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Gestão de informações, documentos e colaboração corporativa


Nesta Edição, conheça o


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Gestão de informações, documentos e colaboração corporativa

Ano 9 - Número 48 Junho de 2015 R$ 25,00

Multifuncionais Automação: A arma das empresas em épocas de crise

Ciab 2015

O novo back office, a digitalização e lei - veja os principais temas que irão agitar o Ciab

Saiba tudo sobre o IIMA - Instituto Information Management




3 eventos em 1 dia para os profissionais de Gestão de Documentos e Informação Digital

VERTICAIS & NEGÓCIOS

Do Papel à Transformação Digital O desafio de melhorar e ampliar negócios gerenciando o patrimônio de documentos e extraindo valor da informação digital.

Garanta sua inscrição Descontos para inscrições antecipadas e para grupos

01 e 02 de Setembro AMCHAM BUSINESS CENTER Rua da Paz, 1431 - Santo Amaro -SP

Um novo mercado precisa de um novo evento. Agora existem três! E em um único dia! Por anos o mercado que lidava com algum aspecto da informação teve de conviver com eventos específicos. A necessidade de um único evento que representasse o momento atual, todos os profissionais, empresas, tendências e negócios envolvidos era evidente. O atual cenário da importância da informação para transformar negócios precisava de um novo modelo de evento. O ECMSHOW, Information Leaders e ECMSHOW Verticais e Negócios irão unir todos os profissionais e empresas que usam a informação como estratégia de crescimento e competitividade. É um novo formato de evento para um novo mundo dos negócios.

Para mais informações sobre os valores de incrição e condições especiais acesse:

www.ecmshow.com.br ou ligue para 0800 777 4111 ou (11) 3392-4111


Confira alguns temas que serão apresentados Information Leaders

ECMSHOW

Keynotes e executivos líderes de diversos setores explicam as próximas tendências em produtividade, eficiência, inovação e competitividade em negócios movidos a informação.

Especialistas reconhecidos pelo mercado ensinam, de forma didática e aprofundada, os temas mais urgentes em modelos e estratégias de gestão de documentos e informação.

Como e porque o discurso dos negócios tem mudado de “Redução de Custos” para “Experiência do Cliente”

Quem vai sobreviver ao futuro do Mercado da Informação?

Quem tem medo do S.M.A.C.? (social, mobilidade, analytics e cloud)

Tudo que você gostaria de saber sobre Paperless mas tinha receio de perguntar

Colaboração, conteúdo e analytics para melhorar a gestão de negócio

Baixe a agenda completa no site: www.ecmshow.com.br

Palestrantes confirmados:

John Mancini

Presidente da AIIM

Alan Pelz Sharpe CEO e fundador da 451 Research

Patrocínio

Heródoto Barbeiro jornalista, escritor e apresentador

Encerramento Rey Biannchi humorista e palestrante Apoio

Promoção +

Realização

Seu futuro em um click


NESTA EDIÇÃO

NÚMERO 48 | JUNHO DE 2015

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Automação como aliada na crise Em tempos de crise econômica, empresários apostam na digitalização como uma oportunidade para dar eficiência aos seus negócios.

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Entrevista Veja nesta edição os principais desafios para o novo gerente geral da Ricoh Brasil, Alejandro Tomas, e os planos de expansão da empresa no Brasil e América Latina.

UpFront Carreiras Crônica

Artigos

A captura de informações, o novo front Office e a lei Veja os principais temas que serão pauta durante o Ciab 2015 e as novidades tecnológicas que serão o centro das atenções em 2015.

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Case Uma nova legislação prevê que os cartórios passem a digitalizar seus livros e demais documentos. O case mostra como isso poderá ser feito com novos scanners especialmente desenvolvidos para este novo mercado.

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52 Olhe primeiro o I da TI Walter Koch

54 Barato ou Inteligente? Wilton Tamane

56 Segredos

Ângelo Volpi e Cínthia Freitas

58 Agenda 2020 Daniel Dias Pinto

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CARTA AO LEITOR

Um espelho para o mercado de gestão da informação

O

mundo de hoje é bem diferente do que era há uma década. Estamos em plena Era Digital e isso traz consequências gigantescas para todos. O que era rápido “com um clique de mouse” é hoje instantâneo como as propagandas mostradas na sua tela de acordo com o que você conversou com amigos. O que era planejável em algumas reuniões, hoje é possível de ser mensurado em diversos cenários e contextos do analytics. E ainda tem mais: concorrentes surgem de diversos setores, seu cliente pode comprar do outro lado do mundo e receber o produto antes que o seu, start ups podem revolucionar seu setor a qualquer instante, etc, etc, etc.. E pode até ser apenas o começo dessa tal Era Digital, como defendem alguns teóricos que dizem que ainda não vimos 10% do que virá. Se há uma década bastava comprar um equipamento novo por alguns milhares de dólares para ter vantagem no mercado, hoje em dia as melhores empresas conseguem ter sucesso utilizando informação coletada de graça nas redes sociais. É a informação que manda hoje. Ela é a nova moeda que transforma os negócios. Mas essa transformação precisa ser rápida como o ambiente de negócios de hoje. E essa tal de informação precisa ser entendida com todo seu vigor e importância. Ela está em documentos de papel, vÍdeos, áudios, textos, comentários, noticiário e diversos formatos que estão 90% fora das empresas. Algo que é justamente o oposto do que havia há 10 anos. Tudo que as empresas precisavam estava nos seus sistemas e arquivos. Diante dessas mudanças, não há muito o que fazer a não ser aproveitá-las. Empresas devem reconhecer que o mundo mudou e a tecnologia não é mais coisa de técnicos, pelo contrário, é absolutamente popular hoje em dia. Profissionais devem mudar seus perfis e saírem de seus silos e buscarem capacitação constante e ampla. Fornecedoras de serviços e tecnologia devem entender as necessidades do mercado e fazer ofertas novas. E, finalmente, empresas de todos os setores que utilizam a informação com subsídio estratégico devem evoluir e largar antigos conceitos pelo caminho. Já temos bons representantes desses agentes todos. O que realmente faltava era um grupo organizado que representasse cada um e cuidasse para o desenvolvimento do mercado como um todo e da interface entre as partes para promover a informação como estratégia. Nessa necessidade de representação é que surgiu o Instituto Information Management (IIMA). Ele é fruto de oito anos de trabalho da Guia Business Media desenvolvendo produtos para o mercado que trabalha com processos envolvendo o gerenciamento de documentos e informações corporativas. O IIMA é espelho de um mercado que vive grandes mudanças. Ele foi criado por quem entende e trabalha com informação para gerar resultados e novos negócios. Saiba mais sobre o IIMA visitando nosso site www.informationmanagement.com.br. Eduardo David Publisher

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CARTA AO LEITOR Publisher

Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br Editora

Susana Batimarchi – MTB 16022 susana@guiabusinessmedia.com.br Colaboradores:

Gilberto Pavoni Junior, Ana Lúcia Moura Fé, Sônia Martinez e Mariana Pajuelo – revisão

Os bancos hoje estão em uma encruzilhada

CONSELHO EDITORIAL

Walter Kock - Wilton Tamane - José Guilherme Junqueira Dias - Angelo Volpi - Cinthia Freitas - Luiz Alfredo Santoyo - Christian Ribas - Marcio Teschima - Carlos Bassi PUBLICIDADE

Sandra Mletchol sandra@guiabusinessmedia.com.br Leandro Premoli leandro@guiabusinessmedia.com.br

Jéssica Alves jessica@guiabusinessmedia.com.br Gicelia Azevedo gicelia@guiabusinessmedia.com.br Graciela Nascimento graciela@guiabusinessmedia.com.br

Flávio Della Torre flavio@guiabusinessmedia.com.br

Fábio Uehara fabio@guiabusinessmedia.com.br

Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br Mariana Dantas mariana@guiabusinessmedia.com.br

ATENDIMENTO AO CLIENTE

S

e por um lado a sociedade está falando mais e mais sobre a “digitalização”, de outro o setor financeiro ainda está se adaptando (e investindo) para que esse processo seja real no dia a dia de suas atividades. Certamente já podemos sentir os efeitos da digitalização da sociedade. Não podemos mais nos eximir de usar nossos dispositivos móveis para uma série de tarefas corriqueiras e no nosso trabalho. Não está longe o dia que pagamentos e transferências de dinheiro poderão ser feitas por robôs. E as mais básicas funções das atividades bancárias estarão focadas ao tratamento pessoal com os clientes e empresas. Por ora, os negócios caminham para frente neste aspecto e não vão demorar, pelo menos é o que dizem os experts no setor. A complexa atividade entre as transações com os bancos precisa da segurança que a tecnologia se esforça para trazer. Assim, operações simples como depósitos e pagamentos já estão ao alcance do seu celular. Nesta edição veja as novidades dos temas para o setor financeiro e também como o hardware aliado ao software nas novas multifuncionais permitem que a automação de processos seja a nova fronteira da realidade. Outra novidade é a apresentação do INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT – IIMA – a Guia Business amplia sua missão e seu portfólio de produtos e se transforma no IIMA, uma organização de referência na produção de conhecimentos e conteúdos para a capacitação de profissionais e no desenvolvimento das empresas que trabalham com informações corporativas. Sempre na vanguarda do mercado de gestão de informações, o IIMA vem agora reunir em um só lugar todo o arsenal de conhecimentos necessários para o profissional da Informação. Susana Batimarchi Editora

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Diretor de Arte

Assistente

ADMINISTRAÇÃO

CENTRAL DE ATENDIMENTO - 11-3392-4111 INFORMATION MANAGEMENT – Revista especializada no tema Gerenciamento de Informações, Documentos e Colaboração Corporativa. Distribuição Nacional. Publicação oficial do INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT – IIMA - Rua Anhanguera, 627 01135-000 Barra Funda – São Paulo – SP

O INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT - IIMA é uma organização que reúne profissionais e empresas que trabalham com processos envolvendo o gerenciamento de documentos e informações. Sua missão é promover a capacitação profissional e o desenvolvimento do mercado por meio um amplo portfólio de serviços como Cursos, Congressos, Consultoria, Livros e Publicações, Certificações, Workshops, Programas Educacionais ao vivo, entre outros. Um corpo multidisciplinar composto por Consultores, Analistas, Professores, Jornalistas e Pesquisadores está na base da produção do conhecimento gerado diariamente pelo INSTITUTO com o objetivo de ajudar os profissionais e empresas a lidarem com o Caos da Informação e a constante evolução tecnológica. O IIMA conta hoje com 40 mil profissionais participantes. DIREÇÃO

Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br CONSULTORIA E CURSOS

Wilton Tamane consultoria@guiabusinessmedia.com.br ATENDIMENTO AO ASSOCIADO

Bruna Alves bruna@guiabusinessmedia.com.br Gicelia Azevedo gicelia@guiabusinessmedia.com.br Graciela Nascimento graciela@guiabusinessmedia.com.br CONSELHO TÉCNICO:

Walter Kock Wilton Tamane Márcio Teschima Tadeu Cruz Angelo Volpi Carlos Bassi José Guilherme J. Dias Cínthia Freitas

consultor, autor, palestrante consultor, professor e palestrante empresário, palestrante professor, autor , palestrante notário, professor, autor e palestrante consultor, professor e palestrante professor, consultor e palestrante professora, autora consultora e palestrante

PARA SE ASSOCIAR Ligue: 11-3392-4111 ramal 16 ou acesse: www.informationmnagement.com.br INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT - IIMA Rua Anhanguera, 627 01135-000 Barra Funda – São Paulo – SP www.informationmanagement.com.br Tel: 011-3392-4111



entrevista

Alejandro Tomas


Por Susana Batimarchi

Ampliando mercado Nesta entrevista, o novo gerente geral da Ricoh Brasil, Alejandro Tomas, fala dos planos da empresa para 2015 e dos rumos para a expansão no Brasil e na América Latina.

Information Management – O que mudou na estrutura da Ricoh com a sua chegada e quais são suas metas? Alejandro Tomas – Quando vim para cá, em 2007, o faturamento da Ricoh no Brasil era de R$ 50 milhões, contando com 150 funcionários. Fechamos 2014 com uma receita de R$ 280 milhões, mais de 500 funcionários, filiais no Rio, São Paulo, Espírito Santo e Itajaí, 300 revendas e 500 clientes diretos na área de outsourcing de impressão. Minha meta é dar continuidade a esse crescimento, acelerando os processos internos de transformação. Estamos nos transformando em uma empresa de serviço e o objetivo é duplicar ou triplicar nosso faturamento nos próximos três ou quatro anos. Nosso direcionamento será ampliar nosso core business de MPS, investir cada vez mais no segmento de alto volume e em serviços profissionais. IM – Quais processos internos precisam ser acelerados? AT – Desde a atualização do ERP até a expansão dos negócios na linha de equipamentos de produção para o segmento gráfico e a introdução de novas tecnologias, como projetores e lousas digitais, tanto para os clientes corporativos quanto para as revendas. A ideia é nos posicionarmos como um fornecedor único.

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IM – Quais são as estratégias para as três áreas que o senhor acaba de citar? AT – O MPS nada mais é do que o outsourcing de impressão e estamos trabalhando para migrar do management printing solution para o management document solution, MDS, envolvendo novas tecnologias e processos focados no documento. O output da informação está mudando, não se restringe mais à impressão. O mercado está se transformando e nós também. Já o segmento de alto volume é divido em duas linhas: impressoras inkjet coloridas em formulário contínuo e impressoras folha solta. Os equipamentos em formulário contínuo atendem principalmente o mercado transacional, os birôs de serviço, a produção de malas diretas e livros. Nesse segmento estamos liderando a migração da tecnologia laser P/B para jato de tinta colorida e conseguimos colocar cinco conjuntos de impressão do nosso equipamento de ponta, a 5000, nos principais birôs de impressão transacional do mercado brasileiro. É um segmento que está evoluindo e a Ricoh lançará no segundo semestre deste ano uma máquina de formulário contínuo para a produção de livros. Trata-se da 60000, uma evolução da IP 5000, com qualidade de impressão superior. Estamos caminhando bem também na linha das impressoras folha MAI / JUN 2015 | INFORMATION MANAGEMENT  11


entrevista

Alejandro Tomas

solta, com as quais atendemos o setor gráfico com equipamentos P/B e cor. Para ele lançamos na ExpoPrint Digital a Ricoh Pro C7100x, voltada às pequenas e médias empresas. Ela trabalha com uma quinta cor, que pode ser o toner branco ou um clear, funcionando como um verniz. No campo dos serviços profissionais atuamos como uma consultoria. Entramos nos processos dos clientes com a digitalização dos dados, com soluções de gestão eletrônica de documentos e softwares para otimização de processos. Evidentemente usamos a nossa tecnologia, porém pensamos mais no fluxo do documento do que na impressão. IM – Quais são suas expectativas para o ano de 2015, visto que o mercado encontra-se numa onda de pessimismo quanto à economia? AT – Já há algum tempo, a Ricoh está focada em Serviços e cada vez mais investimos em Pesquisa e Desenvolvimento de Soluções, bem como novas alianças com parceiros estratégicos. Estamos ofertando pacotes cada vez mais robustos de soluções ao mercado corporativo, atuando junto aos diversos clientes internos das empresas, com o objetivo claro de fornecer maior qualidade e agilidade na gestão da informação. Para 2015, estimamos um crescimento de 150% no volume de negócios oriundo do nosso portfólio de soluções. Tal panorama é bastante desafiador, contudo percebemos que o mercado está ávido por alternativas que propiciem redução de custos, com eficiência e suporte de qualidade.

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“O foco da empresa está em oferecer soluções para melhorar os processos dos clientes”

IM – Quais são as novidades da empresa em termos de novos produtos para o mercado de impressão corporativa? AT – Nos últimos anos a Ricoh vem lançando produtos inovadores no mercado A4, e mantendo sua liderança no mercado A3. Se falarmos em novas tecnologias, que também são aplicáveis ao mercado corporativo, a Ricoh continua avançando em Visual Communication Systems, incluindo projetores, vídeoconferências e lousas digitais. E finalmente, temos desenvolvido também novas soluções para melhorar os processos das empresas, prestando consultoria e administrando a informação dos nossos clientes. IM – Como está hoje o sistema de distribuição e serviços da empresa? Qual é o modelo de negócios da companhia para o Brasil e América Latina? AT – A Ricoh é uma empresa muito estável na forma de fazer negócios, e o mesmo acaba se refletindo no Brasil, ainda mais quando falamos da forma de entrega de nossos produtos e serviços. O modelo de negócio da Ricoh Brasil é atendido

de forma direta com suas filiais nos mercados do Rio de Janeiro e São Paulo aos clientes globais e estratégicos, e para os demais clientes nestes estados e nos demais estados do Brasil. Entregamos também serviços e produtos através da nossa rede de revendas e distribuidores autorizados. Ao mesmo tempo, a nível América Latina, para o que impacta ao mercado brasileiro, se mantém a mesma distribuição, e possuímos também um Centro de Distribuição para a América Latina localizado em Montevidéu (Uruguai), que recebe os produtos das fábricas da Ricoh de todo o mundo. IM – Comparativamente com outros mercados da Ricoh no mundo, como o senhor classifica a participação do Brasil? AT – Atualmente, a participação do Brasil no faturamento mundial da Ricoh ainda é pequena, considerando que a Ricoh tem um faturamento global acima dos US$ 20 bi. Mas, ao mesmo tempo, é um mercado em franco crescimento para a Ricoh através da Ricoh Brasil, que registrou um crescimento exponencial nos últimos anos.

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UPFRONT

SOLUÇÕES

A Guia Business Media Agora é Instituto Information Management Nos últimos oito anos, a Guia Business Media por meio da revista Information Management, do portal Information Management e do ECMSHOW tem sido o ponto de convergência da gestão de informações e documentos corporativos do mercado brasileiro e principalmente para os gestores que demandam cada vez mais informações e formação profissional, neste imenso mercado. Assim tomando a frente mais uma vez neste segmento, a Guia Business está ampliando sua missão e seu portfólio de produtos e se transforma no INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT – IIMA – uma organização de referência na produção de conhecimentos e conteúdos para a capacitação de profissionais e no desenvolvimento das empresas que trabalham com informações corporativas. O IIMA nasce com o objetivo de evoluir o portfólio de produtos da Guia e lançar novos serviços como Cursos Presenciais, Workshops, Serviços de Coaching, Consultoria, Carreira & Emprego, entre outros, para atender sua nova missão que é contribuir para a capacitação e atualização técnica de uma comunidade com mais de 40 mil profissionais, construída ao longo dos últimos anos pela Guia.

O INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT – IIMA passa, portanto, a ser o responsável pelos seguintes produtos da GUIA BUSINESS: · Revista e portal INFORMATION MANAGEMENT. · Congressos ECMSHOW e INFORMATION LEADERS FORUM. · Guia Information Pro e Comunidade ECM Connection. · Promoção dos cursos de Certificação da AIIM e CDIA+. · Produção de Programas Educacionais ( webinars/ treinamentos/ Congressos ) ao vivo na Internet. Para as indústrias fornecedoras, o IIMA representa o principal ponto de contato e o ambiente certo para promover e expor Soluções e Tecnologias junto a seus associados que são hoje os principais responsáveis pelas escolhas e decisões de negócios do mercado. Para participar ligue para (11) 3392-4111 ramal 16

A gestão da informação substituirá 80% dos processos de negócio O uso da informação como subsídio estratégico e sua consequente gestão como riqueza da companhia deve substituir 80% dos processos de negócio até 2020. A previsão é do instituto Gartner em um estudo sobre os impactos do chamado Big Data nos sistemas de business intelligence (BI). A rapidez com que isso irá ocorrer está muito ligada ao amadurecimento da Internet das Coisas (IoT) que trará mais informações instantâneas de funcionários em campo, equipamentos e pontos-de-venda. Big Data e a evolução da gestão de documentos e informações serão

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destaques no ECMSHOW 2015, que, em sua sexta edição, traz um formato novo, com 3 eventos presenciais (em 01 e 02 de setembro) e mais 10 congressos virtuais durante todo o ano. Acesse o site do ECMSHOW para ver mais sobre o evento presencial e a agenda dos eventos virtuais. Clientes, funcionários e cidadãos podem ficar engajados permanentemente, principalmente através de meios digitais. Com processos operacionais tornando rapidamente digitalizados, processos analógicos e manuais tradicionais serão automatizados,

incluindo elementos físicos e humanos. Muitas, se não a maioria, das decisões serão algorítmica, com base no julgamento automatizado. Outras duas tendências expostas pelo instituto são: - Em 2017 cerca de 30% do acesso de uma empresa à base de big data será feita por intermédio de prestadores de serviços. Isso realmente mostra que as companhias botarão foco na estratégia e não na TI. - Em 2017 20% da interação com o cliente por meio de analytics virá de dispositivos da IoT.

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UPFRONT

SOLUÇÕES

Lexmark faz mudança de marca Segundo a própria Lexmark, a mudança de marca representa sua transição bem-sucedida e contínua para uma empresa muito além de seu patrimônio de hardware. Hoje, a empresa compete em mercadoschave de crescimento que incluem MPS, captura inteligente, gerenciamento de conteúdo empresarial, gerenciamento de conteúdo na área de saúde, automação de processos financeiros e pesquisa empresarial – todos focados em ajudar os clientes da companhia a se conectarem às informações mais relevantes no momento em que precisam delas. Enquanto a marca, o slogan e o logotipo mudaram para melhor representar o que a empresa é hoje, a proposição de valor da Lexmark continua a mesma – a combinação de propriedade de tecnologia-chave, envolvimento excepcional com o cliente e conhecimento da indústria avançado continuam únicos, e permitem à companhia desenvolver relacionamentos gratificantes e de longa duração com os clientes. A

Perceptive Software permanece no mercado como Lexmark, enquanto os seus produtos de software continuarão a usar o nome Perceptive, como o Perceptive Content, Perceptive Intelligent Capture e Perceptive Search. Um reflexo da aposta da empresa em abrir horizontes para a gestão de informações deu-se também pela recente aquisição da Kofax, empresa de software de capture com ênfase na captura mobile, ainda em abril. “Nunca houve um momento mais emocionante que agora para ser um funcionário da Lexmark, e essa nova marca e logotipo refletem o nosso entusiasmo e foco em conectar os silos de informações de nossos clientes e automatizar seus processos de negócios”, disse Paul Rooke, presidente e CEO da Lexmark. “A transformação da nossa marca representa melhor onde a empresa está hoje e nossa visão para o futuro.”

SOLUÇÕES

OpenText atualiza funcionalidades A OpenText acaba de lançar novas funcionalidades na versão mais recente da solução OpenText Secure MFT. Ela proporciona mais segurança e versatilidade na transferência de arquivos nas empresas. Os dados podem ser trocados entre os usuários de forma rápida, fácil e segura, independente do tamanho. Além disso, estão garantidos os padrões de compliance dos documentos. O OpenText Secure MFT é uma solução poderosa de transferência de arquivos, que pode ser integrada a outras tecnologias

da empresa para completar o ciclo de vida do conteúdo, enviando ativos para os destinatários. Por exemplo, ao integrar o Secure MFT ao OpenText Media Management é possível que os usuários importem ou exportem de grandes ativos de mídia a partir de sua solução de gerenciamento. Da mesma forma, a integração com o OpenTextTransmittals fornece uma entrega automatizada, eficiente e segura de documentos a clientes e parceiros. Ao ser executado ao lado de soluções de gerenciamento de conteúdos, como OpenText

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Carreiras

Certificação

Importância da certificação digital no Brasil A diretoria da Associação Nacional de Certificação Digital (ANCD), entidade criada para representar o setor de certificação digital no Brasil, se reuniu com André Garcia, procurador do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), para reforçar a estratégia comum de fortalecer a certificação digital em todo o Brasil. O objetivo foi esclarecer que apenas a certificação nos padrões da ICP-Brasil garante três características das mais importantes: a validade jurídica dos documentos e respectivas assinaturas em meio eletrônico; o não repúdio de autoria; e a garantia de conteúdo.

envolvidos nas formas usuais de identificação praticadas. “Ficou claro que o certificado digital, além de proporcionar segurança jurídica, dadas as práticas de identificação presencial, permite a verificação online e em tempo real da validade do certificado e a legislação garante o documento e assinatura como prova formal válida na Justiça”, acrescentou. Para ele, a certificação digital padrão ICP Brasil já é sem dúvida mais vantajosa que qualquer tramitação em papel, “se levarmos em conta o suporte material, o tempo e o transporte adicionado aos custos de armazenamento em espaços valorizados nos escritórios comerciais”.

“Essas são características essenciais tanto nos atos da Administração Pública, Congresso, Senado e Câmara, como nos atos comerciais que envolvem valores da sociedade”, comentou Julio Cosentino, presidente Cangiano executivo da ANCD. Segurança Segundo Antonio Cangiano, diretorexecutivo da entidade, outro aspecto de maior importância da reunião foi o valor do certificado digital em relação às demais formas de autenticação na rede e a comparação entre as garantias e os custos

Content Server ou eDocs, o MFT Secure possibilita ao usuário enviar arquivos com rapidez e segurança, vídeos e qualquer tipo de arquivo, sem limite de tamanho. "Atualmente, em um mundo de negócios altamente dinâmico, a transferência de grandes volumes de dados por tecnologias tradicionais e por largura de banda de rede ineficiente pode se tornar um gargalo à produtividade de um ecossistemas de empresas ou parceiros”, afirma Roberto Regente Jr., vice-presidente da OpenText para América Latina e Caribe. “O OpenText Secure MFT é uma solução fácil de usar no gerenciamento da transferência de arquivos que integra o Microsoft® Outlook® para permitir aos usuários enviar de forma segura os seus maiores

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juridica com verificação on-line

arquivos por e-mail, por meio de uma conexão criptografada, com rastreabilidade e totalmente segura", completa o executivo. Com várias tecnologias de baixa capacidade no mercado, o OpenText Secure MFT é até 80 vezes mais rápido que o FTP tradicional ou soluções baseadas em HTTP. Com um novo recurso de armazenamento, a solução completa instantaneamente o upload de arquivos duplicados, de qualquer tamanho, por meio da detecção automática e eliminando a necessidade de fazer o upload pela segunda vez. Além disso, a tecnologia reduz o tempo gasto pelas empresas ao capacitar os colaboradores para enviar grandes arquivos sem ajuda das equipes de TI.

Luiz Nanini foi indicado pela Juniper Networks, empresa especializada na área de redes, como diretor de canais e alianças estratégicas no Brasil. A companhia buscava um profissional com o perfil de Nanini para gerenciar o relacionamento, desenvolvimento de negócios e resultado da área de negócio no Brasil. Chuck Robbins será o novo CEO da Cisco, cargo que entrará em vigor a partir do dia 26 de julho. O executivo também tornouse membro do Conselho Administrativo, a partir do dia 1º de maio. Já John Chambers vai assumir o papel de Presidente Executivo da Cisco e continuará presidindo o Conselho Administrativo da companhia. Ronei da Silva é o novo vice-presidente regional de Relacionamento para a América Latina do Gartner. Ronei da Silva possui mais de 35 anos de experiência na área de Tecnologia da Informação, tendo atuado como CIO, consultor e sócio-diretor de diversas empresas. No Gartner, antes de assumir a nova posição, comandou a Diretoria do Gartner Consulting no Brasil até 2004, quando o Gartner encerrou a área de consultoria no Brasil. Jeff Mandell é o novo vice-presidente Executivo de Desenvolvimento da Wacom, empresa global de mesas digitalizadoras, displays interativos e canetas digitais. A chegada do executivo, que possui ampla experiência em periféricos para o computador, produtos eletrônicos de consumo, mobilidade, software e serviços, faz parte da estratégia de reorganização da empresa em unidades de negócios globais. Andreas Koenig assumiu o cargo de CEO da TeamViewer, empresa mundial em software de acesso remoto e reuniões on-line. O executivo assumiu o comando em maio, no lugar de Holger Felgner, que passa a fazer parte do conselho consultivo da companhia.

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UPFRONT

Mercado

Simpress se reposiciona no mercado A trajetória da Simpress, fornecedora de outsourcing de impressão e gestão de documentos, pode ser resumida como uma história de evolução e transformação. Fundada há 13 anos, a empresa, que conta com cerca de 1,9 mil colaboradores, foi adquirida pela Samsung – quarta maior companhia do mundo, segundo levantamento da FactSet Research – passando a ser sua subsidiária. Essa união significa uma revolução na gestão de documentos. Em 2014 a Samsung foi a segunda companhia com o maior número de registros de patentes no USPTO (escritório de propriedades intelectuais dos EUA) e toda essa inovação será utilizada na oferta da Simpress, eleita nos últimos anos como a maior provedora de outsourcing de impressão do mercado brasileiro. O primeiro anúncio que traduz toda essa nova energia injetada na empresa é a inclusão no seu portfólio de impressoras e multifuncionais1 equipadas com tablets, que funcionam Estec 21x14cm.pdf 07/06/15 23:26

com o sistema operacional Android. Todos os comandos dos equipamentos são feitos de maneira intuitiva inclusive configuração de preferências e personalizações. “O Android ‘conversa’ diretamente com as novas soluções embarcadas nas plataformas da Simpress, além de ser compatível com outros softwares do mercado, como Windows e Linux e aderente aos processos de governança”, explica Paulo Theophilo, diretor de Marketing e Negócios da Simpress. Paulo Theophilo: ampliando serviços na gestão de documentos.

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PARA VOCÊ PILOTAR O SEU NEGÓCIO E2doc, E2content Cloud, conheça nossas soluções para organizar os documentos de sua empresa, dando às informações contidas em cada um deles, um formato funcional e dinâmico, melhorando a performance dos seus negócios 18  INFORMATION MANAGEMENT | MAI / JUN 2015 para que você possa pilotá-lo de forma eficiente e segura.

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UPFRONT COLABORAÇÃO

Mini entrevista

Seagate atenta à digitalização das empresas Samantha Soifer, gerente sênior de vendas para América Latina da Seagate, fala da companhia e de seu portfólio. Hoje a grande quantidade de devices móveis está exigindo do mercado outros equipamentos além do storage e back up. Na sua opinião este mercado terá uma vida longa ou está ameaçado pelos aplicativos em cloud para a mesma finalidade? Há dois pontos a serem considerados. O primeiro é a necessidade de armazenamento. A criação de conteúdo e dados digitais que devem ser armazenados está crescendo de forma exponencial. Estimamos que a quantidade de armazenamento consumida por ano dobre de agora até 2020, passando de 2 Zettabytes (ou seja, 2 bilhões de terabytes) por ano. O segundo é a relação do usuário com seu conteúdo digital. Até pouco tempo atrás, o computador era o centro da vida digital, mas hoje temos uma variedade de dispositivos onde criamos e consumimos dados. Muitos destes dispositivos têm recursos de armazenamento limitados. E queremos nosso conteúdo acessível de onde quer que estejamos. Não há dúvida que a

Futuro do gerenciamento de conteúdo

necessidade de armazenar dados de forma segura e acessível continuará existindo, e para a Seagate o importante é oferecer os meios corretos para que estes dados estejam sempre disponíveis, não importa se localmente, em uma nuvem particular ou pública. Mesmo no mercado corporativo, os usuários ainda preferem ter seus próprios sistemas de armazenamento. Há como integrar sistemas de storage como os da Seagate aos sistemas corporativos? A questão da segurança de dados ainda é muito relevante. Muitos dos dados armazenados por empresas são sensíveis, confidenciais ou muito valiosos e em geral se prefere ter controle total sobre estes dados. Por outro lado, aplicativos na nuvem fazem sentido para muitas funções, veja a expansão do e-mail baseado na nuvem, por exemplo. A integração já é realidade hoje. Armazenamento local e na nuvem (pública e particular) são soluções complementares, uma não substitui a outra. O que você pode nos dizer sobre o reposicionamento e o novo logo da Seagate? Queremos que as pessoas deixem de pensar na Seagate com “um fabricante de HDs”. Somos um fabricante de HDs sim, mas somos muito mais. Nós somos líderes em soluções de armazenamento e desenvolvemos produtos incríveis que permitem às empresas e consumidores ao redor do mundo criar, compartilhar e preservar seus dados corporativos e memórias mais importantes. Samanta Soiler: a Seagate é mais que uma fábrica de HD.

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Durante o EMC World 2015, a EMC anunciou uma visão plurianual e ofertas de novos produtos relacionados ao futuro do gerenciamento de conteúdo. Como parte dessa visão, a EMC Enterprise Content Division anunciou o “Projeto Horizon” – uma plataforma de conteúdo de última geração e loja de aplicativos – para ajudar os CIOs e as empresas a impulsionar sua agenda digital, fortalecer sua vantagem competitiva e aproveitar o valor inexplorado do conteúdo dos negócios. A loja do Projeto Horizon será administrada pela EMC e incluirá aplicativos e soluções tanto da EMC quanto de seus parceiros. Além disso, a EMC anunciou que suas ofertas mais recentes do Documentum Capital Projects Express e do Documentum Life Sciences Solutions Suite também estarão disponíveis no Projeto Horizon. O Project Horizon, baseado no Pivotal CF, a principal PaaS corporativa equipada com Cloud Foundry, habilita todos os fluxos de conteúdo digital da empresa digital. Ele traz uma abordagem exclusiva com uma mentalidade que põe em primeiro plano os dispositivos móveis e a nuvem, fornecendo uma plataforma de conteúdo “multi-tenancy” de última geração. Os clientes podem agora desfrutar da liberdade de inovar e consumir com base em casos de uso específicos ao conteúdo – tudo isso proporcionando novos níveis de agilidade, experiência do usuário e produtividade, aproveitando dados e lógica analítica para automatizar tarefas comuns e fornecer percepções preditivas.

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Multifuncionais Ana Lúcia Moura Fé

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Automação como aliada na crise Em tempos de incerteza econômica, dez entre dez empresários enxergam na área de impressão e digitalização um campo vasto de oportunidades para reduzir custos e aumentar eficiência do negócio. Para além de simplesmente imprimir, copiar, escanear e emitir fax, os multifuncionais hoje funcionam como plataformas inteligentes. Essas máquinas agora lidam com tarefas de alto valor agregado, atingindo níveis inéditos de automação e facilidade de uso.

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Multifuncionais

Thiago Soares Ribeiro,​ Gerente Geral de Vendas e Marketing da Sharp

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om todos esses apelos, não é por acaso que fornecedores que suprem esse ecossistema revelem perspectivas otimistas para este ano. Eles confiam que soluções inovadoras irão reverter o quadro de retração de vendas registrado em 2014: queda de 12% nas unidades comercializadas, totalizando 3,2 milhões de equipamentos e US$ 804,6 milhões em receitas, 18% menos do que em 2013. Os dados são da IDC Brasil. “Ao contrário do que se pode imaginar, a crise é um aliado para quem precisa justificar investimentos na automação dos processos de governança, riscos e conformidades”, diz Andrea Klevenhusen, gerente de canais e marketing da Ricoh, especializada em soluções de automação e gestão centralizada da informação. De fato, a expectativa da Ricoh é aumentar em 150% o volume de negócios este ano. “O mercado está ávido por alternativas que reduzam custos e diminuam a exposição da organizações a risco”, diz Andrea. Como fontes frequentes de riscos, ela cita operações manuais envolvendo a utilização de planilhas e dificuldades de as

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empresas manterem repositório de dados centralizado e uniforme e de descobrirem inserções acidentais de dados incorretos. “Em conjunto com o cliente, identificamos qual o fluxo que a informação, impressa ou não, terá que percorrer dentro da empresa, a qualidade dos dados, a infraestrutura necessária para busca e armazenamento e o ciclo de vida dessa informação”, explica.

Além da página impressa Na fornecedora Sharp, Thiago Soares Ribeiro, gerente geral de vendas e marketing, diz que a crise traz a oportunidade de mostrar que o valor dos equipamentos vai além da página impressa, resultando em integração da máquina ao dia a dia do empregado. “Estamos muito animados para este ano”, diz. Ele constata que, ano a ano, consolida-se no Brasil a busca por sistemas de armazenamento inteligente de documentos, controle das impressões e soluções de gerenciamento. Crescem também o uso dos equipamentos como es-

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Luis Henrique Alves, gerente de produtos da Xerox​.

tações de trabalho e com interfaces cada vez mais amigáveis e a demanda por cor. “É uma tendência para os próximos anos”, afirma Ribeiro. O gerente destaca, entre as armas da Sharp à disposição das empresas brasileiras, a plataforma aberta OSA (Open Systems Architecture) para criação e edição de softwares em linguagem .NET e integração com outras soluções de mercado. Fabio Gozzo, gerente de produtos da HP, diz estar consciente dos desafios em 2015, mas confia que a qualidade dos produtos da marca levará a bons resultados. Ele informa que a HP tem investido em máquinas menores, mais velozes e mais econômicas as quais, em suas palavras, irão mudar de forma drástica a maneira com o usuário imprime. Para Gozzo, multifuncionais e ambiente de trabalho evoluem em conjunto, à medida que incorporam conceitos importantes nos tempos atuais, como consciência ecológica, design compacto, mobilidade e segurança, além, é claro, de automação de processos e redução de custos. Em meio aos vários benefícios dos multifuncionais, a

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capacidade de liberar pessoal envolvido em ciclos repetitivos -- como escaneamento, envio por e-mail, impressão, assinatura e reinício do ciclo -- sempre se sobressai, segundo Gozzo. “Hoje, uma única pessoa pode gerenciar esse fluxo”, diz. A evolução experimentada pelos softwares de bilhetagem – que reduzem os gastos com impressão -- e pelas soluções de “follow me” -- que permitem impressão em qualquer local na empresa – também é mencionada pelo gerente da HP como avanço importante.

Mobilidade total Luis Henrique Alves, gerente de produtos da Xerox, espera um 2015 economicamente difícil, mas defende que é em tempos turbulentos que a inteligência das soluções faz diferença. “As empresas precisam fazer mais com menos, de forma simples, produtiva e segura, sob pena de perderem terreno para a concorrência”, diz. Quem consegue isso por meio de multifuncionais modernos atinge diferenciais que incluem mobilidade corporativa em níveis impensáveis até

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Multifuncionais

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Andrea Klevenhusen, Gerente Comercial de Canais e Marketing da Ricoh Brasil

bem pouco tempo, segundo o gerente. “De onde estiver, um vendedor pode trabalhar propostas e contratos de forma digital e compartilhar automaticamente suas atualizações de maneira muito segura. Somente após a conclusão da versão final, esse documente poderá ser impresso, aceito pelo cliente, assinado e enviado de forma digital para a conclusão do pedido”, resume. Na visão de Alves, o mercado caminha para mobilidade total, impulsionado pela expansão das conexões sem fio e por tecnologias como WiFi direto e Air Print (que permitem impressão por meio de smartphones e tablets). “Estas são algumas tecnologias que estarão em quase todos dispositivos brevemente, o que contribuirá para aumento da preocupação com segurança”, diz. No âmbito das soluções, o executivo da Xerox prevê aumento do uso de repositórios na nuvem para colaboração automatizada entre profissionais de diversas áreas.

Máquinas Android Jeferson Pinto, gerente de produtos da área de printers da Samsung, é outro que considera mobile printing uma das mais fortes tendências do segmento de impressoras. Um diferencial da fornecedora nessa área são os novos modelos equipados com o sistema operacional Android. Segundo o gerente, trata-se das primeiras impressoras do mundo a funcionar com Android, o que significa que podem receber aplicações exclusivas para multifuncionais, a exemplo dos aplicativos para celulares ou tablets. “A interface intuitiva e baseada nesse sistema traz facilidade de uso com curva de aprendizado reduzida, e permite que os usuários acessem e imprimam documentos diretamente de seus smartphones ou da internet”, diz. O gerente da Samsung ressalta a facilidade de conexão à internet, o acesso a websites e o armazenamento na nuvem a partir da própria tela touchscreen de 10 po-

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legadas dos multifuncionais.“Também é possível fazer, ali mesmo, as edições necessárias antes de imprimir o documento”, informa, acrescentando que as máquinas aceitam arquivos via tecnologias móveis NFC (Near Field Communication ) e WiFi. A Samsung trabalha com expectativa de aquecimento da demanda por mobile printing em 2015. “Segundo o IDC, cerca de 50% das pessoas desejam fazer impressões diretamente do smartphone, mas 64% delas não sabem como fazer isso”, diz. Já na distribuidora Cogra, que comercializa marcas de peso como Toshiba, Fujitsu, Lexmark, Samsung, Sharp, LG, Oki e Ricoh, o gerente de marketing, Heverton Cruz, diz que a criatividade fará a diferença no ambiente corporativo em 2015. “O ano está sendo muito difícil, conforme imaginado, e terão destaque as empresas mais adaptadas a mudanças e capazes de ser criativas em momentos de crise”, diz. A exemplo do gerente da Samsung, Cruz aponta os modernos equipamentos com sistema Android como fortes aliados nessa empreitada. “Como no smartphone, esses multifuncionais são capazes de agregar diferentes funções de comunicação, como mensagens instantâneas e e-mails; entretenimento, como visualização de filmes; e computação, por meio da gestão de documentos digitalizados”, diz. Outra inovação já experimentada por empresas brasileiras, e que se encaixa como uma luva em contexto de redução de despesas, é o recurso de imprimir e apagar o mesmo papel. “A Cogra distribui com exclusividade equipamentos com essa função, que tem como principal objetivo a redução do consumo de papel, geração de lixo e armazenagem”, diz Cruz. Para ele, mais do que nunca, as revendas de outsourcing precisam estar aptas a identificar as “dores” e necessidades de seus clientes, ofertando-lhes um portfólio robusto de soluções que vão de gestão de documentos a inteligência do negócio.

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Multifuncionais e inteligentes 1 2 3 4

Os tradicionais multifuncionais que combinam copiadora, impressora, scanner e fax perdem terreno nas empresas. Entram em cena os multifuncionais inteligentes que lidam também com tarefas de valor agregado Eles integram-se com softwares de escritório ou aplicações corporativas e podem ser programados para realizar funções customizadas.

ServiçosdeImpressão

A Klimtec foi criada em 1.999 na cidade de Campinas para suprir a crescente demanda por soluções confiáveis em tecnologia de impressão e sistemas de reprografia eletrônica. Impulsionada pela forte parceria com a marca Canon, a Klimtec se especializou no atendimento personalizado a seus Clientes, evoluindo à nominação de revenda para assumir a identidade de empresa de soluções, com opções, vanguarda, flexibilidade, adaptação, serviços, ética e credibilidade no mercado. "Colecionamos depoimentos de seriedade no que nos propomos a fazer, e de determinação constante para alcançar a satisfação do Cliente e mantê-la acima da expectativa". Ramiro Feliciano Rodrigues Filho - Diretor Executivo

OUTSOURCING

BUREAU DE SERVIÇOS

CORPORATIVO

DADOS VARIÁVEIS

GRÁFICO

LABORATÓRIO

GED / ECM

GESTÃO Nfe

EDUCAÇÃO

Fonte: Gartner

Funcionam como parte de um processo de negócio. O usuário só precisa selecionar o ícone certo, digitalizar o documento e deixar que a máquina faça o resto.


Inovação

Nova solução da Certisign garante identificação com validade jurídica via celular Serviço de Identificação Forte por meio do Certificado Digital dá aos bancos a garantia legal da transação, reduzindo drasticamente os custos com mitigação de fraudes e roubos de dados, além de oferecer maior comodidade aos clientes Uma solução inovadora acaba de chegar ao mercado financeiro para pôr fim a um fantasma que persegue o setor no mundo inteiro, os custos associados as fraudes e o roubo de informações pessoais, e tornar os bancos 100% digitais. Desenvolvido pela Certisign, Autoridade Certificadora líder na América Latina, o serviço MOBILE ID Certisign reúne a segurança, garantia legal e a praticidade que o mundo atual exige, e é extremamente vantajoso tanto para a empresa que oferece essa modalidade de autenticação, quanto para o cliente. Para o usuário, a autenticação é extremamente fácil. Basta o cliente baixar o aplicativo em seu celular/tablet e obter um Certificado Digital ICP-Brasil no aparelho. Ao acessar o internet banking, ele precisa apenas escolher a opção de logar via Certificado Digital e autorizar o login diretamente da tela do dispositivo móvel, sem a necessidade de lembrar e digitar, por exemplo, o número de agência e conta e a senha. Já para os bancos, o serviço oferece

como principal benefício a garantia efetiva das transações realizadas, uma vez que o uso do Certificado Digital concede validade jurídica às operações e assinaturas feitas no meio eletrônico. Isso porque a guarda do Certificado Digital e o que for assinado por ele é responsabilidade do titular conforme art. 10, § 1º, da Medida Provisória nº 2.200-02, de 24/8/2001. Com isso, os ganhos da solução para o setor financeiro se ampliam. Além de garantir maior eficiência com a celeridade dos processos, sustentabilidade e a diminuição drástica dos custos associados com mitigação de riscos de fraudes e roubos de dados pessoais, o Mobile ID possibilita que os bancos se tornem, de fato, 100% digitais e também elevem sua base de clientes, segundo o diretor de Tecnologia da Certisign, Maurício Balassiano. “Com a garantia da identidade do cliente, o banco pode aumentar a quantidade de serviços digitais no internet banking e, com isso, diminuir os custos da operação das agências físicas”.

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Competitividade As instituições financeiras, assim como os demais segmentos econômicos, precisam manter a competitividade em um mundo cada vez mais dinâmico. Já que, impulsionados pelas novas tecnologias, os usuários querem serviços cada vez mais rápidos e eficientes. Do contrário, em um clique ele vira a página. O avanço galopante dos dispositivos móveis – em abril o país tinha 283,5 milhões de celulares, com média de 1,38 de aparelho por habitante – tem acentuado ainda mais esse cenário, o que impõe desafios ainda maiores aos bancos. Pesquisa recente da Febraban mostra que no ano passado 24% das contas ativas no país tiveram suas transações realizadas por meio de aplicativos bancários para smartphones – por meio da internet o índice foi 47%. Outro estudo, da Nielsen Ibope, reforça a expansão dos celulares inteligentes no mercado nacional. Realizado entre abril e maio, o estudo aponta que só no primeiro trimestre deste ano, 68,4

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Mauricio Balassiano, Diretor de TI da Certisign

milhões de pessoas utilizaram um smartphone para se conectar à internet. O número mostra um crescimento de 16% na comparação com o mesmo período do ano passado. À medida que o uso da internet se propaga cresce também o risco de fraudes. De acordo com pesquisa global da Gemalto, as violações cresceram 49% em 2014, com o roubo de informações pessoais na liderança do ranking (54%). No Brasil, segundo a Serasa Experian, foram registradas em março último 183.111 tentativas de fraudes – uma a cada 14,6 segundos. O número, recorde para o período, representa um aumento de 17,8 na comparação com o mesmo mês do ano passado. No mapeamento por segmento, o setor bancário ficou na terceira colocação, com 40.092 registros. As instituições financeiras, um dos setores que mais investem em TI, se armam aplicando bilhões em tecnologia, com boa parte sendo direcionada à segurança. No ano passado, o setor destinou R$ 21,5 bilhões. Balassiano estima que

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cerca de 1/3 do custo operacional dos bancos envolve a prevenção a fraudes e roubos de dados pessoais.

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Como a identificação por meio da Certificação Digital pode eliminar os riscos nos serviços digitais? Maurício Balassiano – Utilizar a Certificação Digital para a identificação é uma forma de viabilizar a total automatização dos processos, que já tem os benefícios conhecidos – diminuição de custos, celeridade, redução de riscos e sustentabilidade. A grande vantagem é que adicionamos a tudo isso a transferência do ônus da prova da transação financeira, por meio da validade jurídica que a Certificação Digital garante. Isso gera uma redução de investimento enorme, uma vez que o ônus da prova vai para o cliente. Ele terá que reconhecer a transação realizada. Quando ele executa um processo se autenticando com o Certificado Digital é como se ele tivesse assinado de próprio punho uma autorização para aquela transação.

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Como a Certificação Digital pode atuar na redução de custos dos processos bancários? Mauricio Balassiano – Vou explicar exemplificando com um acontecimento real. Recentemente, um conhecido tentou pagar um boleto de R$ 30 mil no Internet Banking, mas não conseguiu. E por quê? Não foi por falta de tecnologia. Ocorre que são raros os pagamentos nesse valor e o risco de fraude é tão elevado que o banco prefere não realizá-los no mundo digital. Resultado: esse cliente teve que ir até a agência bancária, gastar combustível, procurar estacionamento e perder um tempo imenso. O banco, por sua vez, teve que disponibilizar um funcionário para atendê-lo, e tudo isso tem custo. Quanto mais serviços no digital, menos custos o banco terá. Se o banco utilizasse a Certificação como forma de autenticação e assinatura digital no Internet Banking, o cliente seria responsabilizado pelo ato e o banco não teria que assumir o risco da transação.

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Inovação

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O que os clientes buscam atualmente nos serviços bancários digitais? Maurício Balassiano – Conveniência e simplicidade, com o uso de tecnologias práticas e fáceis. As pessoas estão começando a considerar inconvenientes os atuais formatos de autenticação. E é aí que a Certisign inova mais uma vez. O Mobile ID elimina o risco de fraude e ainda vai além de todos outros métodos de autenticação do mercado, aperfeiçoando o nível de conveniência que o usuário já dispõe em seu banco. Imagine a partir de agora o cliente digitar apenas o CPF para se autenticar e uma única senha, ou até mesmo sua digital, para todas as transações bancárias?

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Quais são os outros benefícios que o MOBILE ID proporciona aos bancos? Maurício Balassiano – Com essa nova opção de autenticação, os bancos vão poder oferecer qualquer serviço digital, como a abertura de uma conta corrente. De qualquer lugar, o cliente assina

o que for necessário. O banco também não terá que deslocar um funcionário para atendê-lo em sua casa ou empresa. Nem guardar toda a papelada que é gerada e tem custo de armazenamento. Todas essas etapas são eliminadas com a Certificação Digital. Além disso, há um número enorme de clientes que as instituições bancárias poderiam captar e não conseguem, porque não oferecem conveniência no processo de abertura de novas contas.

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Quanto custa aos bancos a prevenção de fraudes? Maurício Balassiano – Alguns milhões de reais. O setor bancário está entre os que mais investem em tecnologia e boa parte vai para a segurança. Arrisco a dizer que 1/3 do custo operacional das instituições envolve a prevenção de fraudes e roubos de dados pessoais. Quando você liga para o serviço telefônico de um banco, por exemplo, é preciso informar nome, CPF, endereço, etc. Depois outra atendente pede tudo nova-

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mente e isso tem custo. Na verdade, todo esse processo é só para mitigar o risco de identificação fraudulenta, porque não há garantias de que a pessoa que está ao telefone é a titular da conta. Há ainda outras etapas do fluxo que também são onerosas, como análise comportamental e sistemas antifraude. Quem mesmo comprando em uma loja física nunca recebeu ligação do banco confirmando a transação porque ela está fora do seu padrão? O funcionário que ligou custa e os sistemas que informaram a compra idem. Ao final desses processos, chega-se a valores estratosféricos, que podem ser diminuídos com o Mobile ID.

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Qual é o custo do MOBILE ID para os bancos? Maurício Balassiano - Com certeza é muito inferior aos recursos que os bancos investem para barrar o volume de fraudes e roubos de dados, que cresce a cada ano. Não há dúvidas do retorno financeiro que a assinatura digital gera aos negócios, principalmente em um mundo altamente conectado.

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Certisign inova e entra no mercado de soluções corporativas A Autoridade Certificadora líder da América Latina, a Certisign, considerada uma das 50 empresas mais inovadoras do país, inicia uma nova fase. Agora, a companhia passa a desenvolver e a oferecer soluções corporativas para automatização de processos a empresas de todos os portes. Todas integradas à Certificação Digital, o seu core business.

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A

entrada da Certisign nesse novo segmento de negócio não é por acaso. “Existe um forte apelo das organizações por melhorias na eficiência operacional, dada a conjuntura econômica atual do país, assim como existe a busca por ofertas que potencializem a praticidade e a conveniência das pessoas na utilização dos serviços de uma forma geral. Por isso, entramos nesse segmento. Nossas soluções atendem com excelência essas demandas”, explica Mauricio Balassiano, diretor de Tecnologia da Certisign. Na estreia dessa nova fase, a Certisign apresenta o MOBILE ID Certisign, um serviço de Identificação Forte por meio da Certificação Digital, destinado a todas as empresas que oferecem serviços digitais e que precisam garantir a autenticidade forte dos usuários, para assim reduzir a possibilidade

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Inovação

de fraudes, como os bancos com o Internet Banking. O portfólio de produtos ainda abriga outras soluções, como CertiFlow, plataforma de workflow integrada à assinatura digital; CertiScan, para digitalização e gerenciamento de documentos eletrônicos com validade jurídica; CertiSigner, framework de desenvolvimento que permite integrar a Certificação Digital em quaisquer aplicações; CertiManager, para o gerenciamento centralizado de Certificados Digitais; entre outros produtos. “Depois de 18 anos de mercado, chegamos a um nível de amadurecimento e competência que nos permite desenvolver nossas próprias soluções com inovação e excelência. O Certificado Digital, o nosso carro-chefe, está cada vez mais na rotina de pessoas físicas e empresas por conta de seus benefícios, por isso trabalhamos no desenvolvimento de soluções para a aplicação do Certificado e, consequentemen-

te, a automatização total de processos. Uma solução integrada à Certificação permite às empresas migrarem do mundo físico para o digital com total segurança, proporcionando às organizações redução de custos, celeridade nos processos, redução de riscos e sustentabilidade”, afirma Balassiano. Trajetória de sucesso A Certisign é a Autoridade Certificadora líder da América Latina, especialista em segurança para lojas virtuais e desenvolvedora de Soluções Corporativas integradas à Certificação Digital para empresas de todos os portes. Com mais de 1.400 Pontos de Atendimento por todo o Brasil, ao longo dos seus 18 anos, já emitiu mais de 7 milhões de Certificados Digitais, possui em seu portfólio de clientes as companhias mais representativas do Brasil e está entre as 50 Empresas Mais Inovadoras do País, de acordo com a pesquisa realizada pela DOM Strategy Partners.

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Assinatura manuscrita x assinatura digital O processo de assinar fisicamente documentos pesa, e muito, no caixa das empresas. Mas poucas corporações se arriscam a colocar os custos dessa prática na ponta do lápis. Se o fizessem, com certeza migrariam para a assinatura digital, cujos benefícios aos negócios são inúmeros e vieram para ficar. A assinatura digital automatiza processos e transforma as organizações por conta da segurança, economia de tempo e dinheiro que promove, pois ela possibilita migrar processos físicos e custosos para o digital garantindo muito mais agilidade às empresas. Na ponta do lápis Dados reunidos pela Certisign mostram que uma pessoa que passa 15 minutos assinando documentos diariamente, por exemplo, ao longo do ano terá desperdiçado uma se-

mana do seu tempo com esse tipo de trabalho. O impacto financeiro é ainda maior e também pode ser medido com uma conta rápida: o custo de um contrato com 10 folhas assinado por duas pessoas e impresso em duas vias é de R$ 33,00. Multiplicando esse valor por milhares de contratos que circulam nas empresas, o número final será estratosférico e certamente poderia ser eliminado com a assinatura digital. Nos processos manuais, além das despesas que vão da impressão à assinatura dos documentos, existem ainda os custos com a organização e o armazenamento da papelada gerada, seja na própria companhia ou em empresas terceirizadas. Rever os processos de assinatura é uma obrigação para as empresas que desejam ganhar competitividade em uma economia cada vez mais dinâmica e globalizada.

Como integrar a assinatura digital na sua empresa CertiSigner Trata-se de um framework de desenvolvimento para a integração da assinatura digital em sistemas novos ou legados, como gerenciador de documentos, workflow, emissor de notas fiscais, entre outros. Por meio de códigos simples, é possível adicionar a Certificação Digital a um baixo custo com desenvolvedores, pois toda a implementação é simples. CertiFlow O Certiflow é uma solução de worflow integrada à Certificação Digital. Isso significa que a plataforma, além de automatizar fluxos, permite que os documentos sejam assinados digitalmente. O console é apresentado ao mercado em um momento bastante oportuno, no qual as empresas de todo o país se preparam para um ano de ajustes econômicos e uma possível crise de energia em decorrência da escassez da água. E o Certiflow, por permitir que os documentos sejam assinados digitalmente, diminui a necessidade de compra, impressão, manuseio e armazenamento de papel. Ou seja: ao reduzir o uso de papel, consequentemente, ajuda na preservação da água e reduz custos operacionais. “Sabemos que, atualmente, a maior parte das empresas busca direcionar melhor seus recursos, ampliando a receita e diminuindo gastos, sem perder a eficiência em seus pro-

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cessos, e o Certiflow é um aliado nesse objetivo. Sem contar a validade jurídica que é adicionada aos documentos. Outro ponto positivo é que empresa não para por conta de uma aprovação. De onde for, o responsável pode acessar o Certiflow e dar continuidade ao fluxo, autorizando ou assinando um documento com total validade jurídica”, comenta Mauricio Balassiano, Diretor de Tecnologia da Certisign.

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Inovação Portal de Assinaturas Certisign Desenvolvido para dar velocidade aos processos que envolvem a assinatura de documentos, o Portal de Assinaturas Certisign é uma plataforma de gestão moderna customizavel, que evita desperdício de tempo e de recursos. O Portal de Assinaturas Certisign automatiza e transforma o processo de assinatura físico em digital, com validade jurídica, segurança e a garantia da integridade dos documentos eletrônicos. Entre as diversas funções, está a criação de fluxos de assinatura, assinatura em lote, notificação automática de signatários e a possibilidade de envio e armazenamento do documento diretamente na plataforma. A solução atende de profissionais liberais a grandes corporações, várias delas do setor financeiro – mensalmente há usuários que chegam a assinar três mil documentos.

É possível experimentar gratuitamente acessando www.portaldeassinaturas.com.br. A solução também pode ser utilizada em dispositivos móveis. Como utilizar Veja um exemplo simples de fluxo de assinatura. É importante dizer que há muitas outras opções de fluxos e que a

plataforma pode ser customizada ou integrada a outros sistemas. • Acesse o site www.portaldeassinaturas.com.br. • Faça o upload do documento. • Assine utilizando do seu Certificado Digital ICP-Brasil. • Encaminhe a outra parte interessada, se necessário, ou armazene na plataforma.

Algumas vantagens Redução de Custos

Segurança

Agilidade no processo

Elimina o uso do papel

Acesso por Identificação Forte.

A tramitação é on-line.

Elimina gastos de logística, para entrega e retirada de documentos.

Ambiente protegido por criptografia.

Os signatários não precisam estar no mesmo lugar.

Elimina gastos com locais para armazenamento de arquivo.

O armazenamento no eletrônico permite backup e protege o documento contra acidentes, como incêndios ou deterioração.

Documentos eletrônicos facilitam a consulta ao histórico.

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Sustentabilidade

Todo o fluxo de assinatura é realizado sem a necessidade do uso do papel.

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Como manter a disponibilidade dos seus serviços Gerenciar o ciclo de vida dos Certificados Digitais é um desafio para muitas corporações e tarefa fundamental para o bom funcionamento dos negócios. Por isso, além de comercializar SSL e ter como clientes os principais bancos do país, a Certisign oferece o CertiManager, uma plataforma para o gerenciamento de Certificados Digitais. Compatível com hierarquias públicas e privadas, o CertiManager gerencia a quantidade e o prazo de validade dos Certificados presentes em sua rede. Perto do prazo de expiração, a plataforma notifica o administrador quanto à necessidade da renovação. Ou seja: com o CertiManager seus serviços ficam sempre disponíveis e seguros.

Transforme seu arquivo físico em digital Quanto espaço físico os documentos impressos ocupam na sua empresa? E quanto custa manter esses espaços e pessoas para administrá-lo? Para auxiliar as companhias que desejam reduzir custos com arquivos físicos e dar celeridade aos processos, a Certisign oferece o CertiScan, uma plataforma de GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentos) para a gestão e digitalização dos documentos. Ao transformar o legado físico em eletrônico, a solução ainda pode preservar e/ou atribuir validade jurídica por meio da certificação digital ICP-Brasil. Utilizando o CertiScan sua empresa reduz custos, ganha mais espaço físico para expandir e ainda fica mais segura, pois os documentos armazenados no meio eletrônico estão protegidos contra, por exemplo, incêndios.

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Certisign cria unidade de negócios com foco em biometria Reconhecida pela inovação, a Certisign dá um novo passo no campo da identificação digital, com a criação de uma unidade de negócios focada exclusivamente em biometria, uma das ferramentas mais seguras do mundo para reconhecimento pessoal. A Certibio nasce de um trabalho pioneiro e inovador que utiliza tecnologias avançadas e conhecimento das necessidades de mercados ligados a antifraude, para oferecer um serviço de validação de identidade baseado em biometria (voz, face, íris, impressão digital) de forma isolada ou combinada (fusion). Entenda como funciona A validação da identidade é feita por meio da comparação da característica biométrica da pessoa coletada ao vivo no momento de uma transação com a existente em bancos de dados biométricos. Funciona como um hub que conecta múltiplos bancos de dados biométricos com múltiplos clientes em um modelo de serviço, no qual os clientes pagam por consulta de validação biométrica de identidade.

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A informação é tão importante Criado por quem entende e trabalha com gestão da informação Depois de oito anos contribuindo para o desenvolvimento do mercado e dos profissionais que trabalham com processos envolvendo o Gerenciamento de Documentos e Informações Corporativas, a GUIA BUSINESS MEDIA amplia sua missão e seu portfólio de serviços e se transforma no INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT – IIMA - um Centro de Referência na Geração e Disseminação de conhecimentos para profissionais e empresas que tem o Gerenciamento da INFORMAÇÃO como seu negócio principal.

TO ATION EMENT Eventos ao Vivo

Junte-se a 40 mil profissionais nesse centro de referência para a capacitação voltado à gestão da informação São 40 mil profissionais que fazem parte do IIMA, adquirindo um dos diversos produtos ou participando dos eventos virtuais e presenciais. Um time multidisciplinar envolvendo consultores, executivos líderes, jornalistas, professores e pesquisadores está na base da produção do conhecimento gerado diariamente pelo instituto, por meio de diversos serviços especializados e únicos no mercado.

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“O Ponto de Encontro dos Profissionais e Empresas que Sabem Transformar Informação em Negócios e Resultados.”


que acaba de ganhar um instituto Alguns problemas-chave que ajudamos a resolver Administrar o risco e tirar vantagens do crescente volume de conteúdo digital nas empresas e fora dela; automatizar processos de negócio que são manuais e dependem de documentos em papel;

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Difundir uma visão de negócios baseada na informação como riqueza corporativa;

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Gerar engajamento e colaboração durante a mudança de cultura para os negócios da informação;

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Capacitar os profissionais para competir num mercado cada vez mais digital;

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Acesse todos os serviços de capacitação profissional e desenvolvimento de empresas que o IIMA oferece O instituto ajuda profissionais e empresas a lidarem com o Caos da Informação e a constante transformação tecnológica. Por meio da criação, produção e distribuição de diversos produtos multimídia, o IIMA participa do desenvolvimento do mercado e contribui para a capacitação profissional de todos que desejam transformar informação em novos negócios e resultados.

Sinalizar as forças e tendências das Tecnologias Transformadoras e Disruptivas.

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Comunidade

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Carreira & Emprego

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Empresas Mantenedoras

Seu futuro em um click


TENDÊNCIA Susana Batimarchi

A captura de informações, o novo Front Office e a lei Ano após ano o Ciab, evento que reúne os especialistas e fornecedores de tecnologia voltados para o mundo financeiro traz as novidades, cada vez mais relevantes e importantes para o segmento. Este ano de 2015, não é diferente entre os principais temas do encontro estão as novidades de captura de cheques e documentos que vão revolucionar as relações entre bancos e clientes.

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tecnologia tem sido o combustível que move a locomotiva dos negócios representada pelo setor financeiro como seu mais importante membro, mas certamente todas as inovações tecnológicas tem ganho mais e mais conotações de usabilidade. Podemos classificar como as grandes inovações para o segmento o grande avanço dos modelos mobiles de pagamento e das transações bancárias, a digitalização do back-office e, principalmente os avanços legislativos que, no Brasil assim como em outros países ao redor do mundo, tem impulsionado melhores serviços aos usuários finais e maior rentabilidade para as instituições financeiras. Este ano o Ciab FEBRABAN – Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras que será realizado entre 16 e 18 de junho, em São Paulo, comemora 25 anos e conta este ano com uma ampliação em seu conteúdo, que neste ano será dividido em cinco trilhas: TI e Telecom, Segurança da Informação, Meios de Pagamentos, Seguros e Bancos Internacionais, de Investimento, Comerciais e Financeiras.

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A digitalização no front office

O Front office é a linha de frente das atividades das instituições financeira. È ali que se concentra a maior parte das atividades dos bancos e envolvem um alto contato com o cliente. Diante da grande demanda foi exatamente nesta área que mais se investiu em tecnologia nos últimos anos. As empresas definem de forma clara quais as atividades e qual o tempo que realmente são necessários de contato com cliente para obterem conseguem administrar a sensação de satisfação do cliente de forma planejada, pois foi definida a forma de abordagem e tratamento de problemas. Tanto no Front Office quanto no Back Office a palavra de ordem é eficiência. Daí o grande investimento feito nesta área visando não só a satisfação do cliente final, mas também a automação dos processos e a “digitalização” dessa área críticas para os prestadores de serviço.

A Lei

Uma das principais mudanças que serão percebidas pelos usuários, estão sendo reguladas pela lei

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TENDÊNCIA

o mesmo valor que seus originais. Esta sim uma antiga aspiração para vários segmentos.

Captura remota RDC e RTC

Neste contexto de transformação digital, de documentos digitais, que o segundo grande assunto do CIAB 2015 se enquadra. Diante da regulamentação o mercado saberá o que pode ou não pode ser digitalizado. É sabido que a interação entre as pessoas e as instituições financeiras mudou ao longo dos últimos anos principalmente no que tange ao digital. Hoje, os bancos, já possuem, na maioria, muitos processos digitais, fruto do processo que instituiu a truncagem dos cheques, isso sem contar com as interfaces web que possibilitaram a Internet banking. Parte dessa realidade também levou os usuários a utilizarem além das mídias

Divulgação

nº 12.865, que converte as disposições da Medida Provisória 615/2013 (arranjos de pagamento – mobile payment) e que entre outras, regula a equiparação do documento digitalizado àquele que lhe deu origem. A Lei disciplina o pagamento realizado por meio de dispositivos móveis (mobile payment), como celulares e smartphones e determina que o Bacen regulamente, as condições mínimas para prestação dos serviços por mobile payment, bem como autoriza que o Banco Central conceda prazo para adequação das entidades envolvidas. “O texto também contempla a digitalização de documentos no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, de modo a determinar que o documento digitalizado tenha o

“A tecnologia de RDC/RTC já está madura e disponível para ser desenvolvida para o mercado nacional”.

César Dias, Diretor Comercial da Recognition

mesmo valor do original, desde que respeite as regras determinadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).”, comenta o consultor da área Walter Koch. Segundo o especialista e consultor, o modelo espera agora pela regulamentação dos órgãos reguladores, porém algumas instituíções financeiras, que já fizeram as provas conceito do sistema, já estão disponibilizando o serviço aos seus clientes e anunciando o novo serviço por meio de campanhas publicitárias em varias mídias. O que se espera é que tanto cheques quanto outros documentos trasacionais venham por meio dessas regulações a ter o mesmo valor probante que os originais permitindo assim que que documentos digitais tenham

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físicas de transação, também com os meios digitais. Nada mais natural neste processo evolutivo que o cliente pudesse vir a converter também no seu local de recebimento ou origem, negócio ou residência, os meios de pagamento e transmitir para o banco apenas as imagens dos cheques. O chamado RDC - Captura Remota de Depósitos, é uma solução que permite ao cliente fazer a digitalização de cheques ( por meio móbile ou não) e transmitir as imagens digitalizadas ao banco para que seja realizado o depósito e sua compensação. Os requisitos básicos para o RDC incluem a utilização de um PC, uma ligação à Internet com um serviço Web apropriado e um scanner de cheques. Os cheques podem assim serem digitalizados já no momento de seu acolhimento no cliente e depositados no banco digitalmente.

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Este depósito digital é transmitido com todos os requisitos de segurança, tais como criptografia e certificados digitais, para o Banco ou Prestador de Serviços concluir o processo de depósito em conta. “O RDC representa a continuidade e grande oportunidade de momento para o Banco, pela qual será possível estender seus front-offices para as dependências de seus clientes, seguindo os padrões de qualidade estabelecidos para a Truncagem Esta realidade é facilmente observada ao olharmos o exemplo dos mercados Americano e Mexicano, existentes desde 2001. Desde que aprovado outras regras serão determinadas por cada instituição financeira.”, explica César Dias, Diretor Comercial da Recognition, pioneira da implantação desse serviço para os bancos no Brasil. Segundo o executivo é importante ressaltar que a tecnologia já está madura e desenvolvida, visto que já vem sendo utilizada em vários países como Estados Unidos, México , França , apenas para citar alguns, ao longo dos anos e mesmo entre as empresas que prestam este tipo de serviço. “Assim a tecnologia do RDC pode ser utilizada imediatamente, de acordo com o que é oferecido pelos players do mercado, ou também, ser desenvolvida internamente conforme as instruções de cada banco”, assegura Dias. “O desafio que se impõe no momento diante de todas as experiências que precederam a tecnologia fora do Brasil reside na forma de levar este novo serviço aos clientes que além de trazer benefícios mútuos tanto para os bancos quanto para os usuários, que sejam tomadas as medidas de segurança nos processos e na forma de interação com o cliente alvo”, recomenda. Uma pergunta natural seria sobre a quantidade de

cheques emitidos que justificassem este serviço? Mas o fato é que nos últimos anos o volume de cheques tem caído, porém conforme dados do próprio Banco Central até bem pouco tempo atrás os cheques eram muito mais utilizados, para valores menores de até R$100 reais. Hoje , ainda segundo informações do Banco Central, as transações em cheques ocorrem em valores médios de R$ 1 mil reais e em setores mais específicos como imobiliário e no comércio de bens e serviços, com um volume que gira em torno de 1 bilhão de cheques/ano. Neste contexto de tecnologia de meios de pagamento, este número poderá se elevar, visto a facilidade do processo. “Os cheques são uma forma de pagamento importante para o mercado e dificilmente vão deixar de existir, mas podem se transformar com meios mais práticos como dos depósitos virtuais e também para o próximo passo neste contexto que será as transações virtuais para outros tipos de pagamento”, reforça o executivo da Recognition. E, neste mesmo plano que a mesma tecnologia traz vem por ai o RTC – Remote Teller Capture ( captura remota de pagamentos) que permitirá, num futuro próximo executar o pagamento de débitos etc com cheques da mesma forma que os depósitos. A Captura Remota de Pagamentos está voltada para documentos compensáveis, trata-se da extensão do RDC, permitindo ao cliente transforme-se num “Caixa Remoto”, efetuando todos os seus pagamentos diretamente de seu estabelecimento. Para César Dias, o RTC é uma evolução natural que vai acontecer para o mercado financeiro que hoje já pensa e trabalha em prol do Mundo Digital.

• Busca de aumento de rentabilidade dos clientes;

Benefícios do RDC/RTC:

• Necessidade de aumento da fidelização e da carteira de clientes: • Necessidade de redução de fraudes com cheques e pagamentos; • Redução na Operação e Logística de Malotes; • Aumento da Eficiência Operacional e Segurança dos Processos.

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INOVAÇÃO

Grupo New Space chega aos 30 anos reposicionado para o futuro

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Grupo New Space chega aos 30 anos remodelado e ainda mais preparado para auxiliar as empresas a enfrentarem os desafios do futuro. Há quatro anos, a companhia, que é um dos líderes em soluções de prestação de serviços de tecnologia para empresas do setor financeiro no país, deu uma guinada em seus negócios com um conjunto de iniciativas envolvendo aquisição, agregação de valor tecnológico ao portfólio, modernização das instalações e expansão de produtos e mercados. Só último ano, a New Space ingressou no segmento de guarda de mídia, com instalações que atendem às melhores práticas; abriu frente em um novo setor, o da saúde, com a guarda de lâminas de laboratórios; e adquiriu uma empresa especializada em inteligência cibernética, para atender um novo negócio do Grupo, o de fraudes na internet. Três anos antes, a empresa já havia incrementado o portfólio com a criação de uma divisão tecnológica focada em consultoria e desenvolvimento de soluções em alta e baixa plataforma, para mercados diversos. Essa forte movimentação tem um nome: Emílio Cominato, presidente do Grupo New Space, que até 2010, quando assumiu o controle e a administração do Grupo, era apenas um acionista da organização, sem

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participação na gestão da empresa. Com uma carreira consolidada no setor bancário e de tecnologia, ele deu início ao projeto de reposicionamento da marca fundada em 1985, época em que microfilmagem era a tecnologia mais avançada para armazenamento e preservação de informações. “Temos dois momentos da New Space. Um foi o foco em microfilmagem, por meio de um serviço que chamaríamos de convencional, pois ele era um braço ou prestado através das soluções dos clientes; e o atual, com valor agregado às soluções e serviços. Hoje estamos focados em aplicações para a prestação de serviços. Não há nenhum serviço que a New Space realize cuja solução não seja desenvolvida por ela”, afirma o presidente, que ingressou no mercado de finanças em 1963 e também foi diretor da Febraban. O investimento em capital humano foi outro passo vital à virada. Uma das primeiras providências de Cominato foi trazer de sua antiga empresa um time de executivos para auxiliar na construção da nova New Space. E dentro das mudanças, ele foi aos poucos investindo e reforçando a qualidade técnica de sua equipe. “Se reunirmos nosso parque de analistas atual temos uma competência instalada de alto nível em uma empresa que ficou muito tempo

trabalhando de forma tradicional”, afirma o presidente. Diante dos novos objetivos, a New Space redefiniu seus segmentos de atuação, concentrando-os em quatro núcleos de negócios – NS BPO SERVICES, que tem foco na gestão e no processamento de serviços de crédito e gerenciamento de retaguarda bancária; NS TECNOLOGIA, dirigido ao desenvolvimento de soluções e à consultoria em alta e baixa plataforma; NS PREVENTION, voltado a serviços de inteligência cibernética, análise de riscos e perícia forense computacional; e NS SAFE SPACE, que envolve a custódia e armazenagem de mídias, documentos, código-fonte e a destruição segura de informações confidenciais. Para suportar as transformações e atender o mercado com maior excelência, a empresa também promoveu investimentos em sua área de Data Center, transferindo um dos seus dois centros de processamento para o site Tamboré da Telefônica, um dos mais seguros do mundo. O outro é mantido internamente. “Esse foi mais um avanço importante na nossa prestação de serviço”, afirma o executivo. Além das inovações tecnológicas, a New Space conta com modernas instalações. Seus 21 sites no Brasil somam uma área total de 80

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Atuação focada em quatro núcleos de negócios Com o avanço tecnológico, as empresas precisam cada vez mais de aplicações e serviços especializados para não perderem competitividade. Afinal, ficar à margem do progresso digital acelerado pode significar alguns passos atrás da concorrência. Para atender o mercado financeiro, o Grupo New Space busca constantemente soluções inovadoras para as quatro frentes em que atua. Emílio Cominato

mil metros quadrados. Neles trabalham mais de 2.800 colaboradores. A New Space tem dentre seus princípios a valorização das pessoas e uma prova disso é a adoção da norma internacional de avaliação de responsabilidade social SA8000, que reúne requisitos para as condições do local de trabalho, promovendo entre seus colaboradores esforços em várias áreas, como saúde, segurança, diversidade, inclusão social e equidade de gêneros. A companhia é também uma empresa comprometida com o Terceiro Setor e desde 2009 tem uma diretoria dedicada à sustentabilidade. Signatária do Pacto Global das Nações Unidas (ONU), a New Space entende que o compromisso com a responsabilidade social e o meio ambiente é essencial às organizações que buscam crescer trilhando um caminho ético e sustentável. No trabalho consistente que realiza exige a mesma postura de seus fornecedores. Com muitos projetos e trabalho pela frente, Cominato afirma que os próximos anos serão de grandes esforços para a consolidação das novas mudanças. “Consideramos que dentro do planejado o processo está completo. Os planos agora são de muito crescimento e avanço. Dobramos de tamanho e as metas são bastante ambiciosas daqui para frente”, diz ele.

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NS BPO Services Os serviços de BPO (Business Process Outsourcing) envolvem o fornecimento de soluções para processos de negócios, como a análise de crédito, formalização de propostas e contratos e gestão de documentos. Esses serviços proporcionam celeridade às operações administrativas e permitem que o cliente possa focar em seu core business. Nesse núcleo de negócios, a New Space atua em duas frentes: Mercado de crédito Para atender o mercado de crédito, a New Space oferece soluções flexíveis que permitem a parametrização e customização rápida dos fluxos administrativos e financeiros. A tecnologia de ponta desempenha um papel fundamental na prestação desses serviços e para o processamento das operações de crédito, por exemplo, é utilizado um leque de soluções que contempla o processamento de imagens, workflow, indexação de conteúdo, OCR (Optical Character Recognition), versionamento de documentos e gerenciamento de storage. Os storages de alta disponibilidade da companhia permitem armazenar vários formatos, desde imagens de documentos digitalizados a áudio de várias fontes e vídeos. Todas as funções podem ser monitoradas remotamente pelo Portal de Serviços da New Space.

Formalização de Contratos de Financiamento Imobiliário A New Space oferece soluções a todas as modalidades de transações imobiliárias, como aquisição, repasse e consórcio. Além de realizar a análise jurídica de contratos para agentes financeiros e incorporadoras, a empresa faz a triagem, emissão de pareceres e guarda dos documentos. Além do serviço via Portal New Space, os processos contam com uma plataforma desenvolvida em parceria com o TAS GROUP, que permite o compartilhamento de informação em todas as etapas do crédito imobiliário, de forma a agilizar processos e reduzir prazos. NS Prevention Em 2014, mais da metade das transações bancárias feitas no Brasil foram realizadas via internet ou mobile banking, segundo dados da pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN). De acordo com esse mesmo estudo, atualmente 47% das contas bancárias são movimentadas via internet. As transações via celular, por sua vez, aumentaram exponencialmente (127% entre 2013 e 2014) e agora uma em cada quatro contas correntes utiliza o mobile banking. Já o relatório WebShoppers, divulgado pela E-bit, afirma que 51,5 milhões de pessoas fizeram ao menos uma compra online em 2014, movimentando R$ 35,8 bilhões.

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INOVAÇÃO

Esses números obrigam os bancos e as empresas a aumentarem a segurança dos aplicativos e serviços online. Afinal, em todo o mundo, os crimes cibernéticos acompanham o ritmo dos negócios digitais. De olho nesse mercado, a New Space criou a NS Prevention, que atua em quatro frentes: combate a fraudes financeiras praticadas por meios eletrônicos; espionagem, violação de sistemas de segurança e vazamento de dados; detecção de manifestações coordenadas na internet (ativismo); e resposta a incidentes e apoio em investigações. A empresa possui um laboratório especializado que utiliza tecnologia de ponta para analisar e diagnosticar desde fraudes pequenas até as mais sofisticadas realizadas por grupos organizados. Além das violações financeiras, as organizações estão expostas também a “manifestantes cibernéticos”, que planejam e coordenam mobilizações na rede para atacá-las no ambiente cibernético, ou para organizarem um ato de ativismo presencial, como manifestações em vias públicas. A New Space possui uma metodologia própria capaz de detectar e especificar esse tipo de mobilização. Apesar de todo o investimento em segurança da informação, há fatores que fogem do controle das empresas como, por exemplo, o fator humano, o que abre uma janela para ataques arquitetados por criminosos cibernéticos. Para esse tipo de incidente ou suspeita de ocorrência, a New Space possui uma solução que detecta e estanca rapidamente qualquer invasão, a fim de evitar eventuais prejuízos e diminuir o impacto dessas ações mal-intencionadas. Para tanto, dispõe de especialistas altamente capacitados que investigam, analisam e periciam a ocorrência detectada, e desenvolvem pesquisas técnicas avançadas e ferramentas específicas para mitigá-la. NS Safe Space Para garantir às corporações o armazenamento de mídia dentro das melhores práticas de segurança e preservação, a

New Space investe continuamente em recursos suportados por uma infraestrutura que atende aos requisitos internacionais. Suas salas-cofre têm a umidade e temperatura controladas, bem como sistema automático de combate a incêndio, sendo que suas paredes são resistentes a altas temperaturas. Geradores garantem a continuidade do fornecimento de energia elétrica em caso de falhas, e o aparato de segurança conta com câmeras de vídeo por infravermelho e acesso por biometria, além de transporte feito em veículos climatizados próprios da empresa. A mesma excelência em avanço tecnológico é aplicada pela New Space à guarda de código-fonte, para a qual foi desenvolvida a sala-cofre mais segura da América Latina, possibilitando às empresas a tranquilidade necessária para manter a continuidade de seus negócios, diante de cenários inesperados. A segurança na destruição de informações confidenciais em mídias ou papéis, por sua vez, é igualmente fundamental para evitar às empresas prejuízos imensuráveis decorrentes de um eventual vazamento de dados. Para isso, a New Space dispõe de um serviço reconhecido em que coleta, transporta e destrói os arquivos de forma segura e ecologicamente correta. Consolidada desde sua fundação na área de gestão e processamento de documentos físicos, a companhia oferece infraestrutura, com monitoramento 24 horas, e soluções adequadas às especificidades de cada cliente. Sua capacidade de processar milhões de informações simultaneamente, com excelentes SLAs, lhe posiciona como uma das maiores empresas de BPO do país nessa área.

NS Tecnologia Os avanços tecnológicos exigem profissionais experientes capazes de lidar com os desafios impostos pelas mudanças constantes no mundo dos negócios. A New Space possui pessoas capacitadas que oferecem consultoria e o desenvolvimento de soluções em alta e baixa plataformas. Os serviços abrangem suporte aos ambientes operacionais mainframe, o desenvolvimento de infraestrutura de sistemas, a segurança e a integridade dos dados internos e externos, a arquitetura de aplicações, o desempenho de ambientes e sistemas, a manipulação de banco de dados, e a customização, parametrização, desempenho e disponibilidade dos aplicativos online. Para isso, conta com softwares de ponta desenvolvidos por empresas parceiras, a exemplo do zDynaCap, cujo foco é a redução de custo de TI. Há ainda softwares de gestão como o Highcon (integrador de plataformas e soluções), e de segurança, que é o caso do BCV4 e BCV5. Outro ponto que está no centro das preocupações da New Space é a saúde e segurança de seus colaboradores. Em 2014, a empresa implantou o programa NS Alimentar, pelo qual oferece refeições equilibradas e saudáveis aos funcionários, visando reduzir os riscos de doenças crônicas e melhorar a qualidade de vida. O programa inclui ainda uma avaliação nutricional individual e campanhas de promoção da saúde. A New Space oferece treinamentos, cursos e reuniões mensais e diárias, nos quais os colaboradores recebem orientação e são conscientizados sobre a importância da segurança no trabalho. São iniciativas de uma empresa que entende que colocar pessoas em primeiro lugar é um fator primordial para trilhar o caminho rumo ao crescimento sustentável. www.informationmanagement.com.br


Foco no crescimento sustentável e ético Signatária do Pacto Global das Nações Unidas (ONU) desde 2009, a New Space entende que o compromisso com a responsabilidade social e ambiental é essencial para uma empresa que almeja crescer de forma ética e sustentável. Esse comprometimento está declarado em sua missão e seus valores e é difundido permanentemente aos colaboradores. Na condição de signatária da iniciativa da ONU, a New Space presta contas e declara sua disposição em continuar nessa condição por meio do COP (Comunicação de Progresso nos Princípios do Pacto Global). Um indicativo claro do comprometimento da empresa foi a criação de uma diretoria dedicada à sustentabilidade em 2009. Um dos objetivos da empresa é garantir que suas operações sejam limpas e

que todos os resíduos produzidos sejam tratados para que não degradem o meio ambiente. Para tanto, ela revisa periodicamente seus processos ambientais com base em sua política de gestão de resíduos e monitora as emissões de carbono através da ferramenta GHG Protocol, a mais utilizada no mundo para inventários de emissões de carbono. O cuidado não se restringe às suas atividades. A New Space quer que sua cadeia de valor também reflita a mesma postura e, para tanto, exige que seus fornecedores atendam aos princípios do Pacto Global, inserindo cláusulas de proteção ao meio ambiente e aos direitos humanos em todos os contratos firmados e distribuindo manuais nos quais explicita esse compromisso. O voluntariado é outra prática de responsabilidade social corporativa difundi-

da entre seus colaboradores, através da qual os encoraja a participar de eventos em prol de instituições filantrópicas da região em que atua. Eles são incentivados também a participar de um curso de libras, para ajudar na adaptação de deficientes auditivos ao ambiente de trabalho. Além disso, a empresa é sócia mantenedora da Fundação Abrinq, que defende os direitos das crianças e adolescentes. Outro princípio fundamental do Pacto Global e essencial para uma empresa que deseja se manter sustentável é o combate à corrupção. A ética nos negócios é defendida pela New Space, que deixa essa postura clara aos colaboradores, fornecedores e clientes através de seu manual de conduta, e também ao incentivá-los a denunciar qualquer suspeita de corrupção envolvendo empresas relacionadas ao grupo.

Pessoas em primeiro lugar Além do Pacto Global, que defende os direitos fundamentais do trabalhador, a New Space segue a norma internacional de avaliação de responsabilidade social SA8000, que contém requisitos para as condições do local de trabalho. O comprometimento com tais princípios e normas dá a ideia da importância dada pela empresa ao direito e bem-estar de seus 2.800 colaboradores. Com base no Pacto Global e em outro esforço mundial em prol dos direitos humanos, os Objetivos do Milênio, a empresa promove a diversidade de raças, a inclusão de pessoas com deficiência física e a equidade de gêneros entre seus colaboradores – 50% de seu quadro são do sexo feminino. Outro ponto que está no centro das preocupações da New

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Space é a saúde e segurança de seus colaboradores. Em 2014, a empresa implantou o programa NS Alimentar, pelo qual oferece refeições equilibradas e saudáveis aos funcionários, visando reduzir os riscos de doenças crônicas e melhorar a qualidade de vida. O programa inclui ainda uma avaliação nutricional individual e campanhas de promoção da saúde. A New Space oferece treinamentos, cursos e reuniões mensais e diárias, nos quais os colaboradores recebem orientação e são conscientizados sobre a importância da segurança no trabalho. São iniciativas de uma empresa que entende que colocar pessoas em primeiro lugar é um fator primordial para trilhar o caminho rumo ao crescimento sustentável.

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CASE

A digitalização em alta: Cartórios têm total aderência Um sistema inovador de software mais hardware permite que cartórios digitalizem com tranquilidade e alta qualidade todos os livros que possuem, mantendo-os íntegros.

T

udo começou em 2010, quando o excesso de chuvas atingiu São Luiz do Paraitinga, no interior de São Paulo, deixando a cidade praticamente submersa e incomunicável. Dos 120 casarões da cidade, restaram apenas 40 – muitos deles ameaçados de demolição. Os três cartórios – notas, registro de imóveis e registro civil, ficaram debaixo da água e da lama por três dias, mesmo aqueles que estavam no segundo piso do prédio. Estima-se que a perda foi de 80% do acervo desses cartórios. O Promotor de São Luiz do Paraitinga havia levado livros e matrículas de registro de imóveis para um lugar mais seguro: a igreja. Porém, ela também desabou. Após esse desastre, onde praticamente todo o histórico notário da cidade foi perdido, a Corregedoria Geral da Justiça, em seu Processo nº 2012/117706, Parecer no 265/2014-E, começou a discussão sobre as “Regulamentações de padrões mínimos para a formação e manutenção de cópia de segurança”, tendo como objetivo evitar que fatalidades, infortúnios ou acidentes ocasionassem a perda total ou parcial de documentos.

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João Rotta, da Teknik

Resumindo a discussão ocorrida nesses últimos anos, foi sancionada uma lei que exige que todos os cartórios brasileiros têm até o mês de novembro de 2015 para digitalizar todo seu acervo, incluindo os livros encadernados, tipo de sistema utilizado, serviço de storage contratado e do cronograma previsto para a formação das cópias de segurança. Muitos dos documentos que os cartórios mantêm são guardados em livros encadernados, que não podem ser desmontados para a realização de uma digitalização em um scan-

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Parâmetros gerais mínimos para que os notários formem e mantenham os arquivos de segurança observando os seguintes requisitos: 1. Preservação dos registros públicos originais; 2. Prazo de 1 ano para a formação do arquivo de segurança 3. Pronta inserção dos documentos no arquivo de segurança; 4. Observação da Lei nº 12.682/2012 para digitalização e armazenamento dos documentos; 5. Formação do arquivo de segurança partindo-se dos documentos mais recentes para os mais antigos; 6. Os documentos que não forem nativamente eletrônicos deverão ser digitalizados por meio de captura de imagem a partir dos documentos originais; 7. A captura deverá gerar representantes digitais de alta e baixa resoluções conforme Recomendações do CONARQ (2010); 8. Existência de duas cópias de segurança, em microfilme ou imagem 9. Matriz com resolução real equivalente a 300DPI, sem compactação, vedada a emulação por meio de programas de informática; 10. Uso de certificado digital padrão ICP - Brasil; 11. Adoção de sistema de indexação que possibilite a sua precisa localização; 12. Para a atualização dos arquivos de segurança; 13. Uso de meios de armazenamento que protejam os documentos de acesso, uso, alteração, reprodução e destruição não autorizados; 14. Prévia comunicação ao Juiz Corregedor Permanente quanto ao tipo de sistema utilizado, serviço de storage contratado e do cronograma previsto para a formação das cópias de segurança; e 15. Aproveitamento dos procedimentos de digitalização anteriores à norma desde que observados os requisitos técnicos estabelecidos nesta Seção; 16. texto aprovado pelo Corregedor Geral da Justiça em 1º de setembro de 2014. www.informationmanagement.com.br

ner padrão. Com o equipamento da Teknik – o ScannerTek – que foi desenvolvido em 2012, e o software da Vêlivros, que ficou pronto em 2014, os cartórios poderão digitalizar com tranquilidade e alta qualidade todos os livros que possuem, mantendo-os íntegros. “Precisávamos oferecer uma solução completa e com ótimo custo-benefício para os cartórios e/ou entidades do setor. O ScannerTek juntamente com a Vêlivros possui uma tecnologia sem igual, desenvolvida especificamente para a leitura de livros que são encadernados e não podem ser danificados”, explica João Rotta, diretor da Vêlivros. “O sistema é fácil de usar, sendo necessário o mínimo de treina-

mento. Basta colocar o livro aberto no ScannerTek que o software conduz o processo, terminando o trabalho em poucas horas. Assim, os cartórios estarão em conformidade com o Provimento 22 da Corregedoria e as recomendações 9 e 11 do CNJ dentro do prazo especificado e manterão seus arquivos em dia de maneira eletrônica”. A expectativa da Teknik e da Vêlivros é que grandes cartórios adquiram o equipamento, e que cartórios de menor porte façam acordos com associações locais para digitalizarem a um preço mais competitivo. Atualmente, existem mais de 13.000 cartórios em todo país, segundo o Conselho Nacional de Justiça.

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BIOMETRIA

Montreal lança soluções de biometrias múltiplas contra fraudes bancárias Empresa apresenta no CIAB ferramentas customizadas capazes de reduzir fraudes em mais de 98%

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om a participação do setor financeiro em 40% dos seus negócios, a Montreal Informática lança na 25ª edição do CIAB um conjunto de novas soluções de segurança sustentadas pela biometria, recurso que utiliza as características físicas dos indivíduos para reconhecimento. Segundo o CEO da companhia, Eduardo Coutinho, o forte investimento em ferramentas biométricas nos últimos anos visa aperfeiçoar o atendimento à área mais sensível dos bancos, a segurança. Em parceria com a companhia americana Daon, que também participa da 25ª edição do CIAB, a Montreal apresenta, entre outros destaques, um sistema de autenticação para uso em dispositivos móveis com duas camadas de biometria, voz e facial. A aplicação, que já é amplamente utilizada por grandes bancos no mercado internacional, permite ao usuário efetuar sua transação de onde estiver, e a qualquer hora, sem o uso do cartão bancário e segurança redobrada. Uma segunda solução de reco-

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nhecimento que utiliza biometria múltipla (voz e rosto) foi desenvolvida para a chamada autenticação de prova de vida que os bancos realizam regularmente, a fim de evitar fraudes no pagamento de benefícios do INSS. A plataforma avançada possibilita que a comprovação seja feita por meio de dispositivos móveis ou mesmo do telefone fixo. Com isso, além de reforçar a segurança, os bancos podem facilitar a vida dos seus clientes que recebem benefícios, que não precisarão comparecer a uma agência para fazer a prova de vida. No conjunto de inovações tecnológicas apresentado no CIAB pela Montreal, dentre suas várias alianças internacionais, estão ainda leitores biométricos desenvolvidos pela sua parceira alemã Dermalog Identification Systems, que detectam o uso de dedo falso ou sem vida na autenticação por impressão digital. Com as novas ferramentas, que podem ser customizadas, a Montreal reafirma o seu know-how em biometria conquistado nos últimos 16

anos. “Somos pioneiros no país em soluções de identificação biométrica de grande escala e o conceito que estamos trabalhando agora é o da multibiometria, que eleva sensivelmente o grau de segurança nas transações bancárias”, afirma o CEO. Segundo ele, o Brasil se tornou um mercado relevante na área da biometria pela aceitação local da tecnologia, em especial a impressão digital. Sua utilização no processo para emissão da carteira de identidade e de motorista e mais recentemente no cadastramento eleitoral contribuiu bastante para difundir esse tipo de autenticação. “Diferentemente de outros países, em que há uma resistência por parte das pessoas em colocar suas impressões digitais, no Brasil isso não ocorre. O brasileiro se habituou a esse tipo de identificação, o que favorece o avanço e a expansão de soluções biométricas”, diz Coutinho. Para o executivo, o grande desafio das instituições financeiras atualmente está na necessidade da adoção de sistemas de combate a roubos de

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Eduardo Coutinho - CEO DA MONTREAL

informações pessoais cada vez mais robustos e ao mesmo tempo amigáveis. “Grande parte das operações hoje é feita virtualmente e os bancos não podem criar um obstáculo às transações que leve à resistência por parte dos clientes”, explica. A biometria é uma das saídas mais viáveis. “Um sistema para dispositivo móvel com duas camadas biométricas, por exemplo, inibe 98% das fraudes hoje existentes. À medida que a oferta de banda larga cresce no Brasil, fica cada vez mais fácil a utilização de aplicações desse tipo pelas instituições financeiras, sem riscos de perdas de conexão e insatisfação dos clientes”, frisa Coutinho. Ao lado de sistemas e equipamentos biométricos, a Montreal também expõe em primeira mão no CIAB aplicações focadas em meios de pagamento, com destaque para um sistema que integra aos bilhetes eletrônicos do transporte público funcionalidades financeiras, como cartão de débito. A fornecedora possui expertise em sistemas para bilhe-

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tagem eletrônica, já tendo implantado o sistema de bilhetagem do Rio de Janeiro e agora está desenvolvendo o novo sistema do Bilhete Único de São Paulo. “É uma nova e interessante opção de meio de pagamento aos bancos e contempla várias transações. Ela aumenta a participação do setor financeiro em outras camadas sociais, assim como o market share. É grande o número de pessoas que possuem o bilhete de transporte e estão fora dos bancos”, explica Coutinho, que já negocia com a Prefeitura de São Paulo. Outra frente no setor financeiro é o BPO, com foco em gestão de crédito imobiliário, área que cresce continuamente e mesmo com desacelerações, como a que se vê este ano, demanda por soluções com o uso da tecnologia. Com a linha Creditools, a Montreal dispõe de aplicações para o processamento e controle de contratos, evoluções de saldo devedor, prestação mensal e garantias, entre outras operações. Só em São Paulo, a fornecedora

mantém cerca de 800 pessoas nessa área de negócio, segundo Coutinho. A Montreal também conta com expertise em BPO para originação de crédito, atuando de forma bastante estruturada em todas as etapas do processo que envolve um financiamento. Ou seja, do lançamento do empreendimento ao registro de contrato no Registro Geral de Imóveis (RGI). Isso graças às ferramentas automatizadas e modernas utilizadas para capturar (inclusive por meio de dispositivos móveis), tratar, identificar e classificar toda a documentação necessária à tomada de crédito. Com quase três décadas de mercado, a Montreal é hoje também um dos maiores provedores de soluções em Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED) e Enterprise Content Management (ECM), dispondo de serviços ao setor financeiro que contemplam toda a cadeia da gestão documental, uma vez que os bancos estão entre os maiores consumidores de informação.

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BIOMETRIA

Inovação é um dos pilares da companhia Com seis unidades espalhadas pelo país e quase três décadas de mercado, a Montreal Informática não é líder em aplicações biométricas no país por acaso, e sua atuação vai além do setor financeiro. Quinze anos atrás, a companhia desenvolveu um sistema relevante de identificação civil e criminal no Rio de Janeiro, replicado mais tarde em vários Estados, entre eles Acre, Alagoas e Ceará. A aplicação, que usa a impressão digital, conta com uma base de quase 14 milhões de pessoas identificadas, o que torna a empresa pioneira em soluções de grande escala para identificação. Para atender o mercado com inovações tecnológicas e dentro das peculiaridades de cada segmento, a Montreal investe fortemente em pesquisa e desenvolvimento, parcerias estratégicas e capital humano, segundo o diretor de TI da companhia, Luiz Antonio Santos. “São os investimentos massivos nas áreas de segurança da informação, com a busca incessante de soluções de identificação biométrica, de smartcards, de mobilidade e de processamento na nuvem, que nos permitem aprimorar continuamente a qualidade das nossas aplicações e serviços”, afirma o diretor. Além do projeto para identificação civil e criminal, a Montreal acumula cases de inovação ligados ao uso da tecnologia SMARTCARDS em transporte público – em 2004 foi criado no Rio de Janeiro um dos sistemas de modais mais integrados do país – e à área de tratamento digital de imagens e documentos, na qual participou do processo de atualização e integração mundial de informações sobre marcas e patentes.

Soluções & Serviços A Montreal atende as principais instituições financeiras do país, proporcionando grande agilidade nos processos, redução de custo e eficiência. Com tecnologias avançadas e parcerias globais estratégicas, permite que bancos e demais instituições do setor possam impulsionar os negócios. Confira as soluções e os serviços focados na área de finanças. Biometria

Business Process Outsourcing

• Soluções de identificação e reconhecimento através da multibiometria (digitais, palma da mão, voz, face, íris, dentre outras), que garantem identificação segura do indivíduo. • Aplicações de segurança com a fusão de resultados multibiométricos,que elevam nível de reconhecimento pessoal. • Ofertas para comprovação de prova de vida via dispositivos móveis ou telefone fixo, que facilitam a operação por parte do usuário e ajuda as instituições financeiras na redução de custos com agências. • Soluções de pagamento por meio de autenticação com uma ou mais camadas biométricas, que reduzem sensivelmente os riscos de fraudes nos bancos. • Plataformas de autenticação de transações financeiras para smartphones e tablets, que proporcionam ainda maior mobilidade aos usuários em suas operações bancárias, além da segurança. • Parceria estratégica com empresa internacional com atuação na área. • Implementação de aplicações com a utilização de plataforma Cloud Computing na modalidade SaaS para autenticação biométrica.

• Plataforma de BPO (Business Process Outsourcing) com ênfase em processos bancários no setor de crédito imobiliário. • Abordagem “end to end” com fator de diferenciação pela sinergia de projetos de ECM (Enterprise Content Management) e BPM (Business Process Management) e dos sistemas de crédito imobiliário. • Processos de BPO para processamento de originação de crédito. • Foco na automatização de processos, rapidez e qualidade do serviço como diferenciais na comparação com os níveis utilizados nas operações manuais. Enterprise Content Management (ECM)

• Oferta de soluções GED/ECM nas modalidades on-premise ou cloud computing. • Processamento de imagens com exwww.informationmanagement.com.br


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tração e classificação automática por meio de tecnologias de OCR, ICR, OMR incluindo reconhecimento de assinaturas. Tecnologias de BPM para cenários de automatização de processos de negócios incluindo dashboards, BI, Business Roles e SOA. Soluções de ECM aderentes a tecnologias mobile. Sites de produção de digitalização em vários estados do Brasil. Implementação de projetos e soluções de ECM de grande porte.

Smartcards

Portfólio complementar • Sistemas biométricos para identificação civil, criminal e prisional. • Sistemas de detecção e processamento de imagens faciais, reconhecimento biométrico para comportamento suspeito e geração de alertas. • Portal de Segurança para divulgação de informações de segurança pública, com integração de sistemas heterogêneos numa interface única para acesso pelos diferentes órgãos da estrutura de segurança pública. • Soluções para detecção e rastreamento de pessoas e objetos. • BPO para processo de negócios de documentação fiscal e de engenharia, com processamento automatizado de documento fiscal. • Aplicações de big data considerando analytics, crowlers de informações coletadas através sites externos. • BPO para processos de negócios em TELECOM. • Plataformas para processamento de documentos fiscais por meio de extração automática dos dados da Nfe/NFs com validação no ERP e SEFAZ. • Serviços de call center e service desk, com especialização em suporte técnico de TI e mais de 2 mil posições em operação.

• Soluções de smartcard para meio de pagamento (pequenos valores) combinadas com bilhete eletrônico de transporte público. Com a disseminação das redes, os conceitos de cloud computing criaram condições para utilização em larga escala desse tipo de serviço. • Desenvolvimento de módulos e infraestrutura para prover tais serviços de compra e pagamento por meio seguro. • Soluções de middleware para smartcards, certificados digitais e aplicações com assinatura digital. • Biometria embarcada em cartões e soluções de Match-on-Card. • Desenvolvimento do uso de smartphones como meio de pagamento nos sistemas de transportes, e em outros sistemas, à medida em que estes cada vez mais incorporam componentes para a computação segura. • Processamento com a utilização de plataforma Cloud Computing na modalidade SaaS. www.informationmanagement.com.br

• Soluções de call center com valor agregado em software de QA e autenticação biométrica. • Desenvolvimento de soluções para call center e contact center, para inclusão de funcionalidades voltadas à flexibilidade nas customizações; criação de camada de autenticação com biometria de voz e face; especialização de bases de conhecimento via analytics; melhoria dos processos de gestão e controle; controle de; operação remota (call centers virtuais); utilização de smartphones e aplicativos de mensagem; sistema de gestão de incidentes; gestão de crises e metralhadoras de chamadas. • Fábrica de software com certificação CMMI nível 3 pelo Systems Engineering Institute e com MPS.BR nível C, além de gestão de projetos (UML, RUP, metodologias ágeis), e multiplataforma: Java, .Net, C/C++, VB, DB2, Oracle, SQL Server, JBOSS, WebSphere. • Desenvolvimento e integração de sistemas dentro do modelo outsourcing, tanto em relação à infraestrutura (operação de datacenter, sites de contingência e projetos de serviços tipo ASP), quanto a sistemas (serviços de TI, suporte técnico, help-desk e service-desk, projetos de redes e gerenciamento de suporte de rede e de banco de dados, desenvolvimento de sistemas “in house”). • Print center, com três centros de impressão (Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife) e capacidade para mais de 150 milhões de documentos por mês. Prestação de serviços para bancos, empresas de telefonia, distribuição de energia, financeiras etc., além de oferecer serviços integrados para fornecimento de soluções virtuais e em meio físico.

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Walter W. Koch

Josetti Capusso

tecnologia

Olhe primeiro o I de TI... Walter W. Koch é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI, e professor dos cursos de pós-graduação da Fesp e Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do livro Electronic Document Management - Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo Treinamento da AIIM no Brasil info@imageware.com.br

*Mais informações podem ser obtidas através do e-mail educa@imageware.com.br ou do site http://guiatraining.com.br

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CIO de uma grande organização recomenda que se foque 80% nas pessoas, 15% nos processos e 5% em tecnologia (fonte: AIIM). Allan Pelz-Sharpe, na sua apresentação de keynote no congresso da AIIM, em 2014, afirmou que “o maior desafio não é a tecnologia”. Existem artigos sugerindo que está na hora de colocar o I de volta em TI (Information Architecture: Putting the I back in IT de Louis Rosenfeld). E o impressionante é que o T de tecnologia permanece reinando. Em pleno Dia das Mães entra um WhatsApp enviado por um CEO de um conglomerado: “Olá Walter, em duas palavras: xxx, na sua opinião, é um produto que presta ou não?” (tomo a liberdade de omitir o nome do produto). Pensei bastante em como sintetizar em duas palavras e devolvi: “Para quê?”. Recentemente estava em reunião com um acionista de uma empresa cujo negócio depende de informação, e depois de algum tempo ele confidenciou que já possuía 10 (DEZ) ferramentas, mas não conseguia ter uma visão holística de um projeto. Ao se analisar uma pesquisa sobre o uso de SharePoint entre os membros da AIIM identificamos que, entre os problemas apontados na implementação, as principais respostas nada têm a haver com tecnologia. Aliás, a principal resposta, com quase 50%, é “convencer os usuários a compartilhar seus conteúdos no SharePoint e não manter nas suas estações”. No caso da pergunta “o produto presta?” é a mesma coisa que perguntar na farmácia se Curare é bom. É muito bom como bloqueador neuromuscular, mas também muito bom para matar. Na ISO 15489 é recomendada uma me-

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todologia de projeto que se inicia com o entendimento do negócio, seguido do mapeamento do ambiente tecnológico e por fim da obtenção dos requisitos regulatórios, legais, padrões corporativos. A partir deste ponto é possível fazer um desenho que gerará uma especificação de requisitos que irá dar suporte ao processo de seleção de ferramental. Quando se discutem requisitos, cabem ser citados o e-Arq Brasil e o MoReq que deram origem a outros modelos de requisitos no país, tais como o MoReq Jus. Estamos falando de modelos com cerca de 1.000 requisitos funcionais. Na definição mais comum de ECM, encontramos: “são estratégias, métodos e ferramentas (nesta ordem) para capturar, gerenciar, armazenar, preservar e disponibilizar conteúdo relacionado aos processos organizacionais”. As avaliações de instalações em produção deixam claro que, se não houverem estratégias e métodos, as chances de que as ferramentas não atendam são grandes. A revisão dos processos e fluxos documentais deveria preceder a questão tecnológica. Quem automatiza uma bagunça obtém uma bagunça automatizada. Um modelo “to be” ajuda de sobremaneira na identificação de requisitos. A revisão dos processos deveria estar focando a transformação destes de forma a gerar vantagens competitivas em uma Idade da Informação e da Internet das Coisas. As estratégias e os métodos citados na definição de ECM levam de forma natural para a tecnologia mais adequada. Em época de Transformação Digital, estamos falando em transformar os negócios tirando proveito das oportunidades que as novas tecnologias nos oferecem. Simplesmente sair instalando ferramentas acaba gerando a Mesmice Digital. www.informationmanagement.com.br


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Wilton Tamane

Josetti Capusso

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Barato ou inteligente? Wilton Tamane é administrador de empresas especializado em sistemas e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com

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ecentemente compartilhei via Linkedin uma matéria com o título “Relações entre EUA e China são de importância vital para o mundo”, de Thomas L. Friedman. Desta matéria destaquei a seguinte frase atribuída ao investidor Antoine van Agtmael: “Os últimos 25 anos envolveram quem podia fazer as coisas mais barato, e os próximos 25 anos serão sobre quem pode fazer as coisas de forma mais inteligente.” Partindo desta colocação, podemos fazer algumas considerações em relação à forma como escolhemos tal produto ou serviço. Normalmente a opção tem sido pelo produto ou serviço mais barato. Nos dias de hoje talvez a escolha devesse ser de forma mais inteligente: qual produto ou serviço tem mais “inteligência” embarcada? A escolha do scanner deveria seguir no mesmo sentido: qual scanner é mais “inteligente” ou ainda, qual a forma mais “inteligente” de decidir qual scanner atende melhor a todos os requisitos do projeto? Geralmente a decisão tem como base a velocidade de digitalização mensurada em páginas e/ou imagens por minuto (ppm/ipm). E quando se trata de digitalização distribuída, executada no ponto de origem ou entrada do documento, e onde o volume não passa de 1.000 páginas por dia, o mais comum é a opção por modelos de até 20 ppm. E com muita frequência, a opção acaba sendo a utilização de multifuncional, que muitas vezes já está disponível no ponto de captura. Ao analisarmos de forma superficial, esta decisão nos parece ser a mais sensata. Porém, ao avaliarmos todo o processo e todos os custos e tempo envolvidos, esta decisão pode não ser a mais coerente. O tempo para digitalizar 1.000 páginas

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com um scanner ou multifuncional com velocidade de 20 ppm, seria em torno de 60 minutos, contando o tempo de preparação e alimentação dos documentos. Considerando um custo de R$ 4.000,00 entre salários e benefícios de quem está operando o equipamento e 180 horas/mês, o custo mensal seria de R$ 460,00. No ano R$ 5.520,00. Um scanner de 45 ppm despenderia pouco mais de 30 minutos, ou seja, metade do tempo e seu custo nas mesmas condições seria de R$ 2.760,00 ao ano. A diferença entre os dois custos seria o suficiente para a aquisição de um scanner de 45 ppm. Se consideramos que parte dos documentos requerem digitalização de frente e verso, que possuem tamanhos e gramaturas variadas, que algumas páginas devem ser digitalizadas em modo colorido e outros em preto e branco, que o verso branco deve ser deletado entre outros pontos críticos, o scanner de uma multifuncional em 99% dos casos tomaria um tempo muito maior. No mínimo, o dobro do tempo. Num cenário de atendimento ao cliente, o tempo do atendimento seria maior utilizando scanner de 20 ppm, podendo provocar filas e insatisfação. Em caso de picos, com certeza o impacto seria maior. Se analisarmos com mais detalhes todos os pontos, em muitos casos, a diferença de custos de diferentes modelos de scanners e multifuncionais é muito maior. O ponto que devemos destacar seria a opção por produtos ou serviços mais “inteligentes” e não por produtos ou serviços mais baratos. Em tempo, nada impede que um produto ou serviço “inteligente” seja também o mais barato. www.informationmanagement.com.br


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criptografia

Segredos Angelo Volpi é tabelião em Curitiba, escritor, articulista e consultor. angelo@volpi.not.br  Cinthia A. Freitas Professora Titular da PUCPR e Doutora em Informática. almendracinthia@gmail.com

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s chamados “grampos” estão sendo fundamentais na operação “Lava Jato” e ultimamente em inúmeras outras investigações. Como sabemos, a comunicação por celulares e smartphones, por meio de seus aplicativos e, ainda, pelas mensagens eletrônicas (e-mails), podem ser facilmente interceptadas. Não somente pelas autoridades, ou seja, de forma legal, mas também de forma clandestina - que o diga Dilma Roussef, Angela Merkel e outros líderes mundiais vítimas recentemente da espionagem americana. A comunicação por criptografia é uma forma de prevenir este risco, mas é um jogo de gato e rato. Quem assistiu ao filme sobre a vida de Alan Turing (o Jogo da Imitação) viu que a necessidade de quebrar códigos acabou sendo a maior responsável pela criação dos computadores. Criptografia não é novidade, desde Júlio César utilizava-se mensagens cifradas por meio de troca de letras. Ou, por exemplo, durante a 2ª Guerra Mundial era possível encriptar uma mensagem em um único ponto (.) dentro de uma inofensiva carta de amor. Atualmente são raras as aplicações as quais não é utilizada, desde cartões de TV por assinatura até em bitcoins a criptografia é empregada. Nos anos 1950 a IBM desenvolveu um dos primeiros criptosistemas, conhecido como DES (Data Encryption Standard). Desde então o governo dos EUA passou a tratar programas de criptografia como assunto de segurança nacional. Até 1975 conseguiram manter sob custódia. A partir de então, programadores começaram a criar e divulgar softwares em ambientes universitários e não houve como segurar a reserva de mercado dos norte-americanos.

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Hoje existem inúmeras opções, inclusive de forma gratuita para se criptografar mensagens de e-mail, texto e voz. Ela pode ser usada para esconder o conteúdo de um arquivo digital de forma que “ninguém” supostamente possa ler, ouvir a mensagem ou para somente assinar, quando o conteúdo é transmitido abertamente. O mais seguro e comum é a chamada criptografia assimétrica, na qual a chave para encriptar é diferente daquela para decriptar. No caso da assinatura, há uma chave pública, e a esta é dado o conhecimento a todos, tal qual o conceito de assinatura manuscrita depositada em tabelionato. É a maneira mais comum de se outorgar autoria a um documento eletrônico dando-lhe a mesma validade de um documento em papel assinado, mesmo não sendo usado os certificados reconhecidos pela ICP-Brasil, bastando que as partes aceitem e concordem. A propósito, qualquer sistema de assinatura eletrônica (senha ou dados biométricos) outorga o mesmo valor do papel ao documento digital, desde que devidamente estipulados pelos usuários, seja em contratos ou dentro das empresas. É comum vermos pessoas que não sabem como utilizar sua assinatura digital, desconhecendo como aplicá-las no momento de encriptar ou revelar um conjunto de dados. E muito menos, desconhecem o que é um hash, que tem por objetivo identificar univocamente cada conjunto de informações. O uso de criptografia é relativamente simples de ser empregado, no entanto, as autoridades e crakers estão cada vez mais aptos a quebrar códigos. Consequentemente, mesmo que os investigados e réus da “lava jato” a utilizassem, muito provavelmente, este fato não os livraria de seu destino. www.informationmanagement.com.br


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Daniel Dias

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DIGITALIZAÇÃO

Agenda 2020 DANIEL DIAS arquiteto de informação e palestrante do ECMSHOW

O

que você estará fazendo daqui há cinco anos? E a sua empresa? Provavelmente você não deve ter a menor ideia, mas analistas de mercado, como o Gartner, sabem e adiantam quais serão os desafios que as empresas enfrentarão em um novo cenário de negócios que está se transformando hoje e estará completo em 2020. E essa transformação é o que chamamos de Agenda 2020, e você está preparado para isso? A principal força motora que está promovendo esta transformação é a digitalização. E não falamos aqui de digitalização de informação, mas sim da digitalização dos negócios. Ocorreram mais mudanças nos últimos 20 anos que nos últimos 100. A tecnologia iniciou uma revolução a partir da década de 1970 e os modelos de negócio foram radicalmente transformados a partir da década de 1990, quando a tecnologia e os negócios se juntaram à internet. Em 2020, todas as principais funções operacionais da empresa serão digitais. O negócio digital envolve uma transformação completa. As organizações vão precisar digitalizar todos os processos e reconfigurar seus negócios para garantir competitividade e eficácia. Além disso, se quiserem manter o ritmo da evolução das necessidades dos clientes e negócios, as empresas de hoje terão que se transformar na empresa digital amanhã. E entre as maiores forças que contribuem para essa transformação temos as tecnologias disruptivas, a força de trabalho da “Geração Z” e a digitalização em massa. Essa disrupção digital é, sem precedentes, mais barata, com um décimo do custo, mais rápida, 10 vezes mais, e mais forte, com 100 vezes o poder das anteriores.

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As tecnologias disruptivas que causarão impacto já estão circulando entre nós, incipientes ou não, como a quinta geração das redes móveis (5G), televisões holográficas, nanorrobótica, tecnologias de vestir (Google Glass, SmartWatches), impressão tridimensional (3D) e principalmente a Internet das Coisas (IoT). A força de trabalho da “Geração Z” trará ao mercado profissionais formados como “nativos digitais”, que esperam estar conectados 24 horas por dia, tanto no trabalho quando fora dele. As empresas deverão se adaptar ao modelo de trabalho deles, e não o contrário. Isso será menos impactante com a chegada dos profissionais das “Gerações X e Y” aos cargos de gestão, mas principalmente com a criação de novas empresas por estes profissionais, que serão muito mais eficientes e competitivas, obrigando o mercado a se adaptar para sobreviver. Por fim, a digitalização em massa da informação fecha o ciclo dos principais fatores de motivação da mudança ao trazer para o cenário dos negócios a quebra do paradigma de como criamos, consumimos e gerenciamos a informação. A internet vai continuar crescendo. Em 2020, a entrega de software, vídeo, áudio, jogos e qualquer outro conteúdo será totalmente digital, sem uso de meios físicos. Sendo de maneira natural ou forçada, todas as empresas devem seguir o caminho de se reinventarem até 2020. Exemplos como Netflix, que em apenas 4 anos de operação revolucionou a indústria do “home-cinema”, devem ser seguidos e utilizados como um mantra. E por mantra, nada mais adequado que: Reinvente-se ou morra! Até 2020!

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INSIDE BUSINESS

Um novo horizonte para TI

H

á menos de um ano no Brasil, a coreana TmaxSoft já mostra que veio para ficar. Há dezessete anos no mercado da Coreia do Sul, a empresa começa agora a ganhar o mercado nacional brasileiro com produtos altamente competitivos. A Tmax está presente em 8 países, incluindo o Brasil. Fundada em 1997, a empresa começou com soluções desenvolvidas localmente e paulatinamente ganhou espaço passando a concorrer com potências globais de software que antes dominavam o mercado de software coreano. Seu portfólio inclui soluções de Bancos de Dados (Tibero), Midleware e Framework de aplicações. Desde 2003, a TmaxSoft é considerada a líder coreana no segmento de WAS (Servidor de Aplicativos Web) superando grandes empresas como IBM e Oracle. Com a introdução de várias soluções como o Jeus e Tibero, Proframe (estrutura de aplicativo) e Open Frame (solução de re-hospedagem de mainframes), a companha cresceu e galgou o patamar de única fornecedora coreana de soluções corporativas totais no seu país. Com base o alto nível tecnológico obtido ao longo desses 17 anos de atividade contínua de P&D e no diferenciado suporte técnico orientado ao cliente, a Tmax tem envidado esforços constantes para se tornar uma das grandes empresas de software do mundo, sendo esta sua principal meta para os próximos anos. Dentro desse ambicioso plano de expansão a empresa incluiu a América Latina como um dos grandes mercados a serem conquistados. Presente no

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Mais de 3 mil pessoas compareceram ao TmaxDay em Seul Brasil desde 2014, a matriz escolheu nosso país como o hub de negócios para a América Latina, tendo a frente da operação, Sérgio Camorcio, como responsável pelo desafio. Tmax Day O final do mês de março foi marcado pelo Tmax Day um evento internacional da companhia que reuniu cerca de 3 mil participantes no elegante bairro de Gangnam Gu, na cidade de Seul. O palco do Tmax Day foi o centro de convenções Coex Auditorium, o maior centro de exposições e conferências da cidade de Seul. Estiveram presentes representantes de oito países como: Brasil, Russia, Estados Unidos, Malásia, China, Japão, Singapura e Reino Unido, entre esses representantes estiveram usuários, parceiros e distribuidores dos produtos da empresa. As apresentações do Tmax Day focaram-se nas novidades e inovações de seus produtos, bem como no teste-

munho de empresas e entidades usuárias quanto à performance, serviços e atendimento da companhia com relação aos usos específicos de cada uma das soluções. Conforme ressalta o presidente da TmaxSoft, Moonsuk Lee, “O encontro é uma oportunidade de estar em contato com os usuários, ouvirmos suas dúvidas e apresentarmos nossas inovações em todo o portfólio de produtos da TmaxSoft. Além disso, reunimos aqui usuários, parceiros, distribuidores de todo o mundo, o que nos permite ter uma dimensão do mercado global e assim divulgarmos a um grande número de empresas e usuários o que estamos trazendo de novo e quais são nossas expectativas diante do mercado global”, reforça o executivo. A meta da empresa é ambiciosa, ser a número um em soluções de infraestrutura e data base nos próximos cinco anos. “Estamos totalmente confiantes que este desafio será atingido”, finaliza Moonsuk Lee.

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Homie do Brasil atua no mercado de tecnologia da informação desde 2006, e a partir de então é responsável pela criação de diversas soluções tecnológicas para variados setores como financeiro, industrial, seguros, entre outros. O FEPWeb, plataforma de soluções desenvolvida pela empresa, destaca-se como uma excelente opção para aqueles que procuram a mais tecnológica transformação de processos físicos em processos 100% digitais. A tendência focada em automação de processos com base em certificação e assinatura digital é acompanhada de perto pela solução FEPWeb. Para 2015, a empresa prevê crescimento de 94%, sendo que ainda no primeiro semestre já deve alcançar 60% da meta. Atualmente, cerca de 20 clientes utilizam a ferramenta. Sérgio Flôr, business operation manager do FEPWeb, afirma que “o FEPWeb esta em constante evolução. Somos mais que fornecedores de nossos clientes. Somos parceiros de negócio. Com esta perspectiva, identificamos tendências e adequamos nossas ferramentas proativamente com base prática nos desafios enfrentados no dia a dia de nossos clientes”. A plataforma de soluções FEPWeb inclui o FEPWeb CMS, módulo de workflow dinâmico de assinatura digital que trabalha

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de acordo com os mais rigorosos padrões vigentes no país definidos pelo ITI (Instituto de Tecnologia da Informação) e ICP Brasil. Esse recurso tem como base os padrões mais avançados de criptografia e gestão de controle de acesso, e disponibiliza completo workflow para Assinatura Digital com total integridade e validade jurídica das informações. Outros fatores importantes que compõem a solução abrangem a integração nativa com os principais players de mercado para gestão de CCS, Contratos de Câmbio e Derivativos permitindo o recebimento automático de documentos eletrônicos destes sistemas externos e início do workflow para coleta de assinaturas. O módulo FepWeb CORE™ integra a plataforma 100% Web e é destinado à administração e gestão dos atos societários, poderes, limites e alçadas, cadastro de clientes, representantes legais, administradores, procuradores pessoa física, júrica e fundos de investimentos, assim como documentos legais e cadastrais e seus respectivos prazos de vigência. Localize facilmente imagens de procurações, estatutos e atas de assembleias com o FEPWeb CORE™. O FEPWeb CORE™ surpreende ao ser utilizado em métodos de organização e

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compliance. Ele oferece ao usuário a possibilidade de automatizar processos referentes à consulta de imagens de cartões de autógrafos e documentação societária, além de consulta dos poderes atribuídos a seus representantes. Ao adotá-lo, a Homie do Brasil certifica ao cliente um alto nível de segurança na conferência de assinaturas e poderes, eliminando falhas, muitas vezes comuns em processos manuais. Por meio do módulo de controle de documentação societária do FepWeb CORE™, é possível verificar, no período configurado, a validade dos documentos legais cadastrados no sistema, e configurar o envio automático de e-mails de alerta à área responsável da instituição para que sejam tomadas as medidas necessárias junto ao cliente, de forma a regularizar sua situação no sistema. Já nos processos de consulta realizados nos dados do cliente, o sistema exibe alerta caso sejam encontradas inconsistências relacionadas aos documentos legais. O módulo integrado para gestão de controle de pendências do FEPWeb CORE™ permite o gerenciamento de forma simples e completa de eventuais pendências de clientes, representantes, operações, garantias, creditos, entre outros. A solução conta com um valioso workflow para controle automático dos prazos de vencimentos para regularização; níveis de prioridade e criticidade; follow-up; além da parametrização dinâmica de todos os prazos de acordo com os mais diversos tipos de pendência. Como exemplo, falta de entrega de documentos legais, documentos legais vencidos ou a vencer, firmas com poderes atribuídos, entre outros.

por linha de negócio para possibilitar a fácil gestão de usuários em seus diferentes níveis de hierarquia; • Geração de protocolos de consulta, com a conservação de todo o histórico e garantia de maior segurança na aprovação de processos automáticos e manuais; • Produto 100% WEB, multi-plataforma

e multi-língua, com fácil utilização simultânea por corporações multinacionais; • Sistema totalmente parametrizável com altos níveis de trilha de auditoria; Para mais informações acesse www.fepweb.com.br ou entre em contato pelo telefone (11) 3373-7464

Conheça alguns diferenciais da solução: • Criação dinâmica de perfis de acesso

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MAR MAI / ABR JUN 2012 2015 | INFORMATION MANAGEMENT  63


NÓS ACOMPANHAMOS TUDO O QUE ACONTECE NO MERCADO DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO (GED/ECM/EIM)

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CrÔnica Ângelo Volpi Neto

Nativo analógico Istockphoto.

S

ucumbi aos e-books, dei meus CDs em troca de um pen drive com eles e joguei no lixo minha câmera analógica. O sentimento de perda foi inevitável, se frequentasse um analista daria “pano pra manga”. Os resultados ainda estão sendo assimilados aos poucos, com relação a ler em “tablete” me agrada pelo peso nas viagens e pelo fato de que alguns livros em papel com muitas páginas são mesmo muito desconfortáveis para leitura. Com relação ao preço, estou chegando à conclusão que os e-books ainda, no Brasil, acabam custando mais caro do que os de papel, a diferença no preço por aqui é mínima, enquanto o tradicional pode ser lido por toda a família e ao final ser emprestado ou doado - na prática a gente sabe que dá no mesmo - o e-book fica somente em nosso aparelho (A Amazon já permite compartilhamento de alguns livros para contas no USA mas com várias restrições). Outra desvantagem é que, como consequência de passar o dia trabalhando no computador e usando o celular, o olho já anda dando sinais de fadiga. O diagnóstico do oculista é: um dos males da tecnologia, quando lemos em telas tendemos a piscar menos e consequentemente causamos ressecamento, portanto, mais uma tela à noite para leitura não é nada bom. Li também que a luz azul predominante nas telas de gadgets prejudicam nosso sagrado sono. Querem mais dos meus infortúnios com os e-books, pacientes leitores? Toda vez que ligo o tablet pipocam os insuportáveis pop-ups de atualização de programas, sugestões de Apps, propaganda da Amazon e etc... Cadê minha paz! Tudo bem, dá para deixar offline, mas perde-se algumas vanta-

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gens. A propósito, por que tanto medo de liberarem download de jornais nesta terra de internet mambembe? Gurus digitais apregoam a morte do livro em papel, no entanto, ao que parece - se é que vai acontecer - levará muito tempo. Nos EUA com mais de 10 anos de e-books estes ainda patinam com 30% em comparação as compras em papel, que por aqui giram em torno de 3%. Certamente cada um tem suas características e estamos lidando com gerações que cresceram sob diferentes culturas, dogmas, idiossincrasias. Bate estaca x jazz! Uns nasceram ouvindo “long plays” outros iPods, para estes, long play é uma música demorada. Melhor espreitar e esperar, as time goes by (Nat King Cole) e o tempo vai falar...Enquanto isso - o nativo analógico aqui - vai ficando com ele, Stan Getz, Bille Holiday... Ângelo Volpi Neto é tabelião de notas em Curitiba, bel. em Direito, escritor e professor de Direito Eletrônico.

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