Na década de 1920, Paris era o epicentro das inovações artísticas e intelectuais, atraindo criadores de todo o mundo, inclusive nomes icônicos do modernismo brasileiro. Artistas como Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Heitor Villa-Lobos foram profundamente influenciados pela efervescência cultural francesa dos chamados “anos loucos”.
Neste livro, Marcia Camargos apresenta o mergulho dos modernistas brasileiros nas vanguardas europeias, desde seus primeiros passos nas galerias parisienses até a consagração internacional. Ela explora as nuances que a arte brasileira experimentou na Paris da época e como esse grande encontro reverberou na formação de uma identidade artística nacional mais cosmopolita e revolucionária.
ISBN 978-85-9493-301-0
Este livro, que recebe o adequado título de Modernistas brasileiros em Paris nos anos loucos, tem a capacidade de nos conduzir de modo agradável e singular pelo modernismo dos anos 1920 – período de suma importância no campo da nossa história cultural.
Trata-se de um mergulho denso e acertado, com grande quantidade de informações precisas, a que se acrescentam detalhes inéditos que permitem uma ampla configuração da matéria. A exposição aqui presente, desenvolvida por quem muito já pesquisou sobre o assunto, explica a dicção familiar com que Marcia Camargos enfrenta os dados reunidos e constrói o relato.
Ao combinar rigor na investigação, familiaridade com o tema e tom informal e prazeroso na explanação, a autora nos leva a outro patamar de aproximação desses anos agitados, que estimularam a produção de uma arte praticada em vários campos da cultura, como no desenho, na pintura, na escultura, na música, entre outros.
Com uma dose apropriada de dados referentes à cidade de São Paulo no início da década de 1920, a partir da Semana de Arte Moderna de 1922, e, na outra ponta, pautada na irradiação da arte cultivada nessa época na cidade de Paris, Camargos nos prepara para uma visão específica de cada um dos sete artistas brasileiros que habitaram a capital francesa naqueles “anos loucos”: Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Victor Brecheret, Di Cavalcanti, Vicente do Rego Monteiro e Heitor Villa-Lobos.
A pesquisadora não se limita a expor fatos, situações, críticas e demais visões de cada artista brasileiro em terras parisienses: ela nos apresenta
uma espécie de biografia intelectual e artística da época. Se esse repertório de caráter informativo nos introduz ao que vai acontecer, a autora vai além, ao estabelecer uma atmosfera que nos aproxima da matéria narrada, que nos coloca “em cena”, como se estivéssemos percorrendo ruas, ateliês, residências e cada canto da cidade de Paris, num espetáculo “ao vivo” e com modulações de um entusiasmo ora mais, ora menos vibrante.
Ao nos conduzir por essas vias, seja por becos estreitos, seja por grandes avenidas, quer adentrando a intimidade de uma residência, quer desvendando detalhes de um salão de exposição, de um bar, de um café, de um cabaré ou de um teatro, Marcia Camargos compartilha conosco tais espaços e nos revela a arte inovadora que ali se fazia. Por pouco, modernistas virariam personagens, e sua narrativa, uma ficção.
Mas a pesquisadora criteriosa, que se mostra à vontade ao contar essas histórias, mantém o controle do relato com o rigor científico da informação segura e confiável, ao lado da exposição bem-humorada que se compraz no que nos conta. Este livro nos apresenta, enfim, um período de vida de modernistas “visto por dentro”, tecido a partir da experiência de jornalista, historiadora e pesquisadora de fôlego que a autora encarna.
Basta iniciarmos a leitura para nos envolvermos nesse vigoroso passeio cultural. Vamos?
Nádia Battella Gotlib
Autora de diversos livros, é professora livre-docente da Universidade de São Paulo (USP) na área de literatura brasileira
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
C1409m Camargos, Marcia
Modernistas brasileiros em Paris nos anos loucos / Marcia Camargos. – São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2024. –200 p. il.
Bibliografia
ISBN: 978-85-9493-301-0
1. Arte brasileira. 2. Década de 1920. 3. Modernismo. 4. Semana de Arte Moderna. 5. Vanguarda parisiense. 6. Artistas brasileiros em Paris. 7. Europa. 8. Brasil. 9. França. 10. Fomento cultural. 11. Anos loucos. I. Título.
CDD 709.81
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Eu adoro esta cidade São Paulo é como o meu coração Aqui nenhuma tradição Nenhum preconceito Nem antigo nem moderno Só contam esse apetite furioso essa confiança absoluta esse otimismo essa audácia esse trabalho esse esforço essa especulação que faz construir dez casas por hora de todos os estilos ridículos grotescos belos grandes pequenos norte sul egípcio yankee cubista […] Blaise Cendrars, “São Paulo”
Constantin Brancusi com Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Yvette Farkou, Fernand Léger e Maximilien Gauthier em um barco cenográfico na Foire du Trône, em Paris, França.
Fotógrafo: Philippe Migeat. Acervo do Museu Nacional de Arte Moderna/Centre Pompidou, Paris, França.
APRESENTAÇÃO
Nos passos dos modernistas, outras histórias do Brasil
Luiz Deoclecio Massaro Galina
Diretor do Sesc São Paulo
“Arte é uma eterna procura”, escreveu, de Paris, a pintora paulista
Anita Malfatti a seu amigo, o escritor Mário de Andrade, em São Paulo. Em 1926, às vésperas de inaugurar uma exposição com “obras homogêneas”, Malfatti se referia a um traço da crítica parisiense de rejeitar a diversificação de tendências na obra de um mesmo artista.
Ela, que vivia como bolsista do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo, estava em permanente investigação estética, mas percebia que precisava ser aceita naquele concorrido mercado de arte.
Essa é uma das histórias narradas pela jornalista e historiadora
Marcia Camargos, que escreve sobre a trajetória dos modernistas
Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Heitor Villa-Lobos, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro e Victor Brecheret em Paris na década de 1920 – os anos loucos aludidos na obra. Como tantos artistas do mundo, os brasileiros acorreram à Cidade Luz em um duplo movimento: de um lado, pelo anseio de aspirar os ares de vanguarda daquele centro cosmopolita e efervescente; de outro, pelo desejo de evidenciarem singularidades de sua cultura – pois, como diria Tarsila, “Paris estava farta da arte parisiense”. Outro dado que ancora a pesquisa da autora é a participação dos artistas, à exceção de Tarsila, nos eventos da Semana de Arte Moderna de 1922, na capital paulista.
A pesquisadora mineira há tempos se dedica a estudar o Modernismo no Brasil. Nesta obra, resultado de seu pós-doutorado na Universidade Sorbonne, trabalha sobre fontes primárias – notadamente cartas, notícias de jornais e revistas, catálogos e programas de eventos artísticos – articuladas numa prosa fluida, de onde se infere seu pertencimento a uma tradição narrativa cara tanto ao jornalismo quanto à historiografia. Esse manejo de palavras e ideias também deixa entrever campos teóricos que incidem sobre a cultura material, a cultura urbana e as histórias de vida, quando retrata a atmosfera de sociabilidades na qual os artistas brasileiros viveram.
Nesse circuito destacaram-se, entre muitas figuras proeminentes, os escritores Blaise Cendrars (1887-1961) e Jean Cocteau (1889-1963), interlocutores diretos dos brasileiros. O poeta franco-suíço Cendrars, em particular, amou o Brasil e influenciou tanto o movimento modernista quanto a vida dos artistas modernos emigrados em Paris.
Marcia Camargos acompanha os passos desses brasileiros como se os espreitasse em casa ou andando pelos bulevares, escolas de arte, ateliês, galerias, teatros e cafés. Ela intenta ver o mundo que eles viram, as adesões, refutações e rupturas estéticas ensejadas naquele contexto, marcado pelo período entreguerras. Mas longe de reduzir essas vivências a platitudes ou excentricidades, e não sem alguma paixão, escolhe a perspectiva da vida ordinária, anotando vicissitudes, prazeres e dificuldades vividos por eles e elas em busca de desenvolvimento estético e reconhecimento. Mostra como, no burburinho dos dias, esses artistas construíram suas poéticas, inscreveram seus nomes em cânones que se renovavam, ajudando a escrever capítulos fundamentais da história da arte brasileira.
Modernistas brasileiros em Paris nos anos loucos pode ser encarado como um retrato, uma pintura, uma crônica ou uma partitura de um Brasil sobre o qual ainda há muito a se conhecer. Um país visto de longe com olhos de quem o soube de perto.
ENTRE DOIS MUNDOS
Em uma cidade então provinciana, atraindo um conjunto inusitado de vaias e aplausos, a Semana de Arte Moderna de 1922 imprimiu sua marca. Ao reunir a elite intelectual descontente com uma arte e um fazer literário distantes do linguajar oral e de qualquer tipo de experimentalismo, ela consagrou-se como o primeiro ato público do que viria a ser conhecido como modernismo.
O evento híbrido, que compreendeu três noitadas de conferências, audições musicais, leitura de poemas e trechos de livros, além de uma exposição de artes aberta de segunda a sábado no saguão do Teatro Municipal, agitou o cenário cultural de São Paulo, com desdobramentos até os dias atuais. A importância do grupo de artistas então conhecidos sob a genérica denominação de “os novos” – mas também apelidados de “futuristas” – é inegável. Outrora atacados com virulência, hoje eles têm suas obras altamente valorizadas, integrando os acervos de prestigiosos museus. Já as composições ali mostradas pela primeira vez à plateia, desacostumada aos acordes originais de um Villa-Lobos, transformaram-se em referência para as novas gerações de músicos, enquanto os versos sem rima e os textos fragmentados, sem enredo aparente, decretaram que a literatura nunca mais seria a mesma.
Os relógios já seguiam o ritmo acelerado da década de 1920, os chamados “anos loucos”, trazendo um comportamento libertário. Sucedendo a belle époque, enterrada pela conflagração mundial
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O Jornal, sucursal São Paulo
Piracema, Rio de Janeiro
Vamos ler!, Rio de Janeiro