo exemplo permitisse que ela lutasse pela legalização do aborto. Por várias vezes, McCorvey disse que embarcar naquilo foi o pior erro de sua vida. Ela, ao invés de receber a assistência material, psicológica e espiritual de que necessitava, foi vista como uma oportunidade para avanço das pautas abortistas. Quando aceitaram seu caso,
ela estava na décima oitava semana de gestação, o que tornava impossível obter uma sentença a tempo para interrompê-la. Também sequer ofereceram a possibilidade de ajudá-la a abortar, como faziam com outras mulheres pobres, enviadas a Estados como a Califórnia, onde o governador o havia legalizado em 1967. Mais detalhes de sua história constam em seu livro autobiográfico chamado I Am Roe (Eu Sou Roe), de 1994, bem como no livro The Family Roe. An American Story (A família Roe. Uma história americana), do jornalista Joshua Prager. Este emblemático caso - Roe versus Wade – nos mostra que a denominada “cultura da morte”, fundada na mentira e capitaneada por diversos movimentos feministas favoráveis ao aborto não busca, como prega, defender os direitos da mulher, mas, ao contrário, impor a destruição da vida humana (da criança não nascida e consequentemente da mulher) e também da família (projeto e dom de Deus) em prol de interesses egoístas e diabólicos, utilizando-se no mais das vezes, do próprio Estado – como no presente caso - que passa a ter suas políticas públicas direcionadas para a morte. Esperamos, confiantes, que os atuais juízes da Suprema Corte Americana tenham a sabedoria e a coragem de decidir em favor da vida e a humildade de pedir perdão ao mundo pelos erros que a instituição à qual pertencem cometeram e que foram corresponsáveis, direta ou indiretamente, pelo assassinato de milhões de vidas inocentes ao redor de todo mundo.
Marcos Antônio Favaro
Procurador Jurídico, Pós-Graduado em Teologia, Mestre em Direito na PUC-SP
VOCAÇÃO E SEMINÁRIO
A Santa Missa na formação
A
dos Seminaristas
Santa Missa, centro de toda ação da Igreja, é também fonte de toda vocação. Ela é nascente inesgotável do amor de Deus, que não somente alimenta o corpo e a alma, mas também desenvolve na pessoa humana o desejo de ser toda de Deus e nele e por ele receber a salvação. Partindo desta premissa, faz-se
necessário entender que a formação do futuro sacerdote se inicia na Santa Missa, momento em que se identifica “in persona Christi”, ou seja, na pessoa de Cristo, fazendo-se parte integrante do corpo do Senhor. A Santa Mãe Igreja, preocupada com a formação dos seminaristas, através do Código de Direito Canônico, orienta que “a Celebração Eucarística seja o centro de toda a vida do seminário, de forma que todos os dias os alunos, participando da própria caridade de Cristo, possam haurir, sobretudo desta fonte abundantíssima as forças para o trabalho apostólico e para a sua vida espiritual. (cân. 246 - §1)”. A liturgia e a celebração da Santa Missa são fonte pastoral de inesgotável formação do seminarista, porque contribuem a uma experiência sensível e inteligível do memorial salvífico da paixão, morte e ressurreição de Cristo. Mediante a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística, o seminarista poderá ser santo e fiel Àquele que é o único e
verdadeiro Sacerdote, Altar e Cordeiro. Ensinou o Santo Padre o Papa Francisco, em audiência geral no dia 15 de novembro de 2017, que: “a Missa é oração, aliás, é a oração por excelência, a mais elevada, a mais sublime, e ao mesmo tempo a mais ‘concreta’”. Portanto, ao compreender a sua vocação através do Santo Sacrifício, o seminarista é formado na oração, na penitência, na caridade e no amor, não somente ao Senhor, mas também aos irmãos e à sua comunidade, pois vivencia diariamente os ensinamentos deixados pelo Cristo por meio de seu exemplo e palavra, especialmente no que diz em João 15: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida pelos seus amigos” (cf. Jo 15,13-17), os que devem cotidianamente ser imitados para que alcancem aquilo a que foram chamados, serem Sacerdotes para sempre.
Markos Monteiro da Silva
Seminário Propedêutico Santo Antônio
Folha Diocesana de Guarulhos
7
EM PAUTA Mensagem ao Povo Brasileiro
P – Nº. 0099/22
“A esperança não decepciona” (Rm 5,5)
G
uiados pelo Espírito Santo e impulsionados pela Ressurreição do Senhor, unidos ao Papa Francisco, nós, bispos católicos, em comunhão e unidade, reunidos para a primeira etapa da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, de modo on-line e com a representação de diversos organismos eclesiais, dirigimos ao povo brasileiro uma mensagem de fé, esperança e corajoso compromisso com a vida e o Brasil. Enche o nosso coração de alegria perceber a explosão de solidariedade, que tem marcado todo o País na luta pela superação do flagelo sanitário e social da COVID-19. A partilha de alimentos, bens e espaços, a assistência a pessoas solitárias e a dedicação incansável dos profissionais de saúde são apenas alguns exemplos de incontáveis ações solidárias. Gestores de saúde e agentes públicos, diante de um cenário de medo e insegurança, foram incansáveis e resilientes. O Sistema Único de Saúde-SUS mostrou sua fundamental importância e eficácia para a proteção social dos brasileiros. A consciência lúcida da necessidade dos cuidados sanitários e da vacinação em massa venceu a negação de soluções apresentadas pela ciência. Contudo, não nos esquecemos da morte de mais de 660.000 pessoas e nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, trazendo ambas em nossas preces. Agradecemos ainda, de modo particular às famílias e outros agentes educativos, que não se descuidaram da educação das crianças, adolescentes, jovens e adultos, apesar de todas as dificuldades. Com certeza, a pandemia teria consequências ainda mais devastadoras, se não fosse a atuação das famílias, educadores e pessoas de boa vontade, espírito solidário e abnegado. A Campanha da Fraternidade 2022 nos interpela a continuar a luta pela educação integral, inclusiva e de qualidade. A grave crise sanitária encontrou o nosso País envolto numa complexa e sistêmica crise ética, econômica, social e política, que já nos desafiava bem antes da pandemia, escancarando a desigualdade estrutural enraizada na sociedade brasileira. A COVID-19, antes de ser responsável, acentuou todas essas crises, potencializando-as, especialmente na vida dos mais pobres e marginalizados. O quadro atual é gravíssimo. O Brasil não vai bem! A fome e a insegurança alimentar são um escândalo para o País, segundo maior exportador de alimentos no mundo, já castigado pela alta taxa de desemprego e informalidade. Assistimos estar-
8
Folha Diocesana de Guarulhos
recidos, mas não inertes, os criminosos descuidos com a Terra, nossa casa comum. Num sistema voraz de “exploração e degradação” notam-se a dilapidação dos ecossistemas, o desrespeito com os direitos dos povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos, a perseguição e criminalização de líderes socioambientais, a precarização das ações de combate aos crimes contra o meio ambiente e projetos parlamentares desastrosos contra a casa comum. Tudo isso desemboca numa violência latente, explícita e crescente em nossa sociedade. A crueldade das guerras, que assistimos pelos meios de comunicação, pode nos deixar anestesiados e desapercebidos do clima de tensão e violência em que vivemos no campo e nas cidades. A liberação e o avanço da mineração em terras indígenas e em outros territórios, a flexibilização da posse e do porte de armas, a legalização do jogo de azar, o feminicídio e a repulsa aos pobres, não contribuem para a civilização do amor e ferem a fraternidade universal. Diante deste cenário esperamos que os governantes promovam grandes e urgentes mudanças, em harmonia com os poderes da República, atendo-se aos princípios e aos valores da Constituição de 1988, já tão desfigurada por meio de Projetos de Emendas Constitucionais. Não se permita a perda de direitos dos trabalhadores e dos pobres, grande maioria da população brasileira. A lógica do confronto que ameaça o estado democrático de direito e suas instituições, transforma adversários em inimigos, desmonta conquistas e direitos consolidados, fomenta o ódio nas redes sociais, deteriora o tecido social e desvia o foco dos desafios fundamentais a serem enfrentados. Nesse contexto, iremos este ano às urnas. O cenário é de incertezas e radicalismos, mas, potencialmente carregado de esperança. Nossas escolhas para o Executivo e o Legislativo determinarão o projeto de nação que desejamos. Urge o exercício da cidadania, com consciente participação política, capaz de promover a “boa política”, como nos diz o Papa Francisco. Necessitamos de uma política salutar, que não se submeta à economia, mas seja capaz de reformar as instituições, coordená-las e dotá-las de bons procedimentos, como as conquistas da Lei da Ficha Limpa, Lei Complementar 135 de 2010, que afasta do pleito eleitoral candidatos condenados em decisões colegiadas, e da Lei 9.840 de 1999, que criminaliza a compra de votos. Não existe alternativa no campo democrático fora da política com a ativa participação no processo eleitoral. Tentativas de ruptura da ordem institucional, hoje propagadas abertamente, buscam colocar em xeque a lisura do processo eleitoral e a conquis-
ta irrevogável do voto. Tumultuar o processo político, fomentar o caos e estimular ações autoritárias não são, em definitivo, projeto de interesse do povo brasileiro. Reiteramos nosso apoio às Instituições da República, particularmente aos servidores públicos, que se dedicam em garantir a transparência e a integridade das eleições. Duas ameaças merecem atenção especial. A primeira é a manipulação religiosa, protagonizada tanto por alguns políticos como por alguns religiosos, que coloca em prática um projeto de poder sem afinidade com os valores do Evangelho de Jesus Cristo. A autonomia e independência do poder civil em relação ao religioso são valores adquiridos e reconhecidos pela Igreja e fazem parte do patrimônio da civilização ocidental. A segunda é a disseminação das fake news, que através da mentira e do ódio, falseia a realidade. Carregando em si o perigoso potencial de manipular consciências, elas modificam a vontade popular, afrontam a democracia e viabilizam, fraudulentamente, projetos orquestrados de poder. É fundamental um compromisso autêntico com a verdade e o respeito aos resultados nas eleições. A democracia brasileira, ainda em construção, não pode ser colocada em risco. Conclamamos toda a sociedade brasileira a participar das eleições e a votar com consciência e responsabilidade, escolhendo projetos representados por candidatos e candidatas comprometidos com a defesa integral da vida, defendendo-a em todas as suas etapas, desde a concepção até a morte natural. Que também não negligenciem os direitos humanos e sociais, e nossa casa comum onde a vida se desenvolve. Todos os cristãos somos chamados a preocuparmo-nos com a construção de um mundo melhor, por meio do diálogo e da cultura do encontro, na luta pela justiça e pela paz. Agradecemos os muitos gestos de solidariedade de nossas comunidades, por ocasião da pandemia e dos desastres ambientais. Encorajamos as organizações e os movimentos sociais a continuarem se unindo em mutirão pela vida, especialmente por terra, teto e trabalho. Convidamos a todos, irmãos e irmãs, particularmente a juventude, a deixarem-se guiar pela esperança e pelo desejo de uma sociedade justa e fraterna. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, obtenha de Deus as bênçãos para todos nós. Brasília – DF, 29 de abril de 2022. Dom Walmor Oliveira de Azevedo Presidente da CNBB Dom Jaime Spengler 1º Vice-Presidente Dom Mário Antônio da Silva 2º Vice-Presidente Dom Joel Portella Amado Secretário-Geral
ESPECIAL Mensagem do Papa para o
56º Dia Mundial das Comunicações
Queridos irmãos e irmãs!
No ano passado, refletimos sobre a necessidade de “ir e ver” para descobrir a realidade e poder narrá-la a partir da experiência dos acontecimentos e do encontro com as pessoas. Continuando nesta linha, quero agora fixar a atenção noutro verbo, “escutar”, que é decisivo na gramática da comunicação e condição para um autêntico diálogo. Com efeito, estamos a perder a capacidade de ouvir a pessoa que temos à nossa frente, tanto na teia normal das relações quotidianas como nos debates sobre os assuntos mais importantes da convivência civil. Ao mesmo tempo, a escuta está a experimentar um novo e importante desenvolvimento em campo comunicativo e informativo, através das várias ofertas de podcast e chat audio, confirmando que a escuta continua essencial para a comunicação humana. A um médico ilustre, habituado a cuidar das feridas da alma, foi-lhe perguntada qual era a maior necessidade dos seres humanos. Respondeu: “O desejo ilimitado de ser ouvidos”. Apesar de frequentemente oculto, é um desejo que interpela toda a pessoa chamada a ser educadora, formadora, ou que desempenhe de algum modo o papel de comunicador: os pais e os professores, os pastores e os agentes pastorais, os operadores da informação e quantos prestam um serviço social ou político.
Escutar com o ouvido do coração A partir das páginas bíblicas aprendemos que a escuta não significa apenas uma perceção acústica, mas está essencialmente ligada à relação dialogal entre Deus e a humanidade. O “shema’ Israel – escuta, Israel” (Dt 6, 4) – as palavras iniciais do primeiro mandamento do Decálogo – é continuamente lembrado na Bíblia, a ponto de São Paulo afirmar que “a fé vem da escuta” (Rm 10, 17). De fato, a iniciativa é de Deus, que nos fala, e a ela correspondemos escutando-O; e mesmo este escutar fundamentalmente provém da sua graça, como acontece com o recém-nascido que res-
ponde ao olhar e à voz da mãe e do pai. Entre os cinco sentidos, parece que Deus privilegie precisamente o ouvido, talvez por ser menos invasivo, mais discreto do que a vista, deixando consequentemente mais livre o ser humano. A escuta corresponde ao estilo humilde de Deus. Ela permite a Deus revelar-Se como Aquele que, falando, cria o homem à sua imagem e, ouvindo-o, reconhece-o como seu interlocutor. Deus ama o homem: por isso lhe dirige a Palavra, por isso “inclina o ouvido”para o escutar. O homem, ao contrário, tende a fugir da relação, a virar as costas e “fechar os ouvidos” para não ter de escutar. Esta recusa de ouvir acaba muitas vezes por se transformar em agressividade sobre o outro, como aconteceu com os ouvintes do diácono Estêvão que, tapando os ouvidos, atiraram-se todos juntos contra ele (cf. At 7, 57). Assim temos, por um lado, Deus que sempre Se revela comunicando-Se livremente, e, por outro, o homem, a quem é pedido para sintonizar-se, colocar-se à escuta. O Senhor chama explicitamente o homem a uma aliança de amor, para que possa tornar-se plenamente aquilo que é: imagem e semelhança de Deus na sua capacidade de ouvir, acolher, dar espaço ao outro. No fundo, a escuta é uma dimensão do amor. Por isso Jesus convida os seus discípulos a verificar a qualidade da sua escuta. «Vede, pois, como ouvis» (Lc 8, 18): faz-lhes esta exortação depois de ter contado a parábola do semeador, sugerindo assim que não basta ouvir, é preciso fazê-lo bem. Só quem acolhe a Palavra com o coração “bom e virtuoso” e A guarda fielmente é que produz frutos de vida e salvação (cf. Lc 8, 15). Só prestando atenção a quem ouvimos, àquilo que ouvimos e ao modo como ouvimos é que podemos crescer na arte de comunicar, cujo cerne não é uma teoria nem uma técnica, mas a “capacidade do coração que torna possível a proximidade” (Francisco, Exort. ap. Evangelii gaudium, 171). Por isso, a primeira escuta a reaver quando se procura uma comunicação verdadeira é a escuta de si mesmo, das próprias exigências mais autênticas, inscritas no íntimo de cada pessoa. E não se pode recomeçar senão escutando aquilo que nos torna únicos na criação: o desejo de estar em relação com os outros e com o Outro. Não fomos feitos para viver como átomos, mas juntos.
A escuta como condição da boa comunicação
Há um uso do ouvido que não é verdadeira escuta, mas o contrário: o espionar. De facto, uma tentação sempre presente, mas que neste tempo da social web parece mais assanhada, é a de procurar saber e espiar, instrumentalizando os outros para os nossos interesses. Ao contrário, aquilo que torna boa e plena-
mente humana a comunicação é precisamente a escuta de quem está à nossa frente, face a face, a escuta do outro abeirando-nos dele com abertura leal, confiante e honesta. Esta falta de escuta, que tantas vezes experimentamos na vida quotidiana, é real também, infelizmente, na vida pública, onde com frequência, em vez de escutar, «se fala pelos cotovelos». Isto é sintoma de que se procura mais o consenso do que a verdade e o bem; presta-se mais atenção à audience do que à escuta. Ao invés, a boa comunicação não procura prender a atenção do público com a piada foleira visando ridicularizar o interlocutor, mas presta atenção às razões do outro e procura fazer compreender a complexidade da realidade. É triste quando surgem, mesmo na Igreja, partidos ideológicos, desaparecendo a escuta para dar lugar a estéreis contraposições. Na realidade, em muitos diálogos, efetivamente não comunicamos; estamos simplesmente à espera que o outro acabe de falar para impor o nosso ponto de vista. Nestas situações, como observa o filósofo Abraham Kaplan [3], o diálogo não passa de duólogo, ou seja um monólogo a duas vozes. Ao contrário, na verdadeira comunicação, o eu e o tu encontram-se ambos “em saída”, tendendo um para o outro. Portanto, a escuta é o primeiro e indispensável ingrediente do diálogo e da boa comunicação. Não se comunica se primeiro não se escutou, nem se faz bom jornalismo sem a capacidade de escutar. Para fornecer uma informação sólida, equilibrada e completa, é necessário ter escutado prolongadamente. Para narrar um acontecimento ou descrever uma realidade numa reportagem, é essencial ter sabido escutar, prontos mesmo a mudar de ideia, a modificar as próprias hipóteses iniciais.
Escutar-se na Igreja Também na Igreja há grande necessidade de escutar e de nos escutarmos. É o dom mais precioso e profícuo que podemos oferecer uns aos outros. Nós, cristãos, esquecemo-nos de que o serviço da escuta nos foi confiado por Aquele que é o ouvinte por excelência e em cuja obra somos chamados a participar. “Devemos escutar através do ouvido de Deus, se queremos poder falar através da sua Palavra” [4]. Assim nos lembra o teólogo protestante Dietrich Bonhöffer que o primeiro serviço na comunhão que devemos aos outros é prestar-lhes ouvidos. Quem não sabe escutar o irmão, bem depressa deixará de ser capaz de escutar o próprio Deus [5]. Na ação pastoral, a obra mais importante é o “apostolado do ouvido”. Devemos escutar, antes de falar, como exorta o apóstolo Tiago: “cada um seja pronto para ouvir, lento para falar” (1, 19). Oferecer gratuitamente um pouco do próprio tempo para escutar as pessoas é o primeiro gesto de caridade.
Papa Francisco Folha Diocesana de Guarulhos
9
Aconteceu
N
Missa de Dedicação da Igreja
Paróquia Nossa Senhora do Loreto - Jd. Nova Cumbica
o dia 06 de maio, Dom Edmilson Amador Caetano, a convite do pároco, Padre Lauro Luiz Vizioli, presidiu a santa missa de Dedicação da Igreja Nossa Senhora do Loreto, situada no Jardim Nova Cumbica, com a presença de inúmeros leigos e leigas, alguns sacerdotes e seminaristas. Rito belíssimo e emocionante, composto de Aspersão ao povo e altar; Prece de dedicação; Unção do altar e das paredes da Igreja; Incensação do altar e Iluminação da Igreja. Em seguida, a oração pós-comunhão, Pe Lauro Luiz, recordou a caminhada percorrida, se emocionou em determinados momentos e agradeceu. O bispo concluiu a missa com a benção final que diz: “O Senhor do céu e da terra, que hoje vos reuniu para a dedicação desta casa, vos faça transbordar de bênçãos divinas. Aquele que desejou reunir em seu Filho todos os filhos e filhas dispersos, vos dê a graça de vos tornardes seu Templo e morada do Espírito Santo. Alegres e purificados, possais ser templo em que Deus habita e possuir um dia com todos os santos a herança da vida eterna”.
Aconteceu
N
o dia 7 de maio ocorreu a 24ª Festa em honra a Nossa Senhora das Vocações no Seminário Diocesano. Após dois anos de realização sem a presença do público, foi de grande alegria o comparecimento novamente dos Zeladores, Amigos do Seminário e de diversos fiéis para os louvores a Deus pela intercessão da Virgem Maria nos sustentos das vocações. Na Santa Missa do período da tarde, com a presença de Dom Edmilson Amador Caetano, foram instituídos nove seminaristas no ministério de leitorado – sendo eles, Bruno Conti, Bruno Santana, Daniel Felipe, Edson Vitor, Guilherme Rodrigo, João Edson, José Iran, Ricardo Valério e William Júnior –, realizando um passo a mais no processo vocacional. Gostaríamos de agradecer a Deus e à Nossa Senhora das Vocações pela realização da Festa desse ano, em que abriu-se solenemente o Jubileu da chegada de seu ícone em nossa Diocese, como também a todos aqueles que nela colaboraram. Sem. Edson Vitor - 3º ano de Teologia
10
Folha Diocesana de Guarulhos
24ª Festa de
Nossa Senhora das Vocações
Aconteceu
N
o dia 08 de maio, dia das mães, a paróquia São Paulo Apóstolo se alegrou com a Santa Missa e bênção da nova Igreja dedicada à Santa Dulce dos PobresChatuba, a primeira Igreja dedicada à Santa brasileira, em nossa Diocese de Guarulhos. Os fiéis da nova Igreja, que têm realizado encontros para rezar o santo terço todas as noites nas casas das famílias que moram no local, podem contar agora com um espaço próprio para celebrar todos os domingos, às 17 horas.
Missa e Bênção da nova Igreja dedicada à
Santa Dulce dos Pobres - Chatuba
“Quem tem mãos para servir, não tem tempo para fazer o mal” (Santa Dulce dos Pobres)
Aconteceu
Missas e reflexão sobre o Povo Negro
Marcam mês de Maio na Diocese
O
mês de maio é um período intenso de reflexão e celebração para o povo afrodescendente, pois no dia 13 de maio de 1888 foi assinada no Brasil a Lei Áurea, que aboliu em nosso país a escravidão. Em memória da luta de seus antepassados, a PAB – Pastoral Afrobrasileira em Guarulhos, realizou as missas no Rito Romano Inculturada e Adaptada ao Estilo Afro-brasileiro, cada qual organizada por seu grupo de base. No dia 14 de maio foram realizadas as missas na Paróquia Sagrada Família, Jardim Carmela, organizada pelos Filhos de São Benedito, e na Capela Santa Edwiges, Paraventi, organizada pelos Filhos de Mariama. As missas foram celebradas pelo padre Fábio, da Diocese de Mogi das Cruzes e contou com a presença da rainha e do rei da Irmandade do Rosário dos Homens Pretos e São Benedito da Penha, e pelo padre Valdocir Raphael, assessor diocesano da PAB. No dia 15 de maio, a missa aconteceu na Paróquia Santo Alberto Magno e Nossa Senhora das Graças, organizada pelos Filhos de Maria, celebrada pelo pároco local padre Cesar. Muita alegria, cores, reflexão e fé marcaram mais uma vez a ação evangelizadora da PAB. A próxima missa acontecerá no dia 14 de junho às 19h30, na Capela Nossa Senhora do Carmo, pertencente a Paróquia São Judas Tadeu – Jardim Alice, organizada pelos Herdeiros de Nhá Chica na festa litúrgica da beata que leva o nome do grupo. Axé! Por Orlando Junior Pastoral Afro Brasileira – Diocese de Guarulhos
Folha Diocesana de Guarulhos
11
C
Aconteceu
omemoramos no dia 15 de maio os 16 anos da Pastoral da Pessoa Idosa em nossa Diocese, na Paróquia Santa Teresinha e Nossa Senhora das Angústias. Missa presidida pelo Padre Marcos Vinicius que sempre nos acolhe com muito carinho , atenção e zelo. A alegria de comemorar mais um ano visitando nossos idosos e dando um pouco de atenção, carinho e amor, é o que nos faz continuar em nossa missão. Obrigada líderes da PPI com chamamos carinhosamente que Santa Ana e São Joaquim continue nos abençoando nessa nossa caminhada pelos idosos. Como Santo João Paulo II deixou escrito: “Que cada comunidade acompanhe com uma compreensão todos os que envelhecem”
Pastoral da Pessoa Idosa completa
16 Anos na Diocese
Gislene Pastoral da Pessoa Idosa (PPI)
Aconteceu
N
o domingo da Solenidade da Ascensão do Senhor 29 de maio, Dom Edmilson Amador Caetano, presidiu a missa diocesana pelo 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais. Além da santa missa, os agentes da pascom participaram de um almoço organizado e oferecido pela Paróquia Santa Rita de Cássia, Jardim Cumbica, como é tradição na Diocese de Guarulhos. Dom Edmilson, antes de iniciar a santa missa, saudou a assembleia, acolheu a imagem de Nossa Senhora da Comunicação e dedicou um tempo a reflexão sobre a mensagem do Papa Francisco: “Escutar com o ouvido do coração”. As equipes presentes receberam das mãos do bispo, o selo de participação e gratidão pelo serviço ao setor de comunicação da Igreja. O assessor diocesano da Pastoral da Comunicação, Pe Marcos Vinícius, agradece a todos os agentes da pascom pela participação, de maneira especial ao Pe Paulo Leandro, pároco e os agentes da pascom, liturgia e eventos local pela acolhida e organização.
12
Folha Diocesana de Guarulhos
Missa Diocesana da
Pastoral da Comunicação
PASTORAIS “Movimento
Mães que Oram pelos Filhos”
O
movimento Mães que Oram pelos Filhos, surgiu com o seu primeiro grupo na Paróquia São Camilo de Léllis localizada em Mata da Praia - Vitória/ES. O grupo era formado por vinte jovens mães, vindas de famílias católicas, sem experiência oracional, porém com uma imensa vontade de interceder pelos seus filhos. O despertar para Jesus era o que as movia, para que saíssem de suas casas e se reunissem na Santa Igreja, e assim, interceder e orar, mesmo sem ainda compreender a vocação espiritual de uma mãe, no interior de cada coração já existia uma sede de Deus. Era o início de uma linda caminhada na fé. O grupo foi fundado em 2011 e passou a ser reconhecido pela Arquidiocese de Vitória (ES), como “Movimento Mães que Oram pelos Filhos”, tendo como fundadora Ângela Abdo, e hoje tem como Diretor espiritual o Padre Hadeleon Santana, sendo sua padroeira - Nossa Senhora de La Salette e co-padroeira Santa Mônica. O Movimento Mães que Oram pelos Filhos tem cumprido sua missão de capacitar um exército materno para promover a atividade apostólica e se colocar em batalha espiritual para a salvação e restauração das famílias. Com isso, tem atingido seus objetivos de interceder em favor dos filhos e formar mães para serem intercessoras, as quais estarão a serviço, segundo o coração de Deus, para salvar as almas dos seus filhos e os do mundo inteiro. A pedagogia de Deus de trazer as mães para rezarem para os seus filhos, teve como primeiro fruto a própria mãe. Nessa busca materna a mãe foi a primeira a ser evangelizada e restaurada. Depois passaram a anunciar a Boa Nova no seu lar e com isso, os maridos e filhos voltaram para a igreja. Essas famílias, para viverem de acordo com a doutrina cristã, colocam os filhos na catequese e os pais buscam o batismo, a eucaristia, a crisma, o matrimônio, porque muitos não tiveram acesso a esse conhecimento e alguns viviam sem desfrutar dos bens espirituais da igreja (com os sacramentos da iniciação cristã, por vezes apenas vivendo junto, buscam o matrimônio ou ainda em
uma segunda união, buscando a nulidade do matrimonio anterior e assim regularizar suas situações de acordo com a Santa Igreja). Por fim, ao vivenciarem a Igreja, descobrem as bênçãos de Deus, a participar das ações apostólicas e levam a outras pessoas do seu círculo social e profissional o seu testemunho. Inicialmente o objetivo era voltado para as necessidades próprias das mães. Ao longo do tempo, o movimento avança pelas mídias sociais e alcança pessoas de fora e não somente com obras espirituais, pois surgem necessidades materiais de ajudar a igreja e instituições em obras de caridade. Por isso foi criada a “Associação de Mães que Oram pelos Filhos – AMO”, pessoa jurídica de direito privado, constituída na forma de sociedade civil sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, regida por um estatuto próprio. O “Movimento Mães que Oram pelos Filhos” em nossa Diocese:
momentos formativos dos grupos estaremos avançando no Caminho da Santidade, e nossa diocese esteve presente com a participação de algumas mães. Você Mãe grande intercessora do seu lar, venha unir-se a nesse grande exército de “Mães que Oram pelos Filhos”. “Quero de joelhos ver meus filhos de pé, Deus me sustenta e aumenta a minha fé.” “Deus mantenha meus filhos de pé.” Priscila Mendonça, da Paróquia Santa Mena Comunidade São Judas Tadeu. Coordenadora Diocesana do Movimento Mães que Oram pelos Filhos. 11-94039-3828
Fotos do VIII Encontro Nacional e I Internacional do Movimento na Canção Nova nos dias 30/04 e 01/05:
Teve início em 2018 na Paróquia Santa Luzia - Parque Alvorada que se reúne às quartasfeiras às 19h30; Seguindo com a criação dos demais grupos, hoje temos também os grupos do movimento nas seguintes paróquias: • Paróquia Santa Mena na Comunidade São Judas Tadeu. Se reúnem às quartas às 20h; • A Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Jd Tranquilidade se reúnem às terças às 18h; • A Paróquia São Judas Tadeu Comunidade Nossa Senhora Aparecida Jd. Alice; e • Em breve teremos na Paróquia Santa Cruz Jd. presidente Dutra (está em fase de formação do grupo). Temos percebido o entusiasmo e o desejo de muitas mães pelo Movimento em nossa diocese, que tem ajudado muitas famílias através do poder da oração. Também com os momentos formativos, o movimento é muito rico em formações, esperamos poder divulgar ainda mais, para que as demais paróquias de nossa diocese experimentem também esse carisma, “Restaurar famílias com o poder da oração de intercessão.” No último final de semana do mês de abril tivemos o oitavo Encontro Nacional e o primeiro Internacional do Movimento na Canção Nova, este ano com o tema: Converteivos e Crede no Evangelho, sendo iniciado com este encontro, o ano da Penitência, onde nos
Folha Diocesana de Guarulhos
13
06
CALENDÁRIO - JUNHO 2022
DIA
HORARIO
1
10h30
4
13h
4
09h30
4e5
08h - 12h
PPI - Past. Pessoa Idosa - Forania Imaculada
4e5
dia todo
Legião de Maria
5
14h
5
08h - 17h
5
Coord. Pastorais Sociais
15h
Pastoral Carcerária
Reunião Mensal
25
15h
Pastoral do Batismo
Reunião Equipe Diocesana
14h30 - 17h
ORGANIZAÇÃO
ATIVIDADE
LOCAL
Forania Rosário
Reunião e Almoço
Santa Mena
20
Ministério da Catequese
Reunião Equipe Diocesana
São Francisco Uirapuru
21
São Judas JD. Alice
22
Capacitação de Líderes
São Francisco Gopoúva
23
Romaria Nacional da Legião
Santuário Aparecida
ORDENAÇÃO DIACONAL
Mov. Mães que Oram Espiritualidade e pelos Filhos Partilha RCC - Renovação Carismática
Pentecostes
Cap. Aparecida Jd. Jacy A definir
PENTECOSTES
Reunião Elizabeth Coordenadores Bruyère e Assessores CDDV - Comissão Formação Comissão Defesa da 20h - 21h Defesa Vida Vida - Online Conselho Cúria 09h30 Cáritas Diocesana Deliberativo Diocesana Reunião da Cúria 09h30 CODIPA Coordenação Diocesana Conselho São José 09h30 CP Presbíteros Jd. Paulista SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA - SOLENIDADE Roda de Unidade Pastoral do Menor Conversa Guayanases Encontro Seminário Seminário Formativo c/ Diocesano 15h Diocesano Dom Edmilson Lavras Encontro 3ª 14h Cáritas Diocesana Idade - Festa Sede Cáritas Junina Manhã de Seminário 09h30 Pastoral Presbiteral Oração Clero Lavras IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA - Memorial
20h - 21h30
20
24 24 24 24 24
9
09h30 11h30
PPI - Past. Pessoa Idosa
Planejamento PPI
Sede da PPI
24
10
18h
Cáritas Diocesana
Reunião Diretoria
Sede Cáritas
15h - 18h
CNLB - Conselho Leigos
Formação Coord. Núcleo
Elizabeth Bruyère
25 25
11
Sociedade S. Vicente Paulo
Reunião do CMSP
A definir
11
14h30
IAM - Infância Adolescência Missionária
Reunião Assessores da IAM
Catedral
25
11
13h - 18h
ECC - Encontro Casais Cristo
Formação de Coordenadores de Círculo
CDP - Todo
25
09h - 11h
11
14h
SAV - PV
Reunião Mensal SAV
Shalom Macedo
25
15h
11
10h
Cáritas Diocesana
Dia do meio Ambiente
Sede Cáritas
09h - 11h
Escola Fé e Política
CDP - Sala Pe Lino
16h - 18h
11
Formação Fé e Política
26
11
07h30- 12h
ECC - Encontro Casais Cristo
Formação de Palestrantes
CDP - Todo
11
12
SANTÍSSIMA TRINDADE
13
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA
26 26
15h
15
11h - 13h
Forania Aparecida
Almoço dos Padres da Forania
Aparecida Cocaia
26
09h - 17h
15
09h30
Economato
Conselho Administrativo
Cúria Diocesana
26
08h - 13h
16 17 18
CORPUS CHRISTI - SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO 11h - 13h
Sociedade S. Vicente Paulo
18
19 19
14
Forania Imaculada
07h - 13h
Almoço dos Padres da Forania
São Pedro - V. Galvão
Consagração da SSVP ao Sag. Coração Jesus
26 29 30
09h30
Sociedade S. Vicente Paulo
Reunião do Conselho Central
A definir
Pastoral do Povo de Rua
Ação Social
N. Sra Rosário - Centro
30
07h
PPI - Past. Pessoa Idosa
Missa Contra a violência da Pessoa Idosa
Paróquias
30
11h - 13h
Folha Diocesana de Guarulhos
Encontro Diocesano Catequese Formação Fé e Escola Fé e Política Política Encontro Setor Coroinhas e com repres. Cerimoniários paroquiais Seminário Enc. Vocacional Diocesano Masculino Proj. Pastoral do Menor Estendendo a Mão Apostolado da Encontro dos Oração membros AO Pastoral da Retiro da Juventude Juventude RCC - Renovação Modulo Básico Carismática Formação Pastoral do Povo de Momento de Rua Espiritualidade SÃO PEDRO APÓSTOLO Assuntos CDAE Econômicos Encontro Seminário Formativo c/ Propedêutico Dom Edmilson Almoço dos Forania Bonsucesso Padres da Forania Ministério da Catequese
Catedral CDP Sala Pe. Linderman CDP - Salão CDP - Sala Pe Lino São Roque Pq Cecap Seminário Lavras Porta das Unidades Catedral Seminário Lavras CDP - Salão A definir Centro - Sala Pe. Lino Seminário Sto Antonio Sagr. Família - V. Carmela
COLETA DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2022 PARÓQUIA
VALOR
COLETA PARA TERRA SANTA 2022 PARÓQUIA
VALOR
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - VILA FÁTIMA
R$ 11.433,55
SÃO JUDAS TADEU - TORRES TIBAGI
R$ 3.506,90
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - CATEDRAL
R$ 8.453,00
SANTA TERESINHA - CUMBICA
R$ 3.100,00
SANTO ALBERTO MAGNO
R$ 7.632,50
SÃO JOÃO BATISTA
R$ 3.050,00
NOSSA SENHORA APARECIDA - COCAIA
R$ 7.587,10
NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - CATEDRAL
R$ 2.971,00
SANTA TERESINHA - CUMBICA
R$ 6.345,75
SANTA LUZIA – PQ. ALVORADA
R$ 2.858,20
NOSSA SENHORA DO BONSUCESSO
R$ 6.331,70
SANTA CRUZ E N. SRA. APARECIDA - JD. PRES. DUTRA
R$ 2.157,25
SÃO JOÃO BATISTA
R$ 5.255,00
SÃO JOSÉ - JD. PAULISTA
R$ 2.001,40
SANTA MENA
R$ 5.196,55
SÃO FRANCISCO DE ASSIS - PQ. UIRAPURU
R$ 1.856,00
SÃO VICENTE DE PAULO
R$ 4.200,00
SANTA MENA
R$ 1.838,00
SANTA CRUZ E N. SRA. APARECIDA - JD. PRES. DUTRA
R$ 4.004,30
NOSSA SENHORA APARECIDA - COCAIA
R$ 1.805,00
SANTO ANTONIO - VILA AUGUSTA
R$ 3.400,00
SÃO FRANCISCO DE ASSIS - GOPOUVA
R$ 1.763,50
SÃO JOSÉ - JD. PAULISTA
R$ 3.244,95
SANTO ALBERTO MAGNO
R$ 1.697,75
SANTA CRUZ - TABOÃO
R$ 3.138,55
NOSSA SENHORA DO BONSUCESSO
R$ 1.676,35
SANTA LUZIA – PQ. ALVORADA
R$ 3.094,00
SANTA CRUZ - TABOÃO
R$ 1.414,70
SÃO JUDAS TADEU – JD. ALICE
R$ 3.043,00
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - TRANQUILIDADE
R$ 1.310,00
SÃO JUDAS TADEU - TORRES TIBAGI
R$ 3.005,30
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - PQ. SANTOS DUMONT
R$ 1.276,00
SANTO ANTONIO - PIMENTAS
R$ 2.850,65
SANTO ANTONIO - GOPOUVA
R$ 1.275,85
NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO - VILA ROSÁLIA
R$ 2.727,85
SÃO ROQUE - CECAP
R$ 1.222,30
SÃO FRANCISCO DE ASSIS - GOPOUVA
R$ 2.514,30
SANTA RITA DE CASSIA – JD. CUMBICA
R$ 1.213,60
SANTA RITA DE CASSIA – JD. CUMBICA
R$ 2.471,00
SANTO ANTONIO - PIMENTAS
R$ 1.150,45
NOSSA SENHORA DO LORETO
R$ 2.404,35
SÃO PEDRO APÓSTOLO
R$ 1.115,00
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - JD. NORMANDIA
R$ 2.400,00
SÃO VICENTE DE PAULO
R$ 1.100,00
SANTO ANTONIO - GOPOUVA
R$ 2.275,00
NOSSA SENHORA DO LORETO
R$ 831,35
SÃO FRANCISCO ASSIS - PQ. NAÇÕES
R$ 2.147,85
SÃO PAULO APÓSTOLO - PQ CONTINENTAL
R$ 810,00
SÃO ROQUE - CECAP
R$ 1.937,00
SANTA LUZIA – PQ. MIKAIL
R$ 760,45
NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
R$ 1.720,00
SÃO FRANCISCO ASSIS - PQ. NAÇÕES
R$ 723,90
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - TRANQUILIDADE
R$ 1.500,00
SÃO JUDAS TADEU – JD. ALICE
R$ 694,00
SÃO PAULO APOSTOLO - JD. SÃO PAULO
R$ 1.418,00
SANTO ANDRE
R$ 626,15
SANTA LUZIA – PQ. MIKAIL
R$ 1.355,20
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - JD. NORMANDIA
R$ 610,00
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - PQ. SANTOS DUMONT
R$ 1.276,00
NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO - VILA ROSÁLIA
R$ 603,00
SÃO PEDRO APÓSTOLO
R$ 1.263,00
SANTO ANTONIO - VILA AUGUSTA
R$ 600,00
SANTO ANTONIO MARIA CLARET
R$ 1.199,10
NOSSA SENHORA APARECIDA - INOCOOP
R$ 577,85
SAGRADA FAMILIA - JD.PARAISO
R$ 1.195,00
NOSSA SENHORA DE GUADALUPE
R$ 565,00
SAGRADA FAMILIA - JD. CARMELA
R$ 1.168,10
SAGRADA FAMILIA - JD.PARAISO
R$ 552,00
NOSSA SENHORA APARECIDA - INOCOOP
R$ 1.148,65
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - VILA FÁTIMA
R$ 542,95
SÃO FRANCISCO DE ASSIS - PQ. UIRAPURU
R$ 1.097,00
SANTA RITA DE CASSIA - JD. PALMIRA
R$ 500,00
SANTO ANTONIO - PQ. SANTO ANTONIO
R$ 469,30
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - JD. ARACÍLIA
R$ 1.022,00
SÃO PAULO APÓSTOLO - PQ CONTINENTAL
R$ 796,60
NOSSA SENHORA APARECIDA - JD. AMERICA
R$ 465,00
SANTO ANTONIO - PQ. SANTO ANTONIO
R$ 767,50
SÃO GERALDO
R$ 448,80
SANTO ANDRE
R$ 678,25
SANTO ANTONIO MARIA CLARET
R$ 442,75
SÃO GERALDO
R$ 605,00
SANTA ROSA DE LIMA
R$ 417,30
NOSSA SENHORA APARECIDA - JD.V.GALVAO
R$ 600,00
SAGRADA FAMILIA - JD. CARMELA
R$ 372,70
SANTA RITA DE CASSIA - JD. PALMIRA
R$ 600,00
NOSSA SENHORA DE LOURDES - ITAPEGICA
R$ 350,00
SANTA ROSA DE LIMA
R$ 488,00
SÃO PAULO APOSTOLO - JD. SÃO PAULO
R$ 341,50
NOSSA SENHORA APARECIDA - JD. AMERICA
R$ 430,00
NOSSA SENHORA APARECIDA - JD.V.GALVAO
R$ 225,00
NOSSA SENHORA DE LOURDES - ITAPEGICA
R$ 400,00
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA - JD. ARACÍLIA
R$ 201,75
TOTAL: R$ 127.820,65
TOTAL: R$ 75.680,60
CONVITE A Caritas Diocesana de Guarulhos convida você e sua família para a 3ª feira de troca de mudas e sementes, na semana do Meio Ambiente. Faremos a troca de mudas, sementes e conhecimento para tornarmos os dias mais verdes. Além disso estará montada a Banca do Armazém do Campo, com alimentos agroecológicos/orgânicos da agricultura familiar de quilombolas, assentados da reforma agrária e suas cooperativas. A banca venderá alimentos como arroz, feijão, sucos, farinhas, doces, mel, geleias, frutas, legumes e verduras, tudo sem agrotóxicos ou manufatura. Como atrações teremos oficinas de hortas verticais e na garrafa pet e modelos de composteiras. O evento também terá um gesto concreto, a implantação de uma horta na Caritas. Os participantes receberão um pacote de composto orgânico, conforme estoque! Dia 11 de junho de 2022, das 9h às 24h! Local: Rua Mandaguari, 124 - Bom Clima, Guarulhos SP (entrada pelo portão do Estacionamento do Centro Diocesano de Pastoral)
Passatempo
Diocesano Respostas: 1- CORPUS CHRISTI; 2- CORAÇÃO JESUS; 3- EUCARISTIA; 4- TRINDADE SANTA; 5- PEDRO; 6- PENTECOSTES; 7- DOZE; 8- OSTENSÓRIO; 9- ANTÔNIO; 10- JOÃO BATISTA;
Cruzadas de Corpus Christi
Horizontais
Verticais
1 - Confecção de Tapetes para Procissão
2 - Celebrado pela primeira vez
3- É fonte e centro de toda a vida do
em Outubro de 1672
cristão
4- Três pessoas em um só Deus
5- Nome do Primeiro Papa
6- Descida do Espírito Santo
7- Quantidade de cestos recolhidos na multiplicação dos pães
sobre os Apóstolos
8- Objeto usado para o transporte da Eucaristia em procissão 9- Santo casamenteiro
16
Folha Diocesana de Guarulhos
10- Percursor de Cristo
Autor: Lucas Borelli