as m e l h o r es da
BRF é eleita a empresa do ano:
Companhia de alimentos destacou-se entre as campeãs de 29 setores
As melhores práticas de ItaÚ, TOTVS, Alpargatas, Lojas Renner e Unilever
as oportunidades da crise:
Os segredos das marcas que desafiam a crise política e a recessão
DESAFIOS DE LONGO PRAZO:
AS MEDIDAS NECESSáRIAS PARA O PAÍS VOLTAR A CRESCER, SEGUNDO LEVY
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set/2015 – ANO 17 – Nº 935-A
R$ 29,90
o guia corporativo mais abrangente do mercado elege as melhores empresas do brasil em 2015. Saiba quem se destacou mais em gestão financeira, governança corporativa, responsabilidade social, recursos humanos, inovação e qualidade
7
as
os destaques da gestão corporativa:
www.istoedinheiro.com.br
A S M E L H O R E S D A d i n he i ro 2 0 1 5
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maiores empresas do brasil Capa1000_2015_Final.indd 1
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í n d ice
brf é a empresa do ano
12 Editorial 24
Análise da economia
28 As oportunidades da crise 32 Entrevista: Joaquim Levy 56 Metodologia 62
Empresa do ano: brf
66
Sustentabilidade Financeira: ITAÚ UNIBANCO
68 Governança Corporativa: ALPARGATAS 70 Recursos Humanos: LOJAS RENNER 72
Inovação e Qualidade: TOTVS
74
Responsabilidade Social e Meio Ambiente: UNIlever
78 As 1.000 maiores em números AS CAMPEÃS SETORIAIS 108 Agronegócio: Syngenta
164 Papel e Celulose: Fibria
112 Alimentos: BRF
168 Planos de Saúde: Bradesco Saúde
116 Bancos: Itaú Unibanco
172 Químico e Petroquímico: Braskem
120 Bebidas e Fumo: Ambev
176 Rodovias: Grupo CCR
124 Combustível, Óleo e Gás: Ultra
180 Saneamento: Compesa
128 Construção Imobiliária –
184 Seguros e Previdência:
Capital Aberto: MRV Engenharia
132 Construção Imobiliária – Capital Fechado: Mbigucci
188 Serviços de Transporte: VIX Logística
136 Construção Pesada: Via Engenharia
192 Serviços Especializados: Ticket
140 Cooperativas Agrícolas: Coamo
196 Serviços Financeiros:
144 Eletroeletrônicos, Máquinas,
BM&FBovespa
Comp. Elétricos e de Telecom.:
200 Serviços Públicos: Dataprev
Whirlpool Latin America
204 Tecnologia, Software e Serviços:
148 Energia Elétrica: Enel Brasil
188
Caixa Seguros Holding
TOTVS
152 Farmacêutico, Higiene e Limpeza: EMS
208 Telecomunicações: Telefônica Vivo
156 Material de Construção e
212 Varejo: Lojas Renner
Decoração: Duratex
160 Mineração, Siderurgia e Metalurgia: Gerdau
216 Veículos e Autopeças: Embraer 220 Vestuário, Têxtil e Calçados: Alpargatas
224 Índice remissivo
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2015
expediente
EDITOR E DIRETOR RESPONSÁVEL Domingo Alzugaray EDITORA Cátia Alzugaray presidente executivo CaCO Alzugaray
DIRETOR editorial Carlos José Marques DIRETOR editorial-adjunto Luiz Fernando Sá DIRETOR DE NÚCLEO milton gamez Texto
Redator-Chefe: Clayton Netz Editores: Cláudio Gradilone, Hugo Cilo, Luís Artur Nogueira, Márcio Kroehn e Ralphe Manzoni Jr. Editores-Assistentes: Gabriel Baldocchi, Natália Flach, Rosenildo Gomes Ferreira e Rodrigo Caetano Reportagem: Carlos Eduardo Valim, Paula Bezerra e Moacir Drska
Arte
Diretor de Arte de núcleo: Paulo Roberto Aloe Chefe de Arte: Edyges Neres Diagramadores: Iara Spina e Jefferson Barbato Ilustração: Evandro Rodrigues (chefe) e Ricardo Alonso CTI: Daniel Costa (chefe) Projeto Gráfico: Ricardo van Steen (colaborou Bruno Pugens) Colaboradores: Costábile Nicoletta (edição), Clayton Melo e Lilian Sobral (reportagem), Christian Toledo e André Carvalho (arte), Lourdes Maria Rivera, Mário Garrone Jr. e Regina Caetano (revisão) istoé dinheiro online Editores: Geovana Pagel Reportagem: André Jankavski Webdesign: Marianne Braack
Agência Istoé
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Vendas Avulsas – Gerente: Luciano Sinhorini. Coordenador: Alexander Cruz Analista: Juliana Pelizzon. Consultores de Varejo: Alessandra Silva e Caio Novaes. Promotores: Fagner Garcia e Tiago Morais. Assistente: Samantha Dimiciano. Operações – Diretor: Gregorio França. Coordenador de Processos Gráficos: Marcelo Buzzo. Marketing – Diretor: Rui Miguel. Assistente de Marketing: Andréia Silva Publicidade – Diretor Nacional: José Bello Souza Francisco Diretora de Publicidade: Ana Diniz. Secretária de Diretoria Publicidade: Regina Oliveira. Gerentes-Executivos de Publicidade: Batista Foloni Neto, João Fernandes, Rita Cintra e Tania Macena. Executiva de Publicidade: Andréa Pezzuto. Assistente de Publicidade: Eyres Mesquita. Assistente-Adm.: Ederson do Amaral. Coordenador: Gilberto di Santo Filho. Rio de Janeiro-RJ: Diretor de Publicidade: Expedito Grossi. Gerente-Executiva: Felipe Drummond. Coordenadora de Publicidade: Dilse Dumar. Tel.: 21 2107 6667 • Fax: 21 2107 6669 – Brasília-DF: Gerente: Marcelo Strufaldi. Tel.: 61 3223 1205 / 3223 1207 • Fax: 61 3223 7732 – ARACAJU-SE: Pedro Amarante • Gabinete de Mídia • Tel.: 79 3246 4139 / 9978 8962 – BELÉM-PA: Glícia Diocesano • Dandara Representações • Tel.: 91 3242 3367 / 8125 2751 – BELO HORIZONTE-MG: Célia Maria de Oliveira • 1a Página Publicidade Ltda. Tel./fax: 31 3291 6751 / 9983 1783 – CAMPINAS-SP: Wagner Medeiros • Parlare Comunicação Integrada • Tel.: 19 8238 8808 /3579 8808 – CURITIBA-PR: Maria Marta Graco • M2C Representações • Tel./fax: 41 3223 0060 / 9962 9554 – FLORIANÓPOLIS-SC: Anuar Pedro Junior e Paulo Velloso • Comtato Negócios • Tel.: 48 9986 7640 / 9989 3346 – FORTALEZA-CE: Leonardo Holanda • Nordeste MKT Empresarial • Tel.: 85 9724 4912/ 8832 2367 / 3038 2038 – GOIÂNIA-GO: Paula Centini • Centini Comunicação • Tel./fax: 62 9221 5575 / 3624 5570 – PORTO ALEGRE-RS: Roberto Gianoni e Thiago Soll • RR Gianoni Comércio & Representações Ltda. • Tel./fax: 51 3388 7712 RECIFE-PE: André Nicéas e Eduardo Nicéas • Nova Representações Ltda. • Tel./fax: 81 3227 3433 / 9164 1043 / 9164 8231 – RIBEIRÃO PRETO-SP: Andréa Gebin • Parlare Comunicação Integrada • Tel.: 16 3236 0016 / 8144 1155 – VILA VELHA-ES: Didimo Effgen • Dicape Representações e Serviços Ltda. • Tel./fax: 27 3229 1986 / 8846 4493 – INTERNACIONAL: Gilmar de Souza Faria • GSF Representações de Veículos de Comunicações Ltda. • Tel.: 55 11 99163 3062 Marketing Publicitário: Diretora: Isabel Povineli. Gerente: Maria Bernadete Machado. Assistentes: Marília Trindade e Marília Gambaro. Redator: Bruno Módolo. Diretor de Arte: Victor S. Forjaz. Dinheiro (issn 1414-7645) é uma publicação semanal da Três Editorial Ltda. Redação e administração: Rua William Speers, no 1.088, São Paulo-sp, CEP: 05067-900. Tel.: 11 3618 4200 • Fax da redação: 11 3618 4109. Sucursais: Rio de Janeiro: Av. Almirante Barroso no 63, sala 1510, tel.: 21 2107 6650 e fax 21 2107-6661, Brasília: scs, Quadra 2, bl. D, Ed. Oscar Niemeyer, sala 201 a 203, tel.: 61 3321 1212 e fax 61 3225 4062. Dinheiro não se responsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados. Comercialização e Distribuição: Três Comércio de Publicações Ltda. Rua William Speers, 1212 – São Paulo-SP. Distribuição exclusiva em bancas para todo o Brasil: FC Comercial e Distribuidora S.A., Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678, sala A – Osasco-SP. Tel.: 11 3789 3000 Impressão: Log & Print Gráfica e Logística S.A., Rua Joana Foresto Storani, 676 - Distrito Industrial - CEP 13280-000 – Vinhedo-SP
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2015
análise da economia
Bússolas, mapas e um caminho proporcionou bons resultados às empresas. O desafio maior é encontrar um caminho seguro no biênio 2015-2016
Por Luís Artur NOGUEIRA
No Réveillon de 2014, os brasileiros tinham diversos motivos para celebrar. A virada do ano marcava uma contagem regressiva para a realização da Copa do Mundo, no País, um evento histórico. Na economia, as previsões eram animadoras: crescimento de 2% do Produto Interno Bruto (PIB), inflação inferior a 6% e desemprego em queda. O ritmo de negócios no primeiro semestre acabou sendo morno, mas o ambiente definitivamente azedou após a eliminação da seleção brasileira de futebol, no começo de julho. A traumática derrota por 7 a 1 para a Alemanha antecipou um agitado e agressivo “Fla-Flu” eleitoral, com atritos entre os apoiadores e os opositores do governo petista. Começava ali um embate 24
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político que atrapalharia a economia nos meses seguintes e inviabilizaria, no ano seguinte, a execução do plano econômico do novo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. O desarranjo fiscal levou o País a perder recentemente o selo de grau de investimento, num ambiente de encolhimento do PIB e inflação perto dos dois dígitos. Para 2016, o cenário é desolador e recheado de incertezas. Será mais um ano perdido? A deterioração das contas públicas atingiu o limite da irresponsabilidade no ano eleitoral. Na avaliação de especialistas, o rombo decorre de um plano desesperado da presidente Dilma Rousseff para se reeleger. Apesar do caixa apertado, desonerações tributárias foram oferecidas a diversos setores, os bancos públicos turbinaram o crédito com o apoio do
De onde viemos e para onde iremos
O desempenho da economia no ano passado e as projeções para 2015 e 2016 mostram um quadro difícil O PIB encolhe 0,1%
-0,6%
-2,6% 2014
2015*
2016*
A inflação dispara 9,28%
6,41%
2014
5,64%
2015*
2016*
foto Ueslei Marcelino/REUTERS fotos shutterstock
Embora tenha sido tumultuado, o ano passado ainda
* projeções/Fonte: Banco Central, IBGE e Mdic
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2
2 A Selic oscila 14,25%
12,00%
11,75%
2014
2015*
2016*
O dólar se valoriza 3,70
A balança comercial vira o jogo
3,80
A produção industrial desaba
20 bilhões
0,50%
2,65
10 bilhões
-3,20%
-3,9 bilhões -6,20% 2014
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2016*
2014
2015*
2016*
2014
2015*
2016* As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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o governo central fechou com um déficit de R$ 17,2 bilhões em 2014
Tesouro Nacional e a máquina pública inchou. Resultado: o governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) fechou no vermelho em R$ 17,2 bilhões, o pior resultado de toda a série histórica, em 1997. Nem mesmo as controversas pedaladas fiscais foram suficientes para salvar as contas. Na campanha eleitoral, no entanto, a presidente Dilma negou a crise fiscal e, principalmente, a necessidade de um ajuste no novo mandato. No âmbito dos preços, houve represamento de tarifas de energia, do transporte público e do valor da gasolina para que a inflação oficial não estourasse o teto da meta. Em 28
2
análise da economia
2015, sob a gestão de Levy, esses preços foram liberados, levando o IPCA a se aproximar dos 10%. O Banco Central, que havia sido leniente com a inflação nos quatro anos anteriores, iniciou um ciclo de aperto monetário três dias após o resultado das urnas. A Selic saltou de 11% em outubro de 2014 para os atuais 14,25% ao ano. É nesse ambiente tumultuado que as empresas vêm tentando brilhar. No ano passado, apesar de todas as dificuldades, as mil maiores companhias conseguiram aumentar o faturamento em 11,4%, em média, superando muito bem a variação inflacionária, que foi de 6,4%. “Nós vemos uma porção de empresas de craques”, diz
à DINHERO o ministro Levy (leia a entrevista na pág. 32). No biênio 2015-2016, no entanto, será preciso ainda mais do talento de “Neymares” para não sucumbir à recessão. Para piorar o ambiente econômico, a vitória apertada do PT nas urnas e a incapacidade da cúpula do Palácio do Planalto de articular a sua base no Congresso vêm emperrando boa parte do pacote fiscal. Com o passar dos meses, a confiança de empresários e consumidores tem se desmilinguido, na mesma proporção em que a popularidade da presidente desabou ao menor patamar desde a era Fernando Collor de Mello. Fragilizada politicamente e titubeante nas decisões econômicas, Dilma vem emitindo sinais trocados sobre os rumos do ajuste fiscal. Em alguns momentos, afirma ser desnecessária a eliminação de parte dos 39 ministérios. E, em outras ocasiões, anuncia a intenção de cortar pastas. Por um lado, afirma ser contra a elevação de impostos, mas autoriza o aumento da carga tributária para cobrir o rombo da Previdência. A fatura, ao final, está sendo entregue à sociedade. “A proposta de criar uma nova CPMF é um absurdo”, afirma Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. “A carga tributária no Brasil é altíssima.” Dentre os principais motores da economia, a indústria brasileira é a que vem sofrendo os maiores tombos, com queda de 3,2% em 2014, segundo o IBGE. O ritmo de encolhimento deve dobrar neste
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2 ano, conforme previsões do mercado financeiro. Um exemplo emblemático é o setor automotivo, que representa 23% da indústria de transformação. Após encolher 15,3% no ano passado, a produção das montadoras deve ter nova queda de 17,8% em 2015. “Acreditamos na retomada do mercado automotivo apenas a partir do segundo trimestre de 2016”, diz Luiz Moan, presidente da Associação Nacional dos Fa b r i c a n t e s d e Ve í c u l o s Automotores (Anfavea). Para tentar equilibrar o excesso de esto-
O desempenho das MELHORES
ques, as montadoras demitiram cerca de 25 mil trabalhadores das linhas de produção, em todo o País, nos últimos 22 meses. Para o presidente da MA8 Management Consulting Group, Orlando Merluzzi, os ajustes no setor ainda não chegaram ao fim e o enxugamento no quadro de funcionários deve continuar até o início do ano que vem. “O mercado de carros de passeio vai andar de lado em 2016 por falta de crédito e de confiança no emprego”, diz Merluzzi. “O maior desafio para todas as montadoras será manter suas redes de
Quais setores tiveram os maiores aumentos de receitas em 2014* - em % 1 Energia Elétrica 33,87
2 Serviços Especializados 23,74 3 Rodovias 19,27 4 Varejo 15,00
5 Seguradoras 13,06 Quais setores tiveram as maiores quedas de receitas em 2014* - em % 1 Construção Imobiliária - Capital Fechado -15,57
2 Serviços Públicos -13,73 3 Veículos, Aeronaves, Tratores e Peças -7,64
4 Agronegócios -2,63 5 Construção Imobiliária - Capital Aberto -0,98 Fonte: Pesquisa As Melhores da Dinheiro. *Inclui somente as 188 empresas que se classificaram para o prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO 2015
As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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análise da economia
Enquanto isso, na Bol sa...
O desempenho das empresas de capital aberto em 2014 Quem mais cresceu – em R$ bilhões empresa
valor de mercado
Quanto cresceu
alta
1
Itaú Unibanco
183,0
32,4
21,50%
2
Bradesco
145,5
17,5
13,60%
3
BB Seguridade
64,3
15,3
31,30%
4
Kroton
25,1
14,6
138,5%
5
Cielo
65,0
13,5
26,10%
6
BRF
54,6
12,0
28,30%
7
JBS
32,3
7,2
28,60%
8
Weg
24,7
5,4
27,70%
9
Lojas Americanas 18,5
4,4
31,00%
10
Embraer
4,2
30,10%
concessionárias respirando até o momento da retomada.” Com a proximidade do fim do ano, cresce o pessimismo dos analistas em relação ao futuro, refletido na piora dos indicadores econômicos previstos (veja gráficos). “Não será possível crescer em 2016”, afirma José Cláudio Securato, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-SP), que projeta queda de 1% no PIB. “Se a crise política atenuar de alguma forma, haverá oportunidade para estabilizar as variáveis macroeconômicas, ou seja, a economia parará de piorar.” Se, de fato, o PIB encolher novamente, será a primeira recessão em dois anos seguidos desde o biênio 1930-1931, logo após a 30
18,0
Grande Depressão de 1929, iniciada nos Estados Unidos. Ainda é tempo de virar o jogo e tirar o País do buraco. Porém, o resgate da credibilidade da política econômica e da confiança dos empresários pressupõe ações muito mais concretas do que bravatas orçamentárias. Cansada de uma má gestão dos recursos públicos e de uma máquina improdutiva, a sociedade não aceita mais pagar a conta dos desmandos de Brasília. Além de mapas e bússolas, os empresários precisam de uma rota clara e bem traçada. A esperança maior é a de que “a nova década perdida” anunciada por alguns analistas seja, por ora, apenas previsões de alguns pessimistas de plantão.
foto shutterstock
previsão é que venda de carros encolha 17,8% em 2015
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e n t r e v i s ta
a agenda do crescimento Por LUÍS ARTUR NOGUEIRA fotos masao goto filho/ag. istoé
No dia 9 de setembro, pouco antes de o Brasil perder o grau de investimento (selo de bom pagador) da agência de classificação de risco de crédito Standard & Poor's, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, recebeu AS MELHORES DA DINHEIRO para detalhar suas propostas para o Brasil voltar a crescer. A seguir, os principais trechos da conversa com o economista:
A volta do investimento depende da retomada da confiança dos empresários?
Sim. Sem confiança, eles não vão se mexer. A confiança não é algo inventado. O empresário quer saber se a ponte fiscal que estamos construindo vai levá-lo a algum lugar. Ele pode ver coqueiros e odaliscas do outro lado, mas, se houver dez tubarões no caminho, não adianta. Se ele vir uma ponte fraca, que faz barulhos estranhos, ficará assustado e com receio de andar. Essa ponte não pode ser construída apenas com pedidos para a sociedade assinar um cheque. Precisa ter mais do que isso e nós temos de mostrar que estamos fazendo um trabalho consistente. Qual é essa ponte?
Essa ponte fiscal é, em grande parte, o nosso orçamento de 2016. Vamos concluir a discussão do orçamento com a modesta meta de superávit de 0,7% do PIB. É isso que vai garantir que vamos chegar lá. Tem de acertar o impasse. Está todo mundo assustado, parado, se perguntando por que o PIB não anda. As pessoas não sabem se vamos resolver isso.
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Então o sr. entende a postura do empresário de aguardar para ver o que vai acontecer?
Lógico. Se não resolvermos, vai continuar assim. Precisamos implementar uma agenda estrutural de crescimento para colocar o Brasil em condições competitivas neste novo mundo em que vivemos. Isso tem a ver com uma megassimplificação de impostos, que inclui o PIS e a Cofins, e a votação da unificação do ICMS. Vamos criar um novo marco para facilitar o investimento em infraestrutura, tanto na parte da contratação como na da realização e da operação do projeto. Aliás, precisamos também melhorar a qualidade dos projetos. Em muitos casos, não há projeto. Temos de construir um arcabouço jurídico dentro de um novo modelo e continuamos com o nosso programa de concessões, o PIL 2 (Programa de Investimento em Logística). Além disso, o ponto essencial é mexer na Previdência Social, para dar tranquilidade em relação à sua sustentabilidade. Faremos isso com a adoção da idade mínima e o que mais for necessário.
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Além de aumento de impostos, haverá corte de gastos?
Exato. E não é um corte do estilo “vamos cortar de qualquer jeito”. É necessária uma sistemática para cortar, montar um sistema de avaliação, mas rápido. Nem que tenhamos de contratar consultorias externas. Tem a própria OCDE, que está fazendo um trabalho sobre saúde. Há conversas para eles fazerem um trabalho profundo no setor. Como eu posso melhorar a entrega do serviço e economizar? Se qualquer ser humano consegue fazer isso, o governo também consegue. Tem até uma frase: “Se você não quiser tocar em vacas sagradas, corre o risco de enfrentar uma hecatombe”. Com essas medidas, o País voltará a crescer?
Se acertarmos a regra do jogo, todo mundo sai jogando. A iniciativa privada sairá jogando. Se não tem regra e o campo está todo esburacado, aí não dá. Isso é aonde queremos chegar. É o que vai permitir continuar a política de inclusão social, aumentar o número de universitários e tudo mais. Vai dar mais vigor à economia. Se ajustarmos a tributação, facilitarmos o investimento e dermos segurança em relação à Previdência e ao mercado de trabalho, o País anda. É como um jogador de quem você retira uma série de pesos dos pés dele e o cara começa a correr. Temos de tirar essas tornozeleiras pesadas, de sete quilos cada, das pernas dos empresários. Quando vai despertar o espírito animal nos empresários?
Assim que essa ponte estiver bem amarrada. Já disse uma vez que, dentre os animais, só coelho pula sem olhar. O resto, não. Mas muitos pontos não dependem apenas do governo...
O problema é que, para que tudo isso aconteça, precisa ser votado e aprovado no Congresso, e os efeitos disso demoram três, seis meses e até um ano para aparecer. Vamos apresentar um menu de medidas ao Congresso e construir de tal forma que cheguemos ao superávit de 0,7% do PIB. Daí, corta aqui, corta ali, e se é imposto temporário de dois
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“Temos de tirar as tornozeleiras de sete quilos das pernas dos empresários” anos ou três anos, vamos discutir. Preciso de uma ponte fiscal para sair agora, pois estamos com a receita baixa. Não adianta ter uma ponte que não vai chegar a lugar algum. Vai ser aquela em que o trem vem e cai (neste momento, o ministro desenha uma ponte com um trem caindo). Agora, não adianta estar numa pindaíba muito ruim, pois assim não vamos chegar ao outro lado. Por definição, o governo sempre vai ter uma gestão de recursos pior do que a do setor privado?
Não. Na Europa, há vários países que definem objetivos e vão monitorando o orçamento. Caso não estejam atingindo os objetivos, mudam-se as ações. Altera-se a quantidade de dinheiro em cada programa dependendo de qual programa esteja sendo mais efetivo. Então, é assim, essa ideia de gestão que tem de mudar.
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e n t r e v i s ta
Claro que o governo é bem mais complexo que a iniciativa privada, mas precisamos ter essa nova cultura. Nos últimos 25 anos, como resposta à enorme disparidade de renda, tivemos um Estado com mais direitos, direitos e direitos. Em muitos casos, esses direitos até pioravam a disparidade de renda. No início do governo Lula, em 2003, fizemos estudos comparando tudo o que todos pagam e tudo o que todos recebem do Estado. Em geral, a classe média recebe mais do Estado do que jamais pagou, enquanto as pessoas mais pobres pagam muito mais impostos do que recebem.
isso realimentasse um processo. Resultado: a expectativa de inflação está caindo. Estamos num país que tem a inflação caindo, que é a maior inimiga do poder de compra. Pela primeira vez em muitos anos está indo para baixo do teto da meta (neste momento, o ministro desenha um alvo e mostra o teto da meta). Antes, colocavam o teto como meta, mas a meta real era 4,5%. Nós até baixamos o teto para 6%. Isso está acontecendo. Isso o governo fez sozinho. Mesmo no setor de energia – e falaram que ia faltar energia. Ajustamos os preços e, apesar de ainda estar meio rebelde, não teve apagão.
Continua assim?
Não houve apagão porque o PIB encolheu, certo?
Isso se equilibrou um pouco. À medida que muitas pessoas têm acesso a outras coisas, você começa a dar mais oportunidades. Essa é a real diferença. Saímos de um período em que as pessoas olhavam para o governo apenas para receber serviços e apoios, e elas começam a buscar oportunidades. É nisso que precisamos focar. Por isso, precisamos de ferramentas para poder fazer mais. Educação é uma das ferramentas. Isso é o que os países asiáticos fizeram e fazem. Então, essa é a nossa agenda. Quando se traçou a meta de superávit de 1,1% do PIB para 2015 e de 2% do PIB para o ano que vem, imagino que o sr. não previa a necessidade dessa ponte fiscal. O que deu errado?
Não é que deu errado. O cenário político foi um pouco mais desafiador, além de uma piora de um quadro mundial além do esperado. Sabíamos que a China estava desacelerando, mas está mais forte. A incerteza piorou.
Não é só por isso. O consumo de famílias também diminuiu. Até mesmo outros setores começaram a economizar com isso. As distribuidoras estavam à beira do colapso e deram uma reequilibrada. Toda vez que você faz isso, o resultado aparece. Há outras coisas que são mais evolutivas. Investimento, por exemplo, o cara fica olhando até decidir investir. O que acontece é que ele vê uma enorme incerteza e segura o dinheiro. Por isso, o PIB é fluxo. É a soma de todas aquelas decisões que vamos tomando todos os dias. São aquelas coisas automáticas. Quando até as famílias começam a adiar as decisões, de compra de televisão e carro, começa a aparecer menos PIB. As pessoas não estão demorando por causa do medo do desemprego. Elas estão assim porque não sabem para onde vai a política. Pois elas não sabem o que o governo vai fazer. Precisamos superar essa desconfiança e passar essa fase. Como superá-la?
E o que deu certo até agora?
O ajuste está dando certo onde foi executado. No setor externo, por exemplo, deixamos o câmbio andar. Demos o sinal de onde o câmbio tem de ficar. Resultado: o balanço de pagamentos, que estava explodindo, está voltando ao equilíbrio. Na inflação, sabíamos que seria uma pancada inicial nos preços, mas não queríamos que
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Esta ponte aqui é uma das coisas para que essa preocupação diminua e as pessoas tenham a tranquilidade para tomar suas decisões. Elas veem os coqueirinhos do outro lado, mas precisam enxergar a ponte para pisar. Assim, de milagre em milagre, após alguns meses, vemos a inflação caindo e a conta-corrente subindo. Eu vejo os brotinhos
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nascendo e o País voltando a crescer. Não tem mágica. Desde maio, o principal fator de preocupação foi a indecisão política. Depois, teve a questão fiscal, e nós percebemos que as empresas não queriam mais pagar imposto. Não queriam pagar imposto?
O raciocínio é o seguinte. Você tem uma empresa e passa a imaginar que pode acontecer uma coisa horrível nos próximos meses. Nesse contexto, você vai pagar imposto agora e correr o risco de se endividar no futuro nada promissor? Não. Você vai guardar o dinheiro, não vai negar o que deve, mas vai esperar o próximo Refis (programa de refinanciamento de dívidas da Receita Federal). Nesse caso, a receita do governo despenca e fica ainda mais difícil cumprir a meta de superávit. É a incerteza que gera isso.
“Nós pensávamos que éramos o rei da cocada preta”
Há alguma chance de o governo resgatar a nova matriz econômica?
Não sei te dizer, pois não sei o que é a nova matriz econômica.
É o que aconteceu nos últimos anos, com incentivo ao consumo, banco público ofertando crédito...
Há certas coisas que, quando você não tem dinheiro, fica mais difícil de fazer. Precisamos de boas ideias. Pois quando você tem o cartão de crédito funcionando é gostoso. Você viaja, compra na loja. São coisas boas. Aí quando acaba o dinheiro, acabou. Esse negócio de nova matriz econômica teve um erro de avaliação. Vínhamos de uma situação em que éramos os poderosos. Mas eu alertava: isso é uma situação muito particular, com o boom das commodities. Em 2008, nunca antes na história do mundo teve uma coordenação extraordinária entre Estados Unidos e China. Sobrava dinheiro no mundo e as empresas brasileiras ficaram lindas. Oferecíamos aquelas garrafinhas térmicas e os estrangeiros achavam incríveis. E pagavam caro por elas. Ao mesmo tempo, qual foi a resposta do chinês? Investimento, investimento, investimento. Preço do minério em
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alta, em alta, em alta. Nós pensávamos que éramos o rei da cocada preta. Quem tem a missão mais difícil neste momento: o sr. ou o técnico da Seleção Brasileira, após o 7 a 1?
Posso falar por mim. O nosso time é muito bom. Não só no governo, mas também o time de empresários e todo mundo que faz o Brasil avançar. Mesmo nesse momento difícil, vemos uma porção de empresas de craques. Temos tido muito apoio, de todos, para essa travessia.
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S hiz u m a Ku bota 2015
oportunidades
Empresa Sumitomo Rubber Cargo presidente Faturamento US$ 350 milhões em 2014
foto cláudio gatti
Com investimentos de R$ 770 milhões, a empresa japonesa de pneus abriu sua fábrica na Fazenda Rio Grande (PR), em 2013, e planeja fechar o ano produzindo 15 mil unidades por dia. O objetivo é fazer da sua marca Dunlop uma referência no País
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Além dos obstáculos A recessão brasileira atingiu em cheio as empresas, mas não tirou a confiança na recuperação do País. Afinal, as crises não são eternas e costumam trazer oportunidades de negócios para quem está preparado para superar as dificuldades
Por Hugo Cilo
O executivo japonês Shizuma Kubota, presidente da fabricante de pneus Sumitomo Rubber do Brasil, dona das marcas Dunlop e Falken, é avesso a mudanças bruscas. Aos 60 anos, 38 deles a serviço da Sumitomo, ele já comandou divisões da empresa na matriz, no Japão, na subsidiária da Tailândia e, em 2013, desembarcou no País com a missão de popularizar suas marcas no mercado brasileiro. Para isso, Kubota gerenciou a construção de uma fábrica em Fazenda Rio Grande, município paranaense a cerca de uma hora de Curitiba, com investimentos de R$ 770 milhões. De lá saem, atualmente, 12 mil
pneus diariamente. “O Brasil é a maior de todas as minhas missões”, disse à DINHEIRO o executivo, que trocou a cidade japonesa de Kobe pela capital paranaense, sem data marcada para voltar. “A dimensão e o potencial do País são atraentes para qualquer grande multinacional, mas a economia possui características únicas.” Não é difícil entender as afirmações de Kubota. No que diz respeito ao tamanho e potencial do mercado, Kubota considera que a missão está quase cumprida. Em apenas dois anos de produção local, a Dunlop, fundada em 1988 pelo britânico John Boyd Dunlop, assumiu uma fatia de 10,6% do mercado nacional de pneus – um feito que chama a atenção, considerando-se que suas principais concorrentes, a italiana Pirelli, a americana Goodyear, a japonesa Bridgestone e a francesa Michelin, estão no Brasil desde a segunda metade do século passado. “Estamos fazendo um trabalho muito intenso e responsávelparamostrarqueaDunlop é mundialmente reconhecida pela
confiabilidade de seus produtos”, diz Kubota. “No Brasil, é só uma questão de tempo.” No ano passado, a companhia faturou globalmente US$ 6,9 bilhões e o Brasil respondeu por 5% dessa cifra. Já em relação às peculiaridades da economia, o executivo reconhece que a crise surpreendeu. “Sinceramente, ninguém aqui imaginava que o mercado brasileiro daria uma reviravolta com tanta rapidez”, afirma. “Os obstáculos surgem e precisamos estar preparados.” Os obstáculos trazidos pela crise, no entanto, não chegaram exatamente a atrapalhar o desempenho da empresa. Segundo Kubota, mesmo com a forte retração da produção das montadoras
parA kubota, da dunlop, a economia brasileira tem características únicas As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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oportunidades
H ans - Pe t e r Scho ll Empresa Metrofit Cargo CEO global Faturamento Não divulgado
neste ano, o atual ritmo de fabricação de 12 mil pneus por dia deverá chegar a 15 mil unidades até dezembro. Uma parte da demanda ficará por conta da maior presença da Dunlop no mercado de reposição, a outra, em razão de parcerias com montadoras para que seus modelos equipem os carros que serão lançados no mercado. “As dificuldades existem para ser superadas”, disse Kubota, sempre sorridente, como manda a cartilha nipônica. “Estamos confiantes para transpor esses desafios.” A julgar pelas derrapadas recentes na política e na economia brasileira, os desafios são enormes. Diante da expectativa de forte retraçãodocrescimentodoProduto
Interno Bruto (PIB), que pode chegar a até 2,5% neste ano, do aumento do desemprego, da alta das taxas de juros e do encarecimento dos produtos importados, as vendas no varejo – o grande motor do crescimento na última década – tendem a cair exponencialmente, puxando para baixo também a atividade industrial. “Estamos no olho de um furacão que chegou de surpresa para a maioria dos trabalhadores e das empresas”, afirma o economista Caio Zilberban, da PUC-Rio. “O ambiente hostil exigirá muita criatividade dos empresários e executivos na condução de suas empresas.” A tempestade tem sido vista como oportunidade por muitas empresas. Alguns setores seguem firmes em suas estratégias, especialmente os de produtos essen-
ciais. É o caso do laboratório Sandoz, divisão de genéricos da gigante suíça Novartis. Na contramão da crise, a Sandoz foi a empresa de genéricos que mais cresceu no primeiro semestre deste ano em comparação com o ano passado, com expansão de 29% em unidades vendidas no País. “Nosso desempenho comprova que o Brasil se mantém como um mercado gigantesco,
a sandoz foi o laboratório de genéricos que mais cresceu no primeiro semestre deste ano
fotos gustavo epifanio e joão castellano/ag. istoé
Especializada em espaços de self storage (autoarmazenamento), a Metrofit aproveita a crise nos estoques das empresas para expandir seus negócios. De acordo com Scholl, a companhia, que possui nove lojas no País, deve anunciar uma expansão até o fim do ano
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Ot á vi o M ora es Empresa VMI Cargo presidente Faturamento R$ 100 milhões em 2014
Única fabricante de equipamentos de raio x da América Latina, a VMI viu suas exportações de scanners crescerem e é a mais cotada para fornecer aparelhos de segurança para a Olimpíada de 2016
mesmo com as dificuldades atuais”, afirmou à DINHEIRO o CEO global da Sandoz, Richard Francis. “Vamos continuar investindo no aumento de nossa capacidade e no desenvolvimento de produtos cada vez melhores, com o objetivo de preservar nossa atual taxa de crescimento”, diz Francis, referindose aos investimentos programados para a fábrica de Cambé, no norte do Paraná. A necessidade de redução de custos em algumas atividades estimula, por outro lado, novos negócios. As operadoras do chamado self storage (autoarmazenamento) crescem como alternativas de economia para as empresas que necessitam de áreas de estoque, mas não querem – ou não podem – pagar por grandes galpões. A MetroFit, comandada pelo executivo austríaco Hans-Peter Scholl, caiu nas graças de companhias como a aérea Gol, a varejista de moda Le Lis Blanc e a fabricante de motocicletas Harley-Davidson. A empresa man-
tém centros de armazenamento na Grande São Paulo, especialmente no entorno de shopping centers, para atender à demanda de pessoas físicas ou jurídicas. “A crise gera muitos negócios para nós”, garante Scholl. “Os brasileiros estão começando a enxergar as vantagens financeiras dos serviços de self storage.” Nos próximos meses, a MetroFit poderá anunciar a construção de novas unidades, já que está aproveitando a queda de preços no mercado imobiliário para garimpar oportunidades de compra de terrenos e prédios que possam ser adaptados. A queda de preços de terrenos e imóveis também alimenta o apetite de aquisições da maior construtora do País, a mineira MRV, dona de um faturamento de R$ 6 bilhões, no ano passado. Para seu presidente, Eduardo Fischer, ao mesmo tempo que a recessão esfria a demanda, cria oportunidades para a aquisição de terrenos
em regiões estratégicas, com potencial de expansão. “A procura por imóveis de valor mais acessível se mantém estável em quase todas as regiões do Brasil”, afirma o executivo. “A retração é mais perceptível nas cidades em que a economia dependia dos projetos da Petrobras, mas a tendência é de melhora nos próximos meses.” Assim como a MRV, fortalecer as operações na contramão da crise é a meta perseguida pela Almaviva, empresa italiana de call centers. Na esteira da corrida generalizada por redução de custos, a companhia tenta surfar na onda da terceirização de mão de obra. Para dar conta dessa demanda, a Almaviva está investindo R$ 64 milhões na abertura de novas centrais de telemarketing na região Nordeste, mais precisamente em
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A olimpíada do rio também vai dinamizar os negócios nos próximos 12 meses Teresina e em Maceió.O resultado? A Almaviva fechará o ano com R$ 950 milhões em faturamento, um crescimento de 35% em relação a 2014. Além disso, a empresa iniciou a expansão para o mercado latino-americano através de sua operação brasileira. O primeiro alvo é a Colômbia. “Queremos fazer a maior central de telemarketing de língua espanhola da região”, afirma Francesco Renzetti, diretor-geral mundial
Francesco Rinz e t t i Empresa Almaviva Cargo diretor-geral mundial
Faturamento R$ 700 milhões, em 2014
Ao apostar na terceirização como uma forma de baratear custos, a empresa italiana de call center está investindo R$ 64 milhões na abertura de novas centrais de telemarketing e quer fazer do País a sede de sua expansão pela América Latina
da empresa. “Com isso, temos a intenção de abrir capital no Brasil em 2017.” Pelos próximos 12 meses, no mínimo, os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro também serão grandes incentivadores de negócios e investimentos, não apenas entre as empresas patrocinadoras. Prova disso é a mineira VMI, de Lagoa Santa, a única fabricante de equipamentos de raio X da América Latina. Sua divisão de saúde foi vendida Eduar do Fische r Empresa MRV Cargo presidente Faturamento R$ 6 bilhões em 2014
Com foco nas construções de baixa renda, como o Minha Casa, Minha Vida, a empresa viu a procura por imóveis de valor mais acessível permanecer estável por todo o Brasil
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para a holandesa Philips, em 2007, o que ajudou a gerar caixa para fortalecer a divisão de segurança. Atualmente, a empresa exporta scanners utilizados em portos e aeroportos para mais de 50 países. Por ser a única empresa do setor com capital 100% nacional, é a mais cotada para fornecer os aparelhos de segurança da Olimpíada 2016. A concorrência, por enquanto sem data marcada, deverá acontecer ainda neste ano. “Os Jogos nos darão grande visibilidade internacional e nos ajudarão a turbinar nossas exportações”, afirmou o presidente da VMI, Otávio Moraes, que prevê um faturamento de R$ 1 bilhão até 2018. “Já temos contratos que nos garantem uma receita de US$ 200 milhões até o ano que vem, mas o horizonte é muito promissor.”
fotos thiago bernardes/frame e joão castellano/ag. istoé
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CNI
Especial
As propostas da CNI para o Brasil voltar a crescer
N
este momento de desaquecimento econômico, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) propõe que sejam adotadas medidas de melhoria do ambiente de negócios para ajudar a resgatar a confiança dos investidores e aumentar a competitividade das empresas e do país. "Para crescer, o Brasil precisa de uma agenda objetiva que simplifique o sistema tributário, modernize as relações de trabalho, desburocratize o comércio exterior, aumente os investimentos em infraestrutura e em educação, e estabeleça uma maior segurança jurídica. Temos uma grande oportunidade para trabalhar não em questões pontuais, mas em medidas para reduzir os custos, estimular a produção e abrir mercados", afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. Neste especial, conheça as proposições da indústria nas áreas de tributação, relações de trabalho, comércio exterior, infraestrutura, regulação, educação profissional e inovação. A CNI acredita que essas propostas são o caminho para retomar o crescimento e recolocar o país na direção da competitividade A hora de fazê-lo é agora.
métricas
as 1.000 maiores empresas em números O perfil das companhias mais relevantes do Brasil
R$ 3,98 trilhões
foi a receita líquida das 1.000 maiores empresas no país em 2014
11,4%
2015
709 empresas faturaram acima de
R$ 500 milhões
(653 em 2013)
450 empresas faturaram acima de
R$ 1 bilhão
(415 em 2013)
65 empresas faturaram acima de
R$ 10 bilhões
(60 em 2013)
foi o crescimento da receita das 1.000 maiores em 2014, quase o dobro da inflação medida pelo IPCA (6,41%)
595
empresas aumentaram as receitas acima da inflação em 2014
14 empresas faturaram acima de
R$ 50 bilhões
(11 em 2013)
Seis empresas faturaram acima de
pib
1.000 Maiores
TERRA DE GIGANTES PIB R$ 5,52 trilhões 1.000 Maiores R$ 3,98 trilhões (72%)
R$ 100 bilhões
(duas em 2013)
Uma empresa faturou acima de
R$ 300 bilhões
(uma em 2013)
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me t odolo g ia
Como são eleitas As Melhores Saiba quais são os critérios, os métodos e os fatores utilizados para
O guia AS MELHORES DA DINHEIRO foi elaborado a partir de questionários preenchidos pelas próprias empresas no site da revista. A avaliação envolve cinco critérios para medir e premiar a boa administração: a sustentabilidade financeira, a gestão de recursos humanos, a gestão em inovação e qualidade, a responsabilidade social e ambiental e a governança corporativa. Em todos eles, as empresas mais bem avaliadas foram consideradas vitoriosas. Os dados foram compilados e analisados por uma equipe de consultores coordenados pelo economista Miguel Ângelo Arab. No ranking das 1.000 maiores por receita, as informações das empresas de capital aberto foram fornecidas pela Economática e as das empresas de capital fechado, pela Boavista SCPC. O anuário também conferiu o título de A Empresa do Ano para a corporação que obteve o melhor desempenho global. Os questionários foram aplicados a quatro categorias (empresas, bancos, seguradoras e planos de saúde), totalizando 29 setores. A pontuação foi efetuada para as dez primeiras colocadas em cada setor; a primeira colocada recebeu a pontuação máxima, a segunda com 10% (do máximo) abaixo da primeira, e assim sucessivamente até a décima colocada.
De acordo com o segmento analisado, pode haver cancelamento de perguntas que não se apliquem às atividades características do setor. Em todos os questionários constam o responsável geral pelas informações e os responsáveis por cada uma das partes do questionário – financeiro, recursos humanos, inovação e qualidade, responsabilidade social e ambiental e governança corporativa. A equipe de análise não auditou as informações e considera que estejam de acordo com as melhores práticas de gestão e comunicação empresarial. A pontuação máxima é de 500, sendo 200 pontos de Sustentabilidade Financeira e 75
pontos para cada uma das demais áreas avaliadas (Recursos Humanos, Inovação e Qualidade, Responsabilidade Social e Ambiental e Governança Corporativa). A data base da avaliação é 31 de dezembro de 2014. Entretanto, eventos supervenientes que vierem a conhecimento público entre o período dos relatórios gerenciais e a data da premiação podem, a critério exclusivo do comitê avaliador, ser levados em consideração na análise. Algumas
fotos shutterstock
avaliar e classificar as empresas
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SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (SEGUROS E PREVIDÊNCIA) a) Variação na receita total: 20 pontos b) Posição da receita total (2014): 30 pontos c) Relação Margem de contribuição total (seguros, previdência e capitalização) / Receita total: 50 pontos d) Relação Resultado operacional / Receita total: 50 pontos e) Rentabilidade do patrimônio líquido: 50 pontos
questões, principalmente as relacionadas com Responsabilidade Social e Ambiental e Governança Corporativa, constam do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA ou foram customizadas.
a) Variação da receita: 10 pontos b) Posição da receita (2014): 30 pontos c) Margem Ebitda (2014): 40 pontos d) Rentabilidade do patrimônio líquido (2014): 40 pontos e) Relação Disponibilidade / Empréstimos e financiamentos de curto prazo (2014): 40 pontos f) Relação Dívida total líquida / Patrimônio líquido (2014): 40 pontos
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (BANCOS) a) Variação nos depósitos: 10 pontos b) Posição dos depósitos (2014): 40 pontos c) Variação das operações de crédito e de arrendamento: 10 pontos d) Posição das operações de crédito e de arrendamento (2014): 40 pontos e) Variação das receitas da intermediação financeira: 10 pontos f) Posição das receitas da intermediação financeira (2014): 20 pontos g) Relação Resultado bruto da intermediação financeira / Receitas de intermediação financeira: 10 pontos h) Relação Resultado operacional / Receitas da intermediação financeira: 20 pontos i) Rentabilidade do patrimônio líquido: 40 pontos
Critério de desempate: questão "e"
Critério de desempate: questão "i"
Pontuação SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (EMPRESAS)
Critério de desempate: questão "e"
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (PLANOS DE SAÚDE) a) Variação nos prêmios ganhos: 15 pontos b) Posição dos prêmios ganhos (2014): 45 pontos c) Relação Resultado bruto das operações / Prêmios ganhos: 30 pontos d) Relação Resultado operacional / Prêmios ganhos: 30 pontos e) Rentabilidade do patrimônio líquido: 30 pontos f) Índice econômico-financeiro (IDEF) da ANS: 50 pontos (menor que 0,25 = (-)12,5 pontos; de 0,25 a 0,50 = 0; de 0,50 a 0,75 = 25 pontos; de 0,75 a 1,00 = 50 pontos) As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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l) Realização de pesquisa de mercado: 4,5 pontos m) Institucionalização do processo de reclamações: 4,5 pontos n) Canais de atendimento de reclamações: 4,5 pontos o) Projetos de desenvolvimento e/ou inovação: 7,5 pontos Critério de desempate: questão "o" (e, caso necessário, o desempenho geral na pesquisa)
RECURSOS HUMANOS (EMPRESAS, BANCOS, SEGURADORAS E PLANOS DE SAÚDE)
Critério de desempate: questão "d"
a) Variação do número de funcionários do quadro permanente: 1,5 ponto b) Posição do número de funcionários do quadro permanente: 6 pontos c) Variação na despesa com pessoal anual per capita : 3 pontos d) Posição da despesa com pessoal anual por funcionário: 15 pontos e) Programa de treinamento e desenvolvimento de colaboradores: 3 pontos f) Programa de avaliação dos colaboradores: 3 pontos g) Orçamento de treinamento: 3 pontos h) Programa de participação nos resultados (PPR): 3 pontos i) Posição do PPR por funcionário: 15 pontos j) Índice de retenção e estabilidade do funcionário: 18 pontos k) Prêmios e reconhecimentos da área de RH: 4,5 pontos
INOVAÇÃO E QUALIDADE (EMPRESAS, BANCOS E SEGURADORAS) a) Processo institucionalizado de avaliação da qualidade: 2,25 pontos b) Normas de avaliação de produtos e/ou serviços: 2,25 pontos c) Auditores externos: 4,5 pontos d) Avaliação do sistema de controles internos: 4,5 pontos e) Canais de atendimento da empresa: 4,5 pontos f) Orçamento de pesquisa e desenvolvimento: 4,5 pontos g) Área de pesquisa e inovação de produtos e/ou serviços: 4,5 pontos h) Tempo de existência da área de pesquisa e inovação: 9 pontos i) Mecanismos de incentivo à colaboração em gestão e processos de inovação: 9 pontos j) Orçamento de marketing: 4,5 pontos k) Área dedicada ao marketing: 4,5 pontos
a) Processo institucionalizado de avaliação da qualidade: 1,5 ponto b) Normas de avaliação de produtos e/ou serviços: 1,5 ponto c) Auditores externos: 3 pontos d) Avaliação do sistema de controles internos: 3 pontos e) Canais de atendimento da empresa: 3 pontos f) Orçamento de pesquisa e desenvolvimento: 3 pontos g) Área de pesquisa e inovação de produtos e/ou serviços: 3 pontos h) Tempo de existência da área de pesquisa e inovação: 6 pontos i) Mecanismos de incentivo à colaboração em gestão e processos de inovação: 6 pontos j) Orçamento de marketing: 3 pontos k) Área dedicada ao marketing: 3 pontos
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INOVAÇÃO E QUALIDADE (PLANOS DE SAÚDE)
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GOVERNANÇA CORPORATIVA (EMPRESAS, BANCOS, SEGURADORAS E PLANOS DE SAÚDE)
l) Realização de pesquisa de mercado: 3 pontos m) Institucionalização do processo de reclamações: 3 pontos n) Canais de atendimento de reclamações: 3 pontos o) Projetos de desenvolvimento e/ou inovação: 5 pontos p) Índice de reclamação da empresa / Índice médio de reclamação do setor – 25 pontos (menor que 0,5= 25 pontos; de 0,5 a 1,0 = 12,5 pontos; de 1,0 a 1,5 = 6,25 pontos; de 1,5 a 2,0 = 0; maior que 2,0 = (-) 6,25 pontos
RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL (EMPRESAS, BANCOS, SEGURADORAS E PLANOS DE SAÚDE) a) Relatório de sustentabilidade: elaboração: 2,25 pontos; periodicidade e atualização: 4,5 pontos; área responsável: 2,25 pontos; disponibilidade pública: 4,5 pontos; tempo de institucionalização do processo: 6,75 pontos
b) Apoio a projetos sociais: orçamento anual: 4,5 pontos; critérios formalmente definidos de acompanhamento dos investimentos: 4,5 pontos; principais indicadores dos projetos sociais: 4,5 pontos c) Participação em políticas públicas sociais: 4,5 pontos d) Responsabilidade ambiental: existência de diretrizes ambientais nos processos e na gestão: 4,5 pontos; conformidade legal: 3 pontos; critérios institucionalizados de avaliação dos investimentos ambientais: 3,75 pontos; avaliação dos impactos ambientais da atividade da empresa: 4,5 pontos; área responsável pelo acompanhamento ambiental: 3 pontos; pesquisa e desenvolvimento para a redução de impacto ambiental: 4,5 pontos; processos voltados para o melhor uso e consumo de materiais, de água e de energia: 9 pontos e) Certificados e reconhecimentos em projetos sociais e ambientais: 4,5 pontos Critério de desempate: questão "a" (tempo de institucionalização)
a) Balanço econômico financeiro e de atividades corporativas: 3,75 pontos b) Comitê de governança corporativa: tempo do comitê: 7,5 pontos; procedimentos institucionalizados de funcionamento: 3,75 pontos c) Código de conduta: tempo decorrido desde a implantação: 7,5 pontos; amplitude e adesão: 7,5 pontos; acompanhamento da aplicação: 3,75 pontos d) Processo institucionalizado de planejamento estratégico e avaliação de desempenho: 7,5 pontos e) Processos institucionalizados de avaliação de riscos: 5,625 pontos f) Comprometimento com fundamentos éticos e morais: 13,125 pontos g) Rentabilidade do patrimônio líquido (2014): 15 pontos Critério de desempate: questão "g" As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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I®
d e s t a q u e n a g e s t ã o brf
BRF é a empresa do ano A companhia de alimentos cresce nas adversidades e, em um cenário de crise, se reestrutura, abre novas frentes e consolida a liderança, além de ver seu lucro líquido mais do que dobrar
ilustração denis s. cardoso
Por RODRIGO CAETANO
Os números da BRF, eleita A Empresa do Ano pelo anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, por si só, justificam a escolha. Em 2014, o lucro líquido da companhia, líder no mercado de alimentos brasileiro, disparou 110%, em comparação ao ano anterior, chegando a R$ 2,1 bilhões. Seu faturamento subiu de R$ 27,7 bilhões para R$ 29 bilhões, alta de 4,7%, em um ano cujas exportações da indústria brasileira de alimentos caíram 7% — mais de 40% do
faturamento da BRF vem do mercado externo. A frieza dos números, no entanto, não apresenta uma fotografia fiel dos motivos que levaram a companhia a ser eleita a melhor entre as melhores do País. Enfrentando um cenário adverso, tanto no mercado interno quanto lá fora, a BRF soube se reinventar. Promoveu uma abrangente reestruturação operacional, manteve os investimentos e emergiu, na crise, como uma potência ainda maior do que era. Nos dizeres de Flávia Faugeres, diretora-geral da operação no Brasil, a empresa não quer ser o “líder gato gordo”. “Uma coisa é ser líder em participação de mercado”, afirma. “Outra é se comportar como um.”
Esse bom desempenho se deve à estratégia de descentralizar as operações e fortalecer as marcas. A Sadia, líder absoluta no Brasil, por exemplo, já é a primeira de seu segmento também na Arábia Saudita. No mercado interno, mesmo diante do acirramento da competição, em especial por conta dos ataques da JBS, a BRF soube contra-atacar. A descentralização da gestão criou novos acessos a mercados locais, o que resultou em uma alta de 7% na receita operacional, que chegou a R$ 18,7 bilhões. Segundo Pedro Faria,
Prato cheio O perfil da BRF
Os números da BRF mostram por que ela foi escolhida a empresa do ano Países em que atua 120 Fábricas no Brasil 47 Fábricas no exterior 11 Funcionários 100 mil Principais marcas Sadia, Perdigão, Qualy,
Chester, Perdix e Paty Total de marcas 24 Centros de distribuição 42 Entregas mensais 680 mil
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d e s ta q u e n a g e s t ã o
“Plano de 100 dias”, de Abilio Diniz, teve como objetivo identificar ineficiências e potenciais ganhos adormecidos
CEO da BRF, a empresa passou por uma quebra de paradigmas, que fez segmentos antes negligenciados, como o de alimentos in natura, se tornarem importantes motores de crescimento, sempre com foco em criar soluções convenientes para o consumidor. As dificuldades no mercado externo foram proporcionadas por eventos incontroláveis pela empresa. O acirramento dos conflitos entre Rússia e Ucrânia pelo controle da Crimeia levaram a 64
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pedro faria, presidente da brf
quebra de paradigmas para trazer conveniência ao consumidor
um embargo contra os russos por parte da União Europeia e dos Estados Unidos, o que resultou em uma queda de quase 50% do rublo perante o dólar, prejudicando as exportações brasileiras. Para a BRF, que havia priorizado os mercados do Oriente Médio, da América do Sul, do Sudeste Asiático e da Europa, a queda não foi sentida, com um leve aumento de 0,6% nas exportações, que totalizaram R$ 14,2 bilhões. A virada na empresa teve início ainda em 2013, quando, descontentes com os resultados do grupo, importantes investidores, como o fundo de investimentos Tarpon e a Previ, fundo de pensão
dos funcionários do Banco do Brasil, buscavam uma saída para a companhia. A estratégia adotada foi convidar o empresário Abilio Diniz, que havia acabado de sair do Pão de Açúcar, a se juntar aos sócios da empresa de alimentos. Abilio aceitou o desafio e deu início ao “Plano de 100 dias”, cujo objetivo era identificar ineficiências e potenciais ganhos adormecidos. De uma empresa burocrática e pesada, a BRF se tornou um grupo enxuto e moderno, responsável por 14% do comércio de aves mundial, com atuação em 120 países, 47 fábricas no Brasil, 11 no exterior e mais de 100 mil funcionários.
foto Jean Miranda
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Leia a reportagem sobre a BRF, a Empresa do Ano 2015, na edição 935 da revista e no site da DINHEIRO (www.istoedinheiro.com.br)
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d e s ta q u e n a g e s t ã o I ta ú U n i b a n c o
Sustentabilidade financeira o Itaú Unibanco conseguiu emprestar mais, perder menos e obter um lucro recorde
Por CLÁUDIO GRADILONE
O ano de 2015 está sendo um dos mais tempestuosos para a economia brasileira, e isso pode eclipsar o fato de que o cenário em 2014 já começava a mostrar sinais de dificuldades pela frente. O ano passado foi marcado pelo início da desaceleração da atividade econômica — o crescimento do PIB foi de pífio 0,1% —, pela contração do crédito, pela elevação da inadimplência e pelo início do aumento do desemprego. A volatilidade do mercado financeiro, que chegaria com força em 2015, já começava a mostrar sua face. Mesmo assim, apesar do ambiente desafiador, 2014 foi um dos melhores anos da história recente para o Itaú Unibanco, o que lhe garantiu ser Destaque na Gestão em Sustentabilidade Financeira do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. A instituição financeira faturou R$ 125 bilhões, o que a coloca na liderança das empresas privadas brasileiras e em terceiro lugar em termos gerais, perdendo apenas para as estatais Petrobras e Banco 66
do Brasil. A cifra garantiu alguns números recordes, a começar pela última linha do demonstrativo de resultados. O lucro líquido de R$ 21,9 bilhões, aumento de 32% em relação ao ano anterior, representou uma rentabilidade patrimonial de 24,3%. O banco conseguiu esse lucro fazendo o que sempre faz: conceder empréstimos de maneira menos arriscada do que nos anos anteriores. A carteira total de créditos avançou 9,9% em 2014 em relação ao ano anterior e atingiu um recorde de R$ 452,4 bilhões. Apenas os créditos, sem contar as receitas de serviços e os ganhos de tesouraria, proporcionaram um lucro líquido de R$ 9,3 bilhões. Mesmo emprestando mais, o Itaú perdeu menos. A inadimplência total recuou
RO BE RTO S E T U BAL , DIRETOR-PRESIDENTE DO ITAÚ UNIBANCO “As crises são passageiras, então é uma questão de ter paciência”
ilustração denis s. cardoso
Em um ano de deterioração do cenário econômico,
para 3,1%. “Registramos o menor nível de perdas desde a fusão entre Itaú e Unibanco, em 2008”, diz Roberto Setubal, diretorpresidente do Itaú Unibanco. No ano passado, o banco concluiu a implantação do novo centro de processamento de dados em Campinas (SP), que exigiu investimentos de R$ 3 bilhões. A destinação de tantos recursos para tecnologia melhorou o índice de eficiência, que indica quanto das despesas operacionais são cobertas pelas receitas de serviços. Em 2014, o banco gastou R$ 6,19 em despesas para cada R$ 10 cobrados em tarifas, uma queda ante os R$ 6,69 do ano anterior. Setubal afirma estar preparado para a crise. “O banco está muito capitalizado e bem posicionado para o momento, mas somos um grande participante da economia brasileira, e quando o cenário ao redor se complica, como agora, nosso desafio se torna maior”, diz. Mesmo assim, ele mantém o otimismo. “Essas crises são passageiras, já vimos coisas piores, então é uma questão de estar bem posicionado e de ter paciência.”
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Governança corporativa A maturidade na relação entre o conselho de administração e o comando executivo garantiu à Alpargatas uma posição de destaque
Por Carlos Eduardo Valim
A governança corporativa voltou à ordem do dia. As denúncias de corrupção na Petrobras e as investigações da Operação Lava Jato escancararam a necessidade de os conselhos de administração adotarem mecanismos de controle mais eficientes. Também mostraram o tamanho do desafio para as empresas brasileiras em garantir que práticas consideradas inadequadas sejam evitadas. Uma dificuldade que acomete até as companhias listadas no Novo Mercado da Bovespa, que têm o nível mais alto de exigências de governança. A Alpargatas, Destaque em Governança Corporativa de AS MELHORES DA DINHEIRO, está na vanguarda do tema no Brasil. Além de estar apta a emitir ADRs (recibos de ações) em Nova York, a dona da marca Havaianas pertence ao nível 1 de governança do Novo Mercado desde 2003. Para fazer parte desse clube é 68
necessário, além de ter o mínimo de 25% de ações em circulação, aderir a exigências mais severas da Bovespa. Para garantir que funcionários da empresa não cometam deslizes, há um comitê de ética auditado por consultoria externa que conta com a participação de representantes dos funcionários. Há, ainda, um canal de comunicação entre os empregados e esse conselho, batizado de A Palavra é Sua. “Ele é de fácil uso para enviar denúncias em relação a qualquer assunto”, diz Márcio Utsch, presidente da Alpargatas. A prática na Alpargatas é manter a transparência de informações e números divulgados bastante acima da média do mundo corporativo brasileiro. É o que
costuma acontecer, segundo Utsch, tanto no conselho de administração quanto no conselho fiscal da empresa. Nenhum dos conselheiros ocupa posições nos dois boards. No órgão principal, metade dos seis conselheiros é independente. Apenas dois deles são ligados ao principal acionista da empresa, o grupo Camargo Corrêa, que possui uma participação de 44% do capital da Alpargatas. Há, ainda, um representante dos acionistas minoritários. Entre os conselheiros independentes, figuram nomes como Vinicius Prianti, que foi presidente da Unilever Brasil, entre 2001 e 2008. Também não há executivos da Alpargatas no conselho de administração. Para fazer a ponte com a gestão operacional, o principal conselho da empresa costuma se reunir trimestralmente com Utsch para discutir os resultados. Os planos para o ano seguinte são discutidos numa reunião em dezembro. “O conselho é exigente, mas tranquilo de trabalhar”, diz Utsch. “Isso porque os critérios e padrões são muito claros, o que facilita muito para a gestão e na busca pelos resultados combinados.”
M árcio U tsch, PRESIDENTE DA Alpargatas “O conselho é exigente, mas tranquilo de trabalhar”
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Recursos humanos A eficiência para gerir pessoas é um dos segredos da Lojas Renner para manter um crescimento constante, mesmo em períodos de crise
Por Márcio KROEHN
A diretoria da Lojas Renner recebeu com orgulho o resultado da pesquisa anual sobre engajamento de funcionários realizada pela empresa britânica Aon, especialista em benefícios e recursos humanos. Em 2015, foram ouvidos nove milhões de pessoas de mil companhias, em 164 países. A rede varejista, criada em 1922, no Rio Grande do Sul, alcançou a marca de 87% de engajamento de seus mais de 18 mil funcionários, 17 pontos percentuais acima da média das empresas no Brasil e 25 pontos percentuais a mais que a média global. A comparação com as empresas do mesmo segmento confirma por que a Renner tem se diferenciado das concorrentes. As redes varejistas em todo o mundo alcançaram 62% de engajamento e o segmento de moda, 71%. “Somos referência em nível mundial”, diz Clarice Martins Costa, diretora de RH da empre70
sa, Destaque na Gestão em Recursos Humanos de AS MELHORES DA DINHEIRO. Colocar em prática toda a teoria de gestão de pessoas é um dos segredos da Renner para manter o crescimento nos resultados. Desde 1996, a rede varejista criou uma avaliação de desempenho para os funcionários. O plano de carreira é conhecido por todos desde o momento da admissão. Com transparência nas regras e nos critérios de medição, o resultado dessa avaliação periódica é o passaporte para conquistar promoções, acessar outras vagas, pleitear um aumento e, algumas vezes, até para a demissão. No ano passado, por exemplo, houve um pequeno crescimento no quadro,
de pouco mais de 3%. A rotatividade é metade da média das varejistas. Se o critério for posições de gerência, a troca é ainda menor. A crise não é desculpa para a dispensa de ninguém. “Tratamos as pessoas de forma diferenciada e não usamos desculpas, como a crise, para demitir pessoas”, diz Clarice. “Chamamos o colaborador, apresentamos a realidade e pensamos como fazer diferente.” A Renner preza a cultura da meritocracia, incentiva as boas ideias, mas só valoriza aquelas que podem ser aplicadas, com resultado. Em 2013, na convenção anual da empresa, foi criada a lei da simplicidade, um conjunto de cinco passos que busca evitar complicações na realização das tarefas e na relação com o cliente. Os critérios foram construídos de forma colaborativa entre os que estavam presentes no encontro, de altos executivos a vendedores. Para a Renner, essa é uma maneira de aumentar o comprometimento de toda a equipe. “O varejo é um setor que exige dedicação das pessoas”, diz José Galló, presidente da Renner. “Valorizamos desenvolver pessoas, para que elas possam encantar os clientes e se sentir donas do negócio.”
JOS É GAL L Ó , PRESIDENTE DA RENNER “Valorizamos desenvolver pessoas, para que elas possam encantar os clientes e se sentir donas do negócio”
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Inovação e qualidade Maior empresa de tecnologia do Brasil, a Totvs não quer ser apenas conhecida pelos seus softwares e investe em soluções de mobilidade, big data e internet das coisas
Por Moacir DRSKA
Criada em 1983, ainda como Microsiga, a Totvs tinha como capital US$ 6 mil e um Fiat 147. Passados 32 anos, a operação se tornou uma máquina com receita de R$ 1,77 bilhão, valor de mercado de R$ 6 bilhões e a posição de sexta maior empresa de software de gestão do mundo. A escolha por arriscar e seguir caminhos diferentes da maioria de seus pares brasileiros explica o fato de ter se transformado em uma das raras referências locais no mercado de tecnologia. Foi a primeira do setor a abrir capital na América Latina, em 2006, e é uma das protagonistas da consolidação do mercado. Destaque na Gestão em Inovação e Qualidade de AS MELHORES DA DINHEIRO, investiu R$ 953 milhões em pesquisa e desenvolvimento nos últimos cinco anos. Em 2014, foram R$ 240,4 milhões, alta de 12,5% sobre um ano antes. “Se existe algo de que não abriremos mão, mesmo com a instabilidade econômica, é investir em 72
inovação”, diz Rodrigo Kede, presidente da Totvs. A busca para ir além da oferta de softwares de gestão empresarial está por trás dessa jornada. A ideia da Totvs é criar um portfólio integrado e segmentado por indústrias, capaz de atender desde as rotinas administrativas e operacionais — como contas a pagar e folha de pagamento — até as novas demandas de interação das empresas com seus consumidores. Para alcançar esse patamar, reorganizou a estrutura de pesquisa e desenvolvimento. Cada um dos nove centros da companhia no País se especializou no desenvolvimento de tecnologias para uma determinada indústria. Outro componente dessa estratégia é o laboratório em Mountain View, no Vale do Silício, nos EUA,
conectado às principais inovações que estão sendo criadas em tecnologia. A Totvs mantém ainda um centro de pesquisas no México, dedicado à adaptação das tecnologias desenvolvidas nos EUA para o mercado latino-americano. O plano agora é investir em soluções relacionadas a frentes como mobilidade, big data e internet das coisas. Desde 2014, desenvolveu e vem testando aplicativos para dispositivos vestíveis, como o Google Glass e os relógios inteligentes, com aplicação potencial em segmentos como logística, construção civil e varejo. Outro projeto envolve o uso de beacons, tecnologia que permite a interação do usuário munido de um dispositivo móvel com qualquer objeto, por meio de sensores. Um consumidor pode receber uma promoção de um produto que está habituado a comprar ao passar por um corredor no supermercado. A recente incorporação da Bematech é outro exemplo do que está no radar da Totvs. O acordo traz para a operação mais de 500 mil clientes do varejo e a presença em cinco mil cidades do País. Segundo Kede, isso abre caminho para que a empresa tenha em mãos uma base gigantesca de dados de comportamento dos consumidores.
RO DR IGO K E DE , PRESIDENTE DA TOTVS “Se existe algo de que não abriremos mão, mesmo com a instabilidade econômica, é investir em inovação”
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Responsabilidade social e meio ambiente e reduzir à metade seu impacto ambiental, a Unilever se firma como exemplo global de sustentabilidade
Por ROSENILDO GOMES FERREIRA
Lucro ou responsabilidade socioambiental? Durante muito tempo, o debate sobre a adoção de produção e gestão baseadas na sustentabilidade foi prisioneiro desse falso impasse. Mas a existência dessa dúvida fazia sentido. Afinal, uma coisa era a conversão da estrutura de produção e gestão de uma startup. Outra, bem diferente, era mexer com gigantes que possuem operações nos cinco continentes e movimentam bilhões de dólares por ano. Algumas empresas, no entanto, toparam assumir o risco e implementaram mudanças significativas em seu jeito de fabricar e vender seus produtos. Hoje, colhem os frutos. É o caso da angloholandesa Unilever, Destaque na Gestão em Responsabilidade Social e Meio Ambiente do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. Em janeiro de 2009, seu recém-empos74
sado presidente, o holandês Paul Polman, anunciou um plano ousado: reduzir à metade o impacto ambiental da empresa e dobrar o faturamento até 2020. A diretriz está sendo aplicada em todas as subsidiárias. “Para nós, ser sustentável não é uma opção, mas a única maneira de fazer negócio”, diz o presidente da Unilever Brasil, Fernando Fernandez. “Acreditamos que a sustentabilidade precisa, cada vez mais, fazer parte do dia a dia das empresas e dos consumidores.” Mas para seguir os mandamentos de Polman foram necessárias mudanças radicais nos processos produtivos. Como
resultado, a Univeler passou a ostentar o título de Empresa Aterro Zero. Ou seja, todas as sobras da produção passaram a ser reincorporadas ao processo ou são destinadas à reciclagem, por exemplo. O que não pode ser reaproveitado na cadeia produtiva segue para os fornos das usinas de cimento, onde entram no sistema de cogeração de energia. A dona de Omo e Rexona também apostou no processo de downsizing de embalagens, como da linha de desodorantes e de sabão em pó. Além disso, reduziu seu consumo de água em 36%, e 40% da energia utilizada por suas fábricas vem de fontes renováveis, como biomassa, óleo vegetal, etanol e biodiesel. No balanço geral, a subsidiária reduziu em 35% suas emissões de gases que causam o efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2).
FE R NANDO FE R NANDE Z , PRESIDENTE DA UNILEVER BRASIL “Para nós, ser sustentável não é uma opção, mas a única maneira de fazer negócio”
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Com um plano ousado, que prevê dobrar de tamanho até 2020
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CNI
Especial
Para o Brasil Voltar a Crescer
MERCADO - “Essa realidade mostra como a educação profissional pode ser uma política importante para a juventude. O juventude é a fase da vida mais difícil ensino técnico oferece a possibilidade ao jovem de entrar mais rápido e de forma para encontrar trabalho. De acordo com a Pesquisa Mensal de Empregos mais qualificada no mercado de trabalho”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatís- revela o diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), tica (IBGE), em julho de 2015, a taxa Rafael Lucchesi. desocupação entre 15 e 24 anos foi de A falta de formação adequada para a 18,5%, enquanto a da população geral ficou juventude já seria uma razão para ampliar em 7,5%. A realidade se repete em outros os investimentos no aumento do acesso e países e tem preocupado governos da qualidade do ensino técnico no Brasil. nacionais de todo o mundo. Na Grécia e na Mas há ainda outro forte argumento. Um Espanha, esse índice sobe para quase 50% conjunto de trabalhadores mais dos jovens. qualificados é peça fundamental para o A situação econômica mundial tem aumento da produtividade das empresas. prejudicado de forma mais incisiva a população jovem que, por conta da falta de “E a baixa produtividade do trabalho tem experiência ou de formação adequada, tem sido um entrave para fazermos frente aos nossos concorrentes internacionais”, acesso dificultado aos postos de trabalho. explica Lucchesi. A pesquisa Transições da escola para o Ele também lembra que, em 1980, o mercado de trabalho de mulheres e homens trabalhador brasileiro produzia o jovens no Brasil – realizada pela Organizaequivalente a 31% do trabalhador ção Internacional do Trabalho (OIT) com americano. Em 2013, produziu menos de 3.288 jovens de 160 municípios brasileiros 20%. Já com relação ao trabalhador – aponta que 41% dos jovens estão chinês, em 1980, a produtividade do trabalhando em ocupações para as quais trabalhador brasileiro era 770% maior que são excessivamente ou insuficientemente qualificados. O que reforça a importância de a daquele, mas, em 2013, a relação virou, e a nossa produtividade passou a melhorar a qualidade das políticas de equivaler a 80% da dos chineses. educação e trabalho.
A Educação profissional melhora a produtividade AO TORNAR EMPRESAS MAIS COMPETITIVAS, AMPLIAÇÃO DO ENSINO TÉCNICO NO PAÍS PODE ACELERAR A SAÍDA DA CRISE
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IS
ranking
Agronegócios Alimentos Bancos Bebidas e fumos Combustível, óleo e gás Construção imobiliária – Capital aberto Construção imobiliária – Capital fechado Construção pesada Cooperativas agrícolas Eletroeletrônicos, máquinas,
As
componentes elétricos e de telecomunicações Energia elétrica Farmacêutico, higiene e limpeza Material de construção e decoração Mineração, siderurgia e metalurgia Papel e celulose Planos de saúde Químico e petroquímico
rodovias Saúde Seguros e previdência Serviços de transporte Serviços especializados Serviços financeiros Serviços públicos Tecnologia – Software e serviços Telecomunicações Varejo Veículos e autopeças Vestuário, têxtil e calçados
maiores empresas e as melhores por setor As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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ranking
as 1.000 maiores da dinheiro 1a
Petrobras
A petroleira brasileira reajustou seu balanço após a Operação Lava Jato e continua sendo a maior companhia do Brasil
Ranking
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Empresa
PETROBRAS BANCO DO BRASIL ITAÚ UNIBANCO JBS BRADESCO CAIXA VALE ULTRA GRUPO PÃO DE AÇÚCAR RAIZEN COMBUSTÍVEIS SANTANDER BRASIL BNDES
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
337.260.000.000 147.026.911.000 125.023.816.000 120.469.719.000 112.879.653.028 105.915.318.000 88.274.564.000 67.736.298.000 65.525.000.000 65.092.729.000 64.117.718.819 58.801.576.000
304.889.934.000 114.976.457.000 93.821.387.000 92.902.798.000 88.161.075.607 75.891.132.000 101.489.747.000 60.940.246.000 57.730.262.000 58.350.177.000 56.456.315.769 55.297.248.000
10.6 27.9 33.3 29.7 28.0 39.6 -13.0 11.2 13.5 11.6 13.6 6.3
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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26 a
BRF
Eleita a Empresa do Ano por DINHEIRO, a companhia relançou a marca Perdigão, que estava fora do mercado em algumas categorias por restrição do Cade Ranking
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64
Empresa
PETRÓLEO IPIRANGA BRADESCO SEGUROS BRASKEM GERDAU COSAN AMBEV AMÉRICA MÓVIL (CLARO. EMBRATEL. NET) TELEFÔNICA VIVO CARREFOUR* BUNGE ALIMENTOS ODEBRECHT BRASILPREV ELETROBRAS BRF OI WALMART* CARGILL AGRÍCOLA VIA VAREJO FIAT MARFRIG VOLKSWAGEN DO BRASIL COPERSUCAR CEMIG TIM ARCELOR MITTAL BRASIL CPFL ENERGIA HSBC BANCO VOTORANTIM UNILEVER ITAÚ VIDA E PREVIDÊNCIA BB MAPFRE GLOBO LOJAS AMERICANAS CSN TAM CORREIOS EMBRAER COPEL LOUIS DREYFUS BRADESCO SAÚDE BANCO SAFRA BANCO BTG PACTUAL SUL AMÉRICA VOTORANTIM CIMENTOS AMIL NEOENERGIA BRASILIANA USIMINAS ALE COMBUSTÍVEIS SABESP DUFRY AES BRASIL
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
58.764.533.000 54.738.389.395 46.031.389.000 42.546.339.000 39.083.224.896 38.079.786.000 35.685.100.000 34.999.968.817 34.131.600.000 34.084.324.000 32.468.841.000 31.031.637.000 30.244.854.000 29.006.843.000 28.247.099.000 26.682.300.000 26.150.664.000 22.674.000.000 22.292.571.000 21.073.322.000 21.027.014.000 20.985.802.000 19.539.578.000 19.498.165.000 17.989.071.000 17.305.942.000 17.261.491.000 16.870.127.000 16.700.000.000 16.382.538.000 16.277.000.000 16.243.883.000 16.145.669.000 16.126.232.000 16.102.390.000 16.055.019.000 14.935.910.000 13.918.517.000 13.907.895.000 13.660.029.986 13.576.849.000 13.328.255.000 13.214.679.000 12.883.566.000 12.232.442.000 12.198.703.000 11.765.343.000 11.741.629.000 11.587.364.000 11.213.216.000 10.787.894.000 10.557.278.965
53.325.243.000 48.480.356.736 40.969.490.000 39.863.037.000 36.165.121.445 34.791.391.000 33.518.300.000 34.721.897.086 30.610.800.000 33.137.925.000 32.285.716.000 22.988.211.000 28.186.399.000 27.787.477.000 28.422.147.000 25.629.300.000 24.817.144.000 21.755.945.000 23.528.407.000 18.752.376.000 25.134.888.000 23.153.315.000 14.627.280.000 19.921.291.000 16.629.407.000 14.633.856.000 14.882.531.000 16.041.377.000 15.300.000.000 16.367.681.000 14.038.936.118 14.635.743.000 13.401.172.000 17.312.432.000 15.034.851.000 14.793.294.000 13.635.846.000 9.180.214.000 13.964.944.000 12.210.596.000 10.981.439.000 9.583.341.000 11.769.873.000 12.142.286.000 9.773.700.000 10.448.283.000 9.428.650.000 12.829.467.000 10.373.643.000 11.315.567.000 8.394.391.000 9.012.207.254
10.2 12.9 12.4 6.7 8.1 9.5 6.5 0.8 11.5 2.9 0.6 35.0 7.3 4.4 -0.6 4.1 5.4 4.2 -5.3 12.4 -16.3 -9.4 33.6 -2.1 8.2 18.3 16.0 5.2 9.2 0.1 15.9 11.0 20.5 -6.9 7.1 8.5 9.5 51.6 -0.4 11.9 23.6 39.1 12.3 6.1 25.2 16.8 24.8 -8.5 11.7 -0.9 28.5 17.1
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
ranking
91 a
Raia Drogasil
A rede de farmácias é uma das poucas que escapam da crise e é beneficiada pelo envelhecimento da população brasileira Ranking
65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116
Empresa
GOL MAGAZINE LUIZA ITAIPU BINACIONAL WHIRLPOOL LATIN AMERICA ENEL BRASIL LIGHT CAIXA SEGUROS RENAULT DO BRASIL EDP ENERGIAS DO BRASIL AMAGGI CENCOSUD* MOTO HONDA HONDA AUTOMÓVEIS ENERGISA COAMO TEREOS BASF B2W DIGITAL MÁQUINA DE VENDAS BAYER WEG COCA-COLA FEMSA CIELO SAMARCO NATURA CCR RAIA DROGASIL SUZANO MAKRO SYNGENTA FIBRIA MINERVA TRANSPETRO EQUATORIAL OAS MAN LATIN AMERICA TRACTEBEL COMGÁS CNH LATIN AMERICA SOUZA CRUZ CELESC FURNAS AURORA PORTO SEGURO ELETRONORTE HERINGER IOCHPE MAXION TAG CYRELA AZUL* INVEPAR NIDERA
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
10.066.214.000 9.779.385.000 9.773.570.697 9.659.403.407 9.450.500.000 9.230.369.000 9.096.704.284 8.984.029.000 8.898.728.000 8.869.033.000 8.815.500.000 8.784.483.000 8.730.402.000 8.279.559.000 8.155.612.137 8.145.000.000 8.009.083.000 7.963.835.000 7.900.000.000 7.893.346.357 7.840.757.000 7.800.000.000 7.725.578.284 7.536.864.232 7.408.422.000 7.397.194.000 7.391.568.654 7.265.360.000 7.167.338.000 7.163.722.855 7.083.603.478 6.987.230.000 6.875.077.000 6.773.453.000 6.737.307.000 6.724.000.000 6.472.496.000 6.387.103.228 6.278.561.000 6.264.115.243 6.246.243.000 6.182.015.000 6.121.105.296 6.045.152.000 6.005.669.000 5.951.799.000 5.911.677.000 5.897.000.000 5.817.927.000 5.800.000.000 5.731.119.000 5.593.583.000
8.956.212.000 8.088.439.000 8.900.445.261 9.334.857.490 7.635.755.000 7.632.298.000 8.166.703.000 11.189.626.000 7.096.492.000 8.589.766.000 8.829.900.000 9.204.466.000 9.750.407.000 2.804.948.000 7.779.547.663 8.194.000.000 7.638.346.000 6.088.500.000 ND 6.651.065.051 6.828.896.000 ND 6.734.240.209 7.204.417.468 7.010.311.000 6.016.558.000 6.243.641.486 5.689.559.000 6.868.828.000 6.118.705.738 6.917.406.178 5.456.566.000 5.848.852.000 4.715.036.000 7.926.831.000 8.345.500.000 5.568.658.000 6.336.641.262 7.666.995.000 6.287.411.655 4.872.377.000 4.292.195.000 5.131.328.249 5.314.027.000 4.590.247.000 5.427.935.000 5.891.672.000 5.859.000.000 5.371.882.000 ND 4.856.925.000 4.282.719.000
12.4 20.9 9.8 3.5 23.8 20.9 11.4 -19.7 25.4 3.3 -0.2 -4.6 -10.5 195.2 4.8 -0.6 4.9 30.8 ND 18.7 14.8 ND 14.7 4.6 5.7 22.9 18.4 27.7 4.3 17.1 2.4 28.1 17.5 43.7 -15.0 -19.4 16.2 0.8 -18.1 -0.4 28.2 44.0 19.3 13.8 30.8 9.7 0.3 0.6 8.3 ND 18.0 30.6
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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2015
ranking
160 a
Nextel
A operadora de telefonia sai de recuperação judicial e foca sua atuação exclusivamente no mercado brasileiro Ranking
117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168
Empresa
ITAÚ SEGUROS COELBA JSL ELECTROLUX INTERCEMENT BRASIL GVT THYSSENKRUPP PARANAPANEMA EATON LOJAS RENNER NOBLE BRASIL CASAS PERNAMBUCANAS REDE D'OR SÃO LUIZ REDE KLABIN CESP HYPERMARCAS ELEKTRO GUARARAPES (RIACHUELO) QUEIROZ GALVÃO UNIMED - RIO MITSUBISHI MOTORS* AMPLA ENERGIA M. DIAS BRANCO CAMARGO CORRÊA BIOSEV DU PONT DO BRASIL PEUGEOT CITROËN VIGOR FOOD NOVELIS PDG REALTY FARMÁCIAS PAGUE MENOS CBMM MRV COPASA PETRÓLEO SABBÁ CEDAE ZAFFARI BOURBON ARTERIS ARCOS DOURADOS (MCDONALD´S) CELPA BRASIL KIRIN DURATEX NEXTEL ANDRADE GUTIERREZ CELPE LOCALIZA ALUNORTE RANDON KROTON BOSCH ALCOA
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
5.585.824.000 5.544.191.000 5.539.194.000 5.532.732.000 5.517.712.000 5.484.742.577 5.361.736.000 5.280.560.000 5.268.200.000 5.216.820.037 5.102.554.000 5.024.825.000 4.991.533.000 4.952.522.000 4.893.882.000 4.856.023.000 4.770.068.000 4.762.815.000 4.728.129.224 4.659.471.962 4.643.261.000 4.600.000.000 4.589.054.000 4.579.890.000 4.573.742.000 4.513.181.000 4.431.606.000 4.421.128.000 4.394.640.000 4.299.323.559 4.256.603.000 4.215.631.000 4.207.735.000 4.186.185.000 4.131.432.000 4.116.802.000 4.116.445.000 4.063.797.000 4.018.133.000 4.000.000.000 3.987.178.000 3.987.070.000 3.984.507.000 3.949.000.000 3.947.429.000 3.939.767.000 3.892.216.000 3.846.152.000 3.778.753.000 3.774.475.000 3.772.100.000 3.743.334.000
6.163.786.000 4.984.637.000 4.746.520.000 5.261.284.000 5.258.109.000 4.861.472.989 4.325.543.000 6.098.279.000 4.944.420.000 4.370.327.393 4.097.397.000 4.611.627.000 4.128.400.000 4.094.133.000 4.599.337.000 3.904.102.000 4.327.267.000 3.549.334.000 4.069.089.764 4.407.031.675 3.432.054.000 ND 3.849.432.000 4.311.638.000 4.558.181.000 4.267.523.000 4.665.847.000 6.544.506.000 2.693.176.000 3.381.144.921 5.316.929.000 3.581.629.000 3.510.641.000 3.870.608.000 3.733.397.000 3.576.388.000 3.539.483.000 3.636.826.000 3.377.473.000 ND 2.494.994.000 3.947.700.000 3.872.705.000 4.208.000.000 5.077.542.000 3.283.509.000 3.506.235.000 2.649.489.000 4.253.328.000 2.015.942.000 3.944.700.000 2.779.863.000
-9.4 11.2 16.7 5.2 4.9 12.8 24.0 -13.4 6.5 19.4 24.5 9.0 20.9 21.0 6.4 24.4 10.2 34.2 16.2 5.7 35.3 ND 19.2 6.2 0.3 5.8 -5.0 -32.4 63.2 27.2 -19.9 17.7 19.9 8.2 10.7 15.1 16.3 11.7 19.0 ND 59.8 1.0 2.9 -6.2 -22.3 20.0 11.0 45.2 -11.2 87.2 -4.4 34.7
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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2015
ranking
177 a
BR Pharma
Ao contrário da rival Raia Drogasil, a empresa sofre para integrar as diversas operações que comprou e para pagar sua dívida Ranking
169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220
Empresa
ALPARGATAS CBA ALL DROGARIA SÃO PAULO COELCE IVECO LATIN AMERICA CAMIL CHESF BR PHARMA CEG GRUPO CONTAX PROFARMA MARCOPOLO LOJAS MARISA P&G IRMÃOS MUFFATO* AUTOMETAL VALLOUREC TUBOS LOJAS CEM CONDOR SUPER CENTER* GRANOL VLI TUPY PROSEGUR STATOIL BRASIL SUPERMERCADOS BH* MRS LOGÍSTICA ULTRAGÁS CISA TRADING CÁLAMO (O BOTICÁRIO) LIQUIGÁS CARAMURU ENSEADA INDÚSTRIA NAVAL CONC. AEROP. INTERNAC. GUARULHOS ECO RODOVIAS INFRAERO MAGNESITA NOVARTIS CEEE DISTRIBUIÇÃO ERICSSON COTIA VITÓRIA ALLIED ATENTO ZURICH SANTANDER BRASIL SEG. E PREV. COCAMAR FGC DASA SONDA SUPERMERCADOS AES SUL RIO GRANDE ENERGIA ROCHE TIGRE TUBOS E CONEXÕES
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
3.711.162.000 3.702.194.000 3.662.250.000 3.639.211.000 3.621.915.000 3.617.070.000 3.581.563.000 3.563.435.000 3.540.690.000 3.524.102.000 3.452.231.000 3.449.124.000 3.400.194.000 3.344.593.000 3.343.251.000 3.333.600.000 3.328.172.000 3.317.671.000 3.302.093.000 3.272.400.000 3.181.369.000 3.120.463.000 3.114.661.000 3.104.003.000 3.090.242.000 3.067.200.000 3.063.061.000 3.062.092.000 3.033.176.000 3.006.711.000 2.977.520.912 2.974.689.000 2.966.078.000 2.957.463.000 2.937.001.000 2.923.636.000 2.872.042.000 2.849.642.000 2.849.004.000 2.848.616.000 2.833.830.000 2.794.653.000 2.783.890.000 2.759.320.000 2.744.353.000 2.714.448.000 2.697.573.000 2.671.127.000 2.661.856.000 2.648.483.000 2.628.269.000 2.620.523.000
3.425.959.000 3.529.413.000 3.435.960.000 3.099.773.000 2.849.743.000 4.687.088.000 2.776.217.000 4.098.483.000 3.253.831.000 3.117.739.000 3.617.962.000 3.470.310.000 3.659.309.000 3.096.990.000 3.938.791.537 2.799.900.000 2.553.136.000 3.470.863.000 2.794.316.000 2.871.000.000 2.573.551.000 2.629.285.000 3.122.984.000 2.890.051.000 3.272.131.000 2.563.200.000 3.038.142.000 3.020.772.000 2.157.544.000 2.606.162.000 2.898.782.000 3.046.051.000 1.131.632.000 3.058.035.000 2.639.059.000 3.031.311.000 2.655.962.000 2.641.388.000 2.263.719.000 2.753.181.000 2.328.637.000 2.506.392.000 2.590.594.000 2.325.078.000 2.531.070.000 2.432.231.000 2.487.487.000 2.355.272.000 2.072.919.000 2.421.550.000 2.400.212.000 2.572.404.000
8.3 4.9 6.6 17.4 27.1 -22.8 29.0 -13.1 8.8 13.0 -4.6 -0.6 -7.1 8.0 -15.1 19.1 30.4 -4.4 18.2 14.0 23.6 18.7 -0.3 7.4 -5.6 19.7 0.8 1.4 40.6 15.4 2.7 -2.3 162.1 -3.3 11.3 -3.6 8.1 7.9 25.9 3.5 21.7 11.5 7.5 18.7 8.4 11.6 8.4 13.4 28.4 9.4 9.5 1.9
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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2015
ranking
238 a
Estácio participações
O grupo educacional foi um dos que menos sentiram os efeitos da redução do Fies, programa federal de financiamento estudantil Ranking
221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272
Empresa
SANEPAR SONDA SUPERMERCADOS SDB* CENTRAL NACIONAL UNIMED UTC ENGENHARIA EMBASA ARMAZÉM MATEUS SUPERMERCADOS MUNDIAL ITAÚ SEGUROS DE AUTO E RESIDÊNCIA COOXUPÉ CEMAR VOTORANTIM SIDERURGIA ALBRAS ALUMÍNIO BRASILEIRO ITAMBÉ Alimentos COTEMINAS ESCELSA ACCENTURE ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES BIANCHINI SANTO ANTONIO ENERGIA COPACOL MAHLE METAL LEVE POSITIVO GRUPO SOLVÍ LIVRARIA SARAIVA METRÔ SP EMS ALGAR TELECOM GRENDENE LIBERTY SEGUROS EVEN ELDORADO BRASIL CELULOSE EUROFARMA BELGO BEKAERT ARAMES GAFISA BB CORRET. DE SEGUROS E ADM. DE BENS CASA DA MOEDA DO BRASIL ANGELONI* CIGÁS – CIA DE GÁS DO AMAZONAS SPRINGS DMA DISTRIBUIDORA* BROOKFIELD VOTORANTIM CIMENTOS N-NE HOSPITAL ALBERT EINSTEIN BM&FBOVESPA CONC. ANHANGUERA-BANDEIRANTES CORSAN BANESTES ELETRONUCLEAR UNIMED SEGUROS SAÚDE COMEXPORT REPSOL SINOPEC BRASIL
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
2.617.040.000 2.613.600.000 2.612.700.000 2.588.187.000 2.585.861.000 2.578.532.000 2.575.325.000 2.557.616.000 2.535.840.000 2.491.138.000 2.484.218.000 2.481.374.000 2.464.943.000 2.452.332.000 2.449.583.000 2.428.845.000 2.407.103.000 2.404.464.000 2.386.815.000 2.343.960.000 2.338.812.000 2.332.980.000 2.331.559.000 2.317.954.000 2.275.315.000 2.244.867.000 2.243.733.984 2.237.844.000 2.233.298.000 2.222.955.000 2.205.895.000 2.199.222.000 2.186.650.000 2.153.099.000 2.150.998.000 2.137.408.000 2.136.360.832 2.133.000.000 2.114.057.000 2.091.956.000 2.085.300.000 2.068.984.000 2.043.638.000 2.038.786.000 2.030.433.000 2.027.356.000 2.015.170.000 1.995.363.000 1.926.762.000 1.922.233.000 1.919.843.000 1.913.197.000
2.370.179.000 2.375.100.000 2.125.800.000 2.011.092.000 2.924.247.000 2.448.055.000 2.119.783.000 2.235.027.000 2.301.968.000 1.882.789.000 1.968.774.000 2.419.171.000 1.885.533.000 2.054.678.000 2.398.140.000 2.027.508.000 2.145.943.000 1.731.010.000 2.316.892.000 1.300.585.000 1.964.771.000 2.393.752.000 2.566.533.000 2.140.175.000 2.143.751.000 1.999.890.000 2.047.212.327 1.901.995.000 2.187.264.000 1.948.827.000 2.458.987.000 1.570.417.000 1.876.463.000 2.162.781.000 2.481.211.000 1.589.023.000 2.960.862.839 2.125.800.000 1.792.445.000 2.043.029.000 2.045.700.000 2.997.923.000 1.965.303.000 1.793.362.000 2.126.638.000 2.030.729.000 1.812.215.000 1.585.692.000 1.717.999.000 1.099.664.000 1.572.698.000 951.579.000
10.4 10.0 22.9 28.7 -11.6 5.3 21.5 14.4 10.2 32.3 26.2 2.6 30.7 19.4 2.1 19.8 12.2 38.9 3.0 80.2 19.0 -2.5 -9.2 8.3 6.1 12.2 9.6 17.7 2.1 14.1 -10.3 40.0 16.5 -0.4 -13.3 34.5 -27.8 0.3 17.9 2.4 1.9 -31.0 4.0 13.7 -4.5 -0.2 11.2 25.8 12.2 74.8 22.1 101.1
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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ranking
307 a
Fleury
Laboratório foca no básico: corta custos e investe na sua marca de alta renda. Com isso, os bons resultados voltaram Ranking
273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324
Empresa
ÉVORA SANOFI-AVENTIS COMERCIAL AUTOMOTIVA OXITENO NORDESTE ELEVADORES ATLAS SCHINDLER COOP. AGROINDUSTRIAL ALFA DIMED LATICÍNIOS BELA VISTA CASTROLANDA VONPAR INTEGRADA SERASA EXPERIAN ALUMINI ENG. ALGAR AGRO HELBOR SOMAGUE ENGENHARIA DIRECIONAL MULTIPLUS COOP INTERMÉDICA SAÚDE ENEVA COMPESA TIVIT TOTVS ICATU SEGUROS AROSUCO COMPAGÁS – COMP. PARANAENSE DE GÁS TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS SAVEGNANO SUPERMERCADO* AEROPORTOS BRASIL VIRACOPOS CAPITALE ENERGIA COMERCIALIZADORA CARIOCA CHRISTIANI NIELSEN ENG. SANEAGO – SANEAMENTO DE GOIÁS M&G POLÍMEROS BRASIL FLEURY REXAM BEVERAGE CAN SOUTH AMERICA HERING LÍDER COMÉRCIO* VOTORANTIM METAIS ZINCO ROSSI RESIDENCIAL A.R.G. TECNISA SUPERMIX CONCRETO SÃO MARTINHO COSERN ACHÉ ESHO EMPRESA DE SERVIÇOS HOSPITALARES MULTI FORMATO DISTRIBUIDORA* BATAVO PETROGAL BRASIL EISA EMPRESA INTERAGRíCOLA CENIBRA
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
1.906.037.000 1.899.694.000 1.897.993.000 1.893.103.000 1.888.610.000 1.887.222.000 1.887.076.000 1.887.041.000 1.883.530.000 1.881.168.000 1.880.119.029 1.877.832.000 1.868.558.000 1.847.802.000 1.845.729.842 1.844.013.000 1.835.613.000 1.819.441.583 1.815.300.000 1.800.135.000 1.798.092.000 1.790.975.000 1.773.576.212 1.772.447.000 1.769.519.000 1.751.537.000 1.746.150.000 1.728.191.000 1.719.900.000 1.716.842.000 1.712.859.000 1.702.907.000 1.688.565.000 1.688.161.000 1.678.900.000 1.678.355.000 1.678.294.000 1.638.900.000 1.635.485.000 1.617.041.000 1.612.638.000 1.596.683.000 1.596.097.000 1.593.180.000 1.587.674.000 1.570.304.000 1.547.259.000 1.543.500.000 1.540.044.000 1.527.698.000 1.527.587.000 1.526.354.000
1.627.307.000 2.209.101.961 1.740.932.000 1.740.335.000 1.767.001.000 1.729.865.000 1.740.420.000 1.576.802.000 1.669.847.000 1.635.167.000 1.712.102.164 1.834.633.823 1.691.010.000 1.739.629.000 1.944.809.278 1.519.685.000 1.743.929.000 1.650.810.000 1.779.300.000 1.595.262.000 1.438.831.000 1.622.404.000 1.471.637.000 1.611.794.000 1.489.472.000 1.576.492.000 423.010.000 843.042.000 1.564.300.000 1.722.566.000 947.706.000 1.729.370.000 1.565.601.000 1.726.488.000 1.656.896.000 1.368.209.000 1.679.778.977 1.536.300.000 1.365.674.000 2.132.780.000 1.861.948.000 1.832.249.000 1.535.529.000 1.617.140.000 1.383.176.000 1.337.391.000 1.182.373.000 1.327.100.000 1.398.514.000 936.721.000 1.047.808.000 1.543.616.000
17.1 -14.0 9.0 8.8 6.9 9.1 8.4 19.7 12.8 15.0 9.8 2.4 10.5 6.2 -5.1 21.3 5.3 10.2 2.0 12.8 25.0 10.4 20.5 10.0 18.8 11.1 312.8 105.0 9.9 -0.3 80.7 -1.5 7.9 -2.2 1.3 22.7 -0.1 6.7 19.8 -24.2 -13.4 -12.9 3.9 -1.5 14.8 17.4 30.9 16.3 10.1 63.1 45.8 -1.1
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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ranking
366 a Valid
Com a compra da dinamarquesa Fundamenture, por US$ 90 milhões, a Valid aprofunda sua estratégia de internacionalização Ranking
325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376
Empresa
COMERCIAL ZARAGOZA* GUARANI CGG TRADING J MACEDO COMLURB – RJ CHOCOLATES GAROTO PRÓ-SAUDE FCA FERROVIA CENTRO ATLÂNTICA SLC AGRÍCOLA TAESA QUALICORP CONSTRUCAP WILSON SONS ZF DO BRASIL MENDES JÚNIOR TRADING E ENG. LOJAS COLOMBO USINA TERMELÉTRICA NORTE FLUMINENSE OWENS ILLINOIS DO BRASIL ALUPAR Y YAMADA S/A COMÉRCIO E INDÚSTRIA RIO BRANCO ALIMENTOS CALÇADOS BEIRA RIO TEGMA DSM PRODUTOS NUTRICIONAIS BRASIL ZEMA PETRÓLEO VALE ENERGIA COPAGAZ SCHNEIDER ELECTRIC COMERC ENERGIA SUPERMERCADO BAHAMAS NACIONAL MINÉRIOS VICUNHA TÊXTIL OLEOPLAN BAHIAGAS ENERGÉTICA SUAPE II INNOVA RI HAPPY BRINQUEDOS BR MALLS GASMIG CAESB ELETROBRAS DIST. RONDÔNIA – CERON VALID CONC. RODOVIA PRESIDENTE DUTRA IDEIASNET TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS AVANÇADOS SANTHER VULCABRAS AZALEIA ABRIL EDUCAÇÃO SUPER MERCADO ZONA SUL UNIGEL COMERCIAL CSD – COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO ARCOM
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
1.522.800.000 1.516.355.000 1.513.379.000 1.508.942.000 1.507.771.000 1.507.688.000 1.504.107.000 1.500.424.000 1.499.177.007 1.495.804.000 1.493.014.000 1.487.602.698 1.486.109.000 1.485.671.000 1.482.541.000 1.481.326.000 1.478.766.000 1.476.448.000 1.474.108.000 1.463.045.000 1.453.189.000 1.446.291.000 1.439.553.000 1.438.060.000 1.433.000.874 1.426.380.000 1.426.071.000 1.418.772.000 1.414.645.000 1.407.316.231 1.399.208.000 1.392.760.000 1.382.722.000 1.340.514.000 1.334.533.000 1.333.288.929 1.332.339.000 1.324.707.000 1.319.873.675 1.312.187.000 1.309.490.000 1.296.056.000 1.287.233.000 1.280.021.000 1.279.343.000 1.270.190.000 1.267.127.000 1.265.048.000 1.261.150.000 1.257.719.000 1.241.254.000 1.240.501.000
1.233.000.000 1.343.066.000 865.966.000 1.354.911.000 1.204.102.000 1.349.160.000 1.086.153.000 1.276.263.000 1.181.517.720 1.447.851.000 1.199.534.000 1.719.480.000 1.546.364.000 1.752.147.000 1.762.514.000 1.364.141.000 1.147.073.000 1.411.608.000 1.290.831.000 1.556.643.000 1.275.164.000 1.365.716.000 1.772.493.000 1.013.131.000 1.224.997.000 993.164.000 1.347.395.000 1.496.706.000 1.000.447.000 1.117.916.322 2.023.965.000 1.294.398.000 1.218.446.000 1.645.797.000 867.693.000 1.424.380.122 1.205.945.000 1.247.432.000 1.203.048.509 1.216.043.000 1.071.646.000 1.174.992.000 1.220.833.000 1.538.362.000 861.074.000 1.163.223.000 1.326.837.000 1.036.492.000 1.093.394.000 1.034.918.000 976.143.000 1.215.919.000
23.5 12.9 74.8 11.4 25.2 11.8 38.5 17.6 26.9 3.3 24.5 -13.5 -3.9 -15.2 -15.9 8.6 28.9 4.6 14.2 -6.0 14.0 5.9 -18.8 41.9 17.0 43.6 5.8 -5.2 41.4 25.9 -30.9 7.6 13.5 -18.5 53.8 -6.4 10.5 6.2 9.7 7.9 22.2 10.3 5.4 -16.8 48.6 9.2 -4.5 22.1 15.3 21.5 27.2 2.0
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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395 a
Netshoes
Ainda no vermelho, site de artigos esportivos reestruturou-se e separou sua divisão principal da área de modas e das operações internacionais Ranking
377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428
Empresa
SERVENG CIVILSAN DISTRIBUIDORA AUTOMOTIVA UNIDASUL DISTRIBUIDORA ALIMENTÍCIA TELEMONT ENG. DE TELECOMUNICAÇÕES CROWN EMBALAGENS METÁLICAS DA AMAZÔNIA DUKE ENERGY GERAÇÃO PARANAPANEMA FUJIOKA ELETRO IMAGEM CONSTRAN ANGLOGOLD ASHANTI MINERAÇÃO SAPORE HOLCIM DO BRASIL COMPANHIA MARANHENSE DE REFRIGERANTES OFFICER DISTRIB. DE PROD. DE TECNOLOGIA JACTO PHILCO ELETRÔNICOS COMPANHIA BRASILEIRA DE ESTIRENO PESA – PARANÁ EQUIPAMENTOS MERCK NETSHOES ODONTOPREV TECBAN ENERGIA PECEM BOMBRIL NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA CASA & VÍDEO COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL COPAGRIL CLAMED – CIA LATINO AMERICANA DE MEDICAMENTOS HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO TRÊS CORAÇÕES ALIMENTOS EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL IMPAR SERVIÇOS HOSPITALARES CONC. ECOVIAS DOS IMIGRANTES ELETROSUL VIX LOGÍSTICA EUCATEX MULTIPLAN PRYSMIAN ENERGIA TREELOG LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO ISA CTEEP – TRANSMISSÃO PAULISTA CANDEIAS ENERGIA SANTANDER CAPITALIZAÇÃO FUNDAÇÃO BUTANTAN FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS AETHRA EPESA – CENTRAIS ELÉTRICAS DE PERNAMBUCO PEDRA AGROINDUSTRIAL BRENCO COMPANHIA BRASILEIRA DE ENERGIA RENOVÁVEL SBT CASA DE SAÚDE SANTA MARCELINA IHARA – IHARABRAS SA INDÚSTRIAS QUÍMICAS CPM BRAXIS UNIVERSO ONLINE
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
1.237.881.000 1.234.677.000 1.233.592.000 1.229.937.000 1.228.988.000 1.222.998.000 1.217.822.000 1.213.137.715 1.211.536.000 1.209.587.000 1.203.226.000 1.198.737.000 1.194.557.000 1.189.417.000 1.188.946.000 1.184.756.000 1.172.963.000 1.163.395.000 1.159.283.000 1.156.121.000 1.155.258.824 1.153.672.000 1.152.727.000 1.151.727.000 1.143.511.000 1.140.354.000 1.137.340.000 1.136.774.000 1.136.097.000 1.133.836.000 1.130.448.000 1.128.114.000 1.118.657.000 1.116.380.084 1.114.667.986 1.113.454.000 1.107.680.000 1.104.518.000 1.102.788.000 1.098.256.000 1.092.042.000 1.090.130.000 1.088.751.000 1.086.337.538 1.082.196.000 1.068.781.000 1.065.905.000 1.062.791.000 1.061.325.000 1.058.619.000 1.057.939.000 1.055.457.000
1.184.712.000 1.302.756.000 1.104.452.000 1.309.034.000 974.335.000 1.216.036.000 1.210.919.000 1.138.650.535 1.214.892.000 1.190.785.000 1.236.943.000 793.871.000 1.408.905.000 1.396.556.000 1.486.332.000 1.147.505.000 1.023.515.000 1.075.346.000 965.131.000 1.069.606.000 936.616.708 984.375.000 1.159.975.000 741.173.000 1.230.441.000 992.094.000 928.526.000 992.442.000 1.011.715.000 809.322.000 584.714.000 1.011.465.000 1.059.350.000 1.014.652.345 1.118.345.862 973.054.000 1.118.242.000 889.638.000 981.168.000 828.080.000 1.208.065.000 514.663.000 1.024.857.000 889.065.077 501.038.000 905.099.000 614.114.000 998.189.000 978.196.000 966.405.000 933.117.000 933.738.000
4.5 -5.2 11.7 -6.0 26.1 0.6 0.6 6.5 -0.3 1.6 -2.7 51.0 -15.2 -14.8 -20.0 3.2 14.6 8.2 20.1 8.1 23.3 17.2 -0.6 55.4 -7.1 14.9 22.5 14.5 12.3 40.1 93.3 11.5 5.6 10.0 -0.3 14.4 -0.9 24.2 12.4 32.6 -9.6 111.8 6.2 22.2 116.0 18.1 73.6 6.5 8.5 9.5 13.4 13.0
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
ranking
432 a
Arezzo
A tradicional fabricante de calçados reduziu pela metade o número de lojas abertas neste ano, mas aprofundou sua estratégia de internacionalização Ranking
429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480
Empresa
GRUPO VIA VIDEOLAR DATAPREV AREZZO NS2 COM INTERNET ARAUCO TUPER SODEXO ALSTOM GRID ENERGIA GETNET ALIANÇA AGRÍCOLA DO CERRADO JOSAPAR OXITENO CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA GRUPO SINOSERRA CETIP ECTX CS BRASIL TRANSPORTES EMBARÉ SANTOS BRASIL PART. ABSA AEROLINHAS BRASILEIRAS UNIDAS LÍDER AVIAÇÃO CONSTRUTORA TRIUNFO GESTAMP BRASIL INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS BERNECK PAINÉIS E SERRADOS MINERAÇÃO RIO DO NORTE OGX PETRÓLEO NOVA ÓLEO AMSTED MAXION ETERNIT VERACEL CELULOSE NC ENERGIA LOG-IN CONCESSIONÁRIA PORTO NOVO DETEN QUÍMICA CAGECE MOINHOS CRUZEIRO DO SUL QUEIROZ GALVÃO ÓLEO E GÁS TOK & STOK FUNDAÇÃO ANTONIO PRUDENTE EZTEC TEMPO SERVIÇOS KURUMÁ VEÍCULOS PORTOBELLO CHEVRON BRASIL LUBRIFICANTES COPERCAMPOS ELEKEIROZ TICKET SERVIÇOS BENEFICÊNCIA PORTUGUESA VIAOESTE ENESA ENGENHARIA
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
1.055.453.000 1.053.962.000 1.053.678.091 1.052.909.000 1.049.107.000 1.042.557.000 1.036.997.000 1.035.131.000 1.034.426.000 1.031.058.000 1.030.549.000 1.028.233.000 1.023.388.000 1.017.410.000 1.016.608.683 1.015.885.000 1.013.180.000 1.009.420.000 1.008.549.939 1.003.545.000 1.003.000.000 1.000.591.000 997.928.000 996.121.000 995.959.000 995.186.000 994.547.000 989.088.000 989.088.000 981.264.000 978.154.000 976.003.000 975.112.000 974.322.000 970.374.000 966.047.000 962.831.000 958.405.000 957.727.000 953.026.000 952.300.000 951.472.000 950.358.000 949.281.000 949.147.000 937.859.000 937.241.961 934.980.000 932.585.000 932.337.000 930.196.000 929.987.000
1.701.143.000 1.353.649.927 1.011.649.837 962.950.000 913.654.000 985.667.000 1.100.249.000 886.178.000 959.267.000 365.689.000 688.604.000 987.306.000 968.794.000 883.419.000 1.068.772.054 908.575.000 1.052.629.000 769.734.000 900.420.309 1.377.354.000 1.037.449.000 827.024.000 987.074.000 916.749.000 1.037.791.000 890.519.000 946.244.000 511.870.000 835.583.000 551.340.000 957.301.000 1.077.531.000 798.248.000 810.667.000 937.263.000 897.784.000 876.483.322 963.390.000 491.010.000 865.833.000 810.282.000 1.138.962.000 873.612.000 794.631.000 834.032.000 948.074.000 717.899.390 1.004.080.000 827.130.000 793.029.000 842.566.000 1.095.502.000
-38.0 -22.1 4.2 9.3 14.8 5.8 -5.7 16.8 7.8 181.9 49.7 4.1 5.6 15.2 -4.9 11.8 -3.7 31.1 12.0 -27.1 -3.3 21.0 1.1 8.7 -4.0 11.8 5.1 93.2 18.4 78.0 2.2 -9.4 22.2 20.2 3.5 7.6 9.9 -0.5 95.1 10.1 17.5 -16.5 8.8 19.5 13.8 -1.1 30.6 -6.9 12.7 17.6 10.4 -15.1
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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oCAMINHO DO DESENVOlVIMENTO PASSA PELA INDUSTRIA. E0 DA INDUSTRIA PElA FIESP. e
A Fiesp trabalha para tarnar a industria cada vez mais competitiva, 0 que fundamental para 0 crescimento da nossa economia e para 0 desenvolvimento do nossa pais.
Federar;ao das Industrias do Estado de Sao Paulo
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2015
ranking
524 a Smiles
Empresa de fidelidade, que tem a Gol como principal acionista, fechou parceria com a Royal Caribbean, maior companhia de cruzeiros do mundo Ranking
481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532
Empresa
TERMOMECÂNICA INBRANDS SUPERVIA CONCESSIONÁRIA DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO FLORA PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA TERMOPERNAMBUCO ELETROSOM HORTIFRUTI AGRALE TRÊS TENTOS AGROINDUSTRIAL VOTORANTIM METAIS RUMO LOG CHUBB SEGUROS KEPLER WEBER TNT MERCÚRIO CARGAS E ENCOMENDAS EXPRESSAS NIPLAN METALFRIO CGTF CENTRAL GERADORA TERMELÉTRICA FORTALEZA FIDELITY PROCESSADORA E SERVIÇOS PAMPLONA ALIMENTOS WLM INDÚSTRIA E COMÉRCIO BATTISTELLA SULGÁS GOMES DA COSTA (GDC ALIMENTOS) PARANÁ BANCO V-AGRO AUTO SUECO SP CONCESSIONÁRIA DE VEÍCULOS PETROQUÍMICA SUAPE SIDERÚRGICA NORTE BRASIL CONC. ROTA DAS BANDEIRAS ABENGOA BIOENERGIA AGROINDÚSTRIA BR PROPERTIES MILI ACUMULADORES MOURA FOZ DO CHAPECÓ ENERGIA FERBASA VILLARES METALS CONCESSIONÁRIA SPMAR CONCESSÃO METROVIÁRIA DO RIO DE JANEIRO OURO VERDE LOCAÇÃO E SERVIÇO PRODUQUÍMICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO PRODESP TP NORTE – MATRINCHÃ TRANSMISSORA DE ENERGIA FACCHINI SMILES LOG IN LOGÍSTICA INTERMODAL PROTEGE PROVIDÊNCIA PETRONAS LUBRIFICANTES BRASIL JOÃO FORTES PASTIFÍCIO SELMI MILLS EUROBIKE – BCLV COMÉRCIO DE VEÍCULOS
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
928.910.924 928.535.000 927.608.000 926.000.000 925.128.000 924.003.000 921.298.483 919.735.000 917.302.000 916.962.000 915.441.000 910.803.000 905.841.000 901.079.000 886.685.389 881.435.000 869.183.000 869.177.000 865.813.000 864.876.000 863.873.000 863.178.000 862.449.000 862.321.211 859.249.000 858.706.000 856.617.000 856.413.000 853.100.000 837.680.000 836.788.000 835.910.356 829.236.000 828.938.000 828.366.000 827.741.000 824.853.000 820.185.000 819.823.000 814.461.000 814.309.941 813.467.000 813.235.000 808.058.000 807.565.000 806.860.000 801.510.000 799.282.000 799.197.000 794.388.000 794.166.000 792.008.000
937.088.432 905.939.000 720.529.000 757.000.000 710.211.000 791.588.000 781.450.891 1.014.162.000 901.692.000 1.268.899.000 749.348.000 910.520.000 594.762.000 793.594.000 731.880.705 813.114.000 703.239.000 858.751.000 689.149.000 1.134.715.000 1.193.451.000 747.497.000 764.338.000 699.368.000 730.399.000 808.337.000 524.915.000 836.870.000 868.274.000 630.773.000 923.670.000 732.191.944 759.146.000 675.860.000 799.892.000 794.658.000 1.988.521.000 559.238.000 635.451.000 832.955.000 669.345.903 510.855.000 917.525.000 573.346.000 648.369.000 717.998.000 782.002.000 763.815.000 971.769.000 697.330.000 832.262.000 871.368.000
-0.9 2.5 28.7 22.3 30.3 16.7 17.9 -9.3 1.7 -27.7 22.2 0.0 52.3 13.5 21.2 8.4 23.6 1.2 25.6 -23.8 -27.6 15.5 12.8 23.3 17.6 6.2 63.2 2.3 -1.7 32.8 -9.4 14.2 9.2 22.6 3.6 4.2 -58.5 46.7 29.0 -2.2 21.7 59.2 -11.4 40.9 24.6 12.4 2.5 4.6 -17.8 13.9 -4.6 -9.1
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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564 a
Stefanini
Entrou na área de automação varejista, com a compra de 40% do Saque Pague Ranking
533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 545 546 547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580 581 582 583 584
Empresa
CONFAB INDUSTRIAL CLEALCO AÇÚCAR E ÁLCOOL MEDABIL SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS TEMAPE TERMINAIS MARÍTIMOS DE PERNAMBUCO S.A. PAULISTA UNIMED GOIÂNIA UNIPAR INDRA BRASIL SOLUÇÕES E SERVIÇOS TECNOLÓGICOS COPERGAS COMPANHIA CACIQUE DE CAFÉ SOLÚVEL PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ORLÂNDIA CONSTRUTORA BARBOSA MELLO LE LIS BLANC FRAS-LE FRIGORÍFICO BETTER BEEF TRACBEL BRASPRESS ESMALTEC COPOBRAS INTELBRAS LORENZETTI ACCIONA INFRAESTRUCTURAS CASAN CODESP COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO NEXANS BRASIL INFRAMERICA – CONCES. AEROP. DE BRASÍLIA UNIMARKA DISTRIBUIDORA HOTELARIA ACCOR BRASIL IRANI PANATLANTICA SCHULZ STEFANINI ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASIL TONON BIOENERGIA AÇUCAREIRA VIRGOLINO DE OLIVEIRA OSX BRASIL NORTOX USINA SANTA ADÉLIA MBR MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS USINA BATATAIS AÇÚCAR E ÁLCOOL UNIÃO QUÍMICA RODOVIAS INTEGRADAS DO OESTE RODOBENS IMOB. TROMBINI EMBALAGENS CVC BRASIL INTELIG TELECOMUNICAÇÕES FUNDAÇÃO SAÚDE ITAÚ FAURECIA EMISSIONS CONTROL TECHNOLOGIES DO BRASIL COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO AEC CENTRO DE CONTATOS SER EDUCACIONAL VIRGOLINO DE OLIVEIRA AÇÚCAR E ÁLCOOL
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
789.930.000 788.672.000 787.132.000 784.640.000 777.883.000 776.781.632 776.483.000 773.939.000 770.192.000 769.640.000 766.524.721 766.239.000 765.717.000 764.677.000 761.018.000 760.796.000 760.552.717 757.205.000 754.777.000 754.435.000 749.445.871 747.455.000 744.696.000 744.051.000 742.369.000 742.032.000 740.072.000 739.650.000 738.499.000 736.923.000 733.658.000 732.656.000 732.639.000 731.852.000 731.162.000 731.084.000 730.849.000 728.858.000 726.125.000 720.352.000 715.374.000 714.927.000 714.750.000 714.684.000 714.535.000 713.166.000 712.638.000 710.006.000 706.245.000 705.721.000 705.067.000 703.155.000
1.845.292.000 782.405.000 876.109.000 655.452.000 602.111.000 667.091.001 187.309.000 715.827.000 636.411.000 772.158.000 736.860.955 1.191.997.000 713.678.000 717.281.000 605.776.000 693.216.000 739.549.034 792.818.000 679.562.000 623.365.000 663.057.540 846.487.000 659.952.000 758.765.000 774.639.000 899.481.000 589.105.000 688.949.779 604.241.000 746.372.000 812.424.000 702.722.000 147.005.000 804.551.000 591.746.000 745.123.000 683.096.000 633.735.000 738.985.000 588.458.000 580.716.000 596.061.000 753.544.000 650.940.000 641.189.000 708.411.000 660.575.000 644.501.000 636.941.000 613.075.000 456.761.000 712.209.000
-57.2 0.8 -10.2 19.7 29.2 16.4 314.5 8.1 21.0 -0.3 4.0 -35.7 7.3 6.6 25.6 9.7 2.8 -4.5 11.1 21.0 13.0 -11.7 12.8 -1.9 -4.2 -17.5 25.6 7.4 22.2 -1.3 -9.7 4.3 398.4 -9.0 23.6 -1.9 7.0 15.0 -1.7 22.4 23.2 19.9 -5.1 9.8 11.4 0.7 7.9 10.2 10.9 15.1 54.4 -1.3
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
ranking
607 a
Cremer
Empresa de produtos de saúde e higiene pessoal fez oferta pública, no ano passado, para sair do Novo Mercado Ranking
585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636
Empresa
RENUKA DO BRASIL AESC ASSOCIAÇÃO EDUCADORA SÃO CARLOS COOPERCARGA ANIMA (GAEC EDUCAÇÃO) RODONORTE TAKATA BRASIL NORTE BRASIL TRANSMISSORA DE ENERGIA VANGUARDA DO BRASIL TERMELÉTRICA VIANA J MALUCELLI CONSTRUTORA GALVANI INDÚSTRIA COMÉRCIO HYDRO PARAGOMINAS AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT ACECO TI USINA ALTA MOGIANA SANTOS BRASIL VARD PROMAR TEMPO PARTICIPAÇÕES HELICÓPTEROS DO BRASIL CEEE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO FAST & FOOD IMPORTAÇÃO LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO UNIMED CUIABÁ CREMER BRAINFARMA INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA NÓRDICA VEÍCULOS DROGARIA ROSÁRIO PLASCAR PART GEVISA CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES CENTRAIS ELÉTRICAS CACHOEIRA DOURADA USINA SANTA ISABEL INDÚSTRIAS ROMI SEM PARAR RIMA INDUSTRIAL LEITE JUSSARA SAINT GOBAIN CANALIZAÇÃO COMPANHIA DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA JUIZ DE FORA OBRA - UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA ITATIAIA MÓVEIS STARA INDÚSTRIA DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS LEVEL 3 FURUKAWA INTEGRAL ENGENHARIA MÉTODO FRISA FRIGORÍFICO RIO DOCE ESSER HOLDING TRAIL INFRAESTRUTURA SINOSCAR LOCAMERICA LANXESS MULTILASER INDUSTRIAL APC ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE CULTURA
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
695.809.000 694.467.000 694.198.505 693.506.000 689.940.000 689.261.000 686.770.000 686.687.000 685.873.000 682.288.000 681.725.000 681.324.000 681.165.000 679.782.000 678.750.000 678.263.000 675.472.000 671.646.000 671.303.000 670.957.000 669.177.000 668.626.331 662.493.000 659.612.000 658.501.000 658.434.000 658.343.000 658.254.000 658.140.000 655.743.000 650.372.000 648.611.000 645.693.000 644.993.000 642.741.549 642.735.000 641.411.000 641.170.000 638.182.000 638.107.000 637.593.000 636.551.000 635.537.000 633.745.000 631.953.000 631.562.000 629.834.305 629.529.000 629.222.000 629.175.000 628.719.000 627.642.000
812.943.000 610.964.000 716.720.933 461.292.000 596.657.000 693.204.000 665.835.000 529.870.000 514.874.000 438.880.000 759.323.000 559.230.000 499.596.000 566.361.000 628.639.000 1.045.751.000 220.794.000 1.160.141.000 404.162.000 735.508.000 547.037.000 590.591.993 571.588.000 517.235.000 667.278.000 604.281.000 848.213.000 491.143.000 512.800.000 481.262.000 591.115.000 667.423.000 545.998.000 616.735.000 610.522.047 563.959.000 329.221.000 592.553.000 585.699.000 852.994.000 571.397.000 591.188.000 498.741.000 581.478.000 559.371.000 573.761.000 274.763.768 658.581.000 540.939.000 575.266.000 799.018.000 569.911.000
-14.4 13.7 -3.1 50.3 15.6 -0.6 3.1 29.6 33.2 55.5 -10.2 21.8 36.3 20.0 8.0 -35.1 205.9 -42.1 66.1 -8.8 22.3 13.2 15.9 27.5 -1.3 9.0 -22.4 34.0 28.3 36.3 10.0 -2.8 18.3 4.6 5.3 14.0 94.8 8.2 9.0 -25.2 11.6 7.7 27.4 9.0 13.0 10.1 129.2 -4.4 16.3 9.4 -21.3 10.1
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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2015
ranking
648 a
JHSF
A alta do dólar faz com que os brasileiros deixem de comprar artigos de luxo no exterior, o que acaba beneficiando a empresa
Ranking
637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647 648 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688
Empresa
AUTOPISTA LITORAL SUL CBC COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS PIRAQUÊ CAVO SERVIÇOS E SANEAMENTO CESAN VIBRA AGROINDUSTRIAL BRASAL REFRIGERANTES CIA DE CIMENTO ITAMBÉ AUTO VIAÇÃO 1001 ANACONDA CEREAIS HOPE RECURSOS HUMANOS JHSF GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE MARILAN ALIMENTOS CONCESSIONÁRIA VIA RIO TELEPERFORMANCE CRM STEMAC S.A. GRUPOS GERADORES UNILIDER DISTRIBUIDORA FORJA TAURUS EBAL EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS BMC HYUNDAI IGUATEMI VALLOUREC MINERAÇÃO CTA CONTINENTAL TOBACCOS ALLIANCE ALLPARK EMPREEND. PART. E SERV. MACKENZIE COMPANHIA ENERGÉTICA DE PETROLINA INSTITUTO HERMES PARDINI SETTA COMBUSTÍVEIS CAB AMBIENTAL ITAQUI GERAÇÃO DE ENERGIA CEDRO TÊXTIL LUPO ALCATEL LUCENT BRASIL MERCADOLIVRE.COM ELIANE REVESTIMENTOS CERÂMICOS NUTRIZA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS CR ALMEIDA TONIOLO, BUSNELLO ARCELORMITTAL GONVARRI OMNI TÁXI AÉREO TIME FOR FUN PEARSON EDUCATION DO BRASIL CAF BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO AGV LOGÍSTICA INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA DO MADEIRA GÁS NATURAL SÃO PAULO SUL DOMINGOS COSTA INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS NADIR FIGUEIREDO TONIN SUPERATACADO UPL DO BRASIL IND. E COM. DE INSUMOS AGROPEC, COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
621.570.000 621.540.000 621.457.000 619.133.000 618.927.000 618.291.000 614.810.000 611.646.000 606.303.000 605.169.000 603.309.000 602.840.000 602.139.000 599.552.000 598.579.000 597.837.000 595.874.000 595.412.000 591.536.000 585.999.000 578.340.000 577.166.000 576.028.000 575.887.000 574.867.000 570.794.000 570.442.000 570.368.000 569.754.000 564.568.000 564.060.000 563.973.000 558.449.000 557.655.000 557.064.000 556.806.000 555.585.000 555.410.000 554.721.000 553.621.000 553.119.000 552.939.000 551.979.000 551.055.000 550.028.000 547.396.000 544.118.000 543.774.000 543.254.178 542.307.000 540.336.000 537.647.000
458.105.000 588.598.000 507.184.000 554.063.000 555.639.000 464.229.000 564.294.000 607.534.000 542.502.000 558.631.000 529.013.000 671.078.000 526.587.000 500.119.000 211.197.000 592.768.000 585.876.000 463.085.000 807.340.000 534.579.000 470.765.000 418.869.000 533.396.000 895.474.000 500.085.000 527.420.000 385.027.000 501.878.000 624.785.000 487.104.000 528.863.000 584.440.000 505.931.000 797.872.000 409.249.000 498.108.000 509.069.000 648.827.000 476.567.000 658.982.000 477.756.000 551.323.000 298.867.000 858.899.000 551.017.000 1.012.426.000 563.862.000 524.289.000 486.567.371 463.677.000 409.709.000 477.639.000
35.7 5.6 22.5 11.7 11.4 33.2 9.0 0.7 11.8 8.3 14.0 -10.2 14.3 19.9 183.4 0.9 1.7 28.6 -26.7 9.6 22.9 37.8 8.0 -35.7 15.0 8.2 48.2 13.6 -8.8 15.9 6.7 -3.5 10.4 -30.1 36.1 11.8 9.1 -14.4 16.4 -16.0 15.8 0.3 84.7 -35.8 -0.2 -45.9 -3.5 3.7 11.7 17.0 31.9 12.6
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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Dudalina
No ano passado, uniu-se à Restoque, criando um dos maiores grupos de moda do Brasil Ranking
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Empresa
INDÚSTRIAS REUNIDAS RAYMUNDO DA FONTE EUROP ASSISTANCE BRASIL PUC RJ ADAMI S/A MADEIRAS EDITORA FTD CERRADINHO SERVOPA CODEMIG CONSTRUTORA MARQUISE VIAÇÃO PIRACICABANA U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO CEVA LOGISTICS LABORATÓRIOS B. BRAUN CONAB COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO RODOBENS CAMINHÕES CIRASA OCRIM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS GRUPO USJ EMCCAMP RESIDENCIAL COMIL ÔNIBUS COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA DE ADAMANTINA LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL VIPOSA UNIMED SEGURADORA NARDINI AGROINDUSTRIAL RODOVIAS DAS COLINAS CIA BEAL DE ALIMENTOS HOSPITAL ESPERANCA PUC CAMPINAS – SOC. CAMPINEIRA DE EDUC. E INSTRUÇÃO AUTOPISTA FERNÃO DIAS METALFRIO SOLUTIONS AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI INDÚSTRIA QUÍMICA ANASTÁCIO AUTOPISTA FLUMINENSE FLORENÇA VEÍCULOS ZARAPLAST COMPAR – COMPANHIA PARAENSE DE REFRIGERANTES HOSPITAL BANDEIRANTES BARDELLA O ESTADO DE S. PAULO CARBEL ALIANSCE AÇUCAREIRA QUATÁ STAR ONE PPE FIOS ESMALTADOS PETROCOQUE INDÚSTRIA E COMÉRCIO DUDALINA JPAR DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS SANTA CRUZ AÇÚCAR E ÁLCOOL EMPRESA BRASILEIRA DE ENGENHARIA NORTEL SUPRIMENTOS INDÚSTRIAIS PRIMESYS SOLUÇÕES EMPRESARIAIS
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
535.565.000 534.403.097 530.633.000 529.358.000 528.789.000 526.336.000 524.271.000 523.497.000 522.632.000 521.688.000 520.673.000 512.958.000 510.988.000 510.734.000 509.970.000 506.052.000 504.954.000 504.771.000 501.267.000 500.539.000 500.299.000 498.517.000 497.151.000 494.936.918 494.689.000 492.558.000 491.499.000 490.442.000 487.048.000 486.973.000 486.507.000 486.033.000 484.414.000 483.753.000 482.186.000 481.941.000 480.433.000 479.236.000 478.936.000 477.359.000 475.199.000 473.895.000 473.246.000 473.054.000 472.099.000 471.725.000 470.964.000 469.476.000 466.194.000 465.785.000 464.775.000 464.665.000
464.616.000 421.096.159 486.825.023 412.779.000 468.697.000 489.054.000 611.041.000 459.169.000 432.451.000 348.484.000 303.543.000 523.766.000 443.748.000 771.201.000 495.034.000 449.965.000 469.708.000 423.842.000 517.654.000 433.602.000 561.526.000 444.237.000 386.379.000 443.802.122 449.042.000 438.439.000 407.266.000 262.826.000 360.684.000 480.470.000 389.553.000 523.048.000 429.568.000 414.839.000 488.892.000 458.772.000 429.910.000 457.410.000 424.949.000 514.407.000 491.823.000 448.421.000 431.868.000 463.379.000 497.379.000 474.764.000 435.454.000 491.637.000 443.974.000 456.969.000 459.052.000 418.865.000
15.3 26.9 9.0 28.2 12.8 7.6 -14.2 14.0 20.9 49.7 71.5 -2.1 15.2 -33.8 3.0 12.5 7.5 19.1 -3.2 15.4 -10.9 12.2 28.7 11.5 10.2 12.3 20.7 86.6 35.0 1.4 24.9 -7.1 12.8 16.6 -1.4 5.1 11.8 4.8 12.7 -7.2 -3.4 5.7 9.6 2.1 -5.1 -0.6 8.2 -4.5 5.0 1.9 1.2 10.9
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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779 a Bematech
A fabricante de equipamentos de automação comercial foi absorvida pela Totvs, em um negócio estimado em R$ 550 milhões Ranking
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Empresa
USINA BARRA GRANDE DE LENÇÓIS LAJEADO ENERGIA FIBRAPLAC PAINÉIS DE MADEIRA AW FABER CASTELL SND DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INFORMÁTICA BOA VISTA SERVIÇOS RBS PARTICIPAÇÕES METALÚRGICA MOR INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL CENTRAD CIMENTO TUPI YAKULT INDÚSTRIA E COMÉRCIO LIBRELATO IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS LEÃO ENGENHARIA AMAGGI & LD COMMODITIES ALGAR TECNOLOGIA E CONSULTORIA MANGELS INDL TOMDO JALLES MACHADO ELGIN GRANDE MOINHO CEARENSE TOWER AUTOMOTIVE DO BRASIL FARMOQUÍMICA CROMEX SANSUY SI GROUP CRIOS RESINAS EXPRESSO NEPOMUCENO SOCIEDADE HOSPITAL SAMARITANO EMPRESA BRASILEIRA DE BEBIDAS E ALIMENTOS DASS NORDESTE CALÇADOS E ARTIGOS ESPORTIVOS MONTCALM MONTAGENS INDÚSTRIAIS COOPERATIVA AGRO INDUSTRIAL HOLAMBRA ENERPEIXE LOCAR GUINDASTES E TRANSPORTES INTERMODAIS COMPANHIA NACIONAL DE CIMENTO CNC LIVRARIA CULTURA MAXION WHEELS DO BRASIL BRQ IT SERVICES BEMATECH NEC LATIN AMERICA WOW NUTRITION ALUBAR METAIS E CABOS USINA CONQUISTA DO PONTAL DAKOTA NORDESTE FITESA NÃOTECIDOS TRIÂNGULO DO SOL AUTOESTRADAS SAINT GOBAIN VIDROS GRAZZIOTIN LOJAS LE BISCUIT BALDAN IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS ITAIPU MÁQUINAS E VEÍCULOS COMPANHIA AGRÍCOLA COLOMBO
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
463.371.000 462.921.000 460.405.000 458.555.000 458.272.000 457.793.000 456.564.000 456.466.000 456.052.000 455.453.000 454.925.000 453.827.000 453.272.000 451.636.000 450.966.000 450.212.000 449.941.000 447.770.000 446.255.000 445.921.000 445.048.000 444.816.000 443.254.000 442.464.000 442.462.000 441.934.000 440.202.000 437.995.000 437.184.000 436.843.000 434.818.000 434.607.000 433.025.000 432.529.000 429.584.000 427.006.000 426.772.000 425.830.000 425.576.000 424.282.000 424.014.000 423.900.000 423.490.000 422.758.000 422.757.000 422.696.000 420.643.000 419.722.000 419.244.000 418.900.000 417.699.000 417.498.000
444.123.000 485.046.000 533.846.000 405.835.000 428.143.000 412.294.000 455.678.000 339.577.000 604.404.000 476.612.000 394.130.000 408.140.000 497.532.000 426.939.000 436.628.000 381.858.000 460.995.000 384.201.000 415.183.000 418.615.000 432.782.000 446.953.000 372.814.000 428.648.000 449.127.000 454.594.000 462.451.000 380.009.000 419.651.000 390.045.000 448.641.000 426.838.000 424.737.000 500.288.000 387.208.000 410.815.000 509.402.000 441.818.000 365.384.000 410.417.000 381.337.000 355.793.000 373.804.000 375.600.000 353.011.000 398.796.000 397.550.000 358.395.000 329.896.000 381.877.000 552.678.000 384.512.000
4.3 -4.6 -13.8 13.0 7.0 11.0 0.2 34.4 -24.5 -4.4 15.4 11.2 -8.9 5.8 3.3 17.9 -2.4 16.5 7.5 6.5 2.8 -0.5 18.9 3.2 -1.5 -2.8 -4.8 15.3 4.2 12.0 -3.1 1.8 2.0 -13.5 10.9 3.9 -16.2 -3.6 16.5 3.4 11.2 19.1 13.3 12.6 19.8 6.0 5.8 17.1 27.1 9.7 -24.4 8.6
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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822 a
CSU Cardsystem
Depois de duas décadas atuando na área de prestação de serviços, criou, no ano passado, o shopping virtual Opte Mais Ranking
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Empresa
NITRO QUÍMICA DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA MORLAN PROFORTE TRANSPORTE DE VALORES NOVA PIRAMIDAL THERMOPLASTICS LIASA – LIGAS DE ALUMÍNIO TECHNOS SIMPRESS CETESB COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JORLAN VEÍCULOS AUTOMOTORES FÁBRICA DE PAPEL E PAPELÃO NOSSA SENHORA DA PENHA CONCESSIONÁRIA DA LINHA 4 DO METRÔ DE SÃO PAULO SAMA MINERAÇÕES ASSOCIADAS TRISTÃO COMPANHIA DE COMÉRCIO EXTERIOR ÁGUAS GUARIROBA ALGAR CELULAR SANTANENSE GUABI NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL USINA AÇUCAREIRA S. MANOEL TCP TERMINAL DE CONTÊINERES DE PARANAGUÁ CAPRICÓRNIO GUERRA IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS BARDELLA S/A INDÚSTRIAS MECÂNICAS CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS DO INTERIOR PAULISTA UCS - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL MANGELS INDUSTRIAL ECOURBIS AMBIENTAL ED&F MAN BRASIL BAESA ENERGÉTICA BARRA GRANDE CSU Cardsystem AGRO ENERGIA SANTA LUZIA BSB PRODUTORA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL CEGÁS – CIA DE GÁS DO CEARÁ DOHLER ANDRADE AÇÚCAR E ÁLCOOL JOSÉ CELSO GONTIJO ENGENHARIA TRANSAUTO TRANSPORTES ESPECIALIZADOS DE AUTOMÓVEIS MILLENNIUM CHINA BRASIL TABACOS EXPORTADORA MINERAÇÃO CURIMBABA PETTENATI COMPANHIA DOCAS DO RIO DE JANEIRO HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA JOANA VIACAO COMETA ROMAGNOLE PRODUTOS ELÉTRICOS PRYSMIAN DRAKA BRASIL CCAB AGRO CONCEPA MINASLIGAS CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES USINA SÃO MANOEL MOINHO PAULISTA
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
417.272.000 416.801.000 415.647.000 415.602.000 414.073.000 413.731.000 413.433.000 412.992.000 412.321.000 412.290.000 410.310.000 409.311.000 407.789.000 407.529.000 407.340.000 406.773.000 406.434.000 406.035.000 405.521.000 405.305.000 404.820.000 404.529.000 404.209.000 401.525.000 401.328.000 400.835.000 400.702.000 400.581.000 399.154.000 397.276.000 397.231.000 397.044.000 396.421.000 396.303.000 395.728.000 395.509.000 395.302.000 394.689.000 393.871.000 393.806.000 393.451.000 393.127.000 392.513.000 392.435.000 390.979.000 390.918.000 390.690.000 388.551.000 387.186.000 387.114.000 386.375.127 385.718.000
396.950.000 384.019.000 399.786.000 368.616.000 370.891.000 237.224.000 433.696.000 391.931.635 392.621.000 441.512.000 388.121.000 372.771.000 385.347.000 259.579.000 360.373.000 356.294.000 385.145.000 356.789.000 382.386.000 388.496.000 264.114.000 525.477.000 349.460.000 356.157.000 355.849.000 403.831.000 371.550.000 204.877.000 279.879.000 352.801.000 406.892.000 371.435.000 367.748.000 368.302.000 409.292.000 297.431.000 433.581.000 404.945.000 392.406.000 337.310.000 347.126.000 339.061.000 376.089.000 364.684.000 334.093.000 397.832.000 340.111.000 248.558.000 274.093.000 245.182.000 401.491.193 370.786.000
5.1 8.5 4.0 12.7 11.6 74.4 -4.7 5.4 5.0 -6.6 5.7 9.8 5.8 57.0 13.0 14.2 5.5 13.8 6.1 4.3 53.3 -23.0 15.7 12.7 12.8 -0.7 7.8 95.5 42.6 12.6 -2.4 6.9 7.8 7.6 -3.3 33.0 -8.8 -2.5 0.4 16.7 13.3 15.9 4.4 7.6 17.0 -1.7 14.9 56.3 41.3 57.9 -3.8 4.0
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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877 a
Linx
Comprou, neste ano, a Chaordic e a Neemu, de Florianópolis e Manaus, respectivamente, por R$ 78.6 milhões. Ambas atuam em internet Ranking
845 846 847 848 849 850 851 852 853 854 855 856 857 858 859 860 861 862 863 864 865 866 867 868 869 870 871 872 873 874 875 876 877 878 879 880 881 882 883 884 885 886 887 888 889 890 891 892 893 894 895 896
Empresa
INPA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS SANTANA COMPANHIA ENERGÉTICA ESTREITO HC PNEUS INFINEUM BRASIL LUPATECH SUPERMERCADO SUPER LUNA COMPANHIA ENERGÉTICA SÃO JOSÉ EDITORA GLOBO LOGÍSTICA AMBIENTAL DE SÃO PAULO – LOGA CCP CYRELA COMMERCIAL PROPERTIES SUPERMERCADO GUANABARA AGRA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS RIO CLARO AGROINDUSTRIAL IRMÃOS FISCHER S.A. IND. E COM. PERFILADOS RIO DOCE MUNDIAL USINA SANTO ANTONIO USINA SANTA FÉ EDITORA ÁTICA CATLOG LOGISTICA DE TRANSPORTES NOMA DO BRASIL SER EDUCACIONAL AGESPISA – ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ UNIGAL EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ BRASILGRáFICA SANDVIK MINING AND CONSTRUCTION DO BRASIL ENGEPACK EMBALAGENS SÃO PAULO AUTOVIAS TRISUL ANDRITZ HYDRO INEPAR DO BRASIL LINX GPC PART AUTOMETAL TERRA NETWORKS BRASIL TOTAL ALIMENTOS BRISTOL MYERS SQUIBB FARMACÊUTICA ITAPEBI GERAÇÃO DE ENERGIA FRIGOTIL FRIGORÍFICO DE TIMON ECOPISTAS – CONCESSIONÁRIA DAS ROD. A. SENNA E C. PINTO USINA IPIRANGA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL APSEN FARMACÊUTICA SULZER BRASIL WORLEYPARSONS ENGENHARIA GAFOR CONCESSIONÁRIA RIO MAIS STRATURA ASFALTOS COMPANHIA DE ALIMENTOS DO NORDESTE CIALNE SIEMENS HEALTHCARE DIAGNÓSTICOS STORA ENSO ARAPOTI INDÚSTRIA DE PAPEL MANAUS AMBIENTAL
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
385.238.000 384.798.000 384.688.000 384.445.000 384.287.000 383.807.000 383.249.000 382.544.000 382.144.000 381.861.000 381.313.000 381.055.000 381.017.000 380.895.000 380.617.000 380.053.000 379.687.000 379.649.000 379.267.000 377.297.000 376.921.000 376.815.000 375.934.000 374.428.000 373.820.000 373.432.000 373.305.000 372.042.000 371.252.000 370.887.000 370.025.000 369.465.000 368.813.000 367.488.000 365.779.000 365.650.000 365.394.000 360.851.000 360.257.000 359.367.000 358.402.000 357.606.000 356.640.000 355.702.000 355.482.000 355.227.000 353.271.000 353.227.000 352.856.000 352.715.000 351.924.000 351.752.000
352.469.000 349.596.000 293.533.000 336.357.000 565.289.000 354.396.000 354.247.000 411.401.000 341.394.000 322.293.000 344.739.000 245.905.000 295.633.000 322.680.000 349.787.000 409.698.000 389.917.000 377.171.000 372.331.000 406.556.000 414.167.000 253.490.000 309.879.000 373.172.000 187.274.000 326.788.000 295.584.000 373.922.000 334.813.000 334.581.000 520.095.000 332.722.000 295.449.000 349.282.000 403.520.000 428.891.000 318.785.000 330.305.000 331.920.000 294.365.000 380.661.000 336.970.000 334.253.000 257.622.000 418.151.000 369.536.000 327.730.000 313.687.000 305.183.000 325.090.000 359.397.000 336.923.000
9.3 10.1 31.1 14.3 -32.0 8.3 8.2 -7.0 11.9 18.5 10.6 55.0 28.9 18.0 8.8 -7.2 -2.6 0.7 1.9 -7.2 -9.0 48.7 21.3 0.3 99.6 14.3 26.3 -0.5 10.9 10.9 -28.9 11.0 24.8 5.2 -9.4 -14.7 14.6 9.2 8.5 22.1 -5.8 6.1 6.7 38.1 -15.0 -3.9 7.8 12.6 15.6 8.5 -2.1 4.4
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
ranking
916 a
Viação Itapemirim
Faz parte do grupo Itapemirim, um dos cinco maiores de viagens interestaduais Ranking
897 898 899 900 901 902 903 904 905 906 907 908 909 910 911 912 913 914 915 916 917 918 919 920 921 922 923 924 925 926 927 928 929 930 931 932 933 934 935 936 937 938 939 940 941 942 943 944 945 946 947 948
Empresa
EMPRESA GONTIJO DE TRANSPORTES POLO INDÚSTRIA E COMÉRCIO BRITANITE IBQ INDÚSTRIAS QUÍMICAS BRASILATA EMBALAGENS METÁLICAS SCS COMERCIAL E SERVIÇOS QUÍMICOS GÁS BRASILIANO DISTRIBUIDORA ÁGUAS DE NITERÓI CETENCO ENGENHARIA CENTROVIAS SISTEMAS RODOVIÁRIO ALVORADA PRODUTOS AGROPECUÁRIO ODERICH RENOVIAS CONCESSIONÁRIA SANTA HELENA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS NIBRASCO – COMPANHIA NIPO BRASILEIRA DE PELOTIZAÇÃO MOINHO DO NORDESTE EMSA EMPRESA SUL-AMERICANA DE MONTAGENS CISER – CIA INDUSTRIAL H. CARLOS SCHNEIDER LEADER ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO MIP ENGENHARIA VIAÇÃO ITAPEMIRIM CONCESSIONÁRIA RODOVIAS DO TIETÊ ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA KSB BOMBAS HIDRÁULICAS PEIXOTO COMÉRCIO INDÚSTRIA SERVIÇOS E TRANSPORTES USINA SÃO JOSÉ DA ESTIVA ECOPORTO SANTOS IMC SASTE BENAFER S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA MARCEP CORRETAGEM DE SEGUROS SCHERER S.A. COMÉRCIO DE AUTOPEÇAS FAEPA VALE DO VERDÃO TRANSPORTES DELLA VOLPE COM. E IND. KARSTEN AZEVEDO ITABIRA AGRO INDUSTRIAL IGUAçU CELULOSE PAPEL PADTEC CERAN COMPANHIA ENERGÉTICA RIO DAS ANTAS BREDA TRANSPORTES E SERVIçOS COMPANHIA LIBRA DE NAVEGAçãO EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL INSTITUTO VITAL BRAZIL SIPCAM NICHINO BRASIL FáBRICA CARIOCA DE CATALISADORES BENEFICÊNCIA NIPO BRASILEIRA DE SÃO PAULO APERAM INOX SERVICOS BRASIL RR DONNELLEY EDITORA E GRÁFICA FERRARI AGROINDÚSTRIA DENSO SISTEMAS TÉRMICOS DO BRASIL ENCALSO CONSTRUÇÕES TB SERVIÇOS
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
351.316.000 351.094.000 350.948.000 350.854.000 350.303.000 349.709.000 349.399.000 348.558.000 347.702.000 347.348.145 347.165.000 346.958.000 346.732.000 346.650.000 346.108.000 342.518.000 342.389.000 342.385.000 342.119.000 339.722.000 338.577.000 338.176.000 338.116.000 337.756.000 337.730.000 337.714.000 336.515.133 336.095.000 334.831.000 334.479.000 334.040.000 333.509.922 333.078.000 332.851.000 332.742.000 332.059.000 330.444.000 327.753.000 327.066.000 326.986.000 326.682.000 325.033.000 323.493.000 323.388.000 322.641.000 322.629.000 322.100.000 321.316.000 321.162.000 320.465.000 319.448.000 319.319.000
338.930.000 303.030.000 343.856.000 356.712.000 318.481.000 326.185.000 314.421.000 277.246.000 323.841.000 279.907.511 330.033.000 334.328.000 303.830.000 114.984.000 317.718.000 402.611.000 326.355.000 345.229.000 427.711.000 336.328.000 317.206.000 366.204.000 313.548.000 286.077.000 340.100.000 429.309.000 306.162.283 370.513.000 364.718.000 281.274.000 295.489.000 287.111.493 298.513.000 336.133.000 287.589.000 365.616.000 259.619.000 300.144.000 270.511.000 342.041.000 220.984.000 130.555.000 152.450.000 325.630.000 327.561.000 283.344.000 277.005.000 334.324.000 287.508.000 352.497.000 600.104.000 244.747.000
3.7 15.9 2.1 -1.6 10.0 7.2 11.1 25.7 7.4 24.1 5.2 3.8 14.1 201.5 8.9 -14.9 4.9 -0.8 -20.0 1.0 6.7 -7.7 7.8 18.1 -0.7 -21.3 9.9 -9.3 -8.2 18.9 13.0 16.2 11.6 -1.0 15.7 -9.2 27.3 9.2 20.9 -4.4 47.8 149.0 112.2 -0.7 -1.5 13.9 16.3 -3.9 11.7 -9.1 -46.8 30.5
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
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2015
ranking
991 a H Stern
Grife se tornou uma das principais marcas brasileiras de luxo no exterior Ranking
949 950 951 952 953 954 955 956 957 958 959 960 961 962 963 964 965 966 967 968 969 970 971 972 973 974 975 976 977 978 979 980 981 982 983 984 985 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 1000
Empresa
HOSPITAL MATER DEI SIERRABRASIL BRAFER CONSTRUçõES METáLICAS BOREALIS BRASIL NCR BRASIL IND. DE EQUIP. PARA AUTOMAçãO LAFEPE CONSTRUTORA TENDA EATE – EMPRESA AMAZONENSE DE TRANSM. DE ENERGIA COMPANHIA INDUSTRIAL DE CIMENTO APODI TRAMONTINA SUDESTE SERTRADING FUGINI ALIMENTOS MOTRISA – MOINHOS DE TRIGO INDíGENA VALLÉE A GRINGS LOCALFRIO SANDVIK MGS ARMCO DO BRASIL LOPES BRASIL CENTRO-OESTE FARMA TEJOFRAN TODESCHINI S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO RENOVA CIEE – CENTRO DE INTEGRAçãO EMPRESA ESCOLA ALLIS PART FACEPA FáBRICA DE PAPEL DA AMAZôNIA PETRORECôNCAVO CONCóRDIA LOGíSTICA LIGHT ESCO SANESUL CINPAL SOROCABA REFRESCOS SIMPALA VEíCULOS SUPERMERCADOS ARCHER SOLENERGIAS B. GROB DO BRASIL PASTORINHO SUPERMERCADO FBS CONSTRUçãO CIVIL E PAVIMENTAçãO CRISTAL PIGMENTOS DO BRASIL CONSTRUTORA SUCESS MORENA ROSA ASSOCIAçãO DE BENEFICêNCIA E FILANTROPIA SãO CRISTóVãO H STERN CALOI NORTE AEBES SAPA ALUMINIUM BRASIL ESTRE AMBIENTAL BRADO LOGíSTICA FORJAS TAURUS USINA BARRALCOOL PARANAíBA TRANSMISSORA DE ENERGIA ARAúJO ABREU ENGENHARIA
Receita em 2014
Receita em 2013
Variação
(em R$)
(em R$)
(em %)
318.987.000 318.724.000 317.029.000 315.768.000 314.445.000 314.124.000 313.987.000 313.498.000 313.221.000 312.717.000 312.666.000 312.664.000 311.824.000 311.371.000 310.505.000 310.258.000 308.800.000 308.681.000 308.568.000 306.552.000 303.643.196 303.359.000 302.867.000 302.774.000 302.197.000 302.190.000 300.366.000 300.311.000 300.226.000 300.122.000 298.446.000 298.429.000 298.097.000 297.476.000 297.444.000 296.702.000 296.418.000 296.144.000 296.066.000 295.807.000 293.023.000 292.311.000 291.857.000 291.178.000 289.869.000 288.687.000 288.631.000 288.054.000 286.626.000 286.432.000 285.981.000 285.227.000
292.830.000 275.754.000 270.927.000 284.096.000 309.598.000 464.384.000 508.510.000 317.271.000 155.315.000 297.944.000 464.243.000 291.734.000 329.177.000 263.587.000 334.265.000 292.965.000 318.522.000 391.725.000 503.755.000 371.202.000 327.953.791 336.654.000 226.011.000 261.002.000 297.889.000 245.359.000 288.434.000 269.244.000 597.441.000 268.119.000 332.459.000 283.687.000 277.126.000 258.827.000 236.755.000 307.790.000 278.126.000 267.475.000 311.718.000 271.254.000 306.678.000 256.161.000 292.498.000 275.286.000 207.898.000 288.941.000 250.505.000 276.342.000 384.100.000 303.822.000 53.416.000 232.385.000
8.9 15.6 17.0 11.1 1.6 -32.4 -38.3 -1.2 101.7 5.0 -32.7 7.2 -5.3 18.1 -7.1 5.9 -3.1 -21.2 -38.7 -17.4 -7.4 -9.9 34.0 16.0 1.4 23.2 4.1 11.5 -49.7 11.9 -10.2 5.2 7.6 14.9 25.6 -3.6 6.6 10.7 -5.0 9.1 -4.5 14.1 -0.2 5.8 39.4 -0.1 15.2 4.2 -25.4 -5.7 435.4 22.7
*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.
106
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2015
agronegócio m e l h o r d o s e t o r S Y N G E N TA
O futuro presente no campo em pesquisa. Solução completa ao produtor passa por alternativa de financiamento
POR GABRIEL BALDOCCHI
Ter o agronegócio como principal cliente pode ser uma vantagem única quando a economia do País está em recessão. Os produtos são voltados a atender às necessidades básicas e estão menos expostos a baixas relevantes de demanda como em outras indústrias e serviços. Mas o campo é vítima de sua própria evolução e, dada a complexa estrutura que envolve a produção de alimentos atualmente, depende de outras variáveis para seus resultados que não só o clima e a qualidade da terra. No Brasil, câmbio e crédito são duas das mais importantes. Ambas influenciaram os negócios em 2014 e deixaram reflexos ao longo da cadeia. A indústria de defensivos agrícolas,
fornecedora de tecnologia para melhorar a produtividade da colheita, viu o seu desempenho desacelerar-se em relação ao ritmo registrado nos últimos cinco anos, quando o avanço costumava superar os dois dígitos. Em 2014, as vendas somaram US$ 12,45 bilhões, alta de 6,9% em relação a 2013 — ainda assim, trata-se de um percentual de dar inveja a qualquer industrial do País. Metade dos defensivos agrícolas é importada e ficou mais cara com a desvalorização do real. Como não é possível repassar todo o custo adicional ao produtor, o impacto é sentido também pelos fornecedores. O consumo de defensivos também varia de acordo com as condições de plantio, como a umidade, e com o risco de pragas e outras ameaças às plantações, que melhoraram no ano passado em relação aos dois
anos anteriores, segundo Silvia Fagnani, vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg). Com esse espaço, os produtores conseguiram utilizar estoques para cobrir parte das necessidades, fenômeno que deve se repetir neste ano. A previsão do sindicato é de que as vendas fiquem praticamente estáveis em 2015, podendo até sofrer uma redução. Para as empresas individualmente, isso significa uma batalha ainda mais dura em busca de crescimento. A estratégia da multinacional suíça Syngenta para o período adverso remonta a dez anos atrás, quando começaram os esforços de pesquisas para a criação do Elatus, fungicida voltado para o
as melhores empresa
pontos
1
SYNGENTA
413,95
2
JACTO
396,70
3
CERRADINHO
347,31
4
USINA SÃO MANOEL
334,00
5
SLC AGRÍCOLA
332,46
foto shutterstock
Syngenta colhe os frutos de investimento de dez anos
40
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combate da ferrugem asiática, que já causou perdas de mais de R$ 20 bilhões à cultura de soja brasileira, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Lançado no início do ano passado, o produto somou vendas de US$ 300 milhões até dezembro e foi um dos destaques da companhia globalmente. “Uma performance como essa para um produto em lançamento é surpreendente”, afirma Laercio Giampani, presidente da Syngenta no Brasil. A novidade contribuiu para o crescimento de 7% nas receitas
US$ 4,3 bilhões FOI A RECEITA DA SYNGENTA NA AMÉRICA LATINA EM 2014 na América Latina (US$ 4,3 bilhões) no ano passado e ajudou o grupo suíço a alcançar a vitória no setor de Agronegócios do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. Para Giampani, hoje os produtores passaram a perceber a possibilidade de obter um retorno maior com o uso de novas tecnologias, ainda que de custo mais alto no início. “Eles enxergam um conceito de que traz valor”, diz. “É uma mudança de cultura de quando viam apenas o custo.” O desafio
agora é fazer com que as tecnologias alcancem também produtores menores. Para a Syngenta, esse trabalho representa a sustentabilidade do seu negócio. A intenção é que ajude a gerar um ganho de produtividade ao pequeno produtor, garantindo um nível de renda suficiente para que ele permaneça em sua propriedade. A companhia suíça também tem estratégias para responder no curto prazo, procurando entregar uma solução mais As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
ag r o neg ó c i o
RECURSOS HUMANOS
L a e rc i o G i a m pa ni
empresa
pontos
1
SYNGENTA
67,20
Principal feito lançou produto inovador
2
CERRADINHO
59,25
e ofereceu soluções de crédito a clientes
3
SLC AGRÍCOLA
54,90
4
JACTO
54,45
5
USINA SÃO MANOEL
41,25
Empresa Syngenta Cargo presidente
a Praga da ferrugem asiática já causou perdas de mais de R$ 20 bilhões à cultura de soja brasileira
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
SYNGENTA
167,00
2
JACTO
157,00
3
VALE DO VERDÃO
156,00
4
CERRADINHO
148,00
5
USINA SÃO MANOEL
124,00
abrangente aos problemas dos clientes. Programas como a oferta de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e o de trocas de mercadoria como pagamento ajudam a compensar a secura de crédito enfrentada pelos clientes. Somente o último foi responsável por 40% das vendas em 2014. “A estratégia é a de olhar o produtor pelo lado do que ele precisa”, afirma o presidente da Syngenta. Sem se comprometer com números específicos, Giampani afirma que o objetivo é entregar um resultado melhor neste ano, ainda que num cenário mais desafiador. Para o longo prazo, a companhia, assim como o setor, vê um grande espaço para continuar crescendo, já que o Brasil deve se tornar ainda mais relevante na posição de “celeiro do mundo”, como um dos mais importantes fornecedores de alimento. Para isso, espera contar com uma contribuição do governo para agilizar o processo de registro de novos produtos. “Toda essa dificuldade regulatória acaba em contrabando”, afirma Silvia, do Sindiveg. O volume de vendas de produtos irregulares é estimado em 10% do mercado.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
JACTO
75,00
2
SYNGENTA
67,00
3
SLC AGRÍCOLA
66,00
4
CERRADINHO
57,00
5
COPERSUCAR
40,50
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
SLC AGRÍCOLA
66,00
2
USINA SÃO MANOEL
64,50
3
COPERSUCAR
57,15
4
SYNGENTA
47,50
5
CERRADINHO
46,50
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
USINA SÃO MANOEL
72,75
2
JACTO
66,75
3
SYNGENTA
65,25
4
COPERSUCAR
56,25
5
SLC AGRÍCOLA
39,56
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2015
alimentos melhor do setor BRF
Valor agregado as empresas brasileiras de alimentos viram suas exportações cair na esteira das crises políticas globais. Para reagir, o setor aposta na criação de marcas globais e em produtos industrializados
POR RODRIGO CAETANO
O mercado externo é fundamental para a indústria brasileira de alimentos. As principais empresas do setor, como BRF, JBS e Minerva, são altamente dependentes das exportações, com praticamente metade de suas receitas oriunda de outros países, em alguns casos até mais. Nesse sentido, o ano de 2014 começou muito bem. As boas notícias vinham, principalmente, da Rússia e da China, dois dos principais compradores de alimentos in natura do Brasil. A
partir do segundo semestre, no entanto, mudanças no panorama econômico e político global trouxeram certa apreensão ao mercado. Em especial os conflitos envolvendo Rússia e Ucrânia pelo controle da Crimeia, que resultaram em um embargo contra os russos por parte da União Europeia e dos Estados Unidos. Isso, aliado à queda do preço do petróleo, fez o rublo, a moeda russa, cair quase 50% frente ao dólar, prejudicando as vendas das companhias nacionais. As dificuldades fizeram a balança comercial do setor fechar o ano com um déficit de US$ 4 bilhões, ante um superávit de US$ 2,6 bilhões, em 2013, e de US$ 19,4 bilhões, em 2012. As exportações brasileiras de alimentos, que representam 18,3%
do total exportado pela indústria nacional, caíram 7% no período, para US$ 225,1 bilhões. Mesmo assim, o mercado alimentício, incluindo o segmento de bebidas, encerrou 2014 com um crescimento de 8,4% no faturamento, que ficou em R$ 525,8 bilhões, o equivalente a 10,2% do PIB brasileiro. Em grande parte, a alta se deve ao bom desempenho do mercado interno, cuja receita cresceu de R$ 372,72 bilhões para R$ 410,10 bilhões. Os dados são da Abia, associação que representa as fabricantes de alimentos. Nesse contexto, e com uma perspectiva de piora no cenário externo para o setor de commodities, neste ano, a indústria de alimentos teve de rever estratégias. O que aconteceu em 2014 foi
as melhores empresa
pontos
1
BRF
444,45
2
LATICÍNIOS BELA VISTA
401,29
3
M. DIAS BRANCO
387,35
4
EMBARÉ
320,05
5
TREVO ALIMENTOS
276,10
foto shutterstock
Após um início de ano promissor,
40
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O lucro líquido da empresa cresceu 110,3%, para R$ 2,1 bilhões
uma virada, em especial por parte das duas líderes do mercado, BRF e JBS, em direção a uma indústria de maior valor agregado, saindo das vendas de alimentos in natura e apostando na criação de marcas globais de produtos alimentícios industrializados. Vencedora do setor de Alimentos do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, a BRF é um exemplo expressivo dessa mudança. A companhia passou por um processo de reestruturação que visava descentralizar as operações e fortalecer suas marcas, no Brasil e lá fora.
“Não queremos ser o líder gato gordo”, afirma Flávia Faugeres, ex-vice-presidente de marketing da BRF, que assumiu o comando de uma das cinco áreas regionais criadas a partir da reestruturação. Flávia é, agora, responsável pelo Brasil, respondendo diretamente ao CEO Pedro Faria. Os resultados não demoraram a aparecer. O lucro líquido da companhia, no ano passado, mais do que dobrou, atingindo R$ 2,1 bilhões. No exterior, o destaque ficou por conta do crescimento da receita operacional da subsi-
diária da BRF no Oriente Médio: 28%, no último trimestre do ano passado, já refletindo a mudança na forma de atuar. Na Arábia Saudita, por exemplo, a Sadia é a líder de mercado. Segundo Pedro Faria, mesmo em se tratando do segmento de carne in natura, área na qual a empresa pretende crescer, os planos são de agregar valor. De acordo com ele, trata-se de uma quebra de paradigma dentro da empresa, que sempre tratou esse filão como sendo de baixa rentabilidade. A ideia central é criar soluções que sejam conveAs melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
alimentos
RECURSOS HUMANOS
P e d ro Fa r i a
empresa
pontos
1
BRF
67,20
2
EMBARÉ
65,55
3
LATICÍNIOS BELA VISTA
57,30
4
LEITE JUSSARA
43,80
5
MARFRIG
36,90
Empresa BRF Cargo ceo Principal feito descentralização das operações e fortalecimento das marcas
R$ 525,8 bilhões É O FATURAMENTO ANUAL DO SETOR DE ALIMENTOS
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
LATICÍNIOS BELA VISTA
171,00
2
M. DIAS BRANCO
170,00
3
BRF
162,00
4
TREVO ALIMENTOS
133,00
5
LEITE JUSSARA
96,00
nientes para o consumidor, focando na melhoria operacional, sem mexer nos preços. Uma das armas da empresa, nesse sentido, é a volta da marca Perdigão, que enfrentava restrições impostas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) desde 2009, quando foi aprovada a fusão entre Sadia e Perdigão, negócio que criou a BRF. As mudanças, em grande parte, refletem também o acirramento da competição. Em especial, por parte da marca Seara, comprada do frigorífico Marfrig pelo JBS, maior grupo privado do País e um dos maiores do mundo no setor de alimentos. A empresa, comandada pelos irmãos Wesley e Joesley Batista, investiu em uma agressiva campanha de marketing, protagonizada pela apresentadora Fátima Bernardes, cujo objetivo era atacar, diretamente, a Sadia. O contra-ataque da BRF veio da associação da Perdigão ao casal Luciano Huck e Angélica, com amplo destaque para o conceito “família” da marca. Nessa briga de dois pesospesados da indústria, quem tende a ganhar é o consumidor.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
BRF
75,00
2
M. DIAS BRANCO
70,50
3
LEITE JUSSARA
68,25
4
EMBARÉ
67,50
5
LATICÍNIOS BELA VISTA
63,00
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
BRF
70,50
2
EMBARÉ
63,75
3
M. DIAS BRANCO
56,25
4
MARFRIG
54,75
5
LATICÍNIOS BELA VISTA
49,05
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
BRF
69,75
2
LATICÍNIOS BELA VISTA
60,94
3
M. DIAS BRANCO
57,75
4
MARFRIG
53,25
5
TREVO ALIMENTOS
48,00
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bancos m e l h o r d o s e t o r i ta ú U n i b a n c o
com tijolos e cliques Crescimento das transações realizadas por meio de telefones celulares deverá fazer o maior banco privado do Brasil fechar ou transferir 40% de sua rede de agências
Por CLÁUDIO GRADILONE
No que depender de Roberto Setubal, diretor-presidente do Itaú Unibanco, nos próximos anos vai ficar mais difícil encontrar uma agência para fazer as transações tradicionais. Setubal está longe de querer reduzir o volume de negócios e não pensa em lucrar menos. “O crescimento das transações digitais, especialmente as realizadas por celulares, vem reduzindo a necessidade de manter grandes redes de agências, sobretudo nas cidades maiores”, diz ele, há mais de duas décadas à frente da instituição campeã do setor de Bancos do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. “Devemos racionalizar essas redes, privilegiando os canais digitais.” Segundo Setubal, o volume de transações digitais tem crescido aceleradamente. Por exemplo, no primeiro semestre de 2015, 36% do resultado do varejo veio dessas operações. Em 2012, esse percen-
tual era de 8%. A fatia mais que quadruplicou em três anos e ainda há muito espaço para crescer, diz o executivo. Por isso, a meta do banco é, até 2018, fechar as portas ou mudar o endereço do equivalente a 40% de sua rede, que, em junho, era estimada pelo Banco Central em 3.900 pontos de venda. “O futuro dos negócios está na tecnologia móvel”, diz. É um movimento ambicioso e uma ruptura com o modelo que vem vigorando há seis décadas. “Há 60 anos não havia agências bancárias nos bairros, só no centro da cidade”, diz Setubal. Os bancos tinham poucos clientes — basicamente grandes empresas. Apenas nos anos 1960 começaram a abrir agências nos bairros, mas, ainda assim, timidamente. “O cliente pessoa física fazia poucas transações em comparação com a empresa, mas, naquela época, sua renda era muito elevada em relação aos níveis atuais.”
Esse quadro só mudaria ao longo das duas décadas seguintes, quando a introdução dos caixas automáticos provocaria uma revolução na maneira de os bancos de varejo fazerem negócios, ampliando brutalmente a quantidade de serviços oferecidos e transformando-os em empresas voltadas para a massa. Gradativamente, a introdução de novas tecnologias foi permitindo trazer cada vez mais gente para dentro do banco. Agora, graças à popularização dos smartphones — são dois aparelhos vendidos a cada segundo no Brasil —, Setubal diz esperar um novo salto qualitativo e quantitativo nas atividades bancárias. Segundo ele, só falta resolver algumas questões referentes à prevenção de fraudes, em especial nas compras pela internet. “Quando isso ocorrer, essas transações vão se tornar dominantes e veremos um crescimento muito rápido, com a adoção por todas as faixas de renda.” Segundo o banqueiro, a popularização da tecnologia móvel representa uma mudança relevante no cenário
as melhores empresa
pontos
1
ITAÚ
449,00
2
BANCO BRADESCO S.A.
421,85
3
BANCO DO BRASIL
406,70
4
SANTANDER BRASIL
368,20
5
BTG PACTUAL
351,65
foto shutterstock
2015
40
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36% É a fatia das operações digitais no resultado do varejo do Itaú
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2015
bancos
RECURSOS HUMANOS
Ro b e rto Se t u ba l
empresa
pontos
1
BANCO BRADESCO S.A.
58,35
2
SANTANDER BRASIL
57,45
3
ITAÚ
55,50
4
BANRISUL
54,60
5
BANESTES
51,45
Empresa Itaú Unibanco Cargo presidente Principal feito gestão financeira de qualidade, que expandiu os empréstimos e reduziu a inadimplência
competitivo dos bancos, cuja amplitude ainda precisa ser compreendida. Um percentual elevado das transações ainda é realizado com cheques e dinheiro. O entrave para a mudança é o custo, mas, com a tecnologia móvel, esse obstáculo pode ser superado. Nesse cenário, os bancos terão mais dois desafios além das
Há 60 anos, não havia agências bancárias nos bairros SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
ITAÚ
175,00
2
BANCO DO BRASIL
159,00
3
BANCO BRADESCO S.A.
148,00
4
BTG PACTUAL
140,00
5
BANRISUL
119,00
mudanças trazidas pela tecnologia. Um deles é o da eficiência. Os bancos brasileiros ainda são estruturas caras e isso se reflete nas tarifas cobradas dos clientes. “Muitos brasileiros não têm condições de ter uma conta bancária devido ao custo”, diz Setubal. Uma das alternativas, além de reduzir a quantidade física de agências, é usar menos computadores. Segundo ele, o processamento de dados em nuvem permite reduzir os gastos a um terço do que eram há poucos anos. Atento à segurança, o Itaú não terceiriza esse serviço. Tudo é feito no próprio centro de processamento de dados do banco, no interior de São Paulo, mas a nuvem permite usar menos máquinas, reduzindo os gastos. O outro desafio é o regulatório. Uma das consequências da crise financeira americana do fim da década passada foi o aumento da exigência de capital para os bancos concederem crédito. A necessidade de remunerar uma fatia maior de capital é outro fator que encarece os empréstimos. Setubal avalia que o desafio para os bancos será usar estruturas de mercado de capitais para oferecer financiamentos de longo prazo, aliviando o impacto sobre os créditos.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
BANCO BRADESCO S.A.
76,00
2
BANCO DO BRASIL
75,50
3
SANTANDER BRASIL
75,00
4
ITAÚ
70,50
5
PARANÁ BANCO
60,75
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
ITAÚ
76,00
2
BANRISUL
75,00
3
SANTANDER BRASIL
72,75
4
BANCO BRADESCO S.A.
70,50
5
BANCO DO BRASIL
66,75
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
ITAÚ
72,00
2
BTG PACTUAL
71,25
3
BANCO BRADESCO S.A.
69,00
4
BANCO DO BRASIL
54,75
5
SANTANDER BRASIL
51,00
40
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2015
bebidas e fumo melhor do setor AMBEV
O ano de 13 meses para manter a liderança em 2014, quando a Copa do Mundo garantiu aos fabricantes de bebidas o equivalente a um mês de venda adicional
Por Rosenildo Gomes FERREIRA
Em 2014, empresas instaladas no Brasil, dos mais variados setores, direcionaram seus esforços de marketing e de produção para a Copa do Mundo. No segmento de bebidas não foi diferente. Afinal, era preciso dar conta da sede de milhões de brasileiros e estrangeiros que lotaram as 12 sedes dos jogos. O fracasso da seleção canarinho na disputa pelo terceiro lugar, perdido para a Holanda, não foi suficiente para esfriar o ânimo das empresas do setor de bebidas. “A Copa funcio-
nou como se tivéssemos adicionado um mês de verão ao calendário”, diz Paulo Petroni, diretorexecutivo da CervBrasil, entidade que reúne as fabricantes. O evento foi importante, mas não foi ele que garantiu o ano para as empresas. “A Copa teve um impacto de 1,7 ponto percentual na taxa de crescimento de 4,7% no volume de venda de cervejas, em relação a 2013”, afirma Nelson Jamel, vice-presidente de finanças e de relação com investidores da Ambev, vencedora no setor de Bebidas e Fumo do anuário de AS MELHORES DA DINHEIRO. O restante deve ser colocado na conta do clima generoso. É que os dias ensolarados foram uma constante na primavera e no verão, que se estendeu ao longo de 2015. Quanto mais elevada a
temperatura, maior o consumo de bebidas. Por conta disso, a receita líquida da empresa totalizou R$ 38,07 bilhões e o lucro líquido atingiu R$ 12,45 bilhões, números que representam elevação de 8,6% e 8,9%, respectivamente. Isso não significa que a Ambev não tenha feito a sua parte. Afinal, o calor ajuda o consumo no geral e, para ganhar a preferência dos consumidores, é preciso disputar com a gigante holandesa Heineken, dona da Kaiser, e com os japoneses da Brasil Kirin, proprietária da Schincariol, além do Grupo Petrópolis — detentor das marcas Itaipava e Crystal —, controlado pelo empresário Walter Faria. O excelente desempenho em relação ao ano anterior foi fruto de uma minuciosa estratégia
as melhores empresa
pontos
1
AMBEV
488,40
2
SOUZA CRUZ
462,43
3
BRASIL KIRIN
380,58
foto shutterstock
Ambev investiu em inovações
40
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que incluiu doses generosas de inovação e a força de marcas globais, como Budweiser e Stella Artois, pertencente à sua controladora ABInbev, além da brasileira Original. Posicionadas no segmento premium, elas garantem maior retorno por unidade. “Nossas vendas nesse nicho cresceram 20% em relação a 2013, uma marca importante para a empresa”, diz o vice-presidente Jamel. Hoje, esse segmento representa 8% do volume total comercializado pela empresa no Brasil.
R$ 2,83 bilhões Foi o lucro da Ambev no primeiro trimestre de 2015 Ainda no quesito inovação, a Ambev também foi bem-sucedida ao direcionar seus esforços para inúmeros momentos de consumo. Com as garrafas retornáveis, a cervejaria conseguiu reduzir a pressão de custos decorrente do reajuste do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ao repassar para o consumidor uma parte da economia representada por esse tipo de embalagem, tanto de cerveja quanto de refrigerante, cuja reutilização chega a 20 vezes. De olho nos
baladeiros, a empresa comprou briga com o segmento de destilados, ao lançar por aqui a categoria Near Beer (quase cerveja, em tradução literal). São drinques como a Skol Beats Sense e a Brahma 0,0%, sem álcool. Para isso, investiu um volume recorde de R$ 3,1 bilhões apenas em suas operações no Brasil, montante três vezes acima do aplicado em 2013. Essa dinheirama foi gasta na construção de novas fábricas, em Ponta Grossa (PR) e Uberlândia (MG), e em centros de distribuiAs melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
beb i d a s e f u m o
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
AMBEV
196,00
Principal feito manter as taxas de crescimento
2
SOUZA CRUZ
191,00
elevadas em um ano de retração da economia
3
BRASIL KIRIN
121,00
B e r n a r d o P i va Paiva Empresa AmBev Cargo CEO
RECURSOS HUMANOS
Receita líquida da Ambev totalizou R$ 38,07 bilhões e o lucro líquido atingiu R$ 12,45 bilhões ção, além de no desenvolvimento de tecnologias para a fabricação de novos produtos. Sem um megaevento como a Copa do Mundo e com um cenário econômico recheado de incertezas, 2015 promete colocar as empresas do setor à prova. A conjuntura, de fato, não ajuda. De acordo com a CervBrasil, no acumulado de janeiro a julho o volume de vendas caiu 6%, em relação a igual período de 2014. O aumento da taxa de inflação, a elevação dos juros e o temor de perder o emprego completam um quadro de incertezas. “Para ganhar mercado e crescer, as empresas terão
de apostar em novos produtos e em campanhas de marketing, além de trabalhar duro”, afirma Petroni, da CervBrasil. Pelo visto, os executivos da Ambev já estão fazendo o dever de casa. No primeiro trimestre de 2015, o lucro da empresa avançou 27,3% sobre o mesmo período de 2014, para R$ 2,83 bilhões, surpreendendo muitos analistas. Para dar conta da meta imposta pelos controladores, de crescer 6,5% em relação ao “ano de 13 meses”, graças à Copa do Mundo, a dona da Skol e da Brahma dispõe de outros R$ 3 bilhões para investir. Nessa bolada está previsto um gasto de R$ 200 milhões na construção do Centro de Inovação e Tecnologia, no Rio de Janeiro, e em campanhas de marketing, novos produtos e embalagens. Também serão aplicados muitos milhões na renovação de geladeiras e outros equipamentos estratégicos nos pontos de venda. “A situação é mais difícil, por isso vamos nos focar nas variáveis que podemos controlar”, diz Nelson Jamel, da Ambev.
empresa
pontos
1
SOUZA CRUZ
73,05
2
AMBEV
68,40
3
BRASIL KIRIN
66,00
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
AMBEV
76,00
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SOUZA CRUZ
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BRASIL KIRIN
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RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
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AMBEV
73,75
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SOUZA CRUZ
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BRASIL KIRIN
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GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
AMBEV
74,25
2
BRASIL KIRIN
56,63
3
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2015
Combustível, Óleo e Gás m e l h o r d o s e t o r G r u p o U LT R A
sem medo da turbulência Brasil. As distribuidoras de combustível, como o Grupo Ultra, dono dos postos Ipiranga, não têm do que reclamar
Por André JANKAVSKI
Poucos setores foram tão afetados no País nos últimos anos como o de óleo e gás. Motivos não faltaram. A começar pela queda do megaempresário Eike Batista e a sua petrolífera OGX, em 2013, levando consigo uma cadeia de companhias que apostaram no Grupo X. No ano passado, a desaceleração chinesa e a revolução do gás de xisto, nos EUA, diminuíram a demanda por petróleo. Como consequência, o preço do barril despencou: desde outubro de 2013, caiu de US$ 110 para a casa dos US$ 40. “A abundância de petróleo com a entrada de antigos competidores, como o Irã, também impactou diretamente nesses valores”, diz o consultor Adriano Pires. “Se os Estados Unidos aumentarem os juros este ano, o preço do petróleo pode cair para US$ 30.” No Brasil, a decisão do governo Dilma de congelar o preço da gasolina para segurar a inflação ajudou
a sangrar a maior empresa do Brasil, a Petrobras, que foi envolvida no escândalo de corrupção investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. A despeito das más notícias do setor, as distribuidoras faturaram como nunca. É o caso do grupo Ultra, campeão no setor de Combustível, Óleo e Gás do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. A empresa, dona dos postos Ipiranga, da Ultragaz, da farmácia Extrafarma e da Oxiteno, de produtos químicos, viu suas vendas crescer 11%, para R$ 67,7 bilhões. “O crescimento em tempos complicados não é novidade para nós”, diz Thilo Mannhardt, presidente da Ultrapar, holding do grupo Ultra. “Abrimos o capital há 15 anos e, desde então, convivemos com as turbulências macroeconômicas sempre anunciando resultados melhores.” Apesar de os postos Ipiranga serem o principal negócio da
empresa, representando 87% do faturamento, a aposta do Grupo Ultra é diversificar. Mais do que pela qualidade do combustível, a companhia quer atrair seus consumidores pela conveniência encontrada em seus postos, munidos de produtos e serviços. A loja AM/PM, o programa de fidelidade KM de Vantagem e o Connect Car, sistema de pagamento eletrônico de pedágios e estacionamentos, fazem parte desse guarda-chuva. Não é à toa que o bordão “Pergunta lá no posto Ipiranga”, utilizado em peças publicitárias, ficou popular. O ano de 2014 também foi o primeiro de operação da Extrafarma, farmácia com forte atuação nas regiões Norte e Nordeste, comprada pelo Ultra
as melhores empresa
pontos
1
ULTRA
411,65
2
LIQUIGÁS
401,60
3
COMGÁS
385,78
4
ZEMA
313,25
5
ALE COMBUSTÍVEIS
312,45
foto shutterstock
O ano de 2014 foi um dos mais turbulentos para o setor no
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25% FOI A VALORIZAÇÃO DAS AÇÕES DA ULTRAPAR ATÉ AGOSTO
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2015
Combustível, Óleo e Gás
RECURSOS HUMANOS
T h i lo M a n n h a r dt
empresa
pontos
1
ULTRA
59,40
2
LIQUIGÁS
58,35
3
ALE COMBUSTÍVEIS
56,70
4
ZEMA
48,75
5
GASMIG
47,85
Empresa Ultrapar Cargo presidente Principal feito diversificação do negócio e crescimento em um ano tumultuado para o setor
por R$ 1 bilhão. A ideia é equipar os postos com mais um serviço fundamental ao consumidor. “A identificação de demanda resiliente, escala significativa de operação, possibilidade de diferenciação por oferta de serviços e potencial para consolidação são
A empresa abriu o capital há 15 anos e, apesar das turbulências, sempre melhora os resultados
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
COMGÁS
173,00
2
ULTRA
146,00
3
ZEMA
136,00
4
LIQUIGÁS
131,00
5
GASMIG
130,00
fatores perseguidos em cada decisão de investimento”, afirma Mannhardt. “Eles são decisivos para que a companhia continue mantendo bom desempenho.” Para 2015, a empresa continuará colocando a mão no bolso. Estão sendo investidos por volta de R$ 1,4 bilhão na expansão de todas as suas bandeiras. A Ipiranga tomará R$ 922 milhões para a sua ampliação, principalmente, em Estados do Norte e Nordeste, além da criação de novos centros de distribuição e modernização da base logística. O negócio que receberá o segundo maior aporte será a Ultragaz, com R$ 187 milhões, que terá como prioridade o UltraSystem, um botijão de pequeno porte que, além de residências, pode ser instalado em unidades industriais. Os R$ 300 milhões restantes serão divididos entre a Extrafarma, a Oxiteno e a Ultracargo, especializada na armazenagem de granéis líquidos. Parte dos investimentos na Ultracargo, inclusive, foi para a modernização e manutenção dos terminais em que atua, principalmente no de Santos. De janeiro a agosto deste ano, as ações da Ultrapar subiram 25%, enquanto o Ibovespa caiu 4,5%.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
ULTRA
75,00
2
LIQUIGÁS
70,50
3
COMGÁS
66,00
4
ALE COMBUSTÍVEIS
48,00
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ZEMA
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RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
ULTRA
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LIQUIGÁS
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4
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GASMIG
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GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
LIQUIGÁS
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2
ALE COMBUSTÍVEIS
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ZEMA
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2015
C o n s t r u ç ã o I m o b i l i á r i a – C a p i ta l A b e r t o melhor do setor MRV ENGENHARIA
Dupla dinâmica a MRV divide o comando e consegue se destacar em meio aos desafios do setor
Por Lilian Sobral
Com a desaceleração econômica e a alta no desemprego, 2015 vem se mostrando um ano bastante desencorajador para consumidores que querem investir na compra de um imóvel. A combinação, que abala a confiança dos compradores, diminuiu drasticamente o ritmo de vendas das imobiliárias, situação que deve se estender pelos próximos anos, já que os lançamentos também vêm mostrando queda no ano. As ações das empresas do setor refletem bem o momento de dificuldades: enquanto no Ibovespa a queda é de 6,8% em 2015 até agosto, no Índice Imobiliário (IMOB) a baixa chega a 21,7%. Segundo Felipe Martins Silveira, analista da Coinvalores, há uma conjunção de fatores que levam a esse resultado. Além do cenário macroeconômico, há empresas que aproveitaram o bom momento entre 2011 e 2012,
mas, sem planejamento, se deram mal com a desaceleração dos negócios. “De 2013 para cá, começaram a aparecer sinais de deterioração na demanda e isto se reflete com mais força agora”, afirma Silveira. Em contrapartida ao cenário geral desfavorável, surge uma boa notícia para essas companhias: existe um déficit habitacional bastante alto no Brasil, que pode representar um importante mercado. “Algumas empresas conseguem aproveitar essa oportunidade, como a MRV, que tem sua atuação muito pautada em imóveis para a baixa renda”, afirma Silveira. Saber aproveitar a oportunidade de um mercado que apresenta potencial de crescimento mesmo em meio a dificuldades do setor é um dos motivos que levaram a MRV Engenharia a ser a vencedora no setor de Construção Imobiliária Capital
Aberto do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. “Nosso cliente padrão tem 30 anos e está comprando o primeiro imóvel”, afirma Rafael Menin, presidente da MRV, responsável pela Região I. “Ele tem a necessidade de adquirir um imóvel e, ao comparar as prestações, vê que as parcelas de um MRV podem ser mais baixas que os desembolsos mensais de um aluguel.” No jargão interno, o apelido da companhia entre seus funcionários é “a marca do primeiro apê”. E ele vem por conta de uma coleção de números impressionantes. Segundo Menin, um a cada 300 brasileiros reside em imóvel construído pela MRV. Em cidades em que a empresa tem presença mais forte, como
RECURSOS HUMANOS empresa
pontos
1
MRV ENGENHARIA
393,00
2
CYRELA
367,53
3
EVEN
353,49
4
GAFISA
284,35
5
HELBOR
282,21
foto shutterstock
Com modelo inovador de gestão,
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21,7% é a queda das ações que compõem o Índice Imobiliário até agosto Uberlândia (MG), a relação aumenta para 1 a cada 15 moradores. Com foco nesse perfil de consumidor, a empresa tem hoje cerca de 90% de seus imóveis vendidos com financiamento do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. Até aqui, pelo menos, essa é outra vantagem importante, já que as condições para financiamento de imóveis pelo programa não mudaram no ano, enquanto os bancos reduziram o percentual de um imóvel financiado fora do programa de 80% para cerca de 60% do valor total. Com essa combinação de fatores, a MRV está conseguindo bons números de vendas e lançamen-
tos em relação a outras empresas, ainda que esses estejam em níveis um pouco mais baixos na comparação com os resultados de 2014. Segundo números consolidados da prévia operacional divulgada ao mercado, no primeiro semestre a empresa vendeu 18.387 unidades (queda de 14,8% sobre o mesmo período de 2014) e lançou outras 14.602 unidades (menos 2,9% na mesma comparação). Já os investimentos da companhia vão na contramão do setor e
estão crescendo A MRV tem para o biênio de 2015 a 2016 a expectativa de desembolsar cerca de R$ 8 bilhões, contra R$ 6,8 bilhões investidos no período 2013- 2014. Os desembolsos projetados devem ser direcionados para compra de materiais, construção de novos empreendimentos e pagamentos de impostos. A expansão do banco de terrenos também está no radar. A empresa aproveita o momento do mercado para fazer aquisições mais As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
C ons t ru ç ã o I mo b i l i á ria – C a p i t a l A b er t o
RECURSOS HUMANOS empresa
pontos
1
CYRELA
66,15
Rafael Menin, presidente da Região I. (acima)
2
EVEN
60,30
Eduardo Fischer, presidente da Região II.
3
JHSF
54,60
Empresa MRV Engenharia
4
GAFISA
50,85
Principal feito Explorar o déficit habitacional para
5
HELBOR
49,65
fazer a empresa crescer com saúde
INOVAÇÃO E QUALIDADE
A MRV divide a gestão e inova em processos para manter bons números em meio a uma crise do setor imobiliário SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
MRV ENGENHARIA
156,00
2
CYRELA
148,00
3
EZTEC
143,00
4
EVEN
134,00
5
HELBOR
118,00
atraentes financeiramente. No segundo trimestre, por exemplo, 85% dos terrenos adicionados ao banco foram adquiridos na modalidade de permuta ou mediante pagamento parcelado e condicionado a aprovação dos projetos. A MRV atua em 133 municípios espalhados pelo Brasil, cada um com oportunidades e desafios muito particulares. A melhor forma que a empresa encontrou de explorar de perto tudo isso foi dividindo sua gestão. Rafael Menin é o presidente da Região I, formada por Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Centro-Oeste e Nordeste. Já a Região II é presidida por Eduardo Fischer e abrange as operações em São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. “Dividir a presidência nos ajuda a traçar estratégias muito melhores, pois são duas cabeças pensando em soluções para muitas cidades”, diz Fischer.
empresa
pontos
1
CYRELA
66,00
2
MRV ENGENHARIA
63,75
3
JHSF
54,75
4
GAFISA
52,50
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EVEN
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RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
EVEN
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2
MRV ENGENHARIA
58,80
3
HELBOR
45,75
4
CYRELA
42,00
5
GAFISA
30,75
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
MRV ENGENHARIA
69,75
2
GAFISA
56,25
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EVEN
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4
CYRELA
45,38
5
EZTEC
38,06
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2015
C o n s t r u ç ã o I m o b i l i á r i a - C a p i ta l F e c h a d o melhor do setor MBIGUCCI
Oportunidade na crise ranking setorial, a MBigucci
bom resultado”, diz Milton Bigucci, presidente e fundador da companhia. A incorporadora já promoveu duas edições do Big Ofertas, um feirão no qual foi possível encontrar unidades prontas e em construção com grandes descontos e condições facilitadas. Mesmo com ações assim, o ano deve “andar de lado com 2014”, projeta o executivo, diante dos desafios do setor. No ano passado, o valor geral de vendas da empresa ficou próximo de R$ 129 milhões, baixa em relação a 2013, quando atingiu R$ 251 milhões. Apesar da queda nos resultados financeiros, a empresa comemora outros números. Com foco na região do ABC paulista e na cidade de São Paulo, a companhia tem atualmente 16 torres em execução
as melhores empresa
pontos
1
MBIGUCCI
425,80
2
GRUPO PACAEMBU
396,60
3
VIA EMPREENDIMENTOS
371,85
4
RACIONAL
361,70
5
ESSER HOLDING
313,98
foto shutterstock
ções ao crédito deterioram a confiança do consumidor, que segura aproveita o cenário pessimista para gastos grandes, como a compra de imóveis. Resultado: em número aumentar o estoque de terrenos de unidades, as vendas caíram 14% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de Por Lilian SOBRAL 2014, segundo o recém-lançado indicador Abrainc/Fipe do No início de agosto deste ano, Mercado Imobiliário, que traz um grupo de 50 pessoas saiu cor- dados de abrangência nacional. rendo por São Bernardo do Campo “O setor já vem desacelerando e a levando nas camisetas o nome de queda na renda causa uma inseguuma empresa bastante conhecida rança nos agentes compradores, o na região. Eram clientes e colabo- que impacta nas vendas”, afirma radores da MBigucci, construtora Renato Ventura, vice-presidente e incorporadora que nasceu nesse e x e c u t i v o d a A s s o c i a ç ã o município paulista em 1983. O Brasileira de Incorporadoras grupo participava da 13ª Meia Imobiliárias (Abrainc). Maratona da cidade, numa ação da Um dado ainda mais relevante empresa para incentivar a prática que o de vendas é o de unidades de esportes e manter o bom relacio- lançadas, que caíram 20% na namento com os clientes. Disparar mesma comparação. Com menos de maneira unida atrás de soluções lançamentos em um mercado de inovadoras é também o que a ciclos de prazos longos, os númeempresa, bicampeã no setor de ros devem continuar fracos nos Construção Imobiliária – Capital próximos anos. “As vendas depenFechado do anuário de AS dem da demanda, mas os lançaMELHORES DA DINHEIRO em mentos são as empresas que con2015, faz fora das corridas de rua trolam”, diz Ventura, ressaltando para manter bons resultados em o pé no freio do setor. meio a um ano de crise. Nos corredores da MBigucci, Isso porque o cenário para o porém, os números não assustam. setor imobiliário é desafiador. Os “Neste ano, estamos investindo em números da economia e as restri- grandes promoções e tem dado um Campeã pela segunda vez no
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R$ 129 milhões FOI O VALOR GERAL DE VENDAS DA MBIGUCCI EM 2014 Rev_Melhores2015_ConstrucaoFechado_MBIGUCCIΩ√.indd 3
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2015
C o n s t r u ç ã o I m o bi l i á r i a - C a p i t a l F e c h a d o
RECURSOS HUMANOS
M i lto n B i gucc i
empresa
pontos
1
RACIONAL
64,95
2
GRUPO PACAEMBU
57,60
3
VIA EMPREENDIMENTOS
55,35
4
WTORRE ENGENHARIA
53,70
5
MBIGUCCI
45,30
Empresa MBigucci Cargo presidente Principal feito aproveitar a crise para aumentar o estoque de terrenos a ser usados no futuro
simultânea, em dez empreendimentos residenciais e comerciais. O destaque é o Marco Zero MBigucci, um complexo misto com quatro torres, sendo duas residenciais e duas mistas de lofts e salas comerciais. O lançamento é recordista na história da empresa, com 543 unidades vendidas em menos de 20 dias, e sua entrega está prevista para o ano que vem.
Em menos de 20 dias, a empresa vendeu 543 unidades do complexo Marco Zero Mbigucci SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
MBIGUCCI
163,00
2
GRUPO PACAEMBU
159,00
3
RACIONAL
155,00
4
ESSER HOLDING
124,00
5
FG EMPREENDIMENTOS
118,00
A companhia também aposta em aproveitar o ano de crise para aumentar o estoque de terrenos a ser usados para obras no longo prazo. “O momento é bom para conseguir as melhores condições na compra e isso só é possível agora porque somos uma empresa sem dívidas, o que nos dá tranquilidade”, afirma Bigucci. A equipe que ajuda o executivo a traçar as estratégias em ano de crise é formada por seis diretores (quatro filhos e dois sobrinhos do presidente), que têm um grupo de gerentes com autonomia para atuar em seus setores. “Esses gerentes estão conosco há muitos anos e são praticamente da família também”, diz o executivo. Mas gerir bem os números não é o suficiente para encantar os clientes. Para cumprir essa outra missão, a empresa investe também em inovações. Uma delas é o uso de drones para capturar imagens das obras em andamento e imóveis. Em uso desde o final de 2014, a tecnologia oferece aos clientes ângulos exclusivos dos empreendimentos e detalhes da construção. Outra inovação importante é o sistema de apartamento teste, lançado pela empresa também em 2014.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
VIA EMPREENDIMENTOS
76,00
2
MBIGUCCI
75,00
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GRUPO PACAEMBU
68,25
4
ESSER HOLDING
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WTORRE ENGENHARIA
56,25
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
MBIGUCCI
70,50
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VIA EMPREENDIMENTOS
69,00
3
WTORRE ENGENHARIA
57,00
4
GRUPO PACAEMBU
47,25
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ESSER HOLDING
36,00
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
VIA EMPREENDIMENTOS
73,50
2
MBIGUCCI
72,00
3
RACIONAL
67,50
4
GRUPO PACAEMBU
64,50
5
WTORRE ENGENHARIA
60,00
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Construção Pesada melhor do setor VIA ENGENHARIA
Segundo tempo Após se destacar na Copa, Via Engenharia diversifica portfólio para assegurar um crescimento sustentável num quadro setorial complicado pelos desdobramentos da Operação Lava Jato
Por lilian sobral
O ano de 2014 previa uma chuva de gols para o setor de construção pesada e infraestrutura. A Copa do Mundo abriu oportunidade para investimentos da ordem de mais de R$ 25 bilhões em construção e melhorias em aeroportos, estádios e novos sistemas de transportes nas 12 cidades-sede do mundial, espalhadas por todo o Brasil. Embora nem todos os chutes do setor tenham se convertido em golaços, o ano foi bastante importante. “A Copa segurou a indústria como um todo. O nível de emprego continuou em queda, mas, de maneira geral, tivemos um ano estável no setor, com resultados próximos aos de 2012 e 2013”, afirma Antônio Müller, presidente da
Associação Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi). O destaque de grandes obras foi para a construção das arenas e estádios padrão Fifa, que deixaram brasileiros e turistas impressionados com algo além do desempenho das seleções. Os palcos de duelos que entraram para a história do futebol foram os principais responsáveis por impulsionar as cifras do setor de construção pesada durante 2014. Uma das empresas que aproveitaram bem as oportunidades foi a Via Engenharia, vencedora no setor de Construção Pesada do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. A companhia foi uma das responsáveisporprepararoEstádioNacional Mané Garrincha, em Brasília, uma obra que movimentou mais de R$ 1 bilhão ao incluir estacionamentos, lojas, estrutura de apoio e a ampliação das arquibancadas. Passado o momento de boas oportunidades, o setor encontra agora grandes desafios. A expectativa é de que os investimentos continuem contidos até o segundo semestre de 2017, projeta a Abemi.
“A partir daí, podemos ter novidades positivas, até com obras de grande porte”, diz Müller. O primeiro ponto de tensão são as numerosas demissões. Segundo a Abemi, o volume de desligamentos gira em torno de 800 mil pessoas por ano, enquanto a reposição de postos de trabalho fica em cerca de 340 mil. Outro desafio é o ambiente jurídico. Por conta das investigações de grandes empreiteiras na Operação Lava Jato, houve forte queda na confiança, o que influencia diretamente na menor oferta de crédito para o setor como um todo. A boa notícia é que, apesar de todo esse movimento, ainda existe alta demanda por infraestrutura no Brasil. Paulo Resende, coordenador do Núcleo de Infraestrutura, Supply Chain e Logística da Fundação Dom Cabral (FDC), destaca a necessidade de mais ferrovias, obras em grandes aeroportos e portos. Ele aponta um campeão de oportunidades: o setor rodoviário: “O País tem um potencial para concessões da ordem de 35 mil qui-
as melhores empresa
pontos
1
VIA ENGENHARIA
448,70
2
norberto ODEBRECHT
416,20
3
CONSTRUCAP
349,73
4
CONSTRAN
325,53
5
NIPLAN
302,41
foto shutterstock
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Com receitas de R$ 1 bilhão, a empresa adota padrões que lhe garantem obras sustentáveis Rev_Melhores2015_ConstrucaoPesada_VIA√.indd 3
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2015
C on s t r u ç ã o P e s a d a
RECURSOS HUMANOS
f e r n a n d o m á rc i o qu e iroz
empresa
pontos
1
VIA ENGENHARIA
61,20
2
NIPLAN
59,85
3
CONSTRUCAP
51,60
4
MÉTODO
42,60
5
norberto ODEBRECHT
40,95
Empresa grupo via Cargo presidente Principal feito diversificar o portfólio para crescer também no pós-Copa
9 mil É O NÚMERO DE EMPREGADOS DA VIA ENGENHARIA NO PAÍS lômetros, considerando apenas as rodovias federais”. Se somadas as rodovias estaduais, o número pode chegar a 50 mil quilômetros. Nesse cenário, a Via Engenharia recupera o gás para continuar crescendo no pós-Copa. A empresa tem investido na qualificação da área dedicada aos contratos de concessões e parcerias público-privadas, buscando a prospecção e o desenvolvimento de negócios com
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
CONSTRUCAP
180,00
2
norberto ODEBRECHT
175,00
3
VIA ENGENHARIA
170,00
4
JM TERRAPLANAGEM
121,00
5
QUEIROZ GALVÃO
117,00
empresas privadas e reforçando as parcerias estratégicas com empresas globais. Com 35 anos de atuação, a empresa teve receita de R$ 1,12 bilhão em 2014. Em 2015, a Via trabalha para manter o ritmo de lançamentos e de obras de construção pesada, buscando manter receitas acima de R$ 1 bilhão e um back-log de contratos e estoque de imóveis acima de R$ 4 bilhões. Quem empenha esses esforços é um time de 9 mil colaboradores, espalhados por oito estados e o Distrito Federal. “O comprometimento da equipe é altamente valorizado para a conquista de metas, por isso o crescimento é compartilhado. São constantes os investimentos em treinamento, desde a área técnica à gerencial”, afirma Fernando Márcio Queiroz, presidente do Grupo Via. O executivo é o único acionista da empresa. A gestão fica em família e é compartilhada com seus dois filhos, Fernando Márcio Mozzato Queiroz e Márcio Henrique Mozzato Queiroz. A companhia afirma ter o maior número de projetos com padrão Leed em construção no Brasil, garantindo a sustentabilidade de grandes projetos.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
VIA ENGENHARIA
75,00
2
MÉTODO
68,25
3
norberto ODEBRECHT
66,00
4
CONSTRAN
51,75
5
NIPLAN
48,00
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
norberto ODEBRECHT
70,50
2
CONSTRAN
69,45
3
VIA ENGENHARIA
69,00
4
NIPLAN
39,75
5
MÉTODO
29,25
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
VIA ENGENHARIA
73,50
2
CONSTRAN
64,13
3
norberto ODEBRECHT
63,75
4
NIPLAN
62,81
5
MÉTODO
60,75
40
138
Rev_Melhores2015_ConstrucaoPesada_VIA√.indd 4
9/15/15 11:39:32 PM
2015
C o o p e r at i va s A g r í c o l a s melhor do setor COAMO
SAFRA DE BOAS NOTÍCIAS 200 milhões de toneladas de grãos colhidos, um sinal de que, no campo, a crise é mais branda
Por Rosenildo Gomes FERREIRA
Desde meados da década de 1990, o campo tem sido um celeiro de boas notícias para a economia brasileira. No ano passado, a safra de grãos atingiu a marca recorde de 192,5 milhões de toneladas, logo superada pelos 209,5 milhões de toneladas colhidas em 2015. Inúmeros fatores colaboraram para esse desempenho. Um deles foi a ampliação da área de colheita, que atingiu 56,3 milhões de hectares, 6,6% maior em relação ao período 2012/2013. Outro foi a elevação da cotação de
algumas commodities, como a soja, cujas plantações cresceram 6,6% em relação ao ano anterior. Avanço também no caso do algodão (26,5%), trigo (37,7%) e aveia (6,8%), apenas para citar os avanços mais expressivos. De fato, o campo vem ampliando a cada ano sua importância na economia brasileira. Pelas contas do Ministério da Agricultura, a agroindústria responde por cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB). Sua participação é ainda maior em relação às exportações, atingindo 40%. A safra de números positivos ajuda a explicar o bom momento vivido por empresas do agronegócio. Da colheita à comercialização, passando pelas cooperativas, como é o caso da Coamo Agroindustrial Cooperativa, de Campo Mourão (PR), a vencedora do setor de Cooperativas do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. Trata-se de uma
potência, cuja receita atingiu R$ 8,68 bilhões em 2014, volume 6,2% maior que o obtido no ano anterior. Apesar de ter ficado muito acima do crescimento de 0,1% do PIB, o número é visto como tímido por José Aroldo Gallassini, um dos fundadores e presidente da Coamo desde 1975. “Os preços da soja oscilaram pouco e, como se trata de nosso principal produto, isso se refletiu no desempenho global”, afirma Gallassini. Mas isso não significa dizer que a Coamo enfrente alguma dificuldade. Muito ao contrário. No ano passado, a cooperativa obteve lucro de R$ 258,7 milhões, dinhei-
as melhores empresa
pontos
1
COAMO
435,63
2
AURORA ALIMENTOS
411,19
3
COCAMAR
325,05
4
COPERCAMPOS
268,25
5
INTEGRADA
238,20
foto shutterstock
Pela primeira vez, o Brasil supera
40
140
Rev_Melhores2015_Cooperativas_COAMOΩ√.indd 2
9/15/15 10:14:51 PM
209,5 milhões De toneladas foi o total colhido na supersafra de 2014-2015
ro que foi distribuído aos 27.700 cooperados. A divisão é feita tendo por base o peso relativo de cada um deles para o sucesso do negócio. “Teve produtor que embolsou R$ 3 milhões”, diz. Apesar das incertezas no horizonte da economia, Gallassini se mantém otimista e espera números ainda melhores nas próximas safras. “Produzimos alimentos e, com ou sem crise, ninguém vai deixar de se alimentar.” Os números confirmam esta visão. No primeiro semestre deste ano, a Coamo cresceu cerca de 10% sobre igual período de 2014. Parte desse avanço se deve
ao aumento das exportações e à elevação do dólar. De acordo com o especialista em agronegócio, Rafael Ribeiro, da Scot Consultoria, as cooperativas têm um papel vital no setor agrícola brasileiro. “Essas estruturas têm um peso expressivo especialmente na cadeia de produção de leites e de grãos”, afirma. Apesar do grande número de casos de sucesso, Ribeiro lembra que para atuar no setor é preciso desenvolver fundamentos sólidos.
“É comum ver cooperativas fechando ou quebrando, em função de má gestão e falhas no planejamento.” Neste contexto, o trabalho desenvolvido por Gallassini, fundador da Coamo, e seus parceiros ganha um destaque ainda maior. Para retomar as taxas pantagruélicas de crescimento, o executivo diz que a estratégia passa pela expansão de sua atividade de processamento. Para este ano, a meta é investir R$ 500 milhões. Um As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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9/15/15 10:14:53 PM
2015
coo p e r a t i v a s a g r í co l a s
RECURSOS HUMANOS
J OSÉ A RO L D O GA L L ASS INI Empresa Coamo Cargo presidente
empresa
pontos
Principal feito Apostou na ampliação
1
COCAMAR
64,80
da área de atuação da cooperativa e investiu
2
COPERCAMPOS
60,00
3
INTEGRADA
55,95
4
AURORA ALIMENTOS
54,75
5
COAMO
51,00
no aumento da produtividade
a meta da coamo é investir r$ 500 milhões neste ano. um quarto desse montante será gasto em novos armazéns
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
COAMO
192,00
2
AURORA ALIMENTOS
156,00
3
COPERCAMPOS
128,00
4
COCAMAR
123,00
5
INTEGRADA
93,00
quarto desse montante está sendo gasto na construção de novos armazéns, no aumento da capacidade de processamento do moinho de trigo situado em Campo Mourão. Com isso, a unidade poderá operar ininterruptamente. Hoje, opera apenas em dois turnos de oito horas cada um. Na região Centro-Oeste, onde começou a atuar apenas no ano passado, estão previstos desembolsos maiores: R$ 400 milhões. O volume se justifica pela construção de uma esmagadora de soja, ampliando a produção do farelo e do óleo. Hoje, o forte na região são os grãos. Apesar de olhar para o futuro com confiança e otimismo, o presidente da Coamo se diz apreensivo com algumas questões estruturais. A principal delas são os gargalos logísticos do País. “A infraestrutura deficitária faz crescer os nossos custos”, diz. Além de possuir uma frota de supernavios dedicados à sua operação, a partir do porto de Paranaguá, no litoral paranaense, a Coamo movimenta, diariamente, uma frota de dois mil caminhões no eixo Centro Oeste-Sudeste-Sul.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
AURORA ALIMENTOS
75,00
2
COAMO
71,50
3
COCAMAR
70,50
4
INTEGRADA
27,00
5
COPERCAMPOS
13,50
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
COAMO
73,50
2
AURORA ALIMENTOS
60,75
3
COPERCAMPOS
41,25
4
COCAMAR
35,25
5
INTEGRADA
33,00
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
AURORA ALIMENTOS
64,69
2
COAMO
47,63
3
COCAMAR
31,50
4
INTEGRADA
29,25
5
COPERCAMPOS
25,50
40
142
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2015
E l e t r o e l e t r ô n i c o s , M á q u i n a s , C o m p o n e n t e s E l é t r i c o s e d e Te l e c o m u n i c a ç õ e s me l h o r d o s e t o r W H I R L P O O L L A T I N A M E R I C A
A vez da sofisticação com a crise. Com ênfase na inovação, empresas como a Whirlpool, a campeã do setor, garantiram o crescimento
Por Rodrigo Caetano
Copa do Mundo, eleições, uma onda de protestos, baixo crescimento, falta de confiança e taxa de juros elevada. O ano de 2014 tinha tudo para ser dos mais difíceis para o setor de eletrodomésticos, em especial os fabricantes da linha branca, como fogões e geladeiras. As estatísticas, no entanto, contrariaram as expectativas. O faturamento desse segmento cresceu 7%, no ano passado, para R$ 24,65 bilhões, segundo a consultoria alemã GFK. Destaque, justamente, para os refrigeradores, que registraram um avanço de 11%, no período, e para os aparelhos de micro-ondas, cujo crescimento foi de 21%. No ramo das utilidades domésticas eletrônicas, o desempenho também foi animador, com um aumento de 10% na receita, que ultrapassou os R$ 20 bilhões, de acordo com levantamento da Abinee, associação que representa as fabricantes de eletroeletrônicos.
O bom desempenho pode ser creditado a mudanças na forma de atuar das fabricantes. Segundo a GFK, houve uma evolução do perfil dos produtos, em especial os da linha branca, que já estão presentes em mais de 95% dos lares brasileiros. A sofisticação está ganhando espaço, fazendo com que o preço dos produtos se eleve, garantindo maior receita, mesmo com as vendas em unidades se mantendo estáveis ou até caindo. Entre janeiro e outubro do ano passado, por exemplo, o número de refrigeradores vendidos apresentava uma queda de 11%. A receita, no entanto, crescia cerca de 5%. A fatia de mercado das geladeiras com preço de até R$ 800 caiu de 9% para 2%, no mesmo período. Os consumidores não querem mais produtos simples e de baixo custo, mas sim os que trazem mais conforto e praticidade para o dia a dia. É o cenário perfeito para empresas que tenham a capacidade de ino-
var e apresentar soluções aos seus clientes. A Whirlpool, vencedora do setor de Eletrônicos do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, é, talvez, a maior expoente desse movimento. Dona de um faturamento de R$ 9,66 bilhões no País, em 2014, a empresa embarcou em uma estratégia intensa de promoção da inovação, cujo resultado já pode ser verificado em números: 23% da sua receita é proveniente de novos produtos, lançados há menos de um ano. No ano passado, a empresa colocou no mercado nada menos do que 180 novidades. A mudança de mentalidade levou os executivos da companhia, dona de marcas como
as melhores empresa
pontos
1
WHIRLPOOL LATIN AMERICA 428,68
2
PRYSMIAN ENERGIA
409,60
3
FURUKAWA
408,20
4
ERICSSON
404,30
5
OMRON
402,05
foto shutterstock
O mercado de eletrodomésticos tinha tudo para sofrer
40
144
Rev_Melhores2015_Eletroeletronicos_WhirlpoolΩ√.indd 2
9/15/15 10:17:07 PM
R$ 20 bilhões Foi o faturamento do setor de eletrodomésticos no ano passado Rev_Melhores2015_Eletroeletronicos_WhirlpoolΩ√.indd 3
9/15/15 10:17:11 PM
E letroeletr ô nico s , M á q u ina s , C omponente s E l é trico s e d e T elecom u nica ç õ e s
2015
j o ã o ca r los b r ega
RECURSOS HUMANOS
Empresa whirlpool Cargo presidente na américa latina
empresa
pontos
Principal feito apostou na inovação para
1
FURUKAWA
61,80
enfrentar a desaceleração econômica
2
PRYSMIAN ENERGIA
58,95
3
SCHNEIDER ELECTRIC
55,80
4
OMRON
53,10
5
WHIRLPOOL LATIN AMERICA 51,00
Brastemp e Consul, a considerála mais do que uma fabricante de linha branca. “Somos uma desenvolvedora de soluções que facilitam o dia a dia das pessoas”, afirma João Carlos Brega, presidente da Whirlpool na América Latina. “O consumidor quer novidades o
a plataforma b. blend oferece bebidas em cápsulas, além de filtrar a água
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
WHIRLPOOL LATIN AMERICA 188,00
2
LORENZETTI
169,00
3
ERICSSON
161,00
4
FURUKAWA
160,00
5
PRYSMIAN ENERGIA
158,00
tempo todo, não dá para só vender o básico.” Além de agregar tecnologia aos seus produtos, a companhia vem apostando em soluções para problemas específicos dos consumidores. Um exemplo disso é o recente lançamento da Cervejeira Consul, um refrigerador especializado na arte de gelar cerveja. O equipamento tem capacidade para armazenar até 75 latinhas. A temperatura é controlada de modo que a bebida fique na temperatura ideal para o consumo, entre -2º e -4º. Um display externo avisa o momento certo para abrir a lata. Mas a jogada mais ousada da Whirlpool atende pelo nome de B.Blend. Trata-se de uma plataforma de bebidas em cápsulas que oferece, na mesma máquina, a possibilidade de preparar dez tipos de drinques diferentes, além de filtrar e gelar a água. Com o equipamento é possível consumir bebidas quentes e geladas, como chás, sucos, chocolates e até refrigerantes e bebidas energéticas. Com ele, a empresa passa, também, a atuar em um novo segmento, o de bebidas prontas.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
PRYSMIAN ENERGIA
75,50
2
FURUKAWA
75,40
3
ERICSSON
75,30
4
OMRON
75,20
5
LORENZETTI
75,10
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
OMRON
70,50
2
ERICSSON
68,25
3
EATON
66,00
4
WHIRLPOOL LATIN AMERICA 65,55
5
SCHNEIDER ELECTRIC
65,10
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
PRYSMIAN ENERGIA
66,75
2
FURUKAWA
62,25
3
WHIRLPOOL LATIN AMERICA 58,13
4
OMRON
57,25
5
SCHNEIDER ELECTRIC
56,25
40
146
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2015
Energia Elétrica melhor do setor ENEL BRASIL
Choque criativo simplificam a vida dos clientes e melhoram os números da empresa
Por Clayton MELO
A crise hídrica provocada pela longa estiagem, aliada aos equívocos do governo nas políticas destinadas ao mercado de energia, fez de 2014 um ano difícil para as empresas do setor elétrico. A utilização em larga escala das termelétricas, por exemplo, elevou o custo de geração e reduziu as margens de lucro para as companhias. Em um cenário como esse, em que o setor todo enfrenta uma situação complicada, há quem se destaque por meio da inovação e de soluções criativas. É o caso da Enel Brasil, vencedora na categoria Energia Elétrica do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. De origem italiana, a holding obteve receita líquida de R$ 9,5 bilhões em 2014 e um lucro líquido de R$ 873 milhões no Brasil. Ela atua nos mercados de geração, distribuição, conversão e transmissão de energia. Suas operações estão no Rio de Janeiro,
Ceará, Goiás e Rio Grande do Sul e atendem a 6,5 milhões de clientes, o que representa 8,5% do mercado brasileiro em número de consumidores. Controla duas distribuidoras (Ampla e Coelce), duas empresas de g eração (Endesa Cachoeira e Endesa Fortaleza), uma de transmissão (Endesa Chien) e uma de prestação de serviços para o setor de energia (Prátil). Em vez de se retrair por conta do momento adverso do setor, a empresa expandiu seus investimentos no ano passado. O montante foi de R$ 905,6 milhões, um incremento de 6,8% em relação aos R$ 847,9 milhões do ano anterior. A verba foi utilizada em grande parte para reforçar o setor de distribuição, que consumiu R$ 790 milhões — desse valor, R$ 469,8 milhões foram direcionados à rede da Ampla e da Coelce, especialmente para combater perdas. Para novas
conexões de clientes, foram destinados R$ 296,3 milhões, ou 35,3% do total. Um investimento que vai trazer frutos nos próximos anos, com a expansão da base de clientes. Também houve reforço nas áreas de segurança e na busca de qualidade do fornecimento de energia. Além disso, a empresa deu ênfase à inovação e um foco ainda maior em sustentabilidade, com a criação de uma diretoria específica para essa área. “A companhia está baseada no tripé inovação, sustentabilidade e foco no cliente”, afirma Marcelo Llévenes, diretor-presidente da Enel Brasil. Como parte das ações realizadas no ano passado, o número de acidentes com afastamento do
as melhores empresa
pontos
1
ENEL BRASIL
427,90
2
TRACTEBEL ENERGIA
424,83
3
NEOENERGIA
385,20
4
COPEL
381,98
5
LIGHT S.A.
379,30
foto shutterstock
Enel Brasil adota programas que
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trabalho foi reduzido de 90, em 2010, para 23 em 2014 — melhora de 74%. Para aperfeiçoar a qualidade no atendimento, foi criado em 2014 o programa Hora do Cliente. O objetivo é fazer com que os gestores conheçam melhor as necessidades dos consumidores. Essas e outras iniciativas resultaram num aumento de 19 pontos no índice de satisfação com a Ampla entre os meses de março (55,2%) e outubro (74,2%), segundo pesquisa da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). Entre os clientes da Coelce, o índice de satisfação ficou em 86,8% em 2014, acima da média brasileira, de 78,9%.
R$ 95 milhões FOI QUANTO A EMPRESA POUPOU COM IDEIAS DOS FUNCIONÁRIOS A inovação, por sua vez, é vista como uma área vital para sustentar o desenvolvimento de todos os setores da empresa. Exemplo da estratégia nessa área é o programa Inspire, que busca boas ideias entre os 15 mil funcionários. Desde o início de 2013, quando a iniciativa foi criada, já foram inscritos 154 projetos, divididos nas categorias Processo, Produto, Segurança e Geração. Segundo a Enel Brasil, as ações desenvolvidas pelo Inspire já resultaram em
uma economia de cerca de R$ 95 milhões para a companhia. “Quando pensamos em inovação, colocamos o foco no uso que o cliente pode fazer dos nossos serviços”, diz Llévenes. Uma nova porta que se abriu recentemente para a inovação foi a Energy Start, primeira aceleradora da América Latina voltada a startups de energia. Lançado em julho deste ano pela Enel Brasil, o programa vai selecionar anualmente empresas que desenvolAs melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
E ner g ia E l é t ri c a
RECURSOS HUMANOS
M a rc e lo L l é v e n es
empresa
pontos
1
TRACTEBEL ENERGIA
69,90
2
NEOENERGIA
63,75
3
LIGHT S.A.
46,05
4
COPEL
45,60
5
ITAIPU BINACIONAL
43,95
Empresa Enel Brasil Cargo presidente Principal feito expandiu os investimentos no ano passado para R$ 905,6 milhões, 6,8% mais que em 2013
A Enel teve receita líquida de R$ 9,5 bilhões em 2014 e lucro líquido de R$ 873 milhões no Brasil
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
ENEL BRASIL
166,00
2
TRACTEBEL ENERGIA
156,00
3
COPEL
143,00
4
LIGHT S.A.
130,00
5
ENERGISA
122,00
vam produtos e serviços inovadores. “A crescente demanda por energia e as transformações por que passa o setor elétrico exigem novas ideias e modelos de negócio criativos.” Projetos como esse, diz Llévenes, mostram a aposta da Enel Brasil no longo prazo, tirando a ênfase do momento turbulento vivido pelo mercado de energia e pela economia do País. “Já vivemos períodos críticos outras vezes.” Se em 2014 a Enel Brasil e as demais empresas de energia contaram com um ambiente extremamente adverso, a boa notícia é que a crise hídrica parece estar sendo superada. “A queda no consumo, por conta da crise econômica, livrou o País do racionamento”, afirma Thaís Prandini, diretora-executiva da Thymus, consultoria especializada em energia. Em 2015, o governo também iniciou o processo de recomposição de preços, permitindo que as empresas começassem a cobrir as dívidas assumidas no ano anterior. Esse panorama mostra que, se o setor ainda está longe de uma situação confortável, pelo menos parece que o pior ficou para trás.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
ENEL BRASIL
75,40
2
TRACTEBEL ENERGIA
75,30
3
NEOENERGIA
75,20
4
AES BRASIL
75,10
5
COPEL
71,50
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
COPEL
75,00
2
TRACTEBEL ENERGIA
73,75
3
ENEL BRASIL
73,25
4
ITAIPU BINACIONAL
72,75
5
LIGHT S.A.
71,25
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
ITAIPU BINACIONAL
75,00
2
LIGHT S.A.
73,50
3
ENEL BRASIL
72,00
4
ENERGISA
71,25
5
NEOENERGIA
67,50
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2015
Fa r m ac ê u t i c o, H i g i e n e e L i m p e za m e lh o r d o s e t o r E M S
Sem remédio amargo taxas de crescimento de dois dígitos em 2014, impulsionado pelo desempenho dos medicamentos genéricos
Por Ralphe Manzoni Jr.
Nos primeiros seis meses de 2015, as vendas de medicamentos cresceram 16,6%, movimentando R$ 36 bilhões, de acordo com dados da consultoria americana IMS Health. Em qualquer setor, dada à recessão econômica pela qual passa o Brasil, seria motivo para comemoração. Mas não na área farmacêutica, acostumada a taxas maiores de expansão. O resultado só foi expressivo graças aos genéricos, única categoria que registrou aumento de participação de mercado. Sem eles, o
avanço teria sido de 10% – ainda assim, um tremendo desempenho, embora esteja longe das altas taxas registradas no passado recente. Esse crescimento acendeu o sinal de alerta da indústria. Nos últimos três anos, o setor cresceu mais de 50%. O faturamento das empresas da área passou de R$ 43,9 bilhões, em 2011, para R$ 65,9 bilhões, no ano passado. A receita dos medicamentos sem marca quase dobrou de tamanho, no mesmo período, com receitas chegando a R$ 16,2 bilhões, em 2014. “Continuamos crescendo, mas não no ritmo que queríamos”, diz Telma Salles, presidente da Pró- Genéricos, entidade que representa os laboratórios da área. “Nesse sentido, os genéricos têm sido uma opção para as pessoas que estão em dificuldades.” Os genéricos, atualmente, detêm uma participação de 28,6% no mercado brasileiro. Mas esse número pode superar os 35%,
pois os dados não contam com compras públicas nem com o valor dos produtos subsidiados pelos governos estaduais e federal . Entre os dez maiores laboratórios brasileiros, nove deles fabricam medicamentos sem marca, sendo que a categoria chega a responder por mais de 50% do resultado, segundo dados da PróGenéricos. Mas as empresas brasileiras já perceberam que não podem colocar todas as suas fichas nos genéricos e começam a investir nos produtos chamados de inovadores. “Esse é o segundo movimento natural da indústria brasileira”, afirma Reginaldo Arcuri, presidente do grupo FarmaBrasil, formado pelos laboratórios nacionais Aché, Biolab, B i o n o v i s, C r i s t á l i a , E M S,
as melhores empresa
pontos
1
EMS
400,89
2
NATURA
399,33
3
EUROFARMA
376,17
4
CONDOR
347,71
5
UNILEVER
309,88
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O setor farmacêutico mantém
40
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Eurofarma, Hebron, Libbs e Orygen, para representar seus interesses em produtos que exigem milhões de reais, às vezes bilhões de reais, em pesquisa e desenvolvimento. Esse é caso da paulista EMS, do empresário Carlos Sanchez, vencedora no setor Farmacêutico, Higiene e Limpeza do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. O laboratório, que surgiu em 1964, ganhou notoriedade a partir da legislação que criou os medicamentos genéricos, no fim dos anos 1990. Desde então, fez fama e fortuna com os remédios sem marca, categoria que lidera com
R$ 36 bilhões foi a receita com a venda de medicamentos no primeiro semestre de 2015 uma fatia de aproximadamente 19% do mercado. Atualmente, 70% da receita da empresa, que foi de aproximadamente R$ 2,5 bilhões, em 2014,vem dessa área. Mas os planos da EMS são de inverter essa relação. “A EMS é quase sinônimo de genéricos”, diz Marcus Sanchez, vice-presidente institucional do laboratório. “Nos próximos 18 a 24 meses, a área de prescrição médica, que inclui associações e inovação incremental, será mais importante.”
Isso não significa que a EMS deixará de investir em genéricos. Ao contrário. No ano passado, a empresa inaugurou uma fábrica em Manaus, com investimentos de R$ 385 milhões, capaz de produzir 1,5 bilhão de comprimidos por mês. A unidade é uma das cinco maiores fábricas do mundo de medicamentos sólidos. Em 2016,o laboratório, baseado em Hortolândia, no interior paulista, pretende colocar em operação uma nova unidade industrial em As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
F a r m a c ê u t i c o , H i g i ene e L i m p e z a
Ca r los Sa n c h e z
RECURSOS HUMANOS
Empresa EMS
empresa
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PFIZER
64,50
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NATURA
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EUROFARMA
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4
EMS
51,45
5
BOMBRIL
49,20
Cargo Presidente Principal feito transformou a EMS na maior fabricante de medicamentos do Brasil, apostando nos genéricos. Agora, quer crescer em remédios inovadores
o faturamento da ems foi de R$ 2,5 bilhões em 2014, boa parte dele com a venda de genéricos Brasília, para produzir hormônios e antibióticos. A nova fábrica terá capacidade produtiva de 29 milhões de caixas de medicamentos por ano. Mas daqui para a frente, muito da energia da empresa será focada em produtos inovadores. A EMS, ao lado de Aché, Hypermarcas e
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
EMS
185,00
2
CONDOR
128,00
3
NATURA
120,00
4
UNIÃO QUÍMICA
114,00
5
P&G
111,00
União Química, é uma das acionistas da Bionovis, formada para atuar no segmento de biomedicamentos, uma das áreas mais avançadas do setor farmacêutico. A nova empresa, que terá um investimento inicial de R$ 739 milhões, está em fase de construção de uma fábrica em Valinhos, no interior de São Paulo. Além disso, a EMS criou a Brace Pharma, braço internacional para investir em empresas que desenvolvem produtos de inovação radical. Nesse projeto, ela conta com US$ 300 milhões para aplicar em projetos ambiciosos, como a GeNO, uma empresa biofarmacêutica privada focada no desenvolvimento da próxima geração de óxido nítrico para doenças pulmonares e cardíacas. A Brace conta com um comitê científico de primeira linha, como o Prêmio Nobel de Medicina, Eric Kandel, e o médico oncologista Samuel Broder, ex-diretor do National Cancer Institute e codesenvolvedor dos primeiros medicamentos para tratamento da Aids.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
NATURA
76,00
2
EUROFARMA
75,67
3
UNILEVER
75,33
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MILI
75,00
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TAKEDA FARMACÊUTICA 72,00
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
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1
UNILEVER
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EUROFARMA
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BOMBRIL
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GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
EUROFARMA
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NATURA
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EMS
63,19
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UNILEVER
60,00
5
PFIZER
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2015
M at e r i a l d e C o n s t r u ç ã o e D e c o r a ç ã o m e l h o r d o s e t o r D U R AT E X
Força externa para avançar dribla a crise e ganha tempo para arrumar a casa e investir
Por Paula BEZERRA
Com a economia em desaceleração, a Copa do Mundo no Brasil e a confiança do consumidor em baixa, o setor de material de construção encerrou 2014 com um desempenho ainda mais tímido do que o observado no ano anterior, que já havia marcado o fim de um ciclo de crescimento prolongado de dois dígitos. As vendas no varejo ficaram estagnadas e a produção recuou 6% na comparação com 2013. “Quando as construtoras vão bem, o setor acompanha, mas, quando dimi-
nuem o ritmo, há um reflexo direto”, afirma Cláudio Conz, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). As obras de infraestrutura tampouco contribuíram para atenuar a desaceleração. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Material de Construção (Abramat), Walter Cover, houve atraso nos pagamentos dos projetos do setor público, incluindo os do programa Minha Casa, Minha Vida. Para a indústria, a realização do Mundial de Futebol significou ainda paradas na produção e perda de produtividade. Diante do quadro adverso no País, a Duratex encontrou no exterior a força para crescer. Controlada pela Itaúsa, holding
do grupo Itaú, e dona das marcas Deca, Hydra e Duratex, a companhia apostou na internacionalização e em novos mercados, garantindo o crescimento. Assim, alcançou a primeira posição no setor de Material de Construção e Decoração do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. A estratégia foi reforçada em 2013 pelo presidente Antonio Joaquim de Oliveira, que traçou um plano dividido em “três eixos”: internacionalização, diversificação de operação e crescimento orgânico. Naquele mesmo ano, o grupo ampliou a participação na operação colombiana. A estratégia permanece firme, com foco na América Latina e nos Estados Unidos. “Queremos que a repre-
as melhores empresa
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1
DURATEX
445,50
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ETERNIT
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EUCATEX
354,88
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BELLA JANELA
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NADIR FIGUEIREDO
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Com aposta internacional, Duratex
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sentatividade das receitas no exterior passe de 5% para 20% no longo prazo”, diz Oliveira. A companhia faturou R$ 3,9 bilhões em 2014, alta de 3% em relação ao ano anterior. Houve movimentações também no Brasil. O grupo comprou a fabricante de chuveiros e torneiras Ducha Corona, por R$ 116 milhões, numa tentativa de ampliar o portfólio. Com o negócio, pretende conquistar 30% do mercado de chuveiros e se tornar a vice-líder do ramo, ficando atrás
Queda de 6% FOI O RECUO DA PRODUÇÃO DO SETOR DE CONSTRUÇÃO EM 2014 apenas da Lorenzetti. A busca por diversificação, aliás, é um pilar mais antigo. Teve início em 2012, quando a Duratex comprou a Thermosystem. “Mantivemos nosso posicionamento de não ser uma empresa só de painel, louças e sanitários”, diz Oliveira. “Dessa forma, elegemos alguns setores que tenham sinergia com nosso negócio.” Já o terceiro eixo, focado no crescimento orgânico da companhia, visa o longo prazo, com a
construção de uma fábrica de painéis na região do Triângulo Mineiro, cuja inauguração está prevista para o segundo semestre de 2016. O investimento na nova unidade fabril é de R$ 1,3 bilhão. “Acompanhamos o movimento do setor e sentimos a necessidade de expandir nossa capacidade produtiva em painéis”, afirma o presidente da Duratex. A nova planta se somará às outras nove da companhia, espalhadas por seis Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
Mater i a l de C o n s tru ç ã o e D ec o ra ç ã o
RECURSOS HUMANOS
J oaqu i m d e O l i v e ira Empresa Duratex Cargo presidente
empresa
pontos
Principal feito implantação de três eixos,
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EUCATEX
67,50
sendo eles internacionalização, diversificação
2
ETERNIT
66,15
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DURATEX
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BELLA JANELA
51,00
de operação e crescimento orgânico
A Duratex entrou no mercado de chuveiros e torneiras com a compra da Ducha Corona, por R$ 116 milhões
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
DURATEX
162,00
2
NADIR FIGUEIREDO
142,00
3
ETERNIT
4
EUCATEX
INOVAÇÃO E QUALIDADE
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Enquanto a economia brasileira segue em recessão e sem perspectivas de melhora para o curto prazo, o mantra da Duratex para manter o crescimento em 2015 é reduzir custos. Prevendo a deterioração no cenário macroeconômico, a companhia passou a concentrar-se, no final do ano passado, na agenda interna. Contratou a consultoria Falconi, famosa por seu sistema de gestão, para conduzir o novo posicionamento, mais austero. Com a meta imposta pelo novo conselheiro, a Duratex espera continuar avançando com mais eficiência. “Em momentos de crise econômica, devemos arrumar a casa para quando o mercado se recuperar”, afirma Oliveira. “Nós estamos preparados.”
empresa
pontos
1
DURATEX
75,00
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EUCATEX
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3
ETERNIT
66,00
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BELLA JANELA
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RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
DURATEX
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BELLA JANELA
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GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
ETERNIT
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DURATEX
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M I N E R A Ç Ã O , M E TA L U R G I A E S I D E R U R G I A mel h or do setor G E R D A U
forjado no estrangeiro Em um cenário marcado por excesso de oferta de aço no mercado global e retração nas vendas internas, a Gerdau concentra a produção em unidades fabris mais eficientes
POR GABRIEL BALDOCCHI
Cerca de 80% das vendas de aço no Brasil estão concentradas no setor automotivo, na indústria de máquinas e na construção civil. Os três sofreram em 2014, em linha com o cenário de desaceleração da economia brasileira, e derrubaram o resultado das siderúrgicas. O volume total de aço negociado pelas companhias nacionais caiu 9% no ano passado. Parece um quadro comum à maior parte da indústria de transformação nacional, não fosse pelo agravante de um desafio internacional: um excesso de capacidade global de 700 milhões de toneladas, pouco mais de 30% da produção atual. “O setor de aço está vivendo a pior crise da sua história”, afirma Marco Polo de Mello Lopes, presidente executivo do Instituto Aço Brasil. “Nem em 2008 sofremos tanto.” O período
de dificuldade se estende há mais de três anos e deve perdurar. A perspectiva é de uma acomodação mais acentuada no mercado interno e de continuidade de capacidade produtiva excedente fora do País. Para as companhias, resta administrar a crise da porta para dentro. O nível de ociosidade médio nas siderúrgicas brasileiras se mantém próximo de 30%. Para operações complexas como as de aço, isso representa um prejuízo relevante. Parte das empresas vem buscando fora do País a solução para resolver a questão, por vezes com preços abaixo do normal e com operações dentro do próprio grupo, para subsidiárias em outros países. O importante é manter as unidades produzindo. “As empresas estão exportando mesmo sem resultado, para não deixar o equipamento parado”, afirma Lopes. As vendas externas no ano passado avançaram 20%, refletindo ainda um câmbio mais favorável ao comércio internacional. A busca por clientes estrangeiros é uma solução de curto prazo que estará cada vez mais à mão da indústria brasileira, à medida que o câmbio segue o caminho da des-
valorização — a alta acumulada do dólar em 2015 é de cerca de 40%. Embora o câmbio estivesse sempre no rol de medidas necessárias do setor, essa é só uma parte da história. O que as produtoras de aço querem mesmo é alcançar um nível de produtividade suficiente para brigar de igual para igual fora e dentro do País, sobretudo contra os chineses, os maiores produtores mundiais. O leque de reivindicações é conhecido da indústria: um sistema tributário civilizado, mais simples e menos oneroso, juros em patamares decentes e o fim do custo Brasil (energia mais barata e logística eficiente). O caminho para avançar nas questões estruturais é longo. Vencedora do setor de Mineração, Metalurgia e Siderurgia no anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, a Gerdau sabe disso e vem se estruturando para avançar mais rápido. Boa parte da estratégia já foi iniciada no passado, com o processo de internacionalização do grupo. Hoje, a companhia apura cerca de 30% dos resultados no exterior. As ope-
as melhores empresa
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GERDAU
433,55
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BELGO BEKAERT ARAMES
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SAMARCO
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TUPY
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TERMOMECANICA
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Mercado internacional tem excesso de capacidade de 700 milh천es de toneladas
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2015
M i n era ç ã o , S i derurg i a e Me t a l urg i a
RECURSOS HUMANOS
A n d r é B. G e r dau Jo hannp e t e r
empresa
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1
TERMOMECANICA
66,00
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TUPY
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BELGO BEKAERT ARAMES
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GERDAU
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SAMARCO
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Empresa Gerdau Cargo presidente Principal feito racionalização de gastos e diversificação regional de receitas
R$ 2,653 bilhões FOI O LUCRO BRUTO DA GERDAU NO BRASIL EM 2014 rações estrangeiras garantiram uma passagem mais suave pela crise no Brasil em 2014. Com o avanço da economia americana, o lucro das unidades da América do Norte cresceu quase 50%, para R$ 956 milhões. “Os bons resultados da operação da América do Norte seguem reduzindo o impacto da diminuição da demanda no Brasil, demonstrando a importância da estratégia de diversificação geográfica”, afirma André B. Gerdau Johannpeter, diretor-
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
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1
BELGO BEKAERT ARAMES
172,00
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GERDAU
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TERMOMECANICA
157,00
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TUPY
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presidente da companhia. O lucro bruto no Brasil caiu 10% em 2014, para R$ 2,653 bilhões. Em outra frente, a companhia atua para racionalizar gastos. Os investimentos em máquinas e instalações passaram a ser mais seletivos, com redução de 21% no total dos recursos. Parte da produção foi transferida para unidades mais eficientes. A Gerdau também aproveitou para vender ativos, como uma participação no grupo americano Gallatin Steel, que rendeu US$ 770 milhões. O trabalho ajudou a manter praticamente intactas suas margens, mesmo com uma queda de 4% nas vendas. “Aprimoramos a performance de nossas operações diante do contexto desafiador da indústria mundial do aço”, afirma André Gerdau. Para este ano, a estratégia é repetir a combinação já testada. Em paralelo, segue um plano bem mais complexo, voltado para o longo prazo. O horizonte é 2022, com uma iniciativa mundial que compreende simplificar as operações e estruturas internas, modernizar a cultura empresarial e até mesmo reavaliar o potencial de rentabilidade de todos os ativos. A ordem é administrar o presente e focar no futuro, para disputar sempre a liderança.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
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GERDAU
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GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
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TUPY
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2015
Pa p e l e C e l u l o s e melhor do setor FIBRIA
Do vermelho ao azul a Fibria, maior empresa de celulose do mundo, pega carona no bom momento da commodity e volta ao azul em um cenário promissor para o setor
POR ANDRÉ JANKAVSKI
Motor do crescimento do Brasil no fim da última década, as commodities passam por uma crise evidenciada na balança comercial brasileira. Segundo estimativas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o País, em 2015, deixará de receber US$ 25 bilhões em exportações. Não é para menos. De um ano para cá, o preço do minério de ferro despencou 51%. Já o petróleo caiu um pouco
menos, 47%. Uma matéria-prima em especial vem tomando a direção contrária. A celulose não sentiu os efeitos da desaceleração chinesa, a grande vilã das matérias-primas. Ao contrário. No ano passado, a produção subiu 8,8% no País, para 16,4 milhões de toneladas, número que tem aumentado mês a mês, juntamente com o preço negociado pelas companhias brasileiras no mercado internacional. “Para completar as boas notícias da celulose, ninguém produz tão bem e rápido quanto nós”, diz Elizabeth de Carvalhaes, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), associação que representa o setor. De fato, rapidez é o diferencial número 1 da celulose brasileira. Enquanto, por aqui, o processo
do plantio até a entrega da commodity leva cerca de cinco anos, o Chile, segundo maior produtor, demora o triplo. Os Estados Unidos precisam de dez vezes mais tempo. “Por outro lado, o mercado brasileiro desaqueceu”, afirma Elizabeth. “As empresas que dependem mais do mercado interno estão sofrendo.” Não é o caso da Fibria, maior fabricante de celulose do mundo e a campeã do setor de Papel e Celulose do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. Focada apenas nas exportações, a empresa, que surgiu da união entre a Aracruz e a Votorantim Celulose e Papel (VCP), deixou o prejuízo para trás e aproveitou o bom momento do setor para retornar ao lucro. No ano passado, a última linha do
as melhores empresa
pontos
1
FIBRIA
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KLABIN
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IRANI
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CENIBRA
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BERNECK
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Depois de cinco anos de prejuízo,
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balanço fechou positiva em R$ 163 milhões. Foi o primeiro lucro da história da companhia, que precisava cobrir o rombo causado pelas operações de derivativos feitas pela antiga Aracruz. “Voltar ao azul era uma questão de tempo”, afirma Marcelo Castelli, presidente da Fibria, que também comemora a valorização do dólar frente ao real. “Já tínhamos bom desempenho com o câmbio a R$ 1,64, em 2011, e agora estamos colhendo os frutos.” Em 2014, a receita da companhia cresceu 2% e atingiu R$ 7
A Fibria espera que 20% do seu faturamento venha de novos negócios até 2025 bilhões, enquanto a sua produção, de 5,2 milhões de toneladas, permaneceu estável em comparação ao ano anterior. O que chamou a atenção foi a venda de 5,3 milhões de toneladas, o equivalente a 101% da produção. Ou seja, a Fibria mais vendeu do que produziu. “Não há queda nas vendas nem para a China”, diz Castelli. “Eles não vão parar de usar fraldas e papel higiênico.” Por conta do bom momento do mercado, a empresa já anunciou duas medi-
das para continuar lucrando com a forte demanda. A primeira foi fechar contrato com a Klabin para o fornecimento de celulose de fibra curta. A partir de 2016, a Fibria comprará, pelo menos, 900 mil toneladas anuais do produto da concorrente, que inaugurará uma fábrica na cidade paranaense de Ortigueira. O contrato tem a duração de seis anos. Antes do término, no entanto, a Fibria já terá mais um espaço para produzir celulose. Trata-se da expansão de As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
P ap e l e C e l u l o s e
RECURSOS HUMANOS
M a rc e lo Cast e l li
empresa
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1
FIBRIA
67,95
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KLABIN
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CENIBRA
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IRANI
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Empresa Fibria Cargo presidente Principal feito expansão da maior empresa de celulose do mundo e volta ao lucro após cinco anos
R$ 7,7 bilhões É O INVESTIMENTO DA FIBRIA EM TRÊS LAGOAS (MS) sua fábrica em Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. Com o investimento de R$ 7,7 bilhões, a nova unidade, prevista para iniciar a operação em 2017, aumentará a capacidade total de produção da Fibria para sete milhões de toneladas, um incremento de 32%. Os bons resultados e os planos de longo prazo fizeram os investidores, segundo Castelli, começar a ver a empresa como uma espécie de porto seguro na Bovespa. Não é à SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
KLABIN
171,00
2
BERNECK
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FIBRIA
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IRANI
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INOVAÇÃO E QUALIDADE
toa que as ações da Fibria subiram 59,5% de janeiro a agosto, enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa, caiu 4,5%. Para continuar sendo a queridinha do mercado, no entanto, a empresa sabe que não pode ficar dependendo apenas de um produto. Por isso a Fibria espera que, até 2025, 20% do seu faturamento venha de novos negócios. Os primeiros passos já foram dados. A compra da Lignol e a parceria com a Ensyn, ambas canadenses, vão ajudar a companhia na criação de biocombustíveis e de outros produtos da chamada bioeconomia. Para completar, a Fibria quer diminuir os gargalos da infraestrutura, como está fazendo com o Portocel, terminal especializado no embarque de celulose mantido em parceria com a Cenibra. “A iniciativa privada pode ajudar a fazer um Brasil melhor e mais produtivo”, diz Castelli. “E isso não é uma história como Alice no País das Maravilhas.”
empresa
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1
FIBRIA
76,00
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CENIBRA
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IRANI
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RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
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1
FIBRIA
72,75
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GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
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1
FIBRIA
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planos de saúde melhor do setor bradesco saúde
Aposta grande nos pequenos entre três e 199 vidas impulsionam boas cifras da Bradesco Saúde
Por Lilian SOBRAL
A saúde privada entrou de vez na lista de desejos dos brasileiros. Atrás apenas de boa educação e moradia própria, ter o nome na carteirinha de um convênio médico é um dos maiores sonhos no País, segundo pesquisa feita pelo Ibope Inteligência, a pedido do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O resultado disso é uma indústria que movimenta mais de R$ 110 bilhões por ano em pagamentos de internações, exames, consultas e os mais diversos serviços, feitos para mais de 72 milhões de beneficiários. A concretização de tal sonho continuou firme em 2014, quando a economia já dava sinais de arrefecimento. No ano passado, as receitas de contraprestações subiram 15,6%, somando R$ 130,4 bilhões. “Em 2014, o nível de emprego ainda se mantinha elevado, assim como o rendimento médio das famílias”, afirma José Cechin, diretor-executivo da
Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Esse número, porém, esconde um desafio. No mesmo ano, as despesas somaram R$ 131 bilhões, dando ao mercado um resultado negativo. “As despesas da saúde suplementar vêm crescendo muito acima das receitas, algo que é alertado sistematicamente pelas associadas à FenaSaúde”, diz Cechin. Em 2015, esse movimento vem se confirmando. Segundo dados da federação, nos últimos 12 meses terminados em julho de 2015, as receitas de contraprestações somaram R$ 138,7 bilhões (alta de 13,7% sobre o mesmo período de 2014), enquanto as despesas totais já somam R$ 139,3 bilhões (alta de 14,7%), apontando um resultado negativo. Além do aumento dos custos, a crise não deixa o setor escapar e a
expectativa da FenaSaúde é de uma retração de 1% no número de beneficiários neste ano. A boa notícia é que os efeitos do atual ciclo econômico são momentâneos e compensados em parte por outros fatores, como a baixa penetração do setor, o crescimento da população brasileira e a expectativa de vida em alta. Num momento desafiador, destacamse as empresas que conseguem observar nichos e buscar soluções para crescer em meio a esses desafios. É o caso da Bradesco Saúde, campeã no setor de Planos de Saúde do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. “Quedas no mercado não são homogêneas, da mesma forma que o crescimento. Há pelo menos cinco anos, temos um desempenho acima da média
as melhores empresa
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1
BRADESCO SAÚDE
395,30
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CENTRAL NACIONAL UNIMED 388,40
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UNIMED CUIABÁ
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UNIMED SEGURO SAÚDE
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CLINIPAM
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Com foco em PMEs, seguros para grupos
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do mercado”, diz Marcio Coriolano, presidente da Bradesco Saúde e da Mediservice (controlada da empresa). Os números da companhia impressionam. Dados consolidados mostram uma carteira de 4,5 milhões de beneficiários. Essa lista já indica crescimento de 2,59% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014. Na mesma base de comparação, o faturamento consolidado indica alta de 24,4%, para R$ 8,5 bilhões. Com ou sem crise, a empresa tem alguns pontos ao seu lado que impulsionam as cifras. Um dos destaques é sua rede de distribuição e a marca forte. Além de o Bradesco estar
4,5 milhões É O NÚMERO DE CLIENTES DA BRADESCO SAÚDE presente na maior parte dos m u n i c í p i o s b r a s i l e i r o s, a Bradesco Saúde tem uma boa rede de corretores pelo País. Outro ponto é que a companhia conseguiu buscar oportunidades de nicho nesse setor. Destaque para as metas traçadas e cumpridas para empresas de pequeno e médio portes. “Todas as grandes empresas já estão bem supridas de planos de saúde. Mas as pequenas e médias, que vêm crescendo muito no País,
precisam de opções específicas para suas necessidades”, diz Coriolano. Ao observar essa oportunidade, começaram a ser criados produtos, serviços e facilidades sob medida para essas companhias, que englobam diversos setores da economia, a exemplo do segmento de seguros para grupos (SPG) que, divididos em três categorias, cobrem entre três e 199 vidas. Até dezembro de 2014, respondia por 925 mil segurados, um crescimento de As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
planos de saúde
RECURSOS HUMANOS
M a rc i o Co r i o l a n o
empresa
pontos
1
BRADESCO SAÚDE
68,55
2
CENTRAL NACIONAL UNIMED 65,55
3
UNIMED CUIABÁ
53,40
4
UNIMED SEGURO SAÚDE
53,10
5
UNIMED GOIÂNIA
46,65
Empresa Bradesco Saúde e Mediservice Cargo presidente Principal feito apostar no crescimento das pequenas e médias empresas com produtos sob medida
O setor movimentou R$ 110 bilhões em 2014 e chegou a 72 milhões de beneficiários
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
UNIMED SEGURO SAÚDE
155,00
2
CENTRAL NACIONAL UNIMED 153,50
3
BRADESCO SAÚDE
143,50
4
UNIMED CUIABÁ
133,00
5
UNIMED GOIÂNIA
114,00
INOVAÇÃO E QUALIDADE
mais de 200% em cinco anos. A companhia comemora agora a marca de 1 milhão de segurados dentro dos SPG. A coleção de bons números, claro, não deixa a companhia escapar de desafios do setor, como a dificuldade de inovar em meio à regulação e, principalmente, os custos da chamada “inflação médica”. Para minimizar esses efeitos, a Bradesco Saúde investe em programas que, de um lado, reduzem custos com qualidade no atendimento e, de outro, facilitam a vida do segurado. Nesse sentido, Coriolano destaca três ações principais. Uma delas é o acordo com grandes marcas de órtese, prótese e materiais especiais de alto custo (OPME) para colocação direta em hospitais credenciados. Outro destaque é o projeto de segunda opinião médica, em parceria com os hospitais Albert Einstein (SP), Mater Dei (MG) e Casa de Saúde São José (RJ). Por fim, está o Programa Meu Doutor, que traz a figura do “médico de família” de volta à cena, com um toque mais moderno.
empresa
pontos
1
UNIMED CUIABÁ
72,00
2
UNIMED GOIÂNIA
59,50
3
CENTRAL NACIONAL UNIMED 59,00
4
CLINIPAM
58,00
5
BRADESCO SAÚDE
56,25
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
BRADESCO SAÚDE
61,00
2
CENTRAL NACIONAL UNIMED 58,60
3
UNIMED SEGURO SAÚDE
56,50
4
UNIMED CUIABÁ
55,50
5
UNIMED GOIÂNIA
52,80
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
UNIMED CUIABÁ
69,00
2
CLINIPAM
68,81
3
BRADESCO SAÚDE
66,00
4
CENTRAL NACIONAL UNIMED 51,75
5
UNIMED SEGURO SAÚDE
49,88
40
170
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2015
Químico e Petroquímico melhor do setor BRASKEM
A vitamina do dólar no mercado internacional e o maior volume de vendas aos EUA e à Europa explicam como a Braskem cresceu mesmo com uma desaceleração industrial e o entrave no contrato de venda de nafta para a Petrobras
Por CARLOS EDUARDO VALIM
O câmbio é um fator decisivo para os negócios de setores primários da economia. Não é diferente quando se trata dos resultados das companhias voltadas à produção de insumos químicos e petroquímicos. Uma desvalorização da moeda brasileira permite às empresas que produzem aqui conseguir mais receita em reais quando negociam seus produtos, cotados em dólar, no mercado internacional. Dessa forma, o modesto crescimento de 0,3% na indústria química, em 2014, para US$ 156,7 bilhões, garantiu uma bem mais representativa expansão de negócios em reais. O faturamento do setor
subiu 6,1%, para R$ 356,5 bilhões. É um bom resultado considerando as dificuldades pelas quais passam alguns dos seus principais clientes, como os representantes da indústria. Se forem considerados apenas os produtos químicos de uso industrial, houve um recuo de 3,9%, em dólar, no ano passado, indicou pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Essa queda foi compensada por bons resultados nas vendas de produtos farmacêuticos e de fertilizantes. Consolidadora do setor em meados da década passada, a Braskem puxou a fila do crescimento no ano passado. “Os principais fatores que nos levaram a crescer foram o câmbio, a recuperação dos preços de petroquímicos no mercado internacional e o maior volume de vendas das unidades dos EUA e da Europa”, afirma Carlos Fadigas, presidente da companhia. “É uma demonstração de nossa capacidade competitiva em vários cenários.” A
empresa, vencedora no setor Químico e Petroquímico no anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, atingiu receita líquida de R$ 46 bilhões, em 2014, alta de 12% em relação a 2013. A rentabilidade aumentou mais ainda no período. O Ebitda consolidado subiu 17%, para R$ 5,6 bilhões. Para chegar a esse resultado, se beneficiou, além de uma depreciação de 9% do real, da recuperação dos spreads dos produtos petroquímicos no mercado global. Fadigas aproveitou também para negociar ativos não estratégicos, que garantiram R$ 277 milhões adicionais aos cofres. Esse plano, somado ao aumento da rentabilidade, permitiu à companhia reduzir 10% a sua alavancagem, em comparação com 2013. A relação
as melhores empresa
pontos
1
BRASKEM
408,20
2
INNOVA
397,35
3
BAYER
359,70
4
ELEKEIROZ
317,50
5
VIDEOLAR
223,50
foto shutterstock
O câmbio, a recuperação dos preços de petroquímicos
40
172
Rev_Melhores2015_QuimicoPetro_BraskenΩ√.indd 2
9/15/15 11:43:10 PM
dívida líquida/Ebitda em dólares fechou o ano em 2,58 vezes. Esse indicador é especialmente importante no momento para a Braskem, uma vez que há um ciclo de investimentos no setor. De 2014 a 2019, a Abiquim projeta que o segmento de produtos químicos de uso industrial deve realizar US$ 5,8 bilhões em investimentos. A companhia de Fadigas planeja finalizar neste ano a construção e já iniciar a operação do complexo integrado de produção de polietileno que terá no México. “O nosso projeto de investimento em parceria com a mexicana Idesa será o evento mais importante nesse biênio de 2015 e 2016”, diz Fadigas. Serão quatro unidades industriais — uma central
R$ 46 bilhões FOI A RECEITA LÍQUIDA DA BRASKEM EM 2014 de matéria-prima e outras três plantas para a produção de polietileno, resina muito utilizada pela indústria de embalagens. O investimento completo, iniciado em 2011, deve ultrapassar US$ 5 bilhões. O porte do projeto é tamanho que serão necessários 1.300 vagões operados para trafegar em uma rede logística de 23 quilômetros de vias ferroviárias, ligando um armazém coberto de 20 mil metros quadrados, 21 silos com capacidade de mil metros cúbicos cada um e
outras instalações de apoio. “O projeto levará a Braskem a novo patamar em termos de produção, diversificação geográfica nas Américas, diversificação de matéria-prima e capacidade de geração de caixa”, diz Fadigas. “Com isso, avançaremos como uma empresa brasileira de atuação global.” Mas há ainda grandes desafios. Um deles são os custos de energia, que podem tirar a competitividade do setor no Brasil. Para viabilizar operações eletrointenAs melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
Q u í m i c o e P e t roq u í m i c o
RECURSOS HUMANOS
Ca r los Fa d i gas
empresa
pontos
1
ELEKEIROZ
61,50
2
INNOVA
61,05
3
BRASKEM
54,45
4
BAYER
47,70
5
REFINARIA RIOGRANDENSE 43,80
Empresa Braskem Cargo presidente Principal feito diversificou os mercados da empresa para contornar a queda da demanda no País
O projeto de US$ 5 bilhões que a Braskem desenvolve no México elevará a empresa a um novo patamar
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
INNOVA
183,00
2
BRASKEM
142,00
3
BAYER
129,00
4
VIDEOLAR
90,00
5
ELEKEIROZ
76,00
sivas que possui no Nordeste do Brasil, a Braskem precisou renovar seu contrato de energia com a Chesf. Mas há outra preocupação. “Continuamos com prioridade na renovação do contrato de fornecimento de nafta pela Petrobras, em bases competitivas e permanentes”, diz Fadigas. “Disso depende toda a continuidade das operações da indústria petroquímica e seu desenvolvimento em bases sólidas.” Desde 2014, quando um contrato de longo prazo entre as duas empresas venceu, há uma nuvem de preocupação no setor. Para seguir uma política do Ministério das Minas e Energia, a Petrobras passou a transformar boa parte da nafta em gasolina, o que causou escassez do insumo para a indústria petroquímica. A saída foi buscar nafta, a preços mais altos, no mercado internacional. A Braskem é a maior consumidora de nafta do Brasil e precisa do insumo para criar derivados químicos a ser vendidos às indústrias de alimentos e remédios, por exemplo. Em 4 de setembro, as duas empresas firmaram compromisso de dois meses estimado em R$ 1,5 bilhão. Mas ainda falta um acordo de longo prazo.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
BRASKEM
76,00
2
ELEKEIROZ
75,00
3
BAYER
72,75
4
INNOVA
66,00
5
REFINARIA RIOGRANDENSE 40,50
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
BRASKEM
73,50
2
INNOVA
63,30
3
BAYER
60,75
4
ELEKEIROZ
54,75
5
VIDEOLAR
45,75
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
BRASKEM
62,25
2
ELEKEIROZ
50,25
3
BAYER
49,50
4
REFINARIA RIOGRANDENSE 26,25
5
INNOVA
24,00
40
1 74
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9/15/15 11:43:13 PM
2015
Rodovias melhor do setor CCR
Caminho nem tão suave rodovias, mas a nova realidade econômica traz muitos desafios às empresas que atuam no setor de infraestrutura, como a CCR
Por Carlos DIAS
Se no passado rodovia era sinônimo de governo, agora não mais. O Brasil detém hoje 19,6 mil quilômetros de estradas concedidas, o equivalente a 10% da malha pavimentada, e os investimentos no setor já passam dos R$ 43 bilhões de 1995 até agora. Nos próximos cinco anos, essa cifra deve saltar para cerca de R$ 55 bilhões em projetos administrados pela iniciativa privada, de acordo com a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). De todo o universo monitorado pela Confederação Nacional de Transportes (98,4 mil quilômetros pesquisados), os 23 melhores trechos são administrados pela iniciativa privada. O presidente da ABCR, Ricardo Pinho Pinheiro,
lembra que o processo de concessões ao setor privado completa 20 anos em 2015. “De lá para cá muita coisa mudou, mas é inegável que avançamos muito em relação aos primeiros contratos ainda no governo do ex-presidente Itamar Franco”, diz Pinheiro. “Temos hoje uma plataforma estabelecida, sólida.” É o exemplo da CCR, controlada pelos grupos Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Soares Penido. A empresa é a primeira colocada no setor de Rodovias, no anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. “Nosso negócio, de investir em infraestrutura e serviço, requer um planejamento estratégico muito preciso, de longo prazo”, afirma Renato Alves Vale, diretor-presidente da companhia. “Investe-se pesado por cinco, seis anos, para ter retorno depois de dez a 12 anos.” A CCR é hoje uma das maiores em concessão de infraestrutura
da América Latina, com atuação em rodovias, mobilidade urbana, aeroportos e serviços. Atualmente, é responsável pela administração de 3.265 quilômetros da malha concedida nacional nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul. A expansão na diversificação das suas operações, por meio de novos negócios, fez com que a empresa atuasse ainda na área de transporte de passageiros. As concessionárias ViaQuatro, CCR Barcas e CCR Metrô Bahia são responsáveis pela operação da Linha 4-Amarela do metrô de São Paulo, pelo transporte aquaviário de passageiros no Rio de Janeiro e pelo sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, respectivamente.
as melhores empresa
pontos
1
CCR
399,91
2
ECORODOVIAS
393,90
3
ARTERIS
361,83
foto shutterstock
A concessão melhorou a qualidade das
40
176
Rev_Melhores2015_Rodovias_CCRΩ√.indd 2
9/15/15 11:09:25 PM
R$ 5 bilhões É O VALOR DO INVESTIMENTO PLANEJADO PELA CCR NESTE ANO
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9/15/15 11:09:38 PM
2015
Rodovias
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
ARTERIS
172,00
Principal feito precisão no planejamento
2
ECORODOVIAS
120,00
estratégico de longo prazo
3
CCR
116,00
R e n ato A lv es Va l e Empresa Ccr Cargo presidente
RECURSOS HUMANOS
Em 2014, a CCR registrou R$ 6,3 bilhões em receita líquida consolidada, 7% mais em relação ao ano anterior
Além disso, o grupo detém participação na concessão do VLT Carioca ( Veículo Leve sobre Trilhos), que interligará a região portuária e o centro do Rio de Janeiro, e na ViaRio, concessionária que vai operar e administrar a Ligação Transolímpica, via expressa que ligará a Barra da Tijuca (zona oeste) a Deodoro (zona norte), na capital fluminense. Ela terá 13 quilômetros de extensão e com o seu uso será reduzido significativamente o tempo de deslocamento entre as duas regiões. Em 2014, a CCR registrou R$ 6,369 bilhões em receita líquida
consolidada, um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Apresentou uma administração de caixa cujos investimentos são destinados ao cumprimento dos contratos, à realização de melhorias e ao aperfeiçoamento das estruturas de atendimento aos usuários. No total, a companhia investiu, no ano passado, R$ 1,75 bilhão em obras de melhorias e em aquisição de novos equipamentos. Para este ano, a CCR põe em prática um investimento de cerca de R$ 5 bilhões, o maior de sua história. São ao todo cinco projetos: o metrô de Salvador, com a CCR Metrô Bahia; a expansão e modernização do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins (MG), com a BH Airport; a implantação do VLT Carioca; a construção da Transolímpica no Rio, pela ViaRio; e a duplicação do trecho sul-matogrossense da BR-163, pela CCR MSVia. “O biênio 2013-2014 foi um desafio muito grande para todos nós”, afirma Vale. De acordo com o presidente da CCR, o ambiente, daqui para a frente, será muito mais seletivo, o que fará a CCR ser mais criteriosa para investir em novos projetos.
empresa
pontos
1
CCR
72,60
2
ECORODOVIAS
70,65
3
ARTERIS
59,70
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
CCR
70,50
2
ECORODOVIAS
61,50
3
ARTERIS
40,50
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
CCR
70,50
2
ECORODOVIAS
69,00
3
ARTERIS
47,25
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
ECORODOVIAS
72,75
2
CCR
70,31
3
ARTERIS
42,38
40
178
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2015
Saneamento melhor do setor COMPESA
Gestão moderna, lucro em alta às empresas de tratamento de água e esgoto, como a Compesa, o desafio de fazer seus clientes diminuirem o consumo sem que isso afete significativamente as finanças das companhias
Por clayton melo
Os últimos anos têm sido extremamente complicados para o setor de saneamento. As dificuldades se devem à necessidade de investir na universalização dos serviços, ao mesmo tempo que o País enfrenta a maior seca em décadas, reduzindo o nível dos reservatórios e obrigando as empresas do setor a estimular a diminuição do consumo. Diante desse cenário, merece destaque o desempenho da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), ganhadora no setor
de Saneamento do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. O balanço da empresa mostra que, em 2014, o lucro líquido foi de R$ 116,7 milhões, um crescimento de 31% em relação aos R$ 89,2 milhões de 2013. As 70.994 novas ligações de água e as 21.938 novas conexões de esgoto contribuíram diretamente para o faturamento bruto de R$ 1,2 bilhão, com alta de 12,4% em relação ao registrado no ano anterior. Os resultados são consequência de estratégias que remontam ao início de 2007, quando a empresa iniciou um amplo projeto de modernização da gestão. Liderado pelo ex-governador pernambucano Eduardo Campos, o plano se baseou em valorização da meritocracia, revisão de processos e investimentos na expansão de serviços. Entre 2007 e 2014, por exemplo, a Compesa investiu R$ 4,2 bilhões, o maior volume de recur-
sos já aplicado em sua história. “Os resultados obtidos agora são fruto de um projeto iniciado naquela época”, diz o presidente da empresa, Roberto Tavares. “Uma das bases do trabalho é contar com técnicos nas mais diferentes áreas.” Segundo o executivo, quando Campos se tornou governador, em janeiro de 2007, começou a promover quadros técnicos de diferentes áreas do governo a postos-chave em secretarias e estatais. Um exemplo é o próprio Tavares, que é auditor fiscal da S e c r et a r i a d a Fa z e n d a d e Pernambuco. Com a chegada de Campos, ele foi nomeado diretor de gestão corporativa e, em 2011,
as melhores empresa
pontos
1
COMPESA
401,91
2
CESAN
383,99
3
COPASA
374,15
4
CEDAE
319,85
5
CAGECE
314,70
foto shutterstock
As mudanças climáticas impõem
40
180
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9/15/15 11:16:29 PM
R$ 4,2 bilhões FOI O INVESTIMENTO DA COMPESA ENTRE 2007 E 2014 presidente da Compesa. “Eduardo Campos era um político que conhecia muito bem a máquina pública”, afirma. “Ele selecionou de 10 a 15 auditores fiscais e os espalhou pelas secretarias.” Na área de gestão, uma medida importante foi a mudança na política de compras. A empresa deixou de adquirir insumos de forma pulverizada, método que dificulta o controle de gastos, e passou a usar o seu poder de barganha ao adquirir produtos e serviços de forma centralizada. Além da adoção de novos sistemas de logística, o quadro de pessoal foi renovado. Foram contratados especialistas em qualidade, administração, engenharia e logística.
Em 2010, foi inaugurado um centro de distribuição, onde os materiais são inspecionados e, posteriormente, distribuídos para os diversos setores da empresa. “A evolução na área de suprimentos e logística na Compesa tem permitido à empresa investir mais”, afirma Tavares. A nova política de compras de materiais e equipamentos está sendo adotada nas obras da Adutora do Agreste. Orçada em R$ 2 bilhões, com recursos do
Ministério da Integração Nacional, do governo de Pernambuco e da Compesa, a adutora terá 1,3 mil quilômetros e pretende levar água do rio São Francisco a 68 cidades do agreste pernambucano. Segundo a Compesa, a política de centralização das compras está possibilitando uma economia de até 20% nas aquisições dos insumos necessários ao empreendimento. Para avançar ainda mais nos próximos anos, Tavares vê a necesAs melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
S a n eame n t o
RECURSOS HUMANOS
Ro b e rto Tava r es
empresa
pontos
1
CESAN
61,95
2
CAGECE
61,20
3
COPASA
59,40
4
COMPESA
59,10
5
CEDAE
46,35
Empresa Compesa Cargo presidente Principal feito aprimorou a gestão de suprimentos e logística para dar fôlego aos investimentos
Serão necessários R$ 300 bilhões até 2033 para universalizar a oferta de água potável e o tratamento de esgotos no Brasil
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
COMPESA
163,00
2
CEDAE
149,00
3
CESAN
147,00
4
COPASA
146,00
5
CAGECE
111,00
INOVAÇÃO E QUALIDADE
sidade de mudanças que transcendem a companhia. Para ele, que também é presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), o setor como um todo será beneficiado se houver mudanças no marco regulatório e no sistema de financiamento dos projetos de saneamento. Só para dar uma ideia do tamanho do desafio, a entidade calcula que sejam necessários investimentos superiores a R$ 300 bilhões até 2033 para a universalização da oferta de água potável e tratamento de esgotos no Brasil. O presidente da Aesbe defende, entre outras medidas, o subsídio para a adoção de tarifas sociais de água e esgoto, desoneração de PIS e Cofins atrelada a investimentos e a simplificação dos mecanismos de financiamento. “É preciso considerar parcerias com a iniciativa privada para bancar novos investimentos”, diz. “Para que o País universalize os serviços de água e esgoto, é necessário pensar em novos modelos e arranjos que permitam obter mais recursos.”
empresa
pontos
1
COMPESA
70,50
2
CESAN
67,00
3
COPASA
66,00
4
CAGECE
54,75
5
CEDAE
40,50
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
COMPESA
70,50
2
COPASA
68,25
3
CAGECE
62,25
4
CESAN
53,10
5
CEDAE
45,00
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
CESAN
54,94
2
CEDAE
39,00
3
COMPESA
38,81
4
COPASA
34,50
5
CAGECE
25,50
40
182
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2015
Seguros m e l h o r d o s e t o r C A I X A S E G U R a d o ra
hora de mudanças caminha para fechar 2015 com crescimento de 12% e uma movimentação da ordem de R$ 365 bilhões. E a Caixa Seguradora se reestrutura para acompanhar essa expansão
Por CLAYTON MELO
Mudar de casa pode ser fruto da vontade de morar num lugar que represente o estilo da pessoa ou da busca de mais espaço para a família. Independentemente das razões de ordem prática, trocar de endereço pode simbolizar uma transformação mais profunda na vida de alguém. Numa analogia com as empresas, é exatamente isso o que aconteceu com a Caixa Seguradora. A inauguração da sede atual — a primeira própria —, em fevereiro deste ano, é a parte mais visível de um amplo processo de transformações na companhia, que no ano passado obteve o maior lucro de sua história, de R$ 1,6
bilhão. Também por isso ela é a vencedora no setor de Seguros e Previdência do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. Em meio à mudança de instalações, a empresa revisou toda a sua estratégia de marca, deixando de se chamar Caixa Seguros para adotar o nome de Caixa Seguradora. Além disso, está em processo de abrir seu capital. A sede própria fica no centro comercial de Brasília, tem 17 andares e ocupa uma área de 1.885 metros quadrados. “O ano de 2014 foi marcado por duas importantes mudanças na companhia: a inauguração da sede e a revisão da estratégia de marca”, afirmou Thierry Claudon, presidente da Caixa Seguradora, no relatório de sustentabilidade referente ao ano passado. “O novo prédio é um sonho antigo tanto do corpo diretor como dos nossos colaboradores. A sede própria, no coração de Brasília, é agora um
símbolo do sucesso da parceria entre a CNP Assurances e a Caixa.” Companhia pública francesa do mercado de seguros com mais de 150 anos, a CNP detém, desde 2001, o controle acionário da Caixa Seguradora, com 50,7% do capital com direito a voto. A Caixa possui 48,2%. Pela nova estratégia de imagem corporativa, todas as empresas do Grupo Caixa Seguros foram agrupadas sob o guarda-chuva Caixa Seguradora. Assim, as marc a s C a i x a S e g u r o s, C a i x a Previdência, Caixa Consórcios, Caixa Capitalização e Caixa Seguros Saúde deixam de existir e se tornam uma só. O trabalho de reorganização da marca e de estrutura ocorre com os negócios em expansão. O lucro de R$ 1,6
as melhores empresa
pontos
1
CAIXA SEGUROS
440,75
2
BRADESCO SEGUROS
433,55
3
SEGUROS UNIMED
388,20
4
GRUPO BB E MAPFRE
386,51
5
SULAMÉRICA
379,55
foto shutterstock
O mercado de produtos de seguros e previdência
40
184
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9/15/15 11:19:17 PM
bilhão alcançado em 2014 foi maior que o registrado em 2013, de R$ 1,4 bilhão — até então o recorde da companhia —, que, por sua vez, tinha sido 16% superior ao de 2012. O crescimento tem sido contínuo há vários anos. O faturamento passou de R$ 3,8 bilhões, em 2007, para R$ 9,6 bilhões no ano passado. Entre os fatores que explicam a trajetória ascendente estão o fato de ser a única empresa do setor a comercializar microsseguros e a trabalhar planos de previdência exclusivos para mulheres. Há 48 anos no mercado, possui dez milhões de clientes, 31,5 mil correspondentes e casas lotéricas e 4,2 mil agências.
R$ 1,6 bilhão FOI O LUCRO DA CAIXA SEGURADORA EM 2014 Se os últimos meses têm sido de transformações, o futuro próximo também não deve ser diferente, pois a oferta pública de ações (IPO) da área de seguros da Caixa Econômica Federal deve ocorrer em breve. Anunciado em abril pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e pela presidente da Caixa, Miriam Belchior, o plano deve ser concluído neste ano. O objetivo é aumentar a presença da Caixa Econômica no segmento de seguros, considera-
do pelo governo como um dos mais promissores da economia. “E também, evidentemente, nos ajuda a aproveitar a vitalidade do nosso mercado de capitais. Já temos outras experiências, como foi feito com a BB Seguridade, que demonstrou ser um grande sucesso”, disse Levy. No mercado, a abertura de capital é vista como uma maneira de engordar as contas do governo. A abertura de capital da BB Seguridade, em dezembro de As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
S egur o s
RECURSOS HUMANOS
T h i e r ry C l au d o n Empresa Caixa Seguradora Cargo presidente
empresa
pontos
Principal feito reestruturou as marcas
1
CAIXA SEGURadora
67,50
da companhia em uma só e vai ampliar
2
BRADESCO SEGUROS
64,05
3
SULAMÉRICA
61,05
4
CHUBB SEGUROS
54,00
5
GRUPO BB E MAPFRE
51,45
suas áreas de atuação
A Caixa Seguradora lançará em 2016 uma companhia de seguros totalmente digital, com investimento de R$ 200 milhões
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
CAIXA SEGURadora
176,00
2
GRUPO BB E MAPFRE
162,00
3
SEGUROS UNIMED
152,00
4
BRADESCO SEGUROS
151,00
5
SULAMÉRICA
143,00
2013, gerou R$ 6,5 bilhões aos cofres governamentais por meio de pagamentos de impostos. Enquanto o mercado aguarda o desfecho dessa história, a Caixa Seguradora se prepara para uma nova jogada. Ela deve lançar no ano que vem uma companhia de seguros totalmente digital, que r e c e b e r á i nv e st i m e n t o d e R$ 200 milhões em três anos. Ainda não há detalhes sobre o projeto, mas a empresa informa que o empreendimento deve ter perfil parecido com o de uma prestadora de serviços, e não de uma instituição financeira. A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) projeta para 2015 uma arrecadação de R$ 364,8 bilhões, uma expansão de 12,4% no ano. Do lado da Caixa Seguradora, o tom também é de otimismo, conforme palavras de Xavier LarnaudieEiffel, presidente do conselho de administração, no relatório de sustentabilidade. “Mesmo em período de instabilidade internacional, a Caixa Seguradora manteve seus índices em constante crescimento”, disse.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
BRADESCO SEGUROS
75,00
2
SEGUROS UNIMED
69,25
3
GRUPO BB E MAPFRE
68,25
4
CHUBB SEGUROS
66,00
5
SABEMI
59,25
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
BRADESCO SEGUROS
71,50
2
GRUPO BB E MAPFRE
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3
CAIXA SEGURadora
67,50
4
CHUBB SEGUROS
60,45
5
SEGUROS UNIMED
59,25
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
CAIXA SEGURadora
72,75
2
BRADESCO SEGUROS
72,00
3
SULAMÉRICA
66,00
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CHUBB SEGUROS
60,00
5
SEGUROS UNIMED
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2015
Seguros
RECURSOS HUMANOS
T h i e r ry C l au d o n Empresa Caixa Seguradora Cargo presidente
empresa
pontos
Principal feito reestruturou as marcas
1
CAIXA SEGURadora
67,50
da companhia em uma só e vai ampliar
2
BRADESCO SEGUROS
64,05
3
SULAMÉRICA
61,05
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CHUBB SEGUROS
54,00
5
GRUPO BB E MAPFRE
51,45
suas áreas de atuação
A Caixa Seguradora lançará em 2016 uma companhia de seguros totalmente digital, com investimento de R$ 200 milhões
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
CAIXA SEGURadora
176,00
2
GRUPO BB E MAPFRE
162,00
3
SEGUROS UNIMED
152,00
4
BRADESCO SEGUROS
151,00
5
SULAMÉRICA
143,00
2013, gerou R$ 6,5 bilhões aos cofres governamentais por meio de pagamentos de impostos. Enquanto o mercado aguarda o desfecho dessa história, a Caixa Seguradora se prepara para uma nova jogada. Ela deve lançar no ano que vem uma companhia de seguros totalmente digital, que r e c e b e r á i nv e st i m e n t o d e R$ 200 milhões em três anos. Ainda não há detalhes sobre o projeto, mas a empresa informa que o empreendimento deve ter perfil parecido com o de uma prestadora de serviços, e não de uma instituição financeira. A Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg) projeta para 2015 uma arrecadação de R$ 364,8 bilhões, uma expansão de 12,4% no ano. Do lado da Caixa Seguradora, o tom também é de otimismo, conforme palavras de Xavier LarnaudieEiffel, presidente do conselho de administração, no relatório de sustentabilidade. “Mesmo em período de instabilidade internacional, a Caixa Seguradora manteve seus índices em constante crescimento”, disse.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
BRADESCO SEGUROS
75,00
2
SEGUROS UNIMED
69,25
3
GRUPO BB E MAPFRE
68,25
4
CHUBB SEGUROS
66,00
5
SABEMI
59,25
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
BRADESCO SEGUROS
71,50
2
GRUPO BB E MAPFRE
70,50
3
CAIXA SEGURadora
67,50
4
CHUBB SEGUROS
60,45
5
SEGUROS UNIMED
59,25
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
CAIXA SEGURadora
72,75
2
BRADESCO SEGUROS
72,00
3
SULAMÉRICA
66,00
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CHUBB SEGUROS
60,00
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SEGUROS UNIMED
58,50
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2015
Serviços de Transporte melhor do setor VIX LOGÍSTICA
Rota diversificada Por Carlos DIAS
A indústria brasileira convive há décadas com um alto custo logístico, devido a uma infraestrutura deficitária e à baixa qualidade dos seus serviços. De acordo com recente relatório do Fórum Econômico Mundial, essa conta pode representar até 18% do Produto Interno Bruto (PIB). “O problema da logística no Brasil afeta diretamente nossa competitividade, impacta nos custos, encarecendo as exportações”, afirma Liemar José Pretti, presidente do Sindicato das Empresas de Cargas & Logística no Espírito Santo (Transcares). “Infelizmente, ainda não temos um cenário de mudança econômica no horizonte capaz de mudar esta realidade, somente iniciativas pontuais de algumas empresas.” Com uma gestão profissional e diversificação de atividades, a capixaba VIX Logística tem se sobressaído entre as concorrentes no ramo de serviços de transporte, o que lhe transformou na vencedora no setor de Serviços de
Transportes do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. Em 2014, a empresa fechou o balanço com uma receita bruta de R$ 1,2 bilhão, o equivalente a um aumento de 11% em relação ao ano anterior. Segundo o diretor financeiro André Gaia, a companhia mantém uma forte musculatura. “Temos pouco mais de nove mil funcionários e alcançamos a marca de 6.404 veículos e equipamentos.” Gaia lembra que 2014 foi um ano crucial para a VIX, em razão do investimento de R$ 200 milhões da IFC, instituição ligada ao Banco Mundial e ao Fundo IFC da África, América e Caribe. “Viemos crescendo organicamente cerca de 18% ao ano, desde o começo da década”, afirma Kaumer Chieppe, diretor-geral da empresa. “Com a capitalização da IFC, aumentaremos ainda mais nossa capacidade de investimento para seguirmos com o nosso plano de expansão.” Segundo ele, o aporte de capital
contribui para que a empresa continue a expansão de suas operações e projetos logísticos, fornecendo serviços diversos a setoreschave da economia brasileira, como os de mineração, siderurgia, petróleo e gás e automotivo. A VIX Logística foi fundada em 1971, em Vitória, quando o Grupo Águia Branca deu início às operações de fretamento. Nos últimos anos, a VIX Logística tem ampliado sua atuação em mercados como mineração, cargas especiais, movimentação portuária e óleo e gás. “Diversificamos nosso negócio e intensificamos atividades”, afirma Chieppe. A gama de serviços a que se refere o presidente da VIX é originária de cinco atividades que se ramificam: fleet service, que é a
as melhores empresa
pontos
1
VIX LOGÍSTICA
394,40
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TAM
345,05
3
JSL
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COOPERCARGA
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BRASPRESS
301,73
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A Vix Logística ampliou seu foco de atuação em um setor que tem o desafio de reduzir o famigerado custo Brasil
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18% Do PIB é o custo representado pela infraestrutura logística deficiente no País Rev_Melhores2015_ServicosTransportes_VIXΩ√.indd 3
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2015
S e r vi ç os d e T r a n s p o r t e
RECURSOS HUMANOS
Kau m e r C h i e p p e Empresa Vix Logística
empresa
pontos
Cargo diretor-geral
1
TAM
71,55
Principal feito ampliar a diversificação da companhia
2
JSL
54,60
3
COOPERCARGA
51,90
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BRASPRESS
44,85
5
VIX LOGÍSTICA
39,60
a receita bruta da vix logística alcançou r$ 1,2 bilhão em 2014, aumento de 11%
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
BRASPRESS
168,00
2
VIX LOGÍSTICA
161,00
3
JSL
125,00
4
TAM
110,00
5
COOPERCARGA
92,00
gestão de frota, terceirização e locação de veículos leves e vans; fretamento, que incluiu transporte dedicado para funcionários, traslados e viagens especiais; logística automotiva, que trata da distribuição de caminhões, ônibus e veículos zero-quilômetro; logística dedicada, com transporte e movimentação de produtos, operações portuárias e armazenagem; e rent a car, com a locação individual de veículos. Na logística automotiva, uma das principais do grupo, a VIX Logística está localizada estrategicamente nas cercanias das fábricas das principais montadoras de automóveis do País, com atuação em todo o Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina. Esse braço da companhia, representado pela marca Autoport, atua, ainda, em atividades como transporte de peças, gestão de pátios e armazenagem e serviços automotivos. Outro filão de mercado que t e n d e a c r e s c e r, s e g u n d o Chieppe, é o serviço de fretamento. As soluções incluem o transporte diário de funcionários, traslados e viagens especiais, desenvolvimento e implementação de projetos de roteirização e otimização de frota.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
VIX LOGÍSTICA
70,50
2
TAM
59,25
3
COOPERCARGA
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4
BRASPRESS
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JSL
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RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
COOPERCARGA
64,50
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60,15
3
TAM
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VIX LOGÍSTICA
55,80
5
BRASPRESS
15,00
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
VIX LOGÍSTICA
67,50
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COOPERCARGA
58,31
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JSL
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TAM
45,00
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BRASPRESS
23,63
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COMPROMISSO COM A VIDA.
Acreditamos no futuro, por isso investimos no presente.
Projetos de saúde: mais de 100 mil pessoas beneficiadas direta ou indiretamente por ano. Centenas de crianças atendidas em projetos de iniciação esportiva.
Beneficia idosos no Projeto Amparo, junto ao Hospital de Câncer de Barretos.
Parceira do GRAACC, dando suporte para pesquisas e iniciativas relacionadas à cura do câncer infantil.
Incentiva estudos da AACD que buscam melhorias na qualidade de vida das crianças deficientes.
Junto ao Hospital Pequeno Príncipe, garante a presença da família durante o período de internação de milhares de crianças.
Com 7 unidades de negócio, nos 3 principais portos do país, a Localfrio tem a missão de atuar na prestação de serviços logísticos de forma ética, inovadora, inteligente, rentável, com responsabilidade social e ambiental, fornecendo serviços de alta qualidade e adequados às necessidades de nossos clientes.
www.localfrio.com.br
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2015
S e r v i ç o s Es p e c i a l i z a d o s melhor do setor TICKET
O benefício de servir desemprego em 2014, o setor de benefícios expandiu os mercados. A francesa Ticket aproveitou a carona, investiu em inovação e aumentou 12% o volume dos cartões
POR PAULA BEZERRA
A crise econômica já assombrava o Brasil em meados de 2014. Porém, um dos indicadores que blindavam o governo e tranquilizavam a população era o baixo índice de desemprego. Segundo o IBGE, a taxa média do ano passado foi de 4,8%, um patamar histórico. Nesse mercado de trabalho favorável, o setor de benefícios brilhou, principalmente os segmentos voltados aos trabalhadores, como voucher de alimentação. Segundo a Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio
para o Trabalhador (Assert), 60% dos 19,3 milhões de pessoas beneficiadas pelo Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) utilizam algum sistema de voucher. O PAT prevê a isenção de encargos sociais sobre o valor do benefício e a dedução de até 4% do Imposto de Renda devido pelas empresas. Com a economia ainda emitindo sinais favoráveis, a política de recursos humanos continuava sendo ampliada, levando empresas a diversificar cada vez mais o leque de ofertas. Benefícios como valecultura, vale-combustível, valesupermercado e gestão de frotas de veículos passaram a ser mais recorrentes, assim como a busca por novos mercados pelas empresas do segmento. Para o presidente da Assert, Artur Almeida, a grande oportunidade de expandir merca-
dos, já que apenas um terço dos 50 milhões de trabalhadores formais conta com benefícios do PAT, fez com que esses serviços fossem cada vez mais profissionalizados no Brasil. “Companhias de voucher atuam fortemente em novos mercados”, diz Almeida. “É uma maneira de agregar mais volume de negócios.” Exemplo disso é a Ticket, uma das pioneiras do serviço no Brasil, onde atua há quase 40 anos. Em 2014, focada em encontrar novos nichos para negócios, a companhia francesa investiu em inovação, na segmentação das áreas e buscou novos mercados. A iniciativa gerou bons frutos à companhia, vencedora no setor de Serviços Especializados no anuário AS
as melhores empresa
pontos
1
TICKET
388,06
2
KROTON
327,70
3
LEVEL 3
321,75
4
ATENTO
321,50
5
HOTELARIA ACCOR BRASIL
321,00
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Impulsionado pelo baixo nível de
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MELHORES DA DINHEIRO. Desde 2010, a Ticket integra o corpo de negócios da multinacional Edenred. Presente em 42 países, o grupo conta com cerca de seis mil trabalhadores, que prestam serviços para 660 mil empresas clientes, espalhadas por toda sua área de atuação. O desempenho nos mercados emergentes em 2014 fez com que o volume de cartões emitidos pelo grupo crescesse 12%, totalizando € 17,7 bilhões, e o lucro saltasse para € 1 bilhão, 8% superior ao resultado do ano anterior. O avanço dos resultados é
Pequenas e médias empresas representam 25% das novas vendas da Ticket fruto de quatro fatores: maior adesão dos produtos no mercado; aumento do valor dos vouchers em economias em ascensão, cuja representação chegou a 60% da receita do grupo; criação e desenvolvimento de novas soluções; e expansão geográfica da companhia, com novas operações na Finlândia, Colômbia e no Japão. Considerado de extrema relevância, o mercado brasileiro se destacou entre os emergentes que impulsionaram o faturamento do
grupo. Segundo o presidente da companhia no Brasil, Gilles Coccoli, o bom desempenho da Ticket decorre de mudanças no foco da gestão. Cientes da necessidade de ampliar mercados e produtos, o executivo implantou, do zero, um centro de inovação na operação brasileira. Lançou programas digitais para facilitar a operação tanto dos clientes quanto de sua própria equipe, e segmentou áreas da empresa para dinamizar a tomada de decisões e acelerar os As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
Se r v i ç o s E s p ecia l i z a d o s
RECURSOS HUMANOS
G i l l es Co cco l i
empresa
pontos
1
CISA TRADING
58,05
2
TICKET
54,75
3
ECAD
52,65
4
LOCALIZA
44,70
5
LOCAWEB
38,70
Empresa Edenred Brasil (Ticket) Cargo presidente Principal feito investimento em inovação, segmentação e foco nas pequenas e médias empresas
€ 1 bilhão FOI O LUCRO DO GRUPO EDENRED EM 2014
processos. “Foi realmente uma grande mudança que nos trouxe agilidade”, diz Coccoli. O novo direcionamento fez com que a Ticket enxergasse boas oportunidades no mercado de pequenas e médias empresas, por exemplo. Atualmente, o segmento represen-
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
TICKET
164,00
2
KROTON
145,00
3
LEVEL 3
134,00
4
LOCALIZA
109,00
5
CISA TRADING
108,00
ta 25% do volume das novas vendas da companhia. O objetivo é que, em dois anos, o valor mais do que dobre. “O mercado é pouco penetrado”, diz o executivo. “Mesmo com as diferenças em comparação às grandes empresas, há muita oportunidade para nós.” Já em relação à inovação, a companhia acredita que as ideias trabalhadas com a nova equipe comecem a aparecer na receita líquida da empresa a partir de 2016. “É uma mudança de cultura”, afirma. “Hoje, a inovação permeia tudo o que fazemos e o resultado virá no longo prazo.” Cautelosos quando o assunto é o presente, principalmente com o aumento do índice de desemprego, em 2015, a ordem na Ticket de aprimorar os processos internos e tornar a empresa mais produtiva com menos gastos foi fortalecida. Segundo Coccoli, o objetivo é fazer com que a companhia não perca o ritmo para que esteja preparada quando a economia brasileira retomar o crescimento. “Continuamos olhando empresas para comprar e novos produtos para lançar”, diz o presidente. “Não vamos matar nosso dia a dia, mas é natural trabalharmos um pouco mais para dentro em períodos de crise.”
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
LEVEL 3
76,00
2
HOTELARIA ACCOR BRASIL
75,67
3
ECAD
75,33
4
IMC SASTE
75,00
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ATENTO
70,50
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
LOCALFRIO
71,50
2
SOLVÍ
70,50
3
HOTELARIA ACCOR BRASIL
69,00
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TICKET
62,25
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ATENTO
55,80
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
ATENTO
69,00
2
SOLVÍ
68,25
3
EUROP ASSISTANCE BRASIL 65,25
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HOTELARIA ACCOR BRASIL
5
APETIT SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO 60,75
63,94
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2015
Serviços Financeiros m e l h o r d o s e t o r B M & F B O V E S PA
Hedge tecnológico que a Bolsa aprimorasse seus métodos de negociação e prevenisse falhas que comprometessem a compra e venda de ativos
Por Clayton MELO
Tempo é dinheiro, diz a sabedoria popular. Talvez não haja ambiente em que essa máxima seja mais adequada do que a Bolsa de Valores. Transações frenéticas pulsando a cada segundo nas telas, com cotações que sobem e descem num piscar de olhos. Mas imagine o estrago se o sistema cair e as empresas não puderem negociar por duas, três ou mais horas. E se isso acontecer com relativa frequência? Trata-se de um perigo real. A Bolsa de Nova York, por exemplo, suspendeu as negociações de todos os seus ativos financeiros por cerca de quatro horas em julho, devido a problemas em seus computadores.
Além da necessidade de contar com tecnologia moderna e segura, uma Bolsa de Valores também precisa ter processos capazes de facilitar e aguentar transações cada vez maiores — e mais complexas. A BM&FBovespa tinha em mente essas questões, entre outras, quando iniciou há alguns anos o maior programa de investimentos de sua história. O projeto era investir R$ 1,5 bilhão na modernização de toda a sua infraestrutura tecnológica e de negócios. Esse plano de investimentos contribuiu diretamente para aumentar a eficiência da BM&FBovespa, que vence pela primeira vez no setor de Serviços Financeiros do anuário de AS MELHORES DA DINHEIRO. Três grandes projetos foram os alvos principais da estratégia bilionária: o desenvolvimento da plataforma de negociação Puma Trading System, a criação de um datacenter próprio e a chamada
clearing unificada, um processo de integração das câmaras de compensação numa única plataforma, o que pode aumentar o volume negociado nos mercados. “O ano de 2014 foi marcante para a Bolsa”, afirma Edemir Pinto, diretor-presidente da BM&FBovespa. “Oferecemos ao mercado uma nova infraestrutura de tecnologia e de negócios, mais sofisticada e segura que a anterior.” Segundo Pinto, o projeto de modernização foi pensado para suportar a expansão da Bolsa pelos próximos 15 anos. A plataforma Puma, por exemplo, realiza atualmente, em média, um milhão de transações por dia. “Mas estamos prontos, hoje, para suportar dez milhões de negócios diariamente.” Desenvolvida em conjunto
as melhores empresa
pontos
1
BM&FBOVESPA
404,88
2
CIELO
402,65
3
MULTIPLUS
362,70
4
ALELO
359,30
5
TECBAN
319,31
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Projeto de R$ 1,5 bilhão permitiu
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com a CME Group, com quem a BM&FBovespa mantém parceria desde 2007, a plataforma começou a funcionar por etapas nos últimos anos. Ela substituiu diferentes tecnologias que permitiam a bancos e corretoras comprar e vender papéis no mercado de capitais. Para a companhia, a Puma melhora o desempenho e a velocidade do sistema, além de ser mais estável. “Neste momento em que estamos conversando, a Puma está há mais de 700 dias sem interrupções”, afirma Pinto. O datacenter, por sua vez, ocupa dez mil metros quadrados em Santana do Parnaíba, em São Paulo, e foi construído com o objetivo de garantir a ampliação
70% É QUANTO A UNIFICAÇÃO DO SISTEMA DE CLEARING PODE TRAZER DE ECONOMIA dos negócios e elevar a segurança. É o primeiro centro de dados próprio da BM&FBovespa. “Como só utilizávamos datacenters terceirizados, optamos por construir um próprio, que possui uma capacidade maior e nos dá tranquilidade”, diz Pinto. Assim como o centro de dados, a clearing unificada também contribui para a maior confiabilidade nas operações. No caso dela, no entanto, também há outras vantagens, como a simpli-
ficação de processos, agilidade e redução de custos — dependendo do ativo negociado, a economia pode ser de até 70%. Complexo, o projeto começou a ser desenvolvido em 2010 e envolveu, por quatro anos, mais de 400 funcionários, diversos parceiros e fornecedores, certificação e homologação pelo Banco Central. A primeira etapa do projeto foi iniciada em agosto do ano passado. De modo resumido, a ideia é As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
S e r v i ç os F i n a n c e i r os
RECURSOS HUMANOS
E d e m i r P i n to Empresa BMF&Bovespa Cargo presidente
empresa
pontos
Principal feito modernizar a infraestrutura
1
BM&FBOVESPA
65,25
tecnológica para evitar interrupção dos
2
CETIP
64,65
3
CIELO
58,20
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ALELO
50,55
5
MULTIPLUS
47,10
serviços por problemas técnicos
O valor do conjunto das ações negociadas na Bovespa baixou 54%, de US$ 1,14 trilhão para US$ 518 bilhões
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
BM&FBOVESPA
172,00
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MULTIPLUS
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ALELO
161,00
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CETIP
5
CIELO
concentrar numa única plataforma todas as quatro clearings da Bolsa — derivativos, ações, câmbio e ativos. Elas asseguram a liquidação de todos os negócios envolvidos, caso uma das partes não honre o compromisso. “Antes desse projeto, as clearings não se comunicavam”, explica Pinto. Em meio a uma série de transformações em sua estrutura, a BM&FBovespa torce para que os bons ventos voltem à economia brasileira. Isso porque o volume de negócios tem caído em razão da situação política e macroeconômica. Para dar uma ideia, o valor, em dólares, do conjunto das ações negociadas na Bovespa baixou 54% no intervalo de 12 meses encerrado no dia 7 de setembro. Ele passou de US$ 1,14 trilhão para US$ 518 bilhões. Juntas, as Bolsas de todo o mundo tiveram uma queda muito inferior, de 8,8% no período. As pessoas físicas também estão sumindo do pedaço. “Em 2007, esse público representava 33% do volume da Bolsa. Hoje, é responsável por 14%”, afirma Pinto.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
TECBAN
75,00
2
CIELO
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ALELO
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MULTIPLUS
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BM&FBOVESPA
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RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
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1
TECBAN
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60,45
3
BM&FBOVESPA
57,75
4
MULTIPLUS
23,10
5
ALELO
22,50
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
CIELO
73,50
2
BM&FBOVESPA
64,13
3
MULTIPLUS
62,25
158,00
4
CETIP
60,75
139,00
5
ALELO
54,75
40
198
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2015
Serviços públicos m e l h o r d o s e t o r D ATA P R E V
O desafio de fazer mais com menos federais, a Dataprev conseguiu crescer 4,1% no ano passado
Por CLAYTON MELO
O ano de 2014 foi desafiador para a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev). A estagnação econômica do País fez os clientes da companhia — basicamente órgãos governamentais, como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), estatais e ministérios — pisarem no freio. Com a clientela apertando os cintos, foi preciso fazer um verdadeiro malabarismo para manter o equilíbrio das contas. E também contar com uma boa dose de paciên-
cia, porque receber pelo serviço prestado também ficou mais difícil. Para dar uma ideia do que isso significa, o prazo médio para recebimento aumentou 24,7%, passando de 105 dias, em janeiro de 2014, para 131 dias em dezembro. Em outras palavras, a Dataprev levou, em média, quatro meses e meio para ver a cor do dinheiro em sua conta. Esse cenário se deu quando a companhia estava prestes a encerrar um grande ciclo de investimentos em modernização de infraestrutura e se preparava para entrar numa nova etapa. Para preservar a saúde financeira e ao mesmo tempo não comprometer os projetos estratégicos, a Dataprev adotou um severo plano de racionalização de custos e de melhora da eficiência da operação. Deu certo.
Mesmo com as dificuldades da economia, o balanço financeiro de 2014 da Dataprev mostra aumento da receita líquida, que chegou a R$ 1,053 bilhão, um crescimento de 4,1% em relação ao ano anterior, e o lucro líquido foi de R$ 171,1 milhões. Os investimentos chegaram a R$ 168,8 milhões, o equivalente a 84% do orçamento previsto, a terceira maior taxa de execução desde 1994. “Apertamos o cinto, mas com a convicção de que precisávamos fazer isso para que a empresa tivesse condições de superar os desafios da economia”, afirma Rodrigo Assumpção, presidente da companhia, que vence pela segunda vez no setor de Serviços Públicos do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO.
as melhores empresa
pontos
1
DATAPREV
456,83
2
PRODESP
431,09
3
CASA DA MOEDA DO BRASIL 413,75
foto shutterstock
Mesmo com o aperto nos gastos
200
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“Do ponto de vista econômico, a Dataprev é hoje uma empresa saudável e lucrativa, com todas as despesas asseguradas pela receita prevista nos contratos fechados com os clientes.” O pé no freio a que Assumpção se refere exigiu algumas medidas amargas. A principal delas foi a renegociação de contratos, com objetivo tanto de baixar valores como de dilatar o prazo de pagamento de fornecedores, aliviando assim o fluxo de caixa. Os custos com viagens também não escaparam dos cortes. Como possui unidades em todos os Estados, o
R$ 1,053 bilhão FOI A RECEITA DA DATAPREV NO ANO PASSADO gasto com deslocamentos é um ponto sensível do orçamento da empresa. Por isso, a companhia diminuiu os deslocamentos e passou a fazer reuniões por videoconferências entre equipes de diferentes locais. O cofre da empresa agradeceu. Os gastos com viagens caíram 37% entre 2013 e 2014, de R$ 18,6 milhões para R$ 12,4 milhões. “A mudança de processos permitiu baixar custos”, afirma Assumpção. Com maior rigor nas despesas, foi possível concluir um amplo
programa de investimentos em infraestrutura e tecnologia, iniciado havia alguns anos. Em 2014, foi terminada a modernização do datacenter do Rio de Janeiro, o maior da Dataprev. A ampliação e a renovação dos três centros de dados, inclusive São Paulo e Brasília, contou com uma verba total de R$ 220 milhões desde 2011. O montante não inclui recursos para a atualização do parque de hardware e software, que consumiu R$ 342,9 milhões entre 2011 e o ano passado. As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
Serv i ç o s p ú b l i c o s
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Ro d r i go Assu m p ção Empresa Dataprev
empresa
pontos
Cargo presidente
1
DATAPREV
192,00
Principal feito pôs em prática um severo plano
2
PRODESP
190,00
3
CASA DA MOEDA DO BRASIL 182,00
de racionalização de custos e de melhora da eficiência da operação
RECURSOS HUMANOS
O prazo médio para a Dataprev receber seus pagamentos aumentou de 105 dias, em janeiro de 2014, para 131 dias em dezembro
Depois do desafio de 2014, encerrado o plano de modernização tecnológica e com os gastos controlados na ponta do lápis, a Dataprev volta agora seus olhos para os processos de trabalho. A área de gestão de pessoas, por exemplo, passará a contar com um novo sistema de computação em nuvem. Isso vai permitir ao empregado acessar, por meio de um portal, todas as informações relacionadas à empresa para a qual trabalha. Esse projeto segue a tendência da Dataprev de migrar serviços para a nuvem, como já acontece em projetos com alguns de seus clientes, como o Ministério do Trabalho e Emprego. Segundo Assumpção, o que permite à companhia dar esses novos passos é ter cumprido à risca o plano de contingenciamento e atualização tecnológica. “O que foi determinante para a Dataprev estar assim hoje é ter um planejamento estratégico consolidado”, diz. “Isso nos ajuda a aperfeiçoar a governança e controlar custos. Em resumo, estamos fazendo mais com menos.”
empresa
pontos
1
DATAPREV
67,05
2
CASA DA MOEDA DO BRASIL 66,00
3
PRODESP
62,40
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
PRODESP
70,50
2
DATAPREV
63,75
3
CASA DA MOEDA DO BRASIL 61,50
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
DATAPREV
69,90
2
CASA DA MOEDA DO BRASIL 68,25
3
PRODESP
57,75
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
DATAPREV
64,13
2
PRODESP
50,44
3
CASA DA MOEDA DO BRASIL 36,00
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2015
T e c n o lo g i a – S o f t wa r e e S e r v i ç o s melhor do setor TOTVS
O espetáculo do baixo crescimento crescimento de dois dígitos, o setor de tecnologia avançou 6,7% no ano passado, o pior desempenho desde 2009
Por Moacir DRSKA
Após registrar quatro anos de saltos expressivos, o mercado brasileiro de tecnologia não ficou totalmente imune aos efeitos do cenário macroeconômico. O setor movimentou US$ 60 bilhões em 2014, um crescimento de 6,7% na comparação com 2013, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Mesmo com um índice invejável para qualquer indústria no contexto atual, o indicador fez com que o segmento voltasse a apurar uma expansão na casa de um dígito, algo que não acontecia desde 2009. Mas nem tudo é motivo para frustração. Se o resultado mostrou uma desaceleração, os números ficaram acima da média mundial de investimentos em tecnologia, de 4,04%, e mantiveram o País como o sétimo maior mercado global do setor. Na soma
das receitas de software e de serviços, a indústria local reportou um avanço de 9,7%, para US$ 25,1 bilhões. Com a cifra, o Brasil ficou atrás apenas da China entre os países do grupo conhecido como BRICS, que reúne ainda Índia, Rússia e África do Sul. Dois fatores, em especial, estão por trás desse panorama que mescla sinais de alerta com números que destoam de grande parte da economia. “Os projetos estão sendo revisados e os ciclos de venda estão mais longos”, diz Luciano Crippa, analista de software da consultoria americana de tecnologia IDC. Em contrapartida, há boas perspectivas para outro perfil de investimento em tecnologia: os projetos para reduzir custos e aumentar a eficiência operacional. “A despeito do momento conturbado, não há nenhuma necessidade de qualquer empresa que não possa ser atendida por software”, afirma Crippa. A Totvs é um dos nomes que se
destacaram em meio aos sobressaltos do mercado de tecnologia. Vencedora no setor de Tecnologia – Software e Serviços do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, a companhia apresentou um lucro líquido de R$ 262,7 milhões em 2014, alta de 17,8% na comparação anual. No período, a receita líquida teve um salto de 10%, para R$ 1,77 bilhão. “Com crise ou não, vamos ver o mercado de tecnologia crescer mais rápido que a economia por muitos anos ainda”, diz Rodrigo Kede, presidente da Totvs. Para o executivo, o País vai passar por uma onda de digitalização, liderada por um segmento em particular. “Esse crescimento virá das médias, pequenas e
as melhores empresa
pontos
1
TOTVS
416,65
2
MERCADOLIVRE.COM
401,22
3
STEFANINI
355,03
4
LINX
329,04
5
TIVIT
305,70
foto shutterstock
Acostumado a taxas de
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microempresas, que são o DNA da Totvs.” O fato de esse perfil de cliente ser um velho conhecido da Totvs explica muito do sucesso na disputa do mercado local com multinacionais, como SAP e Oracle, e não significa que a empresa está deitada em berço esplêndido. Os últimos meses são testemunha de que a companhia vive uma fase de mudanças importantes. A chegada de Kede, ex-presidente da IBM Brasil, em junho deste ano, foi um desses passos. O executivo foi apresentado como sucessor de Laércio Cosentino, fundador e maior ícone da trajetória da Totvs. Contudo, a expectativa inicial é de que a transmis-
US$ 60 bilhões FOI QUANTO O MERCADO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA MOVIMENTOU EM 2014 são do bastão seja concluída em 2017. Durante esse período, Cosentino permanece na função executiva de CEO. Na prática, esse processo está acontecendo em uma velocidade acima do esperado. O dia a dia da operação já está sob a alçada de Kede. Todos os funcionários se reportam ao executivo, que responde pela definição de prioridades e investimentos. “Costumo brincar que cachorro que tem dois donos morre de fome”, afirma
Kede. Esse desenho não reduz a importância de Cosentino, que tem agora mais tempo para se dedicar a assuntos estratégicos, como os clientes e os produtos da Totvs. Uma das mudanças que estão sendo capitaneadas por Cosentino é a transição do licenciamento tradicional de sistemas para o modelo de software como serviço. Nessa vertente, os sistemas são acessados pela internet e o pagamento é feito por meio de assinaturas mensais ou anuais. As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
T e c n o l o g i a - S o f t w a r e e S e r v i ç os
RECURSOS HUMANOS
Ro d r i go Ke d e Empresa Totvs Cargo presidente
empresa
pontos
Principal feito pretende transformar a
1
SIMPRESS
59,70
totVs, uma companhia tradicional de software,
2
MERCADOLIVRE.COM
56,55
3
TOTVS
56,40
4
BEMATECH
54,90
5
MICROCITY
52,65
em uma empresa de soluções
Anunciado em agosto, o acordo para a incorporação da Bematech foi fechado em R$ 550 milhões
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
MERCADOLIVRE.COM
179,00
2
TOTVS
162,00
3
SANKHYA GESTÃO DE SISTEMAS 142,00
4
ALTERDATA SOFTWARE
5
STEFANINI
Após um primeiro movimento em 2014, a Totvs anunciou em junho uma oferta que dá acesso a toda sua linha de softwares sob esse formato, visto pelo mercado como uma das alternativas para reduzir as barreiras de acesso das empresas de pequeno e médio porte à tecnologia. Mas, se as transições estão na ordem do dia, outro componente que explica a trajetória singular da empresa permanece no radar: o apetite por aquisições. Com mais de 40 acordos em seu carrinho de compras, a Totvs adquiriu rivais no mercado de sistema de gestão empresarial e, posteriormente, companhias especializadas em determinados nichos. Agora, a terceira onda terá como foco consolidar essa última frente. Anunciado em agosto, o acordo para a incorporação da Bematech, um negócio de R$ 550 milhões, e o fortalecimento da oferta para o varejo são exemplos dessa abordagem. Saúde, educação e finanças são alguns dos alvos potenciais das futuras transações.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
TOTVS
76,00
2
MERCADOLIVRE.COM
75,67
3
STEFANINI
75,33
4
LINX
75,00
5
TIVIT
70,50
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
TOTVS
53,50
2
TIVIT
52,50
3
MICROCITY
49,95
4
LINX
48,60
5
VALID
35,50
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
MERCADOLIVRE.COM
74,25
2
STEFANINI
69,25
3
TOTVS
68,75
140,00
4
TIVIT
68,25
135,00
5
BRQ IT SERVICES
58,50
206
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2015
Telecomunicações melhor do setor TELEFÔNICA VIVO
Batalha digital de telefonia se arma para enfrentar novos concorrentes, como WhatsApp e Netflix
Por Ralphe Manzoni Jr.
O setor de telecomunicações vivenciou, nos últimos dez anos, um crescimento acelerado em suas principais áreas de negócios. O Brasil, por exemplo, contava com 280,7 milhões de assinantes do serviço móvel no ano passado, uma expansão de mais de dez vezes em comparação a 2004. A internet banda larga e a tevê por assinatura, embora não tenham acompanhado esse múltiplo estratosférico dos celulares,também aumentaram significativamente sua base. Só a telefonia fixa ficou parada no tempo, perdendo espaço para outras tecnologias. Esse período de bonança, no entanto, parece ter ficado para trás. A partir de agora, a área de telefonia manterá seu vigor, é verdade, mas sem exibir números tão vistosos como os do passado. Prova disso são as estatísticas da telefonia celular. Nos sete primeiros meses deste ano, a base cresceu 800 mil assinantes. Em
tevê por assinatura, que contabilizava 19,6 milhões de clientes no fim de 2014, o número não se alterou. A banda larga fixa aumentou sua base em 1,8 milhão, chegando a 24 milhões. E, por fim, a telefonia fixa perdeu 60 mil consumidores. “Vamos crescer, mas menos do que gostaríamos”, afirma Eduardo Levy, presidente da SindiTelebrasil, entidade que representa as operadoras de telecomunicações, citando a banda larga móvel como o motor da expansão, neste ano. Além da redução do ritmo de crescimento, o setor enfrenta uma série de dificuldades. De acordo com Levy, a inadimplência atingiu níveis recorde. O aumento do custo de energia elétrica, que é um dos principais insumos do setor, e a alta do dólar estão também impactando os custos das operadoras. Não bastasse isso, as operadoras abriram guerra contra o serviço de voz do aplicativo WhatsApp, do Facebook, considerado pirata por
elas. O Netflix, de filmes online, também é um inimigo a ser combatido. Na visão do presidente do SindiTelebrasil, os serviços de streaming de vídeos, como o Netflix, não pagam os impostos cobrados do setor de telecomunicações nem são obrigados a cumprir metas de qualidade. “O Netflix não precisa pagar taxa e não tem obrigação de criar conteúdos nacionais”, diz Levy. “A competição é desbalanceada.” Mesmo assim, as empresas planejam investir aproximadamente R$ 32 bilhões, neste ano, no Brasil, patamar semelhante ao de 2014. É o caso da Telefônica Vivo, vencedora no setor Telecomunicações do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. A operadora de origem espanhola planeja investir R$ 8,4 bilhões neste ano. Em 2016, o aporte será ainda maior: R$ 8,8 bilhões. “Não podemos deixar que a crise econômica domine a agenda”, diz o executivo Amos Genish,
as melhores empresa
pontos
1
TELEFÔNICA VIVO
467,93
2
GVT
350,34
3
OI
325,93
foto shutterstock
Com taxas de crescimento mais moderadas, o setor
40
208
REV_Melhores2015_Telecomunica_Telefonica_Vivo .indd 208
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R$ 32 bilhþes É o total do investimento programado pelas operadoras de telefonia neste ano no Brasil
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2015
T eleco m u nica ç õ e s
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
A m os G e n i sh Empresa Telefônica Vivo
empresa
pontos
Cargo presidente
1
TELEFÔNICA VIVO
191,00
Principal feito a venda da GVT para a Vivo,
2
GVT
134,00
3
OI
83,00
consolidando o grupo espanhol como a maior operadora de telecomunicações do Brasil
a telefônica vivo estima que a fusão com a GVT possa gerar até R$ 22 bilhões em sinergias
que assumiu a presidência da Telefônica Vivo no fim de maio, quando foi concluída a aquisição da GVT. “Essa é a hora de inovar e melhorar a qualidade dos nossos serviços mais do que no passado.” Com a compra da GVT, um negócio de aproximadamente R$ 22 bilhões, o grupo espanhol se consolidou como a maior operadora de telefonia do Brasil, à frente da mexicana América Móvil, dona da Claro, da NET e da Embratel, com uma receita líquida, no ano passado, de R$ 40,5 bilhões. A companhia é líder em telefonia celular, com uma fatia de 29,21% em julho deste ano. Mais importante do que isso, na visão de Genish, é a participação de 41,76% em pós-
pagos, a área mais rentável. O negócio com a GVT garantiu presença nacional ao grupo espanhol em banda larga fixa, telefonia fixa e tevê por assinatura. “Queremos ser uma empresa de telefonia integrada e digital”, diz Genish. O desafio deste ano é fazer a integração das duas companhias, cujas sinergias previstas variam entre R$ 14 bilhões e R$ 22 bilhões. Só em abril de 2016, elas deverão ter um CNPJ único. O que não significa que já não estejam trabalhando de forma unificada. No momento, a companhia já faz vendas cruzadas dos produtos de cada uma das empresas. As lojas Vivo vendem os serviços da GVT e vice-versa. Só no ano que vem, a Telefônica Vivo terá uma oferta unificada, que inclui os seus quatro principais serviços: celular, telefonia fixa, banda larga e tevê por assinatura. Fundamental na nova estratégia da Telefônica Vivo é sua aposta em aplicativos. Hoje, a operadora conta com mais de 80 apps, como música, filmes e cursos de idiomas, entre outros. Em 2014, a empresa faturou R$ 1,6 bilhão com aplicativos. Neste ano, a expectativa é que a receita alcance R$ 2 bilhões.
RECURSOS HUMANOS empresa
pontos
1
OI
70,80
2
TELEFÔNICA VIVO
68,55
3
GVT
49,20
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
OI
70,50
2
TELEFÔNICA VIVO
60,25
3
GVT
59,25
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
TELEFÔNICA VIVO
75,00
2
OI
68,25
3
GVT
58,95
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
TELEFÔNICA VIVO
73,13
2
GVT
48,94
3
OI
33,38
40
210
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2015
Va r e j o melhor do setor LOJAS RENNER
O VAREJO NA CORDA BAMBA setor exige criatividade das empresas. A Lojas Renner mostra como crescer no cenário adverso
Por Márcio KROEHN
O setor varejista enfrenta o pior momento de sua história recente. O crescimento de 2,2%, no ano passado, foi o resultado mais fraco dos últimos 11 anos, de acordo com a pesquisa de consumo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para 2015, o cenário projetado é cruel: retração de 2,4%, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Se nessa conta forem incorporados os setores automotivo e de construção, o tombo vai para -6,5%. O desem-
penho se reflete no ânimo dos empresários. Numa escala de 0 a 200, variação utilizada para medir o nível de confiança, a CNC divulgou um resultado de 82,2 pontos em agosto, o patamar mais baixo da série histórica, iniciada em 2011. “O cenário atual é uma combinação perversa de confiança em queda com juros em alta”, afirma Fabio Bentes, economista da CNC. “O período de crédito farto e abundância para o comércio ficou para trás.” Há, no entanto, um segmento que contraria a lógica dos números. O setor de farmácia e perfumaria cresceu 5,2% no primeiro semestre de 2015, um resultado surpreendente em comparação com o desempenho negativo dos demais setores no mesmo período. Quem credita esse desempenho a uma maior procura por remédios para curar os males da crise está enganado. O segmento se beneficia pela mudança de
hábito dos consumidores, que trocam produtos importados (mais caros) por similares nacionais (mais baratos). Mas a principal explicação está na eficiência da gestão de custos. Todos os outros segmentos ligados ao consumo fizeram um repasse muito próximo à inflação oficial de 8,1% nos últimos 12 meses, encerrados em junho. O segmento de lubrificantes e combustível, por exemplo, que tinha seus preços defasados, fez uma recomposição de 9,1%. A média do varejo foi de 6,5% e a das farmácias, de 5,5%. Esse esforço de não remarcar os produtos integralmente, de uma só vez, amorteceu os efeitos da crise para as empresas do setor.
as melhores empresa
pontos
1
LOJAS RENNER
402,50
2
LOJAS AMERICANAS
383,85
3
GPA
383,20
4
MAGAZINE LUIZA
310,50
5
HORTIFRUTI
286,84
foto shutterstock
Queda no ritmo de expansão do
212
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2,2% foi o crescimento do varejo em 2014, o pior resultado em 11 anos Nesse cenário generalizado de margens apertadas e resultados decepcionantes, uma varejista do segmento de moda se descolou de suas concorrentes. A gaúcha Lojas Renner, vencedora do setor de Varejo do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, chamou a atenção de analistas do mercado financeiro e investidores pela consistência de seus resultados. Em 2014, a cada apresentação dos números trimestrais, o presidente José Galló era questionado sobre quais iniciativas garantiam à empresa navegar num mar de almirante enquanto as demais companhias enfrentavam terríveis tempestades. Galló, com sua simplicidade característica, afir-
mava (e reafirmava) que a Renner fazia mais e fazia melhor. Parece não haver outra explicação para justificar uma receita líquida de R$ 5,2 bilhões, expansão de 19,4% sobre 2013, e um Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) de R$ 1,1 bilhão, crescimento de 25,8% no mesmo período. “A Renner tem foco e disciplina e nunca mudou seu posicionamento e estratégia, mesmo nos períodos de bonança no varejo”,
diz Alberto Serrentino, consultor da Varese Retail, boutique de estratégia de varejo. “Em 2015, com a deterioração da economia, a Renner se descolou ainda mais do mercado como um todo.” O segredo da Renner está na força de sua cultura empresarial. Durante todo o primeiro semestre de 2015, Galló buscou detalhar em palestras por todo o Brasil o que faz a varejista de moda ser diferente das concorrentes. Para ele, a empresa semAs melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
V arejo
RECURSOS HUMANOS
J osé Ga l l ó Empresa Lojas Renner Cargo presidente
empresa
pontos
Principal feito Manter o foco e a disciplina
1
LOJAS RENNER
53,25
na gestão do negócio, mesmo em períodos
2
COOP
46,50
3
MAGAZINE LUIZA
43,05
4
GPA
40,80
5
ÓTICAS CAROL
38,40
de crise econômica
A Renner registrou uma receita líquida de R$ 5,2 bilhões em 2014, expansão de 19,4% sobre o ano anterior
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
pontos
1
LOJAS RENNER
172,00
2
ÓTICAS CAROL
162,00
3
LOJAS AMERICANAS
159,00
4
GPA
139,00
5
RAIADROGASIL
122,00
pre foi a mesma, mas o País entrou num período de crise econômica que jogou os holofotes sobre a Renner. De acordo com Galló, os princípios e valores corporativos, que exigem que todos os funcionários estejam bem orientados e comprometidos com a companhia, são seus mais importantes pilares. “O resultado é a consequência do que falamos e fazemos todos os dias”, diz o presidente da varejista gaúcha, a primeira empresa nacional a não ter um controlador majoritário, com 100% das ações negociadas na BM&FBovespa. “O jeito de ser da Renner é a inovação, a ética, a austeridade.” Esse espírito corporativo, destaca o executivo, é o que deve mover todos que trabalham no varejo: paixão, dedicação e vontade de encantar o cliente. A Renner não abre mão dessa tríade e exige que cada funcionário se sinta dono do negócio. Os gerentes das 270 lojas são tratados como presidentes e os resultados alcançados garantem os bônus individuais. Esses gestores devem tomar decisões e correr riscos, o que muitas vezes os coloca lado a lado com os erros.
INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa
pontos
1
GPA
75,00
2
LOJAS RENNER
71,50
3
HORTIFRUTI
70,50
4
CASAS PERNAMBUCANAS
68,25
5
NETSHOES
63,00
RESPONSABILIDADE SOCIAL empresa
pontos
1
LOJAS RENNER
69,75
2
LOJAS AMERICANAS
68,10
3
GPA
65,40
4
COOP
48,90
5
MAGAZINE LUIZA
47,70
GOVERNANÇA CORPORATIVA empresa
pontos
1
LOJAS AMERICANAS
69,75
2
MAGAZINE LUIZA
64,00
3
GPA
63,00
4
HORTIFRUTI
58,69
5
CASAS PERNAMBUCANAS
56,25
214
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Veículos e Autopeças melhor do setor EMBRAER
Céu de brigadeiro Embraer conquista o mercado internacional – principalmente na aviação comercial — e bate novo recorde de pedidos firmes em carteira
Por MÁRCIO KROEHN
O setor de aviação comercial encerrou 2014 com uma lucratividade líquida global de US$ 20 bilhões, o dobro do resultado do ano anterior, segundo a International Air Transport Association (Iata). As empresas aéreas dos Estados Unidos foram responsáveis por compras de US$ 12 bilhões, o maior desembolso para renovação de frota. A parcela mais significativa desses recursos teve como destino o Brasil. A Embraer foi a empresa escolhida por companhias como Skywest e United Airlines nesse processo de aquisição de novos aviões. A empresa, com sede em São José dos Campos (SP), conquistou 80% de todas as vendas realizadas para os americanos. Contri-buiu para esse sucesso a nova determinação para a aviação regional no país presidido por Barack Obama, que abriu o mercado para jatos de 76 assentos em substituição aos antigos modelos de até 50 lugares. Com isso, a Embraer saltou para o topo na
lista de preferência, principalmente pelas melhoras no conforto e na aerodinâmica do modelo E-175, que possibilitaram uma redução de consumo de combustível de até 6,4%. “Estamos conseguindo ganhar participação de mercado tanto na aviação comercial como na executiva”, disse Frederico Curado, presidente da Embraer. A aviação executiva mostra como a empresa conseguiu, em poucos anos, captar as necessidades de mercado e desenvolver projetos inovadores e com tecnologia de ponta. Desde que formalizou sua presença como um dos principais concorrentes na fabricação de aviões executivos, há dez anos, vendeu mais de 850 aeronaves, para clientes de 60 países. No ano passado, o modelo Legacy 500, posicionado na categoria dos jatos médios, recebeu a certificação das principais agências internacionais de aviação para operar. Um de seus diferenciais é a tecnologia de comando de voo fly-by-wire, criada pela equipe de pesquisa e desenvolvimento da empresa, que
permite maior conforto para o comandante na cabine. “A Embraer está sendo bem-sucedida com sua estratégia de inovação, num mercado com projetos de longo prazo e ciclos longos de investimento”, diz Mauro Kern, vice-presidente-executivo de operações da companhia, bicampeã do setor de Veículos e Autopeças do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. No primeiro semestre de 2015, a Embraer bateu novo recorde de pedidos firmes em carteira, com um total de US$ 22,9 bilhões — expansão de 12,2% sobre o mesmo período de 2014. Se depender do apetite do mercado mundial, a empresa deve encontrar céu de brigadeiro pelos próximos dez anos. Pesquisa anual da fabricante americana de peças Honeywell mostra que, entre 2014 e 2024, serão entregues 9.450 jatos executivos, o que movimentará US$ 280 bilhões. Em comparação com a previsão de 2014, houve expansão de 7%. “As entregas da indústria previstas para 2015 devem crescer modestamente, refletindo o
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US$ 22,9 bilhões É A CARTEIRA DE PEDIDOS FIRMES DA EMBRAER Rev_Melhores2015_VeiculosAutopecas_EMBRAER .indd 217
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o desenvolvimento de projetos inovadores
impulso de vários lançamentos e ganhos ligados ao crescimento econômico global”, diz Brian Sill, presidente de negócios e aviação geral da Honeywell. Para continuar se destacando no cenário global, a Embraer aposta todas as fichas nos seus quase 20 mil funcionários. O segredo tem sido deixar a criatividade fluir, em programas como o Innova e o Green Light. Se o primeiro privilegia a iniciativa de
funcionários dão ideias para antecipar as tecnologias dos aviões do futuro SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa
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projetos inovadores, o segundo permite que o funcionário receba apoio financeiro e tempo para desenvolver sua ideia, que tem de ser aprovada por uma banca de executivos da empresa. No ano passado, foram aceitas 12 das 88 propostas apresentadas. “Envolver toda a equipe da Embraer permite encontrar melhorias de processos e nos projetos”, diz Kern. “Com criatividade e engajamento na inovação, conseguimos desenvolver as tecnologias que estarão nos produtos do futuro.” Já no setor automotivo houve uma colisão com a retração da economia brasileira. Pelo segundo ano consecutivo, as vendas em baixa pressionam as montadoras e os fabricantes de autopeças. A retração de 6,8% em 2014 colocou o Brasil na 18ª posição no ranking mundial. Como o fraco desempenho se manteve em 2015, o País perdeu para a Alemanha a quarta colocação entre os maiores mercados globais. “Os números falam por si e revelam a magnitude de desafios que enfrentamos e que temos pela frente”, diz Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, entidade que representa os distribuidores de veículos.
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Vestuário, Têxtil e Calçados m e l h o r d o s e t o r A L PA R G ATA S
Pé na forma de calçados conseguiu um crescimento de exportações em 2014. Destaque dessa indústria, a Alpargatas ampliou a sua estratégia de internacionalização
Por carlos eduardo valim
Uma das principais marcas, e bastante negativa, para o setor têxtil e de confecção brasileiro em 2014 foi o déficit na balança comercial, que atingiu US$ 5,9 bilhões. Exportar não tem sido fácil, nos últimos anos, para as empresas do setor, que experimentaram uma queda de 6,7% nas vendas externas, no ano passado. Por outro lado, as importações subiram 4,8%. O resultado dessa tendência foi uma redução do faturamento do setor em 4,8%, para o patamar de US$ 55,4 bilhões, segundo dados da Abit, a associação das companhias têxteis e de confecção. No setor de calçados, no entanto, a despeito da forte concorrência chinesa no mercado internacional, os fabricantes nacionais conquistaram uma vitória importante, ampliando embarques internacionais de
123 milhões de pares, em 2013, para 129,5 milhões, no ano passado. Trata-se de um crescimento de 5,4%. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), essa tendência aconteceu em parte por decorrência do esforço da indústria de compensar lá fora o arrefecimento do consumo no mercado interno. Para se tornarem competitivas, as calçadistas brasileiras precisaram, inclusive, baixar os preços praticados, que caíram de uma média de US$ 8,91 por par, em 2013, para US$ 8,24. Na linha de frente das companhias mais bem-sucedidas do setor, está a paulistana Alpargatas, que voltou a ser a vencedora no setor
de Vestuário, Têxtil e Calçados do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, depois de ter ficado atrás da Dudalina, no ano passado. A empresa, comandada pelo executivo paulista Márcio Utsch, apresentou uma alta de 8,3% na receita líquida de 2014, para R$ 3,7 bilhões. O destaque do ano foi o seu desempenho nas vendas externas. As vendas internacionais da marca Havaianas cresceram 24%, no ano passado, o que garantiu R$ 501 milhões em moeda forte aos seus cofres. A Alpargatas vende seus produtos em 108 países, o que faz dela uma das companhias mais internacionalizadas do Brasil. Mas Utsch não se dá por satisfeito. Ele quer transformar a Alpargatas numa
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Ao contrário da tendência do mercado de vestuário, o setor
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129,5 milhões De pares de calçados foram exportados pelo Brasil em 2014, crescimento de 5,4% sobre 2013 companhia global. “Já operamos em diversas línguas e temos 4,2 mil funcionários fora do Brasil”, diz. “Mas nos falta ainda mais mobilidade da mão de obra, uma operação de caixa multimoeda e ativos mais relevantes no exterior, mais do que apenas escritórios de vendas internacionais.” Outro desafio será a criação de uma rede de fornecedores globais que poderá atender às suas diversas marcas, reduzindo custos e proporcionando benefícios logísticos à companhia.
A realização da Copa do Mundo no Brasil também foi um fato especialmente positivo para a empresa, já que as famosas sandálias Havaianas se consolidaram nos últimos anos como um dos produtos que mais são associados ao País no Exterior. Para este ano, a Alpargatas continua expandindo as vendas internacionais e tem se aproveitado de um fator favorável adicional: a disparada do dólar e do euro em relação ao real, o que tornou os seus produtos
mais competitivos nas gôndolas do varejo internacional. “Vamos crescer no terceiro trimestre deste ano, mesmo em comparação com a base de julho e agosto do ano passado, a época da Copa do Mundo”, diz Utsch. No segundo trimestre do ano, a alta chegou a 22,4% no mercado internacional, para R$ 218,2 milhões. O impacto cambial também ajudou no aumento da rentabilidade, devido à queda dos custos, em dólar, de insumos como a borraAs melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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V estu á r i o , T ê x t i l e C al ç a d os
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M á rc i o U tsc h Empresa Alpargatas
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Cargo presidente Principal feito ampliou a estratégia de internacionalização da empresa e expandiu a atuação no mercado de luxo com a compra da marca Osklen
A Alpargatas vende seus produtos em 108 países, o que faz dela uma das empresas mais internacionais do Brasil
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cha e o algodão, para a produção dos seus calçados. São boas notícias para os investidores da empresa controlada pelo grupo Camargo Corrêa. O lucro líquido, no segundo trimestre do ano, aumentou 101,8%, em comparação com o mesmo período de 2014, atingindo os R$ 46 milhões. Mas não é só a diversificação de suas vendas por todo o planeta que interessa à Utsch. A companhia – que ainda depende da venda de sandálias para metade do seu faturamento – está buscando diversificar mais as suas fontes de receitas. Ela lança no segundo semestre de 2015 uma nova coleção de calçados esportivos da Mizuno. A Alpargatas também é dona da marca Topper. E em 2014 fechou a compra do controle da Osklen, a marca de luxo criada pelo empresário Oskar Metsavaht. “Não podemos ser uma empresa saci”, afirma Utsch. “Temos de ser como uma centopeia.”
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as empresas na edição Confira, por ordem alfabética, as páginas em que cada companhia aparece, em textos, quadros ou tabelas
A
A GRINGS..........................................................................................................106 ABENGOA BIOENERGIA AGROINDÚSTRIA.............................................94 ABINBEV..............................................................................................................121 ABRIL EDUCAÇÃO........................................................................................... 90 ABSA AEROLINHAS BRASILEIRAS.............................................................92 ACCENTURE.......................................................................................................86 ACCIONA INFRAESTRUCTUR......................................................................95 ACECO TI.............................................................................................................96 ACHÉ.....................................................................................................................88 AÇUCAREIRA QUATÁ......................................................................................99 AÇUCAREIRA VIRGOLINO DE OLIVEIRA..................................................95 AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI..............................................................99 ACUMULADORES MOURA............................................................................94 ADAMI S.A. MADEIRAS...................................................................................99 AEBES.................................................................................................................106 AEC CENTRO DE CONTATOS.......................................................................95 AEROPORTOS BRASIL VIRACOPOS..........................................................88 AES BRASIL.................................................................................................79, 150 AES SUL...............................................................................................................84 AESC - ASSOCIAÇÃO EDUCADORA SÃO CARLOS..............................96 AETHRA.....................................................................................................91 e 218 AGESPISA - ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ...........................................103 AGRA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS............................................103 AGRALE................................................................................................................94 AGRO ENERGIA SANTA LUZIA...................................................................102 ÁGUAS DE NITERÓI.......................................................................................104 ÁGUAS GUARIROBA......................................................................................102 AGV LOGÍSTICA.................................................................................................98 ALBRAS ALUMÍNIO BRASILEIRO................................................................86 ALCATEL LUCENT BRASIL.............................................................................98 ALCOA..................................................................................................................82 ALE COMBUSTÍVEIS.....................................................................79, 124 e 126 ALELO..................................................................................................... 196 e 198 ALGAR AGRO.....................................................................................................88 ALGAR CELULAR.............................................................................................102 ALGAR TECNOLOGIA E CONSULTORIA..................................................100 ALGAR TELECOM.............................................................................................86
ALIANÇA AGRÍCOLA DO CERRADO...........................................................92 ALIANSCE............................................................................................................99 ALL.........................................................................................................................84 ALLIED..................................................................................................................84 ALLIS PART.......................................................................................................106 ALLPARK EMPREEND. PART. E SERV.........................................................98 ALMAVIVA...........................................................................................................43 ALPARGATAS........................................................................68, 84, 220 e 222 ALSTOM GRID ENERGIA................................................................................92 ALTERDATA SOFTWARE.............................................................................206 ALUBAR METAIS E CABOS..........................................................................100 ALUMINI ENG.....................................................................................................88 ALUNORTE..........................................................................................................82 ALUPAR............................................................................................................... 90 ALVORADA PRODUTOS AGROPECUÁRIOS..........................................104 AMAGGI............................................................................................................... 80 AMAGGI & LD COMMODITIES...................................................................100 AMBEV...............................................................................................79, 120 e 122 AMÉRICA MÓVIL (CLARO, EMBRATEL, NET).................................79, 210 AMIL...................................................................................................................... 79 AMPLA ENERGIA.................................................................................. 82 e 148 AMSTED MAXION............................................................................................92 ANACONDA CEREAIS......................................................................................98 ANDRADE AÇÚCAR E ÁLCOOL..................................................................102 ANDRADE GUTIERREZ........................................................................82 e 176 ANDRITZ HYDRO INEPAR DO BRASIL....................................................103 ANGELONI...........................................................................................................86 ANGLOGOLD ASHANTI MINERAÇÃO........................................................91 ANIMA (GAEC EDUCAÇÃO).........................................................................96 APC - ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE CULTURA................................96 APERAM INOX SERVIÇOS BRASIL...........................................................104 APETIT SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO...................................................194 APSEN FARMACÊUTICA...............................................................................103 ARAUCO...............................................................................................................92 ARAÚJO ABREU ENGENHARIA.................................................................106 ARCELOR MITTAL BRASIL............................................................................. 79 ARCELORMITTAL GONVARRI.......................................................................98 ARCOM................................................................................................................ 90 ARCOS DOURADOS (MCDONALD’S).......................................................82 AREZZO................................................................................................................92
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A.R.G......................................................................................................................88 ARMAZÉM MATEUS........................................................................................86 ARMCO DO BRASIL.......................................................................................106 AROSUCO...........................................................................................................88 ARTERIS............................................................................................82, 176 e 178 ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÊNCIA E FILANTROPIA SÃO CRISTÓVÃO............................................................................................106 ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA...........................................................104 ATENTO........................................................................................... 84, 192 e 194 AURORA ALIMENTOS................................................................ 80, 140 e 142 AUTO SUECO SP CONCESSIONÁRIA DE VEÍCULOS...........................94 AUTO VIAÇÃO 1001.........................................................................................98 AUTOMETAL...........................................................................................84 e 103 AUTOPISTA FERNÃO DIAS............................................................................99 AUTOPISTA FLUMINENSE.............................................................................99 AUTOPISTA LITORAL SUL.............................................................................98 AUTOPISTA REGIS BITTENCOURT.............................................................96 AUTOVIAS.........................................................................................................103 AW FABER CASTELL......................................................................................100 AZEVEDO...........................................................................................................104 AZUL.................................................................................................................... 80
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B GROB DO BRASIL.......................................................................................106 B2W DIGITAL..................................................................................................... 80 BAESA ENERGÉTICA BARRA GRANDE...................................................102 BAHIAGÁS.......................................................................................................... 90 BALDAN IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS....................................................100 BANCO BTG PACTUAL.................................................................. 79, 116 e 118 BANCO DO BRASIL........................................................................ 78, 116 e 118 BANCO SAFRA................................................................................................... 79 BANCO VOTORANTIM.................................................................................... 79 BANESTES................................................................................................ 86 e 118 BANRISUL.......................................................................................................... 118 BARDELLA...............................................................................................99 e 102 BASF..................................................................................................................... 80 BATAVO................................................................................................................88 BATTISTELLA.....................................................................................................94 BAYER................................................................................................80, 172 e 174 BB CORRET. DE SEGUROS E ADM. DE BENS..........................................86 BB MAPFRE.....................................................................................79, 184 e 186 BB SEGURIDADE...............................................................................................30 BELGO BEKAERT ARAMES....................................................... 86, 160 e 162 BELLA JANELA......................................................................................156 e 158 BEMATECH...........................................................................................100 e 206 BENAFER S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA...............................................104 BENEFICÊNCIA NIPO BRASILEIRA DE SÃO PAULO............................104 BENEFICÊNCIA PORTUGUESA....................................................................92 BERNECK PAINÉIS E SERRADOS........................................... 92, 164 e 166 BIANCHINI...........................................................................................................86 BIOSEV.................................................................................................................82 BM&FBOVESPA............................................................................ 86, 196 e 198
BMC HYUNDAI..................................................................................................98 BNDES.................................................................................................................. 78 BOA VISTA SERVIÇOS........................................................................ 40 e 100 BOMBRIL.................................................................................................. 91 e 154 BOREALIS BRASIL..........................................................................................106 BOSCH.......................................................................................................82 e 218 BR MALLS........................................................................................................... 90 BR PHARMA.......................................................................................................84 BR PROPERTIES................................................................................................94 BRADESCO.................................................................................30, 78, 116 e 118 BRADESCO SAÚDE...................................................................... 79, 168 e 170 BRADESCO SEGUROS................................................................79, 184 e 186 BRADO LOGÍSTICA.........................................................................................106 BRAFER CONSTRUÇÕES METÁLICAS....................................................106 BRAINFARMA INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA....................96 BRASAL REFRIGERANTES.............................................................................98 BRASIL KIRIN.................................................................................82, 120 e 122 BRASILATA EMBALAGENS METÁLICAS.................................................104 BRASILGRÁFICA..............................................................................................103 BRASILIANA........................................................................................................ 79 BRASILPREV....................................................................................................... 79 BRASKEM..........................................................................................79, 172 e 174 BRASPRESS................................................................................... 95, 188 e 190 BREDA TRANSPORTES E SERVIÇOS.......................................................104 BRENCO COMPANHIA BRASILEIRA DE ENERGIA RENOVÁVEL.......91 BRF..........................................................................................30, 63, 79, 112 e 114 BRIDGESTONE....................................................................................................41 BRISTOL MYERS SQUIBB FARMACÊUTICA...........................................103 BRITANITE IBQ INDÚSTRIAS QUÍMICAS................................................104 BROOKFIELD......................................................................................................86 BRQ IT SERVICES..............................................................................100 e 206 BSB PRODUTORA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL..............................................................................102 BUNGE ALIMENTOS........................................................................................ 79
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CAB AMBIENTAL...............................................................................................98 CAESB.................................................................................................................. 90 CAF BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO......................................................98 CAGECE............................................................................................92, 180 e 182 CAIXA.................................................................................................................... 78 CAIXA SEGUROS (CAIXA SEGURADORA).......................... 80, 184 e 186 CÁLAMO (O BOTICÁRIO)..............................................................................84 CALÇADOS BEIRA RIO................................................................................... 90 CALOI NORTE...................................................................................................106 CAMARGO CORRÊA.....................................................................68, 82 e 176 CAMIL...................................................................................................................84 CANDEIAS ENERGIA.........................................................................................91 CAPITALE ENERGIA COMERCIALIZADORA.............................................88 CAPRICÓRNIO.................................................................................................102 CARAMURU........................................................................................................84 CARBEL................................................................................................................99 As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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índice remissivo
CARGILL AGRÍCOLA........................................................................................ 79 CARIOCA CHRISTIANI NIELSEN ENG........................................................88 CARREFOUR....................................................................................................... 79 CASA & VÍDEO....................................................................................................91 CASA DA MOEDA DO BRASIL................................................ 86, 200 e 202 CASA DE SAÚDE SANTA MARCELINA........................................................91 CASAN..................................................................................................................95 CASAS PERNAMBUCANAS................................................................82 e 214 CASTROLANDA.................................................................................................88 CATLOG LOGÍSTICA DE TRANSPORTES................................................103 CAVO SERVIÇOS E SANEAMENTO.............................................................98 CBA........................................................................................................................84 CBC COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS..................................98 CBMM...................................................................................................................82 CCAB AGRO......................................................................................................102 CCP - CYRELA COMMERCIAL PROPERTIES..............80, 103, 128 e 130 CCR.....................................................................................................80, 176 e 178 CEDAE...............................................................................................82, 180 e 182 CEDRO TÊXTIL............................................................................. 98, 220 e 222 CEEE DISTRIBUIÇÃO.......................................................................................84 CEEE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO.............................................................96 CEG........................................................................................................................84 CEGÁS – CIA. DE GÁS DO CEARÁ.............................................................102 CELESC................................................................................................................ 80 CELPA...................................................................................................................82 CELPE...................................................................................................................82 CEMAR.................................................................................................................86 CEMIG................................................................................................................... 79 CENCOSUD........................................................................................................ 80 CENIBRA..........................................................................................88, 164 e 166 CENTRAD..........................................................................................................100 CENTRAIS ELÉTRICAS CACHOEIRA DOURADA....................................96 CENTRAL NACIONAL UNIMED................................................86, 168 e 170 CENTRO-OESTE FARMA..............................................................................106 CENTROVIAS SISTEMAS RODOVIÁRIOS...............................................104 CERAN - COMPANHIA ENERGÉTICA RIO DAS ANTAS......................104 CERRADINHO.................................................................................99, 108 e 110 CESAN..............................................................................................98, 180 e 182 CESP......................................................................................................................82 CETENCO ENGENHARIA..............................................................................104 CETESB - COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO.....102 CETIP.........................................................................................................92 e 198 CEVA LOGISTICS...............................................................................................99 CGG TRADING.................................................................................................. 90 CGTF - CENTRAL GERADORA TERMELÉTRICA FORTALEZA............94 CHESF...................................................................................................................84 CHEVRON BRASIL LUBRIFICANTES..........................................................92 CHINA BRASIL TABACOS EXPORTADORA............................................102 CHOCOLATES GAROTO................................................................................ 90 CHUBB SEGUROS........................................................................94, 184 e 186 CIA. BEAL DE ALIMENTOS.............................................................................99 CIA. DE CIMENTO ITAMBÉ.............................................................................98 CIEE - CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA-ESCOLA......................106
CIELO........................................................................................ 30, 80, 196 e 198 CIGÁS – CIA. DE GÁS DO AMAZONAS......................................................86 CIMENTO TUPI................................................................................................100 CINPAL................................................................................................................106 CISA TRADING....................................................................................... 84 e 194 CISER – CIA. INDUSTRIAL H. CARLOS SCHNEIDER............................104 CLAMED – CIA. LATINO-AMERICANA DE MEDICAMENTOS..............91 CLEALCO AÇÚCAR E ÁLCOOL.....................................................................95 CLINIPAM................................................................................................168 e 170 CNH LATIN AMERICA..................................................................................... 80 COAMO............................................................................................80, 140 e 142 COCA-COLA FEMSA....................................................................................... 80 COCAMAR.......................................................................................84, 140 e 142 CODEMIG.............................................................................................................99 CODESP - COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO..........95 COELBA................................................................................................................82 COELCE.................................................................................................... 84 e 148 COMERC ENERGIA.......................................................................................... 90 COMERCIAL AUTOMOTIVA...........................................................................88 COMERCIAL ZARAGOZA............................................................................... 90 COMEXPORT.....................................................................................................86 COMGÁS..........................................................................................80, 124 e 126 COMIL ÔNIBUS..................................................................................................99 COMLURB - RJ.................................................................................................. 90 COMPAGÁS - COMP. PARANAENSE DE GÁS..........................................88 COMPANHIA AGRÍCOLA COLOMBO........................................................100 COMPANHIA BRASILEIRA DE ESTIRENO..................................................91 COMPANHIA CACIQUE DE CAFÉ SOLÚVEL............................................95 COMPANHIA DE ALIMENTOS DO NORDESTE CIALNE......................103 COMPANHIA DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA JUIZ DE FORA............96 COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO........................................95 COMPANHIA DOCAS DO RIO DE JANEIRO............................................102 COMPANHIA ENERGÉTICA DE PETROLINA............................................98 COMPANHIA ENERGÉTICA ESTREITO....................................................103 COMPANHIA ENERGÉTICA SÃO JOSÉ....................................................103 COMPANHIA INDUSTRIAL DE CIMENTO APODI.................................106 COMPANHIA LIBRA DE NAVEGAÇÃO......................................................104 COMPANHIA MARANHENSE DE REFRIGERANTES...............................91 COMPANHIA NACIONAL DE CIMENTO – CNC.....................................100 COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO......................98 COMPAR - COMPANHIA PARAENSE DE REFRIGERANTES................99 COMPESA........................................................................................88, 180 e 182 CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO..................99 CONC. AEROP. INTERNAC. GUARULHOS.................................................84 CONC. ANHANGUERA-BANDEIRANTES..................................................86 CONC. ECOVIAS DOS IMIGRANTES............................................................91 CONC. RODOVIA PRESIDENTE DUTRA................................................... 90 CONC. ROTA DAS BANDEIRAS.....................................................................94 CONCEPA..........................................................................................................102 CONCESSÃO METROVIÁRIA DO RIO DE JANEIRO...............................94 CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES........................................96 CONCESSIONÁRIA DA LINHA 4 DO METRÔ DE SÃO PAULO.........102 CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS DO INTERIOR PAULISTA..........102
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CONCESSIONÁRIA PORTO NOVO.............................................................92 CONCESSIONÁRIA RIO MAIS.....................................................................103 CONCESSIONÁRIA RODOVIAS DO TIETÊ..............................................104 CONCESSIONÁRIA SPMAR...........................................................................94 CONCESSIONÁRIA VIA RIO..........................................................................98 CONCÓRDIA LOGÍSTICA..............................................................................106 CONCREMAT ENGENHARIA E TECNOLOGIA.........................................92 CONDOR................................................................................................. 152 e 154 CONDOR SUPER CENTER.............................................................................84 CONFAB INDUSTRIAL.....................................................................................95 CONSTRAN...................................................................................... 91, 136 e 138 CONSTRUCAP...............................................................................90, 136 e 138 CONSTRUTORA BARBOSA MELLO............................................................95 CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES.......................................................102 CONSTRUTORA MARQUISE.........................................................................99 CONSTRUTORA SUCESS.............................................................................106 CONSTRUTORA TENDA...............................................................................106 CONSTRUTORA TRIUNFO............................................................................92 COOP.........................................................................................................88 e 214 COOP. AGROINDUSTRIAL ALFA...................................................................88 COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA DE ADAMANTINA..........................99 COOPERATIVA AGRO INDUSTRIAL HOLAMBRA................................100 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL COPAGRIL........................................91 COOPERCARGA........................................................................... 96, 188 e 190 COOXUPÉ............................................................................................................86 COPACOL.............................................................................................................86 COPAGAZ........................................................................................................... 90 COPASA...........................................................................................82, 180 e 182 COPEL............................................................................................... 79, 148 E 150 COPERCAMPOS............................................................................92, 140 e 142 COPERGÁS.........................................................................................................95 COPERSUCAR.............................................................................................79, 110 COPOBRAS.........................................................................................................95 CORREIOS........................................................................................................... 79 CORSAN...............................................................................................................86 COSAN.................................................................................................................. 79 COSERN...............................................................................................................88 COTEMINAS.......................................................................................................86 COTIA VITÓRIA..................................................................................................84 CPFL ENERGIA................................................................................................... 79 CPM BRAXIS........................................................................................................91 CR ALMEIDA.......................................................................................................98 CREMER...............................................................................................................96 CRISTAL PIGMENTOS DO BRASIL............................................................106 CROMEX............................................................................................................100 CROWN EMBALAGENS METÁLICAS DA AMAZÔNIA...........................91 CS BRASIL TRANSPORTES...........................................................................92 CSD - COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO................. 90 CSN........................................................................................................................ 79 CSU CARDSYSTEM........................................................................................102 CTA - CONTINENTAL TOBACCOS ALLIANCE..........................................98 CVC BRASIL........................................................................................................95 CYRELA...................................................................................80, 103, 128 e 130
D
DAKOTA NORDESTE......................................................................................100 DASS NORDESTE CALÇADOS E ARTIGOS ESPORTIVOS................100 DASA.....................................................................................................................84 DATAPREV....................................................................................92, 200 e 202 DENSO SISTEMAS TÉRMICOS DO BRASIL...........................................104 DETEN QUÍMICA...............................................................................................92 DIMED...................................................................................................................88 DIRECIONAL.......................................................................................................88 DISTRIBUIDORA AUTOMOTIVA...................................................................91 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA.........................................102 DMA DISTRIBUIDORA.....................................................................................86 DOHLER.............................................................................................................102 DOMINGOS COSTA INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS.................................98 DROGARIA ROSÁRIO......................................................................................96 DROGARIA SÃO PAULO.................................................................................84 DSM PRODUTOS NUTRICIONAIS BRASIL.............................................. 90 DU PONT DO BRASIL......................................................................................82 DUDALINA...........................................................................................................99 DUFRY.................................................................................................................. 79 DUKE ENERGY GERAÇÃO PARANAPANEMA..........................................91 DURATEX.........................................................................................82, 156 e 158
E
EATE - EMPRESA AMAZONENSE DE TRANSM. DE ENERGIA.........106 EATON.......................................................................................................82 e 146 EBAL - EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS.............................................98 ECAD...................................................................................................................194 ECO RODOVIAS..............................................................................84, 176 e 178 ECOPISTAS - CONCESSIONÁRIA DAS ROD. A. SENNA E C. PINTO.....103 ECOPORTO SANTOS.....................................................................................104 ECOURBIS AMBIENTAL................................................................................102 ECTX......................................................................................................................92 ED&F MAN BRASIL........................................................................................102 EDITORA ÁTICA...............................................................................................103 EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL...........................................91 EDITORA FTD.....................................................................................................99 EDITORA GLOBO.............................................................................................103 EDP ENERGIAS DO BRASIL.......................................................................... 80 EISA - EMPRESA INTERAGRÍCOLA.............................................................88 ELDORADO BRASIL CELULOSE...................................................................86 ELECTROLUX.....................................................................................................82 ELEKEIROZ........................................................................................92, 172 e 174 ELEKTRO.............................................................................................................82 ELETROBRAS..................................................................................................... 79 ELETROBRAS DIST. RONDÔNIA - CERON............................................... 90 ELETRONORTE................................................................................................. 80 ELETRONUCLEAR............................................................................................86 ELETROSOM......................................................................................................94 ELETROSUL.........................................................................................................91 As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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2015
índice remissivo
ELEVADORES ATLAS SCHINDLER..............................................................88 ELGIN..................................................................................................................100 ELIANE REVESTIMENTOS CERÂMICOS....................................................98 EMBARÉ..............................................................................................92, 112 e 114 EMBRATEL........................................................................................................210 EMBASA...............................................................................................................86 EMBRAER..................................................................................30, 79, 216 e 218 EMCCAMP RESIDENCIAL...............................................................................99 EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA..........................................................103 EMPRESA BRASILEIRA DE BEBIDAS E ALIMENTOS...........................100 EMPRESA BRASILEIRA DE ENGENHARIA................................................99 EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL..........................................................104 EMPRESA GONTIJO DE TRANSPORTES................................................104 EMS................................................................................................... 86, 152 e 154 EMSA EMPRESA SUL AMERICANA DE MONTAGENS.......................104 ENCALSO CONSTRUÇÕES..........................................................................104 ENDESA.............................................................................................................. 148 ENEL BRASIL..................................................................................80, 148 e 150 ENERGÉTICA SUAPE II................................................................................... 90 ENERGIA PECEM................................................................................................91 ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASIL........................................................95 ENERGISA................................................................................................80 e 150 ENERPEIXE.......................................................................................................100 ENESA ENGENHARIA......................................................................................92 ENEVA...................................................................................................................88 ENGEPACK EMBALAGENS SÃO PAULO..................................................103 ENSEADA INDÚSTRIA NAVAL......................................................................84 EPESA - CENTRAIS ELÉTRICAS DE PERNAMBUCO..............................91 EQUATORIAL..................................................................................................... 80 ERICSSON.......................................................................................84, 144 e 146 ESCELSA..............................................................................................................86 ESHO - EMPRESA DE SERVIÇOS HOSPITALARES................................88 ESMALTEC...........................................................................................................95 ESSER HOLDING............................................................................96, 132 e 134 ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES.............................................................................86 ESTRE AMBIENTAL........................................................................................106 ETERNIT...........................................................................................92, 156 e 158 EUCATEX..........................................................................................91, 156 e 158 EUROBIKE - BCLV COMÉRCIO DE VEÍCULOS.........................................94 EUROFARMA.................................................................................. 86, 152 e 154 EUROP ASSISTANCE BRASIL........................................................... 99 e 194 EVEN.................................................................................................86, 128 e 130 ÉVORA..................................................................................................................88 EXPRESSO NEPOMUCENO........................................................................100 EZTEC........................................................................................................92 e 130
F
FABER CASTELL..............................................................................................100 FÁBRICA CARIOCA DE CATALISADORES...............................................104 FÁBRICA DE PAPEL E PAPELÃO NOSSA SENHORA DA PENHA....102 FACCHINI.........................................................................................94, 216 e 218 FACEBOOK.......................................................................................................208
FACEPA - FÁBRICA DE PAPEL DA AMAZÔNIA......................................106 FAEPA..................................................................................................................104 FARMÁCIAS PAGUE MENOS.........................................................................82 FARMOQUÍMICA.............................................................................................100 FAST & FOOD IMPORTAÇÃO LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO..............96 FAURECIA EMISSIONS CONTROL TECHNOLOGIES DO BRASIL.....95 FBS CONSTRUÇÃO CIVIL E PAVIMENTAÇÃO.......................................106 FCA - FERROVIA CENTRO ATLÂNTICA.................................................... 90 FERBASA..............................................................................................................94 FERRARI AGROINDÚSTRIA.........................................................................104 FGC........................................................................................................................84 FG EMPREENDIMENTOS.............................................................................. 134 FIAT.....................................................................................................79, 216 e 218 FIBRAPLAC PAINÉIS DE MADEIRA............................................................100 FIBRIA.............................................................................................. 80, 164 e 166 FIDELITY PROCESSADORA E SERVIÇOS.................................................94 FITESA NÃOTECIDOS....................................................................................100 FLEURY................................................................................................................88 FLORA PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA...........................................94 FLORENÇA VEÍCULOS.....................................................................................99 FORJAS TAURUS..................................................................................98 e 106 FOZ DO CHAPECÓ ENERGIA........................................................................94 FRAS-LE...............................................................................................................95 FRIGORÍFICO BETTER BEEF..........................................................................95 FRIGOTIL FRIGORÍFICO DE TIMON..........................................................103 FRISA FRIGORÍFICO RIO DOCE....................................................................96 FUGINI ALIMENTOS.......................................................................................106 FUJIOKA ELETRO IMAGEM............................................................................91 FUNDAÇÃO ANTÔNIO PRUDENTE............................................................92 FUNDAÇÃO BUTANTAN..................................................................................91 FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ...................................................................103 FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS....................................................................91 FUNDAÇÃO SAÚDE ITAÚ...............................................................................95 FURNAS.............................................................................................................. 80 FURUKAWA....................................................................................96, 144 e 146
G
GAFISA.............................................................................................86, 128 e 130 GAFOR................................................................................................................103 GALVANI INDÚSTRIA COMÉRCIO...............................................................96 GÁS BRASILIANO DISTRIBUIDORA..........................................................104 GÁS NATURAL SÃO PAULO SUL.................................................................98 GASMIG............................................................................................90, 124 e 126 GERDAU........................................................................................... 79, 160 e 162 GESTAMP BRASIL INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS....................................92 GETNET................................................................................................................92 GEVISA.................................................................................................................96 GLOBO.................................................................................................................. 79 GOL..............................................................................................................43 e 80 GOMES DA COSTA (GDC ALIMENTOS)....................................................94 GOODYEAR..........................................................................................................41 GPC PART..........................................................................................................103
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GRANDE MOINHO CEARENSE...................................................................100 GRANOL...............................................................................................................84 GRAZZIOTIN.....................................................................................................100 GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE...............................................................98 GRENDENE.........................................................................................................86 GRUPO CONTAX...............................................................................................84 GRUPO PACAEMBU.............................................................................132 e 134 GRUPO PÃO DE AÇÚCAR (GPA)..............................................78, 212 e 214 GRUPO PETRÓPOLIS....................................................................................120 GRUPO SINOSERRA........................................................................................92 GRUPO SOLVÍ........................................................................................ 86 e 194 GRUPO USJ.........................................................................................................99 GRUPO VIA.........................................................................................................92 GUABI NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL......................................................102 GUARANI............................................................................................................ 90 GUARARAPES (RIACHUELO)................................................. 82, 220 e 222 GUERRA IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS...............................................102 GVT...................................................................................................82, 208 e 210
H
H STERN............................................................................................................106 HC PNEUS.........................................................................................................103 HEINEKEN.........................................................................................................120 HELBOR...........................................................................................88, 128 e 130 HELICÓPTEROS DO BRASIL (HELIBRÁS)................................................96 HERING.......................................................................................... 88, 220 e 222 HERINGER.......................................................................................................... 80 HOLCIM DO BRASIL..........................................................................................91 HONDA AUTOMÓVEIS.................................................................................. 80 HONEYWELL.................................................................................................... 216 HOPE RECURSOS HUMANOS......................................................................98 HORTIFRUTI................................................................................... 94, 212 e 214 HOSPITAL ALBERT EINSTEIN.......................................................................86 HOSPITAL BANDEIRANTES..........................................................................99 HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA JOANA...........................................102 HOSPITAL ESPERANÇA.................................................................................99 HOSPITAL MATER DEI...................................................................................106 HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO......................................91 HOTELARIA ACCOR BRASIL............................................................. 95 e 194 HSBC..................................................................................................................... 79 HYDRO PARAGOMINAS.................................................................................96 HYPERMARCAS................................................................................................82
I
ICATU SEGUROS...............................................................................................88 IDEIASNET.......................................................................................................... 90 IGUAÇU CELULOSE PAPEL..........................................................................104 IGUATEMI............................................................................................................98 IHARA - IHARABRAS S.A. INDÚSTRIAS QUÍMICAS...............................91 IMC SASTE.............................................................................................104 e 194 IMPAR SERVIÇOS HOSPITALARES..............................................................91
INBRANDS...........................................................................................................94 INDRA BRASIL SOLUÇÕES E SERVIÇOS TECNOLÓGICOS................95 INDÚSTRIA QUÍMICA ANASTÁCIO............................................................99 INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL (INB)........................................100 INDÚSTRIAS REUNIDAS RAYMUNDO DA FONTE.................................99 INDÚSTRIAS ROMI...........................................................................................96 INFINEUM BRASIL..........................................................................................103 INFRAERO...........................................................................................................84 INFRAMÉRICA - CONCES. AEROP. DE BRASÍLIA....................................95 INNOVA............................................................................................. 90, 172 e 174 INPA INDÚSTRIA DE EMBALAGENS SANTANA....................................103 INSTITUTO HERMES PARDINI......................................................................98 INSTITUTO VITAL BRAZIL............................................................................104 INTEGRADA....................................................................................88, 140 e 142 INTEGRAL ENGENHARIA...............................................................................96 INTELBRAS.........................................................................................................95 INTELIG TELECOMUNICAÇÕES..................................................................95 INTERCEMENT BRASIL...................................................................................82 INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA DO MADEIRA.................................................98 INTERMÉDICA SAÚDE....................................................................................88 INVEPAR............................................................................................................. 80 IOCHPE MAXION............................................................................................. 80 IRANI.................................................................................................95, 164 e 166 IRMÃOS FISCHER S.A. IND. E COM...........................................................103 IRMÃOS MUFFATO...........................................................................................84 ISA CTEEP - TRANSMISSÃO PAULISTA.....................................................91 ITABIRA AGRO INDUSTRIAL.......................................................................104 ITAIPU BINACIONAL............................................................................80 e 150 ITAIPU MÁQUINAS E VEÍCULOS...............................................................100 ITAMBÉ ALIMENTOS........................................................................................86 ITAPEBI GERAÇÃO DE ENERGIA...............................................................103 ITAQUI GERAÇÃO DE ENERGIA...................................................................98 ITATIAIA MÓVEIS..............................................................................................96 ITAÚ SEGUROS..................................................................................................82 ITAÚ SEGUROS DE AUTO E RESIDÊNCIA.................................................86 ITAÚ UNIBANCO............................................................... 30, 66, 78, 116 e 118 ITAÚ VIDA E PREVIDÊNCIA........................................................................... 79 IVECO LATIN AMERICA...................................................................................84
J
J MACEDO.......................................................................................................... 90 J MALUCELLI CONSTRUTORA.....................................................................96 JACTO................................................................................................ 91, 108 e 110 JALLES MACHADO.........................................................................................100 JBS....................................................................................................30, 63, 78, 112 JHSF.......................................................................................................... 98 e 130 JM TERRAPLENAGEM................................................................................... 138 JOÃO FORTES....................................................................................................94 JORLAN VEÍCULOS AUTOMOTORES.......................................................102 JOSAPAR..............................................................................................................92 JOSÉ CELSO GONTIJO ENGENHARIA.....................................................102 JPAR DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS........................................................99 As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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índice remissivo
K
JSL......................................................................................................82, 188 e 190
KARSTEN...........................................................................................................104 KEPLER WEBER.................................................................................................94 KLABIN....................................................................................82, 164, 165 e 166 KROTON....................................................................................30, 82, 192 e 194 KSB BOMBAS HIDRÁULICAS......................................................................104 KURUMÁ VEÍCULOS........................................................................................92
L
LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO..........................................................99 LABORATÓRIOS B. BRAUN...........................................................................99 LAFEPE...............................................................................................................106 LAJEADO ENERGIA........................................................................................100 LANXESS.............................................................................................................96 LATICÍNIOS BELA VISTA............................................................... 88, 112 e 114 LE LIS BLANC........................................................................................... 43 e 95 LEADER ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO..................104 LEÃO ENGENHARIA.......................................................................................100 LEITE JUSSARA.......................................................................................96 e 114 LEVEL............................................................................................. 396, 192 e 194 LIASA - LIGAS DE ALUMÍNIO......................................................................102 LIBERTY SEGUROS..........................................................................................86 LIBRELATO IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS..........................................100 LÍDER AVIAÇÃO.................................................................................................92 LÍDER COMÉRCIO.............................................................................................88 LIGHT................................................................................................80, 148 e 150 LIGHT ESCO......................................................................................................106 LINX...............................................................................................103, 204 e 206 LIQUIGÁS........................................................................................ 84, 124 e 126 LIVRARIA CULTURA.......................................................................................100 LIVRARIA SARAIVA..........................................................................................86 LOCALFRIO........................................................................................... 106 e 194 LOCALIZA.................................................................................................82 e 194 LOCAMÉRICA.....................................................................................................96 LOCAR GUINDASTES E TRANSPORTES INTERMODAIS...................100 LOCAWEB..........................................................................................................194 LOG-IN..................................................................................................................92 LOG IN LOGÍSTICA INTERMODAL...............................................................94 LOGÍSTICA AMBIENTAL DE SÃO PAULO – LOGA................................103 LOJAS AMERICANAS............................................................. 30, 79, 212 e 214 LOJAS CEM..........................................................................................................84 LOJAS COLOMBO............................................................................................ 90 LOJAS LE BISCUIT...........................................................................................100 LOJAS MARISA..................................................................................................84 LOJAS RENNER........................................................................70, 82, 212 e 214 LOPES BRASIL.................................................................................................106 LORENZETTI............................................................................................95 e 146 LOUIS DREYFUS............................................................................................... 79 LUPATECH.........................................................................................................103
M LUPO98
M. DIAS BRANCO.............................................................................82, 112 e 114 M&G POLÍMEROS BRASIL.............................................................................88 MACKENZIE........................................................................................................98 MAGAZINE LUÍZA......................................................................... 80, 212 e 214 MAGNESITA........................................................................................................84 MAHLE METAL LEVE.......................................................................................86 MAKRO................................................................................................................ 80 MAN LATIN AMERICA.................................................................80, 216 e 218 MANAUS AMBIENTAL...................................................................................103 MANGELS INDUSTRIAL.................................................................... 100 e 102 MA8 MANAGEMENT CONSULTING GROUP...........................................29 MÁQUINA DE VENDAS.................................................................................. 80 MARCEP CORRETAGEM DE SEGUROS...................................................104 MARCOPOLO.....................................................................................................84 MARFRIG...................................................................................................79 e 114 MARILAN ALIMENTOS....................................................................................98 MAXION WHEELS DO BRASIL...................................................................100 MBIGUCCI................................................................................................132 e 134 MBR - MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS.....................................95 MEDABIL SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS.....................................................95 MENDES JÚNIOR TRADING E ENG............................................................ 90 MERCADOLIVRE.COM.............................................................. 98, 204 e 206 MERCK..................................................................................................................91 METALFRIO.........................................................................................................94 METALFRIO SOLUTIONS...............................................................................99 METALÚRGICA MOR.....................................................................................100 MÉTODO...................................................................................................96 e 138 METRÔ SP...........................................................................................................86 METROFIT...........................................................................................................43 MICHELIN.............................................................................................................41 MICROCITY......................................................................................................206 MILI............................................................................................................ 94 e 154 MILLENNIUM....................................................................................................102 MILLS....................................................................................................................94 MINASLIGAS....................................................................................................102 MINERAÇÃO CURIMBABA...........................................................................102 MINERAÇÃO RIO DO NORTE........................................................................92 MINERVA.................................................................................................. 80 e 112 MIP ENGENHARIA..........................................................................................104 MITSUBISHI MOTORS.....................................................................................82 MOINHO DO NORDESTE.............................................................................104 MOINHO PAULISTA........................................................................................102 MOINHOS CRUZEIRO DO SUL.....................................................................92 MONTCALM MONTAGENS INDUSTRIAIS..............................................100 MORENA ROSA...............................................................................................106 MORLAN............................................................................................................102 MOTO HONDA....................................................................................... 80 e 218 MOTRISA - MOINHOS DE TRIGO INDÍGENA.........................................106 MRS LOGÍSTICA................................................................................................84
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MRV.....................................................................................43, 44, 82, 128 e 130 MULTI FORMATO DISTRIBUIDORA............................................................88 MULTILASER INDUSTRIAL............................................................................96 MULTIPLAN.........................................................................................................91 MULTIPLUS.....................................................................................88, 196 e 198 MUNDIAL...........................................................................................................103
N
NACIONAL MINÉRIOS.................................................................................... 90 NADIR FIGUEIREDO.....................................................................98, 156 e 158 NARDINI AGROINDUSTRIAL.........................................................................99 NATURA...........................................................................................80, 152 e 154 NC ENERGIA.......................................................................................................92 NCR BRASIL IND. DE EQUIP. PARA AUTOMAÇÃO................................106 NEC LATIN AMERICA.....................................................................................100 NEOENERGIA................................................................................. 79, 148 e 150 NET......................................................................................................................210 NETFLIX............................................................................................................208 NETSHOES................................................................................................91 e 214 NEXANS BRASIL...............................................................................................95 NEXTEL................................................................................................................82 NIBRASCO - COMPANHIA NIPO BRASILEIRA DE PELOTIZAÇÃO.. 104 NIDERA................................................................................................................ 80 NIPLAN.............................................................................................94, 136 e 138 NITRO QUÍMICA..............................................................................................102 NOBLE BRASIL...................................................................................................82 NOMA DO BRASIL..........................................................................................103 NORBERTO ODEBRECHT.................................................................. 136 e 138 NÓRDICA VEÍCULOS.......................................................................................96 NORTE BRASIL TRANSMISSORA DE ENERGIA......................................96 NORTEL SUPRIMENTOS INDUSTRIAIS....................................................99 NORTOX...............................................................................................................95 NOVA ÓLEO........................................................................................................92 NOVA PIRAMIDAL THERMOPLASTICS...................................................102 NOVARTIS.................................................................................................42 e 84 NOVELIS...................................................................................................82 e 162 NS2 COM INTERNET.......................................................................................92 NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA...............................91 NUTRIZA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS........................................98
O
O ESTADO DE S. PAULO..................................................................................99 OAS....................................................................................................................... 80 OBRA - UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA...........96 O BOTICÁRIO.....................................................................................................84 OCRIM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS...........................................................99 ODEBRECHT....................................................................................................... 79 ODERICH...........................................................................................................104 ODONTOPREV....................................................................................................91 OFFICER DISTRIB. DE PROD. DE TECNOLOGIA.......................................91 OGX PETRÓLEO.....................................................................................92 e 124
OI....................................................................................................... 79, 208 e 210 OLEOPLAN......................................................................................................... 90 OMNI TÁXI AÉREO...........................................................................................98 OMRON...................................................................................................144 e 146 OSX BRASIL........................................................................................................95 ÓTICAS CAROL................................................................................................ 214 OURO VERDE LOCAÇÃO E SERVIÇO.........................................................94 OWENS ILLINOIS DO BRASIL...................................................................... 90 OXITENO.............................................................................................................92 OXITENO NORDESTE......................................................................................88
P
P&G........................................................................................................... 84 e 154 PADTEC..............................................................................................................104 PAINCO............................................................................................................... 162 PAMPLONA ALIMENTOS...............................................................................94 PANATLÂNTICA................................................................................................95 PARANÁ BANCO.................................................................................... 94 e 118 PARANAÍBA TRANSMISSORA DE ENERGIA..........................................106 PARANAPANEMA.............................................................................................82 PASTIFÍCIO SELMI............................................................................................94 PASTORINHO SUPERMERCADO...............................................................106 PDG REALTY.......................................................................................................82 PEARSON EDUCATION DO BRASIL............................................................98 PEDRA AGROINDUSTRIAL.............................................................................91 PEIXOTO COMÉRCIO INDÚSTRIA, SERVIÇOS E TRANSPORTES..104 PERDIGÃO.......................................................................................................... 114 PERFILADOS RIO DOCE...............................................................................103 PESA - PARANÁ EQUIPAMENTOS...............................................................91 PETROBRAS....................................................................................................... 78 PETROCOQUE INDÚSTRIA E COMÉRCIO................................................99 PETROGAL BRASIL..........................................................................................88 PETRÓLEO IPIRANGA..................................................................................... 79 PETRÓLEO SABBÁ...........................................................................................82 PETRONAS LUBRIFICANTES BRASIL........................................................94 PETRÓPOLIS (GRUPO)................................................................................120 PETROQUÍMICA SUAPE.................................................................................94 PETRORECÔNCAVO......................................................................................106 PETTENATI........................................................................................................102 PEUGEOT CITROËN.........................................................................................82 PFIZER................................................................................................................ 154 PHILCO ELETRÔNICOS....................................................................................91 PIRAQUÊ..............................................................................................................98 PIRELLI..................................................................................................................41 PLASCAR PART.................................................................................................96 POLO INDÚSTRIA E COMÉRCIO................................................................104 PORTO SEGURO.............................................................................................. 80 PORTOBELLO.....................................................................................................92 POSITIVO............................................................................................................86 PPE FIOS ESMALTADOS.................................................................................99 PRÁTIL................................................................................................................ 148 PRIMESYS SOLUÇÕES EMPRESARIAIS....................................................99 As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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índice remissivo
PRÓ-SAÚDE...................................................................................................... 90 PRODESP.....................................................................................94, 200 e 202 PRODUQUÍMICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO............................................94 PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ORLÂNDIA...................................................95 PROFARMA.........................................................................................................84 PROFORTE TRANSPORTE DE VALORES................................................102 PROSEGUR.........................................................................................................84 PROTEGE.............................................................................................................94 PROVIDÊNCIA....................................................................................................94 PRYSMIAN DRAKA BRASIL.........................................................................102 PRYSMIAN ENERGIA....................................................................91, 144 e 146 PUC CAMPINAS - SOC. CAMPINEIRA DE EDUC. E INSTRUÇÃO......99 PUC RJ..................................................................................................................99
Q
QUALICORP....................................................................................................... 90 QUEIROZ GALVÃO................................................................................82 e 138 QUEIROZ GALVÃO ÓLEO E GÁS..................................................................92
R
RACIONAL...............................................................................................132 e 134 RAIA DROGASIL.................................................................................... 80 e 214 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS................................................................................ 78 RANDON..............................................................................................................82 RBS PARTICIPAÇÕES....................................................................................100 REDE......................................................................................................................82 REDE D’OR SÃO LUIZ......................................................................................82 REFINARIA RIOGRANDENSE.......................................................................174 RENAULT DO BRASIL..................................................................................... 80 RENOVA.............................................................................................................106 RENOVIAS CONCESSIONÁRIA..................................................................104 RENUKA DO BRASIL........................................................................................96 REPSOL SINOPEC BRASIL.............................................................................86 REXAM BEVERAGE CAN SOUTH AMERICA............................................88 RI HAPPY BRINQUEDOS............................................................................... 90 RIMA INDUSTRIAL............................................................................................96 RIO BRANCO ALIMENTOS............................................................................ 90 RIO CLARO AGROINDUSTRIAL..................................................................103 RIO GRANDE ENERGIA...................................................................................84 ROCHE..................................................................................................................84 RODOBENS CAMINHÕES CIRASA..............................................................99 RODOBENS IMOB.............................................................................................95 RODONORTE.....................................................................................................96 RODOVIAS DAS COLINAS.............................................................................99 RODOVIAS INTEGRADAS DO OESTE........................................................95 ROMAGNOLE PRODUTOS ELÉTRICOS...................................................102 ROSSI RESIDENCIAL........................................................................................88 RR DONNELLEY EDITORA E GRÁFICA.....................................................104 RUMO LOG..........................................................................................................94
S
S.A. PAULISTA....................................................................................................95 SABEMI....................................................................................................184 e 186 SABESP................................................................................................................ 79 SADIA................................................................................................................... 114 SAINT GOBAIN CANALIZAÇÃO...................................................................96 SAINT GOBAIN VIDROS...............................................................................100 SAMA MINERAÇÕES ASSOCIADAS.........................................................102 SAMARCO...................................................................................... 80, 160 e 162 SANDOZ..................................................................................................... 42 e 43 SANDVIK MGS.................................................................................................106 SANDVIK MINING AND CONSTRUCTION DO BRASIL.......................103 SANEAGO - SANEAMENTO DE GOIÁS......................................................88 SANEPAR.............................................................................................................86 SANESUL...........................................................................................................106 SANKHYA GESTÃO DE SISTEMAS..........................................................206 SANOFI-AVENTIS.............................................................................................88 SANSUY.............................................................................................................100 SANTA CRUZ AÇÚCAR E ÁLCOOL..............................................................99 SANTA HELENA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS.......................................104 SANTANDER BRASIL......................................................................78, 116 e 118 SANTANDER CAPITALIZAÇÃO......................................................................91 SANTANENSE..................................................................................................102 SANTHER........................................................................................................... 90 SANTO ANTÔNIO ENERGIA..........................................................................86 SANTOS BRASIL................................................................................................96 SANTOS BRASIL PART....................................................................................92 SÃO MARTINHO...............................................................................................88 SAPA ALUMINIUM BRASIL..........................................................................106 SAPORE................................................................................................................91 SAVEGNANO SUPERMERCADO..................................................................88 SBT.........................................................................................................................91 SCHERER S.A. COMÉRCIO DE AUTOPEÇAS.........................................104 SCHNEIDER ELECTRIC...........................................................................90, 146 SCHULZ................................................................................................................95 SCS COMERCIAL E SERVIÇOS QUÍMICOS.............................................104 SDB........................................................................................................................86 SEARA.................................................................................................................. 114 SEGUROS UNIMED.............................................................................184 e 186 SEM PARAR........................................................................................................96 SER EDUCACIONAL............................................................................. 95 e 103 SERASA EXPERIAN..........................................................................................88 SERTRADING...................................................................................................106 SERVENG CIVILSAN.........................................................................................91 SERVOPA.............................................................................................................99 SETTA COMBUSTÍVEIS...................................................................................98 SI GROUP CRIOS RESINAS..........................................................................100 SIDERÚRGICA NORTE BRASIL.....................................................................94 SIEMENS HEALTHCARE DIAGNÓSTICOS..............................................103 SIERRABRASIL.................................................................................................106 SIMPALA VEÍCULOS......................................................................................106
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SIMPRESS.............................................................................................102 e 206 SINOSCAR...........................................................................................................96 SIPCAM NICHINO BRASIL...........................................................................104 SKYWEST.......................................................................................................... 216 SLC AGRÍCOLA..............................................................................190, 08 e 110 SMILES.................................................................................................................94 SND DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INFORMÁTICA...................100 SOARES PENIDO..............................................................................................176 SOCIEDADE HOSPITAL SAMARITANO....................................................100 SODEXO...............................................................................................................92 SOLENERGIAS.................................................................................................106 SOMAGUE ENGENHARIA..............................................................................88 SONDA SUPERMERCADOS................................................................84 e 86 SOROCABA REFRESCOS.............................................................................106 SOUZA CRUZ.................................................................................80, 120 e 124 SPRINGS..............................................................................................................86 STAR ONE............................................................................................................99 STARA INDÚSTRIA DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS............................96 STATOIL BRASIL................................................................................................84 STEFANINI.................................................................................... 95, 204 e 206 STEMAC S.A. GRUPOS GERADORES.........................................................98 STORA ENSO ARAPOTI INDÚSTRIA DE PAPEL....................................103 STRATURA ASFALTOS..................................................................................103 SUL AMÉRICA................................................................................ 79, 184 e 186 SULGÁS................................................................................................................94 SULZER BRASIL...............................................................................................103 SUMITOMO RUBBER........................................................................................41 SUPER MERCADO ZONA SUL..................................................................... 90 SUPERMERCADO BAHAMAS...................................................................... 90 SUPERMERCADO GUANABARA...............................................................103 SUPERMERCADO SUPER LUNA................................................................103 SUPERMERCADOS ARCHER......................................................................106 SUPERMERCADOS BH....................................................................................84 SUPERMERCADOS MUNDIAL......................................................................86 SUPERMIX CONCRETO..................................................................................88 SUPERVIA CONCESSIONÁRIA DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO...94 SUZANO............................................................................................................. 80 SYNGENTA...................................................................................... 80, 108 e 110
T
TAESA.................................................................................................................. 90 TAG....................................................................................................................... 80 TAKATA BRASIL.................................................................................................96 TAKEDA FARMACÊUTICA............................................................................ 154 TAM...................................................................................................79, 188 e 190 TB SERVIÇOS...................................................................................................104 TCP TERMINAL DE CONTÊINERES DE PARANAGUÁ.........................102 TECBAN.............................................................................................91, 196 e 198 TECHNOS..........................................................................................................102 TECNISA..............................................................................................................88 TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS AVANÇADOS................................ 90 TEGMA................................................................................................................ 90
TEJOFRAN.........................................................................................................106 TELEFÔNICA VIVO...................................................................... 79, 208 e 210 TELEMONT ENG. DE TELECOMUNICAÇÕES...........................................91 TELEPERFORMANCE CRM............................................................................98 TEMAPE - TERMINAIS MARÍTIMOS DE PERNAMBUCO.....................95 TEMPO PARTICIPAÇÕES...............................................................................96 TEMPO SERVIÇOS...........................................................................................92 TEREOS............................................................................................................... 80 TERMELÉTRICA VIANA..................................................................................96 TERMOMECÂNICA...................................................................... 94, 160 e 162 TERMOPERNAMBUCO...................................................................................94 TERRA NETWORKS BRASIL........................................................................103 THYSSENKRUPP..............................................................................................82 TICKET SERVIÇOS........................................................................92, 192 e 194 TIGRE TUBOS E CONEXÕES.........................................................................84 TIM......................................................................................................................... 79 TIME FOR FUN...................................................................................................98 TIVIT............................................................................................... 88, 204 e 206 TNT MERCÚRIO CARGAS E ENCOMENDAS EXPRESSAS..................94 TODESCHINI S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO.........................................106 TOK & STOK.......................................................................................................92 TOMDO..............................................................................................................100 TONIN SUPERATACADO................................................................................98 TONIOLO, BUSNELLO......................................................................................98 TONON BIOENERGIA......................................................................................95 TOTAL ALIMENTOS........................................................................................103 TOTVS......................................................................................72, 88, 204 e 206 TOWER AUTOMOTIVE DO BRASIL...........................................................100 TP NORTE - MATRINCHÃ TRANSMISSORA DE ENERGIA..................94 TRACBEL..............................................................................................................95 TRACTEBEL ENERGIA.................................................................80, 148 e 150 TRAIL INFRAESTRUTURA..............................................................................96 TRAMONTINA SUDESTE.............................................................................106 TRANSAUTO TRANSPORTES ESPECIALIZADOS DE AUTOMÓVEIS............................................................................................102 TRANSPETRO................................................................................................... 80 TRANSPORTES DELLA VOLPE COM. E IND...........................................104 TREELOG LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO.....................................................91 TRÊS CORAÇÕES ALIMENTOS.....................................................................91 TRÊS TENTOS AGROINDUSTRIAL..............................................................94 TREVO ALIMENTOS.............................................................................. 112 e 114 TRIÂNGULO DO SOL AUTOESTRADAS..................................................100 TRISTÃO COMPANHIA DE COMÉRCIO EXTERIOR.............................102 TRISUL................................................................................................................103 TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS.....................................88 TROMBINI EMBALAGENS..............................................................................95 TUPER..................................................................................................................92 TUPY.................................................................................................84, 160 e 162
U
U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO.........................................................99 UCS - FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL..................102 As melhores da Dinheiro 935A setembro de 2015
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índice remissivo
ULTRA................................................................................................78, 124 e 126 ULTRAGAZ..........................................................................................................84 UNIÃO QUÍMICA....................................................................................95 e 154 UNIDAS................................................................................................................92 UNIDASUL DISTRIBUIDORA ALIMENTÍCIA..............................................91 UNIGAL...............................................................................................................103 UNIGEL COMERCIAL...................................................................................... 90 UNILEVER............................................................................68, 74, 79, 152 e 154 UNILIDER DISTRIBUIDORA...........................................................................98 UNIMARKA DISTRIBUIDORA........................................................................95 UNIMED - RIO....................................................................................................82 UNIMED CUIABÁ...........................................................................96, 168 e 170 UNIMED GOIÂNIA..................................................................................95 e 170 UNIMED SEGURADORA.................................................................................99 UNIMED SEGUROS SAÚDE.......................................................86, 168 e 170 UNIPAR.................................................................................................................95 UNITED AIRLINES........................................................................................... 216 UNIVERSO ONLINE...........................................................................................91 UPL DO BRASIL IND. E COM. DE INSUMOS AGROPEC........................98 USIMINAS........................................................................................................... .79 USINA AÇUCAREIRA S. MANOEL.............................................................102 USINA ALTA MOGIANA...................................................................................96 USINA BARRA GRANDE DE LENÇÓIS......................................................100 USINA BARRALCOOL....................................................................................106 USINA BATATAIS AÇÚCAR E ÁLCOOL.......................................................95 USINA CONQUISTA DO PONTAL..............................................................100 USINA IPIRANGA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL..............................................103 USINA SANTA ADÉLIA....................................................................................95 USINA SANTA FÉ............................................................................................103 USINA SANTA ISABEL.....................................................................................96 USINA SANTO ANTÔNIO.............................................................................103 USINA SÃO JOSÉ DA ESTIVA......................................................................104 USINA SÃO MANOEL.................................................................102, 108 e 110 USINA TERMELÉTRICA NORTE FLUMINENSE...................................... 90 UTC ENGENHARIA...........................................................................................86
V
V-AGRO................................................................................................................94 VALE............................................................................................................78 e162 VALE DO VERDÃO............................................................................... 104 e 110 VALE ENERGIA.................................................................................................. 90 VALID.................................................................................................................206 VALLÉE...............................................................................................................106 VALLOUREC MINERAÇÃO.............................................................................98 VALLOUREC TUBOS........................................................................................84 VANGUARDA DO BRASIL...............................................................................96 VARD PROMAR.................................................................................................96 VERACEL CELULOSE.......................................................................................92 VIA EMPREENDIMENTOS..................................................................132 e 134 VIA ENGENHARIA................................................................................ 136 e 138 VIAQUATRO.......................................................................................................176 VIA VAREJO........................................................................................................ 79
VIAÇÃO COMETA...........................................................................................102 VIAÇÃO ITAPEMIRIM.....................................................................................104 VIAÇÃO PIRACICABANA................................................................................99 VIAOESTE............................................................................................................92 VIBRA AGROINDUSTRIAL..............................................................................98 VICUNHA TÊXTIL............................................................................................. 90 VIDEOLAR.........................................................................................92, 172 e 174 VIGOR FOOD......................................................................................................82 VILLARES METALS...........................................................................................94 VIPOSA.................................................................................................................99 VIRGOLINO DE OLIVEIRA AÇÚCAR E ÁLCOOL......................................95 VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL...............................................................99 VIX LOGÍSTICA............................................................................... 91, 188 e 190 VLI..........................................................................................................................84 VMI...............................................................................................................43 e 44 VOLKSWAGEN DO BRASIL.........................................................79, 216 e 218 VONPAR...............................................................................................................88 VOTORANTIM CIMENTOS............................................................................. 79 VOTORANTIM CIMENTOS NORTE NORDESTE......................................86 VOTORANTIM METAIS....................................................................................94 VOTORANTIM METAIS ZINCO.....................................................................88 VOTORANTIM SIDERURGIA..........................................................................86 VULCABRÁS AZALÉIA.................................................................................... 90
W
WALMART........................................................................................................... 79 WEG............................................................................................................30 e 80 WHATSAPP......................................................................................................208 WHIRLPOOL LATIN AMERICA..................................................80, 144 e 146 WILSON SONS................................................................................................. 90 WLM INDÚSTRIA E COMÉRCIO...................................................................94 WORLEYPARSONS ENGENHARIA...........................................................103 WOW NUTRITION..........................................................................................100 WTORRE ENGENHARIA............................................................................... 134
Y
Y YAMADA S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA.............................................. 90 YAKULT INDÚSTRIA E COMÉRCIO............................................................100
Z
ZAFFARI BOURBON.........................................................................................82 ZARAPLAST........................................................................................................99 ZEMA PETRÓLEO.........................................................................90, 124 e 126 ZF DO BRASIL.................................................................................................... 90 ZURICH SANTANDER BRASIL SEG. E PREV.............................................84
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