Edicao 2 revista tork

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SUMÁRIO

Edição 2

TESTE

Suzuki Jimny Andamos forte no jipinho que agora é fabricado no Brasil

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TESTE

Peugeot 208

Hatch premium começa a ser vendido com um salto de evolução da marca francesa

LANÇAMENTO

Hyundai HB20S

Sedã chega para completar a família HB da Hyundai no Brasil

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TESTE

Audi S7 Sportback Testamos a novidade da Audi, um belo exemplar com motor V8 bi-turbo

LANÇAMENTO

Citroën DS4

O coupé que vem para completar a linha de carros inovadores da Citroën

Auto Giro Yamaha Factor K1 Clássico 4

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EDITORIAL

Adriano Rocha

Editor Adriano Rocha

adriano@revistatork.com.br

Design e Diagramação Adriano Rocha Publicidade Wellington Soares

wellington@revistatork.com.br 31 8836 8166

Revisão Ana Paula Fonseca Expedição Marcos Monteiro Assessoria Jurídica Daniel Almeida Rodrigues Colaboradores Guilherme Lages, Murilo Mattos, Rogério Machado Redação Av. Prudente de Morais, 290 sala 401 Cidade Jardim Belo Horizonte/MG - 30380-002 redacao@revistatork.com.br Impressão Rona Editora e-mail contato@revistatork.com.br Site www.revistatork.com.br Twitter www.twitter.com/revistatork YouTube www.youtube.com/revistatork Facebook www.facebook.com/revistatork

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engatando a

segunda

e

stá lançada a segunda edição da Revista Tork! Depois de uma esticada de primeira, engatamos a segunda e agora não tem mais volta. Daqui pra frente, é só acelerar! E aceleramos mesmo. A edição está recheada de testes bem variados, seja no asfalto liso ou nas trilhas esburacadas. O Audi S7 Sportback foi um dos carros que aceleramos para esta edição. Diga-se de passagem, uma bela aceleração, já que o modelo alemão tem motor V8 bi-turbo que o leva de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos. Testamos também o Peugeot 208, a aposta da montadora francesa para surpreender e provar que ela está disposta a dar um salto de evolução no Brasil. Para finalizar as aceleradas, fomos para a trilha com o Jimny. O jipinho da Suzuki, que ganhou nacionalidade brasileira, nos levou, sem vacilar, em lugares difíceis de imaginar que um carro seria capaz de passar. E ele passou!

Adriano Rocha

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AUTO GIRO

a partir de maio o honda cr-v terá opção de motor flex com os preços iniciando em R$ 98.900 para a versão LX. A versão mais completa, com tração integral, vai para R$ 114.900.

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Linha 2014 do Fiat novo Uno traz novidades e Uma nova série especiaL

Ousadia é a palavra que define bem o Uno desde seu nascimento em 1983. Um modelo inovador nas linhas e nos conceitos, que conquistou o público e o mercado ao longo dos anos. Este ícone da indústria automotiva redefiniu o seu espaço em 2010, quando ousou mais uma vez com o conceito “round square”, suas cores fortes e o seu nível de personalização até então inédito no mercado. A sua linha 2014, que acaba de chegar às concessionárias Fiat, ressalta

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todos esses atributos e amplia a gama do modelo com o lançamento da nova Série Especial Novo Uno College, reafirmando o conceito de um produto que oferece sempre um design arrojado e irreverente. A Série Especial Uno College, derivada da versão Vivace 1.0 4 portas, apresenta um acabamento externo exclusivo e novas soluções internas, além de um pacote de equipamentos de série muito atraente. O preço sugerido é de R$ 33.470.


os mais vendidos

1º trimestre/2013 (FeNABrAVe)

entrada

57.279 hatch 31.744 HyuNdAi HB20 hatch médio 11.734 FiAt puNto sedã pequeno 25.228 FiAt sieNA sedã compacto 12.997 Gm CoBAlt sedã médio toyotA CorollA 10.562 sedã grande 856 BmW 320i station média 3.492 pAlio WeekeNd station grande 169 reNAult GrANd tour monocab 9.422 HoNdA Fit grandcab 8.423 gm spin picape pequena 27.426 FiAt strAdA picape grande 11.811 gm s10 furgão pequeno 3.169 FiAt FioriNo furgão 5.390 VW komBi suv 15.186 Ford eCosport VW Gol

chery aposta nos itens de série para ganhar mercado

O novo compacto da Chery, que será o primeiro modelo da marca a ser fabricado no Brasil, chegou com um diferencial para brigar por uma fatia do mercado. O Celer vem recheado de equipamentos de série, apostando na tática de oferecer mais por menos. O modelo equipado com airbag, ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, ajuste de direção, computador de bordo e freios ABS será vendido a R$ 35.990 com motor 1.5 litros. sHoW room quAdrijet AlpHAVille

A QuadriJet, empresa especializada na comercialização de quadriciclo e jet-ski, vai entrar em maio com novidades. No dia 16 será inaugurado seu show room no Alphaville. Além de oferecer a linha Can-Am, Sea-Doo e acessórios náuticos, o local abrigará uma série de eventos como o Happy Hour Spyder (toda 2ª quinta-feira), o Adventure Tour Alphaville (18/05 as 8h) e lançamento do Can-Am Maverick 1000R (19/05), Mais informações no site www.lojaquadrijet.com.br.

VolksWAGeN já dispoNiBilizou A liNHA 2014

A Volkswagen apresentou os primeiros modelos da linha 2014 do Novo Gol, Novo Voyage, Fox, Polo e Golf, que chegaram às concessionárias em abril. Entre as novidades está a adoção da denominação global Highline para as versões topo de linha. Essa nomenclatura, também, identifica as opções mais refinadas de modelos, como o sedã Jetta e a pick-up Amarok. No caso do Fox, a versão Prime passa a se chamar Highline (foto). Nos modelos Novo Gol e Novo Voyage, as alterações de nome foram feitas nas versões Power e Comfortline, respectivamente.

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TESTE

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Suzuki Jimny


por:

AdriAno rochA |

fotos:

MUriLo MAttos

brasileiro sem concorrente

Jimny ganha nacionalidade brasileira e chega para conquistar uma fatia de mercado onde não há concorrência

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TESTE

Suzuki Jimny

C

omo prometido em 2010, a Suzuki já está produzindo o Jimny no Brasil. O novo modelo, que por enquanto é montado na fábrica da Mitsubishi em Catalão/ GO, chegou com algumas pequenas mudanças estéticas, mas mantém o DNA do Jimny. O novo Suzuki Jimny é praticamente o mesmo que foi comercializado no país antes da montadora japonesa deixar o mercado brasileiro. Principalmente, em sua essência simples, despojada e robusta. Nacionalizado, o pequeno jipe ganhou um novo desenho da grade dianteira

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e dos faróis, a frente está um pouco mais alta e o capô agora conta com scoop em toda linha. A estrutura da construção sobre chassi continua assim como o motor 1.3 com bloco de alumínio. A simplicidade pode ser notada em tudo no Jimny, o que para uso intenso fora de estrada pode significar milhares de quilômetros a mais sem manutenção e sem problemas. O modelo não oferece freios ABS e nem airbags. Não existem ajustes de altura do banco e nem de profundidade de direção. Porém, a personalidade do Jimny passeia por estas características. Quem procura


um jipe como o Jimny já tem em mente um carro simples, mas divertido e muito robusto. A Suzuki já percebeu que em todos os países onde o Jimny é sucesso de vendas, seu uso baseia-se na robustez e despojamento e vai reforçar essas características no Brasil. Um exemplo é a construção da carroceria sobre chassis e a suspensão 3-link composta por eixos rígidos com molas helicoidais, tanto na dianteira como na traseira. O motor ainda é o mesmo desde 2001. Trata-se de um propulsor 1.3 litros com bloco de alumínio e 16 válvulas. Seus 85 cv são suficientes para empurrar o pequeno Jimny com seus 1.060 kg. Mas não se engane, é preciso pisar fundo para o veículo responder. O torque máximo de 11,2 kgfm fica disponível com giro de 4.100 rpm e a

potência máxima só é atingida aos seis mil giros. Segundo a Suzuki, há estudos para apresentar novidades no motor com a introdução de opção flex. O mesmo não acontece com o câmbio. A montadora não dá nenhum sinal de oferecer câmbio automático, ficando mesmo com a caixa manual de cinco marchas. A tração conta com caixa de transferência remota com transmissão por correia. A relação de redução de 2,002 deixa o Jimny, quando em 4x4 Low, apto a vencer grandes inclinações. O acionamento é eletrônico por meio de botões no painel, é possível acionar a 4x4 high com o veículo a até 100 km/h. A rodalivre é automática com acionamento pneumático. O Jimny é pequeno e ágil. Isso ajuda muito no uso urbano e nas trilhas. Seu raio de giro é de apenas 4,9 metros e os ângulos de ataque e saída

história

O primeiro Jimny foi lançado em 1970 e a versão atual é a geração seguinte do jipe Samurai comercializado no Brasil na década de 1990

O motor ainda é o mesmo desde 2001: um propulsor 1.3 litros com bloco de alumínio e 16 válvulas O interior é básico, mas o novo desenho do painel deu uma modernizada no cockpit do jipinho

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TESTE

Suzuki Jimny ficam em 45º e 51º respectivamente. Mas um carro com 3,6 metros de comprimento e largura de 1,6 metros é pequeno também por dentro. Para quem vai nos bancos dianteiros, o espaço reduzido é mais notado lateralmente e muitas vezes o cotovelo insiste em bater na porta. Para quem viaja atrás, a falta de espaço é mais notável e incômoda. O porta-malas de apenas 113 litros é mínimo. Mas, mais uma vez, a lógica da escolha de um jipe como o Jimny coloca seus pontos negativos em segundo plano. Para duas pessoas, o conforto fica próximo ao aceitável e os bancos traseiros podem ser rebaixados para aumentar a capacidade do porta-malas. Andamos na versão 4Work, a nosso ver, ideal

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para quem quer realmente colocar seu Jimny na trilha. Parecido com a versão 4Sport, porém com retrovisores na cor do veículo e forração interna impermeável. Equipado com o pneu opcional (BF Goodrich Mud Terrain T/A 215/75R15), o Jimny provou a valentia tanto em estradas de terra como em trilhas técnicas com pedras, erosões, lama e subidas e descidas íngremes. No uso off-road, o Jimny tem a vantagem na agilidade e tamanho quando em uso urbano. Na estrada, principalmente com os pneus Mud, o desempenho deixa um pouco a desejar. De forma geral o Jimny tem qualidades de sobra para emplacar no Brasil. Mas estas qualidades,


e também os defeitos, são bem específicos e é preciso apenas achar seu público certo. Apesar de ser o jipe mais barato do Brasil, os quase R$ 62 mil não é pouco dinheiro. Mas vale cada centavo se você tem a intenção real de colocar o pequeno jipe na trilha, mesmo porque, na mesma faixa de preço, não existe outra opção.

Andamos na versão 4Work, a nosso ver, ideal para quem quer realmente colocar seu Jimny na trilha

FichA TécnicA suzuki Jimny Motor Dianteiro, longitudinal, 1.3 litros, 4 cilindros em linha, 16 válvulas. Injeção eletrônica multiponto sequencial, bloco de alumínio Cilindrada: 1.328 cm³ Potência: 85 cv a 6.000 rpm Torque: 11,2 kgfm a 4.100 rpm Taxa de compressão: 9,5:1 Transmissão Câmbio manual de 5 marchas mais ré Tração: 4x2 traseira, 4x4 e 4x4 reduzida com acionamento eletrônico Direção Pinhão e cremalheira com assistência hidráulica Diâmetro de giro: 4,9 m Suspensão Dianteira: eixos rígidos e molas helicoidais Traseira: eixos rígidos e molas helicoidais Freios Dianteiros: discos Traseiros: tambor Rodas/pneus Roda aro 15 em liga-leve Pneus BF Goodrich Mud Terain T/A 215/75R15 Dimensões e capacidades Comprimento: 3.645 mm Largura: 1.600 mm Altura: 1.705 mm Entre-eixos: 2.250 mm Vão livre mínimo do solo: 200 mm Peso: 1.060 kg Tanque de combustível: 40 litros Consumo: 9,5 km/l (urbano) / 11,4 km/l (estrada) Porta-malas: 113 litros

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LANÇAMENTO

Hyundai HB20S

maiS um na linHa

a conSumo

O 1.0 que equipa a família HB20 recebeu nota A no Programa Brasileiro de Etiquetagem, e o 1.6, a nota B 16

Com o lançamento do HB20S, a família HB20 da Hyundai agora está completa. Pensando em oferecer um modelo com maior espaço e sem abrir mão do estilo que vem fazendo sucesso, a Hyundai lançou o HB20S, sedã compacto que chega às concessionárias no final de abril. O modelo traz como diferenciais o reconhecido design da marca e um bom pacote de equipamentos de série. HB20S oferecerá um interessante pacote de itens de série, com áudio Hyundai BTH com comandos no volante, direção hidráulica, ar condicionado com filtro de ar, duplo airbag frontal, fixações ISOFIX, trava e vidros elétricos, computador de bordo, alarme, console central

Sedã HB20S aumenta a gama de ofertas do modelo da Hyundai

com porta-objetos e gaveta sob o banco do motorista, que contará com ajuste de altura. O interior do HB20S mantém a essência dos modelos da família HB, preservando a modernidade, a sofisticação, o conforto e a praticidade. O sedan conta com saídas de ar, maçanetas internas e moldura do câmbio pintadas na cor prata. Nas versões Comfort Style e Premium, o botão do freio de mão e as saídas de ar possuem detalhes cromados. Além disso, o HB20S vem com o Supervision Cluster, painel de instrumentos que fornece leitura clara, direta e acionamento ao girar a chave, sem a necessidade de acender os faróis. Os motores que vão equipar o sedan são os Flex 1.0 de 12v, três cilindros, de 80cv; e 1.6 de


por:

aDrIaNo roCHa

Ficha técnica hyundai hB20s Motor 1.0 12v flex / 1.6 16v flex Cilindrada: 1.332 cm³ Potência: 75/80 cv (1.0) - 122/128 cv (1.6) Torque: 9,4/10,2 kgfm (1.0) - 16,0/16,5 kgfm (1.6) Transmissão: manual de 5 marchas ou automática de 4 marchas Direção hidráulica Tração dianteira Freios: disco na dianteira e tambor na traseira com ABS/EBD Porta-malas: 450 litros Tanque de combustível: 50 litros Peso: 1.014 kg (1.0) / 1.057 kg (1.6)

O porta-malas do novo HB20S, de 450 litros, é suficiente, apesar de não ser o maior da categoria concorrentes

chevrolet prisma Motor: 1.0/flex e 1.4/flex Potência: 80cv e 106cv Porta-malas: 500 l Preço: a partir de R$ 34.990

Fiat grand siena Motor: 1.4/flex e 1.6/flex Potência: 88cv e 117cv Porta-malas: 520 l Preço: a partir de R$ 37.210

16v, quatro cilindros, de 128 cv – o mais potente da categoria – ambos com comando de válvula variável (CVVT). O HB20S estará disponível nas versões Comfort Plus 1.0, Comfort Style 1.0, Comfort Plus 1.6, Comfort Style 1.6, (manual e automático), e Premium 1.6, (manual e automático). As cores sólidas disponíveis são branco e preto, as metálicas são prata e cinza; e há ainda a opção do azul perolizado. Desenvolvido especialmente para o mercado nacional, o terceiro membro da linha HB traz o design dos sedans já consagrados da marca. Assim como no modelo hatch, o HB20S chama a atenção por sua frente esportiva e agressiva, trazendo grade dianteira em formato hexagonal e faróis com moldura negra ou prateada, que dão ao carro um ar de esportividade e sofisticação. Seguindo a filosofia de Escultura Fluida da Hyundai, o veículo se destaca por sua lateral dinâmica com linha de cintura elevada, lanternas traseiras que invadem a lateral do carro e linhas de design que fazem a perfeita integração do porta-malas com o resto da carroceria. Uma moldura cromada localizada na tampa do porta-malas e um aerofólio totalmente integrado conferem um visual ao mesmo tempo elegante e esportivo. 17


TESTE

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Peugeot 208


por:

GUILHErME LAGES

salto de qualidade Peugeot 208 chega e surpreende, provando que veio para mostrar um salto de evolução da marca no país

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TESTE

Peugeot 208

O

modelo foi apresentado em maio de 2012 na Europa, vendeu 250 mil unidades e conquistou 14 prêmios internacionais em menos de um ano. Aqui no Brasil, o hatch premium (segmento B) foi apresentado em Búzios/RJ e não vai substituir o 207, uma dúvida que ainda restava aos consumidores da marca. Aliás, o 207 continua com a missão de ser o carro de entrada por R$ 29.990. O novo 208 será produzido em Porto Real, com 84% de nacionalização das peças em

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relação ao modelo europeu. As vendas começam no dia 13 de abril em todas as concessionárias da marca. A expectativa de vendas por parte dos executivos é de 3000 unidades por mês. As perspectivas da Anfavea para 2013 é de crescimento. O setor espera vender 3,65 milhões de unidades, das quais 2,4 são do segmento B. Deste robusto número, 18% representam os veículos premium, onde está posicionado o novo Peugeot 208. Os principais concorrentes dele e na ordem crescente de vendas no acumulado do


ano são: Chevrolet Onix (19.761), Hyundai HB20 (19.208), Volkswagen Fox (21.031), Ford Fiesta (12.765), Renault Sandero (11.869) e Citroen C3 (5.863).

O que ele tem de melhor?

Francamente? O carro é lindo, surpreende e com forte apelo de design. Tanto externo quanto interno. É espaçoso, maior que todos os seus concorrentes e 14 centímetros maior que o Peugeot 207. É tecnológico com a tela touch

O design segue a linha de inovação com destaque para as lanternas em forma de bumerangue concorrentes

hyundai hb20 Motor 1.6/flex Potência: 128cv R$ 40.150

gm onix Motor 1.4/flex Potência: 106cv R$ 37.750

screen de sete polegadas que traz navegação, conjunto rádio e USB, bluetooth e claro, configurações do carro. É ousado a ponto de reduzir o aro do volante em 10% (tem 350mm contra 370 mm do convencional) e criativo para instalar o quadro de instrumentos acima do volante, uma solução técnica para permitir uma melhor leitura de velocímetro e marcadores. Todas estas qualidades do 208 somadas ao teto panorâmico e a qualidade do acabamento fazem do modelo uma boa opção de compra. Mas o preço ainda não atrai tanto. A garantia é de três anos e o seguro gira em torno de 5% do valor do carro. ACTIVE é a versão de entrada, tem motor 1.5 flex de 93cv e custa R$ 39.990. Vem de série com ar condicionado, vidros dianteiros elétricos, direção, ABS, air bag duplo e outros mimos. Falta a tela touch scren e o teto panorâmico, os grandes diferenciais do 208. A versão intermediária ALLURE, também com o motor 1.5 custa R$ 45.990 e ganha a mais o charme dos dois itens que faltam na versão de entrada. São equipamentos que fazem toda diferença ao modelo. O motor 1.6 está disponível somente na versão topo de linha GRIFFE, completa e com preço a partir de R$ 50.690 (câmbio mecânico 5 marchas) e R$ 54.690 (câmbio automático 4 marchas). Banco de couro e câmera de ré nem como opcionais.

Primeiras impressões em 400 km de teste

Em uma só palavra: EQUILÍBRIO. Em uma expressão: GOSTOSO DE DIRIGIR. O volante reduzido pode até não agradar a todos no primeiro contato, mas depois que voce acostuma não quer mais largar. Passa uma sensação de esportividade embalada pelo ronco que vem do motor, ágil na estrada e seguro nas ultrapassagens. Isso vale para os dois motores. Aliás, este é um dos poucos barulhos do Peugeot 208. Se você ainda tem péssimas recordações quanto o assunto é ruído interno, esqueça. Página virada. Aquele excesso de plástico característico nas gerações 207 deu lugar a peças de qualidade superior e muito bem montadas. Outro ponto que causava incômodo: a suspensão. Olha, acertaram e muito a calibragem do conjunto. Eficiente, silencioso e confortável. Ponto negativo: o câmbio. Ainda é muito longo e desconfortável. Está na hora de evoluir no conjunto.

O volante menor pode não agradar no início, mas é uma das boas sacadas do 208

preços

O hatch compacto da Peugeot parte de R$39.990 (Active 1.5) e vai a R$ 54.690 (Griffe 1.6 automático)

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LANÇAMENTO

Citroën DS4

franCêS avançaDo e exCluSivo

a

Com o início das vendas do cupê DS4, Citroën completa sua linha de carros inovadores no Brasil

chegada do Citroën DS4 às concessionárias completa a linha da marca francesa com a assinatura DS, associada à tecnologia, exclusividade, desempenho e inovação. Claro que para ter tudo isso, você tem que estar disposto a gastar R$ 100 mil em um hatch. Mas a Citroën faz valer a pena o investimento. O DS4 propõe conceitos básicos marcantes em termos de estilo, sensações, arquitetura e requinte. Um modelo que, graças a seus atributos, atende a múltiplos desejos, oferecendo cada vez mais sedução e dinamismo. Na frente, o Citroën DS4 reforça sua posição na linha distintiva da marca. A disposição dos chevrons na grade frontal, o logo DS sobre o capô e a assinatura luminosa de LEDs em volta dos faróis de neblina, proporcionam um caráter exclusivo, acentuando o lado tecnológico do projeto. A silhueta lateral do carro apresenta um friso cromado em torno dos vidros laterais escuros e é modelado pelas caixas de preço rodas salientes e pelo teto Modelo tem alongado, que termina garantia de no aerofólio traseiro. As 3 anos e portas laterais traseiras versão única e suas maçanetas ficam com preço a partir de R$ “ocultas”, realçando a 99.990,00 esportividade.

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O DS4 segue a linha adotada pela Citroën de oferecer um carro com estilo marcante, linhas inovadoras e tecnologia

Seguindo a linha do estilo exterior, o interior do Citroën DS4 destaca força, dinamismo e requinte. O posto do motorista tem uma atmosfera envolvente e os instrumentos cercados por frisos cromados parecem sair do painel de bordo. Este proporciona sensações táteis únicas, graças ao uso de material com gramatura agradável e flexível ao toque. O motor THP 165, com 1.598 cm³ e turbocompressor de alta pressão com intercooler, possui quatro cilindros e 16 válvulas. Desenvolvido em parceria entre a PSA Peugeot Citroën e o BMW Group, ele proporciona alta potência com baixo consumo, baixo peso e níveis pequenos de emissões. O conjunto permite ao DS4 acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 8,6 segundos e atingir 212 km/h. O câmbio é automático com seis marchas, possuindo modo esportivo e trocas sequenciais.

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TESTE

Audi S7 Sportback

pASSoS à freNte

Novo Audi S7 Sportback V8 surpreende no segmento de veículos premium

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por:

roGerIo MaCHaDo

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TESTE

Audi S7 Sportback

O

segmento premium reúne o cremedo-creme da produção automotiva. É ali que as fábricas investem seus mais recentes exercícios tecnológicos que inspiram os consumidores e sinalizam a direção da montadora. É um segmento que atua como um guarda-chuva para os outros modelos da marca e os consumidores, que optam por versões menos sofisticadas, se sentem igualmente orgulhosos pelo fato de exibirem no capô o mesmo logotipo daqueles que são os verdadeiros monumentos tecnológicos. Embora a economia mundial caminhe por linhas tortuosas, é exatamente este segmento que se mantém em alta e as empresas alemãs lideram a lista. Caminhando nesta direção, a Audi começa a oferecer ao mercado brasileiro um produto que surpreende em todos os aspectos. Eis o S7 Sportback V8 bi-turbo.

Carroceria

A linha exibe um perfil harmonioso adotado pela Audi e por veículos da mesma classe ao final dos anos 2000, como o Aston Martin Rapide e o Jaguar XF. A linha do teto se estende praticamente até o final do porta-malas, provocando uma sensação de esportividade, remetendo ao visual de um grande cupê. A carroceria é estruturada em aço com os painéis externos em alumínio, resultando em uma redução de 15% de peso, comparada à uma

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construção similar em aço. As rodas de 19 polegadas finalizam o acabamento esportivo e abrigam generosos discos ventilados. HeadUp Display: Interior informações O couro segue o racionalismo do desenho essenciais do alemão e inspira esportividade com detalhes em painel são aço nos pedais e no descanso de pé esquerdo. projetadas no O painel tem componentes de aço escovado. O para-brisas


volante oferece regulagens de profundidade e de altura comandadas eletricamente e conta com memórias para os usuários principais. Ao desligar o S7 e ao abrir a porta, ele busca a posição superior para facilitar sua entrada e saída do carro. O nome do sistema é easy-entry. O console é bastante amplo e, assim como os comandos no painel, utiliza descrições na cor vermelha. O MMI, Multi Media Interface, concentra entretenimento e informações. O monitor se abre automaticamente ao ligar o veículo e os comandos em touchscreen oferecem amplas opções que personalizam o modo de condução, além de concentrar os comandos de TV, internet, telefone e áudio. O sistema de som é assinado pela Bose.

Segurança

Um requisito contemplado com sistemas que antecipam situações de emergência, acionando dispositivos antes mesmo da ação do motorista. É o caso do pre sense plus, que no risco de colisão aciona os freios, tenciona os cintos de segurança, fecha os vidros e teto solar. Em condições de tráfego pesado, também é possível selecionar no painel a distância de segurança com o carro da frente no comando stop & go. Nesse caso os freios e o acelerador são acionados automaticamente mantendo a distância pré-selecionada.

Outro dispositivo é o side assist que monitora o tráfego atrás e ao lado do veículo por meio de radares que detectam ações nos pontos cegos. Um conjunto de LEDs localizados na capa dos retrovisores internos se acende quando existe tráfego atrás ou ao lado. Se a seta foi acionada e existir um veículo em posição de risco ao lado ou atrás, os LEDs vão piscar indicando a presença. O side assist pode ser ligado ou desligado pelo motorista por meio de uma tecla no lado interno da porta, na região do retrovisor. E no campo da visibilidade, o sedan é dotado do head up display, que projeta as informações do painel no para-brisas, o que reduz o tempo de desvio de visão do motorista ao consultar o painel. A visão noturna é auxiliada pelo sistema Night Vision, que consiste na imagem em infravermelho captada por uma câmera na grade anterior.

desempenho

O S7 tem torque de 56 kgfm, chega a 100 km/h em 4,7 segundos e tem velocidade final de 250 km/h com limitação eletrônica

Motor e conforto acústico

O motor é um bi turbo 4 litros TFSI com quatro válvulas por cilindro. É um motor de arquitetura muito interessante. Ao contrário dos motores V8 tradicionais, os dutos de admissão são posicionados na parte mais baixa dos cabeçotes, onde normalmente estão as saídas de descarga, que nesse caso estão

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TESTE

Audi S7 Sportback posicionadas na parte superior do motor, entre os cabeçotes. Esse lay-out favorece a redução da temperatura na região da admissão e consequentemente provoca uma queda na emissão de Nox. O motor, que libera 420 cavalos na faixa de 5900 rpm, utiliza injeção direta e está equipado com o sistema cylinder on demand que desativa quatro cilindros quando a velocidade está estabilizada e não existe demanda adicional de potência por parte do motorista. Tudo isso acontece acima da terceira marcha e com o motor entre 900 rpm e 3500 rpm. Um indicador no painel informa sobre a redução do funcionamento dos cilindros. Nesses dias de redução de consumo e poluição, é um recurso absolutamente correto que representa uma economia de combustível na faixa de 5%, número significativo quando pensamos em toda a frota destes motores em uso no planeta.

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O motor está equipado com um sistema que desativa quatro cilindros quando a velocidade está estabilizada


Na estrada

Sistema Drive Select permite a configuração do conjunto mecânico em quatro modos de uso: Confort, Dynamic, Individual e Auto

Experimentamos esta máquina na Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo. A estrada tem 58,5 km de extensão, de São Paulo a Praia Grande, no litoral sul paulista. Felizmente no dia do teste a rodovia apresentava um tráfego pouco intenso e pudemos desfrutar em tudo do sedan. A resposta do motor é surpreendente. Quando os quatro cilindros foram desativados, a velocidade e tração se mantiveram equilibradas. Imaginamos um sistema como este em toda a frota, seriam milhões de litros de combustível à menos, fora o impacto sobre a emissão de gases. Os sensores do tráfego posterior e lateral trazem muita segurança, bem como o sistema Stop & Go. As dimensões da carroceria não fazem diferença com todos os recursos eletrônicos a favor da direção rápida e segura. Quer desfrutar de tudo isso? Prepare R$ 500 mil da conta e outros R$ 51 mil para ter todos os opcionais no seu Sportback. Ele é para poucos.

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MOTO

Yamaha Factor 125 k1

básica agoRa mais leve e baRata

Yamaha aposta no seu modelo líder de vendas e lança nova geração 2014 com versão básica a partir de R$ 5.390

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por:

J

á diz o ditado que não se mexe em time que está ganhando. Por isso a Yamaha não quis arriscar quando apresentou as novidades da linha Factor, a moto mais vendida pela marca no Brasil. Apesar de ser chamada de ‘segunda geração’ pela Yamaha, a nova Factor vem com poucas alterações. Toda a linha da Factor – disponíveis nas versões E, ED, K e a nova K1 – chegou com alterações estéticas, deixando-a com linhas mais arrojadas e esportivas. Entre as novidades de design, destaca-se o novo conjunto de tanque e tomada de ar mais robusto, esportivo e com melhor encaixe às pernas, melhorando ainda mais a ergonomia. A traseira ganhou um desenho mais afilado, fugindo do padrão atual da categoria que prioriza formas quadradas. O painel com mostrador em branco está mais moderno, bem como os novos para-lamas, com visual mais anguloso e o escapamento reformulado.

A versão básica K1 é oferecida na cor vermelha e preta com preço de R$ 5.390,00

O motor continua o mesmo de quatro tempos monocilíndrico de 124cc. Apesar da versão vendida na Europa já contar com injeção eletrônica, no Brasil, a marca optou por manter a versão com carburador, que tem acionamento a vácuo e sensor TPS que auxilia na redução do consumo. O rendimento do motor permanece com potência de 10,2 cv (a 7.800 rpm) e torque de 1.0 kgfm (a 6.000 rpm). O conjunto teve uma redução de 5 kg, passando para 105 kg (versões K1, K e E) e 107 kg (ED). O tanque mantém a capacidade de 13 litros. A grande novidade do modelo é a versão K1, versão de entrada para os novos motociclistas, com preço público sugerido de R$ 5.390,00. O modelo é o mais básico da linha e tem partida a pedal, freios a tambor e pedaleiras fixas ao chassi. Disponível nas cores preta e vermelha, além do baixo consumo de gasolina característico da linha, a K1 conta com condições especiais de compra, que permite o parcelamento em até 72 vezes.

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preços

A versão K, com partida a pedal, freios a tambor tem preço de R$ 5.690,00. Já a versão E apresenta partida elétrica e preço de R$ 6.120,00. A versão mais completa, ED, tem partida elétrica, freio a disco e rodas em liga-leve e é vendida por R$ 6.490,00.

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CLÁSSICO

Volkswagen TL

cupê saLVador

Vendas

O TL usava a mesma mecânica da perua Variant, esta sim um sucesso de vendas da Volkswagen

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e

O final dos anos 1960 não foi fácil para a Volkswagen. O lançamento do VW Sedan 1600 - que ficou conhecido como Zé do Caixão - não satisfez o mercado e o carro virou encalhe nas lojas. A sorte é que ele serviu de base para o lançamento da perua Variant e do cupê TL. O TL, lançado em 1970 e reestilizado no ano seguinte, tinha motor 1600 horizontal que gerava 65 cavalos de potência. Os números de velocidade máxima e aceleração eram baixos, mas o cupê chegava a cravar a marca de 18 km/l de consumo. Com o lançamento da Brasília e do Passat, o TL deixou de ser comercializado em 1976 com um total de 110 mil unidades vendidas.

Junto com a perua Variant, o cupê TL 1600 salvou a VW na virada da década de 1960


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