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DISSONNETTO AO URBANNIVERSARIO [0501]

Feliz anniversario, Paulicéa!

Do Pateo do Collegio ao infinito, o immenso não é feio nem bonito.

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Darás de megalopole uma idéa?

Tens cara de africana ou de européa?

Tens arvore de figo ou de palmito?

Tens cathedral de taipa ou de granito?

Tens flor? É rosa, hortensia ou azaléa?

Te tornas, anno a anno, mais mudada: o novo ja passou, virou descharte; quem chega não se encontra com quem parte; a rua não se advista da sacada.

Poetas não teem jeito de saudar-te.

Cantores só te cantam si és chorada. Tu, pois, que cantes, antes de mais nada, que és obra, em fundo e forma, in progress: arte!

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