Jornal Sem Fronteiras - Edição junho-julho/15

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ais uma vez a Academia de Letras e Artes Buziana realiza a sua Semana de Artes e Culturas Internacionais na cidade de Armação dos Búzios - uma das cidades península mais cosmopolita do Brasil, a quinta mais visitada pelo turismo internacional. O evento composto por várias atividades culturais, como Palestras, Feira Literária, Sarau com Lançamentos Literários, Exposição de

Reunião Anual de Colunistas - 2015 marca mudanças significativas para o Jornal Sem Fronteiras

Semana de Artes e Culturas Internacionais

Acervos: Jornal Sem Fronteiras/TV Búzios

IV SACI – Semana de Artes e Culturas Internacionais da ALAB: Festa da Cultura em Búzios!

Artes Plásticas e Artesanato, Concursos de Arte e Literatura, Apresentações Musicais, Danças Modernas e Clássicas, Performances e outros, reuniu mais de 5 mil pessoas em praça pública. A Academia ainda realizou sua cerimônia de posse anual, com a tradicional abertura da Filarmônica Rio Branco e lançou a II Antologia ALAB, com a participação de 55 coautores. Págs. 16 e 17.

E Mais...  Inauguração da Coluna Regina Braga e o seu Horóscopo! Pág 3.  Oportunidades e Dicas para a comemoração

Acervos: Jornal Se

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do Dia do Escritor. Pág 22.  Entrevista com o Jornalista e Escritor Selmo Vasconcelos. Pág 23.  Entrevista com a Presidente da SBBA – Sociedade Brasileira de Belas Artes, Therezinha Hillal. Págs 26 e 27.

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Reunião Anual de Colunistas do Jornal Sem Fronteiras reúne colunistas de todo o Brasil para balanço anual, com vistas à criação de novas metas e o aperfeiçoamento do trabalho, objetivando o aprimoramento da publicação. O encontro marca mudanças significativas, como a mudança do formato de standard para tabloide. Um formato mais moderno, arrojado e que vem de encontro do desejo de nossos leitores. Confira detalhadamente a cobertura deste encontro nas págs. 30 e 31.

Tirinha de Humor – Por João Monteiro (http://caricaturasjoaomonteiro.blogspot.com.br/)


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Foto: Acervo Sem Fronte

CARTAS PARa REDAÇÃO Boa-noite, cara Dyandreia! Como está? Estou muito feliz com a publicação. Amei a matéria, as fotos... Ocupar cerca de dois terços de página do jornal com a reportagem sobre o evento, atesta o carinho e a consideração que você dedica à SBBA. Publiquei no Face e, assim que receber a divulgação oficial, repassarei para meus contatos. Muito obrigada pela dedicação. Um carinhoso e fraternal abraço. Sheila Maria Calhau Bertrand – Artista Plástica – Rio de Janeiro (RJ) *** Prezada Editora Dyandreia Portugal, É um prazer informar que o Jornal Sem Fronteiras está sendo divulgado por 14 Municípios do Oeste de Santa Catarina pela AMAI - Associação dos Municípios do Alto Irani. Inúmeros exemplares do jornal foram entregues para os 14 municípios e à Assessora de Imprensa Sra. Fernanda Bertotto. João Alberto L. Afonso – Artista Plástico e Escritor – Parceiro Nacional do Jornal Sem Fronteiras na Região Sul

O Jornal Sem Fronteiras marca presença na linda cidade de Verona, na Itália.

Editorial COLOCANDO A NOSSA REDAÇÃO EM DIA!!!

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uerido Leitor, essa edição que chega em suas mãos é uma edição excepcionalmente compacta. No seu caderno único, estamos apresentando os nossos Colunistas Oficiais, bem como os assuntos pertinentes aos cadernos de Arte e Literatura. Tudo juntinho, resumidamente, mas com a mesma atenção e carinho que sempre dedicamos à preparação das informações para a sua leitura fiel. Optamos por, desta vez, fazermos desta forma, pois precisamos colocar nossa publicação em dia, uma vez que a edição passada, pela primeira vez, saiu com um mês de atraso devido à nossa viagem à Europa. Porém, para que o atraso não fosse persistente e acontecesse em efeito dominó aos demais bimestres, optamos por fazer essa edição compacta, onde um tempo menor foi empregado para a sua produção e, consequentemente, ela saísse a tempo do período oficialmente previsto. Pelo atraso da edição passada, pedimos desculpas a todos e, principalmente, aos nossos assinantes. Mas, essa edição compacta não economizou as novidades e, dentre elas, apresentamos a melhor de todas: a chegada de novas colunistas na equipe. Na edição passada, demos boas-vindas à Colunista Jô Ramos, que já estreou, trazendo muitas novidades sobre as Feiras Literárias do mundo. Nesta edição, damos boas-vindas a Messody Benoliel, que, como advogada, já trabalha em nossa equipe desde o início, na função de Diretora Jurídica. Agora, a querida Messody também estará conosco apresentando lindas construções poéticas na Coluna Cantinho da Messody. Damos boas-vindas também para a Astróloga Regina Braga. Isso mesmo, uma astróloga! Agora, o Jornal Sem Fronteiras conta com um horóscopo. É ou não é um luxo? Estou super animada e espero que você, leitor, também fique, pois todas essas novidades são para você, por você! Contudo, se uns chegam, outros vão... Essa época do ano, quando fazemos nossa Reunião Anual de Colunistas, é quando renovamos ou não as nossas parcerias. Por isso, estamos nos despedindo de algumas colunistas que nos últimos anos estiveram aqui e foram nossas colegas de Redação. Estou me referindo a Jô Mendonça Alcoforado (Coluna Intercâmbio Cultural da Paraíba) e Solange Diniz (Coluna Palavras do Coração), que, envolvidas com outros projetos não puderam mais continuar conosco. Já nesta edição elas não estão. Mas não posso deixá-las ir sem agradecê-las oficialmente por todo o carinho, dedicação e respeito que tiveram com o nosso projeto. Espero que o Jornal Sem Fronteiras tenha sido tão importante em suas carreiras como elas foram para o desenvolvimento dele. Já as Colunistas Sandra Hasmann (Coluna Um dedinho de Prosa) e Maria Emília Genovesi (Coluna Culturais, Sociais e Black Tie) ainda estão nesta edição, mas estão migrando para o Portal Sem Fronteiras, transformando-se, assim, em colunistas on-line Sem Fronteiras a partir de julho. Essa é mais uma novidade que em breve divulgaremos em detalhes. O Jornal impresso e o Portal serão separados em equipe, mas estarão unidos em um só projeto, todos do Grupo Sem Fronteiras. Vejam informações desta e outras novidades na cobertura da Reunião Anual de Colunistas, realizada em Búzios, por ocasião da IV SACI – Semana de Artes e Culturas Internacionais da ALAB – Academia de Letras e Artes Buziana, no final de maio. Sobre este evento acadêmico, também trazemos a cobertura, no miolo de nosso jornal. Confira! Bom, por este bimestre é só. Até a próxima edição, com mais novidades para você! E não se esqueça! Acesse a página do Jornal Sem Fronteiras no Facebook e visite nosso portal: www.redesemfronteiras.com.br

*** Caros Editores, Quero fazer uma crítica construtiva ao Jornal Sem Fronteiras. Ele é muito bom e vem de encontro às necessidades dos membros da comunidade cultural. Entretanto, ele é um jornal muito voltado para a parte literária. Nós, artistas plásticos, sentimos necessidade de um espaço maior para as Artes. Não só com a cobertura de vernissages, mas informações sobre concursos, salões, cursos e oportunidades. Fica a dica para vocês! Suziane Martins da Costa – Artista Plástica – São Paulo (SP) *** O Jornal Sem Fronteiras está bombando. Só esse mês, vi citações sobre ele no site Cultura Alternativa, site Chave do Luxo, Coluna Social da Paula Barrozo, no Blog da DEEAS/CEEAS, fora nas inúmeras páginas dos leitores. Poxa, que bacana! Parabéns para vocês!! Jean Carlo – Escritor e Editor da Editora do Amanhã – Belo Horizonte (MG)

ENCONTROS INESQUECÍVEIS: Por Dyandreia Portugal Fonte: Portal EBC

Nessa edição com EURICO MIRANDA Ah, mas como boa filha de português e vascaína desde criancinha, eu não podia perder a oportunidade de aproveitar a boa fase do Vasco para ressaltar um encontro com Eurico Miranda, nos corredores do Estádio do Clube de Regatas Vasco da Gama, o Estádio de São Januário, em São Cristóvão (RJ). Justamente pouco antes do meu time ter o “respeito de volta”, com o título de “Campeão Carioca de 2015”. Eurico Miranda é político, advogado e dirigente esportivo brasileiro. No Vasco, foi eleito como Presidente, pela chapa de situação, em 2000, mas sempre esteve envolvido com a Diretoria Executiva desde 1969, reunindo mais de 40 anos de forma ativa no clube. Mas nem tudo foram flores. De seu segundo mandato em diante, sua imagem como dirigente começou a se desgastar a e encontrar forte resistência em meio à torcida, devido aos sucessivos insucessos do Vasco nas competições das quais participava. A partir daí, o clube começou a colecionar eleições polêmicas e até engraçadas, cheias de ações judiciais e apelações. Para resumir, em 2008, quando por determinação da Justiça foram realizadas novas eleições, a chapa que Eurico apoiava perdeu para Roberto Dinamite. E o desempenho do clube, a partir de então, todo mundo já sabe. Em 11 de novembro de 2014, Eurico é novamente eleito Presidente do Clube de Regatas Vasco da Gama, em seu quarto mandato no cargo, com a chapa “Volta, Vasco, Volta, Eurico”

em eleição recorde no clube, obtendo mais de 50% dos votos e derrotando as chapas compostas por Júlio Brant e Edmundo e a chapa de Roberto Monteiro. Em sua campanha, usou como foco principal a promessa que, em sua volta, o respeito ao Vasco da Gama voltaria. Dito e feito! Depois de amargar um jejum de doze anos, o Vasco soltou de novo o grito de campeão carioca. Diante do público recorde do futebol brasileiro no ano - público presente de 66.156 torcedores - o cruzmaltino venceu o Botafogo por 2 a 1 e ficou com o título estadual, algo que não acontecia desde 2003. Este foi o 23° Carioca da história do Vasco, que, nos últimos anos, enfrentou más fases, re-

baixamentos, crises financeira e política e pôde comemorar apenas a Série B de 2009 e a Copa do Brasil de 2011. De volta à Série A, depois de assegurar o acesso no ano passado, o “trem bala da colina”, que terminou a primeira fase em terceiro lugar, eliminou o Flamengo nas semifinais (portanto, nem “vice” o Flamengo pôde ser) e venceu o Botafogo nos dois jogos da final. A trajetória levou o Presidente do clube, Eurico Miranda, a cunhar uma frase que embalou a campanha vitoriosa: “O respeito voltou”. O Vasco terminou o campeonato com 13 vitórias, 4 empates e 2 derrotas, com 35 gols marcados e 14 sofridos. Eurico, vão ter que te engolir, né?

Dyandreia Portugal

Editora Geral

Assinatura do jornal “Sem Fronteiras”

Aqueles que desejarem receber o exemplar do “Sem Fronteiras” no conforto de sua residência e na certeza de não perder nenhuma edição, pagará o valor simbólico de R$50,00, apenas para as custas do envio. Desta forma, e com apenas esse valor, o assinante receberá durante todo o ano a publicação. Para isso, basta entrar em contato, se cadastrar e enviar o endereço completo que, imediatamente, enviaremos o exemplar ao endereço solicitado.

frase da edição:

Solicite sua assinatura pelo e-mail: contato@redesemfronteiras.com.br

EXPEDIENTE: REDE MÍDIA DE COMUNICAÇÃO E EDITORA SEM FRONTEIRAS LTDA – ME CNPJ: 19.304.491/0001-92 Editora Geral e Jornalista Responsável: Dyandreia Portugal - MTB 36.185/RJ Editor Adjunto: Fábio Valverde Portugal – MTB 36.186/RJ Jornalista Assistente: Lucinha Lima Assistentes - Estagiários: Mayra Soares e Gabriel Correia. Conselho Editorial: Betty Silberstein, Fábio Valverde e José Gonzaga. Colunistas Colaboradores (Sem vínculo empregatício): Arlete Trentini, Beatriz Dutra, Betty Silberstein, Cris Viviani, Fábio V. Portugal, Isis B. Renault, J.C. Bridon, Jô Ramos, José Gonzaga, Lucinha Lima, Maria Araújo, Mª Emília Genovesi, Messody Benoliel, Paco de Assis, Regina Braga, Rogério Araújo, Sandra Hasmann e Stela Oliveira. Jurídico: Dra. Messody Benoliel Revisão: Betty Silberstein

Diagramação e Arte: Eduardo Carvalho Fotógrafos colaboradores (Sem vínculo empregatício): Marlene Fonseca, Luciano Delbons, J. L. Duarte e eventuais. Produção Gráfica: Editora Sem Fronteiras Tiragem: 10 mil exemplares Distribuição Gratuita: Região Sudeste: Rio de Janeiro (Niterói, Região dos Lagos, Norte Fluminense e Região Serrana), São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo; Região Sul: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; Região Nordeste: Bahia, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí e Maranhão; Região Centro-Oeste: Goiás, Brasília-DF e Mato Grosso do Sul e Região Norte: Tocantins, Pará, Acre e Amazonas. No exterior, em 25 países sob amostragem e, eventualmente, onde houver eventos culturais de brasileiros, residentes no local. Periodicidade: Bimestral

Departamento Comercial: comercial@redesemfronteiras.com.br Assinaturas e Cartas para a Redação: contato@redesemfronteiras.com.br Portal Oficial: www.redesemfronteiras.com.br *As matérias assinadas pelos colunistas, colaboradores convidados, parceiros e as propagandas são de inteira responsabilidade de seus autores e idealizadores e não representam necessariamente a opinião deste Jornal. *Caso esta edição possua uma foto ou citação sem crédito e ela seja sua, deixe-nos saber para que possamos corrigir o equívoco. Teremos prazer em divulgar seu talento. *Proibida a reprodução para fins comerciais. Livre as reproduções para fins de divulgações. *Ninguém está autorizado a angariar assinaturas, anúncios ou matérias promocionais para essa publicação que não esteja devidamente credenciado. Os contatos devem ser feitos somente pelos e-mails acima informados. Quando alguém, que se identificar como membro da equipe e oferecer alguma promoção, favor entrar contato para confirmar tal oferta.

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A Astróloga Regina Braga chega ao Jornal Sem Fronteiras Por Dyandreia Portugal Divulgação

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com enorme prazer que o Jornal Sem Fronteiras apresenta, aos seus leitores, a sua nova colunista - a renomada astróloga e escritora Regina Braga. Regina Braga iniciou seus estudos astrológicos com Dr. Antônio Federighi, um dos fundadores da Associação Brasileira de Astrologia, em 1974. Tornou-se autodidata por muitos anos e juntou aos seus estudos e cursos realizados em Londres, em 1980. Ao retornar ao Brasil, tornou-se membro da Associação Brasileira de Astrologia e deu início a atendimento em seu escritório. Em um congresso do setor, defendeu a tese intitulada “O companheiro ideal de cada signo”. Integrante da Associação Brasileira de Astrologia desde 1980, ela já analisou mais de 2,5 mil mapas astrais, incluindo o da apresentadora Xuxa. Regina é membro da CNA - Central Nacional de Astrologia, desde sua fundação; Comendadora pela Ordem Internacional dos Jornalistas (1985) e Membro da International Society for Astrological Research. Como escritora, é autora dos livros A Era de Aquário e o Fim da Era de Peixes (lançado dia 5 de setembro de 2001, seis dias antes do 11 de setembro - tendo a ilustração da Era de Aquário, foto das duas torres do WTC); Os Caminhos que Levam aos Anjos (2014) selo Era de Aquário e a coletânea de sete livros As Eras Cósmicas. É ainda coautora das coletâneas da Editora Oficina do Livro: Nós Mulheres – Vols. III, IV, V, VI e Edição Especial; Transformação; Mensagem de Amor e Paz; Histórias Inesquecíveis. Praticante diária de Yoga desde 1974, com aperfeiçoamento com Regina Shaki, possui variados vídeos sobre o assunto. É constantemente convidada a participar de programas de televisão para falar dos assuntos de sua especialidade e onde sistematicamente palestra: “Astrologia”, “O Caminho dos Anjos” e “Hinduísmo - a Filosofia do YOGA”. Criadora e Diretora-Administrativa do site www.eradeaquario.com.br visitado por mais de 93 mil internautas por semana - cotação apresentada pelo servidor Locaweb em junho de 2007. Atualmente, Regina Braga atende em seu escritório “Era de Aquário - Consultoria”, onde disponibiliza aulas diárias de yoga, com professores formados no Brasil e no exterior, plenamente capacitados a desenvolver um progresso evolutivo nos corpos físico e emocional; além de Jazz-Therapy, Pilates, atendimento em Astrologia, Numerologia, Cristais, Terapias com Florais, Tarot, FengShui, palestras e outros. Era de Aquário - Consultoria é um espaço que surgiu devido ao sucesso do site www.eradeaquario.com.br, referência na internet por suas publicações. A busca por um local de atendimento se fez necessária, fazendo com que um ambiente acolhedor e de fácil localização fosse criado, para satisfazer o seu interesse de forma particular. Regina cita: “A Era de Aquário trata da comunidade, é um signo comunitário. As pessoas nascidas ou de ascendente Aquário estarão sempre envolvidas com amigos, ideais, reformulações, originalidade e futuro. Portanto, as pessoas que nesta Era de Aquário, cuja duração é de 2000 anos, desenvolverem um senso comunitário que preza a vida, que busca a comunicação em alta escala e trata da vida com respeito, encontrará vitórias, seja em que área for.” E partindo desse princípio, cursos são disponibilizados em seu escritório, como o de Astrologia, em 3 módulos. No livro A Era de Aquário, Regina nos informa que a Astrologia é a interpretação dada ao posicionamento planetário, obtido através de dados astronômicos corretos de determinado dia, mês, ano, hora, latitude e longitude local. O posicionamento planetário

Sede do escritório “Era de Aquário - Consultoria”

A Astróloga Regina Braga.

é apresentado nas Efemérides e têm como referência o Meridiano Zero de Greenwich na Inglaterra. A latitude e a longitude são as de lá apresentadas, portanto quando se faz uma Carta Natal, é necessário cálculos de fuso horário com a transposição das coordenadas para o local de nascimento. É complicado, envolve regra de três, tábua de logaritmo, horários de verão e o passo do astro. Mas, saber como estava o céu no momento do nascimento é uma coisa única e de consequências reveladoras, pois indicam o que está escrito no Céu e será vivido na Terra. No decorrer da história, a Astrologia e a Astronomia foram um mesmo tema de estudo, sendo Regina Braga durante o papel das técnicas científicas estabelecer ou predizer as influências de forças vitais cósmicas. lançamento do livro Os Caminhos que Levam aos Anjos. Sabe-se que o centro do Sistema Solar é o Sol, mas, para entender a Astrologia, é importante ter em mente que o sistema utilizado é o Sistema Egocêntrico, isto é, o objeto observado passa a ser o centro de todo interesse. Neste caso, o foco é o homem que está no planeta Terra. Sendo assim, se utiliza o ‘passo’ dos astros, o ritmo próprio de cada corpo Celeste para completar um ano de translação ao Sol e focar a Terra como centro. A maioria dos planetas do Sistema Solar tem sua órbita praticamente no mesmo plano da Terra. Esta faixa definida se chama Zodíaco e apenas Plutão se distancia dela. O Zodíaco é centrado sobre a eclíptica, que é a projeção da órbita terrestre na esfera celeste. Tecnicamente, após 12 luas cheias, o Sol volta à mesma Constelação inicial. Por cada ciclo lunar (Nova, Crescente, Cheia e Minguante) o Sol percorre, aproximadamente, 30º de envergadura por cada uma das doze Constelações, popularmente conhecidas como SIGNOS. E é baseado em estudos bem mais abrangentes que essa pequena explicação, que, para nossa alegria, Regina Braga, a partir desta edição, estará em nossa publicação, apresentando o horóscopo do bimestre. Regina Braga mantém seu escritório Era de Aquário – Consultoria em São Paulo, na Rua Estados Unidos, 1078 A, no bairro Jardim América.

Regina Braga e o seu Horóscopo! A

Para maiores informações, contate: (11) 3063-5789 ou acesse www.eradeaquario.com.br

*Comendadora pela Ordem Internacional dos Jornalistas. Membro da CNA - Central Nacional de Astrologia, da Associação Brasileira de Astrologia e The International Society for Astrological Research. Autora dos livros A Era de Aquário e o Fim da Era de Peixes (2001); Os Caminhos que Levam aos Anjos (2014) selo Era de Aquário e a coletânea de sete livros As Eras Cósmicas. É ainda coautora das coletâneas da Editora Oficina do Livro: Nós Mulheres – Vols. III, IV, V, VI e Edição Especial; Transformação; Mensagem de Amor e Paz; Histórias Inesquecíveis. Palestrante sobre os temas: “Astrologia”, “O Caminho dos Anjos” e “Hinduísmo - a Filosofia do YOGA”. Mantém escritório no Jardim América (SP). Contato: www.eradeaquario.com.br e eradeaquario@eradeaquario.com.br

Por Regina Braga* configuração planetária do bimestre Junho/Julho aponta momentos favoráveis à revisão de documentos e desfavoráveis a assinaturas e intermediações, por conta de Mercúrio estar retrógrado e aflito. Saturno, também em movimento retrógrado, entra em Escorpião, aguçando descobertas e o retorno das responsabilidades. Maior estrutura a assuntos até então obscuros. Júpiter assegura o bom agouro na criatividade, no esporte e na política. Se quiser saber o horóscopo quinzenal e mensal, acesse www.eradeaquario.com.br.

Áries

(21/ Março a 20/ Abril)

O bimestre pede atenção na comunicação para o excesso de energia; agora, o menos é mais. Evite bebidas e lugares não seguros. Maior proteção no lar, mesmo assim, não imponha demasiadamente sua vontade. Presença de tensão. Amor e diversão favorecidos.

Leão

(24/Julho a 23/Agosto)

Bimestre MARAVILHOSO. Mesmo havendo imposições familiares, você sairá vencedor. Bom humor e disposição. No amor, as possibilidades são muito favoráveis. Acredite em seu potencial, pois, agora, a sorte está brilhando para você.

Sagitário

(23/Novembro a 22/ Dezembro)

O Bimestre é seu, sagitariano!!! E se puder viajar ao exterior, melhor ainda!!! Muito à vontade e feliz, curta a vida e tente não impor sua vontade, pois estragará tudo de bom que está se manifestando. No amor, se mudar... estraga! Tá tudo ótimo!!!

Touro

Gêmeos

(21/Abril a 21/Maio)

(22/Maio a 21/Junho)

Prioridade aos assuntos financeiros. Bom para fechar negócios, assinaturas e fazer viagens curtas, por todo primeiro mês. Em julho, estes mesmos assuntos não estarão favorecidos. No amor, o favorecimento está no lar e no dia a dia.

Bom período para revisar seus objetivos e direcioná-los mais adiante, pois, agora, novas ações não estão favorecidas. O bimestre desfavorece impulsos e imediatismos. Já no amor, o período é excelente, com surpresas agradáveis.

Virgem

(24/ Agosto a 23/Setembro)

Projeção de sua pessoa e liderança, mas procure ser claro e lúcido, pois maus entendidos sempre ocorrem. Dia a dia com obstáculos. Evite bebida socialmente. No amor, a sorte o favorece, se deixar o sentimento se manifestar, naturalmente.

Capricórnio

(23/Dezembro a 20/Janeiro)

Grandes transformações estão ocorrendo. Uma força, até então oculta, está se manifestando. Reveses, às vezes, são necessários para chacoalhar a vida, não é mesmo? Saturno em movimento retrógrado desacelera suas atividades e o torna mais investigativo e sedutor.

Libra

(24/Setembro a 22/Outubro)

Forte e feliz envolvimento social, com boas oportunidades de novos amigos. As viagens ao exterior e vida universitária estão acentuadas, mas com presença de empenho e energia extra para que tudo corra bem. No amor, realizações de sonhos. Momentos inesquecíveis. BOM!!!

Aquário

(21/Janeiro a 20/Fevereiro)

Assuntos de rua e comunicação estão acentuados. Bom período para associações e fazer novas parcerias. Amigos mais velhos e de capricórnio presentes. No amor, sorte e surpresas felizes. Bom para viagens curtas.

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Câncer

(22/Junho a 23/Julho)

Começo do bimestre com maior necessidade de reflexão. Bom para trabalhar seu interior, pois haverá provações alheias à sua vontade. A partir de julho, tudo melhora com maior inspiração, harmonia e força pessoal.

Escorpião

(23/Outubro a 22/ Novembro)

Início do bimestre em crise pessoal. Vontade de fazer muito, mas o universo não conspira a favor. Em julho, as possibilidades com o saber acadêmico e a filosofia estarão direcionando sua vontade. No amor, fase feliz e projeção da pessoa amada.

Peixes

(21/Fevereiro a 20/Março)

Início do bimestre com excesso de inspiração ruim. Sendo assim, não beba, OK? Imposições no lar não estarão agradando. O melhor a fazer é usar de sua sedução para conquistar aquilo que deseja. No amor, mesma coisa: seja gentil e obterá mais carinho.


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PITADAS CULTURAIS

*Betty Silberstein é escritora, tradutora, revisora. Graduada em Letras pela Universidade Mackenzie (SP), fez também o Curso Project Zero do Summer Institute da Escola de Educação de Harvard (EUA). É Conselheira da Rebra e da SUPERECO. Diretora Cultural da OBME (Organização Brasileira das Mulheres Empresárias). É Membro Correspondente de várias Academias de Letras. E é Revisora e Conselheira do Jornal Sem Fronteiras. Contatos: bettyescritora@silber.com.br Acompanhe essa coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

Por Betty Silberstein*

Divulgação/Site do evento

GLOBAL SUMMIT OF WOMEN – 2015 Lideranças de 63 países reuniram-se em São Paulo

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ela primeira vez, em 25 anos, o Brasil sediou em São Paulo (entre os dias 14 e 16 de maio) o mais importante Fórum Internacional de Negócios e Economia para Mulheres, com mais de mil participantes, vindos de 63 países, para o Global Summit of Women (ONG com sede em Washington, Estados Unidos, fundada em 1990). Com foco em negócios, o fórum foi concebido com a participação dos setores público, privado e sem fins lucrativos, com o objetivo de ampliar oportunidades para mulheres por meio do intercâmbio de soluções de trabalho e de estratégias criativas em diferentes partes do mundo. Conhecido como “Davos das Mulheres”, este encontro global trouxe Nguyen Thi Doan (Vice-Presidente do Vietnam), 30 ministras de diversos países, 45 CEOs e centenas de líderes empresariais dos quatro continentes. O Summit é um Fórum de Negócios para mulheres líderes de todos os setores, reconhecido como fórum para a demonstração prática de estratégias e iniciativas na promoção de oportunidades econômicas das mulheres ao redor do mundo. Apresenta inúmeras sessões sobre o crescimento de empresas dirigidas por mulheres e destaca as competências necessárias para subir os degraus corporativos. A abertura oficial foi feita por Irene Natividad, Presidente do Global Summit of Women, que afirmou estar a organização do Summit muito satisfeita por realizar essa 25ª edição num país cuja economia é a sétima maior do mundo, e em São Paulo, a capital de negócios do Brasil. Citou algumas mulheres brasileiras empreendedoras de sucesso, dando destaque a Alcione de Albanesi, a mulher que está transformando o sertão do Brasil, com seus Amigos do Bem: uma ação inspiradora, liderada por Alcione que, junto com seu enorme grupo de 5.000 voluntários, criou e administra as Vilas Agrícolas (ou Cidades do Bem). Através de projetos agrícolas de desenvolvimento sustentável adaptados a cada região, esses núcleos têm o objetivo de gerar trabalho, moradia e melhoria social. Faço questão de inserir aqui parênteses nesta matéria para convidar você, leitor, a entrar no site www.amigosdobem.org e se encantar pelas ações implantadas pelos Amigos do Bem, transformando vidas no árido sertão brasileiro, onde já foram gerados 600 empregos diretos. Vale a pena conhecer esse trabalho maravilhoso desenvolvido por essa pessoa incrível e batalhadora que é a Alcione. Voltando ao Summit: no primeiro dia da Cúpula, o Ministro da Fazenda, Joaquim Levy participou com o tema “Como fazer negócios no Brasil”, apresentando sua visão de economia do país e as áreas de potencial investimento para os participantes, juntamente com Denise Pavarina, Presidente da ANBIMA-Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais. Foi anunciada a homenagem a Phumzile Mlambo-Ngucka, Sub-Secretária Geral da ONU e Diretora Executiva da ONU Mulheres, com o prêmio Global Women’s Leadership Award, por sua longa trajetória em defesa do emponderamento das mulheres – globalmente e na África do Sul, país onde foi Vice-Presidente e Ministra. Pela primeira vez, o Summit também saúda uma organização – Accion – por décadas de apoio ao crescimento empresarial na América Latina. O Brasil foi referenciado com o Brazilian Women’s Leadership Award, concedido a Rosmary Corrêa, a primeira mulher a desenvolver e liderar uma Delegacia de Polícia em São Paulo, especializada em casos de violência da mulher; o modelo foi replicado em todo país. Para estimular o aparecimento de novas mulheres de negócios, 150 universitárias de São Paulo participaram do Youth Forum, painel formado por jovens mulheres de talento que contaram sucessos e desafios de suas trajetórias. Desse grupo, 20 promissoras mulheres de negócio foram selecionadas para participar Irene Natividad (Presidente do Global Summit of Women), e Nguyen Thi Doan de todas as discussões do Summit, gratuitamente. (Vice-Presidente do Vietnam), que recebeu Com o objetivo de promover as competências empresariais entre os jovens,foi realizado também um concurso, com o apoio da Microsoft Brasil, para a o Prêmio de Liderança Governamental. criação de um aplicativo que atenda às necessidades da comunidade. Os vencedores receberão treinamento empresarial e tecnológico para desenvolverem seus aplicativos. Embora o Fórum seja realizado e focado para mulheres, os homens também participaram e ministraram palestras. Partindo do princípio de que as mulheres que progridem devem firmar parcerias com homens, o programa do Summit inclui um fórum de homens, Presidentes Corporativos, com o tema “Case de Negócios para a diversidade de gênero”. Participaram altos executivos da Metlife Asia, Avon Brasil e Região Sul, General Motors América do Sul, Sodexo Brasil e McDonald’s América Latina. O Brasil e São Paulo, principalmente, se sentiram honrados de sediar evento de tal porte. E o Jornal Sem Fronteiras mais honrado ainda por poder participar do mesmo, principalmente da Abertura do Fórum, reservada apenas às ministras de governo representantes de seus países e à imprensa.

Um olhar sobre o essencial

*A colunista formou-se em Licenciatura Plena nas Artes pela Faculdade Bennett e possui Pós-graduação em Gestão e Produção Cultural na FGV. É Artista Plástica, Escritora e Pesquisadora na área de Patrimônios Históricos. Autora do livro Edifício SEABRA, lançado em Paris e no Brasil. Associada da REBRA, Literarte e Acadêmica de várias Academias nacionais e internacionais. Contatos: maria.araujo22@hotmail.com

Acompanhe essa coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

Por Maria Araújo*

uando senti o ninho vazio, decidi ingressar nas artes aos 50 anos, um sonho guardado por ter escolhido me dedicar a família. Com os filhos criados, me preparei em curso Universitário e pós-graduações. Mas estava preparada com os conhecimentos práticos, embora bem distante dos verdadeiros labirintos que norteiam esses espaços. Posso exemplificar: segundo meu marido, sempre fui uma exímia doméstica (e muito me orgulho disso!): prendas do lar, esposa e mãe por 24 horas sem sofrimento. Só alegria e gratidão a Deus pela minha amada família. Mas, essas mudanças trouxeram uma sensação de estar à procura da luz para essa caminhada ainda desconhecida. A verdade é que, nessa procura, às vezes, ficamos cegos para enxergarmos o todo na penumbra à nossa volta. Aos poucos, vamos encontrando o verdadeiro sentido para criar nossos projetos com os estímulos que essas situações proporcionam. Através dos encontros e desencontros, compreendemos que experiências boas nos projetam e as ruins devem ficar para trás. O importante é a caminhada, como bem define Paulo Coelho. Em Paris, neste ano de 2015, minha intenção era estar no Estande Brasil. Não aconteceu como planejei, mas, por acasos magníficos e energias positivas, foi nesse Estande do Brasil, no Salão do Livro, em Paris, que tive muitas emoções, ao lado de grandes amigos, como Thais Sobreira Cantora, bailarina clássica e atriz residente em Paris, além dos colunistas queridos do Jornal Sem Fronteiras. Também foi muito interessante conhecer Áurea Maldaner, em Paris, através de um amigo comum – Ricardo Castro. Foi uma grande alegria saber que Paris ganhou, desde 2014, um espaço cultural para nossos artistas brasileiros. Áurea Maldaner, depois de trabalhar durante vários anos na Embaixada do Brasil na França, decidiu abrir um espaço para manifestações culturais em nome da Arte, Dança, Música e Design brasileiros. Percebi que tem verdadeiros sentimentos de solidariedade com seus patrícios e que tem, ao seu redor, muitos brasileiros ligados às Artes que, também como nós, desejam encontrar em Paris a melhor vertente cultural. Áurea Maldaner me colocou em contato com algumas

Acervo da Colunista

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Acasos da Criação

Durante bate-papo com Marianne Peretti, no Estande do Brasil. Maravilhosa oportunidade! Chegando em Veneza para várias atividades culturais.

Esta colunista, Maria Araújo, ladeada por Thais Sobreira e Áurea Maldaner, no Estande do Brasil, no Salon du Livre, de Paris.

A equipe do Jornal Sem Fronteiras marcou presença no Estande do Brasil, em Paris.

personalidades no Estande Brasil quando tive o grato prazer de, através dessa grande anfitriã, ser apresentada a Marianne Peretti, hoje com 85 primaveras: uma senhorinha pequenina, sorridente, uma personalidade que nos presenteou – e ainda hoje nos presenteia – com projetos para o enriquecimento de

Durante a cerimônia de aniversário do Jornal Sem Fronteiras, recebendo das mãos da Editora Chefe, Dyandreia Portugal, a placa em homenagem por mais um ano da Coluna “Um olhar sobre o essencial”.

nosso acervo cultural. Foi uma grata emoção estar presente em Paris, no Estande Brasil, com o Jornal Sem Fronteiras, e para o lançamento do livro sobre oito décadas de história de vida e trabalho (com 348 páginas) dessa magnífica artista franco-brasileira. A obra foi produzida por Tactiana Braga, da B52 Desenvolvimento Cultural, e Laurindo Pontes, da Atenarte, com fotografias de Breno Laprovitera, Jarbas Júnior, Kadu Niemeyer (neto de Oscar Niemeyer), Saulo Cruz Robson Lemos. A artista é conhecida por suas esculturas, principalmente, os vitrais modernistas, como, por exemplo, a Catedral de Brasília. Foi um encontro festivo, que me deu enorme emoção em conhecer esse grande ícone das Artes Plásticas. A obra permite conhecer a força criativa da artista e seus depoimentos de como sua arte alimentou e influenciou a construção da Capital Federal Brasileira. Depois de Paris, segui para Veneza, onde me aguardava a A.C.I.MA, com a gerência impecável da querida Sonia Miquelin para o lançamento da Antologia Navegantes. Tivemos uma estadia maravilhosa nessa cidade histórica, onde pude desfilar em gôndolas e em uma Festa de Máscaras, com nossa delegação brasileira e internacional, sendo orquestrada pela querida Dyandreia Valverde Portugal, com todos os colunistas, comemorando o segundo aniversário do Jornal Sem Fronteiras. Terminamos nossa jornada cultural em uma festa inesquecível no Castelo Medieval Castelbrando, com uma magnífica recepção de gala e um final maravilhoso, dançando no salão medieval, ao som de uma banda maravilhosa. Decididamente, já começo a receber os louros de minha caminhada nas Artes e na Literatura.

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Momento Cultural

* A colunista é carioca. Advogada, Professora universitária com Pós-Graduação em Direito Privado, cursado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Presidente da Academia de Letras Rio – Cidade Maravilhosa. Escreveu o livro Mônadas, em coautoria com José Carlos Ribeiro, e os livros Simplicidade e Suavidade. Possuidora da Médaille D’Or da Académie de Mérite et Devouement Français. Beatriz também é colunista do Jornal O Saquá, da Jornalista Dulce Tupy, onde, originalmente, foram publicados os textos desta coluna. Contatos: beatrizrdutra@globo.com

Por Beatriz Dutra*

Inacreditável Polêmica “Quem canta seus males espanta”, ditado popular que vale para os humanos. Será assim com os pássaros? Será que eles cantam por puro prazer ou o canto terá outras funções? Na casa da minha mãe, com quintal e árvores frutíferas, ainda temos o privilégio de tomar café da manhã e almoçar ouvindo os cantos dos pássaros; o que, na vida de hoje, convenhamos, é raridade. Ouvindo-os, frequentemente relembro algo conhecido que nos ensina a viver: “Sê como os pássaros – que cantam, dão seus recados e vão embora sem querer saber de aplauso ou reconhecimeto”... O máximo da liberdade, não? Só não sabia é que neste mundo tão estranho em que vivemos, o canto do “sabiá-laranjeira”, ave símbolo do Brasil e do Estado de São

Paulo, por incrível que pareça, anda incomodando os ouvidos de alguns paulistanos. É isso mesmo: incomodando!?... Pode?!... É o que se vê na reportagem de Roberto de Oliveira para a Folha de São Paulo, de 16/09/2013. É que o “sabiá-laranjeira” (macho) canta para defender seu território, para atrair a fêmea e para “ensinar” aos filhotes. “E isso ocorre à noite, ou de madrugada, para evitar que os filhotes fiquem expostos aos predadores”. Assim, a sinfonia pode começar por volta das três horas da madrugada e durar até por duas horas seguidas, ou seja, “perturbando” o sono de alguns... O engenheiro Johan Dalgas Frisch, 83 anos, “pioneiro na gravação de vozes de aves da América do Sul”, diz que “o sabiá é considerado a ave que melhor canta”. E quem reclama da cantoria “é gente que nasceu

num bloco de concreto sem conhecer o chilreio dos pássarinhos”... Ou, talvez, penso eu, os rabugentos sejam os estressados, os mal-humorados ou os insensíveis... Nessa incrível polêmica, ainda fico com os versos de Gonçalves Dias na famosa Canção do Exílio: “Minha terra tem palmeiras / onde canta o sabiá / as aves que aqui gorjeiam / não gorjeiam como lá”... E também toca o meu coração a lenda indígena citada na referida reportagem. Diz ela que “durante as madrugadas, no início da primavera, quando uma criança ouve o canto do sabiá-laranjeira, ela é abençoada com amor, felicidade e paz”. Bem, eu já fiz a minha escolha. E vocês?

LAPA: O Berço da Boemia Carioca

Por Dyandreia Portugal Jornalista Arleni Batista Jornalista Arleni Batista

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ZMF Editora e Produções Culturais Ltda. e a Sociedade de Cultura Latina de Estado do Rio de Janeiro lançaram, com um coquetel, a Antologia Lapa: o Berço da Boemia Carioca. O evento foi realizado no dia 30 de abril, na FALARJ – Federação das Academias de Letras e Artes do RJ, no prédio do Instituto Geográfico Brasileiro. Durante o lançamento, houve a Premiação dos Melhores textos do Concurso RIO 450 ANOS, em duas categorias: Prosa e Poesia, e Troféu para o Melhor Intérprete para os coautores Cecy Barbosa Campos, Larissa Loretti e Larissa Loretti novamente, respectivamente. A capa foi criada com a linda foto de autoria do escritor Ruy Pinto, a apresentação assinada por Sílvio Delano (Sócio do “Lapa 40º”) e o prefácio pelo renomado Ricardo Cravo Albin (Presidente da Academia Carioca de Letras). A obra ainda contou com poemas de abertura de Vinícius de Moraes e Alice Spíndola. A Organizadora Zélia Fernandes, executiva da ZMF Editora, explica a origem da ideia para a realização da obra: “Após caminhar vários anos pela Lapa, resolvi escolhê-la para escrever meus poemas, criar Projetos e desenvolver e incentivar a cultura do RJ. Em 2009, comprei um imóvel: Rua da Lapa, 180, sala 902. Logo que conheci o local, senti uma força, uma energia diferente... Suas janelas, voltadas para o Convento de Santa Teresa, traz uma paz inconfundível... A Lapa é um bairro de classe média da Zona Central do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Possui uma grande variedade de restaurantes, bares e boates, que atendem a todos os gostos ao longo de suas treze ruas. Sendo conhecido como o “berço” da boemia carioca, na atual efervescência do bairro, quinze novos estabelecimentos foram abertos apenas em 2009. Também é famosa pela arquitetura, a começar pelo Aqueduto da Carioca, sua principal referência e cartão postal. Foi construído para funcionar como aqueduto nos tempos do Brasil Colonial. Desde 1896, serve como via para o bonde que liga o centro da cidade ao bairro de Santa Teresa. Até 2012, era um dos cinco sub-bairros do Centro, sendo emancipado por razões culturais. (...) Ao saber de sua história e ao escolher a Lapa como ponto de encontro de poetas, resolvi exaltá-la em forma de poesias... Trinta e nove poetas dos mais diversos estilos, aceitaram o desafio e, com fluidos dos grandes nomes de nossa Arte e Literatura, como nomes consagrados que ali residiram como Machado de Assis (no número 264 da Rua da Lapa), Carmem Miranda, Manuel Bandeira, Jorge Amado (em momento de sua vida), Péricles Maranhão (autor de “O Amigo da Onça”), Lamartine Babo, Orestes Barbosa, Villa-Lobos, etc. Nos últimos tempos, o paisagismo da Lapa sofreu significativas alterações. Onde era o Largo dos Pracinhas, hoje existe o Circo Voador. A Rua dos Arcos, que atravessa o aqueduto, era uma via ocupada por edificações centenárias, entre elas, a Fundição Progresso, que hoje é

uma “casa de shows”. A região nasce no final da Zona Sul, quando a Rua da Glória se torna a Rua da Lapa. Também faz limite com o bairro de Santa Teresa e com o sub-bairro de Fátima, no Centro. A Lapa continua linda, continua viva, será sempre a Lapa!” Coautores participantes da Antologia: Abílio Kac, Agostinho Rodrigues, Alice Spíndola, Amilton Passos, Ângela Guerra, Arleni Batista, Ararypê Silva, Beatriz Dutra, Belmiro Ferreira, Cecy Barbosa, Dina Frutuoso, Dyandreia Valverde Portugal, Francisco César Gondar, Francisco Evandro, Gilberto Madeira Peixoto, Glória Fontes Pupim, Hugo Gonçalves Roma, Ilda Costa Brasil, Ítalo Suassuna, Juçara Valverde, Larissa Loretti, Luiz Gilberto de Barros – Luiz Poeta, Lydia Simonato, Maria Amélia Amaral Palladino, Maria Araújo, Marice Prisco, Messody Benoliel, Mitiko, Nina Rosa Ulysses de Carvalho, Nilza de Jully da Costa e Silva, Ricardina Yone, Ruy Pinto, Salvador Pereira Matos-Sapema, Sandra Lopes, Sílvia Lourdes Araújo Motta, Vanda Lourdes Sales, Vicente Alencar, Yára Vargas e Zélia Fernandes. Para adquirir a obra: culturalatina@oi.com.br.

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IMPRESSÕES

A colunista colaboradora é Psicóloga, Artista Plástica, formada em Desenho e Pintura pelo Instituto de Belas Artes, eEscritora, Pós-graduada em Literatura Infantojuvenil pela UFRJ. Diretora da Academia Brasileira de Belas Artes, Membro da Société Académique D’Éducation et D’Encouragement de France - Arts-ScienceLettres, Comendadora Grande Mestre da Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais e Acadêmica das mais importantes Academias de Letras e Artes do Brasil. Contatos:isis.renault@terra.com.br

Por Isis Berlinck Renault *

A entrevista que não houve

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uando eu estava no último ano do Curso de Formação de Professoras Primárias na Escola Normal Oficial de Juiz de Fora, tive o enorme prazer de ser apresentada ao Dr. Alceu de Amoroso Lima, renomado advogado, crítico literário, professor e líder católico, que se tornou prestigiado escritor sob o pseudônimo de Tristão de Athayde. Àquela época, um grupo de alunas, do qual eu fazia parte, levadas pelo mesmo interesse ligado à cultura, havia criado um jornal que seria o porta-voz das alunas que tivessem como ideal cultivar a cultura. Inteiramente projetado e realizado pelo grupo, o jornal recebeu o nome de Pasárgada, por sugestão de Dona Maria Emília, nossa professora de português e literatura. A notícia da vinda do Dr. Alceu Amoroso Lima à cidade nos empolgou e pensamos logo em tentar entrevistá-lo. Nosso plano era assistir às duas palestras que ele daria e, após o término da segunda, nós nos apresentaríamos e tentaríamos agendar uma entrevista para o Pasárgada. Simplesmente adoramos as palestras, o que nos motivou mais ainda a levar adiante nosso plano. Com a ajuda da professora Maria Emília, chegamos até ele, que foi extremamente simpático e acolhedor. Oferecemos-lhe um exemplar do nosso jornalzinho, que, agradecendo disse: - Pasárgada! Com certeza inspirado no poema do grande Manuel Bandeira. E recitouos primeiros versos: Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei. Deu uma lida rápida no jornal e, vendo os nomes das responsáveis quis saber “quem era quem”. Foi assim que tive o enorme prazer de ser apresentada a Tristão de Athayde. Para nós, um jovem senhor de 56 anos que, simpaticamente, nos cedeu alguns minutos de sua atenção. Vencendo minha timidez, perguntei-lhe se havia adotado o pseudônimo como decorrência de sua conversão ao catolicismo. - Não, respondeu. Quando fui convidado para escrever uma seção literária para O Jornal, eu tinha deixado a diplomacia para ocupar a direção da fábrica de meu pai. Como naquele tempo comércio e letras não combinavam muito, eu pensei num pseudônimo. Então, inventei o Tristão de Athayde. Isto é, eu pensei que tinha inventado porque eu descobri depois que, no século XVI, existiu, de verdade, um Tristão de Athayde. Só que não sou, e nem quero ser igual a ele: sem-vergonha e explorador. Na verdade, eu só vim a me converter ao catolicismo nove anos depois. Confesso que fiquei meio envergonhada por mostrar meu

Deixo aqui minhas reverências ao escritor e ao homem.

desconhecimento, mas devo confessar também que, àquela época, eu achava mesmo que o pseudônimo era “seu nome cristão”. Parece que ele percebeu meu acanhamento, porque sorriu e acrescentou: - Muitos já me perguntaram isto. Minha colega Lygia, bem mais descontraída que eu, manifestou nosso desejo de entrevistá-lo e indagou da possibilidade, dizendo da honra e do “furo de reportagem” que seria. Ele sorriu e, agradecendo, desculpou-se: - Estou de volta ao Rio ainda esta noite. Quem sabe numa outra ocasião? Iria me dar muita alegria! Ao mesmo tempo felizes e desapontadas, nos despedimos. E não houve a desejada entrevista... Entretanto, sua presença marcante e suas palestras, verdadeiras aulas de vida e saber, deixaram em mim um interesse muito grande de conhecer melhor o homem Alceu Amoroso Lima. Li tudo que me caía nas mãos sobre ele e passei a acompanhar sua trajetória no universo da cultura e na história do Brasil. Foi um homem que marcou sua presença como um exemplo de pessoa humana do mais alto gabarito, de culto saber, interessado e atuante em todos os segmentos da sociedade, exercendo dignamente sua cidadania. O escritor, Tristão de Athayde, era um político ferenho, um homem público contundente ao expor suas ideias nas colunas diárias dos jornais Jornal do Brasil e na Folha de São Paulo. O homem de família, Alceu Amoroso Lima, escreveu durante 30 anos, quase todos os dias, cartas para a filha — a Madre Maria Teresa, monja beneditina e abadessa do convento Santa Maria, em São Paulo. O conjunto dessas cartas está reunido em dois livros: Cartas do pai — de Alceu Amoroso Lima para sua filha, Madre Maria Teresa e Diário de um ano de trevas — Cartas de Alceu Amoroso Lima para sua filha Madre Maria Teresa: janeiro de 1969-fevereiro de 1970.

UM POUCO DE ALCEU AMOROSO LIMA Filho de Manuel José Amoroso Lima e de Camila da Silva Amoroso Lima, formou-se em Direito pela Faculdade do Rio de Janeiro (1913). Após publicar seu primeiro livro, o ensaio Afonso Arinos, em 1922, travou com Jackson de Figueiredo um famoso debate, do qual decorreu sua conversão ao catolicismo em 1928. Aderiu ao Modernismo em 1922, sendo responsável por importantes estudos sobre os principais poetas do movimento. Em 1932, fundou o Instituto Católico de Estudos Superiores e, em 1937, a Universidade Santa Úrsula. Eleito em 29 de agosto de 1935 para a cadeira de nº 40 da Academia Brasileira de Letras. Em 1941, participou da fundação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Tristão de Athayde publicou diversas obras como Idade, Sexo e Tempo, Introdução à Economia Moderna, Preparação à Sociologia, No limiar da Idade Nova e O espírito e o mundo. “O passado não é aquilo que passa, é aquilo que fica do que passou” “A sabedoria suprema é a sabedoria do coração”. Alceu Amoroso Lima (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1893 – Petrópolis, 14 de agosto de 1983)

Coletânea Multifacetadas será lançada na Casa de Espanha, no Rio de Janeiro

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Por Dyandreia Portugal Divulgação

O Clube de Espanha, local do evento. As organizadoras Keetherine Giovanessa (D) e Jannini Rosa.

Noite de Glamour em Itabira (MG)

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Por Fábio Portugal

cidade mineira Itabira – conhecida como Cidade do Ferro – viveu, na noite de 25 de abril, uma noite de glamour, onde personalidades do mundo literário, artístico, da saúde e empresarial, foram homenageados pelos anfitriões Eustáquio Lúcio Félix (Jornalista e Colunista da Folha Popular) e sua esposa, Sônia Félix. Na oportunidade, a Escritora e Artista Plástica EstherRogessi, premiada pela 4º vez consecutiva (Prêmio Cecília Meireles, Prêmio Carlos Drummond de Andrade e Prêmio Pedro Aleixo), desta feita, foi outorgada pela 2º vez com o Prêmio Pedro Aleixo. Na ocasião, EstherRogessi lançou o seu 2º livro, o romance Conflitos de uma alma (2º Edição) Editora Pimenta Malagueta. EstherRogessi relatou ao Jornal Sem Fronteiras a sua gratidão ao casal Eustáquio Lúcio Félix e sua esposa Sônia Félix por seu empenho em fomentar a Cultura, homenageando grandes personalidades em suas diversas áreas.

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Acervo EstherRog essi

lançamento da coletânea Multifacetadas ocorrerá no dia 18 de julho, às 18h30min, na Casa de Espanha, situada à Rua Maria Eugênia, 300 Humaitá, Rio de Janeiro. A obra é organizada por Keetherine Giovanessa e Jannini Rosa. Com 100 páginas é editado pela Editora Comunicação. Keetherine Giovanessa é Diretora da ONG Reação Mulher e Diretora de Relações Públicas da OAB Mulher. Jannini Rosa é escritora e atua na causa feminista, sendo membro da OAB Mulher e palestrante de Centros de Referência e Assistência Social do estado do Rio de Janeiro. O livro conta com participações de diversos escritores e mestres em políticas sociais, com o objetivo de trazer à tona a realidade da mulher no mundo atual, bem como as conquistas que possibilitaram sua emancipação. Na ocasião, também será entregue o Prêmio Frederico García Lorca aos poetas que têm se destacado na difusão cultural da língua portuguesa e/ou espanhola, além do lançamento da antologia bilíngue Heranças Luso-Espanholas. Será uma grande festa! Maiores informações:http://editoracomunicacao.com.br/


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Antologia Histórica Comemorativa do Centro de Literatura do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana é lançada e celebra os 100 anos do Forte

Memórias de mim

Por Larissa Loretti*

*Larissa Loretti é pseudônimo de Maria de Lourdes Loretti Motta, poeta, escritora, trovadora, musicista e compositora. Presidente da Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil - Seção RJ – AJEB. A colunista palestra inserindo a música ao piano, ao teclado, ao violão e imagens, nas muitas Academias de Letras e Artes das quais pertence. Contatos: lloretti1807@yahoo.com.br

Desejo Oculto Nas fronteiras do tempo o amor envelhece (Coisas verdadeiras) A voz da saudade ecoa entre os quintais do ontem (Arestas sentimentais) Mas, no altar da primavera a flor do desejo (oh! Quimera) ainda exala seu doce aroma... Em busca dos teus passos meu corpo diz ao teu: me toma outra vez em teus braços.

Cantinho da Messody

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Por Arleni Batista* Colunista Convidada da Edição Fonte parcial: www.fortedecopacabana.com.br

m homenagem ao Primeiro Centenário do Forte de Copacabana aconteceu o lançamento da Antologia Histórica Comemorativa do Centro de Literatura do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, onde todos os coautores tiveram seus nomes gravados numa placa metálica que, em breve, será afixada nas dependências da Fortaleza dos Canhões que, hoje, “Atiram Cultura e Civismo para a Sociedade Brasileira” e estará exposta para todos os seus visitantes. O livro histórico comemorativo foi lançado no dia 30 de abril, no Rio de Janeiro, no Teatro do Forte. Houve uma cerimônia especial com a entrega dos exemplares e Diploma de Artilheiro Literário do Centenário do Forte de Copacabana. A Antologia – com 576 páginas e 102 autores – teve como seu idealizador, e Fundador do Centro de Literatura do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, Antonio de Oliveira Pereira e a Coordenadora e Fundadora Mara Lúcia V. J. Miranda. Os temas foram patriotismo, civismo, cidadania, ecologia, natureza, Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Aeronáutica Militar, vultos históricos civis e militares, os 18 do Forte, educação, cultura, Copacabana, Rio de Janeiro, Brasil. Com certeza, esta Antologia será um marco para o Centro de Literatura do Forte de Copacabana, um registro impresso que será incorporado ao acervo do Museu Histórico do Exército. O Forte de Copacabana foi concebido, ao final do século XIX, para compor o sistema defensivo da cidade do Rio de Janeiro e de seu porto. Sua função principal dentro de tal sistema era impedir a aproximação de navios inimigos que pudessem ameaçar a entrada da Baía de Guanabara. O início da construção do Forte de Copacabana ocorreu em 1908, durante um momento conjuntural propício para a construção de grandes unidades militares. A chamada “reforma do Exército” começou ainda no final do século XIX, mais precisamente no término do governo de Floriano Peixoto. O local escolhido para a construção do Forte foi o ideal para posicionar canhões L&M Fotografias: (21) 2232-0277

Fábio Portugal, Editor Adjunto do Jornal Sem Fronteiras parabeniza os organizadores do projeto Antonio de Oliveira Pereira e Mara Lúcia Miranda.

Por Messody Benoliel *

*Messody Benoliel, carioca, advogada, poeta, cantora em vários idiomas e compositora. Presidente da Academia Brasileira de Trova, Vice-Presidente Vitalícia da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Diretora Jurídica da Academia Pan-Americana de Letras e Artes, do Jornal Sem Fronteiras e do INBRASCI - Instituto Brasileiro de Culturas Internacionais. Membro do Pen Clube do Brasil, da IWA - International Writers and Artists Association, da Sociedade Eça de Queiroz e da Academia Luso-Brasileira de Letras e Artes, entre outras. Contato: messodyramiro@yahoo.com.br

Luz Radiante

Homenagem à minha mãe Sol Cohen Benoliel 1913-1996

Mãe, não consigo esquecê-la. Mil caminhos percorridos não me desvanecem, Sem incertezas e sem receios, reflito profundamente e, afinal, a reencontro em meus versos... Sua presença no meu mundinho poético faz com que eu me sinta novamente criança, em busca constante de sua insubstituível LUZ RADIANTE!

de longo alcance. Concluídos os trabalhos, a Fortificação foi inaugurada no dia 28 de setembro de 1914, com a presença do então Presidente da República, Marechal Hermes da Fonseca, e demais representantes da Nação. Em 1987, o Forte de Copacabana deixou sua função bélica, vindo a abrigar o Museu Histórico do Exército. A partir daí, teve início uma história de dedicação à Cultura. Hoje, o Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana tem como missão principal preservar, salvaguardar e disseminar a memória histórica do Exército Brasileiro, bem como atuar como espaço cultural, proporcionando cultura e desenvolvimento aos seus visitantes. Assim, os canhões que ontem disparavam artefatos bélicos, hoje se calam para promover o civismo e cultura para a sociedade. * Arleni Batista é Jornalista (ABI E-002562), Escritora e Radialista. Colunista da BAND-RIO AM 1360 - Pauta Cultura e Turismo. Natural do RJ. Pertence a diversas Academias no Brasil e Exterior. Diretora do LIONS. Condecorada com vários distintivos e diplomas literários. Seus acrósticos, poesias e aldravias constam em várias antologias e foram publicados em revistas literárias. Recebeu inúmeras premiações em concursos literários. Contato: arlenibatista@gmail.com. L&M Fotografias: (21) 2232-0277

Fábio Portugal entrega um exemplar do JSF ao Coronel Luiz Antonio Fortes, Diretor do Museu Histórico do Exército e Comandante do Forte.

Grupo de coautores celebram o lançamento.

Fábio Portugal ladeado pelas escritoras Sol Figueredo e Sonia Imammura.

Panorama do Teatro do Forte, durante o lançamento da obra.

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A partir da esquerda, esta colunista convidada, Arleni Batista e as escritoras Larissa Loretti e Angela Guerra.


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CULTURA EM FOCO REFLEXÃO EM FOCO:

(Dia do Escritor: 25 de julho):

“As palavras de um livro aberto têm vida e podem ir além da imaginação.” (ROFA)

Parabéns aos escritores de todos os gêneros com sua nobre missão de fazer refletir, mostrar “viagens pelo mundo das letras” e emocionar com palavras cheias de sentimento!

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Flashes Culturais

Aconteceu, em 25 de abril, o Circuito de Cultura em São Gonçalo, no Restaurante Bela Vista. O evento foi organizado em parceria com o Movimento Identidade Cultural, Febacla (Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Ciências) e ANBA (Academia Niteroiense de Belas Artes, Letras e Ciências). Na ocasião, foram arrecadadas doações de alimentos ao Lar Samaritano, da cidade. Uma tarde agradável de música, homenagem ao centenário do palhaço Carequinha, lançamentos de livros, sarau poético e premiações a destaques culturais da cidade.

Acervo do Colunista

Por Rogério Araújo (Rofa)*

* O colunista é Escritor, Jornalista e Professor. Cronista, Contista e Poeta. É especialista em Leitura e Produção Textual, graduado em Propaganda e Marketing e bacharel em Educação - Teologia Cristã. Doutor Honoris Causa em Literatura. Autor dos livros: Mídia, bênção ou maldição?; Crônicas, poesias e contos - Que eu te conto... eoduplo infantilPresentão de Natal / O super-herói do Natal. Ecoautor de várias antologias. Além disso, é Comendador e Membro Acadêmico de Letras de diversas entidades de cultura nacionais e internacionais. Contatos: rofa.escritor@gmail.com.

Homenagem ao palhaço Carequinha com Fabíola, a contadora de histórias, e Rofa.

São Gonçalo (RJ), a “Cidade Leitura”, realiza o I Salão de Leitura Acervo do Colunista

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cidade de São Gonçalo(RJ) realizou com grande entusiasmo o seu I Salão de Leitura, nos dias 10, 11 e 12 de março, na casa de shows I9, autodenominando-se “Cidade Leitora”. O evento contou com presença maciça dos estudantes que lotaram o local, bem como de diversas editoras e de escritores de renome como Thalita Rebouças, Maurício de Souza e do imortal Zuenir Ventura, que no decorrer do Salão conversaram com o público e autografaram seus livros, que podiam ser adquiridos durante os dias. Outras participações foram de contação de histórias para todas as idades, exposição de livros de escritores gonçalenses e a Orquestra Municipal que abrilhantaram o evento. O I Salão de Leitura foi organizado pela Secretaria de Educação e Secretaria de Turismo e Cultura, com total apoio do Prefeito da cidade, que esteve presente abrindo a cerimônia. O encerramento foi exatamente no dia 12, quando foi decretado o Dia de Incentivo à Leitura, encerrando os três dias de “festa cultural” como nunca vista antes na cidade.

Momentos do I Salão de Leitura: Maurício de Souza, Zuenir Ventura e orquestra.

Lançamento da Embaixada da Poesia em Casimiro de Abreu (RJ)

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asceu, no dia 14 de março, a Embaixada da Poesia, uma Academia Virtual de Letras Artes e Cultura, cujo patrono é o poeta lírico da segunda fase do romantismo Casimiro de Abreu. Segundo a idealizadora, Prof.ª Dr.ª h.c. Márcia Kanitz, poetisa, delegada cultural por Poesia e Arte Eventos Culturais: “O obe escritores tomando posse jetivo da Embaixada é unir Artistas na Embaixada da Poesia a classe artística e literária em torno de um único objetivo, que é o de promover a produção e a divulgação da arte como elemento transformador da sociedade. O projeto nasceu na cidade de Casimiro de Abreu, interior do Estado do Rio de Janeiro, onde vivo há quase vinte anos.” Durante o evento, das 10h às 17h, foi realizada a diplomação dos Embaixadores Nacionais e Internacionais, num evento na cidade de Casimiro de Abreu, no Restaurante Patropi, no centro da cidade. O Jornal Sem Fronteiras esteve presente na cerimônia, através do colunista Rofa e foi apresentado aos participantes, numa breve fala. Muito apreciaram a edição do segundo aniversário de um veículo que fala exclusivamente sobre a cultura nos quatro cantos do Brasil e do mundo. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail: marciakanitz@gmail.com

Acervo do Colunista

Márcia Kanitz, o JSF e o “poeta” Casimiro de Abreu.

Rogério Araújo entrega o JSF à escritora Thalita Rebouças.

ANBA realiza Sarau Internacional de Artes e Poesias

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conteceu no dia 27 de março de 2015, o Sarau Internacional de Artes e Poesias promovido pela ANBA – Academia Niteroiense de Belas Artes, Letras e Ciências, na Câmara Municipal de Niterói (RJ). Nesta tarde de premiações das melhores obras de Arte e Literatura, foi realizado um “sarau”, onde os escritores puderam declamar ou ler suas poesias, bem como uma apresentação de dança do ventre e canções diversas. Vários artistas e escritores foram laureados com medalhas de mérito cultural e artístico. Houve também a posse de novos acadêmicos e, no final, a divulgação das medalhas de ouro, prata e bronze do Sarau Internacional, tanto dos artistas plásticos quanto das poesias. E esse colunista, que estava cobrindo o evento, teve a honra de receber a medalha de “ouro” em poesia, assim como belíssimas obras e textos expostos nessa ocasião. O Presidente da ANBA, De Luna Freire, organizador do evento, estava emocionado em poder, mais uma vez, organizar um evento dessa natureza e o JSF estava presente na cobertura do evento. No dia 30 de abril, também foi realizado pela ANBA o Salão de Artes e Poesias em homanagem ao pintor niteroiense Antônio Parreiras.

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Acervo do Colunista

O Presidente De Luna, Rofa, escritora Fátima Coelho e a pintora mirim Ana Paula Barroso e sua obra.

Marcos Vinícius, Janaína da Cunha, Rofa e De Luna no Salão da ANBA, em 30/04.


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Conversando Sobre Arte

*O colunista é Pós-graduado em Administração de Empresas, com especialidade em Gestão de Projetos. É Artista Plástico e ministra cursos e workshops para particulares e empresas. É um dos fundadores da Cia Arte Cultura, empresa que atua no mercado de Arte com foco em Marketing Artístico para artistas emergentes. A Cia Arte Cultura é curadora de vários espaços de exposições nacionais e internacionais. Contatos: pacodeassis@ciaartecultura.com.br

Por Paco de Assis*

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Acompanhe essa coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

A Arte como Instrumento de Transformação

arte está entre as diversas atividades que o ser humano exerce em sua idade produtiva, desde o começo do mundo. Advogar, construir casas, lecionar, cuidar da saúde dos pacientes, dirigir profissionalmente são algumas delas. A diferença, que não credencia ninguém como especial, é que o artista faz um pouco mais do que os profissionais que não trabalham com criação. Sua forma de fazer requer interpretação, que varia de artista para artista e, sobretudo, leva todos a um só lugar: o patamar da imaginação, da suposição e da leitura relativa do mundo que nos rodeia. Imaginando a sociedade como um sistema aberto, formado por grupos sociais, as entradas desse sistema são as várias formas de arte oferecidas, e as saídas, as reações do público. Essas saídas podem ser traduzidas em protestos, lições de vida, chamamento para uma causa ou simples entretenimento cultural. A arte já ergueu e derrubou impérios, foi ingrediente importante na 2ª Guerra, forma de registrar famílias, comunidades e hábitos, desde os mais comportados aos de lasciva e do submundo. Artistas visuais, atores, músicos são profissionais que têm essa ferramenta de transformação e a responsabilidade de contribuir para a famigerada mudança. Nessa edição com a obra ao lado, quero homenagear o artista Rafael Murió, que tem sua carreira marcada por participações importantes em eventos de arte ao redor do mundo. Conheça mais sobre o trabalho de Rafael Murió em www.rafaelmurio.com.br.

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Por Dyandreia Portugal

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oi um sucesso o lançamento da 4ª edição da Revista Arte & Estilo, no dia 08 de maio, na Livraria Cultura do Shopping São Conrado Fashion Mall. A noite alegre foi animada pelo tecladista Haroldo Braga e o sax de Carlos Leal. Estiveram presentes vários artistas participantes, entre eles: Martinolli, Virgílio Dias, Yvanna, Vera de Arruda, Conceição Lopes, Giza Machado, Marco Aurélio Bonfim, Nilton Nascimento, Dalva Frahlich, Janaína Cunha, André Barcelos com sua mãe, a escritora Zezé Barcelos e muitos outros que foram recebidos por Thaysa Carreiro e Vera Figueredo. A Revista Arte & Estilo é uma publicação direcionada ao público A e B, decoradores, arquitetos, galeristas, hotéis 4 e 5 estrelas, shoppings, aeroportos, bancas de jornais, locais selecionados e sofisticados. A parceria de Vera Figueredo com Thaisa Carreiro Souza, está sendo bem-sucedida e cada volume é mais bonito e bem feito que o outro. Essa parte executiva, com mérito de Thaissa, tem surpreendido o meio artístico. Por sua vez, Vera tem ajudado a selecionar nomes de peso para cada seleção. Arte & Estilo é a revista do momento, uma publicação inteligente, com matérias com personalidades do mundo da arte, conteúdo e muita informação! As inscrições para a próxima edição já estão abertas para pintores, escultores, críticos de arte de vários estados brasileiros. Maiores informações: verafigueredo@uol.com.br ou boaspautas@hotmail.com

www.sabercultural.com.br

A artista Carmem Teresa Elias faz sucesso com a exposição Ancestralidades

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Por Assessoria de Imprensa

armem Teresa Elias, escritora e artista plástica, fez grande sucesso ao apresentar sua exposição individual de pinturas contemporâneas Ancestralidades. Exibida no Clube Militar do Rio de Janeiro, em abril de 2015, e na Galeria Aloísio Magalhães, no Centro de Cultura Raul de Leoni, em Petrópolis, de 8 de maio a 7 de junho, a exposição inovou e encantou pelo teor cultural e educativo. O projeto artístico apresentou um sequenciamento que conduziu o visitante a uma viagem pela história da humanidade e da arte, revisitando, revivendo e recuperando elementos de culturas e civilizações ancestrais para responder em suas origens e simbologias primevas ao questionamento fun-

damental filosófico da existência humana, ou seja, as perguntas cruciais “De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?”. Carmem representou a busca dessas respostas em suas telas, seja por meio de imagens intuitivas, ou por meio de amplas pesquisas de elementos advindos da mitologia de culturais ancestrais, das lendas, da espiritualidade e de idades, da antropologia e, até, da ciência, para despertar e aflorar, no público, o inconsciente coletivo e arquétipos, que unem e integram essências e semelhanças que permeiam todos os povos em todas as épocas. A exposição tratou a ancestralidade ao longo de 30 telas que reconstroem, passo a passo, o Ser, estabelecendo amálgamas de significados que perpassam a própria Criação. Organizada em três setores, a exposição iniciou-se com uma reflexão sobre o Criador e a Criação, partindo da imagística cósmica, da figura da Grande Deusa Mãe, da essência das inúmeras deidades que decupam as virtudes primevas na magnitude da ‘Luz e a Gestação das Cores’, lembrando-nos que somos filhos da poeira das estrelas. Às telas, são atribuídas virtudes, cultuadas por várias civilizações como elemento para a evolução do caráter e do espírito humano. O segundo setor, ‘A Esculturação do Homem’, recriou o surgimento da vida, o elo cósmico, os elementais minerais e vegetais, as fases antropológicas do desenvolvimento humano. Valendo-se de uma releitura moderna da simplicidade da pintura rupestre e adentrando pelo Impressionismo, Expressionismo, Abstracionismo, as telas evocam o Tempo, a Árvore da Vida, a complementação das dualidades. Para a poeta-pintora Carmem Teresa Elias, espírito e corpo ou essência e matéria se fundem por meio do claro-escuro, impregnado das telas para transmitir o máximo de expressividade que pode sua mídia. Os temas objeto dos quadros levam a propor, na imagística, caminhos onde a imaginação explore seus possíveis contornos e confrontos. Conforme a interpretação do observador, por exemplo, uma tela pode simbolizar a trindade de deuses gregos atribuídos ao tempo, uma

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A Revista Arte& Estilo chega à sua 4º Edição

imagem figurativa de Preto Velho, uma alusão a uma carta de tarot... Imagem e assunto se entrelaçaram, dando corpo a variados entrelaçamentos, enquanto atravessamos a Idade da Pedra, Idade do Bronze, do Cobre, a evolução das manifestações artísticas desses períodos e a sensibilização do ser humano. O terceiro setor, ‘A Terra Prometida’, elegeu elementos fundamentais que se entrecruzam, exaltando as manifestações que a Ancestralidade deixou como marcas da cultura brasileira. A formação geográfica das cidades, o Carnaval e a reminiscência das festas de agradecimento pelas colheitas, as cinzas... o homem que cumpre sua missão e retorna ao pó, para ressurgir como Phoenix. Acompanhando as telas, Carmem Teresa Elias mergulhou no Atmaísmo, expressão artística que mescla imagem e texto, e apresenta o seu quarto livro, neste caso, o homônimo “Ancestralidades”, no qual cada tela é acompanhada de um texto poético sensibilizador, reflexivo e filosófico. Se a poesia, como diria Paulo Mendes Campos, é o perfume da vida, a artista Carmem se propõe a espargir esse perfume por imagens e palavras aos que forem prestigiar sua individual. Carmem possui mais três livros publicados: Poesias ao Acaso, Insano e Clamor:Poesia em Versos. Coordena o projeto sócio cultural educativo Poesias ao Acaso, que leva a escolas, comunidades e centros culturais uma exposição de mais de 50 quadros em foto poesias, com a finalidade de semear a sensibilização poética, oferecer oficinas de criação literária e saraus, cujos frutos, em parceria, são integrados ao acervo do projeto na forma de vídeos. Carmem, assim, exerce sua arte por meio da literatura, da fotografia e da pintura, como artista multimídia voltada para a inclusão social do público ao acesso e à produção de arte. Carmem Teresa Elias é Mestre em Letras, palestrante, pesquisadora, e autodidata. Escreve desde a infância. Participa de inúmeras exposições coletivas e possui várias obras premiadas em diversos salões. Contatos: carmemteresaelias@hotmail.com

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Um Dedinho De Prosa

*A colunista é Life/Executive Coach, Consultora de Imagem, Terapeuta Naturóloga, Escritora e Artista Plástica. Membro da Academia Jacarehyense de Letras. Recebeu, em 2012, a Medalha do Cinquentenário da Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz da ONU por seu trabalho de conscientização humanitária, sensibilização holística do ser e celebração da feminilidade. Contatos: shasmanncoach@gmail.com

A partir da próxima edição, nosso encontro será pelo portal www.redesemfronteiras.com.br, onde semanalmente publicarei esta coluna. Portanto, nos vemos por lá!

Por Sandra Hasmann*

“Athenas Paulista”

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acareí, conforme diz Salette Granato, Presidente da Academia Jacarehyense de Letras, já em seu terceiro mandato, é, sem dúvida alguma, nossa “Athenas Paulista – berço da Cultura e do Saber”. Veja abaixo alguns de seus expoentes máximos: *José Maria de Abreu, também conhecido como “O Rei da Valsa” que, entre outras, compôs, com Francisco Matoso, um dos clássicos românticos da década de 1930: a valsa Boa Noite Amor (1936), gravada por Francisco Alves; *Darcy Reis, um dos mais importantes locutores esportivos do Brasil, e que chefiou o departamento esportivo da Bandeirantes, o denominado “scratch” do rádio; *Paulo Esper, tenor de renome internacional, Diretor do Ópera de SP; *Cecília Militão, cantora cuja voz imEsta colunista, Sandra pressiona pela potência, e que tanto orguA jovem escritora Kaa Araújo. Hasmann com Salette O Escritor Benedicto Sérgio Granatto, Presidente da AJL. lho tem trazido ao longo de sua brilhante Lenccioni. carreira profissional; * O acordeonista “Zé Cupido”, cego de nascença, exemplo de superação e talento, que levou o nome do Brasil além-fronteiras, tendo acompanhado com seu acordeão artistas de renome tanto no Brasil quanto no exterior, e que, infelizmente, nos deixou esse ano... * O Artista plástico, cantor, compositor, escultor e fotógrafo Almir Cambuzano, mais conhecido como Mir Cambuzano; * Magela Borbagatto, Mestre da Cultura Popular, que tantos prêmios vem conquistando com suas esculturas, mandalas; * Benedicto Sérgio Lencionni, professor e historiador há mais de cinquenta anos, vem escrevendo a história da cidade de Jacareí, levantando inclusive a polêmica que tem gerado grandes discussões sobre o verdadeiro fundador da cidade, que, segundo ele (e toda documentação levantada), não foi Antônio Afonso. Criador do Museu de Antropologia do Vale do Paraíba – MAV, é autor de vários livros, entre eles o recém-lançado Jacareí, sua história,Histórias, Gentes e Causos de Minha Terra, A Imprensa na História de Jacareí, O Corneta da Morte , etc. Foi um dos homenageados no Festival da Mantiqueira, no lançamento da coletânea do Concurso SFX – Prêmio de Literatura 2015, da J.A. Cursino & Editores. E, mais recentemente, jovens prodígios vêm despontando no cenário literário, entre eles o jovem escritor/filósofo Paulo Guerra, que lançou o livro O Grito , pela Editora Scortecci (belíssimo!); a jovem Kaah Araújo, autora de Ninfetâmina (primeiro de uma série que promete!), pela Editora Baraúna, cujo enredo fascinante não deixa nada a dever às mais conhecidas séries de amor e mistério editadas nos últimos tempos. Aqui, coloquei apenas uma pequena amostra dos nossos talentos (por favor, me perdoem todos os demais!), e penso que, a despeito de todas as dificuldades que a Educação e Cultura do nosso país vem enfrentando, ainda existe sim, esperança de que nossa juventude, carente dos modelos adequados de conduta moral que deveriam partir dos nossos dirigentes, há de abrir com seu talento, inteligência e sensibilidade um caminho ético, humano e prodigioso. E como escreveu minha filha Patrícia Hasmann no seu texto “Manifesto”, postado no Portal SEM FRONTEIRAS : “Vambora” Brasil... O tempo é agora!!!!

Semana de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura na Praça da República em São Paulo Ação integrada com a Prefeitura, Secretaria de Educação e o apoio da Associação Poemas à Flor da Pele Por Fábio Portugal

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m uma Ação integrada com a Prefeitura e Secretaria de Educação, no dia 7 aconteceu na Praça da República, em São Paulo, a abertura da Semana de Incentivo e Orientação ao Estudo e à Leitura, um movimento de integração com a comunidade, com a participação da Associação Poemas à Flor da Pele, coordenada no estado por Doroty Dimolitsas. Na ocasião, aconteceu a apresentação de vários músicos amigos, prestigiando o projeto. Na abertura, o evento contou com nomes como Adriano Adiala (Músico Gaitista, e Mestre no Violão e Canto), Clóvis Ribeiro (Poeta, Mestre e Professor de Violão e Canto), o casal de Músicos Valdecir Moura e Cássia Diniz, Mara Companhoni (show de Blues), Iza Fernandes (que cantou duas músicas: meu primeiro amor e Ave Maria), Francisco Alves (que apresentou uma linda música), a poetisa Célia Viana (que apresentou com um lindo trabalho poético), a Poetisa Jane Arruda, o amigo Josenito e o trabalho de Joyce Neia que apresentou uma belíssima história. O evento foi finalizado com o Conjunto Flaus Moreno, Pri Caires e os membros da Banda Novos Planos. Doroty Dimolitsas declarou: “Foi uma belíssima surpresa poder voltar a encontrar amigos tão queridos, unidos na vida e na Cultura. Meus agradecimentos ao Cláudio Daniel, Regional da Sé, à Professora Cristina F. B. Cabral, Assessora Parlamentar, às Professoras Vera, Celina e Marcela. Agradeço ao nosso querido designer: Jairo Alves, Fotógrafos Lúcia Monteiro e Edson Monteiro. A Dú Karmona, nossa Coordenadora de Música e todo o pessoal da Técnica.” Doroty, que é parceira oficial do Jornal Sem Fronteiras distribuiu exemplares da publicação na ocasião. No dia 9, foi o fechamento da Semana na Câmara dos Vereadores.

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Doroty Dimolitsas

Praça da República, durante o evento.

O apoio da Associação Poemas à Flor da Pele

Passaporte dos Museus Cariocas. Você já tirou o seu?

m uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), o Comitê Rio450 e a Prefeitura do Rio de Janeiro, em comemoração aos 450 anos da cidade – celebrados no dia 1º de março de 2015 - foi criado o “Passaporte dos Museus Cariocas”. Ao longo de 2015, o Passaporte dos Museus Cariocas dará direito a uma entrada gratuita em cada um dos 43 museus cariocas participantes. O passaporte lista quais museus da cidade dão gratuidade em cada dia da semana. Basta escolher para qual museu deseja ‘viajar’ e apresentar seu Passaporte na bilheteria para ter sua entrada garantida e registrada com um carimbo. O passaporte é gratuito, precisando apenas ser carioca ou fluminense para retira-lo em seus seis pontos de distribuição, sem necessidade de cadastro: Centro Cultural do Banco do Brasil (Centro), Mu-

Por Dyandreia Portugal

seu Aeroespacial (Sulacap), Museu da República (Catete), Museu de Artes do Rio (Praça Mauá), Museu Nacional de Belas Artes (Centro) e Museu Imperial (Petrópolis). A tiragem inicial de 50 mil passaportes já se esgotou, mas o novo lote está prestes a ser liberado. Fique atento! O Passaporte tem validade até 31 de dezembro de 2015. O documento é pessoal e intransferível, uma vez que ele possui uma folha de identificação, na qual são inseridos nome e identidade, a fim de personalizar o documento, e e-mail, que é um contato para o caso de perda do documento. O Passaporte dos Museus Cariocas garante uma gratuidade por museu, registrada pelo carimbo, em cada uma das 43 instituições participantes. Confira a lista de instituições, segundo dia da semana de gratuidade no site www.museus.gov.br e boa viagem!

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Culturais, Sociais e Black Tie

A colunista é Artista Plástica formada pela FAAP. É também Escritora, Produtora Cultural, Assessora de Imprensa e Marketing focada na imagem, Consultora de projetos literários e redes sociais. Faz acompanhamento da carreira individual e corporativa e é Organizadora de Eventos. Contatos: mariaemilia_genovesi@hotmail.com

A partir da próxima edição, nosso encontro será pelo portal www.redesemfronteiras.com.br, onde semanalmente publicarei esta coluna. Portanto, nos vemos por lá!

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érgio Del Fiol realiza exposição de seu projeto New York from Instagram com fotografias ao vivo no Metrô de São Paulo, capital. Este projeto está percorrendo diversos lugares onde a arte é ligada aos objetivos dos espaços. Devido ao sucesso de suas exposições, Sérgio del Fiol recebeu o convite do Metrô, em São Paulo, para diversas mostras de seu trabalho, que será iniciado a partir de 10 de fevereiro de 2015, percorrendo as estações nos próximos três meses. Agora, o público diário que utiliza o metrô estará com a obra de Sérgio bem próxima para ser admirada .

Sérgio Del Fiol

A obra de Fernando Ekman é sucesso na 3ª edição do Salão de Outono da América Latina

Mara Bastos, Maria Cristina Arquer Dotti, Suzanne Senna, Alessandra Genovesi, Manoela Viana Medeiros, Suleima Senna, Suzy Ayres, Maria Emília Genovesi.

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m sucesso a obra de Fernando Ekman na 3ª edição do Salão de Outono da América Latina - SOAL 2015, realizado em parceria com a Fundação Memorial, que está acontecendo no período de 8 a 31 de maio de 2015, na Galeria Marta Traba do Memorial da América Latina. Sua tela inédita, intitulada Hoje é Dia de Rock (de 2014), medindo 100cm x 160cm, foi executada em carvão, betume, ouro e óleo sobre tela de algodão. Foi admirada entre os artistas, convidados e público presentes na Vernissage. Fernando Ekman segue com seu trabalho para colocar no ar a primeira novela produzida em 4K no Brasil, Escrava Mãe, de Arlette Siareta, em parceria com Casablanca e a Rede Record. Como Diretor de Arte, está trabalhando a todo vapor para o próximo sucesso de seu trabalho.

Lançamento da Antologia Dando asas à imaginação, da AJEB

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Jornal Sem Fronteiras teve o prazer de participar do evento comemorativo de 45 anos da AJEB - Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil e lançamento da sua Antologia anual, Dando asas à imaginação. A agradável noite teve início com a apresentação do Hino da AJEB, com letra da inesquecível Kina de Oliveira (Presidente Honorária da AJEB/ SP) e música de Zel Moreira. A Presidente Nacional da AJEB – Daisy Buazar (nas fotos autografando e segurando a antologia e a nossa publicação) – deu as boas-vindas aos inúmeros amigos que vieram prestigiar os coautores, agradecendo a presença do Jornal Sem Fronteiras. Convidados receberam exemplares da publicação. Várias pessoas já conheciam nosso jornal e quem não conhecia... aprovou! Todos queriam saber como fazer para adquiri-lo e mostraram-se extremamente surpresos ao ver a qualidade do jornal e o fato dele não ser vendido! Estiveram presentes: Juvenal Boller, Rosa Marcondes, Maria de Lourdes Wolff, Leontina C. Jacubcionis, Suzana Branco, Samantha Steffany, Irene Bassi, Ana Maria Guimarães, Ginha Nader, Maria Helena M. Vecchi, Geni Pires de Camargo Prado, Lurimar Bastos Branco e Sara Abud. E ainda: Virgínia Fanti, Aurélio Fanti da Silva Nunes, Aurélia Fanti, Marli Ferreira, Sandra Buazar, Lena Buazar, Flávio Buazar e Ana Cristina Bueno, Celina Dabus Buazar d’Ávila e Marcus D’Ávila, Luan Rodrigues Campos, Magali Rolfsen, Dora Maria Vendramini Barreto, Teresa Serra, Anadil Amorim, Betty Silberstein (Representando o Jornal Sem Fronteiras) e muitos outros! Gentilmente, Daisy presenteou essa colunista com a Antologia Dando asas à imaginação, cuja sugestiva ilustração da capa ficou por conta de Lena Buazar. A simpática Daisy contou um pouco da história da AJEB: a Associação nasceu na cidade de Curitiba, no estado do Paraná, fundada pela escritora Hellé Velloso Fernandes. Hoje, a AJEB mantém Coordenadorias em vários estados do Brasil com a mesma finalidade: incentivar a união de jornalistas e escritoras de todo o Brasil, promovendo o intercâmbio do conhecimento, estimulando o pensamento e a produção literária. Nos meios acadêmicos, promove concursos e certames, incentivando nos jovens o interesse pelos livros. A AJEB edita um informativo periódico – a Literata Brasileira – e uma Antologia anual, que servem de tribuna e divulgação de toda sorte de trabalhos literários e científicos produzidos por suas associadas e colaboradores de interesses afins. Para encerrar as apresentações da noite, Irene Bassi e Maria de Lourdes Wolff contaram um pouco de suas trajetórias dentro da Associação. E Geni Pires de Camargo Prado declamou a poesia “Águas do Rio”. A Rede Mídia Sem Fronteiras agradece o convite para a animada celebração e parabeniza essa valorosa instituição lítero-cultural, desejando-lhe sucesso contínuo e vida longa. Nossa Editora Chefe, Dyandreia Portugal, que também é coautora da antologia, sente-se honrada por, a partir de agora, fazer parte da entidade como membro oficial. Conheça mais em: http://ajebsp-blogger.blogspot.com.br/

Por Betty Silberstein

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Fernando Ekman

Daniela Regina, Betty Silberstein e Acervo AJEB

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ulheres de opinião desfilaram roupas fitness da Body Beauty Fit em evento no salão de beleza L’Estilo Cabelo e Estética, de Maria Cristina Arquer Dotti, com Bazar de Roupas da Marca e Encontro de Mulheres no espaço de beleza.

Sérgio del Fiol realiza exposição de seu projeto New York from Instagram, no metrô em São Paulo

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Desfile Fitness

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Por Maria Emilia Genovesi*


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Saberes e Fatos

* A colunista é mineira de Abre Campo, mas reside em Governador Valadares (MG). Graduada em Pedagogia e Pós-graduada em Psicopedagogia. É Escritora e Poeta. Autora do livro Marcas de sofrimento e esperança. Membro e Vice-presidente da Academia Valadarense de Letras. É membro-correspondente da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande (RJ), da Academia de Letras e Artes Buziana - Búzios (RJ) e da Academia de Letras Música e Artes de Salvador (BA). É associada da REBRA.

Por Stela Oliveira *

Museu da Cidade – Palco de uma História

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“Proteger um bem cultural significa impedir que ele desapareça, mantendo-o preservado para gerações futuras”.

palavra Museu é de origem clássica do grego mouseun. Os museus se originaram da verdadeira adoração das pessoas em guardar objetos de valores diversos, ainda na Antiguidade. Essas coleções eram autênticos mimos que se preservavam ao longo dos anos e tinham sentidos distintos: afetivos, culturais e valores materiais. Desde a década de 50, o grande visionário daqui da cidade – Professor Paulo Zappi, que criou a biblioteca – já idealizava a criação de um museu ao expor fotos e objetos antigos em um espaço da biblioteca. Nos meados dos anos 80, Governador Valadares já se estabelecia como cidade de médio porte, tanto na Economia, Educação, quanto na Cultura. Foi pensado então, a partir daí, a construção do Palácio da Cultura, para abrigar e sediar momentos culturais, com o intuito de enriquecer a cultura local. Esse projeto saiu da gaveta durante a gestão do Prefeito Municipal José Fernandes, que apoiou a brilhante iniciativa da Secretária Municipal de Educação, na época, a criar o Museu da Cidade. Com garra e dinamismo, ela e sua equipe foram em busca de objetos que retratassem a história da cidade. Muitas pessoas, sentindo-se sensibilizadas, doaram objetos pessoais para a criação do Museu. Após todas as informações pertinentes sobre a instalação de um museu ser concluídas, as peças adquiridas foram organizadas e catalogadas de acordo com a sua origem e data.

Acervo da Colunista Esta colunista, Stela Oliveira, comNídio Porto, Gerente do Museu da Cidade.

Stela Oliveira mostra as fotos antigas do Colecionador Nil Rodrigues.

Para o congraçamento da população valadarense, em 30 de janeiro de 1983, durante as comemorações dos 45 anos de emancipação política do município, o Museu foi inaugurado com todo o mérito de suas peças únicas e valiosíssimas. Apesar da grandiosidade de suas peças e sua importância, o local ainda não era o ideal. Devido a isso, ele sofreu algumas interferências de alojamentos, para não interferir no seu perfil cultural de destaque e reconhecimento. Hoje, o Museu da Cidade é uma referência cultural de valor inestimável para a Cultura de Governador Valadares, pois está alocado em uma bela casa no coração da cidade. Há uma assistência específica de profissionais conhecedores do papel do Museu, enquanto disseminador cultural. O Gerente e demais funcionários são portadores de dinamismo e eficácia ao receber os seus visitantes e apostam suas fichas para alavancá-lo como um local prazeroso e interessante para se visitar. Há uma programação específica e dirigida ao atendimento aos visitantes, turistas e escolas. Além de ser um local de pesquisa. O seu horário diferenciado de atendimento contribui com o acesso das pessoas a ele. Uma biblioteca também está sendo organizada para atender a demanda de pessoas que chegam ali. Há lançamentos de livros e exposições. O Museu da Cidade tem como objetivo servir de elo para as gerações futuras com suas relíquias ali expostas e, nesse quesito, ele merece o nosso reconhecimento. Para atender mais ainda a Era do Conhecimento que estamos vivenciando, ele está em uma página do Facebook. É só acessar para conhecer a nossa cidade e se encantar com ela. Museu da Cidade: Rua Prudente de Morais, 711, Centro. Funcionamento: Dias úteis, das 8h às 18 h.

Luz, câmera, ação... Poesia! Por Soninha Porto Presidente da Associação Poemas à Flor da Pele Colunista Convidada desta Edição

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s nove anos da Poemas à Flor da Pele estão marcados em cada rosto das fotos perfeitas, clicadas pela mais nova fotógrafa do pedaço, Letícia Pacini Rezende, imortalizadas em ações artísticas que se espalharam pelo ar, com o forró dos casais bailarinos da Escola Aline Rosa, nas performances de Marcos Bahrone e Alana Haase, num show especial em homenagem ao genial Carlitos, na música do nosso eterno parceiro Marco Araújo e Adriano Priori, que não deixou faltar Olarai do Benedito, no espetáculo de malabarismo e luzes do show circense de Ivar Mangoni, na poesia e música de João Antônio Pereira e na fala poética de Mário Feijó, de Capão da Canoa (RS). Ao final das apresentações, o grupo Poemas brindou a todos com o Estatuto do Homem, de Thiago de Mello. Foram momentos que reviveram toda uma jornada, toda uma história, de compromisso com a Arte e Cultura, e, principalmente, com a poesia, desde que Poemas foi criada lá em 29 de abril de 2006, no Orkut e que fazem um coração bater descompassado. A Casa Cultural Tony Petzshold, em Porto Alegre (RS), coordenada por Taís Petzshold, recebeu, em 8 de maio, o grupo Poemas de braços abertos. Tornou possível tudo acontecer, com o empenho de pessoas especiais, que pensaram nos mínimos detalhes, como as poetas Ana Luiza Conceição, Diretora Nacional, com as túnicas, que idealizou. Nossos livros foram pendurados como cenário e Claudete Silveira, Diretora Geral, a mão abençoada que ajudou tudo ficar lindo, além de trazer brindes para distribuir ao público. Iara Pacini, Diretora de Eventos, junto com sua filha Cintia Pacini Sinderman,criou canecas com os logos Poemas. A Poeta mirim Júlia Pacini Rezende presenteou flores e poesias aos presentes que, depois, se transformavam em brindes; da Gráfica Palotti, calendários e agendas. A Conselheira Sandra Antonioli, além de presentear a Poemas com os bailarinos, trouxe canetas, lenços, roupas em crochê, brincos, para sorteios. Depois do espetáculo, os poetas fizeram a poesia correr solta, brilharam com versos lindos e emocionantes, como Ana Luiza Conceição, Cristina Martin Branco, Mário Feijó, Marcos Bahrone, Guilherme Ferraresi, Elbakhadiza Gomes (que veio especialmente de Paranaguá/PR) e Soninha Porto. Momentos regalados com boa bebida, salgados e doces. A noite iluminou-se, ainda, com a presença da sua Poeta-Mor, Vany Campos, nossa sócia de honra, que, aos 90 anos de idade, tudo assistiu com muita atenção. Estiveram por lá também Ana Lúcia Rollo e Estella Sotello, a médica e poeta Elizabeth Remor, as poetas Carmen Sílvia Presotto e os familiares do grupo: André Gabriel Scarroni Conceição, Eneida Ferraresi, Francisco Lazari, Júlia Lucas, Luiz Felipe Ferraresi de Mesquita, Eduardo Rezende,Léo Sinderman e as amigas Alda Fernandes e Ivanete dos Santos Lima. Agradecimentos incondicionais a Felipe Suares, da Casa, Guilherme Lazari que serviu a todos e fez um clericotdivino, aos amigos Heloísa Nequete e Ivar Mangoni, que comandaram o coquetel e ao Jornal Sem Fronteiras, parceiro permanente e que sempre faz as coberturas de nossos eventos.

Componentes do Grupo Poemas declamando.

Apresentação da Escola de Dança Aline Rosa.

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Letícia Pacini Reze

mas à Hora do Parabéns à Poe 9 anos! Flor da Pele pelos seus

Ana Luíza Conceição

Soninha Porto

Claudete Silveira

Iara Pacini

Alana Hase e Marcos Bahrone em performance.

ar o Grupo reunido para registr dade. momento para a posteri

Os associados, amigos brindam o momento.

e convidados

A apresentação musical de Marco Araújo e Adriano Priori.

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O Palhaço de Bahrone.

Família de Soninha Porto: os filhos Francisco Lazari, o Shin e Gui Lazari; a Irmã Eneida e a sobrinha Júlia Lucas.


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Cultura Mineira

* A colunista é Comendadora pela ABD, Contadora de histórias, Educadora e autora do livro Lili, A Formiguinha Rebelde. Membro da ALAF e ALAB. Possui trabalhos em várias antologias, inclusive em Espanhol. Foi laureada pela OHPCB com o “Oscar de Ouro dos Vencedores”, em São Paulo (SP). Prêmio Destaque Cultural do Inst. Biog. do Brasil e Acad. Brasileirade Arte, Cultura e História (SP). Contato: lucinhalimaescritora@yahoo.com.br

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Por Lucinha Lima *

Belo Horizonte dá a largada para o seu 1º Festival Literário Internacional O FLI-BH acontece de 25 a 28 de junho de 2015. Acervo da Colunista

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TEMA é: “Imagina o mundo, imagina a cidade”. A utopia do Cavaleiro Andante, a busca incansável pela concretização de um sonho ou fantasia (Dom Quixote). O 1º Festival Literário Internacional de Belo Horizonte, FLI – BH, realizado pela Prefeitura, em parceria com a Associação Amigos do Centro de Cultura de Belo Horizonte, contribui para a fomentação da Cultura e Literatura, incentivando a população a participar, formando leitores, escritores, ilustradores e profissionais que se dedicam a essa área. Com uma vasta experiência na realização de festivais culturais, a Fundação Municipal de Cultura anunciou a criação do FLI-BH, que contará com nomes da Literatura nacional e internacional. Os espaços principais serão o Parque Municipal e o Teatro Francisco Nunes, mas haverá outros locais da cidade onde acontecerão Atividades Culturais e Literárias. O Presidente da Fundação Municipal de Cultura-FMC, Sr. Leônidas J. Oliveira, afirma que o Festival Literário é plano de governo e vem de encontro com a política do livro e da leitura, que inclui a realização de dois dos mais importantes e tradicionais prêmios literários brasileiros: Cidade de Belo Horizonte e o João de Barro. O FLI – BH movimentará a arrecadação de livros que serão entregues ao Projeto Ponto do Livro, que oferecerá os mesmos gratuitamente nos pontos de ônibus da cidade. Nos meses de abril e maio, houve uma espécie de aquecimento: o Pré FLI-BH, com oficinas e roda de leitura nas Bibliotecas Públicas da cidade, assim como o Encontro de Formação de Professores, Bibliotecários e Auxiliares da Rede Pública Municipal de Educação. Um dos destaques é a Roda de Leitura de textos de Carlos Drummond de Andrade, autor homenageado do Festival. Com essa “Largada Cultural”, o Prefeito Márcio Lacerda mostra sua capacidade e preocupação em relação ao futuro do cidadão belorizontino, dando, assim, a oportunidade para que todos tenham acesso à Cultura e à Educação. O Festival será o coroamento dessa política que transformou a cidade de Belo Horizonte na cidade que mais lê no Brasil. Curadoria: Afonso Borges – Natural de Belo Horizonte, é Escritor, Poeta, Jornalista e Gestor Cultural. Escreve desde os 15 anos, com publicações em diversos jornais e revistas. Tem quatro livros publicados, três de poemas e um com Frei Betto. É o criador do Projeto Sempre Um Papo que, desde 1986, realiza debates associados a lançamentos de livros por todo o país, tendo alcançado a marca de mais de 6.000 eventos. É Cronista do jornal Hoje em Dia e Comentarista da Rádio CBN Belo Horizonte. É o criador e Gestor do Fliaraxá - Festival Literário de Araxá.

O livro A gansa solitária é lançado na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa Acervo da Colunista

Prefeito de Belo Horizonte, o Exmo. Sr. Márcio Lacerda, discursa.

A Sra. Leida Reis, uma das curadoras do evento, recebe o Jornal Sem Fronteiras.

Leida Reis – Natural de Patrocínio (MG), é Jornalista com formação pela UFMG e pós-graduação pela FGV. Trabalhou nos jornais Diário do Comércio, Estado de Minas, O Tempo, sendo, atualmente, Editora Executiva do Hoje em Dia. Vencedora dos prêmios Fiat Allis, de Jornalismo Econômico, e Délio Rocha, do SJPMG. Autora do livro de contos The Cães Amarelos (edição da autora, 1991) e dos romances A Invenção do Crime (Ed. Record, 2010) e Quando os Bandidos Ouvem Villa-Lobos (Ed. Manduruvá, 2012), participou como escritora convidada de mesas de debate nos eventos Bienal do Livro Minas (2010), Flipoços (2012) e Seminário Literatura, Vazio e Danação, da Unimontes (2013).

Belo Horizonte foi sede dos debates sobre Políticas Culturais no Brasil

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Divulgação

elo Horizonte foi sede, nos últimos dias, do Fórum Nacional dos Secretários Municipais de Cultura das Capitais e Regiões Metropolitanas – Cultura Hoje e Amanhã, que reuniu, na capital mineira, cerca de 50 representantes (Secretários Municipais de todo o país, o Secretário de Estado de Minas Gerais e profissionais do Ministério da Cultura e da Unesco) de diversas cidades do país, conduzido pela Fundação Municipal de Cultura. O encontro debateu temas que compõem a Agenda da Política Cultural no Brasil, entre eles o Sistema Nacional de Cultura e aprovação da PEC 421/2015, que delibera sobre a vinculação orçamentária para a Cultura no país. O representante da CGLU, órgão vinculado à Unesco, responsável por conduzir os trabalhos relacionados à Agenda 21 da Cultura, o espanhol Jordi Pascual, o Secretário do Ministério da Cultura, Vinícius Wu, e o Secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, estiveram presentes no encontro. O Presidente da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte FMC – Sr. Leônidas Oliveira, foi eleito Presidente do Fórum Nacional. Um dos principais pontos de debate do Fórum foi o Sistema Nacional de Cultura (SNC) e os desafios para sua implantação nos municípios e o Plano Nacional de Cultura (PNC), que tem por finalidade o planejamento de políticas públicas até 2020. mento dos estados e do Distrito Federal e 1% do orçamento dos Outra questão em pauta foi a importância da aprovação da municípios, de receitas resultantes de impostos, para a Cultura. A Proposta de Emenda Constitucional PEC421/2015, que prevê proposta encontra-se em tramitação no poder legislativo. Acompanhe o processo no site www.pbh.gov.br/cultura. o repasse anual de 2% do orçamento federal, 1,5% do orça-

Março de 2015 - O Sem Fronteiras e Eu na Europa

o dia 18 de abril, foi lançado oficialmente meu 2º livro infantil A gansa solitária, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte. O livro aborda de forma lúdica o preconceito racial, a importância da atitude, o arrependimento e o perdão. Foi indicado aos pais por duas grandes escolas da capital mineira, pois seu conteúdo é atual e socioeducativo. Um empresário de Belo Horizonte, que prefere ficar no anonimato, adquiriu 50 livros para doar às crianças carentes da periferia da cidade; segundo o empresário, o livro tem muito a ensinar para as crianças que, de pronto, absorvem a mensagem que a escritora passa. Ele percebeu isso ao presentear sua neta com o livro, e ao ver que a menina questionava sobre a maldade dos gansos e outros tópicos da história. Sentiu que poderia fazer algo pelas crianças carentes da região. Apesar do feriadão, muitos pais levaram suas crianças para me prestigiar e agradeço a todos. Durante o lançamento, foram distribuídos balões temáticos importados, doces, balas, bombons, refrigerantes, salgadinhos para os pais, muitos beijinhos, fotos e autógrafos. - O salão ficou lindo! – disse o Diretor dos Espaços Culturais da Biblioteca, Sr. Ricardo Girundi, ao ver a decoração do ambiente.

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arço foi um mês recheado de surpresas gratificantes para mim, como jornalista e escritora. O Jornal proporcionou a sua equipe e parceiros um maravilhoso banquete de máscaras no luxuoso Hotel Danielle em Veneza (Itália), para comemorar seu aniversário de 2 anos. Na ocasião, ser agraciada pelo Jornal Sem Fronteiras com o Troféu Magnífico na categoria “Colunista do Ano”, me deixou muito honrada, assim como fazer parte da equipe dos Colunistas deste conceituado jornal. É um privilégio para poucos! Tenho satisfação e orgulho em dizer que sou uma das privilegiadas. Ainda em Veneza, tivemos a grata satisfação de conhecermos o Diretor da Biblioteca Pública Marciana, onde doamos alguns exemplares de literatura para os brasileiros que lá residem. Tive ainda a oportunidade de apresentar meus livros na Feira do Livro Infantil de Bologna (Itália) e no Salão du Livre (Paris), apresentei meus dois livros

Acervo da Colunista

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Esta colunista, Lucinha Lima, e o Presidente da Fundação Municipal de Cultura Sr. Leônidas J. Oliveira.

infantis. Um dos momentos mais emocionantes foi quando uma francesinha de aproximadamente uns 6 anos de idade, que falava espanhol, se comunicou comigo e eu resolvi traduzir em leitura o livro da Gansa Solitária para o espanhol. E a francesinha traduzia para o francês, para os demais coleguinhas. A satisfação e o orgulho da professora e dos demais coleguinhas me emocionaram!

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ATITUDE

* A colunista é formada em Pedagogia, com Pós-Graduação em Psicopedagogia e Especialização em Equoterapia. Além disso, é Palestrante, com especialidade em Gestão de Pessoas, qualidade de vida, reflexão e estimulação motivacional. Escritora, autora do livro Turbilhões-Poesias da Alma (que reúne suas reflexões sobre a vida, as pessoas, suas complexidades) e da obra infantil Cultivando a Paz em Atitudes. Possui uma coluna mensal no programa Litteratudo, na TV Taubaté (SP), com o título Atitude. Contato: cristianemviviani@gmail.com Acompanhe essa coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

Por Cris Viviani*

Acervo da Colunista

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Qual a sua diferença para o Mundo?

esta edição, quero celebrar minha “Caminhada Literária”. Há quatro anos, em 2011, lancei meu primeiro livro como forma de entrar nesse “mundo maravilhoso da literatura”. Sei que muito tenho que caminhar, mas já me sinto vitoriosa, uma mulher de sucesso. Sou filha, esposa, mãe, educadora e amante das letras, que decidiu sair da zona de conforto, após quatro décadas de existência, para desvendar um novo mundo. Nasci no interior do estado de São Paulo/Brasil, na cidade de Jacareí. Uma mistura típica brasileira: de um lado, descendente de portugueses com índios e, do outro, de franceses com negros. Uma boa mistura, não é? Com um gosto eclético, como minha miscigenação, sou apaixonada por ritmos do mundo. Dançar, sem saber, é minha terapia. Reunir amigos é minha alegria. O sol, meu grande regente. Senhor da vida e energia. Desde os primeiros traços das letras, tomei gosto pela escrita e nunca mais parei. Através da escrita, pude expressar meus sentimentos mais secretos e dar vida a diferentes seres imaginários. Minhas primeiras viagens pelo mundo da leitura dos livros foram em companhia das fascinantes histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, de Monteiro Lobato, nascido na cidade de Taubaté, que, como minha cidade, faz parte da Região do Vale do Paraíba do Sul. Nas diferentes histórias do Sítio do Pica-Pau Amarelo, ora me identificava com a Narizinho, ora com a espevitada Emília. Confesso que ambas ainda existem em mim. Cresci, tornei-me uma educadora apaixonada pelo que faz e uma psicopedagoga que conheceu profissionais dedicados no trabalho de Equoterapia. Hoje, encontrei na literatura minha missão de vida, que há muito buscava encontrar, a de poder ajudar as pessoas a transformarem atitudes em resultados de sucesso e acreditarem no seu poder de transformação. Muitos caminhos já percorri e muitos outros irei percorrer. Mas, como bem disse minha querida amiga escritora Tammy Luciano: “...existe ex-namorado; ex-marido, ex-...; mas ex-escritora tenho certeza que ninguém conhece!” A magia das letras deslizando pelo papel faz o mundo ficar melhor, mais bonito e nessa caminhada continuarei. Acredite, quando tomei a “atitude” de buscar conhecer o desconhecido, minha vida se transformou em uma vida de aventuras,

CIESP/Jacareí (SP): Palestra realizada em março, em homenagem às mulheres empreendedoras.

desafios e conquistas. Tenho certeza que você também é capaz de virar a página da sua vida e iniciar uma nova história. Que Deus esteja presente todos os dias de sua vida, te iluminando e te guiando na sua nova jornada da vida. Sucesso com felicidade!!!! Blog: http://cristianemviviani.blogspot.com.br/

O orgulho do Jornal Sem Fronteiras em ter o Artista Plástico e Escritor J. Afonso como Representante Oficial na Região SUL do país

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Por Dyandreia Portugal

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Acervo de J. Afonso

1 e 11 a 25 de maio, aconteceu, na Biblioteca Municipal 3 Caldas Júnior de Xanxerê (SC) a Exposição Gaia - Planeta Terra, que proporcionou uma reflexão sobre o clima no planeta (Foto 1). O artista J. Afonso apresentou, além de obras de Artes em várias modalidades sobre a natureza, poesias e literatura sobre o assunto, incentivando o debate sobre o tema. Participaram também os alunos de Desenho da Casa de Cultura Maria Rosa. A Exposição, que contou com apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Xanxerê (SC), teve o espaço aberto para intervenções, com Desenhos, Pinturas em Tela, desenhos, aquarelas, instalações, música, literatura e poesia. Foram apresentados documentários, vídeos, fotos e artigos, interagindo com professores e alunos de diversas entidades. 4 Durante a Exposição, o Jornal Sem Fronteiras foi entregue a Diretora da Casa de Cultura Maria Rosa Sra. Andreia Lemes, a Secretaria de Cultura do Municipio de Xanxerê, Sra. Vânia Paludo, ao Sr. Secretário de Esportes Valter Antonio Della5 -Piccolla, ao Professor do Curso de Desenho Sr. Norberto Cavasin e convidados, como o Sr. Osvaldo Sette, Artista Plástico renomado de Santa Catarina e os alunos do curso de Desenho da Casa de Cultura presentes no Vernissage da Exposição no dia 19 de maio (foto 2). Além da Exposição Gaia - Planeta Terra, o artista e escritor J. Afonso participou também de Exposições em Florianópolis juntamente com a ACAP (SC). O artista ainda foi catalogado recentemente no Catálogo Art Atual, de Marcos Buarque em Salvador – Bahia (Foto 3). J. Afonso, sempre muito ativo e fomentando a Cultura por onde passa, recebeu a Escola Integração para a visita guiada dos alunos da 5ª e 6ª séries na Exposição de Arte, Literatura e Desenho dos Alunos da Casa de Cultura 6 Maria Rosa, em Xanxerê (SC). Essa Escola Integração foi uma das atingidas pelo tornado que passou por Xanxerê, deixando mais de 3.000 pessoas de7 sabrigadas. E o artista, sempre engajado, faz o que pode para ajudar, dentro de sua área de atuação. Os alunos gostaram muito de conhecê-lo, assim como a exposição (foto 4 e 5). Em todos esses eventos e atividade que J. Afonso realiza e participa, o Jornal Sem Fronteiras está sempre presente, pois o artista e escritor é Parceiro Oficial da publicação, sendo nosso representante em Santa Catarina e por todo o Sul do Brasil. O que nos deixa imensamente honrados, pois seu trabalho faz toda a diferença para que nossos leitores da região possam ter acesso rápido à nossa publicação. Veja o que J. Afonso nos escreveu: “O Jornal Sem Fronteiras tem sido acolhido e visto com muito carinho aqui 10 no Sul do Brasil. Muitos integrantes e formadores de Cultura estão maravi9 lhados com ele. Ficamos muito contentes, pois as reportagens e a aceitação 8 ao Jornal têm sido excelentes aqui no SUL do Brasil, onde tenho a honra de ser um representante. Não consigo enviar todas as fotos e locais onde ele está sendo divulgado, pois são muitos locais de Cultura nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e, em breve, no Uruguai. Mas, fiz um resumo que divido com vocês da redação e com nossos amigos leitores: Estive recentemente em Florianópolis (SC), onde tive a oportunidade de levar Antologias, Livros e divulgar o Jornal aos Artistas da ACAP (SC) - Associação Catarinense de Artistas Plásticos (Foto 6). Em Porto Alegre, estive em abril, onde divulguei os exemplares do Jornal na Biblioteca do Estado do Rio Grande do Sul e Casa de Cultura Mário que a próxima edição do Jornal Sem Fronteiras será distribuída pela caixa postal interna da AMAI, Quintana (Foto 7). Em Pelotas (RS) o Jornal esteve no Café Aquárius, e Pontos de Cultura para os 14 municípios participantes da entidade (Foto 9). Estive na Fundação Cultural de Campos Novos e fui recebido pela Sra. Eliamar Terezinha desta Cidade, como o Multi Som. Em Chapecó (SC) o Jornal esteve e está sendo divulgado na Secretaria Antunes Mayer, Superintendente da Fundação Cultural. Fiz uma breve explanação do Jornal, seus de Cultura do Município de Chapecó. Vários exemplares foram entregues à objetivos, informei sobre minha carreira Artística na Apresentação e eles gostaram muito. O jornal aqui é muito importante para a Cultura e Integração (Foto 10). Secretária de Cultura Sra. Roselaine Vinhas (Foto 8). O Grupo de Escoteiros Gaiagangue de Xanxerê (SC) também conheceu o Jornal Sem Fronteiras.” Estive na sede da AMAI - Associação dos Municípios do Alto Irani, em Por tudo isso, o Jornal Sem Fronteiras possui profunda gratidão a este parceiro, que, além de talentoso e respeitado por todo o Brasil, onde constantemente Xanxerê (SC), onde fui convidado para expor obras em eventos. Na ocasião, é lembrado para ser premiado e homenageado pelas entidades culturais, é gente que faz diferença! Obrigada, J. Afonso! fui recebido pela Assessora de Imprensa, Sra. Fernanda Bertotto, e foi definido Para contato: jalafonso@gmail.com


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Saudações Literárias

*A Colunista é Jornalista, pós-graduada em Sociologia Urbana com Licenciatura em Letras. Editora Chefe da Revista Lapa Legal Rio, Diretora da ZL Comunicação, proprietária da ZL Editora e fundadora/coordenadora de projetos do Movimento Defesa da Mulher, que trabalha pelo fim da violência contra mulheres no mundo. Lançou os livros Violência Contra Mulheres. Dê um Basta; A Mulher e Seus Direitos; A Silent War. Violence Against Women in Brazil e Violenza Contro Le Donne. Diciamo Basta. Criou e coordena o Salão do Livro de Nova Iorque e a Exposição Tributo a Tom Jobim. Participa da Feira do Livro de Londres e da Suécia, com um estande. jo.qhramos@gmail.com e www.defesadamulher.com.br Acompanhe essa coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

Por Jô Ramos*

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2º Salão do Livro de New York

uando fiz a Faculdade de Jornalismo, nos anos 80, priorizava os debates, os simpósios e as aulas expositivas. Era lá onde eu queria estar. Nunca acreditei só na didática; ela por si só não muda nada! Porque eu queria mudar o mundo: eu e alguns amigos. Hoje, continuo acreditando no debate, no diálogo e no aprofundamento das ideias para arrematar meus eventos literários em todos os países onde estiver. Não há mais espaço para exposição sem argumentação. É aí que o autor entra com sua presença fundamental na defesa de sua obra. O público quer ouvir o autor, quer participar do momento de realização da obra, quer saber como aqueles personagens foram criados, desenvolvidos, amados ou odiados. O que importa, neste contato, é estreitar os laços entre autor e leitor. É dessa forma que o 2º Salão do Livro de New York, criado e coordenado por mim, chega em 2015 com foco nesta relação escritores e leitores. Adaptei o evento para dentro das Universidades americanas, para trazer o debate sobre a Literatura Brasileira e sua compreensão e divulgação no mundo. Não há mais espaços que possam ser negligenciados. Temos o dever de aprofundar este debate e nos colocar no lugar que sempre estivemos. Entretanto, nos comportávamos como observadores dessas mudanças. Queremos mais que isso. Queremos ser o agente deste tempo, o protagonista da própria história.

A academia deve participar e acolher os novos autores e, com isso, formar autores mais bem preparados, mais confiantes e – sobretudo! – oferecer mais oportunidades de aprendizado. A literatura é parte fundamental na mudança de um país. Ela forma indivíduos, acrescenta, prepara, questiona limites e dá noção de cidadania. Daí a sua importância. Como tal, não pode ser renegada a um produto de segunda categoria dentro da nossa sociedade. Merece conquistar seu lugar de destaque e, para isso, todos os esforços são bem-vindos. Preparar indivíduos para a vida passa pela leitura. Essa vida que vivemos agora, onde tudo é líquido e dura apenas o ato de um click, exige de nós um maior empenho no aprofundamento das ideias e sustentação de valores. Dessa forma, estaremos contribuindo para formar sujeitos atuantes socialmente, participantes nas esferas de decisões do país e, por fim, cidadãos bem informados, porque informação é poder. É para isso que a Literatura vive e queremos unir nesta onda professores, autores e estudantes. O 2º Salão do Livro será realizado na State University of New York, at Nassau Community College, de 1 a 2 de outubro. As inscrições já estão abertas com informações pelo e-mail: zlcomunicacao8@gmail.com Saudações literárias!

A Caravana que encantou multidões

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Acervo Irma Galhardo

Por Fábio Portugal

lunos de escolas públicas de 32 municípios do Tocantins foram beneficiados com o Projeto Caravana de Lendas, contemplado pelo Edital Amazônia Cultural 2013 do Ministério Jesus dos Reis Rodrigues da Cultura. Cerca de 10 mil crianças se envolveram Bastos, Prefeito de Rio com os encantos da Caravana, que levou a escritora dos Bois, recebe de Irma Galhardo um exemplar do Irma Galhardo e suas obras, Contação de Histórias, Jornal Sem Fronteiras. Oficina de Cordel, Plantio Coletivo de Árvores e Acesso Cultural aos jovens estudantes. Foram dias felizes, que jamais serão apagados das memórias de futuros ávidos leitores e até futuros possíveis escritores, que tiveram Irma Galhardo com o privilégio de interagir com a escritora, possibilidade a Secretária de Educação e a 1ª remota na realidade local. Dama do Jalapão. A Caravana de Lendas esteve até no Jalapão, região de difícil acesso e de baixíssimo índice de leitura. Tocantinópolis, situada no extremo oposto, distando quase 600km da capital, contou com edição especial: no campus da Universidade Federal do Tocantins. Crianças das escolas públicas, inclusive da zona rural, se misturaram aos alunos do curso de Pedagogia e a alegria foi contagiante! Lá, a literatura da escritora Irma Galhardo é estudada, a própria escritora já é tema de T.C.C, inclusive de mestrado. Assim, em meio a homenagens e muitos abraços, a Caravana esteve na Jornada da Leitura, evento realizado no Dia do Livro pela UFT. A culminância do projeto foi em Lajeado. Regada a sorvetes, doces e prêmios, as crianças puderam interagir também com convidados especiais, com escritores e músicos que ministraram oficinas, como o poeta Carlos de Bayma e o músico Rivaldo Araújo, além da comunidade local. Houve concursos, gincana, festival de poesia e de sorvete, oficinas, contação de histórias, premiações e show. “Foi um dia diferente para as crianças da Escola Municipal JK”, segundo uma moradora local. Foi um encanto a Caravana de Lendas do Tocantins, segundo todos que se deixaram encantar. Em todas essas cidades, exemplares do Jornal Sem Fronteiras foram distribuídos por Irma Galhardo, Parceira Oficial de nossa publicação. Foi uma grande alegria irmos na bagagem dessa grande parceira. Nessa carona, o Jornal Sem Fronteiras pôde ir a lugares antes nunca atingidos e foi apresentado a todos com grande maestria. Por isso, a cada etapa, tivemos a honra de divulgar tal projeto, publicando aqui, em nossas páginas, esse feito, que nos engrandece como pessoas, pelo simples fato de termos Irma defendendo a nossa cultura. Termos a chance de trazer à luz essa brilhante iniciativa foi, de fato, um enorme prazer para a nossa publicação. Parabéns, Irma Galhardo! Saiba mais sobre o projeto em: caravanadelendasdotocantins.blogspot.com

Irma Galhardo em ação com o Projeto Caravana de Lendas e o encantamento das crianças.

É preciso...

Por André Cordeiro*

É preciso... porque as pessoas aqui estão e logo após não mais É preciso torcer-te o caule e pétalas... e folhas. A cor, a haste, o estame, a flor... ... Quem canta, não mais ... Quem antes riu, chora Tudo vazio Foste no teu balanço mascando chiclete, me dizendo vou ao círculo (mas eu só entendia circo) Por que não me levas? Por que fico socando o barro e o junco? Por que retirar dragões de suas fendas é trabalho sem fim, inútil? Tu foste com tua música e fugiram as palavras dos livros E eu ainda tinha um girassol, cheguei com todas as crianças leitoras (as que trazem leite, mangas, pães de queijo...), mas já tinhas ido com as palavras fugiram todas as palavras de todos os livros da cidade, de todas as bibliotecas, de todos os melhores dias em que abrias livros e fingias verdadeiramente ser Homero, ser Sibila dentro de uma ampola. ... Tu estavas cansada, ressequida e as crianças perguntavam Sibila, ainda queres? E tu respondias Sim, com tuas boiúnas e teus peixes encantados... Mas, depois, quando a folha seca voltar a ser verde... retornarás. André Teixeira Cordeiro é Doutor em Literatura e professor da UFT e dedicou esse poema para sua amiga Irma Galhardo.

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Por Dr. José Gonzaga*

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Se gostaram... Podem agendar! A próxima V SACI acontecerá nos dias 27, 28 e 29 de maio em 2016.

epois de receber inúmeros elogios e agradecimentos em rede sociais, o que se pode dizer da IV SACI - SEMANA DE ARTES E CULTURAS INTERNACIONAIS, somente o que as fotos comprovam, foi sucesso total! O evento foi realizado em Búzios, uma das cidades península mais cosmopolita do Brasil, a quinta mais visitada pelo turismo internacional, de 22 a 24 de Maio deste 2015, pela Academia de Letras e Artes Buziana (ALAB), em parceria com o Poder Executivo da Prefeitura de Armação dos Búzios através das Secretarias de Turismo, Cultura, Desenvolvimento Social, Ordem Pública entre outras. E, pela primeira vez, com o apoio também de alguns membros do Poder Legislativo através de seu atual Presidente Henrique Gomes. A I SACI, realizada em 2012 no Radical Parque, homenageou o Brasil, através de seu patrono Evanildo Bechara. A II, em 2013, foi realizada no Porto da Barra, homenageando Portugal. A III, em 2014, realizada na Praça Santos Dumont, homenageou a pátria Argentina. Nesta edição, a IV SACI 2015 prestou homenagem à França, país berço de tantos artistas, e os franceses que vivem em Búzios e em todo o Brasil, que, até os tempos atuais, também homenageiam com as artes toda a humanidade. O evento contou com a presença durante todos os dias do Cônsul Adjunto dos Jogos Olímpicos da França no Brasil, Alexandre Bazire, representando o Consulado da França no Rio de Janeiro e que foi brilhantemente recepcionado por Nani Mancini, Embaixador Cultural da Córsega na ALAB, que a tudo viu e assistiu, ficando encantado com o evento. Este ano, os organizadores desta IV SACI, com alegria, deram aos participantes desta internacional festa que promove as Artes e a Cultura, três manhãs, para curtirem e conhecerem bem mais as belezas de Búzios, onde vivem povos de 55 nacionalidades diferentes. Nesta versão 2015, a ALAB da FURCASI - FUNDAÇÃO RIO BRANCO, promoveu as solenidades formais no magnífico Hotel Pérola, onde foi dado posse a novos acadêmicos e homenagearam com medalhas e com seu símbolo máximo, os apoiadores de vários seguimentos, novamente com o cobiçado “TROFÉU SACI OURO”, que, a partir de 2014, serve para condignamente homenagear grandes e até anônimas personalidades, ligadas à Cultura em geral. Foi também feito o Lançamento da II Antologia da ALAB, organizada por Silvia Bruno Securato, da Oficina do Livro Editora, com a Direção de nossa Diretora ALAB, Dyandreia Portugal. A solenidade contou com um grande número de convidados, que, após a cerimônia foram para um magnífico e romântico jantar de confraternização acadêmica realizado por adesão, no próprio hotel. Como já reportado em edição anterior do Sem Fronteiras, uma foto fala mais que mil palavras. Mas, tendo uma Legenda... Grita e desperta grandes emoções. Nas fotos apresentadas aqui, vocês poderão ver e comprovar como foi a realização deste evento. Apresentaram-se nesta Festa Cultural os aplaudidos músicos da Filarmônica Rio Branco, campeã de inúmeros concursos e festivais, que este ano levou o Troféu SACI OURO para Visconde do Rio Branco, liderados pelo Maestro Antônio Ernesto, que tocando “La Mer” emocionou o cônsul Francês. Foram também grandes destaques: os fantásticos jovens do Circolo de Criação, os elegantes dançarinos do Ballet Adriano Labis e do encantador Núcleo de Dança Odília Cuiabano, sendo que ambos tomaram posse como Acadêmicos Imortais Efetivos da ALAB. Dos mágicos espetáculos, do Grupo de Cultura Cigana Luna Khali com Candô Brito que, este ano, recebeu o SACI OURO merecidamente, através de sua linda filha, a dançarina Ingrid de Brito, que, novamente, encantou a todos com sua dança cigana. Pela primeira vez, tivemos a participação do Circotom, com o ator teatral Tom Lourenço. A participação sempre especial e impecável da encantadora dançarina mirim Dida Goldan, do Núcleo de Dança de Salão de Alan Lobato e a presença irretocável do Conjunto Musical Os Búzicos. Ainda, a perfomance do poeta e multiartista de Amparo (SP), Álvaro Luiz Cardoso, que interpretou clássicos da poesia e da música francesa. Não esquecendo de mencionar a presença do ilustre casal de Gansos: Madona e Neimar, com seu pai José Carlos Figueiredo, muito famosos, pois já se apresentaram em diversos programas de vários canais de TV. A noite do dia 24 foi fechada com uma bela apresentação da cantora internacional Aline de Lima. Continua na Página 17.

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Semana de Artes e Culturas Internacionais

Acervo TV Búzios/ALAB/José Antônio

ALAB & Cultura

*O Colunista é natural de Visconde do Rio Branco e Empresário em Minas Gerais. Há 35 anos radicado em Armações dos Búzios (RJ). Tem formação acadêmica, bacharelado em Economia, Antropologia e Sociologia. Pós-graduação nas áreas de Saúde, Reinserção e Políticas Sociais. Escritor de livros, contos, poesias e de matérias reportadas como Jornalista Profissional MT-003.4855RJ. É colunista de inúmeros jornais. Presidente da Fundação Rio Branco, ALAB-Academia de Letras e Arte Buziana, do CRER-VIP para Dependentes Químicos e da Confederação de Rádios e TVs Educativas - CONFEERTIBRAS. Contatos: gonzaga@mar.com.br


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Este ano, novamente, a Editora Chefe do Jornal Sem Fronteiras e também Diretora de Eventos da ALAB, Dyandreia Portugal esteve brilhantemente à frente da Coordenação Geral da Feira Literária, recebendo para lançamento e relançamentos de livros, além de quase a totalidade dos 55 coautores das II Antologia da ALAB, vários outros de todo o Brasil. Com dois escritores autografando suas obras de hora em hora, bem como no Sarau, com os escritores, no Palco Music, que a todos emocionaram em versos e prosas. Estavam presentes, autografaram seus livros: Airton Guimarães, Alexandre Damiano Júnior, Álvaro Luiz Cardoso, Ana Araújo, Ana Judith M. B. Velloso, Andrea Melleu, Betty Silberstein, Dalva Frahlich, Delmo Ferreira, Janaína da Cunha, Jô Ramos, Juçara Valverde, Larissa Lúcio de Carvalho, Leslie Aloan, Lydia Simonato, Mágda Côrtes Regadas Resende, Marcelo Csettkey, Marcelo Fontes, Melinda Garcia, Rogério Araújo (Rofa), Silvia Bruno Securato (Antologias da Oficina do Livro Editora), Vera Melo, Zaira Pain e Zezé Barcelos. Ainda aconteceram, simultaneamente, no Hotel Pérola, as palestras: “A floresta Amazônica e a Crise Hídrica”, com o escritor Marcelo Csettkey e “Tirando as Máscaras do Surrealismo! Mergulhando no Misticismo de Salvador Dali”, com a também escritora e artista plástica Melinda Garcia. Entre tantas atrações e atividades de qualidades, teve também os estandes com as Exposições dos Artistas, Artesãos e Designers: Christina Motta, Ivone R, Flory Menezes, Gustavo Farias, Luciana Marcela Rizzi, Charles Ivan, Vera Arruda, Cacau Agostini, Alexandre Damiano, Luciana Paula Goméz, Adriana Di Macedo, Celina Lisboa, LudLov, Alfredo Rainho, Marta Taía Aguiar, Janaina Fernandes, Fernanda Guimarães, Sérgio Paulo Soares, Valéria Jordão, Espaço Flor & Ser Cultural, AMA São José, Quilombo da Rasa, Aguitab Costa do Sol, Adri di Macedo, Alfa Gnone, Vanúzia Siqueira, Valéria Jordão, Ivanira Brum, João Monteiro, Leila Rodrigues, Marcelo Fontes, Somunear. Destacou-se também o “IV SALÃO DE ARTES PLÁSTICAS E LITERATURA ABD & ALAB”, coordenado e organizado pela Comendadora, Acadêmica da ALAB e Presidente da ABD, Marly Bárbara. Entre outras, também as obras das alunas do professor Cláudio Batista do Projeto Social Arte Solidária Caxiense, que tomaram posse como Correspondentes Acadêmicos da ALAB, a Oficina de Papietagem da Itinearte, do Atelier Ivone R, da Galeria Flory Menezes, os gatos da nova Acadêmica Imortal da ALAB; Brigitta Anderse, a performance do franco-brasileiro, o renomado artista plástico e caricaturista internacional João Monteiro. Tudo isto realizado novamente na Praça Santos Dumont, tendo como Mestre de Cerimonia e Locutor, o comunicativo e alegre Fábio Portugal, sendo registrado por poderosas câmeras e que os leitores do Sem Fronteiras podem ver em qualquer parte do mundo, como um bom produto de jornalistas, repórteres e apresentadores, como Joel Figueiredo, Kátia Araguez, que também tomou posse como Acadêmica Imortal Efetiva da ALAB, Nani Mancini, Walney Batista, Sérgio Naves, sob a Direção de sons e imagens de Emanuel Victor, novo membro da Academia Jovem, com a Direção de Reportagens da Jornalista Beth Braga e Diretor Geral; o Jornalista J. Gonzaga da TV BUZIOS.COMCANAL 10. Confiram acessando na internet ou em qualquer um de seus equipamentos móvel ou possuidores do smart ou visitando o blog: http://culturalbuzios.blogspot.com.br/ ou no FACEBOOK. Nesta edição 2015, foi também grande a adesão de moradores e turistas. Para tal, os membros da Academia Jovem, liderados pela Presidente Kathllen Camille e o Presidente adjunto Jonathan Marques, maestro do Coral da Academia, que fez sua primeira apresentação na solenidade do dia 22 no Hotel Pérola, distribuíram milhares de panfletos convites na medida do possível pessoais ou através de todas as redes sociais e virtuais que tinham acesso. A Diretoria e o Corpo Acadêmico da ALAB ficaram felizes nesta IV SACI, com o grande número de adesões dos artistas, escritores e excelências, que fizeram novamente “TODOS TRANSPIRAREM CULTURA EM BÚZIOS, no sentido romântico, poético da gramática portuguesa, que permite usar a palavra “transpirando” não como verbo, mas também para os que conhecem a tal gramática, usá-la, no “transitivo direto” cultural e, nestes termos, homenagear a França e aos franceses que vivem na cidade, no Brasil e a todos os que se hospedaram durante os dias do evento. A produção, como no ano anterior, foi da Design News, cujo produtor Fabian Moran, apoiado pela sua esposa Drika Nogueira, que também recebeu o SACI OURO, pois trabalharam arduamente em estreita sintonia com os dedicados membros voluntários permanentes apoiadores da SACI; como Soraia Gonzaga, Ana Padela, Tarcísio Braga e os Acadêmicos eleitos novamente, para a realização desta nova edição da SACI: entre eles; Beth Braga, Dyandreia Portugal e Fábio Valverde, Joel Figueiredo, Clóvis da Silva, José Antônio, Sérgio Naves, Vera Verne, Victor Alex, Wiliam Carvalho e Ivone R, cada um no seu “quadrado” mas em equipe trabalharam na organização desta SACI 2015. Agradecemos o apoio e a participação de todos e até 2016!

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Acervo TV Búzios/ALAB/Jornal Sem Fronteiras

Continuação da coluna: ALAB & Cultura


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Vitrine Literária do Sul

Por JC Bridon & Arlete Trentini*

*JC. Bridon é pseudônimo de Júlio César Bridon dos Santos. O colunista é Poeta e Escritor, com 14 livros publicados. Comendador da ALG - Academia de Letras de Goiás; Delegado da ALAV - Academia de Letras e Artes de Valparaíso (Chile) e Acadêmico de várias Academias do Brasil. Possui ainda as Altas Insígnias da “Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture”. Contato: bridon@terra.com.br. *Arlete Trentini, nascida em terra catarinense, Dona Emma, em 16 de maio de 1952, é casada com o poeta Júlio Cesar Bridon dos Santos. Artista Plástica e Escritora. É Acadêmica de várias Academias nacionais e internacionais e detentora de inúmeras outorgas e premiações, bem como também as Altas Insígnias da “Divine Académie Française des Arts Lettres et Culture”. Contato: arletesan@terra.com.br Acompanhe essa coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

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A Escritora Marina Gentile é representada por seu filho em lançamento literário na Holanda

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osé Moreno Mendes é filho da escritora Marina Gentile, coautora da 1ª Antologia Bilíngue Brasil-Holanda, lançada em Haarlem, na Bibliotheek Zuid Kennemerland. Como ele mora na Holanda, foi representá-la no lançamento da obra. Marina Gentile nasceu em 1958, em São Paulo; tem 3 filhos. Por 3 décadas foi radicada em Salvador (Bahia). A escritora gosta de escrever crônicas, contos e poesias, numalinguagem coloquial, abordando temas sociais, familiares. Um dos prazeres de Marina é participar de antologias, segundo ela: “uma forma de se unir a escritores e estar presente em diversos lugares”. Quando tomou conhecimento do livro organizado por Josane Amorim, fez questão de participar, inclusive por ter laços com a Holanda. Ela é espanhola também: todos os seus filhos residiram por algum tempo na Europa, mas um deles permaneceu. Foi o caso de José Moreno Mendes, que mora praticamente há uma década na Holanda e a representou no evento do lançamento do livro em Haarlem, com muito orgulho. Na oportunidade, este casal de colunistas o conheceu. A saudade dos filhos, o amor pela neta, o carinho que tem pela nora, a admiração que Marina tem pela Holanda, tudo a inspirou para os versos, contos e crônicas. José Moreno também gosta de escrever. Quem sabe um dia ele e a mãe possam comparecer em um mesmo evento, ambos com suas publicações? Vamos torcer!

Parquinho ganha nova “vida”

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Texto: Kássia Dalmagro/Jornal Metas

uas gasparenses decidiram tornar o espaço público, no Centro de Gaspar, mais agradável. Quem passou, no início desta semana, pelo parquinho municipal localizado na rua Industrial José Beduschi, no Centro, ao lado da sede da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Gaspar, percebeu que o local ganhou um colorido especial. O muro - antes sujo e descascado - está pintado. Além disso, a frase “+ alegria” ganhou forma na cerca que protege o local. A intervenção no parquinho foi organizada pela jornalista Júlia Schäfer Dourado e pela amiga, arquiteta e urbanista, Ana Letícia Knuth. Ambas, com a ajuda de amigos e familiares, transformaram o local durante o domingo (19). Em novembro do ano passado, passamos a integrar um coletivo de Blumenau, chamado Sinergia Urbana. Ele existe para fazer intervenções urbanas e apoiar outros coletivos que façam qualquer tipo de ação para Blumenau. “Como nós somos de Gaspar, sempre quisemos fazer algo aqui.”, explica Júlia. A Ana, então, teve a ideia de intervir no parquinho - onde, quando criança, brincou bastante. “Tenho boas lembranças deste lugar. Mas, infelizmente, hoje o parque é pouco utilizado em comparação à minha época, talvez pela necessidade de uma revitalização e manutenção. Como ele fica em frente da minha casa, eu o vejo todo o dia. Por isso, surgiu a ideia de fazer uma intervenção para deixá-lo mais bonito e, assim, chamar atenção para o local, que precisa de cuidados”, afirma a arquiteta. Apesar de terem participado de várias ações em Blumenau, esta foi a primeira intervenção da dupla na cidade. As amigas planejam outras ações em Gaspar, mas gostariam do envolvimento de mais pessoas. “Muitas pessoas têm vontade de colocar a mão na massa, mas não tomam a iniciativa para organizar intervenções, mesmo que seja uma simples pintura de muro. As pessoas precisam entender que a cidade é feita para elas, ou seja, os espaços públicos podem sofrer intervenções efêmeras que vão levar a reflexões ou despertar algum sentimento positivo. Assim, com pequenas ações, a cidade se torna mais humana”, pontua Júlia. Segundo ela, a ideia da próxima intervenção é revitalizar a Praça do Papai Noel, no bairro Sete de Setembro. “Achamos que é uma praça muito morta e que nada oferece para uma comunidade tão grande quanto a do bairro Sete de Setembro. Só ainda não sabemos quando vamos poder fazer e nem quando. Há muitos lugares para intervir em Gaspar, mas esse é um que nos chama a atenção”, ressalta. Além de beneficiar a cidade, Ana e Júlia explicam que as intervenções têm como objetivo principal a posse das pessoas sobre o local público. “Queremos que elas vejam que a cidade é delas, não da Prefeitura. Logo, elas podem e devem intervir de qualquer maneira positiva na cidade em que vivem - seja com uma pintura de muro ou com alguma ação mais complexa, como um Parklet.”, afirma a jornalista. Ana Letícia Knuth (arquiteta e urbanista, 23 anos) e Júlia Schäfer Dourado (jornalista, 23 anos) ainda responderam algumas perguntas para o Jornal Metas, que reeditamos aqui: Como surgiu a ideia de fazer a intervenção em Gaspar? Vocês já tinham feito isso antes? Júlia: Desde novembro do ano passado, passamos a integrar um coletivo de Blumenau chamado Sinergia Urbana. O coletivo existe para fazer intervenções urbanas e apoiar outros coletivos que façam qualquer tipo de ação positiva para a cidade de Blumenau.(...) Ana: O Parque Municipal da Prefeitura no Centro sempre foi um lugar de recreação para mim, quando eu era criança, e tenho boas lembranças desse lugar. (...) Já tínhamos feito outros tipos de intervenção e até mesmo participado de ações de um coletivo chamado “Acolher a Praça”, que revitaliza praças em Blumenau. Mas, ainda não tínhamos feito este tipo de intervenção, que se chama ‘Ponto Cruz’, devido aos X que fazemos para criar a palavra ou imagem. Com qual objetivo vocês estão fazendo estas intervenções (ou está, caso tenha sido a primeira)? Primeiramente, deixar o parque mais bonito. Mas, toda a intervenção que fazemos tem como objetivo maior o empoderamento das pessoas, ou seja, queremos que elas vejam que a cidade é DELAS, não da Prefeitura. Logo, elas podem e devem intervir de qualquer maneira positiva na cidade em que vivem - seja com uma pintura de muro ou com alguma ação mais complexa, como um Parklet. Acreditamos que as pessoas estão muito acomodadas; algumas sequer limpam suas calçadas, porque acham que tudo é dever para a Prefeitura. Nós entendemos que é responsabilidade da Prefeitura cuidar da cidade, porém, não só ela. Cada morador pode e deve fazer a sua parte. Não exercemos a cidadania apenas no momento do voto, mas também cuidando da nossa cidade. Pessoas que se envolvem mais no cuidado com a cidade também criam um amor maior pelo lugar em que moram.

3 – A ação no Parque foi feita por um grupo de voluntários. É isso? E o material usado, foi doação? O que foi feito no local? Isso, todos voluntários: um total de 11 pessoas que são nossos familiares e amigos. Como foi a nossa primeira intervenção e só sabíamos na teoria como ela era feita (Ponto Cruz), preferimos não chamar muitas pessoas para participar. Mas, em outras ações, pretendemos mobilizar os moradores pela internet, como sempre fazemos com o Sinergia e sempre dá certo. Usamos friso de malha (doação dos pais da Ana), nylon (nós que compramos) e tinta que tinha sobrado de outras intervenções do nosso coletivo. Raspamos a sujeira do muro e pintamos de novo de branco (estava muito sujo). Usamos o nylon para criar uma tela nas grades do parque e, dessa maneira, poder trabalhar com nylon para criar a palavra com o Ponto Cruz. Vocês acreditam que podem fazer a diferença com ações como esta? Por que? Ana: Várias pessoas pararam para conversar com a gente e perguntaram se éramos voluntários e nos incentivaram a continuar com o trabalho. Uma vizinha até se solidarizou e disse que ajudaria, caso fizéssemos outra intervenção no mesmo parque. Claro que acreditamos que podemos fazer a diferença, senão não teríamos passado a manhã de domingo fazendo isso. Além de criar um lugar melhor para as pessoas, mostramos para a população que não dependemos apenas do poder público. Tomando a atitude, nós criamos cidades mais bonitas, artísticas, coloridas e com pessoas que entendem a importância dos espaços públicos. O pouco de cada um é muito para o coletivo, ou seja, uma ação de poucas pessoas cria um espaço melhor para toda a comunidade. Pretendem fazer novas intervenções em Gaspar? Júlia: Sim, mas também gostaríamos de ver mais pessoas intervindo na cidade ou se integrando às nossas ações. (...) Queremos intervir também na pracinha do Papai Noel (Rua Sete de Setembro) porque achamos que é uma praça muito morta e que nada oferece para uma comunidade tão grande quanto a do Bairro Sete. Só ainda não sabemos quando vamos poder fazer e nem quando. Há muitos lugares para intervir em Gaspar, MUITOS, mas esse é um que nos chama a atenção. Não pedimos autorização da Prefeitura porque apenas pintamos o muro e fizemos uma intervenção que pode ser facilmente retirada, até por nós mesmos. Há alguns casos em que consideramos importante conversar com o poder público, para que eles entendam o objetivo da intervenção. A Coluna Vitrine Literária do Sul, através do Jornal Sem Fronteiras, acredita que ações como essa merecem ser divulgadas amplamente e multiplicadas. Por isso, a nossa colaboração. Parabéns a todos os participantes! Participaram da intervenção: Ana Letícia Knuth, Alcides Knuth, Silda Maria Schmitz Knuth, Marli Knuth Pamplona, Júlia Schäfer Dourado, Maicon Feldhaus, Bruna de Almeida Marquetti, Túlio de Mello, Ana Caroline Morello, Guilherme Eduardo Morello e Allan Dichson C. Fagundes Rodrigues.

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Continuação da coluna: Vitrine Literária do Sul

A cor da poesia de Amorim, de Santa Catarina para o mundo Divulgação

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em inglês, da professora e escritora Teresinka Pereira, brasileira radicada nos Estados Unidos; dos poemas em francês, da tradutora Odile Tardieux Dardenne e dos poemas em italiano e espanhol, da professora e poetisa Selma Franzoi. Amorim comemora, com a publicação deste livro, os trinta e cinco anos de atividades do Grupo Literário A Ilha, do qual é fundador e coordenador e também trinta e cinco anos de publicação da revista Suplemento Literário A Ilha, a revista mais perene do gênero, de que se tem notícia. Aliás, na oportunidade, será lançado em Joinville a edição de número 132 da revista Suplemento Literário A Ilha. O Grupo Literário A Ilha começou em São Francisco do Sul e mudou sua sede para Joinville em 1982, atuando na região até o ano de 2000, quando mudou novamente a sede para Florianópolis. Em junho, o grupo e a revista completam 35 anos de existência e resistência, divulgando a literatura catarinense para o Brasil e para o mundo, através do portal Prosa, Poesia & CIA, na internet, em www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br.

O Cardiologista Dr. Ricardo Beduschi é leitor do Jornal Sem Fronteiras. Na foto, este colunista, JC. Bridon, entrega-lhe um exemplar. Divulgação

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uiz Carlos Amorim é Fundador e Presidente do Grupo Literário A Ilha em SC, que completa 35 anos de atividades neste junho de 2015. É editor das Edições A Ilha, que publicam as revistas Suplemento Literário A Ilha e Mirandum (Confraria de Quintana), além de mais de 50 títulos – livros de prosa, inclusive infantojuvenil e história da literatura e de poesia. Foi eleito Personalidade Literária de Santa Catarina, pela Academia Catarinense de Letras e Artes, e ocupa a cadeira 19 da Academia Sul Brasileira de Letras. É editor de conteúdo do portal Prosa, Poesia & CIA., do Grupo Literário A Ilha, em http://www.prosapoesiaecia.xpg.uol.com.br e autor de 30 livros de crônicas, contos e poemas, três deles publicados no exterior. Colaborador de revistas e jornais no Brasil e exterior, como Diário de Notícias (de Lisboa), Jornal do Brasil, Correio do Povo, Folha de Pernambuco, O Estado (de Fortaleza), A Notícia, Notícias do Dia, Folha de Pernambuco, Roraima em Foco, Folha do Espírito Santo, Diario da Manhã, Diário Catarinense, etc. Tem trabalhos publicados na Índia, Rússia, Grécia, Estados Unidos, Portugal, Espanha, Cuba, Argentina, Uruguai, Inglaterra, Espanha, Itália, Cabo Verde e outros; e obras traduzidas para o inglês, espanhol, bengalês, grego, russo, italiano, além de colaborar com vários portais de informação e cultura na Internet, como Rio Total, Telescópio, Cronópios, Alla de Cuervo, Usina de Letras,etc. Amorim mantém o blog Crônica do Dia, em http://luizcarlosamorim.blogspot.com. Seu mais recente livro, A Cor do Sol, poemas em cinco idiomas - português, espanhol, inglês, italiano e francês, foi apresentado, no mês de maio deste ano de 2015, no Salão Internacional do Liv ro de Genebra, na Suíça. O livro já foi lançado na Feira do Livro de Joinville, em abril, e, em maio, na Feira Catarinense do Livro em Florianópolis. Será lançado na Feira do Livro de Jaraguá do Sul, em junho. A Cor do Sol é um volume de poemas para levar poesia brasileira a Salões do Livro de Londres, Paris, Suécia, Itália, Suíça e para ser usado em aulas de línguas. Será lançado, também, em Feiras do Livro como as de Portugal e Porto. Aliás, o autor já participou do Salão em Genebra e teve a oportunidade de experimentar a acolhida dos tantos leitores que falam português – oriundos de Portugal, de Moçambique, de Cabo Verde, do Brasil, etc. – e a curiosidade dos leitores nativos que não falavam o português, mas queriam conhecer mais da poesia brasileira. O autor publicará, brevemente, o livro Nação Poesia por editora de Portugal, o que facilitará a difusão da sua poesia para leitores de língua portuguesa que não os brasileiros, devido à excelente distribuição do livro impresso e do digital, pelas livrarias e pelas lojas virtuais. A Cor do Sol é uma coedição das Edições A Ilha e da Editora Dialogar, que iniciam uma parceria na publicação de autores da terra. O livro é mais uma incursão do autor fora do país, pois nos anos 80 já teve publicado nos Estados Unidos o livro The Poet, com versão em inglês de livro de poemas nos Estados Unidos e versão do mesmo livro em espanhol em Cuba e países do Mercosul. A apresentação dos poemas em português é do escritor Enéas Athanázio e da escritora Urda Alice Klueger; dos poemas

“Declaração de Amor”

Por JC BRIDON Em comemoração ao Dia dos Namorados

Teu amor que me envolve é tão belo e sublime que o trago sempre presente dentro do meu coração. És o tudo que procurava e que acabo de encontrar para que dentre beijos apaixonados possa meu amor declarar. Sonhei sempre contigo e com esse amor tão gostoso que me faz caminhar nas estrelas sob a luz de um luar prateado.

agru Floriano é um escritor de Itajaí (SC) com uma vasta gama de áreas de atuação. Com formação em educação e vasta experiência na imprensa regional, Magru passou por periódicos importantes como os jornais A Nação (Diários Associados), A Notícia e Jornal de Santa Catarina. No mundo literário e cultural, foi Presidente da Academia Itajaiense de Letras (AIL) e membro da Academia de Letras de Balneário Camboriú, Presidente da Associação dos Amigos do Museu Histórico e Arquivo Público de Itajaí (AAMHAPI) e Diretor Eleito da Casa da Cultura de Itajaí. Sua bibliografia inclui desde poemas até pesquisas sobre a história do município de Itajaí, passando por ensaios sobre política, didática, filosofia e sociologia. Sua obra conta com quase vinte livros publicados como autor e mais três como organizador. Além de mais de 30 participações em obras coletivas ou apresentações para outros autores. A maior parte de seus escritos está disponível para leitura online a partir de seu website www.magru.com.br. Projetos recentes Nos últimos anos, agora cursando a graduação em História, Magru tem dedicado seus esforços a recontar a história de Itajaí através de pesquisas aprofundadas sobre temas considerados esgotados. Foi o caso do livro A lenda do Monte Tayó (também disponível para leitura pelo Kindle), no qual o autor se propôs a uma minuciosa análise de documentos e passagens de escritos antigos a fim de contribuir para uma nova visão e percepção acerca da origem do nome Itajaí, que é o nome de um dos principais rios de Santa Catarina e dá nome à cidade em que Magru nasceu e vive até hoje. O próximo lançamento será sobre a pesca da tainha no litoral de Santa Catarina. Um livro sobre cultura popular, sustentado com base em pesquisas e entrevistas, transformando em documento o que a história oral já está deixando de contar. O livro conta com relatos sobre pesca artesanal, industrial, dicionário dos termos utilizados pelos pescadores e um surpreendente inventário das canoas utilizadas para pesca artesanal de tainha em todo o Estado.

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Magru Floriano: da Poesia à História

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os dias 22, 23 e 24 de maio, aconteceu na cidade de Armação de Búzios (RJ), a IV SACI – Semana de Artes e Culturas Internacionais, organizada pela ALAB – Academia de Letras e Artes Buziana. Na ocasião, estivemos presentes, participando de uma série de atividades, dentre elas, o lançamento da Antologia da ALAB, da qual nós participamos como coautores. Participamos também da Cerimônia de Posse Acadêmica, onde tivemos o prazer de tomar posse como Acadêmicos Correspondentes da entidade. Fomos ainda homenageados com o Troféu SACI – Ouro da ALAB, por nosso desempenho na Coluna Vitrine Literária do Sul. Após o evento, tivemos a Reunião Anual de Colunistas do Jornal Sem Fronteiras, que foi finalizado com um belo Jantar de Confraternização, como podemos ver nas páginas 30 e 31.

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Marlene Fonseca

IV SACI - Semana de Artes e Culturas Internacionais da ALAB Academia de Letras e Artes Buziana


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Rio de Janeiro

Cantar o Rio de Janeiro...

Por Solange Diniz*

Por Iza Engel*

Como cantar? Seriam notas e notas Música e música, Muita música... História e histórias... O maior presente, A Natureza colocou no berço do Rio de Janeiro... Tamanha beleza! Não compensa citar... Olhos que observam Brilham e dançam... Tanto capricho, Impossível descrever... Há cantos e encantos. Contudo, hoje, Também o Rio de Janeiro Encontra-se carente: De respeito, de atitudes, De princípios, de exemplos, de dignidade... 450 anos de existência Onde estão seus FILHOS? *Iza Engel (Maria Luiza Vicente Engelhardt), nascida em Abatiá (PR), em 1945. Estudou em Santo Antônio da Platina, onde teve início sua vida profissional. Licenciada em Matemática e Pós-graduada em Magistério. Devido seu acentuado gosto pela literatura e amor pela natureza, participou de vários cursos artísticos. Foi homenageada com o “Prêmio Literarte de Cultura 2012” e “Prêmio Excelência Cultural ABD”. Constam algumas de suas poesias e crônicas nas publicações da Câmara Brasileira de Jovens Escritores. Contato: izaengel45@gmail.com

Rio de Janeiro Do samba e do pandeiro De São Sebastião padroeiro Cidade Maravilhosa Da praia Formosa e Da morena dengosa De Copacabana e Ipanema Do carioca da gema Do turista e do surfista Do trabalhador e Do Cristo Redentor Cidade do Sudeste Que acolhe tanta gente do Nordeste Do teatro Municipal e De tanto contraste social Rio de Janeiro... Do carioca maneiro Do povo brasileiro *Solange Diniz é jornalista, poetisa, dramaturga e autora de “Palavras do Coração", obra que deu origem ao espetáculo “Desalinhos do Amor”. É empresária e editora do “Jornal Novidades” (http://jornalnovidades.com.br/) e acadêmica de importantes Academias de Letras e Artes no Brasil. Contatos: solangedinizfilgueiras.zip.net e soldinizfilg@yahoo.com.br

Parabéns, Rio de Janeiro, pelos 450 Anos! Por Raí D’ Lavor*

Expresso nesse poema, Essa mensagem de amor, E aproveito para dizer-lhe Que tens a beleza da flor. A flor que nasce e não murcha, Que a cada dia floresce, A flor que nos traz harmonia Logo que o dia amanhece. * Rai D’Lavor é Pernambucana, 64 anos, apaixonada pela Arte Literária e, principalmente, pela poesia. Mora no RJ desde 1973. Ultimamente, vive a melhor fase de sua vida, que começou em 2011, quando teve seu primeiro encontro com as letras nas antologias da Editora Delicatta de SP. É detentora de 9 medalhas e 6 troféus por reconhecimento aos serviços prestados na área da educação e cultura. É fundadora do Projeto “Semeando Livros no Sertão”, onde doa livros no sertão brasileiro. Autora dos livros: “Momento de Agradecimento”, “100 Anos de um Pernambucano” e “Sertão em Alerta”. Contato: railavor@hotmail.com

LAPA Lapa de todas as cores Lapa de muitos amores Berço de sambas, da boemia Lapa da noite e do dia Lapa dos capoeiras Do mito Madame Satã Lapa das gafieiras Lapa do amanhã Lapa também é Cultura É certo que se revele Dos Saraus, da Arcatura Da Sala Cecília Meiereles Dos malandros, dos otários Damas da noite “coquetes” Dos seus arcos centenários Das modernas “periguetes” Lapa dos sassaricos Lapa do Mestre Valentim Lapa dos namoricos A Lapa é o Rio, enfim!

Belezas do Rio Por Zélia Fernandes*

Rio das praias ensolaradas de gente famosa, da morena garbosa, da mulata faceira, que quando passa... desperta ais. Rio do Pão de Açúcar e do Corcovado Redentor. Rio dos Arcos da Lapa, momento de arte, encantamento e Amor. Rio todo esperança.

Por Heloisa Igreja*

450 anos de sol e mar rios montanhas eterna primavera Terra abençoada braços abertos sorrisos gentilezas em profusão

*Silvio Ribeiro de Castro é Poeta, contista, roteirista. Integra o grupo Poesia Simplesmente, que promove o Sarau Semanal Terça ConVerso no Café e, anualmente, o Festival Carioca de Poesia. Publicou três livros: Memórias, Confissões & Outras Mentiras, Quando o Amor Acaba e 50 Poemas Escolhidos pelo Autor. Pertence ao PEN Clube do Brasil e à UBE RJ. Contato: sbrcastro@hotmail.com

Ao Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa, Dos mais belos cenários! Desejo-te muita paz E um feliz aniversário.

Por Ruy Pinto*

Rio de Janeiro

Cidade Maravilhosa encanto para os olhos sonho dos que buscam a esperança coração pulsando no mundo

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Em homenagem aos 450 do Rio de Janeiro!

*Zélia Fernandes - Carioca, empresária, Presidente da Academia Infantojuvenil de Letras e Artes do Estado do Rio de Janeiro e da Sociedade de Cultura Latina do Rio de Janeiro, Secretária Geral da Associação dos Diplomados da Academia Brasileira de Letras e da Academia de Letras Rio-Cidade Maravilhosa. Pertence a diversas Academias no Rio, no Brasil e no Exterior. Diretora da ZMF Editora. Livros publicados. Vários prêmios, condecorações, Medalhas e Troféus. Irá receber no mês de fevereiro de 2015 o Prêmio Governador Valadares, na Prefeitura de Cabo Frio e o Prêmio Essas Mulheres Maravilhosas, em Taubaté (SP), participando como Patronesse do Evento. Contato: culturalatina@oi.com.br

*Ruy Pinto – Natural de Aracaju (SE) e radicado no Rio de Janeiro, desde 1964. Bacharel em Ciências Contábeis, Professor Universitário, Pós-Graduado em Docência Superior e Doutor Honoris Causa em Literatura. Acadêmico Imortal Internacional, Cadeira 35, Patrono Mahatma Gandhi - Acadêmico Imortal da Academia de Iguaba Grande (RJ), Cadeira 115 - Acadêmico Imortal da Academia de Artes e Letras de Valparaíso, Chile - Comendador Humanitário da Paz da ONU - Comenda Pablo Neruda, da PUC/Chile - Ambassadeur da Divine Académie Française des Arts, Lettres et Culture, de Paris/FR. Dois livros publicados e participante de mais de 20 Antologias no Brasil e no Exterior.

A despedida a Mazza Francesco, aos 94 anos oi com grande pesar que o Jornal Sem Fronteiras informou em seu Portal oficial, o falecimento de Mazza Francesco – Professor e Artista Plástico. Seu sepultamento aconteceu no dia 2 de junho, no Cemitério do Catumbi. Ele estava com 94 anos. Uma pneumonia levou-o à internação e, infelizmente, a várias complicações, como deficiência renal. Mazza foi o professor idealizador e fundador do Salão do Mar do Clube Naval, um dos mais tradicionais Salões de Belas Artes do Rio de Janeiro. O Clube Naval é parte integrante do Corredor Cultural da cidade do Rio de Janeiro e tornou-se uma poderosa vitrine elevando o nome do artista que nele expõe. O Salão do Mar do Clube Naval é composto especificamente de elementos pictóricos sobre o mar, iniciado em 1992 e ininterruptamente realizado até os dias atuais, com as sessões de premiação, rotina obrigatória do Cerimonial de Abertura. Quando, em 1992, o Conte. Ataliba Galvão (falecido em 2008) e o Professor Mazza Francesco idealizaram o Salão do Mar, procuravam criar um salão exclusivo para as exposições de “Marinhas”. O Clube Naval procurava incentivar seus sócios pintores a retratarem o cenário que mais toca o coração dos marinheiros, o próprio mar. Mazza Francesco, já naquela época, influenciava a classe artística como respeitado professor, consultor de arte em variados ateliês, expositor em diversos outros salões e com suas obras distribuídas em unidades do Exército e da Marinha do Brasil, entre outras organizações civis, representando um alicerce sólido, unindo seus admiradores e alunos, levando-

-os para o Clube Naval e possibilitando que, desde sua primeira exposição, o Salão do Mar fosse um sucesso absoluto. No dia 16 de abril de 2013, ao completar 21 anos, o Salão do Mar comemorou a maior idade homenageando seu grande idealizador, que recebeu belíssima Placa Comemorativa, acompanhada de efusivos aplausos e carinhosos abraços. Esta Editora Chefe teve a honra de estar presente neste dia tão importante. Aliás, como artista plástica eu tive bons momentos neste Salão, onde em uma de suas edições, como artista participante, eu tive o privilégio de ter minha obra “O entardecer na Praia do Pontal” vendida para um comandante. O que muito me honrou. Mazza sempre tinha uma palavra de incentivo e, com sua forma firme, encaminhava a todos para a arte. Fica o seu legado, mas sentiremos sua falta... A pedido do Jornal Sem Fronteiras, o artista Plástico Wagner Fraguas enviou uma nota sobre a perda do grande amigo: “Mazza Francesco, querido amigo, que, hoje, nos deixou. Eu o conheci quando tinha 17 anos. Hoje, com 77, tenho grandes lembranças desta amizade que nos tornou irmãos! Foi um grande pintor e suas Marinhas serão sempre lembradas pela suavidade e beleza das cores. Foi sempre um grande incentivador das artes, desde sua participação na Diretoria da SBBA, durante quase 20 anos. Foi ele quem criou o Salão do Clube Naval, que era sua grande motivação e orgulho, pois era apaixonado pelas coisas da Marinha. Nossas idas a Juiz de Fora para julgar o Salão da Sociedade de Belas

Marlene Fonseca

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Por Dyandreia Portugal

Fonte de pesquisa: Revista do Clube Naval

Esta Editora Chefe, Dyandreia Portugal e o Prof. Mazza Francesco. Momento eternizado em evento da ABRAMMIL.

Artes Antonio Parreiras, durante muitos anos, eram sempre muito divertidas e alegres! Quantas gincanas e salões você ajudou a fazer ou organizar como os da Eubiose, em São Lourenço até 2011. Vai deixar muitas saudades, meu amigão, em todos aqueles amigos que você conquistou com seu jeitão carinhoso de ser, nesses seus 94 anos de vida. Descansa em Paz! Seu amigo de sempre, Wagner Fraguas”.

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PROSEANDO... Sem Fronteiras! Arte e exercício humano/espiritual: a poesia e o poeta

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ertoldo Brecht, se fosse questionado por alguém a respeito do conceito de o quê é a poesia, certamente o questionador já obteria sua resposta - “Poesia é o próprio homem/trabalhador e, em realidade, há homens que trabalham anos e anos; esses são considerados bons / há homens que trabalham anos e anos; esses são considerados muito bons / e há homens que trabalham sempre; esses são imprescindíveis...”. Portanto, a poesia é um produto do esforço psicofísico humano. O mesmo questionamento, feito a Henfil, é claro, também, ele já nos respondera: “poesia é arvore de vida e, em realidade, se dela não houver frutos, valerá o perfume e a beleza das flores; se dela não houver flores, valerá a sombra e o abrigo das folhas; e, se, dela não houver frutos, flores e folhas, valeu a intenção da semente...”. Embora a poesia, é claro, também, produto natural do esforçado cio da terra. Mas, ser poeta é ser o quê? Segundo o sábio poeta e jornalista maranhense, Alberico Carneiro, se é atualíssima, ainda hoje, a teoria de Aristóteles sobre a arte da poesia ou da poética, apresentando-a como imitação, transformação ou mutação da realidade vista por outro ângulo, o poeta é uma espécie de mago, feiticeiro, bruxo ou encantador. Desse ponto de vista, ele, o poeta, pode transfigurar a linguagem da semântica, isto

é: fazer com que as palavras, à maneira dos camaleões, passem por um processo mimético ou do mimetismo. E, assim, como camaleão, que, para preservar-se dos predadores mais perigosos, adapta à coloração da pele à cor do ambiente, para fingir e confundir-se com a paisagem, também o poeta faz com que as palavras imitem a realidade, procurando inseri-las no contexto semântico que corresponda à contemporaneidade. O poeta português, Fernando Pessoa, traduz esse paradoxo ou ambiguidade aristotélica sobre o ato da imitação à realidade: - “O poeta é um fingidor/finge tão completamente/ que chega a fingir que é dor/ a dor que deveras sente”. Já o poeta ludovicense, Nauro Machado, outro ser humano-cultural incompreendido em seu tempo, se confessa e, portanto, explica: - “A dor de ser poeta/ do ser fatal/ a dor de ser feroz/ é instante só/ mas que no ser demora e dura e fere/ para que mais doa”. E um poeta-camaleão, Salgado Maranhão, se faz poetar nas coisas: - “As coisas querem vazar o poema/em sua crosta de enredos, as coisas querem habitar o poema/para serem brinquedos. Chove nas fibras de alguma essência secreta e o poema rasga a arquitetura do poeta”.

Divulgação

Por Wybson Carvalho*

* Wybson Carvalho é de Caxias (Maranhão), nascido em 1958, funcionário público municipal em sua terra nas áreas da imprensa e cultura. Comunicólogo com habilitação em Relações Públicas, pela Universidade de Pernambuco e é jornalista colaborador em diversos periódicos regionais. Poeta com vários livros publicados. É membro fundador da Academia Caxiense de Letras e, atualmente, está Presidente da Confraria das Letras Caxienses ao exercício do biênio 2012/2014. Contato: bisoncarvalho@pop.com.br

O Rio de Janeiro sobre trilhos: O trem e o bonde

Por Antonio Pastori*

“Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica, mas atravessa a noite, a madrugada, o dia. Atravessou minha vida, e virou só sentimento”. Adélia Prado, em “Bagagem”, Rio, 2006.

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ui incumbido de escrever sobre o papel desses dois distintos meios de locomoção no desenvolvimento da Cidade Maravilhosa. Mas... ah!... quem me dera ser Machado de Assis, que escreveu, por exemplo, quatro cônicas deliciosas sobre os bondes: “Progresso” (1877), “Consequências do Progresso” (1882), “Como comportar-se no Bonde” (1883) e “Meditações no Bonde” (1889), que se tornaram clássicos. Mas, enfim, vamos lá! Tanto o trem, como o bonde, teve sua época de ouro no Rio de Janeiro, entre o terceiro quartel do século XIX, até meados do século XX. O bonde ajudou a adensar a ocupação dos bairros, encurtar as distâncias entre eles e se tornou um ícone da vida carioca, principalmente no Carnaval, e virou até marchinha: “Seu condutor /Dim, dim / Seu condutor / Dim, dim / Para o bonde / Pra descer o meu amor. O bonde da Lapa / É cem réis na chapa / O bonde Uruguai / É duzentos que vai / O bonde Tijuca/Me deixa em sinuca / E o Praça Tiradentes / Não serve pra gente”(Seu Condutor, de Alvarenga e Ranchinho, 1937). O sistema de bondes do Rio era constituído por 4.200 carros, distribuídos em 67 linhas que percorriam 2.250 km de trilhos, servindo dezenas de bairros. Contudo, esse “namoro” atingiu o apogeu por volta da década de 1950. Daí em diante, iniciou-se o processo de decadência do sistema até o seu desmonte por completo, por volta dos anos 1960/1970, quando o automóvel e o ônibus-lotação passaram a dominar o cenário da mobilidade urbana carioca, em nome de uma falsa modernidade. Outros motivos para erradicação desse modal foram os acidentes de trânsito e os déficits financeiros do sistema. Era muito fácil o passageiro dar o beiço, ou seja, não pagar o bonde, que era aberto nas suas laterais para facilitar o acesso dos passageiros. Isso ficou imortalizado em outra marchinha, no Carnaval de 1938, “Não Pago o bonde”, de Azevedo e Cascata. “Não pago o bonde, Iaiá / Não pago o bonde, Ioiô / Não pago o bonde / Que eu conheço o condutor. Quando estou na brincadeira / Não pago o bonde / Nem que seja por favor”. O único sobrevivente desse sistema é o Bonde de Santa Tereza, temporariamente paralisado, mas com a promessa de retornar em 2015, revitalizado. O Rio de Janeiro também espera reviver a era dos bondes, desta vez por meio da sua versão moderna, os VLTs-Veículos Leves sobre Trilhos, que deverão circular pelo Centro do Rio e pela Zona Portuária a partir de 2016. Oremos, pois! Por outro lado, o trem intensificou o povoamento, no começo do século XIX, do subúrbio do então Rio de Janeiro rural, repleto de fazendas, engenhos, chácaras, sítios, roças e pastos, e também permitiu chegar rapidamente - para os padrões da época - às outras cidades do nosso Estado e de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Machado de Assis também soube inserir o trem em seus livros, como por exemplo, a discussão com Campos sobre a rapidez do modal ferroviário numa viagem pela E. F. Príncipe do Grão-Pará, do

Rio a Petrópolis. Machado detestava a “rapidez” das viagens: “Campos achava grande prazer na viagem que íamos fazendo em trem de ferro. Eu confessava-lhe que tivera maior gosto quando ali ia em caleças tiradas a burros, umas atrás das outras, não pelo veículo em si, mas porque ia vendo, ao longe, cá embaixo, aparecer a pouco e pouco o mar e a cidade com tantos aspectos pitorescos. O trem leva a gente de corrida, de afogadilho, desesperado, até a própria estação de Petrópolis. E mais lembrava as paradas, aqui para beber café, ali para beber água na fonte célebre, e, finalmente, a vista do alto da serra, onde os elegantes de Petrópolis aguardavam a gente e a acompanhavam nos seus carros e cavalos até à cidade; alguns dos passageiros de baixo passavam ali mesmo para os carros onde as famílias esperavam por eles. Campos continuou a dizer todo o bem que achava no trem de ferro, como prazer e como vantagem. Só o tempo que a gente poupa! (Memorial de Aires). Ou, então, ao descrever um encontro na Estação Vassouras, que, um dia, foi duplamente servida pela Leopoldina e pela D. Pedro II/Central do Brasil: “Depois que o trem continuou a andar, foi que o Palha reparou na pessoa do Rubião, cujo rosto, entre tanta gente carrancuda ou aborrecida, era o único plácido e satisfeito. Cristiano foi o primeiro que travou conversa, dizendo-lhe que as viagens de estrada de ferro cansavam muito, ao que Rubião respondeu que sim; para quem estava acostumado a costa de burro, acrescentou, a estrada de ferro cansava e não tinha graça; não se podia negar, porém, que era um progresso”. Nos dias de hoje, é impossível experimentar uma viagem completa de trem a Petrópolis, com direito à travessia de Barca pelas límpidas águas da Baia da Guanabara, como assim Machado descreve várias vezes, em “Esaú e Jacó”: “Voe este capítulo, como o trem de Mauá, serra acima, até à cidade do repouso, do luxo e da galanteria. Nada era verdade, mas nem só a verdade se deve dizer às mães. (...) Natividade ponderou que eles podiam fazer tudo entre as duas barcas de Petrópolis; desciam, almoçavam, trabalhavam, e, às quatro horas, subiriam, como a demais gente. Em cima, achariam visitas, música, bailes, mil coisas belas, sem contar as manhãs, a temperatura e os domingos”. Pois é, em 1955, partindo-se da Capital, era possível chegar de trem a 90% das cidades do Estado, como por exemplo: Petrópolis, Itaipava, Três Rios, Teresópolis, Nova Friburgo,

Cantagalo, Carmo, Miguel Pereira, Vassouras, Pati do Alferes, Paraíba do Sul, Resende, Barra do Piraí, Maricá, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Macaé, Rio Claro, Campos, tantas outras. Hoje, porém, isso só é possível de carro ou ônibus, com o risco de não chegar no horário combinado devido aos constantes engarrafamentos, sem contar com o risco sempre presente de acidentes. De todas as ferrovias mencionadas, somente a Central sobrevive até hoje, através da Supervia, transportando bem menos da metade que o sistema transportava meio século atrás. O que restou da vasta malha ferroviária que partia da Capital Fluminense e cobria todo o Estado do Rio está sendo hoje operada por concessionárias dedicadas exclusivamente ao transporte de cargas, principalmente o minério de ferro. Trens de passageiros, somente na região metropolitana, pelo Metrô ou Supervia. Infelizmente, resta muito pouco deste vasto acervo de estações, locomotivas, carros de passageiros. Sobra saudade demais. Saudade da Leopoldina, da Central do Brasil, Linha Auxiliar, Rio do Ouro, Rede Mineira de Viação, Cantagalo, Maricá, Príncipe do Grão-Pará, Teresópolis, e tantas outras, extintas por falta de visão dos decisores públicos. Por sorte, existem vários movimentos de preservação ferroviária que tentam preservar o pouco que resta e que também lutam pela implantação de trens turísticos no nosso Estado, principalmente na pioneira E. F. Mauá, (Guia de Pacobaíba-Vila Inhomirim/Magé) e pela Príncipe do Grão-Pará (Vila Inhomirim-Petrópolis), bem como outras com grande potencial turístico que até bem pouco tempo tinham trens turísticos em operação, como era o caso dos trechos Miguel Pereira-Governador Portela, Angra dos Reis-Lídice e Paraíba do Sul-Cavarú. Existem alguns movimentos isolados que lutam insistentemente pela volta dos trens de passageiros regulares em alguns trechos, não somente como saudosismo, mas como solução para melhoria da mobilidade, por exemplo: Guapimirim-Teresópolis, Porto das Caixas-Friburgo, Macaé-Campos e, por fim, a volta do Barrinha (Paracambí-Paulo de Frontin), um dos movimentos mais ativos. Sorte de quem, como eu, tive a oportunidade embarcar na Estação Barão de Mauá da E. F. Leopoldina - que hoje se encontra, lamentavelmente, em total abandono - e poder viajar sem pressa, no ritmo cadenciado do café com pão, café com pão..., eternizado por Manuel Bandeira. Curiosamente, o bruxo do Cosme Velho, que era vizinho da E. F. do Corcovado, não deixou nenhum registro de ter viajado nessa ferrovia, uma das poucas que ainda transportam passageiros e está em operação desde 1884. É a mais antiga ferrovia de passageiros do Brasil, transportando mais de um milhão de turistas por ano. E fica aqui no Rio de Janeiro. Penso que Machado de Assis perdeu a oportunidade de conhecê-la, mas qualquer um pode fazê-lo a qualquer tempo. Mas - cuidado! - pois existe o risco de ser contaminado pelo vírus do “quero mais” numa viagem qualquer de trem. Não tem cura e não vai ser fácil satisfazer esse desejo num Brasil rodoviarista. Mais uma vez, oremos, pois!

*Antonio Pastori - natural de Petrópolis,Carioca ad hoc desde 1997. Economista e pesquisador ferroviário. Membro da AFL-Academia Ferroviária de Letras. Faz parte de várias Associações de Preservação Ferroviária. Foi Conselheiro nas Empresas FERRONORTE, FERROBAN e NOVOESTE, representando o BNDES. Trabalhou na SETRANS-Secretaria de Estado de Transportes do Rio de Janeiro, onde cuidava de projetos para implantação de TTC’s-Trens Turísticos e Culturais no Estado do Rio. Diretor Vice-presidente da AFPF-Associação Fluminense de Preservação Ferroviária, quadriênio 2015/2018. Coordenador do GFPF-Grupo Fluminense de Preservação Ferroviária, que congrega onze entidades com afinidades preservacionistas que se empenham pela reativação da 1a ferrovia do Brasil, a E. F. Mauá, em Magé e outras. Contato: acdpastori@gmail.com

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Semana Nacional de Museus 2015 Fonte: Fonte: http://www.museus.gov.br/

Semana Nacional de Museus acontece anualmente para comemorar o Dia Internacional de Museus, quando os museus brasileiros, convidados pelo IBRAM, desenvolvem uma programação especial em prol dessa data. O tema norteador dos eventos é proposto pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM). Neste ano, a sua 13ª edição ocorreu entre os dias 18 e 24 de maio, quando instituições museológicas de todo o país promoveram atividades em torno do tema Museus para uma sociedade sustentável. A sustentabilidade é um dos grandes desafios da vida contemporânea. Faz-se urgente o uso cauteloso dos recursos planetários, naturais ou não, respeitando os sistemas biológicos e o

equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas. O Dia Internacional de Museus - 18 de maio - é comemorado mundialmente e a 13ª edição desta ação, ao abraçar a proposta do ICOM, veio enfatizar o importante papel dos museus no processo de fomento à sustentabilidade: seja por meio de suas boas práticas de atuação, seja pela conscientização do público sobre a necessidade de uma sociedade mais cooperativa e solidária. O Portal do Jornal Sem Fronteiras divulgou a programação completa e muito diversificada que foi oferecida aqui no Brasil na Semana Nacional de Museus e se você não teve a oportunidade de participar desta edição, fique atento e participe no próximo ano.

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elebrando o Dia do Escritor – 25 de julho – O Jornal Sem Fronteiras traz uma série de oportunidades de intercâmbios, aperfeiçoamento e atividades para este que faz todos nós, leitores, sonharmos e viajarmos através das letras de um simples papel em branco, ou de um livro, criando desta forma, verdadeiros registros literários para toda humanidade. Escolha uma atividade e participe! Celebre essa data!

Antologia Escritores da Língua Portuguesa Vol.2 A ser lançada no 2º Salão do Livro de New York Participe e tenha seu trabalho divulgado nos EUA

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ô Ramos, jornalista e editora da ZL Editora e da Revista Lapa Legal Rio e, ainda, organizadora dos estandes de escritores brasileiros na Feira do Livro de Gotemburgo (Suécia), Feira do Livro de Londres 2015 (Inglaterra), 1º e 2º Salão do Livro de New York (EUA) e Exposição Tributo a Tom Jobim em NY, convida a todos os poetas e escritores a participarem da 2ªAntologia Escritores da Língua Portuguesa. As inscrições vão até o final de junho. As vagas já são limitadas. Para participar, os candidatos deverão enviar um ou mais textos de acordo com as regras estabelecidas no regulamento. A participação se dará no sistema de cotas. Serão aceitos textos em língua portuguesa, com tema livre. A editora será responsável pela seleção do material, revisão, projeto gráfico, criação de capa, ISBN e ficha catalográfica/impressão. Participe! Solicite o regulamento: zlcomunicacao8@gmail.com

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Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto De 14 a 21 de junho

onsolidada com um dos mais importantes eventos culturais do interior e uma das sete maiores Feiras Literárias da América Latina, a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto chega aos 15 anos em 2015, com fôlego de adolescente e com experiência de sobra para encantar os fãs da literatura e atrair novos leitores. O evento tem como tema este ano: “O Encontro dos Tempos. Novos Olhares Sobre o Passado, o Presente e o Futuro”. Durante os oitos dias, além de revisitar as Feiras anteriores, o evento fará uma reflexão sobre a realidade atual do Brasil e aprofundará a relação da leitura e do mundo digital, tentando responder à seguinte pergunta: “Qual é o futuro do livro?” A literatura de todos os tempos, a história da imprensa no país, o formato das novas plataformas que, hoje, servem de auxiliares ao clássico livro de papel e vários outros assuntos vão desfilar pela Feira. Ribeirão Preto, que completa 159 anos de fundação durante o evento (dia 19 de junho), também será protagonista da programação da 15ª Feira do Livro, assim como os autores homenageados. Nesta edição, a Fundação Feira do Livro, responsável pela organização da Feira há 11 anos, reforça sua missão de formar leitores e oferecer uma programação cultural variada e de qualidade durante todo o ano e não apenas nos dias da Feira. Essa extensão da Feira é garantida pelos projetos Entre Feiras, Jovens Protagonistas e A Feira do Livro vai à escola. Em 2014, a programação ocorreu em maio, por causa da Copa do Mundo, e atraiu cerca de 450 mil pessoas, que participaram das mais de 800 atrações gratuitas. Neste ano, a expectativa é manter o número de visitantes e qualificar ainda mais as atividades. Acompanhe as novidades da Fundação Feira do Livro pelo Facebook, Instagram, Twitter e pelo site: http://www.feiradolivrorp.com.br/

Salão e Sarau de Artes e Poesias de Inverno – ANBA Cerimônia de premiação na Câmara Municipal de Niterói

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Academia Niteroiense de Belas Artes Letras e Ciências e seu presidente Dom Edson Carvalho De Luna Freire, realizará o Salão e Sarau de Artes e Poesias de Inverno – ANBA. O Salão acontecerá do dia 20 de julho até o dia 24 de julho na Câmara Municipal de Niterói – Av. Ernani do Amaral Peixoto 625 - Centro – Niterói (RJ). O Salão está aberto a todos os Artistas Plásticos e Poetas de toda e qualquer parte do território nacional, e Internacional, na modalidade de pintura (acadêmica, contemporânea ou decorativa), desenho, aquarela, guache, nanquim, escultura, instalação e outros. Os poetas participantes poderão participar até com cinco poesias, em formato A4, podendo ter imagem, figuras e qualquer tamanho de letra livre. A inscrição e entrega das obras e poesias será realizada no período de 20 de junho até 15 de julho, ou poderão ser enviadas via Correios. As taxas de inscrições começam em simbólicos R$25,00 para Literatura e R$100,00 para Artes, aumentado o valor, dependendo da quantidade de obras para a participação. O julgamento será feito em seção reservada, com membros do meio artístico, cultural e literário, sendo conferidos os seguintes Prêmios: Medalhas de Ouro, Prata, Bronze e Menções Honrosas. Todos os participantes Artistas e Poetas receberão Diplomas referente a Exposição. A Cerimônia de Premiação será realizada no dia 24 de julho de 2015, no Plenário Brígido Tinoco, na Câmara Municipal de Niterói, às 16h. Para solicitar o regulamento, inscrições e maiores informações: (21) 98254-0082/2622-6745 e-mail: delunafreire@yahoo.com.br

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Flip 2015 tá chegando! Festa Literária Internacional de Paraty De 1 a 5 de julho

om a presença de autores mundialmente respeitados, como Julian Barnes, Don DeLillo, Eric Hobsbawm e Hanif Kureishi, a primeira Festa Literária Internacional de Paraty (RJ), realizada em 2003, inseriu o Brasil no circuito dos Festivais Internacionais de Literatura. Ao longo de suas edições seguintes, a Flip ficou conhecida como um dos principais Festivais Literários do mundo, caracterizada não só pela qualidade dos autores convidados, mas, também, pelo entusiasmo do público e pela hospitalidade da cidade. Nos cinco dias de festa, a Flip realiza cerca de 200 eventos, que incluem debates, shows, exposições, oficinas, exibições de filmes e apresentações de escolas, entre outros, distribuídos na Flip - Programação Principal, FlipMais, FlipZona e Flipinha. Composta de uma Conferência de Abertura e cerca de 20 mesas que reúnem para uma conversa informal convidados dos mais variados horizontes (escritores, cineastas, quadrinistas, historiadores, jornalistas e artistas plásticos, entre outros), a programação principal da Flip é realizada na Tenda dos Autores, que possui um auditório com cerca de 850 lugares. Todos os eventos contam com tradução simultânea e são transmitidos ao vivo em telões instalados em Paraty e também pela internet. A Flip é realizada pela Associação Casa Azul, uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) criada com o objetivo de contribuir para a resolução dos problemas de infraestrutura urbana de Paraty. Além de promover a Literatura, potencializa transformações na cidade nas áreas de preservação do patrimônio, educação e infraestrutura urbana e constitui um veículo poderoso de mudanças profundas no modo pelo qual a população faz uso dos espaços públicos. A programação principal da Flip 2015 – que possui o curador Paulo Werneck, responsável também pela curadoria de 2014 – conta com 39 autores, 16 deles internacionais. A edição homenageia Mário de Andrade, agitador cultural e literário que buscou interpretar o Brasil de diferentes ângulos. Entre os diversos recortes da programação, estão a Poesia, Sexo e Erotismo na Literatura, Ciência, Representações Literárias da Família e da Vida Afetiva, Romance Policial, Questões de Política Internacional, Literatura de Viagem, Música, Arquitetura, Políticas Culturais e os Rumos da Sociedade Brasileira. Programação gratuita: neste ano, reforçando sua política de democratização de acesso, a Flip repetirá a transmissão gratuita, ao vivo, da programação principal no telão, que ocorre na praça da Santa Casa, na saída da Tenda dos Autores. Mas, no dia 1º de junho, às 11h da manhã, começa a venda de ingressos para a programação principal na Tenda dos Autores. Os ingressos serão vendidos pela Tickets for Fun via internet, telefone (11-4003-5588), nos pontos de venda credenciados, e, exclusivamente para moradores de Paraty, na agência Paraty Tours. O preço do ingresso para a programação principal na Tenda dos Autores é de R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia). Pela primeira vez, os eventos da FlipMais serão totalmente gratuitos, com distribuição de senha uma hora antes, na Casa da Cultura. A Flipinha e a FlipZona também têm acesso livre. Para esta última, as senhas serão distribuídas meia hora antes dos eventos, na Casa da Cultura. O Jornal Sem Fronteiras esteve presente da edição do ano passado, distribuindo seus exemplares e fazendo a cobertura do evento. Este ano, pretende repetir a experiência. Participe você também! Maiores informações: http://www.flip.org.br/

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Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro – Prêmio Francisco Igreja

APPERJ - Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro convida todos os poetas a participarem do Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro - Prêmio Francisco Igreja, em 2015, ocorrendo o VIII Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro. Haverá, ainda, prêmio especial comemorando os 450 anos de Rio de Janeiro, para os poetas que enviarem poemas com tema sobre a cidade do Rio de Janeiro, selecionados ou não, e que especificarem na inscrição tal intenção. O prêmio constará de: Certificado de Melhor Texto sobre o Rio de Janeiro; Medalha Francisco Igreja 450 anos de Rio de Janeiro; poema publicado no site da APPERJ. O encerramento do concurso acontecerá dia 25 de setembro de 2015 (6ª feira), a partir das 17h, no Auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Solicite regulamento completo por: apperj@apperj.com.br Outras informações pelos tels.: Sérgio Gerônimo (21) 3328-4863 e Glenda Maier (21) 3392-2576.

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Entrevista

Selmo Vasconcellos completa 25 anos de jornada cultural

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Por Dyandreia Portugal

O Poeta, contista, cronista, antologista, ativista e jornalista cultural fala ao Jornal Sem Fronteiras sobre seu histórico literário (1990 a 2015).

elmo Vasconcellos, natural de Bangu, bairro do Município do Rio de Janeiro (RJ), nasceu em 06 de outubro de 1951, mas é radicado no Município de Porto Velho (RO), desde 08 de novembro de 1982. Filho de Antônio Vasconcellos e Dulcinéa Pinagé Vasconcellos, é casado, pai e avô. Formado em Administração em 1979, pelas Faculdades Integradas Moacyr Sreder Bastos, no Rio de Janeiro (RJ), sendo Administrador – CRA – RO, nº 0028, 12 de julho de 1984 e Jornalista nº 470, livro 004, p.126, 22 de maio de 1995 – DRT/RO. É Servidor Público do Estado de Rondônia desde 1983, lotado na Secretaria de Esportes, Cultura e Lazer (SECEL) – Casa da Cultura Ivan Marrocos. É Verbete na Enciclopédia de Literatura Brasileira Vol. II – Direção Afrânio Coutinho e J. Galante de Souza – Segunda edição revista, ampliada, atualizada e ilustrada sob a coordenação de Graça Coutinho e Rita Moutinho, JSF – Selmo, é um enorme prazer recebê-lo aqui no Sem Fronteiras. Para começarmos, eu gostaria que você listasse as obras de sua autoria e organização. SV – Os livros, em ordem cronológica, são: 1991: Rever Verso Inverso, poesia e prosa, Ed. Scortecci (SP); 1993: Nictêmero, poesia e prosa, Ed. Scortecci (SP);1994: Pomo De Discórdia, poesia e prosa, Ed. Scortecci (SP);1996: Resquícios Ponderados, poesia, Ed. Scortecci (SP);1999: Morde & Assopra (e suas causas internas e externas), poesia, artesanal, independente (RO);2003/2004: Leonardo, Meu Neto – Antologia (idealizador e organizador), com a participação de vários poetas brasileiros e estrangeiros; 2013: Qual a importância da biblioteca para você? (idealizador e organizador). Com a participação de vários escritores brasileiros e estrangeiros – Ed. Costelas Felinas, São Vicente (SP) e 2014: Eternos Elos – Poemas para Selmo Vasconcellos (idealizador e organizador), com a participação de vários poetas brasileiros e estrangeiros –Ed. Costelas Felinas, São Vicente (SP). Já os livretos e Revistas Impressas são: 2003: Desabafos em memória de Roy Orbison; 2004: Revista Antológica “Membros da Galeria dos Amigos do Lítero-Cultural” e Livretos de poesias traduzidos (francês, inglês, alemão, italiano, japonês, russo, grego, romeno, macedônico, esperanto, espanhol) e 2014/2015: PRISMA – A revista da literatura – nº 001 a 006 - Editora Costelas Felinas, São Vicente (SP). Ainda como coautor, participei de 76 Livros, Antologias, Coletâneas e Periódicos (Brasil, EUA, França, Bélgica, Grécia, China, Itália, Venezuela, Romênia, Macedônia e Espanha).

Coedição Global Editora, Fundação Biblioteca Nacional / DNL e Academia Brasileira de Letras, página 1608, São Paulo, SP, 2001. Poeta, contista, cronista, antologista e jornalista cultural é, sobretudo, um grande ativista cultural, tendo entrevistado e promovido quase 600 nomes do meio cultural. Neste ano em que a sua carreira faz Jubileu de Prata, o Jornal Sem Fronteiras o convida para integrar a equipe de Colunistas Virtuais do Portal Sem Fronteiras (www.redesemfronetiras.com.br). E é com muita honra para nós que ele aceitou o convite. Por isso, a partir do próximo bimestre, contaremos com seu talento de jornalista, agregando valor nesta equipe que cresce a cada dia. Para conhecer o trabalho deste grande fomentador cultural, visite seu site oficial: www.selmovasconcellos.com.br. Mas, enquanto isso, confira abaixo a entrevista que ele concedeu a nossa publicação.

Selmo Vasconcellos, que estreia em julho como Colunista Virtual no Portal Sem Fronteiras.

JSF – Como vê a importância de um jornal cultural como o Sem Fronteiras em nosso meio? SV – Sem dúvida que o Jornal Sem Fronteiras é uma voz ativa a serviço da arte, cultura, educação e inteligência pura. E parabenizá-la pelo profissionalismo. JSF – Quais são seus projetos atuais e futuros? SV – Meus pequenos projetos são presentes. Continuar com as revistas impressas PRISMA (ainda não caiu na confiança da maioria dos poetas, mas mesmo assim não desisto, gosto do impresso) e as entrevistas.

Selmo Vasconcellos e o Diretor Geral do Jornal Alto Madeira, Euro Tourinho.

JSF – Apesar de você ter uma herança cultural, tendo como tio, o escritor José Mauro de Vasconcelos, autor do renomado Meu pé de laranja lima, e do seu pai, grande escritor de contos e crônicas; na verdade, quem foi o seu maior incentivador foi mesmo o saudoso José Ailton Ferreira “Bahia”, não é? Que tipo de legado você, hoje, pode dizer que ele lhe deixou? SV – Me deixou a humildade, a honestidade, a lealdade e o respeito com todos os envolvidos com a cultura. JSF – O que realmente te move para que você possa criar os seus escritos e qual a categoria que mais aprecia prosa ou verso? SV – O dia a dia me move, as notícias me comovem. Daí, parto para poesias, crônicas e contos. JSF – Você foi Coeditor da página literária semanal “MOMENTO LÍTERO-CULTURAL / LÍTERO CULTURAL”, no Jornal Alto Madeira (fundado em 1917), Porto Velho (RO), de 1991 a 2012, sendo o total de 1.115 páginas. Neste período, você entrevistou e divulgou muitos nomes do meio cultural, inclusive a mim, que tive essa honra, há alguns anos. Você tem consciência da importância deste trabalho que realizou para todos do meio cultural que tiveram essa oportunidade? SV – Tenho sim, pelos agradecimentos (via cartas, e-mails, mensagens) de todos os participantes nas páginas impressas e, agora, virtual. Onde todos são tratados iguais, como estrelas.

Página do Lítero Cultural Nº1000.

JSF – Durante esses 25 anos de carreira, imagino que faça parte de várias entidades culturais e que tenha colecionado alguns prêmios, certo? SV – Sim, são 36 Entidades Culturais (Brasil, EUA, Portugal, Grécia e Espanha) e 64 Prêmios (Brasil, EUA, Grécia, Espanha, Canadá, Noruega e China). JSF – Em entrevista concedida a Denise Moraes, em 2013, você informou que sua jornada cultural começou mesmo em 1985, quando o seu coeditor das páginas impressas e semanais “Prisma Cultural” no jornal O Guaporé (1990/1991) e “Momento Lítero- Cultural” no jornal Alto Madeira (1991/2012), compadre e parceiro também em livros, o saudoso José Ailton Ferreira “Bahia”, que trabalhava em Porto Velho, foi fazer um trabalho pelo Governo Estadual no município de Ouro Preto do Oeste, interior do Estado de Rondônia, em 1983, onde você residia e trabalhava na Prefeitura, não é? Conte-nos um pouco de como seu deu esse início de sua jornada e o que você efetivamente realizou nesses mais de 25 anos. SV – Eu, na época, residindo no interior do Estado de Rondônia, era apenas um ‘frio” Administrador de Empresa dando assistência na Prefeitura (risos). A visita do Economista, Poeta e sonhador José Ailton Ferreira “Bahia”, me fez voltar a sonhar, sonhar nos anos 70 e estou sonhando até hoje.

e visto muitas jornadas de sucesso, que tipo de dica e orientação poderia dar àqueles que sonham em ter seus trabalhos reconhecidos e valorizados? SV – Está inspirado(a)? Então escreva. Enriqueça seu vocabulário lendo vários autores. Aceite a crítica e a revisão de quem realmente entende. Faça dos livros e dos professores os seus melhores amigos.

JSF – Que tal alguns comentários de seus trabalhos literários? SV – Sim, até me honra publicar alguns. Hugo Pontes, Poços de Caldas (MG) - Os poemas trazem por conteúdo a indignação, refletida pelo poeta. Face às grandes e pequenas questões, tanto em nível nacional, como municipal. O poeta faz uma varredura nas mazelas nacionais e denuncia o que se tem feito contra a nação e o país. A linguagem é direta, sem meias palavras. Eno Teodoro Wanke, Rio de Janeiro (RJ) - Um livro forte e decisivo, onde as palavras (como queriam do estilo EUCLIDES DA CUNHA), fustigando a nossa estrutura social, pondo a nu nossas mazelas.Um livro feito de luta, de ideal, um livro realmente forte. Com ele, a poeira novamente consegue se alçar ao sagrado degrau de quem está realmente preocupado com a sociedade egoísta e cruel, erguendo o chicote contra tudo o que é mau e injusto. A gente estava, realmente, precisando de um livro assim... Hélio Costa, Porto Velho (RO) - Ler os poemas de Selmo é como se estivéssemos assistindo um videoclipe. As poesias passam a ideia de um roteiro de filme, pois pode-se visualizar uma imagem de cada verso; é impressionante essa facilidade do poeta em expor seus poemas dessa forma tão gostosa de se ler.“Encontros”, “Amantes das 14 Horas”, “Nus na Cama”, e tantos outros, é uma verdadeira viagem ao prazer e a um orgasmo regado a romantismo sem apelações e sem mexicanismo.Selmo Vasconcellos, também brinca com as palavras, fazendo um jogo interessante, já que usa e abusa das figuras de linguagem, como: antítese, ironia, anáfora e ambiguidade. Artur da Távola, Rio de Janeiro (RJ) - Tomara que seus “DESABAFOS” – forte poema – sejam os daquele fingidor a que alude o Fernando Pessoa “(...) finge sentir a dor que deveras sente”. Você é moço e crer que a contradição é a regra da vida, mas, impulsiona para a esperança é algo que não deve fenecer. Eduardo Waack, Matão (SP) - A poesia de Selmo fala do amor, do afeto e da paixão, da esperança, da ecologia. Ela se revolta contra a moderna escravidão humana. Tem gosto de floresta, tem cheiro de cidade, é límpida, honesta, escrita com o coração. JSF – Gostaria de agradecer esta oportunidade de apresentá-lo para o leitor de nossa publicação, de dar-lhe as boas-vindas à nossa equipe do Portal Sem Fronteiras e gostaria de pedir que se despeça, brindando-nos um de seus poemas. SV – É o poema que mais me presenteou com frutos elogiosos. Honradíssimo com esse brilhante convite para entrevista e fazer parte dessa bela família do Jornal Sem Fronteiras.

MATA

Selmo Vasconcellos e a Editora Chefe do Jornal Sem Fronteiras, Dyandreia Portugal, em encontro na Bienal do Livro no Rio de Janeiro.

JSF – Estamos vivendo um momento que, graças à publicação independente, todos se dizem escritores e poetas, mas sabemos que a qualidade do que se tem produzido não é tão boa para que a cultura se eleve e para que outros países conheçam verdadeiramente o talento literário brasileiro. Com 25 anos de estrada, e já tendo acompanhando muitas fases culturais, o que tem a dizer sobre esse momento? SV – Só em usar as palavras poeticamente, tem todo o meu respeito. O melhor caminho é o incentivo (palavras de um brincante com as palavras). JSF – Você é muito querido e respeitado no meio cultural, não só porque suas criações literárias são traduzidas em várias línguas, mas também por esse trabalho que sempre realizou de promoção do talento humano. Tendo já entrevistado centenas de escritores

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Hoje me matas violentamente com este machado. Mas, Amanhã das minhas flores te farão uma coroa, do meu caule tua urna mortuária. Aí sim, irás ao encontro da minha raiz. Eu te esperarei lá embaixo.


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I Fórum Mundial de Educação, Literatura e Inclusão Social Saberes Criativos é sucesso e faz história Fonte: Assessoria de Imprensa do evento

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”. Nelson Mandela

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A partir da esquerda:

A Escritora Jannini s palavras de Nelson Mandela se tornaram um lema para o I Fórum Mundial Rosa, Escritora de Educação, Literatura e Inclusão Social Saberes Criativos, organizado pela Ana Pregardier (que lançou seu ABRASA (Casa do Brasil na Áustria), entre os dias 21 a 23 de maio em Salvador, livro Educação na Biblioteca Pública do Estado da Bahia. Financeira, além de A programação do evento contou com diversas atividades para o público docente e ter palestrado sobre o tema), Assistente autoral, sob a visão de que Literatura e Educação caminham juntas para o desenvolvida ABRASA mento de uma sociedade. O tema Pensando a Educação para Transformar foi aborCarla Cerqueira e Diretora Geral da dado em palestras sobre Neurociência, Educação Financeira, Experiências Educacionais EDICOM, Keetherine na Contemporaneidade e Práticas Inclusivas nas Salas de Aula. Além disso, o público Giovanessa, em tarde de autógrafos. também pôde participar de oficinas que propunham entender, na prática, os problemas A Presidente da ABRASA, Queila Rosa, abre oficialmente que o Brasil ainda enfrenta. o I Fórum Mundial de Educação, Literatura e Inclusão Social, No foyer da Biblioteca, uma Feira de Livros também chamou atenção de quem na cidade de Salvador. passava por ali. Mais de 35 títulos – dos infantis a Divulgação ficções historiográficas – foram expostos. Os 15 autores presentes lançaram suas obras durante estes três A Presidente da ABRASA, Queila Rosa, ao lado do casal Benedita dias, interagindo com o público e apresentando-as de da Silva e Antonio Pitanga. maneira dinâmica e envolvente. Jannini Rosa, Coordenadora da Feira com o apoio da Editora Comunicação, explicou que a ABRASA idealizou a Exposição de Livros, partindo do princípio de que a leitura é a principal ferramenta para formar um Ivana Lins, Diretora da Biblioteca Pública do Estado indivíduo com uma postura comunicativa adequada, da Bahia, junto aos representantes da Fundação boa oralidade e boa escrita; ela não só aprimora o Pedro Calmon e da Secretaria de Cultura da Bahia, A Escritora Conceição Castro (segurando o durante o Fórum em Salvador. livro) ao lado de amigos e escritores presentes vocabulário, mas constrói o senso crítico. “A escola no lançamento do livro Voa, Baianinha. tem seu papel de incentivar o amor pela leitura, e os autores, por sua vez, têm em mãos uma importante chave para conquistar a novos leitores: o poder das palavras.”, concluiu Jannini. E não para por aí. O encerramento do evento, no dia 23 de maio, constou da Cerimônia de Premiação do Troféu Pensando a Educação, que tinha o objetivo de outorgar escritores contribuintes da difusão cultural brasileira e da entrega da Comenda Dr. Ubiratan Organizadores e participantes do evento Castro, que destacou figuras que vêm contribuindo celebram o momento. Ao centro, Negra Jhô, para o engrandecimento da sociedade – seja no que recebeu a Comenda Ubkratan Castro. campo econômico, político ou cultural. Dentre elas, a Deputada Benedita da Silva, o ator Antonio Pitanga, a Vereadora Olívia Santana e o Compositor Jota Velloso. Queila Rosa, Presidente da ABRASA, abriu a cerimônia saudando aos presentes e explicando a importância da Comenda, que leva o nome do homem que a impulsionou a trabalhar em prol do ser humano. Organizadoras e Escritores homenageados posam, após cerimônia de premiação, com o Jornal Sem Fronteiras (a partir A Comenda Dr. Ubiratan Castro foi outorgada da esquerda): Queila Rosa, Jota Velloso, Jannini Rosa, Daniel Jannini Rosa e Keetherine Giovanessa, ao lado Corpo docente de diversas instituições para os seguintes homenageados: Ademar Oliveira, Ana Denani, Matheus Felipe, Verônica Vincenza, Christina Nunes do ator Antônio Pitanga. receberam, no encerramento do Fórum, Célia Batista, Ator Antonio Pitanga, Benedita da Silva, e Lene Muniz. certificação pela ABRASA. Cássio Cavalcante, Célia Maria, Christina Nunes, Edson Gobi, Elsie Paiva, Francisco Gondar, Gilberto Madeira Peixoto, Ilda Almeida, Ivete Sacramento, Jorge Portugal, Juca Ferreira, Lindalva Quintino, Lucas Castro, Mabel Veloso, Mariane Figueiredo, Mário Nelson de Carvalho, Matheus Felipe, Mia Malafaia, Nalva Santos, Negra Jhô, Olívia Santana, Osvaldo Barreto, Paulo Romulo, Pola Ribeiro, Rita Santos e Rovana Chaves. Já a listagem completa dos agraciados do Troféu Pensando a Educação contou com os seguintes noA Presidente da ABRASA, Queila Rosa, e uma das coordenadoras do Fórum em Sergipe, Elian Cruz, mes: Ana Pregardier, Beatriz Fiquer, Carmen Hussein, registram o momento na Sociedade Semear. Cícero Christófaro, Carlos Alberto Carneiro, Daniel Denani, Eulália Costa, Francisco Evandro, Hazel de Encerramento do Fórum Saberes Criativos São Francisco, Ilda Brasil, Ivanilde Morais, Italo Vasconcelos, Jari Zamar, Lene Muniz, Maria da Conceição Castro, em Aracaju (SE). Maria Cristina Drese, Michelle Zanin, Roberto Leal, Verônica Vincenza e Zezinho Nascimento. Depois da jornada em Salvador, foi a hora da equipe seguir para Aracaju, onde aconteceu o Fórum para o público docente. Dos dias 26 a 28, as palestras ocorreram na Sociedade Semear. Uma das programações foi dirigida pelo escritor Fausto Souza, autor do livro A Era da Inclusão Social. Ele lançou seu livro e emocionou a todos os presentes, com um grande exemplo de superação e força. O encerramento das atividades constou da entrega do Troféu Pensando a Educação a nove profissionais docentes. Tanto no evento de Salvador (Bahia), quanto no evento de Aracajú (Sergipe) o Jornal Sem Fronteiras esteve presente como parceiro oficial do projeto, não só fazendo a cobertura, mas distribuindo para os todos os participantes e autoridades os exemplares de sua publicação cultural. Para o próximo ano, o Fórum Mundial de Educação, Literatura e Inclusão Social já tem datas marcadas. Em breve, novidades! Veja mais em: http://forumpensandoaeduc.wix.com/feiraliteraria | http://www.abrasaworld.com/

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árias entidades e instituições culturais estão comemorando os 450 anos do Rio de Janeiro e o Arquivo Nacional não seria diferente. Ao escolher a homenagem, a direção da instituição optou, em vez de conceber uma nova mostra, remontar Rio 1908: a Cidade de Portos Abertos, originalmente inaugurada em 2007, às vésperas do bicentenário da chegada da corte portuguesa ao Brasil. A exposição exibe um material, em grande parte, pouco conhecido do público, cuja remontagem possibilita uma segunda chance aos que não visitaram a mostra anteriormente. A mostra, inaugurada em março e que ficará aberta até o dia 31 de julho, reúne 114 imagens do Rio de Janeiro, entre desenhos e plantas originais da Comissão Construtora da Avenida Central (atual Avenida Rio Branco), documentos do arquivo privado do Presidente Afonso Pena e do Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas. Também fazem parte da Exposição iconografia presente em livros raros e uma série de estereoscópicas da primeira década do século 20. Todo o material integra o acervo do Arquivo Nacional. Em três módulos, o visitante pode ver como foi a celebração do Centenário da Abertura dos Portos, que ocorria no auge de uma onda de modernização que movia a elite nacional, desejosa de integração ao progresso e afinada com os grandes centros mundiais. A República, ainda em suas primeiras décadas, associava-se, desta forma, aos eventos que 100 anos antes, em 1808, prenunciaram a Independência do Brasil. “O Rio sofreu e sofre constantes mutações em seu tecido urbano. O que a mostra deseja suscitar é um interesse pela reflexão acerca dessas diferentes transformações”, cita uma das curadoras da exposição, Maria do Carmo Rainho. Rio 1908: a Cidade de Portos Abertos pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, com entrada franca. O Arquivo Nacional está localizado na Praça da República, 173, no Centro. O Arquivo Nacional informou que no segundo semestre outra exposição inédita sobre o Rio será inaugurada. Vamos aguardar!

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A Exposição Rio 1908: a Cidade de Portos Abertos é remontada Por Dyandreia Portugal para celebrar os 450 anos do Rio de Janeiro Fonte: Agência Brasil/Paulo Virgílio


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A A Escritora Escritora Marilina Marilina Baccarat Baccarat de de Almeida Almeida Leão Leão lança, lança, com com sucesso, sucesso, aa obra obra Vivas Vivas Emoções Emoções Por Dyandreia Portugal

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Quem sente emoções e os sentimentos afloram, poderá sentir o mesmo que sinto, com as impressões de minhas emoções... Como um diálogo intenso travado entre os sentimentos, pelas emoções afora... Assim, são as Vivas Emoções...” Descendente de franceses, a autora nasceu em São Paulo, capital, onde viveu sua infância e juventude. Atualmente, reside em Londrina (PR). Nas artes, foi professora de música clássica e canto erudito, com especialização em órgão por muitos anos. Como escritora, possui os seguintes livros publicados: Com o coração aberto – Colorindo a vida – Pelos caminhos do viver- Escalando Montanhas – Atravessando pontes – Alamedas do Coração – Andanças pela vida – Em busca dos Sonhos – Viajando nas Lembranças – Encantos da Vida – Vivas emoções.E já está em andamento: A Beleza da felicidade e um livro de pequenos contos, Pérolas Cultivadas. É afiliada à REBRA – Rede de Escritoras Brasileiras, à AJEB – Associação de Jornalistas e Escritoras Brasileiras e é membro de ALG –Academia de Letras de Goiás,da ALF Academia de Letras de Fortaleza e Academia de Letras de Valparaiso, no Chile. Além disso, foi nomeada como Acadêmica Imortal pela Academia de Ciências, Letras e Artes de Vitória (ES), tendo uma das cadeiras patronímicas com seu nome, em reconhecimento de seu trabalho artístico desenvolvido ao longo de sua carreira. No começo do ano, recebeu os prêmios “Luso Brasileiro de Poesias”, na Ilha da Madeira-Portugal e “Escritora Destaque de 2014”, pela Associação Internacional de Escritores. Para contatos com a autora: baccaratleo.blogspot.com.br | marilinaleao@gmail.com Divulgação

o Dia Internacional do Livro, 23 de abril, na Livraria Curitiba, no shopping Catuaí, aconteceu o lançamento do 10° livro da escritora Marilina Baccarat de AlmeidaLeão, Vivas Emoções. Tudo foi preparado pelos gerentes da livraria, com os mínimos detalhes, saindo tudo em perfeita harmonia, como uma orquestra em noite de gala, regida pelos donos da festa, a livraria e a solista, a escritora. Muitos amigos e leitores estiveram presentes no local para prestigiar o evento. A autora dedicou o livro à amiga da juventude, Maricy Amaral Costa Migliorini, que reencontrou na Bienal do Livro de São Paulo, após 40 anos. A obra é um livro de crônicas e pequenos contos, onde a Marilina permeia as suas emoções, sorvendo, em pequenos goles, as emoções dos sentimentos. Esse ópio das emoções, que nos faz brilhar, mesmo na escuridão. Sobre o projeto literário, explana: “Ao sentir minhas emoções, cheguei à conclusão de que emoções são sentimentos extremamente pessoais com a gente. Tenho emoções, sentindo cada uma à sua maneira, como se eu confabulasse com elas... São emoções, que procuro entender até chegar a uma conclusão muito minha, acerca do que senti... Isso torna minhas emoções, muito mais do que sentimentos possuídos por mim... A partir do momento em que sinto minhas emoções, meus sentimentos afloram em várias direções... Minhas emoções, a partir do instante em que os sentimentos se tornam vivos,se transformam em Vivas Emoções... Porque, para mim, cada emoção é uma viagem, onde, solitariamente, percorro os meus sentimentos e eles me levam a descobrir incríveis e vivas emoções sobre mim...

Mara, Maria Luiza e Eduardo Werne recebem seus exemplares autografados.

A escritora ladeada pelo casal Angela e Gustavo Queiróz.

Nando Freitas (diga-se Iodice) leva o seu abraço à Marilina.

Maria Helena Cabral recebe o autógrafo da autora.

A escritora Marilina Baccarat de Almeida Leão.

Rose Paduano e Karine Souza levam o seu carinho à escritora. Dani Oliveira e Daysi Coneschi marcam presença durante o lançamento.

Clo Micheletti e Isaura Demari também estiveram presentes.

Os anfitriões da festa, Maria Márcia Magro de Medeiros e Aparecido Petinati. Márcio Demari e sua mãe Isaura recebem o autógrafo da autora.

Adelita M. Macedo também recebe seu autógrafo. Marisol, (gerente da Artex), e sua filha celebram o momento ao lado da autora.

Com Eglaine Cristina Araújo (a menina que dança).

O casal Nilton e Clo Micheletti abraçam a escritora pelo lançamento.

A escritora Marilina Baccarat celebra o seu editor João Scortecci.

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Com grande sucesso, o livro Vivas Emoções é autografado em caneta especial durante noite inesquecível.


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ENTREVISTA

A Phoenix nos 105 anos da SBBA

Therezinha Hillal, Presidente da Sociedade Brasileira de Belas Artes fala ao Sem Fronteiras sobre o renascimento da entidade Por Dyandreia Portugal

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pós passar por uma restauração que durou cinco anos, o prédio da sede da Sociedade Brasileira de Belas Artes (SBBA), o magnífico Solar do Marques do Lavradio, reabriu ao público com todo o seu esplendor. A SBBA absolutamente renovada e com novo fôlego, reinaugurou, disponibilizando os tradicionais Cursos de Pintura, Desenho, Escultura e Restauração, com seus Salões mensais e com a Exposição Gratuita Permanente “Coleção da Sociedade Brasileira de Belas Artes” de seu museu, com peças do acervo pouco conhecidas como um quadro de Cândido Portinari de 1923, chamado “Retrato de Paulo Mazzucchelli”; uma gravura de Araújo Porto Alegre, de 1854, que é uma Pietá em sépia e grafite sobre papel; um autorretrato de Carlos Oswald, de 1940, feito a óleo, além de obras de Antônio Parreiras, Eliseu Visconti, Henrique Bernardelli e outros. O precioso acervo, acumulado a partir da década de 1960, possui mais de cem obras de arte, entre pinturas, gravuras e bustos. Além de quadros tombados dos séculos XVIII e XIX, a SBBA possui inúmeros quadros guardados, que ainda não foram disponibilizados ao público por ainda não estarem tombados. A visita ao Solar é uma oportunidade única de ver de perto também a arquitetura do belo edifício. A SBBA entra para o roteiro cultural do Rio de Janeiro em grande estilo e se prepara para voltar a fazer seus antigos e movimentados eventos, que até hoje testemunham seu valor como incentivador, apoiador e divulgador das Artes Plásticas no Brasil. Mas, nada disso talvez tivesse acontecido se não fosse o incansável empenho da Presidente da SBBA, Sra. Therezinha Hillal, que faz parte da história da entidade há 40 anos, sendo 11 anos como Presidente. Uma bela história de vida, de amor à Arte e de dedicação e altruísmo, uma vez que seu trabalho é voluntário e seu desejo maior é de preservar a história da entidade e promover a Arte e a Cultura brasileiras. Para brindar esse belo momento, onde a SBBA renasce das cinzas, tal qual uma Phoenix, toda essa nova fase será celebrada com um livro histórico, em comemoração aos 105 anos de existência como instituição dedicada ao ensino e promoção de novos talentos das Artes Plásticas. E, para abrilhantar ainda mais esse momento, o livro constará fatos pitorescos, que, em breve, se tornarão históricos, sobre a restauração. Em setembro 2014, Therezinha Hillal recebeu o arquiteto José Astorga, autor do projeto de restauração do Solar Marquês do Lavradio. Na reunião, José Astorga falou sobre o projeto e alguns detalhes da sua execução. Therezinha Hillal, por achar muito interessante o relato dessa fase da obra, convidou José Astorga para participar do livro comemorativo da restauração do Solar, contando interessantes e surpreendentes episódios ocorridos no desenvolvimento do seu trabalho. Esta publicação inédita será um marco na história da SBBA, oferecida a todos aqueles que conviveram e ainda convivem numa das mais importantes instituições de ensino e Acervo Jornal Sem Fronteiras

A Presidente da SBBA, Therezinha Hillal atende pessoalmente ao grupo e faz a visita guiada, apresentando as instalações e o acervo do Museu.

promoção das artes pictóricas da América do Sul, situada no Rio de Janeiro. Therezinha Hillal reservou um espaço no livro, denominado Galeria dos Consagrados e Novos Talentos, para artistas divulgarem suas obras e currículos. O livro terá o projeto gráfico do designer PKampos, no padrão livro de arte encadernado. Esta Editora Chefe, Dyandreia Portugal, esteve no Solar do Marquês do Lavradio para conferir as novas instalações e para fazer uma entrevista com sua respeitada e querida Presidente, Therezinha Hillal, sobre o livro. Logo na chegada, fui interrompida por uma caravana de senhoras que chegavam de micro-ônibus para conhecer a entidade e seu Museu. E a Presidente, atenciosíssima, foi atendê-las pessoalmente. E o que poderia ser um problema, na verdade foi uma sorte, pois junto do pequeno e curioso grupo, fiz a visita guiada, onde fatos pitorescos e curiosidades nos foram contados. Tivemos a oportunidade de visitar todo o imóvel, com tudo estalando de novinho e bem restaurado, amplo e bem iluminado. Visitamos o Museu no segundo andar (que está lindo!); os salões de exposições coletivas e individuais (aproveitamos para apreciar as obras expostas de artistas diversos e talentosos); a Biblioteca, que constatamos que está precisando urgentemente de doações de estantes para acomodar melhor o acervo e, claro, as salas de aulas. Na oportunidade, pude reencontrar o queridíssimo e respeitado Professor Dario Silva, que eu conheci na época em que eu frequentada a SBBA como aluna. Ao final desta maravilhosa visita guiada, pude fazer minha entrevista. Na verdade, um gostoso e descontraído bate-papo, o qual convido a você, leitor, para conferir a seguir.

O Solar do Marquês do Lavradio, impecável, e seu acervo valoroso são admirados durante a visita.

JSF – Qual a expectativa da Presidente após a reforma da sede da SBBA? TH – Minha expectativa é a retomada do número de alunos que tínhamos antes da reforma. A situação da casa não estava afugentando os alunos; o que os espantaram foi a obra, uma reforma pesada e necessária. Só para ser ter uma ideia, na época da obra, tínhamos 62 homens trabalhando dentro da sede. Era uma poeira, uma barulheira. Eles dividiram a casa de cima a baixo pelo meio. Nós ficávamos na parte dos fundos e depois invertemos, tudo de acordo com os arquitetos e engenheiros orientando. Era uma coisa muito pesada. Para chegar ao telhado, eles fizeram um buraco na laje, do térreo ao teto, pois a mesma não aguentava o peso por ser muito antiga e muito depreciada. A minha grande esperança e vontade é que retornem todos [alunos]. E estão retornando, porque nós estamos aqui, após as obras que se encerraram não tem nem 6 meses. E também a gente divulgar mais o que puder as Artes: a finalidade da Sociedade é isso, divulgar, apoiar e ensinar. JSF – Com essa visita guiada que tive a oportunidade de acompanhar, verifiquei o quanto estão confortáveis, amplas, bem convidativas e iluminadas as instalações. Nada pode ser comparado com o que existia antes. Podemos dizer, com segurança, que, hoje, a Sociedade oferece nesse espaço, pelo menos, um terço a mais de espaço que tínhamos antes? TH – Pelo menos não, eu acredito que o dobro, porque nós liberamos quatro ou cinco salas. Agora, o museu foi muito avaliado por quem dirigiu a obra para dar muito espaço a ele na parte de cima. Realmente, toda a aparência, piso e tudo, foi melhorado. Era uma pena que servíssemos só de aula, porque você sabe que o aluno, por mais cuidadoso que seja, sempre deprecia, é normal. Era necessário que tivéssemos a parte do museu ampla e colocasse à disposição para ser visitado com as obras que temos de artistas antigos, inclusive dos séculos XVIII, XIX e XX, de pintores estrangeiros que passaram por aqui nesses 105 anos da Sociedade. Nós estamos fazendo 105 anos de existência sem parar um dia sequer. Agora, ainda temos em nosso depósito muitas obras importantes que precisam de restauro para colocar em exposição, mas não temos verba para esse restauro.

Therezinha Hillal conduz o reencontro de Dyandreia Portugal com o Professor Dario Silva, um dos grandes mestres da entidade.

A Professora Rose Assunção apresenta uma de suas obras, que estará exposta durante sua exposição individual no Solar.

JSF – Então, se alguma empresa quiser apoiar esse restauro, através de Leis de Incentivos à Cultura, a SBBA está aberta para essas parcerias? TH – Sim, com certeza. Precisamos de ajuda. Nós temos a Lei Rouanet. A gente até agradece. Estamos, agora, lançando um livro, para mostrar esta Phoenix. JSF – Aqui, entre aulas de pintura, desenhos, esculturas e restauração, temos quantos professores? TH –Temos 9 professores dando aulas de segunda a sexta, sempre na parte da tarde. Apenas duas turmas que ficam em horário noturno, porque nós temos um certo cuidado com a violência e a maioria dessas pessoas são senhoras. JSF – Então, não há problema de idade, desde crianças até a terceira idade, enfim, qualquer idade pode ter aulas na Sociedade de forma livre? TH –Inclusive deficientes. Temos uma turma de cadeirantes. O Professor Thiago, muito paciente, ensina com muito amor. 30% de nossos alunos são bolsistas. A Diretoria é toda voluntária, trabalha sem ganhar nada, nem o almoço (risos). Therezinha Hillal concede entrevista ao Jornal Sem Fronteiras.

JSF – O fato de vocês trabalharem de forma voluntária é incrível, pois é realmente um trabalho de amor à arte e à cultura, mas, ainda assim, vocês deveriam ter uma atenção maior não só dos governantes, mas das empresas privadas. De que forma a sociedade como um todo poderia ajudar? TH – O que nós precisaríamos é de um auxílio. Por exemplo, a Light: temos um consumo imenso de energia, que com essas lâmpadas de LED melhorou muito, mas o custo ainda é alto. Então, se a Light fizesse 50% de desconto, já ajudaria e agradeceríamos muito. Mesma a coisa é a água, que inclusive não entendo, pois ainda temos o sistema de pena d’água e não o hidrômetro, mais de 500 reais por mês, e não usamos essa água. Continua na página 27.

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O salão principal, onde acontecem algumas das aulas de pintura.

Therezinha Hillal e a sua fiel equipe que trabalha, com todo o carinho, para manter a SBBA viva: José Carlos Costa, Ana Araújo e Tatiana Trindade.


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Continuação da Página 26. Acervo Jornal Sem Fronteiras

“Temos em nosso depósito muitas obras importantes que precisam de restauro para colocar em exposição, mas não temos verba para esse restauro. Precisamos de ajuda!”

JSF – As pessoas que desejam tornar-se um aluno da SBBA, tendo ou não noção de artes, o que precisam fazer para se inscrever? TH – Cada interessado precisa comparecer à nossa secretaria, apenas trazendo uma cópia da identidade, CPF, comprovante de residência e duas fotos 3x4 para a ficha. Naturalmente que selecionamos, por exemplo, crianças só após os 12 anos, porque a criança vai conviver com o adulto dentro da sala de aula e precisa ficar quietinha no cavalete durante 3 horas pelo menos.

O Histórico do Marquês do Lavradio e sua Restauração

JSF – Vamos falar sobre os Salões Mensais da SBBA. Todo o artista pode participar, independente de ser associado ou não? TH – Claro, todos, brasileiros, estrangeiros, etc., qualquer um. Apenas temos restrições estatutárias a quadros de cunho político, preconceituoso e o erótico pornográfico. Tem um julgamento e premiação, para fazer currículo. Todos os nossos Salões são registrados no INPI para justamente cumprir o estatuto e ser comprovado como oficial. Porque o artista tem que ter um currículo para vender seus quadros composto com um certificado oficial. Nós fazemos 10 Salões por ano, diante das exigências do IPHAN, uma das quais era essa, de fazer 5 salões por ano. Fazemos o dobro. Para participar, basta se inscrever.

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JSF – Os Salões é a principal forma que a entidade tem de se aproximar dos artistas, não é? TH – Com certeza, fazemos também excursões para o exterior, damos apoio às Forças Armadas para fazer Salões, Gincanas, Salões da Marinha, Fuzileiros Navais... Divulgação/Acervo SBBA

Therezinha Hillal

JSF – A senhora gostaria de falar agora um pouquinho sobre o lançamento do livro? TH – O livro que vamos lançar agora é sobre os 105 anos da Sociedade e tem o título: A Fênix, que significa a Sociedade ressurgida da situação em que ela estava. A Fênix nos 105 anos da SBBA. A primeira parte, bem rica sobre a Rua do Lavradio, a rua escolhida pelo Marquês para ser a residência, toda a época dele, vindo de Lisboa. Inclusive, lá existe um palácio que é o Ministério Militar Português, que é o Palácio do Lavradio, idêntico a essa casa, e, também, sobre os 105 anos da Sociedade, os sócios, os fundadores, e toda aquela saga que a gente teve, que participamos, carnavais, festas no passado, desfiles da grande sociedade, que, agora, são os desfiles de samba, inclusive você, que é nossa convidada de honra.

Divulgação/Acervo SBBA

JSF – Para mim será uma honra realmente. Participei do anterior dos 100 anos e será uma honra redobrada estar entre tantos nomes importantes que passaram por essa entidade. Afinal, A Presidente da SBBA, Therezinha Hillal, recebe o arquiteto já fui aluna daqui por um curto período no passado. Mas a obra já tem data para lançamento? José Astorga (centro), autor do projeto de restauração do Solar Marquês do Lavradio e PKampos (esquerda), designer TH – Provavelmente será agora, entre junho e julho. O problema está na demora das pessoas da obra, para reunião em setembro 2014. entregarem os materiais para confecção e os retardatários que não queriam e agora o querem. Vamos divulgar a data de lançamento em breve. Divulgação/Acervo Everson Fonseca

Durante o 1º Salão de 2014, depois da restauração - Brasil Belezas e Cores, Aspectos do Brasil (a partir da esquerda): Rosamaria Murtinho, Therezinha Hillal e o Artista Plástico Everson Fonseca.

Divulgação/Acervo SBBA

Therezinha Hillal, ao lado do Desembargador Ciro Darlan e o Subsecretário Adjunto de Tratamento Penitenciário da SESAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), Márcio da Silva Rosa, na abertura da Exposição “Arte Encarcerada”, em setembro de 2014.

Divulgação/Acervo SBBA

Cerimônia de Premiação de um dos Salões Mensais da SBBA.

JSF – Sua energia vem do seu amor à arte. Parabéns! A senhora quer falar mais alguma coisa... Deixar registrado algo que não tenhamos falado nesta entrevista? TH – Quero falar que estou muito orgulhosa de ser sua amiga. Você está tão badalada (risos), tão importante, que sempre foi, né? Mas, agora,você se enveredou por um caminho que é ótimo para nós, uma espécie de Cirineu, que ajuda a gente a carregar a Arte no Brasil, que é muito pouco reconhecida. Seu jornal é muito importante para nós.

JSF – Obrigada, a senhora é muito gentil... Eu realmente senti falta de uma publicação que pudesse atender justamente a essa nossa fatia do mercado. Os “não famosos, mas talentosos”. Essa camada de gente talentosa que nem sempre tem espaço nas grandes mídias para divulgação. TH – Com certeza, acho você um Cirineu na vida da gente, que está ajudando a carregar. JSF – Muito obrigada por suas palavras e por nos atender com tanta atenção. Quero deixar registrado que o JSF já é um parceiro da SBBA e todas as novidades da Sociedade serão amplamente divulgadas não só por nosso jornal, mas por nosso Portal, malas diretas, etc. Enfim, por toda a Rede Mídia de Comunicação Sem Fronteiras. Estaremos a postos para ajudar no que precisar. E já a partir de nossa próxima edição, traremos lotes de nossos exemplares para a SBBA colocar à disposição gratuita de seus alunos e visitantes, fazendo, deste, um ponto de distribuição.

Serviço:

Divulgação

SBBA Endereço: Rua do Lavradio, 84 – Centro Rio de Janeiro – RJ - CEP:20230-070 Telefone: (21) 2509-6718 Visitação ao Museu: às quintas, de 14h às 17h30min Visitação às Exposições Individuais e Salões: Dias úteis, de 13h às 17h

O Solar do Marquês do Lavradio no passado e durante sua restauração.

Em fevereiro de 1967, no Boletim da SBBA (Órgão Oficial da entidade), saía publicado na 1ª página, o artigo (eufórico e festivo) do então Presidente Marechal Ângelo de Morais sobre o Solar Marquês do Lavradio, cedido em doação pela Lei 1.447 da Assembleia Legislativa do antigo Estado da Guanabara para sede da SBBA.

Divulgação/Acervo SBBA

Divulgação/Acervo SBBA

Divulgação/Acervo SBBA

Therezinha Hillal, dedicação constante à frente da SBBA.

Divulgação/Acervo SBBA

Therezinha Hillal com os alunos portadores de deficiência, após premiação.

JSF – E a Therezinha artista? O que podemos falar dela? TH – (risos) a Therezinha é muito parada. De vez em quando, faço minha aquarela, pois não me considero pintora de óleo, ou sou boa desenhista, modéstia a parte, e boa aquarelista, mas, estou parada pois não tenho tempo. Meu tempo é para pintar minha casa, pois estou sozinha, e tenho 82 anos, primaveras (risos) e estou animada. De vez em quando, sinto vontade de ficar um pouco em casa... Isso é normal, afinal a máquina cansa, né? Mas, a cabeça está perfeita.

Recorte de O Globo, de 11 de maio de 1960 e Medalha feita de bronze para comemorar os 50 anos da SBBA, entregue aos expositores do Salão de Maio, um dos mais importantes da entidade.

Sociedade Brasileira de Belas Artes fica localizada na Rua do Lavradio, nº 84 (na convergência da Rua da Relação com a Avenida Chile, na Lapa), no prédio do Solar do Marquês do Lavradio, que foi construído em 1777, a mando do 3º Vice-Rei do Brasil Colônia, segundo Marquês do Lavradio, durante a transferência da Capital de Salvador para o Rio de Janeiro. O prédio abrigou diversos órgãos, como o Tribunal da Relação, em 1808, o Tribunal do Desembargo, em 1812, o Tribunal da Relação e Senado Federal, em 1831, o Tribunal de Justiça, em 1833. Mais tarde, foi ocupado por outros órgãos estaduais, como o Instituto Félix Pacheco e o Departamento de Ordem Política e Social da Polícia Estadual. Originalmente, uma construção em estilo colonial, o Solar adquiriu sua atual composição eclética segundo o Arquivo Geral do Município do Rio de Janeiro, em reforma efetuada em 1894, por autor não identificado. Em 23 de outubro de 1967, o prédio passou à Sociedade Brasileira de Belas Artes – SBBA, através da Lei nº 1.477, promulgada pela Assembleia Legislativa do extinto Estado da Guanabara. O imóvel e 32 obras de arte são tombados pelo Inepac, pelo Processo nº E-18/300.029/84, em 19/06/1985. O processo de restauração do imóvel teve início em 2001, quando a SBBA solicitou ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural – INEPAC – autorização para instalação de grades nas janelas do prédio tombado, considerando a vulnerabilidade do acervo de obras de arte nele existente. O Inepac ponderou sobre a necessidade de elaboração de um projeto global de recuperação do prédio em questão. No ano seguinte, foi firmado um “Acordo de Cooperação Técnica” entre a Universidade Federal Fluminense – UFF e a SBBA, com a interveniência do Inepac, visando à realização dos levantamentos histórico-arquitetônicos e do diagnóstico do estado de conservação do mesmo. A SBBA contratou estagiários para o cumprimento de um plano de trabalho estabelecido pela UFF, como parte de um programa de extensão universitária, que resultou na produção de quatro exemplares do livro denominado Projeto de Restauração do Solar do Marquês do Lavradio, de 2004, tendo sido um deles encaminhado para a Secretaria de Patrimônio da União – SPU. Finalmente, em 2009, foi viabilizado o recurso necessário ao início das obras de recuperação da sede da SBBA, através da assinatura de um “Termo de Compromisso” entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro – Secretaria de Estado de Cultura – Inepac, e a empresa WTorre RJC Patrimonial Ltda., visando a preservação das características arquitetônicas do bem tombado, incluindo as 32 obras de arte pertencentes ao seu acervo. As obras civis foram iniciadas em 2010 pela cobertura e, nessa ocasião, foi contratado e desenvolvido pelo escritório Astorga Consultoria, Planejamento e Gerenciamento Ltda,. o “Projeto Executivo das Obras de Restauração do Prédio da SBBA”. A 1ª Fase das obras, que se estendeu até 2012, contemplou a recuperação dos telhados com seu grupo escultórico em ferro fundido, a restauração das fachadas externas e internas com suas esquadrias, incluindo a colocação de gradis de proteção das janelas no pavimento térreo, a demolição interna de acréscimos espúrios construídos ao longo dos anos, e o início da modernização das instalações prediais (elétrica, hidráulica, sanitária, telefonia). Para a 2ª Fase, iniciada em abril de 2013, foram executados os trabalhos de recuperação e adaptação dos espaços internos da sede da SBBA. Foram feitos reforços estruturais nos pisos dos grandes salões superiores e da escadaria principal, modernização dos banheiros, instalação de elevador para acessibilidade ao pavimento superior, recuperação de pintura decorativa encontrada na parede do grande salão, além da finalização das instalações prediais iniciadas na etapa anterior das obras civis. No interior, foram retiradas divisórias usadas para transformar o local em sala de aula para Cursos de Arte. Assim como foram derrubadas construções feitas no jardim interno. Permaneceram os pisos de ladrilhos hidráulicos, de reformas do início do século XIX, além de azulejos que cobriam paredes desde o começo do século XX. A conclusão das obras, finalmente, chegou ao fim e o recurso disponibilizado inicialmente pela WTorre RJC Patrimonial Ltda., de R$ 3.000.000 (três milhões de reais), não foi suficiente para a conclusão dos serviços. Estima-se que a recuperação total do prédio tombado consumiu cerca de R$ 6.000.000 (seis milhões de reais).

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NOTÍCIAS DOS REPRESENTANTES INTERNACIONAIS JSF

Aconteceu em Miami

Por Beti Rozen – Escritora Representante Internacional do Jornal Sem Fronteiras nos EUA

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Por Dulce Rodrigues - Escritora Representante Internacional do Jornal Sem Fronteiras em Portugal

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Suíça é um país de que gosto muito. Quando a Suíça me abre os braços, eu levanto asas e vou. E assim aconteceu de novo durante o recente Salão do Livro de Genebra, em que estive presente, autografando no estande do Varal do Brasil, por amável convite da Jacqueline Aisenman. O evento voltou a ser um êxito. Foi maravilhoso rever outros autores e agentes culturais que conheci pessoalmente em anteriores Salões do Livro, cuja amizade tem perdurado através da distância no tempo e no espaço... (Fotos 1 e 2) Os dois novos livros infanto juvenis que apresentei foram: Há Festa no Céu (publicado em Portugal pela editora Sinapis) e Le Ciel est en Fête (publicado na França pela editora BoD). Além de estar presente no Salão do Livro, desloquei-me ainda a Fribourg para um encontro com professores, pais e alunos na Bibliothèque Livrechange. Foi um belo momento de partilha, com alunos e professores interessados em saber o meu percurso como escritora e as razões da minha preferência por literatura infantojuvenil, incluindo peças de teatro. Foi feita uma apresentação de quase todos os meus livros e da história que está por detrás da própria estória que conta cada livro, pois tal como cada um de nós tem a sua história, também cada livro pode contar a sua própria história (Foto 3). Este agradável convívio em Fribourg foi organizado através do Consulado-geral de Portugal em Genebra, que ofereceu também o lanchinho no final da sessão. Aproveitei também a oportunidade para apresentar, a todos os presentes, o Jornal Sem Fronteiras, do qual sou representante internacional

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Enquanto isso, notícias da Argentina…

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Intercâmbio Jornalístico: Argentina x Itália

m março, esta colunista, Maria Cristina Drese, esteve na Itália, a convite do Jornal Sem Fronteiras, para ser homenageada por seu belo trabalho em representar na Argentina, nossa publicação. Por isso, em Veneza, participei da Cerimônia de Comemoração ao Aniversário de 2 anos do Jornal Sem Fronteiras. Antes de retornar à Argentina, estive em algumas cidades da Itália. Em Roma, encontrei, para uma reunião de intercâmbio, o jornalista Sabato Laudato, de Nocera Superiore, Salerno. Sabato é escritor e jornalista do Diário de Nova Nocera e Revista Convívio II, ambos da Itália. Após a reunião, o destino foi a Praça de São Pedro, para assistir ao pronunciamento do Santo Papa. Na ocasião, eu estava com o crachá do Sem Fronteiras e pedi a benção para toda a equipe. Acervo de Maria Cristina Drese

Acervo de Dulce Rodrigu

Suíça a braços abertos

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Acervo de Beti Ro

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u escrevo livros infantis e juvenis, juntamente com meu marido, norte-americano, Peter Hays. Criamos a editora Sem Fronteiras Press, sediada em Fort Lee, Nova Jersey. Trabalhamos com ilustradores brasileiros como Daniel Azulay, Graça Lima e Eliardo França. Nossos livros são editados em inglês pela nossa editora Americana (temas brasileiros e outros) e em outros idiomas, como em português, pelas editoras Melhoramentos e Dimensão, no Brasil, e Panamericana Editorial, na Colômbia. Tive a oportunidade de ser convidada pela professora Beatriz Cariello (tesoureira da AOTP mencionada o Dr. Luís Goncalves. posteriormente) para apresentar meus livros para as Beti Rozen com o grupo Junto da bandeira da FIU, ladeada por de crianças e a Profa. Esta colunista, Beti Rozen, Be atriz Cariello. crianças da Fundação Vamos Falar Português, em Miami. Narah Perez (D) e Vânia Fonseca. A Fundação Vamos Falar Português é uma entidade Depois, fui à Florida International University (FIU) onde estava ocorrendo um workshop para professores de português, liderado pelo Dr. Luís Gonçalves, Presidente da apartidária, sem vínculos religiosos, não-governamental, que foi criada com a missão de difundir a Língua AOTP, sobre língua de herança e outros assuntos afins ao ensino da Língua Portuguesa. Como vocês podem ver, a comunidade brasileira cresce a cada dia e, principalmente na Flórida, onde existem escolas bilíngues e uma instituição com sede em Miami Portuguesa e promover a Cultura Brasileira para crianças a nível nacional-AOTP-American Association of Teachers of Portuguese (Vice-presidente Anete L. Arslanian). AOTP é uma entidade sem fins lucrativos que tem por objetivos e adolescentes brasileiros que vivem fora do Brasil. Uma das Diretoras, Narah Perez, me recebeu valorizar e promover o ensino da Língua Portuguesa, orientar professores brasileiros no processo de habilitação para lecionar nos EUA e proporcionar atualização professional. Em todas essas ocasiões, tive a oportunidade de divulgar o Jornal Sem Fronteiras, como Representante Internacional da publicação, que sou. muito bem, como também a Professora Vânia FonPara maiores informações e conhecer um pouco mais o meu trabalho, visite a web Page www.semfronteiraspress.com seca e Júlio Castanhola.

Por Maria Cristina Drese – Escritora

Representante Internacional do Jornal Sem Fronteiras na Argentina

Apresentação do livro do historiador Ruben Campomar

Jorge Abalo/noticulturasur.blogspot.com.ar

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o dia 25 de abril, no auditório da Câmara Municipal da cidade de Monte Grande, aconteceu a palestra, através de uma conversa divertida, sobre o livro As três etapas históricas do município de Esteban Echeverría, do historiador local Pedro Ruben Campomar Rotger. O evento foi organizado pela S.A.D.E. (Sociedade de Escritores da Argentinasecional 51 Esteban Echeverria), pelas mãos de sua Presidente Lelia Moschella e desta colunista, Secretária de gravação da entidade, Maria Cristina Drese. O livro é dividido em três fases, que vão desde 1500-1888, de 1889-1912 e de 1913 em diante. O público compareceu em peso para ouvir a interessante explanação do historiador. Após palestra, a condução foi realizada por José “Pepo” Martone; em seguida, Isabel Rubio Gil proferiu algumas palavras e chamou a apresentação musical dedicada aos Colonos Japoneses de Esteban Echeverría, que, na ocasião, presenteou o historiador com um buquê de flores cultivadas por eles.Em seguida, Santos Ramirez cantou algumas músicas e Garcia Costa proferiu algumas palavras. Pedro Ruben Campomar Rotgerrecebeu da S.A.D.E. um Certificado de Agradecimento eda Associação Cultural Sanmartiniana, um certificado de Honra ao Mérito. Na ocasião, a bandeira de mesa do Jornal Sem Fronteiras esteve presente, mostrando que o evento tinha uma representante da publicação, que, na oportunidade, falou ao público presente sobre o Jornal e presenteou o palestrante com um exemplar.

Festa dos 41 anos da chegada da colônia japonesa em Monte Grande Esteban

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Acervo de Maria Cristina Drese

o dia 10 de maio, aconteceu a festa dos 41 anos da chegada da colônia japonesa em Monte Grande Esteban Echeverria. Esta colunista esteve presente, prestigiando a Academia de Letras y Artes y Colonos e registrou o encontro com os fundadores da Colônia Japonesa e seus descendentes, entregando-os exemplares do JSF. Na foto, vemos vários representantes de entidades à mesa: O Historiador Campomar e sua esposa, o Chefe de Gabinete M. Ángel Urchipia, o Presidente do Rotary Club de Centenário, Isabel Rubio, raidalista da 940 AM de rádio,Benedetich,sócio da S.A.D.E. e representante de los Sarmatinianos, Olga Aion.

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NOTÍCIAS DOS REPRESENTANTES INTERNACIONAIS JSF

Mais uma vez a A.C.I.MA. faz bonito no Salão Internacional do Livro de Turim – Itália Acervo A.C.I.MA.

Por Sonia Cristina Miquelin Colunista Convidada da Edição – Vice-presidente da A.C.I.MA. e Representante Internacional do Jornal Sem Fronteiras na Itália.

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aros escritores, associados, amigos e simpatizantes da A.C.I.MA. - Associação Cultural Internacional Mandala, concluiu-se com sucesso absoluto de público e representação internacional a XXVIII edição do Salão Internacional do Livro de Turim, a maior vitrine literária da Itália e uma das maiores da Europa, que na edição de 2015 teve como país homenageado a Alemanha. O evento realizado nos dias 14 a 18 de maio 2015, acolheu um rico calendário de encontros, laboratórios, lançamentos e apresentações. Orgulhosamente, mais uma vez o estande da A.C.I.MA., no prestigioso pavilhão 3 – P71, plantou sementes vigorosas e importantes, representando a Literatura Brasileira contemporânea lindamente no espaço decorado com as mandalas artísticas da escritora e artista plástica brasileira Jamile do Carmo (residente na Alemanha) que foram expostas juntamente com as tradicionais telas desta colunista, Sonia Miquelin (técnica mista), evidenciando a beleza da nossa bandeira brasileira, dessa vez com palavras de grande significado incrustadas em folha de ouro. Com a cobertura mediática oficial do Jornal Sem Fronteiras e a distribuição do mesmo, o estande A.C.I.MA. foi cenário de fantásticos encontros com profissionais do setor, bate-papos e entrevistas com os escritores protagonistas do catálogo A.C.I.MA. de obras/autores realizado especialmente para o evento, o todo resultou em profícuos acordos profissionais, sobretudo o contrato de distribuição com uma importante rede italiana. Participaram do Catálogo Oficial da A.C.I.MA. 23 escritores brasileiros com suas respectivas obras, as quais foram propostas no elegante IBF, área destinada a encontros com agentes literários e editores internacionais, com grande sucesso. Importantes tratativas foram instauradas, mais de 200 obras contemporâneas foram expostas, entre elas, as tradicionais antologias bilíngues da A.C.I.MA. Os Escritores que foram apresentados no Catálogo A.C.I.MA.do XXVII Salone Internazionale del libro Torino 2015 foram: Ana Miquelin, Eliana Machado, Eliane Maria de Souza, Fátima Nascimento, FláviaAssaife, Hebe C. Boa Viagem A. Costa, Isis Berlinck Renault, Jacilene Brataas, Jamile do Carmo, Jô Mendonça Alcoforado, JúlioCésar de Souza, Lígia Braz, Liz Marcco, Mariana Brasil, Michele Viana, Miriam de Sales, Nelsi Emília Torres Stocker, Perci Nascimento Daher, Renata Carone Sborgia, Rodrigo Dias, Sandra Nascimento, Silvia Bruno Securato e Wilson Pacheco. Veja o vídeo coletivo: A.C.I.MA. no XXVIII Salão Internacional do livro de Turim- Itália no You Tube e o álbum completo de fotos em nossa página no Facebook . Renovamos nossos agradecimentos a todas as pessoas e entidades que contribuíram para a realização deste evento, renovando o convite para apresentar vossa produção literária em maio 2016, com a A.C.I.MA. na XXIX edição do Salão Internacional do Livro de Turim – Itália. Na ocasião, a A.C.I.MA. apresentará Madre Terra, a nossa 4° antologia bilíngue “Italiano & Português”. E para contribuir com os escritores e artistas associados à entidade vindos do Brasil, a A.C.I.MA. realizará somente um grandioso evento cultural em 2016, no mês de maio, pois primamos pela qualidade e não quantidade, portanto, será apresentada Madre Terra, primeiramente em Roma, durante o tradicional tour cultural, e, a seguir, no estande A.C.I.MA. no Salão de Turim 2016. Reservem as datas em suas agendas: 2° semana de maio 2016. Comunicamos que as vagas para Madre Terra são limitadas e estão quase esgotadas. O projeto literário internacional Madre Terra é dedicado à promoção, difusão e valorização da Literatura Brasileira na Itália e da Literatura Italiana no Brasil e foi inspirado no tema “Nutrimento do planeta – Meio Ambiente e Sustentabilidade”, tema carro chefe da prestigiosa EXPO 2015, este ano sediada na Itália. A antologia bilíngue Madre Terra será realizada de forma cooperativa através do sistema de cotas por número de páginas contratadas, com o mínimo de 2 páginas contratadas, sendo uma página destinada à biografia do autor e a outra (s) para o texto. A cota versada por página compreende: tradução Português/ Italiano ou Italiano/Português, edição, capa - ISBN do livro e 3 exemplares bilíngues por cada 2 (duas) páginas contratadas. Os textos para a seleção e cálculo de páginas devem ser enviados já revisados na língua original à associazionemandala@hotmail.com

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Reunião Anual de Colunistas - 2015 marca mudanças significativas para o Jornal Sem Fronteiras

Por Fábio Portugal Colaboração de Betty Silberstein nteiras

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“A história só reconhece os corajosos!”

Acervo Jornal Sem Fro

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om esse pensamento, agregado a muita união e companheirismo, a Reunião Anual de Colunistas do Jornal Sem Fronteiras, que este ano ocorreu em Armação dos Búzios, por ocasião da IV SACI, marcou mudanças significativas que ocorrerão no nosso periódico. Em seu primeiro ano, os componentes da equipe do Jornal Sem Fronteiras, vindos de todas as Regiões do Brasil, reuniram-se no Rio de Janeiro para comemorar o aniversário da publicação e, em seguida, fazer a Reunião Anual dos Colunistas para balanço anual, com vistas à criação de novas metas e o aperfeiçoamento do trabalho, objetivando o aprimoramento da publicação. Como nossa publicação não tem fronteiras, estando não só em praticamente todas as capitais do Brasil, mas em 24 países do mundo, optamos por comemorar esse grande momento sempre intercalando um ano no Brasil e um ano no exterior, facilitando assim a participação também de nossos Representantes Internacionais. Por isso, este ano, o Jornal comemorou seu aniversário no mês de março, em Veneza, na Itália, onde fomos recebidos pela Representante Internacional da publicação naquele país, Sonia Miquelin. Pudemos comemorar, em grande estilo, com uma cerimônia de homenagens, seguida de um jantar com o tema “Banquete de Máscaras” no prestigioso Hotel Daniele. Na ocasião, montamos a “1ª Caravana Cultural do Jornal Sem Fronteiras pelo mundo”, onde visitamos, durante 20 dias, três países e seus eventos culturais. Todavia, como nem todos os componentes da equipe puderam estar conosco na Europa, optamos por realizar a Reunião Anual dos Colunistas no Brasil, realizando apenas uma pré reunião em Amsterdã, para a montagem da pauta que seria discutida na Reunião Anual que faríamos posteriormente, com a presença 2 integral de toda a equipe (Fotos 1 e 2). Por isso, a Reunião Anual de Colunistas – 2015 foi realizada em maio, no Brasil, na linda e badalada cidade de Armação dos Búzios (RJ). Unindo o útil ao agradável, e aceitando o convite do nosso Colunista e Conselheiro José Gonzaga, nossa equipe chegou alguns dias antes em Búzios para a participação da IV Semana de Artes e Culturas Internacionais da ALAB, onde todos os nossos colunistas foram, carinhosamente, homenageados e recebidos para um final se semana cheio de passeios, atividades culturais e momentos memoráveis oferecidos por nossos anfitriões José Gonzaga e sua esposa Soraia (Fotos de 4 a 11).

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10 12 A Reunião Anual de Colunistas – 2015 foi realizada na segunda-feira, posterior ao final de semana, no dia 25 de maio. Durante todo o dia, os componentes reuniram-se na Sala de Reuniões Executiva do Pérola Búzios Hotel, Convention & SPA, onde importantes questões foram discutidas e decididas. A Reunião Anual de Colunistas é um encontro formal de trabalho, que busca o levantamento de necessidades para o aprimoramento da publicação, rever metas e traçar novos objetivos. Além de treinamento e busca de solução de crescimento; não só para o Jornal, mas, também, para cada um dos membros da redação. O jornal, embora tenha uma Editora Chefe, é feito em sistema de cooperativa, onde cada colunista que representa a publicação em suas cidades é parte integrante do todo. Um membro ativo que possui direito a voto. O projeto editorial precisa ir para um caminho onde todos achem que a estrada seja interessante e produtiva. Isso é respeitado e considerado, por isso todas as decisões são votadas. Esse resultado excepcional que obtivemos nos últimos dois anos é devido ao esforço total de todos os membros, como uma grande equipe. Sem esquecermos sempre de considerar o grande apoio de nossos Parceiros Oficiais e de nossos Representantes Internacionais que, mesmo de longe, contribuem, cada um dentro de suas possibilidades, na distribuição de nosso impresso (Fotos de 12 a 14). Entre vídeos de análise de assuntos pertinentes, dinâmicas, bate-papos e intervalos para Coffee Break (Fotos 15 e 16) e almoço (Fotos de 17 a 20), o encontro deu oportunidade aos colunistas de se reverem e se integrarem também socialmente. Ainda na oportunidade, publicações de amigos e parceiros foram apresentadas e distribuídas, como o Jornal Metas e a Revista Ponto & Vírgula, onde todo o grupo fez questão de registrar o apoio (Foto 21). Considerando todos esses esforços, o balanço final só poderia ser positivo e produtivo.

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Acervo Jornal Sem Fro

Diante dos desafios que se apresentam a cada dia, a redação do SF vem se preparando para garantir o amadurecimento do jornal, buscando inserir conteúdos de mais relevâncias, de forma mais acadêmica e intelectual. Portanto, neste terceiro ano que se inicia, nossa meta, como já informado aqui, é o aprimoramento, para continuarmos a crescer com os 3 “E”: Eficiência, Eficácia e Efetividade. A Mudança de Formato do Jornal O encontro técnico de 2015 marcou mudanças significativas, não só para o futuro, mas, também, para o presente. Podemos citar, sem dúvida, que uma de nossas maiores novidades e uma de nossas mais importantes decisões tomadas esse ano: a mudança do formato do Jornal de Standard para Tabloide Europeu. Um formato mais moderno, arrojado e que vem de encontro ao desejo de nossos leitores. Após muito debate sobre os prós e contras dessa mudança, e, levando em consideração inúmeras solicitações de nossos leitores, para um manuseio mais facilitado para a leitura, nosso jornal terá finalmente um novo formato (Fotos de 22 a 23). Divisão da equipe para um melhor foco produtivo Outra decisão, visando a melhor aproveitamento dos membros de nossa equipe, foi a divisão dos Colunistas entre Colunistas do Impresso e Colunistas Virtuais (do Portal). A equipe analisou o relatório de visitas do Portal, onde identificamos que 68 países visitam nossa página virtual, com 30.000 visualizações por mês. Cada pessoa visitando 4 páginas por vez. Portanto, concluímos que temos que dar uma maior atenção a esse

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braço de nossa Rede Mídia de Comunicação, o Portal. Descobrimos, ainda, após pesquisas e estudos, que o futuro do impresso ainda é certo e que os leitores do impresso e do virtual (Portal), são de públicos distintos. Por isso, nos próximos bimestres, consideraremos não só as mudanças de crescimento do impresso, mas, sobretudo, do Portal, que sofrerá uma reformulação e novos membros que chegarão para agregar valor à equipe de trabalho virtual (Fotos 24 e 25) . Aguardem novidades! Informações técnicas Além do que pôde ser exposto, claro que tivemos discussões técnicas e esclarecimentos administrativos de trabalhos internos de nossa redação. A logística de nosso trabalho foi exaustivamente discutida.

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29 30 Novidades para 2016 – Preparem-se! Na reunião, foi decidido o local das comemorações (jantar e cerimônia de homenagens) do Aniversário de 3 anos de nosso jornal, seguido da próxima Reunião Anual de Colunistas. Foi aprovado, por unanimidade, o convite do casal anfitrião de 2016, os Colunistas JC. Bridon e Arlete Trentini (Foto 8, da página anterior). Nosso encontro acontecerá em Santa Catarina, de 11 a 14 de março. Será uma bela festa e, assim como este ano, seremos certamente bem recebidos por esse talentoso casal. Outra novidade magnífica será o lançamento da 1ª Antologia do Jornal Sem Fronteiras e do Catálogo de Artistas Sem Fronteiras. Ambos serão lançados no final de semana das comemorações do aniversário do Jornal e todos serão convidados. Na próxima edição, publicaremos informações detalhadas para a participação de todos os nossos parceiros, leitores e amigos. Aguardem! Antes de encerrar a Reunião Anual, os Colunistas que não tiveram oportunidade de receberem suas placas comemorativas em Veneza, receberam na ocasião (Foto 26). Betty Silberstein recebeu ainda, de forma extra, o “Troféu de Apoiador Cultural”, pelo grande desempenho e apoio à nossa Editora Chefe, na condução do projeto editorial (Foto 27). A Reunião foi encerrada com uma prece lindíssima, proferida espetacularmente pelo nosso Colunista Fundador nº 1, JC Bridon, que emocionou a todos, fechando o sucesso do dia. À noite, aconteceu, na beira da piscina do sofisticado Pérola Búzios Hotel, Convention & SPA (Fotos 28 e 29), ao som do elegante saxofonista Javier Nuñez (Foto 30), um Jantar de Confraternização da Equipe Sem Fronteiras, quando comemoramos todos os aniversariantes do ano com um simpático e descontraído amigo oculto,com destaque para este Colunista e Editor Adjunto, que aniversariou no final de semana e teve direito a bolo surpresa dos anfitriões (Foto 31). Aliás, o Jornal Sem Fronteiras aproveita a oportuni-

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dade para agradecer em público todo o carinho e atenção do casal José Gonzaga e Soraia (Foto 32), que não mediram esforços para nos receber, oferecendo-os, ainda, o Jantar de Confraternização, que aproveitamos a oportunidade para celebrar juntamente com a equipe da TV Búzios, parceira oficial da Rede Mídia de Comunicação (Fotos de 33 a 38), a quem agradecemos penhoradamente por toda a cobertura. Na ocasião, nosso Colunista Paco de Assis, que é artista plástico presenteou nossa Editora Chefe, Dyandreia Portugal com uma linda escultura de sua autoria (Foto 39). A noite parecia não querer acabar, tamanha integração, fraternidade e alegria. No dia seguinte, a maioria dos componentes da equipe retornou para seus estados, mas nossa Editora Chefe, incansável líder, ainda fez uma reunião técnica com nossa Conselheira Betty Silberstein e nossa Colunista e nova Jornalista Assistente Lucinha Lima (Foto 40). É isso aí, em frente e avante, pois juntos, somos mais fortes!

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Sem Fronteiras Pelo Mundo

*O Colunista é empresário da área de Construção Civil, com especialização em Incorporação e Construção. Perito em Avaliação Imobiliária Judicial. É Consultor Político associado pela ABCOP. Foi delegado do CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) por três gestões. Palestrante da área imobiliária em Seminários e Congressos. Foi Presidente do Rotary Clube. Além disso, tornou-se jornalista sob o registro MTB 36.186/RJ e é Editor Adjunto do Jornal Sem Fronteiras, sendo também Conselheiro da Publicação. Contato: fvportugal@yahoo.com.br Acompanhe essa coluna semanalmente em: www.redesemfronteiras.com.br

Por Fábio Valverde Portugal*

Rio de Janeiro - RJ

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ossa Colunista, Maria Araújo, esteve na estreia do Musical Entremundos, estrelado pela atriz mirim Mariana Lewis (sua neta) e aproveitou para apresentar o JSF na ocasião. Na foto, com ela, vemos Márcia Romão (mãe de Mariana), a atriz Cláudia Alencar e Denise Largman.

São Paulo - SP

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m evento empresarial em São Paulo, nossa sempre antenada Colunista Betty Silberstein entrega um exemplar do JSF ao jornalista Salomão Schwarztman. Ainda na capital paulista, Maurreen Maggi, recordista brasileira e sul-americana do salto em distância também recebe um exemplar.

São Paulo - SP

New York - EUA

CastelBrando Itália

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m evento de gala promovido pela A.C.I.MA., na Itália, o encontro da Editora Chefe Dyandreia Portugal com suas Representantes Internacionais: Jacilene Braatas (Noruega), Beti Rozen (EUA) e Sonia Miquelin (Itália).

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etty Silberstein, nossa Conselheira, Revisora e Colunista, esteve na abertura do Festival de Cinema Italiano e, na ocasião, presenteou o ator e cantor Cláudio Curi com um exemplar do JSF. Obrigado, Betty!

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ossos parceiros Carlo Montanari e Deucélia Maciel, criadores do Projeto Semeando Livros Mundo Afora..., durante a distribuição de seus livros, apresentam a nossa publicação ao Prof. Domício Proença, do Brazilian Endowment of the Arts e já firmamos parceria. Valeu!

Caratinga - MG

N

ossa Colunista Stela Oliveira, leva nossa publicação para o Casarão das Artes em Caratinga (MG). É o JSF indo para todos os cantinhos mineiros. Legal!

ossa Representante Internacional na Argentina, a dinâmica Maria Cristina Drese, esteve com o autor e crítico literário argentino Horacio Semeraro, durante a cerimônia de entrega do Prêmio Victoria, no Hotel Redisson em Montevideo, Uruguai, e apresentou a ele o JSF. Os dois foram homenageados na ocasião. Parabéns!

Montevideo Uruguai

Gotemburgo - Suécia

Vargem Grande - RJ

N

ossa parceira no DF, a escritora Dinorá Couto Cançado, entrega um exemplar para a Diretora da Escola Classe 415 de Brasília, Soleima Cardoso. Que bacana!

Búzios RJ

O

O

chefe Aylton Dias de Oliveira, do badalado Restaurante Skunna, com especialidade em frutos do mar, recebeu o casal Rui e Maria Araújo em Vargem Grande e, claro, nossa Colunista não perdeu tempo em presenteá-lo com a nossa publicação.

Suíça + Brasil

E

m retrospectiva, lembramos da Feira do Livro de Gotembrugo 2014, onde a ZL Editora, de nossa Colunista Jô Ramos, levou vários autores brasileiros e portugueses para o Estande Brasil Mágico. Na foto, vemos o poeta e artista plástico Sérgio Beija-flor e Caroline Axelsson (uma das organizadoras).

E B

Brasília - DF

rasileiras radicadas no Brasil e na Suíça, se reuniram em Veneza (Itália) para celebrar as parcerias. Estamos falando de Lúcia Amélia e seu marido Rolf, representantes da ONG Madalena´s; Valéria Eva, representante da Revista Baladas; Maria Araújo e seu marido Rui, Representantes do Jornal Sem Fronteiras e a querida parceira das três entidades, a escritora Isis Dias Vieira. Juntos, somos mais fortes!

Cônsul Adjunto dos Jogos Olímpicos da França no Brasil, Alexandre Bazire, representando o Consulado da França no Rio de Janeiro, esteve presente durante a IV SACI Semana de Artes e Culturas Internacionais da ALAB, em Búzios, e adorou tudo que viu, inclusive a nossa publicação! Oui! Oui!

Sicília - Itália

m cruzeiro marítimo pela Europa, nossa Colunista Isis Berlinck Renault e sua irmã e fiel escudeira, parceira também de nossa publicação, Iris Berlinck, distribuíram exemplares do JSF em Taormina, na Região da Sicília, e ainda tiraram onda registrando nas redes sociais: “Lendo o vulcão da mídia cultural; ao fundo o vulcão Etna”. Etna é um vulcão ativo situado na parte oriental da Sicília, entre as províncias de Messina e Catânia. Um luxo!!

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