Folha Diocesana - 285

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Editorial C

om o tema “40 anos na construção do Reino de Deus na cidade” e o lema “O Senhor fez em mim maravilhas” (Lc 1,49 ) a Igreja de Guarulhos celebra mais uma etapa da festa do jubileu. Confira a introdução da missa em ação de graça pela criação da diocese: Irmãos e irmãs, há 40 Anos, no dia 11 de fevereiro de 1981, o Papa João Paulo II, hoje santo da Igreja, assinava a bula de criação da Diocese de Guarulhos, e nomeava o primeiro bispo, dom João Bergese, de feliz memória. Confirmava na fé a porção do povo do Deus aqui residente. A história da Igreja em Guarulhos alcançava desse modo, um grande marco. História que teve

FESTA DA CRIAÇÃO DA DIOCESE início com a capela erguida pelos índios e jesuítas em 1560, em honra da Virgem da Conceição, sob cuja proteção nascia o aldeamento de Nossa Senhora da Conceição dos Guarulhos, germe da atual cidade. 460 anos depois, o Senhor nos permite celebrar esses 40 anos da Diocese, ocasião mais que oportuna para elevar ao Senhor nosso preito de gratidão e louvor, sobretudo por meio desta Santa Eucaristia. Como povo de sacerdotes, profetas e reis, vivendo nossa vocação nascida do batismo, como ministros ordenados, agentes de pastoral evangelização, seminaristas, irmãs religiosas e pessoas consagradas, hoje vimos buscar uma vez mais nossa força

Enfoque Pastoral E

Pe. Marcelo Dias Soares Coord. Diocesano de Pastoral

“O Senhor fez em mim maravilhas” (Lc 1,49)

m meio a uma pandemia e com todas as adversidades provenientes dela, nossa Diocese celebra este ano quarenta anos na construção do Reino de Deus na Cidade de Guarulhos. Como Maria queremos manifestar a todos: O Senhor fez em nós maravilhas (conf. Lc 1,49). Ao longo desses anos nossa Igreja vem cumprindo sua missão no campo religioso, social e político. Queremos aqui agradecer aos bispos, padres, leigos que colaboraram e colaboram com a ação evangelizadora de nossa amada Diocese de Guarulhos. Neste ano jubilar nosso Bispo Dom Edmilson convocou a XI Assembleia Diocesana a se realizar no dia 23 de outubro de 2021. A Assembleia é um instrumento de comunhão e partici-

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espiritual na divina Eucaristia, chamados à comunhão, como sinal do reino de Deus nessa grande cidade, sal da terra, luz e fermento. Bendigamos ao Pai misericordioso pelos pastores que dispôs à frente de seu rebanho: Dom João Bergese, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, e Dom Joaquim Justino Carreira, já chamados ao reino definitivo, e nosso atual pastor Dom Edmilson Amador Caetano”. Graças rendemos pela colaboração de todas as pessoas ao longo desta história, por ontem, por hoje e desde já pelo amanhã. Diante de uma situação de pandemia, a festa perdeu um pouco sou brilho, porém jamais perdeu sua essência que é a de gratidão, alegria e esperança.

pação, na medida em que reúne os membros da Igreja que estão comprometidos no trabalho eclesial para pensar e definir juntos objetivos, prioridades e projetos de ação. É lugar de decisões amplas e de grande animação pastoral no respectivo nível eclesial. Para isso a coordenação de pastoral propõe um caminho a ser seguido pelas paróquias, foranias, pastorais e movimentos diocesanos, e organismos diocesanos. Abaixo apresentaremos os passos a serem dados durante este ano: Primeiro Passo: Realizar a Assembleia Paroquial com os membros do Conselho Paroquial de Pastoral (CPP) ampliado. Deve acontecer no período de março e abril de 2021; Segundo Passo: Realizar a Assembleia da Forania com os delegados das paróquias. Deve acon-

Folha Diocesana de Guarulhos

tecer no período de junho e julho de 2021; Terceiro Passo: Realizar a Assembleia das pastorais e movimentos diocesanos. Deve acontecer em agosto de 2021; Quarto Passo: Entrega do instrumento de trabalho para os delegados da assembleia diocesana. A previsão de entrega é setembro 2021; Quinto Passo: Realização da XI Assembleia Diocesana de Pastoral no dia 23 de outubro de 2021 das 7h às 18h no CDP; Sexto Passo: Entrega do documento final da XI Assembleia Diocesana. A previsão de entrega é novembro de 2021. Roguemos a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, para que inspirados nela, confiemos no Senhor e na sua providência, que nunca falha. Coragem!

Nesta Edição 03 04 05 06 08 10

Voz do Pastor

Campanha da Fraternidade Ecumênica - 2021

Liturgia

Ano de São José Indulgências Especiais

Falando da Vida Transgeneridade e Violência

CNBB

Nora Oficial da Presidência

ESPECIAL

Missa em honra a criação da Diocese

Aconteceu

Peregrinação da Imaculada Conceição

Expediente Jornalista Responsável PE. MARCOS V. CLEMENTINO MTB 82732

Orientação Pastoral PE. MARCELO DIAS SOARES Editoração Eletrônica LUIZ MARCELO GONÇALVES Tiragem: ON-LINE CÚRIA DIOCESANA DE GUARULHOS Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima, Guarulhos CEP: 07122-210 | 11 2408-0403

www.diocesedeguarulhos.org.br folhadiocesana@diocesedeguarulhos.org.br

Março de 2021


Voz do Pastor

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist. Bispo Diocesano de Guarulhos

Agenda do Bispo - Março 2021 05h30 – Missa Paróquia NS Fátima – Tranquilidade 03

09h30 – Codipa 14h30 – Atendimento Cúria

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09h30 – Conselho de presbíteros 05h15 – Missa Paróquia Santo Antonio – Gopoúva

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09h30 – Atendimento Cúria 15h00 – Encontro com seminaristas – Lavras

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09h00 – Missa no Seminário - Lavras Admissão às Ordens Sacras 16h00 – Crisma Santuário NS Bonsucesso

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11h15 – Missa Catedral e 15h00 – Escola Diaconal

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09-12h – Presidência do Regional Sul 1 – São Paulo 05h00 – Missa Paróquia Santa Cruz e NS do Carmo

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09h30 – Reunião do clero 13h30 – Reunião com Eq. de Formadores Seminário

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09h30 – Reunião com Eq. de For. da Escola Diaconal 05h00 – Missa Par. Santa Rita de Cássia – Jd. Palmira

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19h30 – Missa Paróquia Santa Cruz e NS Aparecida Comunidade Sacratus

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16h00 – Crisma paróquia Sagrado Coração de Jesus Normandia

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11h15 – Missa Catedral

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09-12h – Reunião dos bispos da Província

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05h00 – Missa Paróquia Santo Antonio – Pimentas 14h30 – Atendimento Cúria 09h30 – Conselho Deliberativo Cáritas – Cúria 05h00 – Missa Paróquia Santa Mena

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07h30 – Missa comunidade São José Paróquia NS Aparecida – Cocaia 09h30 – Atendimento Cúria 15h00 – Missa Paróquia São José

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09h45 – Missa Catedral 14h00 – Palestra em Mogi Guaçu 05h00 – Missa Paróquia Santa Luzia – Alvorada 09h30 – Economato

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05h00 – Missa Área Pastoral São Paulo

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19h00 – Domingo de Ramos e Paixão Paróquia São José – Neocatecumenato

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11h15 – Domingo de Ramos e Paixão - Catedral

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09h30 – Manhã de Oração do Clero

Março de 2021

N

Campanha da Fraternidade Ecumênica - 2021

a chamada oração sacerdotal de Jesus, no evangelho de João, está escrito: “...a fim de que todos sejam um...para que o mundo creia que tu me enviaste.” (Jo 17,21). Como foi difícil ao longo da história da Igreja, desde os primórdios, entender e vivenciar esta unidade na diversidade! Como ainda hoje está difícil o mundo crer pelo fato de nós cristãos estarmos separados. Os próprios apóstolos, num primeiro momento, tinham dificuldades em aceitar a conversão dos pagãos ao Evangelho. Basta uma leitura atenta dos Atos dos Apóstolos para poder entender. O apóstolo Paulo que recebeu a missão de anunciar o Evangelho também aos não-judeus, enfrentou muitos problemas nas comunidades por ele fundadas, leiamos com atenção as cartas aos Coríntios, aos Gálatas etc. Até mesmo para a comunidade de Roma, não fundada por Paulo, na carta aos Romanos ele aborda o tema. Os escritos joaninos denotam a presença de divisões por questões doutrinais e até mesmo por heresias nas comunidades oriundas do apóstolo e evangelista João. No chamado período patrístico podemos assistir muitas divisões nas comunidades cristãs, por causa de concepções teológicas, de heresias e, consequentemente, práticas diversas na vivência do Evangelho. De modo especial os Concílios Ecumênicos desde o primeiro, em 325, trabalham para um diálogo que possa sempre salvaguardar a unidade da fé e da vivência cristã e católica. Dois grandes cismas afetaram a caminhada e a unidade da Igreja. Aquele do século XI, coloca em perigo a unidade da Igreja do Oriente e do Ocidente. Aquele do século XVI divide o próprio Ocidente. No entanto, o Espírito Santo que anima a santidade e comunhão na Igreja, nunca deixou de suscitar o diálogo que gera a unidade e a comunhão, apesar de todas as dificuldades que os nossos pecados contra a unidade podem criar. Em 1895 o Papa Leão XIII manifesta o desejo de que na Igreja se reze pela unidade dos cristãos, incentivando uma novena entre as

solenidades da Ascensão e Pentecostes. Em 1910 acontece o primeiro grande evento Ecumênico, a chamada Conferência de Edimburgo e em 1948 é criado o Conselho Mundial de Igrejas Cristãs. São João XXIII em 1960 (antes do início do Concílio Vaticano II) cria o Secretariado Romano para a Unidade dos Cristãos. Em 1964, São Paulo VI promulga o Decreto Unitatis Reditegratio, sobre o Ecumenismo, do Concílio Vaticano II e cria oficialmente em 1966 o Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos. São João Paulo II beatifica em 1987 a Ir. Maria Gabriela Saghedu (+1939) monja cisterciense, que na clausura do seu mosteiro de Grottaferrata, oferece sua vida pela unidade dos cristãos. O mesmo Santo Papa publica em 1995 a Encíclia Ut unum sint, sobre a necessidade do espírito ecumênico na vida da Igreja. No Brasil existe desde 1982 o CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) da qual a Igreja Católica faz parte. A Campanha da Fraternidade Ecumênica faz parte desta caminhada histórica, na qual também se insere a Igreja no Brasil. A primeira CFE aconteceu no ano 2000 e esta é a quinta CFE. Sem entrar nas questões polêmicas que estão sendo levantadas com relação à atual Campanha da Fraternidade, pois perderíamos o foco da CFE, faz parte da vivência da fé cristã abrir-se ao diálogo, agir em conjunto, em comunhão e unidade, em práticas oriundas da fé cristã que favoreçam a defesa da vida e a não promoção da violência: simples assim. A coleta da CFE que será no Domingo de Ramos é para ajudar projetos que se prestem a este fim. O Papa Francisco na oração do Angelus do domingo 14 de fevereiro, comentando o evangelho da cura do leproso e também preparando as pessoas para a vivência quaresmal, convidou o povo que estava na Praça de São Pedro repetir as palavras que sintetizam a prática de Jesus e que também devem nos acompanhar: Compaixão, Proximidade, Carinho. Palavras que estão em consonância com a CFE 2021 e que não ferem e nem discordam da vivência cristã de nenhuma Igreja do CONIC, como de nenhuma comunidade que adere ao Evangelho do Senhor Jesus.

Folha Diocesana de Guarulhos

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Liturgia P

Pe. Fernando Gonçalves Comissão Diocesana de Liturgia

Ano de São José Indulgências Especiais

ara celebrar os 150 anos da declaração do Esposo de Maria como Padroeiro da Igreja Católica, o Papa Francisco convoca o “Ano de São José” com a Carta apostólica “Patris corde – Com coração de Pai”. O anúncio deste ano celebrativo foi feito pelo Pontífice em 8 de dezembro de 2020, Solenidade da Imaculada Conceição de Maria. A comemoração vai até a mesma data de 2021 e será feita com ampla concessão de indulgências, convidando cada um a conhecer melhor o pai adotivo do Senhor e a sua importância no plano salvífico de Deus. Os meses de isolamento da pandemia fizeram com que o Papa sentisse ainda mais forte a necessidade de destacar uma figura silenciosa, “um homem que passa despercebido”, mas que, na verdade, é “um intercessor, um amparo e um guia nos momentos de dificuldade”. Para este ano comemorativo, o Papa concede indulgência plenária a quem realizar uma destas

propostas, que devem ser acompanhadas das três condições habituais para lucrar qualquer indulgência plenária, que são a confissão sacramental, a comunhão eucarística e a oração pelas intenções do Sumo Pontífice: * Meditar por 30 minutos a oração do Pai-Nosso ou fazer um retiro de um dia com uma meditação sobre São José. * Realizar uma obra de misericórdia corporal ou espiritual, inspirado em São José. * Recitar o Terço em família ou entre namorados. * Dedicar diariamente seu trabalho à proteção de São José. * Invocar com oração a intercessão de São José pelos desempregados e para que o trabalho de todos seja digno. * Recitar ladainhas a São José ou outras orações pela Igreja perseguida e pelo alívio do sofrimento dos cristãos. * Recitar qualquer outro ato de devoção a São José

Direito e Família Cristã N

“Todos os fiéis terão assim a possibilidade de se comprometer, através da oração e das boas obras, a obter com a ajuda de São José, chefe da celeste Família de Nazaré, o consolo e o alívio nas graves tribulações humanas e sociais que hoje afligem o mundo contemporâneo”.

Marcos Antônio Favaro Procurador Jurídico, pós-graduando em Teologia, mestre em Direito pela PUC-SP

A Páscoa de um homem quaresmal

essa edição de março de nossa Folha Diocesana, somos convidados a meditar sobre o tempo litúrgico em que vivemos: a quaresma. E, nessa coluna, em que refletimos sobre o direito e sua interlocução com a nossa fé, em assuntos como vida e família, não posso deixar de elevar a Deus ação de graças pela vida e exemplo deixado pelo Dr. João Carlos Biagini, falecido no último dia 26 de fevereiro. Para além de exemplar esposo e pai, exerceu com brilhantismo a advocacia, coordenando o departamento jurídico da nossa Diocese, defendendo sem temor a fé católica e os princípios cristãos ensinados por nosso Senhor Jesus Cristo. Escreveu diversos artigos jurídicos e publicou obras, dentre elas, o livro “Aborto, cristãos e ativismo do STF”, que, por certo, exerce importante influência no debate do tema no nosso país. Nos últimos anos de sua vida, Biagini dedicou-se com afinco aos trabalhos desenvolvidos pela União dos Juristas Católicos de São Paulo - UJUCASP. Como membro, testemunhei sua entrega e zelo na articulação e organização de diversos even-

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aprovado pela Igreja, no dia 19 de março, no 01 de maio, na Festa da Sagrada Família, no dia 19 de cada mês ou em todas as quartas-feiras . Para os que estiverem impedidos de sair por causa da pandemia ou por força maior, podem realizar um ato de devoção, comprometendo-se às três condições iniciais assim que possível.

Folha Diocesana de Guarulhos

tos e importantes iniciativas da entidade, que tem por objetivo congregar os juristas católicos e contribuir com a atuação dos princípios da ética católica na ciência jurídica, na atividade judiciária, na legislativa e na administrativa. Também se empenhou em combater o aborto e a ideologia de gênero, representando o Instituto de Defesa da Vida e da Família – IDVF em diversas ações junto ao Supremo Tribunal Federal e outras instâncias. Na condição de atual Presidente, posso afirmar que sua atuação como advogado em tais ações foi muito importante para que a legalização do aborto e a ideologia de gênero não avançassem no nosso país. Com quanto carinho me recordo das diversas vezes em que percebi que Biagini, no silêncio e recolhimento de seu escritório, dedicava-se, dias a fio, à escrita de artigos ou petições de dezenas de páginas, que recheadas de ensinamentos sobre a vida humana, a filosofia e o direito, buscavam, com verdade e paixão, defender milhares de crianças inocentes, dizimadas diariamente pela crueldade do aborto.

Como não se constranger com a sua humildade, quando, por inúmeras vezes, encaminhou-me rascunhos de escritos para defesa da família cristã, para que fossem revisadas e completadas, mesmo sabendo ter décadas à frente, no exercício da advocacia, de mim, um de seus aprendizes. A nossa Igreja nos ensina que no tempo da quaresma, somos chamados a momentos fortes de prática penitencial, por meio de privações voluntárias, convidando-nos às obras de caridade e missionárias (CIC. 1438). Biagini preparou-se para sua páscoa em espírito quaresmal. Privou-se a si, para dar-se aos outros. Terminou sua vida defendendo o bem supremo: a vida humana. Bradou por aqueles que ainda não podem falar: as crianças não nascidas. Por certo, será acolhido nos braços do Pai, e recebido com gratidão pela multidão de santos inocentes pelos quais, nesta vida, incansavelmente lutou. Que nessa quaresma, sigamos as marcas deixadas por estes nossos irmãos da fé que nos precedem na eternidade, fazendo de nossa vida, em especial deste tempo, um exercício quaresmal de renúncia de si por amor a Deus e aos nossos irmãos.

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Vida Presbiteral

Padre Cristiano Aparecido de Sousa Representante dos Presbíteros

“Exorto aos Presbíteros...” (1Pd 5,1)

P

or ocasião da Festa da Cátedra de São Pedro fomos brindados por esta Palavra extraída de sua 1ª Carta. Um trecho curto de 4 versículos, mas carregado de ensinamentos. Um ensinamento dirigido aos presbíteros e que nos desafia a viver a essência do nosso ministério sacerdotal. Ao aprofundar estes ensinamentos desejamos crescer na consciência do que somos mas, ao mesmo tempo, levar o leitor que não é presbítero à cooperação com o ministério sacerdotal e à compaixão com o mesmo. “Sede pastores do rebanho de Deus, confiado a vós” (v.2). O presbítero governa um rebanho que não lhe pertence por essência, o rebanho pertence a Cristo, o supremo Pastor. Aqui se manifesta a autoridade do presbítero. Compreendamos que esta autoridade decorre do múnus próprio. Numa audiência do então papa Bento XVI, em Maio de 2010, ele ressaltou o múnus de governar dos presbíteros: “Uma autoridade tão intensa que tenha como única finalidade servir o verdadeiro bem das pessoas e

ser transparência do único Bem Supremo que é Deus”. Por isso, entendemos a admoestação do Apóstolo Pedro: “Cuidai do rebanho, não como dominadores”. O exercício da autoridade exige também o testemunho “como modelo do rebanho”. O presbítero deve viver numa santidade condizente ao seu estado de vida. “Os altares de Deus não recebem outro fogo senão o do amor divino; de modo que todos aqueles que lá sobem, com uma chama impura no coração, devem ser atormentados pelo fogo da vingança divina” (São Pedro Damião). A santidade é exigida como resposta de amor a Deus, o Santo. Lembremos, foi Deus que nos chamou e o desejo de Deus é que os “pastores sejam segundo o Seu coração” (Jr 3,15). Ademais, a exortação do Apóstolo culmina com o viés escatológico. Como seria bom se tudo o que fizéssemos estivesse voltado conscientemente para este fim. “Assim, quando aparecer o pastor supremo, recebereis a coroa da glória” (v.4). A vocação presbiteral, não diferente das outras, traz como fim a realização da vontade

Falando da Vida

de Deus. Ele nos chama à comunhão de amor. Um dia estaremos diante dEle e, se tivermos vivido à altura da vocação que recebemos, ouviremos de seus lábios: “Vinde benditos de meu Pai, tomar posse do reino preparado para vós” (Mt 25,34 ). “Eu vos escolhi e estabeleci para que vades e deis frutos” (Jo 15,16 ). Os frutos da vida presbiteral constroem uma comunidade robusta e fiel. Vendo os seus pastores, o povo também se decidirá por caminhar ao encontro do Pastor Supremo. Se a tarefa não é tão fácil, o presbítero conta com a graça do sacramento. E quanto mais íntimo de Cristo ele for, mais reluzirá na santidade. A vocação sacerdotal está radicalizada numa verdadeira entrega de amor Àquele que nos chama. Em nossas comunidades haja momentos de rezar pelos seus pastores. Ajude seus sacerdotes a progredirem na santidade. O demônio muito se alegra em ver um sacerdote tombado. Mas, para não dar ousadia a ele, construamos uma rede de oração por nossos pastores.

Romildo R. Almeida Psicólogo Clínico

Transgeneridade e Violência

A

Precisamos, mais do que nunca, nos reconectar com a Paz

o digitarmos a palavra transgênero em qualquer editor de texto que tenha correção ortográfica, a palavra sairá grifada em vermelho. Se até os programas modernos de edição de textos não reconhecem essa palavra, o que esperar da nossa cabeça condicionada a considerar só aquilo que nos é familiar? A novela “A força do querer” que está sendo reprisada pela Rede Globo, retrata a transgeneridade através do drama vivido pela personagem Ivana. Apesar de chocar muitas pessoas, ela representa o drama de milhares de pessoas que vivem nessa condição. Todavia, deveríamos ficar igualmente chocados com as estatísticas. O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo. Transgênero é o nome atribuído a pessoas cuja identidade de gênero (masculino e feminino) é incompatível com aquela atribuída à nascença, identificando-se como pertencentes ao sexo

Março de 2021

oposto do que possuem. Por ser rejeitada pela própria família e também pelo mercado de trabalho, a esmagadora maioria das pessoas trans é levada a buscar seu sustento em trabalhos informais, principalmente na prostituição. A soma dessa conjuntura desfavorável com a pandemia de covid-19 e o aumento da brutalidade policial pelo mundo fez de 2020 um dos anos mais violentos para a população trans. Ninguém escolhe ser transgênero e a transgeneridade não é uma doença. Trata-se de uma questão biológica. Segundo o neurobiologista holandês Dick Frans Swaab, professor emérito da Universidade de Amsterdã, a formação dos ovários ou testículos ocorre num momento em que o cérebro ainda não está definido e dependendo de fatores de stress pode haver discrepância entre o sexo biologicamente definido e a identificação sexual, que é um fenômeno que ocorre no cérebro, por volta da vigésima semana de gestação. Sendo ou não a identidade de gênero um

fenômeno biológico, a verdade é que pessoas estão sendo vítimas de violência. Tão inaceitável quanto exaltar e promover a ideia vulgarizada de que a identidade sexual é uma questão de escolha é demonizar a discussão em torno de um assunto tão complexo e delicado adotando uma postura meramente transfóbica. A Campanha da Fraternidade deste ano traz a partir de uma perspectiva ecumênica a possibilidade do diálogo para a superação das violências e polarizações. Diferenças podem existir, mas não podemos perder a dimensão central do amor que é o único caminho que nos leva a paz.

Folha Diocesana de Guarulhos

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CNBB

Irmãos e irmãs em Cristo Jesus, “Não apagueis o Espírito, não desprezais as profecias, mas examinai tudo e guardai o que for bom” (1 Ts 5,21)

deste ano. Algumas afirmações têm ocasionado insegurança e mesmo perplexidade.

4. Como sabemos, a Campanha da Fraternidade é uma riqueza da Igreja no Brasil, nascida e amadurecida não sem difi1. No exercício de nossa missão evan- culdades e mesmo sofrimentos. A cada gelizadora, deparamo-nos com inúmeros Campanha, o aprendizado se fortalece e desafios, diante dos quais não podemos se mostra continuamente necessário. Asesmorecer, mas, ao contrário, buscar for- sim acontece com cada tema escolhido e ças para responder com tranquilidade e assim acontece quando as Campanhas, desde o ano 2000, são feitas em modo esperança. ecumênico. 2. Nosso país vive um tempo entristecedor, com tantas mortes causadas pela 5. Para este ano, o tema escolhido foi o covid-19, um processo de vacinação que diálogo, com o tema, portanto, fraternigostaríamos fosse mais rápido e uma po- dade e diálogo: compromisso de amor. pulação que se cansou de seguir as medi- Trata-se, como explicado nas formações das de proteção sanitária. Nosso coração feitas pelo nosso Setor de Campanhas, de pastores sofre diante de tantas seque- do recolhimento dos temas anteriores, las que surgem a partir da pandemia, em em especial desde 2018, que tratou da superação da violência, até 2020, quanespecial o empobrecimento e a fome. do apresentou-se a proposta cristã do cuidado. A Campanha da Fraternidade

2021 e suas características

3. Em meio a tudo isso e atendendo à solicitação de irmãos bispos, desejamos abordar a Campanha da Fraternidade

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Folha Diocesana de Guarulhos

meiras reuniões, discerniu-se pelo tema do diálogo, urgência num tempo de polarizações e fanatismos, cabendo então ao CONIC a construção do texto-base. Isso foi feito conforme está explicado na apresentação do mesmo, com detalhamento da equipe elaboradora, na pág. 9. 7. Consequentemente, o texto seguiu a estrutura de pensamento e trabalho do CONIC. Foram realizadas várias reuniões, o texto passou por revisão da assessoria teológica do CONIC, uma assessoria com membros das diversas igrejas, chegando, então, ao que hoje temos. Não se trata, portanto, de um texto ao estilo do que ocorreria caso fosse preparado pela comissão da CNBB, pois são duas compreensões distintas, ainda que em torno do mesmo ideal de servir a Jesus Cristo. O texto-base desse ano, por conseguinte, deve ser assim compreendido, como o foi nas Campanhas da Fraternidade levadas a efeito de modo ecumênico.

Algumas questões específicas

6. Para 2021, conforme aprovação em nossa Assembleia Geral de 2018, a Cam- 8. Nos últimos dias, reações têm surgido panha foi construída ecumenicamente e, quanto ao texto. Apresentam argumentos conforme costume desde o ano 2000, sob que esquecem da origem do texto, desea responsabilidade do CONIC. Nas priMarço de 2021


CNBB jando, por exemplo, de uma linguagem predominantemente católica. Trazem ainda preocupações com relação a aspectos específicos, a saber, as questões de gênero, conforme os números 67 e 68 do referido texto. 9. A doutrina católica sobre as questões de gênero afirma que “gênero é a dimensão transcendente da sexualidade humana, compatível com todos os níveis da pessoa humana, entre os quais o corpo, a mente, o espírito, a alma. O gênero é, portanto, maleável sujeito a influências internas e externas à pessoa humana, mas deve obedecer a ordem natural já predisposta pelo corpo” (Pontifício Conselho para a Família, Lexicon – Termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas., pág. 673).

Uma ajuda destacável 10. Já pronto o texto-base, fomos presenteados com a Fratelli Tutti, que recomendamos vivamente seja também utilizada como subsídio para a Campanha da Fraternidade deste ano. Ela estabelece forte conexão entre o tema de 2020 e o de 2021, cuidado e diálogo, e muito ajudará na reflexão sobre o diálogo e a fraternidade.

Coleta da Solidariedade 11. Junto com essas preocupações de conteúdo, surgiu ainda a sugestão de que não se faça a oferta da solidariedade no Domingo de Ramos, uma vez que existiria o risco de aplicação dos recursos em causas que não estariam ligadas à doutrina católica. 12. Lembramos que, em 2019, foi distribuída pelo Fundo Nacional de Solidariedade – FNS a quantia de R$3.814.139,81, fruto da generosidade de nossas comunidades, não se incluindo nessa quantia o que foi destinado aos fundos diocesanos. Em 2020, por causa da pandemia, não ocorreu arrecadação. Somente com a Março de 2021

ajuda da instituição alemã Adveniat con- forma alguma fechar-se ao apelo do Esseguimos atender a 15 projetos. pírito que orienta todos os cristãos para a unidade plena e visível … O ecumenismo 13. Sobre isso, recordamos que o FNS não é apenas uma questão interna das segue rigorosa orientação, obedecen- comunidades cristãs, mas diz respeito ao do não apenas a legislação civil vigente amor que Deus, em Cristo Jesus, destina para o assunto, mas também preocu- ao conjunto da humanidade; e criar obspação quanto à identidade dos projetos táculos a este amor é uma ofensa a Ele e atendidos. Desde o início da construção ao Seu desígnio de reunir todos em Crisda Campanha da Fraternidade de 2021, to” (S. João Paulo II, Encíclica Ut Unum temos informado ao CONIC a respeito da Sint, 99) dificuldade e até mesmo da impossibilidade de mantermos a estrutura do Fundo de 15. Concluímos lembrando a importância Solidariedade como ocorrido nas Campa- da Campanha da Fraternidade na histónhas ecumênicas anteriores. Sobre este ria da evangelização do Brasil. É nossa ponto, tendo como base a última dessas marca. Cabe-nos cuidar dela, melhorá-la Campanhas, a de 2016, esta Presidência sempre mais por meio do diálogo, assim já manifestou ao CONIC as dificuldades como nos cabe cuidar da causa ecue, por espírito de comunhão e correspon- mênica, um ideal que se nos impõe. Se sabilidade, vai conversar sobre o assunto nem sempre é fácil cuidar de ambos e de na próxima reunião do CONSEP. A con- muitos outros aspectos de nossa ação clusão será informada em seguida. evangelizadora, nem por isso devemos desanimar e romper a comunhão, uma de Desse modo: nossas maiores marcas, um tesouro que o Senhor Jesus nos deixou e do qual não 14. Em consequência, respeitando a au- podemos abrir mão. Não desanimemos. tonomia de cada irmão bispo junto aos Não desistamos. Unamo-nos. seus diocesanos e como não poucos irmãos nos têm solicitado indicações para Brasília-DF, 09 de fevereiro de 2021 informar ao povo sobre a CF 2021, consideramos importante que sejam destacados os seguintes aspectos: Dom Walmor Oliveira de Azevedo Arcebispo de Belo Horizonte (MG) - A Campanha da Fraternidade é um vaPresidente da CNBB lor que não podemos descartar.Alguns temas, conforme seu modo de ser apresenDom Jaime Spengler tado, tornam-se mais difíceis que outros. Arcebispo de Porto Alegre (RS) Primeiro Vice-Presidente da CNBB - A Igreja tem sua doutrina estabelecida a respeito das questões de gênero e se Dom Mário Antônio da Silva mantém fiel a ela. Bispo de Roraima (RR) Segundo Vice-Presidente da CNBB - Os recursos do Fundo Nacional de Solidariedade serão aplicados em situações Dom Joel Portella Amado que não agridam os princípios defendidos Bispo auxiliar da arquidiocese de São pela Igreja Católica. Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) Secretário-geral da CNBB - A causa ecumênica se mantém importante. “Uma comunidade cristã que crê em Cristo e deseja com o ardor do Evangelho a salvação da humanidade não pode de Folha Diocesana de Guarulhos

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JUBILEU DA CRIAÇÃO DA DIOCESE DE GUARULHOS N

“40 ANOS NA CONSTRUÇÃO DO REINO DE DEUS NA CIDADE”

o dia 11 de Fevereiro de 2021 às 10h, na Ctedral Imaculada Conceição, dom Edmilson Amador Caetano, o quarto bispo da Diocese de Guarulhos, presidiu a missa em ação de graças pelos 40 anos da Criação da Diocese de Guarulhos, promulgada pelo papa Joâo Paulo II no dia 11 de fevereiro de 1981. Devido a situação de pandemia Covid-19 e a necessidade de distanciamento social, foram contemplados para representar o povo de Deus na cidade de Guarulhos, os sacerdotes, seminaristas diocesanos e religiosos, representantes das casas religiosas e das comunidades de vida, bem como leigos e leigas representantes das paróquias e áreas pastorais da Diocese de Guarulhos. Uma festa que não aconteceu da forma que a comissão diocesana do jubileu desejou e planejou, mas que não perdeu sua essência mesmo na simplicidade do que foi possível realizar. Segue o que imploramos a Deus nesta bela celebração de ação de graça: 1 – Senhor, que ao celebrarmos os 40 anos da Diocese de Guarulhos, sejamos revigorados em nossa missão de discípulos missionários de vosso Filho Jesus. 2 – Senhor, que celebrando o dia da criação de nossa Diocese, renovemos nosso compromisso em sermos uma Igreja servidora, samaritana, acolhedora, missionária, e misericordiosa. 3 – Senhor, nós imploramos a vossa misericórdia, pelos vossos filhos e filhas, que estão sofrendo com esta pandemia, principalmente os infectados, consolai-vos com vosso amor redentor. 4 – Senhor, que os ministros ordenados, as religiosas, e os cristãos leigos, e, leigas, de nossa Diocese, cresçam na comunhão, em vista da construção de vosso Reino. 5 – Que Maria, a Mãe Imaculada, nossa padroeira ajude-nos a refulgir com o testemunho do diálogo, do serviço, da fé ardente e generosa, do amor aos pobres, para que a alegria do Evangelho chegue a todos os cantos de nossa cidade.

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Folha Diocesana de Guarulhos

O SENHOR FEZ EM MIM MARAVILHAS ( Lc 1,49 )

Março de 2021


Oração e Hino

Oração do Jubileu de Esmeralda 1981 - 2021

Ó Deus, nosso Pai, nós vos louvamos e bendizemos pelos quarenta anos da Diocese de Guarulhos.

no serviço fraterno, sinal do vosso Reino, sal da terra, luz e fermento.

Vosso Espírito Santo derrama os mais diversos dons sobre nossas comunidades e paróquias, pastorais, movimentos e serviços.

Confirmai na fé e na caridade os discípulos missionários de Jesus Cristo,na entrega generosa pelo vosso Reino: nosso Bispo, sacerdotes, diáconos,consagrados e consagradas, leigos e leigas.

Chamados à comunhão em vosso Filho Jesus, convocados por vossa Palavra, santificados pelos Sacramentos, impulsionados pelo testemunho cristão, formamos o povo da Aliança, que acolhe e vive vossa misericórdia,

Com Maria, a Imaculada Conceição, Mãe da Igreja, em quem realizastes maravilhas, possamos perseverar no seguimento de Cristo, na construção do vosso Reino. Amém.

HINO 40 ANOS – 1981 – 2021 Caetana Cecilia / Pe. Jair Costa / Pe. Éder Monteiro

O Senhor fez em nós maravilhas! Santo, santo é seu nome! Vem e anuncia, canta confiante com muito amor, com grande alegria! Vamos celebrar a nossa história Louvar a Deus por seu amor Pelo poder do Santo Espírito Louvar a Deus por seu amor E pela graça do Batismo Louvar a Deus por seu amor Vamos celebrar a nossa história Buscar na fé um novo ardor! Desde o início, um desafio Buscar na fé um novo ardor! E como Igreja peregrina Buscar na fé um novo ardor!

Vamos celebrar a nossa história Pela Eucaristia alimentados Sendo uma igreja missionária Vamos celebrar a nossa história A providência guiará A oração nos fortalece

Acreditando em nosso redentor Acreditando em nosso redentor Acreditando em nosso redentor Com Maria, o nosso louvor Com Maria, o nosso louvor Com Maria, o nosso louvor

Vamos celebrar a nossa história Grupos espalhados na cidade Juntos pra formar comunidade Vamos celebrar a nossa história Nos desafios enfrentados Força de uma Igreja mais fraterna

Vamos celebrar a nossa história Na caminhada de cristãos Ser nossa vida em doação Vamos celebrar a nossa história Numa Igreja viva e solidária Sendo presença na cidade

Louvar a Deus por seu amor Buscar na fé um novo ardor! Confiantes em nosso Senhor Seguindo Cristo, o bom Pastor Acreditando em nosso redentor Com Maria, o nosso louvor

Março de 2021

Confiantes em nosso Senhor Confiantes em nosso Senhor Confiantes em nosso Senhor Seguindo Cristo, o bom Pastor Seguindo Cristo, o bom Pastor Seguindo Cristo, o bom Pastor

Folha Diocesana de Guarulhos

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Aconteceu Peregrinação da Imaculada Conceição

São Francisco de Assis - Uirapuru

Santa Teresinha do Menino Jesus e Nossa Sra das Angústias

Santa Cruz e N. Sra Aparecida - Presidente Dutra

Nossa Senhora Aparecida - Inocoop

Santuário Nossa Senhora do Bonsucesso

Santo Alberto Magno e Nossa Senhora das Graças

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Folha Diocesana de Guarulhos

Março de 2021


Vai Acontecer

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Padres Aniversariantes - Março 2021 Nascimento 06 (1982) Pe. Alex Aparecido de Passos 07 (1976) Pe. Marcos Vinícius Clementino 07 (1984) Pe. Salvador Maria Rodrigues de Brito 14 (1947) Pe. Lázaro Nunes 18 (1973) Pe. Paulo Afonso Alves Sobrinho 19 (1976) Pe. José Ayllson de Souza 20 (1962) Pe. Tarcísio Anatólio de Almeida 25 (1955) Pe. José Paulo dos Santos 27 (1984) Pe. Tiago Ferraz Leite 29 (1961) Pe. Alci Vilas Boas Março de 2021

31 (1981) Pe. Vinícius Matos Sampaio Ordenação 06 (2014) Pe. José Sérgio de Lima 19 (1979) Pe. Berardo Graz 20 (1988) Pe. Pedro Paulo de Jesus 20 (1988) Pe. José Paulo dos Santos 25 (1984) Pe. Antonio Carlos Frizzo Ordenação Episcopal 28 (2008) Dom Edmilson Amador Caetano Folha Diocesana de Guarulhos

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