#51 Maria João Bastos

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Maria João Bastos

Portugal #51 • II Edição Janeiro 12


editorial—

Portugal A Haus of Drops tem muito para celebrar neste final de ano. Neste mês comemoramos 10 anos da DropsMag Brasil com edição especial e nossa segunda edição portuguesa. Para nossa capa não poderíamos ter tido melhor escolha: Maria João Bastos, fotografada por Pedro Ferreira no Hotel Ritz Lisboa. Partimos em direção ao Norte. Lifestyle Porto, Villa Pedra em Aldeia de Cima e as novidades em Lisboa:Zadig&Voltaire e Gucci. Editoriais luxuosos e dignos de muitos fogos. A DropsPT trás novidades em suas páginas. A partir desta edição teremos colunas assinadas pela”FashionThinker” Joana Campos Silva e Inês Soares, uma das grandes jornalistas de moda portuguesa, com seu Portal RunawayMag.Tem mais: além da ponte Portugal-Brasil, voamos para Itália e África. Maria João Rodrigues preparou especial Marrocos enquanto Kaima Lia trás uma dica gourmet incrivel da África do Sul. 2012 promete! Thais Amormino e Fredy Campos

DROPS

#51

Erramos: As fotos TOP DROPS PT AnaSofia são do fotografo: Filipe Ferreira.


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expediente—

DROPS pt nº51

Publisher Fredy Campos / fredy@dropsmagazine.com.br

Thais Amormino / europa@dropsmagazine.com.br Rozze Angel / angel@dropsmagazine.com.br Conselho Editorial Fredy Campos / Rozze Angel / Dorival Neto

Liane Banca / Thais Amormino / Estevão Delgado

Nordeste Simone Farret / simone@dropsmagazine.com.br

RIO DE JANEIRO Liane Banca / liane@dropsmagazine.com.br COMERCIAL COMERCIAL

Simone Paschoal / drops@behype.com.br Estevão Delgado / estevao@agenciadhaus.com.br

Relações Públicas Dorival Neto para DNRP D/Cast PT Rui Paulo Gomez / Rodrigo Carreiro Diniz / Maria João Rodrigues / Debora Tomasel Leonardo Di Marino / Bruno Reis / Joana Campos Silva / Inês Soares / Patricia Cruz / Inês Monteiro Carla Palmieri / Carlos Tomé de Souza / Joana Guedes / Nuno Neiva / SimoneFarret Ana Rita D´Almeida / Kaima Lia / Silvana Querido / Manuel Salvador / Carlos Renato Tezolin Maria Celeiro / Maria Meyer / Artur Cabral / Papion / PremaSurya / Suede Jr / Xico Aragão Pedro Janeiro / Diana Cardoso / Pedro Ferreira Projeto Gráfico Sandro Bianco / www.hyperlocaldesign.com Arte Final Caio Guip / caioguip@gmail.com Internet redacao@dropsmagazine.com.br www.dropsmagazine.com.br

DROPS MAGAZINE | ANO X #51 Rua Cônego Eugênio Leite, 225, Jardins - 054414-010 - São Paulo, SP / Tel: (11) 2367.0006 Todos os direitos reservados. A DROPS é uma revista com conteúdo contemporâneo que traz moda, tendências, entretenimento, música, artes, fotografia, tecnologia, arquitetura e decoração, gastronomia e design em geral. Pessoas que não constam do expediente da revista não têm autorização para falar em seu nome ou retirar qualquer tipo de material para produção a não ser que tenham em seu poder uma carta atualizada e datada em papel timbrado, assinada pela editora. Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade dos autores e não refletem a opinião da revista. Fica expressamente proibida a reprodução total ou parcial sem autorização prévia.


Anomalia craniofacial congênita. Se o nome parece assustador, o que ela causa na vida dos seus portadores não fica atrás. Milhares de bebês nascem com alguma deformidade no rosto e no crânio que acaba condenando-os a uma vida de reclusão completa e ao isolamento social. Apesar da aparência deformada, a maioria das crianças permanece com seu cérebro intacto, o que torna a situação ainda mais dramática: elas sentem e percebem o preconceito de que são vítimas, além de enxergarem como são diferentes das outras pessoas. Para várias dessas crianças, nascidas em famílias sem recursos, o FACE é a única saída. Somente com uma série de cirurgias e o apoio complementar de fonoaudiólogos, psicólogos e ortodontistas, entre outros, nossos pacientes conseguem ter a autoestima reconstruída e iniciar uma vida que nunca tiveram. Em 2010, o FACE realizou 100 cirurgias craniofaciais e 395 atendimentos não-cirúrgicos. São números respeitáveis, mas estão longe de atender aos bebês, crianças e adolescentes que chegam até nós em busca de uma vida digna. Contamos com a sua colaboração, não importa qual ela seja.

AjudE o FACE A dAr uMA vidA dignA PArA quEM nASCEu CoM EStA AnoMAliA. (011) 2339-7229 / 3171-0254

w w w. f a c e b r a s i l . o r g . b r


Artur Cabral cargocollective.com/arturcabralphotographer

Manuel Salvador freak-quency.tumblr.com

Kaima Lia


Joana Guedes fabfashionn.blogspot.com

Bruno Reis oguruvesteprada.wordpress.com

Papion behance.net/PapionPhotography

Nossa Capa: Maria Jo達o Bastos FOTOGRAFIA: Pedro Ferreira


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D⁄Lifestyle

porto invencível


POR: Bruno Reis

FOTO: DéboraTomasel

O Porto encanta qualquer um. Cada passo, uma sensação. Com um centro histórico considerado Património Mundial pela Unesco, a sua autenticidade é evidente. Venha saborear o Porto que nos apaixona em cada quarteirão.


A

cidade do Porto é “a cidade invicta”, que significa invencível. E ainda bem, porque com esse frio vai querer vencer o Inverno e aquecer a alma e os sentidos nos melhores spots da cidade. Se aprecia croissants, a melhor maneira de começar um dia de Inverno no Porto, é no MixPão, na zona da Foz. Tome o pequenoalmoço nesta cafetaria que tem os melhores croissants de massa fofa do país. Entretanto, dê um passeio pela baixa da cidade. Vale a pena descer a Avenida dos Aliados e namorar os vários edífícios. E namore especialmente com a Estação de S. Bento, que é considerada uma das mais belas do mundo pelos seus bonitos painéis de azulejo e pela arquitectura que lembra os edifícios parisienses do século XIX. Depois, suba a Rua de 31 de Janeiro até à Rua de Santa Catarina e se tinha pensado não fazer compras, então vai ser difícil resistir. Quando passar pela Rua Fernandes Tomás, tem de ir até à A Favorita do Bolhão. É nesta loja de mercearia fina que pode comprar um Vinho do Porto de excelência. Também poderá encontrar outros produtos tradicionais portugueses de qualidade, como frutos secos e chás, com a garantia de variedade e de um atendimento personalizado.

Uma vez próximo da Avenida da Boavista, vá até ao Hotel Porto Palácio e suba ao VIP Lounge no último piso. Aqueça-se com um chá a seu gosto e deixe-se seduzir pela vista urbana portuense. A seguir, se gostou do passeio no Parque de Serralves, certamente vai gostar de explorar os jardins românticos do Palácio de Cristal. Aventure-se nos caminhos labirínticos e perca-se de amores pela cidade... Ou perca-se de amores por si! No Hotel Infante de Sagres vai poder mimar-se no Angkor Wat Spa Room, o spa mais pequeno do mundo. Dentro da lista completíssima de massagens e terapias, faça uma massagem revigorante e, quando sair, tem de dar uma vista de olhos no crème de la crème do mobiliário português: esse mesmo hotel foi decorado com peças Boca do Lobo, facilmente identificáveis por conjugarem arte e design, futuro e passado em cada objecto. Na verdade, todos os recantos do Hotel merecem toda a sua atenção.

Se a fome aperta, vá almoçar ao Casal Lounge, um dos lugares mais cool da cidade. Fica na Avenida dos Aliados e pode não parecer, mas está pertíssimo. Outra opção é apenas “flirtar” uma fatia de bolo-rei, um bolo de tradição portuguesa na época natalícia, e depois atravessar o rio para algo mais sofisticado, que lhe toque no coração. O restaurante do hotel The Yeatman, por exemplo, foi premiado com uma estrela Michelin e tem uma magnífica vista para o rio Douro e para a cidade. É para desfrutar e saborear.

Já lanchou? O Buhle, na Foz, é o local ideal. A lista de chás é variadíssima e, para acompanhar, tem a opção dos deliciosos scones ou uma fatia de bolo da autoria do chef da casa. Também poderia jantar aqui, mas tem mesmo de conhecer o Shis que é no outro paraíso ao lado. Se ainda tiver tempo, passe no CCB – Centro Comercial Bombarda. Tem tudo para todos os gostos, bastante eclético, com um toque de arte em cada esquina. A palavra de ordem é “comprar”! O Shis é um restaurante de fusão. Fica sobre a praia e, com a maresia tão perto, peça sushi ou então navegue mesmo por outros sabores. O Atlântico é a companhia ideal para recarregar baterias depois de um dia tão rico e preenchido. Aprecie. De noite, tem de dar uma volta nas boémias Galerias de Paris, na baixa da cidade, com um ambiente bastante jovem e sofisticado.

À tarde, faça um pequeno tour cultural e siga até à Fundação de Serralves. Visite também a casa com o mesmo nome, que é um perfeito exemplar da arquitectura art déco. Se lhe apetecer, dê uma volta no parque. Entretanto, passe pela Casa da Música, edifício singular na Rotunda da Boavista. Entre e deixe-se deslumbrar pelos design de interiores avantgarde ou então compre bilhete para um dos concertos para degustar mais tarde.

Tome um copo no Lusitano ou no Galeria de Paris, este com uma decoração vintage e bem frequentado. Ao final da noite, para dançar, o lugar com gente mais bonita e elegante é o Twins. O Plano B também, o público é mais diversificado e tem o diferencial da música com uma excelente programação de Djs. E agora que já se deixou encantar pelo Porto, apaixonese! E brinde! Com Porto, claro. Uma cidade tão intensa que (quase) dá para beber!



D⁄Fashion Thinkers

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O mundo contribuíd atrás um intitulada "Visita-m

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POP UP STORE COMO icon do "Eu, Marca Registada" POR: Joana Campos Silva

MY WEBSITE:

joanacampossilva.com

MY FASHION PROJECT:

fashionthinkers.com

MY SHOE PROJECT:

portuguesesoul.com

Mas não importân para cresc um desafi da Marca como o c "casa" a S última ed exibir os a poderia c

O culto do As POP UP exaltar o convertem

As POP UP (marca re se fala em uma form marca, te querem s


necessário sermos antropólogos para mos que em tempos de crise as pessoas m experiências únicas. Não é à toa que as box" continuam no mercado e cada vez com ça. Para além de novas experiências, as pessoas m mais em si. Sabiam que os cosméticos am as suas vendas no último ano? Porque será?

o está centrado em si mesmo e os media têm do muito para este paradigma. Há duas semanas ma rádio local promoveu uma peça de teatro a "Tão estranhamente EU" bem como a exposição me por dentro". Quanta exaltação do EU!

fosse um par de sapatos, que par seria? Se eu fosse um fruto, que fruto seria? Ora, é aqui que queremos chegar. Já se questionaram porque motivo a Lanidor tem um "la-caffe", ou a Massimo Dutti um journal actualizado diariamente? Todos nós deveríamos louvar o tumblr que conseguiu ser o melhor construtor de "mundos" nos últimos anos. Vejamos os imaginários / referências diárias do "Gaga Guru" Nicola Formichetti ou os incriveis sapatos da Marca Penelope and Coco impecavelmente envolvidos no tumblr desta marca. Será que poderiamos substituir "tumblr" por "brand world".

ra constante da exaltação do” Eu” e conjugando a -concebida que uma obra só é válida se estiver num urge o "The Museum of Me". Baseado na informação e no Facebook, os utilizadores podiam aceder ao e visualizar um filme personalizado de 3 minutos de om o perfil do Facebook. Podíamos exibir no vídeo s amigos, fotografias, localização e contactos, bem palavras mais usadas por nós. Egocêntrico não?

o fiquemos por aqui, as marcas reconhecem a ncia de trabalhar o EU, e o engagement é fundamental cerem e envolverem os fãs. Desta forma a Mini lançou fio eficazmente egocêntrico: Projectou imagens de Fãs a num Wall em Berlim ao lado do seu último carro. Mas culto do Eu, e a construção de uma marca começa em Sonae tem um bom exemplo. Exibiu infelizmente a sua dição da revista "EU, Espaço União". Onde para além de acontecimentos de cada insígnia Sonae, cada colaborador contribuir com uma ideia e ainda ser premiado.

E o culto do EU na sua forma mais paradigmática está reunida num único espaço chamado "POP UP STORE". Melhor, já existe um "movimento" que para nós é uma POP UP CITY, a chamada VOGUE FASHION NIGHT OUT. O que é este evento, se não um culto ao Eu, convertido em pop up Store Gigante? onde todos exibem o seu melhor look, o melhor sabor, o melhor toque, o melhor cheiro, a melhor perspectiva do que é "estar na moda".

Continuamos diariamente à procura de uma experiência única, efémera e as POP UPs fomentam este paradigma. Se no Verão a H&M surpreendeu tudo e todos com uma mega POP UP na praia, para darmos os últimos retoques no look antes de nos estendermos ao sol, um dos melhores do EU culmina agora na oferta mais premium deste sector. exemplos de POP UP Store é o da Haagen P Stores são a tendência do momento. Cada marca procura Dazs. Esta marca de gelados criou um seu EU. A POP UP converte o EU das Marcas e as Marcas espaço só para mulheres. YES! "We are m o EU na marca. Confusos? important, we are sensible, girls". Num espaço único a Haagen Dazspromoveu P Stores são o icon premium do culto do "Eu, Marca Registada" uma experiência sem igual com um egistada que privilegia a construção de marca pessoal. Quando look luxuoso, associando momentos m EU, fala-se de um EU no mundo. É um EU que vive o mundo de de lazer e descontracção, convidando ma intensa, em diversas áreas, locais, momentos. EU, enquanto grupo de amigas a fazerem sessão enho um imaginário a representar. Diriamos mais "As marcas de maquilhagem, aulas de Djing e ser pessoas". Se eu fosse uma pessoa, que pessoa seria? Se eu culinária. Haverá melhor? Tu és importante, Regista-te!


D⁄Runway Mag

Moda Portuguesa

Novos Talentos POR: Inês Soares

FOTOS: Divulgação

O Inverno ainda marca presença, mas as montras das lojas não tardarão a apresentar-nos as novas colecções. Cores, formas, silhuetas previamente estudadas lançadas nos desfiles de Outono. O jogo mecanizado das tendências que nos habituamos a consumir. O movimento criativo, assumese finalmente como forma de expressão simbólica, patente nas nossas escolhas. Se o vestuário é comunicação, é a mistura individual de influências que se adapta à nossa personalidade e transforma a moda em estilo. A busca cada vez maior de peças únicas, exclusivas, de criador, vai tomando o lugar à massificação das grandes superfícies internacionais. Nota-se um certo "cansaço estético" em relação aos centros comercias. À oferta das marcas globalizadas. À dita democratização da moda que uniformizou o nosso guarda roupa. Designers menos conhecidos, menos mediáticos, menos comerciais, abrem as portas a espaços repletos de novidades e imaginação.(os grandes criadores do futuro?) que vão conquistando o seu lugar num mercado com vontade e necessidade de inovar. Um interessante movimento conceptual, a que os consumidores de moda não podem ficar indiferentes. Nomes que a pouco e pouco nos vamos habituando a ouvir, chegam até nós através do espaço LAB da ModaLisboa, do Espaço Bloom do Portugal Fashion, do concurso Acrobatic ou mais recentemente, do colectivo Wolke Bos. Abrimos a mente e o espírito a sonhos, expectativas, emoção e criatividade. O corte surge espontâneo em jogos de texturas e construções volumétricas, ainda em busca de assinatura, num registo bem diferente dos crisadores conceituados. São propostas jovens e originais, muitas vezes conceptuais. Laboratório de ideias onde o tecido é moldado ao sabor da imaginação. É ele próprio, protagonista e figurante. A viagem, descoberta de silhuetas e aplicação de materiais. A inexperiência é colmatada pela ousadia, e a imperfeição dá lugar a um sem fim de possibilidades interessantes. Talento em potência? Mera ilusão? Muito trabalho, persistência e perseverança aguardam os novos designers, num contexto mundial adverso e cada vez mais competitivo, em que apenas alguns irão brilhar.

runway-mag.com



D⁄Fashion Ponte França / Portugal

Zadig & Voltaire em Lisboa POR: Patricia Cruz

Na mais elegante avenida de Lisboa, existe francesa Zadig & Voltaire. Conhecida por acessível, a Zadig define bem o estilo roc deixa indiferentes.

O espaço sóbrio e branco tem como única última campanha numa das paredes e os vista no tecto. Nas estantes altas e na enor dispostas as características caveiras da malhas de cashmere, peças com muitas ta

Para embaixadora da marca foi escolhida u mais atitude e carisma: Erin Wasson. Para esta americana criou uma colecção cáps este inverno. Destacam-se os cardigans l pele de efeito gasto, leggings de cabedal, b aplicações, coletes de pêlo com barras de c coletes de lantejoulas para contrastar.

Nos acessórios, os eleitos são os relógio d borboletas ou caveiras no mostrador e os e óculos.

De acordo com Thierry Gillier, criador da ma da Lacoste, “a ideia original por trás da Z& Desde o princípio que a Zadig se afirmou na concept store designer à frente do seu temp ar fresco, uma fábrica de sonhos e uma pro

Um dos responsáveis da loja em Portug esperam mais surpresas, já que a marca p do ano na mesma avenida outro espaço igualmente provocadora.


e agora a loja da marca oferecer peças de luxo ck-chique que não nos

decoração imagens da s tubos de ventilação à rme mesa central estão marca impressas em achas e peles.

uma das modelos com além de musa da Z&V, sula bem rebelde para largos, as carteiras de botas de combate com côr, bem como shorts e

de metal dourado com aguardados perfumes

arca e neto do fundador &V é criar um novo luxo. aturalmente como uma po. A Z&V é um sopro de odutora de design. (…)”

gal esclareceu que se pretende abrir no inicio de roupa de homem,


D⁄Shoots









D⁄Capa

Maria Jo

Maria João Bastos conhecida como uma das atrizes mais elegantes de Portuga recentes trabalhos. O destaque será essencialmente em Mistérios de Lisboa miado a nível mundial. Maria João Bastos conta-nos como foi a sua experiênci

Lingerie, triumph. Vestido, Filipe Faísca.


oĂŁo Bastos

al, conceituada igualmente pelo seu trabalho no Brasil, conta-nos os seus mais realizado por RaĂşl Ruiz, um filme que tem vindo a ser constantemente preia, quais serĂŁo os seus projetos futuros, e os seus truques no universo da moda. POR: Maria Celeiro


DropsPT: Quer contar-nos um pouco sobre a história do filme? Maria João Bastos: É um filme baseado numa obra de Camilo Castelo Branco, adaptada por Carlos Saboga e realizado por Raúl Ruiz. Conta uma história de época que retrata de uma forma muito camiliana os amores e desamores, principalmente da minha personagem, que sofre o preconceito da sociedade, ao apaixonar-se por um rapaz que não é o correcto para ela.

DPT: Interpretar a personagem Ângela Lima foi então um desafio? MJB: Sim, foi um grande desafio. A minha personagem passou por três fases distintas no decorrer do filme. Uma primeira, que começou quando Ângela tinha mais ou menos dezoito anos e se apaixona, a outra, já mais tarde, com vinte e poucos anos, e por último com trinta e tal anos, quando morre frustrada por um grande desgosto. Portanto, é essa passagem de tempo que teve de ser demonstrada, não só com a caracterização, que obviamente também tem o seu peso, mas principalmente através da sua expressão corporal, do seu sofrimento interior. O desafio foi enorme ao poder interpretar a evolução desta personagem e de facto dar vida a uma mulher que se sente morta por dentro e que acaba mesmo por morrer de sofrimento.

DPT:Como é que foi trabalhar com Raúl Ruiz? MJB: Trabalhar com o grande realizador Raúl Ruiz foi fantástico. Uma das melhores experiências da minha vida. Foi um momento muito importante para mim, quer a nível pessoal como a nível profissional. Aprendi imenso com ele. O Raúl era sem dúvida um génio, e sinto-me muito privilegiada de ter tido oportunidade de trabalhar com ele e ter podido usufruir da sua generosidade e amizade.

DPT: Foi uma inspiração? MJB: Foi, continua a ser e tenho a certeza que será sempre uma inspiração na minha vida. Não só conheci um génio e um excelente profissional, como tive a oportunidade de privar com um ser humano muito especial e que também me ensinou muita coisa sobre a vida e isso fica para sempre.

DPT: Este filme tem vindo a ganhar vários prémios nacionais e internacionais, qual é a sensação de participar num projeto tão grandioso como este? MJB: A sensação é incrível, acima de tudo porque nós não trabalhamos para receber os prémios, trabalhamos por amor à arte e por aquilo que fazemos, mas é obvio que o reconhecimento do trabalho de uma equipa tão grande, de quatro meses de entrega tão profunda a um projecto, sabe sempre bem e quando é merecido sabe ainda melhor. Eu acho que, sem dúvida nenhuma, todos os prémios que o filme tem recebido a nível mundial são merecidos. O Raúl continua a ser homenageado pelo trabalho que fez com este filme. Neste momento estamos nomeados a melhor filme estrangeiro nos Golden Satellite Awards, que é um prémio importante nos Estados Unidos, mas o mais importante nisto tudo, até mais que os prémios, não lhes tirando importância, é o fato de levarmos o cinema português a todo o mundo.

DPT: Até para o próprio país se torna importante esta projeção, como é que foi a receção do público português acerca do filme ? MJB: Sendo que se trata de um filme de quatro horas e vinte minutos, surpreendeu-me a aclamação por parte do público português, que penso ainda não ter o hábito de ir ao cinema ver filmes nacionais. Mas não só em Portugal o filme foi aplaudido, em toda a Europa isso aconteceu. Inclusive em França, ganhámos o prémio Louis Delluc, na categoria de melhor filme de 2010. Um facto bastante curioso, pois ganhámos o prémio de melhor filme francês sendo ele um filme português.


Calテァas, tara jarmon. camisa em seda e blaser, BCBG. Sapatos, Christian Louboutin. Carteira, Lancel colecテァテ」o Salvador Dali. テ田ulos, Balenciaga


DPT: Depois deste sucesso, já existem projetos/desafios para o futuro? Pretende continuar a trabalhar no cinema ou vai querer voltar à televisão? MJB: Depois de Mistérios de Lisboa, fiz o filme do Fernando Lopes que se chama Em Câmara Lenta, e que também foi uma experiência fantástica. Nunca tinha trabalhado com o Fernando, era um realizador que eu desejava conhecer e trabalhar. Valeu muito a pena, porque a minha personagem era totalmente oposta, muito engraçada, era uma mulher muito divertida. Agora preparo-me para começar a filmar As Linhas de Torres, mas de fato estou mais dedicada ao cinema. Acho que é importante ter momentos em que fazemos televisão, porque gostamos e porque é preciso fazer, mas também é importante ter tempo para poder fazer outras coisas. Isso é fundamental.

DPT: Tem perspetivas de voltar a trabalhar no Brasil? MJB: Eu gostava muito de voltar ao Brasil. Na altura, a decisão de regressar a Portugal foi bastante difícil. Estava a viver há quatros anos e meio no Brasil. Fui para ficar um ano para fazer uma novela e acabei por ficar quatro anos e meio a fazer duas novelas, uma série e um filme. Por isso o tempo que vivi no Brasil foi uma das experiências mais fantásticas da minha vida. Adorava voltar a trabalhar na Globo e voltar a repetir essa experiência. A decisão de ter voltado foi algo que teve unicamente que ver com questões profissionais, no sentido em que surgiam também boas oportunidades de trabalho no meu país, e eu achei que era importante também sentir que faço parte de Portugal e da ficção portuguesa.

DPT: A Maria João Bastos é considerada uma das atrizes mais elegantes de Portugal. Qual é o seu segredo? MJB: Eu acho que sem dúvida o mais importante é sentirmo-nos bem connosco. Tem que ver com sermos nós próprios e não querermos ser aquilo que não somos. Eu gosto muito de moda, de cuidar de mim, mas gosto principalmente de ser eu própria e de me sentir bem com as coisas que uso, acho que isso é fundamental. A elegância passa por muito mais do que aquilo que usamos. Passa, acima de tudo, pela forma como nos sentimos e como estamos perante a vida.

DPT: Como amante do mundo da moda, segue as tendências ou cria as suas próprias tendências? MJB: Eu adoro moda, sigo as tendências no sentido em que gosto de me informar, gosto de ver programas sobre moda, gosto de ler sobre moda, de saber e de ver os desfiles. Adoro conhecer as colecções dos vários criadores do mundo inteiro, mas acho que temos que saber usar a moda a nosso favor e saber usar aquilo que nos fica bem. Existem coisas lindíssimas que não têm nada que ver connosco, portanto tem de se ser coerente com aquilo que usamos. Utilizarmos a moda e não deixar que a moda nos utilize a nós.

DPT: Quais são as peças que não podem falhar no seu guarda-roupa? MJB: Eu adoro produzir-me para eventos, mas no meu dia-a-dia sou muito prática, gosto de peças confortáveis e portanto, não dispenso os jeans, as t-shirts, uns calções e umas havaianas. Também gosto muito de acessórios, um bom acessório faz uma toilette. Uma boa carteira e um bom par de sapatos para mim são fundamentais.


Camisola em caxemira, Sinequanone. Saia e sapatos em pele, ambos BCBG. Casaco em pelo, Tara Jarmon. Meias, Calzedonia


DPT: Tem preferência por algum tipo de look ou estilo, ou prefere variar? MJB: Eu vario imenso, sou muito eclética nesse aspecto, até mesmo no meu visual. A nível de cabelo gosto muito de mudar, sou muito camaleónica , mas se tivesse de nomear um estilo, optaria por um fato com um look masculino.

DPT: Qual é o seu criador português preferido? E porquê? MJB: É o Filipe Faísca. Existem outros que eu gosto bastante, pois eu acho que temos bons criadores em Portugal, mas a ter que nomear um, seria o Filipe Faísca porque tem uma grande qualidade, um corte muito feminino, sensual, arrojado, porque arrisca e é muito perfeito nas peças que faz.

DPT: Como é uma apaixonada pela moda e tem tido contacto com o estrangeiro, qual é a avaliação que faz da evolução da moda portuguesa lá fora? MJB: Voltando ao Brasil, começam-se a abrir portas muito importantes. Já tivemos no São Paulo Fashion Week o Miguel Vieira, Ana Salazar e o Luís Buchinho. Acho que é muito importante que haja esse intercâmbio de culturas, não só na moda, mas no cinema e na televisão, porque falamos a mesma língua e somos países irmãos. Senti na altura que lá vivi, que os brasileiros eram muito recetivos à nossa cultura – por exemplo, adoram Fernando Pessoa. Na altura lembro-me de lhes apresentar alguma música portuguesa e eles ficaram fascinados, mas de fato ainda chega muito pouco, é preciso que essa troca de cultura seja feita e seja maior.

DPT: Já que esteve a trabalhar durante algum tempo no Brasil, qual é a comparação que faz entre a mulher Brasileira e a mulher Portuguesa? MJB: A mulher brasileira é uma mulher que se cuida muito mais que a mulher portuguesa, naquilo que falámos há pouco. É uma mulher que perde muito tempo, no bom sentido, a cuidar de si, e eu acho que isso depois nota-se, tanto na forma de viver como na forma de estar.

DPT: Como é que define então a mulher Portuguesa? MJB: Acho que está a mudar bastante, e é óbvio que não estou a generalizar, existem muitas mulheres portuguesas e cada vez mais, a cuidarem de si. A mulher portuguesa talvez seja mais discreta que a mulher brasileira, embora isso tenha tudo que ver com o clima. A mulher brasileira vive num clima muito propício a uma abertura diferente daquela que nós temos, são países diferentes com culturas diferentes.

DPT: Qual é a melhor arma de uma mulher? MJB: Ser mulher. Um sorriso e um olhar sincero são fundamentais e desarmam qualquer pessoa.

REALIZAÇÃO: Manuel Salvador assistido por Diana Cardoso FOTOGRAFIA: Pedro Ferreira CABELOS: Helena Vaz Pereira assistida por Pini MAQUILHAGEM: Nana Benjamim assistida por Elodie Fiúza ARTIGO: Maria Higgs Celeiro MODELO: David Aparicio (Just Models) Agradecimento especial: Mariana Sousa - PR Hotel RITZ - Four Seasons Lisboa.


Vestido e casaco em pelo, Filipe FaĂ­sca


D⁄Shoots

EXPRESS YOURSELF by CB Aragão

Fato macaco em renda, Malene Birguer. Casaco revestido em lantejoulas, Jeff na Loja das Meias. Botins em pele Premiata na Espaço B. Colar, Casa Batalha.



Vestido revestido a lantejoulas, Nuno Baltazar. Brincos em metal e pedra, Reminiscense na Loja das Meias. Pulseira plรกstico e metal, Marc Jacobs na Loja das Meias.


Camisa em seda, Hache na Espaรงo B. Casaco em Lรฃ e pele, La Maison du Couturier na Espaรงo B. Alfinete de peito em metal, Casa Batalha.


Casaco em l達, Stella McCartney na Loja das Meias. Meias Cavalera


Vestido em malha, Missoni na Loja das Meias. Casaco em lĂŁ, Malene Birguer. Estola em pĂŞlo, Tara Jarmon.


Vestido em algodão e seda, Nº21 na Espaço B. Alfinete de peito em metal, Casa Batalha. Sapatos em pêlo de potro, BCBG.


FOTOGRAFIA: CB Aragão REALIZAÇÃO: Manuel Salvador MAQUILHAGEM: Alex ME para Antónia Rosa Atelier CABELOS: Alex Me ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Margarida Chrystêllo e Diana Cardoso ASSISTENTE DE FOTOGRAFIA: Elisete Silva MODELOS: Joana Hamrol (L'Agence) e Muriel Beal (Just Models)

Casaco em pele, Hoss intropia. Vestido em pele e sede, BCBG. Brincos e anel em metal Uterque. Luvas em pele e pêlo, Decenio.


D⁄Shoots

DEADMAN WONDERLAND DE ADMAN W O FOTÓGRAFO E PRODUTOR: Papion STYLING: Silvana Querido


WONDERLAND ON DERLAN D



Capacete samurai – Arco Besta (Produção) Shoulder - Dein-LARP-Shop (Produção) Luvas de pele vermelhas da stylist Encharpe de pele vermelha – KOLOVRAT 79 (Lidija Kolovrat) Saia comprida preta – Ana Salazar


Capacete samurai – Arco Besta (Produção) Máscara samurai – Arco Besta (Produção) Colar de pedras e metal dourado – Hoss Intropia Gabardine preta – Hoss Intropia Collants pretas da stylist Botas de cano alto – Dkode


Capacete samurai – Arco Besta (Produção) Hoodie curto – White Tent Saia comprida vermelha – Ana Salazar Manga com tatuagem - Dein-LARP-Shop (Produção) Pulseira preta – Nuno Baltazar Ligaduras – Produção


Capacete samurai vermelho - Arco Besta (Produção) Vestido comprido – SAYMYNAME Collants pretas da stylist Sapatos – Trippen na KOLOVRAT 79 (Lidija Kolovrat) Cinto em pele com tachas da stylist 40 46


Capacete samurai preto – Arco Besta (Produção) Vestido preto – Nuno Baltazar Calças com lantejoulas – Nuno Baltazar Cinto preto – Salsa Collants pretos da stylist Sapatos – Trippen na KOLOVRAT 79 (Lidija Kolovrat)


MODELOS: Lien Vieira (Best Models) | Ines Nunes ASSISTENTES: Rui Valido e Andrew dng Gomes PIROTECNIA: Rui Syco (Custom Circus) The Box Studios Agradecimentos: Trytecom

(Dxl Models)


Capacete samurai – Arco e Besta (Produção) Máscara samurai – Arco e Besta (Produção) Colar com aplicação – Hoss Intropia Colar de metal dourado da stylist Terço - Cosplay Mansion (Produção) Manga com tatuagem - Dein-LARP-Shop (Produção) Pulseira preta – Nuno Baltazar Saia comprida preta – Miguel Vieira


D⁄Italia

“L´anima della nostra città traversa, s´inoltra nelle antiche fontane piú ardite e si offre um Bela e fresca, l´acqua buona com le sue capriole baroche e nuovo, in un cerchio perenne


è liquida: corre schiumando lungo il fiume che la e terme romano, si arriccia lussuosa tra i marni delle mile dai tanti nasoni di ghisa sparsi sui marciapiedi. di Roma disseta le gole asciute, rallegra lo sguardo e fa pensare al tempo che fugge via spinto dal tempo eâ€?. Marco Lodoli – Isole , Guida vagabonda di Roma.


D⁄Itália

Fregène...Singita!!

POR: Thais Amormino

Enquanto Briget Bardot descobria Búzios(Rio de Janeiro/ Brasil) nos anos 60 e, o balneário carioca despontou para o mundo, na Itália, a menos de 35 minutos de Roma Federico Fellini, Pier Paolo Pasoline, Mastroianni e muitos outros atores e atrizes além do jet setter se reuniam também em uma vila de pescadores que se tornou o oásis dos italianos digamos “cult” e fashionistas da Via Veneto, Condotti durante muitos anos. Hoje Fregène ainda carrega o glamour desta era de ouro e, é destino de final de semana e claro, durante o verão de muitos romanos pra lá de interessantes além do grupo de estrelas de Tv, cinema e uma juventudade trendyspotter. Ah, não só. Tão perto da “cidade eterna” tem que haver algo mais. E têm. A história também deixou sua marca por aqui em uma floresta de pinheiros que foi plantada pelo Papa Clemente IX em 1660 para proteger a costa romana. A cidade é pequena e cheia de villas ( alugue uma bicicleta e faça seu tour) e definitivamente o ponto de encontro é na praia mais especificamente em algum “Stabilimenti Balneari” – são vários, bom saber qual é o seu tipo( familia à esportistas ao hot spot); com suas praias privadas, festas, piscinas, bares, restaurantes, toda uma infra estrutura. Aqui ao contrário de Búzios com suas famosa Rua das Pedras, o lance é dançar com o pé na areia até altas horas. Hippie? Garanto que não, você está na Itália , meca da moda. Claro que fomos para o Hot Spot de Fregène: Singita, Miracle Beach. Localizado na Villa dei Pescatori é o canto certo de quem procura gente linda, interessante, local ou seja romanos, italianos, música da melhor qualidade e sunset party mais incrível da região. Claro que tudo no Singita tem um ritual afinal o próprio nome significa “Place of Miracle”. O do pôr-do-sol...imperdível! Sabe a “dolce vita al mare “ ?? Vá para o Singita e você vai entender bem o estilo italiano de ser leve, sofiscado, alegre, divertido, charmoso, despojado...

singita.it



D⁄Fashion

Gucci inaugura primeira loja em Portugal POR: Silvana Querido

FOTO: Maria Meyer

Declarações como “abre para a semana” – ainda no mês de Dezembro de 2011 – ou “é TOP SECRET” foram as apuradas pela nossa fotografa quando esta se deslocou ao local para fotografar em exclusivo, para a Drops Portugal, a futura loja Gucci que abre brevemente no Tivoli Forum, na Avenidade da Liberdade, em Lisboa. Contudo, o mês é ainda indefinido apontando uns para Dezembro, outros para Janeiro. O dia esse é mesmo “TOP SECRET”. A marca italiana de renome internacional, encerra com este novo marco as comemorações do seu 90º Aniversário, respondendo assim às crescentes exigências dos consumidores portugueses. A nova loja segue a linha do conceito inovador de loja criado pela nova directora criativa, Frida Giannini. «Para uma “jovem” marca de 90 anos, como a Gucci, os clientes locais são sempre a sua prioridade. Investimos muito para construir relações de longo prazo com os clientes, alcançando a sua lealdade perante os valores da marca como a excepcional criatividade, qualidade superior, produção absolutamente manual e rigorosamente Made in Italy. Muitos Portugueses são apreciadores dos produtos Gucci», justifica a marca em comunicado enviado à imprensa, acrescentando: «A Gucci é uma marca com uma alma muito definida e forte – feita de inovação, visão de futuro, paixão, património e produção manual. Uma alma que tem evoluído ao longo dos seus 90 anos de vida». Nós por cá, ficamos à espera que as portas se abram.



Dâ „Africa

Marrakech e as m


POR: Maria Jo達o Rodrigues

FOTO: Nuno Neiva

mil e uma noites


A

Cidade milenar,Marrakech, também conhecida como a « Pérola do sul», reservanos mil e uma maravilhas. Esta cidade do sudoeste de Marrocos, aparece-nos como uma miragem, de paisagens contrastantes e contagia-nos com a energia positiva e o sorriso de um povo acolhedor, que nos encanta. Dividida em duas partes, uma antiga, conhecida por Medina e a moderna, adjacente, Guéliz, onde estão as lojas de luxo, Marrakech parece uma obra de arte, pela sua arquitectura sumptuosa e cenário colorido envolto numa aura de mistério. Existem inúmeros motivos para visitar esta cidade mágica e um deles é certamente a praça Djemma El Fna, classificada pela Unesco como património oral e imaterial da Humanidade. Este mercado tradicional é o mais movimentado e pitoresco em Marrocos, sendo um teatro ao ar livre onde se pode ver desde encantadores de ser pentes a acrobatas, artesãos, músicos, tatuadores de henna e muito mais, num ambiente colorido por especiarias, frutos e aromas. Se pretender um ambiente de tranquilidade e evasão nada melhor que o Jardim Majorelle, um jardim encantado, pela beleza e exotismo das suas plantas e pelo jogo de cores e frescura das fontes. Criado pelo pintor francês Jacques Majorelle, pertence actualmente à fundação Yves Saint Laurent e alberga o museu de arte islâmica. Outro santuário de paz e frescura a visitar é, sem dúvida, o Jardim Menara. São ainda locais de interesse cultural obrigatórios a mesquita Koutobia, uma torre de 77m, do século XII, considerada um dos mais belos monumentos marroquinos, o Palácio Bahia,um labirinto do século XIX rodeado de fontes e pátios e os Túmulos Saadianos, a necrópole real. Uma das formas de relaxar na cidade vermelha é o famoso ritual de chá de menta, acompanhado de Narguille. Poderá fazê-lo em grande estilo no café Arabe e ainda provar as iguarias marroquinas no


Palais Jad Mahal, restaurante e lounge. O banho turco tradicional´´Hammam´´ é perfeito para criar uma sensação única de bem-estar. Para terminar a noite, aconselho o So night Lounge,no Hotel Sofitel, com um ambiente selectivo e chique. Marrakech oferece ainda aos seus visitantes uma panóplia diversificada de excursões de um ou mais dias para todos os gostos. Para os amantes da natureza, o sopé das montanhas do Atlas é um paraíso para o trekking e percursos pedestres. Mais ao norte, no Meio Atlas, poderão admirar toda a beleza e força das Cascatas de Ouzoud, uma queda de água de 100m de altura, no meio de uma paisagem verdejante, habitada por macacos e pássaros. No litoral, com uma localização privilegiada, banhada pelo Atlântico, Essaouira, antiga cidade portuguesa no século XVI, surpreende pela sua arquitectura singular, com traços dessa anterior ocupação. Esta cidade de grande interesse turístico que em tempos foi o refúgio de Jimmy Hendrix e Bob Marley, é conhecida pelos praticantes de Windsurf como a cidade ventosa. Aqui, a brisa do mar e o silêncio pouco habitual da medina proporcionam uma grande paz de espírito. Se tiver um espírito aventureiro, opte por uma excursão mais longa ao deserto, com passagem por sítios de beleza inigualável como Ouarzazate, conhecida pelos estúdios de cinema, onde filmaram alguns filmes de Hollywood como Lawrence das Arábias; o vale das Rosas, o vale de Dades, a garganta do Todra, Zagora e Merzouga. Deixe-se encantar pelas mil e uma noites no deserto do Sahara, onde poderá andar de camelo e apreciar a imensidão das dunas. Permita-se ter esta experiência única de dormir numa tenda coberta por um céu de estrelas em pleno deserto. Aceite este desafio e parta ao encontro deste labririnto fervilhante com muitas histórias secretas por desvendar.


D⁄Africa-Marrocos

Villa des Oranger POR: Maria João Rodrigues

FOTOS:

No centro de Marrakech fica este pequeno oásis, onde tudo nos faz despertar os sentidos. O Villa des Ora primeiro hotel de 5 estrelas Relais & Châteaux do reino de Marrocos, com um ambiente zen e intimista, onde charme e a sofisticação. Este luxuoso Riad tem 27 quartos e suites, com terraços privativos, cuidadosamente com um estilo contemporâneo e influências africanas.É de realçar a hospitalidade e o profissionalismo d hotel gerido por Jean-Paul Compagnon. Dispõe também de 3 piscinas,sendo uma aquecida, um fitness, uma produtos exclusivos, um spa com ´Hammam´ e um bar para degustar o famoso chá de menta e a deliciosa marroquina durante o dia. Os clientes têm ainda à sua disposição 3 salões lounge, com lareira, onde podem se à leitura ou ao ´dolce fare niente´ num ambiente acolhedor e requintado. Uma particularidade do hotel é um Riad privado, para clientes que prezam a sua intimidade acima de tudo. Este, divide-se em 2 apartamen quartos, um terraço, um salão lounge e uma piscina rodeada de bananeiras.Tudo foi feito pelos proprietários, e Pascal Beherec, a pensar no bem-estar dos clientes.

Com uma localização central, perto do Palácio Real e da praça Djemma el Fna, tem uma vista privilegiada para a Koutobia e as montanhas do Atlas. Neste templo, onde o silêncio é de ouro, descubra o odor das laranjeiras e das fontes no jardim grande e nos pátios verdejantes, desperte com o canto dos pássaros e entregue-se à s deste cenário idílico. Aqui somos levados para um mundo de requinte onde tudo convida à evasão e ao bem anoitecer, à luz das velas e ao som de música tradicional marroquina ao vivo,experimente a gastronomia de mediterrânica do renomado chef francês Jean-Claude Olry, anfitrião do jantar de honra ao júri do Festival de C Marrakech em 2009. O Villa des Orangers é um verdadeiro paraíso por descobrir. Neste lugar mágico, tudo es para uma experiência única e inesquecível que intensifica o desejo de regressar. Mais do que um hotel, uma r


rs

: S. Detalle

angers é o e impera o decorados do staff do a loja com pastelaria m dedicaré dispor de ntos, com 2 Véronique

a a Medina, e a frescura serenidade m-estar. Ao inspiração Cinema de stá reunido referência.


D⁄Africa

Africa do Sul ...La Colombe, Constantia!! POR: Kaima Lia

FOTOS: Divulgação

Um espaço apaixonante, aconchegante, requintado e com uma decoração moderna clássica, tendo já sido frequentado por estrelas como Robert de Niro, Clint Eastwood, entre tantas outras foi considerado o 12º melhor restaurante do mundo, em 2010. Com o seu fino cardápio francês contemporâneo, conquistou ainda o prémio de Melhor Restaurante Africano também em 2010 e, por duas vezes em 2008 recebeu o prémio de Chef do Ano e Restaurante do Ano pela Prudential Eat Out Awards, tendo ainda a classificação mais alta de três estrelas Michelin em 2009, 2010 e 2011. Situado em Constantia, região a 15km do centro de Cape Town, África do Sul, rodeado de verde, ar saudável e de uma magnífica vinha de onde são extraídas as uvas para a produção dos vinhos por eles consumidos. Dentro do mesmo espaço podemos ainda encontrar outro restaurante, Constantia Uitsig. O chic e acolhedor Constantia Uitsig Hotel, River Cafe e um SPA. Visitar estes espaços e desfrutar do bom gosto que oferecem é de não perder!!! Recomendo.


Constantia

La Colombe - Fois Gras

Klein Constantia


D⁄Shoots









MARCAS USADAS:

Cant達o, Homen de Barro, Karamello, Zinzi, Teodora por Fast Fahsion, Reserva Natural.



D⁄Shoots

Soutien e cuecas, Triumph. Casaco em pelo e seda, Filipe Faísca. Colar usado na cabeça, Casa Batalha.


CABELOS E MAQUILHAGEM: Alex Me MODELO: Constanรงa Stobbaerts


Vestido, Tara Jarmon. Colar e alfinete de peito usado na cabeรงa, Casa Batalha. Pulseira, Mango. Meias, Calzedonia.


Camisola, Sinequanone. Alfinete de peito usado na cabeรงa, Casa Batalha. Colar, Mango.


Camisola, Sinequanone. Casaco em malha, Gerard Darel. Casaco em seda, Mango. Saia, BCBG. Alfinetes de peito usados na cabeรงa e no casaco e colar, tudo Casa Batalha. Anel em metal, Mango. Botins em pele, Luis Onofre. Meias, Calzedonia.


Vestido, Tara Jarmon. Pulseira e alfinete de peito usado na cabeรงa, ambos Casa Batalha.


Casaco em pelo e camisola, ambos Tara Jarmon. Saia, BCBG. Alfinete de peito usado na cabeรงa, Casa Batalha. Sapatos em pele, Luis Onofre. Meias, Calzedonia.


Vestido, Filipe Faísca. Colar usado na cabeça, Mango. Sapatos, Luis Onofre. Meias, Calzedonia.


D⁄Around

Villa Pedra:

Um paraíso escondido no interior de Portugal! Já pensou passar uns dias numa aldeia no Portugal profundo? E se lhe dissermos que conhecemos o local perfeito que combina o ambiente bucólico do campo à uma arquitectura tradicional, onde a pedra convive com algumas peças mais representativas do design mundial? POR: Carlos Tomé Sousa

FOTOS: Divulgação

Situada a sul de Coimbra e alguns quilómetros das ruínas romanas de Conimbriga(passeio obrigatório!),Villa Pedra, assume-se como um dos destinos mais exclusivos do país. Até o momento, seis casas recuperadas numa aldeia que lentamente foi perdendo os seus habitantes, mas estão na calha a recuperação de outras, nesta localidade de Aldeia de Cima. O responsável por este projecto é Manuel Casal, dono da Stivali, uma das lojas mais fashion de Portugal. Um espaço onde poderá encontrar desde vestidos Valentino às mais recentes peças de Dries Van Noten ou sapatos cobissadíssimos. Quis o destino que Manuel encontrasse esta aldeia abandonada há mais de 70 anos e a recuperasse, respeitando as técnicas de construção tradicionais. Em alojamentos T1 e T2, com piscina, lindos jardins e muros de pedra, neste ambiente rústico, encontra-se descanso garantido. Mas não só de ruralidade vive este espaço. Uma das grandes surpresas quando entramos nestas casas estão nas soberbas peças de design, muitas delas únicas; dos anos 70. O mix perfeito do vintage aliado a arquitectura tradicional. Claro que a tecnologia também está presente, mas não de forma intrusiva. Villa Pedra é recomendado pela Wonderfulland que prima por destinos originais, únicos e exclusivos em todo o mundo. Como diz o próprio Manuel Casal: “Sul da França? Experimente a genuinidade portuguesa e surpreenda-se”. Bem, nós da DropsPT, recomendamos.

villapedra.com



D⁄Lisboa

Roteiro de Luxo

Lisboa

Hospedar-se em alto estilo em construções históricas é uma das grandes atrações de Lisboa. Especialmente em palácios e prédios de época bem recuperados, renovados e adaptados que surpreendem até hóspedes mais exigentes e ainda atendem aos eventos mais sofisticados. Diferentes endereços, histórias e estilos arquitetônicos compõem cenários incríveis, seja num hotel de luxo exclusivo, de época ou boutique, mas todos com importantes detalhes em comum: exclusividade e luxo. Bem estar e gastronomia também são pontos fortes nos hotéis mais cobiçados de Lisboa, onde só o melhor pode ser o suficiente. O Roteiro de Luxo Drops Magazine na capital portuguesa percorre palácios e edifícios do século XIX transformados em hotéis de luxo cinco estrelas por respeitadas empresas hoteleiras. Antigamente ocupados por famílias nobres e pelo Grand Hotel de L´Europe, marco na hotelaria nacional, abrigam atualmente os hotéis Lapa Palace Olissippo, Pestana Palace Hotel & Monumento Nacional e o Bairro Alto Hotel Boutique. Os hotéis do roteiro, com serviços de excelência e peculiaridades singulares, atendem a qualificação exigida para integrar o seleto time de membros do The Leading Hotels of the World - associação que os coloca entre os hotéis mais luxuosos e requintados do mundo. POR: Simene Farret


HOTEL LAPA PALACE O Palácio da Lapa, no topo de uma das 7 colinas de Lisboa, no coração do elegante bairro das embaixadas, com vista sobre o Tejo e a dois passos do centro, foi transformado no hilltop Hotel Lapa Palace, preservando a história e a estrutura aristocrática da época para uma clientela igualmente top. Famoso pelo brilho dos eventos sociais que reuniam a alta sociedade do século passado, o Palácio da Lapa abriga a ala mais luxuosa e exclusiva do hotel com móveis originais, afrescos e obras de arte de artistas famosos - como o grande ceramista Rafael Bordalo Pinheiro e o pintor Columbano. Espaços nobres da mansão, como a Sala de Caça, de Estar e o Salão de Baile foram convertidos em ambientes para atender, com muito requinte, hóspedes e eventos seletos. Vitrais de época ornamentam as Salas Columbano e Eça de Queirós que também contam com móveis singulares, incluindo uma alcatifa com 170 anos. A suíte do Conde de Valenças e as cinco suítes no piso nobre, as mais luxuosas entre os mais de 100 quartos do hotel, ostentam lâmpadas, espelhos e móveis originais recuperados. Em homenagem ao famoso proprietário, a suíte mais desejada do Lapa ocupa parte do que foi o Salão de Baile e o Closet do Conde de Valenças - transformado em torre exclusiva ao lado da enorme varanda. Entre os encantos da suíte, pétalas com folhas de ouro nas paredes, restauradas em conjunto com os dois enormes espelhos da sala de estar. Todos os quartos do Palácio têm como elementos decorativos peças de porcelana da Vista Alegre, empresa de cerâmica portuguesa fundada em 1824.

PESTANA PALACE HOTEL & MONUMENTO NACIONAL Instalado no antigo Palácio Valle Flôr, no tranqüilo Alto de Santo Amaro, próximo do Centro de Congressos e dos principais monumentos da cidade, como o Mosteiro dos Jerônimos e da Torre de Belém, o Pestana Palace incorpora a experiência de 40 anos do maior grupo de turismo português ao amplo hotel com quase 200 quartos e uma grande estrutura para eventos. O grupo Pestana orgulha-se, com toda razão, pelo trabalho de reconstrução da mansão praticamente destruída pelo tempo e pelo abandono, e que hoje, juntamente com seu belíssimo jardim, é classificado como "Monumento Nacional". Ricamente decorado com influência da escola francesa e muitas obras de arte, o palácio abriga parte das áreas comuns do hotel como o restaurante Valle Flôr, capela, salas de estar e pelas 4 suítes reais que ocupam os antigos aposentos privados dos Marqueses. Concorrido para sediar eventos sociais e empresariais, o Pestana Palace surpreende com espaços exclusivos. Entre eles o pavilhão oriental da Casa do Lago no jardim e as instalações no prédio das antigas cocheiras da mansão. Recuperado e transformado em área de eventos, o prédio que foi abrigo dos animais da mansão recebe muitos dos acontecimentos sociais mais cobiçados na capital com decoração, gastronomia e serviços de luxo na construção que preserva o glamour da época com azulejos, madeira nobre e até as antigas divisórias em ferro trabalhado das baias da cavalariça.

BAIRRO ALTO HOTEL BOUTIQUE O hotel boutique, com 55 quartos, instalado no centro histórico de Lisboa, entre o boêmio Bairro Alto e o trendy Chiado é a perfeita representação da fusão entre o antigo e o novo. O hotel combina sentimentos de surpresa com ares cosmopolitas e o conforto nostálgico no edifício de 1845 onde funcionou o Grand Hotel de L´Europe, marco na hotelaria nacional portuguesa. A revitalização interna do edifício, desenvolvida pelo arquiteto Diogo Rosa Lã e pelo decorador José Pedro Vieira, valoriza diferentes estilos arquitetônicos e de design da história do país que contracenam com materiais contemporâneos de diversas origens como Inglaterra, França, Marrocos e Itália, com a fachada de época. Opção de hospedagem da elite portuguesa que não abre mão da localização central, na Praça Luís de Camões, e de jovens cosmopolitas atraídos pelas atrações culturais e novidades chiques do Chiado, o hotel também é ponto de encontros profissionais e sociais de não hóspedes em encontros e eventos nos seus bares, na Sala de Reuniões e no Restaurante Flores. O bar lounge Terraço BA, no último piso do hotel, premiado como a 4ª melhor vista de terraço de hotel do Mundo, é um dos espaços mais disputados pelos Lisboetas para se contemplar o pôr do sol no Rio Tejo e começar degustando o famoso Mojito da casa finamente terminado com espumante. O restaurante Flores, comandado pelo jovem Chef Vasco Lello, está entre os concorridos do roteiro gastronômico da região.


D⁄Gourmet

São Paulo – Capital Mundial POR: Carla Palmieri

Reunindo colônias importantes de mais de 50 nacionalidades e brasileiros de todo o país entre seus 11 milhões de habitantes (20 milhões na região metropolitana), fora os 12 milhões de visitantes anuais, a cidade de São Paulo é um caldeirão cultural global gigantesco. Centro financeiro e cultural do Brasil, foi eleita em 2010 e 2011 como “A Cidade Para Se Estar no Momento” no Zeitgeist Ranking do site trendsetter Hub Culture.

Como toda grande metrópole, é um grande centro da gastronomia mundial, mas diferencia-se novamente pelo volume e diversidade. São mais de 12.000 restaurantes de 52 nacionalidades diferentes, 15.000 bares, 3.000 padarias, 6.000 pizzarias e 500 churrascarias.

Mas por que o título “Capital Mundial da Gastronomia”? Porque em 1997, durante a 10º edição do CIHAT – Congresso Internacional de Gastronomia, Hospitalidade e Turismo, que reúne empresas dos segmentos e autoridades das área, a Comissão de Honra das Nações outorgou o título de “Capital Mundial da Gastronomia” à cidade. De todas as capitais homenageadas, São Paulo possuía o maior número de cozinhas internacionais representadas, podendo, portanto, portar este icônico título. Por aqui há de tudo, para todos os gostos, desde o mais simples “prato feito”, o famoso PF, até as mais requintadas tendências da cozinha internacional. Em São Paulo o visitante terá a oportunidade de conhecer a melhor pizza do mundo (que me desculpem os italianos), e sashimis e sushis dignos de fazer inveja aos melhores restaurantes de Tóquio.

A cidade se expandiu na gastronomia de forma rápida e eficaz, criando sua própria personalidade. E o que mais encanta é que aqui sempre será possível encontrar restaurantes conforme o perfil, o desejo e o bolso de todas as pessoas. Ao visitar São Paulo é impossível não ir conhecer um dos mais charmosos patrimônios históricos da cidade, o Mercado Municipal Paulistano ou o Mercadão, como é carinhosamente chamado e conhecido. É considerado uma das referências da gastronomia da cidade, uma mistura belíssima de cores e sabores onde gourmets e gourmands acham de tudo – de vegetais, guloseimas, temperos, peixes e frutas de todos os cantos do planeta até os mais famosos pastéis de bacalhau e sanduíches de mortadela.

Agora, se você estiver em um busca de um dos 50 melhores restaurantes do mundo, é aqui que você encontrará o único eleito da América Latina, segundo a revista britânica “Restaurant”. Trata-se do D.O.M, do chef Alex Atala, considerado hoje o 7º melhor restaurante do mundo. Um lugar que, apesar do requinte e elegância, tem uma filosofia simples de ser brasileiro, misturando sabores autênticos com a contemporaneidade atual.


l da Gastronomia

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Já no reduto da maior comunidade japonesa do mundo fora do Japão, no bairro da Liberdade, encontram-se muitos restaurantes japoneses e pastelarias. Mas há muito tempo São Paulo cruzou essas fronteiras, e atualmente é possível encontrar ótimos espaços da culinária japonesa em outros bairros da cidade.

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São Paulo ainda conta também com incontáveis restaurantes de fast food. Atualmente as hamburguerias se tornaram “hype”, e hoje são comandadas por chefs de primeira linha. A maioria delas estão localizadas no bairro do Itaim.

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Se o visitante estiver em busca da pizza perfeita, em São Paulo certamente ele encontrará. A cidade abraçou a famosa receita italiana e criou uma tradição própria. Lugares como a Veridiana (Higienópolis), Leona (Campo Belo) e a Bráz (Pinheiros), certamente lhe darão indícios do porquê da tal afirmação “A melhor pizza do mundo está em São Paulo”. Para os “famintos da madrugada”, a cidade reserva muitas opções de padaria, que funcionam 24 horas, como a Galeria dos Pães (Jardins), a Villa Grano (Vila Madalena) e a Bella Paulista (Cerqueira César). Todos estes lugares preparam sanduíches, salgados e pratos rápidos, além de oferecerem um bufê de sopas, sempre disputadíssimos durante a madrugada. As churrascarias são outro grande atrativo da capital paulista. E há lugares para todos os gostos e bolsos: em São Paulo elas são mais de 500. Nas Avenidas Marginais (que margeiam os dois grandes rios que circundam São Paulo, Tietê e Pinheiros) e também na Avenida 23 de Maio está a maior parte delas. Dos famosos rodízios, destacam-se a Fogo de Chão (Avenida 23 de Maio e Avenida dos Bandeirantes), a Jardineira (Avenida dos Bandeirantes) e a Rodeio (na Rua Haddock Lobo). A vibrante e maravilhosa São Paulo é realmente a cidade para se estar no momento. Tudo acontece aqui. Venha para cá, e comprove que ela é também o local certo para se estar quando se trata de vida Gourmet.


D⁄Poder

Um Português na Comissão Europeia José Manuel Durão Barroso é um homem que, apesar de costumes e atitudes aparentemente brandos, faz jus ao nome: Durão. POR: Carlos Renato Tezolin FOTOS: Divulgação


Lisboeta, licenciado em Direito, mudou-se para Genebra, onde concluiu o Diploma de Estudos Europeus e o Mestrado em Ciência Política, ambos com distinção. De regresso a Portugal, iniciou a carreira académica, foi professor convidado no Department of Government e na School of Foreign Service da Universidade de Georgetown (Washington D.C.). Iniciou a carreira política em 1980 quando filiouse ao PSD - o qual presidiu por três vezes a partir de 1999 – e em 2002 tornou-se primeiro-ministro de Portugal. Exerceu o cargo até 2004, quando assumiu as funções de Presidente da Comissão Europeia. Reeleito em 2009, permanece no cargo a enfrentar uma União Europeia a beira do colapso, um faccioso eixo franco/alemão e um bloco económico que insiste em afirmar não estar a caminhar em duas velocidades. Acusado de ter sido uma mão de Bush na Europa, aquando da invasão norte-americana no Iraque, de defender o político homofóbico italiano Rocco Butiglioni para Comissário Europeu e de ser ultra liberalista, o que é de ser destacado em Durão Barroso é o seu poder de profetizar. No início da sua carreira política, dizia que um dia iria ser primeiro-ministro, e foi. Em 2002 afirmou que “o país estava de tanga”, o que é difícil discordar nos dias de hoje. E acredita que “a Europa poderá sair da crise mais forte”. Amém!


D⁄Cine View

Cinema Português: um Para muitos é uma forma de arte, onde somente os mais envolventes da cultura portuguesa o conhecem. Estamos a falar do cinema português, um género com três séculos e que vêm vindo a passar por algumas fases mas entrando por novos caminhos na busca de audiências a partir da última década do séc. XX. É a partir desta década que surge uma nova geração de cineastas que vão juntar-se aos velhos e raros, como Manoel de Oliveira e João César Monteiro. Recordando um pouco este desenvolvimento do cinema português, temos de nos lembrar dos filmes que entraram nas salas de cinema, nesta altura, e que foram um sucesso de bilheteira. Neste caso, temos um filme, ainda recordado nos dias de hoje, “Zona J”, uma espécie de Romeu e Julieta mas abordando tema sobre os problemas dos bairros marginais de uma cidade como Lisboa. Com vontade de entrar no panorama mundial do cinema, na entrada do século XXI, o cinema português tenta apostar em motivos ousados, demonstrando as injustiças sociais e alteração de mentalidades da sociedade actual. O objectivo é alcançado, tendo alguns filmes marcado presença em festivais importantes e exibidos comercialmente em algumas salas independentes. Mesmo assim, apesar de algum sucesso, o desafio na busca de audiência da parte do público português e além-fronteiras continua. A situação sofre uma reviravolta em 2005, com surgimento dos telefilmes baseados em histórias cor-de-rosa, a seguir intrigas escabrosas ou folhetim diário da vida de figuras públicas. Em suma: a televisão invade o cinema e quase todos os filmes se tornam sucessos de bilheteira. Nesta primeira década, os filmes também alcançam algum reconhecimento mundial, entrando em festivais como de Cannes e de Veneza e também sendo exibidos em salas independentes de Manhattan nos Estados Unidos. Também existem alguns filmes que tornam-se recorde de bilheteira, como o “Filme da Treta” (2006), Alice (2005), o famoso “Crime do padre Amaro”, “Call Girl” (2007) e Corrupção (2007).


ma arte ou um desafio? POR: Joana Guedes

Em 2010, surge uma comédia romântica, “A Bella e o Paparazzo”, baseada num romance entre uma actriz e um fotógrafo, que alguma divulgação e uma publicidade a um nível de filme de Hollywood têm sucesso nos cinemas. Apesar na inovação de argumentos, e ideias na produção dos filmes portugueses por parte dos cineastas, por vezes torna-se difícil competir com variado número de filmes norteamericanos. A realidade é que também são muitos os críticos e jornalistas que se habituaram, a não gostar, com razão ou sem razão, de filmes portugueses, preferindo muitas vezes nem falar sobre eles. O facto se não fossem os diversos festivais, e os prémios deles recebidos, ou alguma publicidade dada nas nossas televisões, o cinema português, passava ao lado, sem muitas vezes sem ser recordado. É verdade, que raros sãos os ecrãs que aceitam os filmes portugueses muitas vezes sendo substituídos, até mesmo na televisão, por séries populares, de programas e de filmes norte-americanos. Contudo, o facto, não sabemos muito sobre qual será o caminho e o futuro do cinema português, sabe-se que é bem apreciado lá fora, mas pouco apreciado no nosso país. De momento pelo nosso cinema passou, o documentário, “O meu Raul”, baseada na história de Raul Solnado, sobre toda a sua vida artística e “Sangue do meu sangue”, com Rita Blanco, depois de ter entrado na selecção oficial do 59.º Festival Internacional de San Sebastian de onde trouxe uma menção honrosa no prémio TVE. Ambos tiveram alguma audiência, mas o início desta nova década indicia novos caminhos, tentado afastar o fracasso na divulgação, da visualização do cinema português e tentar alcançar objectivos e novos meios de produção, argumentos e ideias, para puder ganhar o desafio de encher as salas de cinema.


D⁄Cult

As escolhas do ano

TEATRO - Colectivo 84: Agamémnon – fui ao supermercado e dei porrada ao meu filho O Colectivo 84 produz espectáculos novos dentro da arte da performance. À sua frente estão os jovens John Romão e Mickael de Oliveira, o primeiro, actor e encenador, o segundo, dramaturgo e investigador em Estudos Teatrais. Trabalham sobre o teatro contemporâneo criado nos últimos anos em Portugal e na Europa, dando-o a conhecer através de uma estrutura bipartida entre criação e encenação. O texto que escolheram para esta peça é de Rodrigo García e reflecte o estado da política no mundo, as divergências económicas, o terrorismo e as grandes questões que a humanidade atravessa. A tragédia que aqui se vive advém do estado da actualidade em que vivemos, onde uma simples ida ao supermercado nos pode levar a perder a cabeça. O conhecimento, a informação, a política e a nação, são chamados à discussão, num estado de caos. Uma peça sobre o consumismo e a ambição e sobre as contradições da globalização. No estado de actual crise, nada mais actual que este trabalho. A peça foi encenada por John Romão e interpretada extraordinariamente por Gonçalo Waddington. Estreou no São Luiz em Abril do presente ano.

FOTO: Midias Filmes

FOTO: Susana Paiva

POR: Inês Monteiro

CINEMA - Sangue do Meu San

Com uma extensa carreira à volta d do grande ecrã, o realizador portuguê modus operandi perfeito que tem de dos diálogos cruzados, surge agora um cenas, e nunca antes tivemos de trab onde a fragilidade e a violência anda uma aura de tragédia, desenhada des seu expoente, porque o trágico é a ro porque não há saída. Há segredos e m Leigh, referência para Canijo no traba há traições entre mãe e filha, tia e sob

É a vida que corre, portanto. O exce por Rita Blanco, mas a maior surpr extraordinária na intensidade disfarça uma sombra dentro daquela trama, a Ainda assim, a sua força prevalece. E que contrasta com o furacão Márcia, m mesmo que para isso tenha de abdicar incondicional, e o objectivo final é a fe relações que se estabelecem. João Ca da actualidade e Sangue do meu San filmes, a par de Noite Escura – assomb – e Ganhar a Vida – com Rita Blanco a “parceria” com o realizador. Desde Out


ngue, de João Canijo

do Portugal que se parece esconder ês atinge com a sua sétima ficção, o esenvolvido desde Noite Escura. Além ma parede que divide o plano em duas balhar tanto as nossas escolhas. Aqui, am de mãos dadas, continua a existir sde o início, mas esta nunca atinge o otina do subúrbio. Já não há redenção mentiras (como no filme do inglês Mike alho de actores, a par de Cassavetes) e brinho, irmãos e casais.

elente elenco reunido é encabeçado resa acaba por ser Anabela Moreira, ada com que se entrega a Ivete, quase a única que está realmente sozinha. Ela transporta uma doçura esquecida, mulher que faz tudo para salvar a filha, do filho. O que é posto à prova é o amor elicidade da pessoa amada, nas várias anijo é o melhor realizador português ngue está entre os seus três melhores brosa interpretação de Beatriz Batarda incarnar a grande personagem da sua tubro nos cinemas.

FOTO: Universal Music Portugal

MÚSICA - Dead Combo – Lisboa Mulata O quarto álbum de originais de Tó Trips e Pedro Gonçalves saiu a 3 de Outubro e é uma homenagem à cidade que os viu nascer. Com participações de Marc Ribot, Alexandre Frazão, Sérgio Godinho e Camané, traz à tona a alegria de uma Lisboa bairrista, do fado à desgarrada, misturada com o espírito western que nunca os abandona. É uma espécie de regresso às raízes, às composições com poucos arranjos e às melodias simples, directas à alma. A influência de músicas vindas da América latina e de África é notória e está relacionada com o estreito contacto pluricultural de que hoje Lisboa beneficia e que estes dois rapazes celebram tão bem.


D⁄Musik

Don t stop the party with

A largada foi dada em 2007. Bloop Records, pelas mãos de José Belo

Percorrendo as suas pistas ao som do house e da techno, a Bloop conta como uma equipa do e Michelle Kratzenberg Mendonça. Este balneário planeia não uma táctica, mas uma visão recomendamos! Admitem também que a música não conhece géneros, acabando assim esta p distribuidora Intergroove, exclusiva do catálogo da Bloop, permite a esta magnífica editora, alc Paris e quem sabe dar um salto a Berlim, sem ficar de olhos em bico em Tóquio, ou quiçá nada de casa da reedição dos 20 anos do"Querelle" dos Pop Dell'Arte, aderiu a distribuição digital, Bearweasel, DJ W!ld, Mirco Violi, Guestroom 6, Catorze, Agnes, Seuil ou Julien Chaptal passara conta é a música que passa pelo ouvido e que paira no espírito dos mais animados. São estas a remix a remix, fazem a história do que é a música de dança, em pleno século XIX. Because in t

Podem encontrar mais informações sobre a nossa melhor equipa portuguesa aqui: Site http://www


POR: Ana Rita D'Almeida FOTO: Tania Neves DIREÇÃO ARTÍSTICA: Gil Correia

h BLOOP RECORDS!!

o, a editora de música e das melhores festas eletronicas portuguesas.

mais alto nível composta por José Belo, Magazino, João Gonçalves, João Cruz, Nuno Carvalho o e superintendência quer na música, quer nos eventos que organiza.Nós amamos e super por ser uma das premissas pautadas pela direcção musical da Bloop. Tendo o auxílio de peso da cançar os headphones dos quatro cantos do planeta. Para quem quiser desfilar por NY, Londres, ar ate São Francisco, pode sempre contar com uma Bloop do seu lado. A Bloop, bem aclamada mais uma vez com o apoio da Intergroove. Nomes como Anonym, Kasper, Gruber & Nurnberg, am pelas pistas da BRecords, alguns deles nacionais, outros internacionais. Mas no final o que as personalidades que dão vida a esta editora, são eles que de pista em pista, de tema em tema, the end, I JUST WANNA DANCE!! I JUST WANNA MY BLOOP CARD AND HAVE FUN…E, você?

w.blooprecordings.com/ - Facebook http://www.facebook.com/blooprecordings


Ana Gome desde ce Carcavelo cresceu a The Beatl tocar guit experiênc experiênc é sobre ba

D⁄Musik

Apesar d Astrónom Inglaterra de ser Eco percurso objectivo suas cove 3 milhõe milhões. C visibilidad Nesse me Em 2009 Londres g pop, que f Em 2010 gravando 2010, apó de “Waka tendo dep Novembro ensinou-m

No início dias, ond “Summer primeiro d sido um d comigo, e Miami, on a pertenc desfavore Lenny Kra

POR: Joana Guedes

FOTOS: Divulgação

ANA FREE

O seu últ a música música d Diego Mir talento”. “É uma c comprar uma t-sh sido um ê dos seus no seu alb


es Ferreira é Ana Free, nasceu em Cascais e estudou edo na escola internacional de St. Julians, em os, que lhe deu um excelente nível de inglês. Ana, a ouvir música e teve como influências Eric Clapton, les, Bob Marley, entre outros. Aos oito anos começou a tarra e a compor. Cada música que escreve fala sobre cias pessoais “As minhas músicas são baseadas em cias da vida, amigos, namorados, mágoas, desgostos, ase da vida que falo”.

da sua paixão pela música, Ana também queria ser ma, mas desistiu da ideia. Nesse caso, deslocou-se para a onde tirou o curso de Economia, não com objectivo onomista, mas pela preferência da disciplina. Foi neste que em 2007, Ana, criou o seu canal, no youtube. Com o de se divertir e de divulgar as suas composições e ers. Em pouco espaço de tempo, o canal já contava com es de visualizações, tendo hoje em dia chegado aos 30 Com o súbito sucesso, Ana, em 2008 começou a ter alguma de e a ser convidada para rádios, televisão e festivais. esmo ano, foi lançado o seu primeiro single “In my place”. 9 o segundo single “Keep on Walking” foi lançado e em gravado o seu primeiro EP “Radian”, com 5 faixas acústicas/ foi distribuído nas lojas FNAC em Portugal no ano seguinte. actuou, em Miami e em Nova Iorque estreando o seu EP e o o videoclip para o novo single, “Questions In My Mind”. Em ós a equipa da Shakira terem visualizado seu vídeo, do cover a Waka (This time for África) ”, entraram em contacto com Ana, pois aceitado em tê-la como abertura para o seu concerto em o, no Pavilhão Atlântico ”Foi uma experiência única da vida, me algo, de que vale a pena arriscar”.

o deste ano, Ana viajou para o Rio de Janeiro durante quatro de gravou uma música em colaboração com Claus e Vanessa, r Love”. “Foi algo memorável e dinâmico, visto ter sido o meu dueto internacional, foi a primeira vez que fui ao Brasil e por ter desafio a gravação desta música. Adorei toda a equipa que teve era super generosa e alegre”. Alguns meses depois actuou em nde teve oportunidade de conhecer Eva Longoria, que a convidou cer numa campanha de solidariedade para mulheres e raparigas ecidas, a TwitChange, onde deram a cara outras celebridades como avitz e Nichole Richie.

timo trabalho é a sua colaboração com o Dj Diego Miranda, com a “Girlfriend”. “É uma música especial, visto ser a minha primeira de dança. Foi algo escrito em meia-hora. Adorei trabalhar com DJ randa, foi cinco estrelas, é uma pessoa muita generosa e com muito Após este projecto, Ana, tem uma campanha a decorrer “Pledge” campanha que fundei, uma espécie de menu onde os fãs podem um Skype Chat comigo, um concerto em casa deles, um poster ou hirt, esse dinheiro vai contribuir para o meu albúm. Felizmente tem êxito”. Apesar de encontrar-se muitas vezes em Portugal, para muitos projectos, encontra-se a viver em Londres, onde continua a trabalhar búm.


D⁄Interview

Arqueolojista “A Arqueolojista” com “J” chama-se Maria Miguel ou Mami. É ex. editora da revista Le Cool, jornalista habitual dos “Guias Convida”( bairros típicos de Lisboa), blogger, apaixonada por viagens e pelo que há de mais português. Define a sua nova actividade como “disciplina quase científica que estuda as lojas (…) através da análise dos seus vestígios materiais, das histórias e sorrisos de quem está atrás do balcão e das animadas conversas da fiel clientela”. Em dois meses visitou lojas conhecidas por “Hortelão” onde ainda se encontram diferentes tipos de ervilhas e centenas de sementes, a “Havaneza de S. Domingos” que hoje vende Santinhas, sapateiros onde ainda se trabalha com máquinas seculares e a oficina do Sr. “Carlos Guerreiro” onde vive a arte de restaurar livros. A “Tendinha” e a ”Ginjinha sem rival”, onde há muitos anos se servia álcool e fado e hoje se vendem ovos cozidos e sandes de presunto, são outros locais de passagem obrigatória de turistas e mais alguns exemplos que se podem encontar no novo projecto da Mami (www.arqueolojista.com). Fui conhecê-la à frente do mais antigo “Cabelleireiro” de Lisboa no Largo do Chiado. POR: Patricia Cruz


Quem conheça o teu blog “On how I fought in the easter rising”, não fica surpreso por esta nova paixão. Como é que nasceu esta ideia de pesquisa arqueológica no comércio tradicional de Lisboa? Eu já escrevia pontualmente sobre alguns donos destas lojas típicas. A cada dia lembrava-me de mais espaços destes onde as conversas com donos e clientes me faziam sentir bem. Quando me surgiu o nome “Arqueolojista” e soube que não havia ainda nada assim soube que tinha que começar o site.

Como abordas os proprietários e lhes explicas o que andas a fazer? É muito giro! Começo por “rondar” a zona da loja durante uns dias para passar a ser uma cara familiar. Depois explico que o contacto é para um trabalho pessoal e se depois de falar sobre o negócio com quem lá está tiver sido bem acolhida, o que em geral ocorre, decido colocar no site.

É realmente importante o que todo o ambiente de que a loja vive te transmite? É mesmo. Mais que o aspecto do espaço e o que nele se vende, interessa-me reapresentar às pessoas estas lojinhas antigas onde se é recebido com ternura. Quando lá estou penso que se eu me estou a divertir, é muito provável que os outros também gostem de lá passar. Se não senti qualquer conforto não publico.

Já aconteceu então não correr tão bem? Algumas vezes. Há dias em que corre tão mal que me pergunto o que ando a fazer. Normalmente é quando não entendem que faço esta busca por gosto. Perguntam-me para onde é e quem é que paga aquele trabalho e quando lhes explico que é primeiro por ser engraçado e depois para partilhar com os outros, desconfiam.

E quando corre bem ? Passo horas a conversar com quem lá está dentro, fotografo e volto mais vezes ao mesmo lugar. Também procuro saber as origens do negócio, que normalmente leva a histórias de família e ainda me tratam por “Oh Menina” que hoje em dia é maravilhoso. Ontem convidaram-me para o aniversário centenário do cabeleireiro mais antigo de Lisboa, com honras de Presidente da Câmara. Foi giro!

Tens tido óptimas respostas de toda a gente em relação ao site? Tenho e é muito engraçado. Além de portugueses, recebo emails de outros lados, como espanhóis e brasileiros, que reconhecem as lojas ou sugerem-me outras nos seus países. Também reparo que apesar de eu ter 28 anos “A arqueolojista” é mais visitada por pessoas à volta dos 40.

Faz sentido. Na era do fast shopping são as gerações mais velhas que ainda dão valor aos negócios que perduram com a mesma genuinidade inicial. Sim, mas o que gostava é que para além dos estrangeiros, todos reparassem neste estilo de comércio que continua a ser feito com alma. São lojas que aparecem à nossa frente de vez em quando, mas onde já não se entra. Quando o que eu acho é que enquanto estas casas ainda existem (e rapidamente vão acabar), as pessoas deviam visitá-las pela experiência que é enorme. É este pitoresco que ainda nos caracteriza, é o ser castiço que faz parar os turistas, pelo que nos cabe homenagear os reflexos desta identidade que mais nenhum povo tem.

Faz-te sentido um livro que reunisse todas as imagens e conversas que tivestes nestes sítios, tivessem aparecido ou não no site? Claro, mas preciso de reunir mais material e mostrar o amadurecimento deste projecto. Os portugueses precisam que se fale muito das coisas para depois as aceitarem. Apesar de infelizmente o papel estar a ser ultrapassado, o carinho com que as pessoas me abordam na rua faz-me crer que um livro de colecção podia ser o culminar do site.

Fica o convite aos fregueses para visitarem as lojas mais coloridas e originais de Lisboa e aguardar novidades. É que a Mami depois desta conversa foi fazer explorações para o Porto!


D⁄Zen

Existência POR: Dhara

Pensando no final e inicio de ano, trago um conselho para refletir nesta etapa de grandes transformações pessoais e mundiais. Existência!Relaxamento e aceitação. Dois requisitos indispensáveis ao nosso processo de crescimento e evolução espiritual e terrena. “Esta figura nua está sentada sobre a folha do lótus da perfeição, com o olhar perdido na beleza do céu noturno. Ela sabe que "lar" não é um lugar físico no mundo exterior, mas uma qualidade interna de relaxamento e de aceitação”. Nós nos esquecemos disso...tudo ao nosso redor faz parte da dança cósmica e estão interligados: as estrelas, os pássaros, os peixes, as flores. É essêncial sentirmos únicos e parte do todo. Você não esta ai por acaso...tudo neste planeta sentiria falta da sua existência. Relaxe. Aceite. Recebe o amor vindo de todas as formas e dimensões.Sinta-se “em casa”,onde quer que você esteja. Não consegue??Parece que o mundo vai desabar sob sua cabeça?? Vá lá fora ,olhe para as estrelas...se permita sentir parte e pleno. Relaxe. Aceite. Respire. Observe...Exista!! Que venha 2012!!! Namastê




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