ISTOÉ Gente (04/07/11)

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HERSON CAPRI: “GOSTO MUITO DE SEXO”

CAROL VILLAR & MARCELLO ANTONY

Casamento discreto no Rio O ator troca alianças com a estilista, que está grávida, diante de poucos convidados. A ex-mulher, Mônica Torres, foi à cerimônia com o atual marido, o psicanalista Contardo Calligaris

KAKÁ SE DIVERTE COM A FAMÍLIA EM MIAMI

4/JUL/2011 ANO 12 N° 616

R$ 9,90

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Capa

Avesso A flAshes e badalação, vida pessoal protegida do assédio, amores discretos, quase secretos. o perfil de Marcello Antony diante da curiosidade dos fãs não mudou nem mesmo na noite do sábado 25, quando ele e a estilista Carolina hollinger villar se casaram em cerimônia religiosa na Casa de Arte e Cultura Julieta de serpa. Poucos convidados, apenas 140 parentes e amigos mais próximos. entre eles, Mônica Torres, sua ex, acompanhada do atual marido, o psicanalista Contardo Calligaris. A discrição, porém, não diminuiu a alegria do casamento em si. Ao chegar no casarão, Marcello estava muito feliz. sobretudo porque sua mulher está grávida de pouco mais de três meses de seu primeiro filho biológico. “É uma emoção dupla”, disse ele, rapidamente, com uma câmera de vídeo nas mãos com a qual gravou momentos da festa. os noivos ouviram o benção do pastor leonardo Amorim, da Igreja Cristã de Ipanema, e se emocionaram depois do “sim”, quando os filhos de ambos, sthefani, 11 anos, e francisco, 8 – ambos adotados por ele e Mônica –, e louis, 10, e lucas, 8, filhos da noiva, deram um abraço coletivo no casal. “este foi um dos momentos mais emocionantes do casamento”, contou o pas-

Carolina Villar e Marcello Antony deixam a Casa Julieta Serpa, na madrugada do domingo 26. A saída foi em separado para evitar fotos dos paparazzi. Acima, reprodução de uma imagem dos noivos postada no Twitter de um amigo do casal


“É uma emoçãodupla” Marcello antony e carolina Villar, grávida de três meses do primeiro filho biológico do ator, se casam diante de 140 convidados no rio. entre eles, a ex do noivo, a atriz Mônica torres, com o marido, contardo calligaris

Ana Cora Lima


Carreira

As

f

duas aces de Monique Sexy na minissérie Lara com Z, Monique ALfrAdique tem um quê de moça à moda antiga: fora do ar valoriza a família, adora filmes clássicos e vai à missa toda semana Bruna Narcizo fOtOs Marco Maia

Os cabelOs lisOs e platinados, os olhos verdes, felinos, os lábios delineados, tudo em Monique alfradique sugere uma mulher fatal. aos 25 anos, a atriz, no ar na minissérie Lara com Z, da Rede Globo – e no papel da sensualíssima bárbara –, vive o auge de sua exuberante beleza. Mas engana-se quem pensa ser este o perfil da personalidade de Monique. a moça, nascida em Niterói, tem seu recato. Mora com os pais na sua cidade natal, coleciona filmes antigos (tem mais de 40 DVDs), adora beber vinho com a família e, pasme, frequenta a igreja semanalmente. Do tipo que vai à missa e não sai de casa sem um terço na bolsa. “eu tento ir à igreja semanalmente mesmo quando estou viajando com a peça (ela encena Escola de Mulheres). Gosto de conhecer as igrejas das cidades pelas quais passamos. até assisti a uma missa em Varginha (sul de Minas Gerais) uma vez”, recorda.


No ar em Lara com Z, ao lado de Susana Vieira, ela tem elevado a audiência com aparições só de lingerie


Família

Com Benjamin na bagagem GISELE BÜNDCHEN desembarca no País para visitar a família e, claro, trabalhar. A novidade desta vez foi o filho, Benjamin, que acompanhou a top – e a tranquilidade de ambos diante dos paparazzi Bruna Narcizo

Benjamin se distraiu com um livro de tecido no desembarque do Aeroporto de Guarulhos

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NO DESEMBARQUE INTERNACIONAL do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na sexta-feira 24, não tinha como não notar a saída da top Gisele Bündchen por um de seus portões. Mas o que chamava mais a atenção dos demais passageiros era o que ela trazia no carrinho à sua frente: Benjamin, de 1 ano e 7 meses, relaxadão, de chupeta e um livro de tecidos, desses educativos, no colo. Como cresceu o menino! Nem ele nem Gisele pareceram se importar com os fotógrafos e cruzaram o saguão sem sustos. O principal compromisso de Gisele na cidade seria na quinta-feira 30, quando participaria da festa de 15 anos de uma empresa de tevê por assinatura. Na sexta 1º, ela teria gravação de comercial na produtora O2 Filmes. Apesar de sua agenda oficial afirmar que ela passaria a semana toda em São Paulo, uma nota do jornal carioca Extra informou que a top teria embarcado em um jatinho privado rumo ao Rio Grande do Sul para curtir o feriado de Corpus Christi com a família. Na festa do dia 30, Gisele será a mestrede-cerimônias ao lado de Hebe Camargo. As duas se encontraram há 15 dias no 39º American Film Institute Life Achievement Award, em Los Angeles. “A Hebe vai fazer uma entrevista com Gisele. Como o tema da festa será os 15 anos da marca, o assunto da conversa será esse”, disse uma pessoa ligada à produção do evento para duas mil pessoas no Golden Hall, em São Paulo. A trilha sonora ficará a cargo do J.Quest e da banda americana Chic.


Fotos AGENCY BRAYAN CELEBRITY

Na sexta-feira 24, a top chegou a S達o Paulo e deve ficar pelo menos uma semana no Brasil 27


Ensaio

Sucesso à vista Ela já foi modelo e VJ antes de se firmar como atriz de cinema em Tropa 2. Agora, Tainá Müller se consolida na carreira como Paula em Insensato Coração Ana Cora Lima fotos Masao Goto Filho / Ag. Istoé styling Alexandre Schnabl

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ESTILO CASA por Silviane Neno

InspIrada

em Debret

O pôr do sol e a vista do canal de Marapendi fizeram a arquiteta carioca Mônica Dolabella se recordar das obras do pintor francês do século 19 e se apaixonar pela casa onde mora há um ano e meio, no Rio. O imóvel ganhou conforto e personalidade depois de uma grande obra capitaneada por ela, que reaproveitou móveis e matéria-prima, como madeira de pinho-de-riga, deixados pelo antigo morador Michelle Licory fotos Masao Goto Filho / Ag.IstoÉ


Antes escura, a casa agora aproveita a luz e a linda vista a partir da sala. As portas em pinho-de-riga foram feitas a partir de madeiras que já estavam no imóvel e foram reaproveitadas durante a obra

Uma casa com alma. Era esse o sonho e a prioridade da arquiteta carioca mônica Dolabella, 50 anos, na hora de escolher o novo lar de sua família. Há um ano e meio, ela e o marido, o empresário luiz fernando Dolabella, decidiram que não queriam mais morar em apartamento. trocaram uma cobertura no Jardim oceânico, área mais nobre da Barra da tijuca, por uma das unidades do condomínio Portinho do massaru, no Itanhangá. “a gente sempre teve casa fora do Rio, em Búzios e Itaipava, mas era muita mão de obra manter essa estrutura longe da cidade e decidimos que era hora de poder aproveitar esse espaço todo aqui na cidade mesmo. aqui temos tudo que valorizamos, inclusive privacidade e segurança”, explica mônica.


Diversão & Arte

AVALIA ★★★★★ INDISPENSÁVEL ★★★★ MUITO BOM ★★★ BOM ★★ REGULAR FRACO

música

Criador do mais importante prêmio da música nacional, o empresário admite que torce por seus amigos, conta que a parte chata de seu trabalho é recusar pedidos de artistas e diz que se apaixonou na infância pela voz de Hebe Camargo

Homem

de música

Fotos DIVULGAÇÃO

Machline assume que prefere não saber o resultado da premiação para não contar aos amigos

José Maurício Machline


AOS 54 ANOS, José Maurício Machline é a mente e o coração que movem o Prêmio da Música Brasileira, que chega à sua 22ª edição em cerimônia no dia 6 de julho, no Theatro Municipal do Rio. Na ocasião, serão revelados os vitoriosos dentre os 104 artistas indicados em 16 categorias. Concorrem nomes como Maria Bethânia, Gilberto Gil, Arnaldo Antunes e Pato Fu, entre outros. O homenageado é Noel Rosa (1910 - 1937). No time que cantará as músicas do compositor, estão Lenine, Ivete Sangalo e a seletiva Marisa Monte, que aceitou convite para cantar “Feitio de Oração”, numa prova da importância do prêmio e da influência do empresário gaúcho radicado no Rio que ouve música desde o instante em que acorda. Em entrevista à Gente, Machline admite que torce por seus amigos, elogia a atual geração de artistas paulistas e conta que a primeira a despertar sua paixão pela música foi Hebe Camargo. O Prêmio da Música Brasileira é o único no País que aglutina artistas de todas as gerações, estilos e segmentos. A que credita essa adesão? Minha maior preocupação quando criei o prêmio foi não haver discriminação. O que importa é premiar a excelência, não os números de vendagem, os modismos, a execução nas rádios. É por isso que o prêmio é querido pela classe e respeitado pela mídia. Já houve questionamentos de alguns artistas, como Moraes Moreira e Alceu Valença, em relação à inclusão de seus nomes na categoria regional, pois eles entendem que seus trabalhos têm alcance e repercussão nacional. Como se posiciona em relação a isso? A categoria regional enquadra uma música que identifica determinada região. A Ivete Sangalo e a Daniela Mercury são artistas de sucesso nacional e são enquadradas na categoria regional pela sonoridade de seus discos. O Gilberto Gil é da MPB, mas este ano está concorrendo na categoria regional porque lançou um disco (Fé na Festa) com músicas de São João. Não é demérito concorrer na categoria regional. Como é orquestrar tantos artistas e tantos egos? Como lida com as reações às derrotas? Às vezes me enche um pouco. Já houve artistas que me enlouqueceram querendo saber se iam ganhar para ir à festa. Prefiro não saber antes os resultados, porque, se soubesse, eu contava. Tenho preferências e artistas que são meus amigos. Torço por eles. Para evitar que eu vire um fofoqueiro, prefiro não saber antes. Há pressão dos artistas para cantar na premiação? Sim, essa parte também é muito chata. São muitos artistas que pedem, dos mais aos menos cotados. É difícil lidar com isso. Procuro sair um pouco do óbvio. Prefiro escalar a Ivete Sangalo para cantar Noel porque não é o hábito dela. E acho a Ivete uma grande cantora.

‘‘Todo ano eu me surpreendo com a qualidade dos discos da categoria instrumental. Este ano, me decepcionou bastante a categoria pop rock” A Marisa Monte nunca tinha cantado Noel. Gostaria de chamar meus amigos e todos os que me pedem para participar, porque é constrangedor dizer “não dá para você cantar”. Talvez seja a parte mais chata do prêmio. Este ano foi anunciado que o homenageado do prêmio seria Johnny Alf. Depois, optou-se pela homenagem ao Noel. Qual a razão da troca? Quando anunciamos o Alf, não existia a ideia de levar o show para outros lugares do Brasil. Quando apareceu essa oportunidade, houve um pedido da Vale (a empresa que patrocina o prêmio) para que fosse feita a opção por um artista mais popular. Então, o conselho se reuniu e optou pelo Noel. Mas não invalidamos a importância de Johnny Alf. E, como é a primeira vez que o prêmio se arrisca a sair do Rio, achei pertinente o pedido da troca. Como avalia o atual momento da produção fonográfica brasileira? Todo ano eu me surpreendo com a qualidade dos discos da categoria instrumental. Este ano me decepcionou bastante a categoria pop rock. Está aquém da importância que já teve. Mas isso não é problema. Acontece eventualmente. E senti uma coisa que não sentia há anos com esse momento maravilhoso da música em São Paulo. Me lembrou da época da Lira Paulistana, com Itamar Assumpção, Tetê e Alzira Espíndola, Premeditando o Breque... Aquele movimento dos anos 80 tinha uma sonoridade interessante que não se nacionalizou. Sinto que existe esse movimento de novo. Não tem nome, mas demonstra uma força. Artistas como Tulipa Ruiz e Marcelo Jeneci estão conseguindo uma projeção importante. É o som que considero mais interessante no Brasil no momento. Como a música entra no seu cotidiano? É uma coisa de louco! Cheguei a ir ao médico do Roberto Carlos que cuida de T.O.C. (Transtorno Obsessivo Compulsivo) porque achei que eu era “tocado” por música. É a primeira coisa que faço quando acordo. Na infância, quais foram seus primeiros contatos com a música? A primeira cantora pela qual me apaixonei na vida foi Hebe Camargo. Eu achava a Hebe uma maravilha como cantora. Adorava ouvi-la cantando “Dindi”, porque, quando cantava, ela tremia o queixo (risos). E aí me lembro que escutava muito a Hebe e, depois, a Clara Nunes. Mauro Ferreira 91


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Entrevista

“A gente é

afado”

Não é só em Insensato Coração que Herson Capri protagoniza cenas tórridas de amor. Em casa, com a esposa, Susana Garcia, o que não falta é pimenta, mesmo após 16 anos de união

http://exame.ab keting/noticias/ em-publicidade que-triplicara-a

Gustavo Autran fotos Robert Schwenck/ Ag. IstoÉ styliNG Alexandre Schnabl coNceito Bianca Zaramella

Gilberto braGa precisava de um homem maduro e sedutor para interpretar o banqueiro Horácio cortez, o grande vilão de Insensato Coração. encontrou no ator Herson capri o tipo físico mais apropriado para encarnar um personagem que vive um tórrido romance com uma mulher muito mais nova, sarada e coberta de silicone, vivida por Deborah secco. Herson esbanja mesmo o vigor exigido por seu papel. aos 59 anos, sua rotina de exercícios alterna corridas matinais duas vezes na semana com malhação na academia. Nada mal para quem, no passado, já fumou dois maços e meio de cigarro por dia. Mas, ao contrário de seu personagem mulherengo, ele só tem olhos para uma mulher –a médica susana Garcia, 40 anos, com quem vive há 16 e tem dois filhos: lucas, 13, e luiza, 10. a relação dos dois mais parece a de namorados. “a gente se gosta muito em tudo. Gosto de conversar e, evidentemente, gosto muito de sexo. Namorar, tomar um vinho, assistir a um filme e até ver jogo de futebol, tudo fica bom com a susana. porque a gente se atrai, a gente é safado (risos)”, conta Herson, que foi casado outras duas vezes e tem mais dois filhos, laura, 33 anos, e pedro, 30. Descontraído durante o ensaio fotográfico realizado no Hotel santa teresa, no rio, Herson falou da importância do sexo na sua vida e da sua contraditória relação com a religião. além disso, lembrou dos tempos em que morou em um internato e de como venceu um câncer de pulmão, em 1999. 38 IstoÉGente 4/7/2011 – 616

pull em malha da Osklen sob casaco azul e calca cáqui, Emporio Armani


bril.com.br/mar/investimentoe-movel-maisate-2012


HERSON CAPRI: “GOSTO MUITO DE SEXO”

CAROL VILLAR & MARCELLO ANTONY

Casamento discreto no Rio O ator troca alianças com a estilista, que está grávida, diante de poucos convidados. A ex-mulher, Mônica Torres, foi à cerimônia com o atual marido, o psicanalista Contardo Calligaris

KAKÁ SE DIVERTE COM A FAMÍLIA EM MIAMI

4/JUL/2011 ANO 12 N° 616

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