VERA FISCHER FESTEJA 60 ANOS A VOLTA POR CIMA DEPOIS DO DRAMA
BONI BOMBÁSTICO: "DEPOIS QUE SAÍ DA GLOBO, ELES JOGARAM A TEVÊ NO BURACO" O AGITO DA F-1 TODO FRISSON ANTES E DEPOIS DO GP DO BRASIL
Ensaio NANA
MORAES
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A atriz faz o primeiro ensaio com Kauai, de 6 meses, e conta como superou problemas após o nascimento: "Nosso primeiro mês foi apavorante"
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O bebê de Daniele Suzuki
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FOTOS EXCLUSIVAS
I S SN
A FESTA DE ANA PAULA JUNQUEIRA E HENRIQUE PINTO EM TORNO DE BAR REFAELI, A EX DE LEONARDO DI CAPRIO
5/DEZ/2011 ANO 13 N° 638
R$ 9,90
Capa
Amor à moda antiga Daniele Suzuki dispensa babá, deixa de lado a vaidade e adia a volta ao trabalho para cuidar em tempo integral de kauai, seu filho de seis meses, que posa em seu primeiro ensaio exclusivo para Gente Samia Mazzucco e Ana Cora Lima fotos Nana Moraes
Mães Modernas têm babás. Uma, duas, três se for o caso. Mães modernas, tão logo possam, retornam ao trabalho assim que o prazo mínimo de amamentação é estabelecido. Mães modernas lançam mão de mães, avós, enfim, todo um staff familiar para tomar conta de seus rebentos enquanto a vida pessoal delas é retomada. Pois daniele suzuki não é assim. ela não tem babá, não pede ajuda à sogra e não faz muita questão de voltar ao batente. aos 34 anos, o que ela quer mesmo é ser apenas a mãe de Kauai, seu primogênito, filho de seis meses com o empresário fábio novaes, 30. “na minha cabeça é muito louco ter um bebê, sair para trabalhar e deixar sua criança com outra pessoa. se dá para passar essa fase com ele, vale a pena. É a mãe que vai ver o primeiro sorriso e esse tempo não volta”, diz ela, que tomou a decisão de postergar a adesão a estes tempos tão modernos junto com o marido. Kauai é mesmo muito querido. neste primeiro ensaio do menino, exclusivo para Gente, com fotos de nana Moraes, foi fácil notar como a mãe mima – no bom sentido – o pequeno. É muito beijo, muito carinho, muitas músicas cantaroladas ao pé do ouvido. a entrega à maternidade é tamanha que
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Capa
‘‘Na minha cabeça é muito louco ter um bebê, sair para trabalhar e deixar sua criança com outra pessoa’’
daniele mergulhou em um novo mundo, em que “tudo é para o bebê”, desde a disposição dos móveis na casa até sua própria mudança de comportamento, como a nova rotina bem mais caseira e longe das constantes viagens a lazer ou a trabalho que fazia pelo programa Pé no Chão, do canal pago Multishow. outra mudança radical foi abrir mão de seu vegetarianismo, do qual era adepta há quatro anos. tudo para garantir que sua alimentação fosse a mais adequada para as necessidades do rebento. “até esse sacrifício eu fiz por ele. o bem-estar dele está em primeiro lugar.”
“É a mãe que vai ver o primeiro sorriso e esse tempo não volta”, diz a atriz
na página anterior, vestido ATeen
Drama
a razão de tanta dedicação pode estar no susto que a atriz levou ainda durante a gestação. em março, grávida de sete meses, daniele foi surpreendida em pleno Havaí, onde casou-se em uma cerimônia na ilha de Mauai, com a notícia de que o mesmo tsunami que arrasara o Japão um dia antes estava em rota de colisão com o arquipélago americano. “Claro que dou graças a deus por ter dado tudo certo, mas repetiria a viagem. desastre pode acontecer em qualquer lugar”, recorda ela. a superonda realmente chegou ao Havaí, mas o efeito – ainda bem – foi muitíssimo menor do que se noticiou. no pós-parto, daniele também viveu outro período delicado. além do bebê dormir pouco, a atriz teve dificuldade para amamentar. “o primeiro mês foi apavorante. doeu muito, o bico do peito rachou e falavam que eu não tinha leite. Coloquei na cabeça que ia tentar, chamei uma especialista que me falou que o problema era ele não saber abocanhar. fiquei mais aliviada e hoje penso o quanto foi bom não ter desistido”, conta ela que, logo na primeira semana, em uma noite de dificuldade, fez até promessa para santo antonio (Kauai nasceu no dia do santo) para que ele aceitasse o leite. e deu certo. Hoje está tudo mais tranquilo. “tem hora que ele olha para mim, ri e volta a mamar. Ganhei o dia!”, conta ela, que pensa em amamentar o garoto até os 2 anos de idade. 51
Vestido Filhas de Gaia
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A atriz fez promessa para Santo Antônio, dia em que Kauai nasceu, para conseguir amamentar: “Foi bom não ter desistido”
Vestido de renda preta Alessa e anel de ouro rosa Lisht
‘‘Claro que dou graças a Deus por ter dado tudo certo, mas repetiria a viagem. Desastre pode acontecer em qualquer lugar’’ Sobre o tsunami que vivenciou no Havaí, em março, aos 7 meses de gravidez
“O romance é na hora do cochilo do neném”, diz a atriz, casada com o empresário Fábio Novaes
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Blusa Branca ATeen e corrente de ouro rosa Lisht
Vegetariana, Daniele voltou a comer carne: “Até esse sacrifício fiz por ele”, diz. Ela quer ter mais filhos e adotar
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‘‘Gostaria muito de ter uma menina. Sou louca para botar saia com frufru, roupinha de bailarina...’’
Vida a dois
Ela volta ao trabalho em janeiro, quando apresenta o Festival de Verão de Salvador na Globo
o equilíbrio agora está focado no casamento de um ano e meio com fábio. a chegada de Kauai, claro, mudou a rotina e isso exigiu adaptações. “não deixamos de fazer nossos jantares à luz de velas. só que o Kauai vem junto”, diverte-se daniele. os momentos a dois mesmo, só quando o bebê deixa. “até o marido entender que você é mulher, mas também mãe... aí ele te quer como mulher e você ali, cuidando da criança (risos). o romance é durante o cochilinho do neném porque, na hora que ele acorda, para tudo.” a vaidade também precisou ser relativizada. aos poucos, daniele retoma o hábito dos exercícios e tenta perder seis dos 15 quilos que ganhou na gravidez. Por hora, sessões de ioga. surfe e malhação pesada só mesmo em 2012. Já na alimentação, ela conta com a ajuda do marido para montar cardápios balanceados, com muitas verduras e fibras. “não sou aquela mãe preocupada em voltar ao meu corpo normal desesperadamente. se não tiver como malhar, não vou”, conta ela, que voltará ao trabalho em janeiro quando apresentará o festival de Verão de salvador pela rede Globo. dedicação e abdicação. a maternidade tem cobrado um certo preço de daniele e fábio. Mas o casal pensa em transformar o trio em quinteto em breve. os planos são encomendar mais um bebê para o fim do próximo ano e, depois, adotar outra criança. “Gostaria muito de ter uma menina. sou louca para botar saia com frufru, roupinha de bailarina...” ProdUção de Moda Mariana Rosalba Beleza Ricardo Tavares trataMento de iMaGeM Noise Manipulação e Ilustração 57
Aniversário
Fotos divulgação
A aniversariante entre Luiz Fernando Coutinho e Liège Monteiro. “Estou muito feliz, me sinto com 14 anos”, comemorou Vera
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Vera
Linda e de vestido vermelho, Vera Fischer comemora seus 60 anos com um jantar em família. “O meu pedido é ter saúde e paz”, diz a atriz Ana Cora Lima
Acima, o bolo com miniaturas de Vera e os filhos, Gabriel e Rafaela (foto)
Depois De Dias tumultuados, em que esteve internada durante dois meses em uma clínica para tratamento de dependentes químicos, Vera Fischer voltou a abrir as portas de sua cobertura no Leblon, no Rio, na noite do domingo 27. o motivo era nobre. a loira completava 60 anos. Na companhia dos filhos, Rafaela, de 31 anos, e Gabriel, de 18, e de mais um punhado de amigos, ela festejou a data com um jantar. “estou muito feliz, me sinto com 14 anos”, ela repetia sorridente aos cerca de 30 convidados. a festa começou às 20h30. animada, Vera se revezava entre as rodinhas na sala e no terraço, onde havia uma pista de dança. ela escolheu tanto o repertório musical, que misturou stevie Wonder, Marvin Gaye e rock brasileiro, como o menu do restaurante Celeiro. para beber, apenas sucos e refrigerantes, nada de álcool. “Foi uma comemoração ótima, alegre e em família”, contou o caçula da atriz, Gabriel, da união com o ator Felipe Camargo. “Vera riu bastante e chegou a lamentar ter se esquecido de incluir alguns fatos engraçados na sua biografia”, contou a atriz Betty erthal, que relembrou histórias dos bastidores de gravações de novelas e minisséries com a amiga. “Fiquei muito feliz em vê-la bem, serena e segura”, completou. Miriam Mehler, ex-mulher do ator perry salles (primeiro marido de Vera e pai de Rafaela) também estava presente. aos amigos, Vera contou seu pedido de aniversário. “o meu pedido é ter saúde e paz”, disse ela. por volta das 23h, aconteceu o “parabéns”. a noite terminou pouco depois, a pedido da atriz que não tem dispensado a ginástica matinal com seu personal trainer. exercícios e sol viraram rotina desde que ela deixou a clínica no fim de setembro. “Vera está otimista. Dá para sentir sua vontade de ficar boa de vez, de voltar a trabalhar e ter uma vida bacana”, confidenciou uma convidada. 29
Homenagem Com Paulo Cesar Pereio, em Eu Te Amo (1981), de arnaldo Jabor
Como uma deusa Desde o momento em que pisou a passarela, aos 18 anos, Vera Fischer se tornou miss e musa brasileira
Fotos divulgação
No PaPel de A Superfêmea (1973), de anibal massaini Neto 31
Homenagem
No teMpo De Vera Fischer, miss era a garota virgem, cujo livro preferido era O Pequeno Príncipe. Vera foi eleita o símbolo da beleza e da pureza no concurso de 1969, em plena efervescência de mudanças comportamentais no mundo todo. Não foi preciso muito tempo para que ela revertesse essa imagem. em 1972, estreou como atriz de cinema. Fez pornochancadas exibindo o corpo que havia lhe dado fama. Mas, num movimento que vem repetindo ao longo dos anos, saiu dessa zona cinzenta para o lado mais claro da vida: se inicialmente era para abandonar os filmes obscuros e passar a brilhar como atriz, depois foi para deixar o fundo do poço a que era levada pelas drogas. aos 60 anos, ela mais uma vez mostra a força de quem mais uma vez faz esse esforço vital. equilíbrio não é algo que faça parte da trajetória. Na tevê, o primeiro grande trabalho foi em Brilhante, de 1981 que teve uma música de tom Jobim feita para ela (“Luiza”). Já era mãe de Rafaela, nascida em 1979, do casamento com o ator perry salles (1939 – 2009). a novela seguinte foi Mandala, em 1987, quando se envolveu com o colega de elenco, Felipe Camargo, iniciando uma das relações mais conturbadas do showbiz brasileiro, com direito a brigas que acabavam em delegacias e uma batalha judicial pela guarda do filho, Gabriel, nascido em 1993. em meio a essa gangorra emocional, fez trabalhos ousados, como a peça Desejo, de eugene o’Neil, em 1993, mesmo ano em que teve um de seus grandes momentos na tevê, na minissérie Agosto. e a cada vez que retorna, é como se as marcas das agruras pelas quais ela passa, só somem à beleza hipnótica. 32 IstoÉGente 5/12/2011 – 638
divulgação
Com XuXa, em Amor Estanho Amor (1982), de Walter Hugo Khouri
Diversão & Arte
AVALIA ★★★★★ INDISPENSÁVEL ★★★★ MUITO BOM ★★★ BOM ★★ REGULAR FRACO
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música
Músico lança Chão, disco que incorpora sons do cotidiano às canções, lembra o início da carreira e a demora em ter o trabalho reconhecido
Lenine
Fotos DANIEL CHIACOS
“Não sorri amarelo para a vida” NA VISÃO DE LENINE, chão significa tudo que dá sustento. Na foto da capa do novo disco do cantor, intitulado Chão, o peito do artista sustenta seu neto Tom, que dorme serenamente. O retrato da intimidade familiar está em sintonia com o espírito de um álbum em que Lenine insere sons de seu cotidiano em sua música. Se uma máquina de lavar pulsa em “Seres Estranhos”, o canto de cigarras se harmoniza com a voz do cantor em “Malvadeza”. Em entrevista à Gente, Lenine fala sobre o trabalho, produzido por ele com o guitarrista Jr. Tostoi e com seu filho, Bruno Giorgi, responsável pela captação desses sons.
Lenine e o filho, Bruno Giorgi (à esq.), e o guitarrista Jr. Tostoi
Como surgiu o conceito do Chão, um disco que incorpora sons do cotidiano a sua música? Partiu do título. Tenho paixão pela palavra “chão”. Parti desse título para fazer um disco conceitual. O resultado final não difere muito dos meus outros discos. O processo de gravação é que foi diferente. Fico em estado de alerta quando componho, fico atento a tudo. O repertório do Chão não tem refrão, não tem repetição. Não repito sequer um verso nas dez músicas. É como se o disco tivesse somente uma canção. Como foi esse processo? Foi bacana. Eu sabia desde o início que ia fazer o disco somente com o Jr. Tostoi e com o Bruno Giorgi, meu filho. Queria um disco íntimo, gravado sem bateria. A ideia de incorporar os sons do cotidiano veio quando gravávamos “Amor é pra Quem Ama” e o Bruno percebeu que o canto do canário belga da minha sogra interagia perfeitamente com a música. A partir daí veio a ideia de usar outros objetos como se fossem instrumentos. Como foi trabalhar com um filho no estúdio? Ótimo. O Bruno já tinha feito comigo o trabalho de produção da trilha sonora do Amor (balé do Grupo Corpo que teve música criada por Lenine) e da faixa “Aquilo que dá no Coração” (música feita para a abertura da novela Passione). Na confecção desse disco, a maneira orgânica de captar e usar os instrumentos sonoros foi muito peculiar. E muito desse trabalho é do Bruno. Concorda que esse processo resultou no disco mais hermético de sua obra? Não acho. Talvez seja... Mas eu não vejo toda essa estranheza que as pessoas estão detectando no disco. Se tirar a motosserra da faixa “Envergo, Mas Não Quebro”, por exemplo, fica somente uma canção biográfica. Eu estou falando de mim na letra. Mas o que é uma letra em face de uma motosserra? Nada! (risos) Além do Bruno, seus outros dois filhos estão na música. Um deles, João Cavalcanti, já faz sucesso no grupo de samba Casuarina. Como você os vê na música? Estou babando! Mas a gente não leva trabalho para casa, não. Acima de qualquer trabalho, eles são meus filhos.
‘‘Se tirar a motosserra de ‘Envergo, Mas Não Quebro’, fica somente uma canção biográfica. Eu estou falando de mim na letra. Mas o que é uma letra em face de uma motosserra? Nada!” E como é ser avô do Tom, que está na capa do Chão? Aí eu fico duplamente babão (risos). Essa foto é de um álbum de família. Meu peito era o chão dele naquele momento. Chão é tudo que nos dá sustento. Sou fascinado por esse significado da palavra. Tem acompanhado a cena musical de Pernambuco, uma das mais fortes do Brasil? Sim, é lógico que acompanho essa geração e acho bacana. Nasci em Pernambuco, fiquei em Recife até os 20 anos. Mas minha carreira se deu no Rio. Eu me sinto um carioca. A cena de Pernambuco está forte, lá ninguém copia ninguém. Mas, na Paraíba, tem também uma geração maravilhosa de músicos. Se você viajar pelo Brasil como eu viajo, vai perceber que, em cada região, tem uma rapaziada que sabe dialogar com qualquer som do mundo. Ficou desanimado por ter demorado tanto a fazer sucesso no Rio? Não, sempre olhei isso pelo lado positivo. A vida sorriu amarelo para mim no começo da minha carreira, mas eu não sorri amarelo de volta para ela. Quando eu cheguei ao Rio, eu já fazia um som híbrido, entre o rock e a música brasileira. Aí estourou a Blitz e o mercado se abriu para o rock. Mas eu tive a sorte de cair de paraquedas no Cacique de Ramos (bloco do Carnaval carioca) junto com a Beth Carvalho. Lá vi Sombrinha, Arlindo Cruz, Zeca (Pagodinho). Ter ido para o Cacique foi um divisor de águas para mim. É por isso que, quando chegam para meu filho João, que canta samba, e dizem que o trabalho dele não tem nada a ver com o meu, o João responde: “Acho que você não conhece muito bem meu pai...” Continua se dedicando à coleção de orquídeas? Sempre. Eu conheço todos os orquidófilos do mundo porque viajo muito e troco informações com eles. Eu tenho um sítio onde construí meu orquidário. Lá, tenho minhas flores e minhas pererecas, que trabalham para mim comendo os insetos. Criei um ecossistema! (risos) Fiz um catálogo de orquídeas que funciona meio como um mapa das turnês que eu faço pelo mundo. São cerca de 2,5 mil espécies. Já tenho 600! (risos). Mauro Ferreira
Entrevista
“Fui perfeito” Boni lança autoBiografia, conta que acredita em horóscopo, tenta a sorte na mega sena, acha que neto não é parente e fala o que pensa dos seus sucessores à frente da gloBo: “depois que eu saí, eles jogaram a televisão no Buraco” Samia Mazzucco foTos Robert Schwenck/ Ag. IstoÉ
Por 31 anos, Boni foi um dos homens mais poderosos da rede Globo, que diz ter comandado com perfeccionismo e intolerância com erros – além de uma ajudinha da astrologia. Conta que ele e roberto Marinho (1904 – 2003) eram sagitarianos de temperamentos parecidos. “Gosto de horóscopo como uma tábua de maré para você navegar durante a vida”, diz ele, para logo em seguida contar que as previsões astrais não dão certo porque nunca ganhou na Mega sena. sim, Boni tenta a sorte na loteria enquanto segue à frente da TV Vanguarda, afiliada da Globo no Vale do Paraíba, em são Paulo, onde diz exercitar sua criatividade “sem incomodar ninguém.” aos 76 anos, 25 deles casado com Lou de oliveira, José Bonifácio de oliveira sobrinho lança, na quarta-feira 30, dia de seu aniversário, no Copacabana Palace, no rio, o seu livro de memórias. O Livro do Boni foi escrito durante um tratamento contra um câncer reincidente. a determinação em seguir com o trabalho ajudou-o a não temer a morte. “Convivo tranquilamente com a ideia de passar pela vida e ir embora daqui a pouco”, conta ele à Gente no escritório de seu apartamento, uma cobertura de frente para o mar em são Conrado, no rio. na prateleira atrás de sua mesa, há duas fotos com roberto Marinho, fundador da Globo. Uma delas mostra os dois segurando uma claquete durante a inauguração do Projac. Descontraído, Boni fala sobre seus sucessores na emissora carioca, a censura militar, a relação com a família e faz revelações inusitadas, como o fato de não considerar seus netos parentes. “só é meu neto quando começa a beber vinho”, brinca. Em que momento pensou em escrever o livro? não queria escrever, depois que o empresário ricardo amaral fez o dele (Vaudeville – Memórias, lançado em 2010), me convenceu a fazer. Queria deixar pra fazer no final da minha carreira profissional, e ela ainda está ativa. Mas antes que contem mentira sobre mim, resolvi contar minhas próprias. Qual foi seu maior acerto na Globo? Ter montado uma equipe capaz de fazer acontecer meu sonho, que se identificou comigo porque eu sempre fui um ranheta, chato e intolerante. Lá na Globo existiam os intolerantes, só gente que queria fazer o melhor, gente perfeccionista.
Entrevista
Boni atualmente comanda a TV Vanguarda, no interior paulista, onde pode exercer sua criatividade "sem incomodar ninguĂŠm"
Cometeu algum erro? nenhum. fui perfeito. fizemos um milagre, o que era considerado impossível, porque nossa televisão saiu do nada. Como era sua relação com Roberto Marinho? sempre agradável. Ele era uma pessoa muito interessante, com uma cultura muito grande, autodidata, amante de música como eu. Gosto muito de horóscopo e o doutor roberto e eu éramos sagitarianos com cinco dias de diferença, tínhamos temperamentos parecidos. Horóscopo? Eu adoro! Gosto de horóscopo como uma tábua de maré pra você navegar durante a vida. Esses estudos astrológicos indicam alguns parâmetros da sua vida. Faz mapa astral? faço vários. Com duas ou três astrólogas para conferir se tem discrepância. E geralmente não tem, porque quem faz o mapa astral hoje é o computador. E dá certo? não, nunca dá certo (risos). até hoje eu não ganhei na Mega sena. E eu jogo. Joga toda semana? só jogo quando está acumulada. Como o horóscopo, que só leio quando o astral está muito bom (risos). O sr. não fala muito sobre sua saída da Globo. Tem mágoa dos Marinho? nenhuma. não quis mexer nesse assunto porque não queria fazer um livro de queixas. saí porque achei legítimo que os filhos quisessem dar outro rumo à empresa. as pessoas que foram levadas para lá, embora competentes no que faziam, eram neófitos, distantes da tevê. Acha que a Marluce Dias da Silva, que o substituiu, não conhecia tevê? Ela não sabia nem ligar a televisão da casa dela, mas era uma boa pessoa. se ela tivesse humildade de aprender, se tivesse lá para começar debaixo, chegaria lá porque é uma pessoa de talento. Gosto dela. Ela nasceu no mesmo dia que eu. Então, mando flores para ela, ela me manda flores. nunca nos desentendemos. Qual foi a pior situação que enfrentou durante a ditadura? a Globo tinha a maior audiência, era a mais censurada. foi um período traumático. Quando a gente queria dizer algo, tentava ludibriar a censura. na época de O Bem Amado (1973), tínhamos uma abertura que dizia: “Estamos trancados num barril de pólvora”. aquilo a censura ouvia porque tinha uma melodia de Vinicius de Moraes e Toquinho.
‘‘Roberto Marinho nunca foi censor porque era um liberal. Nunca viu nenhum programa antes, nunca interferiu, só queria saber o que estava dando audiência, prestígio, resultado financeiro” No livro, o sr. revela que Roberto Marinho temia muito perder a concessão. Quem era o pior censor, o governo ou ele? Ele nunca foi censor porque era um liberal. nunca viu nenhum programa antes, nunca interferiu, só queria saber o que estava dando audiência, prestígio, resultado financeiro. não fazia questão de ver o Jornal Nacional antes, mas se ele tinha alguma recomendação, fazia. Ele só interferiu na parte política, onde era soberano. o único caso de censura direta dele foi quando o Dias Gomes entrou na questão da exploração imobiliária e ele tinha amigos com interesses que começaram a pressioná-lo. Dizem que o sr. gastava sem dó e mandava refazer um programa quantas vezes fossem necessárias. Esta foi uma das alegações dos herdeiros de Roberto Marinho para afastar o sr.? não, porque a Globo, quando eu saí de lá, estava perfeitinha. Depois que eu saí que eles jogaram a televisão no buraco. não foi nem por causa da questão de programação, eles fizeram outros investimentos. o que eles queriam realmente é fazer outra coisa, outra estrutura que não dependesse de uma pessoa só. Queriam ficar independentes do Boni. acho legítimo. O que assiste hoje na tevê? só vejo jornal. O sr. costuma ver tudo com bom humor, até quando dá errado? Evidentemente que, se eu sou intolerante, acho que o erro não pode ser repetido. Mas entendo que o erro pode ocorrer. Duas vezes entraram matérias erradas no jornal. Dei um pontapé na parede, que era de papelão, e fiquei com o pé preso lá dentro, tive de esperar terminar o jornal para o carpinteiro me liberar e todo mundo rindo de mim. no final, não fiquei bravo com ninguém. Tinha de rir. Como descobriu o câncer de próstata, em 2003? sou hipocondríaco, faço exame de rotina. Eu descobri que havia possibilidade de ser câncer, parti para uma biópsia e encontrei. fiz uma cirurgia e teoricamente estava livre. sete anos depois, ele voltou e comecei um novo tratamento. Desta vez, com radioterapia e hormonioterapia. Ficou assustado com a reincidência da doença? sou tranquilo. Já havia ocorrido a metástase, tive de agir rapidamente. fiz 32 dias de radioterapia e termino em dezembro 73
Entrevista
Boni termina o tratamento médico em dezembro: “Os resultados dos exames já mostram que o câncer mudou de canal. Saiu da minha programação”
o tratamento hormonal. os resultados dos exames já mostram que o câncer mudou de canal. saiu da minha programação. Teve medo de morrer? não. Espero ter a lucidez da minha mãe, que aos 96 anos toma seu vinho do Porto. Como é o Boni avô? Brinco que neto não é parente. neto inicia uma outra família. Minha família termina no filho. Gosto deles, mas não cultivo essa relação, não sou tribal. não gosto que neto seja parente porque sou muito afetivo e vou sofrer, ficar preocupado. Já chega a preocupação que tive com meus filhos. Quando é grande e toma vinho, passa a ser meu neto. Quando é pequeno, não vem aqui em casa porque eu não quero. Mando o pessoal levar para a Disney. Como é seu relacionamento com Boninho? Muito bom. Ele foi muito carinhoso comigo quando fui fazer exame de câncer em Boston. Parou de trabalhar e me acompanhou. a gente só combina que ninguém fala do trabalho um do outro. não gosto de me meter porque se ele ouvir e der errado o culpado vou ser eu.
‘‘Não gosto que neto seja parente porque sou muito afetivo e vou sofrer, ficar preocupado. Quando é grande e toma vinho, passa a ser meu neto’’
ESTILO CASA por Silviane Neno
Ao lado da poltrona de Bali, desenho de Lucas Rehnman. Abaixo, a cozinha foi aberta para a sala e recebeu piso de cimento queimado. O lustre é criação de Cintia, feito com cesto indígena e um cocar. Tela de M. Bueno. No detalhe, tela de Eduardo Sancinetti, todos da Galeria Mezanino
Ecte verilisl eugait esequi bla praestie ent incin hen
Cintia na mesa-aparador que divide o amplo salão. O tampo vermelho foi descoberto numa feira livre. Ao lado do abajur italiano, croqui de Conrado Segreto, da Galeria Mezanino
Janela
cintilante O apartamento da atriz e produtora Cintia Grillo é o retrato de sua natureza livre e do seu bom gosto sem frescura. Quem chega é convidado a tirar os sapatos, apreciar a vista e esquecer da pressa da cidade lá embaixo fotos Marcelo Navarro / Ag. IstoÉ
foram 14 anos vivendo numa casinha de vila, dessas de sobrados geminados, com plantinhas subindo pela parede até as janelas, que viraram objeto de leilão em são Paulo. tempos felizes, cheios de memórias e saudade. mas, tomada de atitude e armada pela coragem, comum aos fortes, que sabem que o novo pode fazer um bem danado, ela resolveu mudar. Há um ano, a multifacetada atriz, modelo, decoradora e produtora, das boas, Cintia Grillo, encontrou o apartamento que transformaria a sua vida e a forma de olhar a cidade. “a princípio pensei em mudar para outra casa, até que a corretora insistiu em mostrar esse lugar”, conta Cintia, de pés descalços no piso de taco pintado de branco. o apartamento fica no oitavo andar de um prédio pouco atraente, desses que ninguém dá nada, numa esquina de um pedaço menos badalado da rua oscar freire, endereço fashion de são Paulo, reconhecido no mundo. “Quando entrei, achei tudo um horror, quis sair correndo, mas por sorte avistei uma janela e pedi para olhar”, lembra. foi aí que tudo aconteceu. Encantada pelo horizonte da metrópole visto dali, ela teve um daqueles sinais emanados do espírito de que aquele lugar seria seu. resolveu “comprar a vista”, mas, de qualquer forma, precisava negociar e ter certeza de que estava fazendo a coisa certa. o arquiteto arthur Casas, superamigo, entrou em cena e deu a palavra final: compre e vamos derrubar todas as 77
ESTILO CASA
Ao lado, o adesivo, com a frase em francês na janela, foi presente de uma amiga que o comprou em Paris.
Detalhe do banheiro da suíte. Acima, abajur criado por Cintia para a loja Jacaré do Brasil. O piso de taco recebeu pintura branca, sugestão do arquiteto Artur Casas. O tecido na poltrona é do Nepal e a cadeira Mies Van Der Rohe, da Herança Cultural
paredes. “o arthur já conhecia o prédio, do final dos anos 30, e gostava do ‘bicicletário’ que havia na garagem”, diz Cintia. Com o auxílio luxuoso do amigo bom de traço e de gosto, uma reforma tratou de levar o apê “ao chón”, como diria a dona armênia eternizada na tevê por aracy Balabanian. os 134 metros quadrados viraram um amplo e iluminado loft com cozinha aberta e apenas uma suíte. no meio do quebra-quebra surgiram duas vigas no meio da nova sala. Cintia tirou proveito delas e criou uma grande mesa -aparador que dividiu o espaço em dois ambientes: “acabei achando bom, se não ia parecer um salão de festas”, diz ela, gargalhando. o tampo vermelho da mesa foi trazido da feira que acontece ali ao lado todos os domingos. “Vi um caminhão levando essas placas de ferro pintadas, usadas pelos feirantes para expor os produtos. Era o tampo que eu precisava”, afirma. É preciso explicar que Cintia é uma daquelas pessoas que recolhe um galho na rua e em casa o transforma em arranjo transado, cheio de bossa. tem um olhar que não se aprende em escola alguma, de apurado senso estético. alma de artista e verve de quem viveu tempos
e histórias até o osso. só um aperitivo: ela foi integrante da formação original dos Dzi-Croquettes, a intrépida trupe de Lenny Dale, nos final dos anos 70. Cintia só não seguiu carreira junto com as outras bailarinas do grupo porque era a única que já tinha um filho. o produtor musical nelson motta (o “anjo doido” do Dancing Days) acabou transformando as meninas nas “frenéticas” e Cintia voltou a ser modelo, com as bênçãos e o empurrãozinho de Cosntanza Pascolato, que a descobriu aos 16 anos. mas a música sempre esteve por ali, à espreita. foi para ela que flávio Venturini compôs “Princesa”, um dos maiores sucessos do mineiro. os dois foram casados durante três anos. Para a casa nova ela levou só parte dessas histórias em recortes de revistas e fotografias. Hoje, Cintia faz consultorias em decoração, de vez em quando a vitrine de uma ou outra loja bacana e produção de eventos. foi ela quem produziu o magnífico jantar em homenagem ao artista americano Bob Wilson, na casa da empresária alessandra Campiglia, há dois meses. Do convite ao placement, ela cuidou de tudo. mas a melhor parte do trabalho foi assistir à performance dos gringos no palco que ela armou na garagem da mansão de ale. aplausos. missão cumprida, já de madrugada, ela saiu à francesa. frenética, em seu smoking por cima da blusa transparente de paetê, rumo ao apartamento na oscar freire. Pouco depois, o sol nascia debaixo da frase tatuada em cima da janela: “De la fenêtre on entend battre le coeur des villes”. (É da janela que se ouve o coração das cidades bater). Enquanto isso, a princesa dormia.
A faixa de ladrilho hidráulico dá um toque retrô à cozinha
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Exclusivo
Bar Refaeli, Henrique Pinto e Ana Paula Junqueira na mansão da empresária em São Paulo. “O que mais gosto daqui são realmente as pessoas” 38 IstoÉGente 9/9/2008 – 999
Em casa
com Bar
Modelo e ex-namorada do ator Leonardo DiCaprio, Bar Refaeli foi a estrela da feijoada que Ana Paula Junqueira e Henrique Pinto promoveram na mansão da empresária em São Paulo Thaís Botelho Fotos Gabriel Chiarastelli / Ag. IstoÉ
Em uma tardE de beldades no Jardim américa, em São Paulo, no domingo 27, a loirice de Bar refaeli, com seu 1,74 m, foi o grande frisson da tradicional feijoada chique que ana Paula Junqueira – ao lado do empresário Henrique Pinto – promove todos os anos após o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, que movimentou a cidade. a modelo israelense, de 26 anos, ex-namorada do ator Leonardo diCaprio, atraiu todos os olhares, deles e delas, sob a tenda armada no chateau de ana Paula. Solteira desde o fim do romance com o astro do cinema, Bar ferveu com outras modelos na pista de dança, circulou pela piscina, conversou com bonitões como rico mansur e aliviou a sede com doses de vodca com energético. a modelo dançou, foi assediada, mas deixará o País com o mesmo estado civil de quando passou pela alfândega. Quem sabe no final de dezembro, quando ela regressa ao Brasil para estrear 2012, com réveillon em trancoso. Confira a seguir os melhores momentos da festa.
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Exclusivo
“Adoro tudo do Brasil” Acima, ela mira Rico Mansur. Nesta foto, a modelo ferve na pista com a top Ana Beatriz Barros e o stylist Matheus Mazzafera
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A top israelense ficou hospedada na casa da anfitriã. De vestido, jaqueta de couro e sapato, ela fez seu prato e rapidamente sentou-se no espaço, onde um segurança foi colocado na porta para controlar o acesso. De lá, Bar só saiu para repetir a refeição. “Adoro a Ana Paula e tudo do Brasil. Acho que o que mais gosto daqui são realmente as pessoas”, disse, pouco antes de encontrar as amigas, a modelo Ana Beatriz Barros e a relações-públicas Valentina Miccheti, de quem não desgrudou durante todo o resto da noite. Perto das 20h30, a modelo e seu entourage resolveram sacudir na pista, ao som dos DJs Marina Diniz, Michel Saad e Jack-E, importado do badalado balneário de Saint Tropez, na França, que tocou até as 3 horas da manhã.
Os ambientes
Com a sala de jantar decorada com flores vermelhas, prataria barroca e ornamentos bem tropicais, os cerca de 400 convidados foram recebidos com aperitivos típicos como caldinho de feijão e chips de inhame e mandioca. Os pratos tradicionais da receita brasileira foram produzidos pelo bufê Chapatti Gastronomia. Dois bares montados ao redor da piscina serviam vodca, uísque, energéticos e caipirinhas. Uma cobertura foi armada em parte da área externa da casa, de aproximadamente 400 m2.
Área externa da mansão de aproximadamente 400 m2
Simone Monte e Reinaldo Lourenço
Banquete Chapatti Gastronomia
Marcus Elias e Ana Paula Junqueira 41
Exclusivo Simone Abdelnur, Ana Paula Junqueira, Rico Mansur, Henrique Pinto e o Dj Jack-E
Anfitriã na pista
Ana Paula Junqueira trocou de roupa duas vezes na festa. Começou com um branco bem verão Stella McCartney e foi para a noite em um modelo Roberto Cavalli vintage. Ela ferveu na pista com os amigos (na foto, com Henrique Pinto, Rico Mansur e o DJ Jack-E) e se disse feliz com o agito em casa. Ana também negou suposto affair com o senador Aécio Neves. “Ele é meu amigo”, disse ela, que foi fotografada na noite paulistana com o ex-governador. A feijoada pós-GP virou tradição e este ano teve a parceria do amigo Henrique, dono do grupo Globalbras, que inclui a Água de Cheiro. “Gosto de receber amigos”, comemorou.
A primeira festa depois dos trigêmeos Isabella Fiorentino apareceu pela primeira vez após a saída da maternidade de seus trigêmeos, Nicolas, Lorenzo e Bernardo, que nasceram prematuros em agosto. A apresentadora chegou com o marido, o empresário Stéfano Hawilla. Isabella contou que já perdeu 20 dos 25 quilos que engordou e finalmente está realizada. Sobre os meninos, que ficaram internados até novembro, ela garantiu que o susto passou. “Agora eles estão bem, em casa comigo. Estou muito feliz”, afirmou ela que, eventualmente, recebe a pediatra em casa e está em busca de duas babás. Durante a festa, fez questão de mostrar fotos dos pequenos para os amigos. 42 IstoÉGente 9/9/2008 – 999
Tête-à-tête com Chalita
Gabriel Chalita, Carol Andraus e Gilberto Miranda Fernando Iglesias
“Chalita, vem cá. Vou te apresentar uma pessoa que vai apoiar a gente”, disse Ana Paula Junqueira. A empresária deve disputar uma vaga na Câmara Municipal de São Paulo pelo PMDB em 2012, mesmo partido de Gabriel Chalita, pré-candidato à prefeitura da cidade. O amigo em questão era Álvaro Garnero. “Vou apoiar mesmo”, comentou, rindo, o apresentador da Record. Chalita falou sobre a campanha e avaliou o concorrente: “Vamos ver, mas acredito que será uma disputa elegante, educada e, do que eu conheço do Fernando Haddad, acredito que não fará nada para me prejudicar”. Durante a festa, Chalita, atualmente deputado federal, ficou no tête-à-tête com o ex-senador Gilberto Miranda e a mulher, Carol Andraus, e com o deputado federal Fábio Ramalho, do PV de Minas Gerais.
Mergulho
Um incidente divertiu os convidados: Fernando Iglesias, sócio do restaurante A Figueira Rubaiyat, perdeu o equilíbrio e caiu na piscina. “Foi culpa do champanhe”, brincou. Correu até sua casa, trocou de roupa e voltou para a festa.
Com que roupa eu fui
Raquel Silveira vestiu Giuliana Romano
Fernanda Motta vestiu M.Guia
Heleninha Bordon vestiu Bo.Bô
Gabriela Vianna vestiu Bo.Bô
Ana Beatriz Barros abalou a pista com seu vestido Issa
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Exclusivo
À dir., Simone Abdelnur, e a atriz Alexia Dechamps. Abaixo, Bar Refaeli em seu segundo look, de calça jeans e camiseta
O casal Álvaro Garnero e a empresária Cristiana Arcangeli
Destino: Réveillon
A lista dos presentes contou com Simone Monte, Dinho Diniz, Nelsinho Piquet, Márcio Camargo, Heleninha Bordon, Lalá Rudge, Patrícia Barros e Isabella Fiorentino, em sua primeira aparição em eventos após o nascimento de seus trigêmeos (leia boxe). Todos confirmando seus destinos já para as festas de final de ano. Trancoso, aliás, está no topo da lista. Sobretudo porque Henrique Pinto confirmou sua badalada festa da virada para o balneário baiano. “Convidei até o Jack-E para tocar”, anunciou ele. A top Fernanda Motta, recém-chegada da Áustria, confirmou a virada em Floripa, como faz todos os anos. A novidade é que ela pode entrar em 2012 como apresentadora de tevê. O projeto está em negociação e deverá adiar um sonho da top: o de ser mãe. “Pelo visto, agora, só no final de 2012”, afirmou. 44 IstoÉGente 5/12/2011 – 638
Nelsinho Piquet
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FOTOS EXCLUSIVAS
I S SN
A FESTA DE ANA PAULA JUNQUEIRA E HENRIQUE PINTO EM TORNO DE BAR REFAELI, A EX DE LEONARDO DI CAPRIO
5/DEZ/2011 ANO 13 N° 638
R$ 9,90
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