Revista Document Management - 17

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Ano 4 - Número 17 - Abril de 2010- R$ 18,00

LATIN AMERICAN

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management

Novas tecnologias, processos e soluções para gestão de conteúdo corporativo

CMIS desatando nós

CIAB 2010: Eficiência operacional das instituições e os novos modelos de negócios. 17_Capa.indd 1

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Vem aí o maior evento de E

O ECMShow 2010 é o maior evento latino-americano da indústria do Enterprise Content Management (ECM). É a porta de entrada para a divulgação e desenvolvimento da tecnologia no continente. Participar do ECMShow 2010 é uma experiência que levará os usuários à introspecção do conhecimento com a ajuda de especialistas em conteúdo e profissionais no gerenciamento de informações, de todo o mundo Eventos Paralelos:

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28 e 29 de setembro de 2010

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Março/Abril de 2010 | EDIÇÃO 17 | www.docmanagement.com.br

nesta edição DESATANDO NÓS COM CMIS Novo padrão gera otimismo no cenário de ECM 6 Entrevista

28 ECM no radar do setor público

Governo aquece a demanda por soluções de captura, guarda , preservação e gerenciamento de informações Reinaldo Roveri gerente de pesquisas da IDC fala nesta entrevista sobre as perspectivas de crescimento do mercado de TI na América Latina e das tecnologias correlatas para o ano de 2010.

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Veja aqui as principais notícias do mercado fornecedor e comprador do setor de ECM

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34 Rumo ao Futuro

Saiba o que os especialistas vão tratar durante a 20a. edição do CIAB que trará entre outros temas o banco do futuro, além da eficiência operacional das instituições e os novos modelos de negócios.

38 AIIM Expo +

Conference 2010

Conheça quais serão as principais tendências do mercado e os rumos das novas tecnologias na opinião dos organizadores.

42 Centralizando informações

20

A ATS forneceu um sistema de gerenciamento de informações e o projeto para a área de governança corporativa da Brasilprev para melhorar a eficiência e a preservação de importantes documentos da companhia.

44 Otimização de espaço

Conheça todos os detalhes do projeto que o Serviço de Saúde da Polícia Militar do Distrito Federal desenvolveu juntamente com a ATP para seus prontuários de saúde.

46 Eficiência

Documental

Conheça o projeto implantado por um departamento da SulAmérica para gestão de documentos em parceria com a P3Image.

52 Canal executivo

Saiba mais sobre a atuação de duas empresas que fazem da gestão de documentos experiências únicas para os negócios

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carta ao leitor

Um novo horizonte para o ECM

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iante de perspectivas bastante otimistas começou o ano de 2010, bem longe da crise que afetou a economia mundial em 2009. Mais otimistas ainda estão sendo as previsões sobre investimentos e sobre a própria maturidade para os mercados brasileiro e latino

americano no que tange à gestão da informação. Embasada nesta certeza a Guia Business Media está apresentando o primeiro evento sobre Enterprise Content Management (ECM) que se realizará de 28 a 29 de setembro, no Sheraton WTC, em São Paulo. Sem dúvida, o mercado brasileiro ansiava por uma oportunidade de mostrar o que a tecnologia pode fazer pelas corporações e mais que isso, que o mercado está aberto e maduro para aplicá-las no dia-a-dia dos negócios. Nesta edição, veja também no que a interoperabilidade possibilita ao gerenciamento para áreas, aplicações, sistemas, informações e processos sem precisar abrir mão do legado. Acompanhe a matéria

que conta como o governo e órgãos públicos estão aquecendo a demanda por soluções de captura, guarda, preservação e manutenção de informações. Conheça também as principais tendências do mercado global que serão discutidas na AIIM Expo+Conference 2010, assim como os principais temas que serão debatidos durante o CIAB 2010, principal evento para o setor financeiro no Brasil.

A todos uma boa leitura.

Susana Batimarchi EDITORA

CONSELHO EDITORIAL

José Guilherme Junqueira Dias de Souza , Wilton Tamane , Walter Koch , Luis Augusto Bellucci , Eduardo Lopes , Rosália Paraíso, Tadeu Cruz , Luiz Alfredo Santoyo , José Roberto de Lazari , Ricardo Monteiro, Roberto Brant, Roberto Prado, Mauricio Alfonso, Paulo Sérgio Carneiro, , Ângelo Volpi, Monica Mancini, Nelson Yassuo Osanai, Daniel Dias Filho, Jose Antonio Galves Jr, Paulo Roberto Oliver, Oerton Fernandes, Sandra Cylke, Cássio Vaquero,Walter Freitas, Cesar Andrade, Bob Larrivee, Alan Pelz-Sharp e Fábio Fischer

www.docmanagement.com.br PUBLISHER Eduardo David eduardo.david@editoraguia.com.br

ARTE E DIAGRAMAÇÃO Flávio Della Torre flavio.dellatorre@gmail.com

DIRETOR Arnaldo David david@editoraguia.com.br

FOTOGRAFIA Josetti Capusso jcapusso@terra.com.br

EDITORA Susana Batimarchi susana@editoraguia.com.br

GERENTE ADMINSITRATIVO Jose Carlos Previtali josecarlos@editoraguia.com.br

GERENTE COMERCIAL Sandra Mletchol sandra@editoraguia.com.br EXECUTIVO DE CONTAS Laura Capo laura.capo@editoraguia.com.br

ADMINISTRAÇÃO Lúcia Fernandes lucia@editoraguia.com.br IMPRESSÃO Copy Press

ASSISTENTE COMERCIAL Karina Rodrigues karina@editoraguia.com.br

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DOCUMENT MANAGEMENT é uma publicação da Editora Guia de Fornecedores Ltda, editada em português e espanhol e dirigida a executivos dos departamentos de Administração e Finanças, Tecnologia da Informação, Centros de Documentação, Projetos, Marketing e Comercial das 8.000 médias e grandes empresas nos setores: Governo; Bancos e Seguradoras; Saúde; Educação ; Jurídico; Transporte; Engenharia e Construção, Indústria, Serviço, entre outros, no Brasil e mais: Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Colombia, Venezuela e México. Seu editorial aborda as Novas Tecnologias, Processos e Soluções na Gestão de Documentos e Conteúdos Corporativos, sempre numa visão empresarial, contribuindo com o desenvolvimento e crescimento do Mercado, dos Negócios e dos Profissionais. DOCUMENT MANAGEMENT não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios publicados. Os conceitos dos artigos assinados refletem a opinião de seus autores, não necessariamente a da Revista. Todo o conteúdo da DOCUMENT MANAGEMENT é de livre reprodução desde que citada a fonte. Todos os direitos reservados. Assinatura Anual (seis edições). Brasil R$108,00. Outros paises: U$ 140,00. Informações: assinaturas@editoraguia.com.br ou Tel: 55-11-3392.4111

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entrevista

Reinaldo Roveri

Mais dados e menos informação Em 2010, a América Latina voltará a ter os mesmos níveis de gastos em tecnologia da Informação como os de antes da crise. Entre os gastos muitas áreas relacionadas ao Enterprise Content Management. Com compradores mais céticos o desafio dos fornecedores será apresentar as soluções mais convincentes. Veja a seguir as principais áreas indicadas pelo IDC, no comentário do Gerente da Área de Pesquisa Reinaldo Roveri.

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Document Management - A primeira grande tendência identificada pelo documento do IDC é a mobilidade como indutora de produtividade pessoal e profissional. O que isso representa? Reinaldo Roveri – Esta primeira previsão da IDC se relaciona diretamente com os usuários móveis e de acordo com os dados levantados em 2010 terão sido vendidos na região mais de 43 milhões de computadores portáteis. Pela primeira vez na história, os portáteis superarão em venda os PCs de mesa. A fabricação no Brasil e na América Latina de smartphones foi divisor de águas, aliado as Banda Largas mais acessíveis ao conjunto da população, tudo isso tornou o acesso às informações mais fácil, inclusive para as médias e grandes corporações. Isso se refletiu também em alguns nichos profissionais como para advogados, médicos, já que acesso traz mais agilidade aos negócios. A parte ruim desse fato é que com mais tecnologia, o profissional gera mais dados e não necessariamente mais informações. DM – Quais outras previsões que a IDC tem em relação as aplicações móveis de conteúdo? Roveri – O ano de 2009 teve grandes impulsos comerciais relacionados a tecnologia 3G na América Latina. Alguns aspectos marcantes incluíram o Brasil, onde a banda larga de celular já representa mais do 10% do total de usuários, e Chile, onde este mercado cresceu um 63% em 2009 e continuará mostrando um forte crescimento em 2010, ainda colocando em perigo a capacidade das redes de manter a qualidade de serviço demandada pelos usuários. Para 2010, espera-se que a pressão da demanda siga aumentando, pelo que o seguinte passo para os provedores deste serviço será o de avançar para a próxima geração de celulares, isto é, 4G. Os investimentos em infraestrutura wireless representaram duas terceiras partes do total de gasto em equipes de transporte

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“Os softwares analíticos como de BI deverão crescer cerca de 12% na AL” de telecomunicações na América Latina durante 2009, e se espera manter este nível em 2010, chegando a quase 4 milhões de dólares. DM – O estudo mostra também o primeiro passo na evolução para novos modelos de infraestrutura como o cloud computing na AL. Como se dará esta adoção? Roveri – As restrições orçamentárias durante 2009 foram a força catalisadora de adoção de novas tecnologias (principalmente virtualização), mas também impulsionaram às organizações a procurarem modelos alternativos na entrega de infraestrutura. A taxa de adoção de virtualização em novos servidores superou os 10% em 2009. A nova dinâmica de mercado impulsionará os provedores de sistemas a transformar suas ofertas e prover uma infraestrutura pronta para virtualização que inclua: processamento, armazenamento e conectividade de forma integrada sempre que seja possível. Neste caminho também veremos a aparição de novos players no mercado como provedores de serviços de telecomunicações, provedores de outsourcing e canais especializados com capacidades de entregar e implementar soluções complexas. A IDC considera que a base para a adoção de Cloud começa a ser estabelecida dentro das empresas, e será o passo inicial nesse processo. “Cloud” permanece como um modelo que ainda requer um processo de maturação que incluirá uma interconexão, segurança, níveis de serviço e uma evolução completa do centro de dados como se conhece na atualidade. DM – Segundo os dados do estudo a adoção de serviços “Cloud” em aplicações

terá tímidos resultados no 2010. O que isso significa na sua opinião? Roveri – De maneira geral no mundo a adoção do cloud services ainda é tímida, os gastos com nesse serviço em 2009 não ultrapassaram 5% no total dos gastos em TI, principalmente naquilo que pode ser entregue por meio do Cloud. Entretanto há uma tendência de crescimento na área e este índice pode chegar aos 26% ao ano. Até 2013, 10% do total de investimentos serão ainda empregados com componentes de TI. Mas haverá um acréscimo no que será consumido principalmente pelo que será ofertado como serviço online, pagando-se apenas pelo uso. Empresas como a Microsoft e a Google já estão maximizando o uso do Cloud através de serviços de e-mail e caixas postais corporativas com domínio da empresa. Serviços como de storage tendem a ser um dos principais produtos nesta área, Em termos de consumidor final estes serviços fazem sentido, mas para consumidor corporativo, ainda existe uma relação de desconfiança quanto a segurança das informações. Acredito que o storage em Cloud tende a evoluir rapidamente a medida em que os fornecedores mostrem mais indícios sobre a segurança e despertando mais confiança ao consumidor. Quanto as ofertas de SaaS, podemos dizer que estão mais maduras. O Cloud é uma convergência de tecnologia que já existia na forma de Saas, aliada com o HD como serviço e as camadas intermediárias entre os aplicativos e os serviços. O Cloud não é mais uma onda, já que possui conceitos maduros há anos. Hoje as empresas usam e pagam pelo que usaram, com certeza o modelo de Cloud será aprimorado de acordo com as necessidades dos usuários. Na atualidade, o fenômeno de Cloud é um modelo utilizado em sua maioria nos

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entrevista

Reinaldo Roveri

Estados Unidos, tendo em conta que 65% dos gastos de Cloud no mundo se realizam neste país. A oferta atual desses serviços na América Latina se concentra praticamente em aplicações. A IDC considera que em 2010 e 2011 estas serão as aplicações utilizadas especialmente para implementar a produtividade dos negócios. Durante este ano, os clientes prestarão mais atenção aos provedores capazes de mostrar os reais benefícios do modelo de Cloud DM – Outro ponto do estudo mostra que existe uma busca de equilíbrio entre custo e crescimento estimulando a adoção de ferramentas analíticas e uma nova maneira de utilizar “TI para administrar o negócio”? Como o senhor vê esta perspectiva? Roveri – Vivemos numa era que a camada de TI praticamente suporta todos os processos dentro da uma empresa. Muitas equipamentos integrados ao ERP das companhias, e está claro que esse tipo de aplicativo, cada vez mais, suporta os processos de negócios. Os entendimentos hoje estão mais maduros, principalmente visando identificar novas oportunidades e automação. Atualmente as organizações se apóiam em alguns pilares e a TI é um deles. A tecnologia da Informação passa se envolver mais no business e, ao contrário do que acontecia no passado, os empresários querem e precisam utilizar melhor da tecnologia para se dedicar mais ao seu core business. Diante disso, o estudo prevê que o mercado de softwares analíticos como os de BI na América Latina crescerão cerca de 12% este ano. Durante o ano de 2010, as empresas voltarão aos investimentos a longo prazo, no entanto desafiarão a concepção tradicional a respeito dos incrementos de produtividade individual bem como os instrumentos para a tomada de decisões. Os consumidores demandarão dispositivos melhores e mais baratos para permanecerem conectados. As empresas investirão com mais inteligência em sua infraestrutura, em busca de obter maiores utilidades e resultados.

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Más datos y menos informaciones En 2010, América Latina volverá a tener los mismos niveles de gastos en Tecnologías de la Información (TIC) como antes de la crisis. Entre los desembolsos están múltiples ámbitos relacionados con gestión de contenidos empresariales. Éstos son los principales sectores destacados por el gerente del área de investigación de IDC Brasil, Reinaldo Roveri. Leálo abajo: Document Management – El documento de IDC ha reconocido que la movilidad induce la productividad personal y profesional. ¿Qué significa esto? Reinaldo Roveri - Esta previsión inicial de IDC tiene relación directa com los usuarios móviles y, de acuerdo con los datos recogidos en 2010, se han vendido en la región más de 43 millones de computadoras portátiles. Por primera vez en la historia, las computadoras portátiles superan las ventas de PCs de escritorio. La desventaja de esto es que con más tecnología, el profesional genera más datos, pero no necesariamente más informaciones. DM - ¿Qué otras predicciones ha IDC realizado para las aplicaciones de contenidos para móviles? RR - El año 2009 fue de grandes impulsos comerciales relacionados con la tecnología 3G en América Latina. Algunos aspectos importantes que se incluyen Brasil, donde la banda ancha móvil ya representa más del 10% del total de usuarios, y Chile, donde el mercado creció 63% en 2009 y continúa mostrando fuerte crecimiento en 2010. Las inversiones en infraestructura inalámbrica representaron dos tercios del gasto total en equipos de transporte de telecomunicaciones en América Latina durante 2009 y se espera que mantenga este nivel en 2010, llegando a casi 4 millones de dólares.

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INDICADORES

de usuários corporativos acessarão aplicações móveis baseadas em nuvem até 2014. Fonte: Docmanagement Portal

Pesquisa britânica nos serviços de saúde aponta que

6,5%

das empresas indicam o storage em nuvem como destino para seus dados. Fonte: Juniper Research

A Apple vendeu

8,7 milhões

de iPhones nos três últimos meses de 2009 e 25,1 milhões no ano inteiro.

Argentina e México se sobressaem quanto à utilização das comunidades on-line como fonte de informação, respectivamente com

43,53% 40,86%

e

Fonte IDC

De acordo com uma pesquisa realizada com mais de

2000 gestores de TI, o software livre é a principal tendência em 2010. Fonte: Forrester

Fonte: IDC

O setor de TI vai crescer

7,7% 45% Serviços de Cloud Computing crescerão

Com faturamento de US$ 686 milhões no mundo, a Recall, empresa focada gestão da informação, um dos braços do grupo australiano Brambles, que fatura US$ 4 bilhões anuais, continua investindo no Brasil. Além de ampliar o aporte de capital em tecnologia e novos serviços, a empresa dá sequência à estratégia de expandir sua presença física no território nacional. O Brasil é um mercado importante e, desde que se instalou no país, em 2000, a Recall obtém Vicente Troiano, diretor de excelentes.resultados segundo afirma Vendas e Marketing da Recall Vicente Troiano, diretor de Vendas e muitas oportunidades de negócios”, Marketing da Recall do Brasil. acrescenta Troiano. O bom desempenho obtido no Com esta primeira unidade no Estado território nacional em 2009 levou a capixaba, localizada em Cariacica, empresa a aumentar a capacidade de armazenamento no Estado de São Paulo, na Grande Vitória, a Recall chega a todos os Estados da região Sudeste principal centro econômico do país, e do País, a mais importante em termos a inaugurar um Centro de Informações de negócios, e atinge a marca de 300 no Espírito Santo. “O Espírito Santo, Centros de Informações espalhados por sua vez, tem apresentado um ritmo pelos 22 países nos quais atua, de desenvolvimento surpreendente e atendendo a mais de 80 mil clientes. diversos estudos demonstram que há Divulgação

130 milhões

Recall amplia investimentos no Brasil

na América Latina este ano.

em 2010.

Fonte: Forrester

Fonte: IDC

20% Até 2012,

CIOs devem investir mais em ferramentas analíticas, o que impulsionará um incremento de

12% nesse mercado em 2010. Fonte: IDC

Ferramentas de BI e CRM deverão movimentar cerca de

U$ 1 bilhão na América Latina em 2010. Fonte: IDC

das empresas não terão ativos de TI. Muitas tendências inter-relacionadas estão impulsionando esse movimento de reduzir os ativos de hardware de TI, tais como

virtualização, cloud computing e profissionais usando sistemas de desktops e notebooks em redes corporativas. Fonte: Gartner

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SML recebe Microsoft Certified Gold Em fevereiro, a SML – empresa 100% nacional desenvolvedora de soluções integradas para gestão documental e automação de processos obteve seu título de Microsoft Gold Certified Partner, o principal nível de certificação Microsoft para usuários de suas ferramentas de desenvolvimento de software. Essa certificação foi obtida após dois anos na categoria Microsoft Certified Partner. Entre os benefícios da certificação, destacam-se o acesso da software house ao suporte direto da Microsoft e o recebimento pela SML

de licenças de software para teste e uso interno. A certificação exigiu a análise do produto Converge, da SML, em laboratórios da empresa certificadora nos Estados Unidos, assim como a pesquisa de opinião junto a usuários. Segundo David de Freitas Neto, diretor de Tecnologia e Projetos da SML, “entre os princípios da empresa está o de seguir as melhores práticas do mercado, mantendo-se atualizada quanto às inovações nas ferramentas de desenvolvimento Microsoft, o que dispensou adequações”.

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também pode colaborar www.docmanagement.com.br doc2.0 Você

Guia Training: Capacitação profissional especializada em ECM A Guia Training é um braço do grupo Guia Business Media, e é uma empresa especializada em treinamentos nas áreas de TI e Gerenciamento de Informação, que tem como foco principal a capacitação de profissionais. Através de turmas abertas e treinamentos in company. A Guia Training já realiza no Brasil, desde 2009, juntamente com a Imageware, a certificação AIIM ECM Certification (mais importante certificação em ECM do mundo, composta por quatro treinamentos e

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três níveis de certificação da prórpia AIIM) que são: o AIIM ECM Practitioner (ECMp), AIIM ECM Specialist (ECMs) e AIIM ECM Master (ECMm). Agora passará a atuar com treinamentos nas diversas fases do ciclo de vida da informação, com conteúdos focados em captura, gerenciamento, armazenamento, preservação, disponibilização, segurança, entre outros. para obter mais informações sobre os treinamentos e as certificações acesse o site: www.guiatraining.com.br

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assume a posição de diretor de Operações e Serviços da Tecnoset, que agora consolida sua estrutura de pós-venda. A nova diretoria será responsável pela implantação, assistência técnica e operação dos serviços de impressão da empresa.

o mercado de IT/B2B da Samsung. Sua principal missão é buscar melhorias para o portfólio de produtos, com foco primário no mercado de Managed Print Services e Large Format Displays .

Alex Vieira é o novo responsável pela direção do cluster Governo da CPM Braxis, empresa brasileira de serviços de TI. Ele será o responsável também por todos os projetos realizados para atender o Poder Público. E Alexandre Pinelli para o cargo de diretor-adjunto de Delivery.

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Arnaldo de Paula Couto

Ruy Faria assumiu como gerente de pré-vendas da Doprocess, integradora especializada na gestão de sistemas. Entre suas responsabilidades está a de desenvolver novos negócios nas soluções Oracle para Business Intelligence.

Susana de Paula Taboas é a mais nova contratada para o cargo de diretora de apoio à Gestão na Cast Informática, empresa especializada no desenvolvimento de soluções e tecnologia de ponta. A empresa também divulgou a contratação de Patrícia Scilingo como diretora de Operações.

Paulo César do Nascimento é o novo gerente sênior de soluções para

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Marcio Yatsuda, CEO da Kaizen

milhões até 2012. A Kaizen também anunciou o investimento feito para a aquisição de um braço de consultoria. A área, que vinha sendo planejada desde 2009, entrou em operação em janeiro deste ano, e já tem vários projetos em execução. Além disso, a empresa está com uma fábrica de software com foco em Sharepoint. Depois de ter atuado por mais de cinco anos como diretor de vendas, e dois anos na liderança da área de soluções, o novo CEO promete uma gestão agressiva do ponto de vista comercial e, também, mais proximidade com o mercado (clientes e parceiros). “Nesses 15 anos de história, a Kaizen criou estruturas de vendas, serviços e administração invejáveis. O objetivo principal agora é alavancar essa estrutura trazendo um volume de vendas muito maior, em busca da visão de ser referência no mercado em alinhamento de TI aos negócios, o que significa uma mudança de cultura importante”, ressalta Yatsuda.

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Marcio Kennedy Yatsuda foi nomeado CEO da Kaizen, empresa de tecnologia especializada na integração de sistemas e no desenvolvimento de soluções de TI. A mudança faz parte da estratégia da companhia, que completa 15 anos em 2010, e está se reestruturando para ser referência como integradora de estratégias de negócios de TI e alcançar um faturamento de R$ 100

Carreiras

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Kaizen faz reestruturação

Sérgio Santos é o novo presidente da Orizon, empresa de soluções de comunicação eletrônica com gestão em benefícios para o mercado de saúde brasileiro. A nomeação de Santos para a presidência da companhia é resultado de um trabalho consistente realizado pelo executivo em 2009, ano no qual a empresa alcançou crescimento de quase 54% no faturamento, sem que a nova unidade de negócios Orizon Farma fosse considerada.

Carlos Oliveira assumiu a recém criada diretoria para atender o setor farmacêutico da Sonda Procwork, empresa latinoamericana de TI. O executivo atuou na Eli Lilly durante 27 anos, dos quais passou os últimos dez anos liderando a área de TI da indústria na posição de CIO (Chief Information Officer), agora comandará esta nova vertical da companhia.

Alexandre Wu foi promovido a presidente da D-Link para a América Latina. Objetivo dessa estratégia da companhia é conquistar o mercado do México, consolidar o crescimento na Colômbia e fortalecer as operações na Argentina, no Chile e no Peru.

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A Iron Mountain, especializada na tecnologia para a guarda, proteção e gerenciamento de informações, anunciou a aquisição da Mimosa Systems, empresa de soluções de arquivamento de conteúdos, por aproximadamente US$ 112 milhões. O acordo firmado enriquece o portfólio de soluções e produtos da companhia que passa a contar com ferramenta integrada para e-mail, dados e arquivos SharePoint, oferecendo aos clientes uma nova opção de arquivamento interno para complementar os já baseados em nuvem (cloud computing). Na prática, a incorporação da nova

empresa à operação da Iron permite o armazenamento, recuperação e a pesquisa de conteúdos digitais onde quer que estejam. Além disso, é possível a captura e o gerenciamento de uma variedade mais ampla de informações corporativas dos chamados dispositivos de borda de rede, como PCs e laptops, assim como dos depósitos da empresa, armazenamentos de e-mail, servidores SharePoint e arquivos do sistema. “Estamos muito animados com a aquisição da Mimosa Systems,” afirmou Luis Carlos Cornetta,

Folder 245 A família Folder245 é um conjunto de ferramentas para aplicações corporativas para Capture, Document Imaging, Document Management, Business Intelligence, Workflow e Business Process Management. Por ter capacidade de processamento de milhões de documentos de vários acervos em um único servidor atendendo a milhares de usuários simultâneos, Folder245 é a suite de GED e Workflow mais respeitada do Brasil. As aplicações verticais são contruídas sobre as ferramentas Lab245 permitindo uma implantação em tempo e custo muito inferiores aos praticados por outras software houses. Isso tudo com a vasta experiência da equipe Lab245. 12

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Iron Mountain adquire empresa de soluções

Proteção de nuvem privada

Luis Carlos Cornetta, presidente da Iron Mountain presidente da Iron Mountain no Brasil. “Acrescentamos à nossa linha de serviços o que há de melhor no mercado em tecnologia de arquivamento. Sem dúvida, mais uma demonstração inequívoca que o principal objetivo da Iron é apoiar clientes na otimização de seus investimentos,na redução de custos e riscos”, complementa o executivo.

A EMC anunciou a extensão do portifólio de serviços RSA Security Practice da EMC Consulting, com a finalidade de auxiliar as organizações a aderirem a padrões da indústria e cumprir regulamentações de conformidade, proteger ambientes de virtualização e nuvem privada (private cloud), mitigar riscos de fraudes e garantir identidades, e aprimorar as operações de segurança. Depois de anos abordando a segurança da informação com uma estratégia defensiva, as organizações agora estão exigindo um retorno maior dos seus investimentos em segurança. A RSA oferece ainda gerenciamento de segurança nas áreas de governança, arquitetura e operações entre outros.

Solução completa para gestão de conteúdos e processos

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Acervo de Arquitetura e Design Compras Corporativas Contratos Gerenciamento de Projetos de Engenharia Gestão de Acervo Físico Gestão de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde Inteligência Competitiva Material de Criação e Base de Fotografias Organização de Eventos Pipeline de Vendas Registro de Tratamento de Anomalia Sistemas de Atendimento ao Cliente e Ouvidoria

Entre em contato e encontraremos a melhor forma de atendê-lo: Document Management | Janeiro / Fevereiro 10 SP (11) 3285-1386 - RJ (21) 3084-0245 vendas@lab245.com - www.lab245.com.br

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A IBM Brasil e a TOTVS assinam contrato para disponibilizar ao mercado uma nova oferta de software no modelo de SaaS. Com o acordo, a TOTVS passa a oferecer suas soluções com a opção de hospedagem em banco de dados IBM “DB2” e em seus Datacenters, localizados em São Paulo e Joinville. Dessa forma, as empresas ampliam sua parceria, que já disponibilizava ofertas conjuntas nessa modalidade O novo modelo tem o objetivo de atender às necessidades de gestão das pequenas e médias empresas, já que exige um investimento inicial menor. Assim, não há necessidade de aquisição de hardware e os custos de manutenção estão incluídos no valor mensal contratado.

“Com esta parceria, agregamos valor para as soluções IBM e TOTVS, criando um diferencial competitivo na oferta de soluções para pequenas e médias empresas. Nossa intenção é entregar um produto completo e flexível, que atenda às necessidades dos clientes por um custo acessível. Já havia expectativa no mercado por este modelo, seguindo a tendência de crescimento de serviços de Cloud Computing”, afirma Moisés Rocha, gerente de Alianças Estratégicas da IBM Brasil. “Esse novo acordo com a IBM traz a segurança de um serviço moderno de aluguel de softwares”, reforça Claudio Bessa, diretor de Alianças e Novos Negócios da TOTVS

Claudio Chaves assumiu a nova Diretoria de Desenvolvimento de Negócios da ORINFO, empresa fundada em 1994 e líder nacional no segmento de BPO para gestão de processos e documentos. Além dessa Diretoria, Cláudio Chaves também acumula a função de Assessor da Presidência e tem como principal missão expandir a atuação da ORINFO junto ao mercado e parceiros. “Estamos ampliando a oferta da companhia oferecendo ao mercado uma nova e completa gama de serviços profissionais especializados em gestão documental e em diversas plataformas de ECM, BPM e Captura. A experiência acumulada pela ORINFO em mais de 15 anos de

atuação no segmento de BPO nos garante um grande diferencial, pois como estamos inseridos dentro dos processos de negócio dos nossos clientes, acumulamos conhecimento especializado em diversos segmentos de mercado”. Divulgação

IBM Brasil e TOTvS ampliam parceria de SaaS

Claudio Chaves é o novo diretor da ORINfO

Claudio Chaves, diretor da ORINFO

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Mais uma vez estamos participando do AIIM SHOW e temos o maior prazer em agendar uma demonstração em português no stand da NextScan. Contacte-nos. Representante Exclusivo no Brasil 14

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Gestetner agora é Ricoh Company no Brasil pioneira no desenvolvimento de tecnologia digital, fabrica e comercializa impressoras, copiadoras, duplicadores e equipamentos multifuncionais de diferentes tamanhos, além de softwares de gestão de documentos e workflow. A Ricoh também oferece soluções completas em outsourcing, desde a implantação até a manutenção de parque de impressão com softwares específicos para a demanda de cada cliente. Com faturamento global de mais de US$ 20 bilhões, a Ricoh lidera não só o seu mercado de origem, Japão, como os Estados Unidos e a Europa Ocidental. Na América Latina, já está entre as três maiores do mercado no seu ramo de atuação. Seu

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diferencial é o modelo inovador de negócios que proporciona redução de custos para seus clientes. O executivo uruguaio Diego Imperio, Divulgação

Ao longo dos últimos anos a Ricoh, fabricante japonesa líder em tecnologia para impressão, vem promovendo a unificação de suas marcas globalmente (Lanier, Savin e Gestetner). A razão principal desta iniciativa é concentrar os esforços de gerenciamento e de investimentos de maneira integrada nos diversos países onde a companhia atua. A transição faz parte da estratégia de crescimento da Ricoh mundial nos países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) . No Brasil, a Gestetner, no ano em que completa 38 anos de atuação, passará a se chamar Ricoh Brasil, com o objetivo de ampliar sua participação de mercado nos principais países emergentes do mundo. A empresa,

Diego Imperio, presidente da Ricoh Brasil

presidente da Ricoh Brasil, afirma que a transição oficializada no início de abril tem por objetivo colocar a subsidiária brasileira em posição de destaque nas operações do Grupo Ricoh. “ Nossas expectativas são muito boas para 2010, incluindo investimentos em nossa infraestrutura que permitirão a melhoria contínua dos serviços e soluções oferecidas aos nossos clientes”, afirma. A Simpress, empresa provedora de soluções de impressão e gestão de documentos no mercado brasileiro, é a grande parceira do Grupo Ricoh e continuará a ser a distribuidora oficial dos produtos do grupo, mantendo o modelo de negócios adotado desde 2001, quando firmaram a parceria.

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Nova Entidade ministra Cursos e treinamentos para profissionais

Nova versão do FineReader chega ao mercado brasileiro A ABBYY, fornecedora de aplicativos de reconhecimento de documentos, captura de dados e software de linguistica, lança no Brasil o ABBYY FineReader 10, a mais nova versão de sua aplicação de nível profissional para reconhecimento óptico de caractere (OCR). O produto oferece as duas tecnologias de ponta da empresa: o ABBYY ADRT (Adaptive Document Recognition Technology – Tecnologia de Reconhecimento Adaptativo de Documentos) para reprodução de formatação de documentos multipáginas e o Camera OCR. O produto oferece ainda melhorias na retenção do layout de página, especialmente

em documentos com imagens de fundo, como, por exemplo, páginas de revista. Além disso, o produto registra aumento de 30% na precisão em imagens impressas em baixa qualidade como fotos digitais e faxes, e dá largos passos na oferta de resultados precisos em fotos capturadas com câmeras de celulares. A versão 10 fornece precisão ainda maior no reconhecimento de vários documentos, permitindo que os usuários reduzam consideravelmente as operações manuais No Brasil, a empresa possui experiências extremamente positivas relacionada à integração do ABBYY FineReader em processos de negócio

tanto na esfera privada quanto pública. O produto também foi implementado com sucesso na Receita Federal, que possui atualmente 875 licenças concomitantes do ABBYY FineReader em 23 localidades. A licença permite que o FineReader esteja presente em 1.500 estações de trabalho. A Receita Federal possui 566 escritórios, com mais de 15.000 pessoas envolvidas diretamente na coleta de impostos. A alfândega brasileira também é parte da Receita Federal. A instituição possui cerca de um milhão de processos ativos de impostos, com uma média de mil páginas cada um.

O Instituto Brasileiro de Gerenciamento da Informação, que passará a ser conhecido como IBGI, realizará cursos, treinamentos e certificações da área de GED e tecnologias correlatas. No IBGI serão realizados diversos cursos, divididos em quatro grandes áreas temáticas: Administração / Ambiental / Tecnologia da Informação / Gerenciamento de Projetos. A direção do IBGI está a cargo dos empresários Maurício Ferreira e Tadeu Cruz. Contatos: mauricio. ferreira@ibgi.org e tadeu.cruz@ ibgi.org.

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interoperabilidade

Ana Lúcia Moura Fé

DESATANDO N Ó Novo padrão gera otimismo no cenário de ECM

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termo “interoperabilidade” compõe a lista de mantras repetidos à exaustão nos departamentos de Tecnologia da Informação das empresas. Afora suas definições técnicas, a palavra traduz um sonho dourado para qualquer CIO, CEO ou CFO, possibilidade de integrar áreas, aplicações, sistemas, informações e processos sem precisar abrir mão do legado, ou seja, avançar sem perder o que já foi gasto até agora. No contexto de gestão de conteúdo empresarial (ECM), esse sonho tem sido alimentado ultimamente pela sigla CMIS (Content Management Interoperability Services). Trata-se de novo padrão de comunicação via web services que permite interação entre repositórios de conteúdo, independentemente

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do fornecedor ou infraestrutura tecnológica. A nova especificação de interface foi anunciada no fim de 2008 pela Oasis (Organization for the Advancement of Structured Information Standards), um consórcio sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento de padrões abertos. O padrão surge como uma luz no fim do túnel para empresas que já experimentam ferramentas de ECM em diferentes níveis de complexidade, mas não usufruem de uma visão holística da organização. De acordo com o especialista em ECM, Walter Koch, a onda de interesse em torno do CMIS resulta do fato de que, historicamente, muitas empresas optaram por soluções departamentais – cada área desenvolveu seu modelo – e hoje têm o desejo ou

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a necessidade de integrar diferentes repositórios sob uma camada única. “Além de permitir que se mantenham os in- vestimentos já realizados sem perder o conteúdo obtido, o padrão atende aos anseios de quem está investindo em uma ferramenta, mas não quer ficar amarrado à mesma para sempre”, diz. A alternativa – ele explica, é colocar a camada de CMIS entre as aplicações e a ferramenta, garantindo liberdade para eventuais migrações futuras. MAIS CHANCE DE SUCESSO A demanda crescente dos clientes, com os for-

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N ÓS COM CMIS necedores, por cenários de integração por meio de múltiplos repositórios é a principal força que gerou o CMIS, segundo Jens Hübel, principal system architect da Open Text. O executivo informa que o padrão ainda precisa de aprovação formal, mas já está pronto para o lançamento, previsto para ocorrer ainda este ano. Com a norma, a indústria passa a contar com um modelo de dados e um protocolo de ligação que descreve o formato técnico de transporte na troca de dados. “O CMIS é projetado para ser colocado em camadas sobre repositórios e interfaces existentes. Deverá suportar uma ampla gama de repositórios e cobrir casos típicos de ECM, como o acesso compartilhado de documentos, navegação em pasta, armazenamento de conteúdos metadados, recuperação, controle de acesso, versionamento e consulta ou pesquisa”, informa Hübel.

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Mas o novo padrão será realmente útil? Qual a diferença em relação a outros já adotados no setor de ECM? Segundo Hübel, é muito útil porque foca casos de usos comuns e mais típicos, e não tenta cobrir todos os aspectos de qualquer fornecedor. “Durante o processo de padronização, houve muitas discussões sobre quais recursos deveriam ser incluídos e quais deveriam ser deixados de fora da primeira versão. Optou-se sempre pelo padrão simples e implementável pelo maior número possível de vendedores”, diz. Muitos aspectos dão a essa iniciativa de padronização mais chance de sucesso do que outras similares, na visão do executivo da Open Text. Para começar, o CMIS conseguiu o engajamento de todos os principais fornecedores mundiais de ECM. Além disso, trata-se de plataforma neutra cujas implementações ocorrem tanto no universo Java quanto no mundo Microsoft, permitindo a interoperabilidade de ambos. “Isso é um avanço, por que outras normas são restritas a certas linguagens de implementação ou plataformas de sistema operacional”, avalia Hübel, acrescentando que os esforços de código aberto em torno do CMIS evoluem rapidamente, o que pode significar para o mercado menos esforço e menos

custo na adoção do padrão. Ele lembra, ainda, que muitas das demais iniciativas de padronização começaram há 10 ou 15 anos, o que limita muito o seu uso atual, tendo em vista que o ECM mudou muito nesse período. ADOÇÃO NO BRASIL E NO MUNDO Com o apoio dos principais fornecedores, o que inclui Alfresco, EMC, IBM, Microsoft, Oracle, SAP e outros, além da Open Text, a norma já movimenta a indústria e mostra indícios de sucesso antes mesmo do seu lançamento. A Open Text, envolvida na execução e avaliação desde os primeiros rascunhos do caderno de especificações, já forneceu servidor CMIS público para teste e contribuiu para o desenvolvimento de aplicação em Java, juntamente com Alfresco e SAP. “Ressalte-se também o surgimento de grande número de bibliotecas e ferramentas em várias plataformas, incluindo Java, .Net, tecnologias Adobe, Python, PHP e até plataformas móveis”, informa Hübel. “Algumas pessoas até já dizem que o CMIS é o SQL do ECM”, diz ele. Independentemente de a comparação ser correta ou não, o CMIS é uma grande oportunidade para o crescimento do mercado, mas o cliente é quem decidirá se será um sucesso ou não, na visão do executivo. No Brasil, é perceptível a demanda por

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interoperabilidade

softwares com esse padrão, segundo Hübel. “Especialmente no segmento de governo, onde há uma necessidade de compartilhar informações entre diferentes instituições”, diz. Os benefícios prometidos são atraentes. Para os players, espera-se menos esforço de integração em aplicações dos clientes e em processos de negócios, além de aumento do mercado e das receitas. Para empresas usuárias, os benefícios abrangem desde mais facilidade na integração de processos de negócios que envolvam mais de um repositório, até menos custos de consultoria e integração, entre outros. (Veja box) Mas a trilha do novo padrão não está livre de obstáculos. O especialista da Open Text lembra que há sempre o risco de os fornecedores adicionarem ao padrão extensões proprietárias que não são interoperáveis. “Podem surgir outras barreiras, como o padrão ser implementado sem manter conformidade com a especificação. Vimos isso acontecer no passado em diferentes áreas. Lembre-se da guerra dos browsers, só para citar um exemplo”, diz Hübel. Por outro lado, ele ressalta que a motivação para CMIS nasceu de uma ideia comum baseada em uma necessidade comum. “Isso reduz o risco, lembrando que o CMIS prevê muitos pontos de extensão onde os vendedores podem adicionar suas funcionalidades específicas, sem quebrar a interoperabilidade”, diz. IMPULSO NA DISSEMINAÇÃO DO ECM Na IBM Brasil, Sérgio Fortuna, líder de Information Agenda, diz que o CMIS tem como principal importância a simplificação e, por consequência, a redução do custo do desenvolvimento de aplicações de gestão de conteúdo nos clientes. “Dessa forma, ajuda a disseminar a adoção de soluções de ECM”, diz Fortuna. Partidária vigorosa de padrões, por cortarem as “amarras” que prendem clientes a tecnologias proprietárias, a IBM considera “extremamente positivas” as perspectivas de adoção do CMIS na indústria de TI, estimulada pelo empenho dos grandes fornecedores no desenvolvimento da norma. Fortuna considera que um primeiro impacto consistirá no esforço de cada player adequar seu produto ou suíte ao

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CMIS. “Porém, após isso, a maior facilidade de desenvolvimento de aplicações deverá acelerar a adoção do ECM, o que é excelente para todos, inclusive para desenvolvedores, que poderão criar uma mesma aplicação apta a ser utilizada com repositórios de diversos fornecedores de ECM”, diz. Exemplos de como o novo padrão trará benefícios para os vários atores envolvidos também são apresentados por Gilberto Lanzer, engenheiro de sistemas sênior para a América Latina, da EMC, uma das líderes no movimento inicial de surgimento do padrão. “Os players ganharão com a interoperabilidade entre soluções de gestão de conteúdo, o que permitirá a resolução de problemas como transferência de documentos legais entre tribunais, bancos etc. que tenham plataformas distintas de gestão de conteúdo”, diz. As empresas usuárias, por sua vez, sentirão a necessidade de construir camadas de software adicionais para certificar-se em CMIS. “O padrão amplia o uso e desmistifica um pouco a complexidade de soluções de content management”, acredita Lanzer. Márcio Butuem, diretor de Consultoria de Vendas da Oracle do Brasil, tem opinião similar. Segundo ele, sistemas com necessidades simples de gestão de conteúdo poderão utilizar o CMIS, já que seu objetivo é fornecer uma camada básica de serviços. “Na verdade, a intenção é permitir que os fornecedores padronizem um conjunto genérico e universal de funcionalidades que um sistema de ECM deve prover. Um maior número de aplicações poderá utilizar informações oriundas de sistemas de ECM e o desenvolvedor não precisará se preocupar com a tecnologia do repositório de conteúdo para efetuar a integração”, diz, destacando que integrações mais complexas talvez requeiram outras estratégias. Butuem recorda que, ao longo dos anos, foram criados muitos padrões de comunicação com sistemas de gestão de conteúdo, como o Open Document Management API (ODMA) ou o protocolo Web-based Distributed Authoring and Versioning (WebDAV), que possui métodos para mover, copiar, bloquear ou desbloquear arquivos, entre outros recursos. Ou-

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tros focaram em oferecer uma API Java para repositórios de conteúdo, como as especificações JSR-170 e JSR-283. O CMIS dá um passo adiante no atendimento da demanda por serviços padronizados em Java.NET e tecnologias open source. “Essa demanda continua crescendo porque o ECM evolui para se tornar uma plataforma provedora de conteúdo. Como o conteúdo está presente em diversas áreas – websites, aplicativos corporativos, processos de negócio etc. é importante que diversos sistemas consigam interagir com o repositório desse conteúdo”, diz. Participante no Comitê Técnico que define o CMIS, a Oracle incluiu no roadmap da sua solução de gestão de conteúdo o desenvolvimento de uma API compatível com o padrão CMIS. “Estamos aguardando a especificação final ser aprovada.” Buetem acredita que, como ocorre com todos os novos padrões, levará algum tempo até que se possa avaliar o ritmo e dimensão de uso da norma. “Sua popularização não depende apenas de fornecedores de ECM, mas também daqueles que fornecem as demais tecnologias que interagem com esses sistemas”, diz. De antemão, o diretor não duvida que empresas usuárias que dispõem de estratégia corporativa de gestão de conteúdo vão adotar o CMIS para garantir a integração com seus sistemas, mesmo em um nível básico. APLICAÇÕES LIMITADAS NO INÍCIO Em importância, o CMIS é para o gerenciamento de conteúdo o que o SQL foi para o estabelecimento de um padrão para bancos de dados. A opinião é de Cláudia B. Saleh, gerente de Soluções da Alfresco Brasil e América Latina. A executiva é uma das que acreditam que o padrão finalmente irá suprir a necessidade de uma interface-padrão para repositórios de conteúdo. ”Em geral, as empresas adquirem uma aplicação e são obrigadas a refazer tudo, caso resolvam mudar de aplicação ou adquirir outra para usar em separado ou de forma complementar. Com o CMIS padrão, elas terão mais facilidade, principalmente na pesquisa de dados”, acredita. Como os demais especialistas consultados,

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interoperabilidade

Cláudia faz questão de ressaltar que nem todas as funcionalidades de cada sistema de gerenciamento de conteúdo estarão contempladas, mas apenas um conjunto mínimo. “O CMIS propõe-se a definir primariamente uma linguagem de domínio, uma linguagem para queries (buscas) e vínculos de protocolo. É um conjunto-padrão de serviços”, diz. A executiva informa que a versão 1.0 do padrão acabou de passar por uma segunda revisão pública, onde pessoas ligadas à área de gerenciamento de conteúdo puderam enviar comentários e avaliações. “A data prevista para ratificação do padrão é 15 de abril e as perspectivas de adoção são muito boas, já que os maiores players do mercado estão envolvidos”, diz. A exemplo de outros fornecedores, a Alfresco já fez protótipos utilizando as especificações do padrão CMIS. “Somos uma das primeiras empresas a ter a especificação já implementada no seu repositório na versão Enterprise”, diz Cláudia. Para a executiva, o uso da versão inicial estará mais concentrado em aplicações de colaboração de conteúdo, portais usando repositórios de gerenciamento de

conteúdo, busca em um ou mais repositórios de conteúdo e mashups. “Não entram nessa versão casos de records management, gerenciamento de conteúdo web, gerenciamento de ativos digitais e subscrição e notificação de serviços”, informa. O CMIS vai facilitar muito a vida de desenvolvedores, integradores e empresas usuárias, mas ainda precisa mostrar ao mercado que não é apenas “mais um padrão, como vários outros que não vingaram no passado”, diz Cláudia. O seu sucesso depende de uma adoção universal por parte dos players e da eliminação de riscos como eventual alteração em benefício de um único player. FIM DO MITO DO “UBER REPOSITORY” Na FatWire, partidária do CMIS, a expectativa é grande em relação à norma. “Aguardamos ansiosamente pelo release final e esperamos uma adoção em massa, porque há muitas vantagens em adotar o padrão”, afirma Ivamar Sousa, diretor da FatWire para a América Latina. Otimista, o executivo acredita que a indústria abraçou de forma entusiasmada a visão da

Sete fatores que tornam o CMIS mais útil do que outras normas na área de ECM

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O CMIS conta com o compromisso de todos os principais fornecedores de ECM. O CMIS é uma plataforma neutra. Implementações podem ocorrer igualmente em sistemas Microsoft ou baseados em Java, com interoperabilidade entre ambos. Algumas normas são restritas a certas linguagens de implementação ou a determinadas plataformas de sistema operacional. Muitas das iniciativas existentes estão supera-

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das. Muitas começaram há 10 ou 15 anos, tornando-se atualmente de uso limitado, porque a indústria de ECM mudou muito ao longo do tempo. O CMIS é projetado em torno de ECM. Alguns padrões estão relacionados com a gestão de conteúdo, mas com foco diferente, e isso em alguns momentos limita a sua utilidade. Muitas vezes, essas deficiências levaram a muitas extensões específicas de fornecedores, o que tornou a interoperabilidade

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difícil ou impossível. Implementações independentes de múltiplos fornecedores têm acompanhado essa padronização, desde o seu início. O CMIS é extensível. Suporta ganchos onde os vendedores podem plugar suas extensões, sem quebrar a interoperabilidade. Iniciativas de código aberto em torno do CMIS já existem e evoluem rapidamente, o que pode significar menos esforço e custo na adoção do padrão.

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gestão de conteúdo distribuída. “O número de empresas participantes cresce enormemente”, diz. Da sua parte, a FatWire encoraja desenvolvedores de aplicações web e arquitetos de sistemas a ler e fazer alguns experimentos com o CMIS, tendo por base rascunho antecipado do padrão disponibilizado para revisão do público em geral. Sousa enxerga o modelo definido pelo CMIS como o fim de uma expectativa que existiu por muito tempo no mercado: a de que pudesse haver um repositório que cuidasse de todos os dados desestruturados de uma companhia. “Chegou finalmente ao fim o mito do ‘uber repository’ ou ‘megarrepositório’, promovido inicialmente no contexto de ECM. Já não esperamos por isso. A experiência dos últimos anos nos tem mostrado que repositórios especializados prosperam e se multiplicam a cada dia”, diz o diretor. São diversas as razões pelas quais a consolidação de conteúdos em um único repositório pode parecer “tolice, impraticável ou até mesmo impossível”, nas palavras de Sousa. Antes de tudo, há o volume gigantesco de conteúdo gerado, recebido e armazenado nas empresas, que cresce em taxas exponenciais. Além de serem distintos quanto ao tipo, esses conteúdos também podem ser usados de formas muito diversas por pessoas ou por aplicações. “Diferentes combinações de volumes de conteúdo, tipo e padrão de utilização necessitam de diferentes tipos de repositório”, conclui o diretor. Para ilustrar os benefícios da boa nova, o diretor da FatWire diz que usuários de produtos de gestão de conteúdo web (WCM) terão acesso transparente a conteúdos armazenados em diversos repositórios diretamente da ferramenta de publicação/autoria do website. “Uma imagem pode ser colocada na web e servida a bilhões de visitantes, independentemente se a imagem original está armazenada em um sistema de gestão de documentos, em espaços colaborativos ou na gestão de ativos digitais. Com o CMIS, toda imagem, vídeo ou texto publicados em um website se tornam recurso web que pode ser localizado, manipulado e reutilizado em gadgets e mashups”, finaliza.

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Walter W. Koch é diretor da ImageWare. Consultor internacional em Gestão Documental e TI. Professor dos cursos de pósgradução da Fesp e Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do livro Electronic Document Management - Concepts and Technologies publicado em Dubai em 2001. Responsável pelo Treinamento da AIIM no Brasil info@imageware.com.br

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m dos objetivos do ECM – Enterprise Content Management – é facilitar o acesso à informação não estruturada, incluindo aí a documentação em mídias analógicas. Ou seja, a ideia é que o profissional tenha acesso aos seus documentos na sua estação de trabalho, sem necessitar mais aquelas idas ao arquivo para buscar e devolver a pasta. Da mesma forma, deixa de existir a necessidade da fotocópia. Aqueles profissionais que passavam o dia “voando” pela empresa com as desculpas “vou ao arquivo” ou “vou ao xerox”, agora terão de justificar incontinência urinária ou algo equivalente para continuar com a sua milhagem... Nos últimos meses tenho, tido a oportunidade de discutir ergonomia e TI com a doutora Marilena Wanderley, durante as minhas sessões de fisioterapia. Expondo a nova realidade do mundo “sem papel”, ela tece uma série de recomendações e alertas para as empresas: “Para os usuários de postos computadorizados, existem muitos fatores etiogênicos de dores/desconfortos que acometem a coluna e os membros superiores, mas dois deles se destacam pela alta incidência no dia a dia das empresas: o posicionamento incorreto do corpo enquanto sentado e as posturas estáticas. O fator “posicionamento incorreto do corpo” na posição sentado relaciona-se tanto com o usuário (trabalhador) como com as condições do ambiente de trabalho (iluminação, temperatura, ruído, vibração), mobiliário (mesa e cadeira principalmente) e equipamentos/ acessórios (monitor de vídeo, mouse, teclado, telefone etc). Sentar-se corretamente é um hábito simples de se adquirir e que muito contribui para prevenir acometimentos do tipo DORT (Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho). A lombalgia (lesão ou distúrbio na coluna lombar) é a maior causa de afastamento do trabalho no mundo inteiro, afastando seis vezes mais que acometimentos de punho e mão. Segundo dados da Previdência Social, a do tipo fadiga é a mais freqüente, porém a menos grave, afastando o trabalhador em média de dois a três dias. Portanto, alguns quesitos devem ser observados para que não tenhamos lombalgia: pés apoiados no chão ou em algum apoio para evitar que fiquem “balançando” no ar, tronco apoiado no encosto da cadeira

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em ângulo de 100 a 110 graus de inclinação para trás e abdome próximo à mesa/bancada; mouse e teclado ao alcance das mãos em ângulo de 90 a 100 graus de flexão de cotovelo; o centro do monitor de vídeo deve ficar a 30 graus abaixo da linha dos olhos (a altura final do monitor deve ser paralela ao topo da cabeça). O outro fator etiogênico de sobrecarga é a postura estática, que vem a ser a sustentação das estruturas do corpo pelos grupos musculares, causando-lhes fadiga pelo prejuízo no fluxo de sangue e consequente aparecimento de dor/desconforto nas regiões alvo de tensão: pescoço, dorso, lombar, ombros e punhos. Ou seja, quanto menos o corpo se movimentar, mais ácido láctico vai produzir e mais desconfortos o indivíduo vai ter. Em linhas gerais, interromper o trabalho a cada duas horas por dez minutos é muito bemvindo. Se houver muita exigência cognitiva (mental) ou se a digitação for muito intensa, uma pausa de cinco minutos a cada hora é o suficiente para evitar a fadiga precoce. O ideal é aproveitar essas pausas para fazer algum alongamento nas regiões alvo de tensão (citadas acima) e mobilizar as estruturas que ficam paradas durante o trabalho. Recomenda-se não utilizar o computador durante as pausas (por ex. acessar sites ou e-mails particulares) para evitar a fadiga visual, que vem a ser outro fator de sobrecarga para os usuários de computador. A sugestão é olhar alguma paisagem ou ambiente a mais de 6 metros de distância a fim de mudar o foco e distensionar os músculos ciliares dos olhos. Piscar repetidas vezes é uma medida preventiva que melhora a lubrificação do globo ocular, principalmente em ambientes climatizados onde a umidade do ar é reduzida. É importante lembrar que o custo de se corrigir um posto de trabalho de alta exigência ergonômica, ou seja, que provoca algum tipo de lesão ou distúrbio em seu usuário é nove vezes mais caro que conceber um com todos os requisitos de conforto aos trabalhadores. Em termos financeiros, a cada dólar investido têm-se um retorno de 3 a 5 dólares em termos de minimização de absenteísmo e ganhos de produtividade. Outro motivo importante? Porque é o certo de se fazer em uma organização socialmente responsável!”

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ECM Ana Lúcia Moura Fé

Governos e órgãos públicos aquecem a demanda por soluções de captura, guarda, preservação e manutenção de informações e contribuem para o aprimoramento das tecnologias de gestão de conteúdo

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busca por tecnologia de ponta para gestão de conteúdo corporativo entrou em ritmo acelerado no radar do setor público, nas esferas municipal, estadual e federal. Quem acompanha a dinâmica dessa área percebe o crescimento significativo de licitações nos últimos anos, além da divulgação de cases bem-sucedidos em diferentes órgãos e diversos movimentos que indicam a intenção do setor público de buscar e compartilhar experiências e conhecer as tecnologias disponíveis no mercado. Na Dataprev (empresa de TI da Previdência Social), por exemplo, uma das edições de 2009 do seu Fórum TIC teve como tema principal a Gestão de Conteúdos Empresariais/ Corporativos (ECM), com uma etapa destinada à clarificação do conceito e ao conhecimento das metodologias e tecnologias que o compõem atualmente. Outra fase do evento foi dedicada à apresentação e discussão de diversas experiências de órgãos da administração pública federal nessa área. A importância atribuída ao tema refletiu-se no discurso do ministro da Previdência Social,

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José Pimentel, uma das autoridades presentes ao fórum. Pimentel falou sobre os esforços da Dataprev em reduzir a papelada ainda muito utilizada na Previdência Social. “Queremos aposentar o uso desse recurso nas três Casas da Previdência”, disse o ministro, lembrando que a Dataprev já avançou nesse terreno, eliminando “sacos de documentos que antes eram levados às agências da Previdência Social”. Na Dataprev, atividades relacionadas com captura, gerenciamento, armazenamento, preservação e distribuição de conteúdo estão a cargo do Departamento de Gestão de Informações, suportado pela Diretoria de Infraestrutura de TIC. Entre os cases apresentados no evento, destacou-se o da própria Dataprev, além de vários outros, como Marinha do Brasil e Superior Tribunal de Justiça (STJ). Esse último, em acordo com a Lei nº 11.419/2006, que dispõe sobre a informatização dos processos judiciais no Brasil, iniciou em 2009 um projeto de digitalização de processos que deverá permitir a migração e tramitação eletrônica de todo o volume (cerca de 300 mil processos) até o fim de 2010. Os gestores reunidos no fórum discutiram

pontos importantes e compartilharam avanços e dificuldades de vários projetos, alguns ainda em andamento. “Na minha opinião, o objetivo maior era dar mais subsídios ao governo não apenas para a contratação, mas também para a elaboração de projetos. Foram abordados vários temas relacionados, como soluções de ECM em código aberto e estratégias de gerenciamento de mudanças (change management), tendo em vista o impacto desse tipo de projeto sobre os funcionários”, diz Wilton Tamane, diretor de Desenvolvimento de Negócios da CNC Solutions, empresa que vende soluções completas de ECM para todo o mercado corporativo, em especial o governo, cobrindo um escopo grande de digitalização, organização e guarda de documentos. Com quatro anos de atuação no mercado de ECM – a empresa originou-se no mercado de outsourcing de impressão –, o diretor da CNC acompanha de perto a evolução do conceito no ambiente público, principalmente depois da experiência de parceria com os Correios. “O projeto, que envolvia volumes equivalentes a 1 milhão e documentos por dia, nos deu visibilidade e gerou a necessidade de

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no radar do setor público desenvolver produtos para melhor atendimento desse tipo de consumidor”, diz o executivo, acrescentando que foi nesse contexto que a empresa implementou a sua fábrica de software. O aquecimento que se observa na demanda de ECM por empresas e órgãos governamentais teve início no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), na opinião de Tamane. “Esse órgão adquiriu 6 mil scanners de pequeno porte para serem distribuídos em praticamente todo o Brasil”, informa. A partir daí, ele lembra que praticamente todos os tribunais (STJ, STF, TRF, TCE, TCU, TSE, TRE, TST, TRT etc.), além de Correios, Serpro, Ministérios da Fazenda e Previdência, entre outros órgãos, licitaram tanto a aquisição de software e hardware quanto serviços de digitalização. “Antes dessa onda, ocorriam demandas pontuais, como as relativas ao Censo do ano 2000, realizado pelo IBGE, ocasião em que mais de 300 milhões de formulários foram digitalizados e processados com a tecnologia de OCR/ICR. A partir de 2006, no entanto, cresceu a demanda por soluções de GED/ECM”, informa o diretor.

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parCerIa DesafIante Na opinião de especialistas, as dimensões, grande volume e alto grau de complexidade de projetos públicos têm resultado em um acúmulo de experiência que pode consolidar o setor governamental como agente importante para impulsionar e popularizar o conceito de ECM em todo o mercado. Para o atendimento de necessidades específicas ou genéricas desse setor, estão sendo desenvolvidas novas tecnologias, enquanto outras são aprimoradas, com impactos positivos nos custos e nos prazos. Por outro lado, há a percepção de que o segmento carece de amadurecimento no tocante à elaboração de editais. “Alguns são quase um ‘’copy and paste’ das especificações de algum fornecedor. Outros, são uma colcha de retalhos formada pelo melhor de cada um. Nenhum desses modelos pode ser considerado bom, porque o que deve ser levado em conta são as necessidades do negócio do usuário”, diz Tamane. Para ele, essas deficiências fazem parte do processo de amadurecimento do setor governamental. “É muito recente a contratação de soluções de GED/ECM para projetos de grande porte. Daí a importância

de iniciativas para a troca de experiências na implantação de soluções em setores públicos, como o evento da Dataprev”, diz. O mercado fornecedor de ECM está de acordo que a parceria com empresas públicas em projetos de ECM é desafiante, dados os grandes volumes envolvidos e a complexidade dos projetos, com diversos pontos de dificuldade. “Os fornecedores, de sua parte, devem adequar sua estrutura, produtos e serviços para atender a esta demanda crescente por parte do governo. Não basta vender scanners”, afirma Tamane. A forma das compras públicas de serviços e ferramentas de ECM varia muito. Dependendo do órgão e das suas necessidades específicas, a demanda pode incluir compra de solução ou contração de serviços. A Receita Federal, por exemplo, comprou recentemente (está em fase de homologação) scanner com software embutido para geração de imagens e indexação de todos os processos em papel gerados de agora em diante, mas não comprou o serviço. “Em outro caso recente, o STJ iniciou um processo de compra por meio de edital de contratação de serviços de digitalização e, após vários ques-

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gestão de conteúdo

tionamentos e impugnações, foi decidida a compra de equipamentos (scanners e infra TI) e contratação de mão de obra via ONG para a operação do ambiente de digitalização”, informa o diretor da CNC. Em sua opinião, o setor público deveria considerar a adoção de um modelo híbrido de aquisição de solução com contratação de serviços. Tal modelo contemplaria o fornecimento de software e scanners na modalidade de locação. A bilhetagem se daria por imagem gerada e o sistema seria operado pelo próprio usuário final. “Com isso, a solução teria mais flexibilidade para atender às mais variadas demandas e processos, adequando melhor o parque de scanners e especificações de software. Seria um modelo nos moldes do usado no outsourcing de impressão”, diz Tamane. “Por que uma compra efetiva de scanners, em vez de locação por página/imagem gerada? indaga o executivo, acrescentando que o investimento inicial seria bem menor e o usuário evitaria problemas de sub ou superdimensionamentos. Duas frentes Na Oracle do Brasil, os especialistas em ECM distinguem hoje duas grandes frentes de oportunidades no governo brasileiro, no que se refere à gestão de conteúdo e documentos. Geraldo Trigueiro, diretor-sênior de Vendas para a área de governo da fornecedora, diz que a primeira é fruto da necessidade do aumento de produtividade e agilidade na comunicação com a sociedade. Envolve tendências como a que o mercado

batizou de Gov 2.0 – diz respeito à evolução do uso da tecnologia pelo governo, que não estaria mais focado apenas em colocar operações, informações e serviços ao alcance dos cidadãos, mas também no incremento das relações entre governo e sociedade, por meio de ferramentas de colaboração e integração com redes sociais como Orkut, Facebook e Twitter. Órgãos com essa prioridade podem ser atendidos por soluções de colaboração e gestão de conteúdo com recursos avançados de grupos de trabalho, o que agiliza e aumenta a produtividade dos colaboradores, segundo Trigueiro. “Isso é feito ao mesmo tempo que se disponibiliza um canal direto de comunicação com a sociedade por meio da ouvidoria eletrônica, fóruns, blogs e wikis, entre outros”, diz o diretor da Oracle, ressaltando que essa oportunidade é uma tendência no governo de outros países. A segunda frente de oportunidades para os fornecedores de soluções de ECM decorre da necessidade de redução do uso de papel, por questões de sustentabilidade e meio ambiente. Trigueiro salienta que tecnologias de BPM e ECM, aliadas à certificação digital, podem diminuir drasticamente o uso de papel para novos trâmites, além de transformar acervos físicos em eletrônicos. “Com a eliminação do papel, aceleramse os processos e, consequentemente, ganha-se mais segurança e controle”, diz o executivo. Por outro lado – ele salienta, um dos desafios que precisam ser superados para a transformação dos acervos físicos em eletrônicos é a adequação da legislação vigente. “Leis ainda exigem, por exemplo, a guarda física para alguns tipos de do-

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cumentos”, lembra. A Oracle do Brasil observa que as duas principais demandas no setor público referemse à captura de acervos e à guarda, preservação e manutenção dos dados, tanto no meio físico quanto no eletrônico (records management). Nos últimos três anos, a fornecedora incrementou o seu portfólio adquirindo empresas do mercado de ECM e investiu na integração de suas soluções. Como resultado, a prateleira da multinacional ostenta ofertas que vão de capture/forms recognition, document management, BPM e records management até web content management, passando por information rights management e enterprise 2.0. Comprando tudo Na avaliação de Gilberto Lanzer, engenheiro de sistemas sênior para América Latina da EMC, especializada no armazenamento e gerenciamento de informação, o setor público brasileiro demonstra interesse por todas as tecnologias relacionadas com captura, guarda, preservação e manutenção de informações e documentos. “Em geral, buscam por todos esses itens porque a maioria dos órgãos ainda se encontra em um estágio no qual o papel tem forte presença”, diz. O executivo considera que guarda, preservação e manutenção são agora orientados a informações digitais, seja pela digitalização do histórico, seja pela geração do documento nativo já no formato digital. “Queremos ressaltar que a preocupação agora passa a ser com investimentos em equipamentos de armazenamento, e não mais tanto em armazéns”, diz. A expansão da participação do setor público nas vendas das empresas fornecedoras de soluções também revela o aquecimento do setor. Um exemplo é a Softcorp, provedora de soluções integradas para infraestrutura de TI. Na virada para 2010, a empresa comemorou um salto expressivo nas vendas da sua divisão focada em setor público, que já conta com nove vendedores dedicados e um portfólio recheado de cases com órgãos públicos federais, estaduais e municipais. Para dar uma ideia da expansão, Rosana Pereira, gerente nacional para o segmento governo, informa que em 2007 a participação do setor no faturamento da empresa não passava de 5%. No terceiro trimestre de 2009, essa taxa já havia saltado para 33%.

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Wilton Tamane é administrador de empresas especializado em sistemas e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com

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os últimos meses tenho acompanhado licitações em que o objeto trata da digitalização de documentos. Essas licitações envolvem a aquisição de uma solução abrangendo scanners de documentos, softwares de captura e em alguns casos servidores e discos para armazenamento, para a montagem de um ambiente completo de digitalização. Um fato que chama a atenção em vários desses editais é no que tange às especificações de scanners e também dos softwares de captura. Essas especificações mais parecem uma cópia exata de um catálogo de um determinado fornecedor ou então uma colcha de retalhos com especificações recolhidas de vários fornecedores. No primeiro caso, o resultado seria de que as chances de somente um fornecedor atender a todas as condições para vencer o certame é muito grande. E no segundo caso, as chances de algum fornecedor atender a todas as especificações é muito pequena. Em ambos os casos, a questão mais importante seria se as especificações estão de fato atendendo a todas as necessidades referentes ao projeto de digitalização de documentos. Documentos e conteúdos de documentos em papel são de longe os mais difíceis de ser gerenciados, pois dependem de uma série de fatores para se tornar o projeto viável e confiável. Os scanners e softwares que controlam todas as etapas da digitalização são peças fundamentais para garantir o sucesso de qualquer projeto de digitalização e devem ser dimensionados levando em consideração, principalmente, questões relativas ao tracionamento do documento e processamento de imagens de forma a garantir maior fidelidade em relação ao original e atender as condições físicas dos documentos. Quanto ao software de captação, que vai controlar o scanner e perfazer e controlar as atividades na digitalização, como controle de qualidade, indexação, verificação e exportação, deve ter como foco a questão da parametrização, customização, automação, segurança e controles. Produzindo imagens fiéis ao original e índices precisos e validados. Toda essa preocupação deve-se à importância da correta digitalização no Gerenciamento de Conteúdos e Documentos. Imagens onde não é possível

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a leitura das informações pertinentes ou a não-localização de uma imagem geram custos recorrentes sempre que este documento seja necessário. Resumindo, a digitalização deve ser feita uma só vez e muito bem-feita para que todos os usuários, sempre que necessitarem desse documento, sejam atendidas de forma adequada, garantindo a localização e acesso à imagem do documento com qualidade de imagem onde seja possível a leitura de todas as informações pertinentes. E para que isso possa ser real, a especificação deve ser a mais adequada possível, pois caso contrário podemos estar tanto superdimensionando uma solução quanto subdimensionando, gerando custos adicionais, prazos não cumpridos e insatisfação por parte dos usuários. Outra modalidade seria a contração de serviços de digitalização, onde empresas especializadas seriam contratadas para executar a digitalização de todo o acervo. Para tal, seriam alocados toda a infraestrutura de software e hardware, bem como todo o recurso humano para a operação. Nesse modelo, normalmente é precificado por imagem gerada, incluindo todos os custos pertinentes. Um terceiro modelo, que tenho sempre citado em meus cursos e palestras, e que cada vez mais se mostra viável, seria a contratação de uma solução na modalidade similar ao outsourcing de impressão, onde a empresa contratada forneceria scanners e softwares, podendo até mesmo incluir infraestrutura de TI, para montar um ambiente de digitalização e a cobrança seria por imagem gerada pela solução. A operação ficaria a cargo do órgão. Nesse modelo, tanto o software como o scanner devem atender aos requisitos dos processos e sempre que for necessário, readequar a solução na medida em que os volumes alterem ou as necessidades dos processos demandem novas funcionalidades. Com isso, o parque instalado sempre estará dimensionado de acordo com as demandas dos processos, evitando erros de dimensionamento, além de permitir o cumprimento de custos e prazos planejados e com isso garantir o sucesso da operação. Logicamente esse modelo não se aplica a todos os projetos, porém pode ser oportuno considerar no momento de detalhar a forma de contratação e comparar todos os pontos de cada modelo.

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CIAB

Ana Lúcia Moura Fé

rumo ao futuro A 20ª edição do Ciab Febraban debaterá o banco do futuro, além de temas tradicionais ligados à eficiência operacional das instituições e os novos modelos de negócios.

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apresentadas por jovens entre 18 e 25 anos – serão debatidas em painéis específicos no congresso. Uma das estrelas nos debates sobre esse “neoconsumidor” será o estudioso Don Tapscott, referência sobre a nova economia gerada pelas redes sociais e sobre o potencial dos que integram a Geração Y, tanto quanto consumidores enquanto trabalhadores ou influenciadores de estratégias corporativas. Outro pesquisador de renome com presença já confirmada no Ciab é Nicholas Carr, analista dos rumos e impacto da TI e da rede mundial no comportamento de empresas e de pessoas. Além disso, segundo Roxo, como todas

as edições anteriores, o CIAB 2010 abordará os principais assuntos ligados à tecnologia e à automação bancária. “Em particular este ano, vamos explorar com maior profundidade os impactos de tecnologias como cloud computing e digitalização de imagens, além de discutirmos a forma como os bancos estão lidando com a explosão do uso de redes sociais”, diz o executivo. Os avanços nos processo de digitalização de imagens e truncagem de documentos como cheques bancários, e o seu uso como cópias fidedignas e legalmente válidas, serão discutidos sob a expectativa de aprovação de lei que contempla o assunto, e que está em tramitação no Senado Fede-

Receitas globais de serviços de cloud computing, por tipo de produto/serviço. 2009

2013

Servidores Aplicativos

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Aplicativos

Servidores

Storage Storage Software de Infraestrutura App Dev/Deploy

$17.4 bilhões

AppDev/Deploy

Software de Infraestrutura

$44.2 bilhões

Fonte: IDC- Set/2009

les nasceram entre 1980 e 2001 e são conhecidos como Geração Y, filhos dos baby boomers e irmãos da Geração X. Cresceram sob o signo da internet, da TV a cabo, da globalização e da comunicação sem fio. Familiarizados e expostos à tecnologia em um nível sem precedentes, são responsáveis pela explosão das mensagens instantâneas e pela popularização de redes sociais como Orkut e Facebook, onde buscam, mais do que meras amizades, o sentimento de pertencer e ser aceitos em comunidade. Objeto de inúmeros estudos acadêmicos e corporativos, já foram classificados como indivíduos impacientes, indiferentes à hierarquia e que consideram o trabalho apenas mais uma prioridade na vida, e não a mais importante. Esse contingente estará sob os holofotes da Ciab Febraban 2010, congresso e exposição realizados anualmente pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). As características, necessidades, comportamentos, preferências e hábitos da geração Y, assim como o seu impacto nas esferas econômica, social e política, compõem o tema central do evento de TI, o mais importante do setor financeiro, cuja edição de 2010 ocorrerá em junho, na capital paulista (veja box com serviço). “Nos interessa debater o impacto dos consumidores da Geração Y nos processos e tecnologias bancárias. Para isso, constituímos o Prêmio Geração Y destinado a estudantes universitários que apresentem as melhores ideias para o banco que eles esperam no futuro. Isso, sozinho, já deve trazer boas reflexões para os bancos e toda a indústria de tecnologia”, diz Gustavo Roxo, presidente da comissão organizadora do Ciab e vice-presidente de Meios do Grupo Santander. As sugestões vencedoras –

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ral. Com todo o setor financeiro investindo nessa área e com a evolução das tecnologias relacionadas, o setor espera que, em sua fase avançada e legalizada, a truncagem permita o envio de imagens de cheques capturadas a partir de centrais de processamento ou de equipamentos distribuídos nas bocas de caixa das agências, no autoatendimento ou nos correspondentes não bancários. A previsão é que, eliminada a troca de documentos físicos, as instituições financeiras acumulem benefícios de natureza diversa, a começar pela economia de custos com logística de transportes e segurança, redução de riscos de extravios de documentos, liberação de áreas destinadas aos arquivamento de papéis e agilidade na atualização, recuperação, compartilhamento e gerenciamento de informações, entre outros. Dissecando a nuvem De acordo com a IDC, os gastos globais das empresas com serviços de nuvem em 2013 atingirão 44 bilhões de dólares, mais do que o dobro dos gastos realizados em 2009 (Veja gráfico). Um dos principais temas dos debates no Ciab 2010, o modelo de nuvem interna ou externa deverá ser apresentado por muitos

especialistas como tendência de grande impacto na TI das empresas, capaz de imprimir eficiência, economia e agilidade aos seus processos. De acordo com Keiji Sakai, CIO do J.P. Morgan e membro da comissão organizadora do Ciab, os bancos precisam manter-se atentos às novidades tecnológicas e avaliar todas as oportunidades oferecidas pela plataforma de cloud computing. Ele admite que há muita cautela entre as instituições quanto a essa forma de computação, mas destaca que as restrições não resultam de mera desconfiança, mas também de questões regulatórias às quais o setor está sujeito, relacionadas com segurança e sigilo das informações. “Nenhum modelo ou tecnologia, como o cloud computing e terceirização, podem ser adotados por um banco sem que antes tenham sido avaliados em todos os seus detalhes”, diz Sakai, lembrando que o que define nuvem é o compartilhamento de recursos em datacenters remotos, localizados em qualquer lugar do mundo. “Precisamos entender onde é esse ‘qualquer lugar’, qual o nível de segurança, de preservação das informações, quais as barreiras contra os ataques de hackers, entre outras questões”, diz.

Serviço XX Ciab Febraban - Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras Data: 9, 10 e 11 de junho de 2010 Local: Transamérica Expocenter - Avenida Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - 04757020 - São Paulo – SP Tema central: “Geração Y ” Keynote speakers internacionais confirmados: Don Tapscott e Nicholas Carr Informações e inscrições: www.ciab.org.br

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documentos origens

Angelo Volpi e Cinthia Freitas

A origem da escrita: parte 2 Divulgação

Angelo Volpi é tabelião em Curitiba, escritor, articulista e consultor. angelo@volpi.not.br  Cinthia Freitas. é doutora em Informática com ênfase em Análise e Reconhecimento de Documentos Manuscritos almendracinthia@gmail.com

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uso da letra manuscrita iniciou-se na França, durante o reinado de Luís XIV, época em que o país dominava quase toda a Europa. A letra manuscrita francesa chamava-se rondé, era vertical e semelhante à letra gótica no seu início. Haviam ainda outros estilos: a letra italiana, denominada italienne, e a tipicamente inglesa, desenvolvida a partir da italiana com um desenho que perdura até os dias de hoje por seu estilo clássico. O estilo Mistral, membro da família dos tipos manuscritos ou caligráficos, é o estilo que consegue um enlace perfeito entre todas as letras. De maneira geral, atualmente faz-se uso de um sistema alfabético, porém na verdade, esse sistema não possui uma única forma nem é completamente alfabético, pois utilizam outros caracteres de natureza ideográfica, tais como os sinais de pontuação e os números. Pode parecer paradoxal, mas pouco percebese ou explica-se que se faz uso de várias formas de representação gráfica, ou seja, vários tipos de alfabeto em uso e, em geral, de maneira misturada. A escrita cursiva é diferente da escrita de fôrma (letra tipo bastão) e, como mencionado, entre um extremo e outro a escrita cursiva pode ser classificada em diferentes categorias distintas. Quando um sistema alfabético é utilizado por um número grande de pessoas em diferentes lugares, para usos diversos, a forma das letras do alfabeto, que inicialmente era única, passa a admitir variantes. No mundo antigo, as variantes se restringiam a uns poucos casos. O latim, por exemplo, não tinha as letras minúsculas. O português, nosso idioma, tem origem indoeuropeia. Esta família de idiomas é originária das florestas do norte do Mar Negro (onde atualmente é a Ucrânia) durante o período Neolítico (700 a.C.). Essas pessoas migraram entre 3.500 d.C. e 2.500 d.C. e se espalharam pelo oeste da Europa, pelo sul do Mediterrâneo, norte da Escandinávia e leste da Índia, gerando doze ramificações diferentes. Entre essas ramificações está o latim, também chamado de itálico ou romance (pois era o estilo de escrita utilizado para escrever os romances). O italiano e o português são os idiomas mais próximos do latim moderno. Este é o motivo pelo qual o Português, o Francês, o Espanhol e o Italiano apresentam semelhanças consistentes. Passamos então à evolução dos documentos, já que o desenvolvimento da escrita possibilitou ao

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homem registrar suas atividades, suas realizações e seus negócios. Além disso, passou-se a atender o mais importante objetivo da escrita que é a leitura, a comunicação de pensamentos, ideias e visões. E, ainda, pode-se registrar e preservar as leis e mandamentos da sociedade. A evolução do suporte para a escrita passou pelo pergaminho, que é um material diferente do papiro, sendo igual ao couro que passa por um processo para deixar a superfície lisa, facilitando a escrita. O pergaminho foi inventado pelo rei Eumenes III (197 – 158 a.C.) originário de Pérgamo. Já o papel foi inventado na China em 105 d.C. e seu segredo ficou guardado por 700 anos até que os muçulmanos dominaram o que é hoje o Usbequistão e alguns prisioneiros chineses revelaram o segredo de fabricação da pasta. Assim a técnica se espalhou pela Europa sendo fabricado a partir de plantas, que continham celulose em suas fibras ou tecidos confeccionados a partir do algodão e do linho. O papel feito a partir de tecidos era mais forte e resistente. O papel atual sofre degradação e amarelecimento com o passar do tempo. O papel colorido é invenção dos papeleiros islâmicos. Assim surgiram os copistas, que tinham a nobre função de copiar os livros, pois todos eram manuscritos e elaborados um a um. Na Idade Média possuir um livro de Salmos (usado durante as missas e para orações) era mostra de poder e riqueza. Os copistas usam penas robustas de aves (gansos). As penas metálicas surgiram apenas em 1830. Então, à medida que os exércitos romanos avançaram pela Europa, o alfabeto e o latim foram sendo disseminados. Muitos livros para a Igreja Cristã foram confeccionados e muitas cópias da Bíblia e dos livros de serviços foram necessários. E, portanto, os monges dos mosteiros ficaram encarregados de realizar as tais cópias. A letra minúscula foi inventada para permitir maior rapidez na escrita. A arte da impressão foi criada há mais de 1000 anos na China, mas somente no século XV é que se passou a utilizar os caracteres ocidentais. Mas o grande advento da impressão ocorreu com Johannes Gutenberg (1400 – 1468) com a invenção dos tipos móveis. Tal invenção tinha por base uns bloquinhos com uma letra em cada um (tipo) que podiam ser agrupados para formar as palavras e serem reutilizados diversas vezes.

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AIIM

A indústria mundial do ECM reúne-se na Filadélfia Durante o maior evento internacional do mundo do ECM, a AIIM Show 2010, algumas das principais tendências do momento estarão sob o foco dos palestrantes e sob o interesse dos congressistas. Veja quais são elas.

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ste mês acontece o tão esperado encontro de especialistas globais de ECM durante a realização da AIIM Expo + Conference, de 19 a 22 de abril, na cidade da Filadélfia (EUA). Além dos principais temas do encontro como colaboração, BPM, gestão de documentos, e-discovery, records management entre outros que farão parte das palestras e talk-shows, algumas discussões relevantes serão motivo de conversas entre os participantes, talvez até mais que assuntos de corredor, mas assunto para os próximos anos também. Perguntamos aos especialistas da AIIM, como Bob Larivee, diretor internacional da entidade, sobre quais as principais tendências segundo sua opinião. Para ele, haverá este ano um número importante de questões-chave sobre o mercado que serão amplamente discutidas. “Em primeiro lugar na agenda está o Cloud Computing, seguido do acesso por meio de dispositivos móveis às informações gerenciais e também o retorno ao básico gerenciamento de documentos e workflow”, ressalta o diretor da entidade, responsável também por boa parte da agenda do evento. Larivee é categórico ao afirmar que o Cloud Computing foi o hype (traduzindo-se por hype aquilo que virou uma nova onda tecnológica) mais importante nas discussões do mercado durante todo o ano de 2009, tanto por meio da imprensa quanto por parte das grandes empresas de análise do mercado, chamando a atenção para todo tipo de informação, onde afirmam os futuristas que o mundo será gerenciado por meio da “Nuvem” em detrimento da própria infraestrutura computacional das empresas. No entanto, como alerta o diretor outras perguntas devem ser feitas como: O custo é viável? Será que não passa de uma onda?

Será seguro? Será legal? Podemos confiar na segurança dos serviços dos provedores de serviços em cloud para informações confidenciais de missão crítica? “Todas essas perguntas são importantes – mas questões que suscitam um conceito que ainda não tem respostas são difíceis de responder”, pondera. Outro tema-chave para discussão será o crescimento do uso de dispositivos móveis dentro das organizações. “Assim como as pessoas têm usado o iPhone, Blackberries e um grande número de dispositivos inteligentes, elas estão esperando para acessar seguramente documentos por meio desses dispositivos. Quais são as implicações em termos de políticas e regras, praticabilidade. Quais as soluções disponíveis?. Isso é um requisito que apesar de muito novo tem conquistado espaços num mundo em que o consumidor é rapidamente envolvido pelo universo corporativo. Eu realmente não espero tantas questões no congresso, mas certamente serão ideias que começarão lá. De fato, meu colega Jarrod Gingras será o responsável para apresentar o tema no congresso”, informa.

nichos de negócio específicos e suas necessidades como contas a pagar, formulários etc. A realidade está de volta, e isso é uma coisa boa, as pessoas estão retornando ao básico e comprando tecnologia de gerenciamento para implementar seus processos de negócios”, analisa Larivee. Alan Pelz-Sharp, analista de mercado global de ECM, da The Real Story Group (ex-CMS Watch), aposta em dois assuntos já tradicionais no incremento das ofertas de software open source e o ECM em Cloud. “Veremos mais ênfase na promoção de empresas de open source como a Alfresco que a propósito está certificada como DOD 5015.2 e que foi a primeira a requerê-lo. Também penso que os fornecedores vão promover ofertas de serviços em cloud, e em mais palavras em modelos de SAAS – “software as a service”, reforça Sharp.

Foco no essencial A terceira área de discussão e, possivelmente, a mais importante, na opinião do diretor será uma discussão permanente. A discussão que ecoa e a que teremos no congresso desde 10 ou 15 anos atrás. “Desde a explosão do “dot.com” a cada ano temos migrado de sonhos: o sonho da Web Content Management (gerenciamento de conteúdos na web), da colaboração, dos grandes sistemas de corporativos etc. Agora estamos de volta ao começo comprando e vendendo sistemas de gestão de documentos e workflow para

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Bob Larrivee Diretor da AIIM A DOD 5015.2 é uma certificação do governo americano para softwares de Records Management. Mesmo sendo desenvolvida especificamente para a área de Defesa (área militar), a certificação tornou-se um padrão para qualquer sistema sério de Records Management. O analista vê com muito interesse a renovação que as empresas do segmento estão dando às especificações pelas verticais de negócios. “Está nítida a tendência das plataformas de ECM turbinadas para a área financeira, de governo etc. Esta é uma área que alguns se referem como Content Enable Vertical Applications (Ceva- Conteúdo Ativo para Aplicações em Verticais – em português) e acharemos estas ofertas especializadas como a Kofax tem feito, além de um grande foco em outros fornecedores de software como Hyland, entre outros”, acrescenta. Outro grande mercado,que tanto nos Estados

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Unidos quanto em várias partes do mundo, será foco este ano, é a indústria da saúde. Segundo Sharp, em particular, a atenção que a saúde vem recebendo do governo americano e também em razão das novas regulamentações do país para a transformação de todos os prontuários de pacientes em documentos digitais até 2014, e ainda as regulamentações quanto à busca de informações sobre pacientes, ressaltando o aspecto de segurança em meio a uma grande massa de notificações. “Isso terá um foco grande em segurança, rastreamento de auditorias e workflow de processos”, lembra Sharp. O progresso das discussões sobre os padrões de CMIS - Content Management Interoperability Services também serão alvo de debates na feira, inclusive com demonstrações de como são competitivos os produtos agora e mais sua interoporabilidade e possibilidade de coexisitir de maneira simples.

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ECM

Fabiano Alves Passos

Avaliação de soluções ECM Divulgação

Fabiano Alves Passos é formado em Economia e atua como quality control da diretoria de segurança operacional da GOL Linhas Aéreas Inteligentes Já atuou como Consultor de implantação de soluções de ECM e BPMS em diversas empresas no Brasil e no exterior.

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uito se tem falado na gestão do conteúdo não estruturado, gerado dentro das empresas, a partir de fontes como e-mail, Word, Powerpoint que se fossem citadas, tomariam mais da metade de uma página simples. A gestão de conteúdo, cujo objetivo é explícito na composição do termo, tende a prover um controle mais efetivo sobre o conteúdo produzido por todos os funcionários. Enfim, a gestão do conteúdo pode ser traduzida como um efetivo controle sobre todo o conhecimento produzido na seara empresarial. Falar em gestão do conteúdo difere da gestão de conteúdo. Muitos podem pensar – é apenas uma questão de semântica – porém, a semântica da utilização de uma preposição muda o foco total da objetivo da atividade. Quando falamos em gestão do conteúdo, estamos falando da gestão, logo estamos estabelecendo processos de captura, indexação, armazenamento, tráfego de rede e disponibilização para o usuário final do conteúdo. Quando falamos em gestão de conteúdo, estamos falando na gestão do conhecimento. Se faz necessário estabelecer alguns processos, mais voltados ao controle da produção de conteúdo, baseando-se em termos referentes aos mecanismos que devem ser disponibilizados para o usuário, quais as mídias em que esse conhecimento deve ser armazenado e quais as implicações em buscas federadas ou até mesmo em processos de estabelecimento padronizado de uma taxonomia. Para isso, vamos considerar duas questões básicas: 1 – Qual a minha necessidade em gerenciar o conteúdo produzido na empresa? A resposta, nem sempre é simples. Infelizmente, não há uma receita de bolo, uma fórmula mágica para que essa pergunta seja respondida. A gestão do conteúdo deve, sempre, levar em consideração quais os impactos que este conteúdo pode proporcionar aos processos produtivos da empresa. Afinal, só estabelecemos processos de controle quando queremos mensurar, de forma mais eficiente, os resultados obtidos (ou esperados) da execução, seja na forma financeira, seja na forma de indicadores. 2 – O meu conteúdo está estruturado? Essa é uma das perguntas mais capciosas que existem. E a resposta, por lógica dedutiva é bem simples: Se estou buscando uma solução de ECM, obviamente, não. Porém, analisando esse questionamento, sob a

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ótica de uma empresa orientada a processos (todas as empresas são orientadas a processos, porém, poucas os têm documentados e definidos), grande parte do conteúdo, por natureza da orientação a processos deve ser claramente estruturada, definida e identificável, pois, caso uma das condições acima venham a falhar, as demais, por variação de falha, colocam em risco a aderência do conteúdo à execução do processo. Uma vez que conseguimos identificar que a gestão de conteúdo é um processo orientado por entradas (captura e geração), processamento (indexação, armazenamento, taxonomia e temporalidade) e saídas (disponibilização e acesso) podemos construir uma base para a criação de uma metodologia abrangente que englobe os requisitos funcionais e os requisitos específicos. Para que a avaliação seja feita de forma coerente, é necessário considerar a arquitetura como a parte mais importante em todo o processo. Se a arquitetura da solução for aderente ao negócio, certamente, o desenvolvimento de interfaces para usuário final é bem mais fácil. Tem de ser considerado que, muitas vezes, a visão do analista de sistemas nem sempre é compatível com a visão do usuário. A grande sacada da avaliação do pilar da arquitetura de ECM está em mesclar o que é funcional tanto para o usuário final como para o analista de sistema incumbido da missão de desenvolver a interface e torná-la funcional ao usuário. A experiência tende a mostrar que o processo de avaliação de uma solução de ECM nem sempre pode ser feita com as informações prestadas pelos fornecedores. É altamente recomendável que seja feita uma avaliação prévia, preferencialmente, nas instalações do fornecedor, com o intuito de verificar pontos como suporte, tollfree, escalabilidade, capacidade de desenvolvimento entre outros pontos. Um dos detalhes importantes é visitar os clientes do fornecedor escolhido, não com o intuito de criar deméritos para o fornecedor, mas com o objetivo de usar o conceito de lições aprendidas e, durante a visita, identificar os pontos falhos no processo de implantação. Esse aspecto é muito importante, pois reduz custos, otimiza as horas trabalhadas e garante o comprometimento e a entrega nos prazos factíveis e de acordo com a necessidade de cada empresa.

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Documentos Jurídicos A Governança Corporativa do Departamento Jurídico da BrasilPrev teve todos os documentos digitalizados e disponibibilizados pela ATS

A BrasilPrev

é uma das maiores companhias de previdência privada aberta do Brasil, com mais de 1,19 milhão de clientes e ativos sob gestão que superam os 27 bilhões de reais. Resultado da associação entre o Banco do Brasil (49,99%), o Principal Financial Group (46,01%) e o Sebrae (4%), tem como missão proporcionar aos clientes soluções de segurança financeira e serviços de alta qualidade para viabilizar seus projetos de vida. Dada a natureza de seu trabalho, o departamento jurídico da BrasilPrev é a unidade da empresa responsável por toda, documentação legal que envolve os processos da companhia. Em 2005 surgiu a oportunidade para organização e classificação de documentos, a partir da criação de uma área de Governança Corporativa. A primeira iniciativa da nova área foi organizar o arquivo físico para conhecer o acervo e facilitar buscas e acessos. Cabe também à área de governança dar maior visibilidade aos atos da empresa aos acionistas e compartilhar informações. “Optamos pela digitalização dos documentos societários produzidos pela área. Estes são documentos de constituição da empresa e manutenção da pessoa jurídica da seguradora, da sociedade anônima e das atas de assembleias, do conselho de administração, conselho fiscal, diretoria-executiva, documentos de aprovação da diretoria, enfim são documentos que falam das decisões da empresa, muitos deles sigilosos e de missão crítica dentro do departamento jurídico da companhia”, reforça Rodrigo Pecchiae, coordenador de Governança Corporativa da BrasilPrev. Com a conversão dos arquivos em papel para eletrônico surgiu à necessidade de um sistema de gerenciamento de documentos eletrônicos para armazenamento, controle de acesso e pesquisa. “Buscamos no mercado empresas de tecnologia que tivessem experiências profissionais anteriores, especialmente na área jurídica”, explica o gerente de Governança da BrasilPrev. Com uma forte referência em escritórios jurídicos a opção foi feita pela ATS Tecnologia que utiliza a ferramenta eDOCS DM da OpenText. Entre a seleção da ferramenta e a implantação do sistema pela ATS Tecnologia foram necessários apenas dois meses para que o projeto fosse desenhado. Uma das principais atividades a serem executadas foi a digitalização do acervo e na etapa seguinte a disponibilização dos documentos para os colaboradores internos. “Atualmente, o sistema possui cerca de 3 mil documentos ou pastas, compostos por atas de reunião que são elaboradas durante, ou logo após, a reunião, digitalizadas e disponibilizadas no sistema. A documentação produzida é centralizada pela Governança que digitaliza, classifica o documento e disponibiliza.”, explica AlexandreFonseca da ATS.

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Alexandre Fonseca , diretor da ATS e Rodrigo Pecchiae coordenador de Governança da BrasilPrev

Todo workflow do trabalho fica a cargo do administrador do sistema, que é responsável também pelo conteúdo. “O projeto foi desenvolvido na alta instância da empresa e não nas áreas operacionais (Arquivos, CEDOCs etc.), como normalmente ocorre. A implantação do sistema permitiu um controle sobre os documentos elaborados, bem como a aplicação das boas práticas da Governança à gestão documental, como por exemplo, a publicação e controle de acesso por perfil de colaborador”, explica Pecchiae. Como resultado houve um trabalho de preservação do histórico da empresa, dos registros de procedimentos que garantem a perenidade do negócio e maior facilidade no tráfego de arquivos através de links. Desde dezembro de 2009, foi inaugurado o portal de Governança, onde os documentos societários serão disponibilizados para os acionistas. “Não conheço empresas com essa mesma proposta no mesmo segmento, com capital fechado que tomaram tal iniciativa”, acrescenta. Numa etapa seguinte o projeto deverá ser ampliado para a utilização nas demais instâncias sob o gerenciamento da área de Governança, como comitês, na implantação de workflow para aprovação das DAD’s, na publicação de conteúdo e também na segurança da informação; “A área de Governança é um seguro permanente que a empresa tem. Evita que os prejuízos sejam descobertos somente no sinistro”, conclui Pecchiae.

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Otimização de espaço Digitalização e microfilmagem de prontuários médicos e odontológicos em projeto pioneiro segundo as regras do Conselho Federal e Medicina

A ATP

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Divulgação

iniciou um projeto pioneiro para a digitalização e microfilmagem de todos os prontuários médicos e odontológicos do Serviço de Saúde da Polícia Militar do Distrito Federal e a implantação de sistema de prontuário eletrônico. A empresa, que conta com extenso know-how na digitalização de cheques, documentos e microfilmagem oficial, venceu licitação para a realização dos serviços por cumprir todas as exigências do edital, que teve como base a resolução 1.821/07 do Conselho Federal de Medicina (CFM). Na licitação, realizada através de pregão eletrônico, a ATP concorreu com outras quatro empresas. A primeira etapa do projeto já está sendo executada por representantes da ATP, que atuam dentro das clínicas. A captura da imagem dos prontuários médicos e odontológicos é feita diretamente na Policlínica e no Centro Odontológico da Polícia Militar com o uso de modernos equipamentos e recursos para captura de imagens e o armazenamento do acervo digitalizado. A solução Imagon Doc, ferramenta web desenvolvida pela ATP para garantir a autenticidade da imagem dos documentos, gera um arquivo que dispensa qualquer manipulação e segue via web para o Centro de Processamento da ATP, onde as imagens são analisadas e convertidas em formato PDF com certificado digital. A digitalização do acervo existente - cerca de 120 mil prontuários da Policlínica e 36 mil do Centro Odontológico – deve ser concluída até o mês de maio. As novas anotações serão feitas diretamente no formato eletrônico, e a solução Imagon Doc continuará sendo utilizada para a digitalização de documentos recebidos dos serviços externos, sendo então incorporados ao arquivo digital de cada paciente. Nesta nova fase o trabalho passará a ser feito pelos próprios funcionários das duas clínicas. Segundo o chefe da Seção de Gestão de Contratos da Diretoria de Saúde da Polícia Militar do DF, major Alexandre Saud, que coordena o projeto, a decisão de passar a utilizar prontuários eletrônicos foi motivada pela economia de espaço e pela maior segurança. Os cerca de 9 milhões de páginas de documentos ocupavam mais de 100 metros quadrados em cada uma das clínicas e havia ainda o risco de perda e deterioração dos documentos físicos. Com a publicação, em novembro de 2007, da resolução 1.821 do CFM, que estabeleceu os requisitos de segurança necessários para a digitalização dos prontuários, os arquivos médicos eletrônicos que atendem à norma ganharam valor jurídico, podendo substituir os

documentos em papel para todos os fins. “O trabalho atendeu integralmente nossas necessidades assim como de quaisquer clínicas ou hospitais públicos ou particulares e independentemente do porte. Tenho recomendado o sistema às unidades de saúde da Polícia Militar de outros estados. A adesão facilitaria, inclusive, a troca de informações entre os nossos centros de saúde”, diz o responsável. Para Jean Carlo Ribeiro, gerente de Produto, responsável pelo projeto, tem seu foco principal no processamento da área bancária, mas estende seus produtos ao mercado. Além de gerar arquivos com certificado digital, a empresa também realiza a microfilmagem eletrônica, que é feita através da imagem e não do documento físico. O microfilme serve como um back-up dos arquivos em PDF. Assim que a digitalização for concluída, os documentos originais passarão pela análise de uma comissão que, como determina o CFM, definirá o seu destino – provavelmente a incineração. O Serviço de Saúde da Polícia Militar do DF, possui aproximadamente 70 mil beneficiários, atendendo a cerca de 4,8 mil pessoas por mês, realizando em média 18 mil procedimentos. O sistema de prontuário eletrônico vai agilizar a consulta dos prontuários e permitir a realização de qualquer tipo de pesquisa através de uma busca inteligente, tanto no histórico de cada paciente como em todo o acervo. Para auxiliar na supervisão do processo, a solução Imagon Doc dispõe de relatórios que permitem medir a qualidade e a produtividade dos operadores que ficam nas instalações onde se executa o processo de captura das imagens. Como redundância da validade das imagens e melhor arquivamento das informações, após o processo de digitalização e indexação, um dos componentes da solução Imagon Doc cria um índice e organiza os documentos digitais para a Microfilmagem Eletrônica que grava as imagens em microfilme. Os prontuários são armazenados de maneira permanente e preservados contra alterações e mudanças tecnológicas. A validade do processo de Microfilmagem Eletrônica, foi possível através da obrigatoriedade de registro no Ministério da Justiça (MJ) que regula as atividades das empresas que executam serviços de Microfilmagem Oficial de Documentos. A ATP possui registro no MJ, sendo pioneira no uso da tecnologia da Microfilmagem Eletrônica em projetos de grandes volumes.

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Eficiência Documental A área de aceitação de riscos de saúde da SulAmerica desenvolveu um projeto focado que trouxe resultados na agilização dos processos de negócios

A área

de aceitação de Riscos de seguro saúde e odontológico, da SulAmérica Seguros e Previdência, avalia e faz a manutenção dos documentos de seus segurados para pequenas e médias empresas (PME) e seus beneficiários. No entanto a área tinha um desafio: realizar a manutenção destes documentos e consultá-los com maior rapidez e eficiência. Com uma visão bem focada na área operacional , em 2007 o departamento iniciou uma parceria com a P3Image, que já desenvolvia outros projetos junto a empresa, visando aliar a expertise na gestão de documentos à sua atividade. “O projeto, hoje já desenvolvido, visava a digitalização, guarda e recuperação de documentos por meio de ferramentas tecnológicas. Precisávamos à época organizar, guardar, filtrar, preservar e localizar com rapidez e eficiência os documentos utilizados em qualquer movimentação da área de seguro saúde”, explica o gestor do projeto Celso Rocha, superintendente de Operação de Saúde da empresa. “Os benefícios foram claros. Melhoramos a eficiência do processo operacional que para qualquer tipo de consulta levava em alguns casos até 5 dias. Hoje para buscar qualquer tipo de documento são apenas alguns segundos.”, informa Celso Rocha. Com isso, todo o fluxo produtivo melhorou e consequentemente houve uma redução de consumo e circulação de papel. “Hoje fazemos uma triagem do que é digitalizado, para depois fazer o expurgo. Fazemos o armazenamento físico e eletrônico dos documentos e todo o dossiê que conta com várias páginas, sendo disponibilizado aos usuários internos, através de login e senha de acesso, no portal All Store introduzido pela P3Image”, reforça o coordenador. A manutenção do histórico dos processos é toda eletrônica, e qualquer movimentação feita pode ser inserida num único documento. O acesso aos documentos digitalizados é restrito e hierarquizado, além disso, a nitidez das imagens, permite uma visualização perfeita dos formulários preenchidos. O portal All Store gerencia todas as atividades inerentes a esta gestão documental. O departamento de Aceitação de Risco faz um check list de todos os documentos encaminhados à área e os libera, para os usuários internos dando acesso a quem precisa e pode visualizá-los. Como a aceitação dos riscos dos segurados acontece no começo do processo de contratação dos seguros, dela dependem vários departamentos, portanto a agilidade é um fator crítico. Todo tipo de documento das empresas contratantes e de seus beneficiários fazem parte desses dossiês, por isso também a segurança dessas informações é outro fator determinante.

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Celso Rocha, superintendente de operação de saúde da SulAmérica

Hoje a operação da área movimenta cerca de 500 mil imagens ao ano, contemplando dossies, inclusões, alterações e exclusões de beneficiários.Assim todo o sistema foi terceirizado pela P3Image, que emprega sua tecnologia e pessoal para transporte, recepção, indexação, digitalização e guarda física por dossiê, sem com isso haver a necessidade de ocupar áreas nobres do prédio para depósito dos documentos. “Na área de TI da SulAmérica os mesmos benefícios do processo interno também agilizaram a nossa operação”, reforça Cristiano Barbieri, da área de Sistemas da seguradora. Segundo ele, hoje a P3Image é o maior parceiro para digitalização e que oferta uma solução integrada muito competente que possibilita termos mais foco no nosso próprio negócio”, diz o especialista. Para Paulo Sérgio Carneiro, diretor presidente da P3Image, o trabalho com a área de aceitação de risco da SulAmérica é um projeto maduro e bem desenvolvido. “Trabalhar com a SulAmérica realmente é muito fácil, pois o nível de profissionais envolvidos desde o diretor até o usuário final é excelente facilitando assim toda implementação. São três anos de trabalho com uma equipe muito profissional, o que ajudou muito no desenvolvimento dessa parceria”, diz, “O interessante de todo este trabalho é que há um ganho real de produtividade associado a redução de custo, pois sempre que oferecemos uma solução a qualquer empresa nossos focos principais são estes”, conclui.

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urante mais de 34 anos o Cenadem foi um pioneiro na nossa área. O saudoso Antonio Paulo e sua mulher Clarisse Stringher introduziram no Brasil inúmeras tecnologias da informação emergentes, metodologias e ideias avançada que mudaram a forma de operar de várias organizações, todas visando a melhoria do trabalho cooperativo suportado por computador (CSCW) em qualquer processo de negócio. Foi assim com o pioneiro microfilme e com o Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED), quando ninguém ainda sabia ao certo o que era isso. Aliás, como tive oportunidade de escrever num artigo aqui, a gestão documental, abordagem mais ampla e organizada de GED, também foi alvo das preocupações do Cenadem, ao introduzirem conceitos e tecnologias de, Enterprise Content Management (ECM), nos saudosos congressos Infoimagem em parceria com a AIIM americana. Os cursos do Cenadem sempre foram pioneiros no Brasil. Formaram centenas de profissionais em diversas especialidades e também foram pioneiros ao trazerem certificações como as CDIA e as da AIIM. Mais especificamente no ensino de mapeamento, análise, modelagem de processos de negócio fui um dos primeiros junto com o Cenadem a ministrar cursos sobre workflow e sobre metodologias para organizar e gerenciar processos. Interessante notar que, ainda hoje estas especialidades e tecnologias continuam a ser ensinadas erroneamente, quando o são. Dois eventos ocorridos comigo no ensino sobre processos e novas tecnologias mostram como novas ideias, novos conceitos e novas tecnologias mexem com a cabeça das pessoas, até mesmo com a daquelas de quem esperamos maior abertura e tolerância a novas ideias: os mais jovens. Ao ensinar para uma classe de 50 alunos, quase engenheiros, sobre como as novas organizações deixam de lado as velhas e corrompidas estruturas tradicionais, como a hierárquica, e passam a adotar estruturas flexíveis baseadas em processos de negócio, onde a responsabilidade é a única forma de gerenciamento, todos, com pouquíssimas exceções, “surtaram”. Não aceitaram de jeito nenhum que possam existir organizações assim, embora eu

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tivesse dado exemplos como o Google e as empresas de Ricardo Semler. Eles não conseguiram imaginar como qualquer organização pode passar do “quem pode finge que manda....e quem realmente manda finge que obedece” para uma organização baseada em conhecimento, processos e responsabilidades. Pois é! Outra experiência foi sobre novas tecnologias. Ensinava eu sobre cloud computing para uma classe de 30 alunos de graduação em engenharia de produção e alguns deles também não aceitaram que pudesse existir já, nem no futuro, tais tecnologias. Foi difícil para mim convencer aos resistentes e renitentes que cloud computing é realidade, com segurança e funcionalidades que mudarão a forma de nos relacionarmos com computadores. Nas duas situações tive de dizer: vocês queiram ou não organizações em rede, baseadas no conhecimento, processos e responsabilidades e cloud computing já existem e vão continuar a ser aperfeiçoadas. Queiramos ou não já são realidades. Esses são dois acontecimentos recentes, mas tenho outros, muitos outros que demonstram como é difícil ser pioneiro. Como é difícil mexer com o status quo das pessoas. Como é difícil ser agente de mudança. Como é difícil mudar! São muitos os exemplos de ideias que ainda não deram certo, porque não foram aceitas, metodologias que não conseguiram ser adotadas porque não foram entendidas, tecnologias da informação que não foram implantadas porque não foram corretamente aprendidas. São exemplos que comprovam como o Cenadem soube vencer dificuldades, resistências e existir por mais de 34 anos com competência e qualidade. Vida longa e próspera a todos os pioneiros, estejam onde estiverem!

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Marcelo Zotta

Energia na veia

Arquivo pessoal

Quem vê o “gigante” Marcelo Zotta, executivo da Intolabs, não pode imaginar que toda sua compleição física é fruto de anos de prática esportiva que deixou lições de vida nesse executivo da área de Gestão de Documentos

Como o senhor descobriu o esporte como hobby? Porque a escolha de umesporte como o rugby?

Eu sempre tive interesse por esportes coletivos como futebol, vôlei ou qualquer outro com bola. Quando era adolescente admirava os jogos de futebol americano pela televisão e me identificava com o estilo. Foi no rugby, que para leigos é similar ao futebol americano, que descobri na faculdade que identifiquei a oportunidade de jogar. Comecei a jogar na primeira semana de aula com 17 anos e me adaptei muito bem ao esporte, tanto que pratico até hoje, aos 47 anos, em um time de masters. Joguei rugby pela Mauá Rugby, Seleção Paulista, fui árbitro e fiz parte da Associação Brasileira de Rugby (ABR) nas décadas de 80 e 90. Além de ter atuado em diversas posições em campo como asa, 8, segunda linha, segundo centro e atualmente pilar. O rugby é um esporte completo, pois exige do atleta (respeitada a categoria que se enquadra) um preparo que inclui força física, velocidade, agilidade, reflexo e visão de jogo, além de respeito e lealdade. São quinze jogadores para cada lado em um jogo de dois tempos de 40 minutos. O objetivo do jogo é marcar um “try” que é o fato de colocar a bola no chão com as mãos, atrás da linha de fundo do campo adversário, marcando 5 pontos. O rugby tem o poder de transformar o hobby em um estilo de ser.

Como o senhor atua emprol desse esporte

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Marcelo Zotta, da Intolabs, em campo com o KeepWalking, time master de rugby brasileiro

e quais as ações que você faz para divulgálo e torná-lo mais popular?

O time para qual jogo hoje chama-se KeepWalking Rugby. É um time de masters (acima de 35 anos), os jogadores são amigos de longa data e a grande maioria já jogou junto desde os times regulares que disputavam o campeonato brasileiro. O KeepWalking existe desde 2003 e surgiu de uma reunião de amigos que decidiram não parar de jogar. O nome do time vem de uma brincadeira com a marca de uísque homônima, devido ao conceito de perseverança O rugby no Brasil vem evoluindo pouco a pouco, hoje o País já está na 29a. posição, mas na América Latina o bicho-papão é a Argentina, que disputa de igual para igual com a Inglaterra, Nova Zelândia, Austrália e França, onde o esporte é muito mais conhecido.

Oque o senhor faz como preparação?

Como preparação física, temos trei-

nos às terças e quintas à noite. O Keep Walking treina junto com o time principal do Pasteur Athlétique Club, logicamente por não estar disputando um campeonato regular como o Brasileiro, pega mais leve nos treinos. Quanto à preparação mental, existe alguma concentração antes dos jogos, mas muito menor do que aquela que tínhamos quando disputávamos os campeonatos oficiais.

Avida de atleta interfere na vida profissional?

O rugby é um esporte de muito choque físico, contusões e até fraturas são comuns entre os jogadores. Isso normalmente atrapalha o dia seguinte no escritório, mas na categoria master toma-se um pouco mais de cuidado, pois a recuperação já não é mais tão rápida. Outro ponto de interferência é quando deixamos de ir a um treino ou jogo devido a compromissos profissionais, o que é bastante comum.

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Qual a expectativa de crescimento para o mercado de ECM na sua opinião para 2010?

Apesar de ser um ano de eleição, os negócios no segmento de ECM devem seguir a tendência de crescimento observada no ano de 2009, pois ainda há muito a fazer no Brasil. Começamos a arrancada forte pelo setor público no ano passado, este ano esperamos que as empresas do setor privado intensifiquem os investimentos nesta área para atender às regulamentações de mercado ou mesmo por inovação, trazendo mais agilidade operacional, visando atender um número crescente de clientes, reduzir despesas e melhorar seus processos.

Como o senhor vê a maturidade dos mercados latino-americano e brasileiro para produtos de ECM, na área de content management, comparativamente à perspectiva global?

O Brasil passou a entender o alcance das soluções modernas de ECM e os negócios vêm sendo impulsionados pelo governo, principalmente pelas áreas da Justiça e da Saúde, que estão entre os que hoje passaram a adotar sistemas de ECM. Mas sem dúvida outros segmentos de governo, como Legislativo e Executivo, tem uma série de demandas que podem ser atendidas por sistemas de ECM. O segmento privado vem também investindo bancos, seguradoras e manufatura lideram as compras. Existe um certo compasso entre os maiores países da América Latina, mas sem dúvida lideram aqui oBrasil e o México como países que mais investem nesse tipo de solução.

A empresa está investindo novos portfólios de produtos para ECM, visando ampliar seu marketshare? Sim, temos lançamentos previstos para este ano, na área de arquivamento,

para ajudar as empresas a estarem em conformidade com as emergentes legislações de retenção de informações, ou mesmo reter a informação para fins de auditoria interna. Este semestre, por exemplo, estamos lançando mais um produto da família SourceOne que hoje já permite realizar arquivamento de e-mails, e agora passará a contar com a funcionalidade de arquivamento do SharePoint e, logo mais, do File Server. Também recentemente lançamos a versão 3 do Documentum release 6.5 e, estamos preparando o lançamento da release 7.0 para breve. Além disso, estamos também anunciando uma extensão de nossos serviços de WCM com tecnologia da Fatwire. Com isto passamos a oferecer no mercado uma solução completa de Web Content Management/Web Experience Management (WCM/WEM), ou seja, oferecemos ao mercado o que há de mais recente nessa tecnologia, para a construção e gestão de portais. Milhares de clientes, como Ford e Wall Mart, nos Estados Unidos, e IG aqui no Brasil, já se beneficiam dessa tecnologia.

Como o senhor analisa hoje o mercado nacional para produtos ECM com tantas ofertas diferentes?

O mercado de ECM já foi muito mais polarizado. Hoje, depois de muitas aquisições e fusões, podemos observar que chegamos em 2010 com um menor número de players. Empresas como EMC, IBM e Oracle detêm grande parte do mercado, porém outras como Open Text e Microsoft ainda têm sua presença marcada. Hoje, o mercado espera por uma solução que vá além do GED, por isso nominadas de ECM. O cliente não espera somente capturar, indexar, armazenar e pesquisar. As soluções precisam poder integrar-se às aplicações legadas, ERPs (SAP); as soluções precisam

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Divulgação

Melhorando processos

Carlos Cunha– Diretor Geral da EMC Brasil

prover mecanismos rápidos para implementação com foco em melhoria de processos dos clientes; as soluções devem agregar valor ao processo produtivo dos clientes, estar presentes nos processos de decisão das companhias, permitindo unir processo de negócio, pessoas, fluxos e aplicações legadas – monitorando em tempo real, por meio de um “dashboard”, tudo o que se passa com os processos produtivos da empresa.

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canal executivo

André Matos

Maturidade e vanguarda Na sua opinião o mercado brasileiro tem maturidade para introduzir nos seus processos de negóciso as soluções de WCM?

Divulgação

A internet ainda é relativamente recente e certamente as empresas ainda não estão plenamente maduras. Por outro lado, também já vencemos muitas etapas e a maioria das organizações já percebe que gerenciar bem a informação é elemento de competitividade. Afinal, é inquestionável que a gama de informações na web vai crescer cada vez mais rapidamente, a taxas exponenciais. Sem uma plataforma de gestão, ser eficaz na guarda, recuperação e disseminação se torna uma tarefa árdua, ineficaz e, sobretudo, custosa. De qualquer forma, todo novo mercado demanda uma certa dose de evangelização e de tempo para se consolidar. Casos de sucesso passam a despontar e ajudam a indicar o caminho. E acreditamos também que os fornecedores, como nós, da Lumis, precisam cumprir um papel educativo.

Como o senhor vê as perspectivas deste mercado num âmbito maior como a América Latina?

Parece-me inexorável que este mercado vá crescer continuamente - e os próprios institutos de pesquisa, como IDC e Gartner atestam isso. Por outro lado, é sempre arriscado tecer comentários sobre a América Latina como um todo. E, além das questões próprias da economia de cada país, ainda temos um impacto evidente relacionado à facilidade de acesso à internet. Isso também influencia o grau de “cultura web”, essencial para uma correta compreensão da importância do WCM. Se olharmos a evolução do número de pessoas incluídas digitalmente, por exemplo, veremos que o Chile foi o primeiro país da AL a ter mais de 31% da população com aces-

so à internet, o que se deu em 2007. Hoje, Brasil, Uruguai e Colômbia já atingiram esse patamar. E há outros países com altos índices, próximos a esse, como é o caso de Argentina, Equador e Guiana.

Quais são os planos da companhia para ampliar seu market share?

A Lumis tem sido, desde a sua fundação, uma empresa que está sempre inovando com seus produtos. Tanto assim que fomos selecionados pela Finep para projetos de P&D nas áreas de TV Digital, mobilidade e vídeo on-line, várias novidades surgirão a partir desse trabalho. Além disso, vamos intensificar a comunicação com o mercado, mostrando os diferenciais que fazem a Lumis ser escolhida por empresas como Coca-Cola, Banco Safra, Fundação Roberto Marinho e tantas outras organizações de porte. A médio prazo, também estamos estudando a ampliação na nossa atuação, avançando para o mercado internacional. E também estamos analisando a possibilidade de uma oferta no modelo SaaS (software como serviço).

A Lumis tem como clientes importantes nomes de vários segmentos do mercado. Como isso ajuda a impulsionar e ampliar sua atuação no mercado nacional?

Qualquer empresa gostaria de ter um portfólio como o da Lumis, que inclui ainda Petrobras, Souza Cruz, Magazine Luiza, Grupo Pão de Açúcar e Grupo Abril, entre outros. Isso significa uma enorme responsabilidade, principalmente quando lembramos que competimos sempre com marcas e produtos mundialmente conhecidos, como IBM (com seu produto, WebSphere), Microsoft (Sharepoint), Oracle (Oracle Portal) e Sap (Sap Portal). O fato de sermos escolhidos

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André Matos, diretor-executivo da Lumis

em concorrências com eles não só é motivo de satisfação como também representa a comprovação maior de qualidade e inovação do Lumis Portal. Isso também acontece porque a Lumis é uma empresa diferenciada e focada, que se orgulha em mostrar a capacidade dos profissionais brasileiros em oferecer uma alternativa genuinamente nacional, mesmo em um cenário tão competitivo. Certamente, o aval dos nossos clientes, ao longo dos nossos nove anos de vida, é o nosso maior patrimônio para ampliar ainda mais nossa participação de mercado.

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guia ECM A seguir veja a classificação das empresas presentes nesta edição por área de atuação. Este é um serviço da revista Document Management aos leitores a fim de facilitar a busca por produtos e soluções que são bimestralmente ofertados por uma gama selecionada de fornecedores que encontram-se entre os mais conceituados no mercado. ARMÁRIOS / ARQUIVOS • CNC P.17 e 41 • Gomac P.13 BACKUP ONLINE • CNC • Metrofile

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BPM • CNC • Infused • LAB 245 • Metrofile • P3 Image • Simpress • SML

P.17 e 41 P.39 P.12 P.02 P.33 P.27 P.37

BPO • CNC • Gomac • Keepers • Metrofile • P3 Image • PA Arquivos • Simpress • Store

P.17 e 41 P.13 P.23 P.02 P.33 P.49 P.27 P.31

CHECAGEM DE IMAGENS • CNC P.17 e 41 • P3 Image P.33 • Simpress P.27 • Store P.31 CONSULTORIA • CNC • Gomac • Infused • Onbase • Metrofile • P3 Image • PA Arquivos • ProdImage • Reis Office • Simpress • SML • Store

P.17 e 41 P.13 P.39 P.43 P.02 P.33 P.49 P.45 P.17 P.27 P.37 P.31

COPIADORAS • CNC • Gomac • Reis Office • Xerox

P.17 e 41 P.13 P.17 P.05

DESTRUIÇÃO DE DOCUMENTOS • CNC P.17 e 41 • Keepers P.23 • Kodak P.09 e 56 • Metrofile P.02 • P3 Image P.33 • PA Arquivos P.49 • Store P.31 DIGITALIZAÇÃO DE DOCUMENTOS • AKAD • CNC • Gomac • Keepers • Kodak • LAB 245 • Macrosolution • Metrofile • P3 Image • PA Arquivos

P.35 P.17 e 41 P.13 P.23 P.09 e 56 P.12 P.41 P.02 P.33 P.49

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Recall Reis Office Simpress Store

P.25 P.17 P.27 P.31

DIGITALIZAÇÃO DE IMAGENS • AKAD P.35 • CNC P.17 e 41 • Gomac P.13 • Metrofile P.02 • P3 Image P.33 • PA Arquivos P.49 • Reis Office P.17 • Simpress P.27 • Store P.31 ENCADERNADORAS • CNC ENVELOPADORAS • CNC ETIQUETADORAS • Gomac • Reis Office ETIQUETAS • Gomac • Reis Office

INDEXAÇÃO • CNC • Keepers • Metrofile • P3 Image • PA Arquivos • Simpress • Store

P.17 P.05 P.17 e 41 P.23 P.02 P.33 P.49 P.27 P.31

P.17 e 41

INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS • CNC P.17 e 41 • Infused P.39 • P3 Image P.33 • ProdImage P.45 • SML P.37

P.17 e 41

INTERNET/EXTRANET • Infused

P.13 P.17 P.13 P.17

FÁBRICA DE SOFTWARES • CNC P.17 e 41 • PA Arquivos P.49 • ProdImage P.45 • SML P.37 FITAS • Reis Office

• Reis Office • Xerox

P.17

FORMALIZAÇÃO DE CONTRATOS • Keepers P.23 • Metrofile P.02 • P3 Image P.33 • PA Arquivos P.49 • Simpress P.27 • Store P.31 FRAGMENTADORES DE PA ARQUIVOS P.29PEL • Reis Office P.17 GESTÃO DE DOCUMENTOS • CNC P.17 e 41 • Gomac P.13 • Keepers P.23 • Metrofile P.02 • P3 Image P.33 • PA Arquivos P.49 • Simpress P.27 • Store P.31 • Tecmach P.25 GUARDA FÍSICA DE DOCUMENTOS • CNC • Keepers • Metrofile • P3 Image • Recall • PA Arquivos • Store

P.17 e 41 P.23 P.02 P.33 P.25 P.49 P.31

IMPRESSORAS • AKAD • CNC • Gomac • Hprint

P.35 P.17 e 41 P.13 P.15

MÍDIAS ÓPTICAS • CNC • Reis Office

P.39 P.17 e 41 P.17

MÍDIAS MAGNETICAS • CNC P.17 e 41 MICROFILMAGEM • Metrofile • P3 Image • PA Arquivos • Scansystem • Store

P.02 P.33 P.49 P.14 P.31

MICROFILME • CNC • Kodak • Scansystem

P.17 e 41 P.09 e 56 P.14

MULTIFUNCIONAIS • CNC • Gomac • Hprint • Reis Office • Simpress • Xerox

P.17 e 41 P.13 P.15 P.17 P.27 P.05

ORGANIZAÇÃO DE ARQUIVOS • CNC P.17 e 41 • Gomac P.13 • Keepers P.23 • Metrofile P.02 • P3 Image P.33 • PA Arquivos P.49 • Simpress P.27 • Store P.31 OUTSOURCING DE IMPRESSÃO • Gomac P.13 • Reis Office P.17 • Simpress P.27 • Tecmach P.25 PAPEL • CNC PROCESSAMENTO DE FORMULÁRIOS • P3 Image • SML • Store

P.17 e 41

P.33 P.37 P.31

RECONHECIMENTO - ICR • CNC P.17 e 41 • Keepers P.23

• • • •

Metrofile P3 Image PA Arquivos Store

P.02 P.33 P.49 P.31

RECONHECIMENTO - OCR • CNC P.17 e 41 • Keepers P.23 • Metrofile P.02 • P3 Image P.33 • PA Arquivos P.49 • Store P.31 SALA COFRE • Keepers • Metrofile • P3 Image • PA Arquivos • Store

P.23 P.02 P.33 P.49 P.31

SCANNERS - MICROGRÁFICOS • CNC P.17 e 41 • Kodak P.09 e 56 • Macrosolution P.41 • Reis Office P.17 • Scansystem P.14 SCANNERS - PAPEL • AKAD • CNC • Gomac • Kodak • Macrosolution • ProdImage • Reis Office • Scansystem • Xerox

P.35 P.17 e 41 P.13 P.09 e 56 P.41 P.45 P.17 P.14 P.05

SOFTWARE - BPM / WORKFLOW • CNC P.17 e 41 • Infused P.39 • SML P.37 SOFTWARE - DIGITALIZAÇÃO • Digital Doc P.56 • Gomac P.13 • CNC P.17 e 41 • Kodak P.09 e 56 • Macrosolution P.41 • P3 Image P.33 • ProdImage P.45 • Scansystem P.14 • SML P.37 SOFTWARE - ECM SUITE • CNC P.17 e 41 • Infused P.39 • Macrosolution P.41 • SML P.37 SOFTWARE - GER. CONTEÚDO NA WEB • CNC P.17 e 41 • Infused P.39 • P3 Image P.33 SOFTWARE - GESTÃO ATIVOS DIGITAIS • ProdImage P.45 SOFTWARE - GESTÃO DE

DOCUMENTOS • CNC • Infused • Onbase • P3 Image • ProdImage • Scansystem • SML

P.17 e 41 P.39 P.43 P.33 P.45 P.14 P.37

SOFTWARE - GESTÃO DE IMAGENS (DI) • Digital Doc P.56 • CNC P.17 e 41 • Macrosolution P.41 • P3 Image P.33 • ProdImage P.45 • SML P.37 SOFTWARE - GESTÃO DO CONHECIMENTO (KM) • Infused • Onbase • SML SOFTWARE - GESTÃO DOCUMENTAL (RM) • CNC • Gomac • Infused • Onbase • P3 Image • Scansystem • SML

P.39 P.43 P.37

P.17 e 41 P.13 P.39 P.43 P.33 P.14 P.37

SOFTWARE - HCR SOFTWARE - ICR • CNC • Macrosolution • ProdImage • SML

P.17 e 41 P.41 P.45 P.37

SOFTWARE - OCR • CNC • Macrosolution • ProdImage • SML

P.17 e 41 P.41 P.45 P.37

SOFTWARE - OMR • Macrosolution • PA Arquivos • SML

P.41 P.49 P.37

SOFTWARE - PROCESS FORMULÁRIOS • Macrosolution • SML

P.41 P.37

SOFTWARE - RECONHECIMENTO DE VOZ • Macrosolution P.41 TAXONOMIA • Keepers • Metrofile • PA Arquivos • Store

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WEBSITES / PORTAIS • Infused • PA Arquivos

P.39 P.29

Março / Abril 10 | DOCUMENT MANAGEMENT

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FIQUE SEMPRE ATUALIZADO SOBRE O MUNDO ECM

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DOCUMENT MANAGEMENT | Marรงo / Abril 10

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reflexões “Com mais tecnologia, o profissional gera mais dados e não necessariamente mais informações.” Reinaldo Roveri gerente de Pesquisa da IDC ”Chegou finalmente ao fim o mito do Uber repository promovido no contexto de ECM. A experiência dos últimos anos tem mostrado que repositórios especializados prosperam e se multiplicam a cada dia” Ivamar Sousa, diretor da FatWire para América Latina “Algumas pessoas já dizem que o CMIS é o SQL do ECM” Jens Hubel, System Architect da Open Text “O progresso das discussões sobre os padrões de CMIS serão alvo de debates na Conferencia da AIIM 2010, inclusive com demonstrações de como são competitivos os produtos e mais sua interoporabilidade e possibilidade de coexisitir de maneira simples.“ Alan Pelz-Sharp, analista de ECM do The Real Story Group. “O CMIS tem como principal importância a simplificação” Sérgio Fortuna, líder de Information Agenda da IBM.

crônica

Nosso “atavismo” papeleiro

P

apel x digital, por quanto tempo a humanidade vai viver este dilema? Quais os principais motivos, qualidades e apelos funcionais que nos fazem usar um em detrimento do outro? Certamente a resposta encontra-se na interface que os hardwares poderão nos dar. Ler o jornal tomando o café da manhã, “mania” que cultivo há décadas, certamente só será abandonada, no dia em que houver um leitor totalmente amigável e adaptável à mesa e com uma tela, no mínimo da metade do tamanho de um diário (e à prova de café e leite). A propósito, faço aqui uma crítica aos atuais e-books, que para o meu gosto, possuem telas muito pequenas, (média de 6”) bem menores, portanto, que a maioria dos romances ou livros técnicos em papel no mercado (média de 12”). No âmbito profissional é incrível o que estamos fazendo, gerando documentos em computadores e imprimindo-os para depois digitalizá-los, com o agravante de não podermos destruí-los. Sem dúvida o maior motivo são as assinaturas. Assinar manualmente um documento no papel representa um ato de outorga, de autoafirmação, de poder, de chancela para com aquele conteúdo. Para nós, assinatura à mão implica movimento de personalização, de identidade, de individualidade e até de romantismo. Quem não se lembra da primeira vez em que depositou a sua assinatura num tabelionato? Ou começou a assinar cheques? Mas não somente a assinatura, o papel também sempre ocupou um lugar importante em nossa

vida. Nosso apego é atávico, o papel está conosco desde a certidão de nascimento, passando pelo diploma pendurado na parede, e culminando com o testamento. Eis que agora surge a migração para uma assinatura numérica, impessoal, fria e ininteligível aos nossos olhos. Uma assinatura que, não deveria, mas tem sido entregue indiscriminadamente a terceiros (notadamente o e-CPF e o e-CNPJ aos contadores). Uma assinatura que é revogável e que tem prazo de vencimento, que impressa não tem funcionalidade e não expressa nenhuma marca pessoal de seu autor. E ainda, outorgada de forma mercantilista e mecanizada. (Como uma senha e um cartão, sem a devida formalização e esclarecimentos...) Sem dúvida, essas entre outras, são questões que têm impedido uma maior utilização do documento digital. Somente com o tempo saberemos o dia em que o papel e o digital ocuparão em harmonia seus devidos espaços... Se é que estaremos vivos até lá! Angelo Volpi Neto

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