Qualidade de Vida: A importância dos animais no ambiente familiar. Encarte
Informativo interno do Departamento Municipal de Água e Esgotos de Porto Alegre
PERFIL
Ano VII – No 54 – Outubro de 2012
“Já ingressei no Dmae com o pensamento de ficar por muito tempo.”
Roberto Chaves
Operário Especializado da Coordenação de Operação de Sistemas – GDCO Páginas 4 e 5
REGISTRO
TALENTOS
Inserção acolheu 140 novos servidores Página 3
JÚlio Brum: a fotografia como um modo de vida Encarte
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EDITORIAL
Revitalizar o Dilúvio também depende da ação dos moradores da região
O
objetivo de despoluir o Arroio Dilúvio tem levado a Prefeitura Municipal de Porto Alegre a promover ações que envolvem – além de investimentos – o esforço e a dedicação de engenheiros, técnicos e operários de diversos órgãos da administração municipal. Mas o sucesso desse trabalho depende também da ação consciente e determinada de cada morador da área da bacia do Dilúvio. Neste contexto, cabe ao Dmae informar e estimular esses moradores a ligarem corretamente o sistema de esgoto de suas casas. O esgoto doméstico tem que ser conduzido para rede de esgoto sanitário e não para a rede de esgoto pluvial. O envolvimento da comunidade é fundamental para realizar o sonho de ver o Arroio Dilúvio despoluído. Veja o que mais este número do Dmae Notícias contém: Perfil: “Já ingressei no Dmae com o pensamento de ficar por muito tempo”. Roberto Chaves, operário especializado da Coordenação de Operação de Sistemas (GDCO). Registro: Inserção acolheu 140 servidores novos. Mãos à Obra: Dmae tem serviço de monitoramento 24 horas. Talentos: Júlio Brum: a fotografia como um modo de vida. Qualidade de Vida: A importância dos animais no ambiente familiar. Boa Leitura!
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PUBLICAÇÃO MENSAL DO DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTOS DE PORTO ALEGRE – DMAE Rua 24 de Outubro, 200 Moinhos de Vento | CEP 90510-000 dmaenoticias@dmae.prefpoa.com.br COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO ANGÉLICA RITTER MTB/RS 11.010 JORNALISTAS IEDA PEZZI LUCIANA TURELA MARIA DE LOURDES WOLFF VERA PETERSEN ESTAGIÁRIOS GUILHERME LARA LEONARDO SIMÕES AQUINO JULIANA FREITAS COLABORADORES JEAN PIERRE CORSEUIL GUSTAVO HACK DE B. FALCÃO EDIÇÃO GRÁFICA PUBBLICATO IMPRESSÃO OFICINAS LITOGRÁFICAS DO DMAE TIRAGEM 1.600 EXEMPLARES PERIODICIDADE MENSAL
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ENQUETE
Recuperando o Arroio Dilúvio O Arroio Dilúvio nasce no limite entre dois municípios: Porto Alegre e Viamão. Com uma extensão de 17.605 m até a foz, tem 83,7 m² de bacia, sendo que 19% localiza-se em Viamão. Nas cabeceiras, junta-se com outros cinco arroios formando a represa Lomba do Sabão. Ao longo do percurso, recebe as águas de mais sete arroios e, ao final, lança-se no Guaíba entre os parques Maurício Sirotsky Sobrinho e Marinha do Brasil.
Qual a relação do seu trabalho com as atividades que vêm sendo realizadas pelo departamento para a recuperação do Dilúvio?
Airana Ramalho Gerente de planejamento “Nosso trabalho para a recuperação do Arroio Dilúvio é de suma importância, pois é aqui na Gerência de Planejamento que são definidos e priorizados os projetos das obras a serem executadas, com foco na universalização dos serviços de coleta e tratamento dos esgotos sanitários, conforme previstos no Plano Diretor de Esgotos. Hoje, podemos dizer que 75% da infraestrutura necessária para coleta e tratamento dos esgotos desta área já está concluída e podemos alcançar os 100% nos próximos cinco anos.”
Gustavo Hack Falcão Equipe Educação Ambiental “Por meio de palestras, visitas orientadas e oficinas, mostramos ao público a importância do saneamento, tanto no tratamento e na distribuição de água, quanto na coleta e tratamento de esgoto. Nosso trabalho também é orientar as pessoas sobre a correção da ligação do esgoto cloacal e pluvial. Para isso, falamos dos programas existentes no Dmae para que a correção seja possível e os resíduos domésticos não parem no Arroio Dilúvio.”
Clóvis Réus Programa Esgoto Certo – GDL/E “É uma relação satisfatória, sabendo que as nossas atividades em conjunto com outros departamentos visam trabalhar para uma Porto Alegre mais despoluída, é fundamental sermos conscientes e conscientizarmos as pessoas sobre a coleta e o tratamento de esgoto, e também sobre a importância do Arroio Dilúvio para a coleta de águas pluviais. Hoje, equipes do Programa Esgoto Certo vêm realizando testes com corante para identificar ligações de esgotos cloacais irregulares. Assim, trabalhamos para a balneabilidade do Lago Guaíba.”
REGISTRO
Inserção acolheu 140 novos servidores Esta é a última das oito turmas do Programa de Inserção dos servidores concursados em 2011. A UniDmae promoveu confraternização com os padrinhos e madrinhas encarregados de sua inserção social nas áreas de trabalho. O padrinho Roger Duzatti Benites, coordenador do SAC 115, diz que “os novos funcionários são muito bem-vindos e é muito importante agregar essas pessoas numa área que tem tanta carência de mão-de-obra.” Para o padrinho Lúcio Mauro de Lima Lucatelli, chefe do Cadastro de Água na DVL, “com esse acolhimento, os funcionários novos ficam mais confortáveis caso precisem pedir auxílio no desempenho de suas atividades.” 3
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PERFIL
“Já ingressei no Dmae com o pensamento de ficar por muito tempo.” Roberto Chaves tem 63 anos e trabalha no Dmae desde 1978. Casado com Maria e pai de dois filhos, Vera Lúcia e Gladison, ingressou no departamento como operário especializado e, nestes 34 anos, já passou por diferentes setores e vivenciou inúmeras experiências. Atualmente, Roberto atua na GDCO, na equipe de caminhões-tanque, destinada ao abastecimento de água quando ocorre alguma interrupção no serviço regular. Quando entrou para o setor, trabalhava a maior parte do tempo no serviço externo, levando água aos locais determinados pelo departamento. “Com os caminhõespipa, levamos água para hospitais, clínicas e para as casas das pessoas de alguns bairros, quando estão desabastecidos”, ressalta. Hoje, Roberto, que é morador do bairro Santana, em Porto Alegre, não sai mais para as funções na rua. Suas atividades são voltadas para serviços internos, como limpeza e organização.
PERFIL Nome: Roberto Chaves Tempo de casa: 34 anos Área: GDCO Setor: Operário Especializado
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Alguns anos atrás, o colega trabalhou na antiga Dica, onde integrava os grupos responsáveis pela realização de diferentes demandas. “Trabalhei por algum tempo somente na rua com serviços relacionados à água, como vazamentos, por exemplo”, conta. Roberto destaca que algumas coisas mudaram para quem faz esse tipo de serviço atualmente. “Na minha época, tudo era feito com picaretas e pás e era bem cansativo. Agora, existem algumas máquinas e equipamentos que ajudam a realizar o trabalho”, explica. Durante todo o tempo que está no departamento, Roberto demonstrou a dedicação e a responsabilidade como partes determinantes de sua conduta em relação ao trabalho. O bom relacionamento e as diversas amizades que fez com o passar dos anos são frutos da boa educação que sempre procurou apresentar. “Sempre procurei manter meu caráter, sendo correto e honesto”, explica. Sua persistência vem da responsabilidade que assumiu desde cedo – aos nove anos já trabalhava como engraxate para ajudar a família. Isso acabou se refletindo na sua trajetória no Dmae. “Já ingressei no Dmae com o pensamento de ficar por muito tempo. Das pessoas que chegaram junto comigo poucos ficaram e completaram o mesmo período que estou aqui.” Mesmo com a possibilidade da aposentadoria chegando, a vontade de Roberto é seguir trabalhando por mais algum tempo. “Enquanto estiver bem de saúde, seguirei no trabalho. Não penso em me aposentar ainda. Tenho bastante carinho pelo serviço e pelas amizades que passaram nesse tempo.”
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MÃOS À OBRA
Dmae conta com serviços de monitoramento 24 horas Para realizar o atendimento telefônico e operacional de mais de mil ligações diárias, além do monitoramento do sistema de abastecimento de estações de bombeamento de água e esgoto, o Departamento trabalha 24 horas por dia, todos os dias da semana. Em regime de plantão, as equipes nunca param, com o objetivo de garantir o atendimento às necessidades da cidade no que diz respeito aos serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário. A gerência de Distribuição e Coleta é responsável pela operação das Estações de Bombeamento de Água Tratada (EBATs), dos reservatórios e das Estações de Bombeamento de Esgoto (EBEs). As EBATs e reservatórios estão distribuídos em
sete Sistemas de Abastecimento. Chamado de Supervisório, o sistema de monitoramento e operação à distância está instalado em 61 EBATs e 19 reservatórios. É de lá que são monitorados, ligados e desligados os equipamentos das estações.Todo esse controle é realizado por meio de um software e acompanhado em uma grande tela instalada estrategicamente no Centro de Controle Operacional da gerência. Segundo Flávio Machado, gerente da área, com o programa é possível detectar rapidamente problemas como o baixo nível em reservatórios ou até possíveis panes nos sistemas. “Com o monitoramento à distância, podemos detectar o problema e alertar as equipes de revisão e
manutenção de forma mais ágil, reduzindo o tempo de atendimento”, explica. Também é desse setor que saem informações que abastecem o atendimento telefônico do departamento. Pelo 156, Fala Porto Alegre, na opção 2, o usuário tem acesso aos serviços do Dmae, na Central de Atendimento ao Consumidor (SAC), onde são registrados e encaminhados serviços de água e esgoto, além de esclarecimentos sobre contas de água, desabastecimento, repavimentação, entre outros. O coordenador da Central, Roger Benites, afirma que a média diária de atendimento varia entre 1 mil e 1,3 mil ligações, podendo chegar a mais de 35 mil mensais, sendo que dessas aproximadamente 4 mil se referem a serviços de água. “Muitas pessoas não sabem que aqui trabalham 42 servidores 24 horas por dia, em feriados e finais de semana. Já fiquei sabendo de pessoas que não ligaram em feriados por acharem que não teria ninguém”, comenta Benites.
42 servidores garantem o atendimento e o monitoramento ininterrupto do sistema de abastecimento, inclusive nos finais de semana e feriados 6
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QUALIDADE DE VIDA
A importância dos animais no ambiente familiar Ter um bichinho de estimação pode significar muito mais do que uma simples companhia. O período diário dedicado aos pets, mesmo curto, pode funcionar como uma terapia para muitas pessoas. Já está comprovado cientificamente que dedicar tempo, conversar e brincar com animais pode diminuir o estresse, ajudar a contornar doenças como depressão, Mal de Alzheimer, além de muitas fobias. Além disso, só quem tem animal de estimação conhece a sensação de chegar em casa depois de um dia de trabalho cansativo e ser recebido sempre com festa. Com o sentimento de alegria, o cérebro humano libera endorfina, um hormônio que provoca o relaxamento, colabora com o bem-estar, controla
a pressão sanguínea e a melhora a qualidade do sono.É compreensível, portanto, a dedicação excessiva, mesmo que inconsciente, de algumas pessoas com os animais. Que o diga a aposentada Matilde Gomes, 95 anos, viúva que nunca teve filhos. Sua companhia diária são os animais que tem recolhido ao longo de anos. Além de ter cachorros e gatos, todos recolhidos da rua, sempre que pode, ela ajuda outros animais abandonados. “O último cachorro que acolhi era para ficar provisoriamente em minha casa, pois me preocupo com o tempo que me resta de vida e o que aconteceria com ele, mas me apeguei tanto a ele, e ele a mim, que não consegui deixá-lo ir embora. Claro que com a promessa de minha
sobrinha acolhê-lo depois da minha partida”, revelou Matilde. A importância desses bichinhos no convívio familiar está tão valorizada que poderá até ganhar lei específica em situações de divórcio. A paixão pelos bichos de estimação caminha rumo aos tribunais, com direito a projeto de lei que prevê, inclusive, a interferência de um juiz para arbitrar as decisões. Quem ainda não tem um bichano em casa deve saber que essa é uma decisão importante que envolve não só diversão mas também bastante responsabilidade. É interessante ainda escolher um pet que combine com o estilo de vida do dono e dinâmica do lar.
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ESPORTES
Exercícios Físicos
no Inverno auxiliam no combate a doenças causadas por alimentação calórica típica do RS O Sul do Brasil, mais precisamente o Rio Grande do Sul, apresenta um inverno muito rigoroso que traz reflexos diretos na alimentação e na saúde de sua população. A alimentação de forte teor calórico está presente em diferentes pratos, ricos em carboidratos e gorduras como as massas, as carnes presentes em refeições como o arroz “carreteiro”, por exemplo, além do tradicional churrasco. Atividades físicas, independentes da estação climática do ano, são importantes para a saúde, pois compensam a ingestão dos alimentos calóricos. Como o inverno gaúcho apresenta temperaturas muito baixas à população acaba não praticando exercícios, que são determinantes para o equilíbrio do metabolismo e da boa forma. Pesquisa do Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs), que é
um órgão ligado à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, indica que a prática de exercícios físicos durante o inverno aumenta em até 30% a queima de calorias. Segundo o coordenador da Ginástica Laboral do Dmae, Nelson Penedo Barros Neto, a população tem consciência da necessidade da prática de atividades, mas mesmo assim, acaba não incluindo-as em sua rotina. “No inverno as atividades físicas não são atrativas para as pessoas. Elas sabem que os exercícios são importantes e necessários, mas por diferentes fatores não saem de casa para pratica-los”. Comenta. Doenças Cardiovasculares e outros tipos, ligados à obesidade, são resultado, entre outros fatores, do excesso de alimentos calóricos ricos em gorduras presentes na refeição dos gaúchos. A pressão alta, ligada a altas doses de sal e gorduras nas refeições, e a Diabetes, que também possuiu condições genéticas, são dois exemplos de graves manifestações da má alimentação combinada com a falta de atividades físicas. Pesquisa divulgada pela Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul (Socergs), em parceria com o Instituto Methodus, no final de 2010, indicou que metade dos gaúchos estava acima do peso. A obesidade é um fator de risco
determinante para o desenvolvimento de diversas doenças originadas pelo aumenta da massa gorda. Para a realização das atividades físicas no inverno a escolha adequada das roupas é um item básico e fundamental. O uso em excesso de casacos e roupas quentes é um equivoco, mesmo para a prática ao ar livre. “Roupas leves e agasalhadas são a principal recomendação, como calças e casacos de tecido tecnológico, por exemplo. Roupas demais causam uma eliminação de sais minerais de maneira excessiva, assim como dificultam a transpiração, trazendo prejuízos à saúde”, explica Nelson. As dificuldades impostas pelo frio do inverno gaúcho para a prática de atividades físicas pode ser superada com planejamento e organização. A escolha por exercícios indoor, como em uma academia, apresenta diversas opções de incentivo. “Em uma academia, além de orientação e acompanhamento de profissionais, o entretenimento do praticante é um ponto importante de estímulo. A parte social conta muito, pois além de estar em um local de ambiente agradável, existe a interação com outras pessoas”, comenta Nelson Penedo.
NÓS NA FOTO Funcionários e estagiários das antigas DVH (Divisão de Recursos Humanos) e SA (Superintendência Administrativa), no ano de 2000. Da direita para a esquerda: 1. Maria Cleci (In Memória) 2. Fernanda 3. Silvana 4. Alessandra 5. Sandra 6. Ângela
7. Aline 8. Eduardo 9. Iara 10. Tina (Aposentada) 11. Pedro
Você também pode aparecer no Dmae Notícias. Envie uma foto antiga de sua equipe para nós. Durante este ano comemorativo aos 50 anos do Dmae, estaremos publicando fotos que retratam um pouco a história do Departamento.
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TALENTOS
TÁ NO FORNO
JÚlio Brum: a fotografia como um modo de vida tua cabeça, teu olho e o teu coração”. Para Júlio, o essencial não é a câmera utilizada no momento do registro, mas sim, a tua emoção. Segundo ele, a perspectiva de um fotógrafo profissional é diferente de quem fotografa simplesmente por gosto.
Júlio Brum é servidor do Dmae há 30 anos. Trabalha como assistente administrativo na Coordenação de Micromedição do Departamento. O mesmo tempo que Júlio tem de Dmae é, mais ou menos, o mesmo tempo que ele se dedica, no seu tempo livre, a uma paixão: a fotografia. Técnico em Processamento de Dados, também estudou Geografia e Gestão do Meio Ambiente, mas não chegou a terminar os últimos dois. A paixão pela fotografia começou com um curso feito muitos anos antes. “Fiz um curso no Senai que ensinava como operar uma câmera. Naquele tempo, era analógica e trabalhávamos com máquinas semiprofissionais”. Daquela época, ele guarda uma lembrança muito boa e o prazer que era trabalhar com a foto de uma maneira artesanal. “Tu fazia a tua própria foto. A sensação de ver a imagem aparecendo era diferente.”, lembra Júlio que também ressalta que o trabalho ficava muito mais prazeroso. Para registrar momentos especiais ele segue os passos sugeridos por seu ídolo fotográfico Henri CartierBresson: “Para fotografar tu centra a
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Há coisas curiosas na fotografia. Há pouco tempo atrás, Júlio começou a fotografar uma série de bueiros de esgoto que pensou em realizar uma exposição no Dmae, ato que acabou não acontecendo. “O desenho e a fundição é algo muito artístico. E, conforme o ano que foi colocado, também muda as figuras”. O mais antigo achado por Júlio foi na Gerência de Gestão de Consumo. Era de 1957 e ele teve que retirar o asfalto que já estava encobrindo o tampo e deixava apenas uma parte do bueiro aparecendo para fotografar. Júlio diz que nunca fez loucuras como ficar de cabeça para baixo ou dependurado para registrar uma foto, mas já teve que ficar em posições estranhas e se arriscar no meio de avenidas movimentadas. ”Para fotografar os bueiros levantava um braço para parar os carros e, com o outro, tirava a foto”. O servidor gosta de fotografar o que ninguém vê ou o que as pessoas não param para observar. ”Certa vez, fotografei uma parreira desde seus primeiros galinhos, até a colheita das uvas. Causou curiosidade em todos”. Júlio nunca pensou em realizar uma exposição. “Nunca expus minhas fotos. Este ano que deixei de ser egoísta e mandei algumas fotos para a exposição de servidores do Dmae.”, brinca ele, que trata suas fotos como filhas, revelando apenas aquelas que ele mais gosta. As outras deixam guardadas no computador ou grava em CD’s para não perdê-las.
Moranguinho nas nuvens INGREDIENTES 2 latas de leite condensado 3 gemas 1 colher (sopa) de manteiga 200 g de chocolate ao leite 1 lata de creme de leite (sem o soro) 3 caixas de morangos Chocolate granulado para decorar
MODO DE PREPARAR 1. Lave bem os morangos e remova os cabinhos. Reserve o mais bonito para a decoração. 2. Numa panela, leve ao fogo baixo o leite condensado, a manteiga e as gemas, mexendo sempre até levantar fervura. Deixe esfriar. À parte, derreta o chocolate em banho-maria e acrescente o creme de leite. Reserve. 3. Numa compoteira de vidro, distribua os morangos no fundo. Cubra com a mistura de leite condensado e, por cima, coloque o creme de chocolate, alisando com uma espátula. Enfeite com o chocolate granulado e o morango e leve à geladeira para ser consumido no dia seguinte.
Tempo total de preparo: 8h10min Cozimento: 10 min Rendimento: 10 porções
Para Júlio, a fotografia é muito mais que um hobby ou um talento: é um modo de viver.
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