EDITORIAL “Escutar com o ouvido do Coração”
SUMÁRIO
59º Dia das Comunicações Sociais
FOLHA DIOCESANA EDIÇÃO 298 | MAIO 2022
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VOZ DO PASTOR
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VIDA PRESBITERAL
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FALANDO DA VIDA / DIREITO E FAMÍLIA
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BÍBLIA
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LITURGIA
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SEMANA SANTA-DIOCESE
9 MISSA DO CRISMA 10 ACONTECEU 11
ACONTECEU
12 59ª ASSEMBLEIA GERAL 13 NOTÍCIAS DA CNBB 14 MENSAGEM AOS
TRABALHADORES
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Q
ueridos leitores e leitoras, neste mês celebramos a importância da Virgem Maria na história da salvação e na vida de cada um de nós; celebramos também o 59º Dia Mundial das Comunicações Sociais na solenidade da Ascenção do Senhor. Como é tradição, os papas enviam ao mundo a mensagem para a reflexão sobre a importância da comunicação, escrita no dia 24 de janeiro, celebrando o dia de São Francisco de Sales, padroeiro da imprensa católica, jornalistas, escritores, etc. O Papa Francisco este ano faz um apelo: Escutar com o ouvido do coração. Confira trechos desta mensagem do santo padre e compartilhe: - No ano passado, refletimos sobre a necessidade de «ir e ver» para descobrir a realidade e poder narrá-la a partir da experiência dos acontecimentos e do encontro com as pessoas. Continuando nesta linha, quero agora fixar a atenção noutro verbo, «escutar», que é decisivo na gramática da comunicação e condição para um autêntico diálogo. - A partir das páginas bíblicas aprendemos que a escuta não significa apenas uma perceção
Nascido de uma
16 CHANCELARIA EXPEDIENTE Jornalista Responsável PE. MARCOS V. CLEMENTINO MTB 82732 Orientação Pastoral PE. MARCELO DIAS SOARES Editoração Eletrônica DENIS SAVIANI FILGUEIRAS Tiragem: 25.000 Gráfica: MAR-MAR CÚRIA DIOCESANA DE GUARULHOS Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima, Guarulhos - 07122-210 11 2408-0403 www.diocesedeguarulhos.org.br
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Folha Diocesana de Guarulhos
A
Mulher (Gl 4,4)
mados, dedicamos o mês de maio à Maria, a Mãe de Jesus. “Nascido de uma mulher e sujeito a lei” (Gl 4,4), em que Jesus se fez semelhante a nós, exceto no pecado (conf. Hb 4,15). Redemos graças ao Senhor que escolheu Maria, a cheia da graça (conf. Lc 1,28), e que quis contar com o sim de Maria para realizar a nossa salvação. Assim, Ela é a medianeira de todas as graças e por isso recorremos a sua intercessão maternal junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo na liturgia e nas piedades populares. E neste mês, teremos em nossa Diocese a realização de várias atividades dedicadas a Nossa Senhora nas paróquias. Também em enfoque pastoral, quero aqui registrar a alegria do povo de Deus no ultimo mês, por celebrar a Semana Santa, retomando a celebrações com a presença do povo e fazendo procissões. Além disso, retomamos as atividades pastorais com a presença do povo neste inicio de ano. Graças redemos ao Senhor que sustentou o
acústica, mas está essencialmente ligada à relação dialogal entre Deus e a humanidade. O «shema’ Israel – escuta, Israel» (Dt 6, 4) – as palavras iniciais do primeiro mandamento do Decálogo – é continuamente lembrado na Bíblia, a ponto de São Paulo afirmar que «a fé vem da escuta» (Rm 10, 17). De fato, a iniciativa é de Deus, que nos fala, e a ela correspondemos escutando-O.
- Aquilo que torna boa e plenamente humana a comunicação é precisamente a escuta de quem está à nossa frente, face a face, a escuta do outro abeirando-nos dele com abertura leal, confiante e honesta. - Também na Igreja há grande necessidade de escutar e de nos escutarmos...Na ação pastoral, a obra mais importante é o «apostolado do ouvido». Devemos escutar, antes de falar, como exorta o apóstolo Tiago: «cada um seja pronto para ouvir, lento para falar» (1, 19). Oferecer gratuitamente um pouco do próprio tempo para escutar as pessoas é o primeiro gesto de caridade. - Cientes de participar numa comunhão que nos precede e inclui, possamos descobrir uma Igreja sinfónica, na qual cada um é capaz de cantar com a própria voz, acolhendo como dom as dos outros, para manifestar a harmonia do conjunto que o Espírito Santo compõe Pe. Marcos Vinícius Clementino Jornalista e Diretor Geral
ENFOQUE PASTORAL
seu povo através das orações e liturgias online, mas também pelo Santo Rosário rezado nas famílias e que neste mês de maio retoma o santo terço em pequenos grupos de nossas paróquias. Em maio destaco pastoralmente a festa de Nossa Senhora das Vocações, em que serão instituídos no ministério de leitor 9 seminaristas e também se abrirá os festejos do jubileu de 25 anos do seminário diocesano do Lavras.
Reforço também acerca da importância de responder individual ou em grupos o questionário do Sínodo dos Bispos de 2023. Eles são encontrados no Site de nossa diocese. Além do questionário voltado para os membros da Igreja, temos ainda o questionário para a sociedade. Peço que todos se empenhem para responder e levar para as pessoas que não são da Igreja a responder também. Roguemos a Santa Mãe de Deus pelos diversos trabalhos pastorais realizados em nossa Diocese e também por todos sacerdotes em sua missão na Igreja e no mundo. Pe. Marcelo Dias Soares
Coordenador Diocesano de Pastoral
AGENDA DO BISPO MAIO 2022 01
09h – Crisma paroquia N. S. Lourdes
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11h – Crisma paróquia Sto. Ant. Maria Claret
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16h – Crisma paróquia N. S. Bonsucesso
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19h – Crisma paróquia Sta. Cruz, NS do Carmo
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14h30 – Atendimento Cúria
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08h30–Reunião Presidência do Regional Sul 1
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20h – Missa paróquia NS Fátima – Aracília
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09h30 – Gravação PASCOM
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20h – Dedicação da Igreja N. S. Loreto
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10h – Crisma paróquia Santa Rosa de Lima
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16h – Missa Lavras – Festa NS das Vocações
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19h – Crisma paróquia São João Batista
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08h – Missa com. NS Fátima - Santa Mena
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11h15 – Crisma Catedral
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15h – Ordenação Episcopal Mons. Cícero - Sé
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19h – Missa paróquia NS Fátima – Vila Fátima
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09h–Reunião da Presidência do Regional Sul 1
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09h30 – Economato
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09h30 – Codipa
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14h30 – Atendimento Cúria
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09h30 – Conselho de Presbiteros
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20h – Catequese sobre Ass. de Nossa Senhora – São Pedro
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09h30 – Atendimento Cúria
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20h – Missa NS Fátima – Tranquilidade
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11h – Crisma paróquia Santa Mena
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15h30 – Palestra ECC 2ª etapa– For. Imaculada
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19h – Crisma paróquia NS Aparecida – Cocaia
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11h– Crisma par. Santo Antonio – Gopoúva
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15h – Crisma par. São Francisco – Uirapuru
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19h – Crisma paróquia São Roque
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14h30 – Atendimento Cúria
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09h30 – Reunião do clero
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13h30 – Reunião formadores do Seminário
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09h – Comissão Episcopal Repr. – Regional Sul 1
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19h30 – Missa com. Santa Rita – Normandia
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09h30 – Atendimento Cúria
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15h – Encontro seminaristas Lavras
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20h – Missa paróquia Santa Rita – Jd. Cumbica
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10h – Crisma paróquia Santo André
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16h – Crisma par. Sagrado Coração – Stos. Dumont
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19h – Crisma paróquia NS Aparecida – Cocaia
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11h – Crisma paróquia Sagrada Família – Carmela
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15h – Crisma paróquia Santa Luzia – Alvorada
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14h30 – Atendimento Cúria
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07h – Encontro Seminário Propedêutico
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09h30 – Formadores da Escola Diaconal – Cúria
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09h30 – Atendimento Cúria
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14h às 16h – Pastoral do Menor – Fundação Casa
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09h – Missa no Encontro da AIM – CDP
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15h30 – ECC 2ª etapa – forania Aparecida
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18h – Crisma paróquia Santo Antonio – Vila Augusta
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10h30 – Missa par. Santa Rita - Jd. Cumbica – PASCOM
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17h30 – Missa de Enc. Tarde de Espiritualidade da Escola Diaconal
Páscoa:
Compromisso e Missão
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pós dois anos sem poder celebrar presencialmente o Tríduo Pascal, este ano o fizemos com grande alegria em nossas comunidades. Assim como o povo de Deus no Antigo Testamento, cada experiência pascal traz consigo compromisso e missão. Acabamos de vivenciar a nossa XI Assembleia Diocesana de Pastoral e foram escolhidas prioridades pastorais para cada um dos pilares que sustentam a vida da comunidade eclesial missionária. No entanto, precisamos de nossas comunidades “reconstruídas” para colocarmos em prática as decisões da Assembleia. Temos que nos lembrar ainda, que em 2020 tínhamos realizado a Assembleia Diocesana da Pastoral Juvenil e, em virtude da pandemia, não pudemos levar adiante as prioridades escolhidas. Pode não parecer, mas estes anos de pandemia e restrições afetaram nossa caminhada. Espero que não tenham afetado nosso compromisso de fé. Que a força renovadora da Páscoa nos impulsione na restauração de tantas coisas que estão paradas. Toda a Escritura é perpassada por uma palavra: Páscoa. Que toda nossa vida cristã seja perpassada por esta Páscoa, mesmo que tenhamos de enfrentar e afrontar tantas situações de morte! A celebração pascal, desde o Antigo Testamento, traz consigo um tempo de renovação para o povo escolhido. Fazer Páscoa traz consigo um compromisso e uma missão. O povo de Israel ao ser libertado do Egito, celebra a Páscoa na noite da libertação e se compromete a ser um povo totalmente do Senhor Libertador e testemunhar sua fidelidade perante todas as nações. Este compromisso e esta missão, possíveis com a libertação da escravidão, será um aprendizado
VOZ DO PASTOR
ao longo da caminhada do deserto rumo à terra prometida. Antes de entrarem na terra realizam uma celebração de aliança em Siquém (Js 24) e ao entrarem na terra celebram a Páscoa tendo presente a missão de testemunhar fidelidade ao Deus que é Único. É com este espirito, apesar de todos os pecados, é que o povo escolhido vai se deixando conduzir pelo Deus da história.
Outro momento que tem um “sabor de Páscoa” no Antigo Testamento é o tempo do Exílio da Babilônia. Um grande sentimento de morte e abandono invade o povo de Deus com a tomada de Jerusalém e a destruição do templo. Chega-se até mesmo a acreditar que Deus tenha abandonado o seu povo e que não é maior “que os outros deuses”. Os profetas do pós exílio (alguns destes escritos foram proclamados na Vigília Pascal), anunciam ao povo o retorno a Jerusalém como um novo êxodo, uma nova Páscoa libertadora. O povo tem o compromisso de reconstruir Jerusalém, viver a fidelidade ao Deus Senhor de todas as nações, e com isso, juntamente a missão, de proclamar a unicidade de Deus perante todas as nações. O povo precisa tomar consciência maior da sua identidade como povo eleito. Não é possível viver a experiência e da experiência da Páscoa de forma ambígua, ou seja, não ser explícito no culto e na vivência da Aliança com o Senhor. Não é possível fazer alianças idolátricas com os outros povos. Com a celebração da Páscoa de 2022 estamos retomando o nosso caminhar eclesial. Temos uma caminhada no deserto: deixarse conduzir pelo Senhor da história. Temos uma Jerusalém para reconstruir: encontros nas comunidades, formações, retorno dos grupos de reflexão, leitura orante,catequese de inspiração catecumenal...Sem dúvida não acabou a pandemia. Temos que continuar tendo os cuidados necessários. Não se trata de voltar ao normal de 2019. Deus fez história e estamos num outro momento novo. Assim como os profetas do pós exílio temos que animar irmãos e irmãs a retornarem a Jerusalém. Assim como Israel que retorna a Jerusalém, nossa identidade cristã tem que estar renovada, com novas perspectivas de vida e missão. Dom Edmilson A. Caetano, O. Cist.
Bispo Diocesano de Guarulhos
Folha Diocesana de Guarulhos
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VIDA PRESBITERAL
Não é possível que se doe a vida à Igreja e aos irmãos sem que o encontro com Cristo se faça presente. Se, como disse o papa Bento em Aparecida: “não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” (DAp 12), muito mais a um futuro sacerdote. A decisão deve estar atrelada ao encontro com Aquele que nos chama: E disse Jesus: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens” (Mt 4,19).
A propedêutica formação da
N
vocação ao sacerdócio
o mês passado falamos sobre ‘como nasce uma vocação ao sacerdócio’, desta vez falaremos sobre a formação da vocação nascida. O que é um seminário? O que é um propedeuta? Talvez algumas coisas corriqueiras que passam despercebidas aos nossos olhos. O convívio com o seminarista nem nos faz perguntar sobre todo o processo pelo qual ele passa. Mas agora vamos nos familiarizar com estas coisas… O seminário é um lugar onde os seminaristas se preparam através de uma formação rigorosa acerca da vocação a qual reconhecem que Deus os chama e que cabe à Igreja ajudá-los a discernir. Mas, nem sempre foi assim... Antes, o candidato se apresentava, logo recebia o acesso às ordens sacras e passava a ajudar o bispo local. Com o Concílio de Trento e a aplicação, por parte de São Carlos Borromeu, da necessidade de uma formação mais robusta, criam-se os seminários. Reconhecemos também a grandiosíssima contribuição do Concílio Vaticano II nas exigências para a formação do padre. No seminário propedêutico os candidatos recebem uma formação introdutória para as realidades que nortearão a vida deles. Neste período de um ano o candidato é colocado diante do encontro pessoal com Cristo. Mais um mês de maio e, com ele, realiza-se no Seminário Diocesano a Festa em honra a Nossa Senhora das Vocações. Para melhor entender a importância dessa importante devoção em nossa Diocese, lembramos que a Festa desse ano inaugura o jubileu dos 25 anos da realização da Festa à Mãe das Vocações. Por consequência, temos um outro grande motivo de ação de graças: como tornou-se evidente o aumento e a multiplicação das vocações sacerdotais na Diocese, após assumirmos a súplica a Deus pelo chamado a novas vocações através da intercessão da Virgem Imaculada. É deveras um grande júbilo que há duas décadas e meia diariamente, seja no Seminário ou nas orações feitas junto às Capelinhas das Vocações em nossas comunidades, unidos fazemos o pedido ao Senhor da messe que envie mais trabalhadores – e Ele admiravelmente nos ouve. Sim, é fato que no passado, ao termos um número escasso de
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Folha Diocesana de Guarulhos
São João Paulo II muito contribuiu para esquematizar também a formação abrangendo todos os aspectos necessários. Na Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis lança mão de uma formação que envolva a dimensão humana, espiritual, intelectual e pastoral. Por que todos estes aspectos? Podemos usar como resposta a própria exortação: “Certamente, há uma fisionomia essencial do sacerdote que não muda: o padre de amanhã, não menos que o de hoje, deverá assemelhar-se a Cristo. Quando vivia sobre a terra, Jesus ofereceu, em Si mesmo, o rosto definitivo do presbítero, realizando um sacerdócio ministerial do qual os apóstolos foram os primeiros a serem investidos; aquele é destinado a perdurar, a reproduzir-se incessantemente em todos os períodos da história. O presbítero do terceiro milênio será, neste sentido, o continuador dos padres que, nos precedentes milênios, animaram a vida da Igreja.” São necessários os aspectos todos da formação para que se assemelhe a Cristo! Na formação humana, o candidato é acompanhado por psicólogos que o ajudam no amadurecimento da personalidade até que se torne imagem de Cristo, o Bom Pastor, que dá a vida por suas ovelhas. Na dimensão espiritual, acompanhado por um diretor espiritual, o candidato é introduzido na comunhão com a Trindade Santa, deixando-se sempre guiar pela ação do Espírito Santo. Modelar sua vontade à de Deus. Na dimensão intelectual, o candidato é exigido a dar respostas adequadas e fiéis ao Evangelho. Na dimensão pastoral, o candidato é formado a compreender-se na dinâmica de Cristo, Mestre e Pastor que veio para servir e não ser servido. Sabendo das exigências iniciais da formação dos futuros padres, assumamos o compromisso de rezar por eles e ajudar com nossas valiosas contribuições para mantermos os nossos seminaristas na formação necessária. E que a Mãe das Vocações interceda pela Igreja de Cristo para que tenhamos santos sacerdotes. Pe. Cristiano Sousa Representante dos Presbiteros
VOCAÇÃO E SEMINÁRIO
vocacionados em Guarulhos, e, após o início da devoção à Nossa Senhora das Vocações, o número de seminaristas – e, por consequência – de sacerdotes, aumentou em nossa Diocese. Prova-se, mais uma vez, que o Senhor não desampara aos que a Ele recorrem.
Nesse mês de maio – mariano por excelência – convidamos à participar em nossa programação em honra à Mãe das Vocações. Nas intenções de suas orações – seja nesse mês ou em todo ano jubilar que inauguraremos –, convidamos a elevar a Deus uma nobre ação de graças pelas vocações enviadas à Igreja em Guarulhos e em rezarmos para o que Senhor envie mais operários à sua messe. Não deixe também de participar das Santas Missas no Seminário às quintas-feiras às 19h30. Retornamos de forma presencial para que possamos louvar e clamar a Deus pelas santas vocações em sua Igreja.
Edson Vitor
3º Ano de Teologia
FALANDO DA VIDA Você sonha em ser mãe? Os desafios da maternidade nos dias de hoje.
U
ma pesquisa realizada pela Bayer Indústria farmacêutica aponta, que no Brasil 37% das mulheres não querem ter filhos. Essa estatística confirma o que já percebemos informalmente, ou seja, um grande número de mulheres que não veem mais a maternidade como condição básica para a felicidade. Notem que esse número ainda é pequeno se comparado com países da Europa onde chega a 72%. Essas mulheres fazem parte da geração “NoMo” derivado da expressão em inglês No mother que dá título ao movimento de mulheres que não querem ser mães.
Se considerarmos que as políticas públicas e privadas não favorecem muito a maternidade, não podemos julgar como egoístas aquelas mulheres que pensam mais em carreira e realização profissional deixando em segundo plano o sonho de ser mãe. De fato, a sociedade desencoraja a maternidade à medida em que não cria condições justas para o seu estabelecimento. Todos sabem das dificuldades que uma mãe encontra para matricular seu filho numa creche, da carga mental representada pela responsabilidade de ter que administrar um lar, cuidar de um bebê, além do
conflito óbvio entre ser uma profissional de sucesso e uma mãe dedicada.
O Papa Francisco resgatou a importância do papel feminino na criação, afirmando num Congresso para leigos: “Tantas coisas podem mudar e mudaram na evolução cultural e social, mas fica a realidade que é a mulher que concebe, carrega dentro de si e dá à luz os filhos dos homens. Chamando a mulher à maternidade, Deus lhe confiou numa maneira toda especial o ser humano”. Por outro lado, o papa também alerta sobre o perigo de ver só a questão social da maternidade, desprezando na mulher suas potencialidades e a sua vocação para outras demandas inclusive eclesiásticas. Felizmente ainda estamos vivendo a Páscoa, tempo de esperança e renovação, que se converte em oportunidade para renunciarmos à tendência automática de julgar, criticar e condenar. Vamos cultivar a empatia, uma atitude propícia para esse momento pelo qual passa a sociedade. Pela empatia podemos enxergar melhor o rosto daqueles que sofrem e fazer eco com as suas causas. Definitivamente, a mulher precisa ser respeitada no seu direito e liberdade. A partir disso, poderá brotar a sua vocação verdadeira fazendo florescer um caminho para a vida plena. Romildo R. Almeida Psicólogo Clínico
Maria, a Árvore da Vida
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este mês de maio, de forma especial, contemplamos a Virgem Maria, a árvore da vida, cujo fruto – Cristo – concede a alegria da salvação a cada coração. Com o mistério da encarnação do Verbo, temos diante dos olhos o milagre da vida nascente, que encheu o mundo de esperança. Não há como permanecer impassível diante do “sim” de Nossa Senhora à vontade do Pai - manifestada pela voz do Anjo - cercada, para ela, de incertezas e perigos, à qual humildemente se submeteu. Este acontecimento nos faz refletir que, por detrás da batalha de cada vida humana, dom de Deus - cujo resgate custou a vida de seu Filho, Jesus - há uma batalha espiritual entre os filhos da luz e os filhos das trevas. A guerra anunciada em Gênesis entre os descendentes da Mulher e os descendentes da Serpente é a história da salvação e da perdição das almas, da graça de Deus que busca salvar os homens e da tentação demoníaca que procura perdê-los. O aborto provocado é uma ação absolutamente cruel e diabólica contra uma vida totalmente inocente e completamente indefesa, ação essa que só uma mente cujo senso moral foi adormecido presta-se a defender. E neste sentido, a interrogação de Madre Tereza de Calcutá ainda ressoa: “Se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo seu próprio filho, como é que nós podemos dizer às outras pessoas para não se matarem?”. É por isso que a igreja Católica, coerentemente, desde o século I, entende que o aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, é gravemente contrário à lei moral e punível com a pena de excomunhão (CIC, 2271 e 2272).
DIREITO E FAMÍLIA
No campo jurídico, devemos nos lembrar de que a Constituição garante o direito à vida, sem qualquer restrição (art. 5º), disposição essa que é reforçada pelo Pacto de São José, assinado pelo Brasil (art. 4.1), e, dentre outros diplomas, pelo Código Civil, que declara que todos os direitos do nascituro estão assegurados desde a concepção (art. 2º). Por isso não há fundamento válido para a liberação do aborto, o que vai, frente aos nossos olhos, ocorrendo por meio de instituições que não representam a vontade do povo brasileiro, que é majoritariamente a favor da vida. Repito o que já disse em outras ocasiões: não há caminho constitucional que legitime aos membros do STF legislarem sobre o assunto. Seja sob o aspecto científico ( já há vida desde a concepção), seja sob o jurídico (direito à vida é um direito natural e constitucional), não há que se falar em legalização do aborto, sobretudo por decisão do Poder Judiciário, que não representa a vontade popular. Ainda que ao STF a vida intrauterina não tenha tanto valor quanto a de animais em extinção, a ele cabe o dever de fazer prevalecer a letra da Constituição; e esta é clara em determinar que o direito à vida é inviolável. Diante da estrutura maléfica que, por egoísmo e soberba, opera em diversos setores buscando a implementação da denominada “cultura da morte”, cabe a cada um de nós escolhermos de que lado ficar, do lado da descendência da Mulher, abandonando a tibieza, o comodismo e a covardia, ou do lado dos filhos da serpente, entregando-se ao prejuízo, à mundanidade e à sujeira do mal. A batalha pela vida é travada diante dos poderes deste mundo, e como cidadãos, dela devemos participar, defendendo nossos irmãos mais fragilizados; contudo, sem perder de vista, que há uma guerra espiritual e, nela, podemos contar com o apoio dos santos anjos de Deus, e, sobretudo, com o exemplo e intercessão de Nossa Mãe Maria, que, de forma especial, neste tempo, veneramos. Marcos Antônio Favaro
Procurador Jurídico, Pós-Graduado em Teologia, Mestre em Direito na PUC-SP
Folha Diocesana de Guarulhos
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BÍBLIA (Ex 4, 27 – 31). A primeira entrevista com o Faraó (Ex 5, 1 – 5) não trouxe bons frutos: o Faraó endureceu mais ainda o peso do trabalho sobre os escravos hebreus (Ex 5, 6 – 14), gerando queixas dos escribas hebreus (Ex 5, 15 – 18) e recriminações contra Moisés (Ex 5, 19 – 6, 1). Tendo enfrentado esse primeiro obstáculo, começam as intervenções diretas de Deus para enfrentar o Faraó: os nove prodígios (pragas: ver Ex 7, 14 – 10, 29) com duplo significado: - o poder de Deus de colocar as forças da natureza a favor dos planos de Deus e contra o Faraó; - Deus mostrando sus superioridade em relação ao Faraó, que pretendi ser um Deus. Outro fato que nos mostra “Deus no comando” dos fatos é o endurecimento do Faraó, permitido por Deus, mesmo após alguns prodígios. Por fim, o último prodígio (praga), a morte dos primogênitos (Ex 11, 1 – 10; 12, 29 – 34) nos mostra o que Deus foi capaz de realizar para salvar seus filhos hebreus do sofrimento. Aparentemente para que Deus odeia os egípcios ao impor essa última praga; mas o problema é que, quando o pecador se obstina no pecado, atrai a si a sua própria ruína. Foi o que houve com o Faraó e seus súditos. Tendo “dobrado” o Faraó, agora era preciso preparar-se para a saída da terra da escravidão. Tal experiência histórica se torna um MEMORIAL, a ser repetido, celebrado e lembrado todos os anos.
Êxodo: a Fé na
Experiência da Libertação
O
livro do êxodo abre a narrativa dos fatos falando de uma situação enfrentada pelo povo hebreu antigo: a escravidão. Temos, então, três detalhe relativos a essa situação: - um povo sofrido clama sob a opressão do Egito (Ex 1, 18 – 22; 2, 23 – 25); - um Deus que ouve e acolhe o clamor de um povo escravizado; - por fim, esse mesmo Deus resolve buscar os meios para libertar esse povo sofrido.
Sendo a fé sempre uma inciativa de Deus, Deus se utiliza do meio humano para libertar seu povo da escravidão: prepara Moisés (Ex 2, 1 – 10 ), embora Moisés se torne um assassino (2, 11 – 22), e lhe dá uma missão (Ex 3, 7 – 11), manifestando-se na sarça ardente (Ex 3, 1 – 6). Ao revelar seu nome divino “EU SOU” (Ex 3, 13 – 15), Deus deixa bem clara sua transcendência em relação ao ser humano. Ao dar suas instruções para a missão de Moisés (Ex 3, 16 – 22), garante sua fidelidade ao permitir que Moisés realize sinais (Ex 4 , 1 – 9). Mesmo assim, Moisés tentou se esquivar da missão, mas Deus propõe Aarão como seu intérprete (Ex 4, 10 – 17). Por fim, Moisés parte de Madiã para o Egito (Ex 4, 18 – 23) e vai ao encontro de Aarão, seu irmão
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Folha Diocesana de Guarulhos
Os preparativos (Ex 12, 1 – 14), os pães ázimos (Ex 12, 15 – 20; 13, 3 – 10), as prescrições (Ex 12, 21 – 28) e a questão dos primogênitos (Ex 13, 1 – 2. 11 – 16), tudo isso se relaciona à Páscoa, saída dos hebreus da terra da escravidão (Ex 12, 37 – 42; 13, 17 – 22). A Páscoa tem esse tríplice significado: - passagem da condição de escravo para a situação de povo livre, no caso dos hebreus; - passagem do Senhor pelas portas das casa no Egito para julgar e condenar (no caso, os primogênitos do Egito) e para salvar (no caso, o povo hebreu); - passagem pelo mar, significando a transição para uma vida nova, constituindo-se assim uma prefiguração do Batismo. Apesar da perseguição dos Egípcios (Ex 14, 5 – 19) ao povo hebreu em marcha para o mar, prevaleceu o que Deus determinara com o milagre do mar e o canto de vitória de Moisés (Ex 15). A fé do povo hebreu tem seu gérmen nesta experiência de libertação, que se tornou paradigma para outras libertações que viriam acontecer. A Páscoa hebraica se tornou prefiguração da Páscoa de Cristo, que passou da morte para a vida. Também quando nos confessamos saímos de um estado de escravidão para a vida de filhos de Deus livres. No Batismo também passamos pela água santificada para a vida nova em Cristo, libertados da morte e do pecado. Pe. Éder Aparecido Monteiro
Comissão de Liturgia
LITURGIA para as chamadas catequeses mistagógicas. São Cirilo de Jerusalém, no século IV, explicava os ritos com textos bíblicos. Sobre o Batismo, ele explica: “Vós professastes a fé da salvação e fostes por três vezes mergulhados na água e por três vezes dela saístes; deste modo, significastes, em imagem e símbolo, os três dias da sepultura de Cristo (...). Na realidade, não morremos nem fomos sepultados nem crucificados nem ainda ressuscitados. No entanto, a imitação desses atos foi expressa através de uma imagem e daí brotou realmente a nossa salvação (...) é por isso mesmo que Paulo exclama (Rm 6, 3-4): Pelo batismo na sua morte, fomos sepultados com ele” (Catequese 20).
Liturgia nos Ritos da
A
Iniciação Cristã (Parte 3)
catequese de crianças, jovens e adultos, conforme as orientações atuais da Igreja Católica, supõe a acolhida dos grupos de catequese nas celebrações litúrgicas da comunidade. É preciso que esta acolhida continue, depois de terem recebido os sacramentos. Nos artigos de março e abril desta Folha Diocesana comentamos alguns ritos da iniciação, previstos para acontecer na Quaresma, para inserção dos catequizandos na comunidade. Comentaremos neste artigo a fase posterior à recepção dos sacramentos, o tempo da mistagogia, que coincide com o tempo pascal. Para continuar a bela experiencia vivida na recepção dos sacramentos da iniciação cristã, os manuais de catequese prevêem que após o Batismo, Crisma e Eucaristia, os iniciados continuem o caminho, conduzindo ao mistério da fé que foram iniciados. Por isso o período pós-catequese é chamado mistagogia (conduzir ao mistério), uma ajuda para viver de acordo com os ritos que celebraram, e perseverar no seguimento de Cristo e na vida em comunidade. Vamos voltar no tempo, à prática das comunidades da Igreja Antiga, onde a primeira semana da Páscoa era um tempo especial
Falando sobre o sacramento do Crisma, São Cirilo explica assim: “depois que subistes da fonte sagrada (do batismo), o óleo do crisma vos foi administrado, imagem real daquele com o qual Cristo foi ungido, e que é, sem dúvida, o Espírito Santo (...). Davi cantava (Sl 44, 7-8): É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, deu-vos mais alegria que aos vossos amigos. Cristo foi ungido com o óleo espiritual da alegria, isto é, com o Espírito Santo. Vós, porém, fostes ungidos com o óleo do crisma, tornando-vos participantes da natureza de Cristo e chamados a conviver com ele” (Catequese 21). E sobre a Eucaristia, São Cirilo completa: “Ao receberes o corpo e sangue de Cristo, te transformas com ele num só corpo e num só sangue. Tornamo-nos, como diz São Pedro (2Pd 1, 4) participantes da natureza divina (...). Antigamente, já dizia Davi nos salmos (Sl 103, 15) o pão revigora o coração do homem e o óleo ilumina a sua face. Fortifica, pois, o teu coração, recebendo este pão espiritual e faze brilhar a alegria no rosto de tua alma” (Catequese 22). O caminho da mistagogia em nossas comunidades ainda precisa conquistar espaço na prática: os catequizandos necessitam participar de grupos e serviços específicos, e também da preparação das celebrações litúrgicas das comunidades. Vemos aqui o peso da prioridade da Assembleia Diocesana: “assumir o caminho de iniciação à vida cristã, com a necessária reformulação da estrutura paroquial, catequética e litúrgica”. Pe. Jair Costa
Comissão Diocesana de Liturgia
Subsídios para a Catequese
Iniciação à Vida Cristã:
"O Caminho para formar discípulos" ACESSE EM NOSSO SITE: diocesedeguarulhos.org.br/catequese
Folha Diocesana de Guarulhos
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ESPECIAL
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Folha Diocesana de Guarulhos
Semana Santa na
Diocese de Guarulhos
N
Aconteceu
o dia 14 de Abril, Dom Edmilson Amador Caetano, presidiu a Missa do Crisma no Santuário São Judas Tadeu, na manhã da Quinta-feira santa, concelebrada pelo clero diocesano. Participaram de maneira presencial, os agentes de pastoral, movimentos, organismos, religiosas, representantes das diversas realidades diocesanas, paróquias e área pastoral. Nesta celebração os padres renovaram suas promessas sacerdotais e aconteceu a Consagração do Óleo do Crisma e benção dos Óleos dos Enfermos e Catecúmenos. Ao final da celebração, Dom Edmilson entregou os respectivos óleos aos párocos e aos representantes de cada comunidade a mensagem oficial de Páscoa.
Missa do Crisma
Bênção dos Santos Óleos
“A Páscoa deste ano de 2022, nos traz um cenário de guerras, revoltas, prepotência. A Páscoa sempre nos colocará frente à morte, para que seja sempre manifesto que a vida venceu a morte. A escolha de Deus para vitória é sempre contrária à dos soberbos de coração. Deus sempre escolhe Israel, seu servo, lembrando de sua misericórdia, depondo do trono faraó e seu exército. A nós, resta-nos a opção da escolha de que lado ficamos: Israel ou o faraó.” ( Dom Edmilson Amador Caetano ) Santa Páscoa – O Senhor Ressuscitou! Verdadeiramente Ressuscitou!
Folha Diocesana de Guarulhos
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Aconteceu
N
Procissão Penitencial dos
Coroinhas e Cerimoniários da Diocese
o dia 02 de Abril, aconteceu a procissão dos Coroinhas e Cerimoniários da Diocese de Guarulhos.
Depois de 2 anos sem procissões, a Diocese de Guarulhos organizou, junto com os Padres coordenadores responsáveis e o Bispo Dom Edmilson, a procissão penitencial dos coroinhas e cerimoniários da Diocese de Guarulhos, uma forma de reunir as crianças e adolescentes da Diocese, que servem à Deus em suas comunidades, para a importância da Semana Santa, que está por acontecer a partir do próximo fim de semana, 09 e 10 de Abril respectivamente. A procissão reuniu, crianças, jovens e adolescentes que fazem o serviço de servir a Deus e ajudar nas comunidades e estiveram presentes cerca de 1.000 pessoas, que fizeram a procissão saindo da Igreja do Rosário até a Catedral no centro de Guarulhos. Acolhendo a todos, estiveram os Padres: Salvador, Fernando e Bosco que celebraram o momento e acompanharam a procissão. “Belíssimo testemunho, dos nossos servidores e servidoras, do Altar de Cristo… a juventude dos nossos jovens, levanta a esperança para a Igreja diocesana de Guarulhos” – Pe. Salvador Maria Rodrigues
Aconteceu
N
o dia 20 de abril, Dom Edmilson presidiu missa na catedral N. Sra. da Conceição, em ação de graças pelo seu aniversário natalício, concelebraram, Pe. Antônio da Silva Bosco, Pe. Francisco Gonçalves Veloso e Padre José Ferreira Borges. Ao final da missa Pe. Bosco pediu orações pelo Bispo e falou que: Dom Edmilson que fazia aniversário, mas nós que ganhamos o presente, da Santa Eucaristia presidida por ele.
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Folha Diocesana de Guarulhos
Missa de Ação de Graças
aniversário de Dom Edmilson
Aconteceu
VAI ACONTECER
Quaresma e Semana Santa na
Fundação Casa
Com as bençãos de Deus as visitas pelos agentes da Pastoral do Menor no âmbito da Fundação Casa foram retomadas e durante a Quaresma foi possível apresentar em cada encontro a grandeza de vivenciar a Semana Santa e a Paixão de Cristo. Semanalmente foram realizados os encontros propostos no material para jovem da CF – Campanha da Fraternidade. Conjugados ao diálogo e breves catequeses sobre a semana maior. O encerramento se deu com a celebração da luz conduzida pelo Padre Fábio Herculano, na Casa Guaiy. Nas Casas Guarulhos e Serra da Cantareira com palestras, testemunhos e uma lembrança especial a cada um dos adolescentes. Agradecimentos especiais aos convidados Camila Vieira, Thiago Leone, Rubens Palácio, Silvio Santos Melo, Regina Neves, Jorge Andrade e a todos os agentes de Pastoral do Menor que se mantiveram firmes e a cada visita renovam o SIM a esta missão tão especial. Sigamos firmes na caminhada! Padre Fábio Herculano
PALESTRANTES:
Silvio Santos Melo e Regina Neves
Folha Diocesana de Guarulhos
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Reflexão da Comissão Episcopal para a doutrina da Fé na
O
Assembleia Geral da CNBB
presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé, Dom Pedro Carlos Cipollini, Bispo de Santo André, São Paulo, apresentou inúmeros aspectos para a reflexão dos bispos sobre o cenário atual da Doutrina da fé que com certeza serve para todo o povo de Deus, confira alguns destes aspectos: - Primeiramente somos convidados a ler a pandemia na perspectiva dos sinais dos tempos na linha do Vaticano II (cf. GS 4). A Pandemia muda nosso modo de vida, questiona os sistemas econômico, de saúde e sociais, e expõe a nossa “fragilidade como criaturas”. Nós, como Igreja, temos conseguido dar as razões de nossa esperança a partir da fé, em meio à crise? - Nesta Pandemia, o espaço digital, apesar de muitos não terem acesso a eles, tornou-se mais ainda, lugar antropológico, ético, social e cada vez mais religioso. Lugar de cultivar a fé, evangelizar e divulgar a religião. A internet se torna lugar de comunidades virtuais e “locus” da ética teológica. O saber teológico por sua vez, não pode estar desconectado da história e deve responder às situações atuais. - A ciberteologia é entendida como novo campo teológico para “pensar a fé cristã nos tempos da rede”. Dessa experiência religiosa surgem questões políticas, teológicas, morais etc. Pessoas isoladas ou grupos religiosos passaram a ocupar, por um processo de midiatização, um espaço ostensivo nas instâncias de poder digitais. A migração da prática religiosa para o mundo virtual, que exige mudança de estratégia pastoral. Um desafio. - Evidenciou-se com a pandemia, os grupos católicos conservadores, radicais, reacionários, no interior da Igreja do Brasil. São tomados pelo tradicionalismo fundamentalista. São empenhados no combate ao Concílio Vaticano II, à reflexão teológica pósconciliar e ao Pontificado do Papa Francisco. Estes grupos estão minando nossas comunidades e cooptando nossas lideranças pastorais, já fragilizadas.
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Folha Diocesana de Guarulhos
25 a 29 abril 2022 (virtual)
- A guerra cultural em curso no Ocidente, tem chegado no Brasil com toda a força nos últimos anos, em grande parte fomentada pelo encontro (ou desencontro) entre o paradigma assim chamado “pós-moderno” e a “Tradição Judaico-Cristã”, que fundamentou grande parte da cultura e dos valores morais do país. Definitivamente estamos em uma cultura pós-cristã. Um exemplo disso é a desconstrução do paradigma do matrimônio monogâmico e da família natural, como proposto pelo cristianismo, é uma consequência direta da implementação das teorias (ideologia) de gênero, que visa a legitimação de um novo paradigma da sexualidade humana, com base no amor livre, a bissexualidade, a pansexualidade, etc
- A pandemia nos coloca grandes desafios: a sociedade tem de ser mais solidária, temos de ter mais cuidado com os outros e com a natureza, a tecnologia não pode nos desumanizar mas deve ser humanizada, combater o mundo da “pós-verdade”... Porém, nenhum desafio para nós é maior do que manter a comunidade de fé como Igreja, unida e reunida.
- Tem ainda a falta de sentimento de pertença à Igreja, que cria dificuldade para se viver a Igreja Particular (diocesaneidade), vida paroquial, etc A questão do senso de pertença à Igreja/ Igreja Particular, nos interpela! Como articular a pluralidade na Igreja (A Igreja nasceu Plural – temos quatro Evangelhos), mantendo a unidade da fé e da Comunidade Eclesial? Coloca-se a questão da unidade na própria Igreja, unidade na pluralidade, porém, que deve manter a comunhão indivisível em torno da “Regula Fidei”.
- Repito uma sitação feita por um dos peritos da Comissão: “O futuro da Igreja pode vir e só virá, também hoje, da força daqueles que têm raízes profundas e vivem da plenitude pura de sua fé. [...] O futuro da Igreja, também agora, como sempre, há de ser cunhado novamente pelos santos e profetas. [...] Surgirá desta vez uma Igreja que terá perdido muito. Será menor e terá que recomeçar mais ou menos do início. Já não será capaz de habitar os edifícios que construiu em tempos de prosperidade. [...] Em todas essas mudanças que se podem conjecturar, a Igreja terá que encontrar de novo, e de forma decidida, o que é essencialmente seu, aquilo que sempre foi o seu centro: a fé no Deus Trinitário, em Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, a assistência do Espírito Santo que permanece até o fim dos tempos” (Card. J. Ratzinger in O futuro da fé, 1975)
- É necessário tomar consciência do relativismo, o laicismo e a crise de sentido dominantes na sociedade de hoje, que rejeita a Igreja e os princípios cristãos, e responder com coragem, formando cristãos adultos na fé e capazes de transmiti-la. - Para enfrentar a crise não precisamos somente de diálogo e tolerância, mas precisamos de volta às origens. Começar de Jesus Cristo e sua prática libertadora (civilização do amor), adesão ao Concílio Vaticano II que é “bússola segura para o novo milênio”(João Paulo II in NMI). - A Igreja que não é ONG (no dizer do Papa Francisco), deve ser Igreja da Acolhida e missão, mas antes de tudo deve ser Igreja de Jesus Cristo. Não se começa a ser cristão por tradição recebida ou decisão ética, mas através do encontro com o mistério de Jesus Cristo.
- O que notamos é que temos os instrumentos que nós mesmos fabricamos colegialmente, para dar uma fé sólida a nosso povo mas parece que não os aplicamos colegialmente. Temos muitos remédios, que nós mesmos fabricamos, mas não aplicamos. Por que será?
- A crise que se instaurou com esta Pandemia, precisa se tornar ocasião de renovar a esperança e a ação pastoral baseada na sinodalidade. Sinodalidade recuperada pelo Vaticano II e proposta hoje a toda Igreja, pelo Papa Francisco. Sinodalidade que requer conversão ao modo de ser Igreja, baseado na escuta de todos, na escuta do Espírito Santo, por parte de todos, e uma decidida conversão pastoral.
Leia a integra da reflexão no site diocesano: www.diocesedeguarulhos.org.br
NOTÍCIAS DA CNBB
Qual o tema central e os outros temas deste ano?
Foi definido como tema central da 59ª Assembleia Geral da CNBB “Igreja Sinodal – Comunhão, Participação e Missão”, em sintonia com o processo do Sínodo 2021-2023, convocado pelo Papa Francisco. A temática também está relacionada às celebrações dos 70 anos de criação da CNBB, as quais terão início justamente nesta assembleia e vão se estender até o mês de outubro, quando se comemora o aniversário da Conferência. A assembleia tem em sua pauta também seis temas prioritários e outros 30 temas diversos. São os temas prioritários: o relatório anual do Presidente; o novo Estatuto para a CNBB; o Informe econômico; e os assuntos das Comissões Episcopais para a Liturgia, para a Tradução dos Textos Litúrgicos (CETEL) e para a Doutrina da Fé (CEPDF).
Perguntas e Respostas da 59ª Assembleia Geral dos Bispos O que é a Assembleia Geral da CNBB? A versão atual do texto regimental da Conferência (Documento 70 da CNBB) descreve a Assembleia Geral como “órgão supremo da CNBB, expressão e realização maiores do afeto colegial, da comunhão e corresponsabilidade dos Pastores da Igreja no Brasil”, com a finalidade de realizar os “objetivos da CNBB, para o bem do povo de Deus” (art. 27) e para fazer “crescer a comunhão e a participação” (art. 28). Segundo o que indica o texto, “a Assembleia Geral tratará de assuntos pastorais de ordem espiritual e de ordem temporal e os problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade, sempre na perspectiva da evangelização” (art. 29).
Entre os temas diversos, estão assuntos de estudo, comunicações, análises de conjuntura e os temas que não exigem votações presenciais do episcopado brasileiro. Entre esses temas, os 70 anos da CNBB, os 15 anos da Conferência de Aparecida, Campanhas da Fraternidade, Eleições 2022 e as Mensagens do episcopado ao Papa, ao prefeito da Congregação para os Bispos e ao povo brasileiro.
DOM EDMILSON EM
Fonte: Site CNBB
PARTICIPAÇÃO NA ASSEMBLEIA
Como será realizada a 59ª Assembleia Geral da CNBB? Neste ano, a Assembleia Geral da CNBB será realizada em duas etapas: a primeira virtual e a segunda presencial, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP). A primeira etapa ocorre de 25 a 29 de abril, em modalidade virtual, por meio da Plataforma Zoom. A cada dia, serão dois blocos, manhã e tarde. Na parte da manhã, das 8h às 12h e, na parte da tarde, das 14h às 17h. E entre os dias 29 de agosto e 2 de setembro, será realizada a segunda etapa, de forma presencial, em Aparecida.
Quem participa da Assembleia Geral da CNBB? Participam do evento os cardeais, os arcebispos, os bispos diocesanos, auxiliares e coadjutores, além dos bispos eméritos, administradores diocesanos e representantes de organismos e pastorais da Igreja, que são convidados. A Igreja Católica no Brasil possui 278 circunscrições eclesiásticas. O número de bispos no país é de 478, dos quais 317 estão no exercício do governo pastoral de alguma Igreja Particular (na ativa) e outros 161 são bispos eméritos (aposentados).
Folha Diocesana de Guarulhos
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Mensagem aos Trabalhadores e Trabalhadoras
Grande é a Dignidade do Trabalho, pois honra os trabalhadores.
N
esse primeiro de maio queremos nos dirigir a todos os trabalhadores e trabalhadoras de nossa cidade de Guarulhos. O trabalho é o centro, tanto na vida de cada pessoa, de cada família, como na organização e funcionamento de toda a sociedade. Ele ocupa a maioria do tempo e determina, em grande parte, a vida das pessoas.
fortemente neste tempo de pandemia. Em 2022, o número de desempregados soma 12 milhões. O Brasil tem recorde de 30% dos desempregados em busca de trabalho há mais de 2 anos. Em que pese a melhora no dinamismo da ocupação, o aumento do tempo de permanência no desemprego mostra que a situação do mercado de trabalho continua desafiadora.
No livro do Gênesis nós encontramos a chave de leitura do valor do trabalho. Deus criou o ser humano, “homem e mulher”, à sua imagem e semelhança e disse: “Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a cf Gn 1,27.28. Essas palavras indicam a vocação de todo ser humano no mundo: transformá-lo em lugar aprazível para nele viver e louvar o Criador. Essa atividade transformadora do mundo reflete a própria ação do Criador.
Precisamos reconhecer e valorizar cada vez mais as organizações sociais e sindicais, que organizam e defendem os direitos dos trabalhadores, para que retomem seu papel histórico de organização da classe trabalhadora, para assim enfrentar os desafios da conjuntura social agravada pela crise sanitária causada pelo coranavírus, que mais uma vez atinge cruelmente os trabalhadores. O comportamento do mercado de trabalho e o processo inflacionário que o país vem apresentando desde o início de 2022 agravam a condição básica de vida de uma parte significativa da população brasileira. A perda de emprego de qualidade, o acirramento da inflação e a piora na distribuição patrimonial, são os grandes responsáveis pelo aumento da população em condições de rua, entre eles encontram-se famílias inteiras, e são facilmente percebido nas cidades brasileiras nos últimos dois anos.
Diante disso o mundo do trabalho não deve ser fonte de lucro ou de capital acumulado às custas da miséria dos trabalhadores. O planeta terra deve ser nossa casa comum de igualdade e fraternidade para todos os seres humanos, onde não haja exploração do homem sobre o homem. Muitos direitos trabalhistas foram tirados da legislação, direitos que para conquistá-los houve muita luta e resistência de trabalhadores, muitos ficaram pelo caminho, na busca de vida mais digna. Em 2017 foi promovida uma reforma trabalhista, prometendo uma redução significativa do desemprego que estava em torno de 12,3 milhões de pessoas. Foram alterados dispositivos da CLT – consolidação das leis trabalhistas, que facilitou o teletrabalho, o trabalho intermitente, a terceirização de serviços, facilidade na contratação de autônomos. Dois anos depois em novembro de 2019 o quadro do desemprego não alterou significativamente como foi propagado. E iniciamos 2020 com uma taxa de 11,9 milhões de desempregados. E no governo atual desde que assumiu em 2019, os trabalhadores continuam sofrendo fortes retrocessos em seus direitos e garantias, pois sua política econômica defende somente os interesses do mercado financeiro especulativo. Em março de 2020 enfrentamos o início de uma terrível pandemia do Coronavírus, fato que trouxe à tona muitos problemas na área da saúde, problemas sociais e econômicos, com fortes reflexos negativos no mundo do trabalho. Estas alterações trabalhistas como: facilidades para precarização do trabalho, redução da renda familiar, e trabalhos informais foram sentidas
É necessário retomar o desenvolvimento econômico com distribuição de renda, que valorize a pessoa humana, fortalecer a pequena e média indústria assim como o pequeno comércio que são geradores de emprego e contribuem diretamente com o fortalecimento da economia local. Dia 1º de maio é dia de lançar um grito de solidariedade, um grito pela vida. Que haja uma solidariedade fraterna entre os trabalhadores, e para com os trabalhadores, principalmente com aqueles que estão sem emprego. O trabalhador está em todo tecido social, é hora de se levantar, sejamos solidários, sejamos humanos. Santo Atanásio escreveu: “O cristão é convocado a trabalhar não só para conseguir o pão, mas também por solicitude para com o próximo mais pobre, ao qual o Senhor ordena dar de comer, de beber, de vestir e atenção”. Também nos diz o Papa Francisco: “Hoje não é apenas a dignidade do empregado que está em jogo, mas a dignidade do trabalho de todos, e da casa de todos a, nossa mãe terra”. Que São José operário rogue por todos os trabalhadores e trabalhadoras, para que não lhes faltem trabalho, terra, teto, e que seus direitos sejam reconhecidos e garantidos. Padre Tarcísio Anatólio de Almeida Pastorais Sociais da Diocese
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Folha Diocesana de Guarulhos
05 DIA 1
CALENDÁRIO - MAIO 2022
HORARIO 08h - 12h
19
ORGANIZAÇÃO
ATIVIDADE
LOCAL
19
PPI - Past. Pessoa Idosa
Cap. de Líderes Forania Rosário
Sant. Bom Jesus Cabeça
1
SÃO JOSÉ OPERÁRIO
1
DIA DO TRABALHO
1
19
Coord. Pastorais Sociais
Dia do Trabalhador
A definir
Forania Rosário
Reunião e Almoço
Sta Rita Cássia Palmira
15h
PASCOM
Reunião Equipe Diocesana
Sta Teresinha Cumbica
7
13h - 18h
ECC - Encontro Casais Cristo
Formação de Coordenadores
7
09h - 18h
4 7
7
10h30
09h
N. SRA DAS VOCAÇÕES Seminário Diocesano
20
15h
20
11h30
Aniversário 177 anos da IAM Reunião Diocesana
Sede da PPI
Seminário Diocesano
Formação
Seminário Lavras
Forania Imaculada
Almoço dos Padres
N. Sra Lourdes
20
09h30 - 11h30
PPI - Past. Pessoa Idosa
Reunião Diocesana
Sede da PPI
20 -22
08h - 17h
Pastoral da Sobriedade
Retiro Estadual
Santos - SP
21
14h - 16h30
Sociedade S. Vicente Paulo
Tarde Mariana
Sta Rosa Lima Recreio
Sociedade S. Vicente Paulo
Reunião do Conselho
A definir
21
ECC - Encontro Casais Cristo
Formação Coordenadores
CDP - Todo
CDP - Todo
21
09h - 13h
Pastoral da Saúde Formação Agentes
Foranias Aparecida e Rosário
São José - Jd. Paulista
Lavras
21
09h - 11h
Escola Fé e Política
Formação Fé e Política
CDP - Sala Pe Lino
21
08h30
Ministério da Catequese
Formação
For. Bonsucesso
Missa Vocacional N. Sra das Vocações
Seminário Lavras
Pastoral da Saúde Formação Agentes
Foranias Aparecida e Rosário
São José - Jd. Paulista
7
09h
Cáritas Diocesana
Bazar Solidário
Sede Cáritas
08h30
Ministério da Catequese
Formação Rep. Paroquiais
Forania Imaculada
07h30- 12h
ECC - Encontro Casais Cristo
Formação de Palestrantes
CDP - Todo
8
PPI - Past. Pessoa Idosa
13h - 18h
09h - 13h
7
IAM - Infancia e Adolescência Missionária 09h30 - 11h30
Aniv. Pe. Bruno B. Marques Assessor
21
7
7
Pastoral do Menor
22
SANTA RITA DE CÁSSIA
22
16h - 18h
Seminário Diocesano
Enc. Vocacional Masculino
Seminário Lavras
22
08h - 13h
RCC - Renovação Carismática
Módulo Básico Formação
CDP - Salão
23
20h - 21h
CDDV - Comissão Defesa Vida
25
11h - 13h
Forania Aparecida
Almoço dos Padres da Forania
N. Sra Fátima - V. Fátima
Cúria Diocesana
25 e 26
19h30
Setor Música Diocesana
Ensaio Diocesano Louvai
CDP - Escola
DIA DAS MÃES
Formação Comissão Defesa da Vida Online
10
09h30
Economato
Conselho Administrativo
11
09h30
CODIPA
Reunião da Coordenação
Cúria Diocesana
26
11h - 13h
Forania Bonsucesso
Almoço dos Padres da Forania
Sagrado Coração de Jesus
12
09h30
CP
Conselho Presbíteros
São José - Jd. Paulista
26
09h30
Escola Diaconal S. Lourenço
Reunião dos Formadores
Cúria Diocesana
26
07h
Seminário Propedêutico
Encontro Formativo c/ Dom Edmilson
Seminário Sto Antonio Gopoúva
Pastoral do Menor
Roda de Conversa
Unidade Guayanases
14h
Cáritas Diocesana
Encontro 3ª Idade
Sede Cáritas
27
09h30
Comissão Diocesana de Liturgia
Reunião da Equipe
Cúria Diocesana
28
15h
Pastoral Carcerária
Reunião Mensal
Catedral
28
14h30 - 17h
Pastoral Dízimo
Formação Pastoral For. Imaculada, Aparecida e Rosário
Sto Antônio Gopoúva
28
09h - 13h
Pastoral da Saúde
Formação Agentes - For. Aparecida e Rosário
São José - Jd. Paulista
28
09h
Cáritas Diocesana
Fórum Criança e Adolescente
Sede Cáritas
28
08h - 17h
IAM - Infância e Adolescência Missionária
EDIAM - Encontro Diocesano da IAM
CDP - Todo
28
08h30
Ministério da Catequese
Formação Representantes Paroquiais
Forania Fátima
28 e 29
08h - 12h
PPI - Past. Pessoa Idosa
Capacitação de Lideres Forania Imaculada
São Francisco Gopoúva
13 13 14 14
NOSSA SENHORA DE FÁTIMA 18h
Cáritas Diocesana
Sociedade S. Vicente Paulo 15h - 17h
COMIDI
Reunião da Diretoria
Sede Cáritas
Reunião do CMSP
A definir
27
Reunião da Equipe COMIDI
CDP - Sala Pe. Linderman
27
14
15h
Pastoral do Batismo
Reunião Coord. Paroquiais
CDP - Sala Pe. Lino
14
14h30 - 17h
Pastoral Dízimo Formação Pastoral
Foranias Bonsucesso e Fátima
Sta Rita Cássia Jd. Cumbica
14
14h - 17h
CNLB - Conselho Leigos
Forum - Educação
CDP - Salão
14
14h
SAV - PV
Reunião Mensal SAV
Irs Paroquiais S. Francisco
14
09h30
Pastoral do Menor PAMEM
Reunião Diocesana
Sta Cruz Taboão
09h - 13h
Pastoral da Saúde Formação Agentes
Foranias Aparecida e Rosário
São José - Jd. Paulista
Escola Fé e Política
Formação Fé e Política
CDP - Sala Pe Lino
14 14
09h - 11h
14
08h30
Ministério da Catequese
Formação Rep. Paroquiais
Forania Aparecida
14
08h30
Ministério da Catequese
Formação
Forania Rosário
15
09h
PPI - Past. Pessoa Idosa
Missa 16 anos da PPI na Diocese
Sta Teresinha Cumbica
15
08h - 17h
RCC - Renovação Carismática
Encontro de Mulheres
CDP - Todo
29
10h30
PASCOM
Missa Diocesana da PASCOM
Sta Rita Cássia Jd. Cumbica
15
08h - 16h
Terço dos Homens
Retiro Diocesano
A definir
29
07h - 18h
Show de Prêmios
CDP - Todo
15
08h - 12h
Sociedade S. Vicente Paulo
ECAFO
Asilo S. Vicente Paulo
Paróquia N. Sra Aparecida Cocaia
29
15
07h - 13h
Pastoral do Povo de Rua
Ação Social
N. Sra Rosário Centro
29
17
09h30
Chancelaria
18
13h30
Formadores Seminário
Reunião
Seminário Lavras
18
09h30
Pastoral Presbiteral
Reunião do Clero
Seminário Lavras
Formação - Nulidade Matrimonial Online
29
31
ASCENSÃO DO SENHOR
Sociedade S. Vicente Paulo 07h - 14h
Pastoral do Povo de Rua
Galinhada Almoço, coordenadores / Banho
Sta Rita Cassia Jd. Cumbica
VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA - FESTA
Folha Diocesana de Guarulhos
15
Passatempo
Diocesano
Cruzadas do Mês Mariano
1- Vestido; 2- Mães; 3- Colar; 4- Espelho; 5- Maria; 6- Anel; 7- Creme; 8- Eva; 9- Isabel; 10- Sara; 11- Ana; 12- Ester.
P
or mandato de Dom Edmilson Amador Caetano, O. Cist. Bispo Diocesano de Guarulhos comunicamos que:
O Sr. Paulo Afonso Alves Sobrinho suplicou ao Santo Padre, a graça de ser dispensado das obrigações inerentes ao ministério presbiteral e da promessa de celibato, na data de 17 de dezembro de 2020. O Santo Padre, o Papa Francisco, por meio da Congregação para o Clero, concedeu a dispensa das obrigações sacerdotais inclusive do celibato, ao senhor Paulo Afonso Alves Sobrinho, no dia 24 de março de 2022.
Horizontais
Verticais
O sr. Paulo Afonso deverá viver sua condição cristã, com as obrigações próprias de um fiel como leigo (tamquam laicus), podendo assim, inclusive contrair matrimônio. Ainda é impedido de exercer qualquer ato próprio de um presbítero, exceto no prescrito no Cân. 976 e 986 §2,2, quando diante de um fiel em perigo de morte. Padre Weber Galvani Pereira Chanceler do Bispado
2 - Segundo Domingo de Maio 4- Reflete a mesma imagem 5- Mulher Imaculada 7- Amacia a pele 10- Mãe de Isaque 11- Avó de Jesus 12- Esposa do Rei Assuero
1 - Tipo de vestuário feminino 3- Usado no pescoço 6- Enfeita os dedos 8- Primeira Mulher do Mundo 9- Foi mãe em idade avançada
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Folha Diocesana de Guarulhos
Respostas:
A aceitação do rescrito do Romano Pontífice, passou a ter validade no dia 25 de abril de 2022, quando o senhor Paulo Afonso Alves Sobrinho assinou o rescrito apostólico, em sinal de aceitação da já referida dispensa. Esta graça implica o desligamento (excardinação) do presbitério da Diocese de Guarulhos, do presbítero dispensado. Fazendo cessar suas obrigações em relação a Diocese, no tocante ao ministério ordenado; e concomitantemente cessam as obrigações da Diocese, em relação ao cuidado que se deve aplicar a um presbítero incardinado.
Autor: Lucas Borelli