mpd.com.br VIVER BEM | INVERNO 2014
Ambientes integrados!
CONSTRUINDO para a SAÚDE,
Essencial para convívio em família e amigos
Com entrega e lançamentos, a MPD está a pleno vapor
Arquitetura da paisagem, A beleza do ambiente
MELHORANDO O BRASIL
MPD
Índice
16 Melhores empresas
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Construindo para a saúde, melhorando o Brasil
para você trabalhar: o reconhecimento e a valorização do time MPD
58 Com entrega e lançamentos, Saiba mais
a MPD está a pleno vapor
31 Investir em empreendimentos residenciais continua a ser uma boa opção
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Dicas decoração
Arquitetura da paisagem, a beleza do ambiente
28 Luz é tudo!
Edição Inverno 2014 | Expediente:
Patrícia Pedroso
Conselho editorial Mauro Piccolotto Dottori Milton C. Meyer Filho Mauro Santi
38 Varanda gourmet,
Coordenação Luiz Carlos Tonolli (Marketing MPD)
um bistrô todinho seu.
Apoio à pesquisa e levantamento
Sandra Barrero do Amaral
Pamela Priscila Rocha Simões de Faria, Rafael Marinho Almeida, Rafael Ribeiro Pereira, Tamara Cristina dos Santos Queiroz
56 Ambientes integrados! Essencial para convívio em família e amigos.
Claudia Albertini e Chris Silveira Arquitetos
Fotografias Osmar Moda Edição geral e redação: Luiz Carlos C. Teixeira de Freitas Projeto gráfico e editoração Olé Estúdio
carta do
Presidente Como você verá nesta terceira edição da revista MPD Viver Bem, o otimismo que está no DNA da MPD tem razão de existir. Somos uma empresa que, junto com nossos parceiros e colaboradores, sabe escolher, decidir e realizar. Nos meses passados, o mercado imobiliário estava hesitante em decidir. Lançamos o Present Alphaville e vendemos 60% do empreendimento em apenas uma semana, às vésperas da Copa do Mundo. Continuamos a expandir nossa empresa para outros mercados, além de Alphaville-Tamboré, que é nosso berço de origem, e seguiremos entregando resultados. Porque, como empresa de engenharia e incorporação, a MPD oferece cuidado, confiança e rentabilidade, e isto é o que todo cliente precisa e quer.
Mauro Dottori Piccolotto
Foto: Shutterstock
CONSTRUINDO para a SAÚDE, MELHORANDO O BRASIL
“
No tocante à sensação de conforto térmico, acústico e visual, enquanto os profissionais de saúde, por se encontrarem em permanente atividade, requerem maior iluminação e temperaturas mais baixas, os pacientes costumam preferir uma atmosfera mais tranquila, com silêncio e pouca iluminação... Nosso desafio foi desenvolver e implantar um projeto de vulto que compatibilizasse todos estes quesitos e, para isto pudemos aproveitar a nossa expertise em construção para o setor de saúde.
Milton Meyer
”
Movemos 1 bilhão de pessoas por dia em todo mundo. Vidas, histórias e emoções que viajam com a gente. Mais de
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MPD
Técnica e humanização
Milton Meyer: um hospital deve ter um projeto humanístico que associe eficiência clínica à maximização do bem-estar de pacientes e visitantes.
Um dos apoios essenciais à população é aquele oferecido pelos serviços de saúde, que englobam hospitais e postos de atendimento, laboratórios de diagnósticos e complexas estruturas de produção e distribuição de medicamentos. Tamanha é a importância desses serviços, que 25% dos royalties do Pré-sal deverão ser obrigatoriamente aplicados em serviços de saúde à população, beneficiando a todos os brasileiros. Para se ter uma ideia do quanto tem sido feito, basta saber que nos seis primeiros meses de 2014 o Governo do Estado de São Paulo contratou cerca de R$ 600 milhões em obras no setor de Saúde. Neste cenário de franco crescimento a MPD vem atuando em importantes projetos na área da Saúde e, em 2014 entregou no Rio Grande do Sul um importante hospital público que vai beneficiar ao menos 100.000 pessoas: o Hospital da Restinga, desenvolvido na parte Sul da Região Metropolitana de Porto Alegre.
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Construir para a saúde exige uma complexa compatibilidade entre aspectos técnicos de Engenharia e aspectos de humanização, pois a doença e a hospitalização são momentos delicados na vida das pessoas e, apesar de muitas vezes serem passageiros, são carregados de aspectos negativos. Deve-se acrescentar ainda que, várias vezes, a doença tem bases emocionais ou é agravada por tais fatores. Assim, para se promover a saúde, o ambiente deve ter capacidade de acolher e de contribuir ao máximo para o restabelecimento do paciente. Desta forma, o próprio ambiente deve participar do processo terapêutico, por meio de projetos que envolvam controle da privacidade, visibilidade do exterior do edifício, acesso à natureza e conforto ambiental, entre outros. Isso apresenta complexos desafios de arquitetura e engenharia ao projeto e em sua execução. “Quando alguém entra num hospital, o primeiro impacto é o do ambiente físico”, explica Milton Meyer, Vice-presidente de Desenvolvimento da MPD. “Este impacto é seguido, se for o caso, da perda de intimidade e da transformação da vida privada em semipública, já que a vida do paciente e de seus familiares, em certa medida, passa a ser acessível aos profissionais da Saúde. O paciente deve obedecer às instruções da equipe médica e de enfermagem, bem como cumprir regras gerais. E, se for internado, assume o papel de enfermo hospitalizado e perde autonomia, com
MPD, além do m2
Hospital da Restinga e Extremo Sul
19.000 m2 construídos, sobre área de 50.000 m2
Nível
1 Nível
2 Nível
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Cozinha e refeitórios, Centro de farmácia, Almoxarifado e recebimento, CPD, Vestiários de funcionários, Salas de manutenção, Laboratório e Bloco ambulatorial I.
Escola de gestão de saúde, Centro de Fisioterapia, Recepção e Triagem, Centro administrativo, Centro de Hemodiálise, garagem coberta e Bloco Ambulatorial II.
Pronto Atendimento adulto e infantil, Centro de diagnósticos e imagem, Centro obstétrico, Centro de material esterilizado, Centros cirúrgicos e Bloco ambulatorial com UTI. Em prédio separado há ainda o Centro de Especialidades.
Com 170 leitos, vários centros cirúrgicos e Unidade 24 horas, o Hospital da Restinga atenderá a população de toda a Grande Porto Alegre. 9
todo o controle de seus meios, recursos e mobilidade, inclusive comunicação, sob a direta tutela dos profissionais”. Então, a construção de um hospital vai muito além das características de Engenharia ou Arquitetura, abrangendo aspectos de humanização por respeito a sentimentos. O projeto precisa ter concepção humanística, envolvendo engenheiros, arquitetos e demais profissionais de construção civil em um conceito geral que contemple o ponto de vista e a interação de três públicos distintos e simultâneos: pacientes, profissionais da Saúde e visitantes.
Múltiplas e mutáveis exigências “Um projeto como o do Hospital da Restinga”, ressalva Milton Meyer, “é muito desafiador. Os hospitais são estabelecimentos em constante mudança, devido ao continuado avanço das tecnologias médicas e das decisões de políticas de saúde; assim, as especificações de projeto costumam se alterar bastante na implantação, e isto obriga à participação intensa e incessante de diferentes olhares no decorrer de toda a obra: arquitetos, engenheiros, técnicos, administradores hospitalares, funcionários de agências reguladoras, consultores diversos e usuários do ambiente, entre eles os profissionais da Saúde, os pacientes e os visitantes”. Tudo isto, muitas vezes, sem que o hospital possa interromper sua operação para manutenção, como é o caso de outra importante obra da MPD na área 10
da Saúde, no Incor, em São Paulo (ver box). Não foi este o caso do Hospital da Restinga, já que o hospital foi levantado do zero, mas este aspecto teve de ser também previsto no projeto original, para que depois de entrar em operação possa ter momentos de manutenção sem que as atividades clínicas se interrompam. “Todos os sistemas são redundantes, de modo a minimizar todos os riscos de operação”, esclarece Milton Meyer. “São backups de energia, água e condicionamento de ar, tubulações e redes elétricas que requerem estruturas especiais para acesso facilitado, pisos e revestimentos que devem respeitar as especificações técnicas para ambientes de saúde, e assim por diante”. Em geral, um hospital tem três zonas distintas: Apoio ao diagnóstico e tratamento, Internação e Apoio logístico. Nestas três zonas as necessidades e interesses coletivos devem ser equilibrados, com equidade e eficácia próprias de um ambiente integrado de saúde. Por ser um hospital destinado a atender grande volume de população, possuirá quatro centros cirúrgicos, um centro cirúrgico obstétrico, UTI pré-natal e uma futura Escola de Saúde, além dos ambientes de internação, enfermagem e apoio. Tudo isto teve de ser disposto em um projeto interligado que atendesse bem a três requisitos de igual importância no desempenho das atividades clínicas: conforto físico, regulação do contato social e sinalização. Conforto físico: o projeto teve de considerar elementos como iluminação, temperatura e nível de ruído, favorecendo os ambientes de trânsito interno de
Imagem: Shutterstock
MPD
MPD, além do m2
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pacientes e visitantes e possibilitando a permanência e o fácil deslocamento de profissionais da Saúde, no exercício de suas atividades. Regulação do contato social: o projeto teve de considerar a possibilidade de regulação da interação entre as pessoas (serviços de enfermagem, visitas clinicas, horários de visitas familiares, espaços de permanência, serviços de apoio como lanchonetes e banheiros, etc). Sinalização: em se tratando de edificações com uma organização espacial complexa e bastante diferente da que pacientes e visitantes estão acostumados, as sinalizações são essenciais para a adequada orientação das pessoas no espaço. Sem deixar de lado a importância do meio ambiente e da comunidade.
Preocupação social e ambiental O Hospital da Restinga, que será de grande importância social para a população de Porto Alegre, tinha como desafio adicional a dificuldade de disponibilização de mão de obra, principalmente em virtude do momento econômico de pleno emprego e a concorrência com as obras de infraestrutura da Copa do Mundo. Como sempre ocorre em suas obras, o planejamento, a gestão e o controle da execução ficaram a cargo de pessoal especializado da MPD. Para a construção em si, então, foram aproveitadas empreiteiras locais e, para melhorar ainda mais o desempenho, montou-se no canteiro da obra, em parceria com a Associação Hospitalar Moinhos 12
de Vento e a Prefeitura de Porto Alegre, um “Centro de formação profissional” que capacitou quase 100 profissionais como armadores, carpinteiros e pedreiros, dentre os 150 que chegaram a trabalhar ao mesmo tempo na construção, com isso valorizando os recursos humanos locais. Do ponto de vista ambiental, um hospital é sempre um grande desafio, pela enorme quantidade de resíduos que produz e pelo fato de tais resíduos exigirem manipulação controlada ao extremo e descarte classificado, para evitar contaminações. O projeto contemplou também, então, este delicado aspecto, pois já no início das obras, que duraram três anos, foi implantado um viveiro de plantas para posterior aproveitamento na execução do paisagismo final e todos os resíduos de construção foram enviados para empresas especializadas em reciclagem, para a correta destinação e reciclagem. “A pessoa deve ser sempre o centro de tudo”, afirma Milton Meyer. “Um projeto como este vai além da maximização da eficácia clínica ao considerar, no mesmo patamar, o cuidado com o bem-estar dos pacientes. Dando um exemplo, no tocante à sensação de conforto térmico, acústico e visual, enquanto os profissionais de saúde, por se encontrarem em permanente atividade, requerem maior iluminação e temperaturas mais baixas, os pacientes costumam preferir uma atmosfera mais tranquila, com silêncio e pouca iluminação. Nosso desafio foi desenvolver e implantar um projeto de vulto que compatibilizasse todos estes quesitos, e para isto pudemos aproveitar nossa expertise em construção para o setor de saúde”.
Imagem: Shutterstock
MPD
MPD, além do m2
De certo modo, carreando para o projeto a grande experiência de convívio que a MPD tem com empreendimentos habitacionais, nos quais os itens de conforto físico, regulação do contato social e sinalização de espaço têm um importante papel: “já pensou o que é gerar ótimas condições para o bom convívio incessante de algumas centenas de famílias de um mesmo empreendimento residencial?”, pergunta Meyer.
Mais obras da MPD para a Saúde Em 2004 deu início à primeira fase de construção de uma unidade da FURP –
Fundação para o Remédio Popular com 27.000m2. A FURP é hoje o maior fabricante público de medicamentos do Brasil e um dos maiores da América Latina, atendendo a 3.500 municípios brasileiros em operações conjuntas com o SUS – Serviço Único de Saúde, com 70 produtos distintos, entre antibióticos, antirretrovirais, anti-hipertensivos, diuréticos, dermatológicos e medicamentos para transplantados, diabéticos e pessoas com distúrbios em saúde mental. É uma instituição de utilidade pública, fundada em 1968 e é vinculada à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Depois, a MPD construiu para a FURP uma unidade focada na produção
Situada em São Paulo, a FURP produz medicamentos para todo o Brasil.
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Ampliação do Pronto-socorro do Incor (Hospital das Clínicas).
de antirretrovirais, o que exigiu projetar e ampliar ambientes com rigor máximo de controle e proteção. Na capital paulista, a MPD está ampliando o Incor – Instituto do Coração, com construção de oito novos pavimentos e a reforma interna dos pavimentos de Pronto-socorro, Ambulatório e Utilidades.
E no cenário da medicina privada, a MPD atende há anos ao Santa Helena Saúde, grupo de assistência médica situado no ABC paulista, que administra unidades próprias de exames de imagem, consultórios e laboratórios de exames.
Santa Helena, um grupo integrado de serviços de saúde no ABC paulista.
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MELHORES EMPRESAS PARA VOCÊ TRABALHAR: O RECONHECIMENTO E A VALORIZAÇÃO DO TIME MPD Um dos pilares da atuação de qualquer empresa no mercado é sua reputação, que sinaliza como a identidade corporativa, os valores, o posicionamento estratégico, as diretrizes, as iniciativas e as práticas de uma organização são percebidos e reconhecidos pelo mercado e pela sociedade. Nesse contexto, um dos reconhecimentos mais significativos que ajudam a compor a reputação perante a opinião pública sobre as boas práticas desenvolvidas internamente é o Guia Você S/A “As Melhores Empresas para Você Trabalhar”.
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MPD
Organizado e editado pela revista Você S/A, do Grupo Abril, com apoio técnico da Fundação Instituto de Administração (FIA), uma das mais tradicionais escolas de negócios da América Latina, o Guia tem o intuito de valorizar as empresas que melhor cuidam de seus colaboradores, sendo considerado a maior pesquisa de clima organizacional do País. São escolhidas, anualmente, 150 empresas. Em 2013, como consequência de investimentos no desenvolvimento dos colaboradores, com ações de gestão e integração, cursos de alfabetização, ênfase na formação, qualificação e atualização profissionais, planos de desenvolvimento de carreira, iniciativas que visam à valorização e ao bem-estar dos funcionários, e práticas socioambientais responsáveis, a MPD foi escolhida como uma das 150 “Melhores Empresas para Você Trabalhar”. Esse reconhecimento foi motivo de grande orgulho, ajudando a consolidar, aos 31 anos de existência, uma marca que, fundamentalmente, construiu valor com foco no respeito ao cliente, em valores éticos e em práticas que contribuem para ter qualidade superior em seus produtos. Até 2013 a MPD chegou a mais de 2 milhões de m2 de área construída. Nessa trajetória, investiu fortemente no planejamento estratégico dos projetos e promoveu a melhoria contínua, com foco na qualidade e também no equilíbrio socioambiental dos empreendimentos. Até 2013, foram 2.360 apartamentos e 510 salas comerciais, 18
entregues rigorosamente na data prevista, fortalecendo um compromisso que se tornou marca registrada da MPD: 100% dos empreendimentos entregues no prazo. Afora isso, ela conquistou, por quatro vezes, o Prêmio ITC SustentaX de Sustentabilidade, demonstrando seu compromisso e empenho com a questão socioambiental, como a empresa que mais construiu metros quadrados seguindo os princípios de sustentabilidade. Mas nada disso teria sido possível sem o trabalho dedicado, bem feito e diferenciado de seus colaboradores. O time da MPD é o que possibilita que ela consiga alcançar os resultados almejados e possa seguir evoluindo em seu mercado de atuação.
Como é elaborado o Guia Criado em 1997, ano a ano o Guia tem tido grande adesão de empresas que querem ter sua gestão reconhecida ou que pretendem se avaliar, para aperfeiçoar as condições de trabalho oferecidas. Em 2013, foram 481 as empresas inscritas. Esse trabalho é baseado em uma metodologia que foi se aperfeiçoando ao longo dos anos, tornando-se mais abrangente, crítica e rigorosa, quando ganhou a parceria da Fundação Instituto de Administração (FIA), em 2006. Trata-se de uma pesquisa de grande porte, que leva tempo, pois as inscrições abrem no início do ano e o resultado final (a lista das 150) é divulgado apenas em outubro. No processo do Guia, colaboradores escolhidos aleatoriamente recebem um prazo para responder ao questionário
MPD, além do m2
de 64 questões relativas ao ambiente de trabalho. Ao mesmo tempo, o responsável pelo RH preenche outro questionário, no qual declara suas práticas de gestão de pessoas. Toda empresa deve enviar também um Caderno de Evidências (Book), relatando suas diretrizes e práticas nas áreas de estratégia e gestão, liderança, remuneração, carreira, saúde, desenvolvimento e cidadania empresarial.
A importância de estar entre “As Melhores Empresas para Você Trabalhar” O Guia tem a supervisão de dois dos maiores especialistas brasileiros em recursos humanos: os professores Joel Dutra e André Fischer, da FIA, ligada à Universidade de São Paulo. As empresas que participam da pesquisa, mesmo não figurando entre as 150 melhores, recebem um Sumário Executivo preparado pela FIA, contendo um diagnóstico completo do desempenho da empresa, na pesquisa, em relação a empresas do mesmo setor e porte. Esse material funciona como uma radiografia sobre o clima interno e a gestão de pessoas da organização e serve para a empresa se aperfeiçoar. Cabe destacar, ainda, a expressiva exposição das empresas selecionadas: a tiragem do Guia, em 2013, atingiu cerca de 350 mil exemplares, com aproximadamente 1 milhão de leitores da comunidade de negócios brasileira. De acordo com a Você S/A, as empresas eleitas na pesquisa anual tornam-se
referência no mercado, atraem e retêm os melhores talentos e ganham a admiração de clientes e fornecedores, agregando valor à sua marca. Segundo estudos da revista, as 150 empresas classificadas são mais rentáveis que a média das 500 maiores empresas do País. “Fazer parte desse grupo seleto gerou um reconhecimento maior da empresa e de suas práticas de gestão de Recursos Humanos”, diz Lucia Helena Meili, Diretora de RH da MPD, “o que fez com que muitos profissionais tivessem interesse em fazer parte do nosso time. Em 2013, recebemos mais de 3 mil inscrições em nosso site”. Outro ponto é a imagem positiva que é transmitida aos clientes que buscam os produtos da MPD, sabendo que foram feitos por uma equipe que trabalha feliz no que faz. O desafio permanente da empresa é o de aprimoramento constante. Nesse sentido, há preocupação fundamental com o desenvolvimento, a satisfação, a saúde e a qualidade de vida dos colaboradores. Pois a valorização dos colaboradores e a adequada gestão de Recursos Humanos é fator preponderante para o sucesso das estratégias da empresa. A gestão de Recursos Humanos da MPD está voltada ao propósito de ter 19
MPD
Lucia Helena Meili: “a Visão e os Valores da empresa são compartilhados entre todos os nossos colaboradores”.
pessoas que compartilhem da Visão e dos Valores da empresa, e que valorizem e respeitem seus colegas e o ambiente de trabalho. Mas, também, que cumpram metas por meio do comprometimento com a qualidade, o atendimento ao cliente e o rigor técnico que o trabalho demanda, cultivando um clima de cooperação e colaboração entre os membros da equipe. Uma das principais responsabilidades da área de RH é colaborar na tradução e na incorporação dos Valores e da Visão da Empresa nas ações diárias, tanto no que diz respeito à gestão de pessoas como no que se refere à gestão dos negócios. Procura-se, assim, manter no dia-a-dia um bom clima de trabalho, incentivando a colaboração e o trabalho em equipe, e oferecer canais para ouvir e respeitar as sugestões das pessoas, pois valorizar e reconhecer cada colaborador é parte importante do sucesso. Para tanto, as políticas, diretrizes e práticas de Recursos Humanos da MPD são determinantes. A Área de Recursos Humanos está integrada com a estratégia da Empresa e alinhada com os demais departamentos, no que tange à implementação das ações necessárias para o cumprimento das metas estabelecidas no planejamento 20
estratégico da empresa. A Área de RH atua como parceira estratégica das áreas de negócio e das áreas operacionais e administrativas, tendo a responsabilidade de captar, desenvolver, reter e remunerar os talentos necessários às operações, prezando pela qualidade e agilidade na condução dos processos e contribuindo para que as áreas-fim mantenham o foco no negócio.
O que diferencia a MPD em gestão e práticas de recursos humanos? Diversas iniciativas têm marcado a trajetória da MPD na gestão de Recursos Humanos e o planejamento das ações de RH se relaciona diretamente à estratégia de negócios. No momento em que novos contratos de obras são fechados, inicia-se o processo de montagem das equipes, avaliando-se as competências dos talentos internos para assumirem novas responsabilidades, por meio de promoções ou aperfeiçoamentos, bem como a necessidade de contratações externas. Também é analisada a indicação ou o desenvolvimento de treinamentos internos e/ou externos para suprir demandas nas funções exigidas. Para isso, são desenvolvidas ações específicas de treinamento, visando minimizar retrabalhos da equipe de produção, com a Área de Recursos Humanos coordenando as diferentes equipes envolvidas no processo. A sinergia entre as equipes começa na reunião de abertura de obra, onde os
Lançamentos Cerâmica Portinari 2014
MPD política de BOA
envolvidos são apresentados ao projeto e abraçam as suas responsabilidades, e prossegue na preparação para a fase final do empreendimento. Nesta fase, a Área de Recursos Humanos conduz o treinamento de atendimento ao cliente com a equipe da obra, em conjunto com a Área de Marketing, que prepara a logística de agendamento e preparação do time para a recepção dos clientes, além de um kit especialmente preparado para esse momento, contemplando Manual do Proprietário e DVD orientador. Em termos de recrutamento para contratações, a política de Recursos Humanos privilegia o aproveitamento da “prata da casa”, ou seja, o recrutamento interno. O processo de reaproveitamento interno permeia todas as novas contratações. É uma forma também de motivar a equipe, pois todos sabem que sempre terão chance de assumir outras posições dentro da empresa. A Área de Recursos Humanos atua de forma preventiva, com um banco de dados de profissionais potenciais para ocupar posições técnicas e administrativas. Quando surge uma oportunidade de contratação, busca aproveitar os talentos internos, por meio de transferências ou promoções. Esgotado o recurso, são acionadas várias fontes de recrutamento, como sites de currículos, redes sociais, indicações de funcionários e de parceiros, consultoria de head -hunting e o serviço social das Prefeituras locais onde a MPD desenvolve obras. Um “Programa de Integração” contempla todos os novos colaboradores: os colaboradores das áreas administrativas recebem informações sobre a história da MPD, suas raízes, as razões que contribuíram para o crescimento e sucesso, 22
ANÇA
VIZINH o foco no respeito e no atendimento ao cliente, o sistema de qualidade, as certificações, o programa de segurança e atenção com a sustentabilidade dos empreendimentos, e as ações do “Projeto Boa Vizinhança”. Os colaboradores são integrados em cada obra, antes do início das atividades, recebendo informações institucionais sobre a empresa e o posicionamento de foco no cliente, assistindo a vídeos sobre segurança no trabalho e recebendo orientações dos técnicos de segurança. É realizado também um “Programa de Integração Especial” com os novos colaboradores que ocupam cargos de liderança e administração de obras, e, em 2013, foi implantado um programa de integração diferenciado, para contratados com deficiência auditiva. A MPD mantém um Centro de Formação Profissional na cidade paulista de Santana de Parnaíba, em parceria com o SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, com as Prefeituras da região e com o SindusCon – Sindicato da Indústria da Construção Civil. O objetivo desse Centro é a formação e a capacitação da mão de obra operacional, garantindo qualidade e agilidade no preenchimento dos quadros necessários aos compromissos assumidos pela empresa. As metas individuais, por sua vez, são estipuladas com base nas metas de cada departamento e acompanhadas por meio de um processo de avaliação de competências e desempenho. Trata-se de um instrumento de gestão de pessoas, com o intuito de fortalecer as relações gestor-subordinado por meio do processo de feedback, salientando os pontos fortes e os pontos a serem desenvolvidos, e
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traçando em conjunto um plano de metas para desenvolvimento. É um processo que visa administrar a carreira dos profissionais, alinhando metas e ações individuais às diretrizes e objetivos organizacionais. Em todas as obras e escritórios há caixas de sugestões acessíveis aos colaboradores. A cada quinze dias, as sugestões são coletadas e enviadas à Área de Recursos Humanos, que as avalia e entra em contato com cada gestor responsável para informar sugestões e críticas, analisando em conjunto as possibilidades de atendimento e dando retorno às equipes ou pessoas, informando o que poderá ser realizado e quando, bem como informando sobre as sugestões que não serão atendidas e os motivos. Nos canteiros de obras, o gestor da obra é o responsável pelo retorno, e ele pode solicitar ajuda da Área de Recursos Humanos sempre que necessário. Em 2013 foi aberto mais um canal de comunicação com os colaboradores, o “Fala aí”, com uma linha telefônica e um endereço de e-mail exclusivos. A MPD mantém a “Premiação Selo Dourado”: mensalmente, cada obra sem acidente grave concede uma premiação entre os colaboradores, eleitos entre os
colegas como exemplo no compromisso com a segurança. É mantida, também, uma escola no canteiro de obras, para a alfabetização de adultos em seis meses e formação da 5ª à 8ª séries do ensino fundamental em 18 meses. A seguir, os alunos fazem a prova do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), em escolas públicas, para obterem certificados válidos pelo MEC. No decorrer do curso, os participantes recebem lanche e material escolar. E os alunos que não faltarem às aulas no mês recebem um vale-alimentação referente a uma cesta básica mensal. Por meio do “Programa de Qualidade de Vida”, em parceria com a consultoria esportiva de Miguel Sarkis, são mantidos grupos de corridas e caminhadas para os colaboradores. Temos, em parceria com o Serviço Social da Indústria (SESI), o “Programa Saúde do Trabalhador”, para colaboradores nos escritórios e canteiros de obras, com o propósito de cuidar da saúde e da qualidade de vida dos colaboradores. A MPD mantém o “Programa Nossa Gente”, que visa promover a valorização e o reconhecimento das pessoas que, trabalhando em seus empreendimentos,
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contribuem para o crescimento do Brasil. Busca, por meio do programa, conhecer suas raízes e pesquisar de onde vieram e quais são os seus sonhos, a fim de avaliar como a empresa está colaborando com a realização desses sonhos. E o “Programa de Orientação para a Aposentadoria” tem o intuito de contemplar colaboradores que estão nessa fase de vida, a partir dos 60 anos, visando facilitar o processo de solicitação do benefício da aposentadoria e oferecer orientação quanto aos passos a seguir, além da documentação necessária.
Estamos no caminho certo Em 2014, a MPD está participando novamente do processo relativo às “Melhores Empresas para Você Trabalhar”, em sua 18ª edição. “Já recebemos, com grande alegria, a notícia de que estamos pré-classificados, ou seja, passamos pela primeira triagem, que é efetuada junto às empresas candidatas e pela análise dos questionários”, comemora a diretora. “Numa próxima etapa, haverá a visita de um jornalista da Você S/A em nossa sede, para entrevistar colaboradores selecionados pela equipe da pesquisa, entre todos os integrantes da MPD. Queremos, dessa forma, cada vez mais nos diferenciar e nos destacar em nosso setor de atuação, entendendo que os colaboradores da empresa são o maior motivo para acreditar que o conseguiremos”. A MPD crê na integração da equipe e no seu compromisso com as metas corporativas e individuais, tendo orgulho de fazer parte de uma empresa que tem nas pessoas seu maior patrimônio, valorizando e reconhecendo a contribuição de cada um. 24
A ênfase na gestão direcionada à integração, à valorização e ao desenvolvimento dos colaboradores, o bom ambiente que buscamos cultivar na empresa, a qualidade de vida, a formação e a educação que a MPD incentiva, da escola de alfabetização aos cursos de pós-graduação, e o respeito ao meio ambiente em todos os empreendimentos, com as ações de sustentabilidade e de responsabilidade social, demonstram que a empresa está no caminho certo. Para os próximos anos, a bússola está retratada na Visão da Empresa: “ser referência nacional em construção e incorporação, reconhecida pelo seu compromisso e respeito aos clientes e colaboradores, com inovação, crescimento sustentado e solidez financeira”. A missão da Área de Recursos Humanos, nessa direção, é primordial, a fim de contribuir na materialização das diretrizes da empresa nas ações diárias, fomentar a capacitação e o desenvolvimento dos colaboradores, captar e reter talentos que se identifiquem com o nosso jeito de ser, e manter políticas e práticas de remuneração, carreira e reconhecimento de acordo com o mercado. Está sendo agora implantada, inclusive, mais uma iniciativa em prol dos colaboradores: o sistema de previdência privada. Ainda há muito a ser feito, mas estamos, sem dúvida, no caminho certo. A força e o comprometimento do time MPD é o que faz a diferença. E o mais importante, e que mais nos enche de orgulho, é saber que os colaboradores elegeram a MPD como uma das “Melhores Empresas para se Trabalhar”.
Dicas de coração
Luz é tudo! Patrícia Pedroso A iluminação é, sem dúvida, um dos itens mais importantes na decoração de uma casa. Ela é fator indispensável de segurança e também de conforto. Sem uma boa iluminação, atividades como ler, preparar alimentos, maquiar-se ou estudar, entre várias outras, tornam-se mais difíceis ou até mesmo impossíveis no período noturno. Por conta disso, é importante planejar uma iluminação correta para cada cômodo da residência. Uma cozinha bem iluminada fica bastante confortável e segura, propiciando melhor visualização dos alimentos e de seu preparo. Uma garagem bem iluminada possibilita maior segurança, assim como uma área de lazer com pontos de luz estrategicamente dispostos cria um cenário
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perfeito para receber os amigos ou apenas relaxar. Há também que se pensar na circulação, em pontos que direcionem o caminho a seguir em escadas, corredores e acessos. Com arandelas e balizadores pode-se obter belos efeitos de luz, além de guiar os moradores com segurança. Para uma iluminação ser agradável, bonita, segura e econômica é preciso saber escolher os modelos de luminárias mais indicados para cada ambiente e respectivo uso. Uma boa orientação profissional do arquiteto, designer ou engenheiro, trabalhando em conjunto com os profissionais de iluminação, poderá transformar a casa em um espaço não só bem iluminado, mas corretamente iluminado.
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Dicas de coração
A escolha das lâmpadas e sistemas de iluminação também é muito importante. A estética e proporção de pendentes, abajures, arandelas e embutidos de solo, deve ser bem pensada para criar harmonia com a arquitetura e a decoração. Uma boa loja de iluminação pode ser fundamental no momento da escolha de lustres e luminárias, e poderá trabalhar em conjunto com o arquiteto ou designer. A equipe deve dar toda a assessoria necessária para a escolha adequada de tudo o que você precisa. Se você é um profissional da área, é importante fazer um bom planejamento dos pontos de elétrica para a especificação de produtos necessários na etapa de iluminação de sua obra. Uma boa dica para saber o que há de mais atual no mercado de iluminação é visitar feiras do setor e mostras de decoração. Nas mostras, é possível ver o produto aplicado e sentir o efeito luminoso de cada tipo de luminária no ambiente.
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Desta maneira, fica mais fácil escolher o que vai melhor em cada cômodo e o que mais combina com o estilo de quem vive ali. O mais importante é não se prender a regras muito rígidas em se tratando da estética ou material das luminárias, mas sempre pensar no conforto visual e na necessidade luminosa de cada cômodo, conforme a atividade que ali se exerce. A iluminação é, antes de tudo, necessária e valoriza o ambiente de maneira rápida e eficiente.
investir em Empreendimentos residenciais continua a ser uma boa opção
Saiba mais
“Um dos desafios do investidor imobiliário, seja por quem incorpora o imóvel ou por quem pensa em comprá-lo, é analisar a rentabilidade a médio ou longo prazo, em comparação com investimentos que prometem eventual ganho mais imediato, como os do mercado financeiro”, diz Debora Bertini, Diretora de Incorporações da MPD. Entende-se: no cenário financeiro, no qual cada vez mais as análises de rentabilidade imediata parecem ser as únicas determinantes, podem parecer pouco indicadas as decisões tomadas de olhos postos em um futuro mais longínquo. No setor imobiliário, porém, esta é a principal necessidade: saber olhar bem adiante, com base na avaliação do passado e das principais tendências do presente, tanto por parte de quem incorpora, quanto por parte de quem quer comprar (para residir ou investir).
Oferta e demanda Na fase atual do setor imobiliário, desde 2013 se vê no mercado brasileiro uma certa lentidão na velocidade de vendas, quando
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Debora Bertini: o cenário continua bastante promissor, tanto para quem incorpora, quanto para quem tem a intenção de comprar.
comparado ao que se registrou em anos anteriores, principalmente de 2006 a 2010. O mercado tem uma dinâmica em que oferta e demanda raramente se equilibram, explica Débora: “quando a demanda aquece, cresce o número de empreendimentos lançados, saturando o mercado, até que a velocidade da curva de vendas se reduz por ter sido satisfeita parte importante da demanda”. “Ao mesmo tempo”, ela prossegue, “o anterior aquecimento de mercado levou à elevação de custos do setor em ritmo superior à inflação; enquanto o IPCA apresentou média anual de 5,5% entre 2004 e 2013, o INCC – Índice Nacional do Custo da Construção subiu 7,5%, e isto inflacionou os preços médios. Mas não se verificou nada parecido com uma
MPD, além do m2
bolha imobiliária, como a que precipitou a crise norte-americana, por ao menos três razões: no Brasil não há segunda hipoteca sobre o mesmo imóvel, como ocorre nos Estados Unidos; 90% dos imóveis são para residência e, não, para especulação; e a participação do crédito imobiliário no PIB brasileiro mal ultrapassa os 10%. Quer do ponto de vista das incorporadoras, então, quer dos interessados em adquirir unidades habitacionais para investimento ou para sua família, é necessário olhar mais longe, e o cenário continua bastante promissor tanto para quem incorpora, quanto para quem tem a intenção de comprar”. Uma incorporadora, ao se decidir por lançar um empreendimento residencial, analisa as curvas de mercado desde há alguns anos e as projeta para os próximos períodos, buscando desenvolver o produto imobiliário mais adequado à população que já reside ou residirá ali, conforme os níveis de renda aos quais o empreendimento se destina. Como a MPD estabeleceu como seu mercado a área paulista que abrange um
círculo com centro em Alphaville e 150 quilômetros de raio, para com isso a alta diretoria poder acompanhar de perto o bom andamento de cada obra em construção, está se falando em uma região que vai de Campinas ao Litoral Sul, de Sorocaba a São José dos Campos, dentro de um Estado que vem apresentando firmes indicadores de crescimento contínuo e da existência de um importante potencial sustentável de realizações. O Estado de São Paulo, segundo estudos da Caixa Econômica Federal, apresentava em 2012 uma demanda potencial de 69.200 unidades habitacionais para famílias com renda superior a 20 salários mínimos, que são as que compõem o público
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Saiba mais Tendência do índice mensal do PIB Estado de São Paulo 2007-2014 Base 100: 2002 154,5 149,1
No Estado, o PIB cresce de modo ininterrupto desde 2007, embora com uma queda em 2009 (pior pico da crise mundial) e com recuperação já em 2010, como indicam estudos da Fundação Seade – Sistema Estadual de Estudo de Dados, da Secretaria de Planejamento do Estado de São Paulo. Este longo período de desenvolvimento econômico tem levado importantes parcelas das famílias de classes mais altas a saírem da Grande São Paulo rumo ao Interior, à medida que as empresas se interiorizam em busca de redução de custos, de espaço físico para crescer e de um sistema logístico que favoreça o escoamento da produção. Ao mesmo tempo, o desenvolvimento econômico interiorano tem sido suportado pelo crescimento da oferta de crédito empresarial de longo prazo. Em 2012, as prefeituras e empresas localizadas em municípios paulistas fora da Grande São Paulo foram responsáveis por absorver 70% dos R$ 403 milhões financiados pela Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista, instituição financeira do Governo estadual criada para fomentar o crescimento da economia paulista.
143,6 138,2 132,7 127,3 121,4 116,4 110,9
Jan 2007 Mar 2007 Mai 2007 Jul 2007 Set 2007 Nov 2007 Jan 2008 Mar 2008 Mai 2008 Jul 2008 Set 2008 Nov 2008 Jan 2009 Mar 2009 Mai 2009 Jul 2009 Set 2009 Nov 2009 Jan 2010 Mar 2010 Mai 2010 Jul 2010 Set 2010 Nov 2010 Jan 2011 Mar 2011 Mai 2011 Jul 2011 Set 2011 Nov 2011 Jan 2012 Mar 2012 Mai 2012 Jul 2012 Set 2012 Nov 2012 Jan 2013 Mar 2013 Mai 2013 Jul 2013 Set 2013 Nov 2013 Jan 2014 Mar 2014
105,5
Fonte: Fundação Seade 2014
-alvo dos empreendimentos incorporados e construídos pela MPD. “Sem discutir estudos mais detalhados, município a município, de toda a região abrangida pela MPD, pode-se supor que de 25% a 30% da demanda de todo o Estado estejam na área geográfica que escolhemos trabalhar”, explica Débora Bertini, “já que nesta área se concentram mais da metade da população paulista e parte muito importante dos negócios industriais e de serviços no Estado, cujos funcionários e executivos podem demandar unidades habitacionais novas”. Portanto, na região-alvo da MPD há uma demanda potencial mínima de 17.300 a 20.760 unidades habitacionais de alto padrão.
Potencial de crescimento de demanda É também importante, para a tomada de decisões de lançamento de empreendimentos residenciais ou de aquisição de suas unidades, saber que o PIB cresce continuadamente, pois isto sinaliza uma tendência de longo prazo que deverá ser mantida. 34
Taxas de crescimento do PIB acumuladas nos últimos 12 meses em relação aos doze meses imediatamente anteriores - Estado de São Paulo - mar/2013-mar/2014 3,0
Em %
2,5 2,1
2,2
2,3 2,1
2,0
2,0
1,9
2,0
2,0
2,2
2,1
Fev-14
Mar-14
1,8
1,6 1,5
1,3
1,0
0,5
0,0
Mar-13
Abr-13
Maio-13
Fonte: Fundação Seade 2014
Jun-13
Jul-13
Ago-13
Set-13
Out-13
Nov-13
Dez-13
Jan-14
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Em 2011, tal proporção havia sido bem menor, com apenas 59% para o Interior e 41% para a Grande São Paulo, sinalizando o crescimento da importância do Interior, se comparado à região da Capital. E se for fechado o foco no período de março de 2013 a março de 2014, verifica-se que a tendência de crescimento do PIB vem se mantendo acentuada, o que reforça a perspectiva de os próximos períodos seguirem apresentando crescimento de renda familiar, especialmente entre as camadas de maior poder aquisitivo, com isso impulsionando mais ainda as vendas de imóveis residenciais de alto padrão.
Potencial de valorização
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Fonte: Departamento Financeiro da MPD
“Ainda há dois outros fatores positivos para quem busca investir, salienta Debora Bertini: o potencial de ganho com locação e a valorização dos nossos empreendimentos residenciais, que invariavelmente têm superado os índices de rentabilidade de aplicações financeiras”. Segundo o “Global Properties Guide”, estudo mundial de rentabilidade imobiliária, em 2013 a rentabilidade média de locação no Brasil (locação versus preços dos imóveis) chegou a atingir 6,3% ao ano, bem maior do que a de outros mercados: Áustria (3,8%), França (3,6%), Suíça (2,9%), Inglaterra (2,0%), e Taiwan (1,5%). Empreendimento
Período de valorização
E os empreendimentos da MPD, se trazidos a valor atual de mercado, há mais de dez anos vêm apresentando níveis de valorização bem superiores aos da Caderneta de poupança, dos CDIs bancários e das Letras do Tesouro Nacional. Neste sentido, como exemplo pode-se analisar seis empreendimentos da região de Alphaville-Tamboré, onde a MPD lidera a edificação de empreendimentos residenciais verticais (torres de apartamentos). Para isto, tem contribuído não apenas o aquecimento de demanda verificado por todo um longo período, como a qualidade dos empreendimentos, que é vocação da MPD nos seus 32 anos de existência.
Solidez empresarial “Por razões assim, e situando-se entre as principais empresas incorporadoras e construtoras no Brasil, nossa empresa tem apresentado resultados superiores a importantes concorrentes nos mercados em que atuamos”, afirma Debora Bertini, “o que oferece maior segurança para os nossos clientes, pois uma empresa que, de modo sustentado, é rentável, oferece maior solidez em suas realizações”. Neste sentido, comparando o ano de 2013 ao de 2012 pelos critérios de “Evolução da Receita Líquida”, de “Despesas administrativas sobre Receita líquida” e
Poupança
CDI
Tesouro
Valorização
Valorização
Valorização
Imóvel Valorização
% a.a.
Parque Tamboré
Nov 00-Mar 14
153,86%
380,11%
383,86%
448,72%
36,37%
BosquesTamboré
Mar 03-Mar 14
125,06%
276,22%
278,90%
410,95%
37,33%
Terraços Tamboré
Mai 06-Mar 14
63,40%
109,62%
110,71%
184,42%
23,53%
Jardins Tamboré
Ago 06-Mar 14
90,72%
141,11%
142,34%
280,12%
36,92%
Premium Tamboré
Jul 08-Mar 14
14,55%
34,44%
34,97%
124,45%
21,96%
Paisagem Tamboré
Dez 10-Mar 14
22,73%
33,86%
34,24%
84,57%
26,03%
MPD, além do m2
Comparativo de crescimento de receita, ganho de produtividade e rentabilidade (2013 sobre 2012) A -8,0%
B 21,8%
C 1,8%
D 9,6%
E 9,7%
MPD 18,6%
Despesas administrativas sobre receita líquida
7,5%
8,1%
6,3%
5,9%
3,5%
5,6%
Lucro líquido sobre receita líquida
16,6%
-2,9%
11,6%
-22,9%
23,7%
22,7%
Evolução da receita líquida
Fonte: Departamento Financeiro da MPD
de “Lucro líquido sobre Receita líquida” (conforme dados extraídos de comunicados à CVM – Comissão de Valores Mobiliários da Bolsa de Valores de São Paulo), vê-se que a MPD em geral tem apresentado um crescimento maior de receitas (vendas), uma menor relação entre despesas e receitas (o que aponta maior rentabilidade) e uma relação mais significativa entre lucro e receita líquida (lucratividade). Dados como estes, quer os referentes à demanda existente no mercado, quer os que dizem respeito ao grau de aceitação e
valorização dos empreendimentos residenciais e comerciais da MPD, levam a diretora a um grande otimismo: “atravessado este momento em que o mercado está mais hesitante, nosso entendimento é o de que ele voltará a estar aquecido, fortalecendo-se mais ainda o movimento de expandir a nossa atuação, quer mantendo a liderança em edificação de empreendimentos residenciais verticais na região de Alphaville-Tamboré, que detemos há mais de 10 anos, quer consolidando a nossa atuação em cidades do Sudoeste paulista, do Litoral e do Vale do Paraíba”.
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Dicas de coração
varanda Gourmet, um bistrô todinho seu Sandra Barrero do Amaral Com as transformações no mundo, as pessoas buscam diariamente adaptar suas vidas e terem melhor qualidade de vida para si e os seus. A Arquitetura, por sua vez, se transforma também, para tentar solucionar questões surgidas e oferecer novas propostas de moradia, de distribuição de ambientes e mais agradável utilização de espaços em cada ambiente. Por sua vez, os fabricantes criam novos produtos, para se adaptar às novas propostas, e assim por diante. O aumento de veículos nas ruas e do trânsito, o maior número de assaltos e arrastões em restaurantes, o alto valor das contas cobradas, para nem falar dos estacionamentos, e o perigo de beber e depois voltar dirigindo, entre outros fatores, fez com que as pessoas voltassem a se reunir em casa. 38
Para ser prazeroso, o encontro, além de bons amigos, requer boa comida. E como fazê-la, se hoje quase não temos mais empregadas que durmam em casa? A dona da casa, ficar sozinha na cozinha, preparando o jantar, enquanto os convidados se divertem na sala? Não, tudo mudou! Hoje, essa tarefa muitas vezes é desempenhada pelo dono da casa, que após um dia estressante de trabalho busca relaxar, cozinhando para a família e ou os amigos, transformando seu lar, por momentos, em um agradável bistrô. Para tornar isso viável e o mais agradável possível, uma boa alternativa é implantar uma varanda gourmet no terraço do apartamento. A varanda gourmet é a mescla de um ambiente de estar com uma segunda cozinha, separada da que a empregada usa Com as
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Dicas de coração
Cooktop elétrico, uma boa alternativa para facilitar a instalação.
transformações no mundo, as pessoas buscam diariamente adaptar suas vidas e terem melhor qualidade de vida para si e os seus. A Arquitetura, por sua vez, se transforma também, para tentar solucionar questões surgidas e oferecer novas propostas de moradia, de distribuição de ambientes e mais agradável utilização de espaços em cada ambiente. Por sua vez, os fabricantes criam novos produtos, para se adaptar às novas propostas, e assim por diante. O aumento de veículos nas ruas e do trânsito, o maior número de assaltos e arrastões em restaurantes, o alto valor das contas cobradas, para nem falar dos estacionamentos, e o perigo de beber e depois voltar dirigindo, entre outros fatores, fez com que as pessoas voltassem a se reunir em casa. Para ser prazeroso, o encontro, além de bons amigos, requer boa comida. E como fazê-la, se hoje quase não temos mais empregadas que durmam em casa? A dona da casa, ficar sozinha na cozinha, preparando o jantar, enquanto os convidados se divertem na sala? Não, tudo mudou! Hoje, essa tarefa muitas vezes é desempenhada pelo dono da casa, que após um dia estressante de trabalho busca relaxar, cozinhando para a família e ou os amigos, transformando seu lar, por momentos, em um agradável bistrô. 42
Para tornar isso viável e o mais agradável possível, uma boa alternativa é implantar uma varanda gourmet no terraço do apartamento. A varanda gourmet é a mescla de um ambiente de estar com uma segunda cozinha, separada da que a empregada usa no dia-a-dia, em geral com equipamentos de última geração e uma ilha central, onde a pessoa cozinha de frente para os convidados e estes ficam bem acomodados, ao interagir entre si e com o cozinheiro anfitrião. Normalmente são utilizados os eletrodomésticos mais comuns, embora em versão reduzida, como minigeladeira, cooktop ou forno elétrico, microondas, char broiler com rochas vulcânicas (para dar um instigante sabor de queimado) e até mesmo uma pequena churrasqueira, que pode ser elétrica ou usada como forno de pizza. Tudo depende do espaço disponível e do grau de sofisticação desejado. O espaço deve ser bem ambientado e sonorizado, com plantas, móveis e acabamentos que ofereçam beleza e conforto, além de ótima exaustão e iluminação aconchegante, para que os convidados não tenham a sensação de estar numa cozinha, e, sim, num belo terraço! Daí, é só convidar os amigos...
Char broiler com rochas vulcânicas, para grelhados com sabor de carvão.
Arquitetura da paisagem, A beleza do ambiente
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Afinal, quem não fica feliz em ouvir de uma visita querida o comentário: “que lindo e confortável, o lugar em que você vive!”? E isso não é assim apenas graças às plantas.
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devido aos métodos impositivos adotados na implantação da iniciativa, estavam lançadas as bases do que um dia seria Urbanismo e Arquitetura paisagística: como pensar e implantar o melhor ambiente urbano possível, levando em consideração as variadas necessidades humanas, e como conceber e edificar a mais bela
O objetivo era não só embelezar o ambiente urbano, mas arrumá-lo de modo a organizar todo o seu conjunto, buscando oferecer condições de vida mais saudáveis, seguras e agradáveis aos quase dois milhões de pessoas que habitavam Paris naquela época. Independentemente das críticas que no futuro os especialistas viriam a fazer,
Arquitetura da paisagem, de modo a gratificar esteticamente quem ali vive ou por ali passa? De certo modo, em um grande empreendimento imobiliário residencial contemporâneo, a ampla área em torno dos edifícios requer semelhante cuidado: os moradores, visitantes e funcionários, em suas múltiplas peculiaridades, requererão
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Talvez o primeiro grande exemplo mundial de Arquitetura ambiental tenha ocorrido entre 1850 e 1870, quando o barão Georges Haussmann repensou Paris e implantou um amplo sistema de doze avenidas dispostas radialmente a partir do Arco do Triunfo, os boulevards, com isso organizando de modo integral o espaço da cidade.
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MPD, além do m2
um espaço de convívio bem articulado, seguro, multiambiente e belo. Para isto trabalha o Arquiteto da paisagem, ou Paisagista, como é mais conhecido. Segundo a Associação Norte-americana de Arquitetura da Paisagem, este profissional “aplica princípios artísticos e científicos à pesquisa, ao planejamento, ao projeto e ao manejo de ambientes construídos e naturais”. Por isso, se em tempos de crescente preocupação com o meio ambiente e a preservação da natureza se supõe que a Arquitetura da paisagem se limita à concepção e execução de jardins e ambientes externos arborizados, o desafio a vencer é bem maior, englobando a totalidade dos equipamentos (piscina, quadras, salões de jogos, churrasqueira, fitness, playgrounds, pergolados, etc). Afinal, quem não fica feliz em ouvir de uma visita querida o comentário: “que lindo e confortável, o lugar em que você vive!”? E isso não é assim apenas graças às plantas.
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Da área vazia,
ao que será um dia Um empreendimento começa com uma área bruta de terreno, em geral só mato ralo e umas poucas árvores, sobre a qual uma equipe de profissionais imagina o que será após alguns anos: enquanto Arquitetos de edificação idealizam as torres residenciais e as estruturas de apoio (garagens e edículas como portaria de entrada), os Arquitetos da paisagem concebem o ambiente externo do dia-a-dia dos moradores, visitantes e funcionários, e o revestimento vegetal que o embelezará. Tudo isto, levando em consideração as peculiaridades do terreno: como é a região em que está situado, qual é o grau originário de inclinação da área, qual é o regime de chuvas no local e qual é o percurso que o Sol faz por sobre o lote ou quais e como são os ventos, entre outros detalhes. Sabendo que poderá haver um limite fundamental: muitas vezes, abaixo dos ambientes externos estarão garagens, algo nem considerado por quem ali passeará um dia, razão pela qual raízes e infiltrações não poderão ameaçar a construção 45
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Beth Miyazaki: tudo converge para o bem-estar e o conforto de quem vive ou transita pelo empreendimento.
dele, o que há? O que pode ou deve ser valorizado? Junto a isto, questões relativas a quem vai viver ali: a que tipo de público se destina o empreendimento? De que equipamentos este público precisa? Onde deverão ficar a piscina e a área de fitness ou o playground? Como deverão ser os passadouros, de modo a facilitar o trânsito e a permanência dos moradores? Respostas a questões assim é que ajudarão
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subterrânea, por mais que árvores, arbustos, gramados, espelhos d’água, jardins e piscinas possam vir a ser ali colocados. Então, é obrigatório compatibilizar no projeto global os requisitos do empreendimento, isto é, o que será propiciado aos futuros moradores: edificações mais paisagismo. E isto requer o trabalho conjunto de múltiplos especialistas, sob a coordenação do Departamento de Produtos da MPD, pois a concepção artística deverá tornar-se realidade após ser transformada em projetos integrados de Estrutura e fundações, Engenharia Elétrica, Engenharia Hidráulica, etc, de acordo com os projetos específicos de Arquitetura de edificações e de Arquitetura da paisagem. “O primeiro passo é situar o terreno em seu entorno”, explica a arquiteta paisagista Beth Miyazaki. “Como é o bairro em que ele está localizado? E em volta
MPD, além do m2
CONCEPÇÃO DA ARQUITETURA DA PAISAGEM O arquiteto paisagista, em conjunto com o Departamento de Produto, concebe e projeta a ocupação dos espaços previstos (jardins, espelhos d´água, equipamentos de lazer e serviços, passadouros).
COMPATIBILIZAÇÃO DO ANTEPROJETO DE PAISAGISMO Após aprovação do estudo preliminar, são definidos detalhes de acabamento e volumetria de vegetação bem como características gerais do projeto, que orientarão maquetes e folders de demonstração.
LANÇAMENTO DO EMPREENDIMENTO
PROJETO EXECUTIVO O projeto executivo de Paisagismo fornece as informações necessárias para a interpretação e perfeita execução da obra, com o concurso de fornecedores especializados. IMPLANTAÇÃO DO PROJETO NO EMPREENDIMENTO
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MANUNTENÇÃO DO PAISAGISMO
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a concepção e o desenvolvimento da melhor alternativa possível em habitação”. De certo modo, faz-se o “zoneamento do empreendimento”, com base nas premissas gerais do produto: vislumbrando espacialmente o terreno e sua situação, na concepção artística propõe-se soluções para o que ficará em cada local, como deverá ser cada equipamento e de que jeito os diferentes espaços se articularão uns com os outros, conforme a localização e finalidade de cada um. Afinal, principalmente em grandes empreendimentos residenciais, ali conviverão por anos seguidos vários milhares de pessoas em múltiplos momentos e diferentes atividades, e para todos deve ser propiciada a maior taxa possível de conforto, segurança e bem-estar sustentáveis. Junto com a distribuição de equipamentos, imagina-se também como a vegetação será distribuída, de modo a agradar aos olhos e, ao mesmo tempo, ser fácil a manutenção e, segura, a fruição: plantas urticantes ou espinhosas, mesmo belas, devem ficar à distância e protegidas contra o toque inadvertido de crianças ou passantes. O que será somente gramado? Como os espelhos d’água dialogarão com uma aleia de palmeiras ou de arbustos floríferos? Há uma murada lateral que deve ser coberta de vegetação, para maior beleza, mas sem perda de segurança? A piscina e seu fundo infinito, se este houver, que papel terão no panorama? Onde surgirão focos 50
”
de iluminação que valorizem recantos e, ao mesmo tempo, garantam proteção ao transitar à noite? Equipamentos para crianças de qual faixa etária? Quais serão os espaços de convívio em grupo, tais como piscina, fitness, lounge gourmet, quadras, salão de jogos ou sala de minicinema? O que, do ambiente externo do empreendimento, pode ser convocado para valorizar visualmente o cenário? “Tudo conversa, diz Beth Miyazaki, e a conversa de tudo deve privilegiar o conforto e o bem-estar das pessoas que estarão ali, da portaria de entrada aos equipamentos menos visíveis a um primeiro olhar. Tudo deve ser minuciosamente pensado para parecer natural à mente de quem vê ou fica. Verdade que, conforme o estilo da edificação que está em projeto, o paisagismo se adequa, mais contemporâneo aqui ou mais neoclássico ali, mas, no que diz respeito à ocupação funcional e agradável do espaço, para boa mobilidade ou permanência, o estilo não é determinante para a Arquitetura da paisagem”. Isto tudo dá origem a um Anteprojeto de Paisagismo que será avaliado pelo Departamento de Produto e Projeto Executivo da MPD, e compatibilizado com as diferentes especialidades, até chegar-se a um Projeto final. O Projeto de Paisagismo, se por um lado embasará o desenvolvimento das maquetes e a criação e produção de folhetos demonstrativos para o lançamento
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“
Tudo conversa, diz Beth Miyazaki, e a conversa de tudo deve privilegiar o conforto e o bem-estar das pessoas que estarão ali, da portaria de entrada aos equipamentos menos visíveis a um primeiro olhar.
do empreendimento, por outro, orientará a posterior implantação do que foi projetado.
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Transformando criação
em realidade Quem admira uma esplanada de alguns milhares de metros quadrados aos pés das torres de apartamentos, sequer imagina que toda a terra que sustenta os jardins, os espelhos d’água e os passadouros, pode ter sido posta ali, vinda de longe. Por uma simples razão: quando o projeto é assim, a área em frente às torres foi escavada para comportar as garagens planejadas e, sobre as estruturas construídas, é que foi depositada terra boa para plantio, compondo uma camada de aproximadamente 50 centímetros de espessura.
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Então, a Arquitetura da paisagem deve contemplar espécies vegetais conformes à possibilidade de plantio e fixação na esplanada do empreendimento, deixando as plantas de raízes mais profundas, como árvores ou palmeiras, para áreas sobre terra natural, e compondo o restante com espécies vegetais que não se enraízem em profundidade, para evitar ameaça às garagens que existam sob elas. Ademais, o Projeto de Paisagismo terá também de prever os futuros pontos de irrigação, automática ou manual, e de água de reúso ou da rede comum, bem como os futuros pontos de iluminação. “O Departamento de Produto, se na primeira parte subsidiou o Arquiteto da paisagem e validou seu projeto final, em uma segunda fase converte a concepção estética em múltiplos projetos executivos, explica a arquiteta Ingrid Sousa, Gerente de projetos da MPD. Estes documentos orientarão no canteiro de obras tudo o que será feito para dar expressão objetiva ao que até então era concepção artística, sob a orientação técnica do Departamento de Engenharia e com o apoio de fornecedores especializados e suas equipes, como Engenheiros agrônomos, para a terra, e projetistas de Luminotécnica, para a luz, entre outros”. A terra deverá vir de algum lugar, e terra boa para plantio, menos argilosa. As plantas virão de algum viveiro, conforme as especificações e quantidades
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MPD, além do m2
especificadas pelo arquiteto da paisagem. O solo deverá ser corrigido com os nutrientes adequados às espécies vegetais selecionadas, e isto implica dizer que o balanceamento de NPK (sódio, fósforo e potássio) terá de ser o mais indicado a cada espécie, assim como o de pH, já que umas gostam de solos mais ácidos, enquanto outras o preferem mais básico. No caso de garagens subterrâneas existentes sob a esplanada do empreendimento, todas as especificações da Arquitetura da paisagem têm de ser validadas pelo Engenheiro estrutural, pois terra, equipamentos e plantas pesam, e muito: há árvores que, quando adultas, chegam a atingir algumas toneladas. Todos os diferentes componentes do Projeto Paisagístico são convertidos em desenhos e memoriais descritivos que orientarão o Engenheiro responsável pela obra na encomenda do necessário, sempre sob a supervisão da Vice-presidência de Desenvolvimento da MPD, sendo que cada empreendimento, por ser uma
Ingrid Sousa:
forma e função devem atender às necessidades dos moradores, propiciando elevada qualidade de vida.
SPE – Sociedade de Propósito Exclusivo, tem dinâmica orçamentária própria. Nesta fase, Arquitetura e Engenharia conversam sobre todos os aspectos, harmonizando concepção artística e viabilidade técnica, sem perder de vista que tudo o que será decidido repercutirá anos à frente, pois empreendimentos levam 24 a 36 meses para estarem habitados e os moradores ali viverão por anos a fio, depois, talvez décadas. Assim, forma e função, bem como futura praticidade de manutenção, são critérios igualmente essenciais todo o tempo, para bem atender ao verdadeiro soberano: o futuro morador. 53
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Depois de implantado,
a necessária manutenção
ESPÉCIES VEGETAIS MAIS UTILIZADAS EM ARQUITETURA DA PAISAGEM
A fase da implantação é crucial, pois o esforço conjunto despedido até agora, com experiência e criatividade de diferentes perfis, pode ser posto por água abaixo se a preocupação excessiva com economia de recursos vier a comprometer a qualidade do que será executado. Por uma evidente razão: em solo ruim, o que nasce costuma não ser bom. Neste sentido, a terra utilizada (pois mesmo quando não há garagens abaixo e todo o solo é natural, há uma camada de terra posta para plantio) deve ser
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ARBUSTOS t
limpa, não contaminada por poluentes ou outras espécies, e rica em nutrientes, para não comprometer o bom desenvolvimento das espécies vegetais escolhidas. E como por longo período a área que será a esplanada estará tomada por máquinas, equipamentos e profissionais da construção civil, enquanto se implantam as fundações e edificações projetadas, parte significativa do plantio será realizada apenas muito tempo após ter tido início o empreendimento. Isto vale dizer que, quando da finalização das obras para entrega das primeiras unidades habitacionais, várias das espécies poderão não ter atingido ainda seu ponto máximo de crescimento e beleza, dependendo da velocidade de pega de cada uma, de seu metabolismo e do ambiente em que estão. Por isso é fundamental a manutenção no primeiro ano, até as capas vegetais estarem mais maduras, e não deve ser subestimada sua importância.
ÁRVORES
PALMEIRAS
FORRAÇÕES
Ipê-amarelo
Falsa-latânia
Agapanto
Gardênia
(Tabebuia chrysotricha)
(Livistona chinensis)
(Agapanthus africanus)
Falsa-murta
Ipê-roxo-de-bola
Palmeira-imperial
Grama amendoim
(Tabebuia impetiginosa)
(Roystonea oleracea)
(Arachisrepens)
Ipê-roxo-de-sete-folhas
Jerivá
Grama esmeralda
(Phormium tenax)
(Tabebuia heptaphylla)
(Syagrus romanzoffiana)
(Zoyziajaponica)
Ipê-branco
Grama preta
(Rhododendron indicum)
(Tabebuia roseoalba) Jabuticaba (Myrciariasp)
(Ophiopogonjaponicus)
Sibipiruna
(Hemerocalis flava)
Areca-bambu
(Chrysalidocarpus lutescens) (Gardenia jasminoides) (Murraya paniculata)
Fórmio Azalea
Tumbérgia
(Thunbergia erecta)
(Caesalpiniapeltophoroides)
Lírio amarelo
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MPD, além do m2
Na fase de implantação, o Arquiteto da paisagem fica à disposição da obra, para esclarecer algum detalhe que surja ou orientar um aspecto. Mas isto não se prolonga após a entrega das unidades aos seus compradores, razão pela qual é conveniente que o condomínio se instrua sobre os cuidados necessários e contrate uma competente empresa de ajardinamento, que será encarregada do bom acompanhamento e do tratamento fitos-
sanitário das espécies vegetais no decorrer do tempo. Por anos a fio os moradores e seus visitantes fruirão do ambiente externo, seja no lazer e convívio, seja pelo deslocamento ao sair e chegar. Sendo assim, floração e aromas comporão parte importante do seu bem-estar em estar ali. Ao mesmo tempo, um bem concebido e executado projeto de Arquitetura da paisagem apoiará a avifauna local, enriquecendo o ambiente ecológico e o microclima do empreendimento e ampliando a satisfação em ali estar. E não é isto que um morador deseja: estar satisfeito com o lugar em que vive?
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Dicas de coração
Ambientes integrados! Essencial para convívio em família e amigos.
Claudia Albertini e Chris Silveira Arquitetos Para quem gosta do convívio em família e de receber os amigos em casa, nada como criar ambientes integrados, transformando a área social em um espaço único, onde tudo acontece. Que tal, começar abrindo a cozinha? Com um ambiente bem planejado, ela se transforma em um espaço bonito para ser visto e agradável para ser usado. Lá, um simples jantar pode se transformar em um evento gastronômico. Hoje, os equipamentos e utensílios contam com design diferenciado e cores lindas, oferecendo sofisticação ao espaço. Uma bancada alta pode fazer a “divisão” dos ambientes, garantindo também um apoio para aparador na hora de servir
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ou um espaço para encaixar banquetas de café da manhã. O hometheater pode ter seu canto garantido com estofados confortáveis para assistir a um filme com a família, mas, se bem posicionado e integrado aos outros ambientes, permite que a TV seja usada para passar um show durante uma festa ou para a tarde de futebol com os amigos.
MPD, além do m2
O aparelho de televisão pode estar integrado a um painel ou em um tubo giratório, posicionando a tela para qualquer ângulo do ambiente. E uma lareira acesa nos dias frios? Não tem previsão emseu apartamento? Hoje em dia qualquer pessoa pode ter uma, sem precisar de obra,técnico especializado ou exaustão. As ecofires são lareiras ecológicas à base de etanol, que basta comprar,encaixar em uma base de mármore ou granito e acender! O terraço, aquele ambiente que é sonho de consumo para os moradores cosmopolitas, quando integrado também à área social, complementa esse conceito com um estar a mais, ou como uma extensão gourmet com churrasqueira,chairbroil, adega ouchopeira, ou com tudo isso junto, garantindo a diversão. Um canto Office permite que o trabalho que será feito em casa não vire uma tarefa solitária, propiciando o convívio com a família. Cores mais neutras espalhadas em tecidos, texturas e revestimentos, também ajudam a dar amplitude, e as cores
pontuadas em produção, almofadas e itens de decoração dão o movimento de paleta, tirando a monotonia da decoração. Aí, é só chamar os amigos e surpreender! Hoje podemos escolher não só onde queremos, mas como queremos morar. E quando você junta todas essas dicas em um ambiente integrado, ele se multiplica e a sensação de espaço aflora.
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Com entrega e lanรงamentos,
a MPD estรก a pleno vapor
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Empreendimentos
Um completo clube em casa
Com quatro meses de antecedência em relação ao prazo estipulado, foi entregue em Itanhaém a primeira fase do Resort Itanhaém, o primeiro empreendimento da MPD na Baixada Santista. Com ele foi recobrado, desta vez no litoral paulista, o slogan “Viver em férias todos os dias”, que impactara de forma profunda a região de Tamboré-Alphaville em 2007. Naquela época, o Resort Tamboré implantara pioneiramente o conceito de “condomínio-clube” em um gigantesco e avançado empreendimento residencial de sete torres residenciais, vindo a receber o maior prêmio do setor no Brasil, o Master Imobiliário Fiabci-Secovi. O conceito é tão poderoso, que, em Itanhaém, assim como ocorrera em Tamboré, foram vendidos 60% do empreendimento já na semana de lançamento.
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“Fizemos um planejamento rigoroso para alcançar este objetivo, antecipando e concluindo cada etapa dentro do planejamento”, diz Milton Meyer Filho, Vice-presidente de Operações da MPD. “É deste modo que demonstramos respeito e comprometimento com o cliente, com 100 % de nossos empreendimentos entregues no prazo”. Localizado a uma quadra do mar em uma área total superior a 5.000 m2, o Resort Itanhaém garante diversão para toda a família, tendo um generoso parque aquático, com bar molhado e espreguiçadeiras na água, piscina infantil, duchas e solarium, salas de fitness e de ginástica, sauna e sala de descanso, salão de festas com espaço gourmet integrado e churrasqueira, brinquedoteca e playgrounds. A segunda fase do empreendimento será concluída em novembro, para entrega imediata.
MPD, além do m2
Mais realização no Interior paulista
A MPD lançou o seu segundo empreendimento em Jundiaí, surpreendendo os jundiaienses com o elevado estilo de viver bem do Eléve. Tanto, que, mesmo fazendo o lançamento às vésperas da Copa do Mundo, vendeu mais da metade das unidades em apenas uma semana.
Todas as unidades terão terraço gourmet, com previsão para churrasqueira. Para as famílias, um generoso parque aquático com piscina coberta, deck molhado e spa com jatos de hidromassagem, e um charmoso gazebo gourmet (que abrigará a churrasqueira e o forno de pizza) com mesas e lounge, para um amigo convívio. Um amplo playground, com painel lúdico e escalada, brinquedos para todas as faixas etárias e uma quadra poliesportiva garantirão muita diversão, e a prática esportiva será estimulada com equipamentos de ginástica ao ar livre, junto ao fitness e em meio ao verde.
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Empreendimentos
Novamente em Alphaville Bem ao lado do Alphalife, que há mais de dez anos foi o seu primeiro empreendimento na região, a MPD lançou o Present Alphaville. Pertinho de tudo o que Alphaville oferece de lazer e serviços de alta qualidade, a poucos minutos da avenida Rio Negro o Present Alphaville apresenta uma importante inovação: a ampla área de lazer na cobertura, propiciando uma linda vista da região durante os momentos de convívio e lazer, no salão de festas, ou a prática de exercícios na área de fitness, frente a um cenário excepcional e repleto de verde. Aos itens da cobertura somam-se o parque aquático com piscina coberta, 62
piscina de recreação, deck molhado e spa com jatos de hidromassagem e solarium, implantados no térreo. Também merece destaque um charmoso lounge gourmet, que abriga a churrasqueira e o forno de pizza, além de um completo playground e uma pista de cooper ao ar livre. São dois tipos de planta, em uma única torre: unidades de 85m², com duas suítes, e de 112 m², com três suítes. Em ambos os casos, pode-se optar por diferentes configurações, ampliando-se o living ou abrindo espaço para um hometheater. Além de lavabo, todas as unidades contarão com um aconchegante terraço gourmet, com previsão para churrasqueira.
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O empreendimento também apresenta uma série de itens que facilitam o gerenciamento e a rotina do condomínio, como vagas para visitantes na frente do edifício, portaria com delivery, acesso social e serviços isolados, vaga de carga e descarga dentro da garagem, gerador para resgate de todos os elevadores, espaço reservado para coleta seletiva de lixo reciclável e previsão para medição individualizada de água e gás, além das áreas comuns entregues decoradas. “O Present é direcionado a um público moderno, que curte estar entre amigos e familiares. O que todos queremos é poder fazer tudo perto de casa, sem desgaste
no trânsito e com o tempo investido em coisas mais agradáveis”, lembra Mauro Santi, Vice-presidente de Incorporações da MPD. “Tudo isso implica qualidade de vida e agrega valor ao empreendimento”, conclui ele. 63
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