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Exploração diminui: empresas buscam reduzir riscos
nizar a indústria, e a Yara é pioneira no campo. Estou muito satisfeito, em anunciar que estamos agora a caminho de remover as emissões de CO2 de nossa planta de produção em Sluiskil. Isso nos levará a uma aproximação da produção de alimentos sem carbono, e acelerar o fornecimento de amônia limpa para produção de combustível e energia”, disse Svein Tore Holsether, CEO da Yara International.
Sendo o primeiro projeto a criar uma cadeia de valor transfronteiriça, o Northern Lights foi projetado para dar às empresas industriais europeias uma solução, para armazenar de forma segura e permanente suas emissões de CO2 no subsolo. As instalações da Fase 1 estão programadas para entrar em operação em 2024, com capacidade para lidar com 1,5 milhão de toneladas de CO2 por ano. Diversas indústrias têm demonstrado crescente interesse por esses serviços. Como resultado, a capacidade adicional será desenvolvida para acomodar a demanda crescente, até 5 milhões de toneladas por ano. A Northern Lights pertence, em partes iguais, à TotalEnergies, Equinor e Shell.
A exploração global de petróleo e gás deve diminuir, à medida que o número de blocos licenciados e área total caem, e o setor luta para se livrar dos efeitos da Pandemia e dos problemas próprios do mercado, segundo pesquisa da Rystad. Apenas 21 rodadas foram concluídas, até agosto deste ano – metade do que já havia sido realizado em 2021, no mesmo período. A área concedida este ano encolheu para 320 mil km2 .
Os gastos globais em exploração vêm caindo, à medida que as empresas limitam o risco, concentrando-se em ativos com produção garantida.
O cenário político também contribui, na medida em que muitos governos interromperam os arrendamentos, e estão menos ansiosos para investir na produção de combustíveis fósseis.
Segundo a Rystad, a atividade de exploração global já estava em declínio, antes mesmo da Pandemia, porque as empresas não estão dispostas a assumir riscos em áreas ambiental ou politicamente sensíveis.
A exploração onshore contribui significativamente para esse declínio: a área concedida aí caiu, de 560 mil km2, em 2019, para 115 mil km2, este ano; a área offshore concedida caiu, em 2019, e permanece estável, desde então.
Se houve declínio na atividade de arrendamento nos EUA e Rússia, as novas áreas concedidas na Ásia quase quadruplicaram, em relação ao mesmo período do ano passado, e as áreas concedidas na América do Sul aumentaram 140% – o Brasil é o maior contribuinte, em termos de blocos concedidos este ano; no Uruguai, três blocos foram concedidos.