Information Management 50

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Cases e melhores práticas sobre Gestão de Informações e Digital Business.

CASES

Ano 9 - Número 50 Novembro de 2015 R$ 25,00

Veja nesta edição: Cases de Gestão de Informações e Transformação Digital

O futuro dos negócios da informação na era do Digital Business

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NESTA EDIÇÃO

NÚMERO 50 | NOVEMBRO DE 2015

34 Transformação digital é tema do ECMSHOW 2015

O ECM SHOW completou este ano seis anos. Para comemorar , nada mais pertinente que falar sobre o atual momento dos negócios no mundo impelido pela Transformação Digital das empresas, que estão saindo do patamar tradicional e migrando para o digital. Veja nesta edição, como foi o evento e as fotos desse encontro.

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Entrevista Acompanhe a entrevista exclusiva com o CEO da Genexus, Nicolás Jodal que fala sobre o momento atual da tecnologia e do novo modelo de negócios digitais para os próximos anos.

Por que fazer PÓS ou MBA? Gerenciar a carreira não é fácil, mas é importante para o executivo que almeja uma colocação de destaque na organização. Os cursos de MBA e as especializações auxiliam nesse caminho pelo mundo corporativo.

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UpFront

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Carreiras

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Crônica

Artigos 44 A evolução da Normalização Walter W. Koch

46 GPS Corporativo Wilton Tamane

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CASES Veja nesta edição os principais cases escolhidos sobre a implementação de novos processos e serviços para gestão de documentos e informações corporativas.

4 INFORMATION MANAGEMENT NOV | 2015

48 Recuperação de Informações

Ângelo Volpi e Cinthia Freitas

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NOSSOS AGRADECIMENTOS O Instituto Information Management, organização formada a partir da evolução da Guia Business Media, há oito anos vem contribuindo para a formação e aperfeiçoamento dos profissionais de TI e Áreas de Negócios, que trabalham com processos de Gerenciamento de Informações.

Seu papel de produzir e distribuir Conhecimentos por meio de Publicações Impressas e Digitais, Congressos, Workshops, Cursos e Programas Educacionais ao vivo pela internet, tem sido muito importante, especialmente nesta era da Transformação Digital, onde entender o momento de disrupção dos processos e das tecnologias, faz toda a diferença para as empresas que querem ter sucesso no mundo digital.

Para cumprir seu importante papel de ser a "Referência no Brasil sobre este Conhecimento" , não podemos deixar de agradecer nossos apoiadores que confiam e reconhecem o valor de nosso trabalho e que durante 2015 estiveram conosco contribuindo na missão de levar o melhor conteúdo para os mais de 40 mil profissionais que hoje fazem parte do Instituto Information Management.

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Rua Anhanguera, 627 CEP : 01135-000 - Barra Funda - São Paulo / SP Tel: ( 11 ) 3392-4111 www.informationmanagement.com.br

CARTA AO LEITOR PUBLISHER

Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br EDITORA

Susana Batimarchi – MTB 16022 susana@guiabusinessmedia.com.br COLABORADORES:

Isabela Iori - assitente de redação e Mariana Pajuelo – revisão

Transformação Digital – Uma realidade

CONSELHO EDITORIAL

Walter Kock - Wilton Tamane - José Guilherme Junqueira Dias - Angelo Volpi - Cinthia Freitas - Luiz Alfredo Santoyo - Christian Ribas - Marcio Teschima - Carlos Bassi PUBLICIDADE

Sandra Mletchol sandra@guiabusinessmedia.com.br ATENDIMENTO AO CLIENTE

M

ais do que simplesmente transformar os processos analógicos em digitais, a transformação digital exige que as empresas repensem completamente suas estratégias de negócios e seu posicionamento diante de um mercado cada vez mais competitivo e ávido por inovação.

Hoje mais do que nunca os clientes pesam nas decisões corporativas. Por isso, a tecnologia digital está nivelando o terreno para empresas de todos os portes e afetando todos os setores. Ao mesmo tempo, esta mesma transformação cria oportunidades para o desenvolvimento de produtos e serviços que antes eram impossíveis de serem ofertados. Não importa mais o tamanho da empresa, ou menos ainda, seu porte ou domínio sobre o mercado, agora a palavra de ordem é acompanhar o ritmo das startups, inovativas e ágeis. A era digital está mudando conceitos drasticamente e principalmente o cenário competitivo. As empresas líderes de hoje sabem que para prosperar devem se transformar em empresas digitais.

Exemplos não são poucos e por isso, nesta edição vocês verão um pouco dessa discussão que ocorreu no ECMSHOW 2015. A matéria de capa fala sobre os novos atributos para os profissionais dessa nova era e uma mostra de cases de sucesso apresentando exatamente o ponto da transformação de departamentos, empresas e até mesmo do governo.

Jéssica Alves jessica@guiabusinessmedia.com.br Gicelia Azevedo gicelia@guiabusinessmedia.com.br Graciela Nascimento graciela@guiabusinessmedia.com.br

Flávio Della Torre flavio@guiabusinessmedia.com.br

Kevin Habara kevin@guiabusinessmedia.com.br

Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br Mariana Dantas mariana@guiabusinessmedia.com.br

DIRETOR DE ARTE

ASSISTENTE

ADMINISTRAÇÃO

CENTRAL DE ATENDIMENTO - 11-3392-4111 INFORMATION MANAGEMENT – Revista especializada no tema Gerenciamento de Informações, Documentos e Colaboração Corporativa. Distribuição Nacional. Publicação oficial do INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT – IIMA - Rua Anhanguera, 627 01135-000 Barra Funda – São Paulo – SP

O INSTITUTO INFORMATION MANAGEMENT - IIMA é uma organização que reúne profissionais e empresas que trabalham com processos envolvendo o gerenciamento de documentos e informações. Sua missão é promover a capacitação profissional e o desenvolvimento do mercado por meio um amplo portfólio de serviços como Cursos, Congressos, Consultoria, Livros e Publicações, Certificações, Workshops, Programas Educacionais ao vivo, entre outros. Um corpo multidisciplinar composto por Consultores, Analistas, Professores, Jornalistas e Pesquisadores está na base da produção do conhecimento gerado diariamente pelo INSTITUTO com o objetivo de ajudar os profissionais e empresas a lidarem com o Caos da Informação e a constante evolução tecnológica. O IIMA conta hoje com 40 mil profissionais participantes.

DIREÇÃO

Eduardo David eduardo@guiabusinessmedia.com.br Tadeu Nunes tadeu@guiabusinessmedia.com.br CONSULTORIA E CURSOS

Wilton Tamane consultoria@guiabusinessmedia.com.br ATENDIMENTO AO ASSOCIADO

A todos uma boa leitura!

Susana Batimarchi EDITORA

Bruna Alves bruna@guiabusinessmedia.com.br Gicelia Azevedo gicelia@guiabusinessmedia.com.br Graciela Nascimento graciela@guiabusinessmedia.com.br CONSELHO TÉCNICO:

Walter Kock Wilton Tamane Márcio Teschima Tadeu Cruz Angelo Volpi Carlos Bassi José Guilherme J. Dias Cínthia Freitas Delmar Assis

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6 INFORMATION MANAGEMENT NOV | 2015

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ENTREVISTA

Nicolás Jodal

Inovação é a chave dos Empresas globais buscam inovar para serem competitivas, mas inovação sempre requer ajustes tento da tecnologias quanto das pessoas. Veja o que pensa o CEO da GeneXus, Nicolás Jodal.

Information Management – No recente encontro de desenvolvedores e clientes da GeneXus o tema central foi “What´s Next?”. Em sua opinião, o que o mercado de tecnologia pode apresentar de inovação, seja no mundo mobile ou para os sistemas tradicionais?

Nicolás Jodal – Os três componentes que estão definindo o tipo de aplicação que as pessoas necessitam hoje em dia são: a necessidade de ter sistemas web, ter aplicativos móveis e que estes estejam hospedados na nuvem. O mundo de aplicações web é muito dinâmico e cada vez mais os sistemas web precisam oferecer acesso para dispositivos móveis, como os smartphones e os tablets. Isso tem causado uma pressão para que os sistemas sejam “mobile friendly”.

O mundo dos wearables é hoje uma realidade. A consolidação da nuvem é outra realidade, agora mais do que nunca há um efeito popular.

Para se ter uma ideia, estão subindo para a nuvem GeneXus cerca de seis mil e quinhentos apps por ano e a tendência é que o crescimento seja superior a 10%. É importante entender que o

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trabalho operacional continua essencial, e por isso, as partes precisam ser vistas com a mesma importância na obtenção do objetivo comum que, nada mais é que a entrega do produto e do serviço.

A verdade é que profissionais de ambos lados enfrentarão desafios e oportunidades de avanço.

TI bimodal também pode ser vista como vantagem competitiva. As empresas com departamentos de TI descentralizados têm vantagem.

Com setores formalmente separados e equipes de inovação inseridas nas unidades de negócio, é provável que inovar se torne mais fácil e isso pode levar a uma superioridade competitiva.

IM – Qual sua análise para o atual momento da tecnologia no mercado latino-americano, já bastante instável pela crise econômica que se instituiu em vários países?

NJ – Se observarmos com atenção vamos ver uma tendência importante nos últimos tempos: é cada vez mais fácil conectar-se a dados de terceiros de uma forma programática, por exemplo, há um movimento mundial (Open Data) cada vez mais forte que

prega porque os governos escondem seus dados. E na área de ERPs também sabemos que tem muitos APIs disponíveis e o que temos feito é criar conectores para alguns desses ERPs para que a integração seja mais fácil, e ainda conectores para plataformas de e-commerce como, por exemplo, Mercado Livre.

Teremos cada vez mais sensores conectados on-line com velocidades cada vez mais rápidas. Então vamos para um mundo no qual a entrada de dados está se tornando menos relevante. E o novo problema que temos de resolver é o que fazer com todos aqueles dados.

Precisamos tirar de dados complexos

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negócios em Tecnologia Hoje é fácil encontrar APIs, sensores e ideias em todos os lugares

informações simples e relevantes.

Crises sempre houveram em qualquer parte do mundo, em todos os tempos. O importante é que a tecnologia automatiza os processos de trabalho, permite que se faça mais com menos. Esse é o caminho para a América Latina, sem dúvida.

IM – O senhor concorda que já estamos vivendo uma transição global onde o novo modelo de negócios se baseia no poder da informação e como lidamos com ela no dia a dia das empresas? Por quê?

NJ – Sim, com certeza. Hoje temos cada vez mais API e cada vez mais sensores, e algo mais intangível

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que temos, cada vez mais ideias.

Enfatizo a importância de ideias para novos empreendimentos. Nós, por exemplo, estamos lançando a ThalesLab, cuja missão é ajudar a criar empresas e trazer as pessoas que têm ideias a se unirem com as pessoas que querem investir um pouco de tempo implementando e buscando um futuro promissor para a Comunidade GeneXus. Estamos entrando em um novo mundo onde algumas coisas estão se tornando abundante: APIs, sensores e ideias em todos os lugares.Tudo isso leva à necessidade de uma nova geração de aplicações cujas principais características são: orientado a dados, missão crítica, orientado a experiência do usuário e desenvolvimento incremental.

IM – Quais serão os novos patamares da tecnologia na sua opinião? Já alcançamos o máximo que o Cloud/Big data/ Redes Sociais/Mobilidade podem agregar? Para onde vamos? Quais as expectativas reais?

NJ – A dinâmica agitada do mundo dos negócios gera uma nova necessidade para as empresas que querem se manter atualizadas no mercado. O departamento de TI tem assumido a responsabilidade pela inovação. As empresas têm exigido uma postura mais ousada, com apresentação de soluções, visualização de novos produtos, serviços, tecnologia ou modelos de negócios que possam impactar de maneira positiva.

Dessa forma, nos deparamos com a necessidade de que as empresas assumam dois perfis diferentes para as iniciativas baseadas em tecnologia da informação. Um deles que sustente as rotinas de operação e o outro que gere inovações para alavancar os negócios. É papel dos profissionais de TI desenharem essa estratégia bimodal e assegurarem que ela aconteça de maneira eficiente e assertiva.

Também deve ser entendido que a estratégia de TI bimodal e a terceirização do setor podem coexistir. É fato que muitos gerentes de TI recorrem a profissionais terceirizados para lidar com tarefas basicamente operacionais que não exijam habilidades muito específicas. Isso não exclui o fato da mentalidade bimodal ser aplicada dentro do setor.

A questão da necessidade de criar equipes distintas para a aplicação bimodal também gera muitas dúvidas. Podemos afirmar que a criação de equipes diferentes não é necessária. Muitas empresas misturam operações e inovações em uma mesma equipe e, é completamente possível que, desde que bem treinadas e orientadas, as mesmas pessoas que fazem o suporte de velhas funcionalidades também criem e executem os planos para as novidades. No fim das contas, os funcionários de infraestrutura e operação também tendem a interagir com projetos de inovação e isso pode, inclusive, estimular o trabalho dos envolvidos.

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UPFRONT

EDITORIAL

CORPORAÇÃO

Dell e EMC confirmam fusão

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As empresas Dell e EMC confirmaram a associação de ambas. Iniciando suas trajetórias no desenvolvimento de Hardware, Software e serviços, apesar de serem organizações diferentes, apresentam estratégias similares que acreditam fornecer “soluções completas”.

Segundo o Real Story Group, especializado em avaliar e escolher a tecnologia mais adequada para as empresas, a fusão

da Dell e EMC é um casamento de preocupações em declínio, já que tentarão oferecer serviços semi-integrados.

Para Torny Byrne, fundador da organização, os profissionais de TI que procuram por fornecedores que possam “consertar tudo” estão longe da realidade atual. Grandes líderes de TI abrangem a complexidade e flexibilidade necessária para a empresa.

NEGÓCIOS

Inovação no e-commerce: autoatendimento na entrega!

A estratégia digital é um planejamento importante para a maioria das empresas nos setores varejistas. Compreender o cliente e as suas necessidades torna-se fator decisivo para reexaminar a maneira como a empresa faz negócio.

Segundo Cezar Taurion, diretor executivo da Litteris Consulting, a jornada da experiência do cliente vai além do acesso à loja virtual, física ou a entrega da mercadoria. As novas gerações dão mais importância à experiência do que a marca. Comprar um produto físico em uma loja virtual pode gerar problemas de inflexibilidade, desperdiçando o tempo e acabando com o processo de autoatendimento.

O terminal ThinPost, pioneiro no Brasil, é responsável por facilitar o ato de recebimento da mercadoria, proporcionando ao cliente a escolha da hora e do lugar que lhe for mais conveniente para recebê-la. “Com a facilidade

de se ir a um ATM e retirar numerário, vamos a um terminal inteligente ThinPost e pegamos nossa encomenda.

O autoatendimento é parte integrante da cultura da geração “y” ou “millenials”, gente que cresceu com a Internet como paisagem natural da vida e que cada vez mais está no mercado consumidor.

São aqueles que se incomodam com os percalços do mundo analógico, como tempo desperdiçado em filas”, afirma Taurion.

O Google já está neste segmento e comprou uma startup americana para criar o serviço Google Shopping Express. Para o diretor, “as empresas que entenderem e surpreenderem seus clientes com novas facilidades, com certeza ganharão sua lealdade”, finaliza.

Cezar Taurion, da Litteris Consulting

CARREIRAS

MINI ENTREVISTA

Cellebrite auxilia na operação Lava Jato Marcelo Comité, diretor geral para a América Latina da Cellebrite, fala sobre sistemas para investigação Quais as divisões e principais produtos da Cellebrite?

A tecnologia UFED (Universal Forensic Extration Device) é um sistema que dispõe de recursos de software, permitindo a produção de provas forenses com níveis de evidência e formalidade compatíveis com a legislação de praticamente todos os países, incluindo o Brasil. No segmento de Mobile LiveCycle, com a venda da nossa solução de extração de dados, backup do conteúdo e diagnóstico de detecção e correção no hardware e software que confere valor agregado aos clientes para novas oportunidades de aumento de receita.

Para auxiliar nas investigações, a Polícia Federal conta com o produto e a solução da linha UFED da Cellebrite, que permite aos peritos e investigadores a extração e análise de todo conteúdo digital. A informação estratégica é obtida mesmo que tais dados sejam bloqueados por senha ou criptografia, ou apagados da memória pelo usuário.

Foi divulgado que estão sendo utilizados os produtos da divisão forense em casos como operação Lava Jato. Como isso é realizado?

Marcelo Comité, da Cellebrite

RECONHECIMENTO

Fujitsu é eleita “Líder em Execução” Empresa especializada na tecnologia da informação e comunicação, a Fujitsu foi indicada para líder no Quadrante Mágico Gartner, “Serviços de Outsourcing para End-Users (EUO), Europa. A companhia foi reconhecida com esse título pela terceira vez consecutiva e posicionada em primeiro lugar na “habilidade de executar”, sendo reconhecida também na capacidade “Visão ampla”.

A Fujitsu desenvolveu o “Workplace Anywhere”, solução de serviços end-user, em uma visão centrada no ser humano para capacitar as pessoas a desempenhar

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e realizar melhor seus papéis em qualquer lugar, a qualquer hora e a partir de qualquer dispositivo. O Quadrante Mágico de “Serviços de Outsourcing para End-Users, Europa” avalia a visão e habilidade de execução de 18 provedores de serviços de EUO. CIOs, gerentes de fornecimento e responsáveis por infraestrutura e operações de end-user utilizam o estudo como ferramenta de suporte para analisar e selecionar fornecedores para contratos de médio e longo prazo. Estes contratos permitem o suporte de funções críticas das atividades de end-user e de metas de negócio.

YVES GUILLAUMOT é o novo presidente da Atos na América do Sul, empresa internacional em serviços digitais e parceira mundial de TI do Comitê Olímpico Internacional (COI). A nomeação faz parte do programa de reestruturação da região em função da integração da Xerox ITO, adquirida pela Atos em 2015. A operação no México passa a ser incorporada pela GBU NAO (Global Business Unit - North America Operations) com o objetivo de promover uma maior integração com a América do Norte. A GBU NAO já possui presença no México por meio de um centro de serviços que atende clientes nos Estados Unidos.

LUIS YOSHIDA assumiu a gerência de Engenharia de Produto da Daten, fabricante brasileira de equipamentos de informática. O executivo será responsável por estruturar a área de engenharia de produto e contribuir para o aumento da capacidade produtiva da fábrica da empresa localizada em Ilhéus, na Bahia.

CARLA KAMOI acaba de assumir como diretora de Marketing para a América Latina da Symantec, empresa global fornecedora de soluções e serviços de segurança da informação. A executiva terá o desafio de criar estratégias e desenvolver ferramentas de marketing a serem aplicadas no Brasil, México e em outros países de língua latina, nos quais a empresa atua. Ela também responde pela área de Relações Públicas na região.

FERNANDO SCHAEFFER assumiu a vice-presidência de Vendas da Unisys para América Latina. A função estava sendo exercida interinamente por Helcio Beninatto, Presidente da companhia para América Latina.

ANGÉLICA VITALI é a nova vicepresidente de Delivery no Brasil da T-Systems. A executiva é a responsável pela criação da área de Service da companhia no país.

NOV 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 13

UPFRONT

SOLUÇÕES

Crise gera oportunidades para empresa de TI A nova realidade econômica brasileira gera crise para algumas empresas e oportunidades para outras. Segundo a Febraban de Tecnologia Bancária, os principais bancos brasileiros utilizaram R$ 21,5 bilhões em tecnologia da informação e telecomunicações em 2014. Para a Finnet, empresa de desenvolvimento de soluções em TI, a crise econômica é uma oportunidade para inserir sistemas e soluções que otimizam processos, diminuem os custos e melhoram a tecnologia.

“O alto volume de documentos fiscais demanda que as áreas internas de empresas participem na compilação e desdobramento de novos sistemas,1 IM50_Corredor Estec 21x14cm_OK.pdf

eliminando o papel e aderindo ao mercado digital”, constata Yoshimiti Matsusaki, diretor de RH da empresa de tecnologia.

A fim de suprir as necessidades das companhias e do mercado de tecnologia bancária, a Finnet desenvolve o GD-e Web (Gestor de Documentos eletrônicos na Web). O sistema trata da emissão de documentos fiscais para a venda e transporte de produtos, garantindo agilidade na distribuição, segurança sobre a movimentação financeira e disponibilidade de fluxos.

reduziu seu tempo operacional em torno de 50%, resultando em um ganho processual significativo.

Yoshimiti Matsusaki, da Finnet

De acordo com Karina Freitas, coordenadora de produtos da Finnet, com a implantação da solução digital GD-e Web, os clientes 06/11/15 12:50 relatam que o processo manual

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TECNOLOGIA

Gartner estima que gastos com segurança chegarão a 75 bilhões de dólares em 2015 O Gartner, especializado em pesquisa e aconselhamento sobre tecnologia, afirma que os gastos com segurança da informação aumentarão 4,7% em relação a 2014, chegando a 75,4 bilhões de dólares em 2015. A elevação dos investimentos é estimulado por violações de dados, mudanças legislativas e empreendimentos governamentais.

Para o Gartner, as maiores oportunidades de crescimento são os testes de segurança, a terceirização de TI, o gerenciamento de identidade e de acesso. “O interesse em tecnologias de

segurança é cada vez mais estimulado por elementos do negócio digital, particularmente Nuvem, computação móvel e Internet das Coisas, assim como pela sofisticação e pelo alto impacto de ataques direcionados”, afirma Elizabeth Kim, Analista de Pesquisas do Gartner.

O mercado de segurança da informação apresenta algumas tendências. Segundo o Gartner, por conta da crise econômica e a valorização do dólar, o aumento de preços levará as organizações a abrirem mão de compras de produtos e

segurança. Nesse contexto, estima-se que em 2018, 85% dos novos negócios para a funcionalidade de rede farão parte de um pacote com barreiras de proteção e plataformas de segurança de conteúdo.

De acordo com o Gartner, o ambiente avançado de ameaças e violações de alto nível mostraram a necessidade de um sotware malicioso. Os fornecedores das plataformas de segurança inseriram sistemas que eliminam programas indevidos menos dispendiosos, muitas vezes, fundamentados em Nuvem.

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A

palavra chave do momento é agilidade. As soluções tecnológicas de gestão impulsionada pelos novos modelos de negócios, com foco nas práticas colaborativas e respostas muito mais rápidas a mudanças, são a expressão do Digital Business.

Neste novo caminho é que surgiu o conceito do Business Transformation Summit, encontro de líderes corporativos e profissionais de TI, Marketing e Cadeia de Suprimentos Leandro Jesus, Vice-Presidente ABPMP Brasil e Processos que aconteceu nos dias 7 e 8 de outubro, na sede da AMCHAM, em São Paulo. voluntária e realizado colaborativaO evento contou com painéis para mente com apoio de uma rede de parfomento de discussões e iniciativas ceiros e indivíduos, outro grande difepara transformação e posicionamen- rencial do encontro. to das empresas no século XXI, com “O BTS 2015 discutiu a transforfoco em temas como relacionamento mação das organizações para prospede marcas, clientes mais exigentes e rar no contexto das grandes mudanças menos leais, novos paradigmas & ob- que estão ocorrendo e irão se intensisolescência acelerada, estilo de vida ficar no século XXI”, diz Leandro Jepós-digital e prerrogativas sócioam- sus, um dos idealizadores do encontro bientais, além de palestras da Lecom e Vice-Presidente ABPMP Brasil, que e EloGroup - empresas brasileiras de complementa: “A maior parte das téctecnologia especialistas em sistemas nicas de BPM atuais foi pensada para BPM para gestão de negócios. o trabalho manual do século XX. Elas O encontro foi organizado de forma precisam ser repensadas para o trabalho

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Flavio Della Torre

Mais que um conceito que envolve soluções de tecnologia.

do conhecimento do século XXI”.

Conforme disse o executivo, o principal objetivo do Business Transformation foi discutir as mudanças organizacionais que podem alterar profundamente o posicionamento das organizações em seu ecossistema de negócio para impactar diretamente sua proposta de valor.

O evento foi direcionado a líderes empresariais envolvidos em iniciativas de transformação e profissionais das áreas de Estratégia, Inovação, Sustentabilidade, Marketing, Capital Humano, Gestão de Mudança, Gestão de Processos de Negócio, Gestão de Projetos e Tecnologia da Informação.

Novo Curso

Participantes do BT Summit 2015

CRIANDO SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS COM SHAREPOINT SEM PROGRAMAÇÃO

Presencial

40 Horas

Veja os Contúdos: 1 Noções Básicas sobre SHAREPOINT

6 Trabalhando com tipos de Conteúdos

2 Trabalhando com App Lista

7 Trabalhando com Web Parts

3 Trabalho com App Biblioteca

8 Trabalhando com Sites

4 Gerenciando e Personalizando listas de Bibliotecas

9 Gerenciando Permissões

5 Trabalho com Workflows

10 Construindo soluções em Sharepoint

Porque Participar: O curso é constituído por partes teórica e prática e ensina como utilizar o Sharepoint para aumentar a produtividade organizando suas ideias e arquivos, construindo processos e compartilhando-os com segurança sem necessidade de programação.

Quem Deve Participar: Usuários de Sharepoint interessados em extrair os benefícios disponíveis na plataforma. Não é um curso de programação e foi estruturado para permitir que usuários possam criar aplicações de negócios sem necessidade de programadores ou pessoas de TI.

Vagas Limitadas

Instrutor: Marcio Barbas

Márcio Valente Barbas possui 25 anos de experiência em Tecnologia de Informação, ocupando posições de destaque em empresas de diversos portes, segmentos, nacionais e americanas, É sócio fundador da Ubatuba Consultoria, tento prestado serviços para Microsoft e Abril Educação projetos de Sharepoint. Participou de projetos em Sharepoint 2013 em intranets da Qualicorp entre outras empresas. É instrutor cursos de Sharepoint para empresas.

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CASE

Centro de Serviços Compartilhados auxilia na Gestão da Informação Como a criação de uma central de serviços ajudou na organização de mais de 24 mil caixas de documentos

A

CCR Actua, umas das empresas do Grupo CCR, é um Centro de Serviços Compartilhados de prestação de serviços administrativo, financeiro e jurídico e tinha o desafio de criar um Centro de Informação. Com cerca de 450 colaboradores diretos e sede em Jundiaí, no interior de São Paulo, tem em seu escopo a gestão de documentos produzidos pela atividade-meio de 33 empresas distintas (todas do Grupo CCR).

Havia a necessidade de um Centro de Informação. As áreas de Controladoria, Finanças, Planejamento, Suprimentos e Jurídica atendem fiscalizações Municipais, Estaduais e Federais, além de auditorias internas e externas. E para isso, é preciso realizar mensalmente o levantamento de aproximadamente 4.000 documentos, sejam eles físicos ou eletrônicos.

Ou seja, um Centro de Informação poderia centralizar todo pro-

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Monica Yuriko de Oliveira Pinto, Fábio Silveira Riveira da CCR Atua e Linda Martins da Costa da Tempo&Memória

cesso de organização, guarda e recuperação de documentos de forma altamente padronizada, visto que são documentos de diversos processos e de 33 empresas. Os ganhos em redução de custos e melhoria e agilização do atendimento seriam enormes.

Com esse objetivo, o Centro de Informação foi criado em 2005. Fo-

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RESULTADOS TANGÍVEIS:

RESULTADOS INTANGÍVEIS

l Redução de 70% do espaço físico;

l Controle da totalidade da documentação pelo Centro de Informação;

l Redução do custo com movimentação de caixas no armazém externo; l Redução de 97% do tempo de atendimento (levantamento de documentos). Por exemplo: o prazo de levantamento de documentos de um processo trabalhista era, em 2006, de sete dias úteis; atualmente, é de apenas duas horas;

l Segurança dos documentos e informações; l Gestão do conhecimento produzido por meio dos documentos; l Segurança Empresarial; l Satisfação dos clientes.

l Benchmark de custo e de nível de serviço em gestão de documentos das empresas de CSC do Brasil, pesquisa realizada entre 33 empresas, promovida pelo IEG – Instituto de Engenharia e Gestão; l Agilidade no atendimento de mais de 350 fiscalizações por ano, em média, com a digitalização de mais de 50% dos documentos.

ram contratadas a Tempo&Memória, empresa especializada na prestação de serviços de organização de arquivos, edição e centros de memória, além da empresa Recall para guarda e logística da documentação.

Na CCR Actua, a responsável pela implementação foi a área de Planejamento e Controle, mas o projeto contemplou todos os departamentos da empresa.

O Centro de Informação foi implementado em um espaço de aproximadamente 100 m². Foram mapeados os tipos de documentos produzidos, elaborado o Plano de Classificação de Documentos e organizado os documentos com base nele.

A partir daí, após termos uma visão holística de todo processo documental produzido, realizou-se o descarte da documentação vencida (aprovada) e informatizado o processo por meio da implantação do Sistema de Gerenciamento de Arquivos (cadastro, relatórios, controle de emprés-

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timos e consultas, temporalidade etc.), com SLAs definidos. Esse processo ocorreu entre 2005 e 2008, resultando em aproximadamente 24.000 caixas (tipo box).

Após a documentação classificada, organizada fisicamente e catalogada no Sistema, começamos o Projeto de Digitalização de Documentos. Foi feito um trabalho de seleção dos documentos mais consultados pelos órgãos fiscalizadores e de processos trabalhistas (maiores custos com movimentação no Armazém Externo, da Recall) e a partir daí, houve a digitalização por meio de scanner e softwares específicos.

As imagens dos documentos digitalizados ficam disponíveis para consulta e resgate via web.

Os resultados foram excelentes, como é possível verificar na lista acima.

FICHA TÉCNICA: Empresa CCR Actua Responsável pelo envio Mônica Yuriko de Oliveira Pinto – Grupo CCR Fornecedores TEMPO&MEMÓRIA www.tempoememoria.com.br RECALL www.recall.com.br

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CASE

Plataforma em nuvem redefine processos em escritórios de advocacia Escritório de advocacia garante a segurança, sigilo e rapidez de respostas em suas informações de gestão de documentos.

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entro de um escritório de advocacia o volume de documentos impressos é bastante considerável. Gerenciar prazos e datas de audiências também exige disciplina e regularidade. Antes da implantação da plataforma, todo esse controle era feito por meio de planilhas e os documentos ficavam armazenados nos computadores da empresa. O desafio era organizar todas essas informações objetivando rapidez nas consultas, confiabilidade na informação e segurança. O projeto foi implantado em todas as áreas da empresa.

Para tanto, foi o utilizado o sistema Freedom Suite da empresa Freedom, no escritório da AGD Advocacia. Esta plataforma é disponibilizada na nuvem, ou seja, de imediato não há mais preocupações em fazer backup de dados ou até mesmo extravio de equipamentos, pois todo o conteúdo fica armazenado na nuvem e pode ser acessado de qualquer computador que tenha uma conexão com a internet.

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Giovana C. Duarte, diretora geral da AGD Assessoria

O projeto foi implantando entre fevereiro de 2015 e março de 2015.

A fornecedora precisou de três dias para realizar um treinamento e prestar apoio “go-live”.

Após a implantação da solução houve uma redução de custos de equipamentos, cerca de 50% (não houve a necessidade de servidores na

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RESULTADOS OBTIDOS: l Redução de 50% dos custos de equipamento l Ganho de 60% na produtividade l Migração dos arquivos manuais para a plataforma

A empresa tinha problemas com assaltos, o que ocasionava a perda de dados e documentos. Com a implantação da plataforma, as informações são armazenadas em nuvem, aumentando a segurança dos arquivos.

l Agilidade e rapidez nas consultas dos arquivos l Aumento da segurança

empresa). A AGD teve um ganho de 60% na produtividade, pois a busca das informações se resume em uma rápida consulta na ferramenta. Antes as consultas eram feitas em arquivos físicos de forma manual. Além disso, o projeto contemplou uma preocupação com furtos, antes da implantação, se uma máquina era furtada todo o conteúdo dela era perdido. Com o sistema as informações ficam seguras contra vazamentos e ataques, ou seja, os dados não ficam nos computadores da empresa o que garante o sigilo e segurança necessários.

“O grande desafio foi inserir a plataforma no mercado, já que a AGD foi um dos nossos primeiros clientes nesse projeto. Assim, ajustamos a ferramenta para atingir as expectativas do cliente. Implementamos a arquivologia de armazenamento de documentos e também foi inserido um workflow de acompanhamento de processos jurídicos trabalhistas. De imediato, o resultado

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foi a extinção da insegurança que o cliente tinha pelo fato dos arquivos ficarem armazenados em computadores locais. Outro ponto, com a estruturação da informação o cliente pode responder rapidamente quando terá uma próxima audiência, quando vence as parcelas de acordo, os documentos que foram levantados de um determinado processo e como está o andamento dos processos”, relata Ademir Duarte, Gerente de Projeto da Freedom.

FICHA TÉCNICA: Empresa AGD Assessoria – Advocacia e Cobrança Responsável pelo envio Giovanna C. Duarte – AGD Assessoria Fornecedor Freedom Serviços de Informática www.freedom.net.br

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CASE

Prefeitura de João Pessoa desenvolve ação para Arquivo Central Prefeitura da capital da Paraíba tem iniciativa pioneira com a organização do Arquivo Municipal.

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grande desafio de trabalhar na política de gestão de documentos é o controle dos documentos desde a sua entrada no protocolo até a sua destinação final, que poderá ser eliminação dos documentos que não têm valor administrativo, fiscal, legal e histórico ou seu encaminhamento para guarda permanente.

Está em tramitação o Projeto de Lei que dispõe sobre a institucionalização do Arquivo Público Municipal da cidade de João Pessoa/PB e cria o Sistema Municipal de Arquivos - SISMARq, como também o Projeto de Lei que dispõe sobre as diretrizes da Política Municipal de Arquivos Públicos e Privados.

Ao assumir a função de chefe de Arquivo Central, fiz um levantamento situacional de todo o arquivo.

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Cheguei a conclusão que as informações no tocante da pasta eram muito precárias, por essa razão tomei a iniciativa de digitar uma por uma no Excel, usando o sistema alfanumérico, o que facilitou a informação para o público interno e externo da instituição.

Em 2009 elaborei uma Cartilha que teve como objetivo mostrar aos servidores da Prefeitura Municipal de João Pessoa e ao público em geral a importância do Arquivo Central, revelando, inclusive, quais os procedimentos e ferramentas disponíveis no setor. Para tanto, a Cartilha foi elaborada de forma acessível, com a utilização de uma linguagem de fácil compreensão e com métodos de localização rápida dos seus conceitos, princípios e funções.

No tocante aos Projetos, foram

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Aurora Maia Dantas à frente da equipe responsável pelo arquivo central da Prefeitura Municipal de João Pessoa

realizadas várias reuniões com a equipe envolvida. Fizemos Seminários, palestras e minicursos no âmbito municipal, nas Universidades, no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba - TCE, entre outras atividades, com o intuito de mostrar a importância dos Arquivos para a boa governança e para dar acesso à informação pública.

Tivemos bons resultados no que diz respeito ao envio de documentos para o Arquivo, antes eram enviados em saco de lixo, carro de mão, com total desdem. Houve a agilização na consulta e informação, segurança e rapidez na localização dos processos e modernização nas consultas.

Hoje, o Arquivo da Prefeitura é visto com mais respeito, mas ainda faltam muitas etapas para a quebra de paradigmas.

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RESULTADOS OBTIDOS: l Agilização na consulta dos processos l Agilização na informação l Melhora na segurança l Rapidez na localização dos processos l Modernização das consultas

FICHA TÉCNICA: Instituição Prefeitura Municipal de João Pessoa Responsável pelo envio Aurora Maia Dantas – PMJP Fornecedor Auto implementação www.joaopessoa.pb.gov.br

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CASE

Projeto da CNI garante a disseminação do conhecimento

Programa proporcionou a guarda, acesso e distribuição da informação por várias áreas da empresa.

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ocumentos são produzidos e recebidos por meio de um único sistema interno que, em função do desenvolvimento das atividades da Confederação Nacional da Indústria (CNI), tornou-se registros das informações e do conhecimento produzido pela instituição.

São carregados de valor legal, fiscal e histórico. Entretanto, com a ausência de uma solução informatizada e integrada de gestão da informação, esses registros não eram racional e estrategicamente aproveitados.

Uma gestão da informação eficiente compreende todo o fluxo de informação de uma organização.

Este processo é facilitado por soluções tecnológicas que racionalizam recursos, englobando a automatização de processos, a padronização de documentos, o compartilhamento de informações. O gerenciamento da informação permite conhecer entra-

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Vitor Ramos, Mara Gomes, Moises Vieira e Adriana Thielen responsáveis pelo arquivo do CNI

das, processamentos e saídas, além de definir como estes acontecerão.

Também provê mecanismos de controle que permitem decisões fundamentadas em informações seguras.

No intuito de integrar processos e sistemas, gerar economicidade, conferir maior agilidade e segurança na tomada de decisão, em 2012 rea-

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RESULTADOS OBTIDOS: • • • • • • • • • • • • • • • •

Facilidade no compartilhamento e acesso às informações Maior agilidade e precisão na recuperação de documentos Diminuição das cópias Pesquisa de documentos unificada Possibilidade de consulta virtual às imagens dos documentos Preservação dos documentos físicos Pesquisa no conteúdo dos documentos Integração entre as áreas e o Arquivo Possibilidade de integração junto a outros sistemas Controle de versões dos documentos Histórico detalhado das ações realizadas no documento Facilidade na elaboração de relatórios Redução dos espaços físicos destinados ao armazenamento de documentos Possibilidade de anexar documentos de qualquer tipo Acompanhamento dos fluxos de processos Consulta simultânea ao mesmo documento

lizou-se Licitação com finalidade de adquirir um software para solução do problema. A empresa vencedora foi Stoque, especializada no mapeamento e modelagem de processos, adequando-os às necessidades dos clientes nos projetos de implantação de soluções ECM. A Gerência de Documentação e Informação (GEDIN), da Área de Administração, Documentação e Informação (ADINF) na Confederação Nacional da Indústria (CNI), é a responsável pela implantação do ECM na própria unidade, na Diretoria de Comunicação (DIRCOM), na Gerência de Apoio e Administrativo e Patrimônio (GEAAP) e na Área Corporativa de Finanças (ACFIN).

Em 2013, deu-se início as capacitações de usuários e implantações dos fluxos de Protocolo (cadastro de documentos e emissão de correspondência). Em 2014, o

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Durante o ano de 2014 registramos mais de 30 mil cadastros de documentos no sistema e somente no primeiro semestre de 2015 este número correspondia a 24 mil. Implantamos sistema de avaliação de satisfação dos clientes desde fevereiro de 2015, o qual obtivemos notas superiores a 8, exceto nos meses de maio e junho devido a lentidão no servidor, o que foi sanado na sequência O FUTURO De janeiro a setembro de 2015, registrou-se 6.382 processos de AL- Aviso de Lançamento (prestação de contas dos Departamentos Regionais de SESI e SENAI de todo o Brasil). Com a integração do Ábaris/ECM ao Protheus, estes cadastros devem reduzir 90%, gerando uma economia de tempo de trabalho, além da segurança e rapidez na prestação de contas.

fluxo Editorial, para produção de publicações institucionais e em 2015 está sendo finalizada a implantação do fluxo de Expedição de documentos e encomendas e o fluxo de Aviso de Lançamento, que contará com a participação dos Departamentos Regionais das Entidades do Sistema Indústria. Além disso, desde março deste ano, houve o treinamento para dar entrada nas notas fiscais.

Com a solução de captura inteligente da Stoque foi possível agilizar o processo de digitalização, extrair as informações dos documentos, além de melhorar a qualidade da imagem. A integração com sistema de ECM aliando o uso de multifuncionais para digitalização, permitiu a distribuição dos pontos de captura, agilizando a entrada de informação e descentralização, dando autonomia as áreas.

FICHA TÉCNICA: Empresa Confederação Nacional da Indústria – CNI Responsável pelo envio Mara Gomes – CNI Fornecedor Stoque www.sotque.com.br

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CARREIRA

por Susana Batimarchi

Por que fazer Pós ou MBA? A gestão de carreira nunca é fácil, mas é voz corrente que, se o executivo quiser uma colocação de destaque, os cursos de MBA (Mestrado em Administração de Negócios) e as especializações facilitam o caminho e preparam para o mundo corporativo.

S

e de um lado a oferta em cursos acadêmicos não compreendem as cadeiras necessárias para os negócios, de outro, aqueles que investem na “especialização” podem ser considerados profissionais estagnados. Mas a realidade é um pouco mais complicada do que isso. Um estudo recente da consultoria Produtive mostra que o universo executivo valoriza, sim, mestrado e doutorado, e as especializações, principalmente no universo da gestão de informações corporativas, ajudam em muito a entender este novo e ainda pouco valorizado mercado.

A Tecnologia e a Inovação estão transformando a maneira como vivemos e trabalhamos, refazendo os limites da indústria com novas formas de fornecimento de produtos e serviços. Neste mundo de mudanças rápidas, os empregadores precisam de profissionais que compreendam o ritmo da mudança e o impacto da inovação em praticamente todos os setores dos negócios. Neste sentido, os programas de pós-graduação e MBA trazem algumas habilidades ne-

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cessárias para que o profissional venha a gerenciar empresas que são focadas no campo da tecnologia e inovação.

Para Eduardo Endo, diretor acadêmico dos cursos de MBA da FIAP, a formação de um profissional inovador está baseada em duas vertentes. A primeira em colocar o aluno em contato com situações e ideias inovadoras do mercado, fazendo-o entender como são utilizados os instrumentos para construção dessas inovações. “Temos que fornecer ao aluno um conjunto de técnicas que podem ser implementadas junto ao seu dia a dia ou com a equipe para motivar o surgimento de inovações, esta construção se dá não somente por meio de técnicas, mas também detalhando cases de erros e acertos de grandes inovações que ocorreram no mercado de tecnologia”, argumenta.

Uma segunda vertente, segundo Endo, está relacionada à formação do inovador. “Nem todos os alunos tem este lado inovador aflorado e, portanto, por meio de técnicas de autoconhecimento despertamos quais são as fraquezas

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e fortalezas que o aluno deve explorar para que a inovação fique mais a flor da pele e possa fazer parte do seu dia a dia”, diz o professor da FIAP. Os cursos de especialização e MBAs estão realmente se transformando. Ao invés das aulas tradicionais com professores palestrando para os alunos, já há vários anos os cursos buscam envolver os alunos, com suas experiências e expectativas, em projetos e atividades, como afirma o professor Mauro Spínola, presidente da Fundação Vanzolini. Conforme explica, mais recentemente as aulas passaram a adotar cada vez mais o conceito PBL​ (Problem Based Learning - Aprendizado Baseado em Problema): a aprendizagem faz mais sentido se buscamos nos próprios alunos caminhos de solução para parte de problemas reais. Ainda mais inovadora é a abordagem Design Thinking, que cria condições para que os alunos aprendam a aprender sempre. “Essas mudanças têm grande impacto nos cursos voltados para tecnologia e inovação, pois permitem que os alunos desenvolvam habilidades para solucionar problemas e construir soluções inovadoras”.

“A percepção de demanda por profissionais que pensem diferente - ou “fora da caixa” como se convencionou dizer - é corretíssima, mas devemos apimentar essa constatação com a afirmação de que as empresas que buscam inovar precisam se antecipar à demanda generalizada de mercado, e a formação deve se antecipar às empresas inovadoras. Ou seja, o desafio de formação profissional para a inovação é uma questão de competência, mas também de urgência e velocidade, como afirma o Maurício Pimentel, diretor acadêmico da BandTec. Segundo o professor, é nessa dualidade que reside o primeiro obstáculo para os profissionais: Como acelerar a formação profissional para um novo paradigma? Quais os recursos tecnológicos, pedagógicos e metodológicos que devem ser adicionados aos planos de formação – seja na graduação ou pós-graduação – que garantirão novas competências aos estudantes e egressos? “Seguramente poderíamos listar um rol enorme, uma lista quase infinita e então viria a pergunta que escancara o segundo obstáculo: Quem – quais instituições – têm domínio, apetite e ação focada na formação para a mudança de paradigma?

Diante desses questionamentos, estabelece-se um sentimento de que poucos, realmente muito poucos, programas de pós-graduação ou MBA têm se dedicado efetivamente a sair do comum, da formação de expertise e foco conteudista, das aulas tradicionais e das palestras magnas.

A formação para a inovação pressupõe sua experimentação no processo de formação. Tal afirmação parece retórica ou

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trocadilho popular, mas, na verdade, é o maior desafio da educação para a inovação”, considera.

“Estou certo de que há muitas propostas, mas acredito especialmente em uma: na proposta de formação – seja graduação, pós-graduação, MBA ou certificação – que assume a postura do teste, da experimentação da validação em tempo real num ambiente de colaboração e construção de conhecimento. Professores e alunos de fato trabalham juntos, assumem desafios juntos, arriscam juntos e se debruçam sobre problemas e dificuldades sem a preocupação de dizer quem está a princípio certo ou errado, mas com o foco de que todos aprendam algo e voltem para as suas casas com novas ideias”, diz o professor da Bandtec.

A área de TI oferece inovações através de novos produtos, serviços e formas de comercialização a uma velocidade crescente. Muitas dessas ofertas têm o potencial de impactar a estratégia e competitividade das empresas, mas sua adoção também envolve riscos associados à maturidade e sustentabilidade destas ofertas. Acertar no “timing” e na forma de sua inserção nas operações da empresa pode representar um grande desafio técnico e gerencial.

“Os bons programas de pós-graduação e MBA buscam capacitar o executivo de TI para monitorar o ambiente tecnológico, avaliar o potencial estratégico das inovações e gerenciar a sua adoção e uso. O seu maior desafio, ao lado do natural requisito de entrega de serviços de TI de qualidade, está na capacidade de contribuir para a tomada de decisão da empresa quanto ao papel da TI nos negócios. Isto requer do executivo de TI, além da competência gerencial técnica, uma compreensão profunda da contribuição da TI para a estratégia de negócios da empresa, visando exercer uma liderança no processo de inovação. Além da competência técnica, conhecimento das práticas de gestão, este papel requer uma visão estratégica do negócio e habilidades pessoais como liderança, negociação e comunicação”, diz o professor Nicolau Reinhard - Coordenador do Curso de MBA em Gestão de TI da FIA (Fundação Instituto de Administração).

MUDANÇA DE CONCEITOS

Há menos de quatro anos o mercado nem falava de Big Data, assim os cursos de pós-graduação atuais têm trazido ou agregado em sua base de conhecimento como principais tendências de TIC. E em muitos casos os cursos nacionais podem se comparar aos das universidades americanas e europeias.

Os cursos têm observado esses conceitos como tendências em TI. “Há uma procura forte por assuntos como Big Data, IOT e Mobilidade, porém, ainda temos um mo-

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CARREIRA

Mark Edwards

vimento muito forte em relação a conceitos que já são mais “antigos”, tais como Cloud, SOA e CyberSecurity. Tive a oportunidade de participar de alguns programas no exterior e posso garantir que a qualidade do que é ministrado em sala de aula nos cursos nacionais não deve em nada do que é feito no exterior, em alguns cursos fui acompanhado de alunos da especialização e eles têm o mesmo sentimento, mas vale salientar que eu acredito que os programas no exterior são mais generalistas enquanto os programas nacionais são mais especialistas”, diz Endo.

Para o professor Maurício Pimentel, “é preciso certo cuidado quando tentamos nos comparar com os players internacionais. Não é justa a comparação do nosso todo ou do nosso comum com as famosas e mais visíveis instituições americanas ou europeias, por isso diria que a nossa média com a média deles é comparável. A TIC é global e a formação em TIC segue demandas e requisitos também globais. O acesso a TIC pelas empresas também é global.

Então a pergunta a ser feita é se o mercado – ofertantes

técnicas, ferramentas - tem que proporcionar ambientes de discussão, de busca de novas respostas e aplicações e apoiar na construção de novos negócios, mesmo que dentro das “velhas” empresas. Nesse sentido, eu afirmo, os cursos que trilham esse caminho com efetividade de formação são comparáveis a qualquer curso no mundo”, diz.

Um desafio importante da Tecnologia da Informação é o seu alinhamento estratégico com os objetivos das organizações. Nos últimos tempos, esse alinhamento ganhou novos contornos, pois o avanço dos recursos tecnológicos tem oferecido oportunidades para novos negócios, produtos e serviços, propiciando novos posicionamentos estratégicos das empresas.​O médico, o economista, o gestor público e todos os profissionais qualificados têm na informação sua principal ferramenta. Nos cursos de pós-graduação de todos os matizes, é fundamental que os alunos ganhem familiaridade com os recursos de TI disponíveis. “Temos potencial acesso às melhores tecnologias já desenvolvidas, mas ainda carecemos de políticas e recursos para sua disseminação a todos os segmentos da sociedade”, assegura o professor Mauro Spínola.

IMPACTO MERCADOLÓGICO

Eduardo Endo: temos que fornecer ao aluno um conjunto de técnicas para motivar inovações

e demandantes – de educação superior, especialmente de pós-graduação tem se colocado como respostas a essas demandas de abrangência global”, enfatiza.

“Não se atende demandas e requisitos globais sem recursos e sem muito esforço de professores, orientadores, dirigentes e estudantes. O Big Data ampliou grandemente o mercado de TI, abriu novos caminhos, criou novas carreiras, envolveu novos profissionais e aproximou a TI de novas áreas de negócios. A formação do profissional de Big Data precisa dar conta desse cenário, ou seja, além de criar uma expertise em Big Data - seus modelos,

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Os cursos de MBA e Pós têm impactado a colocação dos profissionais. Para o professor Endo, o mercado de TI, por exemplo, tem amadurecido ao longo desses últimos anos, portanto, profissionais que têm somente sua experiência profissional como base de currículo começam a ter mais dificuldade de recolocação e neste sentido especializações começam a ter um peso grande na escolha do profissional.

Para o professor Mauro Spínola, os cursos não determinam essa diferenciação. “A diferença está essencialmente no desempenho das pessoas, mas oferece caminhos para que elas construam os seus caminhos com mais objetividade e consistência. Muitos profissionais de TI, por vezes já com vários anos de experiência, descobrem nos nossos cursos as chaves para desbloquear suas carreiras, exercer liderança mais efetiva e buscar mais satisfação no trabalho.”​ Diversas pesquisas indicam que a formação profissional, em todos os seus modelos, impacta decisivamente na carreira, seja sob a ótica de crescimento, responsabilidade, exposição ou remuneração. Por outro lado, temos visto em todas as áreas, profissionais que não alcançam boas posições e desafios, embora tenham quantitativamente boa formação, ou seja, graduação, cursos livres, pós-graduação, entre outros. “Nesse sentido, precisamos discutir efetividade, qualidade da formação e desempenho pessoal.

Não tenho dúvida de que quem escolheu bons cursos – não necessariamente ou mais caros - cursou efetivamente

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participando das atividades, se expondo à oportunidade de aprendizado e desenvolvimento e teve a sua carreira positivamente impactada pela formação”, argumenta o professor Maurício.

O professor Nicolau da Fia acrescenta: “A nossa experiência com o curso de MBA demonstra que a participação contribui de modo efetivo para a ascensão dos alunos a funções gerenciais e de liderança, frequentemente com recolocação ainda durante o curso. Uma parte dos alunos também usa a capacitação adquirida no curso para se tornarem empreendedores”, diz. “Os currículos dos líderes de TI no mercado mostram, de modo consistente, a sua participação em cursos de pós-graduação e MBA tanto referentes a tecnologias específicas, como os generalistas de gestão de operações e empresas de TI”, conclui.

A hora certa para investir numa pós-graduação é mais um desses assuntos controversos. Enquanto alguns defendem a conquista de um título logo após a faculdade, outros dizem que é melhor esperar.

A pressa tem suas desvantagens. “O que vejo é uma corrida desenfreada por títulos acadêmicos, o que leva ao

Maurício Pimentel: os cursos que criam expertise em Big Data e proporcionam ambientes de discussão são comparáveis a qualquer curso do mundo

subaproveitamento da pós-graduação por falta de experiência ou repertório para absorver as aulas”, diz Rafael Souto, CEO da Produtive.

Por outro lado, profissionais que demoram demais para conquistar um novo diploma depois da faculdade podem ser interpretados como estagnados pelo mercado.

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Seis anos de sucesso e grandes novidades

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ão há assunto mais importante atualmente que a própria Transformação Digital pela qual passam as empresas, mas o evento, que é o maior da América Latina, trouxe um apanhado de assuntos que certamente influenciarão os negócios nos próximos anos. A palestra inicial realizada pelo presidente da AIIM, John Mancini, mostrou um panorama do Enterprise Content Management e como hoje este termo que há anos influencia o gerenciamento das informações corporativas está evoluindo para conceitos mais amplos com vistas aos novos patamares de negócios num futuro não muito distante.

Hoje, especialmente em tempos de crise, crescer, ganhar competitividade, conquistar clientes e oferecer melhores e mais amplos serviços é o caminho que a esmagadora

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maioria das empresas busca. Assim como estratégias para boas práticas de gestão de documentos e informações também. Estas foram as principais tendências das apresentações realizadas durante todo o evento.

Nos auditórios as apresentações dedicadas à gestão tradicional do papel, do Big Data, cloud, social, mobilidade, dos documentos de governo, a experiência do cliente, os novos rumos da gestão dos negócios entre outros temas ligados à gestão das empresas e da tecnologia lotaram as plateias. Foram ao todo 38 palestras, mais de 40 palestrantes nacionais e internacionais.

Se realmente estamos em uma economia impulsionada pelos dados, onde todos precisamos de mais informações, o ECMSHOW 2015 reuniu a nata dos especialistas do mercado global e possibilitou ao grande público

discutir, analisar e conhecer todas essas tendências que descrevem os novos cenários e comportamentos que irão moldar o jeito de fazer negócios nos próximos anos.

SEXTO ANO E CHEIO DE INOVAÇÃO O ECMSHOW completa, em 2015, seis anos de um trabalho bem feito com parceiros e patrocinadores. As dezenas de marcas que participaram nas edições anteriores têm aproveitado o encontro para fortalecer o relacionamento com o público que decide as estratégias de gestão de documentos e informações no Brasil.

Na edição deste ano, o congresso traz grandes novidades no modelo das palestras e temas. Toda a evolução dos negócios com o SMAC (Social Business, Mobilidade, Analytics/BigData e Cloud) será analisado

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“Do papel à transformação digital” foi tema principal do ECMSHOW 2015 que ocorreu nos dias 1 e 2 de setembro, na AMCHAM/ São Paulo. Foram dois dias de intensa troca de conhecimento e com um número expressivo de congressistas: 930 pessoas. por keynotes internacionais, líderes de mercado e os principais especialistas do Brasil.

No formato, a novidade é que o encontro presencial de setembro (em 01 e 02 de setembro) está ligado a mais 10 congressos virtuais durante todo o ano. l ECMSHOW – tradicional congresso internacional de Gestão de Documentos e Informações. 1 Congresso presencial + 6 virtuais. l ECMSHOW Verticais e Negócios – focado nas áreas corporativas e setores da economia que mais avançam no uso da informação como subsídio para gerar competitividade. 1 Congresso presencial. l Information Leaders Forum - para gestores de qualquer empresa que desejam conhecer as novas tendências que trarão uma transformação digital inédita e ajuda-

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rão a aumentar vendas, conquistar clientes e descobrir novos modelos de negócio. 1 Congresso presencial + 4 virtuais.

40 HORAS DE CONTEÚDO Nos auditórios, as apresentações dedicadas à gestão tradicional do papel, do Big Data, cloud, social, mobilidade, dos documentos de governo, a experiência do cliente, os novos rumos da gestão dos negócios entre outros temas ligados à gestão das empresas e da tecnologia lotaram as plateias. Foram ao todo 38 palestras, mais de 40 palestrantes nacionais e internacionais.

As denúncias de corrupção povoam o noticiário dos jornais brasileiros e isso tem comprometido a imagem do governo e causado danos na economia. Por mais que se avance em leis, regras de negócio, fiscaliza-

ção e prisões, ela parece não ceder e alternativas poderiam ser pensadas. Será que a tecnologia e esse momento de importância da informação como subsídio para novas estratégias corporativas poderia ser exemplo?

Poderia a gestão da informação e documentos que conhecemos ser uma arma contra a corrupção? Este foi o tema de encerramento do primeiro dia do evento.

Se realmente estamos em uma economia impulsionada pelos dados, onde todos precisamos de mais informações, o ECMSHOW 2015 reuniu a nata dos especialistas do mercado global e possibilitou ao grande público discutir, analisar e conhecer todas essas tendências que descrevem os novos cenários e comportamentos que irão moldar o jeito de fazer negócios nos próximos ano.

NOV 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 35

Público presente ao ECM SHOW 2015

Fábio Lucchini

Eduardo Pugliesi

Rafael Aielo

Celso Oliveira

Sérgio Leal

Carlos Latourrette

Cezar Taurion

Estande da Nuance

Stand da Certsign

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Espaço de relacionamento e negócios

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Stand da SML

Stand da IBM

Vista da área de exposição do ECM SHOW 2015

Stand da Neomind

Stand da Newgen

Stand da Fluig

Stand da Soft Expert

Stand da Estec

Da dir. para esq. : Luis Gustavo Kiatake, Paulo Pereira e Igor Peianov

38 INFORMATION MANAGEMENT NOV | 2015

Stand da TR Process

Alan Pelz-Sharpe

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Stand Selbetti

Stand da Metrofile

Gilmar Hansen

Stand da DM Docs – Domore

Stand da ABGD

Stand da Epson

Stand da Tecmach

Márcio Barbas

Ewaldo Del Valle

Alexandre Ateheniense

Lucas Pinz

Celso Henrique Poderoso

Geraldo Leon

Manojit Manjudar

Stand da kofax

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NOV 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 39

Márcio Tschima

Christian Ribas

Cláudio Yamashita

Danilo Marques

Douglas Avedikian

Da dir. Para esq.: Carlos Bassi, Wilton Tamane, Oerton Fernandes e José Guilherme Junqueira Dias

Paulo Pereira e Sidney Rivetti

Carlos Alberto Bassi

Delmar Assis

Eunice Avanci

Neemias Alves

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Fermin Pícculo

Marcelo Kramer e Christian Ribas

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NOV 2015 | INFORMATION MANAGEMENT 41

Pedro Júnior

Ana Ligia da Cruz Borges

José Gustavo Correa

Simão Ikeda

Walter Koch

Thom Garcia

Da dir. para esq.: Émerson Mello, Renata Andrade e Carlos Eduardo Salvador

Rey Biancchi

Sérgio Bragatte

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Leandro Jesus

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TECNOLOGIA

Josetti Capusso

Walter W. Koch

A evolução da normalização WALTER W. KOCH é diretor da ImageWare, consultor internacional em Gestão Documental e TI, e professor dos cursos de pós-graduação da Fesp e Unip. Implementou alguns dos maiores projetos do País. Ministra cursos em diversos países da Europa, África e Oriente Médio. Autor do livro Electronic Document Management - Concepts and Technologies, publicado em Dubai, em 2001.

Responsável pelo Treinamento da AIIM no Brasil info@imageware.com.br

*Mais informações podem ser obtidas através do e-mail educa@imageware.com.br ou do site http://guiatraining.com.br

E

xistem diversas entidades internacionais responsáveis pela consolidação e publicação de normas e melhores práticas. Em termos gerais, podemos citar a ANSI, BSI, DIN e NISO. Mais especificamente no mercado da gestão da informação e de documentos encontramos ainda entidades tais como a AIIM, ARMA e o DLM Forum. A ISO, maior entidade mundial no desenvolvimento de padrões internacionais, possui diferentes comitês técnicos relacionados à gestão de documentos.

Os padrões desenvolvidos sob o comitê técnico ISO/TC 46 - Information and Documentation - visam facilitar o acesso ao conhecimento e ajudar a desenvolver ferramentas de automação apropriadas, sistemas computacionais e serviços para obter informação oriunda de bibliotecas, arquivos e organizações.

Já os padrões desenvolvidos sob o comitê técnico ISO/TC 171 - Document Management Applications - visam padronizar as tecnologias e os processos envolvidos na captura, indexação, armazenamento, recuperação, distribuição e comunicação nas aplicações de gestão documental.

No Brasil, a regulamentação da gestão eletrônica de documentos vem sendo desenvolvida por uma série de organizações tais como o BACEN – Banco Central (regulamentação da lei 12865/2014), CFM – Conselho Federal de Medicina em conjunto com a SBIS (prontuário eletrônico), CNJ - Conselho de Nacional de Justiça (MoReq Jus) e Conarq – Conselho Nacional de Arquivos (e-Arq). Equiparável, a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – também vem atuando nesta área por meio da CB14 - Comissão

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de Estudos para a Gestão de Documentos Arquivísticos.

O objetivo da CB14 é elaborar Normas Técnicas Brasileiras para a Gestão de Documentos Arquivísticos, além de representar o Brasil nos TC 46 e TC 171 da ISO. Como participantes nesta comissão, identificamos representantes de organizações tais como Bradesco, CPRM, Fundação Casa de Rui Barbosa, IBRAM, ImageWare, ISSX, Petrobras, SENAC, TransPetro, TRF, UFF, UFRJ, UnB, UniRio, entre outras.

As atividades da CB14 foram retomadas em agosto de 2014 e inicialmente se deliberou sobre as NBR existentes 6033, 9578 e 10519. Atualmente o foco está na tradução das normas ISO 15489 parte 1 e 2 e nas normas ISO 30300 e ISO 30301, que deverão ser apresentadas para consulta pública ainda em 2015.

Os benefícios oriundos da adoção de normas e padrões internacionais são muitos. Entre estes, gostaríamos de destacar o fato de haverem práticas e políticas em comum em diferentes países, culturas e jurisdições; o uso de um sistema aceito internacionalmente para atender aos requisitos de negócio; a possibilidade de definir métricas e mensurar performance; e a prestação de serviços com mais consistência baseado na confiabilidade e usabilidade da informação; resultando na melhoria dos serviços de gestão documental no Brasil através da uniformização das práticas.

Sem esquecer que as normas ISO 9001, a ISO 14001 e a ISO 27001 possuem requisitos de controle de documentos e de registros, atendidos pela norma ISO 30301. www.informationmanagement.com.br

Wilton Tamane

Josetti Capusso

GESTÃO

GPS Corporativo WILTON TAMANE é administrador de empresas especializado em sistemas e técnico em Eletrônica Industrial. Consultor na área de scanners e gerenciamento de documentos wiltontamane@gmail.com

D

irigir um carro tem muita semelhança com dirigir uma empresa. Fazer esta analogia pode ser uma boa forma de entender melhor o valor e a importância da Gestão de Informação na elaboração do Planejamento Estratégico das empresas em geral.

Um ponto básico, de suma importância e imprescindível ao dirigir um carro é planejar onde queremos chegar. Ou seja, saber onde estamos e para onde vamos.

De forma análoga, as empresas precisam saber onde estão e onde querem chegar.

Com base nessas informações, devem elaborar o planejamento estratégico. Para tanto, o acesso a dados e informações, interno e externo, se torna fundamental.

Ao se estabelecer onde estamos e o destino final, podemos traçar o caminho mais adequado. Uma tecnologia ainda em uso é o guia em papel de endereços onde constam mapas com ruas e localidades. Como as informações podem não estar atualizadas e como não dispomos de nenhuma informação adicional, o resultado possível seria despender um tempo maior ou pior, e não conseguir nem ao menos chegar ao destino.

Nos dias de hoje, temos uma tecnologia que atende pelo nome de GPS. Esta tecnologia, além de ter um custo muito baixo, incorpora uma série de recursos. Uma delas seria a atualização constante de ruas e das condições de trânsito e informação simultânea do tempo para chegar ao destino final. Caso ocorram problemas no trânsito, o GPS oferece opções de rotas para o menor tempo de chegada e a distância.

Empresas que hoje não contam com informações atualizadas tanto do mercado onde atuam como todas as informa-

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ções internas correm sério risco de não atingir os objetivos planejados. Além disso, com a falta de dados que indiquem o status atual em relação aos objetivos estabelecidos, as empresas ficam sem referência e sem poder de decisão para eventuais mudanças.

Um problema que tem sido recorrente no uso de GPS está relacionado à segurança do caminho indicado pelo aplicativo. Casos de assaltos ao percorrer ruas de áreas consideradas de alto risco estão cada vez mais frequêntes. Ou seja, caso o caminho sugerido não seja devidamente analisado, podemos ter um final não desejado. O ideal seria um sistema que pudesse analisar uma rota em função da segurança no percurso sugerido, de eventuais ocorrências durante o percurso (manifestações, chuva, acidentes, obras, etc.), por rotas que contemple ruas e avenidas em melhor estado de conservação, rodovias com pedágio. Em relação a dados do veículo, estar integrado com o computador de bordo e indicasse possíveis paradas para abastecimento.

Da mesma forma, caso a empresa não analise os dados de forma correta, ou mais ainda, não colete dados adicionais necessários para se identificar possíveis riscos e ameaças, o resultado pode ser desastroso.

Neste caso, não podemos estar nos amparado somente em uma fonte de dados. Um dos grandes problemas é saber com precisão que tipo de dados, informações e conteúdos que se deve considerar e de que forma processá-los. A noção de que temos muita informação nos remete a considerar que não há necessidade de novas informações.

Quantidade não necessariamente se traduz em qualidade. www.informationmanagement.com.br

GESTÃO DE INFORMAÇÕES E PROCESSOS DE NEGÓCIOS Todas as vantagens a seu favor: uma plataforma de soluções integradas para gestão e análise de informações e dados estratégicos.

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DADOS

Divulgação

Angelo Volpi Neto e Cinthia de O. Freitas (Participação especial de Alonso Decarli)

Recuperação de informações ANGELO VOLPI é tabelião em Curitiba, escritor, articulista e consultor. angelo@volpi.not.br CINTHIA A. FREITAS Professora Titular da PUCPR e Doutora em Informática. almendracinthia@gmail.com

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ados e mais dados! Essa é a moeda de troca que os aplicativos, sites e programas computacionais capturam, processam e devolvem em forma de informação. Mas o que está por trás deste processamento?

Há um mundo a ser explorado em todo este conjunto de dados. Perfil do consumidor, direcionamento de produtos, oferta de serviços e relacionamentos, tudo isto podendo ser conhecido, tratado e processado.

A transformação deste grande volume de dados em formato textual não estruturado em informação útil possibilita a reorganização, avaliação, utilização, compartilhamento e armazenamento de informações e conhecimento. Quem é, onde está e o que motiva o meu cliente?

As técnicas de recuperação da informação, descoberta do conhecimento e mineração de dados auxiliam e permitem responder tais questionamentos.

Em 1951, Calvin Mooers criou o termo Information Retrieval para a área que trata dos aspectos intelectuais da descrição da informação e sua especificação para busca e, também, de qualquer sistema, técnicas ou máquinas que são empregadas para realizar esta operação. A Recuperação de Informações (RI) pode ser estudada sob dois pontos de vista distintos e complementares: um centrado no computador e o outro centrado no usuário. Na visão centrada no usuário o objetivo é estudar o comportamento do usuário, entender suas principais necessidades e determinar

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como esse entendimento afeta a organização e a operação do sistema de recuperação.

Aliam-se à área de RI as técnicas de descoberta do conhecimento e mineração de dados. As técnicas de descoberta do conhecimento visam a conversão de dados brutos em informações úteis. Já as técnicas de mineração compreendem os processos de obtenção de informação de qualidade a partir de grandes volumes de dados estruturados ou não, com ênfase em textos em linguagem natural.

Todas estas técnicas visam descobrir padrões e regras significativas por meio da exploração e análise automáticas ou semiautomáticas em grandes quantidades de dados.

São muitos os algoritmos utilizados que têm se mostrado eficientes, um exemplo é o Facebook que, antes mesmo do usuário, prevê se ele vai iniciar um relacionamento ou terminar um relacionamento. A Upstart, uma companhia do Vale do Silício, está usando com sucesso – já emprestou mais de U$ 135 milhões – a garimpagem de dados para medir o “caráter” e a personalidade de seus potenciais clientes que sob o critério “racional” dos bancos estavam sem crédito.

Você muda muito de número de celular? Tem costume de ler biografias de pessoas bem-sucedidas? Tem muitas multas de trânsito? Troca constantementer de emprego? Olho vivo! Tudo pode servir para medir seu “caraterômetro”.

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Simplicidade nos Processos.

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CRÔNICA Ângelo Volpi Neto

Ao final, só sobrarão as baratas...

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rimeiro foram os tecelões lá no século XVII, depois a lista só cresceu: datilógrafos, bancários, ascensoristas, motoristas de táxi e agora.... a Playboy! Era só que o que faltava, o que será das barbearias e borracharias de beira de estrada? Será que ninguém pensou nisso? E nós, pobres frequentadores? E as coelhinhas? Tão acabando com tudo! Tá certo aquele pessoal que diz que no final só sobrarão as baratas!

Mas, e os políticos, será que serão só eles e as baratas? A primavera árabe bem que tentou e até obteve alguma conta. Por aqui, conseguimos malmente meia dúzia de passeatas que nem fizeram coceira na politicada. Há de surgir uma mente brilhante que produza um app para substituí-los antes do apocalipse!

Assisto a uma nova série – que agora vem em séries – chamada “Humans”. Lá os robôs atingiram aquele nível dos nossos sonhos. Além de deixarem os Jetsons no chinelo em termos de eficiência, são belíssimos, sua aparência os permitem passar por humanos; é a disrupção em seu mais alto grau de excelência. Lavam e passam roupa, limpam a casa, cuidam das crianças e dos idosos, cozinham, batem papo, dirigem e mais, são no padrão das “finadas” da Playboy! E aquilo - que vocês estão pensando neste momento - também fazem, porque - pasmem leitores - tem lá um prostíbulo disruptivo também - lavou tá novo - de verdade!

Claro que nem tudo é perfeito – estou somente no terceiro capítulo – mas como era de se esperar, os desmancham prazeres já hackearam os ditos “sintéticos” - como são chamados - e os problemas de sempre com robôs já começam a surgir. Já estão mentindo, dissimulando, matando e traindo, só espero que

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no final não venha a obviedade deles dominarem o planeta. Já chega o dos macacos, que além de maus eram horrorosos!

Alan Turing deve estar se virando no caixão. Já se foram mais de 60 anos e seu jogo da imitação só está rolando de verdade na ficção. O Google está entrando de sola na parada, seu carrinho ao que parece está cada dia melhor... nas plácidas ruas da Califórnia... quero ver quando tiver que andar por aqui...

Mas pensando bem - ao menos aqui em Pindorama – qualquer robô ganha fácil de nossos políticos cuja “inteligência”, além de superficial é “paranormal” - portanto, qualquer coisa seria melhor que do que temos em Brasília!

Que venham os sintéticos! Viva a economia disruptiva! Antes das baratas, que venha o barato! Ângelo Volpi Neto é tabelião de notas em Curitiba, bel. em Direito, escritor e professor de Direito Eletrônico.

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