Roteiro - Viagem da Isabella - 10 dias pela Itália

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ROTEIRO – ITÁLIA EM 10 DIAS Milão – Florença – Verona – Veneza - Roma ISABELLA SIMEONE


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ROTEIRO – ITÁLIA EM 10 DIAS Milão – Florença – Verona – Veneza - Roma ISABELLA SIMEONE Quando a gente monta um roteiro pela Europa, normalmente a gente quer visitar vários países. Mas daí quando a gente chega na Itália, fica difícil cortar. Roma, Veneza, Florença, Toscana, Milão, Costa Amalfitana, Cinque Terre... Como selecionar? Na verdade, se existe um país na Europa que vale viagens exclusivas, no plural, é a Itália. A gesticulação e o jeito de falar exagerados, tão tipicamente italianos, são ênfases que combinam à perfeição com a infinidade de atributos que podemos, sem medo de passar do ponto, relacionar a esse país. Com uma história de quase 3 mil anos, da qual faz parte um dos períodos que definem a linha do tempo ocidental – o Império Romano –, a Itália oferece a seus visitantes cerca de 100 mil monumentos que ajudam a dar um panorama desse legado. De uma ponta a outra da adorável “bota” não faltam catedrais, palácios, fortalezas, importantíssimos sítios arqueológicos e incontáveis e sublimes obras de arte. Um festival de encantos que, como os deliciosos vinhos da terra, está pronto para ser degustado com a abundância que a tradição italiana manda – as refeições aqui podem ter até seis etapas –, mas pouco a pouco, no mais perfeito estilo slow food, que tanto amo como Chef de Cozinha. Em poucos lugares do mundo pode-se apreciar tamanha diversidade. Em Bolonha, capital da Emilia-Romagna, cidade onde nasceu o clássico molho a bolonhesa, aliás ragù bolognese. Como se tamanha generosidade de história, cultura e gastronomia não fossem suficientes, a Itália é um país de infindáveis e belíssimas paisagens, dono de uma eclética gama de opções turísticas. Você escolhe: relaxar em charmosos vilarejos, deslizar sobre a neve dos Alpes, tomar sol dependurado em casinhas típicas sobre o mar na Costa Amalfitana… Ou então ver de perto maravilhosas cidades que são espetáculos arquitetônicos como Veneza, Florença e Roma. Completamente distintas entre si, elas são o símbolo de um país histórico, porém razoavelmente jovem, com apenas 150 anos de idade. Antes disso, era um país fragmentado em reinos e repúblicas, uma divisão até hoje sentida nos dialetos, cozinha (pasta, polenta ou arroz?) e debates econômicos. Parada no tempo em povoadinhos da Sicilia ou cosmopolita em Milão, urbana em Gênova ou romântica em San Gimignano, culturalmente berço do renascentismo em Florença, a Itália é terra para todos os gostos e sonhos. De bicicleta pelos campos da Toscana, de barco ao longo de seu belo litoral ou a bordo de um possante esportivo empurrado por um V12, curta as grandes e pequenas atrações, pare onde lhe der na cabeça e viva um país maravilhoso. Isabella, desejamos à você e seu esposo uma maravilhosa viagem à Itália!


MILÃO

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Chegando em Milão Saindo do Brasil, há apenas um voo direto a Milão, que sai de São Paulo e é operado pela companhia LATAM. Quem sai de outras cidades do país pode pegar um voo até São Paulo ou sair de outro aeroporto brasileiro e fazer escala em uma cidade europeia. Como ir de cada aeroporto ao centro de Milão? O Aeroporto de Milão é o segundo aeroporto mais movimentado da Itália, atrás apenas do Fiumicino em Roma. Como ponto negativo, o aeroporto está muito longe do centro de Milão, 40 quilômetros a noroeste do centro da cidade.

Terminais O Aeroporto de Malpènsa conta com dois terminais muito diferentes e separados entre si, por isso é extremamente importante saber em qual terminal você chega ou de qual deles sai. Ambos estão conectados por um ônibus gratuito que circula a cada 7 minutos. A princípio, o Terminal 1 é de onde parte a maioria das companhias aéreas, estando o Terminal 2 dedicado quase exclusivamente às companhias low cost, em especial à Easyjet. O Aeroporto de Milão-Linate (LIN) é um dos três aeroportos que conectam Milão com o resto do mundo. Os outros dois são Milão-Malpensa e Orio al Serio, em Bergamo. O Aeroporto de Bergamo (BGY), oficialmente Aeroporto de Orio al Serio por estar situado nessa localidade, é o aeroporto preferido da maioria das companhias low cost que operam em Milão.

Como ir a Milão do Aeroporto de Malpensa Trem Há duas linhas de trem que conectam o Terminal 1 com o centro de Milão: uma com destino à Estação Central (13 , 50 minutos de trajeto e trens a cada 20-40 minutos), e outra que leva à estação da Praça Cadorna, ao lado do Castelo Sforzesco (13 , 30 minutos de trajeto e trens a cada 30 minutos).

Ônibus A empresa Autostradale tem um serviço permanente de ônibus que conectam a estação central de Milão com os dois terminais de Malpensa. Os ônibus partem de Milão das 04:00 às 23:00 horas, e do aeroporto das 6:00 às 00:30 horas. A frequência do serviço é de 20 minutos e o tempo de trajeto é de quase uma hora. O preço do ônibus é de 8 por trajeto ou 14 se você comprar a passagem de ida e volta. As crianças entre 3 e 11 anos pagam 5 por trajeto.

Serviço de transfer A opção mais confortável e prática de chegar ao hotel é que um motorista te espere na saída do voo com um


cartaz com o seu nome. Se você não quiser se complicar e preferir evitar confusão, cobranças indevidas e problemas de idioma, você pode reservar online os transfers em Tudo sobre Milão. O preço é de 90 .

Táxi A distância do Aeroporto de Milão-Malpensa em relação ao centro da cidade faz com que pegar um táxi seja bastante caro. O trajeto tem um preço fixo de 95 - igual ao do serviço de transfer – e não se deve aplicar nenhum suplemento. O tempo de trajeto é de uns 50 minutos.

Como ir do Aeroporto de Linate a Milão O nome oficial do aeroporto é “Aeroporto Enrico Forlanini”, em homenagem ao inventor pioneiro da aviação. Apesar de ser o mais central dos três aeroportos, situado a apenas 8 quilômetros a sudeste de Milão, Linate está se tornando o aeroporto menos transitado dos três, com pouco mais de 9 milhões de viajantes anuais. O Aeroporto de Linate é utilizado principalmente para voos domésticos e de curta distância.

Ônibus urbano A linha 73 conecta Linate com a estação de metrô de San Babila, enquanto a linha LIN conecta o aeroporto à Estação de Porta Vittoria. A linha 73 opera todos os dias a cada 5 ou 10 minutos (dependendo da hora), das 6:11 à 1:18 horas. A linha LIN oferece seu serviço todos os dias, das 7:00 às 00:10 horas, com frequência de 10 minutos. O preço é o de uma passagem simples e é a forma mais econômica de ir ao aeroporto ou a Milão. Se você comprar a passagem no ônibus, ela terá um pequeno suplemento.

Outros ônibus Autostradale: Todos os dias, a cada 30 minutos, das 5:30 às 22:00 horas. Conecta o aeroporto com a Estação Central. Seu preço é de 5 . Air Bus: Sai do Aeroporto de Linate entre as 6:30 às 23:30 horas e leva 30 minutos para chegar à Estação Central (Praça Luigi de Savoia). Faz uma parada intermediária na Praça Dateo. O preço é de 5 ou 9 , se você comprar a passagem de ida e volta.

Serviço de transfer A opção mais prática e rápida para chegar ao hotel é que um motorista te espere na saída do voo com um cartaz com o seu nome. Se você não quiser se complicar e preferir evitar preocupações, cobrança excessiva e problemas de idioma, você pode reservar online os transfers. O preço é de 42 .

Táxi Ao contrário de Malpensa, do Aeroporto de Linate não existe uma tarifa fixa para ir ao centro e será cobrado o que marcar o taxímetro. O preço normal do táxi deve ficar entre 30 e 40 .

Como ir do Aeroporto de Bergamo a Milão Apesar de estar muito longe de Milão, 45 quilômetros a leste da cidade, tanto a distância quanto o tempo de trajeto são muito similares a Malpensa, o aeroporto mais importante da cidade. O Aeroporto de Orio Al Serio está vivendo um forte crescimento graças a companhias como Ryanair. Em 2010, quase 8 milhões de passageiros passaram pelos seus terminais.

Ônibus Autostradale - Terravision Os ônibus da Terravision são a forma mais econômica de ir do aeroporto de Bergamo até Milão (Estação Central de Milão, Piazza Luigi Savoia). O preço da passagem é de 5 ou de 9 se você comprar ida e volta. Os ônibus da Terravision saem do aeroporto das 4:05 à 1:00 com uma frequência de 20 minutos. De Milão saem das 2:15 até as 22:10 horas. O trajeto é feito em apenas 60 minutos. Recomendamos reservar com antecedência no site oficial e aproveitar os descontos especiais:

Ônibus Orio Shuttle Os ônibus Orio Shuttle fazem a mesma rota que os da Terravision, a cada 30 minutos, entre as 3:00 e as 24:00 horas. O preço do ônibus é a partir de 4 por trajeto, embora, em função das datas, os preços podem sofrer


alterações. Recomendamos reservar com antecedência no site oficial.

Trem Apesar de o Aeroporto Orio al Serio não ter uma estação de trem, é possível pegar um ônibus até a estação de Bergamo e dali pegar o trem para Milão. Embora essa opção seja mais complicada, o trajeto de volta não é má ideia. Você pode fazer uma parada e aproveitar para visitar Bergamo, cuja cidade alta é realmente interessante.

Serviço de transfer A opção mais confortável e prática para chegar ao hotel é que um motorista te espere na saída do voo com um cartaz com o seu nome. Se você não quiser se complicar e preferir evitar cobranças excessivas e problemas de idioma. O preço é de 100 .

Táxi O preço de um táxi do Aeroporto de Bergamo até o centro de Milão é de mais de 100 . O tempo de trajeto é de uns 50 minutos.

Onde se hospedar em Milão Hospede-se no Bairro da Brera. O epicentro turístico de Milão, onde estão a Catedral (Duomo), a galeria Vittorio Emanuele o teatro alla Scala, os preços costumam ser salgadíssimos. E como a região é ocupada, sobretudo por comércio, à noite fica tudo meio morto. No coração de Milão, o lugar mais agradável para se hospedar é o bairro de Brera, que tem um mix descolado de comércio, vida noturna e atrações culturais (a Pinacoteca di Brera está lá). Um hotel super bem-localizado, em pleno Corso Garibaldi e em frente à estação Moscova do metrô (3 paradas da Centrale), é o Carlyle Brera. Não muito longe dali, próximos aos Giardiani Pubblici, eu conferiria os preços dos hotéis Manin e Cavour. Caçadores de pechinchas bem-localizadas devem considerar o The Monastery, um antigo mosteiro que virou hostel (mas que tem quartos duplos com banheiro privativo). Os Outlets e lojas de descontos ficam próximo do parque, na ponta do Corso Buenos Aires. Ao lado, o Sheraton Diana Majestic também costuma ter um bom custo x benefício. Os dois hotéis estão a passos de uma estação de metrô (Porta Venezia). Finalmente, a região mais animada à noite, o Navigli, o equivalente milanês a um misto entre o Trastevere e o Testaccio romanos, também tem hospedagem a bom preço. Você fica meio longe das atrações turísticas, mas pode voltar a pé pra casa depois da noitada. Garimpando no Booking, simpatizei com o Nhow (hotel básicomoderninho da rede NH, não exatamente no Navigli, mas pertinho), o Art Hotel Navigli, o Milano Navigli e o BB Navigli. Essas são só sugestões.

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O que ver em Milão Catedral de Milão | A Catedral de Milão, mais conhecida como Duomo, é uma enorme catedral gótica que está no coração da cidade. É a visita turística mais importante de Milão.

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Lago di Como | O Lago di Como é o mais próximo a Milão e abriga povoados tão encantadores como Bellagio, Varenna, Tremezzo ou Menaggio. Localizado na região da Lombardia, o Lago de Como é o terceiro maior lago da Itália, atrás do Lago de Garda e do Lago Maggiore. Trata-se de um lago tranquilo e agradável rodeado de belos povoados onde você pode passar dias tranquilos e muito especiais. Também conhecido como Lago de Lario por seu nome em latim (Larius Lacus), o Lago de Como tem forma de “Y” invertido, formado pelos três longos braços. A oeste está Como, a leste, Lecco, e ao norte está Colico.

Galleria Vittorio Emanuele II | A

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Galleria Vittorio Emanuele II, também conhecida como O Salão de Milão, é uma galeria comercial desenhada no século XIX. Aqui estão as lojas mais famosas de Milão. Na Galeria Vittorio Emanuele II podemos encontrar, além de agradáveis restaurantes, as lojas mais elegantes da cidade. O edifício, construído entre 1865 e 1877, é formado por dois arcos perpendiculares cobertos por uma abóbada de vidro e ferro. A galeria está localizada entre dois dos principais monumentos de Milão: a Catedral e o Teatro alla Scala. De todos os modos, a galeria é um dos lugares mais interessantes da cidade.


Pinacoteca di Brera | A Pinacoteca di Brera é considerada uma das melhores coleções de arte de toda a Itália. Abriga obras de grandes artistas, como Rafael e Caravaggio. A criação da pinacoteca A pinacoteca está instalada em um palácio dos séculos XVI e XVII, construído para os jesuítas sobre o antigo monastério de Santa Maria di Brera Humiliati. Ali, os monges criaram um completo centro cultural, fundando uma prestigiosa escola, uma biblioteca e um observatório astronômico. Em 1773, a ordem dos jesuítas foi abolida e a Imperatriz Maria Teresa de Áustria fundou ali a Accademia di Belle Arti. Em 1882, a pinacoteca se separou da Accademia e, desde então, sua coleção não parou de crescer.

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Teatro alla Scala | O Teatro alla Scala é um dos teatros de ópera mais famosos do mundo. O Teatro alla Scala possui um sóbrio aspecto exterior de uma beleza antiga que não deixa de surpreender os visitantes. O passado do La Scala Quando um incêndio destruiu o antigo Teatro Ducale em 1776, o arquiduque Fernando de Áustria ordenou a construção de um novo. O teatro foi construído no lugar onde estava a Igreja de Santa Maria alla Scala, que daria nome ao novo teatro da cidade. Assim como outros teatros da época, o Teatro alla Scala também funcionou como cassino durante algum tempo.

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Castello Sforzesco | Foi

Última Ceia de Leonardo da Vinci | A Última Ceia de

construído como fortaleza durante o século XIV e é um dos monumentos mais emblemáticos de Milão. Na atualidade, abriga alguns dos melhores museus da cidade.

Leonardo da Vinci (Cenacolo Vinciano) é uma das pinturas mais famosas do mundo. Está na Igreja de Santa Maria delle Grazie. A última Ceia de Leonardo da Vinci (Cenacolo Vinciano) foi criada entre 1495 e 1497 e ainda pode ser contemplada em sua primeira localização, a parede da sala de refeições do antigo convento dos dominicanos na Santa Maria delle Grazie. A Última Ceia de Leonardo é uma enorme pintura de 460 centímetros de altura e 880 de largura, feita com têmpera e óleo sobre uma preparação

Piazza Gae Aulenti | Inaugurada em 8 de dezembro de 2012 e dedicada ao famoso arquiteto italiano, a Piazza Gae Aulenti é o epicentro da zona mais moderna de Milão. No caminho entre o centro histórico e os distritos financeiros, a Praça Gae Aulenti e os edifícios que a rodeiam são o resultado do projeto de reabilitação dos bairros de Garibaldi, Isola e Varesine.

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Piazza Mercanti | A Piazza Mercanti é uma das mais bonitas de Milão. Nela estão alguns dos edifícios medievais mais conhecidos da cidade. Praça pintoresca situada a poucos metros do Duomo. Embora durante a Idade Média fosse o centro comercial e governamental de Milão, na atualidade é um agradável espaço medieval com curiosas construções.

DOIS Milão possui muita coisa para ver e fazer, mas para isso você precisaria de mais dias na cidade. Museus e galerias como o Museo Poldi Pezzoli, La Trienalle, Museu Arqueológico... Também podem ser visitados em uma curta estada na cidade. Nas Proximidades de Milão Lago de Como, Lago de Garda, Mago Maggiore, Lago de Iseo e a bela cidade de Bérgamo podem ser feitas em um bate-e-volta.

Milão em dois dias Se você tem pouco tempo na cidade e quer conhecer todo o imprescindível, em 48 horas é possível conhecer (ou pelo menos tentar) o mais importante de Milão. Durante o primeiro dia, tente ver o mais importante de Milão, assim quem for passar apenas um dia na cidade também pode aproveitar esse roteiro. Se esse é o seu caso, recomendamos incluir A Última Ceia entre as visitas.

Dia da chegada Como os aeroportos estão longe do centro e devido à hora de chegada habitual dos voos, é provável que no primeiro dia você tenha tempo apenas para deixar as malas do hotel e sair para jantar. Para começar com uma boa impressão de Milão, o melhor é ir à Praça do Duomo e dar um passeio pela zona. A Galleria Vittorio Emanuele II, a Via Dante e a Praça della Scala não deveriam faltar no roteiro. Por todas essas ruas, você encontrará diferentes restaurantes para jantar.

Primeiro dia A rota começa na Praça do Duomo por volta das 10h da manhã e a primeira parada será visitar a Catedral de Milão, uma das maiores e mais surpreendentes do mundo. O batistério e o tesouro exigem um ingresso independente, e nós não recomendamos sua visita. Ao sair da igreja, você não pode perder a vista do seu terraço. Você pode subir de elevador ou de escada, sendo essa última a opção mais barata e rápida, já que o elevador costuma ter filas. Depois de ter aproveitado a vista, vá à Galleria Vittorio Emanuele II, uma das passagens comerciais mais bonitas do mundo. Se você não tiver um orçamento muito folgado, terá que se conformar em só olhar as vitrines. Saindo pelo lado oposto, você encontrará a Praça da Scala, uma das mais animadas de Milão. O Teatro alla Scala, um lugar que, embora não seja tão espetacular quanto a ópera de Paris ou Viena, merece a visita. Pegando a Via Santa Margherita, você vai chegar de novo na Praça do Duomo. À esquerda, verá a Via Mercanti e, caminhando por ela durante alguns metros, à Piazza Mercanti, onde está o Palazzo della Regione e outros edifícios interessantes.


Seguindo pela Via Mercanti, você chegará à Via Dante, uma das mais importantes de Milão. Nessa rua, há muitas lojas, cafés e restaurantes. Ao fundo, você poderá avistar o Castelo Sforzesco. Embora talvez seja cedo, é recomendável comer antes de chegar naquela região, especialmente se você quiser entrar nos museus. Depois de repor as energias, visite o Castelo Sforzesco e o Parque Sempione – você escolhe a ordem. Os museus do castelo são bastante interessantes e não são caros, por isso é uma boa ideia visitá-los. Reserve a tarde para conhecer as principais zonas comerciais de Milão, começando pelo “Quadrilátero da Moda”, onde estão as butiques mais prestigiosas da cidade. As ruas mais importantes são a Via Montenapoleone e a Via della Spiga. Para chegar nessa região, você pode voltar pelo mesmo caminho ou pegar um atalho pela Via Cusoni, que sai da rotatória onde está a estação de metrô Cairoli-Castello. Depois de percorrer as ruas mencionadas e as perpendiculares, vá ao Corso Vittorio Emanuele II, outra zona comercial onde as lojas não têm preços proibitivos. Saindo pela parte leste da Via Montenapoleone, você irá chegar à Praça de São Babila, onde poderá pegar a rua de mesmo nome. Você pode reservar o resto do dia para passear pela região ou para fazer compras. Há muitos restaurantes para jantar nos arredores da Praça do Duomo e na Via Dante.

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Segundo dia O segundo dia começa com a visita ao Cemitério Monumental, um lugar cuja importância você só irá entender depois de visitá-lo. A grandiosidade da arquitetura dos túmulos faz desse cemitério um museu ao ar livre, com obras realmente surpreendentes. Você pode chegar até ele pegando os bondes 7, 12 e 14, o ônibus 37 ou caminhando da estação de metrô Garibaldi F.S. Depois da visita, pegando o metrô em Garibaldi F.S., você chegará à estação de Cardona em poucos minutos. A Igreja de Santa Maira delle Grazie está a poucos metros. Lembre-se que você deve reservar com antecedência para poder ver A Última Ceia do Leonardo da Vinci, já que a igreja por si só não é muito interessante. Depois, pegando a Via Bernardino Zenale, você chegará à Via San Vittore. Se você pegar no sentido esquerdo, em 5 minutos chegará à Basílica de Santo Ambrósio, uma igreja que vale a pena ver tanto por fora quanto por dentro. Como você provavelmente não terá muito mais tempo, deixo duas sugestões, um plano mais cultural e outro passeio. A primeira opção inclui o Museu Arqueológico, a Igreja de San Maurizio e a Pinacoteca Ambrosiana. A segunda, uma visita a San Lorenzo Maggiore, um passeio até a Piazza XXIV Maggio e um passeio pelo canal Naviglio Grande.


Bate-e-Volta Durante sua estada nas cidades da Itália deste roteiro, você ainda poderá conhecer algumas cidades vizinhas sem se hospedar nelas.

Bérgamo É dividida entre a Cidade Alta, com as características medievais conservadas, e a Cidade Baixa, onde fica o comércio e a vida na cidade. Essa divisão existe desde o século 16, quando a Città Alta foi toda murada e fortificada pela República de Veneza, que dominou a região de 1428 até 1797. Os muros venezianos e as quatro impressionantes portas da cidade (S. Alessandro, S. Giacomo, Garibaldi e S. Agostino), que tornaram Bérgamo impenetrável, ainda estão lá até hoje. A ligação fácil entre as duas partes da cidade só passou a existir no final do século 19, por meio de dois funiculares. Caminhar pelas ruelas da Cittá Alta já é um passeio e tanto. Era tudo tão bonitinho que me lembrou minha vontade de passar um tempo numa cidadezinha assim, estudando italiano. E também estava rolando um festival anual de jardinagem, o que garantiu um visual bem diferente para as praças medievais da cidade. Por ali, procure a Piazza Vechia (ou Praça Velha), o centro da cidade, com uma mistura de arquitetura Renascentista, com a antiga prefeitura, feita em mármore e que hoje abriga a Biblioteca Municipal (foto acima). Mas o destaque mesmo são os medievais Palazzo della Ragione e a Campanone (de 1100 a.C). Na fachada das construções, um leão, símbolo do domínio de Veneza. A praça era o centro do poder político da cidade até o século 19. A Campanone é uma torre de sinos que tem colunas do período romano. Os tais sinos tocam 100 vezes todas as noites, às 22h. Antigamente, serviam para marcar o fechamento dos portões da cidade fortificada. Hoje, são só uma lembrança muito barulhenta da tradição.

DOIS Outra praça importante é a do Duomo. Como toda boa cidade italiana, Bérgamo tem a sua enorme cota de igrejas. Na praça do Duomo há três delas: a Basílica de Santa Maria Maggiore (1137 a.C), gigantesca, pertence aos moradores da cidade, tendo em vista que a construção partiu da própria população, durante o surto de peste negra. Parte da basílica, entretanto, foi destruída para a construção do Capela Colleoni (1475 a.C), um mausoléu dedicado a um dos homens mais poderosos da história de Bérgamo, Bartolomeo Colleoni, um mercenário nobre que ganhou muito poder durante as guerras entre Milão e Veneza e tinha certa mania de grandeza, tendo em vista que logo na entrada há referências a Júlio César e Trajano.


Uma história curiosa, que o guia contou, é que por muitos séculos acreditou-se que Colleoni não estivesse enterrado ali, já que ninguém conseguia achar os restos mortais do homem. Foi só em 1969 que o caixão dele foi encontrado, muito bem escondido no gesso da tumba. Claro, na praça do Duomo também fica a Catedral da cidade: o Duomo di Bergamo, outra igreja majestosa. E há ainda um Batistério, de 1340, para completar as construções históricas. Ainda na parte alta fica o Parque Rimembranze, onde está uma fortaleza chamada Rocca, que foi transformada em museu. Uma dica interessante é procurar o bar/restaurante La Marianna. Esse lugar afirma ter inventado o sorvete de ocos. Ou melhor, o Gelato alla Stracciatella. A Wikipedia confirma o fato. Fica no Largo Colle Aperto, 4, perto da Porta S. Alessandro. Na cidade baixa existem alguns museus e igrejas interessantes, como a Academia Carrara (que tem obras de Botticelli e Rafael) e a Galeria de Arte Moderna, além do Museu Donizetti, dedicado ao compositor de óperas.

De Milão para Florença Utilize os trens. Vá até a estação Milano Centrale (compre com antecedência) e adquira dois bilhetes para Estação Firenze Santa Maria Novella.

Próxima parada: Florença


FLORENÇA Uma das cidades da Itália mais visitadas por turistas, depois de Roma e Milão. Chamada também de Firenze (em italiano), a cidade teve e tem ainda hoje, grande importância para a cultura e a arte italiana. Foi importante inclusive, na segunda metade do século XIX, quando definiu-se o idioma oficial italiano. Até então o siciliano seria o idioma eleito, mas neste mesmo período, essa região começou a se destacar muito culturalmente devido a inuência de grandes artistas como Dante Alighieri. Dessa forma, devido a grandes produções culturais, decretou-se como idioma oficial o dialeto falado na cidade de Florença e toda a região da Toscana.

Como Chegar a Florença Do Brasil não há voos direto, obrigatoriamente você terá que fazer uma escala em aeroportos fora ou dentro da Itália como o Fiumicino em Roma. Mas neste roteiro, estaremos falando de como chegar de Milão. A Trenitalia (www.trenitalia.com) leva você de Milão a Florença em mais ou menos 1h30m. Note que existe mais de uma estação em Florença. As principais são: Firenze Rifredi (perto do novo polo universitário da cidade), Firenze Campo di Marte (próximo ao estádio Artemio Franchi) e Firenze Santa Maria Novella. Essa última estação é a principal e maior estação da cidade. Se descer nela, vai ter fácil acesso ao centro da cidade e seus atrativos turísticos. De Roma à Firenze S.M.N você leva 1:35h com o Euro Star (Frecciarossa) e gasta cerca de 45 . Com o IC (Intercity) você leva 3h e gasta 30 . De Venezia à Firenze S.M.N você leva 2h com o Euro Star (Frecciarossa) e gasta cerca de 43 . Com o IC (Intercity) você leva 3:15h e gasta à partir de 24 . Esse último, você desce em Rifredi, depois tem que pegar ou trem para Santa Maria Novella. Consulte o site da Trenitalia para mais informações de origens, destinos, valores e horários (www.trenitalia.com).


Como se locomover em Florença Florença, seu centro histórico, é para ser feito à pé. Só assim poderá realmente entender os charmes dessa cidade. E cá entre nós, o centro nem é tão grande assim. Se por acaso achar longe a Piazzale Michelangelo, então poderá pegar um ônibus (Linea 12 ou 13) na estação Firenze S.M.N. (Eu e Flávia fizemos à pé) O bilhete unitário com duração de 90min custa 1,20 . Você tem a opção também de abonamentos de 24h (5 ), 3 dias (12 ) e 7 dias (18 ). A empresa ATAF é responsável pelas linhas de ônibus circulares. Entre no site e consulte valores atualizados e itinerários (www.ataf.net). Se quiser conhecer outras cidades vizinhas, sugiro os trens ou alugar um carro.

Onde Ficar Opte pelo centro histórico. Fique próximo ao Duomo. De lá pode-se conhecer toda a cidade sem dificuldades.

Onde comer Não precisa dizer que qualquer prato italiano é delicioso. Mas em Firenze, quem manda é a Bistecca alla Fiorentina. Esse é o prato típico da cidade. Uma bela e grossa bisteca bovina (T-bone) assada na grelha com brasas de carvão de 3 a 5 minutos. Pesa cerca de 500g a 800g e é salpicada com pimenta e azeite Outra especialidade são os feijões brancos (fagioli) cozidos no azeite e salvia. E o vinho da região, é o famoso Chianti. Os melhores são os de San Gimignano. Os restaurantes que abaixo, são restaurantes que fui com a Flávia: - Bistrò del Mare (Lungarno) www.bistrodelmare.it Ótima opção para comer peixes e frutos do mar. Primeiro a partir de 14 e segundo a partir de 18 . - Enotria Restaurante e Enoteca (Via delle Porte Nuove) www.enotriawine.it Primeiro a partir de 9 e segundo a partir de 18 . E o fabuloso e imponente... O Caffè Concerto Paszkowski! Eu recomendo e muito! O Caffè Concerto Paszkowski nasceu no mesmo local que o Caffè Centrale , um dos primeiros cafés da Piazza della Repubblica . Em 1903, o restaurante levou o nome Paszkowski graças à aquisição pela empresa Carlo Paszkowski & C., pioneiros da indústria da cerveja na Itália. Tornou-se uma cervejaria e um ponto de refresco que acompanha as noites orentinas com a fórmula de "coffee concert".

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Já no início do século XX, Caffè Paszkowski estabeleceu-se como um café literário, acolhendo intelectuais como Prezzolini, D'Annunzio, Soffici, Papini, Montale, Saba e Pratolini. Imutável desde suas origens, o Caffè Concerto Paszkowski representa um palco elegante e uma sala de estar no coração da cidade de Florença. Declarado Monumento Nacional em 1991.

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O que ver em Florença em dois dias Florença merece pelo menos 15 dias, mas vamos tentar colocar o que ver em apenas dois (o que é imprescindível). Na nossa revista sobre Florença e no nosso site (www.malaparadois.com) mostramos ou tentamos mostrar, quase tudo que o visitante tem que ver em Florença. Para dois dias reservamos o essencial da cidade. A cidade é cenário de obras de grandes mestres do Renascimento, como Michelangelo, Leonardo da Vinci, Giotto, entre outros. Florença foi durante muito tempo considerada a capital da moda. É considerada o berço do Renascimento italiano, tornou-se célebre, também, por ser a cidade natal de Dante Alighieri, autor da "Divina Comédia", que é um marco da literatura universal e de onde a língua italiana moderna tem várias inuências. Nesse poema ele descreve a cidade de Florença em muitas passagens, assim como alguns de seus contemporâneos orentinos célebres, como Guido Cavalcanti, amigo que também era poeta e ativo na vida política da cidade. Também é orentino Cimabue, o último grande pintor italiano a seguir a tradição bizantina, e responsável pela "descoberta" de Giotto.

Dia de chegada Se você chegar a Florença à tarde, você não terá tempo para visitar muitas coisas, por isso o mais recomendável é aproveitar a tarde para conhecer algumas das zonas com mais encanto do centro da cidade. Depois de deixar as malas no hotel, vá à Piazza del Duomo, centro civil e religioso da cidade onde você poderá ver uma bela imagem que parece ter saído de um cartão postal: a Catedral, o Campanile de Giotto e o Battistero di San Giovanni formam uma das imagens mais famosas de Florença. Depois, pegue a Vía de Pecori e gire à esquerda pela Vía De Brunelleschi até chegar na Praça da República, uma das praças mais importantes da cidade, além de ser a maior. Depois de fazer algumas fotos na praça ou tomar alguma coisa em uma das suas cafeterias, pegue a Vía Pellicceria até chegar na Fontana del Porcellino, onde você deve tocar o famoso javali de bronze para garantir seu retorno a Florença. Através da Vía Porta Rossa, você chegará a outra das praças mais emblemáticas, a Piazza della Signoria, um dos lugares mais animados da cidade.

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Deixando a praça para trás, cruzando a Piazzale degli Uffizi, você chegará ao rio Arno, sobre o qual poderá contemplar a maravilhosa Ponte Vecchio, provavelmente o lugar mais romântico de Florença.

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Primeiro dia O dia começa por volta das 9h em um dos museus mais importantes da cidade, a Galleria dell'Accademia, lar do conhecidíssimo David de Michelangelo. Depois de apreciar as belas esculturas do museu, pegue a Vía Ricasoli até chegar aos pés da Catedral de Florença, mais conhecida como Duomo, onde você poderá subir na cúpula para ver as belas pinturas de Brunelleschi. Antes de sair da Praça do Duomo, não deixe de ver o Battistero di San Giovanni para ver as chamativas Portas do Paraíso, embora não seja necessário entrar. Vá agora para a Vía dell'Oriuolo, depois vire na Vía Giuseppe Verd para chegar na Igreja de Santa Croce, uma impressionante construção que faz dela a maior igreja franciscana do mundo. No seu interior há impressionantes tumbas. Pode ser um bom momento para descansar e comer algo antes de ir à Galeria Uffizi, uma das pinacotecas mais importantes do mundo. Depois de admirar as obras de alguns gênios como Botticelli, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael ou Tiziano, você pode pegar o resto da tarde livre para percorrer as zonas da cidade que mais gostou.

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DOIS Segundo dia Para aproveitar ao máximo seu segundo e provável último dia em Florença, você deveria chegar às 10 da manhã no Palazzo Vecchio, que antigamente foi a residência e lugar de trabalho da corte de Florença. Seu interior é espetacular e vale a pena. Ao sair do palácio, atravesse a Piazzale degli Uffizi até chegar à margem do rio e cruze pela Ponte Vecchio. Se você tiver vontade de caminhar, pode subir até a Piazzale Michelangelo a pé, embora o mais recomendado seja pegar os ônibus 22 ou 23. Depois de curtir a impressionante vista da cidade da Praça Michelangelo, desça caminhando até a Ponte Vecchio (a descida é muito mais fácil!) Desta posição você poderá escolher (se der faça todas) as opções: Pegar a Via Lungarno Generale Armando Días e, girando à esquerda, na Vía dei Leioni, você chegará ao Museu Nacional do Bargello, o lugar perfeito para contemplar esculturas italianas dos séculos XIV a XVI; ou então caminhar pela margem do rio até a Ponte alla Carraia, onde você pegará a Vía dei Fossi até chegar à Igreja Santa Maria Novella, um colorido templo que vale a pena visitar se você tiver tempo suficiente, ou ainda, que recomendo muito, na Ponte Vecchio pegue a Via de Guicciardini, Piazza de' Pitti e visite o Palazzo Pitti e o Giardino di Boboli.

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Bate-e-Volta Florença está muito bem localizada (quase no centro da Itália), o que facilita muito quem quer conhecer as cidades e vilarejos vizinhos.

PISA Pisa é uma cidade bem interligada com Florença via ferroviária. No passado foram por séculos cidades-estados inimigas. Hoje uma complementa a outra. A viagem dura cerca de 1 hora e custa por volta de 8,50 euros o trecho. Indo de carro, pela estrada FI-PI-LI (não pedagiada), a duração é exatamente a mesma, mas a vantagem é que de carro você consegue chegar diretamente na Piazza dei Miracoli, onde encontra-se a famosa Torre de Pisa. Em vez, de trem, chegando à estação são cerca de 25 minutos à pé até a Torre, ou 18 minutos em ônibus (Linhas 2, 4 ou 13).

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LUCCA Ir à Lucca de trem ou de carro é muito fácil! A estação fica logo em frente a um dos portais de entrada da muralha que circunda o centro histórico. Só fique atenta pois existem muitas opções de viagem que pode durar de 1h20 à 2h30 com ou sem troca de trem! A cada hora, tem a partida de dois trens, sendo um rápido e outro lento. Valores também mudam bastante, de 7,50 à 11,50 euros. Se for de carro, a viagem é pela Autostrada A11 (pedagiada), e dura 1 hora.

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SIENA A cidade amuralhada. É possível ir de trem à Siena, mas eu não recomendo por vários motivos: a viagem dura de 1h30 a 1h45, em alguns casos tem que trocar de trem em Empoli, enquanto que a viagem de carro ou ônibus dura menos. A estação fica longe do centro, a uma distância de cerca 25 minutos de caminhada em subida, ou em 10 minutos com as linhas 3 ou 10. Não é prático. Para ir de carro, deve-se pegar a estrada FI-SI, são 75Km, em 1h10 e você pode estacionar o carro ao redor do centro histórico, não é permitido automóveis dentro das muralhas (salvo moradores e comerciantes locais).

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SAN GIMIGNANO Aqui as opções são somente duas: carro ou ônibus. Com o carro a viagem é sempre mais prática, dura cerca de 1 hora pela estrada FI-SI, saída Poggibonsi. Em ônibus a viagem dura de 1h20 a 2h e tem que trocar de linha na parada de Poggibonsi. Os ônibus saem da estação rodoviária SITA ao lado da Estação central de trem de SMN, com frequência de cerca 1 por hora. A parada final em San Gimignano é prática, em frente à uma das entradas para o centro histórico.

AREZZO Arezzo é muito bem interligada seja em carro ou de trem. Neste caso, assim como Lucca, eu digo que vale à pena de fato usar o trem, pois a viagem dura tanto quanto em carro e a estação fica muito bem localizada, facilitando a vida do turista! A viagem de trem dura de 1h à 1h35, com frequência de 2 trens por hora, e custa na média 8,50 euros. Com o carro a viagem dura 1h05 pela Autostrada A1 (pedagiada) direção Roma, pegue a saída “Arezzo”. O ônibus não vale à pena, pois você obrigatoriamente tem que ir à Siena e de lá pegar um outro ônibus à Arezzo.

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FIÈSOLE Uma joia ao lado de Florença. Fièsole é um pequeno vilarejo que se encontra à poucos minutos de Florença (8km), sobre uma das colinas que rodeiam a cidade berço do Renascimento. É uma cidade ainda mais antiga que Florença, pois possui origens etruscas, o povoado que ocupava a Toscana, então Etruria, nos séculos antes de Cristo. Por este motivo, muitas vezes é chamada de “a mãe de Florença”. Já escrevi algumas vezes sobre Fièsole no Malaparadois (www.malaparadois.com), pois esta é uma das cidades europeias que escolheria para viver!

DOIS VISTA PARA FLORENÇA Já durante a sua subida para Fièsole, de ônibus ou carro, o panorama vai ser encantador… devagarinho saímos do centro habitado de Florença e começamos a subir por um caminho tortuoso entre árvores e ciprestes, até chegar à San Domenico, de onde você verá as 3 colinas de Fièsole logo à sua frente. Continuando a subida e ganhando ainda em altura, de repente o panorama se abre e… lá está ela… a imensa cúpula de Brunelleschi e toda Florença vista de cima!

O Teatro Romano, em bom estado de conservação, hospeda nos meses de Junho e Julho a Estate Fièsolana, um festival de música e teatro à céu aberto. Também faz parte do complexo arqueológico o Museu Etrusco que conserva parte das decorações dos edifícios, estátuas, vasos e estatuetas votivas de época etrusca e romana. Uma sessão do museu é dedicada à civilização Longobarda, que ocupou Fiesole entre séculos 6 e 8 d.C.

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SÍTIO ARQUEOLÓGICO ROMANOETRUSCO Esta é a principal atração cultural de Fièsole, o seu sítio arqueológico que conserva as três estruturas principais da civilização romana: o Teatro, o Templo e as Termas. Quando os romanos dominaram Fièsole em 90 a.C. reconstruíram a cidade sobre antiga cidade etrusca.

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PIAZZA MINO Mino da Fièsole foi um importante escultor renascentista de 1400, homenageado na praça principal da sua cidade natal. Este é o coração de Fièsole, endereço do Duomo de San Romolo (sécXI) e do Palazzo Pretorio (sécXIV, atual prefeitura). Ao centro da praça temos uma estátua equestre em bronze com o encontro de Giuseppe Garibaldi e Vittorio Emanuelle II, primeiro rei da Itália. Ao redor da praça ficam os restaurantes, bares e sorveterias com suas mesas na calçada, sob a sombra das árvores, um lugar


aconchegante e convidativo para almoçar, jantar, ou mesmo curtir um aperitivo! ARTE E ARTESANATO Quase todos os domingos, a Piazza Mino da Fièsole hospeda o mercadinho de artesanato, gastronomia e artigos vintage. Por este motivo, se você conseguir encaixar a sua visita à Fièsole neste dia da semana a chance de ver o mercado! Caso contrário, não deixe de dar um pulo na loja da CoBalto, que reúne a produção artística de 5 ceramistas de diferentes nacionalidades. COMO CHEGAR Ônibus urbano Ataf (Linha 7): a corrida parte de Florença na Via La Pira (perto da Piazza San Marco) e em cerca de 20 minutos chega à Piazza Mino da Fièsole. A frequência é de cerca 15-20 minutos e o bilhete custa 1,20 euros. Aconselho comprar antecipadamente nos Tabacchi, pois nem sempre o motorista tem disponível. Taxi: a corrida de Florença até Fièsole fica em torno aos 20-25 euros. Para chamar o taxi: 055 4242 ou 0554390 Carro: É possível estacionar à pagamento ao longo da Via Portigiani, Piazza Giuseppe Garibaldi ou Piazza del Mercato. Estacionamento gratuito na Via Giovanni Dupré e Via delle Mure Etrusche.

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Próxima parada: Verona De Florença para Verona Utilize os trens, é a forma mais barata e rápida para chegar a Verona por Florença. Apesar da distância, é mais recomendado ir pra Verona de Florença do que de Veneza ou Milão, devido aos trens que partem da estação Firenzi S.M Novella serem mais abundantes.

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VERONA

DOIS Verona é uma cidade muito cara. Você pode perguntar... É mais cara que Milão? Proporcionalmente sim. Ir para Verona é um verdadeiro sonho, afinal a cidade, que é reconhecida por ter sido cenário da obra Romeu e Julieta, reserva uma enorme variedade de lugares incríveis para os seus visitantes. Para aqueles que tiverem somente 2 dias por lá, a sugestão é que selecionem os locais que mais querem conhecer e tracem um bom roteiro de viagem, pois ele facilitará muito durante todo o passeio. Acompanhe a matéria e saiba como se programar bem para passar os seus 2 dias em Verona e curtir cada momento em que estiver por lá.

Primeiro dia Para o seu primeiro dia de viagem em Verona, a dica é explorar bem a cidade a pé. Verona, assim como diversas outras cidades italianas, apresenta muitas ruazinhas estreitas que, com um charme totalmente especial, se transformam em verdadeiras atrações aos seus turistas. O legal de caminhar por elas é que você pode ir apreciando a paisagem e, ainda, dar uma paradinha nas lojas e galerias para fazer compras de souvenirs e outras mercadorias. Aproveite também o seu primeiro dia em Verona para ir as principais praças da cidade, como, por exemplo, a Piazza Brà e Piazza delle Erbe. Além delas serem super bonitas, abrigam vários cafés e restaurantes que são parada obrigatória para qualquer visitante. Coloque alguns dos pontos turísticos situados por ali no seu roteiro, tais como a Arena de Verona, Casa de Julieta e outros. Finalize seu primeiro dia em Verona experimentando uma boa e tradicional comida à moda italiana acompanhada de uma deliciosa taça de vinho. Além de este passeio ser bem divertido, é também muito histórico e cultural, proporcionando a qualquer turista uma aventura e experiência extraordinária.

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Segundo dia O seu segundo dia em Verona pode ser ainda mais turístico do que o primeiro, afinal existem várias basílicas e museus que não podem ficar de fora do seu roteiro por lá. Para aqueles que estiverem indo a cidade pela primeira vez, por exemplo, é importante saber que existe um bilhete único que te da o direito de conhecer as 4 principais igrejas de Verona, podendo fazer um tour por cada uma delas e explorálas nos seus mínimos detalhes.

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A Basílica di San Zeno Maggiore, no caso, é uma das maiores e mais famosas catedrais de Verona. Lá existe a possibilidade


de você apreciar uma enorme variedade de vitrais, afrescos, obras de arte e muito mais. Vale super a pena o passeio e a diversão é mais do que garantida. E, para finalizar seu roteiro pela cidade, vá até a Ponte Pietra, que é um verdadeiro paraíso arquitetônico e proporciona uma das vistas jamais vistas em qualquer outro ponto de Verona.

Não deixe de ir: Piazza Brà A primeira dica de o que fazer em Verona fica por conta da Piazza Brà. Considerada uma das maiores e mais famosas praças da cidade, ela abriga uma enorme variedade de pontos turísticos importantes, portanto parada obrigatória para qualquer visitante. Uma das coisas bacanas da região é que por ali se concentram diversos cafés e restaurantes, então, se você quiser parar para dar uma relaxada, basta aproveitar alguns dos estabelecimentos do local que eles são excelentes. Ainda na Piazza Brà está situada a Arena de Verona, que é um belíssimo anfiteatro preservado em meio a uma estrutura de tirar o fôlego. O lugar era palco de lutas entre gladiadores, assim como o Coliseu de Roma, por exemplo, mas, hoje, ele é utilizado para apresentações de dança, shows e muitos outros. Seja para fazer um simples tour pela arena ou assistir alguns de seus eventos, vale muito a pena tirar um dia da sua viagem para ir até esta região incrível da cidade.

Casa de Julieta em Verona A Casa de Julieta em Verona é considerada um dos pontos turísticos mais requisitados da cidade. Super bem localizada, entre a Piaza delle Erbe e a Piazza dei Signori, ela é o lugar onde supostamente morava a personagem principal da trama, Julieta. Se você tiver a oportunidade de ir conhecê-la, saiba que encontrará por lá o balcão onde a menina se lamentava para o amado, uma estátua e outras coisas super bacanas que fizeram história durante toda a trama.

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Próxima parada: Veneza De Verona para Veneza Utilize os trens, é a forma mais barata e rápida para chegar a Veneza. Veneza romântica, misteriosa! Suas pontes, belezas escondidas... Situada na região nordeste da Itália, na região do Vêneto, é banhada pelo mar Adriático. Foi construída sobre várias ilhas e tornou-se uma potência comercial a partir do século X, no qual sua frota já era uma das maiores da Europa e servia de intercâmbio comercial e cultural com o Oriente.

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VENEZA

O historiador Fernand Braudel classificou-a como a primeira capital econômica do Capitalismo. Entre 1140 e 1160, a cidade se tornou uma república e, em 1797, foi tomada por Napoleão.

Falando um pouco de Veneza Apesar de Veneza ser um destino ultra turístico – o que significa que não há problemas para se comunicar em inglês e é facílimo encontrar informações sobre a cidade. O aeroporto Marco Polo não tem estação de trem, mas tem um serviço de ônibus que te leva até a estação das barcas ou taxi uvial. Nós fomos de trem de Firenze para Veneza, mas você estará indo da estação Verona Porta Nuova (Verona) para Estação Venezia Santa Lucia (Veneza). Em Veneza optamos por pegar um taxi (uvial é claro) que nos levou até a Rialto, onde se localizava nosso Hotel (Hotel Graspo de Ua). Custou 50 Euros. Se optar por barcas, tanto para a estação de trem de Mestre (Mestre FS) quanto para Piazzale Roma, o ticket custa 11 euros (ida e volta) ou 6 euros por uma perna, e é possível comprar com antecedência pelo site. Apesar de não ser 24 horas, as saídas são bem frequentes (média de 20 minutos), nos dois sentidos.

Como achar seu hotel em Veneza Então você reservou um hotel em Veneza e quando colocou o endereço no Google Maps não achou assim tão difícil de encontrá-lo. Vai por mim: se o tal hotel não for perto de alguns dos pontos mais conhecidos (como a Piazzale Roma, a estação de trem Santa Lucia, o Rialto ou a Piazza San Marco), prepare-se porque a chance de se perder nas ruelas é grande.


Mas não tema: antes de ir pegue o máximo de referências possíveis – veja qual é o ponto principal (como esses que citei anteriormente) mais perto e trace o mapa até o hotel a partir desse ponto. Uma boa ideia é ligar no hotel antes e pedir alguma dica. Fale que será sua primeira vez na cidade e pergunte qual é a melhor maneira de chegar lá. E, é claro, tenha o telefone deles anotado, para em últimos casos você pedir para alguém te buscar. Eles devem estar acostumados com hóspedes perdidos! O mesmo vale para qualquer outro lugar especial, seja uma loja que você quer ir ou um restaurante que o amigo indicou.

Passear pela ilhas Veneza é composta por várias ilhas e ilhotas. Uma das principais é a Ilha de Murano. Assim como em Veneza, Murano é um arquipélago ligado por várias pontes. Mesmo com sua fama de ser a parte mais sossegada da ilha principal, o pedaço não deixa de atrair turistas e viajantes constantemente. Isso tudo porque ali é o verdadeiro berço da tradição de produção de vidro a sopro há mais de 700 anos – as fábricas da região produzem as famosas lembrancinhas colecionáveis e dão um ar ainda mais romântico à paisagem. Mas não pense que os souvenirs são baratinhos. Tudo é relativamente caro. Exemplo: Um pingente de cristal de Murano (coisa de 2x2 cm) custa uns 50! Mas o passeio compensa e os restaurantes da ilha servem verdadeiras delícias.

As vielas e Becos de Veneza Veneza é composta em sua grande parte por ruelas e becos escuros e úmidos. Você tem a sensação de estar no XVII ou algo assim. À noite então... Dá calafrios em algumas das suas vielas. Mas é linda! Tem seu charme. É perigoso? Não! Não há registros de assaltos ou algo do gênero em Veneza com constância. Se perca belas suas vielas e becos, fuja das multidões, veja Veneza por outro prisma. A cada passo que você dá, novos cenários aparecem e com uma beleza diferenciada. Suas casas à beira dos canais, com suas portas quase submersas fez dessa ilha sua vida dedicada ao mar.

O que vai te surpreender Veneza vai te surpreender no quesito simpatia. Os habitantes, turista e viajantes de Veneza estão sempre alegres e dispostos a ajudar, caso seja necessário. Como em toda Itália, os turistas são muito bem recebidos e orientados. Eles realmente estão preparados para receber o grande numero de visitantes. Outra coisa que surpreende é a "unidade" política de Veneza. Nenhum outro lugar do mundo a união política durou ou dura tanto tempo. Mesmo sendo composta por 118 ilhotas banhadas por pequenos canais, e com mais de 400 pontes, com tantas obrasprimas, tanta história... Veneza continua a mesma desde a antiguidade.

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Os museus e igrejas são outra demonstração de que Veneza ainda é um centro cultural mundial importante. O museu Accadaemia, o Ca'Rezzonico, o Peggy Guggenheim dentre outros estão ali esperando por você. O destaque, porém, está mesmo no entorno da Piazza San Marco, com sua magnífica basílica, o farol-campanário e o Palazzo Ducale, que já foi símbolo do poder veneziano.

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Os Bacari's - São os bares característicos da cidade onde você consome tramezzini (sanduíches triangulares com muito recheio) ou pode-se ficar em pé no balcão e apreciar outras delicias. Vinho ou Spritz (bebida popular local elaborado com prosecco) é outra tradição dos Bacari's.

A vida noturna Veneza como qualquer cidade turística tem atrativos para todos os gostos. Boates, restaurantes, bares, festas... Muita agitação para quem procura. O maravilhoso Hard Rock Café Venice é o melhor que já estive! Em nenhum outro HRC me senti tão acolhido. Recomendo. Endereço: Bacino Orseolo, 30124 - Telefone:+39 041 522 9665. Quase todas as ruas, vielas e becos de Veneza possuem restaurantes e bares que servem de tudo. E a variedade de bons restaurantes é acima da média. O restaurante que indico é o L'Osteria di Santa Marina - Cozinha respeitando a tradição veneziana. Inovador, mas nem tanto. Além de ser anexo a um excelente hotel de mesmo nome. O menu oferece uma grande variedade de petiscos, entre os quais os Clássicos da especialidade veneziana (peixe cru). Feitos à mão, o macarrão é servido com frutas da primeira estação da região dos jardins de Veneto, enquanto entre o segundo prato, o menu varia de alimentos fritos de peixe grelhado ou gratinado. Você pode escolher o seu último prato é uma grande variedade de sobremesas. A carta de vinhos oferece uma boa escolha regional ou internacional. Na Itália em geral, são servidos três pratos no almoço. Isso não quer dizer que você não possa pedir um deles somente. Endereço: Campo Santa Marina, 5911, 30122 Venezia, Itália - Telefone: +39 041 528 5239. Para os mais jovens e os que gostam de muita agitação, o Café Noir é o ideal. É o poit dos estudantes e "descolados" localizado em uma rua lateral ao Campo Santa Margherita, possui uma área ao ar livre com bar que se estende até a junção com outro Barnight, o Café Azul, proporcionando um ponto de encontro popular para os clientes de ambos os locais, embora Café Noir atraia uma multidão mais excêntrica que prefere música dançantes e o "Azul" possui freqüentadores mais comedidos. Endereço: Dorsoduro, Calle de San Pantalon, 3805 30123 Veneza.

Dia da chegada Como você chegará de trem, para ir ao hotel, você pode pegar um ônibus até a Piazzale Roma ou pegar um Taxi Fluvial no terminal de balsas em frente a própria estação, assim que você desce as escadas. Se optar pela Piazzale Roma, ao chegar ali, o melhor é pegar um vaporetto para ver a cidade curtindo o Grand Canale enquanto vai ao hotel para deixar as malas. Embora no primeiro dia não haja muito tempo para visitar palácios ou museus, você terá tempo mais que suficiente para conhecer alguns dos lugares mais emblemáticos de Veneza. O melhor ponto para começar a visita é a Piazza San Marco, provavelmente a mais conhecida no mundo junto com a Praça São Pedro. Ali você poderá ver belos edifícios, como a Basílica de São Marcos ou o Palácio Ducal, onde você poderá entrar no dia seguinte. Depois de visitar a Piazza San Marco, siga as placas ou use um mapa para ir à Ponte Rialto, a mais antiga e encantadora da cidade. Percorrer as estreitas ruas repletas de pequenos canais é um dos maiores prazeres que se pode ter em Veneza. Com certeza, você irá adorar se perder. Depois do passeio, provavelmente será a hora de tomar um Spritz, o aperitivo preferido dos venezianos, seguido por um agradável jantar italiano.

Primeiro dia O dia começa ao redor das 9h30m na Piazza San Marco, onde você poderá visitar o Palácio Ducal para se deleitar com suas construções, ver sua assustadora prisão e a bela Ponte dos Suspiros. Depois do Palácio Ducal, vá até o edifício religioso mais importante de Veneza, a Basílica de São Marcos. Seus balcões oferecem uma bela vista da praça. Ao sair da Basílica, é uma boa ideia subir no Campanille, um antigo campanário que, como símbolo da cidade, é alvo das fotografias de todos os turistas. Do seu mirante, você pode curtir uma vista completa de Veneza aos seus pés.


DOIS Caminhando em direção ao distrito de San Polo, você chegará de novo até a Ponte Rialto. Depois de atravessar, você chegará ao Mercado Rialto, um lugar muito animado repleto de cores e sabores. Caminhando para o sul, em direção ao distrito de Dorsoduro, você chegará ao Campo Santa Margherita, uma praça muito animada que costuma estar imersa no ambiente universitário da zona. Ali estão alguns dos lugares mais recomendáveis para comer uma boa pizza por um preço imbatível. Se você seguir em direção ao sul, vai chegar na Galeria da Academia, uma das maiores pinacotecas do mundo. Caminhando na mesma direção, você irá chegar à impressionante Basílica de Santa Maria della Salute. Depois de visitá-la, pegue o Vaporetto para se deslocar ao distrito de Cannaregio, situado ao norte do Grand Canale. Desça na parada “Ferrovia”, onde você pode dar um passeio pela região e cruzar a Ponte delle Guglie para chegar ao gueto judio, um lugar rodeado por uma atmosfera melancólica. Pegando a rua Fondamenta da Misericórdia, você pode deixar de lado a pressa e caminhar ao sul sem se importar com o destino, apenas curtindo a enorme magia que envolve a cidade de Veneza, com suas casinhas de contos de fadas rodeadas pelos pequenos canais. Caminhando pela cidade, você provavelmente irá chegar de novo à Piazza San Marco, onde pode tomar algo no terraço de algum dos lugares mais conhecidos, como o Café Florian ou o Café Quadri, para curtir seu ambiente acolhedor, mas sem perder a vista da praça. Depois do café, volte ao Grand Canale para pegar uma gôndola e curtir um passeio romântico ao entardecer. Depois de um bom jantar e um sorvete artesanal, disfrute o prazer de passear pelas ruas iluminadas antes de ir descansar.

Segundo dia Se você se interessa em conhecer a fundo os museus de Veneza, você pode aproveitar o dia com este fim. Pessoalmente, recomendo fazer um passeio pelas ilhas mais interessantes. Logo cedo, pegue a linha LN do vaporetto no ponto Fondamenta Nuove ou em San Zaccaria. O barco irá levá-los à Ilha de Torcello, onde você poderá visitar a Basílica de Santa Maria dell'Assunta, fundada em 639, e subir no seu campanário.

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Depois de visitar a Ilha de Torcello, pegue de novo o vaporetto LN para ir a Burano, a ilha das casinhas coloridas. Não deixe de experimentar


os espaguetes a lo vongole (com amêijoas), uma especialidade culinária italiana deliciosa. Antes de terminar o passeio pelas ilhas, é necessário visitar a conhecida Ilha de Murano, famosa mundialmente por suas fábricas de cristal. A Flávia queria trazer tudo!!!

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A melhor forma de se despedir da cidade antes de pegar as malas é ir uma vez mais à Piazza San Marco e torcer para a maré estar cheia e deslumbra-se com a praça inundada. É um espetáculo à parte. Quando chegar a hora de ir embora, você retornará para a estação Venezia Santa Lucia de onde pegará seu trem para Roma. Mais sobre Veneza? Acesse nosso site: www.malaparadois.com

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Próxima parada: ROMA De Veneza para Roma De Verona para Roma de trem a viagem é bem longa, mas como você provavelmente estará com as malas cheias... é a melhor opção. A viagem dura em média 3h45m.

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ROMA A cidade eterna

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Roma, A Cidade Eterna! Como falar de uma cidade com mais de 3000 mil anos de história? Todo mundo já ouviu falar de Roma pelo menos uma vez na vida. Ouviu sobre as glorias do antigo império, das suas belezas arquitetônicas e muito mais. Apesar de tantas fontes de pesquisa, viagens para lá, colaboradores... Falar sobre Roma não é fácil. Descrever o que A CIDADE ETERNA tem a oferecer ao turista é muita pretensão. Roma supera expectativas. Roma supera tudo que você já leu. Roma é mágica. Roma sem nenhuma dúvida merece o título de Cidade Eterna! Localizada às margens do Rio Tibre, que segundo a lenda foi fundada no Século VIII a.C. pelos irmãos Rômulo e Remo. A capital da Itália é um “parque de diversões” para apreciadores da história e arquitetura. Um inesgotável tesouro para amantes da cultura e da arte. Uma metrópole eletrizante de quase 3 milhões de pessoas e de trânsito caótico. Um agitadíssimo centro para boêmios, glutões, moderno e fashionistas. Roma, a antiga cidade estado, hoje capital da maravilhosa Itália, palco de tantas glórias no passado e com um presente vibrante, faz dessa cidade uma das mais visitadas do mundo. Com cerca de 8 milhões de visitantes anuais, Roma configura entre as 5 mais visitadas da Europa. De cada dez pessoas perguntadas sobre qual cidade gostaria de conhecer, Roma aparece para seis. Roma é um oásis no deserto para quem busca viver a história. Nenhuma outra cidade do mundo convive tão bem com seu passado e presente. É certo que para tudo isso há um preço a se pagar. Roma é uma das piores capitais europeias quando o assunto é mobilidade urbana. E este fato não é por falta de investimento, este fato é pela preservação da história! O metrô de Roma nem se compara ao de São Paulo em extensão, por exemplo. A variedade turística de Roma é incrível! Além de poder se encantar com a cidade e toda a sua elegância, é garantia de que nunca ficará entendiado por lá! Primeiro de tudo, não deixe de ir embora de Roma sem antes ter passado pelo Coliseu, é obrigatório! E não é só porque ele é uma das 7 maravilhas do mundo moderno, mas também porque ele fez história para a cidade de Roma com grandes lutas e comportamento cultural dos imperadores e de seus plebeus. Mas... o que fazer nessa imensidão cultural? A Cidade Eterna tem tudo e para todos! Diversão gratuita, museus, monumentos seculares, gastronomia farta, musicalidade e muito charme. Independentemente de onde você estiver hospedado o passeio por Roma será grandioso. Tente percorrer suas ruas repletas de histórias a pé, pois o transito de Roma é caótico e sua rede de metrô é uma das menores das grandes metrópoles europeias. A cada esquina, beco, viela ou vila terá maravilhas a serem fotografadas. A história de Roma não é só contado pelos seus grandes monumentos, o dia-a-dia e o vai e vem dos romanos colaboram para tornar desta cidade uma das mais belas e desejadas do mundo. Mas em apenas um dia?!? Quase impossível ver a cidade. Mas vamos lá! Tentarei mostrar o que pode ser feito em apenas um dia na Cidade Eterna. Com somente um dia de viagem na cidade italiana é possível fazer um roteiro bem bacana e conhecer alguns pontos turísticos por lá. A dica de ouro, por exemplo, é tentar aproveitar ao máximo cada minuto em que for ficar por lá e fazer uma boa programação com todos os lugares que deseja visitar na cidade.

Roteiro de somente um dia em Roma Para começar a sua programação a dica de ouro é ir ao centro histórico e visitar o Coliseu de Roma, que é o verdadeiro símbolo romano. Depois do Coliseu já visite o Fórum Romano, que se encontram bem pertinho um do outro, e depois siga pela Via dei Fori Imperiali em direção a Piazza Venezia em Roma, onde está o monumento dedicado a Vittorio Emanuele II, o primeiro rei da Itália. Da Piazza Venezia vá a pé ou pegue um ônibus (70, 87, 130F ou 492) para a Piazza Navona (nós fomos à pé), uma das praças mais antigas e famosas da Itália. O legal é que nesta praça há monumentos e edifícios lindos como o da Embaixada Brasileira na Itália, instalada no Palazzo Pamphilj, e a linda Fontana dei Quattro Fiumi (Fonte dos Quatro Rios), que foi esculpida por Gian Lorenzo Bernini entre 1648 e 1651. Este é o ponto em que


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você deve optar por parar e almoçar, pois são várias as opções de restaurantes em volta da Piazza Navona (onde nós almoçamos). Recarregue as energias por lá e, após o almoço, pegue a Via Giustiniani até o Panteão de Roma, que levará no máximo dez minutos de caminhada. O Panteão é o único edifício construído na época grecoromana que ainda está em perfeito estado de conservação no mundo todo, portanto parada obrigatória para qualquer turista. Após visitar este ponto turístico único em Roma siga pela Via delle Muratte and Via del Seminario até a Fontana di Trevi (se ficar no hotel que indicamos, este ser´o primeiro ponto turístico a ser visitado), um dos símbolos de Roma. A Fontana de Trevi é uma atração incrível para ótimas fotografias. Além disso, é lá que as pessoas tem o costume de jogar uma moeda na água que, conforme a lenda, faz com que o visitante retorne à cidade. Este, com certeza, é outro ponto tão importante que vale visitar, mesmo com o roteiro de um dia em Roma. Outra praça imperdível no centro histórico de Roma é a Piazza di Spagna. Para chegar até ela saindo da Fontana di Trevi, por exemplo, é só ir caminhando pela via Piazza di Spagna. Construída entre os anos de 1723 a 1726 a Escalinata di Trinità dei Monti (Escadaria de Trinità dei Monti) é o ponto mais conhecido da praça, com seus 135 degraus e decorada com inúmeros terraços-jardim, que ficam lindos durante a primavera e o verão e que levam até a igreja de Trinità dei Monti. A praça recebe este nome, porque no século XVII toda a área na qual ela se encontra localizada era propriedade da embaixada espanhola em Roma, antes mesmo da unificação e do surgimento da Itália como nação. Para finalizar seu roteiro de um dia em Roma você pode dar uma passada na Villa Borghese e na Piazza del Popolo, que também são ótimos atrativos e reservam belezas únicas e bastante especiais. Como você pode notar muitas praças e atrativos de Roma são turísticos e valem a pena conhecê-los, pois além de lindos e históricos são excelentes para tirar várias fotografias. Lembre-se de que seguindo esta sugestão de roteiro você fará um ótimo tour pela cidade e terá a chance de aproveitar muito os principais passeios e pontos turísticos de que ela oferece. Quer saber mais sobre Roma: Acesse: www.malaparadois.com

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Retorno para casa: Destino Rio de Janeiro Do seu hotel opte por pegar um taxi. Mesmo sendo mais caro é a opção que não fará você atrasar seu voo, mas lembre-se do transito caótico de Roma, é o pior das grandes cidade europeias, então saia com antecedência. Seu Aeroporto de retorno para terras brasilis é o FCO – Fiumicino.

Isabella, espero ter auxiliado nesta aventura linda que se chama Itália. Boa viagem e se precisar de qualquer outra dica por lá nos chame pelo WhatsApp.

“Às vezes o que falta para alguém viajar é uma boa dica e uma boa história” www.malaparadois.com – Dicas de Viagens & Lifestyle em um único site!

ROTEIRO – ITÁLIA EM 10 DIAS Milão – Florença – Verona – Veneza - Roma ISABELLA SIMEONE


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