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DISSONNETTO DO CLIENTE EXIGENTE [1261]
O pau pode ser sujo, mas a bocca precisa sempre estar muito limpinha. Assim pensa o cliente, que expezinha a puta chupadora, e nem se toca. Não quer elle saber si ella é masoca; importa é receber a chupetinha completa, no capricho, como a minha no pau de quem enxerga e me provoca:
“Então, ceguinho? A bocca tá lavada?
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Não quero bocca suja no meu pau! Sujeira, basta a minha!” E dá risada da minha posição no baixo grau. Eu vou me degradando, vez mais cada, e, emquanto elle desfructa e geme um “Uau!”, lhe lavo com a lingua uma ensebada piroca, supportando o cheiro mau.
SONNETTO DO SEXO LIMPO [1611]
Aseptico, asseado, elle, comtudo, exige da mulher que sempre venha chupar-lhe o pau lavado. É caralhudo e exforço cabe à bocca, que se empenha. Ainda que a hygiene seja um mudo accordo, quando a docil bocca ordenha a porra do subjeito, algum mehudo, minusculo sebinho alli se embrenha, ou, quando não é sebo, é o proprio mijo que deixa seu cheirinho nesse rijo cacete a ser mammado longamente.
Coitada da mulher! Finge que approva o asseio do marido, mas escova com cremes perfumados o seu dente.
SONNETTO DA SURRA DE PICCA [1651]
“Tá prompto p’ra appanhar?”, falla o chupado. Quem chupa nada falla: só tem anxia. Alem de engolir porra do ensebado caralho, o cara engole essa arrogancia!
Ao céu da bocca o penis é levado até que o gozo alcance a culminancia.
O mudo fellador, por outro lado, está no inferno até que o phallo alcance-a!
Trabalho de lamber, do sacco à glande; trabalho de mammar, emquanto brande a lingua, que por baixo a rolla escova.
Maior trabalho ainda a bocca tem na hora de appressar o vae-e-vem, levando, pois, do penis uma sova.