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RHAPSODIA SADEANA (1/6) [8376]

(1)

De Sade um personagem mais bandalho mal força à fellação alguem e ja vae dando à puta as ordens: “Estará achando que terei como trabalho lavar o que bem sujo sempre está por sua causa, appenas? Ora, va à merda! Chupe e foda-se, caralho!”

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(2)

E penso ca commigo: “Bem eu calho àquillo, como cego, pois da má conducta não me queixo. Chupará na marra quem por bem não quebra o galho...”

Alguem dum cego fica com dó? Bah! Cansei de ouvir “Tem mais é que chupá!” daquelle que lê, rindo, o que eu expalho...

(3)

Pois é... Quem não se pode ver no espelho não pode pretender que quem bem vê se prive de dizer: “Você que dê de lingua um banho, desde esse pentelho mijado até o que nunca num bidê um macho lavará! Tracte você de ser meu sabonete, eu lhe acconselho...”

(4)

Ouvi ja muitas vezes o estribilho sarcastico: “Tem cheiro de xixi?

Pois lamba, cego escroto! Nunca vi ceguinho tanto assim da puta filho!”

Calado, só obedesço. Si cahi no chão adjoelhado, só daqui levanto si bebi xixi e me humilho...

(5)

E eu penso: “Quem perdeu de vez seu olho excolha tem? Jamais! Até cocô ja tive que comer, quando um pornô caseiro video ousaram! No ferrolho prenderam-me e disseram: “Come, pô!

Sinão vae levar relho mesmo, sô!”

Nos labios o cocô do chão recolho...

(6)

É claro que senti de nojo o engulho!

Mas tive que engolir! Esse tabu quiz Sade explorar muito... Jururu fiquei, pois engoli meu proprio orgulho...

Revi-me personagem, que seu cu ainda degustou! Si fico nu, o dedo chupo quando o cu vasculho...

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