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DISSONNETTO PARA A ANIMALIDADE DO HOMEM [2185]

Emquanto chupa, curva-se. A cabeça levanta, abbaixa... O penis apparesce, e logo some, para que apparesça de novo, e vae crescendo mais, e cresce.

O labio se arredonda: que humedesça o thallo, pois o pau não admollesce até que a porra excorra! Como prece, a lingua mexe e a baba expalha, espessa.

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Engasga, engulha, grunhe uma garganta a fundo penetrada, qual dum casco as bolhas no gargalo. O pau levanta ainda mais, sentindo que é carrasco. E jorra a porra: a bocca appara tudo, engole. Me supponho alli, me lasco, encarno, e sobre o penis cabeçudo um beijo ainda é dado, ja sem asco.

SONNETTO PARA UM ONUS E UM BONUS [2320]

Mulheres se recusam, admehude, a abboccanhar e, quando alguma acceita, não faz uma tarefa tão bem feita, pois acha engolir porra um onus rude. Eu, desde que estou cego, nunca pude dizer que recusava: a bocca, affeita ao penis do rapaz que se deleita, engole tudo, em docil attitude.

Ao joven sei que devo me humilhar durante a fellação: ‘inda me obrigo a dar-lhe um prazer-bonus ao olhar.

A scena elle contempla: mal consigo sorver sem engasgar, e meu esgar soffrido mostra o quanto amo o castigo.

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