Document Management - 06

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Ano 2 - Número 6 - Junho de 2008 - R$ 18,00

LATIN AMERICAN

DOCUMENT management

Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de documentos

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A transformação dos processos de negócio

Truncagem no Brasil em contagem regressiva Capa_06-1.indd 1

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EDITORIAL

O fim da troca de papéis Joseti Capusso

C

ontra fatos não há argumentos. Por força das mudanças tecnológicas e de todo o arcabouço ferramental disponível, não raro a grande maioria das empresas brasileiras e parte dos cidadãos já executa a troca de documentos por meio digital. Sem dúvida, o segmento bancário financeiro é onde isso mais acontece.Hoje no Brasil 27 milhões de pessoas utilizam-se dos sistemas de internet banking, muito embora, ainda ocorra uma grande movimentação de papéis, pois cerca 6 milhões de cheques (em papel) são compensados diariamente. Algumas das regras, relativas à digitalização, seja para troca de informações, como também para uso dos bancos foram estabelecidas ainda na década de 1960. Novas leis como a da certificação digital, por exemplo, dão legalidade aos documentos digitais, mas a efetiva troca de informações e documentos entre os bancos, ainda espera por algum tipo de regulamentação. Enquanto isso, veremos, nesta edição, como os grupos de estudo da Febraban avançam rumo à normalização de procedimentos técnicos, e também ao “modus operandi” para efetivação de um sistema de truncagem no Brasil. Os bancos brasileiros já se movimentaram no sentido da truncagem, um mercado aquecido em nível mundial e para se ter uma idéia já foi adotado por toda a Comunidade Européia. Veremos também nesta edição como o Bussines Process Outsourcing vem ganhando fileiras entre os empresários nacionais mostrando resultados positivos em termos de ganhos de tempo, produtividade e lucro. De acordo com o IDC Brasil, o mercado de Business Process Outsourcing deve movimentar, em 2008, mais de US$ 500 bilhões em todo o mundo. Somente o Brasil receberá 58% dos investimentos previstos para este ano. Isso vem corroborar com o já anunciado aumento do

El fin del intercambio de papeles Contra los hechos, no hay argumentos. Debido a las mudanzas tecnológicas y del arsenal de herramientas disponible, no es raro que la gran mayoría de las empresas brasileras y parte no de los ciudadanos ya ejecuten el intercambio de documentos por medio digital. Sin duda, donde esto más ocurre es en el segmento bancario financiero. Actualmente en Brasil, 27 millones de personas utilizan los sistemas de internet banking, aunque, haya una gran circulación de papeles, pues cerca de 6 millones de cheques (en papel) son compensados diariamente. Algunas de las reglas relativas a la digitalización, sea con relación al intercambio de informaciones o con relación a la utilización por los bancos, fueron establecidas en la década de 60. Nuevas leyes como la de certificación digital, por ejemplo, dan legalidad a los documentos digitales, pero el efectivo

índice de credibilidade que o país recebeu nos últimos meses, passado China e Rússia, entre aqueles onde os investidores mais acreditam. Acompanhe também o que os visitantes poderão ver entre os mais de 90 expositores do CIAB 2008, maior evento para o setor financeiro do país. Este ano a expectativa é de que mais de16 mil visitantes participem do evento. Serão mais de 100 palestras, com a participação de executivos internacionais que mostrarão suas experiências, além de worshops. Paralelamente à grade de palestras do CIAB 2008, mais de 90 expositores nacionais e internacionais estarão mostrando suas novidades para o mercado financeiro. Finalizando esta edição entenda um pouco mais do segmento de gestão de documentos acompanhando a seção Entendendo o Mundo ECM.

intercambio de informaciones y documentos entre los bancos, todavía espera por algún tipo de reglamentación. Mientras tanto, veremos en esta edición como los grupos de estudio de Febraban avanzan rumbo a la normalización de procedimientos técnicos y tambien al modus operandi para hacer efectivo el sistema de truncamiento en Brasil. También veremos en esta edición como el Bussines Processing Outsourcing viene ganando adeptos entre los empresarios nacionales mostrando resultados positivos en términos de ganar tiempo, productividad y lucro. Acompañe lo que los visitantes podrán ver, entre los más de 90 expositores de CIAB 2008, que es el mayor evento para el sector financiero del país y entienda un poco más del segmento de gestión de documentos acompañando la sección Entendiendo el Mundo ECM.

Susana Batimarchi Editora

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Veja os destaques da Próxima Edição

 A era da mobilidade no mundo corporativo  O futuro da NF-e no Brasil  As novidades da Infoimagem 2008 Document Management 3 Reserve sua participação até 18 de julho - LIGUE: (11) 3392-4111

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NESTA EDIÇÃO www.docmanagement.com.br DIRETOR

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Administração: administracao@editoraguia.com.br Redação: redacao@editoraguia.com.br Publicidade: publicidade@editoraguia.com.br IMPRESSÃO

Copy Press DOCUMENT MANAGEMENT é uma publicação da Editora Guia de Fornecedores Ltda, editada em português e espanhol e dirigida a executivos dos departamentos de Administração e Finanças, Tecnologia da Informação, Centros de Documentação, Projetos, Marketing e Comercial das 8.000 médias e grandes empresas nos setores: Governo; Bancos e Seguradoras; Saúde; Educação ; Jurídico; Transporte; Engenharia e Construção, Indústria, Serviço, entre outros, no Brasil e mais: Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colombia, Venezuela e México. Seu editorial aborda as Novas Tecnologias, Processos e Soluções na Gestão de Documentos e Conteúdos Corporativos, sempre numa visão empresarial, contribuindo com o desenvolvimento e crescimento do Mercado, dos Negócios e dos Profissionais. DOCUMENT MANAGEMENT não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios publicados. Os conceitos dos artigos assinados refletem a opinião de seus autores, não necessariamente a da Revista. Todo o conteúdo da DOCUMENT MANAGEMENT é de livre reprodução desde que citada a fonte. Todos os direitos reservados. Assinatura Anual (seis edições). Brasil R$108,00. Outros paises: U$ 140,00. Informações: assinaturas@editoraguia.com.br ou Tel: 55-11-3392.4111

6 Entrevista

Nesta edição, a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius fala sobre como sua administração está empenhada em agilizar e modernizar os processos documentais do Estado

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Como a introdução de soluções de outsourcing com o objetivo de operacionalizar e gerenciar os processos de negócios tem transformado o mercado mundial. Como este conceito de gestão de processos integra de forma customizada, metodológica, tecnológica a infra-estrutura de várias empresas.

24 Truncagem

A troca de imagens e dados bancários para compensação de cheques pode se tornar uma realidade a curto prazo entre os agentes financeiros no Brasil

38 Case Tokio Marine

A maior empresa de seguros do Japão, uma das líderes no seu segmento no mercado nacional, a Tokio Marine Seguradora realizou mudanças estratégicas a fim de agilizar seu processo de atendimento aos clientes e aumentar a eficiência.

50 CIAB 2008

Um dos maiores eventos na área financeira nacional acontecerá em junho reunindo especialistas de todo o mundo e trazendo os grandes players do mercado com suas mais recentes soluções para o mercado bancário.

60 Canal Executivo

O executivo latino americano da Fujitsu, Cezar Vega fala sobrea visão da companhia sobre o mercado latino e suas metas de expansão.

DOCUMENT MANAGEMENT és una publicación de la Casa Editora Guia de Fornecedores Ltda, editada en portugues y español y direccionada a ejecutivos de los sectores de Administración y Finanzas, Tecnologia de la Información, Centros de Documentación, Proyectos, Marketing y Comercial de las 8.000 medianas y grandes empresas en los ramos de actividad como Gobierno, Bancos y Aseguradoras, Salud, Educación, Jurídico, Transportes, Ingeniería y Construcción, Indústria, Servicio, entre otros, en Brasil y más: Argentina, Chile, Paraguay, Uruguay, Colombia, Venezuela y Mexico. Su editorial enfoca las Nuevas Tecnologias, Procesos y Soluciones en la Gestión de Documentos y Contenidos Corporativos, siempre con una visión empresarial, contribuyendo con el desarollo y con el crecimiento del Mercado, de los Negócios y de los Profesionales. DOCUMENT MANAGEMENT no és responsable por el contenido de los anúncios publicados. Los conceptos de los articúlos firmados reflejan la opinión de sus autores, no necesariamente la de la Revista. Todo el contenido de DOCUMENT MANAGEMENT és de libre reproducción desde que citada la fuente. Todos los derechos reservados. Subscripción Anual (seis ediciones). Brasil R$ 108,00. Otros paises: U$ 140,00. Informaciones: assinaturas@editoraguia.com.br o Tel: 55-11-3392.4111

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ENTREVISTA

Desmaterialização do Governo do Rio Grande do Sul Divulgação

Pioneiro em vários setores o Governo do Rio Grande do Sul está implantando uma série de iniciativas, a fim de promover no estado um modelo moderno de administração com redução do uso de papel nos seus processos e a modernização de vários serviços por meio de acesso digital. A governadora Yeda Crusius fala sobre estas iniciativas e como a gestão documental está ajudando neste processo. Governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius

DM- A exemplo do que aconteceu com a Justiça Federal, o Governo do Rio Grande do Sul está implementando programas para facilitar o acesso do público aos serviços, sem a necessidade de burocracia e sem papel? Governadora Yeda Crusius - Sim, com o emprego da tecnologia da informação, estamos implementando diversas ações de governo eletrônico no sentido da melhoria da prestação dos serviços ao cidadão. Nosso objetivo é desburocratizar a administração pública e, para

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tanto, é necessário um processo intensivo de desmaterialização dos processos de gestão interna e do relacionamento com a sociedade. DM-Quais secretarias estão implantando programas e quais são eles? O projeto Nota Fiscal Eletrônica, por exemplo, implantou um modelo nacional de documento fiscal que substitui a sistemática atual de emissão em papel, com validade jurídica garantida pela assinatura digital do remetente, simplificando as obrigações acessórias dos

contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, o acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelo Fisco. Hoje também as empresas do Estado do RS recebem suas certidões da Junta Comercial pela Internet, o que eliminou a necessidade de protocolar o processo em papel, bem como o deslocamento à repartição pública. Temos ainda a internet facilitando as inscrições para matrículas na rede pública estadual e para o exame supletivo no Estado do RS, eliminando a necessidade de preenchimento em

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papel e possibilitando, inclusive, a divulgação dos locais de prova pela web. É importante ressaltar também que, desde março deste ano, o Estado passou a comprar e contratar somente através de pregão, que gera uma redução de 30% no valor das compras. Somente obras e engenharia, por não haver previsão legal, ainda estão sendo contratadas nas modalidades de licitações tradicionais. Essa ferramenta moderna de compras, desenvolvida pela Procergs com recursos do Banrisul, facilita a participação dos licitantes, que, a partir de um computador, de qualquer lugar do planeta, podem participar do processo. Entre os projetos para o futuro na área de compras, a Secretaria da Fazenda está desenvolvendo um software de gestão que permitirá integrar todas as informações gerenciais do Estado. É o ERP para setor público – chamado pelos nossos técnicos de FPE. Alguns módulos estão prontos e outros vêm sendo desenvolvidos pela Procergs. Para agilizar o processo, o governo decidiu buscar no mercado módulos compatíveis (em linguagem de programação, banco de dados, etc.) para integrarem o sistema. É o caso do sistema que deverá ser comprado para a nova Central de Compras do Estado. A Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos lidera um grupo de trabalho que está elaborando os requisitos e o edital de licitação. O investimento será de R$ 1,5 milhão. Além dos ganhos gerenciais de informação o sistema integra o contexto que busca reduzir o custo das compras e contratações na ordem de R$ 90 milhões. Também está em fase de construção um novo modelo de site da nossa Central de Licitações (Celic), vinculada à Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos, com mais facilidades e integração de informações. Este site deve ter dois sítios, sendo um dirigido às pessoas que buscam informações sobre como e de que forma o Estado está aplicando os recursos, e um segundo voltado para as empresas, com informações sobre os processos de contratação de obras e serviços. São informações simples, diretas e serviços on-line. DM-Quanto aos próprios documentos do Governo há uma preocupação na sua administração em empregar a gestão de documentos nas diversas áreas da administração?

Com certeza. A regulamentação do PCD - Plano de Classificação de Documentos e da TTD – Tabela de Temporalidade de Documentos para órgãos da administração direta do Estado do RS, por meio da Instrução Normativa 01 de 02 de janeiro de 2008, é um exemplo de uma ação prática neste sentido. A implantação do AAP – Sistema de Administração de Acervo Público - pela Secretaria da Administração e dos Recursos Humanos, permitiu a gestão da indexação, pesquisa e preservação dos documentos em Acervos Públicos do RS.

Uma série de iniciativas do governo estão voltadas para o uso da certificação digital

Pela Internet, no Portal do Arquivo Público do Estado do RS, são disponibilizados à comunidade informações e serviços sobre o Acervo do APERS e demais órgãos do Sistema de Arquivos do Estado do RS. Além disso, a institucionalização do RDA – Repositório de Documentos Assinados - que provê o fluxo assinatura e armazenamento de documentos firmados através de certificação digital, segundo modelo padrão criado pela AC-RS – Autoridade Certificadora do Estado do RS -, é mais um exemplo de iniciativa na busca de eficiência.

Há uma série de iniciativas voltadas à redução de papéis nos processos administrativos, com maior utilização da certificação digital. Também na Contadoria e Auditoria-Geral do Estado estão sendo analisadas medidas que poderão tornar informatizados processos de prestação de contas para todo o Estado, como, por exemplo, diárias, adiantamentos, entre outros, que hoje são todos feitos em papel. Essa medida significará uma enorme economia para os órgãos. DM-Que tipo de programa está sendo utilizado pelo Governo do Estado e de que forma ele contempla os segmentos de ECM? (workflow, storage, caputre etc) Um conjunto de tecnologias é usado no Governo do Estado do RS a fim de desmaterializar, armazenar, capturar e permitir um fluxo eletrônico de documentos. A Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas (Corag), por exemplo, dentro da idéia do governo eletrônico, trabalha fortemente em duas áreas específicas: a primeira é a criação dos Sítios Oficiais Municipais, ou seja, os Diários Oficiais Eletrônicos, que ajudarão muito os gestores públicos a dar maior transparência aos atos oficiais por eles praticados. Além de garantir um maior resguardo aos gestores públicos e estimular o cumprimento da legislação, também temos o acesso facilitado, e sem custo, ao cidadão comum que, de certa forma, não tem acesso aos atos praticados por seu prefeito ou presidente de Câmara de Vereadores. A apresentação destes atos também vai estimular o cidadão a acompanhar as publicações, pois, pelo meio eletrônico, a apresentação vai se dar por grupos de afinidade e por município. A segunda área em que estamos desenvolvendo um trabalho bem focado é no Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED), tanto para órgãos do Governo do Estado quanto para os municípios. DM-O uso da certificação digital pelo Governo do Estado do Rio grande do Sul é uma realidade? É sim. Em 3 maio de 2006, a Lei Estadual nº 12.469 criou a AC-RS – Autoridade Certificadora do RS, órgão vinculado ao Gabinete do Governador e responsável pelas ações voltadas

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Entrevista ENTREVISTA à implementação e à difusão da tecnologia de certificação digital no âmbito da administração pública estadual do RS. A partir da institucionalização desta estrutura, diversos usos foram feitos do modelo e da tecnologia de certificação digital. Um exemplo é a autenticação de notas fiscais pela Secretaria da Fazenda. Em abril de 2008, a infra-estrutura do Estado do RS já tinha autenticado mais de 1.900.000 notas de contribuintes do RS e mais de 340.000 de notas fiscais de outros 12 Estados Brasileiros. DM-Como a população rio-grandense tem se beneficiado destas iniciativas? Os serviços eletrônicos, de caráter finalístico, dentro do Portal de Serviços do Estado do RS, o chamado Tudo Fácil Eletrônico (www. tudofacil.rs.gov.br), tem proporcionado uma redução significativa nos custos sociais, uma vez que proporcionam ao cidadão uma economia de tempo, nos custos de deslocamento, entre outros. Este portal funciona como uma agência virtual de serviços públicos, disponível 24 horas por dia na Internet. Este processo, de autoatendimento, dá maior autonomia ao cidadão pois ele pode escolher o que quer fazer, quando e onde, com eficiência, qualidade e rapidez, sem precisar se deslocar a um órgão público para receber informações que atendam as suas necessidades de serviços. É o conceito de solução em um único lugar. É o Governo em tempo integral. DM-Quais os planos que o Governo do Estado tem para continuar ou implementar esses processos? Dentro do contexto da Governança da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), estamos trabalhando numa visão evolutiva da nossa Política de Governo Eletrônico com foco na modernização e desburocratização do Estado. O objetivo é ampliar a qualidade e a quantidade de serviços eletrônicos, especialmente aqueles nas áreas prioritárias do governo, o gerenciamento eficaz dos diversos canais de relacionamento com o cidadão e as empresas, o aumento da eficiência dos processos internos dos órgãos da administração pública estadual e a implementação de mecanismos de transparência e controle social.

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Desmaterialización del Gobierno del Estado de Rio Grande del Sur Pionero en varios ramos, el Gobierno de Rio Grande del Sur esta implantando una serie de iniciativas, para promover en el estado un moderno modelo de administración, con la reducción del uso de papel en sus procesos y la modernización de varios servicios por medio de acceso digital. La gobernadora Yeda Crusius discursa sobre estas iniciativas y como la gestión de documentos esta ayudando en este proceso. DM- ¿A ejemplo de lo que ocurrió con la Justicia Federal, el Gobierno de Rio Grande del Sur esta implementando programas para facilitar el acceso del público a servicios, sin necesidad de burocracia y sin papel? Gobernadora Yeda Crusius – Sin duda, al emplear la tecnología de la información, estamos implementando distintas acciones del gobierno electrónico en el sentido de mejorar los servicios para los ciudadanos. Nuestro objetivo es desburocratizar la administración pública y, para tanto, es necesario un proceso intensivo de desmaterialización de los procesos de gestión interna y del relacionamiento con la sociedad. DM- ¿Cuales son las secretarias que están implantando programas, y de que tratan esos programas? El proyecto Nota Fiscal Electrónica, por ejemplo, implantó un modelo nacional de documento fiscal que substituye la sistemática actual de emisión en papel, con validad jurídica garantizada por la firma digital del expedidor, simplificando las obligaciones accesorias de los contribuidores y permite, al mismo tiempo, el acompañamiento en tiempo real de las operaciones comerciales por el Fisco. Actualmente, también las empresas del Estado de Rio Grande del Sur obtienen sus certificados de la Junta Comercial por Internet, lo que ha eliminado la necesidad de protocolar el proceso en papel y la locomoción a una repartición pública. Todavía tenemos a la Internet facilitando las inscripciones para matrículas en la red pública estadual y para el examen suplementario en el Estado de RS. Es importante resaltar que, desde marzo de este año, el Estado pasó a comprar y contratar solamente a través de proclamación, lo que genera una reducción de 30% en el valor de las compras. Entre los proyectos para el futuro en el área de compras, la Secretaria de la Hacienda esta desarrollando un software de gestión que permitirá integrar todas las informaciones gerenciales del Estado. Es el ERP para sector público – llamado por nuestros técnicos de FPE. Algunos módulos están prontos y otros están siendo desarrollados por la Procergs. También esta en período de construcción un nuevo modelo de site de nuestra Central de Licitaciones (Celic). Este site debe tener dos sitios, uno dirigido a las personas que buscan informaciones sobre como y de que forma el Estado esta aplicando los recursos, y un segundo para las empresas, con informaciones sobre los procesos de contratación de obras y servicios.

DM- ¿Con relación a los propios documentos del Gobierno existe la preocupación, en su administración, en emplear la gestión de documentos en distintas áreas administrativas? Con certeza. La reglamentación del PCD - Plan de Clasificación de Documentos y de TTD – Tabla de Temporalidad de Documentos para órganos de la administración directa del Estado de RS, por medio de la Instrucción Normativa 01 de 02 de enero de 2008, es un ejemplo de una acción práctica en este sentido. La implantación del AAP – Sistema de Administración de Acervo Público – por la Secretaria de Administración y Recursos Humanos, permitió la gestión de indexación, pesquisa y preservación de documentos en Acervos Públicos del RS. Por Internet, en el Portal del Archivo Público del Estado de RS, están disponibles para la comunidad, informaciones y servicios sobre el Acervo del APERS y demás órganos del Sistema de Archivos del Estado de RS. Además, la institucionalización del RDA – Repositorio de Documentos Assinados, o sea, Deposito de Documentos Firmados - que proporciona el flujo entre firma y almacenaje de documentos firmados a través de certificación digital, según modelo padrón creado por la AC-RS – Autoridad Certificadora del Estado de RS -, es un ejemplo más de iniciativa en la busca de eficiencia. Existe una serie de iniciativas dirigidas a la reducción de papeles en los procesos administrativos, con mayor utilización de la certificación digital. También en la Contaduría y Auditoria-General del Estado están siendo analizadas medidas que puedan informatizar procesos de préstamos de cuentas para todo el Estado, como, por ejemplo, diarias, adelantamientos, entre otros, que en los días de hoy son todos realizados en papel. Esa medida significará una enorme economía para los órganos públicos. DM- Que tipo de programa viene siendo utilizado por el Gobierno del Estado y de que forma contempla los segmentos de ECM? (worflow, storage, capture, etc.) Es utilizado un conjunto de tecnologías en el Gobierno del Estado de RS, a fin de desmaterializar, almacenar, capturar y permitir un flujo electrónico de documentos. La primera es la creación de Sitios Oficiales Municipales, o sea, los Diarios Oficiales Electrónicos, que ayudaran mucho los gestores públicos a dar mayor transparencia a los actos oficiales por ellos practicados. La segunda área en que estamos desarrollando un trabajo bien direccionado es en la Gerencia Electrónica de Documentos (GED), tanto para órganos del Gobierno del Estado cuanto para los municipios.

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CARTAS “Aprecio muito a Revista Document Management especialmente o caráter didático que ela tem, por isso costumo repassála a todos em nossa empresa. Parabéns pela publicação”. Alexandre Maiale Campinas – SP “Tive oportunidade de ler um exemplar da revista e fiquei muito interessado tanto nas matérias de fundo quanto nas notas. Muito bom trabalho parabéns à equipe”. Carlos Aberto Santos Gerente Art Studio Santos/SP

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“Ao ler os cases da revista fiquei muito interessado em sistemas que possam ajudar especialmente escritórios de advocacia. Uma área ainda muito carente de gestão de documentos em nosso país”. Ronaldo Messias Advogado São Paulo/SP “Foi uma grata surpresa encontrar um veículo destinado a questão documental de forma tão clara e educativa. Os temas são bastante esclarecedores”. Beatriz Lopes da Silva Brasília/DF

“Tenho acompanhado tanto a revista impressa quanto o site. Ambos descatam-se pelas notícias e cases sempre interessantes. Os assuntos tem sido apresentados de maneira muito abrangente”. Leonardo Silveira da Costa Londrina/Paraná “Os articulistas da revista Document Management tem ampliado bastante os temas relacionados ã gestão documental. São muito bem escolhidos. Parabéns ã equipe de articulistas” Norberto M. Mathias Porto Alegre / RS

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sÍntese EMC inaugura produção e centro de pesquisa no País A EMC Corporation, anunciou que, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia do Brasil, estabeleceu uma presença em manufatura no País a partir das operações brasileiras da Celestica, fornecedora de serviços de manufatura de eletrônicos. As atividades iniciais de produção serão concentradas na família de sistemas de armazenamento de dados em rede EMC CLARiiON. Esta nova empreitada permitirá que a EMC disponibilize sistemas para clientes brasileiros com maior rapidez e menor custo. Joel shwartz VP da A EMC tamemc internacional bém promoverá uma nova iniciativa de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) no Instituto de Pesquisas Eldorado, em Campinas – SP. Esta parceria possibilitará que a EMC se beneficie do grande número de talentosos engenheiros de desenvolvimento de software no Brasil para desenvolver produtos com demanda de mercado local e global significativa. Inicialmente, o trabalho se concentrará em Software de Código Aberto e Gerenciamento de Recursos. Segundo Joel Schwartz, vice-presidente sênior e gerente-geral do Grupo de Plataformas de Armazenamento de Dados da EMC, com 60% dos gastos carlos cunha da emc Brasil em TI realizados fora dos Estados Unidos, a EMC está empenhada em crescer agressivamente nos mercados internacionais. “A expansão da nossa presença no Brasil demonstra um comprometimento estratégico com o mercado brasileiro e futuramente, de uma maneira mais ampla, toda a América Latina”, afirma o executivo.

Datasul e Salesforce juntas A Salesforce.com, líder de mercado e tecnologia em SaaS (Software-como-Serviço) e PaaS (Plataforma-como-Serviço), e a Datasul, principal fornecedora brasileira de soluções de software para gestão integrada, anunciam que a solução Gestão de Frotas Datasul é o aplicativo ao vivo de número 800 no AppExchange. Primeiro aplicativo brasileiro de SaaS, a Gestão de Frotas da Datasul, foi desenvolvida originalmente na plataforma Force.com da Salesforce.com. O recurso oferece aos clientes total controle de frotas empresariais e administração de veículos próprios ou de terceiros. A PaaS da Force.com abrange um conjunto completo de funções para a criação de aplicativos comerciais, entre eles: a capacidade de criar qualquer banco de dados on-demand, um mecanismo de workflow para gerenciamento da colaboração entre usuários, a linguagem de programação Apex Code para o desenvolvimento de lógica complexa,

Embarcadero Technologies Compra CodeGear da Borland A Embarcadero Technologies, uma empresa privada da Thoma Cressey Bravo, anunciou a assinatura de um acordo definitivo de compra de ativos com a Borland Software Corporation (NASDAQ: BORL) para adquirir sua divisão CodeGear. A transação deve ser encerrada entre 30 e 60 dias. Ao unir os líderes do mercado de ferramentas de desenvolvimento e de bancos de dados, a Embarcadero será capaz de responder aos crescentes desafios de produtividade e de recursos que as empresas enfrentam em decorrência do uso de diferentes aplicações e das mais diversas plataformas de banco de dados. Com mais de 100 milhões de dólares de receita bruta anual e acima de 500 empregados em todo o mundo, a nova empresa operará sob o nome Embarcadero Technologies. A aquisição da CodeGear deve tornar a Embarcadero o maior fornecedor mundial de softwares independentes a oferecer um portfolio integrado para o design, desenvolvimento, gerenciamento e otimização de aplicações heterogêneas e de seus bancos de dados.

SBT reetrutura parque de impressão O SBT - Sistema Brasileiro de Televisão, segunda maior rede de TV do país, transferiu para a Simpress, provedora de soluções de impressão, a administração de seu parque de impressoras e multifuncionais, distribuídas em diferentes localidades de todo o Brasil. O projeto de outsourcing, implementando em apenas 15 dias, renovou os equipamentos do SBT com multifuncionais e impressoras de pequeno e grande porte (P&B e coloridas), além de prover uma central de cópias no Complexo da Anhanguera (Osasco). A renovação contemplou a sede na capital paulista e oito filiais localizadas nas cidades de Ribeirão Preto (SP), Jaú (SP), Brasília, Belém, Porto Alegre e Rio de Vitório Danesi - Diretor da Janeiro. simpress Conforme explica, Vitório Danesi, diretor da Simpress, com a implantação do projeto, a emissora obteve uma considerável melhoria na qualidade de sua produção que, atualmente, registra mais de 700 mil páginas mensais, distribuídas nos mais variados departamentos, entre capítulos de novelas, cartazes diversificados para algumas produções, e, especialmente, material para a central de jornalismo.

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sÍntese Telemikro lança novo módulo para sistema de GED A Telemikro apresenta ao mercado um novo módulo para a solução de gerenciamento eletrônico de documentos, o Captaris Alchemy MFP. Voltado para a integração com multifuncionais, o módulo simplifica a digitalização, o armazenamento e a recuperação de documentos, sendo capaz de obter informações digitalizadas, a partir de qualquer dispositivo multifuncional, anexando e arquivando-as em um repositório próprio. captaris alchemy mfP Entre as funcionalidades está sua interface customizada para abrir documentos escaneados em multifuncionais e indexá-los em um repositório seguro; simplificação do arquivamento de documentos dentro de arquivos específicos como contas a pagar, recursos humanos, compras; encaminhamento automático para arquivos específicos baseados nos campos anexados e exibição automática de arquivos anexos TIF ou PDF. Desenvolvido pela Captaris - líder em produtos que automatizam processos de negócios, o Captaris Alchemy é um sistema que gerencia documentos eletronicamente, auxiliando as empresas a administrar e utilizar todo seu conteúdo fixo como imagens, fax, emails, PDFs e arquivos de relatório durante todo o ciclo de vida das informações.

Hering adota e-mail registrado A Hering fechou contrato com a RPost Brasil para garantir a comprovação de envio e recebimento de informações críticas por e-mail Para comprovar recebimento, envio e integridade de e-mails, além de evitar tentativas de fraudes, a Cia Hering, empresa do setor têxtil 100% nacional, optou pelo serviço de E-mail Registrado® da RPost Brasil, subsidiária da multinacional norte-americana RPost - líder mundial no segmento de registro de e-mails - e que detém tecnologia exclusiva de e-mail com acreditação jurídica segundo marcos regulatórios mundiais. Assim, acaba de fechar um contrato para utilizar a ferramenta sob demanda com pagamento nas mesmas condições. O projeto de registro de e-mails na Hering incluiu 500 caixas postais dos departamentos financeiros, suprimentos / compras e administrativo de vendas, que são as áreas que lidam com informações críticas. Das cerca de 25 mil mensagens eletrônicas que circulam mensalmente por estes setores, a empresa estima que mais de mil sejam enviadas como e-mail registrado, pois precisam dessa garantia. Neste contexto, a Cia. Hering, após avaliar diversos produtos no mercado, optou pela solução da RPost devido às suas características e funcionalidades. O E-mail Registrado possui mecanismos que asseguram os cinco pontos essenciais: prova da autoria; prova do conteúdo; prova da data e hora, com validade internacional e considerando os fusos horários e a vigência ou não do horário de verão; prova do envio e prova do recebimento, incluindo a mensagem e seus anexos.

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JoÃo Batista RiBeiRo acaba de assumir o cargo de Diretor Administrativo e Financeiro da HP no País. Anteriormente João atuou como vicepresidente financeiro para a América Latina, da área de Consumer Electronics da Philips do Brasil, onde trabalhou por 23 anos. E luis esteteR foi nomeado novo diretor de Vendas e Marketing de Suprimentos e se reportará diretamente a

eDson shiWa, vice-presidente do grupo de imagem e impressão da fabricante.

RicaRDo aRGleBe é o novo Chief Financial Officer (CFO) da Siemens no Brasil. Com formação em Gestão Industrial, o novo diretor financeiro trabalha há vinte anos na companhia e já ocupou diversos cargos executivos financeiros , nas áreas de telecomunicação, energia e medicina, em Portugal e na Alemanha.

Daniel checchia é o novo gerente de TI da Predicta, consultoria de AdServing e WebAnalytics no Brasil, anuncia a contratação de. O executivo será responsável pela área de infra-estrutura e segurança da empresa, que tem crescimento planejado de 40% na equipe de “predictors” em 2008.

ValÉRia loPes foi contratada pela Halógica/dominion para assumir a área de marketing da empresa. Além disso, a empresa contratou 10 gerentes de contas para a área comercial. As vagas são assim distribuídas: três para Minas Gerais, Rio de Janeiro e Brasília e sete para São Paulo. A empresa mudou a sua sede para a cidade de São Paulo, posição anteriormente ocupada por Nova Lima, em Minas Gerais.

BoB mao é o novo Chief Executive Officer (CEO) da 3Com. O executivo integra, atualmente, o conselho de administração da companhia e acumula passagens por empresas como Nortel e Alcatel. Ron seGe como presidente e Chief Operating Officer (COO) da empresa.

sÉRGio KuliKoVsKY esta respondendo pela presidência do Conselho de Administração da Certisign. E como novo CEO da companhia, responderá JosÉ luiz PoÇo, economista e administrador de empresas, com passagens pelo próprio Conselho da Certisign e pela diretoria de finanças da HP.

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Rafael Garrido passou a se responsabilizar pela unidade de Seguros e Previdência da Everis. O executivo está encarregado pelo plano de desenvolvimento da unidade no Brasil.

Rodrigo Belluco assumiu a diretoria de Operações Comerciais da Xerox Global ServicesXGS- (unidade da Xerox do Brasil responsável por outsourcing de processos ligados a documentos) dedicada à indústria financeira. Anteriormente ocupava a gerência de marketing de XGS, terá como principal desafio aumentar a presença da Xerox no setor, principalmente com aplicações de Transpromo, Marketing one to one e uso intensivo da cor como diferenciais.

Rosália Paraíso, da Documentar

Rita Pacheco Frias foi contratada pela E2E, integradora na área de infra-estrutura de Tecnologia da Informação pertencente ao

Enterasys anuncia nova linha de produtos A Enterasys Networks, fornecedor líder de infra-estrutura de rede, está anunciando uma nova linha de produtos de conectividade 10 Gigabit Ethernet (10 GbE) para as camadas de acesso, camada de distribuição, núcleo da rede e data centers. As soluções de conectividade, denominadas série G3, são complementadas pelo novo sistema de detecção e prevenção de invasões Dragon 10GbE. A integração automática e inteligente desta nova infra-estrutura de hardware, com segurança embutida, com os softwares Dragon e Netsight, também da Enterasys, possibilita às empresas um controle de acesso à rede de nível granular (NAC), permitindo a previsão e prevenção de ameaças e vulnerabilidades, uma vez que aponta as causas principais dos incidentes de segurança que ocorrem em uma rede. “A oferta de produtos que está sendo anunciada hoje demonstra claramente o crescimento do mercado de 10 Gigabit Ethernet e o comprometimento da Enterasys com esta nova tecnologia“, diz Steven J. Schuchart Junior, Principle Analyst da Current Analysis. “A Enterasys está disponibilizando produtos com maior capacidade, com recursos de segurança baseados em políticas e QoS integrados, sem nenhum sacrifício de performance”.

grupo Third IT Solutions, como nova executiva de contas.

Antonio Gomes é o novo executivo no Brasil da Vmware e irá dirigir escritório no Brasil. Gomes exercia o cargo de diretor de canais da EMC, empresa que adquiriu a Vmware em 2004, mas que atua de forma independente.

Ben Fried, ex-diretor de infraestrutura de aplicativos do Morgan Stanley, é o novo Chief Information Officer (CIO) da Google. O executivo substitui Douglas Merrill, que assumiu a divisão de música digital da gravadora EMI.

Luiz Zanardo passou a integrar o time da CLM Software, empresa especializada em tecnologias para segurança da informação e sistemas de análise web, como gerente de produtos de segurança. O principal objetivo da empresa é agregar valor aos principais produtos que representa, tanto em marketing como tecnicamente.

Certificação de servidores A emissão de certificados EV SSL, também conhecidos como certificados de validação avançada, é uma das grandes apostas de crescimento da Certisign em 2008. Comercializados com exclusividade pela empresa no país, os certificados representam um standard mundial de segurança. Além de literalmente dar cores ao comércio eletrônico – verde para sites confiáveis e vermelho para sites falsos ou passíveis de riscos de segurança – os certificados permitem que o consumidor visualize na própria barra de endereços o nome da organização verificada e o fornecedor de SSL, para que se confirme o nome legítimo das empresas com as quais estão interagindo. Atualmente, várias empresas já Márcio Nunes do Certsign utilizam os certificados EV SSL, caso da Tokio Marine, UOL e SKY, entre outras. “O EV SSL simplifica o desafio do usuário comum na identificação de segurança de um site ao atribuir a percepção visual como diferencial”, afirma Márcio Nunes, diretor de inovação e desenvolvimento de produtos da Certisign.

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sÍntese Delta investe gestão logística Ao contratar um serviço de logística e guarda de documentos, muitas empresas não conhecem a fundo o processo e os recursos disponíveis para sua execução, devido à complexidade do trabalho. Por conta disso, acabam escolhendo o prestador de serviços em função de indicadores e inovações, o que nem sempre é a melhor solução. Preocupada em suprir essa falta de informação em relação ao processo e atualizar o cliente com o que há de novo nesse mercado, a Delta Serviços Logísticos promove constantemente eventos de relacionamentos. Há cinco anos a empresa procura reunir clientes ativos e em potencial para encontros que possam transmitir conhecimento e gerar uma discussão técnica sobre os serviços prestados pela Delta. Isso porque, segundo o superintendente comercial da empresa, Pérsio de Carvalho Junior, há uma tendência no mercado de “comoditização”, ou seja, de querer enquadrar qualquer produto e/ou serviço a ser adquirido na mesma base de compra, impondo-lhes os mesmos pré-requisitos. Pérsio de carvalho da Delta

Como forma de ajudar a solucionar essa questão e estreitar os relacionamentos, a Delta realiza dois tipos de eventos: o Focus Group e a Palestra Temática. O primeiro é um debate entre a empresa, os clientes e seus prospects com um técnico no assunto, cujo objetivo é trocar experiências acerca de um determinado tema e apresentar boas práticas do mercado. Já o segundo reúne o mesmo público-alvo, porém em um número maior de pessoas, para participar da apresentação de um especialista, que ministra uma palestra a respeito de um assunto sobre o qual tem expertise nas áreas de logística e gerenciamento de documentos. Entre os temas já apresentados nos encontros estão: Indexação e Recuperação da Informação para a área de Guarda de Documentos, Tecnologia em Logística, Tendência do Futuro da Logística e Diferenciais das Modernas Cadeias de Suprimentos para o serviço de logística da empresa.

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O BPO pede passagem Mercado brasileiro de Business Process Outsourcing deve movimentar quase US$ 8 bilhões em 2008 com crescimento estimado de 16% ao ano até 2011, isto é, 4% a mais que a média mundial. PoR JAcÍLIo sARAIVA

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ons ventos para os negócios de BPO no Brasil. De acordo com a consultoria IDC Brasil, o mercado de Business Process Outsourcing ou terceirização dos processos de negócios deve movimentar, em 2008, mais de US$ 500 bilhões em todo o mundo. “Somente na América Latina, o segmento vai ser responsável por R$ 14,7 bilhões desse montante”, disse o analista da IDC Reinaldo Sakis, durante seminário sobre o tema, realizado em São Paulo. Do total, o Brasil deve ficar com US$ 7,9 bilhões ou 58% dos investimentos. O analista da IDC acredita que o mercado brasileiro de BPO cresça a uma média de 16% ao ano, até 2011 – 4% a mais que a taxa global esperada, de 12%. A arrancada nacional deve ser estimulada pela manutenção de contratos em setores que já são usuários comuns, como o atendimento a clientes e financeiro, e pelo ingresso de novos nichos, como compras. Nesse segmento, a adoção do BPO deve crescer 27% até dezembro, enquanto na área de recursos humanos pode aumentar 24%.

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ModeLo ÚNIco Segundo especialistas, hoje, a informação corporativa pode ser encontrada na forma de papel, microfilme, microficha, documentos eletrônicos e bancos de dados. Nesse cenário, há uma necessidade de utilizar um modelo integrado entre tecnologia, metodologia e infra-estrutura, que forneça um melhor acesso a todos os dados, com ferramentas de indexação e extração sistêmicas, e que ainda disponibilizem aos gestores recursos atualizados e seguros. É aqui que entra o BPO. “É claro que atrás dele está a imperiosa necessidade de cortar custos, transferindo para terceiros tudo o que não for essencialmente core business para a empresa”, explica Tadeu Cruz, sócio da consultoria TRCR Knowledge. No mercado brasileiro, as empresas especializadas no ramo investem em parcerias para abrir o leque de clientes, compram outras fornecedoras de BPO, adotam novas tecnologias e ainda apostam no atendimento regional para não perder contratos. A TCI, criada em 1999 e hoje com mais de

mil funcionários, costura parcerias para aumentar a oferta de serviços e incrementar a cartela de clientes. A empresa faturou R$ 78,6 milhões em 2007 e pretende fechar o ano com R$ 148 milhões no caixa. Recentemente, celebrou um acordo com a área de outsourcing da PricewaterhouseCoopers para oferecer uma solução completa de back office. O objetivo do “casamento” é a melhoria de processos e o ganho operacional e tecnológico com contribuições mútuas entre as companhias. A área de outsourcing da PricewaterhouseCoopers agrega à TCI importantes elos da cadeia de BPO, como recursos humanos, finanças, tributos e contabilidade. Já a TCI entra com tecnologia, gestão e processamento de documentos, logística de materiais, controle de estoque e contact center. O acordo prevê ainda a criação de um centro de formação profissional para capacitar profissionais em terceirização. “Os primeiros clientes dessa aliança têm necessidade de mudar seu modelo de gestão, querem melhoria de desempenho, maior competitivi-

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dade no mercado onde atuam e o cumprimento de metas estratégicas de governança”, revela Fábio Fischer, CEO da TCI, dona de uma carteira de 250 clientes. Segundo Fischer, o aumento do número de contas de BPO de 2006 para 2007 foi de 20% e a meta para 2008 é que os negócios cresçam 40%. Mas nem tudo é fácil como parece. “O prazo de maturação de uma venda e implantação do projeto de BPO é de, no mínimo, cinco meses”, explica. Esse prazo é destinado à análise do processo, definição de escopo, avaliação do ROI (retorno do investimento), execução do piloto e ajustes. Pelo menos na TCI, os clientes estão rindo à toa. A Imprensa Oficial chamou a empresa para realizar o trabalho de digitalização de todas as páginas do Diário Oficial, para acesso on-line – são mais de sete milhões de páginas para consulta ou cerca de 1,1 mil GB de informações. Para o Departamento de Polícia Federal, a TCI fez um projeto para gestão de cerca de dois milhões de prontuários de registros de estrangei-

ros. Já a Sodexo Cheques e Cartões de Serviço ganhou soluções de gerenciamento eletrônico de documentos que a auxiliam a agilizar o acesso a contratos de 13 filiais. Redução de custos Na EDS, que fatura US$ 22,1 bilhões globalmente, o BPO também tem uma posição de destaque no menu de serviços. Cobre áreas como finanças – processamento de cartões e back office –, recursos humanos, como administração de fundos de pensão e folha de pagamento; além de outsourcing de contact center, gerenciamento de suprimentos e processamento de documentos. Coleciona grandes clientes de BPO como Visanet, Accor e BV Financeira. “Os principais resultados nas empresas estão ligados à redução de custos e melhor qualidade de serviços prestados aos clientes”, afirma Tim Cardoso, diretor de operações de BPO da EDS América Latina. Para o executivo, o BPO na gestão de documentos é importante para o desenvolvimento

das empresas por utilizar uma metodologia de processos que garante padronização, controle e rapidez de entrega às demandas das áreas core das organizações. “Crescer rapidamente exige planejamento, organização e controle. Muitas vezes, as companhias se preocupam somente em atender rapidamente os novos clientes, sem dar atenção à infraestrutura necessária para tal”, avalia Cardoso. Nesses casos, para o executivo, o crescimento da receita pode ser igualado, ou até mesmo superado pelo incremento nas despesas. “O BPO é um aliado ao crescimento sustentado e garante a qualidade da entrega, com custos unitários decrescentes”. A Sonda Procwork, empresa do grupo chileno Sonda, que faturou US$ 650 milhões na América Latina em 2007, cobre em BPO serviços de qualquer área de negócios, principalmente aqueles ligados a processos de suporte, como financeiro, controladoria, contabilidade, recursos humanos e fiscal. “Nossos clientes já superaram o estágio de

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BPO Joseti Capusso

implementação de um ERP-Enterprise Resource Planing e agora desejam a otimização de processos automatizados. Os ganhos iniciais com o BPO chegam a 20%, mas o mais importante é o SLA-Service Level Agreement de ganhos contínuos, que variam de 5% a 10%, ao ano, durante a vigência do contrato”, afirma Carlos Schwager, diretor de operações da unidade CSC-Centro de Serviços Compartilhados da Sonda Procwork.

BPO

Fábio Fischer do Grupo TCI

Ficha técnica

O que é

Benefícios estratégicos

Razões para a adesão

Business Process Outsourcing é a terceirização de um processo de negócio de uma organização, que normalmente não faz parte de seu core business. Pode envolver serviços de contabilidade, impostos, rotinas do departamento fiscal, folha de pagamento e pessoal, relatórios do departamento financeiro e de controladoria e outras atividades que uma empresa não deseja ou não precisa executar com recursos próprios.

 Foco no core business, deixando a execução de processos de apoio para a empresa contratada  Aumento de eficiência e melhoria contínua na execução dos processos  Liberação de recursos internos para assuntos estratégicos  Redução dos investimentos em capital e em treinamento na execução das rotinas  Informações financeiras de qualidade  Obtenção de maior flexibilidade interna  Controle e redução de custos operacionais.

 A administração despende muito tempo em assuntos administrativos e financeiros  Há dificuldades em atrair e manter equipes de qualidade  Os processos de negócios estão ineficientes  A tecnologia utilizada é ultrapassada ou há planos para substituir ou atualizar  Necessidade de relatórios e acesso a recursos especializados  A organização planeja mudanças estratégicas, fusões ou aquisições.

Fonte: KPMG

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GUARDA DE DOCUMENTOS Na Recall – empresa de origem australiana, no Brasil há sete anos – o lema é propor uma solução de gerenciamento de documentos no meio papel ou magnético. “Fazemos desde a guarda de

documentos até o trâmite eletrônico dos papéis, via workflow”, explica o diretor de marketing Vicente Troiano. Os principais clientes da empresa, que cresce dois dígitos por ano desde a chegada ao país, estão nos segmentos de governo, finanças e indústria. Fazem parte da lista a Volkswagen, Ford, Siemens e Honda. Segundo Troiano, o volume de clientes novos Divulgação

Tadeu Cruz da TRCR Knoledge

A empresa já laçou clientes como Degussa, Umicore, Villares Metals, Positron e Bunge. “Houve um aumento no número de clientes entre 2006 e 2007 e, neste ano, o crescimento foi ainda maior devido à consolidação do conceito no mercado”. Além de uma proposta completa de terceirização, o principal ponto da estratégia da Sonda Procwork é o atendimento regional. A empresa conta com mais de 60 escritórios em nove países. No Brasil, está presente em 13 Estados. Com isso, pretende oferecer serviços tanto para organizações estabelecidas em território nacional, como às que têm sites na América Latina. Recentemente, lançou em Santa Catarina uma estrutura com 300 posições distribuídas em 1,5 mil metros quadrados. Esse QG, resultado de um investimento de R$ 2,5 milhões, concentra atividades de shared services e BPO. Para Schwager, a meta do BPO de gestão de documentos é agregar tecnologia em processos extensos e repetitivos que normalmente não fazem parte do objetivo final das empresas. “Ele pode ser um processo terceirizado para suportar macro processos, como o RH e fiscal”.

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BPo Divulgação

Reinaldo sakis do Idc

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cresceu 50% de 2006 para 2007. Já o escopo de atuação dentro dos usuários existentes aumentou 25% no último ano. “O cliente começa o trabalho com um departamento, faz um teste e, depois, começa a expansão dos recursos”. Nas próximas semanas, a empresa passa a explorar uma nova tecnologia, em complemento à leitura de códigos de barras. “Vamos usar a rádio freqüência e trabalhar com um volume maior de documentos, em muito menos tempo”. Para identificar e auditar papéis, por exemplo, a meta é aumentar a produtividade, reduzindo as horas de trabalho. “Uma tarefa feita em 20 minutos será realizada em apenas 30 segundos”, exemplifica. O investimento global da empresa na novidade é de mais de US$ 6 milhões. No mesmo setor, a OR Info, fundada em 1994 e com mais de 450 funcionários no Brasil, conta com atendimento em todo o território nacional para atender a demanda. “Temos filiais no Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Distrito Federal e São Paulo”, informa Rui Carlos Martins Jordão, diretor técnico e sócio da OR Info, com mais de 600 soluções instaladas. A experiência da empresa vem de longe. Durante anos, prestou serviços nas áreas de gerenciamento de documentos, com microfilmagem, digitalização e guarda física, que enriqueceram o repertório da companhia em gerir informações. No dia-a-dia, apostou na gestão eletrônica de documentos e gerencia soluções para as áreas pública,

devem atuar em um modelo de aliança comercial, oferecendo um pacote que reúne o BPO Bonagura e o ERP da Datasul na modalidade ASP-Application Service Provider.

bancária, financeira, naval, hospitalar, comercial, petrolífera e de telecomunicações. “Realizamos principalmente processos de análise de documentos, tratamento de documentos fiscais, controle do fluxo de documentos com captura distribuída de imagens e gestão de documentos de RH”. Na área de telecomunicações, os principais benefícios obtidos nas empresas são a redução de fraudes de subscrição, em decorrência da agilidade na análise de novas habilitações, a eliminação de perdas judiciais em decorrência do extravio de documentos e uma maior transparência junto aos órgãos fiscalizadores. Para clientes da área bancária, há promessa de corte de custos com a preparação de um dossiê de funcionários, ganho de agilidade no processo de análise de crédito e aumento da qualidade das informações, por meio de relatórios gerenciais. Quem também entra na briga pelo mercado de BPO é a Datasul, da área de software de gestão, que anunciou no ano passado a aquisição dos direitos de propriedade intelectual dos softwares, da metodologia e dos processos da Bonagura, especializada no setor, principalmente nas áreas administrativo-financeira, controladoria e de recursos humanos. Na época, o valor dos contratos da Bonagura somavam cerca de R$ 18 milhões em faturamento, com clientes como Blue Tree Hotéis, Petrosul e Trio Alimentos. Durante 2008, as duas empresas

carlos schwager da sonda Proc Work

IMPLANtAção de sucesso Mas não basta adquirir empresas para se destacar nesse mercado. De acordo com os especialistas, a obtenção de bom resultados com o BPO nos clientes é que vai decidir essa guerra. Para garantir uma implantação de sucesso em um projeto de BPO, Fischer, da TCI, acredita numa quebra de paradigma. “É preciso sair de um modelo de outsourcing vertical, onde se contrata apenas produtos e serviços desagregados, para um padrão em que a preocupação é com o resultado estratégico do cliente”. Para ele, a tarefa requer um exercício de desapego e inovação muito forte por parte dos contratantes. Mas, superada essa fase, é necessária uma análise crítica do processo de negócio e um redesenho do modelo executivo, com foco em resultados. “Aqui, é quando se indica quais produtos, serviços e tecnologias serão utilizados como tijolos dessa construção”. Para Cardoso, da EDS, uma boa implantação exige planejamento, política de governança e controle. “A empresa que decide contratar serviços de BPO deve ter claros os motivos estratégicos para fazê-lo. A decisão baseada exclusivamente em preço demonstra visão a curto prazo e deixa de lado questões relacionadas à qualidade final dos serviços, o que pode impactar diretamente na linha de receita, com resultados negativos no final”, avisa. Segundo o diretor, o planejamento envolve o mapeamento dos processos, revisões, criação de métricas de controle e desenho do cronograma de migração. “Ele deve se feito em conjunto, entre a contratante e a empresa de BPO”. Tão importante quanto o planejamento, Cardoso acredita que a política de governança possa alinhar papéis e responsabilidades entre as partes e ainda garanta o funcionamento da nova unidade de negócio dentro dos padrões de funcionamento esperados. “Cumpridas essas etapas, a mensuração dos resultados financeiros e de qualidade são fundamentais para que o cliente garanta o retorno do seu investimento”. Para Schwager, da Sonda Procwork, a implantação dos sonhos tem de estar pautada no uso correto da metodologia de BPM-Business Process Management, no padrão de implantação, na re-

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penderão ainda do grau de maturidade da fornecedora de BPO, no que diz respeito ao trabalho contínuo de investigação, para uma posterior aplicação de novas tecnologias e processos adequados à atividade do cliente. De acordo com Schwager, da Sonda Procwork, após o primeiro ano de operação de um BPO, quando a curva de aprendizado e a de impacto tecnológico começam a se estabilizar, é possível obter resultados mais palpáveis. “Tanto em termos de ganhos quantitativos, de custos, como qualitativos, na otimização dos processos e operações”. tim cardoso da eds

saiba reconhecer uma empresa do ramo Estão incluídas neste segmento as organizações que desempenham atividades como:  demand Management Gerência de processos que ligam uma organização com seus clientes estabelecidos e potenciais, como os contact centers  Human Resources Inclui a folha de pagamento, benefícios de administração, recrutamentos e contratações, treinamentos e administração de pessoal

coMo PAGAR PeLo BPo As formas de remuneração do mercado de BPO também variam de cliente para cliente. Os contratos dependem da disponibilidade do contratante em abrir o processo de negócio atual e como ele vai encarar o risco da inovação. “O contrato pode seguir desde uma lista de itens precificáveis até um modelo baseado em compartilhamento de risco, com um SLA, onde tanto o contratante quanto o contratado dividem o resultado da melhoria da performance”, explica Fischer, da TCI. Segundo Schwager, da Sonda Procwork, as formas de remuneração utilizadas para os fornecedores de serviços podem ser baseadas em preço fixo, taxa por usuário ou taxa por transação. Na primeira, o fornecedor mantém um contra-

 Finance and Accounting Atividades regulatórias, gerenciamento dos pagamentos de clientes, impostos, tesouraria e gerenciamento de risco  supply Management Transporte (produtos ou serviços), armazenamento (produtos ou informação), make/deliver (criação e entrega de um produto ou serviço) e a compra de materiais para a geração de um produto ou serviço  Vertical Industry specific Processes Inclui o processamento de reivindicações de seguro ou processamento de hipoteca Fonte: Gartner e TCI Divulgação

visão de sistemas e no ITIL, para o controle dos níveis de serviço. “Basicamente, os passos mais importantes são uma profunda análise e reestruturação de processos, com base na aplicação das melhores práticas, uma forte aplicação de TI na revisão de sistemas e um rígido gerenciamento das mudanças”, detalha. Segundo Troiano, da Recall, o fator de sucesso na área de BPO é a definição clara das responsabilidades do fornecedor e do nível de exigência dos serviços. “Todo contrato precisa ter um SLA. Com o tempo, há um aprendizado mútuo entre as partes e, aos poucos, a empresa de BPO passa a conhecer profundamente o negócio do cliente”. Primeiros sinais Mas quando os primeiros resultados da implantação do BPO começam a aparecer? Para Fischer, da TCI, a variação dos ganhos é resultado direto dos diversos tipos de modelos de trabalho. Se a preocupação do cliente é reduzir custos, o resultado é mais rápido, baseado em commodities de baixo impacto. “Mas se o contratante deseja ganho de escala e melhoria de performance, com possibilidade de aumento de competitividade no mercado, o resultado é mais elástico e pode chegar em seis meses”, compara. Segundo Cardoso, da EDS, dependendo do estado da operação pré-existente, os ganhos com o BPO podem ser imediatos. “Há melhoria nos níveis de serviço, pelo uso de tecnologia e processos mais adequados. O que vai acarretar corte de custos, baseado no contrato com a empresa de BPO”. Outras contribuições, para o executivo, de-

Perfil do mercado

Vicente troiano da Recall

to para atividades selecionadas. Na taxa por usuário, o custo varia conforme o número de usuários necessários para conduzir a operação das atividades. “Já o valor por transação varia por conta das transações e dos processos necessários para a execução das atividades escolhidas”. Na Recall, o cliente pode ter quatro ou cinco tipos de contrato – depende do SLA acordado e do trabalho a ser realizado. “A nossa política é que o cliente pague apenas pelo o que vai usar. Não há consumação mínima”, explica Troiano. Os acordos variam de alguns meses até cinco anos. Apesar das diferenças de cobrança e de tendências de implantação, o BPO tem vida longa pela frente. Segundo os especialistas, o caminho é de evolução natural. “O BPO continuará sendo um excelente negócio, tanto para o terceirizado quanto para o terceiro”, garante o consultor Tadeu Cruz, da TRCR Knowledge.

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A um passo da Realidade A truncagem entre bancos é uma realidade mais próxima do que se poderia pensar. Especialistas estão mobilizados para que o processo de troca de dados e imagens de cheques aconteça no Brasil.

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ais uma vez, o 11 de setembro trouxe lições importantes para o mundo corporativo. Além do diagnóstico, de que muitas informações não estruturadas, são vitais para o processo de negócio e devem ser integradas aos sistemas de gestão documental, ficou claro também que após o atentado, a compensação não poderia mais acontecer exclusivamente no mundo físico. Durante aquele período de exceção, quando o espaço aéreo americano ficou interditado e nenhum vôo fora permitido durante aproximadamente semana, a compensação física de cheques ficou inviabilizada e acarretou um enorme prejuízo para várias empresas americanas e estrangeiras. Isso levou as instituições financeiras norteamericanas, a optarem por um processo tecnologicamente mais efetivo: a troca de dados e imagens para compensação de cheques por meio digital, num sistema chamado de Check 21. O modelo atende as especificações dos bancos americanos, onde a compensação eletrônica não é obrigatória, mas se tornou um exemplo mundial no sentido de que o processamento digital é viável e seguro. Segundo o Coordenador do Grupo de Trabalho de Digitalização de Documentos da Febraban, Marcelo Ebert Ribeiro, o tema truncagem vem sendo discutido há algum tempo, sendo retomado com mais força a partir de Maio de 2007 (durante um workshop de digitalização de documentos da entidade) e desde então com as diretrizes que aquele workshop apontou, não somente em re-

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gras para digitalização de documentos, como também na revisão dos processos de compensação de cheques, estão sendo seguidas. “O Brasil vem analisando os modelos utilizados no mundo desde os anos 90, em países como a Noruega, Suécia, Reino Unido, França e Estados Unidos.”, comenta Cristiano Porto, gerente comercial da Perto, empresa fornecedora de soluções para o setor financeiro. “Houveram tentativas anteriores de se implementar um modelo de truncagem no Brasil, entretanto, uma das principais barreiras, à época, que impediram que o processo avançasse, foi a falta de infra-estrutura de comunicação de dados no país.”, lembra Nori Lermen, presidente da ATP, empresa fornecedora de equipamentos para automação bancária. Para José Carlos Freitas, da Unisys, os bancos já se movimentaram no sentido da truncagem, apesar de haverem caminhos diferentes, mas a renovação da tecnologia impeliu-os a esta etapa. “Ou seja, não há nada que impeça a truncagem hoje, que já que ela ocorre de forma bilateral, mesmo sem uma regulamentação específica”, diz. Segundo Freitas este é um mercado aquecido em nível mundial, já realizado em toda a Comunidade Européia. Para citar um exemplo mais pontual, somente no mercado americano, são aproximadamente 40 bilhões de imagens que passam pelo processo de truncagem. Freitas também aponta para um ponto crucial nesta questão que é a infra-estrutura de rede. “Com certeza, estão melhorando muito e

são muito mais baratas do que há alguns anos, tornando-se um ciclo virtuoso”, reitera,”Do ponto de vista dos provedores de tecnologia, também a captura remota permite a inserção de tecnologia de ponta (SOA e webservices, por exemplo), além do middleware, isto é, uma camada de ferramentas que se integra às plataformas existentes, integrando-as”. O executivo da Unisys acredita que um modelo misto seja o mais oportuno para o início do processo no Brasil, com captura centralizada nas capitais e descentralizada no interior, e iniciando-se pelo back office e depois expandindo para o front office. No entanto, apesar da indústria estar apta e pronta para interagir com hardware, software e serviços, ainda é preciso estabelecer de um padrão técnico. Estes procedimentos subdividem-se em dois tipos de padrão técnico e processo padronizado. “A parte de padronização técnica está evoluindo mais rapidamente, embora a truncagem não exista efetivamente. Alguns bancos trocam informação por imagem e podem fazê-lo bilateralmente, se assim o desejassem”, lembra Marcelo Ebert. Alguns bancos já disponibilizam um tipo serviço aos seus clientes com imagens de cheques para consulta. Sem dúvida, isso pode ser considerado um começo do sistema de truncagem, conforme aponta Ebert. Ao fazer esta captura de imagens, ao contrá-

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Padrões de Digitalização Entre as principais discussões técnicas está a determinação de um padrão para as imagens. Elencam-se ai uma série de especificações como: o padrão de resolução da imagem; terminação de arquivo (TIF, PDF\A, JPG , por exemplo); formato single page ou multi page, tamanho que estes arquivos vão ter para transmissão; o padrão de qualidade para captura, entre outros. Além disso, o Grupo estuda um modelo operacional a ser definido: Quem vai capturar? Como e onde se vai re-

alizar este trabalho?, Quem vai armazenar? Como e onde fazer a renderização das imagens? “Ainda não temos um desenho final, mas temos alguns cenários e modelos, mas uma coisa é certa: iremos parar de transitar papel e vamos transitar somente imagens.”, reforça Ebert. Joseti Capusso

rio de fazer o cheque físico ser transportado, o que demanda uma logística muito grande e que envolve também muitos custos, as instituições fazem as imagens chegarem até as agências. Há também aqueles bancos que fazem o processo de devolução de forma descentralizada. Além da imagem do cheque, também têm a imagem da assinatura do cliente. Alguns, inclusive, já estão cruzando as imagens e conseguem acatar automaticamente grande parte desta demanda. Mas o que o coordenador do Grupo de Trabalho de Digitalização ressalta como realidade é que o procedimento ainda é em boa parte baseado no físico.

Marcelo Ebert Ribeiro da Febraban

O executivo aponta o ganho de eficiência como a mais importante vantagem da implantação do projeto “O que está no cerne do processo é a segurança do sistema. Hoje existem muitos riscos e estes serão mitigados. O procedimento é bastante complexo e envolve a troca de milhões de cheques numa janela de tempo muito exígüa, 24 horas, num país de grandes proporções. Estamos falando de uma verdadeira operação de guerra”. A intenção segundo ele é ganhar com a qualidade do processo. Os clientes irão num segundo momento sentir estes efeitos. “Vai ser um processo muito mais sustentável do ponto de vista tecnológico e também do ponto de vista ambiental.”, salienta. Ele, concorda com muitos outros especialistas; Hoje a tecnologia está dominada. “O que antes custava caro, hoje já se pode dizer que são produtos de prateleira. O que se precisa é dar ordem, E isso já estamos fazendo”. Tanto fornecedores quanto consultores desde o início, estão incluídos dentro do grupo de trabalho, com a intenção fazer a adaptação e viabilizar o processo, com produtos disponíveis no mercado. “A indústria brasileira esta totalmente inse-

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rida neste processo, a prova disto são os investimentos neste setor”, analisa Cristiano Porto. “Espera-se da indústria dispositivos mais

Nori lermen da atP

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robustos e com preços mais acessíveis para se realizar a captura descentralizada das imagens dos documentos. Além disso, há dispositivos de software que ainda não são muito difundidos no Brasil como os mecanismos de controle de qualidade automatizado, visando obter um melhor resultado na automação e visualização da imagem digitalizada. No Brasil, poucas são as empresas que possuem experiência comprovada para lidar com esse modelo de forma distribuída e centralizada, até porque a implantação do modelo de truncagem no Brasil será gradativa e irá requerer formas diferentes de captura, enquanto o processo evolui”, reforça Nori Lermen Parte importante da pauta são padrões de segurança que visam estabelecer como indexar as imagens nos repositórios, como serão transmitidas estas imagens, quais os requisitos necessários para transmissão são necessários. “A indústria vem participando de forma ativa de todo o processo, a prova disto são os modelos já disponíveis para o mercado de captura descen-

tralizada, com produtos que digitalizam cheques um a um para o frente de caixa, lotes de cheques para a retaguarda, captura de imagem com preenchimento nos ATMs e no varejo e finalmente uma versão que agrega a imagem a todas as funções atuais de caixa em um único e compacto dispositivo”, reforça Cristiano Porto. As primeiras iniciativas de projetos, ainda para a truncagem interna nos bancos, foram concebidos em 1994. Porém naquela época as redes de 9.600 bps e o alto custo de armazenamento inviabilizavam projetos deste tipo. Na visão de Walter Koch, consultor da ImageWare, o momento para se implementar a truncagem inter-bancos é agora já que o volume de cheques vem caindo aumentando proporcionalmente os custos de logística, a infra-estrutura de redes está cada vez melhor e o valor do armazenamento vem diminuído a olhos vistos. “Porém, o principal motivo para a implementação imediata de um modelo de truncagem é o estágio que muitos bancos já se encontram com

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A barreira da legislação A legislação ainda é o “Calcanhar de Aquiles” para implantação do sistema segundo a ótica dos especialistas da Febraban. “Optamos seguir com a padronização até que a legislação seja votada. Com isso, acreditamos numa forma de fazer com que os legisladores evoluam com a análise das propostas de lei mais rapidamente”, lembra Ebert, “Se tivermos uma legislação que ainda diga que o papel é a única prova legal e que a imagem não vale de nada, põem-se por terra todo um trabalho e seria um contrasenso enorme”.

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os seus projetos de digitalização de cheques. Estes projetos foram concebidos de forma individualizada e quanto mais tempo se levar para a implementação da truncagem inter-bancos, maior será a dificuldade para a homogeneização destes diferentes sistemas, trazendo um fator dificultador novo que será como equalizar os procedimentos e formatos”.

José Carlos Freitas da Unisys

Ao eliminar o papel na fonte, acaba-se com o sistema de armazenamento e guarda de papel e o microfilmagem para cheques. Isso sem contar com os custos de transporte e logística. São custos

que poderão ser revertidos para os clientes dentro dos bancos. Os números são enormes, o custo de transporte compartilhado entre os bancos afiliados da Febraban, por exemplo, chega a casa dos R$ 250 milhões ao ano, aproximadamente. Sem contar as rotas locais dos bancos e o transporte de instituição à instituição cuja movimentação é muito grande”. Comenta. Há alguns caminhos para a efetivação do processo seja de forma centralizada ou descentralizada ou mesmo um processo hibrido. A certificação digital é outro aspecto a se tratar sob o viés da segurança. A intenção é clara: utilizar o que já tem existe de tecnologia na certificação digital e que ainda não está sendo usada em sua plenitude, é uma grande saída. “Mas a vontade é grande e as instituições financeiras estão colaborando muito com o grupo de trabalho para que elas sejam homogeneizadas. O prazo de 24 meses é grande, mas por outro lado, está bem próximo ao se pensar há quanto tempo se planeja o sistema”, conclui Ebert.

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LEGISLAÇÃO Joseti Capusso

Legislação – uma luta de titãs! Walter W. Koch*

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uito poucos devem saber que a primeira tentativa para se obter uma legislação específica para documentos digitalizados vem desde 1995. Naquele ano algumas comitivas foram ao Senado brasileiro para dar suporte ao Senador Sebastião Rocha na elaboração do projeto de lei PLS 22/1996 – “Atribui valor jurídico à digitalização de documentos e dá outras providências”, apresentado à Câmara dos Deputados sob o número PL 3173 de 1997. Esta primeira iniciativa baseava-se em legislações semelhantes em outras partes do mundo e previa que a integridade do processo e o uso de mídias indeléveis dariam a necessária segurança ao documento digitalizado. Em 1999, assistimos à nova iniciativa, desta vez da Deputada Ângela Guadagnin com o projeto PL. 01532 / 1999 tramitando hoje sob o número PLC 11 de 2007. Na sua redação, podemos observar que alguns dos conceitos do primeiro projeto de lei foram mantidos tais como a preocupação com a integridade do processo e, “meios de armazenamento dos documentos digitais deverão protegê-los de acesso, uso, alteração, reprodução e destruição não autorizados”. Este projeto foi atualizado tecnicamente em relação ao anterior com a inclusão do uso da certificação digital. Recentemente foi apresentado o PLS 146 de 2007 pelo Senador Magno Malta onde a vertente do projeto está calcado na autenticação – “o processo de verificação da integridade dos arquivos contidos na mídia óptica ou digital, realizado pelos órgãos da fé pública, assim como a verificação da integridade de suas reproduções”. Artigo quinto - “A autenticação da mídia ótica ou digital, que contenha os arquivos oriundos do processo de digitalização de documentos particulares, ou os arquivos dos documentos originariamente elaborados em meio eletrônico, será realizada pelo serviço de títulos e documentos do domicílio do proprietário da mídia óptica ou digital, a fim de produzir efeitos jurídicos em juízo ou fora dele, quer a própria mídia ótica ou digital, quer a sua reprodução”. Ou seja, nesta vertente, quem quiser tirar proveito da tecnologia deverá procurar os

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cartórios de sua cidade. Quando apontamos que a questão de legislação é uma luta de titãs, deve-se primeiramente ao fato de que em 13 anos não se conseguiu nenhum resultado concreto ainda. O segundo ponto é que os projetos, hoje existentes, atendem à diferentes interesses, implementando a legalidade de maneiras distintas. Por fim, temos as implicações técnicas dos diferentes projetos. O projeto do Senador Rocha estava calcado em trilhas de auditoria e o uso de mídias indeléveis (maneira encontrada na época para especificar mídias WORM – Write Once Read Many (veja também na página 62). A deputada Guadagnin acrescentou o uso de certificados digitais. Não só pela rastreabilidade passível de ser obtida (quem gerou a imagem), mas também permitindo o não repúdio (Este documento não é meu!). O certificado digital possui ainda uma outra grande vantagem que é a integração de “hash code” – códigos de segurança que garantem contra adulterações na imagem (veja também na página 62). No projeto do Senador Malta, este certificado seria gerado pelos serviços de títulos e documentos. Porém, alguém já parou para pensar nas implicações tecnológicas destas legislações? Caso a integridade do processo seja validada pelas trilhas de auditoria, as ferramentas de captura deverão implementar este recurso, com um nível de detalhe e de segurança que atenda ao objetivo legal. Será que todo o operador de scanner aceitaria ser responsabilizado pela captura que faz? Caso seja necessário o uso de mídias indeléveis (WORM), as organizações precisariam rever os seus planos de investimento em armazenamento, adquirindo dispositivos que possuam esta característica. O uso do certificado digital é um capítulo à parte já que as últimas versões de propostas de legislação prevêem o uso deste, além de estar se tornando uma tendência mundial. Nas aplicações de grandes volumes (por exemplo, processamento de cheques), haverá um incremento considerável de requisitos de processamento para dar vazão a volumes de certificações na casa dos milhões (no Brasil se processa em média cerca de 6.000.000

milhões de cheques por dia) em janelas de tempo bastante pequenas. E estas janelas de tempo podem ser mais reduzidas ainda se for necessária a interação de terceiros no processo (serviços de títulos e documentos). Ou seja, temos ainda um trabalho hercúleo pela frente onde deveria haver a união da sociedade com os legisladores para a definição de algo que atenda às necessidades legais, aos interesses da comunidade e que seja tecnicamente factível. Caso contrário estaremos perdendo o trem da modernidade e, numa época onde a responsabilidade social é cada vez mais importante, continuaremos a derrubar mais árvores para fazer papel.

* Walter W. Koch é diretor da ImageWare. Consultor internacional em gestão documental e TI. Professor dos cursos de pós-gradução da FESP e UNIP. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do livro Electronic Document Management - Concepts and Technologies publicado em Dubai em 2001. info@imageware.com.br

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OPINIÃO

Legislação: É o que falta para os documentos digitais no Brasil?

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Não é de hoje, que se fala na necessidade de atualizar a legislação para contemplar os documentos digitais. Vários projetos circulam pelas esferas do legislativo a espera de emendas e aprovações. Todos os envolvidos direta ou indiretamente na gestão documental sejam eles usuários ou fornecedores, também esperam por definições. Entre as propostas encaminhadas, a do Senador Magno Malta a (PLS 146) tem causado polêmica entre alguns segmentos do mercado, principalmente no tocante a aspectos deste projeto que vinculam a necessidade dos arquivos digitais serem chancelados por autoridades cartoriais. “Existe uma grande celeuma em torna dos projetos de lei que tramitam pelas instâncias superiores. Não se distingue documento eletrônico de crime digital em alguns casos. Deve-se ressaltar que documento eletrônico tem valor Legal e isso já foi amplamente divulgado através da MP 2.200 que institui as Chaves Públicas Brasileiras”,lembra o vice-presidente de relações institucionais do Certisign, Julio Consentino. Para ele, os documentos digitais já possuem valor legal, mesmo sem uma legislação específica, pois é fato que a Receita Federal aceita as declarações dos contribuintes por meio digital, como também é fato, que o judiciário também já regulamentou que todo peticionamento legal pode ser entregue via web. “É importante dizer que a lei não pode determinar esta ou aquela tecnologia, pois ela é dinâmica e, por isso, deve ser abrangente. O próprio ICP dá todo o arcabouço legal para a validação dos documentos digitais, por meio da certificação, não há o descritivo de padronização, pois isso engessaria a tecnologia“, acrescenta e lembra que mesmo vertentes como a do carimbo de tempo ainda não estão previstas por nenhuma lei, mas devem ser apreciados pelo legislativo. Segundo Silvânio Covas da Serasa – diretor jurídico da Serasa, autoridade certificadora reforça que

Silvanio Costa da Serasa para tecnologias como a microfilmagem há uma legislação mas não para os processo de digitalização que é mais moderno.” Alguns artigos esparsos na legislação referenciam os documentos digitais. Entretanto nada especifico. Não há um diploma legal que certifique a conversão do papel para o digital. Esta ausência pode deixar uma lacuna que poderá ser levada ao juizado que podem blindar este diploma que disciplina a matéria, remetendo- a à interpretação pessoal de cada tribunal”. Covas sugere que para o conforto das empresas de modo geral é necessário que haja esta normatização. “Mas fica na consciência do Senado e em especial a apreciação da PLC 11 / 2007 que rege alguns artigos,em direção a isso. Entretanto, a PLS146/2007 evidência claramente o interesse dos cartórios, devemos observar que este projeto determina uma reserva de mercado e que não resultará em agilidade e nem em diminuição de custos, seja para os bancos ou empresa em geral, seja para o consumidor.”, diz o diretor jurídico da Serasa e reforça,”Esta proposta

encarece e inviabiliza o processo de compensação de milhões de cheques e cria uma dificuldade operacional que não faz nenhum sentido”. “Na minha opinião esta proposta (PLS 146) representa um risco para os bancos, por exemplo. Na verdade submeter o processo de compensação de cheques aos cartórios é um retrocesso. A legislação que existe hoje trata dos microfilmes que é um sub-processo da compesnação, se olharmos para o processo de truncagem como um todo”, diz. Mais contundente, a advogada especialista em Direito Digital, Patrícia Peck é enfática sobre a questão. Segundo ela, os projetos de lei que tramitam atualmente sobre digitalização de documentos se mostram ultrapassados para a realidade da sociedade digital atual, quando comparados a Lei 5433 de 1968, que trata da microfilmagem muito utilizada para os cheques, em seu artigo 1º. Parágrafo 1º. que diz: que “os microfilmes de que trata esta lei....produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dele”, bastante avançada para a época e depois o Decreto 1799 de 1996 que regulamentou o procedimento da microfilmagem em si. “Em 2008 estamos discutindo projetos que exigem que haja autenticação de cartório para que um email seja um original, por exemplo. Não há este requisito como previsão legal no Ordenamento Brasileiro até então e seria um retrocesso, já que a autenticação não evita incidente de falsidade ou de quebra de integridade, ambos devidos a possível má-fé, falha de controle no processo em si de digitalização.”, defende Patrícia Peck. A advogada argumenta que, o que faz um documento ser original é a capacidade de prova de autoria e preservação de sua integridade, permitindo perícia da manifestação de vontade. “Logo, não só um documento físico digitalizado precisaria de uma autenticação para ter validade, como um documento nascido digital também, pela redação dos projetos”, reitera. Ela salienta que a solução está em se re-

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Conforme ele diz, é necessário evoluir com a legislação, assim os bancos poderão abandonar o processo químico-fotográfico e seus aparatos de refrigeração, além da redução de áreas destinadas aos arquivos físicos e do tempo no trabalho de gerenciamento e recuperação das informações; passando a dar mais rapidez na atualização dos dados armazenados e possibilidade de compartilhamento e acesso às informações a um número maior de interessados. “Existem inúmeras vantagens nos documentos digitais que estão ligadas ao meio-ambiente como redução do uso de papel e economia na logística de transporte. Mas precisamos enfatizar que não podemos encarecer o processo ou imputar-lhe morosidade contrariando todas as premissas que a celeridade do processo tecnológico nos permite”, reitera. Uma coisa fica clara nesta discussão, enquanto não aprovados os projetos de Lei, o mercado continua à espera de uma proposta que compreenda os interesses mais amplos da sociedade e segue implementando o que a tecnologia tem de mais moderno a oferecer em benefício dos negócios.

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gulamentar o procedimento padrão de digitalização, o formato que os arquivos devem ter (ex: TIF), e também a forma como haverá preservação de integridade através de segurança de informação do local de armazenagem, que ela considera sim como fatores de evolução. “Em princípio, como já há previsão do Código Civil (artigo 225) e de Processo Civil (arts. 332, 333, 334) não há qualquer inovação nos textos em trâmite e corremos o risco de assumir um requisito que, atualmente não é aplicado nem para as relações presenciais, afinal, quantos dos contratos atuais que determinam as relações entre pessoas físicas e jurídicas, que de fato são assinados com firma reconhecida e registrados em cartório? E isso não retira a característica de original dos documentos.”, argumenta. Para o Diretor de tecnologia da Febraban, Carlos Eduardo Corrêa,“depois de 40 anos da lei que reconheceu o microfilme, os bancos estão discutindo novas formas de tecnologia que terão amparo legal.

Julio Consentino do CertSign

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DIGITALIZAÇÃO Joseti Capusso

Scanner de Documentos: o paradoxo da escolha. Wilton Tamane*

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mercado de scanner de documentos está cada vez mais aquecido e com isso, o número de fabricantes têm aumentado e novos modelos são lançados em intervalos de tempo cada vez menores, como se pode constatar na matéria principal do mês anterior. Um fato ótimo porém, que traz consigo o paradoxo da escolha. Escolher o melhor modelo para cada necessidade, que atenda às especificações cada vez mais exigentes de projetos de digitalização e, principalmente, que permita aos usuários comuns, que não têm familiaridade com scanners e, muito menos, ou nada de expertise na geração de imagens, é o grande desafio que os tomadores de decisão enfrentam no dia-a-dia. Não basta ser uma boa escolha, tem de ser a melhor escolha, sob o risco de inviabilizar o projeto, seja por questão de custo ou operacionalidade. Para dar um mínimo de orientação, vamos analisar cada um dos segmentos. O primeiro deles seria o de scanners compactos e de baixo volume e que têm muitos modelos novos, com muitos recursos, e principalmente, com velocidade antes inimaginável nesta categoria. Ou seja, já não podem ser classificados como baixo volume. Os preços variam de U$ 600,00 a U$ 4.000,00 dependendo da marca e modelo. São scanners com velocidade de até 60 páginas por minuto e 120 imagens por minuto no modo duplex e com recursos de tracionamento que possibilitam digitalizar desde papéis de baixa gramatura como papel de seda, cartões rígidos similares ao cartão de crédito. A qualidade de imagem não foi deixada de lado, e todos os fabricantes incluem soluções próprias de melhoria e processamento, como inclusão de softwares de empresas especializadas em imagem. A razão principal de tantos recursos e de tamanha velocidade se deve ao crescimento de soluções de digitalização descentralizada, tanto operada diretamente pelo usuário final quanto por operadores de empresas de outsourcing. A idéia por traz disso seria o chamado TCO ou custo de propriedade ou custo de operação. Um scanner mais caro pode ter um custo menor de operação e, portanto no médio longo prazo, acaba se igualando ou ficando abaixo do custo de

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um scanner de baixo custo de aquisição e alto custo de operação. A simplicidade de operação é outro ponto importante, pois serão operados muitos vezes por pessoas que não tem alguma familiaridade com digitalização de documentos. Existem modelos que permitem afirmar que é mais fácil e barato digitalizar um documento e enviar por e-mail, do que enviar um fax. A velocidade de operação e recursos de melhoria de imagens são itens importantes a serem avaliados, no caso do scanner ser operado pelo usuário final, que além de ter várias funções, não dispõe de tempo ,para digitalizar mesmo quantidades pequenas de páginas por dia, e não tem conhecimento para configurar e ajustar scanners. Além do que seu salário é maior que o da maioria dos operadores de scanner. Pelo lado do prestador de serviços, quanto mais rápido o scanner, menor o custo por página digitalizada, uma vez que todos os custos fixos serão diluídos em uma quantidade maior de páginas. E quanto mais recursos de processamento e melhoria de imagens tiverem, menor o custo de retrabalho, principalmente em se tratando de digitalização descentralizada. Outros recursos presentes em scanners de produção, como detectores de dupla alimentação com tecnologia de ultra-som, também estão disponíveis neste tipo de scanner e devem ser considerados na escolha do melhor equipamento. Dentro deste mesmo segmento, um recurso que ganha espaço é a possibilidade de conectar os scanners via rede, possibilitando compartilhar um mesmo scanner da mesa, da mesma forma que compartilhamos impressoras. Há três anos eram somente dois fabricantes, hoje todos os grandes fabricantes, já tem pelo menos um modelo deste tipo, em sua linha de produtos. Na minha visão, este novo segmento oferece mais modelos em função de uma disputa silenciosa com as multifuncionais, que tem conquistado mais espaço neste mercado de digitalização. As conexões destas multifuncionais se dão via rede e dispensam a necessidade de uma estação dedicada. Portanto, se a idéia é o compartilhamento de scanners em rede, sem a necessidade de conexão

com estações de trabalho, este tipo de scanner deve ser considerado, pois contam com todos os recursos já mencionados e que ainda não fazem parte dos recursos da grande maioria das multifuncionais. Nos outros segmentos, de scanner de média e alta produção não é diferente no quesito redução de custos por página digitalizada. Um dos principais pontos a se considerar é a velocidade se manter mesmo em resoluções de 300 dpi, pois será necessário o uso de OCR na geração de conteúdos de texto, a serem utilizados por ferramentas de busca e indexação automatizada. Alem disso, outro ponto importante a se considerar é o aprimorando dos recursos de melhoria de imagem e transporte de documentos, uma vez que a variedade na gramatura e tamanho de documentos é muito grande, sem contar o estado muitas vezes precário de conservação, destes documentos. Um scanner veloz somente não será tão produtivo quanto outro que tenha menor velocidade, porém que tracione de forma adequada, todos os tipos de documentos e trate a imagem de forma a manter a fidelidade do documento. Lembrando que neste segmento é praticamente imprescindível a utilização de softwares de captação que gerenciem toda a linha de produção de imagens, de forma a tirar todo o potencial de produção destes. Wilton Tamane* é Administrador de Empresas especializado em sistemas e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de Scanners e gerenciamento de documentos wilton@linkernet.com.br

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GOVERNOS DIGITAIS Joseti Capusso

Governos latinoamericanos na Era Digital E. Mauricio Alfonso R.*

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xistem muitas iniciativas de colocar os governos na Era Digital e não podia ser diferente, pois eles tem percebido os ganhos que se obtém ao viver neste contexto. A questão é que ainda temos um passado analógico, assim se recorre à digitalização (Imaging) de documentos e demais mídias, no intuito de resgatar o patrimônio histórico dos países. As melhorias processuais geradas, a partir do digital, já existem há um certo tempo nos diversos setores da economia. Talvez, os mais evidentes sejam o setor bancário e as instituições de ensino superior, onde em ambos casos, logrou-se eliminar o uso do papel em quase todas as transações e interações que existem com clientes e alunos. De qualquer forma, como não todas as entidades nos países são realmente digitais, persiste a necessidade de apresentar documentos ainda em papel como suporte legal de ditas operações entre clientes/bancos e alunos/universidades, pois as agências reguladoras e os ministérios o exigem. Mas, uma vez superada a fase inicial de entregar os documentos originais ou cópias, começa de fato o relacionamento digital entre as partes. Hoje, há mais canais de comunicação do que no passado, graças à era na qual estamos, como o celular, mensagens, chat, e-mail, páginas Web, entre outros, que substituem a presença do indivíduo perante a instituição. A aproximação digital com os cidadãos por parte dos governos, através dos serviços públicos, exige vitalmente, a conversão dos processos analógicos que o fazem realidade. Em muitas universidades hoje, os processo de seleção e serviços aos alunos como a matrícula, escolha de matérias, bibliografia, reserva de livros em bibliotecas, acompanhamento de notas e solicitação de documentos, são realizados pela Internet. Isto não somente otimiza, e muito, o serviço em questão, mas compartilha parte do custo da transação porque o aluno faz parte da cadeia, como preencher um formulário on-line ou realizar o pagamento da mensalidade de forma eletrônica (podendo evitar

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a impressão do boleto bancário inclusive). Porém, como dito anteriormente, as universidades são exigidas a manter consigo os registros de cada aluno e seus documentos, geralmente em papel, mas com a opção de preservá-los em microfilmes (ou microfichas). Tanto nos governos quanto na iniciativa privada, há uma notável redução de papel quando adotadas ações em prol do mundo digital. Ao mesmo tempo, o individuo tem mais participação do processo, permitindo ter mais controle sobre ele, porque parte da transação depende dele mesmo. Assim, cada vez mais temos menos postos de atendimento com pessoas e mais tecnologia, porém deverá existir um mínimo de atendentes a cada “x” número de pessoas, ou pelo menos, deveria. Há inúmeras iniciativas na América Latina nas quais podemos apreciar tais ganhos nos serviços públicos, onde processos que no papel talvez chegassem a demorar dias ou semanas, podem ser resolvidos de forma, quase, on-line (senão, em poucos dias). No Chile, vemos diversas iniciativas no contexto digital, como aquela da Biblioteca Nacional que possui um projeto chamado Memória Chilena, o qual tem em andamento a digitalização do seu acervo contido em livros, mapas, vídeos, fotos, áudio, teses, e outros que disponibilizam ao publico na sua página na Internet (www.memoriachilena. cl). O projeto é conhecido como ‘O portal da cultura do Chile’, começou em 2000 e devem chegar ao 1 milhão de páginas digitalizadas em 2008. No México, vemos outros exemplos como o da digitalização dos arquivos e documentos do Registro Público da Propriedade e Cadastro, anunciado em 2007, que visa evitar riscos quanto à possível perda documental, agilizar o processo de certificação de escrituras e reduzir custos da cadeia de colaboração inteira. No Brasil, existem várias iniciativas no sentido digital, desde a Votação Eletrônica até a prestação de contas do Imposto de Renda de forma eletrônica, todas eliminaram quase a totalidade

do uso do papel para realizar as transações início-fim. No caso do SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados), uma empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda que contribui à sociedade através da otimização de processos dos serviços públicos, ganhou um prêmio do segmento de Gestão Documental em 2005 por se destacar na digitalização de documentos (http:// www.serpro.gov.br/noticias-antigas/noticias2005-1/20050919_02). É evidente que a conceito e uso digital nos governos, na prestação dos serviços públicos, ajudam muito o cidadão, seja para o exercício dos seus direitos ou nos dos seus deveres. Ambas as partes ganham e se beneficiam com a rapidez e transparência que o mundo digital nos oferece, eis a importância de resgatar a história analógica de nossos países.

E. Mauricio Alfonso R. - Cientista da Computação com experiência no mercado de Consultoria de Processos, Tecnologia da Informação e Gestão Documental. Atualmente ocupa o cargo de Gerente Regional de Soluções de Gestão Documental para a América do Sul da empresa americana Iron Mountain. mauricio.alfonso@ironmountain.com.br

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Os crimes e os bits Ângelo Volpi e Cínthia Freitas*

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á um mês o país inteiro vem acompanhando com resignação um crime bestial cometido contra uma criança. Neste e em outros casos é cada vez mais importante o papel da perícia forense em sistemas digitais, que investigam todos os passos dos suspeitos, da vítima e demais atores do fato jurídico. Neste ambiente surgem milhares de informações contidas em computadores e câmeras digitais, que revelam os costumes, as atitudes e as ações dos personagens, revelando muito sobre a personalidade e comportamento das pessoas envolvidas. Antigamente os únicos instrumentos eram testemunhos verbais e as certidões forenses de antecedentes. A atual garimpagem de dados e o uso da informática hoje são imprescindíveis na formação das provas e na investigação de evidências digitais. A quebra de sigilos em todos os níveis computacionais, - visto que a telefonia as filmagens e fotos são quase todas binárias -, tem contribuído para esclarecer uma boa parte dos delitos. O problema muitas vezes é que os dados são tantos que o difícil é justamente encontrálos e aí concentram-se novas tecnologias de buscas. Dentro de organizações e provedores encontram-se milhares de computadores e bancos de dados, que conspiram contra a celeridade necessária nos processos investigativos e na fase judicial. Nos crimes cometidos através do computador, a busca e apreensão dos equipamento em posse dos suspeitos nem sempre pode é a melhor estratégia, restando a opção da realização de perícias remotas ou quando o suspeito encontra-se fora do local aonde está localizado fisicamente o equipamento a ser investigado. Outra opção interessante que vem sendo concedida pela Justiça é a produção antecipada de

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provas digitais. Baseado numa Ata Notarial – espécie de escritura – feita pelo tabelião de notas, a parte disponibilizada na Web fica gravada nos livros do cartório. Portanto, a partir desta comprovação com a fé publica do tabelião - que constatou aqueles conteúdos digitais obtém-se uma prova com presunção de autenticidade. Este tipo de prova, inverte o ônus da mesma, dando bons indícios ao magistrado em autorizar medida limitar de constatação dos servidores. Nestes casos a Justiça designa um conjunto de pessoas formado por, além dos peritos, notário, oficiais de Justiça, advogados e assistentes técnicos para realizar uma diligência no local sob suspeita. Os peritos têm então a incumbência de reproduzir digitalmente todas as informações e dados armazenados nos computadores, bem como, câmeras, celulares, pen-drives, CDs, DVDs, cartões de memórias, etc; enfim todos os meios de armazenamento de dados. A perícia forense poderá ser feita por uma imagem do HD que se demonstra lenta, porém, garante integridade do original e autenticidade da cópia. O nível de detalhe pode revelar, por exemplo, qual pen drive retirou ou incluiu dados, por quanto tempo e em quais horários. Existem casos em que a quantidade de dados a ser “copiada” é tão grande que a diligência pode levar dias para ser realizada. O importante nestes casos de perícia digital, é o registro do conjunto de dados e informações num exato momento, principalmente quando o suspeito é pego de surpresa, o que acontece nos procedimentos de produção antecipada de provas digitais. Assim, em um cenário de crime, seja este cometido por computador ou um cenário de crime com morte, nenhum equipamento ou mídia digital deve ser desconsiderado. Todas as evi-

dências físicas carregam consigo, também, evidências lógicas, as quais tornam-se importantes e imprescindíveis quando colocadas no contexto do cenário do crime. Dizem que: “Não existe crime perfeito, mas sim perícia.” Com o apoio da informática, este dito popular, fica cada vez mais comprovado.

* Cinthia O. de A. Freitas. Doutora em Informática com Ênfase em Análise e Reconhecimento de Documentos Manuscritos *Angelo Volpi. Tabelião em Curitiba, escritor, articulista e consultor. angelo@volpi.not.br

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Gestão eletrônica de sinistros

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Com sede em São Paulo, a Tokio Marine Seguradora possui treze escritórios nas principais cidades brasileiras, e é uma das maiores empresas especializadas em seguros veiculares, tendo como clientes, entre outros, as maiores empresas japonesas sediadas no Brasil. A Tokio Marine Seguradora é subsidiária da Tokio Marine & Nichido Fire Insurance Co. Ltd., que é umas das maiores seguradoras do mundo e o mais antigo conglomerado securitário japonês. 38

empresa fortaleceu ainda mais sua posição no mercado quando, em 2005, adquiriu 100% da Real Seguros e 50% da Real Vida e Previdência. Com isto, passou a ter exclusividade nas agências do Banco Real na distribuição de produtos de seguros de ramos elementares da Tokio Marine Seguradora e produtos de previdência complementar e seguros de vida da jointventure Real/Tokio Marine Vida e Previdência S.A.. Mesmo antes da aquisição realizada em 2005, a Tokio Marine sempre trabalhou buscando melhorias de sua gestão, com foco no controle e na produtividade de suas operações. A área de sinistro veicular tinha o desafio de integrar sistemas e diminuir a grande quantidade de circulação de papéis, principalmente nos processos de análise e regulação. Além disso, era preciso integrar diversos tipos de documentos provenientes de fax, e-mail, papel, avisos fonados, sistemas legados (como o de regulação e vistorias), assim como realizar uma nova forma para a circulação eficiente dos processos pelas diversas áreas da empresa, já que o volume de processos era sempre crescente, tendo aumentado cinco vezes com a aquisição realizada. Em 2003, iniciou-se uma proposta de trabalho baseado em workflow em que os processos da seguradora foram mapeados com foco na sua execução e na integração com os sistemas legados e satélites, além da utilização de um modelo de gestão documental baseado em GED. Este foi um trabalho conjunto realizado pela Fujitsu do Brasil juntamente com a Tokio Marine e parceiros, pois além de todos os desafios técnicos deste tipo de projeto, também era necessário lidar com os desafios humanos, que foram superados apenas com o apoio de todos os envolvidos. Outro ponto importante dessa solução foi a adoção de uma interface única de trabalho, chamada

de Cockpit, que disponibilizou o acesso aos demais sistemas legados de maneira eficiente, facilitando assim o controle das atividades e a redução do tempo de capacitação e reciclagem dos colaboradores. Com o novo volume de processos gerados após a aquisição, foi necessário realizar algumas reestruturações. “Nesta época foi preciso repensar como atender este avanço de volume. Não havia um centro de digitalização, estávamos terceirizando esta parte e, com a entrada da Real Seguros, implantamos um centro de digitalização, dando inicio a uma nova fase”, diz Masashi Abe, diretor de IT da Tokio Marine Seguradora. “Tínhamos um volume de 40 mil páginas/mês referentes a processos que passaram para aproximadamente 200 mil páginas/ mês. O legado não foi digitalizado, mas todos os novos documentos, sim”, explica Abe. A redução de papel, a melhoria no controle interno e a melhoria na produtividade, além do compartilhamento inteligente do conhecimento dos processos da empresa, são os principais atributos desta iniciativa da Tokio Marine, segundo seu diretor de IT. “Logo de início já notamos um aumento de 10 a 15% na produtividade.”, reforça Abe. Segundo Abe, objetivo é transformar perto de 80 a 90% dos processos em meio digital, deixando somente os documentos de ordem jurídica e administrativa para uma nova etapa com prazo de conclusão para daqui há 2 anos. FERRAMENTAS Com a aquisição da Real Seguros, foi necessário rever os sistemas e os modelos de trabalho, pois as duas companhias possuíam toda uma infraestrutura de trabalho distintas. Era preciso integrar os sistemas: o já existente e o vindo da nova companhia adquirida. Para o beneficiário a principal vantagem oferecida pelo modelo de workflow praticado pelo Tokio Marine é a transparência, modelo esse que deveria assegurar a produtividade e confiabilidade de toda a operação. A solução veio através da adoção da ferramenta de workflow já utilizada pela Tokio Marine, fornecida

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Joseti Capusso

Gestión electrónica de siniestros

Masashi Abe da Tokio Marine

pela da Fujitsu do Brasil – Interstage Business Process Manager. O I-BPM é uma suíte de ferramentas para suporte à solução de BPM – Business Process Management. Através desta ferramenta foi possível modelar, automatizar, controlar, integrar e gerenciar processos colaborativos e otimizá-los, atendendo aos requisitos de negócio da empresa. Esta tecnologia é utilizada pela equipe de Soluções de Software da Fujitsu do Brasil em projetos de automação de processos, em especial aqueles que também envolvam GED (através do trabalho de parceiros como a ImageWare e a SML, esta última com a ferramenta Converge ECM Solution, destinada ao Gerenciamento Eletrônico de Documentos). Assim, a Fujitsu desenvolveu uma oferta completa de BPM, que passa pela remodelagem de processos automatizados (Business Process Improvement, ou BPI), até a integração da solução com ferramentas de captação e indexação automática de imagens, atendendo, principalmente o processo de digitalização que possui uma necessidade de gerenciamento. As necessidades de negócio, os desafios estratégicos e as ferramentas de Gerenciamento Eletrônico de Documentos e BPM traçaram a concepção de uma solução modular, com integração de diversos componentes e sistemas. Para entender melhor o conceito funcional da solução, basta seguir o processo de regulação de um sinistro, por exemplo: O segurado ou terceiro de um sinistro liga para o Call Center da Tokio Marine, que é responsável pelo registro da ocorrência e está integrado com o sistema de Workflow Interstage BPM. Este por sua vez, verifica quais os requisitos e/ou tarefas devem ser realizados, como iniciar um novo processo. O sistema de imagem também está integrado com o Workflow, agilizando o processo de análise de sinistro.

O Workflow controla todos os passos, filas, tempos e tarefas do processo de sinistro, atuando de forma pró-ativa com os analistas e demais colaboradores do processo. A qualquer momento que seja necessário visualizar, criar ou atualizar uma determinada informação ou documento. Durante o fluxo, novos documentos, como fotos, relatórios, e-mails e laudos são indexados e incorporados à pasta eletrônica, sendo enviados por meio eletrônico aos destinatários adequados quando necessário. Todo o processo de sinistro ocorre de maneira eletrônica e durante seu ciclo de vida passa por diversos departamentos da Tokio Marine, proporcionando benefícios como agilidade, integração, facilidade de uso, aumento de produtividade e de segurança. Os usuários utilizam ferramentas conhecidas, o que minimiza os esforços de treinamento e de gestão de mudanças. A notificação de que há algo a fazer, libera o gestor de ter de verificar freqüentemente se há algo pendente de aprovação. Atividades como controle de tempo, roteamento entre participantes, ações sobre atrasos e demais notificações são executadas pelo engine de workflow nativo da ferramenta da Fujitsu, minimizando o tempo de desenvolvimento da aplicação e proporcionando o aumento na capacidade de processar mais sinistros com a mesma equipe técnica. “A empresa busca garantir processos de gestão que evoluam continuamente para atender e superar as expectativas de clientes. É um processo vivo e contínuo.”, conclui Abe. Com o objetivo de aumentar cada vez mais a atuação no Brasil e sempre focada em garantir o máximo de qualidade e excelência nos serviços e atendimento oferecidos, a Tokio Marine Seguradora busca a melhoria contínua de seus produtos e processos internos, segundo seus padrões mundiais.

Con su matriz en San Pablo, la aseguradora Tokio Marine posee trece escritorios en las principales ciudades brasileras, y es una de las más grandes empresas especializadas en seguros vehiculares, teniendo como clientes, entre otros, las mayores empresas japonesas con sede en Brasil. Tokio Marine Aseguradora es subsidiaria de Tokio Marine & Nichido Fire Insurance Co. Ltd., que es una de las mayores aseguradoras del mundo y el más antiguo conglomerado de seguros japonés. La empresa fortificó su posición de mercado, en 2005, cuando adquirió 100% de la Real Seguros y 50% de la Real Vida y Previdencia. Con esto, pasó a tener exclusividad en las agencias del Banco Real, en la distribución de productos de seguros de ramos elementares de Tokio Marine Aseguradora y de productos de previdencia complementar y de seguros de vida de joint-venture Real/Tokio Marine Vida y Previdencia S.A. En 2003 se inició una propuesta de trabajo basado en workflow, en que los procesos de la aseguradora fueron mapeados con foco en su ejecución y en la integración con los sistemas legados y satélites, además de la utilización de un modelo de gestión de documentos basado en GED. La solución vino a través de la adopción de la herramienta de workflow, ya utilizada por Tokio Marine, provenida de Fujitsu del Brasil – Interstage Business Process Manager. El I-BPM es una suite de herramientas para soporte a la solución de BPM – Business Process Management. A través de esta herramienta fue posible modelar, automatizar, controlar, integrar y hacer la gerencia de procesos colaborativos y optimizar-los, atendiendo a los requisitos de negocio de la empresa. Esta tecnología es utilizada por el equipo de Soluciones de Software de Fujitsu del Brasil en proyectos de automatización de procesos, en especial aquellos en que también envuelvan GED (a través del trabajo de empresas terceras, como la empresa ImageWare y SML, esta última con herramienta Converge ECM Solution, destinada a la Gerencia Electrónica de Documentos). Así, la Fujitsu desarrolló una oferta completa de BPM, que engloba desde remodelar procesos automatizados (Business Process Improvement, el BPI), hasta integrar la solución con herramientas de captación e indexación automática de imágenes, atendiendo principalmente al proceso de digitalización que necesita de gerencia.

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MASTER DATA MANAGEMENT E QUALIDADE DE DADOS Divulgação

A solução do desafio e o desafio da solução Eduardo Kimura*

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nos atrás, uma empresa mundial de manufatura perdeu uma de suas plantas de distribuição em um incêndio. O CEO, empenhado em manter um relacionamento rentável com seus clientes, decidiu enviar uma carta para os principais distribuidores, informando o motivo dos atrasos na entrega dos pedidos – e o prazo em que os serviços retornariam à normalidade. Ele escreveu o modelo da carta e solicitou ao time executivo que “fizesse acontecer”. Então, eles foram atrás da lista de clientes nos sistemas de CRM, ERP, Faturamento e Logística. Resultado? Cada aplicação retornou uma lista diferente e, nenhuma delas possuía a “visão verdadeira” do cliente. O CEO soube desta confusão e ficou, compreensivamente, aborrecido com a situação, fazendo o seguinte questionamento: “Que tipo de empresa não sabe quem são seus clientes?”. Fatidicamente, muitas empresas não possuem uma visão precisa sobre seus clientes, contas, produtos, fornecedores ou até mesmo de seus empregados. Sempre que as companhias incluem uma nova aplicação corporativa que possua “gestão” de dados, elas contribuem inconscientemente com a proliferação desta desordem, reduzindo a capacidade de visão corporativa das informações. Como resultante, a solução de “Master Data Management” (MDM) - isto é, a criação de uma visão única e consolidada dos principais dados e processos da organização – ganha importância cada vez maior. Naturalmente, assim como no início da onda do “Business Intelligence” (BI) e “Data Warehouse” (DW), muitas empresas enxergam MDM como um problema puramente de tecnologia, em que a simples consolidação dos dados é a solução. Porém, igualmente à onda BI&DW,

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muitos outros fatores particulares de cada indústria e de cada empresa são relevantes. Dentre eles, enfatizo o desafio de tratamento da má qualidade dos dados; não na perspectiva de sua utilização final, e sim, nos processos e regras de negócio responsáveis por sua criação. Segundo estudos recentes do “The Data Warehousing Institute”, 83% das empresas sofrem com a má qualidade dos dados, por razões que nada tem haver com tecnologia. Mas como “cortar o mal pela raiz”? Analisando a origem da má qualidade dos dados, pode-se considerar que desacordos internos e múltiplas definições de processos encabeçam a lista de fatores. As áreas de negócio devem estar de acordo com o que constitui a definição de um “cliente” ou um “parceiro”, quais as definições de hierarquias de clientes, produtos e contas e quais são as regras para resolução de duplicidades de registros entre as fontes de dados. Mais do que uma iniciativa com foco em tecnologia, um projeto de MDM faz parte de uma estratégia política e de construção de um consenso corporativo. Segundo o Gartner, a abordagem de um projeto de MDM operacional pode ser classificado de acordo com seu estilo de implementação, abordando diferentes tipos de necessidades corporativas, respondendo: “onde ficarão fisicamente os dados?” e “estes dados serão incluídos, atualizados e acessados em temporeal?”. Diferentes empresas, diferentes desafios de negócio, diferentes abordagens de MDM. Como em um banco americano de varejo que implementou seu MDM em fases, iniciando pela consolidação dos cinco últimos valores de saques feitos nos ATMs por cada cliente. Desta forma, reduziram os custos de tempo de conexão en-

tre a máquina e os sistemas centrais, além de simplificar a interface, dando mais objetividade entre “passar o cartão” e “retirar o dinheiro”, sem a necessidade de navegação na tela “Outro Valor”. Posteriormente, integraram seus sistemas de abertura de contas e concessão de crédito, consolidando e tratando a qualidade dos dados, e incluindo a utilização do MDM em outros processos de negócio. Isto é o que podemos considerar como um MDM evolutivo! Antes de iniciar um projeto para tratamento da qualidade de dados, para qualquer que seja a finalidade, reflita se este não é o momento de uma abordagem mais ampla, como um projeto de MDM, ou se este trabalho não se tornará apenas “mais uma aplicação” no mosaico corporativo de sistemas. Afinal, “Que tipo de empresa não sabe quem são seus clientes?”

Eduardo Kimura - líder de soluções de Information Management da IBM Brasil, redigiu vários artigos sobre a solução de MDM - Master Data Management. eduardo.kimura@br.ibm.com

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Memória revitalizada Centenas de milhares de documentos, fotografias e periódicos do Século XIX, que contam histórias de Blumenau e da região do Vale do Itajaí, ganham melhores condições de preservação e tornam-se amplamente acessíveis aos pesquisadores, com a digitalização do acervo da Fundação Cultural de Blumenau. Parte desse conteúdo comporá a Rede Memória Virtual Brasileira, que o coloca disponível via web.

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Arquivo Histórico José Ferreira da Silva – vinculado à Fundação Cultural de Blumenau (FCB) - reúne ricas coleções de documentos institucionais e registros pessoais da cidade de Blumenau e do Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Com uma considerável demanda por parte de pesquisadores e da mídia local, apenas no mês de março houveram 114 solicitações de pesquisa. No entanto, parte desse acervo não está disponível para consulta, pelos riscos de corrupção do documento. “Alguns jornais não são mais pesquisados pelos usuários, pois a acidez do papel provocou a quebra das fibras. Também há fotos no limite do manuseio devido à debilidade do seu suporte”, informa Gláucia Maindra da Silva, bibliotecária da FCB. Para assegurar a preservação física de seu patrimônio e, ao mesmo tempo, facilitar as consultas pelos interessados, a FCB contratou os serviços da Macrosolution, que está executando dois projetos de digitalização, que contam com o apoio do Fundo Cultural do Estado de Santa Catarina. Um dos projetos é referente à digitalização de jornais antigos e outro abrange imagens dos século XIX e primeira metade século do XX. “Hoje, temos mais de 1 milhão de documentos manuscritos e textuais, acervo iconográfico, periódicos, mapas e

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POR VANDERLEI CAMPOS registros oficiais, entre outros. Para decidir o que digitalizar, considerou-se a fragilidade do original e a demanda do acervo ”, descreve Sueli Maria Vanzuita Petry, diretora do Patrimônio Histórico e Museológico da FCB. A historiadora destaca que, há cerca de 50 anos, a comunidade local tem contribuído na construção do acervo. Ela conta que, no último mês, recebeu uma caixa de fotos dos Séculos XIX e XX. Segundo a bibliotecária que, junto à historiadora, coordena os projetos de digitalização, já foram digitalizadas 16,5 mil fotos, das 75 mil que compõem o acervo iconográfico. Também foram digitalizadas cerca de 330 mil páginas de periódicos do Século XX, que estavam inacessíveis pelo fato de o material estar quebradiço. A descrição do conteúdo digitalizado segue o formato padrão fornecido em parceria com a Rede Memória Virtual Brasileira (RMVB) - programa da Biblioteca Nacional, na qual o acervo digitalizado é hospedado e disponibilizado para consulta via Internet. Com a disponibilização online, o AHJFS e a RMVB possibilitará aos pesquisadores a consulta digital de parte do seu acervo. APRENDIZADO E REFERÊNCIAS A Macrosolution forneceu scanners Microtek, um modelo de mesa A3 e outro Ofício/

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Divulgação

Cerca de 300 mil páginas de jornais já foram digitalizadas

tamanho ofício ou A4. No caso dos periódicos, além da qualidade da digitalização, houve uma preocupação especial, em função do estado do material. Portanto, um dos critérios de escolha do scanner Planetário A2 PS7000, da Minolta, foi seu método de operação, que não submete os originais a nenhum tipo de estresse mecânico. O Planetário também compõe um projeto híbrido, de conversão de periódicos do Século XIX tanto em imagens digitais quanto em microfilme. Nessa aplicação também pesaram funcionalidades como o leitor voltado para baixo (o que evita a desencadernação) e a emissão de uma luz livre de UV, que afeta o documento. “O acompanhamento próximo e direto de todas as etapas do projeto, com ambas as partes envolvidas, tanto nossa equipe quanto a supervisão da Fundação, foi vital para o sucesso do projeto dentro do cronograma original”, avalia Lucina. “Contamos com o empenho, entusiasmo e a dedicação de toda a equipe e uma conscientização da importância e relevância do que estávamos realizando”, reconhece. O projeto foi aprovado pela Secretaria do Estado de Turismo, Cultura e Esporte em 2004 e o recurso captado em 2007. O repasse ocorreu em duas etapas, em 10 de setembro e 10 de outubro de 2007. O valor da compra dos serviços de digitalização foi de R$ 38.155,30. Serão digitalizadas 13.157 imagens, com um aditivo de contratação de mais 3.289 imagens, referente a 25% do valor contratado. Divulgação

A4 (216x356mm). Ambos fazem parte da linha de scanners especiais para documentos, fotografias, slides, negativos de vidro e de filme 35mm, radiografias e transparências. O A3 com resolução de 1600x3200dpi e o A4/ Ofício com resolução de 4800x9600dpi, com o software ScanWizard, foram utilizados para a digitalização das imagens dos séculos XIX e XX. Adilson Ribeiro Lucina, gerente para Região Sul da Microsolution, destaca que foi fundamental a escolha dos dois modelos para realizar este trabalho, com prazo inferior a 90 dias para as 16.500 imagens. O scanner A3 Microtek 9.800XL pode acomodar várias imagens na mesa expositora (otimizando o tempo de digitalização) e possibita a criação de um filtro para cada imagem, com brilho e resolução diferentes. Após o processo de definição o scanner digitaliza todas de uma vez. O Scanner A4, modelo Microtek I800, também tem os mesmos recursos, porém é mais veloz e O Acervo da Fundação Cultural interessante para imagens até está disponível aos pesquisadores

Memoria revitalizada El Archivo Histórico José Ferreira da Silva – vehiculado a la Fundación Cultural de Blumenau (FCBlu) - reúne las mas ricas colecciones de documentos institucionales y registros personales de la ciudad de Blumenau y del Vale do Itajaí, en Santa Catarina, estado de la región sur de Brasil. Sin embargo, parte de esta biblioteca esta bloqueada para consultas por el riesgo de que se arruinen documentos. Para asegurar la preservación física de su patrimonio y al mismo tiempo, facilitar las consultas por los interesados, la FCBlu con el apoyo de la empresa Microsolution, esta realizando el proyecto de digitalización de documentos e imágenes de los siglos XIX y XX. “Actualmente, tenemos más de un millón de documentos – fotos, periódicos, mapas y registros oficiales. Para decidir lo que va a ser digitalizado, llevamos en cuenta la fragilidad del original y su demanda”, explica Sueli Vanzuita Petry, directora de Patrimonio Histórico. La historiadora destaca que, desde aproximadamente 50 años atrás, la comunidad local ha contribuido en la construcción del acervo. Ella cuenta que, a cerca de un mes, recibió una caja de fotos de los Siglos XIX e XX, de varias familias. “Tuvimos que trabajar con negativos con soporte en vidrio (de una generación de tecnología fotográfica anterior a la de la película. Me quede impresionado con la cualidad de la reproducción”, comenta Adilson Ribeiro Lucina, gerente para la Región Sur de Microsolution. Según Gláucia Maindra da Silva, bibliotecaria de la FCBl que, conjuntamente con la historiadora, coordina el proyecto, ya fueron seleccionadas para digitalizar 16,5 mil fotos, entre aproximadamente 75 mil. La iniciativa también incluye la digitalización de más de 330 mil páginas de periódicos del Siglo XIX, que se presentaban inaccesibles, por que el material estaba muy frágil. Para digitalizar las fotos, fueron utilizados scanners de Microtek. En los casos de ampliaciones en papel, sliders, negativos 35 mm y negativos de vidrio, además de ecografías y exámenes especiales, fue utilizado el modelo A3 9.800XLT, con resolución de 1600 x 3200 dpi. También fue usado un scanner A4, modelo I800, para imágenes más chicas. Ya en el caso de los periódicos, además de la cualidad de la digitalización, existió una preocupación especial, por el estado del material. Por lo tanto, uno de los criterios para la elección del scanner Planetario A2 PS7000, de Minolta, fue su método de operación, que no somete los originales a ningún tipo de stress mecánico. El Planetario también compone un proyecto hibrido, de conversión de periódicos del Siglo XIX tanto en imágenes digitales cuanto en microfilme. Además de las imágenes almacenadas en los servidores, el contracto prevé la entrega de tres reproducciones en DVD. También serán generadas, a partir de los archivos digitales, reproducciones en microfilme.

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MIGRAÇÃO Divulgação

Desafios da migração de dados Denis Mathiazzo*

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migração de dados é uma atividade bastante complexa que exige especialistas em análise e governança de dados, assim como metodologias eficazes e precisas. Vários fatores levam as corporações a migrarem os seus dados, a maioria delas, no entanto, toma esta decisão em função da necessidade de implementar novas aplicações ou atualizar as já existentes. Como resultado, a migração de dados tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelos departamentos de TI das empresas em todos os segmentos. Além destes dois principais fatores, outros motivos levam as corporações a migrarem os seus dados. Consolidação de aplicações, consolidação de datacenters, redução de alto custo de armazenamento, atualização ou centralização de banco de dados, integração de empresas, atualização de tecnologia, integração de dados ou, até mesmo, a exigência de padronização dentro da empresa, são alguns exemplos. Recente pesquisa conduzida pela Bloor Research dá conta de que este mercado pode movimentar mais de US$ 8 bilhões até 2012. Porém, o dado mais alarmante constatado pela pesquisa é que 84% dos projetos de migração de dados, finalizados ou em andamento, falharam. Não foram bem sucedidos na maioria das vezes por não obedecerem o prazo estipulado ou por sofrerem reajustes no orçamento, aumentando o custo inicialmente previsto em média 30%. Empecilhos que ocorreram em função da complexidade de um projeto de migração e que exigiram esforços adicionais fora do alcance dos recursos disponíveis e do escopo inicial do projeto. A pesquisa ouviu um universo de cerca de 700 empresas. Tais falhas destes projetos devem-se à falta de análise, falta de metodologia adequada, com foco em migração, de técnicas para desenvolver a qualidade dos dados e falhas no planejamento inicial. Um dos desafios envolvidos em um projeto de migração, e que muitos não dão

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a devida importância, é a correta compreensão dos sistemas, pois grande parte das empresas não possui especialistas que os dominem, ou ainda não dispõem de documentação apropriada e atualizada. Com esta demanda, está crescendo a procura por profissionais com experiência em administração de dados, a qual difere de um profissional de administração de banco de dados. O assunto principal de um administrador de dados (DA) é a consistência das informações, já que eles são responsáveis por promoverem a melhor maneira com que todos os sistemas compartilhem suas informações. Também são atividades do DA, a elaboração de modelos de dados, segurança de dados, normalização e elaboração de padrões. Outro profissional bastante requisitado é o com experiência em ETL (Extract Transform Load). Eles têm o conhecimento em processo de extração de dados de um sistema, transformação realizando alterações, traduções ou limpezas de dados de acordo com regras de negócios e inserção em outro banco de dados. Apesar do processo ETL estar basicamente associado a projetos de Data Warehouse, ultimamente está sendo comum utilizar tais processos para alimentar e migrar sistemas específicos. A pesquisa realizada constatou que apenas 10% das empresas entrevistadas utilizaram ferramentas para melhorar a compreensão e migração dos dados, expondo-se a inesperados problemas e a incapacidade de prever prazos e custos reais do projeto. Sendo a codificação manual prevalecente nos projetos de migração e que, comprovadamente, é inadequada e está sujeita a falhas. Apesar da maioria dos projetos serem manuais, há várias ferramentas poderosas de ETL e de migração de dados no mercado. Estas ferramentas reduzem o risco e erros herdados nos processos manuais de migração, porém requerem profissionais com grande conhecimento em

suas operações. Além dos profissionais específicos, a equipe envolvida em um projeto de migração precisa ter competências, como por exemplo, profissionais capacitados em governança e planejamento, análise dos dados, qualidade e testes, avaliação de performance, migração, homologação e administração de dados, e também em banco de dados. Além das competências citadas, é importante que estes especialistas estejam acostumados e tenham experiência em trabalhar com processos e gerenciamento de mudanças de TI, utilizando normas e metodologias como ITIL e COBIT, entre outras. Todo este conjunto deve operar em sintonia, seguindo as melhores práticas reconhecidas pelo mercado. Garantindo desta forma que o escopo e custo inicial do projeto não sofram alterações, assim como a qualidade e eficiência na entrega do projeto e precisão nos dados migrados estejam garantidas.

*Dennis Mathiazo- Gerente de Infra-Estrutura da Third IT Solutions dennis@third.com.br

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O “Boom” da digitalização Para que os velhos poupadores pudessem recuperar os danos causados pelos expurgos nos Planos Econômicos, típicos do passado inflacionário brasileiro das décadas de 80 e 90, as instituições financeiras com maior volume de clientes precisaram agilizar o acesso aos arquivos legados, para dar conta dessa demanda. Em apenas um banco privado, a New Space, um birô de serviços especializado na terceirização de serviços para este segmento, digitalizou e organizou cerca de 50 milhões de extratos bancários, distribuídos entre 50 mil microfichas.

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No ano passado, o Judiciário determinou o ressarcimento dos expurgos que os depositantes em caderneta de poupança sofreram com os planos econômicos Bresser (1988), Verão (1989), Collor I (1990) e Collor II (1991). Nessas tentativas, adotadas em momento de pico da inflação, se fazia uma redução arbitrária do reajuste devido aos correntistas. Para atender aos clientes que passaram a entrar com ações indenizatórias na Justiça e às solicitações de juízes, os bancos com maior volume de clientes tiveram que revitalizar antigos documentos. “Na época dos pacotões, não era comum a digitalização de documentos e os equipamentos de armazenamento eram caros. Os bancos fizeram os registros em microfichas, que agora têm de ser recuperadas, digitalizadas e indexadas”, explica Roberto Luiz Pereira, gerente de desenvolvimento de sistemas da New Space. “A Legislação está disparando grandes cases, um movimento que tem tempo determinado para começar e terminar”, analisa.

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POR VANDERLEI CAMPOS No maior projeto já executado pela New Space no segmento financeiro, um banco privado chegou a digitalizar 50 mil microfichas. Cada microficha chega a conter até 1,2 mil extratos, cujas informações têm que ser organizadas para busca e recuperação posteriores. Nesse caso, a tarefa envolveu, além da digitalização, o trabalho de 500 digitadores, em três turnos, para criar os campos de indexação. Foram usadas quatro Scan Stations para a digitalização e as equipes passaram por treinamento especial. “Tinha-se que manusear documentos de mais de 15 anos”, justifica Pereira. Para prestação do serviço, a New Space usou a ferramenta de software Prodimage Enterprise, com a qual já vem trabalhando em projetos de grande volume, para ajustes na imagem e indexação das microfichas digitalizadas. A software house mineira fez algumas adaptações no software, especificamente para o processamento de microfichas, como por exemplo a remoção de sujeira, corte e ajuste de posicionamento. Mesmo em uma única instituição, Pereira conta que há variações no padrão das microfichas, o que complica o aproveitamento das funcionalidades de OCR do software. Ainda assim, as customizações resultaram em um índice de 95% de acerto no reconhecimento dos dados.

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Joseti Capusso

Determinación judicial infla el mercado de digitalización de imágenes entre los bancos Roberto Brant da ProdImage

“Pela qualidade dos originais, o scanner e o mecanismo de OCR têm que ser muito robustos”, comenta Roberto Brant, diretor presidente da Prodimage. Ele explica que a variação de lay-out foi um complicador na captura das informações relevantes. “Um extrato pode vir com 3 linhas de lançamentos e outro com 7 linhas. O valor do saldo vai ocupando áreas diferentes e é preciso localizar e reconhecer o número certo. Em outros casos muda o número de colunas”, exemplifica. LEGADO NA REDE Os arquivos digitais das microfichas convertidas em imagens e dados são direcionadas para um servidor SQL Server, que é utilizado como um grande repositório. A pesquisa e recuperação dos documentos passaram a ser feitas através de um servidor de aplicações, também em plataforma Microsoft. Entre os projetos de digitalização de microfichas em bancos, os maiores optaram por um contrato pleno de terceirização, com os serviços de captura, organização e arquivamento sendo executados em Cotia (SP), onde é sediada a New Space. Embora os grandes bancos sejam muito verticalizados em termos de TI, normalmente recorrem a parceiros especializados em momentos que a legislação ou regulamentação do setor exige prazos apertados. No entanto, Pereira destaca que, além da competência em sua área de especialização, o provedor precisa estar preparado para os volumes e o nível de controle de serviço que esses clientes exigem. “Os processos têm que ser consistentes, eficientes e auditáveis”, resume. Neste momento, os bancos correm para digi-

talizar as bases de informação legadas em função de uma demanda conjuntural. Contudo, à medida em que as informações contidas nos documentos se transformam em dados digitais, outras aplicações podem trabalhar sobre esse conteúdo. Isso permitiria análises históricas, integração com o CRM e até estratégias de fidelização ou recuperação de clientes. Apesar de o sistema financeiro no Brasil ser um dos mais avançados no mundo em termos de automação, Roberto Brant observa que, hoje, há uma forte tendência de investimentos para integrar procedimentos legados a uma estrutura atualizada e racional. “Por razões de custo de logística, governança corporativa, estratégias competitivas e imposições legais/regulatórias, há vários projetos relacionados ao processamento eletrônico de imagens e documentos”, reitera. “Neste ano, a Febraban e seus associados estão trabalhando sobre a truncagem de cheques. As instituições agora aguardam uma legislação que permita o descarte do documento físico”, exemplifica Brant. Em um setor crescentemente regulamentado (e mesmo assim não se conseguem impedir desastres como a crise imobiliária nos EUA), as necessidades de controle e transparência já impõem integrar, organizar e utilizar efetivamente bases mais abrangentes de informação, que incluam os registros digitais e físicos. A migração para processos digitais, todavia, tem efeitos perceptíveis na linha de frente das agências, em que os gerentes de atendimento dependem da manipulação de múltiplos documentos para prestar seus serviços.

En el año pasado, el Judiciario brasilero determinó el resarcimiento de los expurgos que los depositarios de ahorros sufrieron con los planes económicos Bresser (1998), Verão (1989), Collor I (1990) y Collor II (1991). Para atender a los clientes que intercedieron en la Justicia y a las solicitaciones de jueces, los bancos, de mayor volumen, tuvieron que revitalizar documentos antiguos. “En la época de los llamados “pacotones”, no era común la digitalización de documentos y los equipamientos de almacenamiento eran caros. Los bancos hicieron los registros en microfichas, que ahora tienen que ser recuperadas, digitalizadas y indexadas”, explica Roberto Luiz Pereira, gerente de desarrollo de sistemas de la empresa New Space. “La legislación esta disparando grandes casos, un movimiento que tiene tiempo determinado”, comenta. En el mayor proyecto ejecutado por la empresa New Space en el sector financiero, un banco privado llegó a digitalizar 50 mil microfichas. Cada una puede contener hasta 1,2 mil resúmenes de operaciones, los cuales contienen informaciones que necesitan ser organizadas para posibilitar buscarlas y recuperarlas posteriormente. Por eso, en este caso, la tarea exigió, además de la digitalización, el trabajo de 500 digitalizadores, en tres turnos, para crear los campos de indexación. Para realizar esta tarea, la empresa New Space se utiliza de la herramienta de software Prodimage Enterprise, con la cual ya vienen trabajando en proyectos de grande volumen para ajustes de imágenes e indexación de las microfichas digitalizadas. Aún que sea en la misma institución, Pereira informa que existen variaciones en el padrón de las microfichas, lo que complica el aprovechamiento de las funciones de OCR del software. Pero, aún así, el proceso resultó un índice de 95% de exactitud en el reconocimiento de datos. “Llevando en cuenta la cualidad de los originales, el scanner y el mecanismo de OCR tienen que ser muy robustos”, comenta Roberto Brant, director-presidente de Prodimage. Explica que, la variación de layout fue un elemento que complicó la captura de las informaciones relevantes. “Un resumen de operaciones puede venir con 3 líneas de movimientos bancarios y otro con 7 líneas. El balance final ocupa áreas distintas en el documento, pero es necesario localizar y reconocer el número correcto. Ya en otros casos, lo que cambia es el numero de columnas”, ejemplifica. Los archivos digitales de las microfichas convertidas en imágenes y datos van para un servidor SQL Server, que sirve como un gran deposito. La pesquisa y recuperación de los documentos son hechos a través de un servidor de aplicaciones, también en plataforma Microsoft. Los servicios de captura, organización y archivamiento son ejecutados en Cotia (San Pablo-SP), donde esta situada la empresa New Space.

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CONTRATOS Joseti Capusso

Algumas Melhores Práticas para Contratos Empresariais Walter Freitas*

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rofissionais de Departamentos como Suprimentos ou TI podem estar se perguntando como melhorar a gestão de seus contratos. Como evitar a perda de eventos importantes relacionados à renovação contratual - ou até mesmo algo mais simples: como evitar a perda dos contratos, fisicamente? Seguem abaixo algumas práticas (1·), que são resultado de pesquisas com empresas de padrão mundial, que estão colhendo melhorias substanciais na gestão de seus contratos com a utilização destas práticas (2): 1. Crie uma Metodologia de Gestão de Contratos: ela descreve um processo lógico e organizado, ainda que flexível, pelo qual a empresa compra ou vende produtos e serviços. Ele define todas as etapas requisitadas e claramente define as regras e responsabilidades de todos os envolvidos. Algumas empresas têm o processo em uso detalhando as regras e responsabilidades dos colaboradores, em todos os estágios da aquisição, que inclui venda através de negociação, criação do contrato comercial, através de gerenciamento de projeto e administração de contrato. A medição e controle dos SLAs (Níveis de Serviços) dos contratos, como papel dos gestores dos contratos, pode ser um dos benefícios tangíveis da implementação desta metodologia (3). 2. Utilize um sistema de Gestão de Contratos: Várias empresas estão utilizando sistema de gestão de contratos corporativo como uma ferramenta para gerar requisições eletrônicas, submeter propostas, gerar contratos, trocar informações sobre contratos e armazená-los, monitorar seus eventos críticos, como parte de uma aplicação corporativa maior, multifuncional

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e integrada. Na verdade, várias grandes empresas fabricantes e de varejo, como a Wal-Mart, requisitam que seus fornecedores reduzam o ciclo de tempo em seus processos de compra, cortem custos, aumentem produtividade, e melhorem o serviço ao cliente. 3. Simplifique os padrões de Termos e Condições Contratuais (Ts e Cs): Várias companhias utilizam padrão Ts e Cs que são desnecessariamente longos, exageradamente legais, e dificultam o entendimento. Mais empresas estão percebendo que tais termos e condições são vistos de forma negativa pela outra parte e constituem obstáculos para negociações bem sucedidas. Alguns estão atacando o problema de frente, reescrevendo seus padrões de termos e condições em linguagem que é clara, concisa e fácil para todas as partes envolvidas entenderem. Os principais negociadores de contratos entendem o poder, valor, e o risco associado aos Ts e Cs.

1 Ver o artigo Algumas Melhores Práticas para Contratos Empresariais – Parte I publicado no site da revista Document Management. 2 Revista Contract Management - NCMA, Janeiro 2008 3 Contribuição de Ricardo Conti, Gerente Depto. Suprimentos, Fleury Medicina e Diagnóstico.

* Walter Freitas é Bacharel em Computação (IME-USP), com MBA em Tecnologia (FIA-USP) e extensão em Administração (FGV-SP). É certificado Green Belt – melhoria de processos de negócios, membro da NCMA – National Contract Management Association – USA e Diretor da ANGC - Associação Nacional dos Gestores de Contratações - Brasil. Atou em empresas de Tecnologia da Informação – Dell e Sitel/HP. É Diretor de Negócios da Easy Drive. walter.freitas@easydrive.com.br

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EVENTOS

Segurança é o tema principal do CIAB 2008 XVIII Ciab Febraban - Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras terá a participação de mais de 16 mil visitantes, cerca de 100 palestras e worshops e mais de 90 expositores.

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“Tecnologia e Segurança”. será o tema principal do CIAB 2008, evento que será realizado organizado pela Federação Nacional dos Bancos - Febraban. Para o diretor de Tecnologia da Febraban, Carlos Eduardo Corrêa da Fonseca, o congresso focará segurança como tema principal. Segundo ele é fundamental hoje aumentar ainda mais a proteção às transações eletrônicas e dessa forma eliminar quaisquer entraves que possam impedir o crescimento econômico. “Nossa expectativa é discutir e fazer avançar propostas de padronização e segurança para todos os segmentos de transações eletrônicas (mobile banking, m-payment, Internet etc)”, diz Fonseca. Durante o evento serão detalhadas todas as ações das instituições e companhias para assegurar ambientes corporativos (envolvidos ou não com transações de valores), campanhas de instrução para funcionários e – especialmente – promoção da educação para usuários (clientes) de todas as idades. O Ciab reunirá os mais destacados especialistas – vindos de diversos países, como EUA, Espanha, México e Inglaterra – para de-

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bater temas contemporâneos de Tecnologia da Informação e novos modelos de negócios das instituições financeiras. A grande novidade deste ano é a participação de Don Peppers, escritor, consultor e palestrante internacional. Sua conferência fala sobre como implantar o marketing one-to-one no mercado financeiro. Apontando a integração de tecnologias de databases, comunicações online, interatividade com o cliente através da Internet e de centrais automáticas de atendimento, além de avançadas formas de impressão digital, que podem levar à personalização em massa de produtos financeiros, de acordo com o desejo de cada um dos clientes. Josemaría Valdepeñas, chief security advisor da Microsoft, é outra atração do evento. Ele tem apoiado o desenvolvimento e implantação de estratégias de segurança da informação em vários governos nacionais e empresas transnacionais e falará sobre esta experiência para o público brasileiro. Outro palestrante bastante esperado é Jean Paul Jacob, que foi por muitos anos o principal líder do laboratório de novas tecnologias da IBM, em Almadén (Califórnia, EUA). Sua confe-

rência será “A invasão dos Mundos Virtuais”. Diretores de bancos europeus, como Miguel Peña, do Banco da Galícia (Espanha), fará a palestra “Agência do Futuro”. O congresso contará com consultores que apresentarão informações globais dos segmentos financeiros. Um deles é Victor Koss, diretor da Booz Allen Hamilton, de Londres, que tratará de operações internacionais, tecnologia e diferentes legislações para a promoção do m-payment. A EXPOSIÇÃO Na exposição o visitante poderá encontrar várias soluções como a da Xerox que permitem o uso do documento transacional com o promocional. Com a tecnologia, baseadas no conceito TransPromo, as empresas podem oferecer ofertas personalizadas para os clientes transformando os gastos de impressão em receita. Com atuação direcionada a desenvolver soluções integradas em gestão documental e automação de processos, a SML traz a exposição a nova versão de sua solução de ECM (Enterprise Content Management) Converge ECM Solutions, com interface por browser. A Perto lançará no CIAB terminais com múl-

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Carlos Eduardo Correa Fonseca da Febraban

tiplas soluções e ênfase em segurança, além de mini-agências completas, em um único equipamento. Também serão destaques seus produtos para captura de imagens, da linha Pertoimage, voltados para bancos e comércio e seu POS Corban (correspondente não bancário), com leitor de código de barras e CMC7 integrado, tudo em uma única peça. Também serão apresentados em seu estande sua Pertoprinter Autenticadora (a primeira impressora térmica com autenticador jato de tinta), seu POS e seu PinPad, seus cofres Pertotrap e Mini Pertotrap e seu PertoSmart, voltado para a Certificação Digital. Com o lançamento da área Business Solutions, a D-Link marcará presença no evento com sua linha produtos e serviços para médias e grandes empresas, nas áreas de Conectividade e Segurança, Mobilidade, Vigilância IP, Voz e Telefonia IP, além de Gerenciamento de Internet e Usuários. A HP mostra seu portfólio de produtos para digitalização de documentos, além de apresentar suas soluções para otimização da infra-estrutura de TI para instituições bancárias através de suas soluções de Business Continuity e mobilidade destinadas ao mercado corporativo. A ATP,administradora da Rede Verde-Amarela (RVA) mostra a Linha Imagon, um conjunto de soluções para o escaneamento de imagens e

processamento de documentos, que apresenta diversas soluções de captação, digitalização, armazenamento e gerenciamento de documentos.Também será destaque sua rede própria de caixas eletrônicos (RVA), que interliga bancos públicos e privados para a prestação de serviços bancários nas agências ou em salas exclusivas de auto-atendimento e soluções para correspondentes bancários. No estande da Boxfile IT os visitantes encontrarão soluções integradas de TI e infraestrutura para ambientes críticos (centro de controle, mesa de operações financeiras e data center) que exigem operação contínua, alta disponibilidade e segurança da informação. A Fujitsu do Brasil, apresentará suas tecnologias de servidores “mainframe-class” PRIMEQUEST 64-way e SPARC Enterprise 128-way, nas plataformas Unix, Windows e Linux, bem como as ofertas de storages ETERNUS com lançamento da linha 2000 e a solução CentricStor de virtualização de fitas de Mainframes e Plataformas Open, soluções para BPM e toda sua linha de scanners e impressoras térmicas. A Infoserver apresentará sua linha de tokens Otp, token sharing, dispositivos de biometria, soluções NFC (Near Field Communication) e seu código embarcável de criptografia para dispositivos.

Nesta edição a SAP estará apresentando soluções para Convergência Contábil, Plataforma Tecnológica, e SOA; além de outras soluções de Core Bancário, como depósitos, empréstimos, gerenciamento de garantia, soluções de risco operacional, CRM, entre outras. Para Seguradoras serão mostradas soluções de sinistro, cobrança e recebimento; pagamento de comissões e principalmente resseguros. A Unisys apresenta no Ciab um conjunto de soluções para o mercado financeiro, entre as quais Gestão de Infra-estrutura em Tempo Real, Plataforma de Negócios, Crédito Imobiliário, Meios de Pagamento, Gestão de Disponibilidade e, com especial destaque, Captura Remota de Imagem de Cheques e Documentos, e Soluções Multicanal – voltadas para caixa e backoffice de agência, call center, internet banking e auto-atendimento. Reforçando que o tema segurança é um dos cinco programas estratégicos da Unisys no Brasil e no mundo, juntamente com Outsourcing, Infra-estrutura em Tempo Real, Soluções Open Source, Soluções Microsoft e Application Services. Todo o portfolio de Scanners de documentos com alta velocidade e qualidade de imagem da Kodak irão compor as novidades a serem apresentadas pela empresa no evento. Entre os os equipamentos destaque para o scanner multifuniconal de rede Kodak Scan Station 100, o compacto Scanner Kodak i1120; os modelos Kodak Série i1200 e i1300 para livros e documentos; para a Série i780 de alto desempenho diário de digiatlizações em torno de 130.000 páginas e os Scanners Série i1800, que pode digitalizar 200 folhas por minuto em preto e branco, tons de cinza e colorido. Enterasys Networks estará expondo ao mercado financeiro a sua tecnologia de Redes Seguras, que atende não só as necessidades de convergência e conectividade, mas também de conformidade com as regulamentações vigentes. principalmente diante da necessidade de conformidade com as regulamentações vigentes, como Sarbanes Oxley, COBIT, FISMA e BASE II. Com uma posição de destaque no Setor Financeiro, a Bull se apresenta soluções de TI abertas nas áreas de Gestão de Numerário, Gestão de Comunicação com o Cliente, Processamento de Transações Eletrônicas, Workflow com Assinatura Digital, Originação Móvel de

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EVENTOS Transações, Formalística e Conferência Automática de Assinaturas. A EMC Brasil apresentará soluções de virtualização, content management e segurança da informação para o cenário financeiro. Para este setor, a companhia oferece serviços de consultoria e uma linha completa de software e hardware para diversas aplicações em empresas de todos os portes. A iFactory, integradora de soluções de TI , participará no estande da Vignette, enquanto fornecedora de software para Gerenciamento de Experiência e de Conteúdo na Web. Juntas as empresas irão apresentar a Plataforma Vignette de Experiência na Web, e soluções para o setor financeiro, como: Vignette Content Management, o Vignette Portal, Vignette Collaboration, Vignette Dialog e o Vignette Records e Documents, além do Vignette Recommendations, com características de ferramentas sociais da Web 2.0.

Foto do evento em 2007

A CPM Braxis apresenta ofertas voltadas para segurança da informação no setor financeiro. O destaque é a solução que permite a visualização integrada das vulnerabilidades

no sistema do cliente e os testes de segurança de aplicações, que garantem proteção das operações realizadas pelos bancos e a redução dos riscos.

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MERCADO Keyrus Brasil desenvolve solução de metadados Keyrus Brasil desenvolveu uma ferramenta para auxiliar na administração dos dados corporativos das empresas. Trata-se do Metadicionårio, uma solução que permite ås equipes de TI das organizaçþes centralizar as informaçþes relacionadas aos dados e suas respectivas estruturas, visando ampliar a qualidade e a agilidade na busca de informaçþes, alÊm de reduzir custos na medida que elimina a redundância na estrutura de dados e consequentemente o espaço ocupado em disco. O Bradesco Ê o primeiro cliente a adotar a solução da Keyrus Brasil para estruturar e formatar as informaçþes dos seus sistemas. Segundo William Nakasone, diretor executivo da Keyrus Brasil,com o Metadicionårio muitos questionamentos comuns na årea de TI das empresas vão ser respondidos de maneira simples, como quantos dados existem, onde são usados, quem Ê o responsåvel por determinado dado, como reconhecê-los, como se inter-relacionam, como padronizå-los, dentre outras dificuldades recorrentes. AlÊm disso, o Metadicionårio possibilita criar, movimentar e alterar estruturas entre diferentes plataformas. www.keyrus.com.br

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Sonda oferece Outsourcing regional A Sonda Procwork está disponibilizando uma nova proposta de Full Outsourcing, que envolve a análise de sistemas, desenvolvimento de aplicações, operações de redes e de telecomunicações, desktops, servidores e gerenciamento de datacenters para a execução dos processos das corporações. Além de uma proposta completa de terceirização, que pode ser feita por meio do BPO (Business Process Outsourcing) ou CSC (Centro de Serviços Compartilhados), o principal apelo da estratégia da empresa é o atendimento regional através de seus 62 escritórios que estão espalhados por nove países onde a companhia mantém operações. Somente no Brasil, a empresa está presente em 13 Estados. www.procwork.com.br

Prevenção contra perda de dados A RSA, divisão de segurança da EMC, anunciou o aprimoramento da solução RSA Data Loss Prevention (DLP) Suite com novas capacidades projetadas para permitir que os usuários protejam as informações sigilosas que são mais críticas para suas empresas. O RSA DLP Suite foi desenvolvido para fornecer orquestração de políticas de dados unificada e plenamente integrada na corporação, permitindo que os usuários descubram e monitorem dados sigilosos e apliquem os mecanismos de execução apropriados para proteger dados confidenciais na pilha de TI. www.rsa.com.br

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HP Brasil tem novos scanners corporativos

Océ transforma a indústria de Impressões de Grandes formatos

A HP Brasil incluiu em seu portfólio de produtos scanners desenvolvidos para uso corporativo, com os modelos HP Scanjet N8420 e HP Scanjet N8460. O HP Scanjet N8420 permite uma rápida digitalização de documentos com velocidade de até 25ppm ou 50 ipm (frente e verso em uma única passagem). Com este modelo é possível a digitalização de até 100 páginas sem necessidade de supervisão, com o alimentador automático de documentos. Conta ainda, com um sensor ultrassônico de papel, capaz de eliminar alimentação. Já o scanner N8460 conta com os mesmos recursos do modelo anterior e tem velocidade de digitalização de até 70 ppm e 35 imp. Acompanha a solução de software HP Smart Document Scan que permite o gerenciamento eficiente dos documentos e a simplificação do processo de digitalização. Este rápido e robusto software de captura e direcionamento baseado em ISIS ajuda a digitalizar e gerenciar documentos com facilidade. Permite a criação de perfis personalizados para os grupos de trabalho, incluindo configurações de formato de arquivo, tamanho do documento, resolução e destino. www.hp.com

Os clientes em arquitetura, engenharia, construção, reprografia, GIS serão os grandes beneficiados com esta tecnologia lançada mundialmente no dia de hoje pela Océ na Holanda. A Océ CrystalPoint™ tecnologia feita da combinação de toner + inkjet (jato de tinta) uma inovadora tecnologia em impressão. Com ela é possível imprimir com velocidade pelo menos duas vezes mais rápido que sistemas convencionais como a inkjet. Este é o foco da nova tecnologia Océ., além disso proporciona um alto padrão de qualidade de imagem, sem emissões de ozônio, odor ou pó, e com partes e peças recicláveis. “A tecnologia Océ CrystalPoint™ representa um marco importante para a nossa empresa, em um segmento de mercado que temos décadas de história e inovação. O programa piloto da Océ ColorWave 600™ em alguns clientes começou em março de 2008, na europa”, reforça o CEO Océ, Rokus Van Iperen. www.oce.com/br

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PROCESSOS DE NEGÓCIO Joseti Capusso

SOBRE BPO E KPO Segunda parte Tadeu Cruz*

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usiness Process Outsourcing, BPO, é a terceirização mais comum atualmente, embora, a rigor, não seja nova. Pode-se fazer BPO de todos os processos de negócio que eu classifico de secundários (aqueles não ligados à fabricação do produto principal) e que, por isso mesmo, não contradiz o planejamento estratégico das organizações quando entregue a terceiros. Eu defino BPO como: Contratação de terceiros para a operação de um ou de vários processos de negócio sem a transferência do conhecimento e do produto produzido por estes processos. Entre outros, é comum a terceirização dos seguintes processos de negócio: Contabilidade Geral Controladoria Gestão de Pessoas Controle Patrimonial Administrativo Financeiro Gestão de Terceiros Contabilidade Fiscal Societário Saúde Segurança. Alimentação. Terceirizar processos de negócio, Business Process Outsourcing, BPO, significa contratar de terceiros a operacionalização, a execução do processo de negócio para, conseqüentemente, receber o produto que o mesmo deve “produzir”, obrigando o provedor do serviço de terceirização ao cumprimento dos respectivos SLA, Service Level Agreement e SLM, Service Level Management, extremamente rígidos. O acordo de nível de serviço (SLA) é o documento que deve preceder a assinatura do contrato de outsourcing. Nele estão compromissos de ambas as partes, contratante e contratada, especificados de forma detalhada para permitir sua execução. Todos os deveres, obrigações, responsabilidades e benefícios que de alguma forma ficarem subentendidos, que não forem correta e convenientemente explicados, converter-se-

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ão em pontos de tensão e atrito durante a execução do contrato de terceirização. Para que tais situações não venham ocorrer é necessário que o processo de negócio que vai ser terceirizado seja corretamente documentado. Em outras palavras só podemos saber exatamente como é o processo se especificarmos todos os elementos que estiverem contidos nele. Por isso, entregar somente um fluxograma para a empresa contratada é o mesmo que entregar nada! Todo acordo de serviço contratado de terceiros, Service Level Agreement (SLA), tem que ser gerenciado por um conjunto de atividades que fazem parte de um processo específico para este tipo de serviço. A esses processos chamamos de Service Level Management (SLM). Os processos SLM têm, entre outras, as seguintes responsabilidades: gerenciar os acordos dos níveis de serviços; medir o desempenho do Service Level Agreement por meio de métricas e indicadores de desempenho definidos quando da contratação dos serviços; garantir a satisfação dos usuários cujos serviços foram terceirizados. Entretanto, para que tudo dê certo é necessário que o processo que será terceirizado tenha sido antes analisado, desenhado, redesenhado ou modelado minimamente, pois caso contrário nem a organização que compra o serviço e muito menos a que o vende saberão operá-lo. Esta ignorância, ou a total falta de análise, desenho, redesenho e modelagem de processos de negócio tem sido uma das causas do alto nível de estresse que costuma acometer as relações terceirizado-terceirizador. Os principais fornecedores de Business Process Outsourcing, BPO, são: Índia, engenharia, desenvolvimento de software e suporte via call center. Paquistão, desenvolvimento de software. Cingapura, manufatura de eletro-eletrônicos. Filipinas, administração em geral. China, manufatura em geral. México, manufatura de montagem. Por trás do BPO está a imperiosa necessidade de cortar custos, transferindo para terceiros tudo

que não for essencialmente core business, ou seja, tudo que não for o núcleo do negócio da organização, embora existam exceções das quais falarei em outra oportunidade. Com a terceirização do processo de negócio, BPO: Bancos podem transferir para terceiros uma série de processos sem perderem as características fundamentais que os fazem ser instituições financeiras. Por exemplo, terceirizam o processo de SAC, Serviço de Atendimento ao Cliente; o processo de HD, Help Desk; os processos de serviços de impressão de qualquer tipo dentre inúmeros outros processos. Confecções, como a Levis, terceirizam a fabricação das roupas com a sua marca. Fabricantes de calçados, como a Nike, terceirizam a fabricação dos seus produtos. Todas estas organizações citadas acima têm em comum entre si, ao fazerem BPO, a guarda do conhecimento dos seus produtos e dos seus negócios quando da terceirização dos processos. Isto é, estas empresas terceirizam somente a operação dos seus processos de negócio. (continua.) *Tadeu Cruz - Prof. M.Sc. - Formado em Administração de Empresas; especialização em Engenharia de Sistemas e em Análise & Modelagem de Processos de Negócio. Mestre em Engenharia de Produção. Membro-pesquisador do GEACTE-FEA-USP e do SAGE-COPPE-UFRJ. tadeucrz@trcr.com.br

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MUNDO ECM A partir desta edição, os leitores da Revista Document Management poderão encontrar nesta seção definições de termos comumente utilizados tanto por técnicos quanto por especialistas, no seu dia-a-dia de trabalho, em conversas e apresentações, ou ainda, encontrados em livros, sites, blogs etc. Assim, para iniciar este experiência de ampliar conhecimentos, o consultor e professor Walter Koch escolheu alguns termos para dar inicio a mais esta etapa de formação e ampliação do conhecimento.

DOCUMENTO

Segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística, “Toda informação registrada num suporte material (papel, fita, disco óptico, etc)”. Segundo a Portaria MF 528/96, de 2/9/96, do Ministério da Fazenda. “Qualquer que seja o suporte, o conjunto de informações que registre o conhecimento humano de forma que possa ser utilizado como elemento de consulta, estudo e prova”. Segundo a ARMA – American Records Management Association – “... qualquer informação em qualquer suporte... desde que seja útil...”. Com a amplitude destas definições, podemos classificar como documentos contratos em papel, fotogramas, páginas WEB, e-mail, voz (som – arquivo MP3), arquivos MS-Office, arquivos CAD, exames médicos, relatórios oriundos de sistemas de processamento de dados, etc. Exatamente por esta variedade, as tecnologias utilizadas para a gestão destes documentos são chamadas de ferramentas de gestão de conteúdo.

HASH

Algoritmo matemático que faz a análise de um documento, gerando um valor de tamanho fixo para o arquivo. Esse valor, conhecido como “hash code”, é calculado com base no conteúdo do documento. Qualquer mudança no documento original, mesmo que seja de apenas um único bit, fará com que o valor “hash” seja diferente, indicando que houve alteração de conteúdo. Não devemos confundir “hash” com criptografia. Esta última visa deixar o conteúdo do documento disponível apenas para usuários autorizados. A certificação digital faz uso de “hash” ao armazenar o código gerado, criptografado, para assegurar ao receptor do documento certificado de que este não foi adulterado.

WORM

Write Once Read Many (grava uma vez, lê muitas). Conceito de mídias de armazenamento onde, após ter sido efetuada a gravação de uma informação, esta não pode ser alterada ou apagada (somente lida). Existem implementações do conceito WORM nas mais diferentes mídias. Por exemplo, a EMC oferece o disco magnético Centera e a StorageTek já ofereceu fitas (cartuchos) com este conceito. Porém é nos discos ópticos que ele é mais popular. Neste tipo de mídia, é feita uma destruição da superfície ao se gravar um bit 1 com um feixe de laser forte. Ao se fazer a leitura, o laser encontrará uma bolha ou um buraco e sofrerá uma refração dispersa, indicando que ali tem um bit 1. Este processo destrutivo é visível. Em um disco CD-R que já foi gravado é possível ser visto que a superfície mudou de cor no trecho onde houve a gravação. Alguns também chamam este processo de “queimar” um CD – exatamente pelo processo destrutivo. Em boa parte do mundo a legislação exige o uso de mídia do tipo WORM para assegurar que o documento não foi alterado após a sua gravação.

OCR

Optical Character Recognition – reconhecimento óptico de caracteres. Processo através do qual se obtêm dados processáveis por sistemas de processamento de dados a partir de imagens digitais. Para fazer este processamento existem diferentes técnicas. A mais simples utiliza um processo de comparação de matrizes de bits (bit map) para identificar que dado é aquele oriundo de uma imagem. Na representação abaixo visualiza-se o processo de geração de um bit map na digitalização e na seqüência a comparação deste bit map com um banco de dados de bit map´s para se chegar a conclusão de que aquela imagem é um A. Existem outras técnicas para fazer o reconhecimento, tal como a análise de características da imagem. As ferramentas de OCR somente são efetivas para caracteres padronizados (datilografados ou impressos) correspondentes à base de grafia inicialmente criada (por exemplo, não tente utilizar um OCR com uma base de grafia russa para fazer o reconhecimento de um texto em japonês).

Fonte: www.imageware.com.br

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CANAL EXECUTIVO

Fujitsu estende os braços para a América Latina

DM - Quais são as principais metas da Fujitsu para incrementar o mercado latino? Nosso principal investimento está focado na capacitação de pessoal e também na divulgação de novos produtos. Na América Latina, é sabido que o México puxa o restante dos países latinos, com uma característica muito particular, porque o México tem investido muito nos últimos anos na gestão de documentos por meio de ações descentralizadas do próprio governo e com a implementação de políticas que auxiliaram os cidadãos na obtenção de documentos e regulamentação de veículos. Esta proposta mexicana de levar aos cidadãos um documentos único ( carteira de motorista que serve como documento de identidade) foi uma iniciativa que popularizou o uso de scanners de pequeno porte, por exemplo, em localidades mais distantes e distritos das grandes cidades facilitando o acesso da população as novas regras. Com isso, o México avançou muito nos sistemas de Document Imaging o que também alavancou vendas neste segmento.

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Divulgação

DM - Como podemos posicionar o Market Share da Fujitsu na América Latina? E quais os países que compreendem a atuação da Fujitsu AL? Sou gerente de vendas para a América Latina exceto o Brasil, onde a Futjitsu tem uma atividade autônoma. Atuamos em todos os países da América Latina, México e Caribe. O México e a Colômbia foram os dois países que mais se destacaram no volume de vendas da empresa em 2007. Este mercado foi responsável por U$ 2 milhões/ano somente no segmento de Document Imaging na escala global da companhia. E posso assegurar que o Market Share da empresa no mercado latino-americano é de cerca de 50%. Cezar Vega da Fujitsu

DM - Somente o México se destaca na América Latina? Que outros países podemos citar como exemplos onde a Fujitsu tem uma atuação expressiva? Assim como no México, outros países que têm se destacado no cenário latino, e que têm utilizado equipamentos multifuncionais e scanners de pequeno porte, e tem obtido bons resultados são o Panamá e a Costa Rica. Em, ambos os países, estão sendo utilizadas soluções pontuais com equipamentos de pequeno porte e com excelentes resultados, nas áreas agrícola e de educação. No caso de Porto Rico, um outro exemplo. Pela associação ao Estados Unidos, eles têm empregado soluções de Document Imaging na área de saúde, a semelhança do que é exigido pelo governo americano, para que cada paciente tenha seu prontuário anexado em um storage junto ao departamento de Saúde e outra cópia em CD para uso pessoal.

DM - Na sua opinião em que patamar podemos classificar a América Latina quanto ao uso de soluções de capture? Na América Latina o conceito de capture está bastante disseminado entre as corporações e também mediante algumas iniciativas pontuais dos vários governos como estes que citei do México, Colômbia e Porto Rico. Entretanto, diferentemente do Brasil, o uso de scanners em larga escala é bastante restrito ou quase inexistente e é neste sentido também que estamos traçando nossos planos de expansão. DM - O que a Fujitsu América Latina tem planejado para conquistar mais o mercado? Nossa meta até o final de 2008 é aumentar o volume de vendas em até 10%, principalmente junto ao mercado corporativo por meio de nossos canais de distribuição. Para isso promovemos um Resseler Conference na América Latina onde levamos informações através de seminários com parceiros da Fujitsu, workshops com especialistas e premiamos os distribuidores mais bem sucedidos. Por meio de treinamentos com os canais e também de iniciativas como nosso Roadshow , Resseler Conference queremos que nossos revendedores criem seu network e nos ajudem a desenvolver este mercado na América Latina.

Cezar Vega - Sr Account Manager - Imaging Products Group - Fujitsu Computer Prod. of América

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O SUCESSO NOS NEGÓCIOS DEPENDE DE BONS RELACIONAMENTOS

Soluções i-Partner A i-Partner é uma empresa especializada em soluções de alta tecnologia para gestão de negócios, com foco em portais B2B, B2C, e-commerce, e-Learning, CRMCustomer Relationship Management, BI, Workflow e ITIL, sempre baseados na Plataforma Web e Mobile. Com know-how adquirido ao longo de vários anos, a i-Partner atua também como Consultoria para o Desenvolvimento de Sistemas, agregando sua experiência de desenvolvedor de soluções específicas, possibilitando assim uma implementação rápida e segura através de nossa fábrica de software. Nossas soluções contribuem para a melhoria contínua dos processos de nossos CLIENTES, fortalecendo seus relacionamentos de negócios e tornando-os cada vez mais competitivos no mercado.

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OASIS CRM WEB Gestão de relacionamento com clientes

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REFLEXÕES “Nosso objetivo é desburocratizar a administração pública, por meio de um processo intensivo de desmaterialização” Yeda Crusius – Governadora do rio Grande do Sul.

“Somente na América latina o segmento (BPO) será responsável por R$ 14,7 bilhões” Reinaldo Sarkis analista do IDC.

“Houveram várias tentativas de se implementar a truncagem no Brasil e uma das principais barreiras foi a falta de infra-estrutura de comunicação de dados no país” Nori Lermen presidente da ATP.

“Crescer rapidamente exige planejamento, organização e controle, muitas vezes, as companhias precisam se preocupar somente em atender rapidamente os novos clientes, sem dar atenção à infra-estrutura necessária para tal” Tim Cardoso diretor de operações de BPO da EDS América Latina.

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CRÔNICA

OS DADOS DOS BANCOS... O episódio da quebra de sigilo dos gastos pessoais do ex-presidente Fernando Henrique e sua mulher, expõe a questão da sensibilidade das informações contidas nos bancos de dados. Sabemos todos que, na prática o controle das informações contidas em bancos de dados é muito frágil. São tantos os agentes que participam da formação, manutenção, pesquisa e armazenamento, que seu sigilo está sempre sob risco. Outro dia um cliente me contou que foi comprar um carro novo e levou a sua “concessionária” para ser avaliado como parte do negócio. Depois de 20 minutos o atendente veio com um histórico do carro que nem mesmo o proprietário tinha conhecimento. Entre as informações a de que o referido automóvel tinha ficado submerso numa garagem numa daquelas chuvas de verão na mão do antigo proprietário. Informação esta, supostamente havida da seguradora que prestou o atendimento. Fato grave, mas nem tanto quando começamos a pensar nos bancos de dados dos cartões de crédito, das contas telefônicas, câmeras digitais, dos provedores de internet, etc. E mais grave ainda, dos bancos de saúde, sejam, hospitais, seguros e até dados genéticos, que pelo DNA acusam o histórico familiar de doenças e conseqüentemente, a probabilidade daquela enfermidade ser transmitida aos descendentes. Nem George Orwell poderia profetizar nos tempos atuais o que podem transformar-se esses “Big Brothers” de bits. Funcionários desonestos, corrupção, descuido, curiosidade, politicagem? Quantos motivos e razões podemos encontrar para duvidar que nossos dados estão seguros, e

que alguém já sabe mais sobre nossas vidas que nós mesmos? Políticas de privacidade e segurança, códigos de ética e conduta, softwares, leis? Tudo isso insuficiente? Recentemente cientistas da Universidade de Princeton quebraram o sigilo de um HD criptografado usando um spray. A técnica consiste no “congelamento” do chip de memória, permitindo que os cientistas lessem as chaves de decifração. Afirma-se, correntemente que este é o custo do progresso... Mas, o que todos queremos é o progresso sem este custo, que nos parece muito caro, pois nossa intimidade é direito sagrado. Ângelo Volpi Ps. A propósito, não que este tenha sido o caso dos corporativos do FHC, ou do Lula. Ao inverso, nesses casos deveriam ser públicos e notórios...

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