Dmae Notícias nº102

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TALENTOS – ÁGUA PRA VIVER

Informativo interno do Departamento Municipal de Água e Esgotos de Porto Alegre

REGISTRO

Ano XI – No 102 – Março de 2017

PERFIL

DMAE RECEBE COMUNIDADES NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA Página 3

MÃOS À OBRA

INTEGRAR PARA MELHORAR OS RESULTADOS Página 4

QUALIDADE DE VIDA

“O DMAE É UMA GRANDE FAMÍLIA. ” CARLOS EDUARDO DE SOUZA SALGADO, O “SALGADINHO” DIA DA MULHER FOI COMEMORADO COM PALESTRAS E VIVÊNCIAS Página 6

AGENTE DE SERVIÇOS EXTERNOS - GSER

Página 5


EDITORIAL

SEI qualificou os procedimentos administrativos na Prefeitura Com a chegada do Sistema Eletrônico de Informação (SEI), que tem o objetivo de agilizar o andamento dos processos que tramitam eletronicamente no Departamento, muitos procedimentos internos foram alterados. Esta mudança já vem proporcionando diversas vantagens, entre elas, a econômica: a eliminação do uso de papel impactou diretamente a redução do uso de suprimentos para as impressoras e dispensou o transporte dos processos físicos. Veja, ainda, nesta edição Registro – Dmae recebe comunidades no Dia Mundial da Água Perfil – “O Dmae é uma grande família”. Carlos Eduardo de Souza Salgado, “o salgadinho”, agente de serviços externos (GSER) Mãos à Obra – Integrar para melhorar os resultados Talentos – Água para viver Qualidade de Vida – Dia da Mulher foi comemorado com palestras e vivências Boa leitura!

PUBLICAÇÃO MENSAL DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS DE PORTO ALEGRE – DMAE Rua 24 de Outubro, 200 Moinhos de Vento | CEP 90510-000 dmaenoticias@dmae.prefpoa.com.br COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL ALINE ANTUNES COELHO EDIÇÃO MARIA DE LOURDES DA CUNHA WOLFF (MTB 6535) EQUIPE DE JORNALISMO ANDRÉA MENEZES IEDA PEZZI COLABORADORES EQUIPE DE PUBLICIDADE E PROPAGANDA EDIÇÃO GRÁFICA IMAGINE DESIGN TIRAGEM 250 EXEMPLARES PERIODICIDADE MENSAL

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EQUIPE DA COORDENAÇÃO DE LEITURA

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ENQUETE SEI agiliza os processo de tramitação eletrônica O SEI, Sistema Eletrônico de Informação, está substituindo o atual sistema de controle de processos administrativos e os processos físicos. Esta ferramenta está sendo implementada de forma gradativa, com o intuito de dar maior agilidade ao andamento dos processos que têm tramitação eletrônica. Ela também traz diversas vantagens econômicas, tais como a eliminação do uso do papel que impactará diretamente na redução do uso de suprimentos para as impressoras, já que não haverá impressão.

Na sua opinião, a nova versão do SEI resultou em melhoria para suas atividades?

ADRIANE DA SILVA CARVALHO

CARLOS FABIANO GARSS

ASSISTENTE ADMINISTRATIVO - GPES

QUÍMICO - GATE

FABIANA B.T. DE ARRUDA ENGª CIVIL C- MICROMEDIÇÃO

“O SEI proporcionou agilidade e otimização no andamento dos processos, além de facilitar a localização, o acompanhamento e a transparência nos trâmites.”

“A nova versão do SEI facilitou, e muito, minhas atividades. Proporcionou agilidade na tramitação processual e conferiu transparência no acesso à informação do serviço público em tempo real. Otimizou o sistema de gestão de processos e documentos eletrônicos.”

“O SEI trouxe agilidade e velocidade aos processos, com a melhoria no controle do andamento e na garantia de recebimento. Contudo, a plataforma precisa de algumas melhorias na forma de visualização dos processos.”

REGISTRO

Dmae recebe comunidades no Dia Mundial da Água O Dia Mundial da Água foi comemorado pelas secretarias municipais de Serviços Urbanos (Surb) e de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Smim), por meio do Dmae, nos jardins da Hidráulica Moinhos de Vento, com a participação de 200 pessoas, entre adultos e crianças. Na oportunidade, foram apresentados dois esquetes (“Cuidando do Esgoto” e “Circo Natureza”) e um varal com 32 imagens produzidas pelos integrantes das comunidades

participantes do evento. O encontro fez parte da programação da Semana de Porto Alegre e teve a presença do secretário de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, e da diretora-geral do Dmae, engenheira Luciane Freitas, que acompanharam as atividades juntamente com moradores das comunidades dos bairros Bom Jesus, Lomba do Pinheiro, Vila Fátima, Vila Ipiranga, Vila Anita e Vila Mato Grosso. A iniciativa integra as atividades

do Trabalho Técnico Social (TTS) desenvolvido pelo Dmae em comunidades que recebem novas redes de esgoto cloacal. 3


MÃOS À OBRA

Integrar para melhorar os resultados Processo de tratamento de esgoto agora tem um grupo de trabalho Otimizar processos, analisando as diversas etapas para agregar as facilidades da tecnologia, e dar maior valor na entrega para o cliente final são alguns dos propósitos daqueles que utilizam o “business process management” (BPM), ou Gestão de Processos de Negócios, nova abordagem de gestão que vem aos poucos sendo implantada no Dmae. Desde a capacitação interna em BPM, feita no primeiro semestre de 2016 para líderes de processos do Departamento, algumas inovações começaram a acontecer nas áreas, seguindo os pressupostos do modelo. Um dos grupos formados após a capacitação, o Grupo de Processos de Esgoto, reúne representantes dos diversos setores envolvidos na realização dos serviços/produto, na gestão, e apoio à operação do sistema de esgotamento sanitário, para estabelecer em detalhe os vários papeis desempenhados no decorrer do processo até que o produto final seja obtido. As reuniões começaram ainda em agosto do ano passado e contam com a participação de áreas como Gate, Gpla, GDCO, Gepo, Distritais e Manutenção, cada uma relatando as atividades e os problemas enfrentados. “O BPM tem uma filosofia de integração entre áreas, de que o grupo deve olhar suas atividades da perspectiva do resultado final para a empresa, e não do seu trabalho isolado”, relata o biólogo Evandro Ricardo da Costa Colares, gerente da Gestão Ambiental e Tratamento de Esgoto (Gate). 4

Um dos conceitos fundamentais do BPM, e que tem norteado os trabalhos do grupo, é a importância de análise e acompanhamento do “hand off” (transferência de responsabilidade), quando o trabalho de uma área afeta o desenvolvimento do trabalho de outra área: são as entregas parciais, que interferem no desempenho geral do processo e nos resultados da empresa. “No caso do Dmae, uma das principais metas para os próximos anos é aumentar o percentual real de tratamento de esgoto. Para que isso aconteça, é necessário aumentar a vazão do esgoto que chega nas estações de tratamento; para isso, é necessário que as estações de bombeamento mandem mais esgoto para as ETEs; que mais ligações sejam efetuadas nas redes; que novas obras sejam feitas para possibilitar isso; que as unidades mantenham-se em funcionamento por mais tempo, enfim, uma série de medidas interrelacionadas e que atingem várias áreas.”, complementa Colares.

No momento, o grupo está trocando informações (entre as várias áreas) e mapeando etapas que possibilitem integração de ações e melhora na gestão de “hand off”: no que cada um pode ajudar, qual a limitação que está travando uma determinada ação, como uma área pode auxiliar outra para que o objetivo maior da empresa seja atendido. “Todas as áreas contribuem para o resultado final; percebemos que é fundamental que o trabalho seja integrado, que todos conheçam a importância das entregas de uma área para outra e o quanto as atividades são interdependentes”, finaliza o gerente da Gate. Aumentar o índice de tratamento de esgoto em Porto Alegre é uma das metas contratadas pelo Departamento com a Prefeitura e também está entre os retornos pelo recurso recebido do Programa de Despoluição de Bacias Hidrográficas (Prodes) da Agência Nacional de Águas (ANA) para a Estação de Tratamento de Esgoto Serraria.


PERFIL

O Dmae é uma grande família “Meu sonho é trabalhar na Gerência Financeira (GFIN). Fiz até um curso de Excel Avançado ministrado por um economista da área”, anuncia o nosso colega Carlos Eduardo de Souza Salgado, o famoso Salgadinho. A história de vida dele é marcada pela Prefeitura, desde o avô e a mãe, ex-servidores da SMOV, e pelo Dmae, onde dois tios foram supervisores das antigas DVO - Divisão de Obras (GEPO) e DVE - Divisão de Esgoto. Em janeiro deste ano, Salgadinho triunfou como orador da turma na sua formatura em Ciências Econômicas, na PUC. Graças à sua busca por desenvolvimento pessoal e à bolsa de estudos do Departamento! Sim, uma trajetória de ascensão do então jovem de 22 anos que ingressou no Dmae como operário especializado na ex-DVA - Divisão de Água. Em 1996, Salgadinho foi transferido para a Manobra (C-ORedes). Inquieto e com um gosto genuíno pelos estudos, em 1999 fez concurso e se tornou instalador hidrossanitário. Atuou como líder de equipe durante oito anos. Mas uma hérnia de disco resultou em processo de readaptação. Então, em 2014, o coordenador Marcos Arnold convidou-o a integrar a equipe da C-Bens Imóveis, na Gerência de Serviços Compartilhados (GSER). Um novo tempo começou. “Gosto

muito do trabalho. Pesquiso preços, trato direto com fornecedores. Nós compramos todo o material para fazer a manutenção de pinturas, carpintaria e elétrica”, explica com entusiasmo. Profissional realista, pragmático, perfeccionista, ele reserva espaço para as memórias afetivas. “Ser do Dmae

era um sonho meu, desde pequeno.

Meu tio passava na casa da minha avó e eu me criei naquela rotina. Quando entrei no Dmae, fui logo para a DVA, onde meu tio trabalhava. Eu já era conhecido também na antiga Distrital Leste de Água (C-ALeste). Sempre me dei bem com todos.”, recorda. Salgadinho tem saudades de um Dmae mais família, da época dos torneios de futebol. “A DVA era uma das cabeças de chave e o nosso time se chamava Rede. Era muito bom, a gente encontrava todo mundo e podia conhecer pessoalmente os colegas que só sabia o nome ou conversava por telefone. Não tinha hierarquia, jogava superintendente, diretor, gerente, coordenador e peão, tudo misturado. Gostaria que voltassem os torneios, era uma festa”. Quem sabe, Salgadinho? Fica a sugestão para a GPES.

PERFIL Nome: Carlos Eduardo de Souza Salgado, o “Salgadinho” Idade: 44 anos Tempo de casa: 21 anos Função/setor: Agente de Serviços Externos - GSER/C-Bensimov

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TALENTOS

Água pra viver Para os administradores Thiago Schlossmacher Gadea e Roger Sotoriva Piccini, a água não está presente apenas no cotidiano de trabalho. Os dois funcionários da Gerência de Gestão de Pessoas (Gpes) do Dmae correm em busca do elemento também nas suas horas de folga. Mas nos momentos de lazer, a água tem um diferencial importante: é salgada. Os colegas descobriram dentro do Departamento que além das funções administrativas partilham do gosto pelos mares agitados do surf. Thiago Gadea descobriu o esporte ainda na infância, começou a surfar aos 11 anos, durante férias na praia. Entre Cidreira e Atlântida Sul, praticava com primos e amigos, até ganhar do pai a primeira prancha ‘de verdade’, que custou, na época, R$ 80,00. “Lembro até hoje desse presente, pra ver como foi importante”, conta Gadea, que chegou a praticar outros esportes, como futebol e tênis, mas elegeu o surf como o predileto. “Pra aprender a surfar no Rio Grande do Sul tem que querer. O mar aqui é mais arisco, demora pra ficar de pé na prancha, é mais difícil que outros lugares com mar mais calmo”, opina ainda Gadea. Roger Piccini também enfrentou o arisco mar gaúcho para aprender a surfar, já na adolescência. Gostou

ROGER SOTORIVA PICCINI

tanto do esporte que chegou a morar em Florianópolis, no Campeche, onde surfava antes do expediente e sempre que tinha oportunidade. “Levava a prancha e roupa no carro. Quando dava, caía no mar. É muito bom. Foi difícil tomar a decisão de voltar pra Porto Alegre. Fiz uma lista de prós e contras antes de decidir me apresentar no Dmae quando fui chamado. O bom é que a gente tem praias próximas”, pondera Piccini, que volta e meia pega a estrada com Gadea e amigos surfistas às 5h/5h30 da manhã no final de semana pra fazer um bate e volta até a plataforma de Tramandaí, a praia mais próxima da capital. “Às vezes é complicado para as pessoas entenderem o quanto a gente gosta de surfar. Muitas vezes planejamos as férias em função do surf”, relata um empolgado Thiago, que já morou um ano na Nova Zelândia, um país com muita

THIAGO SCHLOSSMACHER GADEA 6

estrutura para surfistas nas praias. “Lá os estacionamentos têm todo o necessário para deixar o carro e até dormir com segurança.”, continua ele, que costuma dividir seus períodos de férias em dois, um para surfar e outro para relaxar com a família. “Aqui na América do Sul, o Peru é o melhor lugar para surfar, o mar é bom, é perto, é barato, mas não tem muita estrutura na areia para quem acompanha, o saneamento em geral é meio complicado. Já a Costa Rica, ou os Estados Unidos na Califórnia são lugares bons pra surfar e com infra para aproveitar fora da prancha também.” Com a família prestes a aumentar, Piccini, que já foi ao Peru com Gadea só para surfar, garante que surf trips só aqui por perto, por enquanto. Segundo a Federação Gaúcha de Surf, Porto Alegre é a capital brasileira com maior número de surfistas por habitante e, no RS, o surf é o segundo esporte mais praticado pelos homens. Após o título de Gabriel Medina, o Brasil figura entre as potências do esporte, junto com EUA e Austrália.


QUALIDADE DE VIDA

Dia da Mulher foi comemorado com palestras e vivências O conceito sororidade (a união das mulheres em busca de alcançar objetivos comuns) se opondo ao mito da rivalidade feminina; o histórico do feminismo desde a origem até hoje; exemplos de propagandas dos anos 50 (mulheres caracterizadas como decoração da casa/gueixas obedientes e submissas/cabecinhas ocas mas boas de braço para lavar, passar, cozinhar, cuidar dos filhos e acariciar o marido); os vários tipos de assédio; as relações desiguais no trabalho; etc e tal. Esse panorama esclarecedor foi revisado no Dia Internacional da Mulher, 8 de março, durante a palestra da advogada Lúcia Laura Gigante Albuquerque, que é moderadora para assuntos de gênero na OAB-RS. Falando na sede da ETA Moinhos, ela citou números: “O Brasil é o quinto país em número de assassinatos de mulheres, metade deles praticados pelos companheiros e 30% por familiares”. Depois houve uma vivência de conscientização corporal, relaxante e pacificadora, com a yogaterapeuta Lucia Vanesa Vazquez (ramal 9246, na GPES). Ao final, teve sorteio de produtos de beleza. À tarde, colaboradoras lotadas na sede da Princesa Isabel vivenciaram um alongamento coletivo e curtiram palestra sobre cuidados com a pele, seguida de novo sorteio de brindes. As participantes Maria de Fátima Millani Rodrigues e Karina Santa Helena acreditam que é fundamental formar os meninos com uma visão de igualdade e respeito em relação às mulheres, seja pela educação, “para que eles não se defendam do feminismo sem ter argumentos”, seja pelo exemplo diário de suas próprias mães.

Lição do Dia: O empoderamento feminino é um processo permanente de tomada de consciência.

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