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Gestão de informações, documentos e colaboração corporativa
CIAB 2014
Os bancos mudam perfil de investimentos em TI para serem parceiros do cliente em um mundo hiperconectao
Guerra cibernética
Grandes eventos esportivos aumentam chances de ataques a sites governamentais.
Ano 8 - Número 42 Junho de 2014 R$ 25,00
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CIAB 2014
Os bancos mudam perfil de investimentos em TI para serem parceiros do cliente em um mundo hiperconectao
Guerra cibernética
Ano 8 - Número 42 Junho de 2014 R$ 25,00
Grandes eventos esportivos aumentam chances de ataques a sites governamentais.
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admiraçao
simpatia e confiança
é o que a Canon desperta em seus consumidores. A Canon Brasil agradece a todos seus clientes que colocaram a empresa entre uma das maiores em reputação mundial, conforme divulgação do Reputation Institute, líder em consultoria corporativa. Ao todo, foram 55 mil entrevistados em mais de 15 países.
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NEsTA EdIÇÃO
NÚMERO 42 | JUNHO DE 2014
Os Bancos e os desafios de um mundo hiperconectado
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Entrevista Para impulsionar as empresas a mudarem seus planos estratégicos dando enfoque ao mundo digital, Dion Hinchcliffe, um dos líderes estrategistas de negócios reconhecido internacionalmente, explica como os Negócios Sociais podem transformar a cultura e trabalho das organizações, usando bem as informações e aproximando pessoas.
Guerra Cibernética Com a realização de grandes eventos esportivos no País, ataques ainda mais vigorosos do cibercrime fazem vítimas que vão desde empresas públicas e privadas a cidadãos usuários de Internet. Veja as ações usadas pelos hacktivistas e quais políticas de segurança devem ser adotadas em âmbito nacional.
Social Business A chamada mídia social se mostrou como apenas a ponta do iceberg de algo mais complexo, possibilitando o surgimento do Social Business, algo mais amplo e horizontal que traz uma nova camada social em todos os processos de negócios. Acompanhe nesta matéria as opiniões sobre os desafios e as oportunidades dessa mudança.
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10 upFront 11 Carreiras 58 Crônica Artigos 32 SMAC, lei 12.865 e governança Walter Koch
34 O preço do não saber Wilton Tamane
36 A informação como mercadoria
Ângelo Volpi e Cínthia Freitas
42 transformação digital Cezar Taurion
44 AIIM 2014 – sete anos após José Guilherme Junqueira Souza
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CARTA AO LEITOR DIRETORES
Arnaldo David arnaldo@guiabusinessmedia.com.br Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br GERENTE ADMINISTRATIVO
Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br SUPERINTENDENTE COMERCIAL E MARKETING
Rogério Zetune zetune@guiabusinessmedia.com.br
A Transformação Digital
EDITORA
Susana Batimarchi – MTB 16022 susana@guiabusinessmedia.com.br
O
cenário que se apresenta é de uma grande transformação, seja na área financeira ou nos demais segmentos da economia. A transformação é o tema central das discussões do CiabFEBRABAN 2014 que traz como tema: “Estratégia digital no mundo hiperconectado”. O maior evento do setor financeiro do mercado brasileiro dará ênfase à mobilidade e às tecnologias emergentes que têm produzido impactos na forma como os bancos fazem negócios e se relacionam com clientes. Vejam em nossas páginas as principais questões sobre este tema que tem movimentado o mercado. Além disso, também nesta edição acompanhe outro grande tema que está na pauta de executivos nacionais e internacionais, o Social Business. Com os esforços que estão sendo feitos para o amadurecimento desde as fases iniciais da vida social do marketing, as organizações estão começando a ver valor em serem empresas sociais e estão descobrindo nesse processo os inúmeros benefícios que toda a empresa ganha a médio e longo prazos. Além dos especialistas, destaque para a entrevista exclusiva com Dion Hinchcliffe, especialista em Social Business e estudioso da gestão de empresas. Segundo ele, avançar na maturidade social significa ir além da mídia social e tudo é uma questão de tempo e maturidade de mercado. A todos uma Boa Leitura.
COLABORADORES
Gilberto Pavoni Junior, Ana Lúcia Moura Fé, Sônia Martinez REVISÃO
Mariana Pajuelo – MTB 49801 DIRETORA COMERCIAL
Sandra Mletchol sandra@guiabusinessmedia.com.br ASSISTENTE COMERCIAL/EVENTOS
Jéssica Alves jessica@guiabusinessmedia.com.br EXECUTIVO DE NEGÓCIOS
Adilson Correia da Silva adilson@guiabusinessmedia.com.br DIRETOR DE ARTE
Flávio Della Torre flavio@guiabusinessmedia.com.br ASSISTENTE DE ARTE
Wilson Hiramatsu wilson@guiabusinessmedia.com.br ASSISTENTE ADMINISTRATIVA
Mariana Dantas mariana@guiabusinessmedia.com.br CONSELHO EDITORIAL
Walter Kock, Wilton Tamane, Gilberto Pavoni, Márcio Teschima, Luiz Alfredo Santoyo, Gilmar Hansen, Irineu Granato, José Antonio Galves, Daniel Dias, Ângelo Volpi, Cinthia Freitas. COLABORADORES DE CONTEÚDO
Walter Kock, Wilton Tamane, Ângelo Volpi, Cinthia Freitas. ASSINATURAS | assinatura@guiabusinessmedia.com.br PUBLICIDADE | comercial@guiabusinessmedia.com.br
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(11) 3392-4111 Susana Batimarchi Editora
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INFORMATION MANAGEMENT - Revista especializada em Gestão de Informações, Documentos e Colaboração Corporativa. É uma publicação bimestral da Editora Guia de Fornecedores Ltda. Distribuição Nacional Guia Business Media - Empresa de Comunicação com 23 anos no mercado corporativo, especializada na produção e distribuição de informações estratégica aos negócios, por meio de publicações impressas e digitais, portais de conteúdo, eventos corporativos e treinamentos profissionais. Rua Anhanguera, 627 | 01135-000 | Barra Funda | São Paulo | SP www.guiabusinessmedia.com.br
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entrevista
Dion Hinchcliffe
Por Susana Batimarchi
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O Ser e o Estar nos Negócios Sociais Dion Hinchcliffe é considerado hoje um dos líderes estrategistas de negócios, arquiteto corporativo, autor, palestrante, analista e consultor de transformação dos negócios reconhecido internacionalmente. Também atua com empresas para impulsionar mudanças estratégicas para o mundo digital. Acompanhe nesta entrevista exclusiva os principais temas que envolvem o assunto do momento: o Social Business.
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Information Management – Qual a diferença entre as mídias sociais e uma empresa do social business? Dion Hinchcliffe- Fazer a sua empresa estar em uma mídia social é o primeiro passo para torná-la uma empresa de negócios sociais. As mídias sociais são uma porta importante para contato com os consumidores, é importante estar conectado, mas ser um negócio social, significa usar a tecnologia de mídia social de forma mais ampla, aberta, participativa, transparente e colaborativa. As mídias sociais realmente quebram as barreiras entre as pessoas e, entre as pessoas, a informação. IM - Você acha que o Social Business pode alterar as oportunidades de negócios e a cultura das empresas? DH - Isto tem gerado um certo debate entre os especialistas, já que o empreendedorismo social revela a cultura das empresas ou pode mudála também. O Social Business só faz com que as coisas tornem-se mais claras e permite que se revele essa cultura. Elas mudam sua forma de colaborar e trabalhar, tornam-se mais sensíveis aos outros, preparando-se para esta participação pública. Eu acredito que o negócio social pode fazer tanto esta mudança como também revela o que as empresas realmente são.
IM- Como você vê o mercado brasileiro e latino-americano neste momento do Social Business? DH - Eu acredito que o mercado brasileiro e sul-americano estão tremendamente interessados nas mídias sociais, mas é um pouco diferente na América do Norte principalmente no sentido de migrarem para os negócios sociais. É certo que o mercado latino-americano é muito social e pode ser considerado “midacentric”. Eu acredito que a cultura empresarial é um pouco mais conservadora se comparada a outras partes do mundo e falta a adoção de tecnologia e também muitas empresas ainda não estão introduzindo as mídias sociais para modificarem seu modo de fazer negócios. Com certeza, as organizações estão se tornando mais sociais e o desempenho delas tem se tornado muito melhor do que era antes. Na minha palestra durante o Congresso da AIIM 2014, mostrei números de lucros que as companhias estão tendo, após partirem para o caminhos dos negócios sociais. IM - Os executivos latinos estão preparados para adotar estas tendências? DH - A tecnologia é uma força multiplicadora e a tecnologia social é muito grande. Então, tem-se algumas empresas que são por natureza “early adopters” e outras que estão MAI / JUN 2014 | INFORMATION MANAGEMENT 7
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entrevista
Dion Hinchcliffe
atrás. Mesmo nos Estados Unidos muitas ainda estão atrasadas na adoção de tecnologias sociais. De todo o universo empresarial apenas 10% são muito sociais. Empresas do porte da General Electric, por exemplo, são empresas sociais dentro e fora, impulsionadas pelo seu alto desempenho, mas também porque adotaram as tecnologias no momento certo e o fazem muito bem. Os trabalhadores continuam a ter sucesso caminhando para o social em áreas difíceis como saúde e educação. Tenho visto que as empresas sociais estão tomando todo o mundo e descobrindo como trabalhar com as questões de compliance, com a legislação e os legisladores e o próprio governo. Mas esse é um ponto sem volta, mesmo na América Latina, é definitivamente possível. IM –Comparado a outros países, em que estágio o Brasil está nos Negócios Sóciais? DH - Há na maioria dos países estágios diferentes para adoção dos negócios sociais. Assim como na Ásia, onde as mídias sociais possuem um papel importante, há de outro lado uma demora grande na adoção desse novo modelo de negócios. O Social Business está apenas começando lá, e eu penso que a América do Sul encontra-se neste mesmo patamar. Um caso interessante ocorre no Oriente Médio cuja cultura não é aberta a este tipo de interação e existem também meios de comunicação social separados para homens e mulheres e a maneira de falar com os dois públicos também é diferente, mas tudo por meio das mídias sociais.
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As ferramentas estão de um lado e a colaboração de outro, elas devem ficar juntas IM - Quais são os próximos passos para o Social Business? Para onde irão as empresas nos próximos anos? DH - O Social Business deve focar na educação dos trabalhadores, na colaboração e ambientação de todos os novos processos. Hoje as empresas atuam fora de suas sedes, tudo acontece em vários lugares ao mesmo tempo em ambientes de colaboração, mas o próximo passo é aproximar as empresas e as pessoas pelo processo social. Aproximar os sistemas de registros e sistemas de comprometimento ou engajamento. As ferramentas estão de um lado e a colaboração do outro, elas devem ficar juntas O outro passo é usar estrategicamente toda a informação e todo esse conhecimento aberto e público, para entrar no novo processo de trabalho e assim promover a inteligência de negócios. Como eu disse na Conferência
AIIM, o processo de negócios hoje é definir oficialmente como o trabalho é feito. É importante saber como e com quais ferramentas sociais, e entre elas quais estão ajudando a entender todas essas coisas. Muitas vezes as pessoas pensam que o uso de tecnologias e somente comprar as ferramentas e com isso estão tornando seu negócio social. O social business é uma forma de trabalhar que pode ter o auxílio de ferramentas sociais, mas será o embasamento forte no qual se assenta o negócio que fará com que essa adoção seja rápida e bem-sucedida. No passo dessa transformação global não se pode apressar para aquisição de ferramentas, primeiro é preciso entender o que você faz para sua empresa, onde você está no mercado para então adaptar as ferramentas que se encaixam ao seu negócio a assim para conseguir objetivos que você está querendo alcançar.
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Nós costumamos dizer que a menosPapel é a única empresa que oferece GED com Business Intelligence: um sistema seguro, íntegro, de alta disponibilidade, com quatro camadas de proteção, acessível de qualquer lugar a qualquer momento e, acima de tudo, que atende aos requisitos do cliente.
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UPFRONT
INCORPORAÇÃO
TIVIT adquire empresa de gestão de documentos A TIVIT, empresa de serviços integrados de Tecnologia, acaba de adquirir o Grupo Work Image (WI), especializado em gestão eletrônica de documentos. Essa aquisição faz parte da sua estratégia de crescimento em três frentes: a ampliação e o reforço do portfólio de serviços de backoffice; a incorporação de um sistema diferenciado para serviços de gestão eletrônica de documentos e, finalmente, a expansão da companhia para regiões do País com potencial para novos negócios, como a cidade de Porto Alegre (RS). A incorporação do Grupo Work Image, formado pelas empresas Work Image e Work File, agrega à companhia, de imediato, 600 novos clientes, bem como mais de 400 colaboradores. Todas as sete unidades do grupo serão mantidas para a continuidade operacional dos serviços. Por contar com um portfólio amplo de serviços de Tecnologia, que vai desde Gestão de Infraestrutura e Aplicações até Gestão de Processos de Negócios,
esta aquisição traz um forte potencial de negócios cross sell. “Identificamos muitas complementariedades nessa aquisição. É cada vez mais interessante para a TIVIT adotar uma estratégia de cross sell e entendemos que os clientes atuais da WI poderão usufruir da ampla gama de serviços de Tecnologia da TIVIT. Por sua vez, os nossos clientes passarão a contar com um excelente portfólio de soluções de gestão de documentos”, diz André Frederico, diretor de Desenvolvimento Corporativo da TIVIT. Os serviços de gestão de documentos incluem desde a organização, preparação e digitalização do documento até a disponibilização do arquivo digital na Internet e continuarão no mercado sob a marca TIVIT Work Image. Ao todo são gerenciados mais de 50 milhões de documentos, incluindo 500 mil prontuários de Recursos Humanos. Em 2014, a expectativa é que a oferta de gestão de documentos alcance uma receita bruta de R$ 30 milhões.
NEGÓCIOS
CA Technologies e Navita anunciam parceria A CA Technologies e a Navita fecharam parceria com foco em projetos de Mobilidade Corporativa (Enterprise Mobility Management) no Brasil. Pelo acordo, a Navita alavancará todo o portfólio da CA Technologies, incluindo as novas soluções de gerenciamento de aplicativos (MAM), conteúdo (MCM) e e-mail (MEM), além das soluções tradicionais de dispositivos (MDM). “A CA lançou um portfólio integrado com foco na experiência do usuário e nós possuímos a experiência de centenas de implantações em empresas de todos os portes”, diz Roberto Dariva, CEO da Navita, explicando a base da parceria.
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Roberto Dariva: parceria representa novas oportunidades de negócio.
“Nossos clientes demandam cada vez mais soluções inovadoras e integradas de MAM, MCM e MEM, o que representa novas oportunidades de negócio”, complementa.
SCANNERS
Avision reúne parceiros em São Paulo
A Avision, fabricante internacional de scanners baseada em Twain, que desde 2013 está baseada também no Brasil, reuniu clientes, parceiros e distribuidores para uma apresentação em São Paulo, com a presença do Diretor Internacional de Vendas, Ken Hsu, e todos os executivos responsáveis pela filial de São Paulo, para apresentação de seu portfólio de produtos. Durante o encontro, o especialista em imaging, Wilton Tamane, fez uma apresentação sobre Gerenciamento de Documentos e o mercado brasileiro de scanners, e Milton Barder falou sobre os softwares de capture da Nuance. Para o Diretor de Vendas Internacional da companhia, esta experiência da filial brasileira “é a porta de entrada para a expansão da marca no mercado latino- americano”. Segundo ele, o Brasil possui um potencial muito grande para seus produtos e a meta de crescimento para 2014 é ambiciosa de 85%, somente em território nacional. Ainda conforme Ken Hsu, além das demais filiais da empresa em outras quatro importantes cidades do mundo, São Paulo foi escolhida visto sua representatividade no mercado e também para que a marca esteja cada vez mais próxima de seus consumidores, tornando-a mais competitiva no mercado brasileiro e latino-americano. www.informationmanagement.com.br
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carreiras
CLOUD
Serviços de localização em nuvem híbrida Pitney e IBM anunciaram colaboração na plataforma SAS “BlueMix” com objetivo de oferecer novo serviço de localização em nuvem híbrida que irá auxiliar as corporações a visualizarem conexões entre clientes, localização geográfica e redes, viabilizando a oferta de serviços mais personalizados e experiências relevantes. O BlueMix é um novo ambiente de desenvolvimento da IBM que ajuda tanto empresas, como desenvolvedores, a terem um rápido acesso a nuvens híbridas. A iniciativa combina a força do software da IBM, com sistemas de terceiros e de tecnologias abertas. A PaaS, fornece o DevOps, uma experiência de desenvolvimento aberto e integrado, que pode ser expandido para qualquer nível e a Pitney Bowes é uma das primeiras empresas a disponibilizar soluções.
Hoje mais de 1,2 bilhão de pessoas ao redor do mundo usam soluções de inteligência de localização quando fazem check-in ou quando usam os recursos de compartilhamento de localização em redes sociais.
SEGURANÇA
Intralinks adquire docTrackr A Intralinks Holdings, fornecedora global de SaaS para o gerenciamento de conteúdos entre empresas e de soluções de colaboração, anunciou a compra da docTrackr, empresa de soluções voltadas para a segurança de documentos. A inovadora tecnologia de segurança e de gerenciamento de direitos digitais (DRM) será integrada à plataforma Intralinks. Além disso, a Intralinks anunciará um novo serviço que permitirá às organizações o controle exclusivo sobre suas chaves de encriptação de dados, reforçando desta forma a segurança e a privacidade das informações ao assegurar que apenas os portadores da chave tenham acesso aos arquivos em um formato legível. “Com a aquisição da docTrackr e a disponibilidade do gerenciamento das chaves de encriptação dos clientes, a Intralinks se torna de fato um padrão para
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colaboração e compartilhamento de arquivos de informações sensíveis onde segurança, privacidade e cumprimento das normas legais são preocupações-chave”, diz Ron Hovsepian, chief executive officer (CEO) da Intralinks. “A tecnologia exclusiva da docTrackr não demanda plug-ins ou viewers, permitindo às organizações expandirem de forma significativa seus usos de DRM sem comprometer a interface amigável com os usuários. Com a tecnologia docTrackr integrada à plataforma Intralinks, os usuários têm total controle sobre os seus dados e sempre estão cientes de como os documentos estão sendo usados e distribuídos”, complementa. A aquisição da docTrackr reflete o compromisso da Intralinks de dar suporte às principais demandas das empresas através da segurança corporativa mais forte e da privacidade das informações.
Rick Osterloh ao cargo de presidente é o novo COO da Motorola Mobility. O executivo irá se reportar à diretoria operacional da Motorola no Google até a aquisição da Lenovo ser finalizada. José Luiz Rossi foi nomeado como presidente da Serasa Experian e Experian América Latina. O grupo Experian é uma empresa mundial de serviços de informação, fornecedora de dados e ferramentas de análise a clientes ao redor do mundo. O executivo terá como base a sede da empresa, em São Paulo, e se reportará a Kerry Williams, Deputy Chief Operating Officer da Experian. Wagner Tadeu assumiu como Country Manager da operação no Brasil da NetApp, sediada em São Paulo. Tadeu vai liderar o planejamento estratégico da companhia, desenvolvimento de negócios, marketing e atividades da operação no Brasil, reportando-se diretamente ao Wilson Grava, Vice-Presidente e Gerente Geral da NetApp na América Latina. Carla Carvalho assume a posição de Diretora de CAMS – Cloud, Analytics, Mobile e Social Business – uma nova função criada na IBM Brasil para fortalecer a integração e o alinhamento entre essas áreas estratégicas dentro da empresa. Sua missão será ajudar as empresas a capitalizar essa transformação que vivemos no mercado de tecnologia, que vem mudando significativamente a forma como as pessoas vivem, trabalham e fazem negócios. Na IBM desde 1991, Carla passou por diversas áreas da empresa, como Software, Hardware, Inside Sales e Setor Industrial. Além disso, teve designações internacionais na América Latina e Europa.
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UPFRONT
LANÇAMENTOS
Xerox promove encontro de canais A Xerox promoveu em abril, na cidade de São Paulo, o Encontro de Canais. O evento, que acontece anualmente, reuniu cerca de 200 representantes das revendas e distribuidores de todo o país. Eles acompanharam apresentações de diversos segmentos da empresa e tiveram a oportunidade de conhecer em primeira mão os lançamentos previstos para 2014. Na ocasião, a Xerox celebrou a expansão de sua liderança em soluções de impressão e o aumento do volume de negócios com canais no primeiro trimestre do ano. O presidente da Xerox Brasil, Ricardo Karbage, iniciou o encontro ressaltando os resultados da comercialização e capilarização de produtos por meio de canais. “Destaco a importância cada vez maior do canal, que já representa 65% da receita do nosso faturamento em todo o país”, afirmou. O presidente reiterou ainda a importância da parceria com o Senai no lançamento do Centro
de Soluções Xerox mais cedo este ano como ferramenta para o desenvolvimento da indústria e a especialização profissional de quem lida com informação e documento. Entre os lançamentos destacados no Encontro de Canais foram apresentadas as novas impressoras da Xerox, voltadas para pequenas e médias empresas que chegam ao mercado brasileiro com maior velocidade e eficiência. A Xerox Phaser 3610 e WorkCentre 3615 facilitam a impressão de alta qualidade e proporcionam documentos com aparência profissional. Além disso, o Xerox PrintBack permite que arquivos sejam enviados para impressão mesmo fora do escritório ou de casa, garantindo desse modo a otimização do tempo de trabalho ao retornar de uma reunião, por exemplo.
Outra novidade anunciada aos canais foi a implantação de mudança na estrutura de negócio: em 2014 o revendedor terá acesso ao portfólio Xerox completo, independente do segmento ao qual seja direcionado, fato que proporciona aumento no alcance dos canais e amplia as oportunidades de negócios.
PAPERLESS
Finch Soluções compra Efficeon Estruturar uma nova empresa com o objetivo de colocar seus clientes na era do paperless sempre foi a proposta da Finch Soluções desde o início de suas atividades, em novembro de 2013. A Empresa de tecnologia tem como proposta levar ao mercado soluções de TI para a automação de processos empresariais jurídicos e agora anuncia a compra da Efficeon do Brasil, empresa especializada em soluções de gerenciamento de conteúdo empresarial -Enterprise Content Management. Nos últimos anos, a Efficeon se destacou no mercado por apresentar uma plataforma tecnológica altamente avançada e experiência em projetos de relevância no Brasil, Estados Unidos e Europa, sempre para grandes players da indústria de tecnologia. Com essa
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Armando Buchina: CEO da Finch.
aquisição, a Finch, que espera faturar R$ 56 milhões em 2014, expande seu portfólio de soluções tecnológicas para além das atividades advocatícias,
posicionando-se como uma das maiores provedoras de serviços de automação de processos de negócios nos mais diversos setores da economia. “Estamos elevando nossos clientes a um novo patamar na gestão de seus documentos e contribuindo para a eliminação de papel, redução de custos e ganhos significativos de produtividade”, afirma Armando Buchina, diretor executivo da Finch Soluções. “Com a incorporação da plataforma da Efficeon, ofereceremos a qualquer empresa ou segmento de mercado as melhores condições para organizar, automatizar e otimizar seus processos, além de controlar informações e documentos (físicos e digitais), com total respaldo jurídico”, diz o executivo.
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EXPANSÃO
Opentext amplia presença na América latina A OpenText, empresa de atuação mundial em Enterprise Information Management, anunciou seu novo escritório em São Paulo, para apoiar suas operações na América Latina. Localizado em uma das principais áreas comerciais da cidade, o escritório vai atuar como um centro de operações da OpenText na América do Sul. Além disso, a empresa contratou mais funcionários e abriu um escritóriosatélite em Brasília, a capital do país, para aumentar ainda mais sua presença na região. “A América Latina é um mercado vibrante e a expansão de sua presença física no Brasil é um sinal do compromisso da OpenText com a região”, disse o presidente e CEO da OpenText, Mark J. Barrenechea. “Com um cenário
tecnológico diversificado e a crescente penetração da Internet, o país está no meio de uma expansão tecnológica que cria grandes oportunidades de negócios. Ao reforçar nossa presença na América Latina, podemos agora fornecer às organizações locais soluções voltadas para atender às suas necessidades específicas e ajudá-las a capitalizar as suas informações corporativas.” Desde que estabeleceu seu primeiro escritório na região no ano 2000, a OpenText aumentou seu quadro de funcionários e escritórios, e também seu portfólio de soluções para a região, que inclui: Enterprise Information Management ; B2B Managed; e-Invoicing Compliance; Electronic Creation and Delivery of Boletos.
“A expansão da nossa presença no Brasil vai permitir ajudar mais empresas locais, bem como atender outros países da América Latina, intensificando o poder da Enterprise Information Management”, disse Roberto Regente Jr., diretor de vendas da América Latina & Caribe da OpenText.
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Stefanini cria sistema de gestão de conteúdo A Stefanini, provedora global de soluções de tecnologia, acaba de criar um sistema de gestão de conteúdo e workflow integrado à plataforma de digitalização e processamento de imagens da Stefanini Document Solutions. A ferramenta possibilita o gerenciamento de documentos e registros eletrônicos, integrando com controle de acesso nativo ou corporativo. Além disso, fornece ferramentas para criação e acompanhamento de fluxos de trabalho e permite a digitalização de documentos distribuída, possibilitando a execução de todas as fases envolvidas no ciclo. O módulo de indexação possui a capacidade de reconhecer
automaticamente campos em formulários estruturados, o que provê ganhos de tempo e custo para empresas que processam grandes quantidades desse tipo de documento. A ferramenta possui, ainda, um módulo para comparação automática de documentos digitalizados para identificação rápida de diferenças entre documentos. De acordo com Paulo Tadeu, diretor responsável pela Stefanini Document Solutions, o sistema permite o controle e a rastreabilidade completa de todas as operações; a facilidade de integração via web services e outras interfaces. aos sistemas legados ou de terceiros; a governança corporativa através da implantação de fluxos de trabalho para
Paulo Tadeu: diretor responsavel pela Stefanini.
gerenciar os processos; a economia de espaço com a digitalização do arquivo físico e a imediata disponibilidade de acesso ao conteúdo de diferentes interfaces, inclusive móveis.
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ESTUDO
Investimentos estão fora da TI A Avanade divulgou resultados de uma pesquisa global de larga escala sobre as mudanças no papel da área de TI. A pesquisa mostra que os orçamentos de tecnologia e o processo de tomada de decisões estão migrando para fora dos departamentos de TI, que estão assumindo novos papéis nas organizações. De acordo com os entrevistados, 37% dos gastos com tecnologia acontecem fora do departamento de TI, isso porque a ampla maioria dos líderes de negócios (79% dos executivos de nível C) acredita que pode tomar decisões melhores e mais rápidas sem o envolvimento desta área. Neste contexto, 76% dos entrevistados brasileiros compartilham a mesma posição. No Brasil, existem sentimentos diversos sobre a importância da área de TI dentro das empresas. Algumas já as enxergam como uma ferramenta estratégica para alcançar os objetivos do negócio, enquanto a maioria
ainda as vê como um centro de custo ou departamento de apoio”, diz Hamilton Berteli, Diretor de Vendas, Marketing e Inovação da Avanade Brasil. “Como as companhias locais são mais conservadoras em relação aos investimentos de TI, nosso foco é ajudá-las a pensar em novas formas para gerar diferenciação por meio da aplicação da tecnologia. Com esta visão, elas podem se tornar protagonistas efetivas do negócio e justificar os investimentos, independentemente se o negócio é voltado para o consumo, varejo ou segmento bancário”, afirma.
SOCIAL BUSINESS
Avanço nos Negócios Sociais A Proskauer é uma empresa global que fornece uma variedade de produtos e serviços para escritórios de advocacia e departamentos jurídicos de empresas. Anualmente, ela realiza um estudo sobre social media e os resultados são sempre acompanhados de perto por quem se interessa pelo tema. Tal interesse ocorre porque as análises fogem do deslumbramento e colocam foco em questões que pouco aparecem em relatórios feitos por entusiastas da social media.
Em 2014, os números mostram que mais empresas estão usando as plataformas sociais para realizar negócios, mas a liberdade para que qualquer funcionário acesse esses sites a qualquer hora tem diminuído e muito. O resultado está sendo considerado um passo importante rumo a uma visão de Social Business e um descolamento definitivo do hype em cima de extravagância e falta de estratégia nas mídias sociais.
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CRESCIMENTO
NDDigital comemora 10 anos
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A NDDigital é uma empresa de soluções para Outsourcing de Impressão e Inteligência em Transações Eletrônicas e concentra os seus negócios em duas verticais: Soluções para Outsourcing de Impressão e Soluções em Documentação Eletrônica. “Ao longo de 10 anos a NDDigital foi pioneira em projetos inovadores para o mercado de impressão, documentos eletrônicos e pagamento eletrônico de fretes, sempre atentos à formação de talentos profissionais de ponta e em paralelo desenvolveu políticas de gestão ambiental para redução do impacto ambiental, agora queremos seguir mais 10 anos na mesma fronteira, da inovação e da sustentabilidade”, explica Anderson Locatelli, Diretor de Marketing da NDDigital. Para os próximos 10 anos a NDDigital planeja crescimento de 35% ao ano.
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MERCADO
Transformação Digital A Newgen Software, empresa de origem indiana, está focando no mercado brasileiro e latino-americano com um portfólio de produtos para tornar as companhias integradas ao mundo digital. Veja a entrevista com o VP Mundial de Canais da empresa, Manojit Majumdar. Information Management: A Newgen é uma empresa global que atende a 50 países. Qual o foco da empresa no Brasil? Manojit Majumdar: Newgen Software é uma empresa pioneira no espaço de Transformação Digital. Por mais de duas décadas, as organizações têm contado com tecnologias e soluções inovadoras da Newgen para tomar decisões de negócios mais inteligentes. Newgen através de seu portfólio de produtos para Gestão de Processos de Negócios, plataformas de gestão Enterprise Content Management e Comunicação com Clientes, permite levar a fusão perfeita de informação e conteúdo, tecnologia e processos além dos módulos de BPO/BPM para tornar as empresas mais modernas e aptas a assegurar sua transformação para o mundo digital. O compromisso da Newgen é permitir aos clientes a alcançarem maior agilidade quando se trata de transformar os processos, gerenciar informações, aumentar a satisfação de seus clientes e dirigir suas empresas com maior rentabilidade. Esta filosofia e compromisso constituem os fundamentos da nossa organização. Nosso foco no Brasil, como um dos países mais prósperos da América Latina, é atender a este crescente mercado assim como a partir do Brasil extender nossa cobertura por todos os demais países vizinhos na América Latina. IM: Quais são as perspectivas da empresa para o mercado brasileiro após estes dois anos de atuação? 20 INFORMATION MANAGEMENT | MAI / JUN 2014
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MM: Desde o primeiro ano no Brasil estivemos estudando o mercado brasileiro para entendê-lo em todas as suas particularidades e formatar nosso negócio aqui. Neste segundo ano já temos uma das maiores empresas na área de seguros no Brasil como cliente. Com isso, estamos desenvolvendo nossas soluções para formar um portfólio e dessa forma desenvolver nossas soluções na área de ECM/ BPM, a fim de permitir que este cliente possa automatizar seus processos de uma maneira ainda inédita no mercado nacional. Começamos por desenvolver pequenos módulos de BPM e paulatinamente estamos introduzindo novos módulos de processos, um passo de cada vez. Essa forma de tratar os clientes sugerindo as soluções modulares, cuidando de cada passo de um processo, dentro de um quadro maior dentro dessa companhia nos levou a ser a empresa número um na Índia. Mas claro que as perspectivas são grandes, dado o potencial que o mercado brasileiro possui em vários segmentos. IM: Quais segmentos de mercado são os alvos da companhia? MM: Entre os nossos maiores clientes no mundo estão os bancos, seguros, instituições financeiras e governo. E também as empresas de BPO para o segmento de TI. Temos como perspectiva levar a estes segmentos, assim como as empresas que atuam no BPO de TI, soluções que as levem a ter seu o gerenciamento de conteúdo transacional adequado para que as organizações que precisam gerenciar informações originadas através de documentos físicos, na maioria dos casos, a tirar valor dessa quantidade de documentação física com benefícios claros como a redução de custos, a implementação e aderência ao compliance necessário e ao incremento da eficiência em seus processos de negócios, incremento da
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Manjumdar: grandes perspectivas para o mercado Brasileiro.
eficiência de seus colaboradores, redução signficativa do uso de papel e aumento do lucro dessas companhias. IM: Quais as principais ferramentas do seu portfólio? MM: Nossas suítes de produtos estão baseadas nos três pilares que citei anteriormente. O Omniflow Intelligent Business Process Management (iBPM) é uma suíte estrategicamente desenvolvida para orquestrar ferramentas que permitem modelar, implementar e gerenciar processos de negócios de missão crítica que abrangem várias aplicações corporativas, departamentos corporativos e parceiros de negócios. A suíte Newgen Enterprise para Gerenciamento de Conteúdo (Newgen OmniDocs Suite) ajuda as organizações a criar uma estratégia de gerenciamento de informações, reduzindo tempo e minimizando riscos sobre grandes volumes de conteúdo. Esta suíte está disponível para implantação local ou em nuvem. E finalmente, a Suíte de Gestão da Comunicação Cliente, que combina ferramentas de gerenciamento de documentos e de fluxo de trabalho para criar, personalizar e entregar comunicações por meio de vários canais, com interação junto ao cliente, agregando aos usuários de negócios a utilização as informações do cliente para criar comunicações oportunas e direcionadas, que ajudam as empresas a melhorarem a experiência do cliente e impulsionarem, a forma que fazem negócios.
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Novas estratégias, tecnologias e serviços para o mercado público e privado em uma das maiores cidades da América Latina. O ECMSHOW Rio é um evento internacional localizado e focado na cidade do Rio de Janeiro. Reúne especialistas nacionais e internacionais para discutir as tendências e tecnologias do segmento de gestão da informação e conteúdo corporativo juntamente com os profissionais e gestores da informação da cidade e região do Rio de Janeiro. Este encontro é uma oportunidade única de relacionamento, aprofundamento nas tendências e conhecimento e network com os mais expressivos fornecedores, gestores e especialistas do mercado global.
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ECMsHOW - RJ Da Redação
ECMSHOW desembarca no RJ e mostra novo paradigma dos negócios movidos a informação Os maiores especialistas do mercado irão mostrar como a gestão de documentos e informações leva uma empresa para um novo patamar de transformação. C
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nformação para Transformação, Inovação, Ação é o tema de abertura do ECMSHOW Rio de Janeiro que ocorre em 6 e 7 de agosto, na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). É a terceira vez que a cidade abriga um encontro regional do evento que tem se consagrado por ser a maior reunião de especialistas, líderes de mercado e profissionais que trabalham com informações corporativas e fornecem maior competitividade para as empresas. A sessão inicial não poderia ter melhor foco. A boa gestão de documentos e informações tem sido essencial para que empresas em todo mundo consigam maior fluidez nos processos e tomem decisões certeiras para inovar e aumentar a produtividade. A escolha do Rio de Janeiro foi feita devido à solidez econômica histórica da região e os recentes investimentos por conta dos eventos esportivos internacionais. A boa infraestrutura de tecnologia e telecomunicações deve ganhar músculo nos próximos anos, abrindo a possibilidade de mudanças radicais em termos de conectividade, digitalização, automação e inovação nos negócios. O ECMSHOW Rio de Janeiro terá palestras dedicadas às novas tendências de Gestão da Informação – mobilidade, big data, cloud etc; uma exposição das empresas líderes que mostrarão suas novidades em produtos e serviços; espaço para networking e relacionamento com os melhores profissionais da informação e uma grade repleta de temas, cases de sucesso e talk-shows sobre as dificuldades mais emergenciais dos negócios que buscam diferencial competitivo pela gestão de documentos e informações.
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Em 2013, o encontro reuniu um público de alto nível que contava com executivos C-level, gestores de unidades de negócio, profissionais da TI e especialistas de diversas formações envolvidos com a transformação da empresa por meio das informações. A diversidade tem sido uma marca do evento, que ano após ano reúne um leque de congressistas invejável e mostra-se como a principal vitrine para empresas mostrarem suas marcas e gerarem leads com quem decide os rumos da competitividade e produtividade no mercado. Para os congressistas, o evento é a melhor oportunidade de ver keynotes internacionais, especialistas, líderes de mercado, tecnologias, cases de sucesso e conhecer as melhores práticas na gestão de informação e documentos. O ECMSHOW Rio de Janeiro 2014 é o ponto de encontro de quem transforma informação em diferencial competitivo.
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A onda digital Bancos mudam perfil dos investimentos de TI e se alinham com o mundo hiperconectado
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perfil dos investimentos em TI dos bancos brasileiros vem passando por mudanças profundas ano após ano, com recursos destinados a hardware e telecomunicações perdendo cada vez mais espaço para aqueles voltados para softwares. Em 2013, a indústria bancária do país gastou em TI cerca de R$ 20,6 bilhões, 3% a mais do que em 2012. Desse total, a fatia destinada a telecom, que era de 23% em 2009 e 21% em 2012, caiu para 18%. Hardware, que respondia por 47% do bolo em 2009, caiu para 41% no ano passado. Já a fatia aplicada em software saltou de 27% em 2009 para 37% em 2012, chegando a 40% em 2013. Os dados são da pesquisa anual realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com a Strategy (ex-Booz & Co). Esse cenário em transformação estará no centro das discussões do CiabFEBRABAN 2014. Sob o tema “Estratégia digital no mundo hiperconectado”, o maior evento do setor financeiro – que terá entre seus pontos altos palestra de Steve Wozniak, cofundador da Apple -- dará ênfase à mobilidade e às tecnologias emergentes que têm produzido impactos
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na forma como os bancos fazem negócios e se relacionam com clientes. “Os bancos estão investindo cada vez mais em softwares e soluções para automatizar processos, digitalizar imagens, melhorar controles, agilizar análise de operação e levar, por meio de diversos dispositivos, facilidades e comodidades ao cliente”, diz Gustavo Fosse, diretor setorial de tecnologia e automação bancária da Febraban e presidente da comissão organizadora do CiabFEBRABAN. Fosse explica que, ao mesmo tempo em que se beneficiam de softwares que consomem menos máquinas e melhoram a eficiência das transações, as instituições têm apostado alto em tecnologias que se alinham com as características de usabilidade dos novos canais digitais e com o perfil do cliente hiperconectado. O executivo informa que alguns bancos no País já começam a ter cases de uso de big data para análise de dados não estruturados. Cresce também o uso de CRM e de ferramentas de workflow, entre outras, para medir e controlar melhor processos. Para o executivo, a exemplo de 2000, quando se falava da revolução da internet, hoje a revolução ocorre no âmbito
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Renato Blum, da Ópice Blum Advogados
da mobilidade, da diversidade de canais e da facilidade de uso desses canais por usuários cada vez mais familiarizados com tecnologia. “O contato com a agência fica mais distante, e os bancos acabam tendo de investir mais em coisas como CRM, big data e analytics.”
EXPLOSÃO DO MOBILE
Entre os vários achados da pesquisa da Febraban, o que mais impressionou os especialistas foi a velocidade de expansão do mobile banking no Brasil. O volume de transações nesse canal aumentou, em média, 270% ao ano entre 2009 e 2013, chegando a 2,3 bilhões. No fim de 2013, a participação dos smartphones no número total de operações já representava 6% de todas as transações feitas nos bancos. As contas-correntes de clientes que usam mobile banking atingiram 11,3% do total. “A penetração acelerada do smartphone em todas as classes sociais está por trás da expansão surpreendente do mobile banking no Brasil”, diz Fosse. Os dados do levantamento revelam que, em 2013, o número de contas-correntes acessadas pela Internet atingiu 41,8 milhões, ou a 40% do total. Naquele ano, para cada transação não financeira realizada numa agência bancária, outras 11 eram realizadas via internet. Juntos, os dois canais - mobile e internet – entraram em 2014 respondendo por 65% das transações não financeiras nos bancos brasileiros, e com grande espaço para crescimento, uma vez que a penetração de internet e smartphones no Brasil hoje é de, respectivamente, 52% e 27% da população. A expectativa do diretor é que em até dez anos a penetração de smartphones no país iguale-se a de países desenvolvidos, em torno de 80%. De outra parte, a forte cultura de uso de ATMs e agências físicas no país garantiu o crescimento desses canais
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Em 2013, dos US$ 336 bilhões gastos em TI pela indústria bancária global, US$ 11,1 bilhões foram investidos por bancos e seguradoras brasileiros. O setor se mantém como maior investidor em tecnologia entre todas as demais indústrias no Brasil, respondendo por mais de 18% dos US$ 61 bilhões gastos em TI no País, no ano passado. Com essa taxa de participação, a indústria bancária local ocupa o mesmo patamar de países como Estados Unidos, França e Reino Unido, e supera nações como Alemanha e Japão. Em Reais, as despesas e investimentos com tecnologia dos bancos locais cresceram 3%, passando de R$ 20 bilhões, em 2012, para R$ 20,6 bilhões em 2013. A taxa de crescimento, abaixo das obtidas nos três anos anteriores (15% em 2010, 8% em 2011 e 9% em 2012), foi comemorada pelo setor como sinal de que a indústria é capaz de investir mesmo em momento de menor crescimento econômico. Para Gustavo Fosse, o menor crescimento resulta de um conjunto de fatores que vão desde desaceleração da economia do país até evolução tecnológica que resulta em redução de custos. “Quando invisto mais em software e ganho em performance das transações, que são cada vez mais online, consigo reduzir investimentos no outro lado, quer seja em banda de comunicação, quer seja em processamento de hardware, mesmo com aumento do número de transações”, exemplifica Ferro.
Fonte: Federação Brasileira de Bancos (Febraban)/2013
Bancos lideram investimentos em TI
Claudio Pinhanez, da IBM Brasil
tradicionais, mesmo com a expansão da internet e do mobile. O número de agências e postos de atendimento bancário teve crescimento anual médio de 3% entre 2009 e 2013. “Esse aumento reflete no objetivo dos bancos de prestar atendimento presencial em forma de orientação, serviço e consultoria e, se o cliente quiser, transações”,
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A empresa tem desafios urgentes com gestão de documentos e informações.
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Ivan de Souza (Strategy) e gustavo Fosse (Febraban)
diz Fosse. No caso dos caixas eletrônicos (ATMs, na sigla em inglês), o número cresceu a uma média anual de 2% no período, e a quantidade de transações por máquina passou de 47 mil em 2009 para 57 mil em 2013. Segundo a Febraban, 40% dos terminais hoje já contam com dispositivos biométricos e 90% do parque instalado oferece acessibilidade.
O FUTURO DO DINHEIRO
O impacto de tendências como mobile e internet payment sobre o futuro do dinheiro de papel e de plástico (cartão) é outro tema que deverá gerar reflexões no Ciab. De acordo com Ivan de Sousa, executivo da Strategy, o modelo operacional do cartão de crédito tende a crescer, independentemente de qual dispositivo irá prevalecer. “O plástico pode ser representado pelo celular ou mesmo desaparecer no futuro, mas o grande valor da estrutura de cartões não está necessariamente no plástico, e sim na rede de liquidação que foi criada globalmente dentro de padrões”, diz. Claudio Pinhanez, gerente do Laboratório de Pesquisas com foco em sistemas de serviços da IBM Brasil, lembra que proliferam no mundo modelos que substituem o dinheiro, sobretudo o físico, e as formas de pagamento conhecidas. “Eles têm vantagens sobre várias tecnologias obsoletas que carregamos na carteira, como o papel moeda e o cartão de crédito”, diz. Entre as alternativas, o especialista destaca a moeda digital Bitcoin, um arquivo digital com poder de moeda controlado por rede peer-to-peer sem depender de controle ou intermediação de qualquer autoridade financeira. Na sua avaliação, apesar dos problemas, o Bitcoin se comporta bem como um modelo de moeda, mantendo o seu valor sem o controle de um Banco Central. Outras alternativas vão desde o uso de créditos de telefone celular como dinheiro – caso do Quênia, país africano onde, como forma de suprir a ausência de um sistema bancário, proliferam postos para conversão crédito de telefone
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em dinheiro e vice-versa – até o projeto da Casa da Moeda do Canadá que visa substituir papel-moeda por arquivos no celular para, entre outros objetivos, reduzir os custos de produção, armazenamento, movimentação e segurança do dinheiro físico. “O maior custo de uma agência bancária hoje é proteger e movimentar o dinheiro físico”, diz Pinhanez, lembrando que uma transação com cartão de crédito também custa alto, entre 4% e 6% do valor da transação. Convencida de que é possível realizar transações digitais com segurança e custos muito mais baixos do que os atuais, a IBM desenvolve em seu laboratório projeto que testa o uso da rede social de usuários para validar transações financeiras. “Os amigos na rede agiriam como fiadores, permitindo a realização de transações confiáveis”, adianta o especialista.
EFEITOS DO MARCO CIVIL
Com o ambiente digital avançando rápido sobre os bancos, o setor deverá debater no Ciab os desdobramentos do Marco Civil da Internet, previsto para entrar em vigor este semestre. A nova legislação estabelece direitos e deveres de cidadãos, empresa e governo na rede mundial. O tópico será discutido no Ciab em palestra de Renato Ópice Blum, da Ópice Blum Advogados Associados. O advogado diz que o primeiro efeito prático do Marco Civil no setor bancário será a adaptação das políticas de utilização de dados por parte das instituições. Um segundo impacto decorre da redução do prazo para a guarda dos registros, que cai de três anos para seis meses nas aplicações e para um ano nas conexões. “Em investigações de fraudes, quando for necessário identificar IP de um usuário que usou um serviço de forma ilegal, o banco terá de correr contra o tempo, pois agora há a limitação de seis meses”, diz Blum. A preparação, segundo Blum, implica mais investimentos dos bancos nos departamentos jurídico e de fraude, além de uso de ferramentas para monitorar o que acontece nas redes.
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GOVERNANÇA
SMAC, lei 12.865 e governança Walter W. Koch é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI, e professor dos cursos de pós-graduação da Fesp e Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do livro Electronic Document Management - Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo Treinamento da AIIM no Brasil info@imageware.com.br
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AIIM – Association for Information and Image Management, considerada a maior entidade internacional da indústria da gestão da informação, realizou seu congresso anual este ano em Orlando, nos EUA, de 31 de março a 3 de abril. Com representantes e expositores dos mais diversos países, focou em processos, controle (governança da informação) e engajamento. A chamada do congresso deste ano foi “Information Chaos x Information Opportunity”. Os organizadores geraram um livro digital sobre o tema que pode ser obtido gratuitamente no site www.aiim.org. Neste livro é ressaltada a importância da organização do conteúdo para permitir a obtenção de benefícios a partir dos acervos informacionais, além de uma efetiva governança destas informações. A expressão SMAC permeou boa parte das apresentações – Social (redes sociais), Mobile (uso de dispositivos móveis para a geração e o consumo de conteúdo), Analytics (uso de ferramental para extração de informações das bases de conteúdo existentes) e Cloud (uso do conceito de nuvem para o armazenamento de conteúdo). A forma de se fazer negócio muda de forma disruptiva, a Internet das coisas agrega desde lápides com QR-Code a comprimidos que transmitem sinais vitais. Em terras tupiniquins a lei 12.865/2013 e a sua regulamentação vem provocando igual excitação. Tem gente que quer dar um SMAC na Presidente por ter finalmente desencantado o anseio da comunidade, materializado em 1995 com o PLS 22/1996. Mas o fato de a lei ter sido sancionada não significa que estamos prontos
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para usufruir de suas benesses. Temos um curto tempo para a sua normatização pelo Conselho Monetário Nacional. Neste, deveríamos fazer benchmarking com quem já tem uma jurisprudência formada sobre o tema e estruturarmos as iniciativas de governança da informação nas instituições financeiras de forma que os processos de ECM sejam efetivamente auditáveis, assegurando a integridade, a autenticidade da informação e a conformidade à normatização. Para tanto, fluxos da informação não estruturada precisam estar definidos e documentados, trilhas de auditorias geradas e rastreáveis, o conteúdo deve estar classificado e com a temporalidade definida e o descarte seguro implementado. Estes são alguns dos desafios que as instituições financeiras brasileiras precisam endereçar no desenvolvimento de suas Políticas de Gestão Documental e na implementação de modelo de governança da informação que assegure a qualidade da informação e a conformidade a estas políticas. Independentemente de endereço, o desafio é o mesmo! Transformar o caos informacional em reais oportunidades. Para tanto, obter maturidade na gestão documental, desenvolver uma Política Corporativa, implementar um modelo de governança são passos que as organizações precisam dar para manter a competitividade nesta Idade da Informação. Não é à toa que as principais trilhas de palestras na AIIM estavam agrupadas em processos e governança da informação. Segundo John Mancini, a informação é a nova moeda na economia mundial. E, como diz o ditado popular, “dinheiro não gosta de desaforo”. www.informationmanagement.com.br
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Wilton Tamane
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O preço do não saber Wilton Tamane é administrador de empresas especializado em sistemas e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com
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em sido frequente no noticiário político-econômico a questão da má gestão de grandes empresas. Contradições e desinformação parecem ser a tônica das discussões. E gestão da informação e processos parece ser o ponto central. E mais uma vez recorro a uma frase que mostra muito e foi dito há centenas de anos por René Descartes: “Daria tudo que eu sei por metade do que ignoro”. Dizer que os gestores não sabem ou não sabiam de certos pequenos grandes detalhes parece ser uma justificativa muito pouco plausível, afinal vivemos na era da Informação. E dizer que informações relevantes não constam em documentos usados para tomada de decisão me parece ser uma questão relacionada à documentação e otimização de um processo de suma importância. E me ocorre algumas questões de um leigo em negócios da magnitude da usina de Pasadena. Será que não estava descrito em algum processo a necessidade de constar no resumo determinadas informações como as cláusulas Put Option e Marlim? Será que ninguém sabia de que se trata esta cláusula? Sabemos que no caso específico de uma empresa do porte e importância da Petrobrás, muitas decisões são mais de cunho político e menos embasado em questões técnicas. Porém neste caso, creio que a gestão da informação e processos poderia ter contribuído para minimizar o impacto negativo em termos financeiros deste negócio da usina de Pasadena. Aliás, a própria presidente da Petrobras reconheceu que foi um mau negócio, mas que o cenário na época da aquisição mostrava ser potencialmente rentável ao planejamento estratégico. Afinal, foi ou não um
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bom negócio? É possível tornar a usina lucrativa? Estamos analisando e questionando de forma adequada? Sob a perspectiva da análise preditiva, o comportamento atual e futuro do mercado mundial e local e a demanda pelos produtos gerados na usina podem propiciar lucros? Ou seja, mais uma vez temos um uso inadequado da informação ou muita desinformação. E cabe mais uma pergunta: se as informações estavam disponíveis e no processo de análise deste tipo de negócio estava previsto a análise de cláusulas importantes, onde foi o erro? Dizer que não sabia parece ser uma justificativa cada vez menos plausível. Nunca antes neste país tantos parecem saber tão pouco mesmo com tanta (des)informação. E para ilustrar, cito um caso de como a pesquisa científica pode ser um bom exemplo de uso da informação e processos. Semana passada, a Universidade de Amsterdan parece ter solucionado um dos grandes mistérios sobre a construção das pirâmides do Egito. (http://goo.gl/5au4zF) É um bom exemplo de documentação de processo de milhares de anos atrás que nos ajuda em pesquisas nos dias de hoje. E fica no ar uma pergunta: por que os cientistas demoram tanto tempo para solucionar este mistério? Concluindo, como podemos obter as respostas adequadas se não sabemos o que perguntar? Novamente, o que será que não sabemos? Qual o custo de não saber o que precisamos saber? Quando o CEO sabe menos que a Rádio Peão, algo de errado está acontecendo nas organizações. www.informationmanagement.com.br
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A Informação como Mercadoria Angelo Volpi é tabelião em Curitiba, escritor, articulista e consultor. angelo@volpi.not.br Cinthia A. Freitas Professora Titular da PUCPR e Doutora em Informática. almendracinthia@gmail.com
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ara todos os lados que olhamos temos informação ou frutos da informação. É como se vivêssemos em uma teia na qual a cada ponto, a cada nó, nos deparássemos com informação. O acesso é fácil, rápido e móvel. As palavras de ordem são velocidade, mobilidade e conectividade. Aos olhos desavisados da maioria estamos em processo de evolução, estamos em processo de desenvolvimento. Mas a informação virou mercadoria. Ficou chocado, caro leitor? A informação não é de graça mesmo quando fazem crer que é. A informação virou mercadoria por ter valor, não somente econômico, mas social e ambiental. E tudo começou com a necessidade de se processar mais rapidamente as informações. A informação é tão importante que uma sociedade se formou em torno dela, seria a era “informatozóica”? Atualmente, não basta ter a informação, mas saber coletar, organizá-la, indexá-la e ofertá-la. Talvez a ação mais importante seja “trocar” informações. Ou melhor, compartilhar, para que o termo fique mais atual e relevante. Mediante tudo isto, pois em uma rede de computadores tão grande quanto o mundo inteiro, ações como localizar e efetivamente coletar a informação são vitais. Aqui cabe esclarecer que a coleta da informação muitas vezes não é declarada ou “visível”. Com certeza, os leitores já realizaram cadastros em lojas físicas, instituições bancárias, lojas virtuais, entre outras diferentes opções. Por mais estranho que isto pareça, passa-se a receber informações sobre produtos relacionados, ofertas, propagandas, indicações e recomendações. Isto não é milagre! É computação ubíqua. A sociedade tecnológica permite que
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qualquer cidadão envie informações para uma quantidade enorme de pessoas, nunca antes pensada pela mídia tradicional (rádio, jornal e televisão). O cidadão que está na cena envia imagens e comentários sobre os fatos por meio de seu smartphone, sendo que as imagens foram capturadas pelo mesmo e a mensagem é digitada também no aparelho de celular. Além disto, pode-se fazer “check-in” a cada local físico visitado, restaurante, cidade ou país. A imagem estará georeferenciada mesmo que o usuário não se dê conta disto. Para termos ideia de como anda a coleta, softwares estão aptos a captar nossos olhares em supermercados e até dentro de lojas de roupas e mercadorias em geral, com a capacidade de perceber nossas preferências por cores, tipos de roupa, comida, bebida e sabe-se Deus o quê mais. Desta forma, estabelece-se um ciclo de “dar” e “receber” informações e tudo isso tem valor. As empresas fazem girar suas estruturas vendendo espaço publicitário em seus sites, ao navegar nos sites coletam-se as informações pesquisadas, as escolhas e os interesses de cada usuário. Deste modo alimentando o ciclo de “dar” e “receber”. Em troca o usuário se sente confortável, pois o site “entende” o que ele precisa, está buscando ou deseja encontrar. Não é milagre, é a lógica da era na qual vivemos! É a era também do infortúnio; em não nos deixar em paz. Nem nos seus maiores delírios George Orwell imaginaria um big brother nestas proporções... É informação que virou mercadoria e vira informação que vira mercadoria... Como popularizou Milton Friedman, em 1975, “There is no free lunch”. Portanto, fique atento. www.informationmanagement.com.br
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sEGURANÇA Por Ana Lúcia Moura Fé
Guerra cibernética Grandes eventos esportivos devem acirrar os ataques a sites governamentais do Brasil
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Brasil é hoje um dos maiores alvos da guerra da informação que ocorre no ambiente virtual global, e deverá sofrer ataques ainda mais vigorosos do cibercrime durante a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos Rio 2016. É o que afirmam, em unanimidade, especialistas em segurança da informação. De fato, os dois grandes eventos já vêm sendo usados como isca para cibercriminosos aqui e em outros países. As vítimas potenciais são empresas públicas e privadas, assim como o cidadão comum que usa internet. No âmbito governamental, a intensificação dos ataques poderá colocar ainda mais em evidência as brechas nas políticas de segurança oficiais do país. Elas ficaram expostas em 2013, após as denúncias de que a agência de segurança americana (NSA) teria espionado, entre outros alvos, a Petrobras e as comunicações da presidenta Dilma Rousseff. Inclua nesse cenário a possibilidade de protestos físicos ou virtuais contra os eventos esportivos ou contra a política do país, e tem-se um cenário propício para uma “batalha virtual” cuja intensidade já se pode vislumbrar. Veja, por exemplo, a “operação 7 de setembro”, em que ataques a sites com domínio “.gov.br” foram anunciados por grupos de hackers, em 2013. A operadora britânica BT informou que, de cerca de 50 ataques a sites brasileiros identificados no período, 75% foram direcionados a páginas de órgãos do governo. Órgãos públicos têm sido envolvidos em atos de falsários mesmo quando o alvo é o cidadão comum. É o caso das mensagens falsas em que o remetente “copa2014.gob.br” comunica ao internauta que ele ganhou ingressos para algum jogo. Quem, inadvertidamente, baixa o anexo do e-mail, tem o seu PC infectado com software malicioso. De acordo com a Securelist, especializada em segurança digital, esse golpe já circula em diversos países do mundo. NEGAÇÃO DE SERVIÇO A técnica usada pelos cibercriminosos para tentar derrubar páginas governamentais é a negação de serviços (DdoS), que ocorre quando as solicitações de acesso superam capacidade da página, levando-a a sair do ar. Essa situação tende a se agravar com a proliferação de dispositivos móveis de alta capacidade computacional, aptos a ser usados em ataque DdoS. Fernando Mercês, pesquisador de ameaças da Trend Micro, especializada em segurança de conteúdo para a internet e segurança de computação em nuvem, lembra que grupos “hacktivistas” já anunciaram retaliações às empresas patrocinadoras da Copa. “Isso deve implicar em ataques de negação
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de serviço, desconfiguração e, dependendo do caso, roubo de dados, tendo como foco instituições privadas e públicas ligadas de alguma maneira ao evento”, diz ele. Para neutralizar os ataques, Mercês considera essenciais o monitoramento durante 24 horas por dia e adoção de procedimento eficiente de resposta a incidentes. “O preparo exige tempo hábil e, em vários setores, os preparativos para a Copa estão com prazos apertados, mas segurança é uma preocupação já estabelecida, e acreditamos que medidas preventivas estão sendo tomadas”, diz o executivo. Em estudo denominado “Brasil - Desafios de Segurança Cibernética Enfrentados por uma Economia em Rápido Crescimento”, a Trend Micro concluiu que o apetite do crime virtual cresce na mesma velocidade com que o país avança em importância no palco econômico mundial, forçando governo e as agências legais a “correr atrás do prejuízo”. Para os analistas que elaboraram o estudo, o Brasil ainda se ressente com a falta de leis que ajudem na busca e condenação de criminosos cibernéticos. Enfrentar esses desafios, eles dizem, implica vontade política, recursos para imposição da lei e parceria público-privada (PPP) com provedores de serviço de internet (ISPs), empresas de segurança e fornecedores de software e hardware. RECEITA CONTRA FIVE EYES Paulo Pagliusi, oficial da reserva da Marinha com mais de 20 anos de experiência em segurança da informação, diz que o país precisa de um comando em nível elevado para assumir o domínio cibernético da guerra da informação. Segundo o especialista, o ambiente cibernético é o teatro de operações onde se desenvolvem as ações de espionagem dos chamados “five eyes” (cinco olhos), países com quem a NSA troca informações secretas com frequência, quais sejam Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Nova Zelândia. “Os five eyes estão pelo menos 13 anos à frente dos demais países em termos de pesquisa nessa área”, diz Pagliusi. Os alvos da espionagem são sistemas do governo como o e-Gov e sistemas militares e de vigilância aérea, terrestre e marítima, além de sistemas de controle geoespacial e sistemas diplomáticos. Também estão no radar da ciberespionagem dos five eyes os sistemas bancário e financeiro, redes de comunicação e informação (incluindo satélites, cabos submarinos e redes privadas virtuais), plataformas de exploração de petróleo e grandes empresas brasileiras. Não escapam nem mesmo os sistemas de fornecimento de água e de energia.
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sEGURANÇA
O risco chega com os fãs do futebol
A entrada de grandes massas de cartões estrangeiros no comércio local, em mãos dos visitantes da Copa e das Olimpíadas, irá aumentar muito a vulnerabilidade das redes de pagamento do Brasil, que terão de lidar com cartões menos protegidos. O alerta é de Jarrett Benavidez, diretor da Trustwave, fornecedora de soluções de segurança de dados, web, aplicativos, rede e conformidade.
Benavidez explica que, enquanto no Brasil já está disseminado o uso de cartões com chip e PIN, mais seguros que os cartões magnéticos convencionais, em grande parte do mundo (incluindo os EUA) ainda prevalecem os cartões sem esse nível de proteção. Além de serem muito fáceis de ser roubados, ele diz, os dados dos cartões de pagamento têm grande aceitação no mercado negro. “Os cartões estão ativos e fizeram compras recentes. Os criminosos poderão, sem dúvida, aumentar o preço desses dados e vendê-los de forma mais rápida”. O executivo acredita que os hackers estarão preparados para configurar dispositivos de clonagem em POS e em caixas eletrônicos durante os grandes eventos esportivos. “Haverá muita ocorrência de fraudes com cartões de estrangeiros em locais como bares, hotéis e restaurantes”, prevê.
O especialista avalia que, apesar de o Comitê Gestor de internet no Brasil, que integra governo, empresas, academia e sociedade civil, ter tomado a dianteira com vistas a fortalecer os sistemas do país contra o cibercrime, ainda há muito “dever de casa” a ser feito. No que chama de “receita AntiFiveEyes”, Pagliusi destaca a necessidade de investimentos na segurança da nuvem e no desenvolvimento de versões nacionais de softwares de comunicação e de algorítimos criptográficos. O especialista lembra que cerca de 90% das informações brasileiras passam pelo território norte-americano, daí a importância dos investimentos em cabos submarinos e satélites brasileiros que façam ligação direta com outras regiões. Para o especialista, o Brasil também precisa organizar toda a inteligência de segurança que já acumula em várias instâncias, para gerar massa crítica e chegar a uma solução de proteção eficiente. “É preciso investir numa educação nacional na área de estratégias de segurança cibernética e contraespionagem”, diz. Ele enxerga no cenário atual um momento de oportunidade para unir todos os países do Mercosul em um esforço conjunto.
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REAÇÃO OFICIAL Algumas medidas de reação do governo federal ao escândalo de espionagem da NSA contemplam as ações que Pagliusi incluiu em sua receita contra os “cinco olhos”. É o caso do e-mail nacional (também chamado Mensageria Digital), que armazenará no Brasil o tráfego digital e reforçará a segurança com criptografia já utilizada pelos Correios para fins comerciais. Outra medida envolve investimento em cabos de fibra óptica que garantem comunicação direta do Brasil com outras regiões do Globo. Nessa área, em lugar de priorizar a construção de rede de comunicação de dados de alto desempenho ligando Brasil e EUA, a Telebras anunciou, no começo do ano, joint venture com a espanhola IslaLink Submarine Cables para instalar o cabo submarino que vai ligar o Brasil à Europa, em um investimento avaliado em US$ 185 milhões. Afora isso, o país vive a expectativa de entrada em vigor do Marco Civil da Internet, prestes a ser votado pelo Congresso Nacional. Espécie de “Constituição” da internet brasileira, o Marco deverá contribuir para tornar a rede mundial um ambiente mais seguro para governo, empresas e pessoas.
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bIG dATA
Cezar Taurion
Transformação Digital
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om a rápida evolução tecnológica e a convergência de quatro ondas como a mobilidade, plataformas sociais, Big Data e cloud computing, estamos vivenciando um processo de transformação digital em praticamente todos os setores de negócio. O mundo está cada vez mais interrelacionado e complexo, as crises econômicas estão mais impactantes, e as demandas cada vez mais exigentes do mercado criam pressões muito grandes nas empresas. O ambiente de negócios está acelerado e volátil. A tecnologia já é amplamente usada há décadas, mas de maneira geral, na maioria das empresas, voltada para dentro, concentrada nas melhorias de eficiência e produtividade. A Internet, a mobilidade e as plataformas sociais estão mudando este cenário. Manter vantagem competitiva significa muitas vezes ter que se reinventar. Isso obriga as empresas a serem cada vez mais transparentes e se voltarem para fora: criar novas proposições de valor e novas experiências para seus clientes, muitas vezes transformando seus próprios modelos operacionais e de negócio. É o que podemos chamar de transformação digital. O deslocamento do eixo do poder sai das empresas e vai para o cliente. O uso de algoritmos sofisticados, analisando imensos e variados volumes de dados coletados pelas empresas em seus sistemas, mídias sociais e outros meios permitem correlacionar fatos antes totalmente ignorados. Mas como criar uma transformação digital em uma empresa? Um caminho é pensar em mudanças em dois eixos, um que redesenhe a proposição de valor para os clientes e um outro que redesenhe o
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próprio modelo de operação da empresa. O ritmo e intensidade das mudanças vão depender de vários fatores como objetivos estratégicos, contexto da própria indústria, pressão competitiva e nível de expectativas dos clientes. Indústrias onde o produto é mais físico, a estratégia digital provavelmente começará pelo redesenho das operações, com uso mais intenso da digitalização. Já em indústrias onde as expectativas de experiência do usuário têm mais peso, redesenhar as proposições de valor para os clientes torna-se mais prioritário. A transformação digital não é apenas adotar novas tecnologias, mas criar todo um novo modelo de operação e interação com clientes. Não é um processo instantâneo, mas uma evolução gradual e contínua. Quebra alguns paradigmas, como criar uma empresa mais aberta (ainda existem empresas que impedem seus funcionários de usarem plataformas sociais), mais integrada ao ecossistema de parcerias colaborativas (sair do conceito fechado do “tem que ser inventado aqui”) e aberta a mudar seus próprios modelos de negócio que deram certo até hoje, mas que já dão sinais que deixarão de ser garantia de futuro promissor. O grande desafio é identificar e inserir novas tecnologias de modo a fazerem sentido na operação do negócio. O reposicionamento do setor de TI, que de operacional passa a ser “core” do negócio é o primeiro passo. Depois é fazer acontecer a estratégia digital, com objetivos claramente identificados. Onde queremos estar daqui a cinco anos? E como estaremos se nada fizermos?
Foto: michael Bulbenko
CEzAR TAuRION, é estrategista, consultor e evangelista em tecnologia.
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O MAIOR ENCONTRO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DO SETOR BANCÁRIO DO BRASIL E DA AMÉRICA LATINA TEma cEnTral
2014 4 A 6 DE JUnHO Transamérica Expo cEnTEr sp
ESTRATÉGIA DIGITAL NO MUNDO HIPERCONECTADO o cliEnTE no banco digiTal compuTação cogniTiVa inTErnET das coisas: a rEVolução bancária na Era da inFormação a rEVolução do dinhEiro digiTal lidErança no mundo digiTal E muiTo +
Foto: michael Bulbenko
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José Guilherme
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ECM
AIIM 2014 - sete anos após JosÉ Guilherme Junqueira Souza Colaborador de Conteúdo da Revista Information Management, Consultor Especializado em Gestão de Documentos e Informações e Superintendente Comercial da SBK BPO.
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ossa primeira matéria sobre a AIIM (The Global Community of Information Professionals), publicada em 2007 pela Revista Document Management (atual Information Management), apontava para um cenário de novidades de sistemas de ECM, softwares de capture e uma intenção de massificação do SharePoint. Passados exatos sete anos o evento de 2014 - AIIM Conference, maior evento mundial sobre Enterprise Information Management (EIM) e que ocorreu entre os dias 1 e 3 de abril, em Orlando – EUA, reunindo mais de 1.500 profissionais que tiveram à sua disposição, nesses três dias de evento, mais de 80 palestras técnicas, podemos avaliar as principais mudanças e tendências observadas nesse período de tempo. ECM – Enterprise Content Management (aqui no Brasil ainda tratada por alguns como GED – Gerenciamento Eletrônico de Documentos), já tem seu entendimento e soluções consolidadas pelo mercado. O ECM, puro e simples, em seus conceitos e utilização, já não deve ser o foco principal da atenção dos gestores e cientistas da informação. Passada essa fase de consolidação do entendimento e utilização das ferramentas de ECM, as principais tendências abordadas durante a Conferência poderiam ser resumidas pelo acrônimo SMAC – Social, Mobile, Analitics (Big Data) e Cloud. Ao analisarmos essas principais tendências no que se refere à gestão das informações corporativas (e já nos preparando para cada vez mais falarmos em EIM - Enterprise Information Management, em substituição aos nossos velhos e bons amigos GED e ECM), podemos ver um cenário cada vez
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mais voltado para a Gestão da Informação, principalmente no que se refere à sua busca e recuperação, e que precisará ser melhor entendido, dominado e implementado, num cenário onde a maior vedete é o Big Data. Estamos vivenciando uma época do “Caos Informacional”, onde milhares de documentos, vídeos, podcasts, voicemails, textos, tweets, postagens no Facebook, informações no LinkedIn, etc., realmente nos cercam, quer em nossos trabalhos, quer para nosso entretenimento. A informação está em toda parte e, geralmente, é muito mal gerenciada. Segundo Thornton May, futurista, Diretor Executivo e Decano da IT Leadership Academy e autor do livro The New Know – Innovation Powered by Analytics, e um dos keynotes speakers do Congresso, “as organizações que realmente irão prosperar em 2014 são aquelas que tiverem como foco o SMAC não como tecnologias isoladas, mas tendo como foco em como essas quatro tecnologias disruptivas podem mudar, fundamentalmente, nossos direcionadores de valores”. As organizações precisam reexaminar o que fazem e porque o fazem – até o nível de atividade – tendo em mente como o SMAC (Social, Mobile, Analitics e Cloud) transformará os negócios daqui em diante. Enfim, mudanças aceleradas que marcam cada vez mais o mundo corporativo, onde a informação já não é somente vital para sua sobrevivência, mas onde a Informação é a nova moeda mundial! Quer continuar antenado? Reserve sua agenda para a AIIM Conference 2015 – de 18 a 20 de março de 2015 – San Diego – Califórnia. Vemos-nos lá!
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MAR // ABR ABR 2012 2012 || INFORMATION INFORMATION MANAGEMENT MANAGEMENT MAR
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SOCIAL BUSINESS Da Redação
Social Business
muito além da social media.
Mas por quê? O
ciclo das novidades tecnológicas é conhecido do mercado. Um novo termo surge e logo no começo há um deslumbramento com suas possibilidades. Os americanos costumam chamar isso de hype. É nessa fase que a falta de compreensão ampla sobre as mudanças envolvidas e o surgimento de falsos profetas da tecnologia geram mais confusão do que esclarecimento. Todas as novidades da tecnologia passaram por isso, e não foi diferente quando surgiu a camada social em tudo que conhecíamos até então. A chamada social media, ou mídia social, com seus sites que vêm desde 2003 (Friendster, MySpace, Orkut, Facebook, Twitter, etc) foi elevada ao patamar de solução milagrosa para transformar negócios e fazer a última milha do relacionamento entre empresa e consumidores, com interação e troca de ideias. Hoje em dia, uma década
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depois, muitas promessas ficaram no vazio. A mídia social se mostrou apenas a ponta do iceberg de algo muito complexo que poucos se preocuparam em entender. Na verdade, estávamos vendo o surgimento do Social Business. Algo amplo e horizontal que trazia uma nova camada social em todos os processos e infraestrutura de negócios. Lidar com isso é muito mais do que fazer propaganda e promoção pontual no Facebook. É fazer negócio e de forma completamente diferente. Um estudo da consultoria McKinsey revela que o Social Business pode trazer ganhos de produtividade de US$ 1,3 trilhão em algumas cadeias produtivas se todas as empresas estiverem aptas a entrar nesse novo modelo. Nas próximas páginas desse especial, você verá importantes opiniões sobre o desafio e as oportunidades que já estão diante das empresas.
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O que é Social Business?
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problema de ser um analista de tecnologia é que você começa a ver o mundo através dos óculos da tecnologia, e pode muito facilmente esquecer a complexidade humana e real do trabalho e dos negócios. A cada novo desenvolvimento da tecnologia corporativa existe a promessa de um aumento de produtividade, redução de custos e uma força de trabalho mais feliz e menos frustrante. Se estas alegações são verdadeiras, então todos nós deveríamos estar relaxando na praia, com o mundo inteiro rodando por meio de softwares. A tecnologia nos negócios tem uma longa e infame história de prometer realizações excepcionais e não en-
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Alan Pelz-Sharpe, Consultor Internacional do 451 Group
tregar, tanto é assim que, quando uma mudança real está no horizonte, ela passa despercebida. O surgimento do Social Business representa uma mudança real, mas é tudo muito facilmente descartado como mais um hype ou uma bobagem. O Social Business não é Facebook ou o Angry Birds, sem a diversão, na verdade ferramentas de mídia social como Twitter, LinkedIn e Facebook têm apenas um papel limitado a desempenhar na área dos negócios sociais. O Social Business representa uma mudança muito mais profunda para a nossa forma de trabalhar do que dar um “like” na atualização de status de nossos colegas.
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SOCIAL BUSINESS
Aqui no 451 Research quando nos referimos a Social Business estamos falando em primeiro lugar, em alavancar os vastos volumes de informação disponíveis hoje, e em segundo lugar, na gestão da fragmentação da força de trabalho. Vamos, então, olhar para cada um desses elementos separadamente. Não preciso dizer que hoje há mais informação do que nunca houve antes. O que eu também provavelmente não preciso salientar é que a maioria dos dados e informações são difíceis de acessar e utilizar. Ambas as organizações públicas e privadas investiram bilhões na construção de aplicativos de negócios para fora de seus muros, durante os últimos 20/30 anos. Os aplicativos criados para executar processos de negócios, manufatura, logística, finanças ou de sistemas de apoio ao cliente, por exemplo, são usados em todos os lugares. Mas com o tempo, eles se tornaram sistemas de registro, silos de dados importantes e em muitos casos, grande parte de sua sofisticação e promessas não foram usadas em toda sua plenitude. As equipes e o processo de gerenciamento que utilizam esses sistemas, muitas vezes encontram formas mais eficientes de trabalhar, dando “a volta” neles, do que com eles. Além disso, na maioria dos casos, estas aplicações foram construídas com o entendimento de que o melhor seria usá-las na mesma localização, na mesma área de trabalho do dispositivo, todos os dias. Os dados que se acumulam e muitas das tarefas que estas aplicações executam são fundamentais para a execução de negócios de hoje, mas em uma época de aumento da mobilidade e computação móvel, aplicações legadas também podem ser restristas e vistas como um fardo, mais do que um benefício. Em um negócio social, a expectativa é que toda aplicação e todos os dados possam ser acessados em qualquer lugar, a qualquer hora e por qualquer pessoa. Mas, na realidade isso é uma tarefa quase impossível de se cumprir. A força de trabalho está mudando dramaticamente também, mais e mais atividades estão sendo terceiriza-
das, em alguns casos, em locais próximos, a custos mais baixos, do que a contratação de mão de obra em países estrangeiros. Os processos de fabricação estão sendo restritos a tarefas cada vez mais discretas, as atividades humanas, mesmo qualificadas,como por exemplo a revisão de documentos legais, estão sendo terceirizadas, executadas por trabalhadores de outsourcing pagos por tarefa ou por minutos de trabalho! Mesmo as empresas que não tomaram a rota da terceirização estão encontrando cada vez mais dificuldade em manter o controle e gerenciar os trabalhadores que estão cada vez mais independentes e fisicamente mais remotos do que nunca. Assim estamos vendo que as linhas que definem o escopo de um parceiro, um cliente e um empregado estão se tornando muito turvas. Todos eles esperam uma interação em tempo real e estão mais informados do que nunca. Simplesmente manter-se competitivo hoje é o mais importante para entender e se comunicar tanto com seus clientes quanto com funcionários, mas é aí que reside o problema. A necessidade de comunicar e gerenciar informações da forma mais eficaz com os clientes e empregados nunca foi tão grande. Mas, com uma força de trabalho cada vez mais fragmentada, com dados cada vez mais fragmentados, apesar das conexões digitais disponíveis como agora, esta tarefa não ficou mais fácil de realizar! Mesmo assim esta nova infraestrutura digital está crescendo em um ritmo e vai continuar a crescer no futuro de forma previsível. Tudo o que sabemos com certeza neste momento é que em breve estaremos lidando com a fragmentação potencial de métodos de negócio tradicionais. Esta é minha firme convicção de que uma economia remota geograficamente grande e populosa como a do Brasil, o país é o que tem de mais a ganhar e, por padrão, o que tem mais a perder com mudanças nos negócios e os desafios em curso. Em alguns casos, o país pode muito bem permitir-se saltar e em algum momento ultrapassar as economias de tecnologia mais estabelecidas.
“Em um negócio social, a expectativa é que toda aplicação e todos os dados possam ser acessados em qualquer lugar, a qualquer hora e por qualquer pessoa”.
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Framework alternativo para Social Business Strategy: Maior Flexibilidade e Maior Coerência Cássia Colling, Consultora em Social Business
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omo tema de meu projeto de dissertação de mestrado pela Middlesex University de Londres, optei por criar um framework alternativo para guiar o desenvolvimento de uma estratégia de Social Business. Mas por que não utilizar os modelos de framework existentes, uma vez que foram desenvolvidos por experts e empresas referências na área? (Entre eles estão o AGENDA, estruturado pela IBM; ‘The 6 Stages of a Social Business Evolution’ da Altimeter Group; e ‘The 4 Stages of Social Business’ da Edelman Digital). A pesar de todos os frameworks estudados terem alguns elementos em comum – como plano de comunicação e treinamento para audiência interna, e política e guidelines para operação de social media, por exemplo – a combinação de atividades e as prioridades de suas implementações variam bastante de um para o outro, indicando que Social Business não é uma simples receita a ser seguida. Percebendo então impossibilidades de aplicações de alguns passos indicados pelos frameworks existentes em minha “realidade” – a empresa em que estava trabalhando no momento, em Barcelona – constatei que os mesmos haviam sido desenvolvidos para empresas (1) cujo budget para investimento era maior, (2) cujos recursos humanos e tecnológicos eram mais avançados em relação a maioria das pequenas e médias empresas, e (3) cuja cultura relativa a social media já estava em um nível intermediário/ maduro entre os executivos e empregados. Desenvolvi então um framework que busca investimento progressivo da empresa que adota social business. Não somente relacionado ao budget, mas também e principalmente ao tempo dedicado ao aculturamento das pessoas envolvidas no projeto uma vez que um dos maiores erros cometidos por empresas que se tornam ‘sociais’ é o investimento precipitado sem que os funcionários es-
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tejam conscientes dos seus valores e consequências para além das plataformas tecnológicas. Através de meu framework é essencial que se conheça a fundo o que chamei de ‘4 pilares de sustentação de uma estratégia SB’, pois é a partir deles que se torna possível a visão crítica dos especialistas em relação a atividades e planos indicados, provendo maior independência de escolha e execução de acordo com que eles mesmos julgam prioridade e considerando também suas limitações de recursos. (http://goo.gl/bVsJLA). Em outras palavras, os frameworks existentes podem considerar – e na sua maioria realmente consideram - que o investimento em um software do tipo Radian 6 é essencial para que sua empresa inicie os primeiros passos rumo a um social business, fazendo com que aquelas que não possuam budget para isso acreditem que não se encaixam no seleto grupo de empresas preparadas para ‘evoluir’. Ou ainda pior: elas podem investir no software sem estar realmente conscientes de seus reais benefícios (que, acreditem, vão muito além de uma análise de sentimento de marca). A consequência disso é bastante comum entre os executivos: análise de baixo ROI em social media após alguns meses de investimento e consequente decisão de (1) corte de gastos ou (2) investimento do tipo ceogo (o CEO-cego): “precisamos fazer porque todos estão fazendo”. Após o estudo dos quatro pilares sua empresa não será mais o personagem cego que segue a multidão porque não consegue ver, mas uma empresa capaz de tomar decisões estratégicas internas a médio e longo prazos através de uma equipe de executivos que dominam social media para além do “marketing no Twitter”. Estas decisões serão tomadas com base nos nove planos – e suas respectivas atividades – que eu desenvolvi para facilitar o processo.
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SOCIAL BUSINESS
RoadMap para o Social Business
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Social Business é mais que a simples criação de uma página no Facebook ou ter uma conta no Twitter. Ele trata do desenvolvimento consistente e compreensivo da abordagem do trabalho pelos serviços e plataformas que dão suporte organizacional aos objetivos da empresa. É também assegurar o uso consistente das mídias sociais e efetivamente como meios de apoio, ao invés de meios para criar danos nas organizações. Neste artigo vamos dar uma visão dos oitos passos que devem ser tomados para uma iniciativa de negócio social efetivo. • Realizar uma avaliação organizacional: se vocês não sabem onde estão e para onde vão, vocês nunca chegarão lá. Esta avaliação deverá responder a questões que permitam determinar como sua organização está usando as mídias sociais hoje, tanto oficialmente quanto não-oficialmente; quais as ferramentas que estão sendo usadas e como; e quem está utilizando corretamente ou não. • Conduzir uma avaliação da marca: este passo requer o seu entendimento de como sua marca está sendo percebida nas mídias sociais. E como isto ajudará a determinar se há uma alguma paródia, ou ataque que atinja sua marca ou possa ainda causar algum tipo de danos à sua imagem. • Comece o planejamento: uma iniciativa de social business requer mais foco e planejamento do que uma simples conta no Facebook. Neste passo as organizações devem nomear uma equipe de Social Business que inclua representantes das áreas jurídicas e compliance, comunicação, TI e todos os envolvidos pela iniciativa. Isso porque esta equipe irá determinar os objetivos da iniciativa e como alinhá-la com os objetivos dos negócios e da organização como um todo. • Estabelecer um modelo inicial de governança: nesta etapa a equipe começa a revisar, rascunhar ou incrementar as políticas necessárias e os procedimentos que irão guiar as iniciativas de social mídia. Isso irá demandar que alguém da equipe também cuide de revisar as necessidades que se apliquem aos termos de serviço
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Jesse Wilkins, CIP, CRM é Diretor da AIIM.
da companhia para assegurar que o modelo de governança esteja alinhado com as novas perspectivas. (Ex: poder usar a internet em sites sociais com segurança, quem cuida da página da companhia etc.). • Conduzir o marketing interno: esta etapa se relaciona com a construção pela equipe de desenvolver a consciência em todos os níveis da organização que tenham propósito com a iniciativa, qualquer cronograma e especificidades, e o que signficam para as pessoas dentro da organização. • Desenvolvimento da Equipe de Social Business: como mencionei antes, nesta etapa dá-se corpo e identidade à equipe e atribuem-se as regras formais da governança que unicamente definirão a iniciativa de Social Business da empresa. Elas deverão incluir os papéis dos estrategistas, da comunidade de gerentes, dos curadores e gerentes de conteúdo, da comunidade de moderadores e suporte. • Desenvolvimento da estratégia do Social Business: a estratégia deverá estar baseada nos resultados da avaliação, das metas que a iniciativa pretende atingir, e acima de tudo das metas da organização. Esta inclui o desenvolvimento formal de um business case, dos indicadores chave da performance e das métricas e o uso de cases. • Desenvovimento do Roadmap do Social Business: nesta etapa final, a organização identificará projetos específicos que farão parte da iniciativa e começa a planificá-los e priorizá-los. Os detalhes farão a diferença para cada empresa. E para isso a AIIM desenvolveu um white paper completo que mostra como desenvolver este roadmap. Ele está disponível no site: http://www. aiim.org/social-business-roadmap, ou detalhes deste artigo podem ser encontrados em: http://info.aiim.org/ aiim-how-to-briefing-8-steps-to-an-effective-social-business-strategy.
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inside business
Kodak Alaris mais forte do que nunca!
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esde setembro de 2013, as divisões de Document Imaging e Personalized Imaging da Kodak agora são Kodak Alaris. O nome de raízes latinas transmite avanço, mútiplas dimensões, superação de limites, que é o foco da nova companhia, que preserva o legado e a tradição do nome Kodak. No entanto, o olhar está direcionado para o futuro e para a determinação de aumentar ainda mais o market share de quem já é líder no mercado de scanners no Brasil e na região Latino-Americana. Além dos scanners, a área de negócios Document Imaging também oferece softwares, plataformas de gerenciamento de informações, serviços profissionais e suporte. Todas as soluções são voltadas para os processos de negócios, melhoria da experiência do gerenciamento e a oferta de informações para a melhor tomada de decisão. Para anunciar os planos da nova empresa, a presidente de Document Imaging da Kodak Alaris Dolores Kruchten esteve no Brasil no início de
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abril para uma série de encontros, entre os quais com a Information Management, para quem concedeu entrevista exclusiva. Dona de uma sólida carreira que soma 33 anos na mesma empresa, Dolores recebeu vários reconhecimentos de liderança de negócios, incluindo Top 100 Mulheres no Canal, promovido pela CRN de 2009; em 2008, como Mulheres que Valem a Pena Conhecer, pelo Jornal da Diversidade; e em 2006 Premio Stevie de Negócios Internacionais, como Melhor Organização de Apoio. Dolores passou a maior parte do tempo na Kodak atuando em gerenciamento de negócios e está há mais de 10 anos liderando a área de Document Imaging. A seguir, a executiva explica como foi a formação da nova empresa. Information Management - Como a nova empresa está estruturada? Dolores Kruchten - As duas divisões, Document Imaging e Personalized imaging foram compradas por um fundo de pensão britânico, o que é algo pouco comum. A empresa tem capital privado e temos um conselho de diretores para gerenciar os negócios. Steven Ross é o chairman interino da holding Kodak Alaris; Ralf Gerbershagen é o nosso CEO, Phillip
DOLORES K. KRUCHTEN
Gibbons é o CFO e Dennis Olbrich é o presidente da Personalized Imaging. IM - Como está sendo o planejamento da nova empresa, que tem apenas oito meses de existência? DK - Temos estratégias de longo prazo para os 33 países onde atuamos. Nossos planos são para um ano, cinco anos e dez anos e todos envolvem crescimento. Queremos aumentar
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Scanners Kodak i3250 / i3450 da série i3000, Scanners de Rede Kodak Scan Station 700 / 720 da série 700, Scanners Kodak i1150 / i1180 da série i1100.
investimentos, ganhar market share, lançar produtos mais flexíveis, colocar mais recursos financeiros em pesquisa e desenvolvimento e ainda lançar oito novos produtos neste ano. Mas os scanners continuam como carro-chefe. IM - Quais serão os próximos lançamentos? DK - Vamos lançar em junho o Kodak Scanner i1150/i1180 da série i1100. São scanners compactos A4 para aplicações transacionais com recursos inovadores, como a função turbo que aumenta a velocidade do scanner nas primeiras 10 folhas. Oferece leitura de código de barras por driver. Tudo compatível com acessório de mesa digitalizadora e está disponível para Windows , MAC e Linux. O Kodak Scanner i3250 / i3450, no formato A3 de produção com mesa digitalizadora A4 integrada, foram lançados em março e pertencem à série i3000. Não foi à toa que a consultoria de análises de equipamentos de escritório Better Buys for Business (BBB) selecionou a série i3000 de scanners como os produtos mais inovadores de 2013 . Dentro dos principais quesitos, qualidade superior de imagem, velocidade, durabilidade e um conjunto robusto de recursos
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que automatizam os processos de gerenciamento de documentos para aumentar a produtividade do usuário final. Destacamos também os Scanners Scan Station 700/720 da série 700, lançados agora em maio. Possuem tela touch screen de 9``, rapidez de 50 ppm e compatibilidade com os acessórios de mesa digitalizadora Kodak. IM - Quais as características dos produtos da Document Imaging? DK - São produtos que ajudam o cliente a otimizar o trabalho, trazendo sempre rapidez e eficiência. Partimos das demandas dos clientes para aprimorar os produtos, por exemplo, nossos scanners tinham um EDF (funcionalidade que prioriza os documentos) muito pequeno e agora colocamos alimentador maior, o que traz mais produtividade e ganho de tempo. Outro exemplo são os leitores de códigos de barras dentro dos scanners. Existe também os que precisam de mais praticidade com produtos menores, como os da série ScanMate, muito utilizado por escritórios de advocacia por necessitarem digitalizar com frequência os documentos dos clientes. O Brasil é o maior consumidor de scanners pequenos no mundo.
IM - Qual é a importância do Brasil no negócio da Document Imaging? DK - É um país de grande crescimento e grande potencial. Cerca de 80% do mercado não tem nenhum sistema digital, portanto temos muito espaço para crescimento. Já temos a liderança, nosso market share é 45% no mercado de scanners e até o final do ano queremos que este número chegue a 50%. Na América Latina como um todo, temos 33% e nossa meta é chegar com 35% de participação até o fim do ano. IM - Quanto representa o país para a DI? DK - A América Latina tem 10% do total das vendas e o Brasil é a metade da região, ou seja, 5%. IM - Quais são as outras iniciativas da Kodak Alaris? DK - Estamos posicionando nossa marca, reestruturando nosso web site, investindo em uma nova estrutura de TI, no nosso CRM, enfim, teremos muitos investimentos nos próximos dois anos. Estamos mais fortes do que nunca e nossa equipe tem o controle dos negócios e temos 100% do poder de decisão, liderança no mercado, e o maior e mais completo portfólio de scanners.
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Solutions Providers
InterSystems reforça pioneirismo em inovações envolvendo o Big Data Empresa tem investido continuamente para melhorar ainda mais suas ofertas para esta tecnologia seguindo o conceito que alia volume, velocidade e variedade
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omo consequência da avalanche de informações produzidas nos dias atuais, o volume de dados existente no mundo vem crescendo na mesma proporção. Este cenário influenciou o surgimento do conceito de Big Data, conjunto de soluções, processos e métodos de tecnologia da informação capaz de lidar com dados digitais em grandes proporções de armazenamento e velocidade de transmissão, que está ganhando cada vez mais força. A InterSystems, líder global em software com sede em Cambridge, Massachusetts (EUA), com escritórios em 25 países, foi uma das pioneiras a trabalhar com este conceito. “Já atuávamos com Big Data muito anos antes de alguém chamá-lo assim”, afirma Calos Eduardo Nogueira, Group & Managing Director Latin America, ressaltando que a empresa atua com esta tecnologia desde 1987. Para permitir avanços em Big Data em diversas indústrias, a empresa disponibiliza ao mercado o InterSystems Caché® - uma tecnologia de banco de dados de alto desempenho que combi-
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na base de dados orientados a objeto, SQL de alta performance e acesso a dados multidimensionais; e o InterSystems Ensemble®, uma plataforma para rápida integração e desenvolvimento de novas aplicações conectáveis. Lançado em 1997, o Caché é um avançado banco de dados orientado a objetos que oferece recursos que permitem capturar volumes enormes de dados transacionais, com altíssima velocidade. Já o Ensemble é uma plataforma para integrar e desenvolver aplicações conectadas. “Ao integrar essa conectividade com nosso banco de dados de alto desempenho e com novas tecnologias para análise, alta disponibilidade, segurança e soluções móveis, podemos oferecer uma plataforma sólida e unificada de Big Data e não apenas uma mistura de soluções desconexas, como existe no mercado.” Um exemplo da aplicação do Big Data em projetos da InterSystems é iniciativa da Agência Espacial Europeia, que utiliza o InterSystems Caché® para vencer o desafio de processar dados científicos da missão Gaia, que tem como objetivo mapear um bilhão de estrelas da
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Carlos Eduardo Nogueira, Group & Managing Director Latin America: Portfólio da companhia atua com soluções de gerenciamento de banco de dados, integração e analytics.
Via Láctea com uma precisão nunca vista. Considerado o maior processamento de dados em astronomia já registrado, o projeto requer um desempenho do banco de dados extremamente alto. “Nosso sistema tem atendido de forma plena às necessidades da Agência Espacial Europeia no que se refere ao alto volume de dados que será coletado e analisado posteriormente. Com o Caché tem sido possível atingir um desempenho e uma escalabilidade superiores a outros sistemas semelhantes”, comenta Nogueira. O executivo explica os investimentos que a InterSystems tem feito em Big Data. “Estamos trabalhando em diversos pontos para aperfeiçoar ainda mais nossa oferta, entre eles o Analytics. A partir do momento em que você absorve a grande massa de dados, é necessário analisá-los e é neste ponto que entram os três “Vs” do Big Data: volume, velocidade e variedade”, comenta ele reforçando: “As soluções analíticas mais populares de Big Data partem da suposição
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de que os dados são estruturados em fileiras e colunas, mas na realidade os dados mais interessantes são os desestruturados ou baseados em texto. Muitos dos nossos concorrentes ainda lutam com os dados desestruturados, mas nós inovamos e resolvemos esse problema com o Caché lá atrás, em 1997”. A tecnologia única para análise de texto, InterSystems iKnow® utiliza o Analytics incorporado ao Caché. Essa solução permite não apenas análises de dados desestruturados em alta velocidade, como também uma busca igualmente eficiente com palavras-chave. “Como combinamos a tecnologia iKnow com nosso produto de Business Intelligence InterSystems DeepSee®, tornamos viável incorporar essa capacidade analítica em nossas aplicações, permitindo extrair conceitos complexos e construir cubos tanto com dados estruturados quanto com dados desestruturados. Nosso objetivo é oferecer aos clientes uma solução estável que realmente use esses dois tipos de
dados de uma maneira distribuída e escalável”, diz o CEO. No Brasil, a InterSystems oferece a mesma estrutura global para atender a projetos complexos envolvendo o Big Data. “Atualizamos e evoluímos continuamente nossa tecnologia para possibilitar aos nossos clientes o melhor gerenciamento, registro e análise de dados massivos, em qualquer indústria que eles atuem, no Brasil e no mundo”, conclui Carlos Eduardo Nogueira. Para mais informações, acesse www.intersystems.com.br.
Veja site: http://bit.ly/1kxGxiZ
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Solutions Providers
Há mais de 10 anos no mercado, Stoque oferece soluções completas Tanto em nível nacional, quanto internacional, as ferramentas oferecidas pela companhia garantem alto nível de eficácia e confiabilidade
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ediada em Belo Horizonte, a Stoque atua no mercado de ECM e BPM proporcionando serviços personalizados e integrados que fornecem o ciclo completo da gestão de documentos físicos e eletrônicos: impressão, captura, digitalização, armazenamento, processamento e gerenciamento. Suas filais em São Paulo, Vitória, Brasília, Belém e Manaus também são responsáveis pelo atendimento em todo o território nacional, além de atuarem em conjunto nas parcerias de sucesso no País e internacionalmente. A Stoque tem conquistado o reconhecimento e a confiança do mercado por meio de suas soluções, atendendo clientes e parceiros com excelência. Para a gestão de processos e documentos a organização conta com profissionais capacitados no desenho e implementação de soluções para gerenciamento desde a captura até ao armazenamento. Por meio de consultorias para o mapeamento e modelagem de processos, as ferramentas de ECM e BPM são adequadas às necessidades de cada cliente, permitindo acesso aos documen-
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tos a qualquer momento, otimizando resultados e reduzindo custos. A Stoque é responsável pela venda, assistência técnica e outsourcing de equipamentos de impressão e cópia, sendo revendedora autorizada da Xerox e Lexmark. Dessa forma, a companhia identifica em seus clientes suas demandas particularidades para oferecer uma solução realmente eficaz com custo-benefício. Além disso, oferece montagem de centrais de produção e controle de documentos, desenho, implementação e gerenciamento dos projetos que envolvem todo o ciclo documental - impressão, cópia, plotagem, dados variáveis, software de bilhetagem e módulos de acabamento. Quando fala-se em captura inteligente subentende-se que a solução será capaz de agilizar o processo de digitalização, extração e informações dos documentos, além de melhorar a qualidade das imagens. E é por isso que a Stoque alia o conceito de multifuncional inteligente à captura descentralizada, integrando sistemas de ECM. Faz parte de seu portfólio o serviço completo de captura em sua fá-
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Murilo Taranto, Diretor de Tecnologia da Stoque.
brica de digitalização on-site e off-site, além de contar com parcerias com cartórios nacionais, proporcionando aos arquivos validade jurídica. Quando o assunto é assistência técnica, a Stoque é certificada pela Xerox e Lexmark como prestadora de serviços técnicos para equipamentos de impressão e acabamento, oferecendo atendimento 24 horas para equipamentos de pequeno, médio e grande porte, no local e com frota própria de veículos para todo território nacional. A companhia conta com estoque próprio de suprimentos e peças originais com garantia para copiadoras, impressoras, multifuncionais P&B e coloridas para todo o País. O contato com o cliente fica bem mais fácil quando adotada a ferramenta cross media da Stoque. A equipe de criação desenvolve uma comunicação integrada e campanhas entre diversos canais – impressão, internet, e-mail, celular e mídias sociais – convertendo o contato com o cliente em um diálogo relevante, direto e assertivo. Além disso, a empre-
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sa disponibiliza produtos de impressão personalizada por meio de uma loja virtual, valorizando o negócio e expandindo a oferta de serviços. Confira abaixo algumas das certificações da Stoque, que comprovam ainda mais sua confiabilidade: • Microsoft Partner Gold Independent Software Vendor e Microsoft Partner Gold Application Development; • Parceiro diamante por suportar e implantar com competência as soluções de ECM da Hyland software / OnBase; • Kofax Gold Partner pela competência nas implantações dos seus produtos de digitalização e processamento de documentos; • O mais alto nível de parceria: o Xerox Premium Partner. O Premium Partner é o reconhecimento à competência e à alta qualidade dos serviços prestados pela Stoque aos clientes da marca Xerox; • Business Solution Partner da Lexmark; • Certificada desde 2009 pela ISO
9001:2008 Além de ser uma empresa fornecedora de soluções eficazes e personalizadas, a Stoque ainda reafirma seu compromisso ao estar atenta às questões ambientais. A empresa é participante do programa ambiental Lexmark Para Resíduos Sólidos e do programa Xerox Green World Alliance, recolhendo materiais usados de todos os clientes e encaminhando-os para reutilização, reciclagem ou descarte consciente. Para mais informações sobre a empresas, seus produtos e serviços acesse www.stoque.com.br ou entre em contato pelo telefone (31) 34653600.
Veja site: http://bit.ly/1jiqJno
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CrÔnica Ângelo Volpi Neto
Almoço Grátis A
intromissão em nossas vidas digitais está chegando ao limite da insanidade. Começando pelos spams e por aí com as intermináveis e incontáveis solicitações de atualização de software, convites para redes sociais, entre outras. Quero crer que o spam é o mais antigo deles (tele marketing não entra nessa conta), os mecanismos de bloqueio deixam muito a desejar, jogam tudo numa caixa de “quarentena”, mas como são ineficientes nos obrigam a revirá-la para ver se não “pegou” algo por engano. Recentemente, perdi a senha do jornal e remeti um e-mail para receber a nova, ocorre que há um prazo de 24 horas de validade e ele vai sempre parar na dita cuja lixeira. Tive que me empenhar depois de 3 pedidos frustrados... Certamente um dos afazeres mais ingratos é garimpar a caixa de spams, com a evolução, a cada dia melhoram seus assuntos e nomes de remetentes. Obviamente que os “Melhore seu desempenho sexual”, “Perca a barriga em uma semana”, “Terça da carne”, “RECEITA FEDERAL NOTIFICAÇÃO”, não me pegam, mas e a “nota fiscal eletrônica”? Fico remoendo a memória, me dá calafrios quando pedem o endereço de e-mail em lojas e hotéis. O pior é que a nota não vem no nome de fantasia deles e aí vale a adivinhação mesmo. Mais incrível ainda são pessoas que continuam a nos enviar e-mails com cópia de remetentes em aberto, além daqueles que caem em todas as “correntes”. Criança desparecida, oração da virgem Maria, envie a seus cinco melhores amigos, fulano não enviou e morreu duro com o mouse na mão!!! O que falar então das atualizações de sistemas, senhas, aplicativos, antivírus, recadastros e os intermináveis convites de “amizades”? Basta usar um serviço qualquer para que o bombardeio de ofertas pulule em nossos apêndices digitais.
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Li recentemente que uma pequena empresa de software dos EUA ganhou dos gigantes uma concorrência para proporcionar economia na conta de luz naquele país. Sabem qual o diferencial? Eles passaram a enviar uma carta (em papel mesmo, lembram?) para a casa dos consumidores, apresentando estatísticas comparativas com os gastos da vizinhança. Surpresa! Foi sucesso total, porque simplesmente conseguiram que as pessoas lessem a mensagem! É a vingança do PAPEL! E como dizia o saudoso vampiro brasileiro Bento Carneiro, na pele de Chico Anísio: A VINGANÇA SARÁ MALÍGRINA!!! Ângelo Volpi Neto é tabelião de notas em Curitiba, bel. em Direito, escritor e professor de Direito Eletrônico. www.informationmanagement.com.br
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