Melhores Dinheiro 2016

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as m e l h o r es da

2016

AS MELHORES DA DinHEiRO 2016

o guia coRpoRativo mais abRangente do país destaca as companhias com as melhoRes pRáticas de gestão financeiRa, goveRnança coRpoRativa, Responsabilidade social, RecuRsos humanos, inovação e qualidade. saiba como elas dRiblaRam a cRise

as

0 7 6 4 0 0 0 7 7 1 4 1 4 9

set/2016 – ANO 17 – Nº 986-A

1 414-764 5 ISSN

www.istoedinheiro.com.br

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R$ 29,90

maiores empresas do brasil

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itaú unibanco é a empResa do ano:

o maior banco privado vence a disputa do mercado financeiro e fica em primeiro lugar em 23 setores avaliados

destaques da gestão em 2016:

latam, brf, fibria, bradesco seguros, telefonica vivo e ambev recebem os principais prêmios de gestão corporativa

novo goveRno, nova economia:

confirmação de temer abre espaço para reformas estruturais e aumenta o otimismo sobre a volta do crescimento

de olho na Retomada:

conheça os setores e os negócios mais promissores para investir pesado nos próximos anos

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2016

editorial

O ANO DO GRANDE TESTE

O

País atravessou uma das mais graves (Para muitos, a Pior das Piores) temporadas da história empresarial brasileira. Muitas companhias fecharam. Outras simplesmente encolheram. Demitiram. Engavetaram seus planos de expansão. E no rastro de paralisia, todas mergulharam numa recessão corrosiva, que ainda deixa marcas. O lamentável é que esse processo foi vivido não em função de uma inapetência do parque produtivo nacional. Ao contrário. Ele estava pronto para voos promissores. Modernizado. Competitivo em relação aos seus rivais de outras partes do mundo. Mas a demolidora mão do governo em uma gestão executiva errante – para dizer o mínimo! – colocou os planos por água abaixo. O Brasil que iniciava seu ciclo de retomada, na contramão do que ocorria em outras praças, depenadas pela crise global de 2008, foi atropelado pela inépcia das decisões da era Dilma. Investimentos perdidos, receio, cobranças e revisão de prioridades entraram na ordem do dia. Nesse ambiente de reclusão, os

grupos capazes de enxergar mais longe, abusando da criatividade, deram um passo adiante em relação aos demais. No ranking AS MELHORES DA DINHEIRO deste ano, quase 650 empresas conseguiram o que pode ser definido como uma verdadeira façanha. Enquanto o PIB nacional mergulhava em uma rota descendente, cravando um índice de 3,8% negativos – sem paralelo em décadas – esse universo empresarial conseguiu faturar mais em 2015 do que em 2014, mostrando uma recuperação digna de nota. Primeiro porque as condições macroeconômicas não melhoraram no

AS M E L H O R ES DA

O GUIA CORPORATIVO MAIS ABRANGENTE DO PAÍS DESTACA AS COMPANHIAS COM AS MELHORES PRÁTICAS DE GESTÃO FINANCEIRA, A, GOVE GOVERNANÇA NANÇA CO CORPORATIVA, ATIVA, RESPONSABILIDADE ESPONSABILIDADE SOCIAL, RECURSOS SOS HUMANOS, INOVAÇÃO E QUALIDADE. SAIBA COMO ELAS D RIBLARAM A CRISE

AS

SET/2016 – ANO 17 – Nº 986-A

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MAIORES EMPRESAS DO BRASIL ITAÚ UNIBANCO É A EMPRESA DO ANO:

O MAIOR BANCO PRIVADO VENCE A DISPUTA DO MERCADO FINANCEIRO E FICA EM PRIMEIRO LUGAR EM 23 SETORES AVALIADOS

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DESTAQUES DA GESTÃO EM 2016:

LATAM, BRF, BRF FIBRIA, BRADESCO SEGUROS, TELEFONICA VIVO E AMBEV RECEBEM OS PRINCIPAIS PRÊMIOS DE GESTÃO CORPORATIVA

NOVO GOVERNO, NOVA ECONOMIA:

CONFIRMAÇÃO DE TEMER ABRE ESPAÇO PARA REFORMAS ESTRUTURAIS E AUMENTA O OTIMISMO SOBRE A VOLTA DO CRESCIMENTO

DE OLHO NA RETOMADA:

CONHEÇA OS SETORES E OS NEGÓCIOS MAIS PROMISSORES PARA INVESTIR PESADO NOS PRÓXIMOS ANOS

período. Houve até o agravamento de inúmeros indicadores monetários. Entre as dez maiores companhias brasileiras apontadas em nosso ranking, a média de crescimento foi de 10,6%, de um ano para o outro. No universo dos 50 maiores grupos a taxa ficou na casa de 7,9% e, no dos 100 principais, o índice até melhora, variando na faixa de 8,3%. Das mil empresas aqui ranqueadas (englobando 23 setores), 353 tiveram o faturamento reduzido entre 2014 e 2015. Ainda assim, elas amealharam resultados bem acima dos 3,8% negativos assinalados no Produto Interno Bruto. Isso representa, na prática, a marca da superação que caracteriza cada uma delas. Como em um campo de guerra minado, aonde cada avanço é conquistado sofrendo diversas baixas, as mil maiores empresas tiveram que encarar poucas e boas para sobreviver e se diferenciar. Suas lições dessa batalha e dos resultados obtidos por cada uma nos respectivos ramos de atividade estão descritos nas próximas páginas. Convertido em um verdadeiro guia de resistência, o ranking de AS MELHORES DA DINHEIRO traz também motivos para acreditar que dias promissores aparecem pela frente. A troca de governo, a melhora

das expectativas e até uma razoável retomada registrada em inúmeras atividades prenunciam a onda de otimismo. Há poucos dias, o Governo Temer anunciou um ousado programa de privatizações para 2017 e 2018, englobando 34 projetos em áreas diversas como energia, aeroportos, ferrovias, mineração etc. No pacote, que visa ampliar investimentos, estão previstos financiamentos da ordem de R$ 30 bilhões, via BNDES e recursos do FGTS. É dinheiro novo que injetará liquidez ao mercado e, por tabela, deverá reativar o ciclo virtuoso do crescimento. A iniciativa privada como indutora do desenvolvimento e do emprego é um pilar fundamental das nações mais avançadas. O Brasil quer se habilitar a entrar para esse restrito time. E a aposta empresarial nesse sentido vai valer a pena. Com as finanças rearrumadas após um regime radical, muitas companhias estão prontas a liderar o processo. Tiveram em 2015 o ano do grande teste. Alcançaram 2016 como vitoriosas. São campeãs de arrojo, eficiência e boa governança, qualidades perseguidas em qualquer corporação do mundo dos negócios. Carlos José Marques, Diretor Editorial

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2016

54

índICE

10 EDITORIAL

ITAú unIbAnco é a empresa do ano

64 RESPONSABILIDADE SOCIAL: BRF

20 ANÁLISE DA ECONOMIA

66 SuSTENTABILIDADE

28 ENTREVISTA: LuIz CARLOS MENDONçA DE BARROS

FINANCEIRA: FIBRIA

34 AS OPORTuNIDADES DA CRISE

68 INOVAçÃO E QuALIDADE: BRADESCO SEGUROS

46 METODOLOGIA

70 GOVERNANçA COPORATIVA:

54 EMPRESA DO ANO:

TELEFÔNICA VIVO

ITAÚ UNIBANCO

72 SuPER 20: AMBEV

62 RECuRSOS HuMANOS:

79 AS 1.000 MAIORES EM NÚMEROS

LATAM

AS CAMPEÃS SETORIAIS

132 108 AGRONEGÓCIO: SYNGENTA

140 ENERGIA ELÉTRICA: ENEL BRASIL

112

ALIMENTOS: LATICíNIOS BELA VISTA

144 FARMACÊuTICO, HIGIENE

116

BANCOS: ITAÚ UNIBANCO

120 COMBuSTÍVEL, ÓLEO E GÁS: ULTRA 124 CONSTRuçÃO IMOBILIÁRIA – CAPITAL ABERTO: MRV ENGENHARIA 128 CONSTRuçÃO IMOBILIÁRIA –

172

140 E BELEzA: NATURA 148 MATERIAL DE CONSTRuçÃO E DECORAçÃO: DURATEX 152 MINERAçÃO, METALuRGIA E SIDERuRGIA: TUPY

172 SEGuROS E PREVIDÊNCIA: BRADESCO SEGUROS

176 SERVIçOS DE TRANSPORTE: VIX LOGíSTICA 180 SERVIçOS ESPECILIzADOS: TICKET 184 SERVIçOS FINANCEIROS: MULTIPLUS 188 TECNOLOGIA – SOFTWARE E SERVIçOS: STEFANINI

156 PAPEL E CELuLOSE: FIBRIA

192 VAREJO: LOJAS RENNER

132 COOPERATIVAS AGRÍCOLAS: COAMO

160 PLANOS DE SAÚDE: BRADESCO SAÚDE

196 VESTuÁRIO, TÊXTIL

136 ELETROELETRÔNICOS, MÁQuINAS,

164 QuÍMICO E PETROQuÍMICO: BRASKEM

CAPITAL FECHADO: GRUPO PACAEMBU

COMPONENTES ELÉTRICOS E DE TELECOMuNICAçÕES: ERICSSON

E CALçADOS: ALPARGATAS

168 SAÚDE: HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ

200

ÍNDICE REMISSIVO

12

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2016

expediente

EDITOR E DIRETOR REsPONsávEl DoMingo alzugaray EDITORa CÁTIA ALzuGARAy PREsIDENTE ExECuTIvO CaCo alzugaray

DIRETOR EDITORIal Carlos José Marques DIRETOR DE NÚClEO Milton gaMez TExTO Redator-Chefe: Carlos sambrana Editores: Cláudio gradilone, Hugo Cilo, luís artur nogueira, Márcio Kroehn e ralphe Manzoni Jr. Editores-assistentes: gabriel Baldocchi, Flávia galembeck e rodrigo Caetano Reportagem: andressa D‘amato, Carlos eduardo Valim, Moacir Drska , Paula Bezerra e roger Marzochi aRTE Diretor de Núcleo: Paulo roberto aloe Chefe de arte: Cinthia Behr Diagramadores: iara spina, Jefferson Barbato e Christiane Pinho Ilustração: evandro rodrigues (chefe) e ricardo alonso CTI: Daniel Costa (chefe) Projeto Gráfico: ricardo van steen (colaborou Bruno Pugens) IsTOé DINhEIRO ONlINE Editores: Carlos Dias e geovana Pagel Reportagem: andré Jankavski Webdesign: Marianne Braack aGêNCIa IsTOé Editor-Executivo: Cesar itiberê. Repórter-Fotográfico: João Castellano. Produção: Bruno de los santos Fortruna. Pesquisa: eduardo a. Conceição Cruz aPOIO aDmINIsTRaTIvO Gerente: Maria amélia scarcello. secretária: terezinha scarparo assistente: Cláudio Monteiro. auxiliar: lucio Fasan secretária em Brasília: suely Melo mERCaDO lEITOR E lOGísTICa Diretor: edgardo a. zabala Diretor de vendas Pessoais: Wanderlei quirino Gerente Online e Projetos Especiais: solange Chiarioni Gerente de venda avulsa e logística: luciano sinhorini Gerente Geral de Planejamento: reginaldo Marques a a Central de atendimento ao assinante: (11) 3618-4566 de 2 a 6 feira das 9h às 20h30. outras Capitais: 4002-7334 outras localidades: 0800-888-2111 (exceto ligações de celulares) assine: www.assine3.com.br exemplar avulso: www.shopping3.com.br maRkETING – Diretor: rui Miguel. assistente de marketing: andréia silva PuBlICIDaDE – Diretor Nacional: Maurício arbex Diretoras de Publicidade: ana Diniz, tida Cunha. secretária de Diretoria: regina oliveira. Executivos de Negócios: andréa Pezzuto, Batista Foloni neto, eduardo nogueira, elisângela simões, João Fernandes, luciano tomaz, luiz Marcos Perazza, luiz sérgio siqueira, regiane Valente, rita Cintra e tânia Macena. assistentes: eyres Mesquita e Valéria esbano Executiva de Negócios mídias Digitais: Carla Dubinskas Coordenador: gilberto di santo Filho maRkETING PuBlICITáRIO E EvENTOs – Diretora: isabel Povineli, Gerente: Maria Bernadete Machado assistentes de marketing Publicitário e Eventos: Marília gambaro e Marília trindade. Criação – Redator: Bruno Modolo, arte: Victor Forjaz RIO DE JaNEIRO-RJ: Gerente-Executiva: Felipe Drummond. Coordenadora de Publicidade: Dilse Dumar. Tel.: 21 2107 6667 • Fax: 21 2107 6669 – BRasílIa-DF: Gerente: Marcelo Strufaldi. Tel.: 61 3223 1205 / 3223 1207 • Fax: 61 3223 7732 – aRaCaJusE: Pedro Amarante • Gabinete de Mídia • Tel.: 79 3246 4139 / 9978 8962 – BElém-Pa: Glícia Diocesano • Dandara Representações • Tel.: 91 3242 3367 / 8125 2751 – BElO hORIZONTE-mG: Célia Maria de Oliveira • 1a Página Publicidade ltda. tel./fax: 31 3291 6751 / 9983 1783 – CamPINas-sP: Wagner Medeiros • Parlare Comunicação Integrada • Tel.: 19 8238 8808 /3579 8808 – CuRITIBa-PR: Maria Marta Graco • M2C Representações • Tel./fax: 41 3223 0060 / 9962 9554 – FlORIaNÓPOlIs-sC: Anuar Pedro Junior e Paulo Velloso • Comtato Negócios • Tel.: 48 9986 7640 / 9989 3346 – FORTalEZa-CE: Leonardo Holanda • Nordeste MKT Empresarial • Tel.: 85 9724 4912/ 8832 2367 / 3038 2038 – GOIÂNIa-GO: Paula Centini • Centini Comunicação • Tel./fax: 62 9221 5575 / 3624 5570 – PORTO alEGRE-Rs: Roberto Gianoni e Thiago Soll • RR Gianoni Comércio & Representações Ltda. • Tel./fax: 51 3388 7712 RECIFE-PE: André Nicéas e Eduardo Nicéas • Nova Representações Ltda. • Tel./fax: 81 3227 3433 / 9164 1043 / 9164 8231 – RIBEIRÃO PRETO-sP: Andréa Gebin • Parlare Comunicação Integrada • Tel.: 16 3236 0016 / 8144 1155 – vIla vElha-Es: Didimo Effgen • Dicape Representações e Serviços Ltda. • Tel./fax: 27 3229 1986 / 8846 4493 – INTERNaCIONal: Gilmar de Souza Faria • GSF Representações de Veículos de Comunicações Ltda. • Tel.: 55 11 99163 3062 Dinheiro (issn 1414-7645) é uma publicação semanal da três editorial ltda. Redação e administração: rua William speers, no 1.088, são Paulo-sP, CeP: 05067-900. Tel.: 11 3618 4200 • Fax da redação: 11 3618 4109. sucursais: rio de Janeiro: av. almirante Barroso no 63, sala 1510, tel.: 21 2107 6650 e fax 21 2107-6661, Brasília: sCs, quadra 2, Bl. D, ed. oscar niemeyer, sala 201 a 203, tel.: 61 3321 1212 e fax 61 3225 4062. Dinheiro não se responsabiliza por conceitos emitidos nos artigos assinados. Comercialização e Distribuição: Três Comércio de Publicações Ltda. Rua William Speers, 1212 – São Paulo-SP. Distribuição exclusiva em bancas para todo o Brasil: FC Comercial e Distribuidora S.A., Rua Dr. Kenkiti Shimomoto, 1678, sala A – Osasco-SP. Tel.: 11 3789 3000 Impressão: LOG & PRINT GRÁFICA E LOGÍSTICA S.A. Rua Joana Foresto Storani, 676 – Distrito Industrial – CEP 13280-000 – Vinhedo – SP e OCEANO INDÚSTRIA GRÁFICA LTDA. Rodovia Anhanguera, Km 33, Rua Osasco, nº 644 – Parque Empresarial – CEP 07750-000 – Cajamar – SP.

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análise da economia

PrePare-se Para a retOmada dO crescimentO Após um biênio desastroso, empresários e investidores olham com otimismo para 2017

O Por Luís Artur NOGuEIrA

promissor

Economistas acreditam que o pior da crise já passou e projetam números positivos

A selic cai (juro básico)

O PIB reage 1,30%

14,25%

A balança comercial brilha US$ 50,0 bilhões US$ 47,6 bilhões

7,36% 5,12%

-3,80% 2015

-3,18% 2016*

US$ 19,7 bilhões

2017*

2015

2016*

2017* 2015

2016*

2017*

foto fabio braga/folhaPress

Futuro

prognóstico dos economistas para o Brasil, infelizmente, estava correto. Após um 2014 morno na economia e agitadíssimo nas eleições, veio a derrocada em 2015. O PIB encolheu, a inflação disparou, o emprego desapareceu e as contas públicas explodiram. O governo Dilma Rousseff esfacelou-se diante da opinião pública. O efeito prático nas empresas pode ser mensurado neste anuário. O faturamento das mil maiores companhias cresceu apenas 6,6% no ano passado, ritmo bem inferior ao da inflação, que subiu 10,7%. Agora, em 2016, o cenário segue desafiador, com destaque para uma nova retração econômica e o rombo histórico de R$ 170,5 bilhões nas contas públicas. A boa notícia, no entanto, está nas projeções

20

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conquistada a estaBilidade política, os índices de confiança continuarão a suBir

PátIos lotados

as montadoras reduziram a produção para tentar esvaziar os estoques

A inflação se acalma

A produção industrial renasce

O dólar oscila R$ 3,90

10,67%

0,50% R$ 3,25

7,36%

R$ 3,45

5,12%

foto fabio braga/folhaPress

-5,93% -8,3% 2015

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2017*

2015

2015

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2017*

2017*

* Projeções do Boletim Focus de 09/09/2016 / Fontes: BC, IBGE e Mdic As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

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análise da economia

futuras, que passaram a melhorar na mesma proporção em que o processo de impeachment foi avançando no Congresso Nacional (leia quadros na página anterior). Com um plano de governo prómercado, o presidente Michel Temer ganhou um voto de confiança dos investidores. Nas últimas semanas, a DINHEIRO conversou com 25 economistas e cientistas políticos sobre o futuro do País. Algumas conclusões são quase unânimes: o pior da crise já passou; os juros vão cair em breve; o ajuste fiscal e as reformas estruturais são inadiáveis; o investimento em infraestrutura é o melhor caminho para a volta do crescimento; e a Lava Jato será um fantasma até, pelo menos, 2018. “É só o começo. É hora de a gente avançar. A situação política já está definida e toda a sociedade precisa entender que as reformas são indispensáveis”, afirma Antonio Megale, presidente da Associação Nacional dos Fa b r i c a n t e s d e Ve í c u l o s Automotores (Anfavea), que ainda vive o drama dos pátios lotados de carros e caminhões. “Já passou o tempo de a gente enfrentar a questão da reforma previdenciária, que é uma bomba relógio.”

a volta CautElosa do ConsuMo

o desemprego e o endividamento elevados retardam a recuperação 22

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Todos os analistas avaliam que, após a virada de página da crise política, os índices de otimismo de consumidores e empresários tendem a crescer – desde fevereiro, os principais indicadores dobraram. E para não perder esse clima positivo, o governo não pode titubear na queda de braço com os parlamentares. “O risco é de desfigurar os projetos ou de o governo ceder demais nas negociações”, diz Evandro Buccini, economista da Rio Bravo Investimentos. Pela mediana das projeções de cem instituições financeiras, o PIB terá uma expansão de 1,3% em 2017. Há, no entanto, consultorias como a MB Associados que estimam um crescimento ainda maior, de 2%. Nesse contexto, a indústria poderá finalmente dar

um respiro, após três anos consecutivos de queda. A ociosidade do parque fabril, que está atingindo níveis recordes neste ano, pode ser, inclusive, um facilitador para a recuperação econômica. Se houver demanda, os empresários precisarão apenas realocar mão de obra para operar o maquinário já instalado.

após registrar um tomBo em 2016, comércio e serviços devem crescer

foto Jose PatriCio/ae

2016

40 9/14/16 9:58:31 PM


análise da economia

Outra boa notícia deve vir do mercado consumidor. Após registrar um tombo em 2016, os setores de serviços e comércio tendem a se recuperar lentamente. O primeiro impulso virá do tão aguardado ciclo de queda dos juros, que deve começar ainda neste ano, beneficiando também o mercado imobiliário. Para isso, o Banco Central aguarda sinais mais claros de que a inflação está realmente convergindo para o centro da meta, de 4,5%. É importante frisar que não está prevista nenhuma explosão do consumo, pois o desemprego ainda pode piorar nos próximos meses e as famílias continuam muito endividadas. “A recuperação no Brasil será em forma de V”, diz Luiz Carlos Mendonça de Barros, exministro das Comunicações e expresidente do BNDES (leia entrevista na próxima página). Não há setor mais promissor do que a infraestrutura. As oportunidades são proporcionais aos gargalos existentes em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, energia e saneamento. No dia 13 de setembro, o governo apresentou 34 projetos com leilões previstos até o primeiro semestre de 2018. Ao resolvê-los em parceria com a iniciativa privada, o governo vai gerar dois benefícios: criação de empregos nessas obras e ganhos de produtividade na economia. Não foi à toa que o presidente Temer aproveitou a sua primeira viagem internacional, no início do mês, à China para vender o Brasil no exterior.

Formada pelos principais ministros da área econômica, a comitiva oficial apresentou um cardápio de projetos que totalizam US$ 269 bilhões. “Dificilmente você encontrará um País com tantas opções”, diz Robson Braga de Andrade, presidente da CNI. “Precisamos dar aos investidores segurança jurídica.” Os gestores dos principais fundos de investimentos vêem com bons olhos a disposição do novo governo de ampliar as taxas de retorno e de privatizar estatais ineficientes. “É um bom caminho porque melhora a eficiência do serviço público, retira das costas do governo o custo de manutenção dessas estatais e gera recursos, evitando uma elevação da carga tributária”, diz Alex Agostini, economista-chefe da agência de classificação de risco Austin Rating. Se por um lado o sucesso do governo Temer depende das negociações com o Congresso Nacional, por outro, a evolução das investigações da operação Lava Jato podem atrapalhá-lo. Não é possível prever quais políticos – de dentro e de fora do governo – poderão ser alvos do juiz Sérgio Moro, em Curitiba. Cientes de que não podem ficar esperando de braços cruzados, os empresários já se posicionam para a retomada do crescimento econômico. Ao fim e ao cabo, se tudo ocorrer dentro do planejado pelo governo, a imagem do Brasil no exterior sairá fortalecida. “O foco principal é batalhar pela recuperação do grau de investimento”, diz Luiz Roberto Calado, diretor da BRAiN Brasil Investimentos & Negócios. A caminhada será longa, mas pelos menos já foi iniciada.

à EsPEra do CrédIto

a construção civil foi um dos setores mais atingidos pela crise

o primeiro impulso virá da queda de juros, Beneficiando o mercado imoBiliáro

foto rogÉrio laCaNNa / ag. istoe

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receita para crescer Um dos primeiros economistas a decretar o fim do governo Dilma em 2015, o ex-presidente do BNDES, Luiz Carlos Mendonça de Barros, traça a seguir o caminho da retomada: Por luis artur nogueira

Como será a recuperação econômica do Brasil?

foto João Castellano/Istoé

Haverá recuperação cíclica, de natureza meramente econômica, que segue a ação e a reação dos mercados e das empresas. A crise atual é uma situação rara e, portanto, as pessoas têm dificuldade em identificá-la e, depois, em acreditar num padrão de recuperação. Quando há uma bolha de consumo forte, isso cria tensões em mercados e gera desequilíbrio macroeconômico. Um exemplo foi a bolha do crédito imobiliário nos Estados Unidos. Aliás, não foi só o imobiliário, foi uma farra do boi de crédito em geral. Isso levou a um desequilíbrio microeconômico, no sistema financeiro e no mercado imobiliário, que extravasou para o macro. Essa bolha americana nos ensina como é que se estoura uma bolha, qual é o seu impacto na macroeconomia e como o governo deve agir nesses momentos – aí, sim, entra uma política anticíclica. Depois, quando se encontra uma estabilização macroeconômica, os mercados corrigem os exageros e volta-se a crescer. O Brasil seguirá o mesmo ritmo de recuperação?

Sim. A recuperação do Brasil será em forma de V. Pegue a indústria automobilística americana. Foram vendidos 17 milhões de carros em

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2007. No auge da crise, foram apenas 7 milhões. Hoje, são 18 milhões. Então é uma recuperação em forma de V. A incógnita é a segunda perna do V, qual é a sua inclinação. De qualquer maneira, é uma inclinação rápida. Se você olhar para o que aconteceu no Brasil, há uma situação parecida com os Estados Unidos. À medida em que houver uma recuperação dos próprios exageros da ruptura da bolha, a perspectiva de êxito do governo Temer terá uma importância muito grande. Com uma política econômica correta e uma equipe econômica de confiança, a recuperação da bolha vai acontecer independentemente das reformas. Então por que os analistas dizem que as reformas são importantes?

Porque a bolha vai se recuperar, mas essa recuperação precisa, a partir de um determinado momento, estar ancorada na expectativa futura. Essa é a questão. Que a economia vai voltar a crescer, eu não tenho dúvidas. Se além da recuperação normal da bolha, houver a construção de um governo com credibilidade, isso será rápido, com crescimento de 2% em 2017 e de 4% em 2018. Ainda não se recuperará o PIB per capita do período pré-crise, mas a sensação do cidadão será boa e o medo de perder o emprego diminuirá. Haverá ainda um efeito secundário sobre o apoio ao governo Temer. Por isso, ele pode terminar o mandato com um apoio bastante razoável, de até 60% da população.

foto João Castellano/Istoé

A retomada do investimento será rápida?

Não. É um cenário positivo para os negócios, mas, numa primeira etapa, não haverá grandes investimentos. A recuperação inicial será de preenchimento de capacidade ociosa. Só haverá o investimento se a recuperação cíclica, pósbolha, for permanente. O empresário deve decidir investir agora ou não?

Não precisa tomar a decisão agora, pois há muita capacidade ociosa. Em setores mais modernos, ligados à tecnologia, haverá muito

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A recuperAção do BrAsil ´ serA em formA de V” investimento. Paralelamente ao quadro macro, o Brasil está passando por uma transformação revolucionária na plataforma da internet. Que tipo de revolução?

O desenvolvimento dessa nova plataforma cria alternativas extraordinárias de investimentos principalmente para aumento de produtividade. Exemplo: conheço um projeto que é um Uber para motoboys, que ficam ociosos fora dos horários de pico. Essa plataforma permite administrar a demanda desse pessoal. Como todo motoboy tem celular com GPS, localiza-se quem está mais perto. Na hora do almoço, por exemplo, eles viram entregadores de refeições. Isso é ganho de produtividade. Vale para médicos e qualquer profissão. Como a tecnologia é nova, demanda investimento novo. Os bancos, por exemplo, têm as fintechs. Em resumo: os setores mais tradicionais têm capacidade ociosa, mas os novos setores terão de investir. Qual será o papel do setor exportador?

O setor exportador já está sendo beneficiado pelo câmbio desvalorizado. O dólar não vai voltar mais a R$ 1,50. Haverá, no entanto, um período de transição que será complexo, pois se o cenário de recuperação de confiança se concretizar, vai entrar muito dinheiro, valorizando um pouco o câmbio. O instrumento que o Banco Central tem para suavizar esse movimento é

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baixar os juros. O câmbio atual de R$ 3,30 é compatível com a dinâmica atual da economia, mas talvez tenhamos oscilações.

que tem de ser aplicada num ambiente compatível com a economia local. Portanto, há espaço para reduzir juros...

O novo Banco Central, comandado por Ilan Goldfajn, está indo bem?

Precisávamos desse novo Banco Central, mais ortodoxo, pois a administração anterior estava desmoralizada. Ainda mais com essa questão de não contabilizar direito as pedaladas fiscais. Evidentemente era um desprestígio. Foi uma vergonha não ter contabilizado R$ 70 bilhões em pedaladas. Então é necessário ter agora um Banco Central mais ortodoxo. Porém, ortodoxia não representa burrice. É uma ortodoxia resgate da confiança

Ilan Goldfajn, presidente do BC, trouxe credibilidade à instituição frente ao mercado

Primeiro a inflação precisa mostrar que está caindo. E, de fato, já está caindo. Os juros futuros, inclusive, caíram bastante. Mas o Banco Central não pode ficar dizendo que, enquanto a inflação não bater em 4,5%, não pode reduzir os juros. Não é assim. Ele deve olhar as expectativas do mercado, que já estão convergindo para 5%. Há também o desafio fiscal que precisa ser entendido direito. Houve irresponsabilidade fiscal no governo do PT, principalmente da ex-presidente Dilma. Com a PEC que limita a expansão dos gastos públicos, os números ficarão mais razoáveis até 2025. Tem um pedaço do mercado que quer resultado já no ano que vem. Isso não vai acontecer. É verdade que não pode ser uma política fiscal frouxa, mas é preciso mostrar que a trajetória é benigna. Em resumo: o governo tem de encontrar um ponto de equilíbrio entre o viável e o necessário. Qual deve ser o novo papel do BNDES?

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Na infraestrutura, o BNDES deve atuar com taxas subsidiadas?

O subsídio aparece quando você impõe uma taxa de retorno muito baixa. Era o problema do PT, que não deixava o investidor ganhar mais do que 8%. Acontece que num país em que a taxa de desconto é 12%, eu trabalho com 8% na infraestrutura, mas exijo crédito subsidiado que me leve a 12%. O governo agora vai tirar isso e trabalhar com uma taxa de retorno com-

foto anDRessa anHolete/fRaMePHoto

precisáVAmos desse noVo BAnco centrAl, mAis ortodoxo, pois A AdministrAção Anterior estAVA desmorAlizAdA. porém, ortodoxiA não representA Burrice”

Voltar a ser o que sempre foi. Um banco importante, mas que atua em conjunto com o sistema bancário tradicional. O Lula e a Dilma tentaram transformá-lo num sistema autônomo, que financia qualquer coisa. Não tem condições. Não é à toa que o Tesouro colocou R$ 500 bilhões no BNDES, que agora estão fazendo falta. Então tem de desinflar o BNDES e recolocá-lo na perspectiva de complementaridade da atividade financeira privada.

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patível com os projetos, ajustando as tarifas ou o preço. É isso que fizemos no governo Fernando Henrique Cardoso. O PT gostava de dizer que o pedágio da privatização dele era menor, mas para isso tiveram que dar dinheiro de graça do BNDES, que tem custo alto para o Tesouro. Qual é o limite das privatizações?

fAz sentido priVAtizAr A petroBrAs inteirA. o proBlemA não é A petroBrAs estAtAl, mAs o monopólio púBlico”

Privatizar tudo que for possível. Há áreas que não fazem sentido e são complicadas. Por exemplo: a Cedae (empresa de saneamento), no Rio de Janeiro. O problema, que já afeta a Light e a Oi, é que tem um grande pedaço da cidade que é informal. Não há como cobrar. Nas favelas, não se cobra luz, água, é tudo gato e a polícia não consegue impor a ordem. Privatização não é uma panacéia. Precisa tomar cuidado, pois se não for tratada corretamente, gera um fracasso que pode destruir o instrumento perante a opinião pública. Faz sentido vender fatias da Petrobras, como a BR Distribuidora?

Faz sentido privatizar a Petrobras inteira. O problema não é a estatal, mas o monopólio público. É o mesmo problema que havia na Telebras. Imagine se ainda tivéssemos a Telebras com monopólio público. Imagine a roubalheira que haveria no caixa. E, além disso, não teria a oferta de serviços que temos. Então, primeiro a Petrobras precisa conviver com empresas privadas, com regras parecidas, com apenas uma ou outra defesa de mercado.

foto João MaRCelo fonseCa/estaDão ConteÚDo

O governo Michel Temer se parece com o de Itamar Franco?

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O que o Itamar Franco fez e entrou para a história foi ter confiado no Fernando Henrique para fazer o Plano Real. Esse é o grande mérito dele. E é, convenhamos, um baita mérito. O Temer não tem um problema como a hiperinflação, que se resolve com algo mais simples. Agora é uma ação política muito difícil. A missão de Temer é mais difícil que a de Itamar?

Muito mais. O Itamar tinha um problema cen-

novos rumos

do prédio da Petrobras, no Rio de Janeiro, está sendo desenhado um plano de privatização

tral, a hiperinflação, com um diagnóstico e um instrumento arriscado, mas que deu certo. O Temer não tem uma bala de prata. Tem um trabalho complexo e longo. Encontrar um equilíbrio entre o viável e o mínimo necessário. Se bem sucessido, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pode ser um novo FHC em 2018?

Não sei. É muito cedo para dizer.

O pressuposto do apoio político ao governo Temer é ele reafirmar que não será candidato em 2018?

Isso é um problema pequeno. O Temer tem idade e é um cara inteligente. Ele sabe que se o governo dele for um sucesso, será melhor entrar para a história como um sujeito exitoso do que ter problemas com mais quatro anos de um novo mandato. A Lava Jato é um fantasma para esse governo? Pode inviabilizá-lo?

É, sim, um fantasma, mas que já mostrou o seu alcance. Não acho que pode inviabilizá-lo.

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2016

OPORTUNIDADEs

Uma qUestão de cOnfiança Governo Temer convoca iniciativa privada para ajudar na retomada da economia. Infraestrutura puxa a fila de investimentos, mas outros setores devem se beneficiar no curto prazo Por Márcio KroEHN

começou a ficar no passado e os investimentos devem começar a girar a roda da produção e do consumo. “Há muito investimento represado que será retomado no próximo ano”, diz Flavio Rocha, presidente da Riachuelo, a 111ª colocada no ranking de As Melhores da DINHEIRO. As melhores oportunidades no curto prazo estão ligadas à infraestrutura. É a forma mais rápida de o governo dar velocidade à expansão do Produto Interno Bruto (PIB). Mas não é só o gargalo, que já existia no governo Dilma Rousseff, que atrai e agrada os investidores. Um governo menos

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reativo à iniciativa privada e menos propenso a quebrar contratos no meio do caminho permite que investidores locais e internacionais e avaliem negócios em todos os setores, dos portos ao saneamento básico (leia reportagem à página 20). A diversidade de projetos, com modelos de parcerias-público privadas (PPPs), consórcios ou privatização integral, também ajudam a colocar empresas nacionais, de diferentes tamanhos, em condições de participar

de concorrências públicas. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) fez, recentemente, uma consulta com seus associados sobre as adequações regulatórias e de financiamento que elas teriam para participar de certames. Em 48 horas, quase 100 companhias se mostraram capazes de investir. “A mudança ideológica reduz o risco do empresário e torna o custo do investimento mais barato”, diz o presidente José Carlos Martins, da CBIC.

foto cristiano andujar | divulgação

O

economista Larry summers, ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, diz que confiança é a forma mais barata de estímulo à economia. Nos últimos meses, o Brasil começou a provar esse remédio contra a amarga queda da atividade econômica, acumulada por 18 meses, de janeiro do ano passado a junho de 2016. A economia só deve reagir no próximo ano, mas empresas e consumidores inverteram a tendência de descrença total no País. Desde que o presidente Michel Temer assumiu interinamente a presidência da República, em maio, os índices de confiança do consumidor e do empresário industrial melhoraram mais de 10 pontos (veja gráfico ao lado). Essas pesquisas mostram que a atmosfera negativa, que pairava sobre o Brasil,

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novos modeLos de parcerias, que agradam os investidores, vão destravar as grandes obras no país porto de imbituba, em santa catarina

as melhores oportunidades de negócios estão no setor de infraestrutura

REvERsãO DE ExPEcTATIvA

novos tempos

mesmo com as vendas do setor de farmácias em alta, Raia Drogasil começou a diversificar sua atuação e investir em medicamentos especiais

Os indicadores de confiança do consumidor e do empresário aumentaram mais de 10 pontos nos últimos três meses e apontam para uma reação da economia nacional (em pontos)

Consumidor* 107,1

Empresários **

102,8 102,3 95,3 85,4 85,1 79,3 70,0 66,9 68,5 67,9

foto cristiano andujar | divulgação

52,4

48,0 46,5

51,5 44,8

41,3 40,2 38,6 37,01 36,4 37,1

Fev/14 mai/14 Ago/14 nov/14 Fev15 mai/15 Ago/15 nov/15 Fev/16 mai/16 Ago/16 Fontes: cni e ibre/FGv , *no Índice de confiança do consumidor, de 0 a 100 é desfavorável e de 101 a 200, favorável **no Índice de confiança do empresário industrial, 0 é a falta de confiança e 100, a confiança plena

As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

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OPORTUNIDADEs

“Agora, é possível enxergar um novo Brasil, com chances de bons investimentos e, principalmente, um grande salto de qualidade para o serviço público com a participação da iniciativa privada.” Ao contrário das grandes obras, a indústria terá um grande desafio para recuperar a falta de investimentos em máquinas e equipamentos nos últimos anos. Mas, alguns setores vão se beneficiar mais rapidamente, principalmente aqueles que dependem do apetite do consumidor. Com 9,5% de participação no PIB nacional, os alimentos, que registram expansão de 6,6% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo análise da Kantar Worldpanel, não devem encontrar muita resistência para continuar na rota do crescimento. Empresas como a Vigor, 113ª colocada no ranking de As MELHORES DA DINHEIRO, que investiram numa nova unidade de produção, devem ser mais beneficiadas pelos ganhos de produtividade. Em junho, a companhia inaugurou em Barra do Piraí, no interior do Rio de Janeiro, uma nova fábrica de

nova economia

startups como o aplicativo Uber vão mexer com a dinâmica dos negócios 36

lácteos, considerada uma das mais modernas da América Latina pelo nível de automação no processo produtivo. “A empresa vem se fortalecendo e a expansão no Rio de Janeiro reforça a nossa condição de ganhos de produtividade”, diz o presidente Gilberto Xandó. Com desempenho e perspectiva semelhantes aos do setor de alimentos, as redes varejistas de farmácias e drogarias tiveram um crescimento de 6,9%, em média, no primeiro semestre. Entre as principais redes, a Raia Drogasil, a 78ª colocada no ranking de As MELHORES DA DINHEIRO, tem se descolado de suas concorrentes. Além de resultados consis-

tentes para os investidores, a companhia está acelerando o ritmo de abertura de filiais. Entre 2016 e 2017, devem ser inauguradas 200 novas lojas por ano, uma velocidade 25% maior do que a de 2015. Além de ocupar o espaço das

doze novas tecnoLogias movimentarão us$ 33 triLhões no brasiL e no mundo até 2025

foto shutterstock | divulgação

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OPORTUNIDADEs

novo processo

para ganhar produtividade, a Vigor investiu na construção de uma das mais modernas fábricas de lácteos da América Latina

concorrentes nas ruas, a Raia Drogasil traçou uma estratégia de se tornar uma marca especializada em determinadas categorias de remédios. “As maiores redes americanas, como a CVS e a Walgreens, também possuem operações com medicamentos especiais”, diz o CEO Marcílio Pousada.

Mas os setores tradicionais da economia terão de disputar espaço com o crescente interesse de investidores pelas novas tecnologias, como o Airbnb e o Uber, que entrou na pauta de discussão dos candidatos a prefeito das capitais nas eleições municipais. Estudo da consultoria McKinsey mostra que doze novas tecnologias, como aplicativos, veículos autônomos, genética e armazenamento de energia, irão aumentar o fluxo econômico global em US$ 33 trilhões, até 2025. A

maior parte dessas empresas é de startups, como as fintechs que estão mexendo com o setor financeiro. Para fazer frente ao avanço do Nubank, por exemplo, um aplicativo que oferece cartão de crédito sem anuidade e gestão de gastos para os clientes, Banco do Brasil e Bradesco, o 2º e o 5º colocados no ranking de AS MELHORES DA DINHEIRO, respectivamente, lançaram uma plataforma virtual semelhante, chamada de Digio, para entender o que o novo consumidor quer com o seu banco. “O ambiente de negócios será mais favorável às empresas com tecnologias disruptivas”, diz Fernando Marcato, sócio da GO Associados. “Haverá um esforço muito grande para o investimento em novos projetos, principalmente os que ficaram parados nos últimos dois anos à espera da definição política.” Com novas ideias e confiança, não há barreiras para brecar a economia brasileira. Com reportagem de Carlos Eduardo Valim

foto delfim martins

o setor de aLimentos resistiu à crise e deve aceLerar sua expansão

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MéTRICAS

as 1.000 maiores empresas em números O perfil das companhias mais relevantes do Brasil

r$ 3,97

trilhões foi a receita líquida das 1.000 maiores empresas em 2015

655 empresas faturaram mais que

1

6,6%

foi o crescimento da receita, em relação aos r$ 3,73 trilhões de 2014

Em 2015

r$ 500 milhões

relevância em 2015, as 1.000 maiores empresas faturaram 1.000 maiores 67,4%

somadas

67,4%

do piB, que foi de r$ 5,9 trilhões

as 10 maiores empresas faturaram

(638 eM 2014) 404 empresas faturaram mais que

2

r$ 1 bilhão (405 eM 2014)

67 empresas faturaram mais que

3

14 empresas faturaram mais quE

r$ 50 bilhões (14 eM 2014)

6 empresas faturaram mais que

5

2014

r$2,31 trilhões

2014

(7 eM 2014)

6

r$ 300 bilhões (1 eM 2014)

2015

alta de

10,6%

r$ 2,49 trilhões

alta de

7,9%

2015

as 100 maiores empresas faturaram

r$ 100 bilhões 1 empresa faturou mais que

r$ 1,39 trilhão

as 50 maiores empresas faturaram

r$ 10 bilhões (61 eM 2014)

4

r$ 1,26 trilhão

r$2,73 trilhões

2014

r$ 2,96 trilhões

alta de

8,3%

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metodologia

como são eleitas as melhores Entenda o minucioso trabalho de compilação e avaliação de dados para chegar nas empresas campeãs do anuário

guia aS MELHORES Da DiNHEiRO fOi elaborado pela revista ISTOÉ DINHEIRO, da Editora Três, a partir de questionários preenchidos pelas próprias empresas no site da revista. A avaliação envolve cinco critérios para medir e premiar a boa administração: a sustentabilidade financeira, a gestão de recursos humanos, a gestão em inovação e qualidade, a responsabilidade social e ambiental e a governança corporativa. Em todos eles, as empresas mais bem avaliadas foram consideradas vitoriosas. Os dados foram compilados pela empresa de tecnologia Rentsoft e analisados pelos consultores Miguel Angelo Arab, Anderson Martins e suas equipes de consultores. No ranking das 1000 maiores por receita as informações das empresas de capital aberto foram fornecidas pela Economatica e das empresas de capital fechado pela Boavista SCPC. O anuário também conferiu o título de A Empresa do Ano para a corporação que obteve o melhor desempenho global.

a avaLiaçãO ENvOLvE ciNcO cRitéRiOS paRa MEDiR E pREMiaR a bOa aDMiNiStRaçãO

fotos shutterstock

o

Os questionários foram aplicados a quatro categorias: empresas, bancos, seguradoras e planos de saúde, totalizando 23 setores. Neste ano, foi criado um grupo denominado Super 20, onde foram avaliadas as empresas com receita líquida maior do que R$ 10 bilhões de reais no ano e selecionadas as 10 melhores em cada critério avaliado. Em todos os questionários constam o responsável geral pelas informações e os responsáveis por cada uma das partes do questionário – financeiro, recursos humanos, inovação e qualidade, responsabilidade social e ambiental e governança corporativa. A equipe de análise não auditou as informações e considera que as informações prestadas estão em acordo com as melhores práticas de gestão e comunicação empresarial. A pontuação máxima é de 500 pontos, sendo 200 pontos de Sustentabilidade Financeira, e 75 pontos para cada uma das demais áreas avaliadas (recursos humanos; inovação e qualidade; responsabilidade social e ambiental, e governança corporativa). A data base da avaliação é 31/12/2015. Entretanto, eventos supervenientes que vierem a conhecimento público entre o período dos relatórios gerenciais e a data da premiação podem, a critério exclusivo do Comitê Avaliador, serem levados em consideração na análise. Algumas questões, principalmenteasrelacionadascomResponsabilidade Social e Ambiental e Governança Corporativa, constam ou foram customizadas do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA.

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Pontuação SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (eMPresAs)

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (seGuros e PreVIDÊNcIA)

a) Variação da receita: 10 pontos b) Posição da receita (2015): 30 pontos c) Margem ebitda (2015): 40 pontos d) rentabilidade do patrimônio líquido (2015): 40 pontos e) relação Disponibilidade / empréstimos e financiamentos de curto prazo (2015): 40 pontos f) relação Dívida total líquida / Patrimônio líquido (2015): 40 pontos

a) Variação na receita total: 20 pontos b) Posição da receita total (2015): 30 pontos c) relação Margem de contribuição total (seguros, previdência e capitalização) / receita total: 50 pontos d) relação resultado operacional / receita total: 50 pontos e) rentabilidade do patrimônio líquido: 50 pontos

Critério de desempate: Maior Receita Líquida em 2015

Critério de desempate: questão "e"

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (BANcos)

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (PLANos De sAÚDe)

a) Variação nos depósitos: 10 pontos b) Posição dos depósitos (2015): 40 pontos c) Variação das operações de crédito e de arrendamento: 10 pontos d) Posição das operações de crédito e de arrendamento (2015): 40 pontos e) Variação das receitas da intermediação financeira: 10 pontos f) Posição das receitas da intermediação financeira (2015): 20 pontos g) relação resultado bruto da intermediação financeira / receitas de intermediação financeira: 10 pontos h) relação resultado operacional / receitas da intermediação financeira: 20 pontos i) rentabilidade do patrimônio líquido: 40 pontos

a) Variação nos prêmios ganhos: 10 pontos b) Posição dos prêmios ganhos (2015): 40 pontos c) Variação do resultado bruto: 10 pontos d) Variação do resultado operacional: 10 pontos e) relação resultado operacional / prêmios ganhos: 20 pontos f) Variação do lucro líquido: 10 pontos g) Variação do PL: 10 pontos h) rentabilidade do patrimônio líquido: 20 pontos i) Variação dos sinistros: 10 pontos j) Índice de sinistralidade: 20 pontos k) relação aplicações/provisões técnicas: 10 pontos i) Variação do endividamento: 30 pontos

Critério de desempate: questão "i"

RECURSOS HUMANOS (eMPresAs, BANcos, seGurADorAs e PLANos De sAÚDe) As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

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metodologia

a) Variação do número de funcionários do quadro permanente: 1,5 ponto b) Posição do número de funcionários do quadro permanente: 6 pontos c) Variação na despesa com pessoal anual per capita : 3 pontos d) Posição da despesa com pessoal anual por funcionário: 15 pontos e) Programa de treinamento e desenvolvimento de colaboradores: 3 pontos f) Programa de avaliação dos colaboradores: 3 pontos g) orçamento de treinamento: 3 pontos h) Programa de participação nos resultados (PPr): 3 pontos i) Posição do PPr por funcionário: 15 pontos j) Índice de retenção e estabilidade do funcionário: 18 pontos k) Prêmios e reconhecimentos da área de rh: 4,5 pontos

h) tempo de existência da área de pesquisa e inovação: 9 pontos i) Mecanismos de incentivo à colaboração em gestão e processos de inovação: 4,5 pontos j) orçamento de marketing: 4,5 pontos k) Área dedicada ao marketing: 4,5 pontos l) realiza pesquisa de mercado: 4,5 pontos m) Institucionalização do processo de reclamações: 4,5 pontos n) canais de atendimento de reclamações: 4,5 pontos o) Projetos de desenvolvimento e/ou inovação: 7,5 pontos

Critério de desempate: questão "d"

a) relatório de sustentabilidade: periodicidade e atualização: 6,75 pontos; área responsável: 2,25 pontos; disponibilidade pública: 4,5 pontos; tempo de institucionalização do processo: 6,75 pontos b) Apoio a projetos sociais: orçamento anual: 4,5 pontos; critérios formalmente definidos de acompanhamento dos investimentos: 4,5 pontos; principais indicadores dos projetos sociais: 4,5 pontos c) Participação em políticas públicas sociais: 4,5 pontos d) responsabilidade ambiental: existência de diretrizes ambientais nos processos e na gestão: 4,5 pontos; conformidade legal: 3 pontos; critérios institucionalizados de avaliação dos investimentos ambientais: 3,75 pontos; avaliação dos impactos

INOVAÇÃO E QUALIDADE (eMPresAs, BANcos e seGurADorAs) a) Processo institucionalizado de avaliação da qualidade: 4,5 pontos b) Normas de avaliação de produtos e/ou serviços: 4,5 pontos c) Auditores externos: 4,5 pontos d) Avaliação do sistema de controles internos: 4,5 pontos e) canais de atendimento da empresa: 4,5 pontos f) orçamento de pesquisa e desenvolvimento: 4,5 pontos g) Área de pesquisa e inovação de produtos e/ou serviços: 4,5 pontos

Critério de desempate: Maior Receita Líquida em 2015

RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL (eMPresAs, BANcos, seGurADorAs e PLANos De sAÚDe)

fotos DIVuLGAção

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ambientais da atividade da empresa: 4,5 pontos; área responsável pelo acompanhamento ambiental: 3 pontos; pesquisa e desenvolvimento para a redução de impacto ambiental: 4,5 pontos; processos voltados para o melhor uso e consumo de materiais, de água e de energia: 9 pontos e) certificados e reconhecimentos em projetos sociais e ambientais: 4,5 pontos Critério de desempate: questão "a" (tempo de institucionalização)

GOVERNANÇA CORPORATIVA (eMPresAs, BANcos, seGurADorAs e PLANos De sAÚDe)

fotos roBerto cAstro

a) Balanço econômico financeiro e de atividades corporativas: 3,75 pontos b) comitê de governança corporativa: tempo do comitê: 7,5 pontos; procedimentos institucionalizados de funcionamento e há quanto tempo: 7,5 pontos c) código de conduta tempo decorrido desde a implantação: 7,5 pontos; amplitude e adesão: 7,5 pontos; acompanhamento da aplicação: 3,75 pontos d) Processo institucionalizado de planejamento estratégico e avaliação de desempenho: 7,5 pontos e) Processos institucionalizados de avaliação de riscos: 7,5 pontos f) comprometimento com fundamentos éticos e morais: 11,25 pontos g) Valorização do PL: 11,25 pontos Critério de desempate: questão "g" 50

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itAú unibAnco É a empresa do ano Resultado financeiro excepcional e melhora do desempenho em uma economia adversa garantiu o prêmio ao maior banco privado do País

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foto fELIPE GABRIEL | ILustRAção EvAndRo RodRIGuEs

PoR cláudio grAdilone | ILustRAçõEs evAndro rodrigues

expressão latina annus horribilis (ano horrível) poderá ser aplicada, sem exagero, ao ano de 2015. Por qualquer métrica, foi um período tenebroso para a economia. O Produto Interno Bruto (PIB) encolheu 3,8%, o pior desempenho desde 1990. O impacto sobre o crédito foi devastador. Pela primeira vez desde 2007, a concessão mensal de novos empréstimos encolheu. No ano passado, os bancos concederam R$ 304 bilhões em empréstimos por mês, queda de 3,2% ante os R$ 314 bilhões da média mensal de 2014. Mais do que reduzir a liberação de recursos, a desaceleração da economia acertou em cheio a capacidade de pagamento dos clientes dos bancos que haviam contraído empréstimos. Assim, a inadimplência aumentou muito. Pelos dados consolidados do Banco Central (BC), no fim de 2014 o percentual de créditos com pagamentos em atraso entre 15 e 90 dias era de 3,76% do total. Doze meses depois, essa cifra havia crescido para 4,57%, rondando 5% no fim do primeiro trimestre de 2016.

Mesmo assim, para o Itaú Unibanco, 2015 será um annus mirabilis (ano maravilhoso). Apesar da retração da economia, do aumento da inadimplência e do crescimento do desemprego, que reduz a demanda por crédito, o maior banco privado nacional conseguiu fazer mais negócios e ganhar mais dinheiro e, ao mesmo tempo, aumentou sua solidez. “Adotamos uma estratégia cautelosa”, diz Roberto Setubal, presidente executivo do Itaú Unibanco, que foi premiado como a Empresa do Ano na edição do Anuário AS MELHORES DA DINHEIRO 2016 (leia entrevista na página 58). O desempenho financeiro excepcional, aliado às boas notas em Governança Corporativa e em

Responsabilidade Social, garantiu o prêmio máximo ao banco (leia mais na página 116). Em 2015, o Itaú Unibanco lucrou R$ 23,4 bilhões pelo padrão contábil brasileiro. Esse resultado representa, apesar do ano difícil, um crescimento de 15,8% ante os R$ 20,2 bilhões em 2014. O faturamento consolidado cresceu 30,9%, de R$ 125,1 bilhões em 2014 para R$ 163,6 bilhões em 2015. Com isso, o banco preservou sua rentabilidade patrimonial, que permaneceu inalterada em 23,5% em 2014 e em 2015. Mais do que isso, o índice consolidado de Basileia, que mede a relação entre o total de ativos e o patrimônio líquido – ou seja, o quanto do dinheiro dos próprios banqueiros está aplicado

discip l ina e tecno lo gia Ao AdotAr umA posturA cAutelosA nA concessão de crédito, optAr pelos investimentos em tecnologiA móvel e pelA internet, que hoje respondem por 66% dAs trAnsAções, o itAú unibAnco mAnteve A rentAbilidAde e Aprimorou suA solidez

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Foram investidos r$ 3 bilhões na nova central de processamento de dados

no negócio –, e que é a medida definitiva da solidez de um banco, melhorou no ano passado, de 16,9% em 2014 para 17,8% em 2015. Pelas normas, os bancos brasileiros têm de apresentar uma relação de, no mínimo, 12%.

so ma r pa ra c r esc e r 1994 ITAÚ FRANCÊS E BRASILEIRO BANERJ

1995

Como explicar esse desempenho pujante? A busca pela eficiência é uma regra que nunca perdeu sua validade. A ordem é sempre buscar eficiência de processos e usar os recursos ao máximo. Como tudo ali, esses frutos são resultado de um processo meticulosamente planejado e executado de maneira

milimétrica. Após uma piora dos indicadores em 2009 devido às exigências da integração entre o Itaú e o Unibanco, a ordem foi melhorar o desempenho. E nisso entrou o uso crescente de tecnologia. Dois números resumem o tamanho da mudança. No fim de 2008, poucas semanas após o anúncio da fusão, três em cada quatro transações eram realizadas nos canais tradicionais: diretamente nas agências, em caixas automáticos ou por telefone. Apenas 26%

As Aquisições e fusões do grupo Ao longo dos Anos

1996 ITAÚ BANERJ

1997

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ITAÚ

BBA

ITAÚ BBA

BANKBOSTON UNIBANCO NACIONAL BANDEIRANTES CREDIBANCO

2003 a 2005

ITAÚ BANESTADO

BANESTADO

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ITAÚ BEMGE

BEMGE

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UNIBANCO BANDEIRANTES CREDIBANCO

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passavam pelo computador ou pelo celular. No fim de 2015, essa relação havia se invertido. Duas em cada três transações são realizadas por internet e celular. O crescimento mais acelerado ocorreu no celular, que respondia por 3% das transações em 2012, e, no fim de 2015, representava 17%. No fim do segundo trimestre de 2016, esse percentual havia crescido para 23%. “O Itaú Unibanco é um dos bancos mais avançados no Brasil em termos de implantação da tecnologia que permite ao cliente realizar suas transações usando um celular”, diz Sebastian Maus, sócio da consultoria Roland Berger no Brasil. Isso faz toda a diferença na hora de calcular os lucros. “Em alguns casos, os bancos podem reduzir os custos em até 90% se digitalizarem processos.” Isso está no topo da agenda de Setubal. Ao longo de 2016, o banco vem colocando no ar aplicativos que permitem realizar mais e mais funções pelo celular. “Até o fim de

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2017, o cliente poderá realizar todas as operações do banco por meio do celular”, diz ele. “Investimos R$ 3 bilhões em uma nova central de processamento de dados, especificamente para podermos alavancar nosso desenvolvimento tecnológico.” Isso quer dizer uma redução da rede. “Não abrimos mais agências, só em casos pontuais, e tivemos até um encolhimento da rede física”, diz Setubal. Segundo ele, isso decorre não só da necessidade de buscar eficiência e cortar custos, mas também das demandas dos clientes, que pedem recursos digitais. Os investidores estão animados com isso. Como reflexo do mau desempenho da economia, as ações desabaram em 2015. No ano, o Índice Bovespa caiu 13,3%, ao passo que as ações do Itaú Unibanco não tiveram um desempenho muito melhor: recuaram 12% no período. Já em 2016, até o dia 13 de setembro, a recuperação do otimismo fez o Índice Bovespa

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2009 a 2013

em 2015, o banco conseguiu elevar seu lucro em 15,8% subir 31%, mas as ações do banco avançaram 39%. “O Itaú Unibanco é nossa principal recomendação no setor bancário no Brasil”, avalia Tito Labarta, analista de bancos do Deutsche Bank em Nova York. “É o banco melhor preparado para enfrentar a desaceleração da economia e lucrar com a retomada.” Setubal, porém, é o primeiro a ser cauteloso. No início de 2016, ao anunciar os resultados de 2015, ele advertiu que seria difícil repetir o desempenho. “O resultado provavelmente não será tão bom”, disse ele às MELHORES DA DINHEIRO. Ruim, com certeza, não será.

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PROPORÇÕES GIGANTESCAS Os grandes números do Itaú Unibanco (em 30/06/2016)

1,39 trilhão Crédito: R$ 573 bilhões Funcionários: 96.460 Agências e PABs: 5.154 Caixas Eletrônicos: 26.588

Ativos Totais: R$

ITAÚ

ITAÚ UNIBANCO

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Fonte: Itaú Unibanco As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

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o que mudou de Fato na economia Foi a melhora das expectativas” Roberto Setubal, presidente do Itaú Unibanco, fala sobre as perspectivas para a economia. Confira a entrevista.

ça de cenário bastante significativa depois de quase dois anos de queda de PIB.

No começo do ano o banco surpreendeu o mercado ao divulgar prognósticos conservadores. O sr. estava pessimista? E 2016 está sendo melhor ou pior do que a sua expectativa?

A economia mudou pouco, mas as expectativas melhoraram. O quanto isso influenciou e ainda pode influenciar?

Eu diria que estávamos um pouco mais realistas. Depois de divulgarmos nossas projeções, a maior parte dos bancos revisou para pior os seus cenários ao longo do ano. Agora, eu acredito que o segundo semestre será melhor em função dessa mudança toda que houve.

Como o sr. vê a economia em 2016 e 2017 após a confirmação do presidente Michel Temer no cargo?

Todos os indicadores de confiança melhoraram muito. Começam a haver alguns sinais de volta da demanda de crédito, e alguns indicadores antecedentes mostram que pode até haver um pequeno crescimento da economia no segundo semestre de 2016. Para 2017, teremos um crescimento próximo de 1,5%, o que é uma mudan-

O que mudou de fato na economia foi a melhora das expectativas e o aumento do nível de confiança. A melhoria vem, basicamente, do nível de confiança. O presidente Michel Temer ter montado uma equipe experiente e não ter pretensões eleitorais em 2018 facilita?

Sim. A eleição presidencial está relativamente próxima, em 2018, e a aprovação de medidas no Congresso vai estar muito ligada à avaliação de quem poderia se beneficiar politicamente da aprovação das propostas do governo. E o fato de o presidente ter se colocado fora da disputa torna mais legítimas e isentas as propostas que ele vai apresentar ao Congresso. E se ele eventualmente vier a ser o beneficiário das medidas apresentadas, o fato de não ser candidato torna mais fácil a aprova-

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ção. Porque é mais fácil de aprovar algo para o bem do Brasil do que algo para o bem de um candidato. O que é essencial aprovar?

O mais importante para se manter uma expectativa positiva é que se consolide a questão fiscal, que seja aprovada a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto de gastos. Se ela não for aprovada haverá uma reversão de expectativas importante. A PEC é fundamental para a retomada do crescimento. Em ela sendo aprovada, tudo continuará caminhando bem na nossa economia, e até acredito em um crescimento mais expressivo para 2018, acima do 1,5% que é a previsão mais comum. O que fica faltando além do controle de gastos?

A aprovação da questão fiscal resolve o problema ao longo do tempo. Acho que em um prazo mais curto há uma agenda enorme de coisas que podem ser melhoradas no Brasil. A reforma trabalhista, a reforma política e as privatizações, só para citar alguns casos. Há ainda espaço para avançar nisso?

Muito. A reforma trabalhista, por exemplo. É quase um consenso no Congresso de que o que é negociado deve valer mais que o que é decidido pelo Tribunal Superior do Trabalho. A possibilidade de cada setor negociar suas necessidades é uma evolução muito relevante. E ajudará a criar empregos e a elevar a produtividade. No caso da privatização, onde dá para avançar?

Na concessão de estradas, rodovias, na energia. A Petrobras está estudando muitas coisas para privatizar. E há interesse. Há muito a avançar, tanto na esfera federal, quanto nos Estados e municípios. Vamos reconhecer que o governo não é um grande empresário. A gente olha as empresas públicas e em muitos casos não há o que as justifique. Qual é a razão de uma empresa de energia elétrica ser estatal? Acho que uma empresa privada pode cumprir esse papel com maior eficiência. E os programas de privatização podem exigir cobertura de áreas carentes e outras contrapartidas. O investidor estrangeiro está animado com o País. Por quê?

Estamos retornando para um cenário mais normal para a economia. A piora muito acentuada do início do

ano deixou o ambiente tenso, o dólar foi a R$ 4,20, e à medida que isso foi solucionado, houve a reversão. Acho que o investidor estrangeiro estava afastado, com a deterioração toda que houve, e agora ele está olhando oportunidades. A melhora do Brasil é uma coisa bastante consensual, e isso atrai investidores de uma forma geral, tanto estrangeiros quanto brasileiros. O investidor olha para um Brasil econômica e fiscalmente estável, e fica mais disposto a vir para cá. A disposição de buscar oportunidades existe e sempre existirá.

o investidor olha para um brasil econÔmica e Fiscalmente estável, e Fica mais disposto a vir para cá” Quando a gente pensa em investimento, no caso do setor industrial, tem sido mais difícil...

Se houver uma melhoria do ambiente econômico, as empresas vão se animando a fazer investimentos e a ampliar a capacidade produtiva. Há muitas oportunidades de investimento em infraestrutura, especialmente na medida em que o governo amplia a participação do setor privado. O que vai puxar o crescimento, crédito ou investimento?

Houve uma redução muito expressiva de consumo. Acho que parte vai retornar, mas a redução da taxa de emprego afeta a demanda agregada, então vejo com mais dificuldade a expansão da economia baseada em consumo. Como o nível de endividamento do consumidor está elevado, não temos mais as mesmas oportunidades de dez anos atrás. O crédito só vai crescer na medida em que crescer a massa salarial.

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L ata m a i r L i n e s B r a s i L

recursos humanos Resultado da união entre TAM e LAN, a Latam trabalha duro para integrar duas empresas por Hugo ciLo distintas e promover a mudança de cultura entre os 28 mil funcionários

Unir duas grandes companhias, cada uma com sua própria cultura, é uma missão complexa e depende, sobretudo, do engajamento de todos os funcionários. Por esta razão, um dos trabalhos mais intensos desenvolvidos pelo departamento de Recursos Humanos da Latam Airlines Brasil foi o desenvolvimento de uma percepção de empresa única e integrada. “A parte mais difícil de uma grande fusão é a mudança da cultura organizacional”, afirma a especialista em Recursos Humanos Regina Sassaki, CEO da Search Consultoria. “Trata-se de um trabalho gradual e que exige empenho de todos os departamentos da empresa.” Neste processo de recriação da identidade, a Latam mudou, inclusive fisicamente. Parte dos funcionários do back office foram alocados para um só espaço, em um prédio de 11 andares, elaborado para permitir a formação de pequenas equipes multidisciplinares de alta perfor-

mance, que podem atuar em diferentes frentes. Outro ponto importante da nova política de Recursos Humanos da Latam é o investimento na preparação de novas lideranças, para que sejam os comunicadores, os protagonistas da expansão da empresa. “Sabemos que grande parte de uma cultura é determinada pelo modo como os líderes atuam. Essa é uma importante frente de trabalho que garante o engajamento de todos”, afirma Cibele Castro, vice-presidente de gestão de pessoas. “Temos consciência de que as nossas possibilidades e capacidades podem levar o cliente ainda mais longe.” Embora o processo de integração ainda esteja em curso, os resultados têm sido bastante positivos, segundo a empresa. “Observamos muita sinergia e diversos pontos em comum nos conteúdos das diversas áreas e países onde atuamos”, afirma Claudia Sender. “A difusão das informações sobre a nova cultura empresarial foi compartilhada com foco no engajamento e envolvimento de todos os colaboradores. Os líderes foram, e continuam sendo, os grandes agentes desta transformação cultural.”

cl au dia s e nde r presidente da latam “DesDe o princípio Da criação Da Latam, estávamos convenciDos De que a nova marca Deveria nascer De Dentro para fora”

foto divulgação

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os últimos três anos, a maior companhia aérea da américa Latina, a Latam Airlines Brasil, tem se dedicado a muito mais do que apenas levar e trazer passageiros. O esforço está concentrado no processo de integração das duas empresas que deram origem a ela, a brasileira TAM e a chilena LAN. A missão é gigantesca, proporcional ao porte da operação. Com 28 mil funcionários espalhados em 46 aeroportos no Brasil e 24 no exterior, cada detalhe tem sido cuidadosamente planejado, desde novos uniformes e sistemas operacionais até a unificação das frotas. Todo o processo de implementação deve durar até o final de 2018. “Desde o princípio da criação da Latam, estávamos convencidos de que a nova marca deveria nascer de dentro para fora, ou seja, deveríamos iniciar a transformação da cultura interna antes da divulgação da nova marca”, diz a presidente, Claudia Sender.

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Responsabilidade social A BRF aumenta a oferta de produtos naturais, reduz o sódio e se une ao chef Por rOdrigO caetanO Jamie Oliver para promover a alimentação saudável

manejo dos animais. “A nossa obrigação, como empresa, é trabalhar para aumentar o acesso das pessoas à proteína”, afirma José Roberto Rodrigues, vicepresidente de integridade corporativa da BRF, campeã de Responsabilidade Social de AS MELHORES DA DINHEIRO. “Isso não significa ter a proteína mais barata do mercado, mas sim a mais segura, saudável, com a melhor qualidade e o menor preço possível.” A partir dessa linha de raciocínio, a companhia desenvolveu uma série de projetos que visam, por exemplo, reduzir o teor de sódio e gordura dos seus produtos, aumentar a oferta de alimentos naturais e aprimorar a produção para introduzir cada vez mais conceitos de bem estar animal na sua cadeia. A relação com os chamados “integrados”, como são chamados os produtores que fornecem para a companhia, ganhou bastante destaque nos últimos dois anos. “Geralmente, estamos lidando com

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famílias que, de uma geração para outra, viram seus filhos saírem do campo”, afirma Rodrigues. “Queremos criar condições para que esses filhos, ou mesmo os netos, voltem para as fazendas. Para isso,buscamos entender como essas pessoas se sentem e o que entendem como relevante.” Essa proximidade, gera um efeito em ondas, que beneficia toda a cadeia, gerando a possibilidade de melhorar a qualidade sem um aumento muito grande de custos e garantindo o orgulho e a sustentabilidade da vida no campo. Neste ano, a BRF deu mais um passo importante: fechou uma parceria com o chef britânico Jamie Oliver, famoso por sua luta por uma alimentação mais natural e bem estar animal. “O foco é trazer produtos saudáveis, aproximando os consumidores do alimento, uma bandeira que é levantada por Jamie mundialmente”, afirma Pedro Faria, diretor presidente da companhia. Mais do que uma ação de marketing, trata-se de uma espécie de certificação internacional de que o modelo está alinhado com as demandas da sociedade e com a busca por uma maior humanização do setor de proteína animal.

P e dro far ia diretor Presidente dA brf “O fOcO é trazer prOdutOs saudáveis, aprOximandO Os cOnsumidOres dO alimentO”

foto AnA PAulA PAivA/vAlor/folhAPress

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as últimas décadas, a obesidade aumentou muito entre os brasileiros. Em 1976, o País era o 10° mais obeso do mundo entre as mulheres e o 9° entre os homens, segundo ranking elaborado pela revista científica Lancet. No ano passado, o Brasil pulou para a 3ª posição no universo masculino e para a 5ª no feminino. O excesso de peso já atinge um quinto da população, o equivalente a quase 30 milhões de pessoas. A preocupação com a obesidade também é crescente, especialmente entre os jovens. Segundo pesquisa feita pelo IBGE, 30% das meninas de 13 a 15 anos tentaram emagrecer em 2015. Encarar essa realidade de frente, com transparência e responsabilidade, se tornou uma das missões da BRF, a maior processadora de alimentos do Brasil. A companhia está passando por uma mudança de mentalidade, cujo objetivo é disseminar a importância da alimentação saudável, que exige, da parte dela, maior cuidado na escolha dos insumos, no uso de agrotóxicos e antibióticos e também no

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SuStentabilidade Financeira A Fibria registrou os melhores resultados financeiros da sua história em um ano em que o PIB encolheu 3,8%

e em 2016 a perspectiva econômica melhorou, o balanço financeiro das empresas no ano passado ainda reflete o cenário de recessão profunda (a maior desde os anos 1990) e da alta do desemprego, que bateu no pior resultado da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Poucas empresas escaparam dessa crise e pouquíssimas foram capazes de registrar expansão. A gigante de papel e celulose Fibria, campeã de Sustentabilidade Financeira de AS MELHORES DA DINHEIRO 2016, está entre as exceções. Em 2015, a Fibria encerrou o ano com uma receita líquida de R$ 10 bilhões, 42% superior ao resultado do ano anterior. O lucro líquido aumentou 119%, para R$ 357 milhões. E o Ebitda, sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 5,3 bilhões, ou seja, 91% superior ao mesmo período de 2014. “Na realidade, tivemos um ano e tanto para comemorar”, diz o presidente Marcelo Castelli. “Reduzimos a dívida líquida e encerramos

2015 com a relação entre dívida líquida e Ebitda, em dólar, 1,78 vez, abaixo dos limites da política financeira da empresa.” Os resultados da Fibria vieram dos fatores que prejudicaram a maior parte das companhias nacionais. Enquanto o mercado doméstico encolhia drasticamente, a empresa de papel e celulose contou com dois fatores macros que ajudaram a impulsionar sua receita. De um lado, as exportações brasileiras, que encerraram o ano com superávit de US$ 19,7 bilhões, a maior alta em quatro anos. Do outro, a valorização do dólar, que subiu 48% frente ao real, na maior alta anual dos últimos treze anos. “Como grande parte da produção da Fibria é exportada, a valori-

zação do dólar impactou muito a companhia”, diz Sandra Peres, analista-chefe da corretora Coinvalores. Além disso, o setor de papel e celulose passou a ficar ainda mais aquecido em 2015. Não só o gigante mercado chinês continuou sendo um dos pilares essenciais da crescente demanda dos últimos anos, como a recuperação europeia deu um impulso extra para as empresas exportadoras. Com a melhora dos indicadores econômicos do Continente, que registrou um crescimento no Produto Interno Bruto regional de 1,9%, segundo o Fundo Monetário Internacional, os europeus foram determinantes para o aumento do consumo. As vendas globais de celulose de eucalipto cresceram 7%, algo como 1,2 milhão de tonelada, de um total de 18,7 milhões de toneladas para comercialização. “Em valores absolutos, a Fibria é a maior empresa do setor”, diz Peres. “A recuperação do preço da celulose e o aumento da demanda global vieram como prato cheio para a companhia.”

M arce lo cast e l l i PRESIDEntE DA fIbRIA “EncErramos 2015 com a rElação EntrE dívida líquida E Ebitda, Em dólar, 1,78 vEz, abaixo dos limitEs da política financEira da EmprEsa”

foto PEDRo DIAS / AG. IStoE

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inovação e qualidade Com foco no atendimento ao cliente e programas de modernização que captaram sugestões por Flavia galembeck dos funcionários, a Bradesco Seguros se tornou referência no setor

Em três dias, todos os imóveis dos clientes da Bradesco Seguros foram vistoriados. As equipes usaram o escritório em Chapecó, a 45 km de Xanxerê, para transmitir os dados. Sete dias depois, um tempo recorde, 90 indenizações foram pagas, em uma ação pioneira no Brasil. Normalmente, avaliar os danos em casos de calamidades levaria um mês. A iniciativa deu tão certo que ganhou um nome, Operação Calamidade, e já ocorreu em outras duas ocasiões, na região Sul do País e também no interior de São Paulo. A rapidez, o pioneirismo e o reconhecimento da qualidade na prestação de serviços fizeram da Bradesco Seguros a vencedora da categoria Inovação e Qualidade na edição de AS MELHORES DA DINHEIRO 2016. Para Randal Zanetti, presidente da Bradesco Seguros, o esforço de unificação da plataforma de vendas, em que todos os corretores passaram a comercializar todos os produtos, implementada a partir de 2013, fez a diferença. “Com essa estratégia, passamos a ter uma atuação mais inteligente e sinérgica no mercado, criando soluções inéditas e que agregam inovação e qualidade aos nossos 68

clientes. É por isso que nosso desempenho é superior ao da média do mercado na maioria dos segmentos”, diz Zanetti. A inovação passou a fazer parte da cultura da empresa, que costuma promover palestras sobre inovação e empreendedorismo para manter essa chama acesa entre os 6.700 funcionários. Um exemplo disso é a “Semana da Inovação”, realizada desde 2010 em São Paulo e no Rio de Janeiro. No ano passado, o evento, que reúne oficinas, palestras, rodas de discussão e demonstrações de novidades de startups, passou a ter cinco dias de duração. Para engajar os funcionários, a Bradesco Seguros realizou concursos por meio de uma plataforma digital, permitindo a participação de todos os colaboradores. No site, que funcionava como um mercado de ideias, era possível postar uma sugestão, comentar a proposta de um colega e ainda concorrer a prêmios. Havia alguns temas centrais: como ampliar as vendas, possibilidades de novos canais de distribuição, maneiras de conquistar e fidelizar jovens clientes, e formas de aprimorar de maneira contínua o atendimento ao cliente.

Randal Zane t t i, presidente da Bradesco seguros: “criamos soluções inéditas e que agregam inovação e qualidade aos nossos clientes.” foto divulgação

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odos os anos, as chuvas de verão causam estragos e deixam milhares de famílias desabrigadas. Em 2015, um dos episódios mais dramáticos aconteceu em Xanxerê, Oeste de Santa Catarina. Um tornado, com ventos de até 330 km/h, praticamente devastou a cidade. Em apenas três minutos, 2,6 mil casas foram danificadas e mais de mil dos 50 mil habitantes ficaram desabrigados. A catástrofe fez soar o alarme no quartel general da Bradesco Seguros. De olho no noticiário, a equipe de regulação de sinistro da empresa mapeou os segurados da região e montou uma força-tarefa para agilizar o pagamento das indenizações e aliviar o sofrimento dos clientes. No dia seguinte, técnicos partiram da sede, no Rio de Janeiro, e foram a Xanxerê para ajudar a equipe local a percorrer os endereços de todos os clientes afetados. Tratava-se, literalmente, de uma operação de guerra. Faltavam luz, água e alimentos, o entulho tomava conta das ruas e o sentimento era de desolação. Muitos segurados, aliás, nem haviam acionado a companhia.

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GOVERNANÇA CORPORATIVA A Telefônica Vivo concluiu a compra da GVT e reforça medidas de transparência

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por ralphe manZoni Jr.

m 1º de abril de 2016, uma assembleia geral extraordinária da Telefônica Vivo ratificou a incorporação da GVT, comprada por R$ 22 bilhões em setembro de 2014. Foi uma longa trajetória entre o anúncio do acordo até a sua conclusão, passando pela aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Os trâmites incluíram uma oferta pública primária de distribuição de ações de R$ 15,8 bilhões, opção utilizada pelo grupo espanhol para financiar a aquisição. Deste total, R$ 12,1 bilhões foram subscritos pelos controladores, a Telefônica S.A, e os R$ 3,7 bilhões restantes, por investidores institucionais. “A contratação de empresas independentes para elaboração de laudos de avaliação, bem como a oferta do direito de prioridade aos acionistas da Telefônica Brasil são alguns exemplos que comprovam o respeito da companhia com seus acionistas minoritários”, afirma Amos Genish,

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expõem os detalhes sobre a estratégia comercial e de alocação de investimentos. Foi criado ainda um código de ética, batizado de Princípios de Atuação da Telefônica. “É um guia que ajuda a tomar decisões e a agir com integridade e profissionalismo”, afirma Genish. A incorporação da GVT consolidou também a liderança da Telefônica Vivo no setor de telefonia brasileiro. Em 2015, sua receita líquida alcançou R$ 40,2 bilhões. A operadora espanhola liderou em celulares, ficou em segundo lugar em telefonia fixa e banda larga e terceiro em tevê por assinatura. A transação está trazendo também uma série de sinergias. Os ganhos, por exemplo, representaram R$ 577 milhões no primeiro semestre deste ano. As atividades realizadas até junho vão permitir capturar R$ 12,2 bilhões em valor presente líquido. Se tendência atual de ganhos por sinergias forem mantidas, o valor presente líquido poderá chegar até R$ 25 bilhões, 13% acima do melhor cenário, estimado há um ano.

am os ge nis h, presidente; “a oferta do direito de prioridade aos acionistas da telefônica Brasil são alguns exemplos que comprovam o respeito da companhia com seus acionistas minoritários”

foto Murillo Constantino

presidente da Telefônica Brasil, a campeã de Governança Corporativa de AS MELHORES DA DINHEIRO 2016. Diversas medidas foram adotadas pela operadora de origem espanhola para dar mais transparência para a operação brasileira. Em março deste ano, por exemplo, a companhia organizou o seu primeiro Investor Day, evento direcionado a analistas e investidores. A teleconferência de resultados, evento trimestral no qual são divulgados os principais indicadores da Telefônica Vivo, ampliou a participação de executivos. Além do CEO e do CFO, agora estão presentes para dar esclarecimentos os responsáveis por receita e operações, que

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2016

d e s ta q u e n a g e s t ã o

|

ambev

super 20

Ambev é a campeã do ranking dos 20 maiores conglomerados inscritos por hugo cilo no prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO

anuário AS MELHORES DA DINHEIRO 2016 14,4% e, neste ano, deve superar 30%. “Todos com os maiores grupos inscritos no prêmio. “E ganham com os retornáveis”, afirma o vicevamos continuar trabalhando nesse sentido. presidente financeiro da Ambev, Ricardo Rittes. Afinal, temos um planejamento de longo prazo “É bom para quem consome, porque custa de e o sonho de ser a melhor empresa de bebidas, 10% a 25% menos, ótimo para o meio ambienunindo as pessoas por te e excelente para o um mundo melhor.” lojista, que consegue aS 10 meLHOReS Parte dessa estraatrair o cliente para tégia de longo prazo dentro da loja com uma empresa poNtos passa pela sustentabifrequência maior.” lidade – que, além de Em tempos de puAMBEV 440.84 1 ser simpática ao meio jança econômica, os TELEFÔNICA VIVO 400.24 2 ambiente, tem se mosnúmeros da Ambev talBRASKEM 399.43 3 trado um negócio renvez não chamassem ENEL BRASIL 398.34 tável. Prova disso é o tanto a atenção. Mas, em 4 programa de incentivo meio à crise, ganham ULTRA 395.10 5 às embalagens retornáainda mais destaque. O FIBRIA 388.63 6 veis, segmento que crescimento de 8,6% nas BRF 361.03 7 vendas do ano passado, representou 4% das e uma expansão de 8,4% vendas de cerveja da COAMO 356.63 8 empresa em 2014. No no lucro líquido, para GPA 356.38 9 ano seguinte, esse perR$ 12,3 bilhões, contrasGERDAU 341.28 10 centual passou para tam com a retração de 72

Be r nar do Paiva presidente da ambev “Nossa cultura é feita de desafios e eNtregar boNs resultados. temos um plaNejameNto de loNgo prazo e o soNho de ser a melhor empresa de bebidas”

foto divulgação

O

segredo do sucesso das grandes companhias globais é saber o momento certo de investir e a hora de se retrair, certo? Nem sempre. Para a Ambev, a maior cervejaria do País, a receita do crescimento é investir em tempos de bonança e, em períodos de crise, investir ainda mais. Ancorada nessa premissa, a companhia, que faturou R$ 38 bilhões no ano passado – alta de 8,6% na comparação com 2014 –, fez o maior investimento de sua história em 2015: R$ 3,1 bilhões. Os recursos foram direcionados à modernização e à ampliação da capacidade produtiva. Já em 2016, a empresa fez a construção de duas cervejarias, uma na cidade paranaense de Ponta Grossa e outra em Uberlândia, Minas Gerais. “A cultura da Ambev é feita de desafios e entregar bons resultados”, disse à DINHEIRO o presidente da Ambev, Bernardo Paiva, que comanda a empresa, primeira campeã do ranking Super 20, criado pelo

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2016

d e s ta q u e n a g e s t ã o

1,8% do mercado de cervejas em 2015. Para este ano, as projeções apontam uma queda ainda maior, mas a Ambev acredita que conseguirá manter seu atual ritmo de vendas. “A gente enxerga o Brasil além dos ciclos de alta e de baixa”, diz Rittes. “Estamos planejando nossa empresa para daqui 100 anos, não apenas o que vai acontecer no próximo mês ou ano.” Para garantir a perpetuação da Ambev por tanto tempo, sem permitir que a bebida alco-

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ambev

ólica seja vista como prejudicial à saúde como o cigarro, a companhia tem investido em campanhas de conscientização do consumo responsável de cerveja. Está abolida da estratégia de, por exemplo, patrocínio a eventos conhecidos como open bar. “Apesar de o consumo exagerado ser ínfimo em relação ao volume que vendemos, queremos que o ato de apreciar uma boa cerveja seja algo corriqueiro e responsável”, afirma Rittes.

SupeR 20 aS vinte maiOReS da iStOÉ dinHeiRO receita VeNdas 2015

% crescimeNto

JBS

120.469.719.000

162.914.526.000

35,2%

VALE

88.275.000.000

85.499.000.000

-3,1%

ULTRA

67.736.298.000

75.655.274.000

11,7%

GPA

65.525.000.000

69.115.000.000

5,5%

BRASKEM

46.031.389.000

47.282.996.000

2,7%

AMBEV

38.079.786.000

46.720.200.000

22,7%

GERDAU

42.546.339.000

43.581.241.000

2,4%

TELEFÔNICA VIVO

34.999.968.817

40.286.815.285

15,1%

AMÉRICA MÓVIL

13.823.316.000

32.838.124.000

137,6%

BRF

29.006.843.000

32.196.601.000

11,0%

CARGILL

26.150.664.000

32.087.455.000

22,7%

ARCELORMITTAL BR

17.989.070.495

22.241.573.114

23,6%

FCA

22.292.571.000

19.862.954.000

-10,9%

LOJAS AMERICANAS

16.145.669.000

17.926.155.000

11,0%

LATAM AIRLINES

16.102.390.000

15.604.765.000

-3,1%

AES BRASIL

10.557.278.965

13.667.413.075

29,5%

ALE COMBUSTÍVEIS

11.587.364.000

11.351.074.000

-2,0%

ENEL BRASIL

9.420.851.000

10.222.799.000

8,5%

FIBRIA

7.083.603.478

10.080.666.980

42,3%

COAMO

8.155.612.137

10.053.824.818

23,3%

74

as embalagens retornáveis representaram 14,4% das vendas de cerveja da companhia em 2015, porcentual que deve subir para 30% em 2016

foto pedro vilela / agencia i7

receita VeNdas 2014

faNtasia

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SuStentabiLidade FinanCeiRa empresa

ReSpOnSabiLidade SOCiaL

poNtos

empresa

poNtos

1

AMBEV

183.00

1

FCA

75.00

2

TELEFÔNICA VIVO

157.50

2

BRASKEM

74.50

3

BRF

143.00

3

COAMO

73.50

4

ULTRA

138.50

4

FIBRIA

72.75

5

BRASKEM

137.00

5

TELEFÔNICA VIVO

68.25

6

AMÉRICA MÓVIL

128.00

6

GERDAU

66.75

7

ENEL BRASIL

124.50

7

AMÉRICA MÓVIL

66.50

8

LOJAS AMERICANAS

123.50

8

ULTRA

66.00

9

FIBRIA

120.50

9

AMBEV

65.75

10

GPA

119.00

10

ARCELORMITTAL BR

65.50

ReCuRSOS HumanOS empresa

inOvaÇÃO e QuaLidade

poNtos

empresa

poNtos

1

ENEL BRASIL

65.40

1

FIBRIA

75.00

2

ULTRA

63.98

2

AMBEV

74.75

3

AES BRASIL

58.73

3

COAMO

74.50

4

FIBRIA

58.50

4

GPA

74.25

5

BRASKEM

50.93

5

ENEL BRASIL

74.00

6

TELEFÔNICA VIVO

50.55

6

ULTRA

73.75

7

GERDAU

50.03

7

AES BRASIL

73.50

8

AMBEV

48.53

8

BRASKEM

73.25

9

LATAM AIRLINES

48.15

9

GERDAU

73.00

10

GPA

47.63

10

FCA

72.75

GOveRnanÇa CORpORativa empresa

poNtos

1

TELEFÔNICA VIVO

74.44

2

ARCELORMITTAL BR

70.50

3

ENEL BRASIL

69.19

4

AMBEV

68.81

5

FCA

67.50

6

JBS

65.25

7

BRASKEM

63.75

8

LOJAS AMERICANAS

63.50

9

FIBRIA

61.88

10

ALE COMBUSTÍVEIS

60.19

As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

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2016

ranking

Agronegócios Alimentos BAncos comBustível, óleo e gás construção imoBiliáriA – cApitAl ABerto construção imoBiliáriA – cApitAl fechAdo cooperAtivAs AgrícolAs eletroeletrônicos, máquinAs, componentes

elétricos e de telecomunicAções energiA elétricA fArmAcêutico, higiene e limpezA mAteriAl de construção e decorAção minerAção, siderurgiA e metAlurgiA pApel e celulose plAnos de sAúde

químico e petroquímico sAúde seguros e previdênciA serviços de trAnsporte serviços especiAlizAdos serviços finAnceiros tecnologiA – softwAre e serviços vArejo vestuário. têxtil e cAlçAdos

as

maiores empresas e as melhores por setor As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

Melhores2016_RankingVale.indd 79

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2016

ranking

AS 1.000 mAioreS da dinheiro 1a

pEtrobras

ranking

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

EmprEsa

PETROBRAS BANCO DO BRASIL ITAÚ UNIBANCO JBS BRADESCO CAIXA SANTANDER BRASIL VALE ULTRA GRUPO PÃO DE AÇÚCAR PETRÓLEO IPIRANGA BRADESCO SEGUROS

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

321.638.000.000 181.332.178.000 163.594.126.000 162.914.526.000 133.188.249.741 106.837.027.000 89.591.591.000 85.499.184.000 75.655.274.000 69.115.000.000 65.235.322.000 63.618.731.000

337.260.000.000 135.824.885.000 125.023.816.000 120.469.719.000 107.350.123.541 144.471.785.000 64.117.718.819 88.274.564.000 67.736.298.000 65.525.000.000 58.764.533.000 54.738.389.000

-4,6 33,5 30,9 35,2 24,1 -26,0 39,7 -3,1 11,7 5,5 11,0 16,2

foto Wellington CeRqueiRa / ag. iStoe

Sob a gestão de Pedro Parente, a companhia pretende vender US$ 15,1 bilhões em ativos neste ano, dos quais US$ 10 bilhões já se concretizaram

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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21 a

cLaro

ranking

13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64

EmprEsa

BNDES RAÍZEN COMBUSTÍVEIS BRASKEM AMBEV GERDAU TELEFÔNICA VIVO BRASILPREV BUNGE CLARO ELETROBRAS BRF CARGILL AGRÍCOLA OI COPERSUCAR ITAÚ SEGUROS ARCELORMITTAL BRASIL CEMIG EMBRAER CPFL ENERGIA FIAT VIAVAREJO MARFRIG LOJAS AMERICANAS VOLKSWAGEN DO BRASIL BANCO VOTORANTIM BRADESCO SAÚDE TIM PARTICIPAÇÕES CORREIOS BB MAPFRE LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES SULAMÉRICA LATAM AIRLINES BTG PACTUAL CSN NEOENERGIA COPEL AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL BANCO SAFRA VOTORANTIM CIMENTOS TOYOTA * AES BRASIL ENERGISA SABESP CIA DE SANEAMENTO BÁSICO DE SÃO PAULO CAIXA SEGUROS ALE COMBUSTÍVEIS GENERAL MOTORS COMPANY * CIELO LIGHT SUZANO ENEL BRASIL USIMINAS

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

58.801.576.000 56.784.481.000 47.282.996.000 46.720.141.000 43.581.241.000 40.286.815.285 36.963.627.000 35.772.820.000 32.838.124.000 32.588.838.000 32.196.601.000 32.087.455.000 27.353.765.000 26.326.006.000 24.866.891.377 22.241.573.114 21.292.211.000 20.301.771.000 20.205.869.000 19.862.954.000 19.268.000.000 18.891.833.000 17.926.155.000 17.688.104.000 17.383.543.000 17.145.486.554 17.138.851.000 17.138.732.783 16.695.445.875 16.125.833.000 16.045.534.000 15.746.737.000 15.604.765.000 15.564.982.000 15.331.852.000 14.844.868.000 14.728.131.000 14.376.279.000 14.129.113.000 14.046.236.000 13.801.391.712 13.667.413.075 11.935.130.000 11.711.569.000 11.412.842.047 11.351.074.000 11.258.036.338 11.122.314.000 10.647.304.000 10.224.728.000 10.222.799.000 10.185.570.000

105.342.422.000 50.591.526.000 46.031.389.000 38.079.786.000 42.546.339.000 34.999.968.817 31.031.637.000 34.084.324.000 13.823.316.000 30.244.854.000 29.006.843.000 26.150.664.000 28.247.099.000 20.985.802.000 24.464.912.800 17.989.070.495 19.539.578.000 14.935.910.000 17.305.942.000 22.292.571.000 22.674.000.000 21.073.322.000 16.145.669.000 21.027.014.000 20.444.238.000 13.660.029.986 19.498.165.000 16.055.019.000 16.277.223.000 13.907.895.000 16.243.883.000 14.145.947.000 16.102.390.000 13.328.255.000 16.126.232.000 12.198.703.000 13.918.517.000 12.232.442.000 18.096.727.000 13.129.273.000 13.814.178.919 10.557.278.965 8.279.559.000 11.213.216.000 9.047.063.132 11.587.364.000 12.035.358.628 7.725.578.000 9.230.370.000 7.265.360.000 9.420.851.000 11.741.629.000

-44,2 12,2 2,7 22,7 2,4 15,1 19,1 5,0 137,6 7,8 11,0 22,7 -3,2 25,4 1,6 23,6 9,0 35,9 16,8 -10,9 -15,0 -10,4 11,0 -15,9 -15,0 25,5 -12,1 6,7 2,6 15,9 -1,2 11,3 -3,1 16,8 -4,9 21,7 5,8 17,5 -21,9 7,0 -0,1 29,5 44,2 4,4 26,1 -2,0 -6,5 44,0 15,4 40,7 8,5 -13,3

foto Wellington CeRqueiRa / ag. iStoe

Em meio à retração inédita do mercado de telefonia celular no País em 2015, a Claro manteve sua fatia de 25,35% e tomou a vice-liderança da TIM neste ano

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

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2016

ranking

66a Fibria

ranking

65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116

EmprEsa

EDP ENERGIAS DO BRASIL FIBRIA COAMO GOL WEG BAYER MINERVA MERCEDES-BENZ * TEREOS WHIRLPOOL LATIN AMERICA BANRISUL B2W DIGITAL MAGAZINE LUIZA RAIADROGASIL SYNGENTA HONDA * SEGURADORA LÍDER BASF S.A. GRUPO CCR SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS REDE ENERGIA RENAULT DO BRASIL NATURA FORD DO BRASIL * EQUATORIAL TRANSPETRO CELESC IOCHPE MAXION COELBA COMGÁS COFCO BRASIL TRACTEBEL SAMARCO MINERAÇÃO REDE D'OR SÃO LUIZ FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS FERTILIZANTES HERINGER LOJAS RENNER JSL INTERCEMENT BRASIL TAG PARANAPANEMA ELETRONORTE GVT KLABIN ELEKTRO REDECARD GUARARAPES (RIACHUELO) KROTON EDUCACIONAL VIGOR FOOD AMPLA ENERGIA BANCO PAN ELECTROLUX

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

10.107.957.000 10.080.666.980 10.053.824.818 9.778.007.000 9.760.323.000 9.621.772.000 9.524.797.000 9.467.927.342 9.467.000.000 9.387.171.846 9.196.657.000 9.013.779.000 8.978.259.000 8.897.848.729 8.840.151.151 8.810.684.913 8.654.072.000 8.625.138.000 8.478.865.000 8.263.811.000 8.036.332.000 8.014.885.000 7.899.002.000 7.601.095.107 7.134.673.000 7.120.689.000 6.864.695.000 6.846.456.000 6.818.841.000 6.597.017.000 6.544.757.000 6.512.037.000 6.481.508.000 6.452.068.000 6.368.215.000 6.308.405.000 6.145.198.390 5.989.912.000 5.977.936.000 5.946.000.000 5.790.796.000 5.777.076.000 5.716.985.000 5.687.589.000 5.578.743.000 5.512.644.000 5.507.305.951 5.265.058.000 5.219.559.000 5.177.380.000 5.156.895.000 5.038.874.000

8.898.728.000 7.083.603.478 8.155.612.137 10.066.214.000 7.840.757.000 7.893.346.000 6.987.230.000 10.751.443.185 8.145.000.000 9.659.403.407 10.804.344.000 7.963.835.000 9.779.385.000 7.391.568.654 7.163.722.856 ND 8.468.054.000 8.009.083.000 7.397.194.000 7.782.129.000 4.889.415.000 8.984.029.000 7.408.422.000 8.125.969.970 6.773.453.000 6.875.077.000 6.246.243.000 5.911.677.000 5.544.191.000 6.387.103.000 5.102.554.000 6.472.496.000 7.536.864.000 4.991.533.000 6.182.015.000 5.951.799.000 5.216.820.037 5.539.194.000 5.517.712.000 5.897.000.000 5.280.560.000 6.046.351.000 5.478.127.000 4.893.882.000 4.762.815.000 4.952.522.000 4.728.129.224 3.774.475.000 4.394.640.000 4.581.392.000 7.699.199.000 5.524.368.000

13,6 42,3 23,3 -2,9 24,5 21,9 36,3 -11,9 16,2 -2,8 -14,9 13,2 -8,2 20,4 23,4 ND 2,2 7,7 14,6 6,2 64,4 -10,8 6,6 -6,5 5,3 3,6 9,9 15,8 23,0 3,3 28,3 0,6 -14,0 29,3 3,0 6,0 17,8 8,1 8,3 0,8 9,7 -4,5 4,4 16,2 17,1 11,3 16,5 39,5 18,8 13,0 -33,0 -8,8

foto divulgação

A produtora de celulose concluiu neste ano a metade de seu projeto de expansão, que elevará sua capacidade de 5,3 milhões para 7,25 milhões de toneladas ao ano

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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companHia brasiLEira DE aLUmÍnio

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EmprEsa

CBMM - COMPANHIA BRASILEIRA DE METALURGIA E MINERAÇÃO CITIBANK BRASIL PETRÓLEO SABBÁ FARMÁCIAS PAGUE MENOS MRV ENGENHARIA ZAFFARI BOURBON QUEIROZ GALVÃO OAS M. DIAS BRANCO CELPE CBA - COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMÍNIO BIOSEV CASAS PERNAMBUCANAS BANCO DO NORDESTE CYRELA PEUGEOT CITROEN * CAMIL ALIMENTOS DROGARIA SÃO PAULO CELPA ALL COELCE ALPARGATAS CEDAE LAR CHESF - COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO DURATEX COOXUPÉ LOCALIZA GRANOL MARTINS COMÉRCIO E SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO COPASA MG ARTERIS TOKIO MARINE SEGURADORA DU PONT DO BRASIL CEG BANCO VOLKSWAGEN MAN LATIN AMERICA ULTRAGAZ PROFARMA TUPY INVEPAR BRASIL PHARMA MAGNESITA CEEE DISTRIBUIÇÃO CARAMURU RIO GRANDE ENERGIA LOJAS CEM LIQUIGÁS CENTRAL NACIONAL UNIMED AES SUL ELDORADO BRASIL CELULOSE GRUPO CONTAX

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

4.928.634.000 4.868.605.000 4.811.199.000 4.784.467.000 4.763.038.000 4.725.679.000 4.723.433.000 4.624.663.000 4.622.200.000 4.617.613.000 4.562.140.000 4.513.181.000 4.457.857.000 4.361.334.000 4.341.200.000 4.253.844.030 4.228.949.000 4.193.269.000 4.187.313.000 4.148.816.000 4.130.164.000 4.126.254.000 4.057.307.000 4.041.122.783 4.039.862.000 3.963.214.000 3.936.196.689 3.928.095.000 3.859.092.000 3.854.526.000 3.834.468.822 3.827.963.000 3.818.574.000 3.810.555.000 3.728.091.000 3.645.465.000 3.518.000.000 3.493.523.000 3.465.143.000 3.426.996.000 3.412.242.000 3.387.469.000 3.380.772.000 3.376.936.000 3.362.666.000 3.359.012.000 3.295.997.000 3.295.756.676 3.291.379.000 3.265.691.000 3.236.594.000 3.209.384.000

4.207.735.000 9.395.755.000 4.116.802.000 4.215.631.000 4.186.185.000 4.425.469.000 4.659.472.000 6.123.778.000 4.579.900.000 3.939.767.000 3.702.194.000 4.267.523.000 5.024.825.000 6.493.215.000 5.817.927.000 5.502.994.256 3.675.782.000 3.639.211.000 3.987.178.000 3.666.224.000 3.621.915.000 3.538.029.000 4.116.445.000 3.079.977.584 3.563.435.000 3.984.507.000 2.491.138.216 3.892.216.000 3.181.369.000 4.001.366.000 4.131.431.739 4.018.133.000 3.255.903.000 4.431.606.000 3.524.104.000 4.412.468.000 6.724.000.000 3.062.092.000 3.449.124.000 3.114.661.000 3.033.035.000 3.540.690.000 2.872.042.000 2.849.004.000 2.974.689.000 2.648.483.000 3.302.093.000 2.977.520.912 2.608.039.000 2.661.856.000 2.199.222.000 3.452.231.000

17,1 -48,2 16,9 13,5 13,8 6,8 1,4 -24,5 0,9 17,2 23,2 5,8 -11,3 -32,8 -25,4 -22,7 15,0 15,2 5,0 13,2 14,0 16,6 -1,4 31,2 13,4 -0,5 58,0 0,9 21,3 -3,7 -7,2 -4,7 17,3 -14,0 5,8 -17,4 -47,7 14,1 0,5 10,0 12,5 -4,3 17,7 18,5 13,0 26,8 -0,2 10,7 26,2 22,7 47,2 -7,0

foto RoBSon feRnandJeS

Em junho deste ano, a CBA se cindiu da Votorantim Metais e se tornou um negócio independente. Agora, foca na redução de despesas

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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EmprEsa

COCAMAR CISA TRADING MRS LOGÍSTICA LOJAS MARISA RANDON PROSEGUR BRASIL CAMARGO CORRÊA ATENTO SANEPAR CÁLAMO (O BOTICÁRIO) ANDRADE GUTIERREZ HYPERMARCAS REPSOL SINOPEC BRASIL CESP ROCHE ESCELSA ESTACIO PARTICIPAÇÕES ECORODOVIAS DROGARIAS PACHECO FGC SONDA SUPERMERCADOS COPACOL DASA UNIMED-BH CITROSUCO NOVARTIS MARCOPOLO CEMAR SANOFI-AVENTIS ALBRAS ALUMÍNIO BRASILEIRO SUPERMERCADOS MUNDIAL ALLIANZ SEGUROS INFRAERO ERICSSON SANTO ANTÔNIO ENERGIA VALLOUREC TUBOS DO BRASIL EMBASA COTEMINAS INTERMÉDICA LIBERTY SEGUROS TRES CORAÇÕES ALIMENTOS ACCENTURE DO BRASIL TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS EUROFARMA LABORATÓRIOS ÉVORA MAHE METAL LEVE CEB ALGAR TELECOM ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASIL CASA DA MOEDA INTEGRADA EMS

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

3.196.017.000 3.182.500.000 3.172.744.000 3.164.906.000 3.099.402.000 3.056.016.000 3.028.198.000 3.006.991.000 2.971.184.968 2.966.952.000 2.966.458.000 2.956.649.000 2.955.469.000 2.950.982.000 2.950.033.000 2.945.118.000 2.939.422.000 2.900.707.000 2.896.806.000 2.816.806.000 2.814.106.000 2.805.506.253 2.794.399.000 2.767.479.094 2.746.852.000 2.741.912.000 2.739.132.000 2.738.793.000 2.725.487.000 2.694.215.000 2.659.206.000 2.654.125.000 2.650.093.000 2.628.029.000 2.604.869.000 2.597.531.000 2.596.299.000 2.577.862.000 2.563.558.000 2.548.780.000 2.540.123.000 2.508.768.000 2.497.315.000 2.453.261.000 2.441.994.000 2.433.093.000 2.427.203.000 2.418.391.000 2.412.946.000 2.411.505.407 2.309.531.230 2.303.593.059

2.744.353.000 3.033.176.000 3.063.061.000 3.344.593.000 3.778.753.000 2.996.377.000 4.573.742.000 2.783.890.000 2.617.039.922 3.006.711.000 3.947.429.000 2.768.096.000 1.910.128.000 4.699.251.000 2.628.269.000 2.428.845.000 2.404.464.000 2.937.001.000 2.480.055.000 2.714.448.000 2.671.127.000 2.338.812.490 2.697.573.000 2.502.186.725 2.076.211.000 2.694.842.000 3.400.194.000 2.484.218.000 1.899.694.000 2.464.943.000 2.557.616.000 2.807.804.000 2.923.636.000 2.848.616.000 2.343.960.000 3.317.671.000 2.578.532.000 2.449.583.000 1.673.338.000 2.348.558.000 2.352.499.000 2.407.103.000 1.728.191.000 2.186.650.000 1.906.037.000 2.332.980.000 2.122.783.000 2.237.844.000 732.639.000 2.164.667.822 1.880.119.029 2.243.733.984

16,5 4,9 3,6 -5,4 -18,0 2,0 -33,8 8,0 13,5 -1,3 -24,9 6,8 54,7 -37,2 12,2 21,3 22,2 -1,2 16,8 3,8 5,4 20,0 3,6 10,6 32,3 1,7 -19,4 10,2 43,5 9,3 4,0 -5,5 -9,4 -7,7 11,1 -21,7 0,7 5,2 53,2 8,5 8,0 4,2 44,5 12,2 28,1 4,3 14,3 8,1 229,3 11,4 22,8 2,7

foto divulgação

Depois de sete anos, a terceira maior produtora de petróleo e gás natural do País passou a ser comandada por um brasileiro, Leonardo Junqueira, em agosto

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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EmprEsa

GAFISA SÃO MARTINHO BANESTES SPRINGS CIGÁS - COMPANHIA DE GÁS DO AMAZONAS MULTIPLUS VOTORANTIM SIDERURGIA HOSPITAL ALBERT EINSTEIN BM&FBOVESPA EVEN METRÔ SP GRENDENE CASTROLANDA ALGAR AGRO COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA BELGO BEKAERT ARAMES OXITENO NORDESTE LATICÍNIOS BELA VISTA UNIMED SEGUROS SAÚDE VOTORANTIM METAIS ZINCO CORSAN BANCO ABC BRASIL CENIBRA TIVIT VLI MULTIMODAL COMERCIAL AUTOMOTIVA DIMED COOP STATOIL BRASIL ÓLEO E GÁS ELEVADORES ATLAS SCHINDLER SAVEGNAGO SUPERMERCADOS VONPAR CONCESSÃO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS CONCESSIONÁRIA ANHANGUERA-BANDEIRANTES COOPAVEL AROSUCO TOTVS ELETRONUCLEAR M&G POLÍMEROS BRASIL FLEURY SERASA BNP PARIBAS DSM PRODUTOS NUTRICIONAIS BRASIL CGG TRADING POSITIVO PDG REALTY COSERN KINROSS BRASIL MINERAÇÃO VOTORANTIM CIMENTOS N/NE LIVRARIA SARAIVA PETROGAL BRASIL SLC AGRÍCOLA

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

2.294.319.000 2.292.743.000 2.274.964.220 2.267.095.000 2.265.361.000 2.261.754.000 2.256.181.000 2.253.254.000 2.216.634.000 2.205.111.000 2.203.393.000 2.202.796.000 2.179.803.000 2.151.046.000 2.149.336.000 2.148.023.000 2.139.669.000 2.130.189.000 2.115.000.000 2.106.295.000 2.080.188.000 2.047.105.000 2.033.111.000 2.031.809.067 2.024.543.000 2.015.933.000 1.986.026.000 1.974.839.637 1.971.882.000 1.961.989.000 1.954.993.000 1.954.471.000 1.949.065.000 1.947.331.000 1.938.488.083 1.925.276.000 1.908.737.000 1.902.329.000 1.901.350.000 1.894.960.000 1.877.832.000 1.869.840.000 1.869.339.000 1.860.837.000 1.843.191.000 1.824.301.000 1.805.987.000 1.805.595.000 1.776.724.000 1.772.815.000 1.767.736.000 1.761.581.000

2.150.998.000 1.593.180.000 1.803.539.378 2.091.956.000 2.114.057.000 1.819.441.583 2.481.374.000 2.038.786.000 2.030.433.000 2.205.895.000 2.244.867.000 2.233.298.000 1.883.530.000 1.878.991.000 1.887.222.000 2.153.099.000 1.893.103.000 1.887.041.000 1.922.000.000 1.635.485.000 2.015.170.000 3.756.007.000 1.526.354.000 1.773.576.212 1.883.762.000 1.897.993.000 1.887.076.000 2.020.624.357 3.090.242.000 1.888.610.000 1.791.142.000 1.881.168.000 2.957.463.000 2.027.356.000 1.636.143.566 1.751.537.000 1.772.447.000 1.926.762.000 1.688.161.000 1.678.900.000 1.834.634.000 3.854.039.000 1.438.060.000 1.513.379.000 2.331.559.000 4.256.603.000 1.613.005.000 1.491.184.000 2.043.638.000 2.275.315.000 1.527.698.000 1.499.175.000

6,7 43,9 26,1 8,4 7,2 24,3 -9,1 10,5 9,2 0,0 -1,8 -1,4 15,7 14,5 13,9 -0,2 13,0 12,9 10,0 28,8 3,2 -45,5 33,2 14,6 7,5 6,2 5,2 -2,3 -36,2 3,9 9,1 3,9 -34,1 -3,9 18,5 9,9 7,7 -1,3 12,6 12,9 2,4 -51,5 30,0 23,0 -20,9 -57,1 12,0 21,1 -13,1 -22,1 15,7 17,5

foto divulgação

O grupo encerrou 2015 com alta de 7% na moagem de cana de açúcar, a 20 milhões de toneladas, na safra 2015/16

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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nEtsHoEs

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EmprEsa

ACHÉ SANEAGO QUALICORP SOMAGUE ENGENHARIA ESHO GUARANI CALÇADOS BEIRA RIO POSTAL SAÚDE COMLURB-RJ ANGLOGOLD ASHANTI MINERAÇÃO ATEM'S DISTRIBUIDORA DE PETRÓLEO EISA EMPRESA INTERAGRÍCOLA FCA - FERROVIA CENTRO ATLÂNTICA VICUNHA TÊXTIL VALID SUPERMERCADO BAHAMAS ELETROSUL COMPESA HERING ADAMA BRASIL DIRECIONAL TAESA NETSHOES CAESB - CIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ENEVA MINERAÇÃO RIO DO NORTE TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS AVANCADOS ALUPAR CHOCOLATES GAROTO PREVENT SENIOR RIO BRANCO ALIMENTOS SUPERMIX CONCRETO TBG -TRANSPORTADORA BRASILEIRA GASODUTO BOLÍVIA BRASIL BAHIA GÁS J. MACÊDO SUPER MERCADO ZONA SUL USINA TERMELÉTRICA NORTE FLUMINENSE RI HAPPY BRINQUEDOS IMPAR SERVIÇOS HOSPITALARES RUFF CROWN EMBALAGENS METÁLICAS DA AMAZÔNIA CLAMED - COMPANHIA LATINO AMERICANA DE MEDICAMENTOS COMPAGAS - COMPANHIA PARANAENSE DE GÁS UNIDASUL DISTRIBUIDORA ALIMENTÍCIA SANTHER BR MALLS CETIP CARIOCA CHRISTIANI NIELSEN ENGENHARIA NC ENERGIA LOJAS COLOMBO NS2 COM INTERNET COMPANHIA MARANHENSE DE REFRIGERANTES

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

1.756.194.000 1.734.912.000 1.730.159.000 1.717.834.000 1.709.755.000 1.702.693.000 1.701.731.000 1.690.632.252 1.685.086.000 1.658.462.000 1.656.962.000 1.655.775.000 1.653.189.000 1.643.069.000 1.637.407.000 1.632.500.000 1.610.266.000 1.590.334.894 1.588.889.000 1.582.834.000 1.569.577.000 1.542.465.000 1.541.126.000 1.526.534.000 1.518.633.000 1.505.354.000 1.494.088.000 1.493.559.000 1.482.932.000 1.476.111.000 1.475.751.000 1.474.691.000 1.472.000.000 1.466.636.000 1.465.949.000 1.451.414.000 1.444.821.000 1.428.646.000 1.390.681.000 1.390.320.351 1.389.785.000 1.382.652.000 1.378.663.000 1.368.150.000 1.366.146.000 1.364.003.000 1.363.074.000 1.358.747.000 1.358.451.000 1.348.792.000 1.340.202.000 1.334.219.000

1.570.304.000 1.720.236.000 1.493.014.000 1.844.013.000 1.547.259.000 1.516.355.000 1.446.291.000 1.099.153.454 1.507.771.000 1.211.536.000 1.350.117.000 1.527.587.000 1.500.424.000 1.392.760.000 1.296.056.000 1.407.316.000 1.109.518.000 1.790.974.702 1.678.294.000 1.276.677.000 1.835.613.000 1.495.804.000 1.159.283.000 1.312.187.000 1.798.092.000 994.547.000 1.279.343.000 1.474.108.000 1.507.688.000 1.066.771.000 1.453.189.000 1.596.097.000 1.040.000.000 1.340.514.000 1.508.942.000 1.261.150.000 1.478.766.000 1.332.339.000 1.130.821.000 1.088.176.452 1.228.988.000 1.137.340.000 1.746.150.000 1.233.592.000 1.270.190.000 1.324.707.000 1.222.858.000 1.702.907.000 975.112.000 1.481.326.000 1.049.107.000 1.198.737.000

11,8 0,9 15,9 -6,8 10,5 12,3 17,7 53,8 11,8 36,9 22,7 8,4 10,2 18,0 26,3 16,0 45,1 -11,2 -5,3 24,0 -14,5 3,1 32,9 16,3 -15,5 51,4 16,8 1,3 -1,6 38,4 1,6 -7,6 41,5 9,4 -2,8 15,1 -2,3 7,2 23,0 27,8 13,1 21,6 -21,0 10,9 7,6 3,0 11,5 -20,2 39,3 -8,9 27,7 11,3

foto gRoSeSCu alBeRto mihai

O e-commerce reduziu seu prejuízo em 32,4% em 2015 e estuda formas de usar sua infraestrutura de logística para abrir novas frentes de receita

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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minEraçÕEs brasiLEiras rEUniDas

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EmprEsa

GASMIG USINA ALTO ALEGRE AÇÚCAR E ÁLCOOL NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA MBR - MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL COPAGRIL ISA CTEEP - TRANSMISSÃO PAULISTA UTC ENGENHARIA CONCESSIONÁRIA PORTO NOVO TECBAN FUJIOKA ELETRO IMAGEM COMPANHIA DO METRÔ DA BAHIA TECNISA QUEIROZ GALVÃO ÓLEO E GÁS COMERC COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO ODONTOPREV UNIGEL COMERCIAL CONCESSIONÁRIA VIA RIO CLARIANT ROSSI RESIDENCIAL ARAUCO SMILES CONCESSIONÁRIA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA SAPORE COPERCAMPOS SOLVAY INDUPA DO BRASIL OXITENO DUKE ENERGY GERAÇÃO PARANAPANEMA LE LIS BLANC ABRIL EDUCAÇÃO EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL SULGÁS - COMPANHIA DE GÁS DO RIO GRANDE DO SUL PEDRA AGROINDUSTRIAL SODEXO BRASIL Y YAMADA BROOKFIELD CASA DE SAÚDE SANTA MARCELINA DATAPREV VIX LOGÍSTICA IHARABRAS INDÚSTRIAS QUIMICAS BANPARÁ EUCATEX MÉTODO POTENCIAL ENGENHARIA VIDEOLAR UNIDAS TEGMA CONSTRUCAP AREZZO CBSS COMPANHIA BRASILEIRA DE SOLUÇÕES E SERVIÇOS AEGEA SANEAMENTO E PARTICIPAÇÕES FARMÁCIA E DROGARIA NISSEI HORTIFRUTI

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

1.332.549.832 1.297.327.000 1.294.597.000 1.292.771.000 1.287.161.210 1.287.130.000 1.287.113.000 1.284.872.000 1.281.603.045 1.281.156.837 1.275.370.000 1.271.749.000 1.268.769.000 1.262.909.000 1.255.621.000 1.249.691.000 1.244.778.000 1.240.739.000 1.234.851.000 1.226.141.000 1.220.284.000 1.219.521.000 1.211.877.000 1.211.271.000 1.208.636.315 1.206.965.000 1.203.462.000 1.190.982.000 1.188.743.000 1.183.640.000 1.181.733.000 1.181.521.000 1.178.738.000 1.177.143.000 1.168.913.746 1.167.933.000 1.164.761.000 1.158.139.520 1.155.485.094 1.154.467.000 1.150.489.000 1.143.261.178 1.132.019.000 1.130.129.987 1.125.455.000 1.122.564.000 1.121.363.221 1.120.557.000 1.120.200.000 1.103.008.000 1.102.783.000 1.097.190.000

1.319.873.675 1.299.535.000 1.151.757.000 726.125.000 1.140.353.882 1.102.788.000 2.585.861.000 970.374.000 1.155.258.824 1.477.100.033 655.545.000 1.596.683.000 957.727.000 1.414.645.000 1.136.774.000 1.156.121.000 1.257.719.000 598.579.000 1.253.722.000 1.617.041.000 1.042.557.000 808.058.000 1.287.233.000 1.209.587.000 961.833.727 1.077.213.000 1.023.388.000 1.222.998.000 765.717.000 1.132.868.000 1.133.836.000 863.178.000 1.068.781.000 1.035.131.000 1.463.045.178 2.068.984.000 1.061.325.000 1.053.678.091 1.116.380.084 1.058.619.000 1.338.987.000 1.114.667.986 1.509.438.000 1.053.962.000 1.000.591.000 1.439.553.000 1.487.602.698 1.052.909.000 964.752.000 970.000.000 1.109.302.000 922.426.000

1,0 -0,2 12,4 78,0 12,9 16,7 -50,2 32,4 10,9 -13,3 94,6 -20,4 32,5 -10,7 10,5 8,1 -1,0 107,3 -1,5 -24,2 17,0 50,9 -5,9 0,1 25,7 12,0 17,6 -2,6 55,2 4,5 4,2 36,9 10,3 13,7 -20,1 -43,6 9,7 9,9 3,5 9,1 -14,1 2,6 -25,0 7,2 12,5 -22,0 -24,6 6,4 16,1 13,7 -0,6 18,9

foto divulgação

A venda de uma fatia de 36,4% da MBR para um fundo do Bradesco BBI, por R$ 4 bilhões, foi a quinta maior transação do tipo no País no ano passado

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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aVibrÁs inDÚstria EspaciaL

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EmprEsa

BERNECK PAINÉIS E SERRADOS BOMBRIL AMAGGI & LD COMMODITIES PRYSMIAN ENERGIA DEUTSCHE BANK - BANCO ALEMÃO PARANÁ BANCO VOTORANTIM METAIS DISTRIBUIDORA AUTOMOTIVA FUNDAÇÃO ANTONIO PRUDENTE TELEMONT ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES AVIBRÁS INDÚSTRIA AEROESPACIAL MULTIPLAN PORTOBELLO DASS NORDESTE CALÇADOS E ARTIGOS ESPORTIVOS JOSAPAR LOG-IN BENEFICÊNCIA PORTUGUESA CASA & VÍDEO TOK&STOK FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS PRODUQUÍMICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO SERVENG CIVILSAN SER EDUCACIONAL BRENCO COMPANHIA BRASILEIRA DE ENERGIA RENOVÁVEL METALFRIO TICKET SERVIÇOS EMBARÉ PETROQUIMICA SUAPE BANCO ORIGINAL MARSAM METAIS MINERAÇÃO COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO VERACEL CELULOSE FUNDAÇÃO BUTANTÃ CERON PAMPLONA ALIMENTOS OURO VERDE LOCAÇÃO E SERVIÇOS TEMPO SERVIÇOS VIAOESTE ALUMINI ENGENHARIA REFINARIA RIOGRANDENSE ETERNIT RADIO E TELEVISÃO BANDEIRANTES TERMOMECANICA VULCABRAS AZALEIA VIBRA AGROINDUSTRIAL SANTOS BRASIL PARTICIPAÇÕES GETNET COOPERATIVA DOS PLANTADORES DE CANA DE SÃO PAULO BNP PARIBAS CARDIF FIDELITY PROCESSADORA ALIANÇA AGRÍCOLA DO CERRADO COMPANHIA CACIQUE DE CAFÉ SOLÚVEL FRISA

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

1.095.384.000 1.091.476.000 1.090.431.000 1.088.293.000 1.083.532.000 1.080.884.820 1.080.186.000 1.079.822.000 1.072.963.000 1.072.312.000 1.069.275.000 1.065.030.000 1.060.395.000 1.060.195.000 1.056.831.000 1.054.432.000 1.050.425.000 1.046.850.000 1.044.264.000 1.033.797.712 1.029.074.000 1.024.361.000 1.020.261.000 1.019.423.000 1.017.742.000 1.010.333.484 1.005.582.047 1.005.325.000 992.731.000 992.651.000 992.228.000 987.540.000 985.921.000 982.496.000 981.873.000 981.558.000 981.293.000 976.432.000 974.908.000 974.872.000 973.735.000 969.433.343 965.875.000 965.657.000 964.320.000 961.117.000 959.588.000 950.554.000 948.613.000 947.338.000 946.210.000 942.429.000

995.186.000 1.152.727.000 450.966.000 1.107.680.000 1.946.092.000 862.321.211 916.962.000 1.234.677.000 931.171.000 1.229.937.000 544.180.000 1.113.454.000 949.147.000 802.498.000 1.028.233.000 974.322.000 932.337.000 1.143.511.000 953.026.000 1.088.750.826 814.461.000 1.190.393.000 705.067.000 1.065.905.000 881.435.000 932.584.502 1.008.549.939 856.617.000 408.430.000 241.502.000 976.003.000 1.090.130.000 1.309.490.000 932.147.000 823.630.000 950.358.000 930.196.000 1.868.558.000 233.308.000 978.154.000 1.037.637.000 928.910.924 1.267.127.000 618.291.000 1.003.545.000 509.662.000 752.979.000 1.030.093.000 869.177.000 1.030.549.000 769.640.000 762.952.000

10,1 -5,3 141,8 -1,8 -44,3 25,3 17,8 -12,5 15,2 -12,8 96,5 -4,3 11,7 32,1 2,8 8,2 12,7 -8,5 9,6 -5,0 26,4 -13,9 44,7 -4,4 15,5 8,3 -0,3 17,4 143,1 311,0 1,7 -9,4 -24,7 5,4 19,2 3,3 5,5 -47,7 317,9 -0,3 -6,2 4,4 -23,8 56,2 -3,9 88,6 27,4 -7,7 9,1 -8,1 22,9 23,5

foto divulgação

Uma das poucas empresas a deter tecnologia própria para o lançamento de foguetes, a Avibrás obtém receita acima de R$ 1 bilhão com vendas ao exterior

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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bUrgEr king brasiL

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429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480

EmprEsa

CAGECE JACTO FERBASA PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ORLÂNDIA CPM BRAXIS CONCESSIONÁRIA ECOVIAS DOS IMIGRANTES CLEALCO AÇÚCAR E ÁLCOOL CONCREMAT V-AGRO COMPANHIA BRASILEIRA DE ESTIRENO GRUPO TEMAPE UNIMED GOIÂNIA VILLARES METALS GALVANI INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS INBRANDS UNIVERSO ONLINE DETEN QUÍMICA AEROPORTOS BRASIL VIRACOPOS FLORA PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA BK BRASIL OPERAÇÃO E ASSESS. A REST. (BURGER KING) HOLCIM DO BRASIL KURUMA VEÍCULOS SINOBRAS ELEKEIROZ MOINHOS CRUZEIRO DO SUL GOMES DA COSTA - GDC ALIMENTOS PROTEGE CVC BRASIL CLIME TRADING COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ACUMULADORES MOURA FRAS-LE CREMER PETRONAS LUBRIFICANTES BRASIL PRODESP STEFANINI UNIPAR CARBOCLORO INTELBRAS SUPERVIA CONCESSIONÁRIA DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO CS BRASIL TRANSPORTES TNT MERCÚRIO CARGAS ANIMA (GAEC EDUCAÇÃO) VANGUARDA AGRO CONSTRUTORA TENDA MILI SERVIÇO SOCIAL DA CONST. CIVIL DE SÃO PAULO - SECONCI SP MEDLEY FARMACÊUTICA AETHRA EBRASIL - ELETRICIDADE DO BRASIL CAPITALE ENERGIA COMERCIALIZADORA EPESA - CENTRAIS ELÉTRICAS DE PERNAMBUCO TERMOPERNAMBUCO FORJA TAURUS

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

942.330.456 938.559.000 936.230.000 936.222.000 935.931.000 935.773.000 933.113.000 931.538.000 931.127.000 928.402.000 923.821.000 917.632.118 914.970.000 914.228.000 913.203.000 910.875.000 908.540.000 905.365.000 902.000.000 898.173.000 898.056.000 898.020.000 897.642.000 894.289.000 888.828.000 888.189.000 882.769.000 881.879.000 877.469.000 876.417.000 875.026.000 874.403.000 872.398.000 866.163.560 862.950.000 858.976.000 858.919.000 858.349.000 858.103.000 857.063.000 856.620.000 854.815.000 850.962.000 849.485.000 849.088.000 847.155.000 846.662.000 842.520.000 829.518.000 829.122.000 827.790.000 823.809.000

962.831.032 1.189.417.000 828.247.000 766.525.000 1.057.939.000 1.128.114.000 788.672.000 1.017.410.000 859.249.000 1.184.756.000 784.640.000 776.781.632 827.741.000 681.725.000 928.535.000 1.055.457.000 966.047.000 1.716.842.000 926.000.000 648.885.000 1.203.226.000 949.281.000 856.413.000 934.980.000 958.405.000 862.449.000 806.860.000 714.535.000 409.988.000 829.236.000 764.677.000 662.493.000 799.282.000 814.309.941 732.656.000 776.483.000 754.435.000 927.608.000 1.009.420.000 901.079.000 693.506.000 197.483.000 570.138.000 835.910.000 759.565.000 870.838.000 1.086.338.000 1.110.308.000 1.712.859.000 1.082.196.000 925.128.000 591.536.000

-2,1 -21,1 13,0 22,1 -11,5 -17,0 18,3 -8,4 8,4 -21,6 17,7 18,1 10,5 34,1 -1,7 -13,7 -6,0 -47,3 -2,6 38,4 -25,4 -5,4 4,8 -4,4 -7,3 3,0 9,4 23,4 114,0 5,7 14,4 32,0 9,1 6,4 17,8 10,6 13,8 -7,5 -15,0 -4,9 23,5 332,9 49,3 1,6 11,8 -2,7 -22,1 -24,1 -51,6 -23,4 -10,5 39,3

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

foto divulgação

Para manter o ritmo de expansão acelerado – foram abertas 174 lojas entre 2014 e 2015, a rede, controlada pelo fundo 3G, passou a comercializar franquias em junho

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WobbEn WinDpoWEr

A subsidiária da fabricante alemã de aerogeradores e pás eólicas fez sua primeira entrega ao País em março e planeja crescer também com exportações

foto kRuWt

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EmprEsa

TECHINT ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO MULTILASER INDUSTRIAL COMPANHIA PERNAMBUCANA DE GÁS COPERGÁS EZTEC TREELOG LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO CODESP - COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO CGTF - CENTRAL GERADORA COBRA TECNOLOGIA MERCADOLIVRE.COM CASAN - COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO ALMAVIVA DO BRASIL TELEMARKETING E INFORMÁTICA COMPANHIA DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA JUIZ DE FORA CHUBB DO BRASIL ESMALTEC TRAMONTINA S.A. CUTELARIA PESA - PARANÁ EQUIPAMENTOS TAKATA BRASIL METRÔRIO LORENZETTI GESTAMP BRASIL INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS INSTITUTO HERMES PARDINI RESTOQUE COMÉRCIO E CONFECÇÕES DE ROUPAS UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL COPOBRAS - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EMBALAGENS USINA BATATAIS AÇÚCAR E ÁLCOOL LEVEL 3 IRANI WOBBEN WINDPOWER INDÚSTRIA E COMÉRCIO USINA SANTA ADÉLIA ENERGÉTICA SUAPE II NORTOX RODONORTE CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS INTEGRADAS CET SP - COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO CGMP - CENTRO DE GESTÃO DE MEIOS DE PAGAMENTO ALCATEL LUCENT BRASIL AGRALE INTELIG TELECOMUNICAÇÕES INDRA BRASIL SOLUÇÕES E SERVIÇOS TECNOLÓGICOS FOZ DO CHAPECÓ ENERGIA SETTA COMBUSTÍVEIS ASSOCIAÇÃO EDUCADORA SÃO CARLOS AESC BR HOME PRYSMIAN CABOS E SISTEMAS DO BRASIL TONON BIOENERGIA TROMBINI EMBALAGENS HOPE RECURSOS HUMANOS IDEIASNET SADA TRANSPORTES E ARMAZENAGENS CERRADINHO BR PROPERTY TUPER CBC - COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

823.476.000 821.647.000 819.315.000 814.363.000 811.649.000 810.704.000 810.237.000 802.971.000 802.147.504 796.925.000 796.608.000 794.296.000 791.227.000 786.678.000 786.042.000 785.287.000 785.047.000 777.223.000 776.459.652 776.380.000 770.429.000 768.301.000 767.650.000 767.260.000 763.254.000 759.839.000 758.758.000 758.414.000 758.189.000 755.040.000 753.313.000 751.126.000 746.144.000 744.425.000 743.209.000 741.550.000 740.584.000 739.287.000 738.792.000 737.171.000 733.504.000 732.651.000 731.976.000 731.852.000 726.612.000 720.669.000 720.000.000 719.595.000 714.941.000 714.880.000 712.129.000 710.614.000

232.378.000 628.719.000 770.192.000 951.472.000 1.104.518.000 744.051.000 868.583.000 666.816.000 557.064.000 744.696.000 503.178.000 641.411.000 904.295.000 757.205.000 686.182.000 1.172.963.000 689.261.000 702.204.000 749.445.871 995.959.000 697.886.000 728.037.000 715.284.000 754.777.000 723.589.000 658.406.000 738.499.000 391.463.000 728.858.000 1.334.533.000 730.849.000 689.940.000 706.245.000 645.693.000 557.655.000 919.735.000 713.166.000 755.684.000 828.938.000 569.754.000 694.467.000 685.720.000 761.947.000 804.551.000 714.684.000 603.309.000 1.280.021.000 961.061.000 526.336.000 836.788.000 1.036.997.000 621.540.000

254,4 30,7 6,4 -14,4 -26,5 9,0 -6,7 20,4 44,0 7,0 58,3 23,8 -12,5 3,9 14,6 -33,1 13,9 10,7 3,6 -22,0 10,4 5,5 7,3 1,7 5,5 15,4 2,7 93,7 4,0 -43,4 3,1 8,9 5,6 15,3 33,3 -19,4 3,8 -2,2 -10,9 29,4 5,6 6,8 -3,9 -9,0 1,7 19,5 -43,8 -25,1 35,8 -14,6 -31,3 14,3

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

As melhores dA dinheiro 935a setembro de 2015

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EmprEsa

LOCAMERICA KEPLER WEBER FURUKAWA TELEPERFORMANCE CRM BRASIL TERMINAL PORTUÁRIO MARILAN ALIMENTOS LANXESS CONSTRAN COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO TEMPO PARTICIPAÇÕES GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO BRASPRESS CANDEIAS ENERGIA TP NORTE - MATRINCHÃ TRANSMISSORA DE ENERGIA DRIATO ALIMENTOS LEITE JUSSARA CAF BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO VALID PRATI-DONADUZZI ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE CULTURA - APC CODEMIG - CIA DE DESENV. ECONÔMICO DE MINAS GERAIS HOSPITAL ESPERANÇA UNILIDER DISTRIBUIDORA CEEE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA (UBEA) MARUBENI BRASIL ALLPARK EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES E SERVIÇOS OMNI TÁXI AÉREO NEXANS BRASIL OFFICER S.A. DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE TECNOLOGIA CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS CAVO SERVIÇOS E SANEAMENTO (ESTRE) BANCO DE TOKYO-MITSUBISHI BRASIL EUROBIKE - BCLV COMÉRCIO DE VEÍCULOS BRENNTAG QUÍMICA BRASIL ENESA ENGENHARIA MACKENZIE CESAN SCHULZ CTA CONTINENTAL TOBACCOS ALLIANCE IGUATEMI INDÚSTRIA QUÍMICA ANASTACIO AIG SEGUROS DO BRASIL PANATLÂNTICA HOSPITAL ALVORADA TAGUATINGA STEMAC S.A. GRUPOS GERADORES JHSF GRUPO VIA DROGARIA ROSÁRIO AUTO VIAÇÃO 1001 BANCO FIDIS

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

708.216.000 705.979.000 705.867.000 699.611.000 692.805.000 690.836.000 690.093.000 687.443.760 682.813.000 681.735.000 678.547.000 678.489.000 678.274.901 677.872.000 676.325.000 673.906.000 672.874.667 670.156.000 670.150.000 668.624.079 665.743.000 664.803.000 664.653.000 663.616.000 661.254.000 660.718.000 657.924.000 657.875.000 657.067.000 656.789.000 655.308.000 650.397.000 648.428.000 643.577.000 641.024.000 640.896.000 639.911.000 638.032.000 637.785.000 637.644.000 637.605.000 636.254.000 635.519.000 635.032.000 634.929.000 633.756.000 631.669.000 630.961.000 630.052.000 624.668.000 615.550.000 611.489.000

629.222.000 905.841.000 636.551.000 597.837.000 355.397.000 599.552.000 629.175.000 1.213.137.715 537.647.000 671.646.000 602.139.000 940.904.000 762.416.800 1.098.256.000 813.467.000 555.585.000 642.741.549 551.055.000 633.894.000 595.996.223 627.642.000 523.497.000 490.442.000 595.412.000 670.957.000 641.170.000 235.801.000 574.867.000 553.119.000 742.369.000 1.194.557.000 853.100.000 619.133.000 2.165.133.000 792.008.000 517.051.000 929.987.000 570.794.000 618.927.000 729.193.000 575.887.000 577.166.000 484.414.000 459.134.000 736.923.000 499.187.000 595.874.000 602.840.000 1.056.456.000 658.434.000 606.303.000 655.461.000

12,6 -22,1 10,9 17,0 94,9 15,2 9,7 -43,3 27,0 1,5 12,7 -27,9 -11,0 -38,3 -16,9 21,3 4,7 21,6 5,7 12,2 6,1 27,0 35,5 11,5 -1,4 3,0 179,0 14,4 18,8 -11,5 -45,1 -23,8 4,7 -70,3 -19,1 24,0 -31,2 11,8 3,0 -12,6 10,7 10,2 31,2 38,3 -13,8 27,0 6,0 4,7 -40,4 -5,1 1,5 -6,7

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

foto BRanex

A companhia investiu US$ 300 milhões no Brasil em 2015 para duplicar sua exportação de soja brasileira

98

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634 a

oUroFino s.a.

Constituída em abril de 2014, a companhia apostou em lançamentos e em exportações, especialmente para o México, em 2015

foto monaliSa linS

ranking

585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636

EmprEsa

USINA SANTA ISABEL SANASA - SOCIEDADE DE ABASTECIM. DE AGUA E SANEAMENTO INDÚSTRIAS ROMI INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA DO MADEIRA ELIANE REVESTIMENTOS CERÂMICOS VALE ENERGIA RODOVIAS INTEGRADAS DO OESTE U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO ANACONDA CEREAIS HAOC ZURICH SANTANDER BRASIL SEGUROS INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL - INB NOVA ÓLEO FUGA COUROS HELICÓPTEROS DO BRASIL ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL CONCESSIONÁRIA RIO MAIS INDÚSTRIAS REUNIDAS RAYMUNDO DA FONTE RIMA INDUSTRIAL COMPANHIA DE CIMENTO ITAMBÉ MILLS DOMINGOS COSTA INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS NADIR FIGUEIREDO EMCCAMP RESIDENCIAL SANDVIK MGS CONSTRUTORA BARBOSA MELLO AMSTED MAXION VIPOSA CARE PLUS MEDICINA ASSISTENCIAL JOÃO FORTES ADAMI S.A. MADEIRAS COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA DE ADAMANTINA PAN SEGUROS COMPANHIA BEAL DE ALIMENTOS RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS NIPLAN S.A. PAULISTA DE CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO ENERGIA PECÉM TIME FOR FUN AB BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LUPO BANCO SOFISA RBS ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO (PFIZER) UNIMED SEGURADORA EUROP ASSISTANCE BRASIL JALLES MACHADO PEARSON EDUCATION DO BRASIL LABORATÓRIOS B BRAUN OUROFINO PARANAÍBA TRANSMISSORA DE ENERGIA LEGIÃO DA BOA VONTADE

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

609.600.000 607.710.000 606.632.000 599.346.000 597.987.000 593.613.000 591.273.000 591.243.000 590.024.000 589.635.000 588.846.000 586.935.000 584.549.000 582.278.000 581.575.000 581.529.000 581.499.000 580.255.000 580.210.000 580.119.000 576.106.000 573.660.000 570.662.000 570.496.000 566.031.000 563.650.000 563.488.000 562.880.000 561.977.000 561.638.000 561.197.000 561.135.000 559.715.000 558.068.000 557.327.000 557.317.218 556.834.000 555.603.000 550.979.000 550.806.000 548.088.000 547.924.000 546.990.000 543.450.000 539.769.000 538.819.786 538.436.000 537.831.000 535.976.000 534.045.000 533.470.000 530.252.000

650.372.000 567.899.000 648.611.000 547.396.000 556.806.000 1.426.380.000 714.927.000 520.673.000 605.169.000 557.223.000 404.566.000 456.052.000 989.088.000 484.535.000 671.303.000 736.978.000 353.271.000 535.565.000 644.993.000 611.646.000 794.166.000 543.774.000 543.254.000 504.771.000 308.800.000 766.239.000 981.264.000 497.151.000 403.365.000 799.197.000 529.358.000 500.539.000 203.727.000 491.499.000 714.750.000 886.685.389 777.883.000 567.083.000 552.939.000 543.717.000 558.449.000 699.822.000 654.301.000 500.299.000 494.937.000 534.403.097 443.462.000 551.979.000 510.988.000 327.360.000 285.981.000 487.132.000

-6,3 7,0 -6,5 9,5 7,4 -58,4 -17,3 13,6 -2,5 5,8 45,6 28,7 -40,9 20,2 -13,4 -21,1 64,6 8,3 -10,0 -5,2 -27,5 5,5 5,0 13,0 83,3 -26,4 -42,6 13,2 39,3 -29,7 6,0 12,1 174,7 13,5 -22,0 -37,1 -28,4 -2,0 -0,4 1,3 -1,9 -21,7 -16,4 8,6 9,1 0,8 21,4 -2,6 4,9 63,1 86,5 8,9

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

As melhores dA dinheiro 935a setembro de 2015

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2016

ranking

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EngEpack EmbaLagEns

ranking

637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647 648 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688

EmprEsa

CAMPOS NOVOS ENERGIA USINA BARRA GRANDE DE LENÇÓIS USINA SÃO MANOEL EDITORA FTD MATRIX COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA COMPANHIA DE ALIMENTOS DO NORDESTE CIALNE PUC CAMPINAS CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA OSÓRIO PORTO ALEGRE TRACBEL METALFRIO SOLUTIONS RODOVIAS DAS COLINAS AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI COMIL ÔNIBUS BOA VISTA SERVIÇOS FARMOQUÍMICA EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL ARCADIS LOGOS COOPERATIVA AGRO INDUSTRIAL HOLAMBRA AW FABER CASTELL PRIMESYS SOLUÇÕES EMPRESARIAIS AGRA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS WLM INDÚSTRIA E COMÉRCIO FITESA NÃO TECIDOS SMBC BANCO SUMITOMO MITSUI BRASILEIRO ALIANSCE PETTENATI FACCHINI J MALUCELLI ALLIANZ SAÚDE LAJEADO ENERGIA NITRO QUÍMICA SND DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INFORMÁTICA PLASCAR PARTICIPAÇÕES HARALD INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS NORTEL SUPRIMENTOS INDUSTRIAIS GÁS NATURAL SÃO PAULO SUL OCRIM S.A. PRODUTOS ALIMENTICIOS PARNAÍBA GÁS NATURAL CAB AMBIENTAL STARA S.A. INDÚSTRIA DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS COMPANHIA DE GÁS DO CEARÁ CEGÁS TRIÂNGULO DO SOL AUTO ESTRADAS YAKULT GRANDE MOINHO CEARENSE NEC LATIN AMERICA CSU CARDSYSTEM HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA JOANA ENGEPACK EMBALAGENS SÃO PAULO EBAL - EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS OKI BRASIL PPE FIOS ESMALTADOS AÇUCAREIRA VIRGOLINO DE OLIVEIRA

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

529.997.000 524.972.000 523.653.842 522.039.000 517.758.000 515.275.000 514.569.000 511.908.000 511.709.000 510.734.000 508.391.000 507.810.000 506.277.000 505.505.000 504.584.000 503.510.000 503.211.000 502.803.000 501.281.000 499.578.000 497.439.000 496.844.000 495.092.000 494.949.000 494.799.000 494.635.000 493.031.000 492.812.000 490.394.000 489.975.000 486.763.000 482.862.000 480.774.000 479.605.000 476.608.000 474.264.000 474.253.000 472.526.000 469.874.000 469.020.000 468.885.000 467.447.000 466.641.000 463.951.000 463.603.000 463.570.000 462.779.000 462.507.000 461.848.000 461.830.000 461.392.000 460.009.000

497.841.000 463.371.000 386.375.127 528.789.000 481.120.000 387.668.000 487.048.000 388.551.000 760.796.000 486.507.000 492.558.000 486.033.000 501.267.000 457.793.000 443.254.000 325.033.000 661.882.000 434.607.000 450.993.000 464.665.000 381.055.000 864.876.000 422.757.000 1.086.770.000 473.895.000 393.451.000 813.235.000 682.288.000 798.614.000 462.921.000 417.272.000 458.272.000 658.343.000 432.945.000 464.775.000 544.118.000 506.052.000 581.980.000 564.568.000 638.107.000 396.421.000 422.696.000 453.827.000 445.048.000 424.282.000 397.276.000 392.513.000 371.252.000 585.999.000 563.696.000 472.099.000 731.162.000

6,5 13,3 35,5 -1,3 7,6 32,9 5,7 31,7 -32,7 5,0 3,2 4,5 1,0 10,4 13,8 54,9 -24,0 15,7 11,2 7,5 30,5 -42,6 17,1 -54,5 4,4 25,7 -39,4 -27,8 -38,6 5,8 16,7 5,4 -27,0 10,8 2,5 -12,8 -6,3 -18,8 -16,8 -26,5 18,3 10,6 2,8 4,2 9,3 16,7 17,9 24,6 -21,2 -18,1 -2,3 -37,1

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

foto dalax

Pioneira na produção de embalagens PET no País, a empresa está investindo R$ 100 milhões na ampliação de sua planta na Bahia

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intErVias

O reajuste de 4,11% concedido pela Artesp em julho de 2015 impulsionou a receita da concessionária

foto divulgação

ranking

689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715 716 717 718 719 720 721 722 723 724 725 726 727 728 729 730 731 732 733 734 735 736 737 738 739 740

EmprEsa

AÇUCAREIRA QUATÁ EMPRESA DE CIMENTOS LIZ CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS DO INTERIOR PAULISTA ALGAR TECNOLOGIA E CONSULTORIA METALURGICA MOR SERVOPA COMÉRCIO E INDÚSTRIA ÁGUAS GUARIROBA FUNDAÇÃO SÃO PAULO (PUC-SP) BRISTOL MYERS SQUIBB FARMACÊUTICA TCP TERMINAL DE CONTÊINERES DE PARANAGUÁ LINX VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL SCS COMERCIAL E SERVIÇOS QUÍMICOS LINHA 4 DO METRÔ DE SÃO PAULO ECOURBIS AMBIENTAL BARDELLA PROFORTE TRANSPORTE DE VALORES LOJAS LE BISCUIT FLORENÇA VEÍCULOS CBC INDÚSTRIAS PESADAS EUGÊNIO RAULINO KOERICH S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA O ESTADO DE S. PAULO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL SI GROUP CRIOS RESINAS TONDO ENERPEIXE COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL MONTCALM BAESA ENERGÉTICA BARRA GRANDE NOVA PIRAMIDAL THERMOPLASTICS LABOR. FARMAC. DO ESTADO DE PE GOV. MIGUEL ARRAES LAFEPE CAPRICÓRNIO CONCESSIONÁRIA SPMAR COMPANHIA ENERGÉTICA ESTREITO HOSPITAL MATER DEI DAKOTA NORDESTE SAINT GOBAIN VIDROS MANGELS INDUSTRIAL CART - CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES SIEMENS HEALTHCARE DIAGNOSTICOS BRQ IT SERVICES MORLAN ALGAR CELULAR CRISTAL PIGMENTOS DO BRASIL SANTA HELENA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS ALVORADA PRODUTOS AGROPECUÁRIOS CARBEL DUDALINA TERMELÉTRICA VIANA INFINEUM BRASIL SANSUY SUPERMERCADO GUANABARA

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

457.919.000 457.482.000 456.043.000 454.880.000 453.646.000 453.568.000 453.010.000 452.999.000 451.014.000 449.606.000 449.183.000 448.474.000 448.359.000 447.230.000 446.569.000 446.432.000 445.427.000 444.476.000 443.093.000 442.279.000 440.175.000 440.058.000 438.800.000 438.782.000 436.970.000 435.627.000 435.357.000 435.137.000 433.140.000 432.682.000 431.786.000 431.512.000 431.299.000 430.903.000 430.256.000 428.462.000 428.371.000 427.477.000 427.457.000 426.784.000 426.363.474 424.622.000 424.492.000 422.591.000 421.975.000 421.933.296 421.856.000 421.521.000 421.329.000 418.403.000 417.444.000 415.693.000

473.246.000 403.091.000 401.525.000 450.212.000 456.466.000 524.271.000 407.340.000 441.664.000 360.851.000 405.305.000 368.813.000 498.517.000 350.303.000 409.311.000 400.702.000 478.936.000 415.602.000 419.244.000 482.186.000 240.514.000 473.688.000 477.359.000 401.328.000 441.934.000 447.770.000 433.025.000 447.201.000 434.818.000 399.154.000 414.073.000 314.124.000 404.820.000 824.853.000 384.798.000 318.987.000 422.758.000 420.643.000 449.941.000 658.140.000 352.715.000 425.830.000 415.647.000 406.773.000 394.689.000 346.732.000 347.348.145 475.199.000 470.964.000 685.873.000 384.445.000 442.462.000 381.313.000

-3,2 13,5 13,6 1,0 -0,6 -13,5 11,2 2,6 25,0 10,9 21,8 -10,0 28,0 9,3 11,4 -6,8 7,2 6,0 -8,1 83,9 -7,1 -7,8 9,3 -0,7 -2,4 0,6 -2,6 0,1 8,5 4,5 37,5 6,6 -47,7 12,0 34,9 1,3 1,8 -5,0 -35,1 21,0 0,1 2,2 4,4 7,1 21,7 21,5 -11,2 -10,5 -38,6 8,8 -5,7 9,0

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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santamÁLia saÚDE

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EmprEsa

APSEN FARMACÊUTICA OSX BRASIL SANTAMÁLIA SAÚDE COMPANHIA ENERGÉTICA DE PETROLINA FÁBRICA DE PAPEL E PAPELÃO NOSSA SENHORA DA PENHA EXPRESSO NEPOMUCENO CETESB - COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO RENOVA TIISA INFRAESTRUTURA E INVESTIMENTOS LIDERANÇA CAPITALIZAÇÃO CONSTRUTORA ATERPA LIVRARIA CULTURA LOGA - LOGÍSTICA AMBIENTAL DE SÃO PAULO VITALLIS SAÚDE VIAÇÃO COMETA IBQ INDÚSTRIAS QUÍMICAS DOHLER TERRACOM CONSTRUÇÕES TECHNOS POLO INDÚSTRIA E COMÉRCIO CEDRO TÊXTIL DORI ALIMENTOS BRASIL AGRO BRASILGRÁFICA BALDO COMÉRCIO INDÚSTRIA E EXPORTAÇÃO ECOPISTAS GRUPO PACAEMBU USINA SANTA FÉ GRAZZIOTIN JPAR DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS ODERICH ITAPEBI GERAÇÃO DE ENERGIA GUABI NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL EMPRESA GONTIJO DE TRANSPORTES CENTROVIAS SISTEMAS RODOVIÁRIOS PEIXOTO COMÉRCIO INDÚSTRIA SERVIÇOS E TRANSPORTES TRISUL ASSURANT SEGURADORA COMPANHIA NACIONAL DE CIMENTO CNC BRASILATA S.A. EMBALAGENS METÁLICAS CROMEX ALUBAR METAIS E CABOS NATIONAL OILWELL VARCO DO BRASIL ACCIONA INFRAESTRUCTURAS EDITORA ÁTICA COMPANHIA LIBRA DE NAVEGAÇÃO TRANSPORTES DELLA VOLPE S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA JORLAN VEÍCULOS AUTOMOTORES IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO DA MATA AÇÚCAR E ÁLCOOL SIMPRESS ELGIN PRYSMIAN DRAKA BRASIL

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

414.908.000 414.197.000 413.089.000 413.082.000 411.926.000 410.609.000 409.894.000 409.830.000 408.294.000 408.113.000 406.714.000 405.992.000 405.517.000 402.646.000 402.611.000 399.040.000 398.264.000 397.996.000 397.293.000 396.520.000 396.435.000 396.046.000 394.833.000 394.320.000 393.587.000 393.539.000 391.492.045 389.444.000 387.749.000 386.375.000 385.973.000 385.329.000 385.160.000 383.092.000 382.943.000 380.426.000 379.555.000 378.570.000 378.481.000 376.351.000 373.674.000 373.018.000 372.557.000 372.392.000 370.620.000 370.542.000 370.289.000 369.645.000 368.955.000 367.669.484 366.735.000 364.228.000

356.640.000 731.084.000 315.479.000 570.442.000 410.310.000 440.202.000 412.321.000 302.867.000 296.374.000 359.324.000 416.253.000 427.006.000 382.144.000 263.905.000 392.435.000 350.948.000 396.303.000 373.378.000 413.433.000 351.094.000 563.973.000 350.690.000 188.590.000 373.305.000 315.068.000 358.402.000 186.751.970 379.649.000 419.722.000 469.476.000 347.165.000 360.257.000 406.035.000 351.316.000 347.702.000 337.756.000 370.025.000 457.403.000 429.584.000 350.854.000 442.464.000 423.900.000 211.129.000 747.455.000 379.267.000 326.682.000 333.078.000 412.290.000 281.397.000 412.990.423 445.921.000 390.918.000

16,3 -43,3 30,9 -27,6 0,4 -6,7 -0,6 35,3 37,8 13,6 -2,3 -4,9 6,1 52,6 2,6 13,7 0,5 6,6 -3,9 12,9 -29,7 12,9 109,4 5,6 24,9 9,8 109,6 2,6 -7,6 -17,7 11,2 7,0 -5,1 9,0 10,1 12,6 2,6 -17,2 -11,9 7,3 -15,5 -12,0 76,5 -50,2 -2,3 13,4 11,2 -10,3 31,1 -11,0 -17,8 -6,8

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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A rede própria de hospitais e clínicas e a atuação no ABC paulista impulsionaram a receita da rede, comprada pelo grupo NotreDame Intermédica em novembro de 2015

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crUZEiro EsportE cLUbE

A maior receita registrada por um clube no ano passado deveu-se à venda de atletas e ao aumento das receitas de transmissão televisiva

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EmprEsa

TERMELÉTRICA PERNAMBUCO III MANAUS AMBIENTAL PORTONAVE TERMINAIS PORTUÁRIOS DE NAVEGANTES USINA SANTO ANTONIO SERTENGE HC PNEUS RENOVIAS CONCESSIONÁRIA COMPANHIA MULLER DE BEBIDAS USINA BARRALCOOL RODOBENS CAMINHÕES CIRASA MOINHO PAULISTA USINA CONQUISTA DO PONTAL USINA SAO JOSE DA ESTIVA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÊNCIA E FILANTROPIA SÃO CRISTÓVÃO FUND. DE APOIO AO ENSINO PESQUISA E ASSIST. HCFMRPUSP CIMENTO TUPI CORDEIRO CABOS ELÉTRICOS FÁBRICA CARIOCA DE CATALISADORES DELGA INDÚSTRIA E COMÉRCIO SANESUL NUCLEP - NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS HOSPITAL BANDEIRANTES CRUZEIRO ESPORTE CLUBE SAAM SMIT TOWAGE BRASIL AUTOVIAS VARD NITERÓI BATTISTELLA SANTANENSE IRMÃOS FISCHER BALDAN IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS IACO AGRÍCOLA CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA-ESCOLA - CIEE B GROB DO BRASIL KORDSA BRASIL COMPANHIA INDUSTRIAL DE CIMENTO APODI SIERRABRASIL CCAB AGRO ADOBE ASSESSORIA DE SERVIÇOS CADASTRAIS HOCHTIEF DO BRASIL REDE SOL FUEL DISTRIBUIDORA KATRIUM INDÚSTRIAS QUÍMICAS GAS BRASILIANO DISTRIBUIDORA ÁGUAS DE NITERÓI USINA ELDORADO BREDA TRANSPORTES E SERVIÇOS ELEB EQUIPAMENTOS RACIONAL BUHLER CONSTRUTORA SUCESSO USINA AÇUCAREIRA FURLAN ED&F MAN BRASIL PET CENTER COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

364.111.000 364.016.000 362.781.000 360.974.000 360.880.000 359.774.000 358.271.000 356.277.000 355.341.000 354.868.000 349.521.000 349.234.000 348.316.000 348.148.000 347.800.000 347.441.000 347.006.000 346.626.000 345.684.000 345.652.000 344.324.000 343.996.000 343.896.000 342.165.000 341.861.000 340.461.000 340.339.000 339.573.000 339.208.000 339.184.000 336.707.000 334.424.000 334.348.000 333.849.000 332.042.000 331.180.000 330.875.000 328.147.000 327.903.000 327.859.000 326.743.000 326.621.000 326.527.000 325.735.000 325.524.000 325.404.000 325.395.171 323.084.000 322.324.000 321.472.000 319.003.000 318.694.000

664.214.000 351.752.000 342.078.000 379.687.000 530.159.000 384.688.000 346.958.000 363.916.000 286.432.000 509.970.000 385.718.000 423.490.000 337.730.000 292.311.000 334.040.000 470.621.000 269.243.000 322.641.000 430.184.000 300.122.000 257.998.000 479.236.000 203.173.000 191.530.000 370.887.000 182.819.000 863.873.000 406.434.000 380.895.000 418.900.000 330.042.000 302.774.000 296.702.000 259.942.000 313.221.000 318.724.000 390.690.000 280.576.000 240.911.000 226.970.000 221.148.000 349.709.000 349.399.000 201.715.000 326.986.000 294.265.000 262.379.151 213.815.000 295.807.000 283.951.000 400.581.000 268.939.000

-45,2 3,5 6,1 -4,9 -31,9 -6,5 3,3 -2,1 24,1 -30,4 -9,4 -17,5 3,1 19,1 4,1 -26,2 28,9 7,4 -19,6 15,2 33,5 -28,2 69,3 78,6 -7,8 86,2 -60,6 -16,5 -10,9 -19,0 2,0 10,5 12,7 28,4 6,0 3,9 -15,3 17,0 36,1 44,5 47,7 -6,6 -6,5 61,5 -0,4 10,6 24,0 51,1 9,0 13,2 -20,4 18,5

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

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DUcoco aLimEntos

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EmprEsa

RECREIO BH VEÍCULOS RIO CLARO AGROINDUSTRIAL DUCOCO ALIMENTOS TERMINAL QUÍMICO DE ARATU - TEQUIMAR LINHA AMARELA LAMSA TOWER AUTOMOTIVE DO BRASIL TRANSAUTO TRANSPORTES ESPECIALIZADOS DE AUTOMÓVEIS ARAÚJO ABREU ENGENHARIA BENEFICÊNCIA NIPO BRASILEIRA DE SÃO PAULO SASCAR TECNOLOGIA E SEGURANÇA AUTOMOTIVA ALD AUTOMOTIVE UMOE BIOENERGY ZD ALIMENTOS BIANCOGRES CERÂMICA CALOI NORTE TMSA TECNOLOGIA EM MOVIMENTAÇÃO EATE - EMPRESA AMAZONENSE DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA CPM BRAXIS TECNOLOGIA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE ALAGOAS - CASAL STRATURA ASFALTOS IPIRANGA AGROINDUSTRIAL FG EMPREENDIMENTOS LOCAR GUINDASTES E TRANSPORTES INTERMODAIS FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA UNISUL CERTISIGN DIAS PASTORINHO SUPERMERCADOS POLI NUTRI SEREDE SERVIÇOS DE REDE LOCALFRIO EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA FERRARI AGROINDÚSTRIA ESSENCIS SOLUÇÕES AMBIENTAIS BSB PRODUTORA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL TB SERVIÇOS UNIGAL TRAMONTINA SUDESTE REVITA ENGENHARIA BRASILWAGEN COMÉRCIO DE VEÍCULOS PERFILADOS RIO DOCE AZEVEDO DENSO SISTEMAS TÉRMICOS DO BRASIL NG METALÚRGICA RV TECNOLOGIA E SISTEMAS BRASILCENTER COMUNICAÇÕES RODOVIA DAS CATARATAS ECOCATARATAS LINHAS DE XINGÚ TRANSMISSORA DE ENERGIA LATICÍNIOS CATUPIRY BRASMETAL WAELZHOLZ INDÚSTRIA E COMÉRCIO CIEN COMPANHIA DE INTERCONEXÃO ENERGÉTICA VIA SUL VEÍCULOS SANTA CASA DE MACEIÓ ZODIAC PRODUTOS FARMACÊUTICOS

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

318.274.000 317.908.000 317.090.000 315.510.000 315.104.000 314.904.000 314.886.000 314.611.000 314.496.000 314.435.000 313.746.000 311.422.000 309.504.000 308.006.000 307.524.000 307.465.000 307.272.000 307.180.000 306.834.000 306.459.000 305.700.000 305.233.868 303.811.000 303.561.000 302.860.000 302.223.000 300.112.533 295.770.000 295.550.000 294.090.000 291.780.000 291.531.000 291.292.000 291.280.000 290.881.000 290.839.000 290.233.000 289.113.000 288.832.000 288.380.000 288.295.000 288.034.000 287.897.000 287.620.000 286.458.000 286.204.000 285.542.000 283.589.000 282.899.000 282.893.000 282.873.522 282.517.000

351.622.000 381.017.000 268.103.000 346.477.000 261.368.000 444.816.000 395.302.000 285.227.000 322.629.000 309.174.000 259.772.000 151.784.000 321.774.000 263.455.000 291.178.000 222.519.000 312.087.000 268.925.000 262.352.000 353.227.000 249.493.000 245.564.494 432.529.000 283.129.000 254.626.000 296.418.000 277.423.237 268.455.000 310.358.000 373.820.000 321.162.000 292.754.000 397.044.000 319.319.000 374.428.000 312.717.000 321.633.000 328.178.000 380.617.000 332.742.000 320.465.000 298.412.000 262.500.000 320.081.000 260.588.000 382.765.000 266.029.000 270.083.000 279.155.000 284.356.000 245.635.283 233.373.000

-9,5 -16,6 18,3 -8,9 20,6 -29,2 -20,3 10,3 -2,5 1,7 20,8 105,2 -3,8 16,9 5,6 38,2 -1,5 14,2 17,0 -13,2 22,5 24,3 -29,8 7,2 18,9 2,0 8,2 10,2 -4,8 -21,3 -9,1 -0,4 -26,6 -8,8 -22,3 -7,0 -9,8 -11,9 -24,1 -13,3 -10,0 -3,5 9,7 -10,1 9,9 -25,2 7,3 5,0 1,3 -0,5 15,2 21,1

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

foto divulgação

A empresa cearense diversificou os produtos e intensificou os esforços de exportação, especialmente na América Latina

104

Melhores2016_RankingVale.indd 104

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948 a

saLomão E Zoppi sErViços mÉDicos

A receita da empresa de medicina diagnóstica cresceu 39% no ano passado, para R$ 254 milhões

foto poBa

ranking

897 898 899 900 901 902 903 904 905 906 907 908 909 910 911 912 913 914 915 916 917 918 919 920 921 922 923 924 925 926 927 928 929 930 931 932 933 934 935 936 937 938 939 940 941 942 943 944 945 946 947 948

EmprEsa

VIACAO AGUIA BRANCA COCAM COMPANHIA DE CAFÉ SOLÚVEL E DERIVADOS CI&T SOFTWARE BENAFER S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA FRIGORÍFICO MARBA EXPRESSO GUANABARA SOROCABA REFRESCOS SERRA DO FACÃO ENERGIA VIARONDON CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS GENOMMA LABORATORIES DO BRASIL TRAMONTINA MULTI DISTRIBUIDORA CURITIBA DE PAPÉIS E LIVROS BRAFER CONSTRUÇÕES METÁLICAS INST. DE MEDICINA INTEGRAL PROF. FERNANDO FIGUEIRA IMIP EQUINIX DO BRASIL CENTER NORTE CONSTRUTORA PASSARELLI FRIGORÍFICO INDUSTRIAL VALE DO PIRANGA MIP ENGENHARIA IBF - INDÚSTRIA BRASILEIRA DE FILMES JADLOG LOGÍSTICA LTDA. PARNAÍBA III GERAÇÃO DE ENERGIA IBEMA COMPANHIA BRASILEIRA DE PAPEL BROTO LEGAL ALIMENTOS VEDACIT - OTTO BAUMGART INDÚSTRIA E COMÉRCIO RODOVIAS INTEGRADAS DO PARANÁ FUND. INST. DE MOLÉSTIAS DO AP. DIGESTIVO E DA NUTRIÇÃO COMPANHIA CANOINHAS DE PAPEL CERAN COMPANHIA ENERGÉTICA RIO DAS ANTAS MARISOL VESTUARIO PRENSAS SCHULER COMPANHIA COREANO BRASILEIRA DE PELOTIZAÇÃO KOBRASCO LUPATECH LOCAWEB SAPA ALUMINIUM BRASIL SOMOS SISTEMAS DE ENSINO HISPAMAR SATÉLITES GENERAL SHOPPING KARSTEN SIPCAM NICHINO BRASIL SETA ENGENHARIA PROLAGOS CONC. DE SERV. PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO EUROVIA VEÍCULOS GLOBOSUINOS AGROPECUÁRIA CONDOR BOREALIS BRASIL GRUPO IBMEC EDUCACIONAL PELICANO CONSTRUÇÕES CONSTRUTORA COLMÉIA IMPACTA S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO AUNDE BRASIL SALOMÃO E ZOPPI SERVIÇOS MEÉDICOS E PARTICIPAÇÕES

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

281.432.000 281.301.000 281.077.000 281.022.000 280.888.000 280.651.000 280.229.000 280.164.000 278.290.000 278.023.000 277.884.000 277.266.000 277.198.709 277.159.000 276.331.000 276.305.000 275.889.000 275.124.000 274.709.000 273.249.000 272.975.000 272.933.000 272.912.000 272.518.000 272.423.000 272.012.000 271.063.000 270.840.000 270.147.000 269.674.000 269.178.000 269.162.000 268.294.000 267.173.591 267.104.000 265.281.000 263.283.000 262.831.000 262.713.000 262.699.000 262.567.000 260.230.000 259.910.000 259.902.000 259.602.319 258.267.000 257.824.000 257.271.000 257.230.000 256.376.000 255.897.000 254.354.000

268.000.000 206.715.000 194.541.000 336.095.000 292.145.000 268.412.000 298.429.000 267.783.000 240.468.000 285.559.000 253.589.000 264.205.000 344.697.934 282.127.000 218.953.000 271.492.000 392.151.000 231.133.000 342.119.000 267.941.000 251.844.000 244.861.000 254.161.000 222.853.000 265.443.000 263.753.000 256.346.000 265.640.000 327.066.000 270.684.000 261.276.000 220.329.000 384.287.000 253.295.000 288.687.000 247.224.000 198.720.000 251.095.000 332.851.000 323.388.000 122.265.000 267.409.000 292.173.000 229.153.000 256.787.638 315.768.000 233.065.000 268.459.000 191.169.000 252.058.000 264.237.000 182.977.000

5,0 36,1 44,5 -16,4 -3,9 4,6 -6,1 4,6 15,7 -2,6 9,6 4,9 -19,6 -1,8 26,2 1,8 -29,6 19,0 -19,7 2,0 8,4 11,5 7,4 22,3 2,6 3,1 5,7 2,0 -17,4 -0,4 3,0 22,2 -30,2 5,5 -7,5 7,3 32,5 4,7 -21,1 -18,8 114,8 -2,7 -11,0 13,4 1,1 -18,2 10,6 -4,2 34,6 1,7 -3,2 39,0

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

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2016

ranking

976 a

boUrbon spEciaLtY coFFEEs

ranking

949 950 951 952 953 954 955 956 957 958 959 960 961 962 963 964 965 966 967 968 969 970 971 972 973 974 975 976 977 978 979 980 981 982 983 984 985 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 1000

EmprEsa

HOSPITAL ANA COSTA CONCESSIONÁRIA RODOVIAS DO TIETÊ PETRO RIO MOVILE INTERNET MÓVEL CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES PROCERGS CIA DE PROC. DE DADOS DO RIO GRANDE DO SUL EMPRESA LUZ E FORÇA SANTA MARIA VIA EMPREENDIMENTOS RICOH BRASIL LIBRELATO IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS USINA TRAPICHE SETEP CONSTRUÇÕES HOSPITAL VERA CRUZ NUTRIMENTAL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS PERTO S.A. PERIFÉRICOS PARA AUTOMAÇÃO AUTO RICCI CLUBE ATLÉTICO MINEIRO BANCO RENDIMENTO AGROTERENAS CANA OBER INDÚSTRIA E COMÉRCIO TRAMONTINA FARROUPILHA INDÚSTRIA METALÚRGICA BUDDEMEYER JS DISTRIBUIDORA DE PEÇAS CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA MG 050 USAFLEX INDÚSTRIA & COMÉRCIO PETTENATI S.A. INDÚSTRIA TÊXTIL CAMINHOS DO PARANÁ BOURBON SPECIALTY COFFEES ICBC DO BRASIL BANCO MÚLTIPLO CONCESSIONÁRIA BAHIA NORTE AMERICEL SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO SIMPALA VEÍCULOS ITAPOÁ TERMINAIS PORTUÁRIOS RICLAN INDÚSTRIA CONSTRUÇÕES E MONTAGENS INGELEC - INCOMISA LEITESOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO CET RIO - COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO BRASILMAD EXPORTADORA FROHLICH INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS EMBALAGENS FLEXÍVEIS DIADEMA BRAMETAL FORNO DE MINAS ALIMENTOS UNICASA METISA EMBRAPORT EMPRESA BRASILEIRA DE TERMINAIS PORTUÁRIOS FUNDACAO DE ENSINO E TECNOLOGIA DE ALFENAS COMERCIAL ELETRICA DW CASP S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO HELENO & FONSECA CONSTRUTÉCNICA PAPIRUS INDÚSTRIA DE PAPEL PLANOVA PLANEJAMENTO E CONSTRUÇÕES

rEcEita Em 2015

rEcEita Em 2014

Variação

(em R$)

(em R$)

(em %)

254.337.000 253.886.000 253.071.000 251.317.000 250.480.000 250.169.000 249.751.000 249.716.000 248.889.000 246.385.000 245.129.000 244.920.000 244.286.000 242.810.000 242.669.000 242.570.000 242.140.000 241.573.000 240.828.000 240.561.000 236.314.000 235.802.000 235.360.000 233.263.000 232.930.000 232.113.000 232.094.000 231.868.000 231.836.000 230.672.000 230.411.000 230.157.000 230.063.000 229.520.000 229.357.000 226.916.000 226.223.000 226.147.000 224.965.000 224.926.000 224.536.000 224.285.000 224.274.000 222.652.000 221.961.000 220.628.000 220.552.000 220.354.000 220.170.000 220.092.000 220.049.000 219.514.000

237.531.000 338.577.000 486.839.000 173.948.000 387.114.000 241.874.000 178.542.000 257.042.000 211.266.000 453.272.000 215.026.000 225.053.000 213.177.000 247.448.000 212.822.000 176.806.000 178.480.000 256.891.000 222.749.000 256.928.000 255.780.000 234.582.000 220.227.000 281.726.000 236.939.000 245.540.000 212.250.000 142.893.000 591.656.000 218.889.000 245.110.000 206.645.000 298.097.000 208.569.000 246.501.000 229.732.000 236.979.000 231.968.000 131.741.000 215.275.000 218.900.000 255.131.000 188.754.000 243.521.000 236.662.000 189.704.000 195.176.000 267.787.000 196.772.000 224.184.000 200.198.000 150.118.000

7,1 -25,0 -48,0 44,5 -35,3 3,4 39,9 -2,9 17,8 -45,6 14,0 8,8 14,6 -1,9 14,0 37,2 35,7 -6,0 8,1 -6,4 -7,6 0,5 6,9 -17,2 -1,7 -5,5 9,3 62,3 -60,8 5,4 -6,0 11,4 -22,8 10,0 -7,0 -1,2 -4,5 -2,5 70,8 4,5 2,6 -12,1 18,8 -8,6 -6,2 16,3 13,0 -17,7 11,9 -1,8 9,9 46,2

*Receita estimada. ND=Não disponível/ Fontes: Pesquisa IstoÉ Dinheiro, Economática, Boavista SCPC. Quando disponível, dados de balanço consolidados. No caso dos bancos, valor refere-se a Receitas de Intermediação Financeira. No caso das seguradoras, a prêmios de seguros.

foto divulgação

A companhia de Poços de Caldas (MG), intensificou a participação em eventos internacionais para alavancar as exportações

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2016

AGRONEGÓCIO m e l h o r d o s e t o r : S Y N G E N TA

Estratégia vencedora

Por Marcela caetano

e

Em 2015, Enquanto a maioria dos setores produtivos sentia no bolso a desaceleração da economia, o agronegócio brasileiro mostrou a sua força: movimentou R$ 1,26 trilhão, 0,39% acima do ano anterior. O resultado, ainda que tímido, revela muito sobre este segmento, dono de uma fatia de 21,46% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP). Em primeiro lugar, mostra a resiliência e a criatividade dos produtores e todos os envolvi-

dos na cadeia da agropecuária. Em segundo lugar, expõe ainda mais as vantagens competitivas do País tanto no uso da tecnologia no campo como em suas vastas extensões territoriais. “Poucos países no mundo têm espaço para o aumento da produção, como acontece com o Brasil”, afirma Reginaldo Minaré, consultor de tecnologia da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O terceiro e mais importante fator decisivo no desempenho do setor é o comprometimento de todos os envolvidos na cadeia produtiva. É o caso da multinacional suíça Syngenta, que atua com biotecnologia para sementes e agroquímicos para a proteção de cultivos. Em 2105, a empresa, que registrou um faturamento de R$ 8,8 bilhões, reforçou sua posição

de liderança na indústria e se tornou a vencedora do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO no setor de Agronegócio pelo segundo ano consecutivo. “A diferença da Syngenta está na capacidade de integrar a oferta de tecnologias com o conhecimento da realidade dos produtores”, afirma Laercio Valentin Giampani, diretor-geral da companhia no Brasil. Deu resultado: ele afirma que, em 2015, o faturamento da subsidiária cresceu mais de 20% em comparação com 2014. De acordo com Giampani, a estratégia adotada pela empresa foi a de oferecer ao produtor soluções financeiras para atravessar um ano de aperto e maior dificuldade de acesso ao crédito, além da redução da liquidez no campo. A Syngenta, por exemplo, apostou no barter, sistema no qual

AS MELHORES eMpresa

pontos

1

SYNGENTA

406.95

2

USINA SÃO MANOEL

366.25

3

SLC AGRÍCOLA

364.00

4

JACTO

359.75

5

COPACOL

326.85

foto divulgação

Foco na produtividade e apoio ao crédito rural fizeram parte da estratégia da Syngenta para estimular o produtor a investir em tecnologia

108

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o produtor paga com grãos o insumo adquirido, além da tomada de crédito através de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), instrumento de captação de recursos destinados a financiar transações do mercado do agronegócio. “Até 40% das vendas têm sido feitas por meio desses instrumentos”, diz Giampani. “Em um cenário de dificuldades, oferecer uma estrutura financeira é um diferencial importante.” Estar atenta às necessidades de cada região do País também sido uma tática de mercado da Syngenta.

o brasil é o único país quE podE aumEntar a produção dE alimEntos Em larga Escala “A agricultura no Brasil não é uniforme e por isso temos estratégias para as diferentes regiões”, afirma o executivo. “Não há como ser eficiente sem olhar o País desse jeito.” Na região Sul, por exemplo, onde há pouco espaço para a expansão das áreas de cultivo, a demanda dos agricultores é pelo aumento da produtividade. Para medir o desempenho no campo nessa região, a empresa promove a cada safra o programa Produtividade Integrada (PIN). Ele visa orientar os produ-

tores individualmente, em áreas de teste, sobre o uso de tecnologias. “Tenho muito orgulho em mostrar que, com esse programa, no qual estão dois mil produtores, oferecemos sementes, proteção de cultivos e serviços que resultam em 20% a mais de produtividade em suas lavouras“, diz Giampani. A estratégia que trouxe os bons resultados de 2015 continuou neste ano e deve nortear a Syngenta no próximo período, mesmo com a grande mudança As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

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2016

AGRONEGÓCIO

RESPONSABILIDADE SOCIAL

L a e rc i o Va Le n t i n Giam pani

eMpresa

pontos

1

SLC AGRÍCOLA

63.00

2

SYNGENTA

62.25

3

USINA SÃO MANOEL

57.75

4

COPACOL

51.00

5

CERRADINHO

46.00

EmPrEsa syngenta PrinCiPal fEito ofertar soluções financeiras e personalizadas nas várias regiões produtoras

Em 2015, o agronEgócio movimEntou r$ 1,26 trilhão, valor quE rEspondE por 21,4% dE toda a riquEza gErada no país

RECURSOS HUMANOS eMpresa

pontos

1

SYNGENTA

63.45

2

JACTO

54.00

3

CERRADINHO

52.50

4

USINA SÃO MANOEL

51.75

5

SLC AGRÍCOLA

48.75

que ocorreu em seu comando. Neste ano, a companhia foi adquirida pela estatal China National Chemical Corporation (ChemChina) por US$ 43 bilhões. O acordo, anunciado em fevereiro, foi aprovado em agosto pelo Comitê de Investimentos Estrangeiros dos Estados Unidos (Cfius, na sigla em inglês). “A ChemChina reconhece o valor de nossa atuação em pesquisa e desenvolvimento e está preparada para fazer um investimento de longo prazo em inovação”, afirma Giampani. Isso porque, mesmo em um momento de recessão econômica, o Brasil permanece como mercado estratégico para a companhia. Há planos de novos investimentos em produtos e tecnologias traçados para o País, sobre os quais Giampani não revela detalhes. “Nossa expectativa é continuar crescendo e para os próximos cinco anos esperamos viver o melhor momento da Syngenta. Não planejamos menos do que isso”, diz ele. “O cenário é desafiador, mas o Brasil já passou por outras crises e as superou.”

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA eMpresa

pontos

1

POLI NUTRI

149.00

2

SYNGENTA

146.00

3

USINA SÃO MANOEL

145.00

4

JACTO

136.00

5

CERRADINHO

133.00

INOVAÇÃO E QUALIDADE eMpresa

pontos

1

SLC AGRÍCOLA

76.00

2

JACTO

75.00

3

SYNGENTA

71.50

4

COPACOL

70.50

5

CERRADINHO

67.00

GOVERNANÇA CORPORATIVA eMpresa

pontos

1

USINA SÃO MANOEL

66.00

2

SYNGENTA

63.75

3

SLC AGRÍCOLA

63.25

4

COPACOL

54.00

5

JACTO

53.50

foto divulgação

Cargo diretor geral no Brasil

110

01_SETORIAIS_AGRONEGOCIOS•.indd 20

9/14/16 10:23:02 PM


2016

ALIMENTOS m e l h o r d o s e t o r : L AT I C í N I O S B E L A V I S TA

Ao gosto do freguês Enquanto o setor de alimentos viu o seu PIB cair, o segmento de lácteos cresceu 6,7%. Saiba como o Laticínios Bela Vista surfou nessa onda

A

tarefa de se manter em evidência, em um mercado no qual atuam 33,5 mil indústrias, não é fácil. É o que ocorre no setor de alimentação, que, no ano passado, respondeu por uma receita de R$ 562 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentação (Abia). Essa gigantesca indústria, que responde por 9,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, é um dos setores mais sensíveis da economia, reagindo de imediato aos humores do bolso do consumidor. Portanto, o que se viu em 2015 foi um encolhimento de 2,7%, embora haja exemplos de segmentos que con-

seguiram remar contra a maré. É o caso do setor de lácteos, que combateu a recessão econômica com um maciço investimento em marketing e lançamento de novos produtos. O resultado? Uma receita de R$ 58,9 bilhões, crescimento de 6,7% em comparação com o mesmo período de 2014. No comando desta guinada, estão titãs do setor como a suíça Nestlé, a francesa Lactalis, e os brasileiros Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) e Laticínios Bela Vista. Juntos, eles responderam por 16,2% do beneficiamento nacional de leite, hoje na casa dos 34,5 bilhões de litros. Grande parte desse salto nas vendas dos laticínios relaciona-se ao incremento tecnológico pelo qual a indústria leiteira passa para ofertar ao consumidor um produ-

to diferenciado. “Essa intensificação é a forma de garantir o aumento do consumo”, diz Marcelo Martins, diretor executivo da Associação Brasileira de Lácteos (Viva Lácteos), entidade que reúne 28 indústrias responsáveis por 70% do beneficiamento da produção nacional. “Analisando apenas o leite, por exemplo, encontramos no supermercado um produto integral, desnatado, semidesnatado, enriquecido com proteínas e com zero lactose”, diz Martins. Foi essa prateleira bem variada, de acordo com ele, que manteve o consumidor fiel aos produtos, mesmo diante do cenário de queda de seu poder aquisi-

AS MELhOrES empresa

pontos

1

LATICÍNIOS BELA VISTA 406.28

2

BRF

404.98

3

JBS

321.05

4

M. DIAS BRANCO S.A.

317.15

5

TREVO ALIMENTOS

303.85

foto mediaphotos

por Fábio moitinho

40

112

02_SETORIAIS_ALIMENTOS•.indd 2

9/14/16 10:27:03 PM


tivo. No ano passado, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, na sigla em inglês), o consumo anual per capita de leite no Brasil chegou a 128,6 litros, 40,2% a mais ante a média de 91,7 litros de dez anos atrás. Quem esteve bem atento a essa demanda foi o Laticínios Bela Vista, dono da marca Piracanjuba, de propriedade dos irmãos Marcos e Cesar Helou. Com sede em Bela Vista de Goiás (GO), a empresa teve uma receita líquida de R$ 2,13 bilhões no ano passado, 12,9% a mais do que em 2014. Pelo

O setOr de LÁCteOs mOVImentOU r$ 58,9 BILHões nO país, 6,7% a maIs dO qUe em 2014 desempenho, ele é o vencedor do setor de Alimentos do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. Cesar Helou, 54 anos, sócio e diretor de relações institucionais da companhia, diz que, desde 2008, a empresa tem realizado um intenso trabalho para atender à demanda do mercado. “Nosso grande negócio tem sido adaptar os produtos ao que realmente o consumidor quer comprar”, diz Helou. “Isso tem feito diferença nos nossos negócios.”

O Laticínios Bela Vista foi, por exemplo, um dos primeiros a apostar no leite zero lactose e se deu muito bem. Hoje, ele compõe a lista dos produtos de maior valor agregado, que responde por cerca de 15% de sua receita. O desempenho desse leite foi fruto de um forte marketing que, junto com uma larga presença nos pontos de venda, reforçou a imagem do produto com a atriz Bruna Marquezine, figura popular na grande mídia.“Conquistamos a As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

02_SETORIAIS_ALIMENTOS•.indd 3

9/14/16 10:27:05 PM


2016

ALIMENTOS

rESPONSABILIDADE SOCIAL

C esa r H e lou empresa: Laticínios beLa Vista Cargo: sócio e diretor de reLações institucionais

empresa

pontos

prinCipal feito: adaptar sua produção para

1

BRF

64.50

atender os consumidores

2

EMBARÉ

59.25

3

LATICÍNIOS BELA VISTA

56.40

4

JBS

54.30

5

M. DIAS BRANCO S.A.

49.50

SUSTENTABILIDADE FINANCEIrA

O LatICínIOs BeLa VIsta reGIstrOU Uma reCeIta LíqUIda de r$ 2,13 BILHões nO anO passadO, O qUe sIGnIfICOU Um CresCImentO de 12,9% ante 2014

rECUrSOS hUMANOS empresa

pontos

1

LATICÍNIOS BELA VISTA 60.00

2

TREVO ALIMENTOS

55.35

3

BRF

52.35

4

LEITE JUSSARA

49.65

5

CARGILL

35.55

percepção do consumidor de que o nosso produto tem qualidade. Não adianta eu produzir o melhor leite e não falar para ninguém sobre ele”, diz Helou. O esforço da companhia em construir uma imagem positiva perante o consumidor está no DNA da empresa, fundada em 1955 e comprada pela família Helou em 1974. Mas foi a partir da gestão dos irmãos César e Marcos, iniciada em 1985, que ela ganhou musculatura. Saiu de uma posição regional para estar no grupo de frente do setor de lácteos, passando de 720 mil litros de leite processado para os atuais 1,06 bilhão de litros por ano. O suporte é dado por 6,6 mil pecuaristas que entregam suas produções ao Bela Vista. Com três fábricas no País, nos Estados de Goiás, Minas Gerais e Santa Catarina, a empresa emprega 2,2 mil pessoas e espera ver seu faturamento crescer ainda mais neste ano. “Prevemos faturar cerca de R$ 3 bilhões em 2016”, diz Helou. “Temos uma certeza: vamos crescer, como aconteceu no ano passado.”

empresa

pontos

1

BRF

170.00

2

LATICÍNIOS BELA VISTA

162.00

3

M. DIAS BRANCO S.A.

133.00

4

TREVO ALIMENTOS

127.00

5

JBS

116.00

INOVAÇÃO E QUALIDADE empresa

pontos

1

EMBARÉ

75.00

2

M. DIAS BRANCO S.A.

71.50

3

LEITE JUSSARA

70.50

4

BRF

67.50

5

JBS

66.00

GOVErNANÇA COrPOrATIVA empresa

pontos

1

LATICÍNIOS BELA VISTA 64.88

2

JBS

56.25

3

CARGILL

51.00

4

BRF

50.63

5

TREVO ALIMENTOS

46.50

114

02_SETORIAIS_ALIMENTOS•.indd 20

9/14/16 10:27:06 PM


2016

bancos m e l h o r d o s e t o r : i ta ú u n i b a n c o

Triunfo na AdversidAde

Por Cláudio Gradilone

A

retração de 3,8% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 caiu como uma bomba sobre diversos setores da economia, e os bancos não foram uma exceção. Pela primeira vez desde 2007, quando o Banco Central (BC) começou a registrar sistematicamente os números, o total de empréstimos concedidos encolheu em relação ao ano anterior. Em 2015 foram concedidos em média R$ 304 bilhões em empréstimos por mês, queda de 3,2% ante os R$ 314 bilhões de 2014. Esse

percentual foi também o da retração na concessão total de novos empréstimos, cálculo que descarta os créditos quitados durante o ano. A concessão total encolheu de R$ 3,77 trilhões para R$ 3,65 trilhões. Como o período médio dos empréstimos não chega a um ano, a rolagem supera o estoque concedido, que encerrou 2015 em R$ 3,2 trilhões, divididos quase que igualmente entre empresas e pessoas físicas. “O cenário foi difícil para o crédito”, avalia Roberto Luiz Troster, ex-economista-chefe da Federação Nacional dos Bancos (Febraban). Mesmo assim, os bancos conseguiram preservar a rentabilidade de seus acionistas. Uma análise dos dados dos cem maiores bancos comerciais e múltiplos por ativos, de acordo com a clas-

sificação do BC, mostra que a rentabilidade patrimonial média do segmento conseguiu subir dos 3% em 2014 para 4,5% em 2015. Considerando-se apenas os dez maiores por ativos, essa cifra melhorou de 7,48% em 2014 para 8,72% em 2015. Esse número é inferior aos dois dígitos habitualmente divulgados pelas instituições financeiras, por considerar apenas os resultados da atividade bancária, sem incluir os ganhos com seguros. Essa melhora foi possível principalmente porque os bancos, especialmente os de varejo, ganharam mais com tarifas. Na média, segundo dados do BC, o faturamento com tarifas dos 100 maiores bancos subiu 50%. “O ganho com tarifas compensou em parte a desaceleração dos ganhos as MELHoREs empresa

pontos

1

ITAÚ UNIBANCO

445,40

2

BANCO DO BRASIL

418,15

3

BRADESCO

409,90

4

SANTANDER BRASIL

400,90

5

BTG PACTUAL

320,60

foto Prykhodov

Itaú Unibanco conseguiu ampliar o lucro em 15,8% em 2015 para R$ 23,4 bilhões, graças à disciplina no controle de custos e na gestão de riscos, superando a concorrência na sustentabilidade financeira

40

116

03_SETORIAIS_BANCOS•.indd 2

9/15/16 12:06:11 AM


ConCessão de emPréstimos enColheu 3,2% em 2015, a Primeira retração anual desde 2017

03_SETORIAIS_BANCOS•.indd 3

9/15/16 12:06:13 AM


2016

bancos

RO B E RTO SE T U BA L

REsPonsabiLiDaDE sociaL

EmPrEsa: itaú unibanCo Cargo: presidente exeCutivo

empresa

pontos

PrinCiPal fEito: ampliar o luCro em 15,8% em um

1

ITAÚ UNIBANCO

70,50

Cenário de retração do Crédito

2

SANTANDER BRASIL

68,25

3

BANCO DO BRASIL

66,75

4

BRADESCO

66,00

5

BTG PACTUAL

61,50

sustEntabiLiDaDE FinancEiRa

REcuRsos HuManos empresa

pontos

1

BANCO DO BRASIL

66,15

2

ITAÚ UNIBANCO

64,65

3

BTG PACTUAL

57,30

4

SANTANDER BRASIL

56,40

5

BRADESCO

53,40

com crédito”, diz Adeodato Volpi Netto, sócio-fundador da empresa de análise independente de ações Eleven. Nesse cenário adverso, o Itaú Unibanco merece uma menção especial. Banco que melhor pont u o u e m S u st e n t a b i l i d a d e Financeira, Responsabilidade Social e Governança Corporativa, ele superou seus concorrentes por larga vantagem, sagrando-se vencedor na categoria Bancos, e também a Empresa do Ano nesta edição de AS MELHORES DO DINHEIRO (leia mais na pág. 54). Roberto Setubal, presidente executivo, revela a chave para o crescimento de 15,8% nos lucros consolidados, que aumentaram de R$ 20,2 bilhões em 2014 para R $ 2 3,4 b i l h õ e s e m 2 01 5. “Mantivemos uma enorme disciplina no controle dos riscos e dos custos”, diz Setubal. “Para isso, nossa estratégia será investir cada vez mais no Banco Digital, elevando nossa eficiência e a rentabilidade do nosso capital.”

empresa

pontos

1

ITAÚ UNIBANCO

170,00

2

BANCO DO BRASIL

163,00

3

BRADESCO

146,00

4

SANTANDER BRASIL

141,00

5

BTG PACTUAL

138,00

inoVaÇÃo E QuaLiDaDE empresa

pontos

1

BANCO DO BRASIL

75,00

2

SANTANDER BRASIL

74,50

3

BRADESCO

74,00

4

ITAÚ UNIBANCO

67,50

5

BTG PACTUAL

63,75

GoVERnanÇa coRPoRatiVa empresa

pontos

1

ITAÚ UNIBANCO

72,75

2

BRADESCO

70,50

3

SANTANDER BRASIL

60,75

4

BANCO DO BRASIL

47,25

5

PARANÁ BANCO

28,50

foto fEliPE gaBriEl

BanCos ComPensaram a desaCeleração no Crédito amPliando o faturamento Com a CoBrança de tarifas

40

118

03_SETORIAIS_BANCOS•.indd 22

9/15/16 12:06:14 AM


2016

combustível, óleo e gás m e l h o r d o s e t o r : u lt r a

Um gás para os novos nEgócios

E Por Gabriel balDOCCHi

em um cenário de inflação elevada, redução do Produto Interno Bruto (PIB) e desemprego em alta, brasileiros começaram a reduzir os gastos até mesmo nos itens mais básicos de consumo, como o combustível. Proprietários de veículos leves reduziram trajetos, deixaram o carro em casa e responderam à alta no preço da gasolina trocando a opção pelo etanol. Com a mudança de comportamento, as vendas do derivado de petróleo caíram 7% em 2015, a primeira retração em dez anos. Para as transportadoras, a demanda menor por produtos e serviços significou um ritmo mais tímido na movimentação de caminhões. O tráfego nas principais rodovias do

País ficou praticamente estável no ano passado, segundo dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), e a demanda por diesel, usado na maior parte dos veículos de carga, registrou a primeira queda desde 2008. Nem o avanço expressivo nas vendas de etanol (40%) foi suficiente para evitar uma retração no volume total de combustível comercializado em 2015. A queda de 2% foi a primeira em dez anos. A avaliação é a de que o momento pode servir de estímulo para as empresas do setor aproveitarem o alcance geográfico e levar outros serviços, como troca de óleo e as lojas de conveniência, a um número maior de consumidores. Na Ultrapar, vencedora do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO na categoria Combustível, Óleo e Gás, a busca por serviços de maior valor agregado já faz parte do DNA da companhia. Em 2015, os esforços nesse sentido foram além, com a inauguração de dois formatos novos de lojas de conveniência: a Super Store, que passou a oferecer carnes, legumes e verduras além dos pro-

dutos tradicionais; e o Estação, uma espécie de posto de estrada, criado para as principais rodovias do País. Ambos retratam bem a mensagem publicitária que ajudou a destacar a marca entre os concorrentes com o bordão “Pergunta lá no posto Ipiranga”. Os investimentos do grupo, comandado pelo presidente Thilo Mannhardt, totalizaram R$ 1,4 bilhão no ano e ajudaram a elevar o número de lojas de conveniência da rede AM/PM em 12%, assim como a quantidade de postos em 2,5%. Iniciativas feitas no passado para ampliar a gama de negócios hoje contribuem para que o grupo consiga manter-se sólido nos momentos de crise – no ano passado, o lucro líquido do Ultra alcançou R$ 1,5 bilhão, 21% a mais do que em 2014. Com o avanço do lucro e a redução do endividamento, a companhia terminou o ano com um valor de mercado de R$ 35 bilhões, 25% superior ao de 2014. “Apesar das as melHores empresa

pOntOs

1

ULTRA

439.20

2

LIQUIGÁS

396.25

3

RUFF

334.45

4

ALE COMBUSTÍVEIS

305.40

5

GASMIG

280.68

foto Kesu01

O Grupo Ultra reforçou a aposta em serviços de maior valor e aproveitou a oportunidade para crescer com aquisições

120

06_SETORIAIS_COMBUSTIVEL•.indd 2

9/14/16 10:32:02 PM


os investimentos do grupo totalizaram r$ 1,4 bilhão em 2015

06_SETORIAIS_COMBUSTIVEL•.indd 3

9/14/16 10:32:05 PM


2016

combustível, óleo e gás

resPoNsabIlIDaDe socIal

t h i lo m a n n h a r dt

empresa

pOntOs

1

ULTRA

72.75

2

LIQUIGÁS

70.50

3

GASMIG

39.00

4

ALE COMBUSTÍVEIS

38.25

5

RUFF

21.75

emPresa ultra PrinCiPal feito investiu na expansãO Das lOjas De COnveniênCia e COmprOu a reDe ale

o lucro líquido do ultra alcançou r$ 1,5 bilhão condições macroeconômicas adversas, o plano inicial de investimento de R$ 1,4 bilhão foi cumprido, fortalecendo as operações e aumentando a competitividade dos diversos negócios”, afirma Marcello de Simone, diretor de relações com investidores e comunicação da companhia. “A Ultrapar conseguiu demonstrar a resiliência de seu modelo de negócios, beneficiandose de sua larga escala operacional, da sua rigorosa gestão de custos e despesas, bem como da sua capacidade de diferenciação.” Além da distribuição de combustíveis, responsável por cerca de 70% do Ebtida (que mede a geração recursos HumaNos empresa

pOntOs

1

ULTRA

68.70

2

LIQUIGÁS

63.00

3

ALE COMBUSTÍVEIS

48.90

4

GASMIG

47.55

5

RUFF

39.45

de caixa) do grupo, outros negócios vêm contribuindo para o resultado positivo. A divisão da indústria química Oxiteno registrou um incremento de 83% no Ebtida em 2015, para R$ 740 milhões, e a Ultragaz, maior distribuidora de GLP (gás de cozinha) do Brasil, teve um avanço de 17% no indicador. Em 2016, o plano prevê investimentos de R$ 1,8 bilhão e inclui desde a abertura de farmácias da Extrafarma, adquirida em 2013, até a expansão internacional da Oxiteno. Na distribuição, o foco é a ampliação de postos nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, decisão que ajuda a explicar outro movimento da companhia: a compra da rede Ale, por R$ 2 bilhões, em junho. “A Ale distribui combustíveis em cerca de 2 mil postos, uma rede geograficamente complementar à Ipiranga, em especial a região Nordeste”, diz de Simone. Também neste ano, foi anunciada a jointventure com a americana Chevron na área de lubrificantes. Pelas realizações colhidas até agora, é possível prever mais um bom ano para a companhia. “A empresa comemorou 40 trimestres consecutivos com crescimento de Ebitda, o que reforça o comprometimento de sua equipe em superar os desafios que o mercado impõe”, diz de Simone.

susteNtabIlIDaDe FINaNceIra empresa

pOntOs

1

RUFF

175.00

2

ULTRA

171.00

3

LIQUIGÁS

124.00

4

GASMIG

121.00

5

ALE COMBUSTÍVEIS

105.00

INovaÇÃo e QualIDaDe empresa

pOntOs

1

ULTRA

75.00

2

LIQUIGÁS

70.50

3

ALE COMBUSTÍVEIS

52.50

4

RUFF

49.50

5

GASMIG

45.00

goverNaNÇa corPoratIva empresa

pOntOs

1

LIQUIGÁS

68.25

2

ALE COMBUSTÍVEIS

60.75

3

ULTRA

51.75

4

RUFF

48.75

5

GASMIG

28.13

foto Claudio Belli/Valor/folhaPress

Cargo presiDente

122

06_SETORIAIS_COMBUSTIVEL•.indd 22

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2016

c o n s t r u ç ã o i m o b i l i á r i a | c a p i ta l a b e r t o melhor do setor: mrv engenharia

O sOnhO da casa própria A MRV apostou na classe C e na diversidade regional para construir seu negócio. Em meio à crise do setor imobiliário, ela colhe os frutos dessa estratégia

s etor de construção civil sofreu com a crise nos últimos anos. Em 2015, a situação se agravou. A falta de crédito para a habitação derrubou as vendas e fez o número de “distratos”, quando o comprador decide devolver o imóvel comprado, disparar. Segundo dados da agência de análise de riscos Fitch, de cada 100 imóveis vendidos, 41 foram devolvidos em 2015. Na média histórica, esse índice girava em torno de 10%. O aumento das desistências gerou, ainda, uma avalanche de ações na Justiça. Inconformados por perderem boa parte do que tinham pago de entrada, como determinava a maioria dos contratos, muitos consumidores questionaram as regras. O pior, para

as construtoras, é que eles estavam ganhando os processos. Os juízes se basearam no Código de Defesa do Consumidor para considerar abusivas as cláusulas de “distrato”. Pressionadas, as empresas procuraram o Ministério Público e acabaram fechando um acordo, em abril do ano passado, que limitou a multa por quebra de contrato em até 20% do valor pago. Em meio a esse cenário caótico, a construtora mineira MRV, bicampeã do ranking de Construção Imobiliária - Capital Aberto de AS MELHORES DA DINHEIRO, se mostrava mais resistente do que a concorrência. A empresa, por exemplo, não precisou reforçar o setor jurídico por causa dos “distratos”, que cresceram apenas 3,4%, em número de unidades. Apesar de uma queda de 13,4% no número de imóveis vendidos, sua receita líquida subiu 13,8%, para R$ 4,8 bilhões, em 2015. O ano passado registrou, também, a maior geração de caixa da história da companhia: R$ 806 milhões. Era

como se a MRV estivesse atuando em um mercado diferente. O que, segundo seu presidente, Eduardo Fischer, é uma afirmação parcialmente correta. “No mercado imobiliário, não dá para colocar tudo num saco só”, afirma Fischer. “Existem dois modelos de negócios completamente distintos: o de alta renda e o de baixa renda.” No primeiro caso, diz o executivo, a crise é profunda. Em se tratando da classe C e dos beneficiários do Minha Casa Minha Vida, que formam a grande maioria dos clientes da MRV, o cenário é outro. A demanda nesse segmento segue acelerada, segundo Fischer. Isso graças ao déficit habitacional do Brasil. Apesar de estar caindo cerca de 3% ao ano, a falta de mora-

as melhores empResa

pontos

1

MRV ENGENHARIA

414.20

2

CYRELA

364.50

3

EVEN

342.55

4

GAFISA

338.50

5

EZTEC

312.28

foto RobeRto CastRo

O PoR RodRigo Caetano

40

124

09_SETORIAIS_CONSTRUCAO IMOBILIARIA ABERTO.indd 2

9/14/16 10:35:25 PM


dias ainda é imensa. Levantamento feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo mostra que o número de famílias sem habitação adequada passou de 6,9 milhões, em 2010, para 6,2 milhões, em 2014. Mas a grande diferença entre a alta e a baixa renda, em termos de compra de imóvel, está no modelo de financiamento. Empreendimentos do Minha Casa Minha Vida contam com a modalidade chamada de crédito associativo. Nela, o financiamento é concedido ao comprador do imóvel, e não à incorporadora, sendo que os recursos são provenientes do FGTS. Isso permite que a construtora venda as unidades antes mesmo de construí-las. No caso de contratos comuns, o futuro proprietário paga um sinal à incor-

o número de distratos bateu recorde em 2015. de cada 100 imóveis, 41 foram devolvidos poradora, que deve construir o imóvel e, somente na entrega das chaves, é que será feito o financiamento. “Quando eu repasso uma unidade na planta, o banco começa a me pagar à medida que eu construo”, diz Fischer. “Com isso, temos uma operação que gera caixa logo no início do projeto.” Agora, essas condições de mercado valem para todas as empresas e não explicam completamente o porquê da MRV estar se destacando, há dois anos segui-

dos. “Nosso grande desafio foi construir uma operação diversificada regionalmente e eficiente”, diz o presidente. “Em momentos de crise, como o atual, eu consigo compensar uma praça que está mal com outra que está indo bem.” Ele cita como exemplos as áreas mais ligadas ao agronegócio, como o Paraná e o interior de São Paulo, cuja demanda está aquecida. Por outro lado, regiões onde a economia é puxada pelo setor automotivo, como o ABC Paulista, e pelo As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

09_SETORIAIS_CONSTRUCAO IMOBILIARIA ABERTO.indd 3

9/14/16 10:35:27 PM


c o n s t r u ç ã o i m o b i l i á r i a | c a p i ta l a b e r t o

E dua r d o F i sc h E r

responsabiliDaDe social

emPResa: mRV CaRgo: pResidente

empResa

pontos

PRinCiPal feito: CResCeu a ReCeita em meio a uma

1

EVEN

68.25

das maioRes CRise do setoR imobiliáRio

2

MRV ENGENHARIA

57.90

3

HELBOR

44.25

4

CYRELA

40.50

5

GAFISA

30.00

a mrv registrou sua maior geração de caixa na história em 2015: r$ 806 milhões de óleo e gás, como o Rio de Janeiro, estão sofrendo. Hoje, a companhia está presente em 140 municípios. Adicionalmente, a MRV investe para melhorar a operação. Seu índice de produtividade teve uma evolução de 9% em 2015, na comparação com o ano anterior, em decorrência da redução da rotatividade dos funcionários

recursos humanos empResa

pontos

1

GAFISA

67.50

2

EVEN

58.05

3

MRV ENGENHARIA

55.05

4

CYRELA

54.00

5

HELBOR

47.25

e de iniciativas nas áreas de treinamento e controle da força de trabalho. A velocidade de construção subiu ainda mais: 23%, no mesmo período. Para o futuro, o cenário deve melhorar, na baixa e na alta renda. No início de agosto, o atual ministro das Cidades, Bruno Araújo, anunciou que o Governo Federal vai destinar R$ 3,8 bilhões para a contratação de 40 mil moradias para a faixa 1,5 do programa, que contempla famílias com renda mensal de até R$ 2,3 mil, e 400 mil unidades para as faixas 2 e 3, voltadas para famílias com renda entre R$ 2,3 mil e R$ 6,5 mil. Além disso, a onda de otimismo provocada pela estabilidade política com o fim do processo de impeachment trará a tranquilidade necessária para que as pessoas voltem a pensar no sonho da casa própria. “As vendas de imóveis acontecem quando as pessoas vislumbram um futuro melhor”, diz Flavio Amary, presidente do Sindicado da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Quem, assim como a MRV, está com a operação preparada para aproveitar as oportunidades, pode surfar essa nova onda de crescimento.

sustentabiliDaDe Financeira empResa

pontos

1

EZTEC

182.00

2

MRV ENGENHARIA

176.00

3

CYRELA

168.00

4

EVEN

121.00

5

GAFISA

118.00

inovação e QualiDaDe empResa

pontos

1

CYRELA

70.50

2

MRV ENGENHARIA

63.75

3

GAFISA

57.00

4

EVEN

49.50

5

EZTEC

45.00

governança corporativa empResa

pontos

1

GAFISA

66.00

2

MRV ENGENHARIA

61.50

3

EVEN

45.75

4

EZTEC

34.13

5

CYRELA

31.50

foto Claudio belli/ValoR

2016

126

09_SETORIAIS_CONSTRUCAO IMOBILIARIA ABERTO.indd 20

9/14/16 10:35:27 PM


2016

c o n s t r u ç ã o i m o b i l i á r i a | c a p i ta l f e c h a d o m e l h o r d o s e t o r : g r u p o pa c a e m b u

um teto para chamar de seu O Grupo Pacaembu enxergou uma oportunidade no programa Minha Casa Minha Vida. Com eficiência e profissionalismo, a empresa se tornou a quinta maior construtora do País

O Por RodRigo Caetano

as melhores empResa

pontos

1

GRUPO PACAEMBU

425.40

2

MBIGUCCI

410.05

3

RACIONAL

399.65

4

VIA EMPREENDIMENTOS

329.45

5

FG EMPREENDIMENTOS

278.50

foto stereostok

p rograma minha Casa Minha Vida, lançado pelo Governo Federal em 2009, entregou 2,6 milhões de casas até o primeiro semestre deste ano. Considerando as moradias que foram contratadas, mas que ainda não estão prontas, o número sobe para 4,2 milhões. Segundo dados da Caixa, do total de imóveis, 1,7 milhão são destinados a famílias com renda mensal inferior a R$ 1,6 mil, que se enquadram na chamada faixa 1 do programa. Nessa categoria, o beneficiado tem 100% dos juros subsidiados e paga uma parcela mensal que não excede 10% de seus ganhos. O prazo para quitar a casa própria é de dez anos. Trata-se de uma iniciativa importante no âmbito

social. O Brasil sofre de um grande déficit de moradias. Pelos cálculos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, 6,2 milhões de famílias carecem de habitação adequada (o levantamento é referente a 2014). Apesar de ter caído cerca de 3% em quatro anos, esse número ainda configura um dos maiores desafios para a gestão pública no Brasil. Por esse motivo, o governo do presidente Michel Temer decidiu não só manter o programa, uma das bandeiras da gestão anterior de Dilma Rousseff, como também ampliar a renda máxima exigida para se aderir ao modelo totalmente subsidiado. A partir de setembro, a faixa 1 passou a contemplar famílias com renda de até R$ 1,8 mil. O Ministério das Cidades, que gerencia o programa habitacional, anunciou, ainda, a criação de uma faixa intermediária para atender famílias com ganhos mensais entre R$ 1,8 mil e R$ 2,35 mil. Nesse caso, os juros serão de apenas 5% ao ano. Em

2016, serão destinados R$ 3,8 bilhões para a contratação de 40 mil casas dessa faixa. O investimento total no programa já ultrapassa R$ 270 bilhões. Nesse contexto, uma empresa do interior de São Paulo soube aproveitar melhor as oportunidades: o Grupo Pacaembu. Vencedora do ranking de Construção Imobiliária - Capital Fechado de AS MELHORES DA DINHEIRO, ela é a quinta maior construtora do País em área construída, segundo o ranking anual feito pela consultoria ITC. Em 2015, a empresa atingiu a marca de 2,2 milhões de m² erguidos, em 48 obras. Todas elas destinadas a atender a faixa 1 do Minha Casa Minha Vida. Sua

40

128

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evolução impressiona. Na edição anterior do ranking, a empresa ocupava a 36ª posição. Em cinco anos, ela saiu de cinco funcionários para mais de 500. No ano passado, seu faturamento atingiu R$ 391,5 milhões, uma alta de 109,6% em relação a 2014. Tudo começou em 2010, quando o Grupo Pacaembu ganhou a licitação para a construção de cerca de duas mil casas do programa federal. Na época, a empresa familiar, comandada por Wilson e Eduardo Almeida, se concentrava em fazer peque-

o investimento total do minha Casa minha vida já ultrapassou r$ 270 bilhões desde 2009 nos empreendimentos na região de São José do Rio Preto, Oeste do Estado. A empresa existe há 20 anos. “Não havia nenhuma estrutura, começamos tudo do zero”, afirma Lucio Bormann, diretor-administrativo da companhia. “Eu tinha experiência com a montagem de operações desse tipo, por isso me chamaram. E eu arrisquei.” A missão de Bormann era criar uma grande corporação, que foi crescendo junto com o Minha

Casa Minha Vida. “Aproveitamos as oportunidades, alinhando conhecimento e profissionalismo”, afirma o executivo. “Uma coisa não caminha sem a outra.” O foco esteve sempre no Estado de São Paulo. Para Bormann, a região é como um minipaís, com diversas realidades. A capital, no entanto, ficou excluída. “Nós nos especializamos na construção de casas. Em uma cidade muito grande é complicado encontrar lugar”, diz o diretor. As residências construAs melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

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9/14/16 10:37:43 PM


2016

c o n s t r u ç ã o i m o b i l i á r i a | c a p i ta l f e c h a d o

responsabilidade social

Luc i o B o r m a n n

empResa

pontos

1

MBIGUCCI

68.25

2

VIA EMPREENDIMENTOS

62.25

3

WTORRE ENGENHARIA

57.00

4

GRUPO PACAEMBU

53.25

5

RACIONAL

52.50

emPresa gRupo paCaembu PrinCiPal feito estRutuRou a empResa paRa tRabalhaR Com o minha Casa minha vida

em média, a paCembu Constrói projetos de mil Casas, que Custam até r$ 100 mil Cada ídas pela Pacaembu não custam mais do que R$ 100 mil. O tamanho varia entre 45 m² e 47 m², em um terreno de até 200 m². “É uma casinha bacana, que pode ser ampliada, e oferece uma excelente qualidade de vida para as pessoas”, afirma Bormann. Em média, os projetos possuem cerca de mil casas, mas já foram realizados empreendimentos de até 2,5 mil imóveis. A eficiência operacional é o que diferencia o grupo nesse recursos humanos empResa

pontos

1

RACIONAL

66.15

2

WTORRE ENGENHARIA

61.50

3

VIA EMPREENDIMENTOS

57.45

4

COLMEIA

51.60

5

GRUPO PACAEMBU

50.40

mercado. “Foi por isso que ganhamos terreno”, diz o executivo. Um exemplo dessa eficiência pode ser verificado na entrega das casas. “Em um dos nossos maiores projetos, no dia da entrega, havia cerca de 30 mil pessoas no local”, afirma Bormann. “Fizemos tudo em duas horas.” O momento é emocionante. Não é raro os beneficiários derramarem lágrimas ao receberem as chaves. Bormann costuma levar o pessoal do escritório para testemunhar o processo, para que todos percebam as consequências positivas dos seus trabalhos. Segundo a empresa, as reclamações no pósobra são poucas. Isso porque, durante 30 dias, uma equipe da construtora fica no local para resolver qualquer problema, desde uma fechadura emperrada até um vazamento. A Pacaembu diz também que nunca atrasou a entrega de uma obra. Para não errar, a companhia investe em pesquisas de mercado e de viabilidade econômica. “Antigamente, era tudo feito de modo empírico”, diz o executivo. “Hoje, planejamos de forma quase científica.” Quem disse que o bom não pode ser barato?

sustentabilidade financeira empResa

pontos

1

GRUPO PACAEMBU

192.00

2

RACIONAL

170.00

3

MBIGUCCI

152.00

4

FG EMPREENDIMENTOS

136.00

5

COLMEIA

90.00

inoVação e Qualidade empResa

pontos

1

COLMEIA

75.00

2

VIA EMPREENDIMENTOS

74.50

3

MBIGUCCI

74.00

4

GRUPO PACAEMBU

68.25

5

FG EMPREENDIMENTOS

57.00

goVernança corporatiVa empResa

pontos

1

MBIGUCCI

70.50

2

VIA EMPREENDIMENTOS

68.25

3

WTORRE ENGENHARIA

63.75

4

GRUPO PACAEMBU

61.50

5

RACIONAL

58.50

foto divulgação

Cargo diRetoR-administRativo

40

130

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2016

c o o p e r at i va s a g r í c o l a s melhor do setor: coamo

Um por todos, todos por um

o Por Vera ondei

brasil possui uma forte possui uma forte presença de cooperativas em sua estrutura econômica. São 6,5 mil agremiações, das quais fazem parte 12 milhões de cooperados que ofertam produtos e serviços. As cooperativas também são geradoras de emprego: atualmente são 365 mil postos de trabalho, de acordo com o Sistema OCB, organismo que reúne a Organização das Cooperativas Brasileiras, a Confederação Nacional das Cooperativas e o ServiçoNacionaldeAprendizagem do Cooperativismo. “O cooperativismo é um aliado de governos sérios”, diz Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB. “A função da cooperativa é

contribuir para a economia do País, promovendo o desenvolvimento sustentável das comunidades onde atua”. A estimativa é de que o setor movimente anualmente 11% do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio, o que equivaleria a R$ 126 bilhões em 2015. Na prática, uma em cada quatro famílias brasileiras estão ligadas diretamente ao cooperativismo. “Elas fazem parte de um extraordinário sistema mundial, na qual estão integradas um bilhão de famílias”, afirma Roberto Rodrigues, coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e embaixador especial da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para o cooperativismo mundial. “Se, na média, cada um dos cooperados tiver três dependentes, está aí mais da metade da população mundial”, afirma Rodrigues. “Ou seja, as cooperativas são meios para promover o

bem-estar econômico e social a pequenos e médios produtores.” No campo, as cooperativas vêm dando uma lição de empreendedorismo. Estruturadas e administradas como empresas, 1,5 mil agremiações agropecuárias reúnem um milhão de cooperados e geram 181 mil empregos diretos. Entre elas estão gigantes como Coamo, Aurora, Comigo, LAR, Cocamar, Integrada e Cooxupé, entre outras. Rodrigues diz que essas modernas cooperativas se sustentam sobre três pilares: no mundo globalizado, elas promovem com eficiência a escala de produção de pequenos e médios empreendedores, agregam valor no momento da venda dos produtos e organizam o pacote tecnológico empregado no campo.

as melhores empresa

pontos

1

COAMO

426.40

2

COCAMAR

353.85

3

LAR

284.33

4

INTEGRADA

247.20

foto divulgação

Pela primeira vez em sua história, a Coamo ultrapassou a barreira dos R$ 10 bilhões em faturamento. Entenda como ela chegou lá

40

132

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9/14/16 10:39:52 PM


“São caminhos para a inclusão social e para a mitigação de renda”, afirma Rodrigues. “Os casos de sucesso são o espelho da realidade social na qual estão inseridas”. É o caso da Cooperativa Agropecuária Mourãoense, a Coamo, em Campo Mourão (PR), pentacampeã do prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO na categoria Cooperativas Agrícolas. Com atuação também nos estados de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, a Coamo reúne 28 mil associados. Em 2015, pela primeira vez na história da cooperativa, a

as cooperativas são o caminho para a inclusão social e a mitigação de renda receita ultrapassou dois dígitos: foram R$ 10 bilhões, ante R$ 8,1 bilhões em 2014. Para o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, a explicação desse desempenho está na própria cooperativa. “Somos entusiasmados com nós mesmos”, diz ele. “Trabalhamos olhando para o futuro, sem nos preocuparmos se a economia dá solavancos aqui e ali”. Do montante obtido, foram devolvidos aos cooperados, na forma de lucro, R$ 320,3 milhões,

valor 23,4% acima de 2014. Outro recorde foi a geração de 7,2 milhões de toneladas de produtos, como soja e seus derivados, entre eles óleo e farelo, além de milho, trigo e café como principais cultivos. As exportações renderam US$ 1,17 bilhão para 3,49 milhões de toneladas de industrializados e “in natura”. Somente para o estado americano da Carolina do Norte, pela primeira vez, a Coamo exportou um milhão de sacas de milho. As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

07_SETORIAIS_COOPERATIVAS AGRICOLAS•.indd 3

9/14/16 10:39:54 PM


2016

c o o p e r at i va s a g r í c o l a s

respoNsaBiliDaDe social sUsteNtaBiliDaDe FiNaNceira

J osé A ro l d o GA ll Ass ini EmPrEsa Coamo – CooperatiVa agropeCuária

empresa

pontos

mourãoense

1

COAMO TELEFÔNICA VIVO

73.50 191,00

Cargo diretor-presidente

2

COCAMAR GVT

44.25 134,00

3

INTEGRADA OI

31.50 83,00

4

LAR

11.25

inVestir na infraestrutura de reCebimento de grãos

pronta para o futuro, a coamo vai investir r$ 1 bilhão entre 2016 e 2019

recUrsos hUmaNos empresa

pontos

1

COCAMAR

65.10

2

INTEGRADA

58.95

3

LAR

56.70

4

COAMO

51.15

Em 2015, os investimentos somaram R$ 297 milhões para por em funcionamento um moinho de trigo, além de promover a melhoria da infraestrutura das 112 unidades de recebimento de grãos, instaladas em 68 municípios, e modernizar e ampliar a frota de máquinas e caminhões. Hoje são 1,7 mil veículos próprios, além de mil terceirizados. “Foram investimentos necessários para dar fluxo à produção”, diz Gallassini. “Agora, temos um novo pacote de investimentos ainda mais ousado.” Para os próximos quatro anos, os cooperados já aprovaram investimentos da ordem de R$ 1 bilhão a serem realizados entre 2016 e 2019. Serão investidos R$ 650 milhões em uma esmagadora de soja e numa indústria de óleo e farelo no município de Dourados (MS). Outros R$ 154 milhões estão reservados à modernização do terminal da Coamo no Porto de Paranaguá (PR) e os R$ 196 milhões restantes irão para a melhorias de entrepostos e unidades de secagem e armazenagem. “Não dá para parar”, diz Gallassini. “O número de cooperados cresceu no Centro-Oeste e agora precisamos levar a agroindústria para a região.”

sUsteNtaBiliDaDe FiNaNceira empresa

pontos

1

COAMO

175.00

2

COCAMAR

135.00

3

LAR

105.00

4

INTEGRADA

93.00

iNovaÇÃo e QUaliDaDe empresa

pontos

1

COAMO

75.00

2

COCAMAR

70.50

3

LAR

58.50

4

INTEGRADA

27.00

goverNaNÇa corporativa empresa

pontos

1

LAR

52.88

2

COAMO

51.75

3

COCAMAR

39.00

4

INTEGRADA

36.75 foto divulgação

PrinCiPal fEito inaugurar um moinho de trigo e

40

134

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2016

ELETRÔNICOS, MÁQUINAS, COMPONENTES ELÉTRICOS E DE TELECOMUNICAÇÕES melhor do setor: ERICSSON

Novas conexões

A

Por Moacir DrSKa

após mais de uma década de crescimentos de duplo dígito, o mercado brasileiro de eletroeletrônicos e de equipamentos de telecomunicações sentiu os efeitos da crise em 2015. O setor movimentou R$ 142,5 bilhões no período, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). A cifra representou uma queda de 7% no faturamento e um recuo aos patamares de 2012. Outros dados reforçam esse panorama crítico. A produção caiu 21%, para o pior nível desde 2002. As indústrias,

por seu turno, demitiram 45,3 mil profissionais. “O ano de 2015 foi difícil e ficará na história do Brasil como o da maior crise econômica enfrentada até hoje”, diz Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). “O desempenho da indústria refletiu esse quadro negativo.” A queda da confiança dos consumidores é um dos fatores que explicam esses indicadores. Em um mercado muito atrelado à importação de componentes, a variação cambial foi outro elemento complicador. Dentro dessa corrente negativa, o impacto foi um pouco menor em alguns segmentos. É o caso do setor de telecomunicações, que registrou um faturamento de R$ 28,3 bilhões, 4% inferior ao total de 2014. O analista de telecomunicações da

consultoria IDC, João Paulo Bruder, ressalta que o foco das operadoras em acompanhar a migração dos usuários dos serviços de voz para o consumo de dados ajudou a compensar, em parte, os efeitos da instabilidade econômica. “Os projetos de infraestrutura para apoiar essa transição exigem um longo planejamento antes de começarem a ser implantados”, diz Bruder. “As operadoras não conseguem reduzir esses investimentos de uma hora para outra.” Vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, a fabricante sueca de equipamentos de rede Ericsson foi uma das empresas que se destacaram nesse contexto de retração. “Tivemos dois cenários completamente distintos em 2015”, diz Eduardo Ricotta, vice-presidente para a América Latina e Caribe da

AS MELHORES eMpreSa

pontoS

1

ERICSSON

451.05

2

WHIRLPOOL L.AMERICA

424.70

3

FURUKAWA

382.20

4

LORENZETTI

368.95

5

SCHNEIDER ELECTRIC

278.90

foto diuvlgação

O setor de eletroeletrônicos e de equipamentos de telecomunicações viu sua receita recuar 7% em 2015. Para se destacar nesse cenário de retração, a sueca Ericsson está se reinventando e diversificando sua atuação

40

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Ericsson. “O divisor de águas foi a disparada do dólar no segundo semestre, que impactou toda a cadeia.” A operação da Ericsson na região apurou uma receita de US$ 2,5 bilhões em 2015. No ano, a subsidiária brasileira faturou R$ 2,6 bilhões, ou 35% desse montante. Um dos elementos que ajudaram a Ericsson foram as iniciativas ligadas aos Jogos Olímpicos Rio 2016. A companhia foi uma das fornecedoras de equipamentos e serviços para a Embratel, que respondeu pela infraestrutura de

R$ 28,3 bilhões foi o fatuRamento do setoR de telecomunicações no ano passado no país telecomunicações do evento. O quadro de desaceleração, no entanto, motivou a fabricante sueca a ampliar os esforços para reduzir a dependência dos seus negócios tradicionais. “A crise nos forçou a sair da zona de conforto”, afirma Ricotta. “Esse momento só contribuiu para acelerarmos o foco em novos projetos.”

Para abrir novas fontes de receita, a Ericsson centrou parte dos seus esforços em mercados como transporte, segurança pública, energia, TV e mídia. A oferta de software ganhou maior peso. “É o segmento onde estão as empresas mais valiosas do mundo, como Apple e Google, e que guarda o maior espaço para inovações”, As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

10_SETORIAIS_ELETROELETRONICOS•.indd 3

9/14/16 10:42:39 PM


ELETRÔNICOS, MÁQUINAS, COMPONENTES ELÉTRICOS E DE TELECOMUNICAÇÕES

E dua r d o r i cot ta

RESPONSABILIDADE SOCIAL

EmPrEsa ericSSon Cargo Vice-preSiDente para a

eMpreSa

pontoS

aMérica Latina e caribe

1

EATON

69.00

PrinCiPal fEito para gerar noVaS receitaS, centrou

2

ERICSSON

68.25

3

WHIRLPOOL L.AMERICA

61.50

4

SCHNEIDER ELECTRIC

55.05

5

FURUKAWA

42.00

SeuS eSforçoS eM MercaDoS coMo tranSporte, Segurança púbLica, energia, tV e MíDia

em 2015, a eRicsson RepoRtou um fatuRamento de us$ 2,5 bilhões na améRica latina diz Ricotta. Lançada em 2015, em parceria com a Volvo Bus Latin America, a implantação de um sistema de gestão do transporte público em Goiânia (GO) é um exemplo dessa estratégia. O software cobre 1,4 mil ônibus e auxilia na redistribuição da frota de acordo com o fluxo dos passageiros. Os usuários podem acessar, via aplicativo e em tempo real, dados como horários e melhores itinerários dos ônibus. RECURSOS HUMANOS eMpreSa

pontoS

1

ERICSSON

67.05

2

WHIRLPOOL L.AMERICA

64.95

3

FURUKAWA

59.70

4

LORENZETTI

58.20

5

SCHNEIDER ELECTRIC

32.85

Outra ação que amadureceu em 2015 foi a instalação de câmeras nas áreas consideradas mais inseguras de São José dos Campos (SP). Os equipamentos estão conectados a uma central de operações e aos sistemas da Polícia Militar e Defesa Civil, entre outros serviços públicos. No ano passado, o número de assaltos nos bairros cobertos caiu 20%. Mesmo no âmbito das operadoras, a Ericsson está indo além dos projetos tradicionais. Um dos exemplos foi a participação no desenvolvimento do aplicativo Vivo Easy, da Telefônica Vivo, que permite aos usuários contratar ou cancelar qualquer serviço, sem a interação com um atendente de call center. Outras inovações estão no radar da empresa. Um dos passos para fortalecer esse braço foi a inauguração, em abril deste ano, do laboratório de internet das coisas, em Indaiatuba (SP), o primeiro da companhia na América Latina. “O ano passado foi inspirador para inventarmos projetos que estão dando frutos agora”, diz Ricotta, que já identifica uma melhora nos ânimos do mercado. “O próximo ano tem uma boa perspectiva de retomada. Vamos seguir em nosso caminho de reinvenção.”

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA eMpreSa

pontoS

1

ERICSSON

182.00

2

LORENZETTI

181.50

3

WHIRLPOOL L.AMERICA

174.00

4

FURUKAWA

144.00

5

SCHNEIDER ELECTRIC

62.00

INOVAÇÃO E QUALIDADE eMpreSa

pontoS

1

FURUKAWA

75.00

2

LORENZETTI

74.50

3

EATON

74.00

4

WHIRLPOOL L.AMERICA

71.00

5

SCHNEIDER ELECTRIC

70.50

GOVERNANÇA CORPORATIVA eMpreSa

pontoS

1

ERICSSON

63.75

2

FURUKAWA

61.50

3

SCHNEIDER ELECTRIC

58.50

4

EATON

54.38

5

WHIRLPOOL L.AMERICA

53.25

foto Claudio gatti

2016

40

138

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9/14/16 10:42:40 PM


2016

ENERGIA ELÉTRICA melhor do setor: ENEL BRASIL

ligada na criatividade

O Por paula BeZerra

s etor de energia brasileiro virou um caso de fé em 2015. Não se trata de exageros ou figura de linguagem. Em diversas ocasiões, o então ministro das Minas e Energia, Eduardo Braga, apelou às forças divinas para que o caos não se instaurasse no segmento. “Deus é brasileiro”, disse certa vez. “Temos de contar que Ele vá trazer um pouco de chuva”, rogou aos Céus, em outro momento. Foi sob esse cenário marcado pelos resquícios de uma das piores crises hídricas da história do País e aliado aos equívocos do governo nas políticas destinadas ao mercado de energia que as empresas do setor elétrico tiveram que se blindar para não enfrentar outro ano de dificuldades.

Por incrível que pareça, não foi a vontade divina que salvou o setor elétrico de uma crise ainda mais séria, mas sim a recessão econômica, que fez o consumo cair, evitando o quadro caótico. Em 2015, o consumo de energia elétrica no Brasil teve um declínio de 2,1%, totalizando 464,7 mil gigawattshora (GWh), segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Além disso, o governo descongelou as tarifas para diminuir o consumo, resultando na maior redução desde 2004. Em meio a esse cenário recessivo, as empresas tiveram que buscar medidas criativas, inovadoras e sustentáveis para reduzir custos e aumentar a produtividade. Esse foi o caso da Enel Brasil, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Com sede global em Roma, na Itália, a Enel atua na geração e distribuição de energia elétrica em 30 países de quatro continentes. Em 2015, o número de usuários globais atingiu a marca de 61 milhões. No Brasil há 11 anos, sua operação é uma das cinco maiores do setor elétrico. Além de trabalhar com geração (Endesa Cachoeira e

Endesa Fortaleza), transmissão (Endesa Chien), comercialização (Prátil) e distribuição de energia (Ampla e Coelce), a companhia passou a operar em soluções de eficiência energética e microgeração de energia solar. Fonte de 5% da operação global, a holding brasileira registrou R$ 10,2 bilhões em receita líquida em 2015 e R$ 5,5 bilhões em patrimônio líquido. Dona de 8,5% de participação do mercado brasileiro em número de clientes e 5% em volume de energia distribuída, a companhia mantém suas operação nos Estados do Rio de Janeiro, do Ceará, de Goiás e do Rio Grande do Sul. Com um ambiente menos desfavorável ao setor quando comparado a 2014, devido às chuvas de verão, que melhoraram as condições das hidrelétricas – ao menos no primeiro semestre deste ano -, as empresas do setor avistaram uma janela de oportunidades para novos investimentos e para se pre-

AS mELhoRES empresa

pontos

1

ENEL BRASIL

469.05

2

TRACTEBEL ENERGIA

433.60

3

AES BRASIL

380.93

foto divulgaÇÃo

O setor elétrico viveu uma das maiores crises da sua história. Para superá-la, a Enel Brasil investiu em inovação e sustentabilidade

40

140

11_SETORIAIS_ENERGIA ELETRICA•.indd 2

9/14/16 10:44:22 PM


r$ 10,2 bilhões foi a receita líquida da enel brasil em 2015 11_SETORIAIS_ENERGIA ELETRICA•.indd 3

9/14/16 10:44:27 PM


2016

ENERGIA ELÉTRICA

RECURSoS hUmANoS

Ca r lo Zo rZo l i EmPrEsa enel Brasil

empresa

pontos

Cargo presidente

1

TRACTEBEL ENERGIA

70.35

PrinCiPal fEito estratégia pautada nos pilares

2

ENEL BRASIL

69.30

3

AES BRASIL

64.80

de sustentaBilidade, inovação e qualidade de distriBuição em energia elétrica.

parar para o futuro. “O receio da falta de água e de aprofundamento da crise hídrica foi fundamental para que as distribuidoras se estruturassem”, diz António Farinha, líder de energia da consultoria Bain & Company Brasil. “Porém, a baixa demanda de consumo fez com que elas passassem a lidar com problemas de caixa.” Diante desse novo desafio, a Enel teve que usar da criatividade para que a nova adversidade não prejudicasse o desempenho da empresa. “Hoje, as distribuidoras são as que sofrem mais. Introduzimos o conceito de sustentabilidade dentro do processo industrial, para melhorar a qualidade da energia e reduzir o custo”, diz Carlo Zorzoli, presidente da Enel no Brasil.

RESPoNSABILIDADE SoCIAL

A Enel bateu recorde de investimentos baseados em três pilares: a capacidade de inovação, a realização de projetos sustentáveis e o aumento da eficiência na distribuição de energia. Em 2015, foram R$ 1,3 bilhão, 46,1% acima do ano anterior. Uma das áreas contempladas foi a de distribuição da Ampla, que passou a contar com equipamentos automáticos e de alta tecnologia. Além disso, para não depender apenas das previsões de chuva, a empresa passou a administrar melhor o atendimento dos consumidores, atendendo apenas 700 consumidores por cada equipe, do total de 6,6 milhões de clientes. Entre suas principais metas, a Enel pretende se transformar em uma compania carbno zero até 2050. Com um investimento de R$ 210 milhões apenas no primeiro semestre de 2016, a empresa é a única que está construindo usinas fotovoltaicas na região do Ceará. “Continuaremos investindo em inovação e em novas maneiras de transmissões”, afirma Zorzoli.

empresa

pontos

1

ENEL BRASIL

72.75

2

TRACTEBEL ENERGIA

72.25

3

AES BRASIL

67.50

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA empresa

pontos

1

ENEL BRASIL

180.00

2

TRACTEBEL ENERGIA

172.00

3

AES BRASIL

128.00

INoVAÇÃo E QUALIDADE empresa

pontos

1

ENEL BRASIL

75,00

2

AES BRASIL

74.50

3

TRACTEBEL ENERGIA

74.00

GoVERNANÇA CoRPoRATIVA empresa

pontos

1

ENEL BRASIL

72.00

2

AES BRASIL

46.13

3

TRACTEBEL ENERGIA

45.00

foto divulgaÇÃo

com a meta de operar com carbono zero até 2050, a empresa investe em usina fotovoltaica

40

142

11_SETORIAIS_ENERGIA ELETRICA•.indd 20

9/14/16 10:44:28 PM


2016

FA R M AC Ê U T I C O , H I G I E N E E L I M P E Z A m e l h o r d o s e t o r : N AT U R A

Sem maquiagem

Por AndressA d’AMATO

O s etor de cosméticos brasileiro, que durante anos passou ileso às instabilidades econômicas, sofreu também em 2015. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o setor apresentou uma redução nominal de aproximadamente 1,5%, se comparado ao ano anterior. Se a inflação do período for considerada, a queda real foi de 8%. Para um negócio acostumado a ter crescimento superior ao do PIB

brasileiro, o passo para trás devese ao aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em maio do ano passado, e à recessão econômica, que ampliou o desemprego e provocou insegurança por parte do consumidor. O faturamento líquido do setor foi de R$ 42,6 bilhões, em 2015, contra R$ 43,2 bilhões, em 2014. Por conta da retração, o Brasil, que se mantinha como o terceiro maior mercado consumidor de cosméticos do planeta, caiu para a quarta posição, ficando atrás de Estados Unidos, China e Japão, respectivamente. Mas, apesar da queda, o mercado é otimista. “O Brasil tem uma predileção cultural pela categoria”, diz Guilherme Assis, analista da Brasil Plural. “Por isso, com a volta da confiança e

com melhora do poder de compra, acreditamos que o setor volte a crescer até 2017.” Nesse cenário, a Natura, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, começou a maior mudança estrutural de sua história. Pela primeira vez, a companhia, que atingiu uma receita líquida de R$ 7,9 bilhões, em 2015, e um lucro líquido de R$ 513 milhões, começou sua estratégia de diversificação de canais de distribuição, até então baseada na venda direta por meio das chamadas consultoras de vendas. “Um ano tão difícil como 2015 trouxe aprendizados importantes que deverão habilitar o nosso crescimento nos próximos anos”, diz Roberto Lima, presidente da Natura.

AS MELHORES eMpresA

pOnTOs

1

NATURA

398.28

2

EMS

389.73

3

FQM

347.05

4

PRATI-DONADUZZI

322.33

5

CONDOR

319.40

foto andresr

Vendas do setor de cosméticos caem pela primeira vez em 23 anos. Para enfrentar a concorrência, a Natura abre lojas físicas em São Paulo e pretende, em breve, expandir para outras capitais do País

40

144

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9/14/16 10:46:22 PM


“Nosso foco, agora, é fortalecer a venda por relações e oferecer a nossas clientes múltiplas oportunidades de compra.” Para alcançar esse objetivo, além da presença mais forte no comércio eletrônico, a grande aposta da empresa é a entrada no varejo através de aberturas de lojas físicas e do ingresso da linha Sou, com produtos para o cabelo e corpo, na rede de farmácias Raia Drogasil. “O canal farmacêutico tem se mostrado muito promissor e, ainda neste ano, ingressaremos em novas bandeiras”, afirma Lima. “Também estudamos a possibilidade de entrar com outras categorias.”

o faturamento líquido do setor, em 2015, foi de r$ $ 42,6 bilhões, contra r$ 43,2 bilhões em 2014 A primeira loja física foi inaugurada em abril, no Morumbi Shopping, em São Paulo. Até o fim de 2016, estão previstas cinco lojas na capital paulista. “Passada esta primeira fase de aprendizado, expandiremos para outras capitais”, afirma Lima. Para Guilherme Machado, analista de beleza da consultoria inglesa Euromonitor, a aquisição da marca australiana Aesop, em 2012, ajudou o novo modelo de negócio da Natura. “A Aesop

opera em lojas físicas e, sem dúvida, propiciou a construção de expertise para o lançamento de lojas físicas da Natura”, afirma Machado. A entrada tardia no varejo, no entanto, poderá atrasar o crescimento da empresa em comparação a suas concorrentes diretas, como a brasileira O Boticário, as britânicas The Body Shop e Unilever, e a francesa L’Oréal. “A Natura também demorou para definir uma estratégia para canais digitais”, diz Alberto As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

12_SETORIAIS_FARMACEUTICO E LIMPEZA2•.indd 3

9/14/16 10:46:24 PM


2016

FA R M AC Ê U T I C O , H I G I E N E E L I M P E Z A

RESPONSABILIDADE SOCIAL

emPresa nATurA Cargo presidenTe

eMpresA

pOnTOs

PrinCiPal feito diversificAçãO dOs cAnAis de

1

UNILEVER

75.00

disTribuiçãO, cOM AberTurA de lOjAs físicAs

2

NATURA

68.25

3

MILI

60.00

4

PFIZER

45.75

5

CONDOR

45.60

em 2015, a receita líquida da natura atingiu r$ 7,9 bilhões e o lucro líquido foi de r$ 513 milhões

RECURSOS HUMANOS eMpresA

pOnTOs

1

PFIZER

63.45

2

PRATI-DONADUZZI

59.70

3

NATURA

59.40

4

FQM

5

EMS

Serrentino, fundador da consultoria paulista Varese Retail. A Natura, no entanto, está investindo forte em sua estratégia digital. Atualmente, a empresa tem mais de 900 mil consumidores cadastrados e mais de 70 mil consultoras digitais. Para atender a demanda, inaugurou um hub logístico em Itupeva (SP). “Além do trabalho para a revitalização da venda direta no Brasil, observamos o crescimento de nossas operações na América Latina e da Aesop, que conta hoje com 157 lojas em 19 países”, afirma Lima. “Os resultados dessas operações já representam mais 30% dos negócios totais da Natura e comprovam a nossa vocação para a internacionalização”. Os planos de fortalecimento da marca não se limitam apenas ao Brasil. “Planejamos investimentos de R$ 350 milhões em 2016, destinados às iniciativas de tecnologia e segmentação, que irão apoiar o canal de venda direta e as novas lojas. Cerca de 40% dos investimentos serão nas operações internacionais”, diz Lima.

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA eMpresA

pOnTOs

1

EMS

167.00

2

NATURA

138.00

3

CONDOR

125.00

4

FQM

124.00

5

PRATI-DONADUZZI

110.00

INOVAÇÃO E QUALIDADE eMpresA

pOnTOs

1

FQM

75.00

2

NATURA

74.50

3

EMS

74.00

4

MILI

73.50

5

UNILEVER

73.00

GOVERNANÇA CORPORATIVA eMpresA

pOnTOs

1

UNILEVER

63.75

2

NATURA

58.13

3

MILI

56.25

56.55

4

EMS

55.88

50.85

5

PFIZER

54.38

foto feliPe gaBriel/ag. istoé

Ro b e Rto L i m a

40

146

12_SETORIAIS_FARMACEUTICO E LIMPEZA2•.indd 20

9/14/16 10:46:24 PM


2016

m at e r i a l d e c o n s t r u ç ã o e d e c o r a ç ã o m e l h o r d o s e t o r : d u r at e X

Faxina interna para gAnhAr eficiênciA

A Por CarLos DIas

r ecessão da economia brasileira não poupou o setor de construção e decoração no ano passado. Com escassos investimentos públicos e privados em infraestrutura, além de um consumidor mais arredio em gastar, temeroso de perder seu emprego, os negócios minguaram. Pelos cálculos da Associação Brasileira da Indústria de Material de Construção (Abramat), o faturamento atingiu R$ 160 bilhões, em 2015, um queda de 12% em relação em 2014, em um efeito dominó crescente nos últimos anos. “O que assistimos foi uma retração muito forte no varejo, gente adiando o gasto na reforma de casa com medo do desemprego”, afirma Walter Cover, presidente da Abramat.

Foi nesse contexto adverso que a Duratex se sobressaiu entre seus pares com uma série de mudanças internas, o que lhe valeu a conquista pelo segundo ano consecutivo do prêmio de melhor no setor de Material de Construção e Decoração no ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Para o estrategista-chefe da corretora XP Investimentos, Celson Plácido, a Duratex desponta entre rivais porque é bem gerida, tem um bom controlador (Itaúsa, holding do grupo Itaú Unibanco) e marcas fortes e reconhecidas, como a Deca e Hydra. Plácido acredita que a reativação do crédito trará naturalmente maior espaço para a Duratex crescer. “É o que chamamos de efeito formiga, quando as pessoas voltam a cuidar da casa e reformar mediante algum tipo de financiamento mais acessível ao bolso”, afirma o analista. A crença de que dias melhores virão está no planejamento estratégico do presidente da Duratex, Antonio Joaquim

de Oliveira, no comando da empresa há três anos e com mais de três décadas de casa. “O único benefício da crise é que ela faz com que se reflita sobre a agenda interna”, diz Oliveira. “Foi isto o que fizemos com novas propostas, principalmente um choque de cultura.” Em 2015, a Duratex registrou uma receita líquida de R$ 3,963 bilhões, praticamente o mesmo nível do ano anterior (R$ 3,984 bilhões). Em um mar ainda revolto na economia brasileira, uma das tacadas da empresa foi reforçar a divisão Deca, que detém as marcas Deca e Hydra. O grupo tem ainda a divisão de Madeira, responsável pelas marcas Duratex e Durafloor. Para reforçar a área Deca, resolveu desengavetar um antigo projeto e comprou a Duchas Corona em julho de 2015, pelo preço de R$ 116,250 milhões. “Queríamos não brigar com a Lorenzetti, que domina metade do mercado de chuveiros elétricos há muito tempo, mas nos posicionarmos com um produto novo, o chuveiro eletrônico, que tem uma

as melhores empresa

pontos

1

DURATEX

466.70

2

EUCATEX

361.05

3

BELLA JANELA

357.70

foto Ueslei Marcelino/reUters

O faturamento do setor de construção e decoração caiu 12% em 2015. A Duratex aproveitou a retração para se reestruturar

40

148

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9/14/16 10:48:11 PM


o faturamento do setor atingiu r$ 160 bilhĂľes em 2015, queda de 12% As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

13_SETORIAIS_MATERIAIS CONSTRUCAO.indd 3

9/14/16 10:48:15 PM


2016

recursos humanos

a n to n i o J oaQUi M DE oLi VE iRa

empresa

pontos

1

EUCATEX

72.30

2

BELLA JANELA

67.20

3

DURATEX

63.45

eMPresa DUrateX cargo presIDente PrinciPal feito bUsCar efICIênCIa e resULtaDos Da CompanhIa na CrIse

a duratex faturou r$ 3,9 bilhões, em 2015, resultado igual ao do ano anterior melhor tecnologia em relação ao elétrico”, afirma Oliveira. O executivo explica que a agenda interna da empresa foi alterada por uma série de ações com a ajuda da consultoria Falconi, do consultor Vicente Falconi, guru dos grandes empresários, como Jorge Paulo Lemann, o dono da Ambev e de marcas ícones globais, como Burger King, Kraft Foods e Heinz. Duas ações clássicas de gestão foram levadas à risca. A primeira delas foi a redução de custos, o que implicou inclusive em diminuição do número de funcionários de 11,2 mil trabalhadores, em 2014, para 10 mil em 2015. A revisão de processos resultou na melhoria de eficiência em operações e de reengenharia de processos nas fábricas. “Conseguimos, por exemplo, maior eficiência e menor custo em uso de materiais, como resinas em estruturas de madeiras”, diz Oliveira.

resPonsaBilidade social

Outra ação coordenada pela Duratex em 2015 foi chamar a consultora Betânia Tanure, especialista em hábitos e processos empresariais. Oliveira lembra que a Duratex, com 65 anos de história, tinha um dever de casa a fazer relacionado à cultura da companhia. “A empresa sempre teve como valor uma ética muito forte entre seus colaboradores conjugado com um sistema de meritocracia que merecia alguns ajustes. Mas o mais relevante foi detectarmos que havia um ranço de autoritarismo nas relações de trabalho, algo que queríamos rever”, afirma Oliveira. O autoritarismo nas relações, explica Oliveira, revelou uma Duratex com trabalhadores criativos e dispostos a colaborar para melhoria de processos, mas que esbarravam em uma cultura hierarquizada, quase “um exército”. “O que estamos ainda em gestação é para liberar essas amarras, tornar o processo colaborativo mais fluido em todos os níveis da empresa, do alto escalão ao chão de fábrica”, diz Oliveira.

empresa

pontos

1

DURATEX

73.50

2

BELLA JANELA

51.00

3

EUCATEX

50.25

sustentaBilidade Financeira empresa

pontos

1

DURATEX

182.00

2

EUCATEX

132.00

3

BELLA JANELA

106.00

inoVação e Qualidade empresa

pontos

1

DURATEX

75,00

2

BELLA JANELA

70.50

3

EUCATEX

69.75

GoVernança corPoratiVa empresa

pontos

1

DURATEX

72.75

2

BELLA JANELA

63.00

3

EUCATEX

36.75

40

150

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2016

M I N E R A Ç Ã O , M E TA L U R G I A E S I D E R U R G I A melhor do setor: TUPY

A FERRO E FOGO

U Por Moacir drska

u ma das principais bases da cadeia produtiva de diversos ramos da economia, as empresas de metalurgia não tiveram vida fácil no Brasil em 2015. Em linha com a desaceleração do País, o setor viu seus resultados despencarem. O mercado de fundição foi um dos mais afetados. Sua produção recuou 15,4%, para 2,31 milhões de toneladas, segundo a Associação Brasileira de Fundição (Abifa). No faturamento, a queda foi ainda mais acentuada. Com uma receita de US$ 5,5 bilhões, o desempenho foi 34,5% inferior ao registrado em 2014. O enfraquecimento da demanda e o ciclo de retração de vendas no mercado automotivo ajudam a explicar esse quadro. “Mais de 60% do que o setor de fundição produz é destinado à indús-

tria automobilística”, diz Roberto João de Deus, secretário-executivo da Abifa. Composta por 1,3 mil empresas, 95% delas de pequeno e médio porte, a indústria brasileira de fundição teve poucos motivos para comemorar. Entre eles, o crescimento de 3% em exportações, para 416 mil toneladas. O foco no mercado externo foi justamente uma das receitas da fundição Tupy, de Joinville, para desafiar essa onda negativa. Vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, a companhia reportou números que destoaram de grande parte dos seus pares no setor. A empresa encerrou 2015 com um lucro líquido de R$ 220,1 milhões, um salto expressivo de 146,7% sobre 2014. A receita, por sua vez, cresceu 10%, para R$ 3,4 bilhões. As operações internacionais foram responsáveis por 81,8% desse montante. Um ano antes, essa participação fora de 66%. A expansão de 24% no exterior compensou a queda de 27,1% nas vendas do mercado interno e deram fôlego para a Tupy atravessar a crise sem sobressaltos. “Muitos me perguntam como se deve administrar uma empresa

dentro da crise”, diz Luiz Tarquínio Sardinha Ferro, presidente da Tupy. “Eu respondo que o segredo é administrá-la fora da crise. Estamos colhendo os frutos de um conjunto de estratégias que começamos a implantar bem antes desse cenário”, afirma o executivo, à frente da companhia desde 2003. O estabelecimento de uma base de produção fora do Brasil, em 2012, foi um desses passos. Instaladas nas cidades de Saltillo e de Ramos Arizpe, no México, as duas fábricas da Tupy no exterior atendem, principalmente, ao mercado da América do Norte. Em 2015, a região respondeu por 59,7% da receita da companhia, com destaque para os Estados Unidos. À medida que a economia americana deu sinais de recuperação, as vendas de veículos leves, picapes e SUVs (Sport-Utility Vehicles) voltaram a crescer, o que reduziu o impacto da retração dos negócios da empresa no Brasil e em outros mercados, como a China. AS MELHORES eMpresa

pontos

1

TUPY

418.55

2

BELGO BEK. ARAMES

418.05

3

TERMOMECANICA

405.60

4

GERDAU

369.05

5

ARCELORMITTAL BR

349.40

foto HadelProductions

Com o foco em suas operações internacionais e em produtos sofisticados, a Tupy superou os impactos da queda de 34,5% na receita da indústria de fundição em 2015

40

152

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9/14/16 10:49:47 PM


em 2015, o setor de fundição movimentou us$ 5,5 bilhões no mercado brasileiro

14_SETORIAIS_MINERACAO_METALURGIA•.indd 3

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2016

M I N E R A Ç Ã O , M E TA L U R G I A E S I D E R U R G I A

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Lu i z Ta rqu í n i o Sar dinha Fe r ro

eMpresa

pontos

1

PAINCO

67.50

PrinciPal feito apostar no Mercado externo para

2

NOVELIS

66.90

enfrentar a crise brasileira

3

GERDAU

66.75

4

ARCELORMITTAL BR

66.00

5

VALE

61.50

cargo presidente

a receita líquida da tupy cresceu 10% no ano passado, para r$ 3,4 bilhões Além da exposição a diferentes mercados e do atendimento a diversas categorias do setor automotivo, a Tupy priorizou ofertas mais sofisticadas, ao direcionar sua operação para a produção de blocos e cabeçotes de motores, feitos sob encomenda para as montadoras. “Esse processo exige muito conhecimento e são poucas empresas do setor que atuam nessa frente”, diz Ferro. “É uma barreira de entrada a mais para a concorrência.” Outro elemento que ganhou peso foi o investimento em usinagem, uma RECURSOS HUMANOS eMpresa

pontos

1

TERMOMECANICA

68.10

2

BELGO BEK. ARAMES

58.05

3

TUPY

57.30

4

GERDAU

54.30

5

PAINCO

50.40

etapa de maior valor na cadeia de fundição e que envolve o acabamento das peças. Depois de projetos em suas fábricas no Brasil, a Tupy começou a oferecer esse serviço também no México, em 2015. Com um investimento total de R$ 155,7 milhões em 2015, o caminho percorrido pela Tupy também passou pela conclusão da migração de seu sistema de gestão, desenvolvido internamente, para uma ferramenta de mercado, da alemã SAP. O projeto teve início em 2014 e envolveu, inicialmente, a estrutura da companhia no Brasil. O plano é ter dados mais consistentes para agilizar a tomada de decisões. Após uma fase de estabilização da ferramenta, a ideia é estender a adoção para a subsidiária no México. A empresa também está desenvolvendo o Sistema de Produção Tupy, conjunto de padrões de eficiência e produtividade a ser aplicado em todas as suas etapas de produção. “É essa mescla de ambições com uma gestão disciplinada que nos deu tranquilidade para atravessar esse momento”, afirma Ferro, que acredita em uma recuperação, em breve, do mercado brasileiro. “Somos uma empresa de 78 anos e já passamos por outras crises. Essa fase difícil vai passar.”

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA eMpresa

pontos

1

BELGO BEK. ARAMES

176.00

2

TUPY

166.00

3

TERMOMECANICA

159.00

4

VALE

131.00

5

ARCELORMITTAL BR

122.00

INOVAÇÃO E QUALIDADE eMpresa

pontos

1

NOVELIS

75.00

2

TUPY

74.50

3

GERDAU

74.00

4

ARCELORMITTAL BR

70.50

5

BELGO BEK. ARAMES

70.00

GOVERNANÇA CORPORATIVA eMpresa

pontos

1

TUPY

75.00

2

ARCELORMITTAL BR

72.75

3

TERMOMECANICA

63.00

4

GERDAU

60.00

5

BELGO BEK. ARAMES

57.00

foto nilson Bastian

emPresa tupy

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14_SETORIAIS_MINERACAO_METALURGIA•.indd 20

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2016

PA P E L E C E L U L O S E melhor do setor: FIBRIA

receita para crEscEr

E Por Paula BEZERRa

enquanto em 2014 as commodities e, consequentemente, a balança comercial brasileira passavam por uma crise, em 2015 o cenário sofreu uma reviravolta drástica. O déficit de US$ 4,05 bilhões acumulado no ano passado saltou para um superávit de US$ 19,69 bilhões, de acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). Motivado, principalmente, pela valorização do dólar, que teve uma alta de 48%, a maior dos últimos 13 anos, e pela recessão econômica doméstica, que resultou na diminuição das importações, as empresas exportadoras tiveram bons motivos para comemorar. Principalmente o setor de

papel e celulose, que figurou entre os poucos com condições de atenuar o resultado desfavorável da economia nacional. Segundo o levantamento da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), a área total de árvores plantadas no Brasil foi de 7,8 milhões de hectares em 2015, um crescimento de 0,8% em relação ao ano de 2014. O montante fez com que o setor brasileiro mantivesse a liderança mundial em produtividade. Já a receita bruta do segmento totalizou R$ 69,1 bilhões, o que equivalente a 6% do Produto Interno Bruto Industrial. “Temos um parque industrial moderno, com a melhor engenharia genética arbórea do mundo e a produtividade de nossas florestas plantadas é a maior do mundo”, diz Elizabeth da Carvalhaes, presidente executiva da Ibá. Prova disso foi o montante que as empresas do setor exportaram no período. Enquanto o total das exportações brasileiras foi de US$ 191,13 bilhões, com média diária de US$ 764 milhões, o setor de papel

e celulose foi responsável por US$ 9 bilhões, um aumento de 6% quando comparado com o ano de 2014. Seu incremento na balança comercial foi de 15%. Quem aproveitou os ventos favoráveis e pegou carona para crescer foi a maior empresa de papel e celulose do mundo: a Fibria. A companhia liderada por Marcelo Castelli somou recordes financeiros, acelerou o processo de ampliação do Projeto Horizonte II, e se consagrou como a vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Tendo a sua maior fonte de lucro nas exportações, a empresa, que surgiu da união entre a Aracruz e a Votorantim Celulose e Papel ( VCP), conquistou diversos ganhos em seu balanço financeiro

AS MELHORES EmPREsa

Pontos

1

FIBRIA

445.58

2

CENIBRA

355.15

3

IRANI

334.90

4

BERNECK

330.05

5

KLABIN

327.70

foto hxdyl

Alta do dólar, investimentos em tecnologia e ampliação da capacidade produtiva ajudaram a impulsionar os resultados da Fibria

40

156

15_SETORIAIS_PAPEL E CELULOSE•.indd 2

9/14/16 10:50:54 PM


de 2015. A receita líquida, por exemplo, encerrou o ano em R$ 10 bilhões, resultado 42% superior ao do ano anterior. Já o lucro líquido, aumentou 119%, alcançando R$ 357 milhões. O Ebitda, sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 5,3 bilhões, ficando 91% acima do desempenho de 2014. Mais: o fluxo de caixa foi recorde, totalizando R$ 2,9 bilhões. Fruto desse bom desempenho foi a aceleração de seu plano de expansão, o Projeto Horizonte II. Anunciada em maio de 2015, a ampliação da unidade da empresa

com o crescimento das exportações, o lucro líquido da fibria aumentou 119% em 2015 em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, será concluída três meses antes do previsto. Sua inauguração, agora, está marcada para o início de outubro de 2017. Considerado a menina dos olhos de ouro da empresa, o projeto transformará a fábrica em uma das maiores unidades de produção de celulose do mundo. Com aporte de

R$ 7,9 bilhões, sua ampliação acrescentará 1,95 milhão de toneladas ao ano na produção da empresa, totalizando um montante de 7 milhões de toneladas de celulose ao ano. “Nosso foco continuará sendo o processo de expansão, assim como novas medidas de inovação e planos de eficiência”, diz Castelli. As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

15_SETORIAIS_PAPEL E CELULOSE•.indd 3

9/14/16 10:50:56 PM


2016

PA P E L E C E L U L O S E

M a rc e lo cast e l li

RESPONSABILIDADE SOCIAL

EmPrEsa FiBRia

EmPREsa

Pontos

1

FIBRIA

72.75

E acElERou o PRocEsso dE ExPansão

2

IRANI

69.00

do PRojEto hoRiZontE ii

3

KLABIN

68.25

4

CENIBRA

56.25

5

BERNECK

36.00

Cargo PREsidEntE da REcEita líquida da históRia da comPanhia

r$ 7,9 bilHões é o inVestimento da fibria em três laGoas (ms) Para completar os planos de expansão de longo prazo, a companhia também está interessada em diminuir os gargalos de infraestrutura no País e melhorar e acelerar seus processos de exportação. Nesse sentido, a Fibria ganhou a outorga da área STS07, conhecida como “Macuco”, no Porto de Santos. Ela será usada para movimentação e armazenagem de

RECURSOS HUMANOS EmPREsa

Pontos

1

FIBRIA

67.95

2

KLABIN

64.20

3

IRANI

60.15

4

CENIBRA

54.90

5

BERNECK

52.80

papel, celulose e carga geral nos próximos 25 anos. Para ter direito de exploração, a companhia desembolsou R$ 115 milhões. O projeto de melhoria, no entanto, ainda guarda liberação das autoridades federais para ser iniciado. Focada em tornar sua operação cada vez mais sustentável e inovadora, a companhia tem investido em novos segmentos de negócio. Desde o ano passado, a Fibria aporta, regularmente, algo entre R$ 40 milhões e R$ 60 milhões em pesquisas para os negócios de produtos químicos renováveis, nanocelulose e biocombustível. O objetivo, segundo Castelli, é que, num futuro não muito distante, esses novos negócios representem até 20% do faturamento. “Partimos do conceito de que somos uma empresa primariamente de base florestal, mas em busca de estratégias para incluir novos negócios”, diz o executivo. Cada vez mais próximos de trazer essa nova linha de produtos químicos renováveis ao mercado, a Fibria passa a estudar, agora, onde será a localização da unidade. “A dúvida é entre Jacareí, em São Paulo, ou em Aracruz, no Espírito Santo, onde já operamos com fábricas de celulose.”

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA EmPREsa

Pontos

1

FIBRIA

168.00

2

BERNECK

152.00

3

CENIBRA

133.00

4

KLABIN

111.00

5

IRANI

88.00

INOVAÇÃO E QUALIDADE EmPREsa

Pontos

1

FIBRIA

75.00

2

IRANI

70.50

3

CENIBRA

66.00

4

KLABIN

65.50

5

BERNECK

57.00

GOVERNANÇA CORPORATIVA EmPREsa

Pontos

1

FIBRIA

61.88

2

IRANI

47.25

3

CENIBRA

45.00

4

BERNECK

32.25

5

KLABIN

18.75

foto PEdro dias / ag. istoE

PrinCiPal fEito REgistRou o maioR aumEnto

40

158

15_SETORIAIS_PAPEL E CELULOSE•.indd 20

9/14/16 10:50:56 PM


2016

planos de saúde melhor do setor: bradesco saúde

Doses De criatividade Por Flavia Galembeck

O setor de saúde suplementar vive uma situação que pode ser comparada à de um paciente que demanda muita atenção. Em 2015, os negócios encolheram, algo inédito desde que a Agência Nacional de Saúde (ANS) passou a medir o número de clientes das operadoras de saúde em todo o Brasil, no ano 2000. Só no ano passado, o número de contratos registrados caiu de 50,39 milhões, em 2014, para 49,44 milhões, em 2015, numa perda de 953,2 mil beneficiários. No primeiro semestre deste ano, o caso se agravou: 1,77 milhão de contratos desapareceram por conta do

desemprego, que hoje atinge 11,3% da população economicamente ativa do País, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Esse problema deriva, sobretudo, da composição das carteiras das grandes operadoras, que são muito atreladas aos planos coletivos empresariais e por adesão. Juntos, esses planos somam quase 80% dos contratos em vigor, ante menos de 20% dos planos individuais e familiares. Há, porém, quem tenha desenvolvido um remédio eficiente para aliviar as dores causadas pela recessão econômica. É o caso da Bradesco Saúde, vencedora, pelo segundo ano seguido, na categoria Planos de Saúde do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO 2016. Na contramão de todo o setor, a companhia adotou a tática de avançar sobre as pequenas e médias empresas, as chamadas PMEs, e conseguiu enfrentar a recessão sem que o vermelho desse as caras em seu balanço financeiro. “Não fomos tão afetados pelo ciclo reces-

sivo porque nosso foco em PMEs manteve a demanda aquecida”, diz Marcio Coriolano, presidente da Bradesco Saúde e da Mediservice, empresa do grupo que administra os planos de saúde de coparticipação e que, desde o ano passado, cuida da Novamed, rede de hospitais próprios do grupo. Os números do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) explicam por que a estratégia da companhia foi certeira. O Brasil abriga mais de dez milhões de micro e pequenas empresas, que faturam, por ano, entre R$ 60 mil e R$ 3,6 milhões. Elas foram responsáveis por 27% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015. Não é pouco: um de cada quatro reais gerados pelas companhias brasileiras surgiu a partir da atividade

as melhores empresa

pontos

1

BRADESCO SAÚDE

433,90

2

UNIMED-BH

399,58

3

INTERMÉDICA

342,85

4

SEGUROS UNIMED

322,30

5

UNIMED GOIÂNIA

313,60

foto Xavier arnau

Bradesco Saúde focou nas pequenas e médias empresas, investiu na ampliação de rede de clínicas Novamed, da subsidiária Mediservice, e encontrou um remédio contra a crise

40

160

04_SETORIAIS_PLANOS DE SAUDE•.indd 2

9/14/16 10:49:17 PM


de um pequeno empresário. Já em meados de 2013, a Bradesco Saúde percebeu o potencial de crescimento desses empreendedores. Naquele ano, a controladora Bradesco Seguros iniciou o desenvolvimento de uma nova plataforma web integrada, batizada como Novo Emissão Expressa. Em 2015, essa ferramenta foi aprimorada, permitindo que os corretores tivessem mais rapidez nas cotações e na implantação do seguro saúde. Além dessa plataforma, a companhia reformulou o sistema Movimentação Expressa, que automatiza a movimentação das

o setor de seguro saúde enfrentou retração inédita em 2015: 953,2 mil clientes saíram do sistema apólices de três até 199 vidas, voltadas para as micro e pequenas empresas. Na prática, com alguns cliques é possível incluir ou excluir segurados, alterar os dados cadastrais e ainda solicitar a segunda via da carteirinha do segurado, entre outras funções. “As PMEs demandam agilidade de processos e, por isso, oferecer uma plataforma que permite aos corretores cadastrar e anexar todos os documentos online, sem processos manuais, faz toda a diferença”, diz Coriolano.

A eficácia dessa estratégia adotada pela companhia é comprovada pelos números. Juntas, Bradesco Saúde e Mediservice encerraram 2015 com faturamento superior a R$ 18 bilhões, alta de 21,9% em relação a 2014. No fim do ano passado, a carteira do segmento PME representava cerca de 31% da receita de planos coletivos, mais do que o dobro dos 14% de 2008. Mas o que chama a atenção é a alta de novos contratos desse segmento, que cresceAs melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

04_SETORIAIS_PLANOS DE SAUDE•.indd 3

9/14/16 10:49:18 PM


planos de saúde

M a rc i o co r i o l a n o,

responsabIlIdade socIal

emPresa bradesco saúde e mediservice Cargo presidente

empresa

pontos

PrinCiPal feito apostar no crescimento das

1

UNIMED-BH

69,60

vendas para as pequenas e médias empresas

2

BRADESCO SAÚDE

67,50

3

UNIMED GOIÂNIA

64,50

4

SEGUROS UNIMED

54,75

5

INTERMÉDICA

37,50

companhia investiu na rede de clínicas próprias novamed ram 47% em 2015. Neste ano, a receita combinada das duas empresas, no segundo trimestre, foi de R$ 5,2 bilhões e o lucro atingiu R$ 57 milhões. De acordo com dados da ANS, a Bradesco Saúde encerrou os seis primeiros meses do ano com 3.848.024 beneficiários, e atua em 1,4 mil municípios brasileiros. De acordo com Coriolano, no segmento de até 199 vidas, a companhia

recUrsos hUmanos empresa

pontos

1

BRADESCO SAÚDE

70,65

2

SEGUROS UNIMED

64,80

3

UNIMED-BH

59,10

4

UNIMED GOIÂNIA

45,60

5

INTERMÉDICA

43,35

encerrou o segundo trimestre com mais de um milhão de beneficiários, 137 mil empresas clientes e crescimento de 31,2% do faturamento em relação ao mesmo período do ano anterior. Outro remédio contra a retração do setor foi o lançamento da Novamed, rede de clínicas próprias administradas pela Mediservice. Com duas clínicas na capital paulista, nos bairros da Bela Vista e da Lapa, a Novamed oferece atendimento ambulatorial em várias especialidades, como cardiologia, dermatologia, geriatria, ginecologia, entre outras, e realiza exames e procedimentos cirúrgicos ambulatoriais. A terceira clínica será aberta no início de 2017 em Osasco, município da grande São Paulo onde fica a sede do Banco Bradesco. Mas a ideia é levar a rede para outras capitais do País e chegar a 64 clínicas nos próximos anos. Com a iniciativa, além de facilitar a vida do usuário, que acessa diversas especialidades médicas e realiza exames em um mesmo local, a companhia passa a ter maior controle de seus custos. Afinal, quando o paciente demanda muitos cuidados, a atenção tem de ser redobrada.

sUsTenTabIlIdade FInanceIra empresa

pontos

1

BRADESCO SAÚDE

148,00

2

UNIMED-BH

138,00

3

INTERMÉDICA

136,00

4

UNIMED GOIÂNIA

96,00

5

SEGUROS UNIMED

82,00

InoVaÇÃo e QUalIdade empresa

pontos

1

BRADESCO SAÚDE

75,00

2

UNIMED GOIÂNIA

71,50

3

UNIMED-BH

71,00

4

INTERMÉDICA

70,50

5

SEGUROS UNIMED

68,25

GoVernanÇa corporaTIVa empresa

pontos

1

BRADESCO SAÚDE

72,75

2

UNIMED-BH

61,88

3

INTERMÉDICA

55,50

4

SEGUROS UNIMED

52,50

5

UNIMED GOIÂNIA

36,00

foto feliPe gabriel/ag./istoé

2016

162

04_SETORIAIS_PLANOS DE SAUDE•.indd 20

9/14/16 10:49:19 PM


2016

QUÍMICO E PETROQUÍMICO melhor do setor: BRaskEM

Lucro que vem de fora

S

Por André JAnKAVSKI

s ão poucos os setores que cresceram em 2015. O químico e petroquímico, definitivamente, não faz parte desse time. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), o mercado brasileiro sofreu uma queda de 23,3% no faturamento, atingindo US$ 112,4 bilhões no ano passado. As importações, que sempre foram necessárias para suprir a demanda interna, caíram de US$ 45,7 bilhões para US$ 39,6 bilhões, recuo de 15%. Para piorar a situação, parte do setor precisou encarar a redução

no preço do petróleo, que chegou a bater na casa dos US$ 30 em dezembro do ano passado, o menor valor em 12 anos, afetando a rentabilidade das companhias. Logo, o principal caminho de crescimento adotado pelas empresas do País foi buscar os dólares bem longe daqui. Quem aproveitou melhor essa oportunidade foi a Braskem, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Em 2015, a Braskem reportou uma receita líquida consolidada de R$ 47,2 bilhões, alta de 2,6% em comparação a 2014. Quando analisada em dólares, no entanto, há redução de 27%, a US$ 14,3 bilhões. Diante da desvalorização do real frente à moeda americana, principal causa da diminuição da receita, a companhia está reduzindo, aos poucos, a fatia do mercado nacional em seu faturamento. Não por acaso, apenas no ano passado, a participação inter-

na caiu de 57% para 52%. “Apesar do tropeço local, a Braskem vem conseguindo gerar resultados muito bons”, diz Fernando Musa, CEO da empresa, que assumiu o comando da petroquímica em maio deste ano. “Nossa geração de caixa foi recorde e aumentamos muito a nossa eficiência.” No ano passado, o Ebitda (lucro antes de juros, taxas, depreciação e amortização) da Braskem aumentou 67% em reais e 17% em dólares. As exportações atingiram níveis recordes. Em 2015, as vendas para o exterior de resinas e petroquímicos básicos aumentaram 28% e 1%, respectivamente. “A internacionalização está trazendo um equilíbrio à Braskem, que não está sofrendo com a recessão no Brasil”, afirma Luiz Francisco Caetano, analista da Planner Corretora. Essa visão global foi preponderante para os resultados da

as MELHOREs empreSA

pontoS

1

BRASKEM

415.10

2

UNIPAR CARBOCLORO

388.65

3

REFIN. RIOGRANDENSE

333.48

4

VIDEOLAR INNOVA

328.35

5

ELEKEIROZ

311.80

foto divulgação

Com retração de 20% do mercado interno, a saída das maiores empresas do setor foi mirar seus esforços para o exterior. A Braskem foi a que melhor aproveitou o apetite estrangeiro

40

164

16_SETORIAIS_QUIMICO E PETROQUIMICO•.indd 2

9/14/16 10:47:53 PM


companhia. Por conta das vendas para outros países, enquanto concorrentes e parte do setor tiveram que diminuir as operações, a taxa média de utilização das instalações da Braskem foi de 89%. Em suas unidades na Europa e nos Estados Unidos, os resultados foram ainda melhores: 98%, o que significa seis pontos percentuais acima dos apresentados em 2014. Em junho, a empresa inaugurou uma nova fase com a abertura de seu complexo petroquímico do México, cujo investimento foi de US$ 5,2 bilhões. O empreendimento, que é operado conjunta-

o investimento realizado pela braskem no complexo petroquímico no méxico foi de us$ 5,2 bilhões mente com a sua parceira mexicana Idesa, fará com que a empresa seja capaz de produzir 8,7 milhões de toneladas por ano de polietileno, polipropileno e PVC em 40 unidades industriais distintas – 29 no Brasil, cinco nos EUA, quatro no México e duas na Alemanha. Segundo Musa, outros negócios em terras

estrangeiras já estão sendo estudados. É possível que, em breve, seja anunciada a abertura de mais uma fábrica de polipropileno nos Estados Unidos, que custaria US$ 250 milhões. A Braskem tem pressa para acelerar ainda mais essa internacionalização. Para alcançar uma maior competitividade globalAs melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

16_SETORIAIS_QUIMICO E PETROQUIMICO•.indd 3

9/14/16 10:47:56 PM


2016

QUÍMICO E PETROQUÍMICO

REsPONsaBILIDaDE sOCIaL

F e r n a n d o M usa

empreSA

pontoS

1

BRASKEM

73.50

PrinCiPal fEito reforçAr A

2

VIDEOLAR INNOVA

54.75

InternACIonAlIzAção dA empreSA

3

UNIPAR CARBOCLORO

50.25

4

ELEKEIROZ

49.75

5

REFIN. RIOGRANDENSE

39.75

Cargo Ceo

em 2015, o faturamento do setor teve uma queda de 23,3%, a us$ 112,4 bilhões mente, a empresa necessita ter acesso a matérias-primas mais baratas. No México, por exemplo, o novo complexo trabalhará com gás natural, enquanto que por aqui a nafta petroquímica é a mais utilizada – e mais cara. Ao mesmo tempo, com essa diversidade, a empresa fica menos exposta às flutuações das commodities. “Agora teremos unidades mais rentáveis e não ficaremos dependentes do petróleo”, diz Musa. RECURsOs HUMaNOs empreSA

pontoS

1

VIDEOLAR INNOVA

57.60

2

REFIN.RIOGRANDENSE

57.60

3

BRASKEM

4 5

Ao mesmo tempo em que melhora seus resultados, a Braskem se tornou um dos principais ativos de especulação neste ano. As suas duas principais controladoras, Odebrecht e Petrobras, passam por dificuldades devido ao avanço das investigações da Operação Lava Jato, especialmente ligadas aos caixas das companhias. Por conta disso, a venda de ativos passou a ser uma realidade para ambas fortalecerem os cofres. A Braskem, logo, se tornou uma espécie de joia da coroa em meio às turbulências. Em um primeiro momento, a Odebrecht negou a intenção de vender sua fatia de 38,3% da petroquímica. Já a Petrobras não negou que poderia se desfazer de sua participação de 36,1%. O presidente Musa diz que isso não interfere na gestão da companhia. “A minha responsabilidade é gerir a Braskem de forma indistinta”, diz o executivo. “Vamos criar mais valor para que os nossos acionistas fiquem satisfeitos e se mantenhan no longo prazo.”

sUsTENTaBILIDaDE FINaNCEIRa empreSA

pontoS

1

UNIPAR CARBOCLORO

167.00

2

REFIN. RIOGRANDENSE

154.00

3

BRASKEM

149.00

4

VIDEOLAR INNOVA.

111.00

5

ELEKEIROZ

79.00

INOVaÇÃO E QUaLIDaDE empreSA

pontoS

1

VIDEOLAR INNOVA

75.00

2

UNIPAR CARBOCLORO

74.50

3

ELEKEIROZ

74.00

4

BRASKEM

73.50

5

REFIN. RIOGRANDENSE

45.00

GOVERNaNÇa CORPORaTIVa empreSA

pontoS

1

BRASKEM

63.75

2

ELEKEIROZ

58.50

55.35

3

UNIPAR CARBOCLORO

43.50

UNIPAR CARBOCLORO

53.40

4

REFIN. RIOGRANDENSE

37.13

ELEKEIROZ

50.55

5

VIDEOLAR INNOVA

30.00

foto fEliPE gaBriEl

EmPrEsa BrASKem

166

16_SETORIAIS_QUIMICO E PETROQUIMICO•.indd 20

9/14/16 10:47:56 PM


2016

saúde m e l h o r d o s e t o r : H O s P I Ta L a L e M Ã O O s W a L d O C R U Z

Cura para qUalqUer crise

U por Gabriel balDoCCHi

uma máxima costuma ser usada para definir a resiliência do setor de saúde a períodos adversos, na comparação com outras atividades: “ninguém deixa de ficar doente na crise”. No Brasil de 2015, em que o Produto Interno Bruto caiu 3,8%, a avaliação representou um alívio parcial aos grupos privados da área. De fato, as pessoas não deixaram de ficar doentes, mas faltou renda para bancar os serviços. Cerca 1 milhão de pessoas tiveram de abandonar os planos de saúde e voltar para a

rede pública. Em boa parte, são trabalhadores demitidos que perderam o benefício oferecido pela companhia. Próximo de chegar a 12 milhões de desempregados, o País já contabiliza uma perda de 1,9 milhão de beneficiários de convênios até junho. Para os hospitais particulares, a pressão não poderia chegar em pior hora: uma escalada de custos, que elevou as despesas em 2% acima da inflação, no ano passado, com redução de 3,3% nas receitas, segundo a Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp). “A receita cresceu menos do que a inflação e o aumento da despesa foi super complexo”, diz Francisco Balestrin, presidente da Anahp. “Tivemos de aumentar muito a nossa eficiência.”

Com margens reduzidas, o setor teve de demitir funcionários, reduzir investimentos e focar em avanços de eficiência. Aprimorar a gestão tornou-se questão de sobrevivência para que os grupos privados evitassem engrossar uma realidade conjuntural dura. Nos últimos cinco anos, um hospital foi fechado por semana, na média. “O sistema de saúde está praticamente exaurido”, afirma Balestrin. No Hospital Alemão Oswaldo Cruz, campeão setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO 2016, a profundidade da crise ficou clara no primeiro trimestre deste ano, quando a receita ficou estável. “Vimos que era a recessão batendo na nossa porta e procuramos achar alter-

as MeLHORes empresa

pontos

1

HOSP. OSWALDO CRUZ

435.55

2

GRUPO FLEURY

435.00

3

SANTA CASA DE MACEIÓ

409.30

foto megaflopp

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz aprimora gestão para manter solidez financeira e continuar seu processo de expansão num mercado em queda

40

168

17_SETORIAIS_SAUDE•.indd 2

9/14/16 10:46:49 PM


nativas”, diz Paulo Bastian, superintendente-executivo. O grupo, com três unidades e sede em São Paulo, decidiu revisar o ciclo de receita, que vai da internação à alta do paciente. A gestão focou no relacionamento com os médicos, o mais importante dos clientes da instituição. São eles os principais responsáveis por levar pacientes ao hospital. O Oswaldo Cruz procurou mostrar a eficiência em reduzir o tempo de internação e reforçou diferenciais como a transparência das informa-

com margens reduzidas, o setor teve de demitir funcionários, diminuir investimentos e focar em avanços de eficiência ções, a partir de aplicativos com dados em tempo real sobre pacientes, a possibilidade de atuação em pesquisa na instituição e os robôs disponíveis para cirurgia. No ano passado, outro atrativo contribuiu para atrair e fidelizar os profissionais de saúde: o anúncio da construção de um novo centro de oncologia, inaugurado em janeiro de 2016. Uma das principais ferramentas de corte de despesa aca-

bou se transformando em fonte de ganho. A crise abriu espaço para oferecer ao mercado o programa de bem-estar para colaboradores, criado em parceria com a Universidade Stanford, voltado a ampliar a produtividade, diminuir o número de ausências e os gastos com plano de saúde dos funcionários, o segundo mais relevante atrás da folha de pagamentos. Apenas com este último, o hospital vinha obtendo uma economia de 10%. “Num cenário As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

17_SETORIAIS_SAUDE•.indd 3

9/14/16 10:46:51 PM


2016

saúde

ReCURsOs HUMaNOs

Pau lo Bast i a n empresa Hospital alemão oswalDo Cruz

empresa

pontos

Cargo superintenDente-exeCutivo

1

GRUPO FLEURY

69.60

prinCipal feito transformou a reDução De Custos

2

HOSP. OSWALDO CRUZ

55.05

3

STA. CASA DE MACEIÓ

48.30

em fonte De reCeita, aprimorou o relaCionamento Com méDiCos e avançou na expansão De leitos

ResPONsaBILIdade sOCIaL

que não é de crescimento, as companhias querem reduzir seus custos”, afirma Bastian. O conjunto de iniciativas para superar a crise rendeu frutos: o grupo fechou o ano com receita de R$ 589 milhões, 5,8% superior a 2014, e um Ebtida (medida de geração de caixa) de R$ 81,3 milhões, cerca de 40% acima do registrado ano anterior. O cenário adverso também estimulou uma reflexão sobre o longo prazo. Um trabalho de revisão do planejamento estratégico envolveu uma consultoria e profissionais da área em todo o mundo. O resultado apontou para a necessidade de ampliação de

empresa

pontos

1

GRUPO FLEURY

59.40

2

HOSP. OSWALDO CRUZ

55.50

3

STA. CASA DE MACEIÓ

48.00

sUsTeNTaBILIdade FINaNCeIRa empresa

pontos

1

HOSP. OSWALDO CRUZ

187.00

2

STA. CASA DE MACEIÓ

186.00

3

GRUPO FLEURY

183.00

INOVaÇÃO e QUaLIdade empresa

pontos

1

GRUPO FLEURY

75.00

2

STA. CASA DE MACEIÓ

71.50

3

HOSP. OSWALDO CRUZ

70.50

GOVeRNaNÇa CORPORaTIVa empresa

pontos

1

HOSP. OSWALDO CRUZ

67.50

2

STA. CASA DE MACEIÓ

55.50

3

GRUPO FLEURY

48.00

foto olga VlaHoU

o grupo fechou o ano com receita de r$ 589 milhões, 5,8% superior a 2014

leitos a partir de 2019, além da manutenção do foco na alta complexidade, cirurgias, com ênfase nas áreas de oncologia e obesidade. O processo de expansão foi antecipado graças a uma oportunidade que surgiu com um hospital próximo que havia fechado as portas. Com investimento de R$ 140 milhões, 220 novos leitos devem ser incorporados às 365 unidades hoje disponíveis nos 96 mil metros quadrados do complexo hospitalar. As respostas à crise mostram que os esforços constantes para avançar na profissionalização da gestão estão valendo a pena. Iniciativas como a contratação de uma consultoria para traçar o melhor perfil para os conselheiros e a implementação de metas para compor a remuneração variável dos colaboradores hoje são refletidas num índice de satisfação de 97,7% dos pacientes. “O reflexo financeiro é consequência da política de colocar o paciente em primeiro lugar”, afirma Bastian.

40

170

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9/14/16 10:46:51 PM


SEGUROS E PREVIDêncIa melhor do setor: bRaDEScO SEGUROS

Reinvenção permanente Investimentos em capacitação da força de vendas e na preparação para um momento adverso de mercado garantiram o prêmio à Bradesco Seguros

A

Por Flavia Galembeck

B radesco seguros teve bons motivos para comemorar os 80 anos completados em 2015. Primeiro, cresceu acima da média do mercado. No ano passado, o setor faturou R$ 365 bilhões, salto de 11,6% ante 2014, mas a empresa viu sua receita crescer 15,1%, para R$ 64,3 bilhões. Em segundo lugar, ela avançou em um ambicioso projeto de integração que está mudando sua forma de fazer negócios. Até 2013, cada produto era administrado separadamente, com uma estrutura de vendas própria, que incluía estratégias e áreas comerciais independentes. Agora, os produtos são comercializados em conjunto. Parece uma

mudança simples, mas não é. A gama é vasta, vai desde seguros automotivos, de vida, de saúde e os patrimoniais, até planos de previdência e títulos de capitalização. “O esforço foi monumental e ainda não terminou. Hoje, mais de 40% da base de corretores já é multiproduto, e esse é um processo de aprimoramento contínuo”, diz Randal Zanetti, presidente da Bradesco Seguros, vencedora na categoria Seguros e Previdência do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. O esforço mencionado por Zanetti foi recompensado. Em 2015, a mudança na estratégia aumentou em 21% as novas vendas de seguros, as que não consideram a renovação de apólices existentes. Uma atenção especial a um novo seguro, os planos de saúde combinados à cobertura de serviços odontológicos, garantiu que suas vendas avançassem 43,1%. Outro destaque foi aumento de venda das coberturas de saúde para pequenas e médias empresas (PME), que saltou 47%. Já a comercialização de seguros de

vida cresceu 33% e as vendas de planos de previdência saltaram 30%. Números pujantes, em especial quando comparados com a média do mercado. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), as vendas de planos de previdência cresceram só 3,2% em 2015. Já os seguros de pessoas, que incluem seguros de vida, de acidentes pessoais, viagem, educacional, dentre outros, tiveram retração de 0,7%. Por trás da frieza dos números há um trabalho colossal da empresa para integrar todas as áreas. A mudança exigiu um profundo treinamento de pessoal, uma vez que muitos corretores eram especialistas em apenas um ou dois produtos. Zanetti diz que a companhia aumentou também sua capilaridade. Além das 210 agências e dos mais de 40 mil corretores cadastrados, a Bradesco Seguros agora está presente na rede de 4,7 mil agências do Banco Bradesco. A implementação da aS MELHORES empresa

pontos

1

BRADESCO SEGUROS

428,60

2

CAIXA SEG. HOLDING

421,35

3

ITAÚ SEGUROS

411,35

4

GRUPO BB E MAPFRE

409,50

5

SULAMÉRICA

379,05

foto Ueslei Marcelino/reUters

2016

40

172

05_SETORIAIS_SEGUROS E PREVIDENCIA•.indd 2

9/14/16 10:44:27 PM


as vendas de planos de previdência da Bradesco seguros saltaram 30% no ano passado 05_SETORIAIS_SEGUROS E PREVIDENCIA•.indd 3

9/14/16 10:44:30 PM


2016

SEGUROS E PREVIDêncIa

RESPOnSabILIDaDE SOcIaL

ra n da l za n e t t i

empresa

pontos

1

GRUPO BB E MAPFRE

70,50

2

BRADESCO SEGUROS

68,25

3

ITAÚ SEGUROS

66,00

4

SULAMÉRICA

61,75

5

CAIXA SEG. HOLDING

60,75

eMPresa bradesco seGuros cargo presidente PrinciPal feito mudou a Forma de venda dos planos usando a inFraestrutura existente

corretores participaram de 820 mil horas de cursos desde 2013 nova estratégia foi lastreada no uso intensivo de cursos à distância, por meio da Universidade Corporativa Bradesco, e contou ainda com aulas presenciais. Como cada corretor dedicou-se a vários treinamentos, a Bradesco Seguros contabilizou 91 mil participações de colaboradores, sendo 38 mil corretores. Desde 2013, a empresa já ministrou 820 mil horas de treinamento à sua força de vendas. O empenho é fundamental porque se esperam tempos difíceis para o setor. REcURSOS HUManOS empresa

pontos

1

BRADESCO SEGUROS

67,60

2

CAIXA SEG. HOLDING

66,60

3

ITAÚ SEGUROS

64,35

4

SULAMÉRICA

56,55

5

SEGUROS UNIMED

54,15

Se, entre 2000 e 2010, o mercado cresceu a uma média anual de 20%, de 2010 para cá, de acordo com Confederação Nacional de Seguros (CNSeg), essa média recuou para 12%, e deve cair mais. Em maio deste ano, a agência de classificação de riscos Moody’s Investor Services previu uma retração nos seguros automotivos em 2016, sem estimar percentuais. A causa foi a queda de 25,8% nas vendas de carros novos. Tradicionalmente, esses veículos respondem pela maior parte das apólices automotivas, que representam metade dos seguros no País, apesar de apenas 25% da frota estar segurada. Por isso, para elevar a participação em outros segmentos e driblar a desaceleração do mercado, a Bradesco Seguros vai olhar para o próprio quintal com mais atenção. A companhia pretende vender mais seguros para os correntistas do Banco Bradesco. “Até por isso, nosso investimento, tanto do Banco Bradesco quanto da Bradesco Seguros, como patrocinador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, nos ajudou a reforçar a marca e a lembrança de que oferecemos soluções completas para nossos clientes”, diz Zanetti.

SUSTEnTabILIDaDE FInancEIRa empresa

pontos

1

CAIXA SEG. HOLDING

168,00

2

GRUPO BB E MAPFRE

166,00

3

BRADESCO SEGUROS

153,00

4

ITAÚ SEGUROS

152,00

5

SEGUROS UNIMED

139,00

InOVaÇÃO E QUaLIDaDE empresa

pontos

1

BRADESCO SEGUROS

75,00

2

SEGUROS UNIMED

69,25

3

GRUPO BB E MAPFRE

68,75

4

SULAMÉRICA

68,25

5

ITAÚ SEGUROS

65,25

GOVERnanÇa cORPORaTIVa empresa

pontos

1

SULAMÉRICA

70,50

2

CAIXA SEG. HOLDING

69,00

3

BRADESCO SEGUROS

64,75

4

ITAÚ SEGUROS

63,75

5

SEGUROS UNIMED

59,25

1 74

05_SETORIAIS_SEGUROS E PREVIDENCIA•.indd 22

9/14/16 10:44:30 PM


2016

ServiçoS de TranSporTe melhor do setor: viX LoGÍSTiCa

Logística revisitada

e por Carlos DIas

em tempos de crise econômica, cortar custos e ganhar eficiência fazem parte da cartilha da maioria das empresas. É nessa hora que algumas companhias se sobressaem, como é o caso da VIX Logística, que pelo segundo ano consecutivo é a vencedora na categoria de Serviços de Transportes do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. O desempenho da companhia, fundada em 1971 em Vitória (ES), quando o Grupo Águia Branca deu início às operações de fretamento, vai na contramão do setor. O ano de 2015 foi um dos piores da história, com uma queda média de 36% no faturamento das 142 associadas do Sindicato das Empresas de Cargas e Logística

no Espírito Santo (Transcares), na comparação com o ano anterior. “Para se ter uma ideia do tamanho da crise, temos muitos caminhões parados nos páteos de nossas associadas, algo nunca visto nos últimos 50 anos”, afirma Liemar José Pretti, presidente da Transcares. A VIX conseguiu manter seu faturamento praticamente estável nos últimos dois anos. Se em 2014 as receitas somaram R$ 1,2 bilhão, no ano passado subiram para R$ 1,3 bilhão. Para obter esse resultado em um período de retração da economia, uma série de medidas teve de ser adotada, inclusive com o corte de quase 1,5 mil trabalhadores. Mesmo com a redução da mão-de-obra, a empresa continuou investindo na qualificação de pouco mais de 7,6 mil pessoas. “A VIX é algo fora da curva porque investe maciçamen-

te nos seus funcionários”, diz Pretti, da Transcares. “Não existe treinamento no nosso sindicato sem um funcionário da companhia.” Esse investimento é visto como um diferencial de mercado. “A VIX nos atende desde a década de 90, com excelente qualidade no transporte de veículos na operação do porto de Vitória para todo o País”, diz Hélio Shimpei Matsuzawa, gerente da Honda automóveis da unidade de Sumaré (SP). “Os equipamentos hidráulicos são modernos e o atendimento e os prazos, muito bons.” O esforço para redução de custos, além da adequação da carteira de clientes para um novo cenário econômico, não foram ações isoladas, explica Patricia Chieppe, responsável pelas finanças da VIX. A empresa fez investimentos em inteligência de mercado, para rastrear novos clientes, principalmente no setor de infra-

aS MeLHoreS empresa

pontos

1

VIX LOGÍSTICA

386.95

2

BRASPRESS

337.80

3

JSL

320.45

4

LATAM AIRLINES

315.10

foto WilloWpix

A VIX Logística revê posicionamento, inova em serviços e destaca-se no setor de transportes

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18_SETORIAIS_SERVICOS TRANSPORTE•.indd 2

9/14/16 10:43:01 PM


estrutura, e em novos softwares de gestão, com o objetivo de aumentar sua eficiência operacional. “Perdemos várias concorrências nos últimos cinco anos e queríamos virar esse jogo”, diz Patricia. “Posso dizer que estamos muito mais sintonizados para detectar projetos e empreendimentos.” Das cinco principais áreas de negócios (gestão de frota, terceirização e locação de veículos leves e vans; fretamento, que inclui transporte dedicado para funcionários, traslados e viagens especiais; logística automo-

se em 2014 as receitas somaram r$ 1,2 bilhão, no ano passado subiram para r$ 1,3 bilhão tiva, que trata da distribuição de caminhões, ônibus e veículos zero-quilômetro; logística dedicada, com transporte e movimentação de produtos, operações portuárias e armazenagem; e a locação individual de veículos), a logística dedicada, que presta serviço, principalmente, para indústrias de mineração e petróleo, é a responsável por 40% do faturamento da VIX. “O mais relevante é que de 2013 para cá tivemos uma preocupação muito grande em

diminuir o peso de alguns clientes”, afirma a executiva. O olhar mais agudo sobre as necessidades do cliente precisou ser reforçado. Em alguns casos específicos, houve a redução de até 30% dos custos em logística com ganhos de eficiência. Uma dessas melhorias operacionais aconteceu com o chamado “carrossel”, negócio relacionado às operações de empresas siderúrgicas em áreas portuárias. Antes desse projeto, caminhões e motoAs melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

18_SETORIAIS_SERVICOS TRANSPORTE•.indd 3

9/14/16 10:43:05 PM


2016

ServiçoS de TranSporTe

KAU M E R C H I E P P E

reSponSaBiLidade SoCiaL

EmprEsa empresa VIX loGÍstICa Cargo DIretor-Geral

empresa

pontos

prinCipal fEito: GanHou eFICIÊnCIa e

1

LATAM AIRLINES

54.75

Implementou maIor FoCo no ClIente

2

JSL

53.40

3

VIX LOGÍSTICA

45.00

4

BRASPRESS

38.25

reCUrSoS HUManoS empresa

pontos

1

LATAM AIRLINES

68.10

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JSL

63.30

3

BRASPRESS

53.55

4

VIX LOGÍSTICA

45.45

SUSTenTaBiLidade FinanCeira empresa

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1

BRASPRESS

180.00

2

VIX LOGÍSTICA

169.00

3

JSL

125.00

4

LATAM AIRLINES

106.00

inovaçÃo e QUaLidade empresa

pontos

1

VIX LOGÍSTICA

68.25

2

BRASPRESS

66.00

3

LATAM AIRLINES

63.75

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JSL

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Governança CorporaTiva empresa

pontos

1

VIX LOGÍSTICA

59.25

2

JSL

33.75

3

LATAM AIRLINES

22.50

foto divulgação

como uma das principais empresas de logística do país, o caminho natural para a ViX é a bolsa de Valores

ristas eram alocados no porto para carregar e descarregar navios. Agora, tratores com sistemas de engate e desengate fazem esse trabalho, num sistema contínuo. “O trator com engates não fica parado, o que nos possibilitou reduzir em dois terços a alocação de motoristas”, diz o diretor-geral Kaumer Chippe. “Sem contar com o ganho de sistema, que é muito mais eficiente e rápido.” Como uma das principais empresas de logística do País e parte do Grupo Águia Branca, um dos maiores conglomerados do setor de transportes, o caminho natural para a VIX é a bolsa de valores. No entanto, o diretorgeral adota cautela ao falar sobre uma possível abertura de capital. “Nossa ideia é crescer de forma orgânica, com capital próprio e observando oportunidades que surgirem, mesmo as de aquisição de outras empresas”, diz Kaumer. “Mas tudo sem atropelos, com muito bom senso, na expectativa de melhora da economia com o novo governo Temer.”

178

18_SETORIAIS_SERVICOS TRANSPORTE•.indd 4

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2016

ServiçoS eSPeCiALiZADoS melhor do setor: TiCKeT

o jeito é inovAr O setor de benefícios conseguiu evitar um choque com o desemprego. Para a francesa Ticket, a aposta foi na tecnologia para cortar custos e na diversificação dos negócios

queda da atividade econômica, com retração do Produto Interno Bruto por seis trimestres consecutivos, provocou a demissão de milhões de pessoas. O mercado de trabalho no Brasil tem superado, nesse mesmo período, o pior desempenho da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, a taxa média de desocupados foi de 8,5%, ante 4,8% em 2014. Ao final do primeiro semestre de 2016, o indicador estava em 11,6%. Apesar desse cenário desolador, as empresas que trabalham diretamente com benefícios ao empregado, como os tíquetes de alimentação e refeição, aumentaram em

1%, para 19,5 milhões de pessoas, o total de associados ao Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT), que concede benefícios fiscais às companhias. Nos próximos meses, a expectativa do setor é com a série de reformas que a equipe econômica do presidente M i c h e l Te m e r e nv i a r á a o Congresso Nacional. A de maior interesse é a trabalhista, que deve mexer nas negociações, direitos e deveres de trabalhadores e empregadores. “Não enxergo a reforma como perda de direitos, mas como uma adequação aos tempos complicados”, diz Renato Fragelli, professor da Escola de Economia da FGV-RJ. “De repente, certos benefícios podem ser ampliados em troca de outros.” As empresas ligadas ao setor de benefícios vêm se preparando, há alguns anos, para as mudanças nas relações trabalhistas. A Ticket, bicampeã do setor de Serviços Especializados do anuário AS MELHORES DA

DINHEIRO, tem investido em inovação. A tecnologia passou a ser preponderante para diminuir custos e fidelizar tanto os consumidores como os estabelecimentos comerciais. Por meio de um aplicativo, os cinco milhões de usuários dos cartões da empresa podem localizar restaurantes próximos onde o benefício é aceito, consultar o saldo disponível e, até mesmo, fazer uma análise do seu hábito diário de refeição. O serviço, além de ter melhorado a avaliação dos clientes, impactou nos custos e na eficiência do atendimento. “Para passarmos por essa crise, tivemos de aumentar a nossa eficiência, tanto para melhorar os nossos custos como para aumentar a satisfação dos

AS meLhoreS empreSA

pontoS

1

TICKET

413.45

2

KROTON EDUCACIONAL

378.85

3

GRUPO CCR

331.75

4

ATENTO

325.10

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HOTELARIA ACCOR BR

317.20

foto sturti

A

Por André JAnKAVSKI

180

19_SETORIAIS_SERVICOS ESPECIALIZADOS•.indd 2

9/15/16 12:17:34 AM


clientes”, afirma Gilles Coccoli diretor-g eral no Brasil da Edenred, grupo francês dono da marca Ticket. A companhia também continuou sua busca pela diversificação de empresas. A ideia é diluir o risco e não ficar concentrada na mão de poucos clientes. Em 2015, a Ticket aumentou seu portfólio em 16%, para 70 mil empresas. Muitas delas são pequenas e médias, que aumentaram a participação no faturamento de 25% para 30%. O incremento na receita também foi significativo em um período turbulento: subiu 8% para R$ 1,01

70 mil empresas são atendidas pela ticket, 16% a mais do que em 2014 bilhão. “Trouxemos um pensamento de startup para a Ticket”, diz Coccoli. “Agora, os nossos projetos são feitos de acordo com a perspectiva do usuário.” Essa nova linha de atuação da Ticket ficou clara com a ofensiva no segmento de gestão de frotas de veículos. Para aumentar a participação do seu TicketCar, um cartão semelhante ao refeição e alimentação, mas usado pelas empresas para gerenciar o uso de

combustível, o pagamento de pedágio e outros gastos de suas frotas de veículos, o grupo Endered pagou R$ 790 milhões pelo controle da brasileira Embratec, dona das marcas Ecofrotas e Ecobenefícios. Foi o maior investimento da história da companhia no País. A fusão criou a maior empresa de gestão de despesas em frotas de veículos, com uma participação próxima a 18% do mercado nacional, que é As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

19_SETORIAIS_SERVICOS ESPECIALIZADOS•.indd 3

9/15/16 12:17:41 AM


2016

ServiçoS eSPeCiALiZADoS

reSPoNSABiLiDADe SoCiAL

G i l l es Co CCo l i

empreSA

pontoS

1

GRUPO CCR

70.50

2

HOTELARIA ACCOR BR

69.00

3

TICKET

67.50

4

MACKENZIE

66.75

5

INVEPAR

65.55

EmPrEsa tIcKet PrinCiPal fEito foco em InoVAção e tecnologIA e expAnSão pArA noVoS mercAdoS

a ticket pagou r$ 790 milhões pela embratec, o seu maior investimento no brasil altamente pulverizado. As bandeiras passaram a ser vendidas como TicketLog e se transformaram numa estrutura independente dentro da Endered. Assim como fez no mercado de refeição e alimentação, a Ticket quer transformar o aplicativo no principal aliado para a economia com a gestão de frotas. Segundo Coccoli, com os serviços disponibilizados pela Ticket, como controle de abastecimento reCUrSoS hUmANoS empreSA

pontoS

1

TICKET

60.45

2

ECAD

56.85

3

LOCALIZA

45.90

4

GRUPO CCR

45.75

5

MACKENZIE

41.10

e administração do prazo de manutenção, os clientes podem ter uma redução de até 20% no consumo. A tecnologia, que beneficia o cliente, também ajuda a empresa. Nos últimos meses, houve redução dos custos de atendimento, com parte das solicitações sendo resolvidas dentro do próprio aplicativo. “Temos uma inteligência de análise que cruza dados dos veículos e mostra em qual quilometragem um modelo costuma dar problema”, diz o CEO. O Brasil é o principal mercado da Edenred, que faturou € 1,02 bilhão globalmente no ano passado. Por isso, se a operação brasileira vai mal, o reflexo é imediato nos resultados e, principalmente, nas ações da empresa listadas na bolsa de valores de Paris. Com a nova aposta na gestão de frotas, a companhia acredita que ficará mais resiliente às intempéries macroeconômicas brasileiras. Cerca de 30% das receitas totais estarão ligadas aos serviços da Ticket Log. Com isso, a expectativa é que a empresa voltará, ainda em 2016, ao seu crescimento acima de dois dígitos. A Ticket adotou o lema que prevenir é muito mais barato que consertar.

SUSTeNTABiLiDADe FiNANCeirA empreSA

pontoS

1

TICKET

170.00

2

KROTON EDUCACIONAL

156.00

3

LEVEL 3

129.00

4

LOCALIZA

116.00

5

EUROP ASSISTANCE BR

108.00

iNovAçÃo e QUALiDADe empreSA

pontoS

1

LEVEL 3

75.00

2

HOTELARIA ACCOR BR

74.50

3

ECAD

74.00

4

GRUPO CCR

70.50

5

KROTON EDUCACIONAL

70.00

GoverNANçA CorPorATivA empreSA

pontoS

1

KROTON EDUCACIONAL 71.25

2

ATENTO

69.00

3

EUROP ASSISTANCE BR

68.25

4

GRUPO CCR

60.00

5

HOTELARIA ACCOR BR

59.50

foto divulgação

Cargo dIretor-gerAl

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2016

ServiçoS FiNANCeiroS m e l h o r d o s e t o r : M U LT i P L U S

Escala Ascendente

poR ROGER MARZOCHI

A

e xpansão do mercado de fidelização no Brasil foge do padrão dos demais setores da economia. Tanto em número de inscritos nos programas como em faturamento, as empresas experimentam um verdadeiro boom nos negócios. Entre 2014 e 2015, o total de participantes cresceu 20% para 70,7 milhões (com sobreposição de inscritos em diferentes programas) e a receita bruta chegou a R$ 5 bilhões, uma alta de 27,1%. O desafio macroeconômico que o Brasil vem enfrentando foi benéfico para o setor porque chamou

a atenção das pessoas para o resgate de pontos, sem desembolso financeiro. Para este ano, as projeções da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf ) foram praticamente alcançadas no primeiro semestre. De um total de 75 milhões de participantes previstos para o final deste ano, a quantidade chegou a 74,6 milhões nos primeiros seis meses de 2016. “Esses programas estão gerenciando um pool de marcas, após uma primeira etapa em que atraíam novos clientes para empresas que buscavam diferenciais, como companhias áreas ou hotéis”, diz Max Bavaresco, CEO da Sonne, consultoria especializada em marcas. “Agora, elas buscam novas formas de monetização. É um mercado que está em plena evolução e, com a tecnologia,

vamos ter uma grande consolidação nos próximos anos com uma nova forma de transacionar serviços e produtos.” O setor, que reúne empresas de varejo, bancos, cartões de crédito e companhias aéreas, também comemora as quedas constantes do índice de expiração dos pontos. Esse indicador revela que o consumidor está mais atento para resgatar seus prêmios e mais engajado nas marcas com as quais se relaciona, mantendo nível satisfatório de vendas nas empresas de fidelidade. Há alguns anos, a taxa de expiração era superior a 20%. Nos últimos dois anos, ela tem permanecido próxima a 17%. Em mercados maduros, como os Estados Unidos e a Europa, esse índice é de cerca de 15%. Se o desafio de não perder pontos está próximo de ser alcan-

AS MeLhoreS EMpREsA

pOntOs

1

MULTIPLUS

402.00

2

CIELO

372,45

3

SMILES

364,98

4

BM&FBOVESPA

356,68

5

CETIP

340,05

foto Rawpixel ltd

A Multiplus investe no conhecimento do usuário para melhorar seu programa de fidelidade num mercado que vem experimentando crescimento no número de participantes, mesmo em meio à crise

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9/14/16 10:40:02 PM


çado, a penetração do serviço no Brasil ainda está distante dos principais mercados. Menos de 10% da população brasileira está associada a um programa, ante 40% em países desenvolvidos. Com 15,1 milhões de participantes (14% a mais do que no segundo trimestre de 2015), a Multiplus, vencedora da categoria Serviços Financeiros do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, tem se destacado com o lançamento de uma série de novos serviços. Em agosto, a empresa de fidelização, que nasceu da compa-

a crise econômica incentivou o consumidor a resgatar pontos sem desembolso nhia aérea TAM, criou um clube para acelerar o acúmulo de pontos em seus mais de 400 parceiros e um cartão de crédito em parceria com o Itaú. Anteriormente, a companhia lançou a Pontus, uma corretora de seguros online com apólices residenciais e de viagem, que garante 12 pontos por real investido (o normal é um para um). Neste ano, a corretora deve oferecer apólices para animais de estimação, vida e acidentes pessoais, automóveis e garantia

estendida. “O objetivo é estar cada vez mais presente no dia a dia do consumidor e dar mais vantagens para ele”, diz Roberto Medeiros, presidente da Multiplus. “O que a gente quer é que cada vez mais pessoas se sintam incentivadas a acumular pontos.” Para atrair o consumidor, é preciso entender o seu comportamento. Com os jovens, a Multiplus espera conquistá-los pelo hábito de praticar esportes. A empresa fez parcerias com academias de As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

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9/14/16 10:40:05 PM


2016

ServiçoS FiNANCeiroS

reSPoNSABiLiDADe SoCiAL

empResa MULtIpLUs CaRgo pREsIdEntE

EMpREsA

pOntOs

pRinCipal feito InVEstIR EM IntELIGÊnCIA ARtIFICIAL

1

CIELO

67,80

pARA EntEndER O COMpORtAMEntO dO COnsUMIdOR

2

TECBAN

66,75

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BM&FBOVESPA

57,75

4

MULTIPLUS

38,10

5

SMILES

16,50

a empresa desenvolveu algoritmos capazes de identificar os padrões de consumo de seus clientes ginástica. A freqüência e a prática de exercícios já garantem pontos, além do pagamento da mensalidade. É o mesmo mecanismo utilizado na parceria com o aplicativo Mova Mais, que gera mais pontos à medida que o usuário gasta mais calorias. Outras duas parcerias

reCUrSoS hUMANoS EMpREsA

pOntOs

1

TECBAN

61,50

2

SMILES

61,35

3

CETIP

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4

CIELO

60,90

5

MULTIPLUS

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que chamam a atenção são com o Paypal, para pagamentos de corridas realizadas com o aplicativo de compartilhamento de veículos Uber, e com o Dr. Já, que gerencia online horários de consulta com médicos no Rio de Janeiro. A empresa investiu também em inteligência artificial, desenvolvendo algoritmos que são capazes de identificar os padrões de consumo de seus clientes. “Temos inteligência para fazer ofertas direcionadas para determinado tipo de padrão de consumo”, afirma Medeiros. “O nosso índice de abertura de e-mail é de 50%, enquanto o normal é de 1%.” Essa ferramenta, somada ao gigantesco marktplace criado pelo aplicativo, que a empresa lançou em 2014, é capaz de facilitar o gerenciamento do acúmulo de pontos e a troca por produtos, dando grande visibilidade à operação. Como é uma companhia com ações negociadas em bolsa, a Multiplus não apresenta previsões sobre o futuro do negócio. Ao final do segundo trimestre, a empresa reportou lucro líquido recorde de R$136,5 milhões, com margem líquida de 25,1%. Mas Medeiros, um ex-estudante de violão clássico, sabe que a escala desse mercado é ascendente.

SUSTeNTABiLiDADe FiNANCeirA EMpREsA

pOntOs

1

MULTIPLUS

180,00

2

SMILES

172,00

3

BM&FBOVESPA

170,00

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CETIP

147,00

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CIELO

99,00

iNovAçÃo e QUALiDADe EMpREsA

pOntOs

1

TECBAN

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CIELO

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SMILES

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CETIP

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5

MULTIPLUS

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GoverNANçA CorPorATivA EMpREsA

pOntOs

1

CIELO

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2

MULTIPLUS

63,00

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CETIP

56,25

4

BM&FBOVESPA

55,13

5

SMILES

46,88

foto felipe gaBRiel

RO B E RTO M E D E I ROS

40

186

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9/14/16 10:40:06 PM


2016

T e c n o l o g i a , s o f T wa r e e s e r v i ç o s m e l h o r d o s e to r : s T e fa n i n i

pArA conquistAr O MUNDO

A

Por RogeR MARZoCHI

t ecnologia está de tal forma relacionada aos negócios que, mesmo diante de crises, é necessário manter um nível satisfatório de investimentos a fim de permanecer no mercado. No ano passado, mesmo com o recuo da atividade econômica no Brasil, o mercado de Tecnologia da Informação (TI), que inclui hardware, software e serviços, registrou uma expansão de 9,2%, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e da consultoria americana IDC. É um avanço maior do que a média global (5,6%). “As empresas ficaram mais conservadoras com a crise e tiveram de planejar melhor seus investimentos”, diz Renato Rosa, consultor da

área de serviços de TI da IDC. “Por outro lado, esse mercado é responsável pela diferenciação entre elas. A TI gera um diferencial competitivo.” Mesmo com a queda de 3,8% do PIB no ano passado, o setor de software e serviços teve uma alta de 17,5%, quase o dobro do crescimento de 2014 (9,7%). Para este ano, o ritmo deve ser estável. No entanto, no segundo semestre, os investimentos represados serão destravados, dando um novo impulso para 2017. “Já houve uma melhora e, definitivamente, não estamos num caminho descendente”, afirma Rosa. Dos US$ 61,2 bilhões em receitas geradas pelas empresas do setor no País e no mercado externo, US$ 15 bilhões são movimentados apenas pelo setor de serviços, responsável pela manutenção e suporte de software de sistemas de grandes companhias. Nesse grupo, o destaque é a Stefanini, que resistiu à crise com inovação e diversificação. Criada em 1987 na casa de Marco Stefanini, a companhia alcançou faturamento de R$ 2,6 bilhões em 2015, um aumento de 11% sobre os R$ 2,3 bilhões registrados no ano anterior. Para este

ano, a expectativa da empresa, vencedora na categoria Tecnologia – Software e Serviços do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, é a de crescer de crescer 20% somente no Brasil. Só em pesquisa e desenvolvimento a empresa está investindo R$ 80 milhões. “Quando o País está em crise, a nossa performance é melhor”, afirma Stefanini, CEO Global. “Nos últimos cinco anos, os dois últimos foram nossos melhores anos. O mercado vem sendo muito impactado pela dificuldade econômica, mas a empresa tem um perfil mais flexível.” Há 20 anos, quando decidiu se internacionalizar abrindo um escritório na Argentina, a Stefanini não imaginava a importância que esse passo teria tanto nos negócios. Hoje, mais de metade de seu faturamento vem de 39 países, como EUA, México, Espanha e Inglaterra. Neste ano, a empresa se prepara para inaugurar um centro de pesquisa e desenvolvimento em Detroit, nos EUA (seu principal mercado externo) e outro em Singapura. A empresa aumentará sua presença no mercado asiático. Essa presença global faz da Stefanini a 5ª empresa brasileira mais internacionalizada, segundo ranking as MelHores eMpResA

pontos

1

STEFANINI

382,90

2

TOTVS

364,55

3

INTELBRAS

358,18

4

LINX

336,10

5

ALTERDATA SOFTWARE

321,88

foto kynny

Quinta empresa brasileira mais internacionalizada, a Stefanini se prepara para aumentar sua presença no mercado asiático. O movimento é parte da expansão de atuação dos negócios e da diversificação em automação industrial, telecomunicações e inteligência artificial, além dos serviços de TI

188

21_SETORIAIS_TECNOLOGIA_SOFT_SERVICOS•.indd 2

9/15/16 12:22:23 AM


Por ser um diferencial comPetitivo Para as emPresas, os investimentos em ti se mantiveram aPesar da crise

21_SETORIAIS_TECNOLOGIA_SOFT_SERVICOS•.indd 3

9/15/16 12:22:25 AM


2016

T e c n o l o g i a , s o f T wa r e e s e r v i ç o s

resPonsaBiliDaDe social

M a rco St e fa n i n i

eMpResA

pontos

1

TIVIT

48,00

PrinCiPal fEito dIveRsIfICAção de negóCIos e

2

TOTVS

45,75

expAnsão pARA o MeRCAdo InteRnACIonAl

3

STEFANINI

42,75

4

INTELBRAS

34,50

5

LINX

31,95

EmPrEsa stefAnInI Cargo Ceo globAl

além de serviços de ti, a stefanini investe em novas áreas Para transformar a vida de seus clientes de 2015 da Fundação Dom Cabral, atrás de Fitesa (líder na indústria de não tecidos para descartáveis higiênicos e médicos), Construtora Norberto Odebrecht, InterCement e Gerdau. “Estou plantando o futuro e, claramente, ele está na Ásia, que detém dois terços da população mundial”, diz Stefanini. “O mercado todo está mudan-

recUrsos HUManos eMpResA

pontos

1

CERTISIGN

62,70

2

INTELBRAS

58,80

3

BRQ IT SERVICES

54,60

4

STEFANINI

48,15

5

SIMPRESS

41,25

do, o que nos impacta diretamente, porque o nosso negócio é tecnologia. Por outro lado, podemos ser um grande ator e não coadjuvante.” Para ser um importante player global, a Stefanini deixou de ser apenas uma prestadora de serviços de TI. A diversificação implementada pelo CEO passou por investimentos em empresas que complementam os serviços de TI e abrem novas possibilidades de negócios. “Criamos um ecossistema muito amplo de parcerias, com sociedades majoritárias, minoritárias e joint-ventures”, diz Stefanini. Dentro desse movimento, a companhia fez parcerias com universidades no Brasil e no exterior e se tornou sócia de dez empresas que atuam em automação industrial, em segurança cibernética e inteligência artificial. O grupo ainda se uniu à Tema Sistemas no ano passado para criar a joint-venture Stefanini Capital Market, para ampliar sua participação no segmento financeiro. E, em junho, foi lançada a unidade de telecomunicações, a Inspiring. “Percebemos que boa parte da inovação vai ser entregue pelas empresas de serviços”, diz Stefanini. E prossegue. “Independentemente de manter a nossa operação-base, que é a de prestador de serviços em tecnologia, nós também, cada vez mais, fomos impactando soluções inovadoras para transformar os negócios dos nossos clientes.”

sUsTenTaBiliDaDe financeira eMpResA

pontos

1

ALTERDATA SOFTWARE

167,00

2

LINX

157,00

3

STEFANINI

153,00

4

INTELBRAS

152,00

5

TOTVS

150,00

inovaçÃo e QUaliDaDe eMpResA

pontos

1

LINX

75,00

2

STEFANINI

74,50

3

TOTVS

74,00

4

CSU CARDSYSTEM

73,50

5

INTELBRAS

70,50

governança corPoraTiva eMpResA

pontos

1

STEFANINI

64,50

2

TIVIT

63,75

3

TOTVS

60,00

4

BRQ IT SERVICES

52,50

5

INTELBRAS

42,38

190

21_SETORIAIS_TECNOLOGIA_SOFT_SERVICOS•.indd 20

9/15/16 12:22:25 AM


2016

va r e j o melhor do setor: lojas renner

Na coNtramão do varejo

S

PoR Carlos Eduardo ValIM

S e aS dificuldadeS não servissem como lição, o biênio 2015 e 2016 seria um período para ser esquecido pelas empresas de varejo. Até o ano passado, o ciclo de crescimento de vendas das lojas parecia não ter fim. Mas, após 11 anos de alta, o comércio varejista registrou retração de 4,3% no ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com as quedas mais expressivas para móveis e eletrodomésticos (-14%) e tecidos, vestuário e calçados (-8,7%). No primeiro semestre de 2016, a situação se agravou. A baixa chegou a 7% em relação ao

mesmo período de 2015 e se tornou o pior semestre desde o início da análise feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com dados na Pesquisa Mensal de Comércio (PMC). Mas há sinais de inversão de tendência. O volume de vendas do varejo restrito – que não considera o setor de veículos e de materiais de construção – acumulou queda de 0,5% de abril a junho, o que foi a menor baixa desde o terceiro trimestre de 2014. “Hoje vemos uma reação do varejo, ainda que não tenha começado uma recuperação”, diz Fabio Bentes, economista da CNC. “O Natal deste ano ainda deve registrar queda.” A crise econômica, a perda de poder de compra da população, a oferta restrita de crédito e a falta de confiança do consumidor atingiram em cheio o setor. Para sobreviver, muitos precisaram

demitir. Quem mais dispensou funcionários foi o segmento de vestuário e calçados, com 59,9 mil vagas a menos. Mesmo em meio às dificuldades conjunturais, houve quem se destacasse. Nenhuma grande rede varejista brilhou tanto quanto a Lojas Renner, vencedora da categoria Varejo do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO. Enquanto o setor perde vagas e fecha lojas, a Renner está na contramão. A empresa, comandada por José Galló, está ampliando as metas de abertura de unidades. Se anteriormente previa abrir 408 novos pontosde-venda até 2021, essa meta foi revista para 450 inaugurações – que vão se somar às atuais 285 unidades. As outras marcas do grupo também devem receber investimento para a expansão. A Camicado, rede de artigos para casa, deve passar das 72 unidades para 130, até 2021. Já a Youcom,

as melhores EMprEsa

pontos

1

LOJAS RENNER

418.60

2

GPA

397.25

3

LOJAS AMERICANAS

386.35

4

COOP

361.30

5

RAIADROGASIL

316.85

foto ANDRE LESSA/AE

A Renner ignora a crise, aumenta a meta de abertura de lojas e se destaca num setor que interrompeu trajetória de crescimento de 11 anos

192

22_SETORIAIS_VAREJO2.indd 2

9/14/16 10:37:18 PM


de moda jovem, projeta atingir 300 lojas, a partir das 52 atuais, no mesmo período. “O grande teste da proposição de valor de uma empresa acontece nos períodos mais lentos da economia, em que o consumidor está mais cauteloso”, diz Galló. “Nessas épocas, o cliente só vai procurar a empresa que maximize o valor do produto que ele procura.” Os bons resultados da Renner durante a crise referendam a estratégia adotada pela empresa e os seus diferenciais competitivos. Isso se espelha na forma como a companhia se coloca no

o primeiro SemeStre foi o pior do Setor, com queda de 7% mercado, os preços adotados, a qualidade do atendimento e as coleções lançadas. Segundo Galló, a Renner mantém um desempenho consistente desde os anos 1990. O foco permanece bem definido na moda feminina, que atende o público da faixa inferior da classe social A ao topo da classe C. “Agora, com a economia mais retraída em 2016, estamos adequando a nossa pirâmide de preços, para alargar a base, com mais produtos de menor custo”, diz o

executivo. “Mas sem desmanchar a estratégia de preços.” Outro ajuste recente foi agilizar as filas nos pontos de vendas. Com um novo software e uma mudança na etiqueta das roupas, o atendimento passou a ser mais rápido. “Cada vez mais, as mulheres têm menos tempo”, afirma Galló. O objetivo dessas ações é continuar atraindo pessoas para as lojas, mesmo num cenário econômico difícil. Mais importante, é conseguir manter a rentabilidade As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

22_SETORIAIS_VAREJO2.indd 3

9/14/16 10:37:19 PM


2016

va r e j o

resPonsaBIlIDaDe soCIal

EmPRESA: rEnnEr CARgo: prEsIdEntE

EMprEsa

pontos

PRiNCiPAiS REALizAçõES: abrIu lojas, ConsEguIu sEr

1

LOJAS AMERICANAS

62.70

rEntáVEl E CrEsCEu, Enquanto o MErCado sofrIa,

2

GPA

62.25

3

COOP

60.75

4

LOJAS RENNER

55.50

5

FARMÁCIAS PAGUE MENOS

44.25

para sE tornar a MaIor EMprEsa dE VEstuárIo do brasIl, supErando a C&a

a renner ampliou a meta de abertura de lojaS até 2021, para maiS 450 pontoS da empresa. No ano passado, o crescimento da receita líquida foi de 16,5%, para R$ 5,1 bilhões. Com isso, a companhia tirou a holandesa C&A do topo do ranking do varejo de vestuário brasileiro, posição que mantinha por décadas. Mesmo considerando apenas

reCUrsos hUmanos EMprEsa

pontos

1

GPA

71.25

2

LOJAS RENNER

66.60

3

RAIADROGASIL

56.85

4

COOP

55.05

5

FARMÁCIAS PAGUE MENOS

39.60

as lojas que já estavam abertas no ano anterior, a Renner vendeu 10,8% mais. A expansão também aconteceu na lucratividade, com a margem líquida atingindo 10,6%, e o lucro líquido subindo 22,8%, para R$ 578,8 milhões. Esses bons resultados precisam ser repassados para as novas lojas que serão abertas nos próximos anos. O desafio será manter as mesmas margens, afinal, a estratégia da Renner é o crescimento orgânico. Após dois anos de trabalho, a rede varejista conseguiu implementar um sistema de gestão da Oracle. Com ele, será possível um controle mais preciso de uma rede que só aumenta de tamanho. “Isso dá suporte para a abertura de mais lojas e para operações de comércio eletrônico”, diz Galló. Com uma expansão planejada no e-commerce, centenas de lojas para abrir e os primeiros testes de internacionalização sendo feitos em duas unidades no Uruguai, a Renner ainda vislumbra um longo caminho de crescimento pela frente – com ou sem crises econômicas de grandes proporções.

sUsTenTaBIlIDaDe FInanCeIra EMprEsa

pontos

1

LOJAS RENNER

190.00

2

RAIADROGASIL

182.00

3

LOJAS AMERICANAS

166.00

4

COOP

148.00

5

GPA

136.00

InovaÇÃo e QUalIDaDe EMprEsa

pontos

1

LOJAS RENNER

75.00

2

GPA

74.50

3

LOJAS AMERICANAS

66.00

4

COOP

60.75

5

FARMÁCIAS PAGUE MENOS

52.50

GovernanÇa CorPoraTIva EMprEsa

pontos

1

LOJAS AMERICANAS

63.75

2

GPA

53.25

3

FARMÁCIAS PAGUE MENOS

45.00

4

COOP

36.75

5

LOJAS RENNER

31.50

foto JuLio BittENCouRt/ VALoR /foLhAPRESS

J osé Ga l l ó

40

194

22_SETORIAIS_VAREJO2.indd 22

9/14/16 10:37:21 PM


2016

VesTUÁrIo, TêXTIl e CalÇaDos m e l h o r d o s e t o r : a l Pa r G aTa s

um passo de cada vez A recessão acertou em cheio o setor de vestuário, têxtil e calçados, mas a Alpargatas apostou em produtos mais baratos, manteve os investimentos em marketing e intensificou a estratégia de internacionalização

O ano de 2015 foi um dos mais difíceis da história recente do setor nacional de vestuário, têxtil e calçados. A produção brasileira de itens de vestuário caiu 6% na comparação com 2014 e no têxtil, a retração foi 14,5%, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). O segundo maior empregador da indústria de transformação, perdendo apenas para alimentos e bebidas, fechou mais de 100 mil postos de trabalho. “Nosso setor é o primeiro a sentir o impacto da crise econômica”, diz Rafael Cervone, presidente da Abit. A recessão da economia

atingiu também a produção brasileira de calçados, que encolheu 5,4% em relação a 2014. As exportações recuaram 4,2% e a receita de US$ 960,4 milhões significou uma perda de 10% em relação ao ano anterior. “O ano de 2015 poderia ter sido muito pior, não fosse pela expertise da indústria calçadista no embate com as crises”, afirma Heitor Klein, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). Os resultados do setor refletem o fraco desempenho do consumo interno. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo de calçados e vestuário caiu 8,6%, em 2015. Essa queda só não foi mais acentuada em razão dos fatores externos. Houve uma retração nas importações de têxteis, que caíram 17,4% em 2015, de acordo com

a Abit, encerrando o ano em US$ 5,85 bilhões. E, mesmo com o recuo das exportações de têxteis em 8,2%, para US$ 1,1 bilhão, o déficit da balança comercial no setor caiu 18,6%, ficando em US$ 4,8 bilhão. A Abit explica que o fator cambial influenciou bastante e contribuiu para a redução do déficit da balança comercial. Para a Abicalçados, as empresas que, apesar das dificuldades para exportar nos últimos anos não abandonaram o mercado externo, devem apresentar melhores resultados em 2016. Quem soube aproveitar essa onda internacional foi a Alpargatas, bicampeã da categoria Vestuário, Têxtil e Calçados do anuário AS MELHORES DA

as melhores empresa

pontos

1

ALPARGATAS

400.10

2

CIA. HERING

386.25

3

GUARARAPES

346.85

foto sbayram

Por Geovana paGeL

196

23_SETORIAIS_VESTUARIO TEXTIL E CALCADOS•.indd 2

9/15/16 12:30:32 AM


DINHEIRO. Os indicadores das operações externas foram impulsionados pela valorização do dólar, do euro e do peso argentino frente ao real. Elas foram responsáveis por 41% da receita líquida de R$ 4,1 bilhões (16,6% sobre 2014) gerada em 2015, ante 32% em 2014. Na comparação com 2005, o salto impressiona. Naquele ano, o mercado externo era responsável por apenas 2% da receita da companhia. “Queremos ser globais e seguimos expandindo nossos negócios no exterior”, afirma o presi-

as imPoRTaÇões de TêXTeis CaíRam 17,4% em 2015, PaRa us$ 5,85 BiLHões dente Márcio Utsch. “Crescemos muito no mercado externo, mas queremos ir além.” A Havaianas, principal marca da empresa, tem sido o carrochefe dessa expansão internacional. Nos últimos três anos, houve um aumento do conhecimento global das sandálias na Austrália, na Itália e em outros países. Nos Estados Unidos, a Alpargatas conseguiu fazer da

Havaianas a sandália oficial da Disney e ultrapassar a distribuição do produto em mais de mil pontos de venda. Uma parceria com a italiana Sáfilo, a segunda maior fabricante de óculos do mundo, criou uma coleção com a marca para distribuição em todo o mundo. Mesmo num cenário local conturbado, a Alpargatas conseguiu melhorar em 2% sua receita As melhores dA dinheiro 986a setembro de 2016

23_SETORIAIS_VESTUARIO TEXTIL E CALCADOS•.indd 3

9/15/16 12:30:40 AM


2016

VesTUÁrIo, TêXTIl e CalÇaDos

reCUrsos hUmaNos

M á rc i o U tsc h EmPrEsa aLparGatas Cargo presidente

empresa

pontos

1

ALPARGATAS

74.10

manteve os investimentos em marketinG,

2

GUARARAPES

66.60

aumentou o time de vendas e intensificou a

3

CIA. HERING

54.75

PrinCiPal fEito apostou em produtos mais baratos,

estratéGia de internacionaLização da empresa

resPoNsaBIlIDaDe soCIal

líquida de R$ 2,4 bilhões no ano passado com os aumentos de 13,8% e 24,3% no preço médio de sandálias e calçados esportivos, respectivamente. Eles compensaram a redução de 7,5% no volume total de vendas do ano. Esse ganho foi possível porque a empresa manteve os investimentos em marketing, aumentou o time de vendas, investiu em treinamento dos funcionários, inclusive no exterior, além de cortar custos, renegociar contratos e lançar produtos mais acessíveis.

empresa

pontos

1

CIA. HERING

48.75

2

ALPARGATAS

46.50

3

GUARARAPES

21.75

sUsTeNTaBIlIDaDe FINaNCeIra empresa

pontos

1

CIA. HERING

192.00

2

ALPARGATAS

161.00

3

GUARARAPES

155.00

INoVaÇÃo e QUalIDaDe empresa

pontos

1

ALPARGATAS

75,00

2

GUARARAPES

72.00

3

CIA. HERING

61.50

GoVerNaNÇa CorPoraTIVa empresa

pontos

1

ALPARGATAS

43.50

2

GUARARAPES

31.50

3

CIA. HERING

29.25

foto sfEliPE gabriEl

as oPeRaÇões eXTeRnas da aLPaRGaTas foRam ResPonsáVeis PoR 41% da ReCeiTa LíQuida de R$ 4,1 BiLHões GeRada em 2015

“A empresa é apoiada em três pilares: marketing, gente e balanço estruturado”, diz Utsch. “Adicionamos o valor da marca a produtos mais baratos.” A Alpargatas aproveitou a realização dos Jogos Olímpicos no Brasil para fortalecer a marca Havaianas, que foi licenciada da Olimpíada Rio 2016, com uma linha de 12 estampas alusivas ao evento. Os resultados do ano confirmam que a aposta foi certeira. A Alpargatas registrou lucro líquido de R$ 61,2 milhões no segundo trimestre, crescimento de 31,0% em relação ao mesmo período do ano passado, uma receita líquida de R$ 1 bilhão, 8,4% maior que no segundo trimestre de 2015. O volume de venda de Havaianas aumentou cerca de 30%. “Estratégia boa é estratégia velha”, diz Utsch, que desde dezembro de 2015 responde para a J&F Investimentos, que se tornou a principal acionista da Alpargatas. “A nossa continua sendo a mesma, ou seja, continuar apertando o passo para crescer mais rápido lá fora.”

198

23_SETORIAIS_VESTUARIO TEXTIL E CALCADOS•.indd 20

9/15/16 12:30:40 AM


2016

índice remissivo

As empresAs na edição Confira, por ordem alfabética, as páginas em que cada companhia aparece, em textos, quadros ou tabelas

A

AB BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS .......................99 ABRIL EDUCAÇÃO ...........................................................................................92 ACCENTURE DO BRASIL LTDA....................................................................86 ACCIONA INFRAESTRUCTURAS ..............................................................102 ACHÉ ................................................................................................................... 90 AÇUCAREIRA QUATÁ ....................................................................................101 AÇUCAREIRA VIRGOLINO DE OLIVEIRA ...............................................100 AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI ...........................................................100 ACUMULADORES MOURA...........................................................................96 ADAMA BRASIL ............................................................................................... 90 ADAMI S.A. MADEIRAS ..................................................................................99 ADOBE ASSESSORIA DE SERVIÇOS CADASTRAIS............................103 AEGEA SANEAMENTO E PARTICIPAÇÕES..............................................92 AEROPORTOS BRASIL VIRACOPOS .........................................................96 AES BRASIL...........................................................................74, 75, 81, 140, 142 AES SUL ..............................................................................................................84 AESOP ................................................................................................................147 AETHRA ..............................................................................................................96 AGRA AGROINDUSTRIAL DE ALIMENTOS S.A. ...................................100 AGRALE ............................................................................................................... 97 AGROTERENAS CANA .................................................................................106 ÁGUAS DE NITERÓI ......................................................................................103 ÁGUAS GUARIROBA S.A. .............................................................................101 AIG SEGUROS DO BRASIL ............................................................................98 AIRBNB ................................................................................................................38 ALBRAS ALUMÍNIO BRASILEIRO................................................................86 ALCATEL LUCENT BRASIL ............................................................................ 97 ALD AUTOMOTIVE ........................................................................................104 ALE COMBUSTÍVEIS .......................................................... 74, 75, 81, 120, 122 ALGAR AGRO ....................................................................................................88 ALGAR CELULAR.............................................................................................101 ALGAR TECNOLOGIA E CONSULTORIA ..................................................101 ALGAR TELECOM.............................................................................................86 ALIANÇA AGRÍCOLA DO CERRADO ..........................................................94 ALIANSCE .........................................................................................................100 ALL ........................................................................................................................84 ALLIANZ SAÚDE.............................................................................................100 ALLIANZ SEGUROS.........................................................................................86 ALLPARK EMPREENDIMENTOS PARTICIPAÇÕES E SERVIÇOS ......98 ALMAVIVA DO BRASIL TELEMARKETING E INFORMÁTICA ............. 97

ALPARGATAS................................................................................... 84, 196, 198 ALTERDATA SOFTWARE .................................................................... 188, 190 ALUBAR METAIS E CABOS .........................................................................102 ALUMINI ENGENHARIA .................................................................................94 ALUPAR .............................................................................................................. 90 ALVORADA PRODUTOS AGROPECUÁRIOS ..........................................101 AMAGGI & LD COMMODITIES ....................................................................94 AMBEV......................................................................................72, 74, 75, 81, 150 AMÉRICA MÓVIL ........................................................................................74, 75 AMERICEL ........................................................................................................106 AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL .....................................81 AMPLA ENERGIA ....................................................................................82, 140 AMSTED MAXION ...........................................................................................99 ANACONDA CEREAIS.....................................................................................99 ANDRADE GUTIERREZ ..................................................................................86 ANGLOGOLD ASHANTI MINERAÇÃO ..................................................... 90 ANIMA (GAEC EDUCAÇÃO).........................................................................96 APPLE .................................................................................................................137 APSEN FARMACÊUTICA..............................................................................102 ARACRUZ ......................................................................................................... 156 ARAUCO..............................................................................................................92 ARAÚJO ABREU ENGENHARIA ................................................................104 ARCADIS LOGOS............................................................................................100 ARCELORMITTAL BRASIL ................................................ 74, 75, 81, 152, 154 AREZZO...............................................................................................................92 AROSUCO ..........................................................................................................88 ARTERIS ..............................................................................................................84 ASSOCIAÇÃO DE BENEFICÊNCIA E FILANTROPIA SÃO CRISTÓVÃO 103 ASSOCIAÇÃO EDUCADORA SÃO CARLOS AESC................................. 97 ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE CULTURA APC ..................................98 ASSURANT SEGURADORA ........................................................................102 ATEM'S DISTRIBUIDORA DE PETRÓLEO ............................................... 90 ATENTO..............................................................................................86, 180, 182 AUNDE BRASIL ...............................................................................................105 AURORA.................................................................................................... 132, 134 AUSTIN RATING ...............................................................................................24 AUTO RICCI ......................................................................................................106 AUTO VIAÇÃO 1001.........................................................................................98 AUTOVIAS ........................................................................................................103 AVIBRÁS INDÚSTRIA AEROESPACIAL S.A..............................................94 AW FABER CASTELL .....................................................................................100 AZEVEDO..........................................................................................................104

200

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B

B GROB DO BRASIL S.A. IND. COM. MÁQUINAS OPERATRIZES E FERRAMENTAS...............................................................................................103 B2W DIGITAL .....................................................................................................82 BAESA ENERGÉTICA BARRA GRANDE....................................................101 BAHIA GÁS........................................................................................................ 90 BAIN & COMPANY BRASIL ......................................................................... 142 BALDAN IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS S.A. ...........................................103 BALDO COMÉRCIO INDÚSTRIA E EXPORTAÇÃO ..............................102 BANCO ABC BRASIL .......................................................................................88 BANCO DE TOKYO-MITSUBISHI UFJ BRASIL MUFG ...........................98 BANCO DO BRASIL....................................................................38, 80, 116, 118 BANCO DO NORDESTE..................................................................................84 BANCO FIDIS .....................................................................................................98 BANCO ORIGINAL ...........................................................................................94 BANCO PAN .......................................................................................................82 BANCO RENDIMENTO .................................................................................106 BANCO SAFRA ...................................................................................................81 BANCO SOFISA ................................................................................................99 BANCO VOLKSWAGEN..................................................................................84 BANCO VOTORANTIM ....................................................................................81 BANDEIRANTES ...............................................................................................56 BANERJ ...............................................................................................................56 BANESTADO ......................................................................................................56 BANESTES..........................................................................................................88 BANK OF AMERICA MERRILL LYNCH BANCO MÚLTIPLO .................98 BANKBOSTON ..................................................................................................56 BANPARÁ............................................................................................................92 BANRISUL ..........................................................................................................82 BARDELLA .........................................................................................................101 BASF S.A. ............................................................................................................82 BATTISTELLA ..................................................................................................103 BAYER ..................................................................................................................82 BB MAPFRE.........................................................................................................81 BBA .......................................................................................................................56 BELGO BEKAERT ARAMES ..........................................................88, 152, 154 BELLA JANELLA .................................................................................... 148, 150 BEMGE.................................................................................................................56 BENAFER S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA...............................................105 BENEFICÊNCIA NIPO BRASILEIRA DE SÃO PAULO ...........................104 BENEFICÊNCIA PORTUGUESA ...................................................................94 BERNECK PAINÉIS E SERRADOS...............................................94, 156, 158 BIANCOGRES CERÂMICA ...........................................................................104 BIOSEV ................................................................................................................84 BK BRASIL OPERAÇÃO E ASSESSORIA A RESTAURANTES (BURGER KING) ...................................................................................................................96 BM&FBOVESPA.......................................................................46, 88, 184, 186 BMG ......................................................................................................................56 BNDES ....................................................................................................28, 30, 81 BNP PARIBAS ....................................................................................................88 BNP PARIBAS CARDIF ....................................................................................94 BOAVISTA SCPC ......................................................................................46, 100 BOMBRIL.............................................................................................................94 BOREALIS BRASIL .........................................................................................105 BOURBON SPECIALTY COFFEES .............................................................106

BR DISTRIBUIDORA .........................................................................................31 BR HOME ............................................................................................................ 97 BR MALLS .......................................................................................................... 90 BR PROPERTY .................................................................................................. 97 BRADESCO...........................................................38, 80, 116, 118, 162, 172, 174 BRADESCO SAÚDE .......................................................................160, 161, 162 BRADESCO SEGUROS ............................................ 68, 80, 161, 172, 173, 174 BRAFER CONSTRUÇÕES METÁLICAS ...................................................105 BRAIN BRASIL INVESTIMENTOS E NEGÓCIOS .....................................24 BRAMETAL .......................................................................................................106 BRASIL AGRO..................................................................................................102 BRASIL PHARMA .............................................................................................84 BRASIL PLURAL.............................................................................................. 146 BRASIL TERMINAL PORTUÁRIO ................................................................98 BRASILATA S.A. EMBALAGENS METÁLICAS ........................................102 BRASILCENTER COMUNICAÇÕES...........................................................104 BRASILGRÁFICA .............................................................................................102 BRASILMAD EXPORTADORA ....................................................................106 BRASILPREV.......................................................................................................81 BRASILWAGEN COMÉRCIO DE VEÍCULOS ...........................................104 BRASKEM ....................................................................... 72, 74, 75, 81, 164, 166 BRASMETAL WAELZHOLZ INDÚSTRIA E COMÉRCIO ......................104 BRASPRESS .......................................................................................98, 176, 178 BREDA TRANSPORTES E SERVIÇOS ......................................................103 BRENCO COMPANHIA BRASILEIRA DE ENERGIA RENOVÁVEL......94 BRENNTAG QUÍMICA BRASIL LTDA...........................................................98 BRF................................................................................64, 72, 74, 75, 81, 112, 114 BRISTOL MYERS SQUIBB FARMACÊUTICA ...........................................101 BROOKFIELD .....................................................................................................92 BROTO LEGAL ALIMENTOS........................................................................105 BRQ IT SERVICES...................................................................................101, 190 BSB PRODUTORA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 104 BTG PACTUAL .....................................................................................81, 116, 118 BUDDEMEYER ................................................................................................106 BUHLER S.A. ....................................................................................................103 BUNGE..................................................................................................................81 BURGER KING .................................................................................................150

C

C&A ....................................................................................................................194 CAB AMBIENTAL ............................................................................................100 CAESB - COMPANHIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL DO DISTRITO FEDERAL ............................................................................................................ 90 CAF BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO.....................................................98 CAGECE ...............................................................................................................96 CAIXA.................................................................................................................. 80 CAIXA SEGUROS HOLDING ..........................................................81, 172, 174 CÁLAMO (O BOTICÁRIO) .............................................................................86 CALÇADOS BEIRA RIO .................................................................................. 90 CALOI NORTE..................................................................................................104 CAMARGO CORRÊA .......................................................................................86 CAMICADO....................................................................................................... 192 CAMIL ALIMENTOS .........................................................................................84 CAMINHOS DO PARANÁ.............................................................................106 CAMPOS NOVOS ENERGIA........................................................................100 As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

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índice remissivo

CANDEIAS ENERGIA .......................................................................................98 CAPITALE ENERGIA COMERCIALIZADORA............................................96 CAPRICÓRNIO .................................................................................................101 CARAMURU .......................................................................................................84 CARBEL ..............................................................................................................101 CARE PLUS MEDICINA ASSISTENCIAL LTDA.........................................99 CARGILL .......................................................................................................74, 114 CARGILL AGRÍCOLA.........................................................................................81 CARIOCA CHRISTIANI NIELSEN ENGENHARIA ................................... 90 CART - CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES.......................101 CASA & VÍDEO ..................................................................................................94 CASA DA MOEDA .............................................................................................86 CASA DE SAÚDE SANTA MARCELINA......................................................92 CASAN - COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO .................................................................................................. 97 CASAS PERNAMBUCANAS ..........................................................................84 CASP S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO.......................................................106 CASTROLANDA ................................................................................................88 CAVO SERVIÇOS E SANEAMENTO (ESTRE) ..........................................98 CBA - COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMÍNIO....................................84 CBC - COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS .............................. 97 CBC INDÚSTRIAS PESADAS .......................................................................101 CBMM - COMPANHIA BRASILEIRA DE METALURGIA E MINERAÇÃO ......................................................................................................84 CBSS COMPANHIA BRASILEIRA DE SOLUÇÕES E SERVIÇOS .........92 CCAB AGRO .....................................................................................................103 CCPR ....................................................................................................................112 CEB .......................................................................................................................86 CEDAE............................................................................................................31, 84 CEDRO TÊXTIL................................................................................................102 CEEE DISTRIBUIÇÃO ......................................................................................84 CEEE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO ............................................................98 CEG .......................................................................................................................84 CELESC................................................................................................................82 CELPA ..................................................................................................................84 CELPE ..................................................................................................................84 CEMAR ................................................................................................................86 CEMIG ...................................................................................................................81 CENIBRA ............................................................................................88, 156, 158 CENTER NORTE .............................................................................................105 CENTRAL NACIONAL UNIMED ...................................................................84 CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA-ESCOLA - CIEE.....................103 CENTROVIAS SISTEMAS RODOVIÁRIOS ..............................................102 CERAN COMPANHIA ENERGÉTICA RIO DAS ANTAS ........................105 CERON.................................................................................................................94 CERRADINHO.............................................................................................97, 110 CERTISIGN .......................................................................................................104 CESAN .................................................................................................................98 CESP.....................................................................................................................86 CET RIO - COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO .................106 CET SP - COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO..................... 97 CETESB - COMPANHIA AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO102 CETIP .................................................................................................90, 184, 186 CGG TRADING ..................................................................................................88 CGMP - CENTRO DE GESTÃO DE MEIOS DE PAGAMENTO .............. 97 CGTF - CENTRAL GERADORA ..................................................................... 97 CHEMCHINA.....................................................................................................110 CHESF - COMPANHIA HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO ......84

CHEVRON..........................................................................................................122 CHOCOLATES GAROTO ............................................................................... 90 CHUBB DO BRASIL.......................................................................................... 97 CI&T SOFTWARE...........................................................................................105 CIA. HERING............................................................................................ 196, 198 CIELO................................................................................................... 81, 184, 186 CIEN COMPANHIA DE INTERCONEXÃO ENERGÉTICA.....................104 CIGÁS - COMPANHIA DE GÁS DO AMAZONAS ....................................88 CIMENTO TUPI ...............................................................................................103 CISA TRADING ..................................................................................................86 CITIBANK BRASIL ............................................................................................84 CITROSUCO.......................................................................................................86 CLAMED - COMPANHIA LATINO AMERICANA DE MEDICAMENTOS ............................................................................................ 90 CLARIANT ..........................................................................................................92 CLARO ..................................................................................................................81 CLEALCO AÇÚCAR E ÁLCOOL ....................................................................96 CLIME TRADING COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA. ............96 CLUBE ATLÉTICO MINEIRO ........................................................................106 COAMO ...................................................................72, 74, 75, 82, 132, 133, 134 COBRA TECNOLOGIA..................................................................................... 97 COCAM COMPANHIA DE CAFÉ SOLÚVEL E DERIVADOS ................105 COCAMAR .........................................................................................86, 132, 134 CODEMIG - COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DE MINAS GERAIS .................................................................................................98 CODESP- COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO.......... 97 COELBA ...............................................................................................................82 COELCE ......................................................................................................84, 140 COFCO BRASIL .................................................................................................82 COINVALORES ..................................................................................................66 COLMEIA........................................................................................................... 130 COMERC COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA.......92 COMERCIAL AUTOMOTIVA..........................................................................88 COMERCIAL ELETRICA DW........................................................................106 COMGÁS.............................................................................................................82 COMIGO .................................................................................................... 132, 134 COMIL ÔNIBUS...............................................................................................100 COMLURB-RJ ................................................................................................... 90 COMPAGAS -COMPANHIA PARANAENSE DE GÁS ............................ 90 COMPANHIA BEAL DE ALIMENTOS ..........................................................99 COMPANHIA BRASILEIRA DE ESTIRENO ................................................96 COMPANHIA CACIQUE DE CAFÉ SOLÚVEL ...........................................94 COMPANHIA CANOINHAS DE PAPEL.....................................................105 COMPANHIA COREANO BRASILEIRA DE PELOTIZAÇÃO KOBRASCO ......................................................................................................105 COMPANHIA DE ALIMENTOS DO NORDESTE CIALNE.....................100 COMPANHIA DE CIMENTO ITAMBÉ ..........................................................99 COMPANHIA DE CONCESSÃO RODOVIÁRIA JUIZ DE FORA ........... 97 COMPANHIA DE GÁS DO CEARÁ CEGÁS..............................................100 COMPANHIA DE SANEAMENTO DE ALAGOAS CASAL ....................104 COMPANHIA DO METRÔ DA BAHIA .........................................................92 COMPANHIA ENERGÉTICA DE PETROLINA .........................................102 COMPANHIA ENERGÉTICA ESTREITO ....................................................101 COMPANHIA INDUSTRIAL DE CIMENTO APODI ................................103 COMPANHIA LIBRA DE NAVEGAÇÃO.....................................................102 COMPANHIA MARANHENSE DE REFRIGERANTES ............................ 90 COMPANHIA MINEIRA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL ...................................101 COMPANHIA MULLER DE BEBIDAS ........................................................103

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COMPANHIA NACIONAL DE CIMENTO CNC........................................102 COMPANHIA PERNAMBUCANA DE GÁS COPERGÁS ........................ 97 COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO .....................98 COMPESA.......................................................................................................... 90 CONCEPA - CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA OSÓRIO PORTO ALEGRE .............................................................................................................100 CONCESSÃO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS ....88 CONCESSIONÁRIA ANHANGUERA-BANDEIRANTES ........................88 CONCESSIONÁRIA BAHIA NORTE ..........................................................106 CONCESSIONÁRIA DA RODOVIA MG 050 ...........................................106 CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS DO INTERIOR PAULISTA ..........101 CONCESSIONÁRIA ECOVIAS DOS IMIGRANTES .................................96 CONCESSIONÁRIA PORTO NOVO.............................................................92 CONCESSIONÁRIA RIO MAIS......................................................................99 CONCESSIONÁRIA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA...........................92 CONCESSIONÁRIA RODOVIAS DO TIETÊ.............................................106 CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS ...........................................98 CONCESSIONÁRIA SPMAR.........................................................................101 CONCESSIONÁRIA VIA RIO .........................................................................92 CONCREMAT.....................................................................................................96 CONDOR ..........................................................................................105, 146, 148 CONSTRAN ........................................................................................................98 CONSTRUCAP ..................................................................................................92 CONSTRUTORA ATERPA ............................................................................102 CONSTRUTORA BARBOSA MELLO ...........................................................99 CONSTRUTORA COLMÉIA .........................................................................105 CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES ......................................................106 CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT ..........................................190 CONSTRUTORA PASSARELLI....................................................................105 CONSTRUTORA SUCESSO ........................................................................103 CONSTRUTORA TENDA ................................................................................96 COOP ................................................................................................. 88, 192, 194 COOPAVEL .........................................................................................................88 COOPERATIVA AGRÍCOLA MISTA DE ADAMANTINA .........................99 COOPERATIVA AGRO INDUSTRIAL HOLAMBRA ...............................100 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA ................................................88 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL COPAGRIL......................................92 COOPERATIVA DOS PLANTADORES DE CANA DO ESTADO DE SÃO PAULO..................................................................................................................94 COOXUPÉ .................................................................................................. 84, 132 COPACOL...........................................................................................86, 108, 110 COPASA MG.......................................................................................................84 COPEL...................................................................................................................81 COPERCAMPOS ...............................................................................................92 COPERSUCAR....................................................................................................81 COPOBRAS - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EMBALAGENS .............. 97 CORDEIRO CABOS ELÉTRICOS ................................................................103 CORPBANCA .....................................................................................................56 CORREIOS ...........................................................................................................81 CORSAN ..............................................................................................................88 COSERN ..............................................................................................................88 COTEMINAS.......................................................................................................86 CPFL ENERGIA ...................................................................................................81 CPM BRAXIS.............................................................................................96, 104 CREDIBANCO ....................................................................................................56 CREMER ..............................................................................................................96 CRISTAL PIGMENTOS DO BRASIL ............................................................101 CROMEX ...........................................................................................................102

CROWN EMBALAGENS METÁLICAS DA AMAZÔNIA ........................ 90 CRUZEIRO ESPORTE CLUBE......................................................................103 CS BRASIL TRANSPORTES ..........................................................................96 CSN........................................................................................................................81 CSU CARDSYSTEM ..............................................................................100, 190 CTA CONTINENTAL TOBACCOS ALLIANCE ...........................................98 CVC BRASIL .......................................................................................................96 CVS .......................................................................................................................38 CYRELA ..............................................................................................84, 124, 126

D

DA MATA AÇÚCAR E ÁLCOOL ...................................................................102 DAKOTA NORDESTE ......................................................................................101 DASA ....................................................................................................................86 DASS NORDESTE CALÇADOS E ARTIGOS ESPORTIVOS ..................94 DATAPREV..........................................................................................................92 DELGA INDÚSTRIA E COMÉRCIO.............................................................103 DENSO SISTEMAS TÉRMICOS DO BRASIL ...........................................104 DETEN QUÍMICA ..............................................................................................96 DEUTSCHE BANK - BANCO ALEMÃO.......................................................94 DIAS PASTORINHO SUPERMERCADOS ................................................104 DIMED ..................................................................................................................88 DIRECIONAL ..................................................................................................... 90 DISNEY ...............................................................................................................197 DISTRIBUIDORA AUTOMOTIVA..................................................................94 DISTRIBUIDORA CURITIBA DE PAPÉIS E LIVROS...............................105 DOHLER ............................................................................................................102 DOMINGOS COSTA INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS ................................99 DORI ALIMENTOS..........................................................................................102 DR. JÁ .................................................................................................................186 DRIATO ALIMENTOS.......................................................................................98 DROGARIA ROSÁRIO .....................................................................................98 DROGARIA SÃO PAULO.................................................................................84 DROGARIAS PACHECO..................................................................................86 DSM PRODUTOS NUTRICIONAIS BRASIL ..............................................88 DU PONT DO BRASIL .....................................................................................84 DUCOCO ALIMENTOS..................................................................................104 DUDALINA.........................................................................................................101 DUKE ENERGY GERAÇÃO PARANAPANEMA ........................................92 DURATEX .......................................................................................... 84, 148, 150

e

EATE - EMPRESA AMAZONENSE DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ...........................................................................................................104 EATON ............................................................................................................... 138 EBAL - EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS ..........................................100 EBRASIL - ELETRICIDADE DO BRASIL ......................................................96 ECAD .................................................................................................................. 182 ECONOMATICA ................................................................................................46 ECOPISTAS - CONCESSIONÁRIA DAS RODOVIAS AYRTON SENNA E CARVALHO PINTO......................................................................102 ECORODOVIAS.................................................................................................86 ECOURBIS AMBIENTAL ................................................................................101 ED&F MAN BRASIL .......................................................................................103 EDENRED ........................................................................................................... 181 EDITORA ÁTICA..............................................................................................102 As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

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índice remissivo

EDITORA E DISTRIBUIDORA EDUCACIONAL .........................................92 EDITORA FTD ..................................................................................................100 EDP ENERGIAS DO BRASIL ..........................................................................82 EISA EMPRESA INTERAGRÍCOLA ............................................................. 90 ELDORADO BRASIL CELULOSE ..................................................................84 ELEB EQUIPAMENTOS LTDA......................................................................103 ELECTROLUX ....................................................................................................82 ELEKEIROZ ....................................................................................... 96, 164, 166 ELEKTRO ............................................................................................................82 ELETROBRAS .....................................................................................................81 ELETRONORTE.................................................................................................82 ELETRONUCLEAR ...........................................................................................88 ELETROSUL ...................................................................................................... 90 ELEVADORES ATLAS SCHINDLER .............................................................88 ELEVEN............................................................................................................... 118 ELGIN .................................................................................................................102 ELIANE REVESTIMENTOS CERÂMICOS...................................................99 EMBALAGENS FLEXÍVEIS DIADEMA.......................................................106 EMBARÉ ......................................................................................................94, 114 EMBASA ..............................................................................................................86 EMBRAER ............................................................................................................81 EMBRAPORT EMPRESA BRASILEIRA DE TERMINAIS PORTUÁRIOS..................................................................................................106 EMBRATEC ........................................................................................................ 181 EMCCAMP RESIDENCIAL..............................................................................99 EMPA SERVIÇOS DE ENGENHARIA.........................................................104 EMPRESA CONSTRUTORA BRASIL.........................................................100 EMPRESA DE CIMENTOS LIZ ......................................................................101 EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA..................................................140 EMPRESA GONTIJO DE TRANSPORTES LTDA....................................102 EMPRESA LUZ E FORÇA SANTA MARIA ................................................106 EMS .....................................................................................................86, 146, 148 ENDESA CACHOEIRA ...................................................................................140 ENDESA FORTALEZA....................................................................................140 ENEL BRASIL ..................................................................72, 74, 75, 81, 140, 142 ENERGÉTICA SUAPE II ................................................................................... 97 ENERGIA PECÉM..............................................................................................99 ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASIL .......................................................86 ENERGISA............................................................................................................81 ENERPEIXE........................................................................................................101 ENESA ENGENHARIA .....................................................................................98 ENEVA................................................................................................................. 90 ENGEPACK EMBALAGENS SÃO PAULO.................................................100 EPESA - CENTRAIS ELÉTRICAS DE PERNAMBUCO ............................96 EQUATORIAL .....................................................................................................82 EQUINIX DO BRASIL SOLUÇÕES DE TECNOLOGIA EM INFORMÁTICA ................................................................................................105 ERICSSON ..................................................................................86, 136, 137, 138 ESCELSA .............................................................................................................86 ESHO ................................................................................................................... 90 ESMALTEC.......................................................................................................... 97 ESSENCIS SOLUÇÕES AMBIENTAIS .......................................................104 ESTACIO PARTICIPAÇÕES ............................................................................86 ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL .......................................................................99 ETERNIT ..............................................................................................................94 EUCATEX ...........................................................................................92, 148, 150 EUGÊNIO RAULINO KOERICH S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA ........101 EUROBIKE - BCLV COMÉRCIO DE VEÍCULOS ........................................98

EUROFARMA LABORATÓRIOS ...................................................................86 EUROMONITOR ..............................................................................................147 EUROP ASSISTANCE BRASIL ............................................................. 99, 182 EUROVIA VEÍCULOS .....................................................................................105 EVEN ...................................................................................................88, 124, 126 ÉVORA .................................................................................................................86 EXPRESSO GUANABARA............................................................................105 EXPRESSO NEPOMUCENO........................................................................102 EXTRAFARMA ..................................................................................................122 EZTEC ..................................................................................................97, 124, 126

F

FÁBRICA CARIOCA DE CATALISADORES ..............................................103 FÁBRICA DE PAPEL E PAPELÃO NOSSA SENHORA DA PENHA S.A. ......................................................................................................102 FACCHINI ..........................................................................................................100 FALCONI ............................................................................................................150 FARMÁCIA E DROGARIA NISSEI.................................................................92 FARMÁCIAS PAGUE MENOS...............................................................84, 194 FARMOQUÍMICA ............................................................................................100 FCA - FERROVIA CENTRO ATLÂNTICA .......................................74, 75, 90 FERBASA.............................................................................................................96 FERRARI AGROINDÚSTRIA ........................................................................104 FERTILIZANTES HERINGER .........................................................................82 FG EMPREENDIMENTOS............................................................104, 128, 130 FGC .......................................................................................................................86 FGV ......................................................................................................................132 FGV-RJ ...............................................................................................................180 FIAT........................................................................................................................81 FIBRIA .......................................................................66, 72, 74, 75, 82, 156, 158 FIDELITY PROCESSADORA..........................................................................94 FITCH ..................................................................................................................124 FITESA NÃO TECIDOS.........................................................................100, 190 FLEURY................................................................................................................88 FLORA PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA ..........................................96 FLORENÇA VEÍCULOS...................................................................................101 FORD DO BRASIL S.A .....................................................................................82 FORJA TAURUS ................................................................................................96 FORNO DE MINAS ALIMENTOS................................................................106 FOZ DO CHAPECÓ ENERGIA ....................................................................... 97 FQM ............................................................................................................146, 148 FRANCÊS E BRASILEIRO ...............................................................................56 FRAS-LE ..............................................................................................................96 FRIGORÍFICO INDUSTRIAL VALE DO PIRANGA ..................................105 FRIGORÍFICO MARBA LTDA........................................................................105 FRISA....................................................................................................................94 FROHLICH INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS ............................106 FUGA COUROS S.A. ........................................................................................99 FUJIOKA ELETRO IMAGEM ..........................................................................92 FUNDAÇÃO ANTONIO PRUDENTE ...........................................................94 FUNDAÇÃO BUTANTÃ...................................................................................94 FUNDAÇÃO DE APOIO AO ENSINO PESQUISA E ASSISTÊNCIA HCFMRPUSP ...................................................................................................103 FUNDACAO DE ENSINO E TECNOLOGIA DE ALFENAS ....................106 FUNDAÇÃO DOM CABRAL .........................................................................190 FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ......................................................... 94, 132 FUNDAÇÃO INSTITUTO DE MOLÉSTIAS DO APARELHO DIGESTIVO

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E DA NUTRIÇÃO .............................................................................................105 FUNDAÇÃO SÃO PAULO (PUC SP)..........................................................101 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL ...............................101 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA UNISUL..............................................................................................................104 FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS .................................................................82 FURUKAWA ......................................................................................98, 136, 138

G

GAFISA ...............................................................................................88, 124, 126 GALVANI INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS.....................................96 GAS BRASILIANO DISTRIBUIDORA .........................................................103 GÁS NATURAL SÃO PAULO SUL ..............................................................100 GASMIG..............................................................................................92, 120, 122 GENERAL MOTORS COMPANY ...................................................................81 GENERAL SHOPPING...................................................................................105 GENOMMA LABORATORIES DO BRASIL LTDA....................................105 GERDAU ..................................................................72, 74, 75, 81, 152, 154, 190 GESTAMP BRASIL INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS ................................... 97 GETNET...............................................................................................................94 GLOBO COMUNICAÇÃO E PARTICIPAÇÕES ...........................................81 GLOBOSUINOS AGROPECUÁRIA ............................................................105 GO ASSOCIADOS.............................................................................................38 GOL.......................................................................................................................82 GOMES DA COSTA - GDC ALIMENTOS ....................................................96 GOOGLE.............................................................................................................137 GPA .................................................................................. 72, 74, 75, 80, 192, 194 GRANDE MOINHO CEARENSE..................................................................100 GRANOL..............................................................................................................84 GRAZZIOTIN ....................................................................................................102 GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE ..............................................................98 GRENDENE.........................................................................................................88 GRUPO ÁGUIA BRANCA ..............................................................................176 GRUPO BB E MAPFRE ...........................................................................172, 174 GRUPO CCR......................................................................................82, 180, 182 GRUPO CONTAX..............................................................................................84 GRUPO FLEURY .....................................................................................168, 170 GRUPO IBMEC EDUCACIONAL .................................................................105 GRUPO PACAEMBU .............................................................102, 128, 129, 130 GRUPO TEMAPE ..............................................................................................96 GRUPO ULTRA ........................................................................................120, 122 GRUPO VIA ........................................................................................................98 GUABI NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL .....................................................102 GUARANI ........................................................................................................... 90 GUARARAPES (RIACHUELO) ..............................................34, 82, 196, 198 GVT ................................................................................................................ 70, 82

H

HAOC ...................................................................................................................99 HARALD INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS .........................100 HC PNEUS ........................................................................................................103 HEINZ.................................................................................................................150 HELBOR............................................................................................................. 126 HELENO & FONSECA CONSTRUTÉCNICA ...........................................106 HELICÓPTEROS DO BRASIL ........................................................................99 HERING .............................................................................................................. 90

HISPAMAR SATÉLITES.................................................................................105 HOLCIM DO BRASIL ........................................................................................96 HONDA ........................................................................................................82, 176 HOPE RECURSOS HUMANOS..................................................................... 97 HORTIFRUTI ......................................................................................................92 HOSPITAL ALBERT EINSTEIN......................................................................88 HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ.................................. 168, 169, 170 HOSPITAL ALVORADA TAGUATINGA LTDA............................................98 HOSPITAL ANA COSTA ................................................................................106 HOSPITAL BANDEIRANTES .......................................................................103 HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA JOANA ........................................100 HOSPITAL ESPERANÇA ................................................................................98 HOSPITAL MATER DEI...................................................................................101 HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO ....................................92 HOSPITAL VERA CRUZ S.A.........................................................................106 HOTELARIA ACCOR BRASIL ..............................................................180, 182 HTB - HOCHTIEF DO BRASIL.....................................................................103 HYPERMARCAS ...............................................................................................86

I

IACO AGRÍCOLA .............................................................................................103 IBEMA COMPANHIA BRASILEIRA DE PAPEL ........................................105 IBF INDÚSTRIA BRASILEIRA DE FILMES ................................................105 IBQ INDÚSTRIAS QUÍMICAS......................................................................102 ICBC DO BRASIL BANCO MÚLTIPLO .......................................................106 IDC ..............................................................................................................136, 188 IDEIASNET.......................................................................................................... 97 IDESA ................................................................................................................. 165 IGUATEMI ...........................................................................................................98 IHARABRAS INDÚSTRIAS QUIMICAS.......................................................92 IMPACTA S.A. INDÚSTRIA E COMÉRCIO................................................105 IMPAR SERVIÇOS HOSPITALARES........................................................... 90 INBRANDS..........................................................................................................96 INDRA BRASIL SOLUÇÕES E SERVIÇOS TECNOLÓGICOS S.A........ 97 INDÚSTRIA CONSTRUÇÕES E MONTAGENS INGELEC - INCOMISA ...................................................................................106 INDÚSTRIA QUÍMICA ANASTACIO ............................................................98 INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL S.A. - INB .................................99 INDÚSTRIAS REUNIDAS RAYMUNDO DA FONTE ................................99 INDÚSTRIAS ROMI ..........................................................................................99 INFINEUM BRASIL ..........................................................................................101 INFRAERO ..........................................................................................................86 INSPIRING ........................................................................................................190 INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA IMIP ................................................................................................105 INSTITUTO HERMES PARDINI..................................................................... 97 INTEGRADA ...............................................................................................86, 132 INTELBRAS ......................................................................................96, 188, 190 INTELIG TELECOMUNICAÇÕES.................................................................. 97 INTERCEMENT BRASIL.........................................................................82, 190 INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA DO MADEIRA ................................................99 INTERMÉDICA................................................................................. 86, 160, 162 INVEPAR ....................................................................................................84, 182 IOCHPE MAXION .............................................................................................82 IPIRANGA ..........................................................................................................122 IPIRANGA AGROINDUSTRIAL ...................................................................104 IRANI ....................................................................................................97, 156, 158 As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

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índice remissivo

IRMÃOS FISCHER ..........................................................................................103 ISA CTEEP - TRANSMISSÃO PAULISTA ...................................................92 ITAPEBI GERAÇÃO DE ENERGIA...............................................................102 ITAPOÁ TERMINAIS PORTUÁRIOS .........................................................106 ITAÚ SEGUROS..................................................................................81, 172, 174 ITAÚ UNIBANCO ...................................54, 55, 56, 57, 80, 116, 118, 148, 185 ITAÚSA .............................................................................................................. 148

J

J MALUCELLI ...................................................................................................100 J&F INVESTIMENTOS...................................................................................198 J. MACÊDO ........................................................................................................ 90 JACTO .................................................................................................96, 108, 110 JADLOG LOGÍSTICA LTDA. ..........................................................................105 JALLES MACHADO..........................................................................................99 JBS ............................................................................................ 74, 75, 80, 112, 114 JHSF .....................................................................................................................98 JOÃO FORTES...................................................................................................99 JORLAN S.A. VEÍCULOS AUTOMOTORES IMPORTAÇÃO E COMÉRCIO.......................................................................................................102 JOSAPAR.............................................................................................................94 JPAR DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS......................................................102 JS DISTRIBUIDORA DE PEÇAS ..................................................................106 JSL.........................................................................................................82, 176, 178

K

KANTAR WORLDPANEL ................................................................................36 KARSTEN ..........................................................................................................105 KATRIUM INDÚSTRIAS QUÍMICAS..........................................................103 KEPLER WEBER................................................................................................98 KINROSS BRASIL MINERAÇÃO ..................................................................88 KLABIN ...............................................................................................82, 156, 158 KORDSA BRASIL ............................................................................................103 KRAFT FOODS ................................................................................................150 KROTON EDUCACIONAL .............................................................82, 180, 182 KURUMA VEÍCULOS .......................................................................................96

L

L’ORÉAL..............................................................................................................147 LABORATÓRIO FARMACÊUTICO DO ESTADO DE PERNAMBUCO GOV. MIGUEL ARRAES LAFEPE..................................................................101 LABORATÓRIO TEUTO BRASILEIRO (PFIZER)......................................99 LABORATÓRIOS B BRAUN ...........................................................................99 LACTALIS ............................................................................................................112 LAJEADO ENERGIA .......................................................................................100 LAN .......................................................................................................................62 LANXESS ............................................................................................................98 LAR ......................................................................................................84, 132, 134 LATAM AIRLINES BRASIL ...........................................62, 74, 75, 81, 176, 178 LATICÍNIOS BELA VISTA ..........................................................88, 112, 113, 114 LATICÍNIOS CATUPIRY.................................................................................104 LE LIS BLANC ....................................................................................................92 LEGIÃO DA BOA VONTADE ..........................................................................99 LEITE JUSSARA ........................................................................................ 98, 114 LEITESOL INDÚSTRIA E COMÉRCIO .......................................................106

LEVEL .............................................................................................................3, 182 LEVEL 3................................................................................................................ 97 LIBERTY SEGUROS .........................................................................................86 LIBRELATO IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS .........................................106 LIDERANÇA CAPITALIZAÇÃO ...................................................................102 LIGHT ..............................................................................................................31, 81 LINHA 4 DO METRÔ DE SÃO PAULO .......................................................101 LINHA AMARELA LAMSA............................................................................104 LINHAS DE XINGÚ TRANSMISSORA DE ENERGIA ............................104 LINX ................................................................................................... 101, 188, 190 LIQUIGÁS...........................................................................................84, 120, 122 LIVRARIA CULTURA ......................................................................................102 LIVRARIA SARAIVA .........................................................................................88 LOCALFRIO ......................................................................................................104 LOCALIZA ..................................................................................................84, 182 LOCAMERICA ....................................................................................................98 LOCAR GUINDASTES E TRANSPORTES INTERMODAIS..................104 LOCAWEB .........................................................................................................105 LOGA - LOGÍSTICA AMBIENTAL DE SÃO PAULO ................................102 LOG-IN.................................................................................................................94 LOJAS AMERICANAS .........................................................74, 75, 81, 192, 194 LOJAS CEM S.A. ................................................................................................84 LOJAS COLOMBO ........................................................................................... 90 LOJAS LE BISCUIT...........................................................................................101 LOJAS MARISA..................................................................................................86 LOJAS RENNER................................................................................82, 192, 194 LORENZETTI ..............................................................................97, 136, 138, 148 LOUIS DREYFUS COMPANY BRASIL .........................................................81 LUPATECH ........................................................................................................105 LUPO ....................................................................................................................99

m

M&G POLÍMEROS BRASIL............................................................................88 M. DIAS BRANCO ..............................................................................84, 112, 114 MACKENZIE .............................................................................................. 98, 182 MAGAZINE LUIZA ............................................................................................82 MAGNESITA .......................................................................................................84 MAHLE METAL LEVE ......................................................................................86 MAN LATIN AMERICA.....................................................................................84 MANAUS AMBIENTAL..................................................................................103 MANGELS INDUSTRIAL................................................................................101 MARCOPOLO ....................................................................................................86 MARFRIG .............................................................................................................81 MARILAN ALIMENTOS...................................................................................98 MARISOL VESTUARIO S.A..........................................................................105 MARSAM METAIS MINERAÇÃO COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO ........94 MARTINS COMÉRCIO E SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO......................84 MARUBENI BRASIL S.A..................................................................................98 MATRIX COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ELÉTRICA LTDA. ......100 MB ASSOCIADOS ............................................................................................22 MBIGUCCI.................................................................................................128, 130 MBR - MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS ....................................92 MCKINSEY .........................................................................................................38 MEDISERVICE .................................................................................160, 161, 162 MEDLEY FARMACÊUTICA.............................................................................96 MERCADOLIVRE.COM.................................................................................... 97 MERCEDES-BENZ............................................................................................82

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METALFRIO ........................................................................................................94 METALFRIO SOLUTIONS ............................................................................100 METALURGICA MOR......................................................................................101 METISA..............................................................................................................106 MÉTODO POTENCIAL ENGENHARIA........................................................92 METRÔ SP ..........................................................................................................88 METRÔRIO ......................................................................................................... 97 MILI ..............................................................................................................96, 148 MILLS ...................................................................................................................99 MINERAÇÃO RIO DO NORTE...................................................................... 90 MINERVA ............................................................................................................82 MIP ENGENHARIA .........................................................................................105 MOINHO PAULISTA S.A. ..............................................................................103 MOINHOS CRUZEIRO DO SUL ....................................................................96 MONTCALM......................................................................................................101 MOODY’S INVESTOR SERVICES................................................................174 MORLAN ............................................................................................................101 MORUMBI SHOPPING ..................................................................................147 MOVA MAIS .....................................................................................................186 MOVILE INTERNET MÓVEL........................................................................106 MRS LOGÍSTICA ...............................................................................................86 MRV ENGENHARIA ................................................................84, 124, 125, 126 MULTILASER INDUSTRIAL ........................................................................... 97 MULTIPLAN........................................................................................................94 MULTIPLUS ..............................................................................88, 184, 185, 186

N

NACIONAL..........................................................................................................56 NADIR FIGUEIREDO ........................................................................................99 NATIONAL OILWELL VARCO DO BRASIL LTDA. ..................................102 NATURA .............................................................................................82, 146, 148 NC ENERGIA ..................................................................................................... 90 NEC LATIN AMERICA ....................................................................................100 NEOENERGIA .....................................................................................................81 NESTLÉ................................................................................................................112 NETSHOES ........................................................................................................ 90 NEXANS BRASIL ..............................................................................................98 NG METALÚRGICA ........................................................................................104 NIPLAN ................................................................................................................99 NITRO QUÍMICA .............................................................................................100 NORTEL SUPRIMENTOS INDUSTRIAIS .................................................100 NORTOX.............................................................................................................. 97 NOVA ÓLEO .......................................................................................................99 NOVA PIRAMIDAL THERMOPLASTICS ...................................................101 NOVAMED ........................................................................................................ 162 NOVARTIS ..........................................................................................................86 NOVELIS ........................................................................................................... 154 NS2 COM INTERNET ..................................................................................... 90 NUBANK .............................................................................................................38 NUCLEP - NUCLEBRÁS EQUIPAMENTOS PESADOS ........................103 NUFARM INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA .............................92 NUTRIMENTAL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS .........106

O

O BOTICÁRIO ...................................................................................................147 O ESTADO DE S. PAULO................................................................................101

OAS.......................................................................................................................84 OBER INDÚSTRIA E COMÉRCIO ...............................................................106 OCRIM S.A. PRODUTOS ALIMENTICIOS ...............................................100 ODEBRECHT....................................................................................................166 ODERICH...........................................................................................................102 ODONTOPREV..................................................................................................92 OFFICER S.A. DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS DE TECNOLOGIA ..98 OI ......................................................................................................................31, 81 OKI BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS E TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO ..............................................................100 OMNI TÁXI AÉREO ..........................................................................................98 ORACLE .............................................................................................................194 OSX BRASIL .....................................................................................................102 OURO VERDE LOCAÇÃO E SERVIÇOS .....................................................94 OUROFINO.........................................................................................................99 OXITENO.....................................................................................................92, 122 OXITENO NORDESTE .....................................................................................88

p

PACAEMBU ......................................................................................128, 129, 130 PAINCO.............................................................................................................. 154 PAMPLONA ALIMENTOS...............................................................................94 PAN SEGUROS..................................................................................................99 PANATLÂNTICA................................................................................................98 PAPIRUS INDÚSTRIA DE PAPEL ...............................................................106 PARANÁ BANCO ......................................................................................94, 118 PARANAÍBA TRANSMISSORA DE ENERGIA ...........................................99 PARANAPANEMA ............................................................................................82 PARNAÍBA GÁS NATURAL ..........................................................................100 PARNAÍBA III GERAÇÃO DE ENERGIA.....................................................105 PAYPAL ..............................................................................................................186 PDG REALTY ......................................................................................................88 PEARSON EDUCATION DO BRASIL ...........................................................99 PEDRA AGROINDUSTRIAL ...........................................................................92 PEIXOTO COMÉRCIO INDÚSTRIA SERVIÇOS E TRANSPORTES ..102 PELICANO CONSTRUÇÕES .......................................................................105 PERFILADOS RIO DOCE ..............................................................................104 PERTO S.A. PERIFÉRICOS PARA AUTOMAÇÃO ..................................106 PESA - PARANÁ EQUIPAMENTOS ............................................................. 97 PET CENTER COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES .......................................103 PETRO RIO .......................................................................................................106 PETROBRAS ................................................................................ 31, 59, 80, 166 PETROGAL BRASIL .........................................................................................88 PETRÓLEO IPIRANGA ................................................................................... 80 PETRÓLEO SABBÁ ..........................................................................................84 PETRONAS LUBRIFICANTES BRASIL .......................................................96 PETROQUIMICA SUAPE ................................................................................94 PETTENATI S.A. INDÚSTRIA TÊXTIL ..............................................100, 106 PEUGEOT CITROEN ........................................................................................84 PFIZER ............................................................................................................... 148 PLANNER CORRETORA...............................................................................164 PLANOVA PLANEJAMENTO E CONSTRUÇÕES ..................................106 PLASCAR PARTICIPAÇÕES ........................................................................100 POLI NUTRI ..............................................................................................104, 110 POLO INDÚSTRIA E COMÉRCIO ...............................................................102 PONTUS............................................................................................................ 185 PORTOBELLO ....................................................................................................94 As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

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índice remissivo

PORTONAVE TERMINAIS PORTUÁRIOS DE NAVEGANTES ...........103 POSITIVO............................................................................................................88 POSTAL SAÚDE ............................................................................................... 90 PPE FIOS ESMALTADOS ..............................................................................100 PRATI-DONADUZZI .......................................................................98, 146, 148 PRÁTIL...............................................................................................................140 PRENSAS SCHULER S.A..............................................................................105 PREVENT SENIOR .......................................................................................... 90 PRIMESYS SOLUÇÕES EMPRESARIAIS .................................................100 PROCERGS CIA DE PROCESSAMENTO DE DADOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL............................................................................106 PRODESP............................................................................................................96 PRODUQUÍMICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO ...........................................94 PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ORLÂNDIA ..................................................96 PROFARMA ........................................................................................................84 PROFORTE TRANSPORTE DE VALORES ................................................101 PROLAGOS CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE ÁGUA E ESGOTO .........................................................................................................105 PROSEGUR BRASIL TRANSPORTADORA DE VALORES E SEGURANÇA .....................................................................................................86 PROTEGE ............................................................................................................96 PRYSMIAN CABOS E SISTEMAS DO BRASIL.......................................... 97 PRYSMIAN DRAKA BRASIL ........................................................................102 PRYSMIAN ENERGIA ......................................................................................94 PUC CAMPINAS - SOCIEDADE CAMPINEIRA DE EDUCAÇÃO E INSTRUÇÃO.....................................................................................................100

Q

QUALICORP ...................................................................................................... 90 QUEIROZ GALVÃO ..........................................................................................84 QUEIROZ GALVÃO ÓLEO E GÁS.................................................................92

r

RACIONAL .......................................................................................103, 128, 130 RADIO E TELEVISÃO BANDEIRANTES .....................................................94 RAIA DROGASIL ..................................................35, 36, 38, 82, 147, 192, 194 RAÍZEN COMBUSTÍVEIS.................................................................................81 RANDON .............................................................................................................86 RBS ZERO HORA EDITORA JORNALÍSTICA............................................99 RECREIO BH VEÍCULOS ...............................................................................104 REDE ALE ...........................................................................................................122 REDE D'OR SÃO LUIZ .....................................................................................82 REDE ENERGIA .................................................................................................82 REDE SOL FUEL DISTRIBUIDORA ............................................................103 REDECARD .........................................................................................................82 REFINARIA RIOGRANDENSE .....................................................94, 164, 166 RENAULT DO BRASIL .....................................................................................82 RENOVA ............................................................................................................102 RENOVIAS CONCESSIONÁRIA .................................................................103 RENTSOFT .........................................................................................................46 REPSOL SINOPEC BRASIL ............................................................................86 RESTOQUE COMÉRCIO E CONFECÇÕES DE ROUPAS ....................... 97 REVITA ENGENHARIA ..................................................................................104 RI HAPPY BRINQUEDOS .............................................................................. 90 RICLAN ..............................................................................................................106 RICOH BRASIL.................................................................................................106

RIMA INDUSTRIAL...........................................................................................99 RIO BRANCO ALIMENTOS ........................................................................... 90 RIO BRAVO INVESTIMENTOS......................................................................22 RIO CLARO AGROINDUSTRIAL.................................................................104 RIO GRANDE ENERGIA ..................................................................................84 ROCHE.................................................................................................................86 RODOBENS CAMINHÕES CIRASA...........................................................103 RODOBENS NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS ...................................................99 RODONORTE CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS INTEGRADAS .... 97 RODOVIA DAS CATARATAS ECOCATARATAS ......................................104 RODOVIAS DAS COLINAS ..........................................................................100 RODOVIAS INTEGRADAS DO OESTE........................................................99 RODOVIAS INTEGRADAS DO PARANÁ ..................................................105 ROSSI RESIDENCIAL.......................................................................................92 RUFF....................................................................................................90, 120, 122 RV TECNOLOGIA E SISTEMAS ..................................................................104

s

S.A. PAULISTA DE CONSTRUÇÕES E COMÉRCIO ................................99 SAAM SMIT TOWAGE BRASIL ...................................................................103 SABESP COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO ..................................................................................................81 SADA TRANSPORTES E ARMAZENAGENS ............................................ 97 SAINT GOBAIN VIDROS................................................................................101 SALOMÃO E ZOPPI SERVIÇOS MÉDICOS E PARTICIPAÇÕES ........105 SAMARCO MINERAÇÃO ...............................................................................82 SANASA - SOCIEDADE DE ABASTECIMENTO DE AGUA E SANEAMENTO S.A. .........................................................................................99 SANDVIK MGS ..................................................................................................99 SANEAGO .......................................................................................................... 90 SANEPAR ............................................................................................................86 SANESUL ..........................................................................................................103 SANOFI-AVENTIS ............................................................................................86 SANSUY .............................................................................................................101 SANTA CASA DE MACEIÓ ..........................................................104, 168, 170 SANTA HELENA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS .......................................101 SANTAMÁLIA SAÚDE ...................................................................................102 SANTANDER BRASIL .......................................................................80, 116, 118 SANTANENSE .................................................................................................103 SANTHER .......................................................................................................... 90 SANTO ANTÔNIO ENERGIA.........................................................................86 SANTOS BRASIL PARTICIPAÇÕES .............................................................94 SÃO MARTINHO ..............................................................................................88 SAP ..................................................................................................................... 154 SAPA ALUMINIUM BRASIL .........................................................................105 SAPORE ..............................................................................................................92 SASCAR TECNOLOGIA E SEGURANÇA AUTOMOTIVA ....................104 SAVEGNAGO SUPERMERCADOS LTDA. ..................................................88 SCHNEIDER ELECTRIC.........................................................................136, 138 SCHULZ...............................................................................................................98 SCS COMERCIAL E SERVIÇOS QUÍMICOS.............................................101 SEARCH CONSULTORIA................................................................................62 SEGURADORA LÍDER .....................................................................................82 SEGUROS UNIMED .......................................................................160, 162, 174 SER EDUCACIONAL ........................................................................................94 SERASA ...............................................................................................................88 SEREDE SERVIÇOS DE REDE .....................................................................104

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SERRA DO FACÃO ENERGIA ......................................................................105 SERTENGE .......................................................................................................103 SERVENG CIVILSAN .......................................................................................94 SERVIÇO SOCIAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO SECONCI SP..............................................................................96 SERVOPA COMÉRCIO E INDÚSTRIA ........................................................101 SETA ENGENHARIA ......................................................................................105 SETEP CONSTRUÇÕES ...............................................................................106 SETTA COMBUSTÍVEIS.................................................................................. 97 SI GROUP CRIOS RESINAS..........................................................................101 SIEMENS HEALTHCARE DIAGNOSTICOS ..............................................101 SIERRABRASIL ................................................................................................103 SIMPALA VEÍCULOS S.A..............................................................................106 SIMPRESS ...............................................................................................102, 190 SINOBRAS ..........................................................................................................96 SIPCAM NICHINO BRASIL ..........................................................................105 SLC AGRÍCOLA ................................................................................88, 108, 110 SMBC BANCO SUMITOMO MITSUI BRASILEIRO ...............................100 SMILES .............................................................................................. 92, 184, 186 SND DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INFORMÁTICA ..................100 SOCIEDADE PORVIR CIENTÍFICO ............................................................106 SODEXO BRASIL ..............................................................................................92 SOLVAY INDUPA DO BRASIL ........................................................................92 SOMAGUE ENGENHARIA ............................................................................ 90 SOMOS SISTEMAS DE ENSINO ................................................................105 SONDA SUPERMERCADOS .........................................................................86 SONNE...............................................................................................................184 SOROCABA REFRESCOS.............................................................................105 SPAL INDÚSTRIA BRASILEIRA DE BEBIDAS ...........................................82 SPRINGS .............................................................................................................88 STARA S.A. INDÚSTRIA DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS ................100 STATOIL BRASIL ÓLEO E GÁS LTDA. .........................................................88 STEFANINI ........................................................................................96, 188, 190 STEFANINI CAPITAL MARKET ...................................................................190 STEMAC S.A. GRUPOS GERADORES ........................................................98 STRATURA ASFALTOS .................................................................................104 SULAMÉRICA .....................................................................................81, 172, 174 SULGÁS - COMPANHIA DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ................................................................................................................92 SUPER MERCADO ZONA SUL S.A. ........................................................... 90 SUPERMERCADO BAHAMAS ..................................................................... 90 SUPERMERCADO GUANABARA ...............................................................101 SUPERMERCADOS MUNDIAL LTDA..........................................................86 SUPERMIX CONCRETO ................................................................................ 90 SUPERVIA CONCESSIONÁRIA DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO ...................................................................................................96 SUZANO...............................................................................................................81 SYNGENTA................................................................................82, 108, 109, 110

T

TAESA ................................................................................................................. 90 TAG .......................................................................................................................82 TAKATA BRASIL ................................................................................................ 97 TAM ............................................................................................................. 62, 185 TB SERVIÇOS TRANSPORTE LIMPEZA GERENCIAMENTO E RECURSOS HUMANOS..............................................................................................104 TBG - TRANSPORTADORA BRASILEIRA GASODUTO

BOLÍVIA-BRASIL ............................................................................................. 90 TCP TERMINAL DE CONTÊINERES DE PARANAGUÁ .........................101 TECBAN......................................................................................................92, 186 TECHINT ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO .............................................. 97 TECHNOS .........................................................................................................102 TECNISA..............................................................................................................92 TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS AVANCADOS ............................... 90 TEGMA ................................................................................................................92 TELEBRAS ...........................................................................................................31 TELEFÔNICA VIVO .........................................................70, 72, 74, 75, 81, 138 TELEMONT ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES .......................94 TELEPERFORMANCE CRM...........................................................................98 TEMA SISTEMAS ...........................................................................................190 TEMPO PARTICIPAÇÕES...............................................................................98 TEMPO SERVIÇOS ..........................................................................................94 TEREOS ...............................................................................................................82 TERMELÉTRICA PERNAMBUCO III ..........................................................103 TERMELÉTRICA VIANA.................................................................................101 TERMINAL QUÍMICO DE ARATU - TEQUIMAR ....................................104 TERMOMECANICA .........................................................................94, 152, 154 TERMOPERNAMBUCO ..................................................................................96 TERRACOM CONSTRUÇÕES LTDA..........................................................102 THE BODY SHOP ............................................................................................147 TICKET LOG ..................................................................................................... 182 TICKET SERVIÇOS......................................................................... 94, 180, 182 TIISA INFRAESTRUTURA E INVESTIMENTOS .....................................102 TIM PARTICIPAÇÕES .......................................................................................81 TIME FOR FUN ..................................................................................................99 TIVIT ............................................................................................................88, 190 TMSA TECNOLOGIA EM MOVIMENTAÇÃO..........................................104 TNT MERCÚRIO CARGAS .............................................................................96 TOK&STOK ........................................................................................................94 TOKIO MARINE SEGURADORA ..................................................................84 TONDO ...............................................................................................................101 TONON BIOENERGIA ..................................................................................... 97 TOTVS................................................................................................88, 188, 190 TOWER AUTOMOTIVE DO BRASIL ..........................................................104 TOYOTA ................................................................................................................81 TP NORTE - MATRINCHÃ TRANSMISSORA DE ENERGIA.................98 TRACBEL...........................................................................................................100 TRACTEBEL ENERGIA ...................................................................82, 140, 142 TRAMONTINA FARROUPILHA INDÚSTRIA METALÚRGICA ...........106 TRAMONTINA MULTI ...................................................................................105 TRAMONTINA S.A. CUTELARIA.................................................................. 97 TRAMONTINA SUDESTE ............................................................................104 TRANSAUTO TRANSPORTES ESPECIALIZADOS DE AUTOMÓVEIS ..........................................................................................104 TRANSPETRO ...................................................................................................82 TRANSPORTES DELLA VOLPE S.A. COMÉRCIO E INDÚSTRIA......102 TREELOG LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO ................................................... 97 TRES CORAÇÕES ALIMENTOS ...................................................................86 TREVO ALIMENTOS ................................................................................112, 114 TRIÂNGULO DO SOL AUTO ESTRADAS ................................................100 TRISUL...............................................................................................................102 TRIUNFO PARTICIPAÇÕES E INVESTIMENTOS ....................................86 TROMBINI EMBALAGENS ............................................................................. 97 TUPER ................................................................................................................. 97 TUPY ...................................................................................................84, 152, 154 As melhores dA dinheiro 986A setembro de 2016

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2016

índice remissivo

U

U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO ........................................................99 UBER ..............................................................................................29, 36, 38, 186 ULTRA .............................................................................................. 72, 74, 75, 80 ULTRAGAZ................................................................................................. 84, 122 ULTRAPAR ................................................................................................120, 122 UMOE BIOENERGY........................................................................................104 UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA (UBEA) .........98 UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL...................................... 97 UNIBANCO .........................................................................................................56 UNICASA...........................................................................................................106 UNIDAS ...............................................................................................................92 UNIDASUL DISTRIBUIDORA ALIMENTÍCIA ........................................... 90 UNIGAL..............................................................................................................104 UNIGEL COMERCIAL ......................................................................................92 UNILEVER ..................................................................................................147, 148 UNILIDER DISTRIBUIDORA ..........................................................................98 UNIMED GOIÂNIA.......................................................................... 96, 160, 162 UNIMED SEGURADORA ................................................................................99 UNIMED SEGUROS SAÚDE ..........................................................................88 UNIMED-BH..................................................................................... 86, 160, 162 UNIPAR CARBOCLORO................................................................ 96, 164, 166 UNIVERSIDADE STANFORD .......................................................................169 UNIVERSO ONLINE .........................................................................................96 USAFLEX INDÚSTRIA & COMÉRCIO.......................................................106 USIMINAS............................................................................................................81 USINA AÇUCAREIRA FURLAN ..................................................................103 USINA ALTO ALEGRE AÇÚCAR E ÁLCOOL..............................................92 USINA BARRA GRANDE DE LENÇÓIS.....................................................100 USINA BARRALCOOL ...................................................................................103 USINA BATATAIS AÇÚCAR E ÁLCOOL ...................................................... 97 USINA CONQUISTA DO PONTAL .............................................................103 USINA ELDORADO ........................................................................................103 USINA SANTA ADÉLIA S.A............................................................................ 97 USINA SANTA FÉ ...........................................................................................102 USINA SANTA ISABEL ....................................................................................99 USINA SANTO ANTONIO ............................................................................103 USINA SAO JOSE DA ESTIVA S.A. AÇÚCAR E ÁLCOOL ....................103 USINA SÃO MANOEL ..................................................................100, 108, 110 USINA TERMELÉTRICA NORTE FLUMINENSE ..................................... 90 USINA TRAPICHE ..........................................................................................106 UTC ENGENHARIA ..........................................................................................92

V

V-AGRO ...............................................................................................................96 VALE ......................................................................................................74, 80, 154 VALE ENERGIA ..................................................................................................99 VALID SOLUÇÕES E SERVIÇOS DE SEGURANCA EM MEIOS DE PAGAMENTO E IDENTIFICAÇÃO ........................................................ 90, 98 VALLOUREC TUBOS DO BRASIL ................................................................86 VANGUARDA AGRO........................................................................................96 VARD NITERÓI ................................................................................................103 VARESE RETAIL .............................................................................................. 148 VEDACIT - OTTO BAUMGART INDÚSTRIA E COMÉRCIO ................105 VERACEL CELULOSE ......................................................................................94

VIA EMPREENDIMENTOS ..........................................................106, 128, 130 VIA SUL VEÍCULOS........................................................................................104 VIACAO AGUIA BRANCA .............................................................................105 VIAÇÃO COMETA ..........................................................................................102 VIAOESTE ...........................................................................................................94 VIARONDON CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS S.A. ......................105 VIAVAREJO..........................................................................................................81 VIBRA AGROINDUSTRIAL.............................................................................94 VICUNHA TÊXTIL............................................................................................ 90 VIDEOLAR INNOVA ....................................................................... 92, 164, 166 VIGOR FOOD ..............................................................................................36, 82 VILLARES METALS ..........................................................................................96 VIPOSA................................................................................................................99 VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL .............................................................101 VITALLIS SAÚDE ............................................................................................102 VIX LOGÍSTICA..................................................................................92, 176, 178 VLI MULTIMODAL ............................................................................................88 VOLKSWAGEN DO BRASIL............................................................................81 VOLVO BUS LATIN AMERICA..................................................................... 138 VONPAR ..............................................................................................................88 VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL ......................................................... 156 VOTORANTIM CIMENTOS .............................................................................81 VOTORANTIM CIMENTOS N/NE ................................................................88 VOTORANTIM METAIS...................................................................................94 VOTORANTIM METAIS ZINCO.....................................................................88 VOTORANTIM SIDERURGIA.........................................................................88 VULCABRAS AZALEIA ....................................................................................94

W

WALGREENS .....................................................................................................38 WEG .....................................................................................................................82 WHIRLPOOL LATIN AMERICA.................................................... 82, 136, 138 WLM INDÚSTRIA E COMÉRCIO ................................................................100 WOBBEN WINDPOWER INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA.................. 97 WTORRE ENGENHARIA .............................................................................. 130

X Y

XP INVESTIMENTOS..................................................................................... 148

Y YAMADA..........................................................................................................92 YAKULT..............................................................................................................100 YOUCOM .......................................................................................................... 192

Z

ZAFFARI BOURBON ........................................................................................84 ZD ALIMENTOS ..............................................................................................104 ZODIAC PRODUTOS FARMACÊUTICOS ................................................104 ZURICH SANTANDER BRASIL SEGUROS ................................................99

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