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Sobre os Autores
Adriana Barreto de Souza é professora do Departamento de História da ufruralrj, pesquisadora do cnpq (pq/cnpq) e Cientista do Nosso Estado (cne/Faperj). Foi pesquisadora visitante na Universidade de Paris i – Panthéon Sorbonne e no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É autora dos livros: O Exército na Consolidação do Império: um Estudo Sobre a Política Militar Conservadora, publicado pelo Arquivo Nacional, e Duque de Caxias: o Homem por Trás do Monumento, publicado pela editora Civilização Brasileira. Co-organizou ainda o livro: Pacificar o Brasil: das Guerras Justas às upps, pela editora Alameda.
André Roberto de A. Machado é professor do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo (unifesp). É doutor em História Social pela usp (2006) e realizou estágios de pesquisa (pós-doutorado) no cebrap, entre 2007 e 2009, na Brown University e na Harvard University, entre 2019 e 2020. É co-editor da Revista Almanack. Ao longo dos anos vem desenvolvendo pesquisas sobre a formação do Estado e da Nação no Brasil, estudando o processo de Independência, assim como o desenvolvimento do sistema representativo no Império. Atualmente, pesquisa as formas de trabalho compulsório dos indígenas empregados no Pará entre 1821 e 1840, bem como outras formas de trabalho forçado nas Américas.
Andréa Slemian é graduada em História pela Universidade de São Paulo, mestre e doutora na mesma instituição. Professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde leciona na graduação e na pós-graduação. Desenvolveu estágios de pesquisa na Universidade Nova de Lisboa (Portugal) e na Università di Roma “La
Independência: Memória e Historiografia
Sapienza”. Foi professora visitante da Universitat Jaume i (Espanha), no Instituto Tecnológico Autónomo do México (itam), na Universidade Jean Jaurés (Toulouse), na University of Texas (Austin, eua), na Universidad del Pais Vasco (upv, Bilbao) e na Universidade do Espírito Santo (ufes). Atualmente é editora da Revista Brasileira de História (rbh).
Beatriz G. Mamigonian doutorou-se em História pela Universidade de Waterloo (Canadá). É professora titular do Departamento de História da ufsc e pesquisadora do cnpq. Publicou o livro Africanos Livres: a Abolição do Tráfico de Escravos no Brasil (Companhia das Letras, 2017) e co-organizou as coletâneas The Human Tradition in the Black Atlantic e The Human Tradition in the Atlantic World (Rowman and Littlefield, 2009 e 2010), História Diversa: Africanos e Afrodescendentes na Ilha de Santa Catarina (Editora da ufsc, 2013) e Revisitar Laguna: Histórias de Conexões Atlânticas (Editora da ufsc, 2021). Coordena o Programa Santa Afro Catarina de educação patrimonial.
Carlos Lima Junior, doutor em Estética e História da Arte pelo mac-usp, com estágio de pesquisa pela Université de Bourgogne (França), sob financiamento da fapesp. Pesquisador de Pós-doutorado pelo Departamento de História da Unicamp, bolsista fapesp. Docente do curso de Especialização em Museologia, Cultura e Educação da puc-sp. Foi curador-adjunto para a exposição Memórias da Independência no Museu Paulista da usp (2021).
Cláudia Maria das Graças Chaves é doutora em História pela Universidade Federal Fluminense (uff) e é professora e pesquisadora do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Ouro Preto em Minas Gerais (ufop). Atua nas áreas de História do Brasil (Colônia e Império: século xviii e xix) e tem pesquisado e publicado sobre os seguintes temas: Economia colonial e elites mercantis; Instrução e formação de negociantes e mercadores; Administração e governo econômico; Instituições e contencioso administrativo. Atualmente é editora chefe da Revista Almanack
Fabrício Prado é doutor em História da América Latina pela Emory University e professor de História da América Latina Colonial e de História do Mundo Atlântico na Universidade William & Mary, nos Estados Unidos.
Fernando Nicolazzi, graduado em história pela ufpr, com mestrado e doutorado pela ufrgs, foi professor do Departamento de História da ufop (2008-2011) e atualmente é professor do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História da ufrgs. É coordenador do Laboratório de Estudos sobre os Usos Políticos do Passado/luppa e pesquisador do cnpq.
Heloisa Murgel Starling é professora titular-livre de História da Universidade Federal de Minas Gerais e coordenadora do Projeto República: núcleo de pesquisa, documentação e memória da ufmg. Historiadora e cientista política. Publicou, entre outros livros, Brasil, uma Biografia, em coautoria com Lília Schwartz (2015) e Ser Republicano no Brasil Colônia: A História de uma Tradição Esquecida (2018). Organizou Ação e Busca da Felicidade. Hannah Arendt (2018); Vozes do Brasil: A Linguagem Política da Independência, coorganizado com Marcela Telles Elian de Lima (2021). Entre seus trabalhos mais recentes estão os livros Linguagem da Destruição: A Democracia Brasileira em Crise, em coautoria com Miguel Lago e Newton Bignotto (2022) e Independência do Brasil: As Mulheres que Estavam Lá, coorganizado com Antonia Pellegrino (2022).
Ivana Stolze Lima é pesquisadora titular da Fundação Casa de Rui Barbosa e bolsista pq2/cnpq. Possui doutorado em História pela Universidade Federal Fluminense (2000). Em 2010, concluiu pós-doutorado no Program of African Studies, Northwestern University. Autora de Cores, Marcas e Falas: Sentidos de Mestiçagem no Império do Brasil (Arquivo Nacional, 2003). Suas publicações mais recentes incluem as coletâneas Marcadores da Diferença: Raça e Racismo na História do Brasil (Editora ufba, 2019) e Diáspora Mina: Africanos entre o Golfo do Benim e o Brasil (Nau, 2020).
João Paulo Pimenta é doutor em História e professor do Departamento de História da usp desde 2004. Foi professor visitante do Colegio de México, da Universidad Andina Simón Bolívar – Equador, da puc-Chile, da Universitat Jaume i – Espanha, e da Universidad de la República – Uruguai. Especialista nos processos de independência e construção dos Estados nacionais americanos. Autor de oito livros editados em seis países, incluindo Estado e Nação no Fim dos Impérios Ibéricos no Prata (2002), A Independência do Brasil e a Experiência Hispano-americana (2015),
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Tempos e Espaços das Independências (2017), O Livro do Tempo: uma História Social (2021) e Independência do Brasil (2022).
Jurandir Malerba é doutor em História (usp, 1997), Professor Titular Livre da ufrgs e pesquisador pq/cnpq. Atuou em várias instituições brasileiras e foi pesquisador visitante na Universidade de Oxford (Inglaterra) e professor convidado nas universidades Georgetown (EUA) e Livre de Berlim (Alemanha), onde inaugurou a Cátedra Sérgio Buarque de Holanda de Estudos Brasileiros. Publicou dezenas de livros e artigos acadêmicos no Brasil e no exterior, entre os quais A Corte no Exílio (Companhia das Letras, 2000), Brasil em Projetos (Editora fgv, 2020) e Almanaque do Brasil nos tempos da Independência (Ática, 2020).
Lucia Bastos P. Neves é doutora em História pela Universidade de São Paulo (1992). Professora Titular de História Moderna na uerj. Pesquisadora do Programa Prociência da uerj, bolsista 1a do cnpq. Bolsista “Cientista do Nosso Estado” da Faperj. Sócia Titular do ihgb. Coordenadora principal do Projeto Pronex faperj/cnpq Os Caminhos da Política (2017 aos dias atuais).
Paulo César Garcez Marins Bacharel e licenciado em História, doutor em História Social e livre-docente pela Universidade de São Paulo. Professor Associado ms5-1 do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, docente do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da fau-usp e do Programa de Pós-graduação em Museologia da usp. Chefe do Departamento de Acervo e Curadoria do Museu Paulista da usp (2022-2024). Membro do corpo de curadores do Programa de Exposições do Museu do Ipiranga 2022. Pesquisador principal no Projeto Temático “Coletar, identificar, processar, difundir: o ciclo curatorial e a produção do conhecimento”, financiado pela Fapesp (2017-2023). Membro do International Council of Museums (icom-br) e do Internacional Council of Monuments and Sites (icomos-br).
Renato Venancio é doutor pela Universidade de Paris iv – Sorbonne e professor do curso de Arquivologia na Universidade Federal de Minas Gerais (ufmg). Entre 2006-2008 foi consultor Científico da unesco, no Comitê Nacional Memória do Mundo e membro da Seção Brasileira da Comissão Luso-Brasileira para Salvaguarda e Divulgação do Patrimônio Documental – coluso – Conarq/Arquivo Nacio- nal. Entre 2005 e 2008 dirigiu o Arquivo Público Mineiro, também atuando como Editor da Revista do Arquivo Público Mineiro. Atualmente desenvolve pesquisa a respeito da história dos arquivos e da arquivologia.
Rodrigo Patto Sá Motta é professor Titular de História do Brasil da Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisador 1d do cnpq. Atuou como Professor visitante na Universidad de Santiago de Chile, na Universidad Nacional de Colombia, no iheal da Universidade de Paris iii (Cátedra Simón Bolivar) e nas Universidades Nacionais Argentinas de Rosario, de General Sarmiento e de San Martín. As principais publicações são os livros: Em Guarda Contra o Perigo Vermelho: o Anticomunismo no Brasil (2ª ed. Edufff, 2020 – editado em inglês pela editora Sussex Academic Press, 2020, e em espanhol pela editora universitária argentina ungs, 2019); Jango e o Golpe de 1964 na Caricatura (Zahar, 2006); As Universidades e o Regime Militar (Zahar, 2014); e Passados Presentes: o Golpe de 1964 e a Ditadura Militar (Zahar, 2021). Foi presidente da Associação Nacional de História (anpuh) no período 2013-2015.
Roquinaldo Ferreira é Henry Charles Lea Professor de História da Universidade da Pensilvânia. Autor de Cross-Cultural Exchange in the Atlantic World: Angola and Brazil during the Era of the Slave Trade (New York: Cambridge University Press, 2012) e Escravatura, Abolicionismo e Colonialismo em Angola: Algumas Contribuições para a Compreensão do Passado Angolano (Luanda: Narrativa Editora, 2018).
Tâmis Parron é professor do Instituto de História da uff, membro do Centro uffsobre Desigualdades Globais e integrante da Cátedra Unesco sobre Desigualdades Sociais e Globais. Estuda as relações históricas entre liberalismo, escravidão e economia mundial capitalista pelas perspectivas da sociologia histórica, da teoria crítica e da história conceitual. É autor de A Política da Escravidão no Império do Brasil (Civilização Brasileira, Prêmio Jabuti em Ciências Humanas) e coordenador da coleção Narrativas da Escravidão (Hedra, eleita para o pnld 2021). Foi Volkswagen Fellow em Harvard (2016–2017).
Télio Cravo é pós-doutorando no Max Weber Programme da European University Institute e autor do livro Construindo Pontes e Estradas no Brasil Império (Alame-
Independência: Memória e Historiografia da, 2016). É doutor em História pelo Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo.
Wilma Peres Costa é historiadora, professora titular aposentada da Unicamp (História Econômica). Atualmente, é professora do Departamento de História da Universidade Federal de São Paulo. Suas áreas de pesquisa gravitam em torno da relação entre o escravismo e a formação do estado nacional brasileiro, focalizando a fiscalidade, as guerras platinas, as narrativas de guerra e de viagem e a historiografia do século xix e início do século xx. É autora, entre outros trabalhos, de A Espada de Dâmocles: o Exército, a Guerra do Paraguai e a Crise do Império (Hucitec, 1996) e Cidadãos e Contribuintes: Estudos de História Fiscal (Alameda, 2021). Atualmente pesquisa a família Taunay e seu enraizamento no Brasil no “longo” século xix.