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Gestão de informações, documentos e colaboração corporativa

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NESTA EDIÇÃO

NÚMERO 40 | FEVEREIRO DE 2014

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S R E N N SCA

A D S I O R OS HE /

A I C N E T RESIS V

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Entrevista Veja, nesta edição, a entrevista com o vice presidente de Tecnologia e Infraestrtuura dos Correios, Antonio Luiz Fuschino, sobre as novas tecnologias incorporadas aos serviços postais visando ampliar as ofertas para o mundo corporativo.

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Artigos 26 Gestão Corporativa

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Saúde Conectada Com uma crescente demanda por mais e melhores serviços de TI, o segmento de saúde no Brasil hoje demanda soluções com alto grau de sofisticação em um rítimo cada vez mais acelerado. Saiba como as tecnologias emergentes e a informação estão implementando o setor.

Wilton Tamane

30 WYOD! WYOD? Walter Koch

36 Informação:

A quem pertence?

Ângelo Volpi e Cínthia Freitas

38 Na Terra dos

Negócios Sociais

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Bob Larrivee

Inside Business Acompanhe, nessas páginas, as novidades e os planos que os fornecedores do mercado de Gestão da Informação estão preparando para o ano de 2014.

40 Smart Gov

Márcio Teschima

48 Soluções em ECM:

20 anos de sucesso Pablo Chamorro

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CARTA AO LEITOR DIRETORES

Arnaldo David arnaldo@guiabusinessmedia.com.br Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br GERENTE ADMINISTRATIVO

Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br

O poder das pessoas: os Negócios Sociais

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ocial Business (Negócio social) é um negócio que envolve uma rede centrada em pessoas que utiliza continuamente fluxo de conhecimento coletivo da organização.” - Cengiz Satir, Diretor de Programas da IBM/ECM. Acumular conteúdo e informações de forma viral não é apenas irracional, mas tira a possibilidade pela qual anseiam os seres humanos todos os dias: a colaboração significativa e envolvimento com as pessoas. As empresas sabem, agora mais do que nunca, que permanecer e ser importante/relevante é uma das chaves para o seu sucesso. A forma social em que nos comunicamos com as pessoas e por meio dos negócios de hoje ajuda a contribuir para que haja relevância e importância, mas o que está revolucionando o mundo dos negócios e até agora parece mais que uma tendência, mas de outro lado uma mudança de paradigma, é a capacidade de uma empresa em explorar esse conhecimento. Esta nova experiência não vai apenas conduzir a novos insights, mas vai atrair e capacitar os funcionários para se apresentarem como os melhores em suas áreas. A capacidade de interagir com as pessoas e com o conteúdo gerado em redes de negócios sociais em funções organizacionais, equipes e comunidades no contexto do trabalho que se faz gera resultados reais de negócios. Todos os dias nós criamos 2,5 quintilhões de bytes de informação. Pensem nisso, 90% da informação no mundo de hoje foi criada nos últimos dois anos. Assim, a capacidade de gerenciamento de conteúdo é definitivamente um desafio para as empresas hoje em dia, mas o mais importante, se as organizações abordarem esta intersecção do caminho pelo social, móvel e gestão de conteúdo, vão criar novas oportunidades de negócios para alavancar novas oportunidades baseadas na melhor matéria-prima: o conteúdo. A todos uma boa leitura!

SUPERINTENDENTE COMERCIAL E MARKETING

Rogério Zetune zetune@guiabusinessmedia.com.br

EDITORA

Susana Batimarchi – MTB 16022 susana@guiabusinessmedia.com.br COLABORADORES

Gilberto Pavoni Junior, Ana Lúcia Moura Fé, Sônia Martinez REVISÃO

Mariana Pajuelo – MTB 49801 DIRETORA COMERCIAL

Sandra Mletchol sandra@guiabusinessmedia.com.br ASSISTENTE COMERCIAL/EVENTOS

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Jéssica Alves jessica@guiabusinessmedia.com.br

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EXECUTIVO DE NEGÓCIOS

Carlos Avila carlos@guiabusinessmedia.com.br

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DIRETOR DE ARTE

Flávio Della Torre flavio@guiabusinessmedia.com.br

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ASSISTENTE DE ARTE

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Wilson Hiramatsu wilson@guiabusinessmedia.com.br ASSISTENTE ADMINISTRATIVA

Mariana Dantas mariana@guiabusinessmedia.com.br CONSELHO EDITORIAL

Walter Kock, Wilton Tamane, Gilberto Pavoni, Márcio Teschima, Luiz Alfredo Santoyo, Gilmar Hansen, Irineu Granato, José Antonio Galves, Daniel Dias, Ângelo Volpi, Cinthia Freitas. COLABORADORES DE CONTEÚDO

Walter Kock, Wilton Tamane, Ângelo Volpi, Cinthia Freitas. ASSINATURAS | assinatura@guiabusinessmedia.com.br PUBLICIDADE | comercial@guiabusinessmedia.com.br

(11) 3392-4111 INFORMATION MANAGEMENT - Revista especializada em Gestão de Informações, Documentos e Colaboração Corporativa. É uma publicação bimestral da Editora Guia de Fornecedores Ltda. Distribuição Nacional Guia Business Media - Empresa de Comunicação com 23 anos no mercado corporativo, especializada na produção e distribuição de informações estratégica aos negócios, por meio de publicações impressas e digitais, portais de conteúdo, eventos corporativos e treinamentos profissionais. Rua Anhanguera, 627 | 01135-000 | Barra Funda | São Paulo | SP

Susana Batimarchi

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entrevista

Antonio Luiz Fuschino

Por Susana Batimarchi

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Mais tecnologia com negócios postais Nesta edição, o vice-presidente de Tecnologia e Infraestrutura dos Correios, Antonio Luiz Fuschino, fala sobre as novas tecnologias e a implantação de um novo modelo de negócios que será utilizado pelos Correios, a fim de modernizar e dar agilidade à instituição.

Information Management - O que a empresa dos Correios ganha ao se tornar uma empresa de Telecom no modelo Mobile Virtual Network Operator (MVNO)? Antonio Luiz Fuschino - Nosso principal negócio, o serviço postal, está decadente no mundo todo. Para que a gente possa manter os nossos objetivos de inclusão postal, ou de universalização postal dentro do modelo que a gente trabalha hoje precisamos abrir novas frentes de trabalho. Então, o MVNO, que consiste na prestação do serviço móvel celular através do uso da rede de uma operadora tradicional, sem que se detenha rede própria para tanto, é uma ferramenta que pode potencializar a capacidade da nossa rede de atendimento de fazer negócio, de captação de receita por meio de nossa rede de agências. IM - Quais novos serviços, internos e ao cidadão, podem surgir disso? ALF - Nós queremos nos basear nesse novo serviço, o MVNO, para colocar mais tecnologia a serviço dos negócios postais, tanto na questão de rastreamento quanto na de tempestividade das informações. Nisso tudo, nós estamos nos valendo de recursos de mobilidade do MVNO para fazer esse aporte de tecnologia aos serviços postais. Com relação aos cidadãos, nós queremos

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principalmente trazer sinergia aos serviços financeiros. Por exemplo, fazer com que o nosso cliente do Banco Postal seja também nosso cliente do MVNO e nós queremos que esse cliente utilize seu aparelho celular para fazer suas transações financeiras. Também desejamos disponibilizar, no aparelho móvel, funções que venham agregar valor aos serviços postais, como: o telegrama online, a busca pela agência mais próxima, consulta de tarifas, consulta de CEP e, inclusive, o rastreamento de objetos. Nós queremos trazer os benefícios da mobilidade tanto para os serviços financeiros, que oferecem o Banco Postal, quanto aos serviços postais. IM - Qual a transformação causada pela adoção de tablets/smartphones para os carteiros? ALF - Na verdade, os carteiros adotaram o uso de smartphones. As transformações ainda estão em curso. Uma delas é a possibilidade de tornar a informação da entrega disponível em tempo real para o remetente, esse foi o primeiro passo da transformação. A princípio, o serviço que está mais avançado é do SMS. Ou seja, no exato momento em que o destinatário está recebendo sua encomenda, o remetente pode ser avisado, via SMS, que aquela encomenda foi entregue. Nós acreditamos que essa novidade traz JAN / FEV 2014 | INFORMATION MANAGEMENT  9

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entrevista

Antonio Luiz Fuschino

mais valor ao serviço de entrega. Em breve, o remetente poderá receber esta informação por meio de outros canais, que nós ainda estamos trabalhando, como o Twitter e o Facebook. A partir daí, muitos outros benefícios poderão ser disponibilizados aos cidadãos e muito outros serviços também. IM - Que outras estratégias de mobilidade os Correios têm que podem ser destacadas? ALF - Também estamos trabalhando em outro projeto – que chamamos de “interatividade postal” e vamos entregar ainda em 2014 – que foi possibilitado após a adoção dos smartphones pelos carteiros. Ela, basicamente, permite que o remetente, o destinatário e o carteiro interajam por meio de dispositivos móveis. Ou seja, quando o remetente deixar sua encomenda com os Correios, ele poderá optar por informar um número de telefone celular do destinatário. A partir daí, o sistema passa a interagir com o destinatário, informando a expectativa de entrega da encomenda e oferecendo ao destinatário a possibilidade de mudar o endereço ou horário da entrega, por exemplo. Esse novo serviço, além de trazer economia para os Correios – porque vamos evitar custos com segunda e terceira tentativa de entrega, vai oferecer mais comodidade ao cidadão, que poderá escolher o momento em que ele pode efetivamente receber sua encomenda. IM - Quanto a mobilidade ajudou a diminuir os processos manuais e eliminar documentos em papel nos Correios?

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Hoje os carteiros utilizam smartphones em suas entregas ALF - Antes da adoção dos smartphones, cada carteiro que entregava objetos registrados imprimia uma lista dos objetos a serem entregues e saía com este documento. A cada visita, ocorrendo a entrega ou não, o carteiro anotava manualmente o horário da entrega ou a ocorrência que prejudicou a mesma. Quando ele voltava ao centro de distribuição, fazia o registro no sistema de rastreamento de todos os objetos, um a um. Com o uso dos smartphones, o carteiro já sai com a lista carregada no aplicativo do aparelho, ou seja, ele não tem aquela tarefa de prédistribuição que ele faria no centro de tratamento. Agora, à medida que o carteiro vai fazendo a entrega, ele registra as operações no smartphone, o qual registra automaticamente no sistema de rastreamento a hora da entrega e/ou a ocorrência que prejudicou a mesma – que já está previamente definida numa lista de ocorrências que ele pode escolher. O carteiro faz esse registro em poucos segundos e a informação passa a estar disponível para os clientes, na Internet, em tempo real. A estimativa de ganho de tempo de cada carteiro está em torno de 40 a 50 minutos, uma vez que o processo

de registro na volta à unidade deixou de existir. No que concerne à economia de papel, estamos realizando as primeiras operações de eliminação da lista supra citada, a qual, por enquanto ainda não foi eliminada. O processo em teste para eliminação desta lista consiste na captura da assinatura do destinatário em uma etiqueta no próprio objeto, o qual será scaneado pelo smartphone e ficará registrada no Sistema de Rastreamento da ECT. Na primeira fase de eliminação desta lista, serão economizadas aproximadamente 600 (seiscentas) resmas de papel A4 por mês, nas unidades que operam o serviço SEDEX 10, onde existem aproximadamente 2.500 carteiros utilizando aparelhos smartphones na distribuição. Com o uso disseminado dos smartphones por todos os carteiros da ECT, existe a previsão de economia de aproximadamente 21 mil resmas/mês, totalizando 250 mil resmas em um ano. A economia de recursos e o impacto positivo no ambiente são expressivos, pois haverá redução de uso de toners, energia elétrica, manutenção de impressoras, armazenamento de papel, etc.

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UPFRONT

carreiras

ERP

ERP em cloud Priscila Siqueira, diretora de Pré-Vendas de Aplicativos da Oracle do Brasil, fala sobre ERP em cloud: Information Management: Quais são os diferenciais que a Oracle está apresentando para adoção de um ERP em cloud para as empresas, em especial às pequenas e médias? Priscila Siqueira: Com o mais amplo portfólio de soluções de cloud computing do mercado, a Oracle oferece sistemas de gestão empresarial específicos para diferentes indústrias, que podem ser hospedados em nuvens públicas e privadas. Um dos benefícios é destinado às pequenas e médias empresas que podem contratar as soluções modulares conforme a necessidade para acompanhar o crescimento dos negócios, pagando proporcionalmente ao que utiliza, reduzindo custos e tempo de implementação, assim como TCO. Os contratos podem ter validade de um ou três anos. IM: O ERP ainda é, na sua opinião, a solução mais adotada e conhecida entre as PMEs? PS: Sim, porque o Brasil tem um grande potencial de mercado, dividido em dois grupos. O primeiro é o das empresas

Priscila Siqueira: diretora de Pré-Vendas de Aplicativos da Oracle do Brasil.

startups que precisam de um ERP para começar a estruturar seus processos transacionais e agora podem contar com as soluções baseadas em cloud, como Oracle Cloud. O segundo é das pequenas e médias empresas, que já possuem alguma solução proprietária ou de menor porte, mas que, em função do crescimento de seu volume de negócios, precisam de soluções mais robustas, como as da Oracle. IM: Qual o modelo de negócio que a Oracle está adotando para esta proposta do portfólio? PS: A Oracle oferece as seguintes modalidades: • SaaS (Software as a Service), que contempla um pagamento mensal; • On premise, na qual o cliente paga pelas licenças e escolhe a forma de hospedar – em nuvem privada ou híbrida.

Distribuição

Scansystem traz produto inédito Mais uma vez no mercado nacional a Scansystem está trazendo novos e inéditos produtos para escaneamento. A novidade fica por conta da série SCAMAX 8x1, com alto rendimento, excelente manuseio de papel, máximo conforto para o operador, uma ferramenta certa para quaisquer aplicações para digitalização de alto

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volume. Com seu design modular, os scanners possuem capacidade de “upgrade”, empregando tecnologias destinadas ao uso de longo prazo, e é o que o mercado de scanners de alto volume necessita. Os scanners Inotec GmbH da série SCAMAX 8x1, são únicos e abrem uma nova classe no mercado de scanners de alto desempenho.

Gilson Magalhães é o novo country manager no Brasil da Red Hat, fornecedora mundial de soluções open source. Antes de assumir a direção geral da Red Hat Brasil, Gilson atuou como presidente da Dell Software. O profissional possui mais de 27 anos de carreira no mercado de TI, e é reconhecido pelo seu profissionalismo, capacidade de vendas e gestão de pessoas. Rodrigo Santos acaba de ser contratado pela T-Systems Brasil, subsidiária de serviços de Tecnologia da Informação e de Comunicações (ICT), pertencente ao grupo Deutsche Telekom, como novo Head da área de CSS (Computing Services & Solutions) no País. No cargo, o executivo será o responsável pelo gerenciamento e estabilidade da plataforma dos data centers da empresa no Brasil. Maurício Affonso da Conceição passou a atuar com os negócios da linha HP EG (Enterprise Group) para América Latina, pela Network1 – distribuidora que oferta soluções de infraestrutura, networking e performance, data center e virtualização, segurança da informação, colaboração e devices, segurança física e aplicações. O executivo chega à distribuidora para assumir o posto de diretor de desenvolvimento de negócios HP para América Latina, com o objetivo de fortalecer ainda mais a relação com a HP na região e expandir os negócios. David Goulden passou a responder como Chief Executive Officer da EMC Information Infrastructure da EMC Corporation. Ele será o responsável por uma das unidades de negócio da Federação EMC, sendo que Joe Tucci permanece como chairman e CEO da companhia.

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UPFRONT

VIRTUALIZAÇÃO

Infraestrutura Virtualizada Information Management: A virtualização é o caminho dos data centers para todo tipo de cliente? A virtualização tem sido um motor comprovado para a velocidade e eficiência em data centers modernos. Virtualização de servidores ou CPUs tem se mostrado muito valiosa para as empresas em todo o mundo, mas a adoção de nuvem privada tem sido muito mais lenta em países como o Brasil. Muitos dos aplicativos em companhias brasileiras ainda são executados em plataformas como AIX, HP-UX e Solaris, que não são suportadas por outras organizações como a VMware. A Delphix resolve este problema de forma diferente, virtualizando os dados em aplicativos. Isso pode proporcionar benefícios em 10 vezes na utilização de hardware, mesmo para aplicações que rodam em plataformas como AIX, HP-UX e Solaris. Além disso, a Delphix é complementar à virtualização de servidores e melhora os investimentos em tecnologias como VMware, Microsoft Hyper-V, e Oracle OVM.

e passarem pela alfândega, com regulamentos. A Delphix fornece softwares que ajudam as empresas a obter muito mais valor fora do seu hardware já existente - fornecimento de 10x de elasticidade para servidores de banco de dados, armazenamento e hardware de backup. O software pode ser baixado e implantado entre 1 e 2 dias, muito mais rápido e mais amigável ao datacenter do que soluções de hardware. Jed Yueh: CEO da Delphix.

IM: Como vocês avaliam a demanda no Brasil para o ano de 2014? O Brasil tem uma economia vibrante e forte. O tremendo sucesso de empresas em cidades como São Paulo cria desafios significativos para as organizações de TI: data centers com alta capacidade, limitações de energia e limitações de refrigeração, altos custos de pessoal e consultorias. Com todo o crescimento, as empresas precisam de sistemas e ambientes para executar seus projetos de aplicativos, mas os hardwares levam muito tempo para serem adquiridos

IM: Que tipo de novidade o seu serviço apresenta como diferencial de outros provedores? Ao contrário de fornecedores de virtualização de servidores que virtualizam CPU, servidor ou memória, a Delphix virtualiza os dados em aplicações empresariais, permitindo que o negócio funcione em 20 ambientes de dados no espaço de um, em média. Além disso, uma vez que os dados são executados em ambientes virtuais, a Delphix enriquece os dados com recursos poderosos, incluindo a atualização rápida de dados, rollback, sincronização de favoritos, ramificação e controle de versão.

TI

Tendências em TI para 2014 Estudo da NetApp revelou que algumas tendências estão se destacando no cenário global para 2014. De acordo com Marcos Café, Gerente Geral da NetApp no Brasil, as mesmas tendências estarão influenciando o mercado nacional, mas em alguns casos em estágios diferentes, o movimento também será observado no cenário local. São elas: 1. Nuvens híbridas se tornam dominantes para TI corporativa. 2. A competição começa a se acirrar para as startups de Flash. 3. Se você trabalha com TI, você é um prestador de serviços.

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4. O conceito de Software Defined Storage se consolida como realidade. 5. Máquinas virtuais de storage permitem mobilidade de dados e agilidade de aplicações. 6. OpenStack sobrevive aos modismos e vai além de early adopters. 7. Adoção de 40GbE deslancha em Data Centers. 8. Big Data evolui de análise de dados existentes para coleta de novos dados. 9. Storage em clusters, Infraestrutura

Convergente, Object Storage e Bases de Dados In-Memory continuam a ganhar espaço em 2014.

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SeGURANÇA

Rumos da segurança cibernética Ameaças para dispositivos móveis, ataques direcionados e vulnerabilidades para a Internet das Coisas estão entre os destaques. A Trend Micro Incorporated, líder mundial em segurança na era da nuvem, divulgou o seu relatório anual de previsões de segurança “Misturando Barreiras: Previsões de segurança da Trend Micro para 2014 em diante”. A visão geral aponta que uma grande violação de dados irá ocorrer a cada mês durante o próximo ano e ataques avançados de transações bancárias em dispositivos móveis e ataques direcionados terão ritmo acelerado. Ameaças críticas de infraestrutura, bem como os desafios de segurança derivados da Internet das Coisas e da Deep Web também são destaques. O relatório é paralelo às projeções da Trend Micro de longo prazo lançadas recentemente em um impressionante vídeo online de nove capítulos, intitulado “2020: A Série”, que retrata uma sociedade saturada de tecnologia e as ameaças cibernéticas correspondentes. “Nós vemos a sofisticação das ameaças se expandindo em ritmo rápido, o que terá impacto sobre indivíduos, empresas e governos”, disse Raimund Genes, CTO da Trend Micro. “Desde vulnerabilidades bancárias em dispositivos móveis e ataques direcionados até a crescente preocupação com a privacidade e o potencial de uma grave quebra de sigilo/segurança a cada mês, 2014 promete ser um ano próspero para o cibercrime. Também veremos a evolução da Internet das Coisas, que serve como um prelúdio para a onda de avanços tecnológicos que o encerramento da década trará”. A Trend Micro já se tornou referência pelos acertos em suas previsões. Em 2012, a empresa havia previsto que os malwares para dispositivos móveis e aplicativos atingiriam a marca de 1 milhão até o fim de 2013. Já em outubro, esse número já estava em 700 mil. Outra previsão realizada no ano passado foi de que os ataques direcionados se tornariam mais destrutivos este ano. Apenas nos três primeiros meses do ano, várias grandes empresas sofreram com esse tipo de ameaça, entre elas o jornal The New York

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Times, Facebook e empresas Sul-Coreanas. As previsões proeminentes para 2014 incluem: • Aplicativos maliciosos e de alto risco para Android chegarão aos 3 milhões; • Operações bancárias por meio de dispositivos móveis serão comprometidas por um aumento de ataques via intermediário, tornando a verificação em duas etapas inadequada; • Os cibercriminosos utilizarão cada vez mais metodologias de ataques direcionados, como por exemplo, a pesquisa de código aberto e spear phishing altamente personalizado; • Os dispositivos móveis serão cada vez mais alvejados por meio de ameaças avançadas, incluindo clickjacking e ataques de “watering hole”; • Falta de suporte para softwares populares como Java 6 e Windows XP irão expor milhões de PCs a ataques; • A confiança pública, comprometida pelas revelações de monitoramento ordenado pelos Estados Unidos resultará em uma variedade de esforços para restaurar a privacidade; • A Deep Web continuará a explorar a falta de capacidade de aplicação da lei para lidar com a generalização dos crimes cibernéticos. O relatório também foca na ascensão da Internet das Coisas, que promete ser o notório divisor de águas em relação à tecnologia pessoal. Com a realidade aumentada sendo entregue através da tecnologia utilitária e utilizável como relógios e óculos, a possibilidade de crime cibernético em grande escala derivando do roubo de identidade é uma possibilidade muito real conforme a tecnologia continua sua proliferação.

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UPFRONT

TENDÊNCIAS

Conferência Gartner de Infraestrutura, Operações e Data Centers ressalta excelência, gestão e inovação A Conferência Gartner Data Center será realizada nos dias 1 a 2 de abril de 2014, em São Paulo, e tem foco na participação de profissionais seniores de TI, especialmente ligados a infraestrutura. Hoje sabemos que o departamento de infraestrutura e operações (I&O) está sofrendo muita pressão para prestar serviços rentáveis, enfrentando o desafio de garantir uma infraestrutura estável à empresa, com a agilidade necessária para tomar providências sobre as novas oportunidades de negócios. No entanto, para muitos líderes, a mudança para o “data center inteligente”, capaz de sintetizar a enorme quantidade de informações digitais, entrará no mix estratégico, reposicionando a área como uma contribuição chave para o valor da empresa e para a vantagem competitiva. O evento está estruturado e foi concebido para atender a três grandes tracks. O primeiro deles a Excelência da Gestão das Operações de TI é um dos assuntos chaves do momento. “A indústria, de forma geral, continua a cuidar de seus Data Centers com atenção já que são ambientes críticos e cuidam de áreas importantes e sensíveis da empresa. Ao mesmo tempo é importante que haja sempre foco na diminuição de riscos e custos operacionais”, explica Henrique Cecci, diretor de pesquisas do Gartner Brasil. “Na realidade, tudo gira em torno de mitigar riscos e custos. Estamos trazendo alguns analistas nesta área focando na otimização de custos e experts que irão conduzir discussões sobre aspectos inerentes como gestão de pessoas, gestão de operações e cases sobre resultados de investimentos nessa área com resultados muito positivos tanto do Brasil quanto no exterior”, reforça Cecci. Além disso, uma grande novidade do 16  INFORMATION MANAGEMENT | JAN / FEV 2014

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Henrique Cecci, Diretor do Gartner Brasil.

evento será a introdução de aplicativos de opinião on-line que permitirão que os participantes avaliem e opinem sobre os tracks e os temas de forma que todos estarão compartilhando informações (ao vivo) comparando com outras experiências. O grande assunto da conferência será a evolução do Data Center e o SDI – software defined infrastructure. “Os Data Centers evoluíram muito nos últimos anos e muito rapidamente. Estão se transformando e nessa dinâmica é preciso identificar que tipo de transformação é essa, já que estão mais densos e sua capacidade de processamento é maior. No SDI está o coração da conferência. Nesse contexto o Gartner conseguiu reunir este conhecimento e sintetizar nestas palestras o que vai acontecer no

futuro”, reforça Cecci. No terceiro track do evento, os conceitos como de nuvem híbrida e de inovação darão a tônica das palestras. “Estes tracks serão dedicados às principais tendências de tecnologia, infraestrutura, operações e data centers, e o quê impulsiona essas transformações e quem as comanda. Aqui estará reunida a nata dos analistas do Gartner com as melhores apresentações internacionais, criteriosamente desenhadas para se observar as características particulares do mercado, com enfoque na economia de custos, cloud, dentro do cenário brasileiro e latino-americano. Tudo isso, pensado para ajudar aos tomadores de decisões no dia a dia de seu trabalho, alinhados com a perspectiva global”, conclui Henrique Cecci.

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Criptografia

Empresas têm prejuízo de R$ 2,64 mi com violação de dados Criptografar informações nada mais é do que formatar seu arquivo com uma ‘chave-secreta’ de forma que somente o destinatário esteja habilitado a entendê-lo. Se falarmos então, para um mercado que cria, em um semestre, mais de 1.250.000 novas empresas no país, quando se tem, em um ano, o equivalente a R$ 2,64 milhões em prejuízo devido à violação de dados, o correto seria investir em segurança na mesma proporção que as empresas nascem. “O que infelizmente ainda não acontece”, destaca Antonio Mocelim Jr. diretor da M3Corp, especializada em segurança de dados e parceira oficial da Sophos. “Criptografia ainda não é prioridade para

as empresas. A grande maioria enxerga antivírus como único item indispensável, quando na realidade ele é uma parte, aliada a um conjunto de soluções

disponíveis no mercado a garantir a segurança da informação”, completa. Segundo pesquisa divulgada na mídia, 44% das companhias brasileiras apostaram em criptografia de dados para proteger a marca ou mesmo danos à reputação devido à violação de informações. O executivo ressalta que, criptografar vai além de bloquear um arquivo. Caminhos como pendrive, HD, cloud computing também precisam de atenção. “Todos eles estão com grande volume de arquivos e não significa que estão imunes. Onde se tem informação deve-se ter segurança. E para que isso aconteça é necessário cercar com todos os recursos disponíveis”, completa.

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UPFRONT

Biometria

Top 5 para 2014 Phil Scarfo, vice-presidente comercial e de marketing da Lumidigm, assegura que enquanto mercados como o Brasil continuarem avançando no uso da biometria, demonstrando todo o seu valor, talvez seja um bom indicador das tendências do uso da tecnologia biométrica para o futuro. Com a rápida adoção e implantação de sensores biométricos em grandes redes bancárias, além da crescente demanda por maior segurança e comodidade por parte dos consumidores, fica uma pergunta no ar: podemos estar prestes a alcançar um ponto de inflexão para alguns desenvolvimentos muito importantes em 2014? Ele destaca as cinco principais previsões para este ano em

termos de biometria: 1 - Até o final de 2014 a maioria das agências bancárias estará equipada com sensores biométricos. 2 - Os smartphones vão substituir outras formas de identificação pessoal.

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3 - Convergência da biometria e dispositivos móveis inteligentes. 4 - A ‘morte’ das senhas. 5 - A grande liderança e visão do mercado brasileiro começa a se espalhar para outros mercados.

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SAÚDE DIGITAL Por Ana Lúcia Moura Fé

Saúde conectada

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Como as tecnologias emergentes e o foco na informação podem elevar a Saúde brasileira para um novo patamar

resce no Brasil a demanda por TI de ponta que suporte o crescimento acelerado do mercado de saúde, composto por cerca de 6,7 mil hospitais e 1,3 mil operadoras de planos de saúde, além de centenas de clínicas, laboratórios e farmacêuticas. Dados da Frost & Sullivan apontam que esse mercado cresce cerca de 13% ao ano no País, em um cenário marcado por baixa penetração de tecnologias específicas para o setor, como sistema de armazenamento digital de imagens (PACS, na sigla em inglês), prontuário eletrônico do paciente (PEP), sistema de informações de hospital (HIS) e software de gestão de imagens e dados radiológicos (RIS). De acordo com a consultoria, a penetração dos sistemas de armazenamento digital de imagens e dos prontuários eletrônicos varia entre 6% e 7%, enquanto a solução mais disseminada, o sistema de informações de hospitais, está presente em apenas um quarto (25%) das empresas de saúde do País. A boa notícia é que tanto consultores quanto executivos do setor vislumbram um salto tecnológico nos próximos dois a três anos. Entre os motores por trás dos avanços, eles destacam o aumento da competição e a necessidade pre-

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mente de modernização da infraestrutura hospitalar (redes, virtualização etc). Trata-se de etapa essencial, segundo eles, para posterior adoção das tecnologias sofisticadas relacionadas com cuidados de saúde que já estão nas prateleiras dos fornecedores, à disposição das empresas. O contexto é de pressão para as áreas de TI de todo o ecossistema de saúde. Diante do amadurecimento de conceitos como Big Data e computação em nuvem, entre outras tecnologias emergentes, eles são instados a desenvolver estratégias que, ao mesmo tempo, diminuam o gap tecnológico do setor, preservem legados e garantam a modernização de processos, a eficiência operacional, a redução de custos e a qualidade dos serviços finais aos pacientes. Além disso, são pressionados não apenas a atuar em conformidade com dispositivos legais relacionados com o acelerado mundo digital – como a Resolução CFM Nº 1.821/07, que exige armazenamento perpétuo de dados do paciente salvos eletronicamente – , mas também a tirar proveito do rico ativo informacional acumulado a partir do cumprimento dessas legislações. De fato, os mega repositórios com informações histó-

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SAÚDE DIGITAL Alguns números do setor de saúde no Brasil Cerca de 6,7

mil hospitais (30% públicos)

Mais de 530 empresas farmacêuticas

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Mais de 1,3 mil operadoras de planos de saúde com mais de 48 milhões de usuários

150 milhões de usuários do sistema público Receita total de US$ 36,6 bilhões em 2012

(12,6% maior que a de 2011)

Receita de Saúde Digital de US$ 471 2012 (crescimento de 14,8% sobre 2011)

milhões em

3,8% do PIB é investido em saúde pública. A porção aplicada em tecnologias é pouco representativa

Fontes: Frost & Sullivan e InterSystems

ricas e detalhadas de cada paciente, aliados a tendências como mobilidade, armazenamento e recuperação baseados em nuvem e softwares analíticos de Big Data (capazes de processar imensos volumes de dados estruturados e não estruturados) abrem possibilidades que, embora ainda distantes no âmbito da saúde local, entusiasmam os especialistas do setor, pela promessa de avanços na gestão da informação e na capacidade analítica e preditiva, com a vantagem dos custos maleáveis característicos da nuvem. “O mundo todo está falando em nuvem e em interoperabilidade estratégica, em como armazenar as informações em um único lugar para acesso de todos, a partir de qualquer lugar”, diz Fernando Vogt, diretor de vendas para saúde da InterSystems no Brasil. Na avaliação do executivo, o setor de saúde no Brasil ainda se encontra na fase de registros de informações referentes a exames, medicamentos, tratamentos etc, em um processo de consolidação de sistemas e dados variados. Nos estágios seguintes, segundo o diretor, as empresas de saúde tornam-se aptas a compartilhar facilmente essas informações e, por fim, podem submetê-las a tecnologias analíticas avançadas, que empurram a medicina para um novo patamar. “A TI irá mudar o modelo de saúde no Brasil, permitindo uma ação mais preventiva”, diz o executivo, para quem a chamada “saúde conectada” (conceito focado na informação e no compartilhamento de dados clínicos dos pacientes entre diferentes organizações de saúde, com acesso em tempo real) resulta em melhorias tanto na gestão clínica quanto nos resultados operacionais, além de, é claro, incrementar o atendimento ao paciente. “A TI é essencial para que haja universalização da informação na Saúde”, diz ele. Na multinacional, que é um dos players revelantes no Brasil na área de Hospital Information System (HIS), segundo a Frost & Sullivan, a principal oferta para o setor de saúde é a plataforma InterSystems HealthShare, que captura e compartilha dados de pacientes e fornece análises em tempo real dentro da rede de um hospital e em comunidades, regiões ou países. Um recurso novo, anunciado por Vogt, é a busca por dados não estruturados, que são maioria na área de saúde. De acordo com o diretor, associada a ferramental que envolve integração, troca de informações eletrônicas e análises, a nova ferramenta de busca permite que informações em texto livre, como as que os médicos escrevem em prontuários, transformem-se em dados estruturados, que podem ser usados, entre outros fins, para pro-

ver diagnósticos mais rápidos e precisos, diminuir pedidos excessivos de exames e reduzir erros médicos. “Trata-se de uma revolução. Quando se faz um exame de sangue, conforme o resultado o sistema automaticamente procura saber se o paciente já está sendo atendido por algum médico. É isso que está começando a ser feito”, ilustra o diretor. Um case de referência da plataforma da InterSystems no Brasil é o projeto que envolve nove unidades que compõem a Unimed no estado do Ceará. A iniciativa integra dados sobre o histórico de pacientes, reunindo em uma única fonte de consulta para a equipe médica todas as informações clínicas dos pacientes que utilizam a estrutura da Unimed Cariri (dois hospitais, dois laboratórios, cinco clínicas e 30 mil vidas). A fornecedora também respondeu por projeto de saúde pública no Distrito Federal, que beneficiou mais de 4 milhões de pessoas. “Há apenas dois anos, quando falávamos de saúde conectada, éramos vistos como marcianos. Hoje, todo mundo demonstra interesse em adotá-la. Mas o investimento tem de ser feito passo a passo”, orienta o diretor da InterSystems.

Segurança em foco

O avanço da automação, conexão e digitalização no setor apontam para um cenário de “saúde sem papel”, o que levanta questões relacionadas com legalidade e segurança da informação virtual. Luis Gustavo G. Kiatake, diretor de marketing e vendas da E-Val Tecnologia, desenvolvedora especializada em segurança da informação, lembra que já é possível ao setor da saúde eliminar o uso do papel legalmente e com total segurança, com emprego da assinatura digital. Segundo Kiatake, a grande tendência no segmento de hos-

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A menosPapel faz o GED que você precisa Você sabia? Que as organizações conseguem recuperar só 20 a 30% da documentação solicitada numa fiscalização ou auditoria? Que esse índice tende a 100% com a implantação de GED (Gerenciamento Eletrônico de Documentação) profissional e confiável? Fernando Vogt, da InterSystems: A TI é essencial para universalização da informação na saúde

pitais e clínicas é a combinação dos sistemas de gestão informatizados com assinatura digital. “Isso garante a autoria, a integridade e validade jurídica a todo documento ou arquivo assinado digitalmente”, explica o executivo. No âmbito das operadoras de planos de saúde, o próximo passo, segundo Kiatake, é a utilização do novo padrão de troca da informação regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o TISS 3.1, que agora permite a assinatura digital das mensagens (guias). “Isso vai gerar agilidade e confiança na troca de informações eletrônicas, reduzindo custos e permitindo novas formas de interação entre o prestador e a operadora”, diz ele. Na avaliação do diretor da E-Val, embora o setor de saúde não se destaque pela adoção de tecnologias inovadoras de informática -- excetuando-se centros de excelência e alguns processos específicos, como diagnósticos --, há a percepção de que tecnologias como cloud computing, assinatura digital, Big Data e mobilidade trazem ganhos às instituições, de forma que podem ser adotadas ao mesmo tempo em que ocorre a informatização, o que dispensaria treinamento futuro. “Claro que, para isso, essas tecnologias precisam ser de uso ‘transparente’ para os usuários, ou seja, devem estar incorporadas ao processo fim que está sendo implantado, seja um ERP hospitalar, um prontuário eletrônico ou um sistema TISS” (sigla para Troca de Informação em Saúde Suplementar). Para Kiatake, um apelo da tecnologia de nuvem é que ela pode ser decisiva para viabilizar um projeto em uma nova instituição. “A adoção do Cloud pode facilitar a adoção de um projeto tanto pelo modelo comercial diferente quanto pela facilidade de acesso além das fronteiras da instituição. Pode também facilitar a implementação de funcionalidades de backup e redundância, talvez muito dispendiosa para uma instituição pequena”, diz. Contudo, o diretor alerta que questões de privacidade da informação podem ser críticas, além de requisitos mínimos de banda internet para acesso, que pode ser impeditivo em situações de implantações em certas regiões do país. O executivo acrescenta que, por conta da sensibilidade dos dados trabalhados no setor de saúde, a assinatura digital assume papel importante para acelerar a adoção, uma vez que garante validade jurídica, autoria, não-repúdio e integridade à informação eletrônica. “Isso, por sua vez, possibilita a eliminação do papel e a confiança na informação eletrônica, que dessa forma pode

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Que muitos impostos recolhidos por antecipação poderiam ser restituídos, caso a documentação estivesse disponível? Que GED é muito mais que a compra de um escâner? Que só a digitalização não garante que um documento seja encontrado na hora certa ou não se perca?

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SAÚDE DIGITAL

Saúde digital Além de tecnologias de conectividade, armazenamento de dados, sistemas informacionais e software de produtividade, as instituições de saúde contam com tecnologias e terminologias específicas do setor. Confira as mais conhecidas:

PACS

(Picture Archieving and Communication System) - Armazenamento digital de imagens provenientes de exames, como raio-x, tomografias, ressonância magnética e outros. A penetração de PACS no Brasil está em torno de 6%. Alguns fornecedores: Agfa Healthcare, Carestream, Fuji. Philips, GE e Pixeon.

RIS

(Radiology Information System) - Software de gestão de imagens e dados radiológicos, geralmente armazenados pelo PACS (essas duas tecnologias são em geral implantadas em conjunto devido à sua complementariedade). Alguns fornecedores: Agfa Healthcare, Carestream e Fuji.

HIS

(Hospital Information System) – A penetração do sistema de informações de hospital no Brasil está em torno de 25%. Alguns fornecedores: MV Sistemas, Agfa Healthcare (adquiriu a WPD), Philips (adquiriu a Wheb Sistemas, também conhecida pelo nome da solução Tasy), TOTVS e Intersystems.

PEP

O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é o sistema de armazenamento de dados clínicos dos pacientes. No Brasil, geralmente é comercializado como um módulo do sistema informacional do hospital (HIS). A penetração desses sistemas no país é de 7%. Entre os fornecedores, destacam-se MV Sistemas, Agfa Healthcare e Philips. Fonte: Frost e Sullivan

ser usada para BI, um grande interesse do setor”, afirma. Na percepção de Kiatake, tem havido aquecimento na demanda e na oferta de soluções para clínicas com o uso

Gustavo Kiatake, da E-Val: Saúde sem papel e com segurança digital.

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de Cloud. A própria E-Val está implementando assinatura digital em pelo menos três empresas parceiras em solução de registros eletrônicos de saúde que possuem solução em nuvem. O carro-chefe da E-Val para o setor de saúde é a solução para assinatura digital MADICS+, que é composta por módulo de assinatura digital e sistema de autenticação e emite certificado digital com uso de token ou smartcard. Hospitais e clínicas com a assinatura de prontuário eletrônico são principais usuários, mas atende também a operadoras de saúde e sistemas variados, como GED, PACS, LAB e ERP, explica o diretor. Um case de referência da fornecedora é o do ICESP (Instituto do Câncer de São Paulo), pioneiro na adoção de um sistema de gestão em saúde com o uso da assinatura digital. A E-Val forneceu a solução de assinatura digital, em parceria com a empresa que forneceu o sistema de gestão. “A instituição apresentou resultados excelentes graças ao uso dessas tecnologias, como a economia de recursos graças à eliminação do papel, um atendimento mais qualificado, processos internos mais definidos e fluidos, melhor organização e acesso à informação, assim como maior qualidade da informação”, informa o executivo.

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Gestão Corporativa Wilton Tamane é administrador de empresas especializado em sistemas e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com

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o procurar saber mais sobre a evolução das soluções de Gestão Corporativa, tanto no apoio à tomada de decisão como na otimização de processos, me chamou a atenção um artigo (http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/ viewFile/125/322) de autoria de Raimundo Nonato Macedo dos Santos (Doutor em Ciência da Informação e da Comunicação) de 2000: “Tradicionalmente, e não poderia ser de outra maneira, a concepção de sistemas de gestão de informações estratégicas – SGIE - tem, na sua grande maioria, como um dos seus pressupostos fundamentais, fornecer informações relevantes para os tomadores de decisão nas organizações. Sob a óptica desse pressuposto observa-se que a atenção desses sistemas volta-se quase exclusivamente à geração, acumulação e recuperação de informações: portanto, a ênfase passa a residir na construção de bancos de dados, sistemas de codificação, indexação de arquivos, linguagem de acesso e, o ideal decorrente dessa orientação, passa a ser a formação de um reservatório infinito de dados ao qual o tomador de decisão poderá recorrer para obter qualquer tipo de informação sempre que desejar. Estudos desenvolvidos mais recentemente, no entanto, constatam que, na sua grande maioria, os executivos, embora tendo as informações relevantes ao seu dispor, têm medo de errar no processo de tomada de decisão. Muitos acreditam que o excesso de informação está presente no trabalho e que a situação tende a piorar antes que melhore. Eles têm consciência que os seus colegas estão obcecados em captar informações, e concordam que isso tem feito com que o am-

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biente de trabalho seja estressante. A inserção das tecnologias de informação nas organizações parece ter contribuído para exacerbar a problemática e, ao contrário do que possa dar a entender o crescimento da literatura sobre o assunto, poucos sistemas de informação, com o uso de computadores e de redes, foram colocados em operação. Dos registros disponíveis, a maioria não correspondeu às expectativas e alguns transformaram-se em fracassos completos.” E procurando mais sobre sistemas voltados à Gestão Corporativa, encontro esta definição no site http://sistemaerp.org/: “O Objetivo de um Sistema ERP é centralizar as informações e gerir o seu fluxo durante todo processo de desenvolvimento da atividade empresarial, integrando os setores da organização e possibilitando aos gestores acesso ágil, eficiente e confiável às informações gerenciais, dando suporte à tomada de decisões em todos os níveis do negócio. Construídos sobre um banco de dados centralizado, os sistemas ERP consolidam todas as operações de uma empresa em um único sistema, que pode residir em um servidor centralizado, ser distribuído em unidades de hardware autônomas em rede local ou ser hospedado remotamente via web. O uso de um Sistema ERP em uma empresa dá a seus gestores o controle total sobre a empresa, auxiliando na tomada de decisões e fornecendo todas as informações vitais de maneira acessível e clara.” A pergunta que fica é: sob a ótica das informações e conteúdos não estruturados e gestão de processos corporativos, as soluções hoje implantadas de fato atendem a todas as necessidades dos gestores? www.informationmanagement.com.br

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Lexmark mira seu futuro nos softwares & serviços Menezes assumiu o lugar de Carlos Bretos e tem planos de crescimento ousados

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Lexmark, empresa da área de impressão e fornecedora de multifuncionais e impressoras, tem investido num novo reposicionamento global. Foram dez aquisições nos últimos três anos e até 2017 pretende que 50% de sua receita seja proveniente de softwares e serviços. Fruto desses investimentos e política de aquisições, a companhia definitivamente está apostando alto neste novo mercado. Como já disse o próprio presidente da empresa Paul Rooke, “desde 2010 a Lexmark vem realizando aquisições, que representam um importante passo na transição de uma empresa com foco em hardware para uma líder no fornecimento de soluções completas”, garantiu o presidente e diretor executivo. A Lexmark tem consolidado seus negócios sob o comando da subsidiária Perceptive Software, integrando esforços para atingir suas metas de crescimento bastante agressivas. No Brasil as metas não são menores e entre elas está a chegada de Luiz Claudio Menezes à presidência da companhia no país. A perspectiva da Lexmark é centralizar os negócios em serviços ao invés de produto. Menezes ficou no lugar de Carlos Bretos que assumiu à vice-presidência para a América Latina; e traz à multinacional a experiência de ter conduzido a transição

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Luiz Menezes - Presidente da Lexmark no Brasil

semelhante na alemã Giesecke e Devrient (G&D), uma das líderes de produção de cartões de pagamentos e cartões inteligentes. A proposta da norte-americana Lexmark www.informationmanagement.com.br

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é de acoplar em suas impressoras multifuncionais tecnologia para a captura inteligente e análise de dados e, dessa forma, otimizar o fluxo de processos, realizar a gestão de documentos, entre outros serviços. O executivo acredita que a segmentação da área de vendas por nicho de mercado como, por exemplo, saúde, educação, mercado financeiro, é fundamental para o sucesso do novo posicionamento. “As equipes precisam começar a entender a fundo o negócio do cliente. Hoje nosso relacionamento está direcionado às áreas de TI e compras e com a nova proposição de valor”. Segundo Menezes, a Lexmark está passando por reposicionamento de uma empresa de hardware para uma empresa de soluções. “Trouxemos pessoas novas para equipe, um processo de reformulação diante dos desafios da empresa para este ano de 2014”, explica. Para o executivo brasileiro, 2014 será um ano atípico pelos vários acontecimentos dos quais o Brasil será palco, como a Copa do Mundo de Futebol e as eleições, mas apesar dessas singularidades para a companhia o ano já começou aquecido com roll out de vários projetos junto ao Governo, um de www.informationmanagement.com.br

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seus maiores mercados, que segundo ele, possui uma de suas maiores bases instaladas. Entretanto, o diretor da Lexmark Brasil tem confiança na ampliação de mercados. “Temos que atacar o mercado corporativo, algumas verticais como educação, saúde, finanças são nosso foco onde já temos casos de sucesso e implantações bem-sucedidas.” Na estratégia deste ano, a empresa está acreditando numa nova abordagem junto aos clientes, atuando mais como um adviser do cliente, entendendo o que ele quer e precisa e para isso criou algumas ofertas específicas, dada a complexidade e/ou tempo de implantação para cada tipo de projeto. Mas a estratégia de desenvolver novos mercados vai muito na esteira de atuação da Perceptive. Mesmo há três anos no Brasil, o grande desafio é serem reconhecidos como fornecedora de soluções e não somente um fornecedor de hardware. “Além disso, a empresa tem a preocupação na recuperação de sua rentabilidade. Este ano precisa ser o ano da virada desse reconhecimento, o ano das soluções de software de gestão de conteúdo. O desafio maior no Brasil não é crescer em receita e sem recuperar a rentabilidade, por isso estamos

focando na venda dessas soluções. Sabemos que hoje uma das principais preocupações em relação à gestão é o ECM dentro das organizações. Este é o grande sonho dos executivos”, reforça Menezes. Com um portfólio de soluções de gestão de conteúdo consistente, a Lexmark está investindo esforços e escolhendo clientes alvo em cada vertical foco para o mindset do setor. “Não tínhamos a visão das empresas de software, mas hoje já estamos caminhando para isso”, disse. A meta da empresa é crescer 150% em serviços em 2014 e especificamente no Brasil crescer entre 10 e 15%. “Quando falamos em níveis de crescimento estamos nos referindo também ao crescimento em outsourcing de impressão (MPS)”, diz Menezes que acredita ser esta meta atingível. Além da expansão em mercado, da recuperação de rentabilidade, a empresa também tem como meta o crescimento geográfico por meio de suas filiais e escritórios, capacitando-os e agregando inteligência e qualidade aos processos de vendas. “Não queremos quantidade de canais mas a qualidade, profissionalizando-os e preparando-os para chegarmos às nossas metas”, finaliza Menezes. JAN / FEV 2014 | INFORMATION MANAGEMENT  29

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Walter W. Koch

Josetti Capusso

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WYOD! WYOD? Walter W. Koch é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI, e professor dos cursos de pós-graduação da Fesp e Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do livro Electronic Document Management - Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001. Responsável pelo Treinamento da AIIM no Brasil info@imageware.com.br

*Mais informações podem ser obtidas através do e-mail educa@imageware.com.br ou do site http://guiatraining.com.br

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YOD! E antes que alguém comece a fazer gracinhas com a pronúncia, vamos deixar claro que estamos falando de Wear Your Own Device (Vista o seu próprio dispositivo). Em recente viagem aos Estados Unidos da América tive pela primeira vez a certeza de que a Internet estará conosco onde estivermos. Algumas das experiências vividas: o ônibus possuía WiFi (e de muito boa qualidade, por sinal), em carrinho de cachorro quente tinha placa de WiFi Free, todas as lojas de departamento possuíam WiFi para seus clientes. Por curiosidade, andando em Manhattan com a busca por redes em ação, era muito difícil achar algum canto onde não havia a possibilidade de conexão. E, obviamente, quando isso acontecia, sempre tinha a alternativa da rede pública. Ou seja, a possibilidade de estar 100% conectado, mesmo andando pelas ruas e sem usar serviços públicos se tornou uma realidade. Muito bem, e como vamos tirar proveito desta conectividade toda? Carregando notebooks? Exibindo nossos tablets? Fazendo ginástica com os ombros, e nossos smartphones? Entra então a nova onda: os dispositivos “vestíveis”. O Google Glass e a primeira leva de relógios inteligentes (smart watches) já são realidade e estão gerando resultados. Recentemente foi anunciado que a Samsung já havia comercializado mais de 800 mil relógios do tipo Galaxy Gear! Será que podemos chamar de relógio algo que possui 512 MB de RAM e 4 GB de armazenamento? É muito mais do que um mainframe tinha poucos anos atrás. Dois fornecedores começam a ofertar capacetes para motociclistas onde o visor serve de display para informações como GPS e meteorologia. Está aí a nova

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indústria – dispositivos que podem ser vestidos. Impactando até na moda. Um executivo para o qual presto serviços no exterior sempre foi um colecionador apaixonado de relógios Rolex. Para minha surpresa, num de seus últimos posts no Facebook, estava usando um Samsung Galaxy Gear. Para ele este relógio de US$ 300 está ficando com mais valor que um Rolex! Só por permitir uma conexão durante todo o tempo sem estar ocupando as mãos. A indústria de TI ainda não digeriu e não conseguiu fazer frente ao BYOD – Bring Your Own Device (Traga o seu próprio dispositivo) e já precisa se defrontar com a nova realidade: os usuários estão entrando nas organizações vestindo os seus dispositivos de conexão, com possibilidade de gerar conteúdo e de receber conteúdo através destes. E o que dizer da segurança? Uma câmera de 1,9 MP no relógio ou de 5 MP no óculos, podendo captar tudo que estamos vendo. Já já o requisito para entrar em áreas de pesquisa e desenvolvimento deverá ser “PELADO”. O churrasco com aquele colega pinguço pode render um belo vídeo sem que este perceba que está servindo de ator numa nova pornochanchada. Ou então aquela inocente olhadinha em um documento que algum incauto se vangloria que conseguiu pode virar uma cópia indesejada. Na Internet das Coisas (IoE – Internet of Everything), o carro passa a ser um modo de conexão a uma série de dispositivos (áudio, imagem, instrumentos diversos), inclusive o WYOD se tornando uma célula de produtividade. Novo Ano, novo mundo, novas formas de se fazer negócio, novas oportunidades. Feliz Ano Novo na nova Era da Informação! www.informationmanagement.com.br

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S R E N N A SC SCANNERS

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A I C N E T S I S RE V

Por que os sc

V

o h é t a m a r e r r o anners não m

ivemos em plena época da mobilidade, avanços da cloud computing e TI como serviço. Câmeras digitais estão embutidas em tablets e smartphones e elas ainda podem ser turbinadas com aplicativos de tratamento de imagem e OCR que saem por menos de US$ 10. Mesmo com todos esses avanços, há um dispositivo que faz parte de nossa vida há mais de duas décadas e desafia todas as previsões sobre seu desaparecimento e ciclo de vida. É o scanner, um verdadeiro herói da resistência tecnológica. Seu fim já foi previsto dezenas de vezes. No entanto, ele sobreviveu a todos os prognósticos negativos. A resistência fora da curva normal dos ciclos tecnológi-

je?

cos desse aparelho está ligada a comportamentos e aspectos legais que parecem insuperáveis. Por mais que as empresas avancem no conceito de paperless office, há uma cultura (quase uma mania) por papel. Vários documentos com uso jurídico ou histórico são ou foram gerados em papel e precisam ser digitalizados para arquivamento ou reenvio. Eles também são confiáveis e estão cada dia mais acessíveis. Tudo isso faz com que esses aparelhos sejam comuns nos escritórios mesmo após décadas de seu hype. Tanto lançamentos como modelos mais antigos são comercializados pelas principais empresas. A seguir, alguns desses heróis da resistência, sejam novos ou veteranos.

eFORMULA

g Canon - ima

P-208

Digitaliza frente e verso, em vários formatos, tem alimentação automática de 10 folhas e velocidade de oito páginas por minuto. É pouco maior do que uma régua comum, pesa 600 gramas. É a mistura de agilidade com robustez para negócios em pleno crescimento e transformação da mobilidade.

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Por Gilberto Pavoni Jr.

20N

6 Avision - AV

Usa tecnologia Contact Image Sensor (CIS) e lâmpada de LED. Resolução de 600 dpi. Trabalha com 50 páginas no alimentador automático de documentos com a digitalização de mesa A4. É uma opção tentadora para grupos de trabalho com carga de trabalho exigente e buget limitado. O modelo tem uma versão com Wi-Fi que permite conexão com sistemas e processos corporativos. http://www.avision.com.br

S 2000

Brother - AD Alimentador automático para até 50 folhas. CIS duplo. Encaixa em várias necessidades de projetos ao digitalizar grande variedade de tamanhos de documentos (até 86,3 cm de comprimento) e permitindo juntar duas páginas A4 em uma A3. Cria PDF pesquisáveis. Possui interface simples e botão de digitalização customizável. http://www.brother.com.br

00 Oliscan

Olivetti - A6

Ideal para caixas de banco, possui dispositivo para digitalização de cheques e documentos A4. Realiza a verificação de todos os documentos, incluindo peças rígidas ou itens laminados, como cartões de crédito. Também lê Codelines, MICR, OCR e código de barras.

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SCANNERS

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Fujitsu iX50

Está entre os sucessos da marca há tempos. É prático e cumpre o que promete. É menor que um laptop e toda operação é facilitada com apenas um toque de botão. Digitalize até 50 folhas frente e verso a uma velocidade de 25 páginas por minuto e possibilita a conexão direta com dispositivos mobile por Wi-Fi. www.fujitsu.com

Os Scanners assumiram uma função importante, sendo a ferramenta principal que torna o nosso mundo offline em um mundo cada vez mais digital, imediato e online”. Renan Moraes Coordernador de Marketing e produtos da Brother

Eles trazem para as atividades a solução para os grandes volumes de documentos por terem famílias de produtos robustas que comportam esta demanda e podem ao mesmo tempo ser conectados no contexto das soluções de ECM e workflow”. Hans Schroter Gerente de Desenvolvimento de mercado da HP

A sua longa vida devese a esta capacidade de adaptação tanto ao fluxo de trabalho, a quantidade e volume de documentos quanto à otimização de tempo cada vez mais necessária dos usuários”. André Biagi Especialista de produtos – linha Scanner da Epson

Acredito que ainda haja bastante espaço para o produto no mercado de hoje, já que existem inúmeros projetos de digitalização principalmente em órgãos de governo além de todo o legado em papel que ainda não foram digitalizados. Isso porque o paperless Office não é uma realidade”. Tadeu Faria Analista Sênior de Produtos Canon

force Epson - Work 85 S GT-S55 e GTAmbos mostram que nem só de lançamento vivem esses aparelhos. Estão entre os mais vendidos da empresa. Possuem entrada USB 2.0 e basta um toque de um botão para iniciar a digitalização. A imagem pode ser enviada diretamente para a sua aplicação favorita. Trabalha com frente e verso – até 80 ipm (imagens por minuto), com um ciclo de trabalho diário de 3.000 folhas. www.epson.com.br

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Sender HP - Digital

N1

Flow 8500 F

Com Resolução de digitalização: Até 600 x 600 dpi; possui velocidade de digitalização ADF (A4/Letter): Até 60 ppm/120 ipm (b & w, em tons de cinza, cor de 200 ppi, b & w, escala de cinza 300 ppi), Até 45 ppm/90 ipm (cor 300 ppi. Com ciclo de trabalho: Até 5.000 páginas por dia. http://www.hp.com/br

Ele é um produto que elimina custos para as companhias. Hoje seu preço é acessível e se dilui ao longo do tempo, principalmente se corretamente dimensionado para as tarefas. Ele produz com excelência suas tarefas e elimina o retrabalho dos processos o que justifica o investimento”. Nelson Yassuo Osanai Diretor da Fujitsu Brasil

Os scanners tornaram-se praticamente indispensáveis no dia a dia das empresas e das pessoas”. Gino Santoro Diretoria Executiva da OTS do Brasil - Rep. Comercial Olivetti Spa.

O interessante é que é um equipamento bastante antigo que depois forneceu partes para as multifuncionais. Mas ele continuou a ser o preferido para capturar e tratar documentos com tecnologia própria para isso. É escaneamento”. Vanilda Grando Gerente de Vendas para região América Latina da Kodak Document Imaging

Kodak i3450

“Lançamento Kodak 2014 - Scanner A3 modelo i3450 de 90ppm. Com mesa digitalizadora A4 integrada, ideal para digitalizar médio volume de documentos” www.kodak.com.br

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Angelo Volpi e Cínthia Freitas Divulgação

AUTORIA

Informação: a quem pertence? Angelo Volpi é tabelião em Curitiba, escritor, articulista e consultor. angelo@volpi.not.br  Cinthia A. Freitas Professora Titular da PUCPR e Doutora em Informática. almendracinthia@gmail.com

E

m época de espionagem, teoria do caos e Snöwden, ninguém tem certeza por onde os nossos dados circulam e quem tem acesso a eles, e ainda pior, quem sabe por onde andamos e o que fazemos; nesse caso basta que o modo Wi-Fi de seu celular esteja habilitado. O problema não está em gerar os dados e informações ou mesmo processá-los, mas deve-se ter em mente que informação guardada não tem valor. O importante na sociedade atual é transmitir, enviar e compartilhar os dados. Para isto, os dados precisam circular, e é aí que mora o perigo. Todos nós enviamos dezenas de e-mails num mesmo dia, guardamos documentos na “nuvem” e postamos fotos e comentários nas redes sociais. E aí vem o segundo perigo: o uso de aplicativos sem o conhecimento das regras de uso e privacidade que são em sua totalidade estabelecidos por quem oferta o aplicativo. Assim a divulgação não autorizada de dados pessoais em grande escala é um típico problema de desconhecimento por parte dos usuários, do modo como as empresas armazenam, processam, transmitem e principalmente repassam os dados e informações dos usuários. A regra é simples e está declarada nos Termos de Privacidade (que ninguém lê): os serviços prestados pelos aplicativos podem utilizar-se dos dados enviados pelos usuários. A partir do uso dos serviços, o usuário continua a manter os direitos referentes à propriedade intelectual, porém ele também concede à empresa proprietária do aplicativo/serviço e também às suas parceiras uma licença nacional e/ou internacional para utilizar, alojar, armazenar, reproduzir, modificar, criar traba-

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lhos derivados, comunicar, publicar, executar, e apresentar publicamente, bem como distribuir o referido conteúdo disponibilizado. Os direitos do usuário com este tipo de licença visam garantir que os dados coletados somente serão usados para operar, promover e aperfeiçoar os sistemas da empresa proprietária do aplicativo/serviço, além da possibilidade de serem usados no desenvolvimento de novos serviços. Assim sendo, esta licença pode permanecer em vigor mesmo que o usuário deixe de utilizar os serviços, pois, seus dados alocados até aquele momento ainda permanecem em controle da empresa para utilização de acordo com as demais restrições descritas nos referidos termos. Para garantir a privacidade dos dados dos usuários, alguns serviços podem disponibilizar formas de acesso e remoção do conteúdo fornecido para o uso destes serviços, além de existirem termos e definições que restringem o âmbito da utilização do conteúdo que é enviado para os mesmos. Portanto, caro leitor, enquanto leis e políticas brasileiras não garantam a proteção destes dados nem exijam esclarecimentos do motivo dos possíveis problemas decorrentes, por exemplo: indicação de quais dados foram divulgados, se ocorreu vazamento de dados e qual o período exato em que se deu o vazamento, quando e quais medidas foram adotadas para que o problema tenha sido sanado; deve-se ler e conhecer os Termos de Uso e de Privacidade. Haja vista, ter em mente que o uso de qualquer tipo de aparelho digital gera um “mundo” de dados e informações derivados e que a frase: “sorria, você está sendo observado” nunca foi tão verdadeira e presente em nossas vidas. www.informationmanagement.com.br

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Bob Larrivee

Divulgação

SOCIAL BUSINESS

Na terra dos Negócios Sociais Bob Larrivee, Diretor da AIIM, consultor de mercado e professor das certificações da entidade especializada em BPM. E-mail: blarrivee@aiim.org Twitter – BobLarrivee

Q

uando você pensa a longo prazo sobre negócios sociais, qual imagem vem em sua mente? Muitas pessoas me dizem que isso soa como uma festa. Muito parecido com um encontro social onde executivos se esforçam para encontrar colegas, fazer novas amizades e esperar expandir seu alcance de negócios. Enquanto isso poderia ser considerada uma percepção válida, o que eu estou falando nesta discussão dos negócios sociais diz respeito ao uso de tecnologia social para melhorar suas operações de negócios. Como acontece com qualquer aplicação de tecnologia, você não pode simplesmente instalá-la ou fornecer acesso a ela, você deve se planejar para isso. Há oito etapas que você pode e deve seguir - apresentada no documento da AIIM para download, intitulado: Social Business Roadmap - fornece informações sobre o que é necessário para se preparar e manter um ambiente de Social Business. Estes oito passos são: 1. Emergência – alguns departamentos podem estar experimentando tecnologias sociais para ver se elas se ajustam ao negócios; 2. Estratégia - determinar o valor, uso e metas para tecnologia social; 3. Desenvolvimento - decidir que ferramentas usar, como usá-las, onde usá-las e como elas serão dimensionadas; 4. Monitoramento - ver quem está usando as ferramentas, o que eles estão usando e os tipos de conversas que acontecem; 5. Participação - a organização come-

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ça a participar de forma significativa nas conversas; 6. Engajamento - se deslocam para o estabelecimento de processos de resposta em vez de falar em um fórum; 7. Governança - estabelece um quadro de processos de negócios sociais e uso de tecnologia aceitável; 8. Otimização - melhoria contínua na utilização de tecnologias sociais e processos relacionados para garantir o máximo benefício. A meu ver, estes oitos passos são uma parte essencial do estabelecimento e manutenção de um ambiente de negócios sociais que será focado, mensurável e benéfico. Tal como acontece com qualquer tecnologia, se você usá-lo só por causa de ser a tecnologia, ele provavelmente vai decepcionar, mas se você planejar para ele, e se preparar para isso com um objetivo específico e foco em mente, você vai conseguir o resultado desejado.

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ção • sharep oint; • introd ução informaç a Gestão de ões e do cumento • Gestão s; e organiz a ção de docume ntos Físic os. 17:03 14/02/14 15:00


e-GOV

Márcio Teschima

SmartGOV Márcio Teschima é cientista da informação, pós-graduado em gestão de processos e diretor da consultoria InterPublicis

O

que é um SmartGOV ou e-GOV? essas duas nomeações são utilizadas para definir conceitos no qual todos nós cidadãos brasileiros estamos envolvidos, porém, nem todos ainda temos essa ciência. Um ato S.M.A.R.T, da tradução do inglês, carrega em seu acrônimo um sentido que dá muita força ao tema: Specific, Mensurable, Atainable, Realistic e Timely, ou, para nós, um ato SMART é Específico, Mensurável, Atingível, Realista, em tempo ou tangível. Quando utilizado o SMART dentro do conceito GOVERNO, um dos conceitos que identifico como mais aderentes é o utilizado pelo Banco Mundial, o qual adapto e sintetizo. SmartGOV se refere ao uso da Tecnologia da Informação pelas agências governamentais (como grande interligação de redes de computadores, internet e acessos móveis), os quais possuem a habilidade de transformar suas relações com os cidadãos, negócios e outras frentes do governo. Essas tecnologias auxiliarão o governo em diferentes fins: Melhoria na entrega de serviços aos cidadãos, maior efetividade nas interações com os negócios e a indústria, dando ao cidadão mais ação e possibilidade de controle através do acesso a informação, e por causa disso, maior eficiência na gestão governamental. E como resultados, o SmartGOV deve entregar menos corrupção, padronização dos processos, transparência e redução em custos. Para darmos visão, o CONARQ defi-

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ne mais do que características técnicas e boas práticas para termos gestão em documentos físicos e digitais. Assim chegamos no e-ARQ Brasil, um documento que vem sendo trabalhado em seu formato atual desde 2004. O e-ARQ estabelece os requisitos mínimos para um SIGAD – Sistema Informatizado de Gestão Arquivística de Documentos. Pois bem, esse é o ponto a que eu queria chegar, o SIGAD é a forma implementada das melhores práticas da Gestão Arquivística de Documentos, tratando dos documentos legados em suporte papel e os documentos nato digitais, e tendo como sua função básica garantir o adequado valor probante ao documento e ao processo. Dessa forma, quando colocamos esses conceitos juntos: Arquivos Legados, Arquivos Nato Digitais, Valor Probante, Encontrabilidade, Acessibilidade a Informação, Processo e Controle, temos a essência ou na verdade o néctar do que é necessário para termos uma gestão S.M.A.R.T, e dessa forma termos o SmartGOV. Todas as informações apresentadas não são novas ou inovadoras, e já trabalhamos com elas nos mais diversos sistemas gerenciados pelo Governo, porém é fato, estamos cada vez mais cobrando seus resultados, e por isso os temas têm sido mais frequentes, pois para termos os resultados esperados precisamos colocá-los em prática, o Governo acelerando as implantações de sistemas S.M.A.R.T e nós cidadãos, cobrando e gerenciando cada vez mais suas iniciativas. www.informationmanagement.com.br

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 Introdução a Digitalização de Documentos  Digitalização centralizada e distribuída  10 Passos para a Gestão de Documentos Jurídicos  Como Elaborar um Termo de Referência de Digitalização de Documentos

Introdução ao BPM

Entrevista IM 39 – Jesse Wilkins

 Social Business Roadmap  O Mercado de Gestão de Informações e Documentos  Introdução a Gestão do Conhecimento  Introdução a Preservação de Documentos Digitais  Tudo (cada vez mais) social!

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Inside business

Investimentos em Excelência A Recall anunciou ainda no final de dezembro sua entrada no mercado de capitais da Austrália, passando a comercializar suas ações em Bolsa de Valores.

Vicente Troiano, da Recall

A

Recall, que era parte do holding da Brambles, passou a ser independente. Com a cisão, a empresa passou a colocar ações no Mercado e captar os recursos necessários para reinvestir na companhia e assim assegurar seu crescimento e fortalecimento financeiro no futuro. A Recall do Brasil, neste contexto, registrou crescimento na ordem de 10% em 2013 e lidera a expansão entre as unidades espalhadas pelos cinco continentes, em 23 países. “Um dos objetivos da empresa é continuar crescendo de forma sustentável e lucrativa. A expectativa é crescer ainda mais em 2014, já que os outros países têm como meta nosso modelo de crescimento”, comemorou Ricardo Guidorizzi, diretor geral da Recall do Brasil, líder global em gerenciamento de informações em múltiplos formatos. Os resultados foram anunciados durante o Independence Day, evento realizado para comemorar o início da comercialização das ações da Recall na Bolsa de Valores australiana, que agora passa para o comando da holding Recall Holding Limited Investor & Media. “A Recall está preparada para ser independente. Começamos a comercialização das ações como uma das 200 maiores na bolsa australiana”, ressaltou Guidorizzi. Conforme salienta Vicente Troiano, diretor de Marketing e Vendas da Recall do Brasil, a cisão aconteceu depois de um processo de dois anos, que culminou em 2013.

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“Certamente, como frutos dessa nova fase da companhia, teremos novos investimentos, novos sites em nossa estrutura organizacional e reforços Ricado Guidorizzi, da Recall no sentido de prestar serviços com a máxima excelência operacional, bem como expansões para 2014”, disse o executivo. Troiano também explicou que a empresa prepara um pacote de serviços e novas formas de abordagem para o mercado. Segundo ele, o trabalho está focado nos seguintes pilares: força global, foco local; excelência operacional; matriz de segurança; perfeita integração de soluções e inovação. “A companhia busca novos clientes no segmento de pequenas e médias empresas”, disse. Além disso, segundo ele, a companhia está preparada para investir em segurança, soluções, inovação nos produtos tradicionais de guarda e gestão de documentos por RFID, como em inovação nos processos mais sofisticados como terceirização de processos de negócios, trâmite eletrônico de documentos e expansão da empresa em novas de áreas.

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ecm


do e-GOV ao SmartGov

De 20 a 22 de Maio - Brasília H o t e l M e rc u re - E i x o M o n u m e n t a l

Brasília recebe pela quarta vez o maior encontro de gestão da informação da América Latina para discutir as iniciativas e tecnologias que irão transformar as políticas públicas e os serviços aos cidadãos. O evento marcará os novos rumos do e-Gov e SmartGov em busca de transparência pública, qualidade de vida e novos negócios no País.

1odia 3 eventos em 1 Confira agenda completa no site

As novidades da edição de 2014: Visita Técnica para conhecimento de projeto in-loco Um dia dedicado a discutir Smart-Cities e Smart-Gov Espaço Interação para discutir temas com especialistas face-to-face Workshop para ampliação de capacidades exigidas na função Almoço VIP com líderes de mercado e governo

Workshop Transparência e melhores práticas em editais de aquisição (gestão de documentos e ECM)

2odia

O desafio do crescimento para a nova gestão pública e o governo baseado em informações, dados e alta tecnologia

3odia

Porque as Cidades Inteligentes irão impulsionar o desenvolvimento econômico e social dos governos

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Inside business

eSocial O e-Social é um projeto do governo e que, a exemplo da NFE, afetará todos os segmentos

O

ano de 2014 trará muitas novidades rumo à desmaterialização do governo. Uma dessas iniciativas é a implantação do maior e mais ambicioso projeto do SPED: o SPED Social ou eSocial. O projeto − que envolve a Receita Federal, o Ministério do Trabalho, o INSS e a Caixa Econômica Federal − tem como objetivo consolidar as obrigações acessórias da área trabalhista em uma única entrega. O eSocial reunirá e dará quitação a diversas obrigações que atualmente são enviadas em momentos e formas distintas. Está inclusa no projeto a entrega de todas as declarações, resumos para recolhimento de tributos oriundos da relação trabalhista e previdenciária, bem como informações relevantes acerca do contrato de trabalho. De acordo com informações do próprio governo, a centralização trará ganhos tanto para quem envia − através da redução da burocracia envolvida − quanto para o Fisco. Para o Governo, a entrega única facilitará em muito a busca e crítica de irregularidades, tais como prazos desrespeitados, erros de cálculo e declarações inconsistentes. Será exercido também maior controle sobre a saúde e segurança do trabalhador, bem como os afastamentos e doenças laborais que deverão ser declarados quase de maneira instantânea quando a empresa

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Marli Ruaro, da SISPRO

tomar conhecimento de tal fato. Para Marli Vitória Ruaro, coordenadora de projetos da SISPRO, fornecedora de software de ERP e Soluções Fiscais, o que muda na dinâmica das relações das empresas e contribuintes depois do eSocial é que a prestação das informações ao eSocial substituirá a entrega das mesmas informações em outros formulários e declarações a que estão sujeitos os obrigados ao eSocial, com padronização das informações e redução da quantidade de obrigações. Segundo a especialista, “o eSocial permitirá ao empregador atuar com maior transparência e segurança jurídica, evitando assim passivos fiscais e trabalhistas desnecessários. Os serviços dedicados aos trabalhadores serão aprimorados para que esses possam gozar de seus direitos trabalhistas e previdenciários com maior rapidez e plenitude”. www.informationmanagement.com.br

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• Reduzindo significativamente os custos de I&O: a próxima fase. • Nuvens híbridas e TI híbrida: a próxima fronteira. • Futuro do Data Center: comprar, construir, locação conjunta, outsourcing e nuvem.

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InterSystems HealthShare : um aliado das organizações de saúde para otimizar a gestão administrativa e clínica ®

Plataforma de informação estratégica para saúde vem melhorando o atendimento a pacientes e o trabalho de equipes médicas em diversos países pelo mundo

F

undada em 1978, a InterSystems Corporation é uma empresa multinacional privada com escritórios em 25 países e sede em Cambridge, Massachusetts (EUA). Seus produtos inovadores são utilizados em indústrias que exigem o melhor desempenho e confiança em software. Dentro do seu portfólio, a companhia atua com soluções de gerenciamento de banco de dados, integração e analytics. Líder em tecnologias para o mercado de saúde, a empresa disponibiliza ao mercado o sistema de informações clínicas InterSystems TrakCare® e a plataforma estratégica de informação para a saúde, InterSystems HealthShare®. Utilizado em centenas de importantes organizações de saúde públicas e privadas, o InterSystems TrakCare® é um sistema unificado de informações de saúde baseado nas mais avançadas tecnologias existentes. Ele gera um registro completo do histórico clínico e cadastral de cada paciente criando um Prontuário Eletrônico que pode ser acessado de forma segura em qualquer

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dispositivo conectado à Internet. Já o InterSystems HealthShare®, grande destaque da linha de produtos oferecida pela empresa, é uma plataforma informatizada para saúde que fornece tecnologia avançada para interoperabilidade estratégica e análise de dados, permitindo que informações vitais do paciente possam ser compartilhadas entre diferentes instituições, de forma eletrônica, possibilitando que equipes médicas tracem diagnósticos muito mais precisos e embasados, melhorando a qualidade do atendimento. Os recursos do InterSystems HealthShare® permitem analisar de forma detalhada uma série de processos como o tempo gasto em cada atendimento, número de pacientes que precisam fazer exames, atendimentos que necessitam de prioridade, aproveitamento de leitos, gestão de custos, dashboards, entre outras informações que viabilizam uma melhor gestão da saúde do paciente, o que contribui para identificar tendências na saúde da população. A solução também traz benefícios

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Carlos Eduardo Nogueira, diretor geral da InterSystems: Portfólio da compania atua com soluções de gerenciamento de banco de dados, integração e analytics.

no que se refere à redundância de exames. Ao compartilhar informações do histórico clínico dos pacientes, os médicos podem acessar todos os exames realizados, evitando a repetição de exames que já foram feitos, o que reduz os custos das organizações de saúde de forma significativa. As análises possibilitadas pelo HealthShare podem ser realizadas não só nas informações clínicas, como também nas administrativas, operacionais e financeiras das instituições de saúde, oferecendo um panorama completo da saúde do paciente e também da instituição. A plataforma InterSystems HealthShare® cria um visualizador único dos dados do paciente, independentemente do laboratório, clínica ou hospital em que ele for atendido, o que significa que os profissionais de saúde podem ter mais mobilidade para acessar o histórico clínico dos pacientes, promovendo o conceito de Saúde Conectada.

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Considerado a “Era Pós Prontuário Eletrônico”, este conceito tem revolucionado a forma de atendimento ao paciente. Ele promove uma conexão entre os dados registrados nos locais onde o paciente teve atendimento, permitindo que essas informações sejam compartilhadas, nacional ou regionalmente. Além de beneficiar a população, que pode contar com um atendimento mais rápido e de qualidade, esse intercâmbio facilita o acesso aos dados vitais do paciente, agilizando a tomada de decisão dos médicos. O InterSystems HealthShare® está classificado como uma plataforma líder de mercado em soluções de troca de informações de saúde pela IDC Health Insights e é utilizado com sucesso em diversas organizações de saúde pelo mundo, entre elas estão o hospital Memorial Care (EUA), Governo do Estado de Illinois (EUA), Rhode Island Quality Institute, New York eHealth Collaborative, entre outros. No

Brasil, a solução está sendo implementada pela Unimed Ceará em um projeto inovador que envolve a troca de informações dos pacientes entre as unidades que compõem a rede Unimed. A InterSystems tem como objetivo ampliar ainda mais as vendas deste produto no mercado brasileiro, ressaltando que é uma solução pioneira e completa para otimizar e melhorar a gestão administrativa e clínica das organizações de saúde, tanto públicas quanto privadas, no Brasil e no mundo. Para mais informações acesse www.intersystems.com.br

Veja site: http://bit.ly/1kF74xX

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Pablo Chamorro

Divulgação

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Soluções em ECM: 20 anos de sucesso Pablo Chamorro, é Vice-Presidente de Vendas da unidade de Tecnologia, Consultoria e Soluções de Integração da Unisys na América Latina

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m virtude das enormes quantidades de papel que manuseava, a indústria financeira sofreu uma verdadeira transformação quando começou a digitalizar conteúdos e automatizar processos. Tanto é assim que nas últimas duas décadas os bancos aperfeiçoaram as soluções de gestão de conteúdos empresariais ou ECM (Enterprise Content Management), e a partir delas passaram a administrar a informação não estruturada e também capturar, armazenar, preservar e entregar documentos e conteúdos relacionados a seus diferentes processos. Atualmente, a maioria dos bancos está em condições de entregar conteúdo digital aos usuários onde e quando eles necessitarem, seja para o processamento de empréstimos, revisão de documentos, demandas e procedimentos legais ou para atendimento ao cliente. Em virtude da crescente complexidade dos mercados, das regulamentações existentes em cada país e das exigências cada vez maiores por parte dos usuários, as soluções de ECM foram evoluindo a ponto de facilitar a automatização de processos de negócios sem a necessidade de se escrever um código, e permitindo a administração centralizada de diferentes etapas: captura, indexação, armazenamento e recuperação de informações. As soluções de ECM também permitem encaminhar automaticamente a documentação por meio de processos, de acordo com as regras de negócios pré-estabelecidas.

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Isso se traduz em uma importante melhoria na qualidade e segurança dos serviços financeiros. Quanto à mobilidade, o Gartner prevê que, para o ano de 2015, 60% dos usuários vão interagir com conteúdo a partir de dispositivos móveis. Desta forma, está cada vez mais claro que estes gadgets irão se transformar na interface preferencial. Levando em consideração todas essas questões, enquanto alguns acreditam que a tendência geral para os dispositivos móveis seja a disponibilização dos serviços na nuvem, as soluções móveis de ECM oferecem importantes benefícios aqui e agora. Por trás de toda essa inovação está a profunda necessidade que os bancos possuem de atender às demandas de consumidores cada vez mais exigentes, que solicitam com maior frequência serviços integrais por meio de processos de gestão consistentes e automatizados. Portanto, acompanhando as tendências de mercado, é importante que os bancos orientem suas estratégias de mobilidade em relação direta com todo o valor de ECM já realizado, de modo que ambas as partes se beneficiem.

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CrÔnica Ângelo Volpi Neto

ELE, O BREVE! Q

uando escrevi meu primeiro livro em 2001 e quando fiz o lançamento, muitos amigos compareceram, mas um deles (advogado) ficou na memória ao fazer o comentário de que “era um livrinho fino, né?”. Aquilo me pegou, pensei no Pequeno Príncipe, no “A luta pelo Direito” (Rudolf Ihering), e outros tantos “livrinhos” que me marcaram em determinadas fases da vida. De fato, desde as mais remotas lembranças da escola, tenho que nunca tive mesmo muita paciência para prolixidade e quis o destino que eu fosse estudar... justamente direito. E cá entre nós, se tem uma raça que gosta do redundante, facundo e palavroso é a turma do direito. O pessoal se encanta com a própria voz (ou escrita) e dá-lhe tagarelice. Mas graças a Deus os tempos vêm mudando, porque as informações são tantas que se der trela um mero “aparte” qualquer vira um parto... (natural, não cesariana). Twitter é um sucesso, dê seu recado em 140 caracteres e tchau e “bença”. Agora, sucesso mesmo foi o garoto que fez um software que comprime textos longos em algumas frases representativas. Nick D´Aloisio, de apenas 17 anos criou o Summly, refletindo o seu perfil etário, concluiu que ninguém mais tem paciência nem tempo para textos longos e um aplicativo que nos desse o resumo do essencial seria uma boa ideia. E bota boa ideia nisso, ele vendeu por cerca de US$ 30 milhões de dólares para o Yahoo! Usando teoria linguística e análise morfêmica (morfema é um fragmento mínimo capaz de expressar significado), projetou uma sinopse em textos de pelo menos 400 caracteres usando um sistema estatístico. BINGO! ENRICOU! Convenhamos esta invenção é mesmo sintomática, o tal D´Aloisio capturou a essência dos nativos digitais. Eu daria ao mesmo um Nobel – Ele, o breve! 50  INFORMATION MANAGEMENT JAN / FEV 2014

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Falando sério, acho mesmo que o futuro são os livros e textos que nos dão uma noção de um tema e, na terra dos hiperlinks, se aprofunda quem quer e somente onde quer. Na absoluta contramão estão as regras de trabalhos de conclusão de cursos, os famosos TCCs (Tô Com Câimbra), que só perdem para os caras que escrevem manuais de instrução. Estes certamente ganham por caractere e os pobres alunos ao que parece estão sendo avaliados, literalmente, por volume e não por conteúdo... A propósito, pacientes leitores, a Susana só me dá 2.300 caracteres para sorte de vocês e eu acabo de estourar... Ângelo Volpi Neto é tabelião de notas em Curitiba, bel. em Direito, escritor e professor de Direito Eletrônico. www.informationmanagement.com.br

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