Natação
com Autonomia
Renato de Paula Pinheiro
São Paulo 2017
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Copyright © 2017 by Editora Baraúna SE Ltda
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CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ ________________________________________________________________
Impresso no Brasil Printed in Brazil
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Rua Sete de Abril, 105 – Cj. 4C, 4º andar CEP 01043-000 – Centro – São Paulo - SP
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Tel.: 11 3167.4261 www.EditoraBarauna.com.br
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Dedico aos meus filhos, Nathaniel Monteiro Pinheiro, Gabriel de Sousa Pinheiro, Samuel de Sousa Pinheiro, Wesley Anderson de Sousa. São eles que vão dar continuidade a essa família cheia de amor e tradição. À minha mãe, Maria de Paula Pinheiro, exemplo de vida e amor infinito. Ao meu pai, Pedro Nogueira Pinheiro (in memoriam), exemplo de honestidade e sabedoria. Às minhas irmãs, Maria Helenita Pinheiro Barbosa, Ângela Maria Pinheiro Menezes, Consuelo Pinheiro Bezerra, Angelina de Paula Pinheiro Menezes. Aos meus irmãos, Vicente de Paula Pinheiro, Pedro Nogueira Filho, Manuel de Paula Pinheiro (in memoriam). Aos meus netos, Maria Vitória Barroso Pinheiro, João Vitor Barroso Pinheiro, João Gabriel Barroso Pinheiro. À minha esposa, Márcia Maria de Sousa, pelo incentivo que me deu.
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Por volta de julho de 2015, o Professor Renato de Paula Pinheiro, profissional de Educação Física e Técnico de Natação, informou que estava se preparando, pois decidira redigir o seu segundo livro sobre a natação convencional e para pessoas portadoras de deficiência, e convidou a mim para prefaciar esta obra. Naturalmente, senti-me honrado ao receber o convite, encarando-o como uma homenagem a um estudioso e defensor da Educação Física escolar e de qualidade. Após ser informado sobre os diversos itens que ilustrariam a obra, preparei o espírito enquanto coletava dados que me orientariam na honrosa missão. Essa literatura, além de demonstrar o alto interesse desse professor/desportista pela prática da natação, buscando conduzir todos à parte mais científica da profissão, é também, com certeza, mais uma fonte de consulta dentre as poucas existentes para o acervo da literatura sobre o assunto. Com a evolução da natação na sociedade contemporânea o profissional que trabalha com este esporte tem sido cada vez mais exigido. O ensino não deve se limitar somente ao aprendizado dos quatros nados, mas também a assimilação de novas técnicas com aplicações nos pilares físico, mental, social e psicológico. Todos estes, em conjunto, melhoram a qualidade do trabalho.
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Prefácio
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Com a experiência adquirida pelo professor Renato Pinheiro, autor deste livro, como atleta e técnico de natação, e após o sucesso de sua primeira obra “Arte do Borboleta”, surgiu a necessidade de escrever seu segundo livro “Natação com Autonomia”, o qual traz os conteúdos mais atualizados sobre a natação para pessoas com deficiência e convencional. Esta obra é fruto de um estudo científico envolvendo crianças e adultos com deficiência e sem deficiência física. Cada caso com suas potencialidades, limitações e particularidades. O objetivo principal da obra é mostrar o crescimento das pessoas com algum tipo de deficiência (visual, intelectual e física), utilizando uma ordem sequencial para os quatro nados: Crawl, Borboleta, Peito e Costas. Trazendo informações sobre as patologias da deficiência, benefícios fisiológicos, regras e adaptações na natação competitiva, classificação funcional, uso do tapper, informações relativas às noções básicas de hidrodinâmica, de forma a perceber quais os condicionalismos que se colocam ao movimento humano no meio aquático, aos modelos técnicos para cada técnica de nado e às falhas, ao erro técnico enquanto fator influenciador no desempenho final do atleta, tipos de arrastos, propulsão do nado e sua evolução, inclusão do palmateio na metodologia natação, adaptação, coordenação geral do nado, fases e sistematização do ciclo e movimentos dos membros superiores (MMSS), membros inferiores (MMII), entrada, saída, chegada, exemplo de equilíbrio, erros que devem ser evitados, algumas adaptações técnica e material durante a aula de acordo com a deficiência física e limitação de cada aluno. Essa obra também tem como proposta apresentar exercícios de acordo com a necessidade física de cada aluno respeitando sua patologia. Todos os exercícios que serão citados são importantes, com ênfase no trabalho de palmateio, sendo este um dos responsáveis pelo progresso do aluno com o domínio da flutuação do seu corpo na água, possibilitando ao aluno o aprendizado
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do nado de forma mais rápida, com mais técnica e autonomia com seus movimentos. Os exercícios aqui apresentados, e as devidas explicações técnicas de cada parte deste processo, podem ser agrupados e utilizados de diversas maneiras de modo a permitir maleabilidade e adaptação às diversas condições encontradas pelo professor de Educação Física e técnico de natação. Aqui também serão abordadas outras técnicas, onde será introduzida a habilidade tradicional com algumas adaptações para que o aluno tenha autonomia sensibilidade dos movimentos e mais segurança ao entrar da piscina, sair na piscina. Flutuar em decúbito ventral, dorsal, mergulhar, desperta uma sensação de ter alcançado algo novo. Portanto, esta obra certamente será de grande significado para se compreender as peculiaridades da natação para as pessoas com deficiência. E irá dar bastantes subsídios aos profissionais da Saúde e Educação Física que se interessam pelos pormenores que envolvem esse mister.
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Prof. Me. Adriano Barros Carneiro
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Autor
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• Mestrado em Ciências do Desporto - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - UTAD/Portugal em 2016. • Graduado no curso de Educação Física na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) – Fortaleza/CE em 2013. • Especialização em Avaliação e Prescrição na Atividade Física - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro UTAD/Portugal em 2016. • Especialização em Educação Física Escolar na Universidade Vale do Jaguaribe (FVJ) – Fortaleza em 2014. • Especialização em Fisiologia e Prescrição do Exercício Faculdade Nordeste (FANOR) – Fortaleza/CE em 2013. • Autor do livro • Arte do Borboleta. • Facilitador da capacitação • Capacitei clínica de natação dos Quatros Estilos, Biomecânica e Técnico de Natação Nível I, na Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA/Sobral, em 2016. • Capacitei clínica de Natação do Nado Crawl e Costas, na academia Água Viva -Fortaleza, em 2016.
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• Capacitei clínica de natação do nado Borboleta, na academia Água Viva em 2014. • Capacitei clinica de natação do nado Borboleta na academia Hedla Lopes, em 2014. • Capacitei a primeira clínica de natação do nado Borboleta, SESI-DR/RN, em 2009. • Capcitei a primeira clínica de natação do nado Borboleta no Náutico Atlético Cearense, em 2000. • Experiência como atleta (natação e polo-aquático) • Participei do VI Campeonato Mundial de Masters de Natação na Alemanha – Munuch, em 2000. • Participei do IV Campeonato Sul-Americano de Masters de Natação Brasil Rio de Janeiro 1999. • Participei Campeonato Latino Americano de Natação Masters no México, em 1998. • Recordista Campeonato Brasileiro de Masters de Natação Brasil Salvado 1993. • Recordista do Campeonato Brasileiro das Forças Armadas e do Exército Brasileiro, em 1976. • Participei de quatro Jogos Estudantis Brasileiros - JEBES de Natação em 1972, 1973, 1974. 3º lugar no Polo-aquático, em 1975. • Experiência profissional • Técnico de natação da Associação dos Servidores da Polícia Federal do Estado do Ceará, em 2009 a 2011 e em 2014 a 2017. • Fui técnico de natação másters do Circulo Militar de Fortaleza, em 2015. • Atuei com técnico de natação da seleção Brasileira de Infantil Masculino, tendo conquistado o campeonato masculino na XV Olimpíada Escolar Sul-Americana, realizada na cidade de Loja, no Equador, em 2009.
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Formação complementar/atuação profissional Natação:
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• Habilitação para Técnico de Natação Nível I pelo Comitê Paralímpico Brasileiro-CPB, em Natal, 2014. • Certificação de Biomecânica do Esporte-UFC, em Fortaleza, 2014. • Certificação de Biomecânica dos Quatros Estilos-CBDA e ABTDA, em Fortaleza, 2009. • Habilitação para Técnico de Natação-CBDA e ABTDA, em Fortaleza, 2006.
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• Fui técnico do atleta Vitor Soares Nogueira campeão brasileiro Jogos Escolares em 2012, o mesmo foi convocado para Seleção Brasileira de Jovens atletas (classe S11). • Fui técnico do Projeto de Natação da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) com atleta deficiência de alto rendimento, em 2010 a 2013. • Fui Coordenador Técnico do Projeto de Natação Mão Amiga do Governo do Estado Ceará, parceria com a Universidade de Fortaleza (UNIFOR) para aluno funcional e atleta com deficiência física, em 2008 a 1012. • Fui técnico de Natação da Seleção do Governo do Estado do Ceará nas Olimpíadas Escolares, em 2008 e 2009. • Fui técnico de natação há 10 anos da equipe Master do Náutico Atlético Cearense — 1996/2006. • Sempre no clube Náutico Atlético Cearense, entre 2003 e 2007 fui técnico das equipes petiz e mirim em 2008 a 2011, atuou como técnico das equipes petiz e infantil. • Diretor - Técnico da Seleção Cearense de Masters, em 2001.
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Atletismo:
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• Habilitação de Técnico Elite pela Metodologia VO2PRO em corrida de rua, em Fortaleza, 2015. • Habilitação de Técnico Metodologia VO2PRO em corrida de rua, em Fortaleza, 2014. • Habilitação do Curso de Arbitragem Ironman Brasil, em Fortaleza,2014. • Habilitação de Técnico Nível I de Atletismo-CBAT, em Fortaleza, 2009 (Técnico). • Habilitação de Técnico nível I de Triathlon–CBATri, em Fortaleza, 2008 (Técnico). • Habilitação de Árbitro de Triathlon–CBATri, em Fortaleza, 2008 (Árbitro). • Musculação e outros: • Certificado de participação no Modulo ELIE (esporte em geral), em Lisboa – Portugal, em 2016. • 3º Seminário Internacional de Força e Condição Física, em Vila Real – Portugal, em 2013. • Certificado de Cinesiologia e Biomecânica da Musculação, em Fortaleza, 2010.
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Colaboradores
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Rafael Lima Nogueira Especialista em Medicina do Trabalho e em Pediatria Graduado em Medicina – Clínica Geral
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Guillermo Sanchis Gritsch
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Coordenador de Classificação do Comitê Paralímpico Brasileiro Graduado em Educação Física
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Doutorando em Ciências da Educação pela Universidade do Minho - Portugal. Mestre em Ciências do Desporto pela Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro – Portugal.
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Apresentação..........................................................................19
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CAPÍTULO 1
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A deficiência intelectual....................................................29
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adaptada e a familiarização com a água........................123
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Os objetivos do programa, os benefícios da natação
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A deficiência motora Médico Rafael Lima Nogueira..37 CAPÍTULO 4
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A deficiência visual................................................................61
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CAPÍTULO 5
As regras e adaptações na natação competitiva ....71 CAPÍTULO 6
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As regras do sistema de classificação funcional para os atletas com deficiências..............................................93 CAPÍTULO 7
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Aumento da propulsão do nado e sua evolução......115 CAPÍTULO 8
Diminuindo a resistência, aspectos hidrostáticos,
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hidrodinâmicos, algumas formas de arrastos ........141
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Sumário
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CAPÍTULO 9
A importância do palmateio (remada)
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no esporte aquático............................................................157 CAPÍTULO 10
Estrutura oficial do nado Crawl...................................175
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CAPÍTULO 11
Entradas e saídas na piscina.............................................261
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CAPÍTULO 12
Estrutura oficial do nado borboleta...........................271
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CAPÍTULO 13
Estrutura oficial do nado Peito.....................................315
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CAPÍTULO 14
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Estrutura oficial do nado Costas..................................355 CAPÍTULO 15
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Desmistificando a técnica certa e errada...................393 Depoimento de alguns atletas que estão colaborando
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com o desenvolvimento desta obra ..............................399
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Referências Bibliográficas...............................................403
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A prática da natação é considerada um dos exercícios mais completos da atualidade, quer para fins de saúde, quer para divertimento, ou até mesmo para a prática desportiva. Os nadadores, também em evolução, cada vez estão nadando mais rápido, graças aos estudos sobre esta temática, mas é necessário se abranger detalhadamente a importância de mostrar o enriquecimento da natação na sociedade moderna, por isso o profissional que lida com este esporte tem sido cada vez mais exigido. O ensino não deve se limitar somente ao aprendizado dos quatros nados, mas também à assimilação de novas técnicas com aplicações nos pilares físico, mental, social e psicológico. Todos estes, em conjunto, melhoram a qualidade do trabalho. Com a experiência que adquiri ao longo dos anos como atleta e técnico de natação, após o sucesso do meu primeiro livro “Arte do Borboleta”, brotou a necessidade de escrever o segundo livro, “Natação com Autonomia”, o qual traz os conteúdos mais atualizados sobre a natação convencional e para pessoas portadoras de deficiência. Esta obra tem como objetivo específico mostrar o fruto de um estudo científico envolvendo crianças e adultos com e sem deficiência física. Cada caso com suas potencialidades, limitações e particularidades. O objetivo principal desta obra é mostrar o crescimento das pessoas com algum tipo de deficiência (visual, intelectual e física),
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utilizando uma ordem sequencial para os quatro nados: Crawl, Borboleta, Peito e Costas. Trazendo informações sobre as patologias da deficiência, benefícios fisiológicos, regras e adaptações na natação competitiva, classificação funcional, uso do tapper, informações relativas às noções básicas de hidrodinâmica, de forma a perceber quais os condicionalismos que se colocam ao movimento humano no meio aquático, principais aspectos que impedem o movimento de avanço que age num nadador, arrasto de forma, arrasto de onda, arrasto de fricção, aos modelos técnicos para cada técnica de nado e às falhas, ao erro técnico enquanto fator influenciador no desempenho final do atleta, propulsão do nado e sua evolução, inclusão do palmateio na metodologia natação, adaptação, coordenação geral do nado, fases e sistematização do ciclo e movimentos dos membros superiores (MMSS), membros inferiores (MMII), entrada, saída, chegada, exemplo de equilíbrio, erros que devem ser evitados, algumas adaptações técnica e material durante a aula de acordo com a deficiência física e limitação de cada aluno. Esta obra também tem como proposta apresentar exercícios de acordo com a necessidade física de cada aluno, respeitando sua patologia. Todos os exercícios citados são importantes, com ênfase no trabalho de palmateio e a técnica do nado, sendo este um dos responsáveis pelo progresso do aluno com o domínio da flutuação do seu corpo na água, possibilitando ao aluno o aprendizado do nado de forma mais rápida, com mais técnica e autonomia com seus movimentos. Os exercícios aqui apresentados, as devidas explicações técnicas de cada parte deste processo podem ser agrupadas, utilizados de diversas maneiras de modo a permitir maleabilidade e adaptável a diversas condições encontradas pelo professor de educação física e técnico. Aqui também serão abordadas outras técnicas, onde será introduzida a habilidade tradicional com algumas adaptações para
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que o aluno tenha autonomia e sensibilidade dos movimentos e mais segurança ao entrar e sair da piscina. Flutuar em decúbito ventral, dorsal e mergulhar desperta uma sensação de ter alcançado algo novo. A obra tem uma linguagem simples, sem perder o rigor e a autenticidade científica. Os inúmeros desenhos ilustrativos tornam a leitura acessível a todos. Essa é mais uma obra que com certeza vai ajudar a todos os profissionais da área de saúde, em especial aos profissionais de Educação Física.
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Boa leitura!
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“As pessoas são mais do que suas deficiências”
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CAPÍTULO 1
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A prática da natação para os deficientes físicos concebe a aplicação de filosofia e de princípios de reabilitação no mais alto nível. Aprender a estar à vontade na água é essencial na aprendizagem da natação. Pouco importa o tempo consagrado a estes esforços: trata-se de informar o aluno que nadar não consiste em deslocarse com a cabeça debaixo da água, mas sim, em fazer o que quiser com mais autonomia dentro da água sem esforço maior. A natação é vista como uns dos melhores e mais completos exercícios e harmoniza uma variedade de benefícios tanto para pessoas em geral como as que têm algum tipo de deficiência física. Por movimentar praticamente todos os músculos, articulações do corpo, ajudando a melhorar a coordenação motora, reduzem a espasticidade, resulta em menos fadiga que outras atividades, além disso, é recomendada para pessoas com problemas respiratórios e traz grandes subsídios para o processo de reabilitação. Não permitir que pessoas portadoras de deficiência física participem da prática de atividade física ou esporte pode levar a diminuição da aptidão física, diminuir a eficiência dos movimentos ou
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Os objetivos do programa, os benefícios da natação adaptada e a familiarização com a água
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mesmo o desenvolvimento de habilidades motoras, favorecendo, assim, o aparecimento de doenças por falta de movimentação adequada dos músculos e ossos. Essa adequação aos movimentos se faz tão necessária quanto à realização dos mesmos e mais necessários ainda quando se trata aos deficientes físicos. (PATE, 1995). Segundo Rimmer, (1999) assinala quatro elementos na definição do sucesso a saúde para as pessoas com deficiência: 1º elevação de estilo de vida saudável e meio ambiente favorável; 2º prudência de complicações de saúde (condições médicas secundárias); 3º preparo da pessoa para compreender e vigiar a própria saúde; 4º acesso de oportunidades para participação em atividades diárias comuns. O envolvimento do deficiente com a natação pode trazer benefícios, não só para sua melhora física, mas também para a melhora do seu estado emocional e consequentemente seu bem estar geral. A natação produz uma oportunidade para o deficiente desenvolver habilidade e capacidade de praticar os quatro nados, dentro de sua esfera de restrição motora, podendo o movimento na água promover uma mudança de estímulos, pois permite que o deficiente tenha domínio sobre seu corpo. Ao dominar o corpo os cinco objetivos são alcançados: respiração, imersão, propulsão, equilíbrio o salto. Quando o deficiente tem o controle da técnica do palmateio e do nado, o retorno físico e psicológico da natação pode ser notado, principalmente, na facilidade do aluno em locomover-se sem grandes esforços. A água apresenta propriedades que facilitam o auxiliando na sustentação do corpo e amenizando ação da gravidade, propiciando dessa forma maior facilidade de execução de movimentos que, em terra, seriam impossíveis. Na minha concepção, a natação é um dos esportes mais apropriados para pessoas com algum tipo de deficiência física. O exercício na água significa muitas vezes momento de liberdade. Este movimento livre proporciona a possibilidade de vivenciar sua limitação e de descobrimento de sua potencialidade. Além disso,
traz grandes contribuições para o processo de reabilitação e pode reduzir o grau de fraqueza e de complicações.
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Benefícios social e psicológico
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Benefícios fisiológicos no meio líquido (Exercícios físicos na água fria ou quente)
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A água é uma substância química cujas moléculas são formadas por dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O). A água há tempos tem sido associada às atividades recreativas, como fonte de alívio e de relaxamento, e tem sido cada vez mais procurada para prática de diversas modalidades de esportes aquáticos, como natação, surfe entre outros. A mudança da temperatura da água afeta o distúrbio na regulação da temperatura corporal, pois depende do controle do siste-
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A natação é um esporte individual, mas não é solitário como muitos pensam, geralmente são vários alunos treinando, formando uma equipe. O processo do aprendizado da natação tem várias fases de adaptação, relacionamento indivíduo e objeto, em seguida pessoa para pessoa e depois com o grupo. As atividades dentro da água proporcionam desenvolvimento em pequenos e grandes grupos, estimulando assim as experiências corporais, favorecem a integração e o convívio social (LÉPORE, 1999). O envolvimento do aluno com a natação proporcionará benefícios não só para sua melhora física, mas também para a melhora do seu estado em geral no aspecto psicológico, melhorando o comportamento, humor, autoestima, diminuição dos sintomas de ansiedade, incapacidade, além da possibilidade de descarregar as tensões psíquicas através do poder de relaxamento da água e satisfazer as necessidades de movimento (CAMPION, 2000).
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ma nervoso autônomo. Sendo assim, a pessoa com lesão medular em níveis mais elevados pode ter sua regulação da temperatura corporal afetada e poderão acontecer dificuldades em realizar processos hemodinâmicos de ajuste em situações de temperatura muito baixa ou muito quente, tais como o processo de contração dos vasos sanguíneos (vasoconstrição) periférica ou o processo de dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação), pois a pessoa fica mais predisposta a risco gerado pela queda da temperatura do organismo (hipotermia) ou pelo aumento da temperatura do organismo (hipertermia). A temperatura da água da piscina é uma das prioridades mais importantes para se realizar um trabalho fisioterapêutico, treinamento ou de lazer. O ideal para prática de atividades aquáticas não competitivas deve ser entre 26 e 28 °C. Para prática de competição segundo a FINA, o ideal é de 25 a 28° C, as piscinas oficiais devem apresentar em suas águas. Nestas condições são possíveis competições oficiais e extraoficiais de natação, assim como treinamentos avançados destes desportos aquáticos. Uma piscina acima de 29 °C é considerada relativamente morna a quente, é calmante e repousante: é indicada para os espásticos, para os que sofrem de enfermidade motora cerebral, entre outros, já para os nadadores o treinamento se torna muito fatigante, podendo provocar um aumento de fluxo sanguíneo nos músculos e um aumento da pressão sanguínea. Já a piscina com a água muito fria dificulta a ventilação cardiorrespiratória por contração dos músculos torácicos e pode desencadear continência urinária (micções) nos paraplégicos ou nos tetraplégicos. Segundo Campion, (2000), quando o corpo está exposto a um estímulo frio, por exemplo, em água de temperatura fria, estes vasos se contraem, evitando que seja liberado calor interno, ao contrário, se o estímulo de calor é maior que a temperatura interna, há vasodilatação para que o calor seja liberado e a temperatura se mantenha em equilíbrio.
Alterações no fluxo sanguíneo
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Alterações no consumo de oxigênio
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Ao iniciar uma aula de natação o aluno deve primeiramente ter uma adaptação respiratória, para quer seus pulmões trabalhem com mais oxigênio. O consumo de oxigênio no meio líquido em relação ao meio terrestre é bem diferente, pois a resistência imposta pela água acarreta um esforço muito maior para a captação de oxigênio máxima com o aumento do volume de ar que entra para os pulmões através da inspiração mais profunda. Há um aumento da sua capacidade respiratória. Além disso, auxilia na prevenção de doenças do aparelho respiratório, sistema circulatório e do coração e de outros benefícios.
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A deficiência dos MMII dificulta o retorno do sangue para o coração. Podendo gerar inchaços e alteração na pressão arterial. Ao entrar na água os vasos sanguíneos cutâneos constringem-se momentaneamente causando a elevação da pressão arterial, após alguns minutos, os vasos dilatam-se, originando a redução da pressão arterial, voltando ao normal. Segundo Greguol, (2010), a pressão hidrostática desempenha uma força sobre o copo em imersão, cuja intensidade altera em decorrência da profundidade e da densidade do líquido. Por isso que essa força é exercida, a concentração de líquidos dentro dos vasos sanguíneos eleva-se e o retorno do sangue venoso é potencializado, além disso, a diminuição da gravidade devida a posição do corpo no sentido horizontal no meio líquido proporcionado pela presença da força de flutuação, favorecendo que um maior volume de sangue retorne pelas veias cavas inferiores para os vasos do tronco, enfim, para o coração. Assim, com esta economia de diversas funções circulatórias, o organismo se adapta melhor aos esforços (MASSAUD e CORRÊA, 2001).
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Benefícios cognitivos e sua familiarização com água
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Foi citado anteriormente que a natação é um dos esportes mais completos e proporciona uma variedade de benefícios tanto para indivíduos em geral como para as pessoas com algum tipo de deficiência física. Também, pode ser praticada em todas as idades (ideal a partir dos 3 anos de idade), não apresentando riscos nem impacto sobre as articulações. Os professores de natação devem adotar uma metodologia de ensino diferenciada para cada faixa etária, pois existem diferenças motoras, cognitivas e afetivas entre elas, bem como interesses diferentes, principalmente se tratando do deficiente físico. As forças físicas da água que agem sobre um organismo imerso, provocam alterações fisiológicas extensas, afetando quase todos os sistemas do organismo. Também favorece o desenvolvimento da aprendizagem cognitiva e o poder de concentração, pois o aluno busca compreender o movimento do seu próprio corpo explorando as várias formas de se movimentar, adaptando suas limitações (LÉPORE, 1999). Também acredito quando o deficiente desvenda suas potencialidades, descobrindo sua capacidade de se movimentar na água, sem ajuda, inicia seu prazer em desfrutar a água, aumentando sua autoestima, confiança e autonomia. Contato entre o professor e aluno do meio aquático. Para um deficiente este é, frequentemente, agressivo visto como: • o principiante se sente despido (calção de banho); • o frio pode ser um empecilho; • alguns sentem dificuldades no plano respiratório. Normalmente a piscina não é projetada adequadamente, com dimensões e as instalações, estas raramente satisfazem ao ideal para os iniciantes alunos deficientes.
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CAPÍTULO 2
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O termo deficiência intelectual refere-se à aceitação com o movimento que na conjunção mundial coberta o seu uso, e não o de deficiência mental para se citar a essa população. Nesse sentido (LIMA, 2009) assegura que o termo intelectual (DI) é mais adequado. De acordo com o mesmo autor, em 1995 no Simpósio de Deficiência Intelectual: programas, políticas e planejamento para o futuro, da Organização das Nações Unidas (ONU), modificou-se o termo deficiência mental para deficiência intelectual. O sistema nervoso é o grande responsável pelo controle das funções motoras e mentais e, ainda, pela capacidade cognitiva das pessoas. Para HERNANDEZ (1997), pessoas com Deficiência Intelectual oferecem um desenvolvimento psicomotor mais lento, com a presença de alterações do controle motor, na eficiência motora, equilíbrio, coordenação e esquema corporal. Dada às características pessoais e a diversidade das dificuldades das pessoas, não é fácil identificar com precisão as medidas dentro do programa de atividade motora aquática para melhorar as habilidades motoras das pessoas com deficiências intelectuais. É de fundamental im-
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Prof. Ms Adriano Barros Carneiro
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A deficiência intelectual
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portância que a sociedade tenha consciência de que essas pessoas, por meio de técnicas apropriadas, podem atingir condições elevadas de desempenho profissional, social, escolar, e esportivo. A deficiência intelectual (DI) é de difícil diagnóstico, e normalmente ocorre de uma alteração na estrutura cerebral, gerada por fatores genéticos, na vida intrauterina, no nascimento ou na vida pós-natal. O grande desafio para os estudiosos dessa característica humana é que, em quase metade dos casos estudados essa alteração não é conhecida ou identificada e quando avaliamos o espectro de patologias que tem a DI como expressão de seu dano nos deparamos com um conjunto de centenas de doenças, entre as mais comuns estão a Paralisia Cerebral e Síndrome de Down, na qual ocorre uma falha na distribuição cromossômica (GREGUOL, 2010). Segundo a American Association on Mental Retardition–A. A. M. R. (1992), a deficiência mental define-se como funcionamento intelectual geral expressivamente abaixo da média, que intervém nas atividades adaptativas e cognitivas. Nos DI, tais como nos outros indivíduos, o comportamento pessoal e social é muito variável e não se pode falar de características iguais em todos os indivíduos com DI. Por meio de estudos experimentais, foi comprovada a existência de algumas características que distinguem os deficientes intelectuais. O resultado do teste de Quociente de Inteligência (QI) traduz-se em cinco graus de deficiência mental e distribuem-se em grupos: • Limite ou borderline (Transtorno da Personalidade): foi recentemente introduzido na classificação. Não congrega, ainda, consenso entre os diferentes autores sobre se deveria ou não fazer parte da deficiência intelectual. • Ligeiro: Abrange a grande maioria dos deficientes que, tal como a classificação (Limite), não são claramente deficientes intelectuais, mas pessoas com problemas de origem cultural, familiar ou ambiental. Podem desenvolver
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aprendizagens sociais ou de comunicação e têm capacidade de adaptação e integração no mundo laboral. Mostra-se um atraso mínimo nas áreas perceptivo-motoras. Na escola detecta-se com mais facilidade as suas limitações intelectuais. Na maioria das vezes não apresentam problemas de adaptação ao ambiente familiar. • Moderado ou médio: nesta classificação estão considerados os deficientes que podem adquirir costumes de autonomia pessoal e social, tendo mais dificuldades que a classificação (Limite, Ligeiro). Podem aprender a comunicar pela linguagem verbal, mas apresentam, por vezes, dificuldades na expressão oral e na compreensão dos preconceituosos sociais. Oferecem um desenvolvimento motor aceitável e têm probabilidades de adquirir alguns conhecimentos pré-tecnológicos básicos que lhe admitam realizar algumas tarefas. Têm muita dificuldade de executar técnicas instrumentais de leitura, escrita e cálculo. Normalmente não consegue realizar estas tarefas. • Severo ou Grave: as pessoas que se enquadram neste nível precisam geralmente de amparo ou de apoio, pois o seu nível de autonomia pessoal e social é muito carente. Normalmente apresentam problemas psicomotores significativos. Poderão aprender algum sistema de comunicação, mas a sua linguagem verbal será continuamente precária. Podem ser treinados em algumas atividades de vida cotidiana e aprendizagens pré-tecnológicas muito simples. • Profundo: este nível o comportamento das funções básicas se encontra gravemente comprometido. Estas pessoas harmonizam grandes problemas sensório-motores e de comunicação com o meio. São dependentes de outros em quase todas as funções e atividades, pois as suas desvantagens físicas e intelectuais são gravíssimas. Dificilmente terão autonomia para se deslocar e responder a treinos 31
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simples de autoajuda. Dentro destas perspectivas apresenta-se um breve esclarecimento referente à independência e educabilidade da criança com DI. Cita VIEIRA, (2003). Existem três níveis de educabilidade dos deficientes mentais: Educável: esta classe possui restrição leve, boa capacidade de aprender matérias acadêmicas (leitura, escrita e matemática). Treinável: este termo refere-se à pessoa que possui um déficit moderado capaz de aprender as tarefas necessárias na vida diária (comer sozinho, vestir-se, cuidar da sua higiene pessoal) entre outras. Grave e profunda ou dependente: esta classe define uma pessoa com perda extremamente acentuada na capacidade de valer-se por si mesmo, inclusive nas AVD’s e comunicação a nível funcional. Uma pessoa neste nível apresenta dificuldade na aquisição de habilidade motora, mesmo com programas sistematizados.
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Segundo Schwartzman, (1999), a DI tem sido avaliada uma das características mais constantes da síndrome de Down (SD). A SD não é uma doença, porém, é a alteração cromossômica mais comum entre os humanos, é a única que geralmente permite o desenvolvimento do embrião. Conforme já mencionado, ela ocorre em todas as raças e em todos os países. A SD, ou trissomia do cromossomo 21, não tem cura, é um distúrbio genético causado por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21 possuem três (um extra), o que causa as distintivas expressões faciais, características físicas e impedimentos cognitivos vistos em indivíduos com a síndrome. Pessoas com SD podem ter uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando de retardo mental leve
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a moderado. Um pequeno número de afetados possui retardo mental profundo. Para Rodrigo e Palácios, (1998), o desenvolvimento das crianças e adultos com DI não depende só do grau em que são afetadas intelectualmente, pois numa visão mais sistêmica existem várias formas comprometendo o desenvolvimento, dos quais o principal é o ambiente familiar. Características típicas da síndrome: rosto arredondado, olhos semelhantes aos dos orientais, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas. Hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, por cardiopatias. Algumas características gerais da SD estão destacadas a seguir: aparência, comportamento, sistema muscular, obesidade, instabilidade atlanto-axial, sistema cardiovascular, sistema imunológico e distúrbios associados como distúrbios sensoriais tais como perdas visuais, auditivas e outros. No transcorrer da história da humanidade, variadas atitudes foram exercidas pela sociedade ou por determinados grupos sociais relativamente a indivíduos com deficiência, as quais se foram modificando por influência de vários fatores: culturais, econômicos, filosóficos, científicos, entre outros.
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A prática da natação por pessoas com deficiência intelectual
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Na prática esportiva seja qual for, observa-se que ela tem contribuído na melhora do autoconceito de tal modo como nos fatores relacionados à reintegração social e autoestima. MELLO (2000), afirma que a preferência de uma atividade esportiva possa ser decorrente de uma maior flexibilidade quanto ao processo de reintegração social minimizando os problemas decorrentes do isolamento social enfrentado por esta parcela da população. Na primeira aula, o profissional deve verificar se a deficiência em questão é ou não secundária a alguma outra condição, tal como uma síndrome ou outra deficiência múltipla. Se este acontecimento for confirmado é necessário conhecer as características possivelmente associadas, tais como restrição de coordenação motora e controle postural, dificuldade de concentração, alterações do tônus muscular, transtorno de hiperatividade, no desempenho de tarefas como as de comunicação e relacionamento social, entre outras. Estas limitações provocam uma maior lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dessas pessoas. A presença dessas situações é fator que levará o profissional a adaptar suas estratégias de ensino a fim de potencializar a aprendizagem do aluno e evitar situações de riscos. Ao receber um aluno com deficiência intelectual para a prática da natação, recomendo que o profissional faça avaliação utilizando a ficha de anamnese, ficha de saúde do atleta, com esse procedimento o profissional vai conhecer melhor seu aluno. O profissional deve realizar algumas estratégias de ensino a fim potencializar aprendizagem do aluno e evitar situações de risco, com esses cuidados o aluno não corre risco de saúde e nem fica com algum trauma com atividade na natação e abandone o esporte precocemente. É importante o professor saber expressar a mesma linguagem que é compatível com a idade cronológica do aluno. Ao conversar
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com seu aluno não precisa utilizar uma comunicação infantil, tratando-o como uma criança ou coitado. Às vezes é necessário, em muitas situações, tornar a falar mais simples, isso não impedirá, de utilizar linguajar que não seja compatível com sua idade. As pessoas com SD normalmente podem ter um retardo mental que vai do ligeiro ao moderado. Assim como podem ocasionar prejuízos acentuados na capacidade da fala, mas isso não a impede de se desenvolver cognitivamente. Atividades de risco que deve ser evitada para esta parcela de pessoas portadoras da síndrome na natação: Nado borboleta (com exercício na ondulação), saída do bloco, mergulho e alguns exercícios de aquecimento que causem o impacto da região cervical. Observem que estas recomendações só são apropriadas para quem tiver problemas de instabilidade atlanto-axial ou deslocamento da primeira e segunda vértebra cervical (C1 e C2), onde se situa a articulação atlanto-axial. Dependendo do nível da deficiência, evidenciado o seu grau, o professor explica um movimento técnico, ou uma palavra, por exemplo, ida e volta nadando, questão de segundos ele esquece e faz outra forma de educativo. (Isso não quer dizer que o aluno não vai aprender). Na equipe observei que o atleta de grau moderado esquecia facilmente as informações. Quando passava uma série tinha que explicar mais de uma vez e gesticular bastante com os membros superiores (MMSS), além de pedir para ele seguir seu amigo que nadava ao seu lado. Eu pedia ao nadador que estava ao lado para orientá-lo durante a série, caso ele esquecesse. Esse atleta nada 50 metros Crawl com o tempo de 32” e nado Peito com o tempo de 37”. A equipe tinha outro atleta de grau ligeiro, sua dificuldade era a coordenação motora. Com os educativos da multinatação e palmateio aplicados durante o treinamento, ele melhorou sua coordenação e a técnica do nado. Este nadador tinha menos de um ano de treinamento e estava com o tempo de 31’30” nos 50 metros do nado Crawl. 35
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CAPÍTULO 3
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Funções gerais do sistema nervoso
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O sistema nervoso é o meio que o corpo tem de perceber e responder aos eventos que ocorrem nos ambientes interno e externo. Receptores capazes de perceber toque, dor, mudanças de temperatura e estímulos químicos enviam informações para o. relacionada às alterações que ocorrem em nosso
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Médico Rafael Lima Nogueira A deficiência motora é uma limitação do funcionamento físico-motor de um ser humano. Normalmente, resultado de um problema neurológico, ortopédico ou de má formação, levando a pessoa a uma limitação ou dificuldade no desenvolvimento de algumas tarefas motoras. A formação do Sistema Nervoso começa na vida intrauterina, com o próprio desenvolvimento do embrião. A unidade do sistema nervoso é o neurônio. Neurônio é a célula nervosa que, juntamente com as células da neuroglia, forma o tecido nervoso. Responsável pela condução do impulso nervoso, permitindo ao organismo a desempenho de respostas apropriadas para a sustentação da vida (MONTEIRO, 2012).
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A deficiência motora
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ambiente. O SNC pode responder com um movimento voluntário ou mudança na taxa de liberação de alguns hormônios pelo sistema endócrino, dependendo de qual resposta seja apropriada (POWERS & HOWLEY, 2014).
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O Sistema Nervoso é dividido de acordo com sua anatomia e função. A divisão anatômica consiste no SNC e o SNP. O SNC inclui o encéfalo e a medula espinal, enquanto o SNP consiste em nervos localizados fora do SNC, conforme figura a seguir.
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Veja outro exemplo com as relações existentes entre as fibras motoras e sensoriais do sistema nervoso periférico (SNP) e do sistema nervoso central (SNC).
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Organização do sistema nervoso humano
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A comunicação entre as células do sistema nervoso é denominada de sinapse e pode ocorrer também entre um neurônio e uma célula muscular ou entre um neurônio e a célula glandular. Dentro do sistema nervoso, grandes parcelas do córtex cerebral, assim como do tálamo, gânglios basais, o cerebelo, fornecem informações para a medula espinhal, verdadeira plataforma de lançamento na execução de qualquer movimento. O Sistema Nervoso Central – SNC: Divide-se em Encéfalo, que se localiza no crânio e a medula espinhal, na coluna vertebral. O Encéfalo corresponde ao cérebro, tronco encefálico e cerebelo. O Sistema Nervoso Periférico – SNP: É formado por 31 pares de nervos espinhais, 12 pares de nervos cranianos, gânglios e terminações nervosas unidas por tecido conjuntivo e tem por função enviar ou receber impulsos do e para o Sistema Nervoso Central, onde são processados e transmitidos posteriormente aos órgãos eferentes. Veja figura a seguir.
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Organização do sistema nervoso voluntário
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Os neurônios estão localizados na parte mais central da medula, na substância cinzenta medular, que tem a forma de uma borboleta. Os neurônios localizados nas porções mais posteriores são relacionados com a sensibilidade, e os localizados nas porções anteriores, os neurônios motores inferiores, são relacionados com o movimento. As células nervosas são denominadas neurônios e estão anatomicamente divididas em três partes, segundo (POWERS & HOWLEY, 2014). dendrites recebem informação de outros neurônios e conduz a informação na direção do corpo celular; axónio conduz os impulsos nervosos para fora do corpo célula; corpo celular contém núcleo de célula, sendo uma das suas principais funções a produção, neurotransmissores, que são armazenados nas vesículas localizadas nas extremidades dos axónios. O SNC é repetidamente combatido por informações oriundas dos receptores existentes em todo corpo, contendo informações sobre as alterações ocorridas nos ambientes interno e externo. Os receptores ajustam ao corpo uma forma de reconhecer a orientação das partes do corpo, além de um feedback do movimento dos 40
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Comunicação entre os neurônios
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membros. Vou citar um exemplo de reflexo medular (enterrou o dedo no alfinete): quando o músculo flexor de um lado do corpo é estimulado a contrair por um reflexo de retirada, o extensor do lado oposto também se contrai. O músculo tríceps é inibido. O músculo bíceps é estimulado a uma contração reflexa e pode ocorrer em resposta à estimulação sensorial e independentemente da ativação dos centros encefálicos superiores.
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Estrutura da medula espinhal
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A medula espinhal é a porção alongada do sistema nervoso central, é a continuação do encéfalo, que se aloja no interior da coluna vertebral em seu canal vertebral, ao longo do seu eixo craniocaudal. Ela se inicia na junção do crânio com a primeira vértebra cervical e termina na altura entre a primeira e segunda vértebra lombar no adulto, atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento, possuindo duas intumescências, uma cervical e outra lombar. Também, é constituída por células nervosas, neurônios e por longas fibras nervosas chamadas axônios, que são prolongamentos dos neurônios e formam as vias espinhais. As vias descen-
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Estrutura do neurônio
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dentes conduzem sinais gerados no cérebro relacionado com o movimento e o controle visceral. As vias ascendentes conduzem sinais relacionados com a sensibilidade que é gerada na periferia e são levados para o cérebro. Muitos dos axônios são envolvidos por bainhas que contêm uma substância complexa constituída por gordura, chamada mielina, que permite que a condução dos estímulos nervosos seja mais rápida. Tem como funções principais promover um centro para ações reflexas e um canal por onde os impulsos transitam para o cérebro ou dele provêm (DORLAND’S, 1999). Os nervos espinhais se distribuem pelos músculos, pele, vísceras e também se relacionam com a temperatura, dor, pressão e tato. Isso explica o fato de sentirmos dor, calor, frio, vontade de urinar, conseguirmos pegar um objeto, andar, enfim, termos sensações e movimentos.
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As raízes nervosas são aquelas que fazem conexão com a medula espinhal e vértebras do sistema nervoso central
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A medula espinhal está conectada ao cérebro, como foi dito anteriormente. Possui entre 44 e 46 cm de comprimento e fica dentro da coluna vertebral. Vai da primeira vértebra cervical, lá em cima do pescoço, até a segunda vértebra lombar. Ao longo da medula saem vários plexos de nervos periféricos para todo o corpo e são responsáveis pela inervação do tronco, dos membros e parte da cabeça. São ao todo 31 pares, 33 se contados os dois pares de nervos coccígeos vestigiais, que correspondem aos 31 segmentos medulares existentes. São, pois, 8 pares de nervos cervicais (C1 a C8), 12 torácicos (T1 a T12), 5 lombares (L1 a L5), 5 sacrais (S1 a S5), 1 coccígeo. Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal e ventral, as quais se conectam, respectivamente, aos sulcos laterais posteriores e laterais anteriores da medula através de filamentos radiculares.
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Vou apresentar um esquema para facilitar a compreensão e a comunicação das relações estruturais, entre os diversos elementos que compõem essas informações.
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Parte física de uma estrutura das raízes nervosas na medula espinhal
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A medula espinhal limita-se com o bulbo, lá em cima do pescoço e vai até a altura da vértebra lombar L2. Cada nervo espinhal é formado pela união das raízes dorsal e ventral, as quais se conectam, respectivamente, aos sulcos laterais posteriores e laterais anteriores da medula através de filamentos radiculares. Abaixo da L2, que é onde a medula termina, existem apenas meninges e nervos, sendo o que se chama de cauda equina. Relação das raízes nervosas com as vértebras e possíveis níveis de lesões
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Corte anterior de uma medula e as membranas que recobrem a medula espinhal
A lesão medular apresenta grande complexidade de fatores envolvidos e pode ocorrer em diversos níveis e por diversas causas. Quanto mais próxima do cérebro a lesão medular é chamada de alta (mais restrição nos movimentos) e quanto mais distante do cérebro é chamada de baixa (menos restrição nos movimentos). A medula espinhal não se regenera após ter sofrido uma lesão e as funções motoras e sensitivas ficam comprometidas abaixo do nível da lesão. A lesão pode ocorrer na região cervical, torácica, lombar ou sacral. (ADAMS, 1985) e (DIEHL, 2006). Pode ser decorrente de uma lesão ou uma doença nas vértebras e/ou nos nervos da coluna vertebral, geralmente associada a um grau de paralisia, devido ao dano à medula espinhal. Esse grau de paralisia depende do nível da lesão na coluna vertebral e do número de fibras nervosas destruídas pela lesão. Porém, como cada organismo não responde exatamente da mesma maneira e as lesões apresentam graus diferentes de comprometimento medular, não se pode determinar (ou prever) se isso realmente acontecerá, ou em caso de algum retorno de sensação ou movimento, ninguém poderá determinar o quanto esse retorno será funcional. Somente o tempo poderá responder estas questões.
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Lesão medular
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Lombar Cervical
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Procedência de uma Malformação Entre a 3ª e a 4ª semanas de gestação (congênita).
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B. Lesão medular não traumática: É gerada por diversos fatores como: tumores que comprimem a medula espinhal ou as regiões próximas; acidentes vasculares; hérnia de disco; deformidades na coluna vertebral que afetam a integridade da medula espi-
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As áreas que demonstram assiduidade mais alta da lesão estão entre C5 e C7 e entre T12 e L2 (O’SULLIVAN, SCHMITZ, 2004). Sendo assim, explanaremos alguns tópicos importantes para sua melhor compreensão.A. Lesão medular congênita (meningocele, mielomeningocele ou espinha bífida oculta). O local mais comum das malformações é nas áreas lombar e sacral: Constitui uma má-formação entre a 3ª e a 4ª semanas de gestação causando uma falha no fechamento do tubo neural. Durante a formação do Sistema Nervoso, é necessário que este tubo se feche e proteja a medula espinhal. Atenção: Em cerca de 15% dos casos é interna (espinha bífida oculta), podendo demorar para ser diagnosticada. Quando exposta é denominada também como meningocele. Na versão, mais grave, mielomeningocele ver associada com diversas outras más-formações do tubo neural e causa diversas incapacidades. Veja esse exemplo:
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nhal (fraqueza nos membros, alterações de sensibilidade e de funcionamento intestinal ou dificuldade para urinar), sendo necessário tratamento cirúrgico urgente. Os agentes causadores deste tipo de lesão medular não têm origem congênita e nem traumática.
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Origem de um tumor na coluna, essa lesão pode crescer em direção à medula causando acidentes vasculares, hérnia de disco, deformidade na coluna vertebral (não traumática). C. Lesão medular traumática ou traumatismo raquimedular: Pode ser causada por diversos motivos distintos de acidentes. Caracteriza por um trauma (quebra) ou deslocamento de uma ou mais vértebras da coluna vertebral provocando uma invasão no canal medular e atingindo a medula espinhal por compressão ou secção (corte).
Veja outro exemplo de uma lesão medular (sem movimento)
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Caracteriza-se por um trauma que fratura (quebra) e/ou deslocamento de uma vértebra da coluna vertebral provocando uma invasão no canal medular atingindo a medula espinhal por com-
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Proveniente dos acidentes automobilísticos, mergulhos, quedas de alturas, impacto por objeto, agressão - arma de fogo, arma branca, física, (traumatismo raquidiano).
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O nervo está lesionado
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Ficou paraplégico Não tem sensibilidade nos MMII
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Os cordões formados por fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo foram lesionados. A figura do lado esquerdo mostra o martelo tocando no tendão patelar, os receptores no músculo não conseguem estirar (o movimento para cima é impossível).
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pressão. Exemplo: um nervo afetado da T1 a L1 os MMII ficam sem movimentos perdendo sua sensibilidade. A pessoa não conseguirá movimentar os MMII.
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Exemplo de um movimento (sem lesão medular)
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A medula espinhal é capaz de organizar respostas rápidas em situações de emergência, sem a interferência do encéfalo. A figura abaixo mostra que não tem nem um nervo afetado e como funciona a função enviar ou receber impulsos do e para o sistema nervoso central sem lesão.
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A lesão medular pode ser classificada de acordo com o comprometimento sensório-motor que a pessoa apresenta. Quando a medula sofre uma lesão, pode ser parcialmente ou totalmente atingida e, dessa forma, determina-se o seu grau de comprometi-
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Tem sensibilidade nos MMII
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Os cordões formados por fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo não têm lesão. A figura mostra o martelo tocando no tendão patelar, os receptores no músculo estirado (estimulado o movimento para frente e para cima).
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mento. Quanto ao grau da lesão, os pacientes podem ser classificados como tetraplégico, quando a lesão é acima de T1, e paraplégico, quando a lesão é abaixo deste nível. O comentário correspondente pelos proprioceptores e receptores musculares ao SNC consente que os programas motores sejam modificados quando necessário.
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1. “Tetraplegia” ou quadriplegia indica que existe comprometimento parcial ou total sensório-motor nos quatro membros, podendo comprometer também a respiração. 2. “Tetraplegia completa” quando há comprometimento total dos quatro membros e/ou da respiração com seção total da medula, isto é, a comunicação entre o cérebro e as outras partes do corpo fica interrompida abaixo do nível da lesão. Não há movimentos e sensações nos quatro membros e não há função motora ou sensitiva preservada no segmento sacral. 3. “Tetraplegia incompleta” a medula espinhal é parcialmente lesionada, preservando-se algumas sensações e movimentos no segmento sacral, ou seja, quando existe contração voluntária da musculatura do canal anal esfincteriana. 4. Paraplegia indica que existe comprometimento parcial ou total sensório-motor somente nos membros inferiores, sendo que as funções dos membros superiores estão preservadas. 5. O termo paraplegia também é empregado para as lesões da cauda equina e do cone medular, porém não deve ser usado para lesões do plexo lombo sacro ou de nervos periféricos fora do canal medular. 6. “Paraplegia completa” os membros superiores têm suas
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Os termos usados para descrever esses pacientes indicam o nível geral da lesão de coluna vertebral e da perda da função e podendo ser classificados dentro de dois esquemas básicos:
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funções preservadas, mas os membros inferiores não apresentam qualquer movimento e não há função ou sensação muscular na área sacral inferior. 7. “Paraplegia incompleta” os membros inferiores apresentam alguns movimentos, mas sem força suficiente que permita que a pessoa ande. Existe contração voluntária da musculatura esfincteriana.
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Todos os poliomielíticos deveriam aprender a nadar, dado que não têm nenhum problema particular a vencer. O Brasil, em março de 1989 foi assinalado pela notificação do último caso de poliomielite no país, doença conhecida como paralisia infantil. Em 1994 o Brasil recebeu da Organização Pan -Americana de Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do Polivírus selvagem do seu território, juntamente com os demais países das Américas. A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa viral aguda transmitida de pessoa a pessoa que transtorna as células nervosas da comunicação entre a medula à espinha e os músculos, levando à fraqueza muscular, paralisia flácida e aguda. Diferentes tipos de paralisia podem ocorrer, dependendo dos nervos envolvidos. A pólio espinhal é a forma mais comum, caracterizada por paralisia assimétrica que, com frequência, afeta as pernas. Conforme Bodian, (1949), a poliomielite não é apenas uma doença das células do corno anterior da medula, mas também uma doença neuronal difusa, que envolve, habitualmente, a formação reticular no tronco cerebral. Regiões do sistema nervoso de pacientes com poliomielite tiveram significante destruição neuronal, não somente nos neurônios motores do corno anterior da medula, mas também em áreas sensórias como as do corno pos50
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Poliomielite
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As amputações dos membros são tão antigas quanto à própria humanidade, outras evidências são pinturas em cavernas da Espanha e França com aproximadamente 36 mil anos, que mostram mutilações de membros. No Brasil, são registradas cerca de 45 mil amputações por ano, tanto de membros superiores quanto inferiores. Existem dois problemas fundamentais que exigem ordem: tendo em conta a redução da superfície motora. As compensações fazem-se:como o equilíbrio: por mais amplas tomadas da apoio dos membros válidos; como a propulsão: por uma aceleração do movimento, com diminuição de amplitude no deslocamento do membro amputado. Amputação é definida como a retirada de uma extremidade do corpo através de cirurgia ou acidente. No entanto a amputação, de uma forma geral é provocada por problemas vasculares, traumatismo, diabetes, tumor. Por vezes, a amputação de um membro corresponde mesmo ao último recurso para salvar uma vida. Esta alteração produz uma desvantagem física permanente, provocando muitas vezes alterações das necessidades fisiológicas, psicológicas e sociais. Pessoas com amputação de um membro ou mais conseguiram nadar com certa dificuldade, proporcionando a perda de propulsão e equilíbrio. Quando a amputação é realizada nos dois membros superiores (MMSS) é conhecida como amputação bilateral. A amputação de um membro é conhecida amputação unilateral. Quando a amputação acontece em ambos os lados normalmente ocorre mudanças na posição do centro de gravidade e na
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terior e gânglios da raiz dorsal, como também na área do córtex pré-frontal, hipotálamo, tálamo, núcleo e vermis cerebelar, vários núcleos dos nervos cranianos e, formação reticular.
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flutuação e no centro de flutuação, gerando alteração na manutenção da postura na água. A amputação bilateral dos MMII em geral permite boa flutuação, embora tenham a tendência, ao princípio, de adaptar uma posição relativamente oblíqua na água. Com exercícios as dificuldades de equilíbrio são rapidamente superadas. A pessoa com amputação parcial, com possibilidades de movimentar o coto, tem que procurar movimentá-lo, mesmo que a força propulsiva seja pequena. Com este cuidado ele vai compensar um ganho de velocidade e o fortalecimento muscular evitando atrofia e alterações posturais danosas. O coto deve ser movimentado durante o nado e durante o aquecimento fora da piscina.
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Glossário dos termos técnicos e médicos
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Por meio de um estudo da literatura, (manual de ensino da natação e experiência deficientes motores, considerando o trabalho René Lehmann). Os significados que se seguem são fáceis, visto que a finalidade dos temas atuais é antes das mais nada, técnica e pedagógica. Este glossário não deve substituir a informação indispensável que o técnico ou professor poderá procurar junto ao médico ou ao reeducador.
de a
Apneia quando se realiza imersão na água sem recorrer a um equipamento
APNEIA
autônomo de respiração. Suspensão voluntária da respiração. Apneia inspicheios de ar).
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Artrogripose é uma malformação fetal em que as articulações dos membros deformação das extremidades, de paralisias.
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que ficam com poucos movimentos acompanhada de atrofia muscular, de
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ARTROGRIPOSE
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ratória: suspensão da respiração depois de uma inspiração (os pulmões estão
Artrose é um processo de desgaste da cartilagem do joelho com fecção articular sofrem uma degenerescência progressiva, porém, um envelhecimento prematuro das articulações que se traduz, sobretudo por dores e por enrijecimento progressivo.
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Asma é uma afecção respiratória caracterizada por acessos de dificuldade respiratória, com expiração e inspiração fracas, sufocação, falta de ar. O doente ASMA
pode reconhecer a iminência da crise, através alguns sinais. Ao cabo de meia
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a uma hora as dificuldades respiratórias diminuem, e o doente começa a ter uma expectoração cada vez mais fluida.
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Ataxia é descrita como a perda do controle muscular durante movimentos pelos olhos controla a posição executada dos membros. Os gestos são desajeitados e imprecisos; o andar é incerto e mal equilibrado; a posição de pé é
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oscilante e se o indivíduo fechar os olhos cai.
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ATAXIA
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voluntários, como andar ou pegar objetos. O indivíduo que sofre de ataxia só
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Atetose ou simplesmente movimentos involuntários anormais e espontâneos,
lentos e descoordenados que se sobrepõem aos movimentos voluntários e que
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nus muscular dos membros ou de um enfraquecimento músculos posturais
(particularmente da cabeça e do tronco). A emoção, a fadiga, o esforço e o
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CONTRATURA
os alteram. Frequentemente a atetose é acompanhada de um excesso de tô-
barulho podem aumentar a atetose a qual desaparece durante o sono. Contratura muscular é a contração incorreta do músculo e causa sintomas de dor, desconforto ou até um caroço no músculo. São muitas vezes dolorosas e encontram-se nos tetraplégicos, paraplégicos, hemiplégicos, EMC, e escle-
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ATETOSE
róticos com placas.
Coxartrose é a nomenclatura que se atribui à artrose dos quadris (arti-
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culação coxofemoral). Esta afecção encontra-se mais facilmente em pessoas que tenham ultrapassado os cinquenta anos. Os movimentos ficam limitados (sobretudo a extensão, a abdução a as rotações) e são dolorosos. A dor aumen-
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ta logo que haja excesso de fadiga muscular e enquanto se anda; o repouso prolongado, pelo contrário, diminui ou suprime temporariamente a dor. A coxartrose evolui para a rigidez dos quadris.
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COXARTROSE OU ARTROSE
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crônica que se observa sobretudo nos indivíduos idosos. Os tecidos articulares
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ARTROSE OU ARTITE
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Principal característica da deficiência mental é a redução da capaci-
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dade intelectual (QI). As crianças a quem as atividades e natação são aconselhadas, são, em geral, dóceis e disciplinadas. Os gestos são muitas vezes descoordenados e aplicação e a concentração são limitadas.
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DEFICIÊNCIA MENTAL
Indivíduo cujas reações psicológicas às diferentes experiências da vida
cotidiana são exageradas. A emotividade aumentada com a fadiga, o barulho, frio e o mal-estar geram. Muitos EMC são emotivos.
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Epilepsia se expressa por crises epilépticas repetidas, que podem vir ou
não acompanhadas de convulsões. Afecção nervosa crônica caracterizada por crises convulsivas. Existem várias formas. Na epilepsia generalizada distin-
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EMOTIVO
guem-se 3 fases:1) O indivíduo empalidece, perde o conhecimento, desmaia,
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toda musculatura se contrai, os olhos ficam revirados, a respiração suspensa, convulsões, da boca sai um líquido ensanguentado. Depois, as convulsões diminuem. 3) O indivíduo parece estar adormecido, ressona, completamente
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o rosto arroxeado. Por vez urina-se e defeca. 2) Todo o corpo é sacudido por EPILEPSIA
inerte, o rosto fica lívido. Ao fim de algum tempo variável de indivíduo para
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indivíduo (de alguns minutos meia hora ou mais) o doente acorda, não se lembra. Um indivíduo epilético pode ter uma crise dentro de água, pelo que
As escaras de decúbito ou de pressão são feridas que aparecem na pele
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do indivíduo. Mortificação da pele e dos tecidos subjacentes formatando uma crosta enegrecida mais ou menos espessa que tende a eliminar-se, pondo então o descoberto a profundidade e extensão da ulceração. Os riscos de escaras nos paraplégicos e nos tetraplégicos são grandes devido a problemas da sen-
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ESCARA DE DECÚBITO, OU DE PRESSÃO
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necessita de uma vigilância atenta.
sibilidade cutânea.
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tar ou qualquer outra agressão articular. Encontra-se, sobretudo, nas mulheres obesas, com problemas de circulação sanguínea. Os sinais são: ao andar diminuída, os movimentos provocam estalidos.
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e ao descer escadas. O joelho está geralmente inchado, a mobilidade fica
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GONARTROSE
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Gonartrose do joelho pode surgir em consequência de lesão ligamen-
Hemiplegia é uma lesão mais ou menos completa de metade do corpo no sentido vertical, com possibilidade de perturbações que se lhe sobrepõem
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consoante ao local da lesão: alteração da sensibilidade, da vista, descoordenação, epilepsia, alteração do caráter. Existem duas causas principais: hemiplegia de origem vascular. O início poderá ser brusco, com perda de conhe-
HEMIPLEGIA
idoso) o início é mais lento. As hemiplegias do lado direito são muitas vezes acompanhadas de afasia. 2) Hemiplegia de origem traumática. Pode seguir-
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se imediatamente ao traumatismo ou aparecer certo tempo depois, muito variável consoante os casos. Esta lesão encontra-se em qualquer idade. Seja
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qual for a sua origem, a motricidade é alterada do modo seguinte: Ao nível
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dos MMSS: *Os músculos extensores ficam mais ou menos espásticos e os
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músculos flexores ficam mais ou menos paralisados.
É uma doença hereditária e familiar que atinge os homens e é carac-
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terizada por uma pré-disposição às hemorragias graves – internas ou externas – abundantes e muito difíceis de conter. Os hemofílicos são em geral magros,
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nhão da pele). A hemorragia é muitas vezes espontânea. Pode localizar-se sob a pele, em vísceras ou músculo, numa articulação com tumefacção, calor, dor e rigidez.
É caracterizada por uma intensa perda de sangue por algum orifício ou
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corte para dentro ou para fora do corpo (derramamento de sangue por rotura de um vaso).
Acumulação de líquido seroso no cérebro ou fora dele, provocando por
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vezes um aumento do volume do crânio. A hidrocefalia pode ser acompanhada por perturbações intelectuais ou neurológicas (paralisia, convulsão).
de
HIDROCEFALIA
dar-se depois de um traumatismo ligeiro (empurrão, lavagem de dentes, arra-
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HEMORRAGIA
a sua pele é fina, a sua musculatura pouco desenvolvida. A hemorragia pode
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HEMOFILIA
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cimento, por outro lado, em caso de envelhecimento cerebral (no indivíduo
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Lesão do cérebro antes, durante ou depois do nascimento. As perturbações podem ser muito diversas, mas são predominantes motoras (hemiplegia,
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paraplegia espasmódica, atetose, tremores descoordenação, ataxia, entre outras) e nunca são evolutivas. As crianças com EMC têm uma inteligência nor-
mal ou próxima da normal. Frequentemente observa-se a associação de ou-
tras perturbações: ao nível da personalidade, dos músculos e das articulações
(problemáticas ortopédicas). Para tentar compreender um EMC criança ou
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adulto, é preciso observá-lo muito de perto e considerá-lo como uma pessoa
com atrasos e transtornos psicomotores aos quais se pode ajudar dando-lhe a oportunidade de praticar atividades que se aproximem o mais possível das de
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ENFERMIDADE MOTORA CEREBRAL (PARALISIA CEREBRAL)
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É uma doença inflamatória crônica, evolutiva, que ainda não tem cura e que afeta as articulações do esqueleto axial, especialmente as da coluna, quadris, joelhos e ombros. Articulação da pélvis pode, igualmente, ser afetada
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OU REUMATOIDE
afetar homens e mulheres, e embora possa atingir qualquer faixa etária.
pela doença. Os exercícios globais e a natação só podem ser praticados se a doença for estabilizada por tratamento clínico e desde que o médico assisten-
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ESPONDILITE ANQUILOSANTE
A incontinência é a perda involuntária de urina ou de fezes que pode
te os autorize expressamente.
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INCONTINÊNCIA
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um indivíduo normal.
Damos o nome de artrite à inflamação de uma ou mais articulações.
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Quando apenas uma articulação está inflamada, chamamos de monoartrite. Quando ocorre inflamação em várias articulações estamos diante de uma poliartrite. A artrite pode ainda ser simétrica quando agridem simultaneamente duas articulações irmãs como dedos, joelhos, punhos, tornozelos, entre
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POLIARTRITE REUMATÓIDE
outras. A evolução torna-se anquilosante (impossibilidade de movimentos). Todo o corpo imerso num líquido sofre uma impulsão de baixo para
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cima, cuja resultante é uma força vertical, dirigida para cima e aplicada na (esta impulsão é igual ao peso do volume de líquido deslocado).
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força vertical, dirigida para cima e aplicada no centro de gravidade do corpo.
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PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES
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No que respeita à natação são válidas, as observações feitas no caso anterior.
Elemento e relação que existem entre a função motora de um indivíPSICO-MOTOR
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sua motricidade (movimento) como ao nível do seu esforço mental e psicológico. Todo o exercício físico elaborado é, com efeito, um trabalho psicomotor.
REUMATISMO
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Nome dado afecção diversas, agudas a dor, localiza-se, sobretudo, nas articulações ou nas partes moles que as envolvem. Continuação ou complicação mais ou menos tardia de uma doença ou de um traumatismo.
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SEQUELAS
Doença evolutiva no eixo cérebro-espinal (espinal, medular, bolbo,
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cérebro, cerebelo) caracterizada por: *uma paraplegia mais ou menos grave e espasmódica (localizada ao nível dos extensores), *perturbações de equilí-
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brio, *tremores quando o movimento é intencional, *problema na vista e na fala. Os doentes com esclerose em placas receiam a exaustão por trabalho, o
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frio e os choques emocionais.
É um estado de contração de um ou mais músculos. A espasticidade
pode ser tanto em flexão (muito incomodativas ao nível dos MMII) como em
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ESPINHA BÍFIDA
extensão.
Malformação congênita das vértebras lombares que conduz à formação
de uma hérnia da espinha medular e tecidos envolventes. Esta hérnia pode
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ESPÁSTICO OU ESPASMÓDICO
ser visível, e formada um tumor arredondado que se vê à nascença. Estado de infecção é acompanhado de: *paraplegia, *alterações da sensibilidade, *incontinência, algumas vezes hidrocefalia.
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A tetraplegia tem paralisia dos quatros (MMSS, MMII) devida a uma lesão da espinal medular com nível metamérico alto. Como para a paraplegia a paralisia é acompanhada de: *espasticidade mais ou menos importante,
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*problemas da sensibilidade ao nível das zonas corporais paralisadas,*incon-
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tinência.
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TETRAPLEGIA
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ESCLEROSE EM PLACAS
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duo e sua psicologia. Falamos de exercícios psicomotores para insistir sobre
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A prática da natação por pessoas com deficiência física
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Normalmente o amputado não usar calção à borda da piscina com vergonha em mostra-se. Em particular, é preciso ter em conta os amputados recentes. A natação para pessoas com deficiência é compreendida como a capacidade do indivíduo para dominar o elemento água, deslocando-se com autonomia e segurança sobre a mesma, utilizando sua capacidade funcional até seus limites. O exercício na água denota muitas vezes um momento de liberdade, movimento livre sem auxílio de bengala, muletas, pernas mecânicas ou cadeiras de rodas, pois, proporciona a possibilidade de vivenciar suas limitações e de experimentar sua autonomia, ou seja, de conhecer a si mesmo, confrontar-se consigo quebrar as barreiras da incapacidade. A prática da natação para o deficiente físico praticamente é a mesma do convencional. Definir o objetivo específico do trabalho a ser realizado que não são excludentes entre si, mas é um aspecto importante para direcionar sua metodologia. Uma avaliação individual do aluno atendendo sua potencialidade e restrições individuais, também, deve conhecer e observar os exercícios que podem oferecer riscos para certos tipos de deficiências, por exemplo, aluno que usa válvula de drenagem, entre outros. Os processos pedagógicos do ensino da natação, mas apropriada é aquela que se ajustam as necessidades do aluno, com o nível em que ocorreu e se a lesão é completa ou não. Só assim poderá planejar suas aulas sem subestimar as possibilidades do aluno. Geralmente segue os mesmos princípios pedagógicos que provavelmente você conhece: do mais fácil para o complexo, do conhecido para o desconhecido, do leve para o pesado, do simples para o complexo. Após etapa de familiarização da piscina o processo de adaptação vem o estímulo ao equilíbrio estático e dinâmico, as técnicas de respiração, palmateio, flutuações deslizamentos
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e correção postural. Na fase de desenvolvimento das habilidades básicas, segue praticamente o mesmo processo que foi citado anteriormente para o deficiente visual e intelectual. Nadador que tem os dois MMSS tem dificuldade de equilíbrio na água e, sobretudo de retorno à posição de pé após flutuação, deslize ventral ou dorsal. Tudo isto se faz graças à ação dos MMII. É essencial aprender bem a passagem da posição dorsal á posição ventral e vice-versa, puxando bem os joelhos em direção ao peito. Tem atleta com movimento de perna de borboleta e ondulação, que supera alguns nadadores que tem os quatro membros. (boa técnica e muito treino supera ausência dos MMSS). Na equipe tinha dois atletas com amputação unilateral do MI e outro atleta com amputações bilaterais dos dois MMII. Ambos tinham muita dificuldade de equilíbrio e flutuação com a técnica do palmateio e os educativos bem aplicados eles melhoraram sua flutuação e a técnica do seu nado, também os paraplégicos aprenderam a nadar sem precisar usar as braçadas simultâneas e sim, a braçada dos estilos alternados, também, leva à maior estabilidade, outra vantagem é o giro do corpo facilitando o deslocamento durante o nado. As amputações parciais, desde que seja possível mover o coto, o professor deve estimular seu aluno a movimentá-lo mesmo que a força propulsiva gerada seja acanhada. A estimulação do coto favorece o equilíbrio a hipertrofia muscular, beneficiando de forma positiva na futura movimentação de uma prótese. O coto, além de movimentando durante o nado, deve ser alongado antecipadamente, assim como os demais segmentos corporais, durante a fase prévia de aquecimento. Sequelas traumáticas dos membros. Se uma ou mais articulações estiverem rígidas, seria bom, antes de se iniciarem os exercícios de familiarização propriamente ditos, aquecê-las por meio de movimentos de flexibilidade. O atleta com amputação de um MI conseguiu três índices no Circuito da Caixa que foi realizado em Natal em março de 2014. Um deles foi os 50 metros livre com o tempo de 29”09’. 59
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O corpo do deficiente é movimento, é vida, é sentimento, é pensamento como outro corpo qualquer, embora não seja encarado dessa forma por muitos. Tendo a oportunidade de experimentar e vivenciar a atividade motora no esporte, o deficiente visual pode mostrar e demonstrar tudo o que ele é independente de ser deficiente.
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CAPÍTULO 4
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A visão permite unificar de forma rápida e contínua a informação recebida pelos outros sentidos, a janela para mundo. O olho vê a imagem que irar ser processadas no cérebro pelos nervos ópticos. A cegueira pode ser total ou parcial. A possibilidade da perda da visão em humanos pode ocasionar graves distúrbios psi-
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O ser humano é capaz de avaliar o mundo à sua volta por meio de informações provenientes das diversas modalidades sensoriais. É importante saber diferenciar entre os cegos de nascença, cuja adaptação ao ambiente é apropriada, e os cegos mais recentes que carecem de uma maior ajuda. O cego orienta-se principalmente pelo ouvido e pelo tato. Toda a pedagogia deve ser utilizada estes dois sentidos. Para os exercícios a fazer em terra e na água, durante a familiarização, empregar explicações simples e o tato (não se pratica gestos). Os movimentos devem ser executados com relativa lentidão. O cego normalmente tem sua nuca tensa: convirá iniciá-lo a descontrair-se e a manter a sua coluna cervical relaxada. Os objetivos a alcançar são: • a independência, • ter confiança em se mesma, • a vontade na execução.
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A deficiência visual
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cológicos e, em alguns acontecimentos, induzir ao suicídio (DE LEO; MENECHEL; CANTOR, 1999). A pessoa com deficiência sente uma grande necessidade de ser aceita e respeitada por pessoas normais sem discriminação e nem tenha pena, isto devido ao fato de frequentemente serem tratadas como coitadinhas e incapazes, sendo e sentindo-se discriminadas. É indigno pensar que o cego é um superdotado ou pelo contrário um atrasado mental. Assim sendo trate-o como trataria qualquer cidadão comum.
A definição utilizada para categorizar os cegos e deficientes visuais é baseada no modelo médico que leva em consideração perspicácia e campo visual do atleta. Esses fatores são verificados e medidos somente em uma situação clínica, desprezando a maneira como o atleta utiliza sua capacidade visual remanescente durante a prática da natação competitiva. São várias formas que podem levar o ser humano a nascer ou adquirir a deficiência visual. As causas da deficiência visual podem ser congênitas ou adquiridas, dentre as citações abaixo, descritas por BOZZINI (et al. 1991), NABEIRO (1992), CAVALCANTE (1995), CIDADE E FREITAS (2002), CRAFT E LIEBERMAN (2004) e MUNSTER E ALMEIDA (2005) algumas podem proceder na deficiência visual, direta ou indiretamente; outras não necessariamente. Nas deficiências congênitas destacam-se os processos infecciosos contraídos pela gestante, como sífilis, rubéola ou uso de substâncias abortivas, catarata, glaucoma entre outras. Nas causas adquiridas, as mais comuns são retinopatia diabética, glaucoma e degeneração muscular senil entre outras. O maior número de pessoas com restrição da visão é constituído por pessoas com idade mais avançada.
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Definição utilizada para categorizar os cegos e deficiência visual
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A deficiência visual não pode ser responsabilizada por todos os possíveis atrasos no desenvolvimento motor, emocional e cognitivo de uma pessoa. Quando os familiares e professores colaboram para essa situação, especialmente os pais a pessoa desenvolve seus estímulos sonoros e táteis de forma precoce. A iniciativa do apoio dos pais aos seus filhos cegos vai ter influência da sua autoestima e aceitação social e futuramente a praticar uma atividade esportiva.
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Comunicação
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Alguns autores como Almeida e Oliveira, citam três formas fundamentais de comunicação com o deficiente visual: comunicação sonora (verbal e não verbal); comunicação tátil direta (o professor tocará o aluno para ensinar o movimento, o que pode ser feito, também, aluno-aluno); comunicação tátil indireta (o aluno acompanhar o movimento feito pelo professor, tocando-o durante o exercício).
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Segundo o texto da American College of Sports Medicine - ACSM (1997) citado por Fugita (2003) a cegueira pode ser definida como: Cegueira por acuidade: significa possuir visão de 20/200 pés ou inferior, com a melhor correção (uso de óculos). É a habilidade de ver em 20 pés ou 6,096 metros, o que o olho normal vê em 200 pés ou 60,96 metros (ou seja, 1/10 ou menos que a visão normal), onde 1pé = 30,48 cm. Cegueira por campo visual: significa ter um campo visual menor do que 10° de visão central - ter uma visão de túnel. Cegueira total ou “não percepção de luz”: é a ausência de percepção visual ou a inabilidade de reconhecer uma luz intensa exposta diretamente no olho.
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Classificação médica
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Dicas para seguir (orientar) o deficiente visual Estas dicas são importantes para quem convivem com atletas cegos:
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1. Se você andar com uma pessoa cega, deixe que ela segure no seu braço. Não a empurre: pelo movimento de seu corpo, ela saberá o que fazer. 2. Se você estiver fazendo uma refeição ao lado de uma pessoa cega, pergunte se ela quer auxílio para cortar a carne, o frango ou para adoçar o café, e explique-lhe a posição dos alimentos no prato. 3. Se você for auxiliar a pessoa cega a atravessar a rua, perguntelhe antes se ela necessita de ajuda e, em caso positivo, atravesse-a em linha reta, senão ela poderá perder a orientação. 4. Se você for ao encontro de uma pessoa cega, identifiquese sempre ao aproximar-se dela. Nunca empregue brincadeiras como: “adivinha quem é?”. 5. Se você for orientar uma pessoa cega a sentar-se, coloque a mão dela sobre o braço ou encosto da cadeira ela será capaz de sentar-se facilmente. 6. Se você observar numa pessoa cega aspectos inadequados com relação a sua aparência, (meias trocadas, roupas pelo avesso, zíper aberto e outros) não tenha receio em avisá -la. Fale discretamente. 7. Se você conviver com uma pessoa cega, nunca deixe uma porta entreaberta. As portas devem estar totalmente abertas ou completamente fechadas. 8. Conserve os corredores livres de obstáculos. Avise-a se a mobília for mudada de lugar.
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O alfabeto Braille
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Há mais de dois séculos um cego Francês, Louis Braille, o precursor da inclusão, por meio de um sistema de comunicação escrita, uniu todas as pessoas cegas da terra, em todas as línguas, através do sistema Braille. O Sistema Braille foi adotado no Brasil, a partir de 1854, com a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje Instituto Benjamin Constant. Esse sistema inventado por Louis Braille, em 1825, foi utilizado em nosso país, na sua forma original, até a década de 1940 do século XX.
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9. Se você for indicar algum lugar a uma pessoa cega, dê orientações do modo mais claro possível: diga direta ou esquerda, em frente ou atrás etc. Nunca use termos como ali, lá, acola etc. 10. Se você for a um lugar desconhecido para a pessoa cega, diga-lhe, muito discretamente, onde as coisas estão distribuídas no ambiente e quais as pessoas para conversar, de modo que se divirta tanto quanto você. 11. Se você for apresentar uma pessoa cega a alguém, faça com que ela fique de frente para a pessoa apresentada, impedindo que a pessoa cega estenda a mão, por exemplo, para o lado contrário em que se encontra a pessoa que está sendo apresentada. 12. Se você for conversar com uma pessoa cega, fale sempre diretamente e nunca por intermédio de seu companheiro. A cega e/ou sego pode ouvir tão bem, ou melhor, que você. Não evite as palavras “ver” e “cego”: use-as sem receio. 13. Se você estiver falando com uma pessoa cega e tiver que afastar-se, avise-a para que ela não fique falando sozinha.
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A prática da natação por pessoas com deficiência visual
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Historicamente, os desbravadores da iniciação esportiva dos cegos e deficientes visuais foram os profissionais dos institutos, entidades, escolas, universidade e associações que realizam atendimentos às pessoas com deficiência participando das aulas de educação física no ensino regular. Com as modalidades esportivas não tem sido diferente, cada vez mais vemos as pessoas com deficiência participando de atividades esportivas. Desta forma, a pedagogia que apresentamos é aquela que propicia ao cego e ao deficiente visual inserir-se em aulas de natação regulares sem a necessidade de turmas específicas. Quando bem orientada, torna-se uma atividade segura e apropriada para trazer vários benefícios. A água, por sua viscosidade específica, favorece as pessoas uma resposta tátil cenestésica muito aumentada. Durante os movimentos na água, somos capazes de ter mais sensibilidade no nosso corpo, pois facilita a percepção de sua posição no espaço. A percepção cenestésica aumentada é benéfica, portanto possibilita grande noção das partes do corpo e do seu movimento ao longo do tempo. É importante saber os conceitos de cegueira, baixa visão, visão subnormal. O profissional deve enxergar o aluno não com base em sua deficiência, mas sim no seu potencial, que está muito além da sua incapacidade de enxergar. Outro ponto importante: aprenda a ouvir seus alunos, são eles que necessariamente vivem o problema e muitas vezes também são eles que dão soluções para nossas dúvidas e dificuldades. O ensino da natação para cegos e deficientes visuais tem muitas semelhanças com o ensino para pessoas sem deficiência, com pequenas modificações.
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A sequência de aprendizagem passa pelas etapas de familiarização ou adaptação, desenvolvimento das habilidades básicas e específicas. O deficiente visual S12 ou S13 tem certa vantagem em relação ao S11 durante o aprendizado com permanência de resíduo visual, além de favorecer a orientação espacial, é de grande importância para adquiri-la uma técnica mais apurada do nado, pois facilita a aerodinâmica à percepção do próprio corpo em movimento. Eddy e Mellalieu, (2003), avaliando nadadores participantes dos Jogos Paralímpicos de Sidney (2000) verificaram que os parâmetros motores dos quatro estilos eram afetados pela perda visual, pois os nadadores S12 e S13 tinham desempenho superior, àqueles com perda total S11. Nos Jogos Paralímpicos do Rio houve uma evolução dos nadadores S11. Com trabalho de técnica do nado viradas treinamento de lateralidade ação e reação fora e dentro da piscina. Tem S11 chega a superar deficiente S12. Ainda Fugita (2003), pesquisando nadadores cegos paralímpicos e videntes olímpicos, verificou que o segundo grupo apresentava uma percepção muito melhor sobre o seu estilo de nadar do que o primeiro. Concordo com Fugita. Minha experiência como treinador, a análise destes resultados possivelmente não indicam que o nadador S11 não é prejudicado a aquisição dos quatro estilos, onde pode nadar com ótima técnica. A dificuldade do nadador S11 está na falta de consciência corporal, onde é proporcionada a desvantagem entre o nadador S12 e S13. A natação tem sido de grande importância para o desenvolvimento das pessoas com deficiência visual, pois pode ser praticada em qualquer idade e condição física, favorecendo e facilitando a inclusão dessas pessoas na sociedade. Portanto, pois este é um esporte que permite independência e autonomia ao seu praticante, além de trazer vários benefícios que estão ligados à segurança e à qualidade de vida do principiante (aluno). 67
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É uma das modalidades esportivas mais adequadas o processo de inclusão do cego e do deficiente visual no esporte. Existem relatos de nadadores cegos que revelam a importância da natação em suas vidas. Treinei o atleta que foi convocado para seleção brasileira de jovem (juvenil), que foi competir na Argentina. Ele começou a treinar em 2010 (treina três vezes por semana), nadava Crawl e Peito com muita dificuldade. Começou a treinar na equipe infantil do clube do Náutico Atlético Cearense. Com um ano de treinamento foi duas vezes vice-campeão nos 100 e 400 Crawl nos Jogos Escolares Paralímpicos Brasileiros em São Paulo no ano de 2011, em 2012 foi campeão Brasileiro nos 50 e 100 Crawl e vice-campeão nos 400 livres. Sua deficiência é Cega (classe S11). O treinamento para o nadador de deficiência visual é praticamente o mesmo do nadador convencional, tem algumas técnicas que são adaptadas como o método da utilização do toque (tato) e muitos educativos fora e dentro da piscina, tais como, segurar o braço do aluno e movimentá-lo para que ele perceba o gesto a ser executado durante o movimento do seu MMSS. Este método é aplicado durante o aprendizado e no treinamento, trazendo resultado em curto prazo. Assim, o aluno fica mais motivado, pois aprende a nadar mais rápido e com menor esforço.
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No meu modo de pensar, todo profissional da educação física que trabalha com deficiente deve ter conhecimento de patologia de uma forma geral. Por isso que o profissional, antes de prescrever qualquer exercício deve fazer uma avaliação física de seu aluno, visando detectar possíveis problemas orgânicos, motores, antropométricos e fisiológicos. Para participar de um programa de exercícios físicos ou para a prática de modalidades desportivas, seja com o objetivo de la-
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Contraindicações da natação e alguns cuidados
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zer, competição ou terapêutico é obrigatório que a pessoa com deficiência física ou não, se submeta a uma avaliação médica e funcional para que sejam detectadas, principalmente, as condições secundárias de saúde, que normalmente são fatores limitantes para essa prática. Somente o médico poderá pronunciar a favor ou contra a natação para os deficientes. Insistiremos, mais uma vez, sobre a importância dos contatos com o médico para conhecimento: das características o mais detalhadas possível da deficiência; das instruções particulares relativas ao frio, à fadiga, ao movimento, à atitude pedagógica a adaptar entre outras; das contraindicações. Sempre que for possível, conversar com o fisioterapeuta que assiste ao deficiente o qual poderá dar indicações precisas sobre os gestos a trabalhar, sobre a psicologia do indivíduo e sobre o modo de dosar a natação. Se o trabalho do professor de natação se inserir naquilo que já se vem fazendo com o aluno, será mais motivador. Se temos a pretensão de sermos completos, citemos as principais contraindicações, tais como: infecções, febre, alterações acentuadas de temperatura corporal, dermatites, escaras, dor sem causa conhecida, recuperação após cirurgias, fraturas, escaras, ulcerações dos cotos, epilepsia, infecções urinárias, infecções das orelhas e dos olhos entre outros. Por outro lado, é bom ter presente os sinais de alarme de um indivíduo dentro da água: fadiga excessiva, palidez, tremuras, particularmente do maxilar inferior, ansiedade exageradas entre outras. O progresso é uma característica constante do dia a dia, mas, para o atleta, a luta pela melhora é mais árdua. Alguns alunos não poderão ser avaliados com determinadas deficiências motora, uma vez que podem possuir restrições de movimentos que os impeçam de realizar.
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CAPÍTULO 5
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As regras e adaptações na natação competitiva
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As regras que IPC – Swimming adotou são as mesmas da Federação Internacional de Natação Amadora - FINA, com algumas adaptações específicas para cada tipo de deficiência. (adaptações, em especial às provas, partidas, viradas e chegadas). As competições, nas categorias masculina e feminina, por equipe ou individual, abrangem os quatro estilos: Crawl, Peito, Costas e Borboleta. As distâncias variam de prova para prova. As competições são divididas em categorias masculinas, femininas e competem de acordo com a classificação funcional dos atletas. As provas disputadas podem ser individuais ou em equipe de revezamento. O árbitro da competição tem autonomia para excluir qualquer competidor que não esteja em conformidade com esta regra. Atuam como fiscais de prova conferem se os estilos são respeitados, as saídas, as viradas, as chegadas e contam o número de voltas realizadas durante a prova são realizadas de forma correta. Caso o aluno cometa qualquer irregularidade nesta atividade será desclassificado.
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Regras gerais
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1. O controle de tempo é feito por equipamento eletrônico com precisão de centésimos de segundo. O sistema começa a funcionar automaticamente com o disparo do juiz de partida e marca o tempo decorrido e as parciais sempre que os nadadores tocam sensores instalados nas paredes das piscinas (placares eletrônicos). 2. O acesso à área da piscina durante a competição é reservado aos membros da organização, à força de trabalho delegado, técnico, gerente da competição, árbitros entre outros. Os atletas terão acesso no momento de competir e do aquecimento, todos devidamente credenciados. 3. Os protestos são possíveis se as regras e os regulamentos para condução da competição não forem observados e outras circunstâncias colocarem em perigo os atletas no decorrer da competição. 4. As principais adaptações da regra para a natação paralímpica 5. Os nadadores cegos podem receber um aviso do técnico (staff) quando se aproximam das bordas. As normas paralímpicas agregam a estrutura classificação do esporte. 6. Os atletas da classe S11 e S12 podem ter dificuldades de tocar simultaneamente na hora da virada e na hora da chegada, nas provas de nado peito e borboleta. Portanto, será permitido o toque não simultâneo na virada e na chegada, desde que o nadador não seja beneficiado com isso. 7. Os atletas da classe S11 devem usar óculos opacos para assegurar a igualdade de condições. Os nadadores da classe S11 também utilizam o tapper (bastão com espuma no final) que toca o atleta para avisá-lo que a borda está próxima. São utilizados tappers nas duas bordas da piscina. 8. Os nadadores da classe S12 escolhem se querem ou não fazer a utilização do tapper. Já os nadadores da classe S13 não podem utilizar a orientação do tapper.
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1. Durante as saídas, os atletas podem ser auxiliados no bloco ou dentro da água. Os nadadores com deficiência nos MMII podem sair de cima, sentados ou ao lodo do bloco, nas provas dos estilos Costas, Borboleta ou livre. Nas saídas realizadas em cima do bloco de partida, o atleta que apresentar problemas de equilíbrio com apoio pelos quadris, mãos, braços dentre outros, porém não poderão ser projetados a mais de 90 graus no bloco, assim como não podem ter auxílio na impulsão etc. 2. É necessário que o formulário de solicitação de auxílio seja preenchido e submetido à aprovação do delegado técnico, delegado técnico assistente ou consultores técnicos. 3. As classes S1, S2 e S3 têm autorização para manter seu(s) pé(s) encostado(s) à parede até que seja dado o sinal de largada. Com a ajuda do técnico ou voluntário até que seja dado o sinal de largada. Esta saída é permitida para os estilos livre e Costas. Porém, não é permitido ao apoio dar impulso no momento da largada. 4. Atleta acima da classe S3 poderá sair de dentro da água,
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Saída
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9. Alguns atletas podem requerer o auxílio da equipe de apoio na borda da piscina durante a competição para ajudar na sua entrada e retirada da água. 10. Na natação adaptada, existem algumas adaptações que foram adotadas devido à incapacidade da execução de alguns movimentos, que ocupam as classes mais baixas, S1 a S4 e S11/B11 e são naturalmente visualizadas nas saídas, viradas e execução do nado. As principais adaptações da regra para a natação paralímpica serão mostradas abaixo.
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mas com uma mão agarrada na borda. Se a piscina tiver calha, os atletas não poderão segurar nela. 5. Se o atleta quiser colocar a toalha sobre bloco para executar saída de cima ou sentado, só será permitida uma camada de toalha cobrindo o bloco. 6. O atleta deve estar imóvel quando o comando “sua marca” é falado. 7. A saída do nado Costas deverá ser realizada com os pés abaixo do nível da água. Os atletas que não tenham parte do MS ou não consigam realizar a saída com agarre, poderão ser auxiliados com a utilização de implementos e/ ou com ajuda do técnico/tapper. 8. Os atletas cegos podem ter orientação nos blocos de saída, desde que não seja verbal. Na área de competição não é permitida a comunicação verbal entre o atleta e seu técnico independente da deficiência. 9. Quando a deficiência do atleta for física, visual ou intelectual associada à surdez, seu técnico durante a saída deve indicar-lhe o sinal de largada por meio do tato (toque). O técnico fica com a mão na perna do atleta, no sinal da largada o técnico solta a perna do atleta para ele dar início a sua saída. Portanto, não é permitido dar impulso e orientar verbalmente o nadador no momento da largada, ou poderá solicitar o sinal visual. 10. No nado Peito e Borboleta, os nadadores com deficiência visual (S11/B11 e S12/B12) podem ter dificuldade de fazer o toque simultaneamente na virada e na chegada se estiverem muito próximos à raia. Desde que o nadador não ganhe vantagem injusta, o toque não simultâneo será permitido. 11. O nadador não deve apoiar-se na raia para ganhar vantagem. O nadador irá mover-se, normalmente, para longe da raia com uma ou duas braçadas.
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12. Atletas da classe S11 são obrigados a utilizar óculos opacos para que não passe a luz, assim como o auxílio dos tappers (batedores que tocam o atleta com um bastão para informar a proximidade da parede), um em cada extremidade da piscina. 13. A piscina olímpica, local onde se realizam as competições de natação, mede 50m x 25m e tem profundidade mínima de 1,98m. É dividida em oito raias de 2,5m de largura cada uma.
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Nas saídas e viradas dos nados Crawl e Costas, o atleta que não tem sensibilidade nos MMII ou pouca sensibilidade e que não consegue dar impulso com as pernas pode executar uma braçada não simultânea para retornar a posição do corpo. Na virada e na chegada, o nadador com comprimentos diferentes dos MMSS deve tocar a borda da piscina com o MS mais longo, pois ambos devem estar estendidos, ainda poderá tocar na virada e na chegada com qualquer parte de cima do tronco. O toque nos atletas da classe S11 (tapping) permite ao nadador um melhor aproveitamento da técnica ao realizar sua virada e chegadas, outro ponto importante garante sua segurança. O toque é o aviso que se dá ao nadador quando de sua proximidade às extremidades da piscina, indicando o momento da virada e chegada. O técnico toca nas costas MI ou cabeça, sem atrapalhar o desenvolvimento do nado. No próximo capítulo explicarei com mais evidência tudo sobre virada, chegada e uso do tapping na competição (deferência visual). Durante a virada o nadador não poderá colocar os pés no chão e nem realizar pernada vertical.
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Virada/chegada
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Durante a prova
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Apesar de serem as mesmas regras da FINA, existem algumas mudanças no regulamento. Os estilos Borboleta, Peito, além de todos os aspectos de regras já descritos, sofrem algumas adaptações no nado Costas, os atletas das classes baixas poderão nadar com braçadas simultâneas, alternadas ou utilizando a ondulação da cabeça e do tronco. B. Natação paralímpica tem uma prova que não é oferecida na natação olímpica – a prova dos 150 metros medley individual (três estilos – Costas, Peito e Crawl), nesta ordem, respectivamente. C. Nadador com S11 ao passar para a raia de outro, sem prejudicar o outro nadador: se um acidente de percurso não comprometer êxito de um nadador causado por outro nadador atleta visual cego que passou para a raia de outro competidor na largada, ou na virada não será desclassificado. D. Nadador ao passar para a raia de outro, prejudicando o outro nadador: se um acidente de percurso comprometer o êxito de um nadador causado por outro atleta cego que passou para a raia de outro competidor na largada ou na virada ou que está nadando muito próximo aos balizadores das raias, o árbitro permitirá que um, ou ambos os nadadores, realizem a prova novamente. As adaptações são feitas para o nadador paralímpico, dependendo da sua capacidade de realizar alguns movimentos. Mesmo com estas adaptações, o nado não poderá ser descaracterizado. Visual, intelectual, físico (amputação cadeirante). A finalização do nado durante o treinamento e um final de uma prova de uma competição tem que chegar com uma das duas mãos. Quando o aluno não tiver, por algum motivo, os MMSS, podem tocar na borda a cabeça ou ombro. As últimas braçadas devem ser as mais fortes da prova e os nadadores devem acelerar suas mãos na placa na última recuperação. A pernada deve ser acelerada para impulsionar o corpo para frente numa velocidade mais rápida do
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50m Crawl S1 - 13; 100m Crawl S1 - 14; 200m Crawl S1 - 5, S14; 400m Crawl S6 – 14; 50m Costas S1 – 5; 100m Costas S1-2, S6 – 14; 50m Peito SB1 - 3; 100m Peito SB4 - 14; 50m Borboleta S2 - 7; 100m Borboleta S8 - 14; 75m Ind. Medley SM1 - 4 (curso curto sem borboleta);
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que se deslocariam. Sua cabeça deve ficar para baixo na água, deve alongar cada músculo do seu corpo para frente, para atingir a parede o mais rápido possível. Quando acontecer, a menos de uma braçada na placa, deve continuar alongando o corpo acelerando a pernada com mais intensidade até atingi-la. Também, durante a chegada parte do braço ou coto deve ficar estendido direcionado para borda. Foi citado anteriormente que o tapper é o sinal que se dá ao nadador com deficiência visual quando de sua aproximação da borda da piscina, sem prejudicar o desenvolvimento do nado, o tapper alerta o nadador com um toque. Para poder competir nas provas oficiais do IPC, o atleta deve ser considerado elegível ao ser submetido à classificação funcional, como foi citado anteriormente. O Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) é o órgão de governo global para a Movimento Paralímpico e IPC Swimming é uma marca da IPC. A IPC Swimming selecionará eventos para cada competição da seguinte lista de eventos: Provas individuais
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• 100m Ind. Medley SM5 - 13 (apenas curso de curta duração); • 150m Ind. Medley SM1 - 4 (sem borboleta); • 200m Ind. Medley SM5 - 14. • Revezamentos • 4 x 50m Crawl Máximo de 20 pontos para S1-10; • 4 x 100m Crawl Máximo de 34 pontos para S1-10, S14; • 4 x 50m Medley Máximo 20 pontos para S1-10; • 4 x 100m Medley Máximo de 34 pontos para S1-10, S14; • 4 x 100m Crawl Máximo de 49 pontos para S11-13; • 4 x 100m Medley Máximo de 49 pontos para S11-13. • Água aberta: • 5km Evento de Água Aberta S1-10 e S11-13.
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Intelectuais
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Competição para atleta com deficiência intelectual
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A natação competitiva por atleta com deficiência intelectual já é uma realidade no mundo e no Brasil. É uma evidência clara do elevado nível de desempenho a que eles podem chegar por meio uma estimulação apropriada. Não há divisão de classes para atletas com deficiência intelectual, e todos competem entre si, independentemente de sua dificuldade de aprendizado. Muitos superaram suas dificuldades, saíram do submundo, aprenderam a nadar em certo tempo e foram conseguindo suas metas como atleta com elevado nível de desempenho a que se pode chegar por meio de uma força de vontade própria para conseguir seu objetivo (competir). Em 1989, foi fundada a Associação Brasileira de Desporto
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de Deficientes Mentais, pois seu reconhecimento como entidade independente das APAEs só ocorreu em 1995. A ABDEM é uma entidade desportiva de âmbito nacional e tem como filiação as Associações Regionais de Desporto de Deficientes Mentais (ARDEMs). Além disso, é filiada ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e internacionalmente à Internacional Sports Federation for Persons with Intellectual Disability - Federação Internacional Esporte parar Pessoas com Deficiência Intelectual (INAS-FMH), esta última está vinculada ao comitê Paralímpico Internacional (IPC). Em 2000, os deficientes intelectuais foram excluídos dos jogos por causa de denúncias de fraudes na escalação de alguns atletas. Havia muita dificuldade em determinar o que seria “deficiência mental”, então os critérios não eram bem definidos. Na última assembleia geral do Comitê Paralimpíco Internacional no Cairo, Egito, em 2004, foi aprovada a resolução que permitia novamente a participação de portadores de deficiência intelectual nos jogos Paralimpícos. Como foi escrito anteriormente As regras em geral das competições de natação da Special Olympics são as mesmas da (FINA), com pequenas alterações e acréscimos de provas específicas. Os revezamentos podem ser mistos, compostos por atletas do sexo masculino e feminino, e serão reconhecidos como sexo masculino. As unificações dos revezamentos constituem-se de provas em que a equipe será composta por dois atletas com deficiência e dois auxiliares. Nas provas de caminhadas a piscina deverá ter no máximo 1 metro de profundidade e o atleta deverá ser sempre com um pé tocando o fundo da piscina. Para as provas de flutuação e nado assistido, será permitido o uso de flutuadores artificiais, conforme as regras da SOI. As provas de nado assistidos, cada atleta contará com ajuda de um auxiliar, que poderá tocá-lo e não pode tirar aproveito na sua propulsão. Auxiliar poderá ficar próximo, mas fora da raia e não pode tocar o atleta. As normas de segurança, o regulamento da SOI das provas de nado assistido, são as seguintes: 79
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A cada 20 atletas a presença de um salva-vidas. Para cada dois nadadores há um observador, se forem propensos a convulsões (perda de consciência acompanhada de espasmos musculares involuntários). Antes de começar a competição os prontuários médicos dos atletas devem ficar à vista e informações relevantes deverão ser discutidas com o salva-vidas ou com a equipe médica de plantão. Atletas com Síndrome de Down que apresentam Instabilidade Atlantoaxial estão proibidos de participar de provas do nado Borboleta e no nado Medley, nem podem sai do bloco. A saída tem que ser por baixo do mesmo nível da água. O atleta só poderá competir se ele fizer a classificação com o psicólogo para os atletas com deficiências intelectuais. Esta classificação só poderá ser feita por médico psicólogo em clínicas ou consultórios especializados. Existe apenas uma nomenclatura S14. As competições são divididas em categorias masculinas e femininas, e as provas disputadas podem ser individuais ou em equipes de revezamento. As principais competições na natação paralímpica regidas pelo IPC são os Jogos Paralímpicos, os campeonatos mundiais de piscina longa 50 metros e de piscina curta 25 metros e os Jogos Parapan-americanos. Estas competições ocorrem a cada quatro anos na ordem apresentada a seguir: 1º ano campeonato mundial de piscina curta 25 metros; 2º ano campeonato mundiais 50 metros; 3º ano campeonato regionais 50 metros; 2º ano jogos Paraolímpicos 50 metros. Provas individuais e revezamentos oferecidos dentro do programa Paralímpíco Circuito da Caixa reconhecem as seguintes como oficiais nos seus eventos:
PROVAS INDIVIDUAIS Provas individuais
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100 metros Livre
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200 metros Livre
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100 metros Costas
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100 metros Peito
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100 metros Borboleta 200 metros Medley
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Provas revezamentos
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PROVA REVEZAMENTO LIVRE
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4 X 100 metros Medley
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Provas revezamentos
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Os revezamentos com deficiência intelectual não têm pontuação. Por terem somente uma classe S14.
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Competição para atleta com deficiência motora
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A natação competitiva por atleta com deficiência física passou a ser uma realidade no mundo e no Brasil. Tem como objetivo maior a busca do alto resultado competitivo. No Brasil, a natação para pessoas com deficiências motoras é administrada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e, Internacional Wheelchair and Ampmutee Sport Federation – Federação Internacional de Esportes para Cadeirantes e Amputados e pelo Comitê Paralímpíco Internacional. Atualmente a natação está em alta nos Jogos Paralímpicos e campeonatos internacionais. Um grande progresso para o desen-
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50 metros Livre
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volvimento da natação para atletas com deficiência motoras no Brasil provavelmente foi a criação do Circuito da Caixa paraolímpico (Circuito Loterias Caixa), que, desde 2005, vem proporcionando aos atletas a oportunidade de participarem de eventos competitivos de alto nível técnico. As competições são divididas em categorias masculinas e femininas e competem de acordo com a classificação funcional dos atletas. As provas disputadas podem ser individuais ou em equipe e revezamento. Provas individuais oferecidas dentro do programa paralímpico Circuito da Caixa reconhece as seguintes como oficiais nos seus eventos:
Provas individuais 100 metros Livre
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100 metros Costas
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Masc./Feminino
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S1 a S5
Masc./Feminino
S6 a S10
Masc./Feminino
S1 a S5
Masc./Feminino
S6 a S10
Masc./Feminino
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Masc./Feminino
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50 metros Borboleta
Masc./Feminino
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100 metros Borboleta
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Os 150 metros medley individual (1º Costas - 2º Peito - 3º livre), nesta ordem respectivamente. Os 200 metros medley individual (1º Costas - 2º Peito - 3º Borboleta - 4º Crawl), nesta ordem respectivamente. O revezamento físico-motor é dividido em dois grupos de
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PROVA REVEZAMENTO MEDLEY
Provas revezamentos
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Todas as provas individuais oferecidas dentro do programa paralímpico de forma geral
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PROVAS DO PROGRAMA DO CIRCUITO DA CAIXA INDIVIDUAL Classes
S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7, S8, S9, S10, S11, S12, S13, S14
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Prova dos revezamentos, oferecida dentro do programa Paralímpico Circuito da Caixa reconhece as seguintes como oficiais nos seus eventos:
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pontuação, primeiros grupos são com 20 pontos e o segundo grupo com 34 pontos e não poderão passar as pontuações máximas de 20 pontos e de 34 pontos. Estas pontuações devem seguir respeitando a classe dos atletas que formam as equipes de revezamento. Por exemplo, A equipe tem cinco nadadores, e só poderão formar o revezamento com quatro atletas, e podemos repetir no máximo duas classificações iguais em cada revezamento. Veja as seguintes formações dos revezamentos com três exemplos: • pontuação máxima de 20 pontos 4 x 50 metros - S6 + S6 + S4 + S4 = 20 pontos; • pontuação máxima é de 34 pontos 4 x 50 metros – S5 + S9 + S10 + S10 = 34 pontos.
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Todos os revezamentos oferecidos no programa paralímpico
Classe
Masc./Feminino
S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7, S8, S9, S10
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4x50 metros livre 20 pontos
Gênero
ibi
Prova
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4x50 metros medley 20 pontos
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4x100 meros. livre 34 pontos
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4x100 metros medley 34 pontos
Masc./Feminino
Masc./Feminino
SB2, SB3, SB4, SB5, SB6, SB7, SB8, SB9 S1, S2, S3, S4, S5, S6, S14S7, S8, S9, S10 S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7, S8, S9, S19, B1, SB2, SB3, SB4, SB5, SB6, SB7, SB8, SB9
4x100 metros livre 49 pontos
Masc./Feminino
S11, S12, S13
4x100 metros medley 49 pontos
Masc./Feminino
S11, S12, S13, SB11, SB12, SB13
Masc./Feminino
S14
Masc./Feminino
S14
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4x100 metros livre S14
4x100 metros medley S14
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Masc./Feminino
S1, S2, S3, S4, S5, S6, S7, S8, S9, S10, SB1,
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PROVAS DO PROGRAMA DO CIRCUITO DA CAIXA REVEZAMENTO
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Competição para atleta com deficiência visual
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A prática da natação para o deficiente visual passou também a ser praticada como competição. Tem como objetivo maior a busca do alto rendimento competitivo. Próximo a competição inicia o polimento, que é o processo final de preparação do nadador para a competição principal da temporada. Consiste na redução gradativa do treinamento com o objetivo de recuperar fisiologicamente o nadador para a competição. Não devemos esquecer que o nadador deve estar preparado psicologicamente para enfrentar todas as situações e exigências da competição. Os fatores fisiológicos e psicológicos estão integrados para que o atleta tenha sucesso na competição. As adaptações fisiológicas devem ser realizadas durante o período de treinamento, antes de o polimento começar. É importante saber que o período de polimento não é um descanso, mas sim, a diminuição do volume de treinamento que é fundamental para lapidar o nadador. Foram citadas anteriormente nas competições que as provas são divididas na categoria masculino e feminino, seguindo as regras do IPC Swimming, órgão responsável pela natação no Comitê Paralímpíco Internacional (IPC). As baterias são separadas de acordo com o grau e o tipo de deficiência. As provas disputadas podem ser individuais ou em equipe de revezamento. O Comitê Paralímpíco Internacional, entidade máxima do desporto para pessoas com deficiência, congrega diversos tipos de deficiência em suas competições, a IBSA, é responsável somente pelas competições esportivas de pessoas com cegueira e deficiência visual, em três categorias (S11 a S13 ou B11 a B13).
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O atleta só poderá competir se ele fizer a classificação oftalmológica. Esta classificação só poderá ser feita por médicos oftalmologistas em clínicas ou consultórios especializados. Existe apenas uma diferença de nomenclatura entre a IBSA e o IPC, já que a primeira letra usa S de swimming (natação) e a segunda a utiliza a letra B do inglês blind (cego). As competições são divididas em categorias masculinas e femininas, e as provas disputadas podem ser individuais ou em equipes de revezamento, e serão mostradas logo à frente. A nomenclatura das classes ainda sofre uma diferença entre os nados; por exemplo, a letra S significa que o nadador competirá nas provas de nados livre, costas ou borboleta. O nado peito utiliza o SB, de breaststroke (nado Peito), e no Medley é utilizado o termo SM (Medley). Na classificação do peito, não existe a classe SB10, ou seja, só existem nove classes oferecidas para deficientes físicos neste estilo (de SB1 a SB9). Com relação às provas, a IBSA reconhece as seguintes como oficiais nos seus eventos:
Classes
Masculino/Feminino
S11 a S13
Masculino/Feminino
S11 a S13
400 metros Livre
Masculino/Feminino
S11 a S13
Masculino/Feminino
S61 a S13
100 metros Peito
Masculino/Feminino
SB11 a SB13
100 metros Borboleta
Masculino/Feminino
S11 a S13
200 metros Medley
Masculino/Feminino
SM11 a SM13
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100 metros Costas
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Para existir uma equipe de revezamento, exige-se no mínimo um nadador S11/B11 e um S12/B12, ou dois nadadores S11/B12. A categoria dos outros dois atletas é opcional. Pelas regras do IPC para o revezamento de deficientes visuais, deve-se observar que a soma das classes dos quatro nadadores deverá ser no máximo de 49 pontos.
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Gêneros
100 metros Livre
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50 metros Livre
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Provas individuais
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PROVAS INDIVIDUAIS
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Visual masculino e feminino a pontuação máxima é de 49 pontos. Veja dois exemplos: • 4 x 50 metros – S11 + S11 + S12 + S13 total de pontos = 47; • 4 x 100 metros – S12 + S12 + S13 + S13 total de pontos = 49.
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É importante, o batedor orientar ao nadador quando se preparar para o revezamento, e mesmo o momento de sua largada. Controles auditivos podem ser usados a fim de direcionar o revezamento, desde que não interfiram na atuação dos nadadores de raias adjacentes. (CPB, 2013).
Classes S11 a S13
Masculino e Feminino
Provas revezamentos
Gêneros
Classes
4 X 100 metros Medley
Masculino e Feminino
S11 a S13
4 X 50 metros Livre
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A natação competitiva para atleta com deficiência visual segue as mesmas regras convencionais estabelecidas pela FINA, com pequenas alterações impostas pela IBSA. O que permite ao atleta com deficiência visual participar de eventos com atletas sem deficiência e objetivam tornar a competição mais justa e equiparada.
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PROVA REVEZAMENTO MEDLEY
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Gêneros
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Provas revezamentos
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PROVA REVEZAMENTO LIVRE
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As regras do IPC com uso do tapper de forma geral para deficiência visual
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Regras gerais do tapper e sua importância
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Na década de 80 o casal canadense (Welf e Audrey Strom), introduziu a técnica do tapping (toque suave no nadador). Por sua importância, foi adotada em todo o mundo. O tapper é uma espécie de bastão com uma espuma redonda na ponta, onde alerta o nadador com um toque, sua aproximação da borda da piscina, sem prejudicar o desenvolvimento do nado. (isto dependerá da preferência do nadador e do estilo a ser nadado), comunicando-lhe que é o momento de parar ou realizar uma virada, garantindo também sua segurança. De acordo com a altura do atleta, e também sua envergadura, o técnico combina de “tocar” com a bolinha na cabeça, costas ou MS de seu nadador para assinalar o previamente combinado – faltam duas, ou três braçadas, por exemplo, até a borda da piscina. No caso de uma batida falha do tapper, é importante ter uma extremidade acolchoada entre a cabeça do nadador e a parede da piscina, evitando possíveis ferimentos na cabeça. Poucos nadadores conseguem fazer a virada olímpica, com receio de errar e se machucar.
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O nado borboleta é o que apresenta mais dificuldade para a ação do tapper. O nadador deve ser tocado na cabeça na fase final da braçada, antes que seus braços tenham iniciado a fase de recuperação e/ou um toque na cabeça e MS com um ciclo da braçada completa antes de tocar na parede. Para evitar ferimentos,
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Nado Borboleta: durante o nado, virada, chegada e alguns cuidados.
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o tapper deve permitir espaço e tempo para os braços retornarem e estenderem-se na direção da parede. Um staff experiente pode tocar no ombro, ou na mão, quando está na fase de recuperação da braçada, contudo não há margem para erro. Os nadadores S11/ B11 ou com pouca visão S12/B12 podem nadar muito próximos à raia e terão dificuldades em trazer ambos os MMSS simultaneamente para fora da água. Somente ocorrerá a desclassificação se o nadador ganhar propulsão com auxílio da raia. Da mesma forma, na virada ou ao finalizar a prova.
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Nado Peito, durante o nado, virada, chegada, e alguns cuidados
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Um nadador cego S11/B11 ou com pouca visão S12/B12 podem ter dificuldades quando efetuarem um toque simultâneo, com os ombros permanecendo no plano horizontal, se o nadador estiver muito próximo à raia. Nesse caso, não ocorrerá à desclassificação do atleta.
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O tapper deve buscar tocar a cabeça ou MS do nadador quando este se aproxima da parede da piscina. Após o toque, o nadador pode manter seu braço estendido até que sua mão toque a parede ou também realizar uma contagem de braçadas para efetuar a chegada ou virada. É importante combinar com o atleta o momento do toque com bastão antes de chegar à borda. Ainda que os técnicos ensinem o nadador a virar para ambos os lados após o toque em seu MS, alguns nadadores preferem usar o mesmo braço para girar. Neste caso, o toque deve ser dado com tempo suficiente para que o braço preferido coloque-se na posição mais favorável à realização do movimento.
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Nado de Costas, virada e chegada
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Na virada do nado de peito, o toque deve ser dado na cabeça quando o nadador executa a fase final da propulsão e início da recuperação. Ao sentir o toque, o nadador completa a recuperação, impulsiona-se e atingindo com suas mãos a parede. É preferível tocar muito antes do momento ideal do que muito depois. Se o tapper permite que se inicie outro ciclo de braçadas, sem espaço para a finalização, o nadador corre o risco de ferir-se.
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Nado Crawl - virada simples
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Quando for realizar a virada simples, o tapper toca a cabeça, costas ou MS do nadador uma braçada antes de tocar na parede em seguida realiza o alongamento da braçada que irá atingir a parede.
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Nado Crawl - virada olímpica (cambalhota)
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São poucos nadadores que praticam a viradas olímpicas, muitos têm receio de errar, mas não tem mistério é só treinar. Um dos problemas é a falta do batedor durante o treino para orientá-lo. Quando nadador tem o batedor para orientar, ele pode dar a virada olímpica no lado que está o batedor e o outro lado vira por cima. (normalmente faço toque com bastão faltando duas braçadas para aproximação na borda). A distância necessária para realizar uma cambalhota, pode variar de acordo sua velocidade de aproximação, com o tamanho do nadador, e habilidade para girar. Para cada nadador, o tapper deve determinar com precisão o espaço necessário para a manobra, de acordo com essas variáveis. Quando o nadador atinge a distância estabelecida, o tapper realiza o toque, possibilitando que se façam os ajustes necessários para virada. Sendo que alguns nadadores realizarão a virada imediatamente após toque, ao passo que outros estabelecerão uma contagem de uma ou duas braçadas para efetuar a virada.
Técnica de chegada
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A técnica de chegada do nadador deficiente visual ou cego não se difere em nada da utilizada pelos nadadores sem problemas visuais. Os procedimentos adotados nas viradas são os mesmos para os nados Borboleta e Peito. Já os nadadores de Crawl e Costas devem ser tocados com mais proximidade.
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A utilização do tapper de forma constante durante os treinamentos é algo muito improvável de acontecer. Para evitar acidentes e não trazer prejuízos na execução da técnica de virada e chegada dos nadadores com cegueira e deficiência visual, é necessário recorrer a algumas estratégias: 1. Contagem das braçadas (Se o nadador nos 25 metros. pratica 20 braçadas, quando ele chegar nas 22 braçadas, diminui a velocidade). 2. Protetores emborrachados nas bordas da piscina. 3. Toque com os dedos levemente flexionados na parede da piscina facilitando a informação do espaço de virada. 4. Com elástico amarrado entre uma raia e outra aproximadamente um metro e meio da borda frontal da piscina. 5. Virada e chegada com o uso do tapper orientado pelo staff (batedor).
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Técnica de virada e chegada sem o uso do tapper
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Chegada
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Virada
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Técnica de orientação durante o nado, durante o treino e a competição
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Os nadadores cegos devem ser orientados a nadar utilizandose das raias, isto servirá para uma melhor orientação e direcionamento do nado, para obter um melhor rendimento nas competições. Contudo, deve evitar o contato excessivo com as boias, o que causaria um aumento do atrito, consequentemente perda de velocidade. O atleta deve evitar nadar em ziguezague, pois aumentam significativamente à distância e o tempo do nadador com maior gasto de energia. Os nadadores que possuam resíduo visual devem orientar-se pelas linhas e por outras pistas visuais que sejam acessíveis a eles.
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CAPÍTULO 6
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Professor Guillermo Sanchis Gritsch
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A primeira classificação para pessoas com deficiência física foi desenvolvida ainda no início do esporte para deficientes, ocorreu na Inglaterra, em 1944, por uma junta médica especialista da área de reabilitação (FREITAS, 2008). Inicialmente a classificação era puramente médica, ou seja, era levada tão somente em consideração a patologia do atleta e não sua capacidade de executar funcionalmente as ações específicas do esporte. Durante a década de 80, foi desenvolvido o que ficou conhecido como “Sistema de Classificação Funcional”, que classifica os atletas de acordo com sua capacidade funcional e não por sua patologia. As bases iniciais da classificação funcional foram propostas pelo alemão Horst Strohkendl, professor de Educação Física, em estudos iniciados em 1976, na Alemanha. No desenvolvimento do seu método contou com auxílio de Bernard Coubariaux e Phill Craven.
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As regras do sistema de classificação funcional para os atletas com deficiências
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Esse sistema possibilitou agrupar diversas patologias em uma mesma classe Nesse sistema, o número de classes caiu de 31 para 10 classes funcionais. A classificação no esporte paralímpico é peça fundamental, pois sem ela seria extremamente difícil viabilizar uma competição com tantos tipos diferentes de sequelas de deficiências e habilidades (GRITSCH, 2012). Cada modalidade esportiva paralímpica possui seu próprio sistema de classificação, baseado nas habilidades funcionais específicas para um bom rendimento na mesma. Com a procura dos deficientes físicos para o esporte, cresceu o número de atletas em competições nacionais, principalmente na natação, aumentou-se também a necessidade de uma maior quantidade de profissionais qualificados para realizar a classificação funcional dos atletas. Muitas modificações têm sido feitas na tentativa de melhorar o esporte de alto rendimento. Conceitualmente, a classificação utilizada hoje na prática do desporto adaptado constitui-se em um fator de nivelamento entre os aspectos da capacidade física e competitiva, colocando as deficiências semelhantes em um grupo determinado. Isso permite oportunizar a competição entre indivíduos com várias sequelas de deficiência, pois o sistema de classificação eficiente é o pré-requisito para uma competição mais equiparada.
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A Classificação existe para tentar criar uma competição “justa” entre atletas com diferentes deficiências. Cada esporte determina seu próprio sistema de classificação, baseado nas habilidades funcionais, identificando as áreas-chaves que afetam o desempenho para a performance básica do esporte escolhido. A habilidade funcional necessária independe do nível de habilidade ou treinamento adquirido. Um atleta que compete em
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Classificação
mais de um esporte recebe uma classificação diferenciada para cada modalidade (DIEDRICHS, 2012).
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Minimizar o impacto de uma deficiência elegível no resultado da competição. Determinam quem é elegível para competir e como os atletas são agrupados para competição. A Classificação assegura que uma deficiência é relevante para o desempenho em um esporte específico (VLIET, 2014). A maior diferença em relação a qualquer outra modalidade paralímpica é o fato de que o atleta da natação utiliza apenas o próprio corpo para competir sem o uso de nenhuma prótese, órtese, cadeira ou apetrecho para executar o trajeto da prova. Cada um dos três grandes grupos incorpora inúmeras etiologias diferentes. Então, faz-se necessária uma forma de equipararse a disputa. Nesta forma, a classificação é uma ferramenta da natação para o ajustamento às diferentes deficiências: • classificação funcional para os atletas com deficiência físicas; • classificação oftalmológica para os atletas com deficiências visuais; • critério de elegibilidade para os atletas com deficiências intelectuais. Obs: A classificação oftalmológica é somente médica.
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Classificação funcional para as três áreas de deficiência
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A deficiência física tem suas classes determinadas pela classificação funcional, que reparte os atletas em dez classes: • S1 a S10 para os nados livre, costas e borboleta S (“S”
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Qual seu objetivo
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da palavra inglesa Swimming, que significa natação em português). • SB1 a SB9 para o nado peito clássico SB (“B” da palavra inglesa breaststroke ou nado peito clássico em português). • SM1 a SM10 para o nado medley indicados pelas SM (“M” igual medley).
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A classificação é realizada em três estágios clínico, técnico e observação em competição: Antes de competir, o atleta com deficiência física é submetido, à equipe de classificação, que pode ser composta por três profissionais da área de saúde: classificadores clínicos (médico e/ou fisioterapeuta) e classificadores técnicos (professor de educação física, com experiência como técnico de natação), que designarão à classe compatível com suas capacidades funcionais a fim de ha-
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Um nadador é considerado elegível se estiver dentro das exigências da classificação colocadas pelo IPC ou entidade reguladora do esporte. Na natação, as três áreas de deficiência são separadas desta forma:
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bilitá-lo para disputar com outros nadadores que possuem aproximadamente o mesmo grau de comprometimento físico. Os procedimentos adotados pela equipe classificadora são: Teste Clínico: são realizados por um fisioterapeuta ou médico, que se faz fora da água, tem por objetivo graduar o potencial residual que cada um apresenta dependendo da sua sequela. Para cada tipo de deficiência será realizado um dos seguintes testes durante o teste clínico:
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A. Teste de coordenação motora: O teste de coordenação motora é graduado de 0 a 5 pontos conforme a apresentação de coordenação de alguns movimentos de grupamentos.
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• Nenhum movimento. • Severa hipertonia e rigidez muscular.
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1. Teste de Força Muscular: Esse teste segue a graduação de 0 a 5 pontos, dados conforme a força muscular apresentada por grupamentos musculares, em determinados movimentos. • Nenhuma contração. • Traço de contração. • Movimento ativo com gravidade eliminada. • Movimento ativo contra a gravidade. • Movimento ativo contra a gravidade e resistência. • Força normal. • Aplicado nas seguintes patologias: • Sequelas de Poliomielite. • Lesões medulares. • Traumas obstétricos (plexo braquial). • Spina bífida (mielomeningocele). • Infecções medulares e meníngeas. • Tudo que afete de alguma forma grupamentos musculares.
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• Espasticidade e rigidez severa. • Moderada amplitude do movimento com moderada espasticidade/rigidez. • Leve espasticidade/rigidez muscular, leve coordenação. • Normal. • Aplicado nas seguintes patologias PC’s., AVE’s., TCE’s. Qualquer sequela onde a coordenação motora tenha problemas de ordem patológica.
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Teste de amplitude de movimento articular (contracture rom): Para este teste, utiliza-se um aparelho chamado goniômetro que mede a angulação de movimento da articulação correspondente em teste. O movimento deve ser voluntário para ser registrado de forma correta. • 0 – Nenhuma amplitude 1 – Leve amplitude 2 – 25% de amplitude 3 - 50% de amplitude 4 - 75 % de amplitude 5 - 100 % de amplitude. • Artrogriposis Pé torto congênito - Disfunções de quadril - Acondroplasias - Restritivas - Doenças articulares restritivas. Todas as patologias acompanhadas de restrição articular (artrodese).
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B. Teste de mensuração dos membros: Para esse teste, usamos pontos anatômicos específicos como referência e mensuramos de um ponto até outro com uma trena. Dependendo dos Membros a serem mensurados, devemos também verificar a altura de tronco do atleta ou mensurar as clavículas. • Amputações Traumáticas. • Amputações Congênitas. • Dismielias. • Achondroplasias (acondroplasia doença genérica, anão). 2. Teste Técnico (excluído “Motor”): são realizados dentro da água por um profissional de educação física, preferencial-
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Por que existe esse procedimento de observação em competição? Porque é no ambiente de competição que podemos ver o atleta atuando em sua capacidade máxima e possíveis dúvida com relação à classe do atleta ou possíveis tentativas de burlar o teste podem ser descobertas. Para a classificação nos nados Crawl, Costas e Borboleta a carga máxima são de 300 pontos, e para o nado de peito são de 290 pontos. Para que o atleta seja considerado elegível deverá perder ao menos 15 pontos após os testes clinico e técnico
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mente um técnico de natação. O teste técnico se faz dentro da água, transportando do teste clínico os valores dos residuais e aplicando na água visualizando-se bimecanicamente o que o nadador pode desenvolver em cada estilo. No teste técnico podem ser retirados ou alocados mais pontos em cada movimento, de acordo com a funcionalidade do mesmo na água. O teste técnico segue um protocolo de aplicação para que o atleta possa ser analisado conforme a lógica dos estilos para uma correta avaliação. Observação em competição: Os classificadores irão observar os atletas durante sua participação em competição e sua classe poderá ser modificada. A classe do atleta somente é confirmada após sua primeira prova (“primeira aparição”) na competição. No ambiente de competição os classificadores podem solucionar duvidas que tenham ficado durante a classificação, ou verificar se houve “má interpretação” durante os testes.
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TABELA DE PONTOS POR SEGMENTO Peito
Braços
130
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Pernas
100
Tronco
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Saídas
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Viradas
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Crawl, Costas e Borboleta
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Segmento Corporal/Fundamentos
120 40 10 10
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O nado de peito tem mais aproveitamento nos MMII (propulsão) durante o nado, do que os MMSS. Por isto tem esta diferença de pontos. Normalmente o nadador é classificado uma classe abaixo na classe SB em relação a S, mas isso não é regra. Na classificação do peito, não existe a classe SB10, ou seja, só existem nove classes oferecidas para deficientes físicos nesse estilo (SB1 a SB9). O sistema de classificação funcional da natação visão geral TABELA DE PONTOS POR CLASSE SB1
40-65
66-90
SB2
66-90
91-115
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SB3
91-115
116-140
SB4
116-140
141-165
SB5
141-165
166-190
SB6
166-190
S7
191-215
SB7
191-215
S8
216-240
SB8
216-240
S9
241-265
SB9
241-275
S10
266-285
S5
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S6
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Có
S3
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40-65
S2
100
Crawl, Costas e Borboleta
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S1
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Corporal / Fundamentos
Segundo Gritsch, (2015). TABELA DE PONTUAÇÃO DE SAIDAS Exemplos
Saída de dentro da água com assistência
0
Classes 1,2 e 3
1-2
Paraplegias completes, artrogripose severa
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Pontos
du
Saída de dentro da água sem assistência
Paraplegia complete
3-4
Poliomielite em ambos MMII
Salto fraco com ambos MMII
5-6
Poliomielite em ambos MMII
Salto sem uso dos MMSS
7
Amputação dupla acima dos cotovelos
Bom salto com somente um MI
8-7
Pc- hemiplégico, poliomielite em um MI
Salto somente com um MS
9
Lesão de plexo braquial
Bom salto com ambos MMSS
9-10
Pé torto congênito
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e
1-2
Salto fraco com somente um MI
ro
Cai dentro da água
TABELA DE PONTUAÇÃO DE VIRADAS Exemplos
0
Classes 1,2 e 3
Salto com qualquer articulação
1-2
Salto fraco com um MI
3-4
Salto fraco com ambos MMII
5-6
Poliomielite em ambos MMII
Virada sem uso dos braços
7
Amputação dupla acima dos cotovelos
Salto bom com um MI
7-8
Pc-hemiplegico, poliomielite em um MI
Virada usando somente um braço
9
Salto bom com ambos MMSS
9-10
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Paraplegias completes, artrogripose Severa
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Poliomielite em ambos MMII
Lesão de plexo braquial Pé torto congênito
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Pontos
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Método
Salto com os MMII não é possível
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Classificação funcional para deficiente físico-motor segundo manual de classificação de S1 a S10 Exemplos de padrões motores da classificação funcional da natação com mais detalhes e um modelo de ilustração para a classe deficiente físico-motor.
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Método
101
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Principais perfis clínicos (ABRANTES, 2006): classificação S1 40 - 65 pontos (C4 - C5)
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1. 1. Tetraplegia ou pólio comparável à completa lesão abaixo C4 - C5. 2. 2. PC com severa quadriplégica com pouco controle de tronco e cabeça, e intensa restrição de movimentos em MMSS e MMII, principalmente para propulsão. 3. 3. Artrogripose severa afetando MMSS e MMII, com restrição de movimento em MMSS e limitada propulsão em MMII.
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Classificação S2 66 - 90 pontos (C 6 - C7)
102
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pia Có
Có
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1. a) Tetraplegia ou pólio comparável abaixo C6 completa. b) Tetraplegia comparável com lesão completa C7 com paralisia de plexo ou restrição em um braço. 2. PC com severa quadriplégica com limitado ADM em MMSS para propulsão. 3. Severo impedimento músculo esquelético com função diminuída (pobre) de ombro, comparado com tetraplegia completa abaixo de C6.
Classificação S3 91 – 115 pontos (C6 – C7)
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Classificação S4 116 – 140 pontos (C8 – C7)
1.a) Tetraplegia ou pólio comparável abaixo C8 completa. Com boa extensão dos dedos. b) Tetraplegia incompleta abaixo C7 ou pólio comparável. 2.PC Quadriplegia severa com envolvimento de tronco e limitada propulsão de ombros e cotovelos. 3.a) Infecção musculoesquelética comparável à tetraplegia completa abaixo de C8. b) Dismielia severa de 3 membros. c) Artrogripose afetando MMSS e MMII com moderada e fraca propulsão de MMSS com restrição de MMII.
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1.a) Tetraplegia ou pólio comparável abaixo C7 completa. b) Algumas tetraplegias incompletas abaixo de C6 ou pólio comparável. 2.a) PC quadriplégica espástica severa com pouco controle de tronco e movimento. Assimétricos de MMSS para propulsão. b) PC quadriplegia severa com espasticidade e atetose envolvendo pouco controle de cabeça e tronco, coordenação limitada para propulsão em MMSS e MMII. c) PC quadriplegia moderada, controle pobre de tronco, espasticidade e atetose e/ou ataxia com moderada propulsão em MMSS e MMII. 3. a) Dismielia severa em MMSS e MMII ou amputação em MMSS e MMII com coto curto. b) Atrofia muscular severa de MMSS e MMII. c) Artrogripose afetando quatro membros com moderada propulsão em MMII.
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Classificação S5 141 – 165 pontos (T1 – T8)
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1.a) Completa paraplegia ou pólio comparável abaixo T1 – T8. b) Tetraplegia incompleta abaixo C8 com pouca função de tronco ou pólio comparável. 2.a) PC com diplegia severa com pouco controle de tronco e propulsão fraca de ombros e cotovelos. b) PC – hemiplegia severa. c) PC severa a moderada atetose/ataxia e espasticidade. 3. a) Impedimento músculo esquelético comparável com tetraplegia incompleta abaixo de C8. b) Acondroplasia: mulheres – menores de 130 cm; homens – menores de 137cm; com deficiência adicional que cause problemas de propulsão. c) Dismielia moderada de três membros. d) Artrogripose afetando MMSS e MMII, com moderada a fraca propulsão de MMSS e MMII.
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Classificação S6 166 – 190 pontos (T9 – L1)
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1. Paraplegia completa ou pólio comparável abaixo de T9 – L1 sem função de pernas (Flutuação). 2. a) PC diplegia moderada com fraco controle de tronco e fraca a boa propulsão em ombros e cotovelos. b) PC hemiplegia Moderada com restrição severa principalmente em MMSS. c) PC moderada Atetose e/ou ataxia. 3. a) Amputação acima de cotovelo e acima de joelho do mesmo lado. b) Amputação bilateral acima dos cotovelos. 4. a) Amputação congênita de 3 membros. b) Dismielia com braços curtos e amputação acima do joelho.
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c) Acondroplasia: mulheres - menores de 130 cm; homens - menores de 137 cm. d) Amputação acima de joelho mais severa restrição funcional de ombros do mesmo lado.
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Classificação S7 191 – 215 pontos (L2 – L3)
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1. Paraplegia completa ou pólio comparável abaixo de L4-L5. 2. a) PC Diplegia mínima com mínimo comprometimento de tronco. b) PC mínima evidencia de hemiplegia. c) Mínima espasticidade em MMSS e MMII. 3.a) Amputação bilateral acima de joelhos, cotos longos maiores que ½. b) Amputação bilateral abaixo de joelhos, não maior que 1/3. c) Amputação simples acima de cotovelo ou função comparável de Lesão completa de Plexo Braquial. d) Amputação bilateral de mãos, ¼ ou a palma. 4. Restrição severa em MMII. Tetraplegia ou pólio comparável a completa lesão abaixo C5.
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Classificação S8 216 - 240 pontos (L4 – L5)
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1. Paraplegia completa ou pólio comparável abaixo de L2-L3. 2. a) PC diplegia moderada com mínimo envolvimento de MMSS e tronco. b) Hemiplegia Moderada. 3. a) Amputação bilateral abaixo de cotovelos. b) Amputação bilateral acima de joelhos menor que ½. c) Amputação acima de cotovelo e acima de joelho em lados opostos. 4. Uma paralisia de membro superior e severa restrição de movimentos na perna do mesmo lado.
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Classificação S9 241 – 265 pontos (S1 –S2)
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1. a) Paraplegia incompleta, ainda, com mínimo envolvimento em Membros. b) Pólio com lesão em um membro. 2. Problemas de coordenação leve. 3. a) Amputação unilateral acima de joelho. b) Amputação unilateral em joelho. c) Amputação bilateral abaixo de joelhos, maior do que 1/3. d) Amputação unilateral abaixo de cotovelo. 4. Restrição articular em MMII, um lado mais afetado.
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Classificação S10 266 – 285 pontos
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1. Pólio e síndrome da Cauda equina, nível S2, lesão mínima em MMII. 2. Evidencia clara de espasticidade leve e/ou ataxia em testes específicos. 3. a) Paralisia em uma perna. b) Restrição severa em uma articulação de quadril. 4. a) Amputação unilateral abaixo de joelho.
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Para atletas com deficiência visual, existe a classificação oftalmológica, que é a formatação escolhida pela Federação Internacional de Esportes para Cegos - IBSA para legitimar, ou não, a participação de uma pessoa nas competições oficiais para cegos e deficientes visuais regidas pela IBSA e por suas filiadas. Existe apenas uma diferença de nomenclatura entre a IBSA e o IPC, já que a primeira usa a letra “B” do inglês blind (cego) e a segunda utiliza o “S” de swimming (natação).
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Classificação para deficiente visual, segundo manual de classificação de S11 a S13 (ABRANTES, 2006).
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Classificação Esportiva S11 ou B11
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Não há percepção da luz em ambos os olhos, ou alguma percepção da luz, mas com incapacidade para reconhecer a forma de uma mão em qualquer distância ou sentido.
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Esta classificação só poderá ser feita por médicos oftalmologistas, que considera a acuidade e o campo visual do atleta. A classificação só poderá ser feita em clínicas ou consultórios especializados. A nomenclatura das classes ainda sofre uma diferença entre os nados; por exemplo, a letra S significa que o nadador competirá nas provas de nados livre, costas ou borboleta. O nado peito utiliza o SB, de breaststroke (nado Peito), e no Medley é utilizado o termo SM (Medley). Na classificação do peito, não existe a classe SB10, ou seja, só existem nove classes oferecidas para deficientes físicos visuais neste estilo (de SB1 a SB9), conforme o Comitê Paralímpimco Brasileiro. Todas as classificações deverão considerar ambos os olhos, com melhor correção. É importante ressaltar que essa classificação leva em conta a função visão melhor olho, com a melhor correção ótica possível. Isto é, todos os atletas que usarem lente de contato ou lentes corretivas deverão usá-las para classificação, mesmo que pretendam ou não usá-las para competir. Para as competições, os atletas são categorizados de acordo com a classificação funcional dos atletas na natação é marcado como. Distribuídos de acordo com o grau de deficiência, os deficientes visuais ficam assim classificados.
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Classificação S12 ou B12
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Capacidade em reconhecer a forma de uma mão à acuidade visual de LogMar 1.6 e/ou campo visual inferior a cinco graus. Capacidade de reconhecer a forma de uma mão.
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Classificação S13 ou B13
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Desde uma acuidade visual superior a LogMar 1.6 até 1.0 e/ ou campo visual maior que cinco graus e menor que vinte graus.
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Classificação para deficiência intelectual, segundo manual de classificação de S14
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O nadador é considerado oficialmente elegível se estiver dentro das normas da classificação colocadas pelo IPC ou entidade reguladora do esporte. As referências a todo o procedimento da classificação e as exigências estão contidas no manual de classificação de cada entidade (parcialmente excluídos).
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Os Atletas com deficiências intelectuais classe S14 devem satisfazer os critérios de elegibilidade decididos pela Federação Internacional de Esportes para Atletas com Deficiência Intelectual (INAS-FID), que se fundamenta na Organização Mundial de Saúde e na Associação Americana sobre Deficiência Intelectual. Um nadador está qualificado para competir se atender aos critérios estabelecidos pela INAS-FID.
Exceções às regras
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TABELA DE EXCEÇOES – SAÍDAS Descrição
Estilo
Exemplos
H
Deficiente auditivo
Uso de sinal para deficientes auditivos
Todos
Deficientes Auditivos
Implemento de Saída
Usado para saída de costas por atletas com deficiência em MMSS que não permite alcançar /agarrar o grip ou a borda.
A
Necessita assistência
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Costas
DYS em MMSS, AMP ARMS (Ambos)
Necessita de assistência para entrar/ sair da água
Todos
Todas
Tappers
Implemento para toque em nadadores cegos avisando da proximidade da borda
Todos
Obrigatório para classe S11
Óculos escurecidos
Óculos devem estar 100% escurecidos
Todos
Obrigatório para classe S11
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Usado para saída de costas por atletas com deficiência em que não permite alcançar /agarrar o grip ou a borda.
Costas
DYS em MMSS, AMP ARMS (Ambos)
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Incapaz de agarrar o grip de saída
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Exceção
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Cod.
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Codes for exceptions starts - Códigos para exceções começam (Gritsch, 2015).
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As exceções são alocadas ao atleta pela banca de classificação diversa “exceções à regra” são permitidas ao atleta se sua deficiência não lhe permite seguir a regra geral. Essas exceções são alocadas ao atleta pela Banca de Classificação: • As exceções, as quais o atleta tem direito, estarão sempre visíveis ao árbitro da competição no programa de provas, para que este possa determinar se o atleta não sabe ou não pode executar um movimento correto/legal. • Dessa forma, o árbitro sabe se o atleta deve ou não deve ser desclassificado por não cumprir a regra formal.
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Durante a prova:
Estilo
Exemplos
Nil
Nenhuma
Todos
Nenhuma
Saída com uma mão
Atletas que não alcançam o grip com ambas as mãos
Costas
Lesão completa de plexo braquial
Toque com a mão direita
O atleta nada o estilo somente com um braço
Borboleta/ Peito
Amputação de um MS acima do cotovelo (sem coto)
3
Toque com a mão esquerda
O atleta nada o estilo somente com um braço.
Borboleta/ Peito
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Toque com a mão direita e intenção de toque simultânea com a outra
O atleta nada o estilo com ambos os braços, sendo um somente parte de um braço ou braço afetado.
Borboleta/ Peito
Amputação de um MS acima ou abaixo do cotovelo (com coto)
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Toque com a mão esquerda e intenção de toque simultânea com a outra
O atleta nada o estilo com ambos os braços, sendo um somente parte de um braço ou braço afetado.
Borboleta/ Peito
Amputação de um MS acima ou abaixo do cotovelo (com coto)
Intenção de toque simultânea
O atleta nada o estilo com ambos os braços, sendo ambos somente parte de um braço ou braços afetados.
Borboleta/ Peito
Má formação congênita dos MMSS
Parte da parte superior do corpo deve tocar a parede
O atleta não tem braços ou os braços são muitos curtos para passar sobre a cabeça.
Peito/Borboleta
Artrogirposes
Pé direito deve virar pra fora
Perna direita não tem deficiência nenhuma.
Peito
Amputação de perna esquerda
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Amputação de um MS acima do cotovelo (sem coto)
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Descrição
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Exceção
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Cód.
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TABELA DE EXCEÇÕES – ESTILOS
O atleta pode mostrar intenção de executar o movimento ou deixar as pernas paradas.
Peito
Paraplégicos, Tetraplégicos completos
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O atleta recebeu 3 pontos ou mais em “ Flexão de quadril” e “Extensão de joelho” nos testes clínico e técnico podendo executar pernada de borboleta
Peito
Paraplégicos incompletos, poliomielites ambas pernas
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(perna de Peito ilegal)
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Capaz de executar a pernada de golfinho
Amputação de perna direita
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Arrasto de pernas ou intenção de bater as pernas
Peito
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Perna esquerda não tem deficiência nenhuma.
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• N (New-novo) – O atleta nunca foi classificado internacionalmente, é a classe de inscrição do atleta. • R (Review-revisão) – O atleta que já passou por banca internacional e se enquadra nos seguintes casos: • a) É menor de idade. • b) Sua patologia é “flutuante” ou progressiva. • c) A patologia ainda não é estável este atleta poderá ser chamado para classificação em períodos regulares predeterminados. Este atleta pode ser protestado. • C (Confirmed-confirmado) – O atleta que já passou pela banca internacional e foi definido por essa banca que sua classe não irá mudar.
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Status da classe e protestos
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Pé esquerdo deve virar pra fora
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Este atleta não pode ser protestado, a não ser em “circunstâncias, excepcio nais” pelo classificador chefe (comprovada mudança na condição, ou erro visível). Prazo para protestos
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• Período de classificação: Uma hora após a publicação do resultado da classificação. • Período de competição: 15 min após a publicação do resultado da etapa. • O Atleta não elegível e inclassificável • Não elegível é o atleta que: a) Não “perde” ao menos 15 pontos no Teste Clínico e Técnico. b) Não apresenta uma patologia compatível com o sistema (ex. 33 Classificação manual). Inclassificável é o atleta que: a) Não é seguro na água. b) Representa risco para ele mesmo ou outras pessoas. c) não é cooperativo. d) Tenta burlar o teste. Perfil funcional
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S1 - Afetação muito grave de tronco e nas quatro extremidades. S2 - Afetação grave de tronco e nas quatro extremidades. S3 - Afetação de tronco e extremidades superiores e afetação grave de ex-tremidades inferiores. S4 - Afetação de tronco e afetação grave de duas ou mais extremidades. S5 - Afetação de tronco e duas ou mais extremidades. S6 - Afetação leve de tronco e afetação de duas ou mais extremidades.
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S7 - Afetação grave de duas extremidades. S8 - Afetação de duas extremidades, afetação grave de uma extremidade ou afetação grave de diversas articulações. S9 - Afetação de uma extremidade ou diversas articulações. S10 - Afetação leve de uma ou duas extremidades ou comprometimento le-ve de uma ou diversas articulações.
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CAPÍTULO 7
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O que significa o arrasto
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A natação é o ato de propulsão e auto sustentação realizada na água através de técnicas, como é exemplo a técnica de Crawl, Borboleta, Peito e de Costas. Na natação, quando o aluno está nadando seu corpo está suspenso num meio líquido e deve ser impulsionado fazendo pressão sobre uma substância líquida, em vez de sólida. A água oferece menor resistência aos esforços propulsivos dos nadadores do que o solo contra os corredores. Quando o nadador aumenta sua velocidade, aumenta também a resistência da água que fica por cima do nadador. Os nadadores de alto rendimento proporcionam arrasto com menor intensidade, porque nadam com mais técnica, mesmo nadando mais rápido. O arrasto é uma forma usada para identificar a resistência da água aos movimentos dos nadadores quando eles se movimentam através dela. O arrasto na água é o primeiro obstáculo de um nadador, onde identifica a resistência da água aos movimentos dos nadado-
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Aumento da propulsão do nado e sua evolução
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res quando eles se deslocam através dela. Essa resistência é causada pela diferença de pressão entre a água à frente e atrás do nadador. A água exerce um efeito retardador profundo nos objetos que se deslocam por meio dela. Principais aspectos que impedem o movimento de avanço que agem num nadador (COLWIN, 2000). Os três tipos de força de arrasto que atuam num nadador:
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2º Arrasto de onda: provocada pelo nadador ao deslocar-se na água se move através da superfície da água diante do corpo, resultado na resistência frontal. A pressão à volta do corpo do nadador aumenta por causa de diferentes velocidades da água, que resultam em ondas (MAGLISCHO, 2010). O objetivo do treino
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Os seres humanos infelizmente não têm uma forma ideal do seu corpo favorável para um deslocamento na água com um mínimo de resistência possível devido o forma irregular do seu corpo. Veja os tipos de força de arrasto que agem num nadador: 1º Arrasto de Forma ou Arrasto de Pressão: é o efeito do aumento que causa uma diferença de pressão entre duas extremidades do corpo, especialmente em direção ao alinhamento dos pés, resultando numa turbulência. • Alinhamento horizontal: Melhorando movimento de perna colocando corpo na posição mais alinhado possível. • Alinhamento Lateral: Evitar balançar as pernas para lateral, para isso não cruzar braços a frente da cabeça e realizar rolamento dos ombros.
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A energia cinética de um nadador é usada para criar energia potencial na água que se eleva. A força de reação exercida pela água sobre o nadador constitui a onda de arrasto. Quando completamente submerso o corpo não são afetados pela onda de arrasto.
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na natação é aumentar a força propulsiva e suavizar a força de resistência hidrodinâmica, ou seja, “nadar mais rápido e com menor esforço”. A diminuição da resistência hidrodinâmica permite ao nadador produzir um ritmo de braçada mais lento, independentemente da velocidade, e reduzir o esforço. Melhorar a técnica dos movimentos do nado: • O alinhamento correto da cabeça. • Movimentação de entrada do MMSS na água sem arrasto ou bater na água. • Manter a técnica da pernada durante a fase ascendente o MI vai até o nível da água estendidos. Depois vem a fase a descendente com flexão coxofemoral joelho e tornozelo. • 3º Arrasto de fricção: é o resultado da interação entre o corpo do nadador e as moléculas de água e esta força faz com que o nadador nade mais lentamente. Mas, este arrasto impulsiona o nadador através da água (pela 3ª Lei de Newton). • Raspagem de pelos (menor fricção ou maior sensibilidade cenestésica). • Tecido com baixa fricção entre outros.
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As forças que atuam durante a locomoção do corpo do nadador no meio aquático. É importante conhecer que força atual quando este submerge em seu interior. A força peso e o empuxo hidrostático determinam a flutuabilidade do nadador, enquanto as forças propulsivas e de resistência determinam sua velocidade de nado (BELLOCH, 2006). Exemplo de uma sustentação: o corpo movimenta para frente com ação de propulsão
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Empuxo hidrostático
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O que significa a sustentação
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A capacidade de nadar é uma forma de movimento que visa à sustentação e a propulsão sobre a água e se dá através da combinação rítmica entre membros superiores e inferiores, habilidades estas que poderão garantir a sobrevivência de uma pessoa na água, pois através das mesmas é possível se manter um corpo na água sem apoios. Quando um corpo se desloca através de um fluido ele sofre a ação de uma força de arrasto que se opõe ao movimento, a qual deve estar presente antes que a força de sustentação seja produzida. A sustentação, é uma intervenção mais ativa de coordenações de movimentos e de posturas, relaciona-se com a capacidade de manutenção do equilíbrio dinâmico, utilizando-se de outras habilidades bem específicas como palmateio e sensibilidade de membros que favoreçam a sustentação.
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Segundo Maglischo, (2010) o aumento na pressão abaixo de um fólio pode produzir sustentação. Nesta ilustração, um objeto em forma de fólio se move através da água da direita para a esquerda, na direção da seta. A diferença de pressão entre a parte à frente do fólio, onde a pressão é maior, e a parte atrás do fólio, onde ela é menor, cria uma força de arrasto oposta ao sentido em que o fólio está se movimentando. A direção dessa força é indicada pelos vetores de arrasto.
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Efeito da forma de arrasto. O corpo do nadador em decúbito ventral com os MMSS e MMII bem estendidos tem a forma excelente para redução do arrasto de forma por ser afilado em suas duas extremidades.
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Flutuação
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Na física, a flutuação consiste no estado de equilíbrio no qual um corpo se encontra em repouso ou está suspenso na superfície de um fluido (líquido ou gás). Ainda auxilia na sustentação do corpo. O aluno convencional ao aprender a nadar já tem dificuldade de flutuar. O deficiente físico dependendo da sua habilidade
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Força de sustentação para cima
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motora, possivelmente, tem mais dificuldade em sua flutuação e pode perder o equilíbrio dentro da água. Dominar o corpo no meio aquático é de grande utilidade para o aprendizado da natação. Não se deve atropelar o processo pulando fases de aprendizagem, isso dificultará a assimilação e a acomodação das habilidades novas. Quando a pessoa consegue flutuar de frente (decúbito ventral), de Costas (decúbito dorsal), e mantém o seu corpo na vertical no fundo da piscina e consegue mudar de uma posição para outra, está preparado para iniciar a absorção da técnica dos nados (GOMES, 1995). Eu concordo com a teoria de Gomes, para que o aluno chegue esta superação de dominar o corpo no meio aquático, é importante ele passar primeiramente com o processo da iniciação do palmateio, os outros segmentos se tornam mais fáceis. Foi citado anteriormente que segundo o princípio de Pascal o corpo submerso sofre pressão em todos os lados. Isso significa que em maiores profundidades a pressão de baixo para cima aumenta, melhorando, portanto a flutuabilidade. O resultado é um impulso para cima e o corpo tendendo a subir, com maior ou menor facilidade, conforme sua densidade. O princípio de Arquimedes estabelece que um corpo submerso num líquido receba um impulso de baixo para cima com uma força igual ao peso do líquido que desloca e que se acelera em relação a este mesmo deslocamento (REIS, 1982). As pessoas têm facilidade para de flutuar (boiar) na água. Isso mostra que a densidade média dos seres vivos é praticamente igual à densidade da água. Quando seu corpo estiver na posição em decúbito dorsal e/ou ventral, inspire certa quantidade de ar a mais. Você perceberá que o seu corpo passará a flutuar com mais facilidade. Alguns fatores podem alterar a posição de equilíbrio de flutuação de um corpo. O centro de flutuação pode ser modificado, com um movimento do MS acima da cabeça, uma flexão do joelho, uma respiração mais profunda, quando numa posição no sentido horizontal pode alterar a posição do centro de gravidade.
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Suposição do arrasto propulsivo
Na década de 1960 alguns cientistas e técnicos de natação começaram abrir os olhos da importância da teoria da lei da física que favoreciam a propulsão natatória humana. De todos os técnicos os que mais se dedicaram com a evolução técnica (biomecânica) da natação foram Dr. James E. Counsilmam, da Indiana University, e Charle Silva Springfeld College. Visto como resultado de suas observações eles perceberam que a maioria dos nadadores na fase submersa não executava as braçadas com os MMSS retos, mais sim os inclinando e estendendo-os (curvilíneos para trás, mas sim através de movimentos, em grande parte, laterais e verticais) alternadamente durante as fases submersas dos diferentes nados. Assim sendo, ambos aconselharam que os nadadores realizassem
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Os três exemplos citados, os centros de flutuação e gravidade são aproximados, o que certamente melhorar o equilíbrio na flutuação numa posição mais alinhada horizontalmente. Exemplo de uma flutuação: o corpo pode boiar na água sem movimento de propulsão. A força que a água exerce nos corpos mergulhados de baixo para cima (como um “empurrão”) é denominada empuxo. Também é uma técnica que pode ser aprendida antes da própria capacidade de nadar.
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as braçadas dessa forma, a fim de utilizar a terceira lei do movimento de Newton (para cada ação, existe uma reação igual e oposta) com um mecanismo de propulsão (COUNSILMAN 1968 e SILVIA, 1970).
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A puxada horizontal para trás
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A puxada horizontal para trás com flexão no cotovelo
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Após resultado desse entendimento, os nadadores da época foram aconselhados a usar as mãos os braços como remos para puxar e depois empurrar a água para trás horizontalmente ao lon-
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Tenho pesquisado na literatura e em alguns trabalhos científicos a teoria da propulsão e sua evolução do nado. A maneira sensata como os nadadores devem se deslocar na água. Tem vários exemplos como acreditava-se que os braços, mantidos em uma posição bem estendidos, sem flexão de cotovelos com movimentos de rotação do ombro. Este ensinamento sobreviveu durante vários anos como conta na história sem qualquer estudo aprofundado. Cientistas, treinadores e nadadores acreditavam na fase submersa os MMSS, mantidos em uma posição totalmente estendida, como ilustrada na figura abaixo. Essa descrição não era fundamentada em aplicações de leis físicas. Essa técnica resistiu durante vários anos sem qualquer estudo direcionado a propulsão.
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Foi citada anteriormente, a teoria da propulsão do remo com os MMSS retos, que empurrasse a água em qualquer direção que não fosse para trás o corpo se desviasse da sua direção para frente e perderia velocidade. Com certo tempo os técnicos observaram que os nadadores mais rápidos estavam nadando com os MMSS inclinando-os e estendendo-os alternadamente durante a fase submersa da braçada. Depois os técnicos, com publicações distintas, ambos aconselharam que os nadadores praticassem as braçadas com flexão dos cotovelos até a metade da braçada e depois estenderem até o coxofemoral. Com a progressão do nado os pesquisadores chegarão uma conclusão que a puxada em “ ” é mais propulsiva durante o nado. Empurrar várias quantidades de água em direções predominantemente para trás por curta extensão produziram mais propulsão. Modificar a direção da mão permitiu aos nadadores puxar da água preferivelmente acelerada para trás e colocar em água parada ou mexer-se lentamente, permitindo apressar em uma direção primordialmente para trás com menos
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A puxada horizontal com movimento em “
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go da maior distância possível, mantendo a mão o maior tempo possível abaixo da linha do corpo. Para isso, os nadadores na fase submersa foram orientados a executar uma flexão dos cotovelos até o ombro e então a estender os braços até o coxofemoral. Teoria do arrasto propulsivo movimentando o MS para trás, desenvolve-se propulsão para frente.
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esforço muscular. Assim, eles poderiam alcançar mais propulsão usando a braçada submersa em forma de “ ”. Nesta nova apreciação de braçada aparece o modelo de movimento em “ ” apoiada no princípio de Bernoulli que diz que a “pressão da água diminui à medida que sua velocidade aumenta”. Desta forma, Cousilman e Brown sugeriram que nadadores de classe internacional aplicassem tração em grandes quantidades de água por um breve período de tempo e logo em seguida modificassem de direção para a aplicação em outras massas de água. Este modelo foi recomendado e muito aceito até então em todos os nados competitivos. Estou convencido da teoria de Coulsilman, Silva, Brown grandes estudiosos da natação que diziam que os nadadores realizavam as braçadas dessa forma a fim de utilizar a terceira lei do movimento de Newton com um mecanismo de propulsão. Quando o nado fica mais veloz o movimento do “ “ diminui. Temos grandes nadadores com deficiência MMSS que nadam com a braçada quase reta com a rotação acelerada da braçada e conseguem nadar bem. Com alguns nadadores que já foram treinados por mim, também tenho tido a mesma experiência nas competições nacionais e internacionais. Normalmente estes nadadores não tem a mão. Também recomendo que o nadador nade com o braço flexionado até a metade da braçada, e depois estenda até o coxofemoral com a palma da mão voltada para trás em direção ao pé. Vejam dois exemplos: o primeiro negativo, o segundo positivo: Movimentar o corpo para cima de um muro com os MMSS estendidos sem flexão dos cotovelos (é impossível movimentar o corpo para cima). Se flexionar os cotovelos (é possível movimentar o corpo para cima).
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Aspectos relacionados à propulsão (As quatro varreduras básicas dos MMSS utilizados por nadadores)
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Coulsilman ainda não conformado com suas teorias a respeito da propulsão na natação, então em 1971, juntamente com Brown, foram os pioneiros amostrar o real movimento das mãos dos nadadores durante a braçada submersa (COULSILMAN e BROWN, 1971). E resolveram anunciarem um estudo que foi um divisor de águas nos estudos sobre a propulsão na natação. Então foi feita uma filmagem durante os testes com alguns nadadores, com umas lâmpadas conectadas nas mãos enquanto nadavam na piscina apagada. O resultado foi que o caminho que ficou revelado no filme foi o padrão em relação à água e não aos corpos dos nadadores como era feito até então. Ficou comprovado então que a maioria dos movimentos feitos pelos nadadores era movimentada nas direções no sentido vertical e lateral (curvilíneo), e que a trajetória da mão não descrevia uma reta (para trás). Aparentemente, os nadadores estavam conduzindo seus corpos para frente, remando para dentro e para fora, e para baixo e para cima, e não impulsionando seus braços diretamente para trás ou em movimentos torcidos para trás sob seus corpos. Conforme Belloch, (2006), estudos de Brown e Counsilman postularam que os movimentos curvilíneos eram propulsivos por gerar denominada força de elevação ou sustentação que se explicaria pelo denominado teoria de Bemoulli. Deste modo, indica que quando aumenta a velocidade do fluido a pressão que o fluido desempenha diminui e vice-versa. Portanto, o gradiente de pressão que se gera cria força de sustentação. Com a descoberta da ação do palmateio durante a braçada por Brown e Coulsilman, vários pesquisadores forneceram evidências que consubstanciam que os nadadores se movimentam por palmateio, a partir da força de sustentação, separando as técnicas de pro125
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pulsão utilizadas pelos nadadores em dois modelos: um baseado na força de resistência (princípio da ação e da reação) e outro baseado na força de sustentação (teoria de Bernoulli), onde os movimentos dos nadadores são mais rápidos e eficientes (COUNSILMAN, BROWN, 1971). Confirma (COLWIN, 2000), a técnica baseada no princípio da reação com a puxada reta da braçada, não é mais eficiente. Esta inovação teórica não dá sustentação à teoria do movimento torcido para trás, porém, a explicação de achar água parada tem seus valores. Possivelmente os nadadores, de fato, mudam de direção periodicamente a fim de “achar” água mais quieta para impulsionar para trás, embora não arremessem para trás seus braços com grande intensidade. Varredura para fora durante a parte submersa da braçada, o movimento inicia no nado Peito (A). (Tenho observado que muitos nadadores de borboleta não praticam mais a varredura para fora, porém, durante o apoio há um leve aumento da amplitude), principalmente os nadadores velocistas. Quero deixar bem claro que a braçada do nado borboleta não vai ter a puxada reta, sabemos que a puxada reta perde a pressão da água diminui na medida em que sua velocidade aumenta, segundo Bernolli. Ao passar dos anos venho orientando meus alunos durante a fase submersa do nado borboleta, que façam o mesmo procedimento da puxada do nado Crawl. Muitos nadadores melhoram seu tempo, principalmente os velocistas. 1. Varredura para fora: durante a parte submersa da braçada, o movimento inicial usado no nado peito Crawl (A).
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1. Varredura para dentro: o segundo movimento usado nos nados Crawl, Peito e Borboleta. 2. Varredura para cima: o movimento final nos nados Crawl, Costas e Borboleta.
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Legenda: Fase propulsiva da braçada Fase não propulsiva da braçada _ _ _ _ _ _ _ _ _
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2. Varredura para baixo: durante a parte submersa da braçada, o movimento inicial usado nos nados Crawl (B), Costas (C) e Borboleta (D).
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Contribuição dos MMSS (braço, antebraço e mão) para a propulsão do nado
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Tanto as mãos, antebraços e os braços geram força propulsiva. Mas creio que o braço seja uma eficiente superfície de deslocamento que vem sendo em grande parte ignorado. Treinei alguns atletas deficientes de alto rendimento, alguns nadadores tinham somente um braço e conseguiam deslocar seu corpo durante o nado, não com a mesma velocidade. Ainda, praticam exercícios de braçadas proporcionando deslocamento do seu corpo para frente. Segundo Cappaert, (1992), através de pesquisa, descreveu que a média da força do arrasto causada pelo antebraço e mão, em todos os ângulos de ataque estudados, foi aproximadamente 50% maior do que aquelas produzidas somente pela mão. Apesar de ser menor que a força de arrasto, as forças de sustentação foram, em média 100% menores para o conjunto mão e antebraço do que só com as mãos. Através dos estudos recomendam que o antebraço beneficie significativamente para a força propulsiva total desenvolvida pelos nadadores durante as braçadas. Portanto o antebraço pode ter uma participação expressiva na força propulsiva total causada pelas braçadas dos nadadores. Outro ponto importante é o posicionamento dos dedos da mão durante o curso submerso da mão. Natação é um dos temas em que parece não existir um consenso no que se refere à posição mais lucrativa a adaptar. Pode ser observada uma grande variabilidade posições durante um treinamento e/ou competição. Há nadadores que colocam os dedos totalmente unidos, outros que apresentam um ligeiro afastamento dos mesmos e outros ainda que apresentem um afastamento mais pronunciado. Neste sentido, foi avaliado o efeito do afastamento dos dedos na produção de força propulsiva em natação, com solução à técnica de dinâmica computacional de fluidos.
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Para atingir este objetivo, foi testado um modelo tridimensional da mão de um nadador olímpico, obtido através de tomografia axial computorizada. Este método permitiu obter três modelos da mão com diferente afastamento dos dedos: (i) dedos juntos, (ii) dedos com um pequeno afastamento (0,32 cm de distância entre os dedos) e, (iii) dedos com um grande afastamento (0,64 cm). Os modelos obtidos foram testados com o programa computacional Fluent®, tendo sido analisado o coeficiente de arrasto propulsivo e o coeficiente de sustentação hidrodinâmico em diferentes direções da mão. O modelo com um pequeno afastamento dos dedos apresenta valores mais elevados do coeficiente de arrasto propulsivo. Deste modo, os dados parecem sugerir que a colocação da mão com um ligeiro afastamento dos dedos pode permitir a criação de mais propulsão durante o fluxo submerso da mão dos nadadores.
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O movimento submerso da braçada praticado pelos nadadores é de natureza admirável, mais diagonal do que eles esperam estar utilizando durante o nado. Como consequência, se as palmas das mãos forem mantidas apendiculares na direção de movimento, estando aproximadamente entre 40 graus e 70 graus. Com isto, os nadadores não empurrarão tanta água para cima ou para o lado, mas sim para trás por uma expansão abundante.
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Padrões de braçadas com a mão direita (MAGLISCHO, 2010). A ilustração (A) mostra um padrão de braçada de-
senhado em relação ao corpo do nadador, com as mãos
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sobrepostas aos pontos ao longo das varreduras para dentro e para fora. As mãos estão inclinadas perpendiculares
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à direção que se movem. Os padrões da braçada em (B)
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cina. Em (B) essa ilustrada a varredura para dentro e em (C) a varredura para cima. Note que quando as mãos da
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ilustração (A) são sobrepostas aos padrões em (B) e (C),
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e (C) são desenhadas em relação a um ponto fixo da pis-
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ângulo de ataque diminui porque o padrão real do movi-
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mento é consideravelmente mais diagonal.
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No término da varredura para cima inicia a saída da mão onde começa a fase aérea da braçada. Manter uma recuperação com o MS relaxado até a entrada da braçada não é tarefa fácil quando os nadadores desejam nadar com intensidade (velocidade) surgem alguns erros. Veja os erros mais comuns cometidos pelos nadadores nesta fase: evitar utilização de esforço exagerado; movimento do braço acima da água em um arco baixo da água e plano; a braçada estendida; braçada curta; um dos erros mais cometidos é impulsionar a água para frente com flexão (dorso) ou sem flexão do punho. Proporcionando resistência, interferência, empuxo e perda de velocidade. Para que o nadador contenha a técnica adequada, é importante que esse ajuste seja realizado. Os nadadores devem admitir que o momento decorrente da varredura para cima dirija o corpo para frente até a posição de recuperação e devem empregar o mínimo esforço necessário para manter o braço em movimento durante a entrada. Quando cotovelo irrompe pela superfície e supera a inércia retrógrada ao iniciar o movimento do braço para frente mantendo o cotovelo
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flexionado nem muito curto e totalmente estendido. Ao entrar na água, a melhor técnica é deslizar o MS dentro da água com a palma da mão voltada para fora. Também pode fazer a entrada com a palma virada para baixo com as pontas dos dedos para baixo sendo a primeiro a tocar na água. A mão pode ser flexionada ao iniciar sua entrada na água, mas deverá ser novamente estendida, e alinha com o punho antes que tenha desaparecido abaixo da superfície. O dorso da mão deve ser empurrado para frente contra água.
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Braçada com menos propulsão (braçada curta)
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Entrada da braçada com a palam da mão virada para fora, é o procedimento mais seguro. Não adquire resistência de interferência e Braçada com menos propulsão empuxo e perda de (braçada estendia). velocidade.
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É muito importante o nadador ter conhecimento da técnica da braçada durante sua trajetória tanto submersa e aérea. Seja qual for sua deficiência física, ele deve se autocorrigir e pedir orientação do seu professor. As braçadas submersas corretas durante o percurso dos MMSS devem se direcionar ligeiramente para baixo até o apoio, para dentro e para cima, mantendo-os na mesma direção em que estão se deslocando, com finidade de uma remada
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Entrada da mão com flexão do punho, mas deverá ser Braçada mais favorável à propulsão novamente estendida, e alinhada com o punho antes que tenha desaparecido abaixo da superfície.
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correta. Com isto, a mão empurrará uma imensa quantidade de água em uma direção para trás. Esta fase da braçada para baixo até o apoio e para dentro que vou explicar é de grande importância para da continuidade da fase subsequente. O posicionamento do MS que desfavorece a velocidade e o que favorece a velocidade durante o nado. Este procedimento que vou explicar não favorece a velocidade do nado provavelmente criará uma força para baixo, mesmo sendo uma força suave para baixo, e essa força irá desacelerar ainda mais sua velocidade frontal.
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Este posicionamento do MS durante o nado que vou explicar favorece a velocidade do nado. Durante o deslize do MS um pouco para fora, sem comprimir demais para baixo até o apoio com flexão de cotovelo, com este cuidado melhora o posicionamento do braço para aplicação de força propulsiva.
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Este procedimento da fase para cima da braçada que vou ex132
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Efeito da pressão descendente exercício do MS durante avarredura para baixo. Conforme mostram as duas figuras.
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A posição correta da varredura para cima ou mais favorável para atingir uma velocidade frontal mais eficiente. Quando o nadador empurrar a água para trás. Estão movimentando as mãos e os braços para cima e para fora em direção à superfície. Note que a mão e o antebraço do nadador, embora se desloquem diagonalmente para cima, estão viradas para trás favorecendo aumento da à velocidade frontal.
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plicar não favorece a velocidade do nado. Quando o braço é estendido pelo nadador em direção à superfície. Mesmo com a mão direcionada para trás, a extensão do braço faz com que a água seja empurrada para cima com a parte inferior do antebraço durante a maior parte da varredura. Favorecendo uma grande força de arrasto, na qual puxará o corpo para baixo, diminuindo a velocidade frontal.
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A frequência da braçada
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Em todas as braçadas, o objetivo do nadador é finalizar o percurso em um tempo menor ao de seus competidores. Existem dois elementos que colaboram com a velocidade de nado: a distância de braçada e a frequência de braçada. Há vários fatores que tributam para a distância que é percorrida com cada impulso. Alguns dos fatores mais importantes são: • a potência e/ou força do nadador - A forma do nadador (exemplo, extremidades largas e um corpo comprido); a técnica apropriada para gerar a propulsão; a técnica apropriada para minimizar a resistência experimentada pelo nadador; • a frequência de braçada com a que o nadador realiza durante um ciclo com seus braços. Por exemplo: um nadador nadou com uma frequência de 40 braçadas por minuto e/ou nadador nadou com uma frequência 30 braçadas por 50 metros Do mesmo modo a frequência de braçada é afetada por numerosos fatores, sendo alguns dos principais os seguintes: a fisiologia do atleta; envergadura dos MMSS; a técnica da braçada; tamanho corporal do atleta. Ao juntar estas variáveis (Velocidade = Distância de Braçada x Frequência de Braçada). Existem diferentes maneiras de gerar velocidade quando se nada. Idealmente, gostaria de ver um nadador que nada com uma braçada larga de uma vez e que mantém uma alta frequência de braçada, o que resultaria no maior rendimento. É importante o técnico distinguir que os nadadores do mesmo estilo, mas competem em diferentes distâncias, adotarão diferentes combinações de distância e frequência de braçada.
Contribuição da proposição das pernadas
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Alguns anos atrás conhecedores da natação não se acreditavam que os MMII não cooperavam para a propulsão em três nados Crawl, Borboleta e Costas por se deslocarem para ascendente e para descendente, e não para trás. Só acreditavam que o nado peito contribuía com a propulsão por se deslocarem para trás. Porém, nos anos 1970 esse conceito mudou. Por acreditar que a pernada favorece a melhora da velocidade do nado, houve um ressurgimento, abonado, do interesse na seriedade da pernada para velocidade frontal. Tenho convicção que a pernada dos nados Crawl, Costas e Borboleta são fundamentais para o aumento da velocidade. O nado Peito é a que mais contribui com a velocidade proporcionalmente maior que a braçada. A pernada de modo geral é reconhecida como um importante agente propulsivo, porém é o movimento criado a partir de uma força que dá impulso. Além da propulsão do equilíbrio, a ajuda na sustentação do corpo no momento da respiração, auxiliar na fase aérea da braçada, do ritmo do nado, mas não do ritmo, a braçada entre outros. A flexibilidade pode ter uma participação bastante significativa na natação por dois motivos: segundo pesquisa bibliográfica, quanto maior a flexibilidade articular do tornozelo, melhor será a aplicação de força da pernada, tanto no movimento de pernada para cima, quanto para baixo, trazendo este fato a importância em se realizar corretamente a técnica da pernada. Segundo Franken, (2008), no que diz respeito às articulações do tornozelo quanto maior a amplitude do movimento de flexão plantar, maior será a aplicação de força propulsiva no movimento de pernada no estilo Crawl. A pernada do nado Borboleta tem deslocamento maior na fase ascendente onde os joelhos têm uma leve abertura, na fase 135
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descendente ficam mais próximos um do outro, enquanto o movimento para trás e bem menor, se o nadador não tiver uma boa flexão plantar perderá este pequeno movimento para trás (velocidade). A pernada de Peito é mais fácil de perceber de que forma os nadadores de Peito podem usar a parte inferior do pé para empurrar a água para trás durante a pernada. Analisando o nado de Borboleta e de Crawl, pode-se dizer que hoje o nado mais veloz na Natação é o Crawl, porém a pernada de Borboleta é muito usada no nado submerso tanto no estilo Crawl como no de Costas e até mesmo no nado de Peito. Pode-se falar que os nadadores de Borboleta trazem consigo uma vantagem significativa, pois os mesmos dominam uma pernada que está sendo muito aplicada nos outros nados.
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A rapidez da pernada provavelmente permite a alguns nadadores, pelo menos durante um breve tempo, ser mais veloz embaixo da água do que conseguirem na superfície.
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Lyttle et al. (1999) relataram que, em comparação com o que acontece na superfície, o arrasto resistivo é reduzido em até 18% a uma profundidade de 0,40 metros. Consequentemente, os nadadores não precisam gerar tanta força propulsiva para alcançar a mesma velocidade nadando embaixo da água do que necessitam quando nadam na superfície. Somado a isso, eles ainda movem as pernas a uma taxa superior a 150 chutes/minuto ao realizarem golfinhadas embaixo da água, em comparação com a taxa máxima de aproximadamente 60 ciclos de braçadas/minuto para o nado completo.
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A pernada de Borboleta como a de Crawl tem os mesmos movimentos com uma diferença, a pernada do nado Borboleta tem movimentos simultâneos a de Crawl movimento alternados. Porém, quando o nadador termina com ambas as pernadas para baixo, vem a pernada para cima, seu movimento tem uma leve flexão indiscreta do joelho e do coxofemoral. Deve retornar praticamente estendida para evitar o arrasto de repuxo. Muitos nadadores tem mais velocidade com a pernada e o corpo totalmente submerso do que quando nadam na superfície. Essa maior velocidade talvez possa ser explicada pelo menor arrasto embaixo da água e pelo maior número de pernadas aplicadas pelos nadadores a cada segundo.
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Movimento da pernada do nado Crawl
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Vou procurar explicar com mais limpidez o funcionamento da pernada, dando dois exemplos na ilustração abaixo: movimento correto (mais eficiente durante o nado); movimento errado (mais desgastante para o atleta). O adejamento é a capacidade de mover as articulações numa total amplitude movimentos diagonais. As pernas se movimentam para baixo e para cima e para o lado, na direção do giro do corpo. Na fase descendente da pernada começa quando a perna passa acima dos quadris. Nesse ponto, começa o movimento para baixo de contração muscular. Ela tem início com a flexão da articulação do quadril. Avança ao longo do coxofemoral até o joelho, onde ocorre uma leve extensão da pernada, e desce até o pé (em flexão plantar com o pé levemente voltado para dentro e os dedos para cima), que é impulsionado para baixo até assumir uma posição fletida ao terminar a batida para baixo. Onde é gerada a força propulsiva do movimento, e na fase ascendente faz com que a perna (estendida) retorne à posição para outra batida descendente. No término da pernada para baixo começa a fase ascendente deve ser movimentará para cima, para frente e para o lado na direção aposta ao giro do corpo com o MI estendido e o pé relaxado, a meio-caminho entre a flexão a extensão, ao longo de toda fase da pernada de adejamento. O efeito inercial da pernada para baixo, provavelmente o nadador farar o esforço muscular bem menor durante o movimento para cima.
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As pernadas providenciam propulsão e auxiliam o nadador a manter o corpo alinhado durante a braçada e durante o movimento do corpo de um lado para o outro, ou seja, o movimento de pernada do Costas garante uma posição equilibrada e hidrodinâmica do corpo, auxiliando na força do nado e permitindo que as coxas continuem em uma posição elevada (STAGER, TANNER, 2008).
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Movimento da pernada do nado Peito
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O nado de peito é o estilo mais técnico e fácil de aprender a nadar, portanto foi o primeiro nado que o homem desenvolveu para se deslocar na água. Durante o movimento da recuperação da pernada, o nadador deve movimentar as pernas para a frente com a flexão dos joelhos. Assim, empurra menos água para frente com as pernas. Segundo Maglischo, (2010) as pernas devem estar flexionadas entre 40° a 50° nas articulações dos quadris. Ainda devem
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Exemplo do movimento (adejamento) de pernada do nado Crawl
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estar flexionadas entre 60° a 70° nas articulações dos joelhos. Depois da varredura para fora, os pés começam a virar para baixo e para dentro no momento em que as pernas se aproximam da extensão, onde dá início à varredura para dentro. A rotação das solas dos pés (parte inferior do pé) para trás, para baixo (com leve abaixamento) e para dentro, até que elas estejam orientadas para dentro. Durante a fase da extensão da pernada os pés devem estar com as pontas dos dedos virados para fora e empurrando a água para trás com a sola dos pés). Exemplo do movimento (adejamento) de pernada do nado Peito
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CAPÍTULO 8
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Aspectos hidrodinâmicos
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A posição hidrodinâmica é sem dúvida uma posição de soberaníssima importância na natação e deve ser trabalhada desde o início da formação do nadador. Foi o primeiro fluido a ser estudado, é a parte da física que estuda as forças exercidas por e sobre fluidos em repouso, sob ação de um campo gravitacional constante, como ocorre quando estamos na superfície da Terra. Durante o nado, o deslocamento do corpo deve ser realizado com menor gasto de energia possível. Isto só a conterá se ele realizar as técnicas que não exigem, reduzindo a resistência imposta pela água ou ambos. Para tanto é importante conhecer alguns princípios que cumprem influência sobre o movimento no meio líquido, tais como a viscosidade, a turbulência e o arrasto. Quando um nadador adquire a posição hidrodinâmica ele tem que ter em mente pleno conhecimento de seu corpo para controlar todos os detalhes que envolvem tal posicionamento e acima de tudo sentir que está fazendo com que seu corpo todo se alongue ao máxi-
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Diminuindo a resistência, aspectos hidrostáticos, hidrodinâmicos, algumas formas de arrastos
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mo, da ponta dos dedos dos pés à ponta dos dedos das mãos. Outro ponto importante durante o nado é o alinhamento horizontal, que é observado segundo o plano sagital, o nadador diminui a resistência quando mantém o corpo o mais próximo da horizontal, sem que para isso perca força propulsiva (MAGLISCHO, 2010). Esta atitude, ele deve manter os MMII suficientemente profundos de modo a efetuar uma boa pernada, sem aumentar muito a sua superfície frontal. A redução da força de resistência hidrodinâmica, relativamente ao alinhamento lateral, é feita através da diminuição de movimentos laterais, por parte do atleta, durante o nado. Os movimentos laterais excessivos provocam alterações no deslocamento do corpo, empurrando a água para frente, e aumentam o espaço que o nadador ocupa na água. Estas ações contribuem para um enorme aumento do arrasto de forma (MAGLISCHO, 2010). Para ter uma posição hidrodinâmica eficiente é necessário: • Deve ter um bom alinhamento, uma boa flexibilidade e um alongamento do corpo em geral. • As mãos devem estar sobrepostas de tal maneira que a mão de cima cubra totalmente a de baixo, sendo que ambas deverão estar com os dedos estendidos e unidos. • Os MMSS deverão estar estendidos próximos às orelhas do nadador, desta forma a cabeça do nadador deverá ficar entre os membros superiores. • A cabeça do nadador deverá ficar entre os MMSS fora desta orientação, poderá também criar forças de elevação ou de afundamento dependendo de sua flexão ou extensão fora do padrão de execução que é de estar totalmente entre os MMSS no prolongamento do corpo. • A posição do tronco que deve ser bem estendida e principalmente com os quadris encaixados, isto quer dizer com diminuição máxima da curvatura lombar que pode fazer com que sejam criadas forças de atrito e afundamento prejudiciais ao deslocamento.
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Em continuidade teremos agora o posicionamento dos MMII, que para nós divide-se em: coxas, pernas e pés, os mesmos devem estar unidos e estendidos de tal formato a causar o mínimo de resistência ao deslocamento. Neste ponto, é importante que o nadador sinta que seus pés estão unidos por intermédio do toque de seus tornozelos com flexão plantar. A água tem uma propriedade conhecia como viscosidade, que se refere ao seu atrito interno gerado pela atração molecular. Esta resistência forma de atrito se manifesta quando o corpo se movimenta na água. Assim, pode se supor que quanto maior a viscosidade em um líquido, maior a dificuldade do corpo em se locomover. O fluído é considerado estático se todas as partículas não tiverem movimento ou tiverem a mesma velocidade relativa constante em relação a um referencial de inércia. São considerados estáticos, os fluidos em repouso ou em movimento de corpo rígido. Uma das particularidades é sua viscosidade. A viscosidade está relacionada com o atrito entre as moléculas de um fluido. Ou seja, quanto maior a viscosidade, menor a velocidade em que o fluido se movimenta. Por exemplo: A água escorre mais rapidamente que um óleo, pois é menos viscosa. A pressão, conforme a lei de Pascal, assegura que, quando um corpo é mergulhado em um líquido, a isso se chama pressão hidrostática. A pressão de um fluido é exercida de forma igual em qualquer nível de uma direção no sentido horizontal, o que significa que a pressão é igual em uma profundidade constante, sendo chamada de pressão hidrostática. Deste modo, durante o descanso numa certa profundidade, o fluido desempenhará uma pressão em todas as superfícies de um corpo submerso. É essencial para se ter a dimensão do efeito biológico a ser alcançado. (CAMPION, 2000). Segundo Morris (2000), quanto mais profundo a pessoa mergulhar na água, maior será essa pressão. Em um indivíduo que esteja em pé, a pressão hidrostática será maior na região de maior profundidade, ou seja, os pés. 143
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Princípio da lei de Pascal
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O empuxo é uma força hidrostática resultante exercida por um fluido (líquido ou gás) em condições hidrostáticas sobre um corpo que nele esteja imerso (ou parcialmente submerso), que atua de baixo para cima, no sentido contrário ao da força da gravidade. É a força do empuxo que garante a diminuição de sobrecarga nos exercícios executados na água, facilitando sua execução. (BASTOS e OLIVEIRA, 2003). A densidade pode ser definida como a relação entre a massa e volume. Os corpos que possuem muita massa em pequeno volume, como é o caso da prata, apresentam grande densidade. Já os corpos que possuem pequena massa em grande volume, como é o caso do isopor, apresentam pequena densidade. A densidade é uma variável dependente da temperatura, embora muito menos para os sólidos e líquidos do que para os gases (BECKER e COLE, 2000). Normalmente a média é de 1.000 kgm³, enquanto a da água do mar é de 1.024 kgm³ (o sal ajusta uma flutuação com mais facilidade). Outro exemplo: Quando uma substância qualquer com a densidade menor que a água boiará, já as substâncias com densidades maiores que a da água não boiará a tendência é afundar. Em grande parte o nosso corpo é constituído por água, no entanto, sua densidade é ligeiramente menor, com gravidade específica média 0,860 para criança e 0,974 para adulto. Normalmente quando a pessoa chega a envelhece a massa muscular (magra) decresce e concomitante incremento da massa corda. Deste modo, quanto mais massa gorda o corpo tem mais facilidade de flutuar, pois menor será sua gravidade específica. Os MMSS são geralmente menos densos que os MMII, portanto os braços flutuam
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com maior facilidade à medida que as pernas tendem a afundar. É importante a observação e análise da composição corporal de uma pessoa, pois durante o tratamento a densidade torna-se aparente. (CAMPION, 2000).
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Outro aspecto hidrostático a ser destacado é a ação da pressão hidrostática, definida como a força exercida igualmente, em todas as direções numa determinada área. A pressão hidrostática é diretamente relacionada à profundidade e à densidade do líquido em questão. Assim, quanto maior a profundidade, maior pressão exercida sobre uma superfície. Da mesma maneira, quando maior a densidade do líquido, maior o valor de pressão observado (GREGUOL, 2010).
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A propulsão é baseada na terceira lei de Newton (lei da ação e reação). Sabe-se que um nadador nada mais rápido quando utiliza o batimento das pernas tão bem como o dos MMSS, pois aumenta a propulsão e reduz a resistência (REIS, 1982). O estudo das leis da física aplicáveis na natação favorece o melhor entendimento de treinadores e nadadores relativamente ao deslocamento do corpo na água, propiciando, assim, o aprimoramento dos estilos da natação como fator determinante de um melhor desempenho. Pois, estou mais convicto que a teoria de Newton representa o principal mecanismo da propulsão natatória do ser humano. Para o ensino da propulsão o professor deve proporcionar aos seus aprendizes a oportunidade de praticarem várias formas de deslocamento, sempre relatando como se processa a posição e os movimentos do corpo e seus segmentos em cada nado, de forma esclarecedora, didática e detalhada. O aluno deve vivenciar diversas formas de propulsão, nas diversas posições, começa a ser trabalhada com exercícios simples, no qual o aluno posicionado perto da parede pega impulso com os
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Propulsão
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pés e pernas para realizar a flutuação em decúbito ventral, dorsais e laterais; propulsão de pernas; propulsão de braços; e a coordenação dos MMSS e MMII; e não deixando de incluir as noções de palmateio para propulsão, flutuação, na mudança de direção horizontal, vertical, horizontal e nos giros para frente e para trás, ressaltando que os exercícios de giros só devem ser aplicados em alunos com um maior domínio aquático. Não basta só ter uma aplicação adequada e eficiente dos mecanismos envolvidos na propulsão, portanto não é suficiente para garantir um desempenho competitivo. A diminuição da resistência hidrodinâmica é outro fator importantíssimo que deve ser considerado quando se lida com performances.
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Forma de resistência
Definição do arrasto
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A água é uma substância química composta de hidrogênio e oxigênio (H2O, HOH) é a molécula mais farta do nosso planeta. A água com a temperatura mais fria maior é sua
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Formas de resistência encontradas pelo nadador, que devem ser evitadas. O corpo do nadador sofre durante o deslocamento movimentações laterais e verticais de quadril, causadas por recuperação inadequada dos MMSS, MMII, rolamento errado do tronco e do pescoço durante a respiração, de tal modo, são fatores que rompem o alinhamento do corpo e contribuem para o aumento da resistência. Essa resistência é causada pela diferença e pressão entre a água à frente e atrás dos nadadores. Segundo Maglischo, (2010), um ponto muito importante a ser observado é a força de resistência que detêm os nadadores. Os nadadores podem melhorar consideravelmente seu desempenho mediante a redução da resistência da água.
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densidade. Com a temperatura mais quente a cima de 30° sua densidade será bem menor. Segundo Costill, Maglischo, Richardson, (1995) a água é 1000 vezes mais densa que o ar (temperatura entre 26° a 28°) e mais viscosa que o ar aproximadamente 65 vezes, assim, quando o corpo se desloca em uma determinada direção, o mesmo recebe uma resistência que é oposta ao movimento. Esse conceito de resistência é denominado arrasto. A locomoção aquática não depende somente das de desenvolturas propulsivas, mas, além disso, na habilidade de diminuição do arrasto durante o nado (RIBEIRO, 2006). Esta redução permite ao nadador se locomover em velocidades constantes com menor uso de energia (McCABE, SANDERS, 2006). Vou explicar novamente atuação dos três tipos de arrasto que é causado pelo porte e pela forma dos corpos dos nadadores que se apresentam na água em seu deslocamento propulsivo na água. O espaço ocupado na água é uma função do volume do corpo e da eficiência com que os nadadores alinham seu corpo lateralmente e horizontalmente: 1º Arrasto de Forma e/ou Pressão: é o efeito do aumento que causa uma diferença de pressão entre duas extremidades do corpo, especialmente em direção ao alinhamento dos pés, resultando numa turbulência. 2º forma de arrasto de Onda: é causado pelas ondas que são geradas pelos nadadores ao deslocar-se na água. 3º Arrasto de Fricção: é o resultado da interação entre o corpo do nadador e as moléculas de água e esta força faz com que o nadador nade mais lentamente. Mas este arrasto impulsiona o nadador através da água (pela 3ª Lei de Newton).
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Como são gerados os arrasto resistivo
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O arrasto resistivo resultante do espaço ocupado pelos nadadores na água e de forma com que eles se apresentam a ela foi denominado arrasto de forma por razões óbvias. Esse arrasto resulta das formas com que os nadadores se apresentam á água ao se deslocarem por ela (MAGLISCHO, 2010).
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O rendimento desportivo de alto nível é hoje determinado pelo controle de uma multiplicidade de detalhes que concorrem para a máxima expressão das capacidades de realização do desportista. No domínio da natação, vem-se assistindo a um progressivo incremento dos cuidados com a hidrodinâmica resistiva, tanto para mulheres e para homens. Os conceitos de física são extremamente importantes na eficácia de um nadador. Num desporto onde uma fração de segundo pode fazer toda a diferença. Há uma variedade de arrasto as formas mais importantes para gerar o arrasto resistivo com o qual os nadadores se descobrem ao se deslocarem na água são: o espaço ocupado por eles na água; a forma que se apresentam á água; os movimentos dos MMSS e MMII a forma que deslocam a água para frente empurrando fluxos de moléculas de água para fora de seu caminho, de modo a abrir um buraco na água para seu corpo se movimentar para frente, em vez de para trás; a fricção entre o corpo e os fluxos de água que entram em contato com o corpo. O arrasto resistivo normalmente é reduzido quando o nadador tem uma boa técnica e uma excelente recuperação nos MMSS e MMII. Segundo Clarys, (1979) uma maneira que proporciona esse arrasto é a constate mudança na orientação do corpo durante o nado. Também, a hidrodinâmica do corpo que não se assemelha nem um pouco à dos mamíferos aquáticos e a dos peixes.
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Foi escrito anteriormente a forma mais comum de arrasto de onda é gerada pelas ondas de proa que fazem pressão contra os corpos dos nadadores, tendem a diminuir sua velocidade. A velocidade, na natação, influência diretamente este tipo de arrasto devido à parede de água que se forma à frente do nadador e retarda a velocidade frontal dos nadadores, o que então provoca consideravelmente aumento no arrasto resistivo. Esse arrasto segundo (NORTHRIP, LONGAM E MCKINNEY, 1974) o efeito das ondas encurvadas na velocidade frontal aumentará aproximadamente oito vezes se a velocidade dobrar. A onda corporal é causada pelos movimentos ondulatórios do corpo do nadador, pois a propulsão ondulatória envolve a propulsão decorrente da ação ondulatória da água. Tem muitos nadadores durante a fase da recuperação até a varredura para dentro fazem o movimento praticamente para trás, empurrando a água em direção ao corpo. Nesse processo o tronco se movimenta numa posição oblíqua aonde pressão da água vai para o peito e retorna criando arrastos de onda que é gerado pelas ondas de proa que fazem pressão contra o corpo do nadador, tendem a diminuir sua velocidade. A partir do apoio, deve impulsionar os braços para trás, para baixo e para dentro, na direção das costelas, até que as mãos estejam praticamente juntas e para dentro dos ombros.
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Arrasto de forma horizontal
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Causado pelo porte e pela forma do corpo do nadador em seu deslocamento diz respeito à profundidade do corpo. Este tipo de arrasto é um produto da forma que o corpo do nadador assume ao se deslocar por meio da água através da propulsão. Durante o nado, o corpo deve manter-se o mais horizontal, de forma a que apresente uma pequena elevação frontal de contato com a água durante a inspiração e expiração, reduzindo assim o arrasto hidrodinâmico. Se a ondulação do corpo for apropriada, os nadadores serão impulsionados para frente pela ação da onda durante a recuperação dos braços, mas perderão essa fonte de propulsão se o nadador ondular demais. O nadador deve executar a pernada numa posição suficientemente profunda para a propulsão, mas não tão profunda a ponto de aumentar a área ocupada por seu corpo na água durante a pernada. Outro cuidado é, na hora da respiração, não levantar muito o tronco e a cabeça. Consequentemente, seu corpo inclinado para baixo no sentido da cabeça aos pés, de modo que, perturba um número muito maior de fluxos de moléculas na água. Esse erro tem uma contribuição para o arrasto de onda. Veja no desenho abaixo o efeito dos movimentos do arrasto de forma com alinhamento horizontal: o errado e o correto.
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Arrasto de empuxo dos MMII
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Um dos erros mais comum cometido com o aluno durante a primeira aula é a flexão do joelho durante apernada na fase ascendente. O professor não deve estimular o flexionamento do joelho durante a pernada no aprendizado, a flexão vem naturalmente. Flexionar o joelho durante a batida para cima. Isto faz com que a parte de trás da perna empurra a água para cima e para frente, proporcionando um arrasto de empuxo, perdendo velocidade frontal. O arrasto de empuxo é a expressão utilizada para identificar uma forma especial de arrasto de onda.
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Veja outro exemplo de arrasto de forma horizontal: o nadador está executando a pernada numa posição suficientemente profunda para a propulsão, a ponto de aumentar a área ocupada por seu corpo na água durante a pernada. Além disso, na hora da respiração está levantado muito o tronco e a cabeça. Consequentemente, seu corpo inclinado para baixo no sentido da cabeça aos pés, de modo que perturba um número muito maior de fluxos de moléculas na água. Esse facilita uma contribuição para o arrasto de onda.
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Veja outro exemplo do arrasto de empuxo dos MMSS durante a entrada da braçada até o apoio: durante a entrada da braçada com o punho flexionado na hora da entrada da braçada provavelmente proporcionará um aumento do arrasto de empuxo. A palma da mão deve está alinhada com o antebraço. É possível executar a entrada da mão na água sem que esteja empurrada para frente quando a palma da mão estiver voltada para baixo. Contudo, é menos provável que o nadador empurre água para frente se a mão fizer a entrada com a palma voltada para fora. Muitos nadadores preferem nadar dessa forma. Eu a conselho que a entrada da mão durante o deslize a palma da mão deve está voltada ligeiramente para fora.
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Este arrasto movimenta o corpo do nadador de formas laterais excessivas, facilitando o desenvolvimento do arrasto lateral. Esses movimentos laterais dos ombros, quadris e MMII fazem com que ocupe um espaço maior na água, proporcionando mais resistência em seu deslocamento frontal movimentando mais moléculas e rompendo mais lâmina de água. Esta forma de arrasto lateral acontece apenas com o estilo Crawl e Costas, em que os movimentos alternados dos MMSS e MMII têm o potencial de mover o corpo pala água como um movimento ondulatório em forma de um S ou uma cobra se arrastando. Esses movimentos laterais dos quadris e dos MMSS e MMII, fazem com que empurre água para os lados e para frente, o que aumentará demais o arrasto resistivo.
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Arrasto forma lateral
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Arrasto de interferência
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Quando o nadador exagera nos movimentos do tronco ou dos membros superiores e inferiores de forma errada, proporcionando marola e turbulenta na água. Se o nadador nadar de forma lateral como fosse uma cobra, com certo esforço do tronco ou nas pernas, normalmente interfere na propulsão. Também, se os MMSS deslocarem a água de maneira rígida na direção do tronco, o arrasto de interferência diminuirá a velocidade frontal.
Arrasto friccional ou atrito
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Foi explicado anteriormente, é uma resistência adquirida pela superfície áspera da pele do nadador ao deslocamento. Causado pela fricção entre a pele dos nadadores e as moléculas de água que entram em contato com a pele e a água à medida que o nadador se desloca para a frente. Em certo ponto, aparece um fluxo retrógrado, que é o movimento de moléculas de água no sentido contrário ao deslocamento do corpo, fazendo com que algumas camadas do fluxo laminar fiquem invertidas, causando turbulência e o arrasto de fricção. Alguns especialistas afirmaram que o arrasto ficcional é desprezível no corpo de um nadador, porque os seres humanos não têm uma aerodinâmica tão boa como os mamíferos aquáticos. Os arrastos de onda no corpo do mamífero fazem com que a camada limítrofe se separe mais rápida do que a do ser humano, quando a água começa a se movimentar em torno do corpo (MAGLISCHO, 2010). Hoje em dia, com a raspagem, o uso da toca, e com os novos trajes para a natação de baixa fricção, as superfícies lisas causam menos fricção que as ásperas. Quando utilizam esses benefícios, melhores percepções corporais, aumento da sensibilidade do corpo, normalmente, melhoram seu tempo durante uma competição (dados especulativos). Os hábitos de raspagem na competição foram-se instituindo na comunidade desportiva da natação, apesar de persistir uma grande controvérsia acerca da utilidade e repercussões desse procedimento.
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CAPÍTULO 9
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O palmateio é usado com o mesmo princípio básico da hélice do avião e do ventilador. A lâmina é como a mão, se move através da linha do percurso ou suporte. Ambas pegam sua pressão do ângulo da força. O resultado é um aumento da pressão abaixo da mão e uma diminuição acima, desse modo criará efeito de sustentação, deslocar, equilibrar e modificar a posição do corpo no meio líquido, proporcionando uma movimentação do corpo na horizontal, vertical, lateral com deslocamento na direção dos pés ou cabeça e também giros no eixo frontal, lateral e longitudinal, desenvolvendo as habilidades cenestésicas, proprioceptivas na água. O movimento de cada mão, antebraço pode ser usado para estabilizar, suportar, sustentar e propelir o corpo na água, a força ou pressão da mão deverá ser aplicada na direção oposta do movimento desejado, (ação e reação-Lei de Newton). Palmateio é uma habilidade utilizada em todo o esporte aquáticas sendo base do nado sincronizado, polo aquático e natação. Eu particulamente coloco em prática os exercício de palmateio nos primeiros dias das aulas. O aluno aprende a flutuar e fica mais seguro durante as aulas e aprende a nadar mais rápido. O deficien-
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A importância do palmateio (remada) no esporte aquático
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te físico visual, paraplégico, com amputação de um ou dois MMII e MS tem dificuldade de equilíbrio e flutuação dentro da água, por não utilizar os MMII ou MS. Os exercícios de palmateios melhora habilidade dos seus movimentos, como flutuação, equilíbrio e os movimentos dos MMSS, consequentemente, a melhora da coordenação motora.
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Escreverei o método dos exercícios dos palmateios para o aluno melhorar sua autonomia dentro da piscina favorecendo a flutuação, equilíbrio mais segurança durante as aulas. O aluno covencional, e o deficiente físico quando estão iniciando as aulas normalmente ficam inseguros. Essa fase o professor deve agir com sua experiência e muita paciência, algumas adaptações para não dificultar o aprendizado do aluno. Um dano estrutural ao corpo pode modificar a posição dos centros de flutuação e gravidade, prejudicando o equilíbrio do corpo dentro da água. O centro de gravidade e um ponto imaginário sobre o qual o peso do objeto e igualmente distribuído. Ele é o centro de balanço do objeto. Se na flutuação ventral colocarmos os braços no prolongamento do corpo acima da cabeça o centro de gravidade se move para cima, se os braços voltam para o lado do corpo, o centro de gravidade se move para este lado. O centro de flutuabilidade é um ponto imaginário que representa o centro de gravidade ou centro de balanço da parte submergida ou flutuante do objeto. O centro de flutuabilidade é usualmente localizado na área do tórax. A localização deste ponto depende da capacidade do pulmão e da composição do corpo.
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Procedimento do palmateio para melhorar a flutuação
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• Palmateio plano: • As pontas dos dedos estão alinhadas com o punho e antebraço. • Palmateio para cima: • As pontas dos dedos estão totalmente voltadas para cima. • Palmateio para baixo: • As pontas dos dedos estão ligeiramente voltadas para baixo.
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Tipos de palmaeios
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Os nadadores deverão ter uma boa compreensão dos movimentos proporcionados pelas mãos para entender melhor seu corpo na água através de sustentações e propulsões. A percepção sinestésica do movimento deverá ser praticada já no início das aulas de aperfeiçoamento.
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Um nadador com os quadris e coxas volumosos (gordura) tem um centro de flutuabilidade mais baixo do que a média dos nadadores, similarmente, a pessoa com grande capacidade pulmonar, os quadris e pernas finas tem o centro de flutuabilidade um pouco mais alto do que a média, a pessoa com deficiência motora, como foi citado anteriomente, ausência de membros ou parte do MMSS e MMII, normalmente apresenta mais dificuldades em se manter em flutuação estável num plano horizontal. Porém, esta dificuldade de equilíbrio pode ser melhorada com exercícios de palmateios, com ajuste no padrão respiratório, na posição dos braços das pernas e da cabeça ou com uso de material que facilitem a flutuação. Quando os centros de flutuação e gravidade são aproximados, o que pode melhorar o equilíbrio na flutuação numa posição mais alinhada horizontalmente.
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Com o movimento de palmateio seu corpo vai flutuar na água, com o movimento das mãos no plano horizontal aplicando uma pressão para baixo. Em pé, com água até o pescoço estenda os braços à frente com as mãos para baixo do nível da água, com os cotovelos flexionados aproximadamente 90°. Com as mãos abertas, palmas para baixo, separadas por 80 cm a 90 cm. Mantenhas os punhos retos, mas gire os antebraços de forma que as palmas fiquem parcialmente voltadas para dentro com ângulos de 45° com o plano horizontal (THOMAS, 1999). Os exercícios de palmateios foram aplicados durante os treinamentos para os deficientes. Todos os alunos que fizeram os educativos de palmateios obtiveram uma melhora satisfatória na flutuação e no equilíbrio. Os alunos que não fizeram os exercícios de palmateios tiveram mais dificuldade na flutuação no equilíbrio e demoraram a prender nadar com uma diferença aproximadamente entre dez a doze aulas. Os que fizeram os exercícios de palmateios aprenderam a nadar com seis a dez aulas. Com a técnica e a inclusão do palmateio normalmente o aluno consegue nadar o estilo Crawl e Costas. O objetivo deste meu trabalho que desenvolvi faz parte da dissertação do meu mestrado (com mais de dez alunos). Na equipe tinha um atleta com deficiência paraplégica só nadava o nado costa e Crawl com muita dificuldade, praticamente não tinha equilíbrio dentro da água e pouca flutuação, devido esta dificuldade no máximo que ele conseguia fazer seis ciclos de braçada de Crawl e flutuava com grande dificuldade cansando facilmente. Após o treinamento com a prática de palmateio e algumas técnicas do nado, este aluno melhorou consideravelmente sua flutuação. Hoje nada Peitoo, Costas e Crawl. Sua autonomia dentro da água favorece vários movimentos com a rotação horizontal, em decúbito ventral para dorsal, para vertical, mergulha, gira o corpo com vários movimentos sem dificuldade e mais autonomia. E nadar com mais técnica.
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Exemplo do movimento de palmateio, com uso do flutuador
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O aluno que tem algum tipo de amputação, restrição nos MMII ou nas articulações dos MMSS é importante o uso do espaguete (macarrão) ou cinto para flutuação para facilitar o trabalho dos palmateios e consequentemente a flutuação em se-
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Na equipe tinha um nadador, durante seu nascimento obteve uma parada respiratória, ocasionando paralisia cerebral diplégica espástica: é definida como uma alteração da postura, dos tônus e do movimento. A forma diplégica espástica se caracteriza pelo comprometimento bilateral dos MMII, os quais estão mais afetados que os MMSS. Ele ficou com sequelas nos MMII e nas articulações dos MMSS com certa limitação e só consegue andar com escora e muletas com muita dificuldade. Sua classificação é S6 e S5B (nado de Peito). Depois de dois meses de aula seu progresso foi lento. Comecei a passar exercícios de palmateios e alongamentos, com esses exercícios seus movimentos começaram a proporcionar certas habilidades como a melhora do equilíbrio e da flutuação do corpo na água, consequentemente, melhora da coordenação dos MMSS, MMII e da respiração. Nos Jogos escolares em São Paulo no ano de 2012 foi medalhista nos 100 metros livre. Tenho outro aluno que acidentasse com um tiro ficando paraplégico, começou a nadar comigo no dia 28 de agosto de 2013. Com a minha técnica de ensino ele a prendeu a nadar o Crawl e Costas com oito aulas de uma hora. Outra forma de exercício que facilita o progresso do nado são os educativos fora da piscina sem extensor e com extensor, procurando moldar os movimentos das varreduras dos nados. Tenho vários exemplos que vai ser citado posteriormente no livro. Todos os alunos que foram citandos faz parte do meu trabalho cinético do meu mestrado.
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guida o nado. Normalmente o aluno ao dominar os movimentos dos palmateios não usa mais os acessórios, o uso do material é aproximadamente de duas a três aulas no máximo. Atenção o movimento de palmateio para sustentação sem deslocamento dentro da água é chamado de palmateio “neutro”. O palmateio neutro as mãos têm movimentos alternados inclinados para fora e para dentro. As posições inclinadas aplicam a propulsão para fora e para dentro contra a água. O empurre para fora da mão direita exerce uma exata ação contra o empurre para fora da mão esquerda, então, não tem a mínima possibilidade de qualquer deslocamento lateral. Para que tenha um deslocamento lateral à mão tem que se inclinar mais que a outra. Assim as forças seriam desiguais e resultaria um deslocamento lateral. Durante os exercícios de palmateios, lembre-se de que a mão com menor inclinação não deverá ficar totalmente na horizontal e que a outra mão não poderá ficar totalmente na vertical, ou toda a pressão para baixo seria perdida e não restaria força de apoio.
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Posição da mão palmateio neutro
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Sem deslocamento com flutuação
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Posição da mão palmateio na lateral
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Deslocamento para o lado esquerdo com flutuação
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Posição da mão palmateio para a frente
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Posição da mão palmateio para trás
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Deslocamento para a frente
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Descreverei várias formas de palmateios, fundamentos, ministrarei alguns exercícios que melhorarão sua habilidade.
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A forma como é usado o palmateio para sustentar o corpo na água; inicialmente as mãos movimentam no plano horizontal aplicado uma pressão para baixo. Primeiro procedimento fique na posição vertical com água abaixo do queixo. Estenda os braços à frente com as mãos a 10 a 15 cm abaixo da água, com os cotovelos aproximadamente a 90°, palmas das mãos abertas, separadas apro-
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Deslocamento para a frente
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Devido ao ângulo de 45°, sua mão direita está aplicando a força não somente para baixo, mas praticamente para dentro. Essa força para dentro com a mão direita tende a mover seu corpo para a direita, mas como a mão esquerda está aplicando uma força igual que tende a movê-lo para a esquerda, as duas forças se anulam. A força resultante é somente para baixo (THOMAS, 1999).
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ximadamente 80 a 90 cm. Mantenha os pulsos retos, incline os antebraços para dentro com um ângulo aproximadamente de 45° com o plano horizontal.
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2. Continuação do movimento, o polegar não toca um no outro, pressione para baixo, vire os braços, palmas das mãos abertas, movimente pressionando para fora 90 a 80 cm e mantenha os pulsos retos, mas gire os antebraços de forma que as palmas das mãos fiquem para fora com um ângulo aproximadamente de 45° com o plano horizontal.
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1. Visual, intelectual, físico (amputação e cadeirante) Preparação do palmateio plano neutro, os antebraços embaixo do nível da água (10 a 15 cm), e punho reto palmas das mãos abertas. Movimente pressionando para dentro, com inclinação dos antebraços com um ângulo aproximadamente de 45° com o plano horizontal.
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4. Movimento de palmateio em forma de oito: são mais complexos, onde o praticante coloca mais força em compensação flutua com mais intensidade. Movimente suas mãos para baixo, depois movimente um pouco para cima
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3. Palmateio para cima em decúbito dorsal com deslocamento do corpo na direção da cabeça com os MMSS ao lado dos quadris. Flexão dos punhos para trás com as pontas dos dedos direcionadas para cima com um ângulo de aproximadamente 45° a 50°, girando os braços a partir dos ombros de modo que as mãos se movimentem para fora e para dentro com os dedos para cima. O ângulo do punho é fundamental para manter a pressão para baixo e para trás, de modo que os quadris e os pés se mantenham na superfície.
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até que suas mãos estejam se tocando. Em seguida, pressione para baixo como se fosse girar os braços. Movimente para fora e levemente para cima até o final do movimento, em seguida pressione novamente para baixo e repita o processo até parar o exercício. Com isso, uma pressão constante e invariável é mantida durante o movimento do palmateio. Durante o giro dos braços junto com a mão mantenha um ângulo de 45° com o plano horizontal.
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5. Palmateio para baixo torpedo: posição do corpo em decúbito dorsal, cabeça fica na posição extensão do pescoço (as orelhas no nível da água). MMSS a frente da cabeça com uma leve flexão dos cotovelos, com as mãos se movimentando para fora, em seguida vire a parte dos ombros, movimentando em seguida para dentro. Continue alternando para dentro e para fora. Durante o exercício de palmateio torpedo o corpo fica na posição em decúbito dorsal.
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7. Posição em decúbito vertical do corpo com movimento de palmateio. Abdução laterão dos MMSS e flexões dos cotovelos de 90°. Quando as mãos forem para frente incline aproximadamente 10° (polegar para cima/quase no plano horizontal). Quando as mãos forem para trás vire a palma das mãos com uma inclinação aproximadamente 80° (polegar para baixo/quase perpendicular). Você poderá perceber que corpo é deslocado para frente devido à pressão da água proporcionada pelos movimentos das mãos.
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6. Palmateio para baixo frontal posição do corpo em decúbito ventral com os MMSS estendidos à frente da cabeça com flexão dos punhos para baixo girando os braços a partir dos ombros para apontar os dedos alternadamente para dentro e para fora. Puxe para fora, primeiro com os dedos, de 30 cm a 45 cm. Gire os dedos para dentro e puxe novamente para dentro. Reme para frente, alçando o queixo para respirar e retorne o rosto para dentro da água.
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9. O deslocamento lateral para direita. Posição vertical do corpo com os MMII relaxados. Afastem as mãos aproxi-
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8. Posição em decúbito vertical do corpo com movimento de palmateio. Abdução laterão dos MMSS e flexões dos cotovelos de 90°. Quando as mãos forem para frente, incline aproximadamente 80° (polegar para cima/quase perpendicularmente). Quando as mãos forem para trás, vire a palma das mãos com uma inclinação aproximadamente 10° (polegar para baixo/quase no plano horizontal). Você poderá perceber que corpo é deslocado para frente devido a pressão da água proporcionada pelos movimentos das mãos.
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10. A condução lateral para esquerda. Posição vertical do corpo com os MMII re-laxados. Afaste as mãos aproximadamente 60 cm. Incline a mão direita, a 10° (polegar para baixo quase no plano horizontal). Incline sua mão esquerda, aproximadamente 80° da horizontal, (polegar para baixo quase perpendicularmente). Movimente-as uma em direção á outra. Você poderá perceber que a mão esquerda puxa mais na água do que a direita, isso o faria se
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madamente 60 cm. Incline a mão esquerda a 10° (polegar para cima quase no plano horizontal). Incline sua mão direita, aproximadamente 80° da horizontal, (polegar para cima quase perpendicularmente). Movimente-as uma em direção a outra. Você poderá perceber que a mão direita puxa mais na água do que a esquerda, isso o faria se deslocamento do seu corpo para direita. Quando as mãos começarem o retorno, inverta a inclinação. Agora a mão esquerda se inclina aproximadamente 80°, palma para cima e a mão direita se inclina aproximadamente 10°, dedo mínimo para cima. Nesse momento separe as mãos. A força do movimento da mão esquerda será maior que da direita, fazendo com que, mais uma vez, seu corpo movimente para a direita. Tem que haver uma sincronização em ambas as mãos.
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deslocamento do seu corpo para direita. Quando as mãos começarem o retorno, inverta a inclinação. Agora a mão esquerda se inclina aproximadamente 80°, dedo polegar para cima e a mão direita se inclina aproximadamente 10°, dedo mínimo para cima. Nesse momento separe as mãos. A força do movimento da mão direita será maior que da esquerda, fazendo com que, mais uma vez, seu corpo movimente para a direita. Tem que haver uma sincronização em ambas as mãos. O objetivo dos exercícios dos itens 1 a 10: melhorar a técnica do palmateio e a entrada na mão na água até o apoio, a flutuação, equilíbrio, deslocamento do seu corpo para lateral direita e fortalecer a musculatura do MMSS.
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Desenvolvimento da confiança do aluno
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Ensinar não é apenas transmitir conhecimento, mas da oportunidade ao aluno aprender, e buscar suas próprias verdades, para isso devemos utilizar vários meios para que o aluno tenha prazer de aprender o que está fazendo, no caso, nadar. A confiança é algo que não se impõe, mas se conquista. Essa conquista leva tempo e demanda atenção a detalhes que muitas vezes desprezamos. Eu vejo a confiança e segurança entre aluno e professor como principal ferramenta para um bom resultado durante as aulas. A confiança é a forma fundamental para a comunicação, ouvir e obedecer ao que o professor tem a dizer, por fim, aprender e realizar o exercício com destreza.
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A inclusão do palmateio na metodologia na natação e a importância do professor durante o aprendizado
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Na iniciação da natação para pessoas com deficiência física normalmente são utilizadas técnicas de aprendizagem da natação convencional, uma vez que cada pessoa possui sua potencialidade, limitação e particularidade individual. A aprendizagem técnica desportiva, neste caso especial, a técnica alternada e simultânea na natação pura desportiva implica uma vivência e um nível de aptidão motora expressa em vários domínios. A metodologia adequada é aquela que se ajusta às necessidades do aluno, mas de forma geral segue os mesmos princípios pe-
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Quando o deficiente criança ou adulto se sente à vontade no meio aquático, quando supera sua fragilidade na flutuação, numa posição vertical em decúbito ventral, dorsal, impulso e, sobretudo, a respiração, é que passará à propulsão. Venho aplicado este trabalho de palmateio há três anos com deficientes, os resultados são excelentes. Os alunos adquirem confiança e autoestima e aprendem a nadar com mais facilidade e mais rápido. Outra vantagem: o professor pode da aula com quatro alunos ou mais ao mesmo tempo. Aluno com deficiência mais complexa nas fases iniciais não deve ter pressa em relação à progressão para a horizontal. Deficientes com lesão na cervical têm certa restrição dos MMSS e podem perder sua confiança se sentirem que estão perdendo o que aprenderam. Eu asseguro que o aprendizado com a técnica do palmateio para o aluno convencional e ou/ deficiente é bem mais rápido, favorecendo a conquista da liberdade na piscina com autonomia. Com este método teve atleta campeão brasileiro e campeão nos Jogos Escolares, que eu treinei, que foi convocado para a seleção brasileira de jovens.
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dagógicos que provavelmente você conhece. Durante o processo do ensino tradicional, eu incluo exercício de palmateio na fase de adaptação ao meio líquido e respiração. O meu método em parte segue a linha do Halliwick, utilizando o princípio da mecânica dos fluídos e da técnica corporal, com o propósito de ensinar primeiro o aluno sobre si próprio, seu domínio e equilíbrio na água, para depois ensinar o aluno a nadar. Com uma diferença, o uso de materiais e diversos tipos de exercícios de palmateios durante as aulas. Eu particularmente creio que quando o professor tem contado direto (toque) com o aluno ele fica mais dependente. Quando o aluno começa a dominar o exercício de palmateio, o objeto (colete cervical, espaguete) deve ser retirado imediatamente para não ficar dependente. Desta forma conseguirá com mais rapidez em sua autonomia com seus movimentos dentro da água. É um processo essencialmente introspectivo, requerendo do praticante sentir a flutuação do seu corpo. Este processo leva ao conhecimento natural da força de propulsão dos MMSS e o deslocamento do seu corpo na água do seu poder ativo no desenvolvimento da aprendizagem. Outra vantagem do meu método é que cada aluno tem uma particularidade da sua patologia com lesões mais complexas na cervical e outras com lesões menos complexas na torácica e lombar, cada pessoa possui suas limitações e particularidades individuais. Nos casos mais complexos um professor e um aluno. A outra vantagem é nos casos menos complexos um professor consegue ensinar até cinco alunos ou mais, seguindo a orientação de um líder experimental. Outra vantagem após o domínio da técnica do palmateio vem noções de deslize, trabalho de coordenação, de respiração do MMII, MMSS e alguns educativos da multinatação com novidades e formas diferentes de execução proporcionando uma melhora da coordenação motora com mais eficácia e rapidez.
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Na dimensão dissociamos controle do corpo: alinhamento; rotações sobre eixo longitudinal; rotações sobre eixos transversais; deslize; impulsões. Quando o aluno começa a nadar, o trabalho de palmateio é intensificado. Significa usar as mãos para aplicar uma pressão invariável e constante sobre a água na direção perpendicular ao movimento das mãos. Com movimento no plano horizontal na posição oblíqua suas mãos devem aplicar uma pressão vertical para baixo ou para cima, a força resultante é somente para baixo. Essa força, transmitida por seus MMSS, sustentará seu corpo dentro da água. O corpo do aluno fica na posição vertical com os MMII relaxados ou cruzados na posição sentada (posição do Buda). Conforme citado anteriormente, este livro tem uma ordem sequencial para os quatros nados: o primeiro nado Crawl, o segundo nado Borboleta, o terceiro nado Peito e por último o nado Costas. Vão acontecer algumas adaptações técnica e material adaptado durante a aula de acordo com a necessidade motora de cada aluno. A consciência, atividade, acessibilidade e muita paciência durante a etapa do ensino, deve-se motivar a coordenação motora e psicológica durante as aulas, alguns alunos vão sentir certa dificuldade principalmente do equilíbrio durante o processo da adaptação ao meio líquido e respiratório. O caráter educacional do ensino transmite, paralelamente ao estudo da técnica, a fixação das normas de condutas para criança e adulto, desenvolvendo as qualidades voltadas a iniciativa, a independência, a concentração, a disciplina, a persistência, a segurança. Esses cuidados e outras capacidades são básicos para tornar o praticante um grande vencedor, como atleta ou como cidadão. O professor deve acentuar as capacidades e não as deficiências do seu aluno, pois conhecemos como a forma física do aluno vai reagir dentro da água. Após esta observação temos que criar meios para despertar o interesse, fazendo com que os alunos gostem da natação, com elogios e muita motivação durante as aulas. 173
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Ao término da aula, o aluno tem que sair satisfeito, querendo mais. O profissional precisa ter em vista constantemente a necessidade de manter a motivação do aluno elevada, a fim de aumentar sua adesão ao programa de exercícios na água. As eventuais restrições impostas pela deficiência, associadas às dificuldades de transporte e de aceitação da sua condição, quando não ocorrem esses cuidados, pode levar a pessoa desistir das atividades. É fundamental o profissional procurar a todo o momento motivar seus alunos, de maneiras como:
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• Usar uma linguagem compreensível. • Desenvolver uma relação pessoal com os alunos. • Utilizar a multinatação, adicionar novidades e formas diferentes de execução, quebrando a rotina. Introduzir novos equipamentos e acessórios. • Modificar o sistema de treinamento. Incorporar o sistema de tentativas e acertos, fazer com que seus alunos tenham a oportunidade de novos desafios. Isso dará ao aluno a possibilidade de crescer.
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CAPÍTULO 10
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O nado Crawl nasceu do nado de Peito, e evoluiu para o nado de Crawl. Em 1893 ainda os pés faziam um movimento de tesoura, depois foi adotado um movimento de pernas agitadas na vertical chamado de Crawl australiano.
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Estrutura oficial do nado Crawl
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coordenação Cada círculo de braçada gira o corpo, pernadas, respiração unilateral ou bilateral.
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Estas inovações foram observadas pelos americanos nos jogos olímpicos extraordinários de Atenas, em 1906, os quais posteriormente aperfeiçoaram o estilo que veio a ser denominado “Crawl”. Tornou-se, até hoje, o primeiro nado mais veloz que o homem conhece.
O nado Crawl é uma técnica de desenvolvimento a partir de um equilíbrio horizontal e ventral, com o corpo em alongamento, sendo o mais rápido de todos os estilos. O nadador movimenta-se com o abdome voltado para a água (decúbito ventral), utilizando propulsão do MMII em movimentos alternados assim como os braços. Quando um dos braços está fora da água, o nadador pode virar a cabeça para respirar desse lado. O deficiente com classificação mais baixa com restrição grave durante o nado, em certa situação poderá descaracterizar a técnica do nado Crawl que foi oficializada pela FINA durante a competição, além da arbitragem oficial da competição, os classificadores funcionais deverão estar presentes para observarem detalhes do nado. O amputado normalmente tem dois problemas principais que exigem resolução: a procura do equilíbrio (por mais amplas tomadas de apoio dos membros válidos), e a eficácia da propução (por uma aceleração do movimento, com diminuição da amplitude no deslocamento do membro amputado), tendo em conta a redução da superfície motora. Os amputados podem tornar-se grandes nadadores.
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O nado Crawl é um nado fácil de nadar, características técnicas adaptadas
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2. O nadador que tem amputação de um MI ou parte dele, normalmente perde um pouco do equilíbrio do corpo durante a pernada e braçada. Se o nadador não tem a perna esquerda normalmente ele proporciona uma flexão exagerada na fase descedente com movimento em forma de tesourada indo para o lado do MI que foi amputado, na ascedente o pé normalmente sai da água, havendo uma separação da água e do ar. Dois meios fluidos com densidades diferentes provocam perturbações dessa superfície criando resistência e perda de propulsão da pernada. O
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1. O aluno que não tem sensibilidade dos MMII dependendo da sua restrição, normalmente aprendem a técnica da braçada simultâneas, por exemplo, a braçada do nado costas (braçada dupla) e peito. Para alguns iniciantes estou mudando esta teoria durante a inciação do nado. Primeiramente vem adptação, respiração, o exercício de palmateio onde o aluno adquire o domínio dos movimentos das mãos, do seu corpo em geral, e alguns educativos de cordenação da braçada alternada com a respiração. O aluno deve nadar com técnica para ter um bom aproveito na fase submersa e aérea. Durante o aprendizado do nado Crawl, alguns alunos ficam com uma resistência de forma lateral, como se fosse uma cobra perdendo velocidade. A puxada fica praticamente com movimento de abdução e adução sem rotação do corpo. Outro ponto que deve ser obsevado durante o nado é o ciclo de braçada do aluno que demanda um grande número de braçada para nadar determinada distância, compromentendo a fase propulsiva e aérea cansando facilmente. Por não ter um MI ou MS, a celeram o rítmo da braçada, proporcionado erros na técnica do nado.
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MS esquerdo normalmente cruza para o outro lado passando a linha meridional do corpo (osso esterno) prejudicando o equilíbrio do seu corpo. A pernada deve ter uma amplitude pequena. Desta forma, o aluno aos pouco vai melhorando a coordenação da braçada, pernada, respiração e alinhamento do corpo durante o nado. Portanto, enfatizo o trabalho técnico de pernada com batimento curto, com esta prática o aluno consegue alinhar a pernada sem tirar o pé fora da água. Aos poucos aumenta a amplitude do movimento da pernada. Deslize decúbitro ventral, com o corpo esticado acima da água, os MMSS estendidos com as mãos uma sobre a outra a frente da cabeça. Deslize decúbitro ventral, com o corpo esticado acima da água, com um MS estendido a frente da cabeça e outro ao lado do coxofemoral. Faça o mesmo exercício para o outro lado. Deslize decúbito ventral, com o corpo esticado acima da água, com MMSS estendido ao lado do coxofemoral. Batimento de pernas Crawl em posição decúbito ventral os MMSS ao lado do coxofemoral. Batimento de perna em posição lateral um MS ao lado do coxofemoral o outro MS estendido à frente da cabeça. Faça o mesmo exercício para o outro lado. Batimento de perna com os MMSS ao lado do coxofemoral com a cabeça levantada. Água pelo nível do queixo. Duas braçadas para o lado esquerdo e respiração para o lado direito, duas braçada para o lado direito e respira para o lado esquerdo. O braço que não está em movimento fica ao lado do coxofemoral. Este mesmo educativo sem usar a fase aérea, ao final das fases da braçada submersa, retorna o MS de baixo da água na mesma linha do ombro.
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• Pernada lateral para o lado direito, lado esquerdo, dorsal, ventral, e principalmente na posição vertical. • Quatorze pernada forte de Crawl com amplitude reduzida, e um ciclo de braçada e assim sucessivamente. 3. Os educativos com a multinatação são importates, conceitualmente é a junção de ações motoras ordenadas, que geram propulsão corporal na água. Dentro de padrões de movimentos reconhecidos por uma entidade chamada Federação Internacional de Natação (FINA), o nado Borboleta, Costas, Peito, e Crawl formam o conjunto dos quatro nados existentes na natação. Com a criação da multinatação pelo professor “Mano” que propôs um vasto trabalho que hoje engloba um montante de exercícios. É uma modalidade aquática que não necessita de força para ser praticada. Apesar da explicação teórica, a multinatação não é uma modalidade difícil de praticar. É possível o praticante ganhar rápida noção dos movimentos. Passa por algum momento de adaptação, claro, porque mexe com diferentes hemisférios do cérebro, mas logo o praticante consegue movimentar-se bem. A multinatação ganha facetas metodológicas que podem transformá-la numa atividade voltada para o treinamento da própria natação. Que tal praticar natação de maneira diferente? Imagine nadar uma mistura dos quatro nados, ou simplesmente deslocar-se em meio líquido de outra forma? Existem condições de o praticante vivenciar de forma significativa posicionamentos corporais únicos dentro da água. • Braçada de peito com a pernada de Crawl. • Pernada de peito com a braçada de Crawl. • Braçada de Borboleta com pernada de Crawl. • Pernada de Borboleta com braçada de Crawl. • Lado direito do nadador braçada e pernada de Crawl, o lado esquerdo braçada e pernada de peito. 179
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Os objetivos dos exercícios dos itens 4 com a variação dos movimentos das mãos e a junção de um nado com o outro, buscase melhorar o posicionamento das mãos e a coordenação motora durante o nado. 4. Quando o aluno tem as duas pernas amputadas a princípio o equilíbrio é difícil de se conquistar, mas com o treino, a osciliação lateral do corpo corrigi-se com educativos. Normalmente o aluno nada com os braços abertos atrás do equilíbrio, principalmente na fase submersas, com isto o aluno perde propulção. Durante estes educativos é importante o aluno com amputação abaixo dos joelhos, durante apernada movimentar a coxa para auxiliar a coordenação e o equilíbrio, e quem sabe um pouco de propulsão. O MS que está à frente da cabeça ou ao lado do coxofemoral fica em trabalho de palmateio para auxiliar na sustentação do corpo. • Posição do corpo em decúbito ventral. O MS esquerdo executa as fases da braçada aérea e submersa com batimentos das coxas e/ou coxa, respiração unilateral do lado esquerdo. O MS direito fica estendido à frente da cabeça na mesma linha do ombro. Depois faça o mesmo exercí180
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• Trabalho de pernada lateral, em decúbito ventral e dorsal. • Em forma de “X” MS direito braçada de Crawl, MI esquerdo pernada de Crawl, MS esquerdo braçada de peito, MI direito pernada de peito. • Pincelando, flexão e extensão de punho (movimentando a mão para cima e para baixo), como se o nadador estivesse pintando. • Abrindo e fechando a mão. • Com a mão fechada. • Nadando com um dedo. A cada ciclo de braçada libera-se um dedo, até completar os cinco dedos.
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cio com o MS direito executa as fases da braçada aérea e submersa movimentando as coxas e coto. 5. O aluno que apresenta restrições de movimentos no lado superior do corpo, tais como amputação unilateral favorece uma perda de equilíbrio, e sua respiração normalmente é para o lado que está faltando seu MS. O nadador não deve ficar restrito a respirar só para um lado, é importante que ele faça a respiração bilateral. O aluno que normalmente cruza o braço e aumenta a rotação da braçada para compensar a perda do outro MS, favorecendo a resistência de forma lateral, e futuramente problema no seu ombro. O procedimento do ensino da técnica é o mesmo para alunos convecionais com algumas restrições. Todos os educativos devem ser feito primeiramente na fase submersa e depois repete os mesmos exercícios usando a fase aérea e submersa. Também deve ser feito fora da piscina. 6. Alguns deficientes têm dificuldades durante a execução do ciclo das braçadas, como por exemplo, quando a mão esquerda estiver no momento da entrada na água e, consequentemente, a direita está na fase de inicialização, proporcionando uma quebra de braçada e perda de velocidade. Esta deficiência técnica deve ser corrigida para não comprometer outras fases do nado. 7. Alunos com deficiência Hemiplégicos dos MMSS (hemiplegia é um dos déficits funcionais decorrentes ao acidente vascular cerebral, levando a infuncionalidade do membro e a complicações secundárias como o ombro doloroso). Dependendo do grau de restrição do movimento, normalmente o aluno tem dificuldade durante a rotação na hora da respiração muitos conseguem nadar o Peito com mais facilidade do que o próprio Crawl, principalmente quando a restrição afeta os movimentos dos MMII. Os pés ficam restritos durante os movimentos de flexão 181
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plantar com perca de propulsão durante o nado. Quando o aluno apresenta restrições de movimento em um lado do corpo, como A hemiplegia (Hemi = metade, plegia = paralisia) é a paralisia de metade sagital (esquerda ou direita) do corpo. O MS com maior potência nessa situação funciona como um apoio para a elevação lateral da cabeça. Quando o aluno respira girando a cabeça para seu lado mais forte, em geral sua tendência será desestabilizar o tronco, uma vez que o braço de sustentação será o mais fraco. Isto que dizer que o aluno não deve virar só para um lado principalmente o que tem amputação. Com os educativos a coordenação vai melhorando. 8. O deficiente visual durante a iniciação do nado Crawl. Algumas informações são de grande importância principalmente quando o deficiente é totalmente cego (não visualiza o movimento a ser executado), o aluno nessas condições demandam orintação técnicas para os ajustes necessários na posição coorporal. Os educativos fora da piscina com referênciais táteis colaboram para a melhor percepção da técnica de nado. Quando o aluno pratica adaptado ao meio líquido, vem o trabalho de respiração na posição vertical fora da piscina com educativo de respiração lateral cada movimento de rotação lateral para o movimento e pega com a mão para memorizar o movimento, depois vai para água, fazendo o mesmo educativo com ênfase de explorar o máximo o pulmão. O ritmo respiratório é um ponto importante a ser enfatizado durante a execução do nado. Quando o aluno tiver o controle de respiração unilateral, o professor deve ensinar a respiração bilateral em diferentes ritmos, e assim por diante. Na fase do ciclo de braçada deve ser explicada fora da piscina com o mesmo processo de toque (tato) depois vai para piscina para prática das fases aérea e submersa da braça-
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da, o professor deve observar o movimento das varreduras durante o processo da braçada, fazendo de modo que a propulsão possa ocorrer da melhor forma possível. A posição do corpo na água deve ser a mais paralela possível à linha da superfície fazendo o mesmo procedimento com toque (tato). 9. O deficiente visual tem certa dificuldade cognitiva durante o nado de vez enquanto toca a mão na raia para não perder o alinhamento do nado na raia, até aí tudo bem. Alguns nadadores ficam com a braçada mais aberta que a outra, que não favorece a velocidade. No aprendizado procuro corrigir esta falha técnica. Durante o nado, de vez enquanto habituar o nadador tocar com as pontas dos dedos para não perder o alinhamento. Isto quer dizer que o nadador não deve nadar fora da técnica. 10. O nadador tetraplégico se beneficia da ação do tríceps, todas as técnicas de nadar possíveis, desde que a espasticidade seja pouca. Se os tríceps estão afetados apenas tem possíbilidade de nadar o nado costas com abdução dos MMSS será possível. A progressão da educação da produção, nos tetraplégicos, utiliza primeiramente a posição dorsl, com ação simultânea dos MMSS, depois posição em decúbito ventral, aos poucos o condicionamento respiratório vai progredindo.
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Fases e sistematização do ciclo e movimentos dos membros superiores (MMSS), rotação (giro) do tronco e respiração com vista lateral
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É importante lembrar que o ciclo de braçada divide-se em: Entrada, Apoio, Tração, Empurre e Recuperação.
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Fases e sistematização do ciclo e movimentos dos MMSS, MMII, rotação (giro) dos ombros, quadris e respiração com vista lateral
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A varredura começa ao entrar e alonga para frente e para baixo (ataque) até o apoio, entre o ponto 1 e 2, a varredura para dentro, entre o ponto 2 e 3, a varredura para cima, entre o ponto 4 e 5, e finalização (liberação), o ponto 5 a mão do nadador ao deixar a água entrará no processo de recuperação.
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Veja neste desenho a coordenação do nado em geral. Geralmente, a técnica empregada muitas vezes não deveria ser vista como modelo reservado a superatletas, mas sim encarada como a melhor forma de promover a satisfação que o nado pode oferecer.
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Trajetória dos MMII e MMSS na fase submersa e aérea
A rotação do corpo sobre o eixo longitudinal, alinhamento e eficiência propulsiva
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A utilização alternada dos MMSS gera uma ação natural de rotação do tronco do seu eixo longitudinal (rolamento). O rolamento é indispensável para a manutenção do alinhamento do corpo, também reduz a resistência de forma (o corpo flutua mais). A eficácia da rotação ideal do corpo no nado Crawl sobre o eixo longitudinal deve ocorrer com a aceleração máxima da mão, de tal forma que se consiga reduzir o arrasto total tolerado pelo corpo no preciso momento do ciclo de gestual em que o efeito propulsivo é máximo. Os quadris e os MMII seguem o ombro, fazendo com que o batimento dos MMII seja realizado em diferentes direções, consoante a fase do ciclo gestual. A velocidade e a direção do rolamento são, pois, controlados pela ação cíclica dos membros superiores. Quando um MS chega à fase final do seu trajeto subaquático, o outro MS está a realizar o deslize, movimentando-se ligeiramente por baixo e em paralelo à superfície da água. A posição do corpo durante o movimento do rolamento favorece um escoamento estável por baixo do ombro superior em deslize, do MI, quadril e tronco que está a concluir no movimento para cima (COLWIN, 1984). As vantagens de se realizar a correta rotação do corpo sobre o eixo longitudinal proporcionam vários benefícios durante o nado: • o melhor aproveitamento de sinergias musculares (ato em que vários músculos se movem para o mesmo fim, e pode atingir seu êxito); • o término da braçada submersa desenvolve uma maior velocidade da mão; • a execução da respiração (fase inspiratória). • Segundo Maglischo, (1999) os três motivos básicos para o nadador executar a rotação do corpo durante o nado Crawl e Costas: 187
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• Melhor posicionamento do MS para geração de força propulsiva; • Minimizar os movimentos laterais do tronco e os movimentos laterais excessivos dos MMII; • Favorecer pernadas diagonais, auxiliando a estabilização do tronco durante os movimentos dos MMSS. •
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Segundo Pável, (1993) o ombro deve girar para a colocação mais apropriada da mão em seu ponto de apoio. Os quadris têm uma rotação na mesma propulsão do ombro? Semelhante o ombro? Menor que o ombro? Acompanhando o trabalho do tronco e suas nádegas devem permanecer no mesmo nível da água, conduzindo ao batimento de pernas para ter um melhor apoio, tendo em vista que o trabalho de pernada concebe uma grande percentual no que se refere ao equilíbrio do corpo e a sustentação da posição do corpo na água. Com a rotação dos quadris e tronco o corpo do nadador terá menos resistência, realizará uma boa pegada e estará trabalhando outros grupos musculares, tais como: os das costas, ombros e peitorais diminuindo a resistência, realizando uma braçada mais eficiente. A natação vem evoluindo, os nadadores cada vez mais estão nadando mais rápido graças aos estudos sobre esta temática, mas e necessário se abranger mais detalhadamente a importância da rotação do corpo sobre o eixo longitudinal.
Algumas dessas referências foram pesquisadas do livro as técnicas alternadas em natação pura desportiva (GARRIDO et al. (2009).
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Segundo Prichard, (1993) cita que os nadadores proporcionam elevadas velocidades das mãos e elevadas forças propulsivas através da rotação do corpo sobre o eixo longitudinal. Por isso o autor recomenda que amplitude, a velocidade, a força e o tempo da rotação dos quadris são fatores categóricos para que alcance um excelente rendimento na técnica do nado. Esta afirmação é também defendida por (BAILEY, 1999), recomenda a rotação do corpo, pois será transferida energia dos quadris para os MMSS, melhorando a eficiência da força propulsiva dos gestos motores. (COLWIN, 1998) relata que a rotação corporal durante o nado, favorece um bom desempenho do nadador e causam valores superiores de força propulsiva com ação os músculos da zona dorsal e manguito rotador.
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A importância da rotação do corpo na determinação dos trajetos subaquáticos das mãos foi evidenciada por Hay et al. (1993), num estudo experimental realizado em Crawl num grupo de nadadores australianos. Estes autores observaram ângulos máximos de rotação do corpo com o plano horizontal de 51.5° a 66.0°, e um valor médio de 60.8°. Contataram também que os nadadores de melhor nível técnico desenvolviam uma maior velocidade da mão e uma maior velocidade angular da rotação corporal durante a fase final da braçada ação ascendente. Esta última era mais elevada na fase propulsiva do que na recuperação. A contribuição da rotação para o trajeto real da mão variou entre 41.1% e 73.6%, com uma média de 50.6%. Isto significa que, em média, a rotação corporal e o movimento relativo da mão em relação ao ombro, ao cotovelo ou a ambos contribuem com uma impor
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Assegura Yanai, (2004) procurou determinar experimentalmente, em 11 nadadores, a contribuição do efeito transitório da força de impulsão hidrostática para a rotação corporal e a sua relação com a velocidade de nado técnica de Crawl. Este autor concluiu que a contribuição da força de impulsão a rotação corporal era superior á contribuição das forças propulsivas e que os nadadores mais rápidos eram aqueles que conseguiam utilizar o momento hidrostático de uma forma mais efetiva para realizar a rotação corporal. Sugeriu assim que a utilização efetiva da força de impulsão parece estar associada à melhoria do rendimento.
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Conforme Yanai, (2001) pesquisou o movimento mecânico da rotação do tronco, observou que o efeito transitório das forças do fluido agindo sobre o corpo era a principal responsável pelo movimento do giro. O mesmo autor (YANAI, 2003) numa análise cinemática analisou que a rotação do corpo sobre o eixo longitudinal era responsável cerca de 68% da rotação dos quadris e aproximadamente 50% da rotação dos ombros. Que deu ênfase à conclusão anterior.
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Foram realizados mais estudos sistematizados por Psycharakis e Sanders, (2010). Ao qual verificaram que os nadadores e a sua rotação do corpo é significativamente superior nos ombros em relação aos quadris, os nadadores aumentam o rolamento dos quadris, mantendo o rolamento dos ombros com o aparecimento da fadiga; nadadores mais rápidos tem uma rotação inferior dos ombros do que os nadadores mais lentos durante um percurso de 200 metros; rolamento assimétrico, diferenças tempo reais no rolamento dos ombros e os quadris, e rolamento do ombro do lado dominante exis-
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O mesmo autor esclarece que o nadador deve trabalha a melhora do aprimoramento técnico do nado Crawl. O nado mais técnico o nadador proporcionará menos gasto energético favorecendo a contribuição da força de impulsão para a rotação corporal.
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tente na técnica do Crawl, mas não existem evidências que sugere que afeta a performance na natação. A flutuabilidade contribui em força para gerar o rolamento do corpo na técnica de Crawl.
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A natação vem modernizando a cada ano, os nadadores cada vez mais estão nadando mais rápido, graças aos estudos sobre esta temática, rotação do corpo sobre o eixo longitudinal. Minha experiência como técnico a rotação não deve ser reduzida, nem exageradora (deve ficar numa média 60º ou mais), pode ser alterado de acordo com o biótipo do corpo do nadador e a técnica e o cansaço durante o nado (prova de resistência 200 metros ou mais). Muitos nadadores aumentam o rolamento dos quadris, mantendo o rolamento dos ombros com a manifestação do cansaço. Os nadadores mais velozes tem uma rotação inferior dos ombros do que os nadadores mais lentos que nadam provas de resistência. O giro do corpo com o plano horizontal influenciará na coordenação em geral do nado (normalmente os ombros giram menos que os quadris). O nadador com o nível técnico elevado desenvolve uma maior velocidade da mão e uma maior velocidade angular da rotação corporal durante a fase final da braçada ação ascendente. Também, beneficia os batimentos das pernadas diagonais, auxiliando a estabilização do tronco durante os movimentos dos MMSS, suavizando a resistência, realizando uma braçada mais eficiente.
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Coordenação dos movimentos do nado Crawl
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O objetivo maior na natação é promover satisfação durante o exercício físico, desenvolvendo todas as áreas muscular envolvidas nos movimentos de forma proporcional e equilibrada. O papel equilibrador básico cabe ao batimento dos MMII que exerce ciclicamente pressão sobre a água em direções laterais, acompanhando o rolamento do tronco e, consequentemente, a ação dos MMSS, criando resultantes propulsivas com sentidos muito próximos da linha de deslocamento do corpo.
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Posicionamento da cabeça
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A cabeça fica dentro da água, mantendo-se o nível da água na parte superior da testa. Nem pode afundar e levantar muito a cabeça para evitar resistência. Deve-se permanecer olhando a frente e para o fundo da piscina, mantendo numa posição natural. Quando for respirar faça uma rotação que não comprometa sua inspiração.
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A coordenação ritmo respiratório é um ponto importante a ser enfatizado durante a execução do nado Crawl. A expiração o corre através da boca ou do nariz no momento em que o rosto permanece dentro da água no meio da fase da puxada de um dos MS, enquanto o outro MS encontra-se no momento final da recuperação próximo à pegada. Nesta altura deve tornar-se vigorosa, expulsando o ar remanescente nas vias respiratórias superiores e, ao mesmo tempo, expelindo a água que se comprime contra a boca, possibilitando o início imediato da inspiração, aspecto este da maior importância na
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Respiração
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A respiração bilateral deve ser beneficiada desde o início da aprendizagem desta técnica, o nadador consegue fazer a rotação do seu tronco igualmente para ambos os lados, melhora a hidrodinâmica do lado não respiratório, facilitando os movimentos da articulação dos ombros, deixando a braçada mais eficiente, equilíbrio de força de ambos os MMSS, facilita o controle dos adversários de ambos os lados, melhora a capacidade de difusão pulmonar.
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Atuação dos MMSS
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A ação dos MMSS pode ser analisada movimento de braçada alternada. Têm duas fases distintas: uma aérea e outra submersa. O objetivo de descrevê-la, a braçada foi dividida em sete fases: 1 - entrada deslize; 2 - varredura para baixo até o apoio; 3 - apoio; 3 - segunda varredura para dentro; 4 - varredura para cima; 5 - finalização e saída (recuperação).
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sincronização MMSS e respiração. A inspiração deve ser feita, logo após a expiração, através do rolamento lateral do tronco e rotação lateral da cabeça. Com este cuidado o alinhamento lateral do corpo não é comprometido. O rosto não deve emergir antes do MS do lado contrário estar totalmente na água. O retorno do rosto para baixo deve ser completado antes da mão do mesmo lado entrar na água. A respiração em apenas um dos lados é chamada respiração unilateral, o aluno respira uma vez para ao lado direito um círculo de braçada, ou para o lado esquerdo um ciclo de braçada. A respiração para os dois lados é chamada respiração bilateral: 1. respiração para o lado direito um círculo de braçada; 2. bloqueia (não respira) três círculos de braçadas; 3. respiração para o lado esquerdo outro círculo de braçada, e assim sucessivamente.
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Entrada
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Na literatura muitos autores dizem que a entrada da mão deve ser feita à frente da cabeça num ponto situado entre a linha média do corpo e a projeção do ombro. Eu tenho pesquisado e observado que a maioria dos nadadores de alto rendimento, principalmente os velocistas (estão nadando com mais frequência, a entrada da mão na mesma linha do ombro), proporcionando menos gastos de energia e proporcionado mais velocidade durante o nado. A entrada da mão inicia-se na linha do ombro. No momento da entrada, o cotovelo deve estar ligeiramente flexionado e por cima da mão, garantido que os dedos entrem primeiro. A mão deve estar voltada para baixo com flexão entre 30° a 40° logo que o punho fique submerso deve ser alinhado com o antebraço ou com a palma da mão virada para fora. Após a entrada realiza uma extensão do cotovelo e o adiantamento do ombro lançando a mão para frente. Nessa fase ocorre a rotação do corpo do nadador proporcionando uma posição mais apropriada para a aplicação das forças nas fases seguintes.
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Varredura para baixo até apoio
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A finalidade da varredura para baixo é movimentar o MS até a posição do apoio. Esse movimento deve ser realizado com suavidade e rapidez sem uso da força propulsiva. Após a entrada realiza uma extensão do cotovelo e o adiantamento do ombro lançando a mão para frente indo ligeiramente para baixo, mas deverão diminuir novamente tão logo a varredura para baixo esteja em curso e até que a mão esteja praticamente imóvel ao ser realizado o apoio, alguns centímetros abaixo da linha da superfície, com as palmas das mãos voltadas para trás. Os flexores do cotovelo (bíceps braquial e braquial) começam a se contrair no início do apoio. No término do apoio o cotovelo flexiona gradualmente para iniciar a varredura para dentro (tração).
Varredura para dentro
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Varredura para cima e saída
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A varredura para cima na fase do empurre, onde começa uma maior eficiência da braçada (fase mais propulsiva da braçada). Ela começa quando as mãos estão na linha central do corpo, abaixo do peito indo até o coxofemural. Nesse ponto, elas mudam de direção com a mão acelerada para fora, para cima e para trás até se aproximar do coxofemoral, na direção da superfície da água (empurre). As palmas das mãos devem estar direcionadas para trás, durante o
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A varredura para dentro é o primeiro movimento de propulsão tem início no apoio. As fases submersas dividem-se em para baixo (ataque), apoio (agarre), para dentro (tração) e para cima (empurre). Depois da tomada de apoio na água até que se inicie a fase da palma da mão e antebraço para dentro, o que caracteriza a tração. Inicialmente a puxada do braço deve ser para dentro, para cima e para trás, onde tem um movimento curvilíneo dos braços mantendo os cotovelos altos, que permite à mão aproximar-se do eixo do corpo mantendo distância do tórax sustentando flexão do cotovelo, e ao mesmo tempo conserva os músculos do braço em posição mais cômoda. Os ombros neste estágio inicial da propulsão já tem começado seu rolamento lateral desde varredura para baixo, auxiliando posicionamento do braço para o início da tração. Com uma trajetória da mão em direção à linha central do corpo (osso esterno) com a palma da mão virada para trás, abaixo do peito. É nessa fase que as mãos rodam para dentro e é acelerada gradualmente para cima, dentro e para trás com uma flexão do cotovelo cerca de 90º ou mais. Em relação o ângulo da flexão do cotovelo é muito relativo alguns nadadores nadam mais rápido com um ângulo menor e outros com o ângulo maior. Não deve ser muito próximo e longe do corpo.
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trajeto da varredura para cima a palma da mão deve terminar seu percurso para trás com um ângulo do punho entre 50º a 60º e não deve estar totalmente virada para cima. Quando a mão ultrapassa a coxa durante seu trajeto para cima, há uma redução de pressão, nesse momento a palma da mão vira para dentro e sai com o dedo mindinho, a saída da mão deve realizar-se de forma descontraída proporcionando o mínimo de resistência e turbulência. Durante a parte final da varredura para cima, o músculo tríceps braquial age para estender o cotovelo, levando a mão para trás, para o lado e para cima em direção a superfície. Só devem fazer uma extensão completa quando terminar a fase de recuperação segundo (MAGLISCHO, 2010).
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Recuperação
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A recuperação começa na finalização da varredura para cima, quando o nadador gira as palmas da mão para dentro ao lado do coxofemoral, em que possam deslizar para fora da água com um mínimo de turbulência, evitando resistência na água e desperdício de energia, onde inicia a ação do ombro começando seu rolamento lateral, auxiliando o posicionamento do MS para o início da recuperação da braça. O deltoide e o manguito rotador são os músculos primários ativos que agem a fase de recuperação, desloca-se de modo a levar o MS com flexão do cotovelo para cima, para fora e para frente com seu movimento curvilíneo acima do nível da água até que esteja à frente da cabeça na linha do ombro. A recuperação por não apresentar fase propulsiva da braçada o nadador tem o menor gasto energético possível a firma (MAGLISCHO, 2010). A finalidade da recuperação da braçada é aliviar a tensão muscular e preparar o MS para a próxima braçada na fase submersa.
Atuação dos MMII
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Varredura para cima
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Depois da finalização da pernada descendente, começa uma reação parecida a que empurra a pernada para superfície bem estendida com o pé em extensão plantar. A pressão da água, que empurrará a pernada para baixo, irá manter esta estendida e o pé em uma posição natural e relaxado, a meio caminho entre a flexão e extensão, ao longo do movimento de toda pernada ascendente.
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A ação dos MMII pode ser analisada movimento de pernada alternada. Têm duas fases distintas: para baixo movimento com propulsão e para cima movimento sem propulsão ou recuperação. O objetivo de descrevê-la, a pernada foi dividida em duas fases: 1 - varredura para baixo, 2 - varredura para cima (recuperação). Varredura para baixo A pernada para baixo (descendente) começa quando termina a perna para acima (ascendente). Para iniciar a pernada para baixo com flexão da articulação do coxofemoral e joelho, sendo que a flexão do joelho é bem maior, fazendo do com que haja um pequeno abaixamento do joelho, para uma posterior extensão vigorosa da pernada para baixo e para o lado (diagonal) na direção do giro do corpo, até que os MI estejam completamente estendidos. O golpe enérgico com o pé para trás e para baixo é o principal movimento de trabalho com MI é amplamente responsável pela força propulsiva. O pé executa uma flexão plantar de tornozelo e uma leve em rotação medial (para dentro), aproveitando a pressão executada pelo dorso do pé e pelo MI, que é impulsionado para baixo até assumir uma posição fletida ao término da batida para baixo. É de vital importância, pois além da propulsão do nado contribui para a coordenação global do estilo já que colabora para manter uma boa posição hidrodinâmica e estabilizadora.
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Nadar exige sincronismo e consequentemente coordenação, já que o nadador estará realizando vários movimentos ao mesmo tempo, ou seja, movimentar o tronco, dos quadris, MMII, MMSS, e a respiração. A importância da posição do corpo do ponto de vista mecânico, a técnica do Crawl é menos gasto de energia, e deverá ser a mais próxima possível da posição hidrodinâmica fundamental durante o ciclo gestual (ALVES, 1995). Deste modo, aposição do corpo na água deve ser a mais paralela possível da linha da superfície, não esquecendo que a ação das pernas é realizada abaixo desse mesmo nível. Um corpo bem posicionado pode reduzir consideravelmente a resistência frontal. O rolamento que o nadador realiza durante o nado é uma ajuda indispensável para a manutenção de um bom alinhamento lateral do corpo; contribui para a redução do arrasto; aumenta a eficiência do nado e auxilia diretamente no movimento dos MMII e MMSS. O giro do corpo deve ser feito igual para ambos os lados. Se o alinhamento horizontal e lateral durante o nado não tiver tecnicamente correto o nadador vai sofrer consequências negativas no seu deslocamento, devido ao aumento no arrasto, ocasionado por desvios laterais do corpo, normalmente os quadris, ou por pernadas muito profundas. A inspiração começa depois do início da rotação, tão logo o braço começa a fase de recuperação, ou seja, a fase aérea e termina com 198
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Coordenação do nado Crawl
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Também, permite que o nadador economize energia durante o esforço muscular para dar continuidade ao movimento para cima da pernada. A perna se movimentará para cima, frente e para o lado na direção oposta ao giro do corpo. Este movimento de lado (diagonal) da pernada auxilia na rotação do corpo e na estabilidade, preservando o alinhamento lateral do nadador em quanto uma pernada faz pressão para baixo na mesma direção do rolamento do corpo, a outra pernada faz pressão na direção oposta.
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Ação dos principais músculos durante a sustentação do nado Crawl
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Foi citado anteriormente que os MMSS têm duas fases distintas, uma aérea e outra submersa com ação alternada. Atuações dos braços constituem a conexão entre os músculos primários geradores de força do MS, o grande dorsal e o peitoral maior, e as mãos e os antebraços, que são os pontos de fixação responsáveis por impulsionar o nadador para frente na água. O cotovelo é responsável pala extensão e flexão do MS. A extensão do cotovelo ocorre quando o nadador alinha o braço e o antebraço do MS afastando o antebraço do braço (estendido). A flexão do cotovelo é o contrário; ela envolve o deslocamento do antebraço em direção ao braço (ângulo aproximado entre 90° ou mais). Durante
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a expiração durante a fase aquática. A coordenação dos MMSS e MMII no nado Crawl que deve ser realizada de forma que o ponto máximo descendente da pernada coincida, com o empurre final, da finalização da braçada do mesmo lado, e pode ser realizada da seguinte forma: duas pernadas para um ciclo de braçada; quatro pernadas para um ciclo de braçada; seis pernadas para um ciclo de braçada. Os nadadores velocistas tendem a utilizar seis pernadas para um ciclo de braçada e os nadadores de fundo de quatro a duas pernadas para um ciclo de braçada, já que este último é mais econômico quanto a gasto de energia. No entanto, esta regra tem suas exceções nos dois sentidos. Em qualquer caso, cada nadador deve ajustar seu ritmo de pernas segundo suas próprias características e a sua comodidade. Já tem fundista nadando seis pernadas para um ciclo de braçada e estão se dando muito bem. Quando um MS realiza a fase propulsiva, o outro MS está o deslize, estendendo por baixo e em paralelo a superfície da água. Esta posição favorece uma passagem por baixo do MS em deslize, do tronco e do MI durante o movimento para cima (COLWIN, 1984).
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esta fase de flexão atua a propulsão da braçada, o tríceps braquial e o ancôneo agem para estender o cotovelo, terminando, assim, essa fase para dar início à recuperação, onde vou explicar mais adiante. Quando a mão entrada na água, em seguida é estendida e alinhada com o antebraço antes que tenha desaparecido abaixo da superfície conduzida até o apoio em seguida vem a varredura para dentro onde dá início à primeira fase de propulsão. Os primeiros movimentos são trabalhados pela parte clavicular do peitoral maior. Portanto, o grande dorsal (latíssimo do dorso) entra rapidamente em ação para auxiliar o peitoral maior. Esses dois músculos originam a maior parte da força durante a puxada na água, principalmente durante a segunda metade desta. Os flexores do punho agem para manter o punho com uma leve flexão em toda a fase de propulsão. Os flexores do cotovelo bíceps braquial e braquial começam a se contrair no início do apoio, levando gradualmente o cotovelo da extensão completa onde são trabalhados os músculos, o tríceps braquial o ancôneo agem para estender o cotovelo, projetando a mão para trás e para cima em direção à superfície da água, finalizando a fase propulsiva da braçada. Em seguida vem a fase da recuperação da braçada onde é iniciada. Os MMSS durante a recuperação são trabalhados os seguintes músculos: o manguito rotador (supraespinal, subescapular, infraespinal, redondo menor), trapézio, e parte do deotoite. Ao trabalhar esses músculos na musculação, aumentará a força de fixação das escápulas, diminuirá o risco de lesão e aumentará a força disponível durante a fase de recuperação do nado. Saída do MS para fora da água, próximos aos quadris com a palma da mão virada para dentro, e depois de volta à posição acima da cabeça e à frente da cabeça, para que entre novamente na água com a palma da mão voltada para baixo ou para fora, recomeçando outro ciclo de braçada. Durante a fase do ciclo de braçada vários grupos musculares são trabalhados durante as fases de propulsão e recuperação. Um
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dos grupos fundamentais é o dos estabilizadores da escápula (peitoral maior, romboide, levantador da escápula, partes transversa e ascendente do trapézio e serrátil anterior) que servem para estabilizar a escápula. O funcionamento correto desse grupo muscular é muito importante porque todas as forças e propulsão geradas pelo os MS dependem de uma base firme de sustentação proporcionada pela escápula. Além disso, os estabilizadores da escápula trabalham com o deltoide e o manguito rotador para reposicionar o braço durante a fase de recuperação. Os estabilizadores do core (oblíquo interno e externo do abdome, transverso do abdome, reto do abdome e eretor da espinha), além disso, são essenciais para a biomecânica da braçada e servem para acoplar os movimentos dos MMSS e MMII. Essa conexão é fundamental para a coordenação da rotação do corpo durante o nado. Foi citada anteriormente a importância do músculo peitoral maior, é um dos principais músculos geradores de força que agem para impulsionar o nadador pela água. Durante o nado Crawl, quando a mão entra na água o corpo está em posição alongada com um giro do corpo de 60° ou mais, o peitoral maior inicia a puxada. Nessa ocasião, a porção superior do peitoral maior contribui de maneira fundamental para o movimento. A ação dos MMII pode ser analisada movimento de pernada alternada. Têm duas fases distintas: para baixo movimento com propulsão e para cima movimento sem propulsão ou recuperação. A fase para baixo movimento de propulsão começa com uma flexão de quadril pela ativação dos músculos reto femoral e iliopsoas, o qual também dá início à extensão do joelho, que ocorre depois da flexão do quadril. Os grupos musculares dos quadríceps femoral é um conjunto de músculos da região anterior da coxa humana (vasto lateral, intermediário, medial e reto femoral), pois o reto femoral para auxiliar a gerar uma extensão mais potente do joelho. Tanto a fase recuperação, como a de propulsão, ambas começam nos quadris 201
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com a contração dos músculos glúteos (principalmente os glúteos máximo e médio) e é ligeiramente seguida pela contração dos músculos tríceps femoral e/ou posteriores da coxa (bíceps femoral, semimembranoso e semitendínoso). Pois os dois grupos de músculos atuam como extensores do quadril. Foi citado anteriormente que o movimento de ascendente da pernada diagonal da pernada auxilia na rotação do corpo e na estabilidade, preservando o alinhamento lateral do nadador em quanto uma pernada faz pressão para baixo na mesma direção do rolamento do corpo, a outra pernada faz pressão na direção oposta. Pois o pé tem movimento flexão plantar em decorrência da ativação dos músculos Tríceps sural é um conjunto de músculos da região posterior da perna humanos gastrocnêmios e sóleo e da pressão exercida pela água durante a fase descendente do movimento.
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Descrição dos movimentos articulares e os principais grupos musculares empregados no estilo Crawl, Borboleta, Peito, Costas, virada e saída
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Estruturalmente, uma articulação define-se como um local de união entre dois ou mais ossos, dependente do grau de movimento permitindo por essa junção. Articulação composta: quando estão em contato com mais de dois ossos. Articulação simples: quando estão em contado com dois ossos.
DESCRIÇÃO DOS MOVIMENTOS ARTICULARES Movimento
Um movimento na direção anterior do corpo, pescoço, articulações dos MMSS e quadril. A flexão do joelho e dos dedos do pé refere-se ao o movimento na direção posterior.
Extensão
O oposto da flexão: movimento na direção posterior do corpo, pescoço, pelos membros MMSS ou quadril. Extensões do joelho ou dos dedos do pé referem-se ao movimento na direção anterior.
Hiperextensão
Uma extensão excessiva, ultrapassando a amplitude normal.
Abdução
Movimento na direção contrária à linha mediana do corpo.
Adução
Movimento na direção na linha mediana do corpo.
Flexão plantar
Um movimento do tornozelo em que a superfície plantar do pé é levada em direção ao chão.
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Flexão
A rotação de um seguimento em direção à linha mediana do corpo.
Rotação externa
A rotação de distância do centro do corpo.
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Movimento rotatório sobre o eixo longitudinal.
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Os principais grupos musculares empregados no estilo Crawl, Borboleta, Peito, Costas, virada e saída
A natação pode ser definida como a habilidade que permite ao ser humano deslocar seu corpo com os movimentos dos membros superior e inferiores do corpo. O nadador utiliza vários grupos musculares ao mesmo tempo, sendo estes envolvidos com as pernadas, braçadas e respiração. Nesse contexto, os músculos abdominais, respiratórios e do pescoço são para os quatros estilos: o estilo Crawl, Borboleta, Peito e Costas. O objetivo do presente estudo da literatura e experiência pessoal consiste em descrever os principais grupos musculares e os movimentos envolvidos com a prática da natação, considerando o trabalho de (BATE E HANSON, 1998). Também (MASSAUD, 2001) e do (McLEOD, 2010).
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Descrição
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A análise dos movimentos dos músculos envolvidos com a prática da natação é muito importante para melhoria do desempenho atlético do nadador, já que os movimentos realizados, tecnicamente corretos, podem tornar o nado mais eficiente com uma economia de movimento e consequentemente mais veloz. O nadador utiliza vários grupos musculares ao mesmo tempo, sendo estes envolvidos com ao MMSS, MMII, tronco e respiração. Nesse contexto, os músculos respiratórios e do pescoço são para os quatros nados. Na fase do ciclo de braçada, quando tem a elevação de cabeça para respirar com esse movimento, ocorrerá ação dos músculos flexores, extensores e hiperextensões da nuca e da coluna e o diafragma, entre outros.
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Os principais grupos musculares
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Posicionamento do corpo e fase do impulso na baliza
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Modelo de referência da técnica do nado Crawl alternadas
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A atividade na água, ou o movimento de nadar, significa ao deficiente físico muitas vezes, um momento de liberdade, momento este, em que consegue movimentar-se livremente sem auxílio de bengala, muletas, pernas mecânicas ou cadeiras de rodas. O movimento livre facilita a possibilidade de experimentar a sua potencialidade, de vivenciar as suas limitações, isto é conhecer-se a si próprio, confrontar-se consigo mesmo. A criança normalmente apresenta manifestações de insegurança e medo ao se deparar com o meio aquático. Necessita nesses casos de atividades adequadas como a de sobrevivência e tempo para adquirir maturação neurológica e emocional a fim de dominá-lo, por conseguinte aprender a nadar (LIMA, 1999). Aprender
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Iniciação na natação, avaliação física, médica, funcional do aluno e habilidade
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a nadar é uma atividade agradável para qualquer idade. O progresso é gradativo, do mais fácil para o mais difícil e do conhecido para o desconhecido; os exercícios devem ser apresentados de maneira que desperte o interesse do aluno para que à pessoa não perca o interesse de prendê-la a nadar. Iremos encontrar dificuldade específica em vários níveis de idade, mas para todos os grupos o maior obstáculo é o da adaptação física e psicológica. O processo de adaptação ao meio líquido e aprendizagem dos quatros nados devem ser conduzidos nos sentidos de oferecer ao aluno experiências agradáveis, seguras e que mantenham seu nível de motivação constante durante seu aprendizado nas aulas. No decorrer deste capítulo serão abordadas quatro etapas importantes para a iniciação bem-sucedida do aluno com deficiência física na prática da natação. 1. A primeira etapa é avaliação inicial do aluno, na qual serão levantadas informações a respeito das deficiências manifestadas, e de eventuais condições restritas para a prática da atividade, respeitando o limite e desempenho motor de determinada pessoa. 2. Segunda etapa auxiliar o aluno, apresentando e mostrando todo o local sem entrar na água, pois estaremos facilitando o domínio por parte do aluno de um novo ambiente. Depois vem o conhecimento do ambiente externo da piscina (ao redor da piscina), interno da piscina (meio líquido). Por exemplo, o deficiente visual, normalmente vai precisar de um guia, até se adaptar andar sozinho no novo espaço físico. 3. Terceira etapa adaptação ao meio líquido, momento no qual o aluno se adaptará com o ambiente, aprenderá a entrar e sair da piscina sobre ao comando do professor, o qual deve, de forma gradativa, dar os comandos, até que os alunos tenham adquirido confiança na realização
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Planejamento e avaliação
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Eu, antes de começar o treinamento na água, faço uma avaliação no solo e sugiro a todos os professores fazerem o mesmo. São essenciais: o quadro clínico, o exame físico funcional e o exame complementar. Uma avaliação baseada no mesmo protocolo deve ser realizada na água, mas é preciso levar em consideração um número adicional de fatores, com atenção especial à atividade aquática. O professor de educação física deve ter um planejamento específico das atividades a serem desenvolvidas. Deste modo, o objetivo do aluno será alcançado durante as aulas na natação. É importante que o professor tenha algum conhecimento das
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do exercício. Este processo iniciará o conhecimento sobre seu corpo na água exemplo a passagem da água pelo rosto em grande quantidade, o aluno estará indiretamente obtendo conhecimentos indispensáveis para a devida adaptação do controle da respiração. Os alunos que tem deficiência dos MMII, o professor tem que fazer o mesmo processo, ter outros cuidados explicar e auxiliar o aluno ao entrar e sair da água. Outra possibilidade é o passeio aquático, na qual o aluno, através do contato com toda a área da piscina, pode criar um convívio e assim ter a noção de onde está e até onde pode ir, conhecendo todo o espaço que vai utilizar. 4. Quarta etapa será aplica a metodologia do ensino do aprendizado dos nados em si, na qual o aluno, já dominando o seu corpo, já com certo domínio de maneira mais adequada a estabilidade e equilíbrio de seu corpo no meio líquido, aprenderam as técnicas específicas dos nados, adaptando-as de acordo do desempenho motor, intelectual, e emocional de determinada pessoa.
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particularidades da deficiência e das habilidades proporcionadas no meio líquido. Atualmente quem vai iniciar uma atividade física, em geral está mais acessível através de umas associações, iniciativa privada ou do governo. A estrutura arquitetônica (rua, banheiro, rampa, piscina, elevador), e os transportes deixam muito a desejar com estas pessoas que precisam de uma atenção maior. O profissional antes de prescrever qualquer exercício para seu aluno deve fazer uma avaliação física de seu aluno, visando detectar possíveis problemas orgânicos, motores, antropométricos e fisiológicos como falta de flexibilidade, incapacidade de sustentar atividade aeróbica, capacidade respiratória, limites cardíacos, a falta de força e resistência porcentual de gordura (GORGATTI, COSTA, 2005).
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Avaliação médica, funcional e acompanhamento médico
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Para participar de um programa de exercícios físicos ou para a prática de modalidades desportivas, seja com o objetivo de lazer, competição ou terapêutico é obrigatório que a pessoa com deficiência física ou não, se submeta a uma avaliação médica e funcional para que sejam detectadas, principalmente, as condições secundárias de saúde, que normalmente são fatores limitantes para essas práticas, tais como: infecções, febre, alterações acentuadas de temperatura corporal, dermatites, escaras, dor sem causa conhecida, recuperação após cirurgias e fraturas. É fundamental ter condições físico-motoras para desenvolver a atividade escolhida e estar sobre orientação de um profissional. Ficha de anamnese do aluno A ficha de anamnese é um instrumento fundamental de grande importância para apresentarmos o primeiro contato com nosso aluno e uma forma de avaliarmos melhor o histórico e probabilidades que ele quer almejar.
FICHA DE ANAMNESE Nome do aluno:
Data de nasci- Sexo: mento: M( )
Endereço:
Profissão:
Estado civil:
Telefone:
Nada que estilo? B( )
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P( )
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Não ( )
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Já praticou natação?
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Nome do responsável do aluno:
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E-mail:
Sim ( )
F( )
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Nacionalidade:
Qual foi?
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Sim ( )
Não ( )
Por qual motivo deixou de treinar?
Em que local?
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Por quanto tempo praticou?
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Já praticou outra atividade física?
ibi
Em que local?
Por quanto tempo praticou?
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ibi
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Por qual motivo deixou de treinar?
Motivo para prática da natação:
Melhora da condição física ou saúde ( )
Atleta ( )
Atleta de alto rendimento ( )
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Recomendação médica ( ) Fazer novos amigos ( )
Lazer ( )
Estética ( )
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Estilo que tem mais facilidade de na- Estilo que tem mais dificuldade de nadar: dar:
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Telefone:
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Prova favorita:
Prova que gosta mais de competir:
Treino semanal:
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Segunda ( )
Terça ( )
Quarta ( )
Quinta ( )
Sexta ( )
Turno do treinamento: Noite ( )
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Metragem semanal:
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Tarde ( )
Horas:
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Manhã ( )
Data:
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Assinatura do responsável pela ficha anamnese:
Ficha de saúde do aluno
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Estilo que gosta mais de nadar:
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ibi
Esta ficha tem por objetivo identificar a necessidade de avaliação por um médico antes do início da atividade física. Caso você responda “sim” a uma ou mais perguntas, converse com seu médico antes de aumentar seu nível atual de atividade física. FICHA DE SAÚDE DO ALUNO
Nome do aluno:
Telefone:
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Deficiência apresentada:
Classificação: Sensorial ( )
Motora ( )
Intelectual ( )
Múltiplas ( )
Limitações observadas:
Não ( )
Qual o local?
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Época da manifestação da deficiência: Causa da deficiência:
Có
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Exames apresentados: Tratamento médico: Sim ( )
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Não ( )
Qual?
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Tem metais no corpo: Sim ( )
Có
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Próteses ou órteses utilizadas:
Não ( )
Medicamento proibido: Sim ( )
Não ( )
Qual? Qual?
Não ( )
Frequentemente?
Não ( )
Quanto?
Não ( )
Cirurgias: Sim ( )
Não ( )
Frequentemente? Qual? Qual?
Problema ósseo: Sim ( )
Qual?
ro
Patologia cardiopulmonar: Sim ( ) Não ( ) Não ( )
Qual?
Não ( )
ep
Problema articular: Sim ( )
Tem alguma alergia: Sim ( )
Qual?
Não ( )
Onde?
Cefaleia: Sim ( )
Disfunção intestinal: Sim ( ) Não ( )
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Presença de lesões na pele: Sim ( ) Não ( ) Não ( )
Fumante: Sim ( )
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Bebe: Sim ( )
Hérnia de disco: Sim ( ) Não ( )
Não ( )
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ibi
Hipotensão: Sim ( )
Alteração hormonal: Sim ( ) Não ( )
Não ( )
Quanto tempo:
Não ( )
Quanto tempo:
Não ( )
Data:
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Assinatura do responsável pela ficha de saúde:
ibi
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Ciclo menstrual regular: Sim ( )
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Vertigem: Sim ( )
du
Diabetes: Sim ( ) Não ( )
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Epilepsia: Sim ( )
Qual?
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Hipertensão: Sim ( )
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Ficha de avaliação de habilidade do aluno dentro da piscina
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Esta avaliação tem a finalidade de auxiliar os profissionais e acadêmicos em suas necessidades quanto à avaliação de habilidade do aluno com o meio líquido.
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Medicamentos em uso: Sim ( )
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FICHA DE AVALIAÇÃO DE HABILIDADE DO ALUNO NO MEIO LÍQUIDO Telefone:
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Nome do aluno:
Consegue descer da cadeira de rodas para a borda Propulsão com pernadas alterda piscina: nadas em decúbito ventral: )
Com ajuda (
)
Não Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
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Movimenta-se sentado na borda da piscina: )
Parcialmente (
)
Não
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Com autonomia ( consegue ( )
Propulsão com braçadas alternadas em decúbito ventral:
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Com autonomia ( consegue ( )
Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
) Parcialmente (
)
Com autonomia ( consegue ( )
) Parcialmente (
) Parcialmente (
)
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Com autonomia ( consegue ( )
Não
Propulsão com pernadas simultâneas em decúbito dorsal: Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( ) Propulsão com pernadas alternadas em decúbito dorsal:
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Consegue entrar em água profunda:
)
Não Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
da
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Consegue flutuar em água rasa:
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Com autonomia ( consegue ( )
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Consegue bater pernada sentado na borda da pis- Propulsão com braçadas simulcina: tâneas em decúbito ventral:
Não
Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
Com autonomia ( consegue ( )
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Consegue ficar estável segurando na borda da pis- Propulsão com braçadas alternacina: das em decúbito dorsal: ) Parcialmente (
)
Não Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
Com autonomia ( consegue ( )
) Parcialmente (
)
Propulsão com braçadas alternadas em decúbito dorsal:
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Consegue flutuar sem apoio na piscina:
Não Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
Com autonomia ( ) Não consegue ( )
Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
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) Parcialmente (
)
Não Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
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Com autonomia ( consegue ( )
Có
Có
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Consegue deslocar-se segurando na borda da pis- Propulsão com braçadas simulcina: tâneas em decúbito dorsal:
de
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Consegue deslocar-se segurando na borda da pis- Propulsão com pernadas altercina: nadas em decúbito dorsal:
Consegue ficar em pé na borda da piscina: )
Não
Habilidade de submergir o rosto:
)
Não
) Parcialmente (
)
Não
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Com autonomia ( consegue ( )
Parcialmente (
)
ar
)
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Consegue fica submerso na água: Com autonomia ( consegue ( )
Não
Consegue expirar o ar pela boca na água: )
Parcialmente (
)
Não
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Com autonomia ( consegue ( )
Propulsão coordenação braços e pernas em decúbito dorsal: Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( ) Nado de Peito com respiração ritmada: Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( ) Nado de Peito respiração (bloqueada): Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( ) Nado de Borboleta com respiração ritmada: Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
da
)
Não Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
Flutuação em decúbito ventral dentro:
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Com autonomia ( consegue ( )
) Parcialmente (
)
Não
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) Parcialmente (
Nado de Crawl com respiração ritmada:
Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
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Consegue bater pernadas segurando na borda da Nado de Borboleta com respirapiscina: ção (bloqueada): Com autonomia ( consegue ( )
Recuperação após flutuação em ventral para dor- Nado de Crawl respiração (blosal: queada): ) Parcialmente (
)
Realiza rolamento completo lateral: ) Parcialmente (
Realiza rolamento completo frontal:
)
Não Com autonomia ( ) Com ajuda ( ) Saída da piscina:
)
Não Com autonomia ( ) Com ajuda ( )
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) Parcialmente (
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Com autonomia ( consegue ( )
Entra na piscina:
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Com autonomia ( consegue ( )
Não Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
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Com autonomia ( consegue ( )
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) Parcialmente (
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Com autonomia ( consegue ( )
Com autonomia ( ) Parcialmente ( ) Não consegue ( )
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Consegue caminha sozinho pela a piscina:
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) Parcialmente (
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Com autonomia ( consegue ( )
Propulsão coordenação braços e pernas em decúbito ventral:
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Com autonomia ( consegue ( )
) Parcialmente (
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Não Com autonomia ( ) Com ajuda ( )
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Realiza mergulhar e pegar um objeto no fundo da Consegue ir da borda da piscina piscina: para a cadeira de rodas:
Deslize na posição em decúbito ventral com rosto Consegue trocar de touca fora na água da piscina: )
Não Com autonomia ( ) Com ajuda ( )
Deslize na posição em decúbito dorsal:
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Com autonomia ( consegue ( )
) Parcialmente (
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Não
Consegue trocar de touca dentro da piscina:
Com autonomia ( ) Com ajuda ( )
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) Parcialmente (
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Propulsão com pernadas simultâneas em decúbito ventral: Com autonomia ( consegue ( )
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) Parcialmente (
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Com autonomia ( consegue ( )
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Assinatura do responsável pela ficha de avaliação Data habilidade
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Esta ficha é de grande importância para avaliar a habilidade do aluno fora e dentro da água, deve ser utilizado no início do programa das aulas, e também, ao longo das aulas, possibilitando o professor analisa o progresso obtido por seu aluno. O progresso é uma característica constante do dia a dia, mas, para o atleta, a luta pela melhora é mais árdua. Alguns alunos não poderão ser avaliados com determinadas deficiências motora, uma vez que podem possuir restrições de movimentos que os impeçam de realizar.
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O progresso não precisa ser competitivo, e seus resultados ocorreram naturalmente estimulando a vida do nadador em vários aspectos. Devido os exercícios trabalhados regulamente, haverá uma melhora significativamente fisiológica como: aumento na força, cardiorrespiratória e mais autonomia no modo geral.
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O progresso geral
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Para Gutierres, (2003) quando se consegue fazer o meio aquático ser um ambiente facilitador e não limitador, a fusão de acontecimentos concretos e criativos com as coisas e/ou situações encontradas é exteriorizada com mais facilidade, autenticidade e espontaneidade pela pessoa com deficiência, por meio da sua expressividade motriz. Se esse ambiente aquático for considerado facilitador, a pessoa com deficiência sentir-se-á mais segura e confiante para ir à busca de novos desafios, conquistas e descobertas.
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Contraindicação médica
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Somente o médico poderá pronunciar a favor contra a natação para os deficientes. Vou insistir mais uma vez. Sobre a importância dos contatos com médicos para conhecimento: • das características o mais detalhadas possível da deficiência; • das instruções particulares relativas ao frio, à atitude pedagógica etc.; • das contraindicações. • As principais contraindicações: • É importante conversar com o fisioterapeuta que assiste o deficiente. • febre; • escara e ulcerações dos cotos; • infecção urinária grave; • epilepsia; • infecções das orelhas e dos olhos (otite, conjuntivite).
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É fundamental, permitir que o conhecimento do deficiente com professor e com os amigos, e por tornar qualquer deficiência menos notável. Também tem o progresso para a independência e para a igualdade, quando o deficiente não está isolado relacionando-se com os nãos deficientes, perde o sentimento de ser diferente.
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É importante o professor ficar atento, durante as aulas ou treinamento se o aluno manifestar sinais de alarme dentro da água: como fadiga, palidez, maxilar inferior trêmulo, ansiedade exagerada entre outras.
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Aprender a estar à vontade na água é essencial na aprendizagem da natação. Pouco importa o tempo consagrado a este esforço. O movimento coordenado, as capacidades cognitivas e os sentimentos são partes integrantes do ser humano, que se relacionam entre si e estão presentes na maioria das ações do indivíduo. Assim sendo, o estímulo externo é importante para a aprendizagem e desenvolvimento do ser humano (THOMPSON, FERREIRA, 2000). A aprendizagem no meio aquático favorece um ambiente extraordinário para o estímulo psicomotor da criança, pela riqueza de experiência que este meio pode proporcionar (DAMASCENO, 1997). No entanto, para que isso ocorra de forma positiva, o ritmo de desenvolvimento da criança deve ser reverenciado de forma correta (THOMPSON, 2000). No meio aquático se esse processo não for devidamente respeitado, ocorre o risco da criança se frustrar pelo fato de não conseguir realizar as atividades propostas e como consequência desistir do seu objetivo aprender a nadar. O ensino da natação vem mudando para melhor, saindo do modelo do tradicional para o Desenvolvimentista. Este conceito pressupõe uma alteração do paradigma de intervenção, que requer, por um lado, a ruptura com os modelos tradicionais perspectiva de aprendizagem tradicional do ensino. Assim sendo, muda-se de uma perspectiva de ensino centralizada na habilidade como 218
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Pressuposto metodológico na natação para a aquisição das habilidades aquáticas básicas com introdução do palmateio
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meio da aprendizagem para uma perspectiva de ensino desenvolvimentista (GARRIDO et al. (2009). Em resumo, ensinar a nadar pressupõe um entendimento construção de um edifício, onde começa pelo alicerce, depois vem o andar correspondente a uma estruturação mais completa e complexa do gesto técnico onde cada andar do prédio se reporta a competências elementares, como a ação, da cabeça na respiração dos MMSS, dos MMII e do tronco entre outras. À medida que o aluno vai avançando na aprendizagem do gesto vai reorganizando, adaptando e lapidando os movimentos, até chegar a técnica apropriada. Na qual deverá ser analisada como uma ação motora, portanto o objetivo que se almeja alcançar é a produção de um determinado tipo ou padrão de movimento correto e criativo saindo do tradicional. O desenvolvimento da capacidade perceptivo-motor tem, como pré-requisito para o modelo de aprendizagem, onde representam melhorias no desenvolvimento motor sensorial respeitando o processo de diferenciação natural no âmbito da alteração da hierarquia, da melhoria dos canais de comunicação intersensorial e no avanço da discriminação extra-sensorial, este processo está literalmente relacionado com o crescimento e caracterização do sistema nervoso central. A metodologia para o ensino da natação resulta, fundamentalmente, do controle de algumas normas determinantes que exigem uma adaptação progressiva e o estabelecimento de rotinas a diferentes níveis. As três noções principais que estão na base perspectiva de ensino desenvolvimentista são definidas nesta ordem: HIERARQUIZAÇÃO (Caracterização, Individualidade) são ferramentas fundamentais que estão na base da perspectiva de ensino desenvolvimentistas. • Hierarquia: É o formato global como construímos comportamentos sobre habilidades previamente adquirida, 219
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fundamentais para outros mais avançados. Tendo em conta um processo orientado de tarefas organizadas por movimentos progressivos, aonde os elementos vão se encaixando (adequando) e surgem os resultados almejados: • Característica: É a forma progressiva das tarefas, é oposta à integração, isto é no decorrer do processo de aprendizagem a aquisição vai-se orientado por um princípio de especialização das tarefas, onde é realizado com êxito o desenvolvimento técnico dos quatro nados (Crawl, Borboleta, Peito e Costas). • Individualização: Trata-se das características diferentes de cada pessoa, têm histórias diferentes, algumas são mais rápidas, outras são mais lentas. O processo de adequação das tarefas, tendo presente, passo a passo: as características individuais; o processo integração; a diferenciação alcançada.
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Qualquer programa de ensino almeja estimular o desenvolvimento e aprendizagem das capacidades motoras do aluno. O aluno com sua deficiência não vai só aprender a nadar, como um comportamento copiado de habilidades prefixadas. Ele vai ter vários educativos adaptados dependendo da sua limitação motora. Com esses novos exercícios vão melhorar sua coordenação e suas habilidades dentro e fora da água. Um dos pontos mais importantes para o aluno iniciante ou veterano é o fator psicológico, a motivação. Como foi referido anteriormente, são várias influências que levam as pessoas procurarem a natação, por condições de saúde, tais como asma, problema de coluna deficiência física entre outras. A motivação é uma ferramenta essencial, ou seja, estão na própria pessoa a alegria e persistência na atividade. O professor tem um papel importante com os alunos, cabe descobrir as diferentes motivações de cada aluno e estimulá-los.
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- Adaptação no meio líquido Deficiente/Convencional (DC). - Respiração e palmateio (DC). - Palmateio e flutuação (DC). - Noções de deslize (DC). - Ação dos MMII com a respiração (DC). - Ação dos MMSS e respiração (DC). - Coordenação dos MMII, MMSS e respiração (DC). - Saída e mergulho (DC). - Avaliação do nado (DC).
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FASE B FASE C FASE D FASE E FASE F FASE G FASE H FASE I
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FASE A
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Na iniciação das aulas aos poucos dê consistência aos métodos, como padrões de condutas, avaliar o processo da metodologia de ensino. Outro ponto importante é o processo constante de auto avaliação, para solidar o sucesso dos alunos que serão os maiores beneficiados durante o aprendizado. Uma das formas de ensino que eu acho interessante durante a fase do deslocamento em posição de sustentação (nado) ou com a movimentação dos membros MMSS e MMII ou do tronco seguido dos saltos, se possível. O ensino de natação não tem divisão fixa, a natação é uma só para todas as pessoas. O que varia no processo metodológico de aprendizagem, são as limitações impostas pela deficiência, bem como a aprendizagem na água. Os princípios do processo de aprendizagem: do mais fácil para o mais difícil; do conhecido para o desconhecido; do leve para o mais pesado. Saindo do tradicional para o desenvolvimentista. Durante todo o processo aprimorar-se o aprendizado e realizam-se repetições do exercício para treinar as qualidades motoras. Normalmente aprendizagem pode ser subdividida em:
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FASE A - Adaptação no meio líquido
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Antes de começar o processo de adaptação com o aluno antes de cair na água, é importante o professor analisar cada tipo de deficiência para iniciar a metodologia correta, visto que, em alguns casos, é impossível utilizar-se a ordem lógica. A adaptação e a familiarização em função dos deficientes: 1- Cegos, 2- Amputados, 3- Sequelas traumáticas dos membros, 4- Afecções da coluna vertebral (escoliose, cifose, cifo-escoliose), 5- Poliomielítícos, 6- Espinha-bífida, 7- Os traumatismos cranianos, 8- Paraplegia, 9- Tetraplegia entre outras deficiências. Será preciso empregar acessórios de flutuação? Meu método é variado: quando o aluno começa a dominar o exercício de palmateio, o objeto (colete cervical, espaguete entre outros) é retirado imediatamente para não ficar dependente com o material. Desta forma conseguira com mais rapidez sua autonomia com seus movimentos dentro da à água. A confiança que o aluno tem em si próprio é mais benéfica que um flutuador. Como foi escrito anteriormente, nas duas primeiras aulas o material é utilizado. Os exercícios de palmateios o aluno adquire autonomia, automaticamente é retirado o material de flutuação. Aceitar ir à piscina, para os deficientes que tenham ultrapassado a idade de adolescência, pode ser considerado como o começo da adaptação. Com efeito, é preciso não esquecer que estas pessoas foram submetidas numerosos exames médicos. Tendo em múltiplas ocasiões que se despirem diante de estranho, as suas reações instintivas levá-los ao a tornarem-se discretos. Saber ingressar os olhares dos outros, para os jovens e para os adultos, em fato de banho, à borda da piscina, pois, a primeira adaptação. É muitas vezes difícil, mais necessária a aceitação da sua deficiência. Antes de entrar na água convém dar os conselhos de segurança indispensáveis.
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Ameaça não está só na água, mas no chão mais ou menos escorregadio da piscina (vestiário, borda da piscina entre outros) a maioria dos pisos não são apropriados tanto para o deficiente como para não deficientes. Os que se deslocam de muletas usam escore devem ser acompanhado pelo monitor, atenção em particular um para ou tetraplégico traumático que se desloque sobre as nádegas os MMII no chão. A adaptação incide também na habituação ao monitor, aos ruídos, aos gritos, quer ao ambiente particular de uma piscina entre outras. Outra forma de adaptação fora da piscina aducha com o jato de água na cabeça e rosto. Para certas deficientes intelectuais, e, de um modo geral, para todos os emotivos, não se deve hesitar em utilizar uma verdadeira progressão se as reações no duche forem exageradas: molhar o rosto com as mãos; salpicar ligeiramente a face entre outros. O outro passo da adaptação é quando o aluno entra na água. Aprender a estar à vontade na água é essencial na aprendizagem da natação. O professor mostrará a profundidade da piscina, ter cuidado se o aluno tem condição motora de se sentar e bater os pés sentados na beira da piscina, molhar o rosto, passeio dentro da piscina com pontos de apoios distintos (espaguete, colete cervical, prancha ou as mãos do professor), até fazê-lo com água na altura do peito, tentar encostar os pés no fundo da piscina, movimenta o corpo para acima e para abaixo, frente e para trás, direita e esquerda, assim, ajudará o aluno desenvolver habilidade de manter-se equilibrado dentro da água na melhor forma que a deficiência permita. Assim, o aluno ganhando autoconfiança, estará apto para avançar no aprendizado. Esse momento deve ser visto como uma fase das mais importantes onde gera segurança, conforto e confiança no professor. Caso aconteçam alguns imprevistos, como tropeçar e cair (engolir água) deverá ser encarado com naturalidade. É importante o profissional ter conhecimento sobre patologia. Em alguns casos este conhecimento vai proporcionar segu223
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rança e controle durante as aulas, para que o aluno fique em uma posição confortável e segura em todos os movimentos. Na fase de iniciação das aulas, dá-se muita importância ao ensino por meio do lúdico através de brincadeiras controlada e organizadas sem exagero. Estas atividades são para proporcionar afetividade da adaptação inicial, consistir em animar a criança com receio a encorajar o meio aquático em uma determinada tarefa de aprendizagem (BARBOSA, QUEIRÓZ, 2004). Já o adulto utiliza exercício de palmateios, onde pode ser aplicado com as acrianças. Com em baseamento nesta habilidade, aconteceram mudanças gradual no desempenho, permitindo ao praticante constituir uma nova postura estática e dinâmica na água, adaptar os mecanismos respiratórios, deslocamento do aluno, flutuação e superação, para atingir seu objetivo terminal, procura-se um desenvolvimento motor geral que proporcione a autonomia propulsiva, incluindo, muitos dos elementos críticos dos sistemas de acenos técnicos na natação. A adaptação aquática vem aos poucos. O que se busca essa fase é aquisição de confiança para a imersão, a estabilidade da coordenação motora do seu corpo na água e o controle respiratório. Quando essas fases são atingidas, o aluno sente-se mais confiantes para evolução das fases posteriores do processo de aprendizados. Como foi citada anteriormente, a confiança é algo que não se impõe, mas se conquista. Essa conquista leva tempo ou horas, pois demanda cautela a detalhes que muitas vezes desprezamos. Outro cuidado que deve ter com a tomada de contato com a água, no que diz respeito á temperatura da água. O ideal para os deficientes que se iniciam, será aproximadamente de 27°. Essa temperatura é relativamente quente é calma e repousante, indicada para os espásticos, para os que sofrem de enfermidade motora cerebral, contudo ela é um pouco fatigante para os nadadores de resistência. Também, não pode ser muito fria torna-se agressiva a espasticidade, dificulta a respiração pulmonar, entre outras.
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Todos os exercícios escritos da fase: A até a G serão executados com pessoas convencionais e alguns exercícios para pessoas com deficiências.
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1. A familiarização pode, em algumas pessoas, concretizarse com os exercícios que se apresentam a seguir. São exercícios psicomotorres ricos em significado, possibilitando progressões variadas: na posição de sentado na beira da piscina molha o rosto, movimentando os pés na água, entram na piscina com autonomia no comando do professor, os que não têm condição de entra só, entram com auxílio do professor.
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O método de ensino que coloco em prática no meu trabalho para o aluno com deficiência nos MMII ou/amputação unilateral no MS, MI e amputação bilateral tem dificuldades de equilíbrio na água e, sobretudo de retorno à posição de pé após flutuação, deslize ventral ou dorsal. Mesmo, com estas dificuldades, normalmente o meu método o aluno consegue a nadar com 6 (seis) a 10 (dez) aulas o nado Crawl e Costas. Mesmo assim, tenho cuidado de não passar dos limites respeitando o condicionamento fisiológico do aluno. Durante a aula bebe água da piscina involuntariamente, ocasionando desconforto e cansam com mais facilidade. Com algumas horas de aulas o aluno consegue controlar esta deficiência e executa os exercícios sem beber água da piscina. Estes exercícios realizados e os que virão, são benéficos aos deficientes e um dos mais privilegiados é os paraplégicos, a permanência temporária fora da cadeira de rodas, contribuindo para prevenção de úlceras; permite a prática do ortostatismo (posição vertical), nas lesões mais baixas, favorecendo a função circulatória; apresenta baixo risco de acidentes.
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2. Passeio aquático, ficar com um MMII apoiando o corpo o outro fica com o joelho flexionado, pulando batendo os MMSS na água e caminhado malhando a cabeça. Alguns deficientes precisam da atenção do professor, porque não poderão ficar sozinho na piscina até adquirir flutuabilidade do seu corpo na água. Durante a flutuação a pessoa tem que ficar relaxada com a cabeça sem nem um movimento de flexão e hiperextensão do pescoço. Depois de um certo tempo, o professor puxa a pessoa e passa ao exercício de deslize. Também, deve ser praticado o exercício de palmateio.
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FASE B – Respiração e palmateio
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Depois da adaptação no meio líquido, o exercício respiratório deve ser praticado dentro e fora da água onde o aluno começa se identificar com a água, a través da respiração frontal e lateral. Dependendo da dificuldade de cada aluno podemos trabalhar com alguns exercícios levando a água para o rosto da criança, uso do canudo na boca, até acriança ter um controle das vias aéreas respiratórias, aos poucos seus pulmões vai se educado e tendo o controle da respiração. Quando ocorre expiração através da boca ou do nariz no momento em que o rosto permanece dentro da água no meio da fase da puxada de um dos braços (lado escolhido pelo
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3. O mergulho permite exatamente a mesma progressão estes exercícios psicomotores privilegiados decompõem-se em diferentes fases brincadeiras duante a adaptação como jogar de bola dentro da piscina, pegar o bastão no fundo da piscina. O objetivo dos exercícios dos itens 1 a 3: preparação mental, ambientar entrada e saída na água, incentivar o contato com a água (a imersão da cabeça na água é para familiarizar, olho, orelhas, nariz e boca ao contato com a água), impulso, trajetória aérea, percepção da resistência ao movimento, flutuação, equilíbrio e a estabilização após uma saída entre outras.
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aluno), enquanto o outro braço encontra-se no momento final da recuperação e próximo à pegada. O momento da inspiração (pela boca) deve ser feito, logo após a expiração, através do rolamento lateral de tronco e rotação da cabeça. Todos os exercícios escritos abaixo serão executados com pessoas convencionais e alguns exercícios para pessoas com deficiências. 1. O primeiro exercício o professor deve explicar teoricamente a coordenação completa do nado Crawl. Com este procedimento o aluno a prenderá com, mais facilidade as fases da braçada.
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2. Respiração unilateral fora da piscina, posição sentado na cadeira de rodas com rotação lateral, na borda da piscina com a acabeça para baixo com rotação lateral com inspiração e expiração.
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4. Em certa situação alguns alunos não poderão ficar sozinhos na piscina sem sustentação. O professor tem que ter uma atenção e oferecer suporte constante para que o aluno fique em uma posição confortável e segura em todas as aulas. Com esse cuidado o aluno fica mais confiante e desenvolve o trabalho de controle respiratório com mais eficiência. Após conseguir controle respiratório na água, o aluno certamente se sentirá mais confiante durante as aulas para realizar atividade que exijam maior controle corporal.
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3. Respiração frontal, posição vertical do corpo, segura na borda da piscina com os pés no fundo da piscina, quando flexionar os braços para inspirar fora da água e estendê-los para expirar dentro da água, respiração lenta e continua. O aluno com paralisia cerebral com classificação Espasticidade, tipo e lesão de Little a primeira coisa a adquirir é o controle respiratório (respirar, andando dentro da piscina com exércio respiratoio). Também, na água fria a espacidade pode bloquear os membros inferiores em extesão, com os joelhos juntos um contra o outros, pés em extensão e adução, músculos da caixa torácica em apneia inspiratória.
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6. Após o exercício de respiração deve começa o primeiro exercício de palmateio. Os MMSS embaixo do nível da água e punho reto. Palmas das mãos separam 80 a 90 cm, com inclinação para dentro com um ângulo de 45°. Este exercício de palmateio deve ser alternado com o exercício de respiração.
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5. Quando o aluno demonstrar certas dificuldades para realizar a expiração e inspiração, o professor deve usar novas técnicas, faça o aluno soprar por um tubo de borracha ou canudo, ou soprar uma bolinha de pingue-pongue pela piscina com o rosto próximo da água. Para alunos com deficiência visual é importante o uso de algum estímulo sonoro e táctil. Na fase da respiração quando for expirar fazer barulho é como fosse um sopro apagando uma vela. O objetivo dos exercícios dos itens 2 a 5: educar o movimento da cabeça preparando para o trabalho de respiração unilateral e familiarizar seu rosto com a água.
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8. O mesmo exercício do item anterior com a respiração unilateral para o outro lado.
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7. Quando o aluno consegue controlar o tempo de respiração completa na água sem auxílio, o professor pode segurá-lo pelas mãos ou ele mesmo pode segurar na borda da piscina. Com desenvolvimento da respiração. O corpo fica na posição em decúbito ventral, com o rosto na água, comece a inspiração unilateral para o lado que o aluno achar melhor e a expiração dentro da água com leve batimento de pernadas alternadas (Quando o aluno tem sensibilidade nos MMII). O professor tem que ter o cuidado de não intensificar a flexão do joelho para o aluno, porque o movimento vem naturalmente. O MS direto fica segurando a borda, o MS esquerdo fica ao lado do coxofemoral.
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9. O exercício de palmateio neutro com o corpo na posição vertical com giro de 90° para o lado direito e esquerdo sem mexer a cabeça sempre com olhar fixo para determinado ponto (frente). Se o aluno estiver dificuldade de flutuar ou de movimentar os MMII, tente movimentar conforme sua restrição motora, use o espaguete. O aluno normalmente com o segundo exercício de palmateio consegue flutuar.
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10. O professor segura a coxa do aluno auxiliando no movimento de rotação do corpo durante o exercício da respiração. O aluno deve girar o quadril e ombro com o auxílio do professor. Objetivo dos exercícios dos itens 6 a 10: melhorar a coordenação da respiração unilateral ou bilateral e posteriomente a coordenação da respiração, braços e pernas, variação de alinhamento. O aluno não deve ser forçado à prática da respiração bilateral.
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FASE C - Palmateios e flutuação
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O trabalho de palmateio durante o aprendizado é fundamental. Quando o aluno consegue ter o controle do movimento de palmateio ele adquire mais confiança e facilita o ajuste no padrão respiratório, na posição dos braços das pernas e da cabeça. Significa usar as mãos para aplicar uma pressão invariável e constante sobre a água, na direção perpendicular ao movimento das mãos. Quando o deficiente proporciona certa habilidade de equilíbrio e flutuação do corpo na água, favorece a melhora do posicionamento da entrada da mão na água, as fases das varreduras, finalização da braçada e outros benefícios como foi dito anteriormente. Antes de começar esta fase explique novamente o aluno às fases da braçada do nado Crawl. 1. Posição vertical do corpo com abdução lateral e flexão de cotovelo 90º dos MMSS, pressione para baixo, vire os braços com as palmas das mãos abertas, movimente pressionando para fora 90 a 80 centímetros e mantenha os pulsos retos, mas gire os antebraços de forma que as palmas das mãos fiquem para fora com um ângulo aproximadamente de 45° com o plano horizontal. Se o aluno tiver alguns movimentos os MMII tente movimentar conforme sua capacidade motora. Os palmateios podem ser feito com o apoio do espaguete ou não. Um aluno hemofílico é preciso desconfiar dos falsos movimentos que poderão desencadear hemorragias nas articulações, provocando um inchaço.
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2. Posição vertical, girando seu corpo na posição de 90° para o lado direito e esquerdo sem mexer a cabeça sempre com olhar fixo para determinado ponto. Se o aluno estiver alguma dificuldade de movimentar os MMII tente movimentar conforme sua restrição motora.
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4. Movimentação do corpo para trás. Posição vertical do corpo com movimento de palmateio. Abdução laterão dos MMSS
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3. Movimentação do corpo para frente. Posição vertical do corpo com movimento de palmateio. Abdução laterão dos MMSS e flexões dos cotovelos de 90°. Movimentos das mãos para frente faça uma leve inclinação de 80° para cima (dedo mínimo para baixo e polegar para cima). Movimento das mãos para trás vire a palma com uma inclinação de 10° (dedo polegar para baixo, o mínimo para cima). O seu corpo é deslocado para trás com apressão da água proporcionado pelos movimentos das mãos.
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5. Movimentação do corpo lateral para esquerda. A amplitude da braçada é menor que o palmateio neutro. Posição vertical do corpo com movimento de palmateio aproximadamente 60 cm com abdução laterão dos MMSS, com cotovelos flexionados. Movimente a mão direita para trás faça uma leve inclinação de 80° (dedo mínimo para cima e o polegar para baixo). Movimente a mão esquerda para frente vire a palma da mão com uma inclinação de 10° (dedo polegar para baixo, o mínimo para cima). A força do movimento da mão direita será maior que da esquerda, fazendo com que, mais uma vez, seu corpo movimente para a esquerda. Quando as mãos começarem o retorno, inverta a inclinação. A mão esquerda se inclina aproximadamente, 80° dedo polegar para cima e a mão direita se inclina aproximadamente 10°, dedo mínimo para cima. Nesse momento separa as mãos. A força do movimento da mão direita será maior que da esquerda, fazendo com que, mais uma vez, seu corpo movimente para a direita. Tem que haver uma sincronização em ambas as mãos.
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e flexões dos cotovelos de 90°. Movimentos das mãos para frente faça uma leve inclinação de 80° para cima (dedo mínimo para baixo e o polegar para cima). Movimento das mãos para trás e vire a palma das mãos com uma inclinação de 10° (dedo polegar para baixo, o mínimo para cima). O seu corpo é deslocado para trás com a pressão da água proporcionada pelos movimentos das mãos.
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6. Deslocamento do corpo lateral para direita. A amplitude da braçada é menor. Posição vertical do corpo com os MMII relaxados, com movimento de palmateio, aproximadamente 60 cm. Incline a mão esquerda com 80° (polegar para baixo). Incline a mão direita com 10° (dedo mínimo para cima). A mão esquerda empurra mais a água (pressão) do que a direita, deslocando seu corpo para direita. Quando os MMSS começarem o retorno (fechando) inverta a inclinação do ângulo de cada mão. Assim, sucessivamente.
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Nessa nova etapa, objetiva-se a aquisição da estabilidade do corpo em posição estática durante a flutuação em posturas variadas, os rolamentos em vários sentidos e a compreensão das técnicas básicas de propulsão alternadas e simultâneas. Normalmente a flutução em decúbito dorsal é mas fácil de aprender, mas é preciso vigiar de perto, porque um movimento brusco pode projetar a sua cabeça para trás dentro da água, e fazê -lo perder confiança. 7. Flutuação na posição em decúbito dorsal frontal, ventral e agrupada e (flexão de quadril e joelho) com autonomia
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8. Flutuação na posição em decúbito ventral, dorsal para a recuperação da posição vertical e da vertical para flutuação em decúbito dorsal. Um exemplo do retorno à posição de pé a partir da flutuação dorsal. Se os MMII tem sensibilidades, o problema é relativmente simples de resolver: flexiona a cabeça, puxa os joelhos próximos ao peito, serve-se dos seus MMSS para se apoiar ou no solo (se a profundidade for mínima) ou na água com movimento de palmateios. Se, for pelo contrário, os MMII não têm sensibilidade ou
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e ajuda do professor. As pessoas com manifestação de quadros espásticos e amputação certamente demostraram mais dificuldade para se sustentar imóveis em flutuação. A espasticidade dos músculos pode ter várias causas como traumatismos, tromboses, paralisias, etc. O estado em que a musculatura está muito contraída e os movimentos são difíceis; hipertônicos. Uma vez que não é possível reverter as causas, só resta manejar os músculos e a sua espasticidade. Pessoas com hipotonia ou atrofia muscular e aumento da porcentagem de gordura, tais como pessoa com síndrome de Down, lesão medular com paralisia flácida, entre outras, sustentaram seus corpos durante a flutuação com mais facilidade.
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espásticos: o aluno levanta a cabeça, os MMSS procuram apoio com exercício de palmateio na água, aregião lombar, o tronco vercaliza-se e leva os MMII para o fundo. Continua o exercício de palmaeio ao longo do corpo, ergue a cabeça e as mãos e inicia assim a verticalização do tórax. Objetivos dos exercícios dos itens 1 a 8: melhorar a técnica do palmateio e a entrada na mão na água até o apoio, flutuação, equilíbrio e fortalecer a musculatura dos MMSS e o deslocamento do seu corpo em várias posições e ter uma boa flutuação com autonomia.
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A firmeza na flutuação somente será atingida quando os centros de gravidade e flutuação estiverem alinhados. Ao alcançar esta performance o nadador consegue realizar os movimentos que foram citados anteriormente. Esse procedimento o tornará autônomo para realizar atividade e lhe garantirá maior segurança em situação nas quais o professor não esteja por perto com muita facilidade. O trabalho de palmateio pode ser praticado pelo intelectual, físico, e visual. Todos os atletas que treinam na minha equipe conseguem suas metas com a flutuação, domínio do corpo dentro da água até chegar o seu objetivo. Nadar mais rápido e com técnica.
FASE D – Noções do deslize
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O trabalho de deslize na água deve ser feito quando o aluno tem o domínio das vias aéreas dentro da água, tanto na respiração frontal e lateral. Outro processo é desenvolver a noção de deslize. Ao perceber seu corpo se sustentando e se deslocando por inércia na água. O trabalho de equilíbrio em posição do corpo com mudança de decúbito dorsal, ventral, lateral (abdome para cima, para baixo e lateral), podendo variar de acordo com a deficiência de cada aluno. O importante é encontrar uma posição em que o seu corpo durante o movimento possa ser executado sem que ocorra a sua descaracterização. O aluno perceberá uma melhor movimentação que será adquirida por três fatores: deslize, equilíbrio e propulsão. O exercício pode ser feito com auxílio do professor ou não. A facilidade na flutuação dependerá de característica corporal de cada indivíduo. Os deslizes também são componentes importantes para o domínio do corpo em estabilidade, com e sem auxílio do professor ou de flutuadores artificiais. O responsável deve ter atenção especial com aluno que possuem distúrbios na coordenação motora, já que pode apresentar dificuldade durante a imersão e experimentar a entrada de água pelo nariz ou boca. Tem várias formas de exercícios para o aluno gradualmente acostumar seu órgão dos sentidos à água que serão mostrados no item 1 e 2. 1. Exercício com a respiração bilateral segurando a mão do professor.
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2. Na posição em decúbito dorsal e ventral com auxílio do professor, segurando a mão do aluno impulsionando-o para frente. O mesmo exercício sem auxílio, com autonomia. Depois o aluno faz o impulso, se sua deficiência o permitir, com a água até a cintura, na posição em decúbito ventral com os MMSS no prolongamento do tronco, os braços estendidos juntos às orelhas com o corpo abaixo da superficíe da água, com autonomia. O objetivo do exercício dos itens 1 a 2: aprender a complementar o exercício pela procura de um bom equilíbrio, pela descontração muscular, pela expiração lenta, pela subida correta, pela respiração bilateral aumento de resistência das pernas e pés, maior força.
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FASE E - Ação dos MMII com a respiração
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O batimento da pernada do nado Crawl são movimentos alternados no sentido vertical, ascendente e descendente (maior ênfase) assegurando a compensação das oscilações em termos de alinhamento horizontal geradas pelas ações propulsivas, e movimento da cabeça. O trabalho da pernada começa a partir do quadril, e deve ser assim desde a iniciação. O professor deve explicar para o aluno a importância do movimento do coxofemoral e a flexão dos joelhos não deve ser exagerada, a flexão deve acontecer naturalmente. Inicialmente, pode ser que o aluno faça o movimento com flexão exagerada dos joelhos, ou ainda, sem nenhuma flexão dos joelhos. Aos poucos o professor vai moldando através dos educativos. Outro ponto importante da pernada é na fase ascendente, os MMII devem subir estendidos com uma leve flexão mínima possível. Para que não ocorre forma de resistência de repuxe.
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O avanço da familiarização varia muito, evidentemente, de uma pessoa para outra. A progressão acima indica a teoria no seu desenrolar e na sua descrição, e pode ser considerada válida para um caso difícil.
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1. Primeiro exercício movimentar o MI para trás e para frente, flexão e extenção da articulação coxofemoral e do joelho, flexão plantar com o pé bem estendido, como estivesse chutando uma bola de futebol. O outro MMII fica apoiando o corpo. Segundo exercício dentro dágua, caminhar dentro da piscina com passadas bem largas, com ação dos MMII flexão e extenção da articulação coxo femoral e do joelho, e flexão plantar com o pé bem estendido. O objetivo de o exercício melhorar a técnica e amplitude da pernada.
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A prancha tem uma utilidade de grande importância na natação, tanto para adaptação e aprendizagem, e treinamentos de alto nível. Ela proporciona apoio e equilíbrio ao nadador, para segurança, coordenação ou isolamento de partes dos movimentos.
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2. Posição do corpo em decúbito ventral, com batimento de pernas, e uma das mãos segurando na borda e outra mão fica ao lado do músculo do coxofemoral, para o lado em que irá realizar a respiração unilateral. Depois faça para o outro lado.
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5. Batimento de pernada com prancha e sem prancha e respiração fontal. O MI esquerdo fica estendido. Movimenta somente o MI direito com flexão do coxofemoral, joelho, flexão plantar com o excesso da amplitude do movimento. Na fase ascendente o MI deve retornar estendido até o outro MI.
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4. Batimento de pernas com prancha em pequena e meia tomada e respiração frontal. O professor deve observar a flexão do joelho e a posição dos pés durante o batimento. A flexão do joelho vem naturalmente, os pés não devem ultrapassar o nível da superfície da água. Mantendo o corpo bem alinhado horizontalmente.
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3. Batimento exercício com a respiração unilateral para o lado direito com um MS esquerdo segurando na mão do professor e o outro MS esquerdo fica ao lado do coxofemoral. Depois troca de MS.
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6. Os MMSS estendidos à frente da cabeça com as mãos um sobre a outra. Dê uma pernada com o MI esquerdo potente. A pressão da água facilita o giro do seu corpo para o lado direito. Se isolar a perna direita o rolamento vai para a perna direita. O movimento é da pernada esquerda. As pernas auxiliam o rolamento dos quadris.
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8. Batimento de pernada lateral. O MS esquerdo estendido à frente da cabeça e outro ao lado dos músculos do coxofemoral. Quando o exercício é praticado dessa forma, o aluno melhora a coordenação do movimento de giro do seu corpo.
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7. Os MMSS à frente da cabeça na mesma linha do ombro. Movimente o MS direito até o coxofemoral (somente a fase submersa da braçada). O outro MS continua estendido na linha do ombro. A pressão da água facilita o giro do seu corpo para o lado esquerdo. Se isolar abraçada esquerda o rolamento vai para o lado esquerdo. O movimento é da braçada direita. Os braços auxiliam no rolamento do tronco.
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Isto exige um pouco mais de flexibilidade da parte região inferior do dorso lombar.
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10. A pernada de Costas é fundamental exercitar no início do aprendizado do nado Crawl. Com este exercício o aluno aprenderá a flutuar mais rápido. O exercício de perna com os braços ao lado do coxofemoral acentuar as mesmas diretrizes, procurando notar a resistência oferecida pela água, principalmente na parte plantar do pé. Eu tenho cuidado de orientar o aluno, que a pernada em decúbito dorsal. Sua amplitude deve ser maior que a do Crawl. O aluno deve movimentar o MI que foi amputado em termo de propulsão pode não ter algum aproveito de propulsão. Mas será beneficiado com o equilíbrio e fortalecer musculatura que faz parte do coto.
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9. Batimento da pernada de Costas em decúbito dorsal com rotação de 90° pa-ra o lado direito e rotação de 90° para o lado esquerdo, respiração lateral em cada lado. Os cotovelos MMSS ficam flexionados com os antebraços no centro da cabeça. O objetivo do exercício dos itens 1 a 9: fortalecer a musculatura dos MMII. Trabalhar a amplitude e coordenação da pernada, respiração unilateral, bilateral, rolamento do corpo, equilíbrio, obtenção de maior força propulsiva.
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• Quando o aluno estiver controlando o batimento de pernada e a técnica da rotação do corpo aproximadamente 45° para o lado direito e 45° para o lado esquerdo começa os exercícios de coordenação dos MMSS e MMII.
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Antes de começar os exercícios de coordenação dos MMSS e MMII explique novamente as fases da braçada fora da piscina. O aluno fica deitado em cima do banco na posição em decúbito ventral.
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11. Se aluno estiver com alguma dificuldade de flutuação, faça o deslocamento do seu corpo para frente na posição em decúbito dorsal com uma leve rotação lateral para ambos os lados utilizando os exercícios de palmateio com as palmas das mãos direcionadas para os pés com os dedos para cima com o ângulo de 45° do punho. O objetivo do exercício dos itens 10 a 11: Trabalhar a coordenação da pernada, respiração, rolamento e a flutuação do corpo com mais facilidade melhorando autonomia.
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1. Respiração lateral para um lado direito (unilateral), alternando a braçada, um dos MS segura a prancha, o outro em movimento. Para quem tem limitações nos MMII, os exercícios dos itens 1 a 10 podem ser feitos com o espaguete em caso mais restrito da sua lesão. Esta fase deve ser sem o uso do espaguete. O aluno deve ser encorajado a se descolar na água, não deve ser pressionado como foi relatado anteriormente. Temos em conta os potenciais diferenciados de cada pessoa. Quando o aluno tem o do-
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A coordenação, na fase inicial com batimento de perna (auxilia no rolamento dos quadris), braçada (auxilia no rolamento do tronco), junto com a respiração, a um ajuste na posição dos movimentos. A coordenação desses movimentos pode-se dizer que o aluno consegue deslocar-se para frente (nadar). Nesta fase o aluno normalmente tem o controle da posição da cabeça durante o deslocamento na água, ênfase no controle respiratório e a obtenção da estabilidade e equilíbrio do corpo durante o movimento, favorecendo o trabalho de coordenação motora dos MMII, MMSS, giro do tronco e respiração.
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FASE G – Coordenação dos MMII, MMSS, rotação do tronco, e respiração.
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2. O mesmo exercício do item anterior sem uso da prancha, mantendo um dos braços à frente. Para o deficiente, o braço que está à frente, faça o movimento de palmateio para auxiliar na sustentação do corpo.
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mínio da técnica do palmateio não tem mais necessidade de usar o flutuador.
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3. Sabemos que os braços auxiliam no rolamento na parte superior (troco) e as pernas na parte inferior (os quadris). Para que o rolamento do tronco e os quadris a aconteça no mesmo tempo e no mesmo sentido, ou seja, a braçada esquerda roda o tronco para esquerda, o movimento deve ser simultâneo. A esquerda que roda o quadril para esquerda. Uma pernada para uma braçada (perna dois tempo). Para uma braçada esquerda faça uma pernada direita, e para uma braçada direita faça uma pernada esquerda. Desta forma o rolamento de tronco e os quadris acontecerá no mesmo tempo de tronco e os quadris no mesmo sentido aumentando a eficiência do nado.
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5. O MS esquerdo executa as fases da braçada aérea e submersa com batimentos dos MMII e respiração unilateral para o lado esquerdo. O MS direito fica estendido à frente da cabeça na linha do ombro com a palma da mão virada para baixo.
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4. Exercício com batimento de pernada e sem batimento (paraplégico e amputação das duas pernas). O MS direito executa as fases da braçada aérea e submersa com batimentos dos MMII e com a respiração unilateral para o lado direito. O MS esquerdo fica estendido à frente da cabeça na linha do ombro com a palma da mão virada para baixo.
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7. O MS esquerdo executa as fases da braçada aérea e submersa com batimentos dos MMII e respiração unilateral para o lado esquerdo. O MS direito fica estendido para trás com a palma da mão virada ao lado dos músculos do coxofemoral.
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6. O MS direito executa as fases da braçada aérea e submersa, com batimentos dos MMII e respiração unilateral para o lado esquerdo. O MS esquerdo fica estendido para trás com a palma da mão virada ao lado dos músculos do coxofemoral.
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8. Uma braçada do lado esquerdo, respiração para o lado direito, uma braçada para o lado direito, e respiração para o lado esquerdo. O braço que não está estendido fica ao lado do coxofemoral.
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9. Nadar somente com movimento da pernada direita. A esqueda fica estendida e relaxada. Girando o corpo para
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[MS esquerdo 1, MS direito 1]
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o lado esquerdo, logo em que o MS entrada na água. O MS direito fica ao ladodo coxofemoral. Quando o MS sai da água para dar início à recuperação gira o corpo para o lado esquerdo. Depois faça o mesmo exercício movimentando o MI esquerdo, e MS direito (inverso).
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FASE H - Saída e Mergulho
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Estes exercícios têm como objetivo específico mostrar como se aprende a mergulhar. A técnica da saída do nado deve ser conduzida levando-se em conta as possibilidades diferenciais de cada aluno, quanto à observação das regras estabelecidas para competição para pessoa com deficiência. Ao entrar na água de pé, sentado ou de joelhos é importante trabalhar desde o início do processo pedagógico a fase do mergulho.
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10. Nado completo bilateral ou unilateral. Veja o exemplo abaixo para avaliação. O objetivo dos exercícios dos itens 1 a 10: melhorar o giro (rotação) dos ombros, quadris, MMII e a coordenação da braçada, pernada, respiração e alinhamento do corpo durante o nado.
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Após aprender a nadar o professor deverá estimular o aluno a entrada na água em posição de mergulho, para desenvolver habilidade motora durante o salto, deve começar de vagar para que o aluno não se sinta pressionado, desta forma ficará mais confiante e aprender a mergulhar. Alguns vão ter mais dificuldade devido a sua limitação motora ou psicológica. Considerando que o nadador já realizou a entrada na água sentada, em pé vária vezes na piscina. Na fase do mergulho, com auxílio ou não do professor, partindo da posição de pé na borda da piscina e com deficiência dos MMII entre sentados na borda ou na cadeira de rodas. A evolução do mergulho até o deslize começa com o impulso na borda ou do bloco de partida. Sua divisão para ensino pode ser feita nas seguintes fases:
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2. O professor pode segurar os pés dos atletas das classes S1, S2 e S3. O atleta deve estar imóvel quando o comando do juiz “as suas marcas”. Até o apito.
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1. Sentado no bloco e cai na água com os braços estendidos à frente da cabeça para do início o nado.
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4. Saída de costas, o aluno segura uma toalha com a boca, o outro apoia uma tira no bloco encaixado com o coto do seu braço deficiente.
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5. Saída realizada em cima do bloco de partida, o atleta que a apresentar problemas de equilíbrio poderá ter auxílio do seu técnico para equilibrar-se, com apoio no quadril, mãos, braços, dentre outros, porém não poderão ser pro-
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3. Saída de costas ou qualque estilo, o nadador com uma deficiência física, visual ou intelectual associada à surdez, o treinador deve indicar-lhe o sinal de largada por meio do toque, ou poderá solicitar o sinal visual (Strobe light).
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jetados a mais de 90º do bloco, assim como não podem ter auxílio na impulsão.
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6. Saindo de dentro da piscina, segurando o agarre do bloco com uma mão.
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8. Forma de deslise em decúbito dorsal com os braços estendidos à frete da cabeça.
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7. Forma de deslise em decúbito ventral com os estendidos à frente da cabeça.
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Outro exemplo de saída com visão lateral com deslizamento sob a superfície da água, o corpo move-se para frente em alta velocidade, conservando a posição aerodinâmica, comece a bater as pernas com o corpo permanecendo alinhado para chegar à superfície. Comece a primeira braçada quando sua cabeça surgir na superfície. Em seguida, comece a nadar.
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Exemplo sequencial de uma saída e deslize: o primeiro da esquerda com as duas pernas amputadas, segundo a perna direita amputada, terceiro a mão direita amputada, o quarto não tem deficiência e entra na água, o quinto faz o deslize com amputação bilateral.
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FASE I - Avaliação do nado.
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É importante o professor fazer uma avaliação técnica do estilo do nadador. Os educativos, quando bem aplicados, favorecem o desenvolvimento da sensibilidade do nadador na água. A dedicação, a paciência e a força de vontade contribuem para aplicação correta da técnica, que é a forma do sucesso na melhoria do nado. Durante o nado empurramos a água com as mãos havendo uma grande perda de energia, somente uma pequena parte de todo aquele esforço se transforma no mais importante para nós, o deslocamento do nosso corpo. Desta forma, fica claro que, no treinamento de natação, não basta apenas um bom condicionamento fisiológico para se nadar bem, é fundamental ter uma técnica apurada que permita um bom rendimento.
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Alguns erros de execução dos nados serão descritos nesta seção. Esta seção mostrará alguns erros no nado Costas que são relativamente comuns, serão apresentados na seguinte ordem: erros de braçada; erros de pernada; erros de posição do corpo. Com isso, espero contribuir e o leitor a diagnosticá-los e corrigi-los.
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Alguns erros do nado Crawl que devem ser evitados
ERROS COMUNS DURANTE OS MOVIMENTOS
*Outro modo dos nadadores comprometerem o alinhamento lateral é projetando a cabeça para trás durante no movimento da respiração. Este movimento faz com que o tronco afaste para o lado durante a respiração. Essa oscilação para lateral aumenta o espaço ocupado pelo nadador na água, gerando mais arrasto resistivo. *A perda do alinhamento horizontal tentativa de hidroplanagem (levantar) e pernadas excessivamente profundas. Em ambos os casos, o corpo se inclina demais para baixo da cabeça em direção aos pés proporciona uma resistência à progressão para frente.
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*Cabeça muito alta, e/ou muito baixa.
*A cabeça fica dentro da água, mantendo-se o nível da água na parte superior da testa. Nem deve afundar e levantar muito a cabeça para evitar resistência. Deve-se permanecer olhando a frente e para o fundo da piscina, mantendo numa posição natural. Quando for respirar faça uma rotação que não comprometa sua inspiração.
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Erros naposição cabeça.
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*Movimento horizontal.
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Erros na posição do corpo
*A braçada alongada cruzada, recuperação da braçada com grande amplitude, água sendo empurrada para dentro durante a varredura para dentro e a falta do giro do corpo durante o nado. Esses erros fazem com que o nadador nade como fosse uma cobra.
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*O alinhamento lateral.
ALGUNS EFEITOS DOS ERROS DURANTE O NADO CRAWL
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AÇÃO DO NADO
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Alguns efeitos dos erros durante o nado Crawl.
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*Quando o nadador gira o rosto para espirar antes que o braço do lado oposto tenha entrado na água. Isso ocorre porque o atleta está tentando girar a cabeça para o lado oposto, enquanto o corpo ainda está virando para o outro lado do braço que executa a respiração, o nadador provavelmente vai apressar a recuperação do braço para frente, de modo que o nadador possa fazer o giro do corpo na direção para onde a cabeça está virando. Este erro, provavelmente diminuirá a varredura para dentro proporcionará perda de força.
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*Levantar a cabeça.
*A falta do rolamento do corpo proporciona o levantamento da cabeça para frente para que a boca fique fora da água, a uma leve perda de velocidade.
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*Essa hesitação atrasada a varredura para baixo com o outro braço, o que, por sua vez leva o nadador desacelerar mais do que o habitual durante essa fase do nado.
*Não retornar à cabeça até a linha média depois da respiração, o que os leva a movimentar de mais a mão para fora durante a varredura para cima e durante a recuperação do braço do lado não respiratório.
*Utilização de esforço excessivo.
*Manter uma recuperação relaxada da braçada não é nada fácil, quando o nadador almeja nadar com intensidade alta, a braçada desloca por uma distância mais curta, e portanto, pode encurtar a varredura para cima do braço que está executado a braçada a fim de começar logo a varredura para baixo.
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Oscilação do braço acima da água em um arco baixo e amplo.
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*Retornar a cabeça para a água com lentidão.
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*O erro da braçada curta é quando a mão do nadador entra muito próximo da cabeça e, em seguida, movimenta o braço para frente e para baixo em direção o apoio, o que aumentará o arrasto de empuxo e diminuirá a velocidade frontal.
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*A braçada curta.
*O erro da braçada longa normalmente ocorre quando o MS é estendido excessivamente para frente antes da entrada na água. Com isso, parte do braço encosta na água, pressionado um grande segmento de água para baixo e para frente favorecendo o arrasto de interferência reduzindo a velocidade frontal.
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*A braçada alongada.
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*Esta oscilação dos braços faz com que os quadris fiquem fora do alinhamento na direção oposta. Todas essas ações aumentarão os arrastos de forma e empuxo, diminuindo a velocidade frontal.
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Erros na recuperação da braçada
*Virar o rosto tarde de mais (respiração atrasada).
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Erros na respiração.
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*Girar o rosto cedo demais (respiração adiantada).
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*Impulsionar a água para frente.
*A palma da mão para baixo o punho deve ser flexionada ao iniciar sua entrada na água, em seguida é estendida e alinhada com o antebraço antes que tenha desaparecido abaixo da superfície. A parte superior da mão (dorso) da mão não deve ser empurrada para frente contra a água. Se não corrigir a posição da mão perderá velocidade. O cotovelo deve está mais alto que a mão.
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*A queda do otovelo.
*O deslizamento Excessivo da mão para o lado.
*Quando o braço escorrega em excesso para fora durante a varredura para baixo o nadador atrasará o apoio, o que irá alterar o seu alinhamento lateral.
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*Em geral, o movimento longe demais embaixo do corpo durante a varredura para dentro e excessivamente para cima durante a varredura para cima é desnecessário. O movimento do braço para trás deve ser o mais horizontal possível nas varreduras para dentro e para cima. O MS deve se movimentar com uma profundidade suficiente para atingir uma orientação para trás por ocasião do apoio e, em seguida, subir o bastante para estar perto da superfície no término da fase propulsiva da varredura para cima.
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*O afundamento exagerado da varredura para baixo.
*Quando o braço escorrega em excesso para dentro durante a varredura para baixo o nadador retardará o apoio aumentando o espaço na água favorecendo perda de energia, alteração do seu alinhamento lateral, diminuindo o giro do corpo, com isso, o nado fica parecido com o movimento de uma cobra, diminuindo a velocidade e cansando com mais facilidade.
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*O deslizamento excessivo da mão para dentro.
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*Quando os braços estiverem estendidos para frente e para baixo deve ter uma leve flexão dos cotovelos se não vai ter uma desaceleração na varredura para baixo. Durante o apoio o braço também deve estar levemente flexionado, em seguida realiza a varredura para dentro iniciando a aplicação de força propulsiva.
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*A manutenção do braço em uma posição estendida.
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Erros na varredura para baixo (braço)
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*O nadador que nada com o cotovelo caído o fazem porque tentam aplicar força propulsiva antes de os braços estarem direcionado para trás e aplicam para baixo, conseguirá apenas empurrar a água para baixo que podem alterar o alinhamento horizontal e lateral diminuindo a velocidade frontal. O correto esperar até que o braço esteja voltado para trás antes de tentar executar a força propulsiva.
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Erros na Entrada da braçada
*O punho flexionado na hora da entrada da braçada provavelmente proporcionará um aumento do arrasto de empuxo. A palma da mão deve estar alinhada com o antebraço. É possível executar a entrada da mão na água sem que esteja empurrada para frente quando a palma da mão estiver voltada para baixo. Contudo, é menos provável que o nadador empurre água para frente se a mão fizer a entrada com a palma voltada para fora. Muitos nadadores preferem nadar dessa forma.
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*O nadador deve iniciar a varredura para dentro com movimento curvilíneo para dentro o com uma profundidade suficiente para atingir uma fundura correta, se não o fizer acontece encurtamento da braçada na fase propulsiva da braçada.
*Movimentar o braço muito pouco para dentro ou excessivamente por baixo do corpo.
*Quando o nadador inicia a varredura para dentro com o cotovelo flexionado sem o movimento curvilíneo, quase diretamente para dentro até a linha medial do corpo perderá velocidade. Se abraçada estiver muito funda do corpo poderá gerar forças laterais excessivas, que normalmente perderá a quantidade de força propulsiva.
*Estender o cotovelo com muita rapidez e tentar empurrar a água até que a mão alcance a superfície.
*Quando o nadador estende o MS e empurra vigorosamente a água até a mão (palmada para cima) e o antebraço chegarem à superfície, ele acaba reduzindo a velocidade frontal, empurrando os quadris e as pernas para baixo. Deve manter o braço e o punho flexionado voltado para trás ao longo de toda a fase propulsiva da varredura para cima. O baraço deixa de empurrar a água para trás para dar início à fase da recuperação da braçada.*Um dos erros mais comuns dos nadadores na finalização é na primeira fase da recuperação é onde a mão não é colocar em uma boa posição hidrodinâmica antes de sai da água. Normalmente sai com a palma da mão virada totalmente para cima e já terem iniciado a recuperação. Este erro proporciona maior arrasto de interferência e perda de velocidade durante o nado. A palma da mão deve ficar virada para o coxofemoral. Com isso, o nadador reduzirá a área de superfície e, consequentemente, eliminando o arrasto resistivo.
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*A posição hidrodinâmica da mão errada quando ela avança até a superfície.
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Erros na varredura para cima (braço)
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Erros na varredura para dentro (braço)
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*Fazer o movimento com o braço para dentro.
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Erros de pernada
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*A pernada baixa de mais podem empurrar os quadris para baixo, aumenta sem necessidade a área da superfície frontal, aumentando assim o arrasto de forma horizontal perdendo pressão e velocidade. Os pés devem ficar apenas ligeiramente abaixo do tronco ao completarem a batida para baixo. *Batimento de pernada para cima com flexão do joelho empurra a água para frente com a parte inferior da perna. Isso, por sua vez provoca o abaixamento dos quadris e reduz a velocidade frontal, aumentando assim o arrasto de forma de empuxo.
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*A flexão excessiva das pernas na batida para cima.
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*A pernada muito profunda.
*A pernada alta de mais podem empurrar os quadris para baixo criando uma resistência de forma horizontal perdendo pressão e velocidade. Os pés devem chegar até a superfície durante a batida da pernada para cima, mas o nadar não deve tirar o completamente da água.
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*A pernada muito alta.
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CAPÍTULO 11
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Cada deficiente tem sua limitação com diferentes possibilidades, que podem ser executadas ao entrar e sair da piscina. Neste processo, é fundamental o professor evitar atitude de superproteção com relação ao aluno com deficiência, o que pode interferir de maneira negativa na aquisição de autonomia nas atividades. Se o aluno for acomodado, procure motivar e mostre-o que é capaz de superar sua limitação física. Durante o processo da avaliação das condições motoras apresentada do seu aluno, é possível definir com maior transparência sobre os melhores procedimentos a serem adotados em cada situação. Serão ilustradas várias situações a entrada e saída do aluno com deficiências motoras com diferentes níveis de independência. Inicialmente serão apresentadas formas de limpidez do aluno da cadeira de rodas para a borda da piscina. Depois, serão destacados alguns procedimentos para entradas e saídas na piscina, com diversas possibilidades motoras dos alunos.
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Entradas e saídas na piscina
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Transferência da cadeira de roda para borda e para piscina
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2. A figura 2 mostra os procedimentos para a mudança de um aluno de cadeira de rodas para a borda da piscina, com ajuda de dois professores. Braços à frente do corpo com os cotovelos flexionados. Um dos professores passa sua mão direita por baixo do MS esquerdo do aluno e o segura pelo braço. O outro braço direito do professor segura a coxa abaixo do joelho e vice-versa. Durante o processo da mudança do aluno na cadeira de rodas para
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1. A figura 1 mostra os procedimentos para mudança de um aluno de cadeira de rodas para a borda da piscina, com ajuda de dois professores. O aluno deve cruzar os braços à frente do corpo. Um dos professores passa suas mãos por baixo das axilas do aluno e o segura pelos braços, com sua mão direita segura o braço esquerdo, a outra mão segura o braço direito do aluno. O outro professor com as mãos segura as duas pernas por baixo dos joelhos. Durante o processo da mudança do aluno da cadeira para a borda, os professores sincronizem sua movimentação, com maior segurança possível.
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3. A figura 3 mostra os procedimentos para a mudança de um aluno de cadeira de rodas para a borda e para dentro da piscina, sem ajuda do professor. A cadeira de rodas deve estar imóvel com os freios nas rodas, deve ser colocado um colchonete. Para maior segurança, é importante que alguém segure a cadeira.
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a borda, é necessário que os professores sincronizem sua movimentação, com maior segurança possível.
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Transferência da borda para piscina
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1. A figura 1 mostra os procedimentos para a entrada do aluno na piscina com pegada dos cotovelos simultâneos, o antebraço direto do professor apoiando o esquerdo do aluno e o esquerdo apoiando o direto do aluno.
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2. Figura 2 mostra os procedimentos para a entrada do aluno na piscina realizada de maneira autônoma, sem ajuda do professor.
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1. Figura 1 mostra os procedimentos para a entrada do aluno na piscina realizada de maneira autônoma, o professor segura a cadeira o aluno vai para o bloco.
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2. Figura 2 mostra os procedimentos para a entrada do aluno na piscina realizada de maneira autônoma, da cadeira de rodas para o lado do bloco em seguida salta para piscina. O professor segura a cadeira.
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Transferência da cadeira de rodas para o bloco e piscina
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3. Figura 3 mostra os procedimentos para a entrada do aluno na piscina realizada de maneira autônoma, com ajuda do professor somente para apoiá-lo.
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3. A figura 3 mostra o aluno entrando na piscina pela rampa com a cadeira de rodas. A piscina tem que ter basicamente três coisas: fundo mais plano possível; uma rampa antiderrapante com uma borda elevada, a uma altura de 45 a 50 cm em relação ao piso; e fácil acesso. A piscina sempre deve ter uma parte rasa e uma parte funda. O ideal é que a lâmina d’água atinja 50 cm na parte mais rasa e 1,5 (um metro e meio) na parte mais funda. A cadeira de rodas não é recomendada para uso submerso, porém existem cadeiras de rodas especiais para uso na água, feitas de tubos de PVC.
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1. A figura 1 mostra os procedimentos para a saída da aluna da piscina com ajuda do professor. A aluna fica com os braços estendidos e cruzados acima da cabeça. O professor segura nas mãos da aluna e descruza os braços da aluna e enquanto o puxa para cima seu corpo vai virando e senta na borda da piscina.
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Saída da piscina pela borda
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3. A figura 3 mostra os procedimentos para a saída do aluno da piscina com ajuda do professor. A aluna fica com os braços estendidos na linha do ombro para cima da cabeça. O professor segura nas mãos da aluna e puxa o aluna por ambos os braços e senta na borda da piscina.
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2. A figura 2 mostra os procedimentos para a saída do aluno da piscina de maneira autônoma, sem ajuda do professor. Segura a barra de apoio com a mão esquerda, o direito apoia na borda, virando o corpo e senta na borda da piscina.
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5. A figura 5 mostra o procedimento para a saída do aluno da piscina com ajuda do professor. O aluno fica com os braços por cima do espaguete que fica de baixo da axila.
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4. A figura 4 mostra os procedimentos para a saída da aluna da piscina de maneira autônoma, sem ajuda do professor. A aluna apoia as duas mãos na borda e, após impulso, seu corpo sobe, o aluno faz uma rotação do seu corpo e sentase na borda da piscina. Em todos estes procedimentos são muito importantes a presença do professor e do seu auxiliar técnico, caso aconteça um imprevisto como perda de equilíbrio ou defeito no equipamento.
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O professor segura o espaguete e puxa o aluno até sentar na borda.
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CAPÍTULO 12
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O nado Borboleta nasceu do nado Peito, e evoluiu para o nado Golfinho. A partir de 1952, houve a separação do nado de Peito para o nado Borboleta. O nado borboleta evoluiu (com perna de peito e braço apresentando o movimento simultâneo com recuperação aérea) e, então, para o nado golfinho, com ondulação do corpo e movimentos simultâneos verticais das pernas. Em competição, as provas, no Brasil, são chamadas de Borboleta.
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Estrutura oficial do nado borboleta
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Em 1953, o nado Borboleta iniciou sua brilhante trajetória como nado determinado em natação, com a coordenação os braços realizam movimentos simultâneos, e simetricamente os dois braços executam a braçada para frente, para baixo e para trás e passam em cima da água, pelos lados, para frente. Os MMII unidos executam movimentos de cima para baixo e de baixo para cima. Tornou-se, até hoje, o segundo nado mais veloz que o homem conhece.
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O nado Borboleta é uma técnica de desenvolvimento muscular no plano horizontal e ventral, mas com oscilações verticais do corpo e movimentos propulsivos simultâneos e demanda muita energia e técnica, seus movimentos não são difíceis de serem executados, é semelhante ao do nado Crawl. Por exemplo, a braçada e a pernada têm os mesmos movimentos do nado Crawl. A diferença da pernada e da braçada é alternada, enquanto a pernada e braçada do nado Borboleta são simultâneas. O aluno com deficiência nos MMII que nadar bloqueando para sustentar os quadris terá uma grande desvantagem cansando com mais facilidade. Para que ele supere esta dificuldade tem que trabalhar a ondulação, sabemos que começa no pescoço indo até os pés, o deficiente tem que aproveitar o máximo possível seus movimentos do pescoço, tórax e abdome. No final da fase aérea, primeiramente mergulha a cabeça com ondulação do pescoço para frente e para baixo, entrar com os MMSS para baixo até o apoio dar sequência na braçada submersa. Podem ser dois ciclos de braçadas para uma respiração, um ciclo de braçada sem respirar (bloqueando). A ondulação e os movimentos dos MMSS terá um equilíbrio na flutuação e conseguirá a nadar com mais tranquilidade e menos gasto de energia. É importante fazer a técnica da braçada respeitando as fases das varreduras que vai ser explicado posteriormente. 272
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O nado Borboleta exige mais força entre os quatro nados
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O aluno com amputação dos MMII ou paraplégico perde o equilíbrio com mais intensidade. Durante a execução do ciclo das braçadas, com abertura exagerada da entrada da braçada na água, proporcionará perda de velocidade. Esta deficiência técnica deve ser corrigida para não comprometer outras fases da varredura.
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1. O aluno que tem amputação de um MI normalmente perde um pouco do equilíbrio do corpo durante a pernada e braçada. Se o nadador não tem a perna esquerda ele proporciona uma flexão exagerada na fase descedente e na ascedente, proporcionando arrasto de forma de empuxo. Tem nadador quando os pés saem da água, cabeça e tórax sobem mais do que o normal, haverá uma separação da água e do ar. Foi citado anteriormente meios fluidos com densidades diferentes provocam perturbações dessa superfície por criar resistência na água, com isso, a uma perda de propulsão da pernada, cansando com mais facilidade. • Há várias formas para corrigir, fortalecer e aperfeiçoar as técnicas de pernada. Para diminir o movimento exagerado, com exercício de pernada em decúbido ventral, dorsal, lateral, vertical. Pernada de Borboleta na posição em decúbito dorsal mantendo os MMSS estendidos à frente da cabeça, para que o nadador possa posicionar as pernas e os pés com o objetivo ter um controle da amplitude de obter força propulsiva com mais eficiência. • Cinco pernadas curtas, para um ciclo de braçada e uma respiração. • Pernada com prancha é bom para a prática da batida para baixo da segunda pernada com o objetivo ter um controle da amplitude de obter força propulsiva com mais eficiência e não proporciona suficiente ondulação do corpo para simular a batida para baixo da primeira pernada.
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Foi explicado anteriormente vários educativos relacionado a multinatação para o aprimoramento biomecânico do nado. Esses exercícios são excelentes para os nadadores com deficiência física e nadador convencional.
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2. A braçada deve entrar na mesma linha do ombro, na fase submersa. Exercício com movimentos ondulatórios procurando fundar e levar a cabeça para frente. Inicialmente use o flutuador.
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Quando as duas pernas do aluno são amputadas abaixo do joelho, também, não deixa de ter dificuldade de equilíbrio e flutuação. Na fase submersa o aluno praticamente não tem propulsão. Durante os educativos é importante o aluno com amputação abaixo dos joelhos, movimentar articulação do coxofemoral para auxiliar a coordenação, equilíbrio, e quem sabe um pouco de propulsão. Já treinei um atleta de alto rendimento, com amputação nas duas pernas abaixo do joelho. Com vários exercícios de pernadas ele co-
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B- Braçada de Peito com pernada de Borboleta. Pernada de Peito com braçada de Borboleta. Braçada de Borboleta com braçada de Crawl. Pernada de Borboleta com braçada de Crawl. Braçada de Crawl mvimentando somente o MS direto, o MS esquedo fica relaxado ao lado do coxo-femoferal relaxado. Pernada de Crawl movimentando somente MI esquerdo, o MI direito fica relaxado. 8. Nadar Borboleta em decúbito dorsal (um ciclo de braçada com duas pernadas). 9. Braçada de Borboleta em decúbito dorsal com pernada de Costas. 10. Braçada de Borboleta em decúbito dorsal com pernada de Peito. Os objetivos dos exercícios do item 2 com a variação dos movimentos, junção de um nado com o outro, busca-se melhorar a coordenação motora durante o nado.
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meçou a movimentar com mais frequência às coxas e os cotos. Tive a ideia de adaptar um pé de pato, amarrei no coto do nadador, onde ele começou a flexionar coxofemoral e o joelho com mais intensidade melhorando sua velocidade. Com um tempo ele adaptou a nadar sem o pé de pato utilizando os movimentos da pernada com mais amplitude melhorando equilíbrio e a velocidade do seu nado.
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• A - Pernada de Borboleta submersa com pé de pato amarrado no coto do nadador imitando um golfinho com as mãos ao lado do coxofemoral. Pode executar pernadas submersas quatro ou cinco vezes, volta à superfície para respirar e, em seguida, mergulhar e fazer o mesmo número de pernadas. • Foi citado anteriormente o nado Borboleta é oriundo do não de Peito, os braços passam a ser lançados à frente do corpo por sobre a água, com movimento dos MMSS são simultâneos. Também chamado de golfinho, pela semelhança de movimentos executados pelo animal do mar. A respiração, assim como no nado de peito, é frontal quando o nadador ergue a cabeça após puxar os braços, também podendo ser realizada lateralmente. Não é muito comum que as classes baixas nadem neste estilo que requer muita exigência física. 100 metros Borboleta a partir da classe S8 a S14 50 metros Borboleta do S1 ao S7.
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Fases e sistematização do ciclo e movimentos dos MMSS, MMII e respiração com vista lateral
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É importante lembrar que o ciclo de braçada divide-se em: Entrada, deslize, apoio, tração, empurre e recuperação. A varredura começa ao entrar e alonga para frente e para baixo (ataque) até o agarre (apoio), entre o ponto 1, 2, a varredura para dentro, entre o ponto 3, a varredura para cima, entre o ponto 4, e a liberação no ponto 5. A mão do nadador ao deixar a água entrará no processo de recuperação.
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Fases dos movimentos dos MMSS e MMII visão frontal do nado Borboleta
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Trajetória dos MMSS e MMII na fase submersa
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1. As mãos ingressam na água na mesma linha do ombro para dar início a pernada para baixo até o apoio. 2. Após o apoio, começa a varredura para dentro. A cabeça aos poucos direciona para cima. A pernada movimenta para cima. 3. Quando a varredura para dentro termina, a cabeça sai da água. O queixo fica no mesmo nível da superfície. Início da segunda pernada ascendente. 4. Varredura Para cima. A cabeça per 5. Final da varredura para cima. A cabeça permanece na superfície. A pernada para baixo continua. 6. Início da recuperação dos MMSS. A cabeça permanece na superfície. Conclusão da segunda para baixo. Para dar início a pernada para cima. 7. Fase do movimento ondulação. Movimentam os MMSS a recuperação sobre a água. Batimento da pernada para cima.
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Coordenação dos movimentos do nado Borboleta e suas fases
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Posicionamento da cabeça
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No momento da inspiração, a uma tendência de levar a cabeça para trás, incentivada pela própria flutuação na água, não deve ser confundida com fixar os músculos do pescoço para que a cabeça não seja indevidamente repuxada para trás. (SHAW, D’ANGOUR, 2001).
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A cabeça permanece na água durante todo o tempo, exceto quando sentir necessidade de inspirar. A maneira prática de inspirar é projetando o queixo à frente, de modo que a boca fique acima da superfície da água, com uma leve hiperextensão do pescoço.
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A inspiração é feita logo após a expiração, através de uma ligeira hiperextensão de pescoço, quando o queixo fica na linha da água. O nadador fará a inspiração durante a varredura para cima, para isso, ele deve estar realizando a varredura para dentro, e começa movimentar sua cabeça para cima e para frente. Após ter inspirado, ao estar recuperando os MMSS, ele deverá devolver o rosto e a cabeça à água, durante a primeira metade da recuperação, facilitando o posicionamento do corpo e a recuperação dos MMSS. A respiração é executada até os MMSS se dirigirem para frente. Deve ser feita frontalmente, com o queixo no nível da água, procurando não deixar o corpo perder a posição paralela à superfície da água. Normalmente o nadador executa uma respira-
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Respiração do nado borboleta
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No momento de hiperextensão, não deve subir muito ou levar a cabeça para trás, pois isso faz com que os MMII afundem. Isso decorre pelo movimento da cabeça e do tronco à medida que eles se deslocam na superfície, havendo uma separação da água e do ar. Dois meios fluidos com densidades diferentes, por criarem uma resistência, provavelmente, favorecem o arrasto de forma horizontal ou de onda na água. Durante a flexão, não se deve afundar muito a cabeça. Quando o nadador comete este erro, o corpo todo acompanha esse movimento, aumentando o espaço ocupado por ele dentro da água, criando resistência, provavelmente, o arrasto de forma horizontal. Por isso, só se deve afundar o necessário. No movimento da cabeça, o nadador deve eliminar a tensão muscular do pescoço e das costas, pois isso faz com que o tórax e o diafragma funcionem confortavelmente, possibilitando a respiração com mais eficiência. Quando o aluno tem um dos MI amputado a uma tendência de levantar a cabeça e o tronco proporcionando um arrasto de forma horizontal perdendo velocidade e cansando com mais facilidade.
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Atuação dos MMSS
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ção para cada duas braçadas, a fim de manter o corpo na posição horizontal, evitando força frontal e criação de arrasto ou atrito. Alguns nadadores do nado Borboleta respiram de lado, como é feito no nado de Crawl. Alguns pensam que isso os ajuda a manter um bom alinhamento horizontal e que cansa menos. Na minha experiência como nadador e técnico, observei que a respiração frontal é mais benéfica. Os nadadores do nado de Crawl podem fazer a rotação com seu corpo para levar a face até a sua superfície. Os do nado Borboleta precisam fazer rotação do pescoço enquanto seu corpo encontra-se numa posição alinhada e não tem rotação. A respiração com rotação lateral do pescoço (lado) não é recomendável pelas razões expostas. É aconselhável a respiração de frente. O paraplégico normalmente bloqueia com excesso e cansa com mais facilidade. O aluno tem que melhorar a técnica da braçada e a ondulação do pescoço com uma leve inclinação para baixo para compensar a deficiência da sua pernada.
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A ação dos MMSS pode ser analisada no movimento simultâneo: O ciclo de braçada pode ser dividido em duas fases distintas: aérea (superfície da água) e submersa (movimento propulsivo). O objetivo de descrevê-la, a braçada foi dividida em cinco fases: 1 – entrada da braçada; 2 – varredura para baixo até o apoio; 3 varredura para dentro; 4 - varredura para cima; 5 - recuperação.
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Os MMSS têm duas fases distintas, uma aérea e outra submersa, com ação simultânea. A entrada inicia-se no prolongamento dos MMSS na linha do ombro, à frente da cabeça, e devem permanecer soltos. O cotovelo deve estar ligeiramente flexionado e por cima da mão, garantido que primeiro entre os dedos. A mão deve estar
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Entrada e deslize da braçada
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voltada para fora de modo que possam cortar a água. Em seguida entra os braços estendidos para frente e para baixo da superfície da água até o apoio, enquanto a batida para baixo da pernada se completa. Os MMSS devem permanecer dentro dos limites da largura do ombro, até que a pernada para baixo tenha sido completada. Com isso, o arrasto de empuxo será reduzido a propulsão decorrente da pernada será elevar ao máximo. Os deficientes paraplégicos e amputados dos MMII têm uma tendência de abrir a braçada à procura do equilíbrio. Deve ser corrigido para não comprometer a sequência das varreduras e a velocidade do nado.
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Foi citado anteriormente que a varredura para fora está sendo utilizada com menos frequência, principalmente com os nadadores velocistas. Meu modo de ver durante o apoio, há um leve aumento da amplitude, com isso há um ganho de energia isolando a varredura para fora. Continuo afirmado que a braçada do nado Borboleta não vai ter a puxada reta. Acredito que a puxada reta perde a pressão na água, diminuindo a média que sua velocidade aumenta, segundo Bernolli. A primeira fase se dá com prolongamento dos MMSS alguns centímetros abaixo da linha da superfície, varredura para baixo (ataque), até o ponto do apoio, pronto para iniciar a varredura para dentro (tração). É muito importante que a mão e seu antebraço fiquem aliados a cada apoio. Durante esta fase o paraplégico exagera no apoio com abertura da mão para fora. Esse erro deve ser corrigido para que ele nade com mais técnica e canse menos. Quando o nadador tem a técnica do palmateio provavelmente esse erro não acontecerá.
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Varredura para baixo até o apoio
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Varredura para dentro
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Varredura para cima
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A varredura para dentro não deve ser começada com os MMSS estendidos ou quase estendidos. Começa com um movimento de propulsão. Inicia-se quando as mãos se aproximam do ponto mais profundo da sua trajetória. Superfícies palmares orientam-se para trás, cima e dentro, descrevendo uma trajetória curvilínea das mãos em direção à linha central do corpo (osso esterno) com as palmas das mãos viradas para trás, praticamente toca uma mão na outra, com certa distância do peito do nadador. Ângulo do braço e antebraço é de aproximadamente 90° ou mais, com o cotovelo alto, o que caracteriza a tração. Ainda que a parte final da varredura para dentro não tenha grande efeito propulsivo comparado com a varredura para cima.
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A varredura para cima (empurre), onde começa uma maior eficiência da braçada à tração, em que há uma extensão dos cotovelos. Ela começa quando as mãos estão na linha central do corpo, abaixo do peito (osso esterno). Nesse ponto, elas mudam de direção e aplicam uma varredura para cima com movimentos curvilíneos para fora, trás e para cima, em direção da superfície da água “empurre”, do meio até o final da braçada o nadador sente uma propulsão maior. Esta parte da braçada utiliza-se como fonte propulsiva mais a resistência do que a sustentação. As palmas das mãos devem estar direcionadas para trás, apontando para direção dos pés durante a varredura para cima. Os lados inferiores dos antebraços devem manter uma orientação para trás com relação à água durante todo esse movimento. A velocidade das mãos diminui durante a transição da varredura para dentro e para cima e, em seguida, aumenta o ritmo até que elas aliviem a pressão na água ao final do movimento. Quando as mãos ultrapassam os músculos do coxofemoral durante
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Recuperação
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A recuperação começa na finalização da varredura para cima, quando água deixa de ser empurrada para trás, é cortada pelo dedo mínimo, em que possam deslizar para fora da água com um mínimo de turbulência. Os MMSS deslocam-se para cima, fora e para frente com seu movimento curvilíneo acima do nível da água em flexão moderada com as mãos descontraídas. Saída dos ombros da água, permitido uma recuperação alta de braços. Alguns nadadores nessa fase arrastam ou batem os MMSS na água, favorecendo o arrasto em forma de interferência que diminuirá a velocidade do nado cansando com mais facilidade.
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Atuação dos MMII
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A ação dos MMII pode ser analisada movimento de pernada simultânea. Têm duas fases distintas: para baixo movimento com propulsão e para cima movimento propulsivo. O objetivo de descrevê-la, a pernada foi dividida em duas fases: 1 – varredura para baixo (descendente); 2 - varredura para cima (Ascendente/recuperação). Varredura para baixo
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A pernada para baixo começa com o calcanhar ligeiramente separado e com as pontas dos dedos dos pés juntos com rotação medial à linha da superfície da água. Em seguida ocorre uma fle-
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seu trajeto para cima, vem a saída dos MMSS. Água é cortada pelo dedo mínimo que dá início à recuperação. Só devem fazer uma extensão completa quando terminar a fase de recuperação (MAGLISCHO, 1999). Os braços durante a finalização da varredura para cima não devem estar totalmente estendidos. Os braços devem estar estendidos somente na recuperação da braçada.
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xão articulação do coxofemoral sobre os quadris e dos joelhos, fica bem próximo, fazendo com que haja um pequeno abaixamento dos joelhos, para uma posterior extensão vigorosa da pernada para baixo, até que estejam completamente estendidas. O golpe energético aproveitando a pressão na água executada pelo dorso dos pés em flexão plantar dos tornozelos com rotação medial, para baixo, ficando o principal movimento de trabalho da pernada. Segundo, Barthels e Adrian, (1971) concluíram que a extensão e força são ação importante na pernada para baixo. No entanto, a extensão, os pés pode permanecer em uma posição que lhes admite pressionar a água para trás durante a maior parte da batida da pernada para baixo. Com isso, a extensão passa ser a ação mais importante na pernada. No término da pernada para cima os joelhos ficam afastados, depois voltam a juntá-los ao final da varredura para baixo. A ação da pernada para baixo acaba quando os MMII ficam totalmente estendidos e os pés, em uma posição abaixo dos quadris e o tronco.
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Varredura para cima
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O nado Borboleta, se não for realizado corretamente, pode sobrecarregar a coluna lombar aparecendo dores nos dias subsequen-
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Posicionamento do corpo e coordenação do nado Borboleta em geral
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Depois da finalização da pernada para baixo, começa uma reação similar a que empurra as coxas para cima com uma leve abertura. A contínua extensão dos quadris mantém os MMII movimentando para cima bem relaxados, de maneira que a água, ao pressionar de cima para baixo, possa fazer com que essas partes permaneçam estendidas até que alcancem um nível superior ao corpo do nadador e os pés não devem ultrapassar a linha da água, onde finaliza a pernada para cima e inicia a próxima pernada para baixo.
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tes. O posicionamento para o nado Borboleta é como nos demais nados. Temos dois modelos de nados Borboleta a variante ondulatória (prova longa - 200 metros) e variante menos ondulatória, em certo caso quase plano (prova curta - 50, 100 metros) da técnica de nadar Borboleta. Como deve ser nadado o estilo Borboleta? O corpo deve ficar na posição horizontal em decúbito ventral, mais paralelo possível à linha da água. Durante a fase descendente dos MMII, a posição do corpo perde um pouco sua horizontalidade para obter uma posição oblíqua, em virtude também da elevação dos MMSS na água. O equilíbrio do corpo está condicionado às ações dos membros. A passagem dos MMSS deve ser feita um pouco acima da superfície para evitar o arrasto de forma de interferência ou resistiva na água. No término da braçada, à frente da cabeça na linha do ombro, acontecerá um abaixamento da cabeça antes que os dedos toquem na água e uma leve elevação dos quadris. Toda vez que completa um ciclo de braçada, haverá duas batidas de pernadas. Sendo que a primeira pernada é realizada no final da puxada ou varredura para cima e o segundo batimento da pernada efetua-se no alongamento dos MMSS para frente do corpo, na entrada ou com o início do apoio. Além da ação propulsiva, também ajuda na sustentação e equilíbrio do corpo no arremesso dos MMSS à frente no momento da respiração. Elas realizam movimentos verticais, simultâneos e contínuos. Na fase descendente ocorre após terem atingido a superfície da água, com uma ligeira flexão dos MMII ao nível dos coxofemorais e joelhos. Inicia-se com flexões dos coxofemorais ao que segue uma extensão vigorosa para baixo dos MMII pelos joelhos, mantendo os tornozelos em flexão plantar com o calcanhar ligeiramente separado e com as pontas dos dedos dos pés juntos com rotação medial à linha da superfície da água. Na fase ascendente inicia-se após a extensão total dos MMII no final da descendente. Verifica-se uma extensão ao nível dos coxo-femorais com a elevação dos MMII até estes atingirem o alinhamento do corpo. Pés encontram-se numa posição natural permitindo que os 285
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joelhos estejam mais próximos entre si e em extensões, devido à ascendente. Função equilibradora que permite colocar os MMII em posição para uma nova descendente. A ondulação dos quadris se propaga por todo o corpo partindo da nuca, desde o momento em que a cabeça entra na água, mas não se deve exagerar. O nadador deve manter o quadril no nível da água bem relaxado e concentrar a força na parte superior dos pés (dorso do pé). Normalmente quando o nadador não sustenta a técnica correta da braçada desde início da varredura para baixo até o apoio, as fases seguintes, varredura para dentro e para cima, poderão ficar comprometidas prejudicando a velocidade do nado e cansando com mais facilidade.
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Ação dos principais músculos durante a sustentação do nado Borboleta
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A braçada do nado Borboleta é simultânea. Os MMSS durante a recuperação são trabalhados os seguintes músculos romboides maiores e menores, infraespinhal, redondo maior e menor, supraespinal, trapézio, e parte do deotoite. Ao trabalhar esses músculos na musculação, aumentará a força de fixação das escápulas, diminuirá o risco de lesão e aumentará a força disponível durante a fase de recuperação do nado. O serrátil anterior também é importante na rotação da escápula para cima para movimentos adiante da cabeça, o que ajuda a estender a braçada. Após a recuperação estendem os MMSS à frente da cabeça na linha na mesma linha do ombro, quando começam a fase de propulsão da braçada. A primeira metade da puxada na água é semelhante usada no nado Crawl. A parte clavicular do peitoral maior inicia o movimento e em seguida vem o grande dorsal que trabalham como motores primários. Esses dois músculos originam a maior parte da força durante a puxada na água, principalmente durante a segunda metade da puxada, o peitoral maior o grande dorsal puxam os MMSS em direção á linha mediana próximo do osso esterno para o término da puxada. As for-
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ças geradas durante a fase final levam à propulsão do nadador para frente na água e à propulsão do tronco do nadador para cima, auxiliada pela contração dos músculos paraespinais. Esse movimento induz a cabeça e os ombros do nadador para acima da superfície da água. A flexão e a rotação do cotovelo levam as mãos em direção à linha mediana do corpo e caracterizam a transição a para fase de recuperação. Esse movimento é realizado pelo recrutamento do peitoral maior, da parte clavicular do deotoide e bíceps braquial, que atual de modo a flexionar a articulação do ombro. Durante a fase final da puxada a verá uma extensão total do cotovelo onde é trabalhado com maiores demandas dos músculos do tríceps braquial e o ancôneo devido o movimento ondulatório do tronco para ajudar no processo de recuperação e os MMSS voltem à posição inicial a frente da cabeça na linha do ombro. Esse movimento é realizado pelo recrutamento do peitoral maior, da parte clavicular do deltoide e bíceps braquial, que atual de modo a flexionar a articulação do ombro. Vale lembrar que o funcionamento correto desse grupo muscular é importante durante a distribuição de força dos MMSS dependem de uma base firme de sustentação proporcionada pela escápula. Além disso, os estabilizadores da escápula trabalham com o deltoide e o manguito rotador para reposicioná-los na fase de recuperação da braçada. Embora o nado borboleta não tenha a rotação de tronco presente do nado Crawl, os estabilizadores do core (oblíquo interno e externo do abdome, transverso do abdome, reto do abdome e eretor da espinha) ainda são essenciais para a biomecânica da braçada e servem para acoplar os movimentos dos MMSS e MMII e para a criação do movimento de ondulação, que possibilita ao nadador levantar a parte superior do tronco e os braços da água durante o processo de recuperação. O movimento de ondulação inicia-se com a contração dos músculos paraespinais, que se estendem em vários grupos da base do crânio até a região lombar. Essa contração resulta em arqueamento do dorso no momento em 287
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que os braços se movimentam na fase de recuperação. Em seguida acontece a contração dos músculos do abdome, que prepara a parte superior do corpo para seguir a entrada das mãos na água, para dar início à fase propulsiva da braçada. A ação dos MMII pode ser analisada movimento de pernada simultânea. Têm duas fases distintas: para baixo (descendente), movimento com propulsão e para cima (ascendente), movimento sem propulsão. Os grupos musculares trabalhados são os mesmos do nado Crawl. A fase para baixo movimento de propulsão começa com uma flexão do coxo- femoral pela ativação dos músculos reto femoral e iliopsoas, o qual também dá início à extensão do joelho. Os grupos musculares dos quadríceps femoral (vasto lateral, intermediário e medial) abrange o reto femoral para auxiliar a gerar uma extensão mais potente do joelho. Na fase da recuperação o movimento é menos potente, os pés ficam relaxados e não devem ultrapassar a linha da água, onde finaliza a pernada para cima e inicia a próxima pernada para baixo onde é usada toda potencia muscular. Os movimentos começam nos quadris com a contração dos músculos glúteos (principalmente os glúteos máximo e médio) e é imediatamente seguida pela contração dos músculos posterior da coxa (bíceps femoral, semimembranoso e semitendínoso). Pois os dois grupos de músculos atuam como extensores do quadril. Durante o movimento de ascendente da pernada o pé tem movimento flexão plantar em decorrência da ativação dos músculos gastrocnêmios e sóleo. Além dos movimentos gerados nos quadris e joelhos, a pernada está associada aos movimentos de ondulação do tronco pela ativação dos estabilizadores do core da musculatura paraespinal.
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Modelo de referência para a variante plana da técnica de nadar Borboleta
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A metodologia é a mesma empregada no nado Crawl com algumas modificações para melhor. Quando o aluno já sabe nadar fica bem, mais fácil aprender outros nados que serão mostrados em outros capítulos seguintes. Durante o ensino o professor desempenha um papel importante em todo o processo, não só na definição das experiências relativas ao contexto de prática, deste modo todo o método de instrução referente á forma como o aluno aprende as habilidades, permitindo criar situações o mais adequadas possíveis às suas necessidades. Nesta esfera a operacionalização prática do programa de ensino, especificamente para as técnicas simultâneas, irá ajustar em quatro temas fundamentais: objetivo, estratégia de ensino, os atores críticos de natureza técnica, as tarefas motoras (exercícios). O professor deve, aos poucos, dar consistência aos métodos utilizados para organizar seus alunos, direcionar o aprendizado, adotar padrões de conduta, avaliar o processo. Dessa forma, as aulas têm um processo constante de autoavaliação, que, o passar das aulas, será responsável pelo sucesso delas. O aluno não deve ser estimulado a mergulhar e flexionarem os joelhos excessivamente, este processo ocorrer como uma rea290
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Sequência pedagógica do nado Borboleta para iniciante
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ção natural aos movimentos. O professor deve observa o aluno não se excederem nesses movimentos para cima e para baixo. Quando a pernada é executada correta, os quadris devem flutuar até a superfície, até ultrapassá-la, num trajeto de progressão durante a primeira pernada movimente para baixo da superfície, depois movimente a pernada para cima bem estendida. Foi escrito anteriormente. Quando for passar um educativo para o deficiente visual, use o método do tato, o aluno assimilará os educativos com mais precisão. Os deficientes visuais normalmente perdem um pouco do cognitivo, por isso, que é importante o tato durante os educativos. Os alunos que tem deficiência dos MMII quando for usa o flutuador tem que amarar com uma liga entre o coxofemoral. Estes sete educativos abaixo são muito importantes para o aluno assimilar o posicionamento do corpo, cabeça, e respiração. Aperfeiçoamento da técnica com ondulação sem pernada e com pernada. Seguem ilustrações referentes aos movimentos. Todos os exercícios escritos abaixo serão executados com pessoas convencionais e alguns exercícios para pessoas com deficiências. 1. No primeiro exercício o professor deve explicar teoricamente a coordenação completa do nado Borboleta fases da braçada, pernada e respiração. Com este procedimento o aluno a prenderá com mais facilidade. Atenção à varredura para fora quase não se usa mais, principalmente os nadadores velocistas. No meu livro estou excluindo a varredura para fora. Com minha experiência com os meus atletas e nadadores olímpicos e particularmente (atleta). Vejo mais consistência no nado, principalmente nadadores velocistas.
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2. Exercício fora da água na posição vertical com movimentos dos quadris para frente e para trás, MMSS estendidos acima da cabeça.
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4. Exercício fora da água com os pés no chão. Flexione o quadril aproximadamente 60° a 80°, e movimenta-se o pescoço com flexão, extensão hiperextensão para frente.
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3. Exercício fora da água na posição vertical com movimento dos quadris para frente e para trás, MMSS estendidos acima da cabeça. Esse exércício deve ser feito quando o aluno estiver controle do movimento do abdome.
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O objetivo dos exercícios dos itens 2 a 4: deve ser feito quando o aluno estiver controle do movimento do abdome. Também, auxiliará o movimento da oscilação durante a ondulação do corpo.
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5. Exercício dentro da água na posição em decúbito ventral movimenta-se o pescoço com flexão, extensão, hiperextensão e projetando a cabeça para frente. Cada movimento ondulatório junto com a cabeça faça uma respiração sem o uso dos MMII com o uso do flutuador para cadeirante e não cadeirante. O flutuador (poli boia) deve ser amarrado com uma liga entre o coxofemoral.
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6. Movimentos ondulatórios, usando os MMII a cada respiração, e os MMSS estendidos à frente da cabeça com a ajuda do professor.
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• Esses três itens abaixo são muito importantes para o aluno assimilar o posicionamento do corpo, da cabeça e da respiração. Aperfeiçoamento da técnica com ondulação sem pernada e com pernada.
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7. O mesmo exercício do item 8, com movimentando dos MMII a cada respiração sem o uso do flutuador
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8. Exercício com movimento com flexão ativa da coluna em decúbito ventral. Deve ser dada uma passada na piscina, em seguida um impulso com o corpo bem estendido com os MMSS à frente da cabeça e flexão cervical, depois se flexiona a articulação dos quadris e tronco como se fosse um golfinho e repetem-se várias vezes. O objetivo dos exercícios dos itens 5 a 8: estimular a ondulação, ter o controle da respiração quando mergulhar e trabalhar novos movimentos.
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Exercício do MMII fora da piscina e dentro da piscina. Pernada vertical, em decúbito ventral, dorsal e lateral. O objetivo desses 294
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Ação dos membros inferiores
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2. Batimento de pernada com prancha, sem prancha e respiração fontal. Os MMSS ficam estendidos à frente da cabeça. Movimenta os MMII com flexão do coxofemoral, joelho, flexão plantar com um leve excesso da amplitude do movimento. O golpe energético aproveitando a pressão na água executada pelo dorso dos pés em flexão plantarem dos tornozelos com rotação medial, para baixo, ficando o principal movimento de trabalho da pernada. A extensão e força são ação importante na pernada para baixo. No entanto, a extensão, os pés podem permanecer em uma posição que lhes admite pressionar a água para trás durante a maior parte da batida da pernada para baixo. Com isso, a extensão passa ser a ação mais importante
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educativos é mostrar ao aluno a importância da pernada para o nado Borboleta e seus benefícios. 1. Posição vertical do corpo com abdução lateral de 90º dos MMSS apoiados na raia ou espaguete e sem uso de material. O aluno deve movimentar os MMII simultaneamente com flexão e extensão da articulação do coxofemoral dos joelhos, e flexão plantar, e do dorso dos pés, tão rápido quanto possível. Deve-se tomar o cuidado para não levar as pernas na direção da superfície e não balançar o ombro, e sim sentir o movimento dos quadris e a resistência na água. O professor tem que observar para o aluno não intensificar a flexão para o aluno, por que o movimento vem naturalmente.
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3. Primeiro exercício pernada com prancha respirando normalmente. Segundo exercício de seis a quatro pernadas com prancha sem respirar.
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na pernada. Na fase ascendente os MMII devem retornar estendidos e os pés não devem sai do nível da água.
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4. Pernada em decúbito ventral com os MMSS estendidos para frente, apoio e movimento com as mãos (palmateio).
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6. Batimento de pernada em decúbito dorsal com os MMSS estendidos para frente com as palmas das mãos viradas para cima. Quando o exercício é praticado dessa forma, o
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5. Pernada em decúbito ventral submerso com os MMSS estendidos com as mãos uma sobre a outra.
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nadador pode ondular muito bem, o que exige um pouco mais de flexibilidade da região inferior do dorso lombar, de modo que possa posicionar seus MMII para a obtenção de maior força propulsiva.
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8. Batimento da pernada lateral com o MS esquerdo estendido à frente da cabeça e outro MS direito para trás ao lado dos músculos do coxofemoral. Quando o exercício é praticado dessa forma, mantem um novo dinamismo no equilíbrio, perceber o deslocamento do corpo por intermédio das ações simultâneas dos MMII. Isto exige um pouco mais de flexibilidade da parte região inferior do dorso lombar.
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9. O nadador deve conservar a posição vertical, vai até o fundo da piscina com os joelhos flexionados, ir dar um impulso bem forte para cima mantendo os MMSS a cima da cabeça para e levar a cintura sobre água o mais alto possível em forma de competição.
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7. Pernada submersa em decúbito dorsal com os MMSS estendidos com uma mão sobre a outra. Realizar a golfeada submersa a partir da borda. Aqui, a dificuldade é o trabalho em apneia, o que obriga o aluno a parar no momento certo.
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• Quando o aluno tiver controle do batimento de pernada começa os exercícios de coordenação dos MMSS e MMII.Antes de começar os exercícios de coordenação dos MMSS e MMII. É importante explicar novamente
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10. Batimento da pernada de Borboleta em decúbito ventral com rotação de 90° para o lado direito e rotação de 90° para o lado esquerdo, e respiração lateral em cada lado. Os cotovelos MMSS ficam flexionados com os antebraços no centro da cabeça. O objetivo dos exercícios dos itens 1 a 10: manter em modo dinâmico no equilíbrio, perceber o deslocamento do corpo intermédio das ações simultâneas dos MMII da pernada, passa por um modo de propulsão mais complexo mediante a ação de pernas evitando o desequilíbrio, dinamismo e ondulação do corpo, melhora a sensibilidade dos pés durante o movimento, verificação da amplitude em largura ou profundidade das pernas, variação, obtenção de maior força propulsiva, variação, tempo respiratório, rolamento de ombro e reduz atendência para uma exessiva flexão do quadril.
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as fases da braçada fora da piscina. O aluno fica deitado em cima do banco na posição em decúbito ventral. A varredura para fora não deve ser realizada. Durante o apoio amplie um pouco o movimento do apoio. Praticamente o mesmo processo do Crawl.
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1. Quando o aluno estiver alguma limitação dos MMII. Esses educativos da fase do ciclo de braçadas são explicados fora da piscina na cadeira de rodas. Sentado ou sentado em um banco. Todas essas fases têm que ser aplicadas passo a passo. Quando o aluno tem grau de lesão complexa o professor deve amarrar seu tórax na cadeira de rodas por motivo de segurança.
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Apresenta-se a técnica da braçada completa (aérea e submersa). A sua finalidade é a recuperação da braçada. Devem-se colocar as mãos em posição para baixo, para dentro e para cima. A liberação ocorre em seguida à recuperação. Este exercício deve ser feito primeiramente fora da piscina, o aluno pegará com mais facilidade quando for executá-la na piscina.
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Ação dos membros superiores
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2. Esses educativos da fase do ciclo de braçadas são explicados fora da piscina. Flexiona-se o tronco na posição até 90° e execute os movimentos. Com esse procedimento o aluno assimila os movimentos com mais facilidade.
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3. As fases dos ciclos de braçadas dentro da piscina do nado Borboleta. Flexiona-se o tronco na posição de 90°. Todas essas fases têm que ser aplicada passo a passo com bastante calma várias vezes.
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4. Exercício dentro da piscina. Com um cinto preso na cintura com duas garrafas pet com peso (pedra ou bola de gude), para levar o corpo para o fundo da piscina, depois faça as fases dos ciclos de braçadas com uso da propulsão levar seu corpo para a cima até o nível da água. Pode ser um cinto, que tenha peso.
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5. O nadador deve conservar a posição vertical, flexionar os joelhos, ir para o fundo da piscina apoiando nos pés, dar um impulso bem forte com os MMSS para cima, acentuar sobre água o mais alto possível em forma de competição, utilizando os movimentos das fases da varredura submersa.
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7. O professor segura os pés do aluno para ele executar o círculo de braçada do nado Borboleta. A cabeça permanece na água durante todo o tempo, exceto quando o aluno sentir necessidade de inspirar.
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6. Braçada submersa, uma pernada quando o MMSS está à frente e outra pernada quando o MMSS se estender ao lado dos músculos do coxofemoral (meio ciclo de braçada para duas pernadas). O objetivo dos exercícios dos itens 1 a 6: Essas fases aplicadas fora da piscina passo a passo para ter controle visual maior do movimento da braçada e aprenderá as fases submersas da braçada com mais facilidade e consiste de modo que possa posicionar seus MMII para a obtenção de maior força propulsiva, percepção das sensações de resistência na parte anterior, posterior dos MMII e melhorar coordenação dos MMSS, MMII e da respiração.
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Coordenação geral do nado (ondulação, MMSS, MMII e respiração)
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Uma das fases mais importante é a combinação dos movimentos de coordenação, ondulação, respiração, braçada e pernada. Nessa fase o nadador começa aos poucos a nadar o nado completo. O deficiente de cadeira de rodas com alguma restrição dos MMII pode fazer os educativos com MMSS com auxílio com alguns materiais (flutuadores). O deficiente por não ter propulsão nos MMII tem tendência de baixar o quadril. O aluno, durante a entrada da braçada, tem que fazer uma boa flexão do pescoço aproveitando o máximo da ondulação, respeitando seu limite. Com esses cuidados o quadril flutua mais. Atenção, deão exercer bloqueio o atleta cansa com mais facilidade. Muitos nadadores bloqueiam para levantar os quadris e manter o ritmo da braçada com mais frequência, isso acontece com mais presença com os nadadores de Peito. Eu não sou a favor deste método do excesso de bloqueio. O aluno cansará com mais facilidade favorecendo o acúmulo do limiar lactato nas
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8. Executa o ciclo de braçada completa do nado Borboleta, com uso do flutuador entre os músculos mediais do coxofemoral. Respirar a cada ciclo de braçada. O objetivo do exercício dos itens 7 a 8: melhorar a técnica, coordenação da braçada na fase submersa, aérea junto com a respiração. 9.
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fibras musculares. Com os educativos e trabalho em terra com a musculação e extensores, o aluno aos pouco supera a dificuldade técnica e nadará com mais facilidade.
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1. O MS direito executa as fases da braçada submersa e aérea, com batimentos das duas pernas e respiração frontal. O MS esquerdo fica estendido à frente da cabeça na linha do ombro com a palma da mão virada para baixo.
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[MS direito 1, os dois MMSS 1, MS esquerdo 1]
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3. O MS esquerdo à frente da cabeça na linha do ombro haverá alternância entre uma braçada de Crawl, Borboleta e Crawl com a respiração frontal. Para cada braçada, executar duas pernadas, uma no apoio e outra na finalização da braçada.
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2. MS esquerdo executa as fases da braçada submersa e aérea, com batimentos das duas pernas e respiração frontal. O MS direito fica estendido à frente da cabeça na linha do ombro com a palma da mão virada para baixo.
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5. Primeira fase dez batimentos de perna com os MMSS estendidos à frente da cabeça. Segunda fase seis braçadas submersas. Terceira fase, nado completo um círculo de braçada para duas pernadas, executar a pernada quando o MMSS estiver à frente da cabeça, e outra pernada quando o MMSS se estender para trás, ao lado dos músculos do coxofemoral. O objetivo do exercício dos itens 1 a 5 é melhorar a coordenação do nado (ondulação, MMSS, MMII e respiração).
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[Primeira fase, seis pernadas (25 met.)]
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[Segunda fase, seis braçadas submersas]
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4. O MS esquerdo atrás e a palma da mão virada para o lado dos músculos da coxa, haverá uma alternância entre uma braçada de Crawl, Borboleta e Crawl com a respiração frontal. Para cada braçada, executar duas pernadas, uma no apoio e outra na finalização da braçada. [MS direito 1, os dois MMSS 1, MS esquerdo 1]
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[Terceira fase nado completo]
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6. Nado completo, um círculo de braçadas para duas pernadas, executar a pernada quando o MMSS estiver à frente da cabeça, e outra pernada quando o MMSS se estender para trás, ao lado dos músculos do coxofemoral. Recuperação da braçada sob a água. Observação durante a braçada: os MMSS devem estar fixos nas articulações dos cotovelos, as palmas das mãos devem estar voltadas para trás e a braçada deve terminar na altura dos músculos do coxofemoral com a palmas das mãos viradas para fora. A musculatura da região dorso lombar e dos MMII deve relaxar e contrair-se alternadamente.
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*A ondulação excessiva
*O excesso da ondulação proporciona o arrasto resistivo de forma horizontal. Porque o nadador tende a dar uma pernada profunda e a impulsionar a cabeça muito para o fundo na frente, se esforçando para que os quadris se elevem bastante para acima da água. Sugiro que a ondulação do nado borboleta, não deve ser muito excessiva, deve ser normal, ou com pouca ondulação. Atualmente a maioria dos nadadores velocistas ondulam muito pouco e praticamente não exercita mas a varredura para fora. Utiliza somente a varredura para baixo, apoio, dentro e para cima. Já os nadadores de 200 metros ondulam um pouco mais, mantendo o corpo na posição mais próxima possível da posição horizontal. No meu modo de ver a varredura para fora não tem tração e torna ser um movimento falso com mais gasto de energia. A pernada executada corretamente, na fase ascendente subsequente, os quadris devem movimentar até um pouco acima da superfície.
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ALGUNS EFEITOS DOS ERROS DURANTE O NADO BORBOLETA
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Erros noposicionamento do corpo
ERROS COMUNS DURANTE OS MOVIMENTOS
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AÇÃO DO NADO
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Alguns efeitos dos erros durante o nado Borboleta.
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Foi escrito anteriormente que os educativos no nado Borboleta são considerados em sua origem como muito cansativo, é utilizado como os outros no decorrer do treinamento diário. Os primeiros nadadores mergulhavam muito e usavam as pernas como um apoio do dorso lombar criando o arrasto de forma horizontal. Hoje a eficiência do deslocamento está como nos outros nados, ligada ao fato de que as ações motoras se afastam do eixo de deslocamento o suficiente para se tiver um emprego da força correto e menos cansativo. Isto contribuiu para a evolução técnica do nado e para a busca de uma trajetória retilínea sem o movimento da famosa varredura para fora. Alguns erros de execução dos nados serão descritos nesta seção Esta seção mostrará alguns erros no nado Borboleta que são relativamente comuns, serão apresentados na seguinte ordem: erros de braçada; erros de pernada; erros de posição do corpo. Com isso, espero contribuir e o leitor a diagnosticá-los e corrigi-los.
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*Cabeça muito alta.
*Cabeça muito alta, no momento de hiperextensão, não deve subir muito ou levar a cabeça para trás, pois isso faz com que os MMII afundem. Isso decorre pelo movimento da cabeça e do tronco à medida que eles se deslocam na superfície, havendo uma separação da água e do ar. Dois meios fluidos com densidades diferentes, por criarem uma resistência, provavelmente, favorecem o arrasto horizontal e de onda. Quando o aluno tem um dos MI amputado a uma tendência de levantar a cabeça e o tronco proporcionando um arrasto de forma horizontal perderá velocidade e cansando com mais facilidade.
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*A cabeça muito baixa na água ao respirar normalmente arrastam os braços pela água próxima a segunda metade da recuperação. Isso pode ser evitado elevando a cabeça e os ombros fora do nível da água até imediatamente antes da entrada das mãos na água. A cabeça e tronco não deve subir de mais, apenas o necessário para evitar que os braços arrastem na água. Este erro favorece a resistência de forma de onda. *Muitos nadadores que praticam a respiração cedo demais. Quando os braços entram na água eles usam uma braçada deslizante, para que possam respirar antes de iniciar o apoio. O correto é durante a varredura para baixo (movimentar para frente e até o apoio), depois da entrada na água deve manter o rosto na água até a metade da braçada. *Os nadadores que praticam a respiração atrasada normalmente, acrescenta um puxão nas braçadas, ou seja, ele interrompe para espirar antes de fazer com que os braços saiam da água. Há talvez três motivos para essa ação: O nadador mantem a cabeça para baixo por mais tempo depois da entrada e não tira o rosto da água até uma fase adiantada da braçada; Outra causa da respiração deve ser no momento de empurrarem os braços excessivamente para cima durante a última varredura submersa; talvez a mais comum é que alguns nadadores virem as palmas das mãos para cima antes que as mãos tenham saído da água proporcionado um puxão interrompendo o movimento dos braços para fora da água, oque, por sua vez retardará a inspiração e o início da recuperação da braçadas.
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*Respiração atrasada.
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*Respiração adiantada.
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*Cabeça eo tronco muito baixa na água ao respirar.
*No momento da inspiração, a uma tendência de levar a cabeça para trás, incentivada pela própria flutuação na água, não deve ser confundida com fixar os músculos do pescoço para que a cabeça não seja indevidamente repuxada para trás.
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*No momento da Inspiração cabeça para trás.
*Cabeça muito baixa, durante a flexão, não deve afundar muito a cabeça. Quando o nadador comete este erro, o corpo todo acompanha esse movimento, aumentando o espaço ocupado por ele dentro da água, criando resistência, provavelmente, o arrasto de forma horizontal. Por isso, só se deve afundar o necessário.
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Erros na respiração.
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*Cabeça muito baixa.
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Erros no posicionamento da cabeça.
*Utilização de esforço excessivo.
*O nadador não deve impulsionar os braços para frente na água com grande esforço muscular se o fizer sua recuperação será comprometida cansando com mais facilidade durante o ciclo de braçadas.
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*Manter uma recuperação relaxada da braçada não é nada fácil, quando o nadador almeja nadar com demasiada velocidade, à braçada desloca por uma distância mais curta, e, portanto, pode encurtar a varredura para cima do braço que está executado a braçada a fim de começar logo a varredura para baixo.
*O arrastar dos braços na água reduz consideravelmente a velocidade frontal. Mas esse arrasto poderá ser evitado com uma recuperação lateral, desde que o nadador deixe o tronco e os ombros se elevem para fora da água durante a varredura para cima e a recuperação.
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*O punho flexionado na hora da entrada da braçada provavelmente proporcionará um aumento do arrasto de empuxo. Foi explicado anteriormente que as palmas das mãos devem está alinhado com os antebraços. É possível executar a entrada das mãos na água sem que esteja empurrada para frente quando as palmas das mãos estiverem voltadas para baixo. Contudo, é menos provável que o nadador empurre água para frente se as mãos fizerem a entrada com as palmas voltadas para fora. Muitos nadadores preferem nadar dessa forma para não cometer o erro de resistência de empuxo. *Eu recomendo que a entrada das mãos durante o deslize as palmas das mãos devem está voltada para fora. As palmas das mãos para baixo tem uma flexão dos punhos ao iniciar a entrada na água, em seguida é estendida e alinhada com os antebraços antes que tenha desaparecido abaixo da superfície. A parte superior das mãos (dorso) não deve ser empurrada para frente contra a água. Adquirindo perda de velocidade.
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a baixo da superfície da água
*A posição errada das mãos e dos braços na água aumenta o arrasto. A tentativa de empurrar a água para trás imediatamente depois da entrada também aumenta o arrasto de empuxo e reduz a propulsão proporcionada pela ação da pernada descendente.
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*Arrastando na *O erro da braçada longa normalmente ocorre quando o MS é estendiágua. do excessivamente para frente antes da entrada na água. Com isso, paste do braço encosta na água, pressionado um grande segmento de água para baixo e para frente favorecendo o arrasto de interferência reduzindo a *A velocidade frontal. braçada *O erro da braçada curta é quando a mão do nadador entra muito próximo alongada. da cabeça e, em seguida, movimenta o braço para frente e para baixo em direção o apoio, o que aumentará o arrasto de empuxo e diminuirá a velocidade frontal. *A braçada curta.
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*Demasiada velocidade.
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Erros na recuperação da braçada
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*A queda do cotovelo.
*O nadador que nada com o cotovelo caído o fazem porque tenta aplicar força propulsiva antes de os braços estarem direcionado para trás e aplicam para baixo, conseguirá apenas empurrar a água para baixo que podem alterar o alinhamento horizontal e lateral diminuindo a velocidade frontal. O correto esperar até que os braços estejam voltados para trás antes de tentar executar a força propulsiva.
*A manutenção do braço em uma posição estendida.
*Quando os braços estiverem estendidos para frente e para baixo deve ter uma leve flexão dos cotovelos se não vai ter uma desaceleração na varredura para baixo. Durante o apoio os braços também devem está levemente flexionados, em seguida realiza a varredura para dentro iniciando a aplicação de força propulsiva.
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*O deslizamento excessivo da mão para o lado.
*Quando os braços escorregarem em excesso para fora durante a varredura para baixo o nadador atrasará o apoio.
*Quando os braços escorregam em excesso para dentro durante a varredura para baixo o nadador retardará o apoio aumentando o espaço na água favorecendo perda de energia, diminuindo a velocidade e cansando com mais facilidade.
*O deslizamento excessivo das mãos para dentro.
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Erros na varredura
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*Em geral, o movimento longe demais embaixo do corpo durante a varredura para dentro e excessivamente para cima durante a varredura para cima é desnecessário. O movimento dos braços para trás devem ser o mais horizontal possível até certo ponto na varredura para dentro e para cima. Os MS devem se movimentar em uma profundidade suficiente para atingir uma orientação para trás por ocasião do apoio e, em seguida, subir o bastante para estar perto da superfície no término da fase propulsiva da varredura *O para cima. afunda-
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mento exagerado da varredura para baixo.
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*Movimentar os braços com uma profundidade limitada próximo do peito para dentro.
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*O nadador deve iniciar a varredura para dentro com movimento curvilíneo para dentro com uma profundidade suficiente para atingir uma profundidade correta, se não o fizer acontece encurtamento do percurso na fase propulsiva da braçada.
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*Executar o apoio com os braços estendidos.
*Executar o apoio com os braços estendidos e, em seguida flexiona o cotovelo para dar início à varredura para dentro. Com isso faz com que o nadador palmeteiem as mãos quase diretamente para dentro na água, com um mínimo movimento das mãos e dos braços para trás. Como resultado, é aplicada pouquíssima força propulsiva perdendo velocidade.
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(braço)
*Este erro cometido durante a varredura para dentro empurrando as mãos e os braços para baixo e para dentro no momento da execução do apoio. Quando o cotovelo está caído, fazendo com que o nadar empurre a água para baixo, em vez de para trás. Isto simplesmente empurrará o corpo para cima e irá desacelerar a velocidade frontal. As mãos e os braços são empurrados para trás e para dentro.
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para dentro
*Fazer o movimento para dentro empurrando as mãos e os braços para baixo.
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Erros na varredura
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*Estender os cotovelos com muita rapidez e tentar empurrar a água até que as mãos alcance a superfície.
*Quando o nadador estende o MS e empurra vigorosamente a água até a mão (palmada virada para cima) e o antebraço chegarem à superfície, ele acaba reduzindo a velocidade frontal, empurrando os quadris e as pernas para baixo. Deve manter o braço e o punho flexionado voltado para trás ao longo de toda a fase propulsiva da varredura para cima com um ângulo de cerca 60° ou mais. O baraço deixa de empurrar a água para trás para da início a fase da recuperação da braçada.
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*A posição hidrodinâmica das mãos errada quando ela avança até a superfície.
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*Um dos erros mais comuns dos nadadores na finalização é na primeira fase da recuperação é onde a mão não é colocar em uma boa posição hidrodinâmica antes de sai da água. Normalmente sai com as palmas das mãos totalmente viradas para cima e já terem iniciado a recuperação. Este erro proporciona maior arrasto de interferência e perda de velocidade durante o nado. A palma da mão deve ficar virada para o coxofemoral. Com isso, o nadador reduzirá a área de superfície e, consequentemente, eliminando o arrasto resistivo.
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Erros na varredura
*A pernada muito Profunda.
*A extensão do tornozelo é muito importante na golfinhada. Se o nadador não tiver uma boa flexibilidade para empurrar a água para trás, por sua vez, demostra que, se há pouca habilidade de extensão dos tornozelos, os pés simplesmente empurram para baixo na água durante a maior parte da batida para baixo. O movimento extensão com os pés proporcionam mais pressão na água por mais tempo e ganho de velocidade.
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*A pernada muito alta.
*A pernada alta de mais podem empurrar os quadris para baixo criando uma resistência de forma horizontal perdendo pressão e velocidade. Os pés devem chegar até a superfície durante a batida para cima na pernada de adejamento, mas o nadar não deve tirar o completamente da água.
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Erros de pernada
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para cima.
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*Batimento de pernada para cima com flexão do joelho empurra a água para frente com a parte inferior da perna. Isso, por sua vez provoca o abaixa*A mento dos quadris e reduz a velocidade frontal, aumentando assim o arrasto flexão de forma de repuxo. Os joelhos não devem ser flexionados até que tenha das sido iniciada a batida para baixo, ou seja, até que tenham começado a prespernas sionar as coxas para baixo.
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CAPÍTULO 13
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O nado Peito foi o primeiro nado em que o homem encontrou para nadar, e o primeiro utilizado em uma competição. Em 1798, o nado de peito já era o estilo mais praticado em toda a Europa. A braçada parecida com o estilo atual. Naquele período, no entanto, a pernada ainda era batida alternadamente (semelhante a um pontapé). A primeira modificação foi conhecida como “braçada inglesa” denominação que teve até o primeiro campeonato da Inglaterra, em 1837, foi tendo grandes modificações até ser chamado de nado Peito.
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Estrutura oficial do nado Peito
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Sendo na época considerado o melhor nado livre. O nado Peito é o mais lento e técnico dos nados competitivos, por causa da grande flutuação que ocorrem na estabilizadora do core é fundamental para garantir uma coordenação adequada entre os padrões de movimentos dos MMSS e MMII.
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Técnica de Peito é realizada a partir de um equilíbrio horizontal e ventral, mas onde existe simultaneidade nos movimentos dos MMSS e dos MMII. Para que o aluno tenha sucesso na coordenação motora para atigir uma boa técnica é preciso muitas horas de prática. Portanto, a qualidade da prática é um fator fundamental na aquisição das habilidades que pode ser facilitada através do processo de ensino. Desta forma, o técnico ou professor realiza um papel essencial em todo o processo, tanto na definição das experiências com relação a prática, como também a todo o processo de intrudução relativo à maneira como o aluno aprende as habilidades. Nessa definição, é importante o conhecimento profundo das alterações que o aluno passa ao longo de todo o processo de desenvolvimento. Assim, o técnico poderá compreender e discriminar de forma expedida as alterações no comportamento resultante do processo de crescimento, de maturação de aprendizagem, possibilitantando criar situações mais favoráveis às suas necessidades. Entre os quatro estilos o nado Peito é o mais técnico e lento de se nadar. O ciclo de braçadas submersa deste nado é menos eficiente que os demais nados, a propulsão da pernada é a mais técnica e eficiente entre os quatros nados. A braçada é conduzida sob a água é experimentada uma grande quantia de resistência frontal, utili316
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Nado Peito é o estilo mais técnico entre os quatros nados
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zando propulsão de braçada e pernada em movmentos simutâneos a cada respiração. O nadador deve se manter em decúbito ventral, com o corpo levemente inclinado com a cabeça mais alta que as pernas na maior parte da execução do nado. A batida de pernas do nado é considerada a mais difícil de todas as pernadas. Não se deve fazer o movimento de pernada e braçada simultaneamente, elas são de forma alternada, primeiro a pernada acompanhada do deslize e depois a braçada acompanhada da respiração. O deficiente com algum tipo de restrição durante o nado, não pederá descaracterizar a técnica do nado peito que foi oficializada pela FINA. Durante a competição são observados pela arbitragem da competição, e classificadores funcionais para observarem detalhes do nado, na qual o nadador foi classificado. Alguns deficientes preferem nadar primeiramente o nado Peito. Motivo sua deficiencia (restrição dos movimentos dos MMII). 1. Foi escrito anteriormente que o aluno paraplégico e amputado dos MMII têm um hábito de nadar o Peito bloqueando. Uns dos motivos à falta de propulsão dos MMII e equilíbrio. Durante o nado a um excesso de braçada e bloqueio, provavelmente cansará com mais facilidade. Persa para o aluno fazer uma flexão e extensão jogando seu pescoço para frente com uma leve ondulação no máximo um ou dois bloqueios, aos poucos o aluno para de bloquear. O correto, cada ciclo de braçada e pernada uma respiração, principalmente nas provas de 100 e 200 metros. Muitos atletas de alto rendimento nadam bloqueando excessivamente para adquirir mais velocidade. Continuo com meu pensamento de não concordar com este método, com o trabalho de educativo o aluno se adaptará a nadar com menos bloqueio, até mais rápido e cansando menos. • A- nadar lançando os MMSS estendidos para frente com movimento ondulatório projetando sua cabeça para baixo e para frente continuamente. Este exercício é impor317
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tante para maximinizar os elementos propulsivos das braçadas subaquáticas e de alinhar adequadamente o corpo durante as fases de deslize na água. Se o nadador não tiver sensibilidade nos MMII deve usar um flutuador (poliboia amarrado entre o coxofemoral). Melhorar o movimento corporal ondulatório do nado de peito e a sincronização dos braços e das pernas. B- O MS direito fica estendido à frente da cabeça, o outro MS realiza: uma braçada completa do lado esquerdo e uma respiração; uma braçada simutânia e respiração; uma braçada completa do lado direito respiração; o braço que não está em movimento fica estendido à frente da cabeça. No término de cada ciclo da braçada faça uma ondulação projetando sua cabeça para baixo e para frente. Se o nadador não tiver sensibilidade nos MMII deve usar o flutuador. Exercício para melhorar a braçada do membro superior não dominante. C- Nadar utilizando uma golfinhada, uma braçada de peito, uma pernada de peito, um braçada de peito por várias vezes. A sincronização é de uma golfinhada por braçada e uma pernada por braçada. Esse movimento deve ocorre enquanto os braços executam a varredura para fora. Tal exercício ajuda o nadador a ter uma noção do estilo ondulatório da braçada de peito. Durante a ondulação, os quadris devem se elevar ligeiramente até a superfície. As mãos e a cabeça não devem afundar muito ao serem estendidas para frente. O aluno com amputação unilateral do MI e MS, durante o cíclo de pernada tem um hábito de nadar com os joelhos afastado mais do que o normal (passando dos pés), proporciondo perda de velocidade. Exercício em decúbito ventral com os MMSS a frente da cabeça, pernada passando a parte inferior dos pés, no azu-
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lejo que fica na lateral da piscina. As pernas fazem movimentos circulares para fora e para frente ao se aproximarem das nádegas para realizar a transição entre a recuperação e a varredura para fora. Depois disso, continua o movimento circular para fora e para trás até a posição de agarre. Neste momento a parte inferior dos pés deve está junto ao azulejo da piscina. O agarre é executado no meio do caminho do trajeto do movimento dos pés para fora. A velocidade dos pés deve desacelerar durante a varredura para fora, até que eles sejam impulsionados para frente pelo corpo ao ser executado o agarre. Esse exercício melhora a eficiência da pernada tanto no alinhamento dos joelhos e posição correta dos pés (rotação externa e extensão plantar). O mesmo educativo na posição em decúbito dorsal com os MMSS ao lado do coxofemoral. Exercício de duas a mais braçadas submersa depois de cada virada duas braçadas ou mais submersas após de cada virada, antes de voltar à superfície. Esse exercício ajuda o nadador a aumentar a habilidade de maximinizar as braçadas subaquáticas. Exercício com o trabalho da multinatação é fundamental para melhora da coordenação motora do aluno. Vou mostrar alguns educativos que tenho trabalhado com alguns alunos que foram de grandes benefícios para melhora da sua coordenação motora e a técnica do nado. Braçada de Peito com a pernada de Crawl. A pernada de Peito com a braçada de Crawl. A braçada de Borboleta com pernada de Peito. Pernada de Peito e praçada de Costas simultâneas em de cúbito dorsal. MS direito com braçada de Crawl MS esquerdo com braçada de Peito, na posição em decúbito ventral. O aluno que não tem sensibilidade dos MMII pode 319
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usar o flutuador preso com elástico no coxofemoral, braçada de Crawl com MS esquerdo, braçada de peito com MS direito. 4. Aluno com amputação dos MMII abaixo dos joelhos, durante a varredura para dentro (movimento propulsivo) o nadador não deve puxar a água na direção do tórax não é recomendável. Isso ocorre com mais frequência quando o nadador movimenta os MMSS na direção do peito por criar uma resistência, provavelmente o arrasto de onda. A posição correta, quando o nadador termina a varredura para fora, vem à varredura para dentro com movimento de tração, uma alavanca potente, puxando a água para trás levando as mãos e antebraços girando para baixo e para os lados, com a flexão dos cotovelos que, ao atingirem a linha dos ombros começa a finalização da tração. Esta fase termina quando as mãos estão se aproximando e unindo-se sobre o peito. • O nadador executa três abraçadas com as mãos fechadas e uma com as mãos abertas. Também pode ser feito só com uma mão fechada para melhorar o braço não dominante e o braço dominante com a mão aberta. Esse exercício é planejar para ajudar os nadadores a utilizarem os braços mais efetivamente durante a braçada.
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Fases e sistematização do ciclo e movimentos dos MMSS, MMII e respiração com vista lateral
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É importante lembrar que o ciclo de braçada divide-se em: Apoio, Tração Empurre e Recuperação.
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Fases dos movimentos dos MMSS e MMII visão frontal do nado Peito
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Este desenho mostra quatro fases da braçada submersa. Do início até a finalização da braçada do nado peito.
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Trajetória dos MMSS e MMII na fase submersa
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1. Final do deslize dá início o ciclo de braçada e pernada. Início da varredura para fora com os MMSS. Elevação das pernas até uma posição alinhada. Início do levantamento da cabeça. 2. Continua a elevação da cabeça. Os MMSS após o ponto de apoio e inicia a varredura para dentro 3. Movimento de tração potente, puxando a água para trás levando as mãos e antebraços girando para baixo e para os lados, com a flexão dos cotovelos que, ao atingirem a linha dos ombros, começa a finalização da tração. 4. Início da recuperação dos MMSS, MMII e da inspiração. 5. As mãos giram e ficam planas, estendidas para frente ao longo da superfície da água. A cabeça é a baixada na direção da superfície. Início da fase de flexão dos quadris da recuperação das pernas. Término da fase de proporção ondulatória. 6. Os MMSS estendidos à frente com a cabeça baixa. Continuação da recuperação das pernas. 7. Término da varredura para fora da pernada. Continua a varredura para dentro com as pernas. Os MMSS permanecem estendidos com a cabeça para baixo. 8. Os MMSS permanecem estendidos com a cabeça para baixo. No término da varredura para fora da pernada. Os MMSS começam a trabalhar com a varredura para fora.
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Coordenação dos movimentos do nado Peito
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Posicionamento da cabeça
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A cabeça tem movimento com flexão e extensão do pescoço, e mantida numa posição olhando para baixo com sua cabeça encaixada entre os braços, enquanto estes se estendem para frente antes do início da braçada. A cabeça começa a se erguer para a superfície enquanto os braços movimentam-se para fora, a cabeça deve estar na superfície ao ser executada o apoio. Depois que a cabeça atingir a superfície, o movimento descendente dos braços completará o levantamento da face, de modo que a boca estará acima da superfície enquanto os braços fazem a varredura para dentro (MAGLISCHO, 2010).
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Respiração
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A respiração frontal no nado de peito é realizada para cada ciclo de braçada. Durante a pressão inicial da braçada (apoio, tração), a cabeça com movimento de extensão do pescoço começa a inspiração e na recuperação dos MMSS, a cabeça com movimento de flexão do pescoço a companha a expiração. No momento da inspiração, o tronco do nadador fica mais inclinado em relação ao nível da água, uma vez que os ombros vão acima e os MMSS também no mesmo momento estarão se preparando para a ação da pernada. Durante sua execução: a respiração é frontal, com movimento submerso circular unilateral das braçadas com flexão de cotovelos e recuperação simultânea. Já a pernada, começa com chute para os lados, finalizando com força para trás. Tudo isso sempre com os movimentos de membros superiores, inferiores e respiração bem coordenados.
Atuação dos MMSS
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A varredura para fora não é um movimento propulsivo; sua principal finalidade está em posicionar corretamente os MMSS para a geração de força propulsiva na varredura para dentro. A varredura para fora tem uma profundidade aproximada de 20 cm ou mais. As mãos começam a se separar aproximadamente 30 cm ou mais, com movimento simultâneo dos MMSS em extensão com as palmas das mãos voltadas para baixo ao começar a varredura, girando-as lentamente para fora, ultrapassando a linha dos ombros, começam a se movimentar para baixo da linha da superfície até o ponto de apoio (é uma fase preparativa para a tração, serve para se conseguir uma pressão crescente das massas de água, proporcionando uma eficiência à tração).
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Varredura para fora até o apoio
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A ação dos MMSS pode ser analisada movimento simultâneo: O ciclo de braçada pode ser dividido em duas fases principais, movimento com propulsão e sem propulsão. Como o objetivo de descrevê-la, a braçada foi dividida em três fases: 1 – varredura para fora até o apoio; 2 – varredura para dentro; 3 – finalização e recuperação. Ação dos MMSS: abertura dos braços deve ser um pouco maior que a largura dos ombros, o retorno dos braços deve ser para frente e bem estendido. Partindo da posição estendida, os braços em apoio, alguns centímetros abaixo da água. A partir do apoio, deve impulsionar os braços para trás, para baixo e finalmente para dentro na direção das costelas, até que as mãos estejam praticamente juntas e para dentro e por baixo dos ombros. Aproximação dos cotovelos superará a inércia das mãos para trás e fará com que elas comecem a se movimentar para cima e para frente, até a posição de recuperação.
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Varredura para dentro
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A fase de propulsão inicia com os MMSS em posição estendido a frente da cabeça. A parte clavicular do peitoral maior inicia o movimento, e o grande dorsal participa logo em seguida durante a segunda metade da puxada, contração potente do peitoral maior e do grande dorsal puxam os braços e as mãos para baixo do peito em direção à linha mediana do corpo para o término da puxada para da início à recuperação. Conforme (MAGLISCHO & LAUGHLIN, 1999) Após a varredura para fora, vem à varredura para dentro com movimento de tração potente, em seguida, tem um amplo movimento semicircular, em que os braços e as mãos são movimentados para trás, para baixo, para dentro e para cima, até que as mãos estejam praticamente juntas e para dentro e por baixo dos ombros (é a fase em que a velocidade do braço vai aumentando). Em seguida vem o deslize dando início à recuperação da braçada.
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Recuperação
Atuação dos MMII
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A ação dos MMII pode ser analisada movimentos simultâneos e no mesmo plano horizontal. O ciclo de pernada pode ser dividido em duas fases dentistas, movimento com propulsão e mo-
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A recuperação da braçada inicia-se após a finalização da varredura para dentro. A flexão e a rotação do cotovelo levam as mãos em direção à linha mediana do corpo e caracterizam a transição para a fase de recuperação. Para que as mãos retornem à posição inicial, a extensão do cotovelo pelo tríceps braquial encerra a fase de recuperação, e os MMSS retornam à posição estendida em uma mesma linha, para evitar criação de zona de atrito em direção da superfície.
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No término da recuperação dá inicio a fase do apoio. Os pés devem se movimentar para os lados até que estejam voltados para trás, onde poderão empurrar a água para essa direção. Nesse momento, o nadador deve fazer o apoio. Os pés devem ser flexionados (dorsiflexionados) e virados para fora (rotação lateral) durante a movimentação passam além da linha dos ombros, até aposição do apoio, para que esta posição lhe proporciona um bom emprego das energias musculares para a próxima fase possívelmente a varredura para fora.
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Apoio
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Varredura para fora
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A varredura para fora é um movimento de extensão dos MMII (na articulação dos quadris joelhos e tornozelos). Os pés devem ficar com as pontas sempre voltadas para o lado e o nadador deve sempre estar sentindo que estar empurrando a água para trás com a parte inferior dos pés (sola do pé) para a próxima fase possívelmente a varredura para dentro seja bem sucedida.
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vimento sem propulsão. O objetivo de descrevê-la, a pernada foi dividida em cinco fases: 1 - recuperação; 2 - apoio; 3 - varredura para fora; 4 - varredura para dentro; 5 – deslize e levantamento. Ação das pernas: partindo da posição estendida, as pernas devem flexionar sobre as coxas, com os pés já colocados na posição para fora, e depois se estender com uma violenta empurrada da coxa para trás e com um movimento ligeiramente arredondado das pernas, mantendo os joelhos com uma pequena abertura, apontados para o fundo. Durante a flexão o ritmo do movimento deve ser devagar e na extensão rápido.
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Varredura para dentro
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Na mudança da varredura para fora para a varredura para dentro, os joelhos e os quadris ainda não estão completamente estendidos. No começo da varredura para dentro, os MMSS estão abduzidos, produzindo força por sua rápida adução. Os MMII aproximam-se um do outro pela contração dos músculos adutores. Conforme Maglischo (2010), a varredura para dentro e a única fase propulsiva da pernada do nado de peito. As pernas movimentam-se principalmente para baixo, para trás e para dentro. A parte plantar dos pés deverá posicionar-se voltado para baixo e para dentro, até que estejam completamente estendidas e praticamente unidas ao completarem esta fase. Para minimizar a resistência durante a parte final da varredura para dentro, os músculos gastrocnêmios são ativos levando os pés e os tornozelos a uma posição flexão plantar. Neste momento não deixe que as coxas vão para o fundo.
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Deslize e levantamento
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Durante o deslize, os MMII devem estar estendidos, desde os quadris até os dedos dos pés para trás. Esta união das pernas e dos pés serve para comprimir a água entre as duas pernas. No momento em que as pernas e os pés deixam de empurrar a água para dá início a fase da recuperação.
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A pós a fase propulsiva da pernada, os músculos do reto femoral e do iliopsoas, que serve para flexionar o quadril, e dos músculos do tríceps femoral para flexionar o joelho. Os pés e as pernas devem movimentar-se para frente, dentro dos limites dos quadris e os dedos dos pés devem estar apontados para trás. Os
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calcanhares deverão aproximar-se dos glúteos, com isto, possibilitará uma maior amplitude do movimento propulsivo, através da flexão dos joelhos. Coordenação geral no nado Peito
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Nado de Peito, o corpo do nadador fica na posição hidrodinâmica em decúbito ventral com uma leve inclinação e a cabeça fica mais alta que as pernas devem descansar entre os braços. A respiração deve ser tomada no final da recuperação de cada ciclo, com a cabeça olhando para baixo ou ligeiramente para frente. O movimento dos braços tem o efeito de elevar a cabeça do nadador acima do nível da água para fazer a respiração. No momento da inspiração, o tronco do nadador fica mais alto em relação ao nível da água, dando início a cada ciclo de braçada, e o retorno do braço é conduzido sob a água e em que uma grande quantia de resistência frontal é experimentada. Ação dos MMSS é um movimento para fora, para baixo, e para cima com retorno em uma posição alongada. Enquanto os braços ficam estendidos à frente da cabeça, para diminuir a resistência frontal e facilita o deslize. Após a finalização dos MMII, deslize do corpo, nesse momento a cabeça permanece na água com as pernas relaxadas. Ao final da puxada e início da finalização, eleva-se a cabeça para da início a respiração, recuperação dos MMSS, ação dos MMII e sua recuperação. Veja passo a passo o processo que envolve a sequência de movimentos: • partir da posição estendida, MMSS, MMII e cabeça dentro da água; • começar com o movimento da braçada um tempo a frente do que os movimentos das pernadas; • quando os braços saírem do apoio, as pernas fazem à flexão; • quando os braços terminarem a tração, as pernas estarão terminando a flexão; • quando os braços iniciarem sua projeção para frente, no 329
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movimento de devolução, as pernas iniciam a empurrada para trás, terminando o corpo estendido como começou, e respirar juntamente com o início e o final do movimento dos braços.
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Ação dos músculos durante a sustentação do nado Peito
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A ação dos MMSS pode ser analisada em movimento simultâneo. O ciclo de braçada pode ser dividido em duas fases principais, movimento com propulsão e sem propulsão. Na ação dos MMSS, abertura dos braços deve ser um pouco maior que a largura dos ombros, o retorno dos braços deve ser para frente e bem estendida a frente da cabeça. O peitoral maior inicia o movimento, e o grande dorsal age logo em seguida. No decorrer da segunda metade da puxada, contrações potentes do peitoral maior e do grande dorsal puxam os braços e as mãos em direção à linha mediana do corpo próximo o osso esterno para a conclusão da puxada. É nessa fase em que a velocidade do braço vai aumentando, auxiliada pela contração dos músculos paraespinais. Esse movimento propulsivo levanta a cabeça e os ombros para fora da superfície levando o nadador para frente com mais velocidade. A recuperação da braçada inicia-se após a finalização da varredura para dentro. Para que as mãos voltem à posição inicial, os braços devem voltar de sua posição sob o tórax. Esse movimento é realizado pelo recrutamento do peitoral maior, deltoide anterior e bíceps braquial, que atua de modo a flexionar a articulação do ombro. Deste modo, a extensão do cotovelo pelo tríceps braquial encerra a fase de recuperação, portanto os MMSS voltam estendidos à frente da cabeça na linha da superfície da água. O nado peito ao contrário dos outros nados, durante a fase inicial da puxada, o tríceps braquial é o principal músculo ativo na articulação do cotovelo, funcionado para mantê-lo quase completamente estendido.
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A musculatura estabilizadora da escápula é decisiva para criar uma base de sustentação firme para os movimentos e força gerados pelos MMSS. O subescapular é um dos quatros músculos do manguito rotador, grupo muscular da articulação do ombro durante exercícios repetitivos (abraçada do peito e borboleta) deste modo, exercício rotação medial, lateral com extensor que trabalham o subescapular desempenham um papal fundamental para prevenir lesões. A musculatura estabilizadora do core ainda é essencial para assegurar uma integração eficiente da braçada e serve para acoplar os movimentos dos MMSS e MMII. A ação dos MMII pode ser analisada como movimentos simultâneos e no mesmo plano horizontal. O ciclo de pernada pode ser dividido em duas fases dentistas, movimento com propulsão e movimento sem propulsão. A fase propulsiva começa com rotação dos pés afastados até a largura da pélvica (quadril) pela combinação de movimentos nas articulações dos quadris, joelhos e tornozelos. Após o giro lateral dos pés vem à extensão dos quadris, joelhos e tornozelos. A musculatura glútea e os músculos tríceps femorais (jarrete) atuam para estender totalmente os quadris, e os quadríceps femorais para estenderem os joelhos. No início da varredura para dentro, MMII estão abduzindo, gerando força por sua rápida adução. Os MMII aproximam-se um do outro pela contração dos músculos adutores, situados na porção superior do compartimento medial da coxa. A recuperação é executada pelo recrutamento do reto femoral e do iliopsoas, que servem para flexionar os quadris, e os músculos jarrete, que agem para flexionar os joelhos. Os calcanhares deverão aproximar-se dos glúteos, com isto, possibilitará uma maior amplitude do movimento propulsivo, através da flexão dos joelhos.
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Modelo de referência para a variante ondulatória com técnica de nadar Peito COORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS DO NADO PEITO
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1ª junção dos braços
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2ª afastamento dos braços
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1ª afastamento dos braços
FASE RECUPERAÇÃO
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Posição mais adiantada do antebraço no final da recuperação das pernas (movimento do tronco para cima e trás). A finalização é determinada de acordo com o estilo adotado pelo nadador.
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A recuperação da braçada inicia-se após a finalização da varredura para den-tro, quando as mãos estão aproximadamente a meio caminho em seu movimento para dentro, desde a posição em que os punhos se encontram à largura dos ombros até que os cotovelos possuam um ângulo de 90° (antebraço e braço).
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Esta fase termina quando as mãos estão se aproximando e unindo-se sobre o peito. Também, é a fase em que a velocidade do braço vai aumentando, neste momento a parte interna dos braços apoia na água, pela conclusão do mesmo, o nadador começa a unir as mãos quase tocando os cotovelos até o início da fase seguinte. Os ombros se elevam durante o deslocamento.
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Após a varredura para fora, vem a varredura para dentro com movimento de tração potente, puxando a água para trás diagonalmente levando as mãos e antebraços girando (braço também, gira um pouco) para baixo e para os lados, com a flexão dos cotovelos que, ao atingirem a linha dos ombros começa a finalização da tração.
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A varredura para fora até o apoio termina com os MMSS em extensão com as palmas das mãos voltadas para fora ao começar a varredura, girando-as lentamente para fora ultrapassando a linha dos ombros começam a se movimentar para baixo da linha da superfície até o ponto de apoio.
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A varredura para fora não é um movimento propulsivo, sua principal finalidade está em posicionar corretamente os MMSS para a geração de força propulsiva na varredura para dentro. Movimento simultâneo dos MMSS para fora (palma das mãos voltada para fora), frente e cima terminando quando as mãos estão paralelas.
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Movimento da cabeça entre extensão e flexão cervical, com os ombros em extensão cerca de (-44° relativamente ao eixo longitudinal do tronco).
A primeira fase da junção dos MMSS do início do movimento da cabeça e tronco para cima e para trás.
O movimento da cabeça e do tronco para cima e para trás acima do nível, com movimento para frente dos segmentos imersos.
Posição de máxima inclinação do tronco cerca de (55°), com um ângulo de flexão da pélvica relativamente ao nível horizontal da água.
Os MMII em extensão, posição oblíquas no prolongamento dos ombros.
Nesta fase do afastamento a varredura para fora ação vertical ascendente dos MMII á hiperextensão dos joelhos com o aproveitamento propulsivo adicional.
Acontecerá um movimento natural de extensão dos MMII, próximo da superfície da água devido o movimento vertical ascendente anterior da pernada.
Início
O ângulo da flexão do joelho, cerca de 90° (as pernas sobre as coxas).
Recuperação dos MMII da inicia-se com a flexão dos joelhos e movimento interno das coxas (joelhos para dentro). Joelhos afastados à largura dos ombros com os calcanhares acima do nível das nádegas. Os pés e as pernas devem movimentar-se para frente, dentro dos limites dos quadris e os dedos dos pés devem estar apontados para trás bem estendidos.
Início do processo Inspiratório.
Trabalho de inspiração.
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A face emerge. Inspiração rápida, forte e ativa, realizada pela boca ou nariz.
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A cabeça e a face rompe a superfície da água. Para dar início o trabalho de inspiração.
Manutenção da posição do tronco em hidroplanagem, elevada acima do nível da água a preparar a ação da pernada.
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do movimento simultâneo da pernada com flexão dos joelhos (as pernas sobre as coxas).
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Coordenação MMII / MMSS
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A expiração deve ser durante a elevação da cabeça através da extensão cervical.
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A respiração frontal no nado de peito é realizada para cada ciclo de braçada. Durante a pressão inicial da braçada (apoio, tração), a cabeça com movimento de extensão do pescoço começa a inspiração e na recuperação dos MMSS, a cabeça com movimento de flexão do pescoço a companha a expiração.
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Coordenação da respiração
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COMPONENTES CRÍTICAS
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Posição segmentos
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Movimento hiperextensão lombar (forma de ondulação), com elevação dos quadris, afundamento do ponto intermédio do tronco cerca de (-5° face a eixo longitudinal) e elevação do punho.
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Sequência pedagógica do nado Peito para iniciante na natação
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Quando o aluno já sabe nadar fica bem, mais fácil aprender outros nados. Foi citado anteriormente que nossa coordenação motora só é atingida com várias horas de prática, mas também a todo o processo de instrução relativo à forma como o aluno aprende as habilidades. Nesta definição o técnico ou professor desempenha um papel essencial em todo o processo de ensino. Estes exercícios têm como objetivo específico mostrar como deve prender a nadar o estilo Peito: pernada; a braçada; respiração frontal típica; a coordenação geral do nado. Os educativos abaixo são muito importantes para o aluno assimilar o posicionamento do corpo cabeça, e respiração. Também, seguem ilustrações referentes aos movimentos. O professor deve, aos poucos, dar consistência aos métodos utilizados para organizar seus alunos, direcionar o aprendizado, adotar padrões de conduta, avaliar o processo. Dessa forma, as aulas têm um processo constante de alta avaliação e progresso, que, com o passar das aulas, será responsável pelo sucesso delas. Com esses cuidados, o aluno vai aprender a nadar mais rápido e ficar mais confiante. Os alunos não devem ser ensinados a mergulhar, bloquear excessivamente a cabeça. Durante a pernada não abre o joelho após alinha do ombro. A pernada de Peito tem um aproveitamento maior do que a braçada e deve ser cuidadosa para evitar lesões nos joelhos ou falha na coordenação. Os exercícios para os deficientes físicos (amputação cadeirante), com algum tipo de trauma que não possa ficar em pé. Os deficientes visuais, e deficiência intelectual. Dependendo da restrição motora de cada pessoa, os casos mais grave, como, defi335
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ciência paralisia cerebral diplégica empática com dificuldade nas articulações dos joelhos. Faz adaptação com exercício e utiliza algum tipo de material para facilitar o movimento. Como foi citado anteriormente, o deficiente visual durante os educativos é de fundamental importância o professor usar sempre o método do tato. Normalmente perdi um pouco do cognitivo, por isso, que é importante o tato durante os educativos. Os alunos que tem deficiência dos MMII quando for usar o flutuador tem que amarar com uma liga entre o coxofemoral. Com o trabalho do palmateio o aluno adquirirá autonomia, com condição de colocar o material e estará hábito a o usá-lo. Nos últimos anos, o nado de peito vem se evoluindo, e as crianças têm muita facilidade de aprender. É considerado um estilo de recreação popular, pelo motivo da cabeça se manter fora da água. O estilo ondulado com o movimento de tronco semelhante ao da ondulação do golfinho consiste em um forte movimento de braço buscando a maior elevação possível no momento da respiração e um movimento de perna para trás com um leve abaixamento provocando um encaixe de quadril para a execução do deslize e projeção à frente. O aluno que tem deficiência nos MMII este nado de Peito favorece a recuperação da flutuação dos quadris com o abaixamento da cabeça durante a ondulação.
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1. O primeiro exercício o professor deve explicar teoricamente a coordenação completa do nado Peito (fases da braçada, pernada e respiração). Com este procedimento o aluno a prenderá com mais facilidade os movimentos da fase do nado Peito.
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Todos os exercícios escritos abaixo serão executados com pessoas convencionais e alguns exercícios para pessoas com deficiências.
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3. Exercício fora da água na posição sentado na borda da piscina com os MMII estendidos acima da superfície da água. Executar a flexão dos joelhos trazendo os calcanhares próximos à borda da piscina no mesmo nível da água. Estender os joelhos em forma de semicírculos com os calcanhares, mantendo os pés voltados para fora, até se unirem na extremidade mais distante da borda (posição inicial).
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2. Exercício fora da água na posição vertical com os pés afastados com flexão do joelho, os calcanhares e os pés voltados para fora. Desta posição eleva-se na cervical estender os joelhos mantendo os calcanhares e os pés voltados para fora. Objetivo do movimento da oscilação durante a pernada.
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5. Mesmo com o educativo dentro da piscina com uso de uma prancha. Primeira a valiação da pernada dentro da piscina.
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4. Exercício fora e dentro da água em decúbito ventral, apoiando o abdome sobre um banco ou no bloco, em seguida vai para piscina. Inicialmente conduzido pelo professor, e depois repetindo sem auxílio do professor.
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MMSS estendidos a frente da cabeça.
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Exercício dentro da água com flutuador (poli boia), em decúbito dorsal, com os
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7. Exercício dentro da água, em decúbito ventral, com os MMSS à frente da cabeça.
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6. Exercício dentro da água, em decúbito dorsal, segurando aborda ou flutuador, com ajuda do professor. O joelho está fora do nível da água para manter o ângulo da coxa e perna. Quando o aluno dominar a técnica, o joelho deve ficar no mesmo nível da água.
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8. Exercício com pernada com e sem prancha em decúbito ventral, o primeiro desenho os MMSS ficam estendidos para trás, o segundo os MMSS ficam estendidos para frente, o terceiro os MMSS segurando uma prancha. Grande ou meio tomada, deve manter o corpo paralelo à linha da superfície. O objetivo do exercício dos itens 2 a 9: melhorar o equilíbrio, aquático, toma conciência da dissociação das ações dos diferentes segmentos, avaliar a duração respectiva das fases extensão e flexão, técnica da pernada na fase submersa e outros. O professor deve fazer uma avalição da técnica da pernada.
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9. Este educativo deve ser feito quando o aluno não consegue a posição correta dos pés durante a pernada (os pés devem está flexionados e virados para fora dos tornozelos, de forma que as plantas estejam voltadas para fora e para trás e começam a virar para baixo e para dentro no momento em que as pernas se aproximam da extensão e tem início a varredura para dentro). O objetivo deste educativo é para visualizar a técnica das fases da varredura e a rotação dos pés para fora.
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Faça uma nova avalição. Quando o aluno está dominando a técnica da pernada, começe os exercícios de coordenação dos MMSS e MMII.
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10. Visualizar o movimento da braçada fora da piscina com ajuda do professor. Em pé com cabeça entre os braços estendidos à frente, movimentar a braçada afastando as mãos para os lados, além dos ombros, em seguida dirija as mãos para baixo flexionado os cotovelos, e procure aproximar os antebraços, mas próximo possível levando-os à frente até a posição inicial.
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11. O mesmo exercício da sequência do ciclo de braçada do item anterior, posição do corpo em decúbito ventral na bor341
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da da piscina ou sentado na cadeira. Deficiência nos MMII é necessário o movimento de flexão e extensão do pescoço.
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12. O mesmo exercício da sequência do ciclo de braçada do item anterior, com uso do espaguete para o nadador com deficiência nos MMII e convencional. Posição em decúbito ventral, procurando estimular o movimento de flexão e extensão do pescoço. O objetivo do exercício dos itens 10 a 12: visualizar (facilitar o procedimento da técnica das fases da varredura da braçada). Também, sincronizar a coordenação da braçada, e respiração, tomar consciência da associação dos diferentes segmentos (braços, antebraço e mão). Para facilitar as técnicas seguintes.
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1. O MS esquerdo executa as fases da braçada completa, com batimento da pernada e respiração frontal. O MS direito fica estendido à frente da cabeça na linha do ombro com a palma da mão virada para baixo.
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3. O MS esquerdo executa as fases da braçada completa, com batimentos da pernada e respiração frontal. O MS direito fica ao lado do coxofemoral estendido com a palma da mão virada para baixo.
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4. O MS direito executa as fases da braçada completa, com batimento da pernada e respiração frontal. O MS esquerdo fica ao lado do coxofemoral estendido com a palma da mão virada para baixo.
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2. O MS direito executa as fases da braçada completa, com batimentos da pernada e respiração frontal. O MS esquerdo fica estendido à frente da cabeça na linha do ombro com a palma da mão virada para baixo.
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5. MS direito executa uma braçada completa com pernada e respiração frontal, e outro fica estendido ao lado do coxofemoral. Os MMSS executam uma braçada completa com pernada e respiração frontal. MS esquerdo executa uma braçada completa com pernada e respiração frontal, e outro MS fica estendido à frente da cabeça na linha do ombro com a palma da mão virada para baixo.
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[MS direito 1, os dois MMSS 1, MS esquerdo 1]
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6. MS esquerdo executa uma braçada completa com pernada e respiração frontal, o outro MS fica estendido à frente da cabeça. Os MMSS executam uma braçada completa com pernada e respiração frontal. MS direito executa uma braçada completa com pernada e respiração frontal, e o outro MS fica estendido para trás ao lado do coxofemoral.
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[MS esquerdo 1, os dois MMSS 1, MS direito 1]
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7. Primeira fase dez pernadas e os MMSS devem ficar à frente da cabeça. Segunda fase dez braçadas os MMSS ficam estendidos à frente da cabeça. Terceira fase nado completo.
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[Primeira fase dez pernadas]
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8. A cada ciclo de braçada, faça uma pernada completa com os seguintes cuidados. Durante apernada os pés devem está flexionados e virados para fora dos tornozelos, de forma que as plantas estejam voltadas para fora e para trás e começam a virar para baixo e para dentro. O objetivo do exercício dos itens 1 a 8: valorizar o equilíbrio aquático, melhorar a coordenação do nado geral (pernada, braçada e respiração) e diminuir o número de braçada junto com a pernada.
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[Terceira fase, dez círculos de braçadas/pernadas. Nado completo]
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[Segunda fase, dez braçadas]
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O nado de peito é considerado em sua origem como muito técnico, é utilizado entre os outros no decorrer do treinamento diário. Os primeiros nadadores mergulhavam muito e usavam as pernas como um apoio do dorso lombar criando o arrasto de forma horizontal. Hoje a eficiência do deslocamento está como nos outros nados, ligada ao fato de que as ações motoras se afastam do eixo de deslocamento o suficiente para ter um uso da força correto e menos cansativo. Alguns erros de execução dos nados serão descritos nesta seção Esta seção mostrará alguns erros no nado Borboleta que são relativamente comuns. Serão apresentados na seguinte ordem: erros de braçada; erros de pernada; erros de posição do corpo. Com isso, espero contribuir para que o leitor possa diagnosticá-los e corrigi-los.
*Tentativa de recuperar as pernas durante a fase propulsiva da braçada
*Na tentativa de recuperar as pernas durante a fase propulsiva da braçada. A uma redução na velocidade frontal consumindo energia desnecessária e nadador o cansará com mais facilidade. O correto é esperar que se tenha completado a varredura para dentro da braçada, e em seguida dar início a recuperação das pernadas para frente.
*No momento da inspiração muitos nadadores antecipam a respiração durante a varredura para fora da braçada, o que reduz o alinhamento durante uma fase da braçada em que o nadador já está desacelerando. O nadador deve respirar no momento da finalização da varredura para dentro, no andamento em que a cabeça e os ombros estão em seu ponto mais elevado.
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*O surgimento na superfície para respirar em um ângulo demasiadamente inclinado no momento da respiração, onde o nadador impulsiona a cabeça para cima e para trás e arqueia as costas, o que desacelera a velocidade frontal. O certo é manter e mobilizar a cabeça e os ombros até à superfície em uma posição diagonal gradual, de modo que, no momento da respiração, o corpo movimente para frente e para cima.
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*Manter a cabeça acima da água durante a *Manter a cabeça acima da água ao executar a pernada para trás perde um pouco o alinhamento do corpo. pernada. O nadador deve mergulhar a cabeça, e os MMSS o suficiente para alinhá-lo, e não deve afundar demasiadamente para baixo para submergir a cabeça.
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*Surgir na superfície para respirar em um ângulo demasiadamente inclinado.
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Erros na *Respirar com respiração. muita antecedência.
ALGUNS EFEITOS DOS ERROS DURANTE O NADO PEITO
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Erros no de sincroni-zação
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AÇÃO DO NADO
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Alguns efeitos dos erros durante o nado Peito.
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*A braçada alongada para frente com força excessiva.
*O esforço exagerado dos MMSS para frente e em uma posição de alinhamento para baixo ou para cima em uma área de superfície demasiadamente grande, por ocasião da recuperação dos MMSS para frente. A posição do alinhamento errado o nadador inicia a impulsionar os braços para frente enquanto elas ainda estão muito a baixo do nível da água. Ou lançando os MMSS muito a cima do nível da água proporcionado a perda de velocidade. Os MMSS devem ser movimentos até a superfície antes que comecem a extensão da braçada para frente com as palmas das mãos viradas para baixo ou para dentro. Durante o deslizar os MMSS vão para frente em direção a superfície com mãos, apresentando a menor área de superfície em relação à água.
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*Direcionar os MMSS para baixo em exagerada profundidade durante a extensão para frente.
*Direcionar os MMSS para baixo em exagerada profundidade durante a extensão para frente fatalmente prejudicará o deslizamento e a recuperação da braçada. Além disso, o nadador demorará mais tempo para mobilizar os MMSS para cima e pôr em posição para o apoio ao executar a varredura para fora, para que tenha um melhor aproveitamento durante o deslize e na recuperação dos braços até o apoio. Os MMSS devem ser estendidos para frente em linha com a direção do tronco.
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Erros na recuperação da braçada
*O excesso do movimento da braçada para fora.
*Restrição do movimento para fora, a tendência é de virar as mãos para baixo e empurrar a água antes que os braços tendem a movimentar para fora o suficiente para obter uma orientação para trás com relação à água. Normalmente acontece o caimento do cotovelo para baixo. Como resultado, empurram a água para baixo, varredura para dentro perdendo a velocidade do nado. O procedimento ideal nesta fase é esperar até que os braços estejam o suficiente abertos para ficarem voltados para trás, contra a água, antes de darem início à varredura para dentro.
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*Restrição do movimento da braçada para fora.
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Erros na varredurapara fora (braço)
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*Aplicar muito esforço para fora não é aconselhado, essa ação servirá somente para desacelerar a velocidade frontal. Nesta fase, os nadadores não devem empurrar para frente com os braços ou as palmas das mãos. As mãos devem estar numa posição externa em relação aos ombros e voltadas para trás, antes de executar qualquer força com elas. O esforço de leve e proporcional ao movimento da recuperação.
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*O excesso do movimento da braçada para fora e para trás, durante a varredura para fora, e para dentro e *Aplicar muito para frente, durante a varredura para dentro. Muitos esforço para nadadores preferem nadar com os movimentos dos fora. braços para fora e para trás durante a varredura para dentro. No meu modo de ver esta técnica tem mais potencialidade durante o nado.
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*O movimento das mãos para frente durante a varredura para dentro não deve ser realizada dessa forma. A varredura para dentro terminará prematuramente e perderá tempo e um esforço executando um movimento que provavelmente não terá efeito propulsivo. Com este procedimento errado da varredura para dentro a velocidade frontal do corpo diminuirá drasticamente. Tem alguns nadadores mal orientados, que os movimentos das mãos para frente durante a *Impulsionar os MMSS para varredura para dentro é para evitar que os cotovelos baixo em exa- se desloquem para trás dos ombros. Na realidade, os gerada profun- cotovelos tem que chegarem até atrás dos ombros para didade durante produzir o efeito propulsivo, o que não significava que a extensão estejam permitindo que fiquem caídos. para frente. *Movimentar as mãos para frente com força exagerada no movimento mal alinhado.
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Erros na varredura para dentro (braço)
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*Impulsionar os MMSS para baixo em exagerada profundidade durante a extensão para frente empurrar a água para frente com o lado superior dos braços, aumentando o volume de água impulsionando por seu corpo, no deslocamento para frente. Mais adiante, o movimento da braçada para cima atrasará mais colocá-los em posição para o apoio ao movimentarem a varredura para fora. O movimento mais adequado na hora de estender os MMSS para frente em linha com a direção de inclinação do tronco. Se o nadador for nadar o estilo ondulatório, esse movimento significa para frente e ligeiramente para baixo.
*Quando as coxas são impulsionadas para baixo e frente, contra a água. Esse tipo de recuperação das pernas retardará consideravelmente sua velocidade frontal. O correto é durante a recuperação da pernada, manter os ombros acima da água, o que mantém seu corpo em uma posição inclinada. Com os quadris para baixo, o nadador é capaz de mobilizar as pernas para frente sem que faça flexão dos quadris durante a recuperação, que reduzirá o arrasto de empuxo.
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*Recuperação das pernadas com os joelhos demasiada*Recuperação das pernadas com os joelhos demasiamente afastadamente afastados, proporcionará um arrasto de forma dos. e de empuxo, quando os nadadores movimentarem as pernas para frente com os joelhos excessivamente afastados. A recuperação dos joelhos deve ficar dentro dos limites da largura dos quadris até os ombros. *Os pés mal posicionado. *Os pés mal posicionados durante a recuperação, normalmente aumenta o arrasto de forma e de empuxo. Os pés devem ficar numa posição hidrodinâmica e apontado para trás e dentro dos limites dos quadris até *Flexão limique tenham completado a recuperação das pernas e tada para fazer comecem a movimentar para trás. um apoio alto. *Flexão limitada para fazer um apoio alto. Este erro ocorre quando circulam os pés para fora, até a posição do apoio. Quando o nadador não tem uma boa ou pou*Os pés mal ca flexibilidade rotacional nas articulações dos quadris, joelhos e tornozelos, que lhes capacitariam a flexionar posicionado para aplicação os pés e virá-los para fora o suficiente para a execução de um apoio alto. Como resultado, O nadador precisa do apoio. impulsionar um pouco as pernas para trás antes que possam estar com os pés adequadamente posicionados para aplicação de força propulsiva. Essa situação resultará em um encurtamento da fase propulsiva da pernada.
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*Outro erro bastante cometido quando os pés estão mal posicionados para aplicação do apoio. Quando os Pés estão em uma boa posição durante o apoio antes de começar a estender as pernas. Perto do final da recuperação das pernas, o nadador deve circular para fora com suavidade e com um mínimo de movimento para trás, esperando até que os pés estejam voltados para trás, contra a água, antes de começarem a estender as pernas.
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*Impulsionam as coxas para baixo e frente, contra a água.
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Erros de pernada recuperação
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*Impulsionar muito as pernas para o fundo da piscina. Esta fase da pernada é a extensão dos pés para trás antes de terem terminando a varredura para dentro. Muito nadadores durante esta fase apontam os dedos dos pés para trás e levantam as pernas até a superfície até que os pés estejam praticamente juntos. Em vez disso, devem manter os pés se deslocando para dentro e para baixo pela água, com as solas voltadas para dentro.
*Impulsionar muito as pernas para o fundo da piscina.
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*Não conseguir impulsionar os pés para trás sem movimentá-los para fora, em sua trajetória circular.
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*Não conseguir impulsionar os pés para trás sem movimentá-los para fora, em sua trajetória circular. Um erro que não deve ser cometido, manter os joelhos e os pés juntos de mais na hora de executar a pernada para trás. Esse posicionamento reduzirá a amplitude efetiva da pernada e diminuirá tanto a parte da varredura para dentro que ocorrerá a perda de força propulsiva.
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Erros de pernada varredura para fora
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*Executar a varredura para fora com os pés em flexão plantar e não em dorsiflexão durante a varredura para fora. Deste modo, apontam os dedos dos pés para fora, deslizando pela água sem gerar força propulsiva significativa durante a extensão das pernas. Os dedos dos pés devem ficar apontados para cima em uma posição flexionada de tornozelos até que tenha terminado a fase de propulsão.
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*Executar a varredura para fora com os pés em flexão plantar e não em dorsiflexão (achatado).
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*Não levantar as pernas depois de completar a varredura para dentro. Se isto ocorrer aumentará o arrasto de forma, porque as pernas estão abaixo do tronco prejudicando o desempenho da velocidade frontal durante a braçada subsequente. O certo, assim que termina a varredura para dentro da braçada, as pernas devem ir para cima e para frente o mais rápido possível. *Manter as pernas excessivamente juntas durante sua extensão para trás. Se isto ocorrer durante a volta dos pés para trás em preparação para o agarre até que as pernas estejam um pouco estendidas o que reduz a duração da fase propulsiva. A distância ideal é aproximadamente igual a largura dos ombros quando o nadador faz a recuperação das pernas para frente. Os pés devem ser virados mais que a largura dos ombros durante a varredura para fora e na primeira parte da varredura para dentro. Quando as pernas estiverem estendidas, os pés devem retornar para dentro da amplitude dos ombros.
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*Manter as pernas excessivamente juntas.
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*Não levantar as pernas depois de completar a varredura para entro.
*Extensão dos pés para trás antes de terem terminado a varredura para dentro. O normal é manter os pés se deslocando para dentro e para baixo da água, com as solas (parte inferior do pé) voltadas para dentro.
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*A estender os MMSS para trás antes do término da varredura para dentro.
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Erros da varredura para dentro e no levantamento das pernas
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CAPÍTULO 14
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O nado Costas como os outros nados evoluiu do nado Peito. Não se sabe ao certo quando o homem começou a nadar de Costas. Atualmente o nado Costas é bem parecido com o nado Crawl, mas só que realizado em decúbito dorsal; este nado pode chegar a ter três fases propulsivas (dois picos e de três picos), enquanto o Crawl possui duas propulsivas. Em 1794 Oronzio de Bernadi descreveu um estilo com braçadas de Costas. Mas somente a partir de 1912, os nadadores começaram a praticar o nado com mais velocidade.
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Estrutura oficial do nado Costas
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O nado Costas ao contrário do que se imagina é fácil de nadar
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O nado Costas surgiu após o nado Crawl, é o terceiro nado mais rápido dos quatros estilos. Em 1900 foi que apareceram provas de nado de Costas e Peito. O Americano Harry Hebner, foi uns dos responsáveis pela evolução do nado Costas, em 1912, nos jogos de Estocolmo, na Suécia, utilizando-se de uma nova forma do batimento da pernada. Nado Costas é um dos estilos que pode ser utilizado em competições desportivas de natação. Caracteriza-se pela posição do nadador de Costas para o fundo da piscina, batida de pernas e braçadas alternadas.
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Técnica de costas consiste na realização de um movimento de costas a partir de um equilíbrio horizontal, mas dorsal, ao contrário do que se pensam, é fácil de aprender a nadar, lógico que existem algumas dificuldades na de sensibilidade dos MMII ou amputação de um membro qualquer, ou de condições perceptivas nos movimentos que fogem do controle visual, principalmente na execução subaquática, além de certa insegurança quanto à direção, que se está progredindo. Também, têm suas vantagens tanto para o convencional e deficiente durante o nado na respiração, por exemplo: o rosto do nadador está sempre fora da água, não há necessidade de limitar a respiração. A inspiração expiração é feita pela boca e/ou nariz naturalmente de forma tranquila, de forma geral, é um dos primeiros a ser ensinados aos alunos iniciantes. Eu particumente ensino o aluno convensional e/ou deficiente Crawl e Costas simultaneamente alternando os exercícios de ambos os nados com a inclusão do palmateio, normalmente antecipa o apredizado do aluno. 1. Normalmente o deficiente S1 (tetraplegia com lesão completa abaixo de C5 ou lesão comparável; quadriple-
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gia muito grave, com controle de cabeça e tronco precário; artrogripose servera afetando os quatro membros). (Ou S6 lesão medular completa de T9 a L1; acontoplasia; hemiplegia moderada com MMSS mais afetado). Normalmente comersa a nadadar o nado Costas com abraçada simultânia. Dependendo da sua potencialidade específica no meio líquido, aos poucos começão alternar as braçadas durante o nado. A saúde associadas, tais como distúrbios respiratórios, cardiovasculares, entre outras. Porque isto acontece, por causa da posição do corpo que fica em decúbito dorsal, facilita a respiração e cansa menos. Foi escrito anteriormente a importância do desenvolvendo com o método do palmateio no início das aulas na natação onde o aluno terá mais autonomia e aprendará a nadar mais rápido. • Fora da piscina explico teoricamente as fases das varreduras aérea e submersas para o aluno. Enseguida vem à prática do método do palmateio com palmas das mãos direcionadas para os pés com os dedos para cima, o corpo na posição em decúbito dorsal com deslocamento do corpo na direção da cabeça com os MMSS ao lado dos quadris. Com alguns educativos, onde o aluno adquire o domínio dos movimentos das mãos dentro da água e o equilíbrio do seu corpo, uma rotação total do seu corpo, na posição vertical para horizontal. O aluno deve nadar com técnica para ter um aproveito melhor na fase submersa e, assim, deverão compensar esta perda com o movimento do número de ciclos de braçadas. No apredizado do nado costas, normalmente alguns alunos ficam com uma resistência de forma lateral (como se fosse uma cobra) e interferência (brigando com a água), proporciona perda de propulsão e cansa com certa facilidade. • É importante o professor observar o movimento do corpo du357
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rante as fases da braçada. O corpo do aluno realiza movimento de rolamento lateral, em seu eixo longitudinal durante as braçadas com movimentos alternados continuamente um em relação ao outro com a recuperação se dando fora da água.
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2. Foi citado anteriomente o exercício com o trabalho da multinatação e sua importância na melhora da coordenação motora do aluno. Vou mostrar alguns educativos que tenho trabalhado com meus alunos que foram de grandes benefícios para melhora da sua coordenação motora e a técnica do nado. • Braçada de Costas com a pernada de peito. • Braçada de Costas com pernada de borboleta. • Braçada de Costas simultânea em cúbito dorsal com pernada borboleta. • Braçada de Costas com pernada do MI direito de costas e Penada do MI esquerdo de Peito. • Outro ponto importante durante o aprendizado ensinar exercício de movimento ondulação tanto em decúbito ventral como dorsal. Esses exercícios serão de grande serventia quando for o momento de aprender a saída e as viradas específicas do nado. A ondulação aplicada corretamente favorece ao nadador grande vantagem durante o deslocamento aumentando a velocidade nos primeiros metros após a saída como na virada em treinamento e competição. • Movimento de ondulação em decúbito dorsal de golfidada submersa pode ser realizado com ou sem pé de pato na maior parte possível dos 15 metros permitidos por comprimentos da piscina. 1º exercício: 6x10 metros, 6x12,5 metros, e 6x25 metro todos submersos. O nadador deve tentar emergir de modo que não se perceba nem uma roptura do ritmo, além de perda de velocidade entre a gofinhada e a pernada de adejamento.
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Fases e sistematização do ciclo e movimentos dos MMSS, MMII e respiração com vista lateral
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Esta forma de braçada têm dois picos propulsivos. Onde os velocistas praticam com mais frequência. É importante lembrar que o ciclo de braçada divide-se em: Entrada, Apoio, Tração, Empurre e Recuperação.
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• Tiros de 6x20 metros submerso em decúbito ventral com uma liga amarrada na cintura do nadador, a outra ponta amarrada na borda da piscina. • Nadadores com amputação unilateral principalmente bilateral total dos MMSS com a técnica desenvolvidada da ondulação realizarão apenas os movimentos de pernadas. Já escrito anteriormente, nadador com amputação parcial, deve-se encorajar a movimentar o coto, de alguma forma pode melhorar a velocidade ou a cordenação. Sugestão faça uma adaptação com o pé de pato na pernada amputada encaixe ou amarre o pé de pato no coto. • Movimento de ondulação em decúbito dorsal movimentação do MMII. • Movimento de ondulação em decúbito ventral sem movimentação dos MMII somente o do pescoço e tronco.
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Fases e sistematização do ciclo e movimentos dos MMSS, MMII e respiração com vista frontal
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Trajetória dos MMSS na fase submersa têm três picos propulsivos
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1. Saída do MS direito e desliza para frente o MS esquerdo para dar início a primeira varredura. 2. Primeira varredura para baixo até o apoio com o MS esquerdo. Recuperação MS direito. 3. Primeira varredura para cima com o MS esquerdo. Recuperação MS esquerdo. 4. Segunda varredura para baixo com o MS esquerdo. Recuperação MS direito. 5. Segunda varredura para baixo com o MS esquerdo.Recuperação MS direito. 6. Segunda Varredura para cima com o MS esquerdo. Recuperação MS direito. 7. Continuação da segunda varredura para cima com o MS esquerdo (3 picos). MS direito entra na água. 8. Saída do MS esquerdo (3 picos). Deslize para frente com o MS direito até o apoio.
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Coordenação dos movimentos do nado Costas
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O rosto do nadador está sempre fora da água, não há necessidade de limitar a respiração. A inspiração expiração é feita pela boca e/ou nariz naturalmente de forma tranquila. A inspiração acontece durante a recuperação de um braço e expirando na recuperação do outro. Também, pode ser modificado o ritmo da respiração em virtude que as frequências de braçadas diferem de um nadador para o outro. Uma prova de velocidade normalmente abraçada fica mais rápida, isto quer dizer, que o nadador não precisa acompanha o ritmo da respiração com a braçada.
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Respiração
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Atuação dos MMSS
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A ação dos MMSS pode ser analisada movimento de braçada alternada. Têm duas fases distintas: uma aérea e outra submersa. O objetivo de descrevê-la, a braçada foi dividida em sete fases: 1 – entrada deslize; 2 – primeira varredura para baixo; 3 - o apoio; 4 - primeira varredura para cima; 5 – segunda varredura para cima; 6 - segunda varredura para baixo; 7 - finalização e saída 8 - recuperação. Padrão da braçada
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A mecânica do nado Costas é muito parecida com a do Crawl, os nadadores dão braçadas alternadas (quando um MS entra na água o outro está finalizando), e a grande maioria completa seis
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A cabeça se sustentará de maneira que a superfície da água esteja ao nível da nuca abaixo de suas orelhas, ou que o olhar se dirija com uma leve inclinação com relação à superfície. Colocar‐ será mais lançada para trás quando o nadador tenha pouca flutuação e para frente quando tem uma boa flutuabilidade durante o nado. O plano sagital da cabeça continuará sempre perpendicular à água apesar do movimento de giro sobre o eixo longitudinal ou rolamento. Porém, a cabeça tem que permanecer fixa enquanto o corpo gira de um lado a outro.
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Eu sugiro que utilizem esta técnica da respiração durante o nado. Inspirar durante a recuperação de um braço e expirar no do outro para que os nadadores de costas desenvolvam instintivamente outros ritmos mais adequados. Seja como for, o ritmo de respiração que proporcione um efeito fisiológico positivo para o nadador.
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pernadas por ciclo de braçada, exceto pelo fato de que a braçada do nado de Costas é realizada na posição em decúbito dorsal. Temos no nado de Costas um padrão propulsivo na braçada de Dois Picos, no qual o primeiro pico propulsivo acontece quando o nadador realiza a primeira varredura para cima na direção da superfície (a mão permanece a baixo da superfície) até a metade da braçada, e o segundo pico acontece na segunda varredura para baixo (Quando o MS é estendido para o lado separado da coxa, para finalizar a braçada submersa) em seguida a contece a segunda varredura para cima sem propulsão. Nos últimos anos, muitos nadadores vêm tendo sucesso com os Três Picos propulsivos, consistir em que o terceiro pico acontece quando o atleta mobiliza o braço em direção à superfície, em uma fase que antes era considerada parte da recuperação do braço. Entre os dois métodos da braçada submersa de dois ou três picos. Creio quer o de Três Picos é o mais eficiente por prolongar a propulsão da braçada por mais tempo. Vou escrever o padrão propulsivo de três picos da braçada logo abaixo. Os nadadores com deficiência (depende da complexidade de seus movimentos) normal mente nadam o modelo de Dois Picos sem usar o giro do corpo. Com a evolução dos educativos, vem mudando a técnica do giro durante o nado.
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A entrada da braçada deve ser realizada com o MS completamente estendido na mesma linha à frente do ombro com a palma da mão virada para fora, de forma que possa deslizar para dentro da água. Pois esse deslize será mais curto, em comparação com o deslize aplicado no nado Crawl. Um dos MS deve realizar a entrada na água quando o outro MS estiver finalizando a segunda varredura para baixo. Logo que tenha terminado a fase propulsiva da outra braçada, o nadador deverá começar a primeira varredura para baixo com o braço que acabou de entrar na água.
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Entrada deslize
Primeira varredura para baixo
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Apoio
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É o momento em que a palma da mão é voltada para a direção dos pés, contra a água. Geralmente, quando vai iniciar o apoio (é dominado pelo músculo, grande dorsal e o peitoral maior e estão até certo ponto ativos durante a fase de propulsão), a mão está a uma profundidade aproximada entre 50 a 60 centímetros e ao mesmo tempo, desliza para lateral em relação ao ombro perto de 60 centímetros (SCHLEIHAUF, 1998). De modo a executar o apoio e a primeira varredura para cima mais cedo e de maneira mais eficaz.
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A primeira varredura para baixo deve começar com uma rotação no ombro permite que a palma da mão fique posicionada para fora. Combinada com a extensão do cotovelo, como um movimento suave e não é propulsivo, deve iniciar assim que o nadador parar de impulsionar a água para trás com outro MS. Também, deixa seu braço numa posição estratégia para aplicação de força propulsiva. Além disso, exerce um papel no sustento da cabeça e dos ombros enquanto o outro MS está fazendo o movimento de recuperação acima da superfície. Ambos os movimentos não tem propulsão, com pouco desperdício de energia. O braço deve ser movimentar para frente, baixo e para fora com alta velocidade, até que seja conseguida a posição do apoio onde irá desacelerar sua velocidade. Normalmente a maioria dos nadadores movimenta o MS para baixo aproximado, entre 50 centímetros ou mais, e ao mesmo tempo, desliza para lateral em relação ao ombro entre 60 centímetros ou mais, de modo a executar o apoio e a primeira varredura para cima. Isto é acompanhada por uma rolagem natural dos ombros e dos quadris com extensão MS.
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Primeira varredura para cima
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A primeira varredura para cima inicia-se no término da fase do apoio e termina quando o braço está perto da superfície e em posição ao ombro. É a primeira fase de propulsão com movimentando semicircular do braço e mão para trás, dentro e para cima, em direção á parede lateral da piscina com flexão do cotovelo e punho com os dedos voltados para o lado. Embora os flexores do punho façam parte de toda a fase de propulsão. O nadador deve começar a empurrar a água para trás com a palma da mão voltada para trás com uma combinação de força da pressão com ativação do bíceps braquial e do braquial, ao final na varredura para cima, o cotovelo estar flexionado cerca de 90° ou mais.
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Segunda varredura para baixo
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A varredura para baixo é a continuação da varredura para cima. É a segunda varredura com propulsão com extensão do braço se movem para trás, para baixo e um pouco para o lado, aplica-se maior esforço durante a extensão do cotovelo, exigindo-se mais do tríceps braquial na finalização da segunda varredura para baixo. O cotovelo gradualmente vai se estendendo para que a água seja impulsionada em direção os pés. Durante esta fase não aconselho que o nadador movimente o braço para dentro na direção da coxa, onde as moléculas da água são mais flexíveis desfavorecendo a propulsão e menos tempo durante a parte superior varredura. É mais confiável se o nadador movimentasse o braço para trás, baixo e um pouco para fora na segunda varredura para baixo. Desta forma o antebraço se manterá voltado para trás por um pouco mais tempo durante a parte superior da varredura favorecendo a propulsão desta fase.
Segunda varredura para cima com três picos
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Recuperação da braçada (fase aérea)
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A transição entre a varredura para cima e recuperação. O MS deve ficar bem estendido e relaxado, e seguir uma trajetória por cima do ombro, sendo de evitar quaisquer desvios laterais, interiores ou exteriores. O cotovelo deve manter-se em extensão ao longo de todo movimento, a uma rotação interna do MS logo após a saída da água. Quando chegar um ângulo de 90°
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A segunda varredura para cima tem um movimentado para cima, para trás e para dentro a fim de gerar propulsão, portanto é mais eficaz se usar uma braçada ampla. Para que tenha um bom aproveitamento com a varredura para cima. A segunda varredura para baixo deve ser concluída com um braço profundo ao lado do corpo, para que seja movimentado o braço para dentro e também para cima para gerar força propulsiva com a segunda varredura para cima. O início da segunda varredura para cima, o MS se aproxima do lado da coxa com uma certa distância em sua trajetória até a superfície. A palma da mão deve se virar para cima com as pontas dos dedos para baixo e com ela empurra a água para trás. (A mão é que conduz o movimento, palma da mão ainda voltada para os pés, no fim da ação propulsiva, braços estendidos com a palma da mão voltada para o lado coxofemoral). Onde termina ação propulsiva da puxada da segunda começa varredura para cima. E seguida começa o trabalho de recuperação da braçada na fase aérea. Também, temos no nado Costas a braçada submersa de dois picos, que foi mostrado no primeiro desenho com vista lateral. No término da segunda varredura para baixo dando inicio a segunda varredura para cima com a palma da mão virada para dentro (início da recuperação).
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aconselha-se, realizar uma aplanação com o antebraço, palma da mão virada para fora, quando é atingido o ponto médio da trajetória aérea do membro superior, ou seja, quando este passa por cima do ombro, de modo que a entrada na água seja com o dedo mínimo para cortar a água.
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A atuação dos MMII
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Pernada para baixo
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A ação dos MMII pode ser analisada movimento pernada alternada. Tem duas fases distintas: para cima com propulsão e para baixo sem propulsão (recuperação). O objetivo de descrevê-la, a pernada foi dividida em duas fases: 1 – Varredura para baixo (recuperação), 2 - Varredura para cima (propulsão).
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A pernada para baixo começa quando a batida para cima está se aproximando do seu término. O MI deve ser movimentado para baixo com suavidade e com velocidade apenas o suficiente para alcançar o ponto ideal onde começa a pernada para cima, com hiperextensão do coxofemoral, o pé deve ficar em uma posição natural entre extensão e flexão. Sua importância é posicionar a perna para outra fase e não é propulsiva.
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A pernada para cima é a fase onde é gerada a propulsão da pernada. Seu movimento começa com uma leve flexão no quadril, em seguida uma flexão e extensão do joelho e pela flexão parcial final do pé. Os dedos dos pés dão pernadas para cima até a superfície da água. Pé voltado para dentro. Sua importância é posicionar a perna para outra fase e é propulsiva.
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Pernada para cima
Coordenação geral do nado Costas
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O nadador de Costas, para ter um bom aproveitamento durante o nado deve ter uma boa técnica, deve realizar as ações propulsivas de forma continuada, não realizar nenhum tipo de movimento com a cabeça já que esta se mantém constantemente sobre a superfície da água com uma leve inclinação para baixo. Posição do corpo do nadador em decúbito dorsal com o peito numa posição plana e horizontal ao nível da água. No entanto, convém que o nadador realize a respiração ritmada, inspirando na entrada de um MS e expirando durante a entrada do outro. Embora a posição do corpo na técnica de Costas facilite a realização do ciclo respiratório, é importante que o nadador adquira seu próprio ritmo respiratório. A utilização alternada dos MMSS gera uma ação natural de rotação do tronco do seu eixo longitudinal (rolamento). O rolamento é indispensável para a manutenção do alinhamento do corpo, também reduz a resistência de forma (o corpo flutua mais). A eficácia da rotação ideal do corpo no nado Costas sobre o eixo longitudinal deve ocorrer com a aceleração máxima da mão, de tal forma que se consiga reduzir o arrasto total tolerado pelo corpo no preciso momento do ciclo de gestual em que o efeito propulsivo é máximo. Os quadris e os MMII seguem o ombro, fazendo com que o batimento dos MMII seja realizado em diferentes direções, consoante a fase do ciclo gestual. A velocidade e a direção do rolamento são controladas pela ação cíclica dos membros superiores. Quando um MS chega à fase o final do seu trajeto subaquático, o outro MS está a realizar o deslize, movimentando-se ligeiramente por baixo e em paralelo à superfície da água. A pernada de Costa começa nos quadris, com batimento forte de baixo para cima. É bastante semelhante à pernada do Crawl, mas o movimento é invertido. As pernas se movem alternadamente no plano vertical ascendente e descendente, são seis pernadas 369
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para um ciclo de braçada. A ação das pernadas ajuda a manter uma posição corporal horizontal e equilibra a ação das braçadas proporcionando propulsão. O MI fica relaxado no movimento da extensão, o pé com flexão plantar fica direcionado para dentro (rotação medial), com a articulação solta, voltar-se, normalmente, para dentro do batimento, em virtude da resistência da água. O joelho deve permanecer o tempo todo abaixo da superfície da água, evitando sua flexão excessiva. O nado de Costas e o Crawl também utiliza pernadas do nado borboleta (decúbito ventral e dorsal) na saída e após cada virada.
A ação dos MMSS pode ser analisada movimento de braçada alternada. Têm duas fases distintas: uma aérea e outra submersa. A primeira varredura para baixo deve começar com a palma da mão virada para fora como um movimento suave e não é propulsivo, deve iniciar assim que o nadador parar de impulsionar a água para trás com outro MS, no início do apoio é dominado pelo grande dorsal, mas o peitoral maior também contribui de modo mais discreto. Apesar dessas diferenças, o grande dorsal e o peitoral maior continuam sendo os motores primários e está certo ponto ativo durante a fase de propulsão embora os flexores do punho façam de toda a fase de propulsão, o punho é mantido em posição neutra ou levemente estendida. No início do apoio a uma ativação do bíceps braquial e do braquial, o cotovelo assume uma flexão de 45° ou mais e, ao final deste, pode estar flexão pode ser de 90° ou mais, seguidamente antes de iniciar a finalização do cotovelo, exigindo-se mais do tríceps braquial e ancôneo na parte final da fase propulsão. A ação da musculatura estabilizadora do core (oblíquo interno e externo do abdome, transverso do abdome, reto do abdome e eretor da espinha) ainda são essenciais para a biomecânica
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Ação dos músculos durante a sustentação do nado Costas
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Em atletas de natação, segundo estudo que observou a incidência e lesões traumato-ortopédicas em atletas paraolímpicos brasileiros (VITAL et al., 2007), as lesões lombares ocupam o segundo lugar no ranking de ocorrência, acometendo 38,9% dos nadadores, perdendo apenas para as lesões de ombro, que incidiram 44,4% da amostra. A pesar de tratar-se de atletas paraolímpicos (com algum tipo de deficiência), alto índice de lesão lombar sugere que esse tipo de lesão seja proporcionado pelo treinamento da modalidade e não pela deficiência.
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A correção técnica e postura do corpo durante o nado é fundamental. Muitos nadadores nadam tecnicamente errados. Veja alguns exemplos; Cruzando a braçada, movimento lateral do
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da braçada e servem para acoplar os movimentos dos MMSS e MMII. Essa conexão é fundamental para a coordenação da rotação do corpo durante o nado. Atuação dos MMII pode ser analisada movimento de pernada alternada. Têm duas fases distintas: para baixo movimento sem propulsão ou recuperação e para cima movimento com propulsão. A fase para baixo movimento sem propulsão começa com uma extensão de quadril pela ativação dos músculos iliopsoas e reto femoral, além disso, dá início á flexão do joelho. Os grupos musculares dos quadríceps femoral (reto femoral, vasto lateral, intermediário e medial) abrange o reto femoral para auxiliar a gerar uma extensão mais potente do joelho. Tanto a fase recuperação como a de propulsão, ambas começam nos quadris com a contração dos músculos glúteos (principalmente os glúteos máximo e médio) e é imediatamente seguida pela contração dos músculos do jarrete (bíceps femoral, semimembranoso e semitendínoso). A importância do trabalho da musculação aplicada a natação O trabalho bem fundamentado de musculação desenvolver as modalidades de força especifica para cada tipo de nadador e previne lesões.
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corpo, frequência acelerada sem usar as fases da braçada corretamente, pernadas profundas ou acima do nível da água, batendo os MMSS na água entre outras. A natação tem movimentos constantemente e repetidamente em todos os principais estilos, se não for bem executado corretamente provavelmente proporcionará lesão que foi citada anteriormente. O trabalho de musculação também colabora no fortalecimento de musculatura relacionadas as articulações sobrecarregadas. Outro ponto importante que justifica sua aplicação a nadadores é o fato da obrigação por parte dos atletas em manter uma postura hidrodinâmica constante tanto do corpo no sentido em decúbito ventral e dorsal. É comum a associação entre massa muscular e força, mas acredito que o aumento de massa muscular, não será responsável por melhora no desempenho. A musculação contribui. (técnica do nado, alimentação, trabalha de força em terra e mental entre outras).
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Modelo de referência da técnica alternadas do nado Costas
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Sequência pedagógica do nado Costas para iniciante
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A metodologia para o ensino no nado de Costas a mesma adotada nos demais nados. Os exercícios que serão mostrados têm como objetivo específico revelar-se como se aprende a nadar o nado Costas. Os primeiros educativos são muito importantes para o aluno assimilar o posicionamento do corpo e a coordenação geral dos seus movimentos do nado Costas. Conforme já mencionado anteriormente todos educativos praticado fora e dentro da piscina são muito importantes para o aluno assimilar o posicionamento do corpo em geral e a respiração. Seguem ilustrações referentes aos movimentos. As estratégias das aulas elaboradas (planejamento) pelo professor exercem uma influência positiva de autoconfiança nos alunos. No aprendizado do nado Costas, o aluno vem com mais autonomia com os movimentos do seu corpo dentro da água, flutuando
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com naturalidade nesta posição. Durante o aprendizado do nado Crawl eu passo alguns educativos do nado Costas, normalmente o aluno adquire a coordenação com mais facilidade dos dois nados. A flutuação é mais fácil de aprender em posição dorsal, mas é preciso vigiar de perto uma pessoa com atetose (movimento involuntário), porque um movimento brusco pode projetar a sua cabeça para trás dentro da água, e fazê-lo perder confiança. O professor deve segurar a cabeça do aluno em boa posição, ou seja, com as orelhas imersas, o queixo ligeiramente erguido, e pouco deixam ao atetósico tempo de adquirir esta flutuação. É importante a postura da cabeça se fizer movimento hiperextensão no pescoço provoca abertura exagerada da boca e um desalinhamento do corpo. Exercício para deficiência física (amputação cadeirante), com algum tipo de trauma que não possa ficar em pé. Os deficientes visuais, e deficiência intelectual. Dependendo da restrição motora de cada pessoa, com o caso mais grave faz uma adaptação com exercício e utiliza algum tipo de material para facilitar o movimento e a flutuação. Os deficientes visuais fazem os educativos normalmente, mas, é importante o professor sempre passar um educativo e usar o método do tato, o aluno assimila os educativos com mais precisão. Estes exercícios que vão ser mostrado na metodologia do nado Costas são de grande importância para o aluno seguirem esta sequência de forma progressiva. Os primeiros exercícios apresentados são tão importantes quanto os demais, o aperfeiçoamento da técnica com batimento de pernada fora e dentro da água. O batimento da pernada nasce na articulação do coxofemoral. Ação forte (propulsiva) é na fase ascendente. Os joelhos tem uma flexão e não pode sair da superfície da água. Os pés batem soltos com rotação dirigidos para dentro. Também, terá ilustração e o objetivo de cada educativo. Todos os exercícios escritos abaixo serão executados com pessoas convencionais e alguns exercícios para pessoas com deficiências. 375
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1. Batimento de perna dentro da água com os braços ao lado do coxofemoral e acentuar as mesmas diretrizes, procurando notar a resistência oferecida pela água, principalmente na parte plantar do pé. Eu tenho cuidado de orientar o aluno, que a pernada de Costas, sua amplitude deve ser maior que a do Crawl. O aluno deve movimentar o MI que foi amputado em termo de propulsão pode não ter algum aproveito de propulsão. Mas será beneficiado com o equilíbrio e fortalecer a musculatura que de alguma forma faz parte do coto.
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• Se aluno estiver alguma dificuldade de flutuação. É a aconselhável utilização de algum tipo de acessórios de flutuação, que se tratará de tirar o mais rápido possível se for os MMSS um colete e se for os MMII use o espaguete fazendo deslocamento do seu corpo para frente na posição em decúbito dorsal com exercício de palmateio com as palmas das mãos direcionadas para os pés com os dedos para cima.
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2. Mesmo exercício do anterior. Com uma diferença os MMSS devem ficar estendidos à frente da cabeça.
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4. Batimento de pernada lateral. O MS esquerdo estendido à frente da cabeça e outro ao lado dos músculos do coxofemoral. Quando o exercício é praticado dessa forma, o aluno melhora a coordenação do movimento de giro do seu corpo. Isto exige um pouco mais de flexibilidade da parte região inferior do dorso lombar.
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5. Batimento da pernada de Costas em decúbito dosal com rotação de 90° para o lado direito e rotação de 90° para
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3. O aluno fica em pé com a água altura do peito, girando o corpo para o lado direito e esquerdo, com batimento de pernada. O cadeirante usa as mãos com exercício de palmateio plano sem mexer a cabeça.
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o lado esquerdo, respiração lateral em cada lado. Os cotovelos MMSS ficam flexionados com os antebraços no centro da cabeça. Objetivo do exercício dos itens 1 a 5: melhorar o equilíbrio, rotação do corpo a sensibilidade dos pés durante a pernada vertical e consiste em melhorar a técnica da pernada de modo que possa posicionar seus MMII para a obtenção de maior força propulsiva.
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• Quando o aluno estiver controle do batimento de pernada e a técnica da rotação do corpo (60° ou mais para
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6. O aluno fica em pé com a água no nível do peito, executa uma inspiração profunda, estende os braços ao lado do coxofemoral. Com flexão de joelho impulsiona no chão da piscina, colocando-se as costas sobre a água. Quando o corpo estiver direcionando na posição horizontal, faça uma flexão de ombro jogando seus MMSS para trás bem relaxados, as articuçaões dos cotovelos e punhos solto. Objetivo: se o movimento dos MMSS for bem sucedido, pelo movimento resultante ondulatório, não somente se sustentará na posição horizontal como progredirar razoavelmente. Soma-se então o trabalho das pernas.
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ambos os lados). Essa informação da rotação foi citada anteriormente referente um estudo ciêntifico. Começa os exercícios de coordenação dos MMSS e MMII.
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8. Exercício dentro da água com o corpo na posição em decúbito dorsal o MS direito ao lado do coxofemoral, o MS esquerdo com flexão do ombro até 90°, vire a palma da mão para fora. Volte para posição inicial e começe novamente o movimente do MS direito. Depois faça com outro MS. Foi citado anteriormente o movimento do MI que foi amputado em termo de propulsão pode não ter algum aproveito de propulsão. Mas será beneficiado com o equilíbrio e fortalecer a musculatura que faz parte do coto.
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7. Antes de começar os exercícios de coordenação dos MMSS e MMII acho importante explicar novamente as fases da braçada fora da piscina. O aluno fica deitado em cima do banco na posição em decúbito dorsal. Os movimentos desta demonstração são de dois picos.
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10. Exercício dentro da água com o corpo na posição em decúbito dorsal com movimento dos MMSS esquerdo e direito alternados na fase aérea. Volte para posição inicial e começe novamente com movimento contínuo. Objetivo do exercício dos itens 8 a 10: melhorar o equilíbrio, giro do corpo, fase aérea da braçada.
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9. Exercício dentro da água com o corpo na posição em decúbito dorsal o MS esquerdo ao lado do coxofemoral, o MS direito com flexão do ombro até 180°, vire a palma da mão para o lado direito e complete o movimento até o nível da água virando a palma da mão para fora. Volte para posição inicial e começe novamente o movimento. Depois faça com outro MS.
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11. Estes educativos que viram posteriomente podem ser feitos com aluno com batimento da pernada ou sem batimento da pernada dos MMII. O MS esquerdo executa as fases da braçada submersa e aérea, com batimentos dos MMII e respiração. O MS direito fica estendido à frente da cabeça na mesma linha do ombro.
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• Esta fase o aluno começará a trabalhar a coordenação, com batimento de pernada, braçada, junto com a respiração, a um ajuste de posição dos movimentos sem que um atrapalhe o outro. Com a coordenação desses movimentos, pode-se dizer que o aluno consegue deslocar-se para frente (nadar). Os MMSS têm duas fases distintas, uma aérea e outra submersa com ação alternada. MMSS e MMII no nado Costas que devem ser realizadas de forma que o ponto máximo descendente da pernada coincida, com o empurre final, da finalização da braçada do mesmo lado. A respiração normal é realizada a cada ciclo de braçada (cada aluno deve fazer seu ritmo de respiração). As fases da braçada serão mostradas com três picos.
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12. O MS direito executa as fases da braçada submersa e aérea, com batimentos dos MMII e respiração. O MS esquerdo fica estendido à frente da cabeça na mesma linha do ombro.
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13. O MS esquerdo executa as fases da braçada submersa e aérea, com batimentos dos MMII e respiração. O MS direito fica estendido ao lado do coxofemoral.
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15. O MS esquerdo executa uma braçada completa com pernada e respiração. Os MMSS executam uma braçada simultânia completa com pernada e respiração. MS direito executa uma braçada completa com pernada e respiração.
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14. O MS direito executa as fases da braçada submersa e aérea, com batimentos dos MMII e respiração. O MS esquedo fica estendido ao lado do coxofemoral.
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Quando o MS esquerdo ou direito estam parado. (fica estendido à frente da cabeça na linha do ombro com a palma da mão virada para fora).
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[MS esquerdo 1, os dois MMSS 1, MS direito 1, excessivamente]
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17. Primeira fase, vinte pernada. O MMSS fica à frente da cabeça. Segunda fase dez braçada com os MMII totalmente relaxados. Terceira fase nado completo com dez braçadas e pernadas, e recomessar o processo novamente. O objetivo do exercício dos itens 11 a 21: valorizar o equilíbrio aquático, melhorar a coordenação geral do nado (braçada, pernada, rotação e respiração).
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16. MS direito executa uma braçada completa com pernada e respiração. Os MMSS executam uma braçada simultânia completa com pernada e respiração. MS direito executa uma braçada completa com pernada e respiração. Quando o MS esquerdo ou direito estam parado. (fica estendido ao lado do coxofemoral com a palma da mão virada para dentro).
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[MS direito 1, os dois MMSS 1, MS esquerdo 1, excessivamente]
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[Segunda fase, dez braçadas]
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[Primeira fase, vinte pernadas]
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No final de todos educativo é importante uma avaliação técnica do estilo do nadador. Temos em conta os potenciais diferenciados de cada indivíduo. Aseguro com minha experiência que tenho do meu trabalho. Quando o aluno tem o domínio da técnica do palmateio ele não tem, mas necessidade de usar o flutuador. Isto é, para visual, intelectual e físico. Como foi escrito anteriormente, durante o nado empurramos
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[Terceira fase nado completo]
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ALGUNS EFEITOS DOS ERROS DURANTE O NADO COSTAS
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DURANTE OS MOVIMENTOS
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ERROS COMUNS
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AÇÃO DO
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a água com as mãos havendo uma grande perda de energia, somente uma pequena parte de todo aquele esforço se transforma, mas importante para nós, o deslocamento do nosso corpo. Desta forma, fica claro que, no treinamento de natação, não basta apenas um bom condicionamento fisiológico para se nadar bem, é fundamental ter uma boa técnica apurada que permita um bom rendimento. Alguns erros de execução dos nados serão descritos nesta seção. Esta seção mostrará alguns erros no nado Costas que são relativamente comuns, serão apresentados na seguinte ordem: erros de braçada; erros de pernada; erros de posição do corpo. Com isso, espero contribuir e o leitor a diagnosticá-los e corrigi-los. Alguns efeitos dos erros durante o nado Costas com dois picos.
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*Nadar com a cabeça demasiadamente alta.
*Nadar com a cabeça demasiadamente alta em geral mantém o corpo demasiadamente inclinado para baixo, com isso proporcionará o aumento do arrasto de forma. Deste modo, será necessário usar os MMSS e os MMII para que essa posição alta da cabeça seja mantida, e provavelmente proporcionará o aumento do arrasto de empuxo diminuirá a propulsão (velocidade) e cansará com mais facilidade. O batimento da pernada ficará com uma excessiva profundidade durante a primeira varredura para baixo. O adequado é que a cabeça deve ter uma leve inclinação, sem comprometer o alinhamento do corpo.
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*Nadar com os quadris excessivamente abaixo do nível da água surgiram os arrastos que foram escrito no parágrafo anterior. Infelizmente, isso ocorre com mais frequência com os nadadores jovens que aprenderam a nadar errado. Corretamente no meu ponto de vista é o seguinte; o corpo deve ter uma leve inclinação para baixo sem comprometer o alinhamento; a cabeça fica numa posição confortável para trás na água a companha o alinhamento do tronco. A pernada deve ser um pouco mais profunda em relação a pernada do Crawl devido a posição do corpo que é em decúbito dorsal. A fase propulsiva da pernada é ascendente que vem de baixo para cima, onde a pressão da água é maior. Isto quer dizer que não deve afunda aperna excessivamente. Só o necessário para ter uma boa velocidade. *Entrar com a braçada alongada com a mão oscilando para trás da cabeça, com esse movimento, os quadris serão conduzidos para fora do alinhamento na direção oposta, retardando o apoio. A entrada da mão (braçada) deve ser na mesma linha do ombro. Os MMSS devem está estendidos e relaxados na entrada da braçada até o apoio.
*Braçada curta.
*Normalmente quando abraçada é curta, a entrada da mão normalmente fica para fora do ombro, diminuindo a duração das fases propulsivas da braçada. Com isso, o nadador vai aumentar o número de frequência de braçada, com maior gasto energético e cansando com mais facilidade.
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*Conflito do dorso da mão com a água favorece o aumento o arrasto de empuxo. Quando a palma da mão entra virada para cima na água inevitavelmente aumentará área da superfície apresentada à água. Se a mão for impulsiona para baixo e para trás vigorosamente durante a entrada, a água será empurrada para frente, e a velocidade frontal sofrerá considerável desaceleração. O modo correto da entrada da mão na água deve ser com a palma da mão virada para fora, onde a água é cortada com propriedade, de modo que a mão possa deslizar para dentro da água com a sua borda de penetração. Para que esta técnica tenha sucesso, os nadadores de costas devem fazer o giro do corpo na direção do braço de entrada enquanto esse braço se movimenta para baixo.
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*Conflito do dorso da mão com a água.
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*Braçada alongada em direção a cabeça.
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Erros na entrada da braçada
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*Nadar com os quadris excessivamente abaixo do nível da água.
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Erros na posição do corpo
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*Conduzir a água para o lado.
*O erro mais comum durante essa fase da braçada consiste em existir empurrar a água para trás antes que o braço chegue a uma profundidade aceitável e com boa amplitude para executar um apoio efetivo. Um erro, aplicar força prematuramente durante abraçada impulsionado água para baixo. Essa ação irá impedir o corpo para cima e diminui a velocidade frontal. Deve movimentar o MS pela água suavemente e espera até que a movimentação da mão e do braço tenha sido suficiente para que fiquem orientados para trás e em seguida é aplicada a força. Que descolocará a água para trás impulsionando o corpo para frente com mais velocidade.
*O palmateio da mão quase verticalmente para cima. Esse erro normalmente a acontece quando o apoio é executado com o braço parcialmente estendido, ou totalmente estendidos. Deste modo, essa técnica criará problema com abraçada. O braço talvez não pressione o bastante para trás contra a água enquanto estiver executando o palmateio para cima. Com maior frequên*Impulsiocia, a velocidade do braço para trás é retarda até quase zerar, com nar a água isso. O nadador movimentar a mão e o antebraço para cima em com a palma torno braço. da mão virada para *Impulsionar a água com a palma da mão para cima, terá um cima. volume de água bem maior do que para baixo, procedendo em um ganho muito pequeno de pressão, resultando em um ganho muito pequeno de propulsão. Este erro normalmente o ombro é empurrado para baixo na água durante o movimento da mão para cima. A mão deve ficar alinhada com o antebraço durante a primeira varredura para cima, e ambos devem estar voltados para trás e impelindo a água para trás, enquanto a mão se movimenta para cima e para trás.
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*Palmatear a mão verticalmente.
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Erros na primeira varredura para cima.
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*Conduzir a mão para o lado objetivando a execução de um apoio raso pode cometer erro parecido. A diferença é que, nesse acontecimento, evitarão que a água para o lado mexa o alinhamento lateral. A pressa de aplicar força ao sentir a mão entrar na água. Como consequência, começam a impelir a água quase imediatamente. Infelizmente essa força aplicada favorece o aumento do arrasto resistivo diminuindo a velocidade frontal. O braço, antebraço e a mão com suavidade para baixo e para o lado, até que ambos estejam voltados para trás, antes de iniciar a pressionar a água com essas partes.
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*Conduzir a água para baixo.
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Erros na primeira varredura para baixo
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*Movimentar a mão para trás e para dentro na direção da coxa.
*Movimentar a mão para trás e para dentro na direção da coxa. Mais provável que o nadador empurre para baixo com a mão quando os dedos estão voltado para cima e, durante a segunda varredura para baixo, o atleta certamente empurrará com o antebraço quando a mão estiver nessa posição. Por outro lado, haverá maior probabilidade de que o atleta mantenha a palma da mão e o antebraço orientados para trás por mais tempo nessa fase da braçada se seus dedos. Durante esta fase não aconselho que o nadador movimente o braço para dentro na direção da coxa, onde as moléculas da água são mais flexíveis desfavorecendo a propulsão e menos tempo durante a parte superior varredura.
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*A varredura para baixo é a continuação da varredura para cima. É a segunda varredura com propulsão com extensão do braço se movem para trás, para baixo e um pouco para o lado. O cotovelo gradualmente vai se estendendo para que a água seja impulsionada em direção os pés. Mantenha as pontas dos dedos viradas para lado vai perder um pouco da pressão. O nado de dois picos a mãos deve ficar com os dedos para cima com uma flexão de punho 50° ou mais até a extensão do cotovelo.
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*Executar a varredura para baixo com as pontas dos dedos da mão apontando para o lado.
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Erros na segunda varredura para baixo (dois picos)
*A palma da mão direcionada para cima, em uma posição praticamente perpendicular a direção de seu movimento a pressão será toda para cima. Com isso, diminuirá a pressão potencial, terá um descimento dos quadris, e a velocidade frontal ficará diminuída. Durante a segunda varredura para cima o antebraço e a mão devem está voltada para trás.
*Pressionar a água tempo demais durante o movimento do braço em direção á superfície.
*Pressionar a água tempo demais durante o movimento do braço em direção á superfície usando uma força propulsiva ao longo de todo o trajeto até a superfície da água. Essa ação também será contra prudente, porque o nadador não pode evitar pressionar para cima o antebraço e a mão quando essas partes se aproximam da superfície. A segunda varredura para cima deve terminar quando a mão se aproxima da parte posterior da coxa. Mesmo se o nadador mantiver a palma da mão voltada para trás depois que passar pela coxa, ele ainda empurra demasiadamente para cima com seu braço, caso tente continuar a segunda varredura para cima além desse ponto. Outro razão pela qual a braçada deve relaxar a pressão exercida sobre a água antes que a mão passe pela coxa é porque a última parte da braçada subaquática deve ser utilizada para suplementar a inércia que impele o braço para trás e começará sua movimentação para frente, para a recuperação, com suavidade e sem perda de tempo. Isso é feito aliviando a pressão sobre a água e direcionando o braço para cima e para frente durante a última parte de sua movimentação até a superfície. Essa mudança de direção é ajudada pelo rolamento em direção ao outro lado, de modo que o ombro do braço que está finalizando puxa esse braço para cima e para frente, para fora da água. Quando a mão começar sua movimentação para frente não terá mais propulsão na água e em seguida começa a movimentar os MMSS com suavidade até a recuperação.
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*Dirigir a mão para cima, e não para trás,
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Erros na segunda varredura para cima (dois picos)
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*Movimentar o braço para fora da água com o dedo mínimo para cima.
*Movimentação da palma da mão para fora durante a saída irá provocar uma tensão no ombro desnecessário durante a recuperação, provavelmente cansará com mais facilidade. O ideal é que as mãos saiam da água com o as palmas viradas para dentro com o polegar cortando a água.
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Erros na finalização e na recuperação (dois picos)
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levantando a mão, em vez de fazer o rolamento do ombro para cima.
*Um dos erros mais frequente é no início da recuperação levantando a mão, em vez de fazer o rolamento do ombro para cima. Levantar a mão para fora da água pode causar a submersão do ombro nesse mesmo lado, fazendo com que o braço do ombro nesse mesmo lado, fazendo com que o braço se arraste pela água por mais tempo durante a recuperação. A forma mais correta nesta fase é quando o MMSS sai da agua relaxados depois da finalização da braçada, com uma rotação dos quadris e dos ombros, fazendo a maior parte do trabalho de conduzir o braço tanto quanto possível até a superfície e acima da água.
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*Iniciar a recuperação
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*Movimentar a mão para fora da água com a palma virada para baixo, provavelmente irá provocar um aumento do arrasto de empuxo. Isso acontece quando o nadador empurra a água para cima com dorso *Movimentar da mão quando ela está saindo da água. Para que não aconteça esse a mão para erro, a mão quando for sair da água deve ficar com a palma da mão fora da água virada para dentro com o polegar à frente, com isso o arrasto resistivo com a palma seja reduzido. A palma da mão só é virada para fora quando o MS virada para chegar um ângulo de 90° aconselha-se, realizar uma aplanação com o baixo. antebraço, palma da mão virada para fora, quando é atingido o ponto médio da trajetória aérea do membro superior, ou seja, quando este passa por cima do ombro ou sobre a cabeça.
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*movimentar o braço para baixo e para o lado.
*Movimentar o braço para baixo e para o lado. Esses movimentos laterais que foram citados empurrão os quadris para o lado, na mesma direção. Portanto, irá gerar uma contra força nos MMII, tendo como resultado um movimento de afastamento das pernas, em relação ao corpo, na direção oposta (lançando de um lado para o outro). Com esses erros provavelmente aumentará o arrasto de forma, lateral e o de empuxo. A recuperação deve ser feita com o MS em uma posição alta e diretamente à frente da cabeça até a entrada na água na mesma linha do ombro, com um mínimo de movimento lateral.
*A pernada de pedaladas praticamente sua propulsão são eliminadas. Esses erros comumente levantam demais as coxas durante a batida para cima da pernada e estendem as pernas impulsionando para frente, em vez de estendê-las para cima. Quando os joelhos durante a pernada ultrapassam o nível da água, é caracterizado como pernada de pedalada. O fator negativo desse movimento impulsiona as coxas *Pernada para cima e para frente contra a água durante a batida para cima, famuito profun- vorecendo o arrasto de empuxo, que diminui a velocidade frontal. O da sem flexão joelho não deve sair da água, durante o movimento ascendente, que dos tornozerealizado uma flexão no coxofemoral, joelho e do tornozelo (plantar). los. Depois da pernada descendente (cima) vem a pernada descendente (baixo) onde a perna é estendida (recuperação). *Pedalada com as pernas.
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*Outro problema durante o movimento da pernada descendente usando a flexão no joelho. Essa ação provavelmente acontecerá um arrasto de forma empuxo, também esse erro da pernada terá um abaixamento dos quadris e o do tronco será impedido de ir para cima, onde criada uma pressão negativa impulsionado o corpo para trás onde reduzirá a velocidade frontal do nadador.
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*Pernada muito profunda sem flexão dos tornozelos normalmente este dois erros diminuirá a velocidade do nado. O movimento da pernada muito profunda ou fora da água provavelmente será um arrasto de forma horizontal, porque a seção transversal ocupada pelo corpo aumentará em decorrência da profundidade da pernada ou da saída do pé durante a pernada. Alguns livros citam que é de aproximadamente entre 50 e 45 centímetros.
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*Pernada descendente com flexão.
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Erros de pernada
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CAPÍTULO 15
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A técnica de ensinar
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O contexto não é a de ensinar esta ou aquela técnica, neste ou aquele momento. Esta etapa tem como objetivo complementar a primeira no sentido de levar o aluno ou atleta a dominar todas as técnicas a trás citadas. O tempo de aprendizagem está diretamente relacionado à capacidade individual do aluno em aprender. É importante que a técnica do nado deva ser aplicada desde cedo no modo geral. Com educativos fora da água dentro da água e filmagens. A filmagem no treinamento na competição é um fator essencial para o aluno e o técnico tire algumas dúvidas do nado. No começo da temporada intensifico o trabalho dos educativos. Durante a temporada, passam a trabalhar mais eficiência técnica e cerca de dois dias ou menos para cada estilo. Uma das formas do meu trabalho é melhorar a técnica, diminuí o ciclo de braçada e nadar mais rápido com menos gasto energético. Se alguém diminui o tempo e aumenta o numero de ciclos, não é considerada uma melhora. Eu acredito que o primeiro passo é melhorar a técnica do nadador, depois o tempo do nadador.
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Desmistificando a técnica certa e errada
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O ensino das técnicas de nado constitui uma etapa fundamental na formação das competências do nadador. Assim sendo, aplicação na técnica é um procedimento apropriado que favorece para a obtenção de um resultado de excelência (BOMPA, 1983). Portanto, ensinar e perfeiçoar as técnicas de nados são atos pedagógicos que devem sempre orientar-se para a preparação do quadro de capacidades específicas do nadador e desempenha um papel primordial na estrutura dos pressupostos de rendimento desportivo na natação. As técnicas de nado são qualificadas de acordo com a posição do corpo, o tipo de força propulsiva gerada pela ação dos MMSS e MMII. Deste modo, a técnica é a maior e mais intensa área de melhora da grande maioria dos nadadores. Para que isto ocorra é fundamental que no ensino de qualquer técnica de nado se estabeleça um programa de trabalho sequencialmente correto, partindo dos elementos constituintes da técnica, e ir colocando estes elementos nas progressões passo a passo até se chegar à técnica global. Os alunos com deficiências físicas terão algumas limitações motoras durante os educativos, procure chegar o mais próximo da técnica possível, respeitando a coordenação motora de cada um e procure motivá-los com os exercícios durante as aulas, e tenha paciência com seus alunos, principalmente quando a deficiência é intelectual. É importante o processo da avaliação técnica do nado do seu aluno. A primeira coisa a ser feita é saber o que está errado no nado do aluno, procurar analisar qual o educativo mais apropriado para se corrigir o erro. Do contrário, está apenas usando a braçada e batendo pernas em vão. Quando o aluno é paraplégico é importante intensificar a técnica da braçada e o giro do corpo durante a respiração. Ponto de análise técnico do nado que deve ser corrigido constantemente até que o nadador melhore a técnica do seu nado
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Educativo
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Educativos são movimentos praticados dentro e fora da água com uma metodologia de ensinar a combinação e levar o nadador a desenvolver um melhor desempenho técnico na água. No nado técnico, a atividade deve ser executada com a maior perfeição técnica possível. Todos os educativos devem ser específicos à necessidade de cada nadador, devem ser praticados devagar e com pouca metragem, principalmente para nadador em formação. Quando o aluno estiver nadando corretamente e com segurança dos movimentos, é aconselhável que o técnico aplique
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como a posição da cabeça, respiração, posição do corpo, ação dos MMSS (submerso), ação dos MMSS (fase aérea) e coordenação em geral. A técnica é fundamental no progresso do nadador (a), ou simplesmente para mostrar-se o domínio sobre o meio aquático, é necessário passar por um processo de formação, com base no ensino e aperfeiçoamento das diferentes técnicas de nados. Aprender e aperfeiçoar a técnica, que resulte num eficaz deslocamento com menor desperdício energético. Deverá ser uma preocupação, de todos os profissionais da natação, desde o início do processo de formação até ao culminar da carreira desportiva. Vilas-Boas, (1993), comenta a especificidade do meio em natação parece determinar que a técnica desempenhe um papel ainda mais importante que em outras modalidades. Também (GROSSER, NEUMAIER, 1986), apreciam a importância da técnica no rendimento desportivo. O nadador que tem uma má técnica diminui as possibilidades de um melhor desempenho de um desportista em excelente condição física, do mesmo modo que uma má condição física condiciona significativamente o desempenho técnico.
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séries de educativo caprichando a técnica do nado. Assim, o atleta tem a oportunidade de vivenciar a execução de um exercício educativo partilhando seu estilo e com o nado mais técnico possível. Esta combinação terá grandes efeitos na assimilação da técnica desenvolvida no educativo e passará a fazer parte do nado completo do nadador. Se o aluno tiver alguma dificuldade proporcionada pela sua restrição motora durante alguns exercícios é necessário o uso de um espaguete, flutuador (poli boia) ou colete etc. Após algumas aulas o aluno não precisará usar o material. Os educativos, quando bem aplicados, favorecem o desenvolvimento da sensibilidade do nadador na água. Quando mal aplicado é prejudicial ao nadador gerando gasto de energia desnecessária e fadiga muscular durante o nado.
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Nado completo
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O nado completo é utilizado pelo nadador nas séries normais ou em competição. Esses três conceitos precisam ser bem diferenciados, pois muitas vezes o atleta não consegue discriminar um do outro. Isso é bem observado quando os nadadores executam os exercícios educativos. Esta execução, normalmente, é observada quando o nadador a “faz por fazer”, em ritmo acelerado, descoordenado e despreocupado. Os exercícios educativos precisam ser feitos de forma lenta, progressiva e de maneira que sejam assimilados pelo corpo, desenvolvendo a sensibilidade do nadador na água. Os educativos servem para o desenvolvimento da técnica. No final do treino, após uma série, os educativos servem para sustentar a técnica do nado. Caso sejam mal aplicados, os educativos podem se transformar em mal educativo.
Mal educativo
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Dificuldade na aprendizagem
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São vários problemas, como excesso de brincadeira na piscina e educativo não adequado desfavorecendo a motricidade do aluno. Também, tenho observado ao longo dos anos é a diversidade de integrações da técnica que os alunos e atletas formalizam ao longo das diferentes fases da aprendizagem. Não se trata de forçar que o aluno execute a técnica tal qual a encontramos nos tratados da natação, trata-se sim de saber até que ponto possa ter, ou não, problemas em adaptar a técnica às suas características, situando os desvios na respectiva fase de aprendizagem.
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Os maus educativos, como o próprio nome diz, são os exercícios educativos realizados em profusão, sem orientação ou controle técnico, o que compromete o equilíbrio do nado, e acabam criando vícios e defeitos no nado do aluno, sendo contrário ao objetivo inicial do trabalho. Alguns exercícios de educativos podem se tornar maus educativos. Um educativo do nado Borboleta, com movimento do MS direito, enquanto o outro MS fica estendido com a palma da mão virada ao lado dos músculos do coxofemoral, com inspiração frontal, a cabeça volta-se para frente. O outro MS executa um ciclo de braçada em cachando as fases da varredura com propriedade para aprimorar a coordenação de movimentos dos MMII e dos MMSS do nado Borboleta. O nadador, geralmente quando aplica este educativo, esquece o processo da varredura para cima, na sua finalização é feita após o empurre, em que as palmas das mãos estão viradas na direção dos pés, em seguida vira as palmas das mãos para o lado dos músculos do coxofemoral.
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Vitor Soares Nogueira campeão brasileiro jogos escolares em 2012 (atleta classe S11, com 17 anos):
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Antes de eu começar a treinar com o Técnico Renato de Paula Pinheiro, eu já nadava o nado Crawl sem técnica e cansava facilmente, só treinava uma vez na semana, que era aos sábados. Então, quando comecei a nadar, me apaixonei pela a natação, e queria muito me tornar um atleta, então, falei com minha mãe e pedi que ela conseguisse um lugar pra mim treinar, todos os dias, então foi no náutico que nós conseguimos, com o Técnico Renato. Lá ele me a colheu, mais fiquei nadando apenas a quinta-
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Parte desse trabalho foi realizado com indivíduos deficientes na piscina da UNIFOR. Com o desenvolvimento de novas técnicas adaptadas (palmateio, multenatação entre outras) na possibilidade de cada atleta. Depoimento de três nadadores que eram sedentários e começaram a treinar natação. Medalhista no campeonato Brasileiro: Jogos Escolares, Circuito da Caixa do Brasil e convocado para Seleção Brasileira de Jovens.
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Depoimento de alguns atletas que estão colaborando com o desenvolvimento desta obra
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feira, quanto mais eu nadava mais eu queria, então falei com eu técnico Renato e pedi para que eu fosse treinar todos os dias da semana, e ele aceitou. A natação me influenciou muito, a natação é um dos fatores que contribuíram para eu ser o que sou hoje, foi através dela que eu comecei a sentir vontade de ser um campeão, de vencer na vida e de saber que o meu maior adversário, sou eu mesmo. Aprendi muito com a natação e com meu técnico Renato. Hoje me sinto muito feliz na natação, graças a Deus venho melhorando minhas metas, e melhorar cada vez mais, até me tornar um campeão. Eu não sabia nadar borboleta, costas, peito clássico e tecnicamente nadava mal o Crawl o. Atualmente estou nadando muito bem, sei que tenho que melhorar tecnicamente, o meu nível de treino já é de alto rendimento. “A natação para mim foi fundamental para minha mudança de vida”. Passei a vida com outros olhos descobri que nem tudo estava perdido. Hoje estou bem comigo mesmo em relação a minha saúde minha coordenação motora melhorou e principalmente a psicológica. Sei que posso viver bem, basta querer se esforçar, cada vez mais, pois tudo depende da pessoa. Sei que posso de tudo um pouco. Para terminar estas poucas linhas, lhe digo hoje a natação é a minha vida, e todos vocês que me ajudam. Principalmente o Técnico Renato de Paula e o Professor Vicente Cristino. Com as novas técnicas têm melhorado os quatro nados. O nado Peito está mais rápido e me cansando menos. Na competição não participava da prova do nado Borboleta, tecnicamente nadava muito mal e cansava facilmente, com as novas técnicas do professor Renato melhorei, e já estou competido provas de 100, 200 e 400 metros e como foi relatado anteriormente sou campeão brasileiro dos Jogos Escolares nos 50 metros livre, 100 metros livre e do Circuito da Caixa nos 400 metros livre em 2012 onde fui convocado para Seleção Brasileira de Jovens. “Mais uma vez obrigado pelo apoio”.
Francisco Elione de Souza Silva (atleta classe S9, com 31 anos):
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Tenho 31 anos. Em fevereiro de 2010 sofri um acidente de trânsito, onde tive várias lesões e fui submetido a vários procedimentos cirúrgicos, uma cirurgia de cateter, fratura pélvica, perfuração na bexiga, fratura do braço esquerdo e amputação da perna esquerda. Depois de dois meses no hospital e mais três meses em recuperação em cima de uma cama. Em maio de 2011 consegui uma reabilitação. A minha vida mudou completamente, isso atribuí à Universidade UNIFOR, onde comecei uma reabilitação para novamente ficar de pé, voltar a caminhar com uma perna, utilizando muletas. Esta reabilitação foi feita através da natação, onde tive a oportunidade de conhecer o professor Vicente. Fiz minha reabilitação, após alguns meses, o professor Renato de Paula Pinheiro que é técnico de alto rendimento. As técnicas que são aplicadas durante o treinamento pelo técnico Renato são de grande importância, tive uma grande melhora no meu nado, coordenação motora e equilíbrio, também, as minhas limitações durante o meu dia a dia melhoram. A forma de treinamento dos professores Renato e Vicente, me fez um vencedor. Sou um atleta de alto rendimento. Em abril de 2012 participei do Circuito Caixa Brasil de natação que foi realizado em Natal, onde conquistei duas medalhas de prata e três índices para participar do campeonato brasileiro que vai ser realizado em São Paulo.
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Francisco Fernando Farias (atleta classe S8, com 40 anos):
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Após um acidente que aconteceu comigo há 12 anos atrás comprometendo meus MMII, comecei a me reabilitar ao uso de próteses transtibiais nos coto esquerdo e direito. Depois de todo processo comecei a sentir fortes dores nas costas e musculares. Tive o prazer de conhecer uma equipe da UNIFOR, na qual trabalham com todo tipo de deficiência. Conheci o professor Vicente que iniciou todo esse trabalho comigo, juntos com os seus alunos. Hoje treino com o professor Renato, esse sim, dedica o seu tempo para nós, graças a Deus e a ele porque prepara o nosso psicológico e o nosso fisiológico, entramos sem saber de nada e hoje ao sair de cada treino aprendemos coisas novas. Temos muito que ensinar, mas também temos muito que aprender. Hoje não sou somente uma pessoa realizada, mas sim, um atleta realizado, sou feliz em tudo que faço, o sucesso vem através da vitória. Obrigado, professor Renato, pela sua paciência, pelo seu profissionalismo, pela pessoa que você é.
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Natação com
Autonomia
Renato de Paula Pinheiro
Natação com
Autonomia
Uma abordagem na natação, aprendizagem, classificação, biomecânica e técnica.
Copyright © 2018 by Editora Baraúna SE Ltda Capa Diagramação Revisão
Vitor Guimarães Pinheiro Editora Baraúna Patricia Murari
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ ________________________________________________________________ P722n Pinheiro, Renato de Paula Natação com autonomia / Renato de Paula Pinheiro. - 1. ed. - São Paulo : Baraúna, 2018. : il. ISBN 978-85-437-0798-3 1. Natação - Treinamento. 2. Natação para deficientes. I. Título. 17-43573 CDD: 797.21 CDU: 797.21
________________________________________________________________ 24/07/2017 25/07/2017
Impresso no Brasil Printed in Brazil
DIREITOS CEDIDOS PARA ESTA EDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br
Rua Sete de Abril, 105 – Cj. 4C, 4º andar CEP 01043-000 – Centro – São Paulo - SP Tel.: 11 3167.4261 www.EditoraBarauna.com.br
DEDICATÓRIA Dedico aos meus filhos, Nathaniel Monteiro Pinheiro, Gabriel de Sousa Pinheiro, Samuel de Sousa Pinheiro, Wesley Anderson de Sousa. São eles que vão dar continuidade a essa família cheia de amor e tradição. À minha mãe, Maria de Paula Pinheiro, exemplo de vida e amor infinito. Ao meu pai, Pedro Nogueira Pinheiro (in memoriam), exemplo de honestidade e sabedoria. Às minhas irmãs, Maria Helenita Pinheiro Barbosa, Ângela Maria Pinheiro Menezes, Consuelo Pinheiro Bezerra, Angelina de Paula Pinheiro Menezes. Aos meus irmãos, Vicente de Paula Pinheiro, Pedro Nogueira Filho, Manuel de Paula Pinheiro (in memoriam). Aos meus netos, Maria Vitória Barroso Pinheiro, João Vitor Barroso Pinheiro, João Gabriel Barroso Pinheiro. À minha esposa, Márcia Maria de Sousa, pelo incentivo que me deu.
AUTOR Ms Renato de Paula Pinheiro • Mestrado em Ciências do Desporto – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – UTAD/Portugal em 2016 - revalidado pela Universidade – UFRN em 2018. • Graduado no curso de Educação Física na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) – Fortaleza/CE em 2013. • Especialização em Avaliação e Prescrição na Atividade Física - Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro UTAD/Portugal em 2016. • Especialização em Educação Física Escolar na Universidade Vale do Jaguaribe (FVJ) – Fortaleza em 2014. • Especialização em Fisiologia e Prescrição do Exercício Faculdade Nordeste (FANOR) – Fortaleza/CE em 2013. • Autor do livro – 1º Arte do Borboleta. 2º O Currículo Oculto da Capacidade de Juízo Moral: Um estudo de Caso. Facilitador da capacitação: • Capacitei clínica de natação dos Quatros Estilos, Biomecânica e Técnico de Natação Nível I na Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA/Sobral, em 2016. • Capacitei clínica de Natação do Nado Crawl, Borboleta e Costas na academia Água Viva Fortaleza, em 2016. • Capacitei clínica de natação do nado Borboleta na Academia Hedla Lopes, em 2014. • Capacitei a primeira clínica de natação do nado Borboleta, SESI-DR/RN, em 2009.
Experiência como atleta (natação e polo-aquático): • Participei do VI Campeonato Mundial de Masters de Natação na Alemanha – Munich, em 2000. • Participei do IV Campeonato Sul-Americano de Masters de Natação Brasil Rio de Janeiro 1999. • Participei Campeonato Latino Americano de Natação Masters no México, em 1998. • Recordista Campeonato Sul-Americano e Brasileiro de Masters de Natação Brasil Salvador, 1993. • Recordista do Campeonato Brasileiro das Forças Armadas e do Exército Brasileiro, em 1976. • Experiência profissional • Técnico de natação da Associação dos Servidores da Polícia Federal do Estado do Ceará, em 2009 a 2011 e em 2014 a 2018. • Técnico de natação masters do Círculo Militar de Fortaleza, em 2015. • Atuei como técnico de natação da seleção Brasileira de Infantil Masculino, tendo conquistado o campeonato masculino na XV Olimpíada Escolar Sul-Americana, realizada na cidade de Loja, no Equador, em 2009. • Técnico do atleta Vitor Soares Nogueira campeão brasileiro Jogos Escolares em 2012, o mesmo foi convocado para Seleção Brasileira de Jovens atletas (classe S11). • Técnico do Projeto de Natação da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) com atleta deficiência de alto rendimento, em 2010 a 2013. • Coordenador Técnico do Projeto de Natação Mão Amiga do Governo do Estado Ceará, parceria com a Universidade de Fortaleza (UNIFOR) para aluno funcional e atleta com deficiência física, em 2008 a 1012.
• Técnico de Natação da Seleção do Governo do Estado do Ceará nas Olimpíadas Escolares, em 2008 e 2009. • Técnico de Natação da equipe Master do Náutico Atlético Cearense — 1996/2006. • Sempre no clube Náutico Atlético Cearense, entre 2003 e 2007 fui técnico das equipes petiz e mirim em 2008 a 2011, atuei como técnico das equipes petiz e infantil. • Diretor - Técnico da Seleção Cearense de Masters, em 2001. Formação complementar/atuação profissional natação: • Habilitação para Técnico de Natação Nível I pelo Comitê Paralímpico Brasileiro-CPB, em Natal, 2014. • Certificação de Biomecânica do Esporte - UFC, em Fortaleza, 2014. • Certificação de Biomecânica dos Quatros Estilos - CBDA e ABTDA, em Fortaleza, 2009. • Habilitação para Técnico de Natação - CBDA e ABTDA, em Fortaleza, 2006. Atletismo: • Habilitação de Técnico Elite pela Metodologia VO2PRO em corrida de rua, em Fortaleza, 2015. • Habilitação de Técnico Metodologia VO2PRO em corrida de rua, em Fortaleza, 2014. • Habilitação do Curso de Arbitragem Ironman Brasil, em Fortaleza, 2014. • Habilitação de Técnico Nível I de Atletismo - CBAT, em Fortaleza, 2009 (Técnico). • Habilitação de Técnico nível I de Triathlon – CBATri, em Fortaleza, 2008 (Técnico). • Habilitação de Árbitro de Triathlon–CBATri, em Fortaleza, 2008 (Árbitro).
Musculação: • Certificado de participação no Módulo ELIE (esporte em geral), em Lisboa – Portugal, em 2016. • 3º Seminário Internacional de Força e Condição Física, em Vila Real – Portugal, em 2013. • Certificado de Cinesiologia e Biomecânica da Musculação, em Fortaleza, 2010.
COLABORADORES Adriano Barros Carneiro Doutorando em Ciências da Educação pela Universidade do Minho - Portugal. Mestre em Ciências do Desporto pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – Portugal. Rafael Lima Nogueira Especialista em Medicina do Trabalho e em Pediatria Graduado em Medicina – Clínica Geral. Guillermo Sanchis Gritsch Coordenador de Classificação do Comitê Paralímpico Brasileiro Graduado em Educação Física.
SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ...................................................................... 19 CAPÍTULO 1 OS OBJETIVOS DO PROGRAMA, OS BENEFÍCIOS DA NATAÇÃO ADAPTADA E A FAMILIARIZAÇÃO COM A ÁGUA ............................................................................ 21 CAPÍTULO 2 A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ............................................. 27 CAPÍTULO 3 A DEFICIÊNCIA MOTORA ...................................................... 35 CAPÍTULO 4 A DEFICIÊNCIA VISUAL .......................................................... 61 CAPÍTULO 5 AS REGRAS E ADAPTAÇÕES NA NATAÇÃO COMPETITIVA ........................................................................... 71 CAPÍTULO 6 AS REGRAS DO SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL PARA OS ATLETAS COM DEFICIÊNCIAS ........................................................................... 95 CAPÍTULO 7 AUMENTO DA PROPULSÃO, TIPO DE FORÇA, VELOCIDADE E A EVOLUÇÃO DO NADO ........................119
CAPÍTULO 8 DIMINUINDO A RESISTÊNCIA, ASPECTOS HIDROSTÁTICOS, HIDRODINÂMICOS, ALGUMAS FORMAS DE ARRASTOS .................................. 149 CAPÍTULO 9 A IMPORTÂNCIA DO PALMATEIO (REMADA) NO ESPORTE AQUÁTICO ........................................................167 CAPÍTULO 10 ESTRUTURA OFICIAL DO NADO CRAWL ..........................185 CAPÍTULO 11 ENTRADAS E SAÍDAS NA PISCINA ...................................... 273 CAPÍTULO 12 ESTRUTURA OFICIAL DO NADO BORBOLETA ................ 283 CAPÍTULO 13 ESTRUTURA OFICIAL DO NADO PEITO ............................. 329 CAPÍTULO 14 ESTRUTURA OFICIAL DO NADO COSTAS ......................... 363 CAPÍTULO 15 DESMISTIFICANDO A TÉCNICA CERTA E ERRADA ......... 399 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................... 409
PREFÁCIO Por volta de julho de 2015, o Professor Renato de Paula Pinheiro, profissional de Educação Física e Técnico de Natação, informou que estava se preparando, pois decidira redigir o seu segundo livro sobre a natação convencional e para pessoas portadoras de deficiência, e convidou a mim para prefaciar esta obra. Naturalmente, senti-me honrado ao receber o convite, encarando-o como uma homenagem a um estudioso e defensor da Educação Física Escolar e de qualidade. Após ser informado sobre os diversos itens que ilustrariam a obra, preparei o espírito enquanto coletava dados que me orientariam na honrosa missão. Essa literatura, além de demonstrar o alto interesse desse professor/desportista pela prática da natação, buscando conduzir todos à parte mais científica da profissão, é também, com certeza, mais uma fonte de consulta dentre as poucas existentes para o acervo da literatura sobre o assunto. Com a evolução da natação na sociedade contemporânea o profissional que trabalha com este esporte tem sido cada vez mais exigido. O ensino não deve se limitar somente ao aprendizado dos quatros nados, mas também a assimilação de novas técnicas com aplicações nos pilares físico, mental, social e psicológico. Todos estes, em conjunto, melhoram a qualidade do trabalho. Com a experiência adquirida pelo professor Renato Pinheiro, autor deste livro, como atleta e técnico de natação, e após o sucesso de sua primeira obra “Arte do Borboleta”, surgiu a necessidade de escrever seu segundo livro “Natação com Autonomia”, o qual traz os conteúdos mais atualizados sobre a natação para pessoas com deficiência e convencional. Esta obra é fruto de um estudo científico envolvendo crianças e adultos com deficiência e sem deficiência física. Cada caso com suas potencialidades, limitações e particularidades. Natação com autonomia 15