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Cases e melhores práticas sobre Gestão de Documentos, Informações e Digital Business

Retrospectiva 2016

WALTER W. KOCH

Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas (Participação especial de Alonso Decarli)

Recuperação de informações

ANGELO VOLPI é diretor da ImageWare, consultor internacional é tabelião em Curitiba, escritor, articulista de pós-graduação da Fesp e da Unip. e consultor. angelo@volpi.not.br

em Gestão Documental e TI e professor dos cursos

Anúncio_Information Management.pdf 1 14/09/20

Divulgação

DADOS

Artigos

WILTON TAMANE

ANGELO VOLPI

CINTHIA A. FREITAS

é administrador de empresas

é tabelião em Curitiba,

Professora Titlar da

Simplic

CARLOS LATOURRETTE CentradO na investigação e consultoria independente de gestão de informação.

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especializado em sistema e escritor, articulista. PUCPR. ados e mais dados! Essa é a moeda como esse entendimento afeta a orgatécnico em Eletrônica Industrial. sites e nização e a operação do sistema de rede troca que os aplicativos, programas computacionais captu- cuperação. ram, processam e devolvem em forma de Aliam-se à área de RI as técnicas de CINTHIA A. FREITAS informação. Mas o que está por trás deste descoberta do conhecimento e mineraProfessora Titular da PUCPR processamento? ção de dados. As técnicas de descoberta e Doutora em Informática. Há um mundo a ser explorado em do conhecimento visam a conversão de almendracinthia@gmail.com todo este conjunto de dados. Perfil do dados brutos em informações úteis. Já consumidor, direcionamento de produ- as técnicas de mineração compreendem tos, oferta de serviços e relacionamen- os processos de obtenção de informação tos, tudo isto podendo ser conhecido, de qualidade a partir de grandes volutratado e processado. mes de dados estruturados ou não, com A transformação deste grande volu- ênfase em textos em linguagem natural. me de dados em formato textual não es- Todas estas técnicas visam descobrir patruturado em informação útil possibilita drões e regras significativas por meio da a reorganização, avaliação, utilização, exploração e análise automáticas ou secompartilhamento e armazenamento de miautomáticas em grandes quantidades informações e conhecimento. Quem é, de dados. HENRY MANZANO CEZAR TAURION EDMARDO GALLI onde está e o que motiva o meu cliente? São muitos os algoritmos utilizaé CEO para a América Latina CEOdada inLitterisdos consulting. é CEO LATAM da IgnitionOne. Asdatécnicas de recuperação que têm se mostrado eficientes, formação, Tata Consultancy Services (TCS). descoberta do conhecimento um exemplo é o Facebook que, antes e mineração de dados auxiliam e per- mesmo do usuário, prevê se ele vai inimitem responder tais questionamentos. ciar um relacionamento ou terminar um Em 1951, Calvin Mooers criou o termo relacionamento. A Upstart, uma comC

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Trabalhe seu

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Bem - Vindos ao

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IIMA é uma organização criada a partir da evolução da Guia Business Media - uma empresa de Comunicação que há 26 anos atua no mercado Corporativo. O IIMA conta, atualmente, com mais de 40 mil participantes.

Sua missão é desenvolver projetos de Comunicação (Congressos, Workshops, Publicações impressas e digitais, Portais, Webinars e Eventos Virtuais ao vivo na Internet) para a Capacitação e Atualização de Profissionais de áreas de TI e Negócios, que trabalham com Projetos e Processos de Gerenciamento de Documentos e Informações em empresas privadas e públicas.

Um corpo multidisciplinar composto por: Consultores, Analistas, Professores, Jornalistas e Pesquisadores está na base da produção de conhecimentos gerados diariamente pelo Instituto, com o objetivo de ajudar os Profissionais e Empresas a lidarem com o caos da informação e a constante evolução tecnológica.

Nosso Portfólio Eventos:

Publicações e Portal:

Webinar: Programa para

GERAÇÃO DE LEADS Principais temas desenvolvidos pelo IIMA: Analytics / Arquitetura da Informação / Assinatura Biométrica / Assinatura Digital / Automação de Processos / BI / Big Data / Biometria / BPM / BPO / Business Continuity / Business Trasnformation / Capture / Ciclo de vida da Informação / Cloud Services / Compliance / Criptografia / Data Quality / Desaster Recover / Destruição Segura / Digitalização / E-Discovery / Gestão de Contratos / Gestão de Identidades / Governança / Guarda de Documentos / Identidade Digital / Machine Learning / Mobilidade / Mps – Manager Print Systems / Organização de Documentos / Outsourcing de Impressão / Paperless / Record Management / Redes Sociais Corporativas / Segurança da Informação / Social Business / Tabela de Temporaridade / Taxonomia / Teleconferência / Tele Trabalho / EX - Experiência dos Usuários, entre outros.


CARTA AO LEITOR PUBLISHER

Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br EDITORA

Susana Batimarchi – MTB 16022 susana@guiabusinessmedia.com.br

O valor da informação

CONSELHO EDITORIAL

Walter Kock - Wilton Tamane - José Guilherme Junqueira Dias Angelo Volpi - Cinthia Freitas - Luiz Alfredo Santoyo - Christian Ribas Marcio Teschima - Carlos Bassi COMERCIAL

Sandra Mletchol sandra@guiabusinessmedia.com.br ATENDIMENTO AO CLIENTE

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ós geralmente falamos sobre o conceito de informação tanto em termos puramente técnicos ou estritamente contextuais ou mesmo sobre a gestão dessa massa que sobrepuja a capacidade de armazenamento. A informação é algo a ser criada, capturada, atualizada, armazenada, deslocada, arranjada, integrada e, finalmente, acessada, utilizada (ou ignorada) e descartada. Além de sua manifestação técnica, no entanto, a informação significa algo. Tem um contexto, especialmente quando aplicada neste contexto. É uma mensagem, um evento ou uma unidade de conhecimento. No entanto, a informação não é, na verdade, nenhuma dessas coisas. Pelo contrário, é meramente simbólica. Enquanto o significado da informação, em última análise conduz os processos de negócios e decisões. Ela é a forma cada vez mais eficiente, até o momento, com a qual podemos tecnicamente representar nossos pensamentos e ações. Assim a seguir os leitores terão uma compilação das principais artigos da Revista Information Management do ano de 2016 que os ajudará a formar sua opinião sobre o mercado e a realidade atual.

Jéssica Alves jessica@guiabusinessmedia.com.br Gicelia Azevedo gicelia@guiabusinessmedia.com.br Graciela Nascimento graciela@guiabusinessmedia.com.br PRODUÇÃO GRÁFICA

Kevin Habara kevin@guiabusinessmedia.com.br WEB DESIGNER

Igor de Freitas

igor@guiabusinessmedia.com.br ADMINISTRAÇÃO

Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br Mariana Dantas mariana@guiabusinessmedia.com.br CENTRAL DE ATENDIMENTO - 11-3392-4111

INFORMATION MANAGEMENT – Revista especializada no tema Gerenciamento de Informações, Documentos e Digital Business. Distribuição Nacional. Publicação oficial do INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT – IIMA - Rua Anhanguera, 627 - 01135-000 Barra Funda – São Paulo – SP

O INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT - IIMA é uma organização que reúne profissionais e empresas que trabalham com processos envolvendo o gerenciamento de documentos e informações. Sua missão é promover a capacitação profissional e o desenvolvimento do mercado por meio um amplo portfólio de serviços como Cursos, Congressos, Consultoria, Livros e Publicações, Certificações, Workshops, Programas Educacionais ao vivo, entre outros. Um corpo multidisciplinar composto por Consultores, Analistas, Professores, Jornalistas e Pesquisadores está na base da produção do conhecimento gerado diariamente pelo INSTITUTO com o objetivo de ajudar os profissionais e empresas a lidarem com o Caos da Informação e a constante evolução tecnológica. O IIMA conta hoje com 40 mil profissionais participantes. DIREÇÃO

Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br CONSULTORIA E CURSOS

Wilton Tamane consultoria@guiabusinessmedia.com.br ATENDIMENTO AO ASSOCIADO

A todos uma boa leitura!

Gicelia Azevedo gicelia@guiabusinessmedia.com.br Graciela Nascimento graciela@guiabusinessmedia.com.br CONSELHO TÉCNICO:

Susana Batimarchi EDITORA

Walter Kock Wilton Tamane Márcio Teschima Tadeu Cruz Angelo Volpi Carlos Bassi José Guilherme J. Dias Cínthia Freitas

consultor, autor, palestrante consultor, professor e palestrante empresário, palestrante professor, autor , palestrante notário, professor, autor e palestrante consultor, professor e palestrante professor, consultor e palestrante professora, autora consultora e palestrante

PARA SE ASSOCIAR LIGUE: 11-3392-4111 ramal 16 ou acesse: www.informationmnagement.com.br INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT - IIMA Rua Anhanguera, 627 01135-000 Barra Funda – São Paulo – SP Tel: 011-3392-4111


Walter W. Koch

SRI Lanka? WALTER W. KOCH é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI e professor dos cursos de pós-graduação da Fesp e da Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do Livro Electronic Document Management – Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo treinamento da AIIM no Brasil.

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uando saiu a divulgação do ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) publi-

cado pela ONU em 2015 houve um espanto generalizado com o fato de que o Sri Lanka havia ultrapassado o Brasil. Alguns pontos da história recente do Sri Lanka: esteve em guerra civil por 26 anos de 1983 a 2009 e foi uma das localidades mais atingidas pelo tsunami do mar Índico em 2004. Do ponto de vista da gestão da informação, podemos contar os fatos opostos abaixo. Em 2004, a medida que o tsunami se aproximava, o governo emitiu a ordem de que as prisões situadas nas regiões afetadas fossem abertas com a solicitação de que os presos corressem o mais rapidamente possível para salvar suas vidas. Na fase de reconstrução do país após a catástrofe foi solicitado que os presos se reapresentassem. A grande maioria dos presos efetivamente compareceram e trouxeram um grande desafio aos governos locais pois os arquivos com a documentação destes foram perdidos na inundação. O sujeito se apresentava dizendo que a condenação era por uma briga de bar e que já havia cumprido mais de 2/3 da pena quando na verdade era um serial killer com prisão perpétua. Em visita recente, estive com o secretário do novo ministro da Ciência e Tecnologia. Na conversa lhe perguntei que ações voltadas à gestão da informação estavam planejando. Um dos projetos visa permitir que o cidadão possa fotografar algum problema (buraco em uma rua, vazamento de água, poste caído, etc.), fazer o upload da evidência junto com as coordenadas geográficas em uma aplicação de workflow que direciona a queixa ao

órgão específico indicando qual o SLA (nível de acordo de serviço) para o conserto. A partir deste momento tanto o cidadão como o governo tem o backlog dos reportes registrados, seu andamento e a prestação de contas. Em pouco mais de 10 anos um país devastado por um tsunami e por uma guerra civil se levanta dos escombros e, tirando proveito da tecnologia da informação, cria mecanismos de aceleração e de transparência na sua administração. Iniciativas de e-Discovery e de direito à informação já fazem parte do escopo dos projetos de gestão no Sri Lanka, havendo a resposta de forma automatizada ao cidadão para uma demanda. Ou seja, ultrapassar o Brasil no IDH faz todo o sentido. Segundo a Constituição do Brasil, “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo”, princípio que deve ser garantido como forma de aprimorar a transparência e a democracia participativa. Estou com uma lâmpada da iluminação pública queimada em frente de minha casa e não tenho nenhuma ideia de quando esta lâmpada será consertada. A tecnologia cada vez propicia mais novas formas de se fazer as coisas, de se gerir o bem público e de se fazer uma sociedade se desenvolver. Basta ter a vontade de se fazer. Resta desejar neste novo ano que alguma luz ilumine o nosso País e que a sociedade brasileira entenda que as coisas podem ser diferentes. Entender que temos à mão os mesmos recursos tecnológicos que outros países já usam e tiram proveito deles. Mas tem que querer! Por sinal, o Uber em Colombo não matou os tuk-tuk!

Josetti capusso

GESTÃO


Josetti capusso

Wilton Tamane

COMPARTILHAMENTO

MENOS VIRTUAL, MAIS PRESENCIAL!

U

m fato tem me chamado atenção nos eventos promovidos pelo Instituto Information Management (IIMA) e em particular no ECM Brasília ocorrido em novembro de 2015. Neste evento, tive a oportunidade de assistir palestras que compartilharam mais do que experiências e projetos bem sucedidos. Em pelo menos duas palestras, o que mais me chamou a atenção não foi o conteúdo das apresentações e sim a forma como foram apresentadas e como uma boa dose de informalidade é importante para melhor transmitir experiência. Os principais pontos críticos e os caminhos percorridos foram relatados de forma sincera e verdadeira, com emoção e engajamento. E complementado com os obstáculos enfrentados, dificuldades e barreiras e outros tantos fatores de ordem burocrática, planejamento e processos internos, que todos sabemos existir. Apesar do tema principal do evento ter sido a Transformação Digital, com ênfase na tecnologia da informação, fica evidente a importância do real, do presencial para compartilhar todo conhecimento e experiência e com isso viabilizar com sucesso projetos de qualquer natureza, mas principalmente em Gestão de Informações e Processos. Como profissional atuante neste mercado de GED ECM-Capture há pelo menos 20 anos, participei dos mais variados eventos, tanto no Brasil como nos EUA, como congressista, expositor ou palestrante. Infelizmente a realidade mostra que em eventos e congressos em geral, a participação de profissionais, tanto como congressistas como visitantes tem se mantido ou

na maioria dos casos, sofrido uma queda. E mais, não tem seu publico renovado, não tendo atraído novos profissionais das diversas áreas de conhecimento e executivos (C-Level) que deveriam estar presentes para uma melhor compreensão e comprometimento na elaboração de projetos de Gestão da Informação e Processos. Por várias vezes tenho enfatizado em minhas palestras e cursos, a importância de participar destes eventos e congressos, para viabilizar e potencializar a colaboração, a troca de ideias, compartilhamento de experiências e conhecimento. Muitas vezes, uma frase de um palestrante, uma observação de um colega no café, uma abordagem diferenciada numa mesa redonda pode mudar de forma significativa vários pontos de projetos. Ou seja, precisamos mais do que nunca estarmos abertos a inovação, buscar saber sempre mais. E para ilustrar, sempre que posso menciono a frase de André Descartes: “Daria tudo que eu sei pela metade do que ignoro.” E muitas vezes uma conversa informal pode nos dar mais saber que muitos sites. Apesar da proliferação de webinars, EAD, plataformas de colaboração, reuniões virtuais e em tempo de mídias digitais e redes sociais, nada como o presencial para de fato consolidarmos uma ideia ou para inovar. Que em 2016 possamos evoluir mais no uso de tecnologias digitais e virtuais sem esquecer da importância de ter mais encontros reais e presenciais para compartilhar nossas ideias, experiências, sucessos e fracassos. A todos um Próspero 2016!

WILTON TAMANE é administrador de empresas especializado em sistema e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com


DADOS CRIPTO MOEDAS

Divulgação

Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas (Participação especial de Alonso Decarli)

Recuperação de A ERA DO IMPONDERÁVEL informações ANGELO VOLPI ANGELO VOLPI é tabelião em Curitiba, é tabelião emarticulista Curitiba, escritor, escritor,e articulista consultor. e consultor. angelo@volpi.not.br angelo@volpi.not.br CINTHIA A. FREITAS CINTHIA A. da FREITAS Professora Titular PUCPR Professora da PUCPR e Doutora Titlar em Informática. e Doutora em Informática. almendracinthia@gmail.com almendracinthia@gmail.com

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DS

e pensa já viuEssa tudoéna econoados e maisque dados! a moeda espere acontecer de mia trocadisruptiva, que os aplicativos, sites ea onda das computacionais “cripto moedas”. Entre programas captu-a mais famosa, o bitcoin, que está ram, processam e devolvem emcomeçando forma de a sair de suasMas origens obscuras. informação. o que está porLembramos trás deste que “dinheiro” é um conceito de algo que processamento? podeHáserum trocado por abens serviços, entre mundo ser eexplorado em outraseste coisas. Salário, por tem essa todo conjunto de exemplo, dados. Perfil do denominação porque deriva de “sal”, que era consumidor, direcionamento de produusadooferta em Roma antiga para remunerar tratos, de serviços e relacionamenbalhotudo e, portanto, já foi umaser espécie de “ditos, isto podendo conhecido, nheiro”. eAssim como hoje são os: litecoins, tratado processado. onecoins, worldcoins, betacoins, etc. voluA transformação deste grande Imaginem agora, textual caros não leitores, me de dados em formato esmoedas queemnão estão sob regulação de netruturado informação útil possibilita governo e queavaliação, deixam de fora os grananhum reorganização, utilização, des players do mercado de pagamento, como compartilhamento e armazenamento de bancos e operadoras de cartões de crédito. informações e conhecimento. Quem é, Há quem cripto moedas são uma onde estádiga e o que queasmotiva o meu cliente? das As inovações financeiras mais poderosas técnicas de recuperação da nos inúltimos 500descoberta anos. Não é do à toa que as forças formação, conhecimento se movimentando. eeconômicas mineraçãoestão de dados auxiliam e Aqui perno Brasil a Receita tais Federal já definiu regras mitem responder questionamentos. para 1951, taxaçãoCalvin de IR,Mooers equiparando-as ativos Em criou oa termo financeiros, mesmo sem ter a menor Information Retrieval para a áreanoção que de como fiscalizar,intelectuais nem como saber qual trata dosvão aspectos da desa regra da parainformação conversão do valorespecificadestas mocrição e sua edas.para American Visa, de Nasdaq e váção buscaExpress, e, também, qualquer rios bancos já investem em startupsque e vários sistema, técnicas ou máquinas são bancos centraispara estudam a adoção de moedas empregadas realizar esta operadigitais. ção. A Recuperação de Informações moeda é um documen(RI) podeCada ser cripto estudada sob dois pontos to eletrônico - que como se sabe é um deterde vista distintos e complementares: minado númerono de computador bits - e usa umealgoritmo um centrado o outro próprio, ouno seja, uma sequência de instruções centrado usuário. Na visão centrada de matemática, tal qual uma receita de bolo. no usuário o objetivo é estudar o comCada cripto moeda deve ser única, comsuas uma portamento do usuário, entender identificação necessidades inequívoca e umesistema de veprincipais determinar rificação independente e preferencialmente descentralizado.

INFORMATION MANAGEMENT NOV | 2015

Assim, para afeta se criar uma como esse atualmente, entendimento a orgacripto moeda usa-se umdoalgoritmo criptonização e a operação sistema de regráfico de chaves assimétricas, garantindo cuperação. autenticidade da RI transação de forma Aliam-seeàautoria área de as técnicas de segura e supostamente irrefutável. A vandescoberta do conhecimento e mineratagem criptografia assimétrica é a segução deda dados. As técnicas de descoberta rança, visto que o par de chaves é calculado do conhecimento visam a conversão de simultaneamente para uma dados brutos eme, portanto, informações úteis.dada Já chave privada existe umacompreendem chave pública as técnicas desómineração queprocessos lhe sirva como par. os de obtenção de informação Porém a grande sacada o uso da tecnode qualidade a partir deé grandes volulogia de e do conceito conhecido ou como “blockmes dados estruturados não, com chain”. em Como o próprio nome indica, uma ênfase textos em linguagem natural. trata-seestas de “cadeia em blocos”, que é pública Todas técnicas visam descobrir pae permite a verificação on-line de drões e regras significativas portransações. meio da Para entender,e imagine um cartório deou regisexploração análise automáticas setro de imóveis, cujo é único para cada miautomáticas emarquivo grandes quantidades imóvel e de acesso público. Portanto, uma de dados. moeda por siosprópria não tem como se Sãodigital muitos algoritmos utilizatransformar em dinheiro, senão com o blockdos que têm se mostrado eficientes, chaim, pois torna-se conhecida eque, passível de um exemplo é o Facebook antes confirmação e monetarização. mesmo do usuário, prevê se ele vai inio blockchaim uma enorme ciarNa umprática relacionamento ouéterminar um lista de endereços que armazena uma as informarelacionamento. A Upstart, comções relativa à moeda porusando sua vez panhia do Vale do digital, Silício,que está é transmitida elos destamais cadeia com sucessoao– outros já emprestou depara U$ reconhecimentos stam135 milhões – acronológicos garimpagem(time de dados ping).medir Essa osurpreendente acabou para “caráter” e asolução personalidavirando, porpotenciais acaso, uma plataforma de lançade de seus clientes que sob o mento de“racional” aplicativos edos hojebancos é vista como uma critério estavam possível solução para inúmeras operações de sem crédito. transferência de bens, inclusive imóveis. Você muda muito de número de cePorTem tudo costume isto é quede escolhemos essa tenlular? ler biografias de dência como a mais importanteTem para este ano pessoas bem-sucedidas? muitas que começa os próximos. A talconstanteeconomia multas de etrânsito? Troca disruptivadeabre novíssimas e inéditas persmenter emprego? Olho vivo! Tudo pectivas para apara humanidade, obrigando-nos, pode servir medir seu “caraterônão só a criar palavras novas para descrevê-la metro”. mas a abrir a mente, despir-se de velhos dogmas e conceitos para mirar o imponderável.

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Carlos Latourrette

SEGURANÇA

A REINVENÇÃO COMO ESTRATÉGIA DE SOBREVIVÊNCIA

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á anos que falamos em paperless, nos paperless offices. Esses paperless não eram mais que iniciativas que partiam de dentro das empresas como tática numa estratégia de inovação, de aumento de produtividade. Era algo de endógeno. A Transformação Digital não é uma tática, é uma fase obrigatória em um processo evolutivo. Transcende as opções das empresas. As atuais ferramentas, que nos dão tanto poder enquanto utilizadores, só podem resultar na transformação radical das nossas estruturas e sistemas mais básicos. A mudança é inevitável. A Transformação Digital vai mudar a forma como as pessoas interagem com os negócios, como os negócios interagem entre si, e sua própria natureza. As relações entre negócios e pessoas são desmaterializadas. As novas formas de fazer as coisas são o fim de muitos dos negócios intermediários. Se até agora fizemos parte de mudanças ou fenômenos que esperaram por nós antes de avançar, a Transformação Digital vai andar sempre um passo à nossa frente. A Disrupção não pede licença para entrar nas empresas, sem preparação nem aviso. Podemos estar prontos e sermos tão disruptivos quanto a Disrupção, ou podemos ser consumidos pela mudança. A maior competência que podemos ter é a da adaptação. As empresas, contudo, apresentam-se como os organismos mais resistentes

à mudança. Os indivíduos são mais flexíveis e agéis, já as empresas tem de criar o hábito de aprender, desaprender e voltar a aprender. Têm de criar competências de resiliência organizacional. Os taxistas viviam num negócio de monopólio, não florescente, mas estável e sólido. Tinham poucos concorrentes diretos. De um momento para o outro, surge um player que não se encaixa em nenhuma acepção de ‘concorrência’ que os taxistas podiam fazer – o Uber. Agora, parece-nos tão natural como a própria necessidade de nos deslocarmos. Mas, no conforto do lugar dos taxistas, a Disrupção atingiu-os imprevisível e repentinamente. A Disrupção do mundo novo (novo normal) vem quase necessariamente duma zona de desconforto. Os taxistas estavam tão longe da necessidade de inovar como a Uber estava de perder alguma coisa. Hoje fazemos a gestão da informação com base em determinados processos de negócio. Mas esses processos vão mudar rapidamente. A gestão da ‘nova informação’ é uma tarefa hercúlea que vai modelar a Global Customer Experience. Segundo a Gartner, “em 2016, 70% dos modelos de negócios digitais bemsucedidos vão depender de processos deliberadamente instáveis, desenhados para responder automaticamente às necessidades dos consumidores.” A agilidade, no meio da avalanche, é o que nos permite sobreviver.

CARLOS LATOURRETTE Atua há mais de 20 anos na área de ECM/BPM tendo participado de dezenas de projetos em Portugal, Espanha, Angola e Brasil, em diferentes sectores de actividade. A sua actividade é centrada na investigação e consultoria independente de gestão de informação, apoiando projetos nas fases de arquitetura de solução, implementação e delivery de Soluções completas que entreguem valor acrescentado ao core business dos seus clientes. carlos@latourrete-consulting.com


Walter W. Koch

Implementação de ECM na Cemig *WALTER W. KOCH é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI e professor dos cursos de pós-graduação da Fesp e da Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do Livro Electronic Document Management – Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo treinamento da AIIM no Brasil.

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Companhia Energética de Minas Gerais - Cemig, fundada em 22 de maio de 1952, é uma holding composta de 214 empresas e com participações em consórcios e fundo de participações, além de possuir ativos e negócios em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal e também no Chile. Atua nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, e ainda na distribuição de gás natural, por meio da Gasmig, em telecomunicações, por meio da Cemig Telecom, e no uso eficiente de energia, por meio da Efficientia. A definição de ECM – Enterprise Content Management é: “são estratégias, métodos e ferramentas para o gerenciamento da captura, gestão, armazenamento, preservação e disponibilização dos documentos relacionados aos principais processos das organizações” (fonte: AIIM – Association for Information and Image Management). Para a introdução dos conceitos de ECM na Cemig foi constituído um grupo de trabalho multidisciplinar no contexto de projeto de Pesquisa e Desenvolvimento gerenciado pelo especialista em ECM da Cemig Alexandre Magno. Este grupo de projeto, com a coordenação da UFMG (Prof. Marcello Bax e equipe), estava subordinado à área de TI/SI sob a gestão de Jose Ricardo Cardoso, contando ainda com os profissionais Jose Maria Nascimento Filho, Washington Luiz Dias Assis, Alexandre Ferreira, Vinicius Vieira Sales e Lívia Marangon Teixeira. O suporte jurídico à equipe ficou por conta do Dr. Alexandre Atheniense e o suporte técnico estava a cargo dos professores Walter Koch e Tadeu Cruz. Para a estruturação das estratégias e métodos de ECM da Cemig foi realizado inicialmente um estudo de maturidade em ECM

baseado na metodologia do consórcio ECM3. Baseados na análise de gap, foi definido o plano estratégico de implementação de ECM, iniciando-se em sequência o desenvolvimento da Política de Gestão Corporativa de Documentos da Cemig. Esta política foi complementada com um Plano de Classificação e posteriormente com Tabela de Temporalidade Documental visando dar amparo a um modelo de governança da informação em conjunto com o Manual do Programa de Gestão Documental. Em paralelo foi desenvolvido o mapeamento dos processos a serem implementados nesta primeira fase do projeto. Os processos foram selecionados através de um alinhamento estratégico, visando alavancar investimentos já realizados. A Cemig já era usuária dos sistemas da SISGRAPH/HEXAGON e nas atividades foram inclusos na equipe os especialistas Johnnatham Almeida, Thiago Totaro e Flávio da Costa. A partir do mapeamento dos processos foi desenvolvido o redesenho destes, permitindo a captura distribuída através de diversos dispositivos, incluindo-se dispositivos móveis, da documentação relacionada ao uso de cartão de crédito corporativo por mais de 4.000 colaboradores da Cemig em mais de 20 empresas do grupo. Esta documentação é roteada através de mecanismos de workflow até sua aprovação final e lançamento no sistema de gestão empresarial. O desenvolvimento foi realizado sobre a plataforma SPF da Hexagon otimizando os investimentos já realizados pela Cemig. Após uma sequência de validações de com os usuários envolvidos através de workshops e de um plano de comunicação que envolveu até o desenvolvimento de um vídeo de cerca de 10 minutos apresentado o sistema, o projeto foi colocado em produção.

Josetti capusso

ECM


Josetti capusso

Wilton Tamane

GESTÃO

Documento a jato

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ocumento é um termo que tem sido uma constante nos noticiários recentes. Alguns exemplos: “No documento consta que...”, “...comprovado através de um dos documentos apreendidos...”, “Documento revela nova...”. Segundo o e-Arq - Conarq: Documento: informação registrada, qualquer que seja o formato ou suporte. Documento arquivístico: documento produzido e/ou recebido por uma pessoa física ou jurídica, no decorrer das suas atividades, qualquer que seja o suporte, e dotado de organicidade. Documento arquivístico digital: Documento arquivístico codificado em dígitos binários, produzido, tramitado e armazenado por sistema computacional. Exemplos: textos, imagens fixas, imagens em movimento, gravações sonoras, mensagens de correio eletrônico, páginas web, bases de dados, dentre outras possibilidades de um vasto repertório de diversidade crescente. E complementando a definição de documento, a definição para Organicidade - Conarq. O documento arquivístico se caracteriza pela organicidade, ou seja, pelas relações que mantém com os demais documentos do órgão ou entidade e que refletem suas funções e atividades. Os documentos arquivísticos não são coletados artificialmente, mas estão ligados uns aos outros por um elo que se materializa no plano de classificação, o qual os contextualiza no conjunto a que pertencem. Os documentos arquivísticos apresentam um conjunto de relações que devem ser mantidas. Em uma publicação de maio/2003 da Deloitte Touche Tohmatsu - Guia para melhorar a governança corporativa através de eficazes controles internos - Lei Sarbanes-Oxley - destaco o seguinte texto: Os recentes escândalos no mundo dos

negócios trouxeram à tona declarações de executivos que afirmavam “não ter conhecimento” das atividades duvidosas praticadas por suas companhias – participações não registradas nos livros, reconhecimentos de receitas impróprios, etc. A Lei Sarbanes-Oxley foi criada para desencorajar essas alegações através de várias medidas que intensificam as conferências internas e aumentam a responsabilidade dos executivos. E no tópico “Disponibilizar tecnologias para atingir resultados”: Essas ferramentas podem auxiliar em inúmeras tarefas como desenho de controles, documentação de controles, análise e correção de falhas nos controles, aperfeiçoamento de divulgações, gerenciamento de documentação de revisões e assinaturas e fornecimento de relatórios administrativos aperfeiçoados. E para finalizar, reproduzo abaixo a definição para SIGAD Sistema informatizado de Gestão Arquivística de Documentos no sitio Conarq: É um conjunto de procedimentos e operações técnicas que visam o controle do ciclo de vida dos documentos, desde a produção até a destinação final, seguindo os princípios da gestão arquivística de documentos e apoiado em um sistema informatizado.Um SIGAD tem que ser capaz de manter a relação orgânica entre os documentos e de garantir a confiabilidade, a autenticidade e o acesso, ao longo do tempo, aos documentos arquivísticos, ou seja, seu valor como fonte de prova das atividades do órgão produtor. A Gestão de Documentos deveria ser protagonista na Governança Corporativa e não coadjuvante. Para ser protagonista, é preciso dar a devida importância, alocando recursos necessários, capacitando profissionais, compartilhando conhecimento e principalmente investindo na inovação e processos mapeados e controlados.

WILTON TAMANE é administrador de empresas especializado em sistema e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com


DADOS SEGURANÇA

Divulgação

Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas (Participação especial de Alonso Decarli)

Recuperação de HERANÇA DIGITAL informações ANGELO VOLPI é tabelião em Curitiba, ANGELO VOLPI escritor, é tabelião emarticulista Curitiba, consultor. escritor,e articulista angelo@volpi.not.br e consultor. angelo@volpi.not.br CINTHIA A. FREITAS Professora Titular da PUCPR CINTHIA A. FREITAS e Doutora em Informática. Professora Titlar da PUCPR almendracinthia@gmail.com e Doutora em Informática. almendracinthia@gmail.com

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ados e mais dados! é a que moeda á um momento naEssa vida em nede troca que os aplicativos, sites Ee cessitamos pensar nela: a morte. programas computacionais a pergunta que nos vem à captumente ram, processam e devolvem formamas de não é se somos bons ou tementesem a Deus, informação. Mas o que está por trás deste sim, como ficarão os dados e informações processamento? digitais que estão armazenados, postados e Há umnos mundo a ser explorado veiculados mais diferentes provedoresem de todo este conjunto de dados. do serviços? Pode-se dizer que nossasPerfil vidas esconsumidor, direcionamento produtão armazenadas por aí em algumde lugar, vistos, oferta de serviços e relacionamento que se vive o paradigma denominado de tos, tudo isto podendo ser conhecido, everyware, postulado por Adam Greenfield tratado e processado. em 2007. Pode-se acessar tudo, de qualquer A atransformação grande volulugar, qualquer tempo.deste Existem os otimistas me de dados em formato textual não esque pensam que tudo lhes pertence. Ou não? truturado em informação útil possibilita Todos os dados armazenados em celulares, a reorganização, avaliação, utilização, computadores e nuvens computacionais percompartilhamento e armazenamento de tencem a seu usuário titular, ou seja, a quem informações e conhecimento. Quem é, pertence uma conta (login e senha). Infelizonde está e o que motiva o meu cliente? mente, não fazemos parte desse grupo de As técnicas recuperação da Uso inotimistas, visto quede lemos os Termos de formação, descoberta do conhecimento e Políticas de Privacidade dos serviços que e mineração de dados auxiliam utilizamos, gratuitos ou não. E aí estáe operpemitem responder tais questionamentos. rigo! São pouquíssimas as pessoas que leem Em documentos, 1951, Calvin Mooers criou o termo tais simplesmente aderindo ao Information Retrieval para a área que serviço por um “clique” no botão “Aceitar”. trata pesquisa dos aspectos intelectuais da desUma realizada pela Federação de crição da informação e sua especificaComércio de Bens, Serviços e Turismo de ção para busca também, 2013, aponta que e, mais de 60% de dosqualquer entrevissistema, técnicas ou máquinas que são tados alegaram que ignoram os Termos de empregadas para realizar esta operaUso do Facebook (HERING, 2014). Em geção.tanto A oRecuperação Informações ral Facebook comodeo Instagram, por (RI) pode ser estudada sob dois “deles”, pontos exemplo, tratam nossos dados como de vista distintos e complementares: pois há concessão expressa de cessão de lium centrado no computador e vedando o outro cença mundial dos mesmos e, ainda, centrado no usuário. Na visão centrada qualquer possibilidade de cobrança de royalno usuário o objetivo é estudar o comties. Termos como: “... você está concordanportamento do usuário, entender suas do que informações do seu perfil sejam comprincipais necessidades e determinar partilhadas ... abertamente divulgadas, etc ...” são comuns em vários sites sociais e em alguns casos de armazenamento de dados.

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como esse entendimento afeta orgaCabe então repensar o direito de aproprienização e a operação do sistema de redade dos dados e informações, propriedade cuperação. aqui não somente aquela intelectual, já muito Aliam-se à área RI as técnicas de tratada e discutida, masdepropriedade material, descoberta do conhecimento e mineraou seja, da posse dos dados e informações ção de dados. Asetécnicas de aos descoberta criados, postados veiculados milhões do conhecimento visam a conversão instantaneamente na Internet. Constituem de os dadose brutos em informações úteis. Já dados informações digitais verdadeiro patrias técnicas de mineração compreendem mônio economicamente aferível e proveitoso os processos informação ao seu criadorde e, obtenção por via dedeconsequência, de qualidade a partir de grandes constituindo-se em verdadeiro espólio, voluque é mes de de dados estruturados ou não, pelos com passível ser transmitido e partilhado ênfase em textos em linguagem natural. herdeiros quando do falecimento daquele, Todas estas técnicas visam descobrir paespecialmente em contraposição às cláusulas drões e regras significativas por meio da contratuais de produtos e serviços. A questão exploração e análise automáticas ou seé complexa, mas cabe o enfrentamento cada miautomáticas emdiante grandes quantidades vez mais premente do volume de dade dados. dos e informações lançados a cada segundo algoritmos nos São mais muitos diversos os aplicativos ligadosutilizaà Tecdos que têm se mostrado eficientes, nologia de Informação e Comunicação (TIC). um Oexemplo Facebook Facebookéjáoestá saindo à que, frente antes desta mesmo do usuário, prevê se ele Legado” vai inidiscussão e criou a opção “Contato ciar um relacionamento ou terminar um entre as opções de “Definições de Seguranrelacionamento. A Upstart, uma comça”, para que se possa eleger um familiar ou panhiapara do Vale está usando amigo cuidardo da Silício, conta e transformá-la com sucesso – já emprestou mais de U$ em “conta memorial”. Isto é, uma espécie de 135 milhões – a garimpagem de conta em formato de homenagem ao dados falecipara Para medir a personalidado/a. tal,o é“caráter” necessárioe fazer a denúncia de de seus potenciais clientes que sob o da morte do usuário em campo apropriado. critério “racional” dos bancos Muitos já vêm incluindo cláusulas estavam em seus sem crédito.mas outras perguntas sempre testamentos, muito de número de rescenos Você veem muda à mente: a quem designar tal lular? Tem costume de ler biografias ponsabilidade? Será que isto resolve todos de os pessoas bem-sucedidas? muitas problemas, na medida em queTem sabemos que multas dados de trânsito? Troca constantenossos ainda continuarão vagando e menter de emprego? Olho vivo! sendo utilizados pelos provedores de Tudo servipode servir para medir seu “caraterôços, e sabe-se lá quem mais? metro”. Portanto, pacientes leitores, saibam que somos todos - literalmente -verdadeiras “almas penadas” virtuais. Cruzes! www.informationmanagement.com.br


Divulgação

Henry Manzano

INOVAÇÃO

Por que a experiência nunca envelhece?

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oje existem no mercado algumas plataformas digitais de colaboração que podem ser usadas para integração, capacitação e desenvolvimento prático de profissionais, parceiros, clientes e fornecedores de uma empresa por meio de redes sociais particulares. Mas o que seria do avanço digital sem conteúdo? Essas tecnologias de comunicação, que podem ser tanto internas como externas, têm o objetivo de fornecer novos conhecimentos e treinamentos a seus colaboradores, clientes e prestadores de serviço a fim de melhorar o desempenho profissional e pessoal de cada indivíduo. Para isso, algumas empresas estão até recorrendo a profissionais seniores já aposentados para atuar nos treinamentos e prover conteúdo para os mais jovens, pois quando estes profissionais deixam as companhias, elas perdem experiência de mercado e poder de decisão. Profissionais aposentados são tão úteis para as empresas que dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) mostram que no primeiro trimestre de 2014, os idosos aposentados representavam 6 milhões de trabalhadores. No mesmo período deste ano, 6,5 milhões de idosos estavam no mercado, dos quais 137 mil desocupados, mas em busca de uma vaga. Usar o conhecimento dos aposentados em plataformas de treinamento e compartilhamento de conteúdo se tornou uma forma segura de obter uma formação eficiente e atemporal para todos os colaboradores, clientes e fornecedores. Muitos jovens concluem seus cursos de graduação, mas sem nenhuma experiência profissional. E, quem melhor que os seniores para mostrar exemplos práticos, métodos de negociação, entre outras funções? Na verdade, o que as empresas buscam

é a criação de um ecossistema onde a troca de informação e aprendizado de ambas as partes é o mais importante. Um exemplo bem lúdico é o filme Um Senhor Estagiário (The Intern) lançado este ano, onde Ben Whittaker (Robert De Niro), um aposentado, resolve voltar à ativa depois de ficar viúvo e estar entediado com a vida. Ele é contratado por uma empresa de e-commerce por conta de cotas na companhia. A princípio ele é designado a funções corriqueiras. A CEO da corporação, Jules Ostin (Anne Hathaway), acha Ben um estorvo, até que ele começa a se mostrar um ótimo profissional com várias ideias e conquistando a equipe, mesmo não entendendo do mercado. Ao final ela descobre que ele foi um CEO importante em sua época e a ajudou a melhorar a empresa. O filme é uma ótima lição corporativa e para o atual setor tecnológico, onde os jovens profissionais ignoram pessoas mais velhas e com pouco conhecimento tecnológico. Como funcionam essas plataformas Normalmente, é um conjunto de tecnologias compostas por mensagens instantâneas, espaço para publicação e gerenciamento de conteúdo, como artigos, fóruns e pesquisas. A plataforma ainda dispõe de vídeos, blog posts e recomendações – que podem ser promovidas para ampliar o alcance das ideias, aumentando o engajamento dos colaboradores e clientes -, com funções similares à das redes sociais Facebook, Twitter, Blogs e até Orkut, com comunidades criadas pelos usuários. O desafio das companhias é criar um novo local de trabalho com base na colaboração e co-criação. As ferramentas de mídia social oferecem um campo de solução inovadora em várias áreas-chave.

* HENRY MANZANO é CEO para a América Latina da Tata Consultancy Services (TCS)


Walter W. Koch

Transformação digital em ação *WALTER W. KOCH é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI e professor dos cursos de pósgraduação da Fesp e da Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do Livro Electronic Document Management – Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo treinamento da AIIM no Brasil.

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f you aren´t getting pushback, then you aren´t pioneering”, Erick Qualman. Algo como: se não estão freando suas iniciativas de inovação, você não está sendo pioneiro. Nesta edição do congresso anual da AIIM - Association for Information and Image Management, realizado de 25 a 28 de abril na cidade de New Orleans, LA, nos EUA, o uso de estratégias, métodos e tecnologias para a transformação das organizações visando a sua inserção na idade da gestão da informação foi a principal chamada. Já na abertura feita por John Mancini, a citação do impacto de fatores disruptivos deixou claro como a sociedade está em mutação. A constatação de que a soma dos valores das ações do Facebook, Amazon, Apple e Google equivale ao PIB da Coréia do Sul é um exemplo tangível de quanto a sociedade digital está tomando as rédeas dos processos de negócio com o uso da tecnologia, impactando as pessoas. A apresentação de Jacob Morgan, autor do livro “O Futuro do Trabalho”, focou em cinco pilares. Novos comportamentos alavancados pelas redes sociais e pela web. Tecnologias como a nuvem, colaboração, big data e a Internet das Coisas (IoT) propiciando novas formas de se fazer o trabalho. A geração dos “milennials” (nascidos em torno de 2000) passando a fazer parte da força de trabalho trazendo com eles novas atitudes, expectativas e formas de se fazer o trabalho. A mobilidade permitindo o trabalho em qualquer lugar, a qualquer hora e em qualquer dispositivo. E, por fim, a globalização derrubando fronteiras, permitindo que a troca de informações ocorra livremente pelo planeta. O autor do livro “What Happens in Vegas Stays on YouTube”, Erick Qualman, abordou a questão das

pegadas digitais (digital footprints) que vamos deixando no ciberespaço. Aliás, o título do livro é bastante sugestivo neste sentido. O uso de “analytics” em diversas frentes, permitindo não só um melhor entendimento de clientes e de processos, mas principalmente para obter valor dos acervos em crescimento desenfreado. Dependendo da fonte, em 2020 deverá haver de 20 a 50 bilhões de dispositivos conectados à web. Os recursos de análise e de big data precisam ser cada vez mais poderosos para poder tirar vantagens da mensageria gerada por estes dispositivos. Obviamente o aumento de sofisticação das implementações traz desafios na gestão da mudança e na implementação de modelos de governança que sejam capazes de fazer frente à estas novas realidades. Apresentações sobre case de implementação de gestão da mudança, records management e governança fizeram parte do programa. Todas estas frentes requerem de profissionais com capacitação. A AIIM descontinuou o programa CIP – Certified Information Professional e está elaborando nova ementa para esta certificação. As certificações da AIIM em ECM continuam sendo o carro chefe na formação de especialistas, sendo que a atualização constante destas com novas metodologias e tecnologias asseguram a aderência ao estado da arte. A participação em um evento deste porte com representantes do mundo inteiro, em diferentes estágios de adoção e experiências diversas, propicia um intercâmbio de conhecimento muito rico. Agradeço aos sauditas, norueguesas, japonesas, britânicos, quenianos, alemães, egípcios, além dos muitos norte-americanos e canadenses que enriqueceram os coffee -breaks. Espero poder reencontrá-los no ano que vem em Orlando na Flórida.

Josetti capusso

AIIM 2016


Josetti capusso

Wilton Tamane

GESTÃO

Daria tudo que eu sei pela metade do que ignoro

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sta frase de René Descartes ilustra muito bem os dias de hoje. Não saber sobre determinado assunto, sobre alguma atividade ou fatos nos parece ser algo que não combina com os dias de hoje, onde a informação flui cada vez mais rápida, em volumes gigantescos e disponíveis e acessíveis a um toque na tela do smartphone ou clique do mouse. E ao mesmo tempo, o não saber pode provocar muita ansiedade e muito temor. O que será que eu não sei? Quais as consequências de não saber o que deveria saber? O simples fato que saber o que não se sabe já é um grande passo e de certa forma nos deixa mais confiantes, pois temos um ponto de partida. Nos dias de hoje, com a disseminação e uso de tecnologias como big data, internet das coisas, redes sociais, business intelligence, analitycs, análise preditiva, análise cognitiva entre outros, a sensação que temos é que informação é o que não nos falta. Ainda mais com as tecnologias para processar e acessar a informação certa na hora certa e no tempo certo. O just in time da informação. Mas como ter certeza de que estas informações estão corretas, íntegras e principalmente, se formam o conjunto de informações que deveríamos ter e saber? Cito aqui uma frase do ministro da fazenda Henrique Meirelles: “É muito importante que sejamos claros nas contas públicas, dizer o que está acontecendo, fazer um trabalho bastante sério de levantamento de dados, para que a partir daí, com segurança, com clareza, tomemos medidas necessárias...”. E novamente, é fundamental a certeza de tudo que devemos saber. Assim o mercado, com mais clareza, poderá decidir com mais segurança.

Um triste exemplo do não saber é a queda da ciclovia Tim Maia no Rio, onde de acordo com divulgado, houve um erro no projeto. A estrutura estava solta e sem amarras, um erro primário. A força das ondas naquele local não foi devidamente analisada. Ou seja, os responsáveis pelo projeto e execução detinham o saber para construir, porem não saber ou relevar a informação sobre a forca das ondas do mar foi determinante neste caso. E todos que circulam naquela região sabiam deste fato. Ao que me parece, apesar do excesso de informação assustar a todos, a falta de uma determinada informação afeta muito mais, justamente por não estarmos cientes de qual seria a informação que nos falta. O não saber assusta mais que o saber. Não saber o que não se sabe deve ser um ponto de suma importância para todos numa organização. Os sistemas de informação e gestão e monitoramento de processos devem ou deveriam responder a grande parte destas questões. Monitorar as redes sociais também nos ajuda saber mais sobre as empresas, onde erram e acertam, saber mais sobre tendências de uso e consumo. Ter acesso a pesquisa científica e bases de conhecimento minimizam o não saber. Investir em colaboração e gestão do conhecimento com certeza deve ser um pratica comum em qualquer organização. Sem deixar de lado a gestão de informações e processos. E um ponto que pode ser fundamental, a experiência acumulada de sucesso e erros dos colaboradores ao longo do tempo, parece estar sendo relevada e ignorada pelos gestores. Saber ou não saber. Eis a questão.

WILTON TAMANE é administrador de empresas especializado em sistema e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com


DADOS WWW

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Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas (Participação especial de Alonso Decarli) Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas

Recuperação WHATSAPP E O de informações BLOQUEIO ANGELO VOLPI é tabelião em Curitiba, escritor, articulista e consultor. angelo@volpi.not.br CINTHIA A. FREITAS ProfessoraTitular Titlar da PUCPR Professora e Doutora em Informática. almendracinthia@gmail.com

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ela segunda vez o aplicativo mais usado Brasil, 100 Essa milhões ados enomais dados! é a de moeda usuários, foi bloqueado. de troca WhatsApp que os aplicativos, sites e Este número equivale a cerca de 10%captudo programas computacionais 1ram, bilhão de usuários que a ferramenta de de processam e devolvem em forma comunicação possui no mundo todo. Fainformação. Mas o que está por trásOdeste cebook, afirma não ter os dados, sendo que processamento? Jan Há Koum, dos criadores do WhatsApp, umum mundo a ser explorado em afirmou queconjunto o aplicativo guardo históritodo este de não dados. Perfil do co de mensagens de seus usuáriosdee sugeriu consumidor, direcionamento produque brasileira tos, atender oferta aos de pedidos serviçosdaeJustiça relacionamencolocaria risco a segurança só dos tos, tudoem isto podendo ser não conhecido, usuários mas de todos os usuátratado ebrasileiros, processado. riosA notransformação mundo. Além disto, o desteexplicou grandeque voluaplicativo recentemente ganhou um recurso me de dados em formato textual não esde criptografia ponta-a-pontaútil (end-to-end), truturado em informação possibilita que fortalece a privacidade do serviço. Asa reorganização, avaliação, utilização, sim o WhatsApp, alega que o software nãode compartilhamento e armazenamento armazena nenhum conteúdo das mensagens informações e conhecimento. Quem é, trocadas entre material onde está e o duas que pessoas. motiva oOmeu cliente? permanece nos servidores da empresada atéino As técnicas de recuperação momento que ele é entregue ao destinaformação,emdescoberta do conhecimento tário. Quando isso os registros são e mineração de acontece dados auxiliam e perapagados instantaneamente desses mesmos mitem responder tais questionamentos. servidores. o comunicador Em 1951, Dessa Calvinforma, Mooers criou o termo não registra nada do que aspara pessoas converInformation Retrieval a área que sam. à criptografia end-to-end, trata Em dosrelação aspectos intelectuais da desocrição WhatsApp afirma que não pode acessar o da informação e sua especificaconteúdo mensagens das pessoas. ção para das busca e, também, de qualquer E aqui surge o seguinte sistema, técnicas ou questionamento: máquinas que são Se o aplicativopara não armazena conversas, empregadas realizar asesta operacomo tem e consegue recuperar ção. oAusuário Recuperação de Informações o(RI) seu pode próprio de mensagens? A serhistórico estudada sob dois pontos resposta ser: ase mensagens ficam de vistapoderia distintos complementares: armazenadas próprio celular dee cada um centradonono computador o outro usuário. trocamos aparelho as centradoMas no se usuário. Nadevisão centrada mensagens acompanham. Certo?oEnno usuárionos o objetivo é estudar comtão elas não estão somentesuas portamento do armazenadas usuário, entender no aparelho. necessidades Devem estar emeoutro lugar principais determinar também. Em relação à criptografia, o aplicativo explica que “suas mensagens, fotos, vídeos, mensagens de voz, documentos e chamadas

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estão seguras e não cairão em mãos erradas”. aplicativo explica ainda quea“muicomoOesse entendimento afeta orgatos aplicativos criptografam mensagens nização e a operação do sistema de reentre você e eles próprios, já a criptografia cuperação. de ponta-a-ponta do WhatsApp Aliam-se à área de RI as assegura técnicas de que somente do vocêconhecimento e a pessoa comea mineraqual descoberta você estádados. se comunicando podem ler o que ção de As técnicas de descoberta édoenviado e ninguémvisam mais, nem mesmo o de conhecimento a conversão WhatsApp”. os seguintes questiodados brutosSurgem em informações úteis. Já namentos: criptografia depende de as técnicasUma de mineração compreendem uma chave, portanto, quem gera a chave os processos de obtenção de informação utilizada nas comunicações WhatsAde qualidade a partir de pelo grandes volupp? algoritmos de criptografia sãocom mesQuais de dados estruturados ou não, utilizados? ênfase em textos em linguagem natural. Assim, leitores desesperados, este assuntopaTodas estas técnicas visam descobrir terá continuação. Aguardem as por próximas drões e regras significativas meio da edições. Enquanto isto vá exercitandoou ve-seexploração e análise automáticas lhos hábitos. miautomáticas em grandes quantidades No último artigo, deixamos no ar duas de dados. perguntas: Uma criptografia dependeutilizade São muitos os algoritmos uma portanto, quem gera eficientes, a chave dos chave, que têm se mostrado utilizada nas comunicações pelo que, WhatsAum exemplo é o Facebook antes pp? Quais criptografia sãoinimesmo doalgoritmos usuário, de prevê se ele vai utilizados? ciar um relacionamento ou terminar um O aplicativo explicaAque “mensagens relacionamento. Upstart, uma são comcriptografadas comdoumSilício, cadeadoestá único, panhia do Vale usando onde somente você e o destinatário com sucesso – já emprestou maisposde U$ suem uma chave para abrir ler a 135 milhões – aespecial garimpagem dee dados mensagem”. aplicativo para medir oEntende-se “caráter”que e aopersonalidaaplica simétrica para cada de de uma seus chave potenciais clientes que par sobdeo usuários. Entendemosdos como importante que critério “racional” bancos estavam asem comunicação crédito. não caia em mãos erradas, no sentido que terceiros se apropriem Você muda muito não de número de cedos textos, e tudo de lular? Temimagens, costumedocumentos de ler biografias mais que ébem-sucedidas? veiculado no aplicativo. pessoas Tem Mas muitas amultas pergunta, gera a chave, está dequem trânsito? Troca não constanterespondida. possível ainda questiomenter de Sendo emprego? Olho vivo! Tudo nar: chave é armazenada? Ao podeE onde serviresta para medir seu “caraterôse estudar o relatório técnico “WhatsApp metro”. - Encryption Overview” tem-se que: “At registration time, a WhatsApp client transmits its public Identity Key, public Signed Pre Key (with its signature), and a batch of

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public One-Time Pre Keys to the server. The WhatsApp server stores these public keys associated with the user’s identifier. At no time does the WhatsApp server have access to any of the client’s private keys.” E, em nenhum outro ponto do relatório é abordado ou explicado sobre a chave privada do cliente. Ou seja, a pergunta continua sem resposta. As 3 senhas públicas são criadas e armazenadas no servidor WhatsApp e estão associadas ao identificador do usuário. Este relatório explica ainda que: “The Signal Protocol, designed by Open Whisper Systems, is the basis for WhatsApp’s end-to-end encryption. This end-to-end encryption protocol is designed to prevent third parties and WhatsApp from having plaintext access to messages or calls.” Mas, não explica como o WhatsApp não tem acesso as chaves privadas os usuários, uma vez que não são os usuários que criam as chaves. Nós não criamos as nossas senhas quando clicamos em ‘OK’ na explicação “As mensagens que você enviar para esta conversa e ligações agora são protegidas com criptografia ponta-a -ponta. Toque para saber mais informações.” Ao tocar na mensagem o texto explica que “criptografia ponta-a-ponta, o que significa que elas não podem ser lidas pelo WhatsApp ou por terceiros.” Há duas opções: ‘OK’ ou ‘Saiba Mais’. Não há uma terceira opção para ‘NÃO CONCORDO’. Além de não criarmos a senha, o que exigiria do aplicativo que o usuário fizesse a inserção de uma senha própria, o aplicativo não explica isto nem mesmo se clicamos na opção ‘Saiba Mais’. O referido relatório ainda explica que mesmo se as chaves de criptografia do dispositivo de um usuário forem fisicamente comprometidas, as chaves não podem ser utilizadas para voltar no tempo e decifrar as mensagens já transmitidas anteriormente. Novamente, se o relatório explica que as senhas podem vir a ser fisicamente comprometidas, significa que as senhas estão armazenadas em algum lugar. Não são senhas para serem utilizadas uma única vez. Na verdade,

o relatório apresenta que em casos de grupos, o aplicativo trabalha com base em sessões criptografadas aos pares de modo a tratar o grupo em dois momentos diferentes, sendo o primeiro quando este é criado e ocorre o envio da primeira mensagem para o grupo, e depois quando as demais mensagens são trocadas pelo grupo. O relatório explica que as senhas da fila de senhas denominadas One-Time Pre Key são usadas uma única vez quando há uma sessão de comunicação estabelecida entre 2 usuários. Estas senhas são removidas do servidor WhatsApp após terem sido requisitadas. Entende-se, utilizadas. Outro ponto interessante do relatório é o algoritmo de geração e uso das diversas senhas. Neste ponto, tem-se que até que o destinatário responda, o iniciador (usuário que inicia a comunicação) e que solicita as 3 senhas públicas a partir do destinatário (Identity Key,Signed Pre Key, e One-Time Pre Key) inclui a informação (no cabeçalho de todas as mensagens enviadas) que o receptor requer para construir um sessão de comunicação correspondente. Perceba que a senha One-Time Pre Key está inclusa na mensagem, a qual, segundo o aplicativo, é removida pelo destinatário quando este recebe a mensagem enviada. Mas, com tudo isto, ainda há um questionamento: E a legislação brasileira? E o Marco Civil da Internet como enfrenta este problema. No último artigo, deixamos no ar duas perguntas: E a legislação brasileira? E o Marco Civil da Internet como enfrenta este problema? O art. 10º. Do Marco Civil da Internet, Lei No. de 2014, aduz que “ A guarda e a disponibilização dos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações privadas, devem atender à preservação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das partes direta ou indiretamente envolvidas.” Para tal, o parágrafo 1º impõe que “O provedor responsável pela guarda somente será obrigado a disponibilizar

os registros mencionados no caput, de forma autônoma ou associados a dados pessoais ou a outras informações que possam contribuir para a identificação do usuário ou do terminal, mediante ordem judicial, a lei explicita que “O conteúdo das comunicações privadas somente poderá ser disponibilizado mediante ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer, respeitado o disposto nos incisos II e III do art. 7º.” No art. 11º., parágrafo 3º., tem-se que “Os provedores de conexão e de aplicações de internet deverão prestar, na forma da regulamentação, informações que permitam a verificação quanto ao cumprimento da legislação brasileira referente à coleta, à guarda, ao armazenamento ou ao tratamento de dados, bem como quanto ao respeito à privacidade e ao sigilo de comunicações.” Isto, considerando que o art. 11º. Trata das operações de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros, de dados pessoais ou de comunicações por provedores de conexão e de aplicações de internet. Assim, entende-se que o Facebook deve explicar e fundamentar sua resposta ao Poder Judiciário brasileiro, pois simplesmente dizer que está criptografando e não tem as senhas, sendo ele o provedor de serviço de comunicação, não sustenta uma explicação técnica e científica em território brasileiro. Portanto, cabe ao Poder Judiciário, solicitar ao Facebook, proprietário do WhatsApp uma demonstração técnica, por meio de procedimento pericial, vistoria técnica, em procedimentos e algoritmos aplicados pelo WhatsApp nos conteúdos trocados entre seus usuários. E, finalmente, um último questionamento: Como pode o WhatsApp aplicar mineração de dados se não dispõe dos dados? As técnicas visam descobrir padrões e regras significativas por meio da exploração e análise automáticas ou semi -automáticas em grandes quantidades de dados. Caro leitor, não é por acaso que as ofertas de produtos aparecem no seu Facebook.


Cezar Taurion

ECM Febraban * CEZAR TAURION CEO DA LITTERIS CONSULTING

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setor bancário tem paradoxos interessantes. É inovador na incorporação de novas tecnologias, mas conservador na adoção de novos modelos de negócio. Aliás, sempre foi resistente a disrupções. É um setor com um modelo de negócios bem resiliente, que praticamente se sustenta com poucas mudanças desde sua criação. Um exemplo que mesmo com a disseminação da Internet, a única alternativa que até agora realmente prosperou foi o PayPal. Mas, um recente relatório publicado por um dos maiores bancos do mundo, o Citi, aponta mudanças radicais (e inevitáveis) acontecendo nos próximos anos. Outros bancos começam a despertar para o assunto e já vemos muitos executivos dos grandes bancos mundiais, como Antony Jenkins, ex-presidente executivo do Barclays, dizendo no final do ano passado que os bancos estão em seu “momento Uber”; e prevendo que “o número de agências e de empregados pode cair até 50% nos próximos anos”. Não é uma questão só de enxugamento, mas de toda uma reformulação do sistema. Os bancos estão explorando cada vez mais novas tecnologias como o Blockchain, a base do Bitcoin, de pagamento ponta a ponta sem necessidade de intermediários. Esta mudança fez John Stumpf, presidente-executivo da Wells Fargo a dizer: “Nós provavelmente seremos a última geração a usar e termos cartão de débito e de crédito”. Em breve os cartões estarão dentro de um dispositivo móvel. Um desafio global é a inclusão financeira da população de menor renda. Aqui no Brasil, embora a população bancarizada atinja 68%, ainda estamos distantes de um cenário onde a oferta de serviços financeiros seja adequada à realidade das pessoas de menor renda, das micro e pequenas empresas e dos millennials. No cenário brasileiro, a concentração bancária é muito alta, com os quatro maiores

bancos concentrando 80% das operações de crédito da economia. Os bancos, portanto, tem pouca motivação para mudar. Portanto, não é surpresa que no relatório do Citi, o Brasil não apareça entre os países mais bem posicionados para esta disrupção. Mas um fenômeno está começando a assustar todos os bancos. O surgimento das FinTechs ou startups de “Financial Technology”, empresas intensivas em uso inovador de tecnologias, criadas por empreendedores jovens para preencher exatamente o espaço que os bancos não atendem ou atendem precariamente. Essas startups tem custos operacionais bem menores que os bancos tradicionais e podem atender um público que não é atrativo para as estruturas pesadas dos grandes bancos. As FinTech tem baixo custo operacional, que lhes permite operar em escalas bem menores que os grandes bancos, e por serem extremamente “lean” seus processos, facilitam a interação com estas pequenas empresas, que por serem pequenas, não podem ter equipes dedicadas a finanças em seus quadros. Provavelmente serão um dos principais mercados alvo das FinTechs. Os millennials são atraídos pela facilidade e conveniência que as FinTech oferecem e à medida que assumem papel mais preponderante na economia global, aumentam o seu valor no percentual de clientes. O impacto das FinTechs não pode ser menosprezado. O mercado de FinTech está crescendo bem rápido no mundo e já começa a despertar atenção por aqui. Creio que devemos ter pelo menos mais de cem startups deste tipo no Brasil. Diante deste cenário, uma pergunta é: os bancos acabarão? Não como empresas, mas como funcionam hoje, sim. Serão diferentes. O Banco Original é um passo nesta direção. Não tem agências físicas e usa apenas a Internet. As Fintechs podem não matar os bancos, mas vai transformá-los.

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BANCOS


Josetti capusso

Walter W. Koch

DIGITAL ERA

A Olimpíada Digital

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uando este texto estiver sendo disponibilizado, já estarão iniciados os jogos da XXXI Olimpíada dos tempos modernos. Tempos Modernos. Nesta Olimpíada serão utilizados recursos tecnológicos nunca antes empregados, transformando os Jogos Olímpicos em uma experiência global totalmente conectada. O papel de TI nesta Olimpíada será significativamente diferente, procurando atender novas expectativas sobre a organização, a entrega de conteúdo e a experiência propiciada aos participantes. Inicialmente um exemplo de como as coisas mudaram desde a Olimpíada de Los Angeles em 1984 para os dias de hoje. Nas disciplinas de tiro ao alvo, o alvo era de papel, recolhido ao final de cada sessão de tiros e avaliado por uma equipe de juízes que decidiam a pontuação. O público ficava sentado olhando os atiradores, sem saber a pontuação, e depois esperava a publicação do resultado final. Na Olimpíada do Rio de Janeiro, os alvos são totalmente eletrônicos, indicando através do cruzamento de raios infravermelhos o local do impacto do projétil com uma precisão de centésimos de milímetro de forma on-line. Os resultados de cada disparo serão divulgados real-time. Ou seja, quem estiver torcendo pelo Julio Almeida poderá ver sua performance tiro a tiro em seu smartphone em qualquer parte do mundo! Algumas das diferenças desta Olimpíada em relação às anteriores: • Conteúdo que nunca havia sido mostrado anteriormente estará disponível nestes jogos (vide o tiro ao alvo como exemplo); • A disponibilização acontecerá em qualquer lugar, qualquer dispositivo, real-time; • Estima-se que o conteúdo seja consumido por até 8 bilhões de dispositivos internacionalmente; • Pela primeira vez o ambiente estará total-

mente calcado na nuvem; • O ambiente, como está sendo baseado na nuvem, será reaproveitado para os próximos jogos de inverno e de verão; • Serão os Jogos Olímpicos onde se espera ter a maior plateia global online; • Serão os primeiros jogos com a possibilidade de assistir alguns torneios em realidade virtual (a NBC estará disponibilizando a possibilidade de visão 360 graus a alguns assinantes com smartphones Samsung que rodem Samsung Gear VR). Com todas estas inovações, os requisitos de infraestrutura para o armazenamento, processamento e transmissão de mídia rica são grandiosos. Só o canal NBC estará dedicando três petabytes para o armazenamento em alta resolução e de imagens não comprimidas. Uma extensa rede de fibra ótica estará interligando os pontos de atração com a central de transmissão. A mesma infraestrutura será ainda utilizada para o sistema de segurança onde se espera que cerca de 200 eventos de segurança serão gerados por segundo pelas aplicações de monitoração. Se todos fossem ser exibidos, as telas somente ficariam tremulando. Utilizando-se de analytics e um conjunto de regras geradas a partir da análise de milhões de logs de segurança, este número deverá ser reduzido para cerca de 10 eventos, o que passa a ser gerenciável. Independentemente de todos os prognósticos catastrofistas em relação a uma série de pontos relacionados aos Jogos Olímpicos do Rio, a parte de tecnologia da informação, na mão de alguns dos maiores prestadores de serviços e fornecedores mundiais, procurou fazer sua lição. Esperamos que pelo menos desta fique algum conhecimento adquirido. E, apesar desta tecnologia toda, estarei lá presencialmente pois não irão transmitir o cheiro adocicado da pólvora Eley... E este não mudou desde 1984 e não tem preço!

*WALTER W. KOCH é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI e professor dos cursos de pósgraduação da Fesp e da Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do Livro Electronic Document Management – Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo treinamento da AIIM no Brasil.


Wilton Tamane

O Saber e o Fazer na era Digital WILTON TAMANE é administrador de empresas especializado em sistema e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com

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m uma aula de sistemas nos anos 80, o professor colocou em pauta um tema que me chamou atenção. Ele anotou no quadro as palavras “Saber” e “Fazer” e passou a fazer as combinações possíveis destas palavras. “Saber fazer”, “saber saber”, “fazer saber” e “fazer fazer”. O ponto principal era identificar pessoas que melhor se identificassem dentro dessas combinações. O “saber saber” seria alguém ligado à pesquisa e inovação e que produziria um novo saber. O “saber fazer” seria o especialista em executar algo com excelência e eficiência. O “fazer saber” seria quem transmite o saber, que tem o domínio do saber detém o dom de transmitir e difundir o saber. E finalmente o “fazer fazer”, que tem como função a responsabilidade de garantir que uma tarefa seja executada por alguém que “sabe fazer”. Nas organizações em geral, deveríamos ter estes quatro perfis de pessoas. Pessoas que geram um novo saber, inovando processos, criando novos conceitos, uma nova visão dos negócios. Pessoas que são exímios executores, pessoas que compartilham conhecimento e colaboram na geração de novas ideias, pessoas que sabem coordenar, estimular e monitorar pessoas a executarem bem suas tarefas no dia a dia. E alinhando tudo isso com a era Digital, qual seria o novo cenário? Onde estaria a tão propalada “disruptura digital” ou “transformação digital” ou ainda “experiência digital”? Com a evolução e a disseminação massiva da tecnologia digital, o saber e fazer são afetados e potencializados de forma muito intensa. O “saber” com certeza é produzido com muito mais rapidez e eficiência através do acesso rápido, plataformas colaborativas, facilidade de compartilhar ideias, pensamentos, conceitos, de pessoas que

produzem o “saber”. Fazer ficou mais fácil e eficiente da mesma forma. O que antes levaria horas, dias ou semanas, hoje é praticamente imediato. Acessar um documento ou uma informação. Comprar um produto ou solicitar um serviço on-line. Fazer negócios, unindo quem quer vender com quer comprar. Encontrar um amigo de longa data. Compartilhar mensagens, fotos, vídeos. Publicar um livro ou uma música. Podemos “saber” mais como “fazer” melhor no nosso dia a dia. Por exemplo, saber que devemos ir do ponto A para o ponto B para atender um compromisso marcado na agenda digital. Saber que temos diversas opções como carro ou usar aplicativos para agendar taxi e uber, linhas e horários de ônibus, metro, trem e avião. Saber que no horário e local marcado poderá chover, fazer frio, ter manifestações, transito normal ou congestionado. Se for de carro, saber onde abastecer e a melhor rota. Se for atrasar, avisar usando mensageiro instantâneo. Saber o melhor local onde se hospedar, em hotel ou casa/apartamento alugado e saber todas as opções possíveis para um retorno dentro do programado. E se sobrar um tempo, saber o que fazer como passeios, bons restaurantes, reservar ingressos para cinemas e espetáculos. A vida das pessoas ficou bem mais fácil com a era digital. É impressionante a massificação do uso de aplicativos em dispositivos móveis. E finalizo com uma frase na capa da edição 52, atribuída a Cristiano Heckert: “O governo não pode mais ser analógico enquanto o cidadão é digital.” E as empresas e organizações em geral? Estão de fato potencializando o uso da Tecnologia Digital? Os colaboradores são mais “digitais” do que as empresas onde trabalham? Os processos são digitais?

Josetti capusso

NEGÓCIOS


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Walter W. Koch

O Valor da Informação Infonomics *WALTER W. KOCH é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI e professor dos cursos de pósgraduação da Fesp e da Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do Livro Electronic Document Management – Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo treinamento da AIIM no Brasil.

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egundo Doug Laney da Gartner Group, em 1975 o patrimônio tangível de uma organização representava 83% de seu valor. Hoje este número é de 20%. Recentemente a Microsoft comprou o LinkedIn pagando US$ 26,2 bilhões, com uma disparidade enorme entre o patrimônio tangível e intangível. Em fevereiro de 2016 as ações do Facebook valiam U$328 bilhões enquanto que as ações da Exxon estavam avaliadas em U$315 bilhões. Lembramos que a Exxon possui reservas petrolíferas, refinarias e distribuição de combustível. O Facebook possui conteúdo em bancos de dados. Os fatos acima demonstram como cada vez mais estamos na Era da Informação onde o “combustível ou petróleo” passa a ser a informação. E daí vem então o desafio de se atribuir valor para esta informação. Há alguns anos surgiram as primeiras tentativas para se avaliar de forma tangível o valor da informação nas organizações. Paul Strassmann em seu livro “The Economics of Corporate Information Systems” fazia abordagens comparando os investimentos em gestão da informação com o resultado gerado pelos funcionários das organizações. Mas estas abordagens não focavam o valor da informação propriamente dita. Segundo John Mancini, presidente da AIIM, está claro que a maioria das organizações valorizam muito suas informações, mas ainda não encontraram uma forma efetiva para mensurar e atribuir valor a elas. A AIIM – Association for Information and Imagem Management realizou uma série de workshops nos EUA e na Europa em junho deste ano com a presença de CEOs, CFOs e CIOs de grandes organizações para discutir o tema Infonomics - disciplina que mensura o valor da informação. Algumas das constatações destes grupos de trabalho foram: • O uso do termo Infonomics ainda não é uma tendência; • Por que o conceito de “Infonomics” ainda

é tão difícil para as organizações adotarem?; • Se estamos na Idade da Informação, por que nos balanços a informação como patrimônio não aparece da mesma forma como o patrimônio físico e financeiro?; • É urgente a necessidade de padrões para a mensuração do valor da informação; • Existem 2 obstáculos para a adoção de modelos padrão: ᴏᴏ Não é possível mensurar o que não se pode controlar; ᴏᴏ Mensurar o valor da informação só pode ser feito no contexto de como a informação é utilizada; • Mensurar o valor da informação será um desafio para os profissionais da informação e contadores nos próximos anos; O fato é que estamos nos movendo de um cenário onde a informação por si só já era uma commodity para um cenário onde, para agregar valor a esta informação, deveremos ter facilidade de acesso à informação para, através de competências e visões dirigidas, obter o engajamento de todas as partes relacionadas à esta informação (contexto da informação). Entre as competências exigidas nesta nova Era, uma das que tem sido ressaltada é a de cientista de dados (data scientist). Segundo a Harvard Business Review, esta é considerada uma das profissões mais “sexy” deste século e; segundo a Forbes, a melhor carreira a ser perseguida em 2016. De nada, porém, adiantam iniciativas deste tipo, se a lição de casa não tenha sido feita inicialmente. Conforme recomenda o grupo da AIIM, você só consegue mensurar o que consegue controlar. Ou seja, as fundações deste novo mundo iniciam pela gestão da informação estruturada e não estruturada nas organizações de forma apropriada. Para que então possamos começar a atribuir valor a ela. Ou alguém já viu um inventário ter sucesso em um almoxarifado totalmente bagunçado?

Josetti capusso

INFORMAÇÃO


Josetti capusso

Wilton Tamane

DIGITALIZAÇÃO

Digitalização de Documentos: cenário e tendências

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ma prioridade presente nas organizações é a otimização de processos de negócio. E processos serão mais ou menos eficientes na medida em que os documentos estejam disponíveis e acessíveis. A massificação do uso pessoal de plataformas digitais, como mensagens, rede social e aplicativos indica que os colaboradores estão mais do que familiarizados com o mundo digital. O foco por otimizar processos de negócio combinado com o cenário acima, torna menos impactante a adoção de processos digitais por parte das organizações. A transformação digital tem hoje muito menos resistência. E a maior transformação digital é a diminuição e/ou eliminação de documentos em papel. E por este motivo a digitalização de documentos distribuída, ou seja, no início ou durante o processo tem crescido de forma muito significativa. Alguns números ilustram muito bem este cenário: nos últimos 12 meses, pelo menos 40 mil scanners (de 20 a 60 ppm) foram licitados, indicando que pelo menos na área pública, a implantação de processos digitais tem sido uma realidade. Na área privada, é de se esperar números semelhantes ou maiores. Embora a otimização de processos tenha como um dos pilares a digitalização de documentos, a otimização da digitalização em si, me parece ainda não ser um foco na elaboração de projetos de digitalização distribuída. Na digitalização de alto volume já é uma realidade. Muito dos projetos de digitalização distribuída, preveem o uso de multifuncionais em detrimento do uso de scanners. Não se trata aqui de generalizar que todos os projetos devam incluir sempre o uso de

scanners, e, sim, de avaliar de forma adequada e definir qual tipo de dispositivo deve ser usado. Scanners tem evoluído muito mais que multifuncionais, incorporando recursos que automatizam o processamento de imagem e permitem que leigos possam gerar imagens adequadas ao processo. Além disso, permitem a digitalização de variados tipos e gramaturas de documentos no alimentador automático, como cartões de plástico, documentos longos, papel de seda, livretos e envelopes. Modelos com interface ethernet e wifi e com telas sensíveis ao toque facilitam ainda mais o processo de digitalização. Alguns fabricantes disponibilizam softwares embarcados com prioridade na experiência do usuário, com uma interface limpa, fácil de usar e permitindo maior produtividade e otimizando o processo de digitalização. O uso de dispositivos móveis na digitalização de cheques e documento é hoje uma realidade e vale aqui lembrar o mesmo cuidado na definição do melhor dispositivo para digitalizar de forma a permitir uma eficiência maior em todo o processo e não apenas em parte do processo. Aplicativos fáceis de usar, com recursos para detectar, gerar alertas e corrigir erros e que permitam um mínimo de extração de dados e validação no momento da digitalização são pontos importantes para que todo o processo atenda aos objetivos definidos. E na minha visão, o uso RFiD e internet das coisas permitirão projetar um ambiente muito mais controlado, monitorado e seguro na digitalização de documentos. Portanto, todo o cuidado na definição da arquitetura do ambiente de digitalização é crucial para o sucesso do projeto.

WILTON TAMANE é administrador de empresas especializado em sistema e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com


DADOS SEGURANÇA

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Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas (Participação especial de Alonso Decarli) Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas

Privacidade e Direito Recuperação de ao Esquecimento na informações Internet ANGELO VOLPI ANGELO VOLPI é tabelião em Curitiba, é tabelião em Curitiba, escritor, articulista escritor, articulista e consultor. e consultor. angelo@volpi.not.br angelo@volpi.not.br CINTHIA FREITAS CINTHIA A. A. FREITAS Professora Titular da PUCPR Professora Titlar da PUCPR e Doutora em Informática. e Doutora em Informática. almendracinthia@gmail.com almendracinthia@gmail.com

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ados e maispatrono dados! Essa é a moeda ulian Assange, do Wikileaks, de troca que os aplicativos, sites anuncia da embaixada do Equador eme programas computacionais captuLondres, onde encontra-se refugiado ram, processam e devolvem emrevelações forma de desde 2012, que vai fazer novas informação. Mas o que está por trás “avassaladoras” sobre o governo norte deste processamento? americano. Há um mundo a ser explorado em Quando vemos estas notícias seja na todo este conjunto de dados. Perfil comunicação em massa ou nas revistas do consumidor, direcionamento de producientíficas temos a impressão de que se tos, oferta de serviços e relacionamentrata de um problema inteiramente novo, tos, estamos tudo isto podendo conhecido, que discutindo umaser necessidade tratado e processado. de privacidade nunca antes violada ou mal A transformação deste grande volutratada ou que temos o direito de sermos me de dados em formato textual não esquecidos a partir das novas tecnologias,estruturado informaçãonossa útil possibilita da internet,em ou mantermos privacia reorganização, avaliação, utilização, dade. compartilhamento e armazenamento Na verdade, estes temas são antigos e re- de informações e conhecimento. toma-se aqui o trabalho de WarrenQuem e Bran-é, onde está e o que motiva o meu cliente? deis, datado de 1890. Isto mesmo! 1890! As técnicas de recuperação da inNão é erro de digitação, nem de revisão. formação, descoberta do conhecimento Nesta época não se falava em computadoe mineração dadosmas auxiliam e perres, celulares e de Internet, já se tinha a mitem responder tais questionamentos. preocupação para que as pessoas tivessem Em 1951, Calvin Mooers criou o termo tutelado o direito à privacidade. Information Retrieval para a área Warren e Brandeis preocupavam-se comque o trata dos aspectos intelectuais da desinvento da máquina fotográfica, com a qual crição dapessoa informação e suauma especificaqualquer poderia “tirar fotoção para busca e, também, de qualquer grafia” e publicar nos jornais da época sem sistema, técnicas ouexpressa máquinas são autorização prévia ou dos que envolempregadas para realizar esta operavidos. Não é à toa que o título do artigo era ção. right A Recuperação Informações “The to privacy”. Osde autores previam (RI) pode ser estudada sob dois pontos que “os recintos sagrados da vida privada de vista distintos e complementares: e doméstica haviam sido invadidos pelas um centrado no computador e o outro fotografias instantâneas e empreendimentos centrado no usuário. Na visão centrada jornalísticos, de modo que o que antes era no usuário o objetivo é estudar o comsussurrado na intimidade passaria a ser proportamento do usuário, entender suas clamado nos telhados das casas”. principais determinar Na avaliaçãonecessidades destes autores aesolidão ea privacidade tornavam-se mais essenciais para cada um de nós. Porém, com cada vez mais invenções agindo sobre a vida privada, a pessoa poderia ser submetida à dor e à

INFORMATION MANAGEMENT NOV | 2015

como esse entendimento afeta maiores a orgaangústia mental, sendo estas muito nização e a operação do sistema de redo que as que poderiam ser causadas por cuperação. mera lesão corporal. Por isso, Warren e Aliam-se à área que de RIa privacidade as técnicas de Brandeis defenderam descoberta do conhecimento mineradeveria ser reconhecida como umedireito à ção de dados. As técnicas de descoberta proteção legal e a intervenção dos tribunais do conhecimento visam a conversão de não deveria se restringir à natureza particudados brutos em informações úteis. Já lar das lesões resultantes. as técnicas de mineração compreendem Os autores afirmaram que a “lei comum os processos de obtenção sempre reconheceu a casa dede uminformação homem de qualidade a partir de grandes volucomo o seu castelo, inexpugnável, muimes de dados estruturados ou não, tas vezes, até mesmo para seus próprioscom ênfase envolvidos em textos em linguagem natural. oficiais na execução do seu Todas estas técnicas visam descobrir comando” e questionaram: “Porventura padrões e regras pora meio os tribunais não significativas estariam a fechar porta da exploração e análise automáticas da frente com a autoridade constituídaoue asemiautomáticas em grandes quantidades abrir a porta dos fundos para a ampla curiode dados. sidade ou lascívia?”. A pergunta é provocamuitos os algoritmos utilizadoraSão e atual. dos que têm osedireito mostrado eficientes, Neste contexto, ao esquecimento um exemplo é o Facebook que, surge justamente quando se torna cadaantes mesmo usuário, se ele vaioinivez maisdo difícil definirprevê fronteiras entre ciar um relacionamento ou terminar direito à informação, à não censura, ao um relacionamento. Upstart, uma comreconhecimento doA direito coletivo sobre o panhia do Vale do Silício, está usando individual, em contraponto com o direito à com sucesso – jáprivada, emprestou de àU$ intimidade, à vida e ao mais respeito 135 milhões – a garimpagem de dados imagem da pessoa. para medir o “caráter” e a personalidaO direito ao esquecimento busca então de de seusospotenciais clientesà personaque sob o resguardar direitos inerentes critério “racional” dos bancos lidade humana, sendo que esta não estavam pode semviolada crédito. ser com momentos e situações que muito número de um cenão Você fazemmuda mais parte dode presente. Cada lular? Tem costume de ler biografias de nós tem o direito de ser deixado só (thede pessoas Tem muitas right to be bem-sucedidas? alone). Porém, os mecanismos multas de trânsito? Troca constantede memória eterna, tais como o backup e menter de emprego? Olho vivo! Tudo o cachê oferecem a possibilidade de que pode servir para veiculado medir seu “caraterôqualquer conteúdo na Internet metro”. seja eternizado. Assim, o dilema não é atual, mas os problemas são reais. Questiona-se: e as soluções? Saberemos encontrar um ponto de equilíbrio em que se possa viver e deixar viver?

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Divulgação

Cezar Taurion

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

AI (Artificial Inteligence) Info

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s inovações tecnológicas disruptivas podem provocar grandes impactos na maneira como os negócios operam. Se as empresas existentes ignoram ou demoram a adotar essas inovações, os novos entrantes passam a ter uma imensa vantagem competitiva e tendem a tornar irrelevantes e até mesmo tirar do mercado as existentes. No cenário atual, onde o novo normal é a volatilidade, incerteza, ambiguidade e complexidade, as organizações precisam ter a inovação em seu DNA, ou seja, ser uma atividade recorrente. Inovar não é uma questão só de conquistar vantagem competitiva, mas de sobrevivência empresarial! A revolução tecnológica é real, convivemos com ela. Em 30 anos passamos a ter no bolso um computador (smartphone) com mais capacidade computacional do que os mainframes dos anos 80. Na década passada, a disseminação da Internet e explosão da mobilidade com o icônico iPhone levou a criação de novos negócios como Uber, Airbnb, Facebook e YouTube. Precisamos olhar com atenção uma nova disrupção, similar ao potencial impacto do deslocamento de massas tectônicas no planeta: a Inteligência Artificial (IA). Seu deslocamento da pesquisa para o mundo real acontece pela convergência de fatores como aumento exponencial da capacidade computacional, Big Data, evolução dos algoritmos e machine learning. Me atrevo a afirmar que a IA será tão importante para a sociedade do século 21 quanto o microprocessador o foi para o século 20. Nós já usamos pitadas de IA em nosso dia a dia. Algoritmos nos ajudam com recomendações na Amazon e Netflix. Facebook reconhece nossos amigos nas fotos que compartilhamos. Google

acelera a velocidade da pesquisa usando algoritmos que preveem o que você está buscando, ajudando a completar o texto do termo a ser pesquisado. O Waze nos ajuda a escolher os caminhos com menos trânsito. Os veículos parcialmente autônomos já são realidade e os verdadeiramente autônomos estarão aí em breve. Que isso significa? Que as empresas que querem se manter competitivas no século 21 não podem ignorar o tsunami da IA que já está chegando. A IA terá imenso impacto nos negócios e na sociedade. Vai mudar negócios, acabar com outros e criar novos. Vai eliminar empregos, transformar outros e criar novos. Vivemos em mundo de mudanças exponenciais e embora o termo IA tenha aparecido pela primeira vez nos idos de 1956, a evolução exponencial dos últimos anos vem acelerando o processo de forma fantástica. Nosso pensamento linear nos impede de olhar o futuro exponencial com clareza. Se pensarmos exponencialmente, ao olhar os próximos dez anos devemos comparar o mundo como era não em 2006, mas como o era em 1956! Nem o mainframe IBM /360 existia! O que recomendo? Estudar com atenção o impacto da IA nos negócios, na sociedade e na maneira como as empresas operam. Os sinais de mudança já aparecem aqui e ali, e muitas empresas ainda não prestaram a devida atenção. O mundo digital, a computação e os algoritmos de IA estarão tão inseridos no nosso dia a dia que talvez nem tenha mais sentido, no futuro, falar em indústria de TI, pois todas as empresas de alguma forma serão de TI. O que é um Uber, Airbnb, Facebook, Alibaba, Amazon? Empresas de tecnologia ou de transporte, hospedagem, varejo? Pensem nisso!

* CEZAR TAURION CEO DA LITTERIS CONSULTING


Edmardo Galli

Bancos digitais: agilidade, praticidade e flexibilidade *EDMARDO GALLI é CEO LATAM da IgnitionOne

O

mundo está mais digital a cada dia que passa. Isso todos nós já sabemos. Mas no meio de tudo isso, uma tendência está se fortalecendo: bancos digitais. Se você não sabe o que eles são, está na hora de se atualizar! Já passamos a fase de guardar o dinheiro no colchão há um tempo, e agora estamos deixando de guardar nosso dinheiro em agências, e deixando tudo em nossos celulares. Esse é o princípio dos bancos digitais: sem filas, sem burocracia, sem agências. Tudo prático, rápido e eficiente, feito pelo celular. Essa tendência começou há um tempo não com os bancos, mas com os cartões sem afiliação a bancos, como o Nubank, que oferece um cartão de crédito sem mensalidade, com todas as vantagens de um cartão “normal”, e todas as funcionalidades controladas por um app. O desenvolvimento lógico e natural seria expandir essa ideia para um banco completo. E é isso que estamos vendo agora: mais uma grande disruptura que o mundo programático nos traz! Mas não se engane: não estou falando de Internet Banking ou de transações realizadas pelo celular. O que eu quero dizer com “bancos digitais”, são literalmente bancos completos, que não possuem agências e fazem todas as atividades de um banco normal – como abertura de conta corrente, investimentos de renda fixa, renda variável e até mesmo crédito – diretamente pelo celular. Se você busca agilidade, praticidade e flexibilidade (vale lembrar, características de todas as

disrupturas) então bancos digitais podem ser sua salvação. Essa tendência está tão no início que ainda é difícil encontrar exemplos fortes no mercado mundial. Na Europa, temos o alemão Number26, o polonês mBank e o britânico Atom Bank como alguns representantes. No Brasil, os exemplos também são escassos: temos o Banco Original, o Banco Neon e o serviço digital Conta Um. Mas escreva o que eu digo: não vai parar por aí. Por outro lado, é importante ressaltar que isso não significa que estaremos vendo as agências e os bancos físicos sendo dizimados em breve. Uma pesquisa da Accenture trouxe ótimos insights em relação à visão dos jovens americanos sobre os bancos digitais. 60% dos Millenials acreditam que usarão mais os meios digitais nos próximos 5 anos mas, mesmo assim 56% afirma que permaneceriam leais aos seus bancos se estes oferecessem descontos. Mas um dos dados que mais chama a atenção é o fato de 86% (repito, oitenta e seis porcento) dos Milennials afirmarem que pretendem ir a uma agência física no futuro pois eles buscam interação humana. Eles querem conversar com gerentes e consultores sobre assuntos que vão além das simples transações bancárias. Eles não são unilaterais; eles querem praticidade, agilidade e segurança ao mesmo tempo que buscam conexões humanas. Eles buscam valor. E quem conseguir oferecer mais disso, estará na frente de um dos maiores setores do mundo!

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FINTECH


ECM

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reio que o ano de 2016 ficará armazenado em partição WORM (Write Once Read Many) da memória da maioria de nós! Tantos fatos e eventos que merecem ser guardados para sempre. A Olimpíada digital – não só o Brasil mostrou que tem competência, como encantou o mundo mostrando através dos mais diversos canais digitais a hospitalidade do povo, a beleza do País e o fascínio da cultura. Não esqueço da noite que estava no Boulevard Olímpico e uma alemã que estava acompanhando me disse que não sabia como agradecer aqueles momentos que nunca iria esquecer. Detalhe: algumas horas antes os seus pais a haviam visto torcendo na arquibancada, on-line, sentadinhos no sofá perto de Hamburg. E a avisaram via WhatsApp que ela estava na TV na Alemanha. Salão do Automóvel – acho que é questão de tempo para o nome do evento mudar. Não sei se a conectividade com as tecnologias embutidas, as novas formas de tração ou a adoção da economia compartilhada pelas montadoras que mais chamou a atenção. Apresentada como uma feira com foco em “tecnologia e da conectividade” permitiu identificar claramente como o automóvel se torna cada vez mais um dispositivo digital. E o aroma da gasolina vai desaparecendo para ficarem os motores elétricos. E o uso deste dispositivo digital (o veículo) passa a estar inserido no contexto da economia compartilhada com novos modelos de uso. O Audi Share já é um passo neste sentido no Brasil. “No futuro, todos os veículos vão ser elétricos – e compartilhados”, disse Wozniak. Normatização – ABNT e BACEN - Este ano termina com um amadurecimento da indústria brasileira de gestão documental via a definição de normas. A ABNT publicou as duas primeiras NBR para a gestão de documentos de arquivo (e tem mais algumas já em andamento) e o BACEN define regras para a digitalização de documentos de processos

financeiros de bancos, com padrões de arquivo, resoluções. Em 2017 vamos começar a assistir as organizações se preocupar com conformidade em gestão documental. Nova certificação – a AIIM revisou a certificação AIIM ECM e atualizou inclusive o nome à luz das evoluções tecnológicas. Em 2017 teremos a nova certificação AIIM ECM Implementation Specialist e a atualização do módulo AIIM ECM Specialist. O programa foi traduzido este ano e será ministrado em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Mudança dos requisitos do eleitor – na cidade onde durmo, havia entre os candidatos a prefeito, a esposa de um ex-prefeito (ela é deputada), um prefeito, um ex-prefeito e um dentista. Nas ruas todos afirmavam que a deputada iria ganhar. Mas nas conversas íntimas diziam que iriam votar no dentista, apesar de ele não ter chance. Pois ganhou o dentista e a deputada ficou em quarto lugar. Quantas vezes vimos isto acontecer neste ano? Candidatos que não eram políticos e que tinham 18% de chance segundo a imprensa, vencendo as eleições? Isto é uma forte demonstração de desejo de mudança! Tanto das pessoas quanto sobre a forma de fazer! Acabamos de ver como 2016 foi rico, seja com novos modelos de gestão pública a partir de 2017, seja na incorporação de novas tecnologias na nossa vida e na forma de se fazer as coisas. Que neste novo ano todos sejamos mais felizes e que tenhamos mais sucesso nesta nova Era que estamos vivendo. Afinal, segundo Charles Darwin, “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente. Quem sobrevive é o mais disposto à mudança”. E, segundo Tim Cook (president da Apple) apud Martin Luther King, “If you can’t fly, then run. If you can’t run, then walk. If you can’t walk, then crawl, but whatever you do you have to keep moving forward.” Esta dica nos lembra que só iremos melhorar o mundo nos movendo para a frente.

Josetti Capusso

Este ano foi demais!!

*WALTER W. KOCH é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI e professor dos cursos de pós-graduação da Fesp e da Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do Livro Electronic Document Management – Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo treinamento da AIIM no Brasil.


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Digitização. Você sabe o que é?

Josetti Capusso Divulgação

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WILTON TAMANE é administrador de empresas especializado em sistema e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com

ecentemente, assisti uma entrevista do presidente do Banco do Brasil e este mencionou por diversas vezes o termo “digitização” e em alguns momentos também o termo “digitalização”. Já conhecia o termo em inglês “digitization” em eventos da AIIM, mas era a primeira vez que ouvia o termo em português. Segundo o dicionário Oxford, digitization é “a conversão de texto, imagens ou som em um formato digital que pode ser processado por um computador“. Pesquisando em alguns sites, me chamou a atenção uma publicação da PricewaterhouseCoopers Brasil Ltda – PwC: “Indústria 4.0: Digitização como vantagem competitiva no Brasil”. https://www. pwc.com.br/pt/publicacoes/servicos/assets/consultoria-negocios/2016/pwc-industry-4-survey-16.pdf. Neste relatório, “Digitização é o termo utilizado pela PwC para representar a transformação das empresas por meio das ferramentas digitais”. Este tema é especialmente relevante num momento de instabilidade, incertezas e volatilidade que estamos passando. Muitas decisões estratégicas devem ser tomadas e sem margem para erros ou equívocos. E para tanto, uma base de conhecimento e informações precisas e confiáveis são fundamentais. A transformação digital ou a ruptura provocada pelo nem tão novo mundo digital nos traz um paradoxo: temos muita informação, porém pouca capacidade de decisão em função justamente da quantidade exorbitante de dados e informações. Saber aplicar os devidos filtros, analisar de forma correta números e tendências já não é um luxo que possamos relevar. Para sobreviver neste mundo altamente conectado, com pessoas cada vez mais usando

plataformas digitais para praticamente qualquer atividade corriqueira na vida pessoal, sem dúvida alguma, as empresas precisam reavaliar seu grau de maturidade e adaptabilidade neste novo ambiente. Diferentemente de outras revoluções e transformações, a digital caminha de forma muito rápida, e a passos largos provoca mudanças onde líderes se tornam coadjuvantes e pequenos se agigantam, ao mesmo tempo em que surgem novos segmentos e formas de atuação. Quem não estiver preparado, com certeza não sobreviverá. Segundo o relatório da PwC, “No Brasil, apenas 9% das empresas brasileiras se classificam como avançadas em níveis de digitização, mas elas apostam em um avanço acelerado nessa área nos próximos anos. Em 2020, a expectativa é que o percentual salte para 72%”. O mesmo podemos dizer em relação aos profissionais, de qualquer área, nível ou especialização. A grande maioria já usa a digitização como clientes, porém agora o desafio é como interagir de forma eficiente com a digitização dentro das empresas onde atuam como fornecedores, qualquer que seja sua função ou posição. Estar preparado, capacitado, treinado para lidar com novos processos digitais, interagir de forma mais intensa com tecnologia é o novo desafio. Ainda segundo a PwC, “As empresas estão investindo também em treinamento e em mudanças organizacionais necessárias à digitização”. E o inicio ou o cominho para a digitização passa pela digitalização de acervos físicos visando a otimização/automação de processos e também adição ao acervo digital existente. Que em 2017 tenhamos um ano cada vez mais digitizado!


INFORMAÇÃO

INFORMAÇÃO E EMOÇÃO

J

á falamos aqui sobre análise muito mais complexo do que se possa textual e mineração de dados. imaginar. Inicialmente, deve-se entender Devemos elucidar que tais temas que existem dois tipos de emoções, as não foram escolhidos ao acaso. Quando positivas e as negativas. E, ainda, que a o Facebook comprou o WhatsApp, cada emoção corresponde uma parcela todos se perguntavam o que motivava dita primária e outra secundária. A uma avaliação de um valor tão alto de emoção primária é aquela que surge em mercado em um aplicativo de mensagens resposta a um determinado evento. Já a instantâneas. Para os leigos, uma questão emoção secundária é aquela decorrente da oãçagluviD de visão de futuro. Para os economistas, emoção primária. Por exemplo, se em uma uma questão de saber quanto vale e quanto determinada situação você sentir medo, pesa a tecnologia. Para os pesquisadores e pode ser que a sua emoção secundária seja estudiosos, uma questão de algoritmo. raiva. ANGELO VOLPI Sim, nesta época propagava-se Fazem parte do rol das emoções é tabelião em Curitiba, ANGELO VOLPI que ambos os softwares mineravam as positivas: amor, apreciação, felicidade, escritor, articulista é tabelião em Curitiba, postagens e conversas de seus usuários, esperança, entusiasmo, vitalidade, e consultor. escritor, articulista ados e mais dados! Essa é a moeda como esse entendimento afeta a orgaa ponto de o Facebook saber quando confiança, gratidão, paciência, confiança, angelo@volpi.not.br e consultor. de troca que os aplicativos, sites e nização e a operação do sistema de realguém vai iniciar um namoro e, uma otimismo, alegria, fascinação. E, das angelo@volpi.not.br programas computacionais captu- cuperação. vez em namoro, saber que a presença de emoções negativas: medo, raiva, culpa, CINTHIA A. FREITAS ram, processam e devolvem em forma de Aliam-se à área de RI as técnicas de palavras positivas como “feliz” e “amor” depressão, orgulho, ciúmes, auto piedade, Professora Titlar da PUCPR CINTHIA A. FREITAS informação. Mas o que está por trás deste descoberta do conhecimento e mineraaumenta consideravelmente. Eis o estudo ansiedade, ressentimento, inveja, e Doutora em Informática. Professora Titular da PUCPR processamento? ção de dados. As técnicas de descoberta das emoções associadas aos textos, frustração, vergonha, negação, ofensa, almendracinthia@gmail.com e Doutora em Informática. Há um mundo a ser explorado em do conhecimento visam a conversão de denominada de Sentiment Analysis. arrependimento, ressentimento, tristeza, almendracinthia@gmail.com todo este conjunto de dados. Perfil do dados brutos em informações úteis. Já Estudos mostram que “as pessoas solteiras preocupação e sofrimento. consumidor, direcionamento de produ- as técnicas de mineração compreendem são mais negativas e reclamonas”. Desde a criação dos computadores, tos, oferta de serviços e relacionamen- os processos de obtenção de informação Há quem diga também que foi o Alan Turing já lançara o desafio de uma tos, tudo isto podendo ser conhecido, de qualidade a partir de grandes volucaso da Target e a apresentação de máquina se fazer passar por humano. tratado e processado. mes de dados estruturados ou não, com propaganda direcionada que iniciou toda O caminho para isso é o chamado A transformação deste grande volu- ênfase em textos em linguagem natural. esta discussão. Nascia a era do uso dos aprendizado de máquina, e a última me de dados em formato textual não es- Todas estas técnicas visam descobrir padados para identificar padrões e prever fronteira é o que se chama “relaxamento truturado em informação útil possibilita drões e regras significativas por meio da acontecimentos. Isto não é magia, é da realidade”. Para que os computadores a reorganização, avaliação, utilização, exploração e análise automáticas ou seciência. possam entender a malícia a criatividade compartilhamento e armazenamento de miautomáticas em grandes quantidades Agora o Facebbok anuncia que irá do homem, precisam entender seus informações e conhecimento. Quem é, de dados. reconhecer as emoções nas imagens e sentimentos. onde está e o que motiva o meu cliente? São muitos os algoritmos utilizavídeos digitais por meio da aquisição Portanto, caros leitores, não se As técnicas de recuperação da in- dos que têm se mostrado eficientes, da FacioMetrics. O software capaz de assustem se ao lado de cada rosto nas formação, descoberta do conhecimento um exemplo é o Facebook que, antes reconhecer emoções reúne técnicas de imagens das confraternizações de final e mineração de dados auxiliam e per- mesmo do usuário, prevê se ele vai iniVisão Computacional, Processamento de ano aparecer as seguintes legendas: mitem responder tais questionamentos. ciar um relacionamento ou terminar um Digital de Imagens e Sentiment Analysis. “Que festa mais sem graça!” Ou “Estou Em 1951, Calvin Mooers criou o termo relacionamento. A Upstart, uma comO sistema pode reconhecer as sete confiante para 2017!” Ou “Adoro trabalhar Information Retrieval para a área que panhia do Vale do Silício, está usando emoções preponderantes, tais como nojo, nesta empresa, eles fazem festas lindas!” trata dos aspectos intelectuais da des- com sucesso – já emprestou mais de U$ raiva, tristeza e medo no rosto das pessoas. Ou “Nossa! Sinto-me culpado de estar crição da informação e sua especifica- 135 milhões – a garimpagem de dados Mas, o estudo das emoções é aqui e não ter finalizado os relatórios...”. ção para busca e, também, de qualquer para medir o “caráter” e a personalidasistema, técnicas ou máquinas que são de de seus potenciais clientes que sob o empregadas para realizar esta opera- critério “racional” dos bancos estavam ção. A Recuperação de Informações sem crédito. (RI) pode ser estudada sob dois pontos Você muda muito de número de cede vista distintos e complementares: lular? Tem costume de ler biografias de

Recuperação de informações

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Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas (Participação especial de Alonso Decarli)

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DADOS

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BLOCKCHAIN

Blockchain: o começo do fim do mistério!

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* CEZAR TAURION CEO DA LITTERIS CONSULTING

enho pesquisando e estudando o assunto blockchain já algum tempo. Para mim está claro que o mais importante é pensar no potencial disruptivo que ele oferece, que se concentrar na tecnologia em si. Blockchain não é um produto que você simplesmente liga e ele começa a funcionar. Seu potencial está no que ele pode oferecer para que novos e inovadores produtos e serviços sejam construídos. Hoje já exploramos o potencial dos apps e das inúmeras inovações possibilitadas por eles, sem nos preocuparmos com a complexidade do que é necessário para um app funcionar no seu smartphone. A mesma coisa vale para blockchain. Os meandros e desafios de navegar na sua tecnologia, ainda incipiente, é uma tarefa para os desenvolvedores, mas os CEOs e CIOs devem se concentrar nas possibilidades potenciais que o blockchain pode gerar. Para perceber seu potencial, é preciso compreender seus conceitos, filosofia e princípios. Blockchain nos fornece uma nova maneira de estabelecer confiança entre transações no mundo digital, uma vez que, com ele, é possível assegurar que alguma coisa é a cópia original de algo na Internet. Uma vez que a informação é gravada em um blockchain, para todos os efeitos, é impossível voltar e mudá-la retroativamente. Ao registrar as transações como uma atividade automatizada confiável entre os pares em uma rede, blockchain tem potencial para simplificar e acelerar os processos de negócios, reduzindo ou eliminando intermediários como autoridades centralizadas. É um novo pensar, que rompe com

os paradigmas atuais que demandaram a criação e negócios como tabeliões, bancos e entidades certificadoras. Desafia muitos dos atuais modelos de negócio. A convergência de tecnologias como blockchain e a criatividade podem nos levar a mudanças radicais nos nossos modelos de negócios e estruturas organizacionais. Estamos ainda no início da curva de aprendizado de blockchain e temos muitos desafios pela frente, que vão desde tecnologias imaturas a falta de provas concretas que tais transformações possam realmente funcionar. O impacto potencial do blockchain será profundo, afetando não apenas empresas, mas governos. Blockchain, por permitir mais transparência nos contratos, novas formas de engajamento da sociedade com seus governos, pode contribuir para, entre outras coisas, diminuir significativamente a corrupção. Um estudo do World Economic Forum estima que o custo da corrupção global esteja na casa dos US$ 2,6 trilhões. Isso é mais que 5% do PIB global! Portanto, blockchain nos abre um potencial novo cenário que não deve ser minimizado ou ignorado. É verdade que blockchain ainda permanecerá meio misterioso, meio incompreensível ainda por uns 2 a 3 anos, mas vai achar seu espaço e provocar disrupções. Por isso, sugiro olhá-lo mais que apenas uma tecnologia inovadora, mas como uma estratégia. E, não consideralo, em absoluto, um projeto de TI, mas um projeto que vai afetar o futuro dos seus negócios. Deve ser um assunto a ser tratado pelos executivos C-level das organizações.


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