Revista Information Management 47

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Gestão de informações, documentos e colaboração corporativa Ano 9 - Número 47 Abril de 2015 R$ 25,00

Transformação Digital redefinindo negócios e tecnologias

Anuário de Data Centers Página 37

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01 e 02 de Setembro - AMCHAM BUSINESS CENTER - SP



NESTA EDIÇÃO

NÚMERO 47 | ABRIL DE 2015

Transfomação Digital

21 08 26

Redefinindo negócios e tecnologias na era da Digitalização

Entrevista Nesta edição, o diretor da OnBase, John Machonis, fala das perspectivas da empresa no Brasil e do mercado nacional e latino-americano para as ferramentas de gestão de documentos.

12 13 42

UpFront Carreiras Crônica

Artigos

Automatização de Processos A Caixa Seguradora implantou um processo que permitiu a gestão mais prática e segura dos dados de seus usuários, trazendo vários benefícios.

18 O profissional para Informação Walter Koch

20 Pequenos detalhes fazem a Diferença Wilton Tamane

32 Um novo conceito de gestão

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O data center não é mais o mesmo O tão conhecido silo de dados está transformando sua capacidade e levando serviços mais inovadores alinhados com as novas perspectivas dos negócios. Veja na sequência o Anuário com os principais fornecedores do país.

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da Informação Roberto Regente Jr.

34 Controles das Informações financeiras Marcelo Araújo

36 Relações Complexas Ângelo Volpi e Cínthia Freitas

MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT  3


Reserve sua agenda! O evento que reunirá todos os temas e públicos que transformam a informação em negócios

Do Papel à Transformação Digital Você decide se vai somente ao evento presencial ou se deseja preparar-se melhor de forma online e interativa durante o ano todo.

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O principal encontro do mundo do papel e do ECM/EIM. Maior evento Internacional do setor na América Latina. Congresso presencial em setembro e mais 11 congressos virtuais mensais. Todos focados e com ampla participação do público que decide estratégias e influencia compras em projetos de gestão de documentos.

Data

Tema

26/02

Assinatura de Documentos Digitais, Legalidade, Legislação e Governança

23/04

Preservação e Destruição de Documentos

25/06

Capture e Digitalização

23/07

BPM / BPO

20/08

ECM / EIM / GED

01 e 02/09

Congresso Presencial

26/11

Guarda de Documentos, Organização e Taxonomia

O evento para as novas tendências e profissionais sintonizados com o futuro dos negócios. Em setembro, no congresso virtual, será o ponto de encontro de quem busca a completa transformação digital para crescer, entender o cliente e ganhar competitividade. E duante os seis congressos virtuais durante o ano é uma plataforma de conhecimento inédito sobre a Transformação Digital.

Evento focado em quem comanda as estratégias de setores da economia e lidera áreas de negócios (RH, Jurídico, Adm/Financ, MKT + Bancos, Telecom, Educação e Saúde). Encontro presencial em setembro e mais seis congressos virtuais durante o ano. Focado em quem deseja aumentar eficiência, controle e crescimento com boas práticas em Gestão de Informação nas áreas de negócio e nos principais setores da economia.

Data

Tema

02/04

Big Data e Analytics

ECMSHOW - Saúde

21/05

Mobilidade

ECMSHOW - Finanças

01 e 02/09

Congresso Presencial

22/10

Colaboração e Social Business

03/12

Cloud, Datacenter e Storage

Confira a agenda. Acesse: www.ecmshow.com.br

Data

Tema

ECMSHOW - Governo 01 e 02/09

ECMSHOW - Telecom ECMSHOW - RH ECMSHOW - Marketing ECMSHOW - Jurídico ECMSHOW - ADM / Financeiro

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01 e 02 de setembro – AMCHAM Business Center SP Aprenda ao vivo

Conteúdo Exclusivo Palestras com Keynotes e Especialistas Sua chance de ver líderes visionários de mercado de perto e em apresentações exclusivas.

Insights para os Negócios Business Cases Conheça as mudanças, desafios e retornos conseguidos com quem realmente liderou projetos inovadores de gestão da informação

Novidades Área de Exposição As últimas novidades de mercado em soluções completas, produtos e serviços para gerenciar documentos e transformar informação em estratégia

Promoção e realização:

Interação e ideias Debates Sessões interativas onde quem manda é o tema e todos participam para trocar ideias e conhecimento

Hands-On de Produtos Demonstrações de equipamentos e tecnologias capazes de mudar completamente os processos corporativos

Oportunidades de Negócio Os principais Fornecedores Especialistas e profissionais das marcas que dominam o mercado à sua disposição para qualquer dúvida ou fechar negócios.

Relacionamento Os profissionais que decidem rumos do mercado A união perfeita entre C-level, TI, gestores de projetos e líderes de áreas de negócio.


CARTA AO LEITOR DIRETORES

Arnaldo David arnaldo@guiabusinessmedia.com.br Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br GERENTE ADMINISTRATIVO

Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br

E Transformação Digital é?

EDITORA

Susana Batimarchi – MTB 16022 susana@guiabusinessmedia.com.br

E

m recente pesquisa realizada no final de 2014 sobre Transformação Digital pelo Grupo Altimeter, empresa de pesquisa e consultoria nos Estados Unidos, com as maiores empresas daquele país, demonstrou como principal conclusão que: “Só um quarto das empresas entrevistadas tem uma compreensão clara entre a conexão ds novos modelos de negócio e o baixo desempenho digital, mas 88% das companhias afirmam que estão passando por esforços de transformações digitais”. Em outras palavras a grande maioria dos executivos entrevistados, afirma que eles estão passando por transformação digital, embora a maioria deles não saiba do que isso se trata e o que é. Segundo o estudo que revelou este surpreendente nível de ignorância, apesar da definição clara que a própria empresa divulga dizendo que “Transformação Digital: é o realinhamento de investimentos, novos ou não, em tecnologia e modelos de negócios, a fim de envolver de forma cada vez mais eficaz os clientes em todo ciclo de vida dos consumidores”. O desafio diante dessa definição não é o investimento em tecnologia, mas o realinhamento dos modelos de negócios fazendo da informação seu maior ativo de valor, envolver o cliente e levar as empresas à automação, do modelo mais do que conhecido que fazer mais com menos utilizando, para isso, conceitos de social business, colaboração, gestão de informação, analytics, entre outros. Veja nesta edição como isso está sendo percebido e implementado no mercado nacional e mundial.

REVISÃO

Mariana Pajuelo – MTB 49801 DIRETORA COMERCIAL

Sandra Mletchol sandra@guiabusinessmedia.com.br ASSISTENTE COMERCIAL/EVENTOS

Jéssica Alves jessica@guiabusinessmedia.com.br Gicelia Azevedo gicelia@guiabusinessmedia.com.br EXECUTIVO DE NEGÓCIOS

Leandro Premoli leandro@guiabusinessmedia.com.br DIRETOR DE ARTE

Flávio Della Torre flavio@guiabusinessmedia.com.br ASSISTENTE DE ARTE

Fabio Uehara fabio@guiabusinessmedia.com.br ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

Mariana Dantas mariana@guiabusinessmedia.com.br CONSELHO EDITORIAL

Walter Kock, Wilton Tamane, Gilberto Pavoni, Márcio Teschima, Luiz Alfredo Santoyo, Gilmar Hansen, Irineu Granato, José Antonio Galves, Daniel Dias, Ângelo Volpi, Cinthia Freitas. COLABORADORES DE CONTEÚDO

Walter Kock, Wilton Tamane, Ângelo Volpi, Cinthia Freitas. ASSINATURAS | assinatura@guiabusinessmedia.com.br PUBLICIDADE | comercial@guiabusinessmedia.com.br

(11) 3392-4111 INFORMATION MANAGEMENT - Revista especializada em Gestão de Informações, Documentos e Colaboração Corporativa. É uma publicação bimestral da Editora Guia de Fornecedores Ltda. Distribuição Nacional Guia Business Media - Empresa de Comunicação com 25 anos no mercado corporativo, especializada na produção e distribuição de informações estratégica aos negócios, por meio de publicações impressas e digitais, portais de conteúdo, eventos corporativos, eventos virtuais ao vivo e treinamentos profissionais.

A todos uma Boa Leitura! Susana Batimarchi Editora

6  INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015

COLABORADORES

Gilberto Pavoni Junior, Ana Lúcia Moura Fé, Sônia Martinez

Rua Anhanguera, 627 | 01135-000 | Barra Funda | São Paulo | SP www.guiabusinessmedia.com.br

Media Partner

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entrevista

8  INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015

John Machonis

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Por Susana Batimarchi

Integrando negócios em todo o mundo Nesta entrevista, John Machonis, diretor da OnBase para EMEA e América Latina da Hyland OnBase, que esteve recentemente no Brasil, fala exclusivamente para a revista Information Mangement sobre o mercado de ECM e os planos da companhia para o Brasil.

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Information Management – A TI como a conhecemos está mudando. As empresas estão mudando o seu conceito de aproveitar as informações e integrá-las aos processos de negócios? John Machonis – Sim, é certo que algumas coisas que estão modificando a TI como a conhecemos. A digitalização atingiu o coração da sociedade e está impactando tudo. A importância da TI está mudando totalmente, uma vez que ela suporta a tomada de decisões em tempo real num mundo de negócios cada vez mais complexo e acelerado. Como tal, a TI está ganhando importância e influência nos negócios modernos: a digitalização está se tornando um fator-chave para o sucesso. As empresas de TI têm este arsenal de aplicações e as empresas estão tentando gerenciar este grande número de coisas ao mesmo tempo, e muitas vezes as empresas se deparam com múltiplas aplicações com a mesma finalidade especialmente em grandes empresas. Nosso desejo como parte da indústria é continuar oferecendo soluções para consolidar estas fontes diferentes de informações, indo ao encontro deste desejo, com

meios eficientes e rápidos para organização. IM – O ECM está indo de encontro à TI e não ao contrário como vimos durante muito tempo? JM – O ECM na nossa perspectiva vai muito além da oferta do Document Management e workflow destes documentos. Uma das vertentes que estamos abraçando é a da integração. Estamos dispostos a sermos os braços que reúnem vários sistemas. A nossa proposta é que um executivo ou usuário de uma empresa não precise utilizar diferentes sistemas, ou ir a diferentes lugares para buscar a informação que deseja, estará tudo consolidado ali na mesma plataforma. IM – Como o senhor vê o mercado latino-americano diante do desafio da transformação digital, com base na sua experiência em outros mercados? JM – Vejo que a América Latina está atualizada com as tecnologias de gestão de informações, tanto quanto com a tecnologia em geral. Em muitos lugares como o Brasil, comercialmente há uma grande perspectiva de negócios para as MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT  9


entrevista

John Machonis

“O diferencial do mercado soluções de ECM. Por exemplo, posso citar o mercado de Saúde, que é um mercado que está pronto para crescer muito este ano. Este é um mercado que está bastante receptivo e pronto para soluções de gestão de informações. Mas o diferencial do mercado brasileiro é que estamos falando da linha de frente das empresas que estão prontas para crescer. O mercado de educação universitária também é um grande campo para as empresas que lidam com gestão de informações. Digo isso com base na experiência da nossa empresa em países como Austrália, Japão e alguns países europeus. Temos uma orientação muito forte junto às verticais de negócios e este é um caminho para realizar esta integração entre TI e gestão. Um dos desafios do ECM quando falamos da gestão de informações corporativas é que temos que nos ater a muitas coisas, muitos campos simultaneamente. Em minha opinião, as empresas que se destacam como fornecedoras nesta área são aquelas que têm um foco definido, sendo aquela que apresenta a melhor solução para cada frente de negócio, para cada segmento. Mesmo que a empresa tenha uma solução para cada um desses mercados, o mais importante é que se fale a língua desse mercado, local e individualmente. IM – O que o Brasil representa hoje para sua empresa e quais as expectativas para 2015? JM – Escolhemos quatro grandes mercados para trabalharmos intensamente este ano, além dos Estados Unidos. São eles: Reino Unido, Austrália, Alemanha e Brasil.

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brasileiro, frente a outros mercados, é que aqui as empresas estão prontas para crescer.”

Estamos investindo muito nestas praças. Ano passado dobramos o número de executivos no Brasil e em todas as áreas da empresa. Continuaremos a investir em mais pessoal para as áreas de serviços, prévendas, suporte e vendas. Crescemos aqui no Brasil e temos muito para crescer e esperamos uma grande receita para este ano. Hoje o Brasil representa 14% dos negócios globais da companhia. São números consistentes ao compararmos com os negócios que temos em 60 outros países. Entretanto, veremos estes frutos ao longo do ano e mais ainda em 2016. Estes investimentos também abrangem nossos parceiros, que são uma importante parte dos negócios. IM – O que a América Latina representa para a empresa? JM – A América Latina representa o nosso mercado mais maduro, por estarmos aqui há algum tempo. Temos usuários na América Latina de muitos anos e esperamos continuar com estes bons negócios. Por esta maturidade é muito fácil motivá-los para outras áreas dentro das soluções de ECM, e estão maduros para este tipo de solução. Hoje temos mais de 30 mil clientes

em todo o mundo, sendo que mais de 350 destes utilizam nossas soluções há mais de 10 anos, o que significa que estão satisfeitos com as soluções que possuem e continuam expandindo. Nossos negócios acontecem especialmente nos Estados Unidos, mas também América Central e Caribe. Países como Colômbia, Peru, Equador representam mercados muito bons para nosso negócio, mas o México e o Brasil são mercados maiores, com potenciais maiores. IM – Muitas empresas tradicionais de TI estão comprando outras companhias na área de ECM. O que a OnBase tem em vista neste mercado? JM – Somos uma companhia muito lucrativa. E estamos muito voltados também para a expansão. Ano passado compramos uma empresa parceira na Austrália que nos deu a oportunidade de crescermos naquele mercado. O importante é continuarmos a nos consolidar nestas frentes e ressalto uma informação muito importante: o Gartner nos mostra na oitava posição em marketshare nos Estados Unidos e isso é muito bom para nossa marca e para nossos clientes.

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UPFRONT

Leitura

Tecnologias Emergentes “Tecnologias Emergentes: Mudança de atitude e diferenciais competitivos nas empresas” é uma obra para profissionais e estudantes de tecnologia e interessados no assunto, idealizada pelo evangelista de tecnologia e consultor, Cezar Taurion. “O livro tem como objetivo dissecar as chamadas "ondas tecnológicas": plataformas de redes sociais, Mobilidade, Computação em Nuvem, Big Data, Internet das Coisas, Inteligência Artificial, entre outras, que já estão presentes em nosso cotidiano, e, com isso, abrir linhas de pensamento para vocês, leitores, chegarem às suas próprias conclusões”, disse o autor. Segundo ele, estamos vivendo mais uma revolução nas tecnologias com uma rapidez que deixa qualquer desavisado tonto, sem direção. “Portanto, neste verdadeiro turbilhão de transformações, as áreas de TI devem reinventar-se. A convergência aparece em todos os momentos! Esta é a senha: novos caminhos! A proposta de

Tecnologias Emergentes é gerar debates, mas também provocar atitudes de mudanças”, conclui Taurion. O livro possui o selo da Editora Évora, com 368 páginas. Para mais informações: www.editoraevora.com.br ou pelo telefone: (11) 3562-7815 / 7814 e e-mail contato@editoraevora.com.br.

SOLUÇÕES

Ecossistema de gestão de documentos A necessidade de produtos diferenciados em segurança da informação, integração de plataformas e ferramentas, alta capacidade de encontrar profissionais aderentes a demanda do cliente fizeram com que houvesse a necessidade de aumentar a estrutura e a capacidade de atendimento. Por isso, em 2013, a nalbaTech adquiriu carteiras produtivas e estratégicas de empresas locais que a consolidaram no Brasil. “A sinergia entre as empresas e a estratégia de oferecer produtos inovadores, complementados estrategicamente a uma consultoria de

negócios sênior e flexível, culminou com a incorporação da nalbaTech pela Nfoque Consulting & Solutions Group”, resume o diretor da empresa no Brasil, Francisco Bernabeu. Com esta estratégia, a nalbaTech oferece aos clientes, um profundo conhecimento das especificidades e práticas de mercado brasileiro. Entre os produtos oferecidos estão as solução para a proteção dos ativos de software de missão crítica, consultoria e aplicação de tecnologias; soluções orientadas para a otimização e controle dos processos de negócio, entre outras.

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rfid

TCG realiza primeiro encontro com parceiros No início de março, em São Paulo, aconteceu o primeiro Fórum para Clientes e Parceiros da TCG, empresa de origem suíça formada por especialistas em automação de processos baseados em documentos, com mais de 20 anos de experiência de mercado. Na oportunidade, o presidente do Grupo, Arnold Von Büren, afirmou que o mercado brasileiro é muito interessante e acredita que haja ainda um grande campo para o crescimento para sua empresa e seus produtos. “Percebemos o grande interesse e a busca pelas companhias brasileiras

por sistemas que ajudem na automação, pois as companhias precisam fazer mais negócios e serem mais eficientes”, reitera. Von Büren - Grande campo para o crescimento no mercado brasileiro.

prêmio

Kodak Alaris Latin America recebe prêmio Depois de 14 anos, em fevereiro deste ano, a Kodak Alaris realizou o primeiro Kick Off Worldwide, quando a equipe da América Latina foi destaque como vencedora da premiação Scanner de Ouro. Usando o slogan “Winning around the world”, a região latino-americana participou do encontro anual realizado em fevereiro na Flórida/EUA, com a participação de parceiros da Kodak. O evento contou com três dias de palestras e conteúdo, cujo objetivo foi alinhar

estratégias de marketing e traçar os caminhos para este ano. Entre os tópicos abordados estiveram os desafios para mercados emergentes e região latino-americana e apresentações de produtos divididas por segmento, entre outros temas. De acordo com a gerente de vendas para região da América Latina da Kodak Document Imaging, Vanilda Grando, a premiação significa várias realizações de toda a equipe latino-americana.

Carreiras Helmut Reisinger é o novo vice-presidente executivo internacional da Orange Business Services. Reisinger vai conduzir os negócios internacionais da companhia, com exceção da França, continuando a posicionar a Orange como parceiro de confiança das organizações multinacionais, acompanhando-as em sua transformação digital. Alain Karioty, exdiretor regional para a América Latina e Ibéria, foi nomeado vicepresidente LATAM da A10 Networks, empresa de tecnologia de aplicação de rede. O executivo é um importante negociador no desenvolvimento de novas parcerias de vendas e na atração de clientes-chave. Alex Pazos assumiu o cargo de diretor de Desenvolvimento de Negócios para a América Latina da Samsung Techwin, fornecedora mundial de produtos de videovigilância e segurança. Pedro Rondon está à frente da diretoria comercial para a região Centro-Oeste e Distrito Federal da AÇÃO Informática, pioneira no modelo de negócios de distribuição de soluções de valor agregado (S-VAD) no Brasil e América Latina. Alex Marques foi nomeado como novo diretor de Vendas do portfólio da Avaya Networking. A chegada do profissional faz parte do plano de investimentos da corporação, que além do foco em Networking, também objetiva crescimento nos mercados de Cloud, Mobilidade e Mid Market. Mark Rogers assumiu o cargo de Chief Executive Officer do Grupo Logicalis, fornecedor internacional de soluções de TI e serviços gerenciados. Rogers assume a função de presidente e COO do Grupo, e será responsável pelas atividades diárias do negócio.

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UPFRONT

RECONHECIMENTO

Harvard reconhece tecnologia brasileira disruptiva em Big Data Para o evento de disrupção no segmento jurídico foram estudados durante os últimos 5 anos literaturas e teses escritas pelos professores de Harvard. “De lá para cá, o processo foi ganhando forma e corpo e usamos das teorias deles para criar nossa prática. Desde o início, a Finch trocou informações com esses professores para discutirmos especificamente estes novos modelos”, explica o sócio fundador da Finch, consultor e especialista de mercado, Márcio Teschima.

Assim, mais três apresentações somente no ano passado sacramentaram esse processo. “Fomos convidados para ir à Las Vegas conhecer o Vice-Presidente mundial da IBM, recomendados pelo Presidente da IBM no Brasil para que eles nos conhecessem, conhecessem nosso modelo e em particular nossos avanços no uso da Inteligência Artificial Watson, o que também nos levou a sermos referenciados como experts nesta área pela companhia desenvolvedora do sistema”, complementou Teschima.

Conforme conta o executivo, as conversações com Harward evoluíram e deram novos frutos. “No ano passado, fomos chamados para apresentar nosso modelo na semana de inovação da Universidade.

Teschima: Criar BPO Jurídico nos levou a ser referenciados na Universidade.

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Guarda

Guarda gerenciada de mídias Preservar informações de maneira segura é vital para os negócios de muitas empresas e, pensando nisso, o Grupo New Space, empresa de soluções de prestação de serviços de tecnologia para empresas do segmento financeiro há 30 anos, anuncia o investimento em uma área exclusiva de guarda de mídias e documentos, a Safe Space. “Não havia um serviço diferenciado no Brasil. Por isso, decidimos investir fortemente para atender a essa demanda do mercado e já estamos colhendo os frutos. Assinamos contratos com empresas de grande porte e estamos em negociação com outros clientes”, afirma Emilio Cominato, Presidente do Grupo New Space.

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A empresa possui a sala-cofre mais segura da América Latina, segundo Cominato. Ela acomoda mídias magnéticas ou ópticas de backup, microfilmes, microfichas, filmes, vídeos e documentos em papel, com controle de temperatura (20ºC+-3) e umidade (UR 50%+-3), fisicamente protegidas, manejo adequado, além de uma infraestrutura de segurança moderna.

Cominato - Serviço de guarda diferenciado no Brasil

Outro ponto que diferencia a Safe Space é o forte esquema de segurança do local. O acesso à sala é extremamente restrito e controlado por leitura de impressão digital.

MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT  15


NÓS ACOMPANHAMOS TUDO O QUE ACONTECE NO MERCADO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO (GED/ECM/EIM)

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Walter W. Koch

Josetti Capusso

Segurança

O profissional para informação Walter W. Koch é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI, e professor dos cursos de pós-graduação da Fesp e Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do livro Electronic Document Management - Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo Treinamento da AIIM no Brasil info@imageware.com.br

*Mais informações podem ser obtidas através do e-mail educa@imageware.com.br ou do site http://guiatraining.com.br

T

rabalhando em conjunto com equipe de doutores e doutorandos de uma universidade federal em projeto de um grande grupo do interior do Brasil, passamos um bom tempo discutindo sobre o perfil necessário para a gestão da informação nas organizações e o papel das universidades brasileiras na formação deste recurso. Ao mesmo tempo, o National Archives of Australia publicou o documento “Digital information and records management capabilities - Skills and knowledge for Australian Government employees” (http://naa.gov.au/ records-management/development/qualifications/index.aspx). O programa do governo australiano detalha as competências necessárias para os funcionários públicos, para os especialistas em TI e para os gestores de documentos arquivísticos e da informação exercerem suas atividades. Segundo a Gartner, apud AIIM, novas funções surgem em decorrência da rápida evolução do mundo da gestão da informação. Entre estas, citam o cientista de dados, responsável pela estruturação dos dados para efeito de mineração; o gestor da informação, responsável pelas políticas, estratégias e tecnologias para a gestão do ciclo de vida da informação e; os comissários da informação, responsáveis pela efetividade do programa de governança da informação. A constatação que se pode ter é que estamos entregando uma motocicleta de última geração, carregada de recursos tecnológicos, para quem anda a cavalo. Claro que o hipismo foi escola para o motociclismo, mas daí achar que um peão poderá levar uma BMW S1000RR ao destino sem destruí-la já é jogar com a sorte. Falta à academia brasileira uma diretriz

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mais forte sobre a complementação da formação dos profissionais da ciência da informação para que estes possam exercer os novos papéis que a gestão da informação demanda, com sucesso. Conceitos básicos de arquivística e de biblioteconomia são fundamentais, pois a informação precisa ser classificada e rotulada. Mas a partir daí vêm os requisitos específicos, tais como os listados pelo NAA – métricas para a informação, preservação digital, competência nas tecnologias e funcionalidades, entre outros. Conhecimento da norma ISO 16175 – Princípios e Requisitos Funcionais para documentos arquivísticos em ambientes eletrônicos de escritório é considerada uma premissa nos estágios mais básicos da formação dos envolvidos em iniciativas de gestão da informação. Enquanto as universidades brasileiras não complementarem os seus programas com estes conhecimentos específicos, os profissionais da informação deverão ser pró-ativos na busca das competências necessárias. A participação em eventos, tais como o XI Congresso de Arquivologia do MERCOSUL onde haverá módulo específico sobre ECM; os programas de certificação da AIIM, onde o módulo Specialist atualizado acaba de ser traduzido para o português; o embasamento com programas de maturidade tanto de ECM como de profissionais atuantes em gestão da informação são iniciativas que ajudam a trazer os conhecimentos necessários para conduzir com sucesso iniciativas de gestão da informação. Claro que sempre haverão os que acham que por saberem dominar um jegue, são capazes de qualquer coisa. Cuidado pois a viagem pode acabar num barranco... www.informationmanagement.com.br


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3

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25/JUNHO

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8

22/OUTUBRO

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02/ABRIL

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9

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Wilton Tamane

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capture

Pequenos detalhes que fazem a diferença Wilton Tamane é administrador de empresas especializado em sistemas e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com

N

os últimos dois anos, sempre que possível, tenho a preocupação de abordar e incluir nas matérias publicadas nesta coluna, em palestras e treinamentos a importância da gestão da informação na gestão corporativa. A principal justificativa reside no ponto crucial de qualquer projeto de qualquer natureza: que os gestores responsáveis pela alocação de recursos possam ter a visão necessária para priorizar os projetos que a empresa demanda no dia a dia. No nosso segmento, projetos de Gestão da Informação ao meu ver deveriam sempre ser a prioridade número 1. Somente dessa forma será possível saber quais outros projetos devem ser priorizados ou receber um maior ou menor aporte de recursos humanos, logísticos e financeiros. Para que esta abordagem fique mais clara, sempre procuro analogias e casos reais que ilustrem bem esta questão. Seguindo esta linha, vou reproduzir e comentar uma entrevista sobre um assunto recorrente: a crise hídrica que afeta várias regiões do Brasil, em São Paulo em particular. “O aquecimento global não é o vilão da crise hídrica de São Paulo” (Veja08/02/2015). Em primeiro lugar, a questão da fonte e credibilidade da informação. “Augusto José Pereira Filho, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo é um dos maiores especialistas do Brasil em recursos hídricos e previsões climáticas”.“...Com sua experiência de meteorologista com títulos e qualificações em instituições como a Organização Meteorológica Mundial (WMO, na sigla em inglês)”

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E na sequência o ponto principal: a importância da qualidade, a forma e os dispositivos de coleta dos dados: “Os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que em janeiro em São Paulo houve apenas 156,2 milímetros de precipitação, abaixo da média histórica (de 1943 a 2015) de 262,4 milímetros. Por que o senhor diz que choveu mais? A estação do IAG tem dados diferentes, que mostram que choveu 261 milímetros, ou seja, 40 milímetros acima da média histórica (de 1933 a 2014) de 220 milímetros. Essa diferença nas medições acontece porque a estação do Inmet está no mirante de Santana, um lugar que se modificou muito nos últimos sessenta anos, com ocupação e construções. Já a estação do IAG está sobre um lago no Parque do Estado, na capital. Como essa é uma área protegida, ela não sofreu alterações significativas desde que foi construída e, assim, é capaz de registrar apenas as variações climáticas. Então não é possível confiar nos dados? É prudente saber de onde vêm. Estações meteorológicas, pluviômetros, radares e satélites são equipamentos sensíveis e que precisam de manutenção constante. É difícil conhecer as condições de todos os equipamentos para saber exatamente a qualidade dos dados. Pode haver interferências de todo o tipo nas informações. Se um pluviômetro está no meio da floresta e um passarinho faz seu ninho sobre ele, os dados são alterados.” Trazendo este exemplo para a Gestão da Informação que embasa decisões estratégicas e operacionais, e mais especificamente para Capture/Digitalização, pequenos detalhes podem significar toda a diferença e comprometer todo o investimento. www.informationmanagement.com.br


TENDÊNCIA Sonia Martinêz

transformação

E

mbora o impacto da “digitalização” não seja novo, a economia digital está entrando em uma nova era, que apresenta desafios sem precedentes para as empresas. Os conceitos de transformação digital estão invadindo o ambiente de negócios, provocando mudanças significativas na forma como trabalhamos, comunicamos e como vendemos. Isto deu origem a novas oportunidades e desafios, e provocou a transformação digital das empresas. A “Transformação Digital”, equivocadamente associada a uma simples adoção de ferramentas avançadas, é o novo termo que define o mundo dos negócios e da tecnologia. Embora as empresas tenham, de alguma forma, se digitali-

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zado desde o surgimento do computador, o fato é que as companhias continuam a pensar e agir analogicamente. Mesmo com todas as facilidades criadas em equipamentos e softwares, as organizações têm imensas dificuldades para entender as necessidades do novo perfil de cliente (pós-internet) antes de empurrar uma venda. Aliadas à falta de compreensão estão as barreiras para localizar informações armazenadas para evitar prejuízos jurídicos ou alavancar estratégias novas; dar fluidez na comunicação para gerar colaboração e inovação; atender reclamações de forma rápida; descobrir oportunidades e novos mercados, automatizar processos e eliminar papel. Isso só

MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT  21


TENDÊNCIA

Divulgação

para ficar em alguns problemas que não combinam mais com os novos tempos. A evolução tecnológica não para e, se por um lado as empresas sentem a pressão de entrar nessa nova forma de pensar digital, por outro um novo leque de fornecedores de tecnologia está surgindo com soluções fáceis e baratas. São empresas que em nada remetem às tradicionais fornecedoras de TI. As chamadas startups são menores e nasceram diretamente no mundo do big data, cloud computing, mobilidade e analytics. Essas novas companhias são tão ameaçadoras para os mercados das antigas de

fato, alcançar os resultados desejados. Basta voltarmos duas décadas na nossa história para entendermos que a transformação digital será inevitável, ainda que o tempo e o caminho sejam diferentes para cada companhia. Hoje as relações estão baseadas na convergência de tecnologias e o nível de conectividade dos consumidores, que impacta diretamente na maneira como eles se relacionam com as empresas, não deixa dúvida quanto ao novo cenário. Afinal, já faz algum tempo que essa comunicação ocorre através de múltiplos canais, com predomínio de celulares, apps, smartphones, tablets e mídias sociais. Segundo a consultoria Gartner, o sucesso dos negó-

“A transformação digital no Brasil está iniciando, seja por empresas já nascidas na era digital ou por companhias tradicionais que entenderem que precisam reinventar-se e adaptar-se a uma nova realidade do mercado.”

Guilherme Bujes, diretor de Serviços de Consultoria para América Latina da EMC

TI que essas últimas impulsionaram seus programas de compras e aquisições para não ficarem para trás. Essa é a cara da nova tecnologia. É uma nova fase da TI, com o uso mais eficiente da infraestrutura existente e o foco central na informação como ativo. Isso porque a informação é o subsídio de todos os processos de negócio que trarão lucro para as organizações. Segundo estudos, as companhias ainda não se deram conta de que, mesmo repletas de novas tecnologias, especialmente no setor de marketing, correm o risco de ficar obsoletas, caso não desenvolvam um modelo de negócio sintonizado com um mercado consumidor altamente conectado. A palavra de ordem é inovar na essência para, de

22  INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015

cios digitais exigirá das empresas medidas eficazes, com integração dos novos padrões e mudança na forma como funcionam. A consultoria prevê que, até 2017, 70% dos modelos de negócios digitais bem-sucedidos vão depender de processos flexíveis, que possam mudar de acordo com as necessidades dos clientes. “Muitas organizações estão iniciando ou se encontram no meio dos processos de mudanças relacionadas aos negócios digitais, e apenas 30% desses esforços terão sucesso. Para fazer parte desse seleto grupo, as empresas e os líderes de TI devem estar dispostos a inovar a partir de um modelo de negócio, processos de negócios e perspectiva de tecnologia”, diz Julie Short, diretora de Pesquisas da consultoria. Pesquisa da Altimeter sobre o tema, realizada pela Capgemini Consulting e a MIT Solan Management Review, expõe os desafios enfrentados pelas

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Sobre a transformação

DIGITAL

Quando perguntados quais os maiores desafios para a evolução tecnológica das companhias, as três tendências mais citadas por executivos.(1)

34%

18%

30%

Analytics

Cloud

Mobile

(1) Fonte: Growing the Digital Business Accenture Mobility Research 2015 | (2) Fonte: Altimeter’s The State of Digital Transformation 2014 | (3) Fonte: PwC’s Annual Global CEO Survey

Tecnologia é parte da solução e parte do problema(2)

80% das empresas já estão ou pretendem investir em processos que consideram próprios do mundo novo do digital. Em geral isso tem a ver com websites, plataformas móveis e sociais.

80%

46% desses dizem que o principal problema é integrar tudo que existe de TI com os novos modelos digitais (social, mobile, analytics, etc) e que tudo esteja voltado para melhorar a oferta de serviços ao cliente

46%

Quem lidera a transformação digital nas empresas(2) CMO CEO CIO/CTO CDO

(Chief Digital Officer)

CXO

(Chief Experience Officer)

% de CEOs que consideram grande valor quanto à tecnologia digital em...(3) Informações e Analytics

Customer Experience

55% Encontrar e Desenvolver Talentos

50%

22%

37% www.informationmanagement.com.br Capacidade para Inovar

42%

Confiança Digital

organizações para virar a chave. Os quase 1.600 executivos ouvidos no mundo todo, inclusive no Brasil, mostraram consenso quanto à capacidade da tecnologia em transformar os negócios. Para 78% dos entrevistados, a transformação digital será essencial para as suas organizações nos próximos dois anos e 81% consideraram que ela trará vantagens competitivas. Eles, porém, foram enfáticos ao afirmar que trabalham para traduzir essa oportunidade em uma visão de mudança, mas sem muito sucesso, pois 63% disseram que as mudanças internas caminham a passos lentos. “A situação mostra claramente que a liderança das empresas precisa agir. Os altos executivos têm um papel essencial para que a transformação digital aconteça, uma vez que apenas eles estão em posição de superar algumas das maiores barreiras, como o desenvolvimento e a comunicação de uma visão e o direcionamento da mudança. As oportunidades para melhorar o desempenho por meio da transformação digital são claras, mas a execução é difícil. Entretanto, o único erro em termos de transformação digital é não tomar uma posição”, afirmou o líder de global da Capgemini Consulting, Didier Bonnet. A evolução tecnológica não para e quando se fala em capitanear e traçar as novas mudanças há quem coloque à frente dos trabalhos a figura do Chief Marketing Officer (CMO), por compreender melhor e vivenciar mais as novas tecnologias, apoiado por uma TI que busque igualmente a inovação. A EMC é um dos players do mercado que vem acompanhando de perto a transformação digital e nos últimos anos incorporou várias empresas para complementar seu portfólio de soluções, especialmente nas áreas de cloud computing e big data. Foram absorvidas pela gigante nomes como Cloudscaling, Maginatics e Spanning Cloud Apps. Para o diretor de Serviços de Consultoria para América Latina da fornecedora, Guilherme Bujes, não resta dúvida de que vivemos um novo momento na TI. “A transformação digital no Brasil está iniciando, seja por empresas já nascidas na era digital ou por companhias tradicionais, que entenderam que precisam reinventar-se e adaptar-se a uma nova realidade do mercado. É seguramente um caminho sem volta, que deve acirrar a compe-

(inclui cybersecurity)

41% Eficiência Operacional

MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT  23


Divulgação

TENDÊNCIA

“Estamos vivendo a era da ruptura digital, tendência que coloca as soluções para o mundo digital como ponto de convergência de diversas tecnologias. Neste novo cenário, é preciso antecipar e criar uma experiência satisfatória para os clientes, usando o grande volume de informações que os próprios consumidores geram publicamente nas redes sociais ou mesmo por meio dos diversos canais em que se relacionam com as empresas.” titividade entre as empresas, por meio do uso de novas tecnologias”, afirma. A Oracle, que também foi às compras de olho nos negócios digitais, adquiriu empresas como ATG, Endeca, RightNow, Taleo e Eloqua. O diretor sênior de Desenvolvimento de Vendas CRM da companhia para América Latina, Rodrigo Marcondes, entende que a era da “ruptura digital” oferece às companhias a oportunidade de estabelecer um novo modelo de relacionamento com seus clientes. “Estamos vivendo a era da ruptura digital, tendência que coloca as soluções para o mundo digital como ponto de convergência de diversas tecnologias. Neste novo cenário, é preciso antecipar e criar uma experiência satisfatória para os clientes, usando o grande volume de informações que os próprios consumidores

Novidades que irão transformar as empresas este ano

Rodrigo Marcondes, diretor sênior de Desenvolvimento de Vendas CRM da Oracle para América Latina

geram publicamente nas redes sociais ou mesmo por meio dos diversos canais em que se relacionam com as empresas”, diz ele. O novo consumidor sabe muito bem o que quer e tem dado o seu recado com um clique. Às empresas que almejam a competitividade resta entender que a transformação digital veio para ficar, e que mais cedo ou mais tarde ela baterá à porta.

• Softwares e plataformas robustas que antes só podiam funcionar instalados nas empresas e agora podem ser alugados na nuvem (ERP, CRM, etc) • Fornecedores que transformam o dado em informação para tomada de decisões (Analytics, visualization, etc) • Meios de pagamentos micropagamentos eletrônicos e mobile • Investimento coletivo em projetos, ideias e empresas sem a necessidade de bancos (crowdfunding) • Apps que possibilitam a integração com outros e mudam completamente o modo atual de como vemos empresas e compramos produtos por navegadores de Internet. • Plataformas que trazem as informações das redes sociais para dentro do negócio

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CASE

Automatização de processos na medida certa! Caixa Seguradora implantou um processo que permitiu realizar suas atividades de forma prática, segura e com a rapidez necessária.

A

pós uma reestruturação na área comercial da Caixa Seguradora, empresa da área de seguros, houve um processo para centralizar toda operação técnica na cidade de Brasília/DF, onde fica a matriz da empresa, a gerência de Administração do Grupo. Assim havia o desafio para implementar toda a operação de centralização de informações no prazo de 30 dias de forma que se garantisse a segurança da operação, prazos, controles e baixo custo. Todas as filiais que trabalhavam como sucursais operacionais passariam a ser UN (Unidades de Negócio) ou seja, o objetivo era focar nas vendas e melhorar o resultado financeiro, e nesse novo modelo todos os produtos vendidos nos balcões da Caixa Econômica Federal e toda documentação técnica deveriam ser enviados das Agências da CEF de todo o Brasil para a matriz do grupo em Brasília. “Isso exigia uma logística gigantesca, delicada, porque estamos falando de produtos com prazos estabelecidos pelo órgão regulador (produtos de vida, por exemplo) e foi preciso nos antecipar aos acontecimentos e prever de forma clara e objetiva o que vinha a seguir, para ter essa agi-

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Adriene Fernandes da Caixa Seguros

lidade e transparência no processo”, observa Adriene Fernandes, Gerente Executiva da Caixa Seguradora - Gerência de Adm. Log. Compras e Contratos – GEALC/Diretoria de Operações – DIROC. “Precisávamos de automação no processo e foi assim que nasceu o Sistema de Protocolo Eletrônico (SPE)”. Linha do tempo Os primeiros seis meses foram de avaliação do processo, ajustes, e estudos para otimizar custos, afinal a empresa possui agências espalhadas em

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FERRAMENTAS E BENEFÍCIOS: Automação dos processos, com leitores de código de barras; (Se a proposta for impressa com o código de barras, o leitor auxilia no registro das propostas). Impressão de etiquetas com código de barras; (Cria-se identidade para o documento e estará visível a todos que ele possui registro. Por meio da numeração da etiqueta, é possível identificar todo trâmite do documento). Rastreamento de caixas e malotes (contendo documentos), da origem ao destino final; (Todos os envolvidos no processo poderão ter acesso e acompanhamento das entregas e trâmites dos documentos). Facilidade para consulta dos documentos cadastrados; Agilidade no cadastro dos documentos; O sistema de protocolo está integrado com o AIC (sistema de venda da área comercial), que ao digitar o número da proposta carrega automaticamente as demais informações do cliente, como: nome completo, RG, CPF, data da venda, etc., além de oferecer maior segurança das informações. Produção de relatórios gerenciais com indicadores de desempenho. Restringir o acesso a áreas de informações de acordo com o perfil do usuário do sistema. Segurança das informações com trilha de auditoria. Minimizar a intervenção humana na digitalização, tipificação e indexação de imagens. Evitar inconsistência de pesos dos malotes. Integração da balança com o sistema de protocolo eletrônico 2.0 (o peso será impresso em etiqueta gerada pelo sistema, com isso oferece maior transparência ao processo). Facilidade para consulta dos documentos cadastrados. (Os campos de busca são personalizados pelo tipo de documento). Minimizar os possíveis extravios de documentos. (Desde a origem, já identificamos o que está sendo enviado). É possível anexar e visualizar arquivos no cadastro de documentos. O sistema está flexível para criação de chek-list para facilitar a inserção dos documentos, bastando o usuário cadastrar o documento principal e indicar o conteúdo que será encaminhado, selecionando-os no sistema. Também para facilitar no cadastro de documentos como sinistros, propostas e outros documentos, foi criada a aba “Integração”, que basta o usuário informar o nº do sinistro que o sistema carrega as informações do cliente.

todo o Brasil, o que significava uma logística extremamente complexa. “Na época, espelhamos na logística dos Correios, utilizamos malotes de lona, mas o custo continuava alto devido ao peso do malote”, explica a executiva. Após várias reuniões com a área de logística e Brainstorming, ficou decidido implantar um malote descartável, biodegradável, de baixo custo, leve e atrelado a um controle eletrônico (código de barras). “Os malotes descartáveis foram a maior sacada na época. Agrupamos lotes de 25 unidades com código de barras o que dava a cada unidade do malote descartável uma identidade e controle interno, pois sabíamos em qual a agência no Brasil estavam os lotes e todo esse controle foi transferido para o SPE, interligado com

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as agências da CEF. Em paralelo solicitamos à TI que formatasse um layout com as informações diárias de todas as venda por Região, UN, cidade, produto e cliente: essa formatação gerava uma rotina diária de D+1, onde no dia seguinte havia em nossas mãos todas as informações para carregar o SPE 1.0 e com isso ficava fácil monitorar tudo o que deveria chegar em Brasìlia dentro dos prazos e o que não chegava para poder cobrar as agências. O trabalho foi grande, mas no final foi um sucesso na operação”, diz Adriene. “A parceria com a Comp Line e JAD CARGAS dentro do nosso escopo operacional funciona muito bem e os prazos de chegada dos produtos, seja de qualquer parte do Brasil, é de no máximo de 4 dias úteis”, comenta.

“Nossa solução proporcionou a união entre tecnologia/inovaçãso e segurança, visando um serviço diferenciado”, disse o diretor da Comp Line, Luiz Gonzaga Mendonça e Silva. O SPE tornou-se um sistema de consulta para o negócio da empresa. Tem uma base rica de informações e hoje auxilia não só a área administrativa no controle e logística de documentos como presta suporte de informações para área comercial e operacional do Grupo. “Hoje já estamos na versão 2.0 do SPE que dispõe de um módulo de BI que trata cada tipo de negócio customizado, com cada funcionalidade imposta e determinado pelo usuário. Essa tecnologia é uma forma de facilitar e aperfeiçoar cada tipo de negócio e de diferentes ramos de produtos dentro da organização”, conclui Adriene Fernandes. Veja no quadro acima as tecnologias e ferramentas que foram criadas durante esses anos para aperfeiçoar e inovar o Sistema de Protocolo Eletrônico SPE2.0, base para os módulos operacionais dentro e fora da Caixa Seguradora.

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Scanners especiais

Preservação, conservação e rapidez

Os scanners especiais para cheques, livros e microfilmes estão em plena capacidade de mercado para atender as necessidades de cada segmento.

N

distribuição dos documentos digitalizados e que ão usamos qualquer coisa criada antes vai de encontro para as soluções de disponide 1900 na indústria de tecnologia, bilização de informação na nuvem”, resume certo? Bem, por incrível que pareça, Monteiro, da Scansystem.“De todo o ciclo do a micrografia ou o microfilme foi inventado processo de Gestão Documental, a digitaliem 1839 e ainda serve a vários propósitos da zação é uma parte importante do processo e, indústria hoje. Além disso, há uma série de como tal, deve acompanhar as necessidades das novos equipamentos e softwares que utilizam a soluções que vão surgindo no mercado e isso que mais moderna tecnologia que permite continuar está acontecendo hoje”. a utilizar microfilme. Mesmo com o desenvolviRicardo Monteiro Para o diretor comercial da Recognition, Cesar mento dos documentos digitais, documentos ainda da Scansystem Dias, as expectativas para o ano são muito boas estão sendo transferidos para o microfilme, e leitoneste segmento. “Nestes últimos dois anos os preres/scanners também estão sendo usados no mundo parativos necessários à adoção da mais impordos negócios todos os dias. Naturalmente, a pertante mudança na interação entre os Bancos gunta é: por quê? E a resposta é bem simples: e seus Clientes foram concluídos! Estou me por questões de segurança das informações, referindo ao RDC (Captura Remota de Depópara garantir a integridade dos documentos, sitos), uma nova forma de como os cheques pela economia de espaço físico e por quespodem ser depositados, sem a necessidade de tões jurídicas de já que são admitidos em ir até uma agência bancária, que além dos inúqualquer tipo de recurso no Judiciário naciomeros benefícios ainda corrobora com a busca nal e internacionalmente. do fim do Backoffice. Isto é possível através de Com vista ao mercado nacional para este tipo scanners especiais, com leitor de CMC7, a exemde produto, Ricardo Monteiro, diretor da ScansysCesar Dias plo do que já são realizados nos EUA, México, Catem, empresa especializada na distribuição de da Recognition nadá, Reino Unido, Índia e outros” scanners especiais para livros e outros tipos de doO mais importante é que o mercado de scanners especiais, cumento, explica o segmento. “”Podemos comparar esse mercado com o mercado de computadores: todos os dias aparece seja ele dedicado a um segmento ou outro, está no caminho um fabricante com alguma novidade, um detalhe, alguma nova da inovação, isto é, muita tecnologia embarcada nos produtos função nos equipamentos. Acredito que exista uma tendência fará com que o diferencial entre fabricantes aconteça, a exemno momento para as soluções Wi-Fi e de portabilidade para plo de outros mercados, no campo dos serviços.

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M&M CRIAÇÃO

Scanner de Grandes Formato, Colortrac SmartLF SC 36 Xpress Scanner Planetário de Livros, Zeutschel OS 12.002 C

Scanner de Microfilmes, Zeutschel Delta Plus

Scanner de Produção Para Microfilmes, Flexscan 3 em 1

www.scansystem.com.br Rua Manuel da Nóbrega, 111 Térreo São Paulo – SP

Tel. 11 3285 5199 brasil@scansystem.com.br

Gerenciamento da Informação


Scanners especiais

Sim, exceto documentos opacos

Sim, exceto documentos opacos

Aceita Slides e Negativos fotográficos coloridos

Tecnologia de Captura Utilizada ( CCD de Linha, de área ou CIS)

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Somente P&B e tons de cinza

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Apenas rolos de 16 e 35mm

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Área

Área

Linha

Linha

Modo de captura Mono,Tons de cinza e Cores

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Mono e Tons de Cinza

Mono e Tons de Cinza

Mono e Tons de Cinza

Saida de Imagens para HD

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600 dpi's

600 dpi's

600 dpi's

600 dpi's

Saida de Imagens para PenDrive, impressora, e-mail, CD e nuvem 600 dpi's l

600 dpi's l

Velocidade de Digitalização Microfilmes

4,5 seg/ imagem A4

4,5 seg/ imagem A4

Velocidade de Digitalização Microfichas

4,5 seg/ imagem A4

4,5 seg/ imagem A4

Saida USB/ Pendrive

No PC controlador

No PC Controlador

l 0,3 seg/ imagem

0,3 seg/ imagem

Sistema de Proteção Anti Furto Polaridade de Filmes Positivo e Negativo

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Software de OCR incluído

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0,3 seg/ imagem

até 400 fotogramas/ min.

até 1000 fotogramas/ min

0,3 seg/ imagem

até 190 fotogramas/ min.

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Tecnologia "Ribbon Scanning" de digitalização

Tipo de Iluminação

Lâmpada halogena

Lâmpada halógena

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LED

LED estroboscópica

LED estroboscópica

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Servidor de imagem interno

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Aceita sistema de bilhetagem para cobrança de imagens digitalizadas

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l

Inserção de Marca D'água

l

l

Inserção de Logotipo

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l

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nd

LED

Possibilidade de suporte e manutenção remota via internet

Software em Português

CCD

CCD

CCD

CCD

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Cores,Tons de cinza e Mono

l

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Definição de cores com 36 bits ou mais

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l

Área maxima de digitalização (em mm)

216 x 297m

300 x 432

216 x 297

297 x 431

309 x 436

Máxima Resolução Ótica DPI

600

600

4800

600

12800

Compensador de Lombadas Fisico

l

l

Veloc. de Digitalização ( @300dpi's, cores) (em segundos)

4

4,5

3,5

4

22,5

Tempo do ciclo completo de digitalização, tratamento de imagem, aplicação de filtros,conversão para formato escolhido e compressãon (em segundos)

4

4,5

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Compensador de lombadas motorizado CIS

Centralização e Mascaramento de imagens

CCD

Compensador de lombadas por software

CIS

Máxima Resolução Ótica DPI

Tecnologia de Captura Utilizada ( CCD de Linha, de área ou CIS)

Epson Expression 11000XL

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Epson DS 50000

l

Epson Perfection V370

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Avision FB6280E

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MODELO / FABRICANTES -

Avision FB2280E

Flexscan 3 x1 / Nextscan

l

Eclipse/Nextscan

Delta / Zeutschel

Aceita formatos especiais tipo cartucho 3M e documentos opacos

Delta Plus / Zeutschel

Aceita formatos padrões de microformas ( microficha, rolo 16 e 35mm)

Imagelink 3000 DV Plus Digital Scanner

MODELO / FABRICANTE

Scanners para livros Imagelink 2400 DV Plus Digital Scanner

Scanners para Microfilmes

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Detecção automática da orientação do documento

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Altura máxima do compensador de lombadas

Captura 3D para correção de imagem Tampo de vidro com abertura automática a cada digitalização Acionamento do scanner por pedal, software, painel e mesa do scanner Pode funcionar com e sem tampo de vidro

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Possui mesas intermutáveis para diferentes tipos de documentos Adaptador para digitalizar livros a 90 graus

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-

Perfil ICC individual por equipamento

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Balanço de Branco ( White Reference) instalado na mesa do scanner

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-

Possibilidade de suporte e manutenção remota via internet

-

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Sistema de Iluminação (V) vertical ou (H) horizontal

H

H

Requer iluminação externa (kit de lampadas) para ambientes escuros Pedal para acionamento do tampo de vidro e disparo do scanner Intercalação de Páginas pares e ímpares

-

-

Software em Português

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Inserção de Marca D'água

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Inserção de Logotipo

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Detecção automática da orientação do documento

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Histograma para ajuste de cores e contraste das imagens

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Aplicação de Régua Digital

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Recorte de Imagem

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Recorte de Imagem

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Deteccao automatica de tamanho da página

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Deteccao automatica de tamanho da página

Saida Multipla de Imagens ( Multi Stream)

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Remoção automática de dedos

Software com sistema de auditoria de imagens em formato RAW

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Saida Multipla de Imagens ( Multi Stream) Remoção automática de grampos e marcas de furos

Detecção de 3 níveis de blips

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Geração de relatorios do fluxo de trabalho Sistema Operacional Alimentação

Interface

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Win

Win

Win

Win

Win

Win

120V , 60 Hz

120V , 60 Hz

Bivolt

Bivolt

Bivolt

Bivolt

USB 2.0

Frame Grabber

Frame Grabber

USB 2.0

USB 2.0

l

Remoção automática de ferragens de encadernacao espiral Criação de Metadados

USB 3.0

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Protocolo de economia de energia Energy Star

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Drivers ISIS e TWAIN

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A300

OB3800

OB4800

ZETA CONFORT/ Zeutschel

ZETA/Zeutschel

OS 15000/Zeutschel

OS 15000 Advanced/ Zeutschel

OS 15000 Advanced Plus/Zeutschel

OS 12002 BookCopy/Zeutschel

OS 12000 HQ Confort/Zeutschel

OS 12000 HQ Advanced/Zeutschel

OS 12002 Confort/ Zeutschel

OS 12002 Advanced/Zeutschel

OS 12002 Advanced Plus/Zeutschel

OS 12002 V/ Zeutschel

OS 12000 A1/ Zeutschel

OS 14.000 TT// Zeutschel

OS 14000 A1/ Zeutschel

OS 14000 A1 LS/ Zeutschel

OS 14.000 A0/ Zeutschel

OS 14000 A0 LS/ Zeutschel

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

CCD de Linha

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481 x 304

216 x 297

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Roberto Regente Jr.

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SEGURANÇA

Um novo conceito em gestão da informação Roberto Regente Jr., vice-presidente da OpenText para América Latina e Caribe

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ivemos em um novo mundo: cercado de informações em múltiplas formas e provenientes de várias origens e meios, estas participando ativamente da maioria dos processos de interação entre empresas, parceiros e clientes. Esta pluralidade exige novas abordagens nas questões relacionadas à segurança de dados e compliance, uma vez que as atuais estratégias de contenção e defesa terminam por provar-se ineficientes e extremamente caras. Propomos uma estratégia simples voltando o foco para o interior da corporação, que remonte à origem do dado e sua consequente transformação em informação, preocupando-se com sua importância como ativo da empresa, a quem, quando e como deve estar disponível. Soluções que permitam descobrir o contexto, classificar, enriquecer, assim como valorar, gerir e rastrear informações são disciplinas nativas de soluções conhecidas por Gestão Corporativa de Informações (EIM). Uma visão ampliada dos dados e informações das companhias permite o desenvolvimento de uma cultura de organização em torno de conteúdo e consecutivo contexto, privilegiando ativos críticos e terminando por economizar tempo e dinheiro. As soluções devem auxiliar as organizações a simplificar e baratear o gerenciamento de informações, sejam estas estruturadas ou não. Mais fáceis de lidar, as informações estruturadas são geradas dentro do sistema da empresa e permanecem desta forma, armazenadas em bancos de dados com suas rotinas usuais de

32  INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015

manutenção. Já as informações não estruturadas são criadas de forma espontânea, dentro e fora da empresa, não sendo organizadas ou sequer possuindo uma linguagem comum de acessos e manuseio, porém permeando todos os processos do mundo corporativo. Em um estudo conduzido pela OpenText, as empresas que não atingirem sua completa maturidade digital até 2020 perderão sua competitividade de forma irremediável. A maturidade digital representa a capacidade da companhia de lidar de maneira segura, organizada e eficiente com dados estruturados e não estruturados. Dentre as principais prioridades que compõem a Agenda 2020 estão a Gestão de Informações, ou seja, um conjunto de suítes para gerenciar os processos de informação e de negócios não estruturados; a integração B2B com automatização das ferramentas em logística e transferência de dinheiro entre bancos; e Compliance com governança da informação. As informações corporativas devem ser administradas com a mesma importância que se dá aos negócios porque estão ligadas entre si. Muitas empresas perdem competitividade, qualidade de atendimento e podem encerrar suas operações por conta da má gestão dos conteúdos digitais. É preciso mudar essa realidade e modificar a cultura das organizações, apostando em um novo modelo de EIM, capaz otimizar os processos e controles. Só assim haverá o impacto desejado nos negócios e em toda a corporação.

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Marcelo Araujo

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SEGURANÇA

Controle das informações financeiras MARCELO ARAUJO Diretor da P3Image com graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas

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iante dos desafios para armazenar, gerir e garantir a segurança da informação, o setor financeiro é um dos precursores no investimento em tecnologia. Submersos à alta remessa de contratos, comprovantes de pagamento e documentos de clientes das mais diversas origens, a dinâmica das instituições financeiras ainda exige cautela com o tráfego de dados. Para este mercado, a questão mais delicada ainda é a segurança das informações. Além do sigilo dos dados, o setor depara-se com a necessidade da rápida disponibilidade das informações arquivadas para embasar tomadas de decisões que envolvem bilhões de reais. Neste contexto, recordo-me que há poucas décadas, quando a expressão “Segurança da Informação” veio à tona, este era um tema monótono. Ao ser visto, por exemplo, como títulos na caixa de e-mail dificilmente eram abertos por não ser considerado assunto de tanta relevância para as empresas. Hoje, é de suma importância, não só para o setor financeiro, mas, para todos os mercados. Mas a segurança com a versão digital é suficiente? É fundamental disponibilizar o mesmo cuidado com o documento físico também. Este detém relevância similar ou até maior que as informações digitais, por conta das assinaturas de gestores. Ainda é o papel físico quem conclui operações gigantescas que, sem as assinaturas dos responsáveis, não teria valor algum agregado. Ter o controle das informações, poder acessá-las a qualquer momento da empresa com a certeza de que apenas as

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pessoas autorizadas poderão visualizar o conteúdo do documento e a segurança de que as certificações físicas originais estão armazenadas e devidamente organizadas em local apropriado para manter a integridade do papel, é uma realidade que já pode ser usufruída pelas empresas com os serviços de Gestão Documental. A dinâmica de retirar o documento nas empresas, organizar, digitalizar e depois disponibilizá-lo para consulta virtual permite às organizações ter a informação, seja virtual ou física, no momento que for necessário, dispensando a função arcaica de designar um funcionário para procurar manualmente um documento específico, sendo que, dependendo da informação há risco iminente de expor dados confidenciais. A constante busca por inovação para dinamizar os processos específicos para o setor, felizmente, já reflete em uma série de tecnologias que permitem o controle da informação cada vez mais assertiva. Os grandes players já enxergam a Gestão Documental como uma importante aliada para o controle da informação, terceirizando este serviço e aproveitando salas antes dedicadas ao armazenamento de documentos para atividades estratégicas que resultem no aumento da lucratividade. É nesta era desafiadora que as organizações devem ser cada vez mais participativas e propor, de acordo com a dinâmica de cada organização, soluções que atendam as suas necessidades, exigindo parâmetros confiáveis de segurança para a máxima excelência no controle da informação.

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Angelo Volpi e Cínthia de O. Freitas Divulgação

autoria

Relações complexas Angelo Volpi é tabelião em Curitiba, escritor, articulista e consultor. angelo@volpi.not.br  Cinthia A. Freitas Professora Titular da PUCPR e Doutora em Informática. almendracinthia@gmail.com

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ecididamente a relação consumerista mudou, ocorrendo não somente pela Internet nas lojas virtuais. Isto já é passado. As relações são complexas e diferenciadas, sendo que a todo o momento surgem novas modalidades de comércio eletrônico. Com o advento da computação móvel, das redes sociais, da TV digital interativa e, ainda, das redes de alta velocidade, pode-se desenvolver e implementar novas modalidades de comércio eletrônico focadas nos seguintes elementos: m – mobilidade, s – social, t – televisão e f – Facebook. Surgiram, então o mobile-commerce, social-commerce, TV-commerce e Facebook-commerce. Tais modalidades possibilitam que o usuário receba uma avalanche de informações e decida pela compra. Gera-se e incentiva-se o desejo por ter. Mas esta é outra discussão. Aqui, o nosso foco é a segurança jurídica dos contratos eletrônicos por meio de mecanismos já tratados em artigos anteriores: a criptografia e o hash. Criptografia é tema já conhecido de todos, mas o que é incrível é o fato de que um grande número de pessoas não conhece e não sabe o poder do hash. Parte-se da premissa de que um documento digital não possui diferença entre original, cópia ou reprodução e pode ser impresso em ilimitadas vias, valendo a correta indicação de seu conteúdo com base em certificação digital realizada a partir do hash que identifica inequivocamente cada documento e seus signatários. O hash é elemento pouco conhecido entre os operadores do Direito, principal-

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mente por se tratar de característica técnica dos métodos de criptografia. Na verdade, o hash nada mais é do que uma sequência de caracteres alfanuméricos que tem por objetivo identificar inequivocamente cada conjunto de informações. Para cada documento criptografado gera-se uma cadeia alfanumérica única, sendo que o procedimento (ou algoritmo) de geração usa o conteúdo do documento para gerar tal cadeia. Deste modo, se um documento for modificado e novamente criptografado, nunca conterá o mesmo hash, pois o conteúdo do documento foi alterado, e assim será o hash. A comparação dos valores dos hashs de dois documentos é que permite a validação da autenticidade dos mesmos, visto que somente para hashs iguais têm-se documentos iguais. A segurança jurídica dos contratos eletrônicos num ambiente “ideal” possibilita que o usuário/consumidor receba do fornecedor o hash da transação realizada, mas muitas vezes sequer um e-mail é enviado. Cabe ao consumidor conferir o extrato do cartão de crédito e rezar para que tudo aconteça como esperado. Numa segunda “onda”, escrituras públicas de compra e venda de imóveis, doações e procurações começam a ser assinadas de forma remota e por sua vez enviadas pelo tabelionato para o registro de imóveis, agentes financeiros, etc. Portanto, caros leitores, é preciso amadurecimento técnico de quem disfruta desta nova fronteira proporcionada pela computação. Pois, ainda são utilizadas formas antigas de validação das transações, bem como deixa-se ao consumidor o “benefício da dúvida”. Ou seria malefício? www.informationmanagement.com.br


ANUÁRIO

Data Centers

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2015

O data center não é mais o mesmo A rígida ilha de dados deu lugar a estrutura capaz de prover serviços inovadores e alinhados com a nova dinâmica dos negócios

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ransformações profundas marcaram o segmento de data centers na última década. Em lugar das antigas ilhas físicas de dados, esses centros hoje reúnem conceitos avançados de computação, como software defined datacenter (SDDC), data center virtual (DCV) e computação em nuvem, entre outros. A sofisticação tecnológica ampliou o menu dos data centers para muito além das tradicionais ofertas de aluguel de espaço (colocation) e armazenamento (storage). Junto com novos serviços integrados e de valor agregado, surgiram também novas formas de distribuição e cobrança. As empresas usuárias podem, por exemplo, consumir serviços e recursos computacionais sob demanda, pagando apenas pelo que usam. Um benefício imediato dessa nova realidade é a redução do custo total de TI, um dos mais altos das empresas. Mas economia de custos não é o único -- e às vezes nem mesmo o mais importante -- benefício proporcionado pelos modernos centros de dados. Essas estruturas tornam factível a existência de uma TI com um nível inédito de eficiência, atualização, flexibilidade e segurança. Ressalte-se que tais atributos são vitais nestes

tempos digitais, quando têm mais chances de sobrevivência as empresas capazes de realizar negócios a qualquer hora, de qualquer lugar e em qualquer formato, dimensão ou complexidade. Não é por acaso, portanto, que o consumo de infraestrutura como serviço (IaaS) e de nuvem cresce rapidamente no Brasil. O Gartner calcula que os gastos das empresas brasileiras com IaaS saltarão de US$ 301 milhões este ano para US$ 1,37 bilhão em 2018. Já a consultoria Frost & Sullivan estima que a participação dos serviços baseados em nuvem no universo de ofertas de data center saltará para 39% em 2017, contra 18% em 2013. Pietro Delai, gerente de pesquisas da IDC Brasil, considera que o tema data center irá ganhar ainda mais relevância devido às incertezas econômicas. “Quando o governo sinaliza com possível aumento de energia, significa que as empresas têm de começar a pensar em como manter os custos de data center em patamar adequado”, diz. Diversificação No Brasil, a diversificação do portfolio de data centers tem atraído a atenção das

MAR / ABR 2015 | INFORMATION MANAGEMENT  37


Data Centers Eduardo Maldonado

da UOLDIVEO

Daniel Freire

da Tier4

empresas para serviços não tradicionais, como backup as a service (BaaS), disaster recovery as a service (DraaS), IaaS em cloud híbrida, mobile management e infraestrutura para big data, só para citar alguns dos itens que experimentam aumento de demanda junto a grandes provedores, como UOLDiveo. “Antes, nossas ofertas focavam exclusivamente em colocation, hosting tradicional e telecom, tudo montado em cima do mundo físico. Hoje, temos várias outras ofertas que podem competir ou complementar as tradicionais”, diz Eduardo Maldonado, chief technology officer (CTO) do UOLDiveo. Maldonado relata como os ambientes definidos por software, que possibilitam configurações remotas e centralizadas, têm tido um papel relevante na agilização e simplificação de controles nos data centers, benefícios esses que são repassados aos clientes. A versatilidade proporcionada por esses ambientes é que permite a oferta de serviços até bem pouco tempo improváveis, como BaaS, que é estabelecido via software, sem que se toque no meio físico. Responsável pelo gerenciamento de 50 mil servidores, o UOLDiveo espera que o seu crescimento em projetos de cloud este ano supere o de 2014, de mais de 60%. Com clientes em todas as indústrias, o provedor acumula casos de referência, como o da GE Healthcare, usados para demonstrar a eficiência do cloud. A empresa de serviços médicos migrou para a nuvem do UOLDiveo todo o controle do seu software de gestão de laboratórios. “Sem o cloud, esse tipo de solução centralizada custaria fortunas”, diz o gestor. Foco no negócio Na visão de Arlindo Maluli, diretor de arquitetura de soluções para a América Latina da AWS (Amazon Web Services), os serviços em nuvem já se consolidaram como as grandes estrelas no âmbito dos data centers, pelo seu poder transformador. Para ele, o modelo é de grande valia em qualquer cenário, mas sobretudo no atual, em que prevalece a incerteza econômica. “O cliente adquire performance, segurança e escalabilidade automaticamente, distribui seu aplica-

38  INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015

tivo para o mundo todo, paga sob demanda e concentra todo o esforço e investimento no seu negócio principal e nos seus produtos”, resume. Com um portfólio robusto que cobre conceitos como big data, BYOD (bring your own device), mobilidade e social, entre outros, a AWS permite que seus clientes escolham em qual região do mundo seus dados e aplicações serão hospedados. A amplitude da infraestrutura (28 centros de dados no mundo, inclusive Brasil) possibilita que a fornecedora siga de perto as principais tendências em cloud e centros de dados. Seus analistas sabem, por exemplo, que em curto e médio prazo as empresas brasileiras manterão o foco na otimização de seus data centers, levando parte dos aplicativos para a nuvem pública. Mas no longo prazo essa tendência irá se inverter, acreditam. As empresas enviarão a maioria dos aplicativos para nuvem pública. “Ou adotarão 100% a nuvem, como já fazem empresas de e-commerce e serviços online”, prevê Maluli. Ele diz que a demanda por armazenamento e processamento online ainda se destaca, mas cresce significativamente o uso de serviços especializados em big data e aplicações. Defesa natural Antonio Carlos Pina, diretor de tecnologia e operações da Mandic Cloud Solutions, é outro que enxerga o cloud como “a grande solução” em um cenário cuja imprevisibilidade vem sendo acentuada pela popularização de conceitos como BYOD, big data, social e mobile. Nesse contexto, ele lembra, a necessidade de capacidade computacional pode dobrar ou triplicar de uma hora para outra. Além disso, o Cloud se sobressai como defesa natural em panorama econômico nublado, ele avalia. “Seja pelo argumento do custo e eficiência, seja por permitir maior foco da empresa no seu negócio.” A expectativa do diretor da Mandic é que as empresas brasileiras avancem no uso de capacidades de redundância ou contingência geográfica. Outra próxima onda apoiada pelo cloud, segundo ele, poderá ser a virtualização de desktop. “O home office controlado pode ser a resposta para

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Fabiano Droguetti da TIVIT

Eduardo Carvalho da Alog (Equinix)

elevar a produtividade de profissionais que hoje gastam 2 a 3 horas de seu dia em deslocamentos.” Terceirização convincente Eduardo Carvalho, presidente da Alog -- empresa que recentemente adotou o nome de sua controladora, Equinix --, é outro que prevê as organizações mantendo o que é crítico rodando in house ou em nuvem privada, enquanto terceirizam para cloud pública o que é menos crítico. Ele define como promissora a expansão da nuvem híbrida no Brasil, onda capaz de impulsionar o modelo de cloud no País em médio e longo prazo. Carvalho acredita que conceitos como big data, BYOD e mobilidade irão influenciar ainda mais o comportamento das empresas no tocante ao uso da computação em nuvem e à segurança dos dados mais críticos. Isso, segundo ele, deverá deixar ainda mais em evidência as vantagens do outsourcing. “Empresas especializadas são a garantia de atualizações constantes de segurança”. Com uma plataforma composta por 101 data centers em 32 mercados, o ecossistema da Equinix/Alog permite que os clientes acessem mais de 4.500 outros clientes e parceiros potenciais. Soluções integradas Na diretoria de operações e aplicações da Tivit, provedora de soluções integradas de TI, o diretor Fabiano Droguetti observa que, no âmbito de data centers, cada vez mais os clientes buscam soluções completas de softwares e serviços. “No mercado em que atuamos, o data center em si deixa de ser fundamental, embora ainda vão existir empresas que atuam no segmento de data center “puro””, diz. Droguetti informa que em 2014 a Tivit registrou crescimento anual de 54% no faturamento em nuvem. Entre as inúmeras tendências nessa área, ele destaca a adoção e gerenciamento de múltiplas nuvens (multicloud), abordagem em que o cliente conta com uma cloud para cada função, todas ligadas entre si e entre os sistemas tradicionais.

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Antonio Carlos Pina da Mandic

Complexidade e inovação O impacto de mobile, big data e nuvem na infraestrutura de TI também é destacado pelo diretor executivo da Embratel, Mario Rachid. Para dar ideia desse impacto, ele informa que 90% do crescimento de TI nos próximos cinco anos estarão relacionados com essas forças. Nesse contexto, ele avalia que as empresas de data center deverão focar em serviços de maior complexidade e grande inovação para atender às necessidades e aos desafios do core business dos clientes. Em meio aos inúmeros benefícios proporcionados pelos modernos data centers, Rachid elege a cobrança variável das soluções de cloud como o item de maior impacto nos negócios das empresas. Ao otimizar o orçamento de TI, a cobrança variável cai como uma luva para CIOs e CTOs cada vez mais pressionados a reduzir custos. “Além disso, as empresas começam a entender que o modelo de pagamento mensal fixo não é justo, pois não faz sentido pagar uma mesma fatura tanto em períodos de baixa utilização como em períodos sazonais”, diz. O executivo comemora a crescente migração de aplicações críticas para cloud e aumento da integração de ambiente crítico com outros menos complexos. “Isso vai de acordo com a necessidade de diminuir custos com TI e, ao mesmo tempo, ajudar o cliente com o ambiente do qual ele não pode se desfazer por estratégia corporativa.” Por sua vez, Daniel Freire, diretor da Tier4, integradora focada na construção, otimização e implantação de data center, aposta no avanço da abordagem híbrida de micro data centers, em que serviços de nuvem externa complementam uma estrutura interna de data center físico modular, compacto e customizado, mas que provê as mesmas garantias de um data center completo. Com nobreak e apoio de gerador, a solução da Tier4 nessa área promete minimizar gargalo que, segundo Freire, tem gerado muita preocupação junto a gestores de TI no Brasil: a instabilidade de energia. “Todos os gestores de TI no Brasil têm medo de terem indisponibilidades na parte de serviços por conta de falhas de conexões ou por falta de energia”, diz.

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Embratel

Equinix Do Brasil

Sonda It

Gemelo Do Brasil

Iftnet Telecomunicacoes

On Line Data Cloud

Tivit

Verizon

Emmex

Onda Provedor De Serviços

Ativas Data Center

0 à 50

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51 à 100

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Possui Data Center no Brasil

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de 4 a 12

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1000

6500

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Capacidade de racks (Quantidades)

360

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3800

2.000

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3,477

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582

20

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FE-25 (D u Pont)

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Novec 1230 (3M)

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Número de Unidades

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Sistema de refrigeração

Gases Inertes

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Detecção por Aspiração

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Gás FM200

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Detecção a laser (hospedagem de sites, hotsites, hosting revenda e servidor virtual)

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Multissensores

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Controle de carga

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Integração com retificadores

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Circuito Fechado de TV

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Controle de Acesso biométrico

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Hospedagem compartilhada

Hospedagem dedicada

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Cba Sistemas

Ascenty

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Cma Consultoria

51 à 100

Dc Matrix Número de Funcionários:

Área útil (m2)

Recuperação de Desastres

Drive A Informática

Data Centers

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Cloud Computing

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SaaS/CaaS

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Acesso remoto (SSH, WTS, VPN, LAN e Local)

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Data Center

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Serviços gerenciados de segurança (firewall no lado do cliente e no data center com contingência de redes (links) e serviços de service desk)

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Equinix Do Brasil Telecomunicações Ltda 21-3083-3309 www.equinix.com.br São Paulo – SP / Rio de Janeiro – RJ Gemelo Do Brasil S/A 11-2659 9152 / 11 9 9911 9718 www.gemelo.com.br São Paulo – SP Iftnet Telecomunicacoes Ltda 17-3222-6167 www.iftnet.com.br Presidente Prudente – SP

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Emmex - Solucoes Empresariais Ltda 21-97173-3195 www.emmex.com.br Niterói – RJ

Tivit Terceirização De Processos, Serviços E Tecnologia S/A 11 -3757 2000 www.tivit.com.br São Paulo – SP

Empresa Brasileira De Telecomunicações Embratel 21-2121-6336 www.embratel.com.br São Paulo – SP

Verizon Telecomunicações Do Brasil Ltda. 11-3318-4068 Sao Paulo – SP

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CrÔnica Ângelo Volpi Neto

Inteligência onde, cara pálida? Istockphoto.

N

o momento em que as máquinas nos parecem cada vez mais possíveis de nos substituírem, seja dirigindo nossos carros, analisando nossas opções de investimento e até as palavras que digitamos, nada mais apropriado do que assistir “O Jogo da Imitação”, sobre Alan Turing. A incrível mente iluminada deste matemático, há mais de 70 anos, já profetizava - o que ainda não se concretizou, mas que sabemos estar cada dia mais próximo - dia em que as máquinas vão se fazer passar por humanos. Este seu famoso desafio não se trata somente de inteligência artificial, pois para Turing a pergunta não é se as máquinas podem pensar, mas se poderão se fazer passar por seres humanos. Fica mais uma vez provado que a necessidade é mesmo a mãe das invenções e que as guerras por piores que sejam trazem grandes saltos tecnológicos. O que o filme não conta é que os alemães dispensaram o computador eletromecânico de seu compatriota Konrad Zuze em 1936 – portanto antes da máquina de Turing – que era mais completo que este. O motivo da dispensa, segundo consta, é que eles achavam que a 2ª Guerra já estava praticamente ganha. Sempre fui atraído pela evolução das máquinas que se autoalimentam de informações e tomam decisões, assim criadas a partir do funcionamento do cérebro humano e nos instigando a saber até onde poderão nos substituir...

42  INFORMATION MANAGEMENT | MAR / ABR 2015

O problema é que tenho minhas dúvidas se este caminho não está sendo facilitado por nós. Desconfio que as máquinas - já em conluio - estão nos deixando mais burros! Pensando nisso - inspirado em Turing – resolvi também lançar um desafio. Quem sabe também fico famoso! É o de um ser humano que se faça passar por gente! E quando digo “gente” é daquelas que conversa olhando nos olhos, sem interrupção. Que vive sem “apendicite digital”. Explico: doença modernista que significa dependência crônica de gadgets. Tal qual o desafio de Turing, colocaria o “ser” atrás de uma cortina ao lado de um computador, por óbvio, proibindo as conversas paralelas. Daí poderíamos fazer algumas perguntas. Que tal: O que nós vamos fazer com tantos selfies? O computador, com toda a certeza, responderá: nós quem, cara pálida? Já o “ser”... bingo! Ficaria atônito e sem resposta! Ângelo Volpi Neto é tabelião de notas em Curitiba, bel. em Direito, escritor e professor de Direito Eletrônico.

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