Produtor de
cosmĂŠticos Evanise Batista Frota Elizabete Batista Frota
Fortaleza 2012
©2012 by Edições Demócrito Rocha
Fundação Demócrito Rocha Presidente: Luciana Dummar Editora: Regina Ribeiro Coordenação Editorial: Eloísa Maia Vidal Coordenação Geral do Projeto: Francisco Fábio Castelo Branco Editor de Design: Deglaucy Jorge Teixeira Projeto Gráfico: Arlene Holanda Capa: Welton Travassos Revisão: Wilson P. Silva Editoração Eletrônica: Welton Travassos Catalogação na fonte: Ana Kelly Pereira Ilustrações: Eli Barbosa e Leonardo Filho Fotos: Banco de Dados O POVO
Frota, Evanise Batista F941p Produtor de cosméticos / Evanise Batista Frota. - Fortaleza: Edições Demócrito Rocha; Instituto Centro de Ensino Tecnológico, 2011. 72 p.: il. color.
ISBN 978-85-7529-523-6
1. Indústria Cosmetologia 2. Cosméticos I.Título.
CDU 687.5
Todos os direitos desta edição reservados a:
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Em casa Ler tudo com atenção. ■ Se achar uma palavra difícil, não se preocupar. Marcar a palavra e perguntar o que significa ao instrutor ou pesquisar num dicionário. ■ Procurar associar o que está escrito com as figuras existentes no texto. ■ O instrutor está à sua disposição para tirar dúvidas, portanto pergunte à vontade. Esforce-se e aprenda!!! ■
Aprende-se a fazer, fazendo...
Sumário Introdução......................................................................................... 7 Lição 1 Fabricação de perfumes...................................................................9 Lição 2 Fabricação de desodorante spray..................................................27 Lição 3 Fabricação de sabonetes líquidos..................................................31 Lição 4 Fabricação de xampu.....................................................................39 Lição 5 Condicionador.................................................................................47 Lição 6 Hidratante........................................................................................55 Lição 7 Noções de higiene, limpeza e cuidados no uso de aditivos........................................................62 Pequeno dicionário para orientação dos componentes na formulação dos produtos....................................71 Referências.................................................................................... 72
Introdução A fabricação de produtos cosméticos tem importância, devido o seu uso intenso no cotidiano, sendo utilizado uma variedade imensa de produtos de limpeza, perfumes e de conservação da pele como sabonetes, xampus, condicionadores, hidratantes e etc. O uso destes produtos é essencial para se ter uma vida saudável, visto que a limpeza e a conservação da pele são muito importantes tanto no que diz respeito a se manter uma boa aparência, como na preservação da saúde, através do combate às doenças sendo estas minimizadas com o uso dos produtos cosméticos tendo muitos deles ação microbiana. A fabricação de tais produtos no meio doméstico exige total atenção por parte do indivíduo, uma vez que, qualquer excesso de reagente, pode reverter o benefício em malefício para a pele. Portanto, a produção em escala não industrial deve ser cercada de muitos cuidados e seriedade. Um dos benefícios principais do uso de cosméticos é a limpeza e hidratação da pele. Atualmente o mercado cosmético faz uso de muitas substâncias naturais, com o objetivo de uma maior absorção de água e nutrientes, induzindo a uma maior conservação da pele. Além dos benefícios para o usuário também é importante saber que o uso de produtos naturais é um apelo ecologicamente correto que remete à questão da preservação da biodiversidade. Não basta apenas a preocupação do uso de produtos naturais, mas também de como estes são adquiridos e descartados. Deve sempre existir além da preocupação dos benefícios ao corpo, cuidado na preservação do meio ambiente.
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Lição
1
Fabricação de perfumes A fragrância pode ser o fator determinante na escolha de um produto cosmético. Isto acontece porque o olfato se liga diretamente às emoções e lembranças. Por isso a indústria de perfume e higiene pessoal investe muito no marketing olfativo aumentando o vínculo entre a marca e o consumidor final. Fabricar perfumes é muito mais simples do que se possa imaginar. Alguns detalhes e cuidados, porém, jamais podem ser ignorados, pois se corre o risco de comprometer a qualidade e a eficiência deles. Um perfume preparado com fragrâncias (essências) de qualidade comprovada, com os cuidados necessários e aliado a uma boa dosagem, tem praticamente o mesmo resultado que os mais caros dos perfumes importados. As fragrâncias características dos perfumes foram obtidas durante muito tempo exclusivamente a partir de óleos essenciais extraídos de flores, plantas, raízes e de alguns animais selvagens. Esses óleos receberam o nome de óleos essenciais porque continham a essência, ou seja, aquilo que confere à planta seu odor característico. Embora os óleos essenciais sejam ainda hoje obtidos a partir dessas fontes naturais, têm sido substituídos cada vez mais por compostos sintéticos.
Frasco de perfume
Qual a concentração da essência de um perfume?
Eau de Parfun
Nomenclatura de fragrâncias Parfum (perfume) ou Extrait Superconcentrados, contêm a maior porcentagem de essência. A quantidade de essência varia de fragrância para fragrância e isto ocorre devido a diferente performance de cada uma delas. Normalmente um perfume (extrato) contém entre 20% e 40% de concentração de essência.
Que fator é determinante na escolha de um produto cosmético? Diferentes concentrações de essência determinam o preço e a intensidade do perfume.
Eau de Parfum Forma um pouco mais diluída do que o parfum (extrato), geralmente a concentração de essência varia entre 15% a 20%. Apesar de ser mais diluído, o aroma ainda é forte.
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Eau de Toilette (água de toilette) Contém normalmente entre 10% e 15% de concentração de essência. Não é tão forte e duradouro, nem tão caro como o perfume, mas é sem dúvida, a forma mais popular de fragrância. Eau de Cologne (colônia ou água de colônia) Contém a menor porcentagem de essência, normalmente 5% de concentração de fragrância. É uma versão mais leve. Eau de toillette
Classificação olfativa das fragrâncias Cada perfume é resultado da combinação de notas básicas como madeira, flores, especiarias, frutas e elementos doces como o âmbar e a baunilha, que determinam se a fragrância é jovem, refrescante, moderna, sensual, etc. De acordo com a composição das notas, as fragrâncias são classificadas em famílias olfativas.
Fragrâncias femininas 1. Cítrica
Qual a classificação olfativa das fragâncias?
Este tipo de fragrância é viva, leve, refrescante e energética. Composta principalmente de notas cítricas (limão, bergamota, tangerina, mandarina, laranja e lima) aliadas a ervas aromáticas (tomilho, sálvia, menta, alecrim, anis).
2. Lavanda Caracteriza-se pela predominância da nota lavanda. As notas de lavanda são puras e transmitem muito frescor, são alegres e vibrantes. Estas fragrâncias bem aceitas no mercado brasileiro. As matérias-primas utilizadas na composição desta fragrância são: lavanda, gerânios e musk.
Qual a diferença entre perfume e água de colônia?
3. Floral Principal família dos perfumes femininos podem se classificar em: Floral Bouquet É a combinação harmoniosa de duas ou mais fragrâncias complexas de flores, onde predominam as notas florais, dos mais simples aos mais completos bouquets. Expressam
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frescor, natureza, delicadeza, fineza, romantismo e feminilidade. As matérias-primas utilizadas na composição desta fragrância são: rosa, jasmim, violeta e cravo. Floral Aldeídica Elaboradas com aromas florais com a adição de notas aldeídicas. Os aldeídos foram os primeiros ingredientes sintéticos na perfumaria. Importantes por seu impacto, força, presença. Floral Verde/Fresco Elaborada em notas florais com a adição de notas verdes, lembram o frescor de folhas, plantas, gramas e alguns vegetais. São notas frescas, limpas, esportivas e naturais. As matérias-primas são: folhas de violeta, jacinto, grama cortada, folhagem. Floral Frutal Tendência moderna e atual de combinar florais às notas frutais, resultando em perfumes de característica refrescante. Muito usadas em notas de saída pelo seu caráter volátil. Vistas como frescas, jovens, saborosas e divertidas. Matériasprimas utilizadas na composição desta fragrância: pêssego, damasco, abacaxi, melão, manga e maracujá.
Floral Frutal Aquoso: elaboradas em notas florais com adição de notas ozônicas, marinhas e aquosas. Utilizam-se as seguintes matérias-primas: melão, melancia, lírios d’água, juncos d’água. Floral Especiada: elaboradas em notas florais com nuances de especiarias. As principais especiarias são o cravo, a pimenta e noz moscada. Floral Ambarado: notas florais adicionadas às notas quentes e envolventes do âmbar.
4. Floriental As fragrâncias florientais são baseadas na combinação de notas florais com adição de notas orientais. Combinam a beleza e a popularidade do bouquet floral com a sensualidade e o exotismo das fragrâncias orientais. Floriental Especiada Família oriental com elementos florais e especiados. Matériasprimas utilizadas na composição desta fragrância: cravo, canela, baunilha (vanila), noz moscada e flor de laranjeira.
Lavanda
Como se classifica a fragrância floral?
Floriental Amadeirado Combinação de notas florais orientais com adição de notas amadeiradas. As matérias-primas são: sândalo, cedro, patchouli, madeiras transparentes.
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De que se compõem as fragrâncias florientais?
Floriental Frutal Combinação de notas florais e orientais com aspectos de notas frutais frescas (melão) ou frutais doces (pêssegos, uva, abacaxi, coco). Floriental Gourmand Combinação de notas florais e orientais com notas Gourmand (gustativas) como algodão doce, bala toffee, caramelo, café, chocolate e outros que remetem aos cheiros doces da infância.
Fragrância floriental
Floriental Ambarado Combinação de notas florais com notas doces como a baunilha e o âmbar.
5. Oriental São notas que fazem lembrar os odores do Oriente, como as resinas adocicadas, os bálsamos da Arábia, as especiarias da Índia e o almíscar (musk). Aos orientais são associados o sândalo e à baunilha, dando mais transparência às fragrâncias. Desta maneira, estas fragrâncias estão sendo mais aceitas durante o dia. São bastante marcantes, transmitem mistério, exotismo e sensualidade. Matérias-primas utilizadas na composição desta fragrância: sândalo, vanilla, bálsamo e patchouli. Quais as matériasprimas da fragrância oriental?
Oriental Especiada Às notas orientais são incorporadas notas especiadas como o cravo, canela, pimenta doce. Oriental Amadeirada Às notas orientais são incorporadas notas amadeiradas como o sândalo e o cedro. Oriental Ambarada Às notas orientais são incorporadas notas ambaradas como o âmbar a baunilha.
6. Chypre O Chypre é uma combinação de madeiras e musgos. Os chypres são quentes e marcantes.
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Chypre Oriental Combinação de madeiras e musgos, sândalo, patchouli, musgo de carvalho, musgo de árvores e a adição de notas doces, âmbar, vanila. Chypre Floral São normalmente chypres mais leves, não deixando de ser envolventes. Combinam notas florais, amadeiradas e musgos.
Fragrância Chypre
Chypre Frutal/Verde As fragrâncias chypre (madeiras e musgos) são adicionadas de notas frutais. Chypre Amadeirado Predominam as notas madeiras como o cedro e o sândalo. Musk/almiscaradas São fragrâncias que transmitem bem-estar, aconchego, calor, sensualidade. Originalmente a matéria-prima musk era obtida da secreção de um animal chamado Moschus mouschiferus (veado almiscareiro). Atualmente, uma reprodução química sintética substitui o original. Notas almiscaradas também são associadas à florais. Usado em fragrâncias femininas e masculinas.
Fragrâncias masculinas Cítrica / aromática Deriva de notas cítricas como limão, bergamota, mandarina, laranja, combinados com ervas aromáticas (menta, alecrim, anis). Fougère As notas Fougère são baseadas em um acorde ou combinação de ingredientes. No passado as fragrâncias masculinas eram predominantemente Fougère. Este tipo de fragrância é fresca, combinando notas cítricas, verdes, herbais, gerânio e lavanda. A família Fougère evoluiu nos últimos anos com novos acordes frescos utilizando notas florais, frutais e verdes. A percepção geral é limpa, vibrante, natural e fresca. Estes novos acordes são também incomuns devido a permanência do seu frescor durante todo o uso da fragrância. É a mais
Fragrância masculina
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expressiva dentro das famílias masculinas, e com o maior número de lançamentos.
Qual a cmposição da fragrância cítrica?
Fougère Amadeirado Impressão de odores de madeira dentro do tema da fragrância. Para homens com espírito esportivo ou clássico, hoje ganha adeptos femininos. Matérias-primas utilizadas na composição desta fragrância: cedro, pinho, sândalo e cipreste. Fougère Aromático Esta combinação marcante e harmônica, que normalmente é utilizada em colônias masculinas, no Brasil também tem grande aceitação pelo público feminino. Matérias-primas utilizadas na composição desta fragrância: manjericão, sálvia, alecrim e pinho. Fougère Fresco Fragrância Fougère adicionada de notas cítricas frutais e notas marinhas, aquosas, verdes e frescas. Fougère Ambarado Fragrância Fougère adicionada de notas quentes do âmbar.
Estrutura do perfume Qual o significado do termo notas de um perfume?
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A evolução de um perfume sobre a pele esta baseada na percepção das notas voláteis que fazem parte de sua composição. Os perfumes têm em sua composição uma combinação de fragrâncias distribuídas e denominadas de notas de um perfume. Assim, um bom perfume possui três notas: Nota superior (ou cabeça do perfume) - é a primeira impressão ao sentir um perfume. São notas refrescantes, é a parte mais volátil do perfume e a que detectamos primeiro, geralmente nos primeiros 15 minutos de evaporação. Nota do meio (ou coração do perfume) - é a parte intermediária do perfume. É a personalidade da fragrância. Expandem-se e enriquecem gradualmente, à medida que o tempo passa. O aroma permanece na pele por aproximadamente 2 horas. Nota de fundo (ou base do perfume) - é a parte menos volátil, geralmente leva de quatro a cinco horas para ser percebida. É também denominada "fixador" do perfume.
Matérias-primas utilizadas na fabricação de perfumes Água Para a fabricação de perfume, água de colônia, etc, deve-se utilizar água destilada para evitar impurezas que poderiam turvar o perfume.
Água
Álcool O álcool é um dos produtos mais utilizados na fabricação dos perfumes líquidos. Devemos utilizar álcool da melhor qualidade para obtenção de perfumes finos. Recomenda-se a utilização de álcool de cereais. Corantes Para a coloração dos perfumes líquidos, usam-se, corantes alimentícios, que são encontrados sob a forma de soluções, em casas especializadas.
Álcool
Fragrância (essência) para perfumes É encontrada em lojas especializadas e para escolhê-la, siga seu gosto pessoal.
Fixadores Lembre-se sempre 1. Diferentes concentrações de essência determinam o preço e também se seu perfume fixa ou não. 2. A qualidade da essência é quem vai dizer se seu perfume fixa ou não. 3. A qualidade do perfume está na qualidade da fragrância (essência).
Corantes
Fixação de um perfume Os elementos que contribuem para um perfume fixar na pele já vêm na essência – cada ingrediente da essência tem o seu próprio poder de fixação (pegue uma pétala de baunilha, por exemplo, esfregue na pele, que o cheiro vai ficar). Além disso, existem outros elementos químicos e/ou orgânicos cuja finalidade é melhorar a fixação. Não se pode esperar que uma colônia fixe na mesma proporção de um perfume.
Flor da baunilha
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A concentração da fragrância, isto é, a proporção da essência em líquidos torna o perfume mais ou menos forte e lhe confere diferentes tempo de duração na pele. O argumento escolhido para venda de um perfume é a “fixação”, usando muita potência e duração dos cheiros, mesmo que desvie o caminho da qualidade. Aumente nas porcentagens de aplicação dos 15% tradicionais de essências para 20% a 30% e dosagem muito alta de novas matériasprimas sintéticas de baixa evaporação. De preferência, use óleo essencial (caros) do que essências (bem mais baratas).
Enfim, o que é fixação?
Vagem seca da baunilha
Essências
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Na realidade é o cheiro que vai ficar em sua pele durante um tempo indeterminado após a aplicação, e normalmente esse cheiro residual vai ser muito diferente do perfume que você usou em sua pele algumas horas antes. Pode-se explicar de uma maneira muito fácil o porquê desse fato – um óleo essencial (essência) é a mistura de várias matérias-primas, como folhas, flores, madeiras, raízes, frutas, etc., cada uma com um cheiro mais ou menos volátil (volatilização - ato ou efeito de evaporar). Por exemplo, o limão, a hortelã e outros se evaporam rapidamente, já as flores levam algum tempo e as madeiras, raízes ou resina demoram algumas horas para desaparecerem. Na nossa pele aqueles produtos de evaporação mais lenta como resina, madeiras, incenso, baunilha, etc., terão maior fixação (mais tempo na pele) e uma evaporação progressiva, fracionada; primeiro liberando as notas refrescantes, notas mais voláteis, depois as notas florais e especiarias de média duração na pele e finalmente os produtos que dão uma grande fixação, que são os produtos de evaporação lenta. O prazo de validade do perfume é normalmente de 2 a 3 anos, contudo, deve-se observar que este tipo de produto mantém suas características originais por este período se forem acondicionadas em local fresco, seco e ao abrigo da luz, principalmente da incidência direta dos raios solares.
Maceração de um perfume Em perfumaria macerar quer dizer impregnar, apurar, intensificar a fragrância. Da mesma maneira que as boas bebidas necessitam obrigatoriamente ficar curtindo (macerando), também os melhores perfumes passam por tal processo. Para entender melhor o que isso significa, temos a seguinte explicação – as essências são compostas com muitos elementos naturais, que são extraídos de flores, folhas, caules, frutos, sementes, madeiras, etc. Esses elementos deixam micropartículas suspensas na solução. Dessas partículas, que nada mais são do que fragmentos aromáticos, desprendem-se notas importantes que compõem a fragrância. Portanto, durante um certo período, que vai muito além da data em que a essência foi produzida, a dispersão aromática continua a acontecer. Assim, é óbvio que o fluido, em maceração, se intensifica muito mais do que se fosse filtrado logo após a fabricação. Como o processo é caro, muitas empresas não se dão a esse trabalho, daí a baixa qualidade de seus perfumes. Mesmo em perfumes com notas sintéticas, a maceração é importante, para eliminar o odor do álcool, que com o tempo vai diminuindo, deixando transparecer quase que apenas a essência.
Óleo essencial de laranja
Equipamentos básicos Provetas de 50, 100, 250 e 500 mL (cm3) para medição; ou jarra de vidro ou plástico com medidas (do tipo utilizado em receitas culinárias. Copos ou béquer de várias capacidades para misturar os componentesl. Bastões de vidro ou colheres de inox para auxiliar na mistura dos componentes. Funis pequenos e grandes de vidro e papéis de filtro para as filtrações (filtros comuns, utilizados para coar café, ou filtros específicos para este fim, encontrados em casas especializadas). Porta filtro de papel. Recipiente de vidro escuro (âmbar) com tampa (rolha) para maceração do produto.
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Descreva a função de um fixador nos perfumes A fixação de um perfume está na quantidade e qualidade da essência usada
Qual a importância da maceração de um perfume?
Rolhas. Etiqueta adesiva lisa para escrever o nome e a data que foi feito o perfume. Caderno para anotar as fórmulas (desta maneira seu perfume sairá sempre igual, pois funciona como um livro de receita). Frascos de vidro com válvula spray para acondicionar o perfume para o uso. Etiquetas para identificar os produtos acabados. Embalagens, saquinhos de TNT com fita ou caixas para os vidros spray. Para a produção de composições aromáticas em maior escala são necessários ainda recipientes maiores tais como os tachos.
Processo de produção 1. Formulações básicas para perfumes (fabricação artesanal) Fórmula básica para colônia ou água de colônia com essências de qualidade Matéria-prima Proveta
Quantidade
Álcool de cereais
800 mL
Essência
50 mL
Água destilada
150 mL
Total
1000 mL
Fórmula básica para Eau de Toilette (água de toilette) Matéria-prima
Quantidade
Álcool de cereais
800 mL
Essência
100 mL
Água destilada
100 mL
Total
1000 mL
Fórmula básica para Eau de Parfum Matéria-prima Béquer
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Quantidade
Álcool de cereais
800 mL
Essência
200 mL
Total
1000 mL
Fórmula básica para Parfum (perfume) ou Extrait O extrato perfumado atualmente pode ter de 30% a 40% de essência e não vai água. É muito forte e ideal para noite. Os extratos são acondicionados para venda em frascos miniaturas de 5mL a 20 mL Matéria-prima
Quantidade
Álcool de cereais
600 mL
Essência
400 mL
Total
1000 mL
Fórmula básica para Eau de Fraiche (pós-banho) Matéria-prima
Quantidade
Álcool de cereais
800 mL
Essência
30 mL
Água destilada
170 mL
Total
1000 mL
O perfume tem quatro inimigos: 1 - A luz 2 - O tempo 3 - O ar 4 - O calor Portanto é necessário protegê-lo bem. Manter sempre as embalagens transparentes ao abrigo da luz, dentro da caixa ou dentro de um armário. Fechar bem o vidro. Procurar guardá-lo em local fresco.
Método de preparo de todas as fórmulas do ítem 1: Coloque o álcool em um recipiente graduado e adicione a essência. Agite e deixe em repouso. No dia seguinte adicione lentamente a água destilada.
2. Formulações básicas para perfumes (fabricação em escala industrial) Fórmula de Perfume (extrato) Matéria-prima
Quantidade
Dipropilenoglicol
20 mL
Fixador
20 mL
Álcool de cereais a o produto ficar com a quantidade volume de 1litro contando com a essência
q.s.p.
Colocar a essência na concentração desejada Total
300 a 400 mL 1000 mL
Fórmula Eau de parfum Matéria-prima EDTA Dipropilenoglicol Fixador Álcool de cereais Até o produto ficar com a quantidade volume de 1 litro contando com a essência
Quantidade 1 mL 20 mL 20 mL (2%)
Colocar a essência na concentração desejada
200 a 300 mL
Total
q.s.p. significa quantidade suficiente para, e refere-se à quantidade do componente utilizado.
q.s.p.
1000 mL
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O EDTA é um agente quelante cuja função é formar um complexo com íons metálicos (Fe2+, Cu2+ etc.) para evitar que estes afetem negativamente o produto impedindo a fixação da essência.
Fórmula de Eau de toilette Deve-se colocar a água bem devagar ou depois de da Eau de Toilette pronta Matéria-prima EDTA Dipropilenoglicol Fixador Álcool de cereais até o produto ficar com a quantidade volume de 1 litro contando com a essência Colocar a essência na concentração desejada
5 dias Quantidade 1 mL 20 mL 20 mL (2%) q.s.p. 100 a 200 mL
Água destilada
100 mL
Total
1000 mL
Fórmula de Água de colônia Colocar a água bem devagar ou depois de 5 dias da Água de Colônia pronta
Se a essência for de boa qualidade não necessitará de fixador, mas se quiser, geralmente usa-se 2% do mesmo.
Matéria-prima
Quantidade
EDTA
1 mL
Dipropilenoglicol
20 mL
Fixador Álcool de cereais até o produto ficar com a quantidade volume de 1 litro contando com a essência Colocar a essência na concentração desejada
20 mL (2%)
Água destilada
150 mL
Total
1000 mL
80 a 100 mL
Fórmula de Deo colônia A água deve ser adicionada bem devagar ou depois de 5 dias da Deo-Colônia pronta. Matéria-prima EDTA TRICLOSAN (irgasan DP 300) Dipropilenoglicol Fixador Álcool de cereais até o produto ficar com a quantidade volume de 1 litro contando com a essência Colocar a essência na concentração desejada
20
q.s.p.
Quantidade 1 mL 1g 20 mL 20 mL (2%) q.s.p. 80 a 100 mL
Água Destilada
150 mL
Total
1000 mL
Fórmula de Colônias infantis A água colocar bem devagar. Matéria-prima Álcool de cereais até o produto ficar com a quantidade volume de 1 litro contando com a essência Colocar a essência na concentração desejada
Quantidade q.s.p. 30 a 50 mL
Água destilada
150 mL
Total
1000 mL
Para fazer um vidro de 100 ml de perfume Caso queira um perfume mais forte é só diminuir a quantidade de veículo (base). Para fazer maiores quantidades de perfume é só colocar os materiais em proporção. Para 100 mL de perfume são 80 mL de veículo e 20 mL de essência, então para 200 mL de perfume serão necessários o dobro dos materiais: 160 mL de veículo e 40 mL de essência.. Matéria-prima Quantidade Álcool de cereais 80 mL Essência 20 mL Total 100 mL Método de preparo de todas as fórmulas do ítem 2: Coloque o álcool em um recipiente graduado e adicione o fixador. Solubilize a essência no dipropilenoglicol e adicione à mistura do álcool. Coloque o EDTA e complete com álcool até o volume desejado, lembrando que deve excluir o volume total da água que será adicionada posteriormente caso exista na formulação.
O procedimento abaixo deve ser usado para todas as fórmulas descritas anteriormente 1. Em um recipiente de vidro ou aço inox, rigorosamente limpo, adicionar o álcool de cereais, o dipropileno glicol, o fixador e o EDTA. Mexa bem em cada adição (se a fórmula pedir o dipropileno, o fixador ou o EDTA). 2. Adicionar a essência de sua escolha e homogeneizar. 3. Adicionar a água destilada lentamente (se a fórmula pedir água. Lembre-se: lentamente, para não turvar). 4. Adicionar o corante (se desejado). 5. Transferir a mistura para um frasco de vidro escuro (vidro âmbar, marrom). 6. Feche o vidro (bem fechado) com cortiça (rolha) e coloque para descansar (macerar) por 10 dias, embrulhado em papel, com o vidro deitado.
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Importante!
Molécula de triclosan
O triclosan, também chamado de Irgasan é um bactericida e dá um efeito desodorante.
A Colônia, a Deo-Colônia, o Perfume e o Extrato precisam descansar depois de prontos, deixando macerar por, no mínimo 10 dias no freezer ou congelador. O ideal são 30 dias, uma vez que esse processo é importante para tirar o cheiro do álcool e fixar mais tempo na pele. Não preencher o frasco até a boca. Sempre deixar 3 dedos sem perfume para o aldeídico subir e ficar nesse espaço. Fechar o vidro com rolha lavada com álcool de cereais. Embrulhar com papel e deixar DEITADO para a rolha inchar e não deixar evaporar o perfume que estará a curtir. Esse processo deve ser feito 10 dias em resfriamento alternado, sendo um dia na geladeira, congelador ou freezer e um dia em temperatura ambiente em um lugar escuro e frio, para oxidar alguns componentes do álcool. Agite DELICADAMENTE uma vez por dia. Após esse período de descanso, filtrar (se necessário) e envasar o perfume nos vidros. NOTA: Quanto maior o tempo de maceração, maior a qualidade do produto final.
Recomendações úteis Não manuseie álcool de cereais perto do fogo. Mantenha os produtos longe do alcance das crianças. Quanto mais tempo de maceração, melhor será a qualidade. Não deixe seu perfume em contato com plásticos, use vidro. Pode-se lentamente variar as proporções indicadas, até obter um perfume agradável (nem forte nem fraco). Recomenda-se experimentar fazer misturas de essências a fim de obter um perfume ideal, ou exclusivo. Use sua criatividade. Seu olfato será o controle de qualidade. Lave os materiais somente com álcool de cereais. Para filtrar pode-se usar o papel filtro Melitta, na falta de um papel profissional. Nunca use álcool comum. Coloque o perfume em garrafas âmbar (escuras) sempre com rolhas e bem fechadas.
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Deixe as garrafas de perfumes para macerar SEMPRE DEITADAS. Cuidado quando for trabalhar com essências amadeiradas. A quantidade de água é muito importante para não turvar (turvar = ficar leitoso). Se quiser adicionar cor ao produto, utilize sempre corantes solúveis em água e alimentícios, pois não provocam irritação. Utilize apenas algumas gotas de corante, pois em excesso, esta solução pode causar manchas em roupas. Compre o corante líquido alimentício. Para cor tradicional do perfume na cor amarelo, a cor do corante é o “amarelo gema”. Se você acrescentar mais essência, retire água da fórmula na mesma quantidade para que a conta final seja a desejada. Não é só a quantidade de essência contida na fórmula que determina se o perfume é bom ou não. O que conta também é o bom gosto na escolha da essência, a qualidade desta e a dosagem correta para se fazer um bom perfume. Algumas essências podem turvar (ficar meio leitoso, ou seja, não ficar translúcido). Se isto ocorrer, refaça a fórmula com menos quantidade de água e maior quantidade de álcool. A procedência da essência é muito importante para a qualidade do produto. Use sempre fragrância recomendada para perfumes. Frascos com válvulas são os mais indicados para o uso de perfume, pois conservam melhor o produto. Os perfumes devem ser guardados em frascos bem fechados, de modo que o contato com o ar não os oxide, e em locais frescos e ao abrigo da luz, pois o calor e a luz do sol podem alterar sua cor e odor. O local para a produção de perfumes deve ser arejado e com espaço suficiente para a manipulação e armazenamento dos produtos. Dê preferência ao material de vidro para a fabricação dos perfumes, pois eles não “pegam” cheiro. Se for reutilizá-los na fabricação de outra colônia, laveos bem com detergente neutro (de louça) e depois com álcool.
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Após serem utilizados na produção de perfumes, estes materiais não devem servir para preparar alimentos. As essências utilizadas na fabricação de perfumes podem ser adquiridas em casas de perfumaria ou distribuidora de essências.
Algumas dicas importantes 1ª: Na fabricação, é importantes experimentar as receitas em pequena escala (para preparar, em menor escala que a receita, dividem-se as quantidades indicadas por um número). 2ª: Usar as substâncias indicadas para fabricação do perfume desejado, não as substituindo por outras mais fáceis de encontrar ou mais baratos. Substituições só são aconselháveis quando se tenha comprovado a eficiência dessas essências, não resultando assim em prejuízo. 3ª: As quantidades, concentrações e outras características, como a densidade do perfume, etc., devem manter-se conforme orienta a receita, podendo variar somente quando a prática e o bom senso assim o indicarem. 4ª: Os frascos de perfume devem ser guardados em locais protegidos da claridade, a fim de não provocar alterações no aroma. 5ª: Querendo experimentar um perfume, é melhor vaporizá-lo nas costas da mão ou no punho, lembrando que o aroma varia de pele para pele e que esta não deve ser molhada, mas apenas salpicada. 6ª: Não se deve esfregá-lo, para não mascarar o aroma. 7ª: Ao cheirar, não aproximar demasiadamente o nariz, pois um bom perfume se sente a certa distância e deixa um rastro. 8ª: Nunca experimentar mais que três fragrâncias ao mesmo tempo. 9ª: A quantidade de álcool pode variar de acordo com seu gosto pessoal. 10ª: Quanto mais tempo de maceração, melhor será a qualidade.
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11ª: Recomenda-se experimentar fazendo misturas de essências a fim de obter um perfume ideal, ou exclusivo. 12ª: Use sua criatividade. Seu olfato será o controle de qualidade. 13ª: Nunca use álcool comum. 14ª: Não existe processo correto de maceração e sim métodos específicos para obter a qualidade desejada. 15ª: Tanto para produção artesanal (micro e pequena empresa) ou produção industrial é necessária a legalização, do contrário, a empresa estará operando informalmente.
Aviso importante Torna-se necessário tomar algumas providências legais, para a abertura do empreendimento, tais como: Registro na Junta Comercial (exceto para as empresas prestadoras de serviço, que serão registradas no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas). Registro na Secretária da Receita Federal (somente para as pessoas jurídicas - CNPJ). Registro na Secretária da Fazenda (exceto para as empresas prestadoras de serviços). Registro na Prefeitura do Município. Matrícula no INSS. • Para as pessoas jurídicas já cadastradas no CNPJ, o registro da matrícula no INSS é simultâneo. • Para as demais, é necessária a solicitação da matrícula, inclusive obra de construção civil, no prazo de trinta dias, contados do início de suas atividades. O novo empresário deve procurar a prefeitura da cidade onde pretende montar seu empreendimento para obter informações quanto às instalações físicas da empresa (com relação à localização), e também o Alvará de Funcionamento.
Símbolo da justiça
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Resumo da lição • Durante muito tempo os perfumes foram produzidos exclusivamente de óleos essenciais extraídos de plantas. • Atualmente muitos dos perfumes são produzidos com essências sintéticas. • As fragrâncias femininas se dividem em: cítricas, lavanda, floral, floriental, oriental e chypre e as masculinas em cítricas e fougère (amadeirado, aromático, fresco e ambarado). • Os perfumes possuem uma combinação de fragrâncias denominadas notas de um perfume. • A concentração da fragrância é que torna o perfume mais ou menos forte e a qualidade da essência é responsável pela sua fixação na pele.
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Lição
2
Fabricação de desodorante spray Desodorantes são produtos aplicados topicamente que atuam através de mecanismos isolados ou associados, inibindo o desenvolvimento microbiano na zona de aplicação e neutralizando as substâncias odoríferas, por combinação com estas ou por mascaramento. Como espécies de ativos, desodorantes existem os compostos que inibem o crescimento daqueles micro-organismos que se encontram nas axilas. Além da eficácia e da segurança, as substâncias devem permitir aplicação local e serem livres de reações tóxicas alérgicas ou de irritação. Devem possuir capacidade de permanência e retenção sobre a pele para que o efeito perdure. Associadas às substâncias ativas podem ser acrescidas composições de fragrâncias (essências) que tenham longa duração, e sejam compatíveis com o produto final. As fragrâncias podem conter também em sua composição matérias-primas que possuam ação antisséptica como os óleos essenciais: cravo, tomilho, sálvia, alecrim, lavanda, sândalo, cipreste e pinho. Uma dúvida comum entre os consumidores é a de saber distinguir um desodorante de um antitranspirante. De fato, estes produtos apresentam diferenças nas formulações e na amplitude de sua ação. Um desodorante com ação bactericida tem como principal função eliminar as bactérias que “residem” nas axilas, consequentemente, diminuem o odor da transpiração. Sua formulação contém agentes bactericidas, como o etanol (álcool) e quase sempre, uma fragrância envolvente e refrescante. Este tipo de formulação é denominado normalmente como desodorante, seja pelos técnicos como pelos consumidores. Já um antitranspirante ou moderador da transpiração apresenta ingredientes ativos que atuam nos ductos das glândulas sudoríparas e controlam a saída do suor, sem prejudicar a saúde. Estes ingredientes são substâncias com efeito hipohidrótico (reduzem a transpiração), como os sais de alumínio e os de alumínio associados ao zircônio. Este tipo de produto é normalmente denominado de desodorante antitranspirante, pois satisfazem às duas funções.
Desodorante
O que são substâncias odoríferas?
Antisséptico: se refere a tudo o que for utilizado no sentido de degradar ou inibir a proliferação de micro-organismo.
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Produtos para o controle do odor axilar comercializados O que significa efeito hipohidrótico?
Em tempos não muito distantes, os anúncios de produtos de higiene eram impressos nos rótulos, sem qualquer comprovação. Hoje, essa comprovação, por força da lei, beneficia a indústria bem como dá ao consumidor mais confiança na aquisição desses produtos para uso. Os produtos para o controle do odor axilar, segundo a Resolução N°79/00, são enquadrados na categoria Produtos de Higiene Pessoal. Quanto ao Grau de risco que oferecem, são classificados como produtos de:
Grau de Risco 1 Desodorantes: sendo submetidos ao processo de
Notificação.
Grau de Risco 2 Desodorantes/antitranspirantes: submetidos ao processo de Registro. Na rotulagem é preciso estar bem clara a diferença entre um desodorante, um antitranspirante e um desodorante antitranspirante. A importância do esclarecimento desta diferença esbarra na produção de um rótulo com texto objetivo, deixando o consumidor seguro ao comprar um produto, como também consciente de sua escolha, ou seja, se ele deseja um produto apenas para controlar o seu odor corporal (desodorante), ou um produto que elimine apenas a transpiração (antitranspirante), ou ainda um produto que, além de controlar o odor, controle também a transpiração (desodorante antitranspirante). É importante o conhecimento dos princípios ativos e de outras substâncias de uma preparação para a realização da fabricação.
Desodorante A composição básica dos desodorantes perfumados é: álcool neutro, água purificada e fragrância, associados a agentes
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desodorantes e complexos com propriedades bacteriostáticas. Sua função é desodorizar, perfumar suavemente e agir sobre as bactérias que se instalam na região das axilas provocando odor desagradável.
Qual a diferença entre desodorante e antitranspirante?
Antitranspirante São produtos aplicados topicamente que restringem a quantidade de secreção das glândulas sudoríparas na zona tratada, evitando os efeitos desagradáveis do suor. A sua ação se dá por adstringência associada a mecanismos de obstrução ou tamponamento dos canais sudoríparos. Lembre-se: Controla odor corporal é um “desodorante”; Controla transpiração é um ”antitranspirante”; Controla odor corporal e transpiração é um “desodorante antitranspirante”.
Qual a função dos sais de alumínio na formulação dos desodorantes antitranspirantes?
Processo de produção Formulação desodorante/antitranspirante spray Nome técnico
Função
Quantidade
Álcool de cereais
veículo
700 mL
Triclosan
bactericida
2g
Propileno glicol
emoliente
20 mL
Essência para perfumes
perfumar
20 mL
veículo
250 mL
antitranspirante
50 mL
Água destilada Cloridróxido de alumínio 50%
Método de preparo: Coloque o álcool em um copo graduado. Adicione o triclosan, o propileno glicol e a essência. Misture bem. Em outro recipiente misture a água destilada e o cloridróxido de alumínio. Depois de completamente misturados, juntá-los aos demais. Agitar tudo muito bem. Deixar estabilizar e colocar em embalagens spray. NOTA: Deixe macerar por 24 horas e embale
Desodorante/antitranspirante spray Nome Técnico
Função
Quantidade
Álcool de cereais
veículo
650 mL
Triclosan
bactericida
2g
Propileno glicol
emoliente
30 mL
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O Alumínio na forma de cloridróxido de alumínio está presente geralmente com o propósito de reduzir a transpiração. Porém muitas vezes a finalidade pode ser adstringente, propriedade bastante interessante para quem tem pele oleosa, cujo objetivo é reduzir o tamanho dos poros e indiretamente a oleosidade da pele.
Desodorante/antitranspirante spray Essência para perfumes
perfumar
20 mL
veículo
250 mL
antitranspirante
50 mL
Água destilada Cloridróxido de alumínio 50% Corante alimentício líquido (opcional)
q.s.p
Método de preparo: Coloque o álcool em um copo graduado. Adicione o triclosan, o propileno glicol e a essência. Misture bem. Em outro recipiente misture a água destilada e o cloridróxido de alumínio. Depois de completamente misturados, juntá-los aos demais. Agitar tudo muito bem. Acrescente o corante na cor desejada, evitando excesso. Deixar estabilizar e embalar em embalagens spray. NOTA: Deixe macerar por 24 horas e embale
Desodorante/antitranspirante spray Nome técnico
Qtde.
Álcool de cereais
630 mL
Triclosan solução 10%
20 mL
Propileno glicol
100 mL
Essência para perfumes
20 mL
Água destilada
100 mL
Cloridróxido de alumínio 50%
100 mL
Corante alimentício líquido (opcional)
q.s.p
Extrato de aveia
50 mL
Resumo da lição • Desodorantes são produtos que atuam inibindo o desenvolvimento de micróbios, impedindo a formação de substâncias odoríferas. • Os desodorantes antitranspirantes possuem na sua formulação além dos ingredientes dos desodorantes, sais de alumínio e sais de alumínio associados ao zircônio para reduzirem a transpiração. • Para controlar os odores corporais usa-se desodorante e para controlar o suor usa-se antitranspirante.
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Lição
3
Fabricação de sabonetes líquidos Os sabonetes têm a função de limpar, proteger a pele das bactérias, perfumar e hidratar. Mas, para obter todos esses benefícios, é necessário manter o ponto de equilíbrio do pH. Ele deve ser próximo ao da pele, que para a maioria das pessoas é 5,5. Este cuidado impede que o produto agrida a pele mantendo-a assim protegida e livre de infecções. Como o pH da pele depende do nível de acidez do suor, recomenda-se deixá-lo com pH neutro (7) para ter uma amplitude do uso sem oferecer riscos.
Controlador de pH Entre as substâncias empregadas para manter o pH dentro da faixa esperada o ácido cítrico é o controlador de pH mais utilizado. Quando se desejar diminuir o pH tornando o sabonete menos básico, acrescenta-se um pouco de solução de ácido cítrico. Caso queira aumentar o pH para torná-lo menos ácido, adiciona-se mais amida que é uma base.
Espessantes A principal função do espessante é melhorar a estabilidade da emulsão em altas temperaturas. Entre as suas outras funções estão a de melhorar a suspensão do material particulado e espessar as emulsões, alterando suas características físicas. É preciso muito cuidado ao usá-los porque, muitas vezes, estes conferem uma característica pegajosa ao produto. Alguns sais, como o cloreto de sódio (NaCl), são utilizados nos sabonetes líquidos como espessante, devido ao seu baixo custo. Pode-se utilizar também o sulfato de sódio e o sulfato de magnésio.
A amida para sabonete corporal (cosméticos) deve ser a amida 80 ou 90% . Nunca a amida 60% ela é específica para detergentes. Emulsão é a suspensão de um líquido em outro líquido tornando-o com aparência leitosa e não translúcida. Viscosidade é a resistência para fluir.
Como controlar o pH dos sabonetes líquidos?
Equipamentos Os equipamentos podem variar bastante, mas devem ser sempre de fácil limpeza. A seguir alguns equipamentos simples para a produção de sabonetes.
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Medida de pH
2 potes plásticos com tampa e capacidade de 10 Litros. 1 colher de aço ou plástico com cabo longo, para agitar a mistura. 1 avental. 1 óculos de segurança. 1 luva plástica. Papel para medir o pH. 1 borrifador de plástico. 1 balança de cozinha. 1 copo medidor de volumes.
Ingredientes Extrato glicólico para o sabonete de erva-doce: suavisante, antisséptico, refrescante, calmante, antirrugas, antioliosidade. Os extratos glicólicos são obtidos por processo de maceração, infusão ou percolação de uma erva em um solvente hidroglicólico, podendo ser este o propile no glicol ou a glicerina puros ou com pequena quantidade de água. Estes extratos têm seu principal uso nos fitocosméticos. Os extratos glicólicos são os mais utilizados em sabonetes e produtos de perfumaria. Nestes extratos, em geral, a relação erva/solvente corresponde a 1/5 do seu peso em erva seca. Isso significa que 200 g de erva seca permitem preparar 1 litro de extrato glicólico. Como exemplo, vamos preparar um extrato glicólico de erva-doce para o sabonete líquido (cremoso). 1. Pesar 200 g das sementes de erva-doce. 2. Esmagar (macerar) as sementes em um pilão (ou no liquidificador) até as mesmas se transformar em pó. 3. Colocar o pó em um recipiente de vidro âmbar (escuro) ou recoberto por papel alumínio e adicionar uma mistura com 900 mL de glicerina e 100 mL de álcool de cereais. 4. Deixar por 72 horas em repouso com o vidro fechado e ao abrigo de luz e de calor. 5. Colocar a mistura de líquido e pó em uma panela e deixar em banho-maria por 1 hora a uma temperatura de aproximadamente 40 ºC. 6. Após este tempo, passar a mistura em um filtro de café
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(filtro de papel ou de algodão). 7. Guardar em frasco escuro fechado, protegido da luz e do calor. Tal procedimento pode ser utilizado para todas as plantas para a extração do extrato glicólico. Mas tenha o cuidado de extrair o extrato glicólico apenas de plantas conhecidas para evitar a extração de substâncias tóxicas e perigosas à saúde. Quando se tratar de frutas ou legumes suculentos, primeiro trituramos no liquidificador e depois coamos para separar a parte sólida. Desta parte sólida fazemos o extrato. No caso de frutas pastosas, como a banana e o abacate, podemos fazer a infusão diretamente com a fruta, somente passando-a no liquidificador.
Chá de aroeira para o sabonete de aroeira 20 porções de casca de aroeira seca (comprado no mercado). 10 litros de água.
O Extrato Glicólico deve ser adicionado no final da preparação cosmética, com o produto em temperatura abaixo de 45 ºC.
Casca do tronco da aroeira
1. Lave as cascas em água corrente. Quebre-as em pedaços pequenos. 2. Junte a água e leve ao fogo para o cozimento. Após abrir fervura deixe cozinhar 5 minutos. 3. Retire do fogo, coe e deixe esfriar tampado para ser usado totalmente frio.
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Quais fatores alteram os princípios ativos do sabonete?
Recomendações A luz, a umidade e o tempo de armazenamento são os principais fatores que alteram os princípios ativos dos produtos. Portanto, siga as recomendações do fabricante quanto ao manuseio e armazenagem. Avaliar os fornecedores de insumo e utilizar sempre matérias-primas de um mesmo fornecedor.
Produção do sabonete cremoso de erva-doce Contém extrato glicólico de erva-doce que possui ação antisséptica, calmante e suavizante. Materiais 160 g de dietanolamida (amida 90%). 400 g de anfótero betaínico. 2 kg de lauril éter sulfato de sódio (lauril líquido). 200 g de extrato glicólico de erva-doce. 25 g de EDTA. 75 g de uréia. Corante verde claro. 50 mL de essência de erva-doce. 200 g de sal marinho. 50 g de ácido cítrico. 8 kg de água. Álcool etílico.
Procedimentos na produção do sabonete
Sabonete cremoso
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1. Pesar separadamente os ingredientes. 2. Em um recipiente, adicionar à água, lentamente o lauril, a amida, a glicerina, o corante, o extrato glicólico, agitando moderadamente até a completa homogeneização da solução. 3. Evite formar muita espuma. 4. Se formar espuma borrife álcool sobre ela. 5. O corante deve ser colocado aos poucos e na quantidade que mais lhe agradar. 6. Adicionar o anfótero betaínico e misturar para homogeneizar. 7. Testar o pH da solução.
8. Se estiver básica adicionar a solução de ácido cítrico em pequenas quantidades controlando o pH com o papel indicador. 9. Diluir a uréia e o EDTA e em seguida adicionar ao sabonete agitando bem para homogeneizar. Acerte novamente o pH. Deixe esfriar. 10. Preparar uma solução forte de sal. 11. Dividir a quantidade de sabonete ao meio, em dois vasilhames. 12. Ir acrescentando o sal em uma das metades, lentamente, até diminuir a viscosidade, após ter aumentado. 13. Adicionar essa metade à outra e misturar bem. 14. Repetir os passos 6 e 7 até estar na viscosidade desejada. Deixe esfriar. 15. Adicione a essência. 16. Coloque nos vasilhames. Obs 1: Para preparar a solução de ácido cítrico ponha o ácido em 200 mL de água e misture até dissolver o máximo possível. Se for necessário, aqueça a água. Obs 2: Colocando-se menos água obtêm-se um produto mais concentrado que pode ser guardado sem corante e essência, para ser utilizado como base para sabonete líquido.
O pH do sabonete deve ficar entre 6,0 e 7,0.
Qual a função do EDTA na fabricação do sabonete?
Sabonete líquido de aroeira 100 litros Ingredientes 20 kg de lauril éter sulfato de sódio (lauril líquido); 2 kg de dietanolamida de ácido graxo de coco. Também denominado de amida 90 ou amida cosmética (agente espumante e espessante); 1 kg de agente perolizante disolvido em 1 litro de água; 150 g de metilparabeno (também denominado Nipagim é conservante); 10 L de chá de aroeira (extrato); 500 g Essência Phebo dissolvido em 500 mL de água (coloque em uma garrafa PET para esfriar e deixe para ser usado no final, pois a essência quando se une com água fica quente e desanda o sabonete.
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60 L de água deionizada. 3 a 4 kg de sal para engrossar - qs - quantidade suficiente (cuidado, muito sal perde a transparência e fica menos viscoso) dissolva o sal em 1/1 de água. Ácido cítrico (solução a 20%) para neutralizar o pH.
Procedimentos na produção do sabonete
A faixa de pH vai de 1 a 14 sendo 7 pH neutro, abaixo de 7 pH àcido e acima de 7 pH básico.
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1. Diluir em 60 litros de água o lauril. Mexa bem para incorporar na água. 2. Adicione a amida. Mexa bem. Deixe esfriar e baixar a espuma. 3. Adicione o metilparabeno e o perolizante. 4. Teste o pH da solução. Se estiver básico, adicionar a solução de ácido cítrico em pequenas quantidades controlando o pH com o papel indicador. O pH deve ficar entre 6,0 e 7,0. 5. Adicione o extrato de aroeira. 6. Deixe descansar para colocar o sal, pois este deverá ser recebido com o produto totalmente frio para não ser colocado em excesso. 7. Depois de acertar a viscosidade com o sal, feche o tambor e somente depois de 4 horas coloque a essência reservada. 8. Coloque no vasilhame. Obs 1: Dependendo das concentrações dos produtos usados (comprados) como no caso a amida e o lauril, se o pH ficar alto coloque 300 g mais ou menos de ácido sulfônico (para acertar o pH entre 6,0 e 7,0 e se o pH ficar abaixo de 6,0, corrigir com o ácido cítrico). Obs 2: Não corrija o pH depois de colocar o extrato de aroeira, pois a cor marrom da aroeira pode mascarar a cor do papel indicador Obs 3: Querendo um sabonete mais rico acrescente: 5 kg de coco amida propil betaína (a 30%) (suavidade); 4 kg de Poliquatérnium 7, agente condicionante, também conhecido por Mirapol 550 e 1 kg de EDTA dissódico.
Sabonete perolado de erva-doce Segue abaixo uma formulação de sabonete perolado de erva-doce, ideal para a limpeza das mãos, pois contém extrato glicólico de erva-doce que possui ação antisséptica, calmante e suavizante. Fórmula para Matéria-Prima 100 litros
Fórmula para 10 litros
Lauril éter sulfato de sódio
20 kg
2 kg
Cocoamidopropil betaína
3 kg
300 g
Dietanolamida de acido graxo de coco
2 kg
300 g
Base perolada
1 kg
200 g
Metilparabeno (Nipagim)
150 gramas
15 g
Propilparabeno (nipazol)
50 gramas
5g
Essência
500 gramas
50 g
Ácido cítrico (pH 6,0 a 7,0)
q.s.p.
Corante
q.s.p.
Extrato glicólico de erva-doce
2 kg
Cloreto de sódio
q.s.p.
Água deionizada
Até completar os 100 litros Até completar os 10 litros
Modo de preparo Em recipiente adequado adicione cerca de 50 litros de água, em seguida adicione sob agitação lenta o lauril, a dietanolamida, o cocoamidopropil e a base perolada. Em seguida solubilize na glicerina o metilparabeno e o propilparabeno, aquecendo em recipiente adequado; em seguida adicione ao produto sob agitação. Acerte o pH com o ácido cítrico diluído em água, adicionando aos poucos sob agitação e verificando no pHmetro, até obter pH indicado (6,0 a 7,0). Em seguida adicione sob agitação moderada a essência, o corante diluído em água e o extrato glicólico de erva-doce. Complete o volume com água até uns 90 litros, espere a espuma baixar e acerte a viscosidade com um pouco de cloreto de sódio diluído em água, adicionando aos poucos sob agitação até obter viscosidade desejada.
Sabonete perolado
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Complete com água para os 100 litros, agite bem para completa homogeneização do sabonete. Viscosidade recomendada: acima de 3000 cps a 20 ºC, para que se reduzam as possibilidades de sedimentação das partículas do perolizante.
Resumo da lição • Os sabonetes têm a função de perfumar, limpar e proteger o corpo das bactérias. Para que isto ocorra, torna-se necessário o controle do seu pH tornando-o o mais próximo do pH da pele que para a maioria das pessoas está em torno de 5,5. • Recomenda-se que o pH do sabonete seja em torno de sete, que é neutro para que possa ter uma amplitude no uso sem oferecer riscos à pele • Para ajustar o pH do sabonete, utiliza-se o ácido cítrico quando estiver básico (acima de sete) e a amida quando o pH estiver ácido (abaixo de sete). • O sabonete líquido é uma emulsão onde o espessante (NaCl) tem a função de manter a estabilidade e melhorar a suspensão do material particulado. É necessário cuidado no uso para que o produto não adquira uma característica pegajosa. • Os sabonetes sofrem alterações com a luz, a umidade, o armazenamento e o nível de sua qualidade dependem da matéria-prima, por isso o fornecedor deve ser escolhido com critério.
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Lição
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Fabricação de xampu
Quais os componentes do Xampu?
Xampus são produtos químicos que se destinam a lavar e higienizar os cabelos e o couro cabeludo. Eles são compostos basicamente de agentes detergentes, espessantes, emulsionantes, umectantes, anfóteros, solubilizantes, sequestrantes, corantes, conservantes, essências, aditivos, diluentes, engordurantes, etc. Existem vários tipos de xampus atuando cada grupo de forma específica ou semigeneralizada. Enumerá-los e classificálos seria um bom exercício para a vida toda, mas veja alguns: Quanto ao estado físico os xampus podem ser intermediários como cremes e géis ou líquidos. Quanto à finalidade referente aos tipos de cabelos podem ser para cabelos normais, secos e oleosos. Quanto ao aspecto visual podem ser transparentes, translúcidos, opacos, perolados, transparentes com microesferas contendo agentes especiais, etc. Quanto ao odor podem ser dos mais variados como, mel, frutas diversas, flores diversas, etc. Quanto a funções específicas podem ser com proteínas, vitaminas, extratos glicólicos, extratos naturais, óleos minerais, óleos vegetais, produtos derivados de animais como cartilagens, colágenos, subprodutos de embriões, e até uma mistura de vários itens deste parágrafo. Um fato intrigante é a disseminação da ideia de que xampu neutro, ou seja, com pH 7, nem ácido, nem alcalino, é o bom. Basta saber que o pH do couro cabeludo é ácido, portanto o xampu mais indicado é o que não altere o pH ligeiramente ácido do cabelo, o xampu mais apropriado deve ter pH entre 5,5 e 6,5.
Classificação dos reagentes tensoativo Não iônicos: possuem um radical hidrófobo e um hidrófilo. São considerados bons emulsionantes, umectantes ou solubilizantes. Ex.: Alcanolamidas de ácidos graxos. Catiônicos: apresentam em solução íons tensoativos positivos, o radical hidrófobo é um cátion. Possuem característi-
Qual a diferença entre translúcido, transparente e opaco?
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O que são radicais hidrófobos e hidrófilos?
Como se classifica as substâncias tensoativas?
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cas bactericidas e antissépticas, sendo, pois, sua aplicação um complemento no tratamento dos cabelos. Anfóteros: são produtos que em meio ácido, formam cátions e em meio alcalino, ânions. Ex.: Betaína (ácidos graxos clorados e a trimetilamina). Utilizados na preparação de xampus não irritantes para as mucosas, como xampu infantil, ou associados a outros detergentes conferem ao produto final efeitos especiais. Aniônicos: o radical ativo é um ânion. De todos os detergentes atualmente são os mais usados. Devem possuir de 12 a 16 carbonos, característica que proporciona um melhor poder detergente e espumante. Ex.: Lauril sulfato de sódio., Lauril éter sulfato de sódio, Lauril éter sulfato de trietanolamina. Espessantes: como agentes espessantes encontramos uma série de produtos que podem ser utilizados. Entre estes podemos citar sais, alginatos. As principais são as alcanolamidas de ácidos graxos pois apresentam uma série de vantagens sobre os anteriores, tais como poder engordurante e estabilizador de espuma. Os primeiros apresentam inconvenientes como turvação, influenciam a transparência e na estabilidade do produto. As alcanolamidas que apresentam ótimo poder espessante são: dietanolamida do ácido graxo de coco, do ácido mirístico, láurico e oléico. Engordurantes: para se evitar a retirada excessiva de gordura pelo tensoativo, utilizamos os agentes engordurantes. Os mais usados: alcanolamidas, lanolina e derivados hidrossolúveis, derivados de lecitina, etc. Estabilizadores de espuma: popularmente é aceito um xampu que apresente bom poder espumante, pois acreditase que o efeito de limpeza encontra-se ligado ao poder espumante, o que na realidade não ocorre. Por exemplo, os não iônicos com alto grau de etoxilação apresentam poder de limpeza bom, porém fraco poder espumante. A formação de espuma depende do pH da solução, do conteúdo em eletrólitos e da dureza da água. Pode-se melhorar ou estabilizar o poder espumante de um xampu pela adição de vários componentes, tais como carboximetilcelulose, fosfatos, alcanolamidas, etc. Normalmente estas últimas favore-
cem a formação de uma espuma de pequenas bolhas as quais apresentam melhor estabilidade. Perolizantes: em casos especiais pode-se desejar que o xampu apresente aspecto sedoso ou perolado e para tanto lançamos mão de certos aditivos, os quais sob certas condições, apresentam esta característica. Tais aditivos são ésteres de ácidos graxos, sabões metálicos e certas alcanolamidas de ácidos graxos. Para obtermos o brilho desejado com tais produtos deveremos seguir e manter certas condições e métodos de trabalho, caso contrário obteremos efeitos indesejáveis e inesperados. Para facilitar o trabalho do fabricante de xampus, diversas firmas apresentam produtos concentrados, líquidos pastosos, que evitam tais inconvenientes e favorecem o trabalho. Conservantes: devido a presença de água e como o xampu é uma associação de diversos componentes orgânicos, apresenta a susceptibilidade de ser atacado por micro-organismos, os quais provocam uma grande alteração, tornandoo inadequado ao consumo. Ex.: Metilparabeno e propilparabenos (Nipagin e Nipazol).
Xampus
Tensoativos são substâncias responsáveis pelo efeito de emulsificação, solubilização e dispersão das partículas no xampu.
Recomendação 1 Sempre que terminar um lote de produto, retire uma amostra para um pequeno frasco transparente e marque a data de fabricação. Esta amostra servirá para comparações com futuras produções. É importante manter o mesmo padrão de qualidade (cor, aspecto, viscosidade, etc). Recomendação 2 Como os produtos estão classificados na categoria de cosméticos e pode interferir na saúde do cliente, recomenda-se: 1. Seguir as regras das Boas Práticas de Fabricação. 2. Ter um químico responsável pela formulação ou que dê orientações e/ou faça acompanhamentos periódicos.
Como o poder espumante do xampu pode ser melhorado?
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Quais os cuidados importantes na fabricação dos cosméticos?
3. Obter o registro das formulações, cadastro do estabelecimento de acordo com as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e da Secretaria de Vigilância Sanitária do estado e do município. 4. Participar de cursos, para obter melhor qualificação e atualização profissional.
Cuidados importantes no preparo dos cosméticos
Atividade em laboratório
Higiene, qualquer contaminação afeta o resultado final e compromete o trabalho. Materiais e recipientes bem limpos e secos. Os produtos manipulados devem ser armazenados em lugares secos, protegidos da claridade. Montar um minilaboratório caseiro, reservando os utensílios somente para esse fim, tais como: panelas de ágata (evite o alumínio), espátulas de madeira ou plástico, vidros claros e escuros, recipiente medidor, colheres de vários tamanhos, e outros. A luz, a umidade e o tempo de armazenamento são os principais fatores que alteram os princípios ativos dos produtos. Portanto, siga as recomendações do fabricante quanto o manuseio e armazenagem. Avaliar os fornecedores de insumo e utilizar sempre matérias-primas de um mesmo fornecedor.
Dicas para elaboração de um xampu Panela de ágata
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Inicialmente escolhemos o produto base (detergente) e a alcanolamida. Para cabelos gordurosos utilizamos normalmente um lauril (éter) sulfato de sódio associado a uma dietanolamida de ácido graxo de coco. Para cabelos normais procuramos usar um lauril (éter) sulfato de trietanolamina ou monoetanolamina associado a uma dietanolamina de ácido graxo de coco. Para os cabelos secos seguiremos a mesma ideia do anterior, variando as concentrações do tensoativo e da dietanolamina.
Nos casos de xampus que devam ter uma compatibilidade especial para com a epiderme e as mucosas, utilizamos um dos componentes citados associados a um detergente anfótero, o que aliás seria a situação ideal. O passo seguinte é a colocação ou não do agente perolizante, caracterizando o xampu como perolado ou transparente. A seguir virão a essência, aditivos e a água. Os conservantes poderão ser dissolvidos no diluente ou solubilizados na dietanolamina de coco.
Sugestões de fórmulas Xampu, Condicionador Os xampus são preparados para a limpeza dos cabelos e da cabeça. Cerca de 90% dos xampus que se encontram no comércio são líquidos, há porém, outros em forma de pó e creme, preparados com sabão e sem sabão. Existem no mercado dezenas de tensoativos aniônicos (agentes de limpeza), estabilizadores de espuma, espessantes, opacificantes, conservantes e outras matérias-primas que podem ser empregadas nas formulações de xampus. A concentração adequada de agentes de limpeza (tensoativos aniônicos) na formulação é fundamental para que não seja removida, além da sujeira dos cabelos e do couro cabeludo, a oleosidade natural do fio capilar, a qual é importante para a manutenção do brilho dele. Os tensoativos anfóteros tem feito parte das formulações de xampus porque permite maior viscosidade ao produto final e são menos agressivos ao cabelo e ao couro cabeludo que os aniônicos. Bons resultados podem ser obtidos, quando os tensoativos aniônicos são associados aos anfóteros, sendo que a escolha do tipo e da concentração do anfóteros são fatores decisivos para a obtenção de uma fórmula adequada; assim como o adequado acerto do pH final, que para xampu deve ser em torno de 6,0. O sucesso na formulação de um xampu está baseado na seleção e concentração adequadas de matérias-primas utilizadas, inclusive nos conservantes que podem ser o metil parabe-
Quais as causas externas que mais agridem o cabelo?
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Quais as causas que afetam as funções das glândulas sebáceas do couro cabeludo?
no, mistura sinérgica de fenoxietanol e parabenos e outros. O xampu deve apresentar boa ação detergente cumprindo a sua finalidade de uso, porém não deve retirar a oleosidade natural dos cabelos, para deixá-los opacos, ressecados e ainda não causar irritação ao couro cabeludo.
Tipos de cabelos
Fio de cabelo com caspas visto ao microscópio
Estruturas de um fio de cabelo
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Normais, secos e oleosos O tipo de cabelo deve-se a fatores relacionados ao funcionamento glandular, notadamente as sebáceas, localizadas no couro cabeludo. A princípio, todos deveriam ter cabelos do tipo normal, sendo os tipos seco e oleoso uma disfunção das glândulas acima mencionadas, causada por fatores externos ou internos. As causas internas são provocadas por qualquer agente ou estado que cause desequilíbrios hormonais, tais como os ligados ao sistema nervoso e os devidos à alimentação inadequada. As causas externas são as que agridem os cabelos de diversas formas: lavagens excessivas, produtos não adequados, tinturas, exposição ao sol, etc. A característica marcante dos cabelos secos é a aspereza e fragilidade, pontas duplas, além da presença de caspas secas. A característica marcante dos cabelos oleosos é o aspecto de peso, odor característico e, nos casos mais graves, seborréia, que, no mínimo, obstrui os orifícios por onde se projetam os folículos. A caspa e a seborréia são bons meios de cultura para o desenvolvimento de micro-organismos que, além de causarem coceiras e feridas no couro cabeludo, podem ocasionar a destruição das raízes dos cabelos e consequente perda dos mesmos. Por isso devemos tratar os cabelos e o couro cabeludo com produtos adequados e de acordo com o tipo de cabelos que possuímos. A utilização de produtos não balanceados somente somará prejuízos maiores.
Técnicas básicas para elaboração de um xampu Fórmulas gené CABELOS NORMAIS
CABELOS SECOS
CABELOS OLEOSOS
Lauril éter sulfato de sódio
5 - 30%
25%
30 - 40%
Lauril sulfato trietanolamina
5 - 8%
8 - 10%
nada
Dietanolamina de ácido graxos
2 - 3%
3 - 3,5%
1,5 - 2,5%
Anfótero betaínico
3 - 4%
4 - 4,5%
2 - 3%
0,2%
0,2%
0,2%
5 - 3%
2,5 - 3%
1 - 1,5%
0,3 - 0,6%
0,3 - 0,6%
0,3 - 0,6%
1 - 6%
1 - 6%
1 - 6%
Água deionizada ou destilada
qsp 0 mL
qsp100 mL
qsp 100 mL
Ácido cítrico
até 0,5%
até 0,5%
até 0,5%
sal comum de cozinha
até 2%
até 2%
até 2%
Corante hidrossolúvel apropriado
a gosto
a gosto
a gosto
COMPONENTES
Conservantes Agente perolizante Essência hidrossolúvel Aditivos
1. Dissolva o sal comum de cozinha em um pouquinho de água e reserve; ele servirá para acertar a viscosidade. 2. Dissolva o ácido cítrico em um pouquinho de água e reserve; ele servirá para acertar o pH. 3. Misture todo o resto, com exceção do corante, essência e o sal e ácido cítrico que você preparou. 4. Homogeneíze tudo muito bem. 5. Acrescente o corante até conseguir a cor desejada; 6. Acrescente a essência. 7. Acerte o pH entre 5,5 e 6,5, adicionando com um contagotas o ácido cítrico previamente diluído. Para tal utilize um papel indicador de pH comumente encontrado em qualquer casa do ramo. 8. Acrescente aos poucos e sempre homogeneizando, o sal comum de cozinha, até que espesse o suficiente. 9. Embale. Como fazer base de xampu Lauril éter sulfato de sódio
25,0%
Dietanolamida ácido graxo de coco
4,0%
Anfótero betaínico
4,0%
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Como fazer base de xampu EDTA solução 5%
1,0%
Ácido cítrico solução 10%
1,0%
Metilparabeno solução 10%
1,0%
Água destilada qsp
100%
Procedimento Misturar o lauril éter sulfato de sódio, ácido cítrico, EDTA e metilparabeno com um pouco de água. A parte misturar a dietanolamida com água aos poucos até formar uma solução fluida. Dissolver o anfótero na água restante e verter no restante da fórmula. pH final entre 6,0 e 6,5.
Resumo da lição • Xampus são produtos químicos que se destinam a lavar, higienizar e perfumar os cabelos e o couro cabeludo. • Os xampus podem se apresentar como cremes, géis ou líquidos, tendo fórmula específica de acordo com a finalidade do uso se para cabelo seco, normal ou oleoso. • Os produtos que entram na formação dos xampus são basicamente: agentes detergentes, espessantes, emulsionantes, umectantes, solubilizantes, sequestrantes, corantes, conservantes, essências, diluentes, engordurantes, etc. • Na fabricação de xampus, como nos cosméticos de um modo geral, regras devem ser seguidas, para que a saúde do usuário não seja prejudicada. De preferência tendo um Químico responsável pela execução das formulações. • Entre os principais cuidados necessários para se ter sucesso na fabricação dos cosméticos estão: manter os recipientes limpos e secos, guardar os produtos manipulados em ambiente seco, ao abrigo da luz e do calor, procurando adquirir a matéria-prima de bons fornecedores. • Os reagentes tensoativos (não iônicos, catiônicos, aniônicos, anfótero, espessante, engordurante, estabilizadores de espuma,perolizante,etc.) são escolhidos de acordo com o tipo de xampu a ser produzido, podendo entrar na sua composição vários deles e em quantidades variadas, dependendo para que se destina o produto.
46
Lição
5
Condicionador Os cabelos são anexados à epiderme e se compõem basicamente por duas proteínas: a queratina que dá dureza aos fios e a melanina que fornece a cor. Os aminoácidos são de fundamental importância na formação das proteínas e podem ser produzidos pelo próprio organismo ou adquiridos por meio de alimentação. O mesmo acontece com sais minerais que também compõem as proteínas. O ferro e zinco são importantes na obtenção de fios de cabelos queratinizados ou sedosos. Também as vitaminas são importantes para se ter um cabelo saudável. Elas se dividem em hidrossolúveis (B1, B2, B6, B12 e C) que não apresentam problemas de superdosagem e lipossolúveis (A, D, E e K) que por serem insolúveis na água devem ser usadas com cautela e sem excesso. As vitaminas ingeridas se distribuem por todo o corpo, atingem o metabolismo vital do ser humano; portanto para se ter cabelos saudáveis torna-se necessário em primeiro lugar uma alimentação variada com alimentos que contenham tais vitaminas (tabela 1). O condicionador capilar irá resolver principalmente a danificação dos fios provocada pelas agressões do meio ambiente como: o vento, sol e uso de produtos químicos para tingi-los. O uso contínuo de bons condicionadores minimiza os efeitos das agressões externas, podendo o indivíduo possuir cabelos lindos e saudáveis quando o tratamento for associado a uma alimentação equilibrada.
Condicionador
De que se compõem basicamente o fio de cabelo?
Que são aminoácidos?
Formulações para condicionadores variados Base de creme condicionador Fase A Álcool ceto-estearílico
2,5%
Propilparabeno solução 10%
1,0%
Vaselina líquida
8,0%
Fase B EDTA solução 5%
1,0%
Ácido cítrico solução 10%
1,0%
Metilparabeno solução 10%
1,0%
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Base de creme condicionador Cloreto de cetil trimetil amônio 25%
4,0%
Água destilada q.s.p.
100%
Aquecer as fases A e B à 70 ºC e verter a fase B sobre a A. Mexer até resfriar. pH final entre 4,0 e 5,5. Tabela 1
Vitaminas dos alimentos Vitaminas
Fontes
Doenças provocadas pela carência (avitaminoses)
Funções no organismo
A
fígado de aves, animais e cenoura
problemas de visão, secura da pele, diminuição de glóbulos vermelhos, formação de cálculos renais
combate radicais livres, formação dos ossos, pele, funções da retina
D
óleo de peixe, fígado, gema de ovos
raquitismo e osteoporose
regulação do cálcio do sangue e dos ossos
E
verduras, azeite e vegetais
dificuldades visuais e alterações neurológicas
K
fígado e verduras
desnutrição, má função do fígado, problemas intestinais
atua na coagulação do sangue, previne osteoporose
B1
cereais, carnes, verduras, levedo de cerveja
beribéri
atua no metabolismo energético dos açúcares
B2
leites, carnes, verduras
inflamações na língua, anemias, seborréia
atua no metabolismo de enzimas, proteção no sistema nervoso.
B5
fígado, cogumelos, milho, abacate, ovos, leite, vegetais
fadigas, cãibras musculares, insônia
metabolismo de proteínas, gorduras, e açúcares
B6
carnes, frutas, verduras e cereais
seborréia, anemia, distúrbios de crescimento
crescimento, proteção celular, metabolismo de gorduras e proteínas, produção de hormônios
B12
fígado, carnes
anemia perniciosa
formação de hemácias e multiplicação celular
C
laranja, limão, abacaxi, kiwi, acerola, morango, brócolis, melão, manga
escorbuto
atua no fortalecimento de sistema imunológico, combate radicais livres e aumenta a absorção do ferro pelo intestino.
H
noz, amêndoa, castanha, lêvedo de cerveja, leite, gema de ovo, arroz integral
eczemas, exaustão, dores musculares, dermatite
metabolismo de gorduras,
M ou B9
cogumelos, hortaliças verdes
anemia megaloblástica, doenças do tubo neural
metabolismo dos aminoácidos, formação das hemácias e tecidos nervosos
PP ou B3
ervilha, amendoim, fava, peixe, feijão, fígado
insônia, dor de cabeça, dermatite, diarréia, depressão
manutenção da pele, proteção do fígado, regula a taxa de colesterol no sangue
Condicionador para cabelos oleosos Extrato de algas.................................................. 5 mL Extrato de hamaméllis........................................ 5 mL Essência.............................................................. 2 mL Base de condicionador.....................................88 mL
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Procedimento Medir a base de condicionador e adicionar o extrato e a essência.
Condicionador para cabelos secos Extrato de cenoura ..........................................10 mL Óleo de amêndoas ............................................ 2 mL Essência ............................................................. 2 mL Base de condicionador ..................................186 mL Procedimento Medir a base de condicionador e adicionar o extrato e a essência.
Condicionador de silicone com proteínas Aminoácidos da seda ......................................10 mL Silicone volátil .................................................... 6 mL Essência ............................................................. 2 mL Base de condicionador ..................................186 mL Procedimento Medir a base de condicionador e adicionar o extrato e a essência. Abacate
Máscara capilar com abacate Extrato de cenoura ..........................................10 mL Óleo de abacate ..............................................10 mL Essência ceramidas........................................... 2 mL Base de condicionador ..................................178 mL Procedimento Medir a base de condicionador e adicionar o extrato e a essência.
Coquetel de frutas Extrato de frutas tropicais ................................10 mL Óleo de abacate ................................................ 4 mL Essência ceramidas........................................... 2 mL Base de condicionador ..................................178 mL
Frutas variadas
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Procedimento Medir a base de condicionador e adicionar o extrato e a essência.
Condicionador para cabelos seborréicos Extrato de jaborandi.........................................10 mL Extrato de própolis ............................................. 5 mL Óleo de copaíba ................................................ 1 mL Essência ............................................................. 2 mL Base de condicionador ..................................182 mL Procedimento Medir a base de condicionador e adicionar o extrato, o óleo e a essência.
Condicionador de lama negra Lama negra ......................................................20 mL Extrato de algas ................................................. 5 mL Essência ............................................................. 2 mL Base de condicionador ..................................173 mL Procedimento Medir a base de condicionador e adicionar o extrato, a lama e a essência.
Máscara capilar para cabelos danificados Extrato de mutamba .......................................... 6 mL Óleo de pequi...................................................10 mL Essência ceramidas........................................... 2 mL Base de condicionador ..................................182 mL
Máscara capilar
Procedimento Medir a base de condicionador e adicionar o extrato e a essência
Creme hidratante para os cabelos 50 g de álcool cetoestearílico 20 g de vaselina sólida 20 mL de quaternário de amônio 100 mL de propilenoglicol 20 mL de emulsão de silicone
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20 mL de óleo de semente de uva 01 g de BHT 20 mL de lanolina etoxilada 800 mL de água Essência e corante a gosto 10 gotas de zoonen Procedimento
Aquecer 500 mL de água a aproximadamente 80 ºC e acrescentar o álcool cetoesteárico e a vaselina sólida. Misturar até o derretimento completo e tirar do fogo. Acrescentar o quartenário e misturar bem durante alguns minutos (de preferência com a batedeira de bolo). Acrescentar o propilenoglicol e misturar mais uns 5 minutos. Acrescentar o restante da água (300 mL) e os outros componentes, deixando, por último, o silicone. Misturar por mais 5 minutos. Obs.: Caso o cabelo seja muito seco, pode se colocar 20 g de manteiga de caritê e mais 100 mL de Propilenoglicol.
Fórmula do creme condicionador de cabelos Material 1. Álcool ceto-estearílico .................. 600,0 g 2. Cloreto de cetrimônio ................... 300,0 mL 3. Óleo mineral ................................. 75,0 mL 4. Água deionizada .......................... 23,0 L 5. Silicato de sódio ........................... 75,0 mL 6. Ácido cítrico ................................. 150,0 g 7. Isotiazolona .................................. 1,5% 5,0 g 8. Essência ...................................... 90,0 mL 9. Extrato vegetal ........................... 300,0 mL 10. Corante (opcional) ....................... *q .s. p.
Procedimento de fabricação do condicionador de cabelos Em um recipiente de alumínio ou ferro, adicionar os itens 1, 2 e 3 e aquecê-los até fundir; Em um segundo recipiente (pode ser de plástico), misturar os itens 4 e 5.
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Após a fusão do material no primeiro recipiente, juntar os itens do segundo recipiente e misturar. Desligar o aquecimento e medir o pH com o uso de um papel indicador de pH. Acertar o pH com o ácido cítrico (item 6) até atingir 4,0 – 4,5. Sob agitação, resfriar o produto até chegar a 55 – 60 ºC. Caso queira, adicionar o corante (item 10) agora. Sob agitação, resfriar o produto até chegar a 40 ºC. Adicionar os itens 7, 8 e 9. Quando atingir a temperatura ambiente, envasar. Creme Rinse
Creme condicionador de cabelos Ingredientes
Qtd (%)
1. Álcool Ceto Estearilico
4
2. Cloreto de Cetil Trimetil Amônio
3,5
3. Lanolina
0,2
4. Ácido Cítrico
0,5
5. Água Deionizada
90,8 1
6. Essência
Procedimento Misturar 1, 2, 3, 4 e 5 a 75 ºC. Manter a temperatura de 75 ºC durante aproximadamente 20 minutos. Resfriar até 35 ºC mantendo a homogenização. Adicionar o item 6. Homogenizar. Base de gel cosmético
Gel cosmético
Solução de Carbopol 2% 30% Glicerina 5,0% EDTA solução 5% 1,0% Metilparabeno solução 10% 1,0% Água destilada qsp 100% AMP 0,7% Procedimento Misturar os componentes e por último adicionar o AMP.
Solução de carbopol Carbopol 940 Metilparabeno solução 10% Glicerina
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2% 1% 5%
Solução de carbopol Água destilada qsp
100%
Mix: equipamentp o para agitação
Procedimento Para preparar a solução de carbopol, deixar os componentes da fórmula abaixo em contato por 24h e depois processar em um mix
Gel de cabelo fixador Ingredientes 150 g base gel cosmético pronta. 7 a 12 g de p.v.p.k. (3% a 5%). 1/4 colher de café de nipagin. 1/4 colher de café de nipazol (dissolvidos em 2,5 mL de álcool de cereais). 50 mL de água deionizada. Corante alimentício q.s.p. 3 mL de essência (sabonete ou perfumaria). Procedimento 1. Dissolver o p.v.p.k. na água (+ ou – uma hora) e reservar. 2. Colocar a base gel em recipiente plástico e adicionar nipagin e nipazol (diluídos no álcool de cereais). 3. Adicionar a mistura de 1 no 2. 4. Colocar corante e essência. 5. A quantidade de água pode ser maior dependendo da consistência que se quer do produto.
Silicone reparador de pontas Silicone volátil ............................................... 600 mL Silicone DC 1401 .......................................... 270 mL Essência ........................................................ 300 mL Procedimento Medir os componentes, misturar e homogeneizar
Gel fixador
Óleo reparador de pontas 1 litro de silicone grosso. 200 mL de silicone fino. 50 mL de essência.
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Procedimento Coloque essência no silicone, misture e embale.
Brilhantina Ingredientes
2 kg de vaselina sólida. 1 kg de vaselina liquida. g de parafina branca. 50 g de essências escolhidas. *q.s.p. de Corante.
*q.s.p. = Quantidade suficiente para, ou seja, neste item deve-se adicionar uma quantidade suficiente para que o objetivo do item seja atingido.
Espermacete de baleia
Amêndoas
Procedimento 1. Levar ao fogo brando, com muito cuidado os tres primeiros produtos. 2. Quando estiverem fundidos, desligar o fogo. 3. Quando estiver quase frio, adicionar a essência e agitar um pouco o produto. 4. Embalar em seguida. Variações Brilhantina com espermacete de baleia. Substituir a parafina por espermacete de baleia. Brilhantina de amêndoa. Adicionar 50 mL de óleo de amendoa.
Resumo da lição • Os condicionadores são produtos utilizados para resolver os problemas referentes a danificações capilares provocadas por agressões externas, como: o vento, sol, o uso de substâncias químicas para tingi-los, etc. • Para se ter um cabelo saudável além de se evitar as agressões externas (sol, vento, tingimento, etc.) temos que cuidar dos problemas internos oriundos de má alimentação, preocupações,doenças,etc.). • As vitaminas ingeridas exercem um papel importante na saúde capilar.
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Lição
6
Hidratante Uma das principais funções da pele é proteger o corpo de agressores externos, como alergênicos irritantes e produtos químicos, além de evitar perda de água de dentro para fora. Condições ambientais estressantes como frio, vento, sol e poluição ou produtos de uso diário como sabões e detergentes, podem alterar o equilíbrio natural da quantidade de água na pele e alterar sua função protetora. Se esta barreira for comprometida, a pele se tornará ressecada e escamosa, sem defesa frente a agressores externos, como ar condicionado, poluição e outros, ficando sujeita a inflamações e lesões. A pele possui a primeira e mais eficiente defesa do organismo contra perda de água e agressões externas. Localizada na epiderme, a camada superior mais delgada, chamada de camada córnea (fig.1) é a mais preparada para esta função de barreira. Uma falha na função desta barreira aumenta a perda transepidérmica de água fazendo com que a pele se torne seca e escamosa, propensa a inflamações e lesões. O uso constante de hidratante permite que a pele permaneça com todas as suas funções em perfeita atividade, daí a necessidade de protegê-la com uso diário de um hidratante adequado para o tipo de cada pele.
Qual a principal função da pele?
Como o hidratante protege a pele?
Composição da pele A pele humana é formada por três camadas que atuam em sintonia entre si. São elas: epiderme, derme e hipoderme (fig.1). A epiderme é a camada mais externa e que tem mais contato com o meio ambiente. Se compõe de várias camadas sendo o extrato córneo ou camada de queratina a mais externa. Possui também camadas de células mortas com a finalidade de proteção e retenção de água. A derme, camada seguinte, é responsável pela elasticidade da pele. Possui fibras de colágeno e elastina que a protegem contra lesões. Contendo as raízes dos pelos, as glândulas sebáceas, terminações nervosas, que detectam sensações (dor, frio, calor e etc.), vasos sanguíneos e alguns tipos de células sendo a maioria fibroblastos. Também estão presentes dois
Qual a composição da pele?
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Qual o teor de água na pele?
componentes importantes, o ácido hialurônico e a condroitína, macromoléculas com notável capacidade de retenção de água.
Fig.1 Camadas e estruturas da pele humana
Teor de água na pele
Eczema na pele
O que são substâncias hidrossolúveis?
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O teor de água nas camadas mais profundas da epiderme viva equivale à quantidade de água nas células, ou seja, 70%. No extrato córneo o percentual é de 10 a 20 % Na camada mais externa a água tem a função de um plastificante que solubiliza as moléculas que compõem o NMF (Natural Moisturizen Factor) que é uma mistura de substâncias hidrossolúveis como aminoácidos, ácidos e saia orgânicos uréia e sais inorgânicos muito importantes para a pele. A água pode ser fornecida para a pele pelo meio ambiente, quando a atmosfera está com um alto teor de umidade ou através da aplicação sobre a pele de substâncias umectantes. A importância do uso contínuo de hidratante se deve ao fato de que quando a pele está desidratada, além do comprometimento das partes biológicas, esta perde a sua propriedade plastificante, perdendo a maciez, flexibilidade e elasticidade, apresentando um problema estético, sem brilho e com tendência a descamação. Quando seca a pele por perder elasticidade fica sem condição de acomodar os movimentos do corpo podendo rachar e fender-se.
Causas do ressecamento da pele Exposição excessiva ao Sol, ao ar seco, ao vento e mudanças repentinas de temperatura que causam a evaporação da água do estrato córneo. O envelhecimento cutâneo provoca uma diminuição na camada hidrolipídica provocando uma diminuição no teor de água da pele. Alterações de ordem clínica como doenças cutâneas (eczemas, dermatose, etc.). Uso de substâncias químicas como detergentes e solventes orgânicos que removem os lipídios da pele, lesionando a barreira cutânea, consequentemente aumentando a perda hídrica.
Características umectantes Os umectantes são substâncias com características higroscópicas como uréia, glicerina, sorbitol e em particular o lactato de sódio em concentração de 1% ou 2%. Estas substâncias não podem ser aplicadas diretamente na pele e sim adicionadas às formulações de produtos cosméticos. Devido a sua alta higroscopicidade, dependendo da umidade do ar, tanto podem fornecer água para pele como retirar da própria epiderme. Os hidratantes se compõem de uma enorme quantidade de substâncias umectantes e agem no mecanismo de hidratação da pele.
O que são substâncias lipossolúveis?
Evaporação é a passagem da substância do estado líquido para o estado de vapor. Camada hidrolipídica é a que contém água e gordura.
Características higroscópicas é a tendência de absorver água.
Cuidando da sua pele com receitas caseiras Para que a máscara ou qualquer creme tenha efeito na sua pele, é preciso limpá-la antes. Pegue uma buchinha com sabonete líquido e esfregue no rosto. Tome cuidado com a região dos olhos, pois ela é sensível. Você pode também fazer uma esfoliação com mel e aveia em flocos. Misture até virar uma pasta e aplique no rosto com movimentos circulares. Lave bem e passe um creme ou uma máscara. Máscara caseira
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Combater a oleosidade Faça uma máscara com um pouco de maizena e água mineral e aplique no rosto deixando por 20 minutos. Bata 1 tomate no liquidificador com água mineral. Coe e aplique no rosto. Deixe por 20 minutos. Mamão
Máscara para pele seca 1/2 copo de iogurte e 2 colheres de sopa de mel. Misture tudo e aplique no rosto.
Máscara facial clareadora 1/2 mamão maduro. 1 colher de sopa de mel.
Abacate
Procedimento Amasse o mamão, acrescente o mel até formar uma papa e aplique sobre o rosto limpo. Retire com água fria depois de 15 minutos.
Creme hidratante para mãos àsperas 2 colheres de sopa de abacate. 1 colher de sopa de mel. Procedimento Misture bem e massageie as mãos. Lave e passe um hidratante.
Esfoliação 1 xícara de açúcar. 1 xícara de chá de óleo vegetal. Procedimento Misture o açúcar com o óleo e forme uma pasta. Passe no joelho, quadril, cotovelo e bumbum.
Máscara hidratante 1 colher de sopa de mel. 1 clara de ovo. 3 colheres rasas de aveia.
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Procedimento Misture tudo, espalhe por todo o rosto e deixe agir por 25 minutos. Tire com bastante água. O mel é para hidratação natural da pele e ajuda a matar bactérias. A clara ajuda a esticar a pele e a aveia repõe os nutrientes. Pessoas com acne não devem usar essa máscara.
Máscara de morangos 1 xícara de morangos frescos. 1 xícara de creme de leite. Procedimento Lave cuidadosamente os morangos. Esmague-os com um garfo e misture o creme de leite mexendo bem. Aplique em todo o rosto com leves tapinhas, espalhando também em todo o pescoço. Repouse por 30 minutos para que a máscara possa penetrar. Depois lave cuidadosamente o rosto com água morna. Enxague com água fria. Recomenda-se descanso para o rosto no dia de aplicação desta máscara, ou seja, não utilizar nenhum de maquiagem para que a pele se beneficie completamente.
Morango
Máscara de abacaxi 1 xícara de abacaxi batido no liquidificador ou espremido. 1 pacote de gaze. Procedimento Com o rosto limpo unte cada gaze na pasta de abacaxi e aplique no rosto e pescoço deixando agir por 15 minutos. Fique em repouso durante este tempo. Se a pele for muito sensível é melhor juntar ao suco de abacaxi 1/3 de xícara de água fervida, antes de passá-lo sobre o rosto e pescoço.
Abacaxi
Máscara de cenoura 2 cenouras médias. 500 mL de água. Procedimento Corte as cenouras em rodelas e cozinhe-as com casca, na
Cenoura
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água, até ficarem bem macias. Esmague-as com um garfo até obter uma pasta. Coloque-as entre gazes e aplique no rosto, deixando livres pálpebras e narinas.
Máscara de pepino Pepino
½ xícara de chá de pepino descascado e cortado. 1 clara de ovo. 2 colheres de leite em pó. Procedimento Triture bem o pepino até reduzi-lo a suco. Coloque o leite em pó mexendo bem e a clara de ovo, agitando até obter uma pasta homogênea. Aplique no rosto e pescoço e permaneça deitado por 20 minutos, cobrindo os olhos com compressas frias de chá de camomila. Enxague com água morna e enxugue o rosto com leves palmadinhas, sem esfregar. Devido às suas inúmeras propriedades, o pepino é empregado na fabricação de leite de limpeza e máscara. Pode-se simplesmente esfregar uma fatia de pepino recém- cortada em todo o rosto e pescoço para obter resultados fantásticos, ou preparar leite, máscaras ou loções de tratamento da cútis. Quando esfriar retire. Lave o rosto com água morna e sequeo com uma toalha felpuda.
Máscara de farinha de amêndoas 2 colheres de sopa de farinha de amêndoas. 2 colheres de sopa de água fria. Amêndoas
Procedimento Faça uma pasta adicionando a água. Em seguida passe em todo rosto e pescoço esfregando suavemente. Isso fará com que sejam removidas todas as células mortas e a pele adquire uma aparência jovem e brilhante.
Óleo para celulite 100 mL de óleo de semente de uvas. 3 gotas de óleo essencial de alecrim. 3 gotas de óleo essencial de lavanda. Uva
60
Procedimento Misture os óleos essenciais ao óleo de uva e faça massagens nas partes do corpo afetadas pela celulite. Não se trata de uma massagem enérgica, mas suave, circular, com leves pancadas com as mãos em concha. Faça massagens diariamente para que os resultados sejam mais rápidos.
Máscara de maçã
Maçã
1 maçã de tamanho médio. Água de rosas o suficiente para obter uma consistência cremosa. Procedimento Rale a maçã e vá juntando a água de rosas aos poucos até obter uma mistura cremosa. Aplique sobre o rosto e pescoço e deixe agir por 10 minutos. A seguir retire com água morna e enxague com água fria. Este tratamento confere brilho e elasticidade à pele.
Resumo da lição • A pele tem como principal função proteger o corpo de agressores externos, como: alergênicos irritantes, produtos químicos, ar condicionado, poluição, etc. além de impedir perda excessiva de água de dentro para fora. • A pele se compõe de três camadas que atuam em sintonia entre si. São elas: epiderme, derme e hipoderme. A epiderme é a mais externa, possui várias camadas entre elas o extrato córneo, camada de queratina, a mais externa e que tem mais contato com o meio ambiente. • O uso constante de hidratante permite que a pele se mantenha com suas funções protetoras, de uma vez que ele impede a perda transepidérmica de água evitando que fique seca, escamosa e propensa a lesões e inflamações. • Os hidratantes se compõem de uma enorme quantidade de substâncias umectantes e agem no mecanismo de hidratação da pele com o objetivo de conservar suas propriedades. como: maciez, flexibilidade, elasticidade, brilho e estética.
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Lição Qual a importância no uso de material de proteção ao manusear reagentes?
Máscara
Luvas
Protetor dos pés
óculos de proteção
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Noções de higiene, limpeza e cuidados no uso de aditivos O correto manuseio das matérias-primas e equipamentos são fundamentais para o desenvolvimento do trabalho. Para isso, é necessário ter conhecimento das propriedades de cada substância. Os funcionários devem estar devidamente paramentados com os respectivos equipamentos de proteção individual de acordo com a função exercida e área de trabalho. Os manipuladores não devem utilizar cosméticos, relógios, brincos e outras bijuterias enquanto estiverem nas áreas de manipulação. Os equipamentos de proteção individual são: Toucas: usadas para prender os cabelos evitando assim contaminação dos produtos por cabelos e acidentes principalmente quando se manuseia fogo. Máscaras: usadas para evitar o contado do ar expirado pelo manipulador com o produto e a absorção de produto manipulado pelo sistema respiratório. Máscaras protetoras com filtro: usadas em conjuntos com as máscaras simples quando se manipula produtos com média e alta toxicidade. Luvas: usadas para evitar o contato das mãos com o produto manipulado. Podem ser de látex (descartáveis) ou de borracha (para substâncias mais tóxicas). Pró-pés: usadas para evitar que o manipulador traga em seus calçados bactérias, fungos e sujeiras e contaminar as áreas de manipulação. É ideal que o manipulador também possua calçado próprio para ser usado no laboratório. Óculos de proteção: usados para proteger os olhos do manipulador durante o manuseio de substâncias voláteis, ácidos fortes e substâncias muito tóxicas. Jalecos: usados para a proteção do corpo contra possíveis acidentes e proteger o produto de possíveis agentes contaminantes que podem ser trazidos nas roupas dos manipuladores.
As áreas deverão ser limpas diariamente antes e depois do expediente com detergente neutro e soluções degermantes. A solução degermante deverá ser mudada semanalmente para evitar resistência dos micro-organismos ao agente degermante. Os degermantes mais usados são: Solução aquosa de hipoclorito de sódio 0,1%. Solução hidroalcóolica de digluconato de clorexedina 2%. Desinfetantes à base de formol ou quaternários de amônio. As bancadas deverão ser limpas com álcool 70% antes e após cada manipulação. O lixo de cada seção deverá ser esvaziado fora das áreas de manipulação. Os tecidos usados deverão ser limpos e enxaguados com água à 80 ºC e agentes degermantes. Aconselha-se que se alterne o uso de hipoclorito de sódio 0,05% e cloreto de benzalcôneo 0,05% como degermantes.
Degermantes: que destroi germes
Controle preventivo de pragas Todas as janelas e áreas de respiro deverão estar protegidas com telas para evitar a entrada de insetos e outros animais. Também é necessário que se realize semestralmente dedetização e desratizações para prevenir o aparecimento desses animais que trazem consigo micro-organismos que podem contaminar os produtos. O certificado desses procedimentos deve ficar afixado em local visível
Jaleco
Medidas preventivas de contaminação Os cosméticos, desde sua manipulação até sua administração, são manuseados por diversas pessoas. O ser humano é portador de micro-organismos na parte externa e interna do corpo e em suas secreções e muitas vezes não sabe disso. Os processos de sanitização e higienação são as melhores maneiras de se evitar contaminações microbianas nos produtos. Além dos processos de limpeza ambiental, a limpeza e sanidade dos manipuladores também são fundamentais. Como caracteres básico de higiene dos manipuladores está o uso de uniforme e dos equipamentos individuais de proteção, o não uso de cosméticos e bijuterias, o banho tomado diariamente antes do serviço e o uso de soluções degermantes como a hidroalcóolica de clorexedina a 0,5%
Pragas
Manipulação de cosméticos
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Quais os cuidados para evitar contaminação dos cosméticos?
70 ºGL (70 graus Gay-Lassal) é uma mistura de 70% de álcool e 30% de água.
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toda vez que se afastar das funções como horário do almoço, horário de entrada, após o uso de sanitários, etc. Tabela com os níveis microbianos em seres humanos sadios Local do corpo
Contagem média de micro-organismos
Couro cabeludo
1.500.000/cm2
Axilas/pés
2.400.000/cm2
Antebraço
4.500/cm2
Tronco-frente
200.000/cm2
Secreção nasal
10.000.000/g
Cera do conduto auditivo
100.000.000/g
Saliva
100.000.000/mL
fezes
100.000.000.000/g
Os equipamentos de proteção individual também evitam a contaminação dos produtos por partículas estranhas como poeira, pelos, cabelos, ciscos, etc. As embalagens a serem utilizadas também devem ser sanitizadas. Os passos de sanitização das embalagens são: 1. Deixar embalagens de molho por 30 minutos em solução de água sanitária a 10% e detergente neutro. 2. Lavar as embalagens com escovas e buchas próprias para esse fim. 3. Enxaguar as embalagens em água corrente. 4. Enxaguar as embalagens em água deionizada. 5. Repassar as embalagens em solução alcoólica a 70 ºGL. 6. Deixar as embalagens secando emborcadas para baixo e recipiente limpo e forrado com papel filtro para esse fim. Outro tipo de contaminação é a contaminação cruzada, que é a contaminação de um produto por outro produto manipulado anteriormente. Dependendo do agente contaminante, a contaminação cruzada pode ocasionar reações alérgicas, inativação de produtos, desestabilização da formulação e efeitos colaterais ao paciente. A melhor maneira de se evitar esse tipo de contaminação é a assepsia das bancadas, equipamentos e instrumentos antes e após sua utilização com álcool 70%.
Agentes antioxidantes A oxidação é o processo que leva à decomposição de uma matéria-prima, com perda de sua função. A luz, ar, calor, contaminantes do meio (catalisadores e metais pesados) e o pH do meio são os iniciantes desse tipo de reação. O mecanismo de oxidação inicia-se com a formação de radicais livres de peróxido e superóxidos. Os antioxidantes preservam a formulação dos processos oxidativos atuando de várias maneiras:
O que provoca a oxidação das substâncias? Como devem ser usado os antioxidantes?
Antioxidantes que atuam interrompendo as cadeias de radicais livres: BHA, BHT, Vitamina E (tocoferóis), Galato de propila Antioxidantes que atuam sofrendo oxidação (agentes redutores) Metabissulfito de sódio, Bissulfito de sódio, Ácido ascórbico, Palmitato de ascorbila, Tiossulfato de sódio, Antioxidantes que atuam por mecanismos preventivos Ácido cítrico, Ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) e seus sais, Cloridrato de cisteína, Glutation, Metionina,
Usos adequados dos antioxidantes Antioxidantes para sistemas aquosos Ácido ascórbico: pó cristalino branco ou ligeiramente amarelado e inodoro. Escurece gradualmente quando exposto à luz. Razoavelmente estável em estado seco, mas oxida rapidamente em soluções. Sua solubilidade é de 1g/3 mL de água e 1g/30 mL de álcool. Tem ação efetiva como antioxidante entre 0,05 e 3% nas formulações. Bissulfito de sódio (NaHSO3): pó ou cristais brancos ou levemente amarelados, com sabor desagradável e odor característico de dióxido sulfúrico. Dissolve-se 1g de bissulfito de sódio em 4 mL de água ou 70 mL de álcool. É efetivo como antioxidante a 0,1%. Metabissulfito de sódio (Na2S2O5): pó branco ou cristais incolores com odor sulfuroso e sabor ácido e salino. Oxida-se lentamente a sulfato quando exposto ao ar e umidade. É usado nas formulações em concentrações entre 0,02 e 1,0%.
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Tiossulfato de sódio (Na2S2O35H2O): pó cristalino ou cristais incolores. É eflorescente no ar seco em temperaturas acima de 33 ºC e levemente deliquescente ao ar úmido. 1 grama de tiossulfato de sódio dissolve-se em 0,5 mL de água e forma soluções neutras ou levemente alcalinas. É usado em concentrações de 0,05%.
Antioxidantes para sistemas oleosos Ascorbil palmitato: pó branco ou branco-amarelado com odor característico. Levemente solúvel em água e óleos vegetais é também solúvel em álcool. É efetivo nas concentrações de 0,01 - 0,2%. Butilhidroxianisol (BHA): cera sólida branca a branco-amarelada com fraco odor. Insolúvel em água e facilmente solúvel em álcool e propilenoglicol: É usado em concentrações entre 0,005 e 0,01%. Butilhidroxitolueno (BHT): sólido cristalino branco com fraco odor. Insolúvel em água e propilenoglicol e facilmente solúvel em álcool. É usado em concentrações entre 0,03 – 0,1%. Propil galato: pó cristalino branco com odor muito leve. Levemente solúvel em água e álcool. Suas concentrações usuais são de 0,005 a 0,15%. Vitamina E: óleo viscoso, claro, amarelo ou amareloesverdeado. Praticamente inodoro. Instável à luz e ao ar. Insolúvel água, solúvel em álcool, miscível com acetona e óleos vegetais.
Agentes quelantes São usados para retirar traços de metais que podem contribuir com a degradação das formulações. Os principais quelantes são o ácido etilenodiaminotetracético (EDTA) e seus sais, principalmente o EDTA dissódico. Pode ser adicionado às formulações em concentrações entre 0,05 e 0,3%. Ação de íons contaminantes dissolvidos em solventes usados em manipulação. Ca, Mn, Fe, Al: co-precipitação em sistemas hidroalcóolicos por formação de complexos insolúveis.
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Cl: alterações de cor e degradação de princípios ativos. Mg, Zn: instabilidade de emulsões. Íons metálicos em geral: decomposição de compostos fenólicos (antioxidantes, estabilizantes UV), má fixação de essências, descoloração ou formação de complexos coloridos com os componentes da formulação, efeitos catalíticos de decomposição dos componentes e redução da vida do produto. - - : alterações de pH e interferências nas HCO 3 , CO3 análises.
Agentes acidificantes e alcalinizantes É necessário, na prática diária, acertar o pH de formulações de acordo com suas necessidades. Para esta operação pode se usar os ácidos bórico, cítrico, clorídrico e lático para abaixar o pH e hidróxidos de sódio e amônio, borato de sódio, bicarbonato de sódio, fosfato de sódio e trietanolamina para elevar o pH. pH em diversas regiões do organismo Tornozelos Pés Coxas Seios Cabelos Rosto Vagina Costas
5,9 7,2 6,1 6,2 4,1 7,0 4,5 4,8
Axilas Tronco Pregas mamas Pernas Pregas interdigitais Intravaginal Mãos Nádegas
6,5 4,7 6,0 4,5 7,0 6,2 4,5 6,4
Conservantes Conservantes
Espectro de ação
pH de estabilidade
Incompatibilidades
Concentração usual
Ácido sórbico
Fungos, levedos, pouca atividade microbiana
2,5 – 6,0
Tween 80
0,05 – 0,2%
5,0 – 7,0
Cisteína, tioglicolato, tiossulfato e metabissulfito
0,01 – 0,1%
5,0 – 8,0
Tensoativos aniônicos, alginatos, CMC, lecitinas e tween 80
0,01%
Bronopol (2-bro- Gram +, gram – (mais ativo), mo-nitropropafungos (menos ativo) no-1,3 diol) Clorhexidina
Gram +, gram – (mais ativo), fungos,pseudomonas (menos ativo)
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Conservantes Imidazolil uréia (Germall 115) Metilparabeno (nipagim) Propilparabeno (nipazol)
Espectro de ação
pH de estabilidade
Incompatibilidades
Concentração usual
Gram +, gram-
3,0 – 9,0
Avobenzona
0,03 – 0,5%
Fungos e leveduras
3,0 – 9,5
Fungos e leveduras
3,0 – 9,5
Gelatina, proteínas, metilcelulose e tween 80 Gelatina, proteínas, metilcelulose e tween 80
0,02 – 0,3% 0,01 – 0,6%
Corantes e pigmentos Corantes são substâncias que desenvolvem seu poder tintorial dissolvidos no meio em que são aplicadas. Pigmentos são substâncias insolúveis que desenvolvem seu poder tintorial dispersas no meio em que são aplicadas. Alguns corantes permitidos para produtos de uso externo. Color index
Cor
Campo de aplicação
10006
Verde
11920
Laranja
Todos os produtos tópicos
75470
Vermelho
Todos os produtos tópicos
13015
Amarelo
Todos os produtos tópicos
15510
Laranja
Todos os produtos tópicos menos para área dos olhos
15800
Vermelho
42051
Azul
Todos os produtos tópicos
42080
Azul
Uso em produtos de leve contato (xampus, rinses)
42520
Violeta
Uso em produtos de leve contato (xampus, rinses)
61565
Verde
Todos os produtos tópicos
72260
Verde
Todos os produtos tópicos menos para mucosas
Uso em produtos de leve contato (xampus, rinses)
Todos os produtos tópicos menos para mucosas
Os corantes devem ser utilizados na forma diluída. Essas soluções de corantes devem ser protegidas da luz e renovadas constantemente.
Solução base para corantes Corante
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0,10 – 10,0%
Nipagim
0,15%
Nipazol
0,05%
Propilenoglicol
3,00%
Etanol
10,0%
Água destilada qsp
100%
Essências e corantes O apelo de marketing é determinante para a elaboração de um produto que satisfaça as expectativas do consumidor. Porém é bom lembrar que a presença destes produtos pode comprometer a qualidade do xampu, provocando alterações na transparência, viscosidade, estabilidade e cor final.
Aditivos especiais São todos os produtos acrescentados ao produto para caracterizá-lo. Por exemplo: algas marinhas. Acrescido ao xampu para cabelos normais teremos xampu de algas marinhas (Cabelos Normais). Deverão ser rigorosamente observados: solubilidade do produto, estabilidade, compatibilidade com o restante da formulação, etc.
Diluentes A água é o solvente mais utilizado em cosméticos. A água deve satisfazer as exigências legais em relação às características físicas, químicas e microbiológicas. A água potável (filtrada) é usada como matéria-prima para a obtenção de água destilada, deionizada, esterilizada, as quais são empregadas rotineiramente em farmácia magistral. Água deionizada: para pequenos volumes, o processo consagrado é o da deionização por troca iônica. Um deionizador de bancada possui uma grande superfície de resina em contato com a água, onde há acúmulo de impurezas, facilitando a proliferação de micro-organismos. Para recuperar as resinas, é necessário regenerar o sistema cada vez que o condutímetro indicar saturação. A sanitização de resinas é feita com a aplicação de hipoclorito de sódio a 5% e deve ser realizada semanalmente, devendo após isso, esvaziar todo o conteúdo do deionizador até que a água não apresente traços de cloro. A regeneração de resinas deve ser feita apenas quando o sistema indicar saturação. Em resinas de troca catiônicas deve aplicar solução de ácido clorídrico 4% e em resinas de troca aniônicas deve-se aplicar solução de hidróxido de sódio 4%.
Medidor de pH
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Os agentes quelantes, como EDTA são usados para retirar traços de metais que podem contribuir para a degradação das formulações. Os agentes acidificantes e alcalinizantes são importantes para manter o pH ideal de formulações de acordo com suas necessidades. Para esta operação pode ser usado o ácido bórico, cítrico, clorídico e lático para baixar o pH e usa-se hidróxido de sódio e amônio, borato de sódio, fosfato de sódio, bicarbonato de sódio e trietanolamina para elevar o pH.
Água destilada: do ponto de vista microbiológico é o melhor processo de purificação de água, pois envolve mudança de estado físico, fornecendo teoricamente água estéril. O destilador e o barrilete devem ser limpos e sanitizados periodicamente e o armazenamento da água é contraindicado. Água esterilizada: água destilada que foi esterilizada, despirogenada e deve ser acondicionada em recipientes limpos e hermeticamente fechados.
Tensoativos Classificação dos tensoativos: Aniônicos: carga residual negativa (lauril sulfato de sódio, estearato de trietanolamina). Catiônicos: carga residual positiva (cloreto cetiltrimetil amônio). Não iônicos: não têm carga residual (álcool ceto-estearílico etoxilado, ésteres de sorbitan). Anfóteros: carga residual positiva ou negativa dependendo do pH do meio ou a associação de outros tensoativos para definição (betaína de coco).
Resumo da lição • As noções de higiene, limpeza e cuidados são de fundamental importância na fabricação de cosméticos para que sejam obtidos resultados significativos. • As medidas preventivas de contaminação, como: limpeza ambiental, uso de uniforme, uso de equipamentos individuais de segurança, lavagem dos utensílios, sanilização das embalagens, etc. são caracteres básicos na produção de cosméticos. • O uso de agentes antioxidantes retardam a ação da luz, ar, calor, metais pesados que provocam a decomposição da matéria-prima que compõe os cosméticos, por isso eles são importantes na preservação do produto.
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Pequeno dicionário orientativo dos componentes na formulação dos produtos Matérias-primas utilizadas na fabricação de cosméticos Nome comercial/técnico
Função
Ação
Uso
Óleo mineral
Emoliente
Facilita o espalhamento aparece quase em todas formulações cosméticas
Em quase todos os cosméticos
Ácido cítrico
Regulador de pH
Ajusta o caráter ácido do pro- Xampus, creme rinse e creduto mes em geral.
Evita a oxidação do produto Aparece em várias (amarelecimento) devido a formulações cosméticas ação dos raios solares Aumenta a viscosidade na Carboxi metil celulose Espessante Xampus fabricação de xampus Estabilizante de espuma na Coco amido propil betaína Tensoativo anfótero Xampus fabricação de xampus Derivado da glicose Emoliente e Facilita o espalhamento e Xampus, cremes, géis e etoxilada humectante tem o efeito hidratante hidratantes Dietanolamina do ácido Estabilizador de Espessante e desengorduXampus, banhos de espucraxo do coco (amida 80) espuma rante ma e sabonetes líquidos Combate o crescimento Xampus, cremes, géis e Imidazolinidil uréia Preservante microbiano no produto hidratantes Proporciona detergência e Lauril eter sulfato de sódio Tensoativo principal espuma na fabricação de Sabonetes e xampu xampus e sabonetes Monoestearato Agente Facilita a mistura óleo/água e Géis e cremes em geral de sorbitan emulsionante água/óleo Monoetanolamida do ácido Combate o aparecimento de Fungicida Xampus, cremes e géis undecilênico caspas Aparece quase em todas Combate o crescimento formulações Nipagin Preservante microbiano no produto cosméticas. Xampus, cremes géis e Óleo de copaiba hidrossolúBactericida Antifúngico hidratantes vel Combate o aparecimento de Xampus, cremes e géis Piroctone olamina Anticaspa caspas Xampus, cremes, óleos e Proteina Aditivo especial Agente de brilho hidratantes hidrolizada animal umectante Retira a eletricidade e eletro- Condicionadores hidratanQuaternario de amônia Agente antiestático estática conferindo ao cabetes, alguns lo/pele uma melhor maciez xampus anticaspas Permite a mistura de produ- Geralmente usado em misRicinoleato de sódio Emulsionante tos oleosos leves turas água e óleo Ajustar o caráter ácido do Xampus, loções Trietanolamina Regulador de ph produto cremosas e hidratantes Usado em ativador de Agente engorduEvita o ressecamento da cachos, creme de massaVaselina sólida rante espessante pele gem, etc. Butil hidroxitolueno (Bht)
Antioxidante
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