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PLANO TRIENAL ESTRATÉGICO
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FICHA TÉCNICA: Titulo: Plano Trienal 2011-2014 Edição: Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português Autor: Junta Central Revisão: Secretaria Nacional para o Planeamento, Chefia Nacional Paginação: Secretaria Nacional para o Planeamento Composição Gráfica: Design CNE – Gonçalo Vieira Fotos: Fotos de Maria Helena Guerra nas páginas 1, 27, 29, 30, 32, 33, 34, 35, 36 e 57. Fotos de Samuel Lino nas páginas 11, 23 e 37. Foto de Ary da cunha Ferreira na página 15. Foto de Manuel Madeira na página 60. Lisboa, Abril de 2011 Site: www.cne-escutismo.pt
“... A aprendizagem de uma cidadania activa e responsável, reclamada pela sociedade do novo século, depende muito da qualidade relacional, emocional e espiritual da vida das instituições sócio-educativas. O sentido de humanidade exigido por um mundo violento, incerto, problemático e especialmente desencantado como o nosso é indissociável de uma ligação positiva a gerar de uma referência afectiva aos espaços onde se come, onde se ama, onde se estuda, onde se trabalha e onde se partilham alegrias e tristezas. (...)” 1
“... O Escutismo mostra hoje grande vigor e dinamismo. Tem conhecido nos últimos anos uma expansão notável e prestado um contributo precioso à educação integral dos jovens. Tornou-se um movimento prestigiado e procurado. Muitos pais desejam introduzir os seus filhos no Escutismo, muitos adolescentes, crianças e jovens se interessam e dedicam a este movimento. O Escutismo, como método de educação, vai de encontro a necessidades hoje sentidas, adapta-se à sensibilidade das novas gerações e apresenta uma pedagogia que mostra a sua eficácia pelos frutos alcançados. Verificaram-se, entretanto na sociedade, profundas mudanças culturais com reflexos consideráveis no estilo de vida e nos valores dos jovens. Estas mudanças colocam alguns problemas à educação dos mais novos. Reconhecendo a actualidade dos princípios e valores do Escutismo, desejamos chamar a atenção para as exigências que as novas condições culturais e eclesiais apresentam à acção educativa deste movimento para que, mantendo a fidelidade às orientações do seu fundador Baden-Powell, continue a ser uma escola de educação humana e cristã, de modo a formar pessoas felizes, solidárias e participativas no bem comum, social e eclesial. (...)” 2
1 2
BAPTISTA, Isabel. Dar Rosto ao Futuro - A educação como compromisso ético, p. 101. Profedições. Porto, 2005 Exortação Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa, “Escutismo, Escola de Educação”, p. 1. Fátima, 1995
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2 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
1. Introdução 2. O Corpo Nacional de Escutas - Identidade, Finalidade e Valores 3. Enquadramento Teórico-metodológico 4. Temática, Desafio, Modelos e Valores do Triénio 5. Estrutura e organização do nível nacional 6. Plano Trienal - Rumos, Objectivos e Iniciativas 7. Conclusão 8. Índice
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1 . Introdução
e responsabilidade, e sempre junto daquelas entidades ou estruturas que nos chamam ou desafiam para o serviço; O futuro constrói-se, hoje, no presente que somos e vivemos, olhando e valorizando o “Planeia o teu trabalho – e depois trabalha no teu plano.”3
que foi o passado. Deste modo, na elaboração deste Plano Trienal, são pressupostos os resultados da reflexão sobre a missão que nos caracteriza e move – o desenvolvimento integral dos nossos jovens, e formando-os como cidadãos mais capazes e activos no amanhã, à luz do Evangelho (...)
(...) Reconhecendo o presente Plano para além de um projecto global e prospectivo, elaborado com base num conjunto de objectivos – metas a que nos propomos –, a partir
O presente documento, desenvolve-se tendo como intenção única disponibilizar ao
dos quais desenvolvemos e lançamos estratégias operacionalizadoras e organizadas ao
Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português e demais estruturas ou enti-
longo do “caminho”, em diferentes etapas, encaramo-lo como:
dades que lhe estão afectas ou próximas (respectivamente), um recurso de índole estra-
•
oportunidade para nos propormos, e à Associação, a reflectir sobre a pista a seguir, e os melhores modelos para viver esta “caminhada” (...), de forma partilhada e conjunta;
•
•
desafio a encontrar os melhores modelos de planeamento – estratégico e pros-
tégica que consubstancie de forma organizada e articulada, aquele que é o planeamento e organização do nível de gestão e equipa nacional - e demais Serviços Centrais -, para o triénio próximo compreendido entre os anos 2011 e 2014. Estruturando-se ao longo de 8 capítulos, a saber:
pectivo –, de previsão – dos ganhos e custos, dos instrumentos e ferramentas
1. Introdução,
a valorizar ou lançar, das estratégias, dos agentes a implicar, das iniciativas e
2.
sua calendarização –, de interpretação – das sinergias e potencialidades de cada
3. Enquadramento Teórico-metodológico ao Planeamento,
realidade, assim como das debilidades e eventuais dificuldades a surgir –, de ava-
4. Temática, Desafio, Modelos e Valores do Triénio,
liação – prevendo a médio e longo prazo as tendências, os recursos, os projectos,
5. Organização do nível nacional para o Triénio,
os resultados, aspectos como a eficácia e eficiência do realizado;
6.
compromisso e comprometimento para com:
7. Conclusão,
- os valores e ideais do Movimento que somos e da Igreja que integramos orgulhosamente, enquanto Movimento Escutista Católico Português; - para com uma utopia que nos motive a sonhar e desejar um C.N.E. ainda mais capaz e eficaz na sua intenção e acção educativa junto daqueles que são a nossa razão de ser – os Jovens; - a realidade e a Nação, participando activa e dinamicamente nas realidades co-
O Corpo Nacional de Escutas - Identidade, Missão e Valores,
Plano Trienal,
8. Índices; o Plano Trienal 2011-2014, desenvolve-se tendo como base três elementos inspiradores, sendo eles: - os 6 factores de crescimento, definidos pela WOSM - Organização Mundial do Movimento Escutista, 1. O Programa educativo,
munitárias em que estamos inseridos directamente – através das estruturas
2. O Recurso de adultos,
de nível local e regional –, fazendo-o cada vez mais com maior expressividade
3. O Recrutamento,
Baden-Powell, Rasto do Fundador, p.143. Edições Corpo Nacional de Escutas. Lisboa, 1986 in Plano Trienal 2008 - 2010, Corpo Nacional de Escutas, pg. 2 e 3.
3 4
6 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
4. A Investigação/Qualidade,
3. Investir nas lideranças;
5. A Comunicação,
4. Valorizar o método escutista;
6. As Influências Externas;
5. Formar para a vida;
- as 5 temáticas chave, definidas pela Região Europeia da OMME: 1. O Voluntariado: reconhecendo o papel do adulto no escutismo enquanto voluntário nas mais diversas estruturas; 2. O Crescimento pela qualidade: atendendo ao modo de recrutar jovens e adultos nas associações, tendo em conta mais do que os números; 3. O abraçar a Mudança: conseguirmos adaptar-nos às mudanças ao nível global, rentabilizando o melhor de cada um delas; 4. Empoderamento dos jovens: tornando-os actores e autores do seu desenvolvimento e dotando-os de competências para as lideranças; 5. Parcerias com outras regiões: trabalhando em rede, utilizando os potenciais de cada região para um desenvolvimento do escutismo e das populações aos mais diversos níveis. - assim como, os 6 eixos estruturais definidos no âmbito da CICE - Conferência Internacional Católica Escutista: 1. Identificação e Composição,
6. Educar para os valores; 7. Afirmar a identidade; 8. Modernizar, simplificar, desburocratizar e rentabilizar; 9. Colocar as estruturas ao nível local. Ao estruturamos desta forma o Plano Trienal 2011-2014 pretendemos, por lado, dar continuidade às boas práticas iniciadas com o último plano trienal, por outro lado, dar-lhe uma dimensão integradora das orientações que vão emanando das estruturas mundiais e europeias do Movimento, mas também da dimensão da vivência católica patrocinada pela CICE. Numa palavra queremos reafirmar a importância de trabalharmos para dentro da associação, da sociedade portuguesa e Igreja, mas também queremos reafirmar esta dimensão de “Fraternidade Universal do Movimento Escutista”, daí a sintonização com as suas estruturas representativas para que haja, cada vez mais uma dimensão universal iluminada pela luz orientadora do Homem Novo. Só desta forma podemos proporcionar aos Lobitos, Exploradores e Moços, Pioneiros e
2. Relacionamentos,
Marinheiros e Caminheiros e Companheiros, uma verdadeira vivências pelos “Caminhos
3. Missão,
de Esperança” que os levarão a formarem-se como Cidadãos do Mundo, guiados Baden-
4. Diálogo Ecuménico e Inter-religioso,
Powell e à imagem de Cristo Senhor. Neste processo criaremos espaço para que os di-
5. Organização e Finanças,
rigentes possam ser verdadeiros “jardineiros” deste jardim celestial permitido que cada
6. Comunicação
“flor” brote com as suas cores, mais ou menos vivas, e com os seus perfumes, mais ou menos suaves, cumprindo assim a sua missão de educadores católicos.
Desejamos, mobilizar toda a Associação a percorrer os três grandes Rumos - adiante descritos em detalhe - “Pessoas”, “Vivências” e “Comunidades”, vivendo pela concretização de iniciativas e acções concretas de vertente sectorial ou comum a toda a Junta Central, as nove metas estratégicas:
“O Corpo Nacional de Escutas é um Organismo vivo; e por isso, traduz e realiza, em plena verdade, um movimento de Juventude para os Jovens de Por-
1. Envolver os jovens;
tugal, sob as Bênçãos de Igreja”5
2. Formar, qualificar e valorizar os adultos;
Presença e Acção do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português, Lisboa, 1954, pg. 31.
5
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2. O Corpo Nacional de Escutas Identidade, Finalidade e Valores
No presente capítulo abordar-se-á, ainda que de forma sumária, aspectos determi-
2.4. Reconhecimento
nantes relativos à Identidade, à Missão e Valores do Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português, valorizando deliberadamente documentos oficiais com relevância, que permitam sustentar a génese e matriz dos grandes rumos, dos objectivos, e acções
O CNE é uma instituição reconhecida de Utilidade Pública pelo Governo, conforme publicação no Diário da República n.º 177, III série, de 8 de Agosto de 1983.
que adiante constituem o Planeamento Trienal para a dinâmica específica da Associação. Também, a Conferência Episcopal Portuguesa reconheceu o valor e a actualidade da acção do Corpo Nacional de Escutas, aquando da Exortação Pastoral “O Escutismo, Es2.1. Identidade
cola de Educação”:
“O Corpo Nacional de Escutas (CNE) - Escutismo Católico Português é uma associa-
“... julgamos oportuno publicar esta Exortação sobre a natureza do Escutismo Católico
ção de juventude, sem fins lucrativos, destinada à formação integral de jovens, com
e o seu valor para a formação integral dos jovens cristãos e para o bem da Sociedade e da
base no método criado por Baden-Powell e no voluntariado dos seus membros. 6
Igreja em Portugal...” e “... Reconhecendo a actualidade dos princípios e valores do Escutismo, desejamos chamar a atenção para as exigências que as novas condições culturais e
(...)
eclesiais apresentam à acção educativa deste movimento para que, mantendo a fidelidade às orientações do seu fundador Baden-Powell, continue a ser uma escola de educação
“O CNE afirma-se movimento da Igreja Católica. O CNE está ciente das respon-
humana e cristã...” e “...Nesse sentido exortamos os dirigentes e assistentes a que cuidem
sabilidades que lhe advêm deste facto, bem como daquelas que a Hierarquia e o
zelosamente da educação integral que o CNE é chamado a proporcionar aos mais novos. Seria
restante Povo de Deus têm para com a associação.”7
um empobrecimento grave ver no Escutismo apenas os aspectos exteriores e deixar na sombra os valores humanos e cristãos que constam da sua proposta original e que o tornam uma
2.2. Finalidade
escola de formação humana e cristã com grande actualidade.” 9
“O CNE pretende contribuir para a formação de cidadãos capazes de tomarem uma posição construtiva na sociedade, aptos a participarem na constante transformação do mundo à luz do Evangelho, segundo a doutrina católica.”8 2.3. Valores Na prossecução da sua finalidade educativa pelo seu método específico - um sistema de auto-educação progressiva, tendo como base a Promessa e a Lei, a educação pela acção e a vida em pequenos grupos e programas variados e progressivos baseados no interesse dos jovens - o Escutismo Católico Português encontra na Promessa, Princípios e Lei do Escuteiro, os valores que professa. DENOMINAÇÃO E MÉTODO, art. 1º, Estatutos do CNE. Publicação no Diário da República, III série, nº 156, de 9 de Julho de 1992. OPÇÃO CATÓLICA, art. 2º, ib. 8 FINS, art.3º, ib. 9 O Escutismo, Escola de Educação - EXORTAÇÃO PASTORAL DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL SOBRE O ESCUTISMO, ESCOLA DE EDUCAÇÃO. Fátima. 29 de Dezembro de 1995. 6 7
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3. Enquadramento Te贸rico-metodol贸gico
para a sua implementação. A Planificação é um processo para determinar para onde ir e estabelecer os requisitos para chegar a esse ponto da forma mais eficaz “A planificação é ao mesmo tempo uma finalidade de acção social, uma necessidade
e eficiente possível.”
implícita dela, e um método de trabalho” 10
Uma definição concisa de planificação será a de Ander-Egg (1989:14), “A planificação consiste em introduzir organização e racionalidade na acção”. 3. Pretensões do Planeamento
O presente documento, disponibilizado enquanto recurso estratégico, de planificação trienal do Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português, procurará de ime-
Ao planificarmos traçamos planos para a execução de uma determinada ac-
diato atender e focar alguns elementos determinantes e estruturais no âmbito do Pla-
ção ou acções, podendo reconhecer que ao fazer um plano ou projecto de uma ou
neamento, tais como: a Necessidade; o que Entendemos; Pretensões; Características e
várias acções, temos como pretensões:
Princípios.11 1. Precisar os resultados a obter e o papel que neles representam os elementos pessoais e materiais;
1. A Necessidade da Planificação
2. Elaborar as orientações e normas de actuação; Ao reflectirmos sobre a necessidade da planificação entendemos ser útil ter
3. Definir o papel que corresponde aos diferentes sectores implicados;
presente a máxima, que “é necessário dinamizarmos acções concretas junto das
4. Prever as situações possíveis e preparar estratégias correctivas;
comunidades com que trabalhamos, mas mais importante é perguntarmo-nos o
5. Estabelecer um sistema de controle que informe de forma continua acerca do
para quê?, o mesmo é dizer que finalidade pretendemos conseguir com elas. Não
desenvolvimento do processo e sua obtenção de resultados.
podemos esquecer que a realidade melhora-se não por fazer muito, mas por planificar alguma acção significativa que propicie de forma plena a mudança e a me-
A Planificação, consiste em buscar, antecipar, prever, preceder e supor ou vis-
lhora desejada. Isto desafia-nos à reflexão constante sobre o que fazemos?, uma
lumbrar o que vai desenvolver-se e aplicar-se no futuro”12 mais ou menos próximo
vez que nos convida a repensar continuamente o nosso que fazer?” 11
- dependendo do alcance da sua dimensão temporal, se próxima ou a curto, médio ou longo prazo -.
2.
O que entendemos por Planeamento 4. Características do Planeamento Toda a acção precisa de ser planificada. “A planificação implica saber onde estou ou de onde parto, com que recursos conto, e que procedimentos vou utilizar
Adoptamos deliberadamente, a filosofia de um planeamento que resulte do
para atingir as metas mediante a realização das actividades que desenvolvem os
paradigma da “Acção Social”, que tenha como base a acção e intervenção comu-
objectivos programados a curto, médio e longo prazo.”
nitária, que implica aspectos chave, como: a flexibilidade, a abertura, descentra-
Segundo kaufman (1980: 17) “A planificação ocupa-se somente de determinar
lização, participação, auto-gestão e interdisciplinaridade. O mesmo é dizer, que
o que deve fazer-se, a fim de posteriormente possam tomar-se decisões práticas
desejamos um planeamento assente e valorizador das diversidades e sinergias
Marco Marchioni (1989), cit. SERRANO. Gloria. Elaboración de Proyectos Sociales - Casos Praticos, p.123. Narcea. Madrid, 2008 (trad. nossa) SERRANO. Gloria, Elaboración de Proyectos Sociales - Casos Práticos, p. 16. Narcea. Madrid, 2008 (trad. nossa) 12 SERRANO. Gloria, Elaboración de Proyectos Sociales - Casos Práticos, p. 52. Narcea. Madrid, 2008 (trad. nossa) 10 11
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de cada contexto (nacional, regional e local), que se vá adaptando ás necessida-
Acrescentamos por último, que entendemos que não basta planificar com rigor, pre-
des e interesses da Associação, disponível a eventuais reajustes e rectificações
pararmo-nos antecipadamente para agir e acompanhar ou controlar a acção planificada,
para a melhoria, desenhado e desenvolvido tendo como pilares a participação e
é necessário sermos capazes de ir ao encontro de cada realidade e de cada pessoa.
o diálogo permanente de todos e de todas as estruturas, onde todos se sintam implicados na gestão e controlo, e onde todas as áreas sejam valorizadas e valorizadoras. 5. Princípios do Planeamento 13 Embora íntimos às características do Planeamento, importa destacar seis princípios que segundo a teoria de Lafourcade (1974:1990) teremos que adoptar para uma maior eficiência do planeado e da sua dinamização, tais como: •
a coerência, entre o planeado e a Identidade, Valores e Organização da Associação;
•
a funcionalidade, o sentido da planificação, deve orientar-se com os interesses e necessidades dos destinatários inseridos nos seus contextos;
•
o equilíbrio, sempre presente, sobretudo na rede de relações e actuações estruturadas com os fins previstos de modo a evitar discrepâncias;
•
a flexibilidade, permitindo-nos a introdução de ajustes e reajustes sem que altere a operatividade do plano;
•
a pertinência, face aos objectivos definidos, adoptar as melhores estratégias e alternativas para alcança-los,
•
por último, a economia, regendo todo o processo, por um uso eficiente do tempo e dos diversos recursos.
É com base nestes - breves - pressupostos de índole teórica, que adoptamos deliberadamente a estrutura e seus conteúdos específicos, que constituirá o Plano Trienal 2011-2014 do Corpo Nacional de Escutas, procurando incluir a especificidade e singularidade da Identidade, Missão e Valores do Movimento nas diferentes partes que o constituem, assim como nas demais fases (e para além desta de Planeamento) de Execução, Controlo e Avaliação.
a partir de SERRANO. Gloria, Elaboración de Proyectos Sociales - Casos Práticos, p. 56. Narcea. Madrid, 2008 (trad. nossa)
13
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4. Temática, Desafio, Modelos e Valores do Triénio
“(...) Na origem do processo de criação de tudo, no Escutismo, estão os jovens.(...)Porque olhando os jovens, Baden Powell sabe que não é com “sermões” sobre ideal de vida que conseguirá fazer com que ele seja aceite. Por isso, cria um Jogo, juntando os rapazes e organizandoos em grupos, com papeis, regras e espaços definidos. Para esse Jogo, que testa em Brownsea, escreve histórias, evoca ambientes, apresenta pessoas/heróis, propõe símbolos; numa palavra: cria um Imaginário. E do diálogo entre imaginário e a sua intenção educativa, que é transmitir aos jovens o ideal de vida, sintetizado no Espírito Escutista, nasce a Mística, que dá forma, alma e conteúdo ao Jogo Escutista. (...)” 14
4.1. Tema do Triénio “Caminhos de Esperança“ “No íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça” (1 Pe 3,15) A vida humana consiste num contínuo caminhar e, por isso, pode ser definida como Caminho. Desde a concepção, passando pelo nascimento, crescimento, amadurecimento ou envelhecimento, e culminando na morte, a vida neste mundo tem o seu ritmo e desenrola-se em jeito de um caminho, de duração variável. Mas, antes da concepção já Deus nos amara e já a nossa existência estivera plasmada n’Ele, enquanto plano, projecto, desígnio; e ainda, depois da nossa morte física, a vida que recebemos e pudemos ir enriquecendo no mundo presente, transpõe os limites do mundo terreno e reencontra a sua origem e razão de ser, que é o próprio Deus de Amor. Na verdade, o caminho visível da vida presente é apenas uma metáfora da vida que não tem fim, a vida do mundo que há-de vir. Quando a nossa fé católica o afirma, atribui à existência presente a relevante tónica da eternidade Nessa vida futura está o nosso horizonte último, embora a vida presente requeira todo o nos14
NUNO, Pe. José. Mística e Simbologia do CNE, p.13 e 14. Edições do Corpo Nacional de Escutas. Lisboa, 2001.
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so empenho e dedicação. Aliás, é no presente que construímos o futuro, com a graça de Deus. Com base nessas premissas, o Caminho daquele que tem fé cristã há-de ser sempre um Caminho de Esperança: assente na Esperança e portador da Esperança. A Esperança do nosso Caminho é a esperança cristã. Não se confunde com utopias nem com uma espécie de placebo usado para minorar a crueza da vida. A nossa esperança funda-se em Cristo Jesus, o Caminho para chegar ao Pai. Por isso, sendo esperança do que ainda não se vê, é igualmente certeza da fé. Percorrer o Caminho da Esperança é algo realizado antes de tudo, no íntimo do coração de cada um. Começa em cada pessoa e envolve uma transformação global e profunda na vida interior. A esperança deriva da fé e, com esta, projecta para a caridade. Consequentemente, a nova vida interior, renovada segundo o Espírito Santo, torna-se farol para os outros. Aí surge a segunda dimensão fundamental: “estar sempre pronto para dar as razões da esperança”. Ter esperança e partilhá-la com os outros é verdadeiramente evangelizar. O mundo precisa de esperança; as pessoas precisam de esperança. Só Cristo é a razão definitiva da nossa esperança. Por isso, os caminhos de Esperança, são afinal o “caminho para Cristo, o Caminho”.
4.2. Desafio “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6) Percorrer Caminhos de Esperança é escolher, de uma forma ou de outra, o rumo que conduz a Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Por isso, este desafio é uma forma de aprofundar o conhecimento pessoal, íntimo e profundo com o Senhor Jesus, bem como a relação com Ele. Como escrevia S. Agostinho (Tratado 34, 8-9 sobre o Evangelho de S. João), “revestindoSe da nossa carne, fez-Se caminho”; e ainda, “o próprio caminho veio ao teu encontro e te despertou do sono em que dormias (se é que chegou a despertar-te); levanta-te e anda”. Por isso, está lançado o mote: - Acolher Aquele que veio ao nosso encontro; - Seguir o Caminho, fazendo-nos seus discípulos e deixando que Ele transforme a nossa vida.
4.3. Elementos-chave da Caminhada Trienal 2011.2012
CAMINHO
“Eis a Serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua Palavra”
Tema
“eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra”( Lc 1,38); Personagem
Maria Símbolo
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Maria
Arcanjo S. Gabriel Referências
Anunciação/Maternidade
Todo o caminho tem um ponto de partida e um ponto de chegada. A origem do nosso caminhar está em Deus, na Sua vontade. Caminhamos, porque Deus nos convida a partir, avançar, fazer ao largo sem nada temer. O nosso caminho é o do peregrino que parte com fé e confiança n’Aquele que convida a caminhar. A meta do caminho que empreendemos está no cumprimento do que foi dito da parte do Senhor. Deus cumpre sempre as suas promessas. Ao povo peregrino pelo deserto, depois do pesado jugo da vida no Egipto, é oferecida a Terra onde mana leite e mel. Essa mesma terra passou de Promessa a Realidade, pois o Senhor é fiel à Sua palavra. Assim, também nós caminhamos com Cristo ao encontro de Deus Pai, sabendo que, tudo o que o Senhor promete, se tornará realidade. Por isso, acreditamos que chegaremos, no fim desta pista, à vida em abundância, à vida eterna, à vida em Deus. Por isso, vale a pena caminhar. Ícone do caminho de acolhimento da vontade de Deus é Maria de Nazaré. Maria, Mãe dos Escutas, também invocada como Santa Maria do Caminho, vive cen-
trada na vontade divina comunicada pelo anjo Gabriel. Este anjo, designado arcanjo apenas na literatura posterior, representa a figura de um embaixador de Deus. O seu nome significa “homem de Deus” ou “Deus mostrou-se forte” e, através da sua acção, Maria encontra a vontade divina, em que Deus efectivamente vem a mostrar a sua fortaleza no mistério da Incarnação do Verbo. Com Maria queremos contemplar duas dimensões fundamentais: a anunciação e a maternidade. ANUNCIAÇÃO Maria era uma simples jovem hebreia, de Nazaré da Galileia, que se encontrava desposada com um homem chamado José. Embora os esponsais fossem distintos da conclusão do matrimónio, Maria tinha já um certo vínculo matrimonial, à luz do direito judaico. No contexto de uma vida normal, com planos para o futuro semelhantes aos de qualquer mulher jovem do seu tempo, irrompe nesta vida a superior vontade divina. O anjo transmite-lhe a boa nova de que irá conceber um filho ao qual porá o nome de Jesus, que será filho de Deus. Nesse momento tudo muda: os seus planos pessoais, os seus sonhos, as suas legítimas aspirações caem por terra, face ao que lhe é transmitido. Aí, Maria tem duas hipóteses: negar ou acolher este plano divino. Escolhendo o acolhimento, Maria torna-se modelo de fé e de docilidade à palavra de Deus. O seu “faça-se em mim segundo a tua palavra” torna-se proposta e estímulo para todos os cristãos. Assim, caminhar como Maria sugere a capacidade de escutar Deus e de seguir sempre a Sua vontade. MATERNIDADE Por ter trazido ao mundo o Filho de Deus, que é Deus com o Pai, Maria veio a ser reconhecida como Mãe de Deus (Theótokos) – expressão já presente no pensamento de vários Padres da Igreja e depois solenemente proclamada no Concílio de Éfeso de 431. Além de ter dado à luz o Salvador do mundo, por acolher integralmente o projecto de Deus na sua vida, Maria veio mais tarde a ser confiada ao discípulo amado e, nele, a toda a Igreja (Jo 19, 25-27). Assim se tornava Mãe da Igreja. Por isso, Maria é verdadeiramente Mãe de Deus e Mãe da Igreja. Sublinhar a sua dimensão maternal sugere o aprofundamento íntimo da relação com Deus, traduzido numa vida de dedicação aos outros e à Igreja.
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VERDADE “Tu és o Messias, o Filho de Deus Vivo” Tema
“Tu és o Messias, o Filho de Deus Vivo” (Mt 16, 16) Personagem
Pedro Símbolo
Chaves
2012-2013
Pedro
Referências
Apóstolo/Coluna da Igreja
Verdade, ou verdades? Essa é a grande questão que importa colocar antes de mais. Em geral, as mais variadas correntes contemporâneas rejeitam liminarmente a referência ao absoluto de uma só Verdade, preferindo refugiar-se na aceitação da verdade de cada um, o mesmo é dizer, de muitas verdades. O cristianismo rejeita esse relativismo, pois conhece Cristo Jesus, a única Verdade do Homem e do Mundo. Só à luz desta Verdade é possível encontrar cabal resposta à fundamental questão antropológica: “Que é o Homem?”. Não se pode amar o que se desconhece, e não se procura o que nem se sabe que existe. Por isso, é inteiramente compreensível que muitas pessoas vivam em busca de verdades transitórias e efémeras, que erradamente tomam por certas, manifestando assim uma desorientação na busca da verdade que as preencha, a que ainda não aprenderam a dar o nome de Senhor. Por isso, humilde mas firmemente, sem timidez ou receio de qualquer espécie, os cristãos assumem a missão de dar a conhecer a Verdade a todas as pessoas, certos de que a Verdade é fundamento da esperança. O Apóstolo Pedro representa a firmeza – que é dada pela Igreja na pessoa de Pedro – no reconhecimento de Jesus como Messias.
20 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
O seu processo de conhecimento de Jesus foi gradual, com algumas etapas de dúvida ou de fragilidade, mas sempre marcado por uma grande sinceridade, espontaneidade e ardente paixão pelo Mestre, o que fez com que, inclusive, acabasse por participar de forma muito profunda na Paixão de Cristo, sendo martirizado numa cruz. Por isso, com Pedro queremos contemplar duas dimensões fundamentais: a de Apóstolo e a de Coluna da Igreja. APÓSTOLO Pedro foi escolhido por Jesus para ser seu discípulo e Apóstolo, um dos Doze. Era pescador de profissão, e foi escolhido para se tornar “pescador de Homens”. Com os demais Apóstolos, experimentou o que significa “seguir o Mestre aonde quer que Ele vá”. Conviveu com Jesus, escutou-o, viu os gestos e sinais que Ele realizou, meditou nas suas palavras, aprendeu com Cristo a caridade e recebeu d’Ele o ardor da evangelização. A sua vida transformou-se quando Jesus nela entrou. Encontrou Aquele que tem palavras de vida eterna (Jo 6,68) e, a partir daí, fez de toda a sua existência uma contínua proclamação dessa novidade. Uma das mais importantes virtudes que evidenciou foi a de deixar que o seu carácter, predominantemente intempestivo, desse lugar à docilidade aos planos de Deus. Por isso, Pedro representa a assunção do real, isto é, à verdade da sua existência, numa lógica de permanente conversão à Verdade que é Cristo. Proclamar a Verdade, como Pedro, requer um caminho pessoal de conversão a Cristo. COLUNA DA IGREJA Pedro foi escolhido para ser coluna da Igreja. Esta escolha foi feita pelo Senhor Jesus, e fez de Pedro uma espécie de “guia escutista” da Igreja nascente. O seu ministério foi desempenhado com as outras colunas, os demais apóstolos, numa lógica de comunhão, apesar de algumas diferenças de opinião. A sua autoridade foi reconhecida pela Igreja e, Pedro desempenhou, sem dúvida, um papel determinante na Igreja primitiva. A ele devemos parte da Igreja que somos. Assim como foi Cristo quem o elegeu como pedra sobre a qual a Igreja seria edificada (Mt 16, 18), foi também o Espírito Santo a conduzir o seu ministério na mesma Igreja (Act 4,8). Por isso, a sua vida ao serviço da Igreja fala-nos da acção de Deus na vida de um homem. Sendo coluna da Igreja, Pedro entregou-se ao serviço da Verdade. Com Pedro descobrimos que é na Igreja que melhor podemos servir a Verdade.
2013.2014
VIDA
“Jovens de todos os continentes, não tenhais medo de ser os santos do novo milénio” Tema
“Jovens de todos os continentes, não tenhais
longo dos muitos e fecundos anos de exercício do múnus petrino, deixou essa dimensão bem patente, em inúmeros discursos e nos principais documentos oficiais. As palavras com que inaugurou o seu pontificado falam por si: “Não tenhais medo de acolher Cristo e de aceitar o seu poder! (…) Não tenhais medo! Abri, de par em par, as portas a Cristo! Ao seu poder salvador, abri as fronteiras dos Estados, os sistemas económicos e políticos, os vastos campos da cultura, da civilização e do desenvolvimento! Não tenhais medo!” (22/10/1978). Está claro que, para João Paulo II, a vida humana precisa da Vida que é Cristo, ainda mais do que a terra sequiosa precisa de água. Com João Paulo II queremos contemplar duas dimensões fundamentais: a busca da santidade e a vida do Santo Padre.
medo de ser os santos do novo milénio!” [Mensagem da XV Jornada Mundial da Juventude, 2000] Personagem
João Paulo II Símbolo
2013-2014
João P aulo II
Báculo Referências
A busca da santidade/A vida do Santo Padre
Cristo veio ao mundo para que pudéssemos ter a vida em abundância (Jo 10, 10). Sempre que o Homem vive infeliz, desanimado, triste, esmagado, oprimido, desrespeitado, etc., Deus “sofre” com o Homem. O desígnio de Deus em relação à Humanidade é um desígnio de paz, saúde, felicidade, realização plena e, em última análise, salvação. Por isso, a pessoa humana deve ter altas aspirações e nunca se contentar com uma existência medíocre, falhada e, sobretudo, desperdiçada. No mundo de hoje predomina uma lacuna de esperança na vida de tantas pessoas, seja por motivos de ordem económica, política, cultural, religiosa (quando a religião é tida exclusivamente como tradição ou quando ignora a revelação cristã), ou outros. Por isso, importa afirmar que, no acolhimento da vida que vem de Deus ou, no acolhimento de Deus na vida e, acima de tudo, no acolhimento de Cristo, a própria Vida, está o caminho do Homem. João Paulo II atribuiu no seu pontificado uma notória centralidade a Cristo na relação com o todo da pessoa humana. Fê-lo no seu discurso inaugural, desenvolveu-o na sua primeira carta encíclica, de certa forma programática (Redemptor Hominis de 1979) e, ao
A BUSCA DA SANTIDADE Karol Wojtyla revelou desde muito cedo um particular empenho na busca de uma vida santa. Recebeu o baptismo cerca de um mês depois do seu nascimento e, por isso, começou aí a sua vocação à santidade. A sua vida humana esteve sujeita a duríssimas provas, nomeadamente o prematuro falecimento de sua mãe e também, três anos depois, do seu irmão mais velho, o início dos seus estudos teológicos na clandestinidade, um grave atropelamento que o vitimou, as perseguições nazis, etc.. As dificuldades foram sempre muitas e variadas mas, no espírito deste jovem polaco crescia, acima de tudo, o desejo de acolhimento do chamamento de Deus, ou seja, da sua vocação cristã. Na perseverança, Karol encontrou o projecto de Deus a seu respeito, e deixou-se conduzir por ele, ainda que humanamente se sentisse inseguro: a fé em Deus bastava e, por isso, mesmo na dúvida, foi sempre capaz de avançar. Com João Paulo II aprendemos o valor de uma vida santa, e encontramos alento para caminhar. A VIDA DO SANTO PADRE A vida deste homem transformou-se quando, em 1978, foi eleito Papa mas, no essencial, aquele que agora se sentava na cátedra de Pedro era o mesmo que em toda a sua vida buscara o cumprimento da vontade de Deus. Mudou o horizonte da sua acção, manteve-se o conteúdo. O seu pontificado, escusado é dizê-lo, foi extraordinário. Como elemento inspirador, é forçoso sublinhar a sua aceitação do sofrimento que a doença lhe trouxe e a maneira como a considerou ser participação nos sofrimentos de Cristo. Da sua profunda e mística união a Cristo é testemunha o báculo que o acompanhou, em forma de Cruz. João Paulo II deu também assinalável exemplo na busca de diálogo com todos os sectores da sociedade, com membros de outras religiões, com pessoas de diferentes
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 21
4.4. Insígnia Trienal Propomos ao Corpo Nacional de Escutas, adoptar como sua Insígnia Trienal – inspirada no Tema, Desafios, Modelos e Valores do triénio 2011-2014 – a que aqui se apresenta, sendo constituída pelos seguintes elementos simbólicos e respectivo campo e/ou conteúdo significante, descritos agora em detalhe: - a Flor de Lis, ao centro, representando o projecto do triénio que se desenvolve a partir de três grandes rumos: Pessoas, Vivências e Comunidade. A Flor de Lis apresenta ainda uma direcção e um sentido. Os três grandes rumos estão representados pelas
CNE 2011-201 4
Caminho, Ve rdade, Vida
países e culturas. Sem condicionantes de ordem diplomática, ou outros, dirigiu corajosas palavras de súplica de paz que ecoam ainda no coração de muitos que o ouviram. Foram igualmente corajosas as suas palavras de defesa dos pobres e de denúncia dos esquemas colectivos de pecado social geradores de injustiças. Este grande Papa defendeu firmemente a vida humana, em todos os seus estádios. Não receou ameaças, apesar de essas serem reais e até se terem concretizado (1981), e apelou, por toda a parte, ao regresso dos corações para Cristo redentor. Por último, estabeleceu com a juventude uma ligação ímpar, não cessando de convidar todos para o caminho da santidade. Com João Paulo II contemplamos uma vida plena que atrai para Cristo.
três pétalas da Flor de Lis. Ao centro a Cruz de Cristo, expressa o amor a Cristo que acolhemos e partilhamos; - predomínio do Verde e Vermelho, são as cores de Portugal, nação de origem do Movimento Escutista Católico Português. O fundo a verde é referência de juventude, frescura, vigor e tranquilidade que nos devem caracterizar enquanto Movimento e tal como no símbolo nacional referência à Esperança de toda a Nação. O vermelho da cruz de Cristo e do rebordo remete-nos no centro para o sentimento e espírito de pertença à raiz e identidade católica do CNE; no rebordo para o amor e afectos que devem caracterizar os nossos relacionamentos interna e externamente e elementos-chave no Cristianismo, - o tema trienal “Caminhos de Esperança” em cor branca, desafiando-nos a percorrer um caminho de esperança feito em simplicidade, transparência, e amizade. Um caminho de paz e no sentido da pureza valorizando a genuidade do ideal e da missão do Escutismo; - o colorido de “Caminho”, “Verdade”, “Vida” e “CNE 2011-2014”, remetem-nos para os desafios anuais a viver neste triénio, com uma intensidade comum às quatro secções do Movimento aqui representadas pelas quatro cores que as identificam. 22 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 23
24 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
2011-2012
Maria
2012-2013
Pedro
2013-2014
João P aulo II
5. Estrutura e Organização do Nível Nacional
“Num só corpo há muitos membros, e esses membros não têm
Organizando-se em:
todos a mesma função. O mesmo acontece connosco, embora sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo, e, cada um por
- Chefe Nacional (CN),
sua vez, é membro dos outros. Mas temos dons diferentes, con-
- Chefe Nacional Adjunto (CNA),
forme a graça concedida a cada um de nós.” 15
- Assistente Nacional (AN), - Secretaria Nacional Pedagógico (SNP),
Apresentar-se-á em seguida a estrutura da Junta Central para o trénio, bem como
- Secretaria Internacional (SI),
as principais metas trienais de cada área que a constitui, procurando de forma tão bre-
- Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção (SNAP),
ve quanto possível, abordar sectorialmente os principais âmbitos que consubstanciam
- Secretaria Nacional para o Planeamento (SNPl),
posteriormente de forma detalhada as acções globalmente propostas para cada um
- Secretaria Nacional para o Desenvolvimento (SND) e,
dos Objectivos estratégicos, que se apresentam por Trilhos e grandes Rumos.
- Secretaria Nacional para a Gestão (SNG),
5.1. Estrutura e composição da Junta Central para o triénio 2011-2014 a actual Junta Central, estruturar-se-á tendo como base o organograma circu-
CN
lar agora apresentado, procurando pela “estrutura em diamante”, revelar as relações
AN
e interacções permanentes - garantindo premissas chave como o diálogo, partilha, colaboração e crescimento recíproco e mútuo, visão e controlo sectorial e global da acção, ... - a dinamizar entre cada uma das áreas pelo(a) seu(sua) titular, e a partir
CNA
destes(as) os demais membros que constituam os diferentes serviços, departamentos
SNP
SNG SI
SND SNPl Ro, 12 4-6
15
26 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
SNAP
e equipas nacionais que integrem no triénio 2011-2014 os Serviços Centrais.
5.2. Estrutura e intenções trienais por titular
A Administração da Justiça é a vertente mais sensível da missão do chefe nacional, presidir ao “Conselho de Honra” exige a sabedoria dos pobres de espírito, a justiça dos
5.2.1
santos e bondade dos humildes, e por isso a oração é o único conforto e fonte de inspiração para o desempenho desta acção, pois só Deus é verdadeiramente Justo. O espírito para desenvolver a missão difícil mas gratificante, de poder apreciar quando
Chefia Nacional
levanto os olhos para longe os caminhos percorridos pelo Escutismo Católico Português, sinto a alegria da missão nas palavras do Evangelista: “Porque meu jugo é suave e meu peso é leve.” Mt. 11.30
> Chefe Nacional .: Missão e Estrutura
.: Organograma Chefe Nacional
A Junta Central ao assumir-se como uma organização montada em sistema, que depois se articula com outros subsistemas quis afirmar a relação de pares entre pares, tendo cada um dos titulares as atribuições próprias dos estatutos e regulamentos, bem
Adjunta do Chefe Nacional
Assessores
Departamento Nacional de Justiça
Equipa Nacional de Representação Externa
como as inerentes às funções que cada uma assumiu. Ao Chefe Nacional cabe fundamentalmente a coordenação e representatividade, tem como vertente principal da sua missão, o melhoramento constantes das condições de trabalho da Junta Central e dos Serviços Centrais (conjunto de todos os colaboradores voluntários e profissionais do nível nacional) tem que garantir que não haja impurezas no sistema, nem que a energia lhe falte. A Coordenação da Junta Central e a acção desta com os outros órgãos nacionais (Con-
> Chefe Nacional Adjunto
selho Fiscal e Jurisdicional Nacional, Mesa dos Conselhos Nacionais e Comissão Eleitoral Nacional) e com as Juntas Regionais é outra vertente fundamental para que este macro
.: Missão e Estrutura
sistema que é o CNE se sinta uno dentro da diversidade plural existente. A afirmação do Corpo Nacional de Escutas no seio da Federação Escutista de Portugal
Dentro da coordenação da Chefia Nacional, o Chefe Nacional Adjunto [CNA] tem como
é uma das vertentes que importantes para projectar as relações com os universos do escu-
atribuições, para além das inerentes à função, a coordenação e desenvolvimento do traba-
tismo europeu e mundial desenvolvidas, de um modo especial pela Secretaria Internacional.
lho nas áreas da Comunicação e Imagem, Flor de Lis, Design e Publicações, Informática e
Em partilha com Assistência Nacional articula-se a nossa participação no âmbito da Conferência Internacional do Escutismo Católico.
SIIE e, ainda, as Relações com a Fraternidade de Nuno Álvares [FNA]. Tratando-se essencialmente de áreas de suporte ao trabalho de animação escutista e ou-
A função de representação do CNE, sobretudo no exterior, é uma vertente que requer
tras secretarias do nível nacional, não deixa de ser também uma estrutura ao serviço dos níveis
cuidados especiais para que ninguém se possa, sob qualquer pretexto, apropriar do CNE e
regional, de núcleo e mesmo local. Não constando os seus objectivos sectoriais da lista dos de-
para afirmar com uma independência construtiva as nossas especificidades, enquanto mo-
sígnios ou grandes prioridades do CNE para o triénio 2011-2014, estes serão, seguramente, uma
vimento juvenil de educação não-formal, junto dos diversos poderes. Nesta função de “ban-
ferramenta para o desenvolvimento dessas prioridades, colocando-se sempre ao seu serviço.
da larga” a equipa da representação externa assume uma dimensão pedagógica relevante.
Apesar das diferenças entre elas, as áreas no âmbito da coordenação do CNA inter-
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 27
ligam-se fortemente, sendo mesmo interdependentes. Quem imagina, hoje em dia, a comunicação sem um forte apoio dos meios e canais informáticos? Ou a imagem associativa sem se pensar em sites, em comunicação ou em design? Esperamos que as sinergias entre áreas, coordenadas por um único responsável, possam potenciar resultados, optimizando esforço e economizando meios.
Área a Informática e SIIE Em dois planos diferentes, esta área presta também um serviço de suporte a toda a associação. Tendo intuitos de melhoria continua da qualidade dos serviços prestados, também aqui se pretende a racionalização dos meios e uma gestão rigorosa de recursos e custos. Os meios informáticos são pedra base no CNE: do e-mail ao portal, das newsletters aos arquivos de documentação, inscrições em actividades, censos ou trabalho coope-
Consoante as diferentes áreas, eis o que nos inspira e motiva:
rativo, redes sociais e multimédia, toda a nossa vida passa por estes “canais”, dando-lhes uma importância extrema, constituindo já uma dependência. Por tudo isso, o papel desta
Área da Comunicação e Imagem Para o Interior da associação • •
área é crucial na modernização da nossa organização. Uma palavra especial para o SIIE, hoje em dia instrumento fundamental da nossa gestão
Aumentar a coesão interna através do aumento da capacidade de circulação e
e organização administrativa, onde serão investidos recursos importantes. Será um projecto
organização da informação
a promover, quer na vertente da utilização (um dia teremos 100% dos Agrupamentos a utilizá-
Aumentar a eficácia e abrangência das acções da Junta Central através do au-
lo!), quer na vertente de desenvolvimento, onde se pretende acrescentar mais funcionalidades
mento da capacidade de circulação e organização da informação
e valor à aplicação, de forma a servir com mais eficácia e abrangência o CNE. Compete à
•
Colocar a informação e a comunicação ao serviço da formação de jovens e adultos
Equipa Nacional para o SIIE garantir a implementação técnica dos serviços e funcionalidades
•
Disponibilizar ferramentas a todo o CNE que permitam homogeneizar e facilitar a
identificadas pela Junta Central como fazendo parte da evolução do SIIE, bem como assegurar
comunicação em todos os níveis
a operação da base tecnológica que permite a sua utilização de forma suave.
Para o Exterior da associação •
•
FNA
Aumentar a visibilidade externa do CNE, contribuindo para um incremento do va-
Uma palavra ainda para a gestão das relações com a FNA. É nosso propósito desenvolver
lor do CNE perante a sociedade em geral e perante os stakeholders em particular
a relação com a Fraternidade de Nuno Álvares de forma construtiva, empenhada e sustentada,
(todas as partes interessadas)
num autêntico espírito de parceria, que caracteriza uma relação de irmãos escuteiros e antigos
Transformar positivamente a imagem e a percepção que o mundo exterior, no-
escuteiros, em que todos se colocam ao serviço do escutismo, tendo como principal intuito serem
meadamente a sociedade e partes interessadas, têm do Escutismo em geral e do
seus facilitadores, para que maior número de jovens possa desfrutar de mais e melhor escutismo.
CNE em particular num movimento educativo com credibilidade, transparência, segurança, proposta de vida, cidadania, …) •
Harmonizar o discurso externo do CNE nos diferentes níveis
•
Dotar o CNE de recursos e estruturas adequadas a lidar com a comunicação externa
E assim queremos fazer “Caminhos de Esperança”.
.: Organograma CNA
Área do Design e Publicações Promover um serviço de apoio eficiente e de qualidade às restantes equipas nacionais, numa época de grande renovação de publicações e de grandes necessidades de informação e comunicação, tendo sempre em conta a racionalização de meios e uma gestão rigorosa de recursos e custos.
28 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
ENC
GI
ENFL
ENDP
ENI
ENSIIE
5.2.2
Senhor ressuscitado. Esse é, em última análise, o grande objectivo trienal. Um outro grande objectivo passa pelo incentivo da resposta de fé à vontade divina, manifestada na vida em Igreja. Através da vida eclesial, renovada e renovadora,
Assistência Nacional .: Identidade e Missão
os fiéis encontram na Igreja a Mãe e Mestra do seu caminhar de cristãos. Sendo fundamental assumir a pertença à Igreja com determinação e felicidade, o plano trienal visa promover um maior empenho de todos na Igreja e, através dela, no mundo actual.
A Assistência Nacional, coordenada pelo Assistente Nacional, visa em primeira ins-
Por último, pretende-se estimular todos os lobitos, escuteiros e dirigentes a viver a
tância contribuir para o desenvolvimento da dimensão espiritual no escutismo vivido no
fé até às últimas consequências, na senda dos grandes santos da Igreja. Esse objectivo
CNE. Esse desenvolvimento é realizado através das estruturas locais que a Associa-
não é passível de gerar fanatismos equívocos mas, pelo contrário, pode contribuir para
ção possui – nomeadamente os Agrupamentos, Núcleos e Regiões –, sendo aí a acção
debelar uma forma amorfa e desinteressante de ser Igreja, dando lugar à jovialidade de
da Assistência Nacional realizada por via indirecta (quer pelo contributo geral para os
um cristianismo cheio do Espírito Santo, transformador da vida de cada um e do mundo
grandes temas de espiritualidade dos planos anuais e trienal, propostos a nível nacio-
onde vivemos.
nal, quer pela ligação aos Assistentes Regionais e pela interacção com estes) e, além disso, é também realizado de forma directa através de uma acção geral proposta a toda a Associação. A dimensão externa, quer ao nível da sociedade em geral quer ao nível internacional, também estará presente na acção da Assistência Nacional. Como decorre dos estatutos e regulamentos, o Assistente Nacional também realizará como que a «ponte» – com dois sentidos – entre o CNE e a Conferência Episcopal Portuguesa, através da Comissão Episcopal Laicado e Família. A missão da Assistência Nacional é eminentemente pastoral e centra-se em todas as dimensões da vida do CNE onde as questões espirituais, religiosas e morais se colocam de forma particular. Assim, importa sublinhar que, sendo pouco visível externamente, o acompanhamento pastoral constitui o âmago da acção da Assistência.
.: Objectivos globais para o triénio O grande objectivo geral para o triénio consiste num maior aprofundamento da dimensão espiritual, especialmente na relação com a proposta pedagógica. Escolher como lema as palavras em que Cristo se apresenta como Caminho, Verdade e Vida, é fazer um sério convite para um encontro pessoal, profundo e duradouro com o
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 29
5.2.3
.: Missão e Estrutura «Em cada chegada uma partida…» exprime bem o início de um novo triénio na Secretaria Nacional Pedagógica. A Secretaria Nacional Pedagógica tem como atribuições a coordenação e o desenvolvimento das áreas do Programa Educativo e dos Adultos, bem como de outros projectos pedagógicos, visando promover a correcta aplicação do Método Escutista e dos Projectos Há nascer, há crescer e há morrer E em cada chegada uma partida
Educativos, atribuições que desenvolve tendo por interlocutores privilegiados as estruturas regionais e tomando parte nas iniciativas internacionais relevantes.
Mas importa que em cada acontecer Haja sempre um caminho para a vida.
«Caminho, Verdade e Vida»… são os temas que nos acompanharão ao longo dos próximos três anos escutistas.
Há nos olhos do outro uma promessa Cada homem é uma mão estendida
No quadro das suas atribuições – em face do trabalho desenvolvido no triénio tran-
É preciso que nada nos impeça
sacto, dos actuais desafios internos e externos, e à luz da estratégia de desenvolvimento
De aí ver um caminho para a vida.
definidos pelos – a Secretaria Nacional Pedagógica, no triénio 2011-2014, prosseguirá as seguintes linhas de orientação:
Na Tua Luz encontramos a Verdade És o dom do Pai, a mão estendida
Ao nível do Programa Educativo o desígnio central será a consolidação da im-
É Jesus a plena Liberdade,
plementação do novo Programa Educativo iniciada no presente ano escutista, pelo
o Caminho, a Verdade e a Vida.
que se procurará aprofundar o trabalho com as redes regionais de responsáveis pedagógicos regionais no sentido de dinamizar formas de acompanhamento e ani-
Há o olhar sereno de quem ama
mação territorial com as Unidades, que resultem numa acrescida qualificação pe-
Há a fé das entregas decididas
dagógica das mesmas. Neste âmbito, assumirão especial importância a dinâmica
Há em tudo afinal uma só esperança
de encontros descentralizados com os Chefes de Unidades, a produção e divulga-
De trilhar o caminho para a vida.
ção de ferramentas pedagógicas e uma continuada política editorial. Concomitantemente, será desenvolvido um novo sistema de Especialidades e elaborar-se-ão
Somos jovens do hoje e do amanhã Testemunhas num mundo em mudança
diversos documentos internos com o intuito de apoiar a acção educativa e a vivência do método.
Levamos Jesus no Coração E nas mãos a bandeira da esperança.
O acompanhamento e monitorização da organização e dinamização pedagógica do ACANAC constituirão igualmente distintos desideratos desta Secretaria.
“Caminhos para a vida”, D. Manuel Clemente 30 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
Mundo Melhor, dando continuidade ao trabalho de atenção e intervenção na comunidaAo nível dos Adultos, destaque para a continuidade e aprofundamento do pro-
de. Educação para os Valores, intensificando-se a actuação nesta área com propostas
jecto de Renovação do Sistema de Formação, que se pretende que comece a ser
concretas. Vida em Campo, reforçando se o trabalho nesta área, seja na promoção do
parcialmente implementado no decurso do triénio ora iniciado, o qual abrangerá
conhecimento e competências pessoais, seja na segurança e bem-estar associado às
igualmente uma renovação importante e clarificador ao nível da Política de Adul-
actividades das Unidades.
tos – Políticas de Voluntariado, de Recrutamento, de Formação, de Gestão e de Animação – e do Perfil do Adulto no Escutismo. A gestão, animação e formação de
Destaque ainda para o lançamento de um projecto transversal destinado a trabalhar
formadores continuará a ser um importante factor de desenvolvimento pedagógi-
o youth empowerment (envolvimento e emancipação juvenil) na e da associação nas suas
co consolidado. Um forte investimento em termos de promoção e valorização dos
diversas perspectivas, seja no campo das competências pessoais adquiridas seja pelos
adultos voluntários marcará igualmente o ano Europeu do Voluntariado, que se
jovens no processo educativo, seja pelos adultos ao acompanharem este processo, bem
celebra em 2011.
como em termos de empreendedorismo em empregabilidade jovem.
Ao nível dos Projectos Pedagógicos, quatro grandes vertentes enquadrarão o tra-
«E nas mãos a bandeira da esperança.»… É o espírito e sentimento que queremos, de
balho da Secretaria Nacional Pedagógica, cruzando-se transversalmente com os tra-
forma fundada e consolidada, imprimir nas crianças e jovens que as famílias confiam aos
balhos próprios das Secções e dos Adultos. Inclusão, procurando-se aprofundar esta
contributos educativos do Corpo Nacional de Escutas.
perspectiva ao nível das necessidades educativas especiais, da interculturalidade, da protecção e promoção de direitos das crianças e jovens em risco e do trabalho com re-
.: Organograma
alidades sociais onde a intervenção do Escutismo pode ser fonte de novas esperanças.
SecretárioNacional
Pedagógico
SNPA Programa Educativo
EN Lobitos
EN Exploradores e Moços
EN Programa Educativo
EN Pioneiros e Marinheiros
Cenáculo
EN Caminheiros e Companheiros
EN Animadores
EN Pedagógica
SNPA Adultos
EN Adultos
EN Formadores
EN RSF
EP Youth Empowerment
SNPA Projectos Pedagógicos
EP Indusão
EP Um Mundo Melhor
EP Educação para os Valores
EP Vida em Campo
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 31
5.2.4
num contexto de vivência da dimensão internacional. Desta forma, a representação activa do CNE aos níveis europeu e mundial, quer em conferências e simpósios, como a continuidade da representação em grupos e plataformas mais informais, são parte integrante da nossa caminhada do próximo triénio. Ainda nesta linha, consideramos que a revisão de uma Política Internacional do CNE
.: Missão e Estrutura
se torna importante, de forma a planear a nossa acção e a nossa representação externa. Pretendemos então, ao longo do próximo triénio continuar a tornar a dimensão inter-
“Somos sempre levados para o caminho que desejamos percorrer”
nacional do escutismo como uma vivência acessível a todos. Com a proximidade que o mundo tem, nos dias de hoje, é importante encontrarmos novas formas de nos inserirmos
Cabe à Secretaria Internacional a promoção da vivência do escutismo integrado num
nele de acordo com o que acreditamos e sentimos. O contexto internacional é potenciador
movimento à escala mundial, garantindo a qualidade destas experiências que entram e
de experiências em palcos tão variados como enriquecedores para a construção de cada
saem do país.
um enquanto pessoa, cidadão do mundo.
É igualmente objectivo desta Secretaria facilitar e assegurar a ligação entre o CNE e as outras associações nacionais e internacionais, inserido numa política internacional. Após o trabalho e a estrutura elaborada durante o ultimo triénio, a Secretaria Interna-
“Há experiências que se vivem na Internacional que não se vivem em mais lado nenhum”
.: Organograma
cional, para o triénio de 2011-2014, irá consolidar esta organização, tendo como tema de base “Caminho, a verdade e a vida”. Desta forma, ao nível dos trilhos (Português, Ibérico, Europeu, Lusófono e Global) irá Secretária Internacional
continuar a desenvolver e potenciar actividades escutistas internacionais nos seus quatro tipos: local, acolhimento, saídas e parcerias e a promover as oportunidades internas e
Português
externas que nos vão chegando. Pretendemos igualmente reforçar a rede dos interlocutores internacionais, já implementada no último triénio, como forma de fazer chegar estas vivências internacionais, de
Secretária Internacional Adjunta
Secretário Internacional Adjunto
Ibérico
uma forma cada vez mais concreta a cada escuteiro. A Secretaria Internacional pretende, também, neste triénio, dar um maior enfoque à produção e tradução de recursos pedagógicos relacionados com a dimensão internacio-
Comunicação e Imagem
Recursos Internacionais
Trilhos
Europeu
nal, quer para os jovens, quer para os adultos. Por outro lado, a Equipa Internacional irá continuar a estabelecer parcerias com ou-
Lusófono
tras Secretarias Nacionais, em especial com a Secretaria Nacional Pedagógica, onde se centra parte da nossa acção. Da acção desta Secretaria, está igualmente implícita a representação nas mais diversas plataformas, quer de índole institucional, quer de âmbito mais pedagógico, sempre
32 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
Global
5.2.5
sencialmente através da implementação de uma cultura de segurança a promover nas actividades e estaremos empenhados em realizar iniciativas que conduzam os jovens num
Secretaria Nacional
para o Ambiente e Prevenção .: Missão e Estrutura
caminho de formação e educação para os valores que o escutismo representa, através da celebração de acontecimentos que desenvolvam uma consciência de cidadania global. A afirmação da nossa identidade, enquanto escola de formação integral, vai estar também presente no nosso quotidiano, sobretudo por meio de actividades que os nossos
A Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção (SNAP), tem no triénio 2011/2014,
departamentos, vão levar a efeito para melhorar o perfil externo da Associação e a sua
desafios importantes e em perspectiva a execução de acções que vão influenciar o CNE no
inserção em plataformas relevantes, para além da afirmação do carácter educativo junto
seu futuro, tendo em conta o interesse e enfoque em duas áreas emergentes dos tempos
do Estado e seus organismos, com a harmonização de uma consistência na imagem e
actuais: O ambiente e a prevenção!
comunicação. Outra das nossas preocupações até 2013, tem a ver com a nossa disposição para servir e apoiar os níveis locais, principalmente através de uma gestão partilhada e
A própria escolha da designação do nome da secretaria, teve em conta essas duas realidades prementes da sociedade contemporânea e por conseguinte chamar a aten-
de uma subsidiariedade da acção dos nossos departamentos nacionais, em relação às Regiões e Núcleos.
ção dos nossos associados para o trabalho e a dinamização destas temáticas durante o triénio, tendo em conta a escola de valores e a própria identidade do Escutismo, como
Com esta predisposição e com esta vontade, queremos construir nestes próximos três
movimento atento às necessidades, anseios e felicidade dos jovens, abrindo “Caminhos
anos um caminho, do qual todos nos possamos orgulhar no final, pelo trabalho e pelo
de Esperança” para todos.
empenho, deixando sempre sinais de esperança e perspectivas de um futuro promissor e desejado por todos, inspirados nos modelos a imitar – MARIA, PEDRO e JOÃO PAULO II - e
Importa referir, que esta Secretaria Nacional herdou do mandato anterior um trabalho em pleno andamento, no que diz respeito à dinâmica dos Departamentos Nacionais de
alicerçados nos elementos chave do Triénio: CAMINHO, VERDADE e VIDA, que possibilitem a vivência e crescimento da Associação e seus membros.
Protecção Civil e Segurança (DNPCS); Radioescutismo (DNR), Centros Escutistas (DNCE) e de Actividades (DNA), então denominada Secretaria Nacional para o Plano e Desenvol-
.: Organograma
vimento e que neste mandato transitaram para esta nova Secretaria, acrescentando a
Secretário Nacional para o Ambiente e Prevenção
estes o novo Departamento Nacional de Ambiente (DNA) e extinguindo o Departamento Nacional de Actividades, cujas atribuições foram diluídas por outras equipas. As nossas principais iniciativas e actividades para este triénio, enquadram-se em pistas ou desafios estratégicos como a preocupação pelos jovens, envolvendo-os em acções
Secretária Admin.
segundo as suas expectativas e necessidades, assim como a formação e valorização dos adultos, através de encontros nacionais por áreas dos departamentos, investindo fortemente nas capacidades de liderança, reforçando e dinamizando as redes de delegados regionais em todos os sectores. Trabalharemos também na valorização do método, es-
DN de Protecção Civil e Segurança
DN de Radioescutismo
Adj. do Secretário Nacional para o Ambiente e Prevenção
DN de Ambiente
DN dos Centros Escutistas
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 33
5.2.6
Secretaria Nacional
para o Desenvolvimento
•
Proceder a uma caracterização da Associação;
•
Envolver os diferentes níveis da associação;
•
Reflectir sobre o ambiente no qual o Escutismo vive e se desenvolve;
•
Desenvolver projectos para identificar e combater os factores que afectam o crescimento da qualidade.
.: Missão e Estrutura
.: Organograma “O desenvolvimento é o novo nome da paz.” Papa João Paulo II Secretária Nacional para o Desenvolvimento
O Movimento Escutista tem vindo a contribuir para a criação um mundo melhor, ajudando os jovens a desenvolver o seu potencial como indivíduos e a desempenharem um papel construtivo na sociedade. No entanto, o Escutismo só pode ter um impacto real como uma força social se for capaz de atrair e reter jovens - e adultos de apoio - o tempo suficiente para realmente fazer a diferença. E esta é uma das problemáticas a que nos propomos estudar e fazer a associação reflectir. Sendo o Desenvolvimento um processo dinâmico de melhoria e qualidade, implicando uma evolução, crescimento e avanço, é com este propósito que iremos trabalhar no próximo triénio. Temos por missão, proceder ao desenvolvimento de acções de simplificação de processos, de forma a fortalecer as iniciativas de desburocratização da associação e melhorar a qualidade do serviço da mesma, e também definir qual o rumo que queremos para o CNE, definindo uma estratégia de desenvolvimento e crescimento sustentado para oferecermos aos nossos jovens um Escutismo com melhor qualidade, nunca esquecendo o método escutista e que todos somos responsáveis pela qualidade do escutismo que fazemos. Por tudo isto, para este triénio temos como objectivos: •
Elaborar procedimentos de simplificação de processos;
•
Proceder a um profundo estudo para definir uma estratégia de desenvolvimento sustentado e qualidade do CNE;
34 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
Secretário Nacional para o
Secretário Nacional para o
Desenvolvimento Adjunto
Desenvolvimento Adjunto
Equipa Nacional para a
Equipa Nacional para o
Simplificação de Processos
Desenvolvimento e Qualidade
tecipar as tendências, os cenários e as acções necessárias através da reflexão e
5.2.7
comunicação permanente, entre os diversos níveis da organização; 4. Fomentar uma Cultura de Responsabilidade para com as metas e objectivos defini-
Secretaria Nacional
para o Planeamento
dos, de forma à sua concretização e optimização assente em atitudes criativas e nas melhores práticas existentes tanto nas envolventes “interna” como “externa”; 5. Assegurar uma Cultura Orientada para resultados positivos, tendo (sempre e de
.: Missão e Estrutura
forma elevada) presente a defesa da imagem e a concretização da Missão do Es“4Quem fica a olhar para o vento, nunca semeará; quem fica a olhar para as nuvens, jamais acolherá. (...) De manhã, semeia 6
a tua semente, e de tarde não dês descanso à tua mão, porque não sabes qual das sementes irá brotar, se esta ou aquela, ou se ambas serão boas.” 16 A Secretaria Nacional para o Planeamento, tem como Missão assegurar a integração das múltiplas sensibilidades, necessidades e prospecções existentes, pela gestão e animação adequada dos diversos objectos sectoriais de planeamento [anuais e consoante as estruturas a que reportam] disponíveis, velando pela construção e manutenção do Plano
Trienal 2011-2014, de âmbito estratégico global e integrado ao C.N.E. – Escutismo Cató-
cutismo e do CNE – Corpo Nacional de Escutas; 6. Colaborar nas acções desenvolvidas em torno das questões do Desenvolvimento e Qualidade, procurando reforçar uma Cultura de Desenvolvimento (no âmbito da missão da SND – Secretaria Nacional do Desenvolvimento); Tendo como base, estes eixos estratégicos de actuação - integrantes do “Pack Estrutura e Acção SNPl.2011-2014” - esta secretaria concretizará as suas intenções adiante apresentadas, desejando contribuir para o cumprimento dos objectivos trienais, organizando-se da forma adequada à optimização dos seus recursos na prossecução dos fins comuns.
.: Organograma
lico Português – e concretizando um controlo e monitorização eficaz tendo em conta a
Secretária Nacional
Identidade, a Missão e Valores professados; assim como pela promoção de uma reflexão
para o Planemento
activa e permanente da acção da Junta Central e de toda a Associação. Para o concretizarmos, reconhecemos como (nossos) Princípios Gerais de Actuação:
Secret. Admin./Execut.
1. A condução de um processo de melhoria da acção da Junta Central, com vista à prossecução dos seus objectivos estratégicos, com a incorporação de alguns princípios gerais de actuação integrada e global, para potenciar uma Cultura de Melhoria permanente; 2. A promoção de uma actuação que permita ter um posicionamento de qualidade, participando na manutenção de uma Cultura de Qualidade, sustentada em eleva-
Adjunto para a Gestão Interna
Adjunto para o Planeamento
ENGI
ENPl Eq. Nacional para o Planeamento
Eq. Nacional para a Gestão Interna
Animação e Gestão
Plano
Monitorização e Controlo
Recurso e Assessoria
dos e eficazes padrões de actuação, face às pistas e objectivos trienais definidos; 3. A conscientização para uma Cultura de Mudança que fomente a capacidade de an16
Eclesiastes, 11.
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 35
5.2.8
•
Envolver as estruturas Regionais/Núcleo nos processos de decisão da área da gestão financeira e administrativa.
•
Manter a política comercial do DMF de forma a que esta estrutura para além de prestar um serviço com elevados padrões de qualidade seja económica para os membros do CNE e, ao mesmo tempo, uma fonte de financiamento das estruturas
.: Missão e Estrutura
nos seus diversos níveis. - Adquirir o espaço físico para instalação do Centro Nacional de Escutismo de Fátima e assegurar o respectivo pagamento no horizonte
A Secretaria Nacional para a Gestão, é uma estrutura do CNE, a nível central, de facilitação dos meios logísticos, financeiros, de recursos humanos e de estrutura administrativa, que permitam ao CNE a prossecução dos objectivos educativos do escutismo,
temporal do triénio. •
Gerir a ServEscut de forma a que essa entidade continue a prestar serviços ao Escutismo de uma forma eficaz e económica.
materializados através da sua acção, nos seus diversos níveis.
.: Organograma Terá como principais objectivos para o triénio 2011-2014: •
Secretário Nacional para a Gestão
Reforçar a autonomia financeira do CNE (face aos poderes públicos) através da criação de programas e acções de auto-financiamento.
•
Criar mecanismos que permitam o aproveitamento e rentabilização de economias de escala (pensar local e rentabilizar global).
•
Conselho Geral DMF
Simplificar os procedimentos administrativos sempre que possível e de acordo com o enquadramento regulamentar.
•
Investir no desenvolvimento do SIIE como ferramenta de facilitação administrativa.
•
Desenvolver uma política de Recursos Humanos que responda às necessidades do nível Central e às solicitações de suporte das estruturas Locais.
•
Valorizar o património físico do CNE (Sede Nacional, Casa do Escuteiro Lisboa, Museu Nacional, Campo Nacional de Idanha-a-Nova, DMF Central).
•
Continuar as acções de distribuição de recursos financeiros para o desenvolvimento do escutismo a nível local (Fundos).
•
Retomar o processo de instalação da Fundação Baden-Powell (revisão dos estatutos, registos legais) ou, em alternativa, criação de uma nova entidade legal não só de apoio ao desenvolvimento do escutismo mas também com uma componente de solidariedade social.
36 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
DMF
ServEscut
Idanha
Património
Museu
DMF
Serviços Contabilidade e administrativos Tesouraria e Financeiros
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 37
38 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
2011-2012
Maria
2012-2013
Pedro
2013-2014
Jo達o P aulo II
6. Plano Trienal Rumos, Objectivos e Iniciativas
Caminhos… Os grandes rumos que escolhemos. Objectivos
Pistas
VIVÊNCIA Queremos que no CNE caminhe com alma e fiel ao seu espírito… Iniciativas
Responsável JC
• Incluir jovens menores de 25 anos nas equipas de nível nacional, desenvolvendo pro-
SNP
• Disponibilizar aviso público para recrutamento de colaboradores voluntários para pro-
SNP
• Desenvolver de uma política de transferência de conhecimentos;
SNP
• Constituir uma bolsa de jovens porta-vozes;
SNP
• Criar ferramentas que promovam a compreensão da organização e o modo de funcio-
SNP
• Reforçar o apoio à dinamização do Cenáculo – Fórum Nacional de Caminheiros e
SNP
• Consolidar a implementação do novo Programa Educativo;
cessos de mentorização e tutoria (coaching); 1.1. Promover um progressivo rejuvenescimento das estruturas
jectos dos Serviços Centrais;
namento dos Conselhos estatutariamente previstos; 1.2. Criar condições para uma maior participação de caminheiros e jovens dirigentes na vida da Associação
Companheiros; JC
• Desenvolver rede(s) de cooperação permanente com as estruturas regionais;
SNP
• Desenvolver oportunidades de aprofundamento do método escutista e de partilha de
SNP
• Desenvolver ferramentas de diagnóstico, negociação de objectivos e aferição do seu
SNP
• Desenvolver ferramentas de avaliação da implementação do novo Programa Educati-
SNP
• Consolidar o modelo de novas modalidades de clãs;
SNP
• Aprofundar das especificidades de aplicação do método escutista no acolhimento de
boas práticas;
1. Envolver os Jovens
cumprimento; 1.3. Recentrar toda a acção nos Jovens
vo, no âmbito dos procedimentos avaliativos previstos no projecto RAP;
crianças e jovens com necessidades educativas especiais;
1.1 Reforçar a utilização do Sistema de Patrulhas
SNP
• Realizar sessão de estudo sobre envolvimento e emancipação juvenil (youth empowerment);
SNP
• Promover a vivência do sistema de patrulhas em todos os momentos do ACANAC 2012
SNP
• Desenvolver ferramentas de apoio à gestão e animação dos Conselhos de Guias;
SNP
• Consolidar a implementação do novo Programa Educativo;
SNP
• Desenvolver iniciativas que promovam o empreendedorismo e a empregabilidade dos
SNP
• Desenvolver e implementar uma política de envolvimento e emancipação juvenil (youth em-
SNP
• Reforçar o apoio à dinamização do Cenáculo – Fórum Nacional de Caminheiros e
(preparação, realização, avaliação);
jovens adultos; 1.5. Aumentar as competências sociais e pessoais dos jovens
powerment; Companheiros;
40 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
SNP
• Desenvolver ferramentas de apoio à gestão e animação dos Conselhos de Guias;
SNP
• Reforçar o apoio à dinamização do Cenáculo – Fórum Nacional de Caminheiros e Companheiros;
JC
• Incluir jovens menores de 25 anos nas equipas de nível nacional, desenvolvendo processos de mentorização e tutoria (coaching);
1.6. Facilitar a assumpção de responsabilidades pelos jovens aumentando o seu papel na toma-
SNP
• Desenvolver uma política de transferência de conhecimentos;
da de decisão
SNPl
• Colocar os princípios de planeamento e controlo ao serviço das Unidades e suas es-
SI
• Promover oportunidades de empreendedorismo nacionais com impacto/preocupa-
SI
• Envolver os jovens na vivencia e promoção da dimensão internacional;
truturas organizacionais internas; ções à escala global;
1.7.
Rentabilizar
a
intergeracionalidade
da
Associação
SNP
• Incluir jovens menores de 25 anos nas equipas, desenvolvendo processos de mentorização e tutoria (coaching);
SNP
• Desenvolver de uma política de transferência de conhecimentos;
JC
• Reforçar aplicação do “estatuto de Voluntário” no âmbito da acção educativa da
AN
• Desenvolver projectos de voluntariado junto de instituições de apoio social;
Associação;
2.1. Potencializar o reconhecimento do valor do voluntariado
2. Formar, qualificar, valorizar os adultos
AN
• Estabelecer parcerias permanentes com instituições de apoio social;
SNP
• Implementar o plano de celebração do Ano Europeu do Voluntariado;
SNP
• Desenvolver uma agenda política em torno do voluntariado;
SNP
• Promover externamente o voluntariado educativo;
SNP
• Reformular o conceito e realização periódica do Dia D;
SNP
• Desenvolver estudos sobre a realidade do voluntariado;
AN SNP JC
• Aprovar e implementar um novo Sistema de Formação; • Promover encontros e espaços de partilha de boas práticas;
SNP
• Enriquecer os conteúdos do site oficial e reforço da presença formativa e pedagógica
SNP
• Dinamizar a manutenção do boletim informativo Goodyear, específico para Formadores
SNP
• Realizar anualmente o ENFORMA e o EDF;
SNP
• Promover oportunidades externas de formação e enriquecimento pessoal para adultos;
SNP
• Dinamizar a manutenção do Conselho de Reflexão e Estratégia Pedagógica;
SNP
• Desenvolver um programa de seminários e painéis temáticos;
2.2. Desenvolver e disseminar a utilização de métodos de formação não formais
• Concluir o projecto Theopólis (jogo de tabuleiro) – Evangelizar com S. Paulo;
na Flor-de-Lis;
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 41
SNPl
• Desenvolver oportunidades formativas, tendo como princípios a reflexão-acção para os recursos humanos internos e externos à equipa;
SI
• Promover momentos de qualificação e enriquecimento da dimensão internacional através dos EPI’s (Encontros de Preparação Internacional);
SNAP
• Criar parcerias com entidades externas (ANPC, ISN, CVP) com vista à dinamização de acções de formação no âmbito da segurança e prevenção;
SNAP
• Promover cursos de educação ambiental e consciencializar a associação para esta temática, divulgando acontecimentos e efemérides;
CNA
• Proporcionar espaços de formação em gestão e técnicas da comunicação para membros das equipas nacionais e responsáveis pela comunicação dos níveis intermédios;
CNA
• Fomentar a participação de membros das equipas nacionais e regionais de comunicação em momentos de formação sobre o tema, promovidas pela OMME ou por entidades externas;
CNA
• Promover acção de formação para colaboradores da Flor de Lis de todos os níveis;
CNA
• Promover um projecto de adaptação do CNE ao Acordo Ortográfico, incluindo adaptação de publicações e outros meios de comunicação e formação de responsáveis;
AN
2.3. Promover e adequar as competências para o desempenho das diferentes funções
• Realizar encontros com Assistentes Regionais;
SNP
• Descrever os perfis funcionais dos cargos dirigentes;
SNP
• Desenvolver uma oferta formativa associada ao desempenho de funções específicas;
SNP
• Promover a formação contínua dos Dirigentes;
SNP
• Desenvolver um modelo de avaliação integrada na formação e gestão de adultos
SNP
• Promover Cursos de Formação de Formadores;
SNP
• Promover Cursos de Formação Marítima;
SNP
• Promover Cursos de Formação de Animadores Regionais;
SNP
• Promover acções de formação referentes ao exercício de funções de gestão associativa e estatutária;
SNP
• Promover a credenciação de acções de formação e de unidades de formação realizadas internas e externas;
SI
• Promover uma ligação estreita e a qualificação, na dimensão internacional, das equipas que estão nos CE’s do CNE, nomeadamente nacionais;
SNAP
• Levar à integração nos CIP’s de conteúdos programáticos para UF’s em conjunto com a SNP;
SNAP
42 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
• Participar em 2011 no encontro internacional de CE’s;
SNAP
• Rever e implementar o curso monográfico de PCS;
SND
• Promover e divulgar oportunidades formativas na área do desenvolvimento, estra-
SNPl
• Desenvolver oportunidades formativas, tendo como princípios a reflexão-acção para
SNPl
• Participar na revisão dos objectivos e dos conteúdos das unidades de formação de
CNA
• Reforçar a Flor de Lis como instrumento de animação / formação de dirigentes, no-
tégia e qualidade; recursos humanos internos e externos à equipa; todos os cursos, relacionadas com o planeamento; meadamente dos responsáveis de unidade; AN
• Realizar retiros espirituais para Dirigentes;
SNP
• Aprofundar o Perfil do Dirigente;
SNP
• Reforçar a componente de discernimento vocacional no recrutamento e na formação
SNP
• Aprofundar o Perfil do Dirigente;
SNP
• Assegurar a revisão e renovação da Política de Adultos nas suas diversas vertentes
inicial de Dirigentes; 2.4. Aumentar nos adultos a consciência da sua
(voluntariado, recrutamento, formação, gestão e animação)
missão educativa SI
• Actualizar os conteúdos sobre dimensão internacional nos cursos de formação de base;
SNAP
• Promover momentos de partilha entre as equipas de staff dos CCE’s
SNAP
• Participar no âmbito da segurança e prevenção nas grandes actividades nacionais
SNAP
• Promover encontros anuais para Departamentos regionais e de núcleo e um Encon-
como o ACANAC; tro Nacional alargado a todo o CNE, sobre Educação Ambiental; SNP
•
Aprovar e implementar um novo Sistema de Formação
• Desenvolver esforços para criar uma entidade de formação certificada;
2.5. Renovar a Política Nacional de Adultos
SNP
• Desenvolver ferramentas para o recrutamento e a gestão de Adultos
SNP
• Incluir jovens menores de 25 anos nas equipas, desenvolvendo processos de mento-
SNP SNP
rização e tutoria (coaching); • Desenvolver uma política de transferência de conhecimentos;
SNAP
• Realizar anualmente as jornadas nacionais de radioescutismo e o encontro de dele-
SNAP
• Realizar anualmente o encontro nacional de delegados da PCS;
SNAP
• Realizar em 2012 o encontro nacional de directores e staff de CCE’s;
gados regionais e de núcleo;
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 43
SNP
• Desenvolver e implementar uma política de envolvimento e emancipação juvenil (youth empowerment);
SNP
• Promover acções de formação referentes ao exercício de funções de gestão associativa e estatutárias;
AN
• Desenvolver um projecto de Assistência Espiritual para o ACANAC;
SNP
• Desenvolver ferramentas de gestão aplicadas às diferentes funções a desempenhar;
SNP
• Desenvolver estruturas e ferramentas para Cursos de Guias;
SNP
• Desenvolver ferramentas de apoio à gestão e animação dos Conselhos de Guias;
SI
• Promover a manutenção da rede de Interlocutores internacionais (região ou núcleo), envolvendo-os no trabalho da SI;
SI
• Incentivar as regiões a valorizar o papel do interlocutor internacional enquanto dinamizador da dimensão e processos internacionais e agente de articulação com a Secretaria internacional;
3.2. Disseminar competências de gestão e melho-
3.Investir nas lideranças
SNG
• Investir na Formação Técnica dos Secretários Executivos Nacionais;
rar o desempenho organizativo aos diversos
SNAP
• Reforçar, apoiar e dinamizar a rede de delegados regionais e de núcleo;
níveis
SNAP
• Promover o recenseamento de todos os radioamadores escuteiros num registo nacional;
SND
• Promover a qualidade organizacional;
SND
• Desenvolver competências que promovam a melhoria contínua;
SNPl
• Disponibilizar conteúdos formativos e informativos relativos às temáticas do “Planeamento, Controlo e Gestão Associativa”;
SNPl
• Promover oportunidades formativas para as diversas estruturas, que permitam uma maior conscientização dos dirigentes para o “Planeamento”; a “Gestão Estratégica” e a “Gestão/Animação Associativa”;
SNPl
• Reforçar o trabalho em rede e sinérgico com as estruturas regionais, na execução dos
SNPl
• Desenvolver e implementar recursos eficazes e práticos, que se assumam “facilitado-
SNPl
• Criar um modelo tipo para o universo do CNE de um Plano trienal e anual, (Regiões,
SNP
• Desenvolver estruturas e ferramentas para curso de guias;
SNP
• Desenvolver ferramentas de apoio para a gestão e animação dos conselhos de guias;
SI
• Promover e incentivar os responsáveis do nível regional/núcleo à participação em se-
Planos Trienais/Anuais e das respectivas agendas das diversas estruturas; res” do planeamento e gestão associativa; Núcleos e Agrupamento) 3.3. Reforçar, na acção educativa, a componente de formação para a liderança 3.4. Valorizar as vivências da dimensão internacional enquanto investimento nas lideranças
44 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
minários e outras oportunidades internacionais;
Caminhos… Os grandes rumos que escolhemos. Pistas
Objectivos
VIVÊNCIA Queremos que no CNE caminhe com alma e fiel ao seu espírito… AN
4.1. Garantir a qualidade da aplicação dos 7
escutistas
• Produzir uma publicação sobre a actual Mística e Simbologia;
SNP
• Consolidar a implementação do novo Programa Educativo;
SNP
• Desenvolver oportunidades de aprofundamento do método escutista e de partilha de
elementos do Método Escutista
4.2. Promover a revalorização de técnicas
Iniciativas
Responsável
boas práticas; SNP
• Produzir documentos e ferramentas pedagógicas para Dirigentes;
SNP
• Revalorizar as fontes escutistas originais;
SNP
• Promover que o ACANAC seja uma actividade de referência em termos de qualidade pedagógica;
SNP
• Elaborar Cursos Monográficos;
SNP
• Produzir ferramentas pedagógicas para os jovens;
SNP
• Valorizar a oferta pedagógica dos Centros e Campos Escutistas;
SNAP
• Contribuir para a elaboração de conteúdos com vista à atribuição de insígnias e competências em radioescutismo;
4.3. Promover as dinâmicas dos Conselhos na vida das unidades
4. Valorizar o Método
SNP
• Desenvolver ferramentas de apoio à gestão e animação dos Conselhos de Guias;
SNP
• Desenvolver estruturas e ferramentas para Cursos de Guias;
SNP
• Reforçar o apoio à dinamização do Cenáculo – Fórum Nacional de Caminheiros e
SNP 4.4. Promover a permanente identificação e acompanhamento das necessidades dos jovens
Companheiros; • Assegurar a manutenção do Conselho de Reflexão e Estratégia Pedagógica;
SNP
• Desenvolver um programa de seminários e painéis temáticos;
SNAP
• Dinamizar com a SNP o acompanhamento pedagógico dos CCE’s;
SNAP
• Continuar a dinâmica da “Semana Nacional de PCS”, como meio para a mentalização
SND
• Realizar estudos de caracterização da associação;
e resposta às necessidades dos jovens na área da prevenção e segurança; AN
• Contribuir para o maior conhecimento e participação do CNE nas actividades da Conferência Internacional Católica do Escutismo (CICE);
SNP
• Organizar os Contingentes Nacionais ao Paris d’Avenir, ao Jamboree Mundial 2011, ao RoverWay 2012 e ao Moot 2013;
4.5. Promover a vivência da dimensão internacional do escutismo
SNP
• Promover os ‘Lands of Adventure’;
SNP
• Promover a participação nas actividades promovidas pela CICE;
SI
• Assegurar uma forte preparação pedagógica nos contingentes aos próximos grandes eventos internacionais Jamboree 2011, RoverWay 2012,e Moot 2013;
SI
• Produzir e traduzir materiais pedagógicos e informativos sobre a dimensão internacional e suas mais-valias;
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 45
SI
• Proporcionar ocasiões de debate, divulgação, trabalho e formação sobre a dimensão internacional no Escutismo
SI
• Recolher, seleccionar e divulgar materiais pedagógicos de outras associações acessíveis a todo o CNE
SNAP
• Dinamizar anualmente a Estação Nacional do Jota e do Joti;
SNAP
• Realizar um concurso internacional de radioescutismo e anualmente o Field Day;
SNPl
• Divulgar e promover informação das “boas práticas” de origem, nacional e internacional, relativas às temáticas da Gestão Estratégica e Gestão Associativa;
SNP
• Elaborar documentos pedagógicos específicos sobre Escutismo Marítimo;
SNP
• Realizar a X Regata Nacional;
SI
4.6. Disseminar competências de gestão e melhorar o desempenho organizativo aos diversos
• Incentivar o intercâmbio internacional ao nível do Escutismo Marítimo;
SNP
• Desenvolver documentos e ferramentas relativas ao bem-estar em campo;
SNP
• Promover a qualificação técnica dos Dirigentes;
SNP
• Desenvolver ferramentas que ajudem a promover a segurança e a saúde em campo;
SNAP
• Realizar no âmbito da sinistralidade acções conjuntas na Semana Nacional da PCS, como forma de apelar à prevenção
níveis SNAP
• Dinamizar acções de formação/sessões de esclarecimento/workshops específicos junto das Regiões e Núcleos;
SNAP
• Continuar a publicação das fichas de segurança para o “Manual de Segurança em Actividades escutistas”;
5.1. Dinamizar a acção educativa junto de novas realidades e destinatários
SNP
• Promover acções educativas no seio de comunidades socialmente excluídas;
SNP
• Estabelecer uma política e prática de intervenção em termos de protecção e promoção
SI
• Criar/divulgar ferramentas de educação intercultural com especial utilização pelas
SNP
• Reforçar e aprofundar o trabalho no âmbito da educação na e para a interculturalidade;
SNP
• Reforçar a aplicação do método escutista como agente de promoção do diálogo inter-
de crianças e jovens em risco; Unidades que encetem projectos internacionais;
5. Formar para a Vida
5.2. Educar para o diálogo intercultural e intergeracional
geracional; SI
• Criar/divulgar ferramentas de educação intercultural com especial utilização pelas Unidades que dinamizem projectos internacionais;
5.3. Valorizar as aprendizagens exteriores feitas pelos jovens e pelos adultos
46 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
SNP SI
• Consolidar a implementação do novo Programa Educativo; • Aumentar a capacidade de interacção entre escuteiros de proveniências diversas nomeadamente através do acolhimento com qualidade;
SNP 5.1. Promover uma contínua adaptação das nossas
SI
5.2. Reforçar, na acção educativa, o desenvolvimento da capacidade de discernimento (base da autonomia)
• Promover e incentivar os jovens ao contacto internacional, nomeadamente através do Fundo Sousa Dias, de outras Associações, Centros e Parques escutistas internacionais;
práticas à realidade do mundo económico e social em que nos inserimos
• Promover uma cultura de parcimónia e de práticas de inclusão socioeconómica;
SNPl
• Integrar o Grupo de apoio à rede de Desenvolvimento e Crescimento;
SNPl
• Desenvolver um processo de Benchmarking nas áreas do planeamento, gestão e controlo;
SNP
• Consolidar a implementação do novo Programa Educativo;
SNP
• Desenvolver estruturas e ferramentas para Cursos de Guias;
SNP
• Desenvolver ferramentas de apoio à gestão e animação dos Conselhos de Guias;
SNP/SNPl/CNA
• Disponibilizar formação nas áreas da organização, planeamento e comunicação;
SNP
• Organizar os Contingentes Nacionais ao Paris d’Avenir, ao Jamboree Mundial 2011, ao
SNP
• Promover os “Lands of Adventure”;
SNP
• Promover a participação nas actividades promovidas pela CICE;
RoverWay 2012 e ao Moot 2013;
5.3. Desenvolver uma consciência de cidadania global
SI
• Promover e incentivar os jovens no desenvolvimento de projectos internacionais que visem a parceria com outras comunidades, países e associações, nomeadamente com as associações/países da Comunidade de Escutismo Lusófono;
SI SNAP AN
• Reforçar o exercício do Serviço individual em contexto internacional; • Celebrar em 2011 o Ano Internacional da Floresta; • Realizar retiros espirituais para Dirigentes;
SNP
• Promover iniciativas e acções em prol e com a comunidade;
SNP
• Promover o espírito da boa acção e do serviço;
SNP
• Criar ferramentas pedagógicas referentes à Lei, à Promessa e aos Valores;
SNP
• Aprovar documentos de posicionamento pedagógico e institucional referentes à Vida e à Família;
6. Educar para os Valores
6.1. Promover a vivência quotidiana dos valores
SNP
• Desenvolver iniciativas e ferramentas que promovam a Vida e a Família;
SI
• Potenciar e posicionar a vivência internacional como oportunidade única da experiên-
SNPl
• Fomentar uma prática de planeamento e sua gestão para a transparência, para a qua-
SNPl
• Desenvolver a animação e vivência dos Desafios, Modelos, Temas e Valores no triénio,
cia de valores próprios; lidade, verdade e sobriedade; em conjunto com as demais estruturas; 6.2. Investir na formação e vivência católicas
AN
• Realizar retiros espirituais para Dirigentes;
AN
• Dar a conhecer a figura do Pe. Jacques Sevin, fundador do Escutismo Católico;
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 47
AN
• Realizar uma peregrinação a Israel;
SNP
• Aprovar documentos de posicionamento pedagógico e institucional, referentes à Vida
SNP
• Desenvolver iniciativas e ferramentas que promovam a Vida e a Família;
SNP
• Promover acções de formação para adultos na área da espiritualidade;
SNP
• Criar ferramentas pedagógicas na área da espiritualidade;
e à Família;
6.3. Reforço do sentido do compromisso
SNP
• Dinamizar Drave como pólo de espiritualidade para Caminheiros e Companheiros;
SNPl
• Promover um planeamento e sua gestão de acordo com os documentos da Igreja existentes.
SNP
• Reforçar o cunho educativo na promessa de Dirigente;
SNP
• Criar ferramentas pedagógicas referentes à Lei, à Promessa e aos Valores;
SNAP
• Actualizar o documento de política ambiental do CNE, aprovado pelo Conselho Nacional em 2007;
AN 6.4. Promover nas actividades a descoberta pessoal de Deus
6.5. Disponibilizar propostas de espiritualidade
• Realizar retiros espirituais para Dirigentes;
SNP
• Promovera participação nas actividades promovidas pela CICE;
SNP
• Dinamizar Drave como pólo de espiritualidade para Caminheiros e Companheiros;
SNP
• Criar ferramentas pedagógicas na área da espiritualidade;
SNPl
• Incluir esta descoberta de “Deus” nos âmbitos do planeamento, gestão, animação e controlo;
SNP
• Promover acções de formação para adultos na área da espiritualidade;
adequadas aos Adultos AN SNP
• Implementar o curso de formação litúrgico-musical; • Reforçar a componente de discernimento vocacional no recrutamento e na formação inicial de Dirigentes;
6.6. Reforço do carácter evangelizador do CNE
SNP
• Promover acções de formação para adultos na área da espiritualidade;
SNP
• Criar ferramentas pedagógicas na área da espiritualidade;
SNPl
• Valorizar o “carácter evangelizador do CNE” mesmo nos âmbitos do planeamento, gestão, animação e controlo;
48 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
Caminhos… Os grandes rumos que escolhemos. Pistas
Objectivos
COMUNIDADE Queremos que o CNE seja uma comunidade a caminho… Iniciativas
Responsável SNP
• Assegurar a manutenção do Conselho de Reflexão e Estratégia Pedagógica;
SNAP
• Produzir uma exposição com o tema “Escutismo e Ambiente - Criando um Mundo
SNAP
• Manter actualizado um registo das actividades ambientais promovidas pelos diversos
SNAP
• Criar e manter actualizado ficheiro “Quem é Quem no Ambiente em Portugal”;
SND
• Criar uma equipa alargada, constituída por dirigentes de todas as regiões, para as
Melhor”; 7.1. Promover uma reflexão conjunta e participada do que queremos para o futuro do CNE
níveis do CNE, permitindo dados para informar o Ministério do Ambiente;
áreas do desenvolvimento e crescimento; SND
• Dinamizar encontros regionais para reflectirmos sobre o CNE que queremos;
SND
• Realizar um Congresso Nacional, com a finalidade de apresentar as conclusões obti-
CNA
• Articular e coordenar todas equipas e iniciativas que desenvolvem trabalho na área da
das nos encontros regionais; comunicação ao nível nacional; JC CNA
• Criar uma equipa de jovens “porta-vozes” do CNE para assuntos específicos; • Promover a relação com os media e definir procedimentos e linhas de orientação para essa relação;
7. Afirmar a Identidade
CNA
• Promoção do projecto “Rede Informal de Colaboradores Profissionais da Comunicação”;
CNA
• Potenciar a nova imagem associativa, promovendo regras de utilização tendo por base o
CNA
• Promover um projecto de participação/introdução oficial do CNE nas redes sociais;
CNA
• Renovar o portal nacional do CNE para melhorar a navegabilidade e utilidade;
CNA
• Requalificar os conteúdos, apostando em sites interactivos e com conteúdos multimédia;
CNA
• Desenvolver o portal nacional do CNE, promover e validar conteúdos para o mesmo, de
Manual de Normas Gráficas, já publicado e disponível online, para aplicação geral do CNE;
7.2. Harmonizar uma consistência na imagem e comunicação aos diferentes níveis
forma a que este seja sempre um veículo de comunicação coerente, direccionado e útil; CNA
• Continuar a valorizar o portal nacional do CNE e o e-mail como formas privilegiadas de circulação da informação e divulgação de iniciativas;
CNA
• Potenciar a Flor de Lis como um instrumento da Junta Central para apoio à execução do seu programa;
CNA
• Reestruturar, valorizar e dinamizar a Flor de Lis;
CNA
• Reestruturar, valorizar e dinamizar a Flor de Lis Online; -
CNA
• Desenvolver um projecto de alargamento da distribuição da Flor de Lis a todos os associados;
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 49
CNA
• Desenvolver um projecto de intercâmbio e benchmarking com outras revistas escutistas ou externas;
CNA
• Promoção de iniciativas com vista à recolha de fotografias de qualidade, para utilização em publicações escutistas: concurso nacional de fotografia, convites, etc;
CNA
• Dar suporte, prestando serviços de design e publicações, aos colaboradores, equipas e eventos do nível nacional;
CNA
• Redefinir, renovar e clarificar o sistema de comunicação existente: os diversos canais, a sua função, os destinatários, os interlocutores responsáveis. Criar documento com política de comunicação interna;
CNA
• Sistematizar e disciplinar o sistema de comunicação existente, optimizando esforço duplicado, inútil ou descoordenado, implementando procedimentos, linhas de orientação e regularidade. Criar documento com implementação e procedimentos de comunicação interna;
CNA
• Estabelecer equipa de profissionais e voluntários que permita implementar, dar esta-
CNA
• Promover o recrutamento de uma equipa de responsáveis pela produção e gestão de
CNA
• Implementar hábitos e rotinas de comunicação ao nível nacional, definindo um plano
bilidade e dar continuidade ao trabalho na área da comunicação; conteúdos para os diversos canais e meios de comunicação disponíveis no CNE; anual de comunicação do nível nacional e definindo um plano de comunicação para cada iniciativa, actividade ou equipa nacional relevantes; CNA
• Fornecer ferramentas de imagem aos agrupamentos: elementos gráficos de estacionário a disponibilizar em formato electrónico;
CNA
• Promover o recrutamento de responsáveis regionais para gestão da comunicação do nível correspondente incentivando a criação de uma rede nacional informal para a área da comunicação;
SNAP
• Renovar a página do Jota/Joti no site do CNE;
SNAP
• Dar continuidade à participação e colaboração nas Operações Fátima, em colaboração com a GNR e CDOS de Santarém;
SNPl
• Promover e dinamizar a animação territorial da associação no que concerne à Temática, Desafios, Modelos e Referências Simbólicas do triénio;
SNPl
• Disponibilizar diversos conteúdos e recursos que se relacionem com a animação da temática trienal e que se assumam como facilitadores e promotores da sua assimilação/valorização junto das diferentes estruturas;
50 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
SNP
• Consolidar o novo Programa Educativo;
SNP
• Divulgar o Escutismo como espaço de formação para o empreendedorismo dos jovens;
SNP
• Valorizar a participação do CNE em iniciativas públicas ou da sociedade civil na área
7.3. Reforço do perfil educativo da associação, consciencializando dirigentes e comunidades
da educação; SNAP
• Participar no Júri da Associação Bandeira Azul;
SNAP
• Participar nos encontros nacionais das associações de defesa do ambiente;
SNAP
• Acompanhar, participar e divulgar as acções dos nossos parceiros LPN e QUERCUS e outras associações ambientais;
CNA
• Promover a actividade do Gabinete de Imprensa;
CNA
• Promover a produção frequente de comunicados para os media sobre temas relevan-
CNA
• Dinamizar da área de Imprensa no portal CNE;
CNA
• Definir protocolo de comunicação externa em situações críticas;
CNA
• Apoiar e acompanhamento de membros do CNE em entrevistas, reportagens, partici-
CNA
• Realizar análise periódica da presença efectiva do CNE nos órgãos de Comunicação Social;
CNA
• Organizar arquivo classificado de clipping;
CNA
• Implementar sistema de distribuição de clipping após tratamento;
CNA
• Definir uma estratégia de comunicação externa;
CNA
• Implementar procedimentos de comunicação externa e veiculação das opiniões ofi-
CNA
• Disponibilizar um kit de divulgação do escutismo;
CNA
• Desenvolver vídeo promocional do CNE;
CNA
• Supervisionar e publicar conteúdos sobre o CNE/Escutismo em meios online informais:
CNA
• Articular a acção das equipas da área da comunicação com a ENRE - Equipa Nacional
CNA
• Dinamizar uma área Institucional no portal nacional do CNE;
tes do CNE e do escutismo em geral;
pação em programas televisivos ou outras situações de exposição mediática
7.4. Melhorar o perfil externo da associação e a sua inserção nos fóruns e plataformas relevantes
ciais do CNE;
Wikipedia, Wikiscout, outro sites de índole escutista ou com referências ao escutismo; de Representação Externa; JC SNP SI
• Formar uma bolsa de jovens porta-vozes; • Desenvolver uma agenda política em torno do voluntariado; • Participar activamente nas Conferências Mundial 2014 e Europeia 2013 e nas Conferências da CICE;
SI
•
Potenciar o contacto e colaboração com os níveis europeu e mundial da WOSM e da CICE;
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 51
SI
• Assegurar, de forma consistente, uma representação com significado nos diversos tipos de eventos escutistas internacionais (jamborees, seminários, etc.);
SI
• Manter a cooperação no espaço ibérico com o MSC e criar novas pontes com outras associações;
SNAP
• Conseguir e apoiar a acreditação de Drave no programa internacional SCENES e divulgar este programa junto de todos os CCE’s;
SNAP
• Promover nas estruturas apropriadas e junto de associações estrangeiras os nossos CCE’s;
SNAP
• Manter e aprofundar as relações institucionais com as entidades externas com quem temos parcerias (ANPC, ANACOM, LPN, Quercus) e desenvolver outros contactos e protocolos com a CVP e ISN e associações ambientais;
SND
• Divulgar os resultados dos estudos sobre a caracterização da Associação
SNP
• Promover as competências para a vida que o Escutismo fomenta;
SNP
• Participar nos processos de reconhecimento da educação não-formal;
SI 7.5. Valorizar o carácter educativo não formal da Associação junto do Estado
• Trabalhar articuladamente no âmbito da Federação Escutista Portuguesa, com a AEP e a AGP, tomando medidas para a defesa da especificidade do Movimento;
SNAP
• Participar nos exercícios PROCIV, por solicitação da ANPC;
SNAP
• Dar a conhecer junto da sociedade, do estado, das ADA’s e de entidades governamentais de ambiente, o papel do CNE na área da educação ambiental, cidadania activa e desenvolvimento sustentável;
7.6. Afirmar e fortalecer o espaço do escutismo lusófono
SNP
• Promover acções de formação em países lusófonos;
SNP
• Promover o intercâmbio pedagógico com os países lusófonos;
SI
• Reforçar a colaboração com os PALOP’s nos domínios da Formação e na partilha de
SI
• Fomentar actividades escutistas diversas no âmbito da CEL;
experiências, intercâmbios e materiais pedagógicos; SNPl
• Fomentar a partilha de experiências e boas práticas na área da gestão, planeamento, animação e controlo
SNP 7.7. Desenvolver de forma participativa a actualização da Política Internacional do CNE
• Promover a dimensão internacional como oportunidade educativa;
SI
• Criar espaço de debate e de revisão da Politica Internacional do CNE;
SI
• Integrar e promover as prioridades estratégicas do movimento ao nível mundial e europeu nos objectivos e iniciativas a adoptar;
7.8. Salvaguardar a especificidade pedagógica da Associação junto do Estado
52 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
SNP
• Identificar e participar em processos legislativos junto das entidades competentes;
SNP
• Divulgar a relação íntima entre o Método Escutista e a Natureza;
SNP
• Divulgar as competências para a vida que o Escutismo fomenta;
SNP
• Realizar um encontro sobre o Agrupamento enquanto Comunidade Educativa;
SNP
• Reforçar e valorizar o papel do Chefe de Agrupamento enquanto gestor de recursos
SNP
• Reforçar a importância de uma vivência análoga ao sistema de patrulhas na comuni-
SNP
• Desenvolver um modelo de avaliação de equipas;
SNPl
• Garantir que os documentos a elaborar para os Agrupamentos relacionados com às
adultos; 8.1. Reforçar a ideia do Agrupamento como comunidade educativa
dade dos Dirigentes do Agrupamento;
áreas do Planeamento e Gestão Interna sejam produzidos com forte sentido pedagógico; CNA
• Desenvolver um projecto de criação de um Conselho Editorial da Flor de Lis;
SNP
• Desenvolver uma rede de cooperação permanente com as estruturas regionais peda-
SNP
• Descrever os perfis funcionais dos cargos dirigentes;
SNP
• Desenvolver uma oferta formativa associada ao desempenho de funções específicas;
SNP
• Promover Cursos de Formação de Animadores Regionais;
SNP
• Promover acções de formação referentes ao exercício de funções de gestão associa-
gógicas;
8.2. Incrementar uma gestão mais partilhada da
8. Colocar as Estruturas ao Serviço do Nível Local
Associação
tiva e estatutárias; SNAP
• Continuar a promoção e divulgação da rede dos CCE’s na Flor de Lis e no site;
SNAP
• Desenvolver manual com directrizes sobre requisitos dos campos e centros escutistas
SNPl
• Promover uma cultura de partilha entre as estruturas da Associação;
SNP
• Desenvolver uma rede de cooperação permanente com as estruturas regionais peda-
e “sua classificação”;
gógicas; SI 8.3. Valorizar o trabalho em rede e a troca aberta de experiências
• Assegurar o apoio, acompanhamento e aconselhamento aos projectos internacionais propostos pelas Unidades/Agrupamentos;
SNPl
• Promover uma relação estreita e sinérgica com as estruturas regionais e de núcleo, no que concerne à animação territorial e gestão da agenda associativa para cada ano;
SNPl
• Dinamizar uma rede de cooperação permanente com as estruturas regionais, no que concerne à área do Planeamento;
SNPl
• Desenvolver uma agenda nacional dos eventos regionais e de núcleo on-line ;
SNP
• Desenvolver uma rede de cooperação permanente com as estruturas regionais peda-
SI
• Assegurar o apoio, acompanhamento e aconselhamento aos projectos internacionais
8.4. Reforço do conceito de subsidiariedade da acção das estruturas
gógicas; propostos pelas Unidades/Agrupamentos;
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 53
SNPl
• Promover uma relação estreita e sinérgica com as estruturas regionais e de núcleo, no que concerne à animação territorial e gestão da agenda associativa para cada ano;
SNPl
• Dinamizar uma rede de cooperação permanente com as estruturas regionais, no que concerne à área do Planeamento;
SNPl
• Desenvolver uma agenda nacional dos eventos regionais e de núcleo on-line ;
SNP
• Desenvolver uma rede de cooperação permanente com as estruturas regionais pedagógicas;
SNAP
• Participar e apoiar no âmbito da prevenção, nas grandes actividades regionais e de núcleo;
SNAP
• Incrementar as visitas e apoios nos planos de segurança aos CCE’s;
SNPl
• Produzir e disponibilizar á Associação os documentos de Planeamento: Trienal e Anuais, em tempo útil;
SNPl
• Produzir e disponibilizar à Associação suportes de acompanhamento, monitorização e controlo dos Planos elaborados e aprovados;
8.5. Procurar articulação entre os planeamentos
SNPl
aos diferentes níveis
• Desenvolver e garantir uma manutenção permanente e eficaz de recursos em plataforma virtual da Agenda do CNE, onde se incluam os destaques das diversas estruturas regionais;
SNPl
• Desenvolver e distribuir, uma newsletter mensal onde sejam destacadas as principais iniciativas e acções de âmbito nacional e regional, assim como datas e efemérides relevantes á prática escutista;
SNPl
• Disponibilizar suportes materiais que estejam ao serviço do Planeamento e Gestão Associativa/Animação Associativa;
SNPl
• Valorizar e recorrer ao portal do CNE e Edição Flor de Lis, enquanto promotores e disponibilizadores privilegiados de informação;
8.6. Valorizar e qualificar o papel do Chefe de Agrupamento
SNP
• Definir os perfis funcionais dos diversos cargos;
SNP
• Reforçar e valorizar o papel do Chefe de Agrupamento enquanto gestor de recursos adultos;
CNA
• Implementar processos de aquisição de publicações e serviços gráficos com maior transparência, verificabilidade, rigor e segurança, permitindo também a optimização de custos;
9. Modernizar, Simplificar, Desburocratizar e Rentabilizar
CNA 9.1. Simplificar processos internos e procedimentos
• Disponibilizar ferramenta para utilização nos sites do CNE que permita a gestão de inscrições em eventos, com validação integrada com o SIIE
CNA
• Melhorar continuamente a estrutura de helpdesk para aumentar a qualidade do suporte técnico a todos os associados;
CNA
• Implementar níveis de serviço relativamente aos serviços de internet e suporte técnico;
CNA
• Publicar e organizar de forma expedita e online os Actos Oficiais, incluindo soluções de pesquisa de documentos;
54 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
SNP
• Melhorar o sistema de autorização e homologação dos cursos de formação;
SI
• Dar a conhecer os melhores recursos de apoio à mobilidade;
SI
• Reavaliar os procedimentos de participação em eventos internacionais e optimizar quando possível;
SI
• Reestruturar o actual procedimento para a realização de actividades escutistas internacionais, simplificando o processo;
SND
• Elaborar procedimentos de simplificação de processos;
SND
• - Supervisão, acompanhamento e avaliação sistemáticos dos Processos;
SNPl
• Efectuar uma triagem aos factores de risco de insucesso mais comuns no universo do CNE;
SNG/SND/CNA
9.2. Valorizar a economia de escala
• nvestir no desenvolvimento do SIIE / 100% Agrupamentos em 2013;
SNP
• Aprofundar o Programa Damião de Góis;
SNPl
• Contribuir e colaborar para a redução de custos e melhoria da execução dos planos;
SNG
• Criar um mecanismo de aplicação de excedentes financeiros neste nível;
CNA
• Colaborar no levantamento de necessidades e funções a informatizar no âmbito do SIIE;
CNA
• Colaborar na implementação de um plano de desenvolvimento contínuo e sistemático
CNA
• Colaborar na implementação de um sistema de avaliação periódica do SIIE, da sua
CNA
• Colaborar na implementação de medidas de disseminação, formação sobre utilização
CNA
• Dar suporte técnico à utilização do SIIE, a todos os níveis;
CNA
• Apoiar a implementação de uma renovação do portal nacional do CNE para melhorar
de novas funcionalidades no SIIE; utilização e impacto; e incentivo por forma a perseguir o objectivo dos 100% dos censos no SIIE; 9.3. Racionalizar a utilização das tecnologias de informação e comunicação como meios de apoio e suporte
a navegabilidade; CNA CNA CNA CNA
• Continuar a valorizar o portal nacional do CNE e o e-mail como formas privilegiadas de circulação da informação e divulgação de iniciativas; • Requalificar a Rede Nacional de Informática, proporcionando mais e melhor apoio e dinamização local dos sites dos agrupamentos e estruturas intermédias;
CNA
• Promover encontros periódicos da Rede Nacional de Informática;
CNA
• Proporcionar formação à Rede Nacional de Informática, nomeadamente sobre supor-
CNA
• Documentar procedimentos e definir planos de segurança informática;
CNA
• Melhorar a redundância e disponibilidade dos serviços informáticos prestados;
te técnico, implementação de ferramentas e tecnologias colaborativas;
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 55
CNA
• Disponibilização de plataforma, templates genéricos e manuais de auto-formação para facilitar a implementação de sites pelos agrupamentos e estruturas;
CNA
• Promover a venda de publicidade na Flor de Lis, no caminho de um projecto autosustentado;
CNA
• Desenvolver um projecto de promoção e gestão de assinaturas da Flor de Lis;
SNP
• Melhorar os sistemas de inscrição em actividades e acções de formação;
SI
• Gerir e fazer a manutenção dos diversos canais de comunicação com os diferentes níveis da associação;
SI
• Continuar a sistematizar a informação existente e simplificar a sua acessibilidade;
SND
• Preparar o SIIE para disponibilizar respostas e indicadores de medição e análise em
SND
• Desenvolver um levantamento de necessidades e funções a transportar para o âmbito
SND
• Implementar um plano de desenvolvimento contínuo e sistemático de novas funcionali-
SND
• Promover medidas de disseminação, formação sobre utilização e incentivo por forma
SND
• Fomentar a utilização do SIIE como ferramenta de gestão e apoio ao trabalho das
SNG
• Eliminar progressivamente a comunicação interna em papel;
tempo útil; do SIIE; dades no SIIE, assim como um sistema da sua avaliação periódica, utilização e impacto; a perseguir o objectivo dos 100% dos censos no SIIE; equipas dos níveis nacional e intermédio; SNG
• Reduzir ao essencial a emissão de pacotões;
CNA
• Estabelecer parcerias com o mundo empresarial informático que possam resultar em
CNA
• Reeditar a revista Flor de Lis, em versão digital, desde o 1º número;
SNPl
• Disponibilizar online, conteúdos e recursos que suportem e facilitem o Planeamento,
benefícios concretos para os associados e/ou agrupamentos;
9.4. Reforçar a autonomia financeira do CNE
9.5. Valorizar e rentabilizar o património do CNE
56 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
Controlo e Gestão Interna; SNG
• Desenvolver campanhas e parcerias com sociedade civil;
SNG
• Amplificar o impacto interno da campanha do calendário;
SNG
• Assegurar uma gestão eficaz/económica e com resultados do DMF;
SNG
• Assumir a gestão da Servescut;
SNG
• Instalar Fundação Baden-Powell ou outra entidade;
CNA
• Promover um projecto de organização de um arquivo fotográfico do CNE;
CNA
• Organizar o arquivo geral de publicações do CNE;
CNA
• Iniciar um projecto de digitalização e organização do património editorial do CNE;
AN
•
AN
• Concluir a decoração religiosa do auditório da sede nacional;
Construir um oratório no Museu do CNE;
SNG
• Manter e rentabilizar (Sede Nacional, Casa do Escuteiro, Museu);
SNG
• Animar e desenvolver o CNAE – Idanha;
SNG
• Adquirir o espaço físico do Centro Nacional de Escuteiros em Fátima;
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 57
58 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
2011-2012
Maria
2012-2013
Pedro
2013-2014
Jo達o P aulo II
7. Conclus達o
60 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
Inspirador este trecho do Papa João Paulo II ! Fonte de inspiração para o triénio de 2011-2014, iniciando com Maria que ao, aceitar o anúncio do Arcanjo Gabriel, dá o primeiro passo neste Caminho de Esperança que é o anúncio da Boa Nova. Todos nós, educadores católicos somos chamados a seguir as pisadas da Mãe de Deus, da Igreja e dos Escutas, educando pelo amor e pelo exemplo de vida. Com Pedro somos chamados a assumir que nem sempre damos o nosso melhor, mas que temos a humildade de reconhecer que estamos neste caminho de Esperança visando colocar o Escutismo Católico ao serviço da educação dos jovens na descoberta do Homem Novo. Finalmente, João Paulo II, o elemento inspirador da descoberta de Cristo enquanto “Caminho, Verdade e Vida” será o nosso guia neste caminho de Esperança, no fechar do triénio. Estamos certos que, com estes Companheiros de Caminho, a jornada será fácil, alegre e enriquecedora. No seu final poderemos verificar que seguimos o conselho que o Assistente Nacional Adjunto, o Padre João Ferreira, na reflexão que partilhou com os dirigentes do CNE, no Conselho Nacional, reunido em Fátima, nos dias 6 e 7
2011-2012
Maria
2012-2013
Pedro
2013-2014
João P aulo II
de Julho de 1974, nos deixou com uma intemporalidade permanente: “Caminhemos para o futuro, por caminhos de exigência que dignificam e não por planos inclinados de cedências que envergonham”.18 Temos a Esperança que, finda esta jornada e olhando ao nosso redor, enquanto
“... 4. Ao invocar sobre todos os escuteiros a protecção do Espí-
recuperamos forças para um novo empreendimento, veremos um belo jardim que aju-
rito Santo e a intercessão de Nossa Senhora, encorajo vivamente
damos a cuidar e veremos novos jardineiros entusiasmados pela ideia de poder, agora
o movimento a prosseguir e intensificar o serviço que presta à
eles, cuidar deste espaço para o desenvolver enquanto espaço educativo onde cada
juventude do mundo, propondo-lhe um ideal e, neste, apresen-
um constrói o seu percurso de Cidadão do Mundo e do Evangelho.
tando Cristo como modelo de vida humana perfeitamente realizada e como caminho para a felicidade, pois Ele é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14, 6).” 17
17 18
Assim sendo, esta nossa jornada ter-nos-á proporcionado um verdadeiro caminho, de e com verdade, marcado por uma vida ao serviço da anunciação da Boa Nova!
Mensagem do Papa João Paulo II, por ocasião do 50° aniversário da fundação da “Conferência Internacional Católica do Escutismo”.Vaticano, 13 de Setembro de 1998. FERREIRA, Pe. João, Na Hora da Renovação: do Passado para o Futuro, Corpo Nacional de Escutas – Edição da Assistência Nacional, Lisboa, 1974, p. 14
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 61
62 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
2011-2012
Maria
2012-2013
Pedro
2013-2014
João P aulo II
8. Índice
Índice de Siglas e Abreviaturas [Estruturas dos Serviços Centrais . 2011-2014] CN - Chefe Nacional
SI - Secretaria Internacional
DNJ - Departamento Nacional de Justiça
Eq.I - Equipa Internacional
ENRE - Equipa Nacional de Representação Externa SNAP - Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção CNA - Chefe Nacional Adjunto
DNR - Departamento Nacional de Radioescutismo
ENC – Equipa Nacional de Comunicação
DNPCS - Departamento Nacional de Protecção Civil e Segurança
GI – Equipa Nacional Gabinete de Imprensa
DNCE - Departamento Nacional para os Centros Escutistas
ENFL – Equipa Nacional da Flor de Lis
DNA - Departamento Nacional de Ambiente
ENDP – Equipa Nacional de Design e Publicações ENI – Equipa Nacional de Informática
SND - Secretaria Nacional para o Desenvolvimento
ENSIIE – Equipa Nacional para o SIIE
ENDQ - Equipa Nacional para o Desenvolvimento e Qualidade ENSP - Equipa Nacional para a Simplificação de Processos
AN - Assistente Nacional ENA - Equipa Nacional de Assistência
SNPl - Secretaria Nacional para o Planeamento ENGI - Equipa Nacional para a Gestão Interna
SNP - Secretaria Nacional Pedagógica
ENPl - Equipa Nacional para o Planeamento
ENP - Equipa Nacional Pedagógica EPYE - Equipa Projecto Youth Empowerment
SNG – Secretaria Nacional para a Gestão
ENPE - Equipa Nacional do Programa Educativo
DNPAG - Departamento Nacional do Património e Apoio à Gestão
ENL - Equipa Nacional dos Lobitos
DMAN - Departamento do Museu e Arquivos Nacionais
ENEM - Equipa Nacional dos Exploradores e Moços
SA – Serviços Administrativos
ENPM - Equipa Nacional dos Pioneiros e Marinheiros
SIIE - Sistema Integrado de Informação Escutista
ENCC - Equipa Nacional dos Caminheiros e Companheiros
SFC – Serviços Financeiros e de Contabilidade
ENAd - Equipa Nacional dos Adultos
RH – Recursos Humanos
ENAn - Equipa Nacional dos Animadores
DMF-N – Depósito de Material e Fardamento Nacional
ENF - Equipa Nacional dos Formadores
CG-DMF – Conselho Geral do Depósito de Material e Fardamento
EPRSF - Equipa Projecto de Renovação do Sistema de Formação
CGest-DMF – Conselho Gestão do Depósito de Material e Fardamento
EPI - Equipa Pedagógica para a Inclusão
CNEF – Centro Nacional Escutista de Fátima
EPMM - Equipa Pedagógica Um Mundo Melhor
Eq. CNAE: Equipa Centro Nacional de Actividades Escutistas de Idanha-a-Nova
EPEV - Equipa Pedagógica de Educação para os Valores EPVC - Equipa Pedagógica para a Vida em Campo
64 CNE - Plano Trienal 2011 a 2014
Índice 1. Introdução
Pag.5
2. O Corpo Nacional de Escutas - Identidade, Finalidade e Valores
Pag.9
3. Enquadramento Teórico-metodológico
Pag.13
4. Temática, Desafio, Modelos e Valores do Triénio
Pag.17
4.1. Tema do Triénio
Pag.18
4.2. Desafio
Pag.18
4.3. Elementos-chave da Caminhada Trienal
Pag.19
4.4. Insígnia Trienal
Pag.22
5. Estrutura e organização do nível nacional
Pag.25
5.1. Estrutura e composição da Junta Central para o triénio 2011-2014
Pag.26
5.2. Estrutura e intenções trienais por titular
Pag.27
5.2.1. Chefe Nacional
Pag.27
5.2.2. Assistência Nacional
Pag.29
5.2.3. Secretaria Nacional Pedagógica
Pag.30
5.2.4. Secretaria Internacional
Pag.32
5.2.5. Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção
Pag.33
5.2.6. Secretaria Nacional para o Desenvolvimento
Pag.34
5.2.7. Secretaria Nacional para o Planeamento
Pag.35
5.2.8. Secretaria Nacional para a Gestão
Pag.36
6. Plano Trienal
Pag.39
7. Conclusão
Pag.59
8. Índice
Pag.63
CNE - Plano Trienal 2011 a 2014 65