EDITORIAL
2014
O MOMENTO DA GUINADA
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Como em um ciclo que se inicia logo apĂłs o outro, o Brasil vive dias de transição, de mudanças. A eleição que a cada quatro anos escolhe um novo mandatĂĄrio para o PaĂs traz consigo a natural expectativa de guinada de rumo, de transformação. E esse espĂrito move tambĂŠm as apostas na atividade econĂ´mica. O mercado espera e anseia por uma virada de estratĂŠgia que recoloque o PaĂs na trajetĂłria do crescimento sustentĂĄvel. Quer buscar caminhos alternativos que incrementem seus negĂłcios, incentivem os investimentos e reaqueçam a produção. NĂŁo hĂĄ como negar que no universo empresarial brasileiro – e aqui nesta 11ÂŞ edição do guia AS MELHORES DA DINHEIRO temos uma amostragem considerĂĄvel com mil companhias entre as maiores em nĂvel nacional – ninguĂŠm estĂĄ satisfeito com o andar da economia hoje. E isso ĂŠ facilmente detectado em qualquer consulta de campo. O ciclo de retrocessos da atividade, de paralisia e perdas nos resultados se alastrou e vitimou inĂşmeras empresas. E a consequĂŞncia estĂĄ aĂ: um PIB esquĂĄlido jĂĄ hĂĄ alguns anos, que ameaça condenar o PaĂs a um crescimento pĂfio de menos de 1% neste exercĂcio. É um desempenho que nĂŁo pode ser atribuĂdo simplesmente Ă crise internacional renitente ou a uma eventual mĂĄ vontade de setores da produção, como quiseram fazer crer certas autoridades. O Brasil estĂĄ experimentando, a duras penas, os reflexos de polĂticas equivocadas e hesitaçþes na tomada de decisĂľes que comprometeram a saĂşde do parque. Os empreendedores, do time dos grandes, mĂŠdios e pequenos, sonham com a melhora de cenĂĄrio a partir de atitudes firmes e efetivas do prĂłximo mandatĂĄrio, seja ele quem for. De todo modo, nĂŁo obstante a sĂŠrie de dificuldades enfrentadas, vĂĄrios sĂŁo os grupos que conseguiram enxergar alĂŠm da crise, driblaram seus efeitos e avançaram, com bons resultados de faturamento, novos projetos e expansĂŁo de linhas. No conjunto das mil maiores empresas brasileiras listadas pela revista DINHEIRO, o crescimento da receita em 2013 foi de 8,9%. Quase metade delas (415 para ser exato) teve faturamento acima de R$ 1 bilhĂŁo. A receita total desse grupo das mil alcançou a con-
siderĂĄvel cifra de R$ 3,45 trilhĂľes no ano passado. SĂŁo nĂşmeros inequĂvocos de uma saĂşde empresarial conquistada Ă base de muita criatividade e ousadia. Em tempos difĂceis, mais do que em qualquer outro, ĂŠ preciso se reinventar, se transformar para reencontrar o caminho do crescimento. VĂĄrias das companhias que participam desse ranking adotaram essa fĂłrmula e se deram bem. Suas experiĂŞncias sĂŁo contadas nas prĂłximas pĂĄginas, como uma espĂŠcie de manual Ăştil Ă queles que estĂŁo em busca de soluçþes para seus negĂłcios. Os vencedores enxergam oportunidades onde muitos veem apenas problemas. Trazem, historicamente, qualidades intrĂnsecas do espĂrito empreendedor, como a persistĂŞncia e a busca incessante pela renovação. O Banco do Brasil, por exemplo, grande vencedor desta edição de AS MELHORES DA DINHEIRO, deu uma resposta Ă crise que se transformou no grande divisor de ĂĄguas do sistema financeiro. Quando todo o mercado fechava as torneiras de financiamento para evitar maiores perdas, o BB decidiu manter suas linhas de crĂŠdito e tomou a dianteira, ganhando clientes onde os outros perdiam. Sua participação saltou de 17,1% para os atuais 21,3% de todos os crĂŠditos Ă disposição, representando um montante de quase R$ 720 bilhĂľes em financiamentos concedidos. O volume de ativos dobrou e atingiu em 2013 significativo R$ 1,4 trilhĂŁo. A liderança no agronegĂłcio e no setor imobiliĂĄrio foi consolidada, alĂŠm da expansĂŁo no mercado de cartĂľes. A seu estilo, com um modo todo prĂłprio de encarar as dificuldades, o BB converteu-se num Ăcone dessa geração de corporaçþes que nĂŁo temem guinadas para encontrar a melhor saĂda e seguir em frente. Por isso, conquistou com mĂŠrito a condição de vitorioso do PrĂŞmio AS MELHORES DA DINHEIRO. Carlos JosĂŠ Marques, Diretor Editorial
2014
ÍNDICE
16 EDITORIAL 28 AGENDA DE DESAFIOS 36 AJUSTE NA RODA DA FORTUNA 40 ENTREVISTA COM GUIDO MANTEGA 42 ARTIGO LUIZ GONZAGA BELLUZZO 44 ARTIGO GUSTAVO LOYOLA 46 A DÉCADA QUE TRANSFORMOU OS NEGÓCIOS 50 METODOLOGIA
SETORES AVALIADOS AGRONEGÓCIOS ............................................................ 124 ALIMENTOS .....................................................................128 BANCOS ............................................................................ 134 BEBIDAS E FUMO ...........................................................140 COMBUSTÍVEL, ÓLEO E GÁS ......................................144 CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA – CAPITAL ABERTO ....150 CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA – CAPITAL FECHADO .154 CONSTRUÇÃO PESADA ...............................................160 COOPERATIVAS AGRÍCOLAS ......................................164 ELETROELETRÔNICOS, MÁQUINAS, COMPONENTES ELÉTRICOS E DE TELECOMUNICAÇÕES .................168 ENERGIA ELÉTRICA ....................................................... 172 FARMACÊUTICO, HIGIENE E LIMPEZA ..................... 176 MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO .......180
BANCO DO BRASIL É A EMPRESA DO ANO
MINERAÇÃO, SIDERURGIA E METALURGIA ............184 PAPEL E CELULOSE .......................................................188 PLANOS DE SAÚDE .......................................................192 QUÍMICO E PETROQUÍMICO.......................................196 SAÚDE ............................................................................. 200 SEGUROS E PREVIDÊNCIA .........................................204 SERVIÇOS DE TRANSPORTE .....................................208 SERVIÇOS ESPECIALIZADOS ..................................... 212 SERVIÇOS FINANCEIROS ............................................216 SERVIÇOS PÚBLICOS ..................................................220
60
TECNOLOGIA – SOFTWARE E SERVIÇOS .............. 224 TELECOMUNICAÇÕES ................................................. 228 VAREJO ............................................................................ 232 VEÍCULOS E AUTOPEÇAS ........................................... 236 VESTUÁRIO, TÊXTIL E CALÇADOS ...........................240
68 INOVAÇÃO E QUALIDADE 70 SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 72 GOVERNANÇA CORPORATIVA 76 RECURSOS HUMANOS 80 RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE 84 AS 1000 MAIORES EM NÚMEROS 89 AS 1000 MAIORES EMPRESAS POR RECEITA 23
36 244 ÍNDICE REMISSIVO FOTO SHUTTERSTOCK
2014
EXPEDIENTE
EDITOR E DIRETOR RESPONSÁVEL DOMINGO ALZUGARAY EDITORA CÁTIA ALZUGARAY PRESIDENTE EXECUTIVO CACO ALZUGARAY
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TEXTO
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2014
ANÁLISE DA ECONOMIA
Agenda de
desafios O PIB CRESCEU 2,5% NO ANO PASSADO, MAS INVESTIMENTOS DESTE ANO FORAM ADIADOS E A EXPANSÃO PODE SER INFERIOR A 1%
Denize BACOCCINA
A melhora do cenário internacional
ajudou a economia brasileira, no ano passado. Depois de uma expansão de apenas 0,9%, em 2012, o PIB brasileiro cresceu 2,5% em 2013, com a elevação do emprego e da renda, com o crescimento do crédito e com a retomada da produção industrial. “Conseguimos enfrentar as dificuldades e tivemos um bom desempenho econômico”, afirma o ministro da Fazenda, Guido Mantega. O emprego foi o grande motor do consumo, aliado ao crédito mais farto e a um menor endividamento das famílias. As empresas continuaram abrindo novos postos de trabalho e formalizando trabalhadores que atuavam sem a proteção da legislação. Foi criado 1,1 milhão de empregos com carteira assinada, metade no setor de serviços e outros 321 mil no comércio, confirmando a tendência de mudança estrutural na economia brasileira, com perda de espaço da indústria para esses setores. Embora o número de vagas
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abertas tenha sido menor do que no ano anterior, quando foi registrado 1,3 milhão de novos postos de trabalho, o total de empregados com carteira assinada aumentou 2,85%, o suficiente para manter a trajetória de queda do desemprego. O índice de 5,4% foi o menor da série do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2002. A redução do desemprego a níveis recorde também tem outras consequências: a pressão sobre os salários representa custos maiores para as empresas, ao mesmo tempo que distribui mais renda para os consumidores. A massa salarial cresceu 2,6% em 2013, com um ganho real na renda de 1,8%, reduzindo o impacto da alta dos preços. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o índice oficial
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ANÁLISE DA ECONOMIA
O perfil das 1000 maiores
Principais dados do ranking de AS MELHORES DA DINHEIRO
Número de empresas
Participação na receita das 1000 maiores (%)
61,3
2.119,1
60,1
Participação na receita das 1000 maiores (%)
Receita total (R$ bilhões)
19,3
18,7
666,7
302
Número de empresas
Participação na receita das 1000 maiores (%) Fonte: AS MELHORES DA DINHEIRO
É A ESTIMATIVA DO FMI PARA O CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA EM 2014 Para este ano, o quadro é desafiador. A economia internacional começa a se recuperar e deve crescer 3,4%, de acordo com a previsão do Fundo Monetário Internacional. Mas a instituição revisou para baixo, em julho, a expectativa de crescimento de vários países, inclusive dos Estados Unidos e do Brasil. O FMI espera uma expansão de 1,7% na economia americana e de 1,6% na brasileira. Mas as previsões de economistas dos bancos, consultados semanalmente pelo Banco Central, são bem mais pessimistas: abaixo de 1%. O fraco crescimento da economia brasileira decorre da falta de confiança dos empresários, que adiam investimentos e com isso atrasam o ciclo de expansão da capacidade produtiva. O governo, por sua vez, tem demorado a lançar editais para a concessão de obras de infraestrutura, que poderiam servir de indutoras do crescimento. Com o mercado consumidor mais fraco, a expansão do comércio estimada entre 4% e 4,5%, e o aumento da par-
30
268
11,1
12,2
383,4
388,9
53
55
1,7%
Receita total (R$ bilhões)
Receita total (R$ bilhões)
EMPRESAS COM RECEITA ENTRE R$ 1 BILHÃO E R$ 5 BILHÕES
EMPRESAS COM RECEITA ENTRE R$ 5 BILHÕES E R$ 10 BILHÕES
Número de empresas
1.909,8
60
71,4
Receita das 1000 maiores s/ PIB (%)
594,1
Receita das 1000 maiores (R$ bilhões)
67,2
3.458,1
3.175,3
4.840,0
4.722,0
PIB (R$ bilhões)
2013 EMPRESAS COM RECEITA ACIMA DE R$ 10 BILHÕES
54
2012 AS 1000 MAIORES EM COMPARAÇÃO COM O PIB
ticipação dos importados, a indústria se prepara para um recuo de 0,5% nas vendas em 2014. “O quadro é de incerteza, com elevação dos juros e desaceleração do consumo, o que leva a uma menor predisposição do empresário para investir”, diz o economista Flávio Castelo Branco, gerente executivo de políticas econômicas da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Nos primeiros cinco meses do ano, a indústria de transformação já sofreu uma retração de 2,4%, em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com queda ainda maior, de 5,8% no setor de bens de capital. O enfraquecimento da demanda interna, a retração das exportações para a Argentina,
de inflação medido pelo IBGE, fechou o ano em 5,91%, puxado pelo aumento no custo dos alimentos e dos serviços. Apesar da elevação dos preços, as vendas no comércio cresceram 4,5%. É um número menor do que o do ano anterior, mas é quase o dobro da expansão do PIB. “A inadimplência caiu e os prazos continuaram longos, o que deu fôlego ao consumidor”, diz o economista Carlos Thadeu de Freitas Gomes, chefe da divisão de economia da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Como nos anos anteriores, o consumo das famílias continuou aquecido, mas desta vez o que puxou a alta do PIB foi o investimento, que voltou a crescer, e a agricultura, com expansão de 7,3%. Apesar da elevação da taxa Selic, a taxa de juros real de 2013 foi menor
do que em 2012, em decorrência da inflação mais elevada no ano passado. O volume de crédito cresceu 14,6%, puxado por investimentos das empresas, crédito agrícola e financiamentos imobiliários. Superadas as dificuldades do ano anterior, a indústria se recuperou em 2013 e cresceu 1,1%, apesar da desvalorização da moeda, que barateou as importações mais baratas. A penetração dos importados na economia aumentou para 22,3%, a maior participação desde 1996, início da série histórica. No comércio exterior, 2013 foi marcado pelo pior superávit desde o início do século, de apenas US$ 2,4 bilhões. As exportações somaram US$ 242 bilhões, queda de 0,22%, e as importações chegaram a US$ 239,6 bilhões, alta de 7,37%. A balança só não ficou negativa por conta da exportação, no último trimestre, de várias plataformas de petróleo que entraram na contabilidade, mas não deixaram o País. AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
o aumento do custo da energia elétrica e o encarecimento do capital de giro estão entre os motivos apontados pelos empresários para o fraco desempenho da indústria. A crise argentina também é um dos motivos para a queda nas exportações. Principal destino dos produtos manufaturados brasileiros, o País reduziu suas compras em 20,4% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado. O que ainda relativiza as dificuldades da balança comercial é o aumento da produção nacional de petróleo, que deve crescer 7,5% neste ano, reduzindo a necessidade de importação de combustíveis. Sem os clientes de manufaturados, a exportação seria dominada pela venda de commodities. “Temos um comércio depen-
dente da China”, diz José Augusto de Castro, presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB). “São os chineses que compram, não somos nós que vendemos”, afirma. Por isso, ele projeta para este ano um superávit ainda menor, de US$ 635 milhões. Diante da necessidade de estimular a economia, especialmente a produção industrial, algumas medidas já foram tomadas pelo governo. Entre elas, a prorrogação do Programa de Sustentação de Investimento (PSI), a manutenção do IPI reduzido para veículos e a desoneração permanente da folha de pagamento para 56 setores de atividades. Ainda assim, a confiança dos empresários continua muito baixa. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI/CNI) chegou a 46,5 pontos em agosto, bem abaixo da média, de 57,4 pontos. Se em 2013 a economia respirou com alívio e as empresas conseguiram crescer, a incerteza tem sido a marca de 2014.
“
O quadro é de incerteza, com elevação dos juros e desaceleração do consumo” Flavio Castelo Branco, da CNI
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
OS PRÓXIMOS QUATRO ANOS
2014
AJUSTE NA RODA DA FORTUNA O próximo presidente terá de enfrentar uma ampla lista de desafios econômicos. A boa notícia é que dá para fazer muita coisa em quatro anos Luís Artur NOGUEIRA
Congresso que se elege em outubro terá o desafio de aprovar diversas reformas, como a tributária
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De qualquer que seja o próximo ocupante do gabinete presidencial no terceiro andar do Palácio do Planalto, empresários e economistas ouvidos pela DINHEIRO esperam uma dupla habilidade: apagar os incêndios imediatos e traçar estratégias de longo prazo. Logo no primeiro ano, a prioridade é colocar a macro-
economia nos trilhos, com um ajuste fiscal que afaste a possibilidade de rebaixamento da nota de risco do País. Além disso, será preciso desarmar a “bomba” dos preços represados – energia, combustíveis e transporte público –, eventualmente apertando os juros para evitar uma subida abrupta da inflação. “Esse ajuste será feito num ambiente externo complicado, que terá a recomposição dos juros nos Estados Unidos”, diz Juan Jensen, economista-chefe da Tendências Consultoria. Na lista de obstáculos internacionais, incluem-se ainda a crise argentina, a estagnação europeia e a desaceleração chinesa. “A diminuição do crescimento da China pode afetar o preço de commodities em geral, desde matéria-prima até alimentos”, afirma Luiz Roberto Calado, diretor do
FOTO PAULO VITALE
Instituto BRAiN. “Isso é ruim para a balança comercial brasileira.” Para o economista Roberto Luiz Troster, da Universidade de São Paulo, o País precisa perder o medo da concorrência estrangeira e ampliar a sua abertura econômica. “Ao colocar travas à importação, o Brasil perde competitividade para exportar”, afirma Troster. Ainda em 2015, com o respaldo das urnas, o próximo governante deveria mobilizar as forças políticas do Congresso e os governadores recém-eleitos para aprovar uma reforma tributária. “Uma carga tributária de 37% é uma loucura”, afirma Paulo Butori, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças). Se não for possível reduzir o peso do Fisco no ombro
DIANTE DA INCAPACIDADE DO SETOR PÚBLICO DE EXECUTAR OBRAS E DA FALTA DE RECURSOS, O SALTO DE QUALIDADE DA INFRAESTRUTURA PASSA PELAS MÃOS DA INICIATIVA PRIVADA
das empresas, que pelo menos seja criado um sistema mais racional, simplificado, segundo o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. “Não dá para ficar do jeito que está”, afirma Gonçalves. Se bem conduzidos, os ajustes iniciais serviriam para o novo governo conquistar credibilidade no mercado financeiro. No entanto, nos primeiros meses da campanha eleitoral, a agenda econômica foi pouco esmiuçada pelos candidatos Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
OS PRÓXIMOS QUATRO ANOS
A ECONOMIA NO PERÍODO 2015-2018
O que defende cada um dos principais candidatos:
Dilma Rousseff
Aécio Neves
Marina Silva*
LIBERAÇÃO GRADUAL DE PREÇOS CONGELADOS
LIBERAÇÃO RÁPIDA DE PREÇOS CONGELADOS
LIBERAÇÃO RÁPIDA DE PREÇOS CONGELADOS
MANTER O NÚMERO DE MINISTÉRIOS
CORTAR PELA METADE OS ATUAIS 39 MINISTÉRIOS
CORTAR PELA METADE OS ATUAIS 39 MINISTÉRIOS
MANTER A META DE INFLAÇÃO EM 4,5% E ESTREITAR A BANDA
REDUZIR A META DE INFLAÇÃO E ESTREITAR A BANDA DE TOLERÂNCIA
REDUZIR A META DE INFLAÇÃO PARA 3% ATÉ O FIM DO MANDATO
BANCO CENTRAL SEM INDEPENDÊNCIA FORMAL
BANCO CENTRAL SEM INDEPENDÊNCIA FORMAL
APOIAR UMA REFORMA TRIBUTÁRIA FATIADA OU COMPLETA
ENCAMINHAR UMA PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA LOGO NA PRIMEIRA SEMANA DE GOVERNO
APROVAR A INDEPENDÊNCIA FORMAL DO BANCO CENTRAL ENCAMINHAR UMA PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA LOGO NA PRIMEIRA SEMANA DE GOVERNO
* as ideias foram colocadas em conjunto com o ex-governador Eduardo Campos, morto no dia 13 de agosto, em acidente aéreo
Marina Silva (PSB), que assumiu a cabeça de chapa do ex-governador Eduardo Campos, morto no dia 13 de agosto, em acidente aéreo. Até agora, foram apresentadas apenas algumas ideias genéricas sobre como fazer o País voltar a crescer, com inflação baixa (leia quadro acima). “O grande desafio é restabelecer a confiança na política econômica”, diz Marcel Solimeo, economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo. “É preciso atacar os custos de se fazer negócios no País e os custos de se relacionar com o governo”, diz Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda. “Isso inclui o sistema tributário, as regras trabalhistas e a legislação ambiental.”
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Superada a etapa inicial, nos primeiros meses de governo, o plano econômico se voltaria a um assunto mais “nobre” e que poderia ser endereçado aos próximos quatro anos: a infraestrutura. Diante da incapacidade e da falta de recursos do setor público para executar obras, o salto de qualidade nas rodovias, ferrovias, aeroportos e portos passa necessariamente pela iniciativa privada. “É preciso ter regras absolutamente estáveis e duradouras, de tal forma que seja possível atrair investidores”, diz Otávio Azevedo, presidente do Grupo Andrade Gutierrez, que defende a necessidade de novas fontes de longo prazo. “É preciso tirar o BNDES da parada e abrir a economia brasileira para o capital estrangeiro”, diz Manuel Enriquez Garcia, presidente da Ordem dos Economistas do Brasil. “Caso contrário, não vamos sair de onde estamos.” A debilidade da infraestrutura é um dos itens que pressionam o chamado Custo Brasil. Os industriais costumam dizer que as fábricas são muito competitivas da porta para dentro, mas que o produto nacional apanha do Precisamos de estrangeiro devido grandes aos gargalos logístiinvestimentos em cos. No agronegóinfraestrutura. cio, o problema Falta um marco assume dimensões regulatório bem dramáticas. Cerca estabelecido de 40% da produtiJOSÉ RUBENS vidade da soja colhiDE LA ROSA, da no Centro-Oeste CEO DA MARCOPOLO se perde, literalmente, no caminho a t é o Po r t o d e Santos. Precisamos de grandes investimentos em infraestrutura”, diz José Rubens de la Rosa, CEO da Marcopolo. “Falta um marco regulatório bem
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FOTO LEO LARA/STUDIO CERRI
estabelecido.” Para o professor da USP Heron do Carmo, o grande erro é “ficar mexendo a todo instante nas regras do jogo”. Com mais previsibilidade, segundo os empresários, os investimentos vão naturalmente deslanchar. Há ainda outro desafio que, dada a sua complexidade, dificilmente será resolvido em apenas quatro anos. Trata-se da baixa produtividade do trabalhador brasileiro. Ao contrário do que aconteceu nos últimos anos, a economia brasileira não conseguirá mais crescer impulsionada apenas pela entrada de mão de obra no mercado de trabalho. Com uma situação de quase pleno emprego, é preciso treinar os que já estão empregados para que a produção cresça com a mesma quantidade de trabalhadores. Para isso, a maioria das empresas reserva um grande volume de recursos para qualificar os seus funcionários. No entanto, o salto definitivo só ocorrerá quando o Brasil mudar de patamar na área de educação. E, nesse caso, o papel do Es tado é fundamental. “O aumento da produtividade talvez seja a verdadeira parceria público-privada”, diz André Per feito, eco-
FÁBRICAS SÃO COMPETITIVAS DA PORTA PARA DENTRO, MAS O PRODUTO NACIONAL APANHA DO ESTRANGEIRO DEVIDO AOS GARGALOS LOGÍSTICOS nomista-chefe da Gradual Investimentos. O desafio na educação não é pequeno. Segundo a presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna, de cada 20 alunos que ingressam no ensino básico, apenas dez completam o ensino médio. “E, desses dez alunos, apenas dois sabem o básico da língua portuguesa e somente um tem o conhecimento mínimo necessário de matemática”, diz Viviane. Ao colocar todas as crianças na sala de aula, o Brasil venceu o desafio da quantidade. Falta superar o da qualidade. A educação deficiente não é apenas um problema social. É uma grave falha econômica, que gera custos para as empresas e inibe o crescimento do País. E pior: impede que as novas gerações sejam preparadas para promover o salto de que o Brasil precisa. “Não existe uma bala de prata que resolva todos os problemas do País”, afirma Pedro Passos, cofundador da Natura e presidente do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). “ Será preciso muito trabalho nos próximos quatro anos.”
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É preciso ter regras estáveis e duradouras, de tal forma que seja possível atrair investidores
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OTÁVIO AZEVEDO, PRESIDENTE DA ANDRADE GUTIERREZ
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
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ENTREVISTA
“QUEM NÃO PERCEBER O POTENCIAL DO BRASIL PERDERÁ OPORTUNIDADES” Por Denize BACOCCINA
Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o baixo crescimento do primeiro semestre deve-se aos efeitos da crise internacional, que continuou afetando o desempenho da economia no mundo inteiro. Mas isso é passado, diz o ministro. Segundo ele, a economia já começou a reagir no segundo semestre, dando início a um novo ciclo de expansão do PIB, liderado pelos investimentos em infraestrutura. “Quem não perceber que o Brasil tem um potencial enorme para os próximos anos ficará para trás e perderá grandes oportunidades de negócios”, afirma o ministro. Confira a entrevista:
Como o sr. avalia a economia brasileira em 2013 e o que espera para este ano?
Em maio de 2013, o Federal Reserve [banco central dos EUA] anunciou que iniciaria a redução dos estímulos monetários. Isso causou alguma turbulência nos fluxos de capitais, principalmente nos países emergentes. Mesmo assim, conseguimos enfrentar as dificuldades e tivemos um bom desempenho econômico, alcançando um crescimento de 2,5% no ano passado. A indústria cresceu 1,7%, a agricultura 7,3%, o segundo melhor resultado do G20, e o investimento totalizou o dobro do PIB. Mas o mais importante é que continuamos a gerar emprego e
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elevar a renda da população. Mantivemos a inflação controlada, dentro do intervalo de tolerância da meta. Tomamos medidas para aumentar a competitividade das empresas brasileiras e para fomentar o investimento, com destaque para o avanço na desoneração da folha de pagamentos. Poderíamos ter crescido mais, não fosse a continuidade da crise internacional, que tem promovido a desaceleração da grande maioria dos países. De que maneira o cenário internacional está influenciando a economia brasileira?
É o principal elemento para explicar a desaceleração recente FOTO UESLEI MARCELINO/REUTERS
da economia brasileira e de todas as economias do planeta. Isso é reconhecido, inclusive, pelo Fundo Monetário Internacional. A crise encolheu os mercados mundiais de manufatura, o que afeta a indústria de todo o mundo, e o Brasil não é exceção. Mesmo assim, temos buscado ampliar a competitividade das nossas empresas e garantir a manutenção do nosso vigoroso mercado consumidor, reduzindo custos tributários com medidas como a desoneração da folha de pagamentos e dando condições de financiamento muito atrativas para o investimento. Ao mesmo tempo, a despeito da grave crise internacional, o Brasil continuou atrativo para o investidor estrangeiro. Nos últimos quatro anos, temos recebido volume de Investimento Estrangeiro Direto superior a US$ 60 bilhões anuais. Em 2013, foram mais de US$ 64 bilhões, o que transformou o Brasil no quarto principal destino para o capital estrangeiro. Neste ano, em 12 meses, segue acima de US$ 60 bilhões. No ano passado o dólar subiu, o que ajudou as exportações. Mas a cotação já caiu, o que prejudica a indústria brasileira. O câmbio está no nível ideal ou poderia subir mais?
Temos praticado um regime de câmbio flutuante, com moderação, de modo a manter o câmbio favorável para a atividade econômica no Brasil. Não permitimos uma valorização excessiva do real, como já acon-
teceu no passado, pois isso é altamente prejudicial para a indústria e a agricultura brasileira. O principal instrumento para manter o câmbio mais equilibrado foi a compra dos excessos de dólares que entraram no País e se transformaram em saudáveis reservas internacionais, hoje próximas de US$ 380 bilhões, que protegem o Brasil dos desequilíbrios da economia internacional. No período de crise, o Brasil foi um dos países que mais ampliaram suas reservas em dólares. O que as empresas podem esperar do restante deste ano?
Neste ano tivemos um conjunto de problemas que comprometeram o crescimento da economia brasileira no primeiro semestre. Enfrentamos uma das maiores secas de todos os tempos. Isso não comprometeu, e nem comprometerá, o fornecimento de energia, mas acabou resultando em custos maiores e aumento de preços de alguns produtos. Enfrentamos pressão inflacionária, que já foi devidamente desativada. Além disso, o menor número de dias úteis em junho, em função da Copa, afetou a produção e as vendas. A partir de julho já há uma reversão desses indicadores. A inflação de julho foi praticamente zero e caiu pelo quarto mês seguido. Portanto, a inflação está sob controle, o que já está levando a um aumento na confiança dos consumidores, que, com uma possível melhora no mercado de crédito, tendem a
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Não há dúvida de que os empresários brasileiros devem investir e acreditar que o Brasil viverá, nos próximos anos, um novo ciclo de crescimento econônimo, liderado pelos investimentos em infraestrutura”
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A inflação está sob controle, o que está levando a um aumento na confiança dos consumidores, que tendem a consumir mais e a estimular a produção”
consumir mais e a estimular a produção. A produção e as vendas do setor automotivo aumentaram significativamente em julho, assim como materiais de construção, fluxo de veículos em rodovias, entre outros dados. Graças à inflação baixa, o BC iniciou uma política de flexibilização da sua política de crédito, liberando compulsório para um melhor financiamento das atividades econômicas. A indústria extrativa, particularmente por meio de empresas como a Petrobras e a Vale, também está aumentando significativamente sua produção. Além disso, as concessões de infraestrutura seguem seu curso. Aeroportos estão sendo entregues, as duplicações de rodovias já começaram e novas concessões serão implementadas ainda neste ano. Esses fatos apontam para um segundo semestre com crescimento melhor do que no primeiro. É o momento de investir?
Não há dúvida de que os empresários brasileiros devem investir e acreditar que o Brasil viverá, nos próximos anos, um novo ciclo de crescimento econômico liderado pelos investimentos, sobretudo na área de infraestrutura. Temos investido muito em educação para aumentar a produtividade do trabalhador brasileiro e ampliar a capacidade de crescimento do País. Quem não perceber que o Brasil tem um potencial enorme para os próximos anos ficará para trás e perderá grandes oportunidades de negócios. AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
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ARTIGO - LUIZ GONZAGA BELLUZZO
As Ilusões perdidas Os velhos não escrevem, mas reescrevem ideias que já tiveram, se é que tive alguma. Peço licença ao leitor de AS MELHORES DA DINHEIRO para repisar argumentos que já exarei em outras partes. Nos anos 1980, a economia brasileira foi submetida à regressão industrial e econômica deflagrada pela crise da dívida externa e suas consequências fiscais e monetárias (enormes déficits fiscais e alta inflação com indexação generalizada). Nos anos 1990, um novo ciclo de liquidez internacional ensejou a almejada estabilização do nível geral de preços. As classes conservadoras e “conversadoras” não aprendem e tampouco se lembram de coisa alguma. Diante da pletora de dólares, passaram a salivar com intensidade e patrocinar as visões ilusórias mais grotescas a respeito das relações entre desenvolvimento econômico e abertura da economia e entre política fiscal e monetária. Aproveitaram a abundância de dólares para matar a inflação, mas permitiram a valorização do câmbio, sob a alegação primária de que a liberalização do comércio e dos fluxos financeiros promoveria a alocação eficiente dos recursos. LUIZ GONZAGA BELLUZZO, Nessa visão, os ex-secretário ganhos de produtide Política vidade decorrentes Econômica do Ministério das mudanças no da Fazenda, comportamento é professor titular do empresarial diante Instituto de do câmbio valorizaEconomia da do seriam suficienUnicamp tes para dinamizar as exportações, atrair investidores externos e deslanchar um forte
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ciclo de acumulação. Mas, na vida real, a abertura comercial com câmbio valorizado e juros altos suscitou o desaparecimento de elos das cadeias produtivas na indústria de transformação, com perda de valor agregado gerado no País, decorrente da elevação dos coeficientes de importação – sem ganhos nas exportações – em cada uma das cadeias de produção. Para juntar ofensa à injúria, essa forma anacrônica de abertura afastou o Brasil do engajamento nas cadeias produtivas globais. Com essa estratégia, o crescimento da economia brasileira foi pífio. O investimento estrangeiro buscou o agronegócio e os serviços, enquanto a construção de nova capacidade produtiva na manufatura deslocou-se para regiões mais atraentes, como a China, onde as políticas cambial e monetária favoreceram as iniciativas de política industrial e construíram o caminho para o rápido crescimento da exportação de manufaturados. Os dados da OMC mostram que a China avançou velozmente na sua participação nas exportações mundiais. Suas vendas externas evoluíram de menos de 2% em
1998 para 10,4% em 2013. A China figura em primeiro lugar no ranking dos grandes exportadores, superando a Alemanha, o Japão e os Estados Unidos. A partir de 2003, ainda à sombra de uma política monetária excessivamente conservadora, o País executou uma política fiscal prudente com queda das dívidas bruta e líquida como proporção do PIB. A acumulação de reservas construiu defesas para prevenir os efeitos de uma eventual crise de balanço de pagamentos. Isso foi proporcionado por uma conjuntura internacional excepcionalmente favorável, que levou às alturas os preços das commodities. Nas condições descritas acima, seria desejável buscar uma combinação câmbio-juro real mais estimulante para o avanço das exportações e para o investimento nos setores mais dinâmicos do comércio mundial. Esses seriam passos decisivos para a integração do País nos fluxos de exportação e importação exigidos pela nova configuração da indústria global. Desde a década de 1980, o investimento das grandes empresas transnacionais nos mercados emergentes dinâmicos aumentou a participação dos fluxos de comércio intraempresas e intraindústrias. Nas decisões de investimento passouse a buscar uma divisão do trabalho entre o core business da grande empresa e configurações mais eficientes para o suprimento de peças, partes e componentes para o abastecimento do mercado mundial. É natural, portanto, que essas novas relações entre investimento e comércio exigissem uma maior flexibilidade na importação de insumos, componentes, partes e peças. De outro lado, essa abertura pura e simples a importações não seria suficiente como fator de atração do investimento externo, na ausência de um regime cambial e de incentivos favorável
FOTO SHUTTERSTOCK
às exportações. A abundante literatura sobre o desenvolvimento das economias do Leste Asiático demonstra inequivocamente que a forte promoção de exportações antecedeu e se combinou virtuosamente com a abertura comercial. O Brasil encerrou a década de 1990 e atravessou a seguinte com uma regressão da estrutura industrial, ou seja, não acompanhou o avanço e a diferenciação setorial da manufatura global e, ademais, perdeu competitividade e elos nas cadeias que conservou. Contrariamente ao afirmado pela vulgata neoliberal a respeito da globalização, o movimento de re-localização manufatureira foi determinado por duas forças complementares: o movimento competitivo da grande empresa transnacional para ocupar espaços “competitivos” e as políticas nacionais dos Estados Soberanos nas áreas receptoras. OS DESAFIOS DO PRÓXIMO MANDATO A crise de 2008 acirrou a concorrência mundial na proporção em que os mercados se contraíam. Isso deixou ainda mais patente a fragilidade da inserção externa da economia brasileira. Não por acaso, as medidas de incentivo tributário perdem eficácia, neutralizadas pelo pecado original da valorização da moeda. Isso, além de comprometer o crescimento, o equilíbrio fiscal e a contacorrente do balanço de pagamentos, coloca pressão sobre a taxa de juro. Para quem tem um conhecimento elementar dos processos de industrialização e de expansão industrial das economias emergentes, a manutenção do câmbio
A TAREFA DO ESTADO NÃO É A DE ESCOLHER VENCEDORES, MAS A DE CRIAR CONDIÇÕES PARA QUE OS VENCEDORES APAREÇAM
sobrevalorizado ao longo de muitos anos é um erro crasso de política econômica que afeta negativamente a política fiscal e a política monetária. Após a estabilização dos anos 1990 e na sequência de uma década de proteção forçada pela crise cambial, era imprescindível e saudável proceder a uma abertura comercial gradualista, preservando-se uma taxa de câmbio estimulante às exportações. É lamentável que perdure a identificação entre ganhos de produtividade e competitividade internacional. Além dos fatores sistêmicos favoráveis, como câmbio adequado, custo de capital reduzido e infraestrutura eficiente, a competitividade depende de certas características da estrutura empresarial, particularmente da capacidade de inovação em empresas com estratégias agressivas de conquista de mercados ou da competência de redes de pequenas e médias empresas na ocupação de nichos de mercado. É bastante reconhecida a necessidade da intervenção do Estado em processos que envolvam externalidades positivas e negativas, informação assimétrica, incerteza, risco elevado e concentração do poder econômico. Entre as externalidades positivas estão a construção de infraestrutura e outros bens públicos, como a geração de conhecimento científico e tecnológico. A existência de assimetria de
informação afeta particularmente os mercados de crédito e de capitais e o mercado de câmbio, podendo dar origem não só à alocação ineficiente de crédito e à marginalização de pequenas empresas, bem como ensejar episódios especulativos. A incerteza, por sua vez, além de provocar volatilidade recorrente nos mercados financeiros e, portanto, na taxa de câmbio, deflagra efeitos adversos sobre o investimento produtivo. O risco elevado inibe operações de longo prazo de maturação. As falhas de mercado até agora analisadas recomendariam apenas a adoção de políticas “horizontais” e minimalistas. No entanto, as condições de concorrência nas áreas mais dinâmicas da moderna economia industrial impõem intervenções estratégicas e concebidas de forma a abranger determinadas cadeias industriais. A nova concepção de políticas industriais ou de competitividade coloca no centro das preocupações a indução de sinergias baseadas no conhecimento e na capacidade de resposta às novas condições de produção e de reorganização da economia global. O novo papel do Estado deve estar concentrado na indução da cooperação, na coordenação dos atores e na redução da incerteza. Sua tarefa não é a de “escolher vencedores”, mas a de criar condições para que os vencedores apareçam. AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
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ARTIGO - GUSTAVO LOYOLA
É preciso restaurar a credibilidade
Com o Plano Real, de 1994, e as reformas implantadas durante o governo FHC e no início do governo Lula, o Brasil entrou ao século XXI com um regime de políticas macroeconômicas que asseguraria, nos anos seguintes, a elevação da taxa de crescimento do PIB e a melhoria da distribuição da renda. Tinham sido afastados os riscos de crise cambial, crise fiscal e crise bancária. A economia brasileira deixara para trás suas vulnerabilidades
GUSTAVO LOYOLA é dou-
tor em economia pela EPGE-FGV e foi presidente do Banco Central em duas ocasiões (1992-1993 e 1995-1997). Recebeu em agosto de 2014 o prêmio “Economista do Ano” da Ordem dos Economistas do Brasil
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históricas. O futuro teria finalmente chegado para o País. No entanto, duas décadas depois, a situação já não parece mais tão favorável assim. Nos últimos três anos, o crescimento foi medíocre e a inflação se aninhou em patamar desconfortavelmente alto. As expectativas de consumidores e empresários estão em seu menor nível desde 2003. O País tornou-se mais protecionista e a política fiscal perdeu a transparência e se afrouxou
perigosamente. O déficit das contascorrentes elevou-se e o Brasil vem perdendo espaço nos mercados internacionais. Desenha-se no horizonte o cenário de um quadriênio perdido. A expectativa da maioria é a de que o PIB cresça abaixo de 1% neste ano, com a inflação beirando o teto da banda de tolerância estabelecido no regime de metas (6,5%). Se confirmados tais prognósticos, o Brasil terá crescido, em média, em torno de 2%, entre 2011 e 2014, e a inflação ficará ao redor de 6% ao ano. O esgotamento dos fatores domésticos que impulsionaram o crescimento da economia entre 2003 e 2010 é evidente. Não há mais ociosidade no mercado de trabalho. As famílias estão mais endividadas, e o crédito cresce menos. O impacto do aumento das transferências governamentais sobre a renda dos cidadãos arrefeceu. Além disso, os equívocos na gestão macroeconômica e a pretensão do governo de microgerenciar a economia
agravaram as distorções na economia e aumentaram as incertezas dos agentes econômicos. Na verdade, o quadriênio perdido é resultado direto da “Nova Matriz Econômica”, que pretendia combinar juros baixos, câmbio competitivo e afrouxamento fiscal. A ênfase excessiva nos instrumentos de estímulo à demanda, a partir principalmente da crise de 2008, desarranjou as contas públicas e o regime de metas para inflação, além de ter introduzido distorções adicionais que afetaram negativamente o crescimento de produtividade. Não funcionou. O País cresce menos, sua indústria continua pouco competitiva e a inflação se mantém elevada. Por outro lado, o pessimismo e a apatia tomaram conta dos agentes econômicos. O índice de confiança da indústria caiu, em julho, pela sétima vez consecutiva, batendo em seu nível mais baixo desde março de 2009. O mesmo fenômeno negativo ocorre com a confiança dos consumidores, que se preocupam cada vez mais com a inflação e com o risco do desemprego. Como resultado disso tudo, o risco de uma crise macroeconômica aumentou, principalmente porque a situação econômica internacional não é mais aquela bonança do início dos anos 2000. As consequências da mudança da política monetária dos Estados Unidos sobre os fluxos de capitais externos e a desaceleração do crescimento chinês constituem-se em ameaças que não podem ser ignoradas. Numa situação como essa, o aumento do risco soberano brasileiro motivado pela má gestão
FOTO SHUTTERSTOCK
macroeconômica, principalmente no campo fiscal, teria amplas repercussões. Felizmente, o Brasil possui instituições sólidas que evitam desastres no curto prazo. Desse modo, temos tempo para corrigir o rumo e evitar que uma estagnação econômica prolongada possa fragilizar o País, roubando-nos os anticorpos que foram criados nos últimos anos e colocando-nos de volta no pesadelo das crises sem fim. Não é exagero dizer que o Brasil se encontra, no momento, em uma encruzilhada. A opção pelo caminho errado pode custar muito caro no futuro. O desafio mais urgente é o de restaurar a credibilidade da política macroeconômica, trazendo de volta a transparência e a responsabilidade no
campo fiscal, assim como o compromisso crível com a convergência para o centro da meta de inflação num horizonte curto de tempo. Além disso, as instituições fiscais e monetárias devem ser reforçadas, com as mudanças legislativas adequadas. Há necessidade de se dar autonomia formal ao Banco Central, assim como de aperfeiçoamento do processo de formulação e execução orçamentária. No entanto, o restabelecimento da responsabilidade macroeconômica não será por si só suficiente para levar o Brasil de volta à trilha do crescimento econômico sustentado. O País está preso na “armadilha da renda média” e, para sair do lugar, há necessidade de se construir um ambiente favorável ao funcionamento de uma economia de mercado competitiva e inovadora. As políticas públicas adotadas nos últimos anos reforçaram a tendência ao
“rent-seeking”, em que grupos específicos conseguiram obter benefícios e privilégios do governo. É necessária uma agenda ampla de reforma do Estado e de reforma tributária para desmontar essa “República da Meia-Entrada”, na feliz expressão cunhada por Marcos Lisboa e Zeina Latif. Por certo, tal agenda não será de fácil adoção, tendo em vista as inúmeras instâncias de veto que os beneficiários das políticas atuais podem exercer para bloquear as mudanças. Porém, nossa própria experiência com as reformas na década dos anos 1990 indica ser perfeitamente possível a adoção de medidas de desmonte gradual do emaranhado de subsídios cruzados, privilégios, regimes tributários especiais, etc. As políticas públicas devem trazer benefícios horizontais para a economia e não a proteção de interesses específicos, o que frequentemente apenas compromete ainda mais as chances de crescimento do País. Concluindo: os avanços das últimas décadas foram notáveis, mas o esgotamento do crescimento indica a necessidade de avançarmos numa agenda para elevar a produtividade e o investimento no Brasil.
O PAÍS TORNOU-SE MAIS PROTECIONISTA E A POLÍTICA FISCAL PERDEU A TRANSPARÊNCIA E SE AFROUXOU PERIGOSAMENTE
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
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NOVO MERCADO Melhor do setor: Nonononono
A DÉCADA QUE TRANSFORMOU OS NEGÓCIOS A Natura é um divisor de águas no Novo Mercado. Após sua adesão ao nível mais avançado de governança corporativa da BM&FBovespa, em 2004, outras companhias toparam aprimorar os conceitos e práticas de gestão Hugo CILO e Márcio KROEHN
No dia em que a Natura, a maior empresa de cosméticos do País, realizou a abertura de seu capital na Bolsa de Valores de São Paulo, em 25 de maio de 2004, o empresário Antonio Luiz Seabra afirmou que queria ser lembrado como um de seus fundadores, mas não como um dos seus “afundadores”. A declaração de
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Seabra, o homem que criou a Natura a partir de uma lojinha na rua Oscar Freire, na capital paulista, em 1969, refletia à perfeição o ambiente predominante no pregão da Bovespa. Naquele momento, o mercado de capitais atravessava uma grave crise estrutural no Brasil. Mais de 100 companhias haviam deixado de ser listadas no índice Bovespa, o principal indicador do mercado de ações. Os investidores, em meio a uma imensa insegurança, enxer-
FOTO SAMIR BAPTISTA/AG. ISTOE
gavam a bolsa mais como um cassino do que como uma alternativa com credibilidade para aplicar seus recursos. Não por acaso, em menos de dois anos, as cifras movimentadas diariamente no pregão haviam despencado de US$ 1 bilhão para cerca de US$ 125 milhões – para se ter uma ideia, a movimentação atual é de cerca de US$ 3 bilhões ao dia.
Diante desse cenário, a bolsa precisou se reinventar para não afundar. Era preciso mostrar que as empresas não eram tubarões sedentos por dinheiro dos incautos, mas grandes acionistas em busca de pequenos sócios. Dessa maneira, era necessário apresentar regras mais rígidas, alto nível de transparência e direitos iguais entre acionistas minoritários e controladores para atrair interessados. Foi a partir daí que decolou o Novo Mercado,
LONGA PARCERIA:
Edemir Pinto, presidente da bolsa (à esq.), e Pedro Passos, da Natura, no Dia da Empresa em 2009
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NOVO MERCADO
TRANSPARÊNCIA: Salim Mattar (à dir.), fundador da Localiza, comandou um longo processo de sucessão para que seu irmão, Eugênio, assumisse a empresa sem arranhar a imagem com os minoritários
criado em 2001 com adesão voluntária, que visava destacar o mais elevado grau de governança corporativa, além de outros níveis de diferenciação 1 e 2. “Eram poucos os que topavam jogar um jogo em que as empresas não garantiam nada”, disse Luiz Cantidiano, ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários. “Se não fosse o Novo Mercado, o mercado de ações no Brasil teria afundado.” Embora a primeira adesão ao Novo Mercado tenha acontecido em 2002, com a entrada da concessionária de rodovias CCR, foi só com a Natura, dois anos depois, que tanto investidores quanto empresas reconheceram que havia vantagem em participar do mais alto índice de
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governança. Logo depois da Natura entraram para esse seleto time a locadora de veículos Localiza, a varejista de vestuário Lojas Renner, a gigante de TI Totvs e a seguradora Porto Seguro. “As empresas incorporaram conceitos de excelência na gestão e de transparência em seus números e planos de longo prazo”, afirmou o presidente da Localiza, Eugênio Mattar. “Nosso processo de sucessão foi tão gradual e claro aos olhos do mercado que nos tornamos um exemplo nesse quesito.” A clareza e a qualidade das informações prestadas pelas companhias listadas no Novo Mercado são, de fato, os fatores mais positivos para os investidores que se tornam sócios das empresas. “Para nós é muito importante ter empresas com uma ação, um voto, tag along e 25% de ações em livre circulação”, diz Marcus Peixoto, responsável pelas relações com investidores da Fama Investimentos. “A boa governança, em empresas com gestores de princípios, protege o acionista minoritário daquilo que não é possível ser previsto.” O processo de sucessão da Localiza, citado por Eugênio, que assumiu o comando da empresa no lugar de seu irmão e fundador, Salim, foi cuidadosamente preparado. De forma planejada, gradualmente, durante cerca de cinco anos, Salim transferiu áreas e responsabilidades para
FOTOS NÉLIO RODRIGUES, ANDRE LESSA/AE E ANA PAULA PAIVA
“Bolsa seria outra sem o Novo Mercado” EM ALTA: a Lojas Renner é
uma das empresas que aderiram ao Novo Mercado e acumularam retorno para os investidores acima do Ibovespa
Eugênio e a empresa foi facilmente se adaptando a essa mudança. “Dentro de um plano de governança corporativa bem definido, fizemos a transição sem assustar ninguém dentro ou fora da empresa”, afirmou Eugênio. Nesses últimos dez anos, 248 companhias aderiram a algum nível de governança corporativa, sendo que 154 foram para o Novo Mercado. Nesse período, 22 empresas deixaram o grupo, seja por decisão dos controladores de fechar o capital, seja por terem sido adquiridas por outras. No caso da Natura, a adesão ao Novo Mercado ajudou a sofisticar seu modelo de operação, com a criação de unidades de negócios com alto grau de independência, responsáveis pelo desenvolvimento de produtos e gestão das marcas. “Com essa medida, os executivos passaram a ficar mais próximos dos clientes e das necessidades das consultoras, dos consumidores finais e dos fornecedores”, afirmou o presidente da Natura,
Fator Novo Mercado
O ganho das ações sobre o Ibovespa desde o momento em que as empresas aderiram ao mais alto nível de governança corporativa empresas
Prêmio sobre o Ibovespa (em pontos percentuais)*
1
CCR
2.216
2
LOCALIZA
1.041
3
LOJAS RENNER
994
4
ETERNIT
795
5
SÃO CARLOS
702
6
TOTVS
606 567
7
PORTO SEGURO
8
BANCO DO BRASIL
560
9
NATURA
528
10
TRACTEBEL
503
Alessandro Carlucci, que deixará o comando da companhia em setembro, passando o cargo para o executivo Roberto Lima. A lista de benefícios imposta pelo Novo Mercado ao cotidiano das empresas é extensa, mas, em princípio, não deve ser responsável pelo sucesso ou fracasso de um negócio. As empresas do Grupo EBX, de Eike Batista, são um bom exemplo disso. Antes de entrar com pedido de recuperação judicial, a OGX era conhecida pela quantidade de fatos relevantes publicados a cada nova descoberta de petróleo no fundo do mar – a maioria, claro, revelou-se uma frustração para os investidores, pois pouco ou nada foi produzido. O excesso de transparência da empresa foi questionado pelos acionistas minoritários, que viram mais sinais de otimismo do que informação nos comunicados da OGX. A empresa, listada no Novo Mercado desde 2008, sucumbiu, mesmo seguindo todas as regras exigidas pela bolsa. A lição que ficou é que as boas práticas de governança não asseguram que o investimento vai ter o retorno esperado. O sucesso ou o fracasso estão ligados somente à capacidade de cada administrador em gerir o negócio.
Presidente da Bolsa de Valores de São Paulo de 2001 a 2007, o corretor Raymundo Magliano Filho foi um dos responsáveis pela virada no mercado brasileiro de ações. Foi sob seu comando que a Bovespa criou os diferentes níveis de governança corporativa, que trouxeram mais transparência e segurança para a relação entre acionistas controladores e minoritários. O Novo Mercado, o mais alto grau de diferenciação, porém, demorou dois anos para ser aceito pelas companhias. Magliano conta, a seguir, o que teria acontecido sem as mudanças implantadas em 2002. Por que o Novo Mercado demorou a engrenar? A nossa cultura é ibérica, acostumada com a renda fixa, ao contrário dos anglo-saxões, que não temem o risco. Todas as empresas tinham receio do Novo Mercado até a decisão da Natura, que foi simbólica justamente por ter sido uma grande empresa, preocupada com sua imagem sustentável. Ela abriu as portas para as demais companhias participarem do Novo Mercado. Sem o Novo Mercado a bolsa teria acabado? Acabado não. Mas não teríamos a dimensão que alcançamos, com atração de investidores estrangeiros e um mercado que chegou a ser mais avançado que o de outros países, naquela época. A bolsa seria outra sem o Novo Mercado, e teria um desenvolvimento lento. A confiança é fundamental, e foi isso que o Novo Mercado reconquistou. O Novo Mercado precisa de uma revisão? Não tenho acompanhado as discussões, mas neste ano não houve nenhum IPO até agora. Como tudo na vida, é preciso sempre aprimoramento. Com o Novo Mercado não é diferente.
Fonte: Economática. * Até 15 de agosto de 2014 AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
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METODOLOGIA
SAIBA QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS, MÉTODOS E FATORES UTILIZADOS PARA AVALIAR E CLASSIFICAR AS EMPRESAS
Como são eleitas As Melhores 50
O guia AS MELHORES DA DINHEIRO foi elaborado a partir de questionários preenchidos pelas próprias empresas no site da revista. A avaliação envolve cinco critérios para medir e premiar a boa administração: a sustentabilidade financeira, a gestão de recursos humanos, a gestão em inovação e qualidade, a responsabilidade social e ambiental e a governança corporativa. Em todos eles, as empresas mais bem avaliadas foram consideradas vitoriosas. Os dados foram compilados e analisados por equipe de consultores coordenados pelo economista Miguel A. Arab. No ranking das 1.000 maiores por receita as informações das empresas de capital aberto foram fornecidas pela Economática e das empresas de capital fechado pela Boavista Serviços. O anuário também conferiu o título de A Empresa do Ano para a corporação que obteve o melhor desempenho global. Os questionários foram aplicados a quatro categorias – empresas, bancos, seguradoras e planos de saúde –, totalizando 28 setores. A pontuação foi efetuada para as dez primeiras colocadas em cada setor; a primeira colocada recebeu FOTO SHUTTERSTOCK
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METODOLOGIA
na análise. Algumas questões, principalmente as relacionadas com Responsabilidade Social e Ambiental e Governança Corporativa, constam ou foram customizadas do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (EMPRESAS) a) Variação da receita – 10 pontos b) Posição da receita (2013) – 30 pontos c) Margem ebitda (2013) – 40 pontos d) Rentabilidade do patrimônio líquido (2013) – 40 pontos e) Relação disponibilidades / Empréstimos e financiamentos de curto prazo (2013) – 40 pontos f) Relação dívida total líquida / Patrimônio líquido (2013) – 40 pontos Critério de desempate: questão “e”.
a pontuação máxima; a segunda com 10% (do máximo) abaixo da primeira; e assim sucessivamente até a 10ª colocada. De acordo com o segmento analisado, pode haver cancelamento de perguntas que não se apliquem às atividades características do setor. Em todos os questionários constam o responsável geral pelas informações e os responsáveis por cada uma das partes do questionário – financeiro, recursos humanos, inovação e qualidade, responsabilidade social e ambiental e governança corporativa. A equipe de análise não auditou as informações e considera que as informações prestadas estão em acordo com as melhores práticas de gestão e comunicação empresarial. A pontuação máxima é de 500 pontos, sendo 200 pontos de Sustentabilidade Financeira e 75 pontos para cada uma das demais áreas avaliadas (Recursos Humanos, Inovação e Qualidade, Responsabilidade Social e Ambiental e Governança Corporativa). A data-base da avaliação é 31/12/2013. Entretanto, eventos supervenientes que vierem a conhecimento público entre o período dos relatórios gerenciais e a data da premiação podem, a critério exclusivo do Comitê Avaliador, serem levados em consideração
52
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA (BANCOS) a) Variação nos depósitos – 10 pontos b) Posição dos depósitos (2013) – 40 pontos c) Variação das operações de crédito e de arrendamento – 10 pontos d) Posição das operações de crédito e de arrendamento (2013) – 40 pontos e) Variação das receitas da intermediação financeira – 10 pontos f) Posição das receitas da intermediação financeira (2013) – 20 pontos g) Relação resultado bruto da intermediação financeira / Receitas da intermediação financeira – 10 pontos h) Relação resultado operacional / Receitas da intermediação financeira – 20 pontos i) Rentabilidade do patrimônio líquido – 40 pontos. Critério de desempate: questão “i”.
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2014
METODOLOGIA
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
Sinistros indenizáveis líquidos – 40 pontos
(SEGUROS E PREVIDÊNCIA)
f) Relação sinistros indenizáveis líquidos / Prêmios
a) Variação na receita total – 20 pontos
ganhos – 40 pontos
b) Posição da receita total (2013) – 30 pontos c) Relação margem de contribuição total (seguros, previdência e
Critério de desempate: questão “d”.
capitalização) / Receita total – 50 pontos d) Relação resultado operacional / Receita total - 50 pontos e) Rentabilidade do patrimônio líquido – 50 pontos
RECURSOS HUMANOS
Critério de desempate: questão “e”.
a) Variação do número de funcionários do quadro permanente – 1,5 pontos b) Posição do número de funcionários do quadro
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
permanente – 6 pontos
(PLANOS DE SAÚDE)
c) Variação na despesa com pessoal anual per capita – 3 pontos
a) Variação nos prêmios retidos – 10 pontos
d) Posição da despesa com pessoal anual por
b) Posição dos prêmios retidos – 30 pontos
funcionário – 15 pontos
c) Relação resultado antes dos impostos / Prêmios retidos –
e) Programa de treinamento e desenvolvimento de
40 pontos
colaboradores – 3 pontos
d) Rentabilidade do patrimônio líquido – 40 pontos
f) Programa de avaliação dos colaboradores –
e) Relação disponibilidades mais aplicações de curto e longo prazo /
3 pontos g) Orçamento de treinamento – 3 pontos h) Programa de participação nos resultados (PPR) – 3 pontos i) Posição do PPR por funcionário – 15 pontos j) Índice de retenção e estabilidade do funcionário – 18 pontos k) Prêmios e reconhecimentos da área de RH – 4,5 pontos Critério de desempate: questão “d”.
INOVAÇÃO E QUALIDADE a) Processo institucionalizado de avaliação da qualidade – 4,5 pontos b) Normas de avaliação de produtos e/ou serviços – 4,5 pontos c) Auditores externos – 4,5 pontos d) Avaliação do sistema de controles internos – 4,5 pontos e) Canais de atendimento da empresa – 4,5 pontos f) Orçamento de pesquisa e desenvolvimento – 4,5 pontos
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2014
METODOLOGIA
institucionalização do processo – 6,75 pontos b) Apoio a projetos sociais: orçamento anual – 4,5 pontos; critérios formalmente definidos de acompanhamento dos investimentos – 4,5 pontos; principais indicadores dos projetos sociais – 4,5 pontos c) Participação em políticas públicas sociais – 4,5 pontos d) Responsabilidade ambiental: existência de diretrizes ambientais nos processos e na gestão – 4,5 pontos; conformidade legal – 3 pontos; critérios institucionalizados de avaliação dos investimentos ambientais – 3,75 pontos; avaliação dos impactos ambientais da atividade da empresa – 4,5 pontos; área responsável pelo acompanhamento ambiental – 3 pontos; pesquisa e desenvolvimento para a redução de impacto ambiental – 4,5 pontos; processos voltados para o melhor uso e consumo de materiais, de água e de energia – 9 pontos e) Certificados e reconhecimentos em projetos sociais e ambientais – 4,5 pontos Critério de desempate: g) Área de pesquisa e inovação de produtos e/ou serviços –
questão “a” (tempo de institucionalização)
4,5 pontos h) Tempo de existência da área de pesquisa e inovação – 9 pontos
GOVERNANÇA CORPORATIVA
i) Mecanismos de incentivo à colaboração em gestão e processos de inovação – 4,5 pontos
a) Balanço econômico financeiro e de atividades
j) Orçamento de marketing – 4,5 pontos
corporativas – 3,75 pontos
k) Área dedicada ao marketing – 4,5 pontos
b) Comitê de governança corporativa: tempo
l) Realiza pesquisa de mercado – 4,5 pontos
do comitê – 7,5 pontos; procedimentos
m) Institucionalização do processo de reclamações – 4,5 pontos
institucionalizados de funcionamento – 7,5 pontos
n) Canais de atendimento de reclamações – 4,5 pontos
c) Código de conduta: tempo decorrido desde a
o) Projetos de desenvolvimento e/ou inovação – 7,5 pontos
implantação – 7,5 pontos; amplitude e adesão – 7,5 pontos; acompanhamento da aplicação – 3,75
Critérios de desempate: questão “o” (e, caso necessário, o
d) Processo institucionalizado de planejamento
desempenho operacional por colaborador).
estratégico e avaliação de desempenho – 7,5 pontos e) Processos institucionalizados de avaliação de riscos – 7,5 pontos
RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL
f) Comprometimento com fundamentos éticos e morais – 11,25 pontos
a) Relatório de sustentabilidade: elabora – 2,25 pontos;
g) Evolução do capital próprio – 11,25 pontos
periodicidade e atualização – 4,5 pontos; área responsável – 2,25 pontos; disponibilidade pública – 2,25 pontos; tempo de
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Critério de desempate: questão “g”.
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2014
DESTAQUE NA GESTÃO
BANCO DO BRASIL É A EMPRESA DO ANO Em 2009, o maior banco comercial brasileiro soube aproveitar a crise de crédito para crescer, ganhar mercado e lucrar. E, desde então, não parou: no ano passado, fez a abertura de capital do BB Seguridade, o maior IPO do mundo Denize BACOCCINA
Em abril de 2009, quando o paulista Aldemir
Bendine assumiu o comando do maior banco comercial brasileiro, sua missão parecia quase impossível. Naquele momento, a crise econômica global atingia seu ápice, retirando recursos do sistema financeiro e fechando as torneiras do crédito para empresas e pessoas físicas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na ocasião, deixou claro que sua tarefa seria ajudar a irrigar a economia brasileira
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com crédito. Essa não era, no entanto, sua única incumbência. O executivo deveria, ainda, manter a credibilidade de um banco que havia acabado de completar 200 anos, ao mesmo tempo que tentava mostrar ao mercado que podia competir em pé de igualdade com seus pares privados, oferecendo bons serviços aos clientes e boa remuneração aos acionistas. Ao fim daquele ano, o mercado respirou aliviado. A crise não foi exatamente uma marolinha, como chegou a afirmar o ex-presidente Lula na ocasião. Mas também não deixou a terra arrasada, como previam os céticos de plantão. Para o Banco do Brasil, foi uma oportunidade. E que oportunidade. O banco fundado por dom João VI, no Rio de Janeiro, em 1808, mostrou que era capaz de se equilibrar em uma linha tênue: a de servir ao mesmo tempo o governo, seu controlador e os acionistas minoritários. O primeiro quer o BB forte, com capacidade de liderar e regular o mercado. Os minoritários buscam uma boa remuneração para seu investimento. “Não há essa dicotomia de que em certos contextos somos banco público e em outros, banco comercial”, diz Bendine, um fanático torcedor do Palmeiras, conhecido pelo apelido de Dida, que estampa, inclusive, em seu cartão corporativo. A resposta do BB à crise foi um divisor de águas. Ao manter o crédito enquanto o merca-
ILUSTRAÇÃO DENIS CARDOSO
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
DESTAQUE NA GESTÃO
PRESENÇA:
o Banco do Brasil conta com mais de 68 mil agências e pontos de atendimento pelo Brasil. No ano passado, emprestou R$ 692,9 bilhões
do fechou as torneiras, o banco deu o seu primeiro salto na área de crédito, ampliando sua participação de 17,1% para 20%, entre 2008 e 2009. Desde então, o volume de financiamentos não parou de crescer, dobrando no período de 2009 a 2013, quando passou de R$ 320,7 bilhões para R$ 692,9 bilhões. Em junho deste ano, o BB já detinha 21,3% de todos os créditos do mercado, o equivalente a R$ 718,8 bilhões. O volume de ativos quase dobrou, saltando de R$ 708 bilhões, em 2008, para R$ 1,3 trilhão, no ano passado. Nos últimos anos, o BB, que manteve a liderança em segmentos que já dominava, como o agronegócio, passou a atuar em novos mercados, como o de crédito imobiliário, e expandiu sua atuação no mercado de cartões. Em
2013, fez ainda a maior abertura de capital do mundo, captando R$ 11,47 bilhões no IPO do BB Seguridade. Essas credenciais fizeram o Banco do Brasil ser escolhido A Empresa do Ano por AS MELHORES DA DINHEIRO. O BB não ganhou apenas mercado nos últimos cinco anos. Ele conquistou clientes fiéis, pois foi capaz de ajudá-los na hora em que mais precisavam. A história de um empresário de Campinas, que não quer ser identificado, ajuda a ilustrar o papel do BB durante a crise financeira global. O empreendedor conta que todas as instituições
Os donos do BB
Emprestamais mais Empresta
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DO BANCO DO BRASIL (em%)
9,8
PARTICIPAÇÃO MERCADO CRÉDITO (em%) PARTICIPAÇÃO NONO MERCADO DEDE CRÉDITO (em%) 21,1
58,5
19,2
20,0 19,8
29,0 2,1 10,4 União* Previ Ações em tesouraria Capital estrangeiro Demais
62
21,3
20,3 19,2
17,1
FREE FLOAT *inclui BNDES Fonte: BB
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014*
* Segundo trimestre FOTOS MASAO GOTO FILHO/AG. ISTOÉ E PEDRO DIAS/AG. ISTOÉ
EM CINCO ANOS, O VOLUME DE ATIVOS DO BANCO ESTATAL QUASE DOBROU, PASSANDO PARA R$ 1,3 trilhão EM 2013, CONSOLIDANDO SUA LIDERANÇA NO SETOR FINANCEIRO
financeiras lhe fecharam as portas, em 2009, com exceção do BB. “Sem o crédito, teria falido”, contou ele, com lágrimas nos olhos, em um evento para funcionários do banco no Nordeste. “Em uma economia cada vez mais madura, não basta ter retorno imediato da operação, é preciso ter um projeto com os clientes e apoiá-los no seu crescimento”, diz Bendine. Essa conexão com a vida real é também o que buscam os acionistas minoritários, que esperam retorno de seus investimentos. Alguns deles são administradores de grandes fundos e lidam com bilhões de reais. Outros apenas querem garantir o poder de compra de suas economias. O resultado do primeiro semestre de 2014 indica que esse objetivo também está sendo atingido. No balanço divulgado em 14 de agosto, o retorno sobre o patrimônio líquido foi de 15,3%, no segundo trimestre, acima do projetado no fim do ano passado. A margem financeira bruta, de 7,2%, também ficou maior do que a esperada. “O Banco do Brasil é um exemplo de sucesso que contraria a lógica do mercado, de que é impossível ganhar dinheiro e se preocupar com o desenvolvimento do País”, diz Alberto Borges Matias, professor de finanças da Faculdade de Economia e Administração da USP de Ribeirão Preto. “Hoje, o banco proporciona resultados ao governo e aos minoritários e compete em condições de igualdade com o mercado pri-
vado”, diz Paulo Rogério Caffarelli, secretário-executivo do Ministério da Fazenda e até fevereiro deste ano vicepresidente de atacado, negócios internacionais e private bank do BB. Essa não é, no entanto, uma opinião unânime no mercado. Entre os analistas, há os que gostariam de ver um retorno maior sobre o capital e reclamam que a rentabilidade do BB está abaixo da exibida pelos concorrentes privados. “Este ano está melhor, após um esforço para aumentar a lucratividade, mas ainda há espaço para melhorar”, diz Tito Labarta, analista de bancos do Deutsche Bank, baseado em Nova York.
BENDINE, PRESIDENTE DO BANCO DO BRASIL:
assumiu em 2009 com a missão de irrigar a economia com crédito
PARCERIAS O estilo de comando de Bendine é o de envolvimento e compartilhamento das decisões, o que permite aos diretores opinar sobre as áreas de colegas. “Acabou aquela história de igrejinhas”, conta um dos executivos que entraram na diretoria junto com Bendine. A cooperação interna entre as diversas áreas também se tornou uma política da porta para fora. Nos últimos anos, o banco intensificou as parcerias com antigos concorrentes, que se tornaram sócios em alguns negócios. A escolha das parcerias segue dois critérios básicos: agregar competências que não estão presentes no banco ou melhorar qualidades já existentes para reduzir custos. No primeiro caso, enquadra-se o negócio com o Banco Votorantim, do qual adquiriu 49,99% em 2009. Apesar de pequeno na compaAS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
DESTAQUE NA GESTÃO
2014
ração com o BB, o banco atuava num nicho que o estatal queria entrar, o financiamento de veículos. Em um primeiro momento, a transação chegou a parecer um mau negócio. Com inadimplência elevada, os prejuízos se acumularam e só foram revertidos quando a carteira antiga foi trocada e novos empréstimos foram concedidos a partir de critérios mais rigorosos. No primeiro semestre de 2014, o lucro líquido do Votorantim atingiu R$ 292 milhões. Hoje, os executivos do BB avaliam que a parceria é benéfica porque lhe propiciou o acesso a uma expertise na venda de produtos fora da agência. É o caso do financiamento de veículos, oferecido por promotores nas concessionárias. Outra sociedade entre as duas empresas está sendo formada agora, com foco no crédito consignado. São os conhecidos “pastinhas”, que oferecem financiamento em locais públicos – o BB não gosta da expressão, desgastada no mercado porque remete a um procedimento por vezes mais insistente do que recomenda a prudência creditícia. Já com o Bradesco, o OS FATOS MAIS MARCANTES relacionaDA TRAJETÓRIA DO BANCO mento é de
História bicentenária
MAIS ANTIGO DO BRASIL:
1808 1817 É FUNDADO POR DOM JOÃO VI
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PRIMEIRA OFERTA PÚBLICA DE AÇÕES NO MERCADO BRASILEIRO
1866 1906 1937 TORNA-SE O PRINCIPAL CAPTADOR DE DEPÓSITOS E FORNECEDOR DE EMPRÉSTIMOS DO PAÍS
LANÇA AÇÕES NA BOLSA DE VALORES
COMEÇA A CAPTAR RECURSOS DA PREVIDÊNCIA PRIVADA
1941
ABRE EM ASSUNÇÃO, NO PARAGUAI, SUA PRIMEIRA AGÊNCIA NO EXTERIOR
longa data. Os dois bancos criaram, nos anos 1990, a Visanet, que depois se tornou a Cielo, a sétima empresa brasileira em valor de mercado, avaliada em R$ 68 bilhões. O Banco da Cidade de Deus é um grande concorrente do BB na captação de clientes. Logo, o objetivo da parceria é reduzir custos e evitar desperdício de recursos na outra ponta da operação. A Cielo, que cuida da rede credenciadora de cartões, administrando a relação com as lojas, foi a primeira de uma série de empresas voltadas ao mercado de cartões. Juntamente com a Caixa e com o Bradesco mais uma vez, o BB lançou, em 2011, a bandeira Elo, uma marca brasileira emitida pelas três instituições. Em pouco mais de dois anos de operação, o BB já emitiu sete milhões de cartões, que agregaram ao banco um faturamento de R$ 10 bilhões somente no primeiro semestre deste ano. Até 2016, a meta é que a bandeira Elo alcance 15% de participação no mercado de cartões. Tratase de um universo de 193 milhões de cartões de débito e crédito ativos, que movimentaram, no ano passado, R$ 853 bilhões e têm previsão de atingir R$ 1 trilhão neste ano.
1960 1968 1994 1995 2000 SEDE É TRANSFERIDA PARA BRASÍLIA, A NOVA CAPITAL
CRIA O CHEQUE OURO, PRIMEIRO CHEQUE ESPECIAL DO MERCADO
COM O REAL, REALIZOU A MAIOR TROCA FÍSICA DE MOEDA JÁ FEITA NO MUNDO
FAZ PROGRAMA DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA, INVESTE EM MODERNIZAÇÃO E RECEBE APORTE DE CAPITAL DE R$ 8 BILHÕES
LANÇA O PORTAL BB.COM. BR E TORNA-SE LÍDER EM USUÁRIOS DE INTERNET BANKING
FOTO LUIZ PRADO/LUZ
O sucesso do cartão Elo levou a outros negócios: BB e Bradesco se associaram na Elo Participações, preparando-se para o uso cada vez maior desse meio de pagamento em ambiente virtual. Atualmente, 30% dos gastos familiares, no País, são pagos com cartão e, pelos cálculos do banco, em cinco anos metade dos pagamentos com cartões será feito por meio eletrônico. Antecipando-se a essa tendência, BB e Bradesco já criaram duas empresas e estão montando outras duas: a Alelo, que administra cartões pré-pagos segmentados, como alimentação, refeição, combustível, e o cartão de crédito Ibi, voltado ao público de baixa renda. A Elo Participações também está desenvolvendo produtos em outras áreas. A Livelo, anunciada recentemente, vai consolidar os pagamentos dos programas de relacionamento e de fidelidade, áreas tocadas em separado pelos dois bancos. A quarta empresa é a Stelo, que administrará uma carteira digital, na qual o cliente pode guardar todos os cartões usados em pagamentos pela internet - uma espécie de PayPal brasileira.
Apesar da relação cada vez mais estreita entre os dois bancos, Bendine não quer nem ouvir falar em uma fusão entre os dois gigantes, como muitas vezes se comentou no mercado. “Temos profundo respeito pelo Bradesco e pelos nossos concorrentes, mas especular sobre fusão é descabido”, afirma ele. Além dos ganhos de escala, as parcerias com o setor privado dão ao Banco do Brasil um ingrediente a mais: liberdade para agir como uma empresa privada, sem as amarras da Lei de Licitações, que rege todas as compras e contratos dentro do banco. Embora o BB não reclame das exigências da lei, como fazem outras estatais, é inegável que a necessidade de licitações, que podem ser suspensas por órgãos de controle externo, reduz a liberdade de ação de uma companhia. Mas nem só de parcerias vive o BB. Em outras ocasiões, é preciso dividir. Foi o que aconteceu com a BB Seguridade, seu braço de seguros, ULTRAPAS- IPO DO BB EM PARCEprevidência e capiSA A SEGURIDA- RIA COM O talização, que fez MARCA DE DE BRADESCO, seu IPO em abril R$ 1 TRIARRECACRIA LHÃO EM DOU EMPRESAS de 2013. A abertura ATIVOS R$ 11,4 STELO E de capital captou BILHÕES E LIVELO FOI O R$ 11,4 bilhões, com MAIOR DO a procura pelos MUNDO papeis superando em três vezes a demanda. Em 16 meses, as ações dobraram de valor, para R$ 67 bilhões. O valor de mercado atingiu R$ 69,9
2006 2008 2009 2010 2012
COMPLETA 100 ANOS DE LISTAGEM EM BOLSA E ADERE AO NOVO MERCADO DA BOVESPA
INCORPORA O BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA (BESC), O BANCO DO ESTADO DO PIAUÍ (BEP) E A NOSSA CAIXA
ADQUIRE 50% DAS AÇÕES DO BANCO VOTORANTIM
OFERTA PÚBLICA ELEVA O FREE FLOAT PARA 30,4% E PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIROS PARA 17,5%. ADQUIRE 51% DAS AÇÕES DO BANCO PATAGÔNIA, NA ARGENTI NA
2013
TOCA O SINO:
Bendine (o segundo da dir. para a esq.) comemora a abertura do capital da BB Seguridade, que captou R$ 11,47 bilhões, no maior IPO do mundo em 2013
2014
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
DESTAQUE NA GESTÃO
PARCERIA:
a bandeira de cartão de crédito Elo foi criada pelo Banco do Brasil em parceria com a Caixa e o Bradesco. Em dois anos, sete milhões de cartões foram emitidos, agregando um faturamento de R$ 10 bilhões no primeiro semestre de 2014
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POR DENTRO
DO BB
bilhões, no dia 18 de agosto, apenas R$ 12 bilhões a menos do que o do próprio BB. PRINCIPAIS NÚMEROS DO BANCO DO BRASIL A nova empresa, da qual o BB detém ATIVOS 66,25% do capital, já R$ 1,3 TRILHÃO obteve um lucro de R$ 2,5 bilhões no ano LUCRO passado e de R$ 1,5 R$ 15,8 BILHÕES bilhão no primeiro semestre deste ano. CARTEIRA DE CRÉDITO Diante do sucesR$ 693 BILHÕES so da operação do BB Seguridade, FUNCIONÁRIOS seria razoável espe112 MIL rar que a diretoria já fizesse planos para AGÊNCIAS E POSTOS novas operações DE ATENDIMENTO desse tipo. Não é o 68,3 MIL caso. Confrontado com rumores do CONTAS PESSOA FÍSICA mercado sobre uma 36 MILHÕES possível separação da área de cartões, CONTAS PESSOA Bendine contesta JURÍDICA sua procedência. 2,4 MILHÕES “Não há nenhum estudo em andaFonte: empresa mento para a realização de um futuro IPO no BB”, afirma o presidente. Para este ano, a estratégia é manter o foco nas carteiras de menor risco – o banco já entrou com força no imobiliário, com uma carteira que cresce num ritmo superior a 80% ao ano – e agora volta seu olhar para o consignado. A expansão no Exterior ainda está nos
planos, mas eles não são imediatos. O foco, agora, está no mercado brasileiro, no qual ainda há muito espaço para crescer. A busca de parceiros não significa que o BB deixa de valorizar os seus quadros. Ao contrário. Tanto que, dos dez integrantes da diretoria, apenas dois vice-presidentes não são funcionários de carreira – esse é o único nível hierárquico acessível a executivos nomeados sem prestar concurso. Nos demais cargos, é preciso subir degrau a degrau no organograma da instituição. É o caso do próprio Bendine, natural de Paraguaçu Paulista, município do interior de São Paulo, que ingressou no banco aos 15 anos, como estagiário. Em 1982, foi efetivado como concursado. Desde então, ele passou por diversas áreas do BB antes de ser convocado por Lula para assumir a presidência. Seu último cargo, antes do topo, foi a vice-presidência de varejo. Nos últimos anos, para aproximar mais o banco do mercado e afastá-lo das pressões políticas, que sempre cercam as estatais, passou a dividir sua semana entre a sede, em Brasília, e o escritório do BB, na avenida Paulista, em São Paulo. Uma boa rotina para quem soube, com competência, se equilibrar entre dois polos, e atender tanto aos interesses da política quanto aos do mercado, o que garantiu ao BB o título de Empresa do Ano, a grande vencedora do prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO. Por isso mesmo, fã assumido do Queen, Bendine pode, com toda a propriedade, cantar a plenos pulmões uma das músicas mais populares da banda britânica: “We are the champions” (“Nós somos os campeões”).
FOTO LULA MARQUES/FOLHAPRESS
22 ANOS
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DE BRASIL
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2014
DESTAQUES NA GESTÃO
INVESTIMENTOS EM TECNOLOGIA PARA A COPA DO MUNDO LEVAM A EMBRATEL A SE DESTACAR NO SETOR
Inovação e qualidade Luís Artur NOGUEIRA
Quem tem mais de 50 anos de idade deve se lembrar da primeira Copa do Mundo,em 1970, transmitida ao vivo e em cores pela tevê brasileira. A seleção de Pelé, Tostão & Cia conquistou o tricampeonato mundial, no México. Na ocasião, os recursos técnicos foram viabilizados pela Embratel, o então braço de longa distância da estatal Telebras. Quase meio século depois, no dia 1º de julho de 2013, a empresa de telecomunicações, privatizada em 1998, registrou um marco em sua história de inovações. Naquela data, a Embratel, hoje controlada justamente por um grupo mexicano, o América Móvil, do empresário Carlos Slim, venceu a concorrência pública para prestar serviços nas 12 cidades-sede da Copa do Mundo, além da Polícia Federal e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Começava naquele momento uma megaoperação para viabilizar todos os recursos de telecomunicações necessários à realização do maior evento esportivo da história do País. Considerado de alta complexidade, o projeto da Copa demandou “planejamento, inovação e
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JOSÉ FORMOSO, PRESIDENTE DA EMBRATEL:
“A excelência que vamos entregar nos Jogos Olímpicos é a que entregamos todos os dias para os clientes corporativos”
qualidade”, nas palavras do executivo José Formoso, presidente da Embratel, que venceu na categoria Inovação e Qualidade de AS MELHORES DA DINHEIRO. Foram disponibilizados links de telecomunicações e serviços de internet, telefonia local e rede de dados para mais de 200 emissoras de tevê nacionais e internacionais, além de estádios, hotéis, locais das concentrações das seleções, áreas turísticas, espaços Fifa Fan Fest, hospitais, companhias de energia elétrica, entre outros. “São locais públicos e privados, unindo necessidades distintas em projetos de alta complexidade e, consequentemente, de responsabilidade”, diz Formoso. A tecnologia da empresa também foi utilizada no monitoramento conjunto das autoridades de segurança durante o evento esportivo. Segundo Formoso, o aprendizado na Copa do Mundo vai beneficiar os Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016, já que a Embratel será responsável pela infraestrutura de telecomunicações. “A excelência que vamos entregar nos Jogos Olímpicos é a que entregamos todos os dias para os clientes corporativos, onde quer que eles estejam”, diz ele. Desde 2004, quando a mexicana Telmex, antecessora da América Móvil, adquiriu o seu controle das mãos dos americanos da MCI, a Embratel vem ampliando os investimentos em modernização da sua rede e na criação de novos serviços, como soluções de tecnologia nas áreas de infraestrutura, gerenciamento de aplicações, soluções de segurança e cloud computing. Além disso, a companhia possui cinco data centers no Brasil – o mais moderno fica em São Paulo – e uma nova unidade está sendo construída no Rio de Janeiro. “Nosso portfólio de tecnologia está totalmente integrado à maior e melhor rede de telecomunicações da América Latina”, afirma o presidente, para quem o segredo do sucesso é nunca parar de inovar.
ILUSTRAÇÃO DENIS S. CARDOSO
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
DESTAQUES NA GESTÃO
COM UMA FORTE GERAÇÃO DE CAIXA E UM BOM MOMENTO DE VENDAS, A EMBRAER MOSTRA A SOLIDEZ DE SEUS RESULTADOS
Sustentabilidade financeira Márcio KROEHN
“Lucro é uma opinião, caixa é um fato.” Um dos conceitos mais repetidos em Wall Street resume perfeitamente a necessidade de as empresas olharem com cuidado para sua gestão financeira. Nos últimos anos, a Embraer, a maior fabricante de aviões da América Latina, não descuidou desse fator. Em 2013, a geração operacional de caixa medida pelo Ebitda aumentou 27%, para R$ 2,24 bilhões, sobre o resultado do mesmo período do ano anterior. A margem Ebtida, que serve para avaliar o ganho de eficiência ou de produtividade de uma empresa, aumentou 1,9 ponto percentual, para 16,4%. “O caixa é a vida, pois o que quebra uma empresa é justamente a falta de caixa”, diz Frederico Curado, presidente da Embraer. “Esse é o parâmetro do qual nenhum gestor pode tirar o olho.” Um evento extraordinário mexeu com o resultado da companhia em 2013. No fim do ano passado, a Embraer pôde reverter a provisão para perdas da negociação da dívida da American Airlines. Essa garantia financeira havia sido reservada desde 2011, quando a companhia americana aderiu ao capítulo 11 do código de falência dos EUA, para dar início ao seu processo de recuperação judicial. Com o encerramento dessa reorganização, a empresa bra-
70
FREDERICO CURADO, PRESIDENTE DA EMBRAER:
“O que quebra uma empresa é justamente a falta de caixa. Esse é o parâmetro do qual nenhum gestor pode tirar o olho.”
sileira pôde incorporar no balanço esse recurso, o que aumentou a margem operacional de 9,1% para 11,8% no ano. “Sinalizamos para o mercado um guidance para a margem operacional entre 9% e 9,5%”, afirma José Antônio Filippo, vicepresidente financeiro e de relações com investidores da Embraer. “Mesmo sem o efeito American, ficamos dentro do que foi proposto.” O efeito cambial nos resultados da Embraer tem um impacto diferente do de setores ligados ao mercado interno. Como a fabricante de aeronaves de São José dos Campos tem o dólar como moeda principal de negócio (todos os seus produtos são dolarizados), a desvalorização do real tem um impacto menor no balanço. Hoje, 10% das receitas e um quarto dos custos vêm da divisa brasileira. “Mas a desvalorização do real não muda o perfil do resultado”, diz Filippo. A única mudança contábil a ser feita é no estoque. Como os componentes também estão em moeda estrangeira, a empresa tem de fazer um ajuste desses itens para o cálculo do Imposto de Renda com o potencial ganho dessas peças. Com a apreciação do dólar sobre o real, o estoque cresceu 22%, para R$ 5,35 bilhões. Sem essa variação cambial, o aumento teria sido de 6%. O investimento da Embraer cresceu 31%, para R$ 7,3 bilhões, o que revela a necessidade de capital intensivo para o desenvolvimento de novos projetos. No ano passado, a empresa divulgou o projeto do E-2, a segunda geração da família dos aviões comerciais E-Jet. Além disso, o modelo executivo Legacy 500, que recebeu a certificação de voo da Anac, na primeira quinzena de agosto deste ano, estava em fase final de testes. Por outro lado, o endividamento está equilibrado. A Embraer realizou uma operação de troca de prazo de seus títulos de dívida, que venciam em 2017 e 2020, para 2023. Da proposta de alongamento de US$ 880 milhões, pouco menos de US$ 500 milhões aceitaram a nova condição proposta. “Com o ajuste no perfil da dívida, nosso prazo médio é de seis anos, o que é compatível com os programas de investimento e de entrega de produtos”, diz Filippo.
ILUSTRAÇÃO DENIS. S. CARDOSO
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
A empresa que enxergou o futuro.
Crescer com os próprios méritos: é isso que a FMC tem feito ao longo de suas 4 décadas de história no Brasil. Escutou o produtor quando foi preciso, inovou quando achou necessário e cresceu junto com o mercado quando viu oportunidades. Se a vida começa aos quarenta, começamos bem.
FMC 40 anos. Conectados ao campo. Ligados pela agricultura. /fmcagricola
/FmcAgricolaBrasil
/fmcagricola
/fmcagricola
2014
DESTAQUES NA GESTÃO
A AMBEV ACABA COM AS AÇÕES PREFERENCIAIS, AUMENTA SUA LIQUIDEZ NA BOLSA DE VALORES E, COM ISSO, MELHORA A RELAÇÃO COM OS MINORITÁRIOS
Governança corporativa Márcio KROEHN
Quem olhasse para o Ibovespa, o principal indicador da bolsa de valores, no fim do ano passado dificilmente entenderia por que a Ambev, a maior fabricante de bebidas do País, controlada pela gigante belgo-brasileira Anheuser-Busch InBev, tinha uma participação de apenas pouco mais de 1% entre as empresas que fazem parte da carteira sugerida pela BM&FBovespa. Com valor de mercado de R$ 260 bilhões, maior que o da Petrobras naquele período, o peso da Ambev no índice era de aproximadamente 1/13 ao da petroleira. A explicação não estava no tamanho da companhia, mas em sua composição acionária. Com ações ordinárias (ON) com pouca liquidez e concentração dos negócios majoritariamente em papéis preferenciais (PN), a empresa presidida pelo executivo João Castro Neves não conseguia refletir toda a sua importância no índice. A mudança aconteceu em 11 de novembro, quando a “Nova Ambev” fez sua “estreia” no pregão o que levou a empresa a conquistar o prêmio Governança Corporativa de AS MELHORES DA DINHEIRO. A Nova Ambev, que está sendo negociada com o código ABEV3, é a simplificação da estrutura da cervejaria no mercado de capitais. A classe de ações PN
72
JOÃO CASTRO NEVES, PRESIDENTE DA AMBEV: papéis da cervejaria já são a quinta força do Ibovespa
foi extinta e os acionistas minoritários passaram a ter o mesmo peso dos controladores: uma ação, um voto. Com a decisão de ter apenas papéis ON, a empresa aumentou seu nível de governança e igualou-se às cinco maiores fabricantes de bebidas do mundo, como Coca-Cola e Diageo. Embora não tenha aderido ao Novo Mercado, o patamar mais alto de boas práticas da bolsa brasileira, a Ambev adotou seus principais conceitos. O dividendo mínimo obrigatório foi elevado de 35% para 40% do lucro líquido ajustado – o que foi apenas uma confirmação do que já vinha praticando nos últimos anos. E o direito ao tag along foi universalizado, ou seja, em caso de venda da companhia, o mesmo preço oferecido aos controladores Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira será estendido aos demais detentores de ações. Embora a Ambev dificilmente seja alvo de uma oferta hostil, essa cláusula é um seguro para os pequenos acionistas e uma indicação de que eles e a companhia caminham na mesma direção. Desde que a Ambev concluiu seu processo de reorganização societária, sua participação no Ibovespa aumentou de pouco mais de 1% para 6,5% , de acordo com a última prévia divulgada em julho. Esse salto deve-se também a uma mudança na metodologia de cálculo, que passou a considerar, além do volume de negociação, o valor de mercado das companhias. Assim, a Ambev surge como a quinta força da carteira sugerida pela bolsa, atrás somente de Petrobras, Vale, Itaú e Bradesco. O volume médio de seis milhões de ações negociadas por dia, no fim do ano passado, aumentou para 11 milhões, em agosto deste ano. “Os fundos de investimento, principalmente os estrangeiros, que tinham restrição à falta de liquidez, puderam comprar ações da Ambev”, diz Celson Plácido, estrategista-chefe da corretora XP. “Além disso, os investidores que seguem o Ibovespa precisam ajustar o peso da empresa na carteira, o que mexe com a negociação do papel.” Ao unir o útil ao agradável, a Ambev abriu caminho para um ciclo virtuoso no mercado de capitais.
ILUSTRAÇÃO DENIS S. CARDOSO
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
DESTAQUES NA GESTÃO
VALORIZAR A PRATA DA CASA E GARANTIR UM AMBIENTE DESAFIADOR E DE PROGRESSO PROFISSIONAL TEM SE MOSTRADO UM BOM NEGÓCIO PARA O ITAÚ UNBANCO
Recursos humanos Rosenildo Gomes FERREIRA
No ano passado, 35 dos 36 funcionários
promovidos para o cargo de diretor do Itaú Unibanco foram selecionados a partir da chamada prata da casa e definidos por um comitê. A força da meritocracia dentro da política de pessoal do banco também pode ser medida por outros indicadores que facilitam a mobilidade dos funcionários dentro da estrutura hierárquica. Em janeiro deste ano, começou a ser implantado um programa de acompanhamento e desenvolvimento de carreira com foco individual, batizado de PDI. São instrumentos como esses que ajudaram o Itaú Unibanco, presidido por Roberto Setubal, a se sagrar o campeão na categoria Recursos Humanos de AS MELHORES DA DINHEIRO. De acordo com Zeca Rudge, vice-presidente do banco, essas práticas foram fundamentais para que a instituição pudesse reduzir a taxa de rotatividade, seja por demissão, seja de forma voluntária. “No ano passado, conseguimos reduzir pela metade esse indicador, para o pata mar de um dígito”, afirma Rudge. “Hoje, estamos na média do setor.” O aumento das dispensas foi devido,
76
ROBERTO SETUBAL, PRESIDENTE DO ITAÚ UNIBANCO:
no ano passado, 35 dos 36 dos funcionários promovidos para o cargo de diretor eram prata da casa
em boa medida, ao processo de integração do Itaú e do Unibanco, iniciado em 2009, que deu origem ao maior banco privado da América Latina. Nessa nova fase, quando a diretoria do banco se vê forçada a abandonar determinada área, a prioridade é realocar os funcionários em outras funções, nas quais eles possam ser aproveitados. Para que isso funcione, os gestores de área do Itaú Unibanco pesquisam o banco de talentos, no qual são verificados em quais áreas determinado profissional pode ser mais bem aproveitado. O caráter estratégico da política de RH também fica evidente na verba destinada à Escola Itaú de Negócios. Para o biênio 2013/2014 são previstos R$ 240 milhões. Nessa conta entram iniciativas como o Programa Treinamento para Liderança, o MBA Patrocinado, por meio do qual os funcionários são enviados para universidades de primeira linha nos Estados Unidos, como Stanford, MIT, Wharton, Michigan, entre outras. Atualmente, 15 funcionários do Itaú Unibanco frequentam cursos em algum desses centros de ensino no Exterior. Outros programas educacionais também têm atraído a atenção dos trabalhadores do banco. Exemplo: em 2013, houve um milhão de inscrições nos cursos de treinamento à distância. Volume bastante portentoso para uma instituição que conta com 94,3 mil funcionários, dos quais 6,9 mil fora do País, em filiais espalhadas pela América Latina. “Nosso trabalho parte do respeito aos colaboradores”, diz Rudge. “O funcionário bem treinado e beneficiado com incentivos corretos se torna mais engajado, e isso se reverte em bons resultados para o banco.” Nessa cesta de benefícios está incluída, também, a possibilidade de eles atuarem em programas de voluntariado que, de acordo com o vice-presidente de RH, ajudam a despertar um sentido de pertencimento.
ILUSTRAÇÃO DENIS S. CARDOSO
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
DESTAQUES NA GESTÃO
A BRF COMPROVA QUE É POSSÍVEL CONCILIAR O AUMENTO DA PRODUÇÃO COM INICIATIVAS DE APOIO AOS FORNECEDORES E DE PROTEÇÃO DA NATUREZA
Responsabilidade social e meio ambiente Rosenildo Gomes FERREIRA
O setor de proteína animal é um dos mais
globalizados da indústria brasileira. Afinal, os grandes frigoríficos locais vendem seus produtos para mais de 100 países, dos quais muitos são líderes mundiais nos segmentos em que atuam. Isso vale para derivados de carne e de aves. Para alcançar esse feito, os empresários tiveram de romper barreiras tanto comerciais quanto sanitárias impostas por alguns países ávidos por proteger sua produção local. Nesse contexto, o grau de sustentabilidade passou a ter um peso cada vez maior na competitividade. Uma das empresas que investiram pesado nessa vertente foi a BRF, resultado da fusão de Sadia e Perdigão, vencedora da categoria Responsabilidade Social e Meio Ambiente de AS MELHORES DA DINHEIRO. “A sustentabilidade foi incorporada ao DNA da empresa e passou a fazer parte da nossa estratégia de negócio”, afirma Luciana Ueda, gerente de sustentabilidade da BRF. “Afinal, em um setor no qual as margens de lucro são reduzidas, a eficiência produtiva conta bastante.”
80
CLAUDIO GALEAZZI, PRESIDENTE DA BRF:
a empresa apostou em geração renovável a partir da queima da biomassa, produzida em florestas próprias
A estratégia de sustentabilidade da BRF, comandada pelo CEO Claudio Galeazzi, começa na forma como os recursos naturais são geridos dentro da cadeia produtiva, composta de 14 mil granjeiros responsáveis pela criação dos sete milhões de aves abatidas diariamente. Para dar conta dessa tarefa, a BRF precisa de energia e de água em grandes quantidades. No primeiro caso, a empresa apostou em geração renovável a partir da queima da biomassa (cavacos de madeira), produzida em florestas próprias. O projeto começou na década de 1990. No caso da água, cujo consumo somou 60 milhões de metros cúbicos em 2013, os cuidados não são menores. Quase a totalidade é devolvida à natureza, após passar por um rigoroso processo de tratamento. Por conta de questões sanitárias, a empresa não pode reaproveitar um volume muito grande. Apesar disso, a BRF tem mantido esse patamar na faixa de 20%. O que sobra como resíduo sólido é utilizado como biofertilizante nas florestas de eucalipto da companhia, especialmente na unidade de Lucas do Rio Verde (GO). “Graças a esse insumo, a produtividade da floresta aumentou”, diz Luciana. “O tempo de maturação do eucalipto caiu de seis anos para cinco anos.” Além de se posicionar como uma das líderes em seu setor, a BRF aposta forte no relacionamento com as comunidades nos nove Estados (Goiás, Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) onde estão localizadas suas unidades produtivas, seus centros de distribuição e escritórios. Nesse caso, a interlocução é feita pelo Instituto BRF, encarregado de estruturar projetos sociais a partir da troca de ideias com gestores e líderes locais. Um dos destaques é o Programa Inspira, que capacita integrantes de ONGs e ainda financia seus projetos. Apenas nesse programa foram investidos R$ 2,8 milhões. “Nosso foco nesse campo é apostar no protagonismo comunitário e no desenvolvimento local”, afirma a gerente de sustentabilidade da empresa.
ILUSTRAÇÃO DENIS S. CARDOSO
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
MÉTRICAS
2014
AS 1000 MAIORES EMPRESAS EM NÚMEROS Lisis nim vel ullut la feuis eugie Tatis ad dio dolutat velis t Ipiswee nonsed dolutpatio
R$ 3,45 trilhões
foi a receita das 1000 maiores empresas brasileiras em 2013
8,9%
foi o crescimento da receita das 1000 maiores empresas brasileiras em 2013. Trata-se de uma expansão equivalente a 256% do crescimento de 2,5% do PIB brasileiro no ano passado
Uma empresa faturou mais de
Duas empresas faturaram mais de
11 empresas faturaram mais de
60 empresas faturaram mais de
113 empresas faturaram mais de
415 empresas faturaram mais de
R$ 300 bilhões (nenhuma em 2012) R$ 10 bilhões (59 em 2012)
84
R$ 100 bilhões (duas em 2012) R$ 5 bilhões (115 em 2012)
R$ 50 bilhões (10 em 2012)
R$ 1 bilhão (420 em 2012)
QUEM CRESCEU MAIS AS GIGANTES ENTRE AS GIGANTES EM 2013
Eletrônicos, máquinas, componentes elétricos e de telecomunicações Planos de saúde Agronegócios Papel e celulose Cooperativas agrícolas Serviços financeiros
A Petrobras é a maior empresa brasileira e a maior empresa estatal, com receita líquida de
R$ 304,9 bilhões
Saúde Construção pesada Vestuário, têxtil e calçados
A Vale é a maior empresa privada brasileira, com receita líquida de
R$ 101,5 bilhões
Varejo Serviços especializados Serviços de transporte Material de construção e decoração
O Banco do Brasil é o maior banco brasileiro, com receitas de intermediação financeira de
R$ 115,3 bilhões
Combustível, óleo e gás Seguradoras (b) Alimentos Químico e petroquímico
O Itaú Unibanco é o maior banco privado brasileiro, com receitas de intermediação financeira de
R$ 93,8 bilhões
Mineração, siderurgia e metalurgia Serviços públicos Telecomunicações Bebidas e fumo
O Santander é o maior banco estrangeiro, com receitas de intermediação de
R$ 56,4 bilhões
Construção imobiliária Farmacêutico, higiene e limpeza Veículos e autopeças Tecnologia, software e serviços
A Telefônica / Vivo é a maior empresa estrangeira, com receita líquida de
R$ 34,7 bilhões
Bancos (a)
-4,7
Crescimento da receita líquida em 2013 – por setores (em %)
25,1 23,8 20,4 20,3 19,7 17,8 16,0 15,0 14,4 13,6 12,8 12,7 12,7 12,2 11,4 11,3 10,9 9,4 9,2 7,6 7,5 6,7 6,1 6,0 (a) Receita com intermediação 4,3 financeira e prestação de serviços 2,6 Energia elétrica
(b) Receita com prêmios ganhos
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
Motor MSI de 120 cv
Transmissão manual de 6 velocidades
Sistema de som touchscreen com GPS
ESC - controle eletrônico de estabilidade
Piloto automático - controle automático de velocidade
Cornering light - faróis de neblina com luz de conversão estática
Tudo em um Novo Fox vai surpreender você: o desempenho do motor de 120 cv, o espaço interno e a tecnologia, como a do Park Pilot – sensores de estacionamento dianteiro e traseiro. Novo Fox: o menor custo de reparabilidade do segmento, segundo o CESVI.
Respeite os limites de velocidade.
vw.com.br/fox
Novo Fox. O mais surpreendente dos compactos.
Fotos meramente ilustrativas. Alguns itens mostrados ou mencionados são opcionais, acessórios ou referem-se a versões específicas.
RANKING
2014
As
maiores empresas e as melhores por setor AGRONEGÓCIOS ALIMENTOS BANCOS BEBIDAS E FUMOS COMBUSTÍVEL, ÓLEO E GÁS CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA – CAPITAL ABERTO CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA – CAPITAL FECHADO CONSTRUÇÃO PESADA COOPERATIVAS AGRÍCOLAS ELETROELETRÔNICOS, MÁQUINAS,
COMPONENTES ELÉTRICOS E DE TELECOMUNICAÇÕES ENERGIA ELÉTRICA FARMACÊUTICO, HIGIENE E LIMPEZA MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO MINERAÇÃO, SIDERURGIA E METALURGIA PAPEL E CELULOSE PLANOS DE SAÚDE QUÍMICO E PETROQUÍMICO
SAÚDE SEGUROS E PREVIDÊNCIA SERVIÇOS DE TRANSPORTE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS SERVIÇOS FINANCEIROS SERVIÇOS PÚBLICOS TECNOLOGIA – SOFTWARE E SERVIÇOS TELECOMUNICAÇÕES VAREJO VEÍCULOS E AUTOPEÇAS VESTUÁRIO, TÊXTIL E CALÇADOS
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
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RANKING
2014
As 1000 maiores da Dinheiro 1a
PETROBRAS
O lucro da estatal no primeiro semestre foi de R$ 10,35 bilhões, uma queda de 25% em relação ao resultado obtido no mesmo período de 2013
Ranking 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Empresa Petrobras (1) Banco do Brasil (3) Vale (1) Itaú Unibanco (3) JBS (1) Bradesco (3) Caixa (3) Ultra (1) Grupo Pão de Açúcar (1) Santander Brasil (3) Ipiranga Petróleo (2) Bradesco Seguros (4)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
304.890,0 115.337,1 101.489,7 93.821,4 92.902,8 88.161,1 73.049,1 60.940,2 57.730,3 56.456,3 53.325,2 48.282,6
281.379,0 107.150,8 95.111,5 99.878,4 75.696,7 96.664,4 58.147,2 53.868,9 50.924,5 55.304,0 46.745,6 43.143,9
8,4 7,6 6,7 -6,1 22,7 -8,8 25,6 13,1 13,4 2,1 14,1 11,9
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
92
FOTOS RALPH CASTRO/ AGÊNCIA PETROBRAS DE NOTÍCIAS E DIVULGAÇÃO
34 a
MARFRIG
A empresa de proteína animal vem reduzindo seu prejuízo por causa da melhora das exportações. No primeiro semestre de 2014, a perda encolheu 70% ante 2013
Ranking 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64
Empresa Braskem (1) Gerdau (1) Raizen Combustíveis (2) Cosan (1) Ambev (1) Telefônica Vivo (1) Carrefour (5) Odebrecht (1) Oi (1) BRF Brasil Foods (1) Eletrobras (1) Bradesco Vida e Previdência (4) Bunge Alimentos (2) Itaú Seguros (4) Volkswagen do Brasil (1) Cargill Agricola (2) Fiat (1) Copersucar (1) Brasilprev (4) Viavarejo (1) Tim Participações (1) Marfrig (1) CSN - Companhia Siderúrgica Nacional (1) Samsung (5) Tam (1) Correios (1) CPFL Energia (1) Cemig (1) Arcelormittal Brasil (2) BB Mapfre (4) Embraer (1) Claro (1) GM - General Motors (5) Lojas Americanas (1) Embratel (1) Usiminas (1) Sul América (4) Mercedes-Benz (1) Louis Dreyfus Commodities (2) Toyota (5) Banco Safra (2) Sabesp (1) Bradesco Saúde (1) Itaúsa (1) ADM (5) Renault (2) Neoenergia (1) Ale Combustíveis (1) Ford (5) Amil Assistência Médica (2) Honda Automóveis (1) Net (1)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
40.969,5 39.863,0 38.949,8 36.165,1 34.791,4 34.721,9 34.102,6 32.285,7 28.422,1 28.401,1 28.186,4 27.190,7 26.392,8 25.464,9 25.134,9 24.537,4 23.528,4 23.153,3 22.988,2 21.755,9 19.921,3 18.752,4 17.312,4 15.087,1 15.034,9 14.793,3 14.663,9 14.627,3 14.236,2 14.038,9 13.635,8 13.436,0 13.420,2 13.401,2 13.003,1 12.829,5 12.541,7 12.255,9 11.743,9 11.587,3 11.450,3 11.315,6 11.173,1 11.157,0 11.099,7 10.892,7 10.614,3 10.373,6 9.936,2 9.773,7 9.750,4 9.708,8
36.160,3 37.981,7 34.501,5 27.149,7 32.231,0 33.919,7 28.005,2 28.376,3 25.161,0 28.157,0 39.538,9 25.141,5 21.988,3 26.595,0 26.247,1 23.603,8 23.195,5 14.741,8 18.067,4 22.846,3 18.763,9 23.726,4 16.896,3 11.718,2 13.791,5 13.370,4 14.890,9 14.137,4 12.774,8 11.298,8 12.180,5 11.420,9 14.868,0 11.334,1 12.722,5 12.708,8 10.891,7 9.686,4 9.391,5 9.698,9 9.629,3 10.737,6 9.037,1 9.490,0 11.058,6 9.553,9 11.810,6 8.952,4 10.990,6 8.494,9 9.049,8 7.939,2
13,3 5,0 NC 33,2 7,9 2,4 21,8 13,8 13,0 0,9 -28,7 8,2 20,0 -4,2 -4,2 4,0 1,4 57,1 27,2 -4,8 6,2 -21,0 2,5 28,7 9,0 10,6 -1,5 3,5 11,4 24,3 11,9 17,6 -9,7 18,2 2,2 0,9 15,1 26,5 25,0 19,5 18,9 5,4 23,6 17,6 0,4 14,0 -10,1 15,9 -9,6 15,1 7,7 22,3
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
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2014
RANKING
65
a
BTG PACTUAL
O banco de investimentos fundado por André Esteves investiu US$ 1,68 bilhão na compra do private bank suíço BSI para ampliar sua presença global
Ranking 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116
Empresa Banco BTG Pactual (3) Brasiliana (1) Whirlpool Latin America (1) Moto Honda (1) Copel (1) Aes Eletropaulo (1) Gol (1) Amaggi (1) Dufry (1) Caixa Seguros (4) Man Latin America (1) Tereos (1) Magazine Luiza (1) OAS (1) Basf (1) Coamo (1) Endesa Brasil (1) Light (1) Samarco (1) Energias do Brasil (1) CNH Latin America (2) Natura (1) Fibria (1) Makro Atacadista (2) Weg (1) Unilever (5) Bayer (1) Cielo (1) JSHSF (1) GE- General Electric (5) Comgás (1) Votorantim Cimentos (2) Souza Cruz (1) Raiadrogasil (1) Iochpe-Maxion (1) B2W Digital (1) CCR (1) Transpetro (1) Suzano Holdings (1) Raizen Energia (2) Tractebel Energia (1) Paranapanema (1) Minerva (1) Fertilizantes Heringer (2) Cyrela (1) PDG Realty (1) Aurora Alimentos (1) Construtora Andrade Gutierrez (2) Syngenta (5) Coelba (2) Eaton (1) Celesc (1)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
9.583,3 9.428,7 9.334,9 9.204,5 9.180,2 9.012,2 8.956,2 8.789,6 8.394,4 8.266,4 8.266,0 8.194,0 8.088,4 7.926,8 7.809,1 7.779,5 7.635,8 7.422,3 7.204,4 7.096,5 7.070,5 7.010,3 6.917,4 6.868,8 6.828,9 6.790,0 6.734,8 6.734,2 6.711,0 6.470,4 6.336,6 6.330,9 6.287,4 6.243,6 6.126,5 6.088,5 6.016,6 5.848,9 5.689,6 5.586,4 5.568,7 5.548,6 5.456,6 5.427,9 5.371,9 5.316,9 5.131,3 5.077,5 5.053,8 4.984,6 4.944,4 4.872,4
8.582,9 10.099,8 8.457,9 9.013,1 8.493,3 9.959,2 8.103,6 6.287,9 6.580,8 6.957,3 7.402,0 7.380,0 7.066,8 7.609,1 7.029,3 6.727,3 7.485,1 7.613,1 6.549,7 6.567,3 5.207,6 6.345,7 6.174,4 6.164,6 6.173,9 6.978,7 5.495,9 5.385,3 8.984,0 6.650,5 5.279,5 5.602,2 6.131,1 5.380,7 5.698,5 4.812,4 5.767,7 5.342,2 5.194,6 5.051,7 4.912,5 4.025,8 4.379,9 5.307,5 5.632,7 4.366,3 4.155,8 4.375,0 5.238,8 5.813,6 3.191,9 4.545,2
11,7 -6,6 10,4 2,1 8,1 -9,5 10,5 39,8 27,6 18,8 11,7 11,0 14,5 4,2 11,1 15,6 2,0 -2,5 10,0 8,1 35,8 10,5 12,0 11,4 10,6 -2,7 22,5 25,0 -25,3 -2,7 20,0 13,0 2,5 16,0 7,5 26,5 4,3 9,5 9,5 10,6 13,4 37,8 24,6 2,3 -4,6 21,8 23,5 16,1 -3,5 -14,3 54,9 7,2
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
96
167
a
ALPARGATAS
A abertura de lojas nos Estados Unidos e a desvalorização cambial do primeiro semestre de 2014 melhoraram a geração de caixa da empresa
Ranking 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168
Empresa GVT (1) Celesc Distribuidora (2) JSL Júlio Simões Logística (1) Equatorial (1) Iveco Latin America (2) Du Pont do Brasil (2) Casas Pernambucanas (1) Nestlé (5) Klabin (1) Eletronorte (2) Camargo Corrêa (2) Mitsubishi (5) Lojas Renner (1) Electrolux (5) Hypermarcas (2) M.Dias Branco (1) Furnas Centrais Elétricas (2) Randon Participações (1) Biosev (1) C.Vale (1) Pfizer (1) Chesf - Cia. Hidrelétrica do São Francisco (2) Noble Brasil (2) Rede (1) Guararapes (1) Avon (5) Brasil Kirin (1) Bosch (1) Mondelez Brasil (5) Cesp - Cia. Energética de São Paulo (2) Duratex (1) MRV Engenharia (1) Ampla (1) IBM (5) Galvão Engenharia (1) Mosaic Fertilizantes (5) Martins Comércio (2) Copasa Minas Gerais (1) Arcos Dorados- McDonald's (5) Marcopolo (1) All (1) Grupo Contax (1) Energisa (1) Farmácias Pague Menos (1) Elektro (2) Arthur Lundgren - Casas Pernambucanas (2) Cedae (1) Unimed - Rio (1) Localiza (1) Profarma (1) Alpargatas (1) Intercement Brasil (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
4.861,5 4.780,2 4.746,5 4.715,0 4.687,1 4.665,8 4.611,6 4.603,2 4.599,3 4.590,2 4.558,2 4.421,2 4.370,3 4.368,6 4.327,3 4.311,6 4.292,2 4.253,3 4.152,2 4.113,7 4.100,0 4.098,5 4.097,4 4.094,1 4.069,1 3.954,1 3.947,7 3.944,7 3.944,6 3.904,1 3.872,7 3.870,6 3.849,4 3.778,4 3.763,6 3.763,6 3.734,6 3.733,4 3.722,3 3.659,3 3.641,4 3.618,0 3.611,2 3.581,6 3.549,3 3.546,9 3.539,5 3.526,4 3.506,2 3.470,3 3.426,0 3.395,2
4.300,6 4.348,6 4.021,6 2.987,2 3.446,8 4.226,8 4.261,1 4.720,0 4.163,7 4.479,6 4.782,9 3.149,1 3.862,5 4.411,9 3.918,4 3.545,2 7.623,7 3.501,9 3.402,9 3.268,5 4.600,0 5.996,0 4.135,2 3.457,6 3.546,0 4.053,2 3.623,1 3.713,1 3.889,1 3.354,0 3.372,5 3.803,8 3.691,0 3.797,3 2.987,3 3.651,7 3.264,8 3.448,2 3.445,9 3.817,1 3.568,6 3.620,0 3.794,5 3.137,9 3.569,5 3.337,3 3.447,3 2.821,5 3.166,8 3.233,1 3.007,0 1.723,8
13,0 9,9 18,0 57,8 36,0 10,4 8,2 -2,5 10,5 2,5 -4,7 40,4 13,1 -1,0 10,4 21,6 -43,7 21,5 22,0 25,9 -10,9 -31,6 -0,9 18,4 14,8 -2,4 9,0 6,2 1,4 16,4 14,8 1,8 4,3 -0,5 26,0 3,1 14,4 8,3 8,0 -4,1 2,0 -0,1 -4,8 14,1 -0,6 6,3 2,7 25,0 10,7 7,3 13,9 97,0
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
RANKING
207
a
COCAMAR
A receita da cooperativa agrícola com 56 unidades no Paraná, em São Paulo e em Mato Grosso do Sul cresceu 12,4% em 2013, para R$ 2,53 bilhões
Ranking 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220
Empresa Novelis (1) Arteris (1) Lojas Riachuelo (2) Celpe - Cia. Energética de Pernambuco (2) Statoil Brasil Óleo e Gás (2) Pepsico (5) Br Pharma (1) Rede D'Or São Luiz (2) Tupy (1) Ceg - Cia. Distrib. Gás do Rio de Janeiro (2) Lojas Marisa (1) Caramuru Alimentos (1) MRS Logística (2) Ultragaz (2) Brookfield Incorporações (1) Celg Distribuição (2) Casa da Moeda do Brasil (1) UTC Engenharia (1) Liquigás (1) Coelce - Cia. de Eletricidade do Ceará (1) Prosegur Brasil (1) Lojas Cem (2) Alcoa (1) Volvo (5) BG Brasil (1) CBA - Cia. Brasileira de Alumínio (2) Vigor Food (1) Magnesita (1) Alunorte (2) EcoRodovias (1) Calamo Distrib. de Produtos de Beleza (2) Bandeirante Energia (2) Atento Brasil (2) Granol (2) Positivo Informática (1) Autometal (1) Akzo Nobel (1) White Martins (5) Cocamar (1) Allied (2) Novartis Biociências (1) Celpa - Centrais Elétricas do Pará (2) Dasa (1) Gafisa (1) Cia. Piratininga de Força e Luz (2) Even (1) LG Electronics (5) Embasa (1) Rio Grande Energia (2) Nokia (5) Votorantim Siderurgia (2) Getnet (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
3.381,1 3.377,5 3.296,6 3.283,5 3.272,1 3.257,8 3.253,8 3.239,8 3.123,0 3.117,7 3.097,0 3.043,6 3.038,1 3.020,8 2.997,9 2.988,5 2.960,9 2.924,2 2.898,8 2.849,7 2.800,2 2.794,3 2.779,9 2.776,0 2.746,7 2.728,4 2.693,2 2.656,0 2.649,5 2.639,1 2.606,2 2.605,9 2.590,6 2.573,6 2.566,5 2.553,1 2.551,0 2.534,6 2.531,1 2.506,4 2.501,8 2.495,0 2.487,5 2.481,2 2.480,3 2.459,0 2.456,4 2.448,1 2.421,6 2.420,4 2.419,2 2.400,7
2.624,2 3.118,8 2.803,6 3.545,9 2.479,5 3.334,7 2.685,7 2.371,8 2.671,1 2.735,8 2.877,4 2.809,6 2.989,8 2.932,4 2.736,5 0,9 2.682,7 2.613,8 2.767,6 2.893,7 1.944,5 2.379,7 2.615,9 3.047,7 1.566,2 2.651,2 1.330,2 2.463,7 2.748,5 2.087,5 1.942,4 2.557,1 2.364,0 2.266,5 2.195,5 1.613,1 2.414,5 2.617,0 2.252,8 1.498,0 2.254,6 2.350,0 2.264,1 3.953,3 2.562,7 2.511,5 2.462,6 2.376,5 2.641,9 2.473,5 2.074,6 3.276,5
28,8 8,3 17,6 -7,4 32,0 -2,3 21,2 36,6 16,9 14,0 7,6 8,3 1,6 3,0 9,6 NC 10,4 11,9 4,7 -1,5 44,0 17,4 6,3 -8,9 75,4 2,9 102,5 7,8 -3,6 26,4 34,2 1,9 9,6 13,5 16,9 58,3 5,7 -3,1 12,4 67,3 11,0 6,2 9,9 -37,2 -3,2 -2,1 -0,2 3,0 -8,3 -2,1 16,6 -26,7
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
98
FOTO DIVULGAÇÃO
2014
RANKING
254
a
METRÔ SP
Por pouco o faturamento do Metrô de São Paulo não chegou a R$ 2 bilhões. A receita cresceu 22,1% em 2013
Ranking 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270 271 272
Empresa Roche (2) Wembley (1) Coteminas (1) Metal Leve (1) Drogarias Pacheco (2) Sonda Supermercados (2) Heineken (5) Bianchini (2) Cemat - Centrais Eletricas Matogrossenses (2) GR (2) 3M (5) Johnson & Johnson (5) Sanofi-Aventis (5) Grendene (1) Belgo Bekaert (2) Livraria Saraiva (1) Rossi Residencial (1) Belagricola (1) Usiminas Soluções em Aço (2) Pirelli Pneus (5) BM&FBovespa (1) Liberty Seguros (4) Cisa Trading (1) Cotia Vitoria (2) FMC Química (1) Aes Sul (2) Ericsson (2) EMS (1) Springs (1) Central Nacional Unimed (1) Concessionária Anhanguera Bandeirantes (2) Nacional Minerios (2) Kroton Educacional (1) Metrô - Cia. do Metropolitano de São Paulo (2) Concessionária SPMar (2) Icatu Seguros (4) Votorantim Cimentos Norte Nordeste (2) Copacol (1) Mahle Metal Leve (2) Helbor (1) Albras Aluminio Brasileiro (2) CPFL Geração (1) Eurofarma (1) Coop (1) Serasa Experian (1) Tecnisa (1) Corsan - Cia. Riograndense Saneamento (2) Hospital Albert Einstein (2) Tegma Gestão Logística (1) Elevadores Atlas Schindler (2) Direcional (1) Comercial Automotiva (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
2.400,2 2.398,6 2.398,1 2.393,8 2.371,1 2.355,3 2.339,4 2.316,9 2.313,0 2.261,2 2.250,9 2.210,1 2.209,1 2.187,3 2.162,8 2.143,8 2.132,8 2.123,0 2.119,1 2.103,2 2.098,2 2.090,2 2.081,1 2.078,0 2.074,3 2.072,9 2.059,2 2.047,2 2.043,0 2.031,2 2.030,7 2.024,0 2.015,9 1.999,9 1.988,5 1.979,7 1.965,3 1.964,8 1.960,9 1.944,8 1.885,5 1.882,7 1.876,5 1.858,6 1.834,6 1.832,2 1.812,2 1.793,4 1.772,5 1.767,0 1.743,9 1.740,9
2.232,5 2.048,2 2.045,2 2.228,8 2.100,5 2.061,8 2.390,8 1.634,7 2.344,8 2.062,3 2.107,7 2.257,5 2.562,0 1.882,3 1.946,7 1.923,6 2.714,6 1.659,9 1.716,7 2.355,0 2.034,8 1.856,7 1.951,1 1.802,1 1.484,9 2.341,4 2.015,5 1.923,1 1.682,9 1.644,1 1.681,6 2.487,1 1.405,6 1.637,4 722,1 2.106,7 1.787,0 1.528,2 1.840,1 1.773,0 1.710,3 1.496,4 1.575,9 1.640,6 1.688,8 1.355,4 1.732,4 1.528,9 1.634,0 1.515,4 1.367,8 1.763,4
7,5 17,1 17,3 7,4 12,9 14,2 -2,2 41,7 -1,4 9,6 6,8 -2,1 -13,8 16,2 11,1 11,4 -21,4 27,9 23,4 -10,7 3,1 12,6 6,7 15,3 39,7 -11,5 2,2 6,5 21,4 23,5 20,8 -18,6 43,4 22,1 175,4 -6,0 10,0 28,6 6,6 9,7 10,2 25,8 19,1 13,3 8,6 35,2 4,6 17,3 8,5 16,6 27,5 -1,3
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
100
FOTO RAFAEL ANDRADE/FOLHAPRESS
277
a
ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES
A empresa de educação continua dando uma lição de resultados. Em 2013, seu faturamento cresceu 25,1%, para R$ 1,73 bilhão
Ranking 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 317 318 319 320 321 322 323 324
Empresa Dimed (1) Oxiteno Nordeste (2) Algar Agro (1) ABC Indústria e Comércio (2) Estácio Participações (1) Cooperativa Agroindustrial Alfa (2) Carioca Christiani Nielsen Engenharia (2) M&G Polimeros Brasil (2) Construcap (1) Eletronuclear (2) VLI Multimodal (2) Integrada (1) Saraiva e Siciliano (2) Cia Hering (1) Tigre Tubos e Conexões (2) Grupo Fleury (1) Multiplus (1) Bahiagás - Cia. de Gás da Bahia (2) Amico Saúde (2) Évora (1) Confab Industrial (2) Compesa (1) São Martinho (1) Totvs (1) Ceb (1) SAP (1) Intermédica Saúde (2) Arosuco Aromas e Sucos (2) Alusa Engenharia (2) Saneamento de Goiás (2) Y Yamada (2) Trop Comércio Exterior (2) Schahin Engenharia (2) Wilson Sons (1) Ideiasnet (1) Supermix Concreto (2) Kinross Brasil Mineração (2) Magneti Marelli (2) Eldorado Brasil Celulose (2) Philco Eletrônicos (2) Cenibra (1) Tivit (1) Enersul - Empr. Energética Mato Grosso do Sul (2) Lanxess Elastomeros do Brasil (2) Taesa (1) Via Engenharia (1) Eneva (1) Distribuidora Big Benn (2) Innova (2) Officer Distrib. Prod. Tecnologia (2) Máquinas Agrícolas Jacto (2) Banestes (3)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
1.740,4 1.740,3 1.739,6 1.739,6 1.731,0 1.729,9 1.729,4 1.726,5 1.719,5 1.718,0 1.712,8 1.712,1 1.687,9 1.679,8 1.678,9 1.656,9 1.650,8 1.645,8 1.630,4 1.627,3 1.625,6 1.622,4 1.617,1 1.611,8 1.608,7 1.606,8 1.595,3 1.576,5 1.574,1 1.565,6 1.556,6 1.555,5 1.548,7 1.546,4 1.538,4 1.535,5 1.519,2 1.500,0 1.489,1 1.486,3 1.482,6 1.471,6 1.463,1 1.460,6 1.447,9 1.442,4 1.438,8 1.427,2 1.424,4 1.408,9 1.396,6 1.387,4
1.524,0 1.672,6 1.611,3 1.611,3 1.383,3 1.417,6 961,9 1.591,5 1.413,4 2.360,0 1.313,8 1.477,2 1.508,7 1.491,3 1.648,5 1.501,8 1.476,0 1.107,2 1.451,5 1.318,8 1.788,5 1.224,9 1.491,6 1.414,0 1.628,7 1.252,0 1.877,1 1.544,8 1.159,0 1.372,9 1.559,7 1.248,0 1.309,1 1.318,7 1.704,6 1.506,3 1.545,3 1.562,5 5,4 760,4 1.311,4 1.331,1 1.517,4 1.765,5 1.223,7 1.354,4 490,9 1.012,6 1.158,9 1.501,8 1.065,5 1.227,5
14,2 4,1 8,0 8,0 25,1 22,0 79,8 8,5 21,7 -27,2 30,4 15,9 11,9 12,6 1,8 10,3 11,8 48,6 12,3 23,4 -9,1 32,5 8,4 14,0 -1,2 28,3 -15,0 2,1 35,8 14,0 -0,2 24,6 18,3 17,3 -9,8 1,9 -1,7 -4,0 NC 95,5 13,1 10,6 -3,6 -17,3 18,3 6,5 193,1 40,9 22,9 -6,2 31,1 13,0
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
RANKING
368
a
SLC AGRÍCOLA
O lucro da companhia gaúcha atingiu R$ 96 milhões em 2013, mais que o dobro do resultado de 2012, apesar de a receita ter ficado estável em R$ 1,2 bilhão
Ranking 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358 359 360 361 362 363 364 365 366 367 368 369 370 371 372 373 374 375 376
Empresa Alupar (1) Santos Brasil Participações (1) IMC Holdings (1) Votorantim Metais Zinco (2) Lojas Colombo Utilidades Domésticas (2) Calçados Beira Rio (2) Copagás (1) Videolar (1) J Macêdo (2) Chocolates Garoto (2) Aché Laboratórios Farmacêuticos (2) Prysmian Energia (1) Vulcabras (1) Telemont Eng. Telecom. (2) Distribuidora Automotiva (2) Santo Antonio Energia (2) Vallourec & Sumitomo (2) Arcelormittal Tubarão (2) Ferrovia Centro-Atlantântica (1) Rio Branco Alimentos (2) Votorantim Metais (2) Transmissora Aliança de Energia (2) Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2) BR Malls Participações (1) União de Lojas Leader (2) Holcim do Brasil (2) Lafarge do Brasil (2) Casa & Vídeo Rio de Janeiro (2) Serveng Civilsan (1) Zema Cia. de Petróleo (1) Concessionária Rodovia Presidente Dutra (2) Caesb (1) Duke Energy Geração Paranapanema (2) Arcom (2) Anglogold Ashanti Mineração (2) Tangará Foods (1) Fujioka Eletro Imagem (2) Gasmig (1) Usina Alto Alegre (2) Qualicorp (1) Battistella (1) Construtora Barbosa Mello (2) Esho Empresa de Serviços Hospitalares (2) SLC Agrícola (1) Mineração Corumbaense Reunida (2) Valid (1) Santher Fábrica de Papel Santa Therezinha (2) Tempo Participações (1) Bombril (1) Sapore (1) Cia. Brasileira de Estireno (2) Usina Termelétrica Norte Fluminense (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
1.381,6 1.377,4 1.367,6 1.365,7 1.364,1 1.360,0 1.357,0 1.353,6 1.350,9 1.349,2 1.337,4 1.337,1 1.326,8 1.309,0 1.302,8 1.300,6 1.293,7 1.286,1 1.276,3 1.275,2 1.268,9 1.259,4 1.249,9 1.247,4 1.243,3 1.236,9 1.236,3 1.230,4 1.229,7 1.225,0 1.220,8 1.216,0 1.216,0 1.215,9 1.214,9 1.211,6 1.210,9 1.203,0 1.200,9 1.199,5 1.193,5 1.192,0 1.182,4 1.181,5 1.177,3 1.175,0 1.163,2 1.160,1 1.160,0 1.158,4 1.147,5 1.147,1
1.283,8 1.293,2 1.172,4 1.220,5 1.171,7 968,3 1.273,1 1.038,9 1.216,7 1.466,7 1.131,1 1.340,5 1.483,1 1.227,6 1.148,9 342,3 331,5 1.068,1 1.113,4 1.062,1 1.184,6 753,8 1.126,5 1.123,6 1.048,9 1.356,5 1.212,4 1.153,3 931,9 1.054,6 1.176,6 1.085,6 1.103,2 1.167,7 1.258,6 1.764,7 1.013,9 1.043,6 1.202,3 920,7 819,6 995,4 1.020,0 1.118,7 637,2 937,1 1.044,1 1.195,1 984,0 1.022,7 1.108,2 964,4
7,6 6,5 16,6 11,9 16,4 40,5 6,6 30,3 11,0 -8,0 18,2 -0,3 -10,5 6,6 13,4 280,0 290,3 20,4 14,6 20,1 7,1 67,1 11,0 11,0 18,5 -8,8 2,0 6,7 32,0 16,2 3,8 12,0 10,2 4,1 -3,5 -31,3 19,4 15,3 -0,1 30,3 45,6 19,8 15,9 5,6 84,8 25,4 11,4 -2,9 17,9 13,3 3,5 18,9
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
102
FOTO ROBERTO CASTRO / AG. ISTOÉ
2014
RANKING
412
a
ECOVIAS
O crescimento do tráfego e a correção dos pedágios garantiram um aumento de 22% para a concessionária, que faturou mais de R$ 1 bilhão
Ranking 377 378 379 380 381 382 383 384 385 386 387 388 389 390 391 392 393 394 395 396 397 398 399 400 401 402 403 404 405 406 407 408 409 410 411 412 413 414 415 416 417 418 419 420 421 422 423 424 425 426 427 428
Empresa Eztec (1) GT Foods Group (1) Constran (1) WLM indústria e Comércio (1) Enseada Indústria Naval (2) Gonçalves & Tortola (2) Eucatex (1) Clariant (2) Unidasul Distribuidora (2) Solvay Indupa (2) Tuper (2) Seguros Unimed (1) Oleoplan - Óleos Vegetais Planalto (2) Supermercado Zona Sul (2) Odontoprev (1) Veracel Celulose (2) Milênia Agrociências (2) Inepar (1) Cia. Particip. Sinosserra (1) Thyssenkrupp Elevadores (2) Ectx (2) Eisa Empresa Interagrícola (2) MMX Mineração (1) Gestamp Brasil Autopeças (2) Absa Aerolinhas Brasileiras (2) Unigel Comercial (2) Aethra (1) Fundação Getulio Vargas (2) Usina Colombo Açúcar e Álcool (2) Paraná Equipamentos (2) Semp Toshiba (1) Vix Logística (1) DSM Produtos Nutricionais Brasil (2) Interligação Elétrica do Madeira (2) Dataprev (1) Concessionária Ecovias dos Imigrantes (2) Elekeiroz (2) Agrex do Brasil (2) Comerc - Comercializadora Energia Elétrica (2) Vale Energia (2) Hospital Nossa Senhora da Conceição (2) Josapar (1) Arauco do Brasil (2) Porto do Pecém Geração de Energia (2) Transmissão Paulista (1) Bsbios - Biodiesel Sul Brasil (2) Casa de Saúde Santa Marcelina (2) Companhia Sulamericana de Distribuição (2) Multiplan (1) João Fortes Engenharia (1) Oxiteno (2) Iharabras Indústrias Químicas (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
1.139,0 1.138,7 1.138,7 1.134,7 1.131,6 1.122,4 1.118,3 1.112,8 1.104,5 1.104,4 1.100,2 1.099,7 1.097,2 1.093,4 1.085,0 1.077,5 1.074,0 1.069,1 1.068,8 1.053,0 1.052,6 1.047,8 1.041,2 1.037,8 1.037,4 1.034,9 1.031,9 1.024,9 1.024,7 1.023,5 1.016,3 1.014,7 1.013,0 1.012,4 1.011,6 1.011,5 1.004,1 1.001,9 1.000,4 993,2 992,4 987,3 985,7 984,4 981,2 979,5 978,2 976,1 973,1 971,8 968,8 966,4
632,4 867,2 400,0 812,5 164,3 867,7 963,5 909,6 964,2 894,4 577,2 801,6 1.060,8 971,5 965,3 1.012,5 781,6 1.868,0 1.041,6 924,6 476,2 1.252,6 806,0 1.057,2 854,0 238,9 1.012,1 898,1 816,7 899,6 931,8 795,2 898,5 1.461,5 912,0 824,4 899,8 769,0 620,8 653,7 696,2 930,3 763,8 333,1 2.819,0 812,4 909,5 896,9 961,9 580,8 926,3 822,1
80,1 31,3 184,7 39,7 588,6 29,4 16,1 22,3 14,5 23,5 90,6 37,2 3,4 12,6 12,4 6,4 37,4 -42,8 2,6 13,9 121,1 -16,3 29,2 -1,8 21,5 333,1 2,0 14,1 25,5 13,8 9,1 27,6 12,7 -30,7 10,9 22,7 11,6 30,3 61,2 51,9 42,5 6,1 29,0 195,5 -65,2 20,6 7,5 8,8 1,2 67,3 4,6 17,6
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
104
FOTO RUBENS CAVALLARI/FOLHAPRESS E DIVULGAÇÃO
430
a
AREZZO
Objeto de desejo do público feminino, os calçados da empresa garantiram um crescimento de 11,9% no faturamento em 2013
Ranking 429 430 431 432 433 434 435 436 437 438 439 440 441 442 443 444 445 446 447 448 449 450 451 452 453 454 455 456 457 458 459 460 461 462 463 464 465 466 467 468 469 470 471 472 473 474 475 476 477 478 479 480
Empresa Moinhos Cruzeiro do Sul (2) Arezzo (1) Drogaria São Paulo (2) TBG - Gasoduto Brasil Bolívia (1) Eternit (1) Repsol Sinopec Brasil (2) Capitale Comercializadora de Energia (2) Mineração Rio do Norte (2) Eletrosul (1) Concessionária Porto Novo (2) Termomecânica (1) Petrogal Brasil (2) Tecban (1) Universo Online (2) CPM Braxis (2) Cia Latino Americana de Medicamentos (2) BR Properties (1) Londrina Bebidas (2) Owens Illinois do Brasil (2) Rumo (1) Facchini (2) Construtora Triunfo (2) Pedra Agroindustrial (2) Auto Sueco São Paulo (1) Três Tentos Agroindustrial (2) Embaré Alimentos (1) Inframérica Concess. Aeroporto Brasília (2) Deten Química (2) CTA Continental Tobaccos Alliance (2) CBSS Cia. Brasileira Soluções e Serviços (2) Berneck Painéis (1) Treelog Logística e Distribuição (2) Agrale (2) Sodexo (2) Cetip (1) Chubb Seguros (4) Inbrands (2) Cosmed (2) Ruff (1) Cagece (1) OGX Petróleo (1) Concessionária Rota Das Bandeiras (2) CGG Trading (2) Fidelity Processadora (2) Líder Táxi Aéreo (2) Stara (1) Construdecor (2) Plascar Participações (1) Acciona Infraestructuras (2) Triunfo Participações (1) Tecsis Tecnologia e Sistemas (2) Portobello (1)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
963,4 963,0 962,1 958,7 957,3 951,6 947,7 946,2 944,0 937,3 937,1 936,7 936,6 933,7 933,1 928,5 923,7 919,9 919,2 917,7 917,5 916,7 905,1 904,8 901,7 900,4 899,5 897,8 895,5 891,6 890,5 889,6 889,0 886,2 882,7 882,5 880,3 878,8 877,4 876,5 870,0 868,3 866,0 858,8 857,9 853,8 848,7 848,2 846,5 843,0 842,2 834,0
747,9 860,3 2L682,8 842,9 906,3 482,6 456,3 917,1 1L151,1 1L290,9 819,4 703,1 810,6 853,9 707,8 735,8 630,8 666,4 803,2 618,7 659,0 379,8 837,7 756,4 481,0 657,5 69,2 776,9 748,1 765,3 682,7 994,1 769,3 756,1 761,1 889,5 511,5 639,0 849,3 823,9 325,4 579,8 323,7 757,6 650,0 595,8 779,6 910,8 476,0 834,5 1L319,1 706,5
28,8 11,9 -64,1 13,7 5,6 97,2 107,7 3,2 -18,0 -27,4 14,4 33,2 15,5 9,3 31,8 26,2 46,4 38,0 14,4 48,3 39,2 141,4 8,0 19,6 87,5 36,9 NC 15,6 19,7 16,5 30,4 -10,5 15,6 17,2 16,0 -0,8 72,1 37,5 3,3 6,4 167,4 49,7 167,5 13,4 32,0 43,3 8,9 -6,9 77,8 1,0 -36,1 18,1
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
Untitled-4 3
8/20/14 10:50:49 PM
2014
RANKING
514
a
COMPANHIA DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
O faturamento da Codesp, empresa responsável pelo Porto de Santos, em São Paulo, cresceu 13% em 2013, para R$ 758,8 milhões
Ranking 481 482 483 484 485 486 487 488 489 490 491 492 493 494 495 496 497 498 499 500 501 502 503 504 505 506 507 508 509 510 511 512 513 514 515 516 517 518 519 520 521 522 523 524 525 526 527 528 529 530 531 532
Empresa Produquímica Indústria e Comércio (2) Mills Estruturas e Serviços de Engenharia (2) Candeias Energia (2) Ticket (1) Concremat (2) CTEEP - Cia. Trans. Energia Elétrica Paulista (2) Tenda (1) Solví (1) Metalfrio (1) Schulz (1) Log-In (1) Fundação Antonio Prudente (2) Techint (2) Forja Taurus (1) Voith Hydro (1) Ferbasa (1) Multilaser Industrial (2) Nc Energia (2) Alcatel Lucent Brasil (2) TNT Mercurio (2) Real Associação Portuguesa de Beneficência (2) Companhia Providência (1) Hortifruti (1) Renuka do Brasil (2) Nexans Brasil (2) Cacique (1) CS Brasil Transportes (2) Comau do Brasil (2) MPE - Montagens e Projetos Especiais (2) Petronas Lubrificantes Brasil (2) Teksid do Brasil (2) Galvani Indústria Comércio e Serviços (2) Acumuladores Moura (2) Codesp - Cia. Docas do Estado de São Paulo (2) Fidens Engenharia (2) Rodobens Imobiliária (1) Cia. de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (2) Panatlântica (1) OSX Brasil (1) Algar Telecom (2) Braspress (1) MBR - Minerações Brasileiras Reunidas (2) Orlândia Produtos Alimentícios (2) CEEE Geração e Transmissão (2) Siderúrgica Norte Brasil (2) Mili (1) Niplan (1) Eletrosom (2) V-Agro (1) Nufarm Química e Farmacêutica (2) Protege (1) Copercampos (1)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
833,0 832,3 828,1 827,1 823,5 822,2 817,5 817,2 813,1 812,4 810,7 810,3 810,2 807,3 807,1 799,8 799,0 798,2 797,9 793,6 793,0 782,0 781,5 780,0 774,6 772,2 769,7 769,7 768,3 763,8 761,5 759,3 759,1 758,8 758,4 753,5 747,5 746,4 745,1 743,6 739,5 739,0 736,9 735,5 734,9 732,2 731,9 730,5 730,4 724,1 718,0 717,9
729,7 879,3 392,6 754,2 716,3 1.888,4 1.125,7 875,0 701,8 646,6 718,1 621,3 840,7 701,0 855,5 707,4 536,6 694,9 902,6 693,4 663,2 608,6 623,4 684,8 885,0 715,9 641,2 683,9 733,6 672,4 758,2 733,8 593,0 671,5 792,8 798,7 592,6 374,8 433,8 746,0 696,9 735,9 646,0 952,9 613,2 612,9 513,9 633,9 809,5 470,8 676,5 593,3
14,1 -5,3 110,9 9,7 15,0 -56,5 -27,4 -6,6 15,9 25,7 12,9 30,4 -3,6 15,2 -5,7 13,1 48,9 14,9 -11,6 14,5 19,6 28,5 25,4 13,9 -12,5 7,9 20,1 12,5 4,7 13,6 0,4 3,5 28,0 13,0 -4,3 -5,7 26,1 99,1 71,8 -0,3 6,1 0,4 14,1 -22,8 19,8 19,5 42,4 15,2 -9,8 53,8 6,1 21,0
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
106
2014
RANKING
575
a
TRAMONTINA
Conhecida por suas panelas, a empresa está reforçando sua atuação no mercado de ferramentas. O faturamento cresceu 15,7% em 2013
Ranking 533 534 535 536 537 538 539 540 541 542 543 544 545 546 547 548 549 550 551 552 553 554 555 556 557 558 559 560 561 562 563 564 565 566 567 568 569 570 571 572 573 574 575 576 577 578 579 580 581 582 583 584
Empresa Fras-Le (1) Coopercarga (1) Restoque Com. Confecções de Roupas (2) Stefanini (1) Virgolino de Oliveira Açúcar e Álcool (2) Termopernambuco (2) Intelig Telecomunicacoes (2) Estaleiro Atlântico Sul (2) Pastifício Selmi (2) Tracbel (2) Takata Brasil (2) Supervia Transporte Ferroviário (2) Pamplona Alimentos (2) Accor Brasil (1) Medabil Soluções Construtivas (2) Alianca Agrícola do Cerrado (2) Brenco - Cia. Brasileira de Energia Renovável (2) Nortox (2) Indra Brasil (2) Foz do Chapecó Energia (2) JHSF Participações (1) Prodesp (1) Romi (1) Nórdica Veiculos (2) Norte Brasil Transmissora de Energia (2) Lorenzetti (1) Abengoa Bioenergia (2) Sinoscar (2) Paraná Banco (3) Temape - Terminais Marítimos de Pernambuco (2) Trombini Embalagens (2) CR Almeida Engenharia (2) Faurecia Emissions Control Technologies (2) São Carlos (1) CVC Brasil (1) CET - Cia. Engenharia de Tráfego (2) Ouro Verde Locação e Serviços (2) Usina Alta Mogiana (2) Esser Holding (1) Setta Combustíveis (2) Intelbras (2) Ind. Prod. Alimentícios Piraquê (2) Tramontina (2) Voith Paper (1) Servopa (2) Aesc - Associação Educadora São Carlos (2) Leite Jussara (1) Suécia Veículos (2) Cia. Cimento Itambe (2) Indústrias Nucleares do Brasil (2) Drogaria Rosário (2) Irani (1)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
717,3 716,7 713,7 713,4 712,2 710,2 708,4 704,5 697,3 693,2 693,2 692,3 689,1 688,9 688,8 688,6 686,0 683,1 681,1 675,9 671,1 669,3 667,4 667,3 665,8 663,1 661,4 658,6 655,6 655,5 650,9 648,8 644,5 644,1 641,2 636,9 635,5 628,6 626,4 624,8 623,4 621,5 614,8 613,0 611,0 611,0 610,5 608,4 606,3 604,4 604,3 604,2
662,8 586,2 635,9 739,9 576,2 633,9 822,3 569,3 620,9 660,9 560,4 620,3 651,6 686,4 667,6 419,6 478,2 542,7 390,4 671,8 898,4 546,1 617,6 466,1 1.305,4 569,8 678,7 595,6 591,0 491,7 596,1 549,2 505,4 554,1 623,4 586,9 438,7 630,3 263,4 696,5 491,3 507,2 531,5 638,9 752,8 510,3 425,4 442,2 575,6 442,8 513,5 483,4
8,2 22,3 12,2 -3,6 23,6 12,0 -13,8 23,7 12,3 4,9 23,7 11,6 5,8 0,4 3,2 64,1 43,4 25,9 74,5 0,6 -25,3 22,6 8,1 43,2 -49,0 16,4 -2,6 10,6 10,9 33,3 9,2 18,1 27,5 16,2 2,9 8,5 44,9 -0,3 137,8 -10,3 26,9 22,5 15,7 -4,0 -18,8 19,7 43,5 37,6 5,3 36,5 17,7 25,0
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
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FOTO DIVULGAÇÃO
591
a
KEPLER WEBER
A sucessão de boas safras fez a receita da empresa líder de armazenagem de grãos crescer 40% em 2013, um dos melhores resultados entre as companhias abertas
Ranking 585 586 587 588 589 590 591 592 593 594 595 596 597 598 599 600 601 602 603 604 605 606 607 608 609 610 611 612 613 614 615 616 617 618 619 620 621 622 623 624 625 626 627 628 629 630 631 632 633 634 635 636
Empresa Tavex Brasil (2) Unidas (2) Bic Amazônia (2) Rodonorte Concessionária de Rodovias Integradas (2) Rodovias Integradas do Oeste (2) Cia. Portuária Baía de Sepetiba (2) Kepler Weber (1) Unimed Cuiabá (1) Teleperformance CRM (2) União Brasileira de Educação e Assistência (2) Cesan (1) Furukawa (1) Usina Santa Isabel (2) Unimarka Distribuidora (2) Companhia Brasileira de Cartuchos (2) Usina Batatais (2) Stemac Grupos Geradores (2) Copobras Indústria e Comércio de Embalagens (2) Cedro Têxtil (1) União Química Farmacêutica Nacional (2) AEC Centro de Contatos (2) Level 3 (1) APC - Associação Paranaense de Cultura (2) Lupatech (1) Brasal Refrigerantes (2) Saint Gobain Canalização (2) Gás Natural São Paulo Sul (2) Laboratório Teuto Brasileiro (2) Frisa Frigorífico Rio Doce (2) Concessão Metroviária do Rio de Janeiro (2) Anaconda Cereais (2) Racional (1) Cremer (1) Viaoeste - Conc. Rod. Oeste de São Paulo (2) Cavo Serviços e Saneamento (2) Itaipu Máquinas e Veículos (2) Time For Fun (1) AGV Logística (2) CGMP - Centro de Gestão Meios de Pagamento (2) Locamerica (1) Usina Santa Adélia (2) Ebal - Empresa Baiana de Alimentos (2) Fibraplac Painéis de Madeira (2) Vallourec Mineração (2) Ferrous Resources do Brasil (2) Hope Recursos Humanos (2) Instituto Presbiteriano Mackenzie (2) Green Line Sistema de Saúde (2) Guerra Implementos Rodoviários (2) Domingos Costa Indústrias Alimentícias (2) Ceva Logistics (2) Açucareira Zillo Lorenzetti (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
600,6 598,1 597,8 596,7 596,1 595,3 594,8 594,7 592,8 592,6 592,5 591,2 591,1 589,1 588,6 588,5 585,9 585,1 584,4 580,5 573,7 571,4 569,9 565,3 564,3 564,0 563,9 561,5 559,4 559,2 558,6 556,3 555,0 554,6 554,1 552,7 551,3 549,3 546,0 540,9 539,5 534,6 533,8 533,4 530,6 529,0 527,4 526,6 525,5 524,3 523,8 523,0
615,9 563,8 548,2 511,6 484,5 536,1 424,4 493,0 562,7 538,7 522,3 436,1 507,9 486,2 490,7 551,8 614,9 514,5 504,9 467,9 439,3 529,1 513,6 619,7 504,0 458,7 502,5 366,9 487,0 579,4 405,6 307,2 521,1 777,2 397,4 397,9 694,2 537,3 455,1 444,1 471,8 558,1 529,0 442,1 282,6 490,7 493,0 506,5 362,7 410,3 530,5 648,0
-2,5 6,1 9,0 16,6 23,0 11,0 40,1 20,6 5,3 10,0 13,4 35,6 16,4 21,2 20,0 6,6 -4,7 13,7 15,7 24,1 30,6 8,0 11,0 -8,8 12,0 22,9 12,2 53,1 14,9 -3,5 37,7 81,1 6,5 -28,7 39,4 38,9 -20,6 2,2 20,0 21,8 14,3 -4,2 0,9 20,7 87,7 7,8 7,0 4,0 44,9 27,8 -1,3 -19,3
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
Untitled-4 3
8/20/14 10:52:08 PM
2014
RANKING
661
a
HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ
Investimentos de R$ 43,8 milhões fizeram a receita do hospital, fundado em 1897, crescer 20,3% em 2013, para R$ 493,5 milhões
Ranking 637 638 639 640 641 642 643 644 645 646 647 648 649 650 651 652 653 654 655 656 657 658 659 660 661 662 663 664 665 666 667 668 669 670 671 672 673 674 675 676 677 678 679 680 681 682 683 684 685 686 687 688
Empresa Flora Produtos de Higiene e Limpeza (2) Trisul (1) Viver (1) Comil Ônibus (2) Locar Guindastes e Transportes Intermodais (2) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica (2) Fundação Butantan (2) Concessionária Auto Raposo Tavares (2) Monte Tabor Centro Ítalo-Brasileiro de Prom. Sanitária (2) Lupo (2) Vale Mina do Azul (2) Asa Alimentos (2) Lopes Consultoria de Imóveis (1) Epesa - Centrais Elétricas de Pernambuco (2) Marilan Alimentos (2) Qualicorp Corretora de Seguros (2) Allpark Empr. Participações e Serviços (2) Autopista Régis Bittencourt (2) Integral Engenharia (2) Eliane Revestimentos Cerâmicos (2) Librelato Implementos Rodoviários (2) PPE Fios Esmaltados (2) Rodobens Caminhões Cirasa (2) Parati (2) Hospital Alemão Oswaldo Cruz (1) Carbel (2) JPAR Distribuidora de Veiculos (2) Pie (1) Gevisa (2) Queiroz Galvão Óleo e Gás (2) Florença Veículos (2) Cab Ambiental (1) Nadir Figueiredo (1) Brasdiesel Comercial e Importadora (2) Lajeado Energia (2) CIV - Cia. Industrial de Vidros (2) Brasil Telecom Call Center (2) Centrais Elétricas Cachoeira Dourada (2) Unifertil Universal de Fertilizantes (2) Autopista Fernão Dias (2) Cia. Providência Indústria e Comércio (2) Toniolo Busnello (2) Petrocoque Indústria e Comércio (2) Prati-Donaduzzi (1) Mineração Caraíba (2) Editora FTD (2) Indústrias Reunidas Raymundo da Fonte (2) Lafepe - Lab. Farm. Estado de Pernambuco (2) Sertrading (2) Agrogen Agroindustrial (2) Star One (2) Expresso Nepomuceno (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
522,0 520,1 518,8 517,7 517,3 517,2 514,7 512,8 511,8 505,9 505,6 504,7 503,8 501,0 500,1 500,1 500,1 499,6 498,7 498,1 497,5 497,4 495,0 493,6 493,5 491,8 491,6 491,5 491,1 491,0 488,9 487,1 486,6 486,3 485,0 484,1 482,0 481,3 480,5 480,5 477,6 476,6 474,8 471,7 470,6 468,7 464,6 464,4 464,2 464,2 463,4 462,5
452,0 627,5 333,8 461,7 418,0 424,8 348,6 388,8 452,5 517,3 348,3 404,2 412,8 399,6 392,6 410,9 391,3 509,4 540,5 468,3 353,1 520,8 498,7 436,3 410,1 603,8 438,4 449,5 433,9 417,5 531,0 338,0 495,4 278,8 446,1 491,7 380,1 584,1 456,2 464,6 441,1 494,0 443,8 377,8 471,1 404,6 369,4 439,3 188,9 373,7 461,5 412,9
15,5 -17,1 55,4 12,1 23,8 21,8 47,6 31,9 13,1 -2,2 45,2 24,9 22,0 25,4 27,4 21,7 27,8 -1,9 -7,7 6,4 40,9 -4,5 -0,7 13,1 20,3 -18,5 12,2 9,3 13,2 17,6 -7,9 44,1 -1,8 74,4 8,7 -1,6 26,8 -17,6 5,3 3,4 8,3 -3,5 7,0 24,8 -0,1 15,8 25,8 5,7 145,7 24,2 0,4 12,0
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
110
FOTO CLAUDIO GATTI
2014
RANKING
711
a
DUDALINA
A receita da confecção cresceu 26% em 2013, para R$ 525 milhões, por causa da expansão do portfólio. A empresa também produz saias e calças
Ranking 689 690 691 692 693 694 695 696 697 698 699 700 701 702 703 704 705 706 707 708 709 710 711 712 713 714 715 716 717 718 719 720 721 722 723 724 725 726 727 728 729 730 731 732 733 734 735 736 737 738 739 740
Empresa Energisa - Minas Gerais Distr. de Energia (2) Anima (1) Mangels Industrial (1) Codemig - Cia. Des. Econômico de Minas Gerais (2) Nortel Suprimentos Industriais (2) Zaraplast (2) Autopista Litoral Sul (2) Sociedade Assistencial Bandeirantes (2) Ser Educacional (1) J Malucelli (1) Ocrim Produtos Alimentícios (2) Sansuy (1) Aliansce (1) Sertenge (2) Tower Automotive do Brasil (2) Península International (2) Vital Engenharia Ambiental (2) Usina Barra Grande de Lençóis (2) Santa Cruz Açúcar e Álcool (2) Unimed Seguradora (4) Jorlan Veículos Automotores (2) Itautec / Oki (1) Dudalina (1) Technos (1) Transauto - Transp. de Automóveis (2) Grande Moinho Cearense (2) Construtora Marquise (2) Açucareira Quatá (2) Transmissora Sul Brasileira de Energia (2) Compar - Cia. Paraense de Refrigerantes (2) Indústria Química Anastácio (2) Ecoporto Santos (2) Terra Networks Brasil (2) Cromex (2) SND Distrib. de Produtos de Informática (2) Mip Engenharia (2) BRQ IT Services (1) Mineração Serra Grande (2) Bardella (1) Enerpeixe (2) Fiação e Tecelagem Santo Antônio (1) Emccamp Residencial (2) Compagás - Cia. Paranaense de Gás (2) Eugênio Raulino Koerich (2) Ribeiro Veículos (2) Europ Assistance Brasil (2) Ebba - Empresa Brasileira de Bebidas e Alimentos (2) Jereissati (1) Iguatemi (1) Primesys Soluções Empresariais (2) Elgin (2) CNEC Worleyparsons Engenharia (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
462,3 461,3 461,0 459,2 459,1 458,8 458,1 457,4 456,8 453,5 450,0 449,1 448,4 448,2 447,0 446,2 444,2 444,1 444,0 443,1 441,5 439,3 435,5 433,7 433,6 432,8 432,5 431,9 430,3 429,9 429,6 429,3 428,9 428,6 428,1 427,7 427,5 425,2 424,9 424,7 424,6 423,8 423,0 422,5 421,5 421,1 419,7 419,3 418,9 418,9 418,6 418,2
435,6 323,7 474,3 540,5 322,4 401,7 370,9 354,4 283,3 429,3 320,5 433,5 336,8 252,9 459,1 503,4 380,5 583,8 413,2 403,3 450,4 1,545,3 349,5 312,7 391,0 377,0 341,5 450,3 63,3 396,6 355,4 404,3 503,4 398,2 316,0 198,5 385,6 423,6 393,2 395,2 377,5 283,9 334,9 377,3 278,5 386,8 292,4 5,142,8 410,5 380,7 355,7 425,6
6,1 42,5 -2,8 -15,0 42,4 14,2 23,5 29,1 61,2 5,6 40,4 3,6 33,1 77,2 -2,6 -11,3 16,8 -23,9 7,4 9,9 -2,0 -71,6 24,6 38,7 10,9 14,8 26,6 -4,1 580,2 8,4 20,9 6,2 -14,8 7,7 35,5 115,4 10,9 0,4 8,1 7,5 12,5 49,3 26,3 12,0 51,3 8,9 43,5 -91,8 2,0 10,0 17,7 -1,7
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
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FOTO LALO DE ALMEIDA/FOLHAPRESS E PATRICIA LION
751
a
LIVRARIA CULTURA
O faturamento das 19 lojas da rede de livrarias, fundada em 1947 em São Paulo, cresceu 12,1% em 2013, para R$ 410,8 milhões
Ranking 741 742 743 744 745 746 747 748 749 750 751 752 753 754 755 756 757 758 759 760 761 762 763 764 765 766 767 768 769 770 771 772 773 774 775 776 777 778 779 780 781 782 783 784 785 786 787 788 789 790 791 792
Empresa Isban Brasil (2) Companhia Refinadora da Amazônia (2) Agroindustrial Santa Juliana (2) Jalles Machado (2) DB Comércio de Móveis e Eletrodomésticos (2) Autopista Fluminense (2) Recreio BH Veículos (2) Iguaçu Café (1) Boa Vista Serviços (2) Kowalski Alimentos (2) Livraria Cultura (2) NEC Latin America (2) UPL do Brasil Insumos Agropecuários (2) Mundial (1) Andrade Açúcar e Álcool (2) Yakult (2) Cia. Beal de Alimentos (2) Agro Energia Santa Luzia (2) Aw Faber Castell (2) Millennium (1) Energética Camaçari Muricy (2) Faculdades Católicas (2) Helicópteros do Brasil (2) Usina Bela Vista (2) Plant Bem Fertilizantes (2) Emsa - Empresa Sul Americana de Montagens (2) Usina São Manoel (1) Usina Bazan (2) Morlan (2) Saint Gobain Vidros (2) Companhia Nitro Química Brasileira (2) Cimento Tupi (2) Cetesb - Cia. Ambiental do Estado de São Paulo (2) Simpress (1) Legião da Boa Vontade (2) Dass Nordeste Calçados (2) Usina Santo Antonio (2) Fábrica de Papel e Papelão Nossa Sra. da Penha (2) CNC - Cia. Nacional de Cimento (2) Grupo Pacaembu (1) Dori (1) Sama Minerações Associadas (2) Santanense (1) Dedini (1) Cia. Agrícola Colombo (2) Tondo (2) Distribuidora de Alimentos Fartura (2) Usina Açucareira São Manoel (2) Astra Indústria e Comércio (2) Baldan Implementos Agrícolas (2) Ecopistas Concessionária (2) Usina Boa Vista (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
417,9 416,6 415,4 415,2 415,0 414,8 414,6 413,9 412,3 412,3 410,8 410,4 409,7 409,7 409,3 408,1 407,3 406,9 405,8 404,9 404,9 404,6 404,2 402,8 402,7 402,6 401,5 401,4 399,8 397,6 397,0 394,1 392,6 391,9 390,5 390,0 389,9 388,1 387,2 386,1 385,6 385,3 385,1 385,0 384,5 384,2 384,0 382,4 382,0 381,9 380,7 380,1
457,7 447,0 448,9 313,6 380,0 324,8 494,3 761,2 246,8 351,7 366,5 389,6 230,8 368,1 396,7 375,3 345,5 297,6 374,7 455,8 251,2 366,7 373,9 381,1 325,0 348,9 382,4 394,1 346,6 432,3 354,3 322,4 384,1 363,2 345,0 425,3 335,5 351,5 290,9 196,0 367,9 379,0 371,6 418,6 473,1 270,7 353,9 328,9 339,5 313,4 316,3 302,5
-8,7 -6,8 -7,5 32,4 9,2 27,7 -16,1 -45,6 67,1 17,2 12,1 5,4 77,5 11,3 3,2 8,7 17,9 36,7 8,3 -11,2 61,2 10,4 8,1 5,7 23,9 15,4 5,0 1,8 15,3 -8,0 12,0 22,3 2,2 7,9 13,2 -8,3 16,2 10,4 33,1 97,0 4,8 1,7 3,6 -8,0 -18,7 41,9 8,5 16,3 12,5 21,9 20,3 25,6
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
RANKING
809
a
BEMATECH
A empresa de tecnologia para o varejo Bematech faturou R$ 104,5 milhões no segundo trimestre, valor 15,8% superior ao do mesmo período de 2013
Ranking 793 794 795 796 797 798 799 800 801 802 803 804 805 806 807 808 809 810 811 812 813 814 815 816 817 818 819 820 821 822 823 824 825 826 827 828 829 830 831 832 833 834 835 836 837 838 839 840 841 842 843 844
Empresa Hospital Samaritano (1) Hospital e Maternidade Santa Joana (2) Sandvik Mining And Construction do Brasil (2) Usina Conquista do Pontal (2) Br Brokers (1) USJ Açúcar e Álcool (2) Unigal (2) Concessionária Linha 4 do Metrô de São Paulo (2) Editora Atica (2) Ecourbis Ambiental (2) BSB Equipamentos de Proteção (2) Nita (1) Moinho Paulista (2) Profrote (1) Dohler (1) Bematech (1) Viação Cometa (2) Procomp Amazônia (1) T4F Entretenimento (2) Stora Enso Arapoti Indústria de Papel (2) Grazziotin (1) Guabi Nutrição e Saúde Animal (2) Concessionária Rod. Interior Paulista (2) Alubar Metais e Cabos (2) Perfilados Rio Doce (2) Montecitrus Trading (2) GPC Participações (1) Pettenati (1) Supermercado Guanabara (2) IBQ Indústrias Químicas (2) Via Sul Veículos (2) CBL Alimentos (2) Cerradinho Bioenergia (2) Loga - Logística Ambiental de São Paulo (2) Sococo Indústrias Alimentícias (2) CCAB Agro (2) Usina São José da Estiva (2) Cia. Docas do Rio de Janeiro (2) Usina Ipiranga Açúcar e Álcool (2) Cesbe Engenharia e Empreendimentos (2) Todeschini Indústria e Comércio (2) Karsten (1) Engepack Embalagens São Paulo (2) Renovias Concessionária (2) Cinpal - Cia. Industrial Peças para Automóveis (2) Bristol Myers Squibb Farmacêutica (2) Conservas Oderich (2) Motrisa- Moinhos de Trigo Indígena (2) Fábrica Carioca de Catalisadores (2) Fundação Edson Queiroz (2) Gás Brasiliano Distribuidora (2) Via Empreendimentos (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
380,0 376,1 373,9 373,8 373,8 373,7 373,2 372,8 372,3 371,6 371,4 370,8 370,8 368,6 368,3 365,4 364,7 364,2 363,4 359,4 358,4 356,8 356,2 355,8 349,8 349,3 349,3 347,1 344,7 343,9 342,9 342,3 342,0 341,4 341,1 340,1 340,1 339,1 337,0 336,7 336,7 336,1 334,8 334,3 332,5 330,3 330,0 329,2 327,6 326,8 326,2 326,1
325,7 284,9 405,6 239,4 383,1 673,9 339,5 277,3 358,7 402,8 329,0 272,9 279,3 349,7 313,7 328,4 335,0 440,8 397,1 347,1 318,6 249,1 315,3 334,0 336,0 342,8 611,1 308,3 268,1 338,5 536,9 280,4 260,2 349,8 350,5 205,0 312,3 225,9 311,1 359,0 333,3 346,5 360,7 352,7 290,1 264,2 323,5 285,8 375,2 313,8 307,0 291,4
16,7 32,0 -7,8 56,1 -2,4 -44,5 9,9 34,4 3,8 -7,8 12,9 35,9 32,7 5,4 17,4 11,3 8,9 -17,4 -8,5 3,6 12,5 43,2 13,0 6,5 4,1 1,9 -42,8 12,6 28,6 1,6 -36,1 22,1 31,4 -2,4 -2,7 65,9 8,9 50,1 8,3 -6,2 1,0 -3,0 -7,2 -5,2 14,6 25,0 2,0 15,2 -12,7 4,1 6,2 12,0
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
114
FOTO FELIPE GABRIEL / AG. ISTOÉ
2014
RANKING
870
a
MARISOL VESTUÁRIO
A empresa iniciou suas atividades em 1964, produzindo chapéus de praia, e atualmente é uma das líderes em moda infantil. O faturamento cresceu 16,6% em 2013
Ranking 845 846 847 848 849 850 851 852 853 854 855 856 857 858 859 860 861 862 863 864 865 866 867 868 869 870 871 872 873 874 875 876 877 878 879 880 881 882 883 884 885 886 887 888 889 890 891 892 893 894 895 896
Empresa Sipcam UPL Brasil (2) Fuga Couros (2) Xinguara Indústria e Comércio (2) Indiana Seguros (4) CCP Cyrela Comercial Properties (1) Bioenergética Vale do Paracatu (2) Weg Linhares Equipamentos Elétricos (2) Total Alimentos (2) Moinho do Nordeste (2) Essencis Soluções Ambientais (2) Hochtief do Brasil (2) Painco (1) Morena Rosa Confecções (2) Manaus Transmissora de Energia (2) Companhia de Alimentos do Nordeste Cialne (2) Caiuá Distribuicao de Energia (2) Santa Helena Indústria de Alimentos (2) U&M Mineração e Construção (2) Polo Indústria e Comércio (2) Padtec (2) Avibras Indústria Aeroespacial (2) Transportes Della Volpe (2) Rio Claro Agroindustrial (2) Linx (1) Globenet Cabos Submarinos (2) Marisol Vestuário (2) Vianorte (2) Localfrio (1) Hospital Mater Dei (2) H Stern Comércio e Indústria (2) Recreio Vitória Veículos (2) Usina Açucareira Furlan (2) Azevedo (1) Mogiana Alimentos (2) Usina Pitangueiras (1) Destilaria Alcidia (2) Pedertractor Ind. Com. de Peças e Tratores (2) Cambuci (1) Mastrotto Brasil (2) Alvorada Produtos Agropecuários (1) Broto Legal Alimentos (2) Da Mata Açúcar e Álcool (2) Dias Pastorinho Comércio e Indústria (2) Cetenco Engenharia (2) Vard Niterói (2) WTorre Engenharia (1) Sierrabrasil (1) Termomacaé (2) Sanesul - Empr. Saneamento Mato Grosso do Sul (2) Acrinor Acrilonitrila do Nordeste (2) Imprensa Oficial do Estado (2) Sascar Tecnologia e Seguranca Automotiva (2)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
325,6 325,1 324,3 323,1 322,3 320,1 319,7 318,8 317,7 316,3 309,5 307,1 306,7 305,9 305,2 304,1 303,8 303,5 303,0 300,1 298,8 298,5 295,6 295,4 295,4 293,7 293,2 293,0 292,8 292,5 290,2 287,9 287,6 287,5 284,4 284,1 283,4 283,3 280,3 279,9 279,4 278,9 278,1 277,2 276,4 276,3 275,8 269,5 268,1 268,0 268,0 266,9
272,0 -35,8 469,5 356,1 484,9 262,2 156,9 268,4 239,3 305,8 283,3 297,4 235,0 497,7 243,8 271,6 250,2 412,3 298,3 214,7 160,9 354,1 194,9 231,0 253,3 251,9 254,0 295,3 255,8 302,0 318,2 250,0 218,2 336,6 323,6 254,3 230,8 274,2 224,5 219,2 225,0 189,6 244,9 240,7 409,7 415,3 256,9 253,7 120,2 292,2 278,0 220,8
19,7 NC -30,9 -9,3 -33,5 22,1 103,8 18,8 32,8 3,4 9,2 3,3 30,5 -38,5 25,2 12,0 21,4 -26,4 1,6 39,8 85,7 -15,7 51,7 27,9 16,6 16,6 15,4 -0,8 14,5 -3,1 -8,8 15,2 31,8 -14,6 -12,1 11,7 22,8 3,3 24,9 27,7 24,2 47,2 13,6 15,2 -32,5 -33,5 7,4 6,2 123,0 -8,3 -3,6 20,9
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
116
2014
RANKING
934
a
BUDDEMEYER
A aposta no segmento de luxo fez a empresa de tecidos catarinense melhorar seu desempenho em 2013. O faturamento cresceu 13,9%, para R$ 238,5 milhões
Ranking 897 898 899 900 901 902 903 904 905 906 907 908 909 910 911 912 913 914 915 916 917 918 919 920 921 922 923 924 925 926 927 928 929 930 931 932 933 934 935 936 937 938 939 940 941 942 943 944 945 946 947 948
Empresa Distribuidora Brasília de Veículos (2) Tabocas Participações Empreendimentos (2) Unisul Fund. Univ. Sul de Santa Catarina (2) Nuclep - Nuclebras Equipamentos Pesados (2) Viarondon Concessionária de Rodovia (2) Ponteland Distribuição (2) Kallas (1) Capricórnio (2) BHG (1) CIEE - Centro Integ. Empresa Escola (2) Sankyu (2) Iguaçu Celulose Papel (2) Tristão Cia. Comércio Exterior (2) Camorim Serviços Marítimos (2) Nutrimental Ind. Com. Alimentos (2) Brasil Insurance (4) Ass. Benef. Filantropia São Cristóvão (2) Concrejato - Serv. Engenharia (2) Ecocataratas - Rodovia das Cataratas (2) Serra do Facão Energia (2) Americel (2) Concepa - Concess. Rodovia Osório-Porto Alegre (2) Metisa (1) Autotrac Comércio e Telecomunicações (2) Cia. Canoinhas de Papel (2) Facepa - Fábrica de Papel da Amazônia (2) Eit Engenharia (2) Construtora Ferreira Guedes (2) TB Transporte Limpeza Gerenciamento (2) CBC Indústrias Pesadas (2) Viação Águia Branca (2) Rodovias Integradas do Paraná (2) Usina São Francisco (2) Vallourec Florestal (2) Prensas Schuler (2) Kordsa Brasil (2) Veloce Logística (2) Buddemeyer (2) Liasa - Ligas de Alumínio (2) Solenergias Comercializadora de Energia (2) Linha Amarela (2) Deicmar (2) Condor (1) Distribuição de Energia Vale Paranapanema (2) Laboratórios Servier do Brasil (2) Aliança da Bahia Participações (1) Wetzel (1) Usina São Domingos Açúcar e Álcool (2) Tietê Veículos (2) Renova (1) RV Tecnologia e Sistemas (2) Minupar (1)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
266,5 266,0 266,0 265,4 265,3 264,9 264,6 264,1 263,9 261,0 259,9 259,6 259,6 258,3 258,2 257,8 256,2 255,1 253,0 251,3 248,6 248,6 247,5 246,5 245,8 245,4 245,2 245,2 244,7 244,6 243,4 240,7 240,6 240,2 239,9 239,9 239,4 238,5 237,2 236,8 236,2 235,0 234,7 234,6 233,2 232,1 228,4 228,2 227,9 226,0 225,8 225,1
381,8 226,3 255,0 298,1 228,1 234,9 170,5 332,3 237,1 208,3 198,3 273,0 234,9 212,7 237,1 228,0 194,9 266,7 252,1 246,2 1,496,9 247,2 224,6 259,0 210,6 218,3 273,9 210,9 248,6 182,3 234,7 226,8 207,7 279,8 330,1 237,5 191,8 209,4 301,2 101,2 258,1 188,3 209,4 228,1 223,9 207,0 190,6 219,3 293,3 115,6 153,4 300,6
-30,2 17,6 4,3 -11,0 16,3 12,8 55,2 -20,5 11,3 25,3 31,1 -4,9 10,5 21,4 8,9 13,1 31,5 -4,4 0,4 2,1 -83,4 0,6 10,2 -4,8 16,7 12,4 -10,5 16,2 -1,6 34,2 3,7 6,1 15,9 -14,2 -27,3 1,0 24,8 13,9 -21,2 133,9 -8,5 24,8 12,1 2,9 4,2 12,1 19,9 4,1 -22,3 95,4 47,2 -25,1
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
118
2014
RANKING
997
a
TEKA
O faturamento da tecelagem catarinense fundada em 1926, especializada em produtos de cama, mesa e banho, recuou 38,5% em 2013, para R$ 144,6 milhões.
Ranking 949 950 951 952 953 954 955 956 957 958 959 960 961 962 963 964 965 966 967 968 969 970 971 972 973 974 975 976 977 978 979 980 981 982 983 984 985 986 987 988 989 990 991 992 993 994 995 996 997 998 999 1000
Empresa Econorte - Concess. Rodovias do Norte (2) Certisign Certificadora Digital (2) Generalshopp (1) Clarex (2) Concessionária Ecovia Caminho do Mar (2) Clube Atlético Mineiro (2) Autopista Planalto Sul (2) Maeda Agroindustrial (2) Concessionária do Rodoanel Oeste (2) Procergs - Cia. Proc. Dados do Rio Grande do Sul (2) Companhia Thermas do Rio Quente (2) Impacta Indústria e Comércio (2) Sandvik do Brasil (2) Desenvix (1) Destilarias Melhoramentos (2) Brasilsat Harald (2) Prolagos - Concess. Serviços Água e Esgoto (2) Ed&F Man Brasil (2) Tanac (2) Ducoco Alimentos (2) BMX Realizações Imobiliárias (2) Grupo Ibmec Educacional (2) CDHU - Cia. Desenvolv. Habit. Urbano SP (2) Refinaria Riograndense (1) Irmãos Luchini Auto Peças (2) Celepar - Cia. Informação Comunic. Paraná (2) Perto Periféricos para Automação (2) Método Engenharia (1) Brentech Energia (2) Frigorífico Industrial Vale do Piranga (2) Disbral - Distribuidora Brasileira de Asfalto (2) Frohlich Indústria e Comércio de Cereais (2) Santa Casa de Maceió (1) Emae (1) Ecad (1) Indústrias Cataguases (1) M. Bigucci (1) Alog Data Centers do Brasil (1) Brasilagro (1) Hotéis Othon (1) Sondotécnica (1) Tekno (1) DHB (1) Melhor Sp Melhoramentos(1) Estrela (1) Tarpon Investimentos (1) Tectoy (1) Springer (1) Teka (1) Cr2 (1) Baumer (1) Habitasul (1)
Receita em 2013
Receita em 2012
Variação
225,0 223,1 219,6 219,3 219,1 218,5 218,1 218,0 215,9 215,0 215,0 214,2 212,9 211,3 209,5 208,3 207,9 204,9 203,0 202,6 202,2 201,0 200,5 200,3 200,2 200,1 199,9 199,3 198,6 198,3 198,2 197,7 197,7 192,8 192,1 189,5 185,8 176,9 176,6 174,2 168,3 152,9 134,7 133,9 131,0 129,6 122,5 117,9 114,6 109,4 108,7 106,6
186,5 183,9 182,4 493,7 208,5 146,2 224,6 289,0 211,9 184,7 208,1 173,8 200,6 198,2 138,3 280,8 179,1 289,9 230,8 172,7 361,5 178,1 230,7 147,6 201,5 205,1 179,0 140,6 176,0 185,1 154,9 175,6 162,3 174,5 106,3 193,1 49,7 144,5 184,9 152,7 117,3 147,4 218,8 98,0 120,5 96,9 141,6 88,0 186,2 157,4 99,7 79,9
20,7 21,3 20,4 -55,6 5,1 49,4 -2,9 -24,6 1,9 16,4 3,3 23,3 6,1 6,6 51,5 -25,8 16,1 -29,3 -12,0 17,3 -44,1 12,8 -13,1 35,7 -0,7 -2,5 11,7 41,7 12,9 7,1 27,9 12,6 21,8 10,5 80,8 -1,9 274,1 22,4 -4,5 14,1 43,5 3,7 -38,4 36,6 8,7 33,7 -13,5 33,9 -38,5 -30,5 9,0 33,5
(em R$ milhões)
(em R$ milhões)
(em %)
OBS.: (1) Balanços Consolidados. Fonte: Pesquisa Isto É DINHEIRO e Economática. (2) Balanços Individuais. Fonte: Boa Vista Serviços. (3) Receitas de Intermediação Financeira. (4) Prêmios de Seguros. (5) Estimativa. (ND) Não Disponível. (NC) Não Comparável
120
2014
AGRONEGÓCIO Melhor do setor: SLC Agrícola
COLHEITA DE BOAS NOTÍCIAS Com melhora da produtividade, SLC mostra como o agronegócio se descola de outros setores e garante um desempenho positivo Gabriel BALDOCCHI
Os bons ventos que sopraram para o agronegó-
cio em 2013 perderam força e sinalizam um crescimento menor para o setor neste ano. Ainda assim, o resultado do campo será uma das poucas boas notícias na economia brasileira em 2014. Projeção do Ministério da Agricultura sugere um avanço de 4% do setor neste ano, bem acima das estimativas de analistas para o Produto Interno Bruto brasileiro (PIB), estimado em menos de 1%. No ano passado, o agronegócio já havia sido destaque ao obter uma alta de 7%, enquanto o PIB avançou 2,5%. Mais uma vez, a soja deve ser a força motriz do campo. A produção em 2014 deve chegar a quase 90 milhões de toneladas, volume que garante ao Brasil a vice-liderança entre os maiores produtores mundiais do grão, ocupada hoje pelos EUA. No ano passado, uma redução no custo dos fertilizantes ajudou a elevar a produção das principais culturas do País. Soja (23%), milho (11%) e cana de açúcar (10%) foram as que mais cresceram, apesar da queda de preços de até
124
15%. “Embora o dólar tenha subido, não foi suficiente para sustentar os preços domésticos”, afirma Geraldo Barros, coordenador científico do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/ USP. “As perspectivas para 2014, considerando as atuais tendências de produção e preços, apontam para um crescimento de 3,7% no PIB do setor.” O pesquisador lembra que o avanço da agropecuária nos últimos anos está atrelado à melhora da produtividade, que vem crescendo 4,5% ao ano e tem ajudado o setor a ganhar ainda mais relevância na economia. O Cepea e a Confederação Nacional de Agricultura (CNA) estimam em 23% a participação atual no PIB, cálculo que inclui toda a cadeia do agronegócio, da produção de fertilizantes e sementes ao beneficiamento das matérias-primas. Para a SLC Agrícola, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, o avanço da produtividade da lavoura é mais do que questão de sobrevivência. “Nossos dois braços são preços em dólar e a variação do câmbio e em ambos somos tomadores e só fazemos a gestão”, afirma Aurélio Pavinato, presidente da companhia gaúcha. “Nossas pernas são nossos custos de produção e produtividade, em que podemos nos especializar, ter máquinas maiores, para fazer mais com menos pessoas, controlar as pragas de uma forma correta e colher na hora certa.” Na soja, a companhia conseguiu um incremento de 10,4% de produtividade neste ano, embora a estiagem em regiões de plantio no oeste baia-
As melhores empresas
pontos
1
SLC AGRÍCOLA
319,18
2
AMAGGI
317,35
3
USINA SÃO MANOEL
313,95
4 ALGAR AGRO
310,45
5
299,70
BERNECK
FOTO MARCO ANKOSQUI
7%
FOI O CRESCIMENTO DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL EM 2013, QUASE três vezes mais DO QUE O DO PIB
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
AGRONEGÓCIO
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Aurélio Pavinato
Principal feito: esperou para vender seus produtos e conseguiu bons preços por eles
A produção de soja deve chegar a quase 90 milhões de toneladas, volume que confirma o Brasil como o segundo maior produtor mundial do grão
126
pontos
empresas
pontos
1
BERNECK
150,00
1
SLC AGRÍCOLA
62,25
2
NITA
125,00
2
AMAGGI
61,50
3
ALVORADA PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
113,00
3
ALGAR AGRO
60,45
4 AMAGGI
112,00
4 USINA SÃO MANOEL
60,00
5
102,00
5
50,70
USINA SÃO MANOEL
Recursos humanos
Empresa: SLC Agrícola Cargo: presidente
empresas
Responsabilidade social
COPERSUCAR
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
USINA SÃO MANOEL
55,95
1
ALGAR AGRO
65,25
2
ALGAR AGRO
55,50
2
USINA SÃO MANOEL
64,50
3
USINA PITANGUEIRAS
55,20
3
COPERSUCAR
4 AMAGGI
53,10
4 AMAGGI
59,25
5
48,30
5
35,63
SLC AGRÍCOLA
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
SLC AGRÍCOLA
72,00
2
ALGAR AGRO
68,25
3
BERNECK
61,50
4 BELAGRÍCOLA
52,50
5
45,50
COPERSUCAR
no tenha comprometido parte do esforço inicial previsto. “Tivemos alguns casos pontuais de seca no País, que acabaram prejudicando o plantio”, diz Alexandre Bernardes, da CNA. Segundo a analista da corretora GBM, Ariane Gil, a diversificação geográfica das terras da SLC Agrícola tem ajudado a amenizar a piora no clima em algumas regiões. “A companhia conta com um sistema de rotação de culturas, o que possibilita ainda a plantação de diferentes culturas no mesmo solo e um menor custo com fertilizantes”, afirma Ariane. Enquanto no campo há espaço maior para ação, na parte financeira a ordem é administrar. Encontrar as melhores janelas de preços nos mercados internacionais e na compra de insumos é o que tem feito a diferença nesse quesito para a SLC Agrícola. A companhia concentra boa parte de seus esforços na tentativa de atenuar os efeitos do câmbio e da volatilidade nas cotações, com mecanis-
SLC AGRÍCOLA
63,75
mos de proteção financeira (hedge), além de procurar o melhor momento para vender no mercado sua produção de soja, algodão e milho. “Nosso diferencial em 2013 foi conseguir bons preços”, afirma Pavinato. “Conseguimos acertar o melhor momento de venda.” Graças a essa estratégia, a companhia gaúcha mais que dobrou seu lucro, para R$ 96 milhões no ano passado. A receita líquida manteve-se estável em R$ 1,2 bilhão. A GBM prevê expansão da área produzida pela companhia neste ano, através de parcerias firmadas com grupos proprietários de terras no Brasil, como a japonesa Mitsui. “Vai ser um ano positivo, com preços bons”, diz Pavinato. “O setor de agronegócios vai compensar a perda dos outros no PIB.” Dados do primeiro trimestre confirmam as indicações de descolamento do resto da economia. Enquanto o PIB avançou 0,2%, o desempenho do campo alcançou alta de 3,6% no período. “Apesar dos problemas climáticos, a safra brasileira de grãos e fibras deverá atingir recorde, justificando as expectativas de crescimento do setor neste ano”, afirma relatório da CNA.
2014
ALIMENTOS Melhor do setor: JBS
A CARNE É FORTE
Em um ano de bonança para a indústria pecuarista, a JBS tira proveito de sua presença internacional para se consolidar ainda mais na liderança global do mercado de proteína animal Rodrigo CAETANO
As exportações brasileiras de carne bovina bateram recorde em 2013. Pela primeira vez na história, as vendas dos frigoríficos nacionais ao mercado externo superaram a marca dos US$ 6 bilhões. O dólar, que se manteve acima de R$ 2 durante quase todo o ano, favoreceu os produtores, que enviaram para fora do País 1,5 milhão de toneladas da proteína animal, volume 19,4% superior ao registrado em 2012. “Foi um ano excepcional”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da Abiec, entidade que representa os exportadores de carne. “Em 2014 vamos superar a marca de US$ 8 bilhões.” O mercado asiático e a Rússia têm sido os principais destinos das carnes brasileiras. A China, principalmente Hong Kong, e o país presidido por Vladimir Putin, aliás, elevaram a demanda de carne em todo o mundo. Além do Brasil, Austrália, Índia e Estados Unidos se beneficiaram igualmente do apetite de chineses e russos pelo produto. O cenário ajudou todos os produtores, mas um
128
deles em especial: a JBS, líder global desse mercado. Além de se favorecer das exportações brasileiras, a companhia tirou proveito de sua vasta presença internacional. No ano passado, os produtos da JBS foram vendidos em mais de 150 países, a partir de suas bases na América do Norte, na América Latina e na Austrália. Suas vendas externas
As melhores empresas
pontos
1
JBS
375,13
2
BRF
325,28
3
EMBARÉ
320,70
4 CARAMURU ALIMENTOS
279,20
5
278,23
LEITE JUSSARA
FOTO STEFANO RELLANDINI / REUTERS
ultrapassaram a marca de US$ 12 bi lhões, com um crescimento de 20%, em comparação a 2012. “O cenário econômico mundial nos favoreceu”, afirma Wesley Batista, presidente da JBS. “Foi um ano de muito crescimento.” O faturamento total da companhia atingiu R$ 92,2 bilhões em 2013, alta de 22,7% ante o ano anterior. O lucro líquido cresceu 28,9% no período, para R$ 926,9 milhões. São esses resultados que fazem da JBS a campeã do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Não foi só a carne bovina que alimentou o bom desempenho do frigorífico, fundado pelo pai de Wesley, José Batista Sobrinho, em 1953, na cidade de Anápolis (GO). Em 2013, a JBS deu um passo importante no
US$
6
bilhões
FOI O volume de exportações, EM 2013, DOS FRIGORÍFICOS NACIONAIS
campo dos alimentos processados. A compra da marca Seara, que pertencia à Marfrig, por R$ 5,8 bilhões, deu mais força à companhia na disputa por esse mercado, que vem concentrando boa parte dos seus esforços. A aquisição levou à criação de uma nova unidade de negócios, a JBS Foods, que concentra os ativos de comida pronta, aves e suínos da empresa. Segundo Batista, são esses segmentos que vão garantir o crescimento do grupo nos próximos anos. Ao incorporar os produtos AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
ALIMENTOS
Sustentabilidade financeira Dados pessoais Wesley Batista Empresa: JBS
empresas
pontos
130
pontos
1
JBS
149,00
1
BRF
66,00
LEITE JUSSARA
122,00
2
JBS
65,10
3
TREVO ALIMENTOS
112,00
3
EMBARÉ
59,25
4 GTFOODS GROUP
110,00
4 DORI
43,50
5
101,00
5
41,25
CARAMURU ALIMENTOS
CARAMURU ALIMENTOS
Recursos humanos
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
EMBARÉ
61,95
1
BRF
68,63
2
DORI
54,45
2
JBS
61,13
3
BRF
EMBARÉ
51,90
3
4 CARAMURU ALIMENTOS
49,95
4 TREVO ALIMENTOS
35,25
5
44,10
5
32,25
LEITE JUSSARA
Inovação e qualidade
Ao incorporar os produtos da Seara ao seu portfólio, a JBS acirrou a disputa com a BRF no mercado de alimentos processados
empresas
2
Cargo: presidente Principal feito: foco no mercado de alimentos processados
Responsabilidade social
empresas
pontos
1
JBS
75,00
2
LEITE JUSSARA
68,25
3
EMBARÉ
67,50
4 DORI
63,75
5
60,75
BRF
da Seara ao seu portfólio, o frigorífico do clã Batista acirrou a disputa com a BRF, fusão da Sadia e Perdigão, líder do setor no Brasil. “Estamos em busca de marcas fortes”, diz Batista. Assim como em seu mercado de origem, a estratégia para crescer no varejo de alimentos prontos está baseada em aquisições. Além de liderar o mercado de carne no mundo, a JBS é também o maior produtor mundial de carne de frango. O ano de 2013 foi positivo para a companhia nesse setor. A Pilgrim’s Pride, sua subsidiária de aves nos Estados Unidos, teve o melhor ano de sua história, ao registrar uma receita líquida de US$ 8,4 bilhões. Tanto os setores de aves quanto o de bovinos se beneficiaram do bom momento vivenciado pelos produtores de soja e milho. Nos Estados Unidos, as colheitas foram recorde. Já no
TANGARÁ FOODS
36,00
Brasil, os produtores, depois de enfrentarem, em 2012, a pior seca dos últimos 50 anos, experimentaram um período de bonança, com um crescimento de 29% na colheita. Em 2014, a meta é seguir com a estratégia de crescer nos segmentos de alimentos prontos, frangos e suínos. O ano começou com um revés para a JBS: a em presa disputou com sua principal rival, a americana Tyson Foods, a compra da também americana Hillshire Brands, dona de marcas consagradas na terra do Tio Sam, como Jimmy Dean, Ball Park e Sara Lee. A Tyson levou a melhor. Três meses depois, no entanto, os brasileiros compraram, por US$ 575 milhões, as operações da rival no Brasil e no México. O negócio não só colocou a JBS ainda mais à frente da concorrência no setor de aves, como fortaleceu a sua posição no mercado de comida pronta. Ag ora, o frig orífico brasileiro trabalha para dobrar o número de clientes varejistas de seus produtos de valor agregado: congelados e similares.
2014
BANCOS Melhor do setor: Banco do Brasil
CRÉDITO MAIS SAUDÁVEL
Banco do Brasil abocanha fatia de mercado mesmo com rigor na concessão de empréstimos Denize BACOCCINA
A arrumação da economia brasileira em
2012, afetada pela segunda onda da crise internacional, resultou num crescimento inferior a 1% naquele ano, mas produziu frutos em 2013. O aumento de 2,5% no PIB no ano passado assegurou a expansão dos negócios, sustentou o emprego e a renda em alta e teve consequências positivas também para o sistema financeiro. A maior cautela dos bancos comerciais na concessão de crédito reduziu o ritmo de crescimento, mas deixou o mercado mais saudável, com inadimplência menor do que no ano anterior. O volume de financiamentos chegou a R$ 2,72 trilhões, uma expansão de 14,6% sobre o ano anterior. Em 2012, o crescimento havia sido de 16,4%. A proporção de crédito em relação ao PIB, que era de 53,9% no fim de 2012, chegou a 56,5%. O cenário internacional adverso e o choque no preço dos alimentos mantiveram o Banco Central em alerta em relação à inflação. Em vez de convergir em direção à meta, de 4,5%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice oficial para medir a inflação no Brasil, subiu ainda mais e passou de 5,84% em 2012 para 5,91% no fim de 2013. O temor de que o IPCA ultrapasse o teto da meta, de 6,5%, levou a autoridade monetária a
134
reverter a trajetória de redução dos juros perseguida em 2012. A taxa Selic subiu 2,5 pontos percentuais, até chegar a 10% no fim de 2013. Apesar do aumento dos juros, os spreads caíram e a inadimplência baixou de 5,6% no fim de 2012 para 4,8% no fim do ano passado, o menor nível desde março de 2011, início da série histórica do BC. Se nos anos anteriores o consumidor puxou a expansão do crédito, em 2013 o mercado foi estimulado pelos financiamentos às empresas, que investiram em máquinas e equipamentos para expandir suas atividades. O segmento de pessoa física perdeu ímpeto, com uma alta de 7,6%, inferior aos 10,2% de 2012. O crédito de veículos foi o que mais sofreu, com uma queda de 0,2%, em decorrência da maior moderação dos bancos na concessão dos empréstimos. Comportamento oposto foi verificado no crédito para pessoa jurídica. Os financiamentos rurais cresceram 27%, os empréstimos do Banco Nacional de Desen volvimento Econômico e Social (BNDES) tiveram alta de 27,3% e o imobiliário teve o maior salto, de 33,7%. O crédito para aquisição da casa própria é justamente o segmento que mais cresce na carteira de empréstimos do Banco do Brasil, vencedor do ranking setorial de AS ME LHORES DA DINHEIRO. Em 2013, os financiamentos para aquisição de imóveis aumentaram 81%, quase três vezes a expansão média do mercado. Embora atue nesse mercado há pouco tempo, o estoque de crédito imobiliário do BB já chega a R$ 18 bilhões. Mais uma vez,
As melhores empresas
pontos
1
BANCO DO BRASIL
439,13
2
ITAÚ
434,05
3
BRADESCO
405,35
4 CAIXA
397,00
5
372,45
BTG PACTUAL
FOTO MASAO GOTO FILHO/AG. ISTOÉ
R$
2,72 trilhテオes trilhテオes
FOI O VOLUME DE FINANCIAMENTO NO MERCADO EM 2013, UMA EXPANSテグ DE 14,6%
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
BANCOS
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Aldemir Bendine
Principal feito: abertura de capital do BB Seguridade, que captou R$ 11,47 bilhões e já é uma das maiores empresas em valor de mercado do Brasil
O BB e o Bradesco estão montando duas empresas: a Stelo, de pagamentos eletrônicos, e a Livelo, de programas de fidelidade
136
pontos
empresas
pontos
1
BANCO DO BRASIL
177,00
1
ITAÚ
71,00
2
ITAÚ
164,00
2
BANCO DO BRASIL
70,50
3
CAIXA
157,00
3
SANTANDER BRASIL
68,75
4 BTG PACTUAL
147,00
4 BRADESCO
68,25
5
135,00
5
66,75
BRADESCO
CAIXA
Recursos humanos
Empresa: Banco do Brasil Cargo: presidente
empresas
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
ITAÚ
61,80
1
BRADESCO
72,75
2
CAIXA
60,75
2
BTG PACTUAL
71,25
3
BANCO DO BRASIL
60,00
3
ITAÚ
4 BTG PACTUAL
56,70
4 SANTANDER BRASIL
57,38
5
53,85
5
56,63
BRADESCO
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
BRADESCO
75,50
2
BANCO DO BRASIL
75,00
3
ITAÚ
70,50
4 SANTANDER BRASIL
68,75
5
68,25
CAIXA
o Banco do Brasil, comandado por Aldemir Bendine, conseguiu abocanhar uma fatia dos concorrentes e ampliou sua participação no mercado de crédito de 20,3% no fim de 2012 para 21,1% em 2013. O estoque chegou a R$ 692,9 bilhões. E, como nos anos anteriores, a inadimplência ficou abaixo do mercado, em 1,98%, levemente menor do que o índice de 2012, de 2,05%. O grande negócio do BB no ano passado, no entanto, foi a abertura de capital de seu braço de seguros, a BB Seguridade, que arrecadou R$ 11,47 bilhões em abril, no maior IPO do ano da bolsa brasileira e um dos maiores do mundo na temporada. O desmembramento e a abertura de capital foram decididos a partir da percepção, pelos executivos liderados por Bendine, de que o mercado de seguros, capitalização e previdência privada oferecia um imenso potencial de crescimento que poderia ser mais bem aproveitado por uma empresa com
BANCO DO BRASIL
66,75
administração própria. O novo negócio foi avaliado em R$ 34 bilhões e a procura três vezes maior do que a oferta de papéis mostrou que a análise não estava superdimensionada. Hoje, a BB Seguridade vale R$ 64 bilhões e é uma das dez maiores em valor de mercado do Brasil. O Banco do Brasil, por exemplo, vale R$ 76 bilhões. Em seu primeiro ano como empresa aberta, a BB Seguridade lucrou R$ 2,5 bilhões, o que ajudou a engordar o balanço do banco. O lucro total do BB somou R$ 15,78 bilhões no ano passado, 29,11% acima do ano anterior. Considerando apenas o lucro recorrente, o volume foi 10,2% menor do que em 2012. Apesar da experiência bem-sucedida, novos IPOs não estão nos planos do banco. Neste ano, o foco está nas parcerias. Uma, já antiga, é com o Bradesco. Juntamente com a Caixa, BB e Bradesco são sócios no cartão de crédito Elo, uma bandeira brasileira criada para concorrer com os gigantes Mastercard e Visa. Agora, BB e Bradesco estão montando duas empresas: a Stelo, para gerenciar a infraestrutura de pagamentos eletrônicos, e a Livelo, de programa de fidelidade para uso no sistema bancário e no comércio.
2014
BEBIDAS E FUMO Melhor do setor: Ambev
UM BRINDE AO FRIO
O ano de 2013 foi o mais gelado da década no Brasil. Mesmo assim, a Ambev, maior fabricante de bebidas do País, soube esquentar o mercado e fazer suas vendas crescerem
Rodrigo CAETANO
O Brasil vivenciou uma onda de frio, no ano passado, como não se via no País há mais de uma década. As baixas temperaturas nos meses de setembro e outubro chegaram a provocar nevascas em municípios das regiões serranas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Além do desconforto para quem não está acostumado a baixas temperaturas, o cenário trouxe consequências desagradáveis para alguns ramos de negócios. O de cerveja foi um deles. Em 2013, a produção da bebida feita de malte de cevada e lúpulo apresentou uma queda de 2%, segundo dados da Receita Federal. A loura gelada, quando o termômetro está em queda, não faz muito sucesso. A situação adversa não impediu a Ambev, maior fabricante nacional de bebidas, de apresentar bons resultados. Dona de cerca de 70% do mercado de cervejas no País, a companhia controlada pela belgo-brasileira AB Inbev, maior cervejaria do mundo, viu sua receita crescer 6,4% no ano, para R$ 34,7 bilhões, apesar
140
de uma queda de 3,2% no volume produzido, que chegou a 165 bilhões de hectolitros (desse total, 70% corresponde às marcas de cervejas, e o restante a refrigerantes, águas, sucos e energéticos). O lucro líquido, de R$ 11,3 bilhões, foi 9% maior do que o registrado em 2012, até então o melhor ano de sua história. Os números ficam ainda mais relevantes levando-se em consideração o aumento na carga tributária dos refrigeran-
As melhores empresas
pontos
1
AMBEV
471,30
2
SOUZA CRUZ
443,83
3
BRASIL KIRIN
355,55
FOTO SHUTTERSTOCK
tes e das cervejas, que ultrapassou 20%, e a alta da inflação dos alimentos, que fechou o ano em 9,28%. Com uma estratégia que une inovação, uma leitura correta das tendências de mercado e sua reconhecida capacidade de controlar custos, a Ambev andou na contramão do mercado de bebidas e cresceu de forma surpreendente. Por esse motivo, ela foi a vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Para não sucumbir diante das perspectivas pouco alvissareiras, a Ambev agiu rapidamente. Sua direção tomou uma atitude surpreendente, logo no primeiro trimestre deste ano: congelou o preço da cerveja. “Este é um mercado dinâmico, em constante transformação”, afirma o CEO João Castro
2%
FOI O QUANTO caiu a
produção da cerveja
NO BRASIL, EM 2013, SEGUNDO A RECEITA FEDERAL
Neves. “Procuramos sempre surpreender nossos consumidores.” A campanha, denominada “Verão sem Aumento”, beneficiou mais de 500 mil varejistas. Esse congelamento nos preços foi possível, em grande parte, graças a uma nova estratégia de embalagem das bebidas. A Ambev aumentou sua aposta nos vasilhames retornáveis de 300 ml e também de um litro, lançados no ano passado. “Isso contribui tanto para aumentar as vendas quanto para reduzir os custos”, afirmou, em relatório AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
BEBIDAS E FUMO
Sustentabilidade financeira Dados pessoais João Castro Neves
Principal feito: fez as vendas crescerem, apesar da queda do mercado de cervejas
Umas das prioridades da Ambev são as marcas premium, como Original, Bohemia, Stella Artois e Budweiser, que já representam 7% de seu faturamento
142
pontos
empresas
pontos
1
AMBEV
195,00
1
AMBEV
70,50
2
SOUZA CRUZ
191,00
2
SOUZA CRUZ
59,25
3
BRASIL KIRIN
122,00
3
BRASIL KIRIN
47,85
Recursos humanos
Empresa: Ambev Cargo: presidente
empresas
Responsabilidade social
empresas
Governança corporativa pontos
empresas
pontos
1
SOUZA CRUZ
73,20
1
AMBEV
71,25
2
AMBEV
68,55
2
BRASIL KIRIN
49,50
3
BRASIL KIRIN
65,70
3
SOUZA CRUZ
45,38
Inovação e qualidade empresas
pontos 75,00
1
SOUZA CRUZ
2
BRASIL KIRIN
70,50
3
AMBEV
66,00
recente, a analista Catarina Pedrosa, do Banco Espírito Santo. “Quando compram o conteúdo, e não o pacote, os consumidores tendem a aumentar o volume consumido.” Ao mesmo tempo que rebaixou os preços para aumentar a demanda, a Ambev colocou em prática um plano de inovação e lançamento de produtos, que se mostrou acertado. Umas das prioridades eram as marcas premium, como Original, Bohemia, Stella Artois e Budweiser. Graças a iniciativas de marketing para incentivar o consumo dessa categoria, como a distribuição de mais de um milhão de cálices de Stella Artois em bares e restaurantes, essas marcas atingiram uma participação de 7% no faturamento total. Entre as inovações, destacam-se a cerveja sem álcool Brahma 0,0% e a Skol Beats Extreme, voltada para shows e baladas, que tiveram desempenho acima do esperado. O sucesso da companhia também está relacionado à constante busca por redução de custos. No ano passado, as despesas cresceram 7,9%, resultado que foi compensado pelo crescimento de 11,7% na receita média por hectolitro de cerveja. Em 2013, a Ambev investiu R$ 2,8
bilhões em sua operação no Brasil, um recorde histórico, cujo montante deverá ser mantido no atual exercício. Em 2014, o objetivo é concretizar um feito inédito: inaugurar duas fábricas num mesmo ano, uma em Uberlândia (MG) e a outra em Ponta Grossa (PR), totalizando um investimento de R$ 1,1 bilhão. Neste ano, as perspectivas para o mercado de cerveja são melhores. A temperatura aumentou e a Copa do Mundo impulsionou o consumo. Ainda que a inflação e os impostos pressionem o preço, a Ambev está conseguindo apresentar um bom desempenho. No primeiro semestre, seu faturamento aumentou 11,8%, atingindo R$ 17,2 bi lhões. “Os primeiros seis meses do ano se mostraram robustos em termos de vendas, que foram impulsionadas pela Copa e pelo verão mais intenso”, afirma Karina Freitas, da corretora Concórdia, em relatório. Para a Ambev, é o cenário perfeito para nadar de braçada. “O ano de 2014 trará oportunidades para o mercado de cervejas e a Ambev está preparada para aproveitá-las”, afirma Nelson Jamel, vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia. “Depois de um 2013 difícil, acreditamos em um ano de crescimento.”
2014
COMBUSTÍVEL, ÓLEO E GÁS Melhor do setor: Comgás
COM TODO O GÁS O uso intensivo das termelétricas aumenta a demanda por gás natural no Brasil. A Comgás, no entanto, aposta nos consumidores finais Luciele VELLUTO
O consumo de gás natural vem crescendo consideravelmente no Brasil. Só em 2013, o salto desse setor foi de 17,8%. Esse bom desempenho, no entanto, reflete o uso intensivo desse insumo pelas termelétricas, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), em razão da estiagem que reduziu os reservatórios das hidrelétricas em diversas regiões do Brasil. Para abastecê-las, houve um aumento de 64,5% no consumo. Retirado esse efeito, o consumo mantevese estável, com uma ligeira queda de 0,4% no ano passado. O consumo industrial também ficou no zero a zero em 2013, com redução de 0,96%, segundo a Abegás. “O gás natural deveria ser mais interessante do que a energia elétrica para a indústria, em relação aos custos de produção”, afirma Maurício Jaroski, consultor da área de energia da consultoria Maxiquim. “Mas não é isso que acontece.” Uma das causas é a falta de infraestrutura para conectar a indústria à rede de gás. Além disso, a oferta ainda segue restrita a algumas regiões do País. Para
144
Heron Miguens, diretor-executivo do centro de energia e recursos naturais da consultoria EY, existe um grande potencial no mercado de gás natural. O País, contudo, precisaria dar mais importância para essa fonte energética. “A partir do momento que o gás natural for tratado não como derivado que atrapalha a extração de petróleo, mas com a devida importância, poderá ser a nossa principal fonte de energia”, afirma Miguens. Segundo ele, nos próximos anos, a oferta tende a crescer com a exploração do combustível gasoso que será extraído das reservas do pré-sal brasileiro. A expectativa dos analistas é que haja políticas públicas para aumentar a infraestrutura de fornecimento. Se na indústria há barreiras a serem vencidas, as residências e os pequenos varejistas têm elevado os gastos com essa fonte de energia. Em 2013, o consumo doméstico de gás aumentou 9,2%, enquanto o comércio consumiu 4% a mais. É nesse segmento que a distribuidora paulista Comgás, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, tem feito suas apostas. Em seu primeiro ano sob o comando do Grupo Cosan, do empresário Rubens Ometto, a maior distribuidora de gás natural do País investiu em uma nova cultura que vai além do posicionamento como uma mera empresa de infraestrutura. “Agora, somos uma empresa que fala direto com o consumidor”, afirma Luis Henrique Guimarães, presidente da Comgás.
As melhores empresas
pontos
1
COMGÁS
395,55
2
PETROBRAS
386,25
3
ULTRA
385,10
4 COSAN
347,80
5
337,83
LIQUIGÁS
FOTO SHUTTERSTOCK
FOI QUANTO aumentou
17,8%
o consumo
DE GÁS NATURAL NO BRASIL EM 2013
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
COMBUSTÍVEL, ÓLEO E GÁS
Sustentabilidade financeira empresas
Dados pessoais Luis Henrique Guimarães Empresa: Comgás
pontos
146
pontos 68,25
1
PETROBRAS
142,00
1
ULTRA
ULTRA
140,00
2
PETROBRAS
66,75
3
COMGÁS
139,00
3
COSAN
66,30
4 QGEP
138,00
4 LIQUIGÁS
66,00
5
120,00
5
59,25
GASMIG
Recursos humanos
COMGÁS
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
COMGÁS
57,45
1
LIQUIGÁS
64,13
2
ULTRA
53,10
2
COMGÁS
63,85
3
ZEMA CIA DE PETRÓLEO
COSAN
51,00
3
4 LIQUIGÁS
49,20
4 ALE COMBUSTÍVEIS
55,13
5
48,00
5
54,00
PETROBRAS
Inovação e qualidade
Um dos principais projetos da Comgás é a abertura de lojas próprias, com o objetivo de vender equipamentos de uso residencial, como chuveiros e condicionadores de ar
empresas
2
Cargo: presidente Principal feito: abertura de lojas próprias para aumentar a base de consumidores em 100 mil por ano
Responsabilidade social
empresas
pontos
1
COMGÁS
76,00
2
PETROBRAS
75,50
3
ULTRA
75,00
4 COSAN
72,00
5
70,50
LIQUIGÁS
A companhia priorizou investimentos em tecnologia para monitorar a rede e está criando novos canais de relacionamentos com o consumidor. Um dos principais projetos é a abertura de lojas próprias, com o objetivo de vender equipamentos de uso residencial, como chuveiros e condicionadores de ar – todos movidos a gás natural, evidentemente. Também serão oferecidos serviços de assistência técnica e de instalação. A primeira loja foi aberta em junho e há planos para outras. O objetivo é conquistar novos clientes. A meta da companhia é acrescentar à sua base de consumidores 100 mil novos clientes a cada ano. Em 2013, a Comgás investiu R$ 852 milhões. A receita bruta chegou a R$ 7,7 bilhões, alta de 19% sobre o ano anterior. O lucro líquido de R$ 601 milhões foi 14%
PETROBRAS
63,75
maior. “Só não atingimos a meta de consumo de gás por causa do desaquecimento da economia”, diz Guimarães. Foram 120 mil novos clientes, ampliando em quase 10% o número de residências e mais 9% os estabelecimentos comerciais abastecidos pela companhia. Com isso, a Comgás bateu a marca de 1,3 milhão de consumidores. “A diferença em ter a Cosan como controladora é que estamos mais ousados, com mais velocidade para fazer mais e melhor”, afirma o presidente da distribuidora. De olho no mercado de pequenos consumidores, a Comgás tem investido também em parcerias com outras companhias. Uma delas foi feita com a fabricante paulista de chuveiros Lorenzetti para oferecer ao consumidor de baixa renda um produto popular que use o gás natural como fonte de energia. Para este ano, a previsão de investimento é de R$ 780 milhões. “Estamos preparados para atender até o dobro de consumidores com nossa rede atual. Imagina quanto podemos com a expansão”, afirma Guimarães.
2014
CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA – CAPITAL ABERTO Melhor do setor: Even
RECONSTRUÇÃO À VISTA Com a economia em marcha lenta, as empresas de construção civil apostam em empreendimentos menores, como fez a Even, e na redução do déficit habitacional brasileiro em algumas regiões
Fabrício BERNARDES
Nos últimos anos, o setor imobiliário viveu
o mais pujante ciclo de valorização da história. A combinação de aumento do crédito, redução das taxas de juros e um mercado de trabalho estável criou o ambiente perfeito para quem queria realizar o sonho da casa própria, fazendo a alegria das construtoras e incorporadoras, que souberam surfar nessa onda. Passada a fase de euforia, entre 2009 e 2011, a indústria da construção civil se encontra numa fase diferente. Os preços dos imóveis, em geral, começam a recuar e a concessão de crédito imobiliário está mais rigorosa. Com isso, as ações das construtoras, que já foram as estrelas da bolsa de valores, perderam o brilho, nos últimos dois anos. “Os papéis das empresas do setor imobiliário deixaram de ser uma das melhores alternativas de investimento”, diz Marcos Caielli, diretor do Portal de Documentos, empresa do banco de investimento americano JP Morgan que faz a gestão de documentos do setor. No primeiro trimestre deste ano, por conta do arrefe-
150
cimento da demanda, algumas empresas de construção civil apresentaram problemas de estoque de imóveis prontos e, por isso, atrasaram os lançamentos. Muitas delas, inclusive, tiveram de organizar feirões para conseguir desovar os empreendimentos encalhados. No caso das empresas de capital aberto, a preocupação de atrair os consumidores e reforçar seu caixa combinava com a necessidade de agradar e manter a fidelidade dos investidores em relação a suas ações. Segundo Felipe Silveira, analista da Coinvalores, os papéis das empresas cotadas em bolsa tiveram uma ligeira queda, de 1,3%, neste ano. Os percalços do último período não são motivo para pânico, de acordo com Silveira, convencido de que há, ainda, muito espaço para o setor imobiliário crescer. “O déficit habitacional no Brasil ainda é muito grande”, diz ele. “Sem contar as novas famílias que se formam mês a mês.” Segundo o IBGE, um milhão de novos domicílios são constituídos, anualmente, no País. A tendência é de que, com pequenas variações, esse volume seja entregue pelas construtoras até 2022. Ainda de acordo com o IBGE, os núcleos familiares estão cada vez menores, o que justifica a construção de apartamentos de baixa metragem. A Even, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, enxergou essa oportunidade. Dos seis empreendimentos em construção em São Paulo, cinco são do estilo studio, em que a área varia de 35 a 60 metros quadrados. Desde 2007, os papéis da construtora e incorporadora do empresário Carlos Terepins
As melhores empresas
pontos
1
EVEN
360,45
2
GAFISA
350,23
3
MRV ENGENHARIA
335,20
4 CYRELA
321,50
5
308,75
EZTEC
FOTO TIAGO QUEIROZ/AE
1
milhão
DE NOVOS DOMICÍLIOS SÃO CONSTRUÍDOS POR ANO, SEGUNDO O IBGE. ISSO INDICA QUE O setor tem ainda muito espaço PARA CRESCER
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA – CAPITAL ABERTO
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Carlos Terepins
Principal feito: diminuiu a velocidade de incorporação de terrenos e de construção de empreendimentos
Atualmente, 96% dos empreendimentos da Even contam com financiamento contratado ou comprometido para a construção
152
pontos
empresas
pontos
1
EZTEC
176,00
1
EVEN
57,15
2
GAFISA
155,00
2
MRV ENGENHARIA
49,35
3
CYRELA
146,00
3
BROOKFIELD
45,75
4 JHSF
140,00
4 HELBOR
36,75
5
135,00
5
31,50
EVEN
CYRELA
Recursos humanos
Empresa: Even Cargo: presidente
empresas
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
EVEN
59,55
1
MRV ENGENHARIA
69,75
2
BROOKFIELD
50,55
2
BROOKFIELD
66,00
3
CYRELA
46,50
3
GAFISA
4 GAFISA
46,35
4 EVEN
42,75
5
45,75
5
33,00
EZTEC
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
CYRELA
70,50
2
EVEN
66,00
3
PDG REALTY
56,25
4 BROOKFIELD
54,00
5
53,00
JHSF
são negociados na Bovespa. Em 2013, sua receita líquida chegou a R$ 2,5 bilhões, um crescimento de 15% em relação ao ano anterior. Com o foco nas classes A e B, a companhia, que atua em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, espera atingir as metas estabelecidas no começo do ano para o primeiro semestre. “Não vamos diminuir o número de lançamentos”, diz Terepins, o presidente da Even. “A ordem na empresa é seguir a bússola do mercado e só construir em locais nos quais a demanda é realmente alta.” O tom realista de Terepins combina com as operações da Even nos últimos anos – de disciplina na gestão do caixa. Atualmente, 96% de seus empreendimentos contam com financiamento contratado ou comprometido para a construção. De acordo com Terepins, outro diferencial da Even é ter criado condições internas para aumentar a velocidade da incorporação de terrenos. “Entre 2007 e 2010, a
PDG REALTY
65,63
média de tempo entre a compra de terras e o lançamento de um imóvel foi de menos de 12 meses”, diz ele. Segundo a corretora Coinvalores, a Even tem recomendação de compra de ações por apresentar uma política forte de controle financeiro. “Ao adquirir terrenos menores e tirar nossos projetos do papel o mais rápido possível, diminuímos riscos”, diz Terepins. O empresário se refere ao perigo de manter os custos de terrenos parados e de reversões de tendências mercadológicas – algo que está acontecendo agora, por exemplo. “Essa estratégia preparou a Even para o momento complicado pelo qual estamos passando atualmente”, diz Silveira. Outro destaque da Even é no campo da sustentabilidade. Desde 2012, a construtora executa seus projetos em São Paulo com sistemas que economizam água (em até 40%) e energia elétrica (em até 20%). “Os moradores dos empreendimentos saem ganhando ao pagar contas mais baratas”, diz Terepins. Por essa razão, a Even é a única companhia no setor da construção civil a fazer parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) desenvolvido pela Bovespa.
2014
CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA – CAPITAL FECHADO Melhor do setor: MBigucci
HORA DE MUDANÇA Com a desaceleração das vendas, construtoras que apostam em nichos ganham destaque, como a MBigucci Fabrício BERNARDES
De tempos em tempos, assim como a economia, a indústria da construção vive ciclos de alta e de baixa. Depois do boom verificado entre 2009 e 2011, o mercado, ao que tudo indica, bateu no teto. Com isso, os preços dos imóveis sofrem desaceleração desde o ano passado. O poder de compra da população brasileira, afetado pela alta dos juros e pela dificuldade de obtenção de crédito, não pinta um cenário ideal para as empresas da construção imobiliária. O atraso de lançamentos e a diminuição da velocidade de vendas têm sido uma constante. A procura por imóveis novos em São Paulo, por exemplo, diminuiu quase 60% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2013, de acordo com o Secovi, o sindicato das empresas do setor. “Neste ano, o mercado de trabalho deu alguns sinais de deterioração”, diz Eduardo Zylberstajn, coordenador do ín-
154
dice Fipe/Zap, que acompanha o comportamento do mercado imobiliário em 16 cidades brasileiras. “Com os juros mais altos, a população brasileira não tem mais o mesmo poder de compra.” O mercado está se readequando a um novo período, de demanda mais moderada.
As melhores 1
empresas
pontos
MBIGUCCI
368,43
2
RACIONAL
360,93
3
GRUPO PACAEMBU
328,48
4 VIA EMPREENDIMENTOS
321,30
5
306,80
WTORRE ENGENHARIA
FOTO REUTERS/BEAWIHARTA
“O setor imobiliário, agora, opera com bases mais alinhadas à situação econômica e social do País”, diz Claudio Bernardes, presidente do Secovi. Em anos de vacas magras, as empresas que conseguem manter o crescimento ou não deixar cair tanto suas receitas são as verdadeiras vitoriosas. Para driblar o mau momento, as companhias do setor têm adotado estratégias e posicionamentos diferentes. Muitas têm construído apartamentos menores, outras têm apostado no design e na funcionalidade dos empreendimentos. Há, ainda, incorporadoras que focam em mercados mais locais, como em bairros de alta procura ou em cida desdormitórios próximas de grandes cidades.
FOI A queda da procura POR IMÓVEIS NOVOS EM SÃO PAULO, NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014, SEGUNDO O SECOVI-SP
60%
A MBigucci, construtora e incorporadora com sede em São Bernardo do Campo, na região do Grande ABC, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, é um exemplo dessa postura. Na primeira metade deste ano, a empresa comemorou a marca de um milhão de metros quadrados construídos. No ano passado, a MBigucci apresentou receitas próximas a R$ 250 milhões, alavancadas pelas AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
Rev_Melhores2014_ConstruçãoImobiliária_MBigucci.indd 3
8/20/14 10:03:55 PM
2014
CONSTRUÇÃO IMOBILIÁRIA – CAPITAL FECHADO
Sustentabilidade financeira empresas
Dados pessoais Milton Bigucci
pontos
empresas
1
RACIONAL
169,00
1
VIA EMPREENDIMENTOS
64,50
GRUPO PACAEMBU
167,00
2
MBIGUCCI
63,30
3
WTORRE ENGENHARIA
52,50
KALLAS
164,00
3
4 MBIGUCCI
139,00
4 ESSER HOLDING
36,00
5
126,00
5
35,25
ESSER HOLDING
Recursos humanos
Cargo: presidente
empresas
pontos
empresas
pontos 74,25
1
RACIONAL
64,05
1
WTORRE ENGENHARIA
2
WTORRE ENGENHARIA
55,80
2
VIA EMPREENDIMENTOS
70,50
3
VIA EMPREENDIMENTOS
51,30
3
MBIGUCCI
64,88
4 GRUPO PACAEMBU
47,85
4 RACIONAL
53,63
5
47,40
5
48,75
MÉTODO ENGENHARIA
empresas
156
RACIONAL
Governança corporativa
Inovação e qualidade
A MBigucci aposta na profissionalização da gestão, mas o plano é transferir mais poder para gerentes e analistas na tomada de decisão
pontos
2
Empresa: MBigucci
Principal feito: constrói galpões industriais na região do ABC paulista
Responsabilidade social
pontos
1
VIA EMPREENDIMENTOS
75,00
2
MBIGUCCI
70,50
3
GRUPO PACAEMBU
63,75
4 ESSER HOLDING
59,25
5
56,75
MÉTODO ENGENHARIA
vendas de unidades de médio padrão – aquelas que custam entre R$ 200 mil e R$ 500 mil. Mais da metade dos seus empreendimentos está localizada na região do ABC paulista. “Em 2012, atingimos nosso pico de faturamento, com R$ 300 milhões”, diz Milton Bigucci, presidente e fundador da empresa. Apesar da queda das vendas neste ano, Bigucci acredita no potencial da região metropolitana de São Paulo. Uma das ideias é construir 60 galpões industriais em Diadema e em Santo André, para clientes como NET, Gol e Honda. Segundo Bigucci, a demanda na região por esse tipo de construção é alta. “A região tem impostos mais baixos e está perto de São Paulo”, diz Bigucci. “Vamos diversificar nossos empreendimentos para crescer.” A profissionalização é outra prioridade da MBigucci. A empresa é administrada por um conselho de
MÉTODO ENGENHARIA
sete diretores, incluído o presidente, todos membros da família controladora. A meta do executivo é descentralizar a gestão. Os familiares serão mantidos, mas será concedido mais poder de decisão para gerentes e analistas. Na visão de Bigucci, isso agilizará a tomada de decisões e, consequentemente, aumentará o ritmo de negócios. Não por acaso, o empresário se orgulha da gestão de recursos humanos da construtora, responsável pela baixa rotatividade. “Perdemos menos de cinco funcionários ao ano”, diz Bigucci. Ele atribuiu isso aos benefícios que oferece: de itens como torneios esportivos realizados pela Atlética MBigucci e brinquedos para os filhos de todos os funcionários no Dia das Crianças a ajuda de custo para os funcionários que frequentem cursos de pós-graduação, que pode variar entre 19% e 57% da mensalidade. Os empregados da empresa também são incentivados a participar do programa de responsabilidade social Big Riso, no qual os funcionários se vestem de palhaços e visitam crianças com câncer em hospitais públicos.
2014
CONSTRUÇÃO PESADA Melhor do setor: Via Engenharia
INFRAESTRUTURA PADRÃO FIFA Assim como o setor, a Via Engenharia se beneficiou das obras para a Copa do Mundo. Otimismo se mantém com as novas rodadas de concessões e com a Olimpíada de 2016
Carlos Eduardo VALIM
A vista do repaginado Estádio Nacional
Mané Garrincha impressionou os visitantes que assistiram a alguma das sete partidas disputadas em Brasília, durante a Copa do Mundo deste ano. Do lado de fora, as 288 imponentes colunas com 36 metros cada de sua fachada e, no interior, a altíssima arquibancada com capacidade para mais de 70 mil espectadores saltavam aos olhos tanto quanto as melhores jogadas dos craques que pisaram no seu gramado. A obra, que consumiu R$ 1,4 bilhão, foi a mais importante realização da brasiliense Via Engenharia, empresa vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO na categoria de construção pesada, que teve um bom momento no ano passado: os desembolsos com infraestrutura para sediar o mais importante torneio esportivo do planeta totalizaram estimados R$ 25,8 bilhões, incluídos os R$ 8 bilhões aplicados nas modernas arenas, além das obras de mobilidade. Os projetos nos aeroportos, por exemplo, consumiram R$ 6,2 bilhões. Os canteiros de obras nas 12 cidades-sede, no entanto, não foram suficientes para mudar dramaticamente o nível de investimentos no setor, segundo a Associação
160
Brasileira de Engenharia Industrial (Abemi). “Na área de infraestrutura, estamos desde 2012 no mesmo patamar”, diz o presidente da associação, Antonio Müller. “Pessoalmente, acredito que ele deve se manter no mesmo nível até o próximo ano.” A própria Abemi, no entanto, fez uma pesquisa indicando que muitas empresas são mais otimistas do que seu presidente e esperam, mesmo, aumentar o volume de investimentos. De acordo com a sondagem, 32% das companhias do setor de infraestrutura afirmaram que ampliarão os investimentos, em 2015, contra 29% que preveem manter o mesmo nível deste ano e 26% que esperam uma redução. Uma tendência projetada para o setor de construção pesada é a de concentração dos investimentos no Rio de Janeiro, que sediará a Olimpíada de 2016. Afinal, 60% das obras para que a cidade possa receber os Jogos estão atrasadas. Há também expectativas de aquecimento de projetos em aeroportos, depois da privatização de Cumbica e de Viracopos, em São Paulo; do JK, em Brasília; do Galeão, no Rio de Janeiro; e de Confins, em Minas Gerais. Também deve haver movimento nas estradas, com a concessão de novos trechos de rodovias federais para a ini ciativa privada. “Uma área que pode crescer mais envolve a melhoria da infraestrutura para o setor energético”, diz Müller. “Vai ser necessário mais investimentos, para 2014 e 2015, em térmicas e hidrelétricas.” Com 34 anos de atuação, principalmente no mercado do Distrito Federal, a Via En-
As melhores empresas
pontos
1
VIA ENGENHARIA
413,70
2
ODEBRECHT
392,50
3
UTC ENGENHARIA
367,85
4 GALVÃO ENGENHARIA
361,70
5
338,05
CONSTRUCAP
FOTO REUTERS/STRINGER
R$
25,8
FORAM OS gastos
estimados em infraestrutura PARA
SEDIAR A COPA DO MUNDO
bilh천es
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
CONSTRUÇÃO PESADA
Sustentabilidade financeira empresas
Dados pessoais Fernando Márcio Queiroz
Principal feito: a construção do Estádio Nacional Mané Garrincha
pontos
162
pontos
1
CONSTRUCAP
184,00
1
VIA ENGENHARIA
64,50
ODEBRECHT
175,00
2
ODEBRECHT
63,00
3
GALVÃO ENGENHARIA
167,00
3
OAS
60,60
4 VIA ENGENHARIA
150,00
4 UTC ENGENHARIA
54,75
5
135,00
5
52,35
CONSTRAN
CONSTRAN
Recursos humanos
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
SERVENG CIVILSAN
60,15
1
VIA ENGENHARIA
73,50
2
UTC ENGENHARIA
58,35
2
UTC ENGENHARIA
71,25
3
VIA ENGENHARIA
50,70
3
OAS
66,75
4 GALVÃO ENGENHARIA
46,95
4 NIPLAN
58,88
5
43,80
5
54,75
OAS
Inovação e qualidade
Além do estádio Mané Garrincha, a Via Engenharia incluiu em seu portfólio, em 2013, edifícios para clientes corporativos em Belo Horizonte e Brasília
empresas
2
Empresa: Via Engenharia Cargo: presidente
Responsabilidade social
empresas
pontos
1
VIA ENGENHARIA
75,00
2
UTC ENGENHARIA
70,50
3
J MALUCELLI
63,75
4 SERVENG CIVILSAN
62,00
5
61,50
ODEBRECHT
genharia é uma empresa que soube se beneficiar das oportunidades surgidas nos últimos anos, para aparecer como destaque setorial. Além de atuar na construção e incorporação imobiliária, com mais de 50 mil imóveis residenciais e comerciais entregues em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, ela foi responsável por importantes obras de infraestrutura no País. A Via Engenharia, por exemplo, construiu um dos mais importantes ícones arquitetônicos da capital federal, a Ponte JK, e a sede do Tribunal Superior Eleitoral. Também ajudou a tornar realidade a visão de Oscar Niemeyer para a cidade, ao erguer o belo Museu Nacional de Brasília, inaugurado em 2006, no dia em que o arquiteto completou 99 anos, que abriga obras dos mais importantes artistas plásticos da história do País. A Via Engenharia é presidida e controlada pelo engenheiro civil Fernando Márcio Queiroz, que compartilha
GALVÃO ENGENHARIA
a gestão com os dois filhos, Fernando Márcio Mozzato Queiroz e Márcio Henrique Mozzato Queiroz. A empresa faturou R$ 1,8 bilhão, no ano passado, e acumulou R$ 3,8 bilhões em contratos fechados e estoques de imóveis. “Enquanto o Brasil demandava grandes investimentos em obras de infraestrutura para a realização da Copa do Mundo, fatores externos e internos da economia colocaram grandes desafios para o mercado imobiliário”, diz Fernando. “Conhecer esse cenário e capacitar a equipe foi fundamental para a conquista dos bons resultados.” Além do estádio de padrão Fifa, a Via incluiu em seu portfólio, em 2013, edifícios para clientes corporativos em Belo Horizonte e Brasília. “A Via é hoje a empresa com o maior número de projetos com padrão LEED em construção no Brasil, a certificação internacional de gestão ambiental”, afirma Queiroz. A meta de crescimento, para este ano, é atingir R$ 1,9 bilhão, objetivo que planeja alcançar com a participação no consórcio de grandes obras como o Centro Administrativo do Distrito Federal e o Expresso DF, que ligará as cidades Gama e Santa Maria ao Plano Piloto.
2014
COOPERATIVAS AGRÍCOLAS Melhor do setor: Coamo
OS NÓS DA SAFRA RECORDE
Coamo investe em inovação e produtividade para lidar com o crescimento da produção
Márcio JULIBONI
A agricultura brasileira comemorou, em 2013, mais um ano de números expressivos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a safra brasileira bateu um novo recorde, com 188,2 milhões de toneladas de grãos e leguminosas colhidos. O resultado, 16% maior que o do ano retrasado, foi sustentado pela conjugação de dois fatores. Os agricultores não apenas aumentaram em 8% a área total plantada, alcançando 52,8 milhões de hectares, como também elevaram a produtividade por hectare em cerca de 7%. O arroz, a soja e o milho foram, de longe, os produtos predominantes. Em conjunto, responderam por 92,4% da colheita e por 86% da área cultivada. Enquanto outros setores da economia suaram para fechar no azul, o campo experimentou apenas três meses de queda de produção: maio, agosto e setembro, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP. O desempenho colocou a agropecuária, mais uma vez, como o setor mais dinâmico da economia brasileira. Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,3%, o PIB do setor avançou 7%, mais que o dobro dos 2% registrados pelo setor de serviços, e cinco vezes mais do que o da indústria.
164
As cooperativas agrícolas confirmaram, mais uma vez, seu papel imprescindível para a obtenção desses resultados, pelo volume da produção que geram. A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) estima que, atualmente, metade da safra anual passe pelas 1.592 cooperativas agropecuárias em operação no País, que reúnem mais de um milhão de coope-
As melhores empresas
pontos
1
COAMO
412,15
2
AURORA ALIMENTOS
390,08
3
COPACOL
360,55
4 C.VALE
342,25
5
305,90
COCAMAR
FOTO SHUTTERSTOCK
rados e empregam cerca de 165 mil pessoas. “Mesmo com a desaceleração dos países emergentes, houve crescimento dos negócios das cooperativas em 2013”, afirma Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB. Ele estima que as cooperativas ampliaram em 15% as vendas no ano passado. Em 2012, as cooperativas agrícolas faturaram R$ 85 bilhões. Como a entidade está mudando a metodologia de apuração, ainda não há um valor estimado para 2013. Um indício do peso econômico do setor, porém, é sua capacidade de gerar renda, medida pelo Valor Bruto da Produção (VBP). O presidente da consultoria Datagro, Plínio Nastari, avalia que as cooperativas respondam, hoje, por 25% do VBP da agropecuária, que totalizou R$ 430 bilhões. Mas, à medida que crescem, as coopera-
FOI QUANTO PRODUZIRAM OS AGRICULTORES BRASILEIROS DE GRÃOS E LEGUMINOSAS EM 2013, CRESCIMENTO DE 16% milhões de toneladas
188,2
tivas também enfrentam, em igual proporção, desafios tipicamente brasileiros, como a falta de infraestrutura para armazenar a safra e os problemas de logística para escoá-la. “Com o aumento da safra, essas questões ficaram mais críticas e as cooperativas estão investindo nisso”, afirma Nastari. Outros impactos são frutos da globalização, como a flutuação dos preços das commodities agrícolas e as mudanças climáticas. “O maior desafio das cooperativas é justamente perpetuar-se em mercados instáveis”, diz AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
COOPERATIVAS AGRÍCOLAS
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais José Aroldo Gallassini
Principal feito: investiu na industrialização dos produtos agrícolas para aumentar as receitas
166
empresas
pontos
1
COAMO
179,00
1
COAMO
69,00
AURORA ALIMENTOS
147,00
2
C.VALE
56,10
3
COPACOL
128,00
3
AURORA ALIMENTOS
53,25
4 COPERCAMPOS
115,00
4 COPACOL
47,25
5
110,00
5
37,50
COCAMAR
COCAMAR
Recursos humanos
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
COPERCAMPOS
61,80
1
COPACOL
66,75
2
COCAMAR
60,90
2
AURORA ALIMENTOS
65,63
3
COAMO
51,65
3
C.VALE
4 INTEGRADA
51,15
4 COAMO
42,00
5
49,20
5
35,25
AURORA ALIMENTOS
Inovação e qualidade empresas
pontos
COPACOL
75,50
2
AURORA ALIMENTOS
75,00
3
COAMO
1
Os agricultores brasileiros aumentaram em 8% a área total plantada, alcançando 52,8 milhões de hectares
pontos
2
Empresa: Coamo Cargo: presidente
empresas
Responsabilidade social
70,50
4 C.VALE
67,50
5
66,00
COCAMAR
Freitas, da OCB. Um dos exemplos mais bem-sucedidos do Brasil de perenidade, crescimento e inovação é a Coamo, do Paraná, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Fundada há 44 anos em Campo Mourão (PR), a 450 quilômetros da capital Curitiba, por 79 agricultores, a Coamo é uma potência do agronegócio, com mais de 26 mil cooperados distribuídos por 67 cidades do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Seu faturamento, no ano passado, cresceu 14% e alcançou R$ 8,2 bilhões. Seus cooperados forneceram 6,8 milhões de toneladas de produtos agrícolas, com destaque para soja, milho, trigo e café. Sozinha, sua produção correspondeu a 3,6% da safra nacional. “Vivemos um momento muito bom, com baixo endividamento e muita liquidez”, afirma José Aroldo Gallassini, um dos fundadores e presidente da Coamo, desde 1975 no comando. O êxito da Coamo é atribuído por Gallassini a várias
INTEGRADA
65,25
iniciativas. A primeira é a inovação, cujo principal benefício é o aumento da produtividade dos cooperados. Nos anos 1970, por exemplo, as primeiras colheitas de soja geravam 29 sacos por hectare. Hoje, a média é de 62 sacos. Outra é a entrada em novos negócios, sobretudo na industrialização dos produtos. De produtora de grãos, a Coamo se transformou em um grupo integrado, que também fabrica óleo de soja refinado, margarinas, farinha de trigo e café moído, entre outros. Essa área já responde por quase 10% do faturamento. “Quem não investe na industrialização é apenas um grande cerealista, sem muita margem”, diz Gallassini. Com um caixa de R$ 1,4 bilhão, a Coamo tem fôlego para muitos projetos, como a ampliação da capacidade de armazenamento de grãos e a expansão da frota própria para garantir o transporte da safra até os portos de Paranaguá (PR) e São Francisco (SC). Mas o ingrediente fundamental para o sucesso da Coamo, segundo Gallassini, vai além da capacidade financeira ou da infraestrutura de produção. “É o compromisso de todos os funcionários e cooperados”, afirma.
2014
ELETRÔNICOS, MÁQUINAS, COMPONENTES ELÉTRICOS E DE TELECOMUNICAÇÕES Melhor do setor: Whirlpool Latin America
INDÚSTRIA BUSCA NOVO CONSUMIDOR A despeito dos incentivos do governo, o setor não reagiu em 2013. Saiba como a Whirlpool conseguiu enfrentar esse cenário João VARELLA
Os fabricantes de fogões, geladeiras e lava-
doras esperavam uma queda de vendas neste ano. Mas ninguém podia prever uma freada tão grande. O primeiro semestre de 2014 teve o pior desempenho em uma década. De janeiro a junho, o volume de eletrodomésticos da chamada linha branca, vendida pela indústria, caiu 12% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado se deve ao ritmo mais lento de crescimento da economia brasileira e ao impacto da Copa do Mundo, que drenou a verba dos brasileiros para a compra de televisores. O freio de mão foi puxado mais fortemente no segundo trimestre. Segundo a Eletros, associação que reúne os fabricantes do setor, as vendas da linha branca caíram 20% entre abril e junho, na comparação entre 2013 e 2014. Nos 12 meses do ano passado, o faturamento aumentou 8,6%, uma redução no ritmo de crescimento que vinha superando a casa dois dígitos até 2012, de acordo com o IBGE. Essa queda aconteceu a despeito de uma série de incen-
168
tivos concedidos pelo governo. Desde 2009, por exemplo, os eletroeletrônicos contam com redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O governo federal também criou o programa Minha Casa Melhor, que concede crédito de até R$ 5 mil por pessoa, prazo de 48 meses, e juros de 5% ao ano, para quem comprar móveis e eletrodomésticos, como geladeiras, máquinas de lavar roupa ou lava-louça, mas nem esses estímulos aqueceram as vendas. Ao ser questionado sobre a situação, o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, suspirou e resumiu: “É surpreendente”. Para ele, a perspectiva de curto prazo não é alentadora. “Ainda teremos algumas dificuldades ao longo deste ano eleitoral, o que pode provocar mudanças no andamento da economia, que precisa reagir”, afirma Kiçula. A americana Whirlpool, maior fabricante do setor e dona das marcas Brastemp e Consul, adequou sua produção ao momento e diversificou seu portfólio, conseguindo passar pelo período sem maiores percalços. Essa capacidade de driblar a crise transformou-a na vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. “Fizemos um estudo em outros países que cediaram a Copa do Mundo e percebemos que a sazonalidade do ano muda”, diz João Carlos Brega, presidente da Whirlpool América Latina. Com isso, a companhia não foi surpreendida com a queda de 10% nas vendas de geladeiras e 15% de lavadoras. Ao mesmo tempo, apostou em produtos que poderiam se aproveitar do evento esportivo, como uma
As melhores empresas
pontos 400,28
1
WHIRLPOOL LATIN AMERICA
2
FURUKAWA
397,10
3
VOITH HYDRO
396,45
4 VOITH PAPER
388,80
5
376,38
PRYSMIAN ENERGIA
FOTO SHUTTERSTOCK
12%
FOI A QUEDA DE VENDAS DA LINHA BRANCA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2014, A MAIOR EM dez anos, SEGUNDO A ELETROS
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
ELETRÔNICOS, MÁQUINAS, COMPONENTES ELÉTRICOS E DE TELECOMUNICAÇÕES
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais João Carlos Brega
Principal feito: soube antever a queda de vendas do setor e lançou produtos que podiam se beneficiar da Copa do Mundo
A Whirlpool investe entre 3% e 4% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento. Com isso, pretende lançar 180 produtos no mercado brasileiro em 2014
170
pontos
empresas
pontos
1
WHIRLPOOL LATIN AMERICA
188,00
1
EATON
64,50
2
LORENZETTI
163,00
2
DEDINI
64,20
3
FURUKAWA
159,00
3
WHIRLPOOL LATIN AMERICA
61,05
4 PRYSMIAN ENERGIA
153,50
4 POSITIVO INFORMÁTICA
60,90
5
153,00
5
60,60
VOITH HYDRO
SCHNEIDER ELECTRIC
Recursos humanos
Empresa: Whirlpool Latin America Cargo: presidente
empresas
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
FURUKAWA
56,10
1
VOITH HYDRO
67,50
2
VOITH HYDRO
54,75
2
VOITH PAPER
64,50
3
PRYSMIAN ENERGIA
54,45
3
PRYSMIAN ENERGIA
4 VOITH PAPER
53,70
4 FURUKAWA
62,25
5
50,25
5
61,88
SCHNEIDER ELECTRIC
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
FURUKAWA
75,50
2
WHIRLPOOL LATIN AMERICA
75,40
3
LORENZETTI
75,30
4 DEDINI
75,20
5
75,10
SEMP TOSHIBA
cervejeira e um micro-ondas com a função de tostar. Nos três primeiros meses deste ano ( até o fechamento desta edição, os dados do segundo trimestre não haviam sido divulgados), a Whirlpool Latin America obteve lucro líquido de R$ 158,3 milhões, cifra 20% superior à registrada no mesmo período do ano passado, contabilizando um crescimento de 5,6%, na receita liquida, que chegou a R$ 2 bilhões. No ano passado, o lucro líquido da dona das marcas Brastemp e Consul avançou 34%, para R$ 812,7 milhões. O faturamento chegou a R$ 9,33 bilhões, alta de 10,4%. Em outras palavras: em vez de lamentar a paradeira em seu mercado, a Whirlpool usou o farol alto e resolveu defender-se da crise, atacando. Segundo Brega, que diz gastar 10% do seu tempo explicando a situação brasileira para a matriz, para obter esses resultados, a companhia se apoiou fortemente no lançamento e atualização de produtos e na ino-
DEDINI
62,38
vação. No ano passado, cerca de 160 novos produtos foram colocados no mercado brasileiro. Em 2014, já foram 116 lançamentos e a meta é chegar a 180. “O consumidor exige tecnologia e design nos produtos do seu dia a dia e nos cabe suprir essa demanda”, afirma Brega. As novidades na prateleira da Whirlpool, empresa centenária com sede em Benton Harbor, no Estado de Michigan, nos Estados Unidos, não surgem por acaso. “Faça chuva ou faça sol, continuamos com investimentos de 3% a 4% do faturamento em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos”, diz Brega. O executivo projeta em 2015 um cenário “sem grandes quedas nem grandes crescimentos” para a indústria brasileira. Mas quando fala no longo prazo, Brega se empolga e diz que vislumbra três excelentes oportunidades para o País. A primeira delas é o bônus demográfico, no qual a força de trabalho economicamente ativa será maior do que a dependente. O segundo fator é o pleno emprego. E, por fim, a necessidade de investimentos em infraestrutura, que cria uma série de oportunidades e serão essenciais para o País crescer nos próximos anos.
caixa.gov.br SAC CAIXA: 0800 726 0101 (informações, reclamações, sugestões e elogios) Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 726 2492 Ouvidoria: 0800 725 7474 facebook.com/caixa twitter: @caixa
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2014
ENERGIA ELÉTRICA Melhor do setor: Cemig
CHUVA DE PROBLEMAS
Com a estiagem, setor elétrico acumula dívidas bilionárias e precisa ser socorrido pelo governo. Uma das exceções é a mineira Cemig, que se diversificou e manteve a lucratividade
Márcio JULIBONI
Quem produz e vende eletricidade vive uma
severa estiagem de boas notícias. Com 76% da energia brasileira gerada por hidrelétricas, as chuvas abaixo da média no Sudeste e Centro-Oeste, onde se concentram a produção e o consumo de eletricidade, inundaram o setor de problemas. Os reservatórios, que costumam chegar ao fim do período seco com 80% de capacidade, estão em cerca de 35% – e a estação úmida ainda está distante. A principal providência das hidrelétricas foi reduzir o ritmo para poupar água. Para que não houvesse risco de desabastecimento, o governo ligou as termelétricas. Mas produzir essa energia é mais caro, pois depende de derivados de petróleo, como o gás natural e o diesel. As primeiras afetadas por essa situação foram as distribuidoras, responsáveis por atender os consumidores finais. Comprar energia termelétrica no mercado à vista abriu um rombo bilionário no caixa dessas empresas. Para tapá-lo, o governo montou um consórcio de bancos públicos e privados para emprestar o
172
dinheiro, em duas operações que, somadas, chegam quase a R$ 18 bilhões. A contrapartida é que, a partir de 2015, as tarifas para os consumidores finais serão reajustadas, para que as distribuidoras possam pagar o socorro. As geradoras de energia também foram afetadas por esse cenário. As hidrelétricas costumam fechar contratos de longo prazo com seus
As melhores empresas
pontos
1
CEMIG
405,25
2
TRACTEBEL ENERGIA
397,20
3
AMPLA
389,20
4 BRASILIANA
373,15
5
366,50
ELETROSUL
FOTO SHUTTERSTOCK
clientes. É óbvio que o limite de energia que podem vender é a capacidade instalada da usina, chamada de garantia física. Alguns gestores de hidrelétricas optam por não comprometer toda a sua capacidade com vendas de longo prazo, deixando uma reserva média de 5%. Mas nem todos fazem isso. Quem está com sua capacidade total vendida e reduziu a geração para não secar os reservatórios precisou se virar para suprir os clientes. A única alternativa foi comprar energia de hidrelétricas de outras geradoras que estavam com alguma sobra ou recorrer às térmicas. Isso eleva ainda mais os preços. A Thymos Energia, uma consultoria especializada no setor, estima que o rombo das geradoras, representado pela energia que compram no mercado porque não podem produzir por conta própria, alcance até R$ 20 bilhões
R$
18
bilhões
É O VALOR DO empréstimo que o governo federal ESTÁ CONCEDENDO ÀS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA EM 2014
neste ano. “O setor vive um momento de forte estresse financeiro”, afirma o presidente da Thymos, João Carlos Mello. Para desalento das geradoras, é improvável que elas contem com o socorro público, como as distribuidoras, porque não têm preços regulados pelo governo. “Cada geradora adota sua estratégia e corre seus riscos”, diz Mello. Enquanto o otimismo do setor desidrata, poucas empresas têm motivos para comemorar. Uma delas é a Cemig, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
ENERGIA ELÉTRICA
Sustentabilidade financeira empresas
Dados pessoais Djalma Bastos de Morais
Principal feito: liderou uma forte política de diversificação, com aquisições e parcerias em outros Estados e no Exterior
A Cemig colhe o fruto de uma decisão estratégica: não antecipar a renovação de 18 usinas, por discordar do preço proposto pelo governo federal
174
pontos
empresas
pontos
1
TRACTEBEL ENERGIA
160,00
1
CEMIG
70,50
2
CEMIG
145,00
2
TRACTEBEL ENERGIA
68,55
3
BRASILIANA
134,50
3
AMPLA
68,35
4 AMPLA
134,00
4 BRASILIANA
68,25
5
124,00
5
66,50
COPEL
COELCE
Recursos humanos
Empresa: Cemig Cargo: presidente
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
CEMIG
66,00
1
ENERGISA
70,50
2
TRACTEBEL ENERGIA
62,40
2
CPFL ENERGIA
67,88
3
ELETROSUL
ELETROSUL
59,25
3
4 AMPLA
51,45
4 AMPLA
60,00
5
49,95
5
56,25
COELCE
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
TRACTEBEL ENERGIA
75,50
2
AMPLA
75,40
3
CPFL ENERGIA
75,20
4 COELCE
75,10
5
75,00
BRASILIANA
DA DINHEIRO, que faturou R$ 14,6 bilhões em 2013, alta de 3,5%. Controlada pelo governo de Minas Gerais, a empresa atua em todas as etapas da cadeia: geração, transmissão e distribuição. Somente neste ano, suas ações já acumulam cerca de 60% de alta na bolsa – a prova mais eloquente da confiança do mercado. “A Cemig é benchmark em todos os segmentos em que atua”, afirma Victor Luiz de Figueiredo Martins, analista da Planner Corretora. A empresa vem colhendo os frutos de uma decisão estratégica tomada em dezembro de 2012: a de não antecipar a renovação de 18 usinas, por discordar do preço proposto pelo governo federal. Com isso, não comprometeu sua capacidade com contratos de longo prazo, nos quais o preço médio atual é de R$ 140 por MW/h, e pode vender energia no mercado à vista, onde o valor supera R$ 800, devido à escassez da oferta. “A Cemig é muito boa para interpretar o mercado”, afirma Mello, da Thymos. “Ela é estatal,
COELCE
66,75
mas pensa como uma empresa privada.” Outra atitude elogiada pelos especialistas é a diversificação. A base dessa estratégia é o plano diretor de 30 anos da companhia, elaborado em 2003. A partir dele, a Cemig adotou uma agressiva política de aquisições e parcerias. Os mineiros são, por exemplo, acionistas da Light, sócios em uma linha de transmissão no Chile e participam do controle da Renova, uma empresa de energia renovável com atuação em PCHs e parques eólicos. No total, a Cemig opera hoje em 23 Estados. E seu apetite está longe de ser saciado. “Queremos ser o maior grupo do setor elétrico nacional até o fim desta década”, afirma o presidente da companhia, Djalma Bastos de Morais. Sua única regra é manter a eficiência da empresa. “Não vale nada crescer por crescer, piorando os serviços e elevando os custos.” Listada na bolsa brasileira desde os anos 1960 e presente no pregão de Nova York desde 2001, a Cemig conta com mais de 100 mil acionistas em 40 países. Por isso, apesar de estatal, a companhia preza pelos investidores. “Procuramos agregar valor no longo prazo aos acionistas, e isso é uma tarefa diária”, diz Morais. Chova ou faça sol.
2014
FARMACÊUTICO, HIGIENE PESSOAL E LIMPEZA Melhor do setor: Natura
QUE BELEZA DE MERCADO Acostumado a ter crescimento superior ao do PIB brasileiro, o setor bate novos recordes. A líder Natura enfrenta um aumento da concorrência Bruna BORELLI
Mesmo em tempos desafiadores, o mer-
cado de cosméticos brasileiro continua a bater recordes. No ano passado, faturou R$ 38 bilhões, segundo dados da Abihpec, que reúne os fabricantes do setor. O montante representa um crescimento de 10,1% em relação aos R$ 34,5 bilhões de 2012. O resultado impressiona também, por ser quatro vezes superior ao do PIB nacional, que ficou na casa dos 2,5%. Esse desempenho mantém o Brasil como o terceiro maior mercado consumidor do planeta, atrás apenas dos Estados Unidos e da China, que ganhou a posição antes ocupada pelo Japão. A perspectiva para 2014, quando muitos setores sofrem com a desaceleração da economia, continua otimista. “O mercado de cosméticos deve faturar R$ 42,6 bilhões, um aumento de 11,8% ante 2013”, afirma João Carlos Basílio, presidente da Abihpec. Tanto otimismo não se dá à toa. No segmento de perfumaria e desodorantes, o País já lidera o ranking mundial. Na área de produtos para cabelos, para banho, depilatórios e proteção solar, o mercado brasileiro é o vice-líder. “A indústria continua otimista, forte e investindo em aumento da capacidade produtiva, ino-
176
vação e pesquisa”, diz Basílio. O setor farmacêutico também mantém o otimismo. Segundo a Interfarma, associação que representa os laboratórios, as vendas das empresas do varejo farmacêutico no Brasil alcançaram R$ 37,8 bilhões no ano passado, um crescimento de 13% em comparação com 2012. Esse desempenho consolida a sexta posi-
As melhores empresas
pontos
1
NATURA
387,98
2
MILI
382,20
3
EMS
380,78
4 NOVARTIS BIOCIÊNCIAS
337,90
5
336,85
EUROFARMA
FOTO SHUTTERSTOCK
ção do País no ranking mundial, atrás de Estados Unidos, Japão, China, Alemanha e França. A previsão é que o País ocupe a quarta posição em 2016, em um movimento que fará com que os Estados Unidos e a Europa percam participação. Os países emergentes, no entanto, deverão crescer, passando a ser responsáveis por 28% das vendas globais, contra 12% em 2005. Parte dessa expansão se deve aos genéricos, que faturaram R$ 13,6 bilhões em 2013, uma quantia 22% maior em relação ao ano anterior. É nesse cenário que a Natura, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, se destaca. Mesmo com a chegada de concorrentes estrangeiros, como Mary Kay e Yves Rocher, entre outras, e o subsequente acirramento da concorrência, a empresa sedia-
R$
38
bilhões
FOI O FATURAMENTO DO SETOR DE COSMÉTICOS BRASILEIRO EM 2013, UM AVANÇO DE 10,1%
da em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo, apresenta bons resultados. Sua receita líquida alcançou a marca de R$ 7 bilhões no ano passado, um aumento de 10,5% em comparação a 2012. “O ano passado foi de extrema importância para a evolução e inovação dos nossos negócios”, afirma Alessandro Carlucci, CEO da Natura, que deixará o comando da empresa em 8 de setembro, sendo substituído pelo executivo Roberto Lima. O Ebitda foi de R$ 1,6 bilhão, um aumento de 6,5% em relação a 2012, com margem de AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
FARMACÊUTICO, HIGIENE PESSOAL E LIMPEZA
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Alessandro Carlucci
empresas
pontos
1
EMS
171,00
2
MILI
3
NATURA
empresas
pontos
1
EUROFARMA
66,75
151,00
2
MILI
64,50
149,00
3
BOMBRIL
4 RAIADROGASIL
129,00
4 NATURA
54,00
5
118,00
5
48,75
Principal feito: investiu em tecnologia de informação para implantar a Rede Natura, um canal online de vendas entre consultoras e clientes
A partir de agora, cada uma do 1,6 milhão de consultoras da Natura pode ter uma página na internet para vender produtos
178
NOVARTIS BIOCIÊNCIAS
NOVARTIS BIOCIÊNCIAS
Recursos humanos
Empresa: Natura Cargo: presidente
Responsabilidade social
empresas
59,25
Governança corporativa pontos
empresas
pontos
1
EMS
49,65
1
MILI
66,75
2
NATURA
48,45
2
EUROFARMA
66,00
3
PFIZER
48,00
3
NOVARTIS BIOCIÊNCIAS
4 CONDOR
47,85
4 NATURA
61,13
5
46,50
5
58,88
CREMER
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
NATURA
75,40
2
NOVARTIS BIOCIÊNCIAS
75,30
3
MILI
75,20
4 BOMBRIL
75,10
5
68,00
EUROFARMA
23%. Já o lucro líquido somou R$ 843 milhões. Apesar de inaugurada somente neste ano, grande parte da construção da nova fábrica da Natura, em Benevides, a 50 quilômetros de Belém, no Pará, aconteceu em 2013. Carlucci destaca também o investimento em tecnologia digital ocorrido no ano passado para a expansão da Rede Natura para todo o Estado de São Paulo. A iniciativa permite que cada uma do 1,6 milhão de consultoras da marca possa ter uma página na internet para comercializar os produtos. Segundo Carlucci, embora a adesão seja um processo gradual, as consultoras que já adotaram a plataforma estão conseguindo números melhores do que antigamente. “Não é um investimento de curto prazo, mas será importante para os negócios da empresa”, diz o presidente. O lançamento da linha Sou, que leva em conta a consciência ambiental ao diminuir em até 70% o impacto na natureza, é outro destaque. “Tem tudo a ver com a proposta da
EMS
63,75
Natura: produtos de alta qualidade, mas com espírito sustentável”, afirma Carlucci. Com a entrada da inglesa The Body Shop no mercado nacional em 2013, a empresa viu apertar o cerco da concorrência. Controlada pelo grupo francês L’Oréal, a companhia britânica ecologicamente correta adquiriu 51% da rede de franquias gaúcha Empório Body Store, como parte de sua estratégia para viabilizar o lançamento dos produtos The Body Shop no País. A transição de uma marca para outra é gradual, mas o plano é ter 500 pontos de venda até 2018. Para enfrentar a competição, a Natura pretende valer-se das mesmas armas: sua direção já estuda a participação no varejo, com a reforma e reinauguração de uma loja-conceito na rua Oscar Freire, na capital paulista, prevista para 2015. Isso sem deixar de lado as consultoras, que são a alma da Natura. Para isso, foram implementados programas de bonificações que estimulam a produtividade das vendedoras, além de sua segmentação por perfil . “Em nosso novo sistema, uma consultora que costuma vender produtos de maquiagem terá mais ofertas de promoções e treinamento especializado voltado para esse setor”, afirma Carlucci.
2014
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO Melhor do setor: Duratex
MÃO NA MASSA
Incentivo de crédito às famílias e multiplicação de pequenas obras em residências fizeram o setor de materiais de construção bater recorde de vendas. Duratex foi além e expandiu operação para o exterior
Paula BEZERRA
Considerada um dos carros-chefes da economia, a construção civil apresentou desempenho um pouco tímido em 2013, num ritmo inferior ao do Produto Interno Bruto (PIB). A alta foi de 2% ante uma expansão de 2,5% da economia brasileira. O resultado, no entanto, não abalou o setor, que representa 4,7% do PIB e foi fundamental para impulsionar a produção e as vendas de materiais de construção, que encerraram o ano com expansão de 3%. Nesse segmento, os materiais de acabamento, como pastilhas e cerâmica, cresceram 6,2%, enquanto os materiais básicos, como tijolos e cimento, subiram apenas 1,2%. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover, a geração de emprego e renda e a oferta de crédito permanecem como os principais estímulos para os consumidores. “O aumento do financiamento imobiliário foi de 32% no ano passado, o que impulsionou o segmento de grandes
180
obras habitacionais e as pequenas reformas”, afirma Cover. “Isso foi fundamental para as nossas empresas associadas.” O ano passado também foi positivo para os varejistas. Segundo a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), o faturamento cresceu 4,4%, atingindo o recorde de R$ 57,4 bilhões. Além do bom desempenho do varejo, Cover destaca outros dois fatores que foram essenciais para manter o setor em ascensão: as obras da Copa do Mundo, que demandaram os materiais de base, e o programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, que entrega cerca de 500 mil residências, anualmente, e representa 7% das vendas do setor. Esse cenário possibilitou que a Duratex, dona das marcas Deca, Hydra, Duraflox e Duratex, colhesse bons resultados, garantindo, assim, a primeira posição no ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Controlada pela Itaúsa, holding do Itaú, o maior banco privado do País, a empresa também possui uma divisão de negócios com painéis de madeira produzidos a partir de pínus e eucalipto. Com fábricas espalhadas em seis Estados brasileiros – São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Sul –, a companhia alcançou uma receita líquida de R$ 3,9 bilhões em 2013, alta de 14,8% em relação ao ano anterior, e um valor de mercado de cerca de R$ 8 bilhões. Colaborou para o desempenho positivo a implantação de uma nova gestão que, após um processo interno de seleção que durou 18 meses, indicou o executivo de car-
As melhores empresas
pontos
1
DURATEX
455,35
2
ETERNIT
429,85
3
EUCATEX
363,50
FOTO SHUTTERSTOCK
R$
57,4 bilh천es
FOI O FATURAMENTO DO VAREJO, EM 2013, ALTA DE 4,4% SOBRE O ANO ANTERIOR
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO E DECORAÇÃO
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais
Cargo: presidente Principal feito: reestruturação e conclusão de investimentos da companhia no Exterior
A Duratex realizou um aporte de R$ 1,3 bilhão na construção de uma fábrica de painéis na região do Triângulo Mineiro, em Minas Gerais, cuja inauguração está prevista apenas para o segundo semestre de 2016
182
pontos
empresas
pontos
1
DURATEX
175,00
1
DURATEX
69,00
2
ETERNIT
160,00
2
ETERNIT
57,00
3
EUCATEX
137,00
3
EUCATEX
47,25
Recursos humanos
Antonio Joaquim de Oliveira Empresa: Duratex
empresas
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
EUCATEX
69,75
1
ETERNIT
74,25
2
ETERNIT
68,10
2
DURATEX
71,25
3
DURATEX
65,10
3
EUCATEX
39,75
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
DURATEX
75,00
2
ETERNIT
70,50
3
EUCATEX
69,75
reira do grupo Antonio Joaquim de Oliveira como presidente. Assim que assumiu o posto, em meados de abril, Oliveira, que está desde 1986 na companhia, pôs a mão na massa e reestruturou seu comando. Visitou todas as unidades e fábricas da empresa, manteve contato com executivos e funcionários, captou recursos e avaliou sites internos para construir um novo processo de controle. “O ano passado foi dedicado a implantar os primeiros planos de um trabalho intenso, principalmente nos três primeiros meses”, afirma o executivo. “Enxugamos a diretoria, revisamos planos estratégicos e consolidamos investimentos importantes.” Em pouco mais de um ano à frente da Duratex, Oliveira viabilizou a expansão das operações no Exterior, aumentando a participação na operação que possui na Colômbia, que conta com três fábricas de painéis. A ideia é de que subsidiária colombiana sirva como base para os negócios na América Latina. Segundo o presidente, esse foi o primeiro movimento de internacionalização que a empresa realizou na área de madeira. Além disso, o executivo concluiu investimentos importantes no mercado interno, como a fábrica de madeira MDF em Itapetininga, interior
de São Paulo, a fábrica de louças em Queimados, no Rio de Janeiro, e a segunda fase de investimentos na fábrica de madeira MDP em Taquari, no Rio Grande do Sul. Em meio ao desaquecimento da economia em 2014, a Duratex se depara com o desafio de seguir na contramão do mercado, que está sofrendo os efeitos da alta dos juros e da queda de confiança dos consumidores. Além disso, a Copa do Mundo gerou vários feriados, que reduziram as reformas domésticas. Nesse cenário, de acordo com Oliveira, as soluções encontradas foram manter um baixo endividamento, melhorar a gestão de custos e investir em planos de longo prazo. Para atingir esse objetivo, a Duratex realizou um aporte de R$ 1,3 bilhão na construção de uma fábrica de painéis na região do Triângulo Mineiro, cuja inauguração está prevista para o segundo semestre de 2016. A ideia é garantir a ampliação da capacidade produtiva de um insumo que vem crescendo na faixa dos 7,5% ao ano. Enquanto aguarda ansiosamente a inauguração da fábrica, Oliveira pretende aumentar a fatia do faturamento proveniente da Colômbia, país com grande potencial econômico. “Para não sentirmos impactos no médio prazo, vamos continuar fortalecendo nossa presença no Exterior e aumentar as exportações”, diz.
2014
MINERAÇÃO, METALURGIA E SIDERURGIA Melhor do setor: Tupy
FORÇA EXTERNA Com aposta em um segmento mais refinado e operações internacionais, a fundição Tupy vira gigante mundial e dribla desaceleração no Brasil Gabriel BALDOCCHI
O industrial paulista Remo De Simone
tem na ponta da língua os argumentos para enfatizar a relevância da metalurgia para a economia e a sociedade: “Faz de reatores nucleares a motores de navios, e atende desde um dentista até montadoras”, diz De Simone. “Não há país no mundo que possa desprezar isso.” À frente da Associação Brasileira de Fundição (Abifa), ramo mais importante do setor, De Simone tem dedicado boa parte do seu tempo tentando fazer com que o governo entenda essa mensagem e adote medidas para reverter a paralisia que afeta as associadas da entidade nos últimos anos. O quadro é comum à indústria do País: custos elevados de produção, concorrência com importados e falta de competitividade, entre outros. A produção vem se mantendo estável, em torno de três milhões de toneladas anuais, o equivalente a apenas 60% da capacidade instalada nacional, de cinco milhões de toneladas. Embora o governo tenha em mãos as propostas de política industrial entregues pela Abifa, em conjunto com outras entidades, pouco foi feito até agora. Se os investimentos anunciados em infraestrutura já estivessem em curso, a indústria, por exemplo, estaria a pleno vapor e o índice de
184
utilização da capacidade já estaria em 90%. Há, no entanto, uma esperança de que dias melhores virão com a entrada em vigor de regras mais rígidas para comprovar o conteúdo nacional nos veículos produzidos no Brasil. Trata-se da chamada rastreabilidade, proposta no regime automotivo, ainda pendente de regulação. “O governo nos induziu a investir, e nós comete-
As melhores empresas
pontos
1
TUPY
391,50
2
TERMOMECANICA
391,20
3
ALCOA
377,70
4 SAMARCO
374,85
5
374,00
GERDAU
FOTO SHUTTERSTOCK
mos o erro de investir”, afirma De Simone. “Agora, contamos muito com a regra da rastreabilidade para que o conteúdo nacional beneficie o setor.” A indústria automotiva é o principal cliente das fundições no Brasil. O setor compra 55% do volume de componentes fundidos produzidos no País. A regra da rastreabilidade permitirá auditar melhor o volume de peças que as montadoras compram de fornecedores nacionais, obrigando aquelas que mais importam a procurar parceiros locais, para atender às exigências que garantem vantagens tributárias. Enquanto a medida não é finalizada, os importados avançam com força. O volume dos produtos fundidos estrangeiros subiu de 1,1 milhão de toneladas em 2011 para dois milhões de tone-
É O VOLUME DE PRODUTOS FUNDIDOS QUE
2 milhões de toneladas
chegam ao Brasil VIA IMPORTAÇÃO
ladas no ano passado, a reboque do crescimento de 10% na produção de veículos em igual período. Na indústria nacional de fundição, não houve crescimento e a previsão é de nova estabilidade para 2014. Foi para fugir desse quadro de maior concorrência com os importados que a catarinense Tupy, de Joinville, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, iniciou há anos um esforço para atuar em segmentos de maior valor agregado. Peças mais simples foram deixadas AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
MINERAÇÃO, METALURGIA E SIDERURGIA
Sustentabilidade financeira empresas
Dados pessoais Luiz Tarquínio
Principal feito: deixou de lado a produção de peças mais simples para abrir espaço à produção de blocos e cabeçotes de motores, feitos sob encomenda para as montadoras
A Tupy vende quase 70% dos seus produtos no Exterior
186
pontos
empresas
pontos
1
TERMOMECANICA
168,00
1
ALCOA
68,25
2
TUPY
159,00
2
GERDAU
66,75
3
GERDAU
155,00
3
VALE
66,50
4
VALE
152,00
4
PAINCO
66,00
5
ALCOA
135,00
5
SAMARCO
65,25
Recursos humanos
Empresa: Tupy Cargo: presidente
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
TERMOMECANICA
62,70
1
TUPY
73,50
2
ROMI
56,70
2
SAMARCO
67,50
3
ALCOA
55,95
3
GERDAU
60,75
4
PAINCO
52,95
4
TERMOMECANICA
57,00
5
SAMARCO
50,10
5
ALCOA
54,75
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
GERDAU
75,00
2
SAMARCO
68,00
3
TUPY
67,50
4
ALCOA
63,75
5
ROMI
63,50
de lado para abrir espaço à produção de blocos e cabeçotes de motores, feitos sob encomenda para as montadoras. Esse nicho é considerado o “filé-mignon” da fundição, porque, além de tudo, exige uma parceria estratégica com os clientes, de proximidade no contato e longevidade no contrato. Só o desenvolvimento dessas peças para um novo veículo costuma durar cerca de dois anos. “Tivemos a coragem de deixar para trás alguns itens de menor complexidade e nos concentramos nos segmentos em que a barreira de entrada é mais elevada”, afirma Luiz Tarquínio, presidente da Tupy. “Quanto mais você escolhe coisas difíceis de fazer, menos suscetível vai ficar em relação aos competidores.” Segundo ele, contudo, a aposta só foi possível graças ao conhecimento adquirido durante décadas. Em paralelo, o trabalho comercial foi intensificado para garantir a manutenção dos clientes externos em tempos de câmbio desfavorável. Hoje, a companhia coloca no Exterior
quase 70% de suas vendas, que atingiram R$ 3 bilhões em 2013. Em razão de dificuldades do passado – uma crise nos anos 1990 quase a fez quebrar –, o tema diversificação de mercados é uma obsessão para a Tupy. Tanto que em 2011 a empresa conseguiu realizar a tão sonhada meta de uma aquisição internacional, no México, transformando-se na maior empresa de blocos e cabeçotes do mundo. A operação mexicana é a base principal de abastecimento dos clientes dos Estados Unidos, um dos principais mercados da Tupy. A receita da subsidiária do México elevou o faturamento no Exterior em quase 24% no ano passado, para pouco mais de R$ 2 bilhões, e ajudou o grupo a melhorar sua margem de lucro. “A diversificação de mercados cria uma resiliência operacional”, diz Bruno Piangentini, analista da corretora Coinvalores. “A Tupy também é afetada pelo menor dinamismo do mercado interno, mas numa escala muito mais leve.” Segundo Piangentin, a empresa catarinense olhou para um nicho, sem cair na “commoditização”, conseguindo, assim, um patamar destacado. “Num momento como o atual, você vê o resultado desse tipo de estratégia.”
2014
PAPEL E CELULOSE Melhor do setor: Fibria
PÁGINA VIRADA
Depois de períodos desafiadores, o setor recupera parte das perdas e vê o renascimento da Fibria, a maior fabricante de celulose do mundo André JANKAVSKI
As previsões não eram muito animadoras para
o setor de papel e celulose, no início de 2013. Tudo levava a crer que a tendência era repetir o mau desempenho dos últimos anos, marcados por turbulências, queda de vendas e baixa rentabilidade. Os efeitos da crise mundial, é certo, continuaram sendo sentidos pelo setor, que viu o preço da fibra curta de celulose, principal produto exportado pelo País no segmento, cair em torno de 1%, no ano passado. No entanto, a valorização de 15% do dólar diante do real deu um novo fôlego às empresas, ajudando-as a começar a virar a página e a vislumbrar um cenário mais animador, em especial as que focaram no mercado externo. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, o valor obtido nas exportações aumentou 7,5% em moeda forte. Se considerada apenas a celulose, o crescimento é ainda maior: 10,2%. “Resumindo, no jogo das exportadoras, se o dólar sobe, elas ganham”, afirma Adriane Gil, analista sênior da subsidiária do Grupo Bursátil Mexicano (GSM). Com mais de 90% das receitas provenientes da expor-
188
tação, quem se aproveitou do momento foi a gigante Fibria, a maior fabricante de celulose do mundo, campeã do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. A companhia é resultado da incorporação da Aracruz pela Votorantim Celulose e Papel (VCP), do grupo Votorantim, em plena crise financeira global de 2009. Além da estagnação no negócio, provocada pela crise, operações especulativas com derivativos cambiais feitas pela Aracruz, na época, provocaram um prejuízo de US$ 2 bilhões, em poucos dias, para a nova empresa. “Mas tudo isso ficou para trás”, afirma Marcelo Castelli, CEO da Fibria. “Não existe mais Aracruz nem VCP: somos todos Fibria.” O executivo foi o maestro da recuperação da Fibria. Há três anos no comando e com passagens pela Aracruz e pela VCP, ele teve a missão de apagar parte dos erros do passado. Para isso, uma política austera foi adotada. Venda de unidades, paralisação da produção de papel, alienação de terras e muitas noites de sono perdidas foram parte da lição de casa de Castelli. “Começamos a questionar diversos paradigmas da companhia e percebemos que precisávamos nos reciclar”, diz Castelli. “Com isso, antecipamos em dois anos nossa recuperação.” Essa reciclagem pode ser observada no balanço da Fibria. Sua receita líquida em 2013 atingiu R$ 6,9 bilhões, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. O prejuízo, no entanto, foi equivalente ao de 2012: a empresa ficou no vermelho em R$ 698 milhões no período. Porém, o número que chama mais a atenção foi a relação dívida
As melhores empresas
pontos
1
FIBRIA
426,93
2
IRANI
378,70
3
KLABIN
4 CENIBRA
367,30 366,30
FOTO SHUTTERSTOCK
FOI O CRESCIMENTO DAS
10,2%
exportações de celulose
EM 2013, SEGUNDO A SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
PAPEL E CELULOSE
Sustentabilidade financeira Dados pessoais Marcelo Castelli
empresas
pontos
1
KLABIN
166,00
2
FIBRIA
3
CENIBRA
4 IRANI
Empresa: Fibria
empresas
pontos
1
FIBRIA
64,65
146,00
2
IRANI
64,50
129,00
3
KLABIN
62,25
127,00
4 CENIBRA
Recursos humanos
Cargo: presidente Principal feito: reestruturar as finanças da maior fabricante de celulose do mundo
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
1
FIBRIA
73,65
2
KLABIN
3
CENIBRA
4 IRANI
empresas
pontos
1
FIBRIA
67,13
63,30
2
IRANI
56,25
61,50
3
CENIBRA
60,45
4 KLABIN
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
FIBRIA
75,50
2
CENIBRA
75,00
3
IRANI
70,50
4 KLABIN
A Fibria pretende duplicar a capacidade de produção da fábrica de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, em um investimento de US$ 2,5 bilhões
190
59,55
54,00
líquida versus Ebitda, reduzida para 2,6 vezes. Em seu pico, em dezembro de 2009, a relação era 6,5 vezes. “A Fibria tem se mostrado eficiente em minimizar a estrutura de custos e ganhou a atenção do mercado”, afirma Lenon Borges, analista da corretora carioca Ativa. Para uma empresa que esteve perto da falência, o resultado da Fibria tem de ser comemorado. A companhia teve uma valorização de 22,5% de seus papéis no ano passado, ante uma queda de 15,5% do Ibovespa, principal índice da bolsa paulista. A Fibria, agora, quer mais. Apesar de o ano 2014 não se desenhar muito diferente dos anteriores para o setor, com dúvidas referentes ao mercado chinês e à consequente quantidade de celulose do mercado, a companhia vem conquistando bons resultados. A venda de 206 mil hectares, localizados nos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Bahia e Espírito Santo rendeu aos cofres da Fibria
41,25 21,75
R$ 1,4 bilhão, o que ajudou a registrar lucro nos dois primeiros trimestres de 2014. De janeiro a junho, a última linha do balanço fechou com ganhos de R$ 650 milhões, contra um vermelho de R$ 570 milhões, no mesmo período do ano passado. Os planos da Fibria são simples: manter a saúde financeira e aumentar sua capacidade de enfrentar novas crises, como a energética, mediante a venda do excedente de geração própria, bem como se preparando para um eventual racionamento. As medidas conservadoras e certeiras levaram a empresa a ter sua nota aumentada, pela agência americana de classificação de risco Fitch, de “BB+”, para “BBB-”. “É o reconhecimento de um trabalho bem-feito”, afirma Castelli. A melhora no crédito fez a companhia anunciar, em abril, que pretende duplicar a capacidade de produção da fábrica de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul. Orçado em US$ 2,5 bilhões, o projeto deve entrar em operação daqui a dois anos. “Com essas medidas, queremos mostrar que, de fato, viramos a página”, afirma o CEO.
2014
PLANOS DE SAÚDE Melhor do setor: Bradesco Saúde
DOSES MACIÇAS Planos de saúde viram diferencial contra escassez de mão de obra e Bradesco Seguros avança com boa oferta de benefícios
Natália FLACH
Desde o fim do ano passado, um terço dos brasileiros possui carteirinhas de plano médico ou odontológico. Esse número revela que as operadoras alcançaram um grande feito: conseguiram que o número de clientes crescesse 5,6%, para 71 milhões de beneficiários, a despeito do avanço mais modesto, apenas de 2,5%, do Produto Interno Bruto. O resultado dessa conta é que a receita da indústria atingiu R$ 112,8 bilhões, uma alta de 16% em relação ao ano anterior. “Se o País cresce, as empresas contratam mais funcionários e tendem a oferecer esses benefícios na tentativa de reter a mão de obra”, afirma José Cechin, diretor-executivo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). “Como a atividade econômica tem caminhado para o interior, os planos de saúde têm crescido nessas regiões.” A expectativa é de que 2014 repita o desempenho do ano passado. Tanto é que, no primeiro trimestre, o mercado de planos médicos já cresceu 4,7%,
192
enquanto o odontológico avançou 8,4%. Não é de estranhar, portanto, que o carro-chefe do crescimento sejam os planos odontológicos. Enquanto, em 2001, havia um milhão de brasileiros que possuíam planos voltados para o cuidado da saúde bucal, hoje, já passam de 20 milhões. Segundo Cechin, a taxa de crescimento tem sido de dois dígitos,
As melhores empresas
pontos
1
BRADESCO SAÚDE
450,07
2
UNIMED CUIABÁ
391,55
3
ODONTOPREV
370,05
4 UNIMED SEGURO SAÚDE
369,98
5
361,80
CENTRAL NACIONAL UNIMED
FOTO SHUTTERSTOCK
com exceção dois últimos anos, em que rondou a casa dos 8%, mas a expansão deve continuar. Quando vemos o que aconteceu nos Estados Unidos, tudo leva a crer que o mercado tem espaço para ser ainda maior”, afirma. Na opinião do executivo Márcio Coriolano, presidente da Bradesco Saúde, vencedora do ranking setorial de AS ME LHORES DA DINHEIRO, a situação do setor de saúde suplementar destoa do ritmo da economia. “Os negócios vêm aumentando acima do crescimento populacional, em especial no setor empresarial”, diz Coriolano. Embora o foco preferencial da Bradesco Saúde sejam as grandes empresas com milhares de nomes na folha de pagamentos, o vetor mais importante do incremento nos últimos tempos têm
R$
FOI O CRESCIMENTO DAS RECEITAS DOS PLANOS DE SAÚDE EM 2013, ALTA DE 16%
112,8 bilhões
sido as pequenas e médias, que passam por um processo crescente de formalização e de profissionalização. Mais e mais empresas estão oferecendo planos de saúde para seus funcionários, por um simples motivo: há escassez de mão de obra e oferecer um benefício como um plano de saúde ajuda na retenção dos talentos. “A primeira coisa que o funcionário quer saber na hora da contratação, antes mesmo de perguntar quanto vai ganhar de salário, é sobre a política de benefícios”, diz Coriolano. AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
PLANOS DE SAÚDE
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Márcio Coriolano Empresa: Bradesco Saúde
empresas
pontos
194
pontos
1
ODONTOPREV
163,00
1
BRADESCO SAÚDE
74,92
BRADESCO SAÚDE
162,00
2
UNIMED CUIABÁ
73,30
3
UNIMED SEGURO SAÚDE
139,00
3
CENTRAL NACIONAL UNIMED
72,40
4 UNIMED CUIABÁ
121,00
4 UNIMED SEGURO SAÚDE
63,33
5
120,00
5
60,00
UNIMED-RIO
Recursos humanos
UNIMED-RIO
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
BRADESCO SAÚDE
69,90
1
BRADESCO SAÚDE
72,75
2
CENTRAL NACIONAL UNIMED
66,15
2
UNIMED CUIABÁ
63,50
3
ODONTOPREV
59,55
3
UNIMED-RIO
4 UNIMED SEGURO SAÚDE
59,40
4 CENTRAL NACIONAL UNIMED
51,00
5
53,25
5
48,00
UNIMED CUIABÁ
Inovação e qualidade
A carteira total de clientes da Bradesco Saúde avançou para 4,36 milhões, um crescimento de 6,8% em relação a junho de 2013
empresas
2
Cargo: presidente Principal feito: soube aproveitarse do aumento do emprego com carteira assinada no mercado brasileiro
Responsabilidade social
empresas
pontos
1
UNIMED CUIABÁ
80,50
2
CENTRAL NACIONAL UNIMED
73,25
3
ODONTOPREV
71,50
4 BRADESCO SAÚDE
70,50
5
60,50
UNIMED-RIO
Os números da Bradesco Saúde impressionam. No primeiro semestre de 2014, a companhia contabilizou R$ 6,9 bilhões em prêmios retidos, um crescimento de 20,4% em relação aos seis primeiros meses de 2013. A carteira total, por seu turno, avançou para 4,36 milhões de segurados, alta de 6,8%, revelando um aumento do faturamento por segurado. No caso dos beneficiários vinculados a pequenas e médias empresas, porém, o avanço foi ainda mais acelerado. O faturamento dos seguros para grupos entre três e 199 vidas cresceu 37,4% nos 12 meses finalizados em junho, passando a atender 828 mil vidas. “Só essa carteira é maior do que quase todas as empresas de saúde do Brasil”, diz Coriolano. “Nossa meta é encerrar 2014
UNIMED SEGURO SAÚDE
56,75
com um milhão de pessoas na carteira.” O principal desafio do setor é enfrentar a aceleração dos custos da saúde. A chamada “inflação médica” vem superando em larga escala a variação dos índices de preços. Segundo Coriolano, o segredo para um bom desempenho é o ganho de escala combinado com o controle apurado dos custos. “No setor da saúde suplementar, fora do crescimento não há salvação”, diz ele. Impedida por lei de ter uma rede hospitalar própria, a Bradesco optou pelo que Coriolano define como uma “verticalização virtual”. A empresa usa todo o seu poder de fogo para negociar melhores condições com hospitais e laboratórios. Os que oferecem os melhores preços recebem mais clientes. “O tratamento das doenças mais frequentes vem sendo cada vez mais intensivo em capital”, diz ele. “Por isso as empresas que tiverem mais segurados terão mais poder de barganha com hospitais, clínicas e laboratórios”, diz ele.
2014
QUÍMICO E PETROQUÍMICO Melhor do setor: Braskem
ALQUIMIA DE RESULTADOS Braskem reverte prejuízo, desenvolve plástico verde e aumenta exportações, que adicionam um impulso extra nos resultados com a alta do dólar Carlos Eduardo VALIM
O setor químico e petroquímico teve um
importante aliado para os seus resultados no ano passado. A desvalorização do câmbio tornou a indústria nacional mais competitiva diante do produto estrangeiro. Tanto que o faturamento do setor cresceu 10,7%, atingindo R$ 344,5 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O déficit da balança comercial setorial também avançou, chegando a US$ 32,2 bilhões em 2013, alta de 14,6%. “A cada ano, as importações crescem mais que as vendas internas”, diz Solange Stumpf, sócia da consultoria Maxiquim. “A própria indústria química precisa importar insumos químicos para produzir, prejudicando a balança.” Segundo Solange, o Brasil perdeu competitividade com a alta dos custos, puxada pelos preços de energia, obras, logística e mão de obra.” A demanda mais fraca só prejudica esse cenário, já que o setor segue de forma bastante próxima a evolução do PIB industrial. Ou seja, se 2013 foi um ano de desafios, 2014 apresenta ainda mais obstáculos. Nesse cenário, quem vem se destacando é a Braskem, vencedora pelo quarto ano consecutivo do ranking setorial de AS ME -
196
LHORES DA DINHEIRO. A companhia, controlada pelo grupo baiano Odebrecht, alcançou uma receita de R$ 41 bilhões no ano passado, um acréscimo de 13% em relação a 2012. Mais importante ainda foi ter revertido um prejuízo de R$ 738 milhões, registrado no ano anterior, para um lucro líquido de R$ 507 milhões. “Foi um ano bom”, afirma Carlos Fadigas, presidente da Braskem. “Batemos o recorde de produção de eteno, que é utilizado para fazer polietileno.” Esse volume adicional colocou mais produtos no mercado. Mas mesmo essa produção extra transformou-se num ponto de preocupação para os fabricantes. No ano passado, houve crescimento de 8% do mercado das três principais resinas produzidas pela Braskem, o polietileno, o polipropileno e o PVC. “Todo efeito positivo do ano passado virou estoque para este ano”, diz Solange, da Maxiquim. Uma alternativa é continuar apostando no mercado externo. No entanto, o aumento de custos de produção esfria um eventual entusiasmo. “Com a inflação entre 6% e 7%, o real precisaria valorizar-se R$ 0,15 sobre o dólar para mantermos o mesmo nível de competitividade do ano passado”, diz Fadigas. Não é exatamente o que está acontecendo. Neste ano, o real tem se valorizado em relação ao dólar. É numa conjuntura como essa que a cultura de inovação da Braskem pode fazer a diferença para que os bons resultados permaneçam. A empresa foi eleita, neste ano, uma das 50 empresas mais inovadoras do mundo, pela revista americana Fast Com-
As melhores empresas
pontos
1
BRASKEM
413,00
2
BAYER
392,05
3
AKZO NOBEL
357,90
4 FMC QUÍMICA
335,40
5
310,40
BASF
FOTO SHUTTERSTOCK
R$
FOI O FATURAMENTO DO SETOR QUÍMICO E PETROQUÍMICO EM 2013, UM AUMENTO DE 10,7%
344,5 bilhões
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
QUÍMICO E PETROQUÍMICO
Sustentabilidade financeira empresas
Dados pessoais Carlos Fadigas
Principal feito: reverter o prejuízo do ano anterior e bater um novo recorde de produção
A Braskem foi a única brasileira a fazer parte da lista de empresas globais mais inovadoras, da revista Fast Company
198
pontos
empresas
pontos
1
BAYER
185,00
1
BRASKEM
69,00
2
BRASKEM
126,00
2
AKZO NOBEL
66,00
3
REFINARIA RIOGRANDENSE
123,00
3
BASF
61,50
4 ÉVORA
121,00
4 FMC QUÍMICA
55,65
5
112,00
5
50,25
COMPANHIA PROVIDÊNCIA
BAYER
Recursos humanos
Empresa: Braskem Cargo: presidente
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
BRASKEM
73,50
1
FMC QUÍMICA
71,25
2
FMC QUÍMICA
54,00
2
BRASKEM
69,00
3
REFINARIA RIOGRANDENSE
51,90
3
AKZO NOBEL
4 AKZO NOBEL
51,15
4 BAYER
51,00
5
45,60
5
48,75
VIDEOLAR
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
BRASKEM
75,50
2
AKZO NOBEL
75,00
3
BAYER
71,00
4 FMC QUÍMICA
70,50
5
67,50
BASF
pany. Foi a única companhia brasileira a integrar a lista. O que chamou a atenção da publicação foi o plástico verde, feito a partir do etanol de cana-de-açúcar, que substitui o petróleo nos processos da indústria química. “O polietileno verde é de fato é uma avenida de crescimento, que pode contribuir muito com o resultado da empresa no futuro”, diz Fadigas. Celebrado internacionalmente, o projeto do plástico verde é apenas a ponta mais conhecida das inovações da Braskem. A companhia registrou 112 patentes no ano passado, 80% mais do que em 2012. “A inovação é muito importante no nosso resultado”, afirma Fadigas. “De 18% a 20% do faturamento com nossas resinas estão atrelados a produtos lançados nos últimos três anos.” Em agosto deste ano, a Braskem anunciou o projeto de um polietileno de ultra-alto peso molecular, em sua linha de produção em La Porte, no Estado americano
BASF
66,75
do Texas. Com isso, a empresa poderá colocar no mercado uma resina com grande resistência à abrasão e que pode ter diversas aplicações industriais. Pode servir desde a fabricação de esquis de neve a revestimentos de plástico ultrarresistente, como ca çambas de caminhões que carregam pedra e areia. “Estamos promovendo um caminho inverso ao comum das novas tecnologias, levando um desenvolvimento 100% brasileiro para os EUA”, diz o executivo. Lá fora, a Braskem já opera cinco fábricas nos EUA e duas na Alemanha. Um dos seus projetos internacionais mais importantes é o de estudos para industrializar etanol e transformá-lo em polietileno. Isso lhe permitiria aproveitar a onda de exploração do gás de xisto, chamado de shale gas – do qual o etanol é uma fração –, que acontece no mercado americano. O gás é uma matériaprima mais barata que a nafta, o derivado do petróleo utilizado para a produção de plástico, e consiste, ao mesmo tempo, em uma oportunidade e uma ameaça às petroquímicas brasileiras. “O xisto já é uma realidade completa para o setor”, diz Fadigas.
2014
SAÚDE Melhor do setor: Hospital Alemão Oswaldo Cruz
SAÚDE PARA DAR E VENDER
Para conseguir indicadores comparáveis aos principais centros de saúde do mundo, Oswaldo Cruz investe nos melhores produtos médico-hospitalares
Geovana PAGEL
A saúde é um setor importante no mundo
inteiro e costuma ser o segundo ou terceiro em participação no Produto Interno Bruto (PIB) dos países. Nas dez maiores economias mundiais, os governos são responsáveis por 80% dos gastos com saúde, com exceção do Brasil e dos Estados Unidos, nações nas quais o investimento privado é maior que o público. O setor privado brasileiro representou 53% dos R$ 438,2 bilhões das despesas com saúde em 2013. Esses dados, compilados pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), mostram que pouco mais de R$ 100 bilhões, ou seja, 2,2% do PIB, foram desembolsados com as operadoras de saúde, enquanto R$ 128 bilhões (2,7% do PIB) representam gastos de particulares que não dispõem de planos, com exames, consultas e medicamentos. No quesito despesa per capita com saúde, o setor público participou com R$ 1.032, enquanto a média dos beneficiários dos planos de saúde foi de R$ 2.075.
200
As despesas individuais, considerando os gastos com medicamentos e procedimentos, chegaram a R$ 639. “Hoje, o grande financiador da medicina privada no Brasil é o cidadão”, afirma Francisco Balestrin, presidente do Conselho da Anahp. O principal motor do setor são os usuários de planos de saúde, embora apenas 26% da população brasileira esteja coberta pela
As melhores empresas
pontos 401,58
1
HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ
2
GRUPO FLEURY
397,40
3
HOSPITAL SAMARITANO
368,88
4 SANTA CASA DE MACEIÓ
367,48
FOTO SHUTTERSTOCK
saúde privada em clínicas e hospitais. Segundo a Associação Nacional de Saúde (ANS), no Brasil o número de beneficiários de planos de saúde chegou a 50,5 milhões de pessoas em 2013. Esse avanço representou uma alta de 4,8% em relação a 2012. “O ano passado foi marcado pela desaceleração da economia, mas a manutenção do emprego formal garantiu um bom desempenho, contrariando expectativas menos otimistas”, afirma o analista Rafael Frade, da Bradesco Corretora. O aumento dos custos médicos, aliado ao envelhecimento da população brasileira, elevou os custos das operadoras, segundo Frade. “No último ano, as operadoras não conseguiram repassar esse aumento para os usuários e as margens de lucro diminuíram”, diz.
R$
438,2
FOI O TOTAL DE
gastos do setor DE SAÚDE EM 2013
bilhões
Além disso, o investimento por parte dos prestadores de serviços em hospitais e laboratórios foi insuficiente para acompanhar o aumento na demanda, gerando um desequilíbrio no setor. De acordo com o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde, a atual oferta de leitos hospitalares corresponde a 2,3 leitos para cada mil habitantes (público e privado) e 2,6 leitos para cada mil beneficiários (saúde suplementar), não alcançando o padrão recoAS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
SAÚDE
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Marcelo Lacerda
empresas
pontos
1
SANTA CASA DE MACEIÓ
179,00
2
GRUPO FLEURY
3
HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ
136,00
4 SANTA CASA DE MACEIÓ
4 HOSPITAL SAMARITANO
Principal feito: investimento de R$ 43,83 milhões na expansão do número de leitos de internação
Nos últimos quatro anos, o Oswaldo Cruz investiu R$ 350 milhões em infraestrutura, tecnologia, centros de referência e relacionamento com corpo clínico
202
empresas
pontos
1
HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ
63,00
173,00
2
HOSPITAL SAMARITANO
58,50
148,00
3
GRUPO FLEURY
50,70
Recursos humanos
Empresa: Hospital Alemão Oswaldo Cruz Cargo: presidente
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
1
HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ
56,70
2
GRUPO FLEURY
3
SANTA CASA DE MACEIÓ
4 HOSPITAL SAMARITANO
empresas
pontos
1
HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ
66,38
49,95
2
HOSPITAL SAMARITANO
65,63
45,90
3
SANTA CASA DE MACEIÓ
42,75
4 GRUPO FLEURY
Inovação e qualidade empresas
28,20
pontos
1
GRUPO FLEURY
70,50
2
HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ
67,50
3
HOSPITAL SAMARITANO
66,00
4 SANTA CASA DE MACEIÓ
54,00
mendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de três a cinco leitos para cada mil habitantes. A estimativa é de que, em 2016, caso a população beneficiária de planos de saúde cresça 4,1% ao ano, taxa equivalente à média de crescimento dos últimos cinco anos, será necessário acrescentar ao sistema 23,2 mil novos leitos e investir R$ 7,3 bilhões. “É muito dinheiro”, afirma Balestrin, da Anahp. “O governo precisa desonerar também a folha de pagamento do setor de saúde e criar incentivos para que o setor financeiro privado invista na área.” Um exemplo de instituição privada que investiu e se beneficiou do crescimento do setor é o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, um dos maiores centros hospitalares da América Latina e vencedor do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Em 2013, sua receita líquida cresceu 20,3%, atingindo R$ 493,5 milhões. “Os números refletem a eficiência operacional”, afirma Marcelo Lacerda, presidente do Hospital Oswaldo Cruz, fundado
60,38 53,25
em 1897, em São Paulo, por um grupo de imigrantes alemães. Segundo Lacerda, o ano passado foi marcado pela expansão do número de leitos de internação, com ocupação média de 82% da capacidade, após investimento de R$ 43,8 milhões. Com mais de 96 mil metros quadrados de área construída, o hospital dispõe de 327 leitos de internação, 24 salas de cirurgia, 44 leitos de UTI e Pronto Atendimento 24 horas. No ano passado, foram realizadas 67.992 consultas e 18.687 internações. O hospital emprega 2.158 funcionários e mantém 3.171 médicos cadastrados. De acordo com Lacerda, nos últimos quatro anos os investimentos em infraestrutura, tecnologia, centros de referência e relacionamento com corpo clínico somaram R$ 350 milhões. “Os recursos obtidos são reinvestidos para a prática da melhor medicina e assistência, o que se reverte em indicadores assistenciais comparáveis aos dos melhores centros hospitalares do mundo”, diz o presidente. Para 2014, a previsão é de que os in vestimentos cheguem a R$ 40 milhões. “Não nos comparamos aos vizinhos do Brasil”, afirma Lacerda. “Olhamos para o que há de melhor no mundo.”
2014
SEGUROS E PREVIDÊNCIA Melhor do setor: Bradesco Seguros
MEDIDAS DE PRECISÃO
Eficiência da carteira da Bradesco Seguros é um dos diferenciais do setor, que avançou 19% em 2013, mais de oito vezes o PIB
Luiz Gustavo PACETE
Acostumado a fazer seu negócio crescer,
vendendo proteção às pessoas e empresas diante da adversidade, o setor de seguros gerais soube crescer exponencialmente em 2013, ano em que a economia brasileira teve uma expansão de apenas 2,3%. Segundo a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), no ano passado o mercado teve um crescimento de 18,9%, mais de oito vezes superior ao PIB. No total, foram emitidos R$ 57,1 bilhões em prêmios. Os bons números, segundo Neival Freitas, diretor-executivo da FenSeg, foram puxados pelos segmentos de automóveis, habitacional e massificados. “Tirando saúde e previdência, nosso setor contempla grande parte dos seguros e os números de 2013 mostram a pujança de um mercado que, mesmo em um momento turbulento da economia, está apresentando avanço considerável.” Outras áreas menos representativas em volume, mas que se destacam em potencial de crescimento, também brilharam em 2013. O seguro rural, por exemplo, é uma grande aposta do mercado para os próximos anos. “No ano passado, ele representou um crescimento de 57,6% e tem muito potencial”, diz Freitas. “Atualmente, somente 10% da área plantada tem cobertura de seguros e o governo vem subsidiando o seguro desses produtores.” Os seguros massificados também cresceram significati-
204
vamente em 2013, com destaque para residencial e coberturas básicas. Para o segundo semestre de 2014, a expectativa é de crescimento, porém, moderado. “Vamos crescer na casa dos dois dígitos, mas haverá uma redução no ritmo de crescimento em função da realidade econômica”, diz Freitas. O momento de desaceleração será uma oportunidade, na visão de Freitas, para que as companhias de seguros deixem suas operações eficientes e consigam focar novos produtos e serviços. “Temos aproveitado essa tendência de acomodação do setor de seguros para discutir as melhores práticas e ações para o setor”, afirma Freitas. Sem abrir mão do tradicional corretor, as seguradoras vêm investindo maciçamente na distribuição de seguros por meios digitais, de forma a reduzir os custos e a facilitar a massificação do mercado. Foi essa receita que garantiu, novamente, à Bradesco Seguros a vitória do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Segundo Marco Antonio Rossi, presidente da Bradesco Seguros, a companhia conseguiu melhorar significativamente os resultados das apólices de automóveis, o que garantiu o diferencial neste ano. “A carteira de automóveis apresentou uma recuperação importante no segundo semestre do ano passado”, diz Rossi. “Aperfeiçoamos nossa maneira de estabelecer os preços das apólices, o que permitiu mais sofisticação na análise da carteira e dos novos clientes.” Essas alterações permitiram à Bradesco Seguros
As melhores empresas
pontos
1
BRADESCO SEGUROS
400,95
2
ITAÚ SEGUROS
393,25
3
GRUPO BANCO DO BRASIL E MAPFRE
387,55
4 CAIXA SEGUROS HOLDING
370,48
5
342,55
UNIMED SEGURADORA
FOTO SHUTTERSTOCK
R$
57,1 bilhões
FOI O TOTAL EMITIDO EM PRÊMIOS PELO MERCADO DE SEGUROS EM 2013, UM CRESCIMENTO DE 18,9%
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
REV_Melhores2014_Seguros_Bradesco.indd 3
8/20/14 10:18:59 PM
2014
SEGUROS E PREVIDÊNCIA
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Marco Antonio Rossi
Principal feito: recuperação da carteira de automóveis
pontos
71,00
CAIXA SEGUROS HOLDING
166,00
1
ITAÚ SEGUROS
GRUPO BANCO DO BRASIL E MAPFRE
149,00
2
GRUPO BANCO DO BRASIL E MAPFRE
70,50
3
BRADESCO SEGUROS
130,00
3
BRADESCO SEGUROS
68,25
4 UNIMED SEGURADORA
126,00
4 UNIMED SEGURADORA
58,50
5
119,00
5
57,00
ITAÚ SEGUROS
Recursos humanos empresas
CAIXA SEGUROS HOLDING
Governança corporativa pontos
empresas
pontos
1
ITAÚ SEGUROS
68,40
1
BRADESCO SEGUROS
71,25
2
BRADESCO SEGUROS
60,15
2
CHUBB SEGUROS
69,75
3
SUL AMÉRICA
52,35
3
SABEMI
4 CAIXA SEGUROS HOLDING
51,60
4 SUL AMÉRICA
66,75
5
49,80
5
64,25
ICATU SEGUROS
empresas
206
pontos
1
Inovação e qualidade
Os ramos de seguro de vida e previdência privada são responsáveis por mais de 50% da arrecadação e dos resultados da Bradesco Seguros
empresas
2
Empresa: Bradesco Seguros Cargo: presidente
empresas
Responsabilidade social
pontos
1
BRASILPREV
71,40
2
BRADESCO SEGUROS
71,30
3
ITAÚ SEGUROS
71,10
4 CHUBB SEGUROS
70,50
5
68,85
GRUPO BANCO DO BRASIL E MAPFRE
uma maior precisão na hora de calcular riscos e estabelecer preços, melhorando as margens do produto. “O ano passado foi um período de ajustes, e os frutos deverão ser colhidos em 2014 e em 2015”, afirma Rossi. Segundo o executivo, o novo cálculo não chegou a afetar a maneira de vender apólices a ponto de reduzir as perdas, o chamado índice de sinistralidade, que é a proporção entre apólices vendidas e veículos furtados ou acidentados. “No entanto, conseguimos saber quando cobrar mais pelos riscos ruins e quando ser mais competitivos nos melhores riscos”, diz ele. “Isso é fundamental em nossa estratégia de mercado, pois o seguro automotivo é a porta de entrada do cliente no mercado segurador.” Outro pilar da estratégia da Bradesco Seguros são os ramos de seguro de vida e previdência privada. “Esses produtos são responsáveis por mais de 50% da nossa arrecadação e dos nossos resultados”, diz Rossi. Para o execu-
GRUPO BANCO DO BRASIL E MAPFRE
69,00
tivo, essa relevância vem permanecendo inalterada ao longo dos últimos dez anos, e não há sinais de mudança nesse quando. “Uma coisa não tem mudado, que é o grau de preocupação das pessoas com seu futuro, devido especialmente ao aumento da longevidade”, diz Rossi. Ele afirma estar menos animado com alguns produtos que vinham crescendo de forma dinâmica nos últimos anos, como os seguros de garantia estendida. “É um produto importante, que arrecada prêmios significativos, mas a continuidade do crescimento depende de conquistar novas redes varejistas, pois elas são as grandes responsáveis pela distribuição do produto”, diz ele. Na distribuição, o foco da empresa é ampliar as vendas pela internet e smartphones. “As novas gerações têm uma relação muito próxima com a tecnologia e estão bastante acostumadas a comprar por internet, tablets e smartphones”, diz Rossi. “Nosso desafio é aproveitar todas as oportunidades que não param de surgir nessa área.” Um bom exemplo, na sua opinião, são os títulos de capitalização. Segundo Rossi, 12% essas apostas são fechadas pela internet.
2014
SERVIÇOS DE TRANSPORTE Melhor do setor: Transpetro
REERGUER PARA COMPETIR Depois de ressuscitar a indústria naval brasileira, a Transpetro quer torná-la competitiva mundialmente Carolina OMS
Bastaram poucos anos de abertura, desregulamentação e crise no mercado mundial, no final do século passado, para praticamente destruir a indústria naval brasileira, que nos anos 1970 chegou a ser a segunda maior do mundo. Na última década, porém, tudo começou a mudar. Em apenas dez anos, com uma política de conteúdo mínimo de produção nacional para seus fornecedores, a Transpetro, subsidiária da Petrobras responsável pelo transporte e armazenamento dos combustíveis, ajudou a reerguer essa indústria. Agora, o desafio para a estatal, que vence pela quarta vez consecutiva o ranking setorial de AS ME LHORES DA DINHEIRO, é evitar que se repita uma derrocada, incentivando os estaleiros nacionais a fabricarem navios competitivos globalmente. Lançado em 2004, o Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef ) investiu R$ 11,2 bilhões na encomenda de 49 navios e 20 com-
208
boios hidroviários até agora. Através da exigência de um mínimo de 65% de conteúdo nacional nas embarcações, o Promef é o principal responsável pelas quase 80 mil vagas de emprego geradas pelo setor. Há 20 anos, o segmento empregava menos de dois mil operários. “Nenhum país é soberano sem uma marinha mercante”, diz o presi-
As melhores empresas
pontos
1
TRANSPETRO
431,60
2
RUMO
368,55
3
GOL
344,75
4 ECORODOVIAS
341,65
5
283,70
TEGMA GESTÃO LOGÍSTICA
FOTO MARCUS ALMEIDA
dente da Transpetro, Sergio Machado. Países como Japão, Coreia do Sul e China levaram 63, 53 e 23 anos, respectivamente, para atingir a maturidade em sua indústria naval. Em um período menor, Ma chado avalia que o Brasil já obteve bons resultados e terá uma produção competitiva mundialmente até 2027. Sete navios já entraram em operação e outros 14 estão em construção, sendo que quatro serão entregues ainda este ano. O Brasil conta atualmente com a terceira maior carteira mundial de encomendas de petroleiros e a quarta maior de navios em geral. Por isso, a Transpetro atua como uma espécie de fiscal do setor privado, para garantir a qualidade e o cumprimento dos prazos. “Não podemos ficar numa posição passiva, temos de
R$
11,2 bilhões
É O INVESTIMENTO DA TRANSPETRO NA ENCOMENDA DE 49 navios e 20 comboios HIDROVIÁRIOS
tirar o empresário da zona de conforto”, diz Machado. Para isso, a Transpetro tem procurado dar o exemplo. Em 2013, um dos pilares da gestão da empresa foi o Programa de Otimização de Custos Operacionais, implementado pela Petrobras em todas as subsidiárias, que proporcionou uma economia de R$ 231 milhões. Apesar da economia nos custos operacionais, a Transpetro manteve inalterado o programa de investimento. No ano passado, a estatal aplicou R$ 1,5 bilhão AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
SERVIÇOS DE TRANSPORTE
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Sergio Machado
empresas
pontos
Principal feito: implantação de um modelo de gestão orientado para resultados, proporcionando ganhos expressivos em produtividade e desenvolvimento sustentável
Há 20 anos, o setor naval emprega dois mil operários. Com a nova política, 80 mil empregos foram criados
210
empresas
pontos
1
TRANSPETRO
156,00
1
ECORODOVIAS
66,00
2
RUMO
144,00
2
TRANSPETRO
65,55
3
ECORODOVIAS
COOPERCARGA
63,75
139,00
3
4 GOL
128,00
4 RUMO
55,05
5
118,00
5
51,45
ALL
JSL
Recursos humanos
Empresa: Transpetro Cargo: presidente
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
TRANSPETRO
68,55
1
TRANSPETRO
70,50
2
GOL
52,35
2
GOL
64,50
3
ECORODOVIAS
50,40
3
TAM
4 TAM
48,90
4 ECORODOVIAS
59,25
5
48,75
5
52,50
RUMO
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
TRANSPETRO
71,00
2
VIX LOGÍSTICA
70,50
3
RUMO
68,25
4 BRASPRESS
63,00
5
59,25
GOL
na expansão da atividade, volume praticamente igual ao investido em 2012. A redução dos custos foi a principal responsável pelo aumento de 30% no lucro líquido, que chegou a R$ 924 milhões em 2013. No mesmo período, o faturamento cresceu 12%, para R$ 7,7 bilhões. O aumento de 4,3% no volume de combustíveis transportado nos gasodutos e oleodutos também ajudou a turbinar os resultados. Paralelamente, a Transpetro acredita que tende a crescer a importância do transporte fluvial. Com investimento de R$ 432 milhões, o Promef Hidrovia tornará possível o uso em larga escala da hidrovia Tietê-Paraná para o transporte de etanol e de derivados de petróleo entre as regiões oeste e o centro-oeste do Estado de São Paulo. Quando estiver em plena operação, o sistema terá capacidade para movimentar até
RUMO
61,50
quatro bilhões de litros de combustível por ano, substituindo 80 mil viagens de caminhão. Os três primeiros comboios de navio serão entregues nos próximos meses. A necessidade de melhoria na infraestrutura de transportes levou o governo a lançar, em 2012, o Programa de Infraestrutura e Logística (PIL), com investimento previsto de R$ 240 bilhões na modernização das rodovias, ferrovias, portos e hidrovias. Os projetos estão saindo do papel em ritmo mais lento do que o desejado, mas quando estiverem concluídos deverão reduzir de forma significativa os custos de transporte de mercadorias, inclusive exportação. Somente o programa de ferrovias prevê 11 mil quilômetros, com investimentos de R$ 99,6 bilhões, incluindo concessões e parcerias com o setor privado. “A extensão da malha ferroviária atual ainda é pequena para um país continental como o Brasil, mas vivemos um momento histórico para a ampliação das ferrovias”, diz Gustavo Bambini, presidente-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF).
2014
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Melhor do setor: Serasa Experian
BUNKER TECNOLÓGICO
A Serasa Experian recebe mais de 170 milhões de consultas por mês aos seus serviços. Para dar conta desse volume, a companhia investe pesado em tecnologia Diego MARCEL
Quer saber a atividade do comércio no Brasil? E a taxa de inadimplência do consumidor? Qual a demanda por crédito pelas empresas? O número de empresas que pediram falência está crescendo? A Serasa Experian tem a resposta para todas essas perguntas e para muitas outras. Criada em 1969 pela Associação de Bancos do Estado de São Paulo (Assobesp) e a pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Serasa nasceu como uma empresa independente que seria responsável pela organização e análise de fichas de crédito. Já em seu berço, ela foi moldada para seguir um caminho de inovação. Foi assim que a empresa evoluiu no decorrer dos anos. De uma organização que tinha a missão de auxiliar os bancos, a Serasa se tornou um braço forte de informações para diversos setores da economia brasileira. Tanto que, em 2007, chamou a atenção do grupo irlandês de análises Experian, que investiu US$ 1,2 bilhão para comprar uma fatia de 65% da empresa. Cinco anos depois, o grupo irlandês assumiu o controle total da companhia, aportando mais R$ 3,1 bilhões e comprando as fatias
212
remanescentes dos antigos sócios, os bancos Itaú, Bradesco, Santander e HSBC. Nas mãos dos irlandeses, a Serasa ganhou o sobrenome Experian e aumentou a oferta de produtos e serviços ao mercado de forma acelerada, bem como passou a atuar em diversos segmentos da economia brasileira. Hoje, a companhia conta com clientes nas áreas de varejo, de telecomunicações, de seguros e automotivo. As grandes corporações ainda são seus principais clientes, responsáveis por boa parte do faturamento de R$ 1,834 bilhão em 2013, crescimento de quase 9% em relação ao ano passado, o que lhe garantiu a vitória do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. A Serasa Experian, no entanto, não quer ficar restrita a esse universo. “Estamos pensando em novas maneiras de criar ofertas especialmente desenhadas para o mercado de micro, pequenas e médias, que representam cerca de 99% das empresas do Brasil”, afirma José Luiz Rossi, presidente da Serasa Experian, que assumiu o cargo em abril deste ano. Com 200 milhões de CPFs cadastrados, a Serasa Experian também quer aumentar a oferta de seus serviços para o consumidor final. Tanto que criou uma unidade específica para atender as pessoas físicas. “Neste ano lançamos novos produtos para esse consumidor”, diz Rossi, citando aqueles que protegem o nome do consumidor, informam sobre a classificação para crédito e evitam o roubo de identidade na rede. Um deles, por exemplo, é o relacionado ao Cadastro Po -
As melhores empresas
pontos
1
SERASA EXPERIAN
385,30
2
TICKET
376,78
3
ACCOR BRASIL
361,53
4 SOLVÍ
319,85
5
307,60
KROTON EDUCACIONAL
FOTO SHUTTERSTOCK
R$
250 milhões
FOI O INVESTIMENTO DA SERASA EXPERIAN EM
tecnologia para criar novos serviços
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais José Luiz Rossi
empresas
pontos
1
TICKET
178,50
2
KROTON EDUCACIONAL
3
TBG
empresas
pontos
1
SERASA EXPERIAN
70,50
161,50
2
SOLVÍ
66,00
153,50
3
ACCOR BRASIL
64,50
4 LOPES
153,00
4 GRUPO CCR
59,25
5
147,00
5
56,75
PROSEGUR BRASIL
Empresa: Serasa Experian
Recursos humanos
Cargo: presidente Principal feito: com pouco mais de quatro meses no cargo, o executivo quer apostar em mais serviços para pequenas e médias empresas
214
TICKET
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos 65,63
1
CISA TRADING
55,20
1
ACCOR BRASIL
2
TBG
54,00
2
CAB AMBIENTAL
64,88
3
TICKET
52,65
3
SERASA EXPERIAN
60,75
4 SERASA EXPERIAN
49,80
4 LOCALFRIO
57,13
5
36,60
5
56,63
ECAD
Inovação e qualidade empresas
A Serasa Experian faturou R$ 1,8 bilhão em 2013, crescimento de quase 9%
Responsabilidade social
pontos
1
ACCOR BRASIL
75,50
2
LEVEL 3
75,00
3
ECAD
70,50
4 LOPES
66,50
5
66,00
SAPORE
sitivo, que dá informações sobre os bons pagadores. Atualmente, a companhia conta com mais de um milhão de adesões a esse banco de dados As ações estratégicas da Serasa Experian são planejadas nas salas sustentáveis do “prédio inteligente” da companhia, localizado em São Paulo. O edifício, que ocupa uma área de 20 mil metros quadrados, sendo quase um terço dele só de verde, pode ser considerado um bunker tecnológico. Dentro dele, há um data center que é protegido por uma porta de 800 quilos. Só funcionários autorizados podem entrar no local. Além disso, 18 câmeras de segurança monitoram tudo o que acontece nas salas refrigeradas ocupadas por centenas de servidores, que guardam as mais diversas informações. No caso de uma pane, há um data center reserva, localizado em outra região de São Paulo, para evitar que o serviço seja interrompido.
GRUPO CONTAX
Toda essa estrutura tecnológica, que consumiu investimentos de R$ 250 milhões, no ano passado, é fácil de ser justificada. Por mês, cerca de 170 milhões de consultas sobre avaliação e decisão de crédito são feitas junto à Serasa Experian. De seus 2,5 mil funcionários, a maioria trabalha na área de tecnologia. Há, inclusive, uma equipe de contingência, preparada para transferir as atividades de uma unidade para outra em poucas horas, caso alguma catástrofe aconteça. “Para prestar nossos serviços, as tecnologias de ponta são vitais”, diz Rossi. O executivo, que está há pouco mais de quatro meses à frente da Serasa Experian, acredita que é preciso que os funcionários pensem 24 horas consecutivas na empresa. “Temos que trabalhar mais que nossos concorrentes”, afirma Rossi. Em sua sede, a companhia oferece desde academias de ginástica e aulas de inglês até um espaço ecumênico para que os empregados possam expressar sua religiosidade. Tudo para que não parem de pensar em como oferecer serviços melhores para vencer os concorrentes.
2014
SERVIÇOS FINANCEIROS Melhor do setor: Cielo
MAQUININHA TRILIONÁRIA Cielo aposta em parcerias inéditas para continuar na liderança de um mercado que deve superar a marca de R$ 1 trilhão em movimentação financeira
Luciele VELLUTO
Se os negócios da processadora de meios de
pagamento Cielo pudessem ser comparados a um jogo de futebol, seria possível dizer que, no ano passado, a empresa conquistou a vitória aos 45 minutos do segundo tempo. “Batemos a nossa meta apenas no último dia”, afirma o CEO Rômulo Dias. “Foi um período de muita emoção.” Além de emocionante, o ano foi intenso. A empresa processou 4,9 bilhões de transações em 2013, um crescimento de 13,9% em relação a 2012. O volume financeiro de transações foi de R$ 448,8 bilhões, re presentando um acréscimo de 17,1% quando comparado aos R$ 383,3 bilhões em 2012. “Movimentamos 9% do PIB brasileiro”, afirma Dias. O bom desempenho da Cielo, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, foi puxado pelo ritmo do setor de meios eletrônicos de pagamento. No ano passado, esse segmento cresceu 17,9%, atingindo R$ 837 bilhões de movimentação financeira, de
216
acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). É um crescimento e tanto, num ano em que a eco nomia avançou 2,5%. O que preocupa as empresas da área, no entanto, é que o ritmo de expansão está mais lento. Em 2008, os meios de pagamento de plástico registravam taxas de crescimento de 25,6%.
As melhores empresas
pontos
1
CIELO
416,23
2
BM&FBOVESPA
403,05
3
REDE
360,75
4 MULTIPLUS
353,15
5
319,35
TECBAN
FOTO FELIPE GABRIEL
Neste ano, a estimativa é que repitam o de sempenho de 2013, chegando a um total de R$ 1 trilhão transacionado por meio de cartões de crédito ou débito, segundo a Abecs. Apesar da desaceleração da economia brasileira em 2014, há ainda muito espaço para crescer. Segundo os dados do ano passado, 28% dos gastos das famílias foram feitos por meio de cartão de crédito ou de débito, número ainda considerado baixo pelo setor. Entre os diversos projetos que a Cielo colocou em prática, um se destaca pelo ineditismo. A companhia fechou uma parceria com o Facebook, na qual os con sumidores cadastrados no programa da companhia e na rede social poderão dar check-in nas máquinas da Cielo e ganhar prêmios das
R$
837 bilhões
FOI A MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA EM
cartões de débito e crédito EM 2013
lojas participantes. “Ainda estamos no modelo beta”, afirma Dias. “Mas é uma quebra de paradigma.” A ideia é trazer mais consumidores para as lojas e, ao mesmo tempo, divulgar o estabelecimento comercial e a Cielo nas redes sociais, já que a cada confirmação do consumidor haverá uma publicação em sua página pessoal do Facebook. Neste ano, a Cielo fechou parceria com o Smiles, programa de fidelidade controlado pela companhia aérea Gol, e assinaram um acordo para oferecer o programa para 1,5 AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
SERVIÇOS FINANCEIROS
Sustentabilidade financeira Dados pessoais Rômulo Dias Empresa: Cielo
empresas
pontos
218
pontos
1
CIELO
168,00
1
REDE
66,75
MULTIPLUS
167,00
2
TECBAN
58,50
3
BM&FBOVESPA
165,00
3
BM&FBOVESPA
56,40
4 CETIP
163,00
4 CIELO
48,00
5
132,00
5
17,25
REDE
MULTIPLUS
Recursos humanos
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
BM&FBOVESPA
69,90
1
REDE
75,00
2
CETIP
65,70
2
CIELO
67,88
3
BM&FBOVESPA
CIELO
61,35
3
4 MULTIPLUS
56,40
4 CETIP
57,75
5
37,35
5
53,25
TECBAN
Inovação e qualidade
Há ainda muito espaço para a Cielo crescer. Em 2013, apenas 28% dos gastos das famílias foram feitos por meio de cartão de crédito ou de débito
empresas
2
Cargo: presidente Principal feito: diversificação do negócio e parceria com o Facebook
Responsabilidade social
empresas
pontos
1
CIELO
71,00
2
REDE
70,50
3
TECBAN
67,50
4 MULTIPLUS
59,25
5
48,00
BM&FBOVESPA
milhão de lojistas ativos da Cielo. A ideia é trazer mais consumidores para os estabelecimentos e mais uso das maquininhas, com a vantagem de acúmulo de milhas. “Estamos buscando inovação que traga resultados para todos”, afirma Dias. Outra parceria anunciada re centemente pela Cielo é com a Linx, empresa de tecnologia comercial. Juntas, as duas farão uma joint venture para oferecer ao pequeno varejista soluções de tecnologia de vendas, o que inclui software, hardware e, claro, a maquininha de cartão de crédito. No segundo trimestre deste ano, a Cielo, cujos donos são o Bradesco e o Banco do Brasil, atingiu 56,2% de participação do mercado de cartão, ante 55,9% dos três meses anteriores. Enquanto isso, sua concorrente, a Rede (antiga Redecard), controlada pelo Itaú Unibanco, viu sua
MULTIPLUS
63,75
fatia de mercado diminuir de 38,2% para 37,8%. A GetNet, do Santander, subiu de 5,8% para 6%. O crescimento das transações de débito explica por que a Cielo ganhou participação. A companhia tem a exclusividade para capturar dois produtos: a bandeira Elo, emitida por Bradesco, Banco do Brasil e Caixa, e o Agrocard, um cartão do BB voltado para o agronegócio. Ambos têm sua maior parcela de usuários optando pelo débito. Segundo Felipe Silveira, analista da Coinvalores, a Cielo se beneficiou das mudanças societárias das concorrentes para atingir essa fatia de mercado nos últimos anos. “Elas estavam menos agressivas, o que ajudou a Cielo”, diz Silveira. Agora, com a consolidação da Rede pelo Itaú Unibanco e a aquisição da GetNet pelo Santander, a tendência é de acirramento da disputa pelos lojistas e pelos consumidores. “Por isso, a diversificação do negócio tem sido tão importante para a companhia, que tem feito grandes investimentos”, afirma Henrique Florentino, analista da Um Investimentos.
2014
SERVIÇOS PÚBLICOS Melhor do setor: Dataprev
INOVAÇÃO QUE GERA ECONOMIA
Com a renovação da sua infraestrutura tecnológica, a Dataprev reduziu gastos e melhorou a qualidade de seus serviços
Carolina OMS
Em uma empresa pública nem sempre providências que não são imediatas e só produzirão benefícios no futuro são executadas. Elas precisam de convencimento, espaço no orçamento e planejamento de longo prazo. Foi isso que a Empresa de Tecnologia da Previdência Social (Dataprev) fez. Diante da necessidade de investir para renovar sua infraestrutura tecnológica, a estatal apertou o cinto e negociou com o governo a retenção de seus lucros para serem reinvestidos. O resultado foi um recorde na execução do orçamento de investimentos em 2013, com um total de R$ 228,5 milhões, equivalente a 97,9% do previsto. Mesmo assim, o forte volume de investimentos não desequilibrou os resultados da companhia, que vence pela primeira vez o ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. A Dataprev teve lucro líquido de R$ 177,6 milhões no ano passado, 15,6% a mais que em 2012. O resultado é ainda mais impressionante em um cenário de atrasos nos pagamentos de seus clientes, no caso o Instituto Nacional do Seguro
220
Social (INSS) e os ministérios da Previdência Social, do Trabalho, do Planejamento e da Fazenda. Isso não acontecia desde 2009, ano em que a empresa iniciou um ambicioso plano de investimentos de R$ 700 milhões na modernização de sua infraestrutura tecnológica. No ano passado, a Dataprev recebeu apenas 80% do previsto nos contratos. Para lidar com essa contingência, a empresa soube aproveitar os anos anteriores de “fartura” orçamentária para gerar a economia necessária em anos de contenção. Em 2013, foram inaugurados os novos centros de processamento de São Paulo e de Brasília e está programada para este ano a entrega do centro do Rio de Janeiro. A melhoria da infraestrutura elétrica e de refrigeração permitiu expandir a capacidade do data center, com redução de 84% nos gastos com água, enquanto as despesas com eletricidade caíram pela metade. “Para o desenvolvimento de seus projetos, a Dataprev fez um trabalho intenso de planejamento, um ritmo seguro de investimentos e uma forte gestão de custos”, diz Rodrigo Assumpção, presidente da Dataprev. O investimento em software também rendeu novas economias à Dataprev. No ano passado, a empresa concluiu a migração de nove bilhões de registros e informações previdenciárias e da Receita Federal para uma nova plataforma digital. Esses dados, que rodavam em um software de código fechado da multinacional americana Unisys, passaram para programas desenvolvidos pela própria empresa, o que aumenta sua autonomia tecnológica e reduz os gastos com licenças. Para a Dataprev,
As melhores empresas
pontos
1
DATAPREV
361,25
2
CESAN
338,03
3
CASA DA MOEDA
332,98
4 SABESP
328,95
5
326,80
CORREIOS
FOTO SHUTTERSTOCK
R$
177,6 milh천es
FOI O LUCRO DA DATAPREV EM 2013, RESULTADO 15,6% MAIOR DO QUE O DO ANO ANTERIOR
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
SERVIÇOS PÚBLICOS
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Rodrigo Assumpção
Principal feito: conclusão da migração dos programas e dados da Previdência Social e da Receita Federal, bem como a execução recorde do investimento de R$ 228,5 milhões
Em 2009, a Dataprev iniciou um ambicioso plano de R$ 700 milhões de investimento para modernizar sua infraestrutura tecnológica
222
pontos
empresas
pontos
1
CASA DA MOEDA
170,00
1
COPASA MG
70,50
2
DATAPREV
164,00
2
CAGECE
61,50
3
SABESP
160,00
3
CASA DA MOEDA
57,75
4 PRODESP
141,00
4 CAESB
54,75
5
139,00
5
51,00
CORREIOS
COMPESA
Recursos humanos
Empresa: Dataprev Cargo: presidente
empresas
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
SABESP
55,95
1
CESAN
64,13
2
CAESB
53,25
2
DATAPREV
54,75
3
CAGECE
50,10
3
CORREIOS
4 DATAPREV
40,20
4 EMBASA
46,88
5
39,90
5
31,88
CEDAE
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
SABESP
75,50
2
COPASA MG
75,00
3
CORREIOS
70,50
4 PRODESP
68,25
5
66,00
CESAN
o desenvolvimento dos próprios programas não é novidade. A empresa começou a usar software livre há mais de uma década, visando não apenas reduzir suas despesas com o licenciamento de software privado, como também buscando fornecer produtos específicos para as demandas da Previdência Social e dos seus demais clientes. Mas a estatal ainda é exceção no governo. Mesmo depois das denúncias de que até a presidenta Dilma Rousseff teve seus e-mails espionados pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), a maioria dos servidores públicos ainda utiliza serviços e softwares de e-mails de empresas privadas, muitas delas americanas, como o Google e a Microsoft. Outro foco de atuação, dentro do governo, é o armazenamento em nuvem de dados que hoje estão dispersos pelos ministérios. Quando todos os centros de processamento forem entregues e equipados com computadores
CASA DA MOEDA
48,00
mais modernos, a capacidade de armazenagem será multiplicada por oito. Um dos futuros clientes é o Ministério do Planejamento, com o qual já está sendo negociada a venda desse serviço. Em vez de guardar seus dados nos servidores do próprio prédio, com riscos à segurança e maiores gastos, a pasta enviará seus dados remotamente aos centros da Dataprev, onde serão armazenados com maior eficiência. “Tecnologia ultrapassada gasta mais energia e custa mais ao cidadão, porque é preciso parar várias vezes ao ano para fazer manutenção e os sistemas são mais difíceis de serem mexidos e alterados no ritmo necessário”, diz Assumpção. O desenvolvimento de softwares competitivos ainda é uma exceção entre as empresas de tecnologia da informação e comunicação, apesar do tamanho do mercado brasileiro, que já é o sétimo maior do mundo. No ano passado, enquanto o mercado mundial de tecnologia da informação cresceu 4,8%, o brasileiro teve uma expansão três vezes maior, de 15,4%. O faturamento do setor chegou a R$ 61,6 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes).
2014
TECNOLOGIA – SOFTWARE E SERVIÇOS Melhor do setor: Totvs
COM A CABEÇA NA NUVEM Num setor que cresce 15,4%, Totvs investe em pesquisa e desenvolvimento para sair na frente de concorrentes. Desafio é a transição tecnológica João VARELLA
Uma piada antiga mostra a relação que os
consumidores têm com os produtos de tecnologia. Segundo essa anedota, hardware é “a parte do computador que se chuta” e o software, por sua vez, é “aquilo que você xinga”. É fácil de entender a ironia. Afinal, os dois, com uma frequência mais comum do que se imagina, dão problemas. Mesmo assim, nada tira a pujança desse setor. No ano passado, o mercado de tecnologia brasileiro faturou US$ 61,8 bilhões, um crescimento de 15,4% sobre 2012, ritmo três vezes superior ao do mundial, de 4,8%, segundo estudo da consultoria americana IDC. O País é o sétimo maior mercado de tecnologia global, atrás apenas da China nos BRICS, grupo que reúne ainda as economias da Índia, Rússia e África do Sul. Na América Latina, o País lidera com ampla margem, respondendo pela metade das receitas da região. As explicações para esse crescimento estão na própria natureza do investimento tecnológico. “A tecnologia da
224
informação é importante tanto nos momentos de crise, para a redução de custos, quanto na época de expansão, quando se faz necessário ter mais competitividade”, afirma Jorge Sukarie, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes). Isso acontece mesmo que os programas sofram transformações importantes. É cada vez mais
As melhores empresas
pontos
1
TOTVS
379,35
2
STEFANINI
360,20
3
LINX
325,18
4 TIVIT
318,20
5
310,55
SIMPRESS
FOTO SHUTTERSTOCK
comum o uso de aplicações para celular, que geralmente são baratas, em substituição aos caros programas de computador. “A massificação da tecnologia garante que o faturamento dos desenvolvedores permaneça alto”, diz Sukarie. Essa lógica vale para a Totvs, conhecida por desenvolver programas de gestão para empresas (ERP, na sigla em inglês) e vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. A companhia, líder de mercado no segmento das pequenas e médias empresas, conseguiu acompanhar o crescimento do setor ao registrar receita líquida de R$ 1,6 bilhão em 2013, resultado 14% maior do que o do ano anterior. O lucro líquido, por sua vez, atingiu R$ 223 milhões, número 7,7% maior. Para Laércio Cosentino, presidente da
R$
61,6 bilhões
FOI A RECEITA DO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL EM 2013, DE ACORDO COM A IDC, UMA ALTA DE 15,4%
Totvs, o segredo desse desempenho está na linha do balanço que mostra os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, que chegaram a R$ 213,6 milhões. “Nosso dever é estar sempre um passo à frente da necessidade dos nossos clientes”, diz Cosentino, que fundou a empresa em 1983 como Microsiga, em conjunto com o empresário Ernesto Haberkorn, quando tinha apenas 23 anos. Somados os investimentos dos últimos cinco anos, a Totvs já direcionou R$ 830 milhões para pesquisa e desenvolvimento. AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
TECNOLOGIA – SOFTWARE E SERVIÇOS
Sustentabilidade financeira Dados pessoais Laércio Cosentino Empresa: Totvs
Nos últimos cinco anos, a Totvs investiu R$ 830 milhões em pesquisa e desenvolvimento
226
pontos
empresas
pontos
1
TOTVS
169,00
1
SAP
66,75
2
STEFANINI
145,00
2
TIVIT
50,25
3
BEMATECH
142,00
3
LINX
39,70
4 ALTERDATA SOFTWARE
137,00
4 MICROCITY
39,60
5
131,00
5
34,50
LINX
SIMPRESS
Recursos humanos
Cargo: fundador e presidente Principal feito: lançamento do Fluig, uma nova interface para seu sistema de gestão empresarial, que pode, inclusive, trabalhar com os softwares dos concorrentes
empresas
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
MICROCITY
55,20
1
STEFANINI
68,50
2
SIMPRESS
54,30
2
TIVIT
67,50
3
ALOG
50,40
3
MICROCITY
4 TOTVS
43,05
4 SAP
60,00
5
40,50
5
59,00
BEMATECH
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
TOTVS
75,30
2
LINX
75,20
3
TIVIT
75,10
4 STEFANINI
75,00
5
70,50
BEMATECH
A mudança do formato de comercialização de softwares para a nuvem é outro tema que merece a atenção de Cosentino. Em vez de permanecerem instalados na máquina do cliente, os programas rodam em servidores externos, acessados pela internet. A mudança faz com que os desenvolvedores deixem de vender licenças e passem a oferecer assinaturas mensais ou anuais. Segundo dados do instituto americano de pesquisa Gartner, mais de 80% das empresas no Brasil pretendem ampliar seus investimentos em Saas (sigla em inglês para software como serviço, como os programas na nuvem são conhecidos). “Estamos preparados para isso, é uma evolução do software”, afirma Cosentino. “Hoje, mais da metade da receita da Totvs é recorrente e os clientes gradativamente estão migrando para esse modelo.”
TOTVS
62,25
Um dos grandes desafios da Totvs é fazer com que os aborrecidos e sisudos softwares de gestão empresarial sejam mais atraentes para as novas gerações de consumidores. A principal aposta para acompanhar essas novas demandas é o Fluig, plataforma de gestão de processos com ferramentas colaborativas lançada em junho de 2013. A empresa vem estimulando que o Fluig seja a nova interface dos seus ERPs. O sistema, que pode funcionar também na nuvem, é agnóstico de plataforma, uma expressão, por sinal, usada nos corredores da companhia. Por essa razão, ele funciona com os sistemas rivais dos concorrentes, inclusive com o da alemã SAP. A intenção da Totvs é transformar o Fluig em uma espécie de Windows dos processos digitais de seus clientes. Atualmente, mais de 100 clientes usam a plataforma, que no fim de junho chegou à versão 1.3. A atualização trouxe o recurso Fluig Meetings, ferramenta para reuniões virtuais. É o esforço da Totvs para que seus usuários não façam piadinhas maldosas sobre o software, principalmente o seu.
2014
TELECOMUNICAÇÕES Melhor do setor: Telefônica/Vivo
NOVA FRONTEIRA Empresas de telefonia iniciam nova fase de consolidação e são cobradas pelo governo federal para investir pesado em infraestrutura
André JANKAVSKI
As empresas de telefonia vivem um
estranho dilema. Ao mesmo tempo que observam uma desaceleração do mercado, em especial de telefonia celular, elas nunca foram tão cobradas para aumentar os investimentos e melhorar a qualidade dos serviços prestados. Além disso, elas estão construindo redes de alta velocidade 4G, sendo que ainda não conseguem amortizar de forma adequada os investimentos em 3G. Em 2013, as operadoras de telecomunicações investiram R$ 29,3 bilhões, 14% a mais do que no ano anterior, segundo dados do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil). No primeiro trimestre de 2014, dado mais recente, os aportes chegaram a R$ 5 bilhões, alta de 1,3% na comparação com o mesmo período anterior. “O ano de 2013 foi aquele em que o setor entrou numa fase de maturidade”, afirma Eduardo Tude, presidente da consultoria especializada Teleco. A receita bruta do setor de telecomunicações chegou a R$ 227,8 bilhões em 2013, crescimento de 6,2%, de acor-
228
do com o a SindiTelebrasil. A maior parte desse resultado veio da telefonia celular (R$ 96,4 bilhões), seguida da telefonia fixa (R$ 45,8 bilhões). Os serviços de tevê por assinatura, que faturaram R$ 24,7 bilhões, foram os que mais cresceram: alta de 22%. A telefonia celular, responsável pelo avanço do setor, chegou a 275,7 milhões de clientes em junho deste ano. Mas o número de novos assinantes está desacelerando. Neste ano, a previsão da Teleco é que o Brasil totalize 10,6 milhões de adições líquidas em celulares, crescimento de 3,9%. Uma novidade é que 84% desse número será de clientes pós-pagos, que garantem mais rentabilidade às operadoras. O pré-pago responde ainda por 77% de todos os celulares em uso no Brasil, mas já não cresce da forma acelerada de antigamente. O ano de 2014 marca uma nova fase de consolidação das empresas da área. O processo ainda está em curso e seus desfechos possíveis são imprevisíveis. A Telefônica/Vivo disputa com a Telecom Italia a GVT, do grupo francês Vivendi. Os espanhóis fizeram uma oferta de R$ 20,1 bilhões para assumir o controle da companhia fundada pelo israelense Amos Genish. Ao mesmo tempo, os italianos estão tentando fundir a TIM com a GVT. O resultado dessa disputa só deve ser conhecido, provavelmente, em setembro, quando o anuário AS MELHORES DA DINHEIRO já estava fechado. Soma-se a esse cenário a fusão da Oi com a Portugal Telecom e a união da Embratel, Claro e NET, empresas do grupo mexicano América Móvil. As três empresas,
As melhores empresas
pontos
1
TELEFÔNICA/VIVO
400,38
2
CLARO
386,45
3
EMBRATEL
356,95
4 OI
345,38
5
272,55
NET
FOTO SHUTTERSTOCK
R$
FOI A RECEITA BRUTA DO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES EM 2013, CRESCIMENTO DE 6,2%, DE ACORDO COM O SINDITELEBRASIL
227,8 bilhões
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
TELECOMUNICAÇÕES
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Antônio Carlos Valente
empresas
pontos
Principal feito: ter colocado a empresa em primeiro lugar em qualidade na telefonia móvel
230
pontos
1
CLARO
185,00
1
TELEFÔNICA/VIVO
66,00
TELEFÔNICA/VIVO
181,00
2
CLARO
57,30
3
OI
127,00
3
EMBRATEL
53,00
4 NET
108,00
4 OI
52,50
5
107,00
5
48,15
EMBRATEL
NET
Recursos humanos
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
TELEFÔNICA/VIVO
70,50
1
EMBRATEL
54,00
2
EMBRATEL
67,95
2
CLARO
49,50
3
OI
60,00
3
OI
4 CLARO
55,65
4 NET
30,00
5
41,70
5
28,88
GVT
Inovação e qualidade
A Telefônica/ Vivo investiu R$ 6 bilhões em 2013, pouco mais de 20% do aporte total que as companhias da área fizeram no ano passado
empresas
2
Empresa: Telefônica/Vivo Cargo: presidente
Responsabilidade social
empresas
pontos
1
EMBRATEL
75,00
2
OI
71,00
3
GVT
70,50
4 NET
68,25
5
54,00
TELEFÔNICA/VIVO
que já trabalham em algumas ofertas comerciais de forma conjunta, vão unir suas operações até outubro. No primeiro semestre de 2014, o faturamento combinado das companhias foi superior ao da Telefônica/Vivo, o que fez a América Móvil tornar-se o maior grupo de telecomunicações do Brasil. “O mercado de telecomunicações brasileiro é robusto e continua atraindo estrangeiros interessados”, diz João Rezende, presidente da Anatel. Nesse cenário, quem está se dando bem é a Telefônica/ Vivo, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. De acordo com o Plano Geral de Metas de Qualidade estipulado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que examina reclamações dos usuários e resoluções das companhias, a empresa do grupo espanhol foi a que teve melhor índice de desempenho em 2013, com 93,8 pontos, à frente da TIM, a segunda coloca-
34,88
TELEFÔNICA/VIVO
da, por 3,4 pontos. “A marca Vivo consolidou uma reputação de alto nível de qualidade no mercado”, afirma Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica/Vivo. “Cobertura, qualidade e inovação estão entre nossas prioridades e também são nossos diferenciais.” Tais conquistas foram resultado de uma maior preocupação em investir em sua infraestrutura. Pelo segundo ano consecutivo, a companhia diz ter gasto mais de R$ 6 bilhões, pouco mais de 20% do aporte total que as companhias da área fizeram no ano passado. Isso refletiu diretamente no balanço da Telefônica, que faturou R$ 34,7 bilhões em 2013, aumento de 2,4%. A empresa também passou a diversificar seus serviços. Pagamento móvel, com uma joint venture entre a própria Telefônica e a MasterCard; música digital, com o Vivo Música by Napster; e serviços de nuvem e de gestão remota de pacientes em hospitais passaram a fazer parte do portfólio da operadora. “Não basta prover conexão de qualidade”, afirma Valente. “Também é preciso agregar valor, criar soluções para o dia a dia das pessoas.”
VAREJO
2014
Melhor do setor: Lojas Americanas
O CONSUMO AINDA BRILHA Apesar da desaceleração nas vendas, o comércio cresce acima do PIB. Lojas Americanas destaca-se pelos planos de expansão Paula BEZERRA
O fim de uma era de ouro. É assim que os
especialistas definem 2013 para o varejo, que vinha crescendo em ritmo chinês nos anos anteriores. Isso porque, mesmo com medidas adotadas pelo governo para estimular o consumo, como o Minha Casa Melhor, que fornece crédito barato para compra de móveis e eletrodomésticos, e a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros, produtos da linha branca e materiais de construção, o crescimento do comércio caiu pela metade. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (Ibevar), o chamado varejo ampliado, que abrange todos os segmentos do setor, teve uma expansão de 3,7% , inferior aos 8% registrados em 2012 e aos 7% em 2011. Para o presidente do Ibevar, o economista Cláudio Felisoni, a desaceleração decorre da alta de juros, do elevado endividamento das famílias e da pressão inflacionária. “Houve problemas no gerenciamento das
232
contas públicas, o que contribuiu para taxas maiores de inflação”, diz Felisoni. Embora tenha perdido o fôlego, o setor continua crescendo acima do Produto Interno Bruto (PIB), ampliando sua relevância na economia nacional. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o comércio varejista é o
As melhores empresas
pontos
1
LOJAS AMERICANAS
395,00
2
GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
383,30
3
AREZZO&CO
363,80
4 LOJAS RENNER
350,35
5
325,90
CASAS PERNAMBUCANAS
FOTO SHUTTERSTOCK
responsável pela maior taxa de ocupação de mão de obra do País, com mais de quatro milhões de pessoas empregadas. É um segmento altamente competitivo, com grandes empresas disputando no mer cado. Para Eugênio Foganholo, diretor-geral da Mixxer, consultoria especializada em varejo e indústria de bens de consumo, diferentemente do que ocorre neste ano, o cenário em 2013 ainda era de confiança, já que as taxas de desemprego apresen tavam quedas históricas, chegando a 4,3% em dezembro. “O fato de as pessoas se sentirem seguras no emprego, c o m m a i s f a m i l i a r e s t r a b a l h a n d o, estimulou os gastos dos brasileiros”, diz Foganholo. “A renda cresceu bastante.” Em 2013, o consumo movimentou
FOI A expansão do varejo EM 2013, DE ACORDO COM O INSTITUTO BRASILEIRO DE EXECUTIVOS DE VAREJO (IBEVAR)
3,7%
R$ 3,02 trilhões, segundo o IBGE. Desse valor, 42% foram investidos em bens – excluindo veículos e combustíveis. É de olho nesse negócio altamente atraente que a carioca Lojas Americanas, cujos principais acionistas são os empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, não para de investir. Há mais de 80 anos no mercado, a rede possui 860 lojas espalhadas pelo País e conta com quatro centros de distribuição – em capitais como São Paulo, Rio de JaAS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
Rev_Melhores2014_Varejo_Americanas.indd 3
8/20/14 10:02:32 PM
2014
VAREJO
Sustentabilidade financeira Dados pessoais Carlos Alberto Sicupira Empresa: Lojas Americanas Cargo: presidente do Conselho de Administração Principal feito: entrega do plano de expansão orgânica “Sempre Mais Brasil – 80 anos em 4”
234
pontos
empresas
pontos
1
LOJAS AMERICANAS
164,00
1
GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
64,65
2
AREZZO&CO
156,00
2
LOJAS AMERICANAS
62,10
3
GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
152,00
3
LOJAS RENNER
52,65
4 LOJAS RENNER
142,00
4 COOP
44,55
5
136,00
5
42,75
HORTIFRUTI
Recursos humanos
FARMÁCIAS PAGUE MENOS
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
CASAS PERNAMBUCANAS
62,40
1
LOJAS AMERICANAS
72,00
2
COOP
59,10
2
AREZZO&CO
57,00
3
LOJAS RENNER
53,70
3
CASAS PERNAMBUCANAS
4 AREZZO&CO
47,70
4 GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
52,50
5
45,15
5
45,00
MAGAZINE LUIZA
Inovação e qualidade empresas
pontos
AREZZO&CO
75,50
2
GRUPO PÃO DE AÇÚCAR
75,00
3
LOJAS RENNER
1
Há mais de 80 anos no mercado, a companhia possui 860 lojas espalhadas pelo País e conta com quatro centros de distribuição
empresas
Responsabilidade social
70,50
4 LOJAS AMERICANAS
69,75
5
68,25
CASAS PERNAMBUCANAS
neiro e Recife, e em Uberlândia, no interior de Minas Gerais. Com um cardápio que vai de produtos domésticos, lazer, beleza, higiene, têxtil e infantil a alimentos, a empresa teve receita líquida consolidada de R$ 7,7 bilhões em 2013, alta de 12,6% em relação ao ano anterior. Nessa conta não entra o faturamento do braço digital Americanas.com, que faz parte da B2W. Já no conceito “mesmo número de lojas” o crescimento foi de 9% em relação ao ano anterior. Para o diretor de relações com investidores das Lojas Americanas, Murilo Corrêa, o desempenho apresentado é consequência da estratégia de longo prazo que a empresa possui, guiada pelo plano de expansão orgânica “Sempre mais Brasil”, que dobrou o total de lojas em quatro anos. “Foram abertas mais de 400 lojas em 150 cidades”, diz o executivo.
FARMÁCIAS PAGUE MENOS
54,00
O destaque por sua atuação em sustentabilidade financeira e governança corporativa também garantiu que a companhia desbancasse concorrentes gigantes, como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Renner e Arezzo e alcançasse o primeiro lugar do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO. Agora, segundo Corrêa, a rede tem como objetivo para os próximos anos ampliar o desenvolvimento em inovação para superar expectativas dos clientes, acionistas e associados. Uma das apostas da Lojas Ame ricanas pa ra permanecer à frente da concorrência é investir no relacionamento com os clientes. “Inovar nessa frente é uma das prioridades da companhia”, afirma Corrêa. Além disso, a Americanas pretende manter o ritmo de crescimento de lojas físicas, conforme o plano de expansão, que prevê entre 100 e 110 lojas por ano. Apesar da desaceleração nas vendas iniciada no ano passado, a elevada taxa de emprego e os primeiros sinais de uma inflação mais bem comportada geram a perspectiva de um futuro promissor para o varejo.
2014
VEÍCULOS E AUTOPEÇAS Melhor do setor: Embraer
VOO DE LONGO ALCANCE
Retomada da aviação comercial e executiva faz a Embraer decolar. Sua carteira de pedidos já ultrapassa os US$ 18 bilhões
Márcio KROEHN
A aviação executiva está num momento de franca recuperação, ultrapassado o turbulento período desencadeado pela crise financeira global. De acordo com o anuário Global Business Aviation Outlook, tradicional relatório publicado pela fabricante americana de peças e componentes Honeywell, entre 2013 e 2022 serão entregues 9.250 novos jatos, que movimentarão mais de US$ 250 bilhões. No ano passado, o crescimento desse segmento ficou pouco acima de 2%, com a entrega de 677 aeronaves em todo o mundo, segundo dados da General Aviation Manufacturers Association, entidade que reúne os fabricantes nos Estados Unidos. Houve uma expansão pequena na comparação com o mesmo período do ano anterior, em razão dos atrasos nas entregas de algumas encomendas – era esperado um crescimento acima de 3%. A demanda, no entanto, permanece aquecida. Além dos mercados da Ásia e do Pacífico, a América Latina, com destaque para o Brasil, aparece como um importante centro
236 Rev_Melhores2014_VeículoseAutoPeças_Embraer.indd 2
consumidor. Para essa região, as aquisições planejadas de jatos executivos continuam superiores à média mundial, sendo que 52% dessas compras devem ocorrer até 2016. “As entregas da indústria neste ano devem refletir a recuperação nas restrições da oferta e alguns ganhos ligados ao ritmo previsto para a recuperação da economia global”, afirmou Rob Wilson, presidente da Honeywell para negócios e aviação. “Novos planos de aquisição de aeronaves na América do Norte devem apoiar o impulso da indústria, bem como em algumas das regiões de expansão mais elevada, considerando um ano de crescimento modesto.” Nesse cenário, a Embraer, vencedora do ranking setorial de AS MELHORES DA DINHEIRO, está em evidência entre as fabricantes globais. Com resultado de R$ 3,66 bilhões, montante 41% superior ao registrado no ano anterior, o mercado executivo apresentou o maior crescimento entre as três linhas de negócio da empresa – aviação comercial, executiva e defesa. No mix da geração de caixa, a parcela executiva aumentou de 21% para 27% do total de R$ 13,6 bilhões das receitas. Como consequência desse resultado, sua participação de mercado em número de aeronaves entregues saiu de 14,9%, em 2012, para 17,6%. Essa expansão se refletiu no bolo da Embraer na receita global para a compra de jatos executivos, que cresceu 0,5 ponto percentual, para 7,8%, em 2013. A melhoria do mix de produtos e serviços, com maior participação dos jatos executivos grandes, Legacy e Lineage, com valores mais elevados que os leves Phenom, foram um diferencial
As melhores empresas
pontos 414,80
1
EMBRAER
2
RANDON
388,08
3
FIAT
374,75
4 STARA
296,55
5
250,85
AETHRA
FOTO SHUTTERSTOCK
8/20/14 9:53:16 PM
US$
250 bilhões
É A estimativa de negócios COM JATOS EXECUTIVOS ENTRE 2013 E 2022, SEGUNDO A FABRICANTE AMERICANA HONEYWELL
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
VEÍCULOS E AUTOPEÇAS
Sustentabilidade financeira
Dados pessoais Frederico Curado
Principal feito: diversificou as operações, criando três divisões de negócios: aviação comercial, executivo e defesa
A Embraer vendeu 177 aeronaves para as quatro companhias aéreas regionais americanas: Republic Airways, American Airlines, United e Skywest
238
pontos
empresas
pontos
1
EMBRAER
170,00
1
FIAT
70,50
2
RANDON
165,00
2
MOTO HONDA
69,00
3
AUTO SUECO SÃO PAULO
151,00
3
BOSCH
68,25
4 FIAT
150,00
4 EMBRAER
66,00
5
138,00
5
64,50
STARA
RANDON
Recursos humanos
Empresa: Embraer Cargo: presidente
empresas
Responsabilidade social
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
EMBRAER
66,30
1
EMBRAER
51,00
2
MAN LATIN AMERICA
58,80
2
FIAT
48,00
3
RANDON
50,70
3
BOSCH
4 VOLKSWAGEN
50,10
4 AETHRA
40,50
5
44,10
5
37,88
AETHRA
Inovação e qualidade empresas
pontos
1
RANDON
76,00
2
FIAT
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3
STARA
75,60
4 BOSCH
75,40
5
75,00
MAN LATIN AMERICA
importante para esse resultado. “Além do crescimento orgânico, estamos conseguindo, tanto na linha comercial como na executiva, ganhar participação de mercado”, afirma Frederico Curado, presidente da Embraer. O crescimento da presença da Embraer no mercado global fica claro quando se olha para a aviação comercial dos Estados Unidos – o principal destino de suas vendas. Em 2012, companhias aéreas e sindicato acertaram a renovação da frota para voos regionais e o aumento da capacidade de 50 para até 76 passageiros nos novos aviões. Com isso, a Embraer e a canadense Bombardier, sua principal rival, deram início a uma disputa pelos contratos. A empresa presidida por Curado levou a melhor na disputa. Ao todo, foi acertada a venda de 177 aeronaves E-175 (78 a 88 lugares) para quatro companhias aéreas regionais americanas: Republic Airways, American Airlines, United e Skywest. Sozinho, o acordo com a American Airlines, acertado no fim
VOLKSWAGEN
41,25
de 2013, prevê a entrega de 150 aeronaves e uma receita de US$ 6,25 bilhões, entre pedidos firmes e opções. “A concorrência com a Bombardier era um dos principais desafios há dois anos”, afirma Edigimar Maximiliano Júnior, analista de transportes e logística do Bradesco. “Agora estamos cada vez menos preocupados, pois é provável que a evolução de algumas aeronaves da empresa canadense não estejam prontas no prazo esperado para o próximo ano.” No ano passado, a carteira total de pedidos firmes da Embraer ultrapassou US$ 18 bilhões. Se a fabricante de aviões aproveita o céu de brigadeiro, as montadoras de veículos passam por um momento de turbulência. As vendas de carros zero-quilômetro foram 1,6% menores no ano passado do que as registradas em 2012, quando a expansão havia sido de 6%. “A manutenção do IPI impediu uma queda maior”, diz Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave, entidade que representa os distribuidores de veículos. “Mesmo com esse ligeiro recuo, acreditamos que os resultados tenham sido bastante razoáveis, pois estamos comparando com uma base alta de volume registrada nos anos anteriores.”
2014
VESTUÁRIO, TÊXTIL E CALÇADOS Melhor do setor: Dudalina
COSTURANDO O CRESCIMENTO Mesmo com o acirramento da concorrência com importadores asiáticos, Dudalina puxa o avanço dos setores têxtil e calçadista brasileiros
Bruna BORELLI
Em um cenário com instabilidade cambial e uma competição acirrada com os importadores asiáticos, o setor calçadista e têxtil tem enfrentado um grande desafio para manter o otimismo em alta. Com a medida da desoneração na folha de pagamento proposta pelo governo em 2012 e incentivos fiscais estaduais, o crescimento no ano passado conseguiu superar a expansão do PIB brasileiro, de 2,5%. O faturamento da cadeia têxtil e de confecção, por exemplo, terminou 2013 com um montante de R$ 75,8 bilhões, um aumento de 4,2% se comparado com o ano anterior, que havia fechado em R$ 72,7 bilhões, segundo pesquisa elaborada pela FGV Projetos, a pedido da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex). O setor calçadista manteve um ritmo parecido – e positivo – em produção. Em faturamento, porém, o crescimento foi ainda mais satisfatório. Segundo dados da Abicalçados, a associação que representa os fabricantes,
240
o segmento produziu 900 milhões de pares no ano passado, cerca de 4% a mais do que em 2012. Já as vendas cresceram 12%, alcançando a marca de R$ 26,8 bilhões. “Foi um ano desafiador, não apenas por causa da competição asiática, mas principalmente pela desaceleração no consumo”, afirma Marcelo Villin Prado, diretor do Instituto
As melhores empresas
pontos
1
DUDALINA
421,58
2
ALPARGATAS
386,55
3
CIA HERING
358,00
4 GRENDENE
340,95
5
325,85
CEDRO TEXTIL
FOTO SHUTTERSTOCK
de Estudos e Marketing In dustrial (Iemi), outro braço da Abvtex na análise do setor. Segundo ele, a competição com a China e outros gigantes do setor não é de todo ruim, uma vez que levou as empresas brasileiras a aprimorar a qualidade de seus produtos e investir em inovação. “Os calçadistas brasileiros, por exemplo, conquistaram a terceira posição no ranking dos maiores produtores do planeta graças aos resultados obtidos com a modernização de seus equipamentos, os avanços no design e a diversificação dos meios de distribuição”, diz Prado. Não por acaso, as companhias que se destacaram nesse cenário foram aquelas que apostaram em design e qualidade, a exemplo da catarinense Dudalina, que fe-
R$
75,8 bilhões
FATUROU A CADEIA TÊXTIL E DE CONFECÇÕES NO BRASIL, EM 2013, AVANÇO DE 4,2%
chou o ano passado com uma receita de R$ 525 milhões, um aumento de 26% em relação a 2012. Parte desse crescimento, segundo Sônia Hess, presidente da confecção especializada em camisas, foi uma consequência do investimento na expansão do portfólio, não apenas para produtos femininos – que hoje já representam 35% do faturamento –, como também para a diversificação de peças, entre elas calças, saias e blusas. “É preciso criar desejo nos consumidores, encantá-los e ofeAS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
VESTUÁRIO, TÊXTIL E CALÇADOS
Sustentabilidade financeira Dados pessoais Sônia Hess Empresa: Dudalina
empresas
pontos
A Dudalina espera atingir a meta de faturamento de R$ 1 bilhão até 2017
242
empresas
pontos
1
DUDALINA
185,00
1
CEDRO TEXTIL
65,25
2
CIA HERING
178,00
2
DUDALINA
52,05
3
GRENDENE
177,00
3
CIA HERING
46,95
4 GUARARAPES
169,00
4 ALPARGATAS
42,00
5
165,00
5
25,50
ALPARGATAS
Recursos humanos
Cargo: presidente Principal feito: investiu em design, expandindo portfólio e aumentando o número de novidades na vitrine para agradar aos consumidores
Responsabilidade social
GRENDENE
Governança corporativa
empresas
pontos
empresas
pontos
1
ALPARGATAS
64,80
1
DUDALINA
63,38
2
CIA HERING
59,55
2
CEDRO TEXTIL
48,75
3
CEDRO TEXTIL
53,85
3
ALPARGATAS
4 DUDALINA
49,65
4 GUARARAPES
32,25
5
43,80
5
30,75
Inovação e qualidade
GUARARAPES
Inovação e qualidade empresas
pontos 76,00
1
CEDRO TEXTIL
2
GRENDENE
75,00
3
DUDALINA
71,50
4 ALPARGATAS
70,50
5
58,50
GUARARAPES
recer novidades constantemente”, diz Sônia, que também investiu na expansão da rede de revenda. “Atualmente, são 102 lojas e devemos chegar a 110 até o fim do ano.” Além disso, a empresa de Blumenau está presente em 1,5 mil municípios espalhados pelo Brasil, com mais de três mil pontos de venda. Sônia afirma que para um empresário para ter sucesso no ramo de confecção não pode permanecer na zona de conforto. “É preciso se movimentar”, afirma ela. O ano passado foi fundamental, ainda, para o novo ciclo de investimentos e crescimento da Dudalina. Dois dos maiores fundos de investimentos dos Estados Unidos, o Advent e o Warburg Pincus, assumiram o controle da Dudalina ao adquirirem 72,7% do capital, em dezembro. Sônia, que continua à frente da operação, ficou com
GRENDENE
44,25
6,31% e os minoritários remanescentes, com 21,42%. Os valores da negociação, mantidos em sigilo, ficaram em torno de R$ 600 milhões. É nesse cenário que a empresa busca a internacionalização. Sônia conta que, de todas as camisas confeccionadas no Brasil e que vão para o mercado externo, anualmente, 65% são produzidas pela Dudalina. Sendo assim, a exportação também se tornou um pilar importante para os negócios da empresa. “Abrimos uma butique na Cidade do Panamá, no final de 2013, e estamos analisando qual será o próximo passo nesse sentido.” A empresária já havia iniciado a expansão internacional, em 2012, com a abertura de um showroom em Milão, na Itália, conhecida como a capital da moda no mundo. Os próximos destinos devem ser Zurique, na Suíça, e Sydney, na Austrália. Com esses investimentos, a Dudalina pretende alcançar a marca de R$ 1 bilhão de faturamento até 2017. “Estamos caminhando bem”, afirma Sônia. “Metas são importantes na hora de traçar um trajeto audacioso como o nosso.”
2014
ÍNDICE REMISSIVO
AS EMPRESAS NA EDIÇÃO Confira, por ordem alfabética, as páginas em que cada companhia aparece, em textos, quadros ou tabelas
A
3M .......................................................................................................................100
3M A APC ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE CULTURA
244
ABC INDÚSTRIA E COMÉRCIO ...................................................................101 ABECS.........................................................................................................216, 217 ABEGÁS............................................................................................................. 144 ABEMI ................................................................................................................160 ABENGOA BIOENERGIA ..............................................................................108 ABES - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE SOFTWARE.... 222, 224 ABICALÇADOS...............................................................................................240 ABIEC ................................................................................................................. 128 ABIFA..................................................................................................................184 ABIHPEC ............................................................................................................176 ABIQUIM ...........................................................................................................196 ABRAMAT .........................................................................................................180 ABSA AEROLINHAS BRASILEIRAS ..........................................................104 ABVTEX ....................................................................................................240, 241 ACCIONA INFRAESTRUCTURAS ..............................................................105 ACCOR BRASIL .............................................................................. 108, 212, 214 ACHÉ LABORATÓRIOS FARMACÊUTICOS............................................102 ACRINOR ACRILONITRILA DO NORDESTE ............................................ 116 AÇUCAREIRA QUATÁ .....................................................................................112 AÇUCAREIRA ZILLO LORENZETTI ...........................................................109 ACUMULADORES MOURA.........................................................................106 ADM......................................................................................................................93 ADVENT ............................................................................................................242 AEB - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE COMÉRCIO EXTERIOR............31 AEC CENTRO DE CONTATOS.....................................................................109 AES ELETROPAULO ........................................................................................96 AES SUL ............................................................................................................100 AESC - ASSOCIAÇÃO EDUCADORA SÃO CARLOS............................108 AETHRA ......................................................................................... 104, 236, 238 AGRALE .............................................................................................................105 AGREX DO BRASIL ........................................................................................104 AGRO ENERGIA SANTA LUZIA ....................................................................113 AGROGEN AGROINDUSTRIAL ...................................................................110 AGROINDUSTRIAL SANTA JULIANA ........................................................113 AGV LOGÍSTICA ..............................................................................................109
AKZO NOBEL................................................................................... 98, 196, 198 ALBRAS ALUMÍNIO BRASILEIRO..............................................................100 ALCATEL LUCENT BRASIL ..........................................................................106 ALCOA ............................................................................................... 98, 184, 186 ALE COMBUSTÍVEIS .............................................................................. 93, 146 ALGAR AGRO .................................................................................. 101, 124, 126 ALGAR TELECOM...........................................................................................106 ALIANÇA AGRÍCOLA DO CERRADO ........................................................108 ALIANÇA DA BAHIA PARTICIPAÇÕES ..................................................... 118 ALIANSCE ...........................................................................................................112 ALL ................................................................................................................97, 210 ALLIED .................................................................................................................98 ALLPARK EMPR. PARTICIPAÇÕES E SERVIÇOS ...................................110 ALOG DATA CENTERS DO BRASIL ..................................................120, 226 ALPARGATAS...................................................................................97, 240, 242 ALTERDATA SOFTWARE ............................................................................ 226 ALUBAR METAIS E CABOS .......................................................................... 114 ALUNORTE.........................................................................................................98 ALUPAR .............................................................................................................102 ALUSA ENGENHARIA ....................................................................................101 ALVORADA PRODUTOS AGROPECUÁRIO.....................................116, 126 AMAGGI .............................................................................................96, 124, 126 AMBEV..................................................................................72, 93, 140, 141, 142 AMÉRICA MÓVIL ...........................................................................68, 228, 230 AMERICAN AIRLINES ............................................................................70, 238 AMERICEL ......................................................................................................... 118 AMICO SAÚDE .................................................................................................101 AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA .......................................................................93 AMPLA..................................................................................................97, 172, 174 ANAC....................................................................................................................70 ANACONDA CEREAIS...................................................................................109 ANAHP ................................................................................................... 200, 202 ANAMACO........................................................................................................180 ANDRADE AÇÚCAR E ÁLCOOL ...................................................................113 ANGLOGOLD ASHANTI MINERAÇÃO ....................................................102 ANHEUSER-BUSCH INBEV ..................................................................72, 140 ANIMA .................................................................................................................112 ANS - ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE ........................................201 ANTF ..................................................................................................................210 APC - ASSOCIAÇÃO PARANAENSE DE CULTURA .............................109
ARACRUZ .........................................................................................................188 ARAUCO DO BRASIL.....................................................................................104 ARCELORMITTAL BRASIL .............................................................................93 ARCELORMITTAL TUBARÃO ....................................................................102 ARCOM .............................................................................................................102 ARCOS DORADOS - MCDONALD'S .......................................................... 97 AREZZO.......................................................................................... 105, 232 ,234 AROSUCO AROMAS E SUCOS...................................................................101 ARTERIS ..............................................................................................................98 ARTHUR LUNDGREN - CASAS PERNAMBUCANAS .......... 97, 232, 234 ASA ALIMENTOS.............................................................................................110 ASS. BENEF. FILANTROPIA SÃO CRISTÓVÃO ...................................... 118 ASSOBESP - ASSOCIAÇÃO DE BANCOS DO ESTADO DE SÃO PAULO...............................................................................212 ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO...........................................39 ASTRA INDÚSTRIA E COMÉRCIO...............................................................113 ATENTO BRASIL ...............................................................................................98 AURORA ALIMENTOS .................................................................. 96, 164, 166 AUTO SUECO SÃO PAULO ................................................................105, 238 AUTOMETAL......................................................................................................98 AUTOPISTA FERNÃO DIAS ..........................................................................110 AUTOPISTA FLUMINENSE ............................................................................113 AUTOPISTA LITORAL SUL ............................................................................112 AUTOPISTA PLANALTO SUL ......................................................................120 AUTOPISTA RÉGIS BITTENCOURT...........................................................110 AUTOTRAC COMÉRCIO E TELECOMUNICAÇÕES............................... 118 AVIBRAS INDÚSTRIA AEROESPACIAL .................................................... 116 AVON.................................................................................................................... 97 AW FABER CASTELL .......................................................................................113 AZEVEDO........................................................................................................... 116
B
B2W DIGITAL ........................................................................................... 96, 234 BAHIAGÁS - CIA. DE GÁS DA BAHIA ........................................................101 BALDAN IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS......................................................113 BANCO BTG PACTUAL ..................................................................93, 134, 136 BANCO DO BRASIL.................49, 60, 62, 63, 64, 65, 66, 85, 92, 134, 218 BANCO ESPÍRITO SANTO ........................................................................... 142 BANCO FATOR ...................................................................................................37 BANCO SAFRA ..................................................................................................93 BANCO VOTORANTIM ............................................................................63, 64 BANDEIRANTE ENERGIA ..............................................................................98 BANESTES.........................................................................................................101 BARDELLA ..........................................................................................................112 BASF ................................................................................................... 96, 196, 198 BATTISTELLA ..................................................................................................102 BAUMER............................................................................................................120 BAYER ................................................................................................ 96, 196, 198 BB MAPFRE.......................................................62, 65, 66, 93, 136, 204, 206 BELAGRÍCOLA ....................................................................................... 100, 126 BELGO BEKAERT............................................................................................100 BEMATECH...............................................................................................114, 226 BERNECK PAINÉIS ........................................................................ 105, 124, 126 BG BRASIL ..........................................................................................................98 BHG ..................................................................................................................... 118 BIANCHINI........................................................................................................100
BIC AMAZÔNIA...............................................................................................109 BIOENERGÉTICA VALE DO PARACATU ................................................... 116 BIOSEV ................................................................................................................ 97 BM&FBOVESPA.........................................46, 49, 50, 72, 100, 152, 216, 218 BMX REALIZAÇÕES IMOBILIÁRIAS .........................................................120 BNDES ........................................................................................................ 62, 134 BOA VISTA SERVIÇOS............................................................................ 50, 113 BOMBARDIER................................................................................................. 238 BOMBRIL...................................................................................................102, 178 BOSCH........................................................................................................ 97, 238 BR BROKERS .................................................................................................... 114 BR MALLS PARTICIPAÇÕES .......................................................................102 BR PHARMA ......................................................................................................98 BR PROPERTIES .............................................................................................105 BRADESCO................................... 64, 65, 66, 72, 92, 134, 136, 212, 217, 238 BRADESCO CORRETORA ............................................................................201 BRADESCO SAÚDE ...............................................................93, 192, 193, 194 BRADESCO SEGUROS ...............................................................92, 204, 206 BRADESCO VIDA E PREVIDÊNCIA .............................................................93 BRAINFARMA INDÚSTRIA QUÍMICA E FARMACÊUTICA...................110 BRASAL REFRIGERANTES ..........................................................................109 BRASDIESEL COMERCIAL E IMPORTADORA........................................110 BRASIL INSURANCE ...................................................................................... 118 BRASIL KIRIN.....................................................................................97, 140, 142 BRASIL TELECOM CALL CENTER..............................................................110 BRASILAGRO...................................................................................................120 BRASILIANA.......................................................................................96, 172, 174 BRASILPREV......................................................................................................93 BRASILSAT HARALD.....................................................................................120 BRASKEM ......................................................................................... 93, 196, 198 BRASPRESS ............................................................................................ 106, 210 BRENCO - CIA. BRASILEIRA DE ENERGIA RENOVÁVEL ...................108 BRENTECH ENERGIA....................................................................................120 BRF BRASIL FOODS ................................................................80, 93, 128, 130 BRISTOL MYERS SQUIBB FARMACÊUTICA ........................................... 114 BROOKFIELD INCORPORAÇÕES ...................................................... 98, 152 BROTO LEGAL ALIMENTOS......................................................................... 116 BRQ IT SERVICES.............................................................................................112 BSB EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO ..................................................... 114 BSBIOS - BIODIESEL SUL BRASIL ............................................................104 BUDDEMEYER ................................................................................................. 118 BUNGE ALIMENTOS .......................................................................................93
ARACRUZ A CAMBUCI
C
C.VALE................................................................................................. 97, 164, 166 CAB AMBIENTAL .....................................................................................110, 214 CACIQUE ...........................................................................................................106 CAESB .......................................................................................................102, 222 CAGECE ....................................................................................................105, 222 CAIUA DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ......................................................... 116 CAIXA............................................................................ 64, 66, 92, 134,136, 218 CAIXA SEGUROS .........................................................................96, 204, 206 CÁLAMO DISTRIB. PRODUTOS DE BELEZA ...........................................98 CALÇADOS BEIRA RIO .................................................................................102 CAMARGO CORRÊA ....................................................................................... 97 CAMBUCI ........................................................................................................... 116
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
CAMORIM SERVIÇOS MARÍTIMOS A CONCESSIONÁRIA LINHA 4 DO METRÔ DE SÃO PAULO
246
ÍNDICE REMISSIVO
CAMORIM SERVIÇOS MARÍTIMOS .......................................................... 118 CANDEIAS ENERGIA .....................................................................................106 CAPITALE COMERCIALIZADORA DE ENERGIA ...................................105 CAPRICÓRNIO ................................................................................................. 118 CARAMURU ALIMENTOS............................................................ 98, 128 ,130 CARBEL ..............................................................................................................110 CARGILL AGRÍCOLA........................................................................................93 CARIOCA CHRISTIANI NIELSEN ENGENHARIA ...................................101 CARREFOUR ......................................................................................................93 CASA & VÍDEO RIO DE JANEIRO ..............................................................102 CASA DA MOEDA DO BRASIL ...................................................98, 220, 222 CASA DE SAÚDE SANTA MARCELINA....................................................104 CASAS PERNAMBUCANAS .......................................................................... 97 CAVO SERVIÇOS E SANEAMENTO ..........................................................109 CBA - CIA. BRASILEIRA DE ALUMÍNIO......................................................98 CBC INDÚSTRIAS PESADAS ....................................................................... 118 CBL ALIMENTOS ............................................................................................. 114 CBSS CIA. BRASILEIRA SOLUÇÕES E SERVIÇOS ...............................105 CCAB AGRO ...................................................................................................... 114 CCP - CYRELA COMERCIAL PROPERTIES ............................ 116, 150, 152 CCR ................................................................................................ 48, 49, 96, 214 CDHU - CIA. DESENVOLV. HABIT. URBANO SP ...................................120 CEB ......................................................................................................................101 CEDAE..........................................................................................................97, 222 CEDRO TÊXTIL............................................................................. 109, 240, 242 CEEE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO ..........................................................106 CEG - CIA. DISTRIB. GÁS DO RIO DE JANEIRO.......................................98 CELEPAR - CIA. INFORMAÇÃO COMUNIC. PARANÁ .........................120 CELESC................................................................................................................96 CELESC DISTRIBUIDORA .............................................................................. 97 CELG DISTRIBUIÇÃO ......................................................................................98 CELPA - CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ...............................................98 CELPE - CIA. ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO......................................98 CEMAT - CENTRAIS ELÉTRICAS MATOGROSSENSES .....................100 CEMIG .......................................................................................... 93, 172, 173, 174 CENIBRA .......................................................................................... 101, 188, 190 CENTRAIS ELÉTRICAS CACHOEIRA DOURADA ..................................110 CENTRAL NACIONAL UNIMED ................................................100, 192, 194 CEPEA .................................................................................................................124 CERRADINHO BIOENERGIA ........................................................................ 114 CERTISIGN CERTIFICADORA DIGITAL....................................................120 CESAN ............................................................................................ 109, 220, 222 CESBE ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS...................................... 114 CESP - CIA. ENERGÉTICA DE SÃO PAULO .............................................. 97 CET - CIA. ENGENHARIA DE TRÁFEGO..................................................108 CETENCO ENGENHARIA.............................................................................. 116 CETESB - CIA. AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO...................113 CETIP .........................................................................................................105, 218 CEVA LOGISTICS ............................................................................................109 CGG TRADING ................................................................................................105 CGMP - CENTRO GESTÃO MEIOS DE PAGAMENTO .........................109 CHESF - CIA. HIDRELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO ............................ 97 CHOCOLATES GAROTO ..............................................................................102 CHUBB SEGUROS ............................................................................... 105, 206 CIA HERING ................................................................................... 101, 240, 242 CIA LATINO AMERICANA DE MEDICAMENTOS ..................................105 CIA. AGRÍCOLA COLOMBO...........................................................................113
CIA. BEAL DE ALIMENTOS ............................................................................113 CIA. BRASILEIRA DE ESTIRENO ................................................................102 CIA. CANOINHAS DE PAPEL........................................................................ 118 CIA. CIMENTO ITAMBÉ.................................................................................108 CIA. DE GÁS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL..........................106 CIA. DOCAS DO RIO DE JANEIRO .............................................................. 114 CIA. PARTICIP. SINOSSERRA ......................................................................104 CIA. PIRATININGA DE FORÇA E LUZ..........................................................98 CIA. PORTUÁRIA BAÍA DE SEPETIBA......................................................109 CIA. PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMERCIO ......................................110 CIEE - CENTRO INTEG. EMPRESA ESCOLA ........................................... 118 CIELO.................................................................................... 64, 96, 216, 217, 218 CIMENTO TUPI .................................................................................................113 CINPAL - CIA. INDUSTRIAL DE PEÇAS PARA AUTOMÓVEIS ........... 114 CISA TRADING ....................................................................................... 100, 214 CIV - CIA. INDUSTRIAL DE VIDROS ..........................................................110 CLAREX .............................................................................................................120 CLARIANT ........................................................................................................104 CLARO ..............................................................................................93, 228, 230 CLUBE ATLÉTICO MINEIRO ........................................................................120 CNA - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE AGRICULTURA ..........124, 126 CNC - CIA. NACIONAL DE CIMENTO .........................................................113 CNC - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO ..........................29 CNEC WORLEYPARSONS ENGENHARIA ................................................112 CNH LATIN AMERICA .....................................................................................96 CNI - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA ............................30 COAMO ............................................................................................. 96, 164, 166 COCA-COLA ...................................................................................................... 72 COCAMAR ........................................................................................98, 164, 166 CODEMIG - CIA. DES. ECONÔMICO MINAS GERAIS............................112 CODESP - CIA. DOCAS DO ESTADO DE SÃO PAULO.........................106 COELBA ...............................................................................................................96 COELCE - CIA. ELETRICIDADE DO CEARÁ.......................................98, 174 COINVALORES .......................................................................150, 152, 186, 218 COMAU DO BRASIL.......................................................................................106 COMERC - COMERCIALIZADORA ENERGIA ELÉTRICA....................104 COMERCIAL AUTOMOTIVA........................................................................100 COMGÁS........................................................................................... 96, 144, 146 COMIL ÔNIBUS................................................................................................110 COMPAGÁS - CIA. PARANAENSE DE GÁS ..............................................112 COMPANHIA BRASILEIRA DE CARTUCHOS.........................................109 COMPANHIA DE ALIMENTOS DO NORDESTE - CIALNE................... 116 COMPANHIA NITRO QUÍMICA BRASILEIRA ...........................................113 COMPANHIA PROVIDÊNCIA ............................................................. 106, 198 COMPANHIA REFINADORA DA AMAZÔNIA...........................................113 COMPANHIA SULAMERICANA DE DISTRIBUIÇÃO ............................104 COMPANHIA THERMAS DO RIO QUENTE............................................120 COMPAR - CIA. PARAENSE DE REFRIGERANTES.................................112 COMPESA.................................................................................................101, 222 CONCEPA - CONCESS. RODOVIA OSÓRIO PORTO ALEGRE........... 118 CONCESSÃO METROVIÁRIA DO RIO DE JANEIRO ............................109 CONCESSIONÁRIA ANHANGUERA BANDEIRANTES .......................100 CONCESSIONÁRIA AUTO RAPOSO TAVARES......................................110 CONCESSIONÁRIA DO RODOANEL OESTE .........................................120 CONCESSIONÁRIA ECOVIA CAMINHO DO MAR................................120 CONCESSIONÁRIA ECOVIAS DOS IMIGRANTES ...............................104 CONCESSIONÁRIA LINHA 4 DO METRÔ DE SÃO PAULO ................ 114
CONCESSIONÁRIA PORTO NOVO...........................................................105 CONCESSIONÁRIA ROD. INTERIOR PAULISTA..................................... 114 CONCESSIONÁRIA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA.........................102 CONCESSIONÁRIA ROTA DAS BANDEIRAS .........................................105 CONCESSIONÁRIA SPMAR........................................................................100 CONCÓRDIA .................................................................................................... 142 CONCREJATO - SERV. ENGENHARIA ....................................................... 118 CONCREMAT...................................................................................................106 CONDOR .................................................................................................... 118, 178 CONFAB INDUSTRIAL ...................................................................................101 CONSERVAS ODERICH ................................................................................. 114 CONSTRAN ......................................................................................................104 CONSTRUCAP ................................................................................101, 160, 162 CONSTRUDECOR ..........................................................................................105 CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ .................................................96 CONSTRUTORA BARBOSA MELLO .........................................................102 CONSTRUTORA FERREIRA GUEDES ....................................................... 118 CONSTRUTORA MARQUISE ........................................................................112 CONSTRUTORA TRIUNFO..........................................................................105 COOP ....................................................................................................... 100, 234 COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA ...............................................101 COOPERCARGA .................................................................................... 108, 210 COPACOL........................................................................................ 100, 164, 166 COPAGÁS .........................................................................................................102 COPASA MINAS GERAIS .......................................................................97, 222 COPEL..........................................................................................................96, 174 COPERCAMPOS .................................................................................... 106, 166 COPERSUCAR.......................................................................................... 93, 126 COPOBRAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE EMBALAGENS ...............109 CORREIOS ....................................................................................... 93, 220, 222 CORSAN - CIA. RIOGRANDENSE SANEAMENTO ...............................100 COSAN................................................................................................93, 144, 146 COSMED ...........................................................................................................105 COTEMINAS.....................................................................................................100 COTIA VITÓRIA...............................................................................................100 CPFL ENERGIA ..........................................................................................93, 174 CPFL GERAÇÃO..............................................................................................100 CPM BRAXIS....................................................................................................105 CR ALMEIDA ENGENHARIA .......................................................................108 CR2 .....................................................................................................................120 CREMER ....................................................................................................109, 178 CROMEX .............................................................................................................112 CS BRASIL TRANSPORTES ........................................................................106 CSN - COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL.....................................93 CTA CONTINENTAL TOBACCOS ALLIANCE .........................................105 CTEEP - CIA. TRANS. ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA .......................106 CVC BRASIL .....................................................................................................108 CYRELA ...............................................................................................................96
D
DA MATA AÇÚCAR E ÁLCOOL .................................................................... 116 DASA ....................................................................................................................98 DASS NORDESTE CALÇADOS.....................................................................113 DATAGRO.......................................................................................................... 165 DATAPREV..................................................................................... 104, 220, 222 DB COMÉRCIO DE MÓVEIS E ELETRODOMÉSTICOS .........................113
DEDINI ........................................................................................................ 113, 170 DEICMAR ........................................................................................................... 118 DESENVIX.........................................................................................................120 DESTILARIA ALCIDIA ..................................................................................... 116 DESTILARIAS MELHORAMENTOS...........................................................120 DETEN QUÍMICA ............................................................................................105 DEUTSCHE BANK ............................................................................................63 DHB.....................................................................................................................120 DIAGEO................................................................................................................ 72 DIAS PASTORINHO COMÉRCIO E INDÚSTRIA ..................................... 116 DIMED .................................................................................................................101 DIRECIONAL ....................................................................................................100 DISBRAL - DISTRIBUIDORA BRASILEIRA DE ASFALTO.....................120 DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA VALE PARANAPANEMA ....................... 118 DISTRIBUIDORA AUTOMOTIVA................................................................102 DISTRIBUIDORA BIG BENN .........................................................................101 DISTRIBUIDORA BRASÍLIA DE VEÍCULOS .............................................. 118 DISTRIBUIDORA DE ALIMENTOS FARTURA...........................................113 DOHLER ............................................................................................................. 114 DOMINGOS COSTA INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS ..............................109 DORI ............................................................................................................113, 130 DROGARIA ROSÁRIO ...................................................................................108 DROGARIA SÃO PAULO...............................................................................105 DROGARIAS PACHECO................................................................................100 DSM PRODUTOS NUTRICIONAIS BRASIL ............................................104 DU PONT DO BRASIL ..................................................................................... 97 DUCOCO ALIMENTOS..................................................................................120 DUDALINA...............................................................................112, 240, 241, 242 DUFRY .................................................................................................................96 DUKE ENERGY GERAÇÃO PARANAPANEMA ......................................102 DURATEX ............................................................................................97, 180, 182
CONCESSIONÁRIA PORTO NOVO A ELETRONORTE
E
EATON ........................................................................................................ 96, 170 EBAL - EMPRESA BAIANA DE ALIMENTOS ..........................................109 EBBA - EMPRESA BRASILEIRA DE BEBIDAS E ALIMENTOS..............112 ECAD ..........................................................................................................120, 214 ECOCATARATAS - RODOVIA DAS CATARATAS .................................... 118 ECONOMÁTICA ................................................................................................50 ECONORTE - CONCESS. RODOVIAS DO NORTE................................120 ECOPISTAS CONCESSIONÁRIA..................................................................113 ECOPORTO SANTOS ......................................................................................112 ECORODOVIAS..............................................................................98, 208, 210 ECOURBIS AMBIENTAL ................................................................................ 114 ECTX...................................................................................................................104 ED&F MAN BRASIL .......................................................................................120 EDITORA ÁTICA............................................................................................... 114 EDITORA FTD ...................................................................................................110 EISA EMPRESA INTERAGRÍCOLA ............................................................104 EIT ENGENHARIA ........................................................................................... 118 ELDORADO BRASIL CELULOSE .................................................................101 ELECTROLUX .................................................................................................... 97 ELEKEIROZ .......................................................................................................104 ELEKTRO ............................................................................................................ 97 ELETROBRAS ....................................................................................................93 ELETRONORTE................................................................................................. 97
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
ELETRONUCLEAR A GM - GENERAL MOTORS
ÍNDICE REMISSIVO
ELETRONUCLEAR ..........................................................................................101 ELETROS...........................................................................................................168 ELETROSOM....................................................................................................106 ELETROSUL ..................................................................................... 105, 174, 176 ELEVADORES ATLAS SCHINDLER ...........................................................100 ELGIN ...................................................................................................................112 ELIANE REVESTIMENTOS CERÂMICOS..................................................110 EMAE..................................................................................................................120 EMBARÉ ALIMENTOS..................................................................105, 128, 130 EMBASA .....................................................................................................98, 222 EMBRAER ..................................................................................70, 93, 236, 238 EMBRATEL................................................................................68, 93, 228, 230 EMCCAMP RESIDENCIAL..............................................................................112 EMS ....................................................................................................100, 176, 178 EMSA - EMPRESA SUL AMERICANA DE MONTAGENS......................113 ENDESA BRASIL ...............................................................................................96 ENERGÉTICA CAMAÇARI MURICY ............................................................113 ENERGIAS DO BRASIL....................................................................................96 ENERGISA........................................................................................................... 97 ENERGISA - MINAS GERAIS DISTR. ENERGIA .......................................112 ENERPEIXE.........................................................................................................112 ENERSUL - EMPR. ENERGÉTICA MATO GROSSO DO SUL ...............101 ENEVA.................................................................................................................101 ENGEPACK EMBALAGENS SÃO PAULO.................................................. 114 ENSEADA INDÚSTRIA NAVAL ...................................................................104 EPESA - CENTRAIS ELÉTRICAS DE PERNAMBUCO ...........................110 EQUATORIAL ..................................................................................................... 97 ERICSSON ........................................................................................................100 ESALQ/USP .....................................................................................................164 ESHO EMPRESA DE SERVIÇOS HOSPITALARES................................102 ESSENCIS SOLUÇÕES AMBIENTAIS ........................................................ 116 ESSER HOLDING ................................................................................... 108, 156 ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES...........................................................................101 ESTALEIRO ATLÂNTICO SUL .....................................................................108 ESTRELA ...........................................................................................................120 ETERNIT ....................................................................................49, 105, 180, 182 EUCATEX .........................................................................................104, 180, 182 EUGENIO RAULINO KOERICH .....................................................................112 EUROFARMA ...................................................................................100, 176, 178 EUROP ASSISTANCE BRASIL ......................................................................112 EVEN ...................................................................................................98, 150, 152 ÉVORA ....................................................................................................... 101, 198 EXPRESSO NEPOMUCENO.........................................................................110 EY ........................................................................................................................ 144 EZTEC ...............................................................................................104, 150, 152
F
FÁBRICA CARIOCA DE CATALISADORES ............................................... 114 FÁBRICA DE PAPEL E PAPELÃO NOSSA SRA. DA PENHA .................113 FACCHINI ..........................................................................................................105 FACEBOOK ........................................................................................................217 FACEPA - FÁBRICA DE PAPEL DA AMAZÔNIA ...................................... 118 FACULDADE DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO DA USP DE RIBEIRÃO PRETO .......................................................................................................63 FACULDADES CATÓLICAS ............................................................................113 FAMA INVESTIMENTOS.................................................................................48
248
FARMÁCIAS PAGUE MENOS............................................................... 97, 234 FAURECIA EMISSIONS CONTROL TECHNOLOGIES..........................108 FEBRABAN ........................................................................................................212 FENABRAVE .................................................................................................... 238 FENASAÚDE .................................................................................................... 192 FENSEG ............................................................................................................204 FERBASA...........................................................................................................106 FERROUS RESOURCES DO BRASIL ........................................................109 FERROVIA CENTRO-ATLÂNTICA .............................................................102 FERTILIZANTES HERINGER .........................................................................96 FGV - FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ......................................................44 FIAÇÃO E TECELAGEM SANTO ANTÔNIO..............................................112 FIAT.................................................................................................... 93, 236, 238 FIBRAPLAC PAINÉIS DE MADEIRA...........................................................109 FIBRIA ................................................................................................96, 188, 190 FIDELITY PROCESSADORA........................................................................105 FIDENS ENGENHARIA..................................................................................106 FIFA ..............................................................................................................68, 162 FLORA PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA .........................................110 FLORENÇA VEÍCULOS...................................................................................110 FMC QUÍMICA ............................................................................... 100, 196, 198 FMI - FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL .................................30, 41 FORD ....................................................................................................................93 FORJAS TAURUS ...........................................................................................106 FOZ DO CHAPECÓ ENERGIA .....................................................................108 FRAS-LE ............................................................................................................108 FRIGORÍFICO INDUSTRIAL VALE DO PIRANGA ..................................120 FRISA FRIGORÍFICO RIO DOCE .................................................................109 FROHLICH INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS ............................120 FUGA COUROS ................................................................................................ 116 FUJIOKA ELETRO IMAGEM ........................................................................102 FUNDAÇÃO ANTONIO PRUDENTE .........................................................106 FUNDAÇÃO BUTANTAN ...............................................................................110 FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ ................................................................... 114 FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ................................................................104 FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS ................................................................. 97 FURUKAWA ....................................................................................109, 168, 170
G
GAFISA ...............................................................................................98, 150, 152 GALVANI INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS...................................106 GALVÃO ENGENHARIA................................................................. 97, 160, 162 GARTNER .........................................................................................................224 GÁS BRASILIANO DISTRIBUIDORA.......................................................... 114 GÁS NATURAL SÃO PAULO SUL ..............................................................109 GASMIG.................................................................................................... 102, 146 GBM .................................................................................................................... 126 GE- GENERAL ELECTRIC ...............................................................................96 GENERAL AVIATION MANUFACTURS ASSOCIATION...................... 236 GENERALSHOPP ...........................................................................................120 GERDAU ............................................................................................ 93, 184, 186 GESTAMP BRASIL AUTOPEÇAS ...............................................................104 GETNET...................................................................................................... 98, 218 GEVISA ...............................................................................................................110 GLOBENET CABOS SUBMARINOS ........................................................... 116 GM - GENERAL MOTORS ..............................................................................93
GOL.....................................................................................96, 156, 208,210, 217 GONÇALVES & TORTOLA ...........................................................................104 GOOGLE............................................................................................................222 GPC PARTICIPAÇÕES .................................................................................... 114 GR........................................................................................................................100 GRADUAL INVESTIMENTOS ........................................................................38 GRANDE MOINHO CEARENSE....................................................................112 GRANOL..............................................................................................................98 GRAZZIOTIN ..................................................................................................... 114 GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE ............................................................109 GRENDENE....................................................................................100, 240, 242 GRUPO ANDRADE GUTIERREZ ..................................................................39 GRUPO CONTAX...................................................................................... 97, 214 GRUPO FLEURY .......................................................................... 101, 200, 202 GRUPO IBMEC EDUCACIONAL .................................................................120 GRUPO PACAEMBU ...................................................................... 113, 154, 156 GRUPO PÃO DE AÇÚCAR .......................................................... 92, 232, 234 GT FOODS GROUP ............................................................................... 104, 130 GUABI NUTRIÇÃO E SAÚDE ANIMAL ...................................................... 114 GUARARAPES ...........................................................................................97, 242 GUERRA IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS ..............................................109 GVT .....................................................................................................97, 228, 230
H
H STERN COMÉRCIO E INDÚSTRIA ......................................................... 116 HABITASUL ......................................................................................................120 HEINEKEN ........................................................................................................100 HELBOR.................................................................................................... 100, 152 HELICÓPTEROS DO BRASIL ........................................................................113 HILLSHIRE BRANDS...................................................................................... 130 HOCHTIEF DO BRASIL .................................................................................. 116 HOLCIM DO BRASIL ......................................................................................102 HONDA AUTOMÓVEIS.......................................................................... 93, 156 HONEYWELL.................................................................................................. 236 HOPE RECURSOS HUMANOS...................................................................109 HORTIFRUTI ...........................................................................................106, 234 HOSPITAL ALBERT EINSTEIN....................................................................100 HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ.................................110, 200, 202 HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA JOANA ......................................... 114 HOSPITAL MATER DEI................................................................................... 116 HOSPITAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO ..................................104 HOSPITAL SAMARITANO..........................................................114, 200, 202 HOTÉIS OTHON..............................................................................................120 HSBC ...................................................................................................................212 HYPERMARCAS ............................................................................................... 97
I
IBEVAR...............................................................................................................232 IBGE ...........................................................................28, 30, 150, 164, 232, 233 IBM ........................................................................................................................ 97 IBQ INDÚSTRIAS QUÍMICAS....................................................................... 114 ICATU SEGUROS ............................................................................................100 IDC ......................................................................................................................224 IDEIASNET.........................................................................................................101 IEDI - INSTITUTO DE ESTUDOS PARA O DESENVOLVIMENTO
INDUSTRIAL ......................................................................................................38 IEMI ......................................................................................................................241 IGUAÇU CAFÉ ...................................................................................................113 IGUAÇU CELULOSE PAPEL .......................................................................... 118 IGUATEMI ...........................................................................................................112 IHARABRAS INDÚSTRIAS QUÍMICAS.....................................................104 IMC HOLDINGS...............................................................................................102 IMPACTA INDÚSTRIA E COMÉRCIO ........................................................120 IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO .............................................................. 116 INBRANDS........................................................................................................105 IND. PROD. ALIMENTÍCIOS PIRAQUÊ .....................................................108 INDIANA SEGUROS........................................................................................ 116 INDRA BRASIL.................................................................................................108 INDÚSTRIA QUÍMICA ANASTÁCIO............................................................112 INDÚSTRIAS CATAGUASES........................................................................120 INDÚSTRIAS NUCLEARES DO BRASIL ...................................................108 INDÚSTRIAS REUNIDAS RAYMUNDO DA FONTE ...............................110 INEPAR ..............................................................................................................104 INFRAMERICA CONCESS. AEROPORTO BRASÍLIA ............................105 INNOVA ..............................................................................................................101 INSTITUTO AYRTON SENNA .......................................................................38 INSTITUTO BRAIN ............................................................................................37 INSTITUTO PRESBITERIANO MACKENZIE ...........................................109 INTEGRADA ............................................................................................. 101, 166 INTEGRAL ENGENHARIA .............................................................................110 INTELBRAS ......................................................................................................108 INTELIG TELECOMUNICAÇÕES................................................................108 INTERCEMENT BRASIL.................................................................................. 97 INTERLIGAÇÃO ELÉTRICA DO MADEIRA ..............................................104 INTERMÉDICA SAÚDE ..................................................................................101 IOCHPE-MAXION ............................................................................................96 IPIRANGA PETRÓLEO ....................................................................................92 IRANI ................................................................................................ 108, 188, 190 IRMÃOS LUCHINI AUTO PEÇAS ...............................................................120 ISBAN BRASIL ...................................................................................................113 ITAIPU MÁQUINAS E VEÍCULOS ..............................................................109 ITAÚ SEGUROS.............................................................................93, 204, 206 ITAÚ UNIBANCO ................................72, 74, 85, 92, 134, 136, 180, 212, 218 ITAÚSA .......................................................................................................93, 180 ITAUTEC / OKI...................................................................................................112 IVECO LATIN AMERICA.................................................................................. 97
GOL A JSHSF
J
J MACÊDO ........................................................................................................102 J MALUCELLI ............................................................................................112, 162 JALLES MACHADO..........................................................................................113 JBS ...............................................................................................92, 128, 129, 130 JEREISSATI .........................................................................................................112 JHSF PARTICIPAÇÕES..........................................................................108, 152 JOÃO FORTES ENGENHARIA ....................................................................104 JOHNSON & JOHNSON ..............................................................................100 JORLAN VEÍCULOS AUTOMOTORES........................................................112 JOSAPAR...........................................................................................................104 JP MORGAN.....................................................................................................150 JPAR DISTRIBUIDORA DE VEÍCULOS.......................................................110 JSHSF...................................................................................................................96
AS MELHORES DA DINHEIRO 880A SETEMBRO DE 2014
2014
JSL JÚLIO SIMÕES LOGÍSTICA A MONDELEZ BRASIL
ÍNDICE REMISSIVO
K
JSL JÚLIO SIMÕES LOGÍSTICA............................................................97, 210
KALLAS ......................................................................................................118, 156 KARSTEN ........................................................................................................... 114 KEPLER WEBER..............................................................................................109 KINROSS BRASIL MINERAÇÃO .................................................................101 KLABIN ...............................................................................................97, 188, 190 KORDSA BRASIL ............................................................................................. 118 KOWALSKI ALIMENTOS ................................................................................113 KROTON EDUCACIONAL ...........................................................100, 212, 214
L
LABORATÓRIOS SERVIER DO BRASIL .................................................... 118 LABORATÓRIOS TEUTO BRASILEIRO ....................................................109 LAFARGE DO BRASIL ....................................................................................102 LAFEPE - LAB. FARM. ESTADO DE PERNAMBUCO..............................110 LAJEADO ENERGIA ........................................................................................110 LANXESS ELASTÔMEROS DO BRASIL....................................................101 LEGIÃO DA BOA VONTADE ..........................................................................113 LEITE JUSSARA .............................................................................108, 128, 130 LEVEL 3......................................................................................................109, 214 LG ELECTRONICS ............................................................................................98 LIASA - LIGAS DE ALUMÍNIO ...................................................................... 118 LIBERTY SEGUROS .......................................................................................100 LIBRELATO IMPLEMENTOS RODOVIÁRIOS ..........................................110 LÍDER TÁXI AÉREO ........................................................................................105 LIGHT ...........................................................................................................96, 174 LINHA AMARELA ............................................................................................ 118 LINX .......................................................................................... 116, 218, 224, 228 LIQUIGÁS.......................................................................................... 98, 144, 146 LIVELO ............................................................................................................... 136 LIVRARIA CULTURA ........................................................................................113 LIVRARIA SARAIVA .......................................................................................100 LOCALFRIO ...............................................................................................116, 214 LOCALIZA ............................................................................................. 48, 49, 97 LOCAMERICA ..................................................................................................109 LOCAR GUINDASTES E TRANSPORTES INTERMODAIS...................110 LOGA - LOGÍSTICA AMBIENTAL DE SÃO PAULO ................................. 114 LOG-IN...............................................................................................................106 LOJAS AMERICANAS ..........................................................93, 232, 233, 234 LOJAS CEM.........................................................................................................98 LOJAS COLOMBO UTILIDADES DOMÉSTICAS ....................................102 LOJAS MARISA..................................................................................................98 LOJAS RENNER................................................................. 48, 49, 97, 232, 234 LOJAS RIACHUELO ..........................................................................................98 LONDRINA BEBIDAS .....................................................................................105 LOPES CONSULTORIA DE IMÓVEIS .................................................110, 214 L'ORÉAL..............................................................................................................178 LORENZETTI ...................................................................................108, 146, 170 LOUIS DREYFUS COMMODITIES ...............................................................93 LUPATECH ........................................................................................................109 LUPO ...................................................................................................................110
250
M
M&G POLÍMEROS BRASIL...........................................................................101 MBIGUCCI.................................................................................................120, 154 M.DIAS BRANCO .............................................................................................. 97 MAEDA AGROINDUSTRIAL ........................................................................120 MAGAZINE LUIZA .................................................................................. 96, 234 MAGNESITA .......................................................................................................98 MAGNETI MARELLI ........................................................................................101 MAHLE METAL LEVE ....................................................................................100 MAKRO ATACADISTA .....................................................................................96 MAN LATIN AMERICA........................................................................... 96, 238 MANAUS TRANSMISSORA DE ENERGIA ............................................... 116 MANGELS INDUSTRIAL.................................................................................112 MÁQUINAS AGRÍCOLAS JACTO ................................................................101 MARCOPOLO ............................................................................................. 38, 97 MARFRIG ................................................................................................... 93, 129 MARILAN ALIMENTOS..................................................................................110 MARISOL VESTUÁRIO .................................................................................. 116 MARTINS COMÉRCIO .................................................................................... 97 MARY KAY .........................................................................................................177 MASTERCARD........................................................................................136, 230 MASTROTTO BRASIL .................................................................................... 116 MAXIQUIM .............................................................................................. 144, 196 MBR - MINERAÇÕES BRASILEIRAS REUNIDAS ..................................106 MCI........................................................................................................................68 MEDABIL SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS..................................................108 MELHOR SP .....................................................................................................120 MERCEDES-BENZ............................................................................................93 METAL LEVE ....................................................................................................100 METALFRIO ......................................................................................................106 METISA............................................................................................................... 118 MÉTODO ENGENHARIA ......................................................................120, 156 METRÔ - CIA. DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO ......................100 MICROCITY..................................................................................................... 226 MICROSOFT ....................................................................................................222 MILÊNIA AGROCIÊNCIAS............................................................................104 MILI .....................................................................................................106, 176, 178 MILLENNIUM.....................................................................................................113 MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA .......................106 MINERAÇÃO CARAÍBA..................................................................................110 MINERAÇÃO CORUMBAENSE REUNIDA ..............................................102 MINERAÇÃO RIO DO NORTE.....................................................................105 MINERAÇÃO SERRA GRANDE ....................................................................112 MINERVA ............................................................................................................96 MINUPAR ........................................................................................................... 118 MIP ENGENHARIA ...........................................................................................112 MITSUBISHI ....................................................................................................... 97 MITSUI ............................................................................................................... 126 MIXXER .............................................................................................................232 MMX MINERAÇÃO ........................................................................................104 MOGIANA ALIMENTOS ................................................................................ 116 MOINHO DO NORDESTE ............................................................................. 116 MOINHO PAULISTA........................................................................................ 114 MOINHOS CRUZEIRO DO SUL ..................................................................105 MONDELEZ BRASIL ........................................................................................ 97
2014
MONTE TABOR CENTRO ÍTALO BRASILEIRO DE PROM. SANITÁRIA A PROFARMA
ÍNDICE REMISSIVO
MONTE TABOR CENTRO ÍTALO BRASILEIRO DE PROM. SANITÁRIA ...................................................................................110 MONTECITRUS TRADING ........................................................................... 114 MORENA ROSA CONFECÇÕES.................................................................. 116 MORLAN .............................................................................................................113 MOSAIC FERTILIZANTES .............................................................................. 97 MOTO HONDA ........................................................................................ 96, 238 MOTRISA - MOINHOS DE TRIGO INDÍGENA......................................... 114 MPE - MONTAGENS E PROJETOS ESPECIAIS .....................................106 MRS LOGÍSTICA ...............................................................................................98 MRV ENGENHARIA .........................................................................97, 150, 152 MULTILASER INDUSTRIAL .........................................................................106 MULTIPLAN......................................................................................................104 MULTIPLUS ...................................................................................... 101, 216, 218 MUNDIAL............................................................................................................113
N
NACIONAL MINÉRIOS ..................................................................................100 NADIR FIGUEIREDO .......................................................................................110 NATURA ........................................................................................46, 49, 96, 176 NC ENERGIA ....................................................................................................106 NEC LATIN AMERICA ......................................................................................113 NEOENERGIA ....................................................................................................93 NESTLÉ................................................................................................................ 97 NET ........................................................................................... 93, 156, 228, 230 NEXANS BRASIL ............................................................................................106 NIPLAN ......................................................................................................106, 162 NITA .............................................................................................................114, 126 NOBLE BRASIL.................................................................................................. 97 NOKIA ..................................................................................................................98 NÓRDICA VEÍCULOS ....................................................................................108 NORTE BRASIL TRANSMISSORA DE ENERGIA...................................108 NORTEL SUPRIMENTOS INDUSTRIAIS ...................................................112 NORTOX............................................................................................................108 NOVARTIS BIOCIÊNCIAS...............................................................98, 176, 178 NOVELIS .............................................................................................................98 NSA.....................................................................................................................222 NUCLEP - NUCLEBRAS EQUIPAMENTOS PESADOS ......................... 118 NUFARM QUÍMICA E FARMACÊUTICA ...................................................106 NUTRIMENTAL IND. COM. ALIMENTOS .................................................. 118
O
OAS.............................................................................................................. 96, 162 OCB - ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS..................................................................................164, 165, 166 OCRIM PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ..........................................................112 ODEBRECHT.....................................................................................93, 160, 162 ODONTOPREV...............................................................................104, 192 ,194 OFFICER DISTRIB. PROD. TECNOLOGIA .................................................101 OGX PETRÓLEO ...................................................................................... 49, 105 OI ........................................................................................................93, 228, 230 OLEOPLAN - ÓLEOS VEGETAIS PLANALTO .........................................104 OMC - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO ..............................42 OMS - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE..................................... 202 ORDEM DOS ECONOMISTAS DO BRASIL ........................................39, 44
252
ORLÂNDIA PRODUTOS ALIMENTÍCIOS ................................................106 OSX BRASIL .....................................................................................................106 OURO VERDE LOCAÇÃO E SERVIÇOS ...................................................108 OWENS ILLINOIS DO BRASIL ....................................................................105 OXITENO...........................................................................................................104 OXITENO NORDESTE ....................................................................................101
P
PADTEC .............................................................................................................. 116 PAINCO.......................................................................................................116, 186 PAMPLONA ALIMENTOS.............................................................................108 PANATLÂNTICA..............................................................................................106 PARANÁ BANCO ............................................................................................108 PARANÁ EQUIPAMENTOS..........................................................................104 PARANAPANEMA ............................................................................................96 PARATI ................................................................................................................110 PASTIFÍCIO SELMI .........................................................................................108 PAYPAL ................................................................................................................65 PDG REALTY ............................................................................................. 96, 152 PEDERTRACTOR IND. COM. DE PEÇAS E TRATORES......................... 116 PEDRA AGROINDUSTRIAL .........................................................................105 PENINSULA INTERNATIONAL.....................................................................112 PEPSICO .............................................................................................................98 PERFILADOS RIO DOCE ............................................................................... 114 PERTO PERIFÉRICOS PARA AUTOMAÇÃO...........................................120 PETROBRAS ..............................................41, 72, 85, 92, 144, 146, 208, 209 PETROCOQUE INDÚSTRIA E COMÉRCIO ..............................................110 PETROGAL BRASIL .......................................................................................105 PETRONAS LUBRIFICANTES BRASIL .....................................................106 PETTENATI........................................................................................................ 114 PFIZER ..........................................................................................................97, 178 PHILCO ELETRÔNICOS.................................................................................101 PIE ........................................................................................................................110 PILGRIM'S PRIDE ........................................................................................... 130 PIRELLI PNEUS ...............................................................................................100 PLANNER CORRETORA................................................................................174 PLANT BEM FERTILIZANTES.......................................................................113 PLASCAR PARTICIPAÇÕES ........................................................................105 POLO INDÚSTRIA E COMÉRCIO ................................................................ 116 PONTELAND DISTRIBUIÇÃO...................................................................... 118 PORTAL DE DOCUMENTOS .......................................................................150 PORTO DO PECÉM GERAÇÃO DE ENERGIA.........................................104 PORTO SEGURO .......................................................................................48, 49 PORTOBELLO ..................................................................................................105 PORTUGAL TELECOM ................................................................................ 228 POSITIVO INFORMÁTICA .................................................................... 98, 170 PPE FIOS ESMALTADOS ...............................................................................110 PRATI-DONADUZZI .......................................................................................110 PRENSAS SCHULER ...................................................................................... 118 PREVI ...................................................................................................................62 PRIMESYS SOLUÇÕES EMPRESARIAIS ...................................................112 PROCERGS - CIA. PROC. DADOS DO RIO GRANDE DO SUL...........120 PROCOMP AMAZÔNIA................................................................................. 114 PRODESP.................................................................................................108, 222 PRODUQUÍMICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO .........................................106 PROFARMA ........................................................................................................ 97
2014
PROFROTE A SOUZA CRUZ
ÍNDICE REMISSIVO
PROFROTE ........................................................................................................ 114 PROLAGOS - CONCESS. SERVIÇOS ÁGUA E ESGOTO .....................120 PROSEGUR BRASIL................................................................................ 98, 212 PROTEGE ..........................................................................................................106 PRYSMIAN ENERGIA ...................................................................102, 168, 170
Q
QUALICORP .....................................................................................................102 QUALICORP CORRETORA DE SEGUROS ...............................................110 QUEIROZ GALVÃO ÓLEO E GÁS........................................................110, 146
R
RACIONAL .......................................................................................109, 154, 156 RAIADROGASIL ........................................................................................96, 178 RAIZEN COMBUSTÍVEIS................................................................................93 RAIZEN ENERGIA .............................................................................................96 RANDON PARTICIPAÇÕES .........................................................97, 236, 238 REAL ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE BENEFICÊNCIA ..................106 RECREIO BH VEÍCULOS .................................................................................113 RECREIO VITÓRIA VEÍCULOS..................................................................... 116 REDE.....................................................................................................97, 216, 218 REDE D'OR SÃO LUIZ .....................................................................................98 REFINARIA RIOGRANDENSE .............................................................120, 198 RENAULT ............................................................................................................93 RENOVA ......................................................................................................118, 174 RENOVIAS CONCESSIONÁRIA .................................................................. 114 RENUKA DO BRASIL .....................................................................................106 REPSOL SINOPEC BRASIL ..........................................................................105 REPUBLIC AIRWAYS .................................................................................... 238 RESTOQUE COM. CONFECÇÕES DE ROUPAS.....................................108 RIBEIRO VEÍCULOS .........................................................................................112 RIO BRANCO ALIMENTOS ..........................................................................102 RIO CLARO AGROINDUSTRIAL.................................................................. 116 RIO GRANDE ENERGIA ..................................................................................98 ROCHE...............................................................................................................100 RODOBENS CAMINHÕES CIRASA............................................................110 RODOBENS IMOBILIÁRIA ...........................................................................106 RODONORTE CONCESSIONÁRIA DE RODOVIAS INTEGRADAS ..109 RODOVIAS INTEGRADAS DO OESTE......................................................109 RODOVIAS INTEGRADAS DO PARANÁ ................................................... 118 ROMI ......................................................................................................... 108, 186 ROSSI RESIDENCIAL.....................................................................................100 RUFF...................................................................................................................105 RUMO ..............................................................................................105, 208, 210 RV TECNOLOGIA E SISTEMAS ................................................................... 118
S
SABEMI.............................................................................................................206 SABESP ............................................................................................ 93, 220, 222 SAINT GOBAIN CANALIZAÇÃO ................................................................109 SAINT GOBAIN VIDROS.................................................................................113 SAMA MINERAÇÕES ASSOCIADAS ..........................................................113 SAMARCO ........................................................................................ 93, 184, 186
254
SAMSUNG ..........................................................................................................93 SANDVIK DO BRASIL ....................................................................................120 SANDVIK MINING AND CONSTRUCTION DO BRASIL ....................... 114 SANEAMENTO DE GOIÁS ............................................................................101 SANESUL - EMPR. SANEAMENTO MATO GROSSO DO SUL ........... 116 SANKYU ............................................................................................................. 118 SANOFI-AVENTIS ..........................................................................................100 SANSUY ..............................................................................................................112 SANTA CASA DE MACEIÓ ........................................................120, 200, 202 SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO ..............................102 SANTA CRUZ AÇÚCAR E ÁLCOOL .............................................................112 SANTA HELENA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS ....................................... 116 SANTANDER BRASIL .............................................................. 85, 92, 136, 218 SANTANENSE ...................................................................................................113 SANTHER FÁBRICA DE PAPEL SANTA THEREZINHA .......................102 SANTO ANTONIO ENERGIA .......................................................................102 SANTOS BRASIL PARTICIPAÇÕES ...........................................................102 SÃO CARLOS ............................................................................................49, 108 SÃO MARTINHO .............................................................................................101 SAP .............................................................................................................101, 226 SAPORE ....................................................................................................102, 214 SARAIVA E SICILIANO ...................................................................................101 SASCAR TECNOLOGIA E SEGURANÇA AUTOMOTIVA ..................... 116 SCHAHIN ENGENHARIA ..............................................................................101 SCHNEIDER ELETRIC.....................................................................................170 SCHULZ.............................................................................................................106 SEARA................................................................................................................ 129 SEGUROS UNIMED ......................................................................104, 192 ,194 SEMP TOSHIBA ......................................................................................104, 170 SER EDUCACIONAL ........................................................................................112 SERASA EXPERIAN ......................................................................100, 212, 214 SERRA DO FACÃO ENERGIA ....................................................................... 118 SERTENGE .........................................................................................................112 SERTRADING....................................................................................................110 SERVENG CIVILSAN .............................................................................102, 162 SERVOPA ..........................................................................................................108 SETTA COMBUSTÍVEIS................................................................................108 SIDERÚRGICA NORTE BRASIL ..................................................................106 SIERRABRASIL ................................................................................................. 116 SIMPRESS .......................................................................................113, 224, 228 SINDIPEÇAS .......................................................................................................37 SINDITELEBRASIL......................................................................................... 229 SINOSCAR ........................................................................................................108 SIPCAM UPL BRASIL ..................................................................................... 116 SKYWEST ........................................................................................................ 238 SLC AGRÍCOLA ...............................................................................102, 124, 125 SMILES ...............................................................................................................217 SND DISTRIB. PRODUTOS INFORMÁTICA..............................................112 SOCIEDADE ASSISTENCIAL BANDEIRANTES .......................................112 SOCOCO INDÚSTRIAS ALIMENTÍCIAS ................................................... 114 SODEXO ............................................................................................................105 SOLENERGIAS COMERCIALIZADORA DE ENERGIA........................... 118 SOLVAY INDUPA .............................................................................................104 SOLVÍ................................................................................................. 106, 212, 214 SONDA SUPERMERCADOS .......................................................................100 SONDOTÉCNICA ............................................................................................120 SOUZA CRUZ ...................................................................................96, 140, 142
2014
UNISUL FUND. UNIV. SUL DE SANTA CATARINA A ZEMA CIA. DE PETRÓLEO
ÍNDICE REMISSIVO
UNISUL FUND. UNIV. SUL DE SANTA CATARINA ................................. 118 UNISYS ............................................................................................................. 220 UNITED AIRLINES ......................................................................................... 238 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ..................................................................37 UNIVERSO ONLINE .......................................................................................105 UPL DO BRASIL INSUMOS AGROPECUÁRIOS......................................113 USIMINAS...........................................................................................................93 USIMINAS SOLUÇÕES EM AÇO ...............................................................100 USINA AÇUCAREIRA FURLAN ................................................................... 116 USINA AÇUCAREIRA SÃO MANOEL .........................................................113 USINA ALTA MOGIANA................................................................................108 USINA ALTO ALEGRE....................................................................................102 USINA BARRA GRANDE DE LENÇÓIS.......................................................112 USINA BATATAIS ............................................................................................109 USINA BAZAN ...................................................................................................113 USINA BELA VISTA ..........................................................................................113 USINA BOA VISTA............................................................................................113 USINA COLOMBO AÇÚCAR E ÁLCOOL..................................................104 USINA CONQUISTA DO PONTAL .............................................................. 114 USINA IPIRANGA AÇÚCAR E ÁLCOOL .................................................... 114 USINA PITANGUEIRAS ................................................................................. 116 USINA SANTA ADÉLIA .................................................................................109 USINA SANTA ISABEL ..................................................................................109 USINA SANTO ANTÔNIO ..............................................................................113 USINA SÃO DOMINGOS AÇÚCAR E ÁLCOOL....................................... 118 USINA SÃO FRANCISCO .............................................................................. 118 USINA SÃO JOSÉ DA ESTIVA...................................................................... 114 USINA SÃO MANOEL ....................................................................113, 124, 126 USINA TERMELÉTRICA NORTE FLUMINENSE ....................................102 USJ AÇÚCAR E ÁLCOOL............................................................................... 114 UTC ENGENHARIA ........................................................................ 98, 160, 162
VIARONDON CONCESSIONÁRIA DE RODOVIA................................... 118 VIAVAREJO.........................................................................................................93 VIDEOLAR ............................................................................................... 102, 198 VIGOR FOODS ..................................................................................................98 VIRGOLINO DE OLIVEIRA AÇÚCAR E ÁLCOOL ...................................108 VISA .................................................................................................................... 136 VITAL ENGENHARIA AMBIENTAL ..............................................................112 VIVENDI............................................................................................................ 228 VIVER ..................................................................................................................110 VIX LOGÍSTICA.......................................................................................104, 210 VLI MULTIMODAL ...........................................................................................101 VOITH HYDRO ...............................................................................106, 168, 170 VOITH PAPER ..........................................................................................108, 170 VOLKSWAGEN DO BRASIL................................................................. 93, 238 VOLVO .................................................................................................................98 VOTORANTIM CELULOSE E PAPEL .........................................................188 VOTORANTIM CIMENTOS ............................................................................96 VOTORANTIM CIMENTOS NORTE NORDESTE ...................................100 VOTORANTIM METAIS.................................................................................102 VOTORANTIM METAIS ZINCO...................................................................102 VOTORANTIM SIDERURGIA.........................................................................98 VULCABRAS ....................................................................................................102
V-AGRO .............................................................................................................106 VALE .........................................................................................41, 72, 85, 92, 186 VALE ENERGIA ................................................................................................104 VALE MINA DO AZUL.....................................................................................110 VALID .................................................................................................................102 VALLOUREC & SUMITOMO .......................................................................102 VALLOUREC FLORESTAL.............................................................................. 118 VALLOUREC MINERAÇÃO ..........................................................................109 VARD NITERÓI ................................................................................................. 116 VELOCE LOGÍSTICA ....................................................................................... 118 VERACEL CELULOSE ....................................................................................104 VIA EMPREENDIMENTOS ........................................................... 114, 154, 156 VIA ENGENHARIA..........................................................................101, 160, 162 VIA SUL VEÍCULOS......................................................................................... 114 VIAÇÃO ÁGUIA BRANCA ............................................................................. 118 VIAÇÃO COMETA ........................................................................................... 114 VIANORTE ......................................................................................................... 116 VIAOESTE - CONC. ROD. OESTE DE SÃO PAULO ...............................109
X
V
258
W
WARBURG PINCUS.......................................................................................242 WEG .....................................................................................................................96 WEG LINHARES EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS .................................... 116 WEMBLEY ........................................................................................................100 WETZEL ............................................................................................................. 118 WHIRLPOOL LATIN AMERICA....................................................96, 168, 170 WHITE MARTINS .............................................................................................98 WILSON SONS.................................................................................................101 WLM INDÚSTRIA E COMÉRCIO ................................................................104 WTORRE ENGENHARIA .............................................................. 116, 154, 156
XINGUARA INDÚSTRIA E COMÉRCIO ..................................................... 116 XP .......................................................................................................................... 72
Y
Y YAMADA.........................................................................................................101 YAKULT................................................................................................................113 YVES ROCHER .................................................................................................177
Z
ZARAPLAST .......................................................................................................112 ZEMA CIA. DE PETRÓLEO .................................................................. 102, 146
2014
SPRINGER A UNIMED SEGURADORA
ÍNDICE REMISSIVO
SPRINGER ........................................................................................................120 SPRINGS ...........................................................................................................100 STAR ONE ..........................................................................................................110 STARA ............................................................................................. 105, 236, 238 STATOIL BRASIL ÓLEO E GÁS......................................................................98 STEFANINI ..................................................................................... 108, 224, 226 STELO ................................................................................................................ 136 STEMAC GRUPOS GERADORES ..............................................................109 STORA ENSO ARAPOTI INDÚSTRIA DE PAPEL .................................... 114 SUÉCIA VEÍCULOS ........................................................................................108 SUL AMÉRICA .........................................................................................93, 206 SUPERMERCADO GUANABARA ............................................................... 114 SUPERMERCADO ZONA SUL ....................................................................104 SUPERMIX CONCRETO ................................................................................101 SUPERVIA TRANSPORTE FERROVIÁRIO..............................................108 SUZANO HOLDINGS ......................................................................................96 SYNGENTA.........................................................................................................96
T
T4F ENTRETENIMENTO ............................................................................... 114 TABOCAS PARTICIPAÇÕES EMPREENDIMENTOS.............................. 118 TAESA .................................................................................................................101 TAKATA BRASIL ..............................................................................................108 TAM .............................................................................................................93, 210 TANAC ...............................................................................................................120 TANGARÁ FOODS................................................................................. 102, 130 TARPON INVESTIMENTOS .........................................................................120 TAVEX BRASIL.................................................................................................109 TB TRANSPORTE LIMPEZA GERENCIAMENTO................................... 118 TBG - GASODUTO BRASIL BOLÍVIA ................................................105, 214 TECBAN............................................................................................ 105, 216, 218 TECHINT ...........................................................................................................106 TECHNOS ...........................................................................................................112 TECNISA............................................................................................................100 TECSIS TECNOLOGIA E SISTEMAS .........................................................105 TECTOY .............................................................................................................120 TEGMA GESTÃO LOGÍSTICA .................................................. 100, 208, 210 TEKA ..................................................................................................................120 TEKNO ...............................................................................................................120 TEKSID DO BRASIL........................................................................................106 TELEBRAS ..........................................................................................................68 TELECOM ITALIA........................................................................................... 228 TELEFÔNICA VIVO ................................................................85, 93, 228, 230 TELEMONT ENG. TELECOM.......................................................................102 TELEPERFORMANCE CRM.........................................................................109 TELMEX...............................................................................................................68 TEMAPE - TERMINAIS MARÍTIMOS DE PERNAMBUCO ..................108 TEMPO PARTICIPAÇÕES.............................................................................102 TENDA ...............................................................................................................106 TENDÊNCIAS CONSULTORIA ......................................................................36 TEREOS ...............................................................................................................96 TERMOMACAÉ ................................................................................................ 116 TERMOMECÂNICA .......................................................................105, 184, 186 TERMOPERNAMBUCO ................................................................................108 TERRA NETWORKS BRASIL.........................................................................112 THE BODY SHOP ............................................................................................178
256
THYMOS ENERGIA.................................................................................173, 174 THYSSENKRUPP ELEVADORES ...............................................................104 TICKET.............................................................................................. 106, 212, 214 TIETÊ VEÍCULOS ............................................................................................. 118 TIGRE TUBOS E CONEXÕES .......................................................................101 TIM PARTICIPAÇÕES ......................................................................................93 TIME FOR FUN ................................................................................................109 TIVIT ................................................................................................. 101, 224, 228 TNT MERCÚRIO .............................................................................................106 TODESCHINI INDÚSTRIA E COMÉRCIO .................................................. 114 TONDO ................................................................................................................113 TONIOLO BUSNELLO.....................................................................................110 TOTAL ALIMENTOS ........................................................................................ 116 TOTVS....................................................................... 48, 49, 101, 224, 225, 226 TOWER AUTOMOTIVE DO BRASIL ............................................................112 TOYOTA ...............................................................................................................93 TRACBEL...........................................................................................................108 TRACTEBEL ENERGIA ............................................................. 49, 96, 172, 174 TRAMONTINA.................................................................................................108 TRANSAUTO - TRANSP. AUTOMÓVEIS ...................................................112 TRANSMISSÃO PAULISTA..........................................................................104 TRANSMISSORA ALIANÇA DE ENERGIA ..............................................102 TRANSMISSORA SUL BRASILEIRA DE ENERGIA..................................112 TRANSPETRO .......................................................................96, 208, 209, 210 TRANSPORTES DELLA VOLPE .................................................................. 116 TREELOG LOGÍSTICA E DISTRIBUIÇÃO .................................................105 TRÊS TENTOS AGROINDUSTRIAL...........................................................105 TREVO ALIMENTOS ...................................................................................... 130 TRISTÃO CIA. COMÉRCIO EXTERIOR ...................................................... 118 TRISUL................................................................................................................110 TRIUNFO PARTICIPAÇÕES .........................................................................105 TROMBINI EMBALAGENS ...........................................................................108 TROP COMÉRCIO EXTERIOR .....................................................................101 TUPER ...............................................................................................................104 TUPY ..........................................................................................98, 184, 185, 186 TYSON FOODS ............................................................................................... 130
U
U&M MINERAÇÃO E CONSTRUÇÃO ....................................................... 116 ULTRA .................................................................................................92, 144, 146 ULTRAGAZ..........................................................................................................98 UM INVESTIMENTOS ................................................................................... 218 UNIÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA........................109 UNIÃO DE LOJAS LEADER ..........................................................................102 UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL....................................109 UNICAMP............................................................................................................42 UNIDAS .............................................................................................................109 UNIDASUL DISTRIBUIDORA ......................................................................104 UNIFERTIL UNIVERSAL DE FERTILIZANTES .........................................110 UNIGAL............................................................................................................... 114 UNIGEL COMERCIAL ....................................................................................104 UNILEVER ...........................................................................................................96 UNIMARKA DISTRIBUIDORA.....................................................................109 UNIMED - RIO ...........................................................................................97, 194 UNIMED CUIABÁ...........................................................................109, 192, 194 UNIMED SEGURADORA ............................................................112, 204, 206