Sem Fronteiras faz nova temporada cultural na Europa
Fotos: Acerv
o Sem Front eiras
Em maio, a Rede Mídia de Comunicação Sem Fronteiras, mais uma vez, visitou algumas cidades da Europa para reencontrar seus parceiros internacionais, fazer a cobertura de imprensa e distribuir seus exemplares. Cidades como Genebra, Turim, Milão e os Alpes Italianos estavam no roteiro da vez. Foram 20 dias de intensas atividades. Confira a cobertura completa da temporada entre as páginas de 5 e 9 deste caderno.
Em Turim (Itália), a convite da A.C.I.MA. - Associazione Culturale Internazionale Mandala, o Sem Fronteiras se fez presente no “27º Salão Internacional do Livro de Torino”. Fez novas parcerias, distribuiu seus exemplares e igualmente fez a cobertura do escritores brasileiros presentes. No detalhe, a anfitriã Sônia Miquelin que, de forma brilhante, recebeu os escritores no estande que representou o Brasil.
O Sem Fronteiras, pelo segundo ano consecutivo, participou do "Salão do Livro e da Imprensa Genebra" (Suíça). No estande que recebe os brasileiros naquele país, o Varal do Brasil, presidido pela competente Jacqueline Ainsemann, registrou o momento em que o grupo de escritores posou para a foto oficial do ano.
A ONG Madalena›s realizou, em parceria com o Varal do Brasil e o apoio de mídia do Jornal Sem Froteiras, o evento: “Esses Homens Maravilhosos”, em Genebra (Suíça). Na foto, o primeiro casal anfitrião da noite: Lúcia Amélia Brüllhardt e Rolf Aeberhardt.
Em Milão, o encontro cultural foi para o lançamento do livro Noi, Donne, a versão italiana da consagrada coleção Nós, Mulheres, da editora Oficina do Livro, comandada por Silvia Bruno Securato. Além de almoço na Galleria Vittorio Emanuele e jantar de confraternização.
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Concurso Literário à vista! Maria Amélia Palladino - Presidente da FALARJ e Secretária-Geral da Academia Luso-Brasileira de Letras - informa: A Federação das Academias de Letras e Artes do Estado do Rio de Janeiro (FALARJ) lançará um Concurso Literário de Ensaios em homenagem ao centenário de nascimento de Dorival Caymmi, o inesquecível compositor baiano. Por sua vez, a Academia Luso-Brasileira de Letras promoverá, como faz anualmente, seu Concurso Literário, que renderá o merecido tributo a José de Anchieta, um dos primeiros grandes prosadores que revelaram o Brasil. O Regulamento é o mesmo para ambos os Concursos: 1. TEMAS: “Dorival Caymmi, o inesquecível compositor baiano” (Ensaios endereçados à FALARJ) e “José de Anchieta, poeta e prosador” (Ensaios para a Academia Luso-Brasileira de Letras). Endereço: Rua Teixeira de Freitas, 5 - sala 303 - Lapa - 20.021-040 (para ambos). 2. Os Ensaios deverão ser inéditos. Não há número limitado de páginas. 3. O candidato enviará três cópias de cada Ensaio, sem nome ou pseudônimo, em envelope ofício, contendo outro menor, inviolável, com sua identificação e breve currículo. 4. Período de Inscrição: 10 de junho a 10 de setembro de 2014, considerando-se a data da postagem. 5. Premiação: Troféu (ou Medalha de Ouro) e Publicação nas Antologias de 2015 das duas Entidades para o 1º lugar; Medalhas de Prata e Bronze para os 2º e 3º colocados. Menções Honrosas, a critério da Comissão Julgadora. 6. Entrega da premiações: “Dorival Caymmi” - novembro, em data a ser anunciada; “José de Anchieta” - 18 de novembro. 7. Os trabalhos não serão devolvidos e a decisão dos Membros do Júri será soberana.
PROSEANDO... Sem Fronteiras! Sobre o Dia das Mães Por Maria Amélia Amaral Palladino*
alvez não houvesse necessidade de se comemorar o Dia das Mães. Afinal, não são delas todos os dias? Não cabe a elas carregar os filhos no ventre, durante nove meses de santo desconforto, mas de incontido orgulho? Não cabe a elas, diariamente, zelar por sua saúde, orientar sua formação, supervisionar sua educação, aconselhar sobre os perigos do mundo? E, mesmo, depois de adultos, em plena maturidade, não são elas, ainda, as eternas guardiãs, as devotadas consoladoras nos momentos difíceis, as alegres participantes dos momentos felizes? Então, se estão, dia a dia, nas nossas vidas, por que existe um Dia das Mães? Porque, na vida conturbada dos tempos modernos, muitas vezes, não temos tempo para avaliar o trabalho incessante das mães; muitas vezes, não temos tempo para dar-lhes um beijo ou um abraço, ocupados demais com nossos afazeres; talvez, jamais lhes tenhamos dito quanto as amamos e como reconhecemos que muito lhes devemos pela formação de nosso caráter e sensibilidade de nosso coração. Por isso, nesse dia, é necessária essa pausa em nossas vidas! Esqueçamos trabalhos, funções, missões, responsabilidades outras. Sejamos filhos amantes, gratos, felizes, cristãos! Aproveitemos a oportunidade que o calendário nos dá e demonstremos a elas um amor que valha pelos 365 dias do ano! Lembremo-nos, não só nesse domingo das Mães, de todas as Mães: das falecidas, que já estão no plano de Deus e que, por certo, de lá, velam e oram por nós; das vivas, jovens ou idosas, saudáveis ou doentes, para que nunca lhes falte o amor, o apoio, a presença dos filhos, não apenas nas horas de festivas comemorações ou de tranquila convivência, mas, principalmente, nas horas de dor, de angústia, de sofrimento; das mães solitárias, que cumprem a difícil tarefa da criação de um filho, sem o braço forte de um pai; das mães marginalizadas, pela pobreza, pela doença ou contravenção, cujo julgamento só cabe a Deus; das mães adotivas, que têm mérito tão grande quanto as biológicas, porque, com denodo e fidelidade, exerceram a missão que Deus lhes destinou. * Maria Amélia é formada em Licenciatura em Letras Anglo-Germânicas e em Direito, pela PUC/RJ. Publicou três livros, um didático e dois de poesia, além de muitos ensaios, prefácios, contos e crônicas. É Presidente da Federação das Academias de Letras e Artes do RJ – FALARJ e Secretária-Geral da Academia Luso-Brasileira de Letras.
Parábola: A vaca empurrada no precipício Muitas vezes temos que nos desvencilhar do que estamos habituados para podermos conhecer nossas verdadeiras habilidades Autor Desconhecido
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m mestre passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer-lhe uma breve visita. Durante o percurso, ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também, com as pessoas que mal conhecemos. Chegando ao sítio, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores – um casal e três filhos – vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então, aproximou-se do senhor e perguntou-lhe: – Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho. Como a sua família sobrevive aqui? O senhor respondeu: – Nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite. Uma parte do produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por comida; com a outra, produzimos queijo e coalhada para o nosso consumo. E assim vamos sobrevivendo. O sábio agradeceu, se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu discípulo e ordenou-lhe: – Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e jogue-a. O jovem arregalou os olhos e questionou o mestre sobre o fato de a vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família; mas, como percebeu o silêncio do seu mestre, cumpriu a ordem: empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Anos depois, ele resolveu largar tudo e voltar àquele lugar, pedir perdão e ajudar a família. Quando se aproximou do local, avistou um sítio bonito, com árvores floridas, carro na garagem e crianças brincando no jardim. Ficou desesperado, imaginando que a família tivera de vender o sítio para sobreviver. Chegando lá, foi recebido por um caseiro simpático, a quem perguntou sobre as pessoas que ali moravam. Ele respondeu: – Continuam aqui. Espantado, entrou correndo casa adentro e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): – Como o senhor melhorou o lugar e agora está bem? O senhor, entusiasmado, respondeu: – Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Daí em diante, tivemos de fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos e, assim, alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.
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Por Lucinha Lima*
uatro mulheres! Sim éramos quatro. Duas paulistas, uma cearense e eu, de Minas Gerais, na cidade do Rio de Janeiro. Apressadas, entramos em um táxi, rumo ao Palacete
Foto: Duarte / Tel.: (21) 99511-6964
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Crônica: “A saga das quatro mulheres”
Foto: Acervo Beatriz Dutra
Laguna. Na pressa, nem sequer olhamos para a cara do taxista, pois estávamos aflitas, com receio de chegarmos atrasadas a um evento no qual seríamos homenageadas. O motorista, mal-humorado, já com o carro em movimento, disse que não sabia onde era o Palacete Laguna. Foi aí que olhamos para a cara do indivíduo e não gostamos do jeito dele. Por sorte, a doce Maria do Socorro, disse que tinha em sua bolsa um mapa que nos levaria ao local, pois nossa competente diretora pensara em tudo! O motorista continuava a dirigir sem rumo. O mapa não foi encontrado: havia ficado no hotel! Para ajudar, dissemos que ficava no Maracanã. Não sabíamos se era bairro ou o campo de futebol, mas ficamos caladinhas em perfeita comunhão umas com as outras, já que nossa aguçada percepção feminina dizia que algo não ia bem. O cara de pau teve a coragem de nos dizer que não sabia onde ficava o Maracanã! Quase morri de raiva! Mentiroso! Como pode um homem e ainda por cima taxista não saber onde fica o Estádio do Maracanã? Estava furiosa, mas tentei disfarçar. Sugeri que perguntasse para outro taxista. Foi aí que ele tirou um GPS não sei de onde e, dirigindo com uma só mão, falava que o GPS só mostrava onde ficava o Maracanã, mas não mostrava a rua. Atrasadas, trânsito pesado, pensei em pedir para ele nos deixar ali mesmo. Mas na avenida onde estávamos só passavam carros em alta velocidade! Desisti da ideia. A educada Sandra, percebendo que poderia haver uma desavença séria com o taxista, contornou a situação dizendo: - Calma, gente, tudo será resolvido; para Deus nada é impossível! A Salete disse algo também, que não me recordo, pois eu estava furiosa. Ele seguia rumo ao Maracanã, dirigindo com uma só mão e os olhos no GPS. “Meu Deus, desse jeito vai bater o carro!” - pensava eu. Tornei a falar, agora, mais controlada (aparentemente é claro). – Pergunte para outro taxista como chegar neste endereço! Até que ele resolveu perguntar e o ensinaram como chegar ao local. O individuo, então, declarou: - Não sei como vou fazer. Para lá só tem morro e favelas e do lado de cá só tem mar... Ai! Que vontade de enforcá-lo! Olhei para a Socorro, tão magrinha e pequenina, tão frágil, ao lado daquele brutamontes; a Sandra, mais centrada, porém, preocupada, e a loura olhando o celular... Eu, chateada, porque iria chegar atrasada, perderia o Hino Nacional e não abro mão deste momento, mas infelizmente iria perder. A Salete disse que faltavam apenas 10 minutos para começar a cerimônia... O taxista entrava em uma rua, saía em outra, rodava e rodava... Começamos a falar todas ao mesmo tempo desesperadas; não poderíamos chegar atrasadas, perderíamos o Hino Nacional, nos chamariam para receber as homenagens e não estaríamos presentes, etc... O homem não aguentou tanta falação, parou e pediu para descermos do carro e que fôssemos a pé. O Palacete estava perto (a apenas uns quatro quarteirões!). As quatro mulheres, elegantemente vestidas, todas de salto alto, teriam de caminhar embaixo daquele sol quente e, ainda por cima, pagar pela corrida desastrosa! Olhei para o taxímetro. O valor já estava beirando R$ 50,00. A doce Socorro fez movimentos de quem iria pagar; o taxista olhou para ver o que ela tinha dentro da bolsa. Não pensei duas vezes: peguei uma nota de R$ 50,00 e disse para ele ficar com o troco. Desci do carro, puxei a Socorro para fora; Sandra e a Loura desceram imediatamente e o taxista sumiu. Ufa! Que alívio ficar livre daquele indivíduo! A Salete, a loura, disse: - Meninas, olhem! O tempo parou! Ainda faltam 10 minutos! Não sei se a loura olhou a hora errada ou se o tempo parou mesmo. O fato é que após corrermos, perguntamos umas 3 vezes onde ficava o tal Palacete e ninguém sabia... De repente, tivemos uma brilhante ideia: perguntar o nome da rua! Foi aí que nos direcionaram e conseguimos achar o local do evento. Para minha surpresa, estavam começando a cantar o Hino Nacional! Mas, enquanto ouvia o Hino Nacional Brasileiro, escutei um assobio e mais outro, e mais outro. Olhei para o lado e eis que era o celular da loura! Ela tentava desligar o celular que, segundo ela estava desligado. Não sei como pode um aparelho desligado tocar! A loura - só podia ser loura - quero dizer, a Salete tirou a bateria do celular e respirei aliviada! Finalmente, as quatro mulheres estavam lá, apreciando todo o evento e sendo homenageadas! Apesar dos percalços, tudo acabou bem. E o melhor: nós nos tornamos grandes amigas! *Lucinha Lima é escritora, colunista deste jornal e enviou sua colaboração extra, pós a divertida experiência. Contatos: lucinhalimaescritora@yahoo.com.br
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II Bienal Brasil do Livro e da Leitura é realizada em Brasília
Por Juliana Oliveira
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“II Bienal Brasil do Livro e da Leitura” realizada entre os dias 11 e 21/4, em Brasília (DF), promoveu 10 dias dedicados a Seminários, Debates, Palestras, Lançamentos e Mostra de Cinema. A programação diversificada e inteiramente gratuita atraiu mais de 250 mil visitantes. A lista de escritores convidados foi pródiga e cobriu vários continentes. O uruguaio Eduardo Galeano, autor de obras antológicas como As Veias Abertas da América Latina e a trilogia Memória do Fogo, foi o homenageado internacional do evento. O grande mestre Ariano Suassuna, considerado por muitos críticos como o maior escritor brasileiro em atividade, recebeu as honras como homenageado nacional, trazendo para a Bienal seu pensamento indignado em defesa da cultura brasileira. Segundo a parceira e representante oficial do Jornal Sem Fronteiras em Brasília, a escritora Rose Rocha (Representante da REBRA no DF), a II Bienal do Livro foi muito linda e muito bem organizada, não ficando nada a dever para as grandes Feiras Literárias do Brasil.
Fotos: Colaboração Rose Rocha
O lançamento literário de Basilina Pereira no estande do Sindicato dos Escritores de Brasília, contou com a presença das escritoras Lair Franca, Luci Afonso e Rose Rocha.
E por falar em Rose Rocha...
Nesta edição ela nos leva a um Giro Cultural A escritora Rose Rocha, como informado na matéria acima, é Parceira e Representante Oficial do Jornal Sem Fronteiras em Brasília (DF). Por isso, Rose está superando as expectativas ao fazer o jornal chegar a todos os cantos da cidade onde tenham amantes da cultura. Confira abaixo. Fotos: Colaboração Rose Rocha
A escritora Dinorá Couto Cançado, em tarde de autógrafos super alegre na II Bienal do Livro e da Leitura de Brasília, com seu apoiador Edson Cançado e a escritora Rose Rocha.
Rose, que autografou seu livro O Corredor de Cetim no dia 20, no Espaço do Sindicato dos Escritores de Brasília, dentro da Bienal, levou diversos exemplares do Jornal Sem Fronteiras para serem distribuídos aos escritores no local. Autografaram também, durante o evento, as escritoras Basilina Pereira, Onã Silva, Margarida Drumond, Dinorá Cançado (parceira do SF) e muitos outros. “É uma satisfação termos esse evento acontecendo aqui. Muitas palestras aconteceram ao mesmo tempo em auditórios diferentes. É a riqueza do Saber e do Conhecer de vários autores, editores e distribuidores de livros do nosso país sendo disseminada para o público.” - finalizou Rose. Maiores informações: http://www.bienalbrasildolivro.com.br/
Os músicos George Lucena e Edwin Sota
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No dia 27 de abril, Rose Rocha foi ao lançamento de Folhas de Ternura, de Infinita Devi, segundo ela, “uma poetisa fantástica de Brasília” e aproveitou a oportunidade para divulgar o Jornal SF, no Farol do Cerrado, um lugar paradisíaco no Lago Norte, com uma vista fenomenal da cidade. Na ocasião, aconteceu apresentações musicais fantásticas que valorizam ainda mais o evento, como a dos músicos Marcus Bari (na voz e violão) e Bruno Yakalos (no bouzouki, instrumento de corda grego), bem como do Grupo Tikantô, dos músicos George Lucena e Edwin Sota. Alguns dos participantes já haviam tido contato com o jornal no Balaio Café, onde Rose o havia deixado por três vezes, e no Liberty Mall, onde Cássio Werneck entrevista escritores e outros artistas da cidade, nas tardes dos sábados, no Espaço Cultural de lá.
Fórum Brasília, capital das leituras Fotos: Divulgação
Os músicos Marcus Bari e Bruno Yakalos.
A escritora Onã Silva também autografou na II Bienal do Livro e da Leitura de Brasília. Na foto, com Basilina Pereira, Dinorá Cançado e Aldemita Vaz.
Fotos: Colaboração Rose Rocha
Fotos: Colaboração Rose Roch
No dia 28 de abril, Rose Rocha compareceu, também munida de exemplares do SF, ao “58º Sarau da Câmara dos Deputados”, realizado no Teatro Garagem do SESC, 913 Sul, em Brasília. O Sarau homenageou os artistas entre músicos e escritores que celebraram a liberdade em suas obras, durante os “Anos Rebeldes”, como Chico Buarque, Geraldo Vandré, Ivan Lins, João Bosco, Paul Eluard, Millôr Fernandes, Fraga e Sylvio de Abreu. Célia Rabelo e Rogério Midlej interpretaram as canções que marcaram a luta contra a ditadura. E o escritor Marco Antunes apresentou esquetes baseados em textos, poemas e trechos de espetáculos teatrais de autores que escreveram em defesa da liberdade. Na foto, Rose registrou a escritora e Poetisa Basilina Pereira recitando. A entrada do “Sarau da Câmara dos Deputados” é franca e os interessados podem se inscrever para a próxima edição pelo e-mail: nucleodeliteratura@camara.leg.br.
Toninho Alves lançou CD solo Mãe Divina, em magnífico show acompanhado de renomados músicos de Brasília, como Paulinho Coração, Ocello Mendonça, Oswaldo Amorim e Leander Motta. O lançamento aconteceu no Teatro CECAN, Sudoeste, Brasília, dia 3 de maio, onde o Jornal SF, por meio, novamente, da antenada Rose Rocha, foi encontrá-lo. Toninho é professor da Escola de Música de Brasília, integrante do Alma Trio Brasileira e um dos fundadores da banda Liga Tripa, tradicional de Brasília. É um dos artistas da primeira geração da cidade mais respeitados no meio cultural da Capital Federal.
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A Premiada Ângela Maria, ladeada por Dinorá Cançado (direita) e a Deputada Celina Leão.
Jornal Sem Fronteiras está mesmo muito bem representado em Brasília. Além de nossa representante oficial, Rose Rocha, ainda temos uma parceira muito especial, que, com carinho e dedicação, trabalha para o desenvolvimento da cultura no DF e, em parceria, também divulga com afinco a nossa publicação, distribuindo vários exemplares por onde realiza seus encontros. Trata-se de Dinorá Couto Cançado, que realizou o “Encontro Dialógico/Fórum Brasília, capital das leituras”. Idealizado por Dinorá Cançado, a oitava edição do Fórum aconteceu em Brasília, no dia 13 de maio, fazendo parte da Agenda Cultural da Câmara Legislativa do DF. Depois de ministrar 14 oficinas A Arte de Ler e Criar nas Regionais de Ensino do DF, Dinorá realizou a contrapartida prometida ao Fundo de Apoio à Cultura, contemplando 50 projetos brasilienses, onde os 5 novos, desse ano, foram votados e premiados. Ângela Maria, autora do Café Literário ficou em primeiro lugar, seguida de Lair Franca com Era uma vez e A Quadradinha de Gude, de Onã Silva. A organização de uma coletânea com os 50 projetos mapeados é a próxima ação de Dinorá.
No final de maio, a incansável Rose Rocha ainda teve fôlego para ir à cidade de Armação dos Búzios (RJ) para participar da III SACI – Semana de Artes e Culturas Internacionais, organizada pela ALAB – Academia de Letras e Artes Buziana, quando tomou posse como Acadêmica Correspondente da Academia e foi convidada e autografar o seu livro O Corredor de Cetim, na Feira Literária (na foto ao lado de Isis Dias). Parabéns Rose! Fotos: L&M Fotogr
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Delasnieve Daspet a todo vapor
Por Juliana Oliveira
Lançamento do Pã, Che Tetã nos EUA e “Poesia, Sempre” Representação Brasil do Liceo Poético Benidorm
Foto: Acervo particular Delasnieve Daspet
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m março, Delasnieve Daspet, com apoio do governo do seu estado (MS), na pessoa do Governador André Puccinelli e sua equipe, com o inestimável apoio logístico de seu esposo Nelson Vieira e de seus familiares, esteve em Nova York (EUA). Lá foi recebida pelo insigne Domício Coutinho - PH.D., Presidente da Brazilian Endowment for the Arts (Manhattan) e sua equipe para o lançamento do seu livro Pã, Che Tetã (Deus, Minha Terra), sua mais nova produção. Através da resenha do livro, sabemos que a natureza é o grande ator de que se vale a autora para clamar contra a destruição, porta-voz da resistência representada pelo milagre das flores brotadas das cinzas geradoras. O livro é muito mais que ONU, Delasnieve Daspet e o Embaixador Antonio um hino à terra sul-mato-grossense. É a revelação das qualidades Na Patriota, segurando um exemplar de Pã, Che Tetã. poéticas de quem nasceu para o dever de transformar a palavra em símbolo da voz que ficou calada na garganta, grito de coragem e expressão da liberdade. Pã-Che Tetã contém a reunião de algumas Delasnieve Daspet ladeada por Pedro R.C. Silva e Yara Maura Silva. das poesias de Delasnieve Daspet e é totalmente ilustrado por fotos do estado de Mato Grosso do Sul, cedidas pelos fotógrafos Aurora Vilalba, José Júlio Gonçalves, Mota Júnior, Rico, Bolivar Porto. No lançamento em Nova York, pelas mãos de Yeda Maura da Silva, autora, poeta, musicista e letrista - Vice-Presidente da Maurício de Souza Produções Internacionais INC. (irmã do Maurício de Souza) – teve seu poema My Sweet Pantanal - com tradução de Pedro R. C. Silva, poeta e neto da Yeda - lido na ONU, durante o evento promovido pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul “Mato Grosso do Sul Visto pelo Mundo”. Na ocasião, foram apresentadas mostras fotográficas, “Poesia, Sempre” – literárias, artesanais, apresentações artísticas, debates e rodadas de negócios, apresentando os Representação Brasil do Liceo Poético produtos e serviços oferecidos pelas empresas sul-mato-grossenses ao mercado internacional. Benidorm Delasnieve comentou: “Me senti feliz e orgulhosa por representar minha cidade de Porto Murtinho, dentro do cenário do meu Estado, em terras estrangeiras e amigas.” Já no Brasil, dia 17 de maio, Delasnieve Daspet representante para o Brasil do Liceo Poético Benidorm, nia com POESIA, SEMPRE - que foi o tema do evento. Agradecemos a todos os envolvidos, alunos, professores, em parceria com o CEPEF - Centro de Educação Profissional Ezequiel Ferreira Lima, com coordenação da coordenadores, fotógrafos, plateia, aos técnicos de som e imagem, e, em especial à Diretora do CEPEF Rosimeire Professora Teresinha Lima Ferreira e com a participação dos alunos do Curso Técnico em Biblioteca do Ribeiro Ferreira e à Coordenadora-Professora Teresinha Lima Ferreira. CEPEF (Turmas ACS - 2013-2014) e Pronatec Subsequentes 2013-2014, comemorou algumas datas signiÉ Delasnieve Daspet a todo vapor! ficativas: Dia da Mulher (08/03), Dia Nacional da Poesia (14/03), Dia Internacional da Poesia (21/03) e o 11º Aniversário do Liceo Poético de Benidorm (15/03). Visite: http://delasnievedaspet.blogspot.com.br/ Delasnieve relatou: “Fizemos leitura de poesias, cantamos, tocamos, brindamos a vida, a alegria, a harmoPara adquirir o livro: pa.che.teta@gmail.com
Instalação da Base MADALENA’S na Alemanha Por Fátima Zeevat & Lúcia Amélia | Colunistas Convidadas da Edição
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o dia 29 do mês de março, no Holiday-Inn Unterhaching, em uma belíssima tarde iluminada pelos raios do sol, foi realizada a instalação da base Madalena’s em Munique. Madalena’s, ONG criada pela Escritora Lúcia Amélia Brüllhardt há 13 anos, que atuana Suíça e no Brasil, estende o seu braço para a Alemanha (sob a coordenação e direção de Maria de Fátima Zeevat e Mauro Abranches) onde, tendo em vista a situação das (os) brasileiras (os) discriminadas e vítimas de violência doméstica e sexual, será de grande ajuda e suporte. O tema é atual, embora que encoberto pela mídia de vários países europeus (a Alemanha é um deles). Os maus-tratos, que se tornam em crimes hediondos, ainda acontecem. Podemos evitá-los? Sim. Nosso objetivo é alertar, informar, prevenir e passar para todos (as) os (as) interessados (as) informações de onde e como encontrar ajuda profissional. Antes da instalação oficial, foram feitas algumas apresentações sobre o que é a ONG Madalena’s, em Consulados Brasileiros, Conselhos de Cidadãos e outras entidades brasileiras na Alemanha. A aceitação foi unânime, dando à coordenação Madalena’s Alemanha a certeza de um apoio dos cidadãos brasileiros e entidades brasileiras em geral. Uma equipe da Madalena’s Suíça, composta de 7 pessoas, esteve na Alemanha, onde a Fundadora proferiu uma palestra de abertura, explicando o que é realmente a ONG Madalena’s, mostrando, em vídeos, algumas das atividades e dos casos em que eles atuaram. Evidentemente, Madalena’s tem o sigilo obrigatório para com as pessoas que procuram a entidade. Quando se procura alguém para ajudá-la, num último grito de esperança, esse deve ser escutado, calado e, depois de resolvido, arquivado. O evento ocorreu com o acompanhamento musical da Dupla Dulcinéia Enferrujada (Suíça) e o cantor local Vando.
Eles abrilhantaram essa poucas horas em que as pessoas se encontraram com o comum propósito de ajudar ao próximo. Nesse ponto, as pessoas que ali se encontravam (empresários, artistas, participantes de Conselhos Brasileiros ou mesmo simpatizantes da causa), se davam as mãos para festejar a instalação da Base Madalena’s na Alemanha. Durante o evento, houve sessão de perguntas e respostas com os participantes que ali estavam. A dinâmica foi excelente; podia-se definir o interesse e a vontade de participar do público presente. O evento foi fotografado por Rolf Aeberhardt e as imagens vídeo feitas por Isaac Nzila Ngoma & Claude Alain Schillt (NGOMAVIDEO International). Cada cidadão brasileiro residente no exterior e que se dispõe a ajudar pessoas em situação de emergência por conta do tráfico de pessoas, exploração sexual, violência doméstica ou quaisquer outros tipos de discriminação, É UMA MADALENA’S. Nossa equipe está sendo formada. Uma equipe forte, de coração aberto, que não se preocupa com horário ou situação, mas se preocupa, sim, em representar com orgulho essa entidade que há 13 anos goza de uma credibilidade sem fron-
teiras e já ajudou e salvou tantas pessoas brasileiras a voltar para a segurança das suas famílias no Brasil. É um trabalho de Brasileiros para Brasileiros. Falamos a mesma língua, sentimos a mesma dor, sofremos, quem sabe até, a mesma discriminação e os mesmos problemas. Estamos todos no mesmo barco. Independente de religião, status social ou cor, somos todos brasileiros no mundo. Por isso, agora, seja você também uma Madalena’s. Ajude! Seja a voz dos que não sabem ou não podem falar. Madalena’s Alemanha e Suíça aguardam vocês de braços abertos. A realização do evento e coquetel somente foi possível graças à colaboração e apoio de Simone Weisseman, Iracema Scharf, Mauro Abranches, Fátima Zeevat, Lucia’s Hair, Círculo Brasileiro de Colonia Lisboa Bar & Dj Júlio Cesar. A todos vocês, os nossos sinceros agradecimentos. Assim podemos dizer que “Unidos Somos Fortes”. Infos e contato: www.prevencaomadalenas.com e madalenas@hotmail.ch Facebook : Prevenção Madalena’s
Do Rio de Janeiro a Paris | Odyla Paiva
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All Print Editora - 68 Páginas
obra traz em seu bojo uma variedade de Contos que podem acontecer em qualquer parte do mundo. Divertidos, curiosos, afetivos, emocionantes, inacreditáveis... Todos com desfechos inesperados. Mas curiosos e instigantes. Um dos objetivos do livro é estimular a imaginação do leitor para que possa entregar-se, sem pudores, às sensações dos Contos contados. De agora em diante, só resta desejar BOA VIAGEM! Odyla Paiva é Psicóloga e Escritora, com publicações para adultos e também com vários livros infantis, sendo alguns bilíngues. É membro efetivo de várias Academias de Letras nos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Espírito Santo, etc. e, também, no exterior. É Comendadora pela ABD Para adquirir o livro: http://odylapaivalivros.blogspot.com - Associação Brasileira de Desenho e Artes Visuais. www.allprinteditora.com.br
www.redesemfronteiras.com.br | contato@redesemfronteiras.com.br
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Sem Fronteiras faz nova temporada cultural na Europa
Por Dyandreia Portugal
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Fotos: Acervo Sem Fronteiras
air do Brasil e levar a nossa publicação mundo afora, sem fronteiras, é uma condição sine qua non para o nosso projeto editorial. Dizer ao mundo o que os brasileiros estão fazendo e fazer intercâmbios com os brasileiros radicados fora de nossa pátria é fundamental para que consigamos de fato atingir nossos objetivos jornalísticos. E partindo desta premissa é que em maio, por 20 dias, percorremos várias cidades da Europa. Algumas, pela primeira vez, distribuindo a publicação. O roteiro desta temporada foi montado com base em alguns convites que recebemos para fazer a cobertura jornalística de eventos culturais realizados na ocasião naquele continente. Iniciamos a viagem por Genebra, na Suíça.
Nas Salas de Imprensa dos Salões do Livro de Genebra (Suíça) e Turim (Itália), o Jornal Sem Fronteiras foi disponibilizado (Pelos Editores Dyandreia e Fábio Portugal) aos jornalistas, ao lado dos jornais mais importantes da Europa.
28º Salão do Livro e da Imprensa Genebra (Suíça)
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elo segundo ano consecutivo, a convite da eficiente Jacqueline Aisenman, estivemos no estande do Varal do Brasil, no "28º Salon du Livre et de la Presse de Genève”, realizado no Palexpo, do dia 30/04 ao 04/05. Isabelle Falconnier, que preside o evento desde 2012, trouxe na edição 2014 um espaço de 32.000 m2. Em termos de expositores e atividades, a edição de 2014 superou 2013, tendo 800 editoras (715, em 2013), 850 autores (820, em 2013) e 2.223 eventos (1.250, em 2013) para o programa. O país homenageado do ano foi o Japão, que levou para seu estande lindos arranjos de ikebana, oficinas culinárias e - claro! - sua literatura. A escolha se deu pelo fato de os dois paises, em 2014, comemorarem os 150 anos de relações diplomáticas. Este ano, o salão contou com a presença da Conselheira de Estado Anne Ernery e fechou as suas portas com a marca de 95.000 visitantes. O Varal do Brasil, que é a porta de entrada da Literatura Brasileira e de Língua Portuguesa na Europa, onde os autores conquistam uma janela de visibilidade muito expressiva, este ano também teve o seu espaço super dimensionado para confortáveis cinquenta metros quadrados, onde, além de mais de cento e cinquenta títulos (em Português, Francês, Espanhol, Inglês e Alemão), ainda contou com Exposição de Arte, Artesanato Brasileiro, Performances Poéticas e Musicais, apresentando o que de melhor a nossa terra tem para os europeus conhecerem. Como convidados de honra e exclusivos, o estande recebeu os renomados escritores Alice Ruiz e Luiz Ruffato, que vieram do Brasil especialmente para o evento para, além de autografar suas obras, ainda participarem do debate no palco principal L’Apostrophe, sob a intermediação de Roselis Batistar. O Jornal Sem Fronteiras entrevistou os dois escritores com exclusividade. Para que possamos manter na íntegra as entrevistas, vamos publicá-las em nossa próxima edição. Escritores brasileiros, não só oriundos do Brasil, mas também vindos da Suíça, Portugal, França, Estados Unidos, Alemanha e Bélgica fizeram seção de autógrafos, como: Angela Delgado, Clara Machado, Dulce Auriemo, Dulce Rodrigues, Eliana Machado, Fábio Kerouac, Fernanda Liberato, Henrique Bom, Irma Galhardo, Isabel Cristina Albuquerque, Isis Dias Vieira, Jânia Souza, Lia Figueira, Lúcia Amélia Brüllhardt, Lúcia Laborda, Marcelo Madeira, Maria João Saraiva, Roselis Batista, Samuel Lira, Samuel Pimenta, Sérgio Beija-Flor Poeta e Sheila Mann. A Exposição Artística contou com os artistas: Nilda Lima, Maria Lagranha, Isis Berlinck Renault, Silvia Bonafe e Richard Calil Bulos. Durante o evento, a Presidente do Varal do Brasil, Jacqueline Aisemann, e sua equipe composta por: Paulo Aisenman (Tesoureiro/Logística), Sabrina Bulos Aisenman (Secretariado/ Vendas), Lázaro Bulos Aisenman (Logística), Lúcia Amélia Brüllhardt (Assessoria Geral), Erica C. Rabbeljee (Recepção/Vendas) e Catarina Mastellaro (Recepção/Vendas), organizam momentos especiais como Performances (como a do talentoso Fabio Kerouac), Recitais de poesias e textos diversos com os autores presentes, Apresentações Musicais com a dupla “Dulcineia Enferrujada”, Jolanda Giardiello e Marcelo Madeira, Coquetel de Confraternização e os especiais lançamentos dos livros Varal Antológico 4 e Lindas Lendas Brasileiras (da REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras), além das antologias Poemas à Flor da Pele Vol.7 (Org. Soninha Porto) e III Antologia Fazendo Ares em Búzios (Org. Sônia Imamura). Como eventos off-fair, houve jantar, fondue e muita integração entre os participantes. Jacqueline encerrou o evento com a sensação de dever cumprido e a gratidão dos inúmeros escritores que saíram de lá com a certeza de que realizaram um excelente trabalho, graças ao apoio desta mulher guerreira. Conheça um pouco mais de seu trabalho em: www.varaldobrasil.com. As inscrições para o livro Varal Antológico 5 e para a participação no estande do Varal do Brasil no 29º Salão Internacional do Livro e da Imprensa de Genebra (maio de 2015), já estão abertas. Os interessados devem solicitar maiores informações pelo e-mail: varaldobrasil@gmail.com
O Jornal Sem Fronteiras faz a cobertura do Evento. Na foto, a Editora Geral Dyandreia Portugal, ladeada pela Presidente do Varal do Brasil, Jacqueline Aisenman (direita) e a parceira Lúcia Amélia.
Jacqueline Aisenman abraça as talentosas escritoras Jânia Souza e Dulce Auriemo.
Dulce Auriemo recebe o autógrafo da escritora convidada especial do Varal do Brasil, Alice Ruiz. A alegria de Eliana Machado, Lúcia Amélia, Érica Rabbeljee e Tulia Lopes.
ugal, Sheila Mann e Isis Dias Vieira registram o encontro.
Dulce Auriemo, Dyandreia Port
Dyandreia Portugal e amigas portuguesas: a carismática Dulce Rodrigues, a editora Natasha Serrão e a talentosa Maria João Saraiva.
O escritor convidado especial do Varal do Brasil, Luiz Ruffato.
Panorama geral do Salão do Livro de Genebra
Dyandreia Portugal e a querida Marilu F. Queiroz, Artista Plástica e escritora que participou como coautora do lançamento da Antologia da REBRA, e seu marido Ednaldo. Jacqueline Aisenman lança oficialmente o livro "Varal Antológico 4", apresentando os coautores e agradecendo a presença de toda a equipe, em um momento de união e alegria. As escritoras posam com a sacolinha (com a logo das parceiras), presenteada a todos os escritores e visitantes contendo um exemplar do Jornal Sem Fronteiras e uma caneta personalizada.
Dyandreia parabeniza a talentosa Artista Plástica, Maria Lagranha, que expôs as obras ao fundo, durante a Feira.
A Performance poética de Fabio Kerouac (com a blusa do Brasil), com a colaboração de Jânia Souza, Sérgio Beija-Flor Poeta e Lucia Amélia.
Parceria Jornalística: A Editora do Jornal Sem Fronteiras, Dyandreia Portugal, e a Editora do Jornal Central do Brasil, Fátima Zeevat (que também fez a Assessoria de Imprensa do Varal do Brasil), firmam parceria entre suas publicações.
Lucia Amélia e Dyandreia Portugal abraçam os escritores portugueses Samuel Pimenta (sentado), Márcio Batalha e Dulce Rodrigues.
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III Prêmio Laureados Madalena’s 2014: “Estes Homens Maravilhosos” m Fotos: Acervo Se
Fronteiras
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pós o grande sucesso dos Laureados Madalena’s Edição I e II, realizadas em 2012 e 2013 respectivamente, a pedido de amigos e simpatizantes, aconteceu um jantar de confraternização com bela programação para a entrega da terceira edição do Prêmio Laureados Madalena’s, desta vez, com a temática: “Estes Homens Maravilhosos”. O evento, que aconteceu no dia 3 de maio, no Restaurante La Romana, em Genebra, foi realizado por Lúcia Amélia Brüllhardt, Presidente da ONG, em parceria com o Varal do Brasil e o Jornal Sem Fronteiras. Teve como objetivo principal ressaltar e homenagear homens que se destacam em suas atividades profissionais. A ONG Madalena’s é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos. Todos os Laureados foram condecorados sem ônus. De Lúcia Amélia, a pequena grande mulher, o que eu tenho a dizer são as palavras chaves: Dinamismo, competência e garra! Conheça mais a ONG que trabalha para a prevenção contra a exploração sexual e o tráfico de pessoas em: www.prevencaomadalenas.com.br/. Além da entrega dos Troféus aos homenageados, a programação foi composta por apresentação musical da dupla “Dulcineia Enferrujada”, a performance de Lúcia Amélia Brüllhardt com “LuLu Buslesque canta Edith Piaff” e apresentação de dança do casal Marcos Simões & Emy Shimitt. “Dulcineia Enferrujada” é um duo de música brasileira formado em 2012 por Tiago Tortora (violão e voz) e Gabriel Oliveira (flauta e voz) que, além de músicos, são também criadores e produtores culturais da Tecnicolor.art.br, uma Produtora de Arte independente, sediada no Rio de Janeiro. Há dois anos morando na Suíça, lançaram seu primeiro álbum em Novembro/2013, gravado e produzido por eles. A música dos rapazes é primorosa. Eles são afinados e possuem um repertório delicioso que, quando me dá saudades, eu coloco o CD que trouxe da Europa para ouvir. Mas quem quiser conhecê-los, acessar o site oficial da dupla, que disponibilizou para download o álbum gratuito. Site: www.dulcineia.com. Entre os homenageados que receberam o troféu artesanal, feito em couro, estavam nomes como o de Alineza Khodadadi, Amoroso, Antonio Bonafe, Bosco Silva, Bruno Sérgio S. da Silva, Caio Auriemo, Carlos Borges, Carlos Mellinger (Presidente da Casa do Brasil em Londres e Representante do Jornal Sem Fronteiras na Inglaterra), Carlos Melo, Claude Alain Schillt, Fábio Valverde Portugal (Editor Adjunto e Conselheiro do Jornal Sem Fronteiras), Francesco, Gabriel & Tiago (Dupla “Dulcinéia Enferrujada”), Luan David Buzato, Luiz Paulo Faccioli, Luiz Ruffato, Marcos Simões, Mauro Abranches, Murtaza Akbari, Nilson Lourenço, Orlando C. de Almeida, Paulo Aisenman, Pierre Alain Caillet, Raphael Vittet, Rogério Dorneles, Samuel Lira, Sebastião D. Vieira (in Memorian), Sérgio Beija-Flor Poeta e Vando Oliveira. Na ocasião, esta jornalista, como Editora Geral do Jornal Sem Fronteiras, pôde apresentar o projeto da publicação aos presentes e entregou oficialmente a Jacqueline Aisemann e a Lúcia Amélia Brüllhard - representantes do Jornal Sem Fronteiras na Suíça - o Troféu “Parceiro Sem Fronteiras – Categoria Autoridades”, que foi outorgado por ocasião do aniversário da publicação. O troféu não foi entregue por representação. Exceções foram feitas apenas aos representantes internacionais, por questões óbvias de distância.
Dyandreia Portugal e Lúcia Amélia recepcionam os convidados.
Isis Dias Vieira, Jack Duarte (Representante Internacional do Madalena's), Eliana Machado e Clara Machado.
Túlia com Tertulia
Lúcia Amélia ladeada pelos amigos (a partir da esquerda): Alí, Roya Kohadadadi, Sakine e Murtaza Akibari. Panorama do salão do evento.
Os Editores do JSF, Dyandreia e Fábio Portugal, presentes como parceiros e imprensa credenciada.
Paulo Aisenman, marido e grande apoiador de Jacqueline Aisenman, recebeu a homenagem por todo o seu empenho profissional e por ajudar no desenvolvimento da cultura.
O escritor Luiz Ruffato é homenageado pela entidade.
O homenageado Carlos Mellinger, Presidente da Casa do Brasil em Londres e Representante do Jornal Sem Fronteiras na Inglaterra.
Fábio Valverde Portugal é surpreendido por também ser um dos agraciados.
Bruno Sérgio Souza da Silva, filho e grande apoiador da querida escritora Jânia Souza, recebe o troféu.
Dyandreia Portugal entrega o “Troféu Parceiro Sem Fronteiras-Categoria Autoridades” para Lúcia Amélia Brüllhardt e Jacqueline Aisenman, representantes oficiais do jornal na Suíça. Lúcia Amélia Brüllhardt surpreende positivamente com a performance “LuLu Buslesque canta Edith Piaff”, deixando as amigas Dyandreia Portugal e Jânia Souza admiradas.
A dupla musical “Dulcineia Enferrujada” em ação e agradando a todos.
Os amigos fazendo graça com os CDs da dupla. Todos queriam levar para casa o “som” da “Dulcineia Enferrujada”.
Sérgio Beija-Flor Poeta, um dos homenageados da noite, enaltece a ONG.
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7 Fotos: Acervo Sem Fronteiras
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Valle d’Aosta (Alpes Italianos)
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o encerramos as nossas atividades em Genebra, alugamos um carro e fomos em direção a Turim, na Itália. Nos dias que tínhamos de intervalo até a próxima atividade profissional, decidimos conhecer as cidades do Valle d’Aosta, que ficam localizadas nos Alpes Italianos, especificamente do outro lado do Mont Blanc (França), onde estivemos no ano passado. No Valle d’Aosta, conhecemos as cidades de Courmayeur, Morgex, La Thuile, Aosta (conhecida como a Roma dos Alpes), Châtillon, Fenis, Saint Vicent, Verrès e muitas outras pequenas comunas, uma vez que o Vale fica a noroeste da Itália e é dividido em 74 delas, tendo Aosta como capital. Ficamos impressionados com a quantidade de enormes e deslumbrantes castelos espalhados pelo caminho. Entre eles, o “Forte di Bard”, que Napoleão, apesar de um exército de 40 mil soldados, contra 400 homens que protegiam a fortaleza, levou duas semanas para invadi-lo, em 1800. Durante nossa visita por todas as cidades do vale, aproveitamos para marcar a passagem de nosso jornal, bem como deixamos alguns exemplares em livrarias e em pontos de informações turísticas onde havia material em português.
Jantar de Gala da A.C.I.MA. (Itália)
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ogo no primeiro dia em Turim (Itália), fomos recebidos por Sônia Miquelin para o Jantar de Gala da A.C.I.MA. - Associazione Culturale Internazionale Mandala, no dia 7 de maio. O evento exclusivo e fechado aconteceu no tradicionalíssimo Caffè Torino Ristorante, em plena Piazza San Carlo. Durante o elegante jantar, regado a espumante e pequenas delícias, os escritores se integraram belissimamente, fazendo da noite um prenúncio de que os dias que estavam por vir seriam especiais. A anfitriã fez formalmente a entrega de certificados de participação do Salone Torino 2014 e Menção Honrosa - Concurso NAVEGANTES - para os autores presentes. Na ocasião, juntamente com a Colunista Sem Fronteiras Jô Mendonça Alcoforado, que estava presente, eu também fiz a entrega oficial do “Troféu Parceiro Sem Fronteiras-Categoria Autoridades” à Sônia Miquelin, por ser a representante oficial do Jornal Sem Fronteiras na Itália. Momento esse que me deixou muito feliz, pois Sônia vem dando mostras de uma verdadeira parceria de nossa publicação. Sônia recebeu os seguintes escritores (com seus respectivos acompanhantes): Jô Mendonça, Nelsi Emília T. Stocker, Hebe Boa Viagem, Wilson Pacheco, Izabella Pavesi, Dulce Auriemo e Dyandreia Portugal.
Bate-Volta para Gênova (Itália)
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equipe do Jornal Sem Fronteira, composta Dyandreia Portugal, Fábio Valverde (Editores), Jô Mendonça e Miriam de Sales (Colunistas), fez um bate-volta de Turim para Gênova. Gênova possui um dos portos mais importantes da Europa, mas, mesmo assim, ainda conserva seu lado histórico, com interessantes ruelas, onde você encontrará muita história e arte. Uma das principais curiosidades da cidade é que lá nasceu e cresceu o famoso navegador e explorador Cristóvão Colombo, líder da expedição que descobriu acidentalmente a América. No lado oeste da Piazza Dante, situa-se a Porta Soprana ou Porta di Saint’Andrea, uma das portas de entrada da cidade, datando de 1155. A pequena casa à sua direita é “Casa di Colombo”, como é conhecida. Gênova é a sexta maior cidade da Itália e a mais velha da Europa.
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27º Salão Internacional do Livro de Turim (Itália)
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o dia seguinte, começou oficialmente, no maravilhoso complexo de Ligotto, em Turim (na Região de Piemonte), o “27º Salone del Libro de Torino”, que aconteceu entre os dias 8 a 12 de maio, sendo este a maior vitrine literária da Itália. Com cinco grandes pavilhões e muitas novidades, o Salão recuperou-se da queda de vendas dos últimos anos, ultrapassando todas as metas e chegando a um percentual geral de vendas de 3% acima do ano anterior. O Vaticano foi o convidado de honra do Salão. O estande da Santa Sé foi construído com mais de mil exemplares de livros e teve o formato da cúpula da Basílica de São Pedro. No local, os visitantes da Feira também puderam ter a oportunidade de chegar perto de objetos provenientes do Vaticano, como pedaços de mármore romanos dos séculos III e IV, uma ilíada de 1477, um livro de honra do século XV e uma Fábio ilustração feita por Sandro Botticelli sobre a “Divida Comédia”, de Dante Alighieri. Valverde O estande que teve a responsabilidade de receber os brasileiros foi o da A.C.I.MA., Portugal, Editor fundada e dirigida com a relação de parceira entre mãe e filho, Sônia e Wallace Mi- Adjunto do quelin. Sônia, conhecida com o pseudônimo de Mariana Brasil, é escritora e editora JSF, ganha da equipe brasileira radicada na Itália com vários livros lançados na Europa. responsável O estande, estava disposto exatamente ao lado da cúpula do Vaticano, bem por receber no centro do pavilhão 3, ao lado da Sala Branca de Conferências. Por conta disso, a imprensa, e pelo simpático fato dele ter sido decorado todo colorido, alegre e cheio de adocamiseta evento. citações do Brasil, foi agraciado com a presença de centenas - e por que não dizer milhares! - de leitores, que visitaram o espaço para conhecer os escritores presentes e a Literatura Brasileira. Além disso, uma enorme boneca feita de papel machê (pela talentosa Sônia e seu marido), vestida com as cores do Brasil, saudava os transeuntes, oferecendo-lhes poesias brasileiras enroladas, graciosamente, em formato de canudo de papel. A “Pepa” (nome de batismo da boneca) foi uma das sensações do espaço, eficientemente organizado pelos promotores daquele estande. Mas se isso não bastasse, tínhamos as lindas obras de artes expostas, o carinho, atenção e disciplina de Sonia e o árduo trabalho de registros cinematográficos de Wallace e Emanuell. Este ano, além da programação oficial que a A.C.I.MA. costuma oferecer no salão - como exposição das obras no estande, sessões de autógrafos e Catálogo físico e virtual - também foi A anfitriã Sônia Miquelin (Mariana oferecido um serviço especial de vídeo reportaBrasil) e a escritora Ana Miquelin, gem individual, realizado pelos cineastas Ema- que autografou com muito sucesso seus livros no local. nuell Cesino e Wallace Miquelin, ambos laureados em disciplinas das Artes, Música e Espetáculo pela Universidade de Bologna, com especialização em Cinema Experimental. Sérgio BeijaFlor Poeta, que também lançou seus livros no Salão, promoveu o intercâmbio cultural entre o Jornal Sem Fronteiras e a “Federazione Unitaria Italiana Scrittori”. Sônia Miquelin recebe, com parceira e imprensa credenciada, a equipe do Jornal Sem Fronteiras (que fez a cobertura do evento) composta por Dyandreia Portugal (editora), Jô Mendonça e Miriam de Sales (colunistas).
Fotos: Acervo Sem Fronteiras
Dyandreia Portugal, Editora do JSF, registra a chegada da publicação na entrada do Salão.
Flagrantes do Salão do livro e do estande da A.C.I.MA..
Dulce Auriemo, que faz um belíssimo trabalho infantil junto a música e a literatura intantil, mostra as antologias dos concursos “Prêmio Espantaxim”.
Os escritores credenciados da A.C.I.MA. e visitantes, receberam de presente a sacolinha (com a logo das parceiras) contendo um exemeplar do Jornal Sem Fronteiras e caneta personalizada.
Escritores do estande e coautores clebram o lançamento das antologias Pensieri In Parole (arte da capa e organização de Sônia Miquelin) e Mulheres da Floresta, da Rebra (com a organização de Joyce Cavalccante).
Silvia Bruno Securato (executiva da editora Oficina do Livro) e as coautoras do Noi, Donne, recebem o carinho de Sônia Miquelin, durante o lançamento do livro antológico.
Wilson Pacheco recebe o carinho das amigas Jô Mendonça, Dyandreia Portugal e Sônia Miquelin, durante o lançamneto de seu primeiro livro.
O estande da A.C.I.MA., como sempre muito bem localizado, ficou lotado durante todos os dias do salão, trazendo um clima muito agradável para os escritores.
Emanuell Cesino e Wallace Miquelin, coanfitriões do estande, fizeram um trabalho sério e competente de registro para a divulgação profissional dos escritores durante todos os momentos.
O catálogo impresso estava um primor. Competente e preciso, ele servia ao que se dispunha: levar o nome dos escritores e suas produções além-fronteiras. Por falar em fronteiras, é bom esclarecer que fomos – eu, o Conselheiro e Editor Adjunto da Publicação Fábio Valverde e as colunistas Jô Mendonça Alcoforado e Miriam de Sales - muitíssimo bem recebidos como imprensa presente no estande e respeitados pelo trabalho que realizávamos, tendo nossa marca em todas as divulgações da entidade como catálogo, banners geral e individual dos escritores, convites, além de nosso próprio material promocional. Na ocasião, em parceria com a A.C.I.MA., presenteamos os escritores com sacolas promocionais em algodão cru, com a logo marca das parceiras, contendo caneta e o exemplar da última edição de nosso jornal. Estiveram com suas obras, autografando no estande brasileiro escritores como: Ana Miquelin, Dulce Auriemo, Federico Saccone, Fernanda, Hebe Boa-Viagem, Irma Galhardo, Izabella Pavesi, Jô Mendonça Alcoforado, Mariana Brasil, Miriam de Sales Oliveira, Nelsi Emilia Torres Stocker, Sérgio Beija-Flor Poeta, Silvia Securato, Wilson Pacheco e muitos outros. Durante a Feira, também foram lançadas com a presença de vários coautores, as Antologias: Pensieri In Parole, com a organização de Sônia Miquelin; Noi, Donne, com a organizadora Silvia Bruno Securato, e Mulheres da Floresta, da Rebra com a organização de Joyce Cavalccante. Com o lema: “A.C.I.MA. conectando Mentes & Culturas...” a entidade vem fazendo bonito nos últimos anos. Dando continuidade ao projeto de mapeamento dos artistas e escritores brasileiros “Vitrine do Artista Brasileiro
no Exterior”, iniciado em setembro de 2011. O projeto “Vitrine do Artista Brasileiro” da A.C.I.MA. abraça a Arte e a Cultura dos povos migrantes em todas as suas formas e manifestações – sejam elas musicais, literárias, teatrais, artes plásticas, cinema, dança, fotografia, folclore, enfim, todas as expressões artísticas brasileiras. No ano que vem, o país homenageado do Salão será a Alemanha. A A.C.I.MA. já começa a se organizar para oferecer ainda mais novidades aos seus associados e escritores autônomos não só no Salão, mas em outras atividades que está organizando para o primeiro semestre do ano. Aguardem maiores informações! Estar na Itália e ser recebido de forma profissional para mostrar sua produção é uma oportunidade imperdível, que deve ser firmemente considerada. Para maiores informações, contacte: associazionemandala@hotmail.com Conheça mais a entidade, participe de seus projetos e associe-se! www.acimamandala.com e www.acimamandala.blogspot.com.br É bom ressaltar que tanto na organização geral do Salão do Livro de Genebra, quanto no Salão do Livro de Turim, fomos recebidos como imprensa credenciada dos eventos, tendo livre acesso a todos os dias das feiras, bem como na área reservada à imprensa e a participação nas Conferências de Imprensa, Abertura e Encerramento, o que nos permitiu mais experiência no setor. ........................................................................................................Continua na página 9.
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Lançamento Literário da Oficina do Livro em Milão (Itália)
A artista plástica Nilda Lima (ao lado da sua obra, que gerou a capa do livro) posa com Silvia Securato e Sônia Miquelin (Mariana Brasil).
Sem Fotos: Acervo
Fronteiras
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artindo para a nossa última semana na Europa, seguimos para Milão (Itália), a quinta maior cidade da União Europeia, conhecida por ser a capital do design, com maior influência no mundo da moda. A metrópole é especialmente famosa por suas casas e lojas de moda (como a Via Montenapoleone) e a Galleria Vittorio Emanuele na Piazza Duomo (o shopping mais antigo do mundo). E foi nessa cidade elegante e luxuosa que a não menos elegante Silvia Bruno Securato escolheu para, depois do Salão de Turim, lançar o livro: Noi, Donne - sfide e conquiste dei nuovi tempi (Nós, Mulheres - Desafios e Conquistas dos Novos Tempos). A antologia Nós, Mulheres, que se transformou em uma coleção de sucesso e carro chefe da editora Oficina do Livro, já tinha sido encerrada, após 10 edições, uma edição super luxo, comemorativa de 10 anos e algumas edições internacionais (como a americana e francesa). Mas as mulheres pediram e a antologia Nós, Mulheres Desafios e Conquistas dos Novos Tempos voltou em sua edição italiana (publicada na Itália pela Edizioni Mandala), com textos que fizeram sucesso em edições passadas e outros inéditos. O esperado lançamento em Milão, realizado em parceria com a A.C.I.MA. e com a cobertura oficial do Jornal Sem Fronteiras, aconteceu no dia 14 de maio, na Livraria Internazionale, próximo à Piazza Lima. Na ocasião, estiveram presentes as coautoras: Dyandreia Portugal, Luciana Bertolucci Belliboni, Marcia Viscome Hazarabedian, Maria Helena Brito Izzo, Mariana Brasil, Marilza Almeida, Nilda Lima (também arte da capa), Silvia Securato, Vera Melo e Yara Stela Rodrigues Avelar. Silvia Securato fez uma linda explanação contando sobre a história da coleção, sobre sua própria jornada até ali e sobre as excelentes pespectivas da editora para o próximo ano. Na ocasião, as coautoras pediram a Silvia que não deixasse a coleção parar, sugerindo que ela fizesse livros por um único tema, desafiando-as assim, a escreverem sobre questões polêmicas, atuais e importantes às mulheres nos dias de hoje. Silvia prometeu pensar. Vamos torcer! Durante o lançamento, houve também apresentação de livros solos das coautoras. Estava presente ainda a artista plástica Nilda Lima Graeser, que cedeu um detalhe de sua obra para a capa do Noi, Donne. Sensível e delicada como sempre, Silvia explicou como se sentiu ao destacar aquela fração da obra para a capa. As obras da artista plástica Nilda Lima estiveram presentes não só em Milão, mas em exposição durante os Salões de Genebra e Turim, despertando admiração dos espectadores. Nilda é brasileira, radicada em Berna (Suíça), Artista Plástica (pintura e escultura), Escritora, Ilustradora e faz a direção artística em sua empresa “Mulher do Mato”. As coautoras do Noi, Donne ainda tiveram outras atividades preparadas especialmente para elas pelas organizadoras do encontro em Milão. Houve um almoço entre amigos no Ristorante Gato Rosso, na requintada Galleria Vittorio Emanuele, que fica ao lado da impressionante Duomo di Milano, seguido de passeios turísticos. E como encerramento do encontro cultural, Silvia Securato e Sônia Miquelin receberam os participantes em um elegante jantar na Tratoria Bagutta, localizada próximo ao Teatro Scala de Milão. O restaurante tradicional, reduto de escritores e artistas, que deixaram suas produções nas paredes ao longo dos anos, foi também palco para o nosso grupo, onde a amizade, a experiência e a história de cada um foram lindamente compartilhadas. Tudo um luxo! Para receber as malas diretas com convites e informações sobre a Oficina do Livro Editora, contacte: www.oficinaeditora.com.br ou contato@oficinaeditora.com.br
As amigas escritoras Vera Melo, Silvia Securato, Marcia Viscome Hazarabedian, Marilza Almeida e Dyandreia Portugal se encontram para um almoço na requintada Galleria Vittorio Emanuele. O Sem Fronteiras registra a chegada na cidade na belíssima Duomo di Milano.
do livro Noi, Donne, faz Silvia Bruno Securato, editora organizadora te o lançamento na duran ados, convid aos o projet do o ntaçã a prese . Milão em ale Livraria Internazion
As coautoras presentes no lançamento, registram o momento (a partir da esquerda): Mariana Brasil, Nilda Lima, Vera Melo, Silvia Securato, Maria Helena Brito Izzo, Marcia Viscome Hazarabedian, Marilza Almeida, Dyandreia Portugal, Yara Stela Rodrigues Avelar, Luciana Bertolucci Belliboni.
Silvia Securato recebe o abraço das escritoras Maria Helena Brito Izzo e Luciana Bertolucci Belliboni.
Silvia Securato e Dyandreia Portugal trocam autógrafos, em um ato simpático e já tradicional entre as escritoras da Oficina do Livro.
As lindas e compentes escritoras Vera Melo, Marcia Viscome Hazarabedian (centro) e Mariana Brasil.
Silvia Securato e Sonia Miquelin recebe o grupo para um elegante jantar na Tratoria Bagutta. Dyandreia Portugal, Marilza Almeida e o marido posam com a linda obra italiana.
Durante o evento noturno, Marcia Viscome Hazarabedian recebe, das organizadoras, o certificado de participação como escritora da obra. A escritora Vera Melo, ladeada por Silvia Securato e Sônia Miquelin, recebe seu o certificado.
A escritora Yara Stela Rodrigues Avelar também recebe o seu certificado de participação.
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APRESENTAÇÃO DO LIVRO:
“A Oração do Pai-Nosso – O Mantra da nossa Libertação” Foto: Acervo Sem Fronteiras
Por Isis Dias Vieira* Colunista Convidada da Edição
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os últimos vinte anos como Psicoterapeuta, grande tem sido o número de pessoas que buscam ajuda para as suas dúvidas, insatisfações e questionamentos religiosos, manifestando o desejo de ter uma vida espiritual mais rica e livre de dogmas, rituais e doutrinas. Sem a intenção de criar polêmica, denegrir ou negar a importância de qualquer religião, realizamos um estudo sobre as funções e características dos mantras, comparando-as com as características da Oração do Pai-Nosso, com o objetivo de ajudar essas e outras pessoas. Inicialmente, não encontrei na Oração do Pai-Nosso tradicional todas as características de um mantra, embora isto não diminua a sua importância na vida de um indivíduo dentro ou fora de um contexto religioso. Entretanto, encontrei uma versão desta oração, conforme apresento abaixo, do aramaico (língua falada por Jesus) para o português, na qual identifiquei todas as características de um mantra.
A ORAÇÃO DO PAI-NOSSO (uma versão do aramaico para o português)
“Pai nosso, que estás no céu, Santificado é o Teu Nome, O Teu Reino vem A Tua Vontade é feita; Como no Céu, assim também na Terra. Dá-nos o pão da nossa necessidade diária E deixa-nos serenos, Como nós favorecemos a serenidade dos outros. Não nos exponhas à provação Mas livra-nos do maligno! Pois a Ti pertencem O Reino, o Poder e a Glória Até o fim do Universo De todos os universos, Amém!” (Jesus de Nazaré)
Recém chegada do lançamento do livro no “Salão do Livro de Genebra (Suíça), Isis Dias Vieira, autografa na “III Feira do Livro da Semana de Artes e Culturas Internacionais da ALAB”, em Búzios (RJ) para o Frei Eduardo (da Teologia da Libertação), que fez questão de adquirir sua obra.
Isis Dias Vieira no jantar de premiação da ONG Madalena`s, em Genebra (Suíça).
O livro A Oração do Pai-Nosso – O Mantra da nossa Libertação é o resultado desse estudo, que se fundamenta em alguns princípios da Teologia e da Psicologia Transpessoal. Como o objetivo deste livro é ajudar as pessoas a desenvolverem uma vida espiritual mais rica, independentemente de religião ou não, a Psicologia Transpessoal é de fundamental importância, uma vez que ela integra a dimensão espiritual da consciência na psique. Duas das características dos mantras, que são muito significativas na Oração do Pai-Nosso, exigem maior aprofundamento para uma compreensão
mais ampla. Por um lado, trata-se da Importância dos Significados, pois eles potencializam o efeito das palavras, no mundo e na vida da pessoa. Por outro, trata-se da Oração do Pai-Nosso como um Poema Sagrado, dividido didaticamente em quatro versos, para facilitar a compreensão do “como”, do “porque” e “com o que” esse mantra nos compromete e nos responsabiliza. Assim, incluímos neste livro os significados das características dos ensinamentos de Jesus que estão presentes nesta oração, ressaltando a sua função como um mantra sagrado e o princípio da inversão da imagem, para melhor compreensão dos mais importantes ensinamentos de Jesus.
Porém, antes, apresentamos um conhecimento ancestral perdido na noite dos tempos, que é a História da Grande Viagem da Consciência ou teoria da “descida da consciência no planeta Terra”, para ajudar o leitor a compreender o sentido da própria vida e o do nosso processo evolutivo, através do movimento descendente e ascendente da consciência. Portanto, independentemente de professar uma religião ou uma doutrina, o leitor certamente tirará grande proveito deste livro, podendo desenvolver uma vida espiritual rica e saudável, tornando-se uma pessoa melhor, na relação consigo mesmo, com a natureza e com os demais seres deste planeta.
Para adquirir o livro em português, acesse: www.biblioteca24horas.com | www.livrariacultura.com.br | www.amazon.com (e-book) | www.vitriol.com.br Para adquirir o livro em francês, acesse: www.vitriol.com.br | www.magicodeoz.pt *Isis Dias Vieira nasceu em Alegre (ES); é a terceira de 13 irmãos. Viveu sua infância em Vila Verde, no interior do Estado. De família pobre, tornou-se alfabetizadora aos 14 anos, para continuar os estudos na cidade mais próxima. Diplomou-se em Teologia, em Filosofia e em Psicologia; é professora da Univ. Federal do Est. do Esp. Santo. Trabalhou, três anos, como pesquisadora estrangeira, convidada pelo INRETS, em Paris, onde estudou Segurança Civil e Sociedades, Alcoologia e Toxicomania (niveau D.E.A); e em Psic. Transpessoal e Téc. de Expansão de Consciência (especialização). De seu pai, que escrevia contos e poemas, ela herdou o talento de escritora e, da primeira professora, Glória Maria Avancini, recebeu o incentivo. Desde 1995, ela reside em Brasília, onde criou o Instituto de Psicologia Transpessoal, do qual é Diretora e Psicoterapeuta., e o Método V.I.T.R.I.O.L. de Psicoterapia Transpessoal. É membro da Literarte. Publicou estudos e artigos em Revistas Especializadas. A Oração do Pai-Nosso – o Mantra da nossa Libertação é seu primeiro livro.
Irma Galhardo realiza Maratona Cultural por 22 dias Por Mayra Soares
Foto: Acervo Sem Fronteiras
Dyandreia Portugal abraça a escritora Irma Galhardo durante o lançamento de seus livros no “Salão do Livro e da Imprensa de Genebra” (Suíça).
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escritora Irma Galhardo esteve na Europa em maratona cultural que durou 22 dias, pelas cidades de Genebra, Lenk, Bern, Zurique, Winterthur, Seuzach, Milão,Turim,Volpedo, Volperigno e Roma. No Brasil, concluiu sua missão em São Paulo. Em seu primeiro compromisso, no Salão Internacional do Livro e da Imprensa de Genebra, ela foi uma das escritoras que teve a alegria de ver seu nome gravado na parede da entrada central do Salão, no rol de autores com horário de autógrafo na agenda oficial. Na Itália, no Salão Internacional do Livro de Turim, encantou multidões com seus versos. Foi com paixão que entoou loas enaltecendo a cultura tocantinense e evidenciando seu valoroso trabalho. Em São Paulo, no Boca do Céu - Encontro Internacional de Contadores de Histórias - evento ocorrido a cada dois anos - Irma Galhardo também esteve na programação oficial, no sábado dia 17/05, com “Relato de Experiências” e no domingo, dia 18/05, no palco central, fechando o evento na Roda de Histórias. O Tocantins, ultimamente, tem sido bem representado por esta Escritora/Contadora de Histórias/Cordelista e Ativista Cultural. Sua determinação em contribuir para melhorar a realidade à sua volta faz com que barreiras sejam quebradas. Agora, envolvida com os preparativos para o Projeto “Caravana de Lendas”, Irma fala um pouco sobre o projeto: “Inicialmente eram 30 cidades, mas já ampliamos para 32, incluímos uma escola indígena que renderá um Cordel em linguagem indígena, incrementamos ideias que resultarão em novas iniciativas e estamos bem empolgados.
Foto: Acervo pessoal da escritora
A escritora Irma Galhardo autografando no “XXVII Salone Internazionale del Libro de Torino” (Itália).
O que nos dá a certeza que estamos no caminho certo são os novos projetos recém- aprovados: o “Mais Cultura nas Escolas”, do Governo Federal, o Prêmio “Maximiano da Mata Teixeira”e o Prêmio “Mestre Dió”, ambos da FUNCULT-TO e todos através de editais,o que nos orgulha muito!” E sobre o projeto “Caravana de Lendas” conclui: “A previsão é que iniciemos nossa Caravana até meados de junho. Pretendemos percorrer as cidades mais próximas ainda este semestre. Começaremos com Porto Nacional, Paraíso, Tocantínia, Aparecida do Rio Negro, Miracema do Tocantins, Miranorte, Monte do Carmo e Ipueiras, depois daremos continuidade, no mês de agosto, quando as escolas retornarem suas atividades normais.” Irma Galhardo ressalta ainda que participou de uma gravação de áudio com Contação de História para uma doutoranda da Universidade de Zurique e que fez Contação de suas histórias para filhos de brasileiros na ABEC-Associação Brasileira de Educação e Cultura, em Winterthur. E finaliza: “É gratificante ver a aceitação do nosso trabalho lá fora, plantamos nossas sementes por onde passamos e imprimimos nossa marca nas Bibliotecas em que deixamos livros em doações. É a Cultura Tocantinense ampliando os horizontes! Estou muito feliz também porque após firmar parceria com o Jornal Sem Fronteiras, poderemos ter nossos passos todos registrados e divulgados mundo afora, literalmente sem fronteiras e por conta disso, já estamos distribuindo e divulgando os exemplares da publicação por todos esses lugares por onde passamos e por onde vamos passar. Afinal, juntos, somos mesmo mais fortes.”
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Jun/Jul - 2014
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O beija-flor-poeta voando cada vez mais alto Por Dyandreia Portugal
O amor não passa Por beija-flor-poeta
As obras Literárias do beija-flor-poeta: Pétala por Pétala e A Dança das Flores.
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As obras artísticas “Alegria de Viver” e “Gondoleiro do amor”, que fazem parte da Exposição e do livro catálogo: Wanderausstellung “von der Freude am Leben”.
érgio Gonçalves dos Santos, conhecido como o “Beija-flor-poeta” ou “Sérgio-beija-flor” é nascido no Maranhão e radicado em Munique, na Alemanha, com sua esposa e três filhas, desde 1992. Possui graduação na área de Marcenaria. É Caricaturista, Desenhista Técnico e Artístico, Publicitário, Músico, Ator, Artista Plástico e Poeta. É membro da Kulturverein Oberhaching e.V. (Associação Cultural de Oberhaching), Deutsch-Brasilianischer Kulturverein e.V. (Associação Cultural Teuto Brasileira) e MLB Münchner Literaturbüro e.V. (Oficina Literária de Munique). Sérgio escreve desde o momento que começou a entender a leitura. Quando ainda com seus 14 anos, suas poesias foram publicadas em jornais e ele participou de inúmeros eventos e concursos literários. Esses concursos poéticos eram muito importantes, pois somente os melhores poetas poderiam participar de coletâneas literárias. Ainda aos 14, ele escreveu seu primeiro livro de poesias com o título Nós ainda somos escravos. Ainda não publicado, mas em projeto para que, em breve, o seja. Contudo, nesse intervalo, em 2009, ele publicou no Brasil, pela Giz Editorial (SP), sob a influência da escritora e madrinha literária Regina Drummond, o título Pétala por Pétala. Em 2013, no Teatro do Interim, em Munique, publicou o livro escrito em alemão e português: A Dança das Flores – Tanz der Blumen. “Assim como um excelente Mestre de Marcenaria que é, transformando as melhores madeiras em móveis artísticos e belos, ele transforma as suas palavras em arte.” Citou Franz J. Kerrmann no prefácio de A Dança das Flores – Tanz der Blumen. Como Artista Plástico, em 1995, descobre, em uma nova linha - pelo menos no que diz respeito à pintura em aquarela - a técnica de escorrimento, a qual utiliza até hoje. Ao longo dos anos, apresentou suas obras em importantes exposições individuais na Alemanha, como as dos temas: “A Alemanha do ponto de vista de um brasileiro” e “As cores do Brasil”, expostas na prefeitura da cidade de Landshut. Além da exposição de arte no Castelo Beichtingen – Thüringen, na cidade de Bonn, com o tema “Brasil, mais que 500 anos”. Na cidade de Oberhaching, com o tema “Lua cheia“ surgem as bailarinas, desenhos apenas com o contorno do corpo. Essa técnica veio dar origem às danças das flores. Sobre a arte de Sérgio-beija-flor, Lais Kraus de Camargo registrou no livro-catálogo artístico Wanderausstellung “von der Freude am Leben”: “Suas obras nascem a partir da lembrança de sua terra natal, da vida diária em um outro país, sua segunda pátria, e da procura incansável pela liberdade.” O belo catálogo artístico em edição de luxo, com capa dura, papel especial e todo colorido, traz uma coletânea das obras do artista oriundas da exposição “Alegria de Viver”, onde o artista, após comprar um piano de jazz, desmontou-o todo e de suas peças fez inúmeras intervenções artísticas. Em maio, o artista multifacetado voou alto. Primeiro, fez a exposição de artes plástica Wanderausstellung “von der Freude am Leben”, simultaneamente com o lançamento literário de A Dança das Flores – Tanz der Blumen,
O beija-flor-poeta autografando no “Salão do Livro de Genebra” (Suíça).
Recebendo os prêmios Madalena’ s “Esses homens maravilhosos - 2014” e “Laureados Madalena’s 2013” das mãos de Lúcia Amélia Brüllhardt.
Matarei minha saudade Acabarei toda a dor Vai passando a mocidade Só não passa o amor O coração é quem exalta E supera a grande dor Que sinto bem no fundo da alma Batendo com fervor Eu sinto bem dentro da alma Soando com muito fervor No coração que a ti exalta E supera a grande dor A alegria não nos maltrata Somente liberta o amor.
Registrando a participação no “Salão Internacional do Livro de Turim” (Itália).
na livraria Camões, em Genebra (Suíça). Na ocasião, ainda participou do “Salão do Livro e da Imprensa de Genebra” (estande Varal do Brasil) - lançando suas obras no local e fazendo performance poética – e participou do jantar da ONG Madalena’s, onde foi outorgado com dois troféus, por seu desempenho em prol da cultura. Ainda em maio, esteve na “Feira do Livro de Turim” (Estande da ABRASA) na Itália, onde também autografou seus livros, fez parcerias e mostrou sua arte. Ainda em maio, seus livros viajaram para o Brasil e foram apresentados na “II Feira Literária da Semana de Artes e Culturas Internacionais”, da Academia de Letras e Artes Buziana (RJ). É o beija-flor, voando alto! “A vida desse garoto cheio de talentos é pura poesia. Ele exala arte por todos os poros e capta o lirismo em tudo o que vê e faz. Em se tratando de poesias, Sérgio escreve com tanto e tal calor, que mais parece uma máquina poética.” (Regina Drummond, escritora) Conheça um pouco mais o beija-flor-poeta e acompanhe-o em: www.sergio.de sergio@sergio.de www.beijaflorpoeta.blogspot.de
O livro Almas Feridas / Descortinando a Ditadura é lançado com sucesso no Brasil e na Europa
Por Dyandreia Portugal
Foto: Acervo Sem Fronteiras
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escritora Clara Machado lançou oficialmente o esperado livro Almas Feridas/ Descortinando a Ditadura. O evento aconteceu na Câmara de Vereadores de Amambai (MS), para acadêmicos e professores da área de História e todos aqueles que se interessam pela História do Brasil. A repressão. A violência. As torturas. Prisões arbitrárias. Desaparecimentos. Assassinatos. A angústia de não saber onde estão os entes queridos. Os abusos do regime militar fazem parte da sinopse do livro. Os depoimentos contidos nesta obra farão com que o leitor reflita sobre uma época em que discordar do governo e querer um país justo e melhor para todos era uma atitude digna de punição. A partir das vozes das donas das Almas Feridas, que sobreviveram para relatar o que viveram, é possível conhecer uma parte da história que muitos ainda ignoram. “Escrever o livro sobre a Ditadura Militar foi uma tarefa muito árdua e dolorosa, pois à medida que ia entrando mais profundamente nesse período crítico que nosso Brasil viveu, fui ficando triste. Teve dias que era muito complicado escrever e entrevistar essas mulheres que foram barbaramente torturadas por terem seus ideais, seus sonhos, sua ingenuidade e, de repente, tudo foi destruído na vida delas.” Relata a escritora. Depois do sucesso do lançamento oficial, Clara Machado começou a percorrer o Brasil autografando. Mas o livro, apesar de recém-lançado no Brasil, já ultrapassou fronteiras, sendo lançado no Salão do Livro e da Imprensa de Genebra, no estande do Varal do Brasil. Na ocasião, a autora palestrou relatando sobre a inspiração em escrever o livro. Depois, foi aberto um debate sobre o tema, onde várias pessoas falaram a respeito da importância desse tipo de conteúdo nesse momento do
Clara Machado autografando no “Salão do Livro e da Imprensa de Genebra”.
Brasil. Ao final, Clara encerrou o encontro com uma grande meditação, contida no último capítulo do livro, para que todos os leitores possam fazer um movimento em direção à Paz e à Liberdade de todo cidadão no Mundo. Para que também, segundo suas palavras, os povos parem de brigar pelo poder e se conscientizem que todos somos “UM” aqui no Planeta Terra. Clara Machado é natural de Amambai (MS) e, atualmente, vive em São Paulo. É psicóloga, psicodramatista, terapeuta em EMDR (Eye
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Movement Desensitization and Reprocessing / Dessensibilização e Reprocessamento por Movimentos Oculares), coach e autora de diversos workshops temáticos realizados no Brasil e no exterior. Publicou os livros Da Água para o Vinho, A Paz do Eu, O Despertar da Delicadeza e Se a vida te der um limão…, este vencedor do Prêmio Interarte 2012 como “Melhor do Ano” na categoria Motivacional. Clara utiliza seus livros para explorar sua missão como cidadã do mundo. “Estou nesse planeta com uma missão muito definida de ajudar nossa humanidade no processo de evolução e faço isso diariamente nas minhas clínicas e na escrita dos meus livros”, explica a escritora. Este mês foi homenageada com o “Troféu Excelência Cultural - ABD”. Tomou posse como acadêmica da ALAB - Academia de Letras e Artes de Búzios (RJ), quando, após apresentar seu livro durante o Sarau, o estande da III Feira Literária da ALAB lotou com ouvintes querendo adquirir o livro e receber seu autógrafo, sendo uma das recordistas de venda no local. Mais informações sobre a autora: www.claramachado.com.br
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PLÁGIO
POR QUE ESTÁ AÍ?
DOCE MELODIA
Por Flávia Assaife*
Por Irene Coimbra*
Por Maria Beatriz Silva (Flor de Esperança)*
Apropriação indébita De uma ideia de outrem Expressá-la como se sua fosse E de mais ninguém Tomar posse do que não lhe pertence É um ato triste e criminoso De pessoas com escassa imaginação Para desenvolver sua própria concepção A criação de uma obra vem d’alma É resultado de experiências, emoções e sentimentos... Resultam de meditação, reflexão e pensamentos... Do autor nos mais diferentes momentos. Respeitar os créditos de alguém É dever e obrigação para qualquer cidadão E faz parte de nossa legislação O ato de plagiar é algo para se repudiar Compartilhar o que é belo e faz pensar É muito bom e ajuda a divulgar Mas toda obra tem um autor que é preciso respeitar Direito autoral é crime não acatar! *Flávia Assaife é natural da cidade de Brasília (DF) e radicada no RJ. Escreve poesias e contos desde a infância. É Escritora, Poeta, Consultora Organizacional e Professora Universitária. Autora dos livros “Ouço a Voz do Coração através de um Mergulho Interior”, “Sussurros da Alma”, “Os Viajantes da Lua” e “Segredos do Coração”. Possui diversas participações em Antologias Nacionais e Internacionais de poesias, contos e crônicas. Contato: flaassaife@gmail.com
Hoje resolvi sair de mim mesma e ir, por aí, andando à toa. Arrombei a porta que me prendia e saí! Ia cantarolando feliz pelo caminho, mas minha caminhada não durou muito tempo. Não vi a bendita pedra do Drummond no meio do caminho. Tropecei e caí. Voltei pra casa com o pé inchado. Só me restou ficar aqui brincando com o teclado! ***** E você? Por que está aí? Não vá me dizer que aconteceu o mesmo que comigo aqui. *Irene Coimbra é natural de Patrocínio Paulista (SP) e radicada em Ribeirão Preto. Professora de idiomas, Escritora, Poetisa, Produtora e Apresentadora do programa de TV “Ponto & Vírgula”, na TV/RP Canal 9. Membro da Academia Ribeirãopretana de Letras. Foi a idealizadora e é a Diretora Geral da Revista “Ponto & Vírgula”. Contato: irene.pontoevirgula@gmail.com
GOL DE PLACA Por Juçara Valverde*
Vem comigo você também. Olha a alegria no ar. O Futebol vai começar e a Bola já vai rolar. Tem Pelota no gramado. Sai da Banheira. Vai de Bicicleta, dá cambalhota maneira.
VINGANÇA Por Lydia Simonato*
A Folha Seca do Didi deixa para depois. O sol está forte não esqueça o Chapéu. Usa o Lençol e livra-se do marcador
Nem todas as ofensas têm a sua vingança. Como posso me vingar do sol que insiste em dormir até tarde, e não aparece numa manhã de domingo? Como posso me vingar da lua cheia que se esconde, deixando a noite sem brilho? Da chuva que, sem permissão, Invade a minha casa? Como posso me vingar do vento afoito que, igual a uma criança sorrindo, destrói tudo por onde passa? Vingar da natureza é inumano. Ela sim, que é poderosa, Está sempre se vingando De nós, humanos.
Senão o Time fica na Lanterna. Chuta nem que seja de Trivela e como Rivelino coloca na Gaveta. Gols como os de Pele, Zico, Romário. Lembra do Gerson, do Dinamite Explode coração.
*Lydia Simonato é pernambucana. Arquiteta e Artista Plástica, fez teatro amador. Foi Professora de Desenho e Representações Gráficas em Arquitetura. Lançou o livro de poesias Arco-íris do desejo e é Coautora de inúmeras antologias. É Coordenadora do Encontro de Poesia da Biblioteca Municipal de Botafogo e muitos outros projetos. Lançou recentemente o livro “Gotas de Luz”, de onde foi retirada a poesia apresentada nesta edição. Contato: lydiasimonato@yahoo.com.br
Dormi abraçada na saudade Sonhei com poesia Acordei ouvindo fado Desenhei notas musicais Mas era a flauta que eu queria Busco todos os acordes Na performance discreta Dos meus dedos em cada pauta Ouço o som doce da flauta Meu coração triste responde Rara melodia, que acalenta minha alma! O tempo passava lento, eu não percebia Já nem sabia se era noite ou se era dia Só sei que a saudade não apagou Guardei o calor do seu abraço Aqui permanecerei... Com o doce som da flauta Na esperança do seu regresso Devolvendo-me o sonho que me cativou. *Maria Beatriz, natural de Laje do Muriaé (RJ) e conhecida com o pseudônimo Flor de Esperança, é Poetisa, Escritora, Trovadora, Assessora do Intercâmbio Cultural do Portal CEN – Portugal/Brasil. Autora do livro “Trovas ao Luar”, publicado em 2012 pela Editora All Print. Presidente fundadora da Associação Cultural e Educacional Flor de Esperança, da Biblioteca Comunitária e Centro Cultural Maria Beatriz. Contato: luzamor13@live.com
DIA DOS NAMORADOS Por Sonia Nogueira*
Hoje o dia amanheceu sorrindo Em cada coração o amor renasce Roupa nova, sentimento fluindo Na espera do abraço ou enlace Um buquê de flores vermelhas Um passeio no Shopping à tarde Ou na praia na brisa em centelha Corre a brisa com o Sol sobretarde
Queremos ver a Bola na Rede Temos o Maracanã, no Rio de Janeiro memória e tradição do Futebol.
O abraço com cheiro de atitude Olhar suave, toque de vontade De está contigo assim bem amiúde E ouvir baixinho, quanta saudade
Que joguem craques, as esperanças brasileiras: Neymar, Camisa 11, Wayne Rooney, Fred Cristiano Ronaldo jogador como Ronaldo e Dadá.
“Que seja eterno enquanto dure” Como poesia de sonhar eloquente E noutro dia que reprise perdure Assim: Amo-te hoje e eternamente.
E diria Zagalo: “Vão ter que nos aguentar”. Somos Penta, seremos Hexacampeões sacudindo a Torcida Verde e Amarela
* Sonia Nogueira, nascida no Ceará, é graduada em História, Estudos Sociais, pós-graduada em Planejamento Educacional, Língua Portuguesa e Literatura. Membro efetivo em cinco academias literárias. Coautora em 46 antologias e autora de cinco livros solos, entre eles “Datas Comemorativas em Poesias”, de onde foi retirada a poesia desta publicação. Contato: sogueira@yahoo.com.br
COPA NO COPO OU NA TAÇA DENTRO DO MEU CORAÇÃO
Por Juçara Valverde*
“Tá no papo, a Copa é nossa”. Vivemos a ilusão do Futebol. Da conquista fugaz do Jogo. Os Estádios são novos
Por José Donizetti*
Sua imagem me acompanha, Sua voz ressoa dentro de mim, Seu olhar me instiga, Seu sorriso me ilumina, Seu beijo me enlouquece, Seu abraço me fascina. Quero brindar contigo Com uma taça de vinho, Por me deslumbrar Com seu carinho. Dentro do meu peito, Dentro do meu coração, A cada gole de prazer, Faz jorrar o meu sangue Em minhas veias Carregadas de emoção, Borbulhando de alegria, Me deixando em ponto Como a um vulcão Em plena erupção. *José Donizetti Nicolini Gonçales é Poeta e Escritor paulista, com 10 livros publicados, bem como, a participação em diversas antologias poéticas nacionais e internacionais. É associado Literarte, Membro das Academias de Letras e Artes de Goiás, de Vitória (ES), Fortaleza (CE), ARTPOP e Buziana (RJ). Ainda da União dos Escritores e Poetas de Barueri - “Operários das Letras” e do Maepo - “Movimentos de Artistas e Poetas de Osasco”, em São Paulo. Obra retirada do livro: “Um tributo ao amor”. Contato: doni_elo@yahoo.com.br
3ª IDADE Por Heloisa Igreja*
Vitória sobre o tempo sobre a morte sobre a vida
Apostas continuam. Os adversários são os mesmos. Apenas o Futebol ou a cerveja gelada une a Galera.
Fim do tem que... da obrigação do horário fixo
Esperar o Gol, a Vitória, a Taça. Será que vamos beber nessa Taça? Ou o povo acordou e quer mais?
Momento de fazer por prazer de ir se quiser de ter por querer
Enquanto isso ...“Salve lindo ...” Na arena: pão e circo.
Fases das oportunidades de viver de respirar liberdade de retornar a sonhar
*Juçara Regina Viégas Valverde - médica, poeta, artista plástica. Profª. Ass. Cirurgia Geral FCM UERJ. Humanização em Saúde/ HFSE MS. Presidente Academia Brasileira de Médicos Escritores, Diretora Social União Brasileira de Escritores RJ e Cultural da APPERJ. Membro: PEN Clube do Brasil; Sociedade Eça de Queiroz; ABRAMMIL; Sobrames RJ e muitas outras entidades. Dez livros publicados de Poesia, 2007 a 2011. Em 2013, quatro publicações infantis - historinhas poéticas. Contato: jucvalverde@gmail.com
*Heloisa Igreja é natural do Rio de janeiro. Dedica sua vida à busca de conhecimentos que lhe permitam conhecer o mundo, assim, entregou-se aos estudos de Pedagogia, Literatura e Filosofia, caminhos que lhe fizeram chegar à poesia. Já publicou “Sonho & Realidade”, “Além do Sol existe Poesia” e “Um passo para a Liberdade”, de onde foi retirada a poesia apresentada nesta edição. Contato: heloisaigreja@gmail.com
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