2012-2013
Pedro
Relat贸rio Anual
2012
CNE - Relat贸rio anual 2012 1
Ficha Técnica: Titulo: Relatório Anual 2012 Edição: Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português Autor: Junta Central Revisão: Secretário Nacional para o Planeamento Paginação: Secretaria Nacional para o Planeamento Composição Gráfica: Design CNE – Gonçalo Vieira Site: www.cne-escutismo.pt
Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” 1 Verdade, ou verdades? Essa é a grande questão que importa colocar antes de mais. Em geral, as mais variadas correntes contemporâneas rejeitam liminarmente a referência ao absoluto de uma só Verdade, preferindo refugiar-se na aceitação da verdade de cada um, o mesmo é dizer, de muitas verdades. 2 O cristianismo rejeita esse relativismo, pois conhece Cristo Jesus, a única Verdade
2012-2013
Pedro
Mt 16,18 Plano Trienal CNE 2011-2014, p. 20. 3 Ibid. 4 Ibid.
do Homem e do Mundo. Só à luz desta Verdade é possível encontrar cabal resposta à fundamental questão antropológica: “Que é o Homem?”. 3 O Apóstolo Pedro representa a firmeza – que é dada pela Igreja na pessoa de Pedro – no reconhecimento de Jesus como Messias. 4
1 2
CNE - Relatório anual 2012 3
4 CNE - Relat贸rio anual 2012
1. Introdução CNE - Relatório anual 2012 5
1 . Introdução “Vós, caríssimos, dado que sabeis isto de antemão, estai alerta para que não venhais a descair da vossa firmeza, arrastados pelo erro desses malvados. Crescei, antes, na graça e no conhe-cimento do Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A Ele seja dada glória, agora e até ao dia eterno. Ámen.” (Po 2, 17-18)
O ano de 2012 foi o ano de transição da primeira fase do desafio estabelecido no Plano Trienal: “Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida”, tendo vivido o primeiro semestre a temática do Caminho “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra” [Lc 1,38], sob a égide de Maria, de um modo especial na perspetiva da Anunciação e da Maternidade. Com a Virgem caminhamos até à nova temática da Verdade “Tu és o Mestre, o Filho de Deus Vivo” [Mt 16,16], agora, acompanhados por Pedro, o apóstolo sobre quem recaiu a missão de ser o alicerce da Igreja de Cristo, procurámos, no segundo semestre assumir esta missão de continuar a obra iniciada há dois mil anos, com a consciência que, tal como os apóstolos, não somos sábios, mas temos a mesma vontade de participar na missão que nos foi legada: ajudar crianças e jovens a descobrir, com alegria, a Boa Nova. Tal como Pedro, também nós assumimos que a falta e o erro fazem parte do nosso quotidiano, mas no nosso íntimo sabemos que à pergunta de Jesus “Simão, tu amas-Me?” também nós poderemos responder “Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo.” [Jo 21, 17]. Se esta pergunta tivesse como referente o Escutismo Católico, a nossa resposta coletiva, espelhada, ainda que de forma muito sucinta no pulsar das regiões (4.1.), demonstra a grande dedicação e cari-nho dedicado ao Movimento e empenhamento na Missão de contribuirmos para a “Construção de um Mundo Melhor” baseado no Serviço aos outros, ajudando-os a desenvolverem-se enquanto cidadãos e cristãos socialmente empenhados.
6 CNE - Relatório anual 2012
2. Din芒mica Trienal CNE - Relat贸rio anual 2012 7
2. Enquadramento Temático Trienal
5
2011.2012 CAMINHO Tema “Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua palavra” Lc 1,38); Personagem
2012.2013 VERDADE
Maria
2011-2012
Maria
Símbolo Arcanjo S. Gabriel Referências Anunciação/Maternidade
Tema
2012
“Tu és o Messias, o Filho de Deus Vivo” (Mt 16, 16) Personagem Pedro
“(...) Ícone do caminho de acolhimento da
Símbolo
vontade de Deus é Maria de Nazaré.
Chaves
Maria, Mãe dos Escutas, também invocada como Santa Maria do Caminho, vive centrada na vontade divina comunicada pelo anjo Gabriel. (...)
2012-2013
Pedro
Referências Apóstolo/Coluna da Igreja “(...) O Apóstolo Pedro representa a firmeza – que é dada pela Igreja na pessoa de Pedro – no reconhecimento de Jesus como Messias. (…) O seu processo de conhecimento de Jesus foi gradual, com algumas etapas de dúvida ou de fragilidade, mas sempre marcado por uma grande sinceridade, espontaneidade e ardente paixão pelo Mestre (…)
5
a partir do Plano Trienal 2011-2014, Corpo Nacional de Escutas.
8 CNE - Relatório anual 2012
3. A Associação em 2012 CNE - Relatório anual 2012 9
3.1. O desenvolvimento do Corpo Nacional de Escutas Pretendemos em seguida apresentar uma breve análise reflexiva, sobre o desenvolvimento e dinâmica do efetivo da Associação, abordando sempre que possível, de forma comparativa no triénio, o efetivo nacional e regional, e colocando os dados em confronto, nas variáveis: de género, idades, unidades e regiões. Um olhar para a Associação feito através dos censos de 2012 permite-nos concluir que o consolidamos o nosso efetivo próximo dos 71.412 associados distribuídos por 1.022 agrupamentos e pelas estruturas de núcleo, regionais e nacionais. Um olhar mais atento sobre o gráfico ilustrativo da evolução do número de agrupamentos no ativo entre 2007 e 2012 verificamos que, depois de uma ligeira queda de 1.016 agrupamentos para 1.011, entre 2007 e 2009, a retoma iniciada no ano seguinte tem vindo a afirmar-se no nosso movimento, sendo disso espelho os 1022 agrupamentos de 2012.
Número de Agrupamentos por Ano
10 CNE - Relatório anual 2012
Já relativamente ao número total de associados podemos verificar que a recuperação iniciada em 2008, com o efeito do Acampamento Nacional do centenário, mantem a sua linha de crescimento gradativo de tal forma que em 2012 se ultrapassou a barreira dos 71 mil associados (71.412), sendo de prever que, reflexo do XXI Acampamento Nacional, esta tendência se mantenha no próximo ano e que os 73 mil possam ser alcançados, antes da previsível pausa de crescimento do pós AcaNac.
Total de efetivo de 2006 a 2012
Centrando a nossa atenção nesta evolução entre os anos de 2006 e 2012, mas focalizando-nos na distribuição do efetivo pelas quatro Secções e pelos dirigentes verificamos que na Alcateia, se retomou o crescimento. Já na Expedição e Flotilha se um crescimento próximo do meio milhar de elementos. Na Comunidade e Frota o efetivo retomou o crescimento situando-se agora nos 13.753 elementos. No Clã e Comunidade mantem-se a tendência de perca de efetivo, verificando-se que os dirigentes consolidam o seu crescimento
Total de efetivo por Secção de 2006 a 2012
Este gráfico permite-nos ver com mais pormenor a articulação entre os efetivos das quatros Secções e os dirigentes no ano de 2012, deste olhar mais atento registamos que, a pesar da IV Secção não ter crescido, o CNE tem resistido e contrariado a tendência verificada, fora de portas, da infantilização crescente do movimento. O rácio do número de elementos por dirigente oscilou de 4,3 para 4,2 mantendo a estabilidade necessária para um potencial crescimento do efetivo.
Total de efetivo por Secção de 2012
CNE - Relatório anual 2012 11
Fixando a nossa atenção nesta perca de efetivo da IV Secção que acontece do forma contínua, iniciada em 1999, constatamos que a diferença entre o ano de maior efetivo (1998) e 2012 perdemos 3.022 elementos, é verdade que ganhamos 5.313 dirigentes, termos que, após a estabilização do programa educativo e do sistema de formação de adultos, refletir sobre esta realidade bem como sobre a relação da III Secção com a IV, não esquecendo o processo de mobilidade crescente nos jovens adultos, bem como a rotatividade dos dirigentes.
Atentemos agora à relação de género no efetivo do CNE e facilmente podemos verificar o equilíbrio entre rapazes e raparigas nas Secções, sendo que a diferença de mais 2.054 raparigas tendo esta diferença passado de 2,2%, para 3,6%. Já no capítulo dos dirigentes a presença de mais 2.408, refletindo uma ligeira aproximação, Faz com que a diferença final entre associados do género masculino e feminino seja de 354, correspondente 0,5%.
Género - 2012 Evolução da IV Secção e dos Dirigentes
12 CNE - Relatório anual 2012
Distribuição do efetico por Secção e Região - Ano 2012
O gráfico de distribuição do efetivo por Secção e por Região (excluindo os agrupamento de Macau e de Genebra, bem como os dirigentes que estão, a tempo inteiro nas estruturas de núcleo, regionais e nacionais) permite-nos verificar que há um equilíbrio entre a distribuição populacional do país e a população escutista. Ainda neste gráfico do efetivo regional verificamos que nas regiões do litoral se concentram 80% do efetivo (sem a inclusão dos Açores e da Madeira) e de 87% com a inclusão destas duas regiões. Valor que, embora refletindo a distribuição demográfica do país nos deve mobilizar para a inversão da situação. Finalmente, estes dois gráficos sobre a evolução dos efetivos regionais em 2011
e 2012 permitem-nos verificar a evolução nos dois últimos anos que, como já vimos, aumentou na globalidade embora haja Regiões em perca e outras em crescimento. De registar que de 2011 para 2012, das 12 Regiões que apresentavam decréscimo de efetivo inverteram a situação, que apenas 5 mantiveram a tendência, tendo uma invertido para perca de efetivo. Revelando que apenas 2 das 6 regiões com decréscimo de associados são, em 2012, do interior, denotando-se assim que se a nossa atenção coletiva se mantiver concentrada na animação dos territórios em perca, sobretudos nos do interior, podemos continuar a inverter esta situação. CNE - Relatório anual 2012 13
Total do efetivo por Regi茫o - 2011 a 2012
14 CNE - Relat贸rio anual 2012
Evolução do efetivo regional entre 2011 e 2012
Finalmente, estes dois gráficos sobre a evolução dos efetivos regionais em 2011 e 2012 permitem-nos verificar a evolução nos dois últimos anos que, como já vimos, aumentou na globalidade embora haja Regiões em perca e outras em crescimento. De registar que de 2011 para 2012, das 12 Regiões que apresentavam decréscimo de efetivo inverteram a situação, que apenas 5 mantiveram a tendência, tendo uma in-
vertido para perca de efetivo. Revelando que apenas 2 das 6 regiões com decréscimo de associados são, em 2012, do interior, denotando-se assim que se a nossa atenção coletiva se mantiver concentrada na animação dos territórios em perca, sobretudos nos do interior, podemos continuar a inverter esta situação.
CNE - Relatório anual 2012 15
3.2. Relatório ACANAC 2012
3.2.1. Preparação 1.Organização Quanto à organização do XXII Acanac foi sentida a necessidade de criar uma Equipa de Coordenação Pedagógica, chefiada pela Maria Helena Guerra Andersen, que agregasse não só os campos das 4 secções como também o campo do Oásis (onde se enquadraram também as atividades náuticas), a área internacional e as atividades gerais.
Para o CNE o ano de 2012 ficou sem dúvida marcado pelo maior Acampamento Nacional alguma vez realizado, na sua 22ª edição. De 4 a 10 de agosto de 2012, 17.068 participantes de todas as idades e regiões do país, bem como dos Agrupamentos de Genéve e Macau e 116 irmãos escuteiros de outras nacionalidades partilharam uma autêntica cidade de lona, no Campo Nacional de Atividades Escutistas de Idanha-a-Nova, na região escutista de Portalegre e Castelo Branco. No seguimento do slogan adotado pela Organização Mundial do Movimento Escutista “Educating for Life”, o Acanac teve como tema “Escuteirar – Educar para a vida”. Mas o que significou Escuteirar para os participantes? “É viver, ter um sentido de alegria”. Guilherme, 10 anos 1093 Chainça “Ser escuteiro, ajudar, ser solidário!” Gonçalo, 12 anos, 5 Ronfe “É um modo de vida diferente de todos os outros, é ser alguém especial no mundo. Todos juntos podemos fazer a diferença e tornar o mundo melhor.” Joana, 14 anos 403, Rio Maior “Um estilo de vida, uma escolha profunda, uma paixão” Mariana Silva – Agr 272 e Eduardo Real – Agr.773 Póvoa Santa Iria 16 CNE - Relatório anual 2012
Foram assim distribuídas as coordenações das 7 áreas: • Campo dos Lobitos: Lobitos – Palma Cruz da região de Aveiro; • Campo dos Exploradores/Moços – Miguel Onésimo da região do Porto; • Campo dos Pioneiros/Marinheiros – Paulo Couceiro da região de Lisboa; • Campo dos Caminheiros/Companheiros – Pedro Vasconcelos da região de Viseu; • Oásis – Valdemar Magalhães da região de Braga; • Internacional – Vitor Borges da região de Viseu; • Atividades Gerais – João Costa da região de Setúbal. A Equipa Nacional do Programa Educativo e as Equipas Nacionais das Secções acompanharam e supervisionaram a organização pedagógica dos campos, tendo-se realizado uma reunião no dia 15 de janeiro para a recolha de contributos e sugestões de melhoramento dos vários programas. Para além desta reunião foram estabelecidos contatos diretos entre os envolvidos. No fim-de-semana de 3 e 4 de março estiveram reunidos todos os elementos da área pedagógica para a apresentação de cada um dos programas dos campos das secções, no sentido de se consolidar o programa geral do Acanac, tendo em consideração os diversos locais e a distribuição dos participantes pelos mesmos. Neste âmbito, algumas atividades foram reajustadas como por exemplo a distribuição das secções pelas atividades náuticas e a mudança do jogo de cidade da II secção para Castelo Branco, uma vez que Idanha-a-Nova não tinha capacidade para receber no mesmo dia os lobitos e os exploradores. Este encontro também contou com os responsáveis das restantes áreas da logística e suporte para acerto e definição dos aspetos relacionados com os transportes, alimentação, infraestruturas, inscrições , etc. Resultante deste esforço foi produzido o documento Projecto-Acanac com especial ênfase na distribuição dos elementos pelos vários locais de atividade durante o dia.
2. Kit para Encontro de Guias De modo a garantir a melhor preparação por parte das unidades foi pela 1ª vez elaborado um Kit para Guias, para ser implementado em Encontros Regionais e de Núcleo. O Kit foi distribuído em março e as diversas regiões inscritas no Acanac dinamizaram a sua implementação nos meses de maio, junho e julho. De todas as regiões inscritas para o Acanac apenas uma não dinamizou este encontro. Do conteúdo do Kit, dividido por secções, destacamos a divulgação do hino do Acanac, jogos de conhecimento, introdução ao tema e imaginário de cada secção, fichas de formação específica relacionada com as atividades a desenvolver em cada um dos campos, a realização do conselho de guias com o objetivo de recolher as opiniões dos participantes sobre temas como por exemplo a escolha dos nomes dos subcampos da I secção e das noites temáticas da II e III secção, jogos de interculturalidade, apresentação do espaço e da dinâmica do Oásis e os cuidados especiais a ter com a participação nas atividades náuticas. O Kit serviu também para solicitar a preparação de animações e de vários materiais necessários no decurso do acampamento e de acordo com o imaginário de cada campo das secções.
3.2.2. Vivência do Acanac 3. Mística e Imaginário das Secções O campo da I secção teve como tema CONHECER+ e os lobitos viveram o imaginário da “Arca de Noé” em todas as atividades e jogos, o que implicou uma preparação atempada das Alcateias na elaboração de uma canção e dos fatos das espécies correspondentes aos 4 sub-campos: animais que voam, animais que andam, animais que nadam e animais que rastejam. O desafio lançado aos exploradores e moços foi o de partir “Em Busca da Terra Prometida”, tal como o Povo de Israel, através de novos desafios e aventuras que os levaram a DESCOBRIR+, divididos em quatro subcampos, Norte, Sul, Ocidente e Oriente, onde acamparam as Doze Tribos de Israel. Para a Festa da Nova Aliança foi promovido um concurso de vídeo com o tema do imaginário, antes do acampamento foram divulgados os capítulos do Livro da Aliança e solicitada a preparação de diversos materiais a serem usados no decorrer das atividades. Os pioneiros viveram o imaginário das “Primeiras Comunidades Cristãs”, com o tema CONSTRUIR+, e o campo recebeu o nome de “Mare Nostrum”, como aquele que uniu as comunidades cristãs. Foram criados quatro sub-campos, ou Comunidades Cristãs: Roma, Tessalónica, Corinto e Jerusalém.
No campo da IV o desafio proposto aos caminheiros foi o de VIVER+. Todo o imaginário do campo da IV foi criado à volta do conceito das “Escolhas” e da sua importância e recebeu o nome de” EncruzYlhada”. Como forma de facilitar a perceção do imaginário por parte dos participantes os diversos sub-campos da “Encruzilhada” receberam o nome das atitudes que cada um deve ter quando faz alguma escolha: Iniciativa, Inovação, Intensidade, Interação e Integridade.
4. Participantes A inexistência de numerus clausus e de um jogo de seleção levou a uma participação aberta que resultou num total de 17.184 participantes, um número que fez deste Acanac o maior de sempre e que constituiu um desafio para todos aqueles que asseguraram as estruturas necessárias e o acompanhamento pedagógico de todos os elementos.
Secção
Participantes
Adultos
Lobitos
2326
430
Exploradores/Moços
5193
569
Pioneiros/Marinheiros
4994
563
Caminheiros/Companheiros
1781
240
Escuteiros estrangeiros
116
Serviços TOTAL
972 14410
2774
Em termos de distribuição pelos campos das secções contámos com as seguintes sub-unidades: • Lobitos – 285 Bandos • Exploradores – 507 Patrulhas/Tripulações • Pioneiros – 370 Equipas/Equipagens • Caminheiros - 268 Tribos/Companhas
CNE - Relatório anual 2012 17
5. Atividades das secções • Nos lobitos as atividades mais bem avaliadas foram os jogos na barragem e os jogos em Idanha. • Nos exploradores as atividades que receberam melhor pontuação foram a Passagem do Mar Vermelho e a Mercado Hebraico. • Os pioneiros consideraram as atividades náuticas e o desafio como as melhores atividades do Campo da III. • Os caminheiros atribuíram ao fogo de conselho e às atividades náuticas a melhor avaliação. • Destaca-se ainda a boa avaliação que todos os campos fizeram no que tocou às diversas oficinas do Oásis, com especial destaque para a avaliação de muito bom do campo dos lobitos. • Uma especial referência à forma como foram realizadas as atividades náuticas num clima de segurança e prevenção, o que levou a que não houvesse nenhum acidente digno de registo. No decorrer do acampamento foi promovido um sistema de avaliação diária nos campos das secções, através da utilização de bolas de pingue-pongue e onde as Alcateias, Expedições e Comunidades podiam avaliar as atividades. Para os caminheiros foi implementado um sistema de mensagens por telemóvel. A participação neste sistema não foi a esperada por parte das unidades, o que não permitiu uma avaliação fidedigna. Foram necessários alguns ajustes nas estruturas de apoio, de modo a não prejudicar os horários definidos para as atividades, como por exemplo a abertura de um 2º restaurante para os lobitos. Em alguns campos algumas atividades também foram alteradas em função do número de participantes e das condições climatéricas, como por exemplo os jogos do último dia no campo dos lobitos. Destacamos o esforço da chefia de campo da III secção na entrega dos prémios às equipas que se destacaram nas várias atividades, proporcionando assim o reconhecimento do esforço e dedicação dos Pioneiros num merecido ponto alto da cerimónia de encerramento.
18 CNE - Relatório anual 2012
3.2.3. Avaliação 6. Indicadores de Sucesso (Metas): No início do projeto foram definidos indicadores de sucesso dos quais damos conta nos gráficos seguintes: • Participação nos encontros/reuniões de preparação: + de 80%. 100
90,7
88,4
87,8
80
68,7
60 40 20
31,3 11,6
8,9 0,4
0
0
12,2 0
0
Sim Não Não responderam
• Rácio participante/efetivo nacional de cada Secção: +/– 10%. 13% 25% 26% 26%
I II III IV
2,67
2,84
3,29
3,08
I II III IV
• Satisfação dos Dirigentes (nas secções): + de 75%. Considerando a mesma escala correspondente.
2,67
2,64
• Conselhos de Guias por Secção (durante o ACANAC): Mínimo 3. Foram realizados entre 2 a 3 Conselhos de Guias nas várias secções • Atividades em Bando/Patrulha/Equipa/Tribo (durante o ACANAC): +/– 2/3. Todos os programas dos campos das secções proporcionaram a vivência de atividade por sub-unidades. A área Internacional destaca como pontos positivos a participação superior a uma centena de escuteiros, apesar do curto espaço de divulgação e a própria configuração do espaço internacional que permitiu conciliar as 3 principais valências da sua ação: espaço de divulgação e promoção de atividades internacionais, workshops e local de apoio logístico e administrativo. Como pontos menos positivos ressalva o facto de os abastecimentos não terem garantido a alimentação vegetarianas dos participantes estrangeiros, não terem sido consultados na elaboração do regulamento de participação para estrangeiros e a inexistência de documentação de avaliação de Acanac’s anteriores. Em conclusão podemos avaliar que só a conjugação de esforços e a dedicação de todos tornou possível a realização de tamanho evento, o qual certamente ficará para sempre na memória de todos os que “Escuteiraram” em Idanha.
Foto: Vasco Patronilo
• Satisfação dos participantes: + de 75%. Atendendo a que os parâmetros de avaliação foram de 1 a 4 consideramos a seguinte escala correspondente: 1 – entre 0% e 25% 2 – entre 25% e 50% 3 – entre 50% e 75% 4 – entre 75% e 100%
2,83
2,72
I II III IV
CNE - Relatório anual 2012 19
3.2.4. O ACANAC em Euros Fontes de Despesa
Fontes de Receita Descrição Inscrições
Valor
Peso
Descrição
Valor
Peso
10.732
1%
413.499
22%
93.132
5%
924.074
49%
30.853
2%
II Secção
100.725
5%
III Secção
86.140
5%
IV Secção
43.012
2%
Oásis/Urbe
79.962
4%
Actividades Gerais
35.798
2%
Internacional
10.439
1%
Comunicação
19.689
1%
Gastos Gerais
15.129
1%
1.372.664
73%
Chefia de Campo
Subsídios IPJ
194.548
10%
Infraestruturas
Vendas DMF
104.982
6%
Suporte - Outros
Vendas Bares
103.724
5%
Logística/Abastecimentos
Municipio de Idanha
90.031
5%
I Secção
Juros
21.735
1%
1.887.683
100%
Outros
SALDO ACANAC
20 CNE - Relatório anual 2012
7.285
0%
1.870.470
100%
17.214
% Por Áreas (Orçamento vs Real) 17.000 participantes
Bares e DMF
Orçamento %
Real %
Desvio %
1,20
0,57
-0,63
20,11
24,91
4,80
Despesas
Receita
Saldo
DMF
60.357
104.982
44.625
Chefia de Campo
Bares
80.740
103.724
22.983
Suporte
141.097
208.705
67.608
Logística/Abastecimentos
52,53
52,63
0,10
Animação/Programa
26,15
20,69
-5,47
0,00
1,20
1,20
Gastos Gerais 1.870.470
1.887.683
Peso DMF
3%
6%
Peso Bares
4%
5%
Total Despesa / Receita
CNE - Relatório anual 2012 21
3.3. Síntese da Atividade das Regiões Escutistas.2012*
3.3.1. Região dos Açores O CNE-Açores comprometido com os ideais do movimento e as intenções e propósitos definidos trienalmente, vivendo nos últimos dez anos uma época de grande desenvolvimento, aperfeiçoamento e excelência nas atividades, com diferenciados apoios a nível regional que permitiram a viabilidade económica, estando consciente que não são as “coisas” que mudam as pessoas, mas as pessoas que mudam as “coisas”, empenhouse na construção de projetos de “vida” em várias vertentes, procurando que fossem originais e inovadores, que modificassem a vida coletiva para melhor, realizados em várias momentos ao longo do ano e, sobretudo, que envolvessem os jovens em várias etapas e ocasiões, vindo a alcançar e a atingir os objetivos definidos, sempre escorados nos propósitos do lema “UM MELHOR ESCUTISMO PARA UM MAIOR NÚMERO DE JOVENS”. Assim, desenvolveu e/ou desenvolve os seguintes projetos e iniciativas: PAR - Plano de Ação Regional - O CNE continua a depender dos apoios exteriores, nomeadamente, das entidades públicas e privadas que facultam os meios para realizar os projetos aprovados no PAR. O CNE é membro do Conselho de Juventude dos Açores – CJA, parceiro na Área da Proteção Civil e tem assento no CRADS – Conselho Regional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentado. Através da Alerta é considerado IPSS - Instituição Particular de Solidariedade Social. CRR – Conselho Regional de Representantes – Reunião magna do escutismo açoriano realizada anualmente com a presença de todos os Núcleos e Agrupamentos que se fazem representar.
Ano Europeu dos Cidadãos - Juventude em Movimento - Consiste em facilitar informação e colocar à disposição dos jovens oportunidades de participação em diversas áreas: educação, formação, investigação, juventude, emprego, empreendedorismo, e voluntariado, para um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo na Europa. Prevenção e Combate às Dependências - Em colaboração e parceria com as entidades regionais foram ouvidos os responsáveis e os próprios jovens, procurando-se recolher respostas de todas as ilhas, e realizadas ações de formação para dirigentes, abrangendo praticamente toda a região. Animação da Fé – Preparação e realização do encontro de Assistentes, a nível regional, em colaboração com o Seminário Diocesano. V ACARAL Açoriano - Foi realizado o V ACARAL Açoriano, sobre o tema “Alice no País das Maravilhas”, em S. Brás, Terceira, onde foram encerradas as comemorações dos 85 anos de Escutismo na Região. Atividade “Mar Que Nos Une-2012” - Participaram na regata da Aporvela, The Tall Ships Races, 31 escuteiros da região, nos navios/veleiros Creoula e Santa Maria Manuela, que saíram do cais de Santa Apolónia, em Lisboa, no dia 22 e atracaram em Ílhavo, em Aveiro, no dia 29 de Julho, depois de passaram por vários portos portugueses e Cádis em Espanha.
Novas Metodologias - Encontro de Chefes de Unidade – Realizados dois encontros com os chefes de unidade sobre a disseminação do projeto educativo, com a presença de formadores nacionais.
XIII Jamboree Açoriano – 2013 – “No Coração do Atlântico!... Deixa-te Cativar!...” – Está em preparação o XIII JAMBOREE AÇORIANO que decorrerá, na ilha de S. Jorge, freguesia e Concelho de Velas – “Mirante das Velas”, lugar sobranceiro à vila, donde se pode apreciar grande parte da ilha e as ilhas vizinhas de Pico, Faial, Graciosa e Terceira.
AEV - Ano Europeu do Voluntariado e Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações – O CNE Integrou-se nas celebrações dos anos europeus com vista a promover o voluntariado e a reforçar a solidariedade entre gerações, ajudando os outros, em ações concretas que favoreçam a solidariedade e a cidadania, combata a indiferença, a discriminação e a exclusão social e aproveite o contributo dos idosos para a sociedade.
Projetos, formação e participação em parceria com outras associações e entidades (com o próprio CNE) em campanhas e projetos coletivos: “Jota/Joti”, “48H de Voluntariado”; “Campanha do Calendário”; “Limpar Portugal”; “Compre o que é nosso”; “Educação para o Consumo- Consumidores Informados”; “Educação para o Empreendedorismo”; “Crise e cidadania” e “Conhecer para acolher”. As comemorações do dia de BP, dia do Pensamento, o Dia de S. Jorge e as comemo-
* Apresentam-se neste sub-capitulo os contributos produzidos pelas Juntas Regionais
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3.3.2. Região do Algarve rações dos aniversários do CNE e do surgimento do Escutismo na Região e em cada localidade continuam a proliferar. EnformÁçores e Fórum Online – Promoção anual do encontro anual de formadores “EnformÁçores” e realização do “Fórum Online” para delinear a formação a nível regional. Cenáculo Regional – Realizado em Setembro de 2012 com a presença de 42 Caminheiros de várias ilhas da região. PrÁnimar e ExplorÁçores – Atividades para Pioneiros e Exploradores realizadas em Setembro de 2012, com a presença de 135 escuteiros, de acordo com as novas orientações pedagógicas e correspondente oferta formativa para os responsáveis das 2ª e 3ª Secção, que também participem nestes encontros. Ambiente - Tem em curso os seguintes projetos: “Conhecer para Proteger”; “Concurso de fotografia – sobre o património natural dos Açores; “Eco-Locais”; “Encontro de Dirigentes”; “Centro de Recursos Ecológicos e Educativos” e “EcoPontos”. Centro de Recursos – Proteção Civil, Ambiente e Radioamadorismo - Está criado o Centro, que servirá como base operacional na área da Proteção Civil, centro de treino e formação específica para jovens e adultos, escuteiros ou não, nas áreas da segurança, ambiente e proteção civil e apoio à realização do Jota/Joti. Centro de Formação do Belo Jardim, Casa do Escuteiro e sede do Agrupamento de Rosais – O CNE Açores acompanha o desenvolvimento das obras destes três espaços que vão servir os escuteiros em três ilhas, respetivamente, Terceira, S. Miguel e S. Jorge, que se prevê sejam concluídos no ano de 2013. O CNE nos Açores continua a ser a maior associação de juventude com 78 Agrupamentos no ativo, repartidos pelas nove ilhas, 7 Juntas e Núcleo e a Junta Regional.
Como tem sido tónica na região, o ponto alto do ano de 2012 foi a realização do Dia de BP em Portimão, a 25 de Fevereiro, o que coincidiu com a comemoração do 50º aniversário do mesmo agrupamento. A realização da atividade sob o tema “Escutismo e Comunidade” foi uma parceria entre a Junta regional e o agrupamento 159 e foi um dia em que os agrupamentos de todo o Algarve conviveram e realizaram atividades por secção, tendo sido uma agradável atividade. A cidade de Portimão reuniu as condições ideias para a realização, com êxito, duma atividade desta dimensão e foi possível também o envolvimento com a comunidade local, o que constituiu, desde logo, um dos objetivos. Com o envolvimento mais direto da Secretaria regional de adultos, mas também em parceria com o agrupamento 554, teve lugar em Olhão o dia do Dirigente algarvio, sendo sem dúvida um sucesso, quer pelo programa que proporcionou a realização de um jogo de cidades e visita às ilhas da Ria Formosa , quer pelo convívio proporcionado, uma vez que esse é o objetivo fundamental. Realce-se o facto da atividade “Dia do dirigente algarvio” já se ter tornado uma tradição, no mês de Setembro, que conta cada ano com mais adesão. Consideramos também como ponto forte algumas das atividades que foram promovidas, sobretudo as destinadas aos nosso associados não dirigentes e que consideramos inovadoras e com sucesso: os ateliês de cargos na I e II secções e os Al-bivaques na III secção em que foi possível desenvolver técnicas escutistas diversas, foram muito bem acolhidos pelos participantes de todo o Algarve e pensamos nós que constituíram uma mais-valia para a formação. Neste ano, foi sem dúvida marcante a inauguração do agrupamento 1370 de Vila Real de Santo António que permitiu que o Corpo Nacional de Escutas chegasse, finalmente, ao limite nascente do Sotavento algarvio. É também já uma realidade presente na vida da região, mas que constituiu uma inovação e um enorme desafio, o Depósito de Material e Fardamento regional que se tem revelado tão útil, mas que tantos receios e dúvidas suscitou. Para nós foi um desafio concretizado com êxito. Em termos de efetivo, é de registar um ligeiro acréscimo do número de dirigentes, lobitos e pioneiros da região do Algarve.
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3.3.3. Região de Aveiro Trabalhamos e vivemos uma região que faz caminho e procura sempre o caminho sério. Uma região que se preocupa no querer ser pelo exemplo parceira activa na construção de um Corpo Nacional de Escutas sempre cada vez mais perto da Verdade e do projecto do seu fundador Baden Powell. No enquadramento do ano de 2012 assumimos a vivência do Plano da nossa diocese que viveu a IV etapa do nosso Plano Diocesano Pastoral: “Igreja Diocesana, fraternidade de famílias, confirma a esperança.” Também neste primeiro ano do nosso Plano Trienal, cujo lema a trabalhar: Só Ele é o meu Refúgio, a minha Salvação e a minha Fortaleza; MISSÃO JUBILAR De 21 de Outubro de 2012 a 11 de Dezembro de 2013, na diocese de Aveiro vivese a Missão Jubilar que, pegando na oportunidade de celebrar os 75 anos da restauração da nossa diocese, quer-se imprimir uma nova dinâmica da vida em Igreja em terras de Aveiro. Acontece um calendário repleto de actividades onde todos são convidados a envolver-se na plenitude de todo o seu Ser e responsabilidade de Baptizado. Nas actividades propostas a grande maioria dos nossos dirigentes são a resposta pronta e eficaz aos grandes desafios de toda esta Missão. Temos a maioria dos nossos Dirigentes envolvidos como Mensageiros e Missionários, figuras imprescindíveis na construção de toda esta nova dinâmica que queremos e sonhamos para a nossa Igreja de Aveiro. O CNE em Aveiro é parceiro indispensável em todo este trabalho que quer ajudar a construir uma Igreja mais viva, mais alegre, mais santa, cada vez mais e sempre na Imagem do seu Criador Jesus Cristo. Na área da selecção e formação dos Adultos no escutismo na Região de Aveiro tiveram lugar as seguintes acções: Fórum de Valores e o 34º CIP. Iniciou-se o processo de formação de quatro novos agrupamentos. ACANAC 2012 A Região de Aveiro teve a maior participação de sempre em Acampamentos Nacionais. No ACANAC em Idanha participaram 703 escuteiros e dirigentes nas quatro secções e ainda nos serviços de apoio. O Campo da Primeira Secção foi o grande desafio colocado pelo Chefe de Campo à Região de Aveiro. Grande parte da nossa estrutura regional desde logo se ligou ao departamento regional da primeira e à sua Aquelá, Chefe Palmira Cruz. Apesar das dificuldades sentidas, sobretudo no recrutamento de pessoas disponíveis e capazes de trabalharem este exigente projecto, conseguimos que no final deste grande acampamento os lobitos viessem muito mais felizes e acima de tudo preparados para maiores desafios.
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SEDE REGIONAL Com a Graça de Deus e o trabalho generoso e abnegado de uma equipa de Dirigentes capazes e persistentes começámos a construir o tão esperado e necessário Edifício Sede Regional. Esta construção que tem um custo previsto de cerca de 750 mil Euros, já foi adjudicada uma primeira fase que custará cerca de 350 mil Euros. Este ano de 2012 a obra foi iniciada e já temos as estruturas de betão na placa do primeiro piso. FESCUT/2012 No Centro de Congressos de Aveiro, em 27 de Outubro aconteceu uma noite memorável organizada pelo Clã 25, Aristides Sousa Mendes do Agrupamento 136 de Esgueira, desta região. O FESCUT, festival de canção escutista que nasceu nesta região em 2009, já correu muitas cidades deste Portugal. Nesta noite participaram a concurso 11 clãs de vários agrupamentos do todo nacional. Uma noite de muita cor e alegria em que os nossos caminheiros nos brindaram com grande entusiasmo a vivência feliz do acreditar no Homem Novo. O Clã do Agrupamento de São Roque da Região da Madeira foi o vencedor deste FESCUT edição de 2012. ANIMA 2012 No último domingo de Setembro, os Dirigentes do CNE desta Região de Aveiro foram chamados a encontrarem-se com o seu Bispo. Com Dom António Francisco rezamos e reflectimos nos nossos problemas e nos problemas que afectam o sentido da educação em escutismo, em Igreja. Concluímos saber ultrapassar ou mesmo debelar algumas destas situações quando soubermos e formos capazes de optar pela Educação pelo AMOR.
3.3.4. Região de Beja Para a Região de Beja, podemos caracterizar o ano de 2012 com três dados mais marcantes: 1- Crescimento quantitativo. A Região cresceu em número de Agrupamentos e em efetivo. Abriu um Agrupamento, reabriram quatro e apenas fechou um. Também, por esse motivo o número de associados disparou. O nosso esforço de crescimento foi cumprido e compreendido. Este aspeto faz com a Região sinta um certo conforto, mas também uma maior responsabilidade. 2- Crescimento qualitativo. Apesar das distâncias entre Agrupamentos, apesar dos conflitos que se foram gerando e gerindo, apesar dos constrangimentos sociais que afetam a vivência religiosa, acreditamos que a qualidade ficou bem visível em diversas situações: na dinâmica de bastantes Agrupamentos que apostaram na realização de atividades de muita qualidade, no dinamismo demonstrado por dois dos Agrupamentos que regressaram ao ativo e na avaliação dos formandos do último CIP. São aspetos qualitativos que importa realçar e se deve ao esforço de muitos dos novos dirigentes. 3- Empenho da assistência eclesiástica. Sentimos com agrado a proximidade dos párocos e assistentes que veem no Escutismo uma escola de valores que aproximam as crianças e os jovens da Igreja, e acreditam que a vivência dos valores da amizade, da generosidade, do respeito pela Natureza e do altruísmo são o motor de um crescimento saudável. Este empenhamento revelou-se essencial na procura de Aspirantes a Dirigente e na disponibilidade com que proporcionaram as condições necessárias para a abertura ou reabertura de Agrupamentos. Não podemos esquecer, uma vez que foi uma data e uma celebração importante, as comemorações dos sessenta anos da nomeação por D. José do Patrocínio Dias, bispo de Beja, da 1ª Junta Regional (março de 1952). Foi uma jornada que juntou na cidade de Beja várias centenas de escuteiros, que culminou com uma missa de ação de graças na Sé Catebral e uma BA coletiva, realizada em diversos pontos da cidade. Teve também um alto significado o regresso ao ativo, nesse mesmo dia, do Agrupamento 641 de Beja, inativo há algum tempo. Foram estes os aspetos que nos aprouve realçar neste ano de 2012.
3.3.5. Região de Braga O ano de 2012 constitui o primeiro ano completo deste mandato da Junta Regional de Braga. Em termos de eixos orientadores, a nossa ação pautou-se pela prossecução das seguintes finalidades: • Promover a Unidade Regional • Valorizar a boa aplicação do Método • Reforçar a formação de qualidade dos nossos dirigentes • Promover a renovação nos cargos Em termos de enquadramento temático, escolhemos as mesmas figuras que o CNE elegeu para o triénio e caminhámos, até Setembro, com Maria. Seguiu-se Pedro: • 2011-2012: com Maria, Mãe da Igreja e Mãe dos Escutas, “Faz tudo o que Ele te disser” • 2012-2013: com Pedro, Coluna da Igreja, “Faz-te ao largo” • A Igreja alimenta-se da Palavra foi o lema do programa pastoral da arquidiocese para 2011-2012. Programa que nos propôs 3 questões, que na busca das respostas nos ajudaram a crescer e a alimentarmo-nos de facto da Palavra, Jesus Cristo: Quem somos? Como vivemos? Qual é a nossa missão? A ação da região é feita essencialmente nos seus cerca de 250 agrupamentos. São os verdadeiros protagonistas. As 9 Juntas de Núcleo e a estrutura regional assumem o papel de suporte, secundário à ação local. Procurámos, ao longo de 2012, suportar o SIM dos escuteiros bracarenses, formando os seus dirigentes para os ajudar na sua relação educativa, bem como promovendo algumas atividades e ajudando os núcleos a organizar o contingente regional ao Acanac de Idanha. Realizámos mais um curso para Assistentes do Escutismo. Estivemos empenhados em ajudar a Junta Central nesse acampamento de boa memória, com a organização dos Oásis, que consideramos uma aposta ganha para a Associação. Colaborámos em muitos outros projetos, dos quais destacamos o RSF, no qual uma colaboração mais direta na equipa de projeto consideramos relevante. Oferecemos os festivais regionais (realizados no núcleo Cego do Maio), a Abertura Regional do Ano Escutista (realizada em Braga e inserida na Braga Capital Europeia da Juventude), o JOTA JOTI e a Luz da Paz de Belém, que fomos buscar a Vitoria, Espanha (no Campo-Escola de Fraião). Acolhemos o Mercado Internacional em Guimarães, núcleo de inaugurou também o Penha Centro Escutista de Guimarães. A Abertura Regional do Ano Escutista foi ainda a festa que o nosso Arcebispo escolheu para usar como pano de fundo para a abertura do ano da fé. Foi uma festa marcada pela chuva e pela insistência inconformada dos escuteiros. Culminou numa festa de verdadeira alegria e energia, que foi em crescendo até ao fim do dia. O Campo-Escola de Fraião iniciou as comemorações dos seus 50 anos, uma efeméCNE - Relatório anual 2012 25
3.3.6. Região de Bragança ride que nos orgulha, num espaço de mística, que tem acolhido gerações de dirigentes e de candidatos a dirigentes. Lançámos o Pion:és, empreendimento regional, com o objetivo de celebrar em grande a figura de Pedro com os pioneiros e ainda enriquecer recursos e ferramentas pedagógicas dos projetos preparados e realizados pelos jovens. Uma (quase) última palavra para a homenagem simples que organizámos, em conjunto com o Chefe Nacional, ao Monsenhor Américo, que este ano celebrou 75 anos de ordenação presbiteral. Foi um momento d partilha com um dos marcos incontornáveis da história do CNE e da região de Braga, um exemplo de dádiva pessoal. Uma última palavra de agradecimento a todos quantos tornaram tudo isto uma realidade: lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros. Uma outra, para reconhecer os dirigentes que os acompanharam neste caminho.
DIA S. JORGE : Pensada, programada e efetuada em Grijó – Macedo de Cavaleiros , Sede do Agrupamento 978, em 5/6 de Maio de 2012, que deu apoio logístico a Acão, teve uma participação ativa de todos os Agrupamentos da Região com a presença de 150, jovens e Adultos. Em atividade os Grupos foram, constituídas vertical , Lobitos, Exploradores, Pioneiros e Caminheiros, dando uma manifestação de espirito de Unidade , realizando as atividades , previstas, com a participação animada no Fogo de Conselho, terminando num Almoço fraterno, depois de participação na Eucaristia celebrada pelo Assistente do Agrupamento 978 , Padre Júlio Gomes. XXII ACANAC : Teve a participação do maior nº de Agrupamentos em Acampamentos Nacionais , a saber; Agrupamento 602, 658,777,788,e 1254, bem como a presença de Dirigentes nos serviços de Apoio no Acampamento Nacional. ABERTURA DO ANO ESCUTISTA 2012/2013 Em 14 de Outubro de 2012, na Catedral de Bragança, com a proclamação do Ano da Fé, a Região concentrou, com a presença de todos os Agrupamentos da Região, em Bragança, para não só executar as ações relativas a abertura do novo ano escutista, bem como participar nas cerimonias de abertura na Diocese de Bragança – Miranda do ANO DA FÈ.
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3.3.7. Região de Coimbra Tendo presente o lema proposto para o triénio, “100% Escutismo”, assim como o facto de se comemorarem 85 anos de atividade na Região, o ano de 2012 mais não poderia ser do que um ano de desafios, dos quais podemos referir algumas iniciativas de relevo. A comemoração do dia do patrono, para os Caminheiros e Companheiros, marcou o início do ano como um dos momentos mais vividos, em que foi possível reforçar o espírito de corpo nesta Secção, tendo sido posteriormente proposta a realização de um ERC (Encontro Regional de Caminheiros/Companheiros) que mereceu participação forte e que deixou marcas nos elementos presentes. Depois de alguns anos em que contámos com uma boa participação regional no Cenáculo, assistimos num passado recente a algum afastamento desta iniciativa, pelo que foi com particular satisfação que foi retomada esta dinâmica na Região. De igual modo se reveste de grande importância o esforço desenvolvido pelo Departamento da IV no relançar do CUC – Clã Universitário de Coimbra, que conseguiu neste ano congregar a equipa de animação e preparar novos desafios para quem está em Coimbra a estudar, longe do seu Agrupamento. A realização em 2012 daquele que foi o maior Acampamento Nacional, e no qual esteve presente um importante contingente da nossa Região, não impediu de se lançar um desafio aos nossos Lobitos, que viveram o seu Acampamento Regional. De igual modo foi proposta a dinamização de um espaço de encontro para os Dirigentes da Iª, designado como Rocha do Conselho, e que recebeu destes a melhor aceitação. A formação dos nossos Adultos continuou este ano a merecer um importante lugar, tendo sido realizados um CI e dois CIP, assim como mais duas edições do curso promovido pela Assistência Regional – ARCNEC. Dando continuidade à formação iniciada em 2011, foram ainda realizados os módulos específicos para cursos CAP das quatro Secções. O encerramento das comemorações dos 85 anos do CNE na Região contou com diversas atividades das quais podemos realçar um serão debate sobre “Escutismo e educação: que futuro”, a dinamização da Estação Nacional do JOTA/JOTI e um espetáculo solidário em favor de uma instituição local.
3.3.8. Região de Évora O nosso Plano Trienal continuou a servir de guia orientador para a nossa ação sob o slogan “Pessoas com Esperança”. A nossa grande expetativa e preocupação continuam a centrar-se no dirigente/animador: que assuma com responsabilidade o seu papel no progresso de cada elemento que lhe está confiado, que esteja atento aos desafios que brotam da comunidade em que vive: agrupamento, comunidade paroquial, sociedade e, sobretudo, que compreenda que não vive numa ilha, tendo ao seu dispor e serviço uma equipa regional que quer caminhar com todos. Sendo uma região com uma extensa área geográfica, as deslocações para se tentar uma aproximação física aos agrupamentos constituem uma limitação à nossa intervenção mais direta, procurando suporte nos meios informáticos e site regional. Infelizmente mantemos alguma dificuldade em chegar de igual modo a todo o nosso universo escutista, dadas as condições inconstantes da exploração deste recurso pelos residentes nos meios rurais. O Jornal “Praça de BP”, trimestral, tem servido para divulgar à comunidade educativa de cada agrupamento a nossa mensagem e algumas das nossas ações. Temos igualmente utilizado o jornal diocesano “A Defesa” para com alguma frequência darmos visibilidade ao movimento. A newsletter “Boa Caça”, em suporte digital, tem sido o meio mais eficaz de comunicação. Temos acompanhado quer localmente quer em encontros formais as equipas de animação na implementação do Programa Educativo. Igualmente temos investido na formação dos Adultos: realizado um CI, um CIP, dado continuidade ao CAL iniciado em 2011 e iniciado CAPs para cada uma das secções. Desafios/conquistas consideradas evidentes neste ano de 2012: a preparação e realização conjunta da semana “EKLOGIA”, dinamizada pela Associação Rocha e Sociedade Bíblica em parceria com a autarquia e igrejas de diferentes confissões; o CED – Centro Escutista do Divor começa a tomar forma e a ser muito solicitado; o grau de satisfação, capacidade de mobilização e adesão obtida na grande participação no ACANAC, com o trabalho dos grupos na preparação e organização do contingente.
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3.3.9. Região da Guarda Mais um ano decorreu na vida da nossa Região e do qual pretendemos dar a transparência clara, de tudo o que se passou a nível Regional. A aposta feita no ano transato, em relação às propostas apresentadas, consolidou mais a certeza de que a política seguida surte o efeito desejado com a devida cooperação de todos os dirigentes e de todos os agrupamentos. Esta união de esforços é o garante da vida do escutismo da região. O desenvolvimento e o trabalho conjunto passa, forçosamente, por um diálogo amistoso e produtivo, para que cada um saiba qual o seu papel na vida da Região e na seu Agrupamento. Foi no sector da comunicação que se deram os passos mais largos e firmes, com a finalidade de alcançar, com eficácia e eficiência, os objetivos propostos. Não é fácil!... Outra função, a da gestão é encorajar ou inspirar, as pessoas, ou seja estimulá-las, para a importância enorme que tem, para o desenvolvimento e crescimento do Agrupamento e consequentemente da Região. Numa região em franca desertificação, cada vez mais isolada, e de grandes distâncias entre agrupamentos/agrupamentos e agrupamentos/junta regional, é difícil fazer acontecer as atividades, os momentos de partilha e os encontros sem a elaboração dos planos anuais onde se reflitam as funções, efetivas, de: Planeamento, Organização, Liderança e de Controlo. Estas quatro funções são, para nós, caminhos muito eficazes e seguros para enfrentar as situações menos realistas na vida da Junta Regional e dos Agrupamentos. Apesar dos condicionalismos existentes levou-se a cabo, com muito sucesso, atividades marcantes da vida da região como, por exemplo, o Dia Regional do Lobito, o Encontro Regional da 2ª, 3ª e 4ª Secção, o Cenáculo Regional… sem falar nos momentos diversos de formação (quer de adultos quer de jovens)! O chefe Regional e chefes de Agrupamento assegurou a gestão dos seus departamentos, para isso tiveram a coragem de organizar e estruturar a Região e os Agrupamentos, delegando funções e competências nos dirigentes que fazem parte dos órgãos regionais e locais possibilitando uma maior comunicação e difusão da informação. Podemos afirmar que a comunicação, é o elo de toda a equipa regional e local para o desenvolvimento de todos os planos de atividades. Hoje, com a proliferação de correio electrónico, fax, emails, facebook, etc… apostámos, claramente, nas formas de comunicação mais célere e de maior impacto para com os jovens, os dirigentes e, claro está, com os agrupamentos.
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3.3.10. Região de Lamego O ano de 2012, foi para a região de Lamego, oportunidade para a dinamização de diversas atividades, das quais se destacam dois grandes marcos do Departamento Regionais da II e IV: Exploreg 2012 Tema: I Aventura Data /Local: 23, 24 e 25 de Março na freguesia de Penude Objetivo da atividade: • Introdução e sensibilização para lidar com dinheiro. • União e camaradagem. Ninguém pode ser abandonado e deixado para trás. • Cozinhar em campo. Preparar as próprias refeições. • Nesta atividade pretendeu-se que os exploradores cumprissem os objetivos dos diversos jogos e atividades, por forma a receberem “Notas Exploreg”, para posteriormente poderem efetuar as suas compras dos ingredientes para as suas refeições na mercearia existente no campo. O Jantar de Sábado e almoço de domingo teve de ser preparado e confecionado em campo pelos exploradores de acordo com as ementas definidas para a atividade. Os ingredientes foram vendidos através das “Notas Exploreg” que os exploradores conquistaram merecidamente ao cumprirem as tarefas colocadas durante os jogos. Deste modo pretendemos que os miúdos sejam sensibilizados para que na vida tudo tenha de ser conseguido e conquistado pelo seu esforço e de forma correta, sem prejudicar o próximo. Participaram nesta atividade os Agrupamentos; 140-Lamego, 280-Castro Daire, 551-Cepões, 611-Penude, 781-Avões, 833-Alhais, 957-Cinfães, 1332-S. Martinho das Chãs, 1340-Meda. Num total estiveram presentes 98 exploradores acompanhados por 34 dirigentes e caminheiros. A avaliação da atividade é positiva uma vez que as criticas apontadas pelos participantes foram positivas. Todos os intervenientes gostaram do fim de semana que passaram em campo. Entusiasmaram-se com os objetivos colocados, com a dinâmica de terem de “ganhar” dinheiro para poder comprar o seu alimento. Mostraram se muito empenhados e com vontade em cumprir todas as tarefas propostas e ultrapassar todos os obstáculos colocados. Em todas as atividades e tarefas apenas os guias e sub-guias participaram nas pequenas reuniões de explicação das tarefas ou atividades e de seguida teriam de reunir com a sua patrulha e orientarem-na e liderarem-na. Tentou-se por as patrulhas a funcionar. Todos tiverem de trabalhar em grupo. Não era permitido deixar ou abandonar nenhum elemento. Outra situação interessante e que teve boa aceitação pelos exploradores
3.3.11. Região de Leiria era de que teriam de preparar e confecionar as suas próprias refeições sem ajuda dos mais velhos. Dado que estariam a ser avaliados desde a chegada até à partida, constatei que todos se preocuparam em cumprir da melhor maneira as tarefas, preocupados com o ambiente, nomeadamente na separação do lixo, e na limpeza do campo. No final da atividade não houve lixo espalhado pelo chão. Seguiram sempre as instruções dos seus Guias.
O ano 2012 esteve subordinado ao tema “Mais Próximo do Caminho” e, a partir de setembro, iniciou-se o tema “Mais Próximo da Verdade”, seguindo de perto a proposta temática do CNE a nível nacional. A grande atividade regional foi o Dia de B.P., celebrado a 4 de março na localidade do Arrabal, com o tema «O Sim de BP», acontecimento que juntou toda a família escutista da Região, incluindo os pais e amigos que tiveram oportunidade de desenvolver atividades próprias adequadas à função educativa.
sYnais 2012 Data – 02,03 3 04 de Novembro de 2012 Local – Parque Biológico da Serra das Meadas – Lamego / Avões Objetivo - (Re)construir o caminheirismo na Região de Lamego e criar e reforçar laços entre os caminheiros da Região Tema - Incipiens Lema – “O primeiro passo” Como significa principiar, e é o que se está a passar no Caminheirismo da Região. É o ponto de partida de uma caminhada e de uma atividade que se pretendeu ser a mais profícua possível e que, de certo modo sirva de interesse a toda a gente. Foi o nome ideal para ter como mística de suporte o Livro da Criação, Génesis e de partida para a vivência de uma caminhada em comunidade. O lema desta atividade foi o “Primeiro passo” que será o mote de toda a atividade. Estiveram presentes os clãs de Avões, Cepões, S. Martinho das Chãs e da Mêda e a presença do Chefe Luís Rodrigues da ENCC.
Ao longo do ano ocorreram diversas formações regionais salientando-se o CI e o CIP. Do Plano de formação + Vezes, que se desenvolve em iniciativas de formação de curta duração, deu-se especial relevo às atividades de desenvolvimento da Fé. Em parceria com as regiões de Santarém e Portalegre e Castelo Branco realizou-se um CAL. Já no final de 2012 iniciou-se outra estratégia de formação + Vezes que se resume em deslocações das equipas de formação às áreas pedagógicas (5 aglomerados próximos de agrupamentos). Estas formações tiveram grande adesão, tendo confirmado a adequação da estratégia agora iniciada. Em termos de atividades pedagógicas destaca-se para as atividades dos Patronos das secções e para a Peregrinação Regional a Fátima. O ACANAC foi a grande atividade que mobilizou a nossa região ao longo do ano, tendo tido a maior participação de sempre, com mais de 1000 elementos participantes. A região de Leiria, esteve também envolvida de perto quer em equipas de serviço quer em equipas de atividades pedagógicas no ACANAC. A nível internacional, destaque para a participação de um contingente da Região no Roverway. O Conselho Regional de maio marcou o início da caminhada de preparação para o acampamento regional de 2013, subordinado ao tema “Em nome do Reino”, que terá lugar na Quinta do Escuteiro, na Batalha, em agosto de 2013, no qual se vivenciará a Batalha de Aljubarrota e o espirito de S. Nuno Santa Maria. O tema é vivido em todas as atividades regionais salientando-se, ainda no ano de 2012, a envolvência dos dirigentes no imaginário desta atividade no Conselho Regional de setembro, e a dos guias de todas as secções nas atividades de guias em novembro. Além destas atividades que marcaram 2012, a Junta Regional empenhou-se junto CNE - Relatório anual 2012 29
3.3.12. Região de Lisboa dos agrupamentos no sentido de os auxiliar na contínua implementação do programa educativo, mas também na contínua melhoria de atividades de gestão (material, humana, recursos, implantação, financeira, etc…). Para isso aconteceram visitas especializadas aos agrupamentos com vista à definição de metas nas áreas da gestão do agrupamento. Durante 2012 deu-se ainda início a um programa social denominado Servir Leiria, junto de dois lares femininos de adolescentes, tendo em vista a oferta do método Escutista à vida quotidiana destas jovens. Este programa atingiu os seus objetivos e poderá continuar a ser uma aposta da Região. A Junta Regional de Leiria continua empenhada em promover a Quinta do Escuteiro como espaço nobre de atividades na Região, continuando o seu trabalho no sentido de construir um edifício de apoio que deverá ser um Centro de Atividades e Formação Ambiental. Já em 2012 foi submetido e aprovado o projeto da primeira fase do edifício, devendo-se nos próximos meses prosseguir com a construção do mesmo. Em termos de gestão dos encontros regionais, para além dos habituais Conselhos Consultivos e Conselhos Regionais, foram iniciados encontros EDER (Encontros de departamentos e equipas regionais). Estes acontecem no início do ano escutista, como lançamento de objetivos anuais e estratégias de implementação e a meio do ano como aferição das atividades já ocorridas e correção de eventuais desvios ao programa. Para além deste encontro, desenvolveu-se um tabernáculo (encontro de dirigentes), aberto a todos os dirigentes da Região, no final do ano escutista, para avaliação e projeção de expetativas para o ano escutista seguinte.
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Este foi o Tema que ficou destinado ao Campo dos PIONEIROS no XXII Acampamento Nacional de Escuteiros em Idanha-a-Nova. A partir deste Tema a Região de Lisboa que teve a Honra de organizar o Campo da IIIª Secção, iniciou o seu trabalho, tendo sido escolhido para liderar o projecto o Chefe Paulo Couceiro, sendo ele o Chefe de Campo. Logo nas primeiras reuniões ficou definido que todas as actividades seriam em torno das primeiras comunidades cristãs e que o campo se chamaria “ Mare Nostrum”. O Número impressionante de Pioneiros - mais de cinco mil que se inscreveram e que nada tinha a ver com o número inicial, criou alguma apreensão por parte da equipa que entretanto se criou. Mas o imaginário definido pela Chefia de Campo da IIIª e Assistentes de Campo foi transmitido de uma forma muito clara nas diversas comunicações (carta de Pedro; Web; artigos da Flor de lis, caderno de campo, etc…) conseguiu, com sucesso, uma transmissão do imaginário e no fundo a criação de uma linha condutora que fez com que as diversas equipas de Pioneiros participantes tivessem uma dinâmica própria com objectivos comuns. O imaginário, na nossa opinião, foi muito bem escolhido e foi de facto vivido com eficácia. No campo tivemos actividades muito positivas, Pioneiros e Animadores muito empenhados. Chegámos e construímos apesar das adversidades morfológicas e logísticas do campo dos Pioneiros e das dificuldades que fomos sentindo durante todo o Acampamento em termos, por exemplo, da distribuição da alimentação. Desde sempre avisámos que as contas que estavam a ser feitas não estavam corretas, principalmente na forma de distribuição. Apesar das nossas contestações pouco foi mudado até ao final tendo havido Animadores que não estiveram contabilizados nas refeições das suas comunidades durante alguns dias. Um dos pontos altos foi sem dúvida o Raid Nocturno onde os Pioneiros conseguiram colocar em prática os seus conhecimentos e com maior ou menor dificuldade tiveram a sua grande actividade. Também um jogo Cidade em Monsanto e Penha Garcia, assim como as actividades náuticas na barragem, foram sem dúvida algo que marcou todo o Campo da Terceira .O Campo Mare Nostrum teve ainda duas actividades que correram muito bem e que foram preparadas in loco, a saber: a Visita dos Bispos do Porto e Aveiro ao Campo e a conversa que tiveram com os jovens - numa mesa construída por Pioneiros, sentados em bancos construídos por pioneiros - e a tarde onde foi feito o “Concilio Mare Nostrum”, pequena receção a todas as regiões presentes no Acanac e a todas as individualidades com a entrega de uma lembrança. Também as atividades do Campo Oásis (da responsabilidade da Região de Braga) revelaram ter sido uma aposta ganha, pois os Pioneiros sempre se mostraram muito satisfeitos com os resultados Fazemos pois uma avaliação muito positiva da participação da Região de Lisboa na organização do Campo da Terceira Secção no XXII ACANAC podendo sempre melhorar em casos futuros.
3.3.13. Região da Madeira O ano de 2012 para a Região da Madeira do Corpo Nacional de Escutas, marcado social e politicamente pelo incremento da recessão económica e financeira, desafiounos enquanto Junta Regional a desenvolvermos e aplicarmos Técnicas de Gestão criteriosas ao nível da Associação de forma a conseguirmos atingir os Objetivos Estratégicos definidos salvaguardando sempre a aplicação e vivência da Metodologia Escutista pelos nossos Associados. Tendo em Conta os OBJETIVOS ESTRATÉGICOS foram os seguintes os RESULTADOS ALCANÇADOS: 1 - Incentivar e apoiar a aplicação da Metodologia Escutista através do novo PROGRAMA EDUCATIVO do CNE; A Secretaria Regional Pedagógica, através dos Departamentos das Iª, IIª, IIIª e IV Secções, vem fazendo um grande esforço por acompanhar cada um dos Agrupamentos. Temos consciência de que nem todos estão ao mesmo nível, mas acreditamos que todos estão a trabalhar no sentido de uma uniformização das práticas, o mais breve possível. 2 - Investir fortemente na formação dos nossos Dirigentes; - Foi concluído o CIP 2011-2012, com a qualificação de 21 novos Dirigentes, que foram reforçar os seguintes Agrupamentos: 238, 571, 921, 943, 999, 1082, 1353 e 420. - Foi concluído o CAP 2008-2009, com a qualificação de 21 Dirigentes dos seguintes agrupamentos: 216, 217, 432, 825, 921, 943, 1082, 1160, 1288 e 1347. Foi ainda realizado um curso monográfico. 3 - Apoio aos Agrupamentos com vista a manter ou criar condições e recursos de apoio à aplicação da Metodologia Escutista localmente: - A nossa aposta foi na divulgação pública do Escutismo através da Comunicação Social (imprensa, televisão e rádios). Conseguimos uma grande projeção do Escutismo, o que veio, indiretamente, ajudar na angariação de mais voluntários. - Procura e/ou recuperação das suas sedes, com o apoio das entidades oficiais e das Paróquias: Todos os pedidos foram atendidos pela Chefia Regional, de forma pessoal. Lamentavelmente não se conseguiu ainda resolver o problema da Sede do Agrupamento n.º 217 – Sé (Maritimos) que há dois anos viu-se deslocado provisoriamente da sua Sede original, junto ao Porto do Funchal, para a Igreja do I.C. Maria onde anteriormente funcionou o Agrupamento 420 entretanto desativado. - Encontrar as melhores estratégias para dinamizar a verdadeira vivência do Caminheirismo na Região: A manutenção do Clã João Paulo II, dependendo diretamente da SRP, tem sido um
excelente meio para este apoio. Viu-se uma maior abertura dos Agrupamentos que não têm Clã em funcionamento, em enviar os seus caminheiros/companheiros para este Clã Regional. Os resultados começam a aparecer. Alguns agrupamentos já conseguiram abrir o seu Clã, o que muito nos orgulha. Muito há ainda a fazer para que o Caminheirismo cresça em quantidade e quantidade. Lamentamos que o Departamento da IV continue sem um líder. 4 - Encontrar mecanismos que nos ajudem a promover a expansão do CNE noutras Paróquias da Região; Em todos os contatos formais e informais com o Sr. Bispo, este assunto foi tratado pela Chefia Regional e pelo Assistente Regional. Apenas se conseguiu a reabertura do Agrupamento n.º 420, agora na Paróquia da Nazaré. De resto, por mais insistência, as Paróquias e os seus primeiros responsáveis, os Párocos, nada dizem. Vemos a AEP a expandir-se, em especial na zona Norte da Ilha, e o CNE, por que continua sem o apoio de quem o deve prestar, nada mais pode fazer e estamos de consciência tranquila. 5 – Aquisição e manutenção de Património do CNE de forma auto sustentável: - Desejo de se construir uma nova Sede Regional; Apesar de não ser esta a solução ideal, que seria uma Sede “nossa”, ou seja da Igreja Católica onde o CNE assumiria as obras de beneficiação, este primeiro objetivo, de cerca de 5 anos, não foi conseguido. Em substituição, e com o apoio da IHM, S.A., esta meta foi finalmente alcançada com muito empenho e dedicação dos membros da JR, em especial o CRAdjunto e outros dirigentes da Região. A nova Sede Regional na Nazaré está agora preparada para ser uma Sede de futuro, e onde foi possível juntar cinco valências fundamentais, (1) Sede da JR; (2) Serviços Regionais; (3) DMF “Loja Escutista” (4) Casa do Escuteiro, e (5) Núcleo Museológico Baden-Powell. Com esta Sede, pretendemos conseguir no futuro a auto sustentabilidade dos serviços regionais com as receitas da Casa do Escuteiro. - Manter a antiga sede da Travessa de São Filipe alugada, como forma de angariação de fundos para a futura sede regional, contribuindo para a auto sustentabilidade do CNE Madeira. Neste edifício mantemos a nossa arrecadação de material de campo. O espaço necessita de obras urgentes que serão implementadas no próximo ano de 2013. - Garantir uma boa gestão do património do CNE/Madeira: Pela primeira vez foi nomeado um Chefe de Departamento de Património que está a fazer um exaustivo inventário de todos os bens patrimoniais do CNE Madeira. A nova Sede Regional veio enriquecer este nosso património. CNE - Relatório anual 2012 31
6 – Garantir os Apoios das Entidades Governamentais locais e regionais ao Movimento. Num momento particularmente difícil e em plena crise económica, a situação não tem sido nada fácil. O GR da Madeira ainda não pagou o subsídio de apoio à nossa atividade regional referente aos anos de 2011 (11.000€) e 2012 (7.000€). Por outro lado, este subsídio, que em 2009 era de 20.000,00€, vem sendo reduzido drasticamente, ano após ano, estando agora em cerca de 1/3. Da Câmara Municipal do Funchal, iremos receber apenas 1.000€, referente a este ano de 2012. Também está em atraso. Neste caso, os apoios vêm sendo cortados de forma abismal, não permitindo à JR preceder como nos anos anteriores que dividia o subsídio entre a JR e os Agrupamentos com sede no Funchal. Quanto às restantes autarquias, a nossa intervenção foi diminuta pois os Agrupamentos não nos solicitaram qualquer pedido de intervenção direta. 7 – Avançar no Processo de Certificação de Qualidade dos Serviços Regionais. Com o objetivo de melhorar os seus procedimentos, maximizando recursos humanos e financeiros, conduzindo, a médio prazo, a uma eventual certificação pela Gestão de Qualidade, o que constituiria uma mais-valia para a imagem do CNE e para as suas práticas de gestão, este Objetivo foi cumprido em Novembro, com entrega das insígnias no dia 10 de Dezembro, perante o Bispo da Diocese, o Presidente do GR Madeira, o Chefe Nacional e imensos convidados, dos quais alguns Dirigentes. Passamos a ser a 1.ª Região do CNE com esta distinção (responsabilidade). Foi sem dúvida um marco na história desta Região e será um incentivo para a Junta Central e as restantes 19 Regiões, tentarem uma qualificação idêntica. De destacar o importante papel da Coordenadora do SGQ, a Dirigente Lia Oliveira que, com o apoio da Assessora para o SQG, Eng.ª Leonilde Fernandes, conseguiram, em tempo recorde, tratar de todos os procedimentos que permitissem esta qualificação nesta data. O trabalho continua e teremos que envolver todos os Agrupamentos e todos os Dirigentes neste processo que é contínuo. 8 - Organizar atividades regionais gerais e de secção de qualidade que vão de encontro às expectativas dos nossos Lobitos; Exploradores/Moços; Pioneiros/ Marinheiros; Caminheiros/Companheiros e Dirigentes; - Todas as atividades previstas no Plano regional foram organizadas e realizadas pela SRP e seus Departamentos. Lamenta-se a ausência, quase permanente, de alguns dos nossos Agrupamentos às atividades regionais (de secção e gerais). Temos ainda um grande caminho a percorrer, com o objetivo de UNIR (no verdadeiro sentido da 32 CNE - Relatório anual 2012
palavra) esta Região e todos os seus filiados. Não nos esqueçamos da Universalidade e Fraternidade do Escutismo. - Organizar uma Grande Atividade do CNE da Madeira em 2013, ano de términus do atual mandato desta equipa de Junta Regional, na condição dos Dirigentes da Região manifestarem a sua disponibilidade para nos ajudarem nesta tão importante missão. Tendo-se optado pela realização de um ACAREG foram iniciados os procedimentos desta organização com a criação de Equipas de trabalho, criação do imaginário, regulamento e sua divulgação. A data inicialmente prevista teve que ser alterada devido à ocupação dos espaços no Montado do Pereiro, mas esperamos que venha a ser mais uma GRANDE atividade para as nossas crianças e jovens e que os Dirigentes cumpram o seu papel de apoiar em tudo o que estiver ao seu alcance. Gostaríamos de ver TODOS os Agrupamentos em campo! 9 – Relação Junta Regional e Agrupamentos Continuar a ser uma Junta Regional ao serviço da Região e dos Agrupamentos, apoiando-os na superação das suas dificuldades, reforçando a comunicação, mas também fazendo cumprir o regulamento geral do CNE de forma justa e flexível. Não devemos ser apenas “prestadores” de “serviços” quando estão em “aperto”, devendo existir confiança mútua, amizade e LEALDADE entre todos. Lamentamos que muitos Agrupamentos continuam a não entregar os seus documentos, tais como “Plano e Orçamento” e “Relatório e Contas”, como determina o RG do CNE. 10 - Relacionamento com a nossa Diocese e Paróquias; Mantivemos permanentes conversações com o Sr. Bispo e também com alguns dos Assistentes dos Agrupamentos. Foi realizado o habitual Encontro Regional de Assistentes, mas a adesão ficou muito aquém do esperado. Iremos continuar esta nossa missão de chamar a nós os nossos Assistentes, esclarecendo qual o verdadeiro papel do CNE na Igreja. Demos o nosso apoio e contributo em duas Grandes Atividades da Diocese que foram a Festa das Famílias e o Corpo de Deus, mantendo a nossa Missão de Serviço inalterada. 11 - Manter e reforçar o relacionamento com as Entidades da Administração Pública Regional, Autarquias bem como com entidades privadas e Comunicação Social: Mantivemos encontros formais e informais com o Secretário Regional da Educação e Recursos Humanos, Diretor Regional de Juventude e Desporto, Diretora de Serviços de Juventude e muitas outras entidades oficiais. Os tempos são difíceis, mas os relacionamentos mantêm-se cada vez mais próximos, permitindo uma boa imagem do Escutismo Católico junto das Entidades Oficiais.
3.3.14. Região do Porto Pelas razões atrás expostas, conseguir apoios de empresas privadas, é muito difícil. No entanto, alguns apoios foram conseguidos, muito através dos conhecimentos pessoais dos membros da JR. Cada vez mais as pessoas fazem a diferença e os conhecimentos ajudam a “abrir” muitas portas. Apoiamos a iniciativa do Agrupamento 943 no apoio aos Bombeiros e à População de santa Cruz, durante os incêndios do verão. Apoiamos os Agrupamentos na participação ativa nas campanhas de angariação de alimentos através da Cáritas Diocesana. Acreditamos que neste objetivo, os nossos Agrupamentos devem ter um papel mais ativo, tomando a iniciativa de participar em ações próprias na defesa do ambiente e na proteção dos mais desfavorecidos, através de ações de âmbito social. A JR apoiará sempre que lhe for solicitado. Implementar parcerias com entidades públicas e privadas. A mais importante foi com a Associação de Hipismo da Madeira, ainda em fase embrionária, na eventualidade de se estabelecer um protocolo de parceria através da cedência da uma casa em ruínas denominada de “Quinta Villa Alppires”, para ai ser construído o nosso Centro de Formação Escutista. Com a Comunicação Social, tivemos contatos permanentes, quer através do Departamento de Comunicação e Imagem, quer pessoalmente. Os resultados foram muito positivos. Há que manter e reforçar os mecanismos necessários à valorização do nosso movimento junto da comunidade. Graças ao apoio da Comunicação Social, muito foi escrito e dito sobre o CNE ao longo do ano. Para além da imprensa escrita (50 Pgs), participamos em vários programas de rádio e de televisão. Nunca se falou e escreveu tanto sobre o CNE como nestes últimos anos. 12 - Manter e reforçar a relação com a AEP e AGP; Mantivemos contatos regulares com a AEP. Com a AGP os contatos são quase inexistentes por razões alheias à nossa vontade. Pensamos que este movimento está a passar por uma crise e como tal não se abre aos restantes movimentos de índole escutista. Os titulares da Junta Regional, os Chefes de Departamento e Assessores e os colaboradores dos Serviços Regionais, tentaram dar o seu melhor ao longo de mais um ano de trabalho que consideramos de boas – práticas. Muito ainda está por fazer, mas acreditamos que “o caminho se faz caminhando”. A todos o nosso BEM-HAJA! Que o Senhor vos recompense por tudo o que vêm dando, generosamente, em prol dos outros. Contamos com todos vós para continuarmos esta nobre Missão de contribuir para a formação dos nossos jovens.
O Ano 2012 ficou marcado pelo lema DESENVOLVER. A política de desenvolvimento de expansão do Escutismo na Região do Porto da Junta Regional está a dar frutos. O efetivo regional aumentou em todas as secções, sendo esta subida mais evidente nos Exploradores e nos Pioneiros. O seminário regional de 2012, em Gondomar, momento de formação informal para todos os dirigentes, aspirantes e noviços a dirigentes, teve como tema “Escutismo e Família”, que contou com a presença de especialistas e testemunhos de vida que abordaram esta temática a cerca de 150 participantes. A abertura do Ano escutista decorreu no dia 22 de Setembro em Paredes e contou com a presença de 200 dirigentes e aspirantes/noviços a dirigentes. O lema desta atividade de formação informal foi ”Dirigente procura…” e cada um deles procurou adquirir novas técnicas para enriquecer as atividades das suas secções. Diferentes verbos representaram diferentes ateliers que abordaram temáticas tão variadas como pioneirismo, dramatização, danças contemplativas, entre outros. Durante o ano de 2012 realizou-se um conselho consultivo regional e dois conselhos regionais. A Junta Regional do Porto assumiu a chefia do campo da IIª secção do ACANAC e, por isso, foi criada uma equipa para levar a bom porto as tribos de Israel. Ainda no âmbito do ACANAC foram feitos conselhos de guias das quatro secções, como encontro prévio de preparação do referido acampamento. Houve encontros regionais de guias, co boa participação, permitindo que os agrupamentos saíssem mais enriquecidos. A atividade de referência na Região, S. Jorge, em 2012, decorreu na cidade de Matosinhos no dia 21 de abril. Cerca de 5200 escuteiros oriundos de 93 agrupamentos de toda a região marcaram presença. O dia começou molhado mas a alegria do Bispo do Porto, D. Manuel Clemente contagiou os presentes que nem sobre forte chuva arredaram pé e assistiram à eucaristia e abertura oficial do S. Jorge. Os lobitos brincaram com os animais da selva, os exploradores buscaram aventuras pela cidade desconhecida, os pioneiros lançaram-se em busca de cumprir uma proeza, os caminheiros sensibilizaram a população para a necessidade de ajudar o próximo com a ajuda de Jorge, o velho sábio. Todos juntos fizeram parte de uma grande história que Jorge escreveu. Ao nível da formação, a região realizou quatro Curso de Introdução ao escutismo (CI), seis Cursos de Iniciação Pedagógica (CIP) e três cursos de aprofundamento pedagógico em colaboração com a Região de Braga: CAP da Iª Secção, CAP da IIª Secção e da CAP da IIIª Secção. Realizaram-se ainda vários cursos monográficos pela ERFAAL (Equipa Regional de Formação para as atividades ao Ar Livre), nomeadamente o de Orientação, o de Socorro em Locais Remotos, o de Montanhismo, o de Orientação e o de Manobras de Cordas. Ainda no âmbito da formação, a Região do Porto tem a frequentar o CAF dois dirigentes, um dirigente no CCF e um dirigente no CDF. RealiCNE - Relatório anual 2012 33
3.3.15. Região de Portalegre e Castelo Branco zaram-se encontros de formação e partilha com o Assistente Regional, Fezadas, sobre temas relevantes na vida cristã com repercussão na ação pedagógica. O ano de 2012 será para sempre lembrado de uma forma especial para quatro agrupamentos que abriram/reabriram as portas: 277 Pedrouços, 300 Calvário, 609 Parada de Todeia e 1371 Recarei. Em 2012 iniciou também o seu processo de abertura o primeiro agrupamento marítimo da região do Porto, o agora 1377 Leça da Palmeira. Para divulgar o escutismo pelas paróquias que ainda não o acolheram foi criado e produzido o folheto “Como abrir um agrupamento…” que já deu os seus primeiros frutos com o pedido de abertura do agrupamento de S. Paio de Oleiros que está neste momento a dar os primeiros passos, havendo muitos outros pedidos em análise. Foram editados 4 números da revista regional Gota de Água, vários folhetos e cartazes de divulgação de cursos e atividades e a atualização constante da página do facebook da Região do Porto. O trabalho de criação e lançamento do novo site regional decorreu em 2012. Iniciou-se a preparação do Acampamento Regional (ACAREG 2013) que vai decorrer entre os dias 4 a 9 de agosto de 2013 em Santiago de Subarrifana, concelho de Penafiel.
Introdução Este relatório tenta mostrar, em síntese, o que mais marcou a região de PortalegreCastelo Branco ao longo de 2012. Procuraremos ilustrar de forma correta e independente tudo aquilo que foi vivido e fez pulsar a região. Este relatório apoiar-se-á sobretudo no relatório de atividades apresentado a setembro de 2012 ao que se juntará 3 meses de iniciação na Junta Regional. Desde outubro que a região tem um novo executivo após vários anos sob Coordenação. Breve caraterização da região Esta muito breve caraterização da região tenta contextualizar o relatório. Portalegre-Castelo Branco é uma Diocese com 9000 km2 que engloba território de 3 distritos com caraterísticas distintas e muito próprias (Portalegre, Castelo Branco e Santarém). É desde sempre uma região cheia de diversidades que quando e bem aproveitadas poderão trazer a riqueza da complementaridade. Mais grave e com difícil resolução é a dispersão geográfica e a desertificação humana. A título de exemplo, se quisermos ir de Santa Margarida (707) a Idanha-a-Nova (326) teremos de percorrer mais de 130km, acontecendo o mesmo se quisermos ir de Oleiros (1080) a Portalegre (142). Numa área tão vasta conseguimos ter 16 Agrupamentos ativos com aproximadamente 1200 elementos. Aqui sonhámos com mais! Vida da Região Como já referido, viveu-se muito tempo em Coordenação (desde 2003, com interrupção de 1 ano). Houve aberturas de processos eleitorais para o efeito mas não surgiram os candidatos. A dinamização da região foi então realizada por um Coordenador que, a título excecional, acumulava com o cargo de Chefe de Agrupamento. Não se coloca em causa o trabalho desenvolvido pelo Coordenador, antes pelo contrário, a sua ação foi louvada mas o facto de não haver uma equipa mais alargada limitou uma ação mais dinâmica que respondesse às solicitações da Região (e aqui coloca-se a velha máxima …o que a região precisava, mais do que aquilo que a região queria..). Principais Atividades Foram realizadas todas as atividades pedagógicas previstas no Plano: um Dia Regional para cada uma das secções e o Dia Regional – Dia de S. Jorge. Estas atividades foram realizadas com a colaboração de Agrupamentos que chamavam a si todas as responsabilidades (logísticas, administrativas e até pedagógicas). Esta modalidade organizativa trouxe muitas diferenças de atividades consoante o Agrupamento que as dinamizou. Os Departamentos Regionais, sem autonomia, não tiveram, na maior parte dos casos qualquer tipo de intervenção.
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Estas atividades foram realizadas e tiveram sucesso, fruto de um enorme esforço dos Agrupamentos. Faltou no entanto a linha condutora que as colocasse como regionais, para além da participação de vários Agrupamentos. Também nas metodologias de cada uma das Secções se verificava pouca homogeneidade na aplicação e dinamização. A participação nestas atividades poderia ser sido substancialmente mais elevada se as tarefas desenvolvidas tivessem o suporte de equipas mais alargadas que conduzissem o seu projeto desde a conceção até à realização e dando especial cuidado à promoção ( e tudo isto num espírito regional e sob um tema unificador). A dispersão geográfica foi também uma forte condicionante à realização das atividades. Dificultou a constituição de equipas e dificultou depois, o transporte para as próprias atividades. Não há praticamente transportes públicos ao fim de semana e as autarquias têm vindo a reduzir os apoios nesta área. A realização nestes moldes foi a possível. Mesmo com as limitações e condicionantes apresentados, julgámos ter havido uma “mais valia” na sua realização, fazendo mexer a região e fazendo juntar os seus elementos. Nas atividades, em 2012, devemos especial importância à realização do XXII Acanac. Não tendo qualquer responsabilidade organizativa por parte da região, o facto de se realizar pela terceira vez consecutiva no nosso território fez com que a região adquirisse novo empenho e vontade de participar. O contingente regional atingiu os 400 elementos o que superou todas as expetativas. Além da participação no Acampamento, a preparação criou dinâmicas, em especial com os encontros de guias, o que permitiu um bom desenvolvimento de trabalho de grupo e coesão regional. No capítulo das atividades julgámos ser oportuno fazer referência a atividades organizadas por Agrupamentos, da sua inteira responsabilidade, mas que congregam muitos elementos oriundos até de outras regiões. São exemplo disso as Margaridas (707), a Escapadinha do Mourões (697), o Acalob (624), a Gardunha (160), os Trilhos (142), entre outras. Referência ainda para outras atividades como os Cenáculos, Fescut, .. em que os Caminheiros participaram com autonomia e responsabilidade.
A nível de CAPs e CAL, as oportunidades formativas são geridas em conjunto com Leiria e Santarém por forma a rentabilizar os recursos existentes. Embora a gestão partilhada destes cursos seja a forma possível de os realizar, o funcionamento quase sempre em Fátima torna, por força da distância, a formação mais difícil de concretizar.
Formação de Adultos A região conseguiu disponibilizar toda a formação básica. Realizou o CI e o CIP com frequências aproximadas de 20 formandos. Não sendo muitos, para o universo regional é um número significativo. O quadro de formadores regional é reduzido o que dificulta a sua boa (melhor!) atuação. Continuámos a recorrer a formadores externos, com especial relevância para os dirigentes formadores que não frequentaram a formação RAP exigida na altura. Poderemos ter aqui uma melhoria substancial com a credenciação breve de 4 formadores (3 CCF e 1 CAF) que vêm trazer “sangue novo” à formação e renovar o seu dinamismo.
ii. Preparação da Cerimónia de Tomada de Posse - Realizada num Conselho Regional especial, pretendeu-se que além dos Conselheiros e demais Escuteiros, esta Cerimónia fosse mais participada e pudesse projetar o Escutismo, o CNE e a Região. Tivemos oportunidade de contar com a presença numerosa de elementos da Região, familiares, amigos e de Entidades Religiosas, Civis e Militares que connosco costumam colaborar. As regiões vizinhas e o Chefe Nacional deram-nos o privilégio da sua presença.
Transição Este período decorrido entre a eleição e a tomada de posse mostrou-se de extrema importância para a tomada de conhecimento da grande maioria dos “dossiers” regionais e para a boa transmissão de poderes. Podemos mesmo afirmar que neste período, houve uma gestão partilhada da Região. Procurou-se gerir a transição do executivo por forma a minimizar qualquer tipo de “perturbação” no normal funcionamento da Região e sem colocar em causa qualquer atividade já agendada e em preparação. Em reuniões de nível nacional, das Secretarias Pedagógica e de Adultos, a Região esteve já representada pelos novos responsáveis, acontecendo o mesmo na reunião de Chefes Regionais onde o Coordenador Regional se fez acompanhar pelo eleito Chefe Regional. As reuniões da Patrulha de Santa Maria (nova equipa regional) começaram a assumir uma periodicidade semanal para poder responder, de forma colegial, a todas as solicitações que se apresentavam. No período de transição merecem destaque pelo tempo e recursos que necessitaram: i. Preparação da Sede da Junta Regional - A deslocação da sede regional de Castelo Branco para Abrantes obrigou à realização de algumas intervenções para que a casa ficasse com as condições mínimas para nos poder acolher. Deixámos aqui especial agradecimento ao nosso Bispo, Senhor D. Antonino Dias, Excelência Reverendíssima, pela forma muito interessada e rápida com que disponibilizou as instalações sede da Junta Regional.
Em jeito de conclusão … CNE - Relatório anual 2012 35
No início de funções muitos assuntos foram analisados, discutidos, avaliados .. e muitas decisões foram tomadas. O conhecimento geral que se tinha da Região serve de base mas não dispensou uma observação rigorosa e concreta das realidades locais e regionais, conducente às tomadas de decisão que, queremos, melhor sirvam o conjunto regional. Estamos ainda, todos sem exceção, num processo de adaptação a novas tarefas, novas funções e responsabilidades, novas equipas de trabalho e grandes desafios. Aqui não há espaço a dúvidas .. Grandes Desafios. O novo executivo regional teve até final de 2012 reuniões semanais. Estas reuniões justificam-se pela necessidade, nesta primeira fase, da tomada de conhecimento e avaliação de todas as situações sem exceção e, muito em especial, na construção de hábitos e rotinas de trabalho que permitam o funcionamento em pleno de todas as estruturas regionais. Para além das reuniões presenciais há uma assídua troca de informação (emails, telefonemas, .. outras reuniões) que permitiram a dinamização conjunta de todas as secretarias regionais. Esta dinamização conjunta não retira a especificidade e a responsabilidade de cada secretaria mas permite e contribuiu para a agilização e boa consecução dos objetivos a que este executivo se propôs. Esta dinamização conjunta procura ainda gerir a disponibilidade do executivo regional para dar as respostas à Região sem causar prejuízo às tarefas que os seus elementos continuam a desempenhar nos seus Agrupamentos. Fica a nota que no executivo regional temos, em acumulação de funções, dois Chefes de Agrupamento, um Chefe de Unidade e dois Instrutores. Só o Assistente Regional e o Chefe Regional desempenham as suas funções em exclusividade. Para além do executivo regional, temos ainda trabalhar de um modo muito direto para a Região um conjunto de assessores, com tarefas específicas e em relação direta com algumas secretarias regionais. A componente pedagógica, parte principal da nossa missão de educadores e propósito final do CNE, tem já constituídos os Departamentos Pedagógicos que, sob a orientação e tutela da Secretaria Regional Pedagógica, dinamizarão em unidade regional e na especificidade de cada seção as atividades regionais. Para além destas tarefas transversais foram ainda realizadas as seguintes ações: i. Verificação da comunicação com todos os Agrupamentos e estruturas regionais; ii. Início e conclusão de todo o processo de construção do Plano e Orçamento para 2013. Neste campo uma preocupação especial de ouvir todas as opiniões e conjugar, sob o interesse regional, a definição de prioridades e marcação de datas. iii. Participação no Conselho Nacional de Representantes, 24 e 25 de novembro em Fátima. 36 CNE - Relatório anual 2012
iv. Reunião com os Chefes de Agrupamento (30.11.2012). Nesta reunião, para além da proposta de Plano e Orçamento, tentou-se um estreitar de ligações conducentes à boa realização de todas as responsabilidades dos Agrupamentos. Foi nesta reunião que se deu a conhecer a Sede da Junta Regional e o modo como se está a colocar ao serviço da Região. v. Realização de uma reunião com os outros Orgãos Regionais (Mesa dos Conselhos Regionais, Comissão Eleitoral Regional e Conselho Fiscal e Jurisdicional Regional) para avaliação de mandatos e articulação de procedimentos que respeitem a autonomia de funcionamento e responsabilidade destes órgãos. vi. Aquisição de material diverso (PC, estantes, material de secretaria, …). Para a aquisição deste material foram pedidos vários orçamentos e feita a sua avaliação. vii. Iniciou-se a renovação do papel timbrado e demais elementos identificativos da Região e da Junta Regional. Fez-se uma criteriosa observação das normas gráficas sugeridas a nível nacional conducentes à uniformização da apresentação do CNE. viii. Boas Festas – mantendo e reforçando a tradição e espírito natalício foi elaborado e enviado aos Agrupamentos da Região, Regiões vizinhas, Orgãos Nacionais e diversas Entidades representativas da sociedade, um postal de Boas Festas onde se pretendeu realçar o espírito cristão do Natal. ix. Realizamos o procedimento concursal ao projeto FinAbrantes, promovido pelo Município de Abrantes, e fizemos a respetiva submissão. x. Realizamos o procedimento concursal ao projeto PAJ 2013, promovido pelo IPDJ, e fizemos a respetiva submissão. xi. Foi criada e divulgada a hora de atendimento [3ªF das 21h00 às 22h30] em simultaneidade com as reuniões de Junta Regional para se tentar responder de forma rápida e eficaz à solicitações da Região. xii. Iniciou-se o processo de reativação do Depósito de Material e Fardamento regional. xiii. Iniciou-se a dinamização de uma reunião geral de Assistentes de Agrupamento para avaliar as expetativas e anseios da sua ação pastoral. xiv. Iniciou-se a (re)organização de toda a parte documental já trazida de Castelo Branco e iniciou-se a atualização de dados diversos, em especial os suportados pelo SIIE. xv. Construção do “site” regional onde se pretende disponibilizar toda a informação da região e criar um verdadeiro ponto de encontro. xvi. Iniciou-se o processo administrativo e de projeto conducente à beneficiação da Casa de S. Domingos.
3.3.16. Região de Santarém No ano de 2012 a Junta Regional de Santarém realça a vivência do tema trienal 2011 a 2014 – Consegues Imaginar…? Novos Desafios, nas grandes atividades regionais realizadas, destacando: • o Dia de S. Jorge, realizado em Alcanena, com 1200 participantes de todas as Secções, e onde estiveram presentes elementos de todos os Agrupamentos da Região; • os encontros regionais por Secção: o Encontro Regional de Lobitos, realizado em Benfica do Ribatejo, onde estiveram presentes 500 participantes; o Encontro Regional de Exploradores, em Tomar, com 500 participantes; Encontros Regionais de Pioneiros, em Salvaterra de Magos, com 350 participantes, e os Encontros Regionais de Caminheiros, que tiveram lugar em Cem Soldos - Tomar, com 70 participantes e em Alcobertas, com 100 participantes. • o S. Paulo, em Évora, que foi realizado em conjunto com as Regiões de Évora e Beja, contou com 120 participantes. • EnForGuias (Encontros de Formação de Guias), realizados no Entroncamento, um para os Guias de Bando e outro para Guias de Patrulha, com 48 e 67 participantes respetivamente. Em simultâneo foi efetuada formação para os Dirigentes da I secção e da II secção, com 28 e 24 participantes respetivamente. • Contingente Regional ao XXII Acampamento Nacional, Idanha-a-Nova, com 1.100 participantes. • Contingente Regional ao RoverWay 2012 na Finlândia, com 33 participantes. A Junta Regional continua a apostar fortemente na formação dos seus Dirigentes, tendo realizado em 2012 2 CI, com 64 inscritos; 2 CIP, com 72 inscritos; CAP I, II e II, inter-regional, com 24 inscritos; e CAL inter-regional, com 22 participantes. Num total de 182 formandos. No âmbito da formação dos Dirigentes no atual Programa Educativo, realizamos 3 EM PE (Encontro de Motivação para o Programa Educativo), em 3 localidades diferentes (Tomar, Rio Maior e Gançaria). Neste ano escutista, a Junta Regional de Santarém iniciou a visita a todos os Agrupamentos da Região, que terminará no final do triénio, tendo visitado durante o ano de 2012, um Agrupamento por mês, com exceção dos meses de julho, agosto e setembro, no total de 9 Agrupamentos visitados durante o ano civil.
3.3.17. Região de Setúbal Setúbal – um ano de experiência 2012 foi um ano de consolidação de uma nova equipa regional, a Equipa São Nuno de Santa Maria. O projeto apresentado à Região estruturou-se em torno dos seguintes eixos: A. Compromisso com a Igreja; B. Enfoque no Programa Educativo; C. Formação como instrumento de promoção da ação local; D. Estratégia bottom-up na dinamização de iniciativas; E. Contributo para definição do perfil do adulto. Das atividades realizadas, destacamos o seguinte conjunto: a) As atividades pedagógicas realizadas (Cursos de Guias, Atividades Regionais de Unidade, Jogos da Primavera) foram apresentadas à Região como instrumentos para que os agrupamentos possam aproveitar o que é feito para o desenvolvimento dos jovens. Pretendeu-se, assim, evidenciar o valor destas atividades enquanto oportunidades educativas. b) Procurou-se diversificar as formas e instrumentos de formação e ancorar fortemente o trabalho formativo na necessidade de diversificar formas de avaliação e de assumir a importância da partilha e da observação de práticas como instrumento formativo no contexto da implementação do programa educativo. Esta diversificação fez-se sentir, sobretudo, na formação local que foi dinamizada (módulos de formação específicos em agrupamentos) e na construção de cursos organizados por grandes módulos, assumindo os formandos um papel mais pró-ativo na sua própria formação. c) As grandes atividades regionais foram concentradas em apenas um fim de semana, assumindo-se que se quer que os nossos Jogos da Primavera sejam o grande encontro e a grande festa da Região. Subordinados ao tema “Trilhos diferentes, um mesmo destino”, os Jogos da Primavera em 2012 foram precedidos de atividades por secção, em que se trabalharam temáticas específicas. Pretendeu-se que todos os escuteiros da Região convergissem para um mesmo espaço, numa lógica de reencontro com os seus agrupamentos. Obviamente, a Região de Setúbal não podia deixar de ter vivido 2012 centrada no ACANAC. Sendo a atividade do país, foi-o também para Setúbal.
CNE - Relatório anual 2012 37
3.3.18. Região de Viana do Castelo O ano de 2012 foi o culminar do projecto da Junta Regional de Viana do Castelo, trabalhando os objectivos estratégicos definidos para o triénio, em consonância também, com as orientações do plano nacional. Neste sentido, as iniciativas que dinamizámos assentaram em dois vectores estruturantes: a formação e qualificação dos dirigentes e a dinamização de actividades regionais, ambos encarados como catalisadores para a aplicação/generalização do Programa Educativo do CNE, nas unidades e agrupamentos da Região. Em termos de formação, promovemos: • dois Cursos de Iniciação Pedagógica, na esteira dos Cursos de Iniciação do ano anterior, impulsionados pelo elevado número de candidatos a dirigentes do agrupamento em formação da Correlhã e do de Vila Franca, em processo de reactivação; • Um Curso de Aprofundamento Pedagógico (CAP) - Tronco Comum; • a conclusão do processo de qualificação, após estágio, de todos os participantes no Curso de Iniciação Pedagógica de 2011. No domínio das actividades, foi um ano profícuo em iniciativas, com a realização de duas grandes actividades regionais – o S. Jorge e a Abertura do Ano Escutista 2012/2013 -, a que se juntam mais três actividades regionais por secção: para Lobitos; para Pioneiros, com a descida do rio Lima em Jangadas; para Caminheiros, com o Raid de Inverno. Em todas estas iniciativas, estimulámos as unidades e os agrupamentos a participarem. A larga maioria respondeu, positivamente, ao desafio, encarando estas actividades como espaços e tempos de crescimento pessoal e comunitário. Registamos ainda, a participação do maior contingente regional de sempre, no acampamento nacional, tendo a Junta Regional incentivado essa participação com a atribuição de um apoio, indexado à participação dos agrupamentos na campanha do calendário. Continuámos a promover outras actividades, como o Café às Sextas, espaço informal de reflexão e formação, que permitiu também, visitar os agrupamentos que receberam estas acções, acompanhando de perto a sua actividade e exortando-os a aperfeiçoarem a sua acção pedagógica. Mais uma vez, apoiámos a realização do Cenáculo Regional, fórum de formação/ reflexão, promovido por Caminheiros e dirigido aos elementos desta secção, num processo que procura também, incluir estes jovens no processo de tomada de decisões. No âmbito da segurança e protecção civil organizámos um encontro regional, com espaços de formação nesta área e colaborámos nas iniciativas solicitadas dentro e fora do movimento. Relativamente à gestão administrativa, cumprimos o desiderato dos cem por cento de censos entregues através do SIIE – Sistema Integrado de Informação Escutista. 38 CNE - Relatório anual 2012
No domínio da comunicação e imagem, além da promoção externa das grandes actividades regionais, fomentamos a comunicação interna através do portal regional e do correio electrónico institucional, cumprindo-se o objectivo da adesão de todos os agrupamentos. Numa síntese final, podemos afirmar que o trabalho produzido cumpriu a maior parte dos objectivos delineados e encontrou receptividade e disponibilidade para trabalhar em conjunto pela maior parte dos agrupamentos da região, motivo de regozijo e de público agradecimento a todos os que se empenharam no cumprimento desta missão. O agradecimento final vai para todas as outras pessoas e instituições públicas e privadas que colaboraram connosco na concretização das iniciativas que promovemos ao longo de 2012.
3.3.19. Região de Vila Real 2012 foi ano de eleições para a Junta Regional tendo o executivo tomado posse apenas em Fevereiro. Mesmo assim, foi possível durante o ano formar e investir 25 novos dirigentes, fundar dois agrupamentos, realizar quatro grandes atividades regionais por seção e duas grandes atividades regionais em que participaram todos os agrupamentos com um efetivo muito próximo dos 100% do total regional. Toda a dinâmica do ano foi, naturalmente, vocacionada para a participação da região na grande atividade do ano 2012: O ACANAC. Tivemos mais de 200 elementos em campo contribuindo para que fosse o maior Acampamento já realizado no nosso país. Na área pedagógica, foram realizadas os dias R, atividades regionais especificas para as seções e reuniões de trabalho para chefes de unidade, para troca de experiências relativas à aplicação do novo programa educativo e sistema de progresso. O Encontro Regional é a nossa atividade de referencia. Marca o inicio do ano escutista e o aniversário da região. Todos os agrupamento se fazem representar, transformando o Encontro numa verdadeira festa dos escuteiros da região. Este ano, a organização foi da responsabilidade do agrupamento 1237 de Mondim de Basto e teve a duração de dois dias preenchidos com atividades para todas as secções. Vila Real é uma das regiões que fazem parte do CNE desde o inicio desta associação pelo que tem motivos acrescidos para comemorar os seus 90 anos de existência. A primeira atividade já foi realizada e teve um enorme sucesso. A Chama dos 90, foi um enorme desafio, assumida com a galhardia própria dos escuteiros e levada a cabo como se tratasse de uma missão pedida pelo próprio BP durante o cerco de Mafeking. Uma chama que uniu todos os agrupamentos da região de Vila Real num trajeto realizado durante 48 horas de forma ininterrupta, transportada a pé (andando e correndo), de bicicleta, de cavalo, de burro, de carroça e charrete, tudo foi utilizado para tornar ainda mais motivadora a participação nesta atividade.
3.3.20. Região de Viseu Na região de Viseu, o ano de 2012 foi o início de um percurso a “CONSTRUIR IDEAIS”. Este foi o lema escolhido pela nova equipa regional para o triénio. Não criar, inventar ou idealizar, mas sim dar corpo, tornar visíveis os IDEAIS que orientam e norteiam a nossa vida de Escuteiro. Com o lema “Não Tenhais Medo” e vivido sob a proteção de João Paulo II, 2012 foi um ano marcante para esta região. O XXII ACANAC foi, sem dúvida, uma das atividades de referência neste ano. Primeiro, porque a este ACANAC foi o maior contingente de sempre da região de Viseu; depois, porque a organização do campo da IV secção foi atribuída a esta região. De salientar ainda o facto da Junta Regional, ter criado o FAPANI – Fundo de Apoio à Participação em Atividades Nacionais e Internacionais, o que permitiu que os nossos Escuteiros tivessem uma comparticipação na inscrição de 25%. No PROGRAMA EDUCATIVO, de salientar as atividades típicas de cada uma das secções. • Nos Lobitos, o JANGALVIS – com o lema “Somente o Necessário” e que teve como referência a personagem do Livro da Selva, o Balu, com a participação de 251 Lobitos e 55 Dirigentes. • Nos Exploradores, o KIMERAS – vivido em torno do imaginário “Em Busca da Pedra Filosofal”, de Harry Potter, com a participação de 366 Exploradores e 61 Dirigentes. • Nos Pioneiros, o IMPIIISA – com o lema “Ubique – por toda a parte”, tendo como imaginário as Jornadas Mundiais da Juventude de Roma, no ano 2000, com a participação de 181 Pioneiros e 48 Dirigentes. • Nos Caminheiros, a já conhecida atividade VIRIATU´S, com a participação de 42 Caminheiros e 4 Dirigentes. Noutras atividades, a salientar: • A Concentração Regional que reúne toda a região; • A participação nas Jornadas Mundiais da Juventude em MADRID; • Depois de uma primeira experiência bem-sucedida em 2011, a realização do JOTA-JOTI com uma base regional no Centro de Actividades Escutistas Viriato (CAEV), tendo-se verificado um aumento da participação dos nossos escuteiros; • A participação na Campanha do Banco Alimentar, como vem sendo hábito. A FORMAÇÃO assumiu uma das vertentes importantes deste ano com a realização de diversos cursos: • CI • CIP • CAP I e II CNE - Relatório anual 2012 39
Foi feita ainda, formação específica no âmbito do SIIE no sentido de melhor capacitar os agrupamentos para utilizar esta ferramenta em todas as suas vertentes e não só para a entrega dos Censos e Seguros. Na COMUNICAÇÃO E IMAGEM de realçar dois aspetos: 1º - O reforço da identidade regional e o espírito de “corpo” com o lançamento da t-shirt regional (uma por secção); 2ª A reformulação do site regional, tornando-o mais funcional e mais apelativo; No âmbito das INFRAESTRUTURAS LOCAIS de realçar a aposta na melhoria das condições, infraestruturas e divulgação do Centro de Atividades Escutistas Viriato (CAEV), no ano em que começou a ser frequentado por Escuteiros de todo os pontos do País e Irmãos Escutas de Espanha. Foi iniciado um plano de visitas aos agrupamentos pela junta regional, para apoio e proximidade aos agrupamentos. Finalmente, de realçar que o efetivo regional voltou a aumentar, estando atualmente em cerca de 2.000 elementos.
40 CNE - Relatório anual 2012
4. Relat贸rio Anual CNE - Relat贸rio anual 2012 41
4.1. Relatório da Atividade da JC 4.1.1.
bilidade, entreajuda e solidariedade na partilha do que se tem, na união de esforços para vencer as dificuldade e na comunhão entre irmãos. Mas este AcaNac reflete também o excelente trabalho que, quotidianamente, se faz nos Agrupamentos, nos Núcleos e nas Regiões. O êxito desta enorme atividade ficou a dever-se, em grande parte, a todos eles, mesmo aos que não tiveram a oportunidade de participar naqueles dias de acampamento, mas que ao longo do ano assumiram a sua missão de educadores como nos lembra o evangelista Marcos: “Traçai o caminho do Senhor, aplanai as suas veredas” [1,3]. Eles constituem para o CNE, tal como Pedro para a Igreja, a coluna do Movimento. A aprovação, pelo Conselho Nacional, dos documentos sobre a presença dos adultos no escutismo e do seu sistema de formação marcou o culminar de um processo decisório muito participado que permitirá colocar um instrumento indispensável para que os dirigentes possam promover um escu-tismo de excelência nas Unidades onde trabalham, para, com Pedro, descobrimos que é (no Movi-mento e) na Igreja que melhor podemos servir a Verdade. Apresentamos em seguida, a atividade da Chefia Nacional, que à semelhança dos anos transatos foi marcada pelo trabalho próximo das estruturas regionais e demais níveis, assim como o acompanha-mento e condução dos serviços centrais e relações externas.
Chefia Nacional > Chefe Nacional A fermosura desta fresca serra A fermosura desta fresca serra E a sombra dos verdes castanheiros, O manso caminhar destes ribeiros, Donde toda a tristeza se desterra;
Foto: Ricardo Perna
O rouco som do mar, a estranha terra, O esconder do sol pelos outeiros, O recolher dos gados derradeiros, Das nuvens pelo ar a branda guerra; Enfim, tudo o que a rara natureza Com tanta variedade nos of’rece, Me está, se não te vejo, magoando. Sem ti, tudo me enoja e me aborrece; Sem ti, perpetuamente estou passando, Nas mores alegrias, mor tristeza. Camões
Tal como este soneto de Camões nos remete para o tema do locus amoenus, isto é, o retorno do homem à natureza, à felicidade e ao paraíso perdido, também o ano de 2012 foi um espaço de felicidade, no sentido nobre do termo, que estava marcado por dois grandes objetivos centrais, a realização do XXI Acampamento Nacional e construção do novo sistema de formação para os dirigentes. Para gáudio de todos o Acampamento foi um espaço de vivência impar para Lobitos, Exploradores e Moços, Pioneiros e Marinheiros e Caminheiros e Companheiros, que marcará o desenvolvimento das suas vidas, pelo sentido da autonomia, responsa42 CNE - Relatório anual 2012
Chefia Nacional Titular Iniciativa Reuniões com Juntas Regionais
Área
Data(s)
Local
Destinatários
CN
20.Outubro
Fátima
Chefes Regionais
Pista / Obj. 7.1/8.2./8.3.
Indicador de Avaliação
s
Participantes
Execução N
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução “Realizaram-se 3 reuniões: 21.janeiro, 10.ju-
X
nho e 23.setembro. A reunião de 31.março
Chefe Nacional
foi cancelada por falta de inscrições.”
Desenvolvimento de contactos informais permanentes de apoio e acompanhamento às regiões
CN
Reuniões com as Juntas Regionais, em cada região
CN
Permanente
--------
Juntas Regionais
8.3./8.4./9.1.
--------
X Duas por mês
Sede de Regiões
Juntas Regionais
--------
--------
7.1/8.2./9.5.
Memorando da reunião
X
Açores, Algarve, Aveiro, Braga, Beja, Bragança, Coimbra, Évora, Guarda, Leiria, Lisboa, Madeira, Portalegre e Castelo Branco, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu. Açores, Algarve, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Lisboa, Madeira, Portalegre e Castelo Branco, Porto e Vila Real.
Acompanhar e apoiar as diligências desenvolvidas no âmbito da SNG, no desenvolvimento dos projectos “Fátima” e “Fundação” Garantir uma articulação próxima com a Mesa dos Conselhos Nacionais e com o Conselho Fiscal e Jurisdicional Nacional ACANAC – acompanhamento
CN
Permanente
82/8.3
Materialização das iniciativas
A fundação não tem estatuto para andar,
X
por causa da política de restrições e não há homologação aos atuais estatutos.
CN
Permanente
82/8.3
--------
--------
Sempre que necessário.
X CN
Permanente
Idanha-aNova
Associação
9.2/95
ACANAC
17.184 participantes, visibilidade, imagem
X
pública e grau de satisfação
CNE - Relatório anual 2012 43
> Chefe Nacional Adjunto As áreas sob coordenação do CNA, para além das inerentes e específicas da sua função, são as seguintes: Comunicação, Informática, SIIE, relação com a FNA e Comemorações dos 90 anos do CNE. À excepção das duas últimas, estas áreas caracterizamse por serem áreas de suporte ao funcionamento da Junta Central, Serviços Centrais e associação em geral. Por esse motivo, muito do trabalho desenvolvido nessas áreas constitui trabalho de rotina, assegurado pelos Serviços Centrais e equipas de voluntários, na maior parte dos casos em cooperação e apoio às equipas nacionais sectoriais. Não constitui por si só actividades isoladas ou iniciativas que mereçam especial destaque sendo, muitas vezes, pouco visível. Em qualquer dos casos, foram planeadas para o ano de 2012 um conjunto de iniciativas com vista a dotar essas áreas de melhor preparação ou organização, que lhes permitam desempenhar mais e melhor serviço a todo o CNE, cuja avaliação fazemos aqui brevemente. Consideramos que o trabalho desenvolvido em 2012 pelas equipas coordenadas pelo CNA foi, globalmente, muito positivo. Apesar disso, há aspectos que merecem destaque num momento de avaliação como este, e que passamos a descrever: • Persistência de dificuldades de recrutamento de voluntários para as diversas equipas; • Incremento na pressão para o desempenho de tarefas de suporte a outras áreas e de tarefas do dia-a-dia, deixando pouco tempo e recursos para o desenvolvimento dos projectos planeados; • Grande esforço no apoio ao ACANAC; • Grande mediatização da acção do CNE e de muitos dos seus associados, quase sempre com resultados positivos do ponto de vista da comunicação; • Continuação para a tendência de produção de grande quantidade de publicações novas e reeditadas; • Grande aumento da importância do SIIE na vida associativa; • Muitas iniciativas constantes do plano 2012 ficaram por concluir (ainda em curso), devido à sua complexidade, falta de recursos ou redefinição de prioridades; • Continuação do desenvolvimento de uma boa relação com a FNA. Em síntese, podemos dizer que o ano de 2012 se caracterizou por um ano de muito trabalho em todas as áreas, cheio de dificuldades que limitaram o trabalho desenvolvido mas que fomos ultrapassando, mas também muito cheio de facto positivos, que nos motivaram e transmitiram a todas as equipas coordenadas pelo CNA uma sensação de dever cumprido. 44 CNE - Relatório anual 2012
É ainda de referir a actividade do CNA na representação do CNE, da Junta Central ou do Chefe Nacional em múltiplas ocasiões e eventos, bem como a sua participação em toda a actividade da Junta Central. Relativamente ao trabalho desenvolvido pelas diversas equipas, passamos a fazer uma apreciação genérica e resumida do trabalho desenvolvido. Equipa Nacional de Comunicação (ENC) A ENC define a orientação temática, o planeamento e a estratégia de comunicação interna e externa da associação, só por si um desafio enorme. Apesar das dificuldades, foi desenvolvido um grande esforço de coordenação de todas as equipas e meios na área da comunicação. Durante este ano foi editado e enviado ao ritmo semanal a newsletter Notici@s, para cerca de 40.000 endereços de correio eletrónico, com as notícias das atividades e acontecimentos mais relevantes que foram acontecendo no CNE a nível nacional. Iniciou-se também um processo de melhoria tecnológica e de “refrescamento” do design gráfico do Notici@s disponibilizado já nos primeiros dias de janeiro de 2013. Ao longo deste ano foram produzidos e enviados para as Regiões e para outras áreas do CNE, quinzenalmente, cadernos de imprensa com todas as notícias publicadas na imprensa escrita, rádios, televisões e online sobre o Escutismo em Portugal e sobre o CNE. Julgamos ser mais um excelente meio para um conhecimento mais real do que no CNE no seu todo vai acontecendo. Foi ainda feita a análise global das notícias publicadas este ano na imprensa, mais ou menos 6.500 notícias, divulgadas no caderno de imprensa. Resultou de um modo geral numa expressiva favorabilidade ao Escutismo e ao CNE tendo revelado melhores resultados do que no ano anterior. Equipa Nacional Gabinete de Imprensa (GI) 2012 foi um ano de crescimento para o GI. Apesar dos poucos recursos humanos e da pouca experiência e tradição do CNE nesta área, foi importantíssima a sua intervenção na gestão da relação com os media ao longo do ano, tendo registado o ponto alto por altura do ACANAC. Tal como se prevê nas suas funções, foram emitidos comunicados de imprensa regularmente. Foi também prestado apoio regular a muitos associados e dirigentes em momento de grande exposição mediática. Foi ainda trabalhada a relação com os media através de contactos regulares com jornalistas ou outros agentes dessa área. Consideramos que os resultados foram francamente positivos mas que há ainda muito trabalho a desenvolver para se atingir o grau de actuação desejável nesta ma-
téria. Destacamos como principais aspectos a melhorar o reforço da equipa com mais elementos e aumento da sua disponibilidade e melhores coordenação e planeamento. Equipa Nacional da Flor de Lis (ENFL) No seguimento dos objectivos de anos anteriores, as prioridades da Flor de Lis para 2012 consistiram em perseguir uma qualidade e interesse crescente de conteúdos, aumentar a percentagem de conteúdos produzidos pela própria equipa, implementar uma renovação gráfica e de conteúdos, promover a inclusão de publicidade nas páginas da revista e, ainda, o recrutamento de pelo menos um colaborador para produção de conteúdos. A avaliação que fazemos é globalmente muito positiva. O aspecto menos positivo talvez tenha sido o fraco resultado das iniciativas relacionadas com publicidade, muito em consequência do estado desse mercado. Destaque ainda para o esforço acrescido na recolha de fotografias em quantidade e qualidade e, ainda, o esforço adicional colocado no processo de revisão da revista. Relativamente à Flor de Lis Online persistiram por resolver os problemas relacionados com a plataforma tecnológica utilizada. Esta questão está fortemente dependente da área da informática que, devido às limitações conhecidas, não pode dar o apoio necessário à resolução dessa questão. Apesar das dificuldades, tentámos usar os meios disponíveis potenciando-os. Foi desenvolvido um estágio em jornalismo para um elemento, que se concentrou essencialmente na vertente online da Flor de Lis. Também foi feito um grande esforço de produção de conteúdos multimédia publicados através da Flor de Lis Online. É ainda de destacar a série de transmissões de vídeo em directo via internet promovidas pela Flor de Lis Online, que tiveram grande aceitação, permitindo disponibilizar a parte possível de eventos importantes geograficamente distantes a todos os interessados. Pensamos que esta é uma ferramenta muito interessante e que deverá ser explorada no futuro. Equipa Nacional de Design e Publicações (ENDP) Tal como no ano anterior, 2012 foi um ano de actividade intensa para a ENDP. O ritmo de novas publicações das diversas áreas, associado às necessidades de reedição e de digitalização de obras cujos originais se encontravam em fotolito, implicou um grande esforço colectivo. A implementação do Acordo Ortográfico na nossa actividade foi também uma prioridade que implicou esforço acrescido, desde a formação (estendida a todos os colaboradores do nível nacional e, até, de outros níveis) até aos processos de revisão ou actualização das obras produzidas. A ENDP desenvolveu ainda grande actividade de apoio à produção de peças on-
line (p.ex. banners para sites, sites temáticos, etc) e apoio à produção de conteúdos multimédia para a Flor de Lis Online ou outros. Foi ainda promovida a realização do Prémio Nacional de Fotografia Escutista 2012, com resultados muito positivos, a concepção do calendário CNE 2013 e diversas publicações temáticas. Equipa Nacional de Informática (ENI) No relatório de 2011 escrevíamos: “A área da informática subdivide-se em duas vertentes: a informática “interna” de apoio aos Serviços Centrais e estruturas nacionais (DMF-N, Junta Central, …) e a informática “externa”, que suporta servidores web, correio electrónico para toda a associação, SIIE, etc. Tem sido uma área cuja complexidade de soluções, recursos e meios tem sido crescente, chegando mesmo a ser preocupante. Da mesma forma, é também crescente a dificuldade em recrutar voluntários qualificados e disponíveis para acompanharem e apoiarem o trabalho desenvolvido neste âmbito.” Globalmente a situação mantém-se, apesar do esforço feito para a resolver. Será necessário encontrar soluções no curto prazo que estejam à altura mas também sejam à medida do CNE, nomeadamente dos seus recursos e necessidades. Esta é uma área onde podem ser encontradas excelentes soluções para apoiar ou facilitar a nossa missão, mas é também uma área que exige racionalização e simplificação, sob pena de criarmos soluções insustentáveis. Urge por isso definir uma estratégia clara e perspectivar um caminho, tarefa que temos vindo a desenvolver. Apesar das dificuldades, muito tem sido feito nesta área. Trabalho pouco visível, pois só é lembrado quando algo não está bem, manter e renovar todos os equipamentos, sistemas e soluções actualmente disponíveis para o CNE, implicou grande esforço e profissionalismo da ENI. Equipa Nacional para o SIIE (ENSIIE) 2012 caracterizou-se pela conclusão de duas importantes etapas no desenvolvimento do SIIE: a maior operação de sempre do censo anual por via electrónica e inscrições, também por via electrónica, no ACANAC 2012, ambas coincidentes no tempo. Para além disso foi em 2012 que tudo foi preparado para dar resposta à resolução do Conselho Nacional de Representantes de tornar obrigatória a entrega do censo por via electrónica (no início de 2013). Em 2012 foi ainda continuado o caminho já percorrido em anos anteriores: i) consolidação de uma nova versão da aplicação SIIE, baseada numa renovação tecnológica e funcional; ii) o reforço de funcionalidades que permitam as inscrições em actividades; iii) facilitar aos agrupamentos a entrega do censo anual através do SIIE, já obrigatório para 100% dos agrupamentos. CNE - Relatório anual 2012 45
Equipa Nacional para as Comemorações dos 90 Anos do CNE (EN90A) Em 2012 foi delineado o plano das comemorações dos 90 anos do CNE. Foi decidido que as mesmas se iniciariam com o ACANAC 2012 e terminariam no final do ano de 2013. A parte desse plano realizada em 2012 foi, sobretudo, preparatória. Optou-se por promover um leque alargado de iniciativas por todo o país, aproveitando o ACANAC para fazer a grande concentração nacional neste âmbito, evitando os custos associados a outras grandes iniciativas, tendo em conta os tempos de crise actuais. Em todo o caso foram planeadas algumas iniciativas de âmbito nacional mas de realização local e disseminada. Relação com a Fraternidade de Nuno Álvares Este é um tema que vem sendo acompanhado de forma contante pelo que faz sentido fazer aqui o ponto da situação. De uma forma geral podemos dizer que a relação entre o CNE e a FNA é excelente: cordial, de grande amizade e respeito, cooperante no mesmo ideal. Continuaram a ser desenvolvidas iniciativas pontuais de colaboração, nomeadamente no apoio ao CNAE, divulgação nos órgãos de comunicação de cada associação, etc. Foram analisados conjuntamente diversos temas recorrentes de interesse mútuo: Escutismo Adulto, recrutamento de antigos escuteiros e não escuteiros, etc. Pensamos que este trabalho deve ser continuado e estreitados os laços que unem as duas associações pois só assim promovemos solidariamente o ideal de B.P.
46 CNE - Relatório anual 2012
Foto: Vasco Patronilo
Durante 2012 continuámos a investir fortemente em acções de formação, sempre que as mesmas foram solicitadas ou mesmo por iniciativa da ENSIIE, quando se entendeu necessário. Também durante esse ano foi necessário melhorar as condições de operação, instalando o SIIE em alojamento externo, muito mais poderoso, seguro e flexível, podendo ser adaptado às necessidades de cada momento. Avaliamos como muito positivos os resultados do trabalho desenvolvido pela ENSIIE em 2012. Está à vista de todos! A importância do SIIE na vida associativa é crescente. Sem uma equipa paciente e persistente durante tantos anos isso não seria possível.
Chefia Nacional Titular Iniciativa Manter contacto regular com a FNA para gestão de acções com envolvimento ou interesse mútuo
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
CNA
Permanente
IA definir
Geral
9.2
Indicador de Avaliação
s
Execução N
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução
Realização de 2 reuniões
X 2.3
Realizar wokshops sobre gestão da comunicação para membros das equipas de comunicação do nível nacional e intermédios Participar em acções de formação sobre comunicação
Promover encontro geral das equipas da área da comunicação do nível nacional Implementar Política de Comunicação Interna
ENC, GI ENC
ENC, GI, ENFL, ENDP, ENI
ENC
Maio e Novembro A definir
A definir
A definir
ENC, GI, ENFL, ENDP, ENI, JJRR, JJNN ENC, GI, ENFL, ENDP, ENI
Realizar 2 workshops com mais de 15 participantes cada
7.2 A definir
A definir
X
2.3
ENC, GI, ENFL, ENDP, ENI
Participar em 2 acções de formação com pelo menos 2 participantes cada Realização de 1 encontro
X Não realização por dificuldades de
X
agenda;encontro informal e frequente no
7.2 Janeiro Dezembro
Nacional
Janeiro - Junho
Nacional
Geral
âmbito do ACANAC
Aplicar durante pelo menos 6 meses
Dependente de trabalho sobre a “marca”
X
7.2
Chefe Nacional Adjunto
Definir plano anual de comunicação interna do CNE
ENC
Geral
Produção de plano
Parcialmente desenvolvido: dificuldade de
X
coordenação de tantas actividades
7.2 Definir e implementar plano de comunicação para actividades ou projectos do nível nacional
ENC, GI
Permanente
Nacional
Geral
Produzir planos para 2 actividades/projectos
X
Pelo menos 15 regiões aderirem
X
7.2 Manter e aumentar rede de responsáveis da comunicação com níveis intermédios
ENC
Permanente
Nacional
Responsáveis da comunicação ao nível central e intermédio Agrupamentos
Janeiro - Junho
Nacional
Geral
Julho - Dezembro
Nacional
Geral
Criar ferramentas de comunicação para o nível local
ENC
Julho - Dezembro
Implementar modelo de intervenção do CNE nas redes sociais
ENC
Desenvolver ferramentas de apoio à divulgação do escutismo no exterior da associação
ENC
Nacional
7.2 Criar 1 ferramenta
X
Dependente de trabalho sobre a “marca”
7.2 Concluir no prazo
Atraso, concluído já em 2013
X
7.4 Criar 1 ferramenta
Dependente de trabalho sobre a “marca”
X
7.4 Implementar plano de acção relativo a referências informais online ao Escutismo e CNE
ENC
Julho - Dezembro
Nacional
Geral
Concluir no prazo
Acompanhamento informal, com interven-
X
ções pontuais
7.2 Implementar plano de acção do projecto “Rede Informal de Colaboradores Profissionais da Comunicação”
GI
Permanente
Nacional
Geral
Iniciar a comunicação com a rede
Ainda na fase de levantamento, pouca
X
7.4 Proporcionar mais recursos humanos à equipa do Gabinete de Imprensa
GI
Janeiro - Junho
Nacional
Exterior
receptividade
Concluir no prazo
X 7.4
Produzir regularmente comunicados para os media sobre temas relevantes do CNE e do escutismo em geral
GI
Permanente
Nacional
Exterior
Produzir em média 1 comunicado por mês
X
CNE - Relatório anual 2012 47
Chefia Nacional Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
Apoiar activamente as equipas de comunicação das actividades nacionais no seu trabalho com os media, nomeadamente no ACANAC 2012 Criar materiais informativos adicionais sobre o CNE e Escutismo, destinados aos media, a disponibilizar na
GI
Janeiro - Agosto
Nacional
Exterior
7.4
Produzir pelo menos 6 comunicados sobre actividades
Área de Imprensa do portal do CNE Realizar análise da presença efectiva do CNE nos órgãos de Comunicação Social Apoiar e acompanhar a participação de membros do CNE em situações de exposição mediática
GI
Reeditar a revista Flor de Lis, em versão digital, desde o 1º número
ENFL
Promover a venda de publicidade na Flor de Lis
ENFL
Titular Iniciativa
GI
Janeiro - Junho
Nacional
Exterior
7.4
s
Execução N
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução
X
Publicar pelo menos 1 kit informativo
Foi revisto o conteúdo da área de imprensa
X
do site; Dependente de trabalho sobre a
Chefe Nacional Adjunto
“marca” e de renovação do site
GI
Nacional
Permanente
Nacional
Julho - Dezembro
Geral
7.4
Concluir no prazo
X
Nacional
Exterior
Geral
7.4
9.4
Dar resposta a todas as solicitações
X
Concluir no prazo
Falta definir suporte final, forma de comer-
X
Desenvolver projecto de promoção e gestão de assinaturas
ENFL
Publicar e organizar de forma expedita e online os Actos Oficiais, incluindo soluções de pesquisa de documentos Traduzir, adaptar e publicar artigos de revistas estrangeira, congéneres à Flor de Lis, resultantes de parceria com outras associações Promover acção de formação para colaboradores da Flor de Lis
ENFL
Promover renovação editorial e gráfica da revista Flor de Lis
ENFL
Implementar plano de acção para adaptação das áreas de publicações e de comunicação do CNE ao acordo ortográfico Promover concurso nacional de fotografia escutista
ENDP
ENFL
Permanente
Permanente
Julho - Dezembro
Permanente
Nacional
Nacional
Nacional
Nacional
Geral
Geral
Geral
Geral
9.4
9.4
9.1
7.2
Conseguir pelo menos 3 anunciantes
cialização e produção
X
Conseguir pelo menos 50 assinaturas
Iniciativas pontuais, não foi desenvolvido
X
Concluir no prazo
trabalho continuado Dependente de renovação do site e de
X
digitalização da Flor de Lis
Publicar pelo menos 5 artigos
X ENFL
A definir
Janeiro - Março
Nacional
Nacional
ENFL
Geral
7.2
7.2
Realizar pelo menos 1 acção de formação para toda a equipa Concluir no prazo
X
X
ENDP
Passar de fotolito a versão digital pelo menos 3 livros de uso corrente no CNE
ENDP
Promover projecto de arquivo fotográfico digitalizado do CNE
ENDP
48 CNE - Relatório anual 2012
Janeiro Fevereiro
Janeiro Dezembro
Nacional
Abril - Dezembro
Nacional
Janeiro Dezembro
Nacional
Janeiro Dezembro
Nacional
Geral
2.3
Todos os associados
7.2
Geral
9.5
Concluir no prazo acções planeadas para esse prazo
X
Concluir no prazo
X Concluir no prazo
X Geral
9.5
Iniciar processo de digitalização e primeiras publicações no prazo
Ainda em discussão a solução técnica de
X
armazenagem
Chefia Nacional Titular Iniciativa Criar e divulgar base de dados de publicações do CNE
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
ENDP
Janeiro - Março
Nacional
Geral
9.5
Indicador de Avaliação
s
Execução N
Em Curso
Concluir no prazo
Falta apenas publicar, depende de renova-
Chefe Nacional Adjunto
X Criar um plano de desenvolvimento da área informática
ENI
Implementar um plano de desenvolvimento da área informática
ENI
Documentar procedimentos e definir planos de segurança informática dos sistemas geridos pela ENI
ENI
Janeiro - Junho
Nacional
Geral
9.3
Criação do plano
X Janeiro Dezembro
Nacional
Julho - Dezembro
Nacional
Geral
Geral
9.3
9.3
Concluir no prazo acções planeadas para esse prazo
Permanente
Colaborar na implementação de um plano de desenvolvimento contínuo e sistemático de novas funcionalidades no SIIE Colaborar na implementação de um sistema de avaliação periódica do SIIE, da sua utilização e impacto
ENSIIE
Permanente
ENSIIE
Permanente
Nacional
Geral
9.3
Relatório anual
Disponibilização de ferramenta para utilização nos sites do CNE que permita a gestão de inscrições em eventos, com validação integrada com o SIIE
ENSIIE
Janeiro - Agosto
Nacional
Geral
9.3
Utilização da ferramenta no ACANAC
Nacional
Nacional
Geral
Geral
9.3
9.3
X
Concluir no prazo
Colaborar no levantamento de necessidades e funções ENSIIE a informatizar no âmbito do SIIE
Comentário ao Registo de Execução ção do site Foi dada prioridade ao recrutamente de recursos humanos. A sua falta impediu a conclusão do plano; Foi definida estratégia de curto e médio prazo e plano de acção Foi dada prioridade ao recrutamente de recursos humanos. A sua falta impediu o desenvolvimento de um plano completo, apenas foram desenvolvidas as acções de curto e médio prazo Foram definidos e implementados procedi-
X
mentos pontuais
X
Apesar de ter sido elaborada lista e definidas as prioridades, não foi ainda implementado um relatório anual, que se pretendia dentro do SIIE e em permanente actualização
Relatório anual
Criação do plano
X X
Não foi desenvolvido este projecto por terem sido adoptadas outras prioridades de trabalho durante o ano, nomeadamente no que diz respeito a inscrições em actividades e entrega de censos via SIIE por 100% dos agrupamentos
X
CNE - Relatório anual 2012 49
4.1.2.
Assistência Nacional Introdução Este relatório foi realizado pelo Assistente Nacional do CNE e compreende a área de acção do próprio e da Equipa Nacional de Assistência (ENA). O relatório incide sobre o ano civil de 2012, enlglobando parte do plano de 2011/2012 e de 2012/2013. Relatório de 2012 O ano de 2012 foi dominado pela programação e realização do Acampamento Nacional, dada a sua extraordinária dimensão e a importância que sempre tem na vida da Associação. Essa actividade envolveu várias equipas de Assistência espiritual, nomeadamente uma em cada sub-campo (Secção), uma nas actividades denominadas «Oásis» e outra central. O resumo do relatório desse Acampamento, realizado pelas equipas de Assistência, é apresentado no final. Não obstante, é importante sublinhar desde já que, do ponto de vista da Assistência, essa actividade atingiu genericamente os objectivos de forma amplamente satisfatória, tendo sido um marco positivo na caminhada de muitas crianças, jovens e adultos. Apresento de seguida os diferentes tópicos apresentados nos planos, com a respectiva referência, seguidos de algumas palavras sobre a sua realização ou não e, nalguns casos, acrescidas de um comentário.
Realizar retiros espirituais para Dirigentes 2.4 (2011-2012) 2.4, 6.1, 6.2 e 6.4 (2012-2013)
Na Quaresma de 2012 foi proposta aos Dirigentes da Associação que estão directamente envolvidos nas Equipas Nacionais a participação num retiro espiritual dinamizado pelo Assistente Nacional. Não houve um número de inscrições suficiente e o retiro foi cancelado. Comentário: Penso que teria sido oportuno e útil mas, talvez porque o retiro não foi divulgado da melhor forma, ou porque a agenda dos destinatários está quase sempre muito sobrecarregada, não foi possível realizar este retiro. Penso ser útil encontrar no futuro uma forma de promover a participação ao menos num retiro espiritual por ano a estes adultos que servem no CNE e que, por vezes, não estão ligados a estruturas paroquiais locais onde possam encontrar o devido alimento espiritual.
50 CNE - Relatório anual 2012
Desenvolver um projecto de Assistência Espiritual para o ACANAC 3.2 (2011-2012)
Como foi referido na introdução, este projecto foi realizado e a respectiva avaliação pode ser encontrada mais à frente. O projecto consistiu em acompanhar desde o início a programação do ACANAC, ajudando a enquadrar espiritualmente o tema «Educar para a Vida» e a desenvolvê-lo nas diferentes Secções e em actividades em concreto. Para isso foi designado um Assistente para acompanhar cada grupo. Esses Assistentes constituíram as suas equipas de Assistência e desenvolveram projectos de acompanhamento espiritual, em coordenação com o plano geral da Assistência de Campo. As quatro secções aprofundaram a Mística do respectivo Programa Educativo, resultando, em síntese, uma abordagem com base na Arca de Noé (Lobitos), na Aliança de Deus com o seu Povo que peregrina pelo deserto (Exploradores e Moços), nas comunidades cristãs primitivas estabelecidas em torno do Mar Mediterrâneo (Pioneiros e Marinheiros) e nas diferentes decisões a tomar na vida (Caminheiros e Companheiros). Nas actividades dos «Oásis» vários ateliers espirituais e religiosos foram dinamizados. Além desse trabalho, foi criado um ambiente permanente de oração na capela de campo, com diversas celebrações litúrgicas ao longo do dia, foi dinamizada a missa dominical em campo e foi oferecida a possibilidade de encontro espiritual a todos os interessados, bem como de reconciliação sacramental. Concluir o projecto Theopólis (jogo de tabuleiro) – Evangelizar com S. Paulo 2.2 (2011-2012)
Na segunda metade de 2012 o projecto Theopólis avançou de forma decisiva e estava já em cerca de 70% da sua conclusão no final do ano.
Realizar encontros com Assistentes Regionais 2.3 (2011-2012 e 2012-2013)
Em 2012 não se realizou este encontro. Comentário: Em 2012 vários encontros de Assistentes foram tendo lugar, sobretudo no âmbito do ACANAC, embora não propriamente um encontro de Assistentes Regionais. Pensei em realizar este encontro depois do Acampamento mas tal não veio a acontecer por vários motivos de sobreposição de calendário e de ocupação com actividades nacionais e internacionais (da CICE). Penso que estes encontros são importantes e que devem ser mantidos no futuro,
podendo os moldes em que decorrem ser reformulados de acordo com as necessidades e expectativas.
de cariz social para sublinhar a importância deste tipo de acção e para estimular os diferentes níveis da Associação a promover iguais intercâmbios centrados na caridade cristã, entendida na sua mais nobre acepção.
Produzir uma publicação sobre a actual Mística e Simbologia 4.1 (2011-2012)
Esta publicação foi iniciada e a sua conclusão estava em cerca de 20% no final do ano de 2012.
Continuar e concluir a revisão do livro “Celebrações do CNE” 6.3 (2011-2012)
Este trabalho foi iniciado mas depois interrompido devido ao ACANAC. Depois deste, não tinha ainda sido retomado até ao final do ano. O trabalho que estava feito na altura da sua interrupção andaria pelos 15% da sua conclusão.
Promover a reedição da edição escutista do Novo Testamento 6.5 (2011-2012)
Tendo sido esgotada a primeira edição, adquirimos mais um elevado número de livros (todos os que estavam disponíveis: 2600) com uma ligeira e insignificante imperfeição na contra-capa que, por esse motivo, puderam ser adquiridos a baixo custo, o que permitiu manter o preço reduzido sem a continuação do investimento da Assistência até aí verificado.
Contribuir para o maior conhecimento e participação do CNE nas actividades da Conferência Internacional Católica do Escutismo (CICE) 4.5 (2012-2013)
Este trabalho foi feito essencialmente através da revista Flor de Lis e contou ainda com a candidatura do CNE a organizador do Seminário e Conselho da CICE-Europa e Mediterrâneo de 2013 (que foi aceite e terá lugar em Novembro de 2013 em Fátima).
Dar a conhecer a figura do Pe. Jacques Sevin, fundador do Escutismo Católico 6.2 (2012-2013)
Também este trabalho foi feito essencialmente através da revista Flor de Lis, no ano em que Sua Santidade reconheceu a heroicidade das virtudes do Padre Sevin. No Acampamento Nacional foi ainda apresentada uma exposição sobre o Padre Sevin junto à capela de campo.
Realizar uma peregrinação a Israel 6.2 (2012-2013)
Em 2012 esta peregrinação e os encontros prévios de formação bíblica foram estruturados, ficando para 2013 a sua implementação.
Implementar o curso de formação litúrgico-musical 6.6 (2011-2012) 6.6 (2012-2013)
Este curso foi todo estruturado e os formadores contactados para o efeito. Ficou apenas a faltar a divulgação de datas e a abertura de inscrições.
Construir um oratório no Museu do CNE 9.5 (2011-2012)
Apesar de haver algumas peças para o referido oratório, ele não foi concluído.
Desenvolver projectos de voluntariado junto de instituições de apoio social 2.1 (2012-2013)
Alguns contactos foram feitos sobre esta matéria, mas nenhum projecto em concreto tinha sido implementado até ao final de Dezembro de 2012, mas este era um projecto para 2012-2013. Comentário: Considero importante haver uma articulação entre o CNE e algumas instituições
CNE - Relatório anual 2012 51
Avaliação do XXII ACANAC realizado pela Assistência de Campo Nota prévia Este texto sintetiza os aspectos mais relevantes resultantes da avaliação dos Assistentes destacados para acompanhar as Seccões e os Oásis e da Equipa Nacional de Assistência. Avaliação geral Em termos gerais consideramos este ACANAC muito positivo. Avaliação detalhada
a) Sobre as pessoas... Lobitos e escuteiros A participação dos lobitos e escuteiros foi numericamente muito expressiva, o que é assinalável e constitui um aspecto positivo dado o interesse que evidenciaram pelo Acampamento. No geral, a forma como participaram nas actividades foi muito colaborante e interessante. Nalguns casos pontuais em que a participação não foi tão construtiva, a responsabilidade recai em última análise nos Dirigentes que os acompanhavam mas, em todo o caso, esses momentos foram reduzidos e excepcionais. Dirigentes A participação dos Adultos foi ambivalente: houve muitos Dirigentes a mostrar enorme competência e espírito de serviço; e houve alguns que revelaram falta de sintonia com os objectivos traçados e com a missão que assumiram. Entendemos que este aspecto deve ser tido em conta no futuro. A participação qualitativa e quantitativa dos Assistentes em campo foi muito positiva, bem como a visita de 5 bispos. Trabalho de Assistência nas Secções e Oásis De uma forma geral, a Assistência de sub-campo esteve em estreita ligação com a chefia de sub-campo, tendo havido algumas excepções. O trabalho desenvolvido pelos Assistentes de sub-campo e os Presbíteros e Seminaristas que os acompanhavam foi de grande qualidade. 52 CNE - Relatório anual 2012
Também nos Oásis o trabalho desenvolvido pela Assistência foi muito bom. Missa diária na Capela de Campo Foram sempre momentos muito ricos e interessantes. A participação de muitos Lobitos, Bispos, Presbíteros Seminaristas e outros leigos foi positiva. Orações na Capela de Campo Estes momentos cumpriram adequadamente a sua função no programa. Hospital de Campo A assistência espiritual no Hospital de Campo foi pontual, consistindo apenas em algumas visitas mas, não se revelou ser necessária outra abordagem. Reconciliações Esta proposta não foi bem implementada a nível central sendo que, ao nível de algumas secções houve também possibilidade de celebração desse Sacramento. Reuniões da Chefia de Campo O ambiente geral destas reuniões foi demasiado tenso, dificultando a comunicação nalguns momentos. Entrada em Campo Consideramos ter decorrido muito bem. Abertura de Campo A avaliação deste momento não foi consensual, verificando-se divergência nas opiniões. Um aspecto comum foi a referência às insuficientes condições audiovisuais. Missa Dominical Consideramos ter sido um dos momentos mais positivos do Acampamento, quer pela organização de todos os detalhes, quer acima de tudo pela participação da Assembleia. Tirando algumas excepções de quem se encontrava mais distante do palco, o ambiente sentido foi de grande devoção. O local escolhido, dentro de campo, foi uma boa opção, bem como a hora. Também aqui se sentiram problemas com o sistema de som, o que dificultou a participação, por exemplo, nos cânticos.
Encerramento de Campo De novo a avaliação deste momento não foi consensual. Contudo, é opinião dominante que não é necessário levar ninguém “de fora” para animar o momento. Final do Acampamento A saída de campo não foi tão bem organizada quanto a entrada.
b) Sobre as coisas... Local Consideramos o local adequado para a actividade, embora ainda com possibilidade de melhorar, sobretudo ao nível das sombras. A distribuição dos participantes pelo campo disponível não foi a melhor nalguns casos (em especial a IV Secção). Alimentação Consideramos a alimentação globalmente boa e adequada. Instalações de apoio Consideramos que o campo estava equipado com as condições necessárias e os serviços funcionavam. Contudo, referimos algumas dificuldades sentidas: a longa fila de espera para o refeitório dos Lobitos, a utilização imprópria dos serviços sanitários por Dirigentes e crianças em espaços dos Serviços, a sobrelotação e insuficientes restrições de acesso ao bar de campo. Notas pontuais Não nos pronunciamos sobre as actividades pedagógicas das Secções em virtude de quase não as termos acompanhado. As actividades náuticas estiveram em grande nível de qualidade. O trabalho ao nível dos mass media foi muito bom. A segurança nos acessos ao Campo soube usar do importante “bom senso”. A equipa das actividades gerais deu um excelente contributo, estando disponível para ajudar a resolver todos os problemas de última hora.
CNE - Relatório anual 2012 53
c) Sugestões para o futuro Sugerimos que a Equipa Pedagógica Nacional esteja directamente envolvida nos campos das Secções. Sugerimos que os Sub-Campos não fiquem organizados por uma só Região. Sugerimos que se invista mais na qualidade da imagem e som nas actividades gerais. Sugerimos que se esclareçam previamente os Dirigentes a respeito do que lhes vai ser pedido no Acampamento. Sugerimos que se mantenham os Oásis. Sugerimos maior rigor nos horários e entradas nos bares, bem como nos duches e WC a utilizar.
d) Comentários finais relativos a 2012 1. Ao considerar o conjunto de actividades realizadas em 2012 é forçoso destacar o Acampamento Nacional que teve lugar em Agosto em Idanha-a-Nova. Em minha opinião, a integração da dimensão espiritual nas restantes dimensões resultou aí quase sempre muito bem. Essa forma integrada contraria uma já experimentada, não raras vezes, em diferentes níveis do CNE que, apesar de assumir a necessidade de inserção da espiritualidade ou dimensão religiosa em actividades e momentos de formação, não o conseguia fazer de forma natural e interligada. Quando esta área não está unida à área pedagógica, o seu valor educativo pode mais facilmente ser comprometido. É compreensível que nem tudo tenha alcançado o mesmo patamar de sucesso mas, porque no ACANAC a referida interligação aconteceu quase sempre, considero que a actividade representa um bom exemplo a seguir nessa matéria. 2. Ao longo de 2012 realizei um esforço de aproximação do CNE a outras Associações de Escutismo Católico e Associações que contam com católicos que promovem de forma organizada a vivência espiritual católica no seio do escutismo ou através deste. Essencialmente, refiro-me à ligação entre o CNE e a Conferência Internacional Católica do Escutismo (CICE). Considero que esta aproximação foi ainda muito reduzida e inicial, e penso que seria benéfico para ambas as partes se ela se pudesse fortalecer e aprofundar no futuro, em harmonia com todo o CNE e, em especial, com a Secretaria Internacional. O modelo de Escutismo Católico vigente no CNE é muito consistente e tem dado
54 CNE - Relatório anual 2012
muitos e bons frutos. Infelizmente, na maior parte dos países da Europa este modelo não existe, embora no passado tenha existido. Em vários países o modelo mais próximo do nosso deu lugar a outros de cariz eminentemente relativista e, sobretudo, subjectivista. A noção de uma Associação com um só objectivo principal de ordem espiritual e religiosa, sendo extremamente rica no CNE, já quase não se encontra pelo mundo fora (sobretudo nos países de antiga tradição católica). Ao mesmo tempo, deparando com uma profunda desintegração de tradições e valores e, insatisfeitas com os resultados do secularismo, algumas Associações europeias começam a reflectir sobre o rumo que tomaram e a manifestar (tímido) desejo de reencontrar o que perderam. Considerando este contexto, entendo que o CNE pode dar um bom testemunho do seu modelo, sem o impôr mas testemunhando o seu valor através das metas alcançadas. Creio que esse trabalho lento e moroso pode ser útil para a própria CICE e para o Escutismo na Europa em geral. Algumas Associações podem-se sentir fortalecidas no seu próprio caminho e pode daqui resultar grande benefício para todos. 3. Um dos aspectos que considero mais importantes actualmente, e que motivou várias iniciativas em 2012, prende-se com a formação cristã dos adultos do CNE, em especial dos Dirigentes. É certo que toda a acção dos adultos no CNE existe em função da educação das crianças e jovens mas, estando, por princípio, a formação cristã destes devidamente enquadrada no processo catequético de cada paróquia ou colégio, promover a formação cristã dos Dirigentes torna-se uma preocupação essencial. Muitos adultos no CNE têm uma consistente formação cristã e estão activamente envolvidos nas suas comunidades cristãs de base e noutros Movimentos além do CNE. Isso é muito salutar e importante. Mas também é verdade que muitos adultos no CNE sentem a necessidade de aprofundar a fé católica e, por estarem muito envolvidos nas actividades escutistas, não encontram oportunidade de crescer espiritualmente, atingindo uma certa estagnação religiosa. Os tempos que vivemos requerem uma fé consistente, esclarecida, sólida e madura, para fazer face a numerosos desafios que a sociedade coloca, nomeadamente os que resultam dos imperativos da caridade, das opções ético-morais e do confronto com correntes anti-católicas e anti-religiosas. Os cristãos estão no mundo sem serem do mundo e, portanto, a sua presença no mundo deve ser empenhada, pro-activa e responsável mantendo o seu horizonte transcendente de eternidade. Para que os cristãos possam ser «luz do mundo» têm de estar eles próprios «ilu-
minados», isto é, evangelizados. Assim, penso que esta preocupação com a formação cristã dos Dirigentes deve estar no centro das atenções de qualquer plano de Assistência espiritual no CNE. 4. Finalmente, não fiz referência a isso no relatório por se tratar de uma iniciativa da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) mas, é meu desejo referir a importância da Nota Pastoral «CNE – Caminho de Esperança» dirigida à Associação em 2012, por ocasião do início das comemorações do 90º aniversário do CNE. A iniciativa revela o apreço da CEP pelo CNE e aponta importantes aspectos para reflexão em ordem a continuar a construir caminho frutuoso. Penso que o CNE deve estar grato pela solicitude do Episcopado português, fazendo todos os esforços para continuar a servir onde e como os nossos Pastores solicitarem.
CNE - Relatório anual 2012 55
4.1.3.
Perseverança Não digas que o trabalho é desperdiçado, Nem que o esforço falha ou parece, no fundo; Não digas que aquele ao dever curvado É um entre os tantos sonhos do mundo. Pois não é em vão que em golpes seguidos, Com pressa medida, em fragor crescente, O mar actua nos rochedos batidos E invade a praia, ruidosamente. É certo que enfrentam suas investidas, Do seu bater forte parecem troçar, Esmagam com força as vagas erguidas E em espuma fazem as ondas rasgar. Mas ele bate e bate com força Em dias, semanas, em meses e anos, Até que apareça mossa sobre mossa Que mostre seus gastos, pacientes ganhos. E os anos passam, as gerações vão, E menores se quedam as rochas cavadas; Mas ele, com lenta e firme precisão, Baterá na terra suas altas vagas. Certo como o sol e despercebido Como duma árvore é o seu crescer, Trabalha, trabalha sem ser iludido P’la tenaz imagem que se pode ver. E quando o seu fim de todo obtém, Em sonoro embate, p’ra fender, se lança, Seu poder imenso ainda mantém E, inda mais além, nas águas avança. Alexander Search, in “Poesia”
56 CNE - Relatório anual 2012
O mar sempre foi um símbolo de imensidão, de serenidade, mas também de fúria, de abastança mas também de míngua, de presença, mas também de ausência. E sempre um caminho, uma passagem para outras terras, para outros mundos. No ano de 2012, o nosso mar foi espaço e tempo perseverança… PROGRAMA EDUCATIVO Para a Secretaria Nacional Pedagógica o ano de 2012 ficou claramente marcado, e de forma muito especial, pelo projeto que levou 17.184 escuteiros a viveram durante 7 dias numa autêntica cidade de lona sob o tema “Escuteirar – Educar para a Vida”. De toda a preparação pedagógica do ACANAC, destaca-se a produção de um Kit para os guias de cada secção, que foi dinamizado nos encontros regionais e de núcleo que antecederam o acampamento e possibilitaram uma participação dos jovens na preparação do acampamento e na sua própria preparação para o acampamento. Numa ótica de apoio permanente à implementação do novo programa educativo, a Equipa Nacional do Programa Nacional continuou a dinamização das suas congéneres regionais, tendo ainda dinamizado dois Encontros para Chefes de Unidade, em Lamego e na Ilha Terceira. A nível internacional evidencia-se a participação de 175 caminheiros e companheiros naquela que foi a 4ª edição do RoverWay, desta feita na Finlândia. O 7.º Fórum Europeu de Métodos Educativos, principal atividade europeia no âmbito do programa educativo e dos recursos adultos, contou também com a participação de cinco membros das Equipas Nacionais do Programa Educativo e das Secções. Celebrando o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações foi editado o 3º caderno da publicação “Corpo & Alma” com o título “Irmãos de todas as idades – a intergeracionalidade no escutismo”, contendo testemunhos de escuteiros de diferentes gerações. ADULTOS Na área dos adultos, 2012 foi o ano da aprovação das novas políticas e do sistema de formação consubstanciados nos documentos “Adultos no Escutismo” e “Sistema de Formação dos Adultos no Escutismo”. O envolvimento da Associação nos mesmos, com a participação e contribuição de inúmeros Dirigentes e Formadores, constituiu inestimável mais-valia.
Procurou-se ainda, e no seguimento do trabalho ligado ao sistema de formação, qualificar mais Dirigentes e Formadores, tendo sido realizados, pelo menos iniciados, dois CCF, um CAF, um CDF e um CAR, que envolveram quase 120 formandos, oriundos de quase todas as regiões do CNE. Destaque ainda para o acompanhamento e a formação realizados junto do Agrupamento de Genebra, numa parceria com a Junta Regional de Lisboa.
Foto: Nuno Perestrelo
PROJETOS PEDAGÓGICOS No ano de 2012 continuou-se a desenvolver trabalho nas quatro áreas temáticas eleitas como prioridade de ação para este triénio - inclusão, mundo melhor, educação para os valores e vida em campo, tendo-se investido sobretudo na produção de algumas ferramentas a vir a público já em 2013. A animação do Espaço 34 constitui igualmente uma novidade em 2012, com a promoção de ciclos dedicados às religiões do mundo e às redes sociais.
CNE - Relatório anual 2012 57
Titular Iniciativa ACANAC
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
ENP
04-10.Agosto
Idanha-aNova
Geral
1.4. / 4.1.
Cumprir metas específicas
s
Execução N
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução Mais de 10% do efectivo nacional de
x
cada secção (I - 13%, II - 26%, III - 36%, IV - 25%, Dirigentes - 20%); Mais de 80% de participação nos encontros de preparação (I - 88%, II - 90%, III - 87%, IV - 68%); Mais de 75% de satisfação dos participantes (I e II acima dos 75%, III e IV acima dos 50%;
Secretaria Nacional Pedagógica
animarores e serviços acima dos 50%)
Permanente
Genebra
Dirigentes
Acção de formação de Dirigentes do Agrupamento de Genebra
ENAn
Acção de formação de Dirigentes do Agrupamento de Macau
ENAn
A definir
Macau
Dirigentes
2.3.
ENCC / EPYE
Permanente
Nacional
Cenáculo
1.2. / 1.5. / 1.6. / 4.4.
Participação permanente de dois Dirigentes
Cenáculo
18-22.Abril
Representantes designados
1.2. / 1.5. / 1.6. / 4.4.
Envio de 2 participantes
ENCC
Janeiro-Outubro
Caminheiros e Companheiros
4.5. / 5.6.
Público em geral
2.2. / 2.3. 3.2. / 4.1. / 4.4. / 5.5. / 6.1. / 6.2. / 6.5. / 6.6. / 8.2.
Acompanhamento do Cenáculo através de Dirigentes Observadores “Ágora” Europeu
Animação de Contingente CNE ao RoverWay 2012
Animação do Espaço 34 – Auditório da Sede Nacional
Aprovação das novas Normas de Formação
2.3.
Realizado ao longo do ano, em parceria com a JR Lisboa; meta atingida
Qualificação 80% público alvo
X
SNP
EPRSF
Kandersteg
Nacional
JaneiroDezembro
Lisboa
Julho
Nacional
Geral
2.5
Qualificação 80% público alvo
X
Paulo Valdez e Manuel Rodrigues
x Enviados 2 participantes
x Alcançar 50% da participação em 2009
Atingido: 173 participantes em 2012 (face a 275 em 2009).
x
Ciclo Grandes Religiões do Mundo (25.Jan O Fenómeno Religioso, 9.Fev Hinduísmo, 8.Mar Budismo, 17.Abr Judaísmo, 14.Mai Cristianismo, 14.Jun Islamismo, 28.Jun A Igreja Católica e as Grandes Religiões) Ciclo Redes Sociais (26.Abr Conferência Redes Sociais: Potencialidades, Perigos e Limitações, 2.Mai CineDebate) Curso de Observação de Aves (19-20 Abril)
Pelo menos 12 iniciativas
x
Aprovação das Normas
X Aprovação da nova Política de Adultos (Projecto RSF)
EPRSF
Maio
Nacional
Geral
2.5.
Formação presencial a decorrer em Abril 2013
Aprovação no CNR
Documento em elaboração conforme cronograma aprovado no CNR de Novembro Aprovado no CNR de Novembro.
X Aprovação do novo Sistema de Formação (Projecto RSF)
58 CNE - Relatório anual 2012
EPRSF
Maio
Nacional
Geral
2.5.
Aprovado no CNR de Novembro.
Aprovação no CNR
X
Titular Iniciativa Comité Nacional de Adultos
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
ENAd
28.Abril
Viseu
Responsáveis Nacio-
1.3./ 8.2. / 8.3. / 8.4. / 8.5.
nais, Regionais e de
Indicador de Avaliação
s
Execução N
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução Presentes 14 regiões
Participação 75% Regiões
X
Núcleo da Formação
22-23.Setembro
Fátima
Presentes 8 regiões
X Comité Nacional do Programa Educativo
ENPE
24.Março
Coimbra
Responsáveis Nacionais, Regionais e de
1.3./ 8.2. / 8.3. / 8.4. / 8.5.
Participação 75% Regiões
Cancelado por falta de quórum
x
Núcleo do Programa
22-23.Setembro
Fátima
Educativo
Menos de 75% das regiões
x Consolidação da Estratégia Implementar
ENPE /
Secretaria Nacional Pedagógica
EN
JaneiroDezembro
Nacional
Permanente
Nacional
Secções
Contribuição para o conceito legal de Acampamento Educativo
EPVC
Criação de ferramentas pedagógicas para promoção da vida e da família
ENEV
Criação de uma pool de jovens porta-vozes
EPYE
ENAn
Descrição dos perfis funcionais dos cargos dirigentes
EPRSF
Desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico, negociação de objectivos e aferição do seu cumprimento
ENI
ENPE / EN
JaneiroDezembro
Nacional
JaneiroDezembro
Nacional
Janeiro-Junho
Nacional
Junho-Dezembro
Nacional
JaneiroDezembro
Nacional
Desenvolvimento de ferramentas pedagógicas na área da inclusão
Estratégia de implementação regional em 75% das Regiões
Monitorização da implementação da estratégia em curso
x
Proposta entregue na SEDJ
JaneiroDezembro
Nacional
EN Secções
JaneiroDezembro
Nacional
EPI
JaneiroDezembro
Nacional
Geral
Caminheiros, Companheiros e jovens Dirigentes Dirigentes
Geral
Geral
6.1. / 6.2.
1.2. / 7.4.
Concretização de uma ferramenta por tema
Dirigentes
Dirigentes
Geral
Feito o resumo do principal enquadramento legal relativamente aos acampamentos ocasionais e já foram feitos os primeiros contactos informais para melhorar a qualidade deste enquadramento A publicar em 2013
X Postergado
Pelo menos 6 porta-vozes
X Processo de qualificação em curso
2.3. / 6.2. / 6.5. / 6.6.
Qualificação de 12 participantes
x
2.3. / 8.2. / 8.4. / 8.6.
Publicação dos perfis do nível local
X
5.1.
Proposta para o nível local feita, falta debate e aprovação
Definição de estratégia
x
Secções
Desenvolvimento de ferramentas facilitadoras da gestão e animação dos Conselhos de Guias
Geral
1.3. / 1.4. / 4.1. / 5.3. / 5.5. / 7.3. / 8.2. / 8.3. 7.8.
x
Curso Palavra e Escutismo em regime de b-learning (parceria com UCP)
Desenvolvimento de estratégia sobre intervenção em regiões urbanas críticas
Geral
1.3. / 4.1. / 4.2.
Pelo menos duas ferramentas de cada tipo
1.4. / 1.6. 3.3. / 4.3. / 5.5.
Pelo menos duas ferramentas
6.2. / 6.6.
Concretização de pelo menos três ferramentas
Focus group em preparação para acontecer durante o ano 2013 Em preparação.
x Em preparação.
x
x
Celebração de protocolo com CNPCJR
CNE - Relatório anual 2012 59
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Desenvolvimento de ferramentas pedagógicas sobre São Nuno de Santa Maria
ENP
JaneiroDezembro
Nacional
Geral
6.2. / 6.6.
Desenvolvimento de iniciativas que promovam a empregabilidade dos jovens adultos
EPYE
JaneiroDezembro
Nacional
Desenvolvimento de uma política de transferência de conhecimentos
EPYE
Dezembro
Desenvolvimento de um sistema de credenciação de competências temáticas dos Formadores
ENF / EPRSF EN
Titular Iniciativa
Desenvolvimento de kits de Cursos de Guias
Nacional
Caminheiros, Companheiros e jovens Dirigentes Geral
1.1. / 1.7. / 3.1.
JaneiroDezembro
Nacional
Formadores
2.3. / 5.3.
Janeiro-Junho
Nacional
Geral
3.3. / 4.3. / 5.5.
1.5.
Indicador de Avaliação
s
Execução N
Secretaria Nacional Pedagógica
ENF
JaneiroDezembro
Nacional
Geral
9.1.
Desenvolvimento do Sistema de Especialidades
ENPE
JaneiroDezembro
Nacional
Geral
1.3. / 1.5. / 4.2. / 4.3. / 4.6.
Densificar a especificidade pedagógica do Escutismo Marítimo
ENP
Permanente
Nacional
Geral
Dinamização do Fundo Manuel Faria
ENP
Permanente
Nacional
Geral
x Postergado para 2013
Pelo menos duas iniciativas
X Postergado para 2013
Publicação no prazo
X
Definição de sistema de credenciação
x
Criação dos kits
x
Dravim/Dia B
EGBNIV
06-07.Outubro
Drave
Digitalização de pelo menos 50% do arquivo Conclusão do processo
Duplicação dos apoios (número e montante)
Caminheiros e Companheiros
6.2. / 6.4.
Aumento da participação
EGBNIV
09-11.Março
Drave
Caminheiros e Companheiros
6.2. / 6.4.
Aumento da participação
Elaboração de Cursos Monográficos
ENAn
JaneiroDezembro
Nacional
Dirigentes
2.3./ 4.2.
Elaboração de pelo menos 2 cursos
EN
4/5 Fev
Lamego
Chefes de Unidade
1.3. / 2.2. / 2.3. / 2.4.
Universo total superior a 100 participantes
Encontros Nacionais de Chefes de Unidade
Secções
28/29 Abril
x
x
Kit de preparação dos guias para o Acanac
Documento em fase de conclusão
Documentos em preparação
x Presentes 245 participantes, menos 6%
x
Ephata
Documento em fase de revisão.
x
Pelo menos uma publicação
4.1. / 6.1. / 8.1.
Comentário ao Registo de Execução Postergado para 2013
Concretização de uma ferramenta
Secções
Desenvolvimento do arquivo digital da formação
Em Curso
38 participantes, mais 8 do que no ano passado.
x
Parceria com IGeoEx não consumada por parte daquele Presentes 87 participantes
x Presentes 95 participantes
Terceira
x 28/29 Abril
Cancelado devido a greve da SATA
Faial
x
60 CNE - Relatório anual 2012
Titular Iniciativa ENFORMA/EDF 2012
Estação Nacional JOTA-JOTI
Área
Data(s)
ENF
27-28.Outubro
ENPE / EN
Local
20-21.Outubro
Destinatários
Pista / Obj.
Formadores e Directores de Formação Geral
2.2.
Indicador de Avaliação
s
Execução N
Universo superior a 500 participantes
Comentário ao Registo de Execução Presentes 41 Formadores e Diretores de Formação
Aumento da participação
X 4.1.
Em Curso
x
Secções
Formação do Staff Permanente da BNIV
Gestão do Quadro Nacional de Formadores
EGBNIV
24-25.Novembro
ENF
Permanente
Drave
Nacional
Staff Permanente da BNIV
6.2. / 6.4.
Formadores
2.3. / 9.1.
Presentes 19 participantes, mais 18% do que no ano anterior
Formação 80% staff
x Actualização bimestral
X
Secretaria Nacional Pedagógica
iPE
ENPE / EN
22-23.Setembro
Aveiro
Secções
Promoção do Curso de Animadores Regionais
Manutenção do Projecto Damião de Góis
Monitorização da organização pedagógica do ACANAC 2012
ENAn
ENAn
ENPE / EN
08-09.Dezembro
Permanente
Janeiro-Outubro
Vila Viçosa
Nacional
Nacional
Responsáveis Nacionais, Regionais e de Núcleo do Programa Educativo e das Secções
1.3./ 8.2. / 8.3. / 8.4. / 8.5.
Participação 75% Regiões
Dirigentes das estruturas nacional e regionais Nacional
2.3. / 8.2.
Pelo menos 15 formandos
Menos de 75% das regiões
x Participação de 19 formandos
X 2.2. / 2.5.
Equipas ACANAC 2012
1.4. / 4.1.
Internacional
Geral
3.4. / 4.5. / 6.6.
Kandersteg
Dirigentes
Publicitação de formação no site
X
Realização de 3 reuniões com cada sector pedagógico
x
Realizadas mais de 3 reuniões
Secções
Permanente
Participação na estruturação do Projecto Mambré ENP Participação na WOSM & WAGGGS Academy
ENP
26-29.Outubro
Reunião em Toledo
Envio de 1 representante novo
x 2.3. / 3.4.
Enviado 1 participante
Enviar 2 a 4 participantes
x Participação na Scout Week Taizè
Participação no Fórum Europeu YP-AR
ENCC
ENPE / EN
29.Julho-05. Agosto
Taizè
30 Maio - 3 Junho
Roménia
4.5. / 6.1. / 6.2. / 6.4. / 6.5.
Dirigentes Pedagó-
2.3. / 3.4.
Assis
Dirigentes
ENP Permanente ENAd
Produção de documentos e ferramentas pedagógicas para Dirigentes
SNP
x Enviados 5 participantes
Enviar 4 a 6 participantes
x
nacional e regionais
01-05.Abril
Participação no Projecto ROLIS de reconhecimento da aprendizagem no Escutismo
Pelo menos 10 participantes
gicos das estruturas
Secções
Participação no Living Stones
Caminheiros, Companheiros e Dirigentes
Permanente
Internacional
Geral
Nacional
Dirigentes
4.5. / 6.1. / 6.2. / 6.4. / 6.5. 2.1. / 2.5.
4.1 / 6.1. / 6.2. / 6.3. / 6.4. / 6.6.
Não se realizou
Enviar 2 participantes
x Manter pelo menos três interlocutores
X
Publicação de pelo menos 20 «Pedras»
X
Publicados 15 documentos
CNE - Relatório anual 2012 61
Titular Iniciativa Programas Sol, Vale e Cume
Projecto “Lands of Adventure”
Secretaria Nacional Pedagógica
Projecto “Scouts of the World”
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
EGBNIV
Permanente
Drave
Caminheiros e Companheiros
6.2. / 6.4.
Nacional
Exploradores e Moços
4.5. / 5.6.
Triplicar participação
Nacional
Caminheiros e Companheiros
1.3. / 1.5. / 3.4. / 4.5.
Triplicar participação
Nacional
Geral
5.4.
Pelo menos duas iniciativas
Fátima
Dirigentes
2.3
Pelo menos 20 formandos
2.3.
Pelo menos 16 formandos
2.3.
Pelo menos 20 formandos
ENEM
Permanente
ENCC
Permanente
Promoção de uma cultura de parcimónia e de práticas de inclusão socioeconómica
ENI
Permanente
Promoção de um Curso Complementar de Formação
ENF
05-07.Outubro
Promoção de um Curso de Directores de Formação
Promoção de um Curso de Animação de Formação
ENF
ENF
05-07.Outubro
Fátima
10-11.Novembro
Fátima
05-07.Outubro
Fátima
10-11.Novembro
Fátima
Nacional
Dirigentes
Dirigentes
Promoção de uma sessão de estudo sobre Youth Empowerment
EPYE
Julho-Dezembro
Promoção, em parceria, de um Programa de Educação Financeira
ENEV
JaneiroDezembro
Nacional
Caminheiros, Companheiros e Dirigentes Lobitos
ENF
Permanente
Nacional
Formadores
Publicação da newsletter «Goodyear»
JaneiroDezembro
Nacional
EP AEV 2011
JaneiroDezembro
Nacional
EP AEV 2011
JaneiroDezembro
Nacional
Realização de campanhas de promoção da boa acção e de acções de serviço
ENMM
Realização de estudo sobre as características e as motivações do Voluntariado Realização de estudo sobre o valor económico do Voluntariado
62 CNE - Relatório anual 2012
Geral
Geral
Geral
Indicador de Avaliação
s
Execução N
Em Curso
x
1.3. / 1.5. / 3.1.
5.4. / 6.1.
2.2.
6.1. / 6.3.
Comentário ao Registo de Execução Presentes 2947 participantes, mais 1,5%
Aumentar participação
O projecto esteve suspenso ao nível europeu
x
x
x Dois cursos em simultaneo com participação de 56 formandos
x
Participação de 29 formandos
x
Participação de 37 formandos
x
A realizar em maio 2013
Estrutura montada e oradores confirmados
x Contatos em curso
Disseminar parceria
x Publicados todos os numeros previstos
Publicação de 6 números / ano
x Pelo menos 2 campanhas
x
2.1.
Apresentação de resultados
2.1.
Apresentação de resultados
Resultados preliminares apresentados no CNR de Novembro
x
X
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
Realização de evento promotor dos Deveres do Homem (parceria com UCP)
ENMM
16-17.Março
Lisboa
Geral / Público
6.1. / 6.3.
Pelo menos 200 participantes
Realização de um Indaba-Mar e Conselho Consultivo Marítimo
ENP
Titular Iniciativa
Secretaria Nacional Pedagógica
14-15.Janeiro
Almada
03-04-Março
Lisboa
ENAd
05-06-Maio
Figueira da Foz
Realização dos Cursos Monográficos Náutico e de Vela e Motor
ENP
02-03.Junho
Seminário-Conselho da CICE-EM
SNP
Dirigentes Marítimos
4.6.
Dirigentes
2.3. / 4.6. / 4.7.
Representação de pelo menos 75% dos Agrupamentos Marítimos Mais de 12 qualificados
Talitha kum
Tecoree
Valorização pedagógica dos Centros e Campos Escutistas X Regata Nacional
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução
Dirigentes
2.3. / 4.6. / 4.7.
Mais de 12 qualificados
15-18.Novembro
Representantes designados
4.5. / 5.6. / 6.4.
Enviar 2 representantes novos
EGBNIV
07-08.Janeiro
Membros da SNP
2.2. / 2.3.
EGBNIV
CNAE / ENPM
27-29.Abril
EPVC
01-04.Abril
ENP
Permanente
01-03.Abril
Pelo menos 50% dos membros
x Caminheiros e Companheiros
6.2. / 6.4.
Caminheiros e Companheiros
6.2. / 6.4.
Drave Idanha-aNova
Pioneiros e Marinheiros
4.2.
Nacional
Campos e Centros Escutistas
4.2.
Escuteiros Marítimos
4.6.
Lisboa
Cancelado por falta de quórum
x
x
Drave
11-17.Agosto
foi realizado um 2ª encontro a 3 de novembro em Lisboa; participação de 50% dos agrupamentos Cancelado por falta de quórum
x x
A definir Sol-a-Sol
N
Cancelado por falta de quórum
Lisboa
Toledo Sicar
Execução
x
ENAd
Realização do Curso de Dirigentes de Escutismo Marítimo
s
Aumentar a participação
Presentes 51 participantes, menos 7%
x Aumentar a participação
Presentes 35 participantes
x Assegurar 90% do efectivo permitido
46 equipas, 28 Agrupamentos, 311 pioneiros, 57 animadores, 42 serviços, num total de 410 participantes
x
Criação de pelo menos duas ferramentas
x
Mais de 200 participantes
Cancelado o projeto
x
CNE - Relatório anual 2012 63
4.1.4.
“Ninguém avança pela vida em linha reta. Muitas vezes, não paramos nas estações indicadas pelo horário. Por vezes, saímos dos trilhos. Por vezes, perdemo-nos, ou levantamos voo e desaparecemos como pó.” Henry Miller
O ano de 2012 foi o segundo, o segundo de três, o que está no meio, que nos permite dar continuidade ao trabalho iniciado e apontar baterias para o final do triénio que se avizinha. Nem sempre conseguimos concretizar todos os objetivos a que nos propusemos, mas o importante é manter os olhos levantados, saber aproveitar cada momento para que final do triénio possamos olhar para trás e orgulharmo-nos do caminho percorrido. Sentimos que estamos no bom caminho! O objetivo do Trilho Português é, sobretudo, fomentar a dimensão internacional na nossa associação proporcionando experiências que permitam aos nossos jovens uma maior consciencialização do seu lugar no mundo e um desejo de partir à descoberta. Para nós, um dos momentos altos de 2012 foi o Acanac em que contámos com a participação de 110 escuteiros estrangeiros de seis países, cinco europeus e um africano. Da Europa, a vizinha Espanha, a Suécia e o Luxemburgo, que participaram com Caminheiros e dois grupos vindos de França (Notre Damme e Saint André de Massy-Verrières) que, juntamente com o grupo de Nottingham, do Reino Unido, viveram atividades no campo dos Pioneiros. Proveniente de África mas a falar português, a Guiné-Bissau, com o maior contingente estrangeiro, teve participantes nos subcampos das quatro secções. Contámos ainda com uma IST com elementos de todos os países presentes no ACANAC, que colaboraram no Espaço Internacional, no Oásis e nas atividades náuticas. A avaliação desta atividade por parte dos participantes estrangeiros foi bastante positiva, nomeadamente na nossa hospitalidade e qualidade pedagógica. O Mercado internacional, considerada a atividade de referência da Internacional no panorama Português teve lugar em Guimarães, numa celebração paralela à Guimarães capital da cultura e contou com a presença 116 escuteiros de todo o país, diversos workshops, atividades, conversas e muita animação internacional. A Politica Internacional do CNE é uma das prioridades da Internacional para este triénio, durante o ano de 2012 estivemos focados em perceber o que tipo de conteúdos e estratégia que julgamos pertinentes estarem referenciados na política e qual a melhor forma de a tornar uma ferramenta útil e eficaz para a associação. No que respeita ao Trilho Ibérico realizou-se mais uma edição do Travessia e uma Cimeira Ibérica restrita que reuniu os chefes nacionais e os secretários internacionais de ambas as associações (CNE e MSC), permitindo dar continuidade às parcerias exis-
64 CNE - Relatório anual 2012
tentes. Para o ano de 2013 está agendada uma cimeira ibérica semi-alargada cujo objetivo será reunir os responsáveis de cada uma das secretarias das associações afim de podermos trocar conhecimentos, boas-práticas e explorar as possibilidades de cooperação. Ao nível do trilho Europeu realizou-se a primeira PWP (Portuguese Work Party) que funcionou bastante bem como dinâmica de equipa e causou um bom impacto no centro. O feedback que tivemos foi de que o trabalho foi bem feito e que há recetividade para a realização de edições futuras da PWP. Será uma atividade a repetir anualmente. O ano de 2012 foi também ano de RoverWay, desta vez na Finlândia, e contou com a participação de cerca de 200 jovens de Portugal. Nesta atividade é de salientar o espírito de liderança e de unidade entre as duas associações que compõem a Federação Escutista de Portugal (AEP e CNE). Outra das iniciativas promovidas a nível europeu é o Esc I out que tem conseguido aumentar o número de participantes, fomentando assim o intercâmbio e integração dos jovens escuteiros que vão estudar temporariamente para outro país. Em relação ao trilho lusófono houve um trabalho de continuidade e cooperação com os países de língua oficial portuguesa em Africa, nomeadamente com a GuinéBissau e São Tomé e Príncipe cujas associações estão em processo de reconhecimento pela OMME e com Cabo-Verde com quem estamos a desenvolver uma parceria e cooperação com vista a uma maior implementação geográfica do escutismo no país e celebração dos 40 anos da associação. Realizou-se em Angola a Conferência Africana de Escutismo na qual o CNE esteve representado e deu apoio na tradução simultânea e produção de materiais, reforçando assim a ligação que temos com os escuteiros Angolanos e de uma forma mais abrangente com Africa. Lançamos também a Insígnia da lusofonia que está neste momento em fase de implementação e esperamos que possa ser mais uma iniciativa capaz de estreitar laços entre os escuteiros de língua oficial portuguesa, utilizando a língua como veículo de ligação e construção de novos projetos. No que respeita ao trilho Global estamos neste momento em fase de preparação para o Moot 2013 que terá lugar no Canadá. O trabalho de divulgação começa a dar os seus frutos e temos cerca de 60 inscritos de Portugal para participar nesta atividade. O programa Scouts of the World (SWA) tem avançado com projetos nas regiões de Coimbra e Braga, mais concretamente Cantanhede e Barcelos, respetivamente. O objetivo para 2013 é relançar o mesmo com a organização de novas Descobertas no âmbito das três areas temáticas do SWA: Desenvolvimento, Ambiente e Paz. Uma das iniciativas globais em destaque no ano de 2012 é os Mensageiros da Paz que visa promover projetos de construção da paz nas nossas comunidades através de
Foto: Nuno Perestrelo
uma atitude ativa e construtiva dos nossos escuteiros. Queremos fazer parte desta rede de escuteiros mundial que promove a paz através das nossas ações de envolvimento e cooperação com a sociedade, procurando fazer a diferença nas vidas de quem está mais perto. Este será um projeto contínuo que contará com diferentes ações durante 2013. Temos consciência que há ainda muito trabalho para fazer e estamos empenhados em concretizar as tarefas e objetivos aos quais no propusemos no inicio do triénio. Portugal é 1 ponto em 457 e sabemos que há um mundo para descobrir, para conquistar e para nos tornar cidadãos mais ativos e conscientes do nosso lugar na sociedade. Acreditamos que a experiencia internacional ajuda-nos a alcançar um nível de crescimento que dificilmente atingiremos se não sairmos da nossa zona de conforto. Esperamos que neste mundo global os escuteiros funcionem como uma rede. Uma rede de ligação para novos projetos. Uma rede de suporte e de apoio que nos permite estar avançar sem medo de cair. Uma rede que nos molda e que nos torna um, com a mesma Lei, a mesma promessa e os mesmos valores, capazes de fazer a diferença.
CNE - Relatório anual 2012 65
Execução
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
Animação da iniciativa “Agrupamento-Irmão”
EqI
Permanente
Portugal, Portal CNE, micro-site SI e Portal da CEL
Todas as secções
5.4., 5.6., 7.6.
1 parceria estabelecida
Apoio ao processo de acreditação da associação escutista da Guiné-Bissau
EqI
2º e 3º trimestre
Associações Guiné-Bissau
7.6.
Contributo à dinamização da Comunidade de Escutismo Lusófono
EqI
Permanente
Portugal, GuinéBissau Portal da CEL, WSJ
Todas as secções
5.6., 7.6.
Visita de trabalho conjunta entre o CNE, AEP, ARO, UEB e SGSA, acompanhamento do processo, presença no nosso acanac Actualização do site da CEL
Implementação e promoção da Insignia da Lusofonia - CEL
EqI
Permanente
Porta da SI, WSJ
Todas as secções
5.4., 5.6., 7.6.
Apoio à organização da Conferência da Região Africana 2012, em Angola
EqI
Portugal, Angola
Dirigentes do nivel nacional e regional
7.6.
Dinamização da iniciativa “Escreve em português para o estrangeiro”
EqI/ ENL/ ENEM EqI
Permanente
I e II Secções
5.3., 5.6. 7.6.
2 iniciativas a funcionar
5.4., 5.6., 7.6.
Envio de 2 bibliotecas amigas
Participação na Rede Norte-Sul
EqI
2x/ano
MI, FL, Portal do CNE, Portal da CEL, micro-site SI, Facebook MI, FL, Portal do CNE, Portal da CEL, micro-site SI, Facebook
5.6., 7.6.
Envio de 2 participantes a cada encontro
x
Apoio à formação da associação escutista em Cabo Verde (Mindelo)
EqI
Permanente
7.6
Visita a Cabo-Verde e apoio nas ações de formação
x
Apoio à formação da associação escutista em TimorLeste
EqI
Permanente
Portugal/Timor Leste/ Austrália
Escutismo Timor_leste
7.6
Apoio através da associação australiana, no seguimento da reunião no WSJ 2011
x
EqI/ AN
Nov-13
Lisboa, Portugal
Dirigentes Delegados
7.4.
Realização do Seminário
Participação em vários eventos europeus
EqI
Permanente
3.4.
Envio de 10 participantes
Participação na reunião do Grupo Lisboa
EqI
1x por ano
Membros das Equipas nacionais e regionais Titulares da Junta Central
7.4.
Envio de 1 participante
Titular Iniciativa
s
N
Em Curso
Secretaria Internacional
Trilho Lusofono
Dinamização da iniciativa “Biblioteca Amiga”
Junho
Permanente
Todas as secções
Dirigentes envolvidos em actividades de cooperação Escutismo Cabo Portugal, Verde Cabo Verde
x x
x Lançamento e promoção da insignia em Portugal
x
realizado
X
x x
Trilho Europeu Apoio na organização do Seminário da CICE
66 CNE - Relatório anual 2012
x x
X
Comentário ao Registo de Execução
Titular Iniciativa Apoio à actuação do membro do CNE no Comité CICE-EM Promoção interna e externa da possibilidade de intercambio de escuteiros em frequencia universitária - EscOut Promoção do Campo Escutista Internacional de Kandersteg Apoio ao contingente RoverWay2012 - Finlandia
Secretaria Internacional
Lançamento do Programa Explorer Belt
Área
Data(s)
EqI/AN
Permanente
EqI
Permanente
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
Vários
Dirigente do CNE no Comité CICEEM Caminheiros e CILs
7.4.
Participação do elemento nos eventos da CICE-EM
Vários
1.6.
s
Execução N
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução
x
2 intercâmbios a funcionar
x EqI
Permanente
EqI/ ENPE
Permanente
EqI
Outubro
Vários
Todas as secções
Portugal/ Finlândia
IV secção
Portugal
III e IV secção
1.6.
4.5.
Relatórios de AEIs, roverweek e Portuguese Work Party
x
Relatório Final
x 5.2.
Preparação de projeto piloto
5.3., 7.4.
2 projecto desenvolvido em parceria com o MSC
Miranda do CIL, CD, Dirigentes de todos os niveis Douro
3.4., 5.4., 7.4.
Realização da Actividade
Dirigentes dos niveis nacionais e regionais Dirigentes do CNE
3.4., 4.5., 5.4., 7.4.
x
Trilho Ibérico Animação do Projecto Scout Yacob
EqI/ ENPE/
Permanente
Travessia
EqI/ ENPE/
13-15/05
Cimeiras Ibéricas (restrita e alargada)
EqI
Jun e Nov
Intercambio ao nivel dos cursos monográficos CNEMSC
EqI/ ENA
Permanente
EqI
Permanente
Portugal, Espanha
Portugal, Espanha Portugal, Espanha
III e IV Secções
X
x Participação nas duas cimeiras
x
3.4., 7.4.
Divulgação das oportunidades em ambas as associações
4.5., 5.1., 5.2.
3 recursos traduzidos
1.6., 5.6.
2 Relatórios de programas desenvolvidos
1.6.
1 programa elaborado
1.6
Candidaturas divulgadas nos meios de comunicação do CNE
x
Trilho Global Tradução de 3 recursos da WOSM ou outras associações Apoio ao Programa Scouts of the World Award
Animação do Programa Mensageiros da Paz
Divulgação de candidaturas para o nivel mundial da OMMW
EqI/ ENCC
Permanente
EqI/ SNP
Permanente
EqI
Permanente
Portugal
Portugal
Lisboa
Portugal
Toda a Associação
IV secção
Toda a Associação
Caminheiros, CILS, CD, Dirigentes
x
x
x
x
CNE - Relatório anual 2012 67
Titular Iniciativa
Área
Data(s)
EqI
EqI
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
A definir
Membros do CCI
4.5., 7.7
Dinamização do evento
Entre Outubro e Abriil
Caminheiros, CILS, CD, Dirigentes
2.2.
Formandos dos cursos de formação de dirigentes Interlocutores Internacionais
2.4.
1 módulo da dimensão internacional actualizado
1.2., 3.2., 7.7., 8.2.,8.4.
1 reunião anual
Toda a associação
4.5., 5.1.
5 materiais produzidos
s
Execução N
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução
Trilho Português Conselho Consultivo Internacional
Secretaria Internacional
Encontros de Preparação Internacional
Participação na inclusão dos conteudos da dimensão internacional nos cursos de formação base
EqI/ ENA
Permanente
Lisboa
Interlocutores Internacionais (ii) - reunião e manutençao da rede
EqI
Fevereiro
Leiria
Produção de 5 materiais pedagógicos e informativos sobre a dimensão internacional
EqI
Permanente
Lisboa
Mercado Internacional 2012
EqI
Revisão da Politica Internacional do CNE
x
x
Caminheiros, CILS, CD, Dirigentes
1.6., 6.1., 8.2.,8.4.
realização do MI2012
JJRR e JJNN
3.2., 5.1., 5.2., 8.2.,8.4., 9.1.
Participação do Cubo internacional em 2 acampamentos regionais/ nucleo e espaço internacional no Acanac Divulgação externa dos flyers dos CEs
EqI/ DNCE
Permanente
Outros Paises
Associações Escutistas Estrangeiras
2.3.
EqI/ DNCE/ ENA EqI
18 de Junho
2.3.
Permanente
Lisboa
Equipas dos Centros e Parques Escutistas Toda a associação
EqI/ SNG
1º e 4º trimestre
Nacional
EqI
Permanente
Vários
1º e 2º trimestre
Vários
Permanente
Nacional
Encontro de Preparação Internacional para Equipas dos Centros e Parques Escutistas
Apoio na organização do ACANAC 2012
20 e 21/10
Nacional
Promoção Externa dos Centros e Parques Escutistas do CNE
Dinamização do Serviço de voluntariado Europeu
x
Datas dos Acaregs e Acanucs
EqI
Fundo Francisco Sousa Dias
Realização de 4 EPIs
x
Divulgação da Dimensão Internacional em Acampamentos Regionais e de Núcleo
Divulgação regular de oportunidades e testemunhos de experiencias internacionais externas ao escutismo
Não realizado por falta de quorum
x
EqI
EqI/ JC
x
x
x
Realização do EPI de CEs
x 4.5., 5.6., 6.1.
3 testemunhos divulgados
x Agrupamentos
1.6., 5.4., 5.6
Caminheiros, CILS, CD, Dirigentes
2.2.
Toda a associação
7.4
Toda a associação
1.6.
Atribuição do fundo a 4 projectos internacionais Estudo de possiveis projetos de futuro e cooperação com os centros e parques escutistas Participação de um grupo estrangeiro no ACANAC 2012
x
x
x
Documento final
x
68 CNE - Relatório anual 2012
3.1.5.
Secretaria Nacional
para o Ambiente e Prevenção A atividade da Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção, ficou marcada em 2012 de forma muito positiva pela participação ativa de todos os Departamentos Nacionais desta Secretaria Nacional no XXII ACANAC. Efetivamente tivemos uma presença muito abrangente e de grande alcance; o DNPCS assumiu a vigilância/segurança e controle de acessos de toda o acampamento, garantindo a gestão e desenvolvimento do campo “Bem-Estar”, o DNA esteve no campo “Àgora” e no “Oásis” com ateliers de divulgação/promoção dos projetos de educação ambiental, juntamente com alguns parceiros. Durante o AcaNac, assinamos também mais dois protocolos, com a ERP (Depositrão) e a Floresta Unida. O DNCE fez também a promoção dos nossos Centros e Campos Escutistas, finalmente o DNR, dinamizou no campo “Oásis” um atelier de rádio e comunicações. À parte esta participação que a todos nos encheu de orgulho e satisfação, pelo trabalho e empenho colocados em benefício deste magnífico ACANAC, que foi um marco na história do CNE, a SNAP e seus departamentos deram seguimento e cumpriram praticamente tudo o que estava previsto e calendarizado para 2012, com uma ou outra exceção, cujas razões foram devido a ausência de inscrições e por falta de solicitação dos nossos serviços. Antes de abordarmos a atividade por Departamentos, convém destacar dois eventos que envolveram toda a Secretaria Nacional; o Encontro Nacional SNAP, nos dias 11 e 12 de fevereiro de 2012, que serviu para avaliar o ano 2011 e projetar as iniciativas para 2012 e ainda o “Fim-de-semana SNAP”, realizado em S.Jacinto nos dias 10 e 11 de novembro, que congregou os Delegados Regionais/Núcleos das quatro áreas tuteladas pela SNAP, juntamente com os nossos Departamentos Nacionais, num esforço de coesão e interação, tendo em vista as potencialidades e perspetivas que os temas do Radioescutismo, Proteção Civil e Segurança, Ambiente e Centros Escutistas, podem na realidade oferecer ao CNE, se trabalhados lado a lado em estreita ligação e consonância. De toda vasta ação departamental, vale a pena destacar o seguinte: No Departamento Nacional de Radioescutismo, realizamos em abril o Field Day com a participação de 9 regiões, lançamos no 1º semestre o recenseamento nacional de radioamadores escuteiros e também iniciamos neste período a renovação da página do DNR no portal do CNE. O Jota/Joti teve este ano a sua Estação Nacional localizada em Coimbra, cuja Junta Regional acolheu de forma meritória este evento e integrou-o nas comemorações do seu 80º aniversário. A par do Jota/Joti e aproveitando a realização desta atividade mundial, visitamos várias estações locais de Agrupamentos, localizados nas Regiões de Coimbra, Aveiro e Viseu.
O Departamento Nacional de Proteção Civil e Segurança, iniciou a sua atividade em 2012 com a realização da Semana Nacional da Proteção Civil e Segurança, que juntou em Sesimbra nos dias 3 e 4 de março, cerca de 400 participantes. De maio a outubro, participamos e apoiamos como habitualmente as peregrinações a Fátima. No 1º semestre do ano iniciamos os contactos com vista á celebração do protocolo com o ISN, assim como participamos a convite da ANPC, nas suas iniciativas e efemérides anuais. A destacar ainda o lançamento em dezembro do livro “O Corpo Nacional de Escutas e a Proteção Civil”, numa cerimómia conjunta na sede nacional da ANPC, que juntou o Chefe Nacional e o Presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil. Finalmente um registo também para o lançamento em dezembro do Curso Monográfico de PCS, o qual será testado em ação de formação para os Delegados Regionais/Núcleo, durante 2013. Para o Departamento Nacional para os Centros Escutistas, o ano de 2012, foi de igual modo um ano bastante positivo, no qual continuamos com a promoção e divulgação dos CCE’s na FdL, bem como junto de Associações estrangeiras. Em colaboração com o DNPCS publicamos mais 4 fichas de segurança, para anexar ao manual de “Fichas de Segurança em Atividades Escutistas”. De salientar ainda o trabalho na atualização da 2ª edição do Roteiro Nacional dos CCE’s, que depois de um grande esforço de compilação, vai ser editado e publicado em 2013 e ainda a conclusão do documento “Normas Orientadoras para os Centros e Campos Escutistas”, o qual vai à aprovação do CNP também em 2013. Finalmente um destaque especial para o reconhecimento internacional de Drave como Centro Escutista de excelência, ao abrigo do programa mundial SCENES da WOSM e também a sua integração como membro GOOSE NETWORK ao nível europeu, atingindo assim o expoente máximo no que diz respeito á sua divulgação internacional, através destas duas importantes atribuições. Em relação ao Departamento Nacional de Ambiente, a sua ação foi imensa em 2012, tanto em iniciativas próprias, como integrado nas iniciativas dos vários parceiros ambientais com quem o CNE tem protocolos assinados. Aliás neste contexto e no âmbito destas parcerias o DNA, desenvolveu um vasto leque de oportunidades educativas ambientais, que foram colocadas e disponibilizadas à Associação, depois de inúmeros contactos e reuniões com todas as organizações e instituições ambientais CNE - Relatório anual 2012 69
com quem formalizamos acordos de cooperação, justamente tendo em vista o nosso enriquecimento de conhecimentos e a assimilação de boas práticas de conservação do ambiente, com quem na verdade é especialista na matéria. Colaboramos com o DNPCS, na Semana Nacional da PCS em Sesimbra, com vários workshops sobre a temática ambiental, publicamos vários artigos temáticos na FdL ao longo do ano. Em abril, promovemos no Centro Escutista do Oeste, mais um Encontro Nacional para Delegados Regionais/Núcleo de ambiente, realizamos mais um curso de formação ambiental e assinamos em setembro um protocolo com uma empresa de valorização e recolha de papel velho. De realçar também a nossa presença, em setembro na RTP no programa “Portugal no Coração”, no âmbito da iniciativa “Parte de nós” para a promoção e salvaguarda
das florestas, bem como a plantação no CNAE-Idanha-a-Nova em resultado do projeto Greencork, além da colocação de Depositrões em cinco Juntas Regionais aderentes, ao abrigo do protocolo assinado com a European Recycling Platform - Portugal. Foi este em traços gerais o nosso percurso em 2012, um percurso trilhado num caminho já preparado ao longo de vários anos de trabalho, por uma equipa solidária e empenhada, que por via disso mesmo, agilizou processos e facilitou a obtenção de resultados, permitindo ações de enorme alcance, com as quais ajudamos e beneficiamos os nossos interlocutores e muitas estruturas locais do CNE. Este é o espírito de serviço, que nos tem orientado durante estes anos de trabalho e é com ele e com cada vez mais vontade e dedicação, que partimos para o derradeiro ano deste mandato.
Secretaria Nacional
para o Ambiente e Prevenção Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção
Titular Iniciativa Realizar o Field Day em Centros Escutistas
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
DNR
14 e 15-04-12
CCE.s das Regiões
Associação
4.5
Nivel participação no jota/joti
Fátima
Delegados Reg.e Núcleo
2.5
Associação
2.5
Actualizar conhecimentos
4.5
Dinamizar região organizadora
Enc. de Delegados Regionais e Núcleo de Radioescutismo
DNR
Jornadas Nacionais de Radioescutismo
DNR
03-06-2012
DNR
19,20 e 21-10-12
Estação Nacional e Jota/Joti
Recensear os Radiamadores Escuteiros
Renovar a página do Jota/Joti no site do CNE
DNR
DNR
Todo o ano
Todo o ano
Fátima
Execução N
Associação
Nacional
Radioamadores escutas
3.2
Associação
7.2
Actualizar conhecimentos
DNR
Todo o ano
Nacional
Comentário ao Registo de Execução
X Falta de inscrições
X
X
Registo nacional
Registo de visitas Incrementar a criação de Delegados Regionais/Núcleo
Em Curso
X
a definir/ Nacional
Web
s
Regiões/Núcleos
3.2
X
Recenseamento continua durante 2013
X
Atualização iniciada e será concluída em 2013
criação de Dep.Regionais/Núc.
X Contribuir p/elaboração conteúdos das competências
70 CNE - Relatório anual 2012
DNR
Todo o ano
Nacional
Associação
4.2
Aumentar interesse no Re
X
Aguardamos solicitação da SNP
Secretaria Nacional
para o Ambiente e Prevenção Titular Iniciativa Contrbuir p/integração de conteúdos nos CIP,s e CAP,s
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
DNR
Todo o ano
Nacional
Associação
2.3
Aumentar interesse no Re
s
Execução N
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução Aguardamos solicitação da SNP
X Encontro de Delegados Regionais/Núcleo Prot.Civil e Seg.
DNPCS
Semana Nacional Protecção Civil e Segurança
DNPCS/ DNR
3 e 4-03-12
DNPCS/ DNCE
Todo o ano
DNPCS
Todo o ano
Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção
Incrementar visitas a Centros Escutistas
Visitar e apoiar actividades Regionais/Núcleo
Participar no exercício anual PROCIV da ANPC se solicitados
DNPCS
Continuar a participar e apoiar as Operações Fátima
DNPCS
Dinamizar relações institucionais com a CVP,ISN e ANPC
DNPCS
Criar acções de formação em conjunto com a CVP,ISN eANPC
DNPCS
Dinamizar acções de formação nas Regiões/Núcleos
Rever e promover Curso Monográfico
Continuar a publicação das fichas de segurança
a definir
Fátima
Sesimbra
Nacional
Nacional
Durante o ano
Durante o ano
2.5
Nivel conhecimentos
Associação
4.4
Nivel segurança nas actividades
8.5
Nivel segurança nos CCE,s
8.5
Nivel segurança nas actividades
X
---
X
---
X
CCE’s
Associação
Comunidade
a definir pela ANPC Maio a Outubro
Delegados Reg.e Núcleo
Fátima
Nacional
Peregrinos
Associação
Nacional
Associação
Nacional
Associação
X
X
X
7.5
7.2
7.4
Cursos de formação
2.2
Nivel conhecimentos
X DNPCS
DNPCS
DNCE/ DNCE
Realização do Encontro Nacional para Centros Escutistas
DNCE
Actualizar o roteiro dos CCE,s
DNCE
Durante o ano
Associação
2ºSemestre
Associação
Todo o ano
Fátima
Staff,s de CCE,s
4.7
Nivel conhecimentos
2.3
Aumentar nivel conhecimento
4.7
2ºSemestre
DNCE
Todo o ano
Associação
Curso está está montado e estruturado, será testado em 2013
X
Atualização está em curso e será publicado no 1º semestre de 2013
X
--Associação
X Aumentar nivel conhecimento
2.5
---
Concretizado com a ANPC, falta assinar protocolo c/ os outros p/2013
X
X
8.4 ---
Continuar a promoção/divulgação dos CCE,s (site e FdL)
Celebrado protocolo c/ ANPC, os restantes serão realizados em 2013
X
8.2 ---
X
CNE - Relatório anual 2012 71
Secretaria Nacional
para o Ambiente e Prevenção Titular Iniciativa Promover os CCE,s junto de associações estrangeiras
Área
Data(s)
DNCE
Todo o ano
Promover momentos de partilha entre staff,s dos CCE,s DNCE
Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção
Dinamizar a componente pedagógica nos CCE,s
DNCE
Todo o ano
Todo o ano
Local
Nacional
Nacional
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
Assoc.Estrangeiras
7.4
Vistas aos CCE,s
Staff,s dos CCE,s
Associação
2.4
4.4
Aumentar a qualidade pedag.
8.3
Aumentar a qualidade pedag.
DNCE
4º Trimestre
Nacional
Associação
8.3
Aumentar a qualidade pedag.
DNA
2ºSemestre
Nacional
Associação
2.4
Melhorar educação ambiental
7.4
Aumentar a qualidade pedag.
7.1
Melhorar visão ambiental
7.1
Registo nacional
7.1
Registo nacional
Organizar Encontros de Ambiente nas Regiões
Divulgar o programa SCENES da WOSM pelos CCE,s
DNA/ DNCE
Todo o ano
Trabalhar para produzir exposição Escutismo e Ambiente
DNA
Todo o ano
Manter actualizado um registo de actividades de ambiente
DNA
Criar e actualizar ficheiro “Quem é quem no ambiente…”
DNA
Dar a conhecer à sociedade o papel do CNE na educ. ambient.
DNA
Promover parcerias com Associações Ambientais
DNA
Participar no Enc Nac.das Associações Ambientais
Participar no Juri Nacional Associação Bandeira Azul
Dar visibilidade ao CNE, junto das ADA,s e Entidades Estado
72 CNE - Relatório anual 2012
DNA
DNA
DNA
Todo o ano
Todo o ano
Todo o ano
Nacional
CCE,s
Associação
Nacional
Nacional
Nacional
Todo o ano
Associação
Associação
Comunidade
Associação
a definir
7.4
Junho a Setembro
Nacional
Todo o ano
Nacional
7.3
7.5
Comentário ao Registo de Execução
Documento terminado, vai ser aprovado no CNP de Maio/2013
X X
X
X
X
X
X
7.5
7.4
Em Curso
X
Divulgar doc.tipicação/valências dos CCE,s
Associação
N
X
DNCE
Nacional
Execução
X
Aprovar e implementar o doc.tipificação/valências dos CCE,s
4º Trimestre
s
X Melhorar conhecimentos
X
X
X
X
c/ a ERP-Depositrão, Floresta Unida, eKlogia e Gonçalves & Marques
Secretaria Nacional
para o Ambiente e Prevenção Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
Divulgar efemérides ambientais c/ sugestões de actividades
DNA
Todo o ano
Nacional
Associação
2.2
Celebrar estes momentos
Divulgar no sitio do CNE as iniciativas do Departamento
DNA
Promover Enc.Nac.Equipas Regionais/Núcleo de Ambiente
DNA
Promover e apoiar a constituição de Delegados Reg./ Núcleo
DNA
Fornecer conteúdos p/ a FdL e notici@s sobre Educ. Amb.
DNA
Criar e manter actualizado um mini-site
DNA
Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção
Titular Iniciativa
s
Execução N
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução
X Todo o ano
Nacional
Associação
7.2
Divulgar informação
X a definir
Fátima
Associação
2.4
Nivel conhecimentos
X Durante o ano
Nacional
Associação
3.2
Delegados Regionais /Núcleo
X Durante o ano
Nacional
Associação
7.2
Promover Educação ambiental
X Todo o ano
Web
Associação
7.2
Divulgar informação
X Criar e manter actualizado uma página no Facebook
DNA
Todo o ano
Web
Associação
7.2
Divulgar informação
X Actualizar o documento de Politica Ambiental do CNE
DNA
2ºSemestre
Nacional
Associação
6.3
Trabalhar na Educ.ambiental
X Divulgar as acções dos parceiros LPN,QUERCUS e ICN
DNA
Todo o ano
Nacional
Associação
7.3
Melhorar conhecimentos
X Acompanhar/divulgar projectos Educ.Amb.dos n/ parceiros
DNA
Desenvolver conteúdos para CIP,s e CAP,s
DNA
Todo o ano
Nacional
Associação
7.3
Nivel de sensibilidade
X Todo o ano
Nacional
Dirigentes
2.3
Aguarda solicitação da SNP
UF,s nos cursos
X Promover cursos de educação ambiental
Participação activa dos Departamentos no Acanac
DNA
DNR/ DNA/
Todo o ano
4-10-Agosto
Nacional
CNAEIdanha
Pion./Caminh./ Dirig
2.2
Associação
2.4
Melhorar conhecimentos
X Oferta pedagógica
X
Todos os 4 Departamentos tiveram participação ativa no AcaNacc
PCS/CE
CNE - Relatório anual 2012 73
4.1.6.
Secretaria Nacional
para o Desenvolvimento “[…]a maior força ao serviço do desenvolvimento é um humanismo cristão que reavive a caridade e que se deixe guiar pela verdade, acolhendo uma e outra como dom permanente de Deus.” Carta encíclica - CARITAS IN VERITATE – Bento XVI
Durante o ano de 2012, a Secretaria Nacional para o Desenvolvimento cooperou com a equipa nacional do SIIE no desenvolvimento das suas funcionalidades para que esta ferramenta se torne cada vez mais eficaz e utilizada por todos. A participação no JUMP, Growth through Quality Event 2012 – sobre o crescimento das associações através da qualidade, tinha como objetivos dotar as associações de instrumentos que as ajudem a fazer mais escutismo e com mais qualidade. Marcou-se uma reunião com representantes regionais com o objetivo de preparar encontros regionais para que nos ajudem a refletir sobre o CNE que queremos. Neste encontro só uma região esteve presente. Também se trabalhou na elaboração do CNE em Números de 2012, o documento está pronto. Sairá em breve para toda a associação. Além desta edição, também se começou a trabalhar no estudo de caracterização da Associação.
74 CNE - Relatório anual 2012
Secretaria Nacional
para o Desenvolvimento Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Desenvolvimento contínuo e sistemático de novas funcionalidades do SIIE
SND
Permanente
Nacional
Associação
9.3
Preparar o SIIE para disponibilizar respostas e indicadores de medição e análise em tempo útil
SND
Permanente
Implementar um plano de desenvolvimento contínuo e sistemático de novas funcionalidades no SIIE, assim como um sistema de avaliação periódica do SIIE, da sua utilização e impacto Fomentar a utilização do SIIE como ferramenta de gestão e apoio ao trabalho das equipas dos níveis nacional e intermédio; Dinamizar encontros regionais para reflectirmos sobre o CNE que queremos;
SND
Permanente
SND
Permanente
SND
Permanente
Nacional
Elaborar procedimentos de simplificação de processos
SND
Permanente
Coninuar a divulgar oportunidades formativas na área
SND
Permanente
Secretaria Nacional para o Desenvolvimento
Titular Iniciativa
Indicador de Avaliação
s
Execução N
Em Curso
Actualização e melhorias no recurso
X
9.3
Indocadores criados e utilização do sistema
X
9.3
Realização e implementação do plano
X
9.3
Acompanhamento e acções realizadas
X
Associação
7.1
Encontros realizados e a sua participação
Nacional
Associação
9.1
Nº de processos simplificados/ revistos
X
Nacional
Associação
2.3
Disponibilização de informação
X
Nacional
Nacional
Nacional
Associação
Associação
Associação
Comentário ao Registo de Execução A equipa do SIIE está sob a alçada do CNA, a SND tem estado presente nas reuniões com a equipa nacional do SIIE e contribuido com ideias de melhoria
Realizou-se um encontro de representantes regionais com o objtivo de preparar estes encontros. Nesta reunião só a Região do Porto esteve presente.
X
CNE - Relatório anual 2012 75
4.1.7.
Secretaria Nacional
«Não é o trabalho, mas o saber trabalhar, que é o segredo do êxito no trabalho. Saber trabalhar quer dizer: não fazer um esforço inútil, persistir no esforço até ao fim, e saber reconstruir uma orientação quando se verificou que ela era, ou se tornou, errada». Fernando Pessoa, in Teoria e Prática do Comércio
O Plano 2012 da Secretaria Nacional para o Planeamento constituiu-se, como para as demais áreas tituladas na Junta Central, um planeamento de contexto intercalar neste triénio de “Esperança”, estruturando-se nos eixos e pressupostos estratégicos trienais global e sectorialmente definidos [entenda-se no Plano Trienal 2011-2014, do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português]. Afirmávamos então, que animados no Modelo de Vida de Pedro, o “APÓSTOLO e COLUNA DA IGREJA”, pretendíamos a continuidade de um projeto trienal a que nos propusemos e por isso propúnhamos um reforçar das iniciativas e âmbitos (…), afirmando-nos revestidos da “Esperança” de uma articulação realista entre o desejável e o possível entre e nos vários eixos de intervenção e atuação, bem como conscientes das diversas contingências e constrangimentos da mais diversa índole que possam relacionar-se com aquelas que são as nossas áreas de atuação, tais como as contingências de tempo, de constituição da(s) equipa(s) e da velocidade de “cruzeiro” que algumas ações necessitam de ter ou de viver para que possam alcançar o impacto desejado6. Deste modo, e cúmplices das palavras de Pessoa, racionalizando as nossas investidas e esforços e minimizando perdas e esforços, reconhecemos que as dinâmicas e processos em que nos vimos envolvidos, foram os que marcaram o Corpo Nacional de Escutas e sobretudo os Serviços Centrais em 2012, procurando colaborar ativa e empenhadamente na sua concretização, participando nos principais marcos da Associação, de que se destacam iniciativas angulares e transversais como o ACANAC e o RSF, procurando ainda suprir de forma sustentada e racional os desafios e metas a que
6 7
Cit. Plano Anual 2012, CNE, p. 43. Cit. D. Jorge Ortiga, in “Carta Pastoral Arquidiocese de Braga 2012-2013”, p. 14 e 16.
76 CNE - Relatório anual 2012
nos propusemos enquanto SNPl, nomeadamente pelo desenvolvimento de recursos facilitadores à gestão da agenda associativa, à monitorização dos recursos de macro e micro planeamento, assim como integrar os trabalhos em torno da área do Desenvolvimento. 2012, marca ainda o arranque dos trabalhos conducentes à dinâmica participativa e reflexiva nacional, inspirada no propósito “Escutismo: Educar para a Vida no século XXI”. Esta iniciativa marca de forma determinante o corrente ano de 2013 da Secretaria Nacional para o Planeamento, assim como cremos marcará a dinâmica anual do CNE, motivando-nos e convidando-nos a tomar parte e participar, a refletir e conhecer, a descobrir e acreditar… vectores que cremos determinantes para que possamos “Conhecer para Amar e Amar o que se Conhece”. “(…) Por outro lado, é necessário conhecer com maior firmeza aquilo em que acreditamos, especialmente em tempos de mudança, como são os nossos. Para nos auxiliar nesta tarefa, estou certo que é imprescindível continuar a viver da Palavra de Deus. (…) A fé é um dom oferecido e celebrado em comunhão. (…)”7
Foto: Nuno Perestrelo
para o Planeamento
Secretaria Nacional
para o Planeamento Área
Data(s)
Promover a manutenção do espaço da SNPl no portal do CNE
SNPl
a definir
Dinamizar a animação associativa, da Temática Trienal e Anual
SNPl
Dinamizar a animação temática dos Conselhos Nacionais
SNPl
Titular Iniciativa
Local
Destinatários
Portal CNE
Associação
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
s
Execução N
Informação disponibilizada
x Permanente
Maio
N. Aplic.
Fátima
JC e Serviços Centrais
Recursos disponibilizados
Associação
Animação assegurada
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução não aplicavel, estrutura e disposição site
x
x Novembro
Fátima
Secretaria Nacional o Planeamento
x Permanente
Desenvolver um processo de Benchmarking nas áreas de gestão, planeamento e controlo
SNPl
Produzir e coordenar a construção do Relatório Anual 2011
ENPl
Produzir e coordenar a construção do Plano Anual 2013
ENPl
Disponibilizar um recurso online interactivo e integrado dos documentos institucionais, trienal e anuais
ENPl
Assegurar a manutenção do recurso online interactivo e integrado dos documentos institucionais, trienal e anuais Disponibilizar um recurso online “agendas/calendário” da JC e estruturas nacionais
ENPl
Gestão do recurso online para gestão de agendas/ calendário da JC e estruturas nacionais
ENPl
Permanente
Disponibilizar o “Calendário” Associativo no Portal do CNE
ENPl
Permanente
Promover “boas práticas” na área do Planeamento, controlo e Gestão Interna
ENGi
Disponibilizar recurso “Identidade, Estrutura e Organograma” da JC
ENGi
Desenvolver e promover os Modelos, Valores e Desafios para o Triénio
ENGi
ENPl
Março - Abril
Abril
-
Permanente
Maio
Permanente
JC e Serviços Centrais
Informação/Dados recolhidos
Associação e Comunidade
Edição (papel e online)
Associação e Comunidade
Edição (papel e online)
Associação e Comunidade
Recurso disponibilizado
Associação e Comunidade
Actualização permanente do recurso
JC e Serviços Centrais
Recurso disponibilizado
N. Aplic.
JC e Serviços Centrais
Actualização permanente
N. Aplic.
Associação e Comunidade
Actualização permanente
Associação
Informação disponibilizada
N. Aplic.
N. Aplic.
N. Aplic.
Portal CNE
Portal CNE
N. Aplic.
Portal CNE
x
x
x
x
x através da plataforma Google e para acesso restrito, cruzando a informação e “lembretes”
x
já em aplicação globalmente
x x
-
-
N. Aplic.
N. Aplic.
JC e Serviços Centrais
Inclusão no Plano Trienal e disponibilização à Associação
JC e Serviços Centrais
Inclusão no Plano Trienal e disponibilização à Associação
disponibilizado anteriormente
x X
CNE - Relatório anual 2012 77
Secretaria Nacional
para o Planeamento Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
Desenvolver a monitorização e controlo do Plano Trienal
ENGi
Maio a Dezembro
N. Aplic.
JC e Serviços Centrais
8.5
Recolha de dados e desenvolvimento “ajustes” necessários
Desenvolver a monitorização e controlo do Plano Anual 2011
ENGi
JC e Serviços Centrais
9.1./9.2../8.3.
Recolha de dados e desenvolvimento “ajustes” necessários
Apoiar a dinâmica interna da Junta Central
ENGi
JC e Serviços Centrais
8.5.
JC e Serviços Centrais
9.4.
JC e Serviços Centrais
9.4./8.5.
Disponibilização de organograma
JC e Serviços Centrais
8.5.
JC e Serviços Centrais
8.2.
Disponibilização de pack prévios e acompanhamento de acta Disponibilização de informação em “Notíci@s”
JC e Serviços Centrais
8.5./9.4.
Disponibilização de recurso
JC e Serviços Centrais
9.4.
Actualização do recurso
JC e Serviços Centrais
9.4.
Disponibilização de recursos/ acções
Serviços Centrais (Eqs. Nacionais e Profiss.) Serviços Centrais (Eqs. Nacionais e Profissionais) JC e Serviços Centrais
9.4.
Secretaria Nacional o Planeamento
Titular Iniciativa
Fortalecer os laços de conhecimento e comunicação entre os Serviços Centrais
ENGi
Disponibilizar um organograma de toda a estrutura nacional do CNE e garantir a sua actualização/revisão permanente Apoiar a realização das reuniões e encontros da Junta Central
ENGi
Disponibilizar Newsletter mensal com “destaques” de acções
ENGi
Disponibilizar base de dados - Serviços Centrais
ENGi
ENGi
Assegurar a manutenção de base de dados - Serviços Centrais
ENGi
Reforço dos laços de pertença e coesão grupal de todos os membros dos Serviços Centrais
ENGi
Dinamizar um Encontro dos Serviços Centrais. 2012
ENGi
Maio a Dezembro
Permanente
Permanente
Permanente
Permanente
Permanente
Maio/Junho
Pernamente
Permanente
Fevereiro
Dinamizar um Encontro Natalício para os Serviços Centrais
ENGi + JC
1ª quinz.Natal
Implementar instrumentos de análise, avaliação e controlo da acção dos Serviços Centrais.
ENGi
-Pernamente
Integrar os trabalhos em torno da “Qualidade e Desenvolvimento” desenvolvidos pela SND
ENGi
Dinamizar uma rede de interlocutores regionais para o Planeamento
SNPl
78 CNE - Relatório anual 2012
Permanente
Pernamente
N. Aplic.
N. Aplic.
N. Aplic.
Sede Nacional e Portal N. Aplic.
N. Aplic.
N. Aplic.
N. Aplic.
N. Aplic.
-
Fátima
N. Aplic.
N. Aplic.
N. Aplic.
Associação
J.Regionais (Interlocutores)
s
Execução N
Em Curso
Comentário ao Registo de Execução
x
x
Disponibilização de recursos e cumprimento de tarefas específicas Disponibilização de recursos
x
x
x
x já em aplicação globalmente x
x
x
x
Realização e adesão ao evento x
9.4./8.5.
Realização e adesão ao evento
8.3/8.5./9.2
Aplicação de instrumentos e recolha/tratamento de dados
pela JC e Assistência
x
3.2./8.5.
Participação e assiduidade nos encontros e acções
8.5.
Rede de Interlocutores Regionais
X
x
x
Em cuso em 2013
4.1.8.
Introdução A Secretaria Nacional para a Gestão, em 2012, tentou continuar a cumprir o objectivo global de simplificar as tarefas administrativas e de assegurar a sustentabilidade financeira dos Serviços Centrais. Esta Secretaria é, fundamentalmente, uma estrutura de serviço e suporte à acção da Junta Central e de serviço ao CNE no seu todo. Recursos Humanos O quadro de funcionários das diversas estruturas e entidades dos Serviços Centrais não sofreu qualquer alteração em termos de efetivos durante o ano de 2011. A política remuneratória também não foi objeto de revisão. Censo de 2012 O Censo de 2012 registou um aumento do efetivo de 2.3% facto que se deve sublinhar tendo em consideração a envolvente social nacional e a progressiva diminuição da população alvo da proposta educativa do CNE (envelhecimento populacional e redução da população em idade escolar). É de salientar que este crescimento ocorre em 15 das Regiões e sendo mais expressivo em Vila Real com 13.1%, Beja 12.5% e Lamego 7.4% é justo também referir, dada a base de partida, o excelente registo da Região de Lisboa com um crescimento de 5.3%. É registado um decrescimento do efetivo na Guarda 11.2%, Bragança 5.8%, Madeira 2.5%, Açores 07%, e residual na Região de Braga. SIIE Foi preparada a Proposta, que foi aprovada posteriormente em Conselho Nacional, para a eliminação da entrega do Censo em papel e da sua exclusiva entrega através do SIIE.
CENSOS 2012 Região Lobitos Açores 871 Algarve 663 Aveiro 736 Beja 237 Braga 3005 Bragança 96 Coimbra 1138 Évora 399 Guarda 304 Lamego 175 Leiria 538 Lisboa 3221 Madeira 235 PCB 317 Porto 2154 Santarém 578 Setúbal 1186 Viana do Castelo 347 Vila Real 358 Viseu 495 Macau 23 Genebra 16 Serviços centrais TOTAIS 17092
Exploradores 973 614 855 233 3902 137 1255 461 331 203 696 3742 310 280 2438 624 1265 435 346 601 19 27 19747
Pioneiros Caminheiros 381 711 147 406 301 643 37 147 1883 3148 17 54 492 779 109 247 110 198 82 165 262 524 1196 2283 98 200 104 202 789 1704 208 444 380 892 160 326 112 254 185 383 0 22 8 20 13752
7061
Dirigentes 865 344 543 151 2979 118 773 283 199 147 485 2296 173 226 1874 460 685 439 248 387 12 20 53 13760
Total 3801 2174 3078 805 14917 422 4437 1499 1142 772 2505 12738 1016 1129 8959 2314 4408 1707 1318 2051 76 91 53 71412
Espaços Físicos / Instalações Sede Nacional – foi realizada a manutenção do espaço que tem tido uma utilização, nomeadamente o auditório “Espaço 34”, muito para além do alguma vez previsto. Museu Nacional do CNE – continuou o desenvolvimento do seu acervo e registou uma afluência de visitantes encorajadora para o desenvolvimento de atividades futuras. CNE - Relatório anual 2012 79
O Encontro Nacional de Colecionadores Escutistas foi realizado nas suas instalações. Casa do Escuteiro II – foram asseguradas as reservas e a manutenção do espaço que progressivamente tem vindo a aumentar a sua utilização como local de pernoita para escuteiros nacionais e estrangeiros deslocados em Lisboa. Arquivo Central Nacional do CNE – este espaço está em contínuo desenvolvimento e criação, durante 2012 recebemos um estagiário na área da documentação e técnicas de manutenção, e foram dados passos de grande importância para assegurar que o espólio documental do CNE fica preservado e acessível para a sua futura consulta e utilização. Armazém das Olaias - considerando a impossibilidade de alienação deste património, conforme decisão do Conselho Nacional, dada a depressão do mercado imobiliário, foi este espaço colocado ao serviço da Secretaria Nacional Pedagógica para apoio à sua acção. Centro Escutista de Fátima Foram realizados os pagamentos previstos de acordo com o modelo financeiro antecipado e aprovado em Conselho Nacional. Campo Nacional de Actividades Escutistas – Idanha-a-Nova (CNAE) Decorrente da decisão da Junta Central de realizar o XXII ACANAC no CNAE em Idanha-a-Nova, a equipa do campo foi na sua totalidade mobilizada no sentido de se prepararem as condições para a receção desta atividade. O ACANAC foi a prioridade absoluta e ainda maior e urgente a partir da data em que todos ficámos a saber que o CNAE iria receber a maior atividade de sempre realizada em Acampamento pelo CNE. Foi um desafio que em nossa opinião foi positivamente ultrapassado. O programa de florestação e de irrigação gota a gota continuou a ser desenvolvido, neste programa devemos referir a continuada colaboração de elementos da Fraternidade Nuno Alvares que tem de uma forma continuada dado o seu apoio técnico e operacional. O CNAE a partir de Outubro de 2012 passou a ser autónomo em termos de energia eléctrica para a sua actividade normal e a ser fornecedor de energia à EDP em resultado do início de operação dos painéis fotovoltaicos instalados. O II Tecoree, atividade técnica de referência para Pioneiros, foi novamente organizado pela Chefia do CNAE e uma equipa dedicada, com a participação limitada a 400 elementos.
80 CNE - Relatório anual 2012
Campanhas A Campanha do Calendário de 2013 foi lançada mais uma vez de uma forma atempada e o objetivo de cada vez mais envolver mais Agrupamentos nesta Campanha Nacional também foi conseguido. As vendas cresceram7,92% face à campanha anterior (+ 26.571 calendários) e foi atingido um número total de 362.251 calendários vendidos. Em anexo é apresentado um quadro com as vendas de calendários por escuteiro em cada região onde se pode avaliar o envolvimento e a adesão das diversas regiões a este Campanha Nacional que possibilita um financiamento ao CNE, nas suas diversas estruturas, por parte da sociedade civil em mais de 500.000 euros. DMF – Nacional As vendas do DMF-Nacional apresentaram uma diminuição de cerca de 4.5%. Esta diminuição comparativamente a 2011 tem dois factores determinantes, as vendas de 2011 foram muito influenciadas positivamente pelo lançamento dos manuais e edições de apoio às novas propostas metodológicas e alguns DMFs Regionais diferiram compras de Dezembro de 2012 para Janeiro de 2013. Mais comentários aos resultados do DMF são explanados na apresentação de contas e na análise da situação económica e financeira. Em Janeiro de 2012 foram realizados os concursos públicos para o fornecimento dos principais artigos exclusivos nos próximos dois anos. O resultado destes concursos assegurou a manutenção da política de preços de cedência do uniforme aos associados. Foi mantido o programa de controlo de qualidade de acordo com os padrões anteriores. Prémio TopCalendário Funcionando como um incentivo extra na Campanha do Calendário, este prémio distribuiu 10.500 euros a 20 Agrupamentos de 8 Regiões. Fundo do Canto de Patrulha Em 2012, este fundo de apoio à vida do escutismo nas unidades distribuiu por 18 Agrupamentos de 11 Regiões o valor de 11.185,20 euros para pequenas obras nas suas sedes. ServEscut A ServEscut entidade em que o CNE é o único sócio e cuja gerência é assegurada pelo CN e pelo SNG, manteve e desenvolveu a sua actividade de apoio ao escutismo. As contas e o relatório de gestão da ServEscut tendo sido aprovadas na assembleia geral da sociedade vão em anexo a este documento para informação.
Campanha do Calendário 2012 Relação Calendários vendidos vs. Efetivo 2012 Região Açores Algarve Aveiro Beja Braga Bragança Coimbra Évora Guarda Lamego Leiria Lisboa Madeira PCB Porto Santarém Setúbal Viana do Castelo Vila Real Viseu Macau Genebra Serviços centrais TOTAIS
Efetivo 4.408 12.738 3.078 1.707 8.959 2.174 1.016 805 1.318 91 2.314 1.142 1.499 1.129 4.437 14.917 422 2.051 3.801 2.505 772 76 53 71.412
Calend. 45.000 101.100 20.100 10.001 50.100 11.700 5.300 4.100 6.600 450 10.300 5.000 6.450 4.700 16.100 51.100 1.000 3.500 6.000 3.300 350 0 0 362.251
Variação Calendários vendidos 2011/2012 Rácio 10,21% 7,94% 6,53% 5,86% 5,59% 5,38% 5,22% 5,09% 5,01% 4,95% 4,45% 4,38% 4,30% 4,16% 3,63% 3,43% 2,37% 1,71% 1,58% 1,32% 0,45% 0,00% 0,00% 5,07%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 22
Região Lamego Viseu Genebra Viana do Castelo Beja Açores Santarém Vila Real Guarda Algarve Braga Évora Setúbal Lisboa Porto Aveiro Madeira Coimbra Portalegre e CB Leiria Bragança Macau Serviços Centrais TOTAIS
2011 100 2.230 300 6.900 3.000 4.400 7.900 5.100 3.900 9.700 42.700 5.550 42.200 98.500 50.100 20.100 5.500 17.000 5.100 3.900 1.500 0 0 335.680
2012 350 3.500 450 10.001 4.100 6.000 10.300 6.600 5.000 11.700 51.100 6.450 45.000 101.100 50.100 20.100 5.300 16.100 4.700 3.300 1.000 0 0 362.251
Varia.% 350,00% 56,95% 50,00% 44,94% 36,67% 36,36% 30,38% 29,41% 28,21% 20,62% 19,67% 16,22% 6,64% 2,64% 0,00% 0,00% (-)3,66% (-)5,29% (-)7,84% (-)15,38% (-)50% 0,00% 0,00% 7,92%
Variação dos calendários vendidos desde 2006 400.000 350.000 300.000 250.000 200.000 150.000 100.000 50.000 0
362.251 334.500
2008
297.00
304.300
2009
2010
328.380
2011
2012 CNE - Relatório anual 2012 81
Titular Iniciativa
Secretaria Nacional para a Gestão
Proposta de alteração regulamentar para que o SIIE ganhe força regulamentar com a obrigatoriedade de entrega do Censo através deste sistema Investir na formação técnica dos Secretários Executivos Nacionais
Área
Data(s)
Local
Destinatários
Pista / Obj.
Indicador de Avaliação
SA
19-05-2012
Fátima
Geral
9.1
Conselho Nacional de Representantes Maio de 2012
SC
permanente
Manter a política de preços e de transferência de recursos
DMF
permanente
Abertura Concurso Público
DMF
vários
secretários executivos
3.2
Geral
9.4
s
Execução N
Em Curso
Proposta aprovada por maioria com a alteração do artigo 65º do RG
x x
x primeiro trimestre
nacional
Geral
9.4
Realizar reunões do Conselho Geral e Conselho Gestão
DMF
permanente
nacional
Geral
9.4
Reunião com Secretários Regionais Administrativos e Financeiros
SNG
30-Jun
Fátima
9.3
Alocação de recursos humanos dos Serviços Centrais na animação da Campanha do Calendário
SNG
Secretários Regionais Financeiros Geral
Campanha Moche CNE
SNG
permanente
nacional
publicação jornais nacionais
x
reuniões CGs
x Análise sobre os procedimentos contabilisticos e financeiros do CNE
x 9.4
x permanente
nacional
Geral
9.4
Valor alocado na totalidade ao Centro Escutista de Fátima
x Desenvolver as ações que conduzam à maximização dos espaços disponíveis promovendo a utilização dos espaços próprios do CNE Centro Nacional de Fátima
SNG
permanente
nacional
Geral
9.5
SNG
permanente
Fátima
Geral
9.5
x
x CNAE Idanha - trabalhos de valorização e requalificação das infraestruturas do Campo
SNG
Iniciar o processo de instalação de uma nova entidade no perímetro do CNE
SNG
Continuar a participar na gerência da ServEscut
SNG
82 CNE - Relatório anual 2012
Comentário ao Registo de Execução
Abril e Agosto
permanente
Idanha-aNova
Geral
nacional
Geral
9.5
ACANAC, Tecoree
Foram realizados muitos melhoramentos do Campo para o AcaNac
x
9.4
x Geral
permanente nacional
9.4
x
Foram cumpridos todos os prazos e pagamentos previstos
4.1.8.1. ANÁLISE CNE JC – Dezembro de 2012 Rácios de Equilíbrio a Curto Prazo: Liquidez Geral Liquidez Reduzida Liquidez Imediata
= Activo Corrente/Passivo Corrente = (Activo Corrente - Inventários)/Passivo Corrente = Caixa e Depósitos Bancários/Passivo Corrente
0,10 0,10 0,08
O CNE JC apresenta indicadores com desequilíbrio a curto prazo. No entanto este desequilíbrio foi anulado nos primeiros três meses de 2012 por terem sido recebidos os censos e o subsídio do IPDJ. Esta circunstância de desequilíbrio momentâneo deve-se à aquisição do Prédio de Fátima no valor de 1.375.000,00€, dos quais já se pagaram 880.000,00€. Rácios de Equilíbrio a Médio Longo Prazo: 71,47%
Autonomia Financeira
= C.Próprio/Activo Total * 100%
Solvabilidade
= C.Próprio/Passivo Total
2,51
Grau de Cobertura dos VIL por Capitais Permanentes Grau de Cobertura dos VIL por Capitais Próprios
= (C.Próprio+Passivo não Corrente) /Activo não Corrente =Capitais Próprios/Activo não Corrente
0,82
Análise de Desempenho = Margem Bruta/Vendas
Cash-Flows
= Resultado Líquido + Amortizações
= Resultado Líquido/Capital Próprio = Vendas/Activo Total
4.1.8.2. ANÁLISE DMF – Dezembro de 2012 Rácios de Equilíbrio a Curto Prazo: Liquidez Geral Liquidez Reduzida Liquidez Imediata
= Activo Corrente/Passivo Corrente = (Activo Corrente - Inventários)/Passivo Corrente = Caixa e Depósitos Bancários/Passivo Corrente
15,14 10,78 2,02
O DMF apresenta excelentes indicadores de equilíbrio a curto prazo, tendo capacidade de liquidar todas as dívidas de curto prazo e evidenciar um fundo de maneio de tesouraria positivamente considerável e confortável. Os rácios obtidos significam o número de vezes que o Activo cobre (ou paga) o Passivo. Rácios de Equilíbrio a Médio Longo Prazo:
0,73
Todos os valores imobilizados líquidos encontram-se quase na sua totalidade, financiados por capitais próprios, revelando uma política de investimento acertada, em que 71,47% do seu activo pertence realmente à CNE JC, pois são financiados pelos seus Capitais Próprios.
Margem de Negócio sobre as Vendas Rentabilidade dos Capitais Próprios Rotação do Activo
Este exercício as vendas da Junta Central registarem uma diminuição em relação ao período passado, tal não se reflectiu no resultado líquido. Esta situação é explicada pelo acréscimo nos Outros Rendimentos e Ganhos. A remuneração dos capitais próprios foi positiva e situou-se nos 9,39%. Os resultados permitiram uma acentuada recuperação do Cash-Flow gerando no exercício o valor de 380.324,27€.
2012 84,26%
2011 82,83%
2010 71,19%
9,39%
6,30%
-88,00%
11,11%
14,60%
20,60%
380 324,27 €
257 597,82 €
72 270,00 €
91,50%
Autonomia Financeira
= C.Próprio/Activo Total * 100%
Solvabilidade
= C.Próprio/Passivo Total
10,78
Grau de Cobertura dos VIL por Capitais Permanentes Grau de Cobertura dos VIL por Capitais Próprios
= (C.Próprio+Passivo não Corrente) /Activo não Corrente =Capitais Próprios/Activo não Corrente
13,12 12,79
Quanto ao equilíbrio a médio longo prazo o DMF encontra-se com indicadores bastante positivos com capacidade de solver todos os compromissos e obrigações a médio longo prazo. Todos os valores imobilizados líquidos encontram-se financiados por capitais próprios, revelando uma política de investimento acertada, em que 91,50% do seu activo pertence realmente ao DMF, pois são financiados por Capitais Próprios.
CNE - Relatório anual 2012 83
Análise de desempenho: Margem de Negócio = Margem Bruta/Vendas sobre as Vendas Margem de Negócio = Margem Bruta/CMVMC sobre os Custos Rentabilidade das Vendas = Resultado Líquido/ Vendas Rentabilidade dos Capi- = Resultado Líquido/ tais Próprios Capital Próprio Rotação do Activo = Vendas/Activo Total Cash-Flows
= Resultado Líquido + Amortizações
2012 29,40%
2011 26,06%
2010 31,60%
41,65%
34,84%
46,20%
20,55%
18,15%
21,43%
19,07%
18,97%
20,73%
84,91%
94,75%
86,51%
353 822,90 €
328 501,52 € 354 018,37 €
Apesar de neste exercício se verificar um decréscimo nas vendas, a margem de negócio tem um aumento de 3,36%. O DMF continua a gerar meios libertos (Cash-Flows) positivos e a revelar uma excelente capacidade de auto-financiamento.
84 CNE - Relatório anual 2012
5. Contas 2012 CNE - Relat贸rio anual 2012 85
5.1. – Balanço e Demonstração dos Resultados . 2012 5.1.1. – Balanço Consolidado
5.1.2. – Demonstração de resultados consolidada
Unidade Monetária: Euros
RUBRICAS ACTIVO Activo não corrente Activos fixos tangíveis Investimentos Financeiros Activo corrente Inventários Clientes Outras contas a receber Outros Activos financeiros Caixa e depósitos bancários Total do Activo FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO FUNDOS PATRIMONIAIS Fundos Reservas Resultados transitados Excedentes de revalorização Outras variações nos fundos patrimoniais Resultado Líquido do período Total dos fundos patrimoniais PASSIVO Passivo não corrente Financiamentos obtidos Passivo corrente Forenecedores Estado e outros Entes Públicos Financiamentos obtidos Diferimentos Outras contas a pagar Total do Passivo Total dos fundos patrimoniais e do Passivo
86 CNE - Relatório anual 2012
NOTAS
DATAS 31-12-2012
31-12-2011
3.863.105,17 21.969,19 3.885.074,36
2.301.198,30 12.156,51 2.313.354,81
504.755,29 431.631,60 238.457,22 16.644,28 294.311,27 1.485.799,66 5.370.874,02
442.291,23 438.357,02 1.135.832,04 16.644,28 527.416,62 2.560.541,19 4.873.896,00
844.075,73 271.370,71 1.475.972,45 837.994,42 454.759,64 585.088,22 4.469.261,17
844.075,73 57.029,23 1.220.666,41 837.006,41 449.222,65 464.267,09 3.872.267,52
10)
31.255,98 31.255,98
44.558,48 44.558,48
28)
367.007,69 8.104,24 13.302,50 481.942,44 870.356,87 901.612,85 5.370.874,02
205.782,41 7.910,77 12.723,71 183,48 730.469,63 957.070,00 1.001.628,48 4.873.896,00
7);30) 30)
19) 28) 28) 28) 4.2)
18) 18) 18) 18) 18)
14) 10) 28)
Unidade Monetária: Euros
RENDIMENTOS E GASTOS
NOTAS
21);30) Vendas e serviços prestados 23) Subsídios, doações e legados à exploração 19);30) Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 30) Fornecimentos e serviços externos 29);30 Gastos com o pessoal Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 21) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
DATAS 2012
2011
1.897.629,57 2.163.834,55 228.657,35 159.618,76 (1.058.618,43) (1.326.682,62) (764.013,25) (674.082,72) (280.624,34) (253.773,95) 907.186,36 777.811,31 (211.507,18) (244.271,80) 718.710,08 602.453,53 (148.361,65) 570.348,43
(138.186,44) 464.267,09
17.658,12 (2.918,33) 585.088,22 585.088,22
464.267,09 464.267,09
Técnico Oficial de Contas
Pela Junta Central
Américo Alves Petim TOC nº25708
Manuel Augusto Antunes Secretário Nacional Gestão
NOTA NOTAS INTRODUTÓRIA
NOTA 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As demonstrações financeiras abrangem o período compreendido entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012. As notas que se seguem respeitam a ordem estabelecida no SNC-ESNL. Os valores são representados em Euros.
As principais políticas contabilísticas adoptadas pela Entidade na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:
NOTA 1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as bases de apresentação das demonstrações financeiras (BADF):
O Corpo Nacional de Escutas é uma associação de direito privado sem fins lucrativos, dotada de Utilidade Pública, cuja finalidade é promover o escutismos e os seus valores, com sede na Rua D. Luís I, nº 34, 1200 – 152 Lisboa. O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27 de Maio de 1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves NOTA 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 - As demonstrações financeiras anexas foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF-ENSL) previstas pelo Regime de Normalização Contabilística para as Entidades do Sector Não Lucrativo, aprovado pelo Decreto-Lei nº 36-A/2011 e pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009 de 13 de Julho com as rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009 de 11 de Setembro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto. 2.2 - Não foram derrogadas quaisquer disposições do Regime de Normalização Contabilística para as Entidades do Sector Não Lucrativo que tenham tido efeitos nas demonstrações financeiras e na imagem verdadeira e apropriada do activo, passivo e dos resultados da entidade. 2.3 - O conteúdo das contas das demonstrações financeiras é comparável com o do ano anterior.
3.1 – BASES DE APRESENTAÇÃO
3.1.1. - PRESSUPOSTO DA CONTINUIDADE No âmbito do pressuposto da continuidade, a entidade avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade da entidade prosseguir com a sua actividade. Da avaliação resultou que a actividade tem condições de prosseguir presumindo-se a sua continuidade. 3.1.2. – PRESSUPOSTO DO ACRÉSCIMO Os elementos das demonstrações financeiras são reconhecidos logo que satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento. 3.1.3.- CONSISTÊNCIA DE APRESENTAÇÃO A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras está consistente de um período para o outro. 3.1.4. - MATERIALIDADE E AGREGAÇÃO A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorrectas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou colectivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base
CNE - Relatório anual 2012 87
nas demonstrações financeiras. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode porém ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo. As demonstrações financeiras resultam do processamento de grandes números de transacções ou outros acontecimentos que são agregados em classes de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apresentação de dados condensados e classificados que formam linhas de itens na face do balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração de alterações no capital próprio e na demonstração de fluxos de caixa ou no anexo.
A informação narrativa proporcionada nas demonstrações financeiras relativa a períodos anteriores que continua a ser relevante no período corrente é divulgada novamente. A comparabilidade da informação inter-períodos é continuamente objecto de aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda aos utentes permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na informação financeira para finalidades de previsão. 3.2.– POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO 3.2.1.– ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
3.1.5. - COMPENSAÇÃO Os activos e os passivos, os rendimentos e os gastos, não são compensados excepto quando tal for exigido ou permitido por uma NCRF - ESNL. Assim, o rédito deve ser mensurado tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume concedidos pela Entidade. A Entidade empreende, no decurso das suas actividades ordinárias, outras transacções que não geram rédito mas que são inerentes às principais actividades que o geram. Os resultados de tais transacções são apresentados, quando esta apresentação reflicta a substância da transacção ou outro acontecimento, compensando qualquer rendimento com os gastos relacionados resultantes da mesma transacção. Os ganhos e perdas provenientes de um grupo de transacções semelhantes são relatados numa base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos e perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação. Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevantes. 3.1.6. - INFORMAÇÃO COMPARATIVA A informação está comparativa com respeito ao período anterior para todas as quantias relatadas nas demonstrações financeiras. A informação comparativa foi incluída para a informação narrativa e descritiva quando é relevante para uma compreensão das demonstrações financeiras do período corrente, a menos que uma NCRF o permita ou exija de outra forma.
88 CNE - Relatório anual 2012
Os activos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de restauração dos respectivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Entidade espera vir a incorrer. Nas ESNL existem bens do activo fixo tangível atribuídos a título gratuito em que o custo pode ser desconhecido. Neste caso, os bens são mensurados ao seu Justo Valor, ao valor pelo qual se encontram segurados, ou ao valor pelo qual figuravam na contabilidade. A quantia assim apurada corresponderá ao seu custo considerado para efeitos de mensuração. A ESNL deve aplicar o método do custo. Nos casos em que existam diferenças significativa entre a quantia escriturada segundo o modelo do custo e seu justo valor dos activos, a entidade poderá utilizar alternativamente o modelo da revalorização. Qualquer aumento resultante das revalorizações é registado no capital próprio como excedente de revalorização, excepto se o mesmo reverter num decréscimo previamente reconhecido em resultados, caso em que tal aumento é igualmente reconhecido em resultados. Diminuições resultantes das revalorizações são registadas directamente em excedentes de revalorização até à concorrência de qualquer saldo credor remanescente do excedente de revalorização do mesmo activo. Qualquer excesso das diminuições relativamente a esse saldo credor remanescente é directamente reconhecido em resultados. Quando o activo revalorizado é desreconhecido, o excedente de
revalorização incluído no capital próprio associado ao activo não é reclassificado para resultados, sendo transferido para resultados transitados. Sempre que um bem é revalorizado, todos os bens da sua classe são revalorizados. Os activos fixos tangíveis são apresentados pelo respectivo valor líquido de depreciações acumuladas e eventuais perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são as constantes do Decreto-Regulamentar nº 25/2009, embora sejam revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas. O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.
Não é permitida a adopção do modelo de revalorização para activos intangíveis. 3.2.3. – LOCAÇÃO FINANCEIRA A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Assim as locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e vantagens associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo menor de entre o justo valor dos activos e o valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, por forma a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade. Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear. As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas. 3.2.4. – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
3.2.2. – ACTIVOS INTANGÍVEIS Os activos intangíveis são mensurados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas, sendo os dispêndios com actividades de pesquisa reconhecidos como gastos no período em que são incorridos. As amortizações de activos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são as constantes no Decreto - Regulamentar nº 25/2009, embora sejam revistos anualmente, sendo o efeito das alterações a estas estimativas reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. Os activos intangíveis (independentemente da forma como são adquiridos ou gerados) com vida útil indefinida não são amortizados, sendo sujeitos a testes de imparidade com uma periodicidade anual, ou então sempre que haja uma indicação de que o intangível possa estar em imparidade.
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.2.5. – INVENTÁRIOS Os inventários são registados ao menor de entre o custo e o valor líquido de realização. O valor líquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido de todos os custos estimados necessários para a concluir os inventários e para efectuar a sua venda. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor líquido de realização, é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respectiva diferença. O método de custeio dos inventários adoptado pela Entidade consiste no Custo Específico. O sistema de inventário utilizado é o intermitente.
CNE - Relatório anual 2012 89
3.2.6. – RECONHECIMENTO DO RÉDITO O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Entidade. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando tiverem sido satisfeitas todas as condições seguintes: • A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens; • A entidade não mantenha envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse, nem o controlo efectivo dos bens vendidos; • A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada; • Seja provável que os contributos para o desenvolvimento das actividades presentes e futuras da entidade e associados com a transacção fluam para a actividade; e • Os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transacção possam ser fiavelmente mensurados. Os rendimentos são reconhecidos na data da realização da prestação dos serviços, ou seja quando incorre nos gastos necessários para a execução dos mesmos, se necessário socorre-se do método da percentagem de acabamento ou do método do lucro nulo na impossibilidade de determinar fiavelmente o desfecho dos contratos de prestação de serviço. Os juros e os royalties recebidos são reconhecidos atendendo ao pressuposto do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. Os dividendos são reconhecidos como outros ganhos e perdas líquidos quando existe o direito de os receber. O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Entidade baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada acordo. 3.2.7. – PROVISÕES São reconhecidas provisões apenas quando a Entidade tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum acontecimento passado, e seja provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da
90 CNE - Relatório anual 2012
obrigação possa ser razoavelmente estimado. O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectirem a melhor estimativa a essa data. As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como provisões, existindo um contrato oneroso quando a Entidade é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tenha associados custos que não sejam possíveis de evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. As provisões que resultem de matérias ambientais são reconhecidas e mensuradas como provisão de acordo com a obrigação relacionada. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados apenas quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos. 3.2.8. – SUBSÍDIOS Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que a Entidade irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos. Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não correntes são inicialmente reconhecidos no capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática (proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos do período durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam. Outros subsídios do Governo são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis.
3.2.9. – TRANSACÇÕES E SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA As demonstrações financeiras da Entidade são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e de apresentação. As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Entidade) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao justo valor denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio das datas em que os respectivos justos valores foram determinados. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são actualizadas. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos ou recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua natureza (operacional, investimento e financiamento) no período em que são geradas. 3.2.10. – IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O tratamento contabilístico dos impostos sobre o rendimento é, salvo disposição específica, o método do imposto a pagar. Para as finalidades deste capítulo, o termo “impostos sobre o rendimento” inclui todos os impostos baseados em lucros tributáveis incluindo as tributações autónomas, que sejam devidos em qualquer jurisdição fiscal. Os impostos correntes para períodos correntes e anteriores devem, na medida em que não estejam pagos, ser reconhecidos como passivos. Se a quantia já paga com respeito a períodos correntes e anteriores exceder a quantia devida para esses períodos, o excesso deve ser reconhecido como um activo. Os passivos (activos) por impostos correntes dos períodos correntes e anteriores devem ser mensurados pela quantia que se espera que seja paga (recuperada de) às autoridades fiscais, usando as taxas fiscais (e leis fiscais) aprovadas à data do balanço. A contabilização dos efeitos de impostos correntes de uma transacção ou de outro acontecimento é consistente com a contabilização da transacção ou do próprio acontecimento. Assim, relativamente, a transacções e outros acontecimentos reconhecidos nos resultados, qualquer efeito fiscal relacionado também é reconhecido nos resultados.
No que diz respeito a transacções e outros acontecimentos reconhecidos directamente no Fundo patrimonial, qualquer efeito fiscal relacionado também é reconhecido directamente no Fundo patrimonial, caso em que o imposto corrente deve ser debitado ou creditado directamente nessa rubrica. Uma entidade deve compensar activos por impostos correntes e passivos por impostos correntes nas suas demonstrações financeiras se, e somente se, a entidade: a) Tiver um direito legalmente executável para compensar quantias reconhecidas; e b) Pretender liquidar numa base líquida, ou realizar o activo e liquidar simultaneamente o passivo. O gasto (rendimento) de impostos relacionado com o resultado de actividades ordinárias deve ser apresentado na face da demonstração dos resultados. 3.2.11. – INSTRUMENTOS FINANCEIROS Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Entidade se torna parte das correspondentes disposições contratuais. Os activos e passivos financeiros encontram-se mensurados ao custo, custo amortizado ou ao justo valor. a)Custo amortizado: estão os activos e passivos financeiros que apresentem as seguintes características: i) Sejam à vista ou tenham uma maturidade definida; ii) Tenham associado um retorno fixo ou determinado; iii) Não sejam ou incorporem um instrumento financeiro derivado. O custo amortizado é determinado através do método do juro efectivo. O juro efectivo é calculado através da taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do activo ou passivo financeiro (taxa de juro efectiva). Estão incluídos nesta categoria os seguintes activos financeiros: • Clientes e outras dívidas de terceiros (deduzido de perdas por imparidade); • Outros activos financeiros (deduzidos de eventuais imparidades); • Contratos para conceder empréstimos (deduzidos de eventuais perdas por imparidade). • Caixa e depósitos bancários (vencíveis a menos de 3 meses);
CNE - Relatório anual 2012 91
Estão incluídos nesta categoria os seguintes passivos financeiros: • Fornecedores e outras dívidas de terceiros; • Financiamentos obtidos (as despesas incorridas bem como encargos com juros são reconhecidas pelo método do juro efectivo em resultados do período ao longo do período de vida desses financiamentos. As referidas despesas incorridas, enquanto não estiverem reconhecidas, são apresentadas a deduzir à rubrica de financiamentos obtidos”); • Outros passivos financeiros • Contrato para contrair empréstimos. b) Ao justo valor: estão os activos e passivos financeiros não incluídos nas categorias do “custo” ou “custo amortizado”, sendo que as variações no respectivo justo valor são registadas em resultados como perdas por reduções de justo valor e ganhos por aumentos de justo valor. Estão incluídos nesta categoria os seguintes activos financeiros: • Participações financeiras em entidades que não sejam subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas (excepto quando se tratam de empresas cujas acções não estão cotadas na bolsa, neste caso, não se podendo determinar com fiabilidade o justo valor, as mesmas são mensuradas ao custo deduzido de eventuais perdas por imparidade) • Activos e passivos financeiros detidos para negociação (São adquiridos ou incorridos essencialmente com a finalidade de venda ou liquidação no curto prazo ou pertençam a uma carteira de instrumentos financeiros e apresentem evidencia de terem recentemente proporcionado lucros reais. Incluem-se por definição nesta rubrica os instrumentos financeiros derivados). • Outros activos ou passivos financeiros que por definição sejam considerados nesta rubrica. Os activos financeiros incluídos nas categorias do “custo” ou “custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. Tais activos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objectiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os seus fluxos de caixa futuros estimados são afectados. Para os activos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparida92 CNE - Relatório anual 2012
de a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e o valor presente na data de relato dos novos fluxos de caixa futuros estimados descontados à respectiva taxa de juro efectiva original. Para os activos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre a quantia escriturada do activo e a melhor estimativa do justo valor do activo na data de relato. As perdas por imparidade são registadas em resultados como perdas por imparidade no período em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é reconhecida em resultados como reversões de perdas por imparidade, não sendo permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo). A Entidade desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. A Entidade desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.2.12. – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS Os benefícios dos emprego classificam-se em: i) benefícios de curto prazo; ii) benefícios de médio e longo prazo; iii) outros benefícios pós-emprego; e iv) benefícios de cessação. a) Benefícios de curto-prazo Os benefícios de curto prazo incluem salários, ordenados, contribuições para a Segurança Social, licença por doença, participação nos lucros e gratificações (pagos dentro dos 12 meses) e benefícios não monetários (cuidados médicos, alojamento, automóveis e bens ou serviços gratuitos). O gasto relativo a participações nos lucros e/ou gratificações é relevado dentro do período em que o trabalhador prestou o seu contributo (desde que exista uma obrigação presente, legal/construtiva e que a mesma possa ser mensurada com
fiabilidade). b) Benefícios de médio/longo prazo Incluem-se nesta rubrica os benefícios relacionados com licença de longo serviço, jubileu ou outros benefícios de longo serviço, benefícios de invalidez de longo prazo, e se não foram liquidáveis dentro de 12 meses, a participação nos lucros, gratificações e remunerações diferidas. A Entidade reconhece o gasto ou o passivo relativo ao benefício á medida que os trabalhadores vão adquirindo o direito ao mesmo, sendo os mesmos mensurados pelo valor presente. c) Outros benefícios São ainda considerados benefícios pós-emprego as seguintes rubricas: pensões, outros benefícios de reforma, seguros de vida pós-emprego e cuidados médicos pós-emprego. d) Benefícios de cessação Resultam de benefícios pagos em consequência da decisão da Entidade cessar o emprego de um empregado antes da data normal de reforma, ou da decisão de um empregado de aceitar a saída voluntária em troca desses benefícios. e) Benefícios de remuneração em capital próprio Resulta do direito a receber por parte do empregado instrumentos de capital próprio emitidos pela Entidade, ou do facto do valor da obrigação a pagar aos empregados depender do preço futuro de instrumentos financeiros de capital próprio emitido pela mesma. 3.3 – OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES
nal sobre condições que existiam à data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos, são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos, são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materialmente relevantes. 3.6 – PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA DAS ESTIMATIVAS As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas. NOTA 4. FLUXOS DE CAIXA 4.1 – COMENTÁRIO DO ÓRGÃO DE GESTÃO SOBRE A QUANTIA DOS SALDOS SIGNIFICATIVOS DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES QUE NÃO ESTÃO DISPONÍVEIS PARA USO.
Não aplicável. 3.4 – JUIZOS DE VALOR Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período. 3.5 – ACONTECIMENTO SUBSEQUENTES E PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO. Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicio-
Não existem valores de Caixa nem de Depósitos bancários que apresentem restrições de uso na data do balanço. 4.2 – DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS BANCÁRIOS. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica caixa e seus equivalentes inclui numerário, depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no mercado monetário, líquidos de descobertos bancários e de outros financiamentos de curto prazo equivalentes. A caixa e seus equivalentes em 31/12/2012 detalha-se conforme se seguem:
CNE - Relatório anual 2012 93
5.3 – ALTERAÇÕES EM ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE OU QUE SE ESPERA QUE TENHAM EFEITO EM FUTUROS PERÍODOS.
QUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS DO PERÍODO Caixa Depósitos à ordem Outros depósitos bancários Total de caixa e depósitos bancários Dos quais: Depósitos bancários no exterior
Saldo inicial 1.225,13 296.191,49 230.000,00 527.416,62
Débitos 75.209,94 4.654.571,21 500.000,00 5.229.781,15
Saldo final Créditos 1.014,14 75.420,93 4.857.465,57 93.297,13 530.000,00 200.000,00 5.462.886,50 294.311,27 0,00
Valor
NOTA 5. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS. 5.1 – APLICAÇÃO INICIAL DA DISPOSIÇÃO DE UMA NCRF COM EFEITOS NO PERÍODO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR, OU COM POSSÍVEIS EFEITOS EM PERÍODOS FUTUROS: Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes da adopção inicial das NCRF-ESNL. 5.2 – ALTERAÇÃO VOLUNTÁRIA EM POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR (SENDO IMPRATICÁVEL DETERMINAR A QUANTIA DE AJUSTAMENTO) OU COM POSSÍVEIS EFEITOS EM PERÍODOS FUTUROS. Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.
94 CNE - Relatório anual 2012
5.4 – ERROS MATERIALMENTE RELEVANTES DE PERÍODOS ANTERIORES Não se verificaram erros materialmente em períodos anteriores.
NOTA 7. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
OUTRA INFORMAÇÃO Recebimentos provenientes de: Indemnizações de seguros não vida Subsídios à exploração Caixa e seus equivalentes não disponíveis para uso
Não se verificaram quaisquer alterações em estimativas contabilísticas.
Os activos fixos tangíveis foram reconhecidos e consequente mensurado pelo seu custo histórico.
Durante os períodos findos em 31/12/2012 e em 31/12/2011, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas, foi o seguinte: QUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS DO PERÍODO EM ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Descrição 1 2 3 4 5
Adições
5.1
Diminuições
5.2
5.3 5.4 5.5 5.6 6 7
Quantia bruta escriturada inicial Depreciações acumuladas iniciais Perdas por imparidade acum. Iniciais Quantia líquida escriturada inicial Movimentos do período Total da adições Aquisições em 1ª mão Aquisições através de concentr. de actividades empresariais Outras aquisições Estimativa de custos de desmantelamento e remoção Trabalhos para a própria entidade Acréscimo por revalorização Outras Total da diminuições Depreciações Perdas por imparidade acum. Iniciais Alienações Abates Outras Reversões de perdas por imparidade Transferência de AFT em curso Transferência de/para activos não correntes detidos para venda Outras transferências Quantia líquida escriturada final Quantia da garantia de passivos e/ou titularidade restringida
Terrenos e Edifícios e outras Equipamento recursos naturais construções básico 285.800,00 0,00 0,00 285.800,00 347.743,90 347.743,90 347.743,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 633.543,90
1.949.396,59 243.286,24 0,00 1.706.110,35 881.418,90 961.725,30 961.725,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 80.306,40 80.306,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2.587.529,25
264.346,11 79.782,12 0,00 184.563,99 32.120,87 57.117,91 57.117,91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 24.997,04 24.997,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 216.684,86
Equipamento de transporte 77.687,83 77.089,91 0,00 597,92 75.862,18 76.460,10 76.460,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 597,92 597,92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 76.460,10
Equipamento administrativo 452.157,67 375.082,15 0,00 77.075,52 147.214,07 176.262,56 176.262,56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29.048,49 29.048,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 224.289,59
Outros AFT AFT em curso 111.488,60 64.438,08 0,00 47.050,52 77.546,95 90.958,75 90.958,75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13.411,80 13.411,80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 124.597,47
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Adiantamentos por Total conta de AFT 0,00 3.140.876,80 839.678,50 0,00 0,00 2.301.198,30 0,00 1.561.906,87 0,00 1.710.268,52 0,00 1.710.268,52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 148.361,65 148.361,65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.863.105,17 0,00
Divulga-se que a inexistência de restrições de titularidade e que não existe quaisquer activos dados como garantia. Não existe também quaisquer compromissos contratuais para a aquisição de novos activos. CNE - Relatório anual 2012 95
A entidade possui um bem em regime de locação financeira, com o seu término em 2016, este activo foi financiado pela entidade Millennium BCP. Este activo está escriturado pela quantia de 177.610,38 €, já tido sido depreciado em 133.051,90€. Por isso a sua quantia líquida corresponde a 44.558,48 €. A 31 de dezembro de 2012, as suas responsabilidades como locatária em termos de rendas não vencidas atingiam o montante de 44.558,48 €, dos quais 13.302,50 € serão liquidados em 2013.
NOTA 14. Estado E Outros Entes Públicos O detalhe do saldo de Estado e outros Entes Públicos no período findo em 31/12/2012 é:
SNC
Descrição 24 24.2 24.5
96 CNE - Relatório anual 2012
Estado Outros Entes Públicos IRS - Retenções Segurança Social Total
2012 2 060,63 6 043,61 8 104,24
Foto: Vasco Patronilo
NOTA 10. LOCAÇÕES
NOTA 18. Evolução dos Fundos Patrimoniais A evolução nos períodos de 2012 e 2011 está na Demonstração de alterações nos Fundos Patrimoniais. De notar que foi transferido para Reservas o valor entregue pelo DMF à Junta Central no montante de 214.341,48€.
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS NO PERÍODO FINDO A 31.12.2012 MOVIMENTOS NO PERÍODO Posição no início do período Primeira adopção do referencial contabilístico (a) Alterações de políticas contabilísticas (b) Aumentos / reduções de fundos Aumentos / diminuições no excedente de valorização de activos fixos Realização do excedente de valorização de activos fixos Aumentos de reservas por aplicação dos resultados Distribuição de reservas Outros aumentos / diminuições de reservas Distribuição de lucros / cobertura de prejuízos Aumentos / diminuições de valor em investimentos disponíveis para venda Outros aumentos / diminuições de valor em instrumentos financeiros Correcções relativas a períodos anteriores Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Diferenças de conversão de balanços expressos em moeda diferente Outros ganhos / perdas reconhecidos directamente nos fundos patrimoniais Transferências (c) Total dos aumentos/diminuições directos nos fundos patrimoniais Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros Interesses minoritários ( d) Posição no fim do período
Fundos 844.075,73
Prestações suplementares 449.222,65
Reservas distribuíveis
Excedente de valorização
57.029,23
837.006,41
Resultados acumulados 1.220.666,41
Resultado líquido do período 464.267,09
844.075,73
454.759,64
271.370,71
837.994,42
1.475.972,45
TOTAL 3.872.267,52
988,01
988,01
214.341,48
214.341,48
(464.267,09)
(203.424,06)
(203.424,06)
585.088,22
585.088,22
585.088,22
585.088,22
4.469.261,17
4.469.261,17
214.341,48
255.306,04
Interesses minoritários
3.872.267,52
988,01
5.536,99
SUB-TOTAL
CNE - Relatório anual 2012 97
NOTA 19. INVENTÁRIOS Quantia de inventários reconhecidas como gastos durante o período de 31/12/2012 e 31/12/2011: Período 2012
Quantias de inventários reconhecidas como gastos durante o período + + +/- Reclassificações Perdas em sinistros Perdas por quebras Outras perdas Ofertas e amostras + Ganhos em sinistros + Ganhos por sobras + Outros ganhos Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Perdas em inventários Ofertas e amostras de inventários Totais
Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Mercadorias
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
+ + +/+ + + = + +
442.291,23 1.121.082,49
0,00 0,00
504.755,29 1.058.618,43
0,00 0,00
=
1.058.618,43
0,00
Período 2013 Totais 442.291,23 1.121.082,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 504.755,29 1.058.618,43 0,00 0,00 1.058.618,43
Mercadorias
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
601.439,59 1.167.534,26
0,00 0,00
442.291,23 1.326.682,62
0,00 0,00
1.326.682,62
0,00
Totais 601.439,59 1.167.534,26 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 442.291,23 1.326.682,62 0,00 0,00 1.326.682,62
Quantia escriturada líquida de inventários em 31/12/2012 e 31/12/2011: 31.12.2012
Quantias escrituradas de inventários Mercadorias Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Produtos acabados e intermédios Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos Produtos e trabalhos em curso Totais
Quantias brutas 504.755,29 0,00 0,00 0,00 0,00 504.755,29
As mercadorias, matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição. O custo de aquisição inclui as despesas realizadas até ao seu armazenamento.
98 CNE - Relatório anual 2012
31.12.2011
Perdas por imparidade acumuladas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Quantias (líquidas) escrituradas 504.755,29 0,00 0,00 0,00 0,00 504.755,29
Quantias brutas 442.291,23 0,00 0,00 0,00 0,00 442.291,23
Perdas por imparidade acumuladas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Quantias (líquidas) escrituradas 442.291,23 0,00 0,00 0,00 0,00 442.291,23
Utiliza-se o custo específico como fórmula de custeio e o sistema de inventário intermitente. Divulgamos a inexistência de qualquer quantia de inventários dada como penhor de activos.
NOTA 21. RÉDITO O rédito da prestação de serviços é feito através do reconhecimento linear durante o período a que se reporta. O rédito reconhecido pela Entidade em 31/12/2012 e em 31/12/2011 é detalhado conforme se segue:
Subsídios do Estado e outros entes públicos
Descrição Os registos dos subsídios ocorreram
Subsídios relacionados com activos/ao investimento Activos fixos tangíveis 1.1.1 Terrenos e recursos naturais 1.1.2 Edifícios e outras construções 1.1.3 Equipamento básico 1.1.4 Equipamento de transporte 1.1.5 Equipamento administrativo 1.1.6 Equipamentos biológicos 1.1.7 Outros 1.2 Activos intangíveis 1.2.1 Projectos de desenvolvimento 1.2.2 Programas de computador 1.2.3 Propriedade industrial 1.2.4 Outros 1.3 Outros activos 2 Subsídios relacionados com rendimentos/à exploração 3 Valor dos reembolsos no período respeitantes a: 3.1 Subsídios relacionados com activos/ao investimento 3.2 Subsídios relacionados com rendimentos/à exploração 4 TOTAL 1
1.1
Período 2012
Quantias dos réditos reconhecidas no período
Réditos reconhecidos no período
1.543.314,94 Venda de bens 354.314,63 Prestação de serviços 17.658,12 Juros 0,00 Royalties 0,00 Dividendos 1 .915.287,69 Totais
Período 2011
Proporção Variação perRéditos face ao total centual face aos dos réditos réditos reconhe- reconhecidos no período reconhecidos cidos no período no período anterior
80,58% 18,50% 0,92% 0,00% 0,00% 100,00%
(12,49%) (11,50%) 100,00% 0,00% 0,00%
1.763.496,77 400.337,78 0,00 0,00 0,00 2 163 834,55
Proporção face ao total dos réditos reconhecidos no período
80,62% 18,30% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%
NOTA 23. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO Os subsídios foram reconhecidos como rendimento do período em que se tornou recebível. A entidade recebeu como subsídios de exploração referente a outras entidades o valor de 41.073,41€ no exercício de 2012. Reconheceu como rendimento do período, vários subsídios não reembolsáveis, relacionados com resultados, relacionados com gastos futuros e para compensação de gastos ou perdas já incorridos, conforme descrevemos a seguir: • Instituto Português Juventude, no montante de 134.434,52€; • Câmara Municipal Idanha, no montante de 26.782,40€; • Instituto de Emprego e Formação Profissional, no montante de 6.717,02€; • Fundação Montepio, no montante de 1.650,00€; • Freguesia Idanha-a-Nova, no montante de 8.000,00€. • Outros, no montante de 7.000,00€
Subsídios de outras entidades
Valor atríbuído Valor atríbuído no período ou Valor imputado no período ou Valor imputado conforme segue: em períodos em períodos ao período ao período anteriores anteriores
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 228.657,35 0,00 0,00 0,00 228.657,35
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00
0,00
NOTA 27. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO A entidade está isenta do Imposto sobre o Rendimento conforme o prescrito no artigo 10º, nº 1, alínea b) do Código do Imposto sobre Rendimento.
CNE - Relatório anual 2012 99
NOTA 28. INSTRUMENTOS FINANCEIROS A Entidade desenvolve uma variedade de instrumentos financeiros, no âmbito da sua política de gestão, nomeadamente: INFORMAÇÃO RELATIVA A ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS RUBRICAS Descrição Activos financeiros: Clientes Adiantamentos a fornecedores Accionistas/Sócios Outras contas a receber Activos financeiros detidos para negociação Dos quais: Acções e quotas próprias incluídas na conta “1421” Outros activos financeiros Dos quais: Acções e quotas incluídas na conta “1431” Outros instrumentos financeiros incluídos na conta “1431” Passivos financeiros Fornecedores Adiantamentos de clientes Accionistas/Sócios Financiamentos obtidos Dos quais: Empréstimos por obrigações convertíveis que se enquadram na definição de passivo financeiro Prestações suplementares que se enquadram na definição de passivo financeiro: Aumentos ocorridos no período Diminuições ocorridas no período Outras contas a pagar Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros Ganhos e perdas líquidos reconhecidos de: Activos finaceiros Passivos financeiros Total de rendimento e gastos de juros em: Activos finaceiros Passivos financeiros 100 CNE - Relatório anual 2012
Mensurados ao justo valor através de resultados
0,00
0,00
Mensurados ao custo amortizado
0,00
0,00
Mensurado ao custo
Imparidade acumulada
Imparidade acumulada
Por memória: Reconhecimento inicial
686.733,10 431.631,60 0,00 0,00 238.457,22
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
16.644,28
0,00
0,00
0,00
893.508,61 367.007,69 0,00 0,00 44.558,48
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
481.942,44 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
O número médio de pessoas ao serviço da Entidade em 31/12/2011 foi de 14 pessoas. PESSOAS AO SERVIÇO E HORAS TRABALHADAS Descrição
Número médio Número de horas de pessoas trabalhadas
Pessoas ao serviço da empresa, remuneradas e não remuneradas: Pessoas REMUNERADAS ao serviço da empresa Pessoas NÃO REMUNERADAS ao serviço da empresa Pessoas ao serviço da empresa, por tipo de horário: Pessoas aos serviço da empresa a TEMPO COMPLETO Das quais: Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo completo Pessoas aos serviço da empresa a TEMPO PARCIAL Das quais: Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo parcial Pessoas ao serviço da empresa, por sexo: Homens Mulheres Pessoas ao serviço da empresa, das quais: Pessoas ao serviço da empresa, afectas à Investigação e Desenvolvimento Prestadores de serviços Pessoas colocadas através de agências de trabalho temporário
GASTOS COM O PESSOAL Descrição Descrição Gastos com o pessoal Remunerações dos órgãos sociais Das quais: Participação nos lucros Remunerações do pessoal Das quais: Participação nos lucros Benefícios pós-emprego Prémios para pensões Outros benefícios Dos quais: Para planos de contribuições definidas - órgãos sociais Para planos de contribuições definidas - outros Indemnizações Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais Gastos de acção social Outros gastos com o pessoal Dos quais: Gastos com formação Gastos com fardamento
14 14
26.693 26.693
14 14
26693 26693
6 8
11440 15253
Foto: Vasco Patronilo
NOTA 29. BENEFÍCIO DOS EMPREGADOS
Valor 280.624,34 0,00 229.222,03 0,00 0,00 0,00
0,00 50.235,63 78,73 787,95 300,00 300,00 0,00 CNE - Relatório anual 2012 101
NOTA 30. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS O detalhe da informação por actividades economómicas a 31-12-2012 é como segue: INFORMAÇÃO POR ACTIVIDADES ECONÓMICAS RUBRICAS 1 1.1 1.2 1.3 2 3 4 5 5.1 5.2 5.3 6 7 8 8.1 8.2 9 9.1 9.2 9.3 9.4 10 10.1 10.2 10.3 10.4
Descrição
Vendas Mercadorias Produtos acabados e intermédios, subprodutos, despedícios, resíduos e refugos Activos biológicos Prestações de serviços Compras Fornecimentos e serviços externos Custo das mercadorias e das matérias consumidas Mercadorias Matérias primas, subsidiárias e de consumo Activos biológicos Variação nos inventários de produção Número médio de pessoas ao serviço Gastos com o pessoal Remunerações Outros (inclui pensões) Activos fixos tangíveis Quantia escriturada líquida final Total de aquisições Das quais: em Edifícios e outras construções Adições no período de activos em curso Propriedades de investimento Quantia escriturada líquida final Total de aquisições Das quais: em Edifícios e outras construções Adições no período de propriedades de investimento em curso
102 CNE - Relatório anual 2012
Actividades económicas Actividade CAE - Ver 3
1.543.314,94 1.543.314,94 0,00 0,00 354.314,63
Actividade CAE - Ver 3
Actividade CAE - Ver 3
Total
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
280.624,34 229.222,03 51.402,31
0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
1.543.314,94 1.543.314,94 0,00 0,00 354.314,63 0,00 (764.013,25) (1.058.618,43) (1.058.618,43) 0,00 0,00 0,00 0 280.624,34 229.222,03 51.402,31
3.863.105,17 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
3.863.105,17 0,00 0,00 0,00
21.969,19 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
21.969,19 0,00 0,00 0,00
(764.013,25) (1.058.618,43) (1.058.618,43) 0,00 0,00 0,00
A Administração informa que a Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro. Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Direcção informa que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados. NOTA 31. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES Não aplicável.
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CNE - Relatório anual 2012 103
5.2. – Balanço e Demonstração - Junta Central - Serviços Centrais 2012 5.2.1. – Balanço Individual
5.1.2. – Demonstração de resultados individual Unidade Monetária: Euros
Unidade Monetária: Euros
RUBRICAS
NOTAS
Ativo Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Investimentos financeiros Subtotal Ativo corrente Clientes Adiantamentos a fornecedores Outras contas a receber Outros Ativos financeiros Caixa e depósitos bancários Subtotal Total do Ativo FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO Fundos patrimoniais Fundos Reservas Resultados transitados Excedentes de revalorização Outras variações nos fundos patrimoniais Resultado Líquido do período Total do fundo do capital Passivo Passivo não corrente Fornecedores Passivo corrente Fornecedores Estado e outros Entes Públicos Outras contas a pagar Subtotal Total do passivo Total dos fundos patrimoniais e do passivo
104 CNE - Relatório anual 2012
DATAS 31-12-2012
RENDIMENTOS E GASTOS
31-12-2011
3.722.141,80 21.969,19 3.744.111,08
2.136.708,13 12.156,51 2.148.864,64
377,55 889,92 16.644,28 57.541,39 75.453,14 3.819.564,22
347,55 495.000,00 232.851,28 16.644,28 170.235,40 915.078,51 3.063.943,15
250.000,00 271.370,71 659.610,12 837.994,42 454.759,64 256.253,31 2.729.988,20
250.000,00 57.029,23 497.307,44 837.006,41 449.222,65 141.930,00 2.232.496,31
348.510,54 348.510,54
-
253.159,54 6.053,70 481.852,24 741.065,48 1.089.576,02 3.819.564,22
117.190,35 6.635,61 707.620,88 831.446,84 831.446,84 3.063.943,15
NOTAS
Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
DATAS 2012
2011
424.166,38 206.352,31 (66.778,19) (663.656,29) (232.678,02) 907.186,36 (199.578,93) 375.013,62
447.443,83 144.037,45 (76.791,98) (570.246,70) (205.741,78) 755.237,70 (236.340,70) 257.597,82
(124.070,96) 250.942,66
(115.667,24) 141.930,58
5.911,13 (600,48) 256.253,31
141.930,58
256.253,31
141.930,58
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5.3. – Balanço e Demonstração - DMF 2012 5.3.1. –Balanço Individual
4.3.2. – Demonstração de resultados individual Unidade Monetária: Euros
RUBRICAS
NOTAS
DATAS 31-12-2012
31-12-2011
Ativo Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Subtotal Ativo corrente Inventários Clientes Outras contas a receber Caixa e depósitos bancários Subtotal Total do Ativo FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO Fundos patrimoniais Fundos Resultados transitados Resultado Líquido do período Total do fundo do capital
135.188,95 135.188,95
158.535,85 158.535,85
504.755,29 431.254,05 584.575,34 233.836,54 1.754.421,22 1.889.610,17
442.291,23 438.009,47 406.370,38 335.045,18 1.621.716,26 1.780.252,11
594.075,73 805.367,57 329.712,20 1.729.155,50
594.075,73 713.506,94 306.202,11 1.613.784,78
Subtotal
31.255,98 31.255,98
44.558,48 44.558,48
Subtotal Total do passivo Total dos fundos patrimoniais e do passivo
113.848,15 2.048,04 13.302,50 0,00 129.198,69 160.454,67 1.889.610,17
88.446,45 1.272,66 12.723,71 19.466,03 121.908,85 166.467,33 1.780.252,11
Passivo Passivo não corrente Financiamentos obtidos Passivo corrente Fornecedores Estado e outros Entes Públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar
Unidade Monetária: Euros
RENDIMENTOS E GASTOS
NOTAS
Vendas e serviços prestados Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
DATAS 2012
2011
1.604.377,58 (1.132.644,98) (77.464,27) (47.946,32) (1.928,25) 344.393,76
1.686.829,60 (1.247.219,89) (77.581,39) (48.032,17) (7.884,76) 306.111,39
(24.110,70) 320.283,06
(22.299,41) 283.811,98
11.746,99 (2.317,85) 329.712,20
22.390,13 306.202,11
329.712,20
306.202,11
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CNE - Relatório anual 2012 105
5.4. – Balanço e Demonstração - Drave 2012 5.4.1. – Balanço Individual
5.4.2. – Demonstração de resultados individual Unidade Monetária: Euros
RUBRICAS
NOTAS
DATAS 31-12-2012
31-12-2011
Ativo Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Subtotal Ativo corrente Outras contas a receber Caixa e depósitos bancários Subtotal
5.774,33 5.774,33 1.502,50 2.933,34 4.435,84 10.210,17
5.954,32 5.954,32 1.610,38 3.616,04 5.226,42 11.180,74
Total do Ativo FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO Fundos patrimoniais Resultados transitados
10.994,76
9.852,00
Resultado Líquido do período Total do fundo do capital
(877,29) 10.117,47
1.142,73 10.994,76
Passivo Passivo corrente Estado e outros Entes Públicos Diferimentos Outras contas a pagar
2,50
2,50 183,48
Subtotal Total do passivo Total dos fundos patrimoniais e do passivo
106 CNE - Relatório anual 2012
90,20 92,70 92,70 10.210,17
Unidade Monetária: Euros
RENDIMENTOS E GASTOS
NOTAS
Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
DATAS 2012 10.523,80 12.305,04 (633,45) (22.892,69)
2011
(697,30)
12.001,12 13.955,10 (2.670,75) (22.060,09) 183,48 (46,34) 1.362,52
(179,99) (877,29)
(219,79) 1.142,73
(877,29)
1.142,73
(877,29)
1.142,73
185,98 185,98 11.180,74
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5.5. – Balanço e Demonstração - Acanac 2012 5.5.1. – Balanço Individual
5.5.2. – Demonstração de resultados individual Unidade Monetária: Euros
RUBRICAS
NOTAS
Unidade Monetária: Euros
DATAS 31-12-2012
RENDIMENTOS E GASTOS
31-12-2011
Ativo Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis Subtotal Ativo corrente Outras contas a receber Caixa e depósitos bancários Subtotal Total do Ativo FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO Fundos patrimoniais Resultados transitados Resultado Líquido do período Total do fundo do capital Passivo Passivo corrente Fornecedores Outras contas a pagar Subtotal Total do passivo Total dos fundos patrimoniais e do passivo
201.699,11 201.699,11
-
113.434,31 3.698,51 117.132,82 318.831,93
18.520,00 18.520,00 18.520,00
14.991,67 218.912,79 233.904,46
14.991,67 14.991,67
84.927,47
145,61 3.382,72 3.528,33 3.528,33 18.520,00
84.927,47 84.927,47 318.831,93
NOTAS
Vendas e serviços prestados Subsídios, doações e legados à exploração Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
DATAS 2012 1.581.369,01 305.657,59 (932.297,31) (728.041,13) 22.185,91 (209,08) 248.664,99
2011 17.560,00 1.626,21 (4.194,54)
14.991,67
(29.751,06) 218.913,93
14.991,67
(1,14) 218.912,79
14.991,67
218.912,79
14.991,67
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CNE - Relatório anual 2012 107
108 CNE - Relat贸rio anual 2012
6. Conclus茫o CNE - Relat贸rio anual 2012 109
Conclusão
íram para a riqueza, diversidade e dina-mismo da associação, como: o desenvolvimento e dinâmica do efetivo, o Acampamento Nacional, a atividade Regional, o relatório da execução da atividade planeada pelos serviços centrais e as respe-tivas contas.
2012 - Annus mirabilis Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do infer-no não prevalecerão contra ela; E eu te darei as chaves do reino dos céus; e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus. Mt 16, 18-19
Foi nesta passagem do Evangelho de Mateus que nos inspiramos para atribuir o valor simbólico “à chave” que nos acompanhou no ano de Pedro. É esta Fé que nos move nos caminhos da Verdade. Cremos que este foi um Ano maravilhoso porque reconhecemos o compromisso empenhado de todos, nos grandes desafios vividos: 1. o XXII Acampamento Nacional, realização grandiosa graças ao envolvimento ativo de todos: os que participaram e os que, nas suas Unidades o prepararam com as suas crianças e jovens; 2. o desenvolvimento dessa ferramenta fundamental, o novo Sistema de Formação; 3. o crescimento da Associação e o fortalecimento da sua imagem nas comunidades locais, regionais e nacional. Por tudo o que este relatório expressa, na sinopse da vida das regiões e na ação nacional que só existe porque envolve todos os outros níveis associativos, este ano dedicado a Pedro ajudou a conso-lidar o Escutismo Católico na nossa sociedade e na comunidade escutista internacional, por isso agradecemos o empenhamento de todos e as bênçãos de Maria e de Pedro por este annus mirabilis.
Concluímos, convictos que o documento que agora finda, procurou com rigor e clareza, apre-sentar a atividade do ano 2012 da Junta Central, envolvendo as estruturas e serviços que lhe estão afetos, estruturando-se nos elementos angulares que contribu-
110 CNE - Relatório anual 2012
Reconhecemo-nos (hoje mais que nunca) revestidos e firmes na Esperança e a caminho... vivendo cada projeto e desafio, inspirados na certeza de queremos ser “trabalhadores na Sua vinha” junto da comunidade e dos jovens que nos são confiados. Sentimo-nos fortalecidos no Seu amor, sabendo que não vamos sozinhos... porque em cada gesto e partilha daqueles que connosco caminham (ou encontramos ao caminhar) reforçamo-nos do alento para sermos parte do Seu plano eterno, onde cada um de nós é um ser único. É nesta alegria que nos assumimos homens e mulheres a Caminho, mensageiros de Esperança.
A Junta Central do Corpo Nacional de Escutas Triénio 2011 – 2014 Lisboa, 16 de Abril de 2013
7. Índice de Siglas e Abreviaturas CNE - Relatório anual 2012 111
7. índice de Siglas e Abreviaturas CN - Chefe Nacional
SI - Secretaria Internacional
DNJ - Departamento Nacional de Justiça
Eq.I - Equipa Internacional
ENRE - Equipa Nacional de Representação Externa SNAP - Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção CNA - Chefe Nacional Adjunto
DNR - Departamento Nacional de Radioescutismo
ENC – Equipa Nacional de Comunicação
DNPCS - Departamento Nacional de Protecção Civil e Segurança
GI – Equipa Nacional Gabinete de Imprensa
DNCE - Departamento Nacional para os Centros Escutistas
ENFL – Equipa Nacional da Flor de Lis
DNA - Departamento Nacional de Ambiente
ENDP – Equipa Nacional de Design e Publicações ENI – Equipa Nacional de Informática
SND - Secretaria Nacional para o Desenvolvimento
ENSIIE – Equipa Nacional para o SIIE
ENDQ - Equipa Nacional para o Desenvolvimento e Qualidade ENSP - Equipa Nacional para a Simplificação de Processos
AN - Assistente Nacional ENA - Equipa Nacional de Assistência
SNPl - Secretaria Nacional para o Planeamento ENGI - Equipa Nacional para a Gestão Interna
SNP - Secretaria Nacional Pedagógica
ENPl - Equipa Nacional para o Planeamento
ENP - Equipa Nacional Pedagógica EPYE - Equipa Projecto Youth Empowerment
SNG – Secretaria Nacional para a Gestão
ENPE - Equipa Nacional do Programa Educativo
DNPAG - Departamento Nacional do Património e Apoio à Gestão
ENL - Equipa Nacional dos Lobitos
DMAN - Departamento do Museu e Arquivos Nacionais
ENEM - Equipa Nacional dos Exploradores e Moços
SA – Serviços Administrativos
ENPM - Equipa Nacional dos Pioneiros e Marinheiros
SIIE - Sistema Integrado de Informação Escutista
ENCC - Equipa Nacional dos Caminheiros e Companheiros
SFC – Serviços Financeiros e de Contabilidade
ENAd - Equipa Nacional dos Adultos
RH – Recursos Humanos
ENAn - Equipa Nacional dos Animadores
DMF-N – Depósito de Material e Fardamento Nacional
ENF - Equipa Nacional dos Formadores
CG-DMF – Conselho Geral do Depósito de Material e Fardamento
EPRSF - Equipa Projecto de Renovação do Sistema de Formação
CGest-DMF – Conselho Gestão do Depósito de Material e Fardamento
EPI - Equipa Pedagógica para a Inclusão
CNEF – Centro Nacional Escutista de Fátima
EPMM - Equipa Pedagógica Um Mundo Melhor
Eq. CNAE: Equipa Centro Nacional de Actividades Escutistas de Idanha-a-Nova
EPEV - Equipa Pedagógica de Educação para os Valores EPVC - Equipa Pedagógica para a Vida em Campo
112 CNE - Relatório anual 2012
8. Índice CNE - Relatório anual 2012 113
8. Índice 1. Introdução
Pág. 5
2. Dinâmica Trienal
Pág. 7
3. A associação em 2012 3.1. Desenvolvimento da Associação
Pág. 9 Pág. 10
3.2. ACANAC 2012 3.2.1 Preparação 3.2.2 Vivência do Acanac 3.2.3 Avaliação 3.2.4 O ACANAC em Euros
Pág. 16 Pág. 17 Pág. 18 Pág. 20 Pág. 21
3.3. Síntese da Atividade das Regiões Escutistas.2012 3.3.1. Região dos Açores 3.3.2. Região do Algarve 3.3.3. Região de Aveiro 3.3.4. Região de Beja 3.3.5. Região de Braga 3.3.6. Região de Bragança 3.3.7. Região de Coimbra 3.3.8. Região de Évora 3.3.9. Região da Guarda 3.3.10. Região de Lamego 3.3.11. Região de Leiria 3.3.12. Região de Lisboa 3.3.13. Região da Madeira 3.3.14. Região do Porto 3.3.15. Região de Portalegre e Castelo Branco 3.3.16. Região de Santarém 3.3.17. Região de Setúbal 3.3.18. Região de Viana do Castelo
Pág. 22 Pág. 23 Pág. 24 Pág. 22 Pág. 25 Pág. 25 Pág. 26 Pág. 27 Pág. 27 Pág. 28 Pág. 28 Pág. 29 Pág. 30 Pág. 31 Pág. 33 Pág. 34 Pág. 37 Pág. 37 Pág. 38
114 CNE - Relatório anual 2012
3.3.19. Região de Vila Real 3.3.20. Região de Viseu 4. Relatório da Atividade da JC 4.1.1. Chefia Nacional 4.1.2. Assistência Nacional 4.1.3. Secretaria Nácional Pedagógica 4.1.4. Secretaria Internacional 4.1.5. Secretaria Nacional para o Ambiente e Prevenção 4.1.6. Secretaria Nacional para o Desenvolvimento 4.1.7. Secretaria Nacional para o Planeamento 4.1.8. Secretaria Nacional para a Gestão 4.1.8.1. ANÁLISE CNE JC – Dezembro de 2012
Pág. 39 Pág. 30 Pág. 41 Pág. 42 Pág. 50 Pág. 56 Pág. 64 Pág. 69 Pág. 74 Pág. 76 Pág. 79 Pág. 83
5. Contas 2012 Pág. 85 5.1. – Balanço e Demonstração dos Resultados . 2012 Pág. 86 5.2. – Balanço e Demonstração - Junta Central - Serviços Centrais 2012 Pág. 104 5.3. – Balanço e Demonstração - DMF 2012 Pág. 105 5.4. – Balanço e Demonstração - Drave 2012 Pág. 106 5.5. – Balanço e Demonstração - Acanac 2012 Pág. 107 6. Conclusão
Pág. 109
7. Índice de Siglas e Abreviaturas
Pág. 111
8. Índice
Pág. 113
A. Anexos - Servescut
Pág. 115
A. Anexos - Servescut CNE - Relat贸rio anual 2012 115
A.1 Balanço 2012 - SERVESCUT A.1.1 Balanço RUBRICAS
A.1.2. Demonstração de Resultados NOTAS
DATAS 2012
2011
ACTIVO
RENDIMENTOS E GASTOS Vendas e serviços prestados
NOTAS 10)
Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Activo não corrente Activos fixos tangíveis
Activo Corrente Inventários Clientes Adiantamentos a fornecedores Estados e outros entes públicos Outras contas a receber Caixa e depósitos bancários Total do activo CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Capital próprio Capital realizado Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Resultado líquido do período Total do capital próprio PASSIVO Passivo corrente Fornecedores Estado e outros entes públicos Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Total do passivo Total do capital próprio e do passivo
116 CNE - Relatório anual 2012
5)
25.040,72 € 25.040,72 €
39.656,65 € 39.656,65 €
128.359,80 € 163.110,87 € 2.245,27 € 48.726,66 € 852,85 € 606,72 € 368.942,89 €
4.559,80 € 51.714,62 € 2.245,27 € 90,46 € 14.669,13 € 30.670,63 € 143.606,56 €
17) 17) 17) 17)
5.000,00 € 139,83 € 2.656,82 € 8.264,29 € 5.908,25 € 21.969,19 €
5.000,00 €
16)
246.740,74 € 7.532,06 € 932,15 € 91.768,75 € 346.973,70 € 346.973,70 € 368.942,89 €
9) 16) 16) 16)
16)
Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal 18) Outros rendimentos e ganhos Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamentos e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e rendimentos similares obtidos Juros e gastos similares suportados Resultado antes de impostos Imposto sobre o rendimento do período 14) Resultado líquido do período
PERIODOS 2012
2011
€ 359.020,41 (€ 129.331,01) (€ 118.415,03) (€ 81.017,68) € 1.767,99 (€ 880,65) € 31.144,03
€ 284.397,43 (€ 67.449,90) (€ 107.176,21) (€ 78.898,96) € 1.729,25 (€ 2.941,17) € 29.660,44
(€ 20.526,85) € 10.617,18
(€ 19.861,71) € 9.798,73
(€ 18,20) € 10.598,98 (€ 4.690,73) € 5.908,25
€ 9.798,73 (€ 2.442,28) € 7.356,45
3.704,49 € 7.356,45 € 16.060,94 €
46.777,03 € 13.322,56 € 67.446,03 € 127.545,62 € 127.545,62 € 143.606,56 €
Técnico Oficial de Contas
Pela Junta Central
Américo Alves Petim TOC nº25708
Manuel Augusto Antunes Secretário Nacional Gestão
A.1.3. Fluxos de caixa RUBRICAS RUBRICAS Fluxos de caixa das actividades operacionais - método directo Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos de caixa das actividades operacionais Fluxos de caixa das actividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos Fluxos de caixa das actividades de investimento Fluxos de caixa das actividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realizações de capital e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de Financiamento Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Dividendos Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento Fluxos de caixa das actividades de financiamento Variação de caixa e seus equivalentes Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período
NOTAS
(1)
+ +/-/+ +/+/-
-
(2)
+ + + + + + +/-
+ + + + +
(3) (1)+(2)+(3)
+/+/+/+/-
2012
2011
247.624,16 € 171.582,33 € 81.017,68 € 4.975,85 € 4.690,73 € 17.168,35 € 26.834,93 €
279.059,25 € 153.175,17 € 78.898,96 € 46.985,12 € 2.442,28 € 12.348,68 € 32.194,16 €
5.910,92 €
13.029,58 €
0,00 € 1.767,99 € 0,00 € 4.142,93 €
0,00 € 0,00 € 0,00 € 13.029,58 €
932,15 €
18,20 €
0,00 €
913,95 € 30.063,91 €
0,00 €
30.670,63 € 606,72 €
19.164,58 € 11.506,05 € 30.670,63 € CNE - Relatório anual 2012 117
NOTA INTRODUTÓRIA As demonstrações financeiras abrangem o período compreendido entre 1 de Janeiro de 2012 a 31 de Dezembro de 2012. As notas que se seguem respeitam a ordem estabelecida no SNC. Os valores são representados em Euros.
rectificações da Declaração de Rectificação n.º 67-B/2009 de 11 de Setembro e com as alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010 de 23 de Agosto. 2.2 - O conteúdo das contas das demonstrações financeiras é comparável com o do ano anterior. 2.3 – Não Aplicável.
NOTA 1. CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE NOTA 3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS A Servescut – Serviços ao Escutismo Unipessoal, Lda. é uma sociedade por quotas, constituída em 2009, com sede em Rua Dº Luís I, 34, 1200-152 Lisboa, e tem como actividade principal a actividade de Prestação de Serviços ao Escutismo, incluindo Prestação de Serviços Administrativos, de Tesouraria e de Contabilidade, Gestão de Espaços, Organização de Acampamentos e de Actividades ao Ar Livre, Exposições, Feiras e Eventos, Acções de Formação, Comércio de Brinquedos, Jogos e Material de Campismo, Produção, Promoção e Difusão de Material Publicitário, Edição de Publicações, Periódicas ou Não, Compra e Venda de Produtos e Serviços Necessários à Prática ou Gestão de Actividades Escutistas, Aluguer de Equipamentos ou Instalações, Exploração de Terrenos para Acampamentos ou Outras Actividades Escutistas, Aluguer de Salas de Reuniões, Gestão de Bares e Refeitórios e Fornecimento de Refeições, Gestão de Imagem e Relações Públicas. Utilizando o CAE 82990 – Outras actividades de serviços de apoio prestados a empresas, n.e., no decorrer do ano de 2012, teve ao seu serviço um número médio empregados de 6. O capital social tem o valor nominal de cinco mil euros e encontra-se realizado na sua totalidade.
NOTA 2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2.1 - As demonstrações financeiras anexas foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com a Norma Contabilística para Mico entidades (NC-ME) aprovada pelo Decreto-Lei 36-A/2011 de 09 de Março, em harmonia com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC) aprovado pelo Decreto-lei n.º 158/2009 de 13 de Julho com as
118 CNE - Relatório anual 2012
As principais políticas contabilísticas adoptadas pela Entidade na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 3.1 – BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras anexas foram preparadas de acordo com as bases de apresentação das demonstrações financeiras (BADF): 3.1.1. - PRESSUPOSTO DA CONTINUIDADE No âmbito do pressuposto da continuidade, a entidade avaliou a informação de que dispõe e as suas expectativas futuras, tendo em conta a capacidade da entidade prosseguir com o seu negócio. Da avaliação resultou que o negócio tem condições de prosseguir presumindo-se a sua continuidade. 3.1.2. – PRESSUPOSTO DO ACRÉSCIMO Os elementos das demonstrações financeiras são reconhecidos logo que satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento. 3.1.3.- CONSISTÊNCIA DE APRESENTAÇÃO A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras está consistente de um período para o outro.
3.1.4. - MATERIALIDADE E AGREGAÇÃO A materialidade depende da dimensão e da natureza da omissão ou do erro, ajuizados nas circunstâncias que os rodeiam. Considera-se que as omissões ou declarações incorrectas de itens são materialmente relevantes se puderem, individual ou colectivamente, influenciar as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras. Um item que não seja materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada na face das demonstrações financeiras pode porém ser materialmente relevante para que seja apresentado separadamente nas notas do presente anexo. As demonstrações financeiras resultam do processamento de grandes números de transacções ou outros acontecimentos que são agregados em classes de acordo com a sua natureza ou função. A fase final do processo de agregação e classificação é a apresentação de dados condensados e classificados que formam linhas de itens na face do balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração de alterações no capital próprio e na demonstração de fluxos de caixa ou no anexo. 3.1.5. - COMPENSAÇÃO Os activos e os passivos, os rendimentos e os gastos, não são compensados excepto quando tal for exigido ou permitido pela NC-ME. Assim, o rédito deve ser mensurado tomando em consideração a quantia de quaisquer descontos comerciais e abatimentos de volume concedidos pela Entidade. A Entidade empreende, no decurso das suas actividades ordinárias, outras transacções que não geram rédito mas que são inerentes às principais actividades que o geram. Os resultados de tais transacções são apresentados, quando esta apresentação reflicta a substância da transacção ou outro acontecimento, compensando qualquer rendimento com os gastos relacionados resultantes da mesma transacção. Os ganhos e perdas provenientes de um grupo de transacções semelhantes são relatados numa base líquida, por exemplo, ganhos e perdas de diferenças cambiais ou ganhos e perdas provenientes de instrumentos financeiros detidos para negociação. Estes ganhos e perdas são relatados separadamente se forem materialmente relevantes. 3.1.6. - INFORMAÇÃO COMPARATIVA A informação está comparativa com respeito ao período anterior para todas as
quantias relatadas nas demonstrações financeiras. A informação comparativa foi incluída para a informação narrativa e descritiva quando é relevante para uma compreensão das demonstrações financeiras do período corrente, a menos que a NC-ME o permita ou exija de outra forma. A informação narrativa proporcionada nas demonstrações financeiras relativa a períodos anteriores que continua a ser relevante no período corrente é divulgada novamente. A comparabilidade da informação inter-períodos é continuamente objecto de aperfeiçoamento com o intuito de ser cada vez mais um instrumento de ajuda aos utentes permitindo-lhes tomar decisões económicas e avaliar as tendências na informação financeira para finalidades de previsão. 3.2.– POLÍTICAS DE RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO 3.2.1.– ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Os activos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida. As designadas propriedades de investimento (terrenos e edifícios), bem como os activos biológicos de produção, são reconhecidos como activos fixos tangíveis. Os animais ou plantas vivos detidos pela entidade e que não se enquadrem na actividade agrícola integram a subcategoria de equipamentos biológicos. Os activos fixos tangíveis são apresentados pelo respectivo valor líquido de depreciações acumuladas. As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, de acordo com o método da linha recta, em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens. As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos resultados. As vidas úteis inicialmente foram calculadas pelas taxas previstas no Decreto-Regulamentar nº 25/2009. As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são incorridas.
CNE - Relatório anual 2012 119
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado como a diferença entre o justo valor do montante recebido na transacção ou a receber e a quantia escriturada do activo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação. 3.2.2. – ACTIVOS INTANGÍVEIS Os activos intangíveis são mensurados ao custo deduzido de amortizações acumuladas, sendo os dispêndios com actividades de pesquisa reconhecidos como gastos no período em que são incorridos. As amortizações de activos intangíveis são reconhecidas numa base linear durante a vida útil estimada dos activos intangíveis. As vidas úteis e método de amortização dos vários activos intangíveis são revistos anualmente, sendo o efeito das alterações a estas estimativas reconhecido na demonstração dos resultados prospectivamente. As vidas úteis inicialmente foram calculadas pelas taxas previstas no Decreto-Regulamentar nº 25/2009. Os activos intangíveis (independentemente da forma como são adquiridos ou gerados) com vida útil indefinida não são amortizados. 3.2.3. – IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre o rendimento do período corresponde ao imposto corrente sendo este registado em resultados. O imposto corrente a pagar é baseado no lucro tributável do período. O lucro tributável difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão dedutíveis ou tributáveis em outros períodos, bem como gastos e rendimentos que nunca serão dedutíveis ou tributáveis. 3.2.4. – INVENTÁRIOS Os inventários são registados ao menor de entre o custo e o valor líquido de realização. O valor líquido de realização representa o preço de venda estimado deduzido de todos os custos estimados necessários para a concluir os inventários e para efectuar a sua venda. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor líquido de realização, é registado um ajustamento (perda por imparidade) pela respectiva diferença.
120 CNE - Relatório anual 2012
Os activos biológicos consumíveis e os produtos agrícolas são reconhecidos como inventários. O método de custeio dos inventários adoptado pela Entidade consiste no custo específico e o sistema de inventário utilizado foi o sistema de inventário intermitente. 3.2.5. – ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS Os activos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Entidade se torna parte das correspondentes disposições contratuais. Os activos e passivos financeiros encontram-se mensurados ao custo. Nas situações em que o valor de custo é superior ao valor recuperável, é registado uma perda por imparidade pela respectiva diferença. Estão incluídos nesta categoria os seguintes activos financeiros: • Clientes e outras dívidas de terceiros (deduzido de perdas por imparidade); • Outros activos financeiros (deduzidos de eventuais imparidades); • Contratos para conceder empréstimos (deduzidos de eventuais perdas por imparidade); • Caixa e depósitos bancários (vencíveis a menos de 3 meses); • Participações financeiras em entidades que não sejam subsidiárias, empresas conjuntamente controladas e associadas; • Activos e passivos financeiros detidos para negociação; e • Outros activos ou passivos financeiros que por definição sejam considerados nesta rubrica. Estão incluídos nesta categoria os seguintes passivos financeiros: • Fornecedores e outras dívidas de terceiros; • Financiamentos obtidos; • Outros passivos financeiros; • Contratos para contrair empréstimos. As perdas por imparidade são registadas em resultados como perdas por imparidade no período em que são determinadas. Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objectivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve
ser efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é reconhecida em resultados como reversões de perdas por imparidade, não sendo permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo). A Entidade desreconhece activos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos de caixa expiram por cobrança, ou quando transfere para outra entidade o controlo desses activos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. A Entidade desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire. 3.2.6. – RECONHECIMENTO DO RÉDITO O rédito compreende o valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Entidade. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. A Entidade reconhece rédito quando este pode ser razoavelmente mensurável, seja provável que a Entidade obtenha benefícios económicos futuros, e os critérios específicos descritos a seguir se encontrem cumpridos. Os rendimentos são reconhecidos na data da realização da prestação dos serviços, ou seja quando incorre nos gastos necessários para a execução dos mesmos, se necessário socorre-se do método da percentagem de acabamento ou do método do lucro nulo na impossibilidade de determinar fiavelmente o desfecho dos contratos de prestação de serviço. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao pressuposto do acréscimo, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. Os dividendos são reconhecidos como outros ganhos e perdas líquidos quando existe o direito de os receber. O montante do rédito não é considerado como razoavelmente mensurável até que todas as contingências relativas a uma venda estejam substancialmente resolvidas. A Entidade baseia as suas estimativas em resultados históricos, considerando o tipo de cliente, a natureza da transacção e a especificidade de cada acordo.
3.2.7. – SUBSÍDIOS Os subsídios do Governo apenas são reconhecidos quando uma certeza razoável de que a Entidade irá cumprir com as condições de atribuição dos mesmos e de que os mesmos irão ser recebidos. Os subsídios do Governo associados à aquisição ou produção de activos não correntes são inicialmente reconhecidos no capital próprio, sendo subsequentemente imputados numa base sistemática (proporcionalmente às amortizações dos activos subjacentes) como rendimentos do período durante as vidas úteis dos activos com os quais se relacionam. Outros subsídios do Governo são, de uma forma geral, reconhecidos como rendimentos de uma forma sistemática durante os períodos necessários para os balancear com os gastos que é suposto compensarem. Subsídios do Governo que têm por finalidade compensar perdas já incorridas ou que não têm custos futuros associados são reconhecidos como rendimentos do período em que se tornam recebíveis. 3.2.8. – PROVISÕES São reconhecidas provisões apenas quando a Entidade tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum acontecimento passado, e seja provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. O montante reconhecido das provisões consiste no valor da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a reflectirem a melhor estimativa a essa data. As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como provisões, existindo um contrato oneroso quando a Entidade é parte integrante das disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tenha associados custos que não sejam possíveis de evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. As provisões que resultem de matérias ambientais são reconhecidas e mensuradas como provisão de acordo com a obrigação relacionada. Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras,
CNE - Relatório anual 2012 121
sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota. Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados apenas quando for provável a existência de um influxo económico futuro de recursos. 3.2.9. – LOCAÇÃO FINANCEIRA A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato. Assim as locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e vantagens associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. Os activos adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são registados no início da locação pelo valor presente dos pagamentos mínimos da locação. Os pagamentos de locações financeiras são repartidos entre encargos financeiros e redução da responsabilidade, por forma a ser obtida uma taxa de juro constante sobre o saldo pendente da responsabilidade. Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação. Os incentivos recebidos são registados como uma responsabilidade, sendo o montante agregado dos mesmos reconhecido como uma redução do gasto com a locação, igualmente numa base linear. As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.
de relato, as quantias escrituradas dos itens monetários denominados em moeda estrangeira são actualizadas às taxas de câmbio dessa data. As quantias escrituradas dos itens não monetários registados ao custo histórico denominados em moeda estrangeira não são actualizadas. Os ganhos ou perdas cambiais resultantes dos pagamentos ou recebimentos das transacções bem como da conversão de taxa de câmbio à data de balanço dos activos e passivos monetários, denominados em moeda estrangeira são, reconhecidos na demonstração dos resultados em função da sua natureza (operacional, investimento e financiamento) no período em que são geradas. 3.2.12. – BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS Os benefícios dos emprego classificam-se em: a) Benefícios de curto-prazo Os benefícios de curto prazo incluem salários, ordenados, contribuições para a Segurança Social, licença por doença, participação nos lucros e gratificações (pagos dentro dos 12 meses) e benefícios não monetários (cuidados médicos, alojamento, automóveis e bens ou serviços gratuitos). O gasto relativo a participações nos lucros e/ou gratificações deve ser relevado dentro do período em que o trabalhador prestou o seu contributo (desde que exista uma obrigação presente, legal/construtiva e que a mesma possa ser mensurada com fiabilidade).
3.2.10. – CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS b)
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos. 3.2.11. – TRANSACÇÕES E SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA
Benefícios de cessação Resultam de benefícios pagos em consequência da decisão da Entidade cessar o emprego de um empregado antes da data normal de reforma, ou da decisão de um empregado de aceitar a saída voluntária em troca desses benefícios. 3.3 – OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES
As demonstrações financeiras da Entidade são apresentadas em euros, sendo o euro a moeda funcional e de apresentação. As transacções em moeda estrangeira (moeda diferente da moeda funcional da Entidade) são registadas às taxas de câmbio das datas das transacções. Em cada data
122 CNE - Relatório anual 2012
Não aplicável. 3.4 – JUIZOS DE VALOR
Na preparação das demonstrações financeiras anexas não foram efectuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
4.2 – ALTERAÇÃO VOLUNTÁRIA EM POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR (SENDO IMPRATICÁVEL DETERMINAR A QUANTIA DE AJUSTAMENTO) OU COM POSSÍVEIS EFEITOS EM PERÍODOS FUTUROS.
3.5 – ACONTECIMENTO SUBSEQUENTES E PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO.
Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que dão origem a ajustamentos, são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, ou seja acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos, são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materialmente relevantes. 3.6 – PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA DAS ESTIMATIVAS
4.3 – ALTERAÇÕES EM ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS COM EFEITO NO PERÍODO CORRENTE OU QUE SE ESPERA QUE TENHAM EFEITO EM FUTUROS PERÍODOS. Não se verificaram quaisquer alterações em estimativas contabilísticas. 4.4 – ERROS MATERIALMENTE RELEVANTES DE PERÍODOS ANTERIORES Não se verificaram erros materialmente em períodos anteriores. NOTA 5. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
Durante os períodos findos em 31/12/2012 e em 31/12/2011, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas depreciações acumuladas, foi o seguinte:
NOTA 4. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS. 4.1 – APLICAÇÃO INICIAL DA DISPOSIÇÃO DAS NC-ME COM EFEITOS NO PERÍODO CORRENTE OU EM QUALQUER PERÍODO ANTERIOR, OU COM POSSÍVEIS EFEITOS EM PERÍODOS FUTUROS: Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes da adopção inicial da NC-ME.
CNE - Relatório anual 2012 123
QUANTIA ESCRITURADA E MOVIMENTOS DO PERÍODO EM ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS Terrenos e Edifícios e outras Equipamento recursos naturais construções básico 0,00 1 Quantia bruta escriturada inicial 11 112,71 0,00 0,00 2 Depreciações acumuladas iniciais 1 701,51 0,00 0,00 3 Perdas por imparidade acum. Iniciais 0,00 0,00 0,00 4 Quantia líquida escriturada inicial 9 411,20 0,00 0,00 5 Movimentos do período - 3 007,19 0,00 0,00 5.1 Total da adições 0,00 0,00 0,00 Aquisições em 1ª mão 0,00 0,00 0,00 Aquisições através de concentr. de actividades empresariais 0,00 0,00 0,00 Outras aquisições 0,00 0,00 0,00 Estimativa de custos de desmantelamento e remoção 0,00 0,00 0,00 Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00 Acréscimo por revalorização 0,00 0,00 0,00 Outras 0,00 0,00 0,00 5.2 Total da diminuições 3 007,19 0,00 0,00 Depreciações 3 007,19 0,00 0,00 Perdas por imparidade acum. Iniciais 0,00 0,00 0,00 Alienações 0,00 0,00 0,00 Abates 0,00 0,00 0,00 Outras 0,00 0,00 0,00 5.3 Reversões de perdas por imparidade 0,00 0,00 0,00 5.4 Transferência de AFT em curso 0,00 0,00 0,00 5.5 Transferência de/para activos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00 5.6 Outras transferências 0,00 0,00 0,00 6 Quantia líquida escriturada final 6 404,01 0,00 7 Quantia da garantia de passivos e/ou titularidade restringida
Diminuições
Adições
Descrição
Divulga-se que a inexistência de restrições de titularidade e que não existe quaisquer activos dados como garantia. Não existe também quaisquer compromissos contratuais para a aquisição de novos activos.
Adiantamentos por Equipamento de Equipamento Outros AFT AFT em curso administrativo conta de AFT transporte 24 407,62 6 690,00 0,00 46 986,67 0,00 13 080,41 0,00 0,00 28 847,51 0,00 0,00 0,00 0,00 11 327,21 0,00 0,00 18 139,16 0,00 -5 773,00 0,00 0,00 -11 746,66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5 773,00 0,00 0,00 11 746,66 0,00 5 773,00 0,00 0,00 11 746,66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5 554,21 6 690,00 0,00 6 392,50 0,00
NOTA 6. ACTIVOS INTANGÍVEIS Não aplicável. NOTA 7. LOCAÇÕES Não aplicável.
124 CNE - Relatório anual 2012
Total 89 196,80 43 629,23 0,00 45 567,57 -20 526,85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20 526,85 20 526,85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25 040,72 0,00
NOTA 9. INVENTÁRIOS Em 31/12/2012 e em 31/12/2011, os inventários da Entidade são detalhados conforme se segue: 31.12.2012
Quantias escrituradas de inventários
Quantias brutas
Mercadorias Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Produtos acabados e intermédios Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos Produtos e trabalhos em curso Totais
Perdas por imparidade acumuladas
128.359,80
128.359,80
0,00
31.12.2011 Quantias (líquidas) escrituradas 128.359,80 0,00 0,00 0,00 0,00 128.359,80
Quantias brutas
Perdas por imparidade acumuladas
4.559,80
4.559,80
0,00
Quantias (líquidas) escrituradas 4.559,80 0,00 0,00 0,00 0,00 4.559,80
Quantia de inventários reconhecidas como gastos durante o período: Período 2012
Quantias de inventários reconhecidas como gastos durante o período Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Inventários no começo do período Compras Reclassificações Perdas em sinistros Perdas por quebras Outras perdas Ofertas e amostras Ganhos em sinistros Ganhos por sobras Outros ganhos Inventários no fim do período Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas Perdas em inventários Ofertas e amostras de inventários Totais
Mercadorias + + +/+ + + = + + =
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
Período 2013 Totais
Mercadorias
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo
4.559,80 253.131,01
0,00 0,00
4.559,80 253.131,01
4.559,80 67.449,90
0,00
128.359,80 129.331,01
0.00 0,00
4.559,80 67.449,90
0,00 0,00
129.331,01
0,00
128.359,80 129.331,01 0,00 0,00 129.331,01
67.449,90
0,00
Totais 4.559,80 67.449,90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.559,80 67.449,90 0,00 0,00 67.449,90
CNE - Relatório anual 2012 125
MERCADORIAS E MATÉRIAS-PRIMAS, SUBSIDIÁRIAS E DE CONSUMO As mercadorias, matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de aquisição. O custo de aquisição inclui as despesas realizadas até ao seu armazenamento. Utiliza-se o custo específico como fórmula de custeio e o sistema de inventário intermitente Divulgamos a inexistência de qualquer quantia de inventários dada como penhor de activos. NOTA 10. RÉDITO O rédito reconhecido pela Entidade em 31/12/2012 e em 31/12/2011 é detalhado conforme se segue: Período 2012
Quantias dos réditos reconhecidas no período
Proporção face ao total dos réditos Réditos reconhecidos reconhecidos no no período período
214.704,22 Venda de bens Prestação de serviços 144.316,19 0,00 Juros 0,00 Royalties 0,00 Dividendos 359.020,41 Totais
59,80% 40,20% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%
Período 2011
Variação perProporção centual face face ao total aos réditos dos réditos Réditos reconhereconhecidos no reconhecidos cidos no no período período período anterior
71,47% (9,34%)
125.214,43 159.183,00 0,00 0,00 0,00 284.397,43
44,03% 55,97% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00%
Variação percentual face aos réditos reconhecidos no período anterior
(51,02%)
NOTA 11.PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ACTIVOS CONTINGENTES Não aplicável. NOTA 12. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO Não aplicável.
126 CNE - Relatório anual 2012
NOTA 13. EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS DE CÂMBIO Não aplicável. NOTA 14. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Entidade dos anos de 2011 e 2012 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. O Órgão de Gestão da Entidade entende que as eventuais correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 2011 e 2012.
RUBRICAS Quantias dos principais componentes de (gasto)/rendimento de impostos 1 2
(Gastos)/ rendimentos por impostos diferidos
Imposto sobre o rendimento do período
Ajustamentos reconhecidos no período de impostos correntes de períodos anteriores Imposto corrente De diferenças temporárias De alterações nas taxas de tributação ou de novos impostos De alterações nas políticas contabilísticas e nos erros não contabilizadas retrospectivamente Da (redução)/reversão de uma diminuição anterior de activos por impostos diferidos Benefícios de perdas fiscais não Usados para reduzir gastos de impostos correntes reconhecidas anteriormente, de créditos por impostos ou de diferenças temporárias de um Usadas para reduzir gastos de impostos diferidos período anterior Imposto diferido Imposto sobre o rendimento do período Totais
3 4=2+3 5=1+4
Demonstração dos
Outras rubricas do
resultados
capital próprio
Totais
0,00 4.690,73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 4.690,73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 4.690,73 4.690,73
0,00 0,00 0,00
0,00 4.690,73 4.690,73
NOTA 15. MATÉRIAS AMBIENTAIS Não aplicável. NOTA 16. ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS A Entidade desenvolve uma variedade de activos e passivos financeiros, no âmbito da sua política de gestão, nomeadamente:
CNE - Relatório anual 2012 127
PERDAS POR IMPARIDADE EM ACTIVOS FINANCEIROS AO CUSTO OU AO CUSTO Descrição Dívidas a receber de clientes Outras dívidas a receber Instrumentos de capital próprio e outros títulos Outras TOTAL
Perdas por
Reversões de
imparidade
perdas por imparidade
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Totais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
DÍVIDAS REGISTADAS COMO DE COBRANÇA DUVIDOSA Descrição Relativas a processos de insolvência e de recuperação de empresa ou processos de execução Reclamadas judicialmente Em mora: Há mais de seis meses e até doze meses Há mais de doze meses e até dezoito meses Há mais de dezoito meses e até vinte e quatro meses Há mais de vinte e quatro meses TOTAL
128 CNE - Relatório anual 2012
Valor
0,00
0,00
INFORMAÇÃO RELATIVA A ACTIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS RUBRICAS Descrição Activos financeiros: Clientes Adiantamentos a fornecedores Accionistas/Sócios Outras contas a receber Activos financeiros detidos para negociação Dos quais: Acções e quotas próprias incluídas na conta “1421” Outros activos financeiros Dos quais: Acções e quotas incluídas na conta “1431” Outros instrumentos financeiros incluídos na conta “1431” Passivos financeiros Fornecedores Adiantamentos de clientes Accionistas/Sócios Financiamentos obtidos Dos quais: Empréstimos por obrigações convertíveis que se enquadram na definição de passivo financeiro Prestações suplementares que se enquadram na definição de passivo financeiro: Aumentos ocorridos no período Diminuições ocorridas no período Outras contas a pagar Passivos financeiros detidos para negociação Outros passivos financeiros Ganhos e perdas líquidos reconhecidos de: Activos finaceiros Passivos financeiros Total de rendimento e gastos de juros em: Activos finaceiros Passivos financeiros
Mensurados ao justo valor através de resultados
0,00
0,00
Mensurados ao custo amortizado
0,00
0,00
Mensurado ao custo
Imparidade acumulada
Imparidade acumulada
166 208,99 163 110,87 2 245,27 0,00 852,85
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00
0,00
0,00
338 509,49 246 740,74 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
91 768,75 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
Por memória: Reconhecimento inicial
0,00
0,00
CNE - Relatório anual 2012 129
NOTA 17. CAPITAL PRÓPRIO Os movimentos nas rubricas do capital próprio foram os seguintes: Movimentos RUBRICAS ocorridos nas rubricas do capital próprio Saldo 31.12.2010 Aumentos (reduções) do capital Aquisições (alienações) de quotas próprias Realização (reembolso) de outros instrumentos de capital próprio Primeira adopção da NC-ME Correcções de erros de períodos anteriores (Distribuições) de resultados e reservas Entradas para cobertura de perdas Aplicação do resultado líquido do período anterior Resultado líquido do período Saldo 31.12.2011 Aumentos (reduções) do capital Aquisições (alienações) de quotas próprias Realização (reembolso) de outros instrumentos de capital próprio Primeira adopção da NC-ME Correcções de erros de períodos anteriores (Distribuições) de resultados e reservas Entradas para cobertura de perdas Aplicação do resultado líquido do período anterior Resultado líquido do período Saldo 31.12.2012
130 CNE - Relatório anual 2012
Capital
5.000,00
Quotas próprias
0,00
Outros inst. de capital Prémios de emissão próprio
0,00
0,00
Reservas Reservas legais
0,00
Outras reservas
0,00
Excedentes Outras Resultados revalorização variações no capital transitados de activos fixos tangíveis próprio
(988,01)
0,00
0,00
4.692,50
0,00
(4.692,50) 7.356,45 7.356,45
0,00
(7.356,45) 5.908,25 5.908,25
4.692,50 5.000,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
3.704,49
0,00
7.356,45 5.000,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
11.060,94
0,00
Resultado líquido do período
Totais
8.704,49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7.356,45 16.060,94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 5.908,25 21.969,19
NOTA 18. BENEFÍCIO DOS EMPREGADOS O número médio de pessoas ao serviço da Entidade em 31/12/2011 foi de 6 pessoas. PESSOAS AO SERVIÇO E HORAS TRABALHADAS Descrição
Número médio Número de horas de pessoas trabalhadas
Pessoas ao serviço da empresa, remuneradas e não remuneradas: Pessoas REMUNERADAS ao serviço da empresa Pessoas NÃO REMUNERADAS ao serviço da empresa Pessoas ao serviço da empresa, por tipo de horário: Pessoas aos serviço da empresa a TEMPO COMPLETO Das quais: Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo completo Pessoas aos serviço da empresa a TEMPO PARCIAL Das quais: Pessoas remuneradas ao serviço da empresa a tempo parcial Pessoas ao serviço da empresa, por sexo: Homens Mulheres Pessoas ao serviço da empresa, das quais: Pessoas ao serviço da empresa, afectas à Investigação e Desenvolvimento Prestadores de serviços Pessoas colocadas através de agências de trabalho temporário
GASTOS COM O PESSOAL Descrição Descrição Gastos com o pessoal Remunerações dos órgãos sociais Das quais: Participação nos lucros Remunerações do pessoal Das quais: Participação nos lucros Benefícios pós-emprego Prémios para pensões Outros benefícios Dos quais: Para planos de contribuições definidas - órgãos sociais Para planos de contribuições definidas - outros Indemnizações Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais Gastos de acção social Outros gastos com o pessoal Dos quais: Gastos com formação Gastos com fardamento
6 6
11 440 11 440
6 6
11440 11440
6 0
11440 0
Valor 81 017,68 4,95 64 551,55 0,00 0,00 0,00 633,27 14 913,43 914,48 0,00 0,00
CNE - Relatório anual 2012 131
NOTA 19. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS O detalhe da informação por actividades economómicas a 31-12-2012 é como segue: INFORMAÇÃO POR ACTIVIDADES ECONÓMICAS RUBRICAS 1 1.1 1.2 1.3 2 3 4 5 5.1 5.2 5.3 6 7 8 8.1 8.2 9 9.1 9.2 9.3 9.4 10 10.1 10.2 10.3 10.4
Descrição
Vendas Mercadorias Produtos acabados e intermédios, subprodutos, despedícios, resíduos e refugos Activos biológicos Prestações de serviços Compras Fornecimentos e serviços externos Custo das mercadorias e das matérias consumidas Mercadorias Matérias primas, subsidiárias e de consumo Activos biológicos Variação nos inventários de produção Número médio de pessoas ao serviço Gastos com o pessoal Remunerações Outros (inclui pensões) Activos fixos tangíveis Quantia escriturada líquida final Total de aquisições Das quais: em Edifícios e outras construções Adições no período de activos em curso Propriedades de investimento Quantia escriturada líquida final Total de aquisições Das quais: em Edifícios e outras construções Adições no período de propriedades de investimento em curso
132 CNE - Relatório anual 2012
Actividades económicas Actividade CAE - Ver 3
Actividade CAE - Ver 3
Actividade CAE - Ver 3
Total
214 704,22 214 704,22 0,00 0,00 144 316,19 253 131,01 118 415,03 129 331,01 129 331,01 0,00 0,00 0,00 6,00 81 017,68 64 556,50 16 461,18
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00
0,00 0,00 0,00
214 704,22 214 704,22 0,00 0,00 144 316,19 253 131,01 118 415,03 129 331,01 129 331,01 0,00 0,00 0,00 6 81 017,68 64 556,50 16 461,18
25 040,72 42 708,02 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
25 040,72 42 708,02 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
Administração informa que a Empresa não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro. Dando cumprimento ao estipulado no Decreto nº 411/91, de 17 de Outubro, a Administração informa que a situação da Empresa perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados. Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, durante o exercício de 2012, a Empresa não efectuou transacções com acções próprias, sendo nulo o n.º de acções próprias detidas em 31 de Dezembro de 2012. Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades Comerciais, pelo que nada há a indicar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.
Técnico Oficial de Contas
Pela Junta Central
Américo Alves Petim TOC nº25708
Manuel Augusto Antunes Secretário Nacional Gestão
CNE - Relatório anual 2012 133
134 CNE - Relat贸rio anual 2012