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Empresas & Negócios
Indorama Ventures conclui aquisição da Oxiteno
A Indorama Ventures Public Company Limited (IVL), companhia química global sustentável, concluiu a aquisição total da Oxiteno S.A. Indústria e Comércio, se tornando um fornecedor mundial líder no mercado de tensoativos de alto valor. Anunciada em agosto de 2021, a compra da antiga subsidiária da Ultrapar Participações S.A. passou a vigorar a partir de 1º de abril de 2022, após a aprovação da transação pelo Cade – Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Com a aquisição, a IVL amplia seu perfil de crescimento para mercados altamente atrativos na América Latina e nos EUA, se tornando a principal produtora de surfactantes nas Américas, com potencial adicional de expansão na Europa e Ásia.
Para D. K. Agarwal, CEO da IVL, a compra está alinhada à Visão 2030 da empresa, de aumentar a liderança no setor em sustentabilidade, e ao objetivo contínuo de dobrar o EBITDA a cada cinco anos. “Com base em nossa experiência de concluir cerca de 50 aquisições em 20 anos, a qualidade das pessoas da Oxiteno e nossos valores compartilhados foram considerações importantes. A Oxiteno traz uma excelente equipe de gestão, forte relacionamento com clientes no Brasil, Uruguai e México, expertise em inovação em sustentabilidade, e um forte programa ESG/sustentabilidade. Damos as boas-vindas aos novos membros da família IVL, e esperamos cumprir nosso propósito de ‘reimaginar a química juntos, para criar um mundo melhor”, ressalta.
A Oxiteno passa a fazer parte do segmento de negócios Integrated Oxides and Derivatives (IOD) da IVL, desenvolvido, em 2020, com a compra de ativos da norte-americana Huntsman (transação Spindletop). A frente de negócio é uma impulsionadora de crescimento de alta margem, ao lado da de PET Combinado (CPET) e de Fibras. Juntos, os três segmentos da IVL criam uma plataforma integrada mais forte e resiliente, ao longo da cadeia de valor petroquímica da empresa.
A aquisição inclui 11 fábricas da Oxiteno na América Latina e nos EUA, 5 centros de P&D, uma equipe de gestão experiente, forte histórico de governança ambiental, e experiência em inovação em química verde. Por meio da Oxiteno, o segmento de IOD assume uma posição de liderança em tecnologias que atendem a soluções de surfactantes de alto valor agregado (HVA), lideradas pela inovação em atraentes mercados de cuidados pessoais e domésticos, soluções agrícolas e mercados de revestimento e recursos. Esses fatores, somado ao crescimento consistente do mercado de surfactantes na última década – impulsionado por tendências de crescimento populacional, urbanização e crescente conscientização sobre higiene, em meio à Pandemia global – aumentam a estabilidade e a resiliência dos lucros.
“Esta aquisição, altamente complementar, impulsiona o potencial de crescimento de IOD, e deixa o nosso portfólio global integrado mais premium. O negócio de tensoativos da Oxiteno amplia nosso perfil para produtos de marcas de maior margem, e mais próximos do consumidor final, em mercados em crescimento e muito atrativos. São tempos emocionantes para o segmento de IOD, e dou as boas-vindas aos nossos novos colegas da Oxiteno para nossa jornada, juntos. Essa é uma oportunidade para que as pessoas talentosas da Oxiteno alcancem todo o seu potencial como parte da maior companhia petroquímica, que compartilha dos mesmos valores e do compromisso mútuo com a sustentabilidade”, diz Alastair Port, presidente executivo de IOD na IVL.
Para João Parolin, CEO de IOD América do Sul (ex-CEO da Oxiteno), a transação é uma oportunidade para a Oxiteno continuar crescendo, impulsionando a transformação, e contribuindo para o bem-estar das pessoas, por meio da química. “Estamos muito confiantes em nosso futuro, especialmente considerando que a visão da IVL está 100% alinhada com a nossa. Juntos, continuaremos a impulsionar a inovação, liderada pela sustentabilidade, para construir portfólios perenes, que deixam um legado positivo para a sociedade” comenta. Ainda segundo o executivo, a oferta de produtos da Oxiteno permanece a mesma, e é aprimorada por estar vinculada a uma empresa complementar com forte presença global, um portfólio de produtos integrado e inovador, e profundo conhecimento em toda a cadeia de valor petroquímica.
A transação da Oxiteno tem um valor empresarial de 6,3x EV/EBITDA, com base nos resultados de 2021, e tem ganhos imediatos. É totalmente financiado por fluxos de caixa livres, incluindo um pagamento diferido de US$ 150 milhões, em abril de 2024, ativos de capital de giro de curto prazo e dívida com juros. A IVL espera gerar uma economia de US$ 100 milhões, por meio de ajustes de portfólio, otimização de ativos e excelência operacional.
Projeto Santa Quitéria vai reduzir a dependência de fertilizantes importados
O Projeto Santa Quitéria, que prevê a construção e a operação de um complexo mineroindustrial para extrair fosfato e urânio, está em fase de licenciamento ambiental. Em junho, serão realizadas audiências públicas sobre o empreendimento, nos dias 7, 8 e 9 em Santa Quitéria, Itatira (no Distrito Lagoa do Mato), e Canindé, respectivamente.
A operação do empreendimento irá aumentar a oferta de fertilizantes (adubo) para as lavouras. Mais de 85% dos fertilizantes consumidos no Brasil são importados. Com a plena operação do projeto de Itatira, serão produzidos cerca de 1,05 milhão de toneladas de fertilizantes fosfatados anualmente. Somada a produção atual da Galvani, que forma o Consórcio Santa Quitéria junto à INB – Indústrias Nucleares do Brasil –, o volume representará 25% da demanda das regiões Norte e Nordeste.
Além disso, o Projeto Santa Quitéria produzirá anualmente 220 mil toneladas de fosfato bicálcico para ração de gado, 50% da demanda atual desses insumos nas regiões Norte e Nordeste.
O Projeto contribuirá com o desenvolvimento regional, trazendo benefícios socioeconômicos, como a criação de empregos, aumento da renda e oportunidades de negócios em toda a região. Serão criados mais de 8 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, durante as obras, e 2.800, na fase de operação. O investimento para instalação do empreendimento será de R$ 2,3 bilhões.
O Projeto Santa Quitéria tem papel importante no Plano Nacional de Fertilizantes (PNF), Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), e Plano Nacional de Energia (PNE), estando enquadrado na Política Pró-Minerais Estratégicos.
O Projeto da usina de urânio e fósforo em santa Quitéria foi debatido em audiências públicas, em junho, com o Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – promovendo discussões sobre o EIA/Rima (Estudo e relatório de Impacto Ambiental) do empreendimento, nas três cidades impactadas diretamente por ele – Santa Quitéria, Itatira (Lagoa do Mato) e Canindé. As audiências foram presenciais, com transmissão online pelo canal do Youtube do Consórcio.
Gerdau e Universidade Federal de Ouro Preto fecham parceria para pesquisa de aço de alta performance
A partir de um acordo técnico-científico, as centenárias Gerdau e a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) desenvolvem uma linha de pesquisa de aços ultra resistentes de alta performance. A parceria é um marco importante, na aproximação de instituições consideradas referência em metalurgia, para o desenvolvimento tecnológico-científico do Brasil.
O estudo está sendo realizado pelo Grupo de Estudos Sobre Fratura de Materiais (GEsFraM), dentro do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMET) da Escola de Minas da UFOP. Os pesquisadores do GEsFraM fornecem apoio no desenvolvimento de produto e processo junto à Gerdau, tendo como foco principal o estudo da transformação bainítica, constituinte do aço, que atribui ao material tenacidade e resistência mecânica, permitindo força e flexibilidade, ao mesmo tempo. Ela pode ser obtida a partir de condições termomecânicas, incluindo resfriamento acelerado, adequadas ao material. A princípio, este estudo se concentra em material para a fabri-
cação de tubos de grande diâmetro para o setor de Óleo e Gás. Ricardo José de Faria, Especialista de Produtos da Gerdau em Ouro Branco, afirma que o acordo celebra a expertise da UFOP, em metalurgia, e a experiência prática da Gerdau, no setor de aço. “A ideia é fazermos um intercâmbio entre as demandas da usina e o conhecimento da UFOP, para a obtenção de um produto diferenciado. A partir dos resultados, pretendemos abrir frente para a aplicação do aço bainítico em outros setores, como a indústrias naval, eólica, por exemplo.” As linhas de pesquisa aplicadas em produtos de alta performance fazem parte da estratégia de Pesquisa e Desenvolvimento da Gerdau. Além de unir empresa e universidade, as pesquisas buscam soluções para o mercado e para formação de acadêmicos e futuros profissionais para indústria. “Dessa forma, podemos contribuir juntos para o desenvolvimento de materiais fundamentais para o crescimento da infraestrutura do país”, pontua o assessor. Petrofac recebe grande contrato de descomissionamento
@Northern Endeavor em 2018/Anon
A Petrofac recebeu um importante contrato de descomissionamento do governo australiano, anunciando o início de uma era de descomissionamento no setor de petróleo e gás offshore daquele país: a equipe australiana da Petrofac, com sede em Perth, WA, foi contratada para concluir a Fase 1 do descomissionamento da instalação do FPSO da Northern Endeavor.
O contrato, concedido pelo Departamento Federal de Indústria, Ciência, Energia e Recursos, segue um rigoroso processo de seleção e due diligence, do Governo da Austrália. O valor para a Petrofac da Fase 1 tem potencial para ser de até AUD$ 325 milhões (US$ 236 milhões).
O contrato prevê a Petrofac como Operadora Terceirizada, responsável pelo descomissionamento e desconexão do FPSO de seus equipamentos submarinos, e pela suspensão temporária dos poços. A desconexão do FPSO deve ocorrer em aproximadamente 18 meses.
O Northern Endeavor é uma instalação FPSO de 274 metros de comprimento, atualmente sem produção de petróleo, ancorada entre os campos de Laminaria e Corallina, cerca de 550 km a noroeste de Darwin, no Mar de Timor. Um elemento crítico será a qualificação da força de trabalho local para enfrentar os desafios de bilhões de dólares de trabalho de descomissionamento na Austrália. O contrato reconhece as credenciais da Petrofac para o descomissionamento, e se baseia no histórico de operador de poço e gerenciamento de projeto para clientes em todo o mundo, tendo entregue, com sucesso, várias campanhas de descomissionamento, de vários poços.
Juntos, a Petrofac e seus parceiros da cadeia de suprimentos garantirão a remoção segura e econômica do FPSO do campo, de acordo com as boas práticas da indústria. Todas as atividades serão realizadas em estreita consulta com a Autoridade Nacional de Gestão Ambiental e de Segurança do Petróleo Offshore (NOPSEMA), para garantir que as proteções ambientais e de segurança estritas estejam em vigor.
Baker Hughes adquire a Mosaic Materials para avançar na captura carbono
A Baker Hughes adquiriu a Mosaic Materials Inc., o que inclui a tecnologia de estrutura metal-orgânica (MOF) da Mosaic, um material adsorvente proprietário, que atua como uma esponja molecular de alta capacidade, para capturar CO2 seletivamente. A Baker Hughes aproveitará seus recursos avançados existentes, incluindo design modular e ciência de materiais, para desenvolver e dimensionar a tecnologia inovadora da Mosaic, permitindo a captura direta de ar (DAC), com uma solução que requer significativamente menos energia para operar, e oferece menor custo total de propriedade.
Tanto a captura de carbono das emissões de energia e instalações industriais, quanto a remoção de dióxido de carbono, como o DAC, serão necessárias para cumprir as metas climáticas e as metas de redução de emissões. A criação de sistemas DAC econômicos, escaláveis e energeticamente eficientes, que possam capturar efetivamente o CO2 da atmosfera, é importante para o fornecimento ao mercado de utilização de CO2, incluindo eFuels.
“A remoção de carbono por meio de uma abordagem multifacetada, incluindo captura direta de ar, é fundamental para superar as mudanças climáticas. É por isso que estamos investindo em várias tecnologias emergentes, incluindo Mosaic Materials, para desenvolver um portfólio abrangente e diversificado, que pode reduzir significativa e eficientemente, bem como eliminar o CO2, em vários setores, incluindo setores difíceis de reduzir”, disse Rod Christie, vicepresidente executivo de Turbomachinery & Process Solutions da Baker Hughes.
A tecnologia da Mosaic é a mais recente adição ao portfólio de soluções de utilização e armazenamento de captura de carbono da Baker Hughes, que inclui captura pós-combustão, compressão, armazenamento subterrâneo e integridade e monitoramento de longo prazo. A tecnologia Mosaic DAC pode atender a uma variedade de setores em toda a cadeia de valor industrial e de energia, incluindo refino, aviação, transporte, municípios, siderurgia e fabricação de cimento. O DAC pode trabalhar em conjunto com os controles de emissões para reduzir a quantidade agregada de CO2 emitida. Embora a captura de emissões e a eficiência energética aprimorada em locais industriais possam reduzir os gases de efeito estufa atuais, o DAC também pode reduzir as emissões herdadas na atmosfera.
“Juntar-se à Baker Hughes fornece à Mosaic Materials os meios e conhecimentos adicionais de engenharia, necessários para dimensionar e comercializar nossa tecnologia de captura direta de ar, com custo competitivo”, disse Nathan Gilliland, CEO da Mosaic Materials. “Acreditamos que nossa tecnologia pode permitir uma captura direta de ar mais eficiente em comparação com outras ofertas de DAC. Juntamente com a Baker Hughes, agora podemos acelerar o desenvolvimento deste sistema compacto, mas poderoso.”
A estrutura metal-orgânica da Mosaic, com sede em Alameda, Califórnia, também tem acordos em andamento com a Marinha dos EUA e a NASA, para que sua tecnologia seja usada para melhorar a qualidade do ar respirável em espaços confinados, como submarinos e missões espaciais.
E.ON e Tree Energy Solutions anunciam parceria para importação de hidrogênio verde
TES
Além da eletrificação verde, gases verdes como o hidrogênio são uma parte insubstituível de uma transição energética bem-sucedida. Eles são necessários para substituir os combustíveis fósseis no cenário energético do futuro, e para cumprir as metas climáticas de Paris. A E.ON está apoiando o desenvolvimento de uma economia de hidrogênio na Alemanha e na Europa de forma ativa, planejando envolver-se em eletrolisadores, infraestrutura de rede e energias renováveis, para produzir hidrogênio verde perto de nossos clientes, bem como em investimentos ao longo de toda a cadeia de valor do hidrogênio. Para enfatizar a relevância do tema, uma nova unidade E.ON Hydrogen foi estabelecida no final de 2021.
E.ON e Tree Energy Solutions (TES) querem impulsionar o ramp-up da futura economia do hidrogênio, em conjunto, e concordaram em uma parceria estratégica para importar hidrogênio verde em escala, para a Alemanha. Dentro da estrutura da parceria, as empresas investigarão possíveis compromissos conjuntos, ao longo de toda a cadeia de valor do hidrogênio, para construir uma fonte de fornecimento seguro e de longo prazo de hidrogênio verde.
A TES está desenvolvendo um centro de energia verde, no porto alemão de Wilhelmshaven. O hub de energia contará com um terminal de recebimento, instalações de armazenamento e uma usina de combustão de oxi-combustível, limpa e com zero emissões. Além disso, a TES está desenvolvendo a produção de hidrogênio verde nos países do cinturão solar, e investindo na cadeia de suprimentos e infraestrutura relevante. A empresa transportará com eficiência hidrogênio verde, produzido a partir de eletricidade solar, na forma de gás verde livre de fósseis (CH4) para a Europa, onde está investindo em infraestrutura para reciclar o CO2.
“O aumento de uma economia de hidrogênio em funcionamento deve ter prioridade máxima na Alemanha e na Europa. A parceria com a TES é um passo importante, no caminho para um cenário de energia sustentável, garantindo a
TES Wilhelmshaven Green Energy Hub segurança e nos aproxima um passo de zero líquido; sem o uso de gases verdes, como o hidrogênio, será impossível evitar completamente as emissões de CO2,” afirma Patrick Lammers, COO da E.ON.
“Esta é uma parceria emocionante de longo prazo, que nos permitirá combinar experiências relevantes para acelerar a descarbonização da cadeia energética”, disse Paul van Poecke, fundador e diretor administrativo da TES. “Nossa ambição é transformar Wilhelmshaven em um centro para o comércio internacional de hidrogênio, e atualizar a infraestrutura de acordo. Por meio desse hub, a TES fornecerá uma mistura de energia verde e limpa, para levar a Europa a atingir economicamente suas ambições líquidas zero. Estamos empolgados em fazer parceria com a E.ON para atingir zero líquido no mercado alemão, e apoiar a E.ON em sua estratégia de descarbonização.”
Air Liquide e Sogetran desenvolvem soluções de transporte marítimo para gestão de carbono
A Air Liquide e a Sogetran assinaram um acordo para formar uma joint venture para fornecer soluções de transporte e CO2 líquido em grande escala, adaptadas às necessidades de futuros projetos de captura e armazenamento de carbono (CCS), na Europa. Esta joint venture fortalecerá a oferta da Air Liquide na cadeia de valor de gestão de carbono, incluindo captura, agregação, processamento e transporte para locais de armazenamento permanente.
A CCS representa uma das ferramentas fundamentais no processo de descarbonização, em particular para os setores industriais mais intensivos em carbono. Neste contexto, o transporte marítimo será essencial para transportar o CO2 das plantas industriais com grandes emissões de CO2, onde o carbono é capturado, para os locais de sequestro, onde será armazenado permanentemente.
Combinando a experiência da Air Liquide em CO2 com a experiência da Sogetran, no transporte de mercadorias de alto valor agregado, a joint venture transportará CO2 em sua forma líquida, graças a soluções de transporte e barcaças recémprojetadas, investidas e operadas por meio desta colaboração.
“Temos o prazer de fazer parceria com a Sogetran, para oferecer soluções inovadoras no novo mercado de transporte de CO2 de grande volume. Esta iniciativa complementa nossas tecnologias de gestão de carbono para apoiar nossos clientes industriais, em suas estratégias de descarbonização, e ilustra o compromisso da Air Liquide em contribuir ativamente para o surgimento de uma sociedade de baixo carbono”, disse Emilie Mouren-Renouard, membro do Comitê Executivo da Air Liquide, supervisor de Inovação e Desenvolvimento.
Pascal Girardet, CEO da So@Divulgação gestran, disse: “A Air Liquide e a Sogetran construíram uma forte relação, ao longo dos últimos anos, trabalhando em soluções viáveis para este mercado emergente, em linha com a nossa estratégia corporativa, baseada na inovação. Nossas equipes trabalharam lado a lado, para projetar navios e barcaças capazes de transportar CO2 líquido, com segurança e eficiência. Esta joint venture estará em ótima posição para oferecer ao mercado soluções que causarão um impacto positivo significativo no meio ambiente.”
A criação da joint venture está sujeita à liberação das autoridades antitruste relevantes, e deverá ser concluída em meados de 2022.
Atlas Copco em temporada de compras
A Atlas Copco comprou os ativos da Shandong Jinggong Pump Co., Ltd. que desenvolve e fabrica bombas e sistemas de vácuo de anel líquido, usados principalmente na indústria química e outras indústrias gerais. A Shangdong Jinggong Pump, que opera sob a marca Chinco, foi fundada em 1998, e tem 100 funcionários. A sede está localizada em Zibo, na província chinesa de Shandong. O preço de compra não foi divulgado, e a aquisição deve ser concluída durante o quarto trimestre de 2022. A Chinco passará a fazer parte da Divisão de Vácuo Industrial, dentro da Área de Negócios de Técnica de Vácuo.
A Atlas Copco concluiu a aquisição da Pumpenfabrik Wangen GmbH – anunciada em 21 de fevereiro de 2022. A Wangen é um fabricante alemão de bombas de cavidade progressiva, usadas para transferir fluidos, principalmente nos setores de biogás e águas residuais. A empresa também fabrica bombas de parafuso duplo, usadas em setores como alimentos e bebidas e cosméticos. A Pumpenfabrik Wangen GmbH está sediada em Wangen, Alemanha, e tem 265 funcionários. O preço de compra também não foi divulgado, e o negócio fará parte da divisão Power and Flow, dentro da área de negócios Power Technique da Atlas Copco. O negócio deve ser finalizado no segundo semestre 2022.
Mas, ainda antes desses movimentos, a Atlas Copco já havia comprado a Lewa, a Geveke, e as subsidiárias da japonesa Nikkiso, em um acordo de € 670 milhões.
A alemã Lewa fabrica bombas dosadoras de diafragma, bombas de processo e sistemas de dosagem completos.
A holandesa Geveke distribui compressores e projeta instalações complexas de bombas de processo.
Contrato de combustíveis de baixo carbono vence no nordeste da Inglaterra @Divulgação
O projeto Lighthouse Green Fuels, da Alfanar, converterá resíduos sólidos residuais em combustível de aviação sustentável (SAF) e nafta verde. O projeto processará cerca de um milhão de toneladas de resíduos sólidos por ano – como resíduos sólidos urbanos, combustível derivado de resíduos ou combustível sólido recuperado –, em cerca de 3.200 bbl/dia de SAF e nafta verde.
“Nosso trabalho com a Alfanar neste importante projeto contribuirá para a descarbonização do transporte aéreo e rodoviário”, explicou Bradley Andrews, presidente da Worley (sentado, à direita, na foto). “O projeto visa a produzir combustível que produza 80% menos gases de efeito estufa do que os atuais combustíveis fósseis, o que poderia economizar mais de 300.000 toneladas por ano de emissões a cada ano. Quando combinada com a tecnologia de captura e armazenamento de carbono (CCS), a planta pode atingir mais de 750.000 toneladas, por ano.”
A planta deverá entrar em operação comercial em 2027, após o início programado do primeiro cluster de carbono do Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial (BEIS) em Teesside.
A Worley vai fornecer serviços de FEED, desenvolver o pacote de engenharia de front-end existente, e integrar o escopo do licenciador, para fornecer um maior nível de definição ao projeto. O trabalho será liderado pelo escritório no Reino Unido, com suporte de especialistas em todo o mundo.
“O Reino Unido tem a oportunidade de estar na vanguarda do setor SAF, com acesso a matérias-primas adequadas e infraestrutura planejada de captura de carbono. A Alfanar se comprometeu com a próxima grande fase da planta Lighthouse Green Fuels, concedendo à Worley o contrato FEED. Escolhemos a Worley por causa de seu compromisso em apoiar projetos sustentáveis, e experiência significativa na entrega de megaprojetos complexos”, disse Noaman Aladhami, gerente de país do Reino Unido, Alfanar Energy Ltd (na foto, sentado à esquerda).
“Combustíveis de baixo carbono são uma prioridade estratégica para a Worley. Estamos ansiosos para apoiar Alfanar em sua jornada de transição energética, mantendo-nos alinhados com nosso propósito de entregar um mundo mais sustentável”, disse Andrews.
Em parceria com a Flora Energia, empresas reduzem toneladas de CO2 por ano @Divulgação
Além de levar energia renovável diretamente ao consumidor, a energytech Flora Energia une forças a empresas, para que elas possam oferecer esse benefício aos funcionários. As parcerias geram economia na conta de luz de milhares de colaboradores, e 8,6 mil toneladas de redução na emissão de CO₂ ao meio ambiente, por ano. Assim, as companhias participam de um ecossistema sustentável, e reforçam o compromisso ESG e ajudam o Brasil a cumprir o compromisso feito na COP 26 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – de mitigar 50% das emissões de gases de efeito estufa, até 2030.
“A Flora nasceu para tornar a energia limpa acessível a todos os lares brasileiros. Conectamos usinas geradoras de energia ao cliente residencial, oferecendo energia renovável e economia na conta de luz, sem a necessidade de investimento ou obras na residência. Nossos parceiros somam, ao acelerar a adoção de sustentabilidade ao seu ecossistema, ganham visibilidade ESG no mercado, e são valorizadas pelo consumidor e pelos colaboradores”, diz Guilherme Verdi, sócio-fundador da startup.
Rodobens, Sonepar, Venturis, DHL, Tirolez, IBM, Amil, PetroRio, 99 e MRV são alguns dos 82 parceiros ativos. Não há custos para aderir ao programa: a Flora cria um código promocional para a empresa, para que a base de funcionários, fornecedores e/ou clientes possa se cadastrar e receber um desconto diferenciado na conta de luz – agregando valor, refletindo na saúde financeira, e até mesmo na qualidade de vida e bem-estar destes. Já o impacto ambiental gerado pode ser acompanhado em tempo real através da plataforma digital. Uma companhia parceira da Flora, com 100 colaboradores, em São Paulo, por exemplo, proporciona redução de cerca 23 ton de CO₂ – um dos grandes vilões do aquecimento global e do efeito estufa – na atmosfera, por ano. É o equivalente a 1.035 árvores plantadas – além de economia de mais de R$ 35 mil no bolso dos participantes, segundo a simulação disponível no site da energytech.
Criada em 2020, a Flora Energia funciona através do sistema de Geração Distribuída, conectando os consumidores residenciais aos geradores de energia renovável, na modalidade compartilhada. A startup atua em mais de 1.120 cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, abastecidas pelas distribuidoras CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz, Light e CEMIG. “Nosso foco é ter parceiros nacionais e acelerar a expansão”, conta Verdi. A previsão é triplicar a base de clientes, e atingir R$ 360 milhões em conta de luz, até o final de 2026.
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Aker, Cognite e Telenor estabelecem empresa de segurança de software
A Aker, via Aker Capital, Cognite e Telenor, estão estabelecendo uma empresa de segurança de software para atender à indústria e à tecnologia operacional. A empresa chamada Omny preencherá uma lacuna no mercado de segurança cibernética, onde há uma grande necessidade não atendida de software que impeça ataques cibernéticos, e proteja as operações das empresas. O objetivo é construir uma empresa de software norueguesa, que será um player global em segurança industrial operacional.
“A Telenor tem a experiência em segurança e os recursos de mercado”, diz Øyvind Eriksen, presidente e CEO da Aker. “A Aker oferece know-how industrial, enquanto a Cognite traz expertise em software e inovação para a mesa”, diz Sigve Brekke, presidente e CEO da Telenor. A dupla acredita que, como parte da mesma equipe, eles se complementam, e estarão em uma posição única para resolver os desafios de segurança, que empresas e atores do setor público enfrentam.
Aproximadamente 90% dos dados disponíveis hoje não existiam, há apenas dois anos atrás. A necessidade de proteger dados e informações mantidas em serviços baseados em nuvem está crescendo rapidamente. A digitalização e a Internet das Coisas estão tornando as empresas mais eficientes, mas também as estão tornando mais vulneráveis àqueles que procuram ameaçá-las. A partir disso, cresceu um mercado significativo para soluções que evitam a sabotagem digital de empresas e processos produtivos, que estão conectados à internet e sistemas de controle.
A Omny desenvolverá software que ajuda a proteger operadores industriais e infraestrutura crítica, como produtores de petróleo e gás, fornecedores de energia, atores do setor público e hospitais. Este produto será desenvolvido em estreita parceria com clientes piloto do setor industrial, e será baseado na plataforma Cognite Data Fusion. O Cognite Data Fusion ajuda empresas industriais a coletar e conectar grandes volumes de dados, para permitir que monitorem tendências e melhorem seus negócios. No mundo da segurança cibernética, isso oferece oportunidades para a prevenção de ataques, e permite que sejam tomadas decisões baseadas em dados, que limitem os danos e mantenham funções críticas.
A empresa lançará um produto comercial no mercado norueguês, em 2023, por meio da organização de vendas da Telenor. O objetivo é lançar o produto internacionalmente, em 2024.
“Com uma das maiores operações de segurança de TI da Noruega, vários de nossos clientes empresariais solicitaram nosso suporte, para proteger suas próprias tecnologias operacionais. Martin Fjellanger Os serviços que a Omny está desenvolvendo fortalecerão ainda mais nossa capacidade de fornecer serviços de segurança abrangentes em TI e tecnologia operacional. Nos últimos 5 a 6 anos, a Aker desempenhou um papel ativo no estabelecimento e desenvolvimento de empresas de software industrial. Ao unir forças com parceiros tão capazes, poderemos fornecer serviços de segurança John Markus Lervik (esq), Sigve Brekke and Øyvind Eriksen. que atualmente não estão disponíveis no mercado”, diz Brekke. A propriedade final da Omny será de 50% da Telenor; da Aker, de 44,2%; e da Cognite, que desenvolveu o software até agora, de 5,8%. “Omny representa a continuação natural do investimento da Aker em empresas de software industrial que constituem uma área de crescimento. Somos conhecidos por refinar nossas empresas. Cognite e Aize se concentram em seus negócios principais. Juntamente com a Telenor, a Aker tem ambições globais, e quer transformar a Omny em uma empresa líder em segurança de software industrial. É reconfortante ter a Telenor a bordo, devido à sua compreensão única de ameaças avançadas, e sua ampla experiência na proteção de infraestrutura crítica”, diz Øyvind Eriksen. O monitoramento de rede é uma solução de segurança tradicional, que aciona o alarme no caso de um ataque cibernético, mas os alertas não dizem nada sobre quais sistemas industriais estão sob ataque e não fornecem detalhes sobre a gravidade do ataque para produção e tempo de atividade. “A singularidade do nosso produto é sua capacidade de contextualizar o alerta em termos digitais e físicos. No caso de um indivíduo não autorizado tentar envolver-se em sabotagem digital contra uma empresa, o software usará seus recursos de monitoramento e compreensão de consequências para detalhar com precisão quais sistemas serão afetados, e quão críticos são para o cliente. Para se proteger de intrusos, as empresas devem ter uma visão geral de todas as vulnerabilidades potenciais em seus próprios sistemas e operações. Criamos, com antecedência, um gêmeo virtual da operação física, que nos permite identificar fatores de risco, ações e consequências”, diz o novo presidente da empresa, John Markus Lervik, cofundador da Cognite, junto com a Aker. Sigve Brekke e Øyvind Eriksen se juntarão ao Conselho de Administração, e o processo de recrutamento para um CEO foi iniciado. Omny será lançado com 15 funcionários, mas planeja expandir significativamente durante seu primeiro ano de vida e. A transação está sujeita à aprovação da Autoridade da Concorrência da Noruega e da Autoridade da Concorrência e do Consumidor da Dinamarca, que deve ser confirmada durante o segundo trimestre de 2022.
Basf e Henkel se concentram em matérias-primas renováveis
A Basf e a Henkel uniram forças, e comprometeram-se a substituir as matérias-primas fósseis por matérias-primas renováveis, na maioria dos produtos, na Europa, de Laundry & Home Care e Beauty Care da Henkel, nos próximos quatro anos. Esta parceria surge na sequência de um projeto piloto bem-sucedido, com a marca de detergentes e limpeza da Henkel Love Nature, em 2021. Através da cooperação das duas empresas, as 110.000 toneladas de matérias-primas fósseis serão substituídas por matéria-prima renováveis, utilizando a abordagem de equilíbrio de biomassa certificada da Basf. Como resultado, a Henkel reduzirá a sua pegada de carbono e alcançará, com as suas marcas principais, uma redução de cerca de 200.000 toneladas de emissões de CO2, no total.
“Estamos muito satisfeitos em cooperar com a Basf, e aumentar significativamente a participação de biomassa na nossa cadeia de valor, na qual milhões de pessoas, em todo o mundo, utilizam os nossos produtos, todos os dias”, disse Carsten Knobel, CEO da Henkel. “Para promover um planeta regenerativo, devemos transformar o nosso modelo de negócio a nível ambiental. Na Henkel, tentamos melhorar diariamente os nossos processos e produtos, e é por isso que queremos apostar na utilização de matérias-primas renováveis, e utilizar os recursos de forma eficiente, para viver num mundo neutro em carbono. Integrar a abordagem de equilíbrio de biomassa da Basf, na nossa cadeia de abastecimento, é um marco que nos aproxima um pouco mais do futuro sustentável em que queremos viver”.
“Estou muito orgulhoso de que a Henkel reconheça os esforços que a Basf está fazendo, para fornecer produtos com
Ralph Schweens, presidente de Care Chemicals da Basf (esquerda), e Bertrand Conqueret, CSVP de compras da Henkel, assinando a carta de intenção para cooperação uma pegada de carbono reduzida”, refere Dr. Martin Brudermüller, Presidente do Conselho de Administração da Basf. “Estamos também muito felizes em apoiar uma empresa tão inovadora e pioneira a disponibilizar aos seus consumidores soluções mais sustentáveis em uma escala global. Este projeto destaca o compromisso das nossas empresas na criação de um futuro sustentável”. A substituição de matérias-primas fósseis é possível através da abordagem de equilíbrio de biomassa da Basf: são usados recursos renováveis nas primeiras etapas de produção química. A quantidade de matéria-prima de base biológica é então alocada a produtos específicos, através do método certificado. A Basf estabeleceu uma cadeia fechada de custódia, desde a matéria-prima renovável que utiliza, até ao produto final. A TÜV Nord, um organismo de certificação independente, apoia a implementação prática, e confirma, de acordo com o esquema de certificação REDCert2, que a Basf substitui as quantidades necessárias de recursos fósseis para o produto de biomassa equilibrada por matérias-primas renováveis.
@Divulgação