Estratégico
PLANO ANUAL
2013
Ficha Técnica: Titulo: Plano Anual 2013 Edição: Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português Autor: Junta Central Revisão: Secretaria Nacional para o Planeamento, Chefia Nacional Paginação: Secretaria Nacional para o Planeamento Composição Gráfica: Design CNE – Gonçalo Vieira Fotos: Foto de Nuno Perestrelo na página 14, 25 e 43 Foto de Ricardo Perna na página 18, 24, 41 e 46
Lisboa,14 de Outubro de 2012 Site: www.cne-escutismo.pt
“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6) Percorrer Caminhos de Esperança é escolher, de uma forma ou de outra, o rumo que conduz a Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Por isso, este desafio é uma forma de aprofundar o conhecimento pessoal, íntimo e profundo com o Senhor Jesus, bem como a relação com Ele. 1 Com João Paulo II queremos contemplar duas dimensões fundamentais: a busca da santidade e a vida do Santo Padre. 2 Na perseverança, Karol encontrou o projeto de Deus a seu respeito, e deixou-se conduzir por ele, ainda que humanamente se sentisse inseguro: a fé em Deus bastava e, por isso, mesmo na dúvida, foi sempre capaz de avançar. Com João Paulo II aprendemos o valor de uma vida santa, e encontramos alento para caminhar. 3
2013-2014
Com João Paulo II contemplamos uma vida plena que atrai para Cristo. 4
João P aulo II 18 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014, p. 18 21 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014, p. 21 3 Ibid 4 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014, p. 22 1
2
CNE - Plano Anual 2013 1
2 CNE - Plano Anual 2013
1. Introdução
4 CNE - Plano Anual 2013
1 . Introdução “(...) decidi proclamar um Ano da Fé. Este terá início a 11 de Outubro de 2012, no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II, e terminará na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, a 24 de Novembro de 2013. Na referida data de 11 de Outubro de 2012, completar-se-ão também vinte anos da publicação do Catecismo da Igreja Católica, texto promulgado pelo meu Predecessor, o Beato Papa João Paulo II,5 com o objectivo de ilustrar a todos os fiéis a força e a beleza da fé. Esta obra, verdadeiro fruto do Concílio Vaticano II, foi desejada pelo Sínodo Extraordinário dos Bispos de 1985 como instrumento ao serviço da catequese e foi realizado com a colaboração de todo o episcopado da Igreja Católica. E uma Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos foi convocada por mim, precisamente para o mês de Outubro de 2012, tendo por tema A nova evangelização para a transmissão da fé cristã. Será uma ocasião propícia para introduzir o complexo eclesial inteiro num tempo de particular reflexão e redescoberta da fé.” 6
De acordo com o desafio lançado pelo Plano Trienal 2011-2014, a todo o Corpo Nacional de Escutas: “ Desejamos, mobilizar toda a Associação a percorrer os três grandes Rumos - adiante descritos em detalhe - “Pessoas”, “Vivências” e “Comunidades”, vivendo pela concretização de iniciativas e acções concretas de vertente sectorial ou comum a toda a Junta Central, as nove metas estratégicas: 1. Envolver os jovens; 2. Formar, qualificar e valorizar os adultos; 3. Investir nas lideranças; 4. Valorizar o método escutista; 5. Formar para a vida; 6. Educar para os valores; 7. Afirmar a identidade; 8. Modernizar, simplificar, desburocratizar e rentabilizar; 9. Colocar as estruturas ao nível local. (...)” 7
Cf. João Paulo II, Const. ap. Fidei depositum (11 de Outubro de 1992): AAS 86 (1994), 113-118. Carta Apostólica, Porta Fidei, Papa Bento XVI, nº 4, http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/motu_proprio/documents/hf_ben-xvi_motu-proprio_20111011_porta-fidei_po.html 7 in Plano Trienal 2011-2014, Corpo Nacional de Escutas, pg. 4. 8 Mensagem da XV Jornada Mundial da Juventude, papa João Paulo II, 2000. 9 Carta Apostólica, Novo millennio ineunte, João Paulo II, (6 de Janeiro de 2001), 57: AAS 93 (2001), 308. 10 Carta Apostólica, Porta Fidei, Papa Bento XVI, nº 5,
Neste terceiro ano, partilharemos os Caminhos de Esperança, a percorrer em comunidade(s), vivendo o desafio inicial do “Caminho”, com a terceira etapa “Vida”, inspirados no exemplo e modelo de vida Beato João Paulo II - pontífice que ficou conhecido como sendo o Papa dos jovens e do sorriso -, e que nos mostrou que a nossa vida, tem que ser sempre vivida com dignidade e amor a Deus e ao próximo, seja em tempo de guerra, de perseguições, de saúde ou de doença. Como ele, também nós somos chamados levar uma vida que nos santifique, respondendo ao seu apelo “Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser dos santos do novo milénio” 8. Nesta última etapa dos Caminhos de Esperança que nos propusemos trilhar, acompanharemos a Igreja de Cristo neste ano da fé, proclamado pelo pelo Bento XVI. Esta transição, entre os dois anos escutistas, será marcada por dois traços comuns quer de Pedro quer de João Paulo II, dois homens de fé que, separados por dois mil anos, tiveram a mesma responsabilidade de conduzir a Igreja, que souberam ler os sinais dos seus tempos e serem “Pastores” dedicados e cujas vidas colocaram sempre ao serviço “das suas ovelhas”. O papa Bento XVI, lembra-nos o pensamento do seu antecessor: “(...) os textos deixados em herança pelos Padres Conciliares, segundo as palavras do Beato João Paulo II, «não perdem o seu valor nem a sua beleza. É necessário fazê-los ler de forma tal que possam ser conhecidos e assimilados como textos qualificados e normativos do Magistério, no âmbito da Tradição da Igreja. Sinto hoje ainda mais intensamente o dever de indicar o Concílio como a grande graça de que beneficiou a Igreja no século XX: nele se encontra uma bússola segura para nos orientar no caminho do século que começa»9” 10 . Por isso, inspiremo-nos em Pedro e em João Paulo II que foram verdadeiros modelos de determinação em Cristo e por Cristo, procurando, também nós, vivermos uma vida em comunhão com o CNE e com a Igreja, por forma a tornarmo-nos verdadeiros exemplos de vida para as nossas comunidades educativas, empenhados no desenvolvimento do Programa Educativo enquanto elemento fulcral da nossa missão de educadores católicos, mas sem nunca deixarmos de ter presente esse instrumento fundamental que é a formação de dirigentes que onde o «ser» terá sempre uma predominância sobre o «saber fazer» e sobre o «saber», pois é a pessoa no seu todo, capaz de ser exemplo de vida para os jovens que nos são confiados, que constitui o cerne do nosso modelo de formação de adultos. Desta forma daremos uma dimensão de vida ao nonagésimo aniversário do Escutismo Católico em Portugal identificando-nos com essa plêiade infinita de escutas que construíram a nossa História coletiva e que assim enriquecida transmitiremos com honra e com orgulho às novas gerações.
5 6
CNE - Plano Anual 2013 5
6 CNE - Plano Anual 2013
2. Din창mica Trienal
8 CNE - Plano Anual 2013
2. Enquadramento Temático Trienal 11 2012.2013 VERDADE Tema “Tu és o Messias, o Filho de Deus Vivo” (Mt 16, 16) Personagem Pedro
2013.2014 VIDA
Símbolo Chaves
2012-2013
Pedro
Tema “Jovens de todos os continentes, não tenhais
Referências Apóstolo/Coluna da Igreja “(...) O Apóstolo Pedro representa a firmeza – que é dada pela Igreja na pessoa de Pedro – no reconhecimento de Jesus como Messias. (…) O seu processo de conhecimento de Jesus foi gradual, com algumas etapas de dúvida
medo de ser os santos do novo milénio!”
2013
[Mensagem da XV Jornada Mundial da Juventude, 2000]
Personagem João Paulo II
2013-2014
João P aulo II
Símbolo Báculo
ou de fragilidade, mas sempre marcado por uma grande sinceridade, espontaneidade e
Referências
ardente paixão pelo Mestre (…)
A busca da santidade/A vida do Santo Padre (…) Cristo veio ao mundo para que pudéssemos ter a vida em abundância (Jo 10, 10). (…) João Paulo II atribuiu no seu pontificado uma notória centralidade a Cristo na relação com o todo da pessoa humana (…)
11
a partir de Plano Trienal 2011-2014, Corpo Nacional de Escutas.
CNE - Plano Anual 2013 9
10 CNE - Plano Anual 2013
3. Temรกtica, Desafio, Modelos e Valores do Ano
12 CNE - Plano Anual 2013
3. Temática, Desafio, Modelos e Valores do Ano12 “(...) Na origem do processo de criação de tudo, no Escutismo, estão os jovens.(...) E do diálogo entre imaginário e a sua intenção educativa, que é transmitir aos jovens o ideal de vida, sintetizado no Espírito Escutista, nasce a Mística, que dá forma, alma e conteúdo ao Jogo Escutista. (...)” 13
2013.2014
VIDA
“Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser os santos do novo milénio” Tema “Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser os santos do novo milénio!” [Mensagem da XV Jornada Mundial da Juventude, 2000]
2013-2014
Personagem João Paulo II Símbolo Báculo Referências A busca da santidade/A vida do Santo Padre
João P aulo II Cristo veio ao mundo para que pudéssemos ter a vida em abundância (Jo 10, 10). Sempre que o Homem vive infeliz, desanimado, triste, esmagado, oprimido, desrespeitado, etc., Deus “sofre” com o Homem. O desígnio de Deus em relação à Humanidade é um desígnio de paz, saúde, felicidade, realização plena e, em última análise, salvação. Por isso, a pessoa humana deve ter altas aspirações e nunca se contentar com uma existência medíocre, falhada e, sobretudo, desperdiçada. No mundo de hoje predomina uma lacuna de esperança na vida de tantas pessoas, seja por motivos de ordem económica, política, cultural, religiosa (quando a religião é tida exclusivamente como tradição ou quando ignora a revelação cristã), ou outros. Por isso, importa afirmar que, no acolhimento da vida que vem de Deus ou, no acolhimento de Deus na vida e, acima de tudo, no acolhimento de Cristo, a própria Vida, está o caminho do Homem. João Paulo II atribuiu no seu pontificado uma notória centralidade a Cristo na relação com o todo da pessoa humana. Fê-lo no seu discurso inaugural, desenvolveu-o na sua 12 13
primeira carta encíclica, de certa forma programática (Redemptor Hominis de 1979) e, ao longo dos muitos e fecundos anos de exercício do múnus petrino, deixou essa dimensão bem patente, em inúmeros discursos e nos principais documentos oficiais. As palavras com que inaugurou o seu pontificado falam por si: “Não tenhais medo de acolher Cristo e de aceitar o seu poder! (…) Não tenhais medo! Abri, de par em par, as portas a Cristo! Ao seu poder salvador, abri as fronteiras dos Estados, os sistemas económicos e políticos, os vastos campos da cultura, da civilização e do desenvolvimento! Não tenhais medo!” (22/10/1978). Está claro que, para João Paulo II, a vida humana precisa da Vida que é Cristo, ainda mais do que a terra sequiosa precisa de água. Com João Paulo II queremos contemplar duas dimensões fundamentais: a busca da santidade e a vida do Santo Padre. A BUSCA DA SANTIDADE Karol Wojtyla revelou desde muito cedo um particular empenho na busca de uma vida santa. Recebeu o batismo cerca de um mês depois do seu nascimento e, por isso, começou aí a sua vocação à santidade. A sua vida humana esteve sujeita a duríssimas provas, nomeadamente o prematuro falecimento de sua mãe e também, três anos depois, do seu irmão mais velho, o início dos seus estudos teológicos na clandestinidade, um grave atropelamento que o vitimou, as perseguições nazis, etc.. As dificuldades foram sempre muitas e variadas mas, no espírito deste jovem polaco crescia, acima de tudo, o desejo de acolhimento do chamamento de Deus, ou seja, da sua vocação cristã. Na perseverança, Karol encontrou o projeto de Deus a seu respeito, e deixou-se conduzir por ele, ainda que humanamente se sentisse inseguro: a fé em Deus bastava e, por isso, mesmo na dúvida, foi sempre capaz de avançar. Com João Paulo II aprendemos o valor de uma vida santa, e encontramos alento para caminhar. A VIDA DO SANTO PADRE A vida deste homem transformou-se quando, em 1978, foi eleito Papa mas, no essencial, aquele que agora se sentava na cátedra de Pedro era o mesmo que em toda a sua vida buscara o cumprimento da vontade de Deus. Mudou o horizonte da sua ação, manteve-se o conteúdo. O seu pontificado, escusado é dizê-lo, foi extraordinário. Como elemento inspirador, é forçoso sublinhar a sua aceitação do sofrimento que a doença lhe trouxe e a
cit. Plano Trienal 2011-2014, Corpo Nacional de Escutas, pg. 21 e 22 NUNO, Pe. José. Mística e Simbologia do CNE, p.13 e 14. Edições do Corpo Nacional de Escutas. Lisboa, 2001.
CNE - Plano Anual 2013 13
maneira como a considerou ser participação nos sofrimentos de Cristo. Da sua profunda e mística união a Cristo é testemunha o báculo que o acompanhou, em forma de Cruz. João Paulo II deu também assinalável exemplo na busca de diálogo com todos os setores da sociedade, com membros de outras religiões, com pessoas de diferentes países e culturas. Sem condicionantes de ordem diplomática, ou outros, dirigiu corajosas palavras de súplica de paz que ecoam ainda no coração de muitos que o ouviram. Foram igualmente corajosas as suas palavras de defesa dos pobres e de denúncia dos esquemas coletivos de pecado social geradores de injustiças. Este grande Papa defendeu firmemente a vida humana, em todos os seus estádios. Não receou ameaças, apesar de essas serem reais e até se terem concretizado (1981), e apelou, por toda a parte, ao regresso dos corações para Cristo redentor. Por último, estabeleceu com a juventude uma ligação ímpar, não cessando de convidar todos para o caminho da santidade. Com João Paulo II contemplamos uma vida plena que atrai para Cristo.
14 CNE - Plano Anual 2013
4. Plano Anual 2013
16 CNE - Plano Anual 2013
4. Plano Anual 2013 4.1.
Chefia Nacional > Chefe Nacional “A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Baptismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22). ».” 14 “Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora um tal pressuposto não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado” 15 “De facto, em nossos dias ressoa ainda, com a mesma força, este ensinamento de Jesus: «Trabalhai, não pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que perdura e dá a vida eterna» (Jo 6, 27). E a questão, então posta por aqueles que O escutavam, é a mesma que colocamos nós também hoje: «Que havemos nós de fazer para realizar as obras de Deus?» (Jo 6, 28). Conhecemos a resposta de Jesus: «A obra de Deus é esta: crer n’Aquele que Ele enviou» (Jo 6, 29). Por isso, crer em Jesus Cristo é o caminho para se poder chegar definitivamente à salvação.” 16 Carta Apostólica, Porta Fidei, Papa Bento XVI, nº 1, Ibidem, nº 2. Ibidem, nº 3. 17 Pe 1, 5-9. 18 Homilia do papa João Paulo II no início do seu pontificado.
Inspirados por estas palavras de Bento XVI, para fundamentar a proclamação do ano da Fé e no seguimento do conselho de Pedro, na sua segunda Carta, que nos impele a sermos verdadeiros cristãos: “Por este motivo é que, da vossa parte, deveis pôr todo o empenho em juntar à vossa fé a virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento a temperança; à temperança a paciência; à paciência a piedade; à piedade o amor aos irmãos; e ao amor aos irmãos a caridade. Se tiverdes estas virtudes e elas forem crescendo em vós, não ficareis inativos nem estéreis, relativamente ao conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. E quem não tiver estas virtudes é um cego que mal pode ver e que deixou cair no esquecimento a purificação dos seus pecados de outrora.”17, respondendo Também ao apelo de João Paulo II, na homilia da sua primeira Missa solene, na Praça de São Pedro: “Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo! Ao Seu poder salvador abri os confins dos Estados, os sistemas económicos assim como os políticos, os vastos campos de cultura, de civilização e de progresso! Não tenhais medo! Cristo sabe bem «o que é que está dentro do homem». Somente Ele o sabe!” 18. João Paulo II alertou-nos para o facto desta relação com Cristo ser a condição fundamental e de suporte para todas as outras relações do homem nas diversas vertentes da sua vida. Como elas se enquadram, diremos nós, neste nosso princípio fundamental do Corpo Nacional de Escutas: “O Escuta orgulha-se da sua Fé e por ela orienta a sua vida”. Aproveitemos estes ensinamentos para trabalharmos o aprofundamento da nossa fé e sintonizarmos a nossa vida com a vida de Cristo dando assim testemunho da Boa Nova a todos os que nos rodeiam.
> Chefe Nacional Adjunto Em planos anteriores temos vindo a fazer referência às áreas da Chefia Nacional sob coordenação do Chefe Nacional Adjunto [CNA]: para além das funções inerentes à função, está-lhe também atribuída a coordenação e desenvolvimento do trabalho nas áreas da Comunicação e Imagem, revista Flor de Lis, Design e Publicações, Informática, SIIE e, ainda, as Relações com a Fraternidade de Nuno Álvares [FNA]. No ano de 2013, já na continuidade de decisão da Junta Central tomada no decorrer de 2012, foi também atribuída ao CNA a coordenação das Comemorações dos 90 Anos do CNE, a decorrerem até ao final de 2013.
14 15 16
CNE - Plano Anual 2013 17
Tal como habitualmente referimos na introdução a cada plano, as áreas coordenadas pelo CNA são quase na totalidade áreas de suporte ao trabalho das secretarias nacionais, regiões e todo o CNE em geral. Desse modo, muito do trabalho desenvolvido nestes sectores não se traduz em iniciativas ou ações descritas no plano, concretizando-se antes no dia-a-dia, a cada semana ou em cada mês que passa, ciclicamente. São muitas funções desempenhadas por várias equipas, cujo resultado é pouco visível por estarmos já habituados a dele dispor. Por isso é justo lembrar aqui os muitos colaboradores, voluntários ou profissionais, que levarão a cabo essas funções em mais um ano de atividade. Este ano de 2013 destacar-se-á pelas iniciativas no âmbito das Comemorações do 90 Anos do CNE. Será um projeto constituído por uma série de iniciativas e atividades a realizar em todos os níveis da associação, que terão responsáveis específicos atribuídos (secretarias nacionais, estruturas intermédias ou dirigentes individuais eventualmente associados em equipa), sob coordenação de uma equipa a que chamámos Equipa Nacional para as Comemorações dos 90 Anos do CNE [EN90A]. O lema “90 Anos a Educar para a Vida” será o fator comum de um leque de atividades que nos propomos dinamizar, cuja realização será de âmbito nacional, mas que se pretendem vividas, sobretudo, ao nível local ou regional. São objetivos destas comemorações, dentro do CNE, celebrar, reforçar o espírito de corpo e valorizar o património pedagógico e cultural que adquirimos ao longo de todo este tempo. Mas também vamos comemorar “virados para fora”, para as famílias, para os jovens, para a Igreja e para a sociedade em geral, afirmando nosso perfil educativo, afirmando aquilo que sempre temos sido. Em paralelo com as comemorações dos 90 anos do CNE, será também celebrado o Centenário do Escutismo Católico, celebração esta que se realizará mundialmente, por determinação da CICE. O ano de 2013 será também um ano de final de mandato, em que se dedicarão energias a terminar ações e iniciativas lançadas em anos anteriores, que se prolongaram no tempo. O otimismo do planeamento inicial foi-se revelando ao longo do tempo, demonstrando-se que a “disponibilidade voluntária” implica um ritmo mais lento do que o previsto no planeamento inicial do triénio. 2013 será também um ano de novas ações, que poderão ser verificadas no quadro abaixo. O Plano Trienal 2011-2014 era vasto, envolvendo um esforço grande e crescente ao longo dos 3 anos do mandato da atual Junta Central que tentaremos cumprir na totalidade ou, pelo menos, nos seus pontos mais importantes.
18 CNE - Plano Anual 2013
Tal como em anos anteriores, destacamos a área da Comunicação como aquela em que mais se investirá, face a anos anteriores, por opção mas também por inevitabilidade. De facto, a gestão dos meios de comunicação, a gestão dos seus conteúdos e a relação com os nossos interlocutores nessa matéria são, não só, tarefas com relevância crescente nos tempos que correm e na sociedade em que vivemos, mas também necessidades a que temos de dar resposta por sermos confrontados com realidades que isso exigem, pois o CNE e a sua organização não têm a tradição e experiência no lidar com essa exigência. A obrigatoriedade de entrega do censo anual através do SIIE, aprovada em 2012 em Conselho Nacional, implica uma responsabilidade acrescida de todos os envolvidos, começando pela ENSIIE, que dá a apoio ao funcionamento dessa ferramenta administrativa. O suporte a 100% da associação na utilização do SIIE é, por isso, uma prioridade para 2013, a par com a implementação do plano de desenvolvimento contínuo desse sistema, com o incremento constante de novas funcionalidades, rumo à maior automatização dos processos administrativos da nossa organização. Das novas funcionalidades, destacamos o amadurecimento do módulo de inscrição em atividades, da maior utilidade para os níveis intermédios e nacional do CNE ou, ainda, a uma nova versão do SIIE, a lançar após o ciclo dos censos, com grande quantidade de funções novas.
Chefia Nacional Titular
Iniciativa
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista/Obj Trienal
Indicador de Avaliação
Reuniões com as Juntas Regionais
CN
17 de março de
Fátima
Chefes Regionais
7.1 / 8.2 / 8.3
Participantes
Desenvolvimento de contactos informais permanentes de apoio e
CN
Permanente
--------
Chefes Regionais
8.3 / 8.4 / 9.1
--------
Reuniões com as Juntas Regionais, em cada região
CN
Mensal
Sede de
Juntas Regionais
Acompanhar e apoiar as diligências desenvolvidas no âmbito da
CN
Permanente
2013
Chefe Nacional
acompanhamento às regiões Memorando da reunião
Regiões --------
--------
SNG, no desenvolvimento dos projectos “Fátima” e “Fundação” Garantir uma articulação próxima com a Mesa dos Conselhos Na-
CN
Permanente
--------
--------
CN
Mês de Janeiro
--------
--------
CNA
Permanente
A definir
Geral
ENC, GI
Maio e
A definir
ENC, GI, ENFL, ENDP,
cionais e com o Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional Restabelecer o Núcleo de Filatelia do CNE
Manter contacto regular com a FNA para gestão de acções com envolvimento ou interesse mútuo Realizar wokshops sobre gestão da comunicação para membros das equipas de comunicação do nível nacional e intermédios Participar em acções de formação sobre comunicação
ENI, JJRR, JJNN
Novembro ENC
A definir
A definir
ENC, GI, ENFL, ENDP, ENI
Chefe Nacional Adjunto
7.1 / 9.2 / 9.5
Promover encontro geral das equipas da área da comunicação do nível nacional Implementar Política de Comunicação Interna
ENC, GI, ENFL,
A definir
A definir
ENDP, ENI ENC
ENC, GI, ENFL, ENDP, ENI
Janeiro -
Nacional
Geral
Dezembro Definir plano anual de comunicação interna do CNE
Definir e implementar plano de comunicação para actividades ou
ENC
Janeiro
Nacional
Geral
ENC, GI
Permanente
Nacional
Geral
projectos do nível nacional Manter e aumentar rede de responsáveis da comunicação com
ENC
Permanente
Nacional
Responsáveis da comunicação ao nível central e intermédio
ENC
Permanente
Nacional
Agrupamentos
níveis intermédios Criar ferramentas de comunicação para o nível local
8.2 / 8.3 / 8.4
8.2 / 8.3
--------
--------
2.3
2.3
7.2
7.2
7.2
7.2
7.2
7.2
Materialização das iniciativas --------
--------
Realização de 2 reuniões
Realizar 2 workshops com mais de 15 participantes cada Participar em 2 acções de formação com pelo menos 2 participantes cada Realização de 1 encontro
Aplicar durante pelo menos 6 meses Produção de plano
Produzir planos para 2 actividades/projectos Pelo menos 15 regiões aderirem Criar 1 ferramenta
CNE - Plano Anual 2013 19
Chefia Nacional Implementar modelo de intervenção do CNE nas redes sociais
ENC
Janeiro - Junho
Nacional
Geral
7.2
Concluir no prazo
Desenvolver ferramentas de apoio à divulgação do escutismo no
ENC
Permanente
Nacional
Geral
7.4
Criar 1 ferramenta
ENC
Permanente
Nacional
Geral
7.4
Concluir no prazo
ENC
Janeiro -
Nacional
Geral
7.2
Iniciar a comunicação com
Nacional
Geral
7.2
Concluir no prazo
Nacional
Geral
7.4
Produzir em média 1
exterior da associação Implementar plano de acção relativo a referências informais online ao Escutismo e CNE Promover estudo sobre a marca CNE/Escuteiros Católicos perspectivando a sua evolução e comunicação Requalificar o portal nacional do CNE
a rede
Dezembro ENC
Janeiro Dezembro
Organizar arquivo classificado de clipping
ENC
Janeiro -
comunicado por mês
Chefe Nacional Adjunto
Dezembro Desenvolver vídeo promocional do CNE
ENC
Janeiro -
Nacional
Geral
7.4
municados sobre actividades
Julho Implementar plano de acção do projecto “Rede Informal de Colabo-
GI
Permanente
Nacional
Geral
7.2
Publicar pelo menos 1 kit informativo
radores Profissionais da Comunicação” Proporcionar mais recursos humanos à equipa do Gabinete de
Produzir pelo menos 6 co-
GI
Janeiro - Junho
Nacional
Exterior
7.4
Concluir no prazo
GI
Permanente
Nacional
Exterior
7.4
Dar resposta a todas as
Imprensa Produzir regularmente comunicados para os media sobre temas
solicitações
relevantes do CNE e do escutismo em geral Apoiar activamente as equipas de comunicação das actividades nacionais no seu trabalho com os media, nomeadamente nas comemorações dos 90 Anos Criar materiais informativos adicionais sobre o CNE e Escutismo, destinados aos media, a disponibilizar na Área de Imprensa do portal do CNE
GI
Permanente
Nacional
Exterior
7.4
Concluir no prazo
GI
Janeiro - Junho
Nacional
Exterior
7.4
Conseguir pelo menos 3
Realizar análise da presença efectiva do CNE nos órgãos de Comu-
GI
anunciantes Nacional
Geral
7.4
Conseguir pelo menos 50 assinaturas
Fevereiro
nicação Social Apoiar e acompanhar a participação de membros do CNE em situa-
Janeiro -
GI
Permanente
Nacional
Exterior
7.4
Concluir no prazo
ENFL
Janeiro - Junho
Nacional
Geral
9.4
Publicar pelo menos 5
ções de exposição mediática Reeditar a revista Flor de Lis, em versão digital, desde o 1º número
artigos
20 CNE - Plano Anual 2013
Chefia Nacional Promover a venda de publicidade na Flor de Lis
ENFL
Permanente
Nacional
Geral
9.4
Conseguir pelo menos 3 anunciantes
Desenvolver projecto de promoção e gestão de assinaturas
ENFL
Permanente
Nacional
Geral
9.4
Conseguir pelo menos 50 assinaturas
ENFL
Janeiro - Junho
Nacional
Geral
9.1
Concluir no prazo
ENFL
Permanente
Nacional
Geral
7.2
Publicar pelo menos 5
Promover acção de formação para colaboradores da Flor de Lis
ENFL
A definir
Nacional
ENFL
7.2
Requalificar a Flor de Lis Online
ENFL
Janeiro -
Nacional
Geral
7.2
Realizar pelo menos 1 acção de formação para toda a equipa Concluir no prazo
Publicar e organizar de forma expedita e online os Actos Oficiais, incluindo soluções de pesquisa de documentos Traduzir, adaptar e publicar artigos de revistas estrangeira, congé-
artigos
neres à Flor de Lis, resultantes de parceria com outras associações
Chefe Nacional Adjunto
Dezembro Criar um conselho editorial para a Flor de Lis
ENFL
Permanente
Nacional
Geral
8.2
Reunir uma vez por ano
Desenvolver um planeamento estratégico para a Flor de Lis
ENFL
Janeiro - Março
Nacional
Geral
9.3
Concluir no prazo
Implementar plano de acção para adaptação das áreas de publica-
ENDP
Janeiro -
Nacional
Geral
2.3
Concluir no prazo acções
ções e de comunicação do CNE ao acordo ortográfico Promover concurso nacional de fotografia escutista
planeadas para esse prazo
Dezembro ENDP
Abril -
Nacional
Dezembro Passar de fotolito a versão digital pelo menos 3 livros de uso corren-
ENDP
te no CNE Promover projecto de arquivo fotográfico digitalizado do CNE
Janeiro -
Todos os
7.2
Concluir no prazo
associados Nacional
Geral
9.5
Concluir no prazo
Nacional
Geral
9.5
Iniciar processo de digitalização e primeiras publicações no prazo
Dezembro ENDP
Janeiro Dezembro
Criar e divulgar base de dados de publicações do CNE
ENDP
Janeiro - Março
Nacional
Geral
9.5
Concluir no prazo
Criar um plano de desenvolvimento da área informática
ENI
Janeiro - Junho
Nacional
Geral
9.3
Criação do plano
Implementar um plano de desenvolvimento da área informática
ENI
Janeiro -
Nacional
Geral
9.3
Concluir no prazo acções
Dezembro
CNE - Plano Anual 2013 21
Chefia Nacional ENI
Janeiro - Junho
Nacional
Geral
9.3
Concluir no prazo
ENI
Permanente
Nacional
Geral
9.1, 9.3
Reunir uma vez por ano
ENSIIE
Permanente
Nacional
Geral
9.3
Relatório anual
ENSIIE
Permanente
Nacional
Geral
9.3
Criação do plano
ENSIIE
Permanente
Nacional
Geral
9.3
Relatório anual
Disponibilização de ferramenta para utilização nos sites do CNE que permita a gestão de inscrições em eventos, com validação integrada com o SIIE
ENSIIE
Permanente
Nacional
Geral
9.3
Utilização da ferramenta em
Realização da actividade “48h de Voluntariado” nos agrupamentos
EN90A
23 e 24-02-13
Nacional
Agrupamentos
-
300 projectos realizados
Realização da actividade “90 Árvores” nos agrupamentos
EN90A
Novembro
Nacional
Agrupamentos
-
300 agrupamentos ade-
Documentar procedimentos e definir planos de segurança informática dos sistemas geridos pela ENI Melhorar a qualidade de serviço das plataformas informáticas ao serviço do CNE Colaborar no levantamento de necessidades e funções a
Chefe Nacional Adjunto
informatizar no âmbito do SIIE Colaborar na implementação de um plano de desenvolvimento contínuo e sistemático de novas funcionalidades no SIIE Colaborar na implementação de um sistema de avaliação periódica do SIIE, da sua utilização e impacto
3 actividades
rentes Missa de acção de graças
Dinamização do programa de comemorações dos 90 anos do CNE
22 CNE - Plano Anual 2013
EN90A
EN90A
26-05-2012
Permanente
Braga
Nacional
Representantes de todas as regiões e núcleos e escuteiros de Braga
-
Geral
-
Todas as regiões representadas -
4.2.
São estas as actividades constantes no plano trienal (como se indicará em cada caso, pela referência numérica) que nos propomos realizar no segundo ano (2012-2013): Desenvolver projectos de voluntariado junto de instituições de apoio social – 2.1
Assistência Nacional Apresento aqui o plano da Assistência Nacional para 2012/2013 que já foi anteriormente divulgado, por este estar orientado segundo “ano escutista” ou “ano pastoral” e por abranger o período correspondente ao final do segundo mandato do atual Assistente Nacional 2012.2013_VERDADE Tema “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo”( Mt 16,16); No ano escutista 2012-2013, a Assistência propõe-se desenvolver um conjunto de actividades que vise, em última instância, proporcionar um encontro com a Verdade, que é Cristo. Num contexto predominantemente relativista, em que se apregoam múltiplas verdades e se defende o pluralismo de escolhas e o primado absoluto do subjectivismo, como aparente sinal de liberdade e de emancipação, importa promover o encontro pessoal com Aquele que é imutável, Aquele que não depende de nenhuma condicionante subjectiva, o único que liberta verdadeiramente o ser humano: Cristo Jesus, a Verdade. Só no encontro com a Verdade o coração do Homem se encontra plenamente a si mesmo; só na contemplação da Verdade se vislumbra a razão de ser da existência humana; só na vida orientada pela Verdade se descobre o caminho da caridade e da partilha e, acima de tudo, o caminho para Deus. A firmeza petrina no reconhecimento de que Cristo é o Messias, é hoje a firmeza da Igreja de que somos parte. Por esse motivo, aprender a docilidade à Igreja, e à sua doutrina, afigura-se como meio privilegiado de acolhimento d’Aquele que a Igreja proclama e anuncia perenemente. Assim, a nossa grande figura de referência, e poderoso intercessor junto de Deus, será neste ano o Apóstolo S. Pedro. 2013.2014_VIDA Tema: “Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser os santos do novo milénio!” [Mensagem da XV Jornada Mundial da Juventude, 2000]
Pretendemos desenvolver projectos de cariz social que possam envolver sobretudo Pioneiros, Caminheiros e Dirigentes, a nível nacional (não excluindo totalmente a hipótese de envolver todas as secções, consoante os projectos em causa). Não está definido quem será o parceiro social, nem quantos serão. A ideia consiste em aproveitar projectos já em curso, que se possam adequar na pedagogia escutista, divulgando-os internamente e potenciando a participação dos escuteiros neles. Neste caso, trata-se de projectos pontuais. . Realizar encontros com Assistentes Regionais – 2.3 À semelhança do ano anterior, neste ano pastoral, pretendemos realizar um destes encontros. Trata-se de criar um espaço de encontro dos Assistentes Regionais e, simultaneamente, um espaço de debate e de partilha. Como é habitual, em princípio, o encontro contará com a presença de um sr. Bispo membro da Comissão Episcopal Laicado e Família, como costuma acontecer, bem como do Chefe Nacional. O encontro terá lugar no mês de Outubro. Realizar Retiro Espiritual para Dirigentes – 2.4, 6.1, 6.2, 6.4 Para fortalecimento espiritual dos Dirigentes (particularmente os que estão mais empenhados a nível nacional, e com menor ou nenhuma ligação local), pretendemos oferecer a possibilidade de realização de um retiro espiritual. Contribuir para o maior conhecimento e participação do CNE nas actividades da Conferência Internacional Católica do Escutismo (CICE) – 4.5 Sendo o CNE membro fundador da versão mais moderna da Conferência Internacional Católica do Escutismo (CICE), e tendo o CNE desempenhado sempre um importante papel activo nesta Conferência (actualmente o CNE tem um membro no Comité Europeu da CICE, além de o Assistente Nacional do CNE ser também o Assistente da Região Europa-Mediterrâneo da CICE), pensamos ser importante dar ao conhecer ao CNE este importante organismo de promoção do escutismo católico, que faz a ponte entre a Santa
CNE - Plano Anual 2013 23
Sé e o Movimento Escutista. Para isso, iremos usar a Flor de Lis e o Site e tentaremos ainda publicar algum subsídio pedagógico que possa ser divulgado por toda a associação. Dar a conhecer a figura do Pe. Jacques Sevin, fundador do Escutismo Católico – 6.2 A especificidade católica do escutismo que praticamos encontra as suas raízes teóricas, essencialmente, no Pe. Jacques Sevin, S. J.. Além da influência italiana, que concomitantemente ajudou a moldar o escutismo católico em Portugal, o contributo deste padre jesuíta francês foi e é determinante. Pela primeira vez, o Pe. Sevin desenvolveu um trabalho de reflexão sobre o escutismo numa perspectiva católica, e é essa a génese do que ainda hoje somos. Por isso, e porque existe um grande desconhecimento nacional sobre esta temática, e sobre esta grande figura do escutismo católico, pretendemos promover o seu conhecimento. Isso será feito com recurso aos métodos pedagógicos disponíveis, nomeadamente o uso da Flor de Lis e do Site, bem como a publicação explícita de outros materiais. Se tal for possível, e em ligação com a Secretaria Nacional Pedagógica, tentaremos ainda levar esta questão aos habituais espaços de reflexão e formação para os Dirigentes. Realizar uma peregrinação a Israel – 6.2 A peregrinação a Israel inserir-se-á num caminhada de aprofundamento do conhecimento de Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Esta peregrinação terá 3 grandes momentos: preparação, realização, disseminação. Neste ano propomos realizar o primeiro destes momentos: a preparação. Depois de divulgar a iniciativa e de receber as inscrições, formar-se-ão pequenas unidades que, ao longo de um itinerário, irão fazer um estudo bíblico, histórico-geográfico e espiritual, como preparação para a peregrinação propriamente dita a Israel. Implementar o curso de formação litúrgico-musical – 6.6 Este curso, no caso de já ter tido antes uma primeira edição, terá neste ano a segunda, com vista a servir os interesses dos agentes de pastoral litúrgico-musical e as necessidades das comunidades ou Agrupamentos a que pertencem.
24 CNE - Plano Anual 2013
4.3.
“Todo o fim é contemporâneo de todo o princípio; só a nossos olhos vem depois”.
nil (youth empowerment) e um conselho de reflexão e estratégia pedagógica dedicado ao agrupamento enquanto comunidade educativa constituirão dois pontos altos em termos de reflexão e alargamento de horizontes para trabalho futuro. Porque todo o fim encerra em si um começo… Iniciamos o ano de 2013 já em pleno ano escutista dedicado a São Pedro, este quase coincidente com o Ano da Fé proposto por Bento XVI. Trata-se de um duplo desafio, que congrega em si mesmo o (re)conhecimento da nossa identidade, iniciado em São Pedro, como primeiro Papa, e presente agora em Bento XVI. O fim torna-se assim contemporâneo do início. ’
Agostinho Silva
E eis-nos no início de um novo plano que encerra em si mesmo o fim de um triénio. Este será, assim, um ano de conclusão de alguns projetos e processos, marcando eles próprios o início de outros. No programa educativo será, uma vez mais, um ano dedicado à consolidação da implementação do programa educativo. Neste âmbito, o desenvolvimento e disponibilização de ferramentas para a aplicação do método, o desenvolvimento e enriquecimento do site de recursos pedagógicos, os encontros com chefes de unidade e a coordenação com as regiões em sede de comités do programa educativo merecerão o maior e melhor esforço de nossa parte. Em termos de atividades, destaque para o Oceanos’13 e para o Moot no Canadá. Na área dos adultos, será o tempo de passar para a implementação do novo sistema de formação, para qual tantos deram o seu contributo. Será o ano de criar e desenvolver as normas de formação, mas também os documentos orientadores, os materiais formativos e as ferramentas de gestão necessárias para o arranque do percurso inicial de formação de dirigentes já no início do ano escutista 2013-14. Quanto à área dos projetos, a intenção passa por continuar a diversificar e enriquecer a oferta educativa nos âmbitos da inclusão, do nosso papel interventivo na sociedade, da educação para os valores e da vida em campo, com a produção e publicação de documentos e ferramentas pedagógicas. Uma sessão de estudo internacional dedicada ao envolvimento e à emancipação juve-
CNE - Plano Anual 2013 25
Titular
Iniciativa
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista/Obj Trienal
Indicador de Avaliação
Acompanhamento do Cenáculo através de Dirigentes Observadores
ENCC / EPYE
Permanente
Nacional
Cenáculo
1.2. / 1.5. / 1.6.
Participação permanente de
Acompanhamento dos processos de reconhecimento da educação
ENAd
Permanente
Nacional
Geral
/ 4.4.
dois Dirigentes
7.5.
Definição e defesa de
não-formal “Ágora” Inter-Regional
Animação de Contingente CNE ao Moot 2013
Animação do Espaço 34 – Auditório da Sede Nacional
posição interna Cenáculo
10-14.Abril
Kandersteg
Representantes designados
/ 4.4.
ENCC/ENA
Janeiro-Outubro
Nacional
Caminheiros, Companheiros e jovens Dirigentes
4.5. / 5.6.
Lisboa
Público em geral
2.2. / 2.3. 3.2. / 4.1. / 4.4. / 5.5. / 6.1. / 6.2. / 6.5. / 6.6. / 8.2.
Pelo menos 12 iniciativas
SNP
Janeiro-
Secretário Nacional Pedagógica
Dezembro
1.2. / 1.5. / 1.6.
Envio de 2 participantes
Manter o nível de participação de 2010
Aprovação das novas Normas de Formação
EPRSF
Maio
Nacional
Geral
2.5
Aprovação das Normas
Comité Nacional de Adultos
ENAd
09-10.Março
Madeira
1.3./ 8.2. / 8.3. /
Participação 75% Regiões
A definir
A definir
Responsáveis Nacionais e Regionais da Formação
Comité Nacional do Programa Educativo
ENPE
A definir
A definir
A definir ENPE
8.4. / 8.5. 1.3./ 8.2. / 8.3. /
A definir
Responsáveis Nacionais e Regionais do Programa Educativo
Dezembro
Nacional
Geral
1.3.
Processo de Avaliação
ENPE / EN
Janeiro-
Nacional
Secções
Dezembro
1.3. / 1.4. / 4.1. / 5.3. / 5.5. / 7.3. / 8.2. / 8.3.
Estratégia de implementação
ENP
Novembro
Nacional
ENP/ENEV
Permanente
Nacional
Criação de uma pool de jovens porta-vozes
EPYE
Janeiro-
Criação dos Roteiros de São Nuno de Santa Maria
ENP
Concepção do Processo de Avaliação do Programa Educativo
Participação 75% Regiões
8.4. / 8.5. definido
Consolidação da Estratégia Implementar
CREP: Agrupamento - Comunidade Educativa
Geral
regional em 75% das Regiões
2.2. / 7.4. / 8.1.
Pelo menos 75% das
Geral
6.1.
Pelo menos 1 ferramenta
Nacional
Caminheiros, Companheiros e jovens Dirigentes
1.2. / 7.4.
Pelo menos 6 porta-vozes
Nacional
Geral
6.2. / 6.6.
Concretização de pelo me-
Geral
Regiões Criação de ferramentas pedagógicas referentes à Lei, à Promessa e aos Valores
Dezembro JaneiroDezembro Curso para membros dos CFJR
ENAd
A definir
nos 3 roteiros Nacional
Membros dos CFJN
26 CNE - Plano Anual 2013
2.3.
Mais de 12 qualificados
Descrição dos perfis funcionais dos cargos dirigentes ao nível local
EPRSF
Junho-
Nacional
Geral
Dezembro Desenvolvimento de documentos orientadores e ferramentas para o
ENAd
Dezembro
Nacional
Geral
2.3. / 8.2. / 8.4.
Publicação dos perfis do
/ 8.6.
nível local
2.5.
2 Documentos e/ou
recrutamento e a gestão de adultos Desenvolvimento de estratégia sobre intervenção em regiões urba-
ferramentas ENI
nas críticas Desenvolvimento de ferramentas de apoio à educação na e para a
Janeiro-
Nacional
Geral
5.1.
Definição de estratégia
Dezembro EPI
Permanente
Nacional
Dirigentes
5.2.
Pelo menos 2 ferramentas
EPI/ENEV
Janeiro-
Nacional
Geral
6.1. / 6.2. / 6.6.
Concretização de pelo me-
interculturalidade Desenvolvimento de ferramentas pedagógicas na área da inclusão e
Secretário Nacional Pedagógica
da educação para os valores Desenvolvimento de ferramentas que promovam a segurança e a
Dezembro
nos três ferramentas
EPVC
Permanente
Nacional
Dirigentes
4.7.
Pelo menos 2 ferramentas
EPYE
Janeiro-
Nacional
Caminheiros, Companheiros e jovens Dirigentes
1.5.
Pelo menos duas iniciativas
saúde em campo Desenvolvimento de iniciativas que promovam a empregabilidade dos jovens adultos
Dezembro
Divulgação do Escutismo como Escola de Empreendedorismo
EPYE
Dezembro
Nacional
Geral
7.3.
Pelo menos uma iniciativa
Desenvolvimento do Percurso Inicial do Sistema de Formação
EPRSF
Junho
Nacional
Geral
2.5.
Documentos Orientadores, Material Formativo e Ferramentas de Gestão concluídos
Nacional
Geral
1.3. / 1.5. / 4.2. /
Conclusão do processo
JaneiroDesenvolvimento do Sistema de Especialidades
ENPE
Dezembro
4.3. / 4.6. Dinamização do Fundo Manuel Faria
ENP
Permanente
Nacional
Geral
4.1. / 6.1. / 8.1.
Duplicação dos apoios (número e montante)
Dravim/Dia B
EGBNIV
A definir
Drave
Caminheiros e
6.2. / 6.4.
Aumento da participação
6.2. / 6.4.
Aumento da participação
2.3./ 4.2.
Elaboração de pelo menos
Companheiros Ephata
EGBNIV
A definir
Drave
Caminheiros e Companheiros
Elaboração de Cursos Monográficos
ENAn
Janeiro-
Nacional
Dirigentes
2 cursos
Dezembro Encontros Nacionais de Chefes de Unidade
EN Secções
Janeiro-
Diversas
Chefes de
1.3. / 2.2. / 2.3.
Universo total superior a
Dezembro
Regiões
Unidade
/ 2.4.
300 participantes
CNE - Plano Anual 2013 27
ENFORMA/EDF 2013
Estação Nacional JOTA-JOTI
ENF
06-07.Julho
Fraião
Formadores e Directores de Formação
2.2.
Aumento da participação
ENPE / EN
19-20.Outubro
A definir
Geral
4.1.
Universo superior a 500 participantes
Secções Estudo sobre a criação de uma entidade de formação certificada
ENAd
Dezembro
Nacional
Geral
Drave
Staff Perma-
2.5.
Estudo concluído e vertido em proposta
Formação do Staff Permanente da BNIV
EGBNIV
A definir
6.2. / 6.4.
Formação 80% staff
nente da BNIV
Secretário Nacional Pedagógica
Gestão do Quadro Nacional de Formadores
Implementação do novo Sistema de Formação
ENF
Permanente
Nacional
Formadores
2.3. / 9.1.
Actualização bimestral
EPRSF
Setembro/
Nacional
Geral
2.5.
Entrada em vigor nas
Outubro Manutenção do Projecto Damião de Góis
ENAn
Permanente
Regiões Nacional
Nacional
2.2. / 2.5.
Publicitação de formação no site
Oceanos’13
ENP
A definir
A definir
Escuteiros
4.6.
Mais de 750 participantes
3.4. / 4.5. / 6.6.
Envio de 1 representante
Marítimos Participação na estruturação do Projecto Mambré
ENP
Permanente
Internacional
Geral
novo Participação na Scout Week Taizè
ENCC
Aguarda
Taizè
definição Participação na WOSM & WAGGGS Academy
Produção de documentos e ferramentas pedagógicas para
ENP
SNP
Aguarda
Aguarda
definição
definição
Permanente
Nacional
Caminheiros, Companheiros e Dirigentes
4.5. / 6.1. / 6.2. /
Dirigentes
2.3. / 3.4.
Enviar 2 a 4 participantes
Dirigentes
4.1 / 6.1. / 6.2. /
Publicação de pelo menos
6.3. / 6.4. / 6.6.
20 «Pedras»
6.2. / 6.4.
Aumentar participação
Caminheiros e
1.3. / 1.5. / 3.4.
Triplicar participação
Companheiros
/ 4.5.
Dirigentes
4.7.
Dirigentes Programas Sol, Vale e Cume
EGBNIV
Permanente
Drave
Caminheiros e
Pelo menos 10 participantes
6.4. / 6.5.
Companheiros Projecto “Scouts of the World”
Promoção da qualificação técnica dos Dirigentes
28 CNE - Plano Anual 2013
ENCC
ENAn / EPVC
Permanente
Permanente
Nacional
Nacional
Mais de 4 ferramentas
Promoção de uma cultura de parcimónia e de práticas de inclusão
ENI
Permanente
Nacional
Geral
5.4.
Pelo menos duas iniciativas
ENF
Permanente
Nacional
Formadores
2.2.
Publicação de 6 números
socioeconómica Publicação da newsletter «Goodyear»
/ ano Realização de campanhas de promoção da boa acção e de acções
ENMM
de serviço Realização de uma sessão de estudo sobre Youth Empowerment
Secretário Nacional Pedagógica
Realização de um Indaba-Mar e Conselho Consultivo Marítimo
Janeiro-
Nacional
Geral
6.1. / 6.3.
Pelo menos 2 campanhas
Nacional
Caminheiros, Companheiros e Dirigentes
1.3. / 1.5. / 3.1.
Estrutura montada e orado-
Dirigentes
4.6.
Representação de pelo menos 75% dos Agrupamentos Marítimos
Dirigentes
2.3. / 4.6. / 4.7.
Mais de 12 qualificados
Dezembro EPYE
ENP
20-23.Junho
A definir
A definir
res confirmados
Marítimos Realização do Curso de Dirigentes de Escutismo Marítimo
ENAd
20-21.Abril
A definir
11-12.Maio
A definir
Realização dos Cursos Monográficos Náutico e de Vela e Motor
ENAd
08-09.Junho
A definir
Dirigentes
2.3. / 4.6. / 4.7.
Mais de 12 qualificados
Seminário-Conselho da CICE-EM
ENP
A definir
Fátima
Representantes
4.5. / 5.6. / 6.4.
Enviar 2 representantes
designados
novos
Membros da
2.2. / 2.3.
Pelo menos 50% dos
Sicar
SNP
05-06.Janeiro
A definir
membros
SNP Sol-a-Sol
EGBNIV
A definir
Drave
Caminheiros e
6.2. / 6.4.
Aumentar a participação
6.2. / 6.4.
Aumentar a participação
4.2.
Assegurar 90% do efectivo
Companheiros Talitha kum
EGBNIV
A definir
Drave
Caminheiros e Companheiros
Tecoree
CNAE / ENPM
A definir
Idanha-a-Nova
Pioneiros e
permitido
Marinheiros Valorização pedagógica dos Centros e Campos Escutistas
EPVC
Permanente
Nacional
Campos e Centros Escutistas
4.2.
Criação de pelo menos duas ferramentas
CNE - Plano Anual 2013 29
30 CNE - Plano Anual 2013
4.4.
«o nosso tempo de contínuo movimento que chega frequentemente à agitação, com o risco de “fazer por fazer”. Devemos resistir a esta tentação, procurando “ser” antes de “fazer”» JOÃO PAULO II, Novo Millenio Ineunte, 15
Plano anual 2013: estamos na reta final deste triénio, mas ainda a uma distância suficiente de fazer uma avaliação e direcionar o leme do nosso rumo. Neste tempo de constante mudança e atividade é importante fazermos uma pequena pausa e perceber em que sentido estamos a navegar para que não façamos as coisas por fazer, tal como refere João Paulo II, mas sim caminhando com sentido e colocando um pouco de nós em tudo o que fazemos. Para a Internacional este é um ano de consolidação e concretização do trabalho realizado nos últimos dois anos, permitindo deixar as bases consolidadas para novos sonhos e objetivos. Ao nível do Trilho Português a nossa atividade atuará principalmente ao nível da relação e cooperação com as regiões e núcleos, procurando aproximar o nível internacional do local, criando sinergias e ligações entre o posicionamento global/local. Esta atuação será feita através do fortalecimento da rede de Interlocutores Internacionais e do incentivo à realização de atividades de acolhimento. O Mercado Internacional, considerada já a atividade de referência da Internacional, será um dos pontos altos deste convite a “olhar para fora de dentro” e partir à descoberta. Considerando que é importante registar as experiências internacionais a Secretaria Internacional irá publicar uma compilação de testemunhos/opiniões de diferentes pessoas com experiencia internacional relevante, mostrando não apenas um mundo por descobrir mas sim vários mundos a partir de várias perspetivas e visões. Defendendo que há experiências que se vivem na internacional que não se vivem em mais lado nenhum, a iniciativa “explorer belt” será uma delas. Um conceito importado do Reino Unido e já adotado por outras associações escutistas será implementado agora em Portugal. Funciona como um incentivo à autonomia, gestão e autossuficiência dos nossos
jovens em condições adversas, promovendo o intercâmbio, a interculturalidade e sobretudo a aquisição de competências transversais na educação dos nossos jovens. No que respeita ao Trilho Ibérico teremos a Travessia que será realizada este ano em Portugal e pretendemos testar um novo formato para a atividade potenciando o intercâmbio e relações ibéricas. Em relação ao programa Scout Yacob iremos fazer um esforço de otimização e adequação à realidade com vista à sua exequibilidade. Ao nível do Trilho Europeu pretendemos dar continuidade à Portuguese Work Party realizada no KISC em 2012 consolidado assim a atividade no panorama de cooperação entre CNE e KISC. Pretendemos promover o intercâmbio e atividades escutistas internacionais de referência para os nossos jovens através do programa ESC I OUT e outras oportunidades escutistas internacionais. Será ainda objetivo para este ano a divulgação de centros escutistas Europeus de qualidade, mostrando a diversidade e qualidade da oferta. No Trilho lusófono a nossa atuação divide-se em dois níveis, por um lado através do apoio e cooperação institucional e por outro lado através do incentivo e intercâmbio de jovens da nossa associação com as diversas associações escutistas. Estamos neste momento com um projeto de cooperação para São Tomé e Príncipe que visa estas duas áreas de atuação. Procuraremos dar continuidade ao trabalho realizado na Guiné-Bissau durante o ano de 2012 com vista ao reconhecimento e acreditação da associação escutista por parte da WOSM e daremos continuidade ao projeto de cooperação com Cabo-Verde e a Ordem de Malta. Ao nível do incentivo ao Intercâmbio e promoção da língua Portuguesa daremos seguimento e promoção das restantes iniciativas do trilho. Na dimensão global do escutismo teremos este ano a realização do Moot no Canadá e contamos com a presença ativa dos nossos caminheiros e dirigentes, para tal a Internacional irá dar todo o apoio necessário à organização do contingente. A iniciativa “Scouts of the World Award” está também em fase de consolidação e pretendemos durante este ano ter todo o programa em pleno funcionamento em Portugal. Ainda a nível mundial mas com uma atuação e impacto mais transversal, desde o nível local à dimensão internacional, temos o programa dos mensageiros da Paz, lançado oficialmente no Mercado de 2012 e com implementação durante 2013 através da concretização de diferentes iniciativas de implementação da rede e promoção do fundo. De uma forma transversal a todos os trilhos está a nossa relação Institucional com as várias plataformas de trabalho e cooperação. Procurando, por um lado, trazer a internacional para Portugal e por outro lado, abrindo Portugal e o CNE ao mundo. Consideramos que um posicionamento global e uma mente disponível para o outro nos permitem ser mais; individualmente, em grupo e enquanto maior movimento de jovens à escala mundial.
CNE - Plano Anual 2013 31
Titular
Iniciativa
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista/Obj Trienal
Indicador de Avaliação
A definir
Caminheiros, CD,
1.6; 2.2;
Realizar pelo menos 4 EPI’s
3.2; 3.4
Realização da reunião e
Trilho Português Encontros de Preparação Internacional
EqI
Entre Outubro e Abriil
Interlocutores Internacionais (ii) - reunião e manutençao da rede
EqI
Fevereiro e
Dirigentes A definir
Outubro Produção de 5 materiais pedagógicos e informativos sobre a dimen-
Interlocutores Internacionais
comunicação trimestral
EqI
Permanente
Lisboa
Toda a associação
1.6; 4.5; 5.1; 5.2
publicação de 5 materiais
EqI
26-27/10
A definir
Caminheiros, CD,
1.6; 2.2; 5.2
concretização da iniciativa
1.6; 5.4;
Presença em pelo menos 3
são internacional
Secretário Internacional
Mercado Internacional 2013
Dirigentes Divulgação da Dimensão Internacional em Acampamentos Regio-
EqI
Divulgação regular de oportunidades e testemunhos de experien-
Datas dos Aca-
Nacional
JJRR e JJNN
regs e Acanucs
nais e de Núcleo
atividades
EqI
Permanente
Lisboa
Toda a associação
2.2; 3.2; 3.4; 5.3
Presença regular no noticias e dinamização da pagina do facebook
EqI/SNG
1º e 4º trimestre
Nacional
Agrupamentos
5.2; 5.3; 5.4; 5.6;
Ter no minimo 10 projetos
EqI/ ENPE
Permanente
Nacional
Pioneiros e Cami-
5.2; 5.6;
Realização de um projeto
nheiros
“explorer belt”
cias internacionais externas ao escutismo Fundo Francisco Sousa Dias
candidatos Implementação e promoção da iniciativa “Explorer Belt”
Promover as atividade internacionais de acolhimento / Ho-Ho
EqI
Permanente
Nacional
Toda a associação
1.6; 5.2; 5.3
Criação do separador no site dedicado ao tema e realização de pelo menos uma atividade de Ho_HO
Publicação de um livro com testemunhos e perspetivas da dimen-
EqI
Fevereiro de
A definir
Toda a associação
2.2; 4.5; 6.1;
concretização da iniciativa
A definir
SI
1.1; 1.6
concretização da iniciativa
Nacional
Toda a associação
9.1
colocação dos formulários
2013
são internacional Realização do fim-de-semana SIM com todos os membros e colabo-
EqI
Otimização do processo associado às atividades escutistas Interna-
18 a 20 de Janeiro
radores da Secretaria Internacional EqI
Até Fevereiro de 2013
cionais
da AEI online
Trilho Ibérico Redesenho e promoção do Projecto Scout Yacob
EqI/ ENPE
Permanente
Portugal, Espanha
32 CNE - Plano Anual 2013
III e IV Secções
5.2;
Realização de um projeto Scout Yacob em parceria
Travessia
Cimeira Ibérica (restrita)
Cimeira Ibérica (alargada)
EqI/ ENPE
EqI
EqI
10-12 de Maio
Cantanhede,
2013
Portugal
A definir
Portugal,
CD, Dirigentes de todos os niveis Dirigentes dos
Espanha
niveis nacionais
Portugal,
Dirigentes dos niveis nacionais e regionais
2.2;
concretização da iniciativa
A definir
Espanha
2.2;
concretização da iniciativa
concretização da iniciativa
Secretário Internacional
Trilho Europeu Participação na Scout Academy
EqI
A indicar
A indicar
Membros das Equipas nacionais e regionais
5.3;
Envio de 1 participante
Participação na reunião do Grupo Lisboa
EqI
A indicar
A definir
Titulares da
7.4; 7.7;
Envio de 1 participante
Junta Central Apoio à actuação do membro do CNE no Comité CICE-EM
Permanente
Vários
EqI
Permanente
Vários
EqI
Setembro/
KISC
EqI
Dirigente do
7.4;
CNE no Comité Promoção interna e externa da possibilidade de intercambio de escuteiros em frequencia universitária - EscOut Promoção e realização da segunda edição da Portuguese Work
CICE-EM
5.2; 5.3;
intercâmbio de 2 escuteiros
Caminheiros e CILs
Promoção de 1 boa-prática e
5.4;
concretização da iniciativa
Party no KISC
Outubro 2013
Caminheiros e
Preparação e participação no Simpósio Europeu de Escutismo
SI/SNP/CN
4 a 7 de Abril
dirigentes
7.4;
Envio de 1 participante
Preparação e participação na Conferencia Europeia de Escutismo
SI/SNP/CN
17 a 21 de
Titulares da
7.4; 7.7;
Envio de 2 participantes
2.2; 2.3;
Criação de pelo duas fichas relativas a centros escutistas europeus de referência
5.6; 7.6;
Ter pelo menos dois agrupa-
Alemanha
Agosto Promoção dos centros escutistas de referência a nivel Europeu
EqI
Permanente
Junta Central Nacional
Toda a associação
Trilho Lusofono Promoção da iniciativa “Agrupamento-Irmão”
Projeto de cooperação com a Associação de Escuteiros de São Tomé e Principe - apoio ao reconhecimento da AESTP
EqI
Permanente
Portugal, Portal CNE, micro-site SI e Portal da CEL
Todas as
SI
Permanente
S. Tomé e Prin-
Equipas nacionais
cipe/Portugal
AESTP e CNE
secções
mentos inserido no programa 7.6;
Entrega da candidatura para reconhecimento da AESTP pela WOSM
CNE - Plano Anual 2013 33
Projeto de cooperação com a Associação de Escuteiros de São
SI/ ENFA
Permanente
Tomé e Principe - apoio à formação Projeto de cooperação com a Associação de Escuteiros de São
SI
Permanente
Tomé e Principe - incentivo ao intercâmbio e cooperação Apoio ao processo de reconhecimento da associação escutista da
EqI
A indicar
Guiné-Bissau Projeto de cooperação com a AECV e a Ordem de Malta - Apoio à
S. Tomé e Prin-
Equipas nacionais
cipe/Portugal
AESTP e CNE
S. Tomé e Prin-
Equipas nacionais
cipe/Portugal
AESTP e CNE
Portugal, GuinéBissau e S. Tomé e Principe
Associações Guiné-
7.6;
Duas sessões de formação (Portugal e STP)
5.3; 5.6; 7.6;
Intercâmbio de pelo menos um grupo de escuteiros de Portugal
7.6;
Entrega da candidatura para
Envio de 1 membro da SI
Bissau e CNE
reconhecimento pela WOSM
SI/ ENFA
1º Trimestre
Cabo-Verde
AECV e CNE
7.6;
EqI
Permanente
Portal da CEL
Todas as
7.4; 7.6;
Colocação do site online
Permanente
MI, FL, Portal do CNE,
I e II Secções
5.6; 7.6;
Ter pelo menos dois agrupamentos inserido no programa e a comunicar
Todas as
5.6; 7.6;
Envio de pelo menos 2 BA’s
Envio de 1 participante a
Formação de adultos em Cabo-Verde
Secretário Internacional
Contributo à dinamização do site da CEL
secções Dinamização da iniciativa “Escreve em português para o estran-
EqI/ ENL/ ENEM
geiro” Dinamização da iniciativa “Biblioteca Amiga”
Portal da CEL, microsite SI, Facebook
EqI
Permanente
MI, FL, Portal do CNE, Portal da CEL, microsite SI, Facebook
secções Dirigentes envolvidos em actividades de cooperação
5.2; 5.4;
Todas as
5.6; 7.6;
Participação na Rede Norte-Sul
EqI
2x/ano
A indicar
Dinamização da Iniciativa “Insignia da Lusofonia”
EqI
Permanente
Nacional
cada encontro
secções
conquista da insignia por 3 elementos
Trilho Global Criação e Apoio do contingente de Portugal para o WSJ 2015
EqI/ ENPE
Permanente
Portugal/ Japão
III Secção, IV
4.5;
secção e diriTradução de 3 recursos da WOSM ou outras associações
EqI
Permanente
Portugal
gentes
Divulgação da iniciativa e condições de preparação
4.5;
Animadores Apoio ao contingente Moot 2013
EqI/ ENPE
Permanente
Portugal/
IV secção
4.5;
concretização da iniciativa
IV secção
1.6;
conquista da insignia por
Toda a asso-
1.6; 5.4;
Canadá Apoio e dinamização do Programa Scouts of the World Award
EqI/ ENCC
Permanente
Portugal
Apoio e dinamização do Programa Mensageiros da Paz
EqI/ ENPE
Permanente
Portugal
pelo menos 3 escuteiros
ciação
34 CNE - Plano Anual 2013
Realização de uma formação dos líderes de comunidade para os
EqI/ ENPE
Mensageiros da Paz Apoio à actuação do membro do CNE no Comité Mundial de Escu-
26 e 27 de
Portugal
IV secção
1.6
Vários
Dirigente do CNE
7.4;
concretização da iniciativa
Janeiro EqI
Permanente
no WSC
CNE - Plano Anual 2013 35
36 CNE - Plano Anual 2013
4.5.
Secretaria Nacional
para o Ambiente e Prevenção Como dizíamos no início deste triénio, a SNAP começou este mandato direcionada sobretudo para uma grande preocupação nas áreas do ambiente e da prevenção, que são temas importantes na nossa sociedade em geral e também no CNE, como escola de valores para a cidadania ativa e participada. Agora que partimos para o último ano deste mandato queremos encerrar todas as iniciativas previstas, tendo em consideração essa ideia, de modo a deixar a Associação melhor preparada para o futuro e com perspetivas favoráveis para incrementar e desenvolver melhor ainda os temas a que esta Secretaria Nacional se dedicou com empenho durante estes 3 anos. A nossa preocupação dominante para 2013, vai ser fechar com êxito e qualidade todos os dossiers ainda em aberto que por qualquer motivo não pudemos concluir em 2011 e 2012 e realizar todas as iniciativas/atividades que nos propusemos quando iniciamos esta caminhada de esperança e que estão registadas no documento “Plano Trienal 2011.2014”. O ano de 2013, será pois a última etapa do nosso caminho e como tal um ano de consolidação de um projeto, que deixará o CNE um pouco melhor que o encontramos, aliás esse deve ser sempre o objetivo de todos os dirigentes quando assumem qualquer responsabilidade, cargo ou função. A meta deverá ser sempre; hoje melhor que ontem e amanha melhor que hoje, foi este o espirito que nos norteou nestes dois últimos anos e é com ele que arrancamos para o derradeiro ano do triénio. Assim e neste sentido pretendemos dar continuidade ao projeto “Fim de semana SNAP”, rentabilizando recursos e juntando os quatro Departamentos Nacionais e respetivos Delegados Regionais/Núcleo, para os assuntos normais e correntes, mas também proporcionar um momento de partilha, reflexão e avaliação do triénio. No que respeita às nossas áreas em concreto, propomo-nos levar a efeito o seguinte e terminar algumas iniciativas em curso: No Departamento Nacional de Radioescutismo, vamos continuar com as atividades características deste departamento, como o Field Day, as Jornadas Nacionais, o Encontro Nacional de Delegados e encerrar o ano com a grande atividade mundial, que é sem dúvida o Jota/Joti, além de apoiar a Região que se candidatar à realização da respetiva Estação Nacional. Queremos ainda encerrar o recenseamento nacional dos radioamadores escuteiros, implementar em definitivo a página no site, consolidar a rede de delegados regionais e
contribuir, se a SNP nos solicitar, com conteúdos nesta área, para a formação de jovens e adultos, durante o seu processo de formação. No que respeita ao Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança, desejamos ultimar assuntos em curso como o Curso Monográfico, os protocolos com o ISN e a CVP e dar continuidade à publicação das Fichas de Segurança. Além destes, vamos naturalmente realizar a habitual “Semana Nacional da PCS”, o Encontro Nacional de Delegados Regionais/Núcleo, participar nos exercícios Prociv da ANPC e colaborar nas “Operações Fátima”. Ao nível do Departamento Nacional para os Centros Escutistas, iremos continuar com a promoção e divulgação no site do CNE , na Flor de Lis e nas Associações estrangeiras dos CCE’s, como também dar seguimento às visitas aos mesmos, como aliás temos feito nos últimos anos, além de fomentar momentos de partilha e discussão entre os membros das equipas de direção destes espaços privilegiados que o CNE e as suas regiões dispõem. A exemplo do que foi conseguido para Drave, com o reconhecimento por parte da WOSM como Centro Escutistas de excelência de nível mundial, ao abrigo do programa SCENES, temos uma forte vontade de ajudar e desafiar outros CCE’s nacionais a lutarem pela mesma atribuição. Queremos também terminar em 2013 a atualização do roteiro dos CCE´s e promover a sua publicação, assim como submeter finalmente à aprovação do Conselho Nacional as “Normas Orientadoras para os CCE’s” que entretanto vamos terminar depois de um trabalho moroso e bastante árduo. Quanto ao Departamento Nacional de Ambiente, 2013 vai ser também o ano para concretizar assuntos ainda em curso, como a exposição “Escutismo e Ambiente-Criando um Mundo Melhor”, acabar de atualizar o documento da “Politica Ambiental do CNE” e promover mais um Encontro Nacional. Vamos continuar a realizar cursos de educação ambiental sobre diversos temas, a dinamizar a rede de delegados regionais/núcleo, e a acompanhar, divulgar e participar nas ações dos nossos parceiros ambientais. Desejamos implementar juntos dos nossos Agrupamentos os projetos e oportunidades educativas que lançamos em 2012, ao abrigo das parcerias estabelecidas com organismos e entidades ambientais. Finalmente estaremos à disposição da SNP, caso esta assim o entenda, no sentido de contribuir com conteúdos específicos para as etapas do programa educativo dos jovens e da formação dos nossos dirigentes. É este o percurso que desejamos fazer em 2013, um caminho inspirado no modelo de vida de João Paulo II. Tendo como exemplo esta grande figura do nosso tempo, que constantemente nos interpela e desafia a ter altas aspirações e nunca nos contentarmos com prestações medíocres, falhadas e, sobretudo desperdiçadas. Com ele terminaremos um triénio de esperança que abriu novos caminhos e novos rumos para o CNE.
CNE - Plano Anual 2013 37
Secretaria Nacional
para o Ambiente e Prevenção Iniciativa
Titular
Realizar o Field Day em Centros Escutistas
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista/Obj Trienal
Indicador de Avaliação
DNR
a definir
CCE’s das
Associação
4.5
Nivel participação Jota/Joti
Delegados Reg e
2.5
Atualizar conhecimentos
regiões Enc.Nac.Delegados Regionais/Núcleo de Radioescutismo
DNR
a definir
a definir
Núcleo Jornadas Nacionais de Radioescutismo
DNR
a definir
Fátima
Associação
2.5
Atualizar conhecimentos
Estação Nacional de Radioescutismo
DNR
19 e 20-10-2013
a definir
Associação
4.5
Dinamizar região organi-
Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção
zadora Recensear os Radioamadores Escuteiros
DNR
Todo o ano
Nacional
Radioamadores
3.2
Registo Nacional
Renovar e manter atualizado o site do Jota/Joti
DNR
Todo o ano
Web
Nacional
7.2
Registo de visitas
DNPCS
a definir
Fátima
Delegados Reg e
2.5
Nível conhecimentos
4.4
Nível segurança nas ativi-
Enc.Nac.Delegados Regionias/Núcleo da PCS
Núcleo Semana Nacional da PCS
DNPCS/DNR/
02 e 03-03-2013
Aveiro
Associação
DNA Continuação das visitas aos CCE’s
Visitar e apoiar atividades Reg./Núc. (se solicitados)
dades
DNPCS/DNCE
a definir
Nacional
CCE’s
8.5
Nível segurança dos CCE´s
DNPCS
Todo o ano
Nacional
Associação
8.5
Nível segurança nas atividades
Participar em ações da ANPC e exercício PROCIV(a convite)
DNPCS
a definir pela
a definir
Comunidade
7.5
…
ANPC Apoiar e participar nas “Operações Fátima”
DNPCS
Maio a Outubro
Fátima
Comunidade
7.2
…
Manter as relações institucionais com a CVP, ISN e ANPC
DNPCS
Todo o ano
Nacional
Associação
7.4
Cursos de Formação
Paticipar nas ações de formação destes parceiros
DNPCS
a definir
a definir
Associação
2.2
Nível conhecimentos
Colaborar em ações de formação nas reg. ( se solicitado)
DNPCS
a definir
Nacional
Associação
4.7
Nível conhecimentos
38 CNE - Plano Anual 2013
Secretaria Nacional
para o Ambiente e Prevenção Continuar e terminar a revisão do curso monográfico
DNPCS
Durante o ano
…
Associação
2.3
Aumentar nível conhecimento
Continuar a publicação das Fichas de Segurança
DNPCS/DNCE
Todo o ano
…
Associação
4.7
Aumentar nível conhecimento
Atualizar e publicar a 2ª edição do roteiro dos CCE´s
DNCE
Durante o ano
…
Associação
8.4
Aumentar a procura dos CCE’s
Manter atualizado o site dos CCE’s
DNCE
Durante o ano
…
Associação
8.4
Aumentar a procura
Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção
dos CCE’s Continuar a promoção/divulgação dos CCE´s no site e FdL
DNCE
Durante o ano
…
Associação
8.2
Aumentar a procura dos CCE’s
Promover os CCE’s junto de associações estrangeiras
DNCE
Durante o ano
…
Assoc.estran-
7.4
Aumentar a procura dos CCE’s
geiras Continuar a promover a partilha entre staf’s de CCE’s
DNCE
Durante o ano
Nacional
CCE’s nacionais
2.4
Nível de oferta dos CCE´s
Dinamizar a componente pedagógica dos CCE’s c/ a SNP
DNCE
Durante o ano
Nacional
CCE’s nacionais
4.4
Nível de oferta dos CCE´s
Levar a CN o doc.”Normas Orientadoras para CCE’s”
DNCE
2º Semestre
Nacional
Associação
8.3
Nível de oferta dos CCE´s
DNCE/DNA
Durante o ano
Nacional
Associação
7.4
Aumentar qualidade dos
Continuar a divulgar o programa SCENES da WOSM nos CE
CCE’s Promover a exposição “Escutismo e Ambiente”
DNA
2º Semestre
a definir
Associação
7.1
Melhora a visão ambiental
Continuar a atualização do registo das ativ. ambiente
DNA
Durante o ano
…
Associação
7.1
Registo nacional
Manter atualizado o ficheiro “Quem é quem no ambiente”
DNA
Todo o ano
Nacional
Associação
7.1
Registo Nacional
Cont. a dar a conhecer à soc. o papel do CNE na educ.amb.
DNA
Todo o ano
Nacional
Comunidade
7.5
Conhecimento do CNE
Promover e desenvolver as parcerias c/Assoc.Ambientais
DNA
Todo o ano
Nacional
Comunidade
7.4
Conhecimento do CNE
CNE - Plano Anual 2013 39
Secretaria Nacional
para o Ambiente e Prevenção Divulgar e participar nas ações dos parceiros ambientais
DNA
Todo o ano
Nacional
Associação
7.4
Melhorar conhecimentos
Cont. a participar no Juri Nacional Bandeira Azul
DNA
Junho a
Nacional
Comunidade
7.3
…
Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção
Setembro Dar visibilidade ao CNE, junto das entidades do estado
DNA
Todo o ano
Nacional
…
7.5
Dar a conhecer o CNE
Divulgar efemérides ambientais c/sugestões de atividades
DNA
Todo o ano
Nacional
Associação
2.2
Celebrar estes momentos
Cont. a divulgar as ações do DNA no site, FdL e notici@s
DNA
Todo o ano
Nacional
Associação
7.2
Divulgar informação
Promover Enc.Nac.Equipas Regionais/Núcleo de Ambiente
DNA
a definir
a definir
Associação
2.4
Nível conhecimentos
Manter atualizados o mini-site e página do facebook
DNA
Todo o ano
Nacional
Associação
7.2
Divulgar informação
Atualizar e aprovar o doc.”Politica Ambiental do CNE”
DNA
2º Semestre
Nacional
Associação
6.3
Trabalhar na educ. ambiental
Divulgar projetos de educação ambiental dos n/parceiros
DNA
Todo o ano
Nacional
Associação
7.3
Melhorar conhecimentos
Promover cursos de educação ambiental
DNA
Durante o ano
Nacional
Caminheiros/
2.2
Melhorar conhecimentos
2.3
Melhorar conhecimentos
3.2
Ações locais
2.3
Oferta pedagógica
2.4
Oferta pedagógica
Dirig. Desenvolver conteúdos p/ formação Dirig. ( se solicitado)
DNR/DNPCS/
Todo o ano
Nacional Dirigentes
DNA Promover e apoiar a criação de Delegados Reg./Núcleo
DNR/DNPCS/
Durante o ano
Nacional Associação
DNA Desenvolver conteúdos p/ formação jovens. ( se solicitado)
DNR/DNPCS/
Durante o ano
Nacional Associação
DNA Realizar o “Fim-de-semana SNAP”
SNAP
2º Semestre
a definir
Depart./Delegados
40 CNE - Plano Anual 2013
4.6.
Secretaria Nacional
para o Desenvolvimento “[…]o desenvolvimento é uma questão de pessoas. São as pessoas, de facto, os sujeitos do desenvolvimento verdadeiro; são elas a finalidade do desenvolvimento verdadeiro. Mensagem de sua santidade João Paulo II para a celebração do XX dia mundial da Paz 1 de janeiro de 1987
Como qualquer organização, as Organizações Não Governamentais e outras entidades dependem, para sua a viabilidade, sustentabilidade e eficiência, da capacidade de aprender e de se adaptar de maneira criativa às mudanças políticas, económicas e sociais. Em tempos de mudanças rápidas e profundas, as organizações que têm um compromisso com a transformação social, mais do que as outras organizações, precisam de otimizar e partilhar a sua aprendizagem como um meio para produzir impacto. Há que utilizar os limitados recursos disponíveis de uma maneira cada vez mais eficiente, concebendo uma aprendizagem criativa e inovadora que possa impulsionar soluções para os problemas sociais. Organizações que aprendem são organizações que constroem e aperfeiçoam a própria prática, produzindo e desenvolvendo, de maneira consciente e continuada, os meios para extrair aprendizagem da própria experiência e da experiência de outros. E nestes últimos 90 anos, o CNE tem vindo a crescer e a consolidar a sua ação na sociedade. Este ano, será o ano de apresentação dos resultados do estudo de caracterização da associação. Este trabalho, contará também com interpretações e comentários feitos por adultos exteriores à associação. Contributos que nos irão ajudar a interpretar, e a compreender melhor, como o CNE tem crescido, se existe alguma área à qual devemos dar prioridade para que a educação dos nossos escuteiros seja cada vez melhor e para que consigamos chegar a outros jovens. Será também o ano em que todos os censos serão feitos através do SIIE, assim como outros processos se tornarão mais simplificados, tornando-se menos burocratas. Esperemos que este estudo nos ajude a construir e a melhorar a nossa ação no movimento e na sociedade.
CNE - Plano Anual 2013 41
Secretaria Nacional
para o Desenvolvimento Titular
Iniciativa Encontros com representantes regionais
Área
Data(s)
Local
Destinatários
SND
A definir
A Definir
Representantes regionais
Livro sobre os números do CNE
SND
09-11-2013/10-
Lisboa
Dirigentes
Lisboa
Dirigentes
11-2013 Realização de um Seminário Nacional sobre o CNE
SND
09-11-2013/1011-2013
42 CNE - Plano Anual 2013
Pista/Obj Trienal
Indicador de Avaliação
4.7.
Secretaria Nacional
para o Planeamento […] “convictos e revestidos da «Esperança» da articulação realista entre o desejável e o possível entre e nos vários eixos de intervenção, assim como conscientes das diversas contingências e constrangimentos da mais diversa índole que possam relacionar-se com as nossas áreas de atuação (…)” mas apresentávamos já então algumas pistas simples para superarmos tais dificuldades e superarmo-nos: “CONHECERMO-NOS”, “GERIR”, “COMUNICAR”, sabendo que é a nossa vivência e testemunho de vida que nos move a um Novo Céu e uma Nova Terra. […] porque reconhecemos (…) que o sentido pleno do trabalho em equipa está em fazer e viver “COM”, mais do que no fazer e viver “POR”. Mas também porque reconhecemos que o verdadeiro sentido desta secretaria estará no servir a estrutura e a própria dinâmica da Junta Central e nível nacional, assim como o Movimento que somos enquanto Associação com tempos, dinâmicas, atividades e projetos […] 19
Desejamos ainda, que este seja um ano em que a Secretaria para o Planeamento, como certamente as demais, possa finalizar com sucesso o seu percurso trienal e de acordo com as metas inicialmente definidas e propostas, mantendo a sua ação discreta mas comprometida com o nível nacional e sobretudo com a Associação. Talvez não tenha sido o percurso extraordinariamente pensado e planeado, mas certamente o percurso possível e vivido de forma voluntária e comprometida, connosco e com os outros. Reafirmamos que nos movemos sobretudo pela intenção de contribuir para um melhor Escutismo, lançando contributos que se orientam para a melhoria e facilitação de toda a estrutura associativa, sobretudo facilitadores da sua gestão e programação, nunca esquecendo os níveis intercalares e as bases onde o Escutismo se faz e vive intensamente, entre sorrisos, vivências e utopias de crianças e jovens. A condução e produção de recursos ainda pendentes e que marquem o final do Triénio, o colaborar ativamente nas ações e vivências do CNE para 2013, o continuar a assegurar o apoio e respostas eficazes necessárias à estrutura e que nos surjam com o dia-a-dia, assim como potenciar a reflexão e comemoração em torno do aniversário da Associação, serão certamente os principais marcos para este ano a que contribuiremos com Vida e com as nossas próprias vidas, fazendo pelo melhor e o melhor que sabemos e podemos. Creiam-nos com um só espirito: “eis-me aqui, porque me chamaste!” (Cfr. 1Rs 3, 5)
Recordamo-nos vivamente daquelas tardes passadas na sede, em preparação de tantas novas investidas, entre o cheiro a aventura que se avizinhava e o mofo da arrecadação (!), motivados pelas palavras que o Chefe repetidamente afirmava desafiando-nos ao compromisso: “a atividade começa no momento em que a começamos a pensar e preparar”. Trazemos essas palavras na vida, como tantas outras que o passar do tempo se encarregou de dar sentido e fazer-nos perceber, pelo que no momento em que esboçamos um novo Plano para esta Secretaria, sentimos que o momento de pensar e projetar 2013 é já o inicio dessa etapa. Com este ano, chegamos à terceira e última fase do Caminho de Esperança – porventura não menos importante! -, que enquanto parte do percurso trienal – Caminho, Verdade, Vida - nos conduzirá às possibilidades e reafirmar de uma vida em comunidade e ao afirmarmo-nos uma comunidade viva. Isso mesmo o desejamos e cremos convictamente! 19
Cit. Plano 2012, SNPl.
CNE - Plano Anual 2013 43
Secretaria Nacional
para o Planeamento Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista/Obj Trienal
Indicador de Avaliação
Dinamizar a animação associativa, da Temática Trienal e Anual
SNPl
Permanente
N. Aplic.
JC e Serviços
7.2; 8.5.
Recursos disponibilizados
Dinamizar a animação temática dos Conselhos Nacionais
SNPl
Maio
Fátima
Associação
7.2.
Animação assegurada
Novembro
Fátima
SNPl
Permanente
N. Aplic.
JC e Serviços
5.4
Informação/Dados reco-
ENPl
Setembro -
N. Aplic.
Associação e
8.5
Edição (papel e online)
8.5
Edição (papel e online)
8.5
Edição (papel e online)
8.3; 8.5; 9.4.
Actualização permanente
8.5
Recolha de dados e desenvolvimento “ajustes” necessários Recolha de dados e desenvolvimento “ajustes” necessários Disponibilização de recursos e cumprimento de tarefas específicas Disponibilização de pack prévios e acompanhamento de acta Disponibilização de
Titular
Iniciativa
Centrais
Desenvolver um processo de Benchmarking nas áreas de gestão,
Secretaria Nacional para o Planeamento
Produzir e coordenar a construção do Relatório Trienal 2010-2013
Comunidade
Dezembro Produzir e coordenar a construção do Relatório Anual 2012
ENPl
Fevereiro -
Produzir e coordenar a construção do Relatório Anual 2013
ENPl
Setembro -
N. Aplic.
Associação e
N. Aplic.
Associação e
Comunidade
Março
Comunidade
Novembro Gestão do recurso online para gestão de agendas/calendário da JC
ENPl
Permanente
N. Aplic.
JC e Serviços
ENGi
Maio a
N. Aplic.
JC e Serviços
Centrais
e estruturas nacionais Desenvolver a monitorização e controlo do Plano Trienal
lhidos
Centrais
planeamento e controlo
Centrais
Dezembro Desenvolver a monitorização e controlo do Plano Anual 2013
ENGi
Maio a
Apoiar a dinâmica interna da Junta Central
ENGi
Permanente
N. Aplic.
JC e Serviços
N. Aplic.
JC e Serviços
8.5
Centrais
Dezembro
8.2
Centrais Apoiar a realização das reuniões e encontros da Junta Central
ENGi
Permanente
N. Aplic.
JC e Serviços
Reforço dos laços de pertença e coesão grupal de todos os mem-
ENGi
Permanente
N. Aplic.
JC e Serviços
8.2
Centrais
Centrais
bros dos Serviços Centrais Integrar os trabalhos em torno da “Qualidade e Desenvolvimento”
8.2
recursos/acções
ENGi
Permanente
N. Aplic.
Associação
5.4
SND
09-11-2013/10-
Lisboa
Dirigentes
8.2.
desenvolvidos pela SND Realização de um Seminário Nacional sobre o CNE
nos encontros e acções 11-2013
44 CNE - Plano Anual 2013
Participação e assiduidade
realização do Congresso
4.8.
Em 2013 a Secretaria Nacional para a Gestão continuará a atribuir prioridades e a colocar os recursos ao serviço da Missão e da ação central do CNE, que é o de ser um movimento educativo e de promoção da cidadania de acordo com os princípios do movimento escutista e a doutrina da Igreja. Serviços Administrativos Promover o crescimento da qualidade e da simplificação nos serviços prestados ao movimento dando respostas rápidas aos nossos “clientes internos” – as estruturas organizativas do CNE – este é o principal objetivo destes serviços. Continuar o caminho da desmaterialização dos formulários e comunicação optando sempre pelos sistemas eletrónicos. No máximo serão enviados dois pacotões durante o ano escutista (ponto 9.3 Plano Trienal). Recursos Humanos Investir na formação técnica dos Secretários Executivos Nacionais (ponto 3.2 Plano Trienal) através da seleção de ações de formação externa que possam melhorar o desempenho da sua ação nas suas áreas de atuação. Continuar uma política de remunerações de uma forma prudente e de acordo com as práticas no sector social da economia e a doutrina da Igreja. DMF Assegurar de forma continuada o controle de qualidade dos artigos do uniforme colocados à disposição dos associados. Avaliar e decidir, em conjunto com o Conselho de Gestão, sobre as alterações de materiais de confeção das peças do Uniforme, tendo em consideração um rácio preço qualidade equilibrado. Manter a política de preços e de transferência de recursos (ponto 9.4 Plano Trienal). Realizar as reuniões do Conselho Geral (anual) e Conselho de Gestão (bi-anual)
Relacionamento Estruturas Regionais e de Núcleo Promover uma reunião anual dos Secretários Regionais Administrativos e Financeiros. Dar resposta a todas as solicitações de informação e de apoio de uma forma rápida e expedita. Campanha do Calendário 2014 O esforço e a alocação de recursos humanos dos Serviços Centrais na animação desta campanha que é “A” maior e “Mais” importante campanha de angariação de Fundos do CNE deve continuar e deve ser reforçada (ponto 9.4 Plano Trienal). Manter a politica de margens e de preço de cedência ao publico. Realizar uma campanha de crescimento dos resultados desta campanha realizando uma ação de contato direto continuo com as estruturas locais (J Reg/Nucleo/Agrupamentos). Parcerias com a Sociedade Civil Continuar a consulta do mercado na área das operadoras de telecomunicações de forma a reforçar os resultados para o CNE das campanhas de fidelização das mesmas. de forma a reforçar a autonomia financeira do CNE (ponto 9.4 do Plano Trienal). Espaços Físicos – Sede Nacional, Casa do Escuteiro e Museu Desenvolver as ações que conduzam à maximização dos espaços disponíveis promovendo a utilização dos espaços próprios do CNE em detrimento de outras opções, e colocar à disposição de outras associações juvenis e da Igreja, os espaços do CNE (ponto 9.5 do Plano Trienal). Em colaboração com a Secretaria Nacional Pedagógica desenvolver um programa de Museu vivo que possa ser utilizado nas ações das estruturas locais Assegurar uma contínua manutenção dos espaços Centro Nacional de Fátima Concluir o pagamento e finalizar o procedimento de aquisição do Centro de Fátima. Iniciar os processos de estudos preliminares de arquitetura que conduzam à renovação e otimização do espaço (ponto 9.5 Plano Trienal). Criar as condições para o inicio de uma utilização do Centro de forma regular e continuada, nomeando um responsável pelo Centro e realizando obras básicas de adaptação.
CNE - Plano Anual 2013 45
CNAE – Idanha Com os eventuais resultados financeiros do XXII ACANAC será instalado um armazém geral de material no CNAE. Será instalado um segundo abrigo (Abrigos da Eira) conforme anteriormente previsto. No segundo trimestre de 2013 será realizada a terceira edição do “Tecoree” no CNAE (ponto 9.5 do Plano Trienal). Os programas de reflorestação do CNAE serão continuados e apoiados de uma forma ativa ServEscut Continuar a participar na gerência da ServEscut – Serviços ao Escutismo Lda, entidade em que o CNE é sócio maioritário de forma a assegurar que a atividade da sociedade é coincidente com os objetivos gerais do CNE (Ponto 9.4 Plano Trienal).
46 CNE - Plano Anual 2013
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista/Obj Trienal
SC
permanente
vários
secretários
3.2
Manter a política de preços e de transferência de recursos
DMF
permanente
Realizar reunões do Conselho Geral e Conselho Gestão
DMF
permanente
Reunião com Secretários Regionais Administrativos e Financeiros
SNG
primeiro
Iniciativa
Titular
Investir na formação técnica dos Secretários Executivos Nacionais
Indicador de Avaliação
Secretaria Nacional para a Gestão
executicos Geral
9.4
nacional
Geral
9.4
Fátima
Geral
9.3
reuniões CGs
trimestre SNG
permanente
nacional
Geral
9.4
Campanha Moche CNE
SNG
permanente
nacional
Geral
9.4
Desenvolver as acções que conduzam à maximização dos espaços
SNG
permanente
nacional
Geral
9.5
Centro Nacional de Fátima
SNG
permanente
Fátima
Geral
9.5
CNAE Idanha - trabalhos de valorização e requalificação das infra-
SNG
Abril e Agosto
Idanha-a-Nova
Geral
9.5
SNG
permanente
nacional
Geral
9.4
Alocação de recursos humanos dos Serviços Centrais na animação da Campanha do Calendário
disponíveis promovendo a utilização dos espaços próprios do CNE
Tecoree
estruturas do Campo Continuar a participar na gerência da ServEscut
CNE - Plano Anual 2013 47
48 CNE - Plano Anual 2013
5. Orรงamento . 2013
50 CNE - Plano Anual 2013
5. Orçamento Quadro Resumo Despesas
Descrição
% 687.050 €
Associados
Receitas
39,67%
%
1.038.000 €
59,93%
Saldo 350.950 €
%
Quadro detalhado
38,01%
Quotizações e seguros
516.550 €
866.000 €
5.1
Flor de Lis
162.500 €
162.000 €
5.2
Cartões de filiação
8.000 €
10.000 € 55.000 €
Calendários
3,18%
Subsídios
IPJ - PAAJ 50.000 €
2,89%
Investimentos
15.000 €
0,87%
Infra-estruturas
9.000 €
Equipamentos
6.000 €
Acção pedagógica Actividades Funcionamento
Pessoal
75.000 €
8,12%
60.000 €
3,46%
60.000 €
6,50%
€
56.000 €
3,23%
6.000 €
0,65%
0€
0,00%
5.3 169.000 €
9,76%
0€
0,00%
256.220 €
14,79%
0€
0,00%
5.4
169.000 €
Serviços Centrais
7,51%
60.000 €
Publicações
130.000 €
5.5
76.220 € 180.000 € 54.500 €
Órgãos nacionais
Junta Central
Mesa do Conselho Nacional
9.000 €
Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional
3.000 €
Comissão Eleitoral Nacional
2.500 €
3,15%
0€
0,00%
5.6
40.000 €
Apoio às Regiões (Açores/Madeira)
15.000 €
0,87%
Drave - Base Nacional da IV Secção
18.700 €
1,08%
0€
0,00%
5.7
CNAE - Campo Nacional de Actividades Escutistas - Idanha-a-Nova
10.000 €
0,58%
0€
0,00%
5.8
400.000 €
23,10%
Pagamentos Centro Escutista de Fátima Depósito de Material e Fardamento (20% resultados 2010 SC) Depósito de Material e Fardamento (50% resultados 2010 CFátima)
1.500 €
Operações financeiras
0,09%
Mobilização de recursos próprios transitados Campanha Moche CNE
Total
Resultado do exercício
1.731.970 €
100%
70.000 €
4,04%
70.000 €
7,58%
175.000 €
10,10%
160.000 €
17,33%
17.970 €
1,04%
16.470 €
1,78%
140.000 €
8,08%
140.000 €
15,16%
45.000 €
2,60%
45.000 €
4,87%
100% 923.420 €
100%
1.731.970 € 0€
CNE - Plano Anual 2013 51
5.1 - Quotizações e Seguros
5.2 - Flor de Lis
Descrição
Qtd
Quotização nacional
71.000
6,00 €
426.000 €
Quotização internacional
71.000
1,00 €
71.000 €
Seguro escuta - Jovens
58.000
3,00 €
174.000 €
174.000 €
Quotas AIND e AIIC
1.000 €
Seguro escuta - Dirigentes
13.000
15,00 €
195.000 €
195.000 €
Deslocações e estadas
6.000 €
Quota internacional
71.000
1,15 €
81.650 €
Material reportagem
1.500 €
Material escritório e outros
8.000 €
Outras quotas
Val. Unit.
Despesas
Receitas
2.000 €
Derrama (15% s/ quota nacional) Total
63.900 €
516.550 €
866.000 €
Descrição
Despesas
Assinaturas
Receitas 162.000 €
Tipografia
85.000 €
Pessoal
33.500 €
Portes correio
20.000 €
Despesas extra envio
2.500 €
Desenhos
2.500 €
Outros custos
2.500 €
52 CNE - Plano Anual 2013
Total
162.500 €
162.000 €
5.3 - Investimento em infra-estruturas
5.4 - Actividades - Resumo
Descrição
Despesas
Receitas
Descrição
Sede Nacional - R. D. Luis
4.000 €
Chefe Nacional
Museu e Arquivos Nacionais
5.000 €
Chefe Nacional Adjunto
Total
9.000 €
0€
Financiamento dos SC 2.500 € 11.000 €
Assistente Nacional
8.000 €
Secretaria Pedagógica (inclui Fundo Manuel Faria)
80.000 €
Secretaria Internacional (inclui Fundo Sousa Dias)
45.000 €
Secretaria Nacional para o Ambiente e Segurança
8.000 €
Secretaria Nacional para o Desenvolvimento
2.000 €
Secretaria Nacional para o Planeamento
500 €
Secretaria Nacional para a Gestão (inclui o Fundo Canto Patrulha)
12.000 €
Total
169.000 €
CNE - Plano Anual 2013 53
5.5 - Serviços Centrais
5.6 - Junta Central Despesas
Descrição
Receitas
Descrição
Despesas
Electricidade
9.000 €
Chefe Nacional
7.500 €
Água
1.300 €
Chefe Nacional Adjunto
2.000 €
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
2.000 €
Assistente Nacional
8.000 €
Conservação e reparação - viaturas e equipamentos
4.000 €
Secretaria Internacional
6.000 €
Limpeza, higiene e conforto
2.000 €
Secretaria Nacional Pedagógica
6.000 €
Material de escritório
8.000 €
Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção
4.500 €
Vigilância Segurança
3.200 €
Secretaria Nacional para o Desenvolvimento
1.500 €
Comunicação - Telefone / Fax
8.500 €
Secretaria Nacional para o Planeamento
1.500 €
5.000 €
Secretaria Nacional para a Gestão
3.000 €
Correio
10.000 €
Comunicação - Telemóvel
9.000 €
Rendas
8.000 €
Comunicação - Internet
3.500 €
Contencioso e notariado
220 €
Seguros - Serviços Centrais
Combustíveis
54 CNE - Plano Anual 2013
76.220 €
40.000 €
0€
Nota: inclui deslocações, estadas, telemóveis, despesas de representação e de funcionamento dos titulares, adjuntos e departamentos
2.500 €
Total
Total
Receitas
0€
5.7 - Drave - Base Nacional da IV Secção Descrição
5.8 - CNAE - Campo Nacional de Actividades Escutistas - Idanha-a-Nova Despesas
Funcionamento / Staff permanente
2.000 €
Equipamentos
1.000 €
Actividades
6.700 €
Insígnias Merchandising Divulgação / Institucionais Comparticipação Junta Central Plano de Segurança e Materiais
7.700 €
Equipamentos
1.500 €
Antena TMN
3.000 €
Investimentos
200 €
0€
0€
18.700 €
4.500 € 4.500 €
61.000 €
Infra-estruturas
0€
60.000 €
Equipamentos
1.000 € 6.350 €
Funcionamento 30.400 €
0€
0€
Apoios
1.000 €
30.400 €
6.500 € 5.000 €
0€
Receitas
Despesas
Infra-estruturas
1.500 €
8.000 €
Total
Descrição Conservação e reparação
11.000 €
Conservação e reparação
Receitas
0€
Electricidade
800 €
0€
Combustíveis
2.000 €
0€
750 €
0€
1.000 €
0€
Material de escritório
200 €
0€
Comunicação
500 €
0€
Correio
100 €
0€
Limpeza, higiene e conforto
500 €
0€
Outros
500 €
0€
Água Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
0€
Comparticipação Junta Central
10.000 € 60.000 €
Resultados XXII ACANAC 73.850 €
74.500 €
Total
CNE - Plano Anual 2013 55
Depósito de Material e Fardamento - Nacional Despesas
Descrição Custo de mercadorias vendidas e mat. const. Electricidade
2.500,00 €
Combustiveis
1.500,00 €
Água
660,00 €
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
400,00 €
Material de escritório
500,00 €
Rendas e alugueres
1.750,00 €
Comunicação
1.500,00 €
Correio
Receitas
1.085.500,00 €
800,00 €
Seguros
1.229,00 €
Transporte de mercadorias
9.000,00 €
Deslocações
200,00 €
Conservação
1.000,00 €
Limpeza, higiene e conforto
1.900,00 €
Vigilância e segurança
5.000,00 €
Trabalhos especializados
21.760,00 €
Outros custos
500,00 €
Amortizações
22.301,00 €
Impostos
500,00 €
Pessoal
51.000,00 €
Vendas
1.550.000,00 €
Portes
1.500,00 €
Operações financeiras
8.000,00 €
Total Resultado do exercício
1.209.500,00 €
1.559.500,00 € -350.000,00 €
Transferência para a Junta Central
70.000,00 €
Transferencia para Centro Escutista Fátima
175.000,00 €
Resultados Transitados
105.000,00 € 350.000,00 €
56 CNE - Plano Anual 2013
6. Conclus達o
58 CNE - Plano Anual 2013
6. Conclusão Urgência de estar preparados – ”Uma vez que todas as coisas serão assim destruídas, como deve ser santa a vossa vida e a vossa piedade, enquanto esperais e apressais a chegada do dia de Deus, quando os céus, a arder, se desintegrarem e os elementos do mundo, com o ardor do fogo, se derreterem! Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos uns novos céus e uma nova terra, onde habite a justiça.” 20 – “Quando, no dia 16 de Outubro de 1978, o conclave dos cardeais escolheu João Paulo II, o Cardeal Stefan Wyszynski, Primaz da Polónia, disse-me: «A missão do novo Papa será a de introduzir a Igreja no Terceiro Milénio»”21. – “Numa palavra, (João Paulo II) ajudou-nos a não ter medo da verdade, porque a verdade é garantia de liberdade. Sintetizando ainda mais: deu-nos novamente a força de crer em Cristo, porque Cristo é o Redentor do homem – Redemptor hominis: foi este o tema da sua primeira Encíclica e o fio condutor de todas as outras.” 22 – “O homem é o caminho da Igreja, e Cristo é o caminho do homem. Com esta mensagem, que é a grande herança do Concílio Vaticano II e do seu «timoneiro» – o Servo de Deus Papa Paulo VI –, João Paulo II foi o guia do Povo de Deus ao cruzar o limiar do Terceiro Milénio, que ele pôde, justamente graças a Cristo, chamar «limiar da esperança» (..) Aquela carga de esperança que de certo modo fora cedida ao marxismo e à ideologia do progresso, João Paulo II legitimamente reivindicou-a para o cristianismo, restituindo-lhe a fisionomia autêntica da esperança, que se deve viver na história com um espírito de «advento», numa existência pessoal e comunitária orientada para Cristo, plenitude do homem e realização das suas expectativas de justiça e de paz.” 23
Pe 1, 12-18 Testamento de João Paulo II. Homilia do Papa Bento XVI, por ocasião da beatificação do servo de Deus João Paulo II 23 ibidem 24 Gl 2,20 25 Homilia do Papa Bento XVI, por ocasião da beatificação do servo de Deus João Paulo II
Estes plano e orçamento são um percurso para completar um ciclo de caminho que se quis com Sentido e de Esperança e que, no seu último ano, nos conduzirá, na companhia de um dos mais ilustres Homens do século XXI, na descoberta permanente da fé, no aperfeiçoamento de nós próprios e à sua vivência, com a consciência que somos educadores católicos, isto é, que educamos pela “palavra viva” que é testemunho de vida. Se a eloquente palavra de João Paulo II nos cativa, muito mais nos cativa a sua vida que exponencia a palavra e que nos transmite a emoção da fé e da vida, como assumem, agora, uma nova dimensão as palavras de São Paulo aos Gálatas, no início deste ciclo: “Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim. E a vida que agora tenho na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” 24 Neste ano comemorativo dos nossos 90 anos de existência, que queremos partilhar de forma humilde, serena e testemunhal, e no Ano da Fé, que queremos aprofundar e vivenciar, imitemos, quer Pedro quer João Paulo II, para que também as nossas vidas possam servir de exemplo às crianças e jovens que nos são confiadas e, como eles, testemunhar a comunhão com Igreja que em nós confia. Assim sendo, pedirei emprestadas estas palavras a Bento XVI: “Feliz és tu, amado Papa João Paulo II, porque acreditaste! Continua do Céu – nós te pedimos – a sustentar a fé do Povo de Deus. Muitas vezes, do Palácio, tu nos abençoaste nesta Praça! Hoje nós te pedimos: Santo Padre, abençoa-nos! Amen”25 , para como ele pedir a este Servo de Deus que nos ajude a utilizarmos “a bússola” dos textos legados pelos “padres conciliares” e, com ela, a encontrar neles a orientação para a nossa vida de cristão e de educadores católicos.
20 21 22
CNE - Plano Anual 2013 59
60 CNE - Plano Anual 2013
7. Ăndice de Siglas e Abreviaturas
62 CNE - Plano Anual 2013
CN - Chefe Nacional
SI - Secretaria Internacional
DNJ - Departamento Nacional de Justiça
Eq.I - Equipa Internacional
ENRE - Equipa Nacional de Representação Externa SNAP - Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção CNA - Chefe Nacional Adjunto
DNR - Departamento Nacional de Radioescutismo
ENC – Equipa Nacional de Comunicação
DNPCS - Departamento Nacional de Protecção Civil e Segurança
GI – Equipa Nacional Gabinete de Imprensa
DNCE - Departamento Nacional para os Centros Escutistas
ENFL – Equipa Nacional da Flor de Lis
DNA - Departamento Nacional de Ambiente
ENDP – Equipa Nacional de Design e Publicações ENI – Equipa Nacional de Informática
SND - Secretaria Nacional para o Desenvolvimento
ENSIIE – Equipa Nacional para o SIIE
ENDQ - Equipa Nacional para o Desenvolvimento e Qualidade ENSP - Equipa Nacional para a Simplificação de Processos
AN - Assistente Nacional ENA - Equipa Nacional de Assistência
SNPl - Secretaria Nacional para o Planeamento ENGI - Equipa Nacional para a Gestão Interna
SNP - Secretaria Nacional Pedagógica
ENPl - Equipa Nacional para o Planeamento
ENP - Equipa Nacional Pedagógica EPYE - Equipa Projecto Youth Empowerment
SNG – Secretaria Nacional para a Gestão
ENPE - Equipa Nacional do Programa Educativo
DNPAG - Departamento Nacional do Património e Apoio à Gestão
ENL - Equipa Nacional dos Lobitos
DMAN - Departamento do Museu e Arquivos Nacionais
ENEM - Equipa Nacional dos Exploradores e Moços
SA – Serviços Administrativos
ENPM - Equipa Nacional dos Pioneiros e Marinheiros
SIIE - Sistema Integrado de Informação Escutista
ENCC - Equipa Nacional dos Caminheiros e Companheiros
SFC – Serviços Financeiros e de Contabilidade
ENAd - Equipa Nacional dos Adultos
RH – Recursos Humanos
ENAn - Equipa Nacional dos Animadores
DMF-N – Depósito de Material e Fardamento Nacional
ENF - Equipa Nacional dos Formadores
CG-DMF – Conselho Geral do Depósito de Material e Fardamento
EPRSF - Equipa Projecto de Renovação do Sistema de Formação
CGest-DMF – Conselho Gestão do Depósito de Material e Fardamento
EPI - Equipa Pedagógica para a Inclusão
CNEF – Centro Nacional Escutista de Fátima
EPMM - Equipa Pedagógica Um Mundo Melhor
Eq. CNAE: Equipa Centro Nacional de Actividades Escutistas de Idanha-a-Nova
EPEV - Equipa Pedagógica de Educação para os Valores EPVC - Equipa Pedagógica para a Vida em Campo
CNE - Plano Anual 2013 63
64 CNE - Plano Anual 2013
8. Ăndice
66 CNE - Plano Anual 2013
8. Índice 1. Introdução
Pag.3
2. Dinâmica Trienal
Pag.7
3. Temática, Desafio, Modelos e Valores do Ano
Pag.11
4. Plano Anual 2012
Pag.15
4.1. Chefia Nacional
Pag.17
4.2. Assistência Nacional
Pag.23
4.3. Secretaria Nácional Pedagógica
Pag.25
4.4. Secretaria Internacional
Pag.31
4.5. Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção
Pag.37
4.6. Secretaria Nacional para o Desenvolvimento
Pag.41
4.7. Secretaria Nacional para o Planeamento
Pag.43
4.8. Secretaria Nacional para a Gestão
Pag.45
5. Orçamento
Pag.49
6. Conclusão
Pag.57
7. índice de Siglas e Abreviaturas
Pag.61
8. Índice
Pag.65
CNE - Plano Anual 2013 67