Do sonho a realidade 15

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Roni Alves

São Paulo - 2016


Copyright © 2016 by Editora Baraúna SE Ltda.

Editora Baraúna

Capa

Diagramação Felippe Scagion Revisão

Sabrina Brito

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ ________________________________________________________________

A48d

Alves, Roni Do sonho à realidade : não basta apenas sonhar / Roni Alves. - 1. ed. - São Paulo : Baraúna, 2016. il. ISBN 978-85-437-0682-5 1. Alves, Roni. 2. Homens - Brasil - Biografia. I. Título. 16-35304

CDD: 920.71 CDU: 929-055.1

________________________________________________________________ 08/08/2016 10/08/2016

Impresso no Brasil Printed in Brazil DIREITOS CEDIDOS PARA ESTA EDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br Rua da Quitanda, 139 – 3º andar CEP 01012-010 – Centro – São Paulo – SP Tel.: 11 3167.4261 www.EditoraBarauna.com.br Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio, sem a expressa autorização da Editora e do autor. Caso deseje utilizar esta obra para outros fins, entre em contato com a Editora.


AGRADECIMENTO Agradeço a Deus por tudo que ele tem feito em minha vida. Por estar vivo. Agradeço à minha mãe, pessoa que eu amo muito, à minha família, à Vivi por nunca me deixar desistir um só segundo e por estar sempre ao meu lado, aos meus amigos por me ajudarem nas dificuldades e ao meu chefe por colocar dificuldades em minha vida. Só tenho a agradecer nesta vida por tudo. “Aprendi que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo que pedimos” (William Shakespeare)



Sumário PREFÁCIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 NASCIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 FUTEBOL. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 POR QUE, DEUS? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 DESEJOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 UMA CHANCE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 PLANOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 DESPEDIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 SÃO PAULO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 TRABALHO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 AMIGOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 VIDA NOVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 PRIMEIRO DE MAIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 SUSTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Foco. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 FÉRIAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 VOLTAR? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 SOLIDÃO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 CASINHA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 BRANCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 DESTINO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 DETERMINADO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45


REFÚGIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 DEUS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 CASINHA VERDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 OVANTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 POR QUE NÃO? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 NOVA FAMÍLIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 DESGASTE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59 REINVENTANDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60


PREFÁCIO

“Hoje é um bom dia para começar novos desafios. Onde você quer chegar? Ir alto. Sonhe alto, Queira o melhor do melhor, Queira coisas boas para a vida. Pensamentos assim trazem para nós aquilo que desejamos.” (Paulo Roberto Gaefke)

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NASCIMENTO Era uma típica sexta-feira do nordeste, com muito calor. Era 07 de novembro de 1980 quando dona Damiana, uma professora, deu à luz um menino, o tão esperado “filho homem” do seu Raimundo, seu esposo comerciante. Um menino que iria se chamar Roni, nome que o seu pai escolheu, pois seu Raimundo queria Robertinho, mas a dona Damiana não gostou. Um menino que só chorava e dormia e que seu Raimundo não cansava de ficar olhando, pois era seu primeiro filho como sempre quisera. O garoto foi crescendo com o amor de sua família, enquanto o pai fazia questão de mostrar o filho para seus amigos. Aos seis anos de idade, Roni ganhou sua primeira bicicleta. Uma bicicleta branca de pneus azuis que, apesar de ter deixado o garoto muito feliz, quebrou meses depois, quando o menino bateu em uma pedra. A bicicleta ainda está guardada na antiga casa de farinha do pai, onde Roni cresceu junto com sua irmã de criação, Dalva, que passava o dia todo brincando com Roni, enquanto a mãe do menino saía para trabalhar.

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Roni com 3 anos de idade

Seu brinquedo favorito era uma bola de futebol, não gostava de deixar outra criança pegá-la. Além disso, gostava de ficar com uma chupeta na boca. “Se eu não puder agir como uma criança, não me interessa brincar” (Tati Bernard)

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FUTEBOL Roni cresceu e, agora um adolescente, vivia com a bola na mão, pois só gostava de futebol. Vivia jogando com seus amigos de infância, Alex, Elias e Marcos. Jogava um “bába” como se chama o futebol na Bahia; Roni também brigava com seus amigos por conta do futebol, pois ele não gostava de perder. Apesar disso, era querido por seus amigos e já tinha uma visão diferente da vida, ele tinha sonhos altos. “Eu prefiro ser um fracasso em algo que amo do que um sucesso em algo que odeio” (George Burns)

Aquele adolescente vivia uma fase boa da vida e estava muito feliz, pois tinha muitos amigos, uma família de respeito e de caráter que lhe proporcionava uma ótima vida. Apesar de sua timidez o privar de algumas coisas, como, por exemplo, não dançar em festas da escola ou até mesmo as tão esperadas festas juninas, o garoto sempre se mostrava sorridente e de bem com a vida.

Primeira comunhão

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POR QUE, DEUS? Como dito, Roni tinha muitos amigos, mas um em especial era inseparável; sempre jogavam futebol juntos, pois eram do mesmo time. Além de frequentarem a mesma igreja, conversavam bastante, pois o amigo, às vezes, lhe servia como um pai já que lhe dava muitos conselhos. Era um domingo de sol, todos se preparavam para jogar um futebol amistoso em um povoado (Casa de Telha) ali próximo, o jogo seria no período da tarde e todos foram de bicicletas ou de caronas. Chegando lá foram todos colocar o uniforme para começar o jogo, Roni jogava de lateral esquerdo e seu amigo inseparável era o goleiro e capitão do time. Começando a partida, todos ali jogando, quando era mais ou menos 20 a 30 minutos de bola rolando, a bola veio na área de seu amigo goleiro que fez a defesa e saiu jogando com a bola nos pés. A defesa saiu jogando com a bola e passou para Roni que jogou para fora; quando ele olhou para trás, viu que seu amigo estava caído na área e algumas pessoas olhando. O adolescente ficou sem saber o que se passava, até que veio um amigo e avisou que o seu amigo inseparável estava desmaiado, tendo um infarto. Logo foi chamado a ambulância que demorou 20 minutos para chegar e levá-lo ao hospital. Roni não estava acreditando no que estava acontecendo, não tinha reação para nada, vendo o seu amigo desmaiado, indo para o hospital. Todos ali foram para as suas casas preocupados com aquela situação, mas mesmo

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antes de chegar em casa, o garoto recebeu a triste notícia que seu melhor amigo acabara de falecer. Roni não acreditava no que acabava de ouvir; aos prantos, se desabou ali no chão sentado chorando muito, pois acabava de perder seu amigo do peito. Após um tempo, ele se levantou e saiu correndo para a sua casa para falar com a sua mãe a fim de contar o que havia ocorrido, mas, chegando lá, todos já sabiam da notícia e já estavam chorando. Em depressão, Roni não queria mais saber de futebol; ele levou anos para voltar naquele campo onde perdeu seu amigo; ficava ali se perguntando por que Deus tinha levado seu amigo tão novo. Foi uma fase muito difícil para ele. “A amizade é o amor que nunca morre” (Mario Quintana)

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