Vem e Verás - 12 guiões para o primeiro anúncio

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Vem e verás

Xavier Morlans

12 Guiões para o primeiro anúncio

12 Guiões para o primeiro anúncio

Rua Duque de Palmela, 11 4000-373 Porto Tel.: 22 53 657 50 editora@edicoes.salesianos.pt www.edisal.salesianos.pt

Vem e verás

Sobre o autor: Xavier Morlans Molina (Llinars del Vallès, Barcelona, 1949) é sacerdote na diocese de Barcelona. Doutorado em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, é docente de Teologia Fundamental na Faculdade de Teologia da Catalunha. Em 2011 foi nomeado membro consultor do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização. É também conhecido como autor de hinos e canções e entusiasta das novas linguagens musicais e audiovisuais para a evangelização. De entre as muitas iniciativas que promoveu nesta área, destaca-se a proposta “Vem e Verás” que iniciou numa paróquia de Barcelona em 2002.

Xavier Morlans

“Vem e Verás” apresenta 12 guiões de primeiro anúncio que procuram provocar um encontro autêntico com a Pessoa do Jesus Cristo vivo. Destinam-se especialmente a quem nunca frequentou a Igreja ou a quem tenha abandonado a sua Fé e procure uma aproximação. Quem está mais habituado a metodologias longas e discursivas (catequese de adultos, os encontros de formação bíblica, …) ficará surpreso com o caráter propositivo e direto destes guiões. A música assume um papel importante nesta caminhada, por isso, livro apresenta as partituras e um cd-áudio com os temas originais sugeridos em cada encontro.

INCLUI Cd-áudio

12-06-2020 12:39:11



Xavier Morlans

12 GuiĂľes para o primeiro anĂşncio


Índice Apresentação...........................................................................7 1 - Jesus e a samaritana.........................................................33 2 - Jesus e Nicodemos...........................................................45 3 - Jesus e o cego...................................................................53 4 - Jesus a partir da cruz.......................................................61 5 - Jesus e Lázaro..................................................................71 6 - Jesus e Maria Madalena...................................................83 7 - Jesus em casa...................................................................91 8 - O Filho Pródigo...............................................................99 9 - O dom do Ressuscitado.................................................109 10 - Maria acolhe a Palvara de Deus...................................121 11 - Tenho sede...................................................................129 12 - Jesus assume os nossos males.......................................139 Cânticos..............................................................................149 Apêndice 1 Pistas para o testemunho do próprio encontro com Jesus....161 Apêndice 2 Orações Básicas...................................................................164

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••Por isso, introduz-se nestes guiões, de forma progressiva e delicada, a possibilidade da verbalização livre dos participantes; deve fazer-se com suavidade e tato. É importante. Tem eficácia.

III. Esquema básico de cada guião Como pode ver-se, estes guiões têm a mesma estrutura; os passos são fundamentalmente os mesmos, com pequenas matizes ao longo das sessões. Fazemos agora uma apresentação do esquema básico comum a todos os guiões. 1. Ambientação ••Tem de se preparar um lugar acolhedor e suficientemente amplo, onde as pessoas estejam à vontade. ••Há três possibilidades: xxUma sala paroquial xxA capela do Santíssimo xxUma casa particular ••Ambiente de recolhimento: xxluz graduável xximagem ou cruz (ou imagem projetada) xxmesa com uma Bíblia xxlamparinas de estilo Taizé e flores xxcadeiras ou bancos (em círculo) xxleitor de CD ••Quando os participantes chegam ao lugar já se ouve música ambiente: Música de ambientação

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2. Pequeno ritual de início Sentido deste momento ••Um pequeno gesto que cria um clima de expetativa e marca o início do encontro. Como fazer Diminui-se a intensidade da luz. Começa a ouvir-se música de fundo. Acendem-se algumas lamparinas. 3. Boas vindas Sentido deste momento ••Acolhimento caloroso que crie um clima de proximidade e descontração. ••Ajuda a descomprimir os que possam estar com receios, dúvidas, distanciamento ou de pé atrás. Como fazer ••Ver as sugestões para o guião 1. 4. Tempo para entrar em atitude recetiva Sentido deste momento ••Criar um limiar que ajude a passar do bulício exterior para a interioridade. Como fazer ••Várias possibilidades: a. Convidar a um momento de silêncio. ••motivado com algumas indicações prévias (ex. sobre respiração) ••e acompanhado por uma música relaxante. b. Oferecer um exercício guiado de relaxamento. ••nos guiões opta-se pela possibilidade a). 18


5. Invocação do Espírito Santo Sentido deste momento ••É o Espírito Santo que torna possível a presença de Jesus Cristo, aqui e agora, através da Proclamação de uma página do Evangelho. ••Invocá-lo é a maneira humana de se abrir a Ele. Como fazer ••Breve motivação do animador do encontro. ••Canto de invocação do Espírito Santo ••Convite à invocação pessoal livre (introduzida progressivamente a partir do guião núm. 3). 6. Proclamação do Evangelho Sentido deste momento ••É o centro gerador do encontro. ••É o que possibilita uma aproximação viva a Jesus pela mediação da Palavra. ••Entra em ação a força kerigmática germinalmente sacramental ou performativa da Proclamação da Palavra de Deus. Como fazer ••Proclamação tranquila e clara. ••Tom natural. ••Marcando bem as pausas que permitem acompanhar bem e interiorizar a cena. ••Com expressividade.

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7. Ressonância Sentido deste momento ••É o momento de convidar os participantes a estabelecer uma aproximação viva a Jesus, a partir da presença e oportunidade que a proclamação do Evangelho gerou. ••Trata-se de um pequeno diálogo (não mais de dez minutos), conduzido de modo a respeitar a sensibilidade atual e a psicologia dos participantes, e que liberta a força kerigmática da Palavra e motiva a vontade de estabelecer contacto com Jesus. ••O membro da equipa que faz esta ressonância está a recolher a força germinalmente sacramental do texto e a oferecê-la aos presentes. Como fazer ••Cada guião contém uma pista detalhada da ressonância. ••Deve evitar-se a mera leitura da pista proposta. ••Trata-se de adaptá-la, assimilá-la e dizê-la da forma o mais natural possível. ••O ritmo da dicção deve ser tranquilo. 8. Testemunho de encontro pessoal com Jesus ••Elemento complementar facultativo no início a ressonância. ••Sugerido nos guiões 2, 6 e 10. Sentido deste momento ••O relato simples, alegre e decidido do encontro experimentado com Jesus é o elemento que provoca identificação nos participantes. ••Ver a pista para este tipo de testemunho no apêndice final. ••Critério para introduzir este testemunho: 20


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Jesus e a samaritana João 4, 1-15 Dá-me água viva

Vontade de aproximar-se de Jesus e receber o dom que Ele oferece

Ambientação

vvTanto se o encontro se realiza na capela do Santíssimo, como numa dependência paroquial ou numa casa particular, convém que o ambiente seja de recolhimento: luz ténue, alguma imagem ou cruz num lugar central, uma mesa com uma Bíblia e algumas lamparinas estilo Taizé. vvDeverá haver um leitor de CD com a música escolhida e, se necessário, as canções de apoio.

1. Pequeno ritual de início No momento em que se decide começar: Diminui-se a intensidade da luz. Começa a ouvir-se a música de fundo de início. Acendem-se algumas lamparinas.

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2. Boas vindas Animador/a: ooBoa noite (tarde)! Sede bem vindos, todos os que quisestes participar neste encontro. Estais aqui porque alguém vos falou dele e decidistes vir. Obrigado por estardes aqui. ooÉ possível que tenhais sentimentos díspares dentro de vós: curiosidade, expetativa, medo… Talvez alguém tenha hesitado muito antes de entrar. De toda a maneira, bem vindos, e sabei que outros, antes de vós já passámos pelo mesmo. ooO que oferecemos é gratuito e sem compromisso. Se não vos interessa ou não estais à vontade, a qualquer altura podeis ir embora. Respeitamos e não vos pediremos nenhuma explicação. Faz parte do “contrato”. ooSó vos pedimos um pouco de boa vontade, um pouco de empatia e de confiança. oo(Outros dados que, pelas circunstâncias se julgue necessário dizer: o nome de quem fala, apresentar os membros da equipa que preparou este encontro…)

3. Tempo para entrar em atitude recetiva Animador/a ooComeçaremos com uns minutos em que, acompanhados por uma música suave, cada um pode colocar-se numa atitude recetiva: • Fechar os olhos, concentrar-se na respiração. • Acompanhar a música com a mente. • Tentar desligar do bulício do dia.

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• Tentar situar-se ao nível do ‘coração’, do eu interior, daquele órgão interior que, às vezes, nos fala com uma autenticidade total e que não se identifica com a inteligência crítica. • Os que souberem usar alguma técnica de relaxamento, como concentrar-se na respiração, podem fazê-lo ao vosso ritmo. Música suave (2 minutos aproximadamente).

4. Invocação do Espírito Santo Animador/a: ooAgora, alguns dos que estamos aqui e preparámos esta sessão, invocaremos o Espírito Santo. Estai descansados. Não precisais de ter ideias claras de quem é o Espírito Santo, para poderdes estar recetivos à sua presença. É suficiente que confieis que é um Espírito bom, o Espírito que vem do Pai e do Filho. ooAcreditamos que foi este Espírito que inspirou o texto do Evangelho que ouviremos a seguir; e por isso O invocamos, para que nos ajude a entender e sentir o que Ele inspirou. ooAjuda-nos um canto de invocação. Que ninguém se sinta obrigado a cantar. Basta ouvir. Contudo, se ao ouvi-lo vos apetecer cantá-lo, podeis fazê-lo. É uma maneira de se abrir a todo o bem que este encontro vos pode oferecer. ooA letra diz assim: Vento, vento de Deus Enche, enche-me de graça Vento, vento de Deus Enche-me do teu amor

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1: Vem já com tua paz contigo o mal se amansa vem já como amplo mar inunda nossas almas 2: Vem já luz celestial a noite se faz longa Vem água torrencial sacia a nossa sede Canto: Vento, vento de Deus, pág. 158 Ou CD “Vem e verás”, núm. 13 Depois de terminar o canto:

Animador/a: (dirigindo-se a Ele espontaneamente, usando um tom natural e discreto): ooVem, Espírito Santo, enche-nos do teu amor. ooAbre-nos a mente e o coração. oo Faz que através da proclamação deste texto possamos experimentar um encontro com Jesus, hoje, aqui.

5. Proclamação do Evangelho Aumenta a intensidade da luz Animador/a: ooNo centro do nosso encontro haverá sempre a proclamação de um texto da Palavra de Deus, da Bíblia. Para nós, cristãos é uma das maneiras que o Deus de Jesus escolheu para se fazer presente na humanidade: através de uma coisa tão frágil e fugaz como a palavra que uma vez pronunciada já passou, mas que pode ferir ou consolar… ooOuvi-a com atenção e atitude de acolhimento.

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ooNão é agora o momento de dar uma explicação técnica do texto (será feita mais adiante se quiserdes). Agora só se trata de acolher este texto como o fazemos com um poema ou com uma carta de amor. Leitor/a: vvDeve fazer-se uma leitura pausada, proclamando, não só lendo. vvDeve dar-se tempo para que quem o ouve o possa interiorizar. vvÉ melhor lê-lo diretamente da Bíblia (pode ser a que está em cima da mesa do centro da sala).

Leitura do Evangelho segundo S. João (4, 4- 15) Chegou Jesus a uma cidade da Samaria chamada Sicar, perto das terras que Jacob tinha dado a seu filho José, onde estava o poço de Jacob. Fatigado da caminhada, Jesus sentou-Se à vontade à beira do poço. Era por volta do meio dia. Chegou uma mulher da Samaria para tirar água e Jesus disse-lhe: – Dá-me de beber. Os discípulos tinham ido à cidade comprar comida. A Samaritana disse-Lhe: – Como é que Tu, sendo judeu me pedes de beber, a mim que sou uma mulher samaritana? É que os judeus não se dão com os samaritanos. Jesus respondeu-lhe: – Se conhecesse o dom de Deus e quem é o que te pede de beber, Tu é que lhe pedirias e Ele te daria água viva. A mulher diz-Lhe: – Senhor, nem sequer tens um balde e o poço é fundo; de onde Te vem, pois essa água viva? Serás Tu maior que o 37


nosso pai Jacob que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, assim como os seus filhos e os seus rebanhos? Jesus respondeu-lhe: – Quem bebe desta água voltará a ter sede; mas quem beber da água que Eu lhe der, jamais terá sede, porque a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente a jorrar para a vida eterna. A mulher suplicou: – Senhor, dá-me dessa água. (Não se diz «Palavra da salvação» porque não é uma ação litúrgica)

6. Ressonância Animador/a ou membro da equipa preparado: ooHá um filme chamado A história interminável, em que um menino está a ler um livro de aventuras, e, de repente é absorvido pela própria aventura e entra materialmente dentro do livro, monta-se num cão voador e começa a aventura… ooDe algum modo é isso que nos propomos nesta noite (tarde): que entreis, se quiserdes, nesta página do Evangelho; que vos deixeis absorver por ela e que vos identifiqueis com a mulher samaritana. ooNo século primeiro, na terra de Israel, não era normal que um homem falasse em público com uma mulher; e menos ainda se ela fosse samaritana (judeus e samaritanos não se davam). Por isso, fica-se a saber que Jesus, ao dirigir-se àquela mulher perto do poço, quebra muitos tabus e fá-lo numa situação de debilidade: • Como judeu, pede de beber a uma pessoa de uma raça inimiga: os samaritanos.

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• Como homem, mostra-se fraco e necessitado perante uma mulher. • Pede de beber sem ter um balde para tirar a água do poço. ooDo mesmo modo, esta noite (tarde), o mesmo Jesus que pediu de beber perto do poço, agora – pela proclamação desta leitura – pede-te que lhe dediques um pouco de tempo: • “Dá-me um pouco do teu tempo”. • “Presta-me um pouco de atenção”. • “Dá-me um pouco da água da tua atenção”. ooIsto é o que vos propomos esta noite (tarde): dedicar um pouco de tempo a Jesus para tentar um encontro pessoal com Ele. ooTodos temos sede de algo: de afeto, de reconhecimento de êxito… ooTalvez até, em alguns momentos não sabemos muito bem de que temos sede… ooPor vezes, só temos sede de nós mesmos… E pode dizer-se que não há pior desejo do que o desejo de si mesmo… narcisismo fechado sobre si mesmo… ooTodos estaríamos dispostos a fazer o que fosse preciso, a ir aonde fosse preciso, para mitigar a nossa sede. Há quem o faça por causa de uma doença ou de alguma incerteza: ir experimentar a sorte com um curandeiro, algum vidente ou algum cartomante… ooHoje aqui não vos é proposto nada que seja estranho (como participar num ritual de espiritismo ou fazer-vos repetir determinadas fórmulas mágicas); só vos propomos que tenteis entrar em contacto com uma pessoa, dirigindo-vos a ela a partir do vosso interior, do vosso coração. Que

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entreis em contacto com este que estamos a apresentar-vos: Jesus. ooAs pessoas relacionam-se entre si falando umas com as outras. Por isso vos convidamos a dirigir a vossa palavra interior a este Jesus. ooMas direis: «Como posso falar com alguém que não conheço?» ooTambém é verdade que se tivésseis alguém muito doente na família e vos falassem de um médico que tem fama de curar todas as doenças, lhe telefonaríeis e o contactaríeis sem o terdes conhecido antes. ooTambém direis: «Do tal médico podemos ouvir a voz do outro lado do telefone; mas de Jesus não. ooMas não é verdade. Acabastes de ouvir a voz de Jesus que vos disse: • “Dá-me de beber”. • E mais ainda: “Se conhecesses o dom de Deus e quem é que te pede de beber, serias tu a pedir-lhe e Ele te daria água viva”. • E também disse: “O que beber da água que eu lhe darei nunca mais terá sede. A água que eu lhe darei se fará uma nascente de água que jorra até à vida eterna”. ooAcolhamos estas palavras de Jesus como realmente dirigidas a nós, aqui e agora. ooE deixemos que nasça no nosso interior, de maneira natural, uma resposta. Propomos que vos dirijais livremente a Jesus para pedir-lhe essa Água especial que Ele tem. ooÉ um gesto de confiança. ooÉ uma palavra de invocação saída do interior do vosso coração, onde ninguém vos pode forçar. 40


7. Ressonância pessoal guiada Animador/a: ooAgora teremos alguns instantes com música de fundo. Vamos propor umas perguntas que cada um pode deixar ecoar interiormente, se o desejar; deixai que as perguntas “trabalhem” o vosso interior. Diminui a intensidade da luz. Música de fundo durante as três pautas. (Que não seja música conhecida ou de melodia muito intensa porque distrairia). Animador/a: oo1. Perguntemos em primeiro lugar: De que tenho eu sede? • De afeto? • De reconhecimento • De êxito? • De segurança? ooDeixai que esta pergunta vos “trabalhe” interiormente. • Deixai-a ecoar no vosso interior. • Não lhe respondais com a cabeça, mas com o vosso interior, com o coração. (Um minuto ou dois de música de fundo) oo 2. Dando agora mais um passo, podemos perguntar-nos: Onde procuro saciar esta sede? • Na procura desenfreada de dinheiro? • Em ter muitas relações sociais? • No consumo compulsivo de televisão ou internet? • … (1-2 minutos) 41


oo3. E ainda, se o desejardes, fazemos mais esta pergunta: Fico realmente saciado com as pessoas e as coisas em que procuro matar a sede? (1-2 minutos) ooFinalmente, dando um último passo, podeis dirigir-vos a Jesus, em vosso coração. Ainda que nunca o tenhais feito ou haja muito tempo que não o fazeis. Podeis dizer-lhe interiormente: • Jesus, se tens esta água que eu procuro, dá-ma! E também: • Se tão cansado e desenganado estou que já nem tenho sede, Jesus, desperta em mim uma sede bem viva! (Convém repetir as duas invocações muito claramente) ooDaremos uma pausa um pouco mais longa para poderdes fazer a vossa oração silenciosa. (3-5 minutos com música de fundo)

8. Canto Animador/a: ooPode ajudar a dirigir-nos a Jesus o canto que agora ouviremos, em que se pede a Jesus a água viva. ooÉ cantado antes por um solista (ou ouvindo do CD); depois, quem quiser, pode cantá-lo também. ooQue ninguém se sinta forçado a cantar, se não tiver vontade; basta ouvi-lo. ooA letra diz assim: Dá-me Água viva, dá-me Água viva, tenho sede de Vida, de Vida e de Amor. 42


Canto: Dá-me Agua viva, pág. 148 Ou: CD “Vem e verás”, núm. 1

9. Tempo para comentários e reações dos participantes Aumenta-se a intensidade da luz Animador/a: ooCom este canto terminou a nossa proposta para hoje. ooEsperamos que vos tenhais sentido bem e tenhais sentido interesse. ooObrigado pela vossa atenção e pelo vosso esforço de empatia e confiança. oo Sobram ainda uns minutos para que, quem o desejar possa dizer-nos: • Como se sentiu. • O que lhe agradou. • Em que foi que sentiu uma dificuldade especial. ooO que pedimos é que, quem queira falar o faça acerca da experiência que acabamos de vos propor, e que não se desvie para outras questões mais genéricas, relativas à Igreja ou à religião. Intervenções

vvO animador deve procurar que as intervenções se limitem a expressar como se sentiram os participantes e se a ‘coisa’ teve interesse. Com suavidade, mas também firmeza, deve-se reconduzir as intervenções que se desviem para outros temas, como comentários genéricos sobre a oração, sobre a Igreja e sobre outras práticas religiosas.

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10. Avisos finais Animador/a: vvRecorda o dia e a hora do prĂłximo encontro. vvAnima os participantes a convidarem outras pessoas. vvIndica se alguĂŠm da equipa fica para atender quem deseje fazer alguma pergunta particular.



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Sobre o autor: Xavier Morlans Molina (Llinars del Vallès, Barcelona, 1949) é sacerdote na diocese de Barcelona. Doutorado em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, é docente de Teologia Fundamental na Faculdade de Teologia da Catalunha. Em 2011 foi nomeado membro consultor do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização. É também conhecido como autor de hinos e canções e entusiasta das novas linguagens musicais e audiovisuais para a evangelização. De entre as muitas iniciativas que promoveu nesta área, destaca-se a proposta “Vem e Verás” que iniciou numa paróquia de Barcelona em 2002.

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