Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
Rio de Janeiro, outubro de 2012.
Copyright © 2012 SENGE-RJ SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Av. Rio Branco, 277, 17º andar Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20040-009 Tel: (55 21) 3505-0707 Fax: (55 21) 3505-0733 Endereço: www.sengerj.org.br Correio eletrônico: sengerj@sengerj.org.br
DIRETORIA COLEGIADA Olímpio Alves dos Santos (Presidente) Agamenon Rodrigues E. Oliveira, Antonio Carlos Soares Pereira, Antonio Gerson Ferreira de Carvalho, Carlos Alberto da Cruz, Clayton Guimarães do Vabo, Clovis Francisco do Nascimento Filho, Eduardo Ramos Duarte, Fernando de Carvalho Turino, Flávio Ribeiro Ramos, Francisco Parentes de Rezende Correa, Günter de Moura Angelkorte, Jorge Antônio da Silva, Jorge Saraiva da Rocha, José Amaro Barcelos Lima, José Stelberto Porto Soares, Julio Cezar Arruda de Carvalho, Luiz Antônio Cosenza, Lusia Maria de Oliveira, Marco Antônio Barbosa, Maria Virginia Martins Brandão, Miguel Santos Leite Sampaio, Paulo Cesar Nayfeld Granja, Paulo Cesar Quintanilha
CONSELHO EDITORIAL Agamenon Rodrigues Oliveira, Antonio Gerson de Carvalho, Clayton Guimarães do Vabo, Clovis Francisco Nascimento Filho, Flavio Ribeiro Ramos, José Stelberto Porto Soares, Miguel Santos Leite Sampaio e Olimpio Alves dos Santos CONSELHO FISCAL Titulares: Nei Rodrigues Beserra, Paulino Cabral da Silva, Sergio Gomes dos Santos; Suplentes: Agostinho Guerreiro, Rubem Corveto de Azeredo, Sonia da Costa Rodrigues
Filiado à
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ M524 Perfil dos profissionais em engenharia do Estado do Rio de Janeiro / [DIEESE, SENGE, RJ]. - Rio de Janeiro : SENGE, 2012. Anexo ISBN 978-85-64677-02-9 1. Mercado de trabalho - Pesquisa - Rio de Janeiro (Estado). 2. Engenheiros - Pesquisa - Rio de Janeiro (Estado). 3. Agrônomos - Pesquisa - Rio de Janeiro (Estado). 4. Arquitetos - Pesquisa - Rio de Janeiro Estado). 5. Relações trabalhistas - Pesquisa - Rio de Janeiro (Estado). 6. Mercado de trabalho - Pesquisa - Brasil. 7. Engenheiros - Pesquisa - Brasil. I. Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos. II. Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro. 12-5529. CDD: 331.12098153 CDU: 331.5(815.3) 02.08.12 13.08.12 037897 Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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APRESENTAÇÃO DO SENGE-RJ Olímpio Alves dos Santos Presidente
A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE.
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A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE.
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Índice APRESENTAÇÃO SENGE .................................................................................................................................................................. 06 1. APRESENTAÇÃO DIEESE .............................................................................................................................................................. 10 2. O RECORTE ANALÍTICO ................................................................................................................................................................ 13 3. INFORMAÇÕES CADASTRAIS ....................................................................................................................................................... 17 4. RESULTADOS POR ESTRATO GEOGRÁFICO................................................................................................................................ 21 4.1. A FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA.................................................................................. 23 4.2. CONDIÇÕES DE VIDA ........................................................................................................................................................... 30 4.3. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL ............................................................................................................................................... 41 4.4. A SITUAÇÃO DE TRABALHO DE SEGMENTOS ESPECÍFICOS............................................................................................... 64 4.5. RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA COM O SENGE-RJ ................................................................................ 73 4.6. RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA COM O CREA-RJ................................................................................... 74 4.7. AVALIAÇÃO DA PROFISSÃO DA ENGENHARIA ................................................................................................................... 78 5. RESULTADOS POR INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO .................................................................................................... 81 5.1. CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS DE INSERÇÃO................................................................................................................. 83 5.2. CARACTERÍSTICAS DOS PROFISSIONAIS............................................................................................................................ 84 5.3. CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO ATUAL.......................................................................................................................... 91 5.4. CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO ANTERIOR AO ATUAL.................................................................................................. 97 5.5. AVALIAÇÃO DA PROFISSÃO DA ENGENHARIA ................................................................................................................... 99
ASPECTOS METODOLÓGICOS ....................................................................................................................................................... 101 1. DEFINIÇÃO DA PESQUISA .......................................................................................................................................................... 102 2. DEFINIÇÃO DA AMOSTRA ........................................................................................................................................................... 103 3. A FASE DO CAMPO E ENCERRAMENTO DA PESQUISA.............................................................................................................. 107 Índice............................................................................................................................................................................................... 108 Índice de Quadros............................................................................................................................................................................ 108 Índice de Tabelas.............................................................................................................................................................................. 108 Índice de Gráficos............................................................................................................................................................................. 109
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1. APRESENTAÇÃO DO DIEESE
A pesquisa “Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro”, cujos resultados finais são ora relatados, é uma demanda do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro – SENGE-RJ em busca de melhor conhecer a categoria. Viabilizada pela parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA-RJ, a pesquisa foi realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE. Entidade criada pelo movimento sindical em 1955, com o objetivo de produzir conhecimento sobre o mundo trabalho na perspectiva do trabalhador, o DIEESE realiza atividades de assessoria sindical por meio de estudos, pesquisas, formação, acompanhamento de negociações coletivas, dentre outros. Originalmente com escritório em São Paulo, hoje está presente em 17 estados, com a criação dos escritórios regionais, e em mais de 50 subseções. Esta não é a primeira vez que o DIEESE, o SENGE-RJ e o CREA-RJ unem esforços com o objetivo de diagnosticar a condição do profissional de engenharia no mercado de trabalho. Em 1984, foi realizada uma abrangente pesquisa – estruturada assim como esta, a partir de dados primários – fruto de uma parceria entre estas três entidades e que contou ainda com o apoio do Sindicato dos Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro e da Associação dos Agrônomos do Estado do Rio de Janeiro. Em meados da década de 2000, dadas as drásticas transformações ocorridas no mercado de trabalho nos anos 1990, uma nova parceria, desta vez entre DIEESE, SENGE-RJ e FISENGE, redundou em duas importantes pesquisas, por sua vez baseadas em dados secundários, tendo como fonte o Relatório Anual de Informações Sociais – RAIS, que fornece informações sobre o mercado formal de trabalho no Brasil. Mais recentemente, em 2011, o SENGE-RJ e o DIEESE produziram nova pesquisa com base na RAIS, a qual pode apontar os efeitos sobre o mercado de trabalho da engenharia após quase uma década de crescimento econômico, com investimentos e dinamização em diversos setores, contexto esse, portanto, bastante diferente do encontrado nos anos 1990. Se estas últimas pesquisas tiveram, por um lado, o mérito de identificar algumas características, bem como importantes mudanças no emprego formal para os engenheiros nas últimas 3 décadas, não puderam, por outro lado, devido a sua natureza, fornecer indicações mais detalhadas sobre um conjunto importante de aspectos, bem como sobre uma parte relevante dos profissionais em questão.
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É nesse sentido que uma pesquisa como esta, em que se vai a campo entrevistar os profissionais, mostra-se de grande importância. A pesquisa com dados primários é capaz de apurar dados mais abrangentes, abordando questões como formação, trajetória profissional, condições socioeconômicas, inserção no mercado de trabalho, perfil ocupacional, condições para o exercício da profissão, avaliação sobre as entidades de classe e suas demandas em relação a elas. Ademais, uma pesquisa baseada na RAIS não captura as diversas formas de trabalho no mercado da engenharia, como os profissionais autônomos, os empregadores (proprietários), os empregados sem carteira assinada, aqueles registrados como empregados em outras funções (como em cargos de gerência) e ainda aqueles que possuem formação em engenharia mas que, pode algum motivo, não atuam na área. Desta forma, a presente pesquisa de perfil surgiu com o objetivo de possibilitar aos dirigentes do SENGE-RJ e do CREA-RJ conhecer em profundidade a categoria dos profissionais de engenharia. Conhecê-los melhor significa facilitar a atuação das entidades representativas junto a sua base, permitindo o planejamento e execução de ações frente às demandas dos trabalhadores e do mercado de trabalho em geral. Hoje, 28 anos depois da primeira, um novo estudo dessa envergadura permite superar uma defasagem de conhecimento referida não apenas ao tempo que passou, mas à intensidade e natureza das mudanças ocorridas no mercado de trabalho brasileiro. A descoberta de novas tendências do mercado de trabalho para os profissionais da engenharia, bem como mudanças nos modos de conceber trabalho e associativismo profissional por parte destes trabalhadores, podem ser valiosas para que o SENGE-RJ e o CREA-RJ fortaleçam as suas respectivas capacidades de representar suas bases e redefinir prioridades frente aos novos desafios.
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
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O RECORTE ANALÍTICO
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2. O RECORTE ANALÍTICO Os resultados obtidos pela pesquisa serão apresentados por duas perspectivas distintas. Em um primeiro momento, as informações serão desagregadas a partir da inserção regional dos profissionais em engenharia nos cinco estratos geográficos de interesse da pesquisa e, no segundo, a partir de sua inserção ocupacional no mercado de trabalho. A opção pela desagregação dos dados para além dos profissionais de todo o estado do Rio de Janeiro, deu-se, basicamente, em função da diversidade de situações em que a engenharia pode atuar e que proporciona condições de trabalho significativamente distintas aos que a exercem nas inúmeras atividades e modalidades existentes. Dessa forma, no processo de definição dos pressupostos da pesquisa, avaliou-se que seria imprescindível a identificação dos fatores determinantes para a caracterização das diferentes situações verificadas na prática da profissão e, a partir desse diagnóstico, se procedesse à investigação de cada uma delas. Em conjunto com a direção do SENGE-RJ, dentre os diversos fatores identificados como prioritários, elegeram-se como os principais: a região geográfica de atuação dos engenheiros e os vínculos contratuais estabelecidos para o exercício da profissão. Uma vez definidos esses dois conjuntos, passou-se ao reconhecimento dos subconjuntos que deveriam compô-los e que, em decorrência das diferentes condições que oferecem aos profissionais, poderiam lhes conferir percepções, opiniões e expectativas distintas, que deveriam ser objeto de ações e políticas específicas por parte do SENGE-RJ. O Quadro 1, a seguir, mostra os estratos geográficos de interesse da pesquisa e os municípios que compõem cada um deles.
Quadro 1 – Categorias de classificação dos “Estratos Geográficos de Interesse” Estratos Geográficos
Municípios que compõem os estratos
Cidade do RJ
Rio de Janeiro
Demais municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro
Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica, Tanguá Campos dos Goytacazes, Carapebus, Cardoso Moreira, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Fidelis, São Francisco de Itabapoana, São João da Barra
Mesorregião Norte Fluminense Mesorregião Sul Fluminense
Angra dos Reis, Barra do Pirai, Barra Mansa, Itatiaia, Parati, Pinheiral, Pirai, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença, Volta Redonda
Demais municípios do estado do Rio de Janeiro
Aperibe, Araruama, Areal, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Bom Jardim, Bom Jesus do Itabapoana, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Cambuci, Cantagalo, Carmo, Casimiro de Abreu, Comendador Levy, Asparian, Cordeiro, Duas Barras, Engenheiro Paulo de Frontin, Iguaba Grande, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Macuco, Mangaratiba, Marica, Mendes, Miguel Pereira, Miracema, Natividade, Nova Friburgo, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Petrópolis, Porciúncula, Rio Bonito, Rio das Ostras, Santa Maria Madalena, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá, São José do Vale do Rio Preto, São Pedro da Aldeia, São Sebastião do Alto, Sapucaia, Saquarema, Silva Jardim, Sumidouro, Teresópolis, Trajano de Morais, Três Rios, Varre-Sai, Vassouras
Elaboração: DIEESE
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No Quadro 2, são apresentadas as categorias que orientarão a análise da seção 5, que procurará identificar possíveis diferenças entre os profissionais da engenharia segundo sua inserção no mercado de trabalho. Na primeira coluna, são apresentadas as designações de cada categoria; na segunda coluna, a combinação das questões e alternativas que constavam do questionário e basearam a composição dos grupos de inserção; na coluna 3, está registrada a definição do conceito de inserção; e, na 4, a condição de atividade correspondente ao grupo.
Quadro 2 – Categorias de classificação dos “Grupos de inserção no mercado de trabalho” Grupos de inserção no mercado de trabalho
Construção do conceito
Definição da inserção
Condição de atividade
Atua na área, com vínculo formal
Alternativa 1 na questão 27 Alternativa 1 ou 3 na questão 30
Atuam como profissionais da engenharia em seu trabalho principal e são assalariados com carteira de trabalho assinada / estatutários / servidores públicos / militares.
Ocupados
Atua na área, sem vínculo formal
Alternativa 1 na questão 27 Alternativa 2 ou 4 na questão 30
Atuam como profissionais da engenharia em seu trabalho principal e são assalariados sem carteira de trabalho assinada ou autônomos / conta própria / prestador de serviços / PJ.
Ocupados
Alternativa 2 na questão 27 Alternativa 1 ou 3 na questão 30
Não atuam como profissionais da engenharia em seu trabalho principal e são assalariados com carteira de trabalho assinada ou estatutários / servidores públicos / militares.
Ocupados
Não atua na área, sem vínculo formal
Alternativa 2 na questão 27 Alternativa 2 ou 4 na questão 30
Não atuam como profissionais da engenharia em seu trabalho principal e são assalariados sem carteira de trabalho assinada ou autônomos / conta própria / prestador de serviços / PJ.
Ocupados
Empregadores ou Acionistas que atuam ou não na área
Alternativa 5 na questão 30
Atuam ou não como profissionais da engenharia em seu trabalho principal e são empregadores ou acionistas.
Ocupados
Desempregados
Alternativas 3, 4, 5 e 6 na questão 26 Alternativa 1 na questão 67
Não estão trabalhando atualmente e estiveram à procura de trabalho nos últimos 90 dias.
Inativos
Alternativas 3, 4, 5 e 6 na questão 26 Alternativa 2 na questão 67
Não estão trabalhando atualmente e não estiveram à procura de trabalho nos últimos 90 dias.
Não atua na área, com vínculo formal
Desempregados
Inativos
Elaboração: DIEESE
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INFORMAÇÕES CADASTRAIS
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3. INFORMAÇÕES CADASTRAIS Antes da apresentação dos resultados da pesquisa, é da maior importância que se tenha clareza de que toda a sua realização teve origem nas informações constantes do cadastro dos profissionais da engenharia registrados no CREA-RJ, que foi encaminhado ao DIEESE pelo SENGE-RJ, em junho de 2010, para a definição, ponderação e “calibração” da amostra. Assim, a distribuição dos profissionais por estratos geográficos, sexo e idade não deriva da pesquisa, mas, ao contrário, a balizou. As tabelas a seguir apresentam essas informações. A Tabela 1 mostra que a grande maioria dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ (70%) atua na cidade do Rio de Janeiro; outros 14%, nos demais municípios que compõem o Grande Rio; 6%, no Sul Fluminense; mais 6% nos demais municípios do estado do Rio de Janeiro; e 3%, nos municípios da Mesorregião Norte Fluminense. Sendo assim, sempre que se fizer referência ao total do estado, deve-se atentar para a grande influência dos profissionais da cidade do Rio de Janeiro, onde está concentrada cerca de 70% da categoria.
Tabela 1- Número e distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse Estrato Geográfico
nº
%
Cidade do RJ
47.634
70,4
Demais municípios da RMRJ
9.704
14,4
Mesorregião Sul Fluminense
4.101
6,1
Demais municípios do estado do RJ
4.116
6,1
Mesorregião Norte Fluminense
2.064
3,1
Total
67.619
100,0
Fonte: Cadastro do CREA-RJ - 2010.
Quanto à distribuição desses profissionais segundo sexo, nota-se que a grande maioria (88%) é do sexo masculino, situação que não se altera muito quando se analisam os estratos geográficos separadamente: a participação feminina situa-se entre 9%, nos demais municípios do estado, e 13%, na cidade do Rio de Janeiro. Em termos absolutos, o número de mulheres que atuam como profissionais da engenharia e possuem cadastro no CREA-RJ, corresponde a mais de 8 mil em 2010. É interessante observar que na Pesquisa “Mercado de Trabalho e Situação Profissional dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro”, realizada pelo DIEESE em 1984, as mulheres representavam 6,5% do total de profissionais em engenharia, o que equivalia a uma estimativa de pouco mais de 3 mil engenheiras em todo o estado.
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Tabela 2 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e sexo(1) em %
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
Masculino
87,4
87,6
89,4
89,3
90,8
87,8
Feminino
12,6
12,4
10,6
10,7
9,2
12,2
Total
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Sexo
Fonte: Cadastro do CREA-RJ - 2010. Nota: (1) exclusive os engenheiros sem declaração de sexo.
Em relação à faixa etária, mais da metade (60%) dos profissionais da engenharia do estado do Rio de Janeiro cadastrados no CREA-RJ tem entre 40 e 59 anos de idade. Nos extremos, tanto na faixa que representa os mais novos (18 a 29 anos) como na dos mais velhos (mais de 70 anos), há apenas 5% do total de profissionais. Os demais se distribuem nas faixas de 30 a 39 anos (14%) e de 60 a 69 anos (17%).
Tabela 3 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e faixa etária(1) em %
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
De 18 a 29 anos
4,1
6,7
10,1
8,6
6,0
5,1
De 30 a 39 anos
12,5
15,8
17,3
17,5
14,0
13,5
De 40 a 49 anos
22,0
23,4
25,6
24,5
25,2
22,7
De 50 a 59 anos
37,3
36,2
36,3
33,0
36,8
36,8
De 60 a 69 anos
17,8
14,2
8,9
13,7
13,6
16,5
70 anos ou mais
6,2
3,8
1,8
2,8
4,3
5,4
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Idade
Total
Fonte: Cadastro do CREA-RJ - 2010. Nota: (1) exclusive os engenheiros sem declaração de idade.
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O gráfico a seguir permite visualizar a diferença entre a idade média dos profissionais em cada um dos estratos geográficos. Como se pode notar, os que atuam na cidade do Rio de Janeiro são mais velhos: 52 anos em média. Os mais jovens atuam nas Regiões Norte (47 anos) e Sul (48 anos) do estado.
Gráfico 1 – Idade média dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse em anos
52
51 50
49 47
Cidade do RJ
Demais municípios da RMRJ
Mesorregião Norte Fluminense
48
Mesorregião Sul Fluminense
Demais municípios d0 Estado do RJ
Total
Fonte: Cadastro do CREA-RJ – 2010 Obs.: Exclusive os engenheiros sem declaração de idade
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RESULTADOS POR ESTRATO GEOGRテ:ICO
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4. RESULTADOS POR ESTRATO GEOGRÁFICO Neste capítulo serão apresentadas as informações obtidas a partir dos diversos estratos geográficos de interesse. Serão aqui tratadas questões referentes à formação acadêmica dos profissionais em engenharia, sua trajetória profissional, condições de vida e de trabalho e relatadas as opiniões e expectativas que manifestaram sobre sua profissão e os órgãos que os representam1. Em cada um dos tópicos a seguir, serão exibidos primeiramente os dados relativos aos engenheiros do estado do Rio de Janeiro e, sempre que possível, sua desagregação para cada uma das cinco regiões geográficas definidas. Entretanto, deve-se de antemão ressaltar que, em razão das limitações inerentes a uma pesquisa amostral, nem sempre será permitida a apresentação dos dados em todas as categorias observadas nos diversos estratos geográficos. Nesses casos, para que seja respeitado o limite do erro amostral, as informações serão apresentadas apenas para as categorias em que se atingiu o nível de representatividade necessário à desagregação. Solicita-se especial atenção do leitor para a compreensão das informações apresentadas nos diversos itens que compõem este capítulo, dado que são diferentes os conjuntos de profissionais focados em cada tópico. Isso decorre do fato de que as questões analisadas nem sempre são comuns ao conjunto dos engenheiros, tendo sido, então, examinadas apenas para o grupo a que se referem. Como exemplo, pode-se citar o tópico referente aos indicadores das condições oferecidas pelo atual trabalho dos engenheiros entrevistados, que derivam da situação específica dos profissionais ocupados e são restritos, portanto, a esse segmento. Assim, nos itens em que são abordados atributos comuns a todos os profissionais da engenharia, como formação acadêmica e condições de vida, a análise se referirá ao conjunto dos cadastrados no CREARJ, composto por assalariados, estatutários, empregadores, desempregados e aposentados. Já quando o tema for específico de algum subconjunto, esse será tomado para análise. No início de cada tópico, serão explicitados o tema e o grupo tratados. Vale ainda destacar que, com o intuito de facilitar a leitura do texto, os percentuais registrados nas tabelas expostas serão exibidos sempre com uma casa após a vírgula, mas, todas as vezes em que forem citados no texto serão arredondados para unidades inteiras, da seguinte forma: quando o algarismo após a vírgula for igual ou superior a 5, a unidade que o antecede será ajustada para o algarismo imediatamente superior. Quando o algarismo após a vírgula for igual ou inferior a 4, a unidade que o antecede não será alterada.
1
SENGE-RJ e CREA-RJ
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4.1. A FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA Neste tópico serão apresentadas informações referentes à formação acadêmica dos profissionais em engenharia, inclusive no que se refere à realização de cursos não específicos da área e a sua situação atual em relação aos estudos. Estão aqui contemplados todos os engenheiros cadastrados no CREA-RJ.
4.1.1. Perfil acadêmico Mais de um terço dos profissionais em engenharia concluiu a graduação há mais de 30 anos, enquanto apenas 14% o fizeram há 10 anos ou menos, o que condiz com o perfil etário dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ, apresentado no item referente às informações cadastrais.
Tabela 4 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo tempo de conclusão da graduação em %
Faixa de tempo de conclusão da graduação
Total
Até 10 anos
14,4
Mais de 10 a 20 anos
19,8
Mais de 20 a 25 anos
13,0
Mais de 25 a 30 anos
17,1
Mais de 30 anos
33,7
Não responderam
(1)
Total
100,0
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria
Em relação à área de formação, o grupo composto pelos engenheiros civis e sanitários responde por 35% do total de profissionais aqui estudados; em seguida, destacam-se os engenheiros eletrotécnicos, elétricos e afins, com 31%. O grupo composto por engenheiros mecânicos, biomédicos, espaciais e navais representa 16% do total. Há ainda 18% com formação nas demais áreas da engenharia ou em outras áreas afins, como Geologia, Agronomia e Geofísica.
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Gráfico 2 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo área de formação
Engenharia civil e sanitária
18% 35% 16% 31%
Engenharia eletrotécnica, elétrica, computação, controle e automação, telecomunicações e eletrônica Engenharia biomédica, mecânica, aeroespacial e naval Demais áreas
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Ainda que os homens sejam a grande maioria dos profissionais de engenharia registrados no CREARJ - 88% - e as mulheres, apenas 12%, conforme já mencionado anteriormente, cabe um comentário a respeito da área de formação desses profissionais, por sexo. A engenharia civil e sanitária é a modalidade mais representativa tanto para as mulheres como para os homens, com 42% e 34% do total de cada segmento, respectivamente. Também o grupo de engenharia elétrica e afins é o segundo mais frequente para ambos, correspondendo a 32% dos engenheiros e a 23% das engenheiras. Já para os homens, ainda é relevante a engenharia mecânica, biomédica, espacial e naval: 18% nela são formados.
Gráfico 3 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, para homens e mulheres, segundo área de formação Homens
35%
Mulheres
42%
23%
Engenharia civil e sanitária Engenharia eletrotécnica, elétrica, computação, controle e automação, telecomunicações e eletrônica Demais áreas
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
24
É possível notar pelo gráfico a seguir que é pequena a parcela (15%) dos profissionais da engenharia que tenham concluído outro curso de graduação, além do que os levou a registrar-se no CREA-RJ. Esses percentuais não apresentam alterações significativas quando observados os dados segundo os estratos geográficos do estado – atingindo, no máximo, 20%, na Região Sul Fluminense. Entre aqueles que concluíram outro curso de graduação, cerca de metade afirma tê-lo realizado há mais de 20 anos.
Gráfico 4 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo conclusão de outro curso de graduação
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Se é pequena a proporção dos que declaram ter cursado outra graduação, o mesmo não se pode dizer a respeito da pós-graduação: aproximadamente metade dos profissionais em engenharia realizou algum curso desse nível.
Gráfico 5 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo conclusão de curso de pós-graduação
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Quando observados os estratos geográficos, verifica-se que o percentual dos que cursaram pósgraduação é maior na região composta pelos demais municípios do Grande Rio (65%) e menor nos demais municípios do estado (46%). 25
Gráfico 6 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e conclusão de curso de pós-graduação em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Aos que fizeram algum curso de pós-graduação2, perguntou-se sobre o tipo de curso e a área em que foi realizado. Quase 80% declaram ter seguido os estudos na própria área de engenharia, sendo 46% em cursos de especialização e pouco menos de um terço (31%), em mestrado ou doutorado. Outros 13% afirmam ter feito especialização em cursos relacionados à administração de empresas.
Tabela 5 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que cursaram pós-graduação, segundo tipo de curso em %
Tipo de curso
Total
Especialização (MBA, Lato sensu etc.) em Engenharia
46,3
Mestrado/Doutorado em Engenharia
30,8
Especialização (MBA, Lato sensu etc.) em Administração de Empresas
13,1
Outros cursos
9,8
Total
100,0
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
4.1.2. Situação atual em relação aos estudos Atualmente, apenas 11% dos profissionais da engenharia estão estudando, com pequenos diferenciais entre os estratos geográficos: na Região Sul Fluminense e nos demais municípios que compõem a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, essa proporção equivale a quase 16%. 2
Aproximadamente metade dos profissionais pesquisados.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
26
Tabela 6 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e condição atual de estudo em %
Estuda atualmente
Cidade RJ
Demais mun. Norte RMRJ Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
Sim
10,1
15,7
(1)
15,6
(1)
11,4
Não
89,9
84,3
86,0
83,9
88,9
88,5
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Não responderam Total
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
4.1.3. Conhecimento de idiomas Ainda em relação aos estudos, perguntou-se aos engenheiros sobre seu nível de conhecimento em outros idiomas, além do português. O Gráfico 7, a seguir, mostra os resultados relativos ao conhecimento da língua inglesa. Nota-se, no total do estado, que é elevada a proporção dos profissionais que tem algum domínio do inglês: 27% no nível básico; 37%, no intermediário e 29% são fluentes. O Sul Fluminense apresenta o menor percentual de fluentes (14%) e a mais elevada proporção dos que tem conhecimentos básicos do idioma (43%).
Gráfico 7 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e nível de conhecimento do idioma inglês em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 27
Quanto ao espanhol, quase metade dos profissionais em engenharia (46%) afirmam não dispor de conhecimento sobre a língua. Essa proporção é mais elevada nos demais municípios do estado (64%) e nas Regiões Norte (54%) e Sul (55%) do estado. Há, porém, 25% dos profissionais fluminenses que afirmam ter conhecimento intermediário ou fluente do idioma; percentual próximo ao observado entre os engenheiros da capital (28%) e dos demais municípios do Grande Rio (22%).
Gráfico 8 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e nível de conhecimento do idioma espanhol em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Em relação ao francês, é maior o percentual dos que não tem conhecimento da língua – 66%, proporção que atinge 84% entre os engenheiros do Norte do estado. Também é elevada a proporção dos profissionais que desconhecem o idioma italiano - 88% e o alemão – mais de 90%.
Tabela 7 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e nível de conhecimento do idioma francês em %
Nível de conhecimento
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
Nenhum
60,8
73,5
84,3
79,8
82,9
65,9
Básico
20,2
18,0
(1)
(1)
(1)
18,6
Intermediário
10,1
(1)
(1)
(1)
(1)
8,7
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
6,7
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Fluente Total
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
28
Tabela 8 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e nível de conhecimento do idioma italiano em %
Nível de conhecimento
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
Nenhum
85,9
93,6
92,8
93,8
95,0
88,3
Básico
9,1
(1)
(1)
(1)
(1)
7,7
Intermediário
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
Fluente
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Total
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
Tabela 9 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e nível de conhecimento do idioma alemão em %
Nível de conhecimento
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
88,7
96,7
96,0
92,3
93,9
90,6
Básico
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
Intermediário
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
Fluente
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Nenhum
Total
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
29
4.2. CONDIÇÕES DE VIDA Neste bloco de questões, procurou-se levantar alguns indicadores das condições em que vivem os profissionais em engenharia e suas famílias, como os referentes à origem, moradia e renda. Essas informações referem-se ao conjunto dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ.
4.2.1. Local de nascimento A maior parte (66%) dos profissionais cadastrados no CREA-RJ nasceu na capital ou nos demais municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e quase um quinto em outras cidades fluminenses. 13% nasceram em outros estados brasileiros, sendo que mais da metade desses (ou pouco mais de 6% do total de profissionais) tem origem em outro estado da região Sudeste.
Gráfico 9 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo local de nascimento
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
4.2.2. Posição em relação à família de origem Investigou-se também o grau de escolaridade atingido pelos pais dos profissionais em engenharia, com a intenção de verificar se houve – ou não – ascensão educacional em relação à família de origem. Do total, a maior proporção (38%) tem pais que atingiram o nível superior de ensino e mães que concluíram o ensino médio (42%). É interessante notar que a maior parte dos engenheiros vem de famílias nas quais os pais tem grau de escolaridade superior ao das mães: cerca de um terço delas não ultrapassou o ensino fundamental percentual que corresponde a 29% entre os pais - e pouco mais de um quinto ingressou no ensino superior. Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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Tabela 10 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo a escolaridade do pai e da mãe em %
Escolaridade Até Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Completo Superior ao Ensino Médio Completo Não responderam Total
Pai 28,5 31,6 38,1 (1) 100,0
Mãe 33,6 42,1 22,6 (1) 100,0
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
A desagregação dessas informações segundo os estratos geográficos mostra que os profissionais que atuam na cidade do Rio de Janeiro tem pais e mães com maior grau de escolarização: mais de 70% dos pais e dois terços das mães, no mínimo, completaram o segundo grau, sendo que mais de 40% dos pais atingiram o ensino superior. Por outro lado, é entre os profissionais que trabalham no Sul Fluminense que se encontram os ascendentes com menor grau de escolaridade: 46% dos pais e metade das mães não ultrapassaram o ensino fundamental; e menos de um quarto dos pais e apenas 14% das mães atingiram o grau superior de ensino.
Gráfico 10 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e escolaridade do pai
Gráfico 11 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e escolaridade da mãe
em %
em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Quanto à opinião dos profissionais em engenharia sobre as condições de vida que tem atualmente em comparação com as de sua família de origem, mais de 90%, em todos os estratos geográficos, as consideram iguais ou melhores e cerca de dois terços as julgam melhores. É na Mesorregião Sul que se encontra o maior percentual de profissionais que consideram sua vida melhor que a de seus pais – 69%. 31
Gráfico 12 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e opinião sobre as condições de vida atuais em comparação as de seus pais em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
4.2.3. Situação familiar atual A maior parcela (62%) dos profissionais da engenharia ocupa, em seu domicílio, a posição de chefe e outros 19% declaram-se corresponsáveis pela chefia. Apenas 13% deles consideram-se cônjuges. Esses percentuais apresentam alterações significativas quando se analisam os dados desagregados por estratos: na cidade do Rio de Janeiro, os chefes são 66% do total, ao passo que nas Regiões Norte e Sul são, respectivamente, 42% e 46%. Na Região Norte Fluminense, destaca-se a participação dos corresponsáveis pela chefia, que respondem por 46% dos profissionais que ali atuam.
Gráfico 13 - Distribuição dos profissionais de Gráfico 14 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo posição no domicílio estratos geográficos de interesse e posição no domicílio em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
32
Conforme se pode observar na Tabela 11, 59% dos profissionais da engenharia do estado tem filhos ou enteados que deles dependem economicamente. O Gráfico 15 mostra, no entanto, que embora essa seja a situação da maioria dos engenheiros em todas as regiões geográficas analisadas, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro e na cidade do Rio de Janeiro, esses percentuais correspondem a 58% e 57%, bastante inferiores aos dos demais estratos, que oscilam de 64% a 69%.
Tabela 11 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e condição de ter filhos ou enteados dependentes economicamente em %
Tem filhos ou enteados dependentes economicamente
Total
Sim
58,6
Não
40,3
Não responderam Total
(1) 100,0
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
Gráfico 15 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e condição de ter filhos ou enteados dependentes economicamente em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Em relação ao número de filhos ou enteados dependentes, 41% afirmam ter apenas um; 43% declaram ter dois e 16% tem três filhos ou mais.
33
Gráfico 16 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que tem filhos ou enteados, segundo número de filhos ou enteados
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Quanto ao número de pessoas que compõem os domicílios, observa-se que não há uma situação preponderante: pouco mais de um quarto é composto por duas, três ou quatro pessoas. Há ainda um pequeno percentual de moradias onde reside apenas um indivíduo (8%) e 11% onde moram cinco ou mais pessoas. Verificou-se, ainda, que a média de moradores por domicílio é de três pessoas em todos os estratos geográficos analisados.
Gráfico 17 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo número de pessoas que residem no domicílio
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
34
4.2.4. Situação do domicílio Em relação à situação de ocupação do domicílio, 82% dos profissionais moram em imóvel próprio ou da família, já quitado. Outros 9% residem em imóveis próprios, porém ainda em fase de financiamento. Apenas 8% moram em imóvel alugado.
Tabela 12 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo a condição de ocupação do domicílio em %
Condição de ocupação do domicílio
Total
Próprio quitado da família ou do entrevistado
81,7
Próprio da família ou do entrevistado, mas ainda não acabou de pagar
8,7
Alugado
8,1
Cedido / emprestado / outra condição
(1)
Não responderam
(1)
Total
100,0
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
Essa mesma informação desagregada por estratos geográficos não se altera sobremaneira. Conforme se nota no gráfico a seguir, em quase todas as regiões, mais de três quartos dos profissionais afirmam residir em imóvel próprio ou da família, já quitado, o que significa que para a grande maioria da categoria não há desembolso para pagamento de moradia, seja sob forma de aluguel ou de abatimento de financiamento para a aquisição do imóvel em que reside.
Gráfico 18 - Proporção dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ que residem em imóveis próprios já quitados, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
35
4.2.5. Renda Domiciliar A Tabela 13, a seguir, apresenta a distribuição dos engenheiros segundo rendimento mensal domiciliar, ou seja, de acordo com a renda auferida por todos os moradores do domicílio. Essas informações permitem identificar dois segmentos relevantes: o daqueles profissionais cujos rendimentos domiciliares situam-se entre R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00 (31% do total) e o dos que tem renda domiciliar superior a R$ 10.000,00 (31%). É interessante notar que, na faixa de rendimentos entre R$ 5.000,00 e R$10.000,00, mais de 60% (19% do total) percebem rendimentos entre R$ 7.000,00 e R$ 10.000,00; e na faixa superior a R$ 10.000,00, quase a metade (15%) aufere rendimentos entre R$ 10.000,00 e R$ 15.000,00. Não se pode deixar de registrar, também, que quase um quarto dos profissionais entrevistados não informou esse dado.
Tabela 13 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo faixa de rendimento mensal domiciliar em %
Faixa de rendimento mensal domiciliar Até R$ 5.000 Mais de R$ 5.000 a R$ 10.000 mais de R$ 5.000 a R$ 7.000 mais de R$ 7.000 a R$ 10.000 Mais de R$ 10.000 mais de R$ 10.000 a R$ 15.000 mais de R$ 15.000 a R$ 20.000 mais de R$ 20.000 Não responderam Total
Total 15,1 30,9 11,7 19,2 30,6 15,4 9,3 6,0 23,3 100,0
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
As medidas de ponto médio e da mediana dos rendimentos domiciliares mensais revelam que o valor médio para o total dos engenheiros fluminenses é de R$11.464,00 e o valor mediano - ponto que divide o universo pesquisado entre os 50% menores valores e os 50% maiores - corresponde a R$ 10.000,00, o que equivale a dizer que metade dos pesquisados tem rendimento médio domiciliar inferior a esse valor. Os rendimentos domiciliares médios mensais mais elevados são registrados entre os profissionais que atuam no Norte Fluminense e na cidade do Rio de Janeiro e os menores valores médios são observados entre os profissionais do Sul Fluminense.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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Gráfico 19 - Valores da média e mediana do rendimento domiciliar mensal dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse em reais
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
No Gráfico 20 é apresentado o rendimento médio domiciliar mensal per capita dos profissionais de engenharia, isto é, a média de rendimento mensal de cada morador dos domicílios habitados pelos engenheiros. Conforme se pode observar, a média de todo o estado do Rio de Janeiro é de cerca de R$ 4,2 mil reais por mês; e a mediana equivale a R$ 3,3 mil mensais. A comparação entre os diversos estratos geográficos mostra que é entre os profissionais da Região Sul que se encontra o menor patamar de rendimento médio per capita – R$ 3,0 mil mensais - e entre os da cidade do RJ, o maior – R$ 4,4 mil.
Gráfico 20 - Valores da média e mediana do rendimento domiciliar mensal per capita dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse em reais
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
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Em quase metade dos domicílios (46%), há duas pessoas que contribuem para o rendimento domiciliar; e em pouco mais de um terço deles (36%), há apenas uma pessoa. Em 10% dos domicílios, três ou mais moradores contribuem para a composição da renda.
Gráfico 21 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo número de pessoas que contribuem para a renda domiciliar em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
4.2.6. Acesso à Seguridade Social As próximas informações referem-se ao acesso dos profissionais em engenharia a garantias de assistência social. Como se pode notar, é elevado o percentual de engenheiros que dispõem de convênio médico (93%), sendo que 52% o asseguram por meio das empresas em que trabalham e, 39%, da contratação particular de convênio.
Gráfico 22 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo condição de posse de convênio médico
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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A tabela a seguir apresenta os mesmos dados para os estratos geográficos de interesse. Conforme se pode observar, na Mesorregião Sul e nos demais municípios do estado, 15% dos profissionais da engenharia não dispõem de convênio médico. Nesta última região, destaca-se ainda o elevado percentual dos que contratam convênio médico particular (44%) quando comparado àquele dos que o obtém por meio da empresa onde trabalham (39%) ou aos relativos às demais regiões do estado, que oscilam entre 33% e 40%.
Tabela 14 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e condição de posse de convênio médico em %
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
94,4
93,4
91,6
84,5
84,1
Da Empresa
52,1
53,8
58,3
48,7
38,6
Particular
40,4
36,1
33,3
33,6
44,0
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
Não possui
(1)
(1)
(1)
14,8
14,9
Não responderam
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Possui convênio médico Possui
De outro tipo
Total
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
A proporção de engenheiros que dispõem de convênio odontológico é menor: apenas 54%, sendo 39% por meio da empresa onde trabalham e 14% de contratos particulares.
Gráfico 23 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo condição de posse de convênio odontológico
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
39
Quanto à previdência privada, quase metade dos engenheiros a tem, sendo cerca de um quarto via empresa, e outro de contratação particular.
Gráfico 24 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo condição de posse de previdência privada
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
40
4.3. TRAJETÓRIA PROFISSIONAL Neste tópico serão tratadas as questões relativas ao percurso profissional dos engenheiros, buscando averiguar as características do trabalho que exercem, tanto atualmente, quanto no passado. Essas informações referem-se ao conjunto dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ.
4.3.1. O trabalho anterior ao atual Foram dirigidas aos profissionais de engenharia indagações sobre as características do seu último trabalho. Deve-se aqui comentar que, embora a pergunta tenha possibilitado identificar a trajetória ocupacional dos profissionais no estado, em alguns casos, o último trabalho havia sido exercido há muito tempo, o que dificultou a lembrança de detalhes. Dentre os pesquisados, 14% não tiveram experiência anterior de trabalho, ou seja, estão trabalhando pela primeira vez. Dos demais, 61% já trabalhavam no ramo da engenharia e 20% atuavam em outras profissões.
Gráfico 25 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo condição de trabalho anterior à ocupação atual
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
A observação da trajetória ocupacional dos engenheiros alocados nos diferentes estratos geográficos revela algumas especificidades regionais. Na Região Sul Fluminense, por exemplo, encontrase a menor proporção dos profissionais que, no trabalho imediatamente anterior ao atual, atuavam na área da engenharia (58%) e o maior percentual dos que atuavam fora da área (25%). Na Região Norte, onde tem a maior participação de jovens3, destaca-se o percentual (22%) de profissionais que tem o trabalho atual como o primeiro, ou seja, que não trabalhavam anteriormente. 3 Conforme já foi dito anteriormente, na Região Norte, cerca de 10% tem até 29 anos, contra menos de 9% no Sul Fluminense; 7% nos demais municípios da RMRJ; 6% nos demais municípios do estado e 4% na cidade do RJ. 41
Gráfico 26 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e condição de trabalho anterior à ocupação atual em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Entre os profissionais que trabalhavam anteriormente, 60% permaneceram na última ocupação por mais de três anos, sendo 35% por mais de 3 a até 10 anos; 12%, por mais de 10 a até 20 anos; e 13%, por mais de 20 anos. É importante ressaltar, no entanto, que 40% atuaram por três anos ou menos no trabalho anterior, sendo que 16% não chegaram a ultrapassar um ano nesse trabalho.
Gráfico 27 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo tempo de permanência no trabalho anterior
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Quanto ao tempo médio de permanência no trabalho anterior, os profissionais que tinham trabalho anterior conservaram-se 9 anos, em média, no posto que ocupavam. Dentre as regiões analisadas, a Norte apresenta o menor tempo médio no trabalho anterior (5 anos); e a cidade do Rio de Janeiro, assim como os demais municípios do estado do Rio de Janeiro, registra a maior média de permanência (9 anos). Já o valor mediano do tempo de permanência no posto de trabalho anterior ao atual equivale a 5 anos para os engenheiros do estado e a três anos para aqueles que atuam na Região Norte Fluminense. Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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Gráfico 28 - Tempo médio e mediano no trabalho anterior dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo estratos geográficos de interesse em anos
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Em média, os engenheiros pesquisados saíram do trabalho anterior ao atual há 12 anos, sendo que 50% o deixaram há mais de 10 anos. Isso significa que as informações seguintes, que pretendem apresentar algumas características do posto de trabalho ocupado anteriormente, referem-se predominantemente ao trabalho realizado pelos profissionais da engenharia no início dos anos 2000. A análise de cada um dos estratos geográficos não revela diferenças marcantes nas diversas regiões quanto ao tempo médio e mediano em que os profissionais saíram do trabalho que exerciam anteriormente, conforme mostra o gráfico a seguir.
Gráfico 29 - Tempo médio e mediano em que os profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual deixaram o trabalho anterior, segundo estratos geográficos de interesse em anos
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
43
Mais de três quartos (76%) dos profissionais de engenharia de todo o estado do Rio de Janeiro saíram do trabalho anterior por iniciativa própria e os demais 24% perderam seu posto de trabalho por motivos do estabelecimento ou do negócio ao qual estavam vinculados. Essas proporções apresentam algumas variações nas regiões geográficas analisadas: na cidade do Rio de Janeiro e na Mesorregião Sul Fluminense é menor o percentual dos que se desligaram voluntariamente dos empregos anteriores ao atual: aproximadamente 75%, contra cerca de 80% nas demais regiões.
Gráfico 30 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo estratos geográficos de interesse e motivo pelo qual o deixaram em %
Fonte: DIEESE. Perfil os Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Entre os engenheiros do estado que trabalhavam anteriormente4, 21% eram ocupados como engenheiros civis e afins, 17% tinham ocupações ligadas à gestão, 11% atuavam como engenheiros eletricistas, eletrônicos e afins e 16% como engenheiros de outras áreas que não a civil e a elétrica. Ainda, 35% trabalhavam em ocupações não vinculadas à engenharia5.
Gráfico 31 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo ocupação exercida no trabalho anterior em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 4 81% dos cadastrados equivale a uma estimativa de 55 mil profissionais. 5 Diversas foram as ocupações mencionadas, como, entre outras, professor, vendedor, analista, técnico. Nenhuma delas alcançou, individualmente, o mínimo aceitável para desagregação. Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
44
Quanto aos ramos de atividade em que atuavam anteriormente, quase um quarto dos profissionais (24%) estava alocado na Construção Civil e Mobiliário; 10%, no ramo Metalúrgico, Mecânico e de Material Elétrico; outros 10% em prestação de Serviços diversos a terceiros6; 8%, em Serviços Especializados, Pesquisa e Consultoria na área de engenharia; e quase metade (48%), em diversas outras atividades.
Gráfico 32 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo ramo de atividade do trabalho anterior
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
4.3.2. O trabalho atual Neste bloco, serão apresentadas informações relativas ao trabalho7 exercido atualmente pelos engenheiros no estado do Rio de Janeiro. Os dados aqui analisados referem-se, evidentemente, apenas aos profissionais ocupados. Pretende-se, além de mapear a presença desses profissionais nas diversas regiões e setores econômicos, caracterizar, por meio de indicadores como vínculo contratual, remuneração e jornada, as condições em que realizam seu trabalho. Ainda serão examinadas adiante as condições específicas do trabalho exercido por alguns grupos de profissionais, como o segmento de engenheiros cuja relação de trabalho se caracteriza pelo assalariamento e os que atuam na profissão e fora dela.
6 Serviços não relacionados à engenharia. 7 Nos casos em que o profissional estivesse vinculado a mais de um trabalho, solicitou-se que respondesse sobre o que considera o principal. 45
4.3.2.1. Os profissionais que trabalham atualmente Os profissionais de engenharia que atualmente estão ocupados no estado do Rio de Janeiro correspondem a 85%8 do total de cadastrados no CREA-RJ9. Esse percentual, no entanto, é distinto dentre os estratos geográficos, equivalendo a 83% no município do Rio de Janeiro; a 87% na Região Sul e nos demais municípios que compõem o Grande Rio; a 89% nos demais municípios do estado e a 94% na Mesorregião Norte.
Gráfico 33 - Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Os Gráficos de 34 a 36 e a Tabela 15 mostram a distribuição dos engenheiros ocupados do estado do Rio de Janeiro nos diversos setores e atividades econômicas. Conforme se pode observar, quase 40% desses profissionais atuam na Indústria, sendo 15%, na Construção e Mobiliário; 11%, nas Extrativas; e 8%, nas Urbanas. Na Região Norte, 58% estão no setor Industrial, sendo que um terço está alocado na Indústria Extrativa, em razão da presença da atividade petrolífera na região. Também na Região Sul, quase metade está na Indústria, com destaque para o ramo Metalúrgico e Mecânico, que absorve quase 18% desses profissionais. No setor de Serviços encontram-se 41% dos engenheiros do estado, com proporções bastante diferenciadas nas diversas regiões. Na capital, nos municípios do Grande Rio e nos demais municípios do estado, mais de 40% dos engenheiros ocupados trabalham nesse setor. Na Região Sul, esse percentual corresponde a 34% e na Norte, a 29%. Destacam-se, aqui, as atividades de ensino - que ocupam cerca de 10% dos profissionais da engenharia – e os serviços especializados em engenharia – que contam com mais de 12% deles. O grupo Transporte, Comunicações e Administração Pública é responsável pela absorção de 10% dos ocupados, sendo que nos demais municípios do estado, quase 17% dos profissionais atuam nesse grupo de atividade. 8 9
Esse percentual corresponde a 57,6 mil profissionais. Os demais 15% estão desempregados ou inativos.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
46
Gráfico 34 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo setor de atividade da empresa
Gráfico 35 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e setor de atividade da empresa em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Gráfico 36 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo segmentos de atividade da empresa do trabalho principal em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
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Tabela 15 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e setor de atividade da empresa do trabalho principal em %
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
37,5 14,3 11,8 (1)
38,6 16,8 (1) (1)
57,8 15,8 33,4 (1)
49,6 16,7 (1) (1)
37,4 21,4 (1) (1)
39,1 15,3 10,8 7,8
(1)
(1)
(1)
17,7
(1)
(1)
(1) 41,3
(1) 45,2
(1) 28,9
(1) 33,9
(1) 43,6
(1) 41,1
Serviços especializados na área (2)
12,3
(1)
(1)
(1)
14,8
12,3
Transporte, comunicação e administração pública
(1)
(1)
(1)
(1)
16,6
9,6
(1) (1) 21,2 (1) 15,2 100,0
(1) (1) (1) (1) (1) 100,0
(1) (1) (1) (1) (1) 100,0
(1) (1) 16,5 (1) (1) 100,0
(1) (1) 19,1 (1) (1) 100,0
9,5 9,7 19,7 (1) 13,7 100,0
Atividade da empresa INDÚSTRIA Construção e mobiliário Extrativas Urbanas Metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico Outras indústrias
SERVIÇOS
Ensino Outros serviços
OUTROS Comércio Não identificados
TOTAL
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Notas: (1) A amostra não comporta desagregação para esta categoria. (2) Prestação de serviços, pesquisa e consultoria.
4.3.2.2. O tempo de permanência na atual ocupação Os Gráficos 37 e 38 apresentam informações sobre o tempo de permanência dos profissionais da engenharia na ocupação em que se encontram atualmente. Conforme se pode verificar, metade desses profissionais trabalha há até dez anos no posto atual, proporção que não apresenta distinções significativas nas diversas regiões analisadas. A média de permanência no trabalho equivale a 14 anos para o conjunto dos profissionais do estado, oscilando entre 13 e 14 anos nos diferentes estratos geográficos observados. Deve-se ainda ressaltar o elevado percentual dos que tem mais de 20 anos no atual trabalho, superior a 25% em todos os estratos, chegando a representar 34% dos ocupados na Região Norte Fluminense10.
10 Do total de profissionais atualmente ocupados (cerca de 57 mil no estado), aproximadamente 10 mil (ou 19%) tem 3 anos ou menos nesse vínculo atual. Desses, cerca de 4,6 mil (45%) também tem 3 anos ou menos no vínculo de trabalho anterior. Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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Gráfico 37 - Tempo médio e mediano no trabalho dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse em anos
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Gráfico 38 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e tempo de vínculo no trabalho principal em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
4.3.2.3. O vínculo ocupacional Do total de profissionais de engenharia cadastrados no CREA do estado do Rio de Janeiro que trabalham atualmente, mais da metade (51%) é assalariada com registro em carteira de trabalho e outros quase 19% são estatutários, servidores públicos ou militares. Somados esses dois tipos de vínculo empregatício, pode-se afirmar que 70% desses profissionais tem assegurados os direitos trabalhistas previstos em lei. Dos demais, 17% consideram-se autônomos ou “conta própria”, também chamados de Pessoa Jurídica (PJ), sendo que 8% atuam para mais de uma empresa ou negócio e 6% atuam diretamente junto a pessoas físicas e/ou jurídicas. Os empregadores ou acionistas representam 9% dos engenheiros que trabalham atualmente no estado. 49
Tabela 16 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo tipo de vínculo ocupacional em %
Tipo de Vínculo Ocupacional Assalariado com carteira de trabalho assinada Assalariado sem carteira de trabalho assinada Estatutário / Servidor Público / Militar Autônomo /conta própria / prestador de serviços/PJ Para uma única empresa ou negócio Para mais de uma empresa ou negócio Diretamente para Pessoas Físicas e/ ou Jurídicas Não responderam Empregador/ Acionista Outro vínculo Total
Total 51,4 (1) 18,7 17,4 (1) 7,8 6,0 (1) 8,9 (1) 100,0
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
Quando se desagregam essas informações segundo estratos geográficos de interesse, não é possível – em razão dos limites da pesquisa amostral – mostrar a participação dos vínculos em cada uma das regiões. No entanto, pode-se afirmar que a proporção do assalariamento com registro em carteira de trabalho é mais elevada na região do Norte Fluminense (67%), seguida pelo Sul Fluminense (58%) e pela cidade do Rio de Janeiro (52%). Nas outras duas regiões do estado, os assalariados com carteira de trabalho assinada são menos da metade dos ocupados, correspondendo a 47% nos demais municípios da Região Metropolitana e a quase 40% entre os que atuam nos demais municípios do estado.
Gráfico 39 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e tipo de vínculo ocupacional em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
50
4.3.2.4. Remuneração do trabalho Antes da apresentação das informações relativas aos rendimentos auferidos pelos ocupados em seu trabalho principal, é importante observar que é elevado – e diferenciado por estratos geográficos – o percentual de entrevistados que optaram por não responder às questões que abordavam ganhos monetários. Essa recusa ocorreu especialmente na capital e nos demais municípios do estado do Rio de Janeiro, regiões onde se registraram os menores percentuais de resposta. Isso impactou fortemente os resultados referentes aos rendimentos do conjunto dos engenheiros do estado, uma vez que é na capital que atua a grande maioria desses profissionais.
4.3.2.4.1. Remuneração bruta No Gráfico 40 é apresentada a distribuição dos engenheiros ocupados de acordo com a remuneração bruta que auferem. Note-se que quanto menor a altura da coluna relativa ao dado, menor é o índice de respostas para essa questão. Pode-se observar que, em quase todos os estratos geográficos, a remuneração do maior percentual de ocupados – de 25% nos demais municípios do estado a 40% nos demais municípios do Grande Rio – situa-se na faixa entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. No Norte, embora quase um terço dos ocupados ali atuantes esteja nessa faixa de rendimentos, uma parcela mais expressiva – 36% - percebe rendimentos superiores a R$ 10 mil. Quanto à menor faixa de remuneração – inferior a R$ 5 mil mensais – destaca-se a participação dos ocupados da Região Sul Fluminense (35%) e dos demais municípios do Grande Rio (27%).
Gráfico 40 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e faixa de rendimento mensal(1) em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) não é possível desagregar os dados para a faixa de rendimento acima de R$ 10.000 no agregado Demais municípios do estado do RJ em razão dos limites amostrais
51
Conforme os dados apresentados no Gráfico 41, a seguir, a remuneração média dos engenheiros do estado equivale a R$ 9,4 mil, valor próximo ao recebido pelos profissionais que atuam na capital – R$ 9,9 mil. Os menores valores médios são percebidos pelos ocupados da Região Sul (R$ 8,2 mil) e pelos profissionais que atuam nos demais municípios do estado (R$ 7,7 mil). São os engenheiros da Região Norte, cuja remuneração média supera R$ 10,9 mil por mês, que recebem as maiores remunerações.
Gráfico 41 - Valores médios e medianos dos rendimentos mensais dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse em reais
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
4.3.2.4.2. Benefícios, Auxílios e Gratificações Dentre os benefícios conquistados pelos trabalhadores brasileiros, o 13º salário é o item que a maior parcela (72%) dos engenheiros ocupados no estado do Rio de Janeiro afirma receber11, seguido por gratificação de férias – declarada por 63% – e por convênio médico – mencionado por quase 60%. Todos os demais – refeição, assistência odontológica e PLR (Participação nos Lucros e/ou Resultados das Empresas) – foram citados por menos da metade dos profissionais do estado. Cabe aqui destacar que é na Região Norte onde se observam os maiores percentuais de ocupados que recebem benefícios, auxílios ou gratificações. Não é demais lembrar que nessa região é bastante elevada a parcela de assalariados com carteira assinada, que corresponde a aproximadamente 67% do total de ocupados. 11 Cabe aqui relembrar que a participação dos assalariados com carteira de trabalho assinada e dos estatutários , a quem o 13º salário é assegurado por lei, equivale a 70% dos engenheiros ocupados no estado do RJ. Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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Gráfico 42 – Percentual dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e recebem benefícios, segundo estratos geográficos de interesse e tipo de benefício recebido
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
4.3.2.5. A jornada de trabalho A jornada de trabalho média dos engenheiros ocupados no estado do Rio de Janeiro equivale a 42 horas semanais. Quando se comparam as informações relativas aos diversos estratos geográficos, observa-se que a média de horas efetivamente trabalhadas é maior na Região Sul (44 horas) do que nas demais. Também o valor da mediana é maior no Sul, correspondendo a 43 horas, superior, portanto, ao observado em todos os outros estratos geográficos: 40 horas.
Gráfico 43 – Jornada efetiva média e mediana dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse em horas
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 53
A distribuição dos ocupados segundo a jornada de trabalho semanal efetivamente realizada no trabalho principal mostra que a maior parte dos engenheiros não ultrapassa o limite máximo estabelecido legalmente para sua duração: quase metade (46%) dos ocupados cumpre jornada de 40 horas semanais; 11%, de 41 a 44 horas; e outros 11%, de menos de 39 horas. Há, no entanto, uma proporção relevante de profissionais – 20% – que afirma trabalhar 45 horas ou mais por semana, superando o máximo previsto em lei. É importante lembrar que o universo desta pesquisa não se restringe aos celetistas e estatutários, englobando também os empregadores e acionistas, os autônomos, PJs e similares, vínculos não protegidos pela legislação trabalhista12.
Gráfico 44 - Distribuição dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo jornada efetiva semanal
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Conforme mostra o gráfico a seguir, nas Regiões Norte e Sul Fluminense, a parcela de ocupados que cumprem jornadas superiores a 45 horas semanais é maior, atingindo quase 30% dos profissionais que nelas atuam.
Gráfico 45 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e realizam jornada efetiva superior a 45 horas semanais, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 12
Infelizmente, dadas as limitações da amostra, não é possível desagregar essas informações por tipo de vínculo.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
54
Também se indagou aos engenheiros se costumam praticar horas extras regularmente. Apesar de a grande maioria – 77% dos ocupados do estado – responderem negativamente à questão, 23% declaram realizá-las. Desses, a maior parte não recebe adicional por esse excedente à jornada.
Gráfico 46 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo realização de horas extras regulares e recebimento de adicional pela prática
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Considerando-se as diferentes regiões do estado, é na Região Sul que se encontra o menor percentual de profissionais que não enfrentam horas extras regularmente: 67%, contra mais de 75% em todas as outras regiões do estado. Há ainda 18% dos profissionais do Sul Fluminense que, além de realizarem jornadas superiores às contratadas, não recebem adicional por isso.
Gráfico 47 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam horas extras regulares, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
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4.3.2.6. Condições de trabalho Neste tópico, serão analisadas as condições de trabalho dos profissionais de engenharia que atualmente estão ocupados. Para isso, solicitou-lhes que avaliassem alguns aspectos relativos ao exercício da profissão e à saúde e segurança no trabalho. É importante alertar que, em virtude dos limites da pesquisa amostral, nem sempre será possível apresentar os percentuais desagregados para todas as situações observadas. Muitos dos gráficos elaborados exibirão apenas as informações referentes ao grupo cuja característica é majoritária no universo em questão, que poderá ser composto pelos que não possuem a característica.
4.3.2.6.1. Situações de risco no trabalho Aqui será apresentada a avaliação dos profissionais de engenharia sobre a existência, ou não, de algumas situações que os exponham a riscos ou sofrimento para a execução de seu trabalho, a saber: penosidade, periculosidade, insalubridade, sobreaviso, confinamento e horários não habituais para o trabalho. Quando indagados sobre a existência de penosidade no trabalho que executam, ou seja, de condições adversas que possam causar desgaste físico e psicológico, 73% dos engenheiros ocupados afirmam que não enfrentam essa situação. Deve-se, entretanto, apontar que 25% declaram trabalhar em condições penosas e sequer recebem adicional por isso. Na Região Sul e nos demais municípios do estado, o percentual de profissionais que declaram enfrentar penosidade equivale a quase um terço dos ocupados que ali atuam.
Gráfico 48 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse, condição de penosidade no trabalho e recebimento de adicional em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
56
Quase 70% dos engenheiros do estado afirmam não estarem expostos à periculosidade, ou seja, não desenvolvem sua atividade profissional em contato permanente com risco acentuado à vida. Isso significa, por outro lado, que 30% trabalham nessa condição. Desses, metade recebe adicional pela exposição e metade não o recebe. No Norte do estado, verifica-se a menor proporção de profissionais que não estão sujeitos a trabalho perigoso (57%) e a maior proporção dos que estão, mas recebem adicional por isso (29%). Situação também delicada é a dos engenheiros dos demais municípios do estado do Rio de Janeiro, onde, embora 68% não estejam expostos ao perigo, 21% o são e não recebem adicional de periculosidade.
Gráfico 49 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse, condição de periculosidade no trabalho e recebimento de adicional em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Com relação à insalubridade, isto é, ao contato com agentes nocivos à saúde no exercício do trabalho, a grande maioria (81%) dos profissionais de engenharia do estado declara não haver essa condição em seu local de trabalho. Essa proporção é semelhante em todos os estratos geográficos analisados.
Gráfico 50 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam condições de insalubridade, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 57
Também é elevada a proporção dos profissionais em engenharia cujo trabalho não exige o estado de sobreaviso, ou seja, o tempo à disposição do empregador, fora de seu local de trabalho, para atender a possíveis chamados. Do total de ocupados no estado, 83% não trabalham em “sobreaviso”; proporção menor entre os engenheiros que atuam no Sul (71%) e no Norte Fluminense (77%), o que pode indicar maior utilização dessa prática nessas regiões.
Gráfico 51 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam sobreaviso, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Ainda, situações de trabalho que exijam confinamento são raras entre os engenheiros: do total de profissionais do estado, 93% afirmam que em seu trabalho não há essa condição. Mais uma vez é na Região Norte que se verifica a menor parcela de profissionais que não estão sujeitos a confinamento (87%), o que pode estar associado às características específicas da indústria petroleira, a mais representativa nessa região.
Gráfico 52 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam confinamento, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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A realização de jornadas em turnos ou em escalas de revezamento também não é muito comum entre os engenheiros do estado: do total de ocupados, 93% afirmam não estarem sujeitos a esse regime de trabalho. Na Região Sul, são 97% os que não trabalham em escalas de revezamento, maior percentual observado entre as distintas regiões que compõem o estado do Rio de Janeiro.
Gráfico 53 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam turno/escala revezamento, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
No que se refere ao trabalho noturno, 86% do total dos profissionais do estado não costumam trabalhar nesse horário, percentual semelhante nas diversas regiões que compõem o estado.
Gráfico 54 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam trabalho noturno, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
59
4.3.2.6.2. Condições para a execução do trabalho Para a avaliação das condições de execução do trabalho, foi solicitado aos entrevistados que julgassem, segundo os conceitos “tranquilo”, “razoável” e “excessivo”, as tarefas que desenvolvem, o ritmo e a intensidade necessários para desempenhá-las e a pressão que sofrem – tanto pela responsabilidade do trabalho, quanto para a apresentação dos resultados. No que se refere às tarefas executadas, pediu-se que fosse avaliado o grau de repetição. Mais da metade dos engenheiros ocupados do estado considera que a repetição de tarefas não é um problema na sua profissão e a classificam como “tranquila”. Outros 40% qualificam-na como “razoável”.
Gráfico 55 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação do trabalho com relação à repetição de tarefas em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Quanto ao ritmo e intensidade do trabalho, 28% dos engenheiros avaliam esse quesito como tranquilo, enquanto outros 25% consideram-no excessivo. Essa avaliação não difere significativamente nas diversas regiões do estado, mas cabe destacar que nos demais municípios do Grande Rio e nas Regiões Norte e Sul Fluminense é maior a proporção de profissionais que entendem que o ritmo e a intensidade de seu trabalho é excessivo: cerca de 30%.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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Gráfico 56 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo avaliação do trabalho com relação ao ritmo/intensidade
Gráfico 57 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação do trabalho com relação ao ritmo/intensidade em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
A pressão por resultados é avaliada como excessiva por aproximadamente um terço dos engenheiros ocupados no estado. A observação dos estratos geográficos revela que essa percepção é mais forte nas Regiões Norte e Sul e nos demais municípios do Grande Rio, onde a proporção dos que se consideram excessivamente pressionados para alcançar os resultados esperados é de 41% na primeira localidade e de 37% nas outras duas. Nas demais, esse percentual é de aproximadamente 30%.
Gráfico 58 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo avaliação do trabalho com relação à pressão por resultados
Gráfico 59 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação do trabalho com relação à pressão por resultados em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
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A pressão por responsabilidade é intensa na avaliação de boa parte dos profissionais da engenharia – cerca de 40% dos que trabalham afirmam considerá-la excessiva, outros 40%, razoável e apenas 20% avaliam-na tranquila. Mais uma vez é nas Regiões Norte e Sul do estado que se encontra o maior percentual de profissionais que avaliam excessiva a pressão que sofrem: 45% dos engenheiros ocupados. No município do Rio de Janeiro e no agregado dos demais municípios do estado, essa proporção é de 39%.
Gráfico 60 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo avaliação do trabalho com relação à pressão por responsabilidade
Gráfico 61 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREARJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação do trabalho com relação à pressão por responsabilidade
em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
4.3.2.7. Saúde e segurança do trabalho Neste bloco, procura-se averiguar se os profissionais da engenharia apresentam problemas de saúde decorrentes das condições em que exercem a profissão ou de algum acidente de trabalho.
4.3.2.7.1. Doenças decorrentes do trabalho Quando questionados sobre a ocorrência de problemas de saúde que pudessem ser atribuídos ao trabalho, a grande maioria dos engenheiros fluminenses (88%) afirma não tê-los. Embora a amostra não permita desagregar as informações obtidas por tipo de doença apresentada, é possível identificar, entre os 12% que respondem afirmativamente, uma maior incidência de estresse, cansaço físico e tensão, além de doenças como diabetes, hipertensão e problemas cardíacos.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
62
Gráfico 62 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo apresentação de problemas de saúde em decorrência do trabalho
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
4.3.2.7.2. Acidentes de trabalho A proporção de engenheiros que afirma ter sofrido algum acidente de trabalho equivale a 7% dos profissionais do estado do Rio de Janeiro. Também, neste caso, não é possível observar essa informação para cada uma das regiões em razão dos limites da amostra. Contudo, nota-se que o percentual dos que não sofreram acidente no exercício do trabalho é sempre superior a 90%.
Gráfico 63 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo condição de ter sofrido acidente de trabalho
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
63
4.4. A SITUAÇÃO DE TRABALHO DE SEGMENTOS ESPECÍFICOS Serão aqui apresentadas as características do trabalho de grupos de profissionais da engenharia cujas particularidades merecem especial atenção do SENGE-RJ. Procurou-se dirigir-lhes questões que permitissem detectar problemas sobre os quais o Sindicato pudesse atuar e demandas que orientassem a formulação de ações voltadas especificamente a esses segmentos. Primeiramente, serão focados os ocupados que trabalham para uma única empresa. Em seguida, os profissionais da engenharia que trabalham fora da área, cujo trabalho e opiniões serão sempre comparados aos do que atuam como engenheiros. Por fim, serão apresentadas algumas informações sobre a situação em que se encontram os engenheiros em relação à aposentadoria.
4.4.1. Os profissionais da engenharia que trabalham para uma só empresa Neste item, serão analisadas algumas informações referentes ao emprego atual de um grupo de profissionais cuja característica é trabalhar para um único empregador em sua principal ocupação, quais sejam, os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada, os estatutários e os autônomos para uma única empresa. Pretende-se averiguar as condições específicas desses engenheiros, cuja relação de trabalho se define pela subordinação à empresa e pelo assalariamento – explícitos ou não. A tabela a seguir apresenta sua distribuição pelo tipo de estabelecimentos onde trabalham. Conforme se verifica, a maioria (51%) exerce suas atividades em empresas privadas. Na Região Sul, essa parcela equivale a 68% e na Região Norte, a 41%. Ainda no âmbito do estado, outros 28% trabalham em empresas estatais, percentual que pouco se altera quando se analisam as demais regiões em que foi possível desagregar os dados. Já sua participação na administração pública direta ou indireta no total do estado do Rio de Janeiro é de quase 20%, pouco mais elevado entre os profissionais que atuam nos demais municípios do estado (26%).
Tabela 17 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal, segundo estratos geográficos de interesse e tipo de estabelecimento em %
Tipo de estabelecimento Cidade RJ Empresa Privada Empresa Estatal Administração Pública (4) Não responderam Total
49,4 29,7 19,6 (3) 100,0
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
53,1 26,4 18,6 (3) 100,0
40,8 27,8 19,8 (3) 100,0
68,3 (3) 17,4 (3) 100,0
51,1 (3) 25,8 (3) 100,0
50,9 27,5 19,7 (3) 100,0
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Notas: (1) Incluídos os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada. (2) Incluídos os estatutários, servidores públicos e militares. (3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria. (4) Direta e Indireta Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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Para esse grupo de ocupados, foi indagado se a empresa na qual trabalham presta serviços a terceiros, de forma a colher indicações sobre o grau de terceirização na região. No estado do Rio de Janeiro, 35% responderam afirmativamente à questão, proporção que na capital atinge 38% e no grupo dos demais municípios do estado, 39%. Nas Regiões Sul e Norte, observam-se os mais elevados percentuais dos que declaram que as empresas às quais estão vinculados não prestam serviços a terceiros (78% e 69%, respectivamente).
Gráfico 64 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal, segundo estratos geográficos de interesse e condição de terceirização da empresa em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Notas: (1) Incluídos os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada. (2) Incluídos os estatutários, servidores públicos e militares.
Na Tabela 18, a seguir, apresenta-se o tempo em que esse segmento de profissionais encontra-se no emprego atual. Para o conjunto dos engenheiros do estado, mais da metade (52%) está há menos de 10 anos no atual trabalho e 47%, há mais de 10 anos. Em relação às diversas regiões geográficas, o Norte Fluminense é o que registra a maior proporção de engenheiros com mais de 20 anos no atual trabalho – 36%. Nas demais regiões, esse percentual não ultrapassa 28%.
Tabela 18 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal, segundo estratos geográficos de interesse e tempo de trabalho na empresa Tempo de trabalho na empresa Até 3 anos Mais de 3 a 10 anos Mais de 10 a 20 anos Mais de 20 anos Não respondeu Total
Demais Norte Cidade RJ mun. RMRJ Fluminense
18,4 33,4 20,1 27,0 (3) 100,0
28,9 22,9 (3) 26,5 (3) 100,0
26,6 24,4 (3) 36,4 (3) 100,0
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Notas: (1) Incluídos os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada. (2) Incluídos os estatutários, servidores públicos e militares. (3) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
Sul Fluminense
28,3 24,4 (3) 28,0 (3) 100,0
Demais mun. estado RJ
28,1 30,8 (3) 23,2 (3) 100,0
em %
Total
21,4 30,8 19,7 27,1 (3) 100,0
65
Também se procurou saber desse grupo de profissionais se o vínculo ocupacional que havia sido estabelecido quando de sua contratação pelas empresas em que trabalham atualmente sofreu algum tipo de alteração no decorrer do tempo. Do total, 13% responderam positivamente à questão, declarando que seus contratos de trabalho sofreram modificações e seu vínculo contratual foi alterado, conforme atesta o Gráfico 65.
Gráfico 65 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal, segundo alteração de vínculo contratual no trabalho atual
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Notas: (1) Incluídos os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada. (2) Incluídos os estatutários, servidores públicos e militares.
Dos que afirmam que seus contratos de trabalho não sofreram alteração13, a maior parte atua nos demais municípios do estado do Rio de Janeiro (92%) e a menor, nos demais municípios da Região Metropolitana (84%).
Gráfico 66 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal e não alteraram o vínculo contratual no emprego atual, segundo estratos geográficos de interesse em%
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Notas: (1) Incluídos os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada. (2) Incluídos os estatutários, servidores públicos e militares. 13 Não é possível desagregar as informações dos que sofreram alterações em seus vínculos empregatícios, em virtude das limitações da amostra. Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
66
Outra questão investigada junto a esse grupo de trabalhadores é relativa à nomenclatura com a qual seu cargo está registrado no contrato de trabalho firmado com os estabelecimentos em que trabalham, de forma a captar possíveis distorções entre a função exercida e a registrada. O Gráfico 67 mostra que para a maior parte – 60% – a nomenclatura de registro do cargo corresponde à de alguma ocupação da engenharia, índice um pouco superior a 67% nas Regiões Norte e Sul do estado e próximo a 57% na capital fluminense. Isso revela, por outro lado, que é significativa a proporção de engenheiros cujos cargos constantes dos contratos de trabalho não correspondem a ocupações da profissão, chegando a atingir 38% dos que atuam no município do Rio de Janeiro.
Gráfico 67 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que são assalariados (1), estatutários (2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal, segundo estratos geográficos de interesse e correspondência da nomenclatura do cargo registrado em contrato com ocupação da engenharia em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Notas: (1) Incluídos os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada. (2) Incluídos os estatutários, servidores públicos e militares.
Indagou-se, ainda, a esse grupo de profissionais, se realizavam algum outro trabalho além daquele prestado para a empresa a qual estão vinculados atualmente. O Gráfico 68 mostra que a grande maioria – 84% – afirma não realizar trabalho adicional. O maior percentual dos que tem apenas um trabalho é verificado na cidade do Rio de Janeiro (87%) e o menor (72%), no Sul Fluminense.
67
Gráfico 68 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal que não realizam trabalho adicional, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Notas: (1) Incluídos os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada. (2) Incluídos os estatutários, servidores públicos e militares.
Na Tabela 19, a seguir, são apresentadas algumas características do trabalho adicional exercido pelos profissionais fluminenses que tem alguma atividade complementar à que declaram ser a principal. Conforme se pode verificar, quase 67% desses afirmam ter apenas mais uma atividade e 76% declaram que nela atuam como profissionais da engenharia. A jornada média semanal despendida nesse trabalho é de 17 horas e o rendimento médio é de R$ 3.752,00.
Tabela 19 – Indicadores do trabalho adicional dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal e realizam trabalho adicional Percentual dos que realizam apenas um trabalho adicional
66,8%
Percentual dos que atuam como profissionais da engenharia no trabalho adicional
75,5%
Jornada média semanal do trabalho adicional Rendimento médio mensal do trabalho adicional
17 horas R$ 3.752,00
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Notas: (1) Incluídos os assalariados com e sem carteira de trabalho assinada. (2) Incluídos os estatutários, servidores públicos e militares.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
68
4.4.2. Os engenheiros que atuam na profissão e os que trabalham fora da área Neste tópico, serão apresentadas as especificidades do trabalho dos profissionais que atuam na área da engenharia e dos que atuam em outras áreas. As informações aqui analisadas referem-se ao conjunto dos ocupados14, ou seja, a todos os profissionais que estão trabalhando com qualquer tipo de vínculo – assalariados, autônomos e empregadores. No Gráfico 69, é possível observar que mais de três quartos dos engenheiros ocupados no estado do Rio de Janeiro (76%) atuam como profissionais da engenharia. Nas Regiões Norte, Sul e nos demais municípios do estado, esse percentual varia entre 80 e 83%, o que significa que menos de um quinto dos engenheiros trabalham fora de sua profissão. Já na cidade do Rio de Janeiro e na Região Metropolitana, a proporção dos que atuam fora da área é de aproximadamente um quarto dos ocupados.
Gráfico 69 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e condição de atuação como profissional de engenharia em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Aos ocupados que não atuam como profissionais da engenharia, perguntou-se se gostariam de trabalhar na área. Metade deles respondeu negativamente à questão, afirmando que não desejam atuar como tal; outros 43% manifestaram interesse em trabalhar como engenheiros e outros 7% não responderam à questão.
14 Cabe lembrar que esses representam cerca de 84,7% dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ, o que equivale a uma estimativa de 57,2 mil pessoas. 69
Gráfico 70 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não atuam na profissão, segundo desejo de atuar como tal
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Quando se observam os vínculos contratuais dos engenheiros que atuam na área e os dos que não atuam, pode-se afirmar que, embora o assalariamento com carteira de trabalho assinada predomine em ambos os grupos, sua proporção é maior entre os da área de engenharia, na qual atinge mais da metade desses profissionais (55%), ao passo que, entre os que atuam fora da área, essa é a modalidade de contratação de 41%. Os estatutários, por outro lado, são quase um terço dos profissionais que atuam fora da área de engenharia (32%) e 15% dos que atuam como engenheiros. Ainda no grupo dos que trabalham na área, os autônomos representam 18% dos vínculos contratuais e os empregadores são 9%15. Já no segmento dos engenheiros atuantes fora da área, a amostra que se compôs para as outras modalidades de ocupação não permitiu desagregação.
Gráfico 71 - Distribuição dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente na área de engenharia, segundo tipo de vínculo
Gráfico 72 - Distribuição dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente fora da área de engenharia, segundo tipo de vínculo
em %
em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
15
Para os outros tipos de vínculo, a amostra não admite a possibilidade de desagregação.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
70
4.4.3. A situação de aposentadoria entre os profissionais da engenharia O questionário aplicado junto aos profissionais de engenharia continha um bloco de questões cuja finalidade era investigar a situação em que a categoria se encontra no que se relaciona à aposentadoria. Essas perguntas foram dirigidas a todos os entrevistados, independentemente de sua situação ocupacional, e seus resultados referem-se ao conjunto dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ. O gráfico a seguir mostra que cerca de 30% dos engenheiros do estado do Rio de Janeiro tem tempo de trabalho suficiente para aposentar-se, sendo que 23% já se encontram aposentados e outros 7%, embora já tenham adquirido esse direito, ainda não o requisitaram. A maioria (59%), entretanto, declara que ainda falta algum tempo de trabalho para alcançar a aposentadoria e 5% afirmam terem ingressado recentemente no mercado de trabalho. Ainda há 6% que se encontram em outras situações, como já ter requerido a aposentadoria e estar no aguardo do deferimento ou não ter direito a esse benefício por nunca ter contribuído para tal.
Gráfico 73 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo condição de aposentadoria
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Do total de engenheiros fluminenses que declaram ainda ter que cumprir algum tempo para a aquisição do direito à aposentadoria, cerca de um terço tem que contribuir por menos de 10 anos; 35%, entre 10 e 20 anos; e 23% ainda tem mais 20 anos de contribuição. Considerando-se os estratos geográficos, chama a atenção a proporção de engenheiros da Região Norte que necessitam de menos de 10 anos para se aposentar (39%).
71
Tabela 20 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que ainda tem tempo para se aposentar, segundo estratos geográficos de interesse e tempo que falta para a aposentadoria em %
Tempo para a aposentadoria
Cidade RJ
Até 10 anos Mais de 10 a 20 anos Mais de 20 anos Não responderam Total
Demais mun. RMRJ
32,5 35,6 22,1 (1) 100,0
Norte Fluminense
32,0 35,3 27,3 (1) 100,0
38,8 35,1 (1) (1) 100,0
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
31,1 30,1 26,0 (1) 100,0
25,6 27,7 25,4 (1) 100,0
32,0 34,6 23,4 (1) 100,0
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
Aos profissionais já aposentados, solicitou-se que informassem o valor da aposentadoria recebido no mês anterior à pesquisa. Nota-se, pelo gráfico a seguir, que 43% percebem valores inferiores a R$ 5 mil e 29%, valores superiores a esse limite. Ainda 28% não forneceram esse dado.
Gráfico 74 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que já estão aposentados, segundo valor da aposentadoria
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
72
4.5. Relação dos profissionais da engenharia com o SENGE-RJ Neste bloco, procurou-se investigar o nível de conhecimento que os trabalhadores tem sobre o SENGE-RJ. As informações analisadas referem-se ao conjunto dos profissionais da engenharia cadastrados no CREA-RJ. Como se pode notar nos gráficos que seguem, apenas 5% afirmam nunca terem ouvido falar do Sindicato, o que significa que 95% o conhecem. Desagregando-se a informação por região, é no Norte Fluminense que se encontra o menor percentual (88%) dos que conhecem o SENGE-RJ. Nas demais regiões, esse supera 93%.
Gráfico 75 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo conhecimento sobre o SENGE-RJ
Gráfico 76 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que conhecem o SENGE-RJ, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
73
4.6. RELAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ENGENHARIA COM O CREA-RJ Foi solicitado aos entrevistados que avaliassem alguns dos serviços disponibilizados pelo CREA-RJ aos seus sócios, como atendimento telefônico, pessoal e via e-mail; emissão de CAT – Certidão de Acervo Técnico; emissão de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica via internet; portal na internet; revista; cursos oferecidos; e plano de saúde. Do conjunto dos profissionais da engenharia registrados no CREA-RJ em todo o estado, quase 40% utilizam ou utilizaram, nos últimos dois anos, os serviços por ele prestados. Apesar de a distribuição ser relativamente homogênea entre os estratos geográficos analisados, nota-se uma maior proporção de usuários do CREA-RJ na Mesorregião Norte Fluminense.
Gráfico 77 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e utilização dos serviços do CREA-RJ nos últimos dois anos em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Dos que não utilizaram os serviços do CREA-RJ nos últimos dois anos – ou seja, dos 60% do total de engenheiros, 65% não o fizeram por não precisarem dos serviços prestados; 11%, por atuarem em outra área que não a engenharia e 10%, por não conhecerem quais são os serviços oferecidos.
Gráfico 78 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que não utilizaram os serviços do CREA-RJ nos últimos dois anos, segundo motivos pelos quais não utilizaram os serviços em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
74
Para os quase 40% dos engenheiros que afirmam ter utilizado algum dos serviços prestado pelo CREA-RJ nos últimos dois anos, solicitou-se que os avaliassem. Como será possível notar nos gráficos e tabelas a seguir, causa certo estranhamento o fato de que, para cada um dos serviços submetidos à avaliação, há ainda um elevado percentual dos que afirmam não poder julgá-lo por não tê-lo utilizado. Deve-se, então esclarecer que isso ocorre em função do método adotado para a captação dessa informação. Primeiramente, indagou-se do entrevistado se havia recorrido ou não a algum dos serviços oferecidos pelo Conselho, de forma a distinguir usuários de não usuários e, posteriormente, solicitou-se aos usuários que avaliassem, um a um, os serviços relacionados no questionário, para evitar que algum desses fosse esquecido. Assim, entre as alternativas para o julgamento de cada item, havia uma que indicava sua não utilização. No que se refere à revista do CREA-RJ, mais de metade dos profissionais que utilizam algum serviço do Conselho (56%) atribuíram-lhe conceito ótimo ou bom, enquanto outros 28% julgaram-na regular. Considerando-se os diversos estratos geográficos, destaca-se apenas o composto pelos demais municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, por apresentar o menor índice de ótimo/bom (44%) quando comparado aos demais.
Tabela 21 – Distribuição de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que utilizaram algum serviço do CREA-RJ nos últimos dois anos, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação da revista do CREA-RJ em %
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
Ótimo/Bom
58,5
44,2
56,0
58,8
51,6
55,7
Regular
25,3
39,0
(1)
(1)
30,5
27,9
Ruim/Péssimo
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
Não utiliza
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
Não responderam
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Avaliação Revista
Total
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
O portal na internet é avaliado como ótimo ou bom por 43% dos engenheiros que afirmam ter utilizado algum serviço do CREA-RJ nos últimos dois anos. Há ainda cerca de 30% que o consideram regular e outros 17% que afirmam não tê-lo utilizado, não podendo, portanto, julgá-lo.
75
Tabela 22 – Distribuição de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que utilizaram algum serviço do CREA-RJ nos últimos dois anos, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação do portal do CREA-RJ na internet em %
Avaliação portal internet
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
Ótimo/Bom
42,4
41,9
52,6
50,7
45,1
43,3
Regular
31,2
(1)
(1)
(1)
26,1
29,9
Ruim/Péssimo
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
Não utiliza
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
16,8
Não responderam
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Total
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
Quanto à emissão de CAT – Certidão de Acervo Técnico, um terço dos engenheiros do estado que avaliaram os serviços prestados pelo CREA-RJ não o utilizaram e, dos que o utilizaram, quase 30% julgamno bom ou ótimo e 24%, regular. Já o serviço de emissão de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica via internet, que não foi utilizado por 27% dos usuários de serviços do CREA-RJ, é considerado bom ou ótimo por 34% e regular por 28%.
Tabela 23 – Distribuição de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que utilizaram algum serviço do CREA-RJ nos últimos dois anos, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação da emissão de CAT – Certidão de Acervo Técnico em %
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
Ótimo/Bom
23,8
40,6
34,1
42,4
43,4
29,2
Regular
25,0
(1)
(1)
(1)
(1)
23,9
Ruim/Péssimo
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
Não utiliza
35,7
(1)
44,7
(1)
(1)
33,4
Não responderam
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Avaliação emissão CAT
Total
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
76
Tabela 24 – Distribuição de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que utilizaram algum serviço do CREA-RJ nos últimos dois anos, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação da emissão de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica via internet em %
Cidade RJ
Demais mun. RMRJ
Norte Fluminense
Sul Fluminense
Demais mun. estado RJ
Total
Ótimo/Bom
26,6
49,8
48,0
46,7
54,4
34,1
Regular
33,7
(1)
(1)
(1)
(1)
28,1
Ruim/Péssimo
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
28,1
(1)
(1)
(1)
(1)
26,7
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
(1)
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Avaliação emissão ART
Não utiliza Não responderam Total
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
77
4.7. AVALIAÇÃO DA PROFISSÃO DA ENGENHARIA Neste bloco são apresentadas as opiniões dos profissionais em engenharia sobre a sua profissão. Aqui está representado o conjunto de engenheiros cadastrados no CREA-RJ. Quando indagados sobre as vantagens oferecidas pela engenharia, mais de um terço dos entrevistados apontam o trabalho, que considera gratificante. Em segundo lugar, mencionada por quase 30%, a flexibilidade que a formação nessa área confere ao profissional em sua ampla possibilidade de atuação. A terceira vantagem, citada por um quarto dos engenheiros, é a boa remuneração que a engenharia proporciona. Ainda são indicadas como vantagens da profissão a facilidade de colocação no mercado de trabalho, por 19%; o “status”, por 9%; e a possibilidade de carreira, por 8%. Apenas 5% não veem vantagens em serem engenheiros.
Gráfico 79 – Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo as vantagens de ser um profissional da engenharia em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Já sobre as desvantagens, é significativo o percentual de engenheiros que declaram que a profissão não lhes traz nenhuma: 34%. Outros 15% apontam a pressão por resultados e a alta responsabilidade como a principal desvantagem; 11%, os baixos salários; e 7%, a jornada de trabalho cansativa. Além dessas, foram citadas a falta de reconhecimento dos profissionais em engenharia (6%), a instabilidade e restrição do mercado de trabalho (6%) e a grande concorrência entre esses profissionais (6%).
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
78
Gráfico 80 - Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo as desvantagens de ser um profissional da engenharia em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Na comparação entre vantagens e desvantagens, 79% dos engenheiros acreditam que as vantagens da profissão superam as desvantagens. No Norte Fluminense, essa é a opinião de 90% dos engenheiros. Vale lembrar que nessa região predomina a atividade petrolífera.
Gráfico 81 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que fazem um balanço positivo entre vantagens e desvantagens de ser engenheiro, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
79
A pergunta final desse bloco de questões refere-se à avaliação sobre a situação dos engenheiros nos últimos anos no Brasil, se melhorou, piorou ou manteve-se estável. A esse respeito, quase três quartos (73%) acreditam que a situação dos engenheiros melhorou no período recente, contra 13% que entendem que houve uma piora. Há também 9% que avaliam que a situação não se alterou.
Gráfico 82 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ segundo opinião sobre a situação dos engenheiros no Brasil nos últimos anos em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Ainda sondou-se junto aos entrevistados se tem – ou não – conhecimento da existência do Salário Mínimo Profissional dos engenheiros, assegurado por lei. Como atesta o gráfico a seguir, a maior parte dos profissionais em engenharia – 93% – declara ter conhecimento desse direito e 6 % afirmam desconhecê-lo.
Gráfico 83 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que tem conhecimento sobre a existência do Salário Mínimo Profissional definido em Lei, segundo estratos geográficos de interesse em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
80
RESULTADOS POR INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
81
5. RESULTADOS POR INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO Nesta seção, algumas das informações apresentadas anteriormente pela perspectiva da distribuição regional serão analisadas a partir das distintas formas de inserção dos profissionais da engenharia no mercado de trabalho. Pretende-se, assim, identificar possíveis diferenças no perfil e nas opiniões desses profissionais em função de sua área de atuação e de sua situação ocupacional. Para isso, conforme exposto detalhadamente na seção 2 – O Recorte Analítico, foram definidos sete grupos de inserção no mercado de trabalho que caracterizam a diversidade de situações em que os engenheiros podem atuar e que lhes proporcionam condições de trabalho significativamente diversas. Esses grupos, resumidos no Quadro 3, a seguir, orientarão toda a análise deste capítulo.
Quadro 3 – Categorias de classificação dos “grupos de inserção no mercado de trabalho” Grupo de inserção no mercado de trabalho
Definição
Atua na área, com vínculo formal
Atuam como profissionais da engenharia em seu trabalho principal e são assalariados com carteira de trabalho assinada, estatutários, servidores públicos e militares.
Atua na área, sem vínculo formal
Atuam como profissionais da engenharia em seu trabalho principal e são assalariados sem carteira de trabalho assinada ou autônomos / conta própria / prestador de serviços / PJ.
Não atua na área, com vínculo formal
Não atuam como profissionais da engenharia em seu trabalho principal e são assalariados com carteira de trabalho assinada ou estatutários / servidores públicos / militares.
Não atua na área, sem vínculo formal
Não atuam como profissionais da engenharia em seu trabalho principal e são assalariados sem carteira de trabalho assinada ou autônomos / conta própria / prestador de serviços / PJ.
Empregadores ou Acionistas que atuam ou não na área
Atuam ou não como profissionais da engenharia em seu trabalho principal e são empregadores ou acionistas.
Desempregados
Não estão trabalhando atualmente e estiveram à procura de trabalho nos últimos 90 dias.
Inativos
Não estão trabalhando atualmente e não estiveram à procura de trabalho nos últimos 90 dias.
Elaboração: DIEESE.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
82
5.1. CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS DE INSERÇÃO Estima-se que as informações aqui analisadas correspondam a 66,8 mil pessoas, número inferior aos 67,6 mil originários do cadastro do CREA-RJ, uma vez que um pequeno número de entrevistados não respondeu às questões que permitiriam sua classificação em algum dos grupos de inserção. Na Tabela 25 e no Gráfico 84, a seguir, apresenta-se a distribuição desses profissionais pelos grupos de inserção definidos. Conforme se pode verificar, estima-se que no estado do Rio de Janeiro há cerca de 30 mil profissionais – ou quase metade do total (45%) – que atuam na área de engenharia, com vínculo formal16 e aproximadamente 8,7 mil (13%) que atuam na área, mas não tem carteira de trabalho assinada17. Outros 12,6 mil não atuam na área da engenharia e, desses, 10 mil (15%) tem vínculo de trabalho formal e os demais não o tem. Há ainda cerca de 9 mil (14%) que estão inativos, ou seja, não estão trabalhando e nem à procura de trabalho. Tabela 25 - Estimativa do número de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ (em mil pessoas) e distribuição segundo grupos de inserção no mercado de trabalho Número (em mil)
%
% válido
Atua na área, com vínculo formal
30,1
44,6
45,1
Atua na área, sem vínculo formal
8,7
12,9
13,1
Não atua na área, com vínculo formal
10,0
14,9
15,0
Não atua na área, sem vínculo formal
(1)
(1)
(1)
Empregadores ou Acionistas que atuam ou não na área
5,2
7,7
7,8
Desempregados
(1)
(1)
(1)
Inativos
9,1
13,6
13,7
66,8
98,9
100,0
(1)
(1)
67,6
100,0
Grupo de inserção no mercado de trabalho
Total Não responderam Total
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) A amostra não comporta a desagregação para esta categoria.
16 17
Estatutários ou assalariados com carteira assinada Autônomos ou assalariados sem registro em carteira 83
Gráfico 84 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), segundo grupos de inserção no mercado de trabalho
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
5.2. CARACTERÍSTICAS DOS PROFISSIONAIS 5.2.1. Faixa etária No gráfico a seguir é apresentada a distribuição dos profissionais segundo faixa etária nos diversos grupos de inserção no mercado de trabalho. Dada a elevada proporção de pessoas com mais de 50 anos, as informações serão desagregadas em duas faixas: até 49 anos e 50 anos e mais. Como se pode notar, dos profissionais com menos de 49 anos, a maior parcela (57%) atua na área da engenharia e tem vínculo de trabalho formalizado. Outros 19% não atuam na área, mas são assalariados com carteira de trabalho assinada ou estatutários. Os demais grupos não podem ser explorados separadamente, em razão dos limites amostrais, mas, somados os que atuam na área sem vínculo formal, os que não atuam na área sem vínculo formal, os empregadores e os inativos, tem-se quase um quarto (23%) dos engenheiros com menos de 49 anos. Entre os de 50 anos ou mais, esses grupos somados totalizam 49%. Entre os engenheiros com 50 anos ou mais, 37% atuam na área com vínculo estável e 16% trabalham na área, mas não tem vínculo formal. A parcela de inativos corresponde a 20% dos profissionais dessa faixa etária; a dos que não atuam na área e tem vínculo formalizado, a 12%; e a de empregadores ou acionista, a 10%.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
84
Gráfico 85 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) com até 49 anos e com mais de 50 anos, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Os dados relativos à média e mediana auxiliam a análise da distribuição por faixa etária. Pode-se observar que os engenheiros que atuam dentro da área com vínculo formal, os que atuam fora da área – com ou sem vínculo formal – e os desempregados tem, aproximadamente, a mesma idade média – entre 47 e 49 anos. Já os que atuam na área sem vínculo formal e os empregadores possuem, em média, 54 ou 55 anos. Os inativos, por sua vez, tem 61 anos em média, o que indica que são majoritariamente aposentados.
Gráfico 86 – Idade média e mediana dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em anos
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
85
5.2.2. Sexo O gráfico a seguir mostra a participação dos homens em cada um dos grupos de inserção no mercado de trabalho, posto que as informações referentes às mulheres não puderam ser desagregadas em função do limite amostral. Os dados apresentados permitem inferir que a participação das mulheres é menor nos segmentos dos profissionais que atuam na área sem vínculo formal e no de empregadores, dado que nesses dois grupos os homens representam 92% e 97%, respectivamente, percentual superior ao de sua participação no conjunto dos engenheiros do estado18, conforme se verificou anteriormente.
Gráfico 87 – Proporção de homens entre os profissionais de engenharia cadastrados no CREARJ(1), segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
18
A participação dos homens é de 88% no conjunto dos engenheiros do estado, conforme apresentado na Tabela 5.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
86
5.2.3. Posição em relação à família de origem Apesar de a grande maioria dos profissionais de engenharia julgar que suas atuais condições de vida são melhores do que as de seus pais, é entre os empregadores e acionistas que se verifica a maior proporção dos que fazem essa avaliação (71%), seguidos dos profissionais que atuam na área sem vínculo formal (69%), dos que atuam na área com vínculo formal (64%) e dos inativos (63%). Entre os que não atuam na área, mas tem vínculo empregatício formal, é que se verifica a menor proporção dos que tem esse julgamento (60%).
Gráfico 88 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que consideram que suas condições de vida atuais são melhores do que as de seus pais, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
5.2.4. Acesso à Seguridade Social A seguir serão apresentadas informações quanto ao acesso dos profissionais da engenharia a convênios médicos e/ou odontológicos, previdência privada e seguro de vida, de acordo com sua situação ocupacional. A maior parte dos profissionais de todos os grupos de inserção no mercado de trabalho possui convênio médico. Entre os que tem vínculo formal, a maior parcela – 75% dos que atuam na área e 65% dos que trabalham em outras áreas – tem convênios firmados através das empresas em que trabalham. Já os profissionais que, apesar de atuarem na área da engenharia não tem vínculo contratual formalizado (63%); os empregadores ou acionistas (66%); e os inativos (70%) possuem, em sua maioria, convênio médico particular.
87
Gráfico 89 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), segundo grupos de inserção no mercado de trabalho e condição de posse de convênio médico em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Grande parte dos profissionais com vínculo formal possui convênios odontológicos obtidos por meio da empresa, correspondendo a 61% entre os que trabalham na área e a 49% entre os que atuam fora dela. Por outro lado, a maioria dos empregadores ou acionistas, dos inativos e dos que atuam na área sem vínculo formal (de 62% a 77%) não possuem convênio odontológico.
Gráfico 90 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), segundo grupos de inserção no mercado de trabalho e condição de posse de convênio odontológico em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
88
Como não é possível analisar as informações dos profissionais que tem acesso a plano de previdência privada, por razões de limites amostrais, são aqui apresentados apenas os dados dos que não os possuem. O Gráfico 91 permite identificar que entre os inativos, empregadores ou acionistas e entre aqueles que atuam na área, mas não possuem vínculo formal, a parcela dos que não tem previdência privada ultrapassa 60%. Para os que atuam na área e tem vínculo formal, 42% não a possuem, mas 39% a obtém pela empresa e 18% a contratam particularmente.
Gráfico 91 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que não possuem previdência privada, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Também os dados sobre os profissionais que possuem seguro de vida não podem ser apresentados em função dos limites amostrais, mas, por meio das informações referentes aos que não o possuem, podese verificar que mais da metade dos inativos (57%), quase metade dos que atuam na área sem vínculo formal (49%) e 36% dos que não atuam na área com vínculo formal não tem seguro de vida. Entre aqueles que atuam na área e tem vínculo formal, 31% não o possuem, porém 46% tem esse benefício por meio da empresa e 21%, de contratação particular.
89
Gráfico 92 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que não possuem seguro de vida, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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5.3. CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO ATUAL Neste tópico, busca-se apresentar as características do trabalho exercido em cada um dos grupos de inserção no mercado de trabalho. O gráfico a seguir mostra a distribuição dos profissionais que atuam na área da engenharia, tanto dos que tem vínculo contratual formalizado, quanto dos que não o tem. Conforme se pode notar, a proporção de engenheiros na Indústria é exatamente a mesma nos dois grupos, correspondendo a 44%. Já a participação nos Serviços é menor entre os formalizados do que entre os que não tem vínculo formal, equivalendo a 34% e 45%, respectivamente. Entre os que tem vínculo formal, há ainda 21% alocados em outros setores da economia, entre eles o comércio19.
Gráfico 93 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente na área, com ou sem vínculo formal, segundo setores de atividades em que atuam
em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Apenas para os que atuam na área e tem vínculo formal, é possível identificar o tipo de estabelecimento em que trabalham: mais de metade (53%) está alocada em empresas privadas e 30%, nas estatais. Os demais se distribuem entre a administração pública - direta e indireta - e os demais setores.
19
Essa categoria não pode ser apresentada para o grupo que não tem vínculo formal, em razão dos limites amostrais. 91
Gráfico 94 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente na área com vínculo formal, segundo tipo de estabelecimento em que atuam em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
As informações constantes no Gráfico 95 são relativas apenas aos profissionais que tem vínculo formalizado, atuantes ou não na área, e referem-se à nomenclatura utilizada pelas empresas para registro do cargo no contrato de trabalho. A observação dos dados revela que, para aproximadamente 78% dos que trabalham na área, a nomenclatura com que seu cargo está registrado no contrato de trabalho corresponde à de alguma ocupação da engenharia. Entre os que não atuam na área, 83% declaram não haver essa correspondência.
Gráfico 95 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), que atuam ou não na área, com vínculo formal, segundo a correspondência entre a nomenclatura do cargo atual e a de alguma ocupação da engenharia
em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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No Gráfico 96, apresentam-se indicadores do tempo de permanência dos profissionais na ocupação atual para cinco grupos de inserção. Como se pode observar, o grupo com tempo médio mais elevado na ocupação (19 anos) é o de empregadores ou acionistas, seguido daqueles que tem vínculo formal, mas não atuam na área (15 anos), e dos que tem vínculo formal e atuam na área (14 anos). Os profissionais que não tem vínculo formal, independentemente de atuarem ou não na área, tem o menor tempo médio na ocupação: 13 anos entre os que trabalham na engenharia e 11 anos entre os que atuam em outras áreas.
Gráfico 96 – Tempo médio e mediano na ocupação atual dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em anos
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Os Gráficos a seguir apresentam dados sobre a jornada de trabalho semanal contratada (Gráfico 97) e efetiva (Gráfico 98) dos engenheiros. O primeiro traz informações apenas sobre os empregados e o segundo acrescenta o grupo de empregadores. Para os que tem vínculo formal, dentro ou fora da área, a jornada contratada é, em média, de 40 horas semanais. Já para os que atuam na área sem vínculo formalizado, a jornada média contratada é de 36 horas, pouco menor do que a daqueles que não atuam na área e não tem vínculo formal, que é de 39 horas. Considerando-se a jornada efetiva, o grupo de empregadores ou acionistas foi o que apresentou a maior média semanal (46 horas). Os que atuam ou não na área, mas possuem vínculo formal, realizam jornada de 42 horas, ou seja, 2 horas a mais do que a contratada. Os que não tem vínculo formal, mas atuam na área, trabalham, em média, 40 horas semanais, 4 horas a mais do que a jornada média contratada.
93
Gráfico 97 – Jornada semanal média e mediana contratada dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em horas
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Gráfico 98 – Jornada semanal média e mediana efetivamente trabalhada pelos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em horas
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
94
O rendimento médio mensal é mais elevado entre os empregadores e acionistas, equivalendo a pouco mais de R$ 13 mil. O segundo maior rendimento médio é o recebido pelos que atuam na área com vínculo formal (R$ 9,8 mil mensais), pouco superior ao dos que não tem vínculo formal e atuam na área (R$ 9,2 mil). Aqueles que tem vínculo formal, mas atuam fora da área da engenharia, recebem, em média, 8,3 mil reais mensais, valor bastante superior ao percebido pelos que também estão fora da área, mas não tem vínculo formal de trabalho (R$ 6 mil).
Gráfico 99 – Remuneração média e mediana dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em reais
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
A Tabela 26 permite comparar os benefícios recebidos pelos profissionais com vínculo contratual formal que atuam dentro da área de engenharia e dos que trabalham em outras áreas. Pode-se observar que, em geral, é maior a proporção dos que recebem benefícios entre aqueles que atuam na área: convênio médico é acessado por 78% dos que estão dentro e por 66% dos que estão fora da área; PLR é recebida por mais de metade dos primeiros e por 37% dos segundos; e vale-refeição, por 68% e 49%, respectivamente.
95
Tabela 26 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que tem vínculo contratual formalizado dentro ou fora da área de engenharia, segundo benefícios recebidos em %
Atua na área, com vínculo formal
Não atua na área, com vínculo formal
Assistência/Convênio Médico
78,4
66,0
Assistência/Convênio Odontológico
62,5
49,9
Auxílio Educação
22,7
(2)
Auxílio Medicamento
15,1
(2)
Auxílio creche ou creche
14,2
(2)
Décimo terceiro salário
96,6
93,3
Décimo quarto salário
14,9
(2)
Gratificação de férias
84,7
82,7
PLR
54,1
37,0
Plano de Previdência Privada
42,1
29,6
Seguro de Acidentes Pessoais
48,5
36,3
Seguro de Vida
52,1
41,5
Transporte/ Auxílio Transporte
50,0
47,1
Vale Alimentação/ Auxílio Alimentação/ Cesta Básica
51,5
53,8
Vale-Refeição/ Auxílio Refeição ou Refeição
67,6
49,1
Benefícios recebidos
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Notas: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos (2) A amostra não comporta a desagregação para essa categoria.
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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5.4. CARACTERIZAÇÃO DO TRABALHO ANTERIOR AO ATUAL No Gráfico 100, apresentam-se informações acerca da situação anterior de trabalho dos profissionais que compõem alguns dos grupos de inserção no mercado de trabalho. Entre os que atuam na área e tem vínculo formal, 61% trabalhavam como profissionais de engenharia na última ocupação, enquanto 17% não atuavam como tal. Para esse grupo, ainda é possível informar20 que 18% não trabalhavam anteriormente, o que equivale a dizer que estão atualmente no seu primeiro emprego. Para aqueles que não atuam na área, mas tem vínculo formal, 40% estavam na área de engenharia e trocaram de ocupação e 37% já estavam fora da área.
Gráfico 100 – Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho e condição de atuação no trabalho anterior em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
O gráfico a seguir apresenta o percentual de profissionais com experiência anterior de trabalho que eram contratados como assalariados com registro em carteira ou como estatutários no seu último emprego, ou seja, que tinham vínculo contratual formalizado naquela ocupação. Entre os que atuam na área, mas não possuem vínculo formal, 70% eram contratados como assalariados com registro em carteira ou estatutários, o que significa perda dessa garantia no novo posto de trabalho. Daqueles que atualmente tem vínculo formal, seja dentro ou fora da área, 80% tinham a condição de formalizados na ocupação anterior.
20
Esta informação não consta do gráfico, já que para os demais grupos a amostra não autorizava a apresentação do indicador. 97
Gráfico 101 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalhavam antes da ocupação atual e eram contratados com carteira de trabalho assinada ou como estatutários, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
A maior parcela dos que tem experiência anterior de trabalho afirma ter deixado seu último posto por iniciativa própria. Tal percentual, entretanto, é mais elevado para aqueles que atualmente atuam na área com vínculo formal (81%) e para os inativos (82%) do que para os demais grupos.
Gráfico 102 – Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalhavam antes da ocupação atual e deixaram o último trabalho por iniciativa própria, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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5.5. AVALIAÇÃO DA PROFISSÃO DA ENGENHARIA O balanço entre as vantagens e desvantagens da engenharia é positivo para a maioria dos profissionais de todos os grupos de inserção, ou seja, a maior parte considera que as vantagens da profissão superam suas desvantagens. Vale apenas mencionar que esse percentual atinge o menor valor entre os que não atuam na área e tem vínculo formal (66%), bastante inferior aos que estão na área, com ou sem vínculo – 84% e 78%. Entre os empregadores, essa proporção é de 87%.
Gráfico 103 – Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que consideram positivo o balanço entre vantagens e desvantagens da profissão da engenharia, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
Também é entre os profissionais que não atuam na área e tem vínculo formal que se verifica o menor percentual dos que consideram que a situação dos engenheiros tenha melhorado nos últimos anos: 59%, ante 80% dos que atuam na área com vínculo formal e 68% dos que também estão na área, mas não são formalizados.
99
Gráfico 104 – Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que consideram que a situação dos engenheiros tenha melhorado nos últimos anos, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho
em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
O salário mínimo profissional é conhecido pela maioria dos profissionais em todos os grupos de inserção, atingindo o índice máximo de 95%, para os que atuam na área com vínculo e para os empregadores ou acionistas.
Gráfico 105 – Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que tem conhecimento sobre o salário mínimo profissional, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho em %
Fonte: DIEESE. Perfil dos Trabalhadores em Ocupações da Engenharia - RJ - 2010/2011 Nota: (1) Exceto os que não responderam às questões que permitem a classificação nos grupos
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ASPECTOS METODOLÓGICOS
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ASPECTOS METODOLÓGICOS A seguir são brevemente descritas as atividades desenvolvidas para a realização da pesquisa, desde sua concepção até a execução das entrevistas em campo, passando pela definição da amostra representativa dos engenheiros do estado do Rio de Janeiro cadastrados no CREA-RJ e pela elaboração do questionário aplicado. É dada maior ênfase no método de definição e sorteio da amostra com os profissionais a serem entrevistados, a fim de esclarecer sobre as escolhas metodológicas e o escopo definido para a pesquisa.
1. DEFINIÇÃO DA PESQUISA Todo o processo de definição, planejamento e desenvolvimento da pesquisa foi conduzido pelo DIEESE em conjunto com o SENGE-RJ. Foram inúmeras as reuniões realizadas com a presença de ambas as entidades, nas quais foram levantadas e analisadas as informações constantes do cadastro dos profissionais do CREA-RJ; discutidos os temas a serem investigados e as principais questões a serem respondidas; apresentado, avaliado e aprovado o questionário aplicado; e estabelecida a estratégia para a execução e acompanhamento do campo. A primeira dessas reuniões ocorreu no início do mês de maio de 2010 e contou com a presença dos diretores da entidade e da equipe do DIEESE, ocasião em que foram levantados os objetivos da pesquisa, mapeados os problemas e temas que o SENGE-RJ tinha interesse em abordar e colhidas informações sobre o trabalho desses profissionais, de maneira a possibilitar o desenvolvimento do instrumental adequado para a captação dos dados. Os representantes do SENGE-RJ fizeram uma explanação sobre o mercado de trabalho dos profissionais da engenharia nas últimas três décadas e apresentaram suas expectativas em relação à pesquisa, destacando que sua principal preocupação era que essa fornecesse subsídios para que a entidade pudesse definir estratégias e implantar programas e ações que atendessem às demandas da categoria. Avaliou-se que seria necessário o levantamento de informações sobre: - características pessoais e familiares; - formação e qualificação profissional; - situação de trabalho: × setores e ramos onde atuam × formas de contratação × trajetória percorrida na carreira profissional × condições de trabalho; - avaliação da atuação sindical e expectativas em relação ao Sindicato; - avaliação dos serviços do CREA-RJ; - opiniões sobre a profissão. Foi enfatizada pelos diretores do SENGE-RJ a necessidade de captar a diversidade de inserção desses profissionais no mercado de trabalho, que se caracteriza pela presença nos mais diferentes ramos e setores de atividade e pela heterogeneidade dos vínculos que podem ser estabelecidos para Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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sua contratação. Também o contingente de engenheiros que não atuam na profissão é alvo de atenção do Sindicato: a esses, decidiu-se dedicar um bloco de questões que permitissem traçar sua trajetória ocupacional e apreender os motivos que os levaram a abandonar a área. Ainda se definiu como um dos focos da pesquisa as distinções entre o perfil, as relações de trabalho e a opinião dos profissionais da engenharia das diferentes áreas geográficas do Rio de Janeiro (cidade do Rio de Janeiro, demais municípios da Região Metropolitana, Norte Fluminense, Sul Fluminense e demais municípios do estado), bem como dos diversos setores de atividade (Indústria e Serviços), das esferas pública e privada e dos ramos da engenharia.
2. DEFINIÇÃO DA AMOSTRA
svj2l
Diante da manifestação do SENGE-RJ sobre seu interesse em verificar as distinções existentes no trabalho dos profissionais de cinco estratos geográficos diferenciados21, foi elaborado – no decorrer dos meses de maio e junho - um desenho amostral de forma a representar essas regiões e captar suas especificidades. A seguir, são descritas as características dessa amostra e todos os procedimentos adotados para sua composição.
2.1. População Alvo e Unidade Amostral A população alvo da pesquisa é composta pelos engenheiros22 de 18 anos de idade ou mais, cadastrados no CREA do estado do Rio de Janeiro, constantes do banco de dados encaminhado pelo SENGE-RJ ao DIEESE, em junho de 2010. A unidade amostral é o domicílio de residência dos engenheiros.
2.2. Tamanho da Amostra Para a determinação do tamanho da amostra é necessário supor que haja interesse em estimar uma proporção qualquer do universo a ser pesquisado (ou seja, a proporção de engenheiros que tem alguma característica específica qualquer) e considerar que essa proporção equivale a 50% (que fornece o tamanho “máximo” de amostra). A fórmula utilizada para o cálculo do tamanho da amostra aleatória simples, quando se considera a proporção, é dada por:
onde,
n AAS =
c 2 p 1− p EA2
=
c 2 p 1− p εp 2
c é o nível de confiança considerado, p é a proporção da característica de interesse,
EA é o erro absoluto para a proporção, ε é o erro relativo para a proporção.
21 Capital, demais municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Norte Fluminense, Sul Fluminense e demais municípios do estado. 22 Fazem parte do universo de “engenheiros” os engenheiros propriamente ditos, os agrônomos, os geólogos e os geofísicos, entre outros profissionais da engenharia. Foram excluídos do cadastro que originou a amostra, os arquitetos. 103
Corrigindo-se o tamanho de amostra para populações finitas, tem-se que:
n AASc =
onde
n AAS n 1 + AAS N
N é o tamanho da população.
Para que o tamanho de amostra fosse representativo em cada um dos cinco estratos geográficos de interesse (cidade do Rio de Janeiro, demais municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Mesorregião Norte Fluminense, Mesorregião Sul Fluminense e demais municípios do estado do Rio de Janeiro)23, e considerando-se um coeficiente de confiança de 95% e um erro absoluto de 5%, chegou-se ao seguinte tamanho amostral para a pesquisa em questão:
Tabela 27 - Número de engenheiros cadastrados no CREA-RJ e tamanho de amostra sugerido, segundo estratos geográficos de interesse em número
Estrato Cidade do RJ Demais municípios da RMRJ Mesorregião Norte Fluminense Mesorregião Sul Fluminense Demais municípios do estado do RJ Total
Engenheiros 47.634 9.704 2.064 4.101 4.116 67.619
Amostra 600 350 340 350 350 1.990
Fonte: Cadastro do CREA-RJ - 2010.
É importante ressaltar que a amostra relativa ao estrato “cidade do Rio de Janeiro” foi aumentada para 600 entrevistas devido ao elevado percentual de engenheiros presentes na região.
23 O Anexo 1 apresenta a lista de municípios pertencentes a cada um dos estratos de interesse e o número de engenheiros cadastrados no CREA-RJ em cada um dos municípios de cada estrato. Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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O mapa a seguir apresenta os estratos geográficos representados na pesquisa.
Figura 2 - Estado do Rio de Janeiro e estratos geográficos de interesse
Elaboração: DIEESE.
2.3. Desenho Amostral Para o estrato “cidade do Rio de Janeiro”, foi selecionada uma amostra aleatória simples. Em todos os demais estratos, com o objetivo de que os elementos sorteados não se dispersassem em demasia, selecionaram-se amostras por conglomerados em dois estágios, isto é, em um primeiro estágio foram sorteados os conglomerados e posteriormente, em cada um deles, os engenheiros que deveriam ser entrevistados. O tamanho médio estipulado para cada conglomerado foi de 60 engenheiros e sua composição foi baseada em dois critérios: a) conglomerados “internos” ao município – situação dos municípios em que o número de engenheiros é muito superior ao “tamanho médio” estipulado para cada conglomerado (60). Nesses casos, dividiu-se o município em vários conglomerados para a realização do sorteio. Como exemplo, pode-se citar a cidade de Niterói, contida no estrato “Demais municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro”, na qual são cadastrados 6.356 engenheiros e, para o sorteio, foi dividida em 106 conglomerados. b) conglomerados compostos pela agregação de municípios – situação de municípios em que o número de engenheiros é inferior ao “tamanho médio” estipulado para a composição de um conglomerado (60), o que levou à reunião de vários municípios geograficamente próximos.
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Como exemplo, pode-se citar um dos conglomerados que compõe o estrato “Mesorregião Sul Fluminense”, que agrega os engenheiros dos municípios de Itatiaia (50 engenheiros), Porto Real (11) e Quatis (10). Para os estratos “Demais municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro”, “Mesorregião Sul Fluminense” e “Demais municípios do estado do Rio de Janeiro”, sortearam-se 35 conglomerados e, em cada um deles, 10 engenheiros, o que totalizou uma amostra de 350 pessoas. Já para o estrato “Mesorregião Norte Fluminense”, foram selecionados 20 conglomerados e, em cada um, 17 engenheiros, o que resultou em um total de 340 entrevistados. Por fim, é importante registrar que, para assegurar a realização do maior número possível de entrevistas em cada uma das unidades amostrais, foi sorteada, além da amostra original, uma amostra substituta, o que resultou na seleção de 3.979 profissionais da engenharia.
2.4. Expansão dos dados amostrais e calibração da amostra Após a coleta e consistência das informações da pesquisa, procedeu-se à expansão dos dados amostrais para o estado do Rio de Janeiro, levando-se em consideração o número de engenheiros presentes em cada estrato geográfico de interesse, considerando-se a situação de junho de 2010, quando o banco de dados foi encaminhado pelo SENGE-RJ ao DIEESE. Além disso, realizou-se uma calibração segundo sexo e idade em cada uma das regiões investigadas. Desta forma, a partir da observação dessas variáveis no cadastro do CREA-RJ, obtiveram-se os totais de engenheiros para cada um dos estratos geográficos de interesse24.
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Ver Anexo 1 – Informações Cadastrais
Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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3. A FASE DO CAMPO E ENCERRAMENTO DA PESQUISA O questionário para a aplicação das entrevistas, a exemplo de todas as outras etapas da pesquisa, foi desenvolvido em conjunto com os dirigentes do SENGE-RJ, em diversas reuniões de trabalho que tinham a finalidade de escolher os temas e as questões que deveriam compô-lo e de formular as perguntas de maneira adequada à realidade da categoria. As atividades para a produção desse instrumento ocorreram entre maio e agosto de 2010. Após a finalização do questionário, foi preparado um “Manual para orientação do entrevistador”, que visa à padronização dos procedimentos da entrevista e possibilita uma melhor compreensão das questões. Esse “Manual” esclarece os objetivos de cada uma das perguntas, a forma como devem ser colocadas para o entrevistado e como devem ser preenchidas as respostas para posterior digitação. Além disso, simultaneamente ao início da pesquisa de campo, foi preparado o programa para a entrada dos dados coletados. A etapa de realização das entrevistas em campo teve início em maio de 2010 – com as primeiras providências para sua preparação – e finalização em agosto de 2011. Entre agosto e dezembro, os questionários foram digitados e, a partir da tabulação dos dados, foi elaborado o relatório final.
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Índice de Quadros Quadro 1 - Categorias de classificação dos “Estratos Geográficos de Interesse” ........................................ 14 Quadro 2 - Categorias de classificação dos “Grupos de inserção no mercado de trabalho”........................ 15 Quadro 3 - Categorias de classificação dos “grupos de inserção no mercado de trabalho”......................... 82
Índice de Tabelas Tabela 1- Número e distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse............................................................................................................................18 Tabela 2 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e sexo(1).............................................................................................................. 19 Tabela 3 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e faixa etária(1).................................................................................................. 19 Tabela 4 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo tempo de conclusão da graduação............................................................................................................................23 Tabela 5 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que cursaram pós-graduação, segundo tipo de curso................................................................................................................................ 26 Tabela 6 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e condição atual de estudo..............................................................................27 Tabela 7 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e nível de conhecimento do idioma francês................................................... 28 Tabela 8 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e nível de conhecimento do idioma italiano.................................................. 29 Tabela 9 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e nível de conhecimento do idioma alemão.................................................... 29 Tabela 10 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo a escolaridade do pai e da mãe...................................................................................................................................................31 Tabela 11 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e condição de ter filhos ou enteados dependentes economicamente...........33 Tabela 12 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo a condição de ocupação do domicílio.................................................................................................................................35 Tabela 13 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo faixa de rendimento mensal domiciliar................................................................................................................... 36 Tabela 14 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e condição de posse de convênio médico........................................................ 39 Tabela 15 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e setor de atividade da empresa do trabalho principal.. 48 Tabela 16 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo tipo de vínculo ocupacional................................................................................................................................................ 50 Tabela 17 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal, segundo estratos geográficos de interesse e tipo de estabelecimento................................................................................ 64 Tabela 18 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal, segundo estratos geográficos de interesse e tempo de trabalho na empresa..................................................................... 65 Tabela 19 - Indicadores do trabalho adicional dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal e realizam trabalho adicional..................................................................................................................................... 68 Tabela 20 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que ainda tem tempo para se aposentar, segundo estratos geográficos de interesse e tempo que falta para a aposentadoria........72 Tabela 21 – Distribuição de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que utilizaram algum serviço do CREA-RJ nos últimos dois anos, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação da revista do CREA-RJ........................................................................................................................................................ 75 Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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Tabela 22 – Distribuição de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que utilizaram algum serviço do CREA-RJ nos últimos dois anos, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação do portal do CREA-RJ na internet....................................................................................................................................76 Tabela 23 – Distribuição de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que utilizaram algum serviço do CREA-RJ nos últimos dois anos, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação da emissão de CAT - Certidão de Acervo Técnico...............................................................................................................76 Tabela 24 – Distribuição de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que utilizaram algum serviço do CREA-RJ nos últimos dois anos, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação da emissão de ART - Anotação de Responsabilidade Técnica via internet..................................................... 77 Tabela 25 - Estimativa do número de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ (em mil pessoas) e distribuição segundo grupos de inserção no mercado de trabalho........................................................83 Tabela 26 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que tem vínculo contratual formalizado dentro ou fora da área de engenharia, segundo benefícios recebidos............................ 96 Tabela 27 - Número de engenheiros cadastrados no CREA-RJ e tamanho de amostra sugerido, segundo estratos geográficos de interesse...........................................................................................................104
Índice de Gráficos Gráfico 1 - Idade média dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse........................................................................................................................... 20 Gráfico 2 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo área de formação.....24 Gráfico 3 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, para homens e mulheres, segundo área de formação........................................................................................................................ 24 Gráfico 4 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo conclusão de outro curso de graduação.........................................................................................................................25 Gráfico 5 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo conclusão de curso de pós-graduação.............................................................................................................................25 Gráfico 6 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e conclusão de curso de pós-graduação........................................................ 26 Gráfico 7 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e nível de conhecimento do idioma inglês.......................................................27 Gráfico 8 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e nível de conhecimento do idioma espanhol................................................. 28 Gráfico 9 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo local de nascimento...................................................................................................................................................30 Gráfico 10 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e escolaridade do pai........................................................................................31 Gráfico 11 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e escolaridade da mãe.......................................................................................31 Gráfico 12 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e opinião sobre as condições de vida atuais em comparação as de seus pais.... 32 Gráfico 13 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo posição no domicílio.......................................................................................................................................................32 Gráfico 14 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e posição no domicílio.......................................................................................32 Gráfico 15 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e condição de ter filhos ou enteados dependentes economicamente...........33 Gráfico 16 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que tem filhos ou enteados, segundo número de filhos ou enteados...................................................................................34 Gráfico 17 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo número de pessoas que residem no domicílio...............................................................................................................34 Gráfico 18 - Proporção dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ que residem em imóveis próprios já quitados, segundo estratos geográficos de interesse............................................................................35 Gráfico 19 - Valores da média e mediana do rendimento domiciliar mensal dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse..................................................37 109
Gráfico 20 - Valores da média e mediana do rendimento domiciliar mensal per capita dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse..............................37 Gráfico 21 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo número de pessoas que contribuem para a renda domiciliar......................................................................................38 Gráfico 22 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo condição de posse de convênio médico...........................................................................................................................38 Gráfico 23 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo condição de posse de convênio odontológico.............................................................................................................. 39 Gráfico 24 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo condição de posse de previdência privada...................................................................................................................... 40 Gráfico 25 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo condição de trabalho anterior à ocupação atual.........................................................................................................41 Gráfico 26 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e condição de trabalho anterior à ocupação atual...................................... 42 Gráfico 27 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo tempo de permanência no trabalho anterior................................................ 42 Gráfico 28 - Tempo médio e mediano no trabalho anterior dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo estratos geográficos de interesse......43 Gráfico 29 - Tempo médio e mediano em que os profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual deixaram o trabalho anterior, segundo estratos geográficos de interesse......................................................................................................................................................43 Gráfico 30 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo estratos geográficos de interesse e motivo pelo qual o deixaram............. 44 Gráfico 31 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo ocupação exercida no trabalho anterior...................................................... 44 Gráfico 32 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo ramo de atividade do trabalho anterior........................................................ 45 Gráfico 33 - Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse............................................................................................ 46 Gráfico 34 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo setor de atividade da empresa................................................................................47 Gráfico 35 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e setor de atividade da empresa...................47 Gráfico 36 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo segmentos de atividade da empresa do trabalho principal..................................47 Gráfico 37 - Tempo médio e mediano no trabalho dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse.................................................... 49 Gráfico 38 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e tempo de vínculo no trabalho principal.. 49 Gráfico 39 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e tipo de vínculo ocupacional..................... 50 Gráfico 40 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e faixa de rendimento mensal(1)....................51 Gráfico 41 - Valores médios e medianos dos rendimentos mensais dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse... 52 Gráfico 42 - Percentual dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e recebem benefícios, segundo estratos geográficos de interesse e tipo de benefício recebido...........53 Gráfico 43 - Jornada efetiva média e mediana dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse.....................................................53 Gráfico 44 - Distribuição dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo jornada efetiva semanal............................................................................................................................ 54 Gráfico 45 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e realizam jornada efetiva superior a 45 horas semanais, segundo estratos geográficos de interesse........54 Gráfico 46 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo realização de horas extras regulares e recebimento de adicional pela prática........................ 55 Gráfico 47 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam horas extras regulares, segundo estratos geográficos de interesse.........................55 Gráfico 48 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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atualmente, segundo estratos geográficos de interesse, condição de penosidade no trabalho e recebimento de adicional........................................................................................................................... 56 Gráfico 49 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse, condição de periculosidade no trabalho e recebimento de adicional............................................................................................................................57 Gráfico 50 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam condições de insalubridade, segundo estratos geográficos de interesse...................57 Gráfico 51 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam sobreaviso, segundo estratos geográficos de interesse.............................................. 58 Gráfico 52 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam confinamento, segundo estratos geográficos de interesse......................................... 58 Gráfico 53 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam turno/escala revezamento, segundo estratos geográficos de interesse................... 59 Gráfico 54 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não enfrentam trabalho noturno, segundo estratos geográficos de interesse................................. 59 Gráfico 55 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação do trabalho com relação à repetição de tarefas................................................................................................................................... 60 Gráfico 56 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo avaliação do trabalho com relação ao ritmo/intensidade................................. 61 Gráfico 57 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação do trabalho com relação ao ritmo/ intensidade................................................................................................................................................. 61 Gráfico 58 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo avaliação do trabalho com relação à pressão por resultados.......................... 61 Gráfico 59 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação do trabalho com relação à pressão por resultados............................................................................................................................................ 61 Gráfico 60 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo avaliação do trabalho com relação à pressão por responsabilidade................ 62 Gráfico 61 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e avaliação do trabalho com relação à pressão por responsabilidade................................................................................................................................. 62 Gráfico 62 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo apresentação de problemas de saúde em decorrência do trabalho................... 63 Gráfico 63 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo condição de ter sofrido acidente de trabalho.................................................... 63 Gráfico 64 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal, segundo estratos geográficos de interesse e condição de terceirização da empresa......................................................... 65 Gráfico 65 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal, segundo alteração de vínculo contratual no trabalho atual.................................................................................................... 66 Gráfico 66 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal e não alteraram o vínculo contratual no emprego atual, segundo estratos geográficos de interesse......................................... 66 Gráfico 67 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que são assalariados (1) , estatutários (2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal, segundo estratos geográficos de interesse e correspondência da nomenclatura do cargo registrado em contrato com ocupação da engenharia.............................................................................................................................67 Gráfico 68 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que são assalariados(1), estatutários(2) ou autônomos para uma empresa em seu trabalho principal que não realizam trabalho adicional, segundo estratos geográficos de interesse........................................................................... 68 Gráfico 69 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente, segundo estratos geográficos de interesse e condição de atuação como profissional de engenharia.................................................................................................................................................. 69 Gráfico 70 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente e não atuam na profissão, segundo desejo de atuar como tal.................................................................70 111
Gráfico 71 - Distribuição dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente na área de engenharia, segundo tipo de vínculo.........................................................................................................70 Gráfico 72 - Distribuição dos engenheiros cadastrados no CREA-RJ que trabalham atualmente fora da área de engenharia, segundo tipo de vínculo.....................................................................................................70 Gráfico 73 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo condição de aposentadoria.............................................................................................................................................. 71 Gráfico 74 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que já estão aposentados, segundo valor da aposentadoria...............................................................................................................72 Gráfico 75 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo conhecimento sobre o SENGE-RJ......................................................................................................................................... 73 Gráfico 76 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que conhecem o SENGE-RJ, segundo estratos geográficos de interesse.............................................................................................73 Gráfico 77 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo estratos geográficos de interesse e utilização dos serviços do CREA-RJ nos últimos dois anos........................74 Gráfico 78 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que não utilizaram os serviços do CREA-RJ nos últimos dois anos, segundo motivos pelos quais não utilizaram os serviços..................... 74 Gráfico 79 - Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo as vantagens de ser um profissional da engenharia...................................................................................................................78 Gráfico 80 - Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ, segundo as desvantagens de ser um profissional da engenharia............................................................................................................79 Gráfico 81 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que fazem um balanço positivo entre vantagens e desvantagens de ser engenheiro, segundo estratos geográficos de interesse..........79 Gráfico 82 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ segundo opinião sobre a situação dos engenheiros no Brasil nos últimos anos........................................................................... 80 Gráfico 83 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ que tem conhecimento sobre a existência do Salário Mínimo Profissional definido em Lei, segundo estratos geográficos de interesse.......80 Gráfico 84 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), segundo grupos de inserção no mercado de trabalho............................................................................................................. 84 Gráfico 85 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) com até 49 anos e com mais de 50 anos, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho................................................. 85 Gráfico 86 - Idade média e mediana dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), segundo grupos de inserção no mercado de trabalho........................................................................................... 85 Gráfico 87 - Proporção de homens entre os profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), segundo grupos de inserção no mercado de trabalho........................................................................................... 86 Gráfico 88 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que consideram que suas condições de vida atuais são melhores do que as de seus pais, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho..................................................................................................................................................87 Gráfico 89 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), segundo grupos de inserção no mercado de trabalho e condição de posse de convênio médico.......................................... 88 Gráfico 90 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), segundo grupos de inserção no mercado de trabalho e condição de posse de convênio odontológico.............................. 88 Gráfico 91 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que não possuem previdência privada, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho.......................................... 89 Gráfico 92 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que não possuem seguro de vida, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho............................................................... 90 Gráfico 93 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente na área, com ou sem vínculo formal, segundo setores de atividades em que atuam......... 91 Gráfico 94 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente na área com vínculo formal, segundo tipo de estabelecimento em que atuam................. 92 Gráfico 95 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1), que atuam ou não na área, com vínculo formal, segundo a correspondência entre a nomenclatura do cargo atual e a de alguma ocupação da engenharia............................................................................................................... 92 Gráfico 96 - Tempo médio e mediano na ocupação atual dos profissionais de engenharia cadastrados no CREARJ(1) que trabalham atualmente, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho....................... 93 Gráfico 97 - Jornada semanal média e mediana contratada dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho............ 94 Gráfico 98 - Jornada semanal média e mediana efetivamente trabalhada pelos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente, segundo grupos de inserção no mercado de Perfil de Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro
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trabalho...................................................................................................................................................... 94 Gráfico 99 - Remuneração média e mediana dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalham atualmente, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho.................................... 95 Gráfico 100 - Distribuição dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalhavam antes da ocupação atual, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho e condição de atuação no trabalho anterior.......................................................................................................................................97 Gráfico 101 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalhavam antes da ocupação atual e eram contratados com carteira de trabalho assinada ou como estatutários, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho............................................................................ 98 Gráfico 102 - Proporção dos profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que trabalhavam antes da ocupação atual e deixaram o último trabalho por iniciativa própria, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho.................................................................................................................................. 98 Gráfico 103 - Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que consideram positivo o balanço entre vantagens e desvantagens da profissão da engenharia, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho.................................................................................................................................. 99 Gráfico 104 - Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que consideram que a situação dos engenheiros tenha melhorado nos últimos anos, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho................................................................................................................................................100 Gráfico 105 - Proporção de profissionais de engenharia cadastrados no CREA-RJ(1) que tem conhecimento sobre o salário mínimo profissional, segundo grupos de inserção no mercado de trabalho.............100
Perfil dos Profissionais em Engenharia do Estado do Rio de Janeiro é uma publicação do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Diagramação e Arte: Diogo Tirado Revisão: Marcia Ony, Malu Machado e Fátima ??? Edição e Produção: Espalhafato Comunicação 113
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